Nocoes Gerais de Lingua Portuguesa - Ferraz de Vasconcelos · As Orientações Metodológicas são...

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade

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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

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MÓDULO BÁSICO

ANO: 2013

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”

CEP: 08500-405

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"Tradição em formar Profissionais com Qualidade"

Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]

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Caro Aluno (a)

O Colégio Técnico São Bento está no mercado de trabalho desde 1996, tendo como objetivo promover a formação integral do aluno. Parabéns pela decisão em continuar seus estudos procurando um curso Técnico Profissionalizante. Colocamos nossa equipe a inteira disposição para atendê-lo da melhor maneira possível.

É importante o uso da apostila nas aulas, facilitando assim seu aprendizado, assim se sentirá preparado para executar a prática de laboratório e posteriormente o estágio supervisionado.

Todos os direitos do conteúdo da apostila são reservados ao Colégio Técnico São Bento Ltda. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ou forma, seja mecânica, eletrônica, fotocópia, gravação etc., nem apropriada em sistema de banco de dados sem expressa autorização.

Mantenedores

Suzi Rybachi Cabral

Marcelo Teixeira Cabral

Nome do aluno (a): Endereço: Cidade: Telefone: Residencial Celular:

Manhã: 08:00 às 12:00Tarde:14:00 às 18:00 horário Noite: 19:00 às 22:00 horário

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Horário de atendimento ao público (Secretaria) - 08:00 às 21:00 hs. Os professores do Colégio Técnico São Bento são profissionais da mais alta competência nas suas respectivas especialidades. Você terá aulas teóricas e práticas (a mesma em laboratório específico do curso), onde disponibilizamos aos professores vídeos, DVDs, transparências, com o intuito de que o aprendizado seja completo, abrangendo a todos de forma nivelar. Disponibilizamos aos alunos do Colégio técnico São Bento sala de internet, de uso gratuito para pesquisa, o uso é liberado fora do horário de aula para a realização de trabalhos, pesquisas e currículos. Temos um acervo de livros para pesquisa, para utilizá-los basta solicitar na secretaria. Lembrete: Os boletos serão emitidos mensalmente e deverão ser retirados na secretaria antes do vencimento do mesmo. Caso não receba até 24hs antes do vencimento favor entrar em contato com a secretaria.

CONTROLE DE ACOMPANHAMENTO DE NOTAS - MÓDULO BÁSICO I

Disciplinas Avaliação Escrita

Trabalho Avaliação Escrita

Avaliação Prática

Avaliação Substitutiva

Recuperação Média Final Faltas

1. Noções Gerais de Língua Portuguesa ____,____/__/

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__Pf:_____ NADACONSTA

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2. Noções Gerais de Matemática

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3. Noções Gerais de Informática

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4. Bases Biológicas ____,____/__/

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5. Anatomia e Fisiologia Humana

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6. Noções de Nutrição e Dietoterapia

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7. Noções de Primeiros Socorros

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8. Psicologia Aplicada ____,____/__/

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Sumário

Noções Gerais

de

Língua Portuguesa

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Orientação Metodológica para realização de Trabalhos e Pesquisa..................................01

Produção Textual...............................................................................................................02

Coesão, Clareza e Coerência Textual................................................................................08

A Linguagem.....................................................................................................................17

Semântica..........................................................................................................................22

Acentuação........................................................................................................................39

Estrutura e Formação das Palavras....................................................................................44

Emprego das Letras...........................................................................................................47

Acentuações Gráficas........................................................................................................52

Referências Bibliográficas e Agradecimentos..................................................................55

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Orientação Metodológica para realização de trabalhos e pesquisa

O que são as Orientações Metodológicas?

As Orientações Metodológicas são prescritas pela Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT) e fornece a base necessária para o desenvolvimento tecnológico do país

dando padrões para a elaboração de trabalhos e pesquisas.

Itens fundamentais no trabalho científico

A apresentação escrita do trabalho e/ou pesquisa deve ser elaborada nos seguintes moldes:

A) Papel: A4-branco.

B) Margens: superior e esquerda de 3 cm e a inferior e direita de 2cm.

C) Fonte: Times New Roman ou Arial, tamanho 12 e para citações utilizar fonte

tamanho 10 aliando o texto à direita.

D) Parágrafo: espaçamento entre linhas 1,5 cm com deslocamento da 1ª linha em

1,5da margem esquerda.

E) Número de página: o trabalho deve ser contado seqüencialmente desde o sumário,

contudo a numeração aparece a partir do sumário. O número deve localizar-se a 2

cm da borda superior à direita.

F) Modelo de capa:

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Nome(s) do(s) autor (es): margem superior, fonte 14

Título do trabalho: fonte 16, caixa alta, negrito, centralizado

Instituição de elaboração do trabalho: fonte14, primeiras letras caixa alta, negrito,

centralizado

Cidade e ano de termino do trabalho: fonte 14, primeiras letras caixa alta, centralizado.

G) Sumário: nada mais é do que o índice do trabalho.

H) Introdução: no parágrafo inicial deve conter explicação geral sobre a finalidade

do trabalho e a origem do assunto. Nos parágrafos seguintes deve-se fazer uma

descrição dos procedimentos utilizados para organizar a apresentação do assunto,

isto é, fazer comentários gerais sobre a estrutura da discussão e o assunto

predominante em cada item. Caso haja alguma teoria de apoio, fazer considerações

sobre essa teoria e sua importância para essa analise. A introdução não deve ser tão

curta nem tão longa. Pelo menos duas laudas e não mais do que doze.

I) Desenvolvimento: é o corpo do trabalho, ou seja, o conteúdo principal da pesquisa

e/ou trabalho.

Nome do Autor

TÍTULO DO TRABALHO

Instituição

Cidade - Ano

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J) Conclusão: é a parte final do texto, as últimas observações do trabalho. Aqui, são

traçadas argumentações que recuperam idéias de todo o desenvolvimento do

trabalho como se os “alinhavassem” para que o leitor tenha uma idéia mais precisa

sobre o conjunto.

K) Bibliografia ou Referências Bibliográficas: Há várias regras referentes à apresentação

bibliografia listadas pela ABNT. E abaixo segue as duas mais utilizadas:

SANTOS, Gerson Teodoro dos; Rossi, Gisele; JARDILINO, José, Rubens.

Orientações metodológicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Gion,

2000. (Critério adotado: listagem de todos os autores, por sobrenome. O título vem

em itálico, depois o local de edição, seguido de dois pontos, o nome da editora e o

ano.)

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. São

Paulo: Cortez, 1996. (Critério adotado: no exemplo acima, há a edição, no caso a

vigésima, apresentada com 20 ed.)

Produção Textual

Resumo

Para produzir um resumo é necessário levar em consideração duas etapas:

1ª etapa: Compreensão do texto a ser resumido. Essa interpretação deve ser concebida

por intermédio de uma primeira leitura total do texto e em seguida uma leitura para

levantamento das idéias principais do mesmo.

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2ª etapa: Elaboração do resumo. Por meio do levantamento das informações

importantes, construir um novo texto evitando repetições e redundâncias de idéias bem como

expressões coloquiais. Mantendo dados de suma importância, escolhendo um vocabulário

adequado a um texto formal, redigir o texto com uma linguagem clara e coesa. Não expor a

opinião pessoal. Respeitar a ordem da apresentação das idéias.

Resenha Crítica

A resenha crítica fornece dados informativos de uma produção (livro, filme, peça de

teatro e outras obras artísticas, bem como produções científicas) e emite uma opinião a

respeito dela, favorável ou não.

Além disso, o crítico pode fazer referências a outras obras, comparar, fazer citações,

contra-argumentar, sempre com a intenção de justificar seu ponto de vista.

Relatório

É o conjunto de informações que faz com que se chegue a um resultado parcial ou

total por meio de uma determinada atividade, experimento, pesquisa ou evento, pois deverá

ser relatada com detalhes a situação, por meio de criticas e opiniões sobre o assunto.

Considerando um estudo bibliográfico se for um trabalho acadêmico.

Requerimento

Requerimento é a solicitação de algo de direito a uma autoridade. Pode ser escrito a

mão ou no computador. Esse documento compõe-se de:

� Invocação ou vocativo: o cargo da pessoa a quem se destina o requerimento;

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� Dados pessoais do requerente: sua identidade deve estar sempre completa (nome,

estado civil, nacionalidade, endereço, número dos documentos pessoais – CPF e RG);

� Motivo do pedido: caso seja necessário, pode ser fundamentado coma citação de

documentos anexos;

� Fecho: que segue um padrão (pode-se escrever “Pede e aguarda deferimento” ou

“Pede deferimento”);

� Data e assinatura.

Exercícios

1- Elabore um requerimento solicitando uma bolsa de estudo no curso de enfermagem

dessa instituição de ensino.

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2- Identifique a idéia central dos trechos a seguir apresentando-as em forma de resumo:

A) “Em uma sociedade racista e desigual como o Brasil, afirmar não ver raça, não ligar pra raça,

que raças não existem que isso não tem importância, "que besteira você se importar com isso",

etc., significa na prática tomar partido racialmente ao se aliar com a hegemonia invisível que

*precisa* desse tipo de negação para sobreviver e prosperar. Não existe neutralidade possível:

negar raça já é uma afirmação política que te coloca em um dos lados bem definidos de uma

briga antiga. Negar raça já é intrinsecamente racista.” (Alex Castro)

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B) “As sociedades no seu processo "evolutivo", face ao aumento da população e dos

assalariados, bem como à escassez de recursos considerados livres, associando esta

nova realidade ao fenômeno do alvorecer das ditas sociedades democráticas, geraram

novos valores éticos e morais acerca das Pessoas e dos seus Direitos Fundamentais.

Assim sendo, os códigos laborais e as constituições dos estados ditos democráticos,

criaram um conjunto vasto de normas de proteção dos detentores da força de trabalho,

seja manual ou intelectual. Todavia, o objetivo de maximizar o lucro dos empresários,

escudados por grandes organizações empresariais, algumas multinacionais, adotando

critérios econômicos novos, tais como competitividade, mercado e outros tidos como

raios divinos, integrados numa conjuntura em que a existência de dois exércitos de

desempregados, sendo um o exército ativo e o outro de reserva tornou os trabalhadores

mais frágeis, violando quase todos os direitos conquistados com os regimes ditos

democráticos... Adotando políticas neoliberais o estado deixou de intervir na relação

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entre as entidades patronais e os trabalhadores, tornando-se cúmplice desta nova era a

que poderemos denominar NOVA ESCRAVATURA, na qual os trabalhadores

regateiam por um salário mais baixo, de forma a garantir o posto de trabalho e,

conseqüentemente a sua sobrevivência.” (Carlos Manoel Barão de Campos)

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C) “Em todos os ambientes onde pessoas se encontram sejam eles: trabalho, família,

igreja, tribos, estabelecimentos comerciais, hospitais e demais lugares, acontecem

relações interpessoais. Nas instituições escolares elas também se evidenciam e

originam, muitas vezes, certos dissabores entre seus agentes. Acontece que nestas

relações há sempre um mais forte - ou que pelo menos demonstra ser assim - e nessa

ânsia pelo poder, o suposto mais forte, busca sua ou suas vítimas, através das quais seu

domínio será exercido. Uma vez escolhida à vítima, o agressor irá maltratá-la, visando

ridicularizá-la perante os demais colegas. Algumas pessoas acham por bem assistir a

tudo como se nada estivesse ocorrendo - são os chamados espectadores.” (Ângela

Adriana de Almeida Lima)

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Coesão, Clareza e coerência textual

Em Busca de um texto coeso

A clareza das idéias é obtida com o uso de palavras selecionadas e de construção bem

elaboradas, para que o texto se torne conciso, coerente, sem ambigüidades indevidas e

indesejáveis. Deve-se evitar o uso de formas e frases desgastadas ou a repetição de algumas

construções, como o emprego excessivo da voz passiva.

É importante escrever com criatividade, evitar modismos, lugares-comuns ou chavões.

Recorrer a termos considerados difíceis pode levar o leitor a acreditar que por trás de tais

palavras há pouco conteúdo. E corre-se o risco de comprometer a compreensão. Também é

necessário adequar à linguagem, observando a finalidade do texto e a intenção comunicativa

para que o resultado atinja o(s) interlocutor (es) de forma satisfatória. Nem sempre textos

gramaticalmente corretos são considerados bons,e vice-versa.Uma frase de impacto em

anuncio publicitário pode apresentar uma construção gramaticalmente incorreta em relação à

norma culta mas cumprir a função a que se destina.

A maneira como são articuladas as idéias por meio das palavras e das frases é que

determina se há uma unidade de sentido ou apenas um amontoado de frases desconexas.

Coesão textual

A relação de um bom texto depende da articulação de idéias e palavras. Na elaboração

de um texto coeso empregam-se, de forma adequada, elementos coesivos que formam uma

estrutura clara e coerente nas frases.

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Há vários recursos lingüísticos que podem ser usados para unir orações e parágrafos,

criando uma unidade textual. Entre eles destacam-se: conjunções, preposições, pronomes e

advérbios.

Um elemento de coesão bastante usado é a conjunção e, que indica adição,

continuidade. Além desse, os elementos de coesão mais comuns,que podem ser citados de

acordo com os sentidos que expressam,são:

RELAÇÃO LÓGICA PALAVRAS E EXPRESSÔES

Adição, seqüência de informações,

progressão discursiva.

E, não só... mas também, não só...como

também, bem como, não só...mas ainda.

Alternativas, escolhas. Ou, ou... ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja.

Oposição entre significados explícitos ou

implícitos de duas partes do texto.

Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no

entanto.

Conclusão. Logo, pois, portanto, por conseguinte por isso,

assim, para concluir, finalmente, em resumo,

então.

Justificativa ou explicação de um fato. Que, porque, pois, portanto, como, pois que,

uma vez que, visto que, já que.

Contradição e concessão (admissão de um

argumento como válido para, em seguida,

negar seu valor argumentativo).

Embora, ainda que, mesmo que, se bem que,

posto que, por mais que.

Condição ou hipótese necessária para que

se realize o fato.

Se, contanto que, salvo se, desde que, a menos

que, a não ser que, caso.

Explicitar, confirmar ou ilustrar o que se

disse antes.

Assim, desse modo.

Introdução de argumento ou inclusão de

um elemento a mais dentro de um

Ainda, ademais, igualmente importante,

adicionalmente, também.

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conjunto.

Conformidade de um pensamento com

outro.

Conforme, de acordo com, como, segundo

Introdução de argumento decisivo Além do mais, além de tudo, além disso.

Finalidade ou objetivo do fato. Para que, a fim de que, porque, que.

Tempo. Quando, enquanto, assim que, logo que, todas

as vezes que, desde que, mal, sempre que, assim

que, antes, após, previamente,

subseqüentemente, simultaneamente,

recentemente, imediatamente, atualmente.

Comparação Como, assim como, tal como, como se, tão...

como, tanto...como, tanto quanto, tal, qual, tal

qual, que (combinado com menos ou mais

Conseqüência De sorte que, de modo que, de forma que, sem

que, tal... que, tamanho...que, tanto...que.

Similaridade Igualmente da mesma forma, assim como.

Causalidade Em decorrência de, devido a, por causa de.

Esclarecimentos ou retificações Isto é, quer dizer, ou seja, em outras palavras.

Verossimilhança Na verdade

Proporcionalidade À medida que, à proporção que, ao passo que,

quanto mais... menos, quanto mais...mais,

quanto menos...menos

E muito importante para a coesão são as preposições – a, ante, até, após, com,

contra, de, desde, em, entre, para, por, perante, sem, sobre, sob, trás.

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Se esses elementos forem mal empregados, o texto será uma junção desconexa de

frases, com uma linguagem ambígua e incoerente. É preciso atenção na escolha do conectivo

adequado para unir e organizar todas as partes de um texto.

Clareza textual

Dizemos que um texto é claro quando as idéias expressas por meio dele são

inteligíveis. Para que haja clareza em um texto é preciso que os objetivos da produção estejam

bem definidos, assim como o leitor qual se destina. Estabelecidos esses parâmetros, é possível

adequar linguagem e contexto. O encadeamento das idéias e a objetividade colaboram

também para a clareza textual.

Ao escrever um texto, devem-se evitar ainda os períodos muito longos, a repetição de

termos, um vocabulário rebuscado e obscuro e a pontuação inadequada.

Coerência Textual

A coerência textual resulta da relação harmoniosa entre as idéias apresentadas num

texto. Refere-se, dessa forma, ao conteúdo, ou seja, à seqüência ordenada das opiniões ou

fatos expostos de forma coerente, sem contradições ao que se afirma para os interlocutores.

Verifique, nesta tira, como é apresentada a seqüência das idéias nos quadrinhos.

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A seqüência é uma sucessão lógica de fatos. Há uma noção de tempo e uma relação de

causa e conseqüência. Os fatos estão interligados, não há contradição entre eles. A conclusão

de Hagar, no segundo quadrinho, é coerente porque está de acordo com o que ele diz no

primeiro.

O texto apresenta coerência, pois há uma organização entre as partes como um todo;

as frases não são contraditórias; o principio o meio e o fim está bem delimitado; ocorre a

adequação da linguagem e observa-se a continuidade de sentido do texto.

A coerência textual é um dos principais elementos da textualidade.

Exercícios

1- Os parágrafos a seguir estão fora de ordem. Coloque-os em ordem de modo a resgatar a

coerência interna do texto original. Para isso, indique os números colocados à frente de cada

parágrafo.

Ética do cidadão é parte da política

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“(1) ‘Os homens públicos começam a se distinguir muito antes dessa época’, diz o

filósofo Roberto Romano, da Unicamp. ‘E votar e não acompanhar o candidato não é um

comportamento ético. O eleitor deve ficar no pé de quem elegeu. Precisa mandar e-mails para

os deputados, ligar, cobrar mesmo’, diz Renato Janine Ribeiro, filosofo da USP.

(2) ‘A ética só existe no convívio social. Se a pessoa não consegue viver em sociedade

sendo ética, ela não está em condições de decidir o melhor do candidato para a sociedade’, diz

Mario Sergio Cortella, filósofo e colunista da Folha. Por isso o exercício da reflexão sobre as

próprias atitudes é uma disposição recomendada na busca pelo voto ético.

(3) O sujeito sonega imposto, joga lixo na rua, para em fila dupla ao buscar o filho na

escola e não registra a empregada doméstica. Depois dessas, entre outras ações não menos

desrespeitosas às leis ou às regras do bom convívio social, ele quer cobrar ética na política.

Esse comportamento é incoerente e inviável.

(4) Por outro lado, vale lembrar que comportamentos considerados antiéticos nos

políticos estão diariamente sendo realizados pela própria sociedade. ‘É muita ingenuidade

acreditar que os políticos são melhores ou piores que a população brasileira. Acho um

mecanismo esquizofrênico não percebemos que a política está ligada à sociedade’, diz o

cientista político Jairo Nicolau, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. E

mais: "o político não merece ser o foco de atenção apenas em ano de eleição."

(Folha de S. Paulo, São Paulo, 26 set. 2002. Folha Equilíbrio p.9. Fornecido pela Folhapress.)

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2- Numere os períodos na ordem em que formem um texto coeso e coerente, e marque o item

correspondente.

() Essa invenção permitiu o sofisticado gosto dos reis franceses de colecionar livros, e a

mesma revolução que os degolou foi responsável por abrir suas coleções ao povo.

( ) Há cerca de 2.300 anos, os homens encontraram uma maneira peculiar de guardar o

conhecimento escrito juntando-o num mesmo espaço. A biblioteca foi uma entre outras das

brilhantes idéias dos gregos, que permanecem até hoje.

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COLÉGIO TÉCNICO

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( ) Apesar da resistência da Igreja, a informação começou a girar mais rápido com a invenção

da imprensa de Gutemberg.

( ) Assim, as bibliotecas passaram a ser "serviço de todos", como está escrito nos anais da

maior biblioteca do mundo, a do Congresso, em Washington, que tem 85 milhões de

documentos em 400 idiomas diferentes.

( ) Depois deles, a Idade Média trancou nos mosteiros os escritos da antigüidade clássica e os

monges copistas passavam o tempo produzindo obras de arte.

A) 1, 3, 5, 2, 4.

B) 3, 2, 4, 5, 1.

C) 2, 3, 5, 4, 1.

D) 4, 1, 3, 5, 2.

E) 5, 4, 1, 3, 2.

3- Construa uma nova versão do texto abaixo (ou melhor, não texto porque ainda não

apresenta coesão), tornando-o coeso.

“As revendedoras de automóveis não estão mais equipando os automóveis para vender

os automóveis mais caro. O cliente vai à revendedora de automóveis com pouco dinheiro e, se

tiver de pagar mais caro o automóvel, desiste de comprar o automóvel e as revendedoras de

automóveis têm prejuízo. Não haverá preços praticáveis no mercado.”

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4- Relacione as três idéias do grupo de sentenças abaixo, em um só período, articulando-

as da maneira que julgar mais adequada. Faça isso três vezes, dando relevância,

alternadamente, a cada uma das idéias.

A- Muitas empresas multinacionais estão decepcionadas com alguns aspectos da nova

Constituição.

B- Muitas empresas multinacionais continuarão a investir no Brasil.

C- Muitas empresas multinacionais acreditam no Brasil.

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A linguagem

Linguagem Culta e Linguagem coloquial

A linguagem culta obedece radicalmente à norma culta, é preconizada pela escola, e

apresenta maior prestigio social. A linguagem coloquial é usada nas relações informais, na

vida cotidiana, sem a preocupação de obedecer à norma culta. É comum, nesse tipo de

linguagem, o uso de gírias e de expressões populares.

Veja o exemplo de um texto em linguagem culta e outro, em linguagem coloquial.

Texto 1:

“A casa era edificada com a arquitetura simples e grosseira que ainda apresentam as

nossas primitivas habitações; tinha cinco janelas de frente, baixas, largas, quase quadradas.

Do lado direito estava à porta principal do edifício, que dava sobre um pátio cercado por uma

estacada, coberta de melões agrestes. Do lado esquerdo estendia-se até a borda da esplanada

uma asa do edifício, que abria duas janelas sobre o desfiladeiro da rocha.

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"No ângulo que esta asa fazia com o resto da casa, havia uma coisa que chamaremos jardim, e

de fato era uma imitação graciosa de toda a natureza rica, vigorosa e esplêndida, que a vista

abraçava do alto do rochedo."

ALENCAR, José de O. Guarani. São Paulo: Ática, 1992.

Texto 2

“Subitamente um cavalheiro aproximou-se do assaltante com um palmo de sorriso.

Colocou-se entre ele e a moça.

-Batista, você! Há quanto tempo! Ainda esta semana conversei com seu tio no supermercado!

Dê-me um abraço, amigão! Mas, o que é isso? Vai sair por aí com esse baú cheio de dinheiro?

Não tem medo de ladrões, não?

Batista olhou para chão, mas não viu buraco algum para esconder-se.

A caixa, sorrindo, ao amigo dele:

-"Seu Batista não vai sair com esse dinheiro, não; ele veio depositar..."

REY, Marcos. O coração roubado e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v.19(para gostar de ler)

4.2 Níveis de Linguagem

Entre os níveis de linguagem é importante destacar: o médio, o popular, o elevado e o

técnico.

O nível médio constitui a linguagem culta informal, bastante usada no cotidiano, que

se caracteriza pela obediência à norma culta e pelo uso de uma linguagem-padrão.

O nível popular caracteriza-se pelo uso da chamada linguagem coloquial ou informal,

que emprega estruturas simples e, às vezes, apresenta desvios da norma culta e gírias.

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SÃO BENTO

O nível elevado e o técnico caracterizam-se por uma linguagem mais bem cuidada do

que a linguagem empregada nos outros níveis. Incluem-se, nesse caso: a linguagem culta, que

revela bom conhecimento léxico e gramatical da norma culta, como no caso da linguagem

empregada por um palestrante, e a linguagem literária, que apresenta características próprias

de expressão, e termos empregados em sentido figurado.

O nível técnico caracteriza-se pelo emprego de um léxico próprio, ou seja, de termos

técnicos, com conceitos específicos.

Exercícios

1- Leia o texto:

Antigamente

Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito

prendadas. Não fazia anos, completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo

não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses

debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em

outra freguesia.

As pessoas, quando corriam, antigamente eram para tirar o pai da forca e não caíam de

cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz

uma canoa. O que não impedia que, nesse entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa

furada. Encontravam alguém que lhes passasse a manta e azulava, dando às de vila-diogo.

Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar fresca; e também

tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens esses iam ao animatógrafo, e mais

tarde ao cinematógrafo, chupando balas de altéia. Ou sonhavam em andar de aeroplano; os

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quais, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas, e até em calças pardas; não admira

que dessem com os burros n’água.

Havia os que tomaram chá em criança, e, ao visitarem família da maior consideração,

sabiam cuspir dentro da escarradeira. Se mandavam seus respeitos a alguém, o portador

garantia-lhes: “Farei presente”. Outros, ao cruzarem com um sacerdote, tiravam o chapéu,

exclamando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”, ao que o Reverendíssimo

correspondia: “Para sempre seja louvado”.

E os eruditos, se alguém espirrava — sinal de defluxo — eram impelidos a exortar:

“Dominus tecum”. Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queriam ensinar

padre-nosso ao vigário, e com isso metiam a mão em cumbuca. Era natural que com eles se

perdesse a tramontana.

A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhe faziam, quando, por

exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. Verdade seja que às vezes os meninos eram

mesmo encapetados; chegavam a pitar escondido, atrás da igreja. As meninas, não:

verdadeiros cromos, umas tetéias.

Antigamente, certos tipos faziam negócios e ficavam a ver navios; outros eram pegos

com a boca na botija, contavam tudo tintim por tintim e iam comer o pão que o diabo

amassou lá onde Judas perdeu as botas. Uns raros amarravam cachorro com lingüiça. E alguns

ouviam cantar o galo, mas não sabiam onde.

As famílias faziam sortimento na venda, tinham conta no carniceiro e arrematavam

qualquer quitanda que passasse à porta, desde que o moleque do tabuleiro, quase sempre um

cabrito, não tivesse catinga. Acolhiam com satisfação a visita do cometa, que, andando por

ceca e meca, trazia novidades de baixo, ou seja, da Corte do Rio de Janeiro. Ele vinha dar dois

dedos de prosa e deixar de presente ao dono da casa um canivete roscofe.

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As donzelas punham carmim e chegavam à sacada para vê-lo apear do macho faceiro.

Infelizmente, alguns eram mais do que velhacos: eram grandessíssimos tratantes. Acontecia o

indivíduo apanhar constipação; ficando perrengue, mandava o próprio chamar o doutor e,

depois, ir à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era a

phtysica, feia era o gálico.

Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos lombrigas, asthma os

gatos, os homens portavam ceroulas, botinas e capa-de-goma, a casimira tinha de ser superior

e mesmo X.P.T.O. London, não havia fotógrafos, mas retratistas, e os cristãos não morriam:

descansavam. MAS TUDO ISSO era antigamente, isto é, outrora.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988,

p.1709-1710.

2- De que forma Drummond comenta as variações de linguagem?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

3- Por que a linguagem está em constante variação?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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4- Retire do texto palavras ou expressões que, em sua opinião, hoje não são mais

utilizadas.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Semântica

Semântica é o estudo da significação das palavras e o estudo da significação nos

remete a duas linhas de raciocínio:

� Significado- é o sentido da palavra que provoca na mente do ouvinte ou do

leitor de uma imagem ou uma idéia

� Significante- é a parte física da palavra (os fonemas e as letras).

Denotação e Conotação

Denotação é o emprego de palavra (s) no seu sentido próprio, comum, habitual,

preciso, aquela que consta nos dicionários.

Conotação é o emprego de uma palavra tomada em um sentido incomum, figurado,

circunstancial, que depende sempre do contexto.

Exercícios

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1- Leia os textos a seguir

Texto 1

Menina na janela

A lua é uma gata branca,

mansa,

que descansa entre as nuvens.

O sol é um leão sedento,

mulambento,

que ruge na minha rua.

Eu sou uma menina bela,

na janela,

de um olhar sempre à procura.

Sérgio Capparelli. Restos de arco-íris. 6ed. Porto Alegre: L&PM, 2002. P. 35.

Texto 2

Sol. [...] Estrela em torno da qual giram a Terra e os outros planetas do sistema solar, e que,

comparada a outras, é relativamente pequena e de brilho fraco, parecendo maior e mais

brilhante por se encontrar mais perto. (Novo Aurélio século XXI.)

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2- Apesar das diferenças que tem quanto à linguagem e à organização, os dois textos

apresentam um assunto em comum. Qual é ele?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

3- Compare estes dois conceitos de sol:

“O sol é um leão sedento, mulambento, que ruge na minha rua.”

“Sol [é uma] estrela em torno da qual giram a Terra e os outros planetas do sistema solar”

A) Em qual dos conceitos o Sol é explicado de forma objetiva, isto é, com palavras no seu

sentido denotativo? Por quê?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

B) Em qual dos conceitos o Sol é explicado com sentido figurado, isto é, por associação

de idéias e por palavras com sentido incomum? Por quê?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

4- Dê os sentidos denotativos e conotativos deste provérbio:

“Em boca fechada não entra mosquito.”

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___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

5- Em dois dos textos seguintes foi empregada linguagem conotativa. Identifique-os.

A) “Os olhos tristes da fita

"Rodando no gravador...” (Chico césar)

B) “Uma moça cosendo roupa

Com a linha do equador...” (Chico César)

C) A cantoria dos sapos, rãs e pererecas na baixada úmida não me deixava dormir.

Parônimos e Homônimos

� Parônimos: são palavras que apresentam significados diferentes embora sejam

parecidas na escrita ou na pronuncia.

Exemplos:

Flagrante (evidente) – fragrante (perfumado)

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Inflação (alta dos preços) – infração (violação)

Arrear (por arreios) – arriar (descer, cair)

� Homônimos: são palavras que têm a mesma pronuncia, mas grafia e significados

diferentes.

Exemplos:

Acender (por fogo) – ascender (subir)

Espiar (observar) – expiar (reparar falta mediante cumprimento de pena)

1 Porquê/Porque/Por que/Por quê

Como você pode observar, nas duas perguntas do primeiro quadrinho foi empregada a

expressão por que:

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� Por (preposição) + que (advérbio interrogativo)

- em perguntas diretas e indiretas equivale a “por qual motivo” ou “por qual razão”:

Por que há poucas escolas no país?

(Por qual motivo)

Não sei por que há poucas escolas no país.

(por qual motivo)

� Por (preposição) + que (pronome relativo)- substitui “pelo qual e suas flexões:

A chance por que esperava é esta.

(pela qual)

� Por (preposição) + que (conjunção subordinativa integrante) – inicia a oração

subordinada substantiva.

Mostrou-se ansiosa por que déssemos a resposta

(para que)

� Emprega-se por quê somente no final de frases:

O avião não decolou por quê?

(por qual razão)

� "Emprega-se porque como conjunção coordenativa explicativa, subordinativa causal

ou final; equivale a "pois"," uma vez que", “ como”, “para que”, “a fim de que”:

Não te atrase, porque este é o ultimo trem.

Conjunção coordenativa explicativa (pois)

A cobrança do pedágio foi reduzida porque houve reclamações.

Conjunção subordinativa causal (já que)

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Não o recrimine porque ele não se sinta culpado.

Conjunção subordinativa final ( para que)

� Emprega-se porquê como substantivo, precedido de artigo ou pronome. Equivale a

“motivo”, “causa”, “razão”:

Indaguei o porquê de seu mau humor.

(motivo)

Havia outro porquêpara aquela súbita decisão.

(razão)

2Mal/Mau

A palavra mal pode ser:

� Advérbio de modo, com o significado de “erradamente”, ”incorretamente”; é

antônimo de “bem”:

Dormiu mal.

A carta estava mal redigida.

� Substantivo, com o significado de algo prejudicial, nocivo, ”doença”, ”enfermidade”.

É antônimo de “bem” e pode vir antecedido de artigo, adjetivo ou pronome:

Seu mal era acreditar em todos.

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Estava dominado por males estranhos.

� Conjunção subordinativa temporal, quando equivale a “assim que”, “logo que”:

Mal chegaram os viajantes, acomodaram-se na pousada.

A palavra mau pode ser:

� Adjetivo, com significado de “ruim”, antônimo de “bom”; o plural é “maus”, e a

feminina "má":

Demonstrou um mau comportamento na igreja.

� Substantivo:

Os maus nem sempre são vitoriosos.

3 Mas /Mais

� Mas é uma conjunção adversativa (expressa uma idéia contraria, oposta ou adversa).

Pode ser substituída por “porém, todavia, contudo, entretanto”:

Esperei-a, mas ela não apareceu.

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� Mais representa, freqüentemente, um advérbio e, nesse caso de “menos”:

Havia mais melodia nesta canção.

4 Onde/Aonde

� Usa-se aonde com os verbos que dão idéias de movimento; equivale a “para onde”.

Com os verbos que não expressam a idéia de movimento, usa-se onde:

Aonde ele foi assim tão cedo?

Onde você mora?

5 Cela/Sela

� Cela – onde ficam presos maus elementos

� Sela – é colocada nos cavalos

Exemplos:

Aquela cela está reservada para o político corrupto.

O fazendeiro adquiriu nova sela para seu mais novo puro-sangue.

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6 Seção/Secção/Sessão/Cessão

� Seção significa divisão, repartição, parte de um todo:

Capitulo dividido em seções/Seção de móveis/Chefe de seção

� Secção é ato de cortar, amputação, ato de serrar:

Secção da aorta

� Sessão é período de tempo, de encontro, reunião:

Sessão de cinema/sessão de teatro/sessão do congresso.

� Cessão é ato de ceder, transferir, dar direito:

Cessão de bens/cessão de direitos.

Sinônimo/Antônimos

� Sinônimos - são palavras de significação (ões) semelhante(s), como habitar e morar,

belo e lindo, letal e mortal, falecer e morrer.

� Antônimos – são palavras de significações opostas, como luz e treva, rico e pobre,

economizar e gastar, riqueza e pobreza.

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Exercícios

1- As frases a seguir podem ser completadas corretamente com uma destas palavras:

sessão, seção, secção ou cessão Reescreva as frases, empregando a forma adequada.

Justifique a sua escolha.

a) A modelo participou de uma... de fotos.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

b) A... de livros será interrompida nas férias.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

c) O juiz efetivou a... dos direitos de posse da terra aos agricultores.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

d) A ...de pessoal daquela empresa fica no segundo andar.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

e) A minha ...de fisioterapia dura 20 minutos.

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2- Transcreva as frases, utilizando a forma correta encontrada nos parênteses.

a) Não sei (onde/aonde) ele vai a esta hora.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

b) Por causa do (mal/mau) tempo, não fomos à praia.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

c) O requerimento ainda não foi (deferido/indeferido).

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

d) Não estou de acordo com a (cessão/seção/secção/sessão) de nossos bens para este

asilo.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

e) O bandido achou que a sua (cela/sela) era desconfortável.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

f) Todos sabem que não é um (mal/mau) sujeito. (Mas/Mais) é certeza que não quer nada

com a vida.

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___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

g) Não queria (mais/mas) saber de desculpas, (mas/mais) a perdoou.

3- Reescreva as frases, utilizando adequadamente porque, por que, porquêou por quê.

a) Ignoro ...ocorreu o blecaute ontem à noite.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

b) ... não o recebemos mais em nossa casa? ... ele se mostrou desrespeitoso e agressivo.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

c) As experiências não deram certo ainda, ...?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

_______________________________________

d) O diretor reuniu toda a equipe ...haveria mudanças no setor.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

_______________________________________

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e) Neste ano faremos a viagem ...você tanto anseia.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

_______________________________________

f) O ministro da saúde não explicou ...ele deixou o cargo.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

_______________________________________

5. Ortografia

� “Orto” - é um prefixo de origem grega que significa direito, reto, exato (correto)

� “Grafia”- também de origem grega, significa a ação de escrever.

Assim, a ortografia estuda a ação de escrever de forma correta, através do emprego

adequado das letras e sinais gráficos.

Empregos das iniciais maiúsculas

Emprega-se letra inicial maiúscula:

� Nos substantivos próprios de qualquer espécie.

Exemplos: José, Maria, Brasil, América, Guanabara, Tiête, Atlântico, Deus, Jeová, Alá,

Júpiter, Venus, Terra, Via - Láctea.

� No inicio de frase, oração ou período.

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Exemplos: Lá! Onde?Ali.

Olá!

O Feriado será sábado. Que triste!

O rio Tiête está cada vez mais poluído.

� Nos nomes de vias e lugares públicos.

Exemplos: Avenida Rio Branco, Praça dos Trabalhadores, Alameda Silva, Avenida XV de

Novembro.

� Nos nomes que designam artes, ciências ou disciplinas, bem como nos que sintetizam,

em sentido elevado, as manifestações do engenho e do saber.

Exemplos: Reforma Agrária, Arquitetura, Educação Física, Língua Portuguesa, Direito,

Medicina, Arte, Ciências.

� Nos nomes, adjetivos, pronomes ou expressões de tratamento ou reverência.

Exemplo: D. (Dom ou Dona),Sr. (Senhor),Srª (Senhora), V.exª.(Vossa

Excelência),Ilmo.(Ilustríssimo), etc.

Abreviatura

� É um recurso convencional da língua escrita que consiste em representar de forma

reduzida uma palavra ou expressão.

Exemplos:

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Av- Avenida

R.- Rua

a.C. –antes de Cristo

d.C.- depois de Cristo

� Como recurso de leveza de expressão, a abreviação é muito utilizada na linguagem

popular, destacando-se expressões como estas:

“Aquela é a minha ex” (por ex-namorada)

“Este é o nosso vice” (por vice-diretor)

“Fomos a Guará” (por Guaratinguetá)

“Chegamos de Caraguá” (por Caraguatatuba)

Observação: É aceitável a abreviação de nomes, porém o primeiro nome e o ultimo

sobrenome nunca devam ser abreviados.

Exemplos: Melissa C. Silva, João B. D. Costa.

Siglas

� É o nome que se dá ao conjunto de letras ou à palavra formada pelas letras iniciais das

palavras que compõem o nome de uma organização, autarquia, programa, tratado, etc.

Exemplos:

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GAPA - Grupo de Apoio e Prevenção à AIDS

DDD – Discagem Direta a Distancia

APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

Exercícios

1- Dê as abreviações:

a) Antes de Cristo - _______________________________________________

b) AA - _________________________________________________________

c) AC - _________________________________________________________

d) km- __________________________________________________________

e) Port. - ________________________________________________________

f) Mat. - _________________________________________________________

g) ONU - ________________________________________________________

h) PMFV - _______________________________________________________

i) SPFC - _______________________________________________________

j) OAB - ________________________________________________________

k) MEC - ________________________________________________________

l) COREN - ______________________________________________________

m) CBF - _______________________________________________________

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n) AACD - ______________________________________________________

o) CEP - ________________________________________________________

p) BH - _________________________________________________________

Acentuação

Acento agudo

O acento agudo desaparece das palavras da língua portuguesa em três casos, como se pode ver

a seguir:

� Nos ditongos (encontro de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das

palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a

penúltima).

COMO É HOJE COMO VAI FICAR

Assembléia Assembleia

Heróico Heroico

Idéia Ideia

Jibóia Jiboia

No entanto, as oxítonas (palavras com acento na última sílaba) e os monossílabos

tônicos terminados em éi, éu ou ói continuam com o acento (no singular e/ou no plural).

Exemplos: herói (s), ilhéu (s), chapéu (s), anéis, dói, céu.

“


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� Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato (seqüência de duas

vogais que pertencem a sílabas diferentes) com vogal anterior quando esta faz parte de

um ditongo;


Baiúca Baiuca

Boiúna Boiuna

Feiúra Feiura

No entanto, as letras i e u continuam a ser acentuadas se formarem hiato, mas

estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de s. Exemplos: baú, baús, saída.

No caso das palavras oxítonas, nas mesmas condições descritas no item anterior, o

acento permanece. Exemplos: tuiuiú, Piauí.

Nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com o u tônico precedido das

letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos são pouco freqüentes na língua portuguesa:

apenas nas formas verbais de argüir e redargüir.


Argúis Arguis

Argúem Arguem

Redargúis Redarguis

Redargúem Redarguem

Acento diferencial

O acento diferencial é utilizado para permitir a identificação mais fácil de palavras

homófonas, ou seja, que têm a mesma pronúncia. Atualmente, usamos o acento diferencial –

“


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agudo ou circunflexo – em vocábulos como pára (forma verbal), a fim de não confundir com

para (a preposição), entre vários outros exemplos.

Com a entrada em vigor do acordo, o acento diferencial não será mais usado nesse

caso e também nos que estão a seguir:

� Péla (do verbo pelar) e pela (a união da preposição com o artigo);

� Pólo (o substantivo) e pólo (a união antiga e popular de por e lo);

� Pélo(do verbo pelar) e pêlo (o substantivo);

� Pêra (o substantivo) e pêra (o substantivo arcaico que significa pedra), em oposição à

pêra (a preposição arcaica que significa para).

No entanto, duas palavras obrigatoriamente continuarão recebendo o acento diferencial:

� Pôr (verbo) mantém o circunflexo para que não seja confundido com a preposição

por;

� Pôde (o verbo conjugado no passado) também mantém o circunflexo para que não

haja confusão com pode (o mesmo verbo conjugado no presente).

Observação: já em fôrma/forma, o acento é facultativo.

Acento circunflexo

Com o acordo ortográfico, o acento circunflexo não será mais usado nas palavras

terminadas em oo.


Enjôo Enjoo

Vôo Voo

Abençôo Abençoo

Corôo Coroo

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Magôo Magoo

Perdôo Perdoo

Da mesma forma, deixa de ser usado o circunflexo na conjugação da terceira pessoa

do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler, ver e seus

derivados.


Crêem Creem

Dêem Deem

Lêem Leem

Vêem Veem

Descrêem Descreem

Relêem Releem

Revêem Reveem

No entanto, nada muda na acentuação dos verbos ter, vir e seus derivados. Eles

continuam com o acento circunflexo no plural (eles têm, eles vêm) e, no caso dos derivados,

com o acento agudo nas formas que possuem mais de uma silaba no singular (ele detém, ele

intervém).

Trema: um sinal a menos

O Trema, sinal gráfico de dois pontos usados em cima do u para indicar que essa letra,

nos grupos que, qui, gue, gui, é pronunciada, será abolido. É simples assim: ele deixa de

existir na língua portuguesa. Vale lembrar, porém, que a pronuncia continua a mesma.

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Agüentar Aguentar

Eloqüente Eloquente

Freqüente Frequente

Lingüiça Linguiça

Sagüi Sagui

Seqüestro Sequestro

Tranqüilo Tranquilo

Anhangüera Anhanguera

No entanto, o acordo prevê que o trema seja mantido em nomes próprios de origem

estrangeira, bem como em seus derivados. Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.

Hífen – palavras compostas

O hífen deixa de ser empregado nas seguintes situações:

� Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes

s ou r. Nesse caso, a consoante obrigatoriamente passa a ser duplicada;

� Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal

diferente.


Anti-religioso Antirreligioso

Anti-semita Antissemita

Auto-aprendizagem Autoaprendizagem

Auto-estrada Autoestrada

Contra-regra Contrarregra

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Contra-senha Contrassenha

Extra-escolar Extraescolar

Extra-regulamentação Extrarregulamentação

No entanto, o hífen permanece quando o prefixo termina com r (hiper, inter e super)

e a primeira letra do segundo elemento também é r.Exemplos: hiper-requintado, super-

resistente.

Estrutura e formação das palavras

As palavras são formadas por meio de dois processos básicos: derivação e

composição.

Derivação

Por esse processo, forma-se uma nova palavra (derivada) a partir de uma palavra já

existente (primitiva), acrescentando-se prefixo e/ ou sufixo.Veja os tipos de derivação que

podem ocorrer:

Prefixo

Derivação prefixal (ou prefixação) – acrescenta-se um prefixo a uma palavra primitiva

ou a um radical.

Pós- graduação coordenação manter

Prefixo prefixoprefixo

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Sufixo

Consiste no acréscimo de um sufixo a um radical ou a uma palavra primitiva.

Universidade horário amável

Sufixo sufixosufixo

Exercícios

1- Identifique a palavra primitiva de:

a) graciosidade: _______________________________________________

b) ultrapassou: ________________________________________________

c) verbalmente: _______________________________________________

d) cartolina: __________________________________________________

2- Identifique o radical e derive palavras dos vocábulos:

a) Crime: ____________________________________________________

b) Licença: ___________________________________________________

c) Branco: ___________________________________________________

3- (Fuvest –SP) Leia o texto com atenção:

“


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“(...) o arraial crescia vertiginosamente, coalhando as colinas. A edificação rudimentar

permitia à multidão sem lares fazer até doze casas por dia; e, à medida que se formava, a

tapera colossal parecia estereografar a feição moral da sociedade ali acoutada. Era a

objetivação dessa insânia imensa. Documento iniludível permitindo o corpo de delito direto

sobre os desmandos de um povo. (...)” Euclides da Cunha

Cite duas palavras do texto derivadas por prefixação e dê o sentido dos respectivos

prefixos.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

4- (UFG –GO) Encontra-se escrito, em um dos muros de Goiânia, o seguinte gráfico:

“I Love you como ninguém loveu”

Da forma como está grafado, o termo loveu não pertence à estrutura da língua inglesa nem à

da língua portuguesa. Explique, então, através de que mecanismos esta construção se tornou

possível.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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5- Escreva palavras que tenham os seguintes prefixos: recém, pseudo, vice, ex, anti,

super, inter, pan.

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Emprego das letras

Emprega-se G:

� Em vocábulos formados pelo sufixo - gem:

Ramagem/Ferrugem

Exceções: pajem, lajem, labujem

� Em vocábulos terminados em -ágio,-égio,-ígio,-ogio,-ugio:

Pedágio/colégio/prestigio/relógio/refugio

� Vocábulos derivados de outros já grafados com G:

Ungir/ungido fingir/fingimento

Emprega-se J:

� Em palavras derivadas de outras que já tenham J:

Laranjeira (de laranja) granjeiro (de granja)

� Nas formas dos verbos terminados em –jar e –jear:

Esbanjei/Esbanjar Gorjeia/Gorjear

� Em vocábulos de origem ameríndia (sobretudo tupi) ou africana:

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Maracujá/ Pajé

Emprega-se S:

� Nos sufixos –ês, -esa, -isa, -osa e –ense:

Camponês/japonesa/sacerdotisa/bondosa/gostoso/paraense

� Em palavra derivadas de outras que têm S no fim do radical:

Analise/analisar Mesa/Mesário

� Em todas as formas dos verbos querer e pôr, que têm s:

Quis/quiseram Pus/ puseram

� Em substantivo derivados de verbos terminados em –nder ou –ndir:

Pretender/pretensão Expandir/expansão

Emprega-se X:

� Depois de ditongo:

Ameixa/trouxa

� Depois da silaba inicial em-:

Enxame/enxaqueca

� Exceções: Palavras derivadas de outras que tenham CH:

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Encharcar (de charco) enchente (de cheio)

� Depois da silaba -me:

Mexer/mexerico

Exceção: mecha

Emprega-se Z:

� Em palavras derivadas de outras grafadas com Z:

Juiz/ajuizado Fuzil/ fuzilamento

� Em substantivos abstrativos femininos, derivados de adjetivos;

Flácido/flacidez Rude/rudeza

� Nas terminações - izar (verbos) e - ização (substantivos):

Capital/capitalizar/capitalização

Emprega-se C, Ç

� Nas palavras em que i c (ç) se correlacione com t:

Detenção (detento), atenção (atento), ação (ato), isenção (isento), canção (canto), etc.

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� Nos sufixos –aço, -aça, - ança, -ancia, -ação, -ência, -cido, -cídio:

Cansaço, ricaça, esvoaçar, esperança, ambulância, oração, impotência, inseticida, homicídio.

� Nos vocábulos de origem indígena, africana ou árabe:

Caiçara, açúcar, miçanga, muçulmano.

Emprega-se I

� Nas formas dos verbos em uir:

Contribui, distribui, possui.

� No plural de –al, -ol:

Animais, lençóis

Exercícios

1- Reescreva as frases, completando as palavras com as letras adequadas.

a) O e...trangeiro deu uma gor...eta ao engra...ate.

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b) Sentou-se no cai...ote, no canto da sar...eta, próximo ao b...teco e bebeu um suco

de ...enipapo.

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c) Tomou uma ...ícara de ...á, para aliviar sua en...aqueca.

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d) A into...icação causou in...aço.

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e) Se houver ...mpecilho em nossa via...em, faremos quei...a à empre...a.

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2- Identifique no texto a seguir as palavras cujos acentos foram eliminados e reescreva-as

corretamente.

“E assim se foi passando o tempo, numa espécie de alternação de paraíso, inferno e, talvez

mais freqüentemente, purgatório. E o pior – refletia agora o coronel, olhando, mas sem ver o

trecho de jardim que a janela enquadrava – o pior eram as manhãs de domingo em que,

seguindo velho habito, ele e a esposa iam juntos ao culto divino na igreja da paróquia, e

rezavam juntos...” Érico Veríssimo

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Acentuações gráficas

Oxítonas

Tonicidade na ultimasílaba

Será/Anzol

Oxítonas- Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em –a(s),-e(s),-o(s),-em(s),-ens.:

Babá(s) /chalé(s) /bisavó(s) /vintém/parabéns

Paroxítonas

Tonicidade na penúltima sílaba:

Difícil/Carinho

Paroxítonas - Aventuam-se as palavras paroxítonas terminadas em –l, -n, -r, -x, -i(s), - us, -

ão(s), -on(s),-ã(s),-um,-uns,-os, e ditongo seguidos ou não de –s:

Nível/sêmen/líder/fênix/táxi(s)/vírus/órgão(s)/órfã(s)/próton(s)/album/fóruns/ bíceps/pátio(s)

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Atenção: As palavras paroxítonas terminadas em:

-em não são acentuadas no plural (-ens):

Hífens/polens/semens

-em, - ens não são acentuadas:

Item/mentem/jovens/imagens

Proparoxítona

Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas:

Mágico/zoológico/único

Tonicidade na antepenúltima sílaba:

Mágico/Escândalo

Exercícios

1- Identifique a sílaba tônica das palavras a seguir e classifique-as quanto à tonicidade.

a) Recorde___________________________________________________

b) Nobel _____________________________________________________

c) Condor ___________________________________________________

d) Ruim _____________________________________________________

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e) Aguado ___________________________________________________

f) Boêmia ___________________________________________________

g) Refém ____________________________________________________

h) Austero ___________________________________________________

i) Tímido ____________________________________________________

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Academia Brasileira de letras. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa. 5 ed. São Paulo:

Global, 2009.

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Edição revista e ampliada. Rio de

Janeiro: Lucema, 1999.

MENDES, Napoleão de Almeida. Gramática metódica da língua portuguesa. 44 ed. São

Paulo: Saraiva, 1999.

SARMENTO, Leila Lauar; Tufano, Douglas. Português: Literatura, gramática, produção de

texto: volume único. São Paulo: Moderna, 2004.

SGARIONI, Mariana; Neto, Miguel Sanches. Manual da nova ortografia. Revista Nova

Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita, Ed. Especial nº 1, Agosto 2008.

Site:

http://www.portaldalinguaportuguesa.org

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a toda equipe do Colégio Técnico São Bento e em especial a Professora

Fernanda de Almeida Ferreira que participou da revisão desta apostila.

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