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SAMIA NOVAIS CONHECIMENTO DOS PACIENTES DIABÉTICOS EM RELAÇÃO À SAÚDE BUCAL

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SAMIA NOVAIS

CONHECIMENTO DOS PACIENTES DIABÉTICOS EM RELAÇÃO

À SAÚDE BUCAL

Ponta Porã – MS

2011

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SAMIA NOVAIS

CONHECIMENTO DOS PACIENTES DIABÉTICOS EM RELAÇÃO

À SAÚDE BUCAL

Ponta Porã – MS

2011

Projeto de Intervenção apresentado à

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,

como requisito para conclusão do curso de Pós

Graduação em nível de especialização em

Atenção Básica em Saúde da Família.

Orientadora: Profa. Msc. Luiza Helena de

Oliveira Cazola.

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SUMÁRIO

RESUMO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................5

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................8

3. OBJETIVO GERAL.............................................................................................................11

4. DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO...................................................................................12

6. DISCUSSÃO........................................................................................................................13

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................25

REFERÊNCIAS

APÊNDICE - QUESTIONÁRIO

.

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RESUMO

A Diabetes Mellitus é uma desordem metabólica muito comum. Atinge cerca de 10 milhões

de brasileiros e está diretamente relacionada com a saúde bucal. O presente trabalho teve por

objetivo observar e avaliar o nível de conhecimento dos pacientes portadores de Diabetes

Mellitus tipo 1 e 2 sobre a relação da Saúde Bucal com a Diabetes. A metodologia empregada

foi desenvolvida a partir de um questionário contendo 17 questões onde a população alvo do

estudo, 29 indivíduos diabéticos, foi selecionada e organizada através da constatação do

monitoramento periódico do nível de Glicemia, realizado em duas micro-áreas em uma

Unidade de Saúde da Família. Porém mostra-se que os voluntários avaliados apresentam

dúvidas e falta de informações no que se refere ao conhecimento da associação entre a doença

Diabetes Mellitus e a Saúde Bucal.

Palavras- chave: Diabetes Mellitus; Odontologia Comunitária; Saúde da Família.

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1. INTRODUÇÃO

Condições de saúde bucal é um componente integral que está relacionado diretamente

com as condições de um estado geral de saúde, em uma relação de interdependência e bem

estar de um individuo (ANIL AL- GHANDI, 2006). As duas condições podem ocorrer ou

resultar de um fator de risco comum. Uma desordem muito comum que atinge uma elevada

porcentagem da população é a Diabetes Mellitus, atingindo cerca de 16 milhões de norte-

americanos (ZIMMERMAN, 2004) e 10 milhões de brasileiros (ANAD, 2010).

De acordo com a Norma Operacional da Assistência à Saúde 01/02 (NOAS), do

Ministério da Saúde, dentre as responsabilidades e ações estratégicas mínimas de Atenção

Básica estão o controle da Diabete Mellitus. A inclusão da Odontologia no Programa Saúde

da Família (PSF) representa uma importante contribuição para melhoria da qualidade de vida

da população brasileira. As práticas do PSF estão comprometidas com a solução dos

problemas de saúde, prevenção de doenças e promoção da qualidade de vida da população. O

profissional inserido nesta nova proposta enfrenta o desafio de ajustar o conteúdo técnico

científico da sua formação profissional à prática diária.

O Diabetes Mellitus é um grupo de doenças metabólicas que mais vem crescendo em

toda população. Acredita se que os hábitos de vida que os seres humanos vêm adquirindo nos

últimos anos, sejam fatores desencadeantes dessa doença, assim como de doenças

freqüentemente relacionadas a ela como hipertensão e obesidade (ELIASCHEWITZ et al.,

2000).

Graves et al. (2007) afirma que esta desordem está associada com a doença

periodontal , e apresenta, devido a ação e secreção da insulina, distúrbios no metabolismo de

gorduras, proteínas e carboidratos. Além disso, a Diabetes Mellitus pode causar falência dos

rins, nervos, coração, olhos e vasos sanguíneos (BARCELLOS et al., 2000). Na cavidade

bucal pode causar também alterações nas glândulas salivares, na flora oral, no epitélio

gengival, nas fibras do ligamento gengival, no tecido ósseo, no fluido sulcular e também no

periodonto (MEALEY; OATES, 2006).

A doença periodontal é um conjunto de condições inflamatórias, de carater crônico e

de origem bacteriana que começa afetando o tecido gengival e pode levar, com o tempo, à

perda dos tecidos de suporte dos dentes. Os microrganismos responsáveis por esses eventos

estão presentes na placa bacteriana dental (LINDHE, 1973). Sua prevalência varia entre

diferentes populações e faixas etárias. Serh (2006) cita que essa doença tem sido considerada

a sexta complicação do diabetes. Estudos dizem que o diabetes influencia na instalação e

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progressão da doença periodontal. E, em contrapartida, a severidade dessa doença também

pode afetar o controle metabólico do diabetes.

Indivíduos que apresentam Diabetes Mellitus têm maior risco de apresentarem doença

periodontal do que indivíduos não-diabéticos, pois apresentam hiperglicemia e espessamento

das paredes dos vasos, gerando comprometimento das fibras responsáveis pela regeneração

tecidual e prejudicando a circulação das células de defesa (TARZIA, 2010). A hiperglicemia

causa diminuição das defesas do hospedeiro frente aos patógenos periodontais, exarcebação

da resposta inflamatória e retardo na cicatrização (LAMSTER, LALLA, 2001). Além disso,

esta desordem metabólica favorece o acúmulo de cálculo e irritação tecidual. Estudos

realizados em animais mostram que na Diabetes ocorre alta produção do fator necrose

tumoral, que impede a reparação do tecido ósseo, impedindo a recuperação periodontal

(Graves et al., 2007). Skamagas et al. (2008), alega que se não houver um controle da

Diabetes, a doença periodontal será severa.

Entretanto, a doença periodontal também prejudica a Diabetes e seu tratamento, estes

pacientes apresentam menor controle metabólico do que diabéticos sem doença periodontal.

Porém, uma vez estabelecido um tratamento periodontal, o mesmo irá melhorar o controle da

glicemia nestes indivíduos, melhorando seu metabolismo (ALMEIDA et al., 2006).

Estes estudos comprovam a correlação entre essas doenças e intensificam a

importância do relacionamento, troca de informações e conscientização entre o médico,

cirurgião-dentista e paciente. Portanto, profissionais da área de saúde devem ser conscientes

desta relação e disponibilizar aos pacientes informações de que é necessária uma boa saúde

bucal para um prognostico favorável da Diabetes (YUEN et al., 2009)

Poucos estudos mostram a condição da saúde bucal, conhecimento entre pacientes

diabéticos e não-diabéticos. A maioria dos pacientes não sabe que a Diabetes pode contribuir

para uma doença bucal e que o controle da glicemia pode prevenir infecções orais. Lamster et

al., (2008), menciona que essa condição de interdependência entre a doença periodontal e a

Diabetes faz com que ambas sejam importantes aos cirurgiões dentistas e médicos, precisando

de uma comunicação mútua entre eles. O autor ainda relata que pacientes diabéticos que

visitaram com freqüência um dentista apresentam sucesso na regressão da doença periodontal.

Nesse sentido, o uso do questionário pode melhorar o entendimento da importância da

relação da saúde bucal com a Diabetes Mellitus. Considerando a escassez de trabalhos

envolvendo o tema, a realização de novos estudos é de extrema importância no sentido de

melhorar e aprimorar o conhecimento dos pacientes diabéticos a respeito da importância da

saúde bucal para o controle da doença.

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Assim, o presente trabalho tem por objetivo de observar e avaliar o nível de

conhecimento de pacientes portadores de Diabetes tipo 1 e 2 sobre a relação da doença

Diabetes Mellitus com a Saúde Bucal.

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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Existem dois tipos básicos de diabetes. Diabetes tipo 1: acomete 10% dos casos;

geralmente surge na infância ou adolescência acompanhando o indivíduo para o resto da vida.

De etiologia auto-imune e multigênica. Dependentes de insulina para o seu controle

metabólico estando propensos a Cetose e hipoglicemia; Diabetes tipo 2: manifestação mais

comum atinge 90% dos casos, individuos adultos, na maioria das vezes, manifesta-se a partir

de 40 anos de idade, são obesos e controlados por meio de dieta, exercícios físicos regulares e

medicações via oral. De etiologia multigênica está diretamente relacionada ao estilo de vida.

Ocorre que as células dos músculos e tecido adiposo tornando-se resistentes a insulina

causando a hiperglicemia. É hereditária e geralmente estável. Dados da Organização Mundial

da Saúde (OMS) apontam que 12 milhões de brasileiros são diabéticos. É sabido que o

diabetes influencia negativamente agravando a doença periodontal, mas atualmente pesquisas

vêm comprovando e alertando ao novo enfoque. Em estudo feito por Beck et al. (1996)

observou-se que essa via é bidirecional, ou seja, a doença periodontal influencia o controle

metabólico da glicose no diabetes, fato esse que vem explicar alguns casos de dificuldade de

estabilização glicêmica.

Nas publicações, os pesquisadores Nichols et al., Snnadjer et al e Ervast et al.(1985),

mostraram essa relação de verificar a relação entre a Diabetes Mellitus e a Doença

Periodontal, alertando que não observaram diferenças na quantidade de fatores etiológicos ou

no nível de alterações gengivais, a não ser a perda de inserção óssea e índice gengival que foi

maior nos diabéticos;

Estudos mostraram que existe realmente essa relação, alertando que pacientes com

periodontite grave têm duas vezes mais chances de um acidente vascular cerebral e três vezes

mais chances de ter um infarto que um paciente com gengiva saudável, confirma Willians,

Offenbacher (2000).

Um estudo realizado para verificar a freqüência de sítios que exibem a inflamação

gengival em individuos com Diabetes Mellitus, realizado por Rylander et al. (1987) com 87

individuos, foi avaliada em relação ao estado de higiene oral, condições periodontais,

profundidade a sondagem, verificação do nível de inserção óssea e recessão gengival. Os

autores não verificaram diferença significativa entre os individuos. Os autores concluíram que

portadores de diabetes Mellitus apresentam maior freqüência de inflamação gengival,

recessão e perda de inserção.

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A Diabetes é considerada por Roinsiblit e Paszucki (1997) como um dos fatores

sistêmicos que agravam a resposta do periodonto à placa bacteriana. Sendo uma enfermidade

metabólica caracterizada por uma anormalidade no metabolismo da glicose, produzida pela

deficiência de insulina, menor utilização desta, ou por problemas em seu metabolismo,

produzindo taxas elevadas de glicose no sangue. Dentre as características bucais dos

diabéticos não controlados temos a tendência ao ressecamento e irritação da mucosa oral,

diminuição do fluxo salivar e alterações de flora, com predomínio de Cândida albicans.

Assim Ponte et al. (2001) demonstra através de uma revisão da literatura, com a

intenção de estudar as complicações bucais da Diabetes Mellitus, destacando as correlações

conhecidas entre doença bucal e Diabetes, como os que envolvem os tecidos suporte e a

mucosa oral e aqueles que ainda são uma questão de debate como, por exemplo, a cárie

dental. Verificando a patogênese da doença periodontal com vista ao estabelecimento de uma

possível abordagem terapêutica e, além disso, observaram que tem sido relatada uma possível

melhora no controle metabólico em pacientes diabéticos que apresentam boas condições

bucais.

Cerca de 10 milhões de indivíduos brasileiros apresentam Diabetes Mellitus (DM) e

esta manifesta alterações bucais. Devido a isso há um surgimento de medidas preventivas

adequadas para manutenção prolongadas de dentes, apresentando como conseqüência um

aumento significativo na procura de procedimentos odontológicos pelos portadores de DM,

segundo Tófoli et al.(2005).

No âmbito da área da saúde do adulto, frente à elevada prevalência, ao alto custo

social e ao grande impacto na sociedade brasileira, com relação a essa doença, Diabetes

Mellitus, foi implantado pelo Ministério da Saúde o Plano de Reorganização da Atenção a

Diabetes Mellitus a fim de tornar mais eficaz e eficiente o cuidado dessa população a partir da

atenção básica. (BRASIL, 2001).

O manejo adequado do Diabetes Mellitus no nível de atenção básica reduziria os

efeitos econômicos adversos para famílias, comunidades e sociedade em geral, provocada por

internações diminuindo principalmente as seqüelas e complicações. Dessa forma com

acompanhamento do médico juntamente com o cirurgião dentista, contribuiriam evitando o

comprometimento do estado de saúde geral com a saúde bucal do paciente, Carvalho (2002).

O objetivo de fornecer ao leitor o conhecimento prático sobre a relação Diabetes

Mellitus e doenças periodontais, métodos diagnósticos e critérios de classificação para o

Diabetes e concluíram que ela aumenta o risco de doenças periodontais e dos mecanismos

biológicos foi descrito por Melaey e Oates (2006).

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No pensamento de melhorar a condição bucal e sistêmica após um controle de

infecção Schara et al. (2006) avaliou pacientes com Diabetes que apresentam doença

periodontal concluíram que a realização de desinfecção oral aplicada a cada três meses

melhora a condição periodontal e como conseqüência, o controle metabólico em individuos

diabéticos obtendo um sucesso no tratamento.

O desconhecimento dos problemas inerentes a doença diabetes faz com que os clínicos

normalmente tenham certo preconceito de fazer tratamentos periodontais nesses pacientes

pensando que poderiam os mesmos vir a desenvolver situações de grandes alterações e que

lhes acarretariam inúmeros problemas. Pois a grande dificuldade que os diabéticos têm ocorre

na cicatrização. (SABA-CHUJFI, 2007).

Entre os problemas ocasionados, temos os níveis elevados de glicose no sangue. Onde

Lamster et al. (2008) identificou as condições orais que afetam a Diabetes Mellitus,

afirmando que a periodontite é uma condição causada pela Diabetes, e que além disso, ela é

um fator de risco para o controle glicêmico e ao desenvolvimento de outras complicações

clínicas da Diabetes.

Diante da fundamentação, autores mencionam que alguns estudos têm indicado uma

associação positiva de Diabetes Mellitus com a doença periodontal, porém ainda exista pouca

evidência indicando Diabetes como causa da doença periodontal (NAGASAWA et al., 2010).

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4. OBJETIVO GERAL

Observar e avaliar o nível de conhecimento de pacientes portadores de Diabetes tipo

1 e 2 sobre a relação da doença Diabetes Mellitus com a Saúde Bucal.

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5. DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO

A Unidade de Saúde da Família Dr. Pedro Monteiro de Almeida, do bairro Jardim

Aeroporto, apresenta uma lista de usuários pertencentes ao Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HIPERDIA), composta por 70 pacientes

portadores de Hipertensão com Diabetes Mellitus (tipo 1 e 2), que corresponde a 6% da

população, de um total de 1.162 pessoas acima de 40 anos cadastradas.

A população alvo do estudo foi selecionada e organizada através da constatação do

monitoramento periódico do nível de Glicemia, realizado em duas micro-áreas, pela

enfermeira da unidade, nos meses de maio/ junho de 2011.

Foram detectados 29 pacientes que realizaram o teste em jejum de oito horas,

marcando um nível glicêmico maior que o normal, ou seja, acima de 99mg/dl.

A partir disso visitas domiciliares foram desempenhadas junto com os agentes

comunitários de saúde (ACS) nos meses seguintes (Julho/Agosto), com o objetivo de se

aplicar um questionário contendo 17 questões como instrumento de coleta de dados, buscando

a verificação de informações sobre o conhecimento de pacientes portadores de Diabetes tipo 1

e 2 sobre a relação da sua saúde bucal com a Diabetes.

Junto ao questionário aplicado, foi explicado o objetivo do estudo e os entrevistados

poderem optar pela participação ou não da pesquisa, sendo-lhes garantido o anonimato.

A partir dos resultados obtidos no presente estudo, foram submetidos a uma análise

descritiva, onde foram apurados e quantificados em freqüência e porcentagens.

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6. DISCUSSÃO

Em relação à idade dos voluntários, a média de faixa etária mais encontrada foi de 50

anos, representada por 29 indivíduos, seguida por 60 anos (11) e 40 anos (2). A figura 1

mostra a média de faixa etária dos indivíduos pesquisados. Skamagas et al. (2008) afirma que

a Diabete Mellitus é uma desordem metabólica que atinge uma elevada porcentagem da

população no mundo inteiro.

Figura 1- Média da faixa etária dos voluntários desta pesquisa.

Nesse trabalho os voluntários foram divididos em dois grupos: os que

representam o gênero feminino e masculino. Dos 29 voluntários, 16 (52%) foram do

gênero feminino e 13 (48%) do masculino. Resultados apresentados nos estudos de

Marcondes et al. (1976), afirma que quanto ao sexo, a prevalência em mulheres excedeu

a do sexo masculino.

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Figura 2- Gênero dos Voluntários.

Dentre o grau de escolaridade, o grau que foi mais citado foi o Ensino Fundamental

Incompleto com 16 voluntários (55%), seguindo por Ensino Fundamento Completo com 4

voluntários (13,7%). Apenas um dos voluntários (4%) terminou o Ensino Superior.

Figura 3- Grau de escolaridades dos voluntários.

A maioria dos voluntários, 19 (64%), aprenderam a realizar higienização bucal com os

pais ou responsáveis, 5 (17%) aprenderam sozinhos, 2 (8%) com um cirurgião dentista, 2

(7%) por meio de ações educativas na escola e 1 (4%) aprendeu por meio de leitura.

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Figura 4- Quem ensinou a higienização bucal aos voluntários.

Seis voluntários responderam que visitam o cirurgião dentista a cada 12 meses

(21%), 6 (21%) a cada 6 meses, 2 (7%) a cada 3 meses, 5 (17%) a mais de 36 meses e 3

(10%) nunca foram ao dentista e 7 (24%) não sabem responder a questão. Resultados

semelhantes foram encontrados pelos autores Alves et al. (2009) e Yuen et al. (2009).

Além disso, o principal motivo das consultas ao dentista foi a realização de tratamento

periodontal e restaurações (16 voluntários), corroborando com Alves et al. (2009).

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Figura 5- Freqüência de visita ao dentista.

Em relação aos motivos da última consulta ao cirurgião dentista, 8 dos voluntários

responderam que o motivo foi para a realização de restaurações, 4 deles para retorno de

limpeza. Além disso, 2 voluntários responderam que o motivo foi dor, 5 para confecção de

prótese total superior ou inferior, e a maior parte, 8 indivíduos responderam que foi para a

realização de tratamento Periodontal e 2 devido a extração.

Figura 6- Motivo da última consulta Odontológica.

Quando questionados sobre higienização, 53% (16), dos voluntários responderam

escovar os dentes 3 vezes ao dia, seguido por 23% (7) que escovam 2 vezes ao dia.

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Figura 7- Quantas vezes, por dia, realizam higienização bucal.

Em relação ao uso do fio dental na higienização bucal, 14 dos voluntários utilizam o

fio dental e 15 deles não fazem o uso deste, resultados estes que corroboram com Alves et al.

(2009) e Hasbashneh et al.(2010).

Figura 8- Realização do uso de fio dental durante a higienização bucal.

Daqueles que relataram usar fio dental, 25% utilizaram uma vez ao dia, 7% duas vezes

por dia, 21% três vezes ao dia.

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Figura 9- Quantas vezes, por dia, utilizam fio dental.

Dentre os diabéticos entrevistados, 10% apresentaram sangramento gengival, contra

90% que relataram não apresentar sangramento, o que causa estranheza, principalmente ao

averiguarmos uma taxa elevada de 47% dos voluntários que não fazem uso do fio dental.

Figura 10- Presença de sangramento gengival durante a higienização bucal.

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Quando perguntado sobre a disponibilização de informações do cirurgião dentista

sobre a relação de saúde bucal com a saúde geral, 10 (34,48%) voluntários responderam que

recebem algum tipo de informação 19 (65,51%) responderam que não recebem informação a

respeito. Segundo Habashneh et al. (2010), é extremamente necessário que haja esta troca de

informação entre dentista e os portadores Diabetes Mellitus, sendo recomendado visitas

periódicas e trabalhos educativos, visando reduzir as complicações da Diabetes e promoção de

saúde adequada (HAUMSCHILD et al., 2009; KHABBAZ et al., 2010).

Figura 11- Informações sobre a relação da saúde bucal com a saúde geral por meio do cirurgião dentista.

A grande maioria dos diabéticos entrevistados, 19 (65,5%), acreditam ter uma saúde

bucal boa, 5 (17,24%) nem ruim nem boa, 3(10,3%) muito boa e 2 (6,89%) ruim.

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Figura 12- Auto-avaliação sobre a saúde bucal dos voluntários.

Dos 29 voluntários, 9 dizem se preocupar bastante com a saúde bucal, 12 se

preocupam um pouco, 5 são extremamente preocupados e 3 não se preocupam. Com isso

podemos observar com estranheza a taxa de preocupação com a saúde bucal e argumentar a

confusão sobre a preocupação com o conhecimento dos indivíduos em relação à Diabetes

Mellitus e a saúde bucal.

Figura 13- O quanto os diabéticos se preocupam com a saúde bucal.

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Quando perguntados sobre a condição atual de saúde geral, 13 (44,8%) dizem estar

boa, 9 (31,03%) nem ruim nem boa, 4 (14%) ruim, 1 (3,44%) muito boa e 2 (6,9%) muito

ruim.

Figura 14- Condição de saúde geral na opinião dos pesquisadores.

Quando perguntados sobre a freqüência de visita ao médico responsável pela Diabetes,

3 meses foi a maior resposta obtida pelos voluntários, com 68% (20), seguido de 6 meses com

21%(6), 12 meses com 11% (3) o que Khabbaz et al. (2010), é fundamental, pois quanto

maior a freqüência de visitas ao médico, melhor será a prevenção, gerenciamento e controle

da doença.

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Figura 15- Freqüência de visita ao medico responsável pela Diabetes.

Em relação à disponibilização de informações sobre a relação da saúde geral com a

saúde bucal por parte do médico, foi negativa, 9 (31%) voluntários disseram que recebem esta

informação contra 20 (69%) que relatam não receber, resultados estes apresentados por

Habashneh et al. (2009).

Figura 16- Informações sobre a relação da saúde geral com a saúde bucal por meio do médico.

A maioria dos voluntários realiza monitoramento periódico do nível de açúcar no

sangue, representando 82%, contra 18% que não realizam. Zimmerman e Walker (2004)

ressaltam a importância do monitoramento glicêmico.

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Figura 17- Realização de monitoramento de glicemia.

Em meio aos voluntários que realizam monitoramento de glicemia, diabéticos

realizam 1 vez por semana, 30 realizam 2 vezes, 25 realizam 3 vezes, 20 realizam até 10

vezes por semana, 8 realizam mais de 5 vezes e 10 realizam mais de 10 vezes.

Figura 18- Quantas vezes os voluntários realizam monitoramento de glicemia.

Todos os voluntários julgam importante o acompanhamento médico e odontológico

integrados, 52% muito importante, 38% importante e 10% sem importância.

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Figura19- Opinião sobre acompanhamento médico e odontológico integrados.

Em relação à necessidade ou não da profissão do médico e do dentista, 100% dos

voluntários acham necessário. Isso demonstra a eficácia da multidisciplinaridade, a

importância da parceria entre profissionais.

Figura 20- Necessidade da profissão do médico.

A maior parte dos diabéticos respondeu que a saúde bucal é importante para evitar

caries com 26%, seguido de 25% para a importância do controle da glicemia, seguido de

evitar doença da gengiva com 19%, 17% para evitar hálito forte e apenas 13% para evitar

perda dos dentes.

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Figura 21- A importância da saúde bucal para o portador de Diabetes Mellitus.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se através do questionário realizado e dos artigos pesquisados por vários

autores, que ainda existem dúvidas e incertezas por parte dos indivíduos portadores da doença

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Diabete Mellitus no que se refere ao conhecimento da associação com a Saúde Bucal.

Já em contribuição com a equipe e os pacientes diabéticos, demonstramos que um conjunto

dessas revelações observadas através dos questionamentos, convém à concretização de uma

motivação consciente dos profissionais nos tratamentos de pacientes diabéticos e de muitos

novos estudos.

Afirmamos ainda que seja de extrema importância, no sentido de melhorar e aprimorar

esse conhecimento, a realização de visitas domiciliares com mais freqüência e ações

educativas conjuntas implantadas pela equipe de saúde da família, com o intuito de esclarecer

à população em geral os principais sinais e sintomas do Diabete, bem como os riscos

associados ao não controle da doença. A equipe de saúde bucal pode desenvolver um

programa de treinamento com os Agentes Comunitários de Saúde, para possibilitar a

identificação de patologias bucais mais associadas ao Diabetes Mellitus aumentando as

chances de captação de pacientes portadores deste distúrbio do metabolismo pela unidade de

saúde.

Assim, o presente trabalho tem por objetivo, observar e avaliar o nível de

conhecimento de pacientes portadores de Diabetes tipo 1 e 2 sobre a relação da doença

Diabetes Mellitus com a Saúde Bucal.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE – QUESTIONÁRIO

Idade______________________ Gênero_________________________

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1 – Grau de escolaridade

( ) Ensino fundamental incompleto ( ) Ensino fundamental completo

( ) Ensino médio incompleto ( ) Ensino médio completo

( ) Ensino superior incompleto ( ) Ensino superior completo

2 – Quem ensinou a higienização bucal?

R._________________________________________________________________________

_______________________________________________________.

3 – Com que freqüência você visita o dentista?

R. ( ) 3 meses ( ) 6 meses ( )12 meses ( )mais de 36 meses

( ) Nunca ( ) Não sabe

4 – Qual foi o motivo da ultima consulta odontológica?

R._________________________________________________________________________

________________________________________________________.

5 – Quantas vezes por dia você escova seus dentes?

( ) 1 vez por dia ( ) 2 vezes por dia ( )3 vezes por dia ( ) 4 vezes por dia

( ) 5 vezes por dia ( ) Nenhuma

6 – Você faz o uso do fio dental? Se sim, quantas vezes?

R. ( ) Sim ( ) Não_____________________________________________

7 – Tem sangramento gengival quando escova ou passa fio dental nos dentes?

( ) Sim ( ) Não _________________________________________________

8 – Seu dentista disponibiliza informações sobre a relação da saúde bucal com a saúde geral?

( )Sim ( ) Não __________________________________________________

9 – Como você avalia sua saúde bucal?

( ) Muito boa ( ) Boa ( ) Nem ruim nem boa ( ) Ruim ( ) Muito ruim

( ) Não sabe

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10 – Quanto você se preocupa com a sua saúde bucal?

( ) Extremamente ( ) Bastante ( ) Um pouco ( ) Nada ( ) Não sabe

11 – Como você avalia sua saúde geral?

( ) Muito boa ( ) Boa ( ) Nem ruim nem boa ( ) Ruim ( ) Muito ruim

( ) Não sabe

12 – Com que freqüência você visita o seu médico responsável pela diabetes?

( ) 3 meses ( ) 6 meses ( ) 12 meses ( ) Nunca ( ) Não sabe

13 - Seu médico disponibiliza informações sobre a importância de uma boa higiene bucal para

a manutenção da diabetes e outras doenças sistêmicas?

( ) Sim ( ) Não

14 – Você realiza monitoramento periódico do nível de açúcar no seu sangue? Se sim, quantas

vezes por semana?

R. ( ) Sim ( ) Não_____________________________________________

15 – você considera o acompanhamento medico e odontológico integrados:

( ) Muito importante ( ) Importante ( ) Pouco importante

( ) Sem importância ( ) Não sabe

16 – Você acha necessário ou desnecessário essas profissões?

a) Médico ( ) Necessário ( ) desnecessário

b) Enfermeiro ( ) Necessário ( ) desnecessário

c) Dentista ( ) Necessário ( ) desnecessário

d) Fonoaudiólogo ( ) Necessário ( ) desnecessário

e) Psicólogo ( ) Necessário ( ) desnecessário

f) Farmacêutico ( ) Necessário ( ) desnecessário

17 – Em sua opinião, a saúde bucal é mais importante para um paciente diabético:

( ) Para não ter hálito forte;

( ) Para evitar cáries;

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( ) Para evitar a doença da gengiva;

( ) Para ajudar a controlar a glicemia;

( ) Apenas para evitar a perda dos dentes.