Noções básicas de primeiros socorros – situações clínicas

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  • NOES BSICAS DE PRIMEIROS

    SOCORROS SITUAES CLNICAS

    EnfAndra Dantas

  • Nesta etapa, trataremos das emergncias no traumticas. As

    emergncias clnicas mais comuns e que podem ser atendidas com

    sucesso por uma pessoa que venha a prestar os primeiros socorros.

  • Urgncias do diabetes

    O diabtico tem um pncreas que no produz insulina em quantidade suficiente, e o acar se eleva na corrente sangunea.

    Pela falta da insulina, h uma incapacidade de transformar o acar em energia.

    A glicose em nveis elevados no sangue pode levar perda de conscincia, que o coma diabtico. caso de tratamento apenas hospitalar.

  • Hipoglicemia

    As urgncias mais comuns nos diabticos ocorrem

    principalmente quando h baixo nvel de glicose no

    sangue.

    Alguns precisam usar insulina todos os dias e, muitas

    vezes, aps a ingesto diria, h queda alm do

    nvel desejado.

  • Como reconhecer a queda de glicose no

    diabtico?

    Alterao da respirao, que se torna mais rpida,com sensao de cansao;

    Pulso rpido. H acelerao do corao;

    Sensao de fraqueza;

    Mudana na aparncia, com tremor fino e ansiedade;

    Alterao do nvel de conscincia.

  • Como proceder?

    D imediatamente algo doce para ingerir.

    Um copo de gua com duas colheres (de sopa) de acar, uma barra de chocolate ou balas so as tcnicas domsticas mais comuns;

    No se preocupe com a quantidade de acar que est oferecendo.

    A falta de glicose no sangue pode levar perda da conscincia, pois o acar fundamental para o metabolismo do crebro;

    No deixe de procurar ajuda mdica em seguida.

  • Insolao

    Insolao o mal-estar causado pela ao direta e prolongada do sol e do calor em uma pessoa. Pode ocorrer quando a pessoa passa muito tempo em um ambiente com sol, se est trabalhando em locais com alta temperatura ou se exercitando em excesso.

    Durante a insolao a temperatura do organismo sobe, o que pode causar a perda de gua e de nutrientes importantes. Tanto que o quadro de insolao considerado emergencial, j que se no for tratada rapidamente pode trazer danos ao crebro, corao, rins e msculos.

  • Causas

    A insolao causada por situaes em que a

    pessoa est em ambientes muito quentes ou faz

    esforo fsico que eleva a temperatura do corpo,

    como:

    Passar o dia sob o sol sem protetor solar (na praia, por

    exemplo)

    Praticar atividades extenuantes

    Usar excesso de roupas

    Ficar desidratado por muito tempo.

  • Fatores de risco

    Alguns fatores aumentam o risco de ter uma insolao,

    como:

    No beber lquidos adequadamente

    Ter doenas crnicas (como diabetes)

    Ingerir lcool em excesso.

    Algumas pessoas tm mais risco de terem insolao como:

    Crianas e bebs

    Idosos

    Pessoas com problemas que levam a desidratao, como quem tem gastroenterite

    Pessoas que praticam atividades extenuantes, como atletas, soldados e trabalhadores que realizam atividades que envolvem esforos fsicos sob o sol (como pedreiros).

    http://www.minhavida.com.br/temas/diabeteshttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/alcoolismo

  • Desmaio

    a perda momentnea da conscincia. Pode ocorrer, por exemplo, por falta de alimentao, aps uma doao de sangue ou quando se presencia algum sangrando ou sofrendo.

    Manifesta-se com palidez, transpirao abundante, perturbao visual e pulso fraco.

  • Como proceder?

    Remova a vtima para um ambiente arejado;

    Desaperte-lhe as roupas, deixando-a confortvel;

    Coloque a vtima deitada de costas, com as pernas elevadas e a cabea baixa;

    Se o desmaio durar mais de dois minutos, procure auxlio mdico;

    Mantenha sempre as vias areas livres;

    No oferea nada para cheirar, beber ou comer.

    Caso a vtima volte a si, aps alguns minutos, tente coloc-la sentada e depois, devagar, ajude-a a ficar em p, sempre amparando-a at ter certeza de que voltou ao normal.

  • Hipertenso

    O aumento rpido e excessivo da presso arterial pode evidenciar-se pelos seguintes sintomas:

    Encefalopatia.

    Cefalia intensa, geralmente posterior e na nuca.

    Falta de ar.

    Sensao dos batimentos cardacos (palpitao).

    Ansiedade, nervosismo.

    Perturbaes neurolgicas, tontura e instabilidade.

    Zumbido.

    Esctomas cintilantes (viso de pequenos objetos brilhantes).

    Nusea e vmito podem estar presentes.

  • Como proceder?

    O atendimento essencialmente especializado e a principal atitude de quem for prestar os primeiros socorros a rpida identificao da crise hipertensiva e remoo da vtima.

    Para identificar a crise, mesmo sem verificar a presso arterial, deve-se conhecer os sintomas j descritos.

    Procurar saber se a vtima j hipertensa, h quanto tempo, e que medicamentos usa. A remoo para atendimento especializado deve ser urgente.

  • Convulso

    As convulses so contraes incontrolveis dos msculos. Elas duram poucos minutos, so contraes fortes, com movimentos desordenados e, em geral, acompanhadas de perda de conscincia.

    comum a recuperao dos sentidos, no apresentando maiores problemas, at cinco minutos. Se persistir por tempo maior, deve-se pedir ajuda mdica.

    Geralmente, durante a convulso, alm da contratura desordenada da musculatura, h salivao abundante e, s vezes, eliminao de fezes e urina.

    A queda da vtima quase sempre desamparada, podendo ocorrer ferimentos.

    Antes do ataque, a pessoa pode saber que vai ocorrer. conhecido como aura. Ela pode sentir cheiro ou gosto estranho, algumas vezes, alucinaes visuais ou sonoras. A vtima, muitas vezes, anuncia que a crise est para ocorrer.

  • Como proceder?

    Proteja a cabea da vtima;

    Afrouxe-lhe as roupas. Deixe-a debater-se livremente;

    Evite a mordedura da lngua, colocando um leno dobrado entre as arcadas dentrias.

    Nunca coloque algum objeto entre os dentes da vtima. Ela pode

    quebr-los.

    Cuidado para no ter seus dedos mordidos com violncia;

    Uma vez sem a convulso, mantenha a vtima em repouso;

    Aps a convulso, comum a sonolncia. Deixe-a dormir;

    Oriente a vtima a procurar um mdico.

  • OBRIGADA