Nocoes de historia das literaturas

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Obra escrita por Manuel Bandeira para suas aulas de literatura no Colégio Pedro II

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Page 1: Nocoes de historia das literaturas
Page 2: Nocoes de historia das literaturas

NOC;OES DE HISTORIA DAS LITERATURAS

par MANUEL BANDEIR"

Nem a obra n~m " Auh), n",...,..,­

".m t~l~renn ... .

Em av<1.Ii t!d,~~" (w,""hn~nte 8"' .­(j""d. r. II/Or., <'<1111 riI, .... ,·ad. ap""""n_

I:u;iio 1t. I,'; ..... ). c"e romptnd;o ~ uo ~(c.ncc da Inlell~da ~ da bo!IlJ;II d<>

c .. udant.e de ~rullno ....:und~rlo .• u~rlor e vclll'bul ...... urn ,",,!\Junlu d .. noWo!" qu ...... ""pllr!l:1S lIo' cneontr,,' n em nu,n~_ <O<KIO Iivrot . .,sca.Of.. 8_ c u .........

.. m ;"rat ainda. ~m Oulras Un~uu .

o ... ,Ho I~m a ~l"8.in",a p ...... n<l,w,

propria. do M ... tr~. d .. form. QU~ • obr;,

,; m;" .,; r;u do "n.m~",~nl<.'S. como d~ leltura atr"~nt.e. tunlu para " qu,' 8 l~

p,-.,parando-se para pro,"u, Nmu para"

public<l I:~ral que busca ~6cI de 1' \0 " rat"r. munella):

D; z (, Autor:

"Em "bras d~ Q~ner<:t. dellu qu~ aprc_

..,nton ...... at> publiro. u elemenl() <'<Imp;­

l"I'au "au pOd~ de!)' .... ' d,' .<:r "vul\adv . • hi,IMi. d .. hln~ t ur •• i ",al~ria de­

mul.do ,"asta pa,~ !oCr I,,,,adu de pri­

mcin m~". Precuramol pur i",o 'pOJ,T­

_n05 wm p .... nOS mCltrCll ~'I>"",albIU d"

",",orl. lHc:rt.r'D. cmprelt'lnd .. Iud .. " , .....

16,,\"0 "rn ""urnlr-IIl". as li~6CI ("<'1m a

puuiv,,1 limpl id dod c "<:1:1...,,... N,'jo ,.,­

Uun<.oa no "'rrI!"r do. ... xu.. .,. aliI" ..... de

q .... ..... prov~itomoo. rn .. '<TeSttnl.­

......... rnpl"\' • m~lI!na ~Iudada uma IIs_

Ia d... 'unll'S • que r,"",rr~rrK>Il I' ol'ld~

ela pud .. nl fer ~ prorundada." · It. R. L. n _ Ito_

-

BIBUOTECA

FUNOO UNIVERSAL DE CULTURA

QrANU: DE J..l"IZIlAnJ1U

Page 3: Nocoes de historia das literaturas

-

It prcpO~'" dedic.d. " cada u rna

du literMuras "til de aroMo com ...

exI~¢n";al d"" pro"arna., valr dln r rom

~ !nfh~""" cxcro,da obb.e nossa cul _

lura . Nula HliCIo. a parle oubre u ii­

I .. I'ICU ..... em c.panho! """ Am~ri<:3s loi

redo,u:,da b deyid~ .• propon,iid de lua

,mpo""nd. m .. ndial, mas, lcvando "'"

..on ,,, 0 pc>raifllsrno d ... hl .. "'I" ..... em

ClIpanhol c ~m P<'rtufU~ no Conlinen'"

e. pclrU,nIO. " impurlincia dO! ..... flIt"­

dd rnaia ddongado, 0 T'1ICII'. M~ .. t:n BAI< ­

n~'MIo de""c.",. ., a Ed jtiira t'und" d~

Cull" .. pul)1!<'<1'" LITERATURA IlISPA.

NO.AMJ:;R1CANA, que ",mslitui ded.a

f ... rono u.m ""mp!emcnlO indi.""n,,;,-.,l

po .. cita <>bra.

0;0 e<;lh" ...... "h~mam a 'Ien~;;n para

()l; d.",aio volum~" da ~ri,,:

APRI:S!:.',oTA<;;iO OA i'Or.SJA IIRASI .

U.'IRA

p~l" 1"0/ .... oN~'" BAND,"HA

tlRtVE IIISTOII.IA DII U n :R.'t TURA

BRASIU/ RA

p(H" AWTilNIO "UNTO

H1ST611. IA LIT!:RARIA DE PORTUGAL

o CICLO DA LlT£RATURIl NORTE ­

_AMI:RICANA

por M".UT r_ aPIILIOII

que em breve- ..,.10 pubh ..... dos ncsta

tIOT""u"': ~rn:ltA1'\IRA. d~ .I",-IOT""" ~u,,-

00 U"I\'~"" 1;11< CULT\lI\,\ .

Page 4: Nocoes de historia das literaturas

RHtfYNoo todoo .. dirdtoo do: ........ CIIO\"Ioo.

lOW 011 patdaI. tel u...;. .... ~yf ... pda

EDITORA PUNOO DE. CULTURA S. A. A~""'" Enaa.o Bnoga, 199 _ om "". I .... ~

q ..... _ •• p' ..... wd"* *-~

I

LITERATURAS

EUBOP£IAS

Page 5: Nocoes de historia das literaturas

• •

LITERATURA BUSSA

O idiom. ruuo ~tcn« ao ramo .. ~J.wo da familia iD.~ ... roptla. 0 mals antIgo documento tanh .. _ ddo d/l Iingull i 0 E".ngdloo dr Ostromir. que

data do «culo XI. TodaYi".06 "" ipoca de Pwro, o Grande, i que se "erillea 0 ptimeiro ,urto litu~rio d .. • lguma importlndll. 0 moC;vo dUM Jonga estuilidade deve nr :uribu!dll II ..... ill. enu,.. de natureza gcogrAfica, politica t

tton<'>mJea. como njam II vllstld30 do pais, II 10nga domi!la~o l.1rla,a, II regime de.pOli(o. as guerra! inceMantu. Durante II {dade MMia. excdulldos alguns e!ICrit!)5 uligiosos e cr<'>nicaa, ob.a de mongu, floresce apenn a Il leralura popular de trad!_ ~io oral. sob II forma de conlol e bilittlU (narrati"lIs ipkaa tm VUllO), " IMII nOlllve.l dIU qUII~ i 0 Callto de 19ot. 1m! que se narr. \lmll upedi,.ao do principe contra O;!I Polovts.i. inquie­lallle. vl%inhos de r8(a turco-llntsa, poemil cOlIsiduado peJo.s rU$$08 monumUI1O national do oKU .pa.ssado literAoo.

AI nfOJ"mili de P~dro Inldamm a <>cident<1lizatao da Rt\.u,,,, qut: (omt:<;l • tomlll por modeJo:. 05 t:$trilous da Fr4l1t .... da AI~m.nha e da IngL1tura. Lo",Op.;OSOF (171 1_ -65), not'\·t:1 tanto nlll !elma como nllll ci~cW (PUCIiIlLN ehamoo_lhc "a UOS&a prlmeim uuiversJ<iade-) r.scre-,·e II pri_ mel.a graodtlca da lingua . 0 lIIovimnlto continua sob Ca-

N II. r... 11_.

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"" tar!na, a Grande. mIlS nada d" .e"lmenle \'alio!lO como Con­trlb,,~o original apartt" "lIta; do movimUlto <"minticR no com~ do seculo XIX . ~ enlAa quo: SU'1l" II figura gem .. ] de Pu<.:""m (AI..I!XANPRI! SI'.RCUlI!VlTCK. 1799.1 &37). Na­lu •• l de Moscou. natureza ardenle " Impl:luo..l , Uf;5Qpan:ceu

Itm plt:na mocidlHl,,_ mortl) em d ll"]" Com 11 m olitia l fmigudo hanch. PUC""IN IIOia a utraordin;'oria f6~ de I ..... gill"· ~;lo potlka. com que 101 0 primrim II aentir " intupretM II complexidade da IIlma ru., IIa, uma inieligf;ncill lorte e dil.". exprlmlndo--se em lorma. tiio $imp1."" que 11m C,;llco ns.!linaJII (Omo principal caracterrSII~ dllS obri15 do pMta 0 parecuem

I"ilou de Dada. Altm de nllm~Dsa5 lirlcu" aJgulUOs narra_ thou tp;<.:u. dmon 11m grand" potma. £..gbtio O/l('gll'o. sua obra_prima. " drama 861is Goduno! " algun, volumes de no­vdu. wtre as qualS .lObreuai A Filha do Capitlln. Sell con­If:mpodlneo URMONTOfI (MIGUEl.. 18H-1!). olicial d~ um teg!m~"to da Guarda, pagou com a ullio nl\ gua rnl~ao do CIIucaso 3 viol~ncla oom que deplorou em pOeJia dlebr~ a morte de P UCH"IS, A natureza da Ge6rgla imrrt!l.~ionou -o vIoknlolmtnle t He SQube deKI't:\-~-1a COQ> vivo ,000.-;dQ nO

seu poema dt maior o;nvergadura. 0 Dcmdnio, a que e~ !IO'n'e de quadm. N ... auas J'IOUiu de natUJ'Ua pt:1oICNI1 ~ Frequente a nOla de ,dCiC!'pt:l"ano;a e de r(VOlta conlra a vida e a """ic~ dade, poe mUilln a ll ieo' le\'wnamcnte atribulda " influ&!da de BYRON. a qual. K de lalo uisliu. ter' apenlls acenluado o que hvla no poeta de inata melancolia agravada peJos pt:lIolrrs da Vida.

GltlBOYEDOI' (1795·1829) ganbou cdebrldade tom a co­mtdia A ... zao III.: wIre •. pintura da alta aocledade russa anles de U!20. Il: a prirneira obre-prima do !CaIro ruSSO.

A ohm de GoooL (1809·52) mara 0 inieio do realismo na RiI~ia e inallgura a Illetatura de inlen(Ao social, liio ca·

raCledsllCII do romance rus~o. A sua obra_prlma, A5 Aim., Mortln. ~ urn vasto qu"dro da vida de provincia . pintado com minudoso "'11.50 da ob8UV8(Ao c6mka. O. proprLf:t.i. rios tinurn de pag'" pclos Krvoa Uma caplta~.'io. segundo rn._ revillO:l de du em de~ "not:. ~Almas mortas~ era 0

nome que.., dava aos KrVOS laletido.s. CeT10 ttatante apa~ nce oferecendo _ propriet.irio.s complar Almas mort.a.s para depoi, tt\'endfAas a OUlros como" /6.uo!::m '1;\';15. E$$1 ane· dOla:lnha polletal. qu~ foi contad" II Goc.oL por PUCHKIN ,

deu enaejo ao rowanc;,;ta para ducrevcr uma (norme vatiC­dade de tlpo •. bem dcliowo. nas dlfel"Cllt~. rca~tlt:5 com que r~ccbcPl a proposta do e!lpcrtalhio. GoooL "",,<eveu uma ",",cdenle comMl.a _ 0 R.euj~ •. 4InumuOlJQ$ contos. ent« os quail K dUlaca 0 qu~ SoC intitula ~A caJM~.

Conlemportneo de PUCIIKlN. WMO,,"r01' e GocoL 101

B IiILINSKI (1811 .... 8), "",pirilo nUlrido da /iJosofia de HfClEL.

liberal e parUdltrlo utremo da ocldentalizal;ao . SUll IUCida intellgtnda soubc d"""obr!. as qUllhdodn qu~ jf' "~ anun· ciavam nos prlmelros livros de TURCUI!NII!P e DOSTQ!EVSJ(I.

TURGUIL'f11!.l' (IvA~ SI!RCU1E\'"ITCH, 1818-83) estreou com.

um livro de conlOS, Narraliua. de II ... Cltfitdor. em que fazla apar«cr lnctdenlemente diversos l ipos de Glmponesu. apre­K nladas (Olll enlunecida simpalia em lua. vida. d~ mlXrlll

e re.igna~iio. As lIuloridades por Isso virllm no livro intt:J1~lio polilica. e 0 autor fo; preso e condtnado ao uilio em $\1a pmpriedade campestrt duranle doi' anos. Mal. tarde 0 cur Alc"'nd~ II confC5SO<l que a obr" de TURGUE."IEF mullO concorrerll para 0 IICU alo de abollr a acrvidao. T6d .. as qualidades a"l5IlcllS de constru~io psko\6.gica e limpkin de ItSlilo estiioJ pnanlt. em IICU prlmelro mmJ.J1(t Rudirr, a que ac "gulram Ninho de &nhoru. hilt6rla de amOl. Na Vo/s­~ra. Pal e Pi/ho. (Siudo do melo IOClal. em que H op6e .i

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,

gua~liC) anllga. patt ldiria dN velha.l tr.di~. a nOVII gua-9!o independent" to Incrtdula , para II qual 0 romancista eriou iI pala,u ~ lIiilutil~. que pIISSOu AI) VQC:abuU'rio de !&las as Imguas, e fmalmeat" Ternu ViTge,u, t;!Ittodo do ""eio niilista j. tm~hado n.a propallilnda peb a,.ao.

OoSl'OlEYSItI (PIODOR MnmAlLOVlTCH. 182 1-81) f con­

lidcrado 0 mil is ptofundatPento rus.sa de ladOS QS tomllncillta5 ru$SOll. A Id~1a noclonal for. com a Idtl. crlstli. a obsessiio dQ '""II tspirlto . M rlIUlr . demi U".st: da carRira da.o • • mas par. $<= "ntn:g'" de todo .. lite,alura, " durantt qUllreJlta MOll lulou cODtca II ml~rla, trabalhando InCU$31ltcmen'e " a1'TUl­nando a saud", abnJooa dead" a prlmer.a moddad" par Ire­qiienles ataque/I de epilcpsiil. Ctlcbtc aos 23 ano, COm a publica.~~o de ItU prlmdro romMCC. c;.:ntc Pobre, camdeu DoSTOIIIVS ItI a Imprudbcla de faia. contra a scrvldilo " a censura num .sa IAn rcvoluclonMio. P,l$o. [ulgado " conde_ nado it mortc, vlu a ~cnten~a comutada pclo CJ:ar em desthro oa Sibtria, onde eltf;vc pot espa~o de novc enos. Regre .... sando b. R(!ssla, reinitill os IrabnlhOll lituflri03 e publicI! dob IIn03 depols 0 romflnc. llumilhlldol e O/e"did<n e RtcorJa­r6c& da C ...... do& Mortol, livro de 'mpre~s da vida dos pdsJoacirO$ na $lbt, la. Scguem.se Crime e C",rigo. 0 ldie>­la. O. P OJJUIO •• 0 AdoJucenl/!'. c (i""lmenrc O~ lrmA<n KuamAlof. de que a6 chegou a Cl(teVf1 a primt:lra parte. A constltul~i\o docntia do romanclstlll. " pungente upcri&lcia do !llDfrimento humilno, iI intiUl.$a compruDsio e simpatia dllS almas transviadM e crJminoaa. dAn .01 HUI ro ... "nCH um paltti«> jamais CJlcedido em quulquer literatura. A sua obr" f; um mundo 1IIIenlO que. $I: muita.J vhe. nw conesponde .l estrita reaHdooe, emana semp~ uma atmosfera de vitalidade u.polg40k. convlncute e gmerosa.

GoNTCIlAROP ( 18 12· 91) Imorta! ,zou-$I: COlli stU romance Oblomo!. nome da prhldpal peraonagem. uma da.s mala com­piela! cria~1Ie$ da fic~lo ruUl.

WSICOf' (1 &3 1·95). gnllde e fiel contista da ,·dba Rii .... ., pNIOU deldmh.ado COl vida. mas hoje i. lido pol" om mUl.~ cia fk<lo.

Se WsII:OP roo;a freqiientemltOte pda w.tira, esta !Ie In .... uda e domina na obra abundallre de 5ALTYXOP. mail mnhe. ado pdo stU nome lilultJo de ScHI!DRIr( (1826-m) .

T oLSTOl (CoNDE LrJ.o NU[DLAIMTCII. f828-1910) , fu at ileUS Ul.udos na Unlvusldade de K.a:san, entrou COl #­

gUldii pari 0 CJlt rd lO. pISSOU algull.ll anos na guarnl,.ao do Ciu_ caso C IOmou parte na dtfc$II de Sebastopol. DcmilIndo-H du I rmM, fl'Cq Uenta a aodtdade de Petersburgo e Moscou, mil nlio tllrda a mfarar·sc da vida mundana e visitl! duaOl vtzes 0 Ocldente. dtmO' lIndo-se na Alemllnha. na Fran~a e nil 5u!~ . De regte$SO b. Russia. conflna-~ ale 0 lim da vid. em sua proprltdade nat,I , ptrlO de Tula. Ctlebre dewe 52. ann da publka~Ao de 1"IAncia. livro de remInisctndllJ. a qulli' "gulrlllD Ado/cd""1 e M ocidiJde. e alguns romances e no­vela ... t 110 teuro de laanala,Po!iana q~ e5Cfevt. ~ plena matuddade do talcnlo. 01 HU, s randes romiiDCU. Guerra e Paz, plntura d" IOcltdldc russa 110 tempo dM gutrr .... napa­I~lcilll, IIvro que partklpa da epoptia, dOl hist6ria. e do ro­mln(c. e Ana Karl,,;nl, que dCllCteVe a socied..de do KU tempo e estuda 0 drama de uma pilixio ..diillera . Depois dtsle ultimo romance . .oEre T OLSTOr Uma crise mora! q ue 0 leva a bUlICa. lpolo na rdIgiJo, numa rdIgiao P" ...... 1. den­vllda de uma Intuprtl8tao propria dM E,·"ngelhos. Con­verle'K milo nUma esptc:ie de ap61tolo, ptegandu a rcsi .... linda paaSIvI. J6 quc 0 Cristo p,oibira opor a vinI&!cla 6 vlolb cia. 0 Santo 5lnodo ucomunga-o mal 0 {IO\i'mo nio

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'" a molulil. Fie!" doutrina de, vida humilde e ucrillcio pelos beceu;Uldos. qucr r"talbal as I .. a. 1U1OI. tntrt 01 Cilmpone­.. n. mal II up6J.a nlia (I con~nte. e II dulnld!glncla ~ "9ra­... ada pelo u timulo de di~dpulos imprudtntu, aos quais <> !'IIUI." cede, ("gindo urn din de Inverno de II!II CIISU (mone .. mUll. nta~iozillha de utrada de lerro). A obsesloio mor .. 1 e rtl!glosa levara_o a .,sere"". pc,!u"n". billar!us ~!ficanles. Nlo obstante. compo!is, mesllIO depob d. crise, dais romances.

A Morle de I""" lliitch e Ru.surreifAo. e uma novtla A Sonata /I Krelltnr, clljo objetivo t II tondt~ do lito au .. a l, IlIUIlIO dentro do casamento. A parte "diticanl" cia obra d", TOLSI'OI wJ. bojt ha.t"n lt uquecida. mas Guerra e Pu t

Ana Kartn'''. pumanecem como dual lias malo«s ob . .... ·primas do tomanCt "Ill todos I» tempos.

T ClIlI.J(oP (1860-1901) revdou II mtsma profundidade de sentimtnto que Tou'I'I)l au DoSTOIEVSKI, milS no conto curto, no EsbO<;O pslcoi6glco de "util anflliS( hUlIloristka. E no tc"tro, gtnuo quc prdcriu nos ,;II!"'05 anOJ de "Ua vida. Entre 011 KUS drawas assinalEmo~ 0 CUfjal, Tio V Ania f

A, Td, Irmlb.

Em SoWCUI (p,..ooooimo df F. K T~ANIJCOP. 1863--1927),0 qUl'ltidiano. n" sua vulgaridadE dEprimentf. ahfma <om 0 fantflstico; ifl se disse qUf nOl Uteflltura russa ningutm o Iupera nos quadr05 de mixria das peqUEnal cidadH (0 Dem6nio Muquinho. Sonho, Pewo •. und.OriginAria),

MAxIMO GoUI (1868-1936) cOIlqulslou IlImlO mundial

com liS ~uas primfiJ"3J OMM, em que pinta a vida de vaga­bun dOlI, mendig03. cQnuabandislas, inconS(.itnltllltnlC ideall_ :zados. Mllis I"rde os ved como crl"turl\! Ultreis t impo_ 1cnles. t Iun IlmpaUa se voltarll para 01 Jovms prolttllrios . Elcnver~ En t~o urna Writ dt romancts (Mile) t dramas (Os F.ilhru do SoL 0, Barbaro,). Em 27 publicOli AVid .. df

'" X lim Samgin. euJo lEma t " vida russa de 1890 alt 01 anOil da eli,.. tll1'optia.

A gCJ"30;00 que fiz a rtvolu~io ookhevista prod":;,, ttu grandH poetas, 6 1.OK. ESUNIN C MAJAK<)VSKI, 10001 Ilb

morlas tm plena mocidadc. 011 do;' Lillimw trilgicamenlt.

ALI!.. .... A.'10R B BLOX (1880-1921), culos VErsos oS crl1f~ conhccedores do ruSSO acharn inlraduzi~'e"', tao grande t a 5ua dulrcziI de rilmo e de rillLll nil maior silllpikidlode de forma.. cstH:OU a05 25 anos com 0 lIvro Prt:kr~naj,,' Dama (A Mulhu Bola), de c:ar(otu lD i .... ee. ....... da infl~oado pelo

aimbolislIKI; cantou rill JC9uida 0 amor venal. 0 ttdio t 0 ",":io da Vida; quando rebe..IOu a rtvolu~o. a sua pots;a. jll volta­dn para ... ,..,frimrntos da ptolria. uprlmiu com trigi,o lirismo II violbcia dOl bora <:111 0, Cilas . SDis 8ete miJh&8, grita aos ocidmlilis advcrsariOOI da rcvo!u~ao; n6&, multiJ&u e multi­d&s. Sim. somo. cila,. Sim. somo. ,""'Ii.xu. De oJho. cLipidos e obliquos. Para I'a., 01 leculos; p<Jra no... uma hora J6. Oh "dho mundol Alire, de pereC'fres, anles d~ Ie de._ lruiru na doce !adi9a. pAr., .; ,wbio l3dipo, dianlf da esfinyc COm ""'II fni9ma etfrno/ A Ruuia ~ II ufinfIC. M as a sua <>brOl_prima e 0 poema 0, Do:t. visio de uma noite tempes­t&O!la df inverno em quo: passa uma patrulha de dozt JIOldados da rcvolu~o, purificando a lerra a ferro c a fogo, nUIDII mar­cha Irresistivfi, precedida df algut m. invisl,~1 t invulnfrAvel

as b31"s. domintllldo II Ifmptsl.ae nurn n.xi/ulrar dt pirola, dt nc.·'e. corcado dt rnllll b,.ncal. Nouo :Xnhor. 0 Cristo. Adoecfndo gravtlbcnlE. 0 POEta soiicilou do Sovif:! Iictn~a

para !zalar_,.., no ntrangelro' 0 Sovict nr;gou_lha. deflrllndo anim ~cer 0 grande cantor da revolu~;'io.

ESSENtN (SEI!GIO. 1895_1925). Iraca alma f~minina. lIa­nhau COm os ,..us poema •. em que canlava a nalureza. U altgrins .simpla du aldeias e 01 leUI am<'lrES, ullla nlwrl_

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dade que a ~Ie mtamo, de humllde orig£m campanUII. u_ pantou. ~Iebrid.ade que aumentou com 0 IIf:\I casamento com a d:m~i1riqa Isadora DunC&ll. Divottiando-se poueo tempo d£poi~. calu numa vida de aJcoolismo e mistrla. Hma_ tada pelo ",k/dlo.

Mtu.\,;ovSKI (VLADIMIR. 189<1:·1930), cuJo eslilo dlnl­mico. al6g;oo. leJ£gd,fico. Be. apa.....,ta ao futllrismo lallano, ",freou iI lUll KIl.ibilidade profundam£nle Ilrica e indivldua­li.m parll fazer poxsla. de propaganda revoJudonfltia. Bsse e!ltranbo poela, que condennu 0 $ulddio de E5SI!N/N <:omo uma afirma~ao de indlviduali'mo ineompatlvel COlD 0 ideal coleti_ vista, acabou tambtm matando-se pm desgOsto aDlorolO.

GUNILIOP (18!!6- 192 1), futilado por eomprometido Dum 1Il0vlmitilI0 <:ontra-revolucionlrlo. cantou 115 grand£l g£ltas do P"'Q.ldo e dQPutou grande en lu~iasmo com ..., ..... liri<;.Q amoI'OSU.

PAnUNAI (B6R1~, D, 1890). dtpOU de cacilar enlte 0 futurllmo e 0 imagiamo, achou 0 pmpria caminha. lem ne_ nhuma eoocCMio ace temu polilk05 . a um lirico puro. de forma ekgilnle e iotltillO sentlmento. A publica~.jio, em 1958. do seu rOlllance 0 Dr. /iIN'go, aumentou grandemitilte a lua celebr[dade. anles dlllO JIl mundla1. e a Prtmio Nobel daqude lIDO Ihe foi iltribuido. 0 ~ritor, podm, leve que ruud-Io. pm presslio do Gcr,'fmo e 00. s1ndlcatOll de classe .

Entr£ 05 uerltorel vivos h~ que dlltlngui r 01 que nlio Be conformaram com 0 golpe de E5tado de n01o'embro de [9[7 e liveram de uilar_te:. e ... que ap61am 0 r£gime alUIII e vivem na Rusala. 0 primeiro 9'",po. Illlis. encer.a IMas as lendfn­ellll. deade a extrema'e!lqueroa. como OUORGUIN. IItt l e~­

trema-dire]la. <:omo KRASS-OF. Entre 01 nomes notlivell dos ulbdos fi9'urnm : MUI!JKOV5KI. ramolO pelos IIf!US romancn Leonllrdo dll Vinci e AlU:lHIdre I; RI!Nlzol'. de fundo . tli-

gi<»o orloooxo, lodo voltado parll o. tontOI t Itndal da velha Russia, suvindo-se de umll lillgua utraordinllriamente rica de dk«s ucaku; KUPRlN, IIdmirii,~1 .obnttudo no CODto, mestre na pintura dos anlma[, e das ctlan~as; BUNIN. un/co auto. ruMO que ant"" de PA rTl!RNAK leve II consagratAo do prtmio Nobel.

h.YA EIIR2NBUIl(;, Hscklo em 1891. jomalWa. poda e crltico. aulo. do romance IMin /uHnito, quadro e5qucm;\tico do 1Ip6s.-guerra, asa.lDaJa trh telldlnciu principii;' n. prosa savit ticlI: os ltKI'!torn voltados pIIra II atualidadt. poUtica-­menle .!Olivos. mal indiferentu 110 problema dt nova, farmas. t que reasu.sciluam 0 toJIUlIIU n41turalitta; 011 que uplo.a ... asaunlO. que nlo aio fundamenllll! d.a vida IOvitliclI; r!nal-­mente os que abnndonaram de todo 115 formu convenclon!li~ dos rom .... ~c.s an tlgOil e tenlam Um gtnero nOvo. denom!nado em ruS$O Otcherk. a que !alva poua tOrruponder a np.es­sio ~rcportagem IIrtbt!ClIw

• &tu cOD.Itituem a RIa mall m6o;a da litera tura mUll. mtre 01 quaiS utl 0 proprio ElfU.NBU ItG email TUrONOI'. PAUSTOVSKI. LAPIN. h .lN t muitol OUln» .

PlAMf'QUN~ op. dt. J. DoJI'IKWATU. op. ~Jt" lulZll WRAI, r.". ~_ /ir • ."n ... ~ M, .... lDMtOI' e ILYA EHftN.u,"", __ DO 1Ltc,_ d~ F'-r~ <;It .. V",""M" I'I:w<n. P."..._ de 10 LIIIb_e -.

Page 10: Nocoes de historia das literaturas

LITERATtrflA POLONESA.

O idioma polonb pentnce ao ramo ocldental dll fa_ milia tslava. Na 5Uil IIttf'tura OS tlno.!! que \'5.0

dt l Si1 a 1606 s30 nputados a Idadt de ""ro. t ntsla brilba COm singular g .. ndua a libra de JAN

KOCH ANOWSKI (15JO..81). """Ill bumanlsta ... manti ra de RONSARD. a quem conb""eu em Far is. li.;co lamlUar nos la_ mOllQS Trt rt06. inspirado. n;} morle da filha. satldoo tm seu! """mll.'l polillcos, rt1igimso nos Sa/mo!. morali:tllntt no salira.

Pa.a tIIconl.ar ffgura ... alru.a do: KOCHANOWSKI, ttmos d~ nos transportal III era do fO",,,nlismo. inidado por K. BRo!)'­

zmSKI (1191-1835 ). mas ilustrado IIIObntudo pela famosa Irindade _ Mlf:Kll!VrlCZ. chamado "0 "",,13 na<;lonDI", Slo­

WACIU t KRASINSKI.

AD"O MICKI EWICZ (1798_1855) nas<;tu na LlI,,!nia. £.10: pais. que M: Hnha unido livremenle .. Pol6n ill. pauou all

domin'" d. RUSSia tm ron~qllmda da inlqua pilrtHha dt 1793. MtCKlllwn:z. jll enlu.illsticamenlt ad mir.do pela m"... c.irladt dude 1822. qllando publicou as .lIas Baladu t ROo manCl's. ""udadas como paradigm., da vtrdadelra ~'III po­IonUll. roi no Dno xgum!e ui]ado para a RUMia po.- envol_ vido na consplra~lo de Zan. N unca m.~ Y'Olwria .. piuia:

'" vivell n .. Crimti;o., em Petersburg ... no Silly!.. no ItAli..., fak_ «tIda em ConSlilnllnopb, _de £6n (omissionado pOr Na_ poldo III para k;vlInlar Uma Iegilo polonesa que dtvuia ba· t.'_R (OOlTa a Russla. No utrangcJro n\ln<:& <> abandona~a II idtill do ClIU&II do !leU pais : em Paril. onde leclonou no Col~io de Fta!l~a. tlerev"u, emp«:gando 0 utilo C III parA_ bolas biblico.il, 0 Uvro do& Peregrinas POIOnr~R" onde de­nunCJ.Wa II tinnia do5 ClllCtll t n In jUSlka dO! pOVOII do Odden..., que consentlrillll nil partilba Ib Polonia: completou os DZi.dy (Os AvOs) , comr<;ado tm 23. mlstioo poM'-"I1I In.­plrado nas lendas do 8010 nalal: C compOs a sua OOra-prlma, P I '" T..deI13z. vosta cpopt111-romance Dadona!' Dci~ou Ilde­mills os admi.lIv.l! SonNO. dOl Crimtia. 0 poem" tpico COllr/ld

W.IIM'od C 0 ~ma oriental PIXy', Juuusz SlOWACKJ (1809-19) . naturua doentia. uplrito

uahado. vi"eu banido dude 31 em Ccncbr:' e na illilla, e fh umll "iage", 1'0 Oriente. NAo tevt: em vida a largll po­puliltidade de M1CKIt:Wl(:Z, m3! ~ hOjt: u timado COmO ~UP"'"

riot em M t t t: l"ism<) . Alim de numeto!laS )"><leSiilll meditati~

v .. e Jirkas. r:$Crevtu v!rios drama. t: os """mas Anltclli. mistlco e palri6tieo. /Jt:niDU1s1rL fantas-ista e ;rooko. t: 0 Rei Espiri/o. simbOllco.

ZYGMUNT K~AZINSI\I 11812-59). lambtm emigrado. fll~

leddo em Paris. ncreve" do,s g.andu poem .. s dramalic"... -limbOl!co5: Niebo, ka Komedya (A NlJo-liiv;ml Com&!itt), p.ticol6gica e ..xi.1] do ponto dt: vi.la da ari st""rad .. pQ!oneSll, e IridiDn. sit u.ada na Roma imptrial. Dtl :lOu ainda Trl! Ptnumento! de Henrique LigenzIJ. trlptlco de vi!S6r:l misticas e p;ltri6ticas, e Ante' d .. Alva. vibrante de f ... no porvlr do PolOn!".

Depols do tomantlsmo a poo:$la po lonua IOl"T\Ou·M: de_ moc:r;!otica, ..xial. bumaniLilria. CYPRIAN NORwm (1821_ -83) eKrt:Veu PoemIU Sociais e Pramethidion. ondt uptlmt

Page 11: Nocoes de historia das literaturas

'" id~1as que lembra m liS de RuskIN. Mai~ tarde JAN KASPRO­

WICZ (i86()...1926). de origem camponua. pttga em mcio das lulas po. sull P!lria 0 Ideal da bondade. J. n& It em OUIr05 k fn KDlir II influlnda de MAeTl!IIUNClt It des shnbolistas !.alIceau. VAN TIEGIl£1oI lIpo1lla como pl'l1lcipal .Ue>rmad.,..

do hrIsmo polorlb .ob • Influlnda ocldenta.1 a TI!TYAJI!II: (1865_1939 ). Qrro..MUIA CUPI!.\UX il\djao JUUAN TUWlIl

COmo 0 IIUi$ importante pOeta moduno. Em nda(io .. prosa. niG nos delerem(lll <':tIl S,v;a 'F;WlCZ

( 18"5-19 16). (<l jo valor ~ parue supuutimado DO mW!._ dial lWCtMO do !'(Imanet hl.l16rko Quo Vadu. Importal:ltu. ...,alm<':Dte do Sn'p"N ZuoM$1U (1864.1925), r'Omantistl>

entu loLA It M "URIAC. WI,.A!)ISI...'W R!;YM ONT (11:\68-1925), primio Nobel. de 1921, autO!" de O. CamponeYI, utlmado po. VAN TIIIGHI!N como a obrll-prlm/! do r oman<:<: rural em

todos os plIlses. M ARIA D Al!lOWSK1I. "nelda em 1892. aulD. a do romance 0, Diu It u Nolin, quadro Uill!~ta. lmpregnado de proFtu\da slmpatlll bumpnll, da vida polonesa enm 1860 ~ 19H.

No teMro. STANISLAW WVSPIANSKJ (1869-1907) . aliAs. piolor excclente. m('$lco e poeta. revivendo as figuras h.,.6i. en do p:L!I$4do national. e.screveu dv:el-$tis dramas aiolbo-­li$lal. reaU:ando umil arte dnla Integral. II manelra de W ACNI!lI: ucnveu tambtm ~a. de aMunfOS cont=porA_ nw. e outtlU de Cat~ttr prof~k:o. unlndo 0 realimlo iIO fan _ tflsl lco.

BIBUOCRAFIA

Orro-MoULA eu"""ux, A lA~_. "" 0dkt>I" V .... THl!lCHEM. "1'. dl~ f>UoUK: t.outa.. HUI..., a.. UHlratwa ~ VII"C* f'U!urr. P_ de Uttb",,", SltafLptte .

L1TERATORAS N6RDICAS

COMO todos <It ~IK.I da E uropa.. os da ~ndin{LVia ti~ralll dur.nte a ldad", M Mia 05 una canlo! po.­pulares (edda) . elll que o. trovadoru (-","ldos)

celebravlm u JendM da mllologia e os feilos do.. berols na·

donall. o IIIOVlmen to renascentl,ta nAo produziu ne~ pa1.sc.

ncnbuma con tribLLI~Ao original. e 0 clas.ldsmo ',"nch e a le­mio. domlnl\nte no stenlo XVIII. apr",...nla apenai dob no­met de malor hnpor lAnda: H OI.BEIIO e WF.S5I!L. norue9"u~.

HOLBr:RO (1634_175 ~) viveu a pa.tlr d~ trinta anos na Dlnamarca. Profeun •. diutor do Teat.o Naclonal. a que 10rnKeu copioao nperl6rio. tornou-"", UIII clAssico da lltaa­lura dlnamarquC$lL e uerceu grande innub"t6a s6bu oS u­(riloru eKandinavos. Nil sua ob.a abundan te em "Arlos gt­neros _ tutro. poella. rom"nce _ destac"m-K a romMia /tppe e II V;"gem SubtefTAnea de Niels Klim. romance de fanLliLstkas aventllra. do tlpo da, Viagens de G"l/iue •• 11111;10

popular nos paise. t$Candlna\"Oi!!L e fonte da cdebridade euro­ptI.a do autor. W USl!l (1712_1785 ) i. aulm d" uma par6-­

dill feUt do utUo enlitlco cias tragMilIs fnon<e,.." e do.. me-­Iodramas lIaliano •. Intitulada AmOf" scm Mdas. ainda hoJe n­

prexntnda .

Page 12: Nocoes de historia das literaturas

'" A SuecJa produzlu no sicil Ia XVIII 0 gronde mistlco

SWF.D!:!NOORG (J 688-1772) , cula obra Arr.ano. Cclntu ~ II !"tvt1a(iio de um Kntido Iolt.OO OU espirltual do Ginue c do 6=<1 •.

o I'Omllotismo. tOm fortal~~ B djfttmdll~io nadonal em elida pals, niou 0 IICfIlimcnto da idlmlidadc de (uItUt" d~»f: gmp<.> HnicO. que compR..,d., a Din3mDrea. a Suwa, \! Norucga. iI islAndia t a T'inllondia. 0 malor romlnlko da Dlnilm/l.ITIi foi 0 poeta C dramaturgo OE!I~N ICIiI.i.{)illI (1779_ _ 1850), amigo de GoI\TI!1; e TmcK, 0 primeiro II aproVtltar como tVIIU de 5Ui!.S obr.$ II M"toria t ilS leodas na<:io1}Olis.

Na su.a lase j.li mlligada ~JO$ priwciros Innlll{OS realls­las deu aind .. 0 n)I!Ian lismo diJIamarqub .luu glandes flgu­r"., ANDERSEN t KU!RICUlI\ARD.

ANDERSEN (1805-1875) (rioll urn genero n6vo. II hist6-ria mllravilho." b. ~cllda nil fAbula j.oldkional. a: urn <:I.t"" lieo do IJttratura In/anti!.

KtI':RXI!CAAIlD (1813-1855). naturua prolund.a.mence .d!_ ginsa. pngou um crU' mnlslDo de carMa m;slico. com 0 quo: tn!.rou elD conflilo com a Igteja protClltante Ili_donal. Os ItUI liyl'OS Ou-ou (di~iullti"u) e E./idio. no Caminho da Vida delinelam as trb concepo;6t:s fundamentalS da e~lsttn_ cia _ eslflica. tllea e ,ellgiosa _ sobrepondo a 'iltlma iU

dUll! cutral. ( nas obru Itgulnl(. propugnll 0 devtr do sa­ctlficio tola1. it .Decessidade para cada urn de vivet pot ai 0

lDartirio do Cristo.

Sob""levam alnda na tpoca rom1nlica 001 su«os BI!.L1.NAN

( 1 71()"95 ) e TIlGNI!:R (1782_1816 ): 0 primeiro grande PQC'la humorist •. de lundo popular: 0 ,.,gundo. autor do grande J"M­IDa A uncia de Frilhio/. ba...,ado n"" trndl~6t1 dOlI Vikings.

UT1UtA1'VIt.U IfORD.CM '" Na Flnlllndla. RUNY.IlCRG (180'1- 1877) com as N arrati",u do Porla-Da11l:/ejr8 .

A panl. de 70 surge nas literatura, 6Csndln.val a In­flueneia fec,mda e V(Orsatil de GI!ORG BItANDI!S (IM2-1927). grande c"tleo que introdu:: lUI idw. do e\'olucionlsmo Inglb e do ~itivi""o fnncfs. ineUna II fic,.Jio para 0 rcalitmo gb.. j(t,V<). t mall tllrde. con\'utido do Ideal dO:o>ocr1i.tko 110 cu1l0 d" pcr"""alklade forte. ""vela aoo n6rdicos a filosofia dt NII!T1-$CIII! .

0 5 grandu DomeS das literstu.as n6rdicas poSterlor _ mtnlt aD romanUsmo 5<;0:

Na DinamMca. ' Elo'S PETER , ACOBSI!.N {1817-1885).autor do romance hist6rico do skulo XVII Man.. Grubbe. e do: outl'(! romance da vida contempor1nea. Ni~IJ Lyhne. rtplica dinam,,",ut.$;I da &JUC"fito S~"li",entlll, mIlS ItID a objet;vi­dad. de FU,IIBI!JIT. anln proF"ndaUl~t. Jmpregnada da emo­~ peuoal do "uto.: 'ORGENSEN nasclda em 11166. JlO('ta alm­ooh~t" na Ulocldade. 0: depots OOTlver lJdo ao catolicismo e transpLantado • Ombria Frandscnna, aulo. do: <:!I""loo. Fanta­S;"'$ mi5tIca~. biografw de saotos. JmprH~a de Yiagena e de uma "asta autooiogr.Fia de CAr.ito:r ~'Jco. A u"da de Mi. nhlt Vida; 0 decadeoto: HIlIIN AN DANG 11851-1912) . 0 socia­

lista ANOEltSEN Null e JOHAJoIN£S VU.MI!LIoI J ENSEN. 0 makll' uctitnt dlnamarqufs atual.

Na Sutera. STRINDBI!RG (1819-1912). alma docntia e atormenlada. que pilssou do cepliclsmo antl-do:mocrAtlco ao ideal rel'olucionArlo sodal.demO(:rata. dtpois A fj!MO/(a de NU!TZ$Clfl!:. e finalmente ItO mi5tlclamo de SWI'.OBNIIO~G. dH­tacaodo·se no teu teatro os dramas de fundo mis6g1no. em que an"lisa 0 problem. do casam(T1to. a grande trilngia dc carAlter religioso A Cllminho de DamaKO. 110 Indo de dramas hlsl6rl­cos e do: dramas de '(mas fBnti5li(o$: SI!.I...V!A UGULOP (1358-19'11). pdmio Nobel. autor. da Saga de GOsta lkrling •

Page 13: Nocoes de historia das literaturas

I

~poptia moderna em proy, de ;nspir~ foJd6riCII, de 'cru~ Ylim, roman« de profunda anlli$C: psicol6gka. c de urn I;vro i' cl.t..uico na hltralura ;lIf.,uil. A Viago:'m MIU<J"i/hoJIJ de Nils Holgerw:m; HI!IDESSTAIoI (1859). prhnlo Nobel. que .. pruula na mocidadc Um.1I lillie Indivldu.lista , «Mia nos It­mu. mcu.ada com 0 grande romance Hans Alienus" cuja produ~io pOSterior cclc:bro a Sukla 1Qdll,i.:!. e herll;c/! d.a Ida<k. MMia e da upaoslo Impulillista (Carlo. X/l e MUS

Guun:iro.o. Caro/inatd.): ELLEN KI!.Y (1319_1926)' pr~u.-

110.8 doll mttodc. lIIOdemOll em ped8gogla, fClQlnlsta ativa. propagandlsta do amor liVTe: 0 poeta FIt60tNG (1860_ 1911), crmsidcrado urn dOlI grandes 11rk05 cia E uropa modcma; C 0 rom311.cl5U1 PAR l.AOEIlJ(VlST. prtmlo Nobd.

Na Noru~a. lMIIN (1828·1906). que tamanha lnnuiu_ cia c:xu.:cu no pulUmcnto universal com 0 sen leatrn de idti;u. de oonlilloa psko]6gkoa. u;dtador do Indlvldualismo. da grande J>t'tlooaiidade. do "homtm 56" (0. E$~dro5. Ros­mersholm. Hedda Gablcr. SoII1I:Sf, 0 CO'l$trll tor. Casa de ~ "cea, 0 I nlmlgo do POIX:!. etc.). (lllior alnda de alguns dra. mas simb6licos (BlIoo, conaiden,do 0 Fa'l&to csc8udinavo, e P~rr Gyl1t) t de drazuM hl5t6rkos : BJORNST J ERN! BJOWNSON

(1832-191 0). prfmlo Nobel. poet., f'ODulncista t dU' maturgo. natu~UI upanslva e mtu&!Astka. cuJ .. obm tem !lIda carAtu do: tduC3<;;;o lIO(ial. mOlal ou religiota: KNUT H AMSUN

(1360-1952 ) prtmJo Nobr;l. .. dmidwa pt~ ","us dons de Ii. rismo. UvdadOI dade 0 Itu primtiro roman« Fome, com que uaglu CODlr .. 0 meaquinbo nalura!lsmo, na •• ado., en pro­... dt rico kDSO pU,~lco ., musical. du upcriblcia!J do he>­m"'" qu., as ntccssidadu mlllcrillis ~duztm a urn vagabundo incquieto. KNUT HAMSUN. ad\'tuirlo do industrialismo. prc­

gando tm HUI fOIIIlln(u ., no ""U lta tro • \'Olla It nalurcza. " vida nlstica: HANS ERNST Kn~clt (1&65-1925). que. &0 con­.trAtio de HIIM SU N, nUDCa aprucnta 0 indivlduo u.olado: con-

n,

cebe-<l Itmprt nllJ .ua. ula¢U COm a ra~a, COm a tradj(;~o. com a coltUvldade: t SIGIUD UN DSI!T ( 1882- 19<1:9). pdmlo No­bel. analist •• .,m .w. pdmtiros ra"' .... ca. dOl ger~ I"""i. nina aua eonltmporanta, poslu>nr"'Vlte e'lOCadora cia ldade Mtdia .. acional. oricn~ qu., ac:abou conduz.indo-a ao co.­toliclJmo.

Na PinlJudia. AIL'(IS KIYI. (1331-72), dra .... turgo I~ cuudo. morto dement., por uccuiva tcnsa.. intelttfual. cu la obra_prima ~ 0 ro",a .. « 0, Sci" I rmlos: e SllLANPl. ... , n&$cldo "111 J 888, II princiJrio inllu.,ndado pol' HAMsUN. mas alieman_ do d.,pols a pr6pria fOl'<;a Duma 6trlc d., romances q~ Ihc Va.­Itram 0 prfmJo Nobcl.

BIBUOCRAPIA

Pv.Ml'Ot ..... op. cit .. Co-=-s s... .......... ". Ln littl,1Oturn d~ r....... gIlU ScMdI".vu. aMIGO III t!""lfClo~~ P'PO;.~ dt.; Orro.-Muu. c..JfZAUX. A Ut ... tu •• do O<kI_~.

If. ILL. n_ 11

Page 14: Nocoes de historia das literaturas

I

LITERATURAS

ASIATICAS

Page 15: Nocoes de historia das literaturas

LITERATURA HINDU

O S Veda, consiateID em: q ..... tro livrw de hirlo., O'/lo;6cl ., p.«eitos IitCcrgicos; '1uatro col~6es d" escrltoe tm proaa que upUcam a origem II' 0

acntldo duse. hlnos, Oril~6e5 e preceitos: cd .. "" (01.,. ~6e1 de cSpel:ulll1;Oea 1~I6gJc:u basead"" nOS textol! pot. 10.:01. 0 mais antigo It. litcrAriDmente " ...... 15 importank d05 quat.o !lvro, t" R,'g·Vedll. Vdho de 1"'[0 ID=OS trb rna anOl, oonl4:m hlno.a de louver b divindad" • ., uma 011 Du tra CQmposl~ilo de ~seunto prolano. Nesses hinos a, divlnd •• des "'\0 ptr$Onlflca~s das fO~ e fen(lmeno. d.a lIalmu ., " fogo, " vento. " c~u, II. aurora, etc. Os Dutros tds livco. siD: "Sama.Veda 011 VMII d"" mdodia. enlOlld"" pdo. ""_ dra b.amanu durante os tac.iflcio.:" /"jur,VwIJ OU Veda dll' !(I.mull .. rllUf.la: t: " At.roe.Vea. ou Veda dOlI "nCan_ tamentoa, las fOrmulas emp",SlIw n. magia. D"" colet&s up«ulallvaJ " maior Inlerb.w. utA ou up.>ni:JcMIU, que oonstllucm II xo;:Ao (;J0t6(k;I dos Vnl.... S"gundo,. doutrl­na das u".nlxlldas. Bramll t a alma do uninr$O: dtle na,. celli U almas Individu..u. Forll d., Brlllllll 56 existe 0 IIlll! • ., liS allllU d.,pois de lIIuitas experltndas em divers .. en.­camll¢",s, 0 n(i.m"R) du qUllis t deterlllizuulo pd.a $01l\.iI de .~. boa. au mls praticadAs, voJlam a naMorver.-se em

Page 16: Nocoes de historia das literaturas

Br.",a. CUrio!lO uemplo d& IInguagem Imllginosa dO'! livro! vtdko:ll ~t' no ~uinte tr«ho das upa/linda&: n.~te t II me .. Atma dntro em me" con" Ao: menor qw: urn BrAo de 1rigo. que urn grlo de mos/lUd •• que urn grAo dt alp"'!'" mt~

/101'" que 0 folMlho de urn grio dt a1pUl": lsle i: 0 me" Atma

drntro r m mtll cw-rio: mai.,.. que II Terra, mMor que 01 cl us. "..;0.. que 0 Cill, ",,, lor que hIe m .. lldo. Nio di.z na_

d •. /lilo _Itn/a em "lid.. Sstt t 0 II'KU A I",a d"",ro em me"

cor-rAo. #:" e i: Drama. Nil., se conllm tMas as apSu. tod<n

OS dtnjo., todos OS odoru, l odos OJ pIIIadlllH. A tIt me

unini quando me IN JUla vida.

Tern t .. mM ... car"",,! Ii/trirlo, pelll abundlncia do: ima­geDs Ie oomp.r.~1\e.I peIt/itas. 0 rodigo Mfona.n-Darmll.­

_Xutr. (livlo da praxe de Minava, estol .. mdtpendrnu dl\.5 ucnlas vtdlc.tI5) . Eruboca Kja cbro que II ]ivro t obra de mai5 de urn autor. II ttadil;io II alribul ao b.i!.manf; MAI\U. que vivt .. un! <Into skulos ontes de Cristo. B.-K «xI!go. ~lcvado II d!gnJdad~ de liv£o "grado muito an t~ de ..,r adotado cOmQ boK da Jur!sprud~n~;a hindu. t um tr .. tado fi_ 10s6£lco a6bre 8 1 obr!ga~OeI ~HgioM, e socilll, dos arianos.

o gtnero tpico utA rcpn;sentado na antiga !ileratura hindu poI duos grandea epopti .. : 0 MalJb.iratlJ e 0 Ramdw­nlJ. ambos ImenSOI. 0 ptim~lro mn!s d~ vintc .. tas maior qu~ 0, Lusiad"$. /) sellundo tio grande qUB nto a Iliad" ~ a Od;,­

still junlat. o M ub&rlltlJ (G.and~ B,frlJta) t a histOn.. dos da­

crndenlea do rei Btr"ta. narrat;va de rulac;io !rO\lIa c ca(>­tka. enxutada de dlg rtaSOu mon6tonM. com vtvida.! des­Cfl~~. de cenlo.riol aalUra!s. Fol por dlnIN.1 ... hu ~Ieito ~ sobrec:"tft'Jado de Intupola~.: toque irodica 0 nom~ do a utor a qucm 0 atribucm: VIA$SA. palavra slnsaita. CIljo _ Ikado t ~ _,1 • .1 N comvo--'Ot .

,

o RlJmiilJ"a, Mrib<ildo a VAu,dQUl, canl3 as fa~anh .. do he rol Rama . Vlcama~Jo do d~u, VI1:VlU. O!o ~ios mall intt:reS5&ntea sAo os que se p~ndem _ am6rn d~ Rama com i\la up&!! Sita, cOIIsidu ada pelas mulhel't:s hin­dIU 0 modtlo cia £ld~lidade conjuga l.

SIDAIiTA GAUTAN ..... 0 prinCipe a pelidado BUOA (0 Sa. bioI C lJinda S .... QUIA_Mu NI (0 ItI't:mita da familia Saqu;,,), p«gou a ~forma do b.amanlsmo. mas us seus cn.Iin.amentos encontr3ralll adeptos IIKlIOS na Ind;" do que fora deJa e ".,... bretudo na China. 0 ponto rssenw ] duN. rdorma era uma larg8 fiwntropla qu~ abulia a di5tin~!o de castas e pte)­

clama\'a II IgUOlkiadt: e fratcmidade dus homens. 0 Buda nada ncrtveu, mas os seilS disdpulotl Ihe recoIh~ram a c ou+ Ulna em trll Hvrol Intitlliadoa P ilaeas (cblo.s ) . ond~ tam­h-tm It: encontlam oa 1lI11005 e hioos do budismo. IIIlIitOI da

lIutor;1I do mestr~, 0 segulnte trecho pode da r ;dtill do carMer doa Pirlc.lIS: _ 0 6dio 11.110 podc ees ...... pe/o Odlo.

o 6dio cus. pelo amor: utll e a SUII nlJlureZII. QuallJo 0 $Ilbio p6e r~rmo • Sua "aid.de C JObe .s all" ..... da sabed ..... ria, olha parI! os In5~nsa10J eli ~m!>ai:ro, o!hll s~re"o pMI! II mu/lidl/o que I~ .gilll, como alguem que do alto de umll mOIl­

t""ha ol,.. PIl.a 01 que el r.1o ," plan;cic. Co",o I abelha que. Icm da"i[icll. a [lor "a e6r e "0 perfume, adeja lirll"do­_Ih~ 0 n~tar: aul", 0 "biD panll pela terra. E"'luanto 0 pecado ,,110 prod,,: frulOJ, 0 illsmulo julya·o md, ",as. qUII"_

do 0 pccado .",adure«, e"tlo 0 pecador afunda em 1ti5ltza.

Um ho",.,m pod~ ~~"n;r milharu de ",ilh~J de ho",e" , em

talalha, Mas aqulle qu~ ~ venee a 5i pr6prio IIlc~a maiM Irlunfo. Nio U pe"H /ntianamente do pccado duendo: ~Ie nlio pode uc"ee.-"'~, Como 0 c"ntaro x ~lI che gOtlJ a gaU,

IISlim pouco a pDfJco a poaco • alm . do pecador x ~"c~ de

"'II/C"

Page 17: Nocoes de historia das literaturas

o 1111110. ~18 Urfco to dramAtlco da antl9'11 liluatuTIl hindu l: CALIDASSA. qUi: • Itlld~io ookx:a nO Sokulo II . II. C. mas que os erudifo, modernOJ aituDm no IV OU V skulo da era ctilt;;', .e autor de A NU<Hm MenJageira. onde soe COPt:!

II killona de urn homtm que. exllado e venda uma nllvera pasur ne di~"" de aua turl, Vlcarffga-a d,. uma mensa­gem BlDOrosa para II tspOea. que Ii ficara: de A Rond .. dIU EJI~J. col~10 de bre\'u poe.mllJ sl>brr. cada lima das H­

l3~Oes do ano; e dt "Iguns dr.mas. tntre 05 quais $ObI'QW XecunlIlIA. ~on$ider.do II cobra_prima d. !i'.,..,.lura dramltti_ ca hl"du. Os hind .... (OSllimam diu. que 0 mals brio VIm todos 0$ gtntr()!J t 0 drllmll; enln os d.a""". X.cantala; nestr:. 0 quarto ala: e no qumo ato .• quartil utroEr.. que t o adeu, do tremita CPuva II lUll !!lha acioth ...

o Panehatant .. t 1\ mnla .. db;!. col~o de 1Ip61ogos e hlstOrla, d. literatura slnlC.ila. A aua IIU IQria t atribukla 80 brllmant Vlll:I':NUSS"RMA. provl~lmcnte 0 tompilador d~$M abrll. que t~e enorme dlfusAo no Ocldente: nda fo­ram buscar auunto,. entre outro,. BocCACCIO. LA FOI·'TA!NII.

SHAJ(~PU.1l11 e GOIfTI!IL

As liteuh,rlll da India de hoie ft dividtm tm dUM fa_ mUla, IlngliiSlitas: Umil que remonta &0 sAnilCrito e romp"'_ ende entre outros Idlolllu 0 hind'l$.hi. 0 bltngali. 0 marata. o (I"zera!e; outra qUt abara os idlamas da Indl .. meridional _ 0 cans.lm. 0 malaiall , 0 t~lugo e 0 r.lmul. Tad.'lVia. exiiJ­

Ie entre eUllS vinias lilerstura, certo paralclismo cdado pda u .. ldade de culturs. 0 slnscrito, elmlenlO unificad.,.. ' ami_ liar a lados 05 homen! cu llOll . Kmpre tepresentou a lIlesmo

papd que na Eu.opol 0 latim duranle a Idade Mtdia e aU 0

skulo XVIII. Mas a Influbda do slnscrilO val cedendo lerreDO diante de outro eleiDento uni'i<;ador. 0) inglls. 0 ~~i­culo <fas Idtias ocldentals. Na India. pals Slb..,tudo agri­cola. de popula<;io em gers l i!c:tracla, 0 COIIIIIIII do:. homens

r

I

'" $!: satlsfu COlli cantos, lelturas ou repruen~. do lipo fokl6rJco: os B.lmnnu cantlnuam a C$palhar as anti035 COlI_

ce~1 metafislcas e mO.aI5. a. traduzir e tomentar nos lem­plos .. velhas cpoptlas sagrad3.'l. Na. aldrin, principal_ mente. de Bengala. eneantra-$!: talllbl:m uma lirica de insp{_ ',,{;in ml$tiea e familia •. que K pttIIde .... grande mov;men_ to de relorma rdigloSii que data do Kculo XIII. asslnalada pela cliito de 11m dtllS peSlOill, Rama au erichna. QuanlO iI ),tcrailira culta. notivel fOi a renovao;Ao pmdllzida nO &b­Cillo XIX an eontacto do ptnS3mento inglts. sobrdlldo na pauill. e M,LTON. Pon., BYIlON. SH£t.LI!1'. TEN!O'SON. elc., lomllrlllll-K famlliaru _ poc13.'1 hindus. J ULU BLOCH.

clljal inform;t¢es rcsumbnos nul~ p"d'gl1lfo. <:ita a innub>_ clll de MILTON ..:!ob.., 0 poel! cristlo RAII1NDRAN .. T TAGOAE

(1861 -1941), poeta, Doveiista. dralDatll'go ~ ensai5ta. Pa"e de 5UII Db.a estl eKrll1l em bengali. parte em inglis. TAGORI

uslmllou 03 proculOI wttricoa e verbi!is do Ocidcntc. mas a sua poealill ~ e~ndalmmte orienlal e rnia·se A tradi~lio

~rlehnalta. As Illas llrieu. $Obrcludo 0 livro Gitanjiilli. 10'_

nnrnm.lhe a nome IInivusalmente tonh~cido. e em 1913 0 grande poem foi laul'udo COm 0 ;>rtmio Nobel. A sua pae­ala se caratterlu po. 11m IIrlsmo Impr~lInado d~ bond~de e delleadua, pelo profundo IWlimento da natureu.. pcla abun_ dAncJa e freKura dn hllagm5. Oulra grande figura do peIl$3menlo hindu t GANOI (1869. 1948). chele do lDovimen _ to de "niio-cooperll<;io" com O!I Ing~. patrono dOl ~Into­

clveil~. venerado como ...... nto pdo povo: mu a 5U .. Ilt:/VIdade pcrtence mal. eo domlnlo politico. Entn 05 J'Of'lal mars m()­(011 hi que tlta. 0 gropo d.a ",vista. Pantchai.1. a<I"er50 l mis­

t lcll tradldonlll e propugnador de um realismo iI noancira de D . 1-1. UWRENCB e ALDOUS HUXLEY. Na pmsa prOpria_ mcnte literaria destllCam-se. al~m de TAGOR I!. BANK'''' eIlAN­

ORA CHAT1!1lC1 (1833-91).111110. de romances blslilrlcos. par

Page 18: Nocoes de historia das literaturas

UTIIUTIlItU UUT1CA.!l

lsao c:ogn(\minado 0 -WAI.TEa ScoTT dt &ng.1.a.~. tm tim de ~jos romancu hi um poema em sIonsc.rlto qut 101 adotado pe.1o$ palriotall hindus (Omo hino Mciolud. SAIIATCtlAI'lPilA

CItATU}I, romandsta, c 0wJ11!N[MI:AI. AI. RoY, dramlturgo.

81BtIOCRAI'IA

P ..... POU/<L <>p. 011., KLU""". <>p. ell.: , . D11l1~WA'11. •• QP' cit., lu­LU BI.O<:". La Ldr~ratu<U d< f/ndc aa llnc]lC1opi,J;" I'r.nrllx. cit.

, t

(j)) III

,t> ~1i M ~ ~HI

UTERATtJRA ASS1RIO-BABILONlCA

A ureRATll ..... babUlmk ii lloruclil CU(.;I do Kculo XX a. C. em in$Cl"i~6ts hi,tOriCM. onde "" nana ... ,.m os leitos dOl rris. ~m iilnai&. I~is c Ciilrtas. B.s.su

documentos g.ava~am.M. tm caract~~ cuneilormes na pcdra 011 no tijolo mole d~poiJ endurttido ao logo. H.utURABI. unilicador do Im~rio. cdebrizou-M. pda5 suaa c .. rta~. da, quai, .., conbcccm einqlitnt .... e "",b lua kiI.,la. ,;;0. ESIa elta g.avadn nn uttl ... qut cm 1902 loi dutnter. rado em Susa pclo o,'irlologlst .. MOR(;AN. Mas 0 "",rlOOo malS notive! dOl littratura mnopotlhnJca lo! 0 dt NinicHt, clr..:a de 650 iii. C. 0 ta AMurban lpal .euniu em Ku p.aLkio uma ... asta biblioleea, onde u conliil ... a", iii ' melho~ obr.u diil tpoca. A lirica conSIa de hinos. &Jlmos. penitential cora· ,Qu. h ... hu em lorma d ialogad •.

No gtnHo lpico dUl-K a cpoptlil Gi/gamUt, <:Ilia parte mais ..... Iiosa t " niilrratj\'a do di1uvlo: • epopa. EnufM BUr., COQjunln de lcndas li>brt lIS Ori~1 do mundo; e A iJ<!scid. de !st.r an l"fe,l1o. Esta ulllm~ conta como ,. dnlsa dcsceu flO Inferno para anancar de Il 0 HU amado. pastor morto po. um javali. Eis um fragmtnto do pormll:

!star dirigi" 0 e.pirito {'I'riil II eua da c:t~rnidade. para ,.

ellSll o"d~ . c ~"t'll c do"dc "110 oft 1.1.

Page 19: Nocoes de historia das literaturas

:e a morada dot qu~ ut.fo de ~ " com~m I..ma. - Guud •. • brc • til' porta; xnAG. 10t1''-I • ...,1. Q,",~

lKarei 1),1 ferrO/hQ$. dlmo/irei a 8OIeirll, d"ix.u; ucapar OJ!

mO<'tOJl sob a forma d" 10b'$OIMnl. E ao nUmtTO .los "iv<n X junt.mio o. mortos relln;mad08,

Alemorizao;lo, 0 sobuano do Ill funo «dl a, Ilmla~ d" isi;u:

- VIII. 0 guards. atwc·lht • p<Xla ~ pOe-a "WI. como mandam W ;lnt/gos uso.t,

o {l1Jarda titou a grande tiara d. t:abt;a da deusa " d"ixolI·a ,,"fra,.

- Por qtlt, 0 {l1Jlrda. tir ... dt minha ca~a a grand" tiarl?

- Porqtlt aulm ordtnam ... , Itit da Joberanla in{unal. A cada Uma dal setc pom .. II dlusa t dnpofada de

uma "Ull ou de Urn omamento. Chegadn no itltimo , ,,clnto, Istat t "ncatceradll. Em (onxqulncia do 'Iu". 0 limO' desa· parKe da Tura. que fka amea,ada de dupovoamenlO. O. dcusn. preo<:upado •. mandaDl um mensage/ro liblrlar Istar. R,,~tltuem-se-Ihe as vutCI e 01 ornal05, a deusa volta .. luz do dia. e 0 amor torna .. tun.

BIIlLl<X>RAFIA

Pa.o."P'OUNL cp. at. K ...... uJ<D. ap. ....

,

LITERA Tt1RA PERSA

Z OROASI'110 oU Z ... nuuJlt. fol 0 fundador da rvig,",o do •• nUgo. pusa!. A data em que vlvw perma· nece . Inda Incerta.: Wla 0 aiN.llm no ano mil a. c..

oulr'os 0 fazem cODtemporl'mfll do Buda. A doutrina de ZorOilStro utA coatidll no Zetlda~Jta. 0 livro SIIgrado dOl pa.all . Segundo a trlldl,iio. a obra ""tava escrl t.a f;m 12,000 coural de vaea, que desapar«"ram ou pot oca~ ai50 da conquilia df; Aluandte OU quando 0 pail fol in· vadldo pllol .liram. A romplla,Ao alual t de data lnclrtl. mill! plrtmce provavvmente ao plriodo qu" vai dt 250 II 600 da f;rl O';'ti. Zoroalln) r«anhKia a exi1ltncia de dO/I prin~ c!ploa antag6nlcol. UtD crlador. O\Ilro dutruido': um espl~

rito do hem. UIlI aplrllo do llIal. A luz f; 0 fogo repruo:n­talll 0 princlpla df; vida; as tff;VIII. 0 prlnciplo de morte. O. dols' aplrilCll opostos batalham plla posse da alma do ba­mVD. 1Jl.lI. a vlt6r!a final caoo1 ao bom espilito. 0 ZenJ~ ,>ut6 eomp6c·~ de cioeo partu: a prim6ra COM;Sle f;m hl-­nos III or.o<;6es: a _gunda t liturglca; a ten:ein ronsta do: len_ d .. e prc-c6101: a quarto. df; caotos f; inov~ a quiota de ora~6u . 0 _guln te trccho pode dar Klt ia do 10m geral do livro: Nk> te to..-nu prlHltlfN<) 1'« moti .... d" m:tlhtt"'l Icll. cidade dlste l/IunJo; pais a Jtlicidade do rrwnJo e ~_Ihante

Page 20: Nocoes de historia das literaturas

.. nu~m num .1;. de c:huua. d .. qwU ntrlhu .... monl.11lh.t 1IO.s pu:suuuiJ. NAo U 101'"llU presunfOw por mOliuo de rique~ uu: poil "0 'im lecJ" de .. b."do .... , tudo. Nao Ie lomu presU1l,ow por moliuo de r .. ~ .. on de amizade com o,s grandes,'

pois .to cllbo a tu. conf;afl~' reside em tu'" .~~I. Nao Ie lornu pnslm~oso por desftulMel <ill "Id ... poll .. morte che_ gord urn dla e a parle perec:i~1 c .. l,j per terra. a

A domlna~l\o tnaOwctan' abll fou durante trb deul.." a vida lil,",uta d.a Ptrsia . Mas no akulo X 0 prole~~o con_ cedida aos ~ pelo viee-tri. Mamude. 0 GasneYlda. inle­rauodo em !'KOlhel' as IraditOo biat6tical do pals. lmu:re­um .dloreKimenlo da5 le U'aJ. que conllnuon pelos skulos teg"'ntu . Conlempor1nro de Mamude fol FIIIOtlSSI. consi­derado 0 malor tplco puss (0 seu nome Ilgnlflu ~o pal"di­.Iac:o" ); uUlluondo-se de uma cole~ de crlmlcas hls!6.icas r lmaclM do tempo do ultimo Sa.5Sl.nida. comp61 0 potla 0 seu poema t p!co-hlslorico Xaname (Livro do. Reb). de frace> valor hllMrlco mas alt hoi" muilO popular e InApirador de­numuoSlls obru po5tcrioru .

Ao steulo XII pertence OM ... II KII ... YVAM. grande matc_ walico e asuOnomo. aulor do Rubaiyat. cole~ de 170 qua­dras (mbof), de rara Hmpidrz de forml e profund idade de pealollmell.to. A fil050fia de KHAVV ... M IOC:O 0 utumo da duc:ren~1 e usim se uprlme numa de luas quadr;u., 0 Ua!to I1Ulndo: U'" gr~o d~ arn...no .,~. Tdda a cUtIN do. ho­",.,"1: ~aur",. O s pcwos, os ani",ais e as IldTes dos . de elim",: IOmbru. 0 resultado de tu .. perene: meclitarAo: nada, A tonduta que lie derIYa de tao complefo dnen(IIDIo t e> gOzo poulvel de lirar DO DlOmCDt.o presente de um copo de vlnho. do IImor de uma mulhcr . do perfume de urna flor . A IUil amargUIa nao lem r.,vollas nem adml le /I maldad.,. Fcch. 0 A/corllo. dlz em QUU'a qu.dra. Pe,ua liuremeMt e 011,. /,,,rnnenle 0 ceu e a terra. Ao pobre que puu. d .. a

,

'" mdade do que passues. Perdoa a todcn os Ct1/pado,s. N.o conlruln n;ngull:",. E uoonde_le para JOfYir.

No &kulo XIII viveu 5 ...... 01. que ficou ctlebte pot' dots livros de p"qU""OI pocmall - 0 Gulifla (lard;m dIU ROlli ) ., 0 Bostll (Almar). 0 ,ardim d.s ROJa!, escIito em vCrllO e pr~~. altuna lirical amorcn4. COm bnvu alcgoIJaS moral" .wten¥>" filoOOricas e mAximal dt (onduta, Como KHIIVV ... M .

SAADI linha 0 !;(:Iltimt:nlo do elfmtro de lodas as coi.!.a. e acon...,Jhava 0 aproveitllmmto lmro4no do minulo que passa: A uida Ii: oomparJ~l /l "e~ expost .. aos .. rdoru do K>I do ...,rJlo: 'rmde-se II oUtOS uulo,s. 0 xu pOJSuidor de"e apn .. ""r_M rm fm;-la. Mas S ... AOI acnditavD que, lie as rosas do Jardim «am eftmena. 0 tempo nio COllsumiria os "UIIOS em que: tl., a, cantava. Por que. dizl.lt . 110 respirar a ,ou. pen .. r "a sua belen efi~,a? Guarda a le",bran,a do .stu aroma ., esquet:trj, que cIa utA mureha. A"lm. 5 ...... 01 pro<:uraVII mistucac. como fir prOprio dllSC:. "ao viDagI., da moral 0 mel do born-humor". Em &,'i!J. lodo tm verllO. 0 fundo rdigi<»o. sen ~lvtl aqui ., ali no Gulislli (A "erdadrira. a msis nob,., preee ronsisl., em mu",u.a., "Se"hor. tU sou incapu de te oo",el>«. de Ie de/;ni,".). t ma!1 pronunc!;t.do.

o maim lineo da Ptrs\.o vfveu DO Meulo XIV ., rol H ... l'lz. autor do Diui. (trca de SOO odainhas .,m qu., K u... lebram 0 amor, a rosa e 0 rou:dnol. as mulht:ft5, a d ...... mhi" cio ., 0 lIOlI5iqO. Mas e"qUllnto 0 comum dos I~ilora via nos Vff50S do Pona slmpfes can~Oes nmOIO$ll5, tao populara que ainda hoi'" Mel cllatadas pelos condutores de cam.,1os nas ""Irada, da P&!lJa . os Inklados lhu descobriarn urn sen_ lido t!lottrico. poiJ H ... l'1z. CODIO quase Iodos os grandu pot_

111$ dll P&sia. p.,rtenda A sella dos Sufi" os m;sticos do b U .. Os poo:ma$ do Di,,' u tiio uailos em gaul, forma dtt trml_ nada. comum A pot:sla Arllbe e per".; 0 gaud na.o ullrapaM30 uma mtdia dt vinlt VU801 dt metro invsriAvd, distribuldo.

Page 21: Nocoes de historia das literaturas

em dilticoa. rimllooo os YUIll» do pdmell'(l dlstko "",tn: 51 e com 0 X9llnoo VUllO dos oull'Ol dbtkos. 110 plI5SO qlle os ""lOS rcatllDtu aio braoCOI.

BlBUCK>RAPlA

J. o.n. ........ TU. op. ell" PuwJoouM~ .... d" Voero. Ptmrn. Pd­do de UII&-.: ~~.

UTERATURA CmNESA

A UT2RATURA chlnua. d ... tpoc.u mais remoto.. COUI~ prunde Ilarrlltlv .. histOric .. , anais do nino e lulol Hloe6flcos e morlll!, M ... J" no IIno 2910 a . C. K­

conheda .. forma de pocsi;I ch .. mada mococa. e cb<:ia do anO

26<10 ouua forma de poeaia. 0 daM •. O. X~fl9 Xu. d()o cumentol po!!llcoa e cultural •. Ira~em poema. que datilln do I~culo X a. C.

Todavia I:; com a dlnasUa dos Tcheus (lIJi-256 a. C.) que K- Inlda a ~poca cl"~lao da lite.atu.a chlnua. As obr.u aJo sobte tudo lllos6flcll" mu os historiadores liter:.rlo! apo.a._ tim)" OS nomes de a lguns paWls de yalor _ PAl_I, XI-Tzu, Su·TsIN (317 a. C.).

A LAo-TZ2. de. .::u)a uistmda. coloc:ada no Kcllio VI Oil V •. C ... Ii". 1M! dllvidll. IItribul'K- 0 livre Tao-Ie-king, que contl:;m a doutrlna do Taoismo. uma das mals anti9'" e im­portanlES re.llgi6es cb Chin., Tao, cujo primt:iro signmaodo I: ~ .::omlnho". adqulriu os S<':IIthnentos sImb6licos de ~ . elll con~ dul. ~. de ~ '8I1o- e de ~WliYUso~. T6d.as as coisas dmv-am de TIIO. u [stem conforme II Tao e a Tao devnio vollllr; Tilt) I: 0 llNolulO . • totalidade dOl slres e d ... c.oisas. 0 mundo I"",omen'! e • 3Ua ordem, II natureza moral do home .. de hem e 0 princlplo de RIa .~Io. A doul.rina taoIsta I: Impreg_

1'l. H. L.n _ D

Page 22: Nocoes de historia das literaturas

nacla de mistki$mo: a comunhio com 0 Tao. akan~a pdo asce:ti$mo e pda me:dita.,ao. dA ao Inldado 11m podu m,;!igico IIObre as colsas. 0 sw.,ma lao[sta abra.ngla lima i6gica, li ma p.icologia e lima politica. Segundo "ta. 0 principe devia lI,odel3r-K pelo Tao, que t lm6nl: porlllnto nia ttria que 'gir, Kn~o levaria a desordem a tudo,

A usa. idtias K oplis 0 sist~m;a de CcNPUCIO, 0 nOm~

t uma corruptda de Kung-fu_tze. cuJo Ilgnlflcado i; "fiJfuofo", 0. cn5lnamcnt". or,,;' d., Confilcia. que Ie\IlIndo a tradi~o vlvtu enlre OS anos de 551 ., -179 a. C .. foram recolhidos tardiamcnl., numa compila<;iio intiluWia Lucn Yu (Pr.' iclU ou COII~r5ar6t",). Cruluma'K din. que a cotIfucionismo t

.. m ,i.lema de moral 5<'m uligi.ilo. um Ii.tf:ma agn6stico ou qUII5<'. porque Confiicio SU$lentava que. nacla 101: 5abe dos deu­ses e melbar set;" nio folIar ntle: •. 0 p<tceila do Cristo: MNio fa~as a aUfrem 0 que nAo que:res que Ie f~am~ era a sua mhimll capital. Todol os lettados, com raras exceQks, Ie: conformaram .. doulrina de: Conflltlo ., lomllram como ide:al humauo 0 MoU HQmem Superior, a'lutle qUt K forma pelo Uludo dol IIntiguldade: na poeslo e nil Hlat6ria. e que ace:ila a dlKil'llna social, 0 qUt prova 0 Itu direJto aO podet

pel.a Grandtza do carlltu. A ortodoJl" confuciana foi de_ f~dida t d.,WlVolvida por MbiClO (MUlg-tn) t Sjung-t~e. que v!\"uam d:rca do seculo lV a. C.

A dinutia Tang (613-905) marCa a Idad., de oura da Iiltratura e dill artes chine5a •• com a. poela. U TAl-" 1701~

...(i2). Tu-pu 11-770). H,,~yu (763-821). U",O:G-UEI (699~

~7S9). MENG-OU"N (751-811). TU-NU (803-852) e Po Lo­TIEN ( 1-817). P~~i" d., inspira~lo varillda _ her6lca. tit.­glaca. dtS("ritiva. rtligiosa. amofW.II. ondc Ie nota um &Calto aOvo. 0 dOl Jnltah!lidad~ daa colsa!. comunlcado ptlo budismo..

A ~poca Song (960-1119) conUnua usa brilllantt Ira_ di~lo t alada UI'CUVlta alguns nomu de grandes poelas.

'" COmO SU_TONG-PO (1036-1101) C NGOU lANG-SIU (1007-~ 1072),

As din4lliias seGuintu nio apreatfttam auhum aomt qu., "" possa compa.a. 80a daa tpoca$ Tallg e Song. embo~a num.,ro~. 16'Km OS poet •• que floructram aas dlnastJa. Millg., Tsing.

No skulo XIX come<;a a lnllublcla ocldental: YEN Fu (1853--1921) latrodu~ u ldtlw dt MONTESQUIEU. STUAJl.T MILL e oull"(l.'l: UN CIfU (1852-1924) revela os grandu r0-

mances de VICTOR. HuGO. DICJ:~s. R. L. ST£VE.'1SON. etc. Na pooe$ia hfl que otar 0 nome de: Su M"N-cHU ( 188'1-1918 ). bud.i$la de origem japou&a.

Na alualidade a malaria dot taaitora chines" a50 _ Oal ... ta. Otl comunistu. 0 romanci.ta Yu TA-f'U d.,..,~ a miKria das massaa revoitadas; l.ittratura dIU grande! mu­IoIU i; 0 I!tulo da rtVista por f:lt funda,b. COm OS stUI amigo. CHI"NG KU"NG-TSU. TII~.N_K"N e CH,\NG TZU-PING.

A tMol tendblda IC opOtm Ctrtot escritol"(', tradlclona_ listal, COmO CHANG TAl-YEN, preoeupadO$ em revi\"er I lite­

ralura dfl •• ica.

BIBLIOGRAPlA

I ....... I"xi.n!... I.. 0tIM; Ku .. , t.bT1UO- U. UIth_ d~ I.t~ CJWooUe <C JOIPC~'I" ... e...,.lopMJo p"",,_ ciIada.

Page 23: Nocoes de historia das literaturas

UTEBATtrRA JAPON£SA

A LITf!RATURA do Jap.il.o cometa quando a ~ua tiv;... liza,.ao allIa t.m contado COm a cultura chine,a. No s«:ulo III jntro<!uz_se 0 conlilcionismo, no

st<:ulo VI 0 budisma. Mas as ma;s anligoa monumentos

HterArios conKrvadO!l datam do stculo VIII e sao hi,.... MIlas l"ndflria.'! altremeadas de poemas rscrila. pelo.! im_ pelador.,a. imperatrizu. damas de honor da C6rte. etc. Literatura arislocdt!ca, que guardarA !!sse c.lttltu IItt cue. do tkUlo XIV. e florescer! com mais penonalidade n"" tpoca. Nata (710-78") c Heian (791-1186). Se .. prosa reBtte a Influi!ncia da China dO!! Ta"g, a poe";" t profunda.. ':"Ullc original. como so: pode apreciar no Man_io-shu (Cole_ Un.,,, dar Du Mil F61hu) cOllsiderado a antologia nadon,,]

do Japan . .,mbora K nole na forma dos IX"'mas II imita~iio do pod .. cbin~ Po r..o-11Il!L 0 M an-io-sM data dos fins do skula VIII on come~03 do IX e compacta i.196 potma!. doll. quals 262 sao naga-uta I: Oil. restantes tanh. 0 tanka.. muito caracteristico dOl ~sia ja-ponb .. , ~ uma Iirlea de 31 ailabu dlvldidas em versos Kg-undo 0 rltmo '5_7_'5_7_7; OS trb plimeiros vu!I09 I: OS dois ultimo! formam contrastl: no

todo:

'" Konoyon'5hi / tano.hiku Araba / komuyoniwa Mush'ni. forinimo / warewa narinamu. (St; w pude-"e tel 0 prazer nuta vida, dl: hom

grado aceitaria Tornal_ml: na outra Um mKto au um pAssaro) .

o naga_uta ~ um ~mII de tamanho valillvel. tIll qUI: se alternam os ritmo.o de '5 e 8 silabiu. 0 m~~·i""sl", CO"­

!tm :wbretudo lirica! amorosas, I: I:ntrl: all. s~:.:s poctas "" destacam KAKI NO MOTO NO KITOMA~O. YAMA NO UK NO

OKOURA. e YAMABE NO AKAHITO. A ProM, qUI: 56 K desen­volvl:u no decurso da lp<Xa He/art. 8e aprfKn!a sob .. forma dl: narrativas au romance! . II mais c~lebre dos quai9 (Genii­Mortogatari) , con51duado a chIa_prima da IIteratura c1lu,lca nip6nica, fol escrito pcla pod;"" MURASAKI SHIJ:IBU (978_

_1025) .

Na, lpoca9 seguintes atl 0 Inkio do skulo XVII. a lite­latura, at~ entiio apa"'gio daa da..ses ari5tocrlolicu. paS9a a ser cultivada ""los sacudotes budlsta9 e pclllll samurals (guu­reiro!). A influlncia budlsta II: espelha tIll dua l grandes obras, a Hojoki. de T CHOMfI (1I5-t_1216). e II Tsure-Zurt Gu"a. de KI!NJ:O (l283·1350). Cria-se uma forma teatral. 0

No, em que K esctl:Vem obras simb6licas num Ce.n1i.rill multo simplu. com moviwentos util(zadllS «Ouzido.o ao minima. Na pauia ,urge tambtm uma nova forma filla, 0 hal_hi. oomposto de tres verSOS de '5, 7 e 5 silabas. sew rim3$. 0 hai-kai ser;!. levado A extrema perltio;ao nil !kula XVII pelo grande BASHO e seU! dlsclpulos IUNSIITSU e KIKAKU. Um e",":mplo dl: luIi-hi de BASHO;

Aki tuhki T onariwa nanlwo Suruhitozo.

Page 24: Nocoes de historia das literaturas

(Apmfund._sr; 0 0010110. Ou~ utarll lauDdo o vizin.bo1)

KUNI MAn;~o, de quem l"Uumimos UUU n~l\el sObre ItS literalu,,, m inesa., jap;>nba . assim comenta fs5e hIIi-bi: -e II $alieLio ImenY do 001000 ond., B AsHo !It vf s6zinho. a Imagina, 0 qu., far' Ku vizinho, qu" ta!vu Irahalh." ell! I!

.,u. neste mundo lerreno, ~timos brus<;amcntc a .olidiio im.,n,. da grnndc natu reza por cau ... da ch~gada do QU­

tono". ek e tu vlvem05 vidas dl ftrenlu mas atamos no mesmo ambiente" .

Do coml~o do skuJo XVII at~ meados do steulo XIX a btuatura assume carAter popul ... r pel ... ... scensao diU daS$tS

burgl>l!sal .... Vida aoelal. Ao N(J ... rlstoc.rAUco K vem jun­tar \ull ItiItr<> pa,a 0 povo. 0 Kltbultl. C\ljo dtKnvolvlmento It dtv., a TlIHrll:A-MATSU (1653_1 72.), cognomlnldo 0 "SHAXUPIlAU japonb~. e C\lja inlluCleia "" utende atl; lIS

nossos diu .

Em 1868. com a rutauIilo;ao do Imperador M~ij!. K abre " rna nova ua na vida politica e lituiria do JIlp30. qu., It modunlu gra<;as l lnflutnda da dvlli~~ oddental. 0, grandu tKritores europtul _ frllllctKII. ingllsts, russo!. e$­

candinavol _ sao traduzidos e imJtados. Ao Jado du lor_ mas tradklonals do tanb e do h&i-bi, lurg., 0 Shin rai-3.hi (paula da forma nova ), rom grandn potIM como TOSON

S HIM AZAIC I. YUNEI K. .... u ......... BIMTO YAMADA. de. Iftpois da gu.,rra ruuo-japonm de 19Qi. I90S domina. Jn flubcia ltIaturaHsta de ZoI.A, .,m qu., K inspiram KATAI TIIYAMII.

SUUSL!I T OII:UDA I! OoPPO KUNrJ<.IOA. 0 slmbolitmo franca tamhlm Influl sObr~ nume"""" pacta •. .:ujos prinelpailr s.k> KfTAH.uA It KAwAII . A IkIIlOI tutral t ttDov&da peJo. e.forcoI .de Kmo OKAMOTO. KAORU O SAI<lAI It OUII"OS .

Com a dec.adtnd ll do ""tul'llllimo surgiu uma nova e$­

cola. <> Shirabalca. d., tudtnda bumanitAria ~ !IOCiaHullt~.

qu~ cOlluu;i" ;) forlllll~A<> d., uma Iit~rat ura proJub.rla d ,r!­gida po:la N.A.P. (Assocla~o dos llso.:ri torcs., Artisu .. Pro­It tllr"'" NipOu), d~ carAt." nitidam~n le .-.,volucionario. a qu., po:r1.endam em., ootros SI!Ua.sH I FUlIMOR!. K. EGUCUl, MI_ MEl OGAWA. e waa mulh.,r _ Ywuxo CH UlO.

A pilrdr de 1926 nota'K um ~ sf~r~o no senUdo d., nca­par iI 'mit"~Ao acidentaJ. criando Uma lit«"tura ~'" q"" a 'lti_ vid"de mod.,ma K .:.&$.1 '1 ",dllores tradi~/It;s do passarlo. Os grupos principllis tm~b"d05 nuse m(wimenlo ~nov"dot ":;0 a cbam.acb "~srnla popular". COm JIIIO OSAIIAC;UI e KAJ­ZAN NAICAZATO. oShin-Kllnbkuha (Es<o!a do Scn:so NOvo). COm R. Y O,,"OMITSU. Y . KAWA8ATA e OU!.rOl . ., 0 Shln-(j.,ijit_ lmh/l (EKo!a da At'" Nova) . com R. AUHAIIA ., S H IRO

OSAKI .

BlBlIOGRAPIA

Page 25: Nocoes de historia das literaturas

LlTERATURA HEBRAICA

A UTUATURJI 00. hebreus uU «lDSor:rvada t.m dais grandes livms : a Bib/i. eo T.tmude. &bll8 ~

o plura! de bib/ion. "lJl/ro" em g,ego. A Bi_ bliol. conlUtul de falo uma colt""" de UVI'03 dividido.l em

duas partn' 0 Vdho Testamtnto e 0 N6vo TU/aIMnio. No V elho TeJlamtnto lie conttm a mdhOt Iltuatur. proc!ulia. pda ,a~ bebraka durante circa de 111.11 IIno& Com excecio de ali/una taplwlo.l dt Daniel e de EJdra$, redlgldo.l em ara.. maleo, fol ucrilo todo em hehraico. 0 N6«J Testamento, redigioo em grego. dentro de III.tno. de um skulo. l1ura a vida de IHIIl e Oil primeiro. desenvolvlmentos da ft cristi.

Nenbum IIvro Sor: pode apontar que teDba lido malOt In­llueucia IObre a evolu~!lo moral da huroanidade . Nlk tudo K enrol1tra _ hUt6ria e lenda. leglsJ.~io reHgloH e civil. profeda e fllo$ofia . 11 gfnero lirico e 0 dram:'licn. F,eqllm_ telll.""te a poouia alinge uma excellncia que. jamala Jot ultra­JHlS5IIda em qualquer out •• Iiteratura.

Apuar da mulUpJicJdade dOl HVIOI. da varledade de tom e de lI$,..nlo, a Bib/ia conscrva Ctrla unldade. que duiva do ~eDto rdigioao: na realidade 0 ItlDli collstante ~ a procura de DeLLS .• iOlia de tomprtender os srulI cllm/nba.,

,

ck sentlr a aua prc.stn~, de tma.;u coftld&.c:ia da ~ _ ...... 01 cinco primelfol Uvros do Velho Test. mento _

Chen, oarratlva da crlll~io do mundo: I1xodo, .. !da dos hwreua do £gito: I.euWco. tegulamwto do culto; Numero$, u:ce.ueamlUltOl dos povos de Israel; e Dcllttl'OllOmio (Se>­gunda Ld), onck s.r: reg;stram 115 lela acre.scll:DtoI~ por MOlsa As que so: enoonlram DO 8xodo _ constituem 0 Pen­tareuco (cinco IiVIOS), clIamado$ pelOI Judeu. T orti (a LeJ). Ao t~mpo de Cristo uam lSKS livl'03 atrJbnidD.l a MOl$ts. Hoje • ...,tenta a critica que. lIa sua forlll.ll al .... 1, 0 Penweuco re.su ltOlJ de um trabalho de n:stiluio;io o'ganizado pot uma acola de tIICrilOre.s SlIcerdotab durante 0 ui& de &abJI6DJa (606-5J6). PcovAveimente .. parte do ~t"teuco mals JJgada

.io trad~ mosaiCii. ~ 0 cliamado liuro do PilCto, cap. XX­_XXIII do Ibodo. Encura 01 Dc~ MandanttlltDs e aJgumu leis ~plel, civis ~ litflrg JceI.

Oa !ivrna que so: segutm 1I ul obedteam Da. BJbll.al 8waUi A ordenatlk> adolada na versao g"'ga chameda dD.l Sctenta, obra pnunovida pela coi6ru. juda.lc:a em Aluaadrla, cCru de 20W a. C. Mas eaIiI ord"m ob.Kurue uma dlstinl;lo tJda por UItI'1cial DO tempo de Cristo, m/slW'ando 01 Iivros ~bamados do, Pro~tQ (/OStJ.i. ,uilel, 5I1m""/ I e 2. Rels J t 2, fl.;aJ. Jeremias. E#qlliel e 01 Don Profdu Mtlloru) (om 01 OIItro. livroa. conbtdd05 pelo nocnc de £seritutllS. Om, no tempo de Cristo ill E.aihutIJ 010 havlam .ido ain .... reconhtdda. 00Il10 .. g.ada. e inspir~. 56 0 foram no ano 100 d. C .. quando umB confe:lncla de rabil rall fkou 11m3 decis.io popular .

Os Ilvrna/owi, loue .. Sanwel 1 e 2 e Rtis J e 2 nat.am a histOriil 00. JudCUll deade 0 ~:rodo at~ 0 Cativelro. At pllrtea mala aatig:u aio de valor bl5t6rJco duviclolO .

Page 26: Nocoes de historia das literaturas

Entre al grandes flguras deasa Kl;30 da Biblia "'" data­aim IsAl....,. profeta. esudiSlJl, inidador de um vallO movi~ menlO de reformll que afeto\l profundalllente a vida da na­(ao: JI!II!MIAS. de earliter ac.",tuadamVlle millico. denuneiado como Iraido. por doulrina. que 0 orgu lho naeional ala5ta":1 o er1l:nl", da Inlima comunbio com Deus: e EZI!QU!I!L. que. I.,,,,,do par" fuobilonia depots da queda de J~rus.altm. plane­Jou e pregou no uilio M !"ndamento. do ",slado to:ocr.itko que de fato v",io a constituir-K quando 01 dcsterrado. vol_ laram II p.il.in. Tados Uses hom",n. ",.am dot:ldos de u_ Irootdinlltlos dOlts d~ poesia e eloqlibda.

Na lerceira K<;OO do Velho Testa_nIO, COlllpGS!II de tre:%e l;vms. e:$tIa:

o Livro dOl SaJmM, eole<;io de blnos relrglO$Os: a Ira­di~ao atribula...,. a DAVI. mas poucos rtlllOntarl\o II tpoc:lI do r<:i; a maloria deve Ie. lido escrita depols do E~jlio:

o CAnrko do. CAntieo" cula adlllissio enlre os 1I"ros h'l8p/tad05 loJ ddendida sob a (uDdalllento de tet .ido escrilo por SALO"'-'O '" de reprl:Kntar sob Form. simbOlka a amor de Jeo"l pot ~u povo delta. MIlS" Unguagem moslra que na presente lorma n1lo d",ve remanta. altm do .Kculo III a . C.;

nlio m..adOltIL J~.i 0"'" I"", sentlda .eligiollO. AlgulU 0 COII$idcram um idil!o dtalUtieo, 0 CAn /leo do. CAnlieO! mnSliNI um" ~ de lirica.'l en!Itlcas. voJUpluOSU sem 91"O$Stria. e revt:Jando uma ddcila(ao na natur<:za, rata na

lileratura bebraka:

o Uoro de Ruk. nlltT3tiva idllica. a malt bela que jll lie

ucn:veu. nil oplnLiD de GoI!THa;

o Livro de /6. narrallva dram.itlea, lendo pot lema 0 probkma do so/rimento humano e upt llllindo IS diivldas ..,... bre a Justl(. dlvlna . que delxa pIIdecer 0 hOlllem reto e le­menle a Deus ao passo que permlle a proaperldade do Implo:

. ,

• •

'" o /..i"ro do Eduilutu. Prql~ d., natureu prolunda­

m"",te pUSimtsta. '" Proobbio,. COIlKlhos morais '" prArioos, tllII ., outM atribuldOll pe:1a ttad~ .. SALOMA<>, m.u qut: ~ deo."'lII l'Cmontar altlll de 250 a, C.

o ma;s antIgo Eva"gelho t 0 de MARCo~. LUCAS, au_ tor d", OUlro dOl EVllngdhoJ e dOl AMJ dO$ Ap<'ist%s, rev",­la-:w. 0 mal. gr3dow '" b.llhant", ..ac.ltor do N6vo Te.lam.,nM, &I.i hoj'" 3purado qu", (Ie e II .uIO' do £vangdho ngundo S. Mill",,,, Sf! valeram de MARCOJ '" de outro documento qu", ., p.,.deu. &,'" documento regis'.ava a doutrina de C.lsto como MATEUS a linba escrilO, G.llod", part'" dela (01 inc~­po;uada. ~ 0 titulo de Sum'o da MonlIUlM. no E lllUIgdho segundo 5, MATEUS: dal trill"" tilt", £"angdho 0 nome d", f>hnu5: m.a.s t prodv",l que 0 aUIO< lenba sido UIII Jude\l­-<tiSlao duconb.,ddo. 0 £".n9""ho ,.,gundo S. /oio per_ manee., alt hoj., suj.,ito II eOll\rovtrsia quanto 6 Sua aucorin e 1<0 SCU valor hisl6rleo. E mtntlll \1m. biog.afla. cornu 01 OUlros. do que \lmO! inlerp",IO!~aO Upirillllll da vida dt juus. A su~ trologi. derlv. da d", S. Paulo. E . W. BARNES, de quem resumimo. uta. noo;o..s. aplna qu", pro"1tvelm""~ 1010. a dl!l\:lp\llo amado. Urou do conb«lmenlo com 0 Crlslo II base de suas prtdicu. Em. lonm eonsuvada. de lIIemOri. par um grnpo de dtsdpulos. que sohuam tambtm a influbl_ cia de Paulo e d05 fil&ofos g"'gos: e finalmen t., algulII ho­m",m d", gblio dbsc grupo ucrev..u 0 £vangelho que un 0 nome <k loA<>. 0 estilo do ApocaJipse ineulca que 0 Sf!u autor nan de...., nr 0 IIIUIIIO do Evangelho ~9undo S. /0&0. AlIOC"'lip~ !lignifica - r1I:vela~io" ""'I grqlO. 0 livro lInunela a vinda do Reina d~ D",us na T",na '" 0 lri\lnlo do. criSlio!l. S""Sundo SWEDENIIORG, t a profeda da utin<;io da IguJI de Roma e ° "dvenlo da nova dout.lna por lie lundada .• Nova !eru5alem . 0 ApocaUf»'" apr1l:scnta uma Kqiibcia de vls6a

Page 27: Nocoes de historia das literaturas

magnllklll! e na $\Ia rI'Iueza de Imagen! coostitul um dOlI Jj­

Vrol mal! ",Itamenle potli(:O$ d. Bib/i •• Quanta ao Talmudc. t uma col~o de liytO/" em qUE Be

rewlhuam a leglll1a~lIo, as cootro\·trsla! teoi6gk as, :u len_ das. cren~"" e super$l;~6u aurgidas entre 011 judeu. durlUlU: d.,<:a de. 80 ""OS, ConJta de dUlll! parta: • pfimdra. Michna. t uma iIIlcrp",~ do Vellt() r"'ilmento, dwJn..u '" con­fo.rmi-'" ~ novas d rcun.t1nclaa da vida e chega .It a pri­mdr;a gua,.ao imMiata I. dWrul~io do Templo; '" "gunda, GI/cmara, t 0 descnvolvlmcnto ulterior da mesilla Unha de lnlerpreta~ao e um comenlAr!o da Michna.

818L10CRAFlA

LlTERATURA ARABE

O bASil pcrtence II famlUa diU! IInguas semitic"". Na era prt-ialAmka a Ulerptura Arabe COMI!u: de ~~. guardadJ,a na tradio;io oral popular.

a prilldpio fimples can~6e.s e epigram"" de c.arllter im­provisado, mals tarde apurando-K em formas artlsticu. POIItcriormenle ItSSaS produ~1Ies loram roligadas. anota_ da. e Milada. por trudlto!l. que tamDtm es<:revuam J6bre a vida doa dlftuntcs poet"". Entrt usas colcll!inus sAo famO$lll as Ktt Moallakat. 0 vlnho. a ~a. a mulht r. a tS­pada, 0 cavalo. 0 (amtlo, a s.Atira. 0 orgulho de famll!a tram 011 tVII" mall Ircqlltntts ncssa ~sla Itadldonal.

o primdro lIIOIIummto em prosa dOlI lralxs t 0 A/rotolo. qut reprtItDta a Biblia de MaoDlf'. 0 grandt ttformador reU_ gioso "abc (570-632). 0 Alror.!lo fo! organizado c&a dt tr& anM 1Ip6s 0 faltcimtn to do profeta e compOt.-se dt um .. 200 prtdlcu dlstribuld.as em II'! capitulo, (SlUU). Emoora hoslil I. ~$Ia tr..dlcicnal pot causa do (arAter ficcicnllta E pa9lio del •. mOlt,. 0 A/cor.!lo fl. sua proaa ritmada & incUna­.;ao dos ArabtJ para & linguagtlll pottlea. t!. ao IMSmo tempo UIII livro rel1 910$0 t um IUIO de lei civil: niio ..... illcu lca a It Dum deus (lnkeo. AlII, '" ft. nOlI anj," t nM profcta~. na predtstina~lo. na rusurreio;lo e Jul,o dtpots da mark. num

Page 28: Nocoes de historia das literaturas

<:tu f: num In ferno. COmo prtteilua tObrc 0 ;690 It • usura. I6bte • polig/lmfa Ii: 0 div6rdo. e orden. a pf'OPIIga,.ao da f! pde per .... uo I: pt;Ja upada. A pal,we Akor.o tignifica "0 que deve Kt IJdo~. M uito! ",,$lnamentOll do Uvro derivam

da Biblia. e, emoot. 0$ maometanOI lutassem fero:mente contra 01 crfsUiol. todavill 0 Aka ... o . ecomenda nvertnda lIQ

Cristo, a Abraio e a Moist., lidol como profetu lnspi radOll.

o Alcorio deu grande impul.w 6. compjhl~o dll ubedoria Iradkional. oecesUria; para utabelecer 01 pormef1Of'U do tulia maometano. fil:&t ou "mbckl;a, oS inckkntu d. vida de, profeta t: r«<>lhu-lbe as palavras rolls OU pruumidas. e 0 que constilui • Su ...... dt: tao <arande fmportlncI. "' lite­ralu •••• abe.

~poIs do Al=rlo 0 uvro mal. ctkbl1: da litnatura lube &10 As Mil c Uma Noitcs. l6bre cula auloria t: data dB cOIDposi(io ludo II: hlcerto. Acredita_se. p<>I'tm. que nil

Il,Iblt~ncla e aB forma scjam a Lradu~ de um INto pusa, HUllt AfUJneh (Mil contos). A obra ~ ullin Kq{l~ncill de contOl~ Ugado.. pol um fiOl tenuis~lmo _ a hlst6lla de um sultiiOl da dlnlutia dos Sawnldas, que, enganado IM'La es.­p6la. <nol"e tomar vingan .... dal lIIulhern. lII.tando cada no". despoaad. na manhii Kgu1nte das nllpcia,. Mas . as.­tuta Xarazada. que IC !izera acom~nhar de uma irmiizinha. pede ao .sultiio lictn~a para cantllr • menl". uma hlst6ria antes de dnpontar 0 dia. Quando rlIiou Ol .,1, • histllria ainda n50 esta"a aeabada. Internsado Ol au1tliOl na conti­

nua~ao cia naITlJ;U"a. <XI13. para II m.IOnbii ICguInte 0 sacrifldo da m6{a. No entanto eMa tinha bastante imagina~iio para pre:ndcr um conto II outm. e a5!.im k& anOlI IC escoarllm. 0 $uhaOl, "encido a lInal pcla gra~a de Xara:ada. HqUKe a "jngan~a. Entre as hlstoria:s dal Mil e Uma N oitu sao fa_ mOlI<II. entre outral, II de Alldim OU • tAmpad. marui/Mu e a de Aii·DabA au 01 qulte"t. ladr6tl,

I

'" Outro livro de IIrande popularklade entre os lraba ~ 0

chamado Romllll« de An'.t. ptt:tado como. lI1ad. i.abe. ANTAJI loi um potla do atc:ulo VI, ctJd>n: nlo M pol' .uas IIricas Como pcla bravura e p~d.de. 0 Romance de A ntlf narra como 0 h eroJ, que prtttndia • 1110;0 de 1\1001 prima Abla, disputada pol' v!rlos rival •. a . rolla uma sirie de prov.~Oe. e combatu, de que aHnal l1li1 trlunfante, A narraliva t em pro"", c!llttmeada de utrofes Urlcas de Inrma 5oUtendosa. o livro data do s«uJo IX 011 X,

Ao skulo XV ptrtence Olut ra felDOla role~o de contos - as MII1r~1 (A~bW •• DO rmni6ts) do poeta HfUUlU,

T /ldu as h;st6ria5 girllm I16bre III burw de cutOl vaga. bundo Abu Seid, que tOIll "bill inugoUovel e disr~do ora em peregrino, ora em lIIendlgo. ora em meslre-escoJa. de.,

ton.5ttlue ar'anc.1lf dinhe;ro de t6da II genIe. A nanat;va IC

lu atravts de: jogOOl de pidavras. ad;vinhas. gramatiquJces e outtas habllidades verb;.is. como. de urna .uplica de duas p~ginas ond" nan apar«e • telra f, I(,plka ucrita por Abu SeW para stt dita por um procurador que nan sabia pronWlw ciar aqueta conaoante.

B1BL1OGRAP1A

VICroII PtEu ..... , ... dt~ Go PIoU!I<CU. U_ de J. Litn.tur. ""I t 'f'.......w.

Page 29: Nocoes de historia das literaturas

LITERATURAS DE LINGUA

PORTUGU£SA

Page 30: Nocoes de historia das literaturas

,

llPOCA MEDIEVAL

L1TERATURA PORTUGUtSA

U III des paIse. conquillt.lldos pelos romaDOII fol II Ltuitlln;'. ailuada nll parte ocideotal da pt'1IID •

....Ja ibUlca. A .hen~io do talilQ vulgar gtroll Dusa reg""" 0 di.leto ga/llico-podngul., mais tarde dile­renciado ell! dUM llnguas: 0 gaJego e 0 portuguis. Ji no sb:ulo IX nisle", vutlgios da nossa 111111'118 no latim bAt. baro dos documentO!J Incense.. Mn 011 prime;r.,., Into. .,!CrUos em poduguh sO aparettm no stculo XI[.

Os Jl'<>"tJu gableo-portuguhe. d<l!l sttulos XU, xm e XIV eram chamado, trommon.. 0 que oos ruta da sua pot.1Ja ~ll contidn em lets cOdices:

I - a ClUl<:iO~;ro d. Ajuda. acbado no up6Jio do, je_ $Ulta •• quando lit.. loram upulsos de Portug4L1. ., rrcolhldo 1:nt50 A Biblioltta do Colcglo d", Nobres. dond., pauou pat. a Biblioteca da Ajuda. DtJa U iH., uma cdi,.ao orgafluada

por D: C"ROUN'\ M JCJIAI!US DE V ASCONCJ!I.O$ (Halle • 190 .. ):

II - 0 ClUlcio~iro da Vatican •. elIcontrado na hlbJio­I«a do Vatkano " edit.do por ERNI!.IiTO MONAa (Halle. 1875):

III - 0 C .. ncu:>ndro Co/occi-BrDnnrti, que pc:rtenccu ao hUmanl&ta CoLOCCl, lta!bna, aclllldo na biblioteca do conde

N,H.L IT _U

Page 31: Nocoes de historia das literaturas

. ~ 10 ,ovf,l\o portuguh. BRANClITi It romprado tDaIS , ..... to pi!. d

• ,.tte que nito consta 0 2ste t "' lIIais complc:to, .. II au • (HalJe. CVlcione;ro da V .tic ..... ediIOU-. ENRICO MOLTII:

boa ]860): uti """rdado nil BibliOl«& Nacional df; .

At poe,las dOlI ~ancioneitoS podt ... dlvldlr-tc ell! trh ru s' cantig •• de amigo. nas quai l "' tro~ador pOe as pa­

" po. b6ca do: umll ",\llhe.; c."t;9a~ de amor, aquclas em avra. n. . d $CArnio ou ",a/.

que tie lala por si prOprio; e cant,s" t r _ dj~tr. u de c:ar:tttr .,.l1rieo.

Segundo 0 a SSlln!O. d"ssili~m'K em: al" ... 011 aI::;a. dIU quando holo nda. ufe.blcla ItO .manhec«: bare :

• . ,_. K K ulaci<:mllm «>m 0 ",a, ; /HIiI.w1U. qu"" "' 0\1 m.,," -. falam dos ;u .. Orts do It ltaa para a dan~: p.a.fOl'ft1a •. ~ que ados so: VI­

dor ~ uma past6ra; to ..... n&!!. se 01 namor ~:t:am II caminho de .Igu",. ramada. 01,1 K hi neLn a1u-

sAo I algum ~ntu.lorio. d TOda usa JlO<'sia. 10; inllueI!clada peJa dos IrO ..... ores

I H.Ii porem nOS Candonelroa \lma forma que t ~::;;:;a:·. ;ndi'gena ~rtugutsa : 1\ thamad .. bail.ds tne.­deada. Can riga p;>ra1tli~lka. Clltlto duaUstiCO. ~anto dt dan,a

prima. Esemplo:

5610 rantO vrrde 1ro/ido Vadas lazcn a meu .migo.

E chorlltl olho. aamor.

SOlo vcrde 1ro/ido ramo Vadas f.zen • meu .mado.

E choran olllos d·amot.

Voo" fa~tn a mtll amigo. Porqut mcnliu a dumeMido.

E choran olhol d·.mot.

Vod.., ' .un • meo amado. Porque tMntiu 0 perjr.,ado.

E .:IIO(.n cllIN a.lIIOr .

'"

E:ua c.antiga se chama para/dbtica. porque ao utroftt pares zt:petem a lcltla das utro!u Impaces com !lgdras al­tera~6es de palavr8S pafa va<lar 0 chnhre da vogal Mnk" das rimas (i. al: e eneaduda. porque 0 leguado verso de c.ada Vlcro!e ImP"'" se repete como prlmelro verso da estrofe 1m _ par scguillte.

Se aa cantiga bavia ultibilho. dava-le_the 0 1I0me de Cll1I tiga dt ,.,1,ao: nAo 0 havtndo. recebta 0 nome de c.nliga de mntria. A cll1ltiga para/ellstica po. uemp1o. era cantiga de tdrao.

o mais ihutre trovadot dos Candoneiros t ° rei Do 0 1_ .. ,s. Conhecem-se dtle 130 cantlgas. sendo 10 de escirnlo e 81 outral de amOr ou de .. mlgo. D. DlNl!. morto tm 1325. "fol um dOl mOn~rcal mall extraQrdln6r1o! de su" terra e do leu tempo: grande gutrrelro e diplomata. levou ""mpre a me­Ihor nas iutas COm Caltela e com leu pl"6prio !ilho. 0 In_ fante D. APON!IO: grallde admlalstrador. dell 0 pa5S0 decl5ivo pa,a • cria~;;o cia niutica pottllgllba t para 0 duenvolvi-­menlo da agrkllllllu: fundou OS Estudoa Gerais ( UnivenS­dade) e OrdellOIl qlle f6$sem escritos till portugub 05 do­CUII\C11tos forenses. att entiio redigidll.l em btim.

Destacam_se aindil tlltl"t 01 poetu dos Cancioneiro.: P ... ro GoMI'.S CIl"'RI~HO. P ... IO So ... IIV1 Ol! T ... VEIR6s. ' OA<>

A'IIAS Df SANTI ... OO. P!JtO GoN~"'LVI'.S POitTOCAIIIII!IJIO. 101.0

DI! GUILIIADE. NUNO FERN ..... DES TORN£OL. ,01.0 ZoaRO.

M ... RTIM eon ... z etc. Nos s~culos XII. XIlI e XIV 0 ga la!co-portllguh tor_

IIOU_1t lIa peninsula ibtrlca 0 Idloma da poesla e nlle tro ......

Page 32: Nocoes de historia das literaturas

ram att aSlelhanos. Foi 0 case do nl Apo1'lso x (okulo XIII). autor do Liuro dIU Cantig;u de Santa MarUI. conto::n­do pIIra nlals .u iOO antis'" ,un Iouvor cia Vlrgem.

GSNERO l1PICO

PRill Am6NIO BRANO';O. um dos hlstorladoru dll Mo­narquia LlLllltan. (~~culo XVI_XVII), refere a u!attnda de um poem. tplco de ApONSO CnIALDES. cujo usunto na a batalha do Salado (13iG). Ila qual 0:1 mu~uhnllnoa foram batidos ptlol utrdt05 dt Alon!lO IV. de Portugal. e de Afonso XI. de Casltla. Mas 0 tato do poI!:ma perdeu ..... e !16 se conh«e.m d& quatm Ingmentot. an 1000 qUllttIlla

ve~.

A nio .er 0 poI!:ma de GIlIAwa. 0 que resta de arMer tplco na poe:.sla dtssc tempo sio pequenlls (ano;6el de gt;Sta, • malona de pro""oi~n.cia france5O\, que (orrlam OI'alm=te, algum". dat quais {oram re<:olh!das da tradl~Ao oral do K­culo XIX. nOI chamados RomanceitOJ (ChnEn. TEOPILO

BItAeA. HARDING).

o AMADfS DE GAULA

0. portugubu ~mam p;ua a lua pjlrla " gl6ria da autorla do romance C3>'alheirQ<o till proaa AmadiJ de Gaula. Impl'UlO e publlc.ado em vusia upanhola por Guo-Oaoo­Au DB MONTAI.VO 110 anD de ISO&' S.bt-K que, ainda no skulo XHI. 0 Infante d. Afonso. Who de Afonso III. COm­

padeddo dOl In fortilnlos da penonllgem BrlDlaoja perlira ao

aulor alteta"" 0 epi56dio que dit respeito a ela, 0 qUt fol feUo. Altm dlS50 hll no Amll<'ii5 uma cao~30 cujo eIItribilho t 0 mesmo que "" l~ oos fragmtntos de outra can.o;Ao conser­Vilda no Candoneiro Colcxei-8rancutl atrlbulda ao trovador

JoAo LoBI!lIIA. que vivtu DOS skuloa XIII-XIV os partidano.. d. autorla pDltuguba . Par Is50 em favor de /0.\0 LoUIIU.. Ill!! inclinam gttalmente

o fOnlllnce, qllt se in'pl.a no d 10 b -am6re, d e Amadill eO ' c tttlio, oar.a .,. -Brttanha. Traduzldo t~Dt:a. ~Jha do t tl Lauarle. da Gr1i~ para Q hdml.ir~ ' omo p t III as lingua. europ&u 00 IIt~

~, U-1Ie 0 malll II d d man(ts cavalh . u ma 0 00 todos <»: ro-"''''$COil e ,uSCllou que versava", 0 m.' 0 llpal'tcimtnto de oulros

~mo 85.$\lnI0 0 co J d titui 0 chamado Cicio do. A .'." n un to 0, quaia con .... m .... ..,n.

INIC/OS VA PROSA

Dud A p~ Itve evolu~lo mu;lo mal, lmla que a . e (I IlUCJO da nadon.lidade..· poesIa.

formal tlegantts e ttcnlca • potSla K apresenta I II COlD

o mtsmo. 00 s6 no skulo XV''-'', : COlD .. prosa nan .uced!:u

m,' qllt da K firma (Om . lfOr ,moist&!;. DiS pn_

0 , rna.; Cronic& s ilnt~go, ~oculllento, Iiterhin, da pro"" &lio os

o ·C· as ~9,o9ra{"q e o. Lj"I'O' de LinMf)'en s ron,Q5.es aiio merOI r t6 . J.

MIll "pena! como foulu para 0 c::d:lO<I,. de fal~: intel'U_ gua e para (I tsludo d .. h' til . E d fonna~ .. o da lin_ 81'tue do Ar ..... iuo N . 15/ rill. !I!'e tit. e11111 a CrOnica

-.- ae..",., mtlD6rla an6n' d !via de ]inhas. c.he,~d , lIDa e uma (trio

/ 0 al 0 I'tl o. DrHl!

o ragIDtIlto mail ani' de b ' . e q"" partee IU A A' . 190 J,t6ti. elll vulgar no s«ulo XV

, grografulS siio blog I"~ d . titu'~-- -'_ fa "" c san/OS tamht d

..,..." uo: qualqutr valor Ilterla,; . m ..... Olio.

ob- S "COS de Linha{]l!-lIl, anUgo norat

n diirio$, r~prUt"taIQ um q~ lit davlI 110. Erllm livros de IJtntalogl p~reuo $6bre II fase anlmor_ de POrtlJ,gal de ""tt! t h :I, eKrltos para JIJ~rcm 05 {id"lf/OS

~- m 4gtm vim c de .. . mostdro5 r igrrj"S llio at' 'I a ... eOl>/os. honrln.

Ih n ural$. 00 8sslm "" h b T

co Cr 0, benefielD, dal I d a I IIMem 8 re-prov" OJ: dotes dt Cllsam#~'-_ .... , prm_

Page 33: Nocoes de historia das literaturas

'" das de (,IVlIiarla dc..: e aiD,u, evltarem 0 cuamento entn peslO8' a~nnl.adas em gnou proibido pela 'g rt ja. Quatro dwn livfOl cheg.ram at~ D6s, 0 ch.o:na<!o U uro Velho on Nol>ilario do Coligio dOl Nob.e, .. 0 (ragmVlto que lie en­contrll apenso ItO Liuro Velho; ouUO I,agmtnto ainda intdl­to, apen80 110 mnnuIK'I"ito do CII"cionelro d. Aiud.e, e 0 U"ro efe UnhaSC'" do Conde d. Pedro I Conde de BIU((/O~, mho baMllrdo de D . Dltm). Conttm b le II vro um bosquejo da l-!i.sIOria Univenal, 0 que reprnenl'll". novidade. pois OS hlslori..loreS antlg05. gTegos e romanos. 56 If; p.eccu?<,vam (Om 0 que"" paSMoV" dentrO da nacionlllld.de ;II que pettto­dam. Se ls vt:;:es .., ocuparam de poVOI ulrangeiros. fof .!nda par .. ~uir a upando de lUU pltrlas a1tm das

Itonl"I' u.

CRONISTAS

FERNJ.o loPES (nascldo antu de 1380, la!eddo em 1459 ) t II p,imeifa grande ligura a aparcce r n8 pro511 da !.ilt;ralu,a Portuguba. 0 p~ur50r d. lua tplca' um dos pouto. nomu dusa literatu. a cula glOtl1l Jot tornOIl 1I,,;v~n.a l. o maior c. ""Llla d~ too'" a~ lI a~6e, t de tooo, 0' ~mp"" c.hllmoll. lbe SoU'r KIY. Naif. uaa. touchant f l philowphe, d l5K dtle Fl!RDlNANO DEl'l l!. resumlndo numa Ir~ lapidar a l UU.ltllCiaS do pr,mf;;ro crorusla'Mor do mno de PO.tll~ gal. Para tsse cargo loi f eRNAo Lopa. Ii gUII«I .. · lI\o. do Arquivo d .. T6.u do T ombo. nome .. do po. I). DUARTf, em

113,. . De .ua obra. que ab.angla al cronicas de lados os r1!i!

ponugutKl att d. Joao I. 56 cbegararn att nO. a. cronlcas de d. P"dro I. d" d. Prrll/l1ldO " de d. fojo 1 alt a lamada de Ceuta. A. OUI.a3 J)C'rderam·se na apTop.la~60 que deJa. fh RUI De Pn .... _ U ma Cronk a do Condrdabtr. que atl: 0

'" Keulo passado corria an6n1 f ' P I!RI!IRA e 8 - , 01 Idutllic.ada por E.$TMS

1lAANC. ... ,P Fu.LRIl COIIIO undo da fERN.\o LoPI!S idaitlHca An autoria de DE em .uas lif',;,.$ d C ,~ cont~sulda por HERNANJ DOA_

e u luta e ule.a,u,,, Por pro\'ado que 0 princip;ol d C . tugutu. Est.lo RUJ DIl PJNA ""rtence a FIl:NA:,:::~e d. Dilli, frita P<n

AUBHEY BeLL dil dill cronlca d . "Ia& con5tiluem uma luU Jd d"e .FIlRN:o.O Lopl'..!I que

,-, Joe crnlLl 'm .... ,..,c·vrl v .... .,. e colo<:a-o acinla d F ,,- I mente "I.

e ROI$SAIlT'd Je/ , F ('Qm algum" roua de Mo . a 0 um ROli'iSART

p.u ;ntroduziu aqlttle KIl:d:IG~~:;:m :fell~ . . FERNAo 1.0-l1:o:ar a v«dadei.a H lst," " q e YIna a c.aractr-d .. a. e prOprio di

(fMO a reg.a do filosofo. IsIO t SR rsc""""'r s aar­causa e c!tiro . ob.scrvill1do as K~ de

. 0. ,uceSSOr1!' de FI!RN~ Lop . onteUglncia nrm a f~r " I!$ nAo flvuam nem a sua

~a ffta e pitofesca do ·10 GoMES E ANI'..!I Z !It .. UII .

Oil UAARA. cronlsta conseimc' ~u em finguilge", drm;.siado mrtat . 10$0. rocre­njse~n cl.~$ d( ,,,as Jeituras cJ.hslc.as Ol~a t~ ,n~Jd a de KID I­<1. /mio I ( C ronica J(t T d . n 'nuou a cr~nka de

oma (t dr: Ctata) cd· . U!luintu <>bras: C . 6n'c d ",_ . ,",xou ma,s as

G . I. 0 ....... ~br'menIO e C .

u,ne. Cronk. do Cond d P d Otlqul$t.ll de Conde d. Du.,tt d, M. t • e.o <1r: Melll':~s e CrOnica do

nt~ •. RUJ D.I! P INA. quano c .

do. nis d. SMC/oo J d n:omSIa · mOf. r.screvcu as cronk •• d . D'·nls. u. AfolUO ',V "'j0';..J<) fl . d. Sancho II. d. Alonso 111. Dessa • • .., • .arle. d. Afonso V e d I

s obru as unit .. , orig inals sAo al a6n1 d . o.io fl. cd. /oJo II. NM OtItr.n P'N ... .II pro~itou e

Cas eJ Afonso V

pinu FER:d.o lopE.! r ZUIU<IU\ . em a gUID.n t o-

Ao lado d -'-eS5a$ ""rill des cronlstlls ollciais d cu mp!'1! tOloeilr a CrOl1ica d I f 0 nino JOAo ALVAJIllS. confc-'IOr dO d

ll ~"re S anlo. tilerl!;) por FR~ " . ",n.ndo e te1ltemunh. d.n

Page 34: Nocoes de historia das literaturas

sofrhnentos e da ",orte do principe em Fh. Narrativa aim­

pies e profulldalllenle comovrnte.

o CANCfONEIRO GfiRAL

Nos skuSo. XII. XIII e XIV dorninou. COIIIO dlssoemos.

D' povsip lirk.a a infl"bcill da pro"en~a. No skUlo XV nmo.t preval~r p in/lutncia castdhana. Consolldada elll Aljubatrota 1\ lndepclldtncia porlu\luha. comcO;OU a infil!ra­~ .. o pacifica do g6sI:o e5pilDboi. favortdda pdoo; c;l5.llmentoll ent~ as f.mllias reals dos pai5ea da p«>insula. Mullos p0r­

tal clI5tc\hanoa vicram A c6rte portllgutap (entre outroS ]U ... N DE MEl'I .... JOIIGE MANRIQUE. 0 CoNDE DE H .uo e a

CaNOE OR OiOATE). e 05 podas portugubes paMMam a e,... c!"l:ve' de bom IIrado em upanhol. E»a poaiil de wrAtu paladano. ollde em urn ou outro lX"'ma jl "parKem os prj­meir05 balbuc:~ da lira tpica. pode $er utudada no Can­doIleiro Gtr.J. obra compUada por GAAClA DlI RuENDlI e

publiwds em 1516. GAIlOA D£ R£llVlDl. (H70-1536). !terelArio de d. Joao

11. foi potu.. historiador. musica e dese:nb~llI. Altm do Cancionciro Ceral. delxou 0 livro Vida t' Feito. de d. lojo II. eonliderado de samellol ImportAnda por Al.lIXANOll! HIlR­

CUI.AHO. mas dogiado por AUBIl£T BE.J.1.. que \he louva 0

uHIo "iVO e drami;lieo. e lima cdmica em ¥e:1'3O!I. intitu1ada:

MiKdjnea c V"ried.de de f!i.torias. Ent«: 05 poctu do Can,ionciro Grral 1!\I11ram 0 pr6prio

G",RClA Ol! RI'.SENDE eom as ~Tro"as dil MOlle de d. Ina de Ca$troH, um dos mais belO!! pocmal contidoS na rolt0;3o; DIOGO B~"'HP:liO. aulor dt. "i1lng:imento de Am6ru": NUNO P1!;IU!IIlA.

que no lorneio p<.M'tko do Cuidu e SU5pirar. 0 qual enche plginas e pltllinas do Canciontiro . .... cabco;ou 0 partido do ~euid8r". contra JO~CIl DA SILVVR .... que. au:;tenUva era 0

'" Hau8piru" major sinal d BRANCO J e alllot: lo :lio ROORI(lUl!! DE CASTELO

M • OJIC£ DI! AGUiAR. 0 CoNDEST.I,vn 0 p.- o .

DZ! lRANOA B . &UKO, "" • UNAIlIIIM RiBDItO. CJUST6v.- u ..... L · ... LC;XO etc.

OBRAS MORAIS E DIDATICAS

A prim~ta dinilstia den d .... • ~,- (" So . • I -.~ .... n...,oed D" ) e a II"IIS prlnd pes trovadotell: II dlnastia de A ' if' I!lJlI lIa PI'O$P. VUI U$troll-X

D. JoJio I. attm de u LW d H de 11m livro de S4i lObo rQ e ora, de SIIIIU Maria ., mo •. am s pcrdJdos eacro:vcu U

Montaria. Itatado s6bu II • 0 uto d,. lbe parttia allpo!rior II ux::,.f;1'. ao,poroo mMltt. desporlo que

por onaltter 0 corpo e recnat PO meslllo tempo 0 upiri'- ,.

, . ....... II Ingua\lem da obra ~ dml lvd

pc p v,vacldade COm que dA II r tarla. algUllS des It 1I0s II Knllr os pr.ure. dll moo_

qlla tram para 0 mt:Stre de A ' " -' tmsos que os com""''''' ~ VlS «><> In_ r- - com a visu da \Il6ria de Deu ~

Seu mho e 5uceuor. n. DUART!.. r:sc~ . I • En, inll/lra de lkm Cav.1 u _ u urn [.jvro de

, 9 . 0 qUill nao ~ a-1I115 , .. d

arma. 11m bo ki .... e e . m cava ro. mas tambtm ob-ra de educ..-;;ft II $lea e moral; e 0 Leal Con#lht · -- -,ro, eSpkir de guia de iii

::;da~otA:d sobteludo DO!! capltulos dedkadOll 15 ::~a.s e. e IrIslna. A aaudade e an be·

neuraSlenia. que JC cbamalDOl

o IN'ANT!! D. PEDao. DUQUII Dit Co .-D UARTI! e r IMaR .... ll'I,,30 de D.

rgcnte do relno duranle a minruid- J d A V e.scr.,ve" , , .,. do AUe e PONSO

• u. U 1 L1 p<n FRHI 10,\0 VEa • • ruou lk !'t . 8 .... 0 .... "rQ da Vir_

S, n e. om., tradu~io amplifkada do De Bene!· ·, d

NEeA . rCl S r

D. AFONSO V ucnver.t T tel",io d C um ratado da Milicia e Cons-o 40. amoo. pcrdidos.

Page 35: Nocoes de historia das literaturas

'" £ POCA CUSSICA

o SecULO XVI

1m nto renascentist.a no .tc"lo Portugal cntrOll no mav e PlDEUto;O rte orlllln .. 1 ntle foJ. como a«ntuou

XVI. e " aull pa leMa Utetah"" IiIwgr. ric. c F uoaUlO Cliu uma opu DI!. JC; • ' _ _ ' '""""'tia dos ducobrimen tos.

'" •• ' em Os [.,.&I ..... s " .,.... ..

rea L_ ! 0 renlliKVI-Todavl" (umpre "duerllr que 0 huma n smO edit<: Jo

• " 1M: fazillm Knti. na peninsula lbfrlta des e 0 u tismo. J C cioM.iro Ocral figuta 10\0 Roo.rouu DE anterIOr. Nc an It!!". ond., fOra dlKlp"lo S MUlUu q"" a tud ••• nil , .

... .r: • I D Pm.o introdullra nil ~_ do: POUl:lANO. 0 ~on:u:~vaemad., de arte maior e 0 h~b!lo sia p<>rtuguh a as oltav s . b 'cas. Mas u ...... prime"I!.! <Ia. alus6ell e da. aJegorlas c .,., i50l d 0 manlfest.(~ da in f lu~tia italiana tram f~lC)5 ; ~i. DE

'" real m",,!., como nco" qua .. 0 mo~imVlIO a Irmotl-~ I .. a viagem .. Itilia, em ]526. MIIIANO/l rcgtt!l.5OU e

M IRANO,\. (1195· 1558). natural de Francisco de SA. DI U. 'd.>KIe onde dtpoi, lec!onou

Coimbno. doutomu_"" na mVCrS!. . dO$ de d. frcq iien tou 0 patO nos retn~

durante algulII tempo. e 0 d!s.se tempo u su.u pc"lQias loaD 11 e d. Manuel. alam C ' "'0 ~ral Dc ]52]

Ih tantn do anCIO" , • em mwi~8. vc "(~ns oh~ e Wili~. pre, enclando oute Oh lmo a ] 526 V'''tOU po. 'pa 0 Ionginquo parenfuco

• f exb1eia rdOl"madora. b pats a t erv . Italian.. fadlilou-I e ° V I ... COLONN .... a poei15ll • . com ITTOR • d Renascmtismo ltahano: con talo com B, IIrandn hguraa ,Or. 00 etc De ngrn,., a

ARI05TO 0 C"'RDI'.AL.M • S ... NN"'ZARO.. f 'ta]~nll' tor-Portugal. passou a cuhlvllr e Inc~lcar ~m;:r~ for~m ° nando-!Iot 0 ehde da nova esc as MAL\IIO a ter .. nma santIn petrarquiann. ~ i.glng .. de AM AR~ elC. de OANTa. a O<ta". mn. de POUZI ... NO "

'" A 'u:. Dbra lilia COmprecnde _eros fentn: 0$ qual.

cumpn citaor como nbra-prlma da Jl'DC!la IUA aquele que co.­

me~a pdo verso 0 sol i grande. CUm co '. "ainu •• , avcs). tgJoga •. tlegln. carta, (onde nerceu ,. critica &oc/al). Kill

lalar n3.1 ClnllgBS de elItik> velho. poe tit continuad,.. a cui_ tivar IK) Iado d,.. t<Xlllali d"S$ical.

Nlo K limitou 1 liriea • lua atividade: fol Igualmentr 0 Intraduror na Iittratura portuguba da tragtdl ... da comtdLa clhalcas. produllndo a trallidla CIe-6patra. que !lot perdeu. " ., eomtdia, E'trangeim, e Vil1utJ/MndOf. Was imitadas de PUUTo e T~r.JIOo.

A C$C.SA Imagina~;;o. 0 fraen !Iotntlmenlo da nalunUl. • forma hUitante " emperrad. lannt dt SA D~ MIRAN DA Um Ilrico mtdio<;re; as comalial tem a .~ao diluida. OS cara.;:t"_ res .aD mal .C"USIIdol. A glOria de SA DII MIRANDA r.,slde 18.;' oa 5t.I • .I~io de inovador.

Em 19lJ publico.. TWPllO BRAGA 0 poema A E.gipd.c. S."t .. Maria como dt SA Oil MIIiANDA. ~o ve,SQS de forma 18.;, /Iuenle e espom!nu. de ln splra~ao mal, fr~a do que todD 0 res!O da Dbr .. do petta. Isso. e 0 f.lo de 0 uu prj_

mr oro an6nimo bl6gralo nAo SI: 1ft referido ... Ia. lev .. am FIDE UNO DE FtGUI!IRIWO ~ reelam .. revlsao dos titulos COm

que H atr;bul lal petma a SA OJ! MIRANDA .

BI'JINAItDIM R1I1I!1RO 0.82_1 552) ., CRISTOvAo F AlCA.o (15181-15571) NO buooJistas ddiciosos. que atio u,., pouco forll do quadto ell.sico. Se adotaram a ~Ioga italillna. cuI_ ti varam_na no entanlO SI:!lundo 0 uljln Inl/fnuo da velha paula.

BUI'IAJlorM CSC"1"n'cu uma upkie de novela de .:adter cav.1hti,esco_XOllm .. ntal. a Me,,;n. e M dfa. cujo !undo t • histOry dos KU. amO~. ;lIfdizf;I (Om a prima /QIj"a Zag.lio.

Page 36: Nocoes de historia das literaturas

Eaa obra e mals OOco tglogu recWeram 0 titulo gu al de LWro d;a. S.udaJe, lIa edklio de Al'1oRII: DE BUilOOS ( 1557).

CRIST6yJ.o F.ucJ.o delxou a. T roc&l de Crutal, uma Cart.l e viri .. ClIlltign.l. A tgloga CrUfal, pclo seu ~ti~ mwlo de pungalle saudade. pe.1a slmpliddade da IingUl\lem, pclo fWldo K11tlmento <iii DltuttU.. t conalder.wl I me1hor ~ do gtn['t'l) buc61ico na IIleraluti. portugulsll.

A",-lINIO FERJlIUR.\ ( 1528--1569) t de fei~iio Inlelrlmente d.Uakl . diKJpuJo lid que Eo! de SA DI! MUlAND .... I q Uenl

chlmou ~mut~ diS MU!lils. malre da vinude~. DeiJ:ou 10-

ndos. ~Iogss. odes. degla., O;la\'aS rim», carlas. ludo pu~ blicado depols de ..... mone sob 0 tilulo de Poemu Lusilano!. Mas a sua obTa (lIpltal t • dramltk.. NiOo ... com~1a5 Brlsto " Ciow. fri.cas hnlt.~oes dOl model05 dA.!.skoa. ma~ a t_all~l. Cal/ro. admlrlvelmente conMrulda e na qual 'ev" 0 ... trito de &e. 0 prlmelro em lua Itun que IOmDU para le ... a assunto da hllt6rla pAtrla _ 011 nm6res dU9r.~adO!l de Inb de Castro e do principe d. Pedro, 0 Who de AEon!lO IV . Ante. dtl" $6 0 Italiano MU"A" O e"tralla mathla da bistb­ria naclonal, • regrll era tlr'-la d. antlguldade.

Os frulOil da II~io " uemplo de SA DK M nI.ANDA. eolbeu. -<).!I • Iiteratura ponuguha na peS80II de CAr.cOIl5. 0 qua l rea-­thou gcnlalmenle 0 Ideal aonhado pelo mesl~ da Qulnla da T npada. C ... ",OIlS t. pd.a profundew da produt;.io. II. qual abr~a lodos OS glnuot _ tplco. IIrlco e d .. "n.lltiro - e pcb eJ:celfnda da 11119u811em e <iii metrifiCat;Ao. a maior figura da poesla de ling .... porluguUa ell' tod.os OS len!po:!I.

LuIs Vllt de c...1>1/S1IS nuceu etrc:a de ISH . A sua. In· flncia e p.lmelra moddade t pouco conhedda. Sabe-se que all' os 18 aliOS ylyeu em Colmbta. ODde fa 05 utudos. Da ta des&a tpo<:a a .lIa prlmma pc~a leeua!. An!ilri6u, cujo u ma

'" 101 tollU~O ~ com~ia de ig".1 nOm~ de PU UTO Villdo par. "bboa. freqOentou 0 p3 d . aerIa 0 II feto mai! Krio e du. do~o. on ~~ «>I1b~ceu aquela que " Ro a uro..., ,"a VIda 0 OIl. J • ... ARIA DltlGUI'.s, grande a Ulonda' . ~ e em assun l03 eamon' 11011, ,uatenlou que 0 oblelo d . ," d. Marla. fitha de d Mild " ""M

ldo do ~lII era a Infan ta

_~_ .;!.II. 113 oa eruditos .......... u ... _ ,...., (ollsideram "'II 1e5e .... 1. I ,....... gu.....,.

JC mlen!enle p_ovada A 22 -'103 utf\'e 0 Poeta 110 R;ba~jo tal d . "" III, qlle leria luJaado 0 Aulo de; R ~S ,ulerrado par d. Joio d CA " - er ~ euC'O, II Rgunda

e MuES. In..plrado 110 ellso da J>"9Io no;"a antu de &e IOmllr up6sa d madrastll.:"" fora sua mell"O.! bl6g. f " d. Manuel. ma.a 05 prl~

a nil apon~m como cauu do ilio 10'"00 /10 P"~O de R.ainha. A"" 23 all"" eJ:~ amOrts que .elYl. naquda "uemi~"o mllila Ali parou para u:ulll e ma eateramu~a COm 0$ r . . addellta lm~II\e 0" nll_ voila l pAttie dais m,oum!l. ~rdru ° 61ho dirdto. De.

anna epoll. VlVeu em Usboa A anO$. tendo nUma . in ferldo U!D • 01 28 P _/540, dond. ".' 11100;0 do pat;o. fol leyado ..

_'u nOye murs d . fnd ia m,.,.d epo'a, ~ embareou para a

, 0 por I.fa 111101. No Or' I Y' rla, c;\;pedi~Oe! mil '" , ,ell t, Iomou part" em , , ... ru, e 0/ nomeado p d ,

IIntos e a Ulmt", em M rove 0 . WI de_ Demlt!do dh!e (IIr,. "IIUU. ond,t serviu durante do;.., anO!!. 10 - C8uIa e uma qu ta.

1101 ou com ° eaplliio do navio d Ol !M dU

0 CO m OS co-Goa 0 nllvlo 11 e 8 praIA. yoltou a Pra~1. no ma. daq~h 0 ~nduria oaufragou nOI N iJ:os do

, h,a , !WI' 0 Poel.l tonle, · , sa var 0 manuKrilo de 0 , L.uiaJ mu &II va'-lie e Em Goa y;veu a lt 67 d .:1&. ""tao j" 1Km. adian!.3do. ca l.a en! Moo;:ambi • qUill 0 regruaou a Portugal COm e&-

AI que. ande K demoroo cUea de doi j 0 conbeceu 0 1000 00 Co S aaOl.

d' UTI;J. Kg \lmllde ad mirad U b!e q ue levll"a c..."'Or.s kI ~ IK. "

amigo... E m 1570 est p" a tao pobr~. q ue rom;a de de(lOis apa reda a I pv~ 0 _-' fleta em Ponugal e do;s <laos d pr me'ra ~Io;Ao de O~ r.. -achs 0

eu-Ihe uma ten~1I IInul I de 15$000 M'~' . ref . u,to peuosoa faram

Page 37: Nocoes de historia das literaturas

d d C.l IolOU l\ sua morte dtu-n em 011 ultimol anos de vi 8 t P u .. i ~rdtu • !ndependtnda, 1580.0 !Desmo anD em que ort II

UIInoo pa.a 0 domlo1o da &1"',,1111 . pa . CAMOI!S compr«.nde as .edoodilhas (umas

A \Jr.ca de 10 s6bK a merlin;!. dOlI de ("'Ie I",'" e g.ackleo. como ~!~-'-~ atll/aM outras da

--' "nd«h... .....-""'.. . olhOl V"""elI C .. , .•••• , ._ -mo ... quin-_~ d ..... ~5.a~to , ....... 1~~ ... "

mals pur:.. ekva .... o e ,,-' . vlo) SOft,,-pelo vuso S6bok>s rlOl que -

tllha. qUf; COIII~m • c;OH olta ... s. e KJ;-tot. 19log"-", odu. epistolll, degtas, can .

Unas. cJ us!nda do Os sonctos sprue.nt.1I1 em Forma con sa II . &Ie Urismo dedI/a do IdeaUsmo Imoroso

1;.11"'0 ("monlaon. 'd d d CAM(lU erl biI~ante d P£T1tARCA. mas • penonllh II e e .I .

• "'.,. ,ctrarqu;.ano (I cunhn "" stu 10m parI! marca. no m oo>u

Como dis. \111,1110 br;m FlDI!ul'IO 01 Fl(;u~~. gtnio. udo do 1IOI\Ho pel.rarqulano • en ..... C ..... Ou paWlU dt 1m; d' tli 1ar:J8 c profundll In£lutncia do. do IOnlto camonlano, e 0

n8 li rlca !u ..... brasilfJra. to A idtia d~ compor !,1m3 epo»,,;a naclonal portulI"~!a . Fol mumo 0 "",nho dOl poc:tal mlran-

a ntu mr a CAMOI!S . Ca VIII (a P ItRO Ol! AN. d iltO!l: ANTONIO FI!.I1RalR .... na na

PRAnl!). aaevcra:

. IOma a Portugucl Im~riD. que asIUII

Scnltorio poe mar de tanla ""n/c. TanIO b.rNM cn,ina. ""nCC e dom .. Por q"c anlm /kata tiio bll'xamenlc

M •• ",t'/o. ""e ( antando Sem ... ,.$ ..... m , -o vA do Trio .., ... ao "" ar~ntr7

te CANOES trve a f/!rO;a de 0 ru .Hz3r e llssc 500ho. Millen . id de H a. nall

para illSO ... prq)8rou dude a promdra ~oc a ' ra a lndia Sgloga.s ...,ferbtdas a tal proleto. A lua vuogem pa

'" pmpol'cionou.lhc for'lI<1t brga upcr(~ncla maritima, milltat c rocia r. que 0 poria lntdram~tc KIIhor do principal Ul!,Into d~ sua epoptlil - 0 ducobr1mtn to do novo caminho das India.. pDf VISCO da Ganua. _s.suOlo today]a dllatado i 1/10-rif~50 dOlI fe;1Os hcr6ico.o porIugulscl dude iI fOJ"ma~1o dil oacionalidade.

o poeml salu multo hem equilibc"ado: 0.0 cant&!! I c II ncupam_$C princlpalm~le da narrativa da vial/trn; 001 doi. Bel/ulnlca do ",lato da hutaria de POrNl/a!. fCito por VaJcO da Gama no ...,1 de Mclind~. a pedido <J bte; o. can tOI V c VI voltam a <lcKrcyct O. cpb6dio. da n8vel/~0; nOI doll seguint(S t Paulo da Gama. irmin de Vll$Co. que uplka iIO catual de Calic;u as fig ural pln lada. na, boondciras da nau-capitlnia. arliflcJo p;tra contar outros feilO' da hutbria patria; fina lmcnle 0001 CiI.lI loa IX e X $C na .... a vial/em de ""gruso c 0 epi$6dio alcg6rico da l /ha do. AmOn,,_ Enlre oa pauos famO$Ol do ~a daYCil.I\l_S( 0 do A dant,utOl", considerado 0 mals alto ponto do ;n,piril~30 camoniana. () de lnh d~ Caltro. 0 do.. Doze d~ lng/aterra e 0 da liha do, A",6ff. . QllaS( lodoa os canto. ter min"m com ffflullca de car .. tet moral e filot6fico. 0 poII:ma f escrflo em oitava rima e ;I partt: IMas .. uccJ&tdas dt: lundo _ grande.a de con~o. rcali""o d.u d~ri~6cs. t:norme SOma dt: cOIlbc.­cimentos b UllUlnlstiC()$ - sL1Slcn t.a cOnltanrcmcote 0 intubsc­do leilor pcla linguagt:m forte e or/I/lnal. lanto COmO pela metrifiCil.~io I6l lda e .Ulil. po.ola beltz. evocallva cl.as imagen, e conclsilo lapidar dos (onceilo •.

CAMOEII compOs ainda uma tercelr, pt:<;a de teatro. 0 Filodemo. rt:prescntado lIa India.

Enl..., .. cdi~OQ c.amonianas Cumpre deslaca. : L Ti"a. pclo D~. l osa Ma",,, ROOR IGUU e APONSO Lopu VIEIRA, Imprcnsa da Unlucraidadt: de Coimbra. 1932: Rimlu. pcb prof. A LVAII() J. DA CoST" PIMP.\o. po. onkm cia U lllvcu i_

Page 38: Nocoes de historia das literaturas

'" L ladu pot AuCUSTO Ep[P'.J.NIO DA

d.d~, 1953: a dc O~ U! P , W Edll6ra P6rto. 1916. Su.v'\ DlAs. Companhl.. Qrtu~"abundinda das noIat. Ie a

'h' .-' llOS utudantes PI' A atC>tUe ,~ M R~lGul!.S t: PONSO . _.1 011 lost .>.at,.. """ dc Os Lu3'adlU ...... O . .. 'd L- boo 1931. Est. te-

l .Vlsa NaClOn. e '" . .. LoPIlS V II'.lRA. mil . d", 1572 COllI a 0 . 109'1'£'" prodlll 0 lulO da ~~ pr,n~p,I •

C nnnt~ ri:rormadas. dc ,- d· • ....noll em uuna da escola m/ran ma n 0 ,..-o tcalro d' ,d.d, ,~co-lalin.. 00-. d oddoa a anI g\l

ulll' h"'ta~ao os m ", ••• ;.,. do twtro dc I.a--is" rtantf; t .. au ....... c ,

trs e btm ma IIIIJ'D II ur. verdaddram~le gcola d '~:.o popular represvuado, nB 9 _ a alnda Whrt: (trIOS

M ltD mcertua rem , de GIL VIC~T'I!. _ II POW! 'I? as.slm que at igooram as pontos da bIograha do . . opinl6cs .... iam

d naO(jmento II: d. morte· as . datu ~w 0 i d 1 i60 a 70 par. 0 nascmf:JIto. dentro da dkada que vII de 65' \lanlo DO sell faieeimtnto. .... . ecendo malS pm"!,,c\ a e . Ii P •• conb~ Iam-.- . 1536 c 39. outo __ dco;ua In ocorrido C'[\In: d ,l1.li utrtia dram6tica. em

d Ida al~ ao ano C' ~, btm a ..... v d Va'lueiro ou M on",ogo 1502. (om 0 /amoSO M onologo tkO r6prlo no qu.;orlo dC' D. dol Visitaf'o, n:presentado por_~ bar. rk dar .. lu: "

• ...Ad rk d Manu~1. a qu;u a<;a Mana. es,..-- . . . dbM nome.

J_. - d,poIl ra tu.:C"ro Ln lattlC' d. ....... . saito em (utcllwno. 101 0

o Mondologo do Vaquc,ro. ~. a que II" proJongou alt Inldo d C' um. produ~lio abUDd.nl ~m. 'rio dram6tka _

,

'

)6 data de lua 6Ltlma oomPO"~ o 8no de. Sao 11 pe<as. C'Krita5 um/lS em por-8 Flor .. ,t& d .. E"ganos. , , "damenlt nas d Ual

lhano outrl15 m I U IU9uts. outrall em calle . , .. __ , romNi.s. ".g;_ d do lIutos rt '9' ..........

Llnguas, e comprun en _L ,.~ __ Entre os au to! ..,U-. I outTU ouras m U<lo<Q . .. eom.M.,u. .r.su e lazem a T . I/ogi. du ._

'

1oIi05 llio mail notllvd. o. qUt pep' "_0' C' &rca da GI6-I I B.IIrca do u'g" u<

e .... (Batea do n "no. d Mofillll M .. "du, cu)o verdadw-o ria) 0 A uto d" Alma e 0 a comtdLali a t ltul~ t Auto do. M isttrios da Vlrgem; entn: 115 .

Auto de Ines Pereira.

§rrrO POI IfSll alC("'(~tp>d'(ntlldo.o mll'flo .ko,~ muypodao(o iRq oom :Joam 0 ftrcf'flO no (tU CO"" .'n,o.e ~omor:e .. ,o r'n~Ol or Il&,i!),nilj,e r •• 8rgtlmtlUO bt,bumtrtmplo comum qIXoi3tm: maig qUt1'O arno qutmt leut. qUt CQualJoqueme otn'Ube .. Z.figuro. r.m •• r,gul/v ... , :lin,."",!"" rut mOt,

Jtian02 va" lIbtro ntarqtK,. oous JadcusJ ~um q,.m.do. It.aram,~ outro liM.1

Jeum t!:rCUdtylO. (om bum reu Jl0oso,bumermi"m,

.r I!n,rologo :lIJI,.lI!>a''fl.,.ting, qut dI.laur~ di1f\)o tm cefe,oz:canm tftl1 cenns".

Auto de tnes P ..... ir •• fo!ba de rosto de ed~30 exi" .. "te na Bibllottta Nadona! de Madrid.

Page 39: Nocoes de historia das literaturas

de RuMrt ... /I do Vi"l10 e II Flcre&ta de Enga,w&: entre as fnr.sa,. Quem tem Fartlo~l com a qual lnau9urQu 0 tUtto de ullica social. 0 Auto tla India. 0 Cllrigo tla Ikir. e lnis P ereira.

0. prlmeiro. autos de GIL VJ(;m.'T1l re""lam a iofJulnoa do .lieU ~OJIIEmpol'.aoco espanbol JUAN DEL E."CINA. Pouca a pouca. porm. 0 lieu ttatro foi tvol"~odo para albn do quadro quasi: uclusi""mtote religio&o e lI,icQ de EI.lCI"' .... chegaodo .. critiu sorial e ron~lltuindo 00 stu (On/unlo Uma flgur~ao Anlmarlls-.lma da "ida portuguba no com40 do stcula XVI.

Enlrdaoto a n~Ju~io do allio portllgll& ~rou em GIL

VIUNTII. 0, letta<ios lDO'o'lam.lbe guerra. de sorte que 0

glnero decaiu nas maQII de imltadoru. camo RiBEJIIO eHlADO,

AFONSO Al'YAItES. ANT6NI() PIII!$TE.!I. B"'LT"'SAIt DIAS e 5,. MAo M "'CHADO. que nlo tinbam ncm 0 glnlo 11rieo nem a capacJdade inventlva do mestre.

A abra dOl historladores qulnhen listll$ ~ carll IIOs por. tugulse, pelo prop6$itc. ntla tvldtnte. da gIOfilic.~ao ~tm. l iea. !sst pmp6sito Importou .I~ CttlO ponto no Am/IOO cia verdAde bi$l6rlca, d. ao;.'io do, porlugubes no Odcnte !Ill !Ie narravam 01 "pecloe favo.ivei •. e btu lZIuitas vlzu ua. gerados. M .... usa abta apruent.a 1iOb", a des cronistas evidenlt ProgrU50; melhor coordena~50 cia mattria e a in. len~iio dt fa~tr abra de nrle. De urn modo geTal, 0 seu u. lila t imi!ado do dt Trro UVlO. t '1'lto LJvlo portugUq~ chamaram 110 in!clador da bist6ria do tmptrio portuguh do Oricnte.

Jo.J.o DI': BARIIOS (1'196·1570) gozoll de grande prutfgio junlO !lOS rtl.l d. Maoud ~ d. Joao III . Fol tesourfiro e ftilor d. usa da IndNo, 0 que the laculta ..... 0 c:ontato per. manentt 'com O£ qUt vlnhllm do Orientf e ~bre n India Ihe fom~dllm l6rla a sone dt InfOfmll~ou. Ot,oe a ptlmelra

N.H. LII _z,

Page 40: Nocoes de historia das literaturas

'" ,", .. ddad .. preocupava-o ;I ambi~ de IInfrll' 011 lI[and~s lritos ~ portugutaQ. e para apu!'tlr .. estilo ucn:veu u~ noveLa de ca .... l.rilI llll ,tuleda Cr6nica do Im~r.JCK Clanmuttdo.

A obr. hlst6dca pot tie pla.a.ejada d~..,rilI abrllJlgu IIlI

trb ",odlIlJdadu cia a~1o lus;laoa: conquilta. naV<'9~ e COlIItrm. A conqubta dull! rapeilo .. mIlid11. isoo t ... aU­

vidad", milltar !Ia Europa. A,i •. Alrica. II: Sanl (O Cnu (N6vo Mundo) ; • lIayt9.~Jo era Iraladill Duma geogralia uoi" .. rsal ndiglda VII Ialim; na pt.rt .. do comf:rdo apresr:ntav" lie uma .i~emat(t"",ao da. boils fellras .. n!.;erSll" '" partkularu do trifico. proturando Ild,·lo do domini .. dOl robi~a Individual. Pare~ qUt kvou • cabo tad .. " plano. mal 56 cht9O\l att ~ " parte . tl.aliv ... Asia. por ek dlvldlda em K<;()a, de dez llvros cada IImli (dkadl..l). ddxando trb compktas e urna

qUlltta lnacilbada. AltlJl du DkMiIlJ, fe$oc. r ",\'",u .lnela JOM> DE B ARIIOS

algumas obru de carllt",. motal '" dld6Uco; D~Jogo da Vi­clo~a Vtrgonha. Did /ago do. P,rC"itoJ M oraL!. Rhopicll Pneuma' ou M ercadoril.l E$pirit,,~/. 05 pan"9irk~ da Infanta D. Maria e de EI-R.ei D. lolo Ill , ulDa C.rtilha (JIJra A prm­der I ur, uma Grl", .. lici da Ungw. Portugurll" a "gunda que !Ie publicoll (s prlmeira ~ de FIIRN.J.o OR OUVI!lR .... 1536) e urn DiJ/ogo e", Louoor da nOllUl Lnguagem.

A A,i. foi conllnuada per 01000 DO CoUTO. que UCtt­

~'ell as dkadal quarta ,. duodklma. e por ANT6NIO Boc.uIlO.

0 1000 DO CoUTO ( 1542-1616).0 m.i5 hem dotado dos trtl: do ponto de vista propria.menle hist6ri<:o. mais bem In-

• A,.~ __ . .... ~ ... de .... ... upIrIt<>. dttId. • pn>­

..unn. 1I..:t¥b .Ie» _,."-. AlI6o.""'" U/_ .... mat1k6. Tnu­__ ole _ JWogo. ........... ""' .. I ..... "'u (} Tmopo. (} BnkN/_ (} ',*,"",,0 •• V __ .

'" formado por Ie. vlvldo no Or~le dude a adok3dnoa. evi­IOU 0 10m ~plco e apologttico de BARROS. T eslemunha da dec.dtnda dos CQSlllmes portllgubes na India, nae fuglu a regist,II_la. E a .ua critica uerttu-se a inda mala desanom­bmdnmeale em OUlra ob'lI. 0 DiJfogo cro Soldlldo Pratioo. Escreveu alnda u .... Vidll de D. PlIu/a <k Lima Pereira.

0"".11~ DI!: G6rs (1501.1574). aulor da CrOnka do FtlicilJimo Rfi D. MMUeJ. da Cr&!ica do Principe D. /010 (D./010 II), de lima tradu~1lo do Dt Sfnectnte de acero. e de a lguns OPUI!CII]OS em latim. foi um dOi!l homm. mais na­IlI vtlS do stU tempo. VIIIJou e p,n'ou com EIIASMO. LUTERO, MIl LANCIlTON. 0 CARDUL B£MIIO tiC. DUllER. grande plntor akmAo. !h-Ihe o.ttrato. Quando residia tm Lovaina. ata­eada esta cldade prins franceses fai encarregado de toatar com 0 Inimlgo e M$$II ouslao talu pri3.ionciro. Dc volta a Portugal. iol nomeado guarda_moc do Arqulvo da T6Ire do Tombo . Trh vt~t:S 0 denund/lfam lIO Santo Oflcia: da tercelra iol condenlldo A redusao no ccnvenlo da Batalhll e ao ccnFIlCo de todos 01 bens.

Outra. muJ~ obral reglstra a historioarafia porlugutsa do ftcu lo XVI. enlre as qu.ais .. carta. de Af'OSSO 011 AL_ IIUQUE~UE. a Ilr'Jt&ia Trligico_Mllrilimll. as cr6n lca, de FI!:RN.lo loPES DB CASTANIlI!OA, GASPAR CoRRII!A elc.

AI na t tallvas de vlagt:ID Foram ahundantemen~ culll_ vadas pelos portugubu qulnhentistlU. grandes navfgadores.. F IIRN.lo MI!o'lor:a PrNTO ucreveu a Pet"t:gri~Ao por letras de Africa or: Asia. na qual con tou a\laltur~ e co5lulllt:S tHo t:lIlrllnbos aos turopt:l1S. que Fof lido pt:Ios seus contempora_ neos par IIIcn~, a ponto de the troc.arem 0 nome em -PunAo. Mentes? Minto'". 0 mclhoc conhecimento da--

Page 41: Nocoes de historia das literaturas

m

'1u~lu paisa "do pnwa, • ,·era.tid.de. do autor da Aregri_

Dar"· Entre bsu liv..,. de impr~ de viagem m~DI ts­

prdal mw~iio. como de grande ;nlerbse para n6I brasileims. 0& de FVU';Ao CARDIN, GAUI II •. So".Q 011 Souv.. PIiIlO DE MACALH1.U GAJ<iOAVO e AI-IIIROsIO FUHANIJII5 BIlANO.io. ·

N. p rOS/! de £;«(;;0. alb .. de BUNAIIIlIN R.a I!lRO. com MeDin .. It M 6fa It de loAo DI! a ... IlIIO$, «1m a Cronic. do Im~rad<x Cluimundo, h6 que dta, JOIIGI! FElI:III'.lRA 01': VAS­

coNcELOS. "utor da Dovell!. de c.iwalilria MelJWriaI dOli C .... -leiroJ da &gunda T6vo1. Rrdondll - ,,\ifu comediOgrllfo lillado;\ conenle cliss.l~ r.m EU/t'OIina. Ulu.,ipo e Aulegralia. narrativas dlalogad:u. importllotn portm como fonl,.. de in_

£orma(ao de cOltumn t: lalOi IingOtslkos d .. tpoca; PRAN_ CISCO Oil M ORAIS, que escftVeu 0 romance Crook .. de PlIl_ mcirim de Inglaterra, de largo $uenso e tradu: ldo em v;\rial Ilul/uas; GoN~ALO TRANCOSO. "utor de Contos It Histdrilu

de P~ito It Exemplo. tio apretiad05 nO tempo que 0 nome de Uh;st6r!u de T ran(osou p;lssou a de8Jgnar 0 gblero.

Entre os moraliatDI eltem-K. nltm de 1010 Oil BARROS. JA mellci(lnado. fR£I AMAOO~ ARRAIS. au lor de Dialogo •. FREI

H!!ITOR PINTO. aulor de Image ... da V ida Cr.'&d. e PilI!!

T Oloul os JIlSUS. alltDr de Trabal lw. dr /r,u,. loci"" Ir;;5 COD­aJder;>dos clluJcos. III!:ndo que 0 tilthno t tido como 0 maiO<" mlsUeo da llngllll. 0 Judeu 5A""UI:I. USQUt t aulor de um ..

obra. Con$O/a,oSo ih Tribul~s de J"ad. rcpa ..... d;> de podcrmo s6pro mlilleo e pottIeo.

o SSCULO XVII

A maioria da produ~ litctlria do !ltculo XVII "'55eIl­k.-K doa Ykios do roltllmo e do con«pti .. "o. ur()neamente

( 'j V~J. p60. 115.

cngloobadM .lOb 0 nome de gongor;.mo ("cja-~ a distin~io en tre roltilmo e <:OrI«ptumo nos par:'grafos rcl;>tivos a GOSOORA e QUF.Vtoo. I . vo l. dnta obra). T ipico u""'plo deus bIU_Iur .. abmbk .. d .. t 0 '!ODltO em que ANT6slO DAS CIlAeAs deFinJa ° pot pequcnlssimo de «rta dam .. como w_ lante de jannim. con('rilo m .... atomo de arucrna p,·u .. mido. .uspei'a de CTutaJ. Illsto df!- "e....,.

o mdo onde liargamente prolifuaram 0 cultismo e (I

conceplblDO loram aa aeademl;>. IItu ............ fund;>d ll$ em Por_

tugal , imit~ao daa que j' ui,liam por 1&1 .. a It:.lia. Enlre e$SlS soclcd .. dcs Ilveram maior renome a Academia d<» Sin­gu/arCl e a Ae.demia do, Gc"et'Ows. donde .... iu mais tarde a Academia diU Con/enm:iu Diurctas e Erudit.,. Sio re­posit6riol deJSII poula Irll!pida de logos de pal .. vr.lll as cole­tIIntu do ttmpo lnlltuladas POltilhao de Apolo t Fina Rtnlucida.

GABIIIKI. PIlIlIliR" OB CMTRO. autor dt Uli5siia ou {.b_ boll Ediflcadlf. V ... sco M OUSJN IIO OB QUEVEOO, autor de Afonlo Africano. FRANCISCO DB S.I. OJ! Mf!NIlSF.S. autor de Mllille. Conquill"da. ANTONIO DB SoUSA Df! MACWO. auto. de lllinipo. e BR.l.s GARCIA DE M"'SCAa.ENIIAS, aulor dt V lrlll io TrtJgico !lAo 09 tp/cos mai, utimados do tempo.

[\nl.., os llrlco5 deslacaram_5C D. F a. ... sClsco M"'NU!!1.

OJ! MII.LQ. II. FRANCISCO DII PORTUGAl.. aulor do.. Divinol e Ilumano, Vcr"". F.£1 ANTtl'>'IO DAlI CHAGAS. t 11.'1 trts moo­jas VIOI.AHTI! DO CtU. M ARIA no Ctu E MADAUNA DA GU)RlA .

Mas a millor poEla Klsccntlsta foi FRANCI$CO R..lDJU­GUI''' LOIIO (1580-1622) , bucoliata dclicado. de forma slm~ plea e natural. em qUEm Ie continua a tradi~ dt BI!RNARDIM Rl BI!lIIO e CIUST()v;\o P AI.OO. 5uas primtirM pocsiM. inti_

tuladM Roma",:ts. for;>m qUaK t6das ucritas Em upanhol.

Page 42: Nocoes de historia das literaturas

,,. E.'ICreveu mal, de: t gJogas. trll! Dovela. p!l.Slotis. Vlfeb:adll3 sob 0 titulo Primavera, Itnlremead .. de cantJg8. 8motOsai de grande dO(ura de Knlim~tO. A C&k " ... Aldela, di~ nos quais, COIllO aas novelu, sc revda 11m mnltO!: da prosa, e 0 poI'ma tplco 0 CoNiutabre.

Cultismo It (onceptismo niio Imp«liram que II prosa atin­gisse grande perlci~lio no stculo XVII. po!! a ItS61l t!poca

"",ttocem qualro dos maioru utillsw da lingua; FRIt:r Luls DB Sous.\. F IlANClKO M ANUI!L DB MI!LO. 0 PAORE AI'IT6NIO

VIEIRA e 0 PADRI M ANUI!.L BI!RNAIIO£IL

FRI'.I Luis 011 Souv. (1555- 1632) chamOtHlt no Heillo M ANUI!L 011 SoUSA CoUTlNHO. De. viagan para 0 Ort~le

aiu prusioneiro de pira!U mouro.o, que 0 I~aram para Argt!' node coohertu CI'.RVANTU . V ohando a Portugal, caJlOU-sc com a viii", de d. Joio de Portuga l. morte) na ""tatha do: AkAcer-Quibir. Faltc:lda a fiTh. "niu. do casal. marido t

wulher ncolhtram_..., II vida moniUica; MANUI!L DI!: SoUII\ CoUTlNHO professou entre 01 dOlJlinkan~ lOmando 0 nome d .. FAI!! Luls D~ Souv.. COlD 0 '1"al auino" oa KLl5 traoolhos hilt6.;~ns Vida de Frti Bllrtolome[J do, MArtint. Hisl6rill do: Sio Dominyos (ordem reUglosa) e Anals dtl-Re/ Dom /010 III . Dtk UClC\'eU JoXo RJ8"~RO: A SIlIt alma i n"merolOl, mlUical, afinada a rOOns OJ !tOP'OJ, 0017'0 harp. e61ia: qultlque< anu1ll0 que a toque que/>ra-M: e desfa:-M em ritmos.

D. FItAJIIC$(D M A"UEI. DE MI!LO ( 1603-66) t. uma 11_ gura nw""l nio ,.; aa literatura portUllufaa, rna. tJlmbtm na upanhola : um clAssiCI> das dUal ]jllllllas. Teve vida alll­

tadtsa!ma, dr:poIt de utudOlJ 110 Coltgio de Sollio Anlio, 0 p rime!ro que eo. joultas liveralll em Portugal, entrou .0& 11 ;&aoa para ill carreira dIU armil8, IH:rvllldo lanto no ut.,;ito

'" como nil marlaha, Auhn, comooleu entre os turtOa aa ar­mada de Tristiio de Mendoo(a Purtado. IOmo" parte na lamasa ootalha du Dunn, aa reptessiio da revolta d. Cata­lunha. cuja luta descreveu nUm Irvro que t considerado • sua oora_prima, HistorilJ de los M ooim;entoJ y Separ.cidn de Cataluifa. Res!.;ourad. em IMO a tndtpaldlncia de Portugal. , ecolhtu-M: l PJitrill, onde ,",,~ontrou dr:aoonflltn~as e bOJlti_ lidlldes surd ... , a que deveu a sua condeaa~iio ao procU50 em <jue lei (olhldo M>b • ac"sao;a., de ll&5iJ."",inato, partida de um ." u-crlado, Durante oito allot curtiu ... agrural do d . _ cere, e trf:! aa"" depoil tev", de (umpri • • Knten~a d", d.".. t~rro no Bruit. 56 tm 1658. dtpol:l da wortt dt D. JoAo IV, cooKguiu obter pttmisaio para volta. a Ponugal. Com~ enlio ° po:riodo mitis _gado de sua vidl,

F~"'NCISCO MAN UIlL Oli! M ilLO cuWvou quase todOI 0..

gtneros; fo! potta. h!storiador, comcdi6grafo. moral1sta e allko. A tuII bibliog.-afia compftel\de, altlll da Db.a ji cl­Ulda, A Vida t Morte, Duo& e Ftlto& de EI~Rti Dom / 040 IV. <l:dHada po:la A ClJdemia DrlUileu-a em 1940, ,",guado ap6gcaio Jnfd ito da 8ibliol~1I NllCioruM, ... lU Epanj!OlIQ de V;ir;" Hut6ria. A palavno ·'epall.\lora~ sigllilica ~ I\arra tiva hlst6-.r!c~M, Cinell foram as ep.llnMora~ uo::ritas po. P~"'NCISCO

M ANUEL D.I! MilLO: /I "Epanalora polilka M, onde rnnta eo. mO­

(inl do:: -ever .. do:: que 101 Iwemunha COIJlO ddr:gado pilaf!_ ador envlado pelo gov~mo e$panhol; a "EpaaMorl f.igJca", nB rrlJ liva do naufrllgio da armada de d. Manud de Mtne,""" "IIa qual..,.tava ~barado 0 tsultor: a "Epan6fora 3m0l'0$a".

.lenda do dt:S(obrimento da ilha d. M.detr" po. um casal de 'n8rnoradOi ;ngl~~s lugitivOJl ; a "Epanfllorll btlJca", em que .duutve • luta naval entre a Espanha e a Holanda no canal <Ie Inglalena. e linalmcnte .. "Epan6for .. trluofante M. nau;ltiva da upul!IAo dOl holandues de Pernambuco. Como come_ di6gralo, deiICou 0 Auto do Fidalgo Aprcndiz. t serl!O tm

Page 43: Nocoes de historia das literaturas

'" ~dilbilll e: Illlado 80 totto de: GIL VICEl'fTE. mas acuil8ndo ~s!"e:ls progu~. como a divislo do e:ntrttbo f.Ill alos e: 0 de:Hnva!"ime:nto mai'l demarado du .itua,.ou. No gt_ oe:ro mornl. ucreveu OS ApOI~J DiNogalJ. quatro ap6log05 em lorena de: dUllogo. 0 ultilOO dOl quait:. Intitubdo Hospital dIU l-t:mu. encerra uma ~Ie: de blIlan(o critko da liten_ lu ra JlOnuguha. e a Cllrta de Gu;", de CUad05 . A sua pro.­dll~1o pottiu. cst .. contida oas Ob .... M irrlcM. 0<1 Lu T.u MuU$ dr:l M clodillo (MeLODlNO ua 0 5W nome );lerArio oa Academia deu <nnr,050J). A srgunda da. trb muSil. t a que entura a. 'uas Jl'OC'5iU elll portugub . A melhor pIItte cst .. 1110 lIaa produ~6es illfllltnciadas por GO~OOR"'" e: silll nas tgloga!l, tdluivas f- llIorali~alltes ,. mancLr. de SA DI!

MUtAND'-'. destacand.>-.., • qUf. 5t illtitula CUllmentO. De:!:rou aindo vasta corUlpondlnda. nOIA"d lanto ptlu rdlu"""s <:ritkas. qUaDlO pel .. ncelbcla do u tilo.

o PAPRII ANT6NIO VII!IRA (1608~1) naoKW elll I.Jsboa e COm cCrca de 7 anOs veio para 0 Brasil. onde "" ! duoou no CoI~glo do. Jesultu da Bahia. elll cuja ordrm profes.sou. NuiIC III"SJIlO col~1I1o paslIOO logo a ensinu Ret6rica e depots Trologia. D" muito cedo datam os "", .. I tnunfos 00Il10 pre­gador. Sillie:ntando.-Ie: e:nlre: ties 0 que obleve com 0 .&ermao de gfo,a, J'f'lo bom SUtCll&O dILl! armat de Portugal conlra a& da H olanda e:m 1633. Aos)).....,. rcgrusou a Portugal, acompanhando d. Pe:mando de: Mascarmhas. que, par en­cargo do pal. .. V lce:_rel lIIar'luh de: MOlItalvAo. ill saudar 0 n6vo rei. D. Joi'Io IV. e lcvat_lhe a acieslo do Brasi!. 0 rei I .... ·e: a melhar impressao de V IVRA; nOm!OlI-o pregadar da dlrte e c:onfiou-lhe: importanto ml~ diplolllllticu no u-­trangdm. Em 1653 leve V II!IRA de "bandonar a cOrte pllra vir uercer 110 Brasil a obra de lIIissionArio. Cb"9andO !la~

'1uel" ana ao Maranhao. prellO\l nota.,'!:1 ""rmao contra a es_

uTUl ... TU .... PORTUOUu..

aavida... dos indios: No nQUO ~.fI~/ho. diSK, o[r,ecru 0 dtm6nio tooo, os <einos do mundo por lima a1m~: ,,0 M ara. .. 115.0 nao .. "ece."ario 40 dcm6n<o tanta b6l~. fNJ'. romp."_ .-las ,&l., ... &ita ace,..r .to dilloo com um ti;upar de ~ dob. e cfui. tllpui.u. r logo "., .. • dorMic rom ambo. o. ~_ Iho~ . A imprt:Uio cau..ada fol eDorm". Sob a sAbia dff1:~;;o de VII!IRA, pmllpe:rDram .". mi~. Juuitica3 pclo interiQr do uaro\. M ..... nhio t Para. Maa COm 0 1"Ie6mrnto de D. loao IV r" nli,ada do govrr,,,.dor VIdal Negreiros (1656) " /ludk;... dOl cQlonos c..crallist". cre.'ICeU t. insligado pol ~I ts. 0 pave prornovru urn mOlim. durante 0 qual foi 88&11_

lado r qurimado 0 colt{lio doa ~dru. VuuaA "stava no momalto tm fkltm. Nada p6d" faut. e ~Jo, prOprio fol mallratado r allnal upul50 do Braail. Dr ("glen<) /I Portu_ gal. nAo "nconll'ou mal. 0 mUIDo valJmento que desfrutara durante 0 n:inado antaiM. Inimil:ado COrn D. Alonf(! V I pot tet dado 0 se:u apalo .. taiDha.-mle reg<':Dte. um dos pri_ mel...,. alas do nOvo rei, ao auumir u rnleas do gov~mo.

Foi destenft-lo para a Purto e depo!! pllrll Colmbra. Acusado de kltia. hert lica. II prop6.s!to de uns e:scrifOS em que ptr_ mba". a, profeclal do sapllteito Bandan •. cre:n". alas multo espolbada no te:mpo e HIJundo a qua l D. ~ba5tilo U$5U3-dtaria para refuer um quin to imptl'io do mundo. fal de:_ nunclado ;\ Inqul5i<;ao c prfso. DoIs anOi durou 0 prOCt550. que: tetmlnou pda se:nt .... ~a de ucrat.~Jio publica. re:ciusao oa O rdem e: proibi~ao de: pregar . Quando 0 in fante D. Prdro Ulurpou a corca do irm10. p6de V IJ:lRA voltar .. d1rte e: fol relnteg.ado naa fun~~. de: ptcgador da Captla Real! 1669). Pane: depois par. Rama. onde: H demora IOe:is anOf. conqnis­lando ali lambh! grande renome de «adot- sacra e se:ndo conv!dado pot Cristina da Su~la. eDUio residentc tm Roma. plIra se:u conil!M(lr e: pr~ador. Reee:bldo Irtamente 110 voltar a Llaboa. I'f.lIOlveu ucl.at-H pIIra 0 Brasil (168 1). donde: nao

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mall tonIQU. VIPIlA nio p6de completar .. duu grandes obral em qllC mtditara dude 011 tempos em qllC vlaJava como ml5slonlrio na $OlidJo amatOnIca. A HiJt6ria do Futuro. CU)O lI!oaunlO em 0 advCIllo do rcino lotal do Crlslo oa terrI peltl f~nda~;10 do Quinlo Imp<!rio oom a $Obcrallla. porlu_ lI~ba. e a Cla,,/.t Propheratum. luIUP!1:I{I~1Io dOlI IUIOS pro­

ftticoa no senlldo de prever a s fln aHdades do mundo. Mas os HUI ICrm~s e carras 830 mOllumentos da melhor proaa

pcrrt~g~ba. Pode.sc_lhe CI'n5~rar alguma afela~An de C'I­

tilo. 0 qual 1110 eKapou aOll vlcioa cia tpoca, uccsslvo d.,.. 5Cnvolvlmenlo do. lemas. abu.so de anlltcacl e )ogos de

".Iavraa.

Diferente em IUdo de VII!lRA 101 0 bolll PAO~B M.u;ul!L

BI!lI.NAROU (16H-11 10). cuJo estllo t de uma aimpli­cidade e de uma do;ura que sao slmbolos de lUll pr6pria vida 'IOssegad;. de bade oratoriano. BERNAIIOP-I delllou. altm de scrm{\Cs. algumas obras de cur1ter moral, Luz e Clllor. No"a Floru/a. E.nrcicios Espiriluau. Plo Partido em Pequenino$ etc.

A eplstolografia loi muito cultlvadll no itculo XVII . J.i lalamos na (orttSpcmdlncia de 0. FRANCISCO MANUIl.L 011.

Muo t do P~OII. ANT6NIO VII'.IRA . DH8C tempo s30 tam­

Wm as cln«) famosas carras atribuldas a M~RI~NA AL<:O ..

:I'OR.AOO. I ... ira do convento da Conc~ de Be) ..... st.u ex­-amante. 0 conde de Saint.Lt-gu. olicial /ranch que vitra a Portugal no eKb'dto de aUKilio 6 rcvolll~1Io de 16+0. Todo o delUptro de 11m cor~iio amoroso e abandonado cst.i viva_ mente deserito nusas (arIM. po. mlillos ali4 cOl1~lderadas oIIp6<:rlfas.

'" o SOCULO XVIff

A fundac;iio da Atc'dia Uuitana. em 1756. por inicialiva de ANT6NIO DINIs. velo oonlOlidar a ~ qu .. dtade 0 co­:mt<;o do alculo H fal;" .ntlf contra a ~ola gong6rica. ANTONIO Jod. SIItiritara n. EJopaida e no Labi';n to de Crtta .al afrta¢es do rultismo: Lu!s ANTONIO Vf>IINET. a pr0p6. silo do $oOnlto de ANTONIO D~S CII~CAS. oomenta.a com mor· -d;u;ldade 011 oolculoa literArioa do momento: C,l.,NOIOO Lusi. "I'ANO. pst.udtmimo de FRANCISCO Jo$A FRI!lR!!.. il havUl publicado a sua Arte Poetica 011 Regra$ da Verdadeira ~. $ia. OIIde rdembr:lv:l :l boa ultllca c16S5ka.

A Arcadia propunha a Imlla~Jo dOlI moddos g_ ~latinos e dOlI clbskM franeexs do skulo XVII . Embora IlvCSKm uutido infiutncia $llular aeabando com os ucc.s-801 do Ilongorilmo. nllo prociuziram 01 trades obra .. altura de Itlal int .... «>n. qlle cram de IUtabilettr 0 "crdlldeiro g6sw all poesia. E iuo porque nao $OlIbuam ass'millt 0

apl.ito do dIMic!smo, rasteJaram medloc .... men!c na fmitll­oe;io formal do! modelo!t Inculc~dos. A ~5ia arcAdica ~

vatla de emoc;ao. convcnclonal na descr!t50 dlla paisagens e na c..I:prcasiio dOlI sentlmmtos. e:nfadooha pclas conl inuaa alll­~ mlt<»6g!ClIs.

Da Arcadia 56 SO< !lal .. aralll 01 nom ... de DIN!S. GAIIo;Ao .. DoUINGOS DOS RI!ls QUITA.

A/<lTl)NIO DINIS da Cru~ e SIM (1731_99) formOll_K .. m Dirrilo e en~ Olltroll CIf9W pQblicos exr:n;eu 0 de d.,.. sc.mbargador cia Re~ do RIo de Jandfo. 5uvin na al~d.a que JIIIQ'Ou e mndenoll 0/1 Inconfidentes mlndros. A. Ilia. Ode, Anac",,6nticaJ e Odu PindiricaJ sAo de Inspira,io Ira· qulS11lma. a; mais conhecido pelo poema hu6i-c6mJco 0 HluofX. Escrevcu alnda urn .. comtdla. 0 Falso Herotsmo.

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silli.a fI prosflpia da lidalgu.a. E m multu composio;6I:s de DINIS _ como nas Af~t"morfo5u _ se refl"lt a n"lurna do Bra$i1. ODd" 0 Pexta "'v"u IODgos M.OS.

PWRO ANroNIO CoRREI" CARCAO (112-4_72) ddxoll. "I~m da lirita. dUM eomidias _ T.,atro N6vo ., AUtmbWa. au Partida. Na primrira diMeut., 80b lorma bumorl!ltiea 0-

prohlema do Icalro pottugu~¥; na iltgunda 111% urn .. s.l! lira II .-odtdadc lisbot'ta do I.,mpo. e: oa Auembio'ia que uma per_ "",agem fem!nin .. canla a illmO$8 Canf.f~ de Dido, a sua. mdbor produ~ii<) liIiea.

DoMINt.oS DO S RI!!S QUITA (1728_70) ut.r(J.iI a profl!<­sao de cabdcln:iro. <) que pl"OY<X:l.va a zombaria den confra­d r::! . Foi '''n bucoliata de forma CO....,la . 0 seu melhor tl_ tuln l iter~rlo t <) drllma "" .. !oril Lkwe.

Em 1790 fuodou_ .. a Nova Amidia ou Academia dIU &la!_I.etras d., Lisboa. Por .. m seus fundadore. <) CONOI! ~ PoMIII'.lRO. CUlI'o'() SFl>Il!DO " outros. DeJa lizeram patte 6oc;A.(; t!. PATO MON!;t. 0 pacta br&lildm Dolll!NOO:5 CAW"S

BARBOSA e Jost AGQSTJNHO DI! MACmo, tipo de Irade dl!<­solulo. 0 padre Lagos/a, como era apclidadQ, que ' ""e a OU5il­dia de esc • .,ve. um poema. 0 Orient~. em que pretcodlll IU­pla.otar CANOES.

Mll.Ouel Maria Barbo$a du 8ocAc1l (1765- lao5) t 0

,," ico que melett atmo;ao mal~ dtlDOl"ada. N!l.llCcu oa ddad., de Setllhal. A mar9"m do rio Sado. Db te oome de.i"ou 0

xgundo tltmmID do Mu pKudonimo arddko ELMAKO 5,,·

PlNO. Aos 16 .. nos mgajou_K BocI.GI! no r"Q"imeo!o de in_ fantaria de Sttllba l. que delI<)\! para mtrllr na Atad"mla d" Marinha, dond" cinco allOl depois Siliu guarda-marinh ... Mandado para a India. com ucaln pclo ruo de J an~jro. lA . "vetteu ao .servio;o da iofantil.la. seooo promOYklo a ' .",mle

, , . ,

'" por m~tecimenlO " suuifOJ. M,u deserlou. kvnu vida errant" .no Orient". Itndo estado em Cautio "Macau. Alinal re_ grasou a l..isboa "Ill 1790. S" .. vida li~rtln a eu!rllino:! nl Jlublka~ilo do p<l"ma qu" oome~1I pclos VUllO.;

Pa, >(Jf05a i1usAio dll ~Iernidtule, Terror dos v/oos, clirCf'te dos mOt/os; D ·aI",tu vAl, !onho vio chamado inferno: Sislemll d" poli,ic" opreuOfa, F~jo que " mAo dos dtopoltu. dos bon:cu Forjou para a boral ,,~dulidadc ...

Cius mto "m/"m, nao aut" inf"rno; o prlmio d" virtud" i II virrud.; a ("asligo do viejo i ° pr6prio vkIo.

o pot;ma levou-o, em 1797. aos (Areu.,.. da inq uido;lio, CjU" 0 )ul lloU com bfllignidad", conde.o.ando--o A r«Iusio, prim"iro DO conveoto d" sao Scnto e d"poi. DO da Congre­gao;Jio do Oratorio, eujoa padres tiv"ram bf:ndka Influlocla .s6bn: tk . Ru UtuJdo' li~rdad" dollll.OOS depou.. vjvcu "m grand" penuria. 3ultentando-se a ai " II uma Irma (om n que g.ru.ava dt tradu,.&:l. BocA(;1! (omf!tU II Itviandade. de esc..,v". pot;siu obsc"nas, 0 que, acrncflltando--.e A l ua vida dUf"!:grada. criou_lht ' rist" reputa~iio. muito uaguadll pcLa tradi~ao IIral, qu" pauou a a lrlbuir-lh" grand" niimero d" anwotal C vU1I01 do mais tOrdido carAler . Havll. nEIe 0&

dOlts d" um g. ande poda. ;nf"lizm"n!" utragados J)"la SWI

natureza k .. ·;an .. " J)"la Upfntista facllidnd" de "'''rKjar. Todav;. a proxlmidad" da morte inlpirou_lhe alg llnl momen_ 105 d" tms.lhilidad" mais p.of unda: 00 IIOnito ditado na

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agonia II. Bocage nio 10,,1 .•• ) e lIol,...:tudo no que com~ pdo vu:!o Mtu .l<tr e"aport; na lida i"NIla devou~K .. mais­

pura t putlgmte pouia.

NAo ~.ten«ram ls Arddias mas f()Tam por tlas influ­mc.iados OS poetall NfCOUU TOLENTINO (1111~1811) . sati_ rico superficial portm morda, da aocledade portugnf.sa; Fu,,_ CIS(X) MANUI!L 00 NASCIN E.NTO (FfUt-"TO EUsIO.113'1:-1819).

qUt paMml a malDr partt d.a vida u;lado till P llri5 t dti:rou uma !lb.a p<:>tl lc& que s6 vale ptla pUrf!za da linguagem. aulor de nUmer0N.5 1.lIdu~s (Os M.rtiru. de CllAT~unRIAND~ em verso.s 501101. 0 Obffort. de WII!LAND elc.); a MARQUr:sA.

DI! ALORNA ( D . Lr:oNOR DI! ALMI!IDA); e 'osll ANA$TAaOo

DA CUNH .... tambtm mlllem6tico. Nas lirka. dute. com~ alias nas de BocAGI!. IfID os cril ieO!! assinalado pral\lnci05 de ICnsibllidade romlntica.

o atcadlsmo nao dd:rou. do ponlO dt ";11101 artio;tico, bagogtm mal. Importnnte do qUt a da rscola qUt ,t prop6s combate.. 0 s~uJo anterior produtlra 010 menOll alguns dos malotel p~oru da lingua. 0 que 0 pe. iodo an:Mico nos Iegou de melhor utA nos ttabalho. eruditOll: Luis AN~ T6NJO Vum!Y (Verdadeiro Mitodo de &tuda.): f'ADJU: R,.,PA£L BLUTV.U. de origtm fnlnculi. autor do prlmtiro dicionirio pOrtug ub; fRill JOAQUIN DI! S ..... 'lTA RO$A DE VI­TElUIO. aulot do Elucid4rio du palau, ... UfnIN e {fa,," que "m Porrogal .nrigamente Ie U$.II,"m t que hoje rtgul_ttl"" .., ignor .. m. reposlt6rio pred050 nto sO do ponto de vista

lingiilaUco COmo do hist6rico: f7RI!J MANUtll. 00 C£NAcUl.o, m~mbro cU Academia Real d., Cii."d.u, fundada em 1870.

I'm dos homeos que mail con tribulr .. m p..-. a rd'ocma dos

,

,

'" estud~ em Portugal eo tempo de Pombal; FRANCISOO XAvutR

DE OUVI!IJlA. 0 CAVALI!IAO D~ OUVElJL\.. como all conhtddo no rstrangdro. scnbor do estilo mais indJvidual dOl lpoI:a. clitia de gra<;a. a.gucia Cfilica e veill sa.r~astka; DIOGO BAII~

BOU MACIIADO. membro dOl A cademi .. Rul d. Hu/o.-u. Por~ tuguf$.ll. [undada em 1120, iniciador da bibllografia portu~

gub;l, e cuJa rica biblioltca. doada a D. ' osi. to! mOIls tarde: InuloU por D. Jolo V I para 0 Bratil, ande ,·,,10 a formar 0

ptinleiro nucleo da nOlS4.l Bibliottca Nacional; padrt ANrllNID

P£iI£11tA DI! FIGUI!IRI!DO, 0 tradutor dOl Biblu.; ANWNIO Nu­

NI!.S RtIlI!lIlO SANCHIlJI, autor dill! C .. rl.,. Wbre • EducA(1lo d$ MociJade; e outrnl .

O. 6,cadea trnuram a trag~1a clAssk .. m3.! nada de

valio90 produ~Jt.m. 0 un!co .. utor dramlltko nOlllvd do si_

culo 101 0 bras!ltlro ANT6NIO Jos~ DA SlLVA, judeu garro..­leado e queJmado pela Inqull!~Ao tm 1739. quando tinha a~n .. 31 anos. A. olto pt~a!. que d";:rou. loram com_ posUa nOl elnto ano! que pre<:tduam a sua morte: Vida da­

Gr .. ",it Dom Quixote de la Mancha, Esopaida. Os E"cantos de Med~ia. Anfitri~o. ubif;nto de Creta. Varitdadtl d"

Prou ... Precipiclo de Frtelonte e Guerra do A fecrim e da Man~ron ... a .ua obra_prima. Aa op«u do Jude". Como as ch .. mavam. Ii.alll a aua originalidade de vArirul .,lemcntos nc~ Las (OmblnadN: 0 £Iulto d" tDctn",,!o jtsuitka. 0 burlc.sco de fma~io vktnUna. a parte mu~cal (flrias t- corm), de in­lIufncia lullana. e a pt-rsonagcm do g.acicm>. tomadl 30 t t-lltro npanhol . Sob OS tema. tirados da mitoJogia. Ib. ANT6NIO losa • pintu.a e II uti.a da socitdade portugUHa do tempo . Em sua linguagem dc.scobriram .,. filOlogos nu_ IDO OSOS b'Mile;. lsmos. como. e.ntrf! OIltl'OS. inicoar pttiod ... Colli 0 pronome obllquo.

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o SSCUW XIX

o ROMAN TISMO

o romant!slIlo penetrou .,1Il Portugal at.a"b cia innu­~ocill francesa. A MAIIQUESA DE Al.ORNA. que vlaJara na Pran~a. IIlellllloba ., Inglaterra, onde prucneilrl a e£ervu­cblcia da nova eKOla. dcstm~bou em sua p'tr!a 0 mumo papel que M~l!. DI! STAik na F.an~a _ 0 de 1t\'eJadora do movlmcnto romAntico. Fo; cia qutm ab.lu 05 olhas de AIL­l<AHOlII! HUCUl.ANO para 0 IOWldo cia nov,. literalur,. alema. T radutlu algumu was-primas. como 0 Oberon de WIElAND. o eplJ6dio Dar",ia de O!iSIAN. e ekgia. e balada. de LAMA1l_

TINt!. GoETHE etc. GARU:TT e Hl'JICUlAl<iO ..ao 05 dois grandn iniciadorcs

da liter,.tl' ... romlntica em Portugal. A pubUca<;ao do poema. Cam6u, do primtiro. i con!liderada como ma~ando a int ...... du~~o d" nova Qeol ... na p<K.'!ia potlUgu~.

InAo & li3la da S ilv" uitAo de ALNl!lOA GARRIITT (1&00-54) nascC'll 00 P6rto. POt ocasi.'io da Inv .... o Iran­CUll Kguiu com a familia pata I Ilha T ercel,a. onde It: 01 primelrOl tSt~. de a ",grusando aOl 17 ano. para cur_ sat Olrelto lIa Ull ivenidadt de Coimbra. OqJois de for_ mado. lol para Usboa. empltgaodo-se na RC.etaria do Mi­nistitlo do Reino. PartidArio do c:onltituclonalismo. leve de emlg.at pIOra a Ingl.&te,..,. dWis ,''':e.. em 2l e em 26. Foi .:Iurante 0 uiUo que lomoo conhttimcnto do n6vo Cliplrito que revoluciona". al littraturas franctS/!. Ingl~ e alema. e comp6s al sua8 prim.,iras obras romAntkn. 05 poemM C .. m6e3 e Dona Branca. Em ambos abandana"a (ompleta­menle a estillca cllls~ica: em ambos 0 auunto era nlldonal, t.alado em VUllO brancn e com In ttlra Hberdade de Imagioa-

'" ~1o e composic;lio. Em 31 unlu~K GARBETT em Angr., ca_ pital des A<;ores, ao uhclto de D. Pedro rv e lomou parle no circa e tomacia do Pacto. Voltou em 32 .. Inglattrnl nO p6$to de st;cTCtlrio d ~ emblli:rada. st;rvlu dtpols como mear_ "'9ado de n~IOII na Stlgia.. loi depu tado em "Arias legis­laturas e ch~gou II mlnistro dOlI Neg6clos Estrange;r"" em 52.

Entre al su,," obru COtlUlm- .sc. "Itm dM ji dtadaa: FI6~eJ um F~uto t P6J.hllJ ealda" cole~6cs de poesi,,": os peo;as teattals Urn Auto d£ Gil Vieen te. Dona F ilipa dt Vi_ (hena.O AIJagemt de Santarim e Pre; UJis de Sou». ,. sua ohra"prima: 0 Arro de Sant'Alla. romance: as Viagrns n. Minha Terra. em que hi Impress6cs. pa;58gml. nobS .ulo­biogrllflcas. commt.\rioll hls!6tlcOl c artistk05. e ati urn pc­qucllo romance. a hist6,;a da loaninha do Vale de SlUIlar,m; e oulras produ<;6es de menor ImportAncia. GAIiRfITT estu_ dou tam~m 0 foklor£ porlugub .• cunindo II I"""'sia popular num volume iotitulo!do RomaMf!iro: cometeu. pori .... 0 trro de r~tocar a que coligill da tradi<;lo oral. Da sua obra poi­tlea sobrt"lvem algumas !!rkas dtJicadll1 de F61hu Caidas, e. embora fo.sc tlsencialmcnlC urn patIO. 0 lundamento da IUD gl6ria mais duradoura ndl na proS/! clara. flu;vel e co­

lorida.

AI.El<Al'IDRl! HIIRCUUNO de Carvalho e Araujo (I!I I).. -77) nasuu em Ilsboa . de illmma humilde . F~ estudl1l Ir""gubres na Conglt9a~ do O.aI6rio. numa aula e1emen­tar d., com"rtio ., na de Palcograila do Arqu;vo da T6r.c do T ombo. PartidAtio. (0tn0 GARRETT. do comtituciooalismo, Ie"" de e";igrar pat" a Pran<;a. donue voltou em 32. aliMan­dO-ie no ut~lto de O. Pedro IV c batendo_st no c~rco do POrIO. E m 39 foi nomudo bib!iotttilr!o da Real Bibliotcca do Pa<;n da Ajuda. cargo que ocupou alt a sua rctirlida de Li~boa em 67. Dugolto.'IO do melo politico e litu .1rio da

N. K. t.. 1I _ 2.5

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capil:'!. r«oiheu-~e II vida do campo. e nil sua quinta de Val de I..6bo. pratirou II IIgricultura .. tt morrer.

Sua obra po<!lka foi po:qucna e limitou_se a um volume da primeira mocidade. A HMpa do Crent~. cui" maio bela produ";;o c "A Cruz Mutil"da" , Na fk~iio hist6rica deixoultes ror~D.ncn _ Eurko. 0 Presbftero. 0 MonfJf" d~ Cister ( .u~

oordinado. "" titulo de Afon .. slicon). e 0 Booo, al~m de urn livro de contos _ Lenda, e Narr .. tiv;u. Ma. 0 .eu maior titulo de gi6ria ruide nil obra ht5t6rica. AI~m d" 0'1lan1z,,­~iio da c~lebre cole~1io de documento. intltulada Portuga/i/Je Monumenta Historic .. , "screveu a HiJt6ria de Portugal, " ".u .. ohm-prima. e II HistMia da Origem e ESlabeledmenro da /nquisi<;ao em Portng.,I. al<!m de muito. outros trabalh<>1l a\'lll_ !IO" contido$ na serie OpiJScu/os.

HERCU' .... NO tinha da Hl3t6ria uma ooncep.;:50 pragmA_ tica: "ntendia que cia deve ser estudada para tonlfka~ao do ~ntimento pMrio. e cOmo oos cnJinamento. proporciona_ do. pela fase medi""al 5e eumpria melhor. a "eu vcr. a fun_ ~;;o .ocial da Hi.t6ria , Iimitou ao po:riodo que vai da. origen. da monarqnia att 0 reinado de Afo".o III 0 campo do~ 5<'u. ".tudo • . Realizou...,. com II maior probidade, 0 mai. atilado .WOO critico. e nCreveu numa Iinguagem que t das mals fortes do Idlomll.

Outra figura do~ primciros tempos do romanl/smo t ANTO:.l1O FEI,IC''''NO DE CA$TILHO ( 1800-75). natural de Lis­boa. AUCIldo de sarampo, eegou aM 6 ana •. Niio obstante. estudou COm 0 irmao Augusto. formou-se em CAnones po:ia Un/ver~id,~de d. Coimbra e cultivou Jnflltlgitvclmente a. le_ tra s, produzindo obras originai. e tradu,,6es. Entre as pri~ meira. contam-se a. 5eguin te~: Cartas de Eeo e Narciso . Prima"tra. Arnor e M elanco/ia, A N<>i.te do Castelo. Ciilmcs do Bardo. poesia.; en tre as segundllS. comtdia, de MoubE,

'" o Fausto de GoETHE, Sonho de urna N oite de Slio 'o;w de SH ... KESPE"'II.E.. a. M.tarnorfosc~, O~ Amore, e 0, Fastos de OviDJo, as Georgic<u de V ERGh.KJ. Foi poeta mediocre. em~ bora correto metrifkador. e repruenta no ambiente romAntico uma .obrevivincia do arcadismo. Sua obra vale apcn.aa tOmO exemplo de boa vemaculldade.

Em I !!3!! apar""eu em Coimbra um grupo de poctas que F IDEUNO DE FIGUIl!II.EOO chamou medievi,u.s. porque tra:iam o "rop6.ito de Imitar 08 romanCes populares da fase medieval. Tlnham por 6rg~o a Cronica Lileraria. A figura principal do grupo fOi 10511 DE SERPA.

Em ISH surge 0 peri6dico Trovador, fund..do pcr 10Xo DE LEMOS. 0 autor da poe.ia "Lua de Londru", Ntle colabo.­raram SoAI!F.S DE PASSOS. muito oonh«ido pela poesia "No;v,,_ do do Sepulcro~. AL.f.l<ANDRE BIIAGA. lost DE SERPA." nosso

GONo;AlVl:S DIAS e outros, IA t a fase d" dccadtnc;a do romantismo. degcoerado em fAdI sentlmcotalismo, TOMAs

, Rla];IIW, alltor do poema Dom !a'me, BU!.HAo PATO, 0 poeta de Paquila. PINHEIRO CH .... C ... S. 0 dramaturgo de A Morga­dinha de V.Jflor, sao as Ires ultima, vozes romantleas que

ai"cla akan~aram IMg" popularidade.

Na PfOsa de flc~iio as principals flguras. 1I1tm de HER~ CULANO e GARRETT. sao REHili.o DA SILV .... , que cultivou 0

gtnem hist6rico, no qual d~h:ou uma obra_prlmo, 0 conto inti­tulad" "alUma corrida de touros em Salvllterra": JULIO DINIS. pseud6nimo li teri:io de GoMES CoELHO, autor de alguns ro­maneu de carlltu ideal!sta e sentimental (Uma Familia In_ glha, A, Pupil,.. do n. Reitot, A Morgadinha dos C am",;a;.

e O. Fidalgo. da C.tS<I Mourisca): ~ CAMILO CASTI!LO BRANCO,

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urZlU.rulU.S Dr; UHOU" roR'TUOUU"

CAM!l.O CAsTELO BRANCO (1815-90) naSCW tm U.\boa. O . [lio de pal e mat. foJ !evade pa.a TrU-os-Monlu. nodt rrcebtu a pclmcira rduca~Ao rm casa de uma Irmll. Mals tarde Itt utud05 nil AClldemia Polittenic. c na Escola Me­

dic ... do POrto. cidade ondt poSluiormtnte lit ri~ou . p"",,u II ullima parle 00 vida tID SAo Miguel dt Seidt. Nio rtais­

tindo <lOll desgosto!L. aobrtwdo 0 de peroeT a vista. luici­<lou-x.

C ... Mrl.O cultivou prlnclpalmente 0 mmancc passional de car""!tr popul~. (Onde ,stli a f"JidrJarJ,?, Urn Homem de Bri05. MemOrias de Guilh"mt do Amaral, Amor de P"d~llo tlc.). Ad~rsfIrio d~ rtallst.u. escrtYtu pano .... liriUl-kn trh

romancu, E"J~bio MIKArla. ACari" e Vu/cOtJ de uma. o rcalismo deuas obru f!cou muito prejudic ... do ptlo pr0p6-sito earlcatu r~1. Val~m no cntanto pela cntrg,. e pltorcsco do tstilo. Ji no romance A Brasi/tin de Pra:in~ ft: CAM!LO rearu.mo IItm inttn~ dt &Au.a: rta llsmo aobrttudo na aCUll1u-1 .... 30 de pormtnorts dnaili\'OS nOlI rtlratos. Uma dOl 'a_ tU m~iJ (araCltelslJeIl.! dn £igu.a dr CAMtLO foi a SUI a9rtl1-IMdade de polemi"ta insigne. Dd::lOU alnda al9UnS volume. dt pot!Ii.u. hist6ria. ttatro. crltica t lomaliJlI1o.

A bscs nOll1es cumprt acrescenllr n. historiografia 0 de RflIlf,:l..0 DA SI LV,," auto. de Futos da Igrfj.l, H istari. dt Por~ rogal nO$ Seculo$ XVII c XVIII. q~t Ileou Incompleta. D. Joio If e a Nobru,.; e 0 de LAnl>"o CoP-tHO. lIu tor de 0 Mar­quh de Pombal t de ulDP Hist6ria Politic. , Milirar de Por_ tugal. obTai tscnta.J em lingu"gtm pura e sOlida.

Na bibliog.alia delxou INOCtNCIO F~ASCISCO DA SILVA

(1810-76) uma obra preclosa. 0 Dicionlirio Bib/i<>grJlico Por~ tuyuh. indillptnaflvtl aos c."ludioso! dn hJ..st6ri" das ]jterptu~ 1"115 portuguba t braslklr ....

N. doqiltBci.;t dtslac •• "m-~ os nomu de P-'"Os MA­NUEL. 10$& ESTlivAo t V!DRA DI! CASTRO .

,

'" REACAD CONTRA ° ROMANTISMO

A rea~'o contra 0 romanu.mG. proeessada a parlJr de 60. a!lSJnalou~$e por dois epJ56di05 ruldoso.s _ a chamada Q"u,lIo colmbr' au do Bom_sellso e bom-pto, e a wit dt coufufndas do Cassino Llsbon(:DX .

Em 62 A!<o,,'uilO F!UCIANO DE C\mUlO. prdaciando 0 PDl'ma Dom /.ime de TOMAs R'BE"!O. tKrtvtu leviananltnte que lI"nhum bom pot/a dOl nOI~W diu It ru;ynari. ,. luinar como su. um,. "niCII (1"lIeia intei •• de todos os del CIIIIOI

de Os LusilMi .. s. JoAo DE DEU$ ,""pondeu an que julg,.v .. uma prof.n .... io. t foi 0 sinal de combate contra CASTILIIO.

entao veroodeim dludoc do mrio [iteririo portugub. 0.. adversirl05 dt CASTILIIO tram um II rupo de rapazes que t5o­

tudavam tm Cohnbra. Influenciados pelas idHas modunaa VII potSI,.. ItIa$ofia t critiColl social. Atacou ..... CArnLHo UUma CMU Intitulada Critic. IikrarilO. que acompanhava a , edi~iio do Poem. d. ModdlOdt. dt P]NHIiIIRO CIlAGAl5 (1865). Nt8!-a crltlta tram ts~c(~hnl:tltt vi!!.ados TWF!l.O BRAGA e ANT£ltO DB QUENTAL . astt rupondtu violl:tltamtntt nos opusculos 8om~nso , Bom-Gmto t A DiynidlMit das utrq

, .u T.itn-,.tvras O/id.b. secund ado po. Twpu • .o BRAGA tm.

Teoa.dal Littran,.,. Outm. rscrltoru !It lI1anlftsl,.r"m (c~Tca dt c!nqlitnta opllsculos 8par~e.am tm Portugal e nO BTa.sll) nnlD quuta.l, qUt ficou gt.almentt conh~lda pe\Q. nomt d ... prlmcira publi(.~50 dr ANTUO DE QUI!HTAL.

A oglla~1o renovoo-llt tID 71. quando 05 panldllriotl d.u nons idtla. _ A"'TI!RO De QUE..>;TI\L, T OOP1l.O BRAGA. Ek:A DI! QUBlR6s, AooLf'o CoIlUIO C outm, pmlDoveJ"8n1 a$ (OU~ ftrbda. do Cas.iDo Usbontnat. qUt tlnhalD par fllD. OOmO declara\"am no progra ..... . abrir lima tribuna ODdt IIv(SKID vo! as idtias t 0$ trabalb05 qlH: c;.ar1lCteri:avam 0 momento

do stculo, Ilgar Portugal 00 movimtnto lDod"f1lO t u tuda.

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as condl<:6es de transforma~ao poliuca. ea>n6mlca e rdigloM da sodcdade pottuguba. Na primeir. conlumcia falou AN-1'IIWO 011 QU~NT,l.L s6brc liS Cllusa. d(l. decadenci4 do, povo. pcniluuJaru nOI oi/limo, t,l. S;CCU/CH; na K9u.nda dixor,..,u AIIGUSTO SoROMI!NIIO adrclO da Uterabua PWtuflUfU con­Umporilnn; na terctira ~ 011 QUIIIROs !ratou do ReaJ/~",o "II Artc; na quarta AOOLPO CoELHO utudou A QUNtio do En~;no. ADund~d~ a quinla. em que. 5AU)""'\0 S.hA,GA de­vtria 111111. a6bre 0, hi,todado,.." critical da vida de /UUf. 0

govlmo ordellOU iI IUlIpensio dill (Onferblclrur por consl_ de:r.t_Ia, antag6nka, das doulrinas da ,..,Iigiio oIkiilL

Os componcnlu da thamnda e.Kola colmbr4. JNlS$. ... d$ a hora do enlusiasmo inlcial. dllopuyram_se tm rumos divtrlO<l: A"TElIO flz socia llsmo e polilicll radkal; TWI'lLO BRAGA, P""IIOU 0 positivismo I. a Rtpublita. I. lo.alll CH KUS dlscl_ pull» 'lUI. acabaram triunfando politic~mente; E<;A 0 11 QUllt­!lOs. RA",,l.u ro ORTlGAo. GUlRlL\ hlNOUI!l-<l, 0 CONOIl DI! SA!U(.QSA, 0 CONOI! all AIINOSO, 0 MA,IIQUrcS DI! SoVl!llAL. OrNElilA MARTINS. email a lguns tODsti!u!ram_se nil CO.­~te crilica t: ntglltlvista que 0 ultimo denominou ir6nka_ meDtc O. Vrn ciJOI da Vida. e qUilSt: lodos se aAinala ram Dute ou naquele g!nero Iil erAria.

A POESI A

)OXo 011 DBus RamO! ( 1&30-961. ptrtenttnte a humilde familia do Algarve. t:studou t:m Coimbra. ande se acamara_ dou corn a gera~iio lurbul~n t. que combateu C~STILHO e RU!

d isclpulos. MII~ nAo Imh. a curlosldade cieDtifica ntm llJ

felIdlncill5 rea lista, dos comp;labeiros! ptTm"Deceu um porta CIIt61ko. rom.tnlicO. de in,p!r/l~ao reduzida a05 tern,,! do llmor. Mas 0 RU romantJIJDo nada !lnba do programa da exoIa - JJluo¢t.s poHrlCils e lIOCi.ais. mtdicvidismo. a~ao e

'" dr;xri~iio. preocupa¢es rdigioMs. afrta~Ao sentimental. 0 valor de 'oAo DII Dl!us nU em tcr, em p!.t:n" decadlncia da acola rom"ntlea. renOVlldo a Ingenuidade do lirismo amoro-50. exprlmindo-St: em Unguagem t rilmol que, rom !It: apro­ximartm da sin~!.t:UI d. pocsiIo popula r, atingrm f~qliente_ m~lt a mai, pura be!.t:z. formal. nUma aeqilhda de Imagens em que lilt palavras ma~ cotidiana.s adqulrem de sUblto inc .... ptrada frt:Ku.a. Essas qualidadu de StIlllmento e fonna en_ contra.am 5Up,..,ma exprtuao no pot:ma "A Vida". uma das mais be,""" e!.t:glas da lingua portuguba. inlpitada pel .. morle de uma amanle " quem votava enlevada ador,,~io, aliAs a 00111 conSlante do stU lirt.mo dtspojado de Knsunlidadt: t

vizlnho do stntlntento reI19it»<.>. AI luDl produ~6elr apart:­cidils t:m tris colc~OtJ _ Ff6ns do Cllmpo, P6I1uts Solw t: RafFIO de Floru - foram depols n:u.nldas num 116 Ii ........ Campo de FIOreJ. que encerta tamWm II. lullS pDtslas satl­

rica~, tradu¢t:S e Imira<;6ts. Alma bonllLslma. coosagrou-se a panir de 77 " m5tf\l~io do povo. irwmlaodo 11m n6vo metodo de leltura e escrita.

ANT,.JIO Tarquinio DB QUI!NTA,L (18'l2_91). naxido em Ponta Delgada de ilustrt faml!]., cia arl.toc.acla a~o.lanll. fh <I.<r primciros utudol na ddadt: aatal. num (oltgia lun. dado t: dirigido po. CAsnLHo. Formou-se depois em Diretto pela Univcrsidade de Coimb.a . Convertido As idtills weia­listas. partiu pa.a Pa.is. oode por coertnc!a COm 0 seu ideal igwdil.irlo exeteell 0 ofldo de tipOgrafo. De 14 ,..,grusa do­imte tm 68, e no ano K9uinte pt:rcorre no bateO vddro de um 8mJgo 8 costa arien!al do. EIltados-Unidos e do CanadA. De volta. Lisboa. reinitia • Clllllpanha !IOClalista. o'g3niza a urie dt confertncias do CaloSino I..Jsbonenst . mal a &audt fraque la de n6vo e 0 Pottl rtco!he_se A vldn p.!vada. Gran. da foram 011 torlJlen~ morai5 do HU tsp!rlto osciIantt entre

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m

II ft e a duvld .. ; quando parccia let akan .... do .. Kl~nJdadt. quando ~nsava dC"'''''$4' n,:r mAo de lkru, n. wa m40 di. n"'a. sulddou_se COm dols tlros de rcv61vcr numa pra~. pu. bliea de Ponta Ddgada.

HayiQ Um funda mlUko em ANTF.RO fiE QUJ;.vrAI,.. Per. did" II ft cris!ll. de que siio tcstcmunho as sua! prilllcitaa pouias (Raio,s de £Xlillt. Luz) . procurou 0 Poeta nova crcn~a; encontrou_" prilDciro nos lO(i.ailstas fran~RS (e .. ... ta fase conupondem .. Odu ModeHIU), depols na meta­fisiea .. lema (lb:G£I.., ScIlOPENlIAUl!lI., HARTMANN). As suas

Idtlas fi\0i.6ficas cstio uposl"a nO livro Tent/racial Guai3 da FilOM>!iIJ na Scgunda Me/ade do 5eculo XIX. c rcprucDtam um .. tentativlI de conciliai;So entrt: 0 matulalismo C 0 upiritua­lismo. Na faa de dua.lcnto m&ximo DCtCVC UIIIa sitie de poe_ mas. os mals tristea de lOcI. a IUa obra, lOS quais .:hamnll ' Iii. guMes" e destruiu mais tarde. &6 rutando dlJu dn(o ~ c6-pias oonncvadu por OIJVI'.IRA MARTINS : MO. cativrut, " O s vt:ncidos", "Entre sombras", "Hinoda m;tnhi" e"A fada,,~ gra", Mas cua e tMas as Ol,ltras fllRl do pcnsal'llcnto e do Kntimcnlo do Poct.a estill rdldidas n.iI co~ dos seILS SOIN!­to~, Foi de fSlo "0 sonfto ql,le a lua ponla achou mals cabal cxprudo! ANTllIlO consldcrava-o • forma superior do liris­mo, pelo Hu podct de conttlltra~ao, de unidade e de slmpli_ cidadc. 0 IOn~IO era para lIe 0 manto aEro e casto COm qoe urn de sc enrJOlver. para ..... r 0 du., aqoelu pttrtu mai~ pudi­ca •. mai~ meUf1dro!aJ. maio purl .. da alma. Pazcr do ..onilO o molde onde 0 cbebro .,0 dupcjc 0 que COIICC~ indepcn­denre da alma. a.s vi.t6es da {af1tali8 IIp''na.,l ducon hear-Ihc a naturaa. A:o'l!ItO Ol! QUI!NTAL ekvou ll$Sim 0 .$Onelo .. altura oa medJtaQio liJo.ofica, Km nada perder dll Mr<;a do KntimelllO e d. aimpliddade da fonna . Altm clas obrllS jA dtad.u d eiIou ainda OS 'tu_ das PrimBveru RomAnricu e nuwo:rollOS enp .... em prosa, reunldo.l depots de I ..... mnrtc

,

'" ,

em trb volumes sob 0 titulo Prwu. onde Ie revela 0 ~ IOlido r.splrlto (:I1tke>.

TE61'ILO BRAGA (18<1:3_ 1924) publicou • Vl.l.lo dOl Tem" pos, a Ond/na do !.ago, as Tempe.tades SonOl"u. as Miragen. Sccul.rc. e Torrenu,. obra. in<;orporadas !6das na rttdlc;io da prlmei,a. Mas nio perdurou (omo poela. e lim como crltico; .. e~ de pcn&I~to de 1118 poesla u.in ua IUs.­tentad. pel!» seUI hi/.cOS dOlll anlsticos,

AMlio GUI!RItA JUNQUEIRO (1850-1923) lIa.sceu em FrdIo-de-Espada-ll.Clnta : ~ de lerminar D Cu rSO de Dlre;lo em Colmbra fol se<:ret.irlo gual do. distril", de An_ gra do Herolsmo e Viana. do Castelo e malt larde dtpl,lla.do. TOll1ou pa.rle a.llva 118 propilganda ~puhUc.ana e, vtn~dora a revolutAo de 1910, £01 nomtado mln;stro em. Bema, Nao H demorou na d;plom.llcia; aabou a vida cultlvaurlo a vmba tm sua ptopntdade de Barca d'Alva t !Hllando compor 11m IISlema de liio50Eia, que nAo cbegnu a (Ompletu. A mam parte da lua obr. pottic.a tem um fundo de trilla ""d al. pOliliclI e religio.a (A Morte de D. /ojo. A MUla em Firias. A Vclhice do Ptldct Cterno. Pini. Pa/riae), revdando forte inllui!ncia de V ltTOR HuGO e urn pouco tambtm de BAUDE­U 11I..I!. Mail !.trde drilfou _1Ie Imprusklnar pdo vago mUJl(a.l dos slmbolistas e ucrcvcu num utado dc lpazlgl,lamento in_ IdC"CTU81 0 que daS-5i.flcou. (om ruin. D 5CU mtlbor liVID _ 0, Simplu . Em nola 80 lim do volume uplicou 0 P()Cta ter quetldo <river menta/mente a viJa !if1gela e primiti"'" de boas e UlIJtar cdatura" que .,.I"ellam 0 mundo de mi .... ria. e de i"ju'/'·ra •. de vicini e de crimu, de lamer e de tormentru, Xm 1,1," oIhar de maJdifao plra a naturcza. .em um. JUlia",. de quei.rume contra 0 deSlino. I\picdou-H do pastor gum. diruo e ascda. da DtOlrirlnha octogen.iOa e lO.ridente. do

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cavado. trlgico, do, mendlgo. bibllcaJ dc .. e DO cabo delta .. tue~ ing~1UIo, e pobrn .J.J...&t.!J na terrIl miJf:,icordkJl" e I100i.1. do c.",po-&.IIn!O. pondo-IM' por elm. dou upullu,.os ' ''UI " co'" mlr3vilhoso e cJindido. que em vida soMh"r.o", e deseja,am. RealllO\1 com ~u !",rior IOr~a pcM:t!ca • ,u~ inten~ .. 10 de compo. uma obra de arte q"C' Idsu absoJ"tamente ind ividual. in¢"itam"nfe ponuguh •. e "ula e I"nd .. mental~ meMf" h"manl . A sua 1lltima lase d" mtdlta~Jio filollO lica JXrtencem a Ora,io ao Plio e a Of~i" a Luz. imprtgnadil5 de misticismQ pante;. !a.

GoMU WL (!8iS-1921). grande Urlco e grande ",!I­

dco Como j UNQUezRO. que 0 deliniu "um relampagn de gfnio dentm de uma Dolte de Ioucura R

• t boj" considerado como 0

precursor da up~o.sio modema na poesia portuguba. Ctr­till imperlei~Oes de lorma. cerlas deseaidas de !"'nsamento .,.. aua obra. sio c<»I'Ipensadas por .oc.bados de "-"pruMo. por ut~mos de (OnIUmen!o que 0 colocam ~trc os mliorel de IuD terra. N. mesma correnle de pot:.la. &OCial de in­tentio. hugoana de forma. figurlrlm CLAUDIO Jos>'! NUNI'.5. Jo.r.o PENH .... GUILHERWI: BRAGA e GU,uIERl>Ia DI!. AXEVEDO.

A poc$/a portuguha pasllOU quaso: sem tranJI~lio da re3(iio anti_roldntica. de (MAtn filoa6fico e tocial. ao IIm­bolis.".,. A ini1ll'lDcia do pam.a5il1ni5mo 'rancb nio tlt\'e Dcla 0 prmomlnkJ que D1clln~ou no Brasil: era incon~i!"v~l com 0 luhjetivismo qu", telD lido uma constante da alma pOe.

tugutsa. e depoil. como aulnala LII GI'.NTlL. a reahilit.l<;ao da Intiguidade greco-romana saba. demaJIiadament., ao pxu­do-<:IIlUidsmo de C},STtl.I!O e FUJNTO . Os unkO$ ~ta5 qUf M: aproIhm .. lm da ntttica pamaaiana lorllm GoN~"'LVI!S CRi!.SPO. Ci!.SAIUO VUDI! . 0 CoNDE Of! MON SA ..... :t (M .... CI!.DC) PAPAN!;"') e JULIO DANTAs. GoN!;ALVI!S CRESPO (1816-

"

.

,

'" .1883) naseeu no Bras!1. Estudou em Co!mbm e fillou_H em Portugal. onde 6t CIUQU com a .,sc.ltor" MAIITA AMAU'" VA7. 011 CAR\'.uao. Dei ... ou doll livros. que tiveram muita Influ~ncia nOJ pam"sianos b.asUdrn!l: M iniafura, ., Noru.nos. de grande perlei~iio lormal. CESAlllo VE;IIDe (1855. . 1886) comhina a, Influlncias do r.,allsmo (temlUl prosaiCOll da vida portuguha. sobretudo lisboeta) e do parn"sianlsmo iobje tividade descritiva. forma cbra. inciaiva). OS HUS ver_

, "" foram re,midos por seu IImlgo SILVA P!NTO ~b 0 tltulo o Li"rrJ de C"oAno Verde. Erll mil. tem!",ramento [orlb mente orig inal. que • c.,rtos aspectos jra antecipa 0 gMto moderno. MACE.PO P},PAN!;'" eacrcvw 0 poema Catarina de At4id., e a Muu Alfntejan". JULIO D ... NT ... , ~ulu""u de prefertncia 0 teauo. em ''1':<110 e em prosa (A Ceia do. Car­dtai$. A Se"ua. 0 que morreu d·amor. etc.).

o movlmen!O .umboli,ta produziu .,m Portugal Itt! gran_ dll:S poeta&; ANTONI() NOBIlL EucilN,o De CASTRO e C ...... tU;! PU$ANH ... .

ANTONIO NOBRI: (1867-1900) publlcou em Paris aos 25 anos 0 livro So. que ""ercl':U grande faacinao;.io Mlbre a mo­cldade. nio apenas em Portugal. mas tambtm no Brastl. As ,uas mdan~olin de tul\o,[Ulloso. de inadaptado (no ntran­ge;t" JuSpl.avil pot Portugal, em Portugal softia do deca­dfncia ~tria ). os CQfl trastes do ItU estiio. b ~%II:S violen­I':'u!ente prosaic", outr31 vt:el inglnullmente meigo att a lnfantilldade. 0 inuperado de luaS Imagen! dao aos KuS poem.u um sabor multo JXs.!IOIIl e que era de tado n6"" na poesia de lingua po.tugull;}. Depois de aua morte foram publlcados as I1vt'OS De$fXdidaJ e Primeiro, Versos.

Euct,'lj1O DE c:.un,o (1869- I9+t) pertendll .. uma la_ milia de letrados e poetilS que nmonta a SA 01: MIRAND ....

Page 53: Nocoes de historia das literaturas

I

'" U rna \~3gem a Pilris p6-1o em toot.to com 0 slmbolismo fralld!$. <;Ilia in£lutnd.ia t IObretudo xnsl"el 11 M ...,u~ pr;. lllei l'05 li,,1'05 (o..ruto$, Horu, SU"a ). No. ultimoa lie se aprozima da.. fontu popuJ.aru ponugubaa: 0 &l'U ...... Iim=to

evolveu do puslm!!mo parll "ilia IIC""~ indulg=tc. u­prc!!U em forma simpla. freqGa!trm""le familiar. A s"a 00'" t vasta. ~indo nda M li"l'0.1 5.9,.",01", A N~Tr:iJf!: de U arlem. 0 Rei 0./-0" ConltlUl, •. S.Jome II: Outros Poe. m.lU. A 50mb,. do Oulldrllnte . Em 1902 publicou Um ,ulume de P«w. EJroIhidu.

CAMILO PII,uANHA. f.kcklo Cm 1926. vivia = Mauu, onde era advogado II: profclsor. 0 st" livIO Clep.idr. ( 1910) .,rio ~velaT urn admlrivel poeta em quem, no ju]:o de JOM) G"sP"'~ SIMO~. II s!mboUsmo portugub aUngi .. " 5eU COm_ pJetamento. " 0 elmo da sua cueva".

Entre &SU poelilS II: 01 llrupos unovadoru surgidOI dcpob da Republica devem u!udllt • ..., algumas figural de uprelsJo malt ou mcnDS dlstln!,,: II malogrado JosA DUllo (1 <:\ 73-99). nutor do llvro Fel. 0 luicida MANU~t. U,II AN­

Jill ..... (1877-1912). ANTONIO Fw]6 (1850_1917), AUCUSTO

Gil_ (1873-1929). ANTON[() PATRicIO (l87a-19JO). FLOR_

1I1\1A EliPANCA ( 189,._1930). despe«ebidll em vida. mn glo­rif,tllda p6stumamente. q .... ndo !Ie publkoo 0 Me ... tc.rcelro Ji­vro Ch.r<'l(:C' em Flor, ANTONIO CoRR!!!A 011 Ot.IVElRA, ( 1879-1960) , ... ave COUl IOl' dol rt:glAo do Vo ... ga , "t;sse DUtro

Ponugal de Portugal".

o ROMANCE

'ost Maria de Et;" 01\ QUl!rlt65 ( 1815_1900) aMat! Oil P6voB de. Varllm. ftl os prlmelt05 utudo.. 00 P6rto c. b...cbarc.lo1,l-K em Dimeo na Ull lvc.rsidade de Coimbra. De-

, .

• •

"

poll de formado. uerau du rallte alg ... m tempo a ad\'ocada em U sboa. Transfuido para th'Ora. fundo... III 0 ~mll_

nido 0 Diltrito de SVOI".!I, de dlmera dura~ao. Em 69 fh ...ma vlagem .. Palutina. cuJU palsagetll descrevc.rl mals tarde no romance A Reliquia. De volta a Ponugal. eun;eu o cargo de admilli..slrador do contdho de Lc.iril . oode a sua c.5tada fal (Una, mas Ihe fornec:eu mattria pa .... 0 quadro narural e todaJ em qu-c decarre 0 x ... primeiro rom .... ce _ o Crime <10 Padre Amaro. Em 72 efltrou para a c.a. r-e;.a con­tula r; KrV;U em Havana, Ne .... ca.r.le. Bristol e finalmenle em Pari •. ande faleccu.

EcA Dr: QUElR6s fal 0 in trodutor em Port ... ga l da Ikoicll

do rOnlanCe realista. Fol tambtm urn ioovador do csti1n lile­drio, que com fie ganha IIgllidade e na turalidade onvall. Refugou 0 vocabul'rio livruco e. xrvlu_x q ... a-e 56mente cias palavras de tmprfgo COtidIDaO. ligadas em coostru<;lio din:ta preferentlalmtnte. Sua ohra pede·x dlvidir elll trb fases' 1 ~_1875 _ folhtUn. n8 Gazela de Porlugal. rtunidos iX'>$­tumDolenle no volume P rOIa, B~.barli.!. 0 rOmanCe 0 A1~lerio d. ESlrada de Sinlra. esc rl!o em colabora~iio com R "'MAl-1l0

ORTI(;.J.O, A .. Fa.pas. panfletal de cr!\ica social. politica e literatla, tamblm em eobbora(30 com R i\Mi\l-HO O~nGJ.o;

1576_1887 _ rom(lllCU 0 Crime do P adre Amaro. 0 Primo Builio. 0 Mandarim t A Reliquia; [888-[ 900 _ rOm.neu 0, /\faial, A lIuMre Can <Ie Ram;re •. A CiIl4lde e IU SerrlU. t mal, Of volumes A Cor~Jpondlnda de Pradique Menne. e Ultima, pIJgina, . NtlIta f&!le 0 romancista -e liberta dos mo­delos realist," t lorna umll a"tude mail c.ntc.rnc.cida em re-1a(.'10 an stU pals. AatSCtDtem-sc. ainda virioa volumes de artigot: pan a lmp.ensa, a rnaiona <:artas para a imprensa bra3llti.a _ Notal Contempor.ne .... Eoo, de Pari,. eMt,., F/Uf/Ui.re, e BilMtu de Pan., e urn h~'T() de Conto,. Mars KCeDtemente 1M: publica ram trls oovelas abandonada.s pc.1o

Page 54: Nocoes de historia das literaturas

", autor I: qUI: corrupondiam l lUll fllSe de cronllt~ d" vida lJ~ta; A Capillll. 0 Conde de Abran/ros t Alu<:s 6 C ...

Et;A DI! QU~A6s 101. como en.dor de vida e de tip05.

como obsrrv"dor dOlI bomtns e das pai&agetlS, 1\ nlaKw ro­mands! .. dOl lingua pottuguhll, POI" outro lado, II ell:g~ncia, a mu.kalldade. grD~a e dareza de lua prosa caloeam_m,! en­tre o~ prlmt!rol tstillsta.s do nouo idioma.

o romance realista It: e.seola e t"'-e nllmfi050S cultores: T~XfJRA nil QUI!IR6s ( 1848_1919). autor de dllu !otrlt5 dt romances e oonlOI _ Comedla do Campo t Comidia Bur~_ A BEL fkrrEUlO ( 185-4-1917). que lOa Iua K rie de romanct.l

lubllrdinad05 00 li lUlo Pil lologill Sodal eugerou e 1!llscou a realismo at4: 0 morbido e 0 obsceno; FIALHO Oil ALMI!JOA

( 1857_19 11 ), 0 qual drixou mI 0 Pai~ dill UVIIS alguos ron_

1M notli~-m. que ref Jet"", COlli utnordinhio vIgor as pal-18~S e a. palJ:OU da provincia do Alentejo; CARL05 MA­

.LIII'.IRO OIAS (1875-1!M1). auior de OJ Tefes de Alkt9aria ~ Pai,,:'o d~ Maria do CW: Jo~o GRAVE (1872-1934). clljO!! roma.nces Iraem urna p .. ,di!e~1io pclos pob.u e 18O'lfi,ados. A~ItRO Dit PIGUItIREDO (1866-1953). Um mutre na his­tOria romanceada (D . Pedro e nona Iflu Uorlor Tdu) e na crfmica de v~ens (Recon/ar&J de ViagtriJ. TouradlU em Porlu91J/); AQUIUNO R IBI!.lIIO. cslilista vi!:lorolKl de Via SlfIllosa. Ttftu do Demo, Alldllm F .. u"o~ (>tlo Bosque.

A H/SToRIA E A CR1TlCA

Ouvv ..... MARTINS (1 845_94) tslrtOu DIU lecru com 11m romance. F#.bl!! Moni:. e culUvou dtpoll! a hlslol"logr.fia, a soc.iologta. a etnografia. a criliea e 0 jnmaHsmo. Stu CODlalO com 0 movlmento de Colmbra 101 lardlo e poslulor , dl.ssolu .... o do grupe>. A I prlnclpais obru hl.!.t6rlcu que

, .

• •

publicou sao a Hi,16ria da Ci"i!i:/If.lo !b#.rica. a Hllt6ria dt Portugill. POI'tugaJ Contemporaneo. 0 8r~il e ... CoJ6nlal PortugulSiu. A Vida de Nun'A'I~art" a Hiot,jria do Euabt_ cimcnto da Di~l;' de A vis. No campo d.a !IOcio1og1a dt!­.zou Ttoria do Sociali'ma. Portugal t 0 Soci.:t/ismo. EuoIurJo Politiea e Ecollomkll dill Sociedadu da Europa tIC. ~ anrropologla e ernogrlllia esC[""eu Elemental de Antropolo­gia. A s Rafiu flumaflu t a Civ;lizllfJo Primit;"a. £Mq tI_

IUIoa uti<> longt de ngotar a HSla de 5uas obras. Como hrstorbdor. inuepiHle-Ibe 0 fiar_x demais em fOnltS dis.­cutlve;s. tm ucrillcnt II verdade blat6rica ao brilbo das gt­ntraH:ta~w dt carMer mais lilerAtlo que dentilko. A eMU

(alhlls 5e contrap6e 8. vlvllddade dOl retratas e quadrat. em que era (Simlo. 0 dOID de reconstltuir • psicologill du mul_ t!dOts. 0 utilo anlmado e patttko.

TwPILO BRA(;.o\, debou rnormt bag_gelD de critic. t hll~

coria da littl'alura portl,lguba. n& qual. podf • ..., diu.f. abran. gt t&:la II tr .. dj~~o l!ttrllria t popular. C""$ura_Sf;. lhe II

falta de prepara~lo tknita. 0 dogma ti5mo intranaigen le. 1\

96510 de recoustituio;Oes al'l'lx.adu. radlu ""las <juab prec]­lIiI au lido COm cautela. Entre as lullS obn • ., ""l;c,ntam • lIiu6t-i. do Romanlismo Portugais.. H15l6ria d. LiII:Tatur,. Portuguha. II Hitt(wia do TeaJrn Por,uguu, a Hisl6ria rla U"ive .. idad., de Coimbra. T rovadoru Galaico-Pnrtugubu . .Jii5t6rla da Ponia Poptllar Portuguha. Roman~iro Geral Portugld,. ContOJ Tr«iicionai. do POlIO Pcub.gu.l:s.

Na o-itica IIOCIaI • <>bra llIala Importanle do. gua~ t a de RAP"ALHO ORnG~ (1837-1915) na sirit .u, panfle­tas inliluladOli As Fllrr"" cometadas com a colaboratio de Et;:A Dit QUEIR6s. Ntlel fazia 0 aulor propaganda doa no­vas pontos de vista em materill de hlglene. educa,lo. arte It"

Page 55: Nocoes de historia das literaturas

!i t.,rat .. r... St:u estllo t .gll. IIIOrdente. coloando-o nil prl_ meira linha dOl modcrnOli prosadorrs de Portugal.

Aa mumo gblero pertellCt:aI OJ CIlIoJ. de FLALHO PI'. Au.cI'.lOA. Sem 0 equUlbr10 e a OOjetividade de A, FtuplllJ. a c.obra de P1Al.1I0. violent .. e InlllSllI lIIui18$ vlns, conttm Ie>­

davill passagen. notiv.,l, ptJa IlngUi>g.,m vlgorOSll. ainda que

ftcquenlemente a'ctada.

A FtWLOGIA

Oesde 0 RcUJo XVI ' orlllll 0& estudos de linguistica muilo cuJuvados elll Portugili. Mas 1I6 II partir do ultimo qu"rteJ do akuJo X IX aSKutOlm .,m baH. verdadeiramornl" cienufical com lIS pesqul!aJ do AOO LPO CoIlI.HO. CAROLINA MrCHA~US. LI'.lTI'. 01'. V AKOI<ICELm. GoN"AI.Ves VrANA. Jos! JOAQUrM NUNES. Sl'.a"mAo RODOLP(l DALGAoo. ErlFANIO OMS, Jos jl, MARlA RotIRtGUiUI e outroa.

D. C."lI()tJNA MICIIAilus DII VASCONCELOS (1851.1925) nas~eu em Bullm. mas. (PSIIndO-K com 0 crllieo de arle pot· tugub JOAQUtM DR V ASCONCEI.OS. vlveu qUII.5e K mprt: em Portugal. cu)a lingua e Iiteralura u ludou II fundo. Reg"" nil Univeuldade de Coimbra II caddra de Pilologia Porlu_ gu.-;sa. D.,i""" as seguinlel OOrlUl: edi~10 aJti~a .tal Poe_ ,;"" de sa de Miranda, com prefklo biogrAllco: edi~ao erlti_

ca do Cancioneiro dll Ajuda. precedldo de um u ludo cia poe­aia trovadoruca: ed'~lIo critica da Trllgrdia de ta InSigne Re'lna /$IIbrt. do COMOurJ.VEI. P. PeDRO; edi<;J.o (rilica du Obru de [krnlU'dim Ribeiro e CristcSuilo PlIlc/Jo: CloJS.irio do Cllncioneiro dll AjuJ~ e umll monogrll ' ia $lIbre a tn/Vltll d. Mar .. d., Portugal; .Itrn de numero~, ucril05 avuJ_ pu· blicad05 .,,,, revislas. IIObreMllindo entre flu &$ NorllS Vi_

antin"".

." lEIT8 DI! V .ucoMCIlL05 (1859~19.fI ' era con.o;duado 0

grande mf;S~ da fllologla portugulsa. Entrt: as suas numt;. rosu OOrel des18cam~., os E$tudos tk filologia M irllrnJeu. E,quiue aWl., DialK!OIogie PortUUIlUe. EsruJos d., PuDlo­gill CalCUli e III U¢u d., Fuologie Porwguiu.

GoI<I".uvu VIANA (J8.fO-19l.f) dedicOU--K ~1-IIIent., II mudos de fon.!tka ., ortografy. Fu parle. (0111

AooLl'O CoIlUIO. Lura DI! V.ucoNCI!L05. c.uOUNA Ml~ 0I,,1!.us. Jm A JOAQUIN. NUNes e oulroll. cia comisaio nOlllea~ da ptlo Govtroo Portuguh pare rt:formar II ortograFia por~ luguba (191 1) . Ddxou as KguinlQ OOras: Ortografu NM.lonal. Expwir'o dll Prnnuncia Normal Portuguw. Apos­lilu aD, Dlclolllit/O$ Portugub.,s. P./cstTlU Filol6gica.s ., 0

Vocllbulirio Ortogrofico r Reminivo da Lingua PO. fugutU. Jod JOAQUlM NUNItS (1860~ 1 9J2) acreveu uma Gta_

mdtica /-lis/6r/ca (Fon~tl(a ., morFologia , . C.utomY;1I A ._ uk •• c edi lol> dUI1I cole~~ d., canligas medin-ais - Can_ .iglls de Amigo., Clin t/gill de Amar. com prt:f.cio. onde u tu­da II poelia trovadarelclI. e notal prr:cio~ •.

MONSRNllOR S£6AST1JiO ROOOLP(l OAI.GAOO (l855-1922) conlilgrou-se ao eSluda da dlaletologla lu .... asiAtica. ~­v.,ndo 0 ClouArio uuo-lI.idtico e Influindll do Vocabuldrio P o,/ugub em Linguu AJid tic,u.

EPIP.l.loilO 011.5 (1811.1916) ~veu urna G.am.itica da LJnguli P ortugubll. um .. Sint~ /-liJt6rie. Portugu~u e F!z ed;~1Iu Criticlll do CriJfal e de Os ul$ill<iu.

losA MAlitA RooIIIGU ES (J857-19.fi) publicou edk:6u (tillcal de 0, Lt"ill<iu e da Lirica d., CamOes. Pont~J de \ Contato entr., a Linuuagr,n de Os l.u.si/ld;u ., 0 D. Q "L'COrt:.

A Teu da Infanta D. M.r;'" nilS LJric .... de Cam&-•• A Pro· p6$/ro do Tntamento de SimAa ViU d., C.mcks, De alnumll! / ne;rllrid6t:.l e En ,gmu de Os uuiltdu ., d. sua Proveni.!n· cia de.

" . H. l. 11 _.

Page 56: Nocoes de historia das literaturas

• o 5£CUW XX

A Repilblic;!. ( 1910), em boa parte Inllo da lI~ao critica e demolidorll d" gUII~lIo .calista, n10 tamou .. diwidir 0$ t$or

pir.tos .em dun d,~ inteleclu .. is OpO$lilS. 0 grupo con_ formist .. da Re"aJt'enra Portugulsa, do P6rto, dnb .. pot Or­g"" ... ewlst<! A A'gu", e .,rilm KIll prindpa;. o'>entadorrs Taxl!/Ril ue PASCOA'!, RAUL BIlA .... DAo. LEoNAJU)O CO'NBRA, A .... TO .... IO StRG!O, AUGUSTO CASIMIIIO, JAIM B COOIruAo, MA­

RIO BI!IRAo. Jo.J.o ~ BAuos,

TFJ.'<EJRA OI! PASCOAI5. nome lher;\rio de JOAQUIN PE­REIRA Tru:£lRA OI! V.ucO .... CIl1.05 (1873-1952), na$Cido em Amarante. fol 0 inventor do S/Judo$isrtlo. dout.ina pal.i6lica e c.o;litica por tIe defendlda em ,,'riot; li vrw de prosa: 0 Es­pirilo u,silarzo 00 0 5audosisrtlo. 0 Gtllio Porwput,. 05 Poe_ tas ul5iadas. No sentimento da saudade via 0 poeta 0 pr6prio Gtnlo da .a~a portugutsa. ddlnindo " saudade (omo lu.ao da le.nbran~a com 0 dc.scJo. do gtnio crisl~O com 0 pagao. Nos seU! livra$ de "ersol (Vidll EtCrclI. As 50mbras. CantoJ InJc<:iJas. M:.r.:lnN. R"gruso ao P",,,bo) vemo~ transpootas pata ° plano poo!tica USIIS mCSma. idtia •. uma v,..ao pantcista do mundo. a HnSO do sob.enatu.a!. 11m lirismo de tendtndll metai!sh:a. tlldo up.usa caudalosamente numa forma exal_ tada que tS5C aspeclo irmana. 3 lua jnspira~;i.o '" de JUN­

QU.EJlW.

RAUL BRANDAo (1867.1930). evadido da ca=ira d;u IIrm'-'!. I:m que K reformou na I)6$la de tapitJia ""'S 15 an05. up<imiu nu= Krie de rom .. nc ..... a. mals nOllilveis doa quais siio OJ Polin! e Humus. I:m pe( .... leatrili, I: em volumes de mem6ri.u II sua cancCfl<:io pe$$i lllisla do mundo e a sua dramAtkil p,e.:Ii1de pdos bumildu I: miserlY";s.. Em PesCMio­rts e IIw DuconhecidllJ, KUS 61!ilD(J;S livros, estao tal"""

, ilS suas melhoru piglnPl cst!listkas oal descrir;6es das prnlas dl: Portugal c dOlI A~aru,

WNAIIDO CoIIo(UA (J883·19J6) foi por u<:eltnd .. 0

f1l6&o10 do g'upo, na !CU tivro de esutia 0 Cri:aci<miJ:mo. compll:tada por 0 Pensamcnta CriMi<miJt .. , e em multos oo~ uo.. tnt«: <» qwJ. K destllCllm a belo l:Sludo 0 Pen ... mMlo f'ilMd!ico de An/ero de Quental e C.am6u e .. Fisionomia Cspiriwal J~ Plir,~ .

• AUGUSTO c....SI!>IUIO. M.\1I10 BElRXo e loXo DE BARROS

finram nome como pacta" COmO poetil come~ou tamhtm ' AI.

M! CoRT1!SXO. mil. 0 KU malar prestiglo Ibe vern de seUI

trab.o.lhO$ de critica e IObretudo de historiador. de inlui,.ao orlgln .. l e prohlllda: ANTONIO StRGfO. dissid~te do Siludo­slamo I: fundador, oom OUlros. da &ara No"a. adquirill n:pu~ t;l~50 nos v6.rlOI sctorcs d.iI crltica _ lila1iria. politka. ped .... gOgIc". soclotOgica.

A carrenll: dO$ conlo.mbl ... Ie opunha a do Integralismo u.Jilano. cuio princ;pal cbde foi ANTONIO SARDINHA (1888. -)925). POf.la e ctltlea, fundador da revisla Nrv;ao Porlu~ ouhll. depols continu"da pcla E.ludoJ Portugueses. ~tl:

Grupo dominou politicamc.nte co.m a rcvolur;.io que colocou SAl.A7.AR .t. testa do Govtrno.

Entre cuas dUllS contntu autro. Up'';loa havla qUI: K

feUnirilm num centro dl: utudos hbtOrl(O$ e cuja principal a~30 (onsistiu n .. Cllmpanha dl: ddu;o d.as bibl10tecas e dos arqulvos dIIs corpo.ao;bu rellgiosas utintas pcb lei de Kpa~

ra~"'o cia IlIrej .. do Estado. 113 .inteH dos estodos bist6rkoa e dl: Cfitka lileri.ia. Ent.e ties Ie destacam J. Llioo DB AZEVItDO (1355·1933). que vi~ Iang05 aliOS no Par"' . e COt" obru prlndpais sao a Hi3t6ri1l de Anronio Vieira. Cr'$­~N~ PortugutR., a erl!¢o crlUca d.as Carla.. de Vieira

Page 57: Nocoes de historia das literaturas

e OJ Irmita$ nO Grlo-Pat': r PtDI:UNO DIl FIGUEIREDO. em cuja abulldillllte obra K dutaca 0 curso de HIst6ria da Lite,. ratura Pottugllba. divldido em Irts pattu: H inQria <h Lite~ rlllu,a CI8ui". Ilitt&ia da Uuratuttt. RomAnticii e H~t&ia d ill Uu,aturill RClJ~til. A S pica Porlugulu no Skulo XVI f! A Lulil Alii &prcss40.

o movim~to modtmlsta prottUOU-K atravh das ff!­

vilJtas Otlcu. Alena e Pre$C .. ,a. A vanguaroa IiterArii por­tugutsa procurou conciliar 0 naclooal;,mo e 0 cnsmopolitismo. a lLad~ e a revolu~iio. Slo con~uadOli $CUs p~unorC!t e mattes 01 poetas MARIO DII 54 C~IINEIRO. ANTONIO Burro

(18921_1959), ALM ... D ... N IIGREIROS e sob~tud.o PI!RN ... StJO

PI!SSO ....

MARtO DII 54 D.RNl!tllO ( 1884-1916). ° poeta de Di,­pcrJAo c de Intlicio! de Oiro, 0 proslldo. de A ConflssAo de rudo e de Ciu Cm Pogo. 101 urn tempcramento originalissimo. de uma U"cell tricldlldl! vilinha da loucura ( terminou suici_ dando-se). Exprimia-se no mtnnto denttO das formas tra_

didonlll.!. do verso.

fERN ANDO P£SSOA ( 1888-1935). nascido em Llsboa. tC­

~u a $ua eduU(lio nil Alrlca do 5111. onde cursou a Uni­vulldade do Cabo. U publicOli algumas colttAncas de Vfi_

_ em inglis. Voltando II Portugal. lomoo parle ati,'a no movlmento de renova~io potUea. coJab,mmdo em num~$ r~l.!.las e pllbllcando alguna foJhetOli e 0 Jivro de po!:mal AtcnUR!1!\, inlplradO no .tenlimenlo da ~uia. cujas gJonas e Incettuas celebra com uma esplcie de .. adonaJismo ",i.<tiro.

M all ao morrcr dcixava Intdila quast IOda a sua obla , que III rt~Unlemente Vem $aldo cditada. ji lendo apar«ido 0 v0-

lume dos poem .. de FUMAMDO P IlSSOA mumo. e ():!I dos que

uu-evell sob v/l.rIOI be«:r&llmoa:'l!2<,,!e

.J!!J)- ~milll de AI1>!rto CIf;m "''''-'''" poem' ! Qroll1Atirn3 e em prosa ==7 ,il" Buca volumes ji permlte'" pOeta. Os KUJ btlcr6nim(!l$ _ Campos c.moti1{Q, uplosivo, ucualvo, Reis dLscIpilDlldo, pIIganizllnle. ciasslcizan«:, c.­tiro antlfilM6fico. an timcta£isico, antimiSlico. dC5Cobrindo todo. 01 dial ~a espantON rcalidade elM coi ..... ~, mestl'e dOl oulrOol do;' e do mUlllo P~ .... dcvem entender-,.., como dudobramentoe da pcnonaJidade do Por:ta mas /I. mantira por que a pertOnotldade de um dramaturgo sc desdobra nas

petsonaHdadu de sua.s pcnonagens: 0 proprio P~A 0 uptkou qUllndo dISK: ~O ponto t:f:ntraJ da ",inha penona­[idade como art il la t que sou pacta draml!t.tlco: tcnbo contl­nuamente, em tudo quanta escreva, a exalta<;lio In t;"," do pacta e a dupeuonaliu,lio do dramalurgo~.

A gtta~50 de Pru~n,a, Inicladll em 1927, conlinuoo II obra da gera~lo de Or/eu, OOlendo-at: contra 0 e.plrito de rotlna e aflrmando 0 primado dos vlIlores ~t~tico. . Nela colaborllvam 011 mala velho. _ PES SO.... BoTTO. AFONSO

D UARTa _ 110 Indo dOlI que ~ntAo come,avam e boje sao nO; mn £am08Ol: Jost RtC'oIO, 0 poeta de Poemu de Ckus Co do Dinbo, Biogra!ia, AI Encruzilhttdu de De,U, FlJIdo, roman­(ilia de / 690 da 'Cabra-Cega. dramalurgo de Jacob e 0 Anjo eEl-Rei Sebull·io. crllko da morlerna pocsla portuguba: AOOLPO CA$AIS MONTEIRO, tao scnslvel poeta em Con/uiio. Pocmu do Tempo l~rto, :kmpre C 5f:m P im, Canto da Nona Agonia. quanto l(ocldo crltico em Sobr-e 0 Romance: Contcmpor'nro. ConJidcr..ws PUJOlJu. EJrudos ~R a PoeJU de Fernando A .-. Manuel Bvrdrira. e lambtm to-­

manctsta de Adoic~nk.; ' oXo G .... SPAR StMOI!S. romancillta de £10; e Uma lIil t6riill de proujnd~. a ttica de NOIJIU Ter~

Page 58: Nocoes de historia das literaturas

illS, 0 M",urio da POf'3ill. Enuios de IIIfC:rpn:tltfao d. Q_

lieu Poilk.: MIGU~L TOll .. A, P<>"t" d~ 0 Outro Livro de lob. UIIIl'11t3,Ao. Njhil Sibi, con tista de Nouo. Contos d. Monr.­"Iur. B,eho •• Ru •• dra ..... ru'110 de Te~rll F,'rme. memoryliota d~ Di',io: ALB~O PE SuP ... . " poeta de A V ida i " [);a

de Noje. Lisboa t l ..onfJf. Fome: DIILOS QUFlROs. fal eddo em 19'19. que dude 0 Dueonheei<lo u anuneiava como poda de rara ,..,n.ibilid"de e pu rua de forma: JORGE 011 SEN .... forte patla. ''''9u lo cr'tko; e muitos outroa: ANTONIO DE N ... V ... RRO. M ARIO S ....... eiC.

Ohse ~tlodo. utreadoa ou conlirmad<» ntle . .!Ao mul­tI<$ ou lra. figuras como VITOIUNO NHMtslO. potU. roman_ <iSla e aiUco. Jod 0$61110 011 OUVI!lR .... crilko. grande co­nheroor da literalur" bra.lldta. ANroNlo FERRO. que par_ tiCIPOU do mov;lIIenlo dOl revl.ta paull.ta Kluorl. do mumo modo que 0 braaileiro ROl'f"'LO DE CARV"'LHO. do da ,evi.l" porlUgulsa Orfeu. FDlN ... ND'" [)It CA$TIIO. VIII«/NIA VrroRINO. JoAo CAERAL DO NASOMEI'fTO. CA!I.IPO$ D~ FlGup.I.~ .. .

A gera~30 novi .... im.. ja U mMtrll rica de val ... res na poe5ia. no rolDllnce. no tcalrn. nD critkll : T o!l.l.l.s Ku( . !O,\QUIM NAMoaADO. 10Xe> 10sA CocIlOPEL. FEaNANDO N ... MORA. Mhro DJONI$lo. MANun D", I'ONSU .... 51001'110 MUR ... I.H .... A LIIERTO DE L ... CERD .... E UGaNIO DE ANDR ... DE. A LEXANDRE O·NEIU. 0 caoo-verdeano JORGE BAR80 ..... 0 a~o­riano M"'NUEL Lopu. Regi,tre_ot. ainda a mortt pN:matur .. dt ALV"'RO FElJ6. aulor dt Couilio. linko livr~. bela ptqne­nlnn IIvro. que deillon. Multos rap.;o.ze. que u vlm .. firmando em livros r em algumll' rt:vlsta. ttepidan!U de novldadt~ e ~u_ dkias - os Cademo. de Poe.ilt. a TauoJa RedoruJa. V~rfict:. Cadern04 do Mtl ... Dilt rtc. Alguns nomes: ANT6:iIO RAMOS ROSA, l os~ TERR .... C ... SlMIRO 011 Barro .. .

14 (;tamol atril varia, nomes dr rnmandsta5, po. qUill. hi qllC aju..1M os de FI'.IIRFlRA PII C"'STao. aulor de Emi.-

gra'1lu e A ~Iua. dOl! romances fortes. frutos da expcrib>ci& pe5SO<11 do ncrf!or. que leve ocasiiio de conhn:u a explo,a~ao do homem pelo homem nos .tringai. da Am<1Wnla. /OAOUI!l.l P ... CO DE ARCOS. tllmbe", romanci$la da vida por{u9u~ lora de Portugal: IlALTA~ Lopu. cabo-verdcano. comovido in_

Ilrpretr da paiSllgem e cia alma de .ua i1ha. mais que isso _ daqu!lo que ~ pode dlamar 0 mal ou anguslia da . !Ihas, em Chiquinho, 10.1.0 F ... lCO. p5l:ud6nimo de IRENE L,SaDA. M ... -Nun R.iOEllIO. AIIMINOO RODRIGUES etc.

o Itat,o continua em Portugal In ferior 110 P<>".ia e ao romance. A. obra. j.\ nomuua3 cumpre aoucen!ar u de JNMIl CoRTUAo (Egu M oniz. Ad,}o c Eva). R"'MALUO CUII_ TO (RtCo",~n .... Sol I'«n,e. A Cadclfa d .. Ve,dacle). VIa_ ("JNI", VrTORINo (C.ma,4d ••• INgrcd~Ih). C"'.LO$ SI!LVA_ GEM (Ninho de Aguia5. Entre CieMa •. Telmo.o Avenlu.d_ roJ. 10RGI! Ol! S~)I'" (0 lft.ejlJdo) eiC.

Na bl.tori<)graJia. altm de I. LucIO DE AzI!Vl!DOf: IAiMIl CoRTUAo. """ dignos de estudo os trabalbos de MENDa CoIiIiEIA e M ... NUEL H ELENO Jo6bre a prt_ hi.st6ria parinOne .... de Rut DI! AUVEOO e DAMI.l.O PERU I6brc .. ldadc-MMla. do arabista 0 ... 1110 [.oI'U. dos padres FR"'NCISCO RODRIGUE.'! e ~I!IIAI'I" terrI! s6br~ a Hisl6ria da Companh .. de lau, r cspcctiH'mcnle em Por1uglll e no Brll'[1. obr .. , em verdade mOJl'llmen(ais. de MANUEL MURIA5 s6bre a coloni~lt~jjo. de REINALOO IlQ5 SANTOS e VIRGILIO CORREI ......... bre a H iSI6ria da Arle . de JOAOUI .. DF; CAlIV ... LIIO sObre ~ I l i5l6r~ d.o Cui­tUfa . de JULIO 011 V'lIlENA Jo6bre Pedro V . de A~TONIO BAIAa sObre a Inq lli'f~:'o, de JOAO AMl'.Al Mbr~ O. Miguel etc.

Nos dominJo. da crltiu. j;\ Iiterllrfa. ji filosoflca. JA 50-

dal. regislrcm.ot. OJ! n"mes de AUF.!. SAl.A ........ j' falecido. Jost B"'G~I.AA. ANro:i1O SALG ... OO IUNIOR. ROOIIIGUfS l ..... pA.. Reu!!l.o GON~ALVE$. EDU"'RDO loURENCO. AUCUSTO SARAI_ v .... HI'.RNANI CIO"'D~. AOOSTINHO OA SILV .... awalmente rui_

Page 59: Nocoes de historia das literaturas

.. dinc!o en~ n6s t: Ieclooando literatu •• portul1uba nil Pacul.~ dade de f'Uosofla dt: Santa Calarina etc ..• ltlD dos citadc» quando K falou II prop6ailO d. gu~ prumcista.

PnuNo 011 Plc;ummo. HiItdN 40 ~. o"s, H ..... L J«>.. ... .nc.. H. tM L RuI .... Otpou dt l!( •• ~ ••• ; ~ _ R.­.. "'-H_ dot Utt..tw. Potrugd., A I'orru e Fo.Ju s.u.P ..... 1J1It~ do Ut~_. ParlugW.., Hn!<AK1 CD-.. ~ "" C..Jtur. e

u...-.roz. ~ Aul ..... Bou. Porn._Uttr_c; C. r.. c....... U. litttr.ruc ~ ). ,. NuNU. ~ d'" -.... ~ of ,",-, J. UJoo DIl An--. Ul¥drlIt d. ~ Virir.: JoIo R ...... H_ do Bt .. I}, U ... fllQUK PI...,~o. Did" .. 60'" U ___ dt Ut..-.· ture: PL luUlClO Rm&l1O IAA CUMIt~. ,4 IJ_ f: • 1iI ...... Pactu· ~ los!. RtJ::;o:>. h ...... lkI .. l,Jrk .. Pactufl"lM4 P..,.- HUt6-.... d.o Mod ...... P~.1la ~ .. , F."'MPIDO P'E»::! ... p~ "" Dt>o.­rn..o P.1Ufit:., '-"':"'1'0 c...... Mo!<'ou.). ~ .obnc • P.-I.tJ de P......,Jo P. __ .

OSSERVACAO, 0.010 .""",.., lu port< • abn do ~ PI· GU"IRUl(I' H~ Llterlrill de Portupl. (Nota ""'" ~)

[

,

LlTERATURA BRASILEIRA

A HI5~IA da lltuatura bra5ilcUiI pod., K< dividlda. t.OI du.at grande, tpoca., II colonial e II nacio-­n.d. tendo pol' .lllM(Q de K""'~ 0 falo cia

noua tndcpendtncia. NAo que: II aulonomia literllria Ie­lultill5e da ilutonomla poJitiu. Na ualidade uma t: outra !Olilm conseqlltnclal de oma dl ferencia<;lio qu~ !It: vtio pro­ct:Mando atravU dOl I!CUJoa no bomem tu«.>pt:u transplan_ tado ao amblentt f!s!co " IIOCIaI da Amtrka " aqui cru_ zado «1m 0 cltmtnto indlgcol C COm 0 africano. 0 uemplo mals coneretament" lhutr8 ti~'O du~ difereocia~iio. vamos tn­

cODlrfa.-1o no id!oma que falamos. Lingua brasileira. qu{!lt:ram cbamA-Io: os noilSOll lingQIsI,", portm. eMinam que 35 dift­rwchlo;Ou 8tualmwte e:dSlentt:1 nio sao tao p«.>fundas qu" juslJIlquem ° conce/to de uma Ungua nova. Temo, de .fir­mar. ucteVt:u 0 professor SoUSA Oil SILVEIRA, que. nos .. lin_

gua nadonal i. tm wbJtlnda. • portugais •• modifialda no. pronunc;'. COllI Itvt. e p<)CICO numerruu alter8f&s sintatleu. mu copiosamente opulentada no IUico ptllU contribuJr6u indi~n. t .tric8lla. t ~I{M produlo, de n~jo intern •.

A conlribul~30 IEldlgrna com~ deade OS prim~ leol­JXI$ da colonJu~io, por latumfdlo dOl padres ca~uist;u t

dos aYUlturtiroa que It embftnhavam us KIvu. E bC>llVOt

Page 60: Nocoes de historia das literaturas

'"' mUl!lO tempo em que. segundo T wooJlo SAMPAIO. (I lupi, ch .. mado lingua ge •• l. rivahrou com 0 porNgub nll rilUo de 3 : I . 0 tupi 101 II/inal ""neido. IDOlS kgando ao idioma p revalect.nte gnlnde oopill de vocAbu\os: nomu geogralkas (Pernambuco. Serg;pe. NilerOi. Anetar'; etc.l. nOlD(OS pr6-p ri05 de PCMOQ (fr.~mll. 'ad. U birlljMII etc.), nomes co­munS de bicb05 (ufM.lilnd~. jurori. per(""~.' j .... tatll etc.), de plattt"S (cap''''' cipd. e ... bi.a. jacaranda, ",and,,,,, ... man_ dacllfU etc.) . de 'rulos Ijuipapo. ingll. ant"~. caj;i. ca;", maracui., ol ti etc.), de comldas (muq.u.ca. lapioc ... pipoca. mingall et(.) ... A Dlorlologia portl.lguUa lomou 80 lupi n;,_

memsos ,ufixot: 1If1!. mi'im . ,IIIUI /que corresJlO"de IlO eiJ"~ g reIJO. aignilicando ""melha"I" a~), cra (-que fof') , ling" (branco ), una ( pttto). pirlnga ("c.meillo) etc.. Tamb4:m na sintou,,. X en(onttarn vcstig,,,,, da lnflu<!nci<> tup! no lin!luajar da populll(AO amazOnlca, como, por e:rrt.mplo. I omL»iio do arllgo ddlnido (Cachorro morrell). a palavra "porgio" ~m­prtgada po, po,ltivamenlc COlnO adjdlvo (g<:"le p.m;;'o por f1<'"te muit~). 0 dlmlnutlvo de lorma! vubal. (u/ou=inho.

dormindinho) (IC.

Da, linguas Inlnda. pe lo! escravol neg'o. Impor tado. pam 0 Bral>ll as ptcdOllIinantu forllm ° nagO 01.1 iorub .. e 0

qu,·mbundo. Ao nag(! tomaram-se muitOi ttrmOl de cuUnfni .. (ac~;i.

.ba ••. Ie.rait etc. 1 e do culto felicbista (.rangO. Exu. can _

jert:. or/.r.t el(. ) . MaiO quim/xmdo forneee" ma io[ contrj­bui~ao vocabuillr. avahad!! em etrcp de 250 palavras (bunda.

/,t"9ala . marlmbau. dengue etc. ) . Na morfologia deluram as lingua. afric3nas Vltre ou_

I r<>.'I ",",stiglos 0 p~hJ(o e.il. d iminul l''O (cam"ndo"go. ralO pequeno; cai'Ul9a. boneco pequeno: Cafula. IIlho mais m6(o:

calombo. tumor pequeno; ttc. l . Na sintut a iIlflu!nda lei mcoOl ltnJ.ivu, hlrl qucOi a veja tm CUlU colo<.:.~Oa b.a..i_

,

, ,

" . ,

,

• •

lel.as des pronomn pes_Is 'wn~ GoNo;;AL~ V IAN A lU_ ger_ tm I.UllI P.lulras F iloIOyica$. c L I!ITII I)c V ASCONC£.­LOS. em lua ItllC E${tu;ue d'u~ Dialectologie Portng.iSl:.

.proxima da hullo~30 brasildr.il a qut se observa "o. jomaia on colOnial porluguUas na Africa . 0 profltSSO< Soli" OA SIL.ve/U. porf:m. observ. que e!l53 vacil"l;oo uistia no por~ lU\luh ~ (;Ia utmplOi (olhldos ~m ANT6NlO F~RflRA. ~ Rtt tm FIUNTO ELlslC) t H~CULANO. Mais: aind.> hoj~ em Por­tugal silo cor~!u no povo upru.56es petrificadas como M e mcltm c T·a rre,,~go.

OUlrO tl~men lo de dl ferenciao;ao ent« ° por' u9ub d~ POI'1ugai t ° do Brasil fOi :t eon s~rva~.'oo tnt« n6s d~ forma, qUt I. IIC arc.l:aram. Am m 0 emprtgo da p«posi~;\o em com ,~.bo. de movim~n!o ( V"" fl. ciJad~. ); dOlI I>ronomu lite . tie. ela. tIn. ~I.~. COmO obj~'o dinlo (No1o Ih~ .. i . VI

tic) . No campo d o fontUca as princlpa;s dilenncl~~l'>es ",,0

as ~elluinIU: nio ItmOI 0 e mudo porruguh: nilo pronunc;a­mO~ 61 0 dllongo ti; alarg3010. em ,Jilon90' por m~io d3 ad­juo,ao dt i. a , voga is t6nkas fin~i, ~tg uid a. de l ou $; p lU

(p~I5). pb (~i'). 9iz (gli~1. pOI (p6is). p<u (pui.l:al",­gam()5 liu'l~m 0 i IOnico final dOlI p<ttC[i!o. perreilo. e dos im!'luotiv05 da 2' pe!500 do plural dos verb<,., u; (vii) . rug; ( "'Iii I : pronunciamOI el anasalado ~ n.'oo Iii 0 dilongo que 5e es~re-.'t; em, tIC.

T'inolmcnlt damos I ~trtOi obj~tOl dtnomina,o"s divu_ "') da, que IIC ",,",m em Portugal (p. ex. pi'eira em lugar de boquillllo) 01.1 a muma d~nom;n.~io .. m pouco a lle[ada (aqul

~pai e mamAe. I. pap6 e mamA). o mrio Iisleo brasileiro aprcsenla grande varirdadt de

asptClO!. dtvldo • 'u' cno[m~ utcnsao gtogrMKa (quase me tade da A",trlca do Sull. De Ullla IIlantira csquemltica. podc.- dil'" qUt 0 lito[.1 IIC diluVlcUI em lru 10113$ prill-

Page 61: Nocoes de historia das literaturas

c:ipal.s: a man/Mho ... que _ utmde do Rio Grande do SuJ .II Bahia: a p.aiti.a. da Bahia att a Matllnuo; II' a da ~/li. 'Iue so. dt5tnvolve ItO longo do PlIt.ll alt III fl'Ol\lelras com a Guiana. QU8.ll10 ao interior. bl 'Iue dialingui. dois tipos d~ zona •. aMlnalados pt:lo aspeclo da veg«ao;io: ton" d~ florulU. ou mODtaDha. allas ou .II. macgem c;Ios gnndt.S rlos. com alt~rnatfvu de chuva. torrenclaia e aolora rlgorosos, '" w .... s de c.,,/inglll. onde a "egeta~io t raqultka. d~ clima sko e Igual. Essa dlvefSldod~ de aspecl(),l flsi«>ll nfu> podia d~i.%ar de Influit. t: de lato Influlu. sObre a fi$ionom.ia da5 popula~Oe:I. Todavla ~ dlfJcIl _pariii' 0 'Iue lIa diferencia-­~ $OC:ial '"' devil lmpullir 1 paisag~m. an cib ..... ~ ;'15 influ_ tnc;as flnka •. «anc)mlca. ~ polltica •. Como qua- que !leia, a cullura porluguba. 'Iue domh1ou 'Iua,", Km contralt~ IItt

o meado do lIkulo XIX. deu ItO IIOSIO pal, IIeD.IVH unidade poJilica e moral. AJ difer~n~a. 'IU~ Ie podetlio notar pro­vba da utens10 malor OU menor em 'Iue 0 elem~nto !ndlgella ou africano .sc milturou 10 porluguh n~!la ou na'luela H_ giAo. D~ urn modo geral. pod~· 'e dl1e. que 0 !lometa do 1i!G­ral t expan$;vn. OIlm!lIl. agilado. frequentemente levianll; e o do lIUtAo. n.scrvado. concentrado, peu lmls"'. A partir do Kgundo !elnado If leva. imigrat6rlas Itm vindo intrG­duzi! novos elementOS ttnloos _ ItalianO!. al~m~u. polone~ sa. jllponaa Etc. - = CODK'Ilitnda do que 05 E.tad.", do SuI 'Iu~ os rece~tllm _ vilo drfut:ndando dos E!lado. do Nor"'. lIio perfm tAo pro 'undam~nl~ 'Iu~ K comprometa II unidad~ oacional.

A influ~oda IndlgenOl e a ;1.frlcaJla nAo K uen:uam sO­

mHlle na lingua. A Imllglna~io popular Kmpre _ dei:rou Impressionar vtvamenl~ pew IendaJ. poe$ia. miLIica e IUpers­tH;6eI d~ origem amt:rlndla ou lI~gra. KIlaivel att oa lituatura culta. aobrEtudo nOS C1ltimos anos. Para 0 t:seIarecimcnto duns IDflutndll multo (Ollo:QlTuam os trabalhos d~ SPIX ~

,

'" MAII.TTUS. CoUT'O DI MAoALnlu. GoNt;ALVI'.S DlA$. RoQU!l.T~ TE-PINTO e outrot. no 'Iu~ _ Iden: ao lndio; d~ MACUIO

SoAU' (ANTONIO JC>AQUIIAj. NIsA RODRIGUES, ARTUR RA_

NOS. MANUt:L QUIRtNO. BosoN CARNEIRO etc... ~m rela~ 110 n~ro: de SILVIO R ONEIIO ~ Gll.BERl'I) FREYRE em ambos os idOrt:l.

SILVIO RoMI!IIO fOi 0 pri",~iro II tHltar uma srstemllliu.. ~Jo d~ estud." 86bre II nOSllll lilelatura popular. Dividiu a paula e.m quatro grlndes ClII~OrilU' 1." _ rom.tn.,.-s e. ;(".tt",vlU: 2." _ reipdru ~ t"Mgln~as; l ." orar6cs ~ parl~ndas; 1.a _ uerlOCII ~rli$ OU qu«irillhas. Discrlminou o. contos Kgundo qualtO font ... : portlJgu~u. ametlcaml. a!ril;:""a II'

m~ltlr· · M:u !Ie pr6prio rte:onh~c~u a dificuldade d~ distfibuil:

enlre e!lSOs vftrl"s cPlegor!"s o. pmdut05 da allvldad~ liln,", ria popular. Dlstlngu~ II contribul9io do eabodo nO!! rOm.n~ en de vlque/roJ (cIcio do Boi EspAdo de.); do ,,!rieano 001 reis~o$. chrglll,as ('). rongadls; dos porluguh~~ DO!! ro­maneD mllritimoJ e cIII,.Jheire .• ~ (Na" Catarincrs elc.).

A f\lIWo dOl I.es elemenlOS ';Ioioo. se va-ifiea muital v~_ tet ~m ponitll populates nnl quau u tribilhO! "rna-Indios ou negros Ie mlllu.am PO tulo portugub. Sin r:xtmplos da prlme[ra COIIlamlna~Ao O!I c!lado. po. CoUTO DE MAGAI.HAES. em $tu uvro 0 St:lu.~m'

T~ mandei 11m IHuurinho _ PII/u.ll _ mit; pGpi _

Pin/adinno de amarelo _ lpor.ngll nt ill"e.

( ParA)

• MA_ .. A........,. ad,, __ _ .. clwg ... <;<u • ., dwu -

... "'an.joo t " """ ",_ ~ _ ..... ~ ib.!ri<u.

Page 62: Nocoes de historia das literaturas

VamOI dar a de.pedld. - MlJfldu Sa,arA _

Como deu 0 ".".rinho - Mondu s.rarA. Bale" lloUI. toO-Sf: embcN. - M/Uld" Sara,' _ Dt:ixoo • pt:'" ,,0 ,,1,,1to - Mandu •• rarA.

I Am.zonas)

E ROMUO f"f:produ~ CIA Ilia Hi"rjEi. d. Liltra"". Br.­rile'r. 0 "gulnte uemplo. por tic ollvido em Punam~ de «t,!bUho nesro,

Voco! goola de m,m;

Eu go5l0 de t>OCo!. Se papai conKnljr. <' mtU be",.

Eu Ca&O COm v«'. Alf. al~. ulung •. Mu,ungll. mUfungae.

No. conto!! populatn tuonhecemos 'l elemento Indigena nOlI tipo, mrenll! ... al, do !""'p'ri. 'l dem6nlo. do S .. ci. man_ co de um pt. 1I ... rd. d." ~poe.I.al. do CUl"Upira. Slblio da3 mal'~. protetor da, 'rv'lrc,. de pis \..,It.:ldos p<lra trfu.

R Ol-tl!Ro. b.n.do em COUTO Ilil M AGAu{Aa. at.lbuill , l<>nle indlgena &5 h(5tilri&5 de i.butl. onde hit bicho apa.­tc<:e como 0 animal mais tabido d .. cri.l~. ""'litre em tlldas &J &5tuda •. 0 equ/v.lenle em upe ' teuo ;Ii r.plisa europf:ia. mail ulH'no ainda do que uta. porque DunCa 10; enganado "el" dClTOlado. Mas H AII:1T. ELLIS e CUATI!:lAIloI. citados JIM R I!NATO M ENI)QN,.A (A Influlnria Alrieana no Porl"_

gU~1 do 8,.,il). dtscf"f:vcram "UPle rotO! (OnlO!! .. rrica.nns R­

melhaotn ona nossos do cicio do iabuti. Ao elemento neg"' "" devem amb,,;, os contos penen_

tentell 110 cicio da MAe d 'Agua (lemanjii ) e a mainria das hlslilria. de blcho. BASfuo Oil MAGALHA1'.$ It: nota. II inn,,_ tnda do "egro no IIIlt'l i"dlgena do CIUJ1?<'" que pan,,", a oK. pr'to.

o S£CULO XVI

A literatura do B,a,iI comt~ou com as narralivas dO$ dracobtido~s e (.;Itequlstol.l. que dDCn:viam a telTa e os ,..,,,. bllbltan tes com 0 Oliml5mo 'lriu"do do, prlmeiras contatas Juperfic:.iais. Na urta de PIUIO VAZ. PI:! C .. MINH .. a terra ap<lrece com'l ur muito bon. arcs e 01 lndioll de bon • .0"1"0' e bons nar'zu. ~m [eitos. Imprtss50 que sc confirma em 153]. no DiII'lo d~ PERO loPES or: Sous ... , A Genlt dhle rio (Rio dc J~nelro) ~ como a da Bahia de todO! os Santos, 'MAo quanta 4! ma,'s gentil gente. A hac, e OU' 1"05 homen, que aqui PIIlSara", no ate"lo do ducnhrhntnto. a terra p<I_

' rc;a gracioSil erica, Vio nn/"..,I t !mxml"d ""5 e~/(Itnhos que a todot aglualh" t convicta (PERO DI:! M .. c;.uHAn GA N­D.WO ! ; capaz pa,a R cdi[icar ncla um g,,,,,de impitio IGA­BRIEl. SoARIlS ~ SoUSA).

DO!! ellCcJ\orf:5 que K ocuparam de nO'<5aJ co'S!!1 ftc)

Kculo XVI Ot pfUlc;pai. sao GANDAVO. I'~"s-'o C .. IUlIM. G,\IIRJEI. SoUI'..5 DB SoUSA e " 3utnr dDS D;.;J"goJ d", G,.Jn. dUal do Brui/.

PEltO Ott MACiAllI XU PE CAN-DAVO dclICaId.i.a de ll_ mengo •. •

1000",", .... Sn.V!IIaII ... &ulUa. ~ J. __ _ • ..ta

profIIIro<J.. G.lNoAvo" ...... IatMo <k GaaIC 1G.xi).

Page 63: Nocoes de historia das literaturas

.. , HumanlaU insigne. amigo de CAMOI!S, laid; ... algwa tem­

po no Brasil. t, de. volta /I Porlugal, acrevtu 0 Tratado d .. Tura do &Qil. impusso em 1576. e a HWar;. d. Provincia &mI. Crul II que. vulga,.,..t:lltt eham.mos 8ruil. Dlk diz CAPIStRANO or: ABREU que • sua hi$t6ria t lll1IU natural que

dvil. de izuplr~io prineipaimcnte utilltiria. Minh,. illte~A". di~ G.l.ND • ..vO no pr61ogo eo Tral.do. lllio {of out.1I senao dt­"Wleier tm bt-tva pMa",u .. ferti/idade e abundAncia d. terra do Brull. par. que uta flUftll ~lIh. j /lotin. de muit ... P't,to.r qrn """(1 Reino. (ufere-x a Portugal) ,,;vem com pobrrla, It nAo duvidcm f:K<Hhl-la par. Mu rtmt</io. Antes

hist6ria nalural que d vil po",u" 0 autor desc~e m;\ldamentc N quaUdadu dll tura. leUS Dl8nlhnentos. planus, IrulM e ani mlLis. A Hin6ria traz .. guise. de prdAdo uns teredos de CAMOI!S. em que de CA.ND,o.VO diz que Um claro ",tilo. ell_ ~lIho curiota .

o padre FEII.NXo CA~DIM (151:07-1625 ), ju uita. e5Cr~ veu a Namt.l;va EpUtoJlr de uma Viegcm ~I/! BIl"'/!, IIhtU5, S'o Vi~nl~ ~!e .. e maLI dol5 op(,seuloa: um. intitulado Do Principia e Origfm dOl Indio. do 8r."I, 0 DutrO. Do C/lma f

Terr. do Druil. C."~OIM v!"eu qupx meio wu!o ~m noMa feua . onde trabalhou COmO vi"tedor. como n ito, do Coltgio do Rio e .:o1DO provIncia l. Noa seus esc!it ..... rm que tanta wlcrmao;ao ptUiosa x conttm .obre as condi~1X1 de Vida na <o!6nia. mOltra-x g:rendemml~ .ntlwJ ao enCllnto da na­

tutuOl brilSl1e!J:Ol, qllt aabe dtlKU'o'u em ntilo doac., r~l~ado de anot:w;lXs pitortlKaS t imagms naUstas. COOIO. poT C2tmplo. q Wllloo lala da palaa~m do Rio: r t m uns dw Jormosiui­mo._, t~ aprHiM" t JIIluriftTOt /1IIt parcct cstOO Os corpen """do "ida. Tudo do u"."i.u e rochedos fSpant05<» •• ,

GA811t1!L SoAes De SoUSA ( I $1{)-9 1). autor do TraUJdo DtKritilJO do Brasil tm 1587. \llveu dezesso:tt anos aqul, ande

ca.sou t dottl0ll a KI' Kllhor de mgenho na Bahia . Grande amigo da nosaa terra, uc:rcv"u a sua ob,.,. na inleno;Ao dt mani{."tar a grlllldua, {t rri/iliadt t OlItr .. grand." park. 11"., ttm a Bahia de rode» o. Santos., <u d~mais EsUJd03 do

Br.sil, apnHntllndo-a tambtm co-'l mr:morial dirigtdo • cMe de Madrl a 11111 de obtu autorizal;iio e la\'OrD para a JlUII emprbl de pe.squiJa t uplo~ de min ll.!'l pncio5aa no Interior do BruO. Obteve-os. mu a sua tl[~0 malo­grou_K, penundo cit n.,. IIert6cs baianos. Como obsuva

Vaa/SS1MO, 0 Tr.tado DcsuitilJO nio .,ra obfa Iituliria .. .,m

"",L:. Insplra~Jo. nem pelo pr0p6silo. nem "",10 estilo. Grand., mlklto, portm, the d! a verdad., d35 informa~6t5, smdo que "m mat~ria de lopografia. ""gunw, VAllNHA(;~. n(ngu~m mclhor do que GAaRIIIL SoAllI!$ x ocupou da Bahia.

DepoJ. da. pesqulsas de CAPIS'T'RANO DE AIIRI!.U e Ro­DOl,P() GAlICIA, e,ti admitido que 0 alllor d03 Dialog03 das

Gra"d.,~8.1 do BrlUil t A MBROsIO FERNANDES BRANDXO. (rio_ t iio·ntlvo portugub que raldJu .,m Pernambuco e na Paralba,

ande fale~eu. Do proprio texto X colig., que .,ra hOUlem de IntelJgfncJa daril ., curJoaa. de variada Jnstru,.ao. versado no mtlm. na geog.afla. na hlst6rJa, I1JI. produo;io de Portugal II:

de Illas colOnial, ..acnvcndo com vigor e colorid ... Os d;~Jo.. 90/1 sAo em mimno de sell ., 01 (nt"'\oc:UIOns dol5 _ AMana

t Brand6n lo. 0 primelro ninol r«tm-d."gado ., muito que!­.010 dn. Incomodidadu da co\6nia . 0 xgu .. do 11m HII patri_ cio Ji aieHo ;I, ifrn., d., cula paJ.S.l.II.,m e riquuas In grandes , .....

Os blSlCH'ladonl cOitumam assioillar ° pap..! importanl., que dexmpenhou no m.,10 nla,..do da co16 .. ia iI Companhia de JUIIS como clemento moralizador ., edUcadOf. 0 fim vi­&ado pdot Jaultas que par. aqul vitram, UII .. alequese.

N.IL ..... U _21

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... Pteo<;upavam_se sobrdudo em f<muu at crIantas, preparando ~ futuR)Ii home .... c por mclo !kla! Influindo 86brc os pais. Par • .Is5o fundatam 01 col~91o» d. BahUo, de. S. Vi«nte. de S. Paulo de Pitatininga It d., Olinda, 01 quais fO[alII O!I pri_ IQ~ foco. de In.tf\l~ no BrasIl .

A figut. maIs DOlllvel C:IItre tasu primelros mattes de lOa>inOl lol 0 "..dre losf: Oil AHCHrllTA (15Ji-97). Natural de To:nwfe. w/o para 0 Bra~1 0010 19 aDOI. Logo 0 man­dar/lm Pilla S. Vicmlt: • en,in, • • s pliatt:ira, Jeuas ~ filhos <los rdn61s. Nio It,'rdou 0 bolO fuuil. tm apl'Clder 0 tupl. que rncgou a en tC:lldu e la lar com pufei~. E5crewu Illes.-100 uma ~qucn. gram'tica d. ling .... gual, lIaduziu 0 cale­dilDO t: deu princlplo • 11m vOU!bullrio. AGII 35 anos Eoi 00-mudo rdto. do CoI~1I1o de S. Vlcmte II' .. 01 o!3 provincia/, urgo que OCllpoli duranle onlC anos. pa,"""do-s.e o:ntao par. a call<l do Esplrlto Sanlo. tm RulCiba (hoje Anchiela) , onde 1.leeeu como lupcrlor, 80s 63 anoa.

A sua a~lo 1110 at Ilmlto ... ~mnl( ao mallistaio. Cos.­turuavam os Jtsulta. aervlr·se do tUlfO como mdo de divtrtir e ~!Hcar 011 col0nOll e 0 genllo. 0, pad~s M ANU EL DO

CoUTO e ANCItII!;TA fcram OJ prineipall fornrcedorts de pr~ ~ para e5lll3 teprtsenta¢rl. ° pldre RovRlGuftS. bi6grafo de ANCI!!BTA, fal. de urn dtur. autOll, 0 da P regar;lio Un ... ~rSjJl, rsallO nas dUll. ilnIlUII' _ portullul!: e tupl _ cuja repeeKtl~io durou ttb horas. Srg-undo 0 r-drc SI!RAI'IM

LI!ITY., fol e:S5;I a prlmdta pc~a do telltro bra5jleiro cscrita no Brasil.

AItm de autoa, eKJ"eVfll ANCHIIITA ~siQ tm latim. portugu&.. esp;m.hol e tupl. Em latlm t 0 parma da Virgrm Maria. ODmpoalO quando 0 pame se encontrava VII lperoig como ~ftm nas mios do. selvageDl, e outro em louvor de Mem de S6. Na colt:llnu P~u-u uteu (~i~ da

'" A,..,'eml .. Bruilrirll de ut,u) vem uma poui.ll. AD -ull tuJI­".., Sacramento que d6 be:m 1<1& do I1rislDO de ANCHII!TA:

Oh que p1o. oh que comicU.

Oh que divino mllnjU Se nOJ dA nO &onto alt ...

c.da dill.

~ c .. bu dentro de n<" VOl I.:ei, tlio pequmino.

5M1 0 uon(l se. divino & mud ••.

Ohl mln.m...imo oordeiro. Ohl menino de Be/im, Ohl lesul. tod~ 0 meu bem.

Meu IImo •. 1

....... .. . A e ,(('KO de millha calm .. , Pogo de minhll fricca, Ponte viva de limpezlI, Dace ~Jio.

Mitigltdo. do duejo. Com que .. vO.s lU'piro e grmo. E'perllOr;" do que lemo

Dt puder ...

EaN mum. un~ de per!SIImeolO. sUlwidade de ritmo. g~ e .abriedade de uprHdo .... ""COO tram DiU trows .. 5 .. lIt .. Int .. fdta. par .. ser dcdamadu n.t vinci .. de .... im&­

grm:

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Cordeiri",,- linda. Como (olga a povo, Porque UO"a villdll Ue d6 lume ,,6uo.

Cordeiro'"hll SarIta,

De lUlu querida, Vou.o u"ta vida o DiJlbo ufMrrla. POt "I() va, c/Jntll

Com prater a povo, Porque V!nUI vindll Lhe d. lume nOvo.

Nonll cui". e~Cl.lra Fugitli deprusII, Poi. IlOna cAkfll Vem COm I...." tAo pIltlt.

................

o padrr SeRAPIN LI'JTE. em sua ucelonte abra His/dria da Companhia do Iuu. no BrllJil. Iranscrrve-IIS na Integra, coml::tlLando que du u""m .10 pcn.famento rtoldgico rh. yrar" uma wge.tio elmlmlle" do mll;s paro /irismo. Aliis. 0 54-

hoc belli portuguh dOlI vccsw e a remllli!ldncia do Alelltejo no. suta estro!e ("Nlio t d" Alen tejo est" ""'"" trigo ... ") $uKltou no sAbio blstoriador juultn II suspeit.a dt que tal poemll seJa obra n30 de ANomrr .... mal do alenttJano MA­NUEL DO CoUTO.

Do maior interbse sao tnmbtlll as carta. de ANCHIETA em latim (em algumas da. quail U "ncontrllm ru primeiras no<;04:1 .s6brt a fauna. a flora e a etnologia braslleira ) . os ""lUI ItrmOes e a (olt(-io de biograflas d05 padrq !Iustca da Cornpanblll que "qui V~l'OIm em .stu telllpo.

'" Ao lado de ANCHII!TA. d" cuto a irnaginat.'io pGttlclo

dls.<t g'upO admirAvd de caltquiladores. mtrCCem mtn~Ao o padn: MANUIIL DA N6aRI!QA (1517-70). de cuJa capllcldade como chefe da a~iio jHulta podem05 fanr Idlia pela. 'uas c:aft35. R ll l PUEntA. FUNXQ CARDIN. d" que j6. trntamot, " }\SPILClIETA NAVARRO. um das primeiros • se ..... inalu no estudo do tupl. para 0 qua l vuteu t..,chas da IJ<blill. artlgos dll Fe e orll~Oe.s. entre liS quniJ 0 Plldre-No!l!lO .

)\ Prf»Opoptia t um poemll epko co",posto de 94 a­trofes I!;!D oitava rima. escrito em lou,..,r de Jorge de Albu­qu .. .rque C<>f,lho. cap.tiio e govemador gual de Pernambuco. Nenbum valor lited.rio tern. que. pelo contel1c1o. mera suees-610 de lisonjllt bombAstkas ao ~ublime lorge. que 0 autor. pe­los olhos de Ptoteu. ,of com br~o ind6mito e val~n/e, A fa­ma do, anrig<n edipundo, qUI!;' pela forma. caohl!;!itro de­calque d" dl~Oes C8mon'anaa (no argumento: Ca"tem POt:­til! 0 poder Romano ... Que eu canto um Albuquerque _

«rano ... ; nil lnvoca(iio: E v6J, JubJlme '",~ .. . s.upcn_ dei par agwa a mente alIa ... ; na "lI1Ta~io, A lampMfa do Sol tin"" enooberlo Ao Mundo sua luz senoia e I"',a . . . ; " IItt nil condusdo: Nio mai,. effNiro meu. que estOll (anfado Dl~/c dill/50, IMOO e trif le Canto .• . ) . T odo 0 inter~sse do JIOUIla ruidi .. na cJn:unttAnoa de ser tido 0 '"'u autor COmo 0 prlmeiro """Ia mho do Brasil Chamav;r..."" BBNTO

Tl!lxElaA " t auilll que asall'la 0 prologo oftttterulo a obr. a Jorge de Albuquc:rqul!;, Todavta . .. nalurallciade b'aal\clra de BENTO T.I!IXe.r~A fol posla em duvida PO' JOAQUIN RIBEIRO (Rcvuta de Un9"a Por/"guba. jOlIleiro de 1925).0 qual It baltOU em dados colhidcMi no prOprio pot;OI<l. Dol. anos depo;. GIi .. BERTO FRSYU (Rev"/. de Hi5tOria de P~rttambll­co, '\I&to de 1927) Identiflcavll no livro d. P rimeira Vi,;ta­rAo do Santo O/'do .b Parlu do Brasil (Den""dllr40 de

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."

Perna",bu.:o) 11111 celstao nOvo do mesmo nome, q .. ," p.~to" dq>Ollllento perante • Dlua do Santo Ofldo aD janeiro <k 9+ em Olinda. depolmento no qual !Ie d.t como natural do P6r_ to. BaR BeNTO TE.lx~lA era bomem inSlruJdo e Iccion.ViI a menlno. em Pel'1lamooco. Ora Bo"'T'O Tf.lXE.lu, instruido

e capu de eKRver (I poema, nao havlll OUlro no Pernam_ buco daqutle tempo. COmelllOU posteriormente <> doolo Rooo(... PO GAIlOA.

A recent" puhUc:a(io doa cat.lologos d. <:asa de CadavaI velo lira. loci. d~vld. no auullto, poi, n05 fala do -cristao n6vo. mesue de g,a,IIitlca, filho de Manuel A1vQ, natlUal da clcbde do P6rlO e morado. em Pernambuco", punido em • uto-de-It no ultimo dOlllingo de Janeiro de 1599. em LIsboa, portanto, antu d. Impresaio dill ProlOpo~i.. &Ia ultima aclIega A qutstAo t de S.llRmo BUARQUI! III! HOLANDA

SBCULO XV/l

o siculo XVII uvela, quer lIaI lula, contra os IlIva_ IU utrangdros. que. Oil IItetatu.ra, 0 desponta r do ,..,nll_ menlo nllt/vlsta, 01 punambuc:anol upulsam 0lII Inva...,res hol"ndeses, Contra a politlca de d, Jo.'io IV que, influenciado po!' VIlIIRA. $C mC),l:lrava dtspoSlo a f!Iltngar Pernambuco pa_ ra . g!~ar a Ind~; fnl VrcllNTII DO SALVADOR QCRVe a sua H,u6ru. do Brl/frl. na qual freqOentcmcnte K afirmam 0 amor c 0 Qrg'ulbo da terra nata!. aulDI como • cUlc:a no seu fUl uro .

F ... ~ VrClmTB DO SALVADOR c:bamava_se no skulo VI_ CVfTl! ROORJ(;UU PAlliA. Nasccu em Matuim (Bahia) aD

156.. Come<;ou C),I: utudos no Coligio dOl: Jcauitas de Sal. vador C paUOU-&e dCJ)Ols a ColDlbra. OIIdc se fotmou em .ambo.. 0. dJreitos. Dc rcgrcao 110 BrasJJ. ordcnou_sc g_

cudole e _ 35 anQ;ll cntrou para a ordem dos FranciKanOi. Mls3ionou na P ... atba. kcionou nO com'Olto da ordem em Olinda. coopuou na fund~o da ca&l de Santo Ant6nio no run e fol gll<lrdiSo da ordtm na casa da Bahi;!. onde faleccu VIm: 36 e 39.

Era \'usaoo na liuratura latina ..... grada c profana. na lituatura portuguha. na blllOrta. e sabilI e.spanhol. QlW1do voltou a Portugal. talvu jWlta faler imprimir a sua obra H'JtOrUJ da CuI/Mia do &IUil, "aVOU rcla~Oe.s com 0 enrd;'­to po>1uguH MANU!!. SEVEltrM PI FARIA. que com lIe in ....

lou jWlta que. cacrevcase uma H iatoria do Brasil, franquean. do-lilt a lua bibliotcca. FRltI VICENTe p6s maos II. obra. mal aO a completou na Babla .

CAPlSTRANO DB AIIIIEU diase no prd.kio II r:dio;.lo da Hlttdria do Braail que 0 Ilvro era mall de hi .16rias do Brasil

do que de hllt6rla do Braai!. Nio lit basei .. c1" nOI do­cumentol ollcial. dot arquivo.s e 0 seu tom t popul"r, va­lendo-se multllS vbu de ancdotM. dllos, que, com divertir. plntam multo bem 01 costumCll da ~poca. 0 e:stilo btm_hu_

mOr;JQo. Indo att 0 lrocadllbo. t Iscalo do~ vicios gong6rico.s qu~ tanto maculaV<lm a prou portugulsa do tempo. NAo raro moceJa dos portugull!t$ com linn e.spiriIO. como no pas!iO

multo citado em que dflca di:. undo griUldes conquistadores de tttr .... nlo .., oIpl'CNH'it.", dew ....... cont~ntam_.., de a.

andar arr."Il.ndo 50 107190 do mar como carangue;o~; au

quando ceDIUfa _ tell de Portugal 0 pouco caso que Ia­

:dam do Btull que nem 0 titulo qui&ctam dele, poU intitu_ lando-.e ",,/tore, d<l Guin~ pur um. catavdinM que I. v~ c ut'm. como disse 0 rei do C4ngo. do Br-n nio $e qui&cram intitu/at. Nem dtpoa da motte de cI_rei d. lolo III. que 0

", • .,doII pouoat e _be utim.6-lo. hoope OIl/tO ~ dlle

(UralSf, "noio pat. coIloIr ",as re.,d;u e dircito •.

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Outra grande Hgu.a do skuJo XVII t 0 halallo GRJ!..­ooalO DI! MATOS Guerra. Nasceu em 163l. pa55O\1 a in­

fln t ia na Bahia e <:studou leis tm Colmb.a. d!ploma.odo-sc em 1661. Advogou em Li.ooa. onde lambtm lo! magist.a­do e procurador do Sellado dOl Climll . .. d .. Bahia. Mas a lJI1a veta ",""It'!ca, que the valeria mals tMdt a a1cunha dt 8dca do In/trno, tornOU-D malqul~to da C6rte. Perdendo ° cargo da magln.alu.a. obleve de d. GasplI. BMala. primd­ro arcebispo nomtado pam a Bahia. sua lndlca~io em 1678 para desemMl"iJador da Rda~ao Ecltsillstlco daquela arqui­dioc:ex. Voltou wtlio II tcrra nalal. NAo la.do\!. porm. a lncompatibiliiat-M: com 0 substitulo dt d. Gaspar e 3<:3_

bou KIldo demilido. lninli.utdo <:OlD. os ",lIgtosos. mimIudo <:OlD. 0 govtmo, mal vislO lIa socio:dade. Itvava uma vida 5li1_ la . villgalldo-tc a pode. de vtnOI sali. icos dill ducon.;cltra­(.10 a qUt decalra. ~lt que fOra cltado com tlogics po. MA_ NUIU. B!!aNAaD~$ nil Nova Flof't~ta. SAI;.I" contra tudo e conl.a lodos. Conl.a portugubts t b.asiletroa:

QUt Os bra~iltiro~ sio his/as E tdao rtmpre a I.ab./hat 1Ma a vida pot" manlrr Magano. dt Portugal.

Cootta (1,$ bnin<:os, 't"" "" pruumiam de fJdalgos'

No Brw a /idalguia No /JQm sangue nUnea esli Ncm no bam proctdimtnto . ..

COlllr. negroa c mulato.1:

. .. ser mU/"o, Ter -JoInguc dc carr.palo,

Chtirar-Ihe • roupa. • tJUfldongo.

8 rifra da pcr!e1rAo• Milagrts do Brasil s.fo.

Colltra a prcttndida £idalguia Indlgwa:

S6 sci que dtJte Mio df M(lu,pt. AI .. ...,e urn , .. :110. b,uto nm ft, Sfm m .. is Ifi, que. do g&10 . .. Uns lids/gos p~em duta terr •.

'"

A sua vida. porm, nio Ihc dava autoridade para ver-, . ~ ___ .~_ •.. 1._ l1Iiml,o dos muhllOS 10tnOO-

hera. os. "etOS .... ""''''' • =-d 1oso _t... seus amOru COm mulatilS; ctnsu.ava

-ctf cscan a r-- . tlnh 'pulo os baJulado.a. was bajulOlvl tilmbim. lIaO a ucru ..

, . .... .. .. ~.,. • QUEV£DO: ca511ndo-st com uma ~1uva, ~III p 3g13( vv··~~ 1 proccdla de tal modo. quC a up6sa leve dc lugi, do ar e acolhu-st .II casa dc uill parentc ... AHnal loi de"'.'~tado para Angola. OIlde pouco tVIlPO uleYe. poil. tcndo au:r;hado ° go­vcmador nO processa d~ urna revolta da tropa, obteve ~o

a .... 'missiio de re9'tlIS<'l' aO Bru,]. ",I. como recomptnS3. ..- 'd Emba.cou para Pemambuco. AU sc entrtgou "' muma VI a, lombando de tuclo. na aocitdade de violciro5 t loI9a".6I:S~ o Recift deve Itr-Ihe parecldo .iDrla plo. que a Bahla

ducttVt-D ""sim:

Por Cfltrt 0 8tbtri~ t 0 Oct."o Em uma on .. sAfi. e ai_gad ... , !IIZ ° Recife, pouoa~io med ... . Qut 0 btlga tdilkou. impicl tirano.

No R .. dfe marrcu obKuramcnle till 1696. GaEG6RIO DE M"TOS exrtveu pou;a, Urica!, nitglO5a1

C aati.kas. Nos dois primeiros gtnUOJ nao fo; melhor nCW

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". pioc qut: os 9onlloriatu do tempo eID Portugal: .. um passa_ rlnl>o elIamoll rami/MIt do at elIot do "ento: 0 ..eu ""o ~to a Um3 borbokta est. cbelo das lutiluas e Jogos tk; s.imetria da tacol .. ,

Tu .. utJ. deixu; ttl .. mork imploro;

Nas eorn:""d.3 19a.'" Ig ... u em c/W" 4J,

M as ail que .. dilen",. rnlre n~ rhom; Poi. a • • bando lu eo logo que .mlll, Ell morro .111 chega • .. IIIL que .dore.

llma veL 011 Oll ila esc_poll a &sa vfclos de cxpru .ao. E$t~ neue: c_so 0 sonlto qut: come<;a pcl0 veno: Naser <I ~I

" nao dura ma" que um d ... •• A Importlncia de GREGORIO I)I! M"ros reside na parte

"",llri<;3 de sua ob ..... pflmtlta que teflett em vu ses a so­cied.cle da eol6nla . com 0 K U melti~amento. 0 parl'sitismo ponulluh. as delmnodOll aeJ:uais e outnH malu. Niio fol um grande potU" mill eu uma pc:rilOnalidade forte. a pri_ melta que us/m H aflrm.vII no Brll.'!i].

An lado dI ll! mal H pode Iembrar 0 nomt: de MANUI!L

BoTELHO 0 1 QUVElltA (1636- 1711), autor de UIlI medloett

poem. dDoCritivo Intitulado A flha da Marl, cujo "nko m~' rito uti = inaugu. a. 0 KDtimf:nto do If:r. a f:m aossa pof:5ia.

A fsKs nomu l",ntf:rn ' Be 0 df: EUSIUIIO Of; MATOS , ir·

mao de GR!COIUO. p«rdotf: . mdhor onodor qUf: poxta. f: 0 do PADRI! A NTONIO DI SA. que trn fama COmO pregador, OS mail COIIhecido. dr Ulll grupo que SILVIO Ro&leao chamou "a neola baiano", mas qUf: na ruJidadf: nio coa~tituiu !:SCola .

ate-lie alnd • .II parte 0 nome de MAN UI:L Of; MORAIS. aatu.al de S. Vicente. 0 qua l, up"lso do CoI~9iD dos Je-

, mL,tcOU na<a a Europa . ...,sidtndo algum tempo em SU tal . e..... ,,-u.sboa f: plIuando depois .II Holanda , ande se co~~utc\,l ao

. A f "quisi~;;'" qucilllou-o = d Ig 'c. Mais ulvtnlSPlO f: Ul5O\,I. ..--tarde, portm, apI'f:#llIOU-5C arnpendido em PerDilIDbuoo, e.

lulgado. lagrou obtcr pena mail allave que a ~ ~do .... tII scmp. e clas ordens. ~.5C quc MANUBL DlI

s uspenso .... , f · ., M oltAlS eKrt:Ycu \,Ima lJi.st6~ do Am~ric£. a q"'" (II IlIU'O -gabada par )oAo 011 LAn; mas aU: boje anda perdida,

o secUW XVIII

o scnthnento nlltivisla, quc vi""", alvo. ccu no stcuio XVII. II madunce no d«o.rtr do sLculo scguintc, gerando <OlIHi tOl eangrentol en tre os Illhos da ter.a e os porluguhes,

rovoxando n •• l\Iividadu lilcr/l. las a intcresse pela natu· ~l. f: pel. hlat61ia do Brasil. aFi.mando- .., nos gaoo.. mul. tis vbea deamedldo$ que Be fazem do pais. Na .cgunda

et ... de do !!kulo lurge um g.upo de poetas minri.os que /6 ;.cnundam, que. pela ob.a litu/lria, que. pela a~iio ~litic .. de alguns lUI malogrllda lnconlidincia. " autonomla naelOnal, que Ie 1.11 ,..aUrar na !le\llUlda dkada do stculo XIX.

Aqlltle scntimento de IImor /I terra. t . adllzido no dt..eJo df: cstud .... pAtria em l UI hlst6rla t ",ailt a.peelOll, 101. com o cstimllio re~u lt.ante do t.abalho f:Ill assod~o, 0 principal m6vci da. academial lI ter6rias quc entao se luodaram.. C0.­mo escreYf:U los!: V IIIIIssrMo, eptSllr da origem olicia!: e df:

.aerem um ."emedo, ha.,ja potuentura nelas tim Stntimento de emuillflio ('(lm a Metrnpo/t, e port.nto um pel_iro e Ie..,.,

,inloma de upirilo local de indt~ndhlcia, F undou.", II prlmetra dess;lls aca<lUlia5. II <los E"'l"ed.

den, na Bahll. em 1724 . .ob 0 patrodnio de D. Vax<J Per. nllJldes Ctsu de Meneses. vke-tri. e a ela pertatcaa.m, f:Q.

tre outtol, SUAn!.\o D", ROCHA PIT"" }o.\o Mf!NOi!S DA Su ...

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n,

VA (0 pai de A".OI'lJO Jod) ~ a. ind"" B ARTOLOMItU LoUIII!N~O e AI,.E)["'N 01U~ D~ Gus&lAo. A aead.,m.ia rruniu~

_H: pda ultima vu em f~udro Of. I72S.

DO!! nom" kmbrados mfcr«f:m malor .ten~Ao. do pon!O de vista !itcrArio, os de RocHA PITA c AUlXA.'IDR!! 011 Gus­MAo. M;I. ble. nalUral de Santos. /'UlerlCC mais iI vida porluguUa, onde cbegou .. attrclirio de fulado; em Lisboa­If: npreKlllat uma comtdia. Intilulada MarWo COII/ulldido. a qual fo! multo f~lcJ.da pcb gr ..... do dillogo e us si_

tua~Oea.

Seb,utJ.ao da Roell" PIT ... ( 1660-17311 ). bIIlano, fo._ mou-IIC em clnone. pela Unl,·cuidad., de c."imbra. c de rc­

Ilfa90 ao Brasil c_50u C H: fh fucndciro palo de Cach .... rI.a. Do convlvto com os conlrades d. Academia dos E~_ qucddo., cuja principal Hnalldndt tr ... tomar por mMe,i" gc_ r41 dos Jeu' ",tudo! a hl,t6ria brasilci'lJ, tiro .... stimulo pnrR t$l,:TCVU 1\ SUR Hi3/dria ofa America Portuguii5 •• que publicou

em Lisboa no uno de 1730. 0 titulo da obra implica fidt­Hdadt A Mdc6polt: maio stU oonte(,do revdll 0 pal.iota. ulano de lua lura. a qual coloea odma de t6das:

Em """hum", outrlf reflUio .JC mw tra 0 efu 1'111'$ oWreno. ntm madroga mal' ~Ia a aurora; 0 wl em ne" hum oatro ht_ misffrio um <n ralo, mail doaradol. IIem OJ .e[luo. IIOlUT_ IIOS mllis brilhllntu,' 11.1 utrf/IIJ $10 a, maU ~nlgnlu t K

mrutr",m Sf:"'pre (J1~rer; or hori:onUr. 011 "ur(J sol ot.I Sf: oW_ pulle. utio .etnpre claro,; u .g"lI. 011 Ie tomem nu /onks ~fos campo' au «t"tro au ~, no. aquedulo,. s.>o III m.ais pur.,: e en/im 0 &II,if leTrHl Pllrlliso aesco~rto. onde If", nudme"to e ('tIf,JO o. mllioN:s rio.; domina ... fu.ti{ero eli .... : in/lu.e", ~lIigtro. IItro •• e respiram 1111'11 sulI"i.,-siMll.'l.

que 0 laztm I f f til t pcwoado de j""muos MbitlldottJ ...

~pe IrKho 4: "mpre clta<io. e COD> acHto. porque dlo bt;m 0 tom do Ilvro. ondt nla ..-: hIo de procurar 0 vudadriro esplrilO hil 16rico. oblell\oa 10 impil",LaI .• enao ill hiptrboks daqutlt. otimillmo que Ie lornou um v1rio das nOMall manl­luta~6es palribllcas. A liDlIU2gem t em OtlUOi!I pa.!sos aln· da mab Inchad.a 10 de:scomedida. Estava podm ao g6sro do Itmpo e foi lida oom ent..wsmo. ft:ctbtndo 05 maiort:S 11"'­bas dos unllOrt:I olldais. MM'" obra. a~ur de todOl 05 seUI errOl de lalo. d!o su ... !olsWc...;&<> patri6tica. do emp<>­lado dill upruII6e.s . rq>ft:sonta muito VII nQSSa!l Il!tr"" ind­p;entu pot It •• primeira len lOiliva de uma histOria sistema­liUld. e par Iradu.i •. emhor. simp16riameule. um 5f:Dumeulo

~ nmadurKido e IItnera li:ado - 0 o'lIull>o da patna em

fotma~io.

Em 1159. por \Dlcialiva de Jost Mascaruth"". cruule_ Ihelro do ultremar nil &hl .... fundou-st ali nova socitdade IltuArla. na qual at untou luet nna5CU a atint .. academia C dal 0 ItU noml: de Academia dO$ RelluddO$. 0 progra· ma era 0 mumo: cslimular as Itlra! e 5Crvir aO utudo d.a hillI6r; .. da n01511 tura. Teve ela. dura,.aa aind.a mals bre­ve que n prlmeira. pols nust mnmo anO so: dissolveu. em conseqlilnCia da prilliio de .$tu !u"dado< e dirctor perpetuo. culp"do de nio let dado cumprimeolO ;h ordenl scc~\.alI. que trouxerll de Uaboa. contra 05 jesujlas. Da Academia dos RellucidoJ !i.eram parle como ~dos de n"meM 0 le­nenle-corontl Jost MIRA LE.S . auror de uma Hi.Iricill MiIi ... do & lIJif (~rlencera tambf;m • Ac.,a'e",iII do, Esquecidos) e Pill!! ANTONIO DII S .... NT .... M .... III .... ' .... ao .... TAO. qut escrtvr:u 0

N 6vo Orbe Serjfico 8rllJilico au CrOnic(J do. Frades Men.,.. rts da p,OtJin..:iII do Bf(JsiI; COmo lI6dos lupranumer.trios. CLl.UDIO M .... NUI!.L Oil eon ..... PIl.I!I GAllP .... 1I n .... MADtU: Ol!

Dl!us. bentdith.o pilulista, auror de MemOri.., para a Hisl6-

rill da C(Jpitanili de S, Vletnte e ""troll traba.lbos hist6rirol.

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BoJl(;ES PA foNSECA. pcrollmbuc;.a.no. que esc«vtu uma No­biJiarqui& Prrn"",bu.:anll. e Dot.ll!o!COI DB LoIlZTO Couro. tambtm P'C'ro"'mbueano. autor dot ~ugral1O' do Br".if t:

GlOri~u de Per .... ",buco.

No Rio a "ademla malllUlliga Eol" dos Pdars ( 1736-

-10) . "que K Kg'ulu a doa Scklol (1752) e fmalmeIl te.

Soc~dMie li'er'ri". fundada till 1786 por StLVA ALVA!lENGA. T6dn das tJ\"uam dUla~;lio dtlllUII. snldo que a dOlt Selrtos celrbrou apena, II tutiio magna de abutu.a. A Socirdtuk

Li~riria. fundadll sob 0 patrocfnlo do vice-rei Luis de Vas­

concelos. Eol dlssolvidll pdo SUCt5SOI", Conde de Raende, q_. e5CArmentlldo (om 03 SUCU!IOJ recenru da Incon!idblcia. vlu naquela reunlAo de literllioa dulgnio, de insubmiMiio.

MullO cltilda 4: alnda cetta Arc.d,'" Ullram .. ina; poUto

lit: sabe de poelclvo &Obte da. senao que jl em 6B CU.UllIO

MANU!!:!. K dlzia 'rellde "/tr,-,,,".ino. lod VEltlsstNO nega­-lhe II uistencla como IOCledade orgllnlzada: "Arcade, diz ~le

na 00.", jA cit",dIl, val~ 0 ",e.",o q"e poe.a. " Arcadr ,,/'.a_ marino" n40 diz;/J mllli que poe' ll de u/trllmar • ...,'" dr {o.ma algnma indicar a exinlncla no Bf/uil dtnu M>Ciroadrs. que

de {a.o 'IIlnCIl IIqll; exilt!rllm."

Quem let' II hlslorla da Academill B •• Ii/ka do. Renlu_

rid03. e~r1t8 por ALIIERTO LAMI!OO. pode fazer uma Idtia

do tsplrito que aniIDava 16d1lJ usas ..xledadu. Espi.ilO de lisonja e sulllulIS, que H comprazla em tomelos f6teis, oomo o d( Sllbe. qual" (mpdsa de m,,1oI' gllXia: crldorlfr Lilboa If

con5(1Va,.Io da "ida d( d.u; nouo Senhor na lua puRn,a

ou cr:lebrA_la a Bahia ,... Iua aUHncia? Ou glOSiU' motes como bte:

Oh mY anOl ,,;"11, a",em. o n03JO Iln;co , 011.; Auim como 6nlco i. Etcrno scja tamWm.

m

Sonetos em que ada verJO perlencia au ... ", da.'I cinco IingUIII _ latina. potlugubll, upanhola , ltaliana e fr ... nusa. _dOlI lI"ag .. mtltkot dc.. tudo j6go de palavr"", de que­

nada se aal ..... Fol tiD duprulVcl .. potSia aqui nil prilnrira ",dade do

Keulo que um poeta lnalgDilicanle como ITIJ'ARICA. pot "" dutaC~r doe demall, IDe-neru enuada em tOdas as hist6rias

lilerlrLou.

Pfci Manurl d( SAIIo'TA MARtA ITAPARlCA (1704-68?~ na~ru na Bahia e prolU!OU na Ofde ... fran~an". 0 seu nome t Icmbrado por dua, oorlll: EU$Uquido~. poema hulli­co, sacro-tr"gicOmko. em Kia cantos de dnqiienla oitavas. cada um. cuJo lIuunro t II vida de Santo EustAquio, r a. DeJCrl.lo da Ilha de !taparlea. em 72 o!!avas, Esta t pre_ zada pdo IItntlm"uto nativist .... qu~ faz lembr ... BoT!!:LHO Pit.

O~ tVJ!lR" c a lua IIha dll MDft. 0 I.ade descr""" a natu· rUII da Ilha natal. gaba.lhe 1\ lutilldade ( pinta" "Ida dOl' pescadott"l. a c~a &s baleills dC.

No meado do stculo XVIII Minas GuaJ~ totnOU-IIt. em conRqIi!ncill dll explorao;io do DUro e dOlI diar:a.\1l!ts. a

capltanl .. mals rica e ...als populou. Com 1\ rlq~a du~­,"olveu-at tamblm II wltuta. EID alguns dtdnios os humil· du arralals de catadoro K CrllLlsformaram em bew cidadu. alnda hoJe admlradlls pda IIrquitetura dOlI fiCUS t"mplas e duo; $(US selaro. Vila RIca. hoj( Ouro Petto. sao Joao del.lUl. Mariaro8. Dlamarol!na, conltitutraID-se em locos de cultuta~

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_de $I: U luda,· ... m nJ.o sO II, letr.ia (ljssku grcco.-latinas, .milS tsmbtm as nler.olW'as mode.nas, priad~lmmte II Ita_ llana, a espanbola e a porruguba. Produ!iu e"" civi1i~a~ao all/umas lias f!glU'lU maio not:'vel, da, nou;u " ' 1/:$: na u_ (uhura e na "'1"lll:lu,a, ANTONIO FRANCISCO U5IlOA. 0 A LI!!_

)AIlfNHO; na pintu,a . MAIHIEL 1).111 ConA ATAin,e; na litera_ lura, 0 grupo de poetas que $I: toIlum~ chamar. nliis impro­priamente. e&co/a ml·n~ira. Nao h:. na obra dtles nada '1"e a poasa dllerenciar do an:adismo. mas. como DD pouia de Bo­(:.111011 I: de ANASTACIO DA CUNHA JA se podem distinguir Uma ou ootta vu uns COmo '1Ut: pununcioa do rolllantamo. assirn

1:111 cerro. dos nOMos lrcadu f de obsuvsr alguma coi .. que upruellta. na r:.noo;iio .mab sincers 00 no aprm;titamento do deJlleDto brasill:iro. uma f6rca unovadora ainda SCm cons­dtnda de I i muma,

Seu lio OS poets. princlpail deU!!: grupo. que floreM:eu na segunda met.lde do Rcuk>: CLAUDIO M ... NUEL D.A eosr .... Tolo(,u ANTONIO GoNZIIGA. BASILIO Oil GAI>IA.. SANTA RrrA

O UIlAo. ALVAIlL'i'GA PI!IXOTO e S'WA ALVAIlI!NGA. CtAUDfO

M ANUl!t OA CoSTA.. GoNZAGA e ALVA~ENGA PIIIXOTO foram grandu amlgos, e lodos 11'& se \'irDm compromelidos no .1110.­

vhllenlo da Jncon/iJenda: 0 prinleiro suicldou_se DD pri&iio of: 01 out"", dois foram d""'!c'rado, para a Africa .

CtJ.UDIO MANUEL D.A eosr ... (1729-89) naSC/:u nos at_

redan. de Mariana. Fh 0 curso de lelt .. DO CoIfgio dos J""'''!II1S do Rio de Jantire e depoif part/u para Portugal. OlIde .e formou ..... C;\non"", pe.b Univetlidade dt Coimbra. Dlltalll de enlio as 5uas prilllelrllS obras pottlea. _ 0 Mu"'l .. ~ rulo Mrlrico. 0 Epkroio e 0 Labirinto do AmOt' _ iI5 quais

.() pr6prlo pox!a n,h julgou dignu de flgurar na wj~iio de .uu Oha, em 1768. T ermioado 0 curso. rcgrusou ao Bra_ .all e entrcgou·se ao nuclelo da advocacla em V ila Rica.

Na administra,.Ao pUbliCi! ClIet"(1;U varw "hu 0 cargo de secrct:U:io do Govlrno.

A. obras potliea. de CLAUDIO M-'NtlI'.L comp,:end.em 500etO$. canLata •• tglog~s, ep!stolas etc .. e 0 poema V'la,:,~a. FOi eertamn/le do gropo minciro 0 111315 prlso ao,. m C <M

I Iatlo 0 mall culto e 0 mal~ eoueto arddh:os: era po. 0" ro nB melrifica~iio e na Iinguagem. A parle .melbor dll sua pr;­du~iio uU. nos iIOnelOll. em alguM dos quaiS. «:nuntlan 0 &OS arliflcios da escola e aproximando-s<: da tradlt;.io c.amo­

IIlana. S<: ",l",vou an que bll de meJhor nO glnero (p~"rt:~.sc nas suas olmas ~ q~ comC(am pe1o$ \'t:r50S' Nut? Nue7 Onde nUs7 Aonde ""pera; [)btu p"'nhasoos liz a ~bJreza; Onde eslou7 bte sirOo duCOfthftO; S" 01 poucos d~1U ~ " i,,; oonlente: £btl: ~ 0 rio. a _tanha #: uta). No V'/II R,ca nio cooSI:Quiu 0 P~la pOr '" emoo:;io qUI: porventur<'l Ibe dl:!\-

'natal 0 ""-mll a rrllStll-K atr",'b; de nana_ pertava a urn. . ,..- v>-

liva. e desc,i<,;/\es insipidill. ande ~ raro um OU outre mO

mtoto de vudadelra Insp/ra~Ao,

T OMAs A NTONIO GoNZAGi\ (17H_1S10) nasceu nm d­dade do POrto. 0 pal tra bruJlelro: a mie. IiIba de I~glb. A d ·,d·~, veio nnrn 0 B....,il com 0 pal. que os 0110 anos e i>U. .- de Ilnba sido nomeado ouvidor gera] de Pernambuco e fol -pols Intenden!e gtral do ouro na Sabia . 56 com I~ ana. "oltou" Portugal pa .. estuc\u na Univetsidade de Coimh~a. Os no,·t anos de inl;\ncla paMlMlos no BrOlSiI thvam in u_

&ieia dccisiva na forma~io do P~la e dt cu!o .modo 0

., . .. h el till 68 ClItn:I:U GoNZA.CA natural iu .• am bra$t ~'ro. c at • o c.argo d~ jui: de lora de 8eja e t.m 82 fol dupacbado pMa o Br~5jJ COmO ouvidor e procurador de dd"ntos e aU5V1lts

no COmJrca d~ Vila Rk.a. B UI: homem dt 38 30M apal:ro­nou-se por um3 mocinba de ]6 _ Maria Dorot~ia Joaquin" d~ Seil: ... de quem ficO\I naiYo .

11. H. 1. II _ Z3

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o.

Em 86 fo! Go"ZACA lIomeado d~bar9l1dor da Rela_ (50 da Bahia , No IIIh de IIb.i! de 89 r~uereU lictJlY' para II sell casamento. que t.rtl\v" marcado ""'''' 0 lim ~" maio . Mal II den uncill dc roaq llim Srlvtrio opClnrav" II P~la COmO chde da I nr;onjldblcia. Prbo,'o/ tnlUport.l<io para II Ilha dM Cobras. donde eO .. iu f:m 92 para cumprlr a ~ten<;.a <k destftro em Moc;ambique . Ali 'A50""K no .no ""'9u;nte. o prdAcio de Roo.lCtJu LAp .... UIKIito portugub, .. cdi~ii.o SA da Co»;ta de Abtili. de Diluu. veic:> acaba. com a lend .. de mlstria e Mlucura em qlH: ICrill 0 P~t. !e",,!nada os seus dias. GoN:I;ACA em Moc;amblque IKh-ogou COm bito, "",u­

Ct" 0 cargo de Proru'illdo. da <:oro.:. e da Fazrnda. e tim ana an le. de tll\«". tol nomeado Jul% da A1flindega.

O. poetas do gfUpo minelro. emboli lIao pertencl!Mem a nenhuma Ard,dill ~9ularmente org3nl:ada. UMvam. COmO 011 """,des POrlugl'~seS. P'tudOnlmo~ potli<:05 : CJ..A UDIO M A_ NU!!!' era GJ. .... UCI!:STI S ATUII:i/o; A I..V"' IlIlNG ... P PJXOTo. Eu-

IlEST£ FENfc lO' SILV ... Ar.v ... Il11NC ... . AtCrNOO P ... LMIRllNO; B ......

SILIO 0 ... G"'M"', T IlRMINOO Sn>IUQ. GoN7. ... G ... ndorou n IlS

~U"I Ut!c;u a nome de DIRCEu para sl, e 0 de MARiu ... pam a nolvll. .

Mafilill. de Dir("t:u ~ II. hi$l6rl" dos om6rea do Poela , cuJos !Q11ho~ de fel k fdade roram t:\o cruel mente cortados ~!o pmc::o:uo Cm que K vlu colhldo. RoORIGUIlS L ... p ... usmaJou COm ~gudezll. 0 ideal familia. e burgub dhK5 am6ru. tOO br:m llU3crndos pela lira J dll Patte lII, na qual 0 Pocta 50:

\"~ no futuro Knrado A meaa dc escudo. «rcado de "altos , 'Olume, de cnrcdados ferlos~:

Enqullnto revol~r 01 mea.r COtIsullol. Ta me l.rA, goll~ rompalln,.. {.Indo 01 I ll.rlo, da lAbia mutr. Hu t6ria.

E os clllIta, da poo:$ia.

1.1,,;1 em alta 110: a im.II~m ~a; Eu. ~"do que Ihe d,h 0 juMo aprir<>.

GOIlOSO tornarei a lu de nOvo o unsado procuso.

. -, 1 lirica amorosa MarIl,. de D is("t:u tornou"" daue ago a mab Uda da lileratu ra de lingua pottugu~. e n=~um poo:;a:

• OJ LuJiadas. tem tJdo tic num~osas cdl~0c5. m a nuo 5t;. r os recur bora IC jam entontrad~s na maiarla das luas ... ~. -

Ulll f"dos dil paula arct.dlca, COmO Kjam OS hnglmcnlOS :100. e .. alus6c1 mltol6glca5. hli em muitas delas u~ 10m

d I - ua almplicidode que 85 coloca adma da produ~ao dos e ngen R LAp .... a ..,n_

ArQdu de Portugal; e. COIOO notoll ODIlIGUE5

I d ,.i'a .... m que bUKa a termo e~alo e con-tim~lIto V 110 II ,,-, Eo 'Iii a

nJlo recua dlllnte do voclib,.lo ticniro . ' Ia u "' cre/o c .. trole~ da caracluitllca t iObrellldo visivd nM p rrwtlIlU ell

lira I\Irl.s tililda, cerUIJXlente uma das mais btl;)!,

T,. nJlo ]!er's. Marilla. cem cativo$,

Tinrem 0 ca"atho e a riclI t~rrll,

0,. do! cerro, dOl riO! cauda/oso,.

0,. da minada ..,rra.

Nlfo vef" ... parar ao /tAbU negrn Do pcsado umuil a groslII areia. 8 i' brl/harem os granctu d~ DUrn

No lunda da bll.tei.J.

NJlo "erd, dtrnJbar (),f flirgctu m lltol,

QUfimar ~ capoeira, ind~ nQuIlI. Su,,;r dc adubo .t ICU~ iI fi.rtil cinu.

u.nr.r OS grflw nas co,,"'.

Page 73: Nocoes de historia das literaturas

Nlo I~r'. enroiA' negro, ~rotl::~ D~ mu 16111.. do eheirolO I"mo; Nem tlpreme. tnlrt a, d~nt..Ju rod.,

Da do«: e.ana 0 IUmO.

Nessa lira 0 Poet. uqu«tU C"pldo, • p;lisa!J~m turo­piia. os past6ru, os vinh05, 0 a:titt . .. bran""" """lhinhas. t a lua poellll reflttt COlli fOJ'lDOlJUra a nat"rua ., • vida braaikira UPU53iil. nos t&mos da krI. _ ceN:Os. balti ... capoelru. E uprtssu COlli fino 965to. qUt uao tivuam tm '"al Itnr.livas canhcalra! OS precu.SGrtJ Bon!LHO Dil Ou­

VI!.IU t SA".,.A MARtA ITAP .... rc ....

UIII do. problemas mals tSpiMOSOll da critica tm noss.a lilt.alura t 0 da aUloria da. Cartu Chil~n /U. JIOf'ma u tirico eserito na sellunda meillde do $kulo XVIII. tm forma dt ear!a, dirigidas PO! certo poeu Cdlilo (0 ( rlp tOnlmo t 0 nome de uma p!:!Sonagem do tolllllnCt £1 Criticdn. dt BALTASAR GRACIAN) /I OUlto pattll. Dotoleu. As CarllU Chi/enal con.,.. tituem uma diatribe vloJenllulma cont ra a admlnistra~ilo do gO\'ern"dor Luis d. Cunha MeneRt t stu, favorila... 0 go­vemlldor apartte nelas reprexnlooo sob oa tra~os do hnoi burltsco Pan""10 M,·n~Ilo. 0 l1tulo da s.§tira derlva do lato de re. 0 P~ta u$&do 0 disfaree litt"rlo de transportar a .,lio de V ila Rica para Santiago do Chllt. Foralll imprc:.,.. s.u pcla prlmeilll vet. em n1lmtto de Kle. na revi.ta M int"" B •• "'/ie,ue. no ano de 18'15.

o promotor dasa pr lmell'/l tdl~Ao, 0 tJCl'itor chileno SANTIAGO NUN~ RIlr:Uto. re-dator da aludida rtvi$la, estam_ pou como ttsltllluoho da autom dt GoNZAGA um, da;lar,~ ~i\o Ilsslnada par Flanei,.o das Chilla. Ribeiro, lom~crdor do maDuscrito, TlMho motitJOS ~ra n:rti/klt. que 0 d •. To­m.is Ml&lio GOfIuga 4 0 .utor dIU C.."IU Chiltnal,

Urna segundo cd!~io, mal~ complcta. poil comprrendta treze cartal. lot publlcada pda U vrarla La,"",lIIert tm 1863: o tuto boSf:ava-M: num manuscrito tncolltra<io por Lul$ Fran~ cisco dn Veiga. que lot contemporlnto do autor das carlas.

a5 qu .. i. Iltrlbula • Go)olZAGJ\, . • Ao 1.er as C.r'" Chi/ene ncsta segunda td.,...o. V ARN H .....

(iRN K 'QfUltctu no opinlio. j' uptndida no Florili'gia. de qut a obra nio podia St1' Imputolda srnao a CLAUDIO MA.."IUI!I.

P" CosT". P05ltrlormrnte lot a questao lIIuilo debatida. t

lavorAvtil a GoNZAGA Sf: lIIaoiltJlllram J<):S! VRllfsslNo. AI.­BI!I<TO FARIA e RONA LD Dil C ..... VALttO.

Em 19 .. 0 AroNSO ARll'los DI! MIlLO FRANCO publicOU uma nova cdi(.o das faroosas carta' ba3eadil nos trb manu"" (rito, q~e prltenct,am a FranciSCO blls S3Iumi!\o da Veiga t que hoit ntAo oa bibliotcca do fn~t;t"to J-listorico e (flo­

gtnfico Bruiltiro. Eua edi~iio traz UIII longo prdaclO, .que u[)6e os ant«t<iUlttl da q~ntiio '" diM:~tc·a. condumdo pew. IlUlorla de GONZAG'" pllra as true cartas e de C LAUDIO

MANUI!L para a tplstola que as prtced~. VHIIlsSIMO, tm sua Uiat6ria d/l Lile.alura Brasileira. as­

.inalara que doa "er!lOa 19·30 da Carta IX ae pod( Inlu lr Ie' 0 IIUtor portugutl de noscillltnto. Esses v~fSOl!I sao 01

.IlI:guintu'

Pois n'" mt dtu Il vei. dt Poeta. Ntm me lro ... n pot mare& tmpolados A Chilt, para que. gost<nO e mole. De.sc.nse 0 cwpo nil 1.lUljadll rMe.

N.sceu 0 sabia Hometo tntrt oa IUlligo .. Pilt. 0 nome ca"lar do grc:go Aquile," Para c.nlar tambim ao pin Enei.s Tevt 0 pIloo rGm:r"o 0 stU Vergilio,

Page 74: Nocoes de historia das literaturas

.. Aui", para ~,crt~r OJ grllndu !eitO$ Que 0 110500 Fan/It,rao ob'oa (m Chile. Enterulo, Dorore .. , que II ProvidlrtCU

Lan,ou n.a cu/t/J E'p;v!ha 0 leu Crililo .

O'a, GoN;c4CA. n ... <:ida em Portugal, era 0 Ilnko pc>ct.!

do grupo JDineiro que poderl<! faJar anim,

No Arquiuo Hi$t6rico e CoionW de Li$bo;. (nCQntro"

Luis u.milo de Oliveir" Neco Uma rcprUI:JIla~io de GoN_ ZAGA " ramba den untiando as "'iol&"'.ia5 do govemador Cunha Menesu. e COlejando-a cow a lguns trechos d .. s cortas nd­

lkou que 0 alleJo do joiz resume as irrcgoLarid..du larg .. _ mtute comentadao pelo Jl<>f!ta. Em cetto POlliO as f.!CpressOea ~o a5 wesllla" E&cre~" 0 Jul~' £"!Im, &nhora. fie II~O rem 001,. lA; e ' <lzjo ",aU que 0 d' /lime de IPa uom4(ie. E 0'

pot:ta na c...rta IX ,

.. . lIm bruto C~le

Que /lao lem out.a Lei ma;1 que II von/adt?

A pro"a utili$lica tamWm f favorllVel a GoN ZAGA. A LIII!I!TO FAIllA nola ... na Carta I as upn.uoq "soprar o "mlo de alhela" e "desrituados" (po, "do:senrl%ado.," , em

do" vusos conscculivOll. Ora. c....." du:;u uprcss6e!l .., Ulconlram I.8mWm na mUma utrofc cia Ura VII da tcrceira parte do Jivro M arili;, de Direeu. A ptimelra t poU<:o co-­mum: a -'Cgunda nao r. ngi5lrada COm 0 i nasalado em "eo­nhum dJcJon.lirJo . EIa~ valem. pol&. quast por Umil 8M;"a. tura de G ONZAGA. V "RNH"c.;~N apreso."tar\l COmo argu_ menlO C5ti1istlco Cm favor de CLAuOIO M"SUl!l a. /'Cpf!l i~Ot. de palavlas 00 mt:<mo '''''50. con~tru(iio f«q(lenle em CIII­TI LO e em CLAuOIQ. Ma. a C5IH!lsllca da, pa!avras repeti. das. como prOVllmD.'!l em Rc"i~ rQ do BTluit n" de abr!1 de 1940.

mOSlril que a poreenlaoem t de 2.7 nas arta •. de 0.6 nil oblil de CLAuDIO e de 2 ,na de GoS'l""'" A esse a.pecte Go:>l'l"GA t dO!! doi' podas 0 que m.sis Sot aprollima de CRI.

T ILO .

Ao contrArio de V ARN HAGI'.N. a geoeca lidade do. cr{· lienl lell1 r""onhttklo 0 valor IiUrflrio dtna. carlas. Quan. 10 aO valor b;~t()rico. COmo documcnto de critica de COIllU­mes. todo • . Inclusive V"R"'HAGI!.l' •. sao concordes.

lost BASiLIO DA CA,.,A IIH I-95) n115<:etJ nOS arruloru de SAo lose del·Rd. ho;C TiradcnlC5. de pai porlugub e mit braslleira. Pol acelro na Companhlll de Jesus em 17515. Conduido 0 novic!ado no Co!1:g!o do Rio tm maio de 59. dtve ler ftito D.'!I ,'0105 pt~uos. t COllllnuou os u tuno.. Mas nust mtsmo allO t a Ordtm txpulu. do Brasil. Pas­aGU'Sot tnlall II potta a Portug .. !. m .. S nAIl se de"'"roll aU; seguiu para Roma. Qnde foi admitido;lo A reAd,· ... ROmllZla. Em fins de: 66. come<;mr de 67. vtio DO Bra!ll !. aqui fiando poll • co fempo t fornando novame:ntt a Porlug ... 1 par .. utud .. r tal Coimbra. Foi enmo aCllaado como Clr.J~ulla. prho t COa· denooo .'10 d~l~ rro tm Angola. livrou·st de cumptir a KIllen~a. ucrevendo um epilal:'mio para a filh .. dt Pombal. E em 69 puhli<;avll ° potmn tpico 0 U ragulli. no qual pro-­c" rou rcabil,t .. ,·. m .. !s complctamtnlt junlo """ !ltU~ pro-­telore~ por mtio dt COQlen l;\rios ftrinos contra 05 je~u!ta • . ans quais dcvi .... sua tdUl;,,~ao. Fo! mnls tilrde nomeado o/Icia l da SeCttlaria do Relno. c !aleuu em Lisboa .

o assunlo de 0 Urae"a; e a gutu .. que Po"uga!. aju· dado ptJa ll'<P'lnha. ~·etJ lIO!I indios das Mi$SOts .t~lad ... eonlla 0 "atado dt 1750. que OS tranlftrla do dominic dos padres jesu!tas para a do. porlugufsu. Clnqiltnta t Mit nn05 ante! d e: GIIRRETT compo» BIISJuo Oil GAM ... urn potmo

n05 ",,, Id u que detam an C.~&~ daqu~le potts 0 litulo dt

Page 75: Nocoes de historia das literaturas

.. , Pel" eorrc~i(l d. Un9ua9~ flgu,. DuRXo ~trf; os clAs~

&'01 do nouo Idiorna.

ALVARENGA p!;l)C:aro (INAeIO los! DR) ( 17H-93) oas­ceu no Rio. fl: OS uwdOl f«und~ios no Col~9io dos Jesui­ta, r forlllOU-se rill Irlll pela UnJvr.sldade de Colmb,l. Vol_ lando ~ Bruil. foi belli .'(llhldo fH'1o vice_rri . 0 marquh de uv.adio. iI qUf:m K deve" a funda~iio dlI Cas. cia Ope,a, para a qual. segundo 0 Irsttmunho do cCm'"9" ' .. "ui.io d., Cunha Ilarbosa. Iradu:lu ALVAA.I!NGA a Merop<:. de M ... I'I'EI,

r CKfrVru UIII d.a",g !:m VU50, Eniias nO LiePa. Mas 0

Poo:ta nao se fboo no Rio: segul" par" Milia... nlabd tcHl do-K rm S. Jooo del-Ret onde caJOU toni D. Barbara ne­lJodora. <lntendenlr de ilustre 1"",111" pau]i5ta. ALVARENGA abandonou a advQCOIcia pela Indilstria d" miner"~iio. que 0 lornou IIbMI"do. Compromttldo na Inconfidtrlci" ( ttria si­do ~Je quem pr0p6s para legend ... d~ bandel.a revoluclon A_ r ia a Irase Llhrrtu qUlle lUll Illmell), loi condenado "" de ....

ture em AmbaCII (Alrica). endt falcccu. Deill:ou AI,VA_

RI!NGA P1!IXOTO fama de homem eloqUente e imaginoso. In_

CUlO t n furzo que $CO pode !auf do ~ua obra pottka. poi~ dela 56 nOI reslam vlntc lIOnelI),'!. UmlU $CO~lilha •. I.t, odu Illcomp]ela •. dUal lira •. uma cantata e um CllnlO genctliaco em oila"11 rima. nil sua maiorlll ver_ de circunstam,ia em Iouv". de pode1'03Os.

SILVA ALVA~I!NGA (MANUI!L 1,,"clO OA) (17'19_1814 )

nas.:",u ('m Vila Rlu~ Era mho de um mWiico mnti"o '" pobo-",. DUe . gra"a$ ao aUlCilio d", amigO!!. con.scguiu fa~t-Io wucar no Rio. 0 Poeta hemara do pal (acllidade pa.a a mil!ic .. , 10<:3V3 rab«a e flauta . dOles que. ,midos an seu na­tural 5im~fico '" esplrftulUO. Ihe eOllquiala.am logo II popu_ laridllde. nia sO aqul como em Portugal. para ende Sf; pa5$OU

a fim de utudar nil Uulvefl;dade de Colmbra. "Ii. lIinda estudanle. uercveu ulll pocma beroi...:6mico. 0 ~urt<N d,,1 Ldrlu. sIIll ra /lOS "elbos mc,todo. de ensiDo $Cguid"" na Unlvcrsidade anlU da tdorma de Pombal, J"XDIa que loi editado 110 cusla OU por oniem do mill;"lto. Dcpois de lor­mado, regrnsou ao Rio. node vlvcu como pTOlc!l3Qt de re­Ulrica e potrica. cargo para 0 qual !lIra nommo poclo ~;c.". _rei Luis de Vasconcclos. KU protdDr' C amigo. SILVA At­VAIlI!NGA era um cslud iollO nan sO dlls p.incipaia litualura5 eUloptlas, inc\usi\'e a Inglba. COmO de mat",mAlica '" de ciln­cias Iiskal e natun.i" [)cve_sc_Ihr a Iniciativa ria funda~ao de ufll.ll IJ(>Cledade cicnllHc. que t"', .. ", dura~ao cff::mera, m ... que tic restaurou mals unir sob 0 nome dr Socitdadr T..i.tr­~.iria. Oissolvid. H ta pelo Conde de Rrsendr. 101 0 Pocta prtso como culpado de man Ie. um c1ubc de jacobino! em cUlas reuni6cJ K discuUa rcligi50 e politic". Do;" an"" de­pOis era pOsta em libcrdade. alqu(braclo e de3iludido. T o­davia. alnda COlaboTOu na ",vista lit ~rAria 0 Patriota .

SUII obrn principal Intitula_sc Glaura ., trn par $ubmulo Po<:m/J$ er6ticol d~ um amnicano. A primelra parte cons.­la IMn de poe.ias em 'orma de rondo; nao 0 rondo de forma Ilxa. mu aqutle em que um dlslico ou uma quadra 5C npcte depOi~ dc cada nttol.,. Com exee....,o dos TOnrl6~ XLIII e XLIV. lodo. os dem.ols sao eserilO! HI! redonrlilhas. A sc~ gunda parle compOe-K de madrigals qut colllbinam 0 d.". taJlSilllbo com 0 "ertO de K;" silab"s. H:. mail vilriedade de nlm"". e alnda de scntlinenll),'!" de tom na MarHia de Direru do qu", em GI#lur.; mas DO livre de SIl.I/A A LVARE1.GA a sim­phcidadt t a mesma, scnia major. r mail collstante; ",ellOr tamM:m 0 npcnorio IIrdldlco. As nDlItS b.ni!cirll5 sao mail Ireqiicntcs e introc!u:ilhll COm Ulll" natur"lidad., que Ihn lira todo Cllrllotu exolico: a cada passo '.Iam 01 versoS de moln­gueiras. cajueiTOJ, IlIran~iraJ; Ullla \'u aludem 3D pico cia

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G.ve •. Jli UI 0 DuufOi" dal l~j r., s.. kmbra.a ~kmtti­damenk 0 PAo de Arlie.r :

N"m h •. 6 Pdo de Arlie.r. ,,_orado Da formo". dd«le, velho " fINk. Qu" d., repoulfO ,a, "uve", I: II: .VoI"r" Par dl:fe"Je-11l do furor dar ondlU ...

Por eS$II$ qu~lldooel nlueel: 0 poeta de Glaur. ser co­Iocado entre os precursoUI dot nO$$OS romlinticos.

AI~m dOlI mlnelro,. (tUtro& pxu.s flotncuam nil stgund,. mdad., dn Keuln. em algun, dO& quais &30 df: nOlar os m" .... mas acentos prenuncladoru do movlmenta romllntico.

o PAoRI! SoUSA CAWAS f: PREI FIlAN CISCO DJ! S. CARLOS

e5(:re''tr~m pocsiu de earillf:r rl:1;gio5O: 0 primrif() ~ eonhf:_ cido ~I~ ~ua IradlJ~il.o dos Sa/mo,." 0 Kgundo. ~Io po::>ema A Au u"rAo d" Vlr~m. T ambtm de Insplra,ao rellgjosa MO II malorl~ das produ¢es de Et6t OroNl , Iradutor d05 Proverbio, de S~/om,to e do l.iliro d" /6. Josl!. BoNII'.kro. 0 P .. TRl .. RCA. PR .. NClseo ol! M eLO F RANCO, aulor do pocma 0 Reino dll E't"pide~. s4t1rp POS mestrcs df: Colmbra. r oulros. sao. como todos OS que IIcllhilmOft de dtar. figura . cuJa ati_ vid~de "" prolnnlJOu 110 !kulo XIX (/II P~,i" AUflb., de Jm;~ BoNtF'\'CIO foram publicadas em 1825. !lOb 0 pseudOnlmo de AMi;R1CO E d!lo ) , Mas a produ~Ao de tndo, atesta alnda mUlto fortementc a In£lufnda arc:idica.

Domingos C,o,LO.\S BARWU. ao controirio. kndo lalc_ cido em 1300 em LJsboa, onde fof membro cia Nova ArcMia, mostl'a_"" em ana Viola de Lereno (LertnO era 0 seu nOme Il~Jco) quase lM:nto dos artifldos da e1lC01" ""t«entist3. A SUI! poxsia f toda in$pira~ao daa forma popular,""" mndi~

nllaa e h,mdul, glnero f:nI que adqulriu grandf: popularidade aqui e em Portugal. CALDAS IluWSA era filho de portuguh e df: afriGllna. Nasceu no Rio em 1710 . A sua veia repen­tisla e $lltlrlc.a, uf:tcldll contra os portugubu. Foi causa de scr rec:no tado e mandlldo a se."lr "" Cobaiil do Sacramento. Ao regresllilr de ~ . obtn~ baln do e:<brito e ~u a Por· tugal. ende 0 protegeram 0 conde de Pombeiro e 0 marqub de c.steJo MelliOJ' . CALDIIS ",crhl:u ord"",. sacral e foi ca._

pdiio dol U.SII cia SupUell~ao. Conlin ....... portm. " cultivM II Viola e aa modinbas. e 0 primelro b.lWkiro oode encoo­w.m~ uma poesi. de Abo. intf:itam"",te nOMa. Alguma.s pe<;al da V iol_ d~ ureno parrcf:m pox! ia popular de bolr. H nao Be levar em cantil • (orre~l1o e r lrganda da di~ao, como estu quadras. de ti\o Inglnua simpliddade:

P romdeu·me. Amor doruras. COlltelltau-', ~m promerer; E me fll: "i"er mOTrendo SUI aCllbu. de morrtr.

Em mlm tome urn triste rxemplo Quem amando quer vl"rr; Salba que i " iller mortend .. S.m aca~r d~ mor"".

euide; que 0 o6oto df: Am .... Semprt 0 mUmO g0510 f~, Mol, meu Arnot brasi/eiro Eu nlo Hi porque i mais dace.

Eu M:i. cruel. que lu go.IIU Sim gO."11& d. me miltIII'." Morro, t , por dar. lt mMs g6Jto. Vou ",or",ndo d~".9u.

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&tu C outl"Ql uClJlplOi quc K podcm colb!r nil Viol. dt!: urcno IJIOSU .. I11 a inJu$tl~a de Jost Vi!RlSSIMO ao", ocupoo. de CAlOA! em ,UII Hi~t6ri/J d" Uterllt"tll Brll&ilt!:ira. 56 viu na V iola de ur"no O. rt'lucbrO$ d~ muSit mulal.l a dis!ar",a. a lJIC5quinhct de inspiril\:io e de ronna.

A 1,$111 dos nomts de prmadoru eltados II prnp6alto da!! ACAdt!:mi .. Liter .... ', a.crcsc:tn lf;DI-K os Kguintu:

Pm~o TAQUn de AJ.IIlcw .. Pall Lcmc. paulist •. lIutOt de uIlla Hisloria dll CIJpitan;/J de S. Vietrtt.,. C dll NobUiarquu. p.,ulistana: FRANCI5CO DI! MEW FRA..'IOO, autor dt!: vinas obra, de medlcina e higicne. dc grande in tertnc para os his­toriadol"Cl: ANT~NIO OE MO~AlS SilVA, que. natural do Rio, v;'·cu mU;IOS IInos nil Europa c acabou a vida scnhor de cngcnho em PcmaIllbuco, lIulor de Ulll dicionltio que ainda hOje ! conslderado 0 melhor flU'" pIlra al luanf.,., cldulcal. COmo escrt:,·cu C.u.IlLO CASTELO BRo\NCO (. prlmcit. edl~.io ~ dt!: 1789. pottm II mais t!:Sllmada! a Rgunda. de ISI3. alnda revista pelo outor): losl! BoNIFAcIO. autor de numeroSllS me­m6rias que ,..,,,elam os Stul eonh.-:clmcntO!! cm m .. llrl.il elell' IJ(,ca e filos6fica. IliAs grlode <>rador.

Dois nomes h.lo /lInda a cilat, que perlcnec", mals h Ie. tru porlugutsM do que ." no5Sa.S: NUNO MAlIQues PUI!lItA

c MAn.u Ales. 0 primciro esacvcu Um ]ivro q'"' fOi lIIulto lido no tempo - 0 P eregrino d/J America. onde ..., traram ,,'rics diKUrsos upirituai~ c morais com muitll.! adverlencill.! e doatmcttros contra os ab,uos qzu: ..., adt"", introda:ldos pcla mille/II diab6tica 110 E$III(/o do Brasil. A obra tern gran. dc intcr!Me parll n6s pc1a c6pill dc ob""rva~~. ditO!! e ane_ do:a. que relJetem oa <:ostu",c. da "ida brasil"ira. Mu. se. gundo :I./IJlcntou ROOOLPO GARCIA (nola A HiM6na do Bruil dc VARNIIMlI!N). cerlas paSSllgens do tUlo utio a mostrat quc 0 auto. t po. luguts. MA'ru\lI Allu~s. h.,.$/Iclro de nasd.

menlo, muito m(M;o deixou a terta na lal (Santos) para CSlud.u em Coimbca e Bahna. Flxllndo-sc depois em Pot_ tusal. E scm·eu em !raneh Lelt>rs Boh~miennu e em portu\lub R,,{ltx6cs .sOb.c .t Vaidadc <10& Home", c Problt. mas de Arquitttll'lI Civil. ru Reflcp5cs moelam um mo. a· lislll. IICnllo original (0 MU li\1rO l uma glosa do lema principal do EdesiIUlCS), peJo menos de uprusao t.!tl~. C elegante. Sua ir-rnA. T ERESA MARGARtOA D ... SILVA P. OItTA. tambtm n ..... (.ida no Bt .. sil c triltlspl.ilntada a PorlugOlI. publicou sob p!!C1l' d<'inimo cm L aboll, nD nnO de 1752. um ""mMee intitulado A venhtr ... de Did/ane,. imilando. Kgundo diz D() pn'lprio lIIulo. 0 sapienfluimD Penelon na 'ul Viagf'm de Tcllmaro. A conslderBr" . e J!tcr.loriOllllcnte bra,!]c!ra a c~crilom. Stria lSllC

o prilllelro romlnce aparcc:ido ~ n05S3.!l ktraa.

o ROMANTISMO

Em ISJ6 Domingos Jost GoN~ALves DB MJoGALHW publicav" no primciro Di,mtrD da revl,'" Niter6i. cdUada tm

Paris por urn grupo de braslleiros. Um ar!lgD lrultulado E,,· saio ~6brc a hi~l6ria dll Utullla,a do Bfluil _ Estudo pre. lim;,,",. 0 qual valeu pOr Um maDlfesto romlntico. cmbora nAn apllrec~ nele II pal .. vra ··rom.l!nlkD'·. Tra~ando rAplda s!nopsc da 1l0SSll lilcratnta, di: i.a Mo\GALH.l.U que herdha. mos de Portugal II bteralurl e" pocsla: Com a Poelia lliera"l lodos nI Dcuul i/o pay"";&mo. eapalharllm-R (>eto 8rlUit. e dos ceus, dM {IOt'cstas C dos rkn <Ie .. podua'im. A Poc:,i/I do B,uil nia t uma indigtna cilliliuCa. i uma Greya. Vrs. tida ~ FrtmaSIJ e ~ P Drtugutsa. C ellmati~ada no Brlsil: e uma lIirgem do H~licon. que ""nlada , 50mb, .. diu pIlImc;" ,as d .. Amen, ... .. toma pot um rowrilloi 0 $IIbiA que gor~i<I enlre oa giJIhoJ dl IlIrllnieirll. Ertcan tltdol por rJte ""mc sOOulor. por clta ~Ia c5ltangcira. o~ Poetll.! b,aJilciroJ 51:

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ddxaram f~ ... r pef~ seu~ cjj"tlcoJ ~ aluM.r.", ., $'mpl~s i", .. ~ru qu~ urn. n.run!u virge'" COlli tanta profrnAo IMJ cfeucu.. E mltll ad!.ance : Tio gr.nde 10; • jmptU1.Jrrcia q~ "abrc 0 (;lrrw Br/ui/dro ~JCtruu • Gng. 1II'101''ll~ trltTUpor­tad. ~Ios poet., Portuguu,u, que mllit,u vlzu Poeuu Dr.­,iieirol ~m ~tOu:' ,e m~t.mor/O$C;am ~ v.lo .fM.Sccnt.u KD

reb."ho II'" m.rgcfU do T~jo e c.nt.r" IOmbra dlllliUas. Os n05llOI poecal, colIClnUll .... MAGALHAes, dlOViam abando­D.r usa pou&;I u tfllllgeita. fundlcbl n. Qlitologia. e ,'Ol tar ..., olhol. pata a rdigiJo que i • baH dOl mOJalidade poiti.c;.,

que cmp/um • .., .$It, ..0 C~nio, q~ ., .b.l. e 0 forti fiell, " .t,., .... , do mundo {i,ieo Dti Deul 0 eI~II" A meio do .rugo

perguntavlI: FOOc 0 Br.,U irupirar. im'gjna,lIo dos Poctas? E os JeU, ("dige"" cu/till.ram • Poc,I.? Conduill ""Ia a fir_ maCi ... a. Se a no_ poeaia nlo Uvera lI!t entSo call1ter novo

e ".rtitul.r t que 011 noBOS poet.a nao c/nhum lido blls",,'" / 6r,a plUll dupoj.rem_se do ;1190 "~IIIU leis, .... maio dIU ve­rU llrbitr.drilll, d.que/u q,,~ K ,,,oiJam 0 direito de tortll­'a, 0 Gtnio, arVOtlJTIdO-H legi.l.dore. do Parnaso. Para corrliJir Ui'liI fJaqueza, p.opunha a 11~,jo de SCHILLER: 0 poeta independent" "io reconMce por lei ,cn/lo a. 'n.pir8fOes dc .Ilia alml, e por ,0be,.no.,.Jeu Chio.

NeSK anlgo estaVlltll indkados os prInclpais poDtos '1"e lriom conSlt!ui. a revolu~iio .omAncka no Brasil: abandono dos arli licw. a. clodlcos. da mltologla. da paisagcm eul'Optia .em la,·o. da nature;:!!. b. asllei,1 e dl refigiOO: abandono d.u . cgra. d/ulic;u, liubaUtuklae pela inieiativa Individual.

Naq~le mesmo ano de 1836 juntOll MAGALHXES 0 uem­plo i. criticas e cOIlsclhos. editowdo ~m Paris 0 "olume de .POrSiiu inliCullclo SUJpirOJ PoitiCOJ ~ Saudadu. Anigo e llv.o tivcram grande rcpt:.cussio no Brasil. suscitando nllmC_ .rmo£ ICZItusia3laa e disc/pulos.

... A glOria de MAG,\.LH.h s. COmo iniciad01', tem aido COll­

testlclil . SILVIO RoMEaO c (KI!rO. criCicos .a.nrearam em poe­IoN anterlores, desde 0 grupo mlneiro. cetUs caracteristica. do esplrlto r(lm'ntico. Ela. uiscem. t lato. mas 56 CO"l MAC,\.­LUAI!S lit vagas tendtndu rombticas K O1'9iUtizaram em doutrin. e lIIOvtmento. nlo cspcllltllnumente aliAs. po.tm 9'''­~II$ i Innufnd" de Igual movimlCZlto nil Franca e em PortugaL

M IoC.'LHAES 101 at:CWIdado em sua a~ rdormadora pol'

NR1'O-"~RI5. cuja. B,aJiJianlJl innllcnd .... am. como os S ...... pirN P«t~. os poecas mals novoa .

A POESIA

A poe8il romAn ticll encheu 0 K<:ulo, de 36 at~ os p.I­meir()l! anol da d tcada de 80 •• enovando-sc atravts das gera_ ~/ks. nllo na forma _ \'OCIIb111Arlo, sln lalfC. mt tfica _ a que 1M: mM!,"",e scnalvdmenle fiel. mas nos Itmu, no scn timento e no 10m .

Pondo dt ~.tc III ""quena. dl feren cill<;/kl Individuals, pode-Ie dlstrlbuir a evoJu~1kr romlntlca em trts momentos capiUlIs: 0 inicta!. em que ,. In spirll~llo rellgiosa. base da poe-5la de M AG,.,LHXU t PORTO-"'L~RIl, refluo da de LAMAR­

TINE.. acrescen!o .. GoNr;:,.,LVI!S 01,." a que bu""ava aS5 unio na vida dos .Jelvagens IImtricanOI; a Kgundo. represtnlado ""Ia tscola ~ulista de ALVARU DIl AZI!VI!DO t 5C11S companbeiros, o"de predollllnOu 0 sen II/unto peilSlmlsla. 0 tom d~sperado ou cinko de BYRON e MU5SIlT: finaJmente 0 ter<:eiro. 0 da charnacbl ucoIa pt:malllbucana ou Olndord.a. de /nspira~., 1IOCia! a utlllplo d e VictoR HuGO e QUI NET .

PRIMEIRO MOMENTO

Oomlngoa Joat GoNy\LVU DIl M AGALHAEs. V lSOONDI!

DI! AIlAGUAtA (1811 -1832) , 1Iaaceu no Rio de Janeiro, ODde

H. H.L.n_.

Page 79: Nocoes de historia das literaturas

", If: os estudoa ",,~und.rloe e ae formou em Medicina. A~ 21 IUIOS pubUcou uma to~ de poulal, lIinda de g6sto ar_ cad,ico. e 00 ano Kgulnlc partlu para a Eul"Oflll. A viagem abriu_lhe os oibos para II ~Ia nova. cuja ~Iu~ 1M: pro­

asH'" nos vArios palau que vlsitnu . Adotou_. oom entu_ SWIm<). De volta 110 BrUit servin COmo S«nlhio do Go­vbno nat provi.ociQ do Marillllt:io e do RkI Grande do Sui, 101 eleila PM" II CAmara do.s Oeput.ados e fiDalm",ol" abrao;ou II carreira diplomAtic., f.J«udo Em Roma. o.mt!e en. IKISIIO

mlnistn>.

Alba dOl SIlJpftW ~tlco,. ucnveu MAGAUIW 0. M is/frio,. canto lemcke. 0 ~ma A Con[tduat;1o dOl Ta­"10;01, um romance In tit ... ll1do Amine .... dUIlI tragt<!iu _ A ntonio , fni t Olgi.to. t doU Uvroa de malt .i. filo56fica _ Falo, do E,plrito HumanO e Alma '" Cinbro.

MAG"Ul.J.es "suva Ionge de IU 0 gblio que jullJaram vu algunI dos H UI cOnltmporAneos t amigo!. enl"" 0.0 quai! SAL!!.\: TORRES HOMf!Io(' A nligiiio , • pAlria. 0 amor, OS as­ptttOI da velha clvlllta~Ao europtUl, ItmM Inspiradoru da poesla dos SUlpirol, nunCa Ih~ arranCarllm ac~ntos vv-dadd_ rameot~ profundos. St diSK IIdenl AI lkf6es d~ Homrro.

nlio sc duped!u compleU.mentr da v~lba rtloriea. t a maioria de seus vtn os ru te/am quose sewpu: fm lugaus-cowuns. 3<»

quau. a tnfllst tenta tmbaldt comuoicar algu ..... emoo;io. Aqutlts tm. que celcbrou Roma ~ II expu:ssao de prOM/CO UtllndaJOIlO Com. que (It ddiniu VElIlsSiMo:

R(Hna e ~/a. e .JU bllm~, e Um tuouro

~ mu/!&s de t iqtteuu; t&la • It'lia Sum u.uto pais de mMavilh.as.

so UIU vn, no pot ..... N apoltlo em Waterloo. /I sua iDspir~ ganbou altura ~ e/llot.

Manuel de Arfllijo P6RTo-}'LE.cn, BMW) DE SANTO ""'1;;111..0 (1806- 1879), Duceu no Rio G randt do Sui e Ii fh OIl estudo, aecund"rlo.!. Vindo para a C6.u, matriculou-ae nil Aeadem" de Belas-Artu, onde. CQIIquistou os primlos d~ pfnlura ~ arquUetura . Quando seu mestre Debut, Um do. membro, da ",lssAo artlstla francr.sa oonlnltada po. d. )010 VI, r~naou " Pran~a, N RTO-}.I.ECRE acompanbou-o. Na E uropa eomplelou em viaglmS P"'''' Fran9'. Inglatura. Su\l;a ~ It.ili" ;a lua nluea(io artfstica e COIUO GoNt;.AI.VES DE M}.~

CALHAES tofrtu a in nutnc\a des mestres romAnllc:os. Em Pu is fa parte do gl'\lpo lundador da n vista NitetOi, na qual publicou 0 potma Voz da Natureza. escri to mI Napoles fm. 1835. ~ urn u ludo ,,*re II m".ka no Braai1 . Voltando ao Brasil. fundou com OUlros 0 COII#,."at6rio Dram. tico, a A cademi. d" t:lpera Imperial, ~ tomou parte aliva no movl­menlo romanUeo. Era 59 ~nlrou para a carreira cOIlsular, onde servlu att morru.

POllTO-ALtGlI1I dtlxou uma col~ de poc.5ias lirlcas, .u 8rulll~n,u. u rn poema t pico, 0 Colombo, dois drama, _ 0 Preltigio da Lri ~ Angl!lica e Firmino _ uma comtdla a.r­queol6gic~. A El tlltua Amar6nka, t numerosas m~m6r!;u 1Il'~

ti,tica, e laeririal.

AI quoUdadu melhOtt!l d~ PORTo-AU!CJU! nao s30 de potu.. no lundo frio. mas silQ de dutnhista e pintor. POOe­-Ie adlQirar 0 seu vigor descritlvo, 0 XU domlnio da lingua t cia mt trlca , Pouco. CIIcritora nOS- usalam de tao rico vocabu l.l,rJo. Mu tsSa propria riqu~;uI utA amstanllmlent~ a preludl~ar a dantza dos HUI quadros ou a emoo;ao que no, pn:t~nde COlQunlcar . 0 poema Colombo. em oW a lltos. t In_ ~ado dltllQ deJctl,.ou tloqOell!q mas Hm fc)~a sugestiva, lIItrOS uerdtios nl6rko11, resvalando 15 \'fus para 0 rid!­culo. como ao pintar 0 c~n6rio do ft$l.im de GuacanagAtl (Canto XXIX) ,

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~Itu Of'ltu do teto e peltu trau.., Em wlpen",. rKimol coe/eados. Pendem 01 pomol da nult,: pacoua.

A batllIIIa I tuente. grato cioo Do anciAo e da In['nda desleilada.

A verdade t que tanto MAGAU'';U COmO P()lrI'O-AUGU!

nao cram romJnlleas de natureza. nem tinhllm em 51 a verda­.telra Imag!na~ e amaib;tldade poWca5.

E MQ quem .. leve e em grau eminente !oi GoNCAl.yes

D~.

NIIKelI AntOnio GoN(;Al.VU DIu (1823-1361) em uma flltendll dos a"'~o~1 de Caxlas (Maranh30). na qual x u p;il. portuIIU&. M reluglara com a amanle. brlUi)cira de ori_

gem aindp nilo ind!SCullvelmente ppuradp (india purll ou ca­fusa?). parll ueap ... r ls perlegul~e.cl de nActonalislas eTAl_ !ad03. 0 prlmdro Infortllnlo do Poeta fol tf:parar_se da mae aM 6 anal. qupnd(l (I ppl p .bandonou para casar_"" com OUlfP mulher . E SIP nllAs Kmpre K mostrou earlnhosa COm o menino. 0 qual dude, prlmel". InfJncle rr:vdou intclig&._ cia nM pub. de primelra. letras e ao blIklio ds. casa comer­cia! paterna . Em 1837 lroun-o 0 pal p.r. Slo Lul~. II rim de cmbarearem para, Europa. GoN(;ALVBS OrAl fa comple­tar 03 u tudO$ KCundlrios e segult 0 curw de Direito na Unlversidadc de Colmbra. Mas. !nlea:ndo 0 pal aD &io Luts. regrasou a 6rfio .eahrunhado • Call;ltS . Hnoonttou apolo na mBrlrasta, que a m&ll.dou para Portugal.

Nao poucas foram al dl flcu ldadu materials que ""f..,u o a ludante, porque nem Kmpre • madrast;t. pr:em.ida por em­bua~ de d lnhelro. podia m viar_lhe regubrmente a trle5IIda. Houve momento em que 0 Poet. pal""" lomtIL de va 1

pAtria. e tt-Io-Ia felto, K lllio acudlssem cokgaa. alguM aws

'" conteITJn~. que K cotizaram para gl.Zl1.1ltir-lhe 0 sustenta, nesa& e em GUtTII oea$i1o de ap&to. Em 18i 5 tuminCKI a. utudos e rellR:UOU /10 Bruil.

OIl a not: de ptfmanincia em Portugal tinh.m-Ihe side de grande pro\'el to. Afarll 0 CUt30 univusit.irio. estudou •

UnguOl e • uter.t uf. d. Pr.n~. da Inglatur.l. da AIem.nb.a. dOl Espanh. e dOl l lalla: HCl'cveu grande parte <las P'"iu

dos Primeiros, Segulldos e Oltimos Cantos_ 0 romance .uto­blogrlflco Mtm6r/ou de Appllo Goill!>.. qutimado maia tarde pot cooter 101101 u lativos a pUJOl'S que ji ruin viviam. e a. d ra .... s Palkul/, de :USl.lnlo sueco dlo tpoca de Carlos Xll . e &ar,ir Cena. de IIDunto Italiano d. tp:>ca do Rt,nascimtnlo. Ern quuldo e admif.do no IIt1.lpo HlerAtio do T rovadot",

Pequena 101 a sua demo •• nil provincii> nlll31. Em 18i6 vela par. 0 Rio e neue mU mO ano publicou os Primeiros Can/os. Nada ddinitlmelhor. roes/. de GoN1;ALV!';S Ow! do que u seguJntu linhas utraldas do seu pr6logo: Gosto­de a'astar OJ oJho$ d, 56bre II n05l. arena politica par. Ie ... em minha alma. reduzindo II /inguagem harmoniosa e c/ldente a pensamento que mil> "em de impro"iso. e III ideias que em mim ,{esper/a II "i5ta de uma p.a.isagem au do oct:ano _ a "".,clo en[im da nsturtz.. Casar .lJsim 0 pen.unten/o com o Mntimen /o, a ido!;' com a paUlio. roIorir tudo islo <:Om /I

im/lginll~Jo, fundi. tudo uta <"OlII 0 ~nlimento dOl rtligiiio e ria d,'"indlt(le, eis a Pocsia _ a Poesia grande e santa - • Poesia como eu a compr«ndo n m a poder de[inir, como ell a lintO $em • poder traduzir.

Os P rimeiros C"'ntos forllm ,,"udados por ALUANDltt! H~CULANO como inspUar6es de um grande poeta, e 01 opinilo do mum portuguh teSumii> iii impuH!o de t6d. a gen~ . Sobreludo a prirneira pIIrte do livro _ "" Pot:si:u AmericanOll - Ihe parecillm uemplo cb vudadrira pocsia nacional do Brio";!.

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No Rio exer«u GoN'tAI.V/lS OIAI 0 IIUIgisl&-io. prime!. to num Ikeu tm Nittr6!. ondt Ittkmou yUm, dq>Ois no Co-­~Io Pedro II (ytha t Hist6ria do BrMlI).

Ao prlmdro Uvro Kgu/u.1e e..m 47 0 drlImil till prosa u ortOt" de Mtndonra. de: assu nto portugub. t tm 111 OS Se­gundo. CantOJ". dt que: !Utlll parte: .. Sutilhu de Pm An· taco escnlas tm portugub acc:alco. Em 51 apartttrilm os Qlrim<l.l Can/<l.I.

Neue lIIumo ano (onfiou_lht 0 Govtmo a mi·do dt examinar a organl.i.ao;ao da in'tru~o publica tm. vlorias pr ....

vincias do Norte do pals t indlcar os mei03 de a melhornr. De volt .. 110 Rio foi 0 Pot13 nomeado oficial da 5«",laria do. Neg6c:ios Estrangdms. EIII 55 !loya c!lmls..ao Ihe con_ Ic", 0 Go-,·emo. dUI3 vn n. Europa . Dc. paMagtm pel. Altm.anha. tm 511. publica tm Leipzig a .w.gunda edi~iio de aua. pocsial lOb 0 Ilt ... lo geral de CantoJ. e os primeiros qua_ lro can tos do potl1la Inrli.llnista O. Timbira •.

RegrUlando It pAtria. ~ Indlc/ldo em 59 para fazer parte cia comillSio denUfica que devia uplora r e catalogar liS ri_ qUClll$ do n0110 11010. Da sua IItivldade no utremo Norte ",~ul tou 0 ~u Vocabul';rio da Lingua Gtrat usada no Alto Amazona:.. em que at confirmara m 01 seu. conhecimento» cia lingua indlgena. JA provadol no Dieionfuio da Ungua Tupi. Imprts!lO tm LeIpzig em 58.

Os tr"bnihOli dtssa c:omlsaao acabarlm de Ihe anuinlU a saude. Em vilgtm dt cura parllu novamente 0 Poet" para a ~ul"OpOl tm 62. Niio conatgulu u melhorns tspuada •. AntOl. piotando, emNCC:ou em atle:mbl'O de 61 para <) Mara_ n baa. 0 navia nauh;tgou IA l VI$UI de lerra. t no naufrlogio ptreceu 0 Pocta. cujo ulado allb erl desesptracior.

Alfm das ob.as J.Ii dtada. debou . 'nda GoNtALVIIS DrAS urn trabalbo de ctnografla. 0 nraaiJ e a Ouania. e n ... mtrOSaS potsi" intditaJ, entre Il$ quais uma t(;odu~ do drama d ",

."

Sc;H1LLi!R A Noiua dt """'ulna. ~ "",r50S foram pubU. cadoe de:poit de lu' morte gra~u .Ii iniciat;va dt stu COnltt_ rinto e amigo A~NIO U IINRIQUES L EAL .

Convtm Usinalar que a pam melhor da Imea dt GoN­t;ALV1!S DlA5 pl'Oduz;u·a fk tiltH: os vinle e os vinlt t leU!

an08. . A f"mOa.l Canflo do mIlo t de 1.3. Os Ollimos Can. tos foram Imprusos em Sl. quando 0 Potta tinha vinle e 0110 1lI0II. Po! portanlO tao prC'C<Xt quanto OS OOtnlS nonos grandu romAntlcos. As pouia.s p60tumas nio Ih", lumto tam a gl6ria. 0 p",fklo dos allim<l.l CanlO. mostrn que 0 Poeta

Ie Kntia deSllllimado e ugotado.

&:ndo tao pre.:oce q ... anto os outrw. teve mals do que ~Iu 0 senS<) da II<lbriedade e da harmonia. Tudo se equllibra

em sua pocsia: 0 senUmcnto amoroao e 0 teligioso, 0 gt.8to da naturua, 0 palriotismo. a .Imp"tla pela ra~" indigena di­zlmad.. St nio fo' 0 'nlrodutor do Indio na poesia brasi_ leira, todllvi. laube.. C0ll10 ninguflll. in.ullar vida no tema tao

ClltO 010 sc:n timenlo nadonol. Poueo importll 0 que haja de ".tifkl.! noa at .... indios: hl sempre emoo;;ao c da melbor em tOO05 os «III patmn indian;stal _ I_juea_pi,a", • • M .rabA.

Ltito de l6lha, IH:rclu, Canto do Piaga etc.

5f;m d':'vida ~ GoNt;ALVJ!S DIAS cronologicamenle 0 nQUO prlmelro grande potu, pela imagin,,~ao r. Hnsibilidade. Ikm .. ::10 teve RONAI,.Il or; CARVAUIO ao cha .... r_lhe a primt"a UOr dcliniti"a d. nD.l,. ~.ia.

SEGUNDO MOMENTO

Manud Antlinla ALVARes Ill! AzEVI!DO 1l3SCt1l. em Sic> P allio no ano de 111.31, mas passou a inEaneia no Rio. Aos 16 MOIl completou 0 cur$O de Iwochard till ktras no Col.!-gio Pedro II t H9ulu pata Silo Paulo a (im de Htudar Dirrito.

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". NAo chell"" pOrtm ao !&mo do cuuo. poi •• dottaa d", tll_ bV'cukose pulmonar, de que vrio a falecer no Rio em 1852.

o calento potti,o e a cultun fl%eram dU!lI cr!an~. urn dIOde de ucola W~ .,. lIeU" cOlllpllnhdfOll de Acadc=ia . A tic lIObrt:tudo lie d"",111 atrlbnlr .s d;'erm~as q"" eeparam a por~ de sua 11", ... ,,50 dOl imed!atamrnle Mtaior. Nela desapar«e II gtaVe uligi05ldade conl iante, 0 lIentimcnto amo­tosO upiritual e ~ta.do de MAGAL UM!s e GoNC;ALVU Ol,lS;

dc .... parece tambtm aqutla esptcle de patrioUstn() que pro­CUr;)v. apo;ar_x no demento ;ndlanlsta. Eata gcrac;30 JA pou<:o devc ,,01 poet .. , portugutsa. Deve multo. BYRON, II Mussl';'T, a ESPRONCEDA. .. LroVAIIOI, a GI!OIIClI!. S AND, mas

5Obrdudo 8(>' doll primeiro.lll. AlVARl!.lI DE A7.£VEDO. tm vcr_

dade rap"z morigera<io e uludioso. vinu pel. h:llag lnD~oo a uJH'rilnda arllatga dos XU! modclos dil Europa. adotando­./h"" 0 tom ora vk>lrnto t: dClabusado. or8 zombr;teiro c Woico .• mi"do illlen-donnlmenlC prosaKO. Ht de flldo isso

no 5t1J Hvro de "tr-'03 Lit. do! Vjnt~ AnO$ ~ nas novdu d~ A NoJt~ na Taber"a, m81 rt:ualvdo da mcdlocridade tmita_ th· .. pVa Imagina.;iio qutnle <!. £.l<3ltad .. : £ Mo aind8 0 qll~ Ih~ ~ra sinctram<mtt pe.uoal _ 0 Mil erotiS4)() f!Iltravado pela tlmide:. a. sua. aftf~~ familiara, 01 pressenlimtnlOS me­Ianc6ikos derivados de Uma saudt prtt1r1a. a onussllo d.a morte.

CoQ!tmporlnms de AI.VARES DE AzEVEDO em Sao P .. ulo foram los! BoNifACIO. 0 MOo;;o, AURfUANO UossA e BeR­

NARDO GUIMARXU (11125-114), hit superior aos oulros do; •. Mais conh«ido pclos leu. romancu, nfle enlluanlo 0 pod.4

tohrdeva {} romanclst... 0 lieu poem .. ~m vu., brllJloCO · 0 devana. de urn etptico~ t ccrlamente a produ~i1o mala (lIr .. e_

tubtica do ot4do de up!rito d~ sua gua~iio. A obra pottiea de BEltNAIIDO GUIMARAI!$ ati con l lda _ Itguinlu IIvros:

." Canto, da SoUdAo, P~$iu, Novu Poesia. t P6lhu do 0..­tono.

LAURINDO Tosf cia Silva RABIl["() (1 826-1864). carioca.. mtltt~. soube .. Icvar_&e d.a sua orig~m e coDdi~lo hll.llliidt • ,.;tua~io dt mM;,o do urnito t profulOr. 0 talhlto .. u_ rico e rtpentlsta granjeou_lho: grande popularldadc no tempo: chamavam-Iho: '0 pocta Lagar"",," por COlusa do Siell fWOO

magro e dCMllgonyado. A .. ltgria uto:rlor <!.SCondia portm uma fund .. mAgOil dIU dlf!culdadu e desdlna que "neontrav. n .. vida, 0: o:s.sa trislua R rt:f1ete em notiI5 comOYalto:s no ~a "Adell' ao mundo". Publicou um volume intitulado TrOVIII, reed /tado do:poi. de sUa morte com acrf!IClmo de ou­Iras produ~6ta e sob 0 Iltulo de Poo:silll.

Ao mela Iit~rAr!o cJtioca pcrtenceu tambtm CASIMIII()

lost Marquu 011 ABlllU (1539- 1860), natural de Barra dt Sao 1000 (Estado do Rio). hole Cuimiran .. , em hom"""gtm ao P~ta. Fh os uludos em Fribu.rgo t sinda adoltKente co­me~ou " Irabalhllr no com~rclo, porquc: tal cra " YOIIlade do pal. £ste nlo via com bons olhos 0 g6sto do Who pdas 1o:trN.

CASIMIRO p.aSIOU quaM; quatro anos o:m Portugal, d~ 53 a 5 7 .

U. fh 5LU1 e$ltfia literArla. ao, 17 anM. com a "e]m:SVlt .. ~iio do: lima ceo. clramlrtic:& intitulada C .. ~ ... o/tw. De ..,gres-10 ao Brasil. ~'oltou ao combeio, Km contudo abandonu a paesla., t alt frcqiit.ntando urn curIO do: maternitlea na e..cola Militar. Em 59 tdirou all RIIIIS ~sia5 sob 0 titulo d~ As P rj..

mlll.leru. AU>Qdo dt tuburulose puhnonar, faleceu na fa_ and .. natal de I ndaia~lI.

CASllll1lO 011 A811£U t 5ejuram"tDte 0 mais li.mplu. 0

mar, tnghlllo dOlI nOSlOll poetu t Isso aoubo: conquJslM p",a lie 0 primo:iro lugar na pre£erfncla do pava. AI saudadu da In flncla, .. nostalgia d .. pima, os primrims .oon:ssalt",

Page 83: Nocoes de historia das literaturas

amol'OSOJ eta adolescblci ... os encantos da pai.s<lgem brasilrlra lo~ por tic cantadoa COllI um aecnlo de lemura nova, pcs­

_I e Inconfundlve] . Pormou-se a seu rupc:lto om jul~o de todo injusto. a que inirlizm~nte deu IOr~a a op!n~~o de no_ mes pre!ligio~ como CAIlLOS DE LAlIT. 0 qual nB Antologia Nlc,on .. 1 ucrevtu: N.fu I ucritor correto. m.» poeta cujPJ ma"iows acordes silbctr.. 0 caminho do cor~'o. 0 proiU50' SoUSA DA SilVEIRA. em su .. tdlcAo de! obraa do P~ta. de­monsl ra minudosamente que. an contr,blo. CASIMIRO t esc.i­tor t potta correto. pelo mClY'.,A tao correto quanto os outro.'! romAntiCOll tldoa po. corrcIOS: e ju.stillal um por um 0Ii p.e­tcndklos dulins de linguagtfll e mttrk, ,pcmtados n..., P ri(nl.weras.

N, Sahla nu<eu " vivcu Luts JoH JUSQUI!lRA FREW!

( 1832-] 855). Dcsgo.stos ln timos levaram_no a profeuar na ord"m de 5.io Bento. rna. 0 .. mbiente monistlto nao lbt lrouxc a deseJnda pa~ de upirito. de !IOrte que 0 P~ta reque.eu e obteve urn breve d" ""culari%a~iio. A sua obrs poi!tka com­prcende dol! Uvroa: Jnspirap5cs do Clau$lro e Contrlldjf~' Poetic.... Ailluns csuitos em proSll re~'eJam alnda nO Pacta aguda capaddade crltlea. Os vusos. onde hi que admir ... a linguagem conet. e incisiva .• d lt1= , sua Jutl. intuior de mODge Km voc:a~. 0 sell ccptidsmo. um IIOfri men to ta.lvu mait lundo e mats sincuo do que 0 de qualquu outm dns n_ romlrItkos_

A uta gcrao;1§o pertmccm alnda PRANCISCO Or"VlANo

de Almeld" RON. (uja produ~io poetiC8 fo; eso:aua =1 dis­tinta pela flutnda t PUtela do vtrlO. tanto nos poema3 ori_ g!na la como na, belas Itadu~&:s de 0$51AN (Canto dt Sdms). r TmxmR" DI! MELD. En.te cla e .. scgu!nte se ,it113 Lui' Nlcolau FAGUNDU VAR£.l.A (1811-1875). natural de Rio

• •

I

C laro (Estado do Rio). T odas as Influtncia. anteriorca lie

.dlt1em nlle. deade Go!'lo;AlVU DlAs e 0 indu.nismo. que tentou n.novaT num belo poemll Anthilla au 0 E"angclhtJ ..as Stl"'u. at ... a poe3;a dt lnten~iio social ou patri6tkB (0 E$­tanJar'e Auri-Vtrdt}. Mas liS melborell In'pira<;6es Ih~ de­livam do 'ua natUtela de h!pocondnaco. de inadaptado dentm da clviliza~iio das cidadu. 0 que 0 levllva muita. vhu a bus­"a' refugio no seio daa mata •• \I levar uma vida errank de ~mio sem pouso. Freq!ientou as Acad~mial de Direito de Sio Paulo e Rrcift. mas nlio conclulu <l curso_ Dotado de grande taJento ducritivo. fal entre t..dOli os poe.a. romAnU_ "os 0 que soubc pintar COin mal. b.ilho e variedade a nOSNI natura... A pcrda de Ulll l ilhinbo in.:>tl'ou-lhe 0 ~Ontieo do CaI,·Ario-. uma das mais 5CIItidas clcglas cia lituatura de lin_ g\18 portugulsa. A sua produ~io poottica COlllprttnd~. IIltm dM obr..., JA c!tad...,. os _guinta llvros: N<ltu.rnas. Vou. da Americ ... Can/os e Fantuia •• Can/oJ Meridianais. Cantos do 8rmo e da Cidade, CaMo. ReliyiolD' e DiArio de LAzaro.

TERCEfRO MOMENTO

Aos poxtas influenciados pda poe3la ".,...~1 d~ VICTOR

HuGO eQuINE'!' e cuja forma lM: caracteri;", pdo tom ""'PO­kldo. "",10 IUT6jo das mettforas, 11"10 abu30 das anlitQtS, chamou c...PISTRA!'IO ~ AIIIUIU condoreiros (de cond ... :. II ave de maiox porte e mats a lto vOo d. Amhiea). SilVIO RoMI!IIO

c1aHilicou_ como Scgunda Etcob Pernambucan .. , porque 101 no Ro:c:i f~ que surglu. lUll tOrno <1e T OIlIAS 8AnETO e u.sTRO ALVI'.S. e por voha de 65 um grupo de poxw que oNdcccr .. m .. um" i,,'ui~o scral e tivu .. m m&is OIl mCrlOS

uma sO feif.fu Iiler'rla. ~ vcrdade que anlu df;lu 0 -on­doreiri1lmo jll se revelara em man!ftlt"'~6cs i$Oladas de PI!­DRQ Luf5 ,"Terribilis DeaN, " Nunu MathadoN• ~tc.). de Jos!

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BoNI.Aa6. 0 Moto MO RedMvoM• t do proprio GoN~LVE.3.

DII M ACALHXII5 na ode "N apoldo em W aterloo". Mas 01 .lois granda eondortJros !oram TOBIAS BARRIm) t CASTao ALVtiS.

TOBIAS BARRIm) de Mtotlf;S ( 1&39·89). serglpano. £oz_ molJ.-SC: em Dirtito pela Academia do Red!t. da qual mai$ tardt veio a 'IU lente COm grande fa.elnlo I16bre a moeldade. RoIolEJlO dividt- Ibt a vida intdectual VII uta faxs perftitlo. mentt dl5tinta.t , a da pots'-. no primeiro tslAdio em Rttift (62-70); ada crlUy litertoriil t filos6fica. 110 lempo tm qut "'sldlu na cidade de E.e .. da (71_81); a do DI..,i/o. no Kgundo Qt.Iodlo em Red!t (82--89). M pouiat: u lin re unldas no livro Dias e Noitts. tditado no Rio till 81. Na crltica apoinu_ -$t TOBIAS a princlplo oas Idtlas de Rr.:·IAN. TAJ:NI!, ScH ERER

e VACUIlROT. portIO depols rttdlw a Influ&lcia do gtrma_ nismo, jXlra 0 qlLlll ficou definitivammlt (Onquisudo. No dominlo da Jurisprud&lda. 101 0 iolrodulnr aqul da o:on«p--0;.\0 tvolucioni.'IIa darwinian,. do Direit(). Enl.., a! suas ohras dt Crilieo t jurlsta tstlio 01 EnuioJ e Eltlldol d~ Fll050fia e Critlca. ~ E.tudo. Alem.lles. os EUndo, de Direito. all QUtS­

t&, Vige"t", d" Filruof;' " de Direito. MeDwu " Loacos. V Arlo. EscrltOll dc.

An~n;o de CASTRO ALvl!S (1847_71) nascrtl nil. fa_ zenda de Cabaceita!l ... set" itguu da vila de Curra linbo. bo~ tidadt c...sn.o ALVI.lI. Pusou a InfAnc'- DO 'lUfAo DaUlI. t em 54 come~ou 01 ", tUd05 no GlnA~io Balano . Aos 16 anos 101 mandado para 0 Rttife a eltudar Dire/to, e Oil. capltill ptr. nalllbucana o~ stUa tlolenlos de. poets e orador. a SOil ardtnte sllllpalill pela CBlWI abolicionistll ~ republicana criarlllll_Hlt d"sdt logo Ullin au.lola de gcnlaUdadt. Mas qlla~ II m"io do CUrto. "m 67. apai:lonado ptla atrn portugutaa Eugtnlll Clmll ... , patte COlli d.a parll a Babia e Iii fa: rep~tar 0

'" d. alllil elll proA GonuS" OIJ II Revol.tJ~.IIo de M inlU . En. aLIa

inu:n~lio lerm!nat 0 cur"O ~m Sao Paulo. aonde chegou no a nO Kguinte . Conu. AnANIO P I!IXOTO qUt, para dlsuair u mtogOU amorosaS qut Iht d.va a atriz InO)nstanle, cu lllvilva o Poeta asa,duamente 0 HpOrtt d"" yo;adas . Em fina dt 68 Ieve. a inf"liclcladc d" ferir 0 pt com UI)I. liro ca~ual. do qUt ruultou Ionga enrerlllld"de WI qUt lev" de se 5ubl)l.elu a ....rw !ntcrvtJI~6c:s cinirg lcllJ t finalmenle A ampu~ilo. 0 dep3luptral)l.tJl/O das f6n;as conduzlu..., A tubcrculose . Stm tet pod!do conclui. 0 cur$O. regrnsa " Poela. dotJIte t mut!­lado. A provincia natal "1)1. 70 a procur .. r melh"ras parll a saW:le no clil)l.s do ~o. Mas a lu1>erculose pmgrtdiu KIll­pre t nO ano Kguinl" a llIorte COIhf;U..., na cldad" do 5..1. vado •.

P ubllCllrll till 70 0 livro da. EJpumu F luluantes. cantos po. tit ddinidos coo>o rebcntlondo pm Vf.ZU 40 ulalar fati­dieo do 1Ii/"go da desgrllfa. rtfktindo por ,.~=t5 0 prUIM f4l'ltutico da ""lItu,a on do t1Ilusiasmo. Fkavalll espana! na Imprensa grandt numcro dt poui~. avulsa~. qUt era In_ leno;lo do Poeta pubHca.r elll Kgundo livro ..,b 0 titulo Hinol

do £quado" outru. que: d""uiam con,lifOl. 0 poema 0, E .. c:talJ{)f, 0 qual te'!11 como nmal" A C",h""ira d" Paulo AloD!O. Foi "~Ia pari" de lui ob.a que Iht valeu 0 lltulo d" ""poe.ta dOlI =avos", a que Ihe dA valor uninrsal. porque, conformt notou 0 prof. I..!! GINTlL, "0' poem.u antl-ucra­vista. de Cqtro Alva supt. am dt mllito. pelo vigor do ulilo " ptlo calor do acento impt rloso~. A Caban. do PI!; TomAi,.

A Clldoorll de Paulo Alon&O CODta II hist6ria da etcraVS Ma,'-, vioItII~ pelo lilho do 8tIIhor, 0 qual escapa Ii ViII ' gan~a do escravo Luc;o.s. nolvo cia mo.;... gr~ to rf;\...,Jatio, que Ihe faz a mlit dble. d" K. tlt .$f;U irmuo; 0 desfedlo t 0 sulckilo do ta5al lIegro, que se prec/p1ta Dum barco'" vo, a­gem da cachOtirIl. SeNt de !undo ao epla6d.io a palus"m

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aauntja tVocada em vhias p<U'ru do poaDa (~A Tardt~, -A QllcillUlda~, "Cnpusculo Surant;o~, "0 Sio FnncJaco" dc.) com rata 16r(ii1 dt lugutao pottlca, tm qUt nAo lalulI! u noUll! dt vivo rnlismo pltores:o,

Em duu outras poesias dt 0$ Eu:ratJOl atlnglu 0 Potta a malor altura do aeu estro: as "Vozts d'Afrt(.l~, sobuba apO!­lrole do (onllntnte escravizado a lmplotu justl~a d., De\Ul, ., 0 "Navlo Nei/reiro", ev~iio dantesca dol soirlmenrO$ dOl lIegn» lIa tra\"e .. ia da A frica pafa 0 Bralil.

Em CAsTRO ALVI!S cumpre d lstlnguk a parsla d., ins­plr~ tplca, onde lie upandc:, nAn raro.:om demISi.,., mau­-g~ro, a lua gw.iaJidad., verbal. da linea amorosa . .,.., q11l: toubt uprlmrr_,.., a llillvo da mf...,. e h vbu com uemplar a/mpliddade ("Adormrtida". "TkMa do: Lucaa~. HA Canna Fanlil!Ja~ t1.~.).

A PROSA

o ROMANCE

Ao!6111o Gon~alves TeiXEIRA I: SoUSA (1812--1661)

fui 0 inldador do gmero entre nbs. com 0 Filho do Puclldor. publJcado tm 1M3. Natural de: Cabo Frio. IlWltio;O de COn_ dl~lo bua:tildt, van para 0 Rio, 0lIdc: a prindpia ganhou a vida como carpinreiro. 0 lIeU intertsse e g65te pew letru aptOllimou-o de PAULA BRITO, curlou flgura cia mdo lireri. r io catloca. proprieririo de uma livTaria tditO.a e fundador cia rcvIsta A Marmot.. 0 carplnteiro p;lSIOU enllo " cal­zelro cia IIvra. la e colaborador da revisla. TElxlU1lA II SoUSA

tnJalou_1Ie na pOtsia e no tealm. com menor bUo portm do que no t omance. Ao prlmdro romance llegulram-se ourros: As FalaUdltdu de doi& !ofJCn~. Maria 0/.1 • Mtninll Roubadll, T .rdu de um pintor au as Intrlgu de um !uuUa, A Prolli-

'" dlnda e Gonzaga au a Con.pita,lo de Titadente. . Nada v.lem literluiamente: sAo hbl:6riu I1Ivaouimels conta.u. em linguagem froun e Incorreta.

Um ano depolJ de 0 Filho do PncadOl' apartda A M e­rtninha, de ,OAQU!M MANUI!L DB MACEDO (1820_1882).

Nasceu i.te em !tabora!. formou_1Ie em medkina pcb Fa­culdnde do Rio. ondt v;veu e 101. cllnlco. profeuor, jomallst& e polItiCO. CultlvOu a pars!a t 0 tearro. IIltm do romance. Ncstt ultimo glnr:m delxou mals de vinte oor3ll. das quais A MonnirrM e 0 M6(o Lcuro lie tDmaram lIS ma" papula­<ft. Sobretudo" prlmma. qut Jogrou alDrme bite e alnda boj., t lid,,: nenhum romance brasilt:iro tem Ucla tAo nume­ros.as ed~. Como todos os rOmaoca de MACEDO. A Mo­nninha i uma hist6ria romlnuca, senl1mental alt a pieguke. escrila :!em grand., att:n~30 I lonna literlria. Refltte. portm, (Om venlad., at ~ certo ponto, as inttigal casamenlelras da aocicdade burgutllll do tempo.

Em 185'1: apareda em Uvro 0 romance A.s Mem6rlu dt um Sa~~nto de Milici ... anluiorOlente publkado COmO fo­Ihetim de jamal. 0 KU autor era um estmian!e do: medl~ ciaa. MAHUIIL ANTONIO DE ALMEIDA (1830- 1861). q11l: vI_

via da profissiio de jonuolista. 0 romance passou despotr«­bldo tIlUn e .lnd. em 62, quando teve Soegunda edlf;lo pro­movid .. par QWNTlNO 8ocAnJVA. e que deSlnava slnguLar­momte do g6sto do tempo; em pleno roon.antlsmo, punl:u! de lade 0 Idealiamo mora l;:ante e. pint"ndo 0 qu.aod ro da socie­dade carioca no prlJndro quarttl do stculo, Inia .... com um grande SC<IMI dll relll!dadt: o:otldlanl. A, M erom;u de Ulll'

S.<gtnlo d., M iticiaJ nlo lernbra". romllnce nomhulII. nem da­quI nem do u trangelro. Escrita dill a dla. na balbfu'dla d., reda~lo. salu a oMa esponllnea e fluent." curiosa e p!tor~

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.IIa fOtllla, embota descuidada. movlme.Dtada .110 catrecbo, agu.­cia DO deKDho dOlI carilCteru , ]nfei!lmcnte eMIl admirbel VO<:~ de romancl$ta fo! cortada em coml~o: MANUi!L AN_ TONIO DI! AU-UllOA pt:tHCli no naufrAgio do nayio em que ~'iaj lya do RIo par_ Campoli,

Em 1857 Josf Martiniano DI! ALI!:-ICAR (IS29_lIln) -tlItroHa com um romance consJdcrado en~o ohm-prima _ o Guarlllli, Nascera ~m MH~Jana, proYlncia do Cur. , S~II

pai ih,.lra",_" na " idOl polilica braslleita como participantc nas r~yolll~05c5 pr:rnambucanaa de 1811 ~ 1824. dcputado ,h

Cttrtu portugulu. e membro da Cot.atituinle do Imptrio. AUNCAR b&chan:lou-se no Rio. oo.de Ultrecu as atiyidadu de jurlsconsulto. jomalJsUl c politJro. Nuta ultima quali_ d3d~ repn:KlItou a sua provincia ComO drpulado em qWltro lcgislaturas e chegou a mlnistro do Estado na palla da lu",", Ii..". Quando miniltro. vlu 0 sell nome slI fragado para se­nador e colocado em primclro lugar nl lisla doa Irb nOmes -entre os qual.s cabia ao impt:ndor uco!her. ALENa. foi pnteddo, 0 que causou 0 seu rompim~ lo com P«Iro II .

A obra lilerliria de AUNC ..... compremtH: 0 poem. tm dttassl!abo.o br~ncol 0, Pilhol de Tllp'. Inacnbado, lOman_ cu. dramas. comtdw e trabnlhos ctltkoa. Fol aUm dlsso -orador parlaDmlUor dlsliDto.

Como romanci,t .. , cu!tiYOII Ilmllltlneam~te vflrlOll gl­nn-os: 0 indianJsmo. de que foi iniciador nil prosa de 'i~

( 0 Guaralli. rractma e Ubira;a.a. bta doil ul!;mos v~rda­deltoS p(M:maa em prosa): 'o romanc~ mundano (A Viuvi_ IIha. Cillco Millu 'os. A Pata da Gazda. a $trie doa pt:r!ilI d~ mulbtt: Senhora. Diu e Luciola ); 0 romance hlltbrlto (As Mill ... dt Prata e A Guerra dos Mu". tu. ate preJu~

odlc.ado pt;la mtcll~ eatl.lca dl: fa:er a caricatura do bnp"­rador I: de outras f[!lurn da politlcl): 0 romance reglonlll

.. , (0 GaUcho. 0 SeT/ant;o. 0 Tronco do ipi, Ti l ) . A partir de 10, passou a u"lnar <» S4:UI romancu com 0 pseud6n imo de S~.NJO: cr. u ..... conlissio de vclhice. nio do corpo (tinh.a aptltM 41 anos) mU de alma desiludida. como conftUOu no pref/tcio de 0 Ga~cho,

N.,..bum bito da sua earn:ir .. de esc:tItor sUpt:toU 0 dl: o Guara,,;. 0 livro eril original a y"'los aspeclol. n10 Dba-­tante contlnuar a tradi~a.o lOmant.Ka e ide.alizadora tlllllAn_ Ilea: pcb primdra "": Ie reprl:lCDt.ilYilI num romana: a lula enlre a ra,a indiijena e a U<;a invn50ra: nunca a natu,n\l b.uiLeira !bra pinlada com e6rts 110 loria, tao eyocaliv ... do SI:\l 10rmidAvd mi,tlrio: fmalmeD!e hA nl ob ... a prl:OCUpa­~.'io evidente da forma artlatk a. e ALI!N CAII introdu:la asslm o valor atili$tico em nos5a pros;> de f~.

ConSl:rvooor I:m politlca ( fill advcr:l.tlrlo da emandpa­~iio dos escravos). Inkiou no domlnio !iln-A,io e lingi11slico' rel(lio nacionalistl em favor da.s formas brasileir3.l . pt:K. que 101 atacado por Jod. FI!LlClANO DI! CASTILIIO ~ FIIANKLIN T AvORA. _ quail lodavla DUllc.I n:pllcou .

B!!RN"'II00 GUlM"'R ~I!5. jli menckmado por nbl entre Of;

poetas, nao trouze nenhum ekmelllO nbvo ao glneto. Todos 01 Kia romnnca (0 Ermit§o de Mu qutm. 0 Ga,impeiro. o SCminarifta. A Efcrava luu,a etc.) pecam pt:1o.I ma ClN defeilos dos de TEIXEIRA I! Sous ... e M",cD)(): "ntiml:Dt.a­

lI.mo uaguado, forma pobrr e vulgar .

o romance Inodncia de TAUl'I"'Y. publicado em 1812, vem marcar urn progn:sao pelo malor sensa da realidad~ na descri~Io da vida lCrtan~Ja, pt:1a rl:Stri~ do ele:menro ..,,,­tlmentalmente idealizador. ALPRUIO Ol! E$C ...... NOLUI TAU­NAY, VISCOND!! 011 TA UN ... .,. ( 1841-1899). nuceu no Rio. e

1'1. H.', IJ _ 30

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ua nel(l do plnlor Nlcolau Ant6nlo T,,"nay. que ~lo para 0 Brasil como membn) da misUo artistica franceu. Bacbard en, Iet.a, pelo Coltglo Pedro II e em malemitica pela ~Ia Cmtnl fez a almpanba do Parasuai. da qua] descuveu em f.ancls 0 famoso epb6d1o d .... . eti.tlda da Laguna (La R.e­Itaitc de Lagunll' ). Fol profeuor t polJtico. Altm de 1ncx:i1l­

cia. escr~'tII aonda OS romanea MociJ.Je de Trajano. stU

Ii,'ro de estrtla. Ugri",,,, do Co'-r.5o. publicado em &elI"nda edi~ii.o sob 0 tltulo M4IIusc.ilo de "",II Mulher. Duro sOb.e Azul. 0 IJlldlha",e1lto e No ~cli1l;o. t alguns I,v.os de con_ I..,.. Tentou .inda 0 t(lItre com 0 dIllma A","I;" S",ilh. Cllilivoll lambfm a hlst6r1p. e a crttka.

AD lado de T"'UNA,. cabe (ital' I""''1ulm F~"'NKUN da SlIve!ra TAVQIIA (1 8.3.1&&8 ). nalural do Curio. 0 qual no. /leUS romanea procurou. como p.qu!le. plnt.u a no,sSa vida (om malor aten~iio b reaHdlldn exlerioru. Deixou SCle romances. entre 011 quals ae dUlacam Um CIUam""'o 110 A.­•• balde. 0 C.bc/e'· ... 0 Matuto e 1.ourenf<' . FRANKUN TAV()R .... a quem lrrltllva a auprcmacla cxudda no meio lile­d.rio carioca po. ALIINCAR. !=omtleu a duclcgAnda de unir_ -se ao po.tugu!! l osl!; F ElLlOANO DEl C"'STlLI!O pa.a ataca. 0 confrade llust.e e mall velbo (Carta, If Cinci1lato). A POS­lerid.,de n30 the ratlfleou 0 jul:o' a obra de AUU"o..R COn_ linua viva. com I&las as auas fa lba~. ao pa ...... qu., a d., T'\'VOR ... ruvalou ao uquedmulo. aio oNlanle muita$ qu .... IidOOn apr«i'veis.

o T8ATRO

o g6sto pelo teatre 'of uma de t:arac:tuistkas da ....mla romAnlica em lOdos os ~,"I. Aulm tamW:m no Bmsil . , . me"donamos os dr .... m;u de GoNt;AI.VI!S DE MAGALIIlEs.

lJTKIlI<TInlA BRAI.ILIlI RA. ." PORro-ALI!G~1I c GONC",LVEI DIM . Nas gu~s stguintu. peeta. e romBneiltali len tarim Igualmut., 0 leatro. sem cOD_ tlldo produ:l. '1ualquu Db.a de mtrilo ",",cqx:ional.

o ltalro de ALl!.JlCAR eomprttnde nito ~as _ cinco dr~mas. dual comtdlal e Urn libuto lirico. Entn: os dra.Q1ll5 It destacam Miie e 0 lesuita; tntn: u COmtdia5. 0 [)cmdnio

F"mil;'r. ALl!.JlCAR Itz 0 lealro de lese. com intcn~io mo-­raliznnlc. a ",",e!llplo de D UMA$ FlLHO. MACEDO e5CrCVW alguns dramas e grande quanlidade de. comMias. aprcdadls­simas no tempo. sobn=tudo A TOrflt em Concurso e Ci1lcilfato. o Quebra.lou,a . As comMias de MAaoo continuavam 0 c6mko de MARnNs PIlN .... fundado na obsel"\la~.1io ~ n()5.0 $(I, Il~ e cOllumes.

Lull <:Orlos MARTIN. PllN ... (1815-18.8) aaseeu no Rio . Fi: um cu.so de comtrcio e a segllir frC'Iu.,nlou as au_ lu de arquitctura. ucultur. e pin tu.a da Academia d., &las­.Atttl. Nomcado amanuCnH da Scac=laria dOlI Ncg6c1oa Estrangclroa em H. foi em H mandado stl"\lir COmO adido 110 Icga~~o em Londru. Air cnfermou de lubcrculose t no ano segu!nte 1"leeeu em Usboa. quando de regrU5D para 0 Brasil.

MAJn'!NS PEN'" cullJvou 0 drlOm. e a comMIiI. maS for IIObretudo na comtdia de costum ... que revelou £IS sUaS melhe­res qualidades . 0 I" iz de paz na Rora. ,ua ~a d., "5Ir~;a em 38. 0 ludal t", SMndo de AI.,/Uill, 0, Irmao, da, A/mu. o NouifO. Quem Clla que. C .... , 0, Meirinhoa, para .... d_ tar as suu comtdiat mals conbeddu. pinta", os nOMOI cos­tumes com uma vcLII cOmk.a upontAnu. 56 prfllCUpada em di­verUr 0 audit6rlD. Milt havia .. tie 0 dolO da obHrva~30. e bto fa: «1111 que 0 seu tealrO v.lha camo lima «II~ de doc:umutos por melD dOl quais H pode evocar a socledade do ItIQPO . A bse rupeito ucreveu SILVIO RONI!RO 'lilt; " ., pcrdc.sSf'" l6du ... Itu. escrit05, /llmlOrilll a. 1Wt6ria

Page 88: Nocoes de historia das literaturas

br.uileira do, primeiro. cinqilcllta /I,,,,, dl:.te ueulo XIX. que est~ a !indar. r nOJ !kauem ..omcnlr .. <:om&/illl de M .. rlin, Penll. era poSli~1 re<:o",/ituir por ria. a !iliOflom~ morlll de tQd .. uta epoca.

Essa fmono ... la mOlal e$1;\ tamM ... flxacla ~o ... muit. personalidade e 9r~a nas wmMias e folbetinl de JOAQUIM lost! 1M. FRAN!,;A JU NIOR (1838- 1890). cula meJhor produ~ t At Doutor ... comMla em tr& atos. a q ua l COlli 0 Noviro de MARTINS P I!NA e 0 Dr:m6nio Familiar de AL~NCAR const;­luem 0 que de mtlhor nos fkou do I~mpo no 9~nero da sAtira .&nCml.

O . ano, que vAn de Si !!I 75 marCam 0 prriodo de m"io. rlorltkimento do dt .. m... e nase: intervalo que St represen_ tam os dramas de MACEDO, de AU.NCAIt, de TAvoltA e mais de QUINT!NO BocA!c)"'A (0. Minei"" da Dugrera). de FRANCISCO PINHEIRO GUINARh.$ (l1idwia de um" M6r-1I Rir;1J, A Pu"ifjo) t de Ac;RAIU() Dr! MENF.5l!S (Mlltilde, C./ .. _ bill, "moos em vuso. O~ M,·""rlJ~;$. Bartolomell de Gusmao, SAo T omi etc.).

Todo bs,c npert6r1o, hole esquecldo. nlio tonstgulu lor_ mar um/llradi~io dramAllca entre n6s. 0 linlco grpnde nOme da q,oca niio t de oenhum !!Iulot, mas de um !!IIot _ JOAo CAl!TANO DOS SANTOS, 0 qual de 1839. datil em que repre_ KntoU 0 Olgiato de MAGALHXES. att 63, !!Ino de sua morle, criou pel!!l EO",,_ do uemplo genial um forte esumulo II. ati_ Illdade ltatra!. SObre t ie ."Im se up.imiu urn utrangdro. JACClUI!lI ARAOO, ... comedlante d" "scot. que a Europa JC

orgu/haria de PO""'" que n.to Ie inspi"'" "n'o em si mumo, que po..,ui ° s,cu S(hiller. n sen COfneUie , as ob,as_prim", do. nos.sos p«tlU c N intfrprd .. tiIJ djgnllm~n'~. qu( duvido at l ique !rio quando tic It d~ a {lUtor eho .. r. tUnu!r. Iremirl. .. SSM homem I: um!!l d.u glOria' b,.,ildl",.

ator . E lase era 0 sentimtnto de quanto! ouvlam 0 grande

HfSTORfADORES. CR1T1COS, lORNAUST AS, EDUCADORES

JoAo FIIANOSOO UnoA ( 1812-1863). aaturaJ do Mara­nhOO onde leve po. mntre SoTEllO DOS REis {autor de um CU'M> de Lilcralura que Jod Vl!lIiSSIMO <:<.IIlJIiduava u .... du ohras capital , da {Ps,c r<,>mlntica l eSI'rou 30$ 20 anOil romo jorna!!sta politico. fundando 0 BruUelro na capital de lua provincia. T6da a vida &: 9uatdllt~ bst 96sto ptla Ilura­tura poHtica. gtnuo em que deixou II sua mdhor obr .. _ 0 lo",al de TlmOll, publkado em lolbdos men..ais a partir de ]852. A ad~ do nome do ctlebre mill.antmpo 91't9o rdlete o pcuimlsmo e a:edume de U S80A dlanlc da corrupc;30 doa costUIIIU poiltkoa, cujo uame Inleia a OO.a. Essa corrupc;io. se patenteava .sobretudo nas e]d(6e$. e 0 !!Iulor. paMando e .. revisb 0 listema eltitoral na IIntiguidadt. na !dade Mtdia to

nos Itmpoa modema.., !az em seguida 11m (otelo (Om 0 que OO""rv!!lva no Maranhoo do tempo, tra~ ... do em. vigorosa .... lira 0 quadro da.. partidOil polilicos e... sua provincia. Hl nesta parte do 101"11.11 I;pes. (enas e dlilosros que estao a ID()I. trar 0 romanclsta perdido no pensadot po]ilico. 0 nslO do l orfl4l. OS Apont .. mentos. noticias e ol>"ru.¢e. para rrru,um ;i H,stwi!!l do M!!If!!ln/rAo, t dedlcado ao esludo da revolla do s.,quim~o. m .. antea de cntfa. no .. sunlo csbo<;a 0 escritor uma indlca~oo geral dOl aconlKlmenlOS "nleriore. 11. revol". ~50 e um!!l Idt;" luma.ia do lillema colonial.

Na Vida do Padrr Ant6nio Vld'lI. Uvro de publ~ao p03luma. baseia_se US80A na biogrillia que do jesult/l ft: 0 seu companhtfro de ordtm ANDlit D6 BARROS. alargando to­

davla as Investlg!!ltOu com pelQuiSllJ nos acquiv05. de que

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." U TII'UTVa,u DII' UNO'hI. I'OIITUGU ......

't".Jt~m Informa{1X3 de grande Inter&sc nao a6 tm n:Ja~io B V II!IIL'. como s6bn: II. vida national.

As pesquislIS rd. .. t!vas /I HistOria do Mar"nhlio t /I vida de VIl!llA (Omplttou-as U'IIOA = Portugal. pM, ODd., pu_

llll tm f.in, de 55. comisslonado pilr. coligir document"" t

aubsldios nelreD dOl no!sa hlatllria, E JA mltrmO\l t fal"".,u. o. crHkO$ I~m rtconheddo a. admlrAvels qualldades de 10.\0 FRANCISCO USIIOA, RoIolI!ltO dIo_lht 0 p&lo de principe do, nQUO. hi!<toriadOttJ. 0 Iinjoo em cu;a! pdginlU U .tent., paJ_ pilaf algumu .1., agilltf/H:, dll. alma popular, algumas d. , pul~Oes do corlO!'ao dll fllldonalidMlt que u ia !armando: pata Jost VaawlIoIO en UsBOA um do. tJCritoru que ....... ilu5lram a no&U /itcratura . .105 pouco. que hAo-dt iii.,.,., h;.­torlado, que $Oubf- dll( .; hideri. do Btui/. como "i"ha Kndo ICII8 aqui. Iei'll imag;""fllo. filoso!ill 011 uti/a. nOUI ftif60 COm

" .". arte de 'au. "i~r as penona~n, t 01 sucessw e mntuoo com "m sentimento brlHi/e;ro muito nuUJ int;m~ e pet/eito que 0 de VARN II AG£N. muito malor sensibilid"de arti,... rica e clipaddlJ(/e IitcrflrilJ de cxprc~ .• "o. e tllmbtm cO mprCf>1_

Je>1<lo me/her do que netlh"m dos uus /Kedecessorf:.J as ",... putOJ sodllis e pJico/6glco. da his.tOril! e Il import.nOIl do pallO nele.

Frand~o Adolfo de VARNHAG EN. Barilo t depots VISCONDI! DE P~TO Sl!(;lI~O (1816-1878). lIatural de sao Paulo. ua IrIbo de um of ida I alemao que ""io para a Brasil coul.alado como admlnisttador da fAbrica de furo de Ipa. nelna. Em Portugal. para onde !Ie ttlf rat'll. II pal depois de deiur II Br .. il. serviu V AR"'"-'CfN no UiKito dt d. Pedro t lol g"lardoado (Om 0 p&lo de 1=""lt dt artiIha" a. Flo: a '!Iegu!. 0 cur.., da Real AClIdemia dt Forlifka~ao t "'greS$Ou ao Brosll. ondt em 41 r«ebeu 0 litulo de naturaU1a~iio bra. .. Ida. ~P ~ ngulnte eDtrou para a Uttrira dipJomltia..

P"leceu oomo envi_do u traordinArio e mirll5tro pknlpolen· dldo tm Vin •.

VARNHAGI!N tol uquadrinhador infallgbeJ de arquivos e fb ac.hados cooliJderavd$: 0 Rotciro de Pero Dopes. 0 Liuro (/11 NlIu BnrOfl. 11 tlutoria do Trllrado Dut:ritwo do BrllJiJ. 11

NllrrllU~1J de Fem60 Cudim. a [)e"rifio dt 11eriatte (..,b . tlv .. l histbrlo do Moranhao no Hculo XVII) • ..:m /ala. tm grande cOpia de ciocum""toIi avuJsoa. Debrou uma obra 1m"'" sa de historiador e crltko litulrio _ a His.t.:m. Gt,.I do Bra,iI. It" livro capital _ _ Hist6till dlls '.utll5 com 01 He­/lItldtSfs no 8rll,/I. a Hist~i/l dll Jnd~p"",Uncia do Br."il, 0 Floriltgio da Poeri/l 8ruileirll. com um esb6(:o de hbt6MII Ij. ItrAria. Trom., e c..ntaru de um COdkt do SenJo XIV. nUllltrosas monograFJa.s sl>bN: Amtrko VUlX'cci tiC. Escla­neeu Uma multldlio de fatos ooscuro, d .. nona his!6rla. Stm dUvid ... 0 progrcuo da!J puqul5as vdo !ttillear mult.ls de ,uas cOIlclus6ts. £Ie mUIR(> leve mais. de uma ~'u. de volta, atd., e emend.r.se. Sem d{ivida lot mau ucritor. falba de imagin~~.io e !leMibilidad" a,IUlico . Mas tMaS ddldbrclas cram fa.lllmenle compensada.s pcLa sua pl"Obidadt. pelo Itu tlItraotdlnflrlo faro dt erudito pcsquisador. 0 Stu ardor de tJtudiO$O u li/llulou g.andrtlltnle II alivldade do nouo 111,ti­tUIO lIistOrico 11 G~ogt/ifico. fundado em 1838. Ardor cujo de~inler~st Ikou pattn lt quando. III republicar com vinic anO$ dt intervalo a sua f/I' tOria G~rlJ! chl Brasil, frulO de novos trabalhos _ visilas h provindas. upJo,~ cit: lugares hlst6r(cos. ,ubida do Rio da PraIa com 0 rotciro de PEIIO loP!!! em milo _ cedeu grAtis aO lJvrcll'<H:dltor a propritdade da tdJ~~. para que 0 pr~ de venda l6uc mtJI05 elevado.

Ningutm bouve tnt«: n6s rom maJor autoridade para Ju lgat VAR NHACI'.'" do que CAPt5TRASO Ol! AUREli . Para tit o malor defeilO do historlador cstava na aua falta de u plrito plllSlJeO c simpAtico: A H is totia do BruU mlo 50: the af;gu~

Page 90: Nocoes de historia das literaturas

m LlT£lU.1'UIti$ Dlr UNGUoi. ,..,JrTUOuJtu

'a"a urn todo so/kl/i,;o ~ coer.,,,t,,. 0, pr6drOtllos da. IIOff.

emanciparlio pclitictl. 0& en&a'OI de 4[irma,iio nllCio"al que por vbes p<!fcorrlam lIS [ibras populliru. eneoll/ram_no !ff:_

,,~o e ate pre~lIido. Pa". lie _ .. Conjufafiio milleira ~ urna CIl~r<Jd" e urn conluio; oil relJO/u'io pernambuclIlIII de 17, urn. grande cll/llmidade. urn crime • • ,," q_ '0 lomllra", p81'te homens de in/eUgtnda eslrtita ou de c.r.i rcr pouco tle_

vado. Scm D. Pedro", indep<!ndenda Hri" ilegat, ilegitima. s"bveTsivl!. Jig"" de {6rca au de {uzil. CAP!ST~ANO consi_

decava a Hi5t6ria Ger,,1 do Brlllil de V"~!'/HAG£N inferJor A de SoUTHEY. Mas ach3va que s6 doi. bra8Heiro5 poderiam lu escrilo a hist.6ria cia nossa pAtria m",lbor do que VAIINHA_

GEN: JOAQUIM C"'I!TANO DA SlLVA " JoAo F RANCISCO UsIIOA

(CAPISTRANO DE AeAIlU, Ensaio .. e ESludos. wmo tRio. 1931 ).

De JOAQUIM CAI!TANO OA SILVA ( 11110_73) elogia CA­PISTRANO • perspicada ma"..,i1hOJa, a lucidez de espirito, 0 yasto de m;mkilU, 0 eslilo-Blgebra, 0 saber i,wuos.imi/, Ro­MI!110 chama-D • glOria mau doce, mais pura, mais desinte_ .essada do 8nuil. JO'\'QUlM CAI!TANO lIasee" 110 Rio Grande do SuI. bachareloll_St em letra. em Par/s e dOlltorou_.,. em medkina em Montpelliet; regeu 8.'l carleila. de p<)rtuguh. retOrica t grego no Coltgio P edro It donde 0 tirou 0 impe_ rarlor para faz~_lo encarregado de negOcio. do Brasil junto ao governo da Holanda a fi m de pesquisar ne5te pai. do­cumentos relatlvos ao tralado de Utrecht , JOAQUIM C"ET,\._

NO, que j;\. era autor de uma excelenle Mem6ria s6bre os Limite. do B,a.iI COm a Guiana Prances •. oomp&! <:om WI estud"" realizados lIa Europa a obm L"O'JlJpok et I'Anrazone, em doh grrusos volumes, do qua! dil<se Pedro II que valia PO' Um erercito de 200.000 "om~ns deMacado. na [ronlti, •. De falo 0 Itabatho de JOAQUIM C,\.ET,\.NO fol 0 instrumtn to ell--

pital de que se serviu 0 BAIIXO 00 RIo BIiJINOO para n05 alean,ac a vit6r!a em n05SB questao de limites COm a Pran,a na Guiana,

De volta ao Bra~il, JO,\.QUtM CUITANO flli nomeado dire­tor da instru,ao Publica do Rio de Janeiro e depais dlmor do Arquivo Nadonal . Faleceu quando preparava uma nOVa oora histor/ca, Que.t&s AmericanlU, da qual s6 chegoll a red!gir dois capitulo!.

Jose Inflcio de ABREU E LIMA (1796-1869) era mho do padre Roma. um dos chdn da revolu~1io pemamhucana de 11117 . OHernl do utrcilo. achava-se na Bahia nspaodendo II urn proc"-'SO quando 0 pai loi ali ueculado. 0 govErno. para escarrnentar 0 militar limra!. fe-Io assistir no Campa da Pol. VOla ao fuzimmento do pal. Ao ""r p6sto em liberdade, ABIlI!U E UMA ezilou-se, iodo servir no exacito de Bolivar, no qual cbegOIl a aka.n~ar a patente de brigadeiro. Depois

de uma breve passagem p"los Estados Unido! e pela Eu_ ropa. regressou ao Bra!il. ande militou na impren5ll atacan~o o govhllo do Padre Feijo, e cscreveu 05 livr05 8wquefO Hi5t6riCO, Politico e Literflrio dn Imp£rio do Brasil. Compln­din d,. fIis/oria do Brasil e Sinops;s 011 Dedu,llo Crnnolo.­

Ilie,. d05 Fatos ma" Notaveil da HistOria do BrlJsil, Em 16-das usa! obras K revda liberal mooerado. ABREU I! LIM '\'

sostentou COm V'\'~NIUGI'...'1 uma discu:s.s30 vivluima na qual se mostrou paltmil<ta de aguda 5lIgaddade.

Joaqu!m FJ!LtCIO oos SANTOS (1828-1895). natural de

MinM. f autor da obra Memorial do Di5trito Diamant'n". indispend.vel a quem queira estodar 0 descovnlvimento da industria dos dlamanles no Brasil e a vida mineira do ""gunda

m~tade do stcuto XVlII att OS mcad05 do stenlo XIX.

Page 91: Nocoes de historia das literaturas

Entre as l1guras notAve;' de lornalL"'ils da tpoca ro­m.tnl1n dutacam-se HU>('ll.rro ' oslll DJt. CosTA. EVARISTo Dfo

VIlIGA t: J USTlJol 'ANO Josili DA ROCIIA.

li u>6LIT() J~ DA CosTA Pfrt:!ril Furt.do de Men­don~1I (17H_I ~23) na!Ceu na Col<">n!1\ do Sacramento. De-­pois dt: Ie formar till Itt. pda Univtrsidade de Coimb.a. uu_ ct:u com!ss6c:s do gov~mo portugub no, Estodos Unldos e

no Ingta!ena , De ~olta iI Portugal . "'tf:ve prbo durante I rb IIno. po. ,uspoeita de lltividadu ma~On!cas. Conleguindo rug!. do clrcut. dingiu_sc para. Ingbtcrra. onde !It: uta_

hel«tu. e a ~rl;t de 1803 inidou a public...;Ao de uma revista mt:nSi'lt. 0 Correio Br.siJienx. cOJlsagrado .. defeuo do Iibera_ lis",o em Portugal e da indepcnd~ntia do Brasil.

BV""USTo Fer.eira 0 ... VEI(lA (1m- IS)?). natural do Rio. ]iv'tiro a principia e depois jornilliita C politico. fOi 0

grande doutrlnador da rcvolu~50 de 7 de abril dt: lSll e das rt:(ormas constilucionais de 3i. No ICU jornot. A Aurora Flur7l;nt:ns~. lan~ado em 27. hav!a aquela <lectncill COm que.

dltla. Sf dfvt gmp'" escrel1er. De carliler plilcJdo mas firme. Jamais rcsvalou ~ leitiio dcm1l96gica e bombbli(a dal ou!ras fOtba. naqur.le poeriodo agitac!o dt: nosu. vida polilica.

JUSTINIANO los! DA ROel ..... (1812- 18-62) naKeu no Rio. ft>: os t:.Iludt:>s de humanidad u tm Paris t: 0 (uno de Direito

hi! 5.10 Poulo. Fol proles:K\r de HlsIOr;a. jornalisla e poli_ tk o. D~ iO a S2 redigiu 0 jomal 0 Brui/. por fIe fundado. t: do qual d!: R:ON~1I0 que foi uma dal mai, ~m esc"t...,

f6lhu poIltieu do jomtt/ismo naciontt/. A 0 Brull uguiram_ -Ie oUlros jomais de sua inldaliva: 0 NI;wo 8rull. 0 Correio do 8rlltll. 0 C'mstitudon.J. 0 R egetterador.

LlTQlI>-rv- ···m ·u .... Pelo jomalismo l que K Inklou !amblm a atividadt poll_

tlea de BI!RNARDO Pereira DI VASCONCELOS ( 1795_1850). N.15cido em Vila Rica. Ih <H esludos preparat6rioa no Rio e 005 18 onos loi mandado parll Portugal a lilll. de seguir 0

curllO de Dirello na Univtuidade dt: Colmbra. Do:. volta aO Bra,l!, ocupou 0 ClIl90 dt: julz dt Iota t m Guaratinguetll . que dt;~ou para enlrtgOt_1e A atlvldade politica ~a. Cldade nato!' Ali colaborou nO Jornol 0 Uni~,,111 t part.e]pou do Conselbo do Govhno ds provincia. Em 26 ~ elvlo para a Omara dos Deputados. Com~o tntAo uma vida dt traba­Ihos que &6 Ic:rminari\o com a morte . A su/l iniciativa Ie

de"",m 0 projcro do COdlgo Crimloill. a lei que obrigova OS

minlstros a relal6rioa anuai. e .II pruen~a nloS di.scuM6U do or-;;amtnlo. 0 Alo Adicion.1 de lot , a funda~o do partido

.. Nan havla di$Cllu&o .ohrt a ssunto de Inle-con:so:.rv or ... r!sse publico till. qUt 000 !nlt:rvIeSIlt. E era orador tXimio. lnlml90 da ret6riea vula. lemive! no SAteaSmo. Minislro da JustJ~o de 36 a 31>. na regtnda dt: Ara6jo Uma. lundou uma Es-oota de Agricultura. tWrlca e prMlca. na Fazo:nda Nado­na] dalAgOiO Rodrigo de Freitas. 0 l ardlm Botiln£Cn do. Pas­seia Publico. rdormau 0 Jardlm Bot.anko dp [.agna. enou 0

A - P -hl ' '_O',lou 0 Col .. io Pedro 11 . a primtiro rqulVO U ICO t u~. . d u . 1 .. d. tnaino tecund/lrlo que I]vemos. gran t ura"", .. c men.~

crlado ptlo decrelo de 2 de dt:embro de 37 0:. Inaugurada em 2S de m/lrQ) do /Inn $t:Q'ulnle. Na IUDda~jo dbsc CDl~!o

- 10 . ho '-o-ionando pcs50illmente mOSlmu D malOt zl e ca"n . ........ ~ _d _L_ -' _ - -'., . ... 10 do velbo scmin;\rio de S. e a 1111""" as "mas..... .... ~

Joaquim. redig indo OS estalulOl. cnlendendo-St diAriamentt: '. _0" ._-'~ 011 assunlol _ malerial escolar. ho-COm 0 rthOr """rc (UUv,

rlriO de autas. donalivDa (m dlnheiro t:tc. 0 Colcglo tome-~ . . - d •• "Ionomla flnantelra, no Knt\do de ~ou ~ 0 reg ime ~

eltudo de huma.nldadu, t a dlsc:lpHnp E apHta~iio eram man_ tlda, com algumal san~oea aeveru. tOmO I1<'Sfit a roof'll AJ

Page 92: Nocoes de historia das literaturas

". a&>ess., e modrrada oorrerllo r:tNfKNN. No diacurto de lDau.

gur~ao ... qual uUveram prl'Mntu 0 principe. at princt:Ul'

fuas I.mll, 0 regente Ara6Jo Lima e tod~ 0 ",inl~ttr!o . .. fir. ID<ItI VA$COSC1!1.OS .. vontad .. de que os IIlu.no. IOSRIlI VI';. nadoa a mandu Um df:,pot~mo .. obed~r ,em ur..,i/ismo, /I respeila •• n le~ .. as in8Iifui,6e" conhectrtdo .$ ""ntll~ns d. sulxNdin/tf'o .. all obedilno..

B""NJ\JU)(l DI! V,ucoNCELOS deDlWu-5e do tolnisttrlo em

39, Pllt. $e' nOValll.,nl .. chamado A puta do Impttkl em -W. no momento dlflcll da antttiP'l~.io dll maioridade. A cor. renle partid;!.'ia da maioridadc Im~ilIUI vltJ]ceu II dupdto da

a<;ao do mlnUlto. que s6 ocupou a pasta dllrante nOVe hotas.

Nenhum homem politko " 'lIn n6.ol fOi ma;" 81;1.(&.:10 e CIIluniado do qut VASCONC1!LOS. A poslttldade. portm, re­oonhece die uma das trh ou qualIo flgura. da formn~1io nacicmaJ, e 0 principal organizador do nosso l'eghae par"'_ m""III, no Imptrlo.

A primeirll g"r~o romIontiy pert .... a:1I NfsrA PLO~e.sTA Bras.i.ldra Augusta {l 809-85) , natural do Rio Grandt: do NortE, poEllsa, romanci$ta. mas aobretudo grande educadora. classifkada por OI.lYI!IVr. UNA e outros a mais noI1v,,[ [(guta femininll da nOH.1 [ileraluu, prfcur9Ot1l dll emalldpa~30 s0-

cial da mu[h"r. t: cujil melhor ob.a &ilo as Imprt:$5~U de via_

gem fn.litu[ada.. TroQ An,. til Ita/it:, ,uivu d'uII lJOyilgt: ell Grkt: .

Conlempm-ineo dos ii lll ..... romlnUcos fot Al1rdillDO Coutlnho TAVA R!5 BASTOs (1839-75) , nOI~ve[ prtcur8Ol' dos eIltudloM:!! de nO$$as oond~s soclais em Carlas de um Soli­tArio, <k tio [':'(ida critica. em 0 V ale do AmoiltOnU e em A Provincia, t:studo. s6brt: a duce:ntraliza~30 no Brasil.

UTllRATUIIIA BRAII1:LI.RA

A lsses DOmcI juntem-$C: .lInda 01 de Qutros que melhor

K utudam em nona hist6ria politic.a. como 0 VIKONDI!. De emu (Jost DA SILVA US30A), os Irmiioe }'HIDR""AS (JO$t BoNlfAao. ANTONIO CARLOS e MARTIM FRANCISCO). D.

ROMUALPO OR S I!IXAS, FRANCISCO Dl! SAU:S TOlUlu H Ollll!Jol.

FRANCISCO OrAVlANo etc.

Na crrtka t: bist6ria litultrla aalit:nlaram-.t: CAETANO

loPES DIl MOURA, editor de vAria. obr1\! portuguhas .. nligas. SAC .... MJ'..NTO B I..AltE- autor de 11m DiOOrnirio Bibliogr.!ko &uu"iro. JOAQUlM NORBERTa Di! SoUilA It SIl.YA. JoAo MA_

NUEL PElttlU OA SI LVA. SoTEllO OOS REls. 0 C6NEGO FER­

NANtID P,NHEIRO etc.

A ORAT6RIA

Att a Indt:pt:ndlnCia. II oratOria 56 podIa manl£uw.r-R

no pulpito ou por ocasLlo dt: leviiUltu politicos. 0 regime

parlamt:ntar do ImpUio 101 um mt:io propldo ~ rt:vtla~30 de

vo~u ~oqOentt:S, t: alguma. tivemos dt grande brHho ou vi_

gor. Entre tantos oradoru cumprt: destac&r MONT'ALVERN£

(17M- 1858) .

Cbrunava-R no stculo FRANCISCO Jost DB CA.RYAlHO e naseeu no Rio. Profusol1 nll orotm Irancistllna em 1802.

unit de filO3Ofla. mOtica e ttelogia. paasa per ter $ldo 0

maior sumonlsta qUt ii ti~mo.. Atingldo de cegueira aOJ

52 aual, rtcolheu-R il $Olldiio do ch!u.lro. da qual 56 saiu

duolto ano. deporJ. para puga. na Capda ReaL. pedido

do Impuador. na ff:;!S;tiII de S. Pedro dt: Alcantara . Obteve entao 0 malor dos seus triunlos orat6r1o~ nesse ,..,_m50. cujo ex6rdlo t uma lor_ p:!.glna tnconttadi~a em tanla. auto­

log/as.

Page 93: Nocoes de historia das literaturas

MACHADO DE ASSIS

A pos1<;io CI'OtIol6gica d~ MACIfADO De Assls. coottm~ porhro alnda da Kg"unda ge.~io fOmhtica. ao In"uxo da qual 5<: formou. m"" desenvoh-end()-K lI<:i/undo uma linha muito pessoaJ altavh da, gento;6t;$ que se segulram _ "ltl_ mo, rom.tntlcos. pa<nasianoa e naturalista,. simboli,tas _ loma-o lima IIgura lao singular em DCI!;S.U Iettas. tito pouco su~ivd de K ' encaix;wlo no qUlldro duta ou daquela escola que 101(3 ~ Dbrir capilulo especial para ela. MUtte-o de resiO. peJa supremilCla inconl~s"h'el que netteu e conti_ nua a el(ueer ~m ulensao cada vu mais cresctntt. Ou tI'O.!l poetas tiVtmOl de maior imagina,lIo t senslbllldad~. oulr05 pt'OMdoru que a fal au qual aspt'cto !he foram luperlorn . Nenhum. portm. 0 8Obn:puja oa h'lfmonia de IOda5 a5 qua_ l!dada. que ral dtJe 0 nOUG dbsko pot <:ltcdblda.

JOiIquim Marla MAC!lAOO Dil Assn nas<:eu em J839 no balrro carioca do Uvr3.llltnto. de Um ea...,l humilde. s.:u pai era um mUli~o. plntor de pandu; aua mae. ilhoa po.lugutsa. Cedo ficoo O.f/lo ~ Icve de lular pela vida. Pol urn aurod i_ data. Dc utureu. Umida t use .... ada. maS doudo de leua.­cidade txcepc:lonaJ. subiu de simples aprendiz dt 11pOg •• fo a Jornalisla e alto fun cionArio de a«r<:laria. SWI vida nio te~-e mals IncJdentu que 0$ ataquu , la.manta da terrlvd d()­tn,a a que cra sufe/to _ a tpUep~!a. Casado com uma se­nhora portugut.sA. Irma do potta FAUSTINO XAVIER DII No.. "'AlS. a Carollnl cuJa morte chorou nUm dOlI mall puros ...... netO:!l de noasa lingua. VMU a partir de 83 no sell retlro das "gllas Ptrreas. onde fakc~ ~m 1908.

A Ilia libra pode set dlvldida em duu fasn. antes e depoi5 de 79 .

A primc!.a t toda de insplrlltilo romantlca. MACIIAOO Dr. As.sI~ pllblkou as 5uas prlmeiraS prodll~ IIterAtia. =>

A Marmota: VCT_. cTltku. ptqUf!fIM com~ia •. Em IMI P AULA BRITO edita-Ihe a obrinha Queda que a, Mul/.ete, lim p ••• o. Toio. e a comtdla DesencanlOS.

Ma. 0 leatro nIIo cra a sWl voea<;ao. &sa e outrtlS pe~DI que cscrevell depolJ do compos!¢CI llgtiras em 11m ato. scm ImportAncia I'D sua prod,,~Jio. Em 61 .. partctrn IU

Cmll/idas. 0 ..,11 primtiro volume de pouli,,: tm 70. a prl­mel ... co~ de contos _ Con/os Flumi~nJu; em 7\. 0 primelro romance _ Rumrni'lio. Na pouia stg lltm-K PaJenu e Americanas; po conto. HQt6riu da Mti.a-Noitt; no romance. Hrlt"a. A Milo e a UWI e l ilii Garcu..

Os verso5 de Cridllda. e de Fal£nas nl0 tem a ingenul­dade n~m 0 calor da poesill d~ nOSSOS grandes romlln ticoa. N~1eJ 0 poeln nl0 nos fala do q"" t 0 ft:U drama Intlmo. II c(lndlo;io humilde c a amb1c1o de Iligi •• ela. d rama que tsludarA nos romances Helena. A MAo e a 1.lJ"a e lau; Garcia. disfal'\"'ndo 0 seu cuo pa:ooaI pela translerblda a penona; gens f~mininl\S. Na poella encontramol apenn a. conf ide.._ cia! de seu. prlmtlr<» amOres. algumas notaa de liberalJsmo paUtico. os gtrmes do ptl5imismo qu~ ~ adquirirao verda­detrll fOr~a na prod~ da scgllnda fast. Mas tla j.lo dmolll o culd..do da forma. lanlO na lingUIIgem. como na IIldtifia­o;lo e nol rima. . aS$<: apuro t alnda mals evident<: nas Americ."u. tentall,·. de revlvesc:!nda do Indlanl'llllo. II que devemo. 0 helo poema "A ultima jotn(ldll". onde K senlt 0 leltor 8Illdlio e t.adulor do DANTB.

O. primeitn!l romanCU. com ruplbos alnda t.50 vivos do esplrito ~ dO:!! proeusoe: rontSntlcOS. lie dlstingll=> todavla por coloea. 0 intuisse da narrativa mtl10S n .. observa,ilo dos costumes do que na anllise de lima IltWl~lo moral e nO COQ~ flit o dOl ca.act~re!.

Em 19 e 80 apa r<:c~ na Reuis ta Br.JUdra a maiorla dos poema. da. Ocidentall. POCIll3.S cllja perrei~.iio rormal llio

1

Page 94: Nocoes de historia das literaturas

.. , Kttl ucedid.!!. pdos pIIInasianos. e cujo peru amenlo "'~lIm., " lilosofia .... 8.1911 t: desabusada des 111'11)5 de prog. da scgunda 18K. Cada 11 m dfDu 1;1'1'0.1 t lima oma-prima : l\1rmOrias PoJtuma, de Btu Cub.» (31) 1nk.1a It rknica dOlI C3.pllulos 01l10:!!. da lIefl'aliva Inltndonalmente descosida h= que .. IlIIfl lix paicol6glcll S1e fill atrllvu de rttkbldu e "lternalivas de afifDIOlt~1 e ru.ervlls), do tom fantasista r; bUmQnstico, da Ir ... brn-e. Nos bumor~las Inglbes reronbecera afillal MACHIlIlO DB /u.sIS 0 procueo mais de acOrdo com 011 seus

don, in . IOS lit humour, <:eptiOsmo, Iron ia. Confusa-o no prdllclo pda boca do hU61: Trll/._R de uma ob,. difuSII.. ria

qmJ e ll. B,., Cubel. R -.JOlei II forma fiu~ de um Sternt:

OIl de urn X. llk, de Maisl ft. IIl10 Hi U lhe mtti tJgumas rabuge,,, de peuimismo . E no preftdo dll ter<;e;m ed~ acn:Kenta u,,",s paJaVfU: T6da t lU gent" viaiou: X ,.,,;er de Mai5t~ • rodo do quarto, C nrrttt n" terra dele, Steme 118 tN(1I dOl Olllra,. De 8,j l Cuba, ,,~ podc dizct que vUlia" .t roda da "id •. 0 romance: 5110 n con£!~s p6!llumn cie Um clefunto. que: ne:ea villgcm A roda cia vida sentiu a val_ dade de tudo. II cruelciade da natureza. 8 malicla e tolke: do.~ homens. mas senth.l_u scm indignacio nem rcvolta. ant~ aceitandQ-II.S COIIIO coisa. necC$SltrIU. oelll boas oelll 1II1u. s6-bre as quais lIIal, av/sado K.' IIOrrlr · COlli Iarca.IllO do que .Soc comover com tig.ima •. A vida e a marie 550 0'11 dol. la_ dos do lIIeslDO mi.thlo. e quando Brh Cubas dlCiJa ao outrn lado reconhen: lIpcnas 11m pequeno saldo entre 81 mloguas -c sohta. de S\la ullt&.cia: N.o Ii"., filho. lIillo ttll1l3miti a ncnhuma trialUta 0 ItgaJo d. /loua mi~ri.a . A. McmOriu P6$tumu de B ••• Cllm. • .segucm-K Quinau 8orm.. Dom Cumutro. En .. e /adJ. Indo" dentro do mumo espirito e da meSIlla t«aka.

o primdro IIvro de COIIt05 nelSl! mBJIei'lI do os P apeQ .041/01,.,. (112) . Kiluldoa de HQt6riu K m Datil e Vari;u His-

'" tdr;'" . Neua. e em outra, colct.\nelUl de tonto.! se cncon­tt3m algumas da! WillS obras mais pufcila.l como fundo e COIDO exprc5sio : "Mlasa do Galo". "A Cau .... Secreta". "Uo. Btacos". "0 Allcnist<a". "T rio em llo meoo.". "0 E nfumeiro". " Um Ap6logo" etc.

o 6lUIDO livro de MACHADO Dr: ASSls. 0 roman« Me­morial ck Airel. qucbra a unldade da segunda fasc. nao na mlUleira. que continua a muma. mM no espirito. enlemecido pela perda cia up6sa. que rctratou comovfdamentc na figura de D. c...mo. 0 ruotrador. 0 velho Conselhtim Aim. diplo­II1II111 aposentado. t um ctplico. como Brits Cuba.! e Dolll UsIDUrro. ilia. KID I i«ura e 0 cin ismo do!. dois.

Outrl ' ICc importanle da obra de M ACHAOO DB Ass,s cati na. lua. Ct6nica. para p imprtn$ll. tm qUt fo; aMiduo Itt 97. Enchem !lete volume •. e enlre elas cstao algumas de l ulls melhorcs piginaa. como aquela que U(:rC;'eU s6bn "0 velho Senado~ .

NAo ob~t8n t e 0 K U tcmpcramenlo u qui\'o c n:lra!do. MACHADO DI! AU!! JntcrClllava-$C mullo peloo cen~culos lite.­rArloa. Ac im t que Eo! um £reqilcnlador das lerlliliao de CAJITANO Pn.GUI!IRAJ. onde "panda lam~m CASIMIJI(l DI!

ASRI!U. dn Pe/1I16glca. a 80Clcdade humorislka de PAUlA

Barro. da Rel/llta Brasilclra, oode. pot' sugcatiio de Luao DI!

MI!NOOlllVA- leve origem a AcademiA B'lLIilcirll de Ld.as (' ).

• C~ ... Ac .... -,O d. fa _ <l .. I~,,". N o ."",",.k

<» /trtpt'Hdo olaf. ."".. "" Irt. ~--. -.do ... ~ ~ ... $". A. c.n.e;,o I.e .... Ad .... T.~..a. Af<woo P<"" '.mia. Am.., FtrW.. Ant.- Au.f""~'" Alulr<jh<IIo do Alluop. IJerbou Um. SoI-f­........ Caul .10 RI<:-.Jo. O_boo Pup". El_ Catdim. ~ de AbnotIdt. I/llfo Ubco. I'*' Nwa <» 1'_ .. uP; Carnrit<o. l..uls &1_ """""", M««lo .so.... (10l0I: c.foo). M */PIlhio ok "'.....to,. M MtOd s. ......... Mendtf del Pi«/Q. Mlido LoS<>. 0......,., Orico. Ot.t .. 10 M. ,,· ~ •. p~ ea.o- p ... 1Ito l"'kw. RibriIo Cou/o,. Rodrigo au..;., PI/Ito.. V.IMoI Moog ~ V ..... o C.orrrI.o.

N.Ht. n _11

Page 95: Nocoes de historia das literaturas

'" funda&. ~Q> 91 t: 0' q ual fo[. enquanto vjVC\I , presidentf- . 0 projdo de nm dklonbio de brOUilCIrl$mOl, alt bojc do ru-­Hzado. n,$«u de propos! .. I U.

o MOVIMENTO REALiST A

A POESIA PARNA$lANA

A fu~ao (ontr. 0 romantUmo rcm.onta Cllin 1165 lIOS "I.

Umos IIn05 dll. dkada de 60. A chaJllada "ucola co!mbra", .. publ/al~ da Vis.io dos Ttmpo. e <faa TcmpcSl.odcf S<>­nor ...... de TW'ILO BRAGA. e das Odu ModUli." de ANTERO DII QUIINTAL I;yc.am aquJ 0 seu ceo em poemu onde era

manlfut. a intal~o de !uglr As KlI limenta lldades do Hrismo purammlt 8",ot05O.

A partir de 10, a rt.~io bu.\ta organl~r_IC doutrinAria­Intllic n. po,,",i. elentil;c. OU liIoe6fica de SfI.YIO · RoMElIO, MAII'T1NS JUNIOR.. ANltIAL PAU::lo c OUUOS. Por volta de 70 apartcla no lUI. em ~o Paulo C DO Rio, outr. corn:ntc que lie Incu lCIIY. sobrcludo realista . Naquelc aDO 0 Jom al D~rio do Rio de '.nc;ro shu as IUas colunas ;l um. se~';;o lntilulada "Batalha do p . tnllso", bate.-hlka tTl trc romlnticOS c partldlrios da N o". Idria. Tomaram parte ,,!a Mtalha 00II'

tra 0 romantismo upirantt ALIIERTO DP. O LInlIlA. T WPILO DillS. ARTUR A 7;IWP.DO. FO",-mUR", X ..... 'JP.R. VUP."'"TIM M ... • GAl.HA~ e ARTuR Ol! OUVIllU. sIngular tlpo de bofmJo que, de voIla de Paris, onde fnqQenlllrll OS mestres parnalianos, extrceu enorme faJcina~io allbre as rodllS IIcer:II'as. para as quais fol Kill duv!da 0 revelador da corrente loll domlnante em Fran(a .

o movimenlO an ti·romAntico principii! a K deflntr no Upirito e na forma do!: parnlUianos frantues com 0 prlmeJro Uvm de AUI!R'IO OJ'; OUVEIRA _ C4l'l~. Rom4nticu

... (1878). com as FlInt.,ras (1882) dt T WP1LO DrM (1851. _1889) . nalural do Maranhao e fonnado em Dlreito ptla Fatuldadc dt Sao P aliio. aobrlnho dt GoN!;ALVU DIM. t

com liS Sinton!as (1883) de R.I.lMUNDO CoUI!IA. Os Sone. Ia. t P~as de A LIIERTO Ol! OUVI!IRA ( 1885). oa V t,so. t

Ver.J6e. de RA1MUNtIO CouIllA ( 1887) e as ~ de Ouyo

B1LAC (1888) I" IIsslnalam 0 ' aa!lglD da nOVIl ucola.

A etiqulfa de MpatnasialioR lusdlOU controvtrsiu dude os primrirns momentos. Nenhum dos podas awm cbaDlll­dos at aju5ta 1\0 concelto dt impassibilidade CODI que,", pre­tende deflnif a paiavra . 0 que lies refugavam de l Ull potSla etll. c:omo diMe LI!coNTl! DI! Usu! 1\0 8tI ruebldo na Aca. demlll France", 0 uso profiuKmal t imodtrado das lJgrimas, M al, rtKtVlI nas d...ots pt»Oals; sobr!edadt nas im3gtns. conctbidM mals 0"'10 ~ dt _lhan(lI; reqllinle 1111 vt!a(flta~do , ban Indo 'i"ase complctamenlt 0 h illto e tDlpre. gando tOm 't~qilbtci.a 0 e" jambeme"t; predile.;1o pelo sonlto ~ rultivo do a lcr.udrillO; purillmo de lIngu:agem.. upungmdo muita forma brlUile!ra de font tica e dt tintaIt coueote alt mtlio mtSmO n05 romlnticos que tinham ut lldlldo em. Por. luglll: til U principals uracler1atic<u dll escola pamaslan. entrt n6s .

D e tantO! poeta! que produ:iu II nova eKola rumprt dt5taar 011 quatro grllnda nome. de AUI!ItTO I)I! OUVIIIRA, RAltdUNDO CoRREIA. OUVO B n.AC e V lCaNTB Dl! CARVAUIO.

Ant6nio Mariano AUliurro Ill!. OLMlIRA ( 1857-1937) na$Ctu em P.lm.ltal do SaqulIrema, futado do RIo, formou'le till. Parmllda e cursou Medid na att 0 teKei!o IIno. Exerceu ...,irios (.argos publioos. sobKtudo de ptofusor de portuguh, liltnllura t h1a16r!.!1. Palt«u em Niter6l . A .IIa obra pot.. tica cOlllprtende; Callf6es ROlIZllI /iclIs. Metidionlli$. Sonelo$ e P~m/U. Ve(;SOs e Rimu; P~$ial, 1" wit, que abrange os

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livl'Oll Ci tadO!l . ullufllado 0 prlmclro dl: muitos ~1I5. e mais Por Amor de uma Uflrima: Poniu, 2t H:rie. compOllt" de Livro de Em". Alma U UrI!. Terra Natal. Alma em Flor. FI6-t e.r dill Serra I: V trSO, de Saudttdt: PM-.iaf. 3' Itrie. que en· atrll Sol <k Vcr"". au Noh,,"o. AI""" d..u CO,"" Sa/II dt &ile, Rinuu V"riu, No Sno do C<um(U e Nat4/ia; ~, oft a~rie. que conttm Ode Ovica. Alma e Cwo Chcito de Flor, Ruin.u que Fa/am, Camara Ardente e Ramo de A/'lI'Orf:: e P ,nfumll .

ALBIlI!TO PI! O LIVElI!A 101 dos mt.'ltru pomMlon05 0 que milia K deixou prtodu 001 dgoru da eKOIII, 0 que mllis Sf'

dilll(ngue pdo conctito eKu]lU.al cia lorma. muitas vha pre. Judkadll pdo shu$O tb Inver~o e do tnjllmbtmtnt . Mas II

aua pocsia reflete mall que a dos ouum a puJaDi;a cia palsIogcm brll5l ielra . Em Alma tm Flo. 0 brilho ducrIU\'o st une • HIIo::M;.liO do amor tltudado oum (Ora~ao de adoleKmle: tSMS qualidadu t maill a slmpllcldade dt e:xpres~o a que stingiu cotao ,o1ocam bat ~ma ,omo II sua obra_prlma.

IO.IMUND(l da Mota A%evedo CoRREIA (1859_1911) nuceu a bordo de um Davlo em .Ioguas do Ma.-ohio. For. mou-x em D~;to pcb Paculd:.de de S50 Paulo, oode com AUCiUsro DB UMA e ouuos dJrigiu a Rtut,ta de Cienci.u t u ttlU, qUI: sc dutatou pe:Ja Sua .~io contra /I. dcgenerao;io romlntica . Maglst rlldo. In ttrrompeu a carreira para suvir

como seo:retflrio de Iega~io em Li~boa. Ahandonando a dl_ plomacia. loi proIU!Or da Paculdade de Dlrtlto de Mina~ GeraIs, depots vke-dlrdor do Ginlsio Flumloense de PetrO-­polis. F ;nalmente tornou i\ magistralUra . Patteeu na Eu. ropa, onde fOra em busc.a de mdhoras para a saOde. Publi_ cou, PrimrircQ Sonhos. Sin/enias. Versos e Ver3lkl. A le/uilu e PO(Uiu. bIf< livre uma K~llo dos livrea anlerlore.s. u«to o prlmclro. acTtscentad. de vArias poes!as In~llaa.

." Tempe:ramento docntio, mdancOlleo e pcs!Ilmlata. RAJ.

MUNOO CoRHI!IA ae di8t,ngue pela tmoo;-~o grave t CDnCct\_

trada de aua pot_ill. A formll , (Olll !lCr tiio correta quanto ;I

de ALIII!I!TO DB OUVl>rRA e Bu ..... c. ~ .naill despojada e ao

mrsmo tempo mais 5util. mala mUSIcal. Certamente t 0 malor art3l11 do VH!O que 1.10 tlvemos.

Ow.vo Brb Martins dos Gulmar.illt.'l BIlAC (1865--1918) naKeu no ruo. Cur$OU a Faculdade de Medklna "t o q,,;n fo a no, quando pllrliu para 540 Paulo. onde lnltlou 0

cursa de DlrellO. 'lUll' tambtm Inlerrompeu. De volta ao Rio. ded ltou-sc lottiramO:O!e b tetra!, colaborando lI.!.'lidullmente na imprenSll. Ltdonoo no PcdalJ09lum e Ioi ins~lor uoolar do Dlsullo Federlli. Consagrou a! Oltimos 1lOa! dt s~ vidll • propagandll do 5HVi~o militar obrigat6rio, realizaodo um. ..trie de (QD lertDda.I ..... v~ ClI plta (a do pais. A primeira cdl~iio de I~a potlia! (ompremdls trb paries , PllnOpii/U. Via_Udu e Sar""" dt Fogo. Na ugunda edw;iio IIp11recerarn mais sa uguinttl partts: Alma Inquiefa. Af Viagens c 0 Carador de Esmrrald"". Seu illu",o livro fOi Tarde. ,0Ie(lo dt .... nttl);![, de publica""'o pOltuma.

Scnllbilldadc mais Ikit que a dt AUlElITO DB OUVI!/lIA

t RAJNUNOO CoRR.I!IA.. de uma volupfuosidade .10 flor da ~Je. Bll ..... r. H lmp& dme a estr& pcIa 9 ra~a flueo te da lingua_ gem pottlea . Sr Parn'Jplias lUis oa Prof WIn dt /1 e nos Ion· go. potmas dCKriti,·os a innutncla dOl p"rnasianO!l fMnce­Ie •. a V III_U ctea e as S/J'r/Js de Pogo rcvtlavam outra fonte de lirl ~mo mala proximo e apaunll1do an oo.so: a dOl grM~ des mutru portuguhes.

V ICvn-a AUglWO de C A"VAUIO ( 1866-192" ), n/Jlur.1 de 5IJnloa, bacha.el ..... D lreito pela FlKUldade d e SAo Paulo. Ioi deputado .. ConsUtuln le republic ... a paulista, Secn:tlrlo

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... do Intenor I: da Jus~ I: depollJ "'''lIl1tr"do. Estttou com 0 1/"10 Ardentia.s. Ap6.s a pubJ~o de seu aegundo volume od e veril(ls. RdicArio. c:onverttu_!Ie • doutrlna positivista t

II:USO<I dur .. nlt muitOil UCla ;II alivJdadc poMka . Q u.aado " rcinlciou. !oi sa .. dado COmO mutre t colocado pe1 .. "dm>r~ p~blka aD lado de AI.IIIlI!TO 011 OI.IVI!JR .... R .. , ..... UNOO CoRR£IA

t Q u.yo 81L\c. O. swt "'dhoru "0501 utAo no 11"10 Poem". t CanfOt.s: Utico 3moroso de tmot~o requ inlad.a em Rou, ros. de IImor ••• mostrou f6r~. drllwilti<:a tm "Peql,lt_ nino mono" t lpi~a em "P ug/ndo ao catjvclro·. Mas foJ sob~ tudo urn g' Ande pintor do mar, 0 ma i, adm' •• ...,1 que ji live_ mOl. em "Sugestr.e., do cnpusculo··. "Patay. as aD rna.". "Con­tig:lS prai;UUI.". -No mar laril'O" I: " A lemur .. do wai',

A tss;) prime!. a gcral;lo pamal"n .. pertCDccm .. ind .. , alf.m dOl DOmU JA cltados IncJd~ttmtntt. 011 de Luis Gw ..... A-­

RAI!$ J UN10lt. cclebrizado pe-Jo lO.IIito - V isit.. • casa paterna -. de LuIs O~lJ'INO. em cuJa pot::sia. nCIl d., bela. imagens e aehados verblois. 51! reflrliram tOdas as c<>=te. do st<:uJo, d., romantis.mo ao slmbolismo. de FUlolOSCA JUI». DA SILVA. CurM"'RA~NS P ASSOI. MAGAlH.l.1lS 0 11 Az~I!OO, EMILIO DE

MIINES!S. B. LoPES etc. Alnda depois do advmto do Ijm~ boJlsmo. floresceu u .... gua~lio qu., pode~O$ chama. ne<>­

-parn.uianra. COm AMAD~U AMARAL. GoULART D"II ANOIIADE.. Ii UMBERTO D~ CAMpos. MARTINS FO"''TES, AUGUSTO DOli AN_ JOS, H EII!.(ES PoNTr:!S, RAUL D~ LroNr, OA CoSTA E SILV .... MOAOR DB ALMEID .... APONSO loPES DE ALMEIDA. Jod Om~ OCA, AwvslO DE CASTro. Jl I. Jeddo.. ROULINA CoELHO 1...11110 .... GIU.A M AC IIADO. MA RlA EUGW IA CI!LSQ. ASA AMt­

UA CARNEIRO 011 MENOONr;A el(., OS quais 51! 530 d!verso .. no up!, lto. da gtra~io patr>asiana, guardllm 0 mumo limo. da lorma p.edsa e Billda. En~ lues potta. ormpn: d.,.t.car RAUL OJ! UoNI (1895_1926) , nucldo no Rio, 0 poeta dt

Laz M edikrrAnea. 1i~"TO oode a emoo;ao fllos6fic.a 51! ttad uJ: """ brias e comoventu Imagen •• e sobretudo AUGUSTO DOS I\NJOS.

AU(;U5TO de Carvalho Roddgues DOS ANJOS ( 18M­_19H), paraibano. formou-oc em Dirello pelll Faculdade do RecIfe. mas dedicou~!Ie ao maglslUio. falecudo em Leopol_ diIla (Minas Cuais). ollde era dlruor de Um grupo t:5c01ar . Poeta d.,$de mmino, $6 publicou 0 .eu unlco li"m, En, dols anOll ant.,. de mornr . M ulta gen te houve • quem repugna"a a durue d., tiaaica e a le rminologla clelHlIka abundan te em ~us potmil.'l, de mislur. Com acenlOll de amarga tristna . Sua fa",a . p<»'!m, val cruc,."do COm 0 tempo '" as ~di~6e1 do Eu so. su<:edl:m (a de 1959 t a vigmima ulima). O. crllic();S notaram d.,sde logo no livro a qua!le complrta nu­s~ncia de ver$08 de amor. Entenda"5i'! IImor carnal. porque <> amar ··amlzadt vmadeira", e 0 an>or de. tOdaJ at criatu~

r aJ sofredoras. d05 animais. du lrvo.-u, e alt das CQiaas

ma!(riai., muclllS ··no mdim .... tar llmo do dueioH, e sob~ ludo 0 amor da. Mdarida.du ab$Olutu", d. vmade. cia Alle. ,,!bram COm gtnero"" insplr3(aO em IlKIa a sua P'X~. Acre,. ditav. em Deul , mal a IU\l. concep<;lio do Unlverso tlnb ... algo d., manlqueista, opondo ao mundo do <:spIrito 0 mu ndo da malhia, e\"Oluido segundo a ,,,,,.Ia darwlnlsta. A conscitn_ cia dtsu duelo terri vel t que .. Iimentava a angilslll me tafuka de AUCUSTO 001 ANJOS e 0 !azia como que dellrar em "cia­mas patol6glca. Insanu

R

• A lua forma. onde as sintttxs parccem acumuladas propo.Itadam .... le para mo;ilI-la de M(a­tas, t vlolc:nta e desabrkla. as Im.gus raJV05IIS e frtq(lente_ mcnle a6rdidu, u ...... uprasio po. eslampldos .

Hill que .Ituat-M; 1 part., duas flgur .. singulllrmtnte contrastantes : lost I\UlANO e CATULO DA P AIX.I.o C&1\~ RENSI!.

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... JOlt 01 AIIRl!u ALBANO (1382--1923).~. educado

nll Europa, xntiU_K desajulIlado den lro de 1I0$U1 dvilj%a~ao Inclplentt t Dum grande dcsdim pelo Jdloma nadonal de 5I'U

tempo voltou'K para 0 portlllluh do B«ulo dt quinhtntO.l.

Cantoll a CAM05I!S. 0 Ru mooflo. numa CIlntAo c;li..,ica. a lIngua portuguu... OUm8 ode. Sua abra 111"'1 ambki<»a fo; a Comf!di. Anoelica, Ioogo poema em qUt ctlebra 0 na!!dmtnto dt l\dAo t Eva. a apari~ao de Marl;l, a rtvolta dt Lucifer, 0

tdunlo de M!guel Arcanjo !Il>bn: btt. Hla no pM!D.lI frag_ menu.. de ... blime bdc::a. mas 0 que 0 poet. dei.au dt me_ lbor foram c~rca -dt dua~ dLizia. dI! 8OlIetOS. I:Dtre 0'1 quai, o falQoto "P-xta ful. .. w, que nos _ em ~t cO<UO os mais bdo. de CANOES.

CATULO Oil PAIxXO (;uRI!NSI!. (1863- 1916), nascido em SiD luis do Maranhao, mas dcsde OS dueucil &nos lUI­dcott no Rio. vinu vida de Rrutelro. e$(~vV1do para as pole .. c ,ehottish dOl compositoru popularu do tempo uma poesJa multo pHSOal. """It"da e pern6111cII. de um pll ros ndmlrAvelm~ te adaptado A mUllica. Jl n. Id.de madura r.n_

trou • cantar em Hnguagem dillletal pa1SOaeu. t1POJ e c~ tumu do sertao noroestino. Sutedem-se 01 llvros: M eu

Serrlo. SUllo em Flor. Poem.s 8rll,,;Ol. M.rll Ilum;nad. dc.

o prlmdro t 0 mclh.,.. e dHe fa: plirte II sua obra-prima no gtnero. a ~ma ~Tara Caida~. CATUI.LO linh:> 0 dom da.s hnaaenl. e II sua poesia vale 5Obretudo par lno. t um pa_ WIenIe !rlmilo de imagen •.

A F ICeJl.O REAUST A

N" ptosa a rca~ilo contra 0 (omanti,mo Ie modelou pc_ los romanct! de loLA e de El;A DB QUBIROS. Coube II inl_ dill/va a ALUf5!O A ZEVEDO ( 1857_1913) . Natura l de Sao

. .. Luis do M.ranhio. Irabalbou lIa imprenS8 em SUa ddllclc natal e ali publicou 'dois romances _ UmJI Ugrima de Mg. Ih". ainda de inspir.~io rom.lntM:a. e 0 Mu/llto ( I SIII). em que. II. mancira dOl c'!Cola naturallsta. anali<a 0 prnc:onedlo de e~r em sua provincia. &te ulUmo loi muito hem rea_ bido no Rio. para onde Sf; tranl /erlu a romanci5ta. eu)o la­lento de ohstrvador e narrador $I: flrmou exedcn tcmcnte em Irts IivrO!l postaiorCll _ A ellu de Pell.o.lio. 0 H omem e o COttis'o. nOI qU1I11 CIlIUM 0 mde> carioca. Outro. romen­ces dcixou. mas nr.nhum Ie pode (Ow. ao lado dWu. que apre.!lcntam a melbor de suat qualidade.!l quer como a lru_

tura e como acuidade pllcol6akll. qua como linguagem. E.ntrando para • Cllrrrirll (O<1lulllr. abandonou a rom8llciluo II lilualunl.

lUuo Ctaar R11~1lO (18i5-189O). n.ll.5Cido em Sabatll.. It: carreira de professor e homem de letras em sao Paulo. Alb n de urnS gra",Atica. que rrnovou 05 e.!Iludol linaQlIU'~ ent~ n69. tscrrveu dois romBncCI: Padrr Be/chior de P ontel. II que chsmou ""u8Ct\clalmente b!lt6r!co em lua mU ima plltle": e A Came. que !II': (il!a _ procusos nalurali5tas. notil.vd aqui e ali p<>lo vlgor t brilho das ducrl~6e9.

- AooUlO CUUNIIA ( 1867.97). natura l do Cea .... e faJe.. cido no Rio. nAo IC'o"C tempo de rtallur plcaamcnte a sua vocao;Ao dt l"OlIIand$la . Ficou elll ~ada em doi.I rom;>n­cu. 0 primeiro ainda fraco _ A Norm,.]UI. _ e 0 .oo:gundo - &m Cr'oolo _ digno de "gurm 110 IIIdo do Cortifo. Segundo LUCIA MI(;UIlI. P!.R~RA. h ... ntle 'uma gra"dua. urna te.nvel grandua. II. que 56 po. momentoa atinar A~ulsJo AzevEDO" .

R AU L de Avila PoM ~t!JA (1863. 1895). natural de An­a rs d03 Rei •. bIIcha~1 em lctn.1 pdo Coltalo Pedro II. In l·

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clou 0 curll('! de Dire/to ~m SIo Paulo e conclulu-o nO Redfe. Batw-lIe pelo aboI lelonillmo e pela ~publica. Stu romance o AleMU t u tudo d~ uma alma de .dolacente e sAtin> do sistema de educ;ll~Ao num grande (oltgio plZtKlllar do Rio. Eacrn-eu aiDd .. lima col~io de poemas em pro5ll _ as c.",­f&.J .tern Metro. onde ... gude •• d. lotma co~ p"TClbas

Com 0 'undo do pensamento pusimlsta ~ ~oludona..jo.

o 'l"e hy!. de SIOudi"el na escola ~lIlisla _ KntimHlto ma;,,; [USIO da ~lI lidade ..... Ior IlItu>\:;\o dos fHl6n>HlOS .w­dais.. malo. obJel iyldade na ." .. lise dos iDdiyiduos _ 'oi aplkado PI>" AI'ONSO ARINOS de Mdo F.llIIco ( 1868-1916) . "alll.al de Minas. 00 uludo do mcio ItrtllIlejo ~'" ItU bvro d~ conlOS P~lo S«tllo. co ... 0 qual renovou 0 glnero.

o IICrt:lnllQ:lO fo! tamMm cultivado pot Ht.nrique Ma_ x!m!.no Col! LHO N~o ( 1861_1931). ,," tura l do Maranhiio. ...., R~i N~9ro ( rom .. nc~). Serrllo (novela, ) ~ Trcva (con_ 10. ), a pa' cia vida das cldadu e ... A Capilli Fedual. /nverno "m Flor. A COllqulsra. Tormenta. e da vida ex6 tica em 0 RajA do Pe",djlb . A aua obra. que t du mals abundllnlU da nO&Sa IIlerllll'l. Ie dlstingue pela rlqueza do vocabllliirio. ;'u

vtzu de dlFfeil eomprunlliio pelo abuso do, arcaism«l.

o Krlio da Bahia fol U ludado pot" Julio AnANIo PEI­XOTO (I876-(917 ) em Maria 8o",lIa. 8ugrill/ta e FOlta do Mlto: a vida praiatl.1 do mumo f lUido. por XAVIER MARQUES (1 86 1-1912) em Illtl e lodl' Ylda maritima em gual. po. V IRclu o V.l.uu. (1365- [91/) em drioo; romancCl e coJe­¢u de contos.

ALCID~ MAYA (1874--1911 ) foi Um vigoroso pinto.- dOl vida e do cmblo II" Ocho em Rui",u Vi .. u. romiUlce. e Al­ma fUr_a. COIItos.

JoAo SIMO~ Lopu NETO ( 136S-19 16) deiJ:OII em Con~ to. GII#CM $COI C: lA:"du do Sui u-ceknta cen"" de costu.­

ma e palsagen, do RIa Gr.ll.ndr do Sul 0 mesmo iizeram ell! r~o ao Cead DoMINGOS OUMPIO ( 1860-1906). M ... ~ l"UI!L Dl! O UYIlIR", PAIVA (1861.-92) e RoDOI.PO T wPll.O (I853-1932), ,,"\Ira.! d. BahiiI: a Pernambuco MA RIO SETTE (1336-1950) e LUCII,o VARBJAo: a MiDas GoooI'REOO R" .. "''I­

(;I!L ( 1881-1952), alllo. de Vida Odosa; II Sao Paulo WAL,o OOMIRO SlLVI!IItA ( 1870-1911) e M ONTIlIAO loBATO (1882.­_1918), Clljoo ]iVTO de- estrtla _ Uropfs (contos) nlio foi S\I­perado pela .lUI produ~.lo postttior. e-m que aYulta Uma yu­d.delra blblJo!~c/i de Illu a\urll InfanUI e 0 !leU volume de carlas a GoOOPREDO RANG EL (A Barc. de Gle!l~)'

Junlem-H a fisel "amn os de INGL b DB SoUSA. [)o...

"'[CIO DA GAMA. JUUA Lopl!$ DI! ALMEIDA.

o romunce cUtlocl teve. de:pols de MANU EL ANT6NIO DE ALMEIDA e MACHADO DI! ASSls. urn [eprtllen! .. nle de Pllr­t lcu[nr sen,lhlUdnde em Alonso H enriq llt de UMA BARRETO (1881- 1922 ). inconelO de: Ilnguagtm. mM pcnelrante na 01>­.sc:va~io d~ costume.!! t da pal .... gem \lrbana e ,"burbana da .. ua cldade: nalal. Escrt:Vt\l Reoordaf&' do E ,er/vAo /saiu

Cami"'ha. Trlsle Fim de PO/iCltpo Quarurna. Numll e: " N infl. V iti,. e M Otte de M . I. Gonnga de SA. romancu.- e alguns conlol.

o mdo carioca lew. 0 H u cronlsta mals trepidantc em ]oXo DO RIo ( PA ULO BAR RETO. 1881_1921 ) . nl1.lll romance. Pto! i,slIo de- liquu Ptd.e-irl. em IIlImtrosoS contos, em /n ­qutrilos ;om.alilticos (AI ~igi6ts no Rio. 0 Mom .. nro l,i,e_ ririo) . em CT6nJau e no teatro (Ev., A & Ia Madame Vargas) .

o llto /O dramfilko pouco lucrou do mOYimt.nto rul.i!ttL

Aqui 0 nome mab consldufiw.1 t 0 de ARTUR AzEVPllO

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(1855- 1908). cUJo lal .... lo. aUfll dlspeuado em !m;muas po:_ "a~ frlvolas. n:vi~fas " burletas. lie Ifirmou n .. comtdllu _ Uma Vtspcra de Reis nil &h«l. 0 BOMiejo e 0 Dote. CoeLHO NIITO. GoUUoRT DI! ANDIlADJ!. CLAuDIO OJ! SoUU 0: VlIllA_ TO CoRRI!J" muito so: uloro;aum pot tilar 0 DOasO tealro da trlvial1dllde dill ",vista •.

IIlSTORIADORES, CRIT/COS, ORADORES

A gerl~ilo qllf! dw III ~Ia 0 movimmtn psmn5iano e na pro511 de fic~lio 0 lIaluralilmo produ%'u na hlstorlogralia e nil cri!ici obrl de renO'lIl~i\o n<>tAvel. fundllda em compro:­t nsao mail la.ria dos lenOmenOI lociai. 0: 1iler~r!O!. nil anA­

Iu.., mlnudoSli doa velhM nonlsUI, em padente revl!i3n d"" monumtntos da JlOSA histOria t ell "oua !iuratuta .

Nos tltudos histllrkoa dOlnIn. s flgura de CAPJS'11lANO DI! AIIII!U (1352-1927). Natural do Cu,i, colaborou Ill!.

Imprtnsa de seu Estado natal. e vindo para 0 Rio enlrou p<:Ir concurso pllrl! n congrrga~/lo do Col~glo Pedro II. onde lrclonou HlstOrla do Brasil. Nlngu~m boovo: como t Ie mais provido de sel1lO histOrico e uud~1io psra es<:revo:r, &POi. de SoUTIJ£'f e do: VARNIIAGI!N. Um quadro iusl da nossa evolu(io como pova. Nao 0 Ih. porblo, oonvtnddo da no:_ ceMidado: prelimlnl. de o:studos particulares na masaa a inda loform" do. materiais. Muito (itada t a l ua frase de que II nossa hlst6rla nlio padula set ucrila anlU de te """re­yer a bistOria da Companhia de JUUI nO Brasil. CAPISTIU<NO OCtIpou-se ~tudo em P""'Iu1sas aObrr 0 skulo do descobrl­mento. actrca do qual ~u IU". 00ra. Mguioln' 0 ~sco­brimt"lo do 8r.sil. Capitulos dt Hi.l6ria C%n/Il/ (1500--1800). CllminhOJ A"tigoJ t P~menlo do Br.,i/. numerosos prdlicioJ e notas (ao Do principio 0: Origem dot Indio. de c...RDlt.!. aOI DUlogos dlls Grandu/U do Brasil, ilO DUrio de

PIlJIO loPES. Ii l1istdri. do B.nil de PREI VICENTE 00 SALVA_ DOR, b Vi,it",6r, do S.:mto O/ki<> na Bahia, DOS livros. de GANOAW dC.). Essa tsp«ializ<u;lio nia 0 dlstraiu de utudar e medlta.r .silbre 0 conlunlo da nopa hW6.1Io , que lbe aparecla, ;\ lu% da sodologia. i$M facho lumino.!O. como um tooo eGe_ rente e solidlrlo. E U!I& meama \'isiio panor.&mlca pnsWlu da evolu(Ho de nOna hlst6ria literAria. de que tIa~ou o:m ~lgu_

mas pAginas do. Materiau e Ache9a, par. a H ul6ria e Geo­gra/ia do Brouil urn sumArio luminoslsslmo. NoU.vw alnda saO 05 tltudos que deb:ou ..olm: C05t\lmea e lingtlll dos in_

dios bacalris e u"inilub; a Iiniua dhtes ftltim05 aprendeu-a com " con"';vb>cla de dois indios trllzidOi do Amazonas e p<:Ir tIe instalados em sua pr6pria easa. As BUas puqulsas lIOb.e hoe. indioa ullio compcndiadlS no l!vro G ramatlca. Tuto e VocabulArlo Cuilla ......

A orlentru;.io de c... .. I.STAAl"O tem_se rt:\-'e!ado ftcunda na influblcia uerdda IIObre M e$[udio&os qllf! vicram depois. partiClllarmente na obta uco:lenle de ' oio PANOlA CALOc;e.­lAS (1870-1931), IIU lor da not~vel obra A For",.,io His­t6r"a do Brl>!il. ROOOLI'O GAIlCIA ( 1873-1919). irande illiG­

tador da nos", lite,atura hist6rica. PAULO PRAoo ( 1369-_1913), autor de Rettalo do Brui!. IIvro po:ss.imi$la que levantou grande ruldo. Euc!Nlo DI!: CA$TII() (1882-1 911). si­bio comentari.ta do DilJrio de NaCt:R",lo dt Pero Lopt' dfl: 500$8. APONSO T AUN",T ( 1876-1958). autor. entre outras obru, da monumental H /st6ria du Bnndeirll.! P au/ista,.

JOAQUlt.! Aurtlio NAlIuco de Arall.lo (18-49-1910). n,,­tural dfl: Pernambuco. fllho do senadOf Nabuco dt Aralljo. b3chllrd ou-so: tm ktras 110 Co1fgio Pedro If e formou-se em Direlto po:la Fac"ldade do Rtcile. Estreou n", letta~ (Om umll carta em franch a RI'.NAN, nl qual rebate a tese de Du­)'(.0., F ILHO na po:~a Tun-Ia. Abra~lIl1do a carreira poliUca.

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fepr~IOU a provincia natal oa Omara dos DepuladO$. e lallto 0;0 tribuoa pa.~lamCD13r como na pra~a publica assina~ Iou·se como um do.. mais doq(ienlU e;>mpe6es da abolio;lo. ProeJ/lmada .. Republka, nti. QU·se da politica. mal nio re­(u!>Ou 01 leu. servi~O$ ao novo ugime. aceltando 0 p6sto de minialro em l.ondu. e a de/eaa doa nOalOI dln/tos na ques.­tiio dos IImilU COm a Guiana inglb .. , P.leccu como nosso embalxador nos Estadol Unldos.

II. ,ua oora bisl6rica cst! em quatto Jiv~: Urn Esta~ auta ao Imphio. no qual. a prop6sito de frllI;a. a bing.aFIa do pal. fu Io:ogo utudo da vida politic. braslldra dtmlnte II wgundo Rinarlo. Min~ Formarifo. autoolog.afla el!l que continua aqulle utudo. Ba/macwla. utudo da revolu~3u ch.i_ lena. de que proc:lUa lira. litito para a nosla vida polltica. e A Inkn;cnrSo futrangtira durank • RellOita de J89J. Pouco antu de morrtt publicau ItIIl franch Pen$k$ Oita­chk' et Sou"enir~.

NAIIUI;O se d istingue »Clo brllho das genuali~atOes. ptlOll dons dt eJpn:$siio incb ;"a e elegante, ptla il!lagina,io que gUDreau att l ,·tlhice a faculdadt de lurplbil e comoy;io dlantc da vida: tudo isso fa: dele urn dOl noSlOS grandu tllilistas .

EDUARDO Pnulo da Sliva PIlADO (1860-1901). pauli&­la. formado em Dirc:ito pda Paculdade de Sio Pnulo. de>­><ou abundante bagag ..... IJttrirla sob a forma de artigos pa_ ra a imprmn. Impre.ss6ts de vlagem. ensaiOl de criticli pa­

Iltlca . .oclal e literArIa. dis.("llrsos, polimiCa. dc. Combateu • republica no mais brilhante dOl seilS panflttos historicos, Fa8tos da Ditadrlrll Milito. no B.u" (0 que lhe v .. leu a per_ legul~io do Gov~rno Provls6rio). e a poll tlca de apro:tlma~ t~o COm 01 E.stBdos Unldos no livro A Ilu!ao Americ"'n"'. cuJn primdr. t dir;io fol confi.s<;:ada e dutrulda ~Ia polida

de sao P .. ulo. En~ os aeu.a estudos hl.st6ricos se dutaca o que liz sabre A Bande!,a Nacional. e 0 Calo/kUma. " Comp"nh", de 't~~ e a CoJ01I1:~1o do Bruil. Homtm rko. "iajall muito. e das zual ImptUl6l:1 eomp6! dol. volumu -V,'"gtn8 j Sicilia, Malia e Egito. e Via~n$ na Amt,lta. OceAn;" If: A,is:. Quando faleeeu. linha em prepam Um e~ tudo s6bre 0 padre Manuel de Morall . de que 50 !Ill acha. tal!l fragmentoa (fo. publlcado 0 capi tulo IV na Rev;!la N".. va. nO 5. Sio Paulo, feverelro de 1932). MuitOi des aeu.a UCtitos csparsos se «Ii1Mam. depols de sua marte. em qua. tr<I volumes sob 0 titulo de Colelanea. Na ptOSil nuvosa It"

vibrantt de EDUAROO PIlAOO $C tttOAbeee 0 amigo e adml_ radar de ~ Df; QUElRO$. a quem fomcceu mala de uma fci<;l0 para os ti~ de f udique Mendes e Jacinto.

JoXo RlIIElI'O Ftmlmdu (1860-19J1). saglpano. fot uma das figuras mail complet ... de homem de leua.'! que J' tivemo., poeta (Verso8). (onllna. fUoJogo (Gran"!tk,, Porlu~ guha. E$tudo$ Filol6gi~. Autortt Conltmpor4ntot. Sele­ta CI.uicll. A Lingua Nadonal, Curiolid...du Vubai,). hl~ to.tarlor (HUlorill do Bralil). crltico (PAgina& de E$tilicl). to",l,tll. fokloruta (0 FoJlt. /ore. FrlUt. Feiw). Estmfou, as human.idades em Serglpe. No ano de SI vrio para 0 Rio. dcdic.ando-sc an magl.sttno e l lmprnlsa. BachardoU'K VDo

Oireilo, mas continuou semprc em Il.Ia alividade de Jo.na~ li5la e professor de Hist6ria CUII I e do Brasil 00 Coltgio­Pwro II e de PrruOdia Portuguts.. 011 EscoIa D"',mAlica MIl~ oicipal. Poi 0 primeiro a abandona. numa Sllma da nDSSa> hist6ria 0 crituio puramente uonolOgico. dtHneilIldo OS all­eenos segundo 01 printlplliS focos de Irradla,.an da cultuta e: dvUizamento do pall. Poderl" te. ucrito com Igual !IIl_

guran~a e mals alte:. malor compreensiio pottiea do que Ro­MI!110 t VERlSSlMO. a hllt6.1a da no"a Ilteratu. ". Nuncao

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... o Ih. ~ '" 5"3. ucd~ntu qual1dadu d~ trilkO fkaram as­.o.inalada.. aptnas em rslUdos Upal1t<)!!. prdiciol e n<:>bu, 11.­li90S de imprenaa. que utio Kndo agora editados peb At,,­drmia de t e tras rob a dire~iio de Muoo Wo. A lin9u~ grm da $WI pt05iI ~ d3' ma~ pura. e K ("rilcleri,,, peJo gin­to (Om que fo! aprovdUldo nela 0 t".,um de dj~Oa da tpoca d;lpica.

EUC:UD~ OA CUNHA (1866-1 909). natural do Estado do Rio, farmado tm mattmAtJca " d~n~ flsicM ""la ~la Superior de Guerno, serviu DO ex~rcilo t rt,..,IQu-$C e5crilar

quando acompanllou. fla qualid.de d" ~p6rter d" uma 161hll de Sao Paulo, " upedl~ao final contra os jagun~os de Ca· owl"". AI imprr.uOoes do seu dl6rio de Jomalista, ampllada, c rcmoddadas Duml yiaio de con/unto. l'Uuharam no livro O . Sert6es, vudade(ro monumento das 110$&<11 ktUI, capita! para II c()JI\pl'ftnsio da mcntalidadc sertaneill. oor. J .... ta­ltlIUIIC qualifkada po. los!!: V.I'.RI$sIMO como de "m "omem de dine ... um ~r.lo. 11111 ~6Iogo. 11m rtn6gr.lo; de um ho. mem de pt:numtnto. 11m /i/6s0lo. 11m lOCi610g0. 11m hi5toria. c/or; e de UIII homem de UT!I'mtT!lo. um port •. .. III rOllland. t •• um IIrt'u.>. que $.D~ urr t dnc(t~f. que ulbra t senft tanto <lOS a.pt:cto, d. naturt:a como ao contato do home".. Nu­R livra IlJI durezllJI e dnconformldade. d" UngllPg.,m slio ell­quecid". na ext •• ordinAria f~a pltol"e$Ca t dramlttk. da ·na.ratlva. Allm de O~ Serll!e,. acreVt;U Peru I>Cf&IU IJo. lir.>'", Martin Ga.da. C",fro AI"u e seu Tempo. e vArias tn· saios h;,t6ric.,. rtColhidos nos U~ ConfflUte, t Con/.on· -t05 t A Margr". <ia HiJtOria .

o B ... R.lo DO RIo BRANCO (J~Li. MUI", D ... SILV ... P ....

.lI"'NI!OS) (1845- 1912) , "alural do Rio de Janeiro. fh 0 CUtllO de humanldadcs no Col"SIo Pedro II , de qUt veio m.ll 4aroe a su proftS!Or, IUbstiwtO dt Macedo n. cadrira de

."

H lstbrill e Gtogulia do BrasIl. e fonnou·se tm Dimto !KIa pacuklade de SiD Paulo. Dtputado gual no ilnptrio, dJ.. plomata lIa Republic.a. depoll minlstro das R.~~Oes E:lterlo­res dtve.se-Ibe " dtfesa do. ;nte~. br ... ,letro. nil ques­I~ dos no»05 Ilmltes com a Argentina (Missile.) e com II

Guiana France ... (Amapl), t a tratlldO de P d r6poHs. que nos as.segurou a poue do Ar:.n. profunda conhe<.:cdo. da nOM" c.artogr.lia e da nOlD b ist6ria. dt,xou entre numerosal

mem6ria5 as segulntts obras; ~pi~ios d" Guer.fa <i~ Pr~:: Efem"'ide& B.as/!ei'll$. Hi&t6na MiIltnr do Brasil e Esqu

de I'Hisloire <iu B.isil.

Manutl de OLlVr.r1lA I..rM'" (1867.1928). n.lur;o.] de Punambu(o, It> os .$tU. utudos ~m Lisboa. andt foi . Iuno d~ OU\'EI~A MART11'S. D e volta ao Bras[l, enlrou para a

carreiIa diplom~tk.a. Como bomem de Idraa. cultiVOll " bls­torlOg.ah. e a critica, dtixalldo as "9uin1tll ..,bras. vallosas senilo pela forma, descuJdada t Jem [eltvo. pela honuta iD~ vt3li9a~50: Pernambuco. Sm De.$tnuoittilllf'''/o Hilt6rico. Sctc AlIOS de Repclblica. H Is/Otla do RtcO"hecllllento do Im_

perio, D. foAo VI no BfuiJ etc.

A bsta nomtll ac:ru<;:rnlem·st 0* dos punambucauo. Jod H )c;I I>o DUARTe Puruu (1&-17. 1901) e ALl'lI:lWO pe CAIt· V ... LII0 (1870_1916). que aprenderlIJ" boland& para puqul_ Jar nos IIrqulvo! da Holllllda doctlmrnlOll u.lntivO! ao domlnlO bolandb no Brasil. slob..., cuja hist.6ria esc.reveram; Root ... PoMBO (1837.19.3.3), au tot dt tlma voIumOllll HiIlOt-ia do &"si/, Irabalbo de padente eomplla~'o: Tl!lxl!lu MENDU (aS5.1927) e M!(;utL L eMOS ( 1 854.1916).in~rodutortS ~o posltJvlsmo no Br"5il _ aqulk, au!.Ot de uma Vida dt 8enJII~ mlm Con~t"nt. bte de ,.II" bela eDSIlo sOb[e CA)(Ou; 0 B.u'-o

:N. 11. 1. II _:a

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Oil! STU O ... RT ( 1856·1 938 ). TOBIAS MOr-'TI!lRO (1866-1952). AUlellTO RANCI!L (1871.19'15).

A. obl"ll5 Yallosu de ALIUTo TOuEll (1865.1917) e de M"'NUII!l. BoNI'lM (1868·1932) partidj»m de Sodologia. cia Hist6ri" e da critka polltlao. 0 prim,,;ro atudou os probl". mas da nOIlN OJ"gllQi;:ilo;OO admln!.straUva c politic. DOS livros A Org;"'iz~io Narion.al c 0 Probl"ma NacilJnal /Jrasiltiro: o ""gundo deil<ou uma palf.tranle ilnAII"" da dYillzru;.1iO bra. rJlrir~ " latino-amemana 1101 yolumn 0 Brasil na Aminea e Amlrka Lati"a.

RlIl Caetano BAlllI05 ... de Ol;vei.ca (1849-1923) pert""ee. pEIo Kntido de sua obra. mill, ao domlnlo da Jurisprudtncla " da polltlca. A lua lingua gem. portm. d'_11tE urn dos prlmriros postoa f.ntre: os grandes cultora do ldloma no BrllS!1 e em Portugal : a prol-il dE RUl tErn 0 mnmo labor. a mesma fOr~a e a muma corre~io da pro", de VlI!IU .. que oK ""nte tEr sido o .eu mtttre prtdlleto. Campcio do purlsmo, combatru as formal do dlalcto braslle/ro _ rotulo amtritano daquilo que 0

grande ucritor IUJi/ano Iralara por um nOme .. ngolls.

RU! naseeu no Bahia. onde ftl os "sludO!! p' cparatorirnJ. O"poI, de passar pela Faculd.de de Olr"lto do Rttik bacha_ rdou-se "m 5.lio Paulo. e. "Iello dcputado em 7~ . djYidiu a • u. atMdad" publici entre •• dvocada " a poIitlca. Tomou parte nas e'lIIpanhas aboliclo:aiata " republicana. fai minbtro de F.unda no governo provlJ(lrlo e tenador . EIII 1907 reo­pcaentou 0 Brasil nl Coafutnda d. Paz de Hila. ond" se assmalou com grande brilho na ddesa d. sobcrania dos poe_ queDOll Estadlll. ConCO<"r~do II praidfncla da Repilblica com 0 Maredal Herm", de Ponseca. ru.llzOU UIDA campa. nba cleitora l nl qual leYe ocllSl1o do: profel"ir uma !Obi" d" diKur-. nottYe'- pela I nflUse: mOt"daz dos 00SS0:!l coslulElCS

'" potitlco4. pelo ardor liberal e Oyillsta. tanto quanto pcb be­lUI da fonDa . M .UII ob.u romplela! atiio scnclo agora ed!lads, pcb C.sa Rill ~bos.t sob a ~ d" Am~ Lacombe. Entre: II mai! f.alOllDS at.'io as eM/as de lng/ ••

'o:rra. 0 prefkio II sua tradu~Jo clo livro 0 Papa" 0 COtIcilio do: Janu$. 0 8.uil 0: II N~$ u'ino-A"""icOlllas "m Hailt.. C6divc> Cit1il ikuildro (parecer). C6digo Civil Brail"iro (~pUca DO prof",sor CARNlI!tRO RIaIl!lRO e outros). A Oued. do Imptrio. Contra 0 MilitarUmo. Campanha Eleitoral de 1909·19]0.

CUWIS BI!V1 LAQUA (1859·19'15) "screveu na mocidade beloa ensa!", ctltlcal; fai. portm. absorvido pela5 Iwl.!l jut!_ dka •. onde erll conslderado mest",. KIldo autor da primma rtda~ilo do nO$5O C6dlgo Civil.

Ent." os noma qu" ac iluitraram no jornalismo da fpoca dUlacam_se: os de FERRI!lIl. ... D1, ARAUJO, Jod DO P"'TRociN!O. CARLOS Oil! LABT. CoNSTAN"CIO ALVI!5, URBANO DUART~ AI.­C[NOO GU ... NAlUA e Mll.Ol!nlOS E ALBUQUERQUE. lados jll fa­l«1dos. "scrltoru admlr.tveis. sendo qu" LABT ac d!stingue pt.lo UDor dutleo. DO paUl) que os Olltms escrcYiam numa prosa menos admita aDS modeloa portugulscs.

Na orat6m menclonEm-.Je oa nom'" jll dtados de N .... auco. PATaodNIO. Rut" mais M de LoPI!S TROV"o. fog()S() propagandlsta d. R"pUblkli. e SILYA JARIlI!U.: na filologia Ju­!.to RtBlI!tRO. Sn.YA R.utol. SA'D Au. CARNI'.lIIO RtBEUIO. Mi., 1110 B ... RRETO .

SILVIO RONDO (1851-191'1). n.tural de Sergipe. o:stu­

do.. preparaI6rioa no Rio e bacharclou-se va Dirdto peIa F~ culdad" do Red!e. ond" lei COOltmporlnco dc TolILU BAR.

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RIlTO. que tanllinflutncla nnceu s6bre a~ .... forma<;lo. Do putodo academko dalam os KUS prlmeiros ~wdos Iitnarios, mIre 01 quab va/( sa lll:1l1ar 0 que wtituJou 0 R01tI1I1ItUmo no Br;uif. POfqU( lril COIIStitulr 0 nucko da Sua obra capital - a Hut6ria th. Litu,Jtura B.a~il(ira. £Spirito comootivo e amigo de Idtias nova •. dude c((\o aiou desafd03 . .. cuj03 6dio. deve I1io tu oblldo em dob COllCunos a cadrira de F;lo.ofla do CUfSO Anao • f aculdad( do Rttif(. Vein al­

lAo pan 0 Rio e fol provrdo por concurso na cadeira d( Filo_ solla do CoJtgio Pedro n. Entrou tambtm para II Faculdade Livre de Dlreito do Rio de Janeiro. ond( lecionou FiIo!lOfla do DJnito. Fh alnda br(Vc Ultgio na poJilita republiuna como deputado federal pelo seu EsUllo. de 1899 a 1902.

RONl!1I0 cultlvllu .. paula (C"nto~ do Fim do Skulo. a /limo! Ar~;03). a fllosa!I". a Soc.lologla. a EtnograFia. a H at6rill. mat fol !iObreludo como allieo e hlstoriador da nO$­aa 1I1e'IItuta que ddxou obra de valor duradouro. porque cia con5tit ui 0 prlmelro balan<;o profundo e minud050 da nOlli\a evolu,Ao lJtulrla . Afastando-se do crit~no puramenle rt t6rico dOl comAn/leos, tanlo quanto do ponto de vista u­ouslvamenle ulttieo dll malorla dos ItU~ conlempor1l.n~s, dtfinla a critlca como a parte <ia Log,'ca aplicada. que e.tuda as condl,6c3 que dlo origem e u lei. que l"tf1Cm 0 dest,,,,ol_ .. imtnto de tdd .. al t:rillf&. do espiri/o humilIlO _ denali-­cu. arlilt leu. rc/igiou •. poIiticas, juridic;u, iJICuutriaa e milo_is, c "e"'fica 0 /10m au mau emrxigo ,(i/o d( taa lei~ ~/o. a"lo,(. das rt/rrid8$ crlac&/. Para tic a missao do crllko (litre n6a deveria COII.Istl. em tOlllar a vida intdectual t afctlva do povo 110 stu conjun/o. assentando Indo 0 uttldo ClII bast ctnogrMic;a c partlndo do foklorc para a lilcrarura. Segundo &.K enttrio. tsrudou a 1I0N01 llt(r'!.Iur3 popular tm trb Ilvros - Canto. Popu/al"t. do BrlUi/, Con/Of Populate. do lkaJil r EsludoJ sdbre a Poula Popular 110 BrlUil _ e a

'" dnologla Klvag~ c a rtnografia braslldta nos IlvroII qut traz~ btu tltulo4. Em M publicou a H iuaria da Uteratura B.ui(clra, ((Implttada mats taro( com as obras EuoiucAo da LitUilturil Bra"lfiu r [;l>OIu,lo do LirisllW BrtUileim. Bm comum com Jok> RiIll!'RO publkou urn comptndio did"lco cia nOSlll hist6ri1 litulri" para 1,110 dO$ alu~ do Coltgio Pedco II .

Trsbalhador iD. farig'wJ, autor de dv:enas dt Iivms f:m

qlle nenhum ponto da _ atlvkiade lile,Aria 10 social licou pot' tocar. polemlsta temlve!. campe30 do evoludoni$mo spen­

cenano c do alemanlsmo. nao se umu a ... DlI In.-ilia 10 irri­!ava-K mesmo contra aqu~1tt que K prtocupavam ma;s COllI

a coJoc-r1o dot pronomu do qu( COm a coJoca,50 du idtia.f: conludo ucrevla numa linguagtal dt gr;o.nde ..abor. onde ha­via Kmp~ a mlrca de .ua Iorte pt!uonalidadt.

Josl: VWUIMO (1857-1916) naseeu em Cbido~ (ParA). fh 0$ prlmeitl)t u tudol em Manau! 10 Sclim. cOlltilluado, depolt no Coltg!n Pedro II . Entrando plICa a Elcota Cen_ Iral. hole EKoia de Engenharla. ltvI'. por molivo de dom~a. qU t Inttnompcr 0 curso 10$ 19 anOli e reg. essar a terra n~taJ. Comt1;1 entlo a lua atividadt lite,."'ilI. na imp~n51 de Be. Itm c ultiia com 0 Ilvro Prim(iraJ Pigirltu. II que It 5O:gut: uma colt1;io de «Intos, Ceria. da Vida Amllz,snica. A mlio uude levou-o a uma vlagt'" , Europa. dond" vollou nova_ "'~I" ao Parl, divldlndo entia a lua atividadc: entn: 0 fun_ tion"lismo. 0 lIlaglSltrlo 10 liS iclras. lundando a RevUtlt Am_ t,snica. Na Rcp"blka. utrttU 0 cargo de dinlor da t..s­truc;io Publica do Pari. Mas em cOllSCqiiencioa das luta" polilica, de 90 leve de mudar_se pi'" 0 Rio, ODde contiDuou Inbalballdo no mlgllt&io c 'Ill impf"tllS<l . Fol profe!!.SOl" e din!tor do CoI~1o Pedco II e proftsSOJ' da Escola Normal.

Page 105: Nocoes de historia das literaturas

I~sJ: VWSSlNO abandonou a llc~lo dqlOi. da, CfnlU d. V,da Amaz6nic. para enlngar_K intflramente _ r.!Iln_

doa (~tj(~, t: apiM vinte e cinco an03 de It:!tufll5 publicou " ~UI Hut6ru. dB. Literalll'. Br,,~jl(,'rll, que If cowpl.,ta COm OS .tudo~ B,asi/tiro. e 08 !<Cis volu,,:u::. dos ESludo, de Literll_

hua B,nilei... Altm diuo e.'Itreveu Urn enMio aobn. 0 I Q~/"t IH ...

Uf '. er.tIl •• , 0"'''''$ e Co,'u, E,tr.ngeiras, A Educa_ rio N.elon/fJ, A PUclI."e Anllu6nill .

V~I$5rNO ellca.av. " liter.lu ... de Urn ponto de vista bem DUll, redutido qu.,,, de ROMERO . Par. tle littratura eta apttlU IIrtf lilet/llia. sln6nimo d" bc::>h 011 btJa.-~rt T-~ Ia ~- ea. .....a· v • 1100 ~ limltou. atudlll\do noaa Illeralur., ao aitUia pUnlllletlte altlico, segUlldo alil'rllou RON"~' ~'PO --... "..... u-se. (DIll

mulla .teo~o e almpa~. daquclt:. D~ .utores. '11K em­bol. Km qualifka¢e. proprl'mCllte liU.Ari., tiveram inl l .. _ tnela q .. a]quu em 1I0S1;a cultu •• e a [omtnlaram Oil de algum modo a ruelaram. A Sua IJ/!tdria d. Littratutll Bruiltira nAo tem a bri/ho das grneralin~OeJ, nem os atrativos de cstilo de ROM I:RO. Era podm Um f:splrito menol apalxonado. maia ponderado. e os .llWS livros (ontlm an/lUses que do moddos de (r~ti(a. objetiva. lu/ws que ilCntlmOI basndol tm Ititu. a COIIIC~(tOH. em trahalho df: primeira mAo. Niio ti"he ima.­g!n~~ilo af:al sm.sibilkiadt: potllal. niio COmpreeodeu os sim_ bohsu.. It Sf: f:Ja."Ou os pamasiano.. ft-Io an lts por um t'slOrto de Imparcialkiadt. po;., SS 5Ua, prdulocias lam da_ ramente para os romAntkos. 5Obretudo para GoN~LVf..S D,AS.

T ristao de Almcar NlAIIIP)! JiiNfOR (1818_ J 911 ) • natural do CearA, bacharel em DireJto ~Ia I"~u ldadf: do Recile. ini_

ciou /I caneira literM/a ~Ja licl;ilo (COMo.! BrssUtiros. a Ni_ nho do lkija_F/or• a Relno EIICalltado.l..ui$inha, romances). rna. ass/nalolO_1f: prindpalmente pelos .wUI ensaiol crltico! Von M ~.u. Greg&/o de M atos, RilUl Pompeia f:tc.).

Rowi!RO ddiniu be:m a ailla! df: ARARlPIt JUNIOR cou)o p$ico-­

IOgica e imprrssionut •. um'" I>fZH paraJoz:al e md'filica. ootru obllfljra e relnucaJa.

Ao lado de ROWI!RO. como foldorista. mereef: menl;ilo a figura do CUrtflllC' RODluouf..S 011 CAIIVALHO. um dOl inkla­dorn da colhei ta orllani%ada de poeala, e costumts popuJa­rei em a Cancioneiro do Norte.

o MOV!MENTO SfM80USTA

o &lmbolismo franch rq>W:uliu 110 Brasil n.a ..br. pal­lia! de CRtn It SOus .... ALPHON$US DE GUl/.IARA£l<fS. Sn ... VElRA NETO. EMlUAND P UNeTTA. MAliIO P I!DERNf'JRAll. SJ,.­

TURNINO MaRltl.P.S. PUZIRA 1M SILVA (ANTONIO JOAQUIN),

TIWT~O 0" CUNHA. C ... STIIO MI!NUIIS. Ftux P "'CHl!CO. CAR-LO$ D. FUN.\.NOf..S. M .... cl!LO GAM ... et( .. IllI nllia de GoN-

<t"OA DUQul! e NUTOR V'TOR. Movlmenlo plonuntlada. menle tspiritualista. a tie Ie pode III1"r H obra fil0s6/(c.a de FARIAS BRITO.

Jo5o da C~U2: It SoUSA (1863-]898), natural de Floria_ nOpolis, utreoo em ]893 ~Olll dola Uvros: um de versos, Broqu&. outro de prosa. Miual. Depols de 1<\1 .. mom: 1Ip;!_ rettram Far6U. "e._. E"""a,6H. prosa. f: OItimos Sonrto.!. E ra df: pura ..... 11 negra. 0. pr«<onceilCN de eM. a novidadc da clCOIa (IOMica po1' lie Introduzida entre 110» Olinda em pleno fastlgio do p;!tnallanlsmo, (e. tas mi<:ullls de sua poeslll (por eumplo. 0 abuKl dal a lilera~0e5) auim como a rebel~ di. A sinlaxe regular porluguf$ll IUlCl t .. am conlra 0 poeta uma campllnha de rldlculo, a que aliAs uspondia COm bravo Drgulho. Ma. /I forle pt:r!lOnaHdadf: do Poda constgulu (riar Um grupo de discipulOi tIlIUJ1"stlcol, II que a pastendade deu

Page 106: Nocoes de historia das literaturas

"" t ll:30. J,lOIs hoje n~o ~ d!$C'de mala 0 valor da lua pocsJa, tao rica de Dobrt I: sintera e~50.

No aimbolllJllO brl.Jlelro entontramos os IDe$m/)S t eem­so» do francu _ ImpredsAo de QC)Qtornol t: de vocabulfuio. Um conctilo mats muskal do que p~stico do form ... os t.$tadoa crepu$Culaus dc. _ e lev.do /linda mall long" 0 go.to do misticlsmo, tradu:ido nl p,drrmcia pdas uprus6es do ritual mortulr io t litllrgko. A ~ '1l)«tos 0 mals C3racterlslica_ In'l'Jltt Ilmboli.!. dOl 80.1101 podll, foo A LPHO:<lSUS 0 11 GUI_

N'\IlAIIN$ (A{on50 H enriqut: da eo .... GuimariiU) (1870--1921). natural de Cure Pr&o. <:ufa bag'gem ~tica (omp"'_ ende 01 Kg ... inte. )iV'OI: Kit;alt. Dona MII.ie ... Cama.a Ar. dente. CtntellArio d •• Dore~ d" Nos,. Stnhora. Putoral 80, Cunt« do A mor t ds M orte. ErcMl. do:: ' aed e Pulu~; ~ Irancb Pauv't Lyre. Alt m dis50, traduziu em veUOli II Nou P,imaVffIl de Hi!lNE. A poesiOi de ALPII ONSUS or. CUIM ... _

RAV(S aprua.la·K dominada peJa idfia d" 1ll00'le. a que sc matura. ~uOl;·i%ando-a, 00 sentimentG eatOUCG. e>:pre$&<l b te CGm rara ddicade:a. n5G de tOOG !senta de certG precio)~i5mo. a lia. mwto prOprio dG simbolismG. ilquJ CGIIIG em t6d .. parte.

HGuve ullla scl/unda l/et~lIG .imbolillil cGntempor.\nea dOlI podal que chilmamos nco-pamaaianos. na qual .st a""i_ nalarsm "LVAII() MOlulYlI .... RoN ... UI O£ CAIIV"'LHoO. EntiAlI . DO GUINARAIINS (1892. 1928), OLEGblO M"R'''NO. ON/IS­TAUlO OJ; P IlNN"I'ORT, C Ul6MJ;1'/ES CAMP05, AOI!l.M"R T .....

VAltI!S, Rlal!l~o CoUToO e outtol. All/una ent.aram na COtnllte modernllta, comG RoNAUI De CARV"LHO. ALVAro MORl!YRA e RrDJ;JRO CoUTO.

RoONAW 011 Cl,RVM.1I0 (1893-1935). natura l dG RJo. ba­charela u.$t elll DlreitG e 8tl/uiu I ca,",ira dlplomAtlca m:u acn'indoO n .. Secreta!ia d .. Rd .. ¢U futuio.u. PubUoou os

"" volomn de poelllU Luz Glorl<»a. Soneros e Pottmas, Eplgra_ mal f,()nkru e Sentimenlai •• l ogot Pue, ;s e T6d • • Amh-ka; na pro"" " Pcqutn. Hisl6ria d/J Uluatura Brasil,,;ra, Estud<» Bo.ailciro" Espel"" de A riel etc. era uma InteHstnda Iud­dlssi.ma, uprimlndo-se _pre rm lonna degante e jmayl­nOsa.

OLl!(;blO M"~ I"NO Carneiro da Cunha (1889·1958). "atural de Pernambuco. est.wu till 1906 CGm 00 Ilvrlnha VisOtJ de M6s'G, nan r«Glhido n. cdi~io de IU;ll poesia~

compkta. que tJ'a% 00 titulo T()d. lima Vida de Pocsia, enid_

;l'ando uma duzla de livrol, entre 01 quais IIC dnlacam Agu .. COTI'C'IIte e AI a/11m.., Cigarra~. Sua poesla. ins!atcnte no lema da ,,"dade. corn um. m.,&icalidade muito JlUSOiIl u_ primr;_1C frcqiialtr;meote n .. aM de alcxandrinos. deca""ilaoo. c henullabo&.

AoO fs%tt .,111 ntudo d. his.t6ria da PilOIOfla nG Br;Uil D

P ... OIUI LIlONI!L F R"NCA lls.s!m ~e c:rprlme ~rf FAR'''' BRlToO' Pel .. prim.,i.a "U. lit".,.. ,e$l,mo. enC'OlllramOS um "omern que. COm ucrd..1riro amOT. com 11Ic./lsAud pe.Mueranra e ..1mi­"hod dedir:arlfo. Ilutentado 'pe"'" pelo utimulo de un! ideal aleualll..1G, .st Ifll"a coruagrada. du, .. nte quaM r&fa a "id .. aa eSluda d. liloOto{ia e #JO du"nvoiuimenlo OTglfnico e sfs.. Umlitica de uma dOlltrina. Dt:ss..u palavra. n pode deduzlr a preemlnbtda de FAIl!". BRlToO IObre quantol lit OCllparalll de filOlOfla no 8 ... 511, 101 a criMor de 11m .Istem ... c.,jo valor. quai!.'!ue! que stJII'" as .u .. lalhas. f rcconhr:ctdo coma sin_ gular na hisl6rla do na""" lIIovUnlUltO fi\0a6 flC<).

NaS(eu Ralmundo de FARIAS BRn'o (1864-1917) 000 Cearl. onde ff.z ~ primel rOi CSIU~. e formou-M em Oireito pt' la Pacuklade da Recife. V lveu dcpOi. em IItU EltadoO n .. tal. no Part e pot fim no Rio. Aqul obtt;ve po. COQcurao

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II cadelta de PHo$()fla. no CoI~1o Pwro II . A 5Ua obra e..lli dlvldlda = dUM atriu - a prlmetra Intilul .. da Finalidade do M undo;. "gund;.. En5aiollCh.~ a FiloUlf;" do Eapirito. Rc..gindo contra 0 ailkumo wllano C 0 po$itivi~mo ... chava que 16 " podja polo. c6bro 1\ alluquia modttlla ""I .. rest.lu_ l a,Jo do aenUmtlllo nllgioto. M., PIIra lIe a. Rligi6a do pa55.!ldo utavam morlas. A ...,!igiio do futuro suia a fila­IOfill . pols • nligiiD nlo t senilo a mor.1 orga.nizada, e .. Ol1lanil~Jo da mOt'llI t a run~io pritlca da flJoso!ia . Pilo­IOfla. mo.al e n liguo do .olidArias num Iodo e ~ubo.dinadas " unldade fundamental da (onsciincla para 0 fim do d~n_ volvlmeoto da vlda e polK da vrrdade .

o MOV/MENTO MODERNISTA

o modcmlsmo b.asUe!to comel;ou ptll\S 'lfte~ pilisticas. Em /anelro de 1917 a plnlo.a pau]ista AXJTA MALFATTr na­lizou em 540 Pllulo uma upo9i~lio de plntu,a, na qua!. al~m do! .$tu, quad,o!. Influenclados pc10 exp.usionlsmo alemao, apn$tntava algumu ttlu (ublatlls de ut,angeirol, A ex_ pol i(io produ~lu csc6ndalo, t 0 uc.itor MONTErRo LoBATO CKreveu a p' 0p6silo um arUgo cuJo IJlulo era M istifica,lio au pa'/Ul6ia? Mil! os quad'06 UpoIt06 suscita.am 0 inteTl~ d e Um grupo de .ilpaZta, cnlre os quais st contavam MARJO 1'2 ANIlIlAD2 t OSWA LD I)I! ANJ;)R,\1)2, &tt conheceu em 1920 o ucuhor Ba&IIUrr, cu/a artt tambtrn nflelia influwcia da cornnle Ilntl'lcadlmka europtla . Em novembro db!.t: mesmo ano publicava OSWALD I)I! A"HlIlAQf no lornal do Comb'rio de Sio Paulo urn anlgo 0 mtU potl. fu/uris la. ond~ titaVl alguns poem .. da P ltUliccia ~s"airad. , livro de ver_ de MblO Ott ANJ;)R,\DI!. ~ tditado ~III 1922 . Ali.\~ os v~rsos Dada tlnham de fUlu.ilmo no stnUdo em que ble fal dtfinldo ptlo .ell crlador M ARlNlITTI.

PodC-K duet qut: de 1922 data 0 modernismo brllSll(lro <omo movtD!(n lO organiUldo (o que houye an tes fOrllD! apt­Das aolaS I&oJadas de pG(1 •• que proc:u ravam ]ibertar·"" das Influtnciu pamaslan. t siDlbolista). Dc lalO, = frvttelro d;oquclt iI.IIO. pot sugestio do pillto. DJ c...VAt.CANTi. urn l1rupo paullsta. coapollO de MARJO PI!. ANtlIlAPI!. OSWALD [II!.

ANDRADa. PAULO Puoo. GUILH EIIM II DB AUII!IPA. Mf:NOTI'I ., m<V"ftOO. do DilL P rCCIIIA t OUIt<M. em combina~lo com tserl ortS -~-

RIo. RoNALD DI! Cl.RYALHO, RIINATO [If; Au.cEIDA e alguns mat., ptolQo\'fl'am no Teatro Municipal de Sao Pau~ a cha_ IIIlId. Se .... ". de •• te mod(m.t. «"n H'P05~ de plOtura e tlCuhu,a, conctriOi. confcrtncial e dec:" ma¢Q.

A a~60 dbsu lnovadon. uccbu grande impul~ e no­muda com a adulD de GIU\~'" ARANH'" que colaborou na­qut" manlfutat!o 1I1er;l.r1a e adistica fazendo 0 discur~ de abtrtuta e .preltnla~il.o,

Jolt: PCI'd .. da GRA~'" ARANHA (1S69_19JI), na tural do MaranhAo. 16ra semprt um upirito de vanguarda, d~e a , banco. acadtmlcos do Redle . onde format. ao ]ado de T OBIAS BARRETO e stu. amlgol. 0 leu primeiro Jivro. 0 ro­

milDCe Cand, nOlbel pl:1o brilho Ulili,ticn de luas ducrl­~IIes, conava a t:Ddl~iio reallils da nossa Iiteralura de fie_ ~1>0 pt.la prestn(a do elemtnto Ilrko e filo .. ()£ico. Scte anos depois dav .. tIe n(IVo Iivro, , pco;a Malasa,te. que rtVclava Influtnda evldente do Italro de luEN'. 0 conlalo de GRJI~A ARANIIA com a rooo:idade ~Iuclonlria st deu q".ndo ile VollOU dtflnltivamtnte dOl Europa com 0 Stu n6vo livm A E.­Utic. d.t Vid. , Itntativll de ,istematizao;1jo filosOlica, cu/o ideal $t dtflnla multo YRgllmen te ton>O R inl eg ra~;lo no Cos-1lI06 pcb petpf;tUI .Iegrla. 0 dc.cotlhecimClllo das ~­dr:lras orlgen. do modtmismo brasJ]elro. II. ",PUCIlMaO tlI·

traordlnirill q ue leve 0 dlacu<*l de GIU\~A AltANHA na Ac._

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d~mia Bruil~ira de ut,u em 192'1, combatendo a rotina acadlmka e exaltando a ~ dOlI woo;os, l~varam a um lrro d" fato. $e9undo 0 qual os Inl.:ladora do rnovlm~nlO palI5il. alD a diKlpulos do auto. d~ A E.tit"a d. Vida, A vmade l que n;\o houve 'nflutn~ia de GRAI;A ARANHA a6br~ 011 moo;O:!I,

mu, 110 COIltrArio, btu l que Inn~dllram 0 ronfradt: mai$

... d ho, <:Orno ut. vlsl"1 no romance A Viagrm Mar."illtosa, till qu~ 0 naltoI abandona wultas ... hes 0 Ku p1OCeslO de frase u'pli! pII.a adota. u formas breva e ~Iiptlcas fA,o do g/')slo dOl Inovadorn, GAA~ ARANHA nlio tlt\'C discipulos, Nliio Io( lUll mutr~, no KIltldo es' tilO da palavra, M:l\io urn companh~1ro mals velho, cuja adu30 d~u ao movimcnto 0 pIn,jgin d~ lua gl6ria pt:s.aoal ~ 0 calor do seu gen~roso cntusiasmo.

Mestre do modernlsmo foJ. ~m t&l il iI eJI!ens<io da paJa.. vta , M..\.R 1O DII Moral. ANDRAOO (U!93_ 19i5). Nan 56 no domlnio prOprlamente Ilte.Ario. mas no da nlus.ica e da! arlcs pll,stleas ((ol profeuo. de Hlat(lrla da MUllen no ConK.V3-­t6.lo DramAtlco e Mu!lcal de Slio Paulo. e de E5t~tiea n<l Paculdade de Filosolia da utin!a Unive.lidade do Distrito Federal ). POC:la (H6 uma 06111 de Sangr'c em Cada Poc:ma, Pau,}ictia Llt,,,a{rada, Lo,an9O C6qui, CUi do ! almti. R"mat" d~ Mal~" POC:Jiu), romllncista (Amar. Verbo IntraruitirJO. MilCunaima). conUS!a (Pr;meiro A nder, Btla.:.rle). fokJo. rista (Namorol <:Om a Mulicina. 0 Samba Rut. PauliJt4 j . a Llko" hil;toriador da mUJI~a (P~qllert.t H i.Jtmia d. M Us;c" Eru.aio ..sbre MUJica Bruifeira. Modmh., Imp"riaiJ. M U$lC4. Doc:., 1\1"*a). cntlco Utu&rlo {A ~f4"a ~ "'" c! IJ,,"ra A specto. J. 1.I~r.tur4 & .,ileir.j, crll ico d" artes plbticas (0 Aleijadinho ~ AIrJ4~,J de Azevulo. 0 &ilt du Qllatro Am,,). cron~t4 (OJ Filho.t d. C.ndi" h.), MAaIO DE AN~ DRADI! conSitulu 16d.a •• "" obla em fun<;io do mODlcnto atuM

"" brasl1dro. CUto probl"ma er. p$"4l1e ~ab.as.ildr.< 0 brasJkiro I num KIIlido toUl. P'otrialia •• p~trIa .inda tao dcspatnall­zada". Natur.lmcnte a ling"" Iol uma du suaJ p. im';:ras pno<:up8~6u. e al K tornnu ainu mais lnitant" e contu"~ dt:nu:: uuma Ilnguagem brasil';:. 4 artificial porque t uma sln 'eR e sl.$temallzao;:an liter&rlamuitopa.so.tl de modism<» dos quatro alntoS do Brasll. pasaou • HCrevtr os KUS livros dHde 192'1 . Em 1000- p6a .. 4"" profunda SVlsibllidade. de uma uprcssio aud4dosamente orig'nal. rica d" imagen! sur~

plecnd""tes. Ion" e aaborosa. Ao lado de MA RIO or; ANov.or; s;tua-K a figur .. irreqwe-­

la e lalKlnan!e de Joee OsWALD DE ANDRADE (1890-195-4). que d 0 mclhor de Ii RUm;!. uric de rom;!.ncu. entre.". quail se d:'tacam Mem6tla. &ntimentais de JoAo Miramar " &r4f;m Pontc Gr4nde: tambt.m It t pots;a. menos por w;r<\.adeira inlplra~ilo do que V-.a Indlcar nOVOS caminh.".. c. iando dtn­tro do mov,mento a corrente p.imltiv;sla e d;!.ndo 0 uvnplo em tr! , IIvros (urloaluimos .- Pall 8ra,l;1. Primeiro ClUferno do A/uno de Puella O,U/ald dt Andr4dc e Cintieo dOJ CAn· tico. pa.ra Flau/a e Violilo. S1\o n.sol de um rom;!.ncista em If.rilll . d" um homem mu,to prr:oeupado com.". problemas de ,UI tena e do mundo. 11141, por avhso iI tloqii~ncia in1l19-nada ou an Kn timtnlllliSPlo. exprlmindo-se ir<">nicamente, como se nUw;!IR 4 brinc4r . Fol Kgura",en'" 0 el"mcnto

mala fument4tiV'O do movimento.

Dlfltil l dIn. qual da.! ,sorrentes europHu mais ;n£lulu nOS modem lstas br4.il~iros .f 8 c"rto, po.~"" qu" 0 Iuturism~ . Italiano Wi sido a que mertOS pt:JOU(Os modunista! Intm- \

I duz iram U:I nOSN poesia 0 " trso-livre. procuraram uprlmir--K nUlll4 lingua~"" dt:spoj4da da doqlib>d4 parnasian4 e \ do "Igo slmbolismo. mtnOli lid 10 \'QC&bulhio e • Mntue

, clAsslca portugUt:sI. ,.,.alot prf.sIl IlOl ditamcs da 16gica . \

I \

I I

\

Page 109: Nocoes de historia das literaturas

\ '" 0=8111 a1argar () campo pottleo, estcndcndo-o ao.s aspttloll ( mais pl'O$4icos da vida. MO~imCDlo a princlpia dQlrutivo e bell! caracterhado pela novid"dc de forma, I!.Yumiu mills tar~ , de c6r 8caltuadlUllentc nac:ional. bU$(8.ndo Inlerprelar artls-

-!!.OImmtc 0 pruente C 0 passado brull."ro. ~

I Sc anlm 'Ie pod", tm liohas multo gcraQi, dt:finir 0 mo­

vimento - convtm no wlanlO assinaia[ certat particulatldadr..l que dude erdo 0 dividiram t:m viri .. CO~rIlQ.

A mals radical t poltmica Eoi stm duvlda a paullna. uoa • princlplo, DO tempo d.a revlsta KllIJt()fI, C mail tardt dlfuUl' clada no primitiv;amo (Pa" Brasil. Antropo!agia) d" OsWAu) DB ANDIlADI!.. RAUL Bopp. OSVALDO CoSTA, ANTONIO DB AI.-­

ClNTAIt.\ MACHADO. que depols se desligou do gropo; no vtrot-aJIliUdismo t Allla. diHidmci.a de Glrfilu oadonalista t politico que Icvada ao Inltgralismo, cU: PLINIO SALGADO, Mn;O'JT) DI!:I. P ICCHIA to CASSIANO RICARDO, bte IQ lI1uito

posterio,menlt cl!tgllndo, quando ji lIuperado 0 modunIt.mo. • «vela~lo de seu vudaddto utro pottko.

No Rio d.t; Janelto dIv~rlO!l grlllM» havla: 0 de GRA"'" AUN"A, RoNAU) DE CAII:VAUIO e R!!NATO ALMEIDA.. mais cOlII.ecUdo em tudo que 0 pIIuli sta. do pratkando de todo as lkCll'>&s dt llnguagem Inaugurad ... pelol paulisllli. guardando alnda certo drcllro do pamasiaolsmo UI qu~ _ havla for. m .. do; COIDO lOll ou qual fldelldade 10 utttica slmholisla pre. aer.·avam ell fundadores dOl ttvlSI .. Puta, outro grllpo carioca Mm c.atacluizado, rom TASSO DA SILVI!JRA.. 0 seu ICOrloo. AOI:I.INO MAGA~H.J.u. Cl:dUA M.I'J~2LES, ANOItAOE MuRtCY, MUlllLO AR",IlJO; 0 grupo de MU~JL.o Mwol!.S e IsMA&.

NEAT; 0 grupo aolklirlo OOm os fWldadores da rcvista &Ir­t ic .. PRUOWTI! DE MORAE!, N!TO. qu~ mOIls tarde adotou 0 I pseudOnimo PWIIO O"'NT1<S. e SbGIO BUARQUIl DE H OUNO"', I espccialiudo 00111 0 tempo, ~ OOm g.anck. ncelb!cia . .nil his-

'" toriog.afia " DOl critic ... SllII.palizantu dbt~ ultimo gtupo e do pauhsta MAIll() DE A NDIL\OE eram. com cut.;I a ulonomia pes....,..l. AMltRlOO PAc6. MANUE~ e ... HOl':IRA. RJB.I'JIlO CoUTO,

OAHTE Ma ..... HO etc.

o CIOvlm~lo mOOernista n.io "' lillliiou ao Rio e Sao Paulo: dlfundiu+st criadorillnente DOS Estados . E III Minas Gera is IUldlon na capital Belo Horilonte 0 IaIl~mClto da Re" rsr., oom CuLOS DAUN f>lOND DE ASDAA.DI!. AIIG"'~ RE­NAULT. ENluo MOURA. PWRO NAvA. ' OAo ALPHONSUS.

ANIML M ... cn",oo. todos ~Iu hole nOme! Ilu,tres DB poola on na proM de 11«(Jo au nil aitica, ~ 1I1~ nil ddade de Cata­guases a . e,·ista Vude, publicac;ao de qUilK IDtninOIS. com • RosARIO Fusco, MARTINI DE ALMEIO .... AScJ.NIO LoPES. morto premaluralllwte, GUILHERMINO CUM!. e outro~ . No Rio Grande do Sui AUGUSTO MEnR. RUT WSI!. VARGAS NI!TO e mais alguns Inkiavam po!" volta de 1925 0 movimmlO gau­cho, mai, 0" ",enol definido pda rt1l0va~;;o do rc9lonBli~IDo, Illlprimindo·lhe sabol- mais humano. Na Bahia era 0 lIleio

Httrtlrin agitacio par CARLOS CHIACCHIO, GoooPRI!DO Flum, RJ,''''EL BAnoSA; no Rio Grande do Norte por LuIs D ... CA· M""IA C .. 5CUDO ~ JORGE F ERNANDI!S: em A lagoa" po!" JORGE

DII UMA. Em Pernambuco, attm do grllpo ck. JOAQUIN INO­]OSA e ASCENSO PERREIRA, porta_you! do mov;mClIO pau­II~a . CTUa:U autOnomamente 0 IDovimenlO que K poderi. chilmar de provincianista. ( .iDdo e orimtado por G1UERTO

FREYRE. P.ovincJanl~mo emptohado, (Omo upUcou 0 seu cbefe. cOl "dar , dentro do critlorlo reglonalista au provincial. 501u(80 ill probil:m.s .tu.als OIl navos cia cidade Otl do inte­

rlor" . lIIas "contr.irlo a todo tradidona!!smo ntt1"6filo, a todo regionsUsOlo aptnu poliltc:o .• todo estaduallsmo'·. ,

I Com Gn~EJ:TO FREYRa colaboravam ,od UNs 00 R!Go, ANIBAL FERN"'NDES, Jost MARl'" DE ALBUQUERQUE, ' OAQU1M

CAROOZO, Luis JARDIN, OUYIO M OSnNEGlIO, S I LVIO RAaBLO.

1

I

Page 110: Nocoes de historia das literaturas

'" ADI!l>l.>.Jt VIDAl... paralbano camo LtNs DO R~. " <Dill!) Jost AMblOO DE ALI>t£lDA. prop.g.dores das DOVIlS idHa. lIiI P .... raibB..

H;l que salieIltllr "ntre lalllOS Domu qualm que s.io de m~ c cuja obno t dignil de pttdurar, ANTOl"'O DE ALc:.\.'f_ T"RA M"CIIADO. Jolo ALPIIONSUS, A.dRlCO FAC6 " JOIUiH OIl Ln,u ••

ANTONIO O£ AlcA.-n-AAA M"CHADO (1901-J5), o..wdo elll s.~o Paulo. bocbarelou_Je elll Direilo " croo se iniciou na

Impunsa f"Vldo c:t1Uea de '"atm. ESI~u t:1D livra C()OI!. PlJt"~ &by. Imp~. d" vlagem (1926). srguido de Bnu, &:xlg. f Barr. Fund. c urania d. Chinll, colcUlnc<1s de con­lOll curiO.. de upUS$io rApid. c incialv., plntando Com aguda viaao OS meiol Jt.lIo·bra!lldl'Cl-' d. CIIpital paulisla. Deram_ .!he hoSeS volumes IIntdlal. celebrldade. Ao mom:. de;xilva inacabado Urn tomance. Man. Maria, ellJos doze capltulos Ii c$uitoa loram puhl/cado. COm .lguol contos em volume !lOb .aqulle Utlllo.

foXe ALPltQN $U5 de Gulmaraen. (t90I-H), naKido em Concei~lio do Sfrro. Mln,t! Gt:ral$. mho d., ALPHON511S

DB GUJl>IAIlAllNS. u.~u como JXl"'1a em r.,vbtas e jomais. m:LI nunca ,..,un!u os kus poem .. aD livro: ciava.x COmo poda ~COD5d.,nlem.,nl" apoJeDtado~ . .,moon. aaibamos por

"",U inDao ALPHONS1l5 DB GUnolARAllNS P.UtO qu., nunC3 abandonou a poel"'. Pol contudo na prosa ., na fic~ que x ...,...,Iou a $lJa (~ •. uc~v"ndo doil romanas _ Totonho Pach"'CO e Rota-Mar •• ., Irb yorumn d., contos _ GlIlinha C"ga. stu Iivro de nti'tla em 1931, Puc. da Bal.,~ e Eis a Nair.,/ Seu 00II10 Ga/inha C.,gs #:. "'<IDsiduado Ullla d ... obr;u.. ~p';mas do gblero GO Brasil.

AMbioo 'PAcO (188-t-1953). naaddo no Cur~, l iIou _ _ 5e no RIo, depola de tu. lIluito ~, militado COm bravuno Da imptellSil d., POI1altu. Na capital continuou como lorna­lista ., no IDSlituio do Uvro pratou gl1Uldn ae~os. pro­

funda conheccdOC" qu., ua de DONo idioma. AiDda no <:car. publkala .,111 Jomab 03 sr:ns primriros VU!lOS. Todavia s6 em 1916 ed/IOU a Sinfofli.6 Ntgt •• poeOlaS em yusos ., em plOP qDe sio dns m.,lboru qu., no Brasil se esenvualll dm.ro do mumo lema . .,.,m 1951 P~ia Pudida. coldAnn de apenal doze poem ... 1000S por~m p, imorosos peIo fundo medlt.;uh'O ., pe\.;l Ilng1.lilgem de Imped,ve./ purtza.

10001ill UNA (11193-1952), nucido em Unian dns Pal. mateS, Ealado de AlagOll5, Fh os u tudos !l«Undltrio5.,m Ma_ cti6. cur$Ou medicina na FacuJdade d. Bahia. mao doutorou_ ·K na do Rio. Regrusando a AlagOll5. e1trceu " dlnica. 0

profusorado e fol dlretor d., Instru,.ao t Saud., do E~tado. Em 1931 mudou_se para 0 Rio. continuando na dinica e le­clonllndo Lltulltura Bra,iltira na Pacu1dadc Nadonal de FI­losofia. Em 19i7 '0( tlelto para II CAmara de Vueadorts. cuJa ptesid~nci. ocupou em 19i8. JO~GI! DE UMA dlstinguiu_ -lie sobretudo como poeta . .,mbor" cultlvasse tambtm 0 to­

mance ., 0 ellulo. Na poesla dtl., "'IIi .. "lou OTTo MARIA

CARPBAllX COIllO qualidade uractuistica a de alarg.r~se em ~Ir(ulos "'<Incflltrico" cada Ve2 m<lis amplos. Estrundo com Dma colelAnu dt lOCI.elOJl pamu/anOJl (XIV A/uandrinol), adt. iu ao moof.l'lllsmo tegionalista (p.,.,mu, NO<Jru/ Potmu. Pot".., E,colhidol, Potm.u Nrgro&). ~do poema. do: ucd~tlt .... bot brasl/tiro imprqjllados de lundo senlimtJ\!O ubtio. Posterlor"""'lc lue aen(im.,.,to crilltiio como que ac dcpurou t dUa!Ou. l,InlvasallUlJldo a iD~aQio da potta no prop6sito dtclarado de ~resu.uru a poesia all C:risto~ {Tem_ po f EUmidadc, A Tunica Iflcofl.util. Aflunciario ., Enenn_

H. Il. I.Il_~

Page 111: Nocoes de historia das literaturas

'" fro de Mira-Celi); Entio assulDe II lua uprullo IOID f; fit_ mos graves. ~os, paralellatkoa. Nos Uvn» posttriores (/..ivro!h SonetoJ, i nvenfAo de Or/nil dua~ II Intm· ~~ proKl!tl$U, maS 0 sentimcnto t 0 mHmo. f; 0 poeta ating'" o flls{igla de sua teenica t amadure<:;mtnto uplrltual. Como romanels!a dd.J:oII Slllom~o e .... Mu/herel, Clliuttga, A Mu­Iher Obsell,a. 0 Anjo t Guerra. dt:nlro do Oleo: como 0!1l­

saitta, A Cornedi. dos Errol, /)oi, EII"'OI, Dom Vital, Me_ dici". t HomaJIulfKJ tiC.

A POESfA DEPOl5 DO MODERNlSMO

Contra 0 espirilo l"qlioDalista. n.clOllalista, polcmico. pilld;IUI de lal ou qual cocrrnlc. d", ul! au qual porta cia lie­ra~1o de 1922 re<llIira!D. os autoru aUl'91dOll entn: 1928 II:

19<tO. notadamcnlt AUGUSTO FRI!DI!RlCO ScIU(IDT. Vmraus DE MORAlS. l uoo CARIX>SO II' A"I'HONSUS DE GUlMAR"'I!NS

FIl.llo. 0 "llunda. porlm, tvolulu 110 Kodda de uma "pro.­lI!mll~Ao com os poelas de 22. A ~Ia dOB StuS dills pd_

melr04 livros. asslm como a dOlI seul compallhelros de gua_ ~io. auinalava-K !Klo tow conttanttmenle grave • .,em ve­Ihos temas unlversais. espttialmc:nte 0 relig l!»O e 0 monuA.­do. 21ts e OUlrn.!!l que vieram lu.glndo _ H KNIUQUIITA W­oo'" hoJe tid;!. como Lim dos DOUOS lII<lla fon u 0: perlellos poetas.. ADA.l.G1SA NEilY. MARIo QUINTANA, 'ino 0: original poet. que ainda nao tem • notoried.ade que mae«. OooRK;O TAVARI'..s. FERNANDO MENol!S Ol! AUlilIOA. RoooI..I00 MARIA

RANGEl.. MOREIRA (i9111-19s-t) . OAl'M'AS MOTA. SILVIO OA

CUNIIA etc" aproveitando lllI li~6e!I do modernlslftO. !lOw",­

ram despojllr-ae dos cacoetes lnklal •. Pode-K dizer que com tla jta utava superado 0 qLle nO movlmento de 22 havia de ellrtlteza de ClCOIa.

'" Niio pareco: pouIw:1 caraderi%&t Itl!I <XIIIjlUll<> 01 poetU

.pa.~dol a parU. do: 191:2. alguns doa quais mais tard., a I I proptlos Be cbamaram I genl(iio de i s . .,moora os mals .,m_ penhados em Be .firmar como nova ge[a<;Jjo _ L!oo fro. Do"'-INGm CARVALHO IIA SILVA. PAliI(:LU EUG~NIO IIA SILVA

RAMOS, ANTONIO RANGEL BANIIVIlA, e oulros de aensibUI. dade 0: teCI\1ca bastllllte dl fo:renciadaa d .. doa mutru de 22 _ JoXo CABRAl.. DE Muo N ETO. M ... URO M OT .... MARCOS

KONDER RaS. ' od P"'UI.O MOREIRA D ... FONSECA. BUENO Dl!

RIvERA.. P ... ULO MENOES C ... NPOI. TIAGO Ill! MEW. GOR

CUIPOS. EM ... NUEL De MQltA.u. AIO'6NIO OUNTQ, AI'ONSO

F~Ul' DE Sous ... dc .. tuhlJll utru-do 011 anI.,. OU depols da­quela data. Tudo 0 que so: pede dlzer t que alguM dbsu poet .. se distiDguelll !Kia alltude iDtdectualista.. par«endo pesa ... ""lavras. juntando-as com c:erto upirito de geome­tria. Dc Lim modo ge.al. sic de e:rprulio POlleO aassivd. sob.etudo pelo iDs6lito d~ .ua. hllagtns. e denotam prde-­rtnda pelo V"' $O livre c:urto. TOdal essas c.aracter;stiCII' po­dem set alias en~ontradll.l em poetal anterior ...... ma! a cha­mada gera.;ao de -45 CDmO que OQ si.slemati%QLI. Hi alguns Ilomu ftmininos em dataque nus;!. gua~i1o! LuCY Tl!IXIURA. Zlu. MAMEDI!.. LELIA Com.HO PIlOT .... U.CYR Sclu:rnN,. RIt-o NATA PALLOTlN' etc:.

o mais . ecente lllovimento em napa poesia toque K

iD$pi.a nos priccipios do concn:tilllDo plbtko. OIl atJa. uma arle que se e:rp.ime. como pre1JOO VAN J)OIl5BURG. por aigDOS

coocret03 e nao simbollcos. t...n~ado pdos poet .... ""u!istal HAaOLOO I! AUGUSTO DI! C"".' POI e Oklo PIGNATARI, enc:on­trou rtteptivldade no Rio em FI!RRV~-" GULU.~. RIlYl\'ALOO

) ... 11011>1. Iva BARROSO. TuroN SP"'NUOIS e 0011'0$. ali" j' dlasidenta dos primd,ol em nova utttlca denominada nta-­_toncntismo.

Page 112: Nocoes de historia das literaturas

'" UTCIIA,/,UIMI DC £ I"OIlA I'OItTVOUrlA

A PICCAO M ODERNA

A gcrayio de 22 £01 sobret ... do de poetall. MARlo DE ANDIlADI? ddxou II obr. de flc:(!o IIUo.IS Important", do movi­menlo DO KU M 4ICUnaim •• e eserevw 1llnda outro romance _

Amar. Verbo /ntranJitivo. e num~ contos; RIlIElRO Cou­TO. v;irios IJvm. de cont(l$ e UOM, no~ll1 r'egionaru.la _

Cllboc/a; SbGlo M,lun. as novcln Ro&uto '" Due Cartas nO me ... Deatino. Mas 0 romance que alan(Ou maio< m i D,

abrindo, de «rIO modo. 0 ddo do. mm3llce5 do Nord£Stl'. fol A BlIgactkll. de Jod. ArdelCO DE ALMEID .... witado em 1923 . A panl. de 32 Jan~a Jost UNa DO RtGo (1901.1957). paraibano. II ttrie doe. atU! romances. adm/rAvels plnluras da vida dos engenhos. cl1lmimUldo em Pogo MOI'!o. considerado por muilet II lUll ob ..... prlm • • GIlACIUANO RAMOS (1892.

-1953). nascldo em Quebrlngulo. ESlado de Alagoos, (riaoo

no ser~ de PalmII'll. dos Indios. onde foJ nrgocianle e che­gou II su prereito, vlvtu depola em Macei6 como dlretor da Impren:loll Olida! e em «g ... ida dJretof da rnst ..... ~io Publica. A repreuAo pollcla! q ... e precedtu 0 gol~ de ESUIdo de 1937 aCinglu inJIISllllntnte 0 nerltOr, que fol prho e emoorcado para II CQlllnla correclonal da lilia Grande. Ubertado. fixou n,sidlnd" no Rio. onde vlvla multo pobremtnte como iru;~. tor de enslno Kcundbio e jomalistil. e de OlIde s6 ., alas­tou uma vn, para uma vlagem .. RU.$SIa. Homem peSShllista, de aparlnda .li$pera. lO ... be no entanto fa:u numerosos ami· gO& e era eonsider.odo nos ultlmos IlOna Um dos grande:s me:s· Uti da flctlo e d.a prou. brnlldra. Eatrudo com 11m ra­manu f~o. 0, CaeU" em [934, IIdqlllrlu logo £619 .......

g lstral nos romances lleguln~ ~ 510 Bernardo. Anglistia, V ida, Sicas. dando alnda In,6nia (cont05). In[ lncia. livro de remlnlsc:mc;". e M em&iu do ureere, obra em q ... atro

'" volumes, de publlca~1io p6stuma, logo considuada II ~ obra.­. prlma.

J()R(;I 01 UMA interpretl II paisAgeDI e a alma de lua

IUta em Ca/un(l8. e 0 mesmo fa: II .. coot05 de Dou Mundo. AURfluo B UARQUB DB H OLAND.... RACHI!L oe Q UI!IIK)Z. tao vigorosa quanto 011 autora Ji dtados. fin aspectos do Cur" em Quiru:e. Caminho de Prdru. As Tds Mati.u. Outros lIinda baver' que dtar. cadi! qual levando 3(lS s=.s Ii"" .. 0

que obSUViUam lIa reaUdade de suas provincias: A ....... NDO FoNTu,. de Sergipe. cuJo romance Os Cnrum.

ba.s Ibe dcu definiUvo 1'Ul0me, ' OItCll AM"'OO, da Babia. IIUtOl' de /ubiaU e Terri do ~m FIm, .uaa ma.is fortes produ~6a, PuBGRINO J UNIOR, rio-grandense-do-norte, mas nanador de cenal dil Ama:/lnLa, LuIs J ... RIXIII , de Pernambuco, GWIII ... • RABS Ros ... , m!nein), autor de Sau gana, Corpo de Baile. con.· toll. II' Grande StrtlIo; Vtudu. romance, tad.". de grande hnport'nc(a renovadora. RODRfOO M . F. DE! ANDRADE. tamb~m

mlneiro. Dla! contlna da vIda carioca em V d6riO$, MAAQUI!5

RBOi!W, carioca e contlnuador da Itadl~iio que. atlava de U MA BARRETO e M ACHADO 0 1 Au!s. ~·a! entrancar em M ....

N UEL J\N~NIO DB A LIll i!lO"', VIAN ... MOOG, SIUce VERlssa.(O e DIONiuo MACHADO, do RIo Grande do Sui etc .

A ob$trVa,io da relilidade coul!1e multi vel oom a anA. lise introlpectlva. como It: cU em Angustia, de GRAClU ... NQ RAM OS. IIl.IlI " a Inlrospec~lio q ... e domina em numerosos OU~ Itol rOmudltas. entn os q ... aill dtanmos COmo de malar proJC(iio CoANELlO PEN ... ( 1896-1958). fiumlnense, autor de quatro romances _ F ron t'ira. Dois Romances de Nico H nrta, R c{lOtlso e A Menma Morta (macabado. (icou um quinto, Atma STanca). Josa GI!RALOO VII!llIA. Qcr"'VIO DB P~ .... Lc)ao CAROO50. C iao DOS Al'IJos. CLAlllCI! UsPECTOR, .". irQ

ululllO$ aJluaado a a~io COmO que desligada de qualq ... er am· bienle reconhedvd, embora no romance R~u!W, de CoRNt-.

Page 113: Nocoes de historia das literaturas

'" UO P IlN,,- ~ ~!n l a 11 atmosfera d~ certas ddades morta.s ou quast mortal! de Mlnll5.

AOONIAS F n .. HO. OsVALDO A LVES. R()$,\.RIO Fusco. LUCIA BI!NWI!I"TI, BAIiRIrrO FllHa. B RlmO AC!OLY. El>I lL P"RHAT.

CillO MARTINS, DINAH SrLV~1lA DE QuWlOZ e alguns OCluot

mals ."m concorddo, no fOmllnce 011 no conlO, com VlliJo!lll cOlltrlbul~iio para e,l rlquecer a literalu.;) bra :lileira de fic~io. Entre 0$ ill fa~cldo.I. Jos" VU!Ut.o. t GAL~ CauTlNliO.

E liD' .... "aiote.. vio surgmdo com 11 g<:.30;.110 novlulma, sobtetudo entre 0i!I conti5tas, de saborosa cxprcmo conclM, como Oro L.o.u R I!S IlNOE. C"II.L05 CASTELO BRANCO. MURlLO

RUIS.la. R...'MuNDO SoUSA DANTAS, JosA Cosot. FUNANDO

SABINO, H VUII!RTO S.\U'..'I. DALTON TRIl~"'N. PAULO H eCKER

PH,II O. tambem poeta e "btOX Intral etc. N. cronic. 1111 que a .,,!nala, RU B~M BRA(;" pelo humoor I'! intenSil aUra jl()tli<;a de IWI prosa.

Menos f~rtil em voca~s ddinidas f. 0 gbltro t.mual £Jlln: n6!l. Entre os mais ,·tlhos dtem-K 01 nom"", de 001.1-VALOO VtANA. JO~ACI CAMA~OO. sILVl!lIiA SAM pAlO. ~IMUN-00 M AGAUIA!;s I])Nloll. GUIl.H6:Io(E FICUD~I!DO. HVfRIQUB

P ot'GHTTI. E RNANI FollNAIU. Numerosas Ibn sido as lI:n!iI_ IIvn! dl: fono.lr 0 gO$(o do 110550 publico. A fa"" aspI:(to hi que nll:lleionar as de RF.NATO VIANA (1592-1953). PASCOA1.

CARi.Ol MAGNO e NtLSON R OOIUGUI!S. Vltl/ido dlt No"a, d hllt ultimo. foi a re~~I~.1o dlt for'I: I: original tltmpcra"'~to dlamltico, dl: rica Imagi.....,.1o pottka OUtr .... grandu ICVlt_ 111~~1 doa ultimo) anos fo.am AlUANo SUASSANA. ClljD pe~a A Compaduidll OOley., gIaRde b;to Hlerlrlo e de bl!hettr ia. GtANPlANCI!SCO GUARNII!RI e OOUVALOO V IANA FILIIO. Mili­

t o vl!la e aplaudJda foi iI ~a de uma 116 personagl:m A. MioJ dlt Euridiclt, dl: P l!DlIO BLOC I! . 0 !ePlIO em ve rso de RosARIO Fusco IIlnda nao encontreu In t4:rp"'tes. MerI:Ce tam""" auinalar-se 0 !u tro para clian~as de LU CIA BENB-

". /lETTI I: MARUo CLARA MACJ IAilD. " 0 leat«> a fro-btal;lclro de ZoIiA sELJAN. Alguns romane;$l'" e (onllstas pal$llram a culilvar lam!>tlll 0 leatm. COmo ~ 0 CIllO d" RACH I!:L DB

QUElROZ (l..ampUo, A &I/a MIUia do Egito) e ANfDAL

MACH ,0,00 (0 Piano).

A PROSA ERUDITA NA ATUAUDADE

Nos ",,!udos d" iDlerp",liI~iio !'lOCIoJ6gkil de nossa his-16r1 .. iI "",o"iI~io de criltri ... lei consider!."",!. Dcpois dlt GILBERTO AMADO, aliAs poelll e ..,mancls! ... ~ul'lliram, COIO

grande &eguran~a " brilho, au lores como OUVI!IRA V IANA,

Gll.III!RTO F RHYRII. cuJa obra principal ~ /I / ntrodurio ;, hUto­ria da &<>cicdade pa./riarcal no Bril$il. composta dOl cnsaias

Cau Grandlt It S~nzala. Sobrados c M cx:ambo., Ordrm It Pro-9rel5o. e que deve.' conlpletnr_"" com 0 Cfli!.iI!o 'Il~igos e Covu RaMS. Sl!1IG1O B UARQUII DE H OI.ANDA, AflON50 ARiNDS

DJ! MI!LO FRANCO. CAIO PRADO J UNIOR., VIANA Mooc, AI.­" RI!OO EI.l.Is JliNIOR. D JACIR Mf.NI!.ZIl.'i. Josul! DI! CASTRO.

FrMlci5Co lost d ( OL1YI!IRA V I}..NA (11183_]951) , nas­cido em Nlttr61. bacharel l:lll Direilo. gilnbou cltlcbrk!'de COm o 11:11 primeiro I;'-re - PopulD,6es Muk/iortaiJ do Brasil. a

que II: Mguiram OUlros, mire 01 quais 51: dcstacil Evol .. ,io do Povo 8",.II" lro, influltnci8do por L APOUG£,. porCOU Uln POLlCO pe10 2tlO dt 11m Briani.mo que Ga.IIERTO Funa qulifkou de "lIl1aM mislico~. M"" abun<b.m nil ua obra os ponlos de vista inlel1:.55anles. as ob3erva~6u nova. 86brc a ........ hi ... lor;". O.5l:lI prime/lo livre tornOU_1I: um clissko dn nOMa liternturll socio16glca. Como cllsslcos j~ "" podtm 19u1llmcnilt ",,,uUl, Cau Grandlt e SIt,,,ala, dlt GILlIIRTO FRIIYRIl,. ~

R"'I:$ do Brasil. de StRGn B UARQUI! OJ! H OlANDA .

N" historia prOpriamtnte dila avultam as obru de OcrA_ VIO T}..RQufNlO nM SoUSA (1 889- 1959 ) , auto. de Uma lll._ tOria dOl Fundadoru do Jmptril;) do Brasil. de ImporlAnda

Page 114: Nocoes de historia das literaturas

UTllR4TUlU.'I Dll U"Gu~ I'O .. Tuou~~

capital f;m n05sa historiagtafia. CARLOS POl<lT£S, j.1 falet!do, ARTUR CEsAR FERREIRA REIS, BARBOSA UMA $oBRINHO, Hl!LJO VIANA, Luis VIASA FIUIO '" outros.

Na crltica IIlerAria salieotaram_se oa primdra gera~a;; modernista ALCEU AMOROSO UMA. tamblm cooheddo pelo pseudilnima de TRTST.I.o DE ATA/DE. coolioualior da a(1\o ca­t61ica de ' ACJCSON DE F!GUElRI'.DO (1891_1928). grand", fi\r~a intelectual e moral prr.mat"""mente utinta. AmuPINO GIU!l.CO f; MuClo LEk>. AMOROSO UMA ainda lIio nos deu a Hillin­ria da Utetatura Bra5ileira Que nOlI d""'e e de Que ~ pcnhor " strie de E!tudm; GRIEOO compil. em doi. volumes _ Evolu,iio da Poe$ia Btasi/dra e Evolu~ao da Pros,a B,a,;­leira _ 0 panorama de lIossa5 lel.a.; MuCK) LI!.I.o telll_se assina\ad.o ainda como pot;la e ficcionillta.

Doll pot;ta. da gera,.ao modernlsta. 5bGJO M!LUET e AUGUSTo MEYER. afirmaram-st: mais tarde como crilleos. MILLlIIT sendo autar de um ucelule Panorama dol Moderna Poe,ia Bra.if",i,a. e MEVBR arguto inttrpr.:te da oh.a de MA_ CHADO DB AssIs.

StRGIO BUARQUB DE HOUll<lDA,. Que panda let abaodo­nado 8. c.[tica liter.1r1a pel03 estudos df; hist6rla social do Btasil. vollou 8. exuct,la. com grande erudi..,ao e fin""". Nas gera(i'les posteriores firmaram slll!da rrpula~ao de entico. OUVIO MONTENEGRO, aulor do precioso volume 0 Romanct Br&ileiro. SILVIO RABtLo. A~NlO CANDIDO, :tutor de For_ ma~iio da literatura. a maill [ecute e mais valiasa conlribui­~ao lrazlda A mathia. EDUARDO FRTElRO, IVAN UNS. ALVARO Ul<I5, ROB BRTO ALVIM CaRRt.>.. OSMAR PIMB"'TIIL. Gt;NOLlNO AMADO, HERAcuo SAL.I!S. PAULO R6l<1Al. Mngaro. naturali~ 'ado brasileiro. STEFAN BACIU. oulro lIaturalizado. rumenO de nascimento, poeta e j~ profunda conhecedor da. liltratura! braslleira e bispano-americanas. EUG]l:NJO GoM£S. TBMISTO-

"

CLES UNIIARI!S. WIl-'iON MAf<T!NS. CAVALCANTI PIIOBl<ICA. EOUARDO PORTilLA. PINTO FEllIlEJIlA.

No glnero da blngrafia h~ que recomenda. B5 de f,.{.r.­

CMADO OE Assls e GoNCAl,Vfi.5 DI llS por LUCIA MIGUEL P I;­RIllRA (1903-1959) a de NAIIUCO pot sua mha C AROLINA N ..... BUOO. uma e outra 19ualmente romancisia de boa qualidade. as de RUI BAllooSA f; NABUCO por Luis VIANA FIUIO, a de RIo BRANCO por ALVARO LlNs. a de EUCLIO£S DA CUNHA por Sh.vIO RABELO. a d~ UMA BARRIITO por FRANCISCO DB Ass!s BARBOSA .

EDGARD ROQUETTE-PINTO (l88i-195i), carioca, lonoou_ _Sf! em Medicioa, mas del.:ou de exera:r a profissiio. sedu­,ido pelo. estud05 d", anlropologia e magra!;a. em qu", SC lomou 0 m~!tre pot ucel&!.cia mire nils. ESlreando em 1906 com a monografiB 0 exercicio da Medidna enlft os ;ndigcnBs da Am~rica. publicou de:: aoos drpois a sua obra capital _ Rondonia. Eruto de sUa parlicipa,lio na illcursao "",ploradora e civ!\JUldora do General Rondon !Quela .egiao. Rondonia Rvdav8. nio 86 "Ill grandt sAbia como lambtm um t8cntor saboroso (escr.:vtu um ];vro de contos _ Sarna"....

haia.). Os volumu JXI$!trloru de sua obra _ StuOS rol ... dos. Ensaio" brasilianos. Ens,a;05 de antropologia brasiliana de .• tanto Quanlo a sua ao;iio como direlot do Museu Nacional aumenUltam ainda mais a nomeada que lhe granJeat8. 0 apa­rtdlllento dt Rondonia.

Cumpr", oom",,,, em outro.'! domInio. da cultu.a Luis OA CAMARA CASCUDO, JOAQUlM RIBEIRO. VBRlsSIMO DJ! MJ!LO. foldoristas, MAT050 C.J.MAIIA. GLAOSTONB CHAVBS OJ! M ELO. ,!'.SUS BELO GALv.l.o. CEL50 CUNHA, ANTONIO DE PADUA. CARLOS Oil Assls PERI!JIIA. conlinuadoru da hrllhanlf; gu~ao Que Os formou _ PAORB AUGUSTO MAGNE, $oUSA OA STl .... VI!JRA, SMD Au. Jos!! OmCICA, CL6VTs MONTI'.IRO. ANTENOR NASCENTI!.'!. hte Ultimo. autor de um monumenUlI DicionArio

Page 115: Nocoes de historia das literaturas

'" Etimol6gko d. U,,(lt'. l'ot-tu(fUlI., H I!1.OI5A AusuTO-T61l~ etnOgrafa. ANGIONI! CosT" ( 18&&-195 .. ), arquMlogo. GASTAo CRUll (188&- 1959). carioca, qu~. depols die lUSinlIlar-M: entre os boftS uc.riror~ dt: fk<;Ao, nos deu HI! A J-liI6. AmazOnico notlovd utudo ${lb. " • (lor •. " I.WI., a arqu~log ... II' a etno­graFia Indlgen!! daquf:Ja rqjlAa. J. I!. MACEDO SoAR!!S. AS5l5

CHATv.UBll:IAr.;O, Awfu.L FUNANDIl5. 0Dn.0 CosTA Fn.Ho.

Os6RJo BoIlII", CAJlLOS I...A.CI!lIPA. forlel penonalidadu do ;om"lisrno mJlJ~le, 0 qual abaorvf:u um dos t"mpe.am"nto, lilt.;\rios mals rlcOll do nDUO melo _ PIlUPeNTli PI! MORAlS Nero ( PWRO DANTAS). pona. contlst., eritico, sem ],vro mI

nnlhum dos gtnUOL nos quala todavla t mestre. livro. de Indispendo~1 comult. par. os utudi0505 de

n~J ]"tras sAo a Pequcnll Bibllogrllf ... Critic. da Littralur. Brluiltin. de OTTo-MAlliA CAll.rv.ux, t A Liltta/ut. nO Bra,

sil. ucrila por numt:rosa cqulpt d e oolabocadorn oob a dir,...lio de AnAslO CoUT1ti'llO. Ono-M"RIA CARPI!.AUX. austri.aco

df: na,<:lmento. hoje nUlu.~II:~do b'M(]eJro, proFunda can he­cedor de nOlSa cultufU era 10001 01 lieu' &elores. crilico de vl$A<) lll.ga e original. ~ aUlor de vAriD! colc¢<'s de en .. ,ios. de uma Nov/J /1'st6ria da M oi.JIc •• e de uma vasta obra em CUTSO de "ubllc3~ao _ Hi,tOria <fa Lilcratura OddentBi. APRAsl(l CoUTltHlO. balilno. aUlor de uma Introdur~" Litt ­ram.a no 8rult. lem aldo 0 principal adcpl0 entre nM do New Criticism (A Cdtiea e. Nov. Cr.tica).

B[HUOGRAFiA

Sou... DA So:l ........ op. ell.; Sll>1O Ro .. uo,. H~ J. f)kr"''' & • .a& • . F....Jur'" .t. Utt<.",. &aMI<U., SlL"'" Ro>o ..... e luJ.o Rl­"" ..... Coonpo!nJla de 11_ d.o Lilt<~"'. &aIkir.; I~ R~

H Ul6riJI do & .,;1; RfI<ATO Mu<ooNtA. ~ IttlI_ ~ "" Po.fu... (II'h do &asiJ; AIrr\ll. RA .. Of,. 0 N~ Br-.iloiro; c.uur ..... ..., DIll "BIIn!. &-. " ~ P_ SE ......... lmL HiIt6N U ~ Ik I ....... &_, lad V,"'_ HUl6<liI d.o 1.11~_. &ui<itwo IlooIAU>

DIll C,uvAUIO. p~ 111_ "" tIm ..... & __ an: G. La Gmnn.. cp. tIt~ A ... uro l.I.ulOO. "" ....... J. &....n- <b ~.,..-, R<m& GUa LA ..... prof_ 1 ~ ,s" do c-. d< ftI.m. « C>Ir«.t: ...... '"-N10 Pm<oTO. P....,...... do If_I. J. Uh:nhr. Brasil';'.; Ocrl., ... T...."w .... DIll SouSA. a...-do d< V&ICDft«l_ u.a.. MICiUUo-PuDv.. M.clwlo de Aula. ~ VkI40 de Gonr ....... 0;... H~ d.o LIkrlItw. lk .. It .... _ p..,.. de t>cr'" (0. 1870 .. 1920): I'L Laot< .... 1' ....... 0\.

..". tit" OTTO M ....... c....r .... "'" ~ 8ibI~ Crib<" .. "'" Lile­,_. &Mi1 .... , ",.",...",. Muaa. P __ do:> M""imcnto Si»oI>oIbt. Br.o>iIriNI; MMlIW. e ............ Apruo:tw",,10 de Poena &.,;J ... .., Sb-...., MllUIT. p ___ dIt M....,.. PouUt &M11 ... ", OIJvlo ~ .. _ 0 /loIrIIIN:e &Ni1riN1; 1' ..... """" AD....,." A Cult.... .. Bt ... ~~", A1.cr.u ,,~ u.. .... EMtMIoa: ALYAIO ~ ... lontM de CritO<.o.

OBSERVAt;AO: E..Ia «>It(Io COIIlpt'HD<l< • obo-a ~v. Il~ do U/~~u,. &.ojI~ ... do ANTt-. .... 0uNT0. (N"'~ ..... EdiIOr ... )

A poalo bnoI~<I .. f Ir.l'" w,hdam""' •• '" outta obo-a dna «>Ie­~1100 ac<IIO!~ do puc ..... anlal<>!l!.w •• }I cUooiQ. ~""io> d. Po ... BrlUlltit-a. t:lmbtm do MHt .. MA"'U~L HANMIJ.A. (Noc:o .....

Edil_.)

Page 116: Nocoes de historia das literaturas

LITERATURAS

AMERICANAS

Page 117: Nocoes de historia das literaturas

• •

LlTERATURA DOS ESTADOS UNIDOS

D UJl..\NTI! a ldade colonial .. litu .. tura dOlI Esta-­

dot Unld04 nia p;1Ml1va de Um pmlongamento ImiUltivo da literatura Inglba '" conslstia prin_

c!palmcnte em escrito$ de natuu;:a utilitliria - hlst6-.1(\, ula¢>es de \'iagem, controvtuia5, Krm~s. 5Il1mDII (1(.

Depols de consolldada Ii indcpcndlnda nacional l qu"" sur_ ge, no prlmel.o qlllU"tcl do attulo X IX, uma lite.alu . .. de valor pumanente, embor .. ainda t.lbutAria do romantlsmo

europeu.

A POESIA

PHILIP PIIllJ'i!tAU (1752_1832), lI.;oda rontempor.lneo da

rcvolu~ao. fol II primelro bomem dotado de real "IDotividade pottica. Ntle. I' III!: maDlfub <) ",flUIlo romlintko •• ",,;m

como VII WLLUAM C. BRV,\NT (1794_1378), que t eve grande

J><>P<II.ridadc no leu tempo. T ambtm a l tv'" H Eli"RY W. LoNCI'ULOW (1807-82),0 aulO' do poem .. EIJangclw. P'O"ta

a que os cr1tkoa ~!mi<:os Icntaram dar aurmJa de grande.

m;as que boje olio ruiste " kitwa; a lIIIa mdhor produ~io ew nos &OtItIc» qUf: pnc«iem a IUa tradu~ao da Diu!".

Page 118: Nocoes de historia das literaturas

ComiJia. Mals .upeiIAvel. t m sua obscuddade. ~ a figuca de JOHN G. W UITTIIUl (1807_92). urn artificc da ba.lilda.

EDGAR A I..I..A1'f Pol': (1809-18'19). natutal de Bo.tan. p0e­

m todo 'X>lr.<io paca a sua mat. profunda reaUdadc Interior. expcimiu elll IIlguns """,mas, ,;cos de fantastic. lmag!na~30 c dc ritmo.s vioJc:ntamcn(e ma.cados dc repe(!~OeI, a sombria tdatua de sua vida de mjur~ e aJcoolismo. BAUDf.LJ\.l~E e MAt.1.ARN!, QIIC 0 uaduziraw, consJderavam-no grilnde pot­

ta , e ta l era lambttoi a oplniiio do n.ouo coolempozlneo PJlU~ VA~ill,(. TodiIvla tttto.o crfUCOJ de forlll~io ilIgl&a ulio lange de , allfiea. 0 ju;:o dos franctllol:l. Com reconhecu-Ilte .ul f6.~" poo!llca. censuram·lbc 0 10111 IIIclodramAtico, a lingua 11;;0 ~ta de afeta~lio. a muSicalidade que lhe. parece vulgar. 011 deit"" indi~ente inllWcH:lnal,. Para elu 0 PoE Que <onla c ficM" nio tad"" poe:lIIN "0 corvo~. " IAnore~ e "Ulalumc", liio admiradns dos lations. mas 0 de IIr"d e so­

hrctudo d05 ver_ "a Helenil", nos Quais 0 pacta se entregou Jnghtuamcnte a cuto atado de alma, ltadu1indo-o em accntOll puros de todo artJfkio UterAtio.

Wltn WHITIoIItN (1819-1892) to poe:ta moduno poz U"ccltnc~ . Alnda antes da Guu.a da Sca:s5io Jl tlnha rolllp;do COm a velba ordem dos poe:la$ coolelllpot""neos. Que Ibe pa..,dom cantore. mesquinbos _ gentttl little ,,"'tures, abandooando tOOa, .... forlllll.S dt poe.ia mctrakada. IIdQtou r!tmo.o !ivn:l t Iarg05 que lembr .. m os versicuJoa blblkos. OIl poo:mas de OsSIAN t CCrlaS upedbdas de SoUTHEY e S HEL-­

L.EY: rep65 a pouia U1 COD.tato COlli toda a vida, immense in pauion. pulM: and po"",r. att nos te:us lI.Spe<;tCJII m-.ill pto.!ai_ 0(0lI. SCm contudo driIllr de aprcende-la tambtm no Que ela tem de mala form!d&velmtnte c6smko _ 0 "po, 0 rato e (I (apin~lnho poat05 ao lado do sol e das esldlas (l bel/eve"

leaf of graM U no leu than the journey of ti,e stars). Can­tor da Dcmocradll, em sen Uvre l~.ve, 01 Grass pal pita urn liriamo ou.,.do e IItncroso, qUt aituna 0 vu1gar com 0 111-bllme e c um magnlfioo es'6r~0 de .tprue:nta~ fpica da d­

viHza~lIo modUlla. Ntm POI! nem WHfTMJlN 'iu.am Jmwiatamenlt es~ola

e.m .!leU pais. Depots dtles a poesia enlra em decad!nda, mal ouvidas a$ VOZU dislln llls de ' JIMU WUfTOOMIi RILEY. Eu­GE.'11! FJElD. WI1.UItM VAUGHA.'1 Mooov e EMILY DtcXIN­$ON ( 18)()...lI6j. uta considcrada bojt 11m des grand" no­ml:l cia Urka elll lingua ilIglesa; vozes euas prcnuodadorlls do movlmento renovador Que viria alu .. , por volta de 1912. com vArias CQrrltIltcs, umas de inspitll~ilo naClonal populo. , outras de lnllutncla 'rancna, toda. portm cam 0 pr0p6slto de c:nCMiIr a poula Dio mais COIOO 'imples omamtnlO da vida,e sim COrDO lua intcrprcta~ao au uprusao 1IIat. pro­funda.: do polito de vista da 'ormll. rcnuodando an voc:abu­l/trlo lido por "poo!tlto", h con lra~6es como ' t wixt t ·mongJl. sefvJndo-sc da UD'iUligem cotidiana (colloqui4li~m) e em­prtgando dc pre£crbda 0 verso liv.e. EowtN AWINGTON

RO'INION (1869.1935) f<li. no stU li",o The Children of the Night. 11m d"" primelto.! introdulora da nova tknia. Ao stU lado sc podc col«ar ROBERT FIIOST, autor dt A &,', Will e <k North of Boston. 0 pr;melro ClKDciaimente Utica e alnda com n:minlKtnc~s de BROWNING, 0 segundo um ""II.

vro do povo", COIIIO 0 pr6priQ autor 0 chamQu. rullsla, mSI

de um realismo jamilll {oI09 ... fico. EOGAR. LEE MAST1!1IS (1869-]950) tornOIl-1it flimOSO rolll a aua Spoon River An_ thology. Jivro conllder. um ma.co na poesia norte-am.~ rleana; sin para mols de CflII eplt .. floJl em que os morlOl dt uma ddadezinha do Oeste dizem 0 venlade sabn: as lUll vld .. ; t altavb do' 'UI")$I"" depolmtntoa 0 lugareJo revl>n com t&!iaa "'II suas 'irandullS t OIiKriaS. A Ambit. Indus-

:'.H.I..II_M

Page 119: Nocoes de historia das literaturas

'''' trial. II: tobtttudo • trtpldllnlf: Chicago, vlbra IIOS JXH'lIla! <k c"\MI. SANDBURG. 0 mail dl~talM1ltt infJueuciado pcla VIIZ

g;g,utlesca de WHITMAN; a ,... poes!a, de um ';!ma violen.

1o. i.QIplacivtl. relena de lIang (0 o;.alio lIorte-amrric.anoj, c;mtando as .lcgrlN c ;as pcn., dos tJ'lIlw1lh.adorcs d;u dda~

do t dOl campos, I~aolou " tndig"at30 dOlI meios puristlls II: puritallOS. II: 0 poet. foi acusado de grossuia. de vulgar;_

d.alk de Anll«luizameato do bela idiom.a !ngll:!! . V"'CH£l. .... NDI5AY (18!n-19J]), figll'" curioslS5ima, misto de m""~ Irel II: mlssionlirio. purorrtu 0 pals. de dd"de ~ cidade. de aldcia tm aJdela, pregando 0 ·tV;1119~ho da MItt,,", ttei.

lando, 011 Dldhor. cantando os .KIIS JlO/'m<1I, I1<>.!l1 quai.! 0 de­menlo negro i .proveludo em deltos ollowalopaicos de j.uz: soube .Ind.a ucteYt:r ~r. a. crlanta.. algulls poemllS de in­comp,rlivd Inoctncla. A pot:.i" df; JAMU OPPENHEIM de_ riva, no lundo II: na forma. dos cantos biblkos. WALI.A.CI! STIlV£N, (1897·1955) t conaldtrado UID dOl mail originais impres.:.ionlscu. Todol "ssca pot:tas dlados Ie caraderilam em comum pelo fundo interusado _ social, moralista. mlltleo OU satJrko. NBo au/m 0 gmpo dOl cbamados ima_

gi&tlU - EZRA POUND (1385-), 0 mais importante (tern in_ fluk\o poderosamtnle nl poxsia de lingua inlllba, notadamen_ Ie em T. 5, ELIOT), AMY LoWRLL (1871-1925). l OHN GoULD F~eTCItI?~ (1886-1950). H. D. (HILDA DooLnTu;). O.

imalllatas derivam do piltna.ianls.mo peLu imallm.'l, do sim­bolismo pel .... rlllDO. <verso Uv.e) , 0 uu aedo 51! r .... umia em ads lIul.ndamentos: empcegar a lingu.gem cotidiana. mas Ular 5I!mpre 0 Cumo exato: alar lIo.."Ol! ritlllOS como ex_ prusio de novo. ntada. de uplriro; absoluta libttdade nil. escolba do IIssunto: sintetlzar 0 (onedto nUma imagem, SCm

at: perder em generalldada \"agll..l (date pre«ito resultou o 1I0me da acola); a pouia devc: $U dara e nitida, lIunQ

COllfusa e lndcflnida; a conuntrao;ilo I. a ~da muma da

"... .. A. tudl.ndat do extrema vanguarda frllllcesa paste­

rioru" guerra de 1914 _ dadai.smo. suprn._realismo - nBo uriram lnfiltra¢es Importantu nos Estados Unidos. En­tn: OS podas modemos mais lidos e admiradO!l esl iio R OIIIN-

501'1 II!PI'US, AIICIllBALD MACl.!:ISH, E. E. CUMNING$,

STlWIIEN VINCENT Bl!Htt (1898-1913), Eo!'!A ST. VIN­Ci!NT MI~LAY (1892-1950). u.NCS"I'O'" H UGHES, MARlA"''''.

M oon, EUZA.lIITH BISIIOP, Roal!l!T LowP.u. etc.

A PROSA

o primdm escntor a rompu a tradi<;3o dll.l es;ritos tto-16g1co1 (Om que at: tnklou a prO;S;l nOlI Estados Unidol £01 BENJAMIN I'~"''''II:UN (1706-90). que ddxou em sua Auto­biogr¥hy urn documento altamente ~jgnjfh:3tivo da na.Cen­Ie nOldonalidade. Dur .... tt viu te t cinco anos edltou 0 famo-10 The Poor Richard'. Alm." .. c. FRA.l"KUN flli 0 americano tlpico: nellocllinte. jornalflt.. polltlco, inventor, unla a "u. don! de bomem prfllico e uUlltirio 0 tnstinto da forma Ii­ter6tl" .

N .. £Ic<;lo 31 duas prfmdras figuras mai.s rcpruenta­lival lAo WASJ'ltNGTON iltYlNG e Fl!HtMOR£ CaeI'M.

WASHlNGTON IRVING (178.3- 1859), natural de NOVII. York. t::iIt~ nas let ... corn a Uvro humorbtico History of Nt .. Yod: by Died.kh Knid;uboclttr. £.sse prt:tenso autor Kni­cltt.boehr. duc::endente dOl colonizadore.s hol!llldexs. tor_ 1I0U_ IIID tipo populariuuno nos Estiodos Unidos, a ponto de dar nome. a casas COIIIC2"Clals. IRVING viveu muitos HOS

na Europa. primciro rut Inglltena. oude ucrevt:u e publiCO\!. a obra Sketch-Book. p/toraca mlscd6nt:a de tipos, entu os

Page 120: Nocoes de historia das literaturas

-

'" qUIli.! H dt;5!a~. 0 de Rip va" Winkle. O~lt(I holand& de sua ala<;ao. tamWm IOf08do prov~rbia!. e depols no Espanha. em cuja hi.ot6ria n insptrou para ucrtVI:f dols HvtQl _ Tile Q,nquut of Gran4tla e The Al/uornbr. . R~reu.ando dtfi_ nitivamente , p.ttria, rulJ:ou Ionga u curslio /lOS ESbdo! do Ckstc e dn suu Impl'HS&:! timu material para dois no­

vo. Iivro:. - TOIlr 011 the Prairiu e Astoria, rODlauce f..o!le "'Jtimo. Esc:rC\'w /linda alguns trabaJhO$ de li istOria, o:ntre 011 quais Uma lile of George Washington.

JAMI'.$ F ENIMORE CooP!!R (l789-J8SJ). natural de New Jusey, diacipulo de WAlTl!R SCOTT, qUinto, tkni<:a t 110 ut,,,". t LIlli P<Xkroao evocador da vlda no Klo daa florutaa virgens ou na 8OIJdIo dos _ru. £ram portm como pslcc'lJogo e aiadoc <k Qr&<:tta&. CooPI!lI wmou pIlnIauunto 'dos seus

rOlllances II vida dos iradio,s (The wt of the Mohk.'Il. The Rrod;jns). dOlI uploradoru t cao;ado,es do Ce,ie (Thr. Pio­neer.!, The Pathfinder) e dOlI maritlmOI ( The Two Admirals. Tilt Sea Lions etc.). Como towanc/lta PfOpfJaIJl~nt~, nlio dUpI!rta mal! nos IIdllltos 0 int~~ com qlle. 0 u.m os con­t.!:mporln~; toenOIl_H, po.rim, Um dAulco da lit.!:tatura in­Intil ,

NATHANIEL HAWTIIOIlNE (HI01-186of), a1ma prrocupada corn os C3SQ.'1 d~ contc:lfntia ~ os problema, do mal. ailh u­t1Ii1la u~lent~, ficarl .sobr~tlldo como autor do romanc~ T;'~ Scarlet uttt:r, obra-prima qu~ t uma lIpologla da IIbf,rdade dOl Instinto$, dos dlrelloa da pab:.io: a leila e.scarlate ~rll um A. inkiaJ de "adulteril", marcado no $C(o da belli H"'Itu Prynn, que oepois da expia~ conheee, em oompanhia de HU amante, 110 rtcesso dll ilol'e.'ll.il, a aleg.1a de U&piru 0 al Hf"lI~m e puro de um pili, urn red"nrlo, Hm crutillnumo t Hm Id&, 0 podu .ug~tlvlI de H AWTIIORNI! em ~v<xar os

amhJenlu d~ mJottr(os laz II IlItubH, ainda hllJ~ £r~-.:o, do seu romanc~ The House of 1M Seven Gables, casa mal_all­sombrada ~m que ludo concOrU pari .usclt .... " senlO da mal_ di(1o qut a6bre pohres criaturas dt uplrito puturbado pull

COII>Q «mstqiKDcia das culpas dos pail,

H ENRY DAVID THORI!AU (1817-1862), descendentt: dt franecse., 101 urn uclnuico qu~ deu 115 cO:!!l.iIs a vida ci~U­nda, onde os ;'omen$ se tomam instrumen/os dos seus 'ns­,iMOJ!, POl'" vlver solitfulo tm contllto com 11 nlllu,ua, que ilQube dacre"er nos HUI IUpectOI mals lutis, THOREAU

niK:I e5Ct1:Vel.l IiCnao doLI Jivros: A Wrck on the Cont:OTd and MemmllC Riven, imprf:ll5llt$ de wgtm, e Walden, titulo derivadq do IUIil'Mejll em quo: vi~ OOca ql.le t urn fragmen_ to do sell d rJlrio, rica de mrdita~s. de5Cri(6es e anOl:a~ .. Fol um e!plrito rtvoJl.lcionlrio, qUt pUllllva a nectMklade da desobedl~ncll ci ... il quando 0 govtrno d~IiI'En~ra "'" opn::ullo. r aconselhava aOI homens: NiIo 110$ fo'neis II e.VII cultwada que 0 gada plIltll,

HAUII!T BE8CHI!II: STOwe (1811-1896) tcve grande In­flulncla @t1: 0 movimento aboUclonrsta com 0 !Ittl romance lInd~ Tom ', Cabin, antiquado em .... a tknica mal n«ivel pek> conhuimltlltll da alma nt:gra, pek> ual~mo de et:tlot

epls6dio»,

HEII .... AN MELVILLE (181Y-1891) ilQUM pintar com uma verdndc derJvada de tIpI!rilncla pusoaJ a ... ida rude dOl ho­men, do mar e H vida parndi!/aca dOl prlmiti ... os dB PoHntsra,. d~iIando Uma OOra_prima de profunda IntEn(lio simboUca no I'Omanc~ Moby Dick,

Em EDGAR Pol! 0 contlsta utava A ahura do poeta t

obtltVe mumo mais largo ralomt:. Poi 0 c.iadar de um Q'6-

Page 121: Nocoes de historia das literaturas

aero 06\10, a oovela pol!cial, COD! a aua atDIo,dera inid .. 1 de Qi$tUlo e eonaeqlltnte l'C3Oluo;io pda faot&lla l6g/ca (The PurlolflN utter, The Murr/eu I" the Rue Morgue); .. lgIlID" dtas" bb t6rias to'mlVam as.unto ao not/ciArlo dOl jornab, e 00 caso de M arie ROfltt a r«oost;tui~ de Poe fo/ depoi. corlflrIDada pela. d"ig~d,u policAllll. Dutrol COlItos xu. oplor .... 0 domlnlo do .sobrcnatural. do mUmmSmo, do pal. cologia p.aloi6glca. t ou t~ alnda, Como Litpia t Shadow. s;;o potma. em proia, de rata sugestio pottlea e musical. Em Eurtlt ... ensa(o a6bre 0 UII/verso material t upiritual, 0 .. 11;1 .. 16l'{a da (n leligencia cr!ador .. do bOIllf;M ,

N .. g~Jo que cbegou A maturldade depots d. Goerra d .. 5«u~io quatro 1I0lllU sc dutao:am: MARK TwAIN. Ho­WI!LU, AOAMS e lAMP.!.

MAlik TWAIN i 0 pseud6nlmo literAtlo por q~ ficou co­nhcddo SA!oIIlEL LAN(;HOIINI! CLl!MI!NS (1835--1 910). Natu.­... 1 de Mi."ti. 10; IIp6grafo. pi16to de lIi1v1o.o no Mi •• iS5lpl e jom_Usla. N~ seUI livros a re.11ldadc aparcce atravh de lI",a ilnQ ddor",a~Ao humorislka; tm The lnnoccnt~ Abr<>.ld. The Prin« iUId the Pauper e A Co"nedicut YiOnkU.It Kin9'~ Arthur COurt fil a sIItira cia civi/i:at50 turopila; em Tom ,sawyer e HUCkleberry Fi"" int rodu:iu na litemtuta naclooal o CarAter au ttntko do menino produlo de uma cduca~io lor. malilta em mc/o. primllivo • .

E III W JLUJlM: HOWI!LU ( 1837-1920) vemos um nalis­mo alenuado peloa escnlpulo» dl) marll/Isla, Poi, com JAMU.

o introdutor do romance psicol6glto na Ijc~ao norle-ame_ cicanll.

HEHIIT ADAloI$ (18.38-1918), aUlar de Uma ' IImo..lI au-­tobloglafla (The Education ollltnfY Adam~) , UCUVeu I)

"-~ , sltira do sovhDQ ~. Democracy. profunda anAIix to"'llD~

oationa! c KUI IIIHodos.

MU (/813-191 6) utudou em Harward e H~NRY ~~assachuiSell). mas (ompldou a lu3 (ullura

ealllb .. dgc ( bo ~ ~ .~Itccndo-se nil !nglaterrll e ado-E pll e llca u u"""" I 60s

oa Un:> Ion I'dade ingliy. EspeciIlH:ou-se na ani l5t t;r.odo II naC a , . d scnrai:aclos de . s de destlno .gual 1.0 sell - amel'lcanol e L~

''''' E """ _ mas cstudou tam""m em pAlr la vlvendo nil Uf¥ .....

lua, led.de In,lba; fol 11m IIItstre da Infros-­/)ulrOll romances a SOC I ~ tiIo um initrumeilio ad",lrA''e pilla II I) ptc¢o, e /) leu U .

- d . f ' 'las autile~ p~col6g,cas, a lSK nptcIO pre.­~~ e U1p::U5T c em certo humel;SIIIO d"" i11timot .0",.111_ nUllcmodo . . A ai ria dOl O'itico, cl)nslde.am_nl) Ct$ os ~uprR_reah5!as, III 0 , f LMJ The

. . III amerlcano (The Portra,t" a !I. /) maJOr romancLS Th Amb.tuadNJ The Bruton/an!. The W ing. o{ the Dove. .. . Golden lJoUJ/ elc.).

o reall'lIIo evolveu, como em ..... , ,.~. ,,<Ie para 0 natura-

lismo. e depoil da guerra de 191'1 pau urn ~",,"re:II~: :~ oto-naturlllt ,mo de in te n~ao f<a ncallleote socoal. co 0

obra de EDITH \VHA~TOH (1862·1937), penetrante a .... -:~ta do Mundo .",dinbdrado de Noya York em The HtnlM I M ' th The Cu. tom 0/ the COUflt'!I e numeroSOlJ Ol.llros

I) "'. d TUI!ODORI DRI!J$ER (1871- 1945), que fM em romances, e d $Obeet do An AmeriC'lIn Tra!JCdy I) procU-50 da soclWa e e !ado u do d. ',usl;,;;a norle-americana; de 5lNCLAI. L£wL!!, I) cr r.

I . ~ ,anhe vlllm .. tipo /J.abbil, limb6lico do burgub con Of ......

da civilita~io mecAnica e plutocrata: de JOliN DOS PAU.05. cuja t~cok. de justapo.lJ~Ao de imagen. Ital • lnf1utnda do cInema; de LUOWIG LtWI50HN. a Hb anaUsla agudo da altua­~io da r~a jl.ldaka 00. Eltados Unldos elc.

MiOJ II lIIodernll fk:tl-o none-alllQ'k.ana apreseota nUme­roaas outras figuru de v.Ior, qut, COlli rug;. tambbn coo tra

Page 122: Nocoes de historia das literaturas

o pUfltan!'1JI0 OU 0 ulililarismo do ambient.: bu. gub, ap«:. KIllam Cilrilu bem diverso dO$ escritoru aUi.! IJIcnci<mado.; SHU\\lOOD ANDUIION (I816-19i1j, muito btm dtllnido ptlo critico Rt.GIS MICIAUD como um 'tI1suallsta m.istico. analis­fa do aubconeclen le, Jirico e m~icaL dtfiaindo a arte como run perfumf! que rora a nAlidll<1t dIU coisas .. tra~~ dru de_ den de um homtm ptnctrado de amor; GBOtIOI! SANTAYANA (1863-1952). Hpauhol de nQ(imenlo, profes..or ~ FiJo..o,. fia em Harvard, POUiI, fil6sofo-cnsauta, critico pcnttrante da vida intdtttu..:d Done·america .... , alltipragmatista, e ",vclan.

do-tc Otfmo rolllill\c!Jta na vdhice COm The w t Puritan; GI!IlTItUOI! STI!IN' (1814.1946). pm:ursora do modunumo. illiando • ilnilJ!It aoo:ia/ iI' IUrpfUIIS d", inova~ de Urn!. Q ~lllJlllcil; HAItT CRANI!, RoIIRRT Mc:ALMON, WILLA CA. THEil. E~NI!.ST HE/oIINGWAY. WILUAM FAULKNER, p"'mlo Nobel, JAMIlS T. FAIUIE t L, JOliN EItSl::ISE, JOliN ST&lNIII!CK, THORNTON WII.oIlIt, RoIII!.RT PIlNN W AR/IIIN CU.

QUinto ao telllm, £01 0 g~lItro em que mCllos se acusou a f&t~ erladora da literatura norte-ametkana, All as ulti_ mas d«adas do 1«1.110 X/X Hmltou·$C '" tepresenta~ao do repcttOrlo eumpeu, e 88 prlme;t"s tcntalivlI~ de l""lto naeio­nal re,'ela.am.ge de um mediocre COn\'encioroalilrmo, Por voila de /910 l que surge um moVimtnlo iaovador, que culmi_ na nil figura dt EUGIINf! 0' N~JL 11888.1953). g.ande poxta qUt uprime a lua vlllAo do mundo e cia lIOCiedade em for. ma~ dramlltlcas:, onde ... «:albmo R muturll 0 ramants(() e 0 simMlico, aUloe de Anlla Chri$tie. TIte Emperor lones. St'tlnge l1/lt,lud~. Mou,njng hfOOtflrs Elee' , .. para sO dlar qualm obras·primll, que dt.am ao stu nome rq>uta~iio uni_ versal, Mendonem'R aiada (Ie names de TENNUS~ WILI.IAMS e AirrIlUR MU.LI!II,

'" , . " $ObfU,!,ill a l igma de RALPH W AI.DJO Enlre ~ el1lil s... _ _ I

(, OM , 00') Rtllgiado conl.ra a ut!lotansmo. or_ EMJ!JI:50N ou.>- <><>< ' • ' da v\.-

Ia KII'I Ctlrll,u de 8lstema. uma liIo&olla otbnista m .. ~K<lda na In tuiC,;o upirit .... l da rulidade: na r-eda­cb., menlO R tsbale numa 10 do. KU. ensalos, em que 0 penM

~tmoSftra de lJrimlO d,IIl$O. a com~.io procme nlo ,K--

d •'- .... -ko mas par aforism<Q justapostoa, mu,t<Q

'

un 0 UID .... ""lI _ . _

•• w -" ... acidade do pcn5<lmtnlO au ....-do. qua./a nOl ....... '--- . < ,.. U daa 5Illl5 Our"" milLS e~ btiea potlica da upus...... ilia d 1.0-

lebft:1 ~ RepnRntatj~ Mfn, ttViita cr~tica de ?an a f'J6.. .~--.ados em ....... alIvidade euencial: Platao 01.1 0 ,

mitJa _..... L_' lico etc • Shakes""ate 01.1 0 P'II"ta. Swedell",,'g ou 0 ",LS ' .. 0, ,,.

WILLlO\III JAMES (1842-1910). irmao de H ENRY Jo\MIlS. pmfeMO' de Ps(coiogla e de Fllo!lOfia em Harvard" fol u~ plonelro no campo da pslcologia uperimental e 0 Sl$temllti· zador do p,.gm~tCsmo. doutrina fiJo~ fica seijundo 8 ~ual 0 (fllt.io da vud~de de uma propolli~.iio se funda na ~t,l!dadt de ItUS corolll.los prAlleo,. 0 suee"", de JAMI'.S I", grande

• que havia de otl",151110 enlre os conlemporAneos, mCllO! pe , 8lIudflvei tm sua doutrlna e de qualldades IJter~1 .".0 ~~ Qlilo, do que pot' tncontrllrem ne.sa filo ... fia a Ju.hILCJl~ 0 da moderna dvniza~lio lndUlltrinl none-amerlcan,,: ,Scm enCllnlO e a profulldua de JAMU, D EWEY. u~lista ern

., ' -"iibloas da atl-auunto, edUCIlClonals, lIrou III 1.1 tim"" con_ .. d U('t sa e 0 i,,~u~~ ... s.So tude pr.gmatil1 ••• firman 0 que 0 J ~ 1

. id . iIIt' a do hem, 0 a ..-ta_ IU categoriaa prlmilln~J da" a. ~ pt u:

mtnlo do mal. III Rill inltriuu SUpffmOJ.

Entft: (Ie cnsalslU e c:rllk.". atuaiJ ""siaakmos os ""Inca W B~KS l.EwJs MUNI'ORD, de H , L MENCIII!N, VAN YCIt """ •

LUDWIG l.EwiJoHN, C HRlnoPUI!R MoRLEY, EzRA PoUND. e N C ' • . 1an~·"'o com bsc nome P'II' 03 adepto. do ew rlt,c,."" ......

SPingarn, aob 8 iailutnda lias lcUias de B£.'i1!D1ITTO CRoa.

Page 123: Nocoes de historia das literaturas

". mall M~luJdo poslerionna.te no "nlldo de obJdivldade. do antl-l,.,p,essionislllO t. porlanto. do IIntl·l!umani5mo e cia ual. ~o dOl obr •. Rpa .. da do aulor e na obra do wilo !lepiUlldo do lem .. -, ' JOIII'I CAOW R.v1SON, ALLAN T~TE. R P. BLIv­CltNUR ., muilos oultaS.

Na hi.l:toriog •• fill. acrucenlltm_. ao nOm" d" WAllK_ INGTON IRVll'lG os de W ILUAM PII~OTT ( 1796- 1850) , hi,... lorlador cias conquistu do Mblco ., do Peru. e de FUNCIS PIlAKNMI ( 1823.1 893). autor de uma 5&~ d., monografias em que tSluda • lornul~io do Noroeste e IU lutas .,Dln: in­glt., e frOUlcesea antu d. <epubJk •.

Algunl homena polilkol ~veJar.m nol~vdmen l., II dom literirlo: como JEPPIIJI.$()N, que na dedar~ de lndepen. dblda deixou um modtlo de lOb.!. t da •• eioqiienc!a poli_ tlca; UN(OL.N, cu)o breVI: discu.$O conSil!J. ando a cemlt~rio de ooldadOi II campo de oolalllll de Gcuysburg oon5111ul uma pe~a dllsskll nil orat6rl. mund ra l: WI!IIST~R . II grande ora_ dor. dltbre pelo x u dlscuuo de Bunktr Hill.

Bl8LIOGRAP!A

PIlAJlPOU!tI, .",. cU., l UDWIC lr.Vl!IOlIH. T"" Hat"" of Am<riclln Lit~ ..... " RilGIs MICIIAUI). P __ do: I~ Umrltlurt """,",,~i...., L U,.,.. . .. uu. MI;d"", Am<:rlc.n Potfroll' 'OlIN MAC'!'. T"" 51",.1' 01 'M W",,/d'. Lit",~, MoeTaoI D. ZAIII.. A LIt"'''''a doo &todo> U1IlJoo.

06SEIIVA«;:AO, Po,. tWo toI~ 1oI ... 1tdcft.cIo. oIn 0 Cklo d.> a",,,,,,,. NOde-NMtkana, do S"uu. ~Io do Uo G~ ~.

. "..au Aw_ Lo...... Ou.d.o SWttIco da Ulgm.. Sr ..... lei< .. pIj,l. Il&. Ag .... RIo, 1956.

UTERATURAS lUSP~O-AMERlCANAS ·

OS CRONISTAS

Page 124: Nocoes de historia das literaturas

UTQA7lI.b,I .utJl'RlC.lJf...,

cr&1~a palpJta.otc de vida. dondt a l/gura e obra d Co Tt1 ' !:SINO tam Com wills human/dade e Standu. de. vamlnhlls degantel d. H " t • Gi: 0 q~ das lou. 0$00 Lopu De GO u ana Tlc.aI de [tldia, de FRAN~

MARA. que: a HOc"eu n" Es b nunca I~ estado na Amo!rica. p;:m II, sem

CoQl " Gentr.I ,N., I H· . G Uta Wo"", de ~ 1 d ' -'-ON"-AI.O Ff!.RNANDI!Z 011 Ov II .... , uc

t6ria natural -' _ . [!!DO (H78_1557j. come~a II his-UQ continent.: ameri,:allo I f

primtiro que. r"'scinado ~!as beJe ,po I 0/ /) UOl:Ii.sta 0 "iud •• a a conqu/star 8.'1 d las dal nOV85 IUtas que ta e a fauna do No~o M:=tu. revelaodo .. Europa a flo-

P.I'l)RO DE OllZA DI! LWN (1518-60) de SUIlJ c..., h' COJIIOU as illlpcuS<'la sobreuaindo ~a a; ::(~~; SJe~Ut~s ;a Ct6rrica del Peru. pin lura do im""lio d C ,f:_ .ono e IOJ lnc/", prlme;tll

".. e 11$ ("0, e <.<IJ' Cuerr C··, d narrllti"/I em cinco liv d '" "" c~ ,., Pero. t Alm .. gro. tos as /ulOl3 en!,.., 0.. bandG:li de Pizarro

o descobrimento e conquuUI d h" ! . d as lur~ do PraIa foriUQ d: I:r;fa: ~~IIr;m,. a-Crt"',"','ca Argtntina !J COnqIJisla dd Rio

, 'U mo a e Uma obr. III rta~ mou RICAIUlO ROJAS . ,. 0, Como the clIa_

,pots 0 111ulo d. obca d B C Tf'.N I!8~ (1535_16(15) t d' e AllCO fl'(_ denial do Praia. que UIVOU 0 nome da ~pribljCl 00_

Mai. inlertManle t U Ar tntina . sa no !tcuJo XIX f} Manu,cella, s6lmpru-

. e "SIIlm chamada PAra dllting '.la d de CI!.."fTI!NUA. Stu aulOl", Ruy D.f,o.z 0 III 0 poema terminou tm 1612 Ie ' I! GuzMAN. que a

. m a "apO~ de au lerra. qUt escrevla "por aqudla obU .,, _ UUl natura] d. a . lIa ........ que cada uno debe Ir:suf ~'~ma pair/a"; n/nllutm ant« dllc havia Rgisuado cu

a Of quue 'abu~ da tpoc.a d ' -e:cempJo, • krlda de LuCia M lraod.. a conqu.sta, COIllO, por

'" O. ID/ssion:uio5 da. dlver$all orden. que para a Amuiea

vleram, e nela repusentau.m 0 elemento morall~ad<H" e cdu_ cadot. lambtm debtan"" as 'uaJ ml:Ol6rlas. cumprindo de$­lacac o. nomU de Bf..llNARDlNO DB SAHAGUN, TOIllB[O DR Ba­NAVI!HTII, 1n11i8 conbecido pdo nome aSleca de MoroUNiA.

e tobreludo 0 domin lcano Frd BARTOLO"'!!; l>I! LAS CASAS

(147-4-1566). ebarnado·O Ap6.slolo <las IlIdlu"" , nao 56 pela .ua a~Jo JunIa a Carlos V para que morigera&se as atitudes dos ~6iJ contra os indlgtnas. COmO pe]o patttico de Buas nartatlvas nu obt"" Hi.,oria de las India. e Brtvi.lma RcfaciOn de la De$lrudOn de flU India.. Se I;s.o« ]lvn)3 C\­

IAo chelo!! de ap6.stmf« apaixOllada. e gentraliza~6es muitas vitu InJusto, multo outtO I; 0 tom de sua obra Del Qnico Modo de Atra~r a Todo, los Pueblo. a la Vtrdaderll Relig;.sn," nela desenvoNe LAs CASAS, em utilo rnooeclldo de demons­ua~io teo16gica, a lese da conquista e!pllitua] da pl!'csuasio.

Em GAllClt.,,!O DB LA VI.GA INC" ( 1539_1616) $Urge 0 pri.meito dbsko da prou ca"dhana nascido 11.8 Amtrlca. Nall".al de CU$CO. apacrnla~·a .~ por stU pai, urn capitiio da conquista. a grandu figuru da nobtua e da, letnu espa­nbolas: aua mae eca uma princcsa inca. Depois que 0 pai a abandonou parll It: c;lI.U tom uma Knhora espanbola, ~­maneca. GAROLASO 110 Iat paterno. AU ouvla 05 amlgol da au dlsculircm s6bre os lancel da conqulata; vislt .. va a miie e os parentel Indigen.l, que Ibe f"]"'-am doa antep .. sados. informando-o dM Iris e gov!mo dos incas, <los costume. e lendas do sa. povo. e d ... g ralld~ desaparecldllS p"iIo!Olv.rn As coisa. do prt~nte, chor.ndo 0 bem perdido. As.sim se d~ positavam nn a im .. do futuro cronista IJ gloriosas tradt¢a dll p~trta abatida . Nas folsa. de stUI elludos reaU:a.va e>:cuc­a6es peJos arrrdocu de CU5CO, vlaJava no va]" de Yucay e percol:teu mtsmo grande parte do Alto Peru . ~a5 impres-

Page 125: Nocoes de historia das literaturas

.oa diretal do larit6rlo e: d/l b/sl6rla do IInligo hnptrio dos InCIII t que darilo intertue tAo p3lpltilnte II cmnka do" Co­mentar;':'s Rulel, Cierib-. ((\"10 t6da1 as IIUll! <>bras, 1111 Esp.!! _ nba. oode 0 pcfllano resldiu dude 08 vinte e dols l1li08 att 0

KU lalrcln!~to, nuna mala tendo voltado A Amtrlca. £.s... tre:ou n,." l"lra, traduzIndo O. DiJ.logor 16bre 0 AmOl', de LIl~o. 0 HI!IIRr:U. t: ft·lo com tal mt:llria. que ,upt:rou, na OpInJJoo d" Mr:NIt"i'OEZ P!!u.yo, t6du III trlldu~ C:Uklhll-11." da <>bra 1111110311. Publicou dt:pob La Floridll del Incil. narrai/vil da maJograda t::rpedi~iio de Hunilndo de Solo. Ma, II Ilia obra capital sao 0, COmeniariOl, upclho fiel d •• IIIUI g~erosa, do harmoniMo "pirito dlue "criollo~, que flllllOe

unlr em IIdmirllvel 6iII1f:St: as dUM OIltu.., donde provinba, casU .... mente hIsp4nka pcla ft CIIt6llca, pela Un!!ua!!em e uillo; profund'mente americana pcla .. sunto. pt:la comprt:_ ensllo da OIllu •• indig~a. pelo sentimellio da palsa~m . Tao acusado t bst: ca.llta <los Comentariru. que a SWI leltu ra foi prolbldll lIa Amtric. pelo Concelho dM Indias 110' fin. do Itculo XVIII, porque. como dizia a otdem. "lIprendIan en ellos 10, naturales Dlucbu COlli' Incollvt:nie:nlu~.

Jt 110 fim do steu!o XVIII. em In3. !of publicado 0 Ii_ vro El uZllrillo de CiefJOI Cllminanln, 0 quai. na confu .... _ dll Inkncao do aUlor. de:via in forma. os vIajant.,. brsonhos adrc.a do itint:rtrlo de Buenos Airu .Itt Lima. T odavia a obra importa em muito mais, pols descrevcndo campos, tida_ des. homens, anImals. Co1$'II, costume. t: Idtiil5, e. alnda. re­mt.Olorandu " conquista do Peru e do Mulco. aprt:Knta umll inlt:rt:l3anti5$ima visao t:m conjunto da Xldedadt: colonial ar_ gentIna e peNanD.. A crOnlca !oi edrtllda como d. aUloda de DoN CAUX1'O BUSTAMAHTII CARLOS INCA, aH" CoN_

COl,ORCORVO. natural de Cuseo. Conhecedor do latilll e do Iranc&. lido cm QUEVEDO. de qut:1II 0 aprolrI ..... 0 _ g&tio

".....~ HIlPAH().AH· .. CAN'"

· . e sarcAstico. IlI>pll tcial relatlvall>cnte • ~nhOb c: ",ahclO5O NCQI.O~CO~VO apresentll_se:_nol com~ UII> e><em­\Dd!g~nal. ~ "a IoUo. do Peru. onde inaugurP, dlZ V~TURA plar bPko H t sa y sabrosa muda ret6ric.e dt: G 0.0. DLDeaON. una er H

All ~.""I knguarru: . indio Ca%urro C<>II es ...... v

A EPOP2IA NOS St;CULOS XVI c XVII

c:scrt:veu na AlJlfrica e atJbre-A pr;",el". epopela que St: d AI.ON50 [)Il ERCILLA

. 0 fol U Ari1ueana. t 11511unlo III1lt:ncan d odtJo a tados 0& y ZliRICA (1533. 1594). a qual ..,rvlu e ~I 0 iinko pa-

d durantt: • tpoca colanloll . . poI!",a, 0 gineN! limo pr6.Iimo &II dt: ERCILLA

I....rll colocar-se em p ", rtm.qut:"'1:I 5' PV)ROOE O~"1 1 570--1M , A coDo",ado tuauo •. to rau . r6 rio fortlm ande morrua 0 nasceu tm plena Arauclnla. no P p chIleno e

pai. Jerldo peJos cavalt:lro., m~uches. :..:: :~t:: com flde­'Gm&s Itt saldo da Amtnca "'lI rou 0

r- da tura t 0 "erdadeiro c.e rtter dOlI .. au_ Iid"dt: a pa,'~p~:~1 dE SUM leltural tram maIs fortes do canOS' a. m A ' lala nOI dt

• dol rulidade t:m cujo KIO vlvla. salm. -que , dan 6llbendo muito bem que do ~ Alamos. d prestH e es. . d ill Ftt:.Sla louYII.the havia no Chile; traeanda 0 retrato da III • ""_

• ~ .. IhN 93t~OSH . Como quu que . o colo de nevt e os 0 li~ a me-adquirlu no Chile alto ..;gnificado naclonal : c~':Dia:: crono-lhor .... 111 escrita por urn amt:tic.eaO 03 a

epo,.... . tcrSO que SO!: ImprlP>iu aa lOgicamtnte 0 prlmt:lro 1,"'0 em " Am&ICll.

'Ih J AN ott CAS'rttLU.NOS. Em Nova Granada. o ~, ano u IIU lI&Ufru de In_

11522-1607) e:screveu a. Elegou de Varo · d um homt:m qut: era mau pot:Ia . mal

d'M. enorme poI!mll e ~ _ "'0' que nla . bo donista . narranao posaulll 0 II>tnto cle "'. m '-'-nlla a

h "

0 autor do tempo. """ SIt encanlram em nen um au

Page 126: Nocoes de historia das literaturas

obra de qualro partn: a Ptimejra descreve III viagens de Co­I.OMI!O e at aangnn10l aU(euos de P rdro de UrsUa e Lope de Aguirre; a atgunda Irata d"" epl.o6dios da ronquista da VenuueLa; a. restantes sIIa dedicadas aos aconrttimmtos de Nava Granada.

o espanhol OIl!(;() OIl OJWo\ (1571~1615). que vlveu em Luna dude tI.I quinu: ilOOS e ahra~ a vida mona.lic.a. Quanda para ;II Ordem de S. Domingos. ~ ;II mdhar epaptia rdlgiasa da liluOllura tastdhana. La CriMiada, onde canla II paUao de Crista. 0 poema utA cheia de reminis­ct!lcial dflssicas e rtnillCenUslas, mas (OIItllD paMagens ins­plrada5. que granJearam IW) stu aUlar grande fama entre os (onlemporllneoa, bent conhedd85 530 as quinlJlha! que Ihe dedkou Lon C! VeGA. chamando-o "nuevo DaVid y evan~ gelil la quinto".

o TEATRO NOS SSCULOS XVI r X VII

Da me$llla mllnelra que 01 jesultas no Brasil, utiHlaram os miulon6rlol da Amulca espanhola II lealco para. d;vertin~ do 0 gmtio. Instrul_1o nl.5 verdades da reJigi.'i.o. Frades e coleglais de Tlalleloko compunham autos e mlsturavam ct_ pct.sen Ia~Oa e IiiIlnetn mudo- b procJssl>ea. Entre 1535 e 15i8 houve eOllcur_ tealrals no MttioJ. GoNzALU Es­'-'VA fol 0 mals popular entre os primtiros dramaturgOll de Nova Espanh., De rtprtStll.ta¢es teaUai.l !lOll fala GARO_ LASO 0 1 LA V ECA INCA em KIll Coment ... ios. Iguallllen te 0-

padres CARDIEL e PI!IlAM,u n .. ratam a lgumas: rqnumta¢u na Praia. 1.5 chamad85 "danzas de cuenla-. de carltu muito mals rodimentar que as da Muko e Peru.

Mas a grande gl6ria da Ambka u~hnla na era colo­nial foi ler dado ao tow CastdhOlnO da s«ulo de OUJ'O uma

.... InuAl'fO..oUdJUCAJ<'" .. _.w _,~. lIlaloftS l!guru nil Jl'C"O'I de JU.o.N Rut~ DE ALAROON

daa ~~ hola pelG ladn mater_ (1581 -1639 ) . De noble origem upan 1600 emOOr«IU

Unlvtnidade do Mhlco ., em po, ,ur~ba I lim de proaseguir os estudos em Salamatl­para a 1608 obh!m nl Univttsidade 0 ca De volta to p#ltrla em. _ mil dtedra

. d ,. dado e. tendo prelendido Itlll vao u .. grau e IUn d d I -cia a an=a

aas Uinta e trh anos a Ma rl. on e III . reg

rtNII I d poIIco mais de um dednlO.

de autor leat ....... qua ul"Otl _ logo dcpoi! e/etivo E• 1625 fol nomeado relOllQf ]n tumo e r •..

.. d hou a t~ iI"<'.cr. d ConKlho das Indlas. cargo que esetDpen d V o suCtMQ popular e EGA. Niio obteve ALARCON 0 mUm<) . dos au~

r. !!.RON e TIRSO De M OLlNll . e: que, 1M,) contd,no d .....,.LD d ""dia (om 0 110510 ill

tf seUI COnlempor!nto$. nlo con e&C aI 5 COl" 1 it choca,-•• lua gravidade moe. tu mUSilI. (om 0 qua d d pt;ito e (Ost;l8) for_ flsleo deleituQ5Q e leio (tell corcnVII" e rd.

t I ramaS de seus con ra es. nteeu pretexlo .. numefQ$()5 P II , .. Nilo QUEVI!OO deflnlu-o "hombre formado de ~r~~te$'~ . . h A CO N II ahundante Inventivn dos rlVmS; soube. pa­

hn " LA~ I ~Otdi!lfl_ r~m. uprovelta, os ,eul don i mais rtstr!tolI com, U 'd., "~

II ' d queelesumnnvav . ria intui~i\o a,!lallta. e 0 mati 0 'd d d oomtdia %endo ,. llteratura tealral castelhana a novl "e. a • ~ V

. uil obra-pnma...... er_ moral e da oomtdla de carloter. polS a ! , . M _ d od!Jo II CoRN I!.ILLf: para uc en

dad SOlpechosa. stl"\l iu e m d a "'r nan sabia 0 twr, e MOll~1I1l confeuava que anlH e E _."

Mia de car~tr;r. III IUM .-..--que fosse .. vudadelr. tom di M do Los Pecho~ Priui_ mals laQlosas - LoJ FalJOttl f un. f _ Jo ui_ legi.;Jdo,. W PiU'fdu Oyell, Gallar Amigos - 01, pt sob~

d d """lea dos c.aracteru. Ilbrio da composio;iio. ~'tr II e e ...", ,<- . Rd. ell' pot eIct cnCJa. dade e bom_g6sto do ulllo, a SSICO • 16 ' de ALAR_

vlndica multo justamente 0 Mv.iro para~1 ~Rg U:-URtJb e CON. Kentuando crltkOS CQmo P I!DRO Vi IQ

. ismo de sua abC.,. ALI'ON.50 R~YI!S 0 DItI"all

1'I.ILL.n_M

Page 127: Nocoes de historia das literaturas

A EXPRESSAO BARROCA

-A A IIItrica n~eu barrOca". ~rev.,u LUIZ-AI..8ERTO SAN(:HI!Z. "retordda. ,obn.:arrcgada d., rodeios. d., alambi_ cam.,nt.,." . ., IIdven., qu., II arl., Incaica ostUlta. moti~..". or­nam.,ntais cri,pi'do •• ('Ilrvas :t,ngu$tianlt.'!l. Por outro lado 0

mukano lod V"S<:ON<::nOS aflrmill qu., ill MqUU.,lurll asttta pd_hb lMicll .,rll complicada. Nilo .. dmlrll. pois. qu., 0 cul­lismo ., 0 «Inc.,ptismo do skulo XV II .,ncOPlrilSKln aqui proplclo ca",po d., l Joruci"'Ulto. Rams. portm. foram lIS

manilcstill(lIc. d., In.,ratu ... barrlKa que mU«&m • .,gulro como villorcs unlvi:uais. N.,nhllma mais alIa qu., a obm da mul­Cana Soro< J UANA INQ Ol! LA CIi UlI. (1651_95).

Aqu.,la qu., dlllma.am "a Okima Mu .... " foi uma meDina de utrnordlnll ria prttockL1d.,. AOI Irb an05 ap ... nd.,u a kr: ani ca toru. qunndo fuqilc.nti!.v, • cOn., do vi«_r.,i Mar'lub d e Manc.,rll. IIssombra vo 0& qUMenla erudilos rcllnidos em paillcio para Ihe proper qucstOea IObr., os mai. variado. a' ­lunlO!!. Nao se sentindo atrll!d" para 0 matrimOnio. d«ldiu qu., garantirla melhor ,ua .... lva~io upiritual e ""U.faria ma is seu g65to pelos estudos recoilltndo_,.., II tranqiiilidade da vida conventual. e ;lO1 deroito anos loma 0 veu d., nov;';a no Conv.,nto de S. I.,"'nlmo. ocupado pela Ord.,m das Con­cepclonlSla, . 0 locul6rio d. casa u. urn centro d., inlcnsa vida !nlckelual. COm prlllko. liluMia •. ffprc.wta(6es dra­micleas e musicals. a que comparttia urn publico ,..,]CIO. Ali .... pland«ia a g ra~a e a inleligl:ncia de lUANA INt!; Ol! lA

CRU Z. nome que AdOIOtl ell1 lu~litui~io 110 d ~ ASSAJ I! y RA­MIRi!Z Dl! SA:<O'YII..t.ANA. qu~ crula no ItcutO. A da !It1Dpre r.,torriam para K cd.,brar cood1llnllmenl., qualquer sucesso de importlncla na ~~d. IIOCJa t cia m.,lropo]e ou da col6ni.l. E parll lal5 solenldadu e$(:l'eW:u as comt<ilas Los Empel'fol d., ulla C.UI. Amor u m" ~~rillio (u ta .,m collobor .. ~ com

'" GuttV".A ) . ~ 0$ ",101 ... UgiOSO. E1 M~rl;r del Sa -

l u,\l<l Ol! d f . El O · . S H enm:llrjildo. El Crprro ., o.~. ,VUID

cramtnr" .11 , " ' ....... !lS mUlorn. CultiVou" mea pro-Nard"" . ., nUIII.,f(l1ii ,.....~ 1,_

"

iosa ea racl.,rinndo-so: peb dareza da lll'g llagem 111 .. 11 e r., 9 •

~_ ~ -"". tocadas das g ra~as concept""",. e nO sal poelDA e .,.. ",,,,1,, __ • ..1 . d S -"." . L __ reclcial pelos teCUl'505 cwtlstas a es--

Hp ri",ero u~"... """"'u . _ ~_ (i()NOOIA. Sua 001''' rna .. Iorte ., maUl oca t -

cola uc '1 d \lvida 0 aUIO do Diuino Narciso. no qual reno"OU 0 ~ 0 pa~

li Iranlmulando- lhe 0 Kntilnen lo de conIplocl:n03 em 51

, 0, , bolo da ~.,n~lio. Pd" be1cza da cOl\(e~ mtSll'O no s 111

(Cri.sl .,namorado do natun:%a Humana. 511" imagem. morn: par el:). pela almosfera de KJllibi!idad., ., p.x.s;a criada em

d ~ - ~n dogmllkas pel .. bllrmon,a ~n lre os tle-16mo iU ".,r""" . .' . mtntoa divino e humano. pc\o$ le.souros d., li~ rehg""sa em

que .bund .. " luto. t conMll.,r"do uma obra_prlm. do ltalro oac.llmental em Ilngua espanho!a. Algum t.,mpo lUll." de morrer. renurtdnrl M Ittru ., 4s ci~ncia •. ddlazwd.o-sc d., lua blbliot«o e JnstrumenlOS em beneficio do. ne~tssJ.tados .e

. " rna vida de medlt"~.\O esp'-CODS<lgrando-.e intel/amenl., a ~

. llua[ e pcnitcnclps . No Peru hl qu" IISsinalar as Ilguru de LAV[&DI!S ., E:;.­

PIN05" y MW.AN O.

JUAN DEL V AI.Llt CAvtl!DES ( 16521_9 .. 1) nasuu na An~ dalu.ia. v.,lD na Inillncla par ... 0 Peru. ~ partt~ q~ por volta (\os vinte anol rcaUr"" uma breve viagcm J> Eopanha. T~ vidll detOrd.,nllda. mau grado 0 sell fcitio ~cntArio. Cha­mam-lhe "0 poeti!. da Ribera". porqu., ali tinha Ullla peq~na !ojo de .,.,Feild fcmininoa. f!.screw;u IIIl' belo SQOcto d., in~ ptra~ rcligiQ$a e muila' Uric:t3 amorosaa· Maa a part., rna" (aractulstka de IUa produ~lio eslJ> em El Dienl., d.,l PUllaSO, ((I~ d., vtr_ satirlcos. Era 0 8&a do In/uno de Uma.

Page 128: Nocoes de historia das literaturas

'" de cu}a SOCie.;!ad" [01 Q lotOgralo dtsabundo e motdaz, me. t'<iflc:.lndo COm laci]ic!ad., e eJ"ll'Anda.

JUAN Of! &PINOs..<, Y MFDAANO (16J2~1). cognomi_

nado £1 wflllre;o pot CIIusa do grande <jUllntitlade de sina;' que tln"a no roslo. era de origtlD tndigtna t .. bta~o" a ac. reira ecbbtica. cht9artdo 8. arcedlago da catQ;/",J de euS((),

Graodc prtgador. [orllm <>II ~UJ serm~s etlitados pOsluma­mente peJc., admiradoTes sob II Iltulo signl flcativo L. NOVf:~ Maravilla. EKCCVcu IIulos em castdhllno e em 'lurchua. 0 IIpuro do utilo c a suUleu de po.nsamtnlo ai/ko do Lunare­

}o alingtm sua malor altura no Apo/og.<t1co en favor de do"

Luis cit Gdngor;, -perill "aull en .,1 ,.,uladar dt fa poe';a cu/_ teran,,-, COmo II chamo .. M EN!noez PI'.L.4'Yo. que via no u­enID dc MF.DAANo "III d03 fruros mar. maduros da primltlva lileril!u •• ·eriaJi,, -.

Tern relatlva mcrecimento em SUll pM,",j". parte. por IU_ (ukota c co/orida. II IJ'(>rma 8.utobiogtMko EI Peregri'lo <ell

Dabilo'li~ do prlmeI:o poet;, argentino de alguIII valor. lUll

DI! TEJ£DA y GUSMAN (1601.1680). embwa natural da teua. l aind.. Urn castelhano IXlo temperamento, /Xlas idtlas, pe:lo ca5ti~0 de sua ~sia, m" 01 W~ VUSOlI jA n:ne!em 0 ~nu.. <lleDlo pre<llalutO de tllna nova palria em gUla~iio e cO/uU. tuem Urn documento flagranle dl! ed~Ca(iio mor;o./ e Inle~tuaJ da col6n/a em sua ipoca,

Esta ti!lillla caraClerlslica vai acen luar_se em outtO a r­galtlno, MANUIlL los!! DI! LA8ARDEN /1751-(810). que bUI_ COU aSSUnlO para a S"a IXrdIda trag~dl~ Siripo nil lenda na_ clonal de LUCia Miranda, e em 1801 publko

u a sua Od. aI

P.rMa

, tOmance ald~assllaho, pa1avtOSQ e pejado de apa_ ra to mitoJ(igfco, rna, que de,'Ptrlou 0 a4!<>mbro de xu, COII_ tcmpor"neo., porque era no Praia 11 pr;lIlei.a te1:ttlllivl de J)OeI;I.1 d~til'a allluicana, cOm uns toquel de c6, JocnJ.

ltISI"ANQ.AI(It/I.<;.U( .... ~1VAA'

LO DA INDEPENDBNCIA o CIC

!sa da em""clpa~ daJ COI6nIaI £S-A glgllntuca ~mp; bra de "c,JoII<»" UlimuJados "'"

nholu da A<n~t1ca 01 0 10 d Estados UnidOI pa . autonomistu pdo uemp os 'd I "' ... aEUClOS d Revol u~iio France'l, e flVQ«oc. os "" a e pelos succ,;sus a ncha~'1 n:dul'ida a fupanhll elll . '-poll'ncla a que Ie d ". rc./allY" WJ , _.. I e ClIterni15 em que &e e _ ' das guerras u,«-rn~ ... cORnqin!naa ovJmento emancJpador .,ram e 1Ia, MuJros do. iJulas do Illd~' ,io liler.a..1iI e filowfica.,

d u bOlnens e CUUCOl

crilorts e ora or , fI t como InstnJmtnto de sua. usavam 0 jo.n~ 1 e 0 pan eo ."' camp=ha, .

d "ro.. a tomar ~ ",'CI '-' 'aIJva da a,ita~~o liber_ lIrn 01 pTlme, (]750 15]6) NascJdoem f F CIS(:() or: MIIUINDA _ •

ladora 01 !IAN E panha abra~ou a ca r_ . muito m6<;0 para a s, 'd

Caracas, em'grou '~.""II nos E.,tsdol Un. 01-r iu na Afnea e ue • reir~ das armas, lie v I' ~_ Ia ..... 10 apirito cuno-Ia brilhante inte '9""C "._

U*, fb: notar ~ nos clbsicos gn:go-latinos, na e.ttogra_ 110 e ... gil~, versa 0 e ut-udol poliUro~ flundo £ia em narrativl$ de vlag""" Ad Knox com

' is Hamilton, amI, • muilOtl amigo«, entle oa qua K>br III pL'UlG.S para 0, quais COllvusava Jongamenle

E e ~ IKdo lIum proces.-

A '~ e panbola llva v, aQantipa~1o da mala I , " a Europa e no 110, fugiu dos dominios espanlillJl, v~alo;~rlna a Grande. Orienle, lograu nil Rii~ ~ amlade e brlgo' p(jde esca­

• qual Ibe fomtteu um pa,sapo~t~ ad cuJo a de depoll dt Ju. • f cl",ar a loQn ru, on , pat de seUI imm gO/l e _ tsbdeceu. ma.-

F I da Revol""ao, lie ts tilt em '.n~ pe ~ causa A <'. A sua COr_

I . d dfnda d. md'C. plrando .sempre pc I III eprn. estcnd la-se • 1M., .. po-

TUpOndincl.1 de agJtador pohtlco I Is doa vice_rein ados arne­thdlls da Europa, ~ !(ida. IS cap ta I _., m do tempo

h do d hornell' ml S n", v rkanOl, Era con eel <» bin I el~ a/gWlil - N~polelo, W elling toD, Pllt, Was 9 on

Page 129: Nocoes de historia das literaturas

,,., ur •• "UfllUI AM'Qn;.u."",

"dmiraVilm_nQ, QUItO! 0 cona/derav;lm . SO. lnlluiu g.a"dtmenle ~ I tim iQtlJgaole perillo­certo IDOmenta (hegou a n. ~,,~ UIUro. Jibettadores, II' tID putado de !ados 05,. b ump.:! unla e~p4,(ie de. de_

"!Sa llpano-americ II!maocJpar_se M-- q d an"" que pru~diilm

.... uanOlepa .tV p& em "~ao seus plnnns, f.ilcassou SSOu ttlUuda para odo era 18/, , . era dUill tenlatlvas; ven_

• Ot eJIttqju" ~ ...... . nho,s, que 0 I't:mdera p ........ "'" ofioab ao.. Up<!-dtpais. M'RJ,ND, "Jo" ',.",11 CAd;" nnde faltctu qualm anos

In " awhltOu I' ir" "'tU lIluito- deiJro IIU ...... mas esc~_ . u uma rnor",e coJetio d d

intereUIIGl'!!lmo diMlo, onde tudo ." Dcllment"" t Urn pIanos politic:os d rel/mra" •. Ent"' os HUI

.e UUIca (I Projdo de um & do 110. que Iria da. c-L", d M" a amttka_

""'" las (lIM/nip ·.'I tral do Conlintnte. COlD Vldl1lio do B J ,tJ[~ldnde au.t­~ado que H.ia uma ~ I ,. _ [a3,1 t da. Guianas,

'~'Ii' II lna~o de' " <-terra t do! E.lado U Jd Ins JCu ... ~ da fnglil_ eana ~ do P~nI in:a.;:. os. COm vutlQ"ios da Rom.p republl_

Alllbi(Oe' lJterAria.. -f 1783-18.30) Q nao a~ t~v" 'alllWm SiMON &IJv,u

- u~ as P<XI~roil I~r se d~p d d Pllssagen. magislrais do S~u Jdellrlo Ij' rttn ~ e Llntas famos;, Cart.;, de J l ( PO tico. upec18lmtnle nil

amll c.a com a c~"e' I :sorte fUlura do N6vo Mundo) Ira pro tcia s6bre a do Omgteuo d~ A . n.., dhll:ufSll de inaUgura,50

ngostura ~ no Que "00 . grt.sso da &Jivia .00 a unclOU no Con_

pres"ntar 0 seu proJeto de conslltui,iio.

o coJorabiano PRANQ J doutorou_se ~ID Dlr,,', sr:o OS!! DJ! C~Ul"'S ( 1763-1816)

'0, IDa.. 11 .ua Inclln -para <III ,nalem.!llkas a f" . a~ao 9"nu\n3 era "nv!.ado lima memO~ ~'C" e oS cilnCla5 MlllralS. T"ndo s~blo upanhol II a. '" 8$3110105 bolAnic:os a M UTTS. 0 lot poe tl' q e rt;oluckmou 0 melo c;ent1lleo de Bog,,!A

~ IQcorporado " fallloilil Es--'I - &. . (lAS lundoll " redIg' P'<'-' ~ao 1&llea. c.u._

. ,a-o em grand" p':'tlt. 0 Sl:manario del

'" NUf'VO Reina de Gr/UllOda. 0 qual, I:mbora pOalo lormalmattt 10 "",,~o da Espanha t do Rei, prepareu multo dka:mltnle o movlmento IlberUrio de 18]0. D"rrotado tm 18160 UO;'_

cilO revoh.ltionirio. fOi CAUMS fuzilado. Na lua olna sal~n_ tam-K os t$Critos Esilldo de 1.0 Grogralia del Virrtinalo COn Relac;6n a /a &onomi~ !I d Comerdo" Ellnllu j" dd eUma sobre 10' Sere, Organiudos. Escuvtu Mt.N;-.NDI!Z PI!L\YO

que nas plltgina. d( CALDAS e de alguns dOlI IU. ~olabora_

dores do &man.rio "Ii! pl"O$.3. ckntiliea aparece adulta y pcr_ lecta en el Nllevo Rdno~.

BEIIN~IWO DE MONTEAGUOO (1778-182.3), tucumano, ",tud"u Dirt;IO na Univu.idadt de Chuquisaca. 10mou par_ le no movimentQ da indep""dlnda argentina e acompanhou San Martin na campanha do Chile ~uja ata de indepeud&i_ cia r~d;9iu. No Puu participoll do governo (1821_2J), Conv=cido da ntuaSidade de Implantar_K a monarqnill, (11111 no odlo dos republicanos e morteu aSN-ss;nado. 0. acritoa poliliCOil e sobretudo at M rm6rias de MONTIIAGUl)()

sao documentos \'ali05iuimoa para Quem queira conhtct1' a .,\o'olu(iio da. ideias nil tpoca da IndependencllI. e IIterArla_ mente JlO$Suem aquela an;ma~iio palttiea prOpria dos r().­m~ntims.

MARIANO MOMEI'OO ( ] 778-18] I ), 0 /eadu da revo\u(ao de malo e", 5uII cidade nalal. Bueno. Air(l. utudou e dOIl­lorou·,.., e", Chuquisaca. Adquiriu IIrande IIS«:Ildlneia po­

litka cow II $ua Rrpte$tnlacidn de 10' Labr~o"'$ !I Haan_

dados de las Campaflu del Rio de I. Pt.ta, dara e \"90rO$& delcsa. ~m ~ce]ente prosa. da livre navt9a~io t com&ciO. conlra 0 mun0p6];" espanhol. A Reprcs"nllci6n de 10$ Ha_ l;efldl1l<fO$ ",,,,,,reutiu mt.SmO 10 ... do Pr .. ta. $tndo no Broun tradu!ida e p",fael...!a pelo VtSCOSOII DE C'dRU. Quando

Page 130: Nocoes de historia das literaturas

!

'" rebulou 0 IIIOvbnento de 25 de 111,,10 de 13 10. MORl!1<fo fOIl "III doa !leClCtari"" da , u llta e J .. n~oll II ",,,, Irlld u~ao do CC>lt~ trato Socw cl~ ROU SSM U. de ~IIJ"I Id~las. b lvD il.!I ",ligiOSil,J, era decidldo partidi\rio. A MO~£NO devem O!I a'gcntinQa • ctlll~iio dD Bihljo lec" Publica, dll EKol. de M IIIC",Atka, e •

fund~Ao dOl Gau/a de BuenOl Alru, ond" eocrevla a$.~ldlla. m"nte. cselMeccndo 115 Ink/lit/val governameru<lis. U

m ano

d"PQis. dltRntendido COm OIl elemenrol Con!rcvado~ da Juntil. M OI2.f!NQ ru,m;Uu_se, sendl)..lhc dada lima COmiss.io na

E uropa, ap&;" de u llio foc.;ado. Fa~"u em "'''gem .

FI!It. ...... XDU. Of! Uz..uDl (1771-1321) . nll5(:ido n" cidade do Mhico. nan concluiu " cur50 de bac.hard nil Uni~'usI_ dade e, proclilmad" " Ilherdade de Imp~nSll em 11112. flUl. dOli 0 cfkbtc J'tri6dico EI PcnS4(/OI' Muicano, 0 qUill re-­prexnlou 0 mail d icienle ellf6r~o jOrTlalislico em pro] da callY I:mancipadora em ~u pa ll. Corajoso. irl'n'ercntr e mordaz, 8Of,..,,, a ~:rcomuoh30 pot defudu a ma~onari& e duu vh~. txpiou no cArcetc a dC!II!nvoltuta de auas crHka.s. Ao lobor de jornalista e panfletArlo jUDlava 0 de flccionista, tendo eserito qualm rom~nCQ. 0 rnai, Important" dos qualJ, £1 Periquillo Sarnknto. f tido pelo prlme/ro romaoce de cos­tllrnu apanddo 001 Amtrk:a. Trala_at de Uttl. pintulil cia vrda mokana hOI wtimOl tempos do vlce-reinado. A YCIIa.

de que sofrell oa malin ice 0 b~r6I-narrador. val~u.lhe a akunha qu~ dj tilulo an Iivro. 6rf30 de pal e muito mima.­do pet. mae. a. mh oompanhlas 0 levam aos mEios de jo.­

gldoru e b~ Depols de urnl Krlr; d~ avmtura. _ lattas, velbacarlas, cad~i.a. destfrro para Manilba, oaufr~gio e rduglo na Ilba do. Lad~. _ voha 010 Mtxlco. onde de­poil de DOVQ5 lanc~s termlna convertldo , vida pacifica " honnta. Abuodam 00 romance a. dlgreslOel roif,can te", Escrevendo SCm ptwcupa¢es d~ UIlIo, em ltaguagem cheia

"

aftUI'~ HISP~"" '" lila •. MO . dugJndo ls vh"" an mail ~ ~a_

~e .... ~= dei:rou no P" , iquillo um ~ocumento social m_ ,-, ",ro ,. enllio "",unto na Espanha . tuusantissimo Dum 9

dOl Independencta fo( (an tada 00 Equador pot A cauS,) Q ,,' __

( ]78O-1817) 0 ulnlana amer u~, J sa JOAQuIN OLM~[)() , Ll o f i <:hamado, natural de Guaiaquil, grad"ado em mOl,

como 0 'dade de S Marcol, ande recebeu C5muada cd,,_ lIa ~nl~~::ca. a que ;Ioou sempre HeL Eleito deputado ao

~o r:so do Peru. ali !II! dC5tacou. a prlncipio c~o advu_ dog de Bolivar. e depoia como UIII dos Jeus III&JS atdenlu

a6 tidUios cekbrando-o d oqQenlemente em $Cu f ,.IIIoso

~ItIO a III.· Victoria de luItilt. 0 renome q ue ~~ valeu_~~ .- ta ro com outra ...... e. talllDO<Dl odu~ao confirmo,,_sc: ma~ e M '

pr . _ .. AI Ge""r~ Flo,u, V~It.,.,dOl' Cit , _ de insp,ra~ao ClVlca, /larica.

Jos~ MARiA H EREOIA (1 803-39), naacido em S~nl~lIgo

d Cub.. fez partl: da socledade Solu y Rllio! d~ ~Iwar, d: fiD.alidade emancipadotll. t. tnvolvldo na ConsP"'l<;~ de

• • das autoridades e 101 JlO5-1823 COD.stguiu r.teapar 8(:ao I ' , d d kIo per~tuo. Vlveu. guns ICriormtntc senlencsa 0 an cgr MtIlco.

Esbdos Unldos e &abou fjxaado-sc Do . . anos nos f dada nil pnm~ J6 enlin dufrutava de fama liler6tla, un

' d ....... ~ias publlcada em Nova Yo.k. Como trl,o;:Ao e suas .-- 10 d QUINTANA o J!OO HHEDIA t um cODtiollador do estl e ..

L.M , f e ingllses adqulr'l:I mas nil. ]eltura dOlI romAntlc(),l ranctsU f al UmilS Dotou da oova tseola. Ficaram para sempre. amo-

, E I Teoc.I1I de Choillia ~ AI NiJgara, sos os seus poemas n e aqutle de "III adIIlir;\v~1 tom cleglaco t fundo flJo~I:, que

-~oICicent e de de=usete 01.1105. id e em elpanla vCr nuIU .... que (I UCl'tveu.

Page 131: Nocoes de historia das literaturas

,1

MAIUANO Mal..GAR (1792-181 5). puuano mes~o de e.sp.anbol e IDdlo. Vlvell .. inlAnda em Arequipa. Destina­Va_H .l vida eduiAstka e para iaso lreq iien to .. II Snninlrio. Mas de visita II uma .. olu_se .Ii mocidad .. crioJl • • """'ooad;!! pc.t. tausa da Independb1t:I.!t. tomou parte na revolu9io de CtlIICO (Ill ' '') to no ano Hguinl ... soklado da inSUrrei<;io de PUQla"ahua. [oi IIprisionado e IU:ilado pdos esp;uiliOis. O. RUS ~r_ de IImor •• s Silas f~bulu. os aus !JlUa,,~s, onde revivt: 0 metro curto dOl «>pIa qurcbua. l espiram doc .. " b vhu puogent" melancoJi •.

o nome Uttr.l.rlamtntt mail! important .. da gtra~.io t 0

de AHOil!S BP.LLO (1781-1865). ~Ia. fil6logo. juris!,.. pe..

dilg09o, 11m aU lodldal. que tm 1000! as domini<>!! onde nero

ew a sua podtro~ InttUgtller ..... brill caminh"" novo.~ t dti. xau profundos ~1I!cOS de ,u. passage",. Vin" dttoito anOll '''" loodles, onde lundoll dois perl6d!cQ! dt<!icado5 ao.. in. ter!ssu do NOvo Mundo - Bib/joreclI AmeriCIIJI" e Repcr_ torio America /lO. Em 1829, 1\ eonvlt~ do pruident~ Gen~rlll Pinto. mudou-se: paTa 0 ChU~. II (IlJa vida politic" e intelee_ tllal dell 0 !leU intenso e fecundo labor durante triota e seis :lnOS. A Bf.l.LO devcm OJ chllenos. entre outros servi~os. a fund.'lo;Ao da Unlversldade e a C6dlgo Civil. anterior a todos da Amtrlca. Ylvo 0 da Luisiana. L.iter.'lriamcntc. fkoll II"m_ pre fid ao uplrlto e las forma. dA-'Sicas. mas indicoll A poesia da Amtrlea nOvo rllmo nos J)Oemu -AlonJ<:idn a I .. Pcwsia- c -Silo'. a I. Agrkll/rur. de 1(1 Z ona T6rrida -. No primtiro nor­ta os pDel41 IImerjcanos II \'ollarem IJ:!I oIhos para 0 mundo de Colombo, Tielrlpo U que dejer ya la OIlta Europa ••.. No Hgllndo deacnve elll Vft_ kIItcllcio!lO.S de inlpttJtvel ekglnd.1 a %ona t6rrid.'l e os seus prociUlos, de~ a que junta 0 eloglo da vld. C4mpesue e a ~ord' ... iio dos feitos glooosoa dOl que em Boyac •. Malpo. JUllln e Apurima postrar

TUJloU lU ... "'/<o..+.M .... c.u< ... "- '" E II MIli5 pllramente lirK" e" inspi_

Jupieron .1 leon de '~..l a. _ t du(iio feita jA na velhlec. na d "Oraci6n por I<JUOI , f1I. L"

tiM;io e " V HuGO ""'" reali:a .... tao "vre-. r lOllS de K;TOR. ._. -Prilre pot' '""- . 5rlItlm..,tlJ:!l. que ...... e por

.~- nruada dos p ...... "'" ",ente

. -- en N 130 da lingu.a. julgava Bl'u.o • !in orig,nal. a ques "Ida .... i4~ _ d 'dinma VO$l:elhano em sua pes-

a conSf;rva,no 0' ,-'_ brlporta.nte I L Iratemidade enue as v ...... 5

111 como um .-c1cu 0 oc aiW-1 pun h 1 T odavia nao utavlI elO seu na¢U de origem upan 0 II.. d;~"-s ......... Iiara aos

d .. s e espunas 115 ........ ,.---"'Ime tachar c VI(IOSiI _ eu 110 prologo ~ SUII

"Qlle motivlJ:!I h" . cserev .metl~nOI . u a Castellana. "para que nos Heeltnte Gr~mA'lca d~~:1 ;~hil~ e a Venuuda t~m tall­envergonhtmos de us! t a Andaluzia a que 51 tolerem to d!reito quanto 0 Angio d as patrocina 0 costu-as luas .eidentllis d!\'ergtndas, q"a" 0 d d" Para tie

~ tl da gente bem e uca II . me ulliforme e aut n co t, lo li,,·,ua era ameS-

d d . rec:us!vel nO toean ~ "nlea lIutOr! II ~ U I' sus estudos de Direito I '-mo ,'utlsta delxou va 10

ma 'nglla. \"oU ' . Ana/isis ld~ol6yiea de 101 Inlernacional; como fU6~()Q(lC" 1/ o. PrindpiOJ de Or­Tiempos de la Conjuya,,6n aMe .".nll. comentada do Poe_ tologla 'J Metric •. e urn,. td;~io cr.uea c

mil del Cid,

o ROMANTISMO

. sell ""al1&OO individualismo. A ucola tom"ntlCa, com 0 d" solitArios.

iaa e pto 05 SlUOS .ell amor da liberdade $till pe . d des flora-. Ie amerkano e gran

ywha encontw. no eoutlllen b......,s oprimidas can-' -.. , _.,a5 desertos. de POP!! . ... s ¥.rgelll ,.... if" e sociais mll,to ~ de .utonamia. condl(Oa = r ... '::' ... as figuras dlJ:!l proprias II aua aceita<;io. Roma" I M "~A BotJvAR,

I d dlncill - lR~ .• u . g.andu pr6c:era da n cpen d I .-"'0 os •. enos

. "ralO ellgum uu. MOto."TEAGuoo; romanuco. r- e •

Page 132: Nocoes de historia das literaturas

'" de E1/ t/ TMC.JI/ de Cholula, tscfilos em 1820. II me!lruo aQO t1ll que aparedam na Europa 8, Mhiilll.liOfU de Lv.t:ARTI"" I.

Toda"/a sO em 183/ surge II priwtiro ttorista, 0 priDld. to dOUlrJn.dof d.1 nova C5ttlJca em leeras cia Amtrka "spa.. IIbo",. 08 JlU...,. do IIrllUltino EcH!VbRfA.

EsrhAN ECHEVERRiA (!805_5/). natural de BuenClt; A in-a. ~ urn .. ado' ''ICi!ncia dissiplldo em amorJC03 e dt_ vanei05, mill PQ. VoItil dOl vinte t "m aDns part;" IMr. a Eu_ ropa t "<II POl";" se d"morou cinco Rnos ~tlldando COD! alln_ co. A li camprcend" .. iI impo'l;)ocia dll revolu~ao fOmin Uc. PUa as pilr/as COmo a 8ua, OCCtl5";t"lla, de Uprtulo PtO­pria. Yohando a Buenos Ain:s, pubUca em 32 II P'Ol'ma El. ";ra II I" No,,;a del Plat,., ""'9uldo do;, aliOS dtpol, de "12WI COltl!nea de poo,sla" Los Co,uut/Os. MilS sO I publiC8(:.10 dill

R ima." tm

37, t qUe dtl5pertou maior altll~io. impollda-o COmo ehdr d. Dova gCCllt.'lo. Cbe{ia que It tl5lomdC'll ao let'_ reno POlitico. ~ naqude Cl~~mo ano 0 Poet.'! lundou a Aso.. ciacw" d~ Mayo. pronunciando Oa stuao de abertura q

famos;u Pafllhras "mhO/iea" d~nvo/vlda! depou na obra E/ Dogma Socilllura. em que forQlula tlQI pmgtama national

aci ..... do. p;lrtido.. t li9ado A 'rad;~iio da r~vol u~;io de 11:11 0. o ~ma capital dill Rima! eta La CItl'f'u.. ~III cuJo pmlogo st uPtl nbam 0$ Pl'inclpios KOnOltlicos e e.t~ti<:Ol a qUE obo._ deda, I3Cllr do d~"erro II rJquea para 0 e"9raQd~c!mtoto II'

bem~srar da PoAtria. e a ~S/a para 0 stu deItire ... oral. Fol d~8f9"io do a Ulor de ill Cautivil pinlar algumas fe~~ d. ii$ionomfa ~11ca do d~rro. c, paca Ilio redu:!r 0 poema

a Ullla Iller. du.tti~iio. colocou nal SO/idOea do Jl<IIlIp;l du .. alma. onida. pelo dupkl 1"("0 do '1IDor e do lnfortu...lo. A ~~I~flca d~ &H~IA ~It .. !mplicada ~I11 OIltrot cMalos. 0

mail Importante doa qual, Id fol pubJ/eado PDaterlol'lllC.Dle sob o !itulo Fond0!l Forma ~" lu Obras ck l magi

nacl6ra. Tau

-rva-u IOSPAHo.~"··'c.u<A4 .,.... ~ . Uti<nI ~ 0 aulenr~ con

. a$Sim como os ucrlr:os po ,I,.,ra da malOrea de ClIPIOlll. I &i1m~n le "" El M aladero. una v gor~5Ao natural d~ IkUI!VJ!RRI .... era R~ lD05uam qu~ a up Se pacta flcou. fol. como dISK

058 e nao II poesla. 0 , dado do que IIdmltado. a pr I, pnra !lief ell U 'h, I .t."IP1!Z P III .... VO. ma J9 ltvou ao au .... " EN _ nIta RO!41 em A fracasuda I'e\·olu~.oo . ~o M a o. ECHEV£R~I ... rduglou_

bl"Oll da ASOC'.Clon d~!I res da vilOria d~ 01 m~m 'dw ood~ Iill«~u Ulll ano an .K em M OIltC"1 .

Casdrol. . 10, e no camJnho .berto ECHlWl!lIRfA f~! muito, disdpu " " AN MARfA GUTlb-

tnlre oulros. .... 0 po. 1--. Caul;"" poelarllIII. ! M rTRI: (182 1-1906) •

• ez «/309-73) e BARTO,I.O: se ClaiJ nO. seus !raM-d G UTlJ!RJlI:Z un ". Am,' Poi,;ca renom~ e 10 ia's e na nca ,

/hOI cr\ticos $Obre 0$ poelll.' c~.; ~, amerialnO:!l do sl.­

prlmeirn an lologia si!temllll(ll b II hb lOrka (l1i5toria d~ 10 XIX: 0 de MlTRl!. na lua .0 rC badonu H i&ton-

'" . d S n M.rhn. ompro '~ I. &lgrtJno 111310 .. " e a I uldenle da Rep"., ICII

' at! (omo polilko pr L . f eu). na lUI' a~ . com4nd.an te VII cheft uo:!I u: ._ de 62 I 68). COIIIO gunretro « l6pc:) como jomalisla cilos da Trip/icc AUan,a conlr. d' 'das hngu.as indl.

N .. ) como ~stu 10lIO ) (fundador de La .,1011, I 1~"gutJJ Amerianas . gC.Da.s (Cali/ogo RtJzrmado de as

tina dos prosc:rilOS. como lht E"a nOlAve/ 9"'110;,;:0 argtfl . alta up.ullllo lile_ Ro I ve " sull mllli 81 I cllaroou Rl CARI)O } A!. C F AUsnNO SARMI I:NTO ( I _

r1!orla no sanjuanino DoMINGO H que orlgln llrialDeIltc -88). aUlor do lmOtlal Facun~o,~ v;'...,.s mas ulttaPllMOu fol UIII panlkro cont ra a IlraMla Chn~' e «sultou nu ......

I' i uilado nO a! inlEn~J do po II co d K e!pe/ham 16<1111 a, ca_ ob,a de a'le e fllo""f!a soclll l. on CoralS C polltkllll do povo

raCterlalka. gcogr;\f,cu. rac/a.15. dill penelra,1io os problemas argentino c se anailMim com a!!u I' Ia. 0 ~oque de duu cul_ ck org3JI~30 dOl A.m.trica e.spanbo .

Page 133: Nocoes de historia das literaturas

'" tur,.", a ci'adinOl " iii na ra1. ddinldas no lubtitukl ~mo C;vUhadon y BarluJrir: . A ob, .. dividt-.w: .,111 trh ~_

tes: na pr;m.,lra eswda S"'IIMI~NTO 0 aspeclo flaleo cia A._ gwlina r: 011 can.cIUU. bAbi lo! r: Idtiu po. t k: tngendrad.o.: 113 st:gundn trl~1I a biografia do caud!lho Patundo Quiloga; na ultima analis;l r: estigmaliza 11 govlrno de Rosas. No q~ uspcita A bhto.la r: , lOI:iolc)gia hi no livro muitas inu"u.

dOts. naturais em Db ... nulta num momtn lo de palJ:io e

Ionge do tealro dos aconteclmwtoa, mas dcscontada " "".Ie pollmka, 0 FIOCIHulo conKrv., pcJ05 ra&g05 d e inlui<,;Jo lIOClaJ

r: bdua lil.,rana. umll permanen ' t frt.'JCura, r: t tid. como UIDa

dM obras capilais no quadro da cultu. ", allleriC2!.nll. Autodt­tada , na!Kldo na pobre:ta e criado Oil luta pcb lubaistblda. SAIUoIII!NTO fol mnn/'t'"ero un(,Aria. jornaHsta da opo&i<;lo.

cQtuplrador contra Rosas e , dqlOis de Ca~r05. dC'Putado.

sc:nador, mlni.lro. diplomat .. e p~ldr:nle da Rtpllblka. E. l6<lal eQaS furn;6ts nfOlV'll-K KDlpn: por eSlimula. 0 pro­lI[tSSO material e moral d~ sua pAtlia. sobr~l~villldo a rodo

a in!clat;va da O[lIl'n iza~ilo da Ins!ru~iio primAria. D~ ill • 52 rnldiu no Chile. salvo dois lUlOS qu~ viajou oa Europa. ~ ali mililOu oa impr~nsa. dirig:iu a E&eola Normal d~ Pre­ccplOru, polemi%ou com o. d ioeipui03 dt B~LLO. cuJo 4a!l­.sismo Ihe rcpugnava ao ~irito rom.lntko. Bm lua obra dUlacam-sc RecuudN de P«wind a. onde pInta 0 8lIIbicnie domhlko de sua in'''ncia e adolndnca. Edllcacron Popular. Ku IIvro predilclO. Conflicto$ y Armoni.u de laJ RUM en America. A'gir6polil, Viaju e l.a, Ciento y Una. memoli­vel pOli'mlca com AueROl. que the tapOndeu nn C.rt .. $00-

b'e I. P rMMJ Y la Politica Militanre de la RepUblic. Ar~n­tina. mais conhttida . pelo nome de Carta, Quil/otanaJ. pOr_ qUt fomm ucritas em Quillola (Chile) .

Page 134: Nocoes de historia das literaturas

COm qutm aprtxnU Ctrt"s "fink!"du, COmO Ol.WARIO

GRADE com CASTRO Al.VEs.

o romantismo uroguaio d tu . tm JUAN Zo~IUl.t.A o~ SAIl MUTiN (11I55_1931).0"u mais allo va].or. e 0 ~ .

u !JtruJ.. P,,~. canto tm que ctldora " gl6ria dos trintl • trh patriotu qUt em 11125 u>vadiram" &nda Orltntal. trltio IlIcorpocada an Brasil, t. levantando " popuJa~Ao contra os bru.ileiros. dttroIJram-n~ tm Sacandi t Ruk6n . De ttUlicw 161tgo " 0 lonio poem. Tllban!. ~Io mllor dtnomlnlldo ro­manct tm veno. Ntle ~e planteia 0 .nlagonllmo. entre. ra~ .. ~n .. trull e • npBnhoJa, d ..... quai! provtm 0 htr6l Tabart, que. apaixonado por SlanCII. a irmii do capitao elpanhol Don Gonzalo .... I''JO-a da lubricidadt do ftroz Yamandu e ,; mar_ Io pili' Gonzalo. illnnrante do bam prop6silo do Indio. Ric.,. dt colorido e dcamatiddDde sao OS tpls6dioe dOl funer"ls de Carac';. do ..".,110 PO fortlm tspllnhol com 0 ... pIO de Blana.. do furor de Don Gonulo ttc .. enquad rados nas descrl,~ do cenArio natuml t nas n .. rr8tiv,,~ d3S usao~al blrb".a. dOlo aborigine... Ao loogo dt todn n poema pe:rllste 0 10m ell>. glaco. ltmbrllodo multn vhes as lament .. ,Oes ossll nlcaa (ZmlR1Lt.A OP; SAN MARTIN adm;ravD lI,andeOlente DS canl~ dt MAC P[JE~SON . algullI dO!! qlUlis tn,du:iu an tempo .,. Que compunha 0 Tab41ri ).

As..uu.lemOI atnda no Multo os nomn de GUILLERMO P IIIETO. 0 pottll de u. Muu C"lIejtr .. , Ic r;.i,clO M"'NUEL

Al.T"M!IIANO. poeta t romanci.ta. MANUEL MulA FLORES t MANUfl. AcuR .... ctlebre ~1o seu -NOClurno " ROS<i';o· e pclos teredos - Antt un cad"urr-; em C uba. II!! de GEII'TJI U­Oil C6!111!Z OP; A''1!LLANI'DA. que " lib Ih carreira lileririD

0.. E.panba. G"'II~IU?e LA CoNCEPCION V AWM (PLACIDO I

<C Ju ....... CLf},l~t."Te Z~NU; 11.11 Cokombia. JU LIO AuoUD.'.

'" ... ,.......,..,...... lDP'~ .... I;.UI ....

tJ1 de O!l6n GU1'!UUz GONz,\.­

aPwt do pDUP' ~Plc~ GO"~;e:uda. J~slI MArr!N. ABIGAIL

1..1..1: e JOltGf h ...... CSp!:~ Bo"",~J!; no Equador VOWgU

Lo7~/'Xl· ANTON; MII~OI!. NUM'" P OMP!LIO LLON"" lu"N GAUNDII. lU~1O ;:~ RICARDO P"LM'" e C ... ~LOS AUGU5TO UON MI'JlA; nO .... Josli B USTA)I"'NTE. NfSTOll . oa Bolivia. ",0.1100 • __ S,u.AVf.RlIY. Cb-I S"LVAIIOIl SANPU!'.N ..... ,

VAf .. EL CALVO; no I c. GAUNIlO, SCAN'" t EusatO LI1.LD. GUIUEit"'O LlSST

de$tacadM a de JO~GIt De 1MB! tU.M II\lurll5 I!lcrcccm... " ,mdhor csc;ril O

) 10 u romance M·rl • ISAACS (1837_96 . pc "'" . a de RICARDO PAL",A

d \ II fut ro",bl lca. e n. AIII.b'i ~a utan e ,-~",s mlniatu.a~ que sln _ .• _ ~ de.saas cncan,... . (1&33- 1919). o;nauo r .. ' COl ,r.nde pa.te da Lima _ T,adiciorl ts Petuanlu. cr"n'C8S

. A " e da Ptrricholl. do vict-rv- 0'1 • d" oitr nO>'m d '-"- Per<'grinaC16" e !I •

Rombtica ~ ~U> ~itka do p6rto_d quenho EUGENIO MA­mcio 3-"",rosa. melD ';' 1903) duviado d. lit.eralura. para II lilA OE H osros (163 - - 1a ldtla mo.al. que fol 0.

. b als raro. dono. pc qual ton a os m Grande ~dIl90iJo. cuja a~i\.o se palxao de IMII a Iua vIda. Do' e 0.0 Chile. grande

d Santo mlllgO txV-'CC\l !IObrtlu 0 cOl dtnda de Cuba e POrto Rico, ttabalMdor elll pro! dll Indtptn d ' ...... ica e da in>agi-

. d I ;'i\'W pela 16r~ II "'" deixou ~gmal • m. I I '" 0 dbcUtSO de 15M . sObre 0 11m t oao;;ao. como 0 elllllllD . 0 classilicado po. AN­na Es001a NorpUll de Sanlo Domul: - penSllmenlo "'tko na 'roruo CASO como a -obra_prlma 0

Amtrka c..~paoholll".

(1832-89). foi outro gran­Ju .... <1 M ONT ... LVO. equalorlano do _llllto e ""lhnitO-

I' - pelo ar r ,.- ,--de /;:Slilista. roubado II K~.ao M t~D~2 PELAYO; RooO -S Lo" u3-IiI\coU-n P.N

nlhanle t ca"t"O , q _ "' ulilo de M ON-". d Castelli lie mora

ellCl't'o'w que a l~ogua e filho de auM e.o.lIanhas": e T 1U.YQ 000llQ a mae alDorosll no

N. n. L. n _ !III

Page 135: Nocoes de historia das literaturas

,,, JUAN VAI.LIlA di I ~ He que: noa ~3lI1o.s do aut' . ados ~ ling".,f:1II ca- Ih or 01 S,ete

N. ~,e IlDa nlio pod/.l .

os S~tt Tr.tDd~ K r IDa",

G . a que K pode ,."

II cometria Moral M n at COmo oilavQ , ONTALVO dtva, •

TAIGHe. ao sabor d •• mantir. de e lua, relll lnl$l;~nciu

aculllulando Imagen •. anfllota pa.!IO!Iis e . 00 finkia •. Cap;tul~ s. rrtr.~05 de pr;rsona9"". t ituJ;.do En . que K Ie oIuithron a (:":~."" •. ..,J~

u!l0 de imit.tddn de UII I"b .. lua profunda lamll ' 'c!.d • ro ""milllbie. fliNt"" • libualismo rtualta 1&;' a: COm 0 cslilo cuvantino. 0_ contra GAROA MOR C eVa pkglna de lua oil." polcmiq

Ro: (0 Co~mopolit:~':;lIli;::~MII.LA C O, "tccbispo ORD()o T endo vMdo grande p" , r.al. Mercum.! Edc&iJstica' p re cru.vida -r ( .

•• 1$). conta-se que t« be do no ell!,o morreu aa nOlle(" do aUG--', . ' "G n

em JpllIlu. na Columbia • = IOCARClA M •

plumll 10 maldl" ORI!NO. udamou; -Ml

A POESIA GAUCHESCA

A poul, lIauchC$CII dCKnvoJv do rOmiln tlamo ma, ob f I:U_~ dentro do quadro .RU eariner tmi~en r ga-?os II ahrir_lhe mulo o't parte 0

do Proprio Upo SO(::~=;:: or~:J:al. or lgina]idade que !be ,~ pamp.a ; 0 ~9"ucho-. 0 ,,'lauch I:'pi .... prociu to lI~u1no do dUlro no maoein do ! dot 0 camp .. ".no plateolC.

-'ac6n-: "gil de eorpo.~:,:,~ de° Ia(~ . . das boleadocas e do dtnl., na a(l\o. mull ,___ lnld.gcnela. tnlrllko ., p .......

" , 0 caUltO\.QQ 00 trato COm ' - -h

e CDO. pn:zando a" , , a ..... , o. lUpus-mattu oa 1"'-,

CORVO it os. . • sua ''''''' adlt. CoNCOLO'" ulna 'a sob 0 nome de - au' . "

panhu; dt Monlevid~ B g UIOI nM urn-'" XI e UtO"" Airel Ao ... cu.., X 0 fi'ionomJn d _ h . Sf UUCIar 0 st-

. 0 gaue 0- ad, · , v.rtudt d'lI poe:tturba!k do . u.n: ra~Oi!I nO'"" q1.C Inglba dt 1806 d"',,~ ft' r mtlo SO(", II: politico. A inVlllsio

a Ofttmtnlt nOI nati_ 0 ItnUmcnlO

'" puno. Enlolo. ptb pelmtfra Vel. IlpilfUcD os "gauch ... - na ""villatia dt Putrfeyd6n. e a partir dt 1810 fomam parte nas cP'panhas d. Indtpeodtnda e nas lulas civis mtn: feduals e uOilArIo$. Com tMil uUll:ao;iio polltb do -gaucho" romt<;a , poailI gaucbc$U ""'f'la. Stus lIulOUI &in homC-.M mals ou meflOS 011105. os quail. cOllbtcedorts dos costumes e da IinguagtlD dOl "gauehos·. nos dao uma inltrpnta~i'io dtsKs btt6is populart!. Su«dtm-so: tlu cronolOglcamtll tt. CAda um

IPro'~ltando • uptritncla dOlI cnals ""lhos. t so: todos cD_ p~alD a me!lma fkn le. litera.ia de compo!lJ~iio - 0 htplas_ allabo rlmado eDl copllu 011 a5sonantado em romance .- cada qual ttm I lUI mantlra prOpria dt aprt!lentar os !ltUS 'hereis.

de IhH potlizar ,. Ililonomia vulgar.

SAItTOLOM! Jos tl: HIOALGO (1788-1822). natural de MOIIttvldtu. comt<;Ou a I:Kfever 0$ IItUS "clditos" em Buenos AI, ea. onde so: tltabeJeceu para IU\lir II trlsltlaS da domina­~o utrangelra tm lItu pail. V Ma 0 pacta na m'ior pobreu. . vtndendo ele prOpr io nOI rua l oa ItUI ,·tUOS. logo ,.colhidos ptlo favor popular. A Hguir. j ... em melhon:s coodl¢"5. com­ptI. 01 Dj~logo. P~tri6tlco •• nos quais 01 "gauchOll" Chano e Contreras lalam dniludklamenlC da rcvolu~.io. do u1ste u­pelkulo das rac~6ts. da fn lu . tio;a lOCial que poe:rllt\lue au dti_ n montr de lomt 0 pohrt "gaucho". cnquanlo 0 "sdl0r6n"

me em grande abundllneJa; em ""l dn vantagtnS ..sptradu nin vlam senio

un ererno ftncor

y una Iropilla de potm~ que. mdida (0 un ri"cOn. canta al so .. de w miser .....

H rl.Altro l\SCASUllt (1807.751. argenti11o. depol! de ex­Primfr flas tl'OVas de PaulllK) w ccro 0 Itll 60:110 de uniUria ...

Page 136: Nocoes de historia das literaturas

Uran'" de Rosat, e lIAS dt Anittto tl Callo. elKrila l depois de Cilscco" al IUU de.c<)nflan~a" de Urqu!:a. cwprccndcu no poewa Santo. Vtga 0 I," MeWzo. de u Flor d~rt"er ~ psJcologi" c 01 coslumes do "gaucho": 0 lnledssc. dr .. miotioo

do poem<l t..5IlI n. narra!i". d. vid .. de doi:. irmiio •• os gtmM:!! dll utlnc1.l La Flor, feita pelo "dho rayildor Sanlol Veg ...

EsTANLSu,o D£L Cuero (1834_80). oulco IIrgUltino, homem CulIO. nlo Unba uperlto.da pHSOII\ d. vida gauchesca, IDlII pol" (Sf",,,o de lUte soubt fa~er faJar com grande proprie... dade e piioruco a $CU "gaucbo" Anad~io eI Pol/o, 0 qual Dar, a a um amigo a •• ua.3 imprus6ea dt um t5(>tt1culo llrko no tcatro ColOn . 0 potma Fau.to t. "m suma. a ddorma~o en­gra("ada que sofre no ""plilio primitivo de um ~gaucho" 0 dra_ m. fll056fico de GOETHE rnu.kado por GOUNOD.

A tvolu~lio d.n pauia gaucheK<1 lie compltta e .tinge a sua malor altura no poema Martin Fierro, de losll HI!II:lkI­D6Z (I831-86). naturll.! dll. (II.mpanba dos am:dota de Bue_ nos Alru, onde pll.!!SOU II. Inliincia t II. ju"enlude. entrtguc 0101 Irabalhos da vida no pampa . Tilda a SIliI uperitncia dt bomem do campo. dtpoi. aoldado t politico palpitll uas u­trofu df""",, llvro, procl .. mado pela critlca 0 poema nadonal da Argentina, e lie MENL'ID~Z PE1-"'YD 0 louva cowo a ob.a mals orlgina! dt tMII a Jileralura hi$pano--nmtrkana. UNA­

NUNO a firma. pot" outro lado. que nal lunl da America nada ~ tAo fundam"nre espanhol. HI!RNA!'lDI2. em seu IIvro dt­dlllico Insrrucd6n dd EUllndtro, fala do filbo da cam~nha. ""que n30 tem campo, que nao tem onde fanr 0 seu ,ancho, qUI: ndoO tern l.ra~lho durante <Q uitos mese. do ano" e plcilcia ",,",namen!t. fundado apenu " .. 16gica e ria mond sociil!. a fUDda~;jo de co\(!nlal agricola. Com Iilhos do pais; fll-Io. COmO declara. scm Animo de "toeM nrnhuma da.<J i ib,u delicilda. do senlimenlo popularM. Em Martin Fitrto. porto!. lala 0

unJ'ATUIL'& .., ... Mlo...u<JUI;lC'UO .... '" • .J A ("b, .. uo pu!$adu para InU~ssar 0 pats

......,t11. " 1< ...... 1 eJS/l5 , d d r-~ ., It .. abilndonado l sua !lOne epoll al nartahil!la~liodo gauc o. dlI It das fact6rs ( "Por. campanhas d .. IndependtncLil e '" ": tlU~"£1

ue d gaucho en " .. a t ierra I SOlo 'Lrve ". va _ . q " I Sino pa ha~rlo m"!,,r.) Scm

<weho ItO es ..... gtnf".O g ualidad., mall ,,<unda nos poem .. prejui.o do pltorucO, P q . . ~__ ualid<1du poI'lical It:

Kederam sem SilCrL!loo D"" q que 0 pr. 0 ~ autho ~, em "ua to-artil;ticas. Martin Fitrro apft!!ltflU-nOS II d

" ' 0 ........... " divlde-se "'" u.aa I vadade p'ico\6glca e SOCii!· ..----la N rimelra 0 heroi, Martin F ierrO. va'JlroOf. con-panes. a P tlnciil e como fol arr .. ncado a I a boa ,,;d .. que leva"a na u a . ls6riamrnle 110 utrdlO: conca a ,ua

cla para servLf compu . hratado pe10s dura uperitllcia lIa guarni~io da f. onleua. rna _ _

ofidlili mal alimcnlado e mal pago, a Bua dtse~~;o, a ~,' " d ' " q"' 0 ".' .... or err ..... . 10 d. policiil por urn e ,10 e<Q

"gut( ~ . e~sidj~ c fmaim""tt " fug .. para 0 nllo malOU SIno pot n .

uhlic.,.da SotIC anOi depoll, n .. ,.a

dmh:~: 0 NqaU~p::::a;:~~: 01 Indios e II lua ruolu~o de o "'-',,' ualmeDtt Oil

lao da!I utincias: ,·olla. (lLconlra cas voltar II reg Ih dar um.. WiE dE doi! mhos. ill adultos. t. depo\ll de es a

selh ntrolcs das mals ..,bo. o!Lil. do poema. espe--con . os em . hlst6rla U lava MaIUn, ocm-Sot os Ires. e ao term,naf a sua Fierro "guro dt lua Imorlalldade:

Pun sort ",if d ichu dudichu

!SU de todos ",i. humann. ...... EJ/OJ guarJariJrl u,a_

En au coruon m' historia -Me t~ ndr6n en su mt",oriil

Para litlllpr", mil paiJarlos.

Page 137: Nocoes de historia das literaturas

I

'" o MODERNISMO

Por vol!a de 1880 e:5bocOIl-K na A",lnc.a tlIPMhola II", 1II0V(DIiMtO lituido quo:. Influe.ciado pelo parnaslan;smo e

pe.1o sfmbolismo. por h Ie mals do que PO' IIqulie., n,trodu!iu lima tteak. f! uma ~n"bjJJdadt QOVQ ,," poew t 118 prou. ~ltjDgJndo 0 RU apogeu COlD RUdN OA~ e lndo ~juven~ eel. propria potlia de Espanba, CaractuJ:ou-w (I moder. 11151110 pcbs l:Dov.~6u de metl'03. ritlllOll t: im8gens. peJo g6stQ

do raro. do UOtko. do aquintado. Como P~rsora da r dorma cllam'H ~ nOmes dOl eubanos MAIITf .. luWN DeL CASAl, dos mujcan~ DIAl: M illON. GuntRJlI';Z NAJERA e M "".u!!.l.. Om6"" do (olo ... blano A SUNCION SILVA.

105, MARTf (1853-95) dade as dC%"l!Kis anos cons!>J. r/lva pel. indep~dblcla de aua pltria, " qual consagrou ~a II aUIi vida, Prbo dude logo. fol, depois de lei. m"HI de c.ucere com trabalho.l for~do.l. deportado para II E'pa"ha, o ndo: CUtsou 81 Unlversidades de Maar! e Sarallo<;a. gra. dUlI.ndG-$C t m Dlrt/lo. FJ)o.sofia 0: klra$. VOllando A Aml:_ rica, vlveu no Mt :r/co, Guatemala, Ven~:uda e E$tado. Un/_ dos. Kmp'e com 0 pensamento vohado par" a ilha na tal. Quando re«nlOu a revoluo;lo de 1895. MARTf d~mbareou cOm algunl companh~~ no Illoral de Cuba. milS morreu baludo num dos prlmelrOl' encontros COm as patrulbilS u_ panholaa. MU lre do ve r.so c da prasa. grande orador. aguda Ptlla;,dor polilico ab.sorvid" pelo.. proble.,,,,s do CODlinente a que tie chamava -nuul,a Amtrica M

• MAIITt t um des mais .111<>5 dDlO.l do pellSolmenro amer;COIno . N um curIo bilbete de dupedida • aua m1e esereveu que "n;;o sao inul~s a Vet_

dade e • IUllUr .. ", ta l nos apare<;e de lalo em t6da • Stla vida e obra - tl ma crialu •• de verdade e I.,mura, 0 . seus ~u. de in lellSol em~ uprus;" com uma encantadora

d forma o lllo «1lnidos em tt& Jj... alillplicidade e freKUVra e LilHe~ e Versos Seneil/os, .... os _ /smaclU/o, etsos

~t. (1863-93) , tempuame:nto ~tio. l uuAN DilL , t d.a a sua SVlsibilid"d",. decadlUll"'.

vlIOU "'m forma requ1ll a f h oana para 0

DLu MIRON, (18S3-1928~Re,:I~)d~ ( ~~59-~~ J, ' undado. ' or "·'naSIl11l0. Gun mod ' ta no

ng ..- 6 - d.a corrente emlS da Revi.1a A zul. prlmdro rg"" I abalhoa jomalisticos

l\.t bico, aUlDa,va ~~;n~:~t~: m:ito ,ugtstivo do K U com 0 pRudo.llmo arlstoctil lco e solredot, MANU EL tl!:lllperilmc;'o (al ;;.';;:;;, sooetlsla admir&vel. lembr., pdo lOS! Om N RAll\I.UNDO Co~RfIA. Kntimento e pela forma, 0 IIOSSO

d ta d", lodO$ lsses PTe.-Tall'cz 0 malJ profun amentAe poe 6 S,LVA (186586). fO 0 colomblano lost SUN CI N

curlOtU $M a crise de neura! t.,n;a, so: ma.­cmotivo uasperado Que, num " d nrodu,6e1

'io A malOna e suas 0' tou com urn tiro no corJ, ' , d", u ..... ciaJ.. 1'1 0 Que nOl rUa "" . 0" pudrram·se num nau r 9 0, d S Juan" bas ta H "£0, madero! ~ lin ,

menle 01 "Noctu rnos ,e. e de sua musica pottiea , da para tu tcmunhaT a orlg'nll ll~u lea dt aaa., Quast; silentio­qua.! diue UNAMUNO que t ~ 5 ndo 'Nocturno", e~ sa, ou sem '1 U8K", Comentan 0 ., tsegufa.moso poema, "g~r_ creveu JUMl R .... IoION ludNI!Z que SH d' ida 0 mail

poemas t sem uv me de UInta coiu em tanto. ' d primt:iro mod.,.~ rtp"'KnUlllvo do ultimo romalltl~~ " 0 DillllO, que tc: tlIereveu na Amtrica .

t DARia (1867·1916). cujo Vet­O nlearaguenn RUB N tN G lelA S"'RMtE~O. ].,va 0

d3deiro nome era Ftux RUD , ~.,. M uito mo.;o dEi_ ' ....utlco ao..,u 3:>uglO, _

nOvo movLlDento Y"'- d los culturail llIals ad1-n~t /a em busc.a c me

xou a pequena .... r ., d publicou, entn: outru obru. antadO$. Vlveu no CIl! e, 00 e

Page 138: Nocoes de historia das literaturas

'" o livre de ~~!IOS ., prosas lirkas Azul. mnrco de ~ovac;:.io; em Buenos Aires. '" ali edllau at Prosu Pro/.",u; linalm~_ Ie t:m Paris. donde da~m os KuS volumes ...aiJ orlginais e dtfilllth"OI - Camo, de Vida !J EJpe"I1:11. Call/o Emmie, Poem. ,lei Oto/ie . No pocma lnldal dos Canto.! ddin",.!;.e Meol'! Hugo fuertl!: y COn V~rlain" IImbiguo". Mas 115 lnflu..

enelas foram jncon t~ veis: HuGO e V~IU."'IN!L e duena. de OI1ltOS. mdhOl'.," e pior"" alt CATtlU.!! MJ:lNDts. ao qual

cllou nn nu tobiogt~fia como Hu vUdndelro Inkiador; OS es­

pannoi.s ;lrca;COl! .. oa do Kc:u lo de OUrD " B~CQtJ£I'I: II Bibli3., os Ingbluos .mores <las xqlllncias li!urgkas (em Prosas Pro[/VI., "pr.."..." tem 0 Kntido de Kqlib1cla, nino. canto); clAurcos, rom1inticos, pam.aslaDOS e almboliJ:ba. TodaVla, de elementos ta.fltos e lao d ispara soube lirar uma mu.sla muito homogtnu " " minentt:ll>Vl te pe$$O(l./. A ullica v iII

bern que no rubendari.smo hi dUlasiada muslca de vicliDos

.. j)OUcaJ idtias; que 0 poeta. " rodo anl~. rodo ardor. Un. u ci6n pu,a

w

• du<:onh~ceu. tm ItU! a. rebatamtnC05 de .~_ auul ego[atra. 0 vtrd"d. !ro amor; e. Intox!cado de paris;a. nlsmo. duviou_u da inspira~iio mals genulnl', lev.wo peJo g65to do predo50. Com c&ias CUilS ddidfnda$, havja tm DA~lo algo de g~ial no dominlo da, cOra. das lormas e do. r llmOi. argo de genial men te I«undo. e. como condulu MONTOUU. "eua 5tl>$;bilidade estMica uacetbllda aU 0 d~ IIrlo veio a sup.ir de ~o modo a auitnela d •• m~iio hu­mana qut lie ad,"Ute nu:sa pot..Iia. bOIha e.ca e enorme. dou_ lada e matiLad" COm tOdas as iri"~~. t ctn teJhu do belo UpcLKu[o da vida que Dcl" Sf reflcle~.

Ganh.unm renOme continental na pocsla modtrrd.ta o. names d. LEOPOLIlO LUGONP..s (187i- 19J8). argentino. JULIO

H~RRIlU Y REISSIC (1875-1910). em qucm dcu 0 Ucu ll ua! 0 lStu maior poeta. uma das ,·ozu maw ori" lnall da poesia hls-

trnJU.TIIRAS _ANt> ....... CAlf ...

me.s1l1O conslduada substand­pano-amt~a. por al9:' enulna que" do pr6prio DARlo. ahnente DIalS lorte e rna 9 1868.1933). boltvlano. S""'Iros RICARDO JAlN~ PRIITR!. { AIlO NERvo (1870-CliOCANO (1875.1934). puuano, AI>! .19 19). muicano.

•-~em15tl1" lnovador6. T M pro!lll fOrillD 01 ""

am !II ~a I udolando 0 pcrlodo br~e. cnlda.­procurando ba!ll' a en ,,!It e. i\o uledram 0 conto potti_ do",mcnte cin:elado. Na flC~ P em kul.

. d v01Yido. COlllO 0 vemos camente concebido e ut.n d Col r de M"NUI!L DIAz.. d. Ru~tN D AIiIo. ~"" CUtlll,.' I~ 0 ~ ntes em Cuento,o

tambUD avlOl e a guns f • • ROOIIicun . H de GUTlbliEZ NJ.;fJ..o\.

C t in d~ ColOl de U"'O. F rAgile. ~ uen C (nto. ~ric"n<»,. de

C Fal"/u de LUOON1!S. ~"" II eOl ucn'os ~M~NA (I 874. 19H). vene%uelano. ta~ RUFINO BL.AKCO- d c:ostume.s (El Hombre Wm poe'" e "ulor d~ dois rom"ncu e dt Hierro e El Hombre dt Oro) .

la S50n~nci" oS e",ritoA:_ No ensaio ~:~:!IIdelll:~:i\ls;:.a .:umiram alltude d~ ad-

que. " par dns .unlava pa.a a Hlspann.-. "~ ,eri"os que rcpr ......

vcrlent!.! con a Es adoII Unldoa. T;vuilm um . Amttka a ci~·i1iza~ dOl C . ~buMa rail de

MAlIn para qutm nio par«111 d pucur$Q< em ' . ve~me'Lle 9 deJllSQJe9l!<fo e pueblo u te amor ucltu"'o. Ie xJo de 1111 lado. lu I. {orro,," ma(erial qae ",,,Iogra. 0 ""d ",".

I . de Col(lSOI Y e III 01 . gentes. y lei da e lUTe

adoc db5e humanillmo anti. o mais f.,,,onante propu\iP n _ A (1872.1917) com. . . l 0si ENRKlU~ ~

!.nque 10' 0 urugua", . ,p Ito e EI mir':wor de Pr6s· A . I Mot",o. e to

os .ell!! ];vros rle. . !lIlo $Ob a lorma de um.a Roo6 escr~eu 0 prlmClr<l en Ih

pcto. . " ItUI alunos pelo ve 0 pro-I ~ d deSfl"d;da d""a IIOS

pA: c~, 0 e h a bile Oli rapazes por ter £e350r Pro»pcro. Aulm c amavam

Page 139: Nocoes de historia das literaturas

UT~TU~ UI.tuC£/fJ,3

lie nil sala de auLu I1ma ~Iuet.ll d que rail Tempe~lad~ d 5 Ie Ariel. \1 gblic) do ar. b e HAJ:fSPEJt.II! I'f:

rt: e IlIada do cSpirito 0 I P&' d prucnla II p<me no­eOb¥e Q.I hahra! tllimuio don . '" II rado e do 5(ntimcnlo Callbl. Todo 0 "-DS3" ~ a trra.::lonalid.de. encamado tm

e enlullasmo genuaoo 10 ~ ,uma magnlfka lI~iio de otimismo

, . outrina dll U""'C'IIJ" •

, OUlrina do de-. """ , . ..~, .zacao opondo ~ .0 v'm ..... to Integ I d

pregando C(ln tra II concepcao utilitAr: d II "na.tuuz8 humana. aho t desinlcrt:$&ld II Ida 0 mowel mai, NAo vt hoje II criti~a na ac:~ e.<Iplritualidlide da cuhura. melmo 11m revisor f ,till urn ide()logo original oem

'

Un amental de conceit • ' II: tscrilor que n:lItHa os. RoaD UIII grao_

titlc(!",al !111I predo _ em sua V&lIUI cultura 0 uplnto m· mlnllOle no tempo. eo.n

rio produ:lu .19110

1 H IUdos id 0 critlco lilm_ 001110 os que consagrou /I RuC;;': ~r;sdQ.l <k "alor dcfinitivo, Tl~REZ e /I MONTAI.VO. ARlo, II JUAN MA~{A Gu-

O vcnuuelano MANUEl. Of R nao leve D mum" .cssonilncia d:~=IQUv.: ( 18.

68.1927)

CDase IItlh tOmO ut;];sta d . « bern nao the fi-leg-'II I. Romoncista ~ outrlnndor do humanlsmo In-

,e COnl'$ta deixou C"

ccci6" Urn formn

.-•• ' : em am,"o dt Pt r_ ~,~,mo rn5il1O no q I

greuhro ;"nquizar_~ da It " ua, em meio DO pro-

'h rra. ce chI" 0 dulnte •

II me or coura~D do ,.> , I ase como .... ea ,

o wi>ano ENIUQUII Jas~ V xlcano JUSTO S'EUA ( 18111_ 1 91~~O:A (l819-19JJ). 0 mt_

GoN~I.EZ P~I\.DA (18 .. 11--1918)" 0 peruano MASUEI. ~ penladores e estil isla da A 'lI~r ... m na primeira linha

S mtrlca Hpllnh I ~-~ mtntO~1 oadonai 0 a. vt ..... dei_ s tm ~tul ",specll ocupllndo-se nddental' \101 paIR" mrsmo mtnte t Uluntos ",velaram_se dotado. dt pII,amentt littrArios. CO)O de JUSTO SIERRA pcn t t,rantt uplrlto cr1tlco, como ~ 0

no pre lido As pot:s!.u de G UTltRR12

'" N.l.JI!ItA. 0 de VIJKlNA em. stU ~salo .ot> ... CUVANTES. 0 de GoN:L.I.Lv.: P~ tm lUll mordtntt erltlca D JUAN V ALF.1U ,

DEPOfS 00 MODERNfSMO

o modemismo revtloll n01 tplgonos ~m orillirlalidadc o JeU principal ddeito _ aqullt afA d«.oratlvO dc artifid050 encan!o. .. T u"rctie el cutllo 01 cisne de tn91111oso plumaj"-' disle tntao 0 muicano EN~IQUII G<nlZ.l.LI!Z MAlTiNez num sontlo qll~ (icou famoso. como ,Imbolo de rea~ilo r.m favOf de uma pouia mall atenla "&I ritmo /,uentc dt u. "ida pro­funda-. As DldbortS voc.~6ts pottbl gllardaram do mO­

dernismo a sua mdhor li~iio. a saw. libtrdadt tsUtica t t tcnlca. da s6 capa' dc 10rtl iltCer em cada poeta 0 SC\l "s.­tllo pcuooL SObrc tbos SO!: eJltKuam as Influtncw de no-­"as ucolas aniJJticas do Clt rangtiro - cubismo. uprcasio­nllmo. ;",agismo, flltudlmo. Buper_rtllllsmo. 0 thmo mais gtral p.'Ir. delini. eUllll novas lendtndu fot 0 de u/lr4i!:mo. apar«.ido na Espanba em 1919. de Ullra. tilulo do maniftl-lo

lan~ado por urn gtupo dc jovtn •.

Entre 01 poctas .tnovadol'Cll dt IIlRior renome cltam-iIo: os muicanQl lOPEZ VEl,AlOE (I SSS_1921). CAll.O!i PI'.I.UCi!R. TO~RI!.s 800FT. SALVADOR Novo. Al.Poti-SO RuES\ \1\89_1959). OJmZ 01'. MONTI'.U-ANO. Jod GolOSnzA. os cuhanos M ..... IUAND Baul.1. \ 1891.1956) . EMIl.IO SALI.AW.I \ 1908_55). N I­

COVOS GUll.LtN. EUGUIllO f l.olUT. 05 nk/l.r .. gueo~ SAWMON ])It Vo 5111.VA. Jost CoRONIII. UItTU:tlo. P ... aw ANTONIO CUI\.D~A " ElN!'.STO CAlOI'.""'!.. 0 IIlIatemalt«<:> CARDOZA Y

AlAci6N. 0 ponorriquenilo: LuiS PAI.U MATOS (18911-1959). 01 panamcnbos ROGEUO 51101-'101. D tMI!'n1O Ht~REItA. RlCJlllDO

BERMUOllZ. ROQUE , ;",ma LAUA~NZ"'. HOMElO leu .... 01 co­lombJanal Lms CAItLOS L6PIl% (18S:J·19SO), POR~'R10 BARBA ' ACOII (lS8J-19~2). LEON 011 GRIIIP". GI!ItM.l.N PARDO GAA-

Page 140: Nocoes de historia das literaturas

d .... os Vtflezuelanos A NTONIO A IIII!Jz. M IGueL ANellL Qua. 1I 111>1 1l1. 1+1939). R..,PAaz. OUVAIU!$ FlGuf!lIOA. I

JOIICII CAIIREJIA ANDAADe. CIa PUU"noa CAlsAIl V ALLEJO (189J., ~1937 ). CUia rep"ta~ ~'e.QI C~~do • propot(iio qUe pa.,

'iIJlI 01 IIhQI. ItDdo tldo hOje COlDO UID dos .w.iorn ~tq que j~ prodUliu II America, e A LlI l!IITO HIOALCO ( 1897_) . 0 bol,v"'n" OSQII C!IIRUTO, os c.hiJenos GAlIlll1U..A M IS'nI.\L

( 1889- 1957), VH:IDITII Humo8~0 / 1893-19of8). P A8 lO Ns­IIUD"', A NCl!l. C IlUCIiAO ... DE SANT", M AlI, .... PAlLO De RoJ;ltA. J~CIO V "'l

lE. os argenlirlO$ 10110 11 LUIS 8oJl()RS, LeoI'()LDO

M AlIIII;IiAl., FII"'NC1SCO LUIS BI!IINAIIDI!Z. O UVEIIIO G 'RONOO, AlPONSIS ... Sl'OliNI / 1892-193B J, 0$ ufUgulllos SAil ... ]' E"CAIo TY. JUANA I MIlIIOURQU. Df!U'IIRA ACUS1'IN' /I8B7-19lofJ. M AlltA E UCENI ... V AZ FEIIRf:lAA (l875- 192of). FIIIINAN SIL ......

V ... L.Dts. SARA ls",NU. O!I P.U IIgUnio, H IlRIII C"'M POS CERVERA

/1909-1955). MMUIlL OIlltZ GUEIIIIIlRO fl 897.1933) e Au_ CUSTO RoA BMTo:s.

N a (iet'io vamos enCOntra r dtpois do movimenro lIIoder_ lIisla a.a ob.a, III~ [undamelllt .ep~la'lvaJ da paisagtllt, d/l alma ~ do, Ptobu""ilS sociaL! d /l H ispano-A IIICric/l. ~ ent"' ~Ia s "" dtUacam OS romancu £..0$ de Abajo. do mUica no M A_

_IMO AzUEL\ (1873-1952), El AJlfI;I. !I fa Serpiellte, d "

M "'IIT1N LUI! G UZ:>.fAN, tamb.l:m lDulcallo. La VorAgiIoe. do colOlnbiltno los~ EUST ... S1Q RlvJ!IlA (1888- 1928), Doll

a BAr_

b,ua, do " tneXud aDo R6MULO GALLEcos. Rc. de Bront:lt,

do boliviano AU:lol:S A It1;;UIlOAS (1879_ 19'16). Don Srgwwo Sombra, do a ' grntino RICARDo G U!IIAI.DE:.9 (

1886-1927). Los

C(Jr.ncho~ dr {Il Florida. dr BENITO LYNCIf (1 885. 1951). H is/ori. de una Pluid" Argent,'I1", dr EDUARDo M "'LLI!A. 8111_

~ (U'gcntino!!. HUlUlpungo, do equalorlana I ORcll lCAZA. EI M undo f\I A ncho !I Ajello. do peruano ORO ALIlCIII .... El Roto. d~ JOAQUII'I Enw ... IIOS B ELLO (1 888-). UII Perdido • .:k

TVIlU ....... A>fl)..U(UJ."...,..

I.I"fU" Allino. de PEOItO P IIADO ( IBM . BAblOS (l8B"-). d iiollACIO QUIROGA,

Eou","OO trb oacontos e ba' do 1953) . ch ilena. ,ados 0lI ; Mia . ural Barrllne. a 10,

- alo (1879- 1937) .• Ir 9 (1875.1910). a 111,,10' voca~io "rugu

Uo'OO SANCl!EZ .. rugu.io FLO~ nIl Amuiea do SuI.

teattal jio apa a /0.1 liler'~ .• • hlBtoriografta. r;nsa

N. prosa trudita (e.,tICll. fig" ras de va lo. ~m todos 'ol69icOll ele,) abunda:n a, h ena de inclui. 1D"ltoa rinlI. !IOO I mms qlle aV ~ amf.dc:anoa. Ian 0 .. '-'as EoIU 05 nlio IDeo.

<)S pa 1M ~ ',CCKln... . Rl. meo JtI eit ados cOmO pot; , . 05 nomf.S ,lustres de CAR n~ n/ldoa a!nda. dev~mol tt\llg;ar ma monumenta l H i$toru. de

ClO ROjll.S (l 882.1959). autor f. U LATORRII ( 1886-) e Ez~ :0 UI~rarura Argentina. MAJUA'":.,. Aul!RTO ZUM F I!:LDI!,

• , M"'RTl NIl2 E STRADA. argeo ~L" __ A GoN ZALO z"L_ QUI L Rio-SI!CO, <:nU...-v. , A IlTUIIO TORIIF.S ' __ A_ J USTO P A$1'(l R umgua 0 . 16!'1 equator ......... , )

"" BIlKIA."I 'N CARR . , M "-~UI (189 1- 1930 . IUMIII" CARLOS ... R"' .......

BENi1'l!z. parag"aio. Jos~ de lidemu II campllnhn d~ r~. f dador da rnoista Amallt., 0lI. f oso pelo seu IIvro Siete d~:~lio social e UPirilu~~ do, Inld'~e~':tul P~rulln •. VENTURA

d J 1" .... ,...,1. ',,)11 ,," II R NO BLANCO-E"~.!loJ e " ',. 959) pe. uanos. UP'

-GAIlcL\ CAWIlRO!'I (1886- 1 • P IOON-S ... LAS. ven~:ue--POMIION", (1871-19'\1) " M~RI"'NoPEDRO HI!.~RIQUI!Z.UR E-.- ARAf'oo FI!:YREIl. eolom lIDO. . I'vro UJI Corrientu ... nos, nde uudlto. CIIJO , vel DO RA ( 188-4-1946), gra H' _, ' . t le;lura ind~ena;\.

I Am~rk. IS,.....II'" • F ItAN0500 L.iterarwell a U EfI ... d"mill1ean05. MAX HI~N R IQU1!Z' II . /OIIGII M ... R"'CII, auunto, e ORTIZ ~

Jos~ CASTF.LL\NOS, FI!RNAN~8lI1'1959). CARLOS PEIIEYRA. ~- lost V AS(."O NCI!:LOS ( • _. L C AIiLOs GON-e" ..... nos. A 0 C,IoSTIIO LI>A •

JUliO J,MWIIZ R UI!!)A. NTONIO

II!L Coda VIl.LI!G,u. me­z.ALEZ Pll~"', ANTONIO CASO: AN dhllnguit ...... em OUlros

dblu escnloru Be G d C.W~ lrkanos. A1911~1 ,_ VI!."fTU_'" "II A R OO na poe!.... . fie._--gtoe.os. como IO-SI! MA_IA.~O LATOIlIiE na ".......

~ON. BL!l.Nco-Fo MIIONA ~

Page 141: Nocoes de historia das literaturas

u ralU.rlllt.U .... DUCAJf ...

STSl.lOGil.AFlA

....... ,.,um. lIP- dt~ M.u O_ox. P.,."._ d~ 1.0 Llur_ H,-_,,,,.IM, LuIS Au.uTo 5AN<; .. ,z. H~ do I. Uout_ Aoooerlc_ Rt<:I.EO) ROIM. L. l.Itetetw. A~ Goo<7..luz i"V'I ... H_~ ,,~ ,. UtrMur. M~ AUIUTO Z"x r .. UIL L. Uer_ dd U",_,; I.tAalAtOO L.o.TOIIh,. L. lit .. ot ... fk CltiI~, ) . ...... ,,/(1 P&­.... L. U .. ot",. do C~ PmIIO HtS¥luU lboUI •• J,*", Lua. &.ua. Atttdog;. cu..c. d~ I. lit .. __ Ar~ f>nw> Hfi<ma.mz UaJI ... U""'II CorI"C1l4 It> HJ,penk-AIIlaic., Auuoo TI>IU!U-R .... m L. G .... lit .. _. '/It,_"TIt:_ AiD. C. MMI"ZONI. EI ,""., at 1.0 po:>rU d. Aoo.fr"'. ~., EUlUTUIO P. T_ P"., .. Ga..chao­<BI; )0700 PullaJC:O P I!Ul! ...... c.,.,I11 ... dr Lft,ot",. 11,-",> A.ooaX .. _ I"ata&;:u Da 01<11. AnlholOj1le tie I. Pobic 11>#to._it:~ F..-. OIIIJ!L M.nfNr:z Eon ...... M...ne , T,.<U/lgow_ fk AI..,,,, 1'~ M O\Ol.tDO V"... .. o.J B ..... .,., ....... __ , M ...... NO P>C6to-s.o.v.s. 0. I. Cc.tqul •• • I. I ... ~~I .0.-» R ...... P_a / ... ..Juto; ,. MaN_

Tl!ZU". 1)11 c...v.u.o • OU'f'OI. P._IrrIl. du l.ItaM"," du Aoot<'rl­ca. ole.

08SeJ!VA<;AO, N .... c~'" uti publlcada • obr. Lu.,.ah". 1II,,,,.,.,,.Am."'.n/t ,.mbtOl de M.NUIL S.!<lleI .... q~ l>at.. d.n.nv"'­u!<Lom..,'. <in ... III ........... (NIlQ dao Bdlt6rfl.)

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Page 142: Nocoes de historia das literaturas

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amlCE DO 2.- VOLUME

UTERATtJRAS EUROP£IAS (COftttnU(:40)

LlTERAnJRA RUSSI. ....... ... .•................ )oS LITBRATURA POLONESA . ..... ... . . . ...•. .. ... .. SIt LITERATURA8 NORDICAS ...... ... ... .... ........ 317

UTERATURAS ASIATICAS

LITERATURA HINOU •.•.... ...... .••.•........ 325 LlTl':RATURA ASStRIQ. BABILONlCA .. .. . _ ... .. .. 331 LITam.ATURA PERM .... ... ... ..... .. .. ... ... ". . 333 LITERATtlRA CHINES" •.. ........ •.. .. ... ..... ,' 331 LlTERATURA JAPONtSA .. .. .. ... ................. 34(1 LITERATURA IIt(lRAICA .. .... ...••.. ........ .. .. 344 LIT!:RA TUIlA ARABE ......... . .. ... ...... . _ 3U

LITERATURAS DE LINGUA PORTUGUtSA

UTl:RATURA PORTUOUtsA .... .. ............ . ... 353

~ __ Ion! . .. ... . ....................... .. .... S5! -pen .- ... .. . .. ................... .......... 3&2

Ll'TlmATURA BRASlLElRA ............ ...... ..... 40i

LITERATURAS AMERICANAS

UTERATURA DOe .:I;TA[X)8 t1NID08 . ..... . .... 52"1 LJTERATURA8 m SPA.NO-AWER1CANAS ••........ ~8

tNDlCE OHOMASTICO ........................... 51$

Page 153: Nocoes de historia das literaturas

II propo~ dccli"""-_ • ~ada Ulna

dao Iileruuru cola de .... -.;rdo com ..

~xigl!ntl ... do. pr"gtll.maJI, vile dlzcr ron,

a innumi. ~xercida sOb,.. IIOSSI ('tI1-

tura . N""ta ""'i~iio, 8 p.r\~ Il>brc " ~ Ii_

ter.turll enl eolkOnnol nal Am"ri~u ,";

reduUda it. de,-ld •• propor(""" d" .u~

imporlAncia mundiul. mas, I~vandu ~m

con\a (> par. l~Usmo da. )iler.,uru em

~p;onhuJ e enl por l ulu"," 1\0 Conll n"n l.,

". pOr ....... 'o. a ,mportindl de . ',,' *'5\01 '

do mui l deiongndO. " PROF. MANU"!. BAN'

D~!R.' ucreV"U, ~ .. Ed it" ra FWldo d e

Cultur. publiN)\l : U TERATURA HISPA­

NO_AMr.Rl CANA. q ue cOml;!"" dE"' :'

lorn.-. urn <o",pl"",,,,,1.<) ,ndi5p<:'m.Jo H I

p3ra .,.ta obra

Os L..J.itorc .. rhMmom " alcneao p~ra

n,' dtmais ,..,Ium ('>l da .erie :

APuCSt/l-TACAO DA /'OF-SIll BRASI_

LEIIUI

JH'IO Prof . • u",,-ri ... !'u~, ....

BREVE lIISToRI,\ DA LlTERATV RA

JJRASILEtnA

POT .... -.ro .. 'o Ol,lo;ro

RISTOR /A LITERA RIA DC PORTUGAL

1,"10 PH>j. r'O»:LINO F1cu~mEOO

o Cl eLO V A LlT£RAT'URA II'ORT'~ _

_ AMl:RICANA

}XI' ROI<""T l. S PIL...".

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IlI"IAHn: D~ Ln'DIATV"" da BIRLlon:cA n;,,-

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