NORMINHAS Revista Digital Semanal MINISTÉRIO Norminha€¦ · Senac Jaboticabal apresenta...
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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
Com a publicação da resolu-
ção, alterando os prazos de envio
dos eventos de SST, como acon-
teceu anteriormente, muitas em-
presas e até profissionais da área,
passaram a acreditar que ganha-
ram uma postergação de tempo
para cumprir as obrigações. Esta
impressão é falsa, pois o eSocial
apenas muda a forma de envio
das informações, as obrigações
estão na legislação trabalhista e
previdenciária, estando sujeito às
devidas autuações.
Quando da publicação do De-
creto 8.373/2014 que inseriu o
eSocial como uma obrigação go-
vernamental, a legislação traba-
lhista e previdenciária já existia e
nenhuma mudança criou nestas
obrigações. Muito pelo contrário,
em 2017 ocorreu a publicação
das Leis 13.429/17 – Trabalho
temporário e 13.467/17 – Refor-
ma trabalhista, que obrigou o pro-
grama do eSocial a se adequar,
resultando na versão 2.4 em se-
tembro de 2017.
As empresas estão sujeitas às
devidas autuações pelo descum-
primento da legislação, inclusive
existindo a possibilidade de autu- ações retroativas, dentro do prazo
legal de retroatividade. Agora, ve-
jamos uma situação: o PPP nos
obriga a informar todo o período
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Norminha O mundo do trabalho Desde 18/Agosto/2009
Nesta edição: 10 páginas
No Rio Grande do Sul Saúde Mental e Trabalho são
temas da 6ª Jornada em Saúde do Trabalhador
logias mentais relacionadas ao
trabalho. “Pretende-se, durante o
evento, construir um espaço de
reflexão e discussão sobre sofri-
mento psíquico no trabalho, bem
como os diagnósticos, notifica-
ções, intervenções nos ambientes
de trabalho e a reabilitação profis-
sional”, adianta.
As apresentações serão:
“Saúde mental e trabalho” com
Cláudia Magnus;
“Saúde do trabalhador e trans-
tornos mentais relacionados ao
trabalho: ações e diretrizes pro-
postas pelo Ministério da Saúde”
com Milene Resende;
“Trabalho e saúde mental: um
recorte” com Maria Muccillo;
“Identificação e notificação de
transtornos mentais relacionados
ao trabalho” com Luciana Nus-
sbaumer;
“O sofrimento psíquico no tra-
balho” com Janete de Aquino
Empresas capacitam seus profissionais e comitês para atender a NR-12
Curso será aplicado também em Vitória (ES) em Novembro/2018
Objetivo é construir um
espaço de reflexão e
discussão obre o sofrimento
psíquico no trabalho
O Centro de Referência em Saú-
de do Trabalhador (Cerest/Mis-
sões), em parceria com a Divisão
de Vigilância em Saúde do Traba-
lhador da Secretaria Estadual de
Saúde do Rio Grande do Sul, e a
Secretaria Municipal de Saúde de
Ijuí, promove a sua 6ª Jornada em
Saúde do Trabalhador, nos dias
17 e 18 de outubro de 2018. O e-
vento, que terá lugar no Salão de
Atos da Unijuí, conta, ainda, com
o apoio da Rede Nacional de A-
tenção Integral à Saúde do Tra-
balhador (Renast) e da Unijuí.
A escolha do tema Saúde
Mental e Trabalho, de acordo com
a psicóloga do Cerest Missões,
Patrícia Felden Torma, leva em
consideração o aumento das pato
e Ergonomia.
O curso será aplicado nos dias
16/10 das 13h30 ás 17h30; dias
17 e 18/10 das 08h30 às 17h30
no Auditório da Fundacentro/ES
Rua Cândido Ramos, 30, Ed.
Chamonix Jd. Da Penha – Vitó-
ria/ES sob a coordenação de An-
tônio Carlos G. Júnior – Funda-
centro/ES.
CLIQUE AQUI e faça sua ins-
crição agora mesmo! Vagas limi-
tadas. Norminha
laboral do obreiro. O próprio sis-
tema do eSocial irá elaborar o
PPP futuramente, com as infor- mações fornecidas pelas empre-
sas. Que informações daremos,
fundamentadas em quais progra- mas e laudos, se inexistirem ou
forem inadequados, para este fim,
sem que crie divergências e nos
exponha as autuações correspon-
dentes?
Na verdade, estamos atrasa-
dos para pôr a casa em ordem,
antes da necessidade de transferir
os dados ao eSocial. Estes dados,
devem ser adequados, ágeis e e-
ficazes e para isso, temos que co-
nhecer o que devemos melhorar
nos controles atuais na SST e
quais informações deveremos re-
portar ao eSocial, para não causar
a autodenuncia.
O Dr. Jorge Gimenez Berruezo
vem aplicando vários cursos de
capacitação para o eSocial,
alguns em parceria com
Norminha.
De 11 a 13 de outubro curso
em Porto Velho (RO), 15 de ou-
tubro em São Paulo (Capital); 17
e 18/10 respectivamente no Con-
firp e Fiesp em São Paulo; 22 e 23
de outubro em Araçatuba (SP);5 a
7 de novembro em Pelotas (RS);
12 e 13 de Novembro em Novo
Hamburgo (RS).
Dr. Jorge Gimenez Berruezo
Especialista no eSocial
Nos dias 23 e 24 de novembro
em Presidente Prudente (SP); 26
e 27 de novembro em Águas da
Prata.
Norminha
balho que desejam treinar seus
profissionais para atuar neste
mercado e demais interessados
por qualificação na área.
O curso está confirmado e
com vagas limitadas.
“O que busco com o treina-
mento é promover o conheci-
mento e embasar tecnicamente os
profissionais não somente em re-
lação à NR-12, mas, em todas as
Normas correlatas para o pleno
atendimento” comenta o Consul-
tor em relação ao treinamento de
40 horas, que em Vitória terá
complementação através de as-
sessoria (por mais 3 meses) atra-
vés de rede social a ser criada
junto aos participantes.
Norminha
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 10 - 11 de outubro de 2018 - Nº 488
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Gratuito no seu e-mail)
Estão abertas inscrições
para dois cursos na Fundacentro
de Vitória (ES):
Mini-Curso “eSocial e os re-
flexos na segurança e saúde do
trabalho” com objetivo de conhe-
cer a nova forma de registro dos
eventos fiscais, trabalhistas, pre-
videnciários e de Segurança do
Trabalho por meio de um canal di-
gital único denominado “eSocial”
e identificar seus reflexos na Saú-
de e Segurança do Trabalho vi-
sando orientar os participantes e
o empregador no cumprimento
das obrigações acessórias advin-
das do eSocial e sua implantação
nas empresas.
Será apresentado por Fábio
Lúcio Barros de Oliveira, Especi-
alista em eSocial na Segurança do
Trabalho. Dia 16/10 – 8h30 às
12h30.
Curso “Ergonomia em Tempos
de eSocial” com objetivo de for-
necer noções básicas sobre o te-
ma Ergonomia, de modo a possi-
bilitar a compreensão da interfe-
rência das condições de trabalho
no desempenho seguro e eficaz
das atividades subsidiar a identi- ficação preliminar de riscos ergo-
nômicos presentes nas atividades
Treinamento em Minas
Tendo em vista o atendi-
mento às etapas do ciclo da NR-
12, várias empresas estão bus-
cando capacitar seus profissio-
nais para compreender e aplicar
os requisitos técnicos dessa Nor-
ma que vem a longo de algum
tempo sendo discutida.
Nas últimas duas semanas
uma grande empresa da região de
MG montou um comitê interno
para atender às demandas da NR-
12 e normas técnicas correlacio-
nadas.
O Consultor Técnico especia-
lista em todas as etapas do ciclo
da NR-12 Marco Antonio da
MLima Segurança do Trabalho e
Projetos (com registro no CREA/
Goulart;
Mesa redonda “Experiência na
reabilitação profissional” com
Silvana Batista, Diego Huller
Krahn e Leila Katiane Chiele. Pa-
trícia Felden Torma será a media-
dora.
De acordo com Patrícia, a rele-
vância dessa abordagem na atua-
lidade é indiscutível e, por isso, a
expectativa é a de que muitos pro-
fissionais tenham interesse em
participar deste momento de es-
tudos.
Norminha
eSocial, a capacitação tem que ser agora! Eventos de SST – Prazos de envio diante da Resolução 5 de 10/18
Cursos sobre eSocial na Fundacentro de Vitória (ES)
PR) ministrou aos profissionais
todo conteúdo necessário para a
compreensão e aplicação da Nor- ma com foco nos seus processos
produtivos específicos promo-
vendo assim um entendimento
claro sobre todos os assuntos re-
lacionados à segurança em má-
quinas e equipamentos.
Vitória (ES)
O curso também será realizado
em Vitória (ES) (Folder ao lado).
O evento é voltado para empre-
sas de diversos segmentos que
possuem SESMT ou comitês in-
ternos responsáveis em imple-
mentar a NR-12 em seu parque fa-
bril, empresas fabricantes de má-
quinas/equipamentos que dese-
jam qualificar sua equipe técnica
(responsável pelo setor técnico,
encarregado de manutenção, etc)
para elaborar a documentação de
atendimento à NR-12, profissio-
nais liberais como engenheiros,
tecnólogos e técnicos interessa-
dos na área, empresas de saúde
ocupacional e segurança do tra-
desempenhadas pelo trabalhador,
bem como possibilitar uma me-
lhor compreensão dos relatórios
das Análises Ergonômicas do Tra-
balho que embasarão os profis-
sionais de SST e RH a alimentar
as informações sobre os riscos
ergonômicos contidos no eSocial.
Será apresentado por Patrícia
Frigeri Salles Melchiors – Ergo-
nomista e Enfermeira do Trabalho;
Consultoria, Assessoria e Treina-
mentos em Saúde do Trabalhador
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs
CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST
OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 488 - 11/10/2018
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Cortadora de cana tem direito a descanso de
10 minutos a cada hora e meia de trabalho
Senac Jaboticabal apresenta novidades no portfólio
Capacitações inéditas iniciam ainda em outubro; programação inclui
mais opções para o último trimestre
vação, que inicia em dezembro,
capacita o profissional para utili-
zar técnicas que gerem novas i-
deias no trabalho individual ou
em equipes multidisciplinares.
Por meio de ferramentas que es-
timulam a criatividade e inovação,
a formação objetiva a solução de
problemas, o desenvolvimento de
novas formas de atuação e o a-
tendimento às necessidades dos
projetos e desafios da empresa.
Outra capacitação que começa
neste semestre, em dezembro, é a
de Segurança na Operação de
Empilhadeiras, que aperfeiçoa o
profissional para operar empilha-
deiras, com técnicas específicas
para o armazenamento e trans-
porte de cargas e respeito à le-
gislação vigente a fim de garantir
a segurança dos trabalhadores e
do patrimônio corporativo.
Para conferir todo o portfólio
do Senac Jaboticabal basta aces-
sar www.sp.senac.br/jaboticabal,
no qual as inscrições também po-
dem ser efetuadas. Os interessa-
dos nas capacitações podem a-
proveitar a campanha do Senac
São Paulo que garante 30% de
desconto em todos os cursos li-
vres e técnicos presenciais.
Mais informações pessoalmente
na unidade.
Local: Senac Jaboticabal
Endereço: Rua 24 de Maio, 831,
Centro – Jaboticabal/SP
Programação e inscrições:
www.sp.senac.br/jaboticabal
Norminha
Segurança do Trabalho
na TV
Dr. Rogério da Silva Oliveira
com o apresentador Nivaldo
Barbosa
O programa segurança do tra-
balho na TV deste domingo dia
14/10, apresentado pelo Nivaldo
Barbosa entrevista o Gerente Exe-
cutivo do INSS em João Pessoa
da Paraíba Dr. Rogério da Silva
Oliveira, que irá falar sobre as fa-
cilidades do aplicativo do INSS
DIGITAL para os usuários.
O programa vai ao ar através
do canal aberto 39.1 da TV Câma-
ra de João Pessoa-PB em outros
estados através do canal do
YouTube da tv câmarajp.
Siga nosso Instagram
@sstnatv e o canal do
YouTube
https://www.youtube.com/chann
el/UCNky3EuRWrpdAsjYZfvhivg
Norminha
Ciência Tecnologia & Inovação,
Segurança no Trabalho
Centro de Inovação usa tecnologia para melhorar segurança na
empresa e a vida do trabalhador
to das inovações que foram gera-
das aqui vão significar menos aci-
dentes, menos afastamentos, me-
nos mutilações e óbitos, menos
gastos previdenciários e famílias
sadias com trabalhador pronto
para entregar seu suor no desen-
volvimento desse país”, analisou.
Geração de Empregos
O ministro fez uma referência
especial a Mato Grosso do Sul,
que foi destaque nacional na gera-
ção de empregos durante o mês
tendo criado 1.588 novas vagas.
O ministro disse que esse número
já reflete as mudanças na legis-
lação trabalhista, sobretudo quan-
to à contratação de trabalho tem-
porário, e entende que o caminho
dessas relações de trabalho no
Brasil passam pela tecnologia e
desburocratização.
O Centro de Inovação já fun-
ciona em Mato Grosso do Sul
desde 2016, mas agora ganha se-
de nova, mais ampla e equipada.
Está localizado na Avenida Afonso
Pena, próximo ao Obelisco, num
prédio com 1,2 mil metros qua-
drados. O investimento total – en-
tre construção e equipamentos –
chega a R$ 7 milhões. O Centro
integra um sistema que já dispõe
de outros sete espalhados pelo
Brasil. Todo conhecimento de-
senvolvido nesses ambientes se-
rão reunidos num banco de dados
e disponibilizados para a indús-
tria.
“Dessa forma, o Sistema está
preparado para atender empresa a
empresa, construindo a solução.
É um avanço significativo para
nós entregarmos essa obra no dia
em que se comemora o Dia da
Indústria, com a presença do Mi-
nistro do Trabalho”, disse o pre-
sidente da Fiems (Federação das
Indústrias de Mato Grosso do
Sul), Sérgio Longen.
Cada Centro de Inovação do
Sesi trabalha com diferentes li-
nhas de pesquisa em SST. São
elas: prevenção da incapacidade,
na Bahia; economia para saúde e
segurança, no Ceará; ergonomia,
em Minas Gerais; sistemas de
gestão de SST, em Mato Grosso
do Sul; longevidade e produtivi-
dade, no Paraná; higiene ocupa-
cional, no Rio de Janeiro; fatores
psicossociais, no Rio Grande do
Sul; e tecnologias para a saúde,
em Santa Catarina.
Fonte: Adaptado de
http://www.semagro.ms.gov.br
Uma ótima semana a todos e até
a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
Acompanhar as tendên-
cias do mercado é um compro-
misso do profissional que deseja
agregar conhecimento e manter-
se competitivo. Para oferecer as
melhores opções de capacita-
ções, o Senac Jaboticabal man-
tém o seu portfólio atualizado e
em constante renovação. Prova
disso são os cursos com inscri-
ções abertas neste último tri-
mestre.
São oportunidades em diver-
sas áreas do conhecimento. Uma
das opções é a formação inédita
em Básico em Organização de E-
ventos, que inicia em 24 de ou-
tubro. A oferta ensina sobre as e-
tapas de coordenação, organiza-
ção, realização, promoção e pro-
dução de diversas cerimônias, as-
sim como capacita o aluno para
efetuar o planejamento logístico.
Com o crescimento dos proje-
tos sociais e o alto volume de in-
vestimentos na área, o curso Co-
mo Buscar Parcerias para viabili-
zar Projetos Sociais é outro des-
taque no período. A capacitação
desenvolve estratégias de media-
ção e comunicação para buscar e
consolidar parcerias, aspecto cru-
cial na viabilização das ações.
Já a formação Introdução ao
Coaching: ferramentas para o au-
todesenvolvimento, também no-
vidade no Senac Jaboticabal, faci-
lita o aprendizado e o autoco-
nhecimento para a realização de
objetivos. Além disso, apresenta
um panorama geral do que é co-
aching e o funcionamento na prá-
tica, orientando sobre ferramentas
que auxiliam a elaboração de uma
estratégia para atingir metas pes-
soais e profissionais.
Na área de comunicação, o
curso Marketing:criatividade e ino
A Quarta Turma do Tribu-
nal Superior do Trabalho conde-
nou Usina do Paraná a pagar os
intervalos não usufruídos por
uma trabalhadora rural durante a
jornada de trabalho no corte da
cana de açúcar acrescidos do adi-
cional de horas extras. Os minis-
tros entenderam que a atividade é
pesada e contínua e permite a a-
plicação, por analogia, do artigo
72 da CLT, que estabelece pausas
de 10 minutos a cada 90 minutos
de trabalho para digitadores.
O juízo da Vara do Trabalho de
Porecatu (PR) havia julgado pro-
cedente o pedido da cortadora de
cana, mas o Tribunal Regional do
Trabalho da 9ª Região (PR) refor-
mou a sentença. Para o TRT, o in-
tervalo do artigo 72 da CLT é de-
vido somente ao empregado que
trabalha exclusivamente com di-
gitação.
O relator do recurso de revista
da empregada, ministro Guilher-
me Caputo Bastos, observou que
o Ministério do Trabalho aprovou
a Norma Regulamentadora 31,
que fixa pausas para descanso
nas atividades realizadas em pé
ou que exijam sobrecarga estática
ou dinâmica. O objetivo é preser-
var a saúde dos trabalhadores que
atuam na agricultura, pecuária,
silvicultura, aquicultura e explo-
ração florestal.
Segundo o ministro, embora o
texto da NR31 não defina clara-
mente o tempo de descanso, o
TST tem aplicado, por analogia, o
intervalo previsto na CLT para os
digitadores. Na sua avaliação, as
duas atividades envolvem esforço
repetitivo com excessivo desgaste
físico e mental, o que justificaria a
concessão da medida, “como for-
ma de proteção à saúde do em-
pregado”.
A decisão foi unânime.
Norminha Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
Colaborou: Enrique Diez Parapar
Fisioterapeuta do Trabalho – Professor
de Educação Física
www.edpconsultoria.com.br
CIC Teutônia, no Rio Grande do Sul, realiza palestra sobre segurança no
trabalho
Evento terá entrada franca
A Câmara de Indústria, Co-
mércio e Serviços (CIC) de Teu-
tônia, com o apoio da Unimed,
promove palestra gratuita sobre
segurança no trabalho no próxi-
mo dia 17 de outubro, às 19h, no
Auditório 1 da CIC. A entrada será
gratuita.
O evento tem como objetivo
destacar indicadores de acidentes
de trabalho do município e orien-
tar para minimizar o problema,
com foco na conscientização dos
trabalhadores e empresários,
considerando que a temática in-
fluencia na saúde pessoal e fi-
nanceira de todos os envolvidos.
Para abordar o tema, partici-
pam do debate a médica do tr-
abalho Cláudia Balico, o enge-
nheiro de segurança no trabalho
Ricardo Nicolau, e o presidente
do Corpo de Bombeiros Volun-
tários de Teutônia, Markyson
Marques Royer.
As inscrições devem ser feitas
pelo telefone: (51) 3762-1233 ou
pelo e-mail:
Norminha
O Centro de Inovação (Sistema
de Gestão em Saúde e Segurança
do Trabalho) inaugurado no dia
25/05/18, em ato que contou com
a presença do ministro do Traba-
lho, Helton Yomura, é uma escola
que vai desenvolver tecnologias
para garantir a segurança dos tra-
balhadores no ambiente de traba-
lho e, desta forma, melhorar a
qualidade de vida das pessoas. A
avaliação é do secretário Jaime
Verruck, titular da Semagro (Se-
cretaria de Meio Ambiente, De-
senvolvimento Econômico, Pro-
dução e Agricultura Familiar), que
representou o governo do Estado
no evento.
“Mato Grosso do Sul ganha
um projeto de muita relevância
não apenas para o Estado, mas ao
País como um todo. As tecnolo-
gias desenvolvidas aqui estarão
disponíveis para serem implanta-
das em todas as indústrias. Um e-
xemplo é o sistema criado para o
trabalho em câmaras frias, que foi
mostrado na inauguração. Porém,
o mais importante, o foco de tudo
isso é a melhoria da qualidade de
vida das pessoas. A ideia é que o
trabalhador e a trabalhadora não
tenham doenças ocupacionais,
não sofram acidentes. Discute-se
tecnologia, inovação, mas sem
esquecer que o objeto final de tu-
do isso é que, efetivamente, o tra-
balhador tenha um ambiente de
trabalho adequado que lhe pro-
porcione mais qualidade de vida”,
disse o secretário.
O software foi desenvolvido
para uma indústria frigorífica de
Dourados e reconhece por via fa-
cial e termostatos o acesso do tra-
balhador à câmara fria, alertando
caso não esteja usando algum e-
quipamento de segurança obriga-
tório ou tenha esquecido de exe-
cutar algum procedimento.
Construção Civil
Outra tecnologia adaptada pelo
Centro de Inovação é a método-
logia do BIM (Building Informa-
tion Modeling), ou modelagem de
informação da construção, utiliza-
da para segurança do trabalho na
Construção Civil. O BIM é um sof-
tware que analisa projetos de
construção civil e é capaz de de-
tectar eventuais falhas que pode-
riam representar riscos não só du-
rante a edificação, mas após o
prédio concluído. A construção
civil apresenta altos índices de a-
cidentes de trabalho.
O ministro do Trabalho, Helton
Yomura, também destacou a rele-
vância da tecnologia no ambiente
de trabalho. “Certamente o produ-
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Construindo a culpa e
desconstruindo a prevenção
O Senac Votuporanga entrou
como parceiro do II Simpósio de
Centro Cirúrgico (CC) e III de
Centro de Materiais e Esteriliza-
ção (CME), que será realizado em
26 de outubro, no Centro de Con-
venções Jornalista Nelson Ca-
margo, em Votuporanga (SP).
O evento, promovido pela
Santa Casa, debate sobre a segu-
rança, os riscos e a qualidade do
atendimento prestado ao pacien-
te, durante a internação, por meio
de palestras e dinâmicas com
profissionais renomados da área.
Para a gerente do Senac Votu-
poranga, Eliane Baltazar Godoi,
“participar desse simpósio signi-
fica reforçar nosso compromisso
em levar conhecimento e ensino
de qualidade à comunidade, aper-
feiçoando profissionais em parce-
ria com um centro hospitalar que
é referência para o município e to-
da a região”.
A abertura oficial será às 8 ho- ras. Em seguida, a coordenadora
do centro cirúrgico da Unimed
Ribeirão Preto, Eliane Nepomu-
ceno, falará sobre a segurança do
paciente em ambiente cirúrgico –
trazendo situações adversas e de
gerenciamento de risco. Após,
serão esclarecidos os mitos e
verdades referentes aos instru-
mentos cirúrgicos molhados/
úmidos depois de terem sido su-
bmetidos ao processo de esterili-
zação por vapor.
Jeane Bronzati, doutoranda da
Escola de Enfermagem da Univer-
sidade de São Paulo (USP), a-
presentará um panorama sobre
Órteses, Próteses e Materiais Es-
peciais (OPMEs), além de solu-
ções inovadoras para esse seg-
mento. Fechará o período da ma-
nhã, a palestra sobre a diferença
das limpezas manual e automá-
tica como ferramenta de gestão de
esterilização (CME), que será
ministrada pelo arquiteto da Con sultoria e Treinamento em Esteri-
lização em Produtos da Saúde,
Estão abertas as inscrições para o Educar para Transformar
5ª Chamada Pública de Projetos, realizado pelo Instituto MRV
Fernando Bustamante.
No período da tarde, a enfer-
meira do Serviço de Controle de
Infecção Hospitalar do Hospital 9
de Julho, da capital, Fabiana Vas-
ques, falará sobre a prevenção e o
controle de infecção e resistência
dos micro-organismos no bloco
operatório – Estratégias da Orga-
nização Mundial da Saúde
(OMS).
Às 14h45, a enfermeira espe-
cialista em CME e Centro Cirúr-
gico e da Educação Clínica da
empresa Johnson & Johnson, Ju-
liane Ferreira, fará um debate so-
bre biofilme (bactérias) e a difícil
tarefa de combatê-lo. O médico
chefe do Departamento de Cirur-
gia da Santa Casa, Dr. Anderson
Gonçalves, finalizará a programa-
ção, às 16 horas, ressaltando a
importância de um procedimento
seguro. Informações (17) 3405-
9133, ramal 285.
Norminha
Prêmio “Espelho Afirmativo” foi entregue a jornalista e engenheiro da Fundacentro
O Engenheiro de Segurança do Trabalho Josué Amador Silva e a
jornalista Cristiane Oliveira Reimberg
Ganhadores do Prêmio reunidos no último dia 09 de outubro
Sobre o prêmio, Cristiane Reimberg disse: “Um reconhecimento ao
trabalho que desenvolvemos na Fundacentro em defesa da saúde e se-
gurança das trabalhadoras e dos trabalhadores. Obrigada a Regina Ra-
malho e a todos colegas da Fundacentro que nos ajudam a escrever esta
história”. Norminha
Por Jorge Gomes
Não há dúvidas de que nos-
sos pensamentos agem direta-
mente na forma como nos senti-
mos e agimos, sendo assim, uma
das formas de melhorarmos nos-
so estado de humor é contro-
larmos nossos pensamentos, no
sentido de que exerçam um efeito
realista sobre a forma como nos
sentimos perante a nós mesmos,
ao mundo e ao nosso futuro (trí-
ade cognitiva). A obra literária
técnica científica “Cyberpreview,
a cibernética aplicada a prevenção
de erros e falhas”, editora Nelpa
(SP), assinada pelo seu autor
Jorge Gomes, professor; especia-
lista em engenharia de segurança
e medicina do trabalho; pós-gra-
duado em (lato senso) em Psico-
logia Organizacional, confirma
que a forma como percebemos e
avaliamos os acontecimentos ex-
ternos e internos a nós, irá deter-
minar a forma como iremos nos
sentir e consequentemente agir
perante estes acontecimentos.
Complementando, o autor reforça
que a forma de enxergarmos o
mundo irá determinar a forma que
nos sentimos e agimos. Pensa-
mentos distorcidos devem ser
corrigidos e controlados, e pen-
samentos realistas que acarretam
em sentimentos desagradáveis
devem ser submetidos a uma
busca de solução de problemas
que nesse momento se resume
nas mortes de trabalhadores du-
rante as suas atividades técnicas
operacionais no seu meio laboral
em todo o Universo, enquanto en-
tendemos que o trabalho deverá
ser sua fonte de sobrevivência
deste trabalhador e não prejuízo à
sua vida. Registros oficiais rela-
tando mortes no trabalho indicam
que não nos apercebemos dos
pensamentos que direcionam
nosso comportamento, porque
nossas ações tornam-se rotinas,
nos tornamos autômatos, roboti-
zados, automáticos, quando con-
tribuímos para os mesmos resul-
tados negativos de mais de uma
década passada. Entretanto,
quando decidimos mudar ou a-
prender um novo comportamento,
os pensamentos podem deter-
minar se e como essa mudança
ocorrerá e fica a sugestão da sim-
biose entre a Inteligência Humana
(IH) com a Inteligência Artificial
(IA), proposta do matemático
Norbert Wiener em 1948, pai da
Cibernética, a ciência da comuni-
cação.
Esta obra não nos permitirá
esquecer os erros e falhas bizar-
ras ocorridas nas organizações,
levando ao caos todo o sistema de
vida, quando descobrimos que as
causas são as mesmas há mais de
um século, comprovando uma in-
gerência latente nos meios de
produção que já atinge o nível
4.1.
Norminha
Instituições sem fins lucra-
tivos com mais de um ano de e-
xistência e pessoas físicas acima
de 18 anos que tenham um pro-
jeto social com foco na educação
de crianças e jovens devem ficar
atentas a agenda do Instituto MR
V. Isso porque, a organização sem
fins lucrativos fundada pela MRV
Engenharia abriu as inscrições do
Educar para Transformar – 5ª
Chamada Pública de Projetos.
Entre os dias 8 e 31 de outubro os
interessados podem se inscrever
por meio do site:
www.institutomrv.com.br.
Podem se inscrever projetos
nas cidades em que a MRV possui
empreendimentos lançados ou
em construção. Os projetos de-
vem trabalhar a educação como
geradora de transformação social,
contemplando o Objetivo de De-
senvolvimento Sustentável (ODS)
4. Além disso, os projetos devem
estar relacionados a um ou mais
ODS, e desenvolver suas ativida-
des de forma que, comprova-
damente, contribuam, impactem e
potencializem os resultados da
Agenda 2030 da ONU.
A avaliação dos projetos a-
contecerá de 5 a 30 de novembro
e será realizada por uma comis- são que levará em conta critérios
como a realidade da comunidade,
áreas de atuação do programa,
potencial inovador, entre outras
características. As iniciativas se-
lecionadas serão disponibiliza- das para votação popular a partir
do dia 10 de dezembro indo até o
dia 14 do mesmo mês. Os seis
projetos mais votados pelo públi-
co serão apresentados no dia 19
de dezembro e cada um deles re- ceberá um aporte de R$ 80 mil. A
partir de janeiro de 2019 os pro-
jetos vendedores serão acompa-
nhados e receberão o apoio do
Instituto MRV, com a realização
de treinamento e encontros fre-
quentes para a troca de conhe-
cimento e a verificação do desen-
volvimento do projeto.
Para o diretor do Instituto MR
V, Raphael Lafetá, o Educar para
Transformar fomenta boas ideias
de projetos sociais e potencializa
ainda mais as atividades do Ins-
tituto MRV. “Nesses quatro anos
que realizamos a chamada publi-
ca já contribuímos para o desen-
volvimento de 20 projetos em to-
do o país. A companhia acredita
na transformação social por meio
da educação, por isso investe pa-
ra tornar perene os projetos que
apoia nessa área”, conta Lafetá.
Os projetos já apoiados pelo
Instituto MRV por meio do Educar
para Transformar, são: Projeto vi-
ver basquete (Nova Lima/MG), A-
prendizagem criativa (São Paulo/
SP), Oportunidade para Brilhar
(Nova Contagem/MG), Coração
da Terra (Belo Horizonte/MG),
Rede Solidária Natureza Viva (de
Governador Valadares/MG), Na-
dar para Desenvolver (Rio de Já-
neiro/RJ), Casa de Educação para
a Sustentabilidade (Rio das Os-
tras/RJ), Vila Progresso (São
Paulo/SP), Educando Para a Vida
(Campinas/SP), Oportunidades
para Brilhar II (Contagem/MG),
Tecnologia ao Alcance da Educa-
ção (Canoas/RS), Ubirajara
Transformação (Cuiabá/MT), Lei-
tura e Escrita: transformando vi-
das, reciclando ideias (Eusébio-
Fortaleza/CE), Coletivo de Conta-
doras de História Rosazul (Lon-
drina/PR), Projeto Gari (Grupo de
Amigos Reciclando Ideias) (Ma-
naus/AM), PEC - Programa Esco-
la Consciente (Ribeirão Preto/
SP), Educação Ambiental - Seja
Sustentável (São Paulo/SP), Mi-
rante Digital (São Paulo/SP) e
Gaia+ (Piracicaba/SP). Esse últi-
mo contou com o apoio dois anos
consecutivos. Norminha
Na terça-feira, 09 de outubro,
o Programa Pró-Trabalhador co-
memorou 5 anos de existência e
para celebrar o dia, a idealizadora
e jornalista do Pró-Trabalhador,
Regina Ramalho, promoveu wor-
kshop e a entrega do prêmio des-
taque para os profissionais, em-
presas e instituições.
Este ano, na categoria Cultura
Prevencionista, o prêmio “Espe-
lho Afirmativo” o qual evidência
as melhores matérias e entrevis-
tados, o primeiro lugar ficou para
a jornalista da Assessoria de Co-
municação Social da Fundacen-
tro de São Paulo, Cristiane Oli-
veira Reimberg. Já em segundo
lugar, o engenheiro de segurança
do trabalho da Fundacentro da
Baixada Santista, Josué Amador
Silva.
De acordo com Regina, as en-
trevistas concedidas pelos servi-
dores da instituição tem sido fon-
te de informação para os profis-
sionais da área de segurança e
saúde no trabalho (SST).
Em 2017, a Fundacentro foi a
instituição mais lembrada no
quesito “Espelho Afirmativo”, o
diretor Técnico Robson Spinelli
Gomes representando a institui-
ção recebeu o prêmio.
O evento foi realizado no Hotel
Dan Inn, localizado na avenida
Cásper Libero, nº 115 – Repúbli-
ca – São Paulo.
Ao lado seguem as fotos que
foram registradas durante o
evento da entrega do prêmio.
Fotos e Nota:
ACS/Débora Maria Santos
Senac Votuporanga é parceiro do Simpósio de Centro Cirúrgico e Esterilização de Materiais
Evento promovido pela Santa Casa será em 26 de outubro; inscrições já podem ser realizadas pela internet
Cristiane Oliveira Reimberg
Josué Amador Silva
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Os alunos do curso Técnico
em Comércio do Senac Bebedou-
ro desenvolveram um projeto de
revitalização da loja Mercado Pet,
localizada no Mercado Municipal
da cidade, para aplicarem na prá-
tica o conhecimento adquirido em
sala de aula. A metodologia faz
parte do Projeto Integrador da ca-
pacitação, que envolve os estu-
dantes em vivência reais do mer-
cado, a fim de garantir aprendi-
zados efetivos.
No cenário atual, o comércio
busca a melhoria do atendimento,
o aumento das vendas e a con-
quista de uma maior fatia do mer-
cado, atento aos altos índices de
concorrência. De acordo com o
comerciante Atílio Paulini Filho,
de 45 anos, foi justamente isso
que os alunos do Senac propor-
cionaram ao Mercado Pet. “Eles
me orientaram sobre como redu-
O Serviço de Vigilância Sani-
tária da Secretaria Municipal de
Saúde realizou na sexta-feira (5)
uma ação de vistoria em postos
de revenda de combustíveis em
Presidente Prudente (SP).
O objetivo foi para avaliar a si-
tuação dos estabelecimentos, a-
lém de orientar proprietários e
funcionários sobre os riscos da
exposição ao benzeno, bem como
as exigências legais para a dimi-
nuição da exposição ocupacional
dos trabalhadores, especialmente
os frentistas, a esta substância
química altamente nociva à saú-
de.
O benzeno é uma substância
Fiscais da Vigilância Sanitária
percorrerão postos de
combustíveis
Foto: Wellington Roberto/G1
química orgânica no estado líqui-
do, presente nas cadeias de ex-
tração e refino de petróleo e na e-
vaporação da gasolina. Ele é in-
color, volátil, inflável, de odor a-
docicado e é, comumente, absor-
vido pelo organismo através da
Projeto de revitalização comercial proporciona vivência real aos alunos do Senac Bebedouro (SP)
respiração ou em contato direto
com a pele.
Ele pode também se infiltrar no
corpo humano através da inges-
tão de alimentos e água contami-
nados.
A exposição crônica ao benze-
no é capaz de provocar alterações
na medula óssea e no sangue, le-
vando a anemia, hemorragias,
leucopenia e outros danos no
sistema imunológico.
Exposição de fotos de pacientes com câncer de mama celebra
Outubro Rosa
Em Presidente Prudente (SP) Vigilância Sanitária percorre postos
de combustíveis para alertar sobre a exposição ao benzeno
Segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), a substância é comprovadamente cancerígena para seres humanos, causando
linfomas e leucemias.
Segundo a Agência Interna-
cional de Pesquisa em Câncer (IA
RC), o benzeno é comprovada-
mente cancerígeno para seres hu-
manos, causando linfomas e leu-
cemias, entre outros tipos da do-
ença.
Os fiscais da Vigilância Sani-
tária percorreram 84 postos de
revenda de combustíveis na cida-
de.
Foram sete equipes com 14
fiscais que contarão também com
o apoio do Centro de Referência
em Saúde do Trabalhador (Ce-
rest). Norminha
G1 Presidente Prudente e Região
Nome social poderá ser incluído na
carteira de profissionais que fizerem
solicitação aos Creas
linidade e feminilidade e como is-
so se traduz em sua prática social,
sem guardar relação necessária
com o sexo atribuído no nasci-
mento. Para assegurar respeito a
pessoas travestis ou transexuais,
o decreto veda o uso de expres-
sões pejorativas e discriminató-
rias para referir-se a elas.
A legislação determina ainda
que os órgãos e as entidades da
administração pública federal di-
reta, autárquica e fundacional, em
seus atos e procedimentos, ado-
tem o nome social da pessoa tra-
vesti ou transexual, de acordo
com o requerimento do interessa-
do.
Norminha
CREA-ES
mem que lutam contra o câncer de
mama ou já venceram a doença.
A iniciativa do Grupo de Assis-
tência e Apoio ao Paciente Onco-
lógico (Gaapo) vai expor as fotos
ao lado de textos elaborados por
jornalistas e escritores da cidade.
A ideia era construir relatos das
histórias dos pacientes com a do-
ença.
As fotos e textos serão expos-
tos nos corredores do Shopping
Poços de Caldas. A abertura ofi-
cial acontece nesta quarta-feira,
com presença do coral da escola
Vivace. A exposição segue até o
fim de outubro e tem entrada gra-
tuita.
Norminha
Shopping em Poços de Caldas
(MG) recebe evento com exibição
de fotos e textos.
Exposição de fotos de pacientes
com câncer de mama celebra
Outubro Rosa — Foto: Jeniffer
Bueno
Uma exposição em comemo-
ração ao Outubro Rosa começou
nesta quarta-feira (10) em Poços
de Caldas (MG). A ação chamada
“Nossos Retratros” reúne fotos de
ensaios de 24 mulheres e um ho-
Iniciativa da unidade envolveu estudantes em reformulação de uma
loja pet, colocando-os como protagonistas do próprio aprendizado
zir a quantidade de produtos na á-
rea de vendas, deixá-los bem ex-
postos, para dar mais visibilidade
ao cliente, sinalizar corredores e
até definir uma nova faixada”, ex-
plica o proprietário, que é natural
de São Paulo, mas está em Be-
bedouro há 22 anos adminis-
trando a loja participante do pro-
jeto.
A ação foi realizada com o mo-
nitoramento dos docentes da ins-
tituição e a participação ativa do
empresário. Como parte da ativi-
dade, os alunos visitaram a loja
para conhecer os pontos positi-
vos e os que precisavam ser me-
lhorados. Em seguida, a proposta
da revitalização foi elaborada e a-
presentada ao comerciante, que
aprovou os resultados e colocou
em prática.
"Com o estudo e a aplicabili-
dade das técnicas de visual mer-
chandising, os alunos puderam
vivenciar na prática o quanto uma
loja organizada, setorizada e com
o mix de produtos adequados po-
de surpreender os clientes e au-
mentar significativamente o volu-
me de vendas", explica Marcus
Lúcius, docente da área de gestão
e negócios do Senac Bebedouro e
responsável pela condução da
iniciativa.
Além de oferecer melhorias fí-
sicas e visuais, a equipe da uni-
dade elaborou um treinamento
para os funcionários na área de a-
tendimento ao cliente.
Protagonismo
Permitir ao aluno ser protago-
nista do próprio aprendizado,
com a oportunidade de trabalhar
em projetos reais, é uma ação
implantada em vários cursos do
Senac. Os estudantes do Técnico
em Comércio, durante o projeto,
estiveram em constante contato
com atividades práticas, como
ambientes organizacionais, em-
preendedorismo, marketing e
vendas, relacionamento com cli-
ente, planejamento e operações
comerciais, tendência e inovação
na área comercial e controle de
fluxo de caixa.
A parceria com empresas da
cidade e região proporcionam a
vivência de mercado e ainda mais
bagagem aos alunos. “Foi uma
grande oportunidade lidar com
um cliente verídico, que possui
problemas reais de um empreen-
dimento comercial. Contribuir
para o crescimento e desenvol-
vimento desse local e das pes-
soas que ali trabalham auxilia o
nosso crescimento como profis-
sional na área”, ressalta o estu-
dante Walisson Augusto de Sou-
za.
A loja Mercado Pet foi reinau-
gurada em 12 de setembro e, se-
gundo Atílio, as mudanças já são
positivas. “Hoje, com certeza, mi-
nha loja tem mais visibilidade na
cidade. A equipe que participou
da revitalização viu o meu dife-
rencial e trabalhou em cima desse
potencial”, destaca. Norminha
A partir de agora, os Conse-
lhos Regionais de Engenharia e
Agronomia (Creas) começam a e-
mitir a carteira profissional com
nome social para travestis e tran-
sexuais que manifestarem interes-
se aos Creas.
O nome social será impresso
no anverso da carteira, ou seja, na
frente e ao lado da fotografia; sem
prejuízo da menção à identifica-
ção do registro civil no verso do
documento.
A novidade foi definida em ju-
lho passado, por meio da Reso-
lução 1104/2018 do Confea. O
documento, aprovado por unani-
midade do plenário federal, prevê
que a carteira emitida pelos Re-
gionais mantenha concordância
de gênero entre o nome social e o
título profissional, conforme defi-
nido no Decreto nº 8727/2016 e
como já é adotado em outros con-
selhos profissionais, como os de
Administração, Psicologia e En-
fermagem.
Nome social e identidade de
gênero
De acordo com o Decreto nº
8727/2016, nome social é a desi-
gnação pela qual a pessoa travesti
ou transexual se identifica e é so-
cialmente reconhecida. A identi-
dade de gênero diz respeito à for-
ma como a pessoa se relaciona
com as representações de mascu-
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ler no dia da morte do familiar.
Licença Paternidade
Prevê cinco dias de afasta-
mento após o nascimento do fi-
lho. Servidores públicos federais
e funcionários de empresas que
fazem parte do Programa Empresa
Cidadã têm o período de licença
ampliado para 20 dias. Também
em caso de morte da mãe é as-
segurado ao pai empregado licen-
ça por todo o período de licença-
maternidade ou pelo tempo res-
tante que a mãe teria direito.
Licença Maternidade
As trabalhadoras têm direito
de 120 dias de licença gestante.
Esse período pode ser estendido
para até 180 dias para servidoras
públicas federais e funcionárias
de empresas que fazem parte do
Programa Empresa Cidadã. Em
caso de adoção, também é conce-
dido salário-maternidade. Nesses
casos, o adotante permanece em
licença pelo período de 120 dias.
Para os recém-nascidos, o pai
também tem direito à licença pa-
ternidade. O direito se aplica a
partir do momento da comprova-
ção da adoção.
Licença médica
O benefício é dado ao funcio-
nário, devido a um problema de
saúde diagnosticado por um mé-
dico que impossibilite exercer
suas funções. Até os 15 primeiros
Saiba quais são as principais licenças remuneradas previstas na legislação brasileira
Confira as ocasiões em que o empregado pode se ausentar do trabalho sem prejuízo na remuneração
Todos os trabalhadores com
carteira assinada têm direito de se
ausentar do serviço em algumas
ocasiões sem ter o dia ou o perío-
do descontado do seu salário. As
licenças remuneradas estão pre-
vistas na Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT), mas consti-
tuem situações específicas que
precisam ser justificadas e docu-
mentadas para que não haja pre-
juízo na remuneração.
As principais licenças traba-
lhistas remuneradas previstas da
CLT são:
Licença Óbito ou Nojo
Permite a ausência do traba-
lhador por dois dias consecutivos
em caso de falecimento do côn-
juge, pais ou filhos. Para compro-
var a morte do familiar, o empre-
gado deve entregar à empresa
uma cópia do atestado de óbito. A
contagem da licença começa a va-
As dores nas costas são a quin-
ta maior causa de afastamento no
trabalho por mais de 15 dias no
país, atrás apenas de casos de fra-
turas. No ano passado, foram 12.
073 casos de dorsalgia, como são
conhecidas as dores nas costas –
6,13% de um total de 196.754 a-
fastamentos.
Os dados foram divulgados
pela Assessoria de Imprensa do
Ministério do Trabalho.
Em 2017, os casos de afasta-
mento por dorsalgia só ficaram
atrás das fraturas de punho e mão
(22.668 ocorrências), de pernas,
incluindo tornozelo (16.911), de
pé (12.873) e de antebraço (12.
327).
dias do afastamento, o funcioná-
rio obtém a licença médica, a par-
tir do 16º dia, ele passa a receber
o auxílio-doença, de responsabi-
lidade do INSS.
Licença Casamento ou Gala
Prevê até três dias de folga pa-
ra empregados que acabaram de
se casar. A licença começa a con-
tar no dia do casamento civil. Pa-
ra documentar basta uma cópia
da certidão de casamento, porque
o empregador também precisará
alterar os dados em seus cadas-
tros.
Licença por Doação de Sangue
Voluntária
Uma vez por ano, o trabalha-
dor pode se ausentar do trabalho
para doar sangue. O órgão recep-
tor da doação emite uma decla-
ração que precisa ser entregue à
empresa para comprovar a au-
sência.
Dor nas costas é a quinta maior causa de afastamento do trabalho
ganizado de maneira a oferecer as
melhores condições possíveis, le-
vando em conta itens como as
normas de produção, ritmo de tra-
balho, tempo em que o funcio-
nário permanece naquele espaço
e conteúdo das tarefas.
Os parâmetros para um ambi-
ente de trabalho considerado sau-
dável constam na Norma Regula-
mentadora 17, sobre a ergonomia.
De acordo com o documento,
a organização do local deve per-
mitir ‘a adaptação das condições
de trabalho às características psi-
cofisiológicas dos trabalhadores,
de modo a proporcionar um má-
ximo de conforto, segurança e de-
sempenho eficiente’.
Entre as medidas adicionais e
complementares para reduzir os
riscos de dorsalgia estão fazer
pausas para descanso e exercí-
cios de alongamento e aqueci-
mento ou ginástica laboral.
Especialmente as ocupações
que exigem esforço físico ou lon-
gos períodos em uma mesma po-
sição, os alongamentos devem
ser realizados antes e depois do
trabalho.
Norminha
Fonte: O Tempo
Colaborou: Enrique Diez Parapar
Fisioterapeuta do Trabalho – Professor
de Educação Física
www.edpconsultoria.com.br
Licença Sindical
Possibilita o afastamento pelo
tempo que se fizer necessário,
quando, na qualidade de repre-
sentante de entidade sindical, es-
tiver participando de reunião ofi-
cial de organismo internacional do
qual o Brasil seja membro.
Licença Acompanhamento
Os pais têm até dois dias para
acompanhar consultas médicas e
exames complementares durante
o período de gravidez da esposa
ou companheira. Pais ou mães
têm direito a um dia por ano para
acompanhar filho de até seis anos
em consulta médica. Para justifi-
car a falta, basta entregar à empre-
sa o atestado de acompanhamento
do paciente.
Durante a licença remunerada,
a ausência do empregado é justi-
ficada e computada no tempo de
serviço. O período de afastamento
será considerado para o cálculo
do 13º salário. O trabalhador que
permanecer de licença remunera-
da por mais de 30 dias não terá di-
reito à aquisição de férias nesse
período. Já no caso em que a li-
cença concedida for de até 30
dias, o empregado continuará ten-
do direito ao gozo e remuneração
das férias, considerando, inclusi-
ve, o tempo de afastamento para
computar essa remuneração. N
Ministério do Trabalho/Simone Sampaio
Como muitos segurados estão
passando pela perícia médica, é
importante discorrer sobre esse
benefício, isto porque o segurado
que não está recebendo mais o
benefício em razão do pente fino
pode ter o direito à este benefício.
1. Auxílio-acidente
O benefício em questão é con-
ceituado pelo Rubin como um be-
nefício quando formada convic-
ção de que a lesão é irreversível e
irá trazer prejuízo definitivo ao tra-
balhador por representar um dé-
ficit funcional em sua atividade
habitual.[1]
1.1 Fato gerador
Na primeira redação do 86 da
Lei 8.213/91 discorria que so-
mente os acidentes do trabalho
poderiam ser indenizados por
meio desse benefício, posterior-
mente, com a redação dada pela
Lei 9.032/95, qualquer acidente
deve ser protegido pelo sistema
previdenciário.
Indaga-se, o acidente de qual-
quer natureza ocorrido antes de
28 de abril de 1995 em que o tra-
balhador sofreu uma lesão irre-
versível poderá se beneficiar do
auxílio acidente?
Vejamos o entendimento do
Tribunal Regional da 4ª Região:
PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-
ACIDENTE. LEI Nº 8213/91, ART.
86. ACIDENTE DE TRÂNSITO AN-
TERIOR À LEI Nº 9.032/95. –
Conforme entendimento deste
Tribunal, em se tratando de au-
xílio acidente, se a ocorrência do
fato se der antes da Lei nº 9.
032/95, se aplica o disposto na
redação original do art. 86 da Lei
nº 8.213/91, que previa a con-
cessão do auxílio-acidente so-
mente para a consolidação das le-
sões decorrentes de acidente do
trabalho.
(TRF-4 - AC: 36588 RS 2005.
04.01.036588-4, Relator: VLADI-
MIR PASSOS DE FREITAS, Data
de Julgamento: 14/12/2005,
SEXTA TURMA, Data de Publi-
cação: DJ 18/01/2006 PÁGINA:
825)
2. Destinatários
O auxílio-acidente é destinado
a um grupo de segurados do IN
SS, vejamos, com base § 1º do
artigo 18, somente os seguintes
segurados poderão beneficiar-se:
- Empregado e o empregado
doméstico.
- Trabalhador avulso
- Segurado especial
Então o contribuinte individual
e o facultativo estão excluídos
dessa proteção social. Assim é o
entendimento do Tribunal Regio-
nal da 3ª Região:
PREVIDÊNCIA SOCIAL. AUX-
ÍLIO-ACIDENTE DE QUALQUER
NATUREZA. IMPROCEDÊNCIA.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL.
ART. 18, § 1º, DA LEI 8.213/91.
APELAÇÃO DO (A) AUTOR (A).
BENEFÍCIO INDEVIDO. APELA-
ÇÃO IMPROVIDA. I - O auxílio-
acidente é a indenização em razão
Quem são os destinatários
do auxílio-acidente?
da redução da capacidade para o
trabalho habitual decorrente de
sequela oriunda de acidente de
qualquer natureza. II - O (A) autor
(a) sofreu acidente em 15/07/
2010, período em que mantinha a
condição de segurado (a) da pre-
vidência social em razão de re-
colhimentos ao RGPS na qualida-
de de contribuinte individual (01/
03/2008 a 31/08/2010 - fls. 26 e
36). Sendo assim, o (a) autor (a)
não faz jus ao auxílio-acidente de
qualquer de natureza, nos termos
do art. 18, § 1º, da Lei 8.213/91.
III - Apelação improvida.
3. Conclusão
No caso de concessão do au-
xílio-acidente, em regra, o traba-
lhador deve demonstrar por meio
de documentos médicos e ava-
liação pericial de que sua inca-
pacidade se materializou em uma
lesão irreversível ou que o aci-
dente de qualquer natureza tenha
reduzido sua capacidade labora-
tiva. Norminha
Ian Ganciar Varella
Advogado Previdenciário
Baixe gratuitamente nosso e-
book sobre os benefícios por
incapacidade
Em sete estados, porém, a
dorsalgia é a primeira causa de
afastamento, incluindo lesões por
acidentes de trabalho – Acre, A-
lagoas, Maranhão, Pará, Pernam-
buco, Piauí e Rondônia.
É considerada dorsalgia qual-
quer tipo de dor nas costas. A
mais comum é a lombar, segundo
o auditor-fiscal do Trabalho Je-
ferson Seidler. “O problema ge-
ralmente tem origem muscular ou
nos ligamentos, mas as hérnias
de disco intervertebral também
têm impacto importante””, diz.
O auditor afirma que as ativi-
dades que envolvem movimenta-
ção manual de cargas estão entre
as que mais oferecem risco. Em
seguida aparecem as funções em
que o trabalhador permanece por
longos períodos na mesma posi-
ção.
Entre as ocupações que geram
mais afastamentos por dores nas
costas, entre aquelas com mais de
50 mil vínculos empregatícios,
estão as de entrega de corres-
pondências, transporte rodoviário
de longas distâncias, fabricação
de automóveis, frigoríficos, co-
mércio atacadista de bebidas, co-
letas de resíduos, construção civil
e atividades de atendimento hos-
pitalar.
“A área hospitalar, por exem-
plo, sempre é citada em estudos
sobre dorsalgias ocupacionais,
devido principalmente às movi-
mentações de pacientes acama-
dos”, afirma Jeferson Seidler.
Para diminuir os riscos de tra-
balhadores com dores nas costas,
o ambiente de trabalho deve ser or
Licença Vestibular
O trabalhador pode se ausentar
nos dias em que precisar realizar
provas de exame vestibular para
ingresso em estabelecimento de
ensino superior.
Licença Eleitor
Possibilita a ausência do em-
pregado por dois dias consecuti-
vos ou não, para se alistar como
eleitor. Convocados para atuar
nas eleições também têm direito a
dois dias de folga por cada dia à
disposição da Justiça Eleitoral.
Licença Juízo
Permite o afastamento do tra-
balho pelo tempo que se fizer ne-
cessário, quando tiver que compa recer à Justiça. Nesses casos, a
Justiça emite documento compro- vando o comparecimento.
Licença por Serviço Militar O-
brigatório
Prevê afastamento no período
em que o trabalhador tiver de
cumprir as exigências do Serviço
Militar (alistamento e seleção). O
empregado deverá apresentar à
empresa documento que compro-
ve seu comparecimento às Forças
Armadas.
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Auditores-fiscais interditam serviço de implantação de fibra ótica para internet em Franca
Foram constatadas irregularidades como trabalho em altura feito com
apenas um trabalhador no local e inexistência de equipe de emergência
para atendimento aos trabalhadores, de sinalização adequada e de
isolamento nos locais de trabalho
rança e saúde no trabalho e ela-
borou orientações procedimentais
detalhadas para a atividade de im-
plantação de fibras ópticas em
postes da rede elétrica.
Continuidade da ação fiscal –
Oito empregadores distintos (três
terceirizadas da Telefônica do
Brasil S.A. e cinco terceirizadas
das suas contratadas) laboravam
em Franca na instalação da rede
de fibra ótica de propriedade da
Telefônica. A ação fiscal continua
em andamento. As empresas con-
tratadas pela Telefônica e as con-
tratadas destas foram notificadas
a apresentarem documentos na
GRTb. Haverá a apuração minuci-
osa das responsabilidades de ca-
da empresa envolvida na atividade
interditada e a correspondente la-
vratura dos autos de infração con-
cernentes às irregularidades apu-
radas no decorrer da fiscalização,
tanto no que diz respeito às obri-
gações das empresas terceiriza-
das, quanto naquilo que for de
responsabilidade da contratante
principal, de acordo com a legis-
lação em vigor.
Norminha
Ministério do Trabalho
Edvaldo Santos
Pessoa que nunca
contribuiu tem direito à
aposentadoria? Sim, desde que a pessoa se
enquadre nas qualidades trazidas
pela lei orgânica da assistência
social, a famosa LOAS, lei 8742/
93.
Trata-se de um benefício con-
cedido pelo governo federal, cor-
respondente a um salário míni-
mo, para as pessoas de família de
baixa renda.
Este benefício é direito, como
estabelece o art. 20 da supracita-
da lei, aplicável às pessoas:
1- Mais de 65 anos de idade,
ou qualquer idade, desde que te-
nha alguma incapacidade de lon-
ga duração (deficiência mental, fí-
sica, intelectual ou sensorial)
2- Que comprovem não pos-
suir meios de prover a própria
manutenção e nem de tê-la provi-
da pela família.
Tal benefício se assemelha
com a aposentadoria, porém,
guarda suas diferenças. Conheci-
do como benefício de prestação
continuada não tem décimo ter-
ceiro, ao contrário da aposenta-
doria. Além disso, a aposentado-
ria é um benefício assegurado aos
segurados, ou seja, aqueles que
contribuem, seja de forma facul-
tativa ou obrigatória para a previ-
dência social.
Para que o interessado tenha
esse direito, é necessário que le-
ve ao INSS, no dia do protocolo
do pedido, um estudo social feito
por um assistente social. Basta
procurar um assistente social no
CRAS, que é o Centro de Referên-
cia de Assistência Social.
Toda cidade tem pelo menos
um CRAS. A família deve estar
inscrita e atualizada no Cadastro
Único de Programas Sociais do
Governo Federal (CadÚnico) an-
tes da apresentação de requeri-
mento à unidade do INSS.
Caso a pessoa requerente não
tenha idade mínima, quando não
comprova a incapacidade ou
quando o INSS entende que a fa-
mília não é de baixa renda, o be-
nefício será negado.
Caso seja negado com base
na renda familiar, deve-se ter o
cuidado de apontar todas as des-
pesas que a família tem com a
pessoa deficiente ou idosa, por-
que nem sempre o INSS levará
isso em conta.
Sempre que houver mudança
em um dos requisitos exigidos,
os quais deram origem ao paga-
mento, o benefício poderá ser
cessado, como por exemplo,
quando o INSS averiguar e cons-
tatar que a pessoa beneficiária
não mais apresenta condições de
pobreza e se encontra fora do
perfil alcançado pela lei.
Estas avaliações são feitas a-
través de um órgão do INSS, o
COINP (Coordenação-Geral de
Inteligência Previdenciária). N
Tiago Pimenta - Advogado
Como funciona o sistema de pontos na CNH
Os motoristas têm dúvidas
a respeito de como funciona o
sistema de pontos na CNH. O
condutor que tiver um acúmulo de
pontos na carteira pode ter o di-
reito de dirigir suspenso. Portan-
to, para entender como são estas
questões de pontos, preparamos
o artigo a seguir. Abaixo, veja
mais a respeito do assunto.
Sistema de pontos na CNH
No Brasil, as multas de trânsi-
to são definidas como leve, mé-
dia, grave ou gravíssima. Confor-
me a infração, é possível saber
qual é o valor da multa e a quan-
tidade de pontos adicionados à
sua CNH.
O número máximo permitido é
de 19 pontos em 12 meses, pois,
ao alcançar 20 pontos na carteira
de habilitação, seu documento
pode ser suspenso.
Art. 261, § 5º. O condutor que
exerce atividade remunerada em
veículo, habilitado na categoria C,
D ou E, poderá optar por partici-
par de curso preventivo de reci-
clagem sempre que, no período
de 1 (um) ano, atingir 14 (qua-
torze) pontos, conforme regula-
mentação do Contran.
Inclusive, o condutor que uti-
liza a Permissão Para Dirigir (PP
D) precisa ter cuidado. Para ter a
sua CNH definitiva, é preciso não
ter cometido uma infração gravís-
sima, grave ou ser reincidente em
infração média.
Toda a pontuação fica acumu-
lada no prazo de 1 ano, ou seja,
sua validade é de 12 meses con-
forme data de infração. Ao com-
pletar esse período, os pontos ex-
piram.
Categoria das multas
As multas podem ser leves,
médias, graves ou gravíssimas.
Cada uma possui uma pontuação
e valor específicos. A penalidade
varia conforme previsto no Có-
digo de Trânsito.
De acordo com a infração co-
metida, o condutor pode ter a adi-
ção de pontos na carteira, multas
ou até mesmo a suspensão e
cassação do direito de dirigir.
A pontuação e o valor da multa
de cada tipo de infração estão ex-
pressos no artigo 259 do CTB.
Para saber mais, veja a seguir.
Tipo de infração: Leve - 3 pon-
tos – R$ 88,38.
Infrações: estacionar o veículo
nos acostamentos (art. 181, VII);
parar o veículo na faixa de pe-
destres (art. 182, VI); usar buzina
em desacordo com as normas es-
tabelecidas pelo CONTRAN (art.
227, V).
Tipo de infração: Média - 4
pontos – R$ 130,16.
Infrações: atirar do veículo ou
abandonar na via objetos ou su-
bstâncias (art. 172); parar o veí-
culo na contração da direção (art.
182, IX); não mudar de pista com
antecedência para dobrar (art.
197).
Tipo de infração: Grave - 5
pontos – R$ 195,23.
Infrações: estacionar o veículo
em fila dupla (art. 181, XI); deixar
de dar preferência a pedestre
quando houver iniciado a traves-
sia (art. 214, IV); conduzir pes-
soas, animais ou carga na parte
externa do veículo (art. 235).
Tipo de infração: Gravíssima -
7 pontos – R$ 295,47.
Infrações: fazer falsa declara-
ção de domicílio para fins de re-
gistro, licenciamento ou habilita-
ção (art. 242); bloquear a via com
veículo (art. 253); dirigir veículo
com a CNH cassada ou suspensa
(art. 162, II).
Consulta dos pontos da CNH
É possível conferir a quantida-
de de pontos na CNH através da
consulta ao DETRAN em que a
sua CNH foi registrada. Confira, a
seguir, como fazer a consulta de
pontos da CNH.
O condutor pode ir a um posto
do Detran mais próximo. No local,
leve a sua CNH. Um familiar pode
fazer a consulta desde que tenha
cópia da habilitação e compro-
vante de parentesco.
Pelo site do Detran do seu es-
tado, é possível efetuar a consul-
ta.
O Detran disponibiliza o apli-
cativo Autocheck que permite fa-
zer essa verificação. O programa
funciona no celular e tablet e a-
presenta a sua pontuação.
Como é feita a distribuição dos
pontos
Ao cometer uma infração, co-
mo a de excesso de velocidade,
em que o radar registra o fato e
não há abordagem, a penalidade e
a pontuação são encaminhadas
ao proprietário do veículo.
Caso o proprietário não seja o
responsável, é preciso informar o
condutor. No documento de Noti-
ficação de Autuação por Infração,
existe um espaço para “Identifica-
ção do Condutor Infrator”.
O usuário precisa seguir o pra-
zo para apontamento e informar o
O Setor de Inspeção do Traba-
lho da Gerência Regional do Tra-
balho (GRTb) de Franca (SP), de-
pois de ações de fiscalização rea-
lizadas em frentes de trabalho lo-
calizadas no município, interditou
o serviço de implantação de cabe-
amento de fibra ótica para insta-
lação de redes de internet, geren-
ciado pela empresa Telefônica
Brasil S.A (Vivo) e executado por
empresas terceirizadas.
A interdição ocorreu na sexta-
feira, 14 de setembro, em decor-
rência da constatação de situa-
ções de grave e iminente risco à
segurança e saúde dos trabalha-
dores. Os auditores-fiscais con-
cluíram que os trabalhadores não
haviam passado por treinamento
para serviços em altura e próxi-
mos às redes energizadas. Além
disso, o trabalho em altura era fei-
to com apenas um trabalhador no
local e não havia equipe específica
de emergência para atendimento
aos trabalhadores. Ainda: a sinali-
zação era adequada, não havia
isolamento nos locais de trabalho
nem escada para acesso seguro e
ancoragem do sistema de prote-
ção contra quedas.
Gestores de projetos de im-
plantação de redes e chefias de
Segurança do Trabalho da empre-
sa autuada e de suas contratadas
compareceram à sede da GRTb
para tomar conhecimento das irre-
gularidades identificadas pelos
auditores-fiscais do Trabalho e
buscar soluções que atendam às
normas e eliminem os potenciais
riscos de quedas e choques elé-
tricos.
Para retomar as atividades, a-
pós 13 dias de interdição, a em-
presa responsável pela operação
refez todos os treinamentos relati-
vos às Normas Regulamentadoras
(NRs) 35 e 10, ministrados por
instrutores com comprovada pro-
ficiência; montou equipes de e-
mergências; realizou simulações
de regastes de emergência; insta- lou novos equipamentos de segu-
número do CPF e a CNH do res-
ponsável. Juntamente, é preciso
ter o Formulário de Identificação
do Condutor, cópias legíveis da
CNH do condutor e documento de
identificação.
Ainda é preciso ter um repre-
sentante legal ou uma procuração
se necessário. Para conclusão,
ambos precisam assinar o formu-
lário.
O condutor pode recorrer?
Ao receber a infração, o con-
dutor poderá se defender através
da Defesa Prévia. Se não houver
deferimento, pode apresentar re-
curso na Junta Administrativa de
Recurso de Infração (JARI).
Se não for aceita outra alterna-
tiva, é preciso recorrer à segunda
instância, no Conselho Estadual
de Trânsito (CETRAN).
O motorista pode recorrer da
multa, mas é necessário justificar
com embasamento em lei e ter
provas. É válido o uso de fotos e
também o depoimento de teste-
munhas.
Durante o tempo em que ele é
julgado, os pontos ficam suspen-
sos e não são registrados na CN
H.
O mais indicado é dirigir com
cautela e sempre de acordo com o
Código de Trânsito para evitar
multas. Com cuidado, não vai ser
necessário se preocupar com es-
tes fatores. Em todo caso, é sem-
pre bom estar em alerta e fazer a
consulta dos pontos na CNH. A-
lém disso, ter conhecimento dos
seus direitos facilita e evita dor de
cabeça.
Caso você tenha alguma dúvi-
da ou deseje ter mais informações
a respeito do tema, consulte o
blog do Doutor Multas:
https://doutormultas.com.br.
Para mais informações, conta-
te:
– Telefone - 0800 6021 543
Norminha
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Vocês sabiam que quase 20 %
dos processos trabalhistas no
Brasil tratam de horas extras? Se
não sabiam, agora sabem e quem
vê as barbas dos seus amigos pe-
gando fogo, deve pôr a sua de
molho.
Por que eu preciso fazer o
controle da jornada de trabalho
dos meus empregados?
Via de regra o controle da jor-
nada quem faz é o empregador e a
lei determina (art. 74, § 2º, da CL
T) as empresas com mais de 10
empregados devem manter regis-
tro da jornada de seus funcioná-
rios.
Se eu tenho menos de 10 em-
pregados, sou obrigado?
Não. Mas é extremamente re-
comendável que você providen-
cie uma forma de registro, ainda
que simples, pois é uma seguran-
ça extra para sua empresa no ca-
so de um eventual processo.
No processo do trabalho, a lei
estabelece quem tem o dever de
provar cada alegação que faz e,
embora via de regra seja o empre-
gado quem tem que comprovar o
que diz, existem várias situações
nas quais o juiz pode transferir
esse dever (ônus da prova) para o
empregador (art. 818, § 1º, da
CLT).
Justamente para evitar ficar
Idoso em idade de aposentar
'ocupando espaço' ou
apenas exercendo seu
direito de seguir
trabalhando? Segundo pesquisas realizadas
pela Penad Contínua (Pesquisa
Nacional pela amostra de domicí-
lios) do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), o nú-
mero de idosos no mercado de
trabalho é menor que o de 'jo-
vens/adultos', mas, aos poucos
vem crescendo. De 5,9% em
2012, para 7,2% em 2018; quei-
ramos ou não, isso é um aumento
até considerável.
Hoje temos por volta de 7,5
milhões de idosos ocupando
postos de trabalho no país!
O IBGE ainda acredita que esse
aumento se deve à crise e também
ao Direito que o idoso tem de con-
tinuar no posto, estando saudável
física, psíquica e intelectualmente.
Sendo assim, ninguém poderá o-
brigar, tampouco persuadir um
idoso a sair (aposentar) se não
houver um motivo plausível (e-
xemplo: demência e/ou incapaci-
dade física para continuar fazendo
o que fazia antes).
Mas, afinal, há algum motivo
para ser contra a permanência de
um idoso que completou tempo e
idade, aposentar antes da com-
pulsória?
Muitos acreditam que sim por-
que abriria postos de trabalho.
O idoso tem direito ao exer-
cício de atividade profissional,
respeitadas suas condições físi-
cas, intelectuais e psíquicas.
Norminha Elane Souza DCJ Advocacia
Apaixonada pela Justiça, JUSTA!
Em se tratando de registro ma-
nual, é recomendável que se colo-
que um relógio da empresa em
local visível e se oriente os fun-
cionários a lançar os horários e-
xatos que nele constarem quando
de sua entrada ou saída (tem que
fiscalizar).
Não se pode deixar de registrar
a entrada, a saída, o intervalo para
o almoço e demais pausas.
Se esses registros forem feitos
de maneira errada ou não forem
feitos podem ocasionar o paga-
mento de horas extras e também
reflexos dessas horas sobre várias
outras verbas.
Norminha
Rick Leal Frazão
Advogado (Pós-Graduando em Direito e
Processo do Trabalho)
Por Suéllen Rodrigues Viana.
Apesar de ser uma doença ca-
da vez mais recorrente e seu trata-
mento evoluir a cada dia, a notícia
do diagnóstico de câncer choca e
amedronta. O universo de pes-
soas que enfrentam essa luta con-
tinua a evoluir no mundo todo, a-
tingindo pessoas e famílias de to-
dos os credos, raças e religiões.
Porém, poucas pessoas possuem
o conhecimento de que alguns di-
reitos lhe assistem nesse mo-
mento.
Em relação ao direito brasilei-
ro, podemos citar a prioridade na
tramitação, em todas as instân-
cias, nos procedimentos judiciais
em que figure como parte ou in-
teressada pessoa portadora de
doença grave, como o câncer,
pois está previsto no nosso Códi-
go de Processo Civil (artigo 1.
048, I).
Além da prioridade de tramita-
ção que menciono acima, diver-
sas normas brasileiras, inclusive
a Constituição Federal do Brasil,
preveem outros tratamentos dife-
renciados aos portadores de neo-
plasia maligna (câncer), tais co-
mo: isenção de tributos, aposen-
tadoria antecipada e acesso a re-
cursos financeiros especiais. O e-
xercício desses direitos previstos
em lei e, reconhecidos pela ju-
risprudência, pode ser um estí-
mulo ao paciente na busca por
mais qualidade de vida, enquanto
os sintomas perdurarem.
Contudo, neste artigo, tratarei
especificamente da quitação do
financiamento imobiliário!
Vamos supor que você tenha
financiado um imóvel através de
alguma instituição financeira, pa-
ra pagamento em longo prazo,
uns 25 anos. Ocorre que, há 3
meses, descobriu que está com
câncer, não consegue mais traba-
lhar e necessita de tratamentos
especiais, como a realização de
quimioterapia semanalmente.
Ai eu te pergunto: se você não
consegue mais trabalhar para se
sustentar, como fará para conse-
guir conciliar o tratamento, con-
sultas médicas, compra de medi-
camentos, suprir suas necessida-
des básicas, pagar as contas de
casa, e, ainda, o financiamento
imobiliário?
Para essas situações, te adian-
to que poderá SIM conseguir a
quitação do financiamento, mas é
preciso que esteja inapto para o
trabalho (seja aposentado por in-
validez permanente em decorrên-
cia do câncer), no contrato preci-
sa estar previsto cláusula especí-
fica ou seguro – o qual explica-
remos a seguir – e, ainda, que a
doença da incapacidade tenha si-
do adquirida após a assinatura do
contrato de compra e financia-
mento do imóvel, ou seja, não po-
derá ser preexistente.
Seguro habitacional
Importante mencionar que a
aquisição de imóvel financiado
por instituições financeiras nor-
malmente vem condicionada à
contratação de um seguro habita-
cional, cujo prêmio é pago com as
parcelas mensais do financia-
mento. Esse contrato de seguro
costuma ter uma cláusula pre-
vendo a quitação do saldo deve-
dor nos casos de invalidez per-
manente e/ou morte do contra-
tante.
Geralmente nesses contratos
de financiamento está incluso um
seguro habitacional, chamado de
“seguro prestamista”, o qual se-
gue atrelado ao contrato de finan-
ciamento imobiliário.
Essa modalidade de seguro
objetiva a garantia de quitação de
uma dívida do segurado, no caso
de morte ou invalidez ou, ainda,
em casos de desemprego invo-
luntário. Infelizmente o desconhe-
cimento ou a falta de informação,
faz com que os portadores de cân-
cer continuem efetuando os paga-
mentos mensais normalmente a
instituição financeira, ao invés de
tentar obter a quitação do finan-
ciamento de seus imóveis.
Porém, novamente friso que
esta cláusula deverá estar cons-
tante no contrato para que seja a-
cionada a quitação do financia-
mento!
Então, o que devo fazer para
obter a quitação do financia-
mento?
Cada instituição financiadora
tem seu procedimento e relação
de documentos específica para a-
nálise dos casos, pela segurado-
ra. Por isso, procure o agente fi-
nanceiro com o qual possui o
contrato de financiamento imobi-
liário e se informe sobre como dar
entrada no pedido de quitação do
saldo devedor.
Além disso, verifique se no
contrato existe alguma cláusula
de quitação por morte ou por in-
validez permanente (por doença)
ou, ainda, a contratação do segu-
ro prestamista. Outra forma de
obter tal informação é através do
boleto mensal para pagamento da
prestação do financiamento, pois,
geralmente, o valor do seguro é
pago juntamente com as presta-
ções e vem discriminado na fatu-
ra.
Em relação à quitação do fi-
nanciamento habitacional, ela se-
rá total ou parcial?
Ressalto que a quitação do fi-
nanciamento é proporcional à
participação da pessoa que fale-
cer ou for declarada inválida, no
contrato de financiamento. As-
sim, se o portador de câncer
consta como único integrante da
renda do financiamento, a isen-
ção será total, ou seja, se ela é
responsável com 100% de sua
renda pelo financiamento, o saldo
devedor será integralmente quita-
do.
Por outro lado, se o portador
contribuiu na composição da ren-
da familiar (outros membros tam-
bém constam como contribuintes
de renda no contrato), a isenção
atingirá apenas o percentual por
este contribuído.
Em resumo, o câncer, por si
só, não da o direito ao portador de
não pagar mais o financiamento.
Para que se consiga a quitação do
saldo devedor, além de constar
no contrato de financiamento
cláusula específica ou o seguro, é
preciso comprovar a invalidez
permanente através de laudos
médicos, sendo a causa dela o
câncer. E, ainda, o contrato de
financiamento deverá, obrigato-
riamente, ter sido assinado antes
de ocorrida à incapacidade.
Por fim, cumpre esclarecer que
os direitos garantidos as pessoas
Estou com câncer. Tenho direito a quitação do meu financiamento imobiliário? portadoras de neoplasia maligna
são também extensivos a porta-
dores de outras doenças conside-
radas como graves, dentre elas
destacamos a tuberculose ativa,
hanseníase, alienação mental, ce-
gueira, paralisia irreversível ou in-
capacitante, cardiopatia grave,
doença de Parkinson, espondilar-
trose anquilosante, nefropatia
grave, estado avançado da doença
de Paget (osteíte deformante),
Aids e contaminação por radia-
ção.
De mais a mais, a saúde é
dever do Estado e direito de todos.
O direito ao tratamento do câncer
é garantido por lei e busca ame-
nizar um pouco a dor trazida nes-
se momento tão difícil vivido pelo
paciente e seus familiares.
No entanto, muitos pacientes
desconhecem estes benefícios. O
alto custo da doença e seu tra-
tamento acarretam prejuízos ma-
teriais e psicológicos a estas pes-
soas tão fragilizadas por aquela.
É nosso dever auxiliar o próxi-
mo. Compartilhe! Norminha
Blog Mariana Gonçalves
Melhor conteúdo de direito imobiliário
sem provas nesse tipo de situação
é que se recomenda o registro.
Como eu posso fazer o registro
de ponto?
A lei diz que o registro pode ser
feito por meio manual, mecânico
ou eletrônico, ou seja, pode ser
um livro no qual o empregado lan-
ça os horários e assina, um reló-
gio de ponto tradicional ou mes-
mo um sistema de computador.
No caso do ponto eletrônico só
é possível registrá-lo em um com-
putador comum (usando progra-
ma específico) se houver autoriza-
ção em Norma Coletiva (Portaria
373/11 do Ministério do Trabalho
e Emprego), caso não haja é pre-
ciso utilizar um tipo específico de
equipamento que obedeça às re-
gras da Portaria 1.510/09 do Mte
Tem empregados? Cuidado com o registro do ponto!
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Riscos psicossociais: mal nem tão silêncios
O relatório "Depressão e ou-
tros distúrbios mentais comuns:
estimativas globais de saúde",
lançado em 2017 pela OMS (Or-
ganização Mundial da Saúde),
aponta que tais males atingem
mais de 320 milhões de pessoas
em todo o mundo e ultrapassam
30 milhões no Brasil. Além de
afetar o bem-estar e a saúde física
e mental da população em geral,
figuram entre os principais res-
ponsáveis pelo afastamento do
trabalho, reduzindo a qualidade
de vida dos trabalhadores e a pro-
dutividade das empresas e atin-
gindo de 3% a 4% do PIB (Pro-
duto Interno Bruto) dos países,
segundo dados da EU-OSHA (A-
gência Europeia para a Segurança
e Saúde no Trabalho). Nesse ce-
nário, a OIT (Organização Interna-
cional do Trabalho), em seu rela-
tório "Estresse no trabalho: um
desafio coletivo", publicado em
2016, chama a atenção para os
inúmeros riscos psicossociais
aos quais o ser humano está ex-
posto em seu ambiente laboral em
função das exigências de um mer-
cado cada vez mais competitivo e
que impõe resultados a curto pra-
zo e o fazer mais com menos. O
problema é global e afeta todas as
profissões. Confira a reportagem com-
pleta na edição de outubro da Revista
Proteção. N
Uma situação bastante comum
é aquela em que o trabalhador,
seja exclusivamente rural, seja ur-
bano mas que já tenha trabalhado
no campo, solicita sua aposenta-
doria perante o INSS sem se ater
ao fato de que pode comprovar o
tempo como agricultor, lavrador e
atividades campesinas similares.
Normalmente, o benefício é in-
deferido por ausência de docu-
mentos imprescindíveis, bem co-
mo pelo desconhecimento da le-
gislação que rege o tema.
Por isso, intento neste breve
artigo esclarecer ao leitor, leigo,
advogado ou estudante de direito,
a listagem dos documentos es-
senciais para uma melhor postu-
lação administrativa e judicial,
podendo, por conseguinte, obter
a sua aposentadoria ou qualquer
outro benefício da Previdência
Social.
Os documentos comumente
utilizados constam da lista abaixo
e constituem prova plena, isto é,
independem de complementação
por demais provas.
São os seguintes:
- contrato de arrendamento,
parceria, meação ou comodato
rural, cujo período da atividade
será considerado somente a partir
da data do registro ou do reconhe cimento de firma do documento
em cartório;
- declaração fundamentada de
sindicato que represente o traba-
lhador rural ou, quando for o ca-
so, de sindicato ou colônia de
pescadores, desde que homolo-
gada pelo INSS;
- comprovante de cadastro do
Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária - INCRA, atra-
vés do Certificado de Cadastro de
Imóvel Rural - CCIR ou qualquer
outro documento emitido por es-
se órgão que indique ser o bene-
ficiário proprietário de imóvel ru-
ral;
- bloco de notas do produtor
rural;
- notas fiscais de entrada de
mercadorias, de que trata o § 24
do art. 225 do RPS, emitidas pela
empresa adquirente da produção,
com indicação do nome do segu-
rado como vendedor;
- documentos fiscais relativos
à entrega de produção rural à co-
operativa agrícola, entreposto de
pescado ou outros, com indica-
ção do segurado como vendedor
ou consignante;
- comprovantes de recolhimen
to de contribuição à Previdência
Social decorrentes da comerciali-
zação da produção;
- cópia da declaração de im-
posto de renda, com indicação de
renda proveniente da comerciali-
zação de produção rural;
- comprovante de pagamento
do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural - ITR, Documento
de Informação e Atualização Ca-
dastral do Imposto sobre a Pro-
priedade Territorial Rural - DIAC
e/ou Documento de Informação e
Apuração do Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural -
DIAT, entregue à RFB;
- licença de ocupação ou per-
missão outorgada pelo INCRA ou
qualquer outro documento emiti-
do por esse órgão que indique ser
o beneficiário assentado do pro-
grama de reforma agrária; ou
- certidão fornecida pela FU
NAI, certificando a condição do ín
A Escola do Trabalhador tem
como objetivo oferecer qualifica-
ção profissional aos trabalhado-
res, mas tem foco principal em
quem está desempregado e aces-
sa o seguro-desemprego do Mi-
nistério do Trabalho. Do total de
357.837 alunos cadastrados, 64,
33% estão fora do mercado for-
mal e 6,59% estão recebendo s-
eguro-desemprego.
Para garantir que os cursos
ofertados acompanhem a dinâmi-
ca do mercado de trabalho e, as-
sim, possibilitar a inserção e a
permanência dos trabalhadores
no mercado, o Ministério do Tra- balho, em parceria com a Uni-
versidade de Brasília (UnB), insti-
tuição responsável pela elabora-
dio como trabalhador rural.
Esses documentos constituem
prova plena do trabalho rural,
desde que se refiram a cada ano a
que o segurado visa comprovar.
Eles também podem fazer refe-
rência a outros membros do gru-
po familiar, como pai, mãe, filho
e até irmãos. Neste caso, faz-se
necessária a realização de entre-
vista ou justificação administrati-
va.
Nos dias de hoje e em algu-
mas regiões, a juntada dos docu-
mentos "Declaração do Sindicato
Rural" e "Declaração do Trabalha-
dor Rural" podem substituir, res-
pectivamente, a justificação ad-
ministrativa (prova testemunhal)
e a entrevista do trabalhador. A-
lém das declarações anteriores,
outra prova importante para o
tempo rural consiste na redução a
termo das declarações de três
testemunhas, com reconhecimen to de firma no cartório.
Nesta segunda lista de docu-
mentos, estão expostos aqueles
que constituem início de prova
material, devendo ser
obrigatoria-mente
complementados por teste-
munhas (justificação administra-
tiva) OU declaração do sindicato
e declaração do trabalhador rural:
- certidão de casamento civil
ou religioso;
- certidão de união estável;
- certidão de nascimento ou
de batismo dos filhos;
- certidão de tutela ou de cura
Horas extras: É possível reduzir os
custos para a empregadora?
pulado para que a compensação
seja em até 6 (seis) meses deverá
ser acordado de forma escrita.
Importante observar que quan-
do o banco de horas for estipulado
em prazo maior que 6 (seis) me-
ses, obrigatoriamente deve ser
pactuado por acordo ou Conven-
ção Coletiva, o que permanece in-
tangível pela nova Lei.
A reforma desburocratizou o
banco de horas, e consequen-
temente possibilitou a redução de
custos para as empresas, uma vez
que possibilitou a compensação
de horas de forma menos buro-
crática, sendo que antes da refor-
ma caso a empresa instituísse o
banco de horas sem autorização
por norma coletiva, corria-se o
risco de pagar os adicionais de
horas extras ainda que houvesse a
compensação.
Ainda que hajam essas possi-
bilidades mais amplas é indis-
pensável que a empresa fique a-
tenta ao adotar o banco de horas,
pois, se não instituído de forma
correta a empresa pode vir a pagar
um preço alto caso vire uma de-
manda judicial. Norminha
Em 10 meses de funciona-
mento, a Escola do Trabalhador já
recebeu 548.253 matrículas e
qualificou 81,5 mil pessoas. A
plataforma de ensino à distância,
lançada pelo Ministério do Traba-
lho em 21 de novembro do ano
passado, possui 357,8 mil alunos
inscritos, matriculados em um ou
mais cursos disponíveis. São 24
cursos divididos em 12 eixos te-
máticos, focados nas necessida-
des do mercado de trabalho bra-
sileiro. Os cursos são gratuitos e
podem ser acessado de qualquer
computador do Brasil no endere-
ço http://escoladotrabalhador.gov.br.
Não há pré-requisito para cursá-
los e nem escolaridade mínima e-
xigida.
Como comprovar tempo de trabalho rural para obter benefício previdenciário?
sindical ou associativo junto ao
sindicato de trabalhadores rurais,
colônia ou associação de pesca-
dores, produtores ou outras enti-
dades congêneres;
- contribuição social ao sindi-
cato de trabalhadores rurais, à co-
lônia ou à associação de pesca-
dores, produtores rurais ou a
outras entidades congêneres;
- publicação na imprensa ou
em informativos de circulação pú-
blica;
- registro em livros de enti-
dades religiosas, quando da par-
ticipação em batismo, crisma, ca-
samento ou em outros sacra-
mentos;
- registro em documentos de
associações de produtores rurais,
comunitárias, recreativas, despor-
tivas ou religiosas;
- título de aforamento;
- declaração de aptidão forne-
cida para fins de obtenção de fi-
nanciamento junto ao Programa
Nacional de Desenvolvimento da
Agricultura Familiar - PRONAF; e
ficha de atendimento médico ou
odontológico.
Impende destacar que acerca
desta lista a jurisprudência enten-
de que o rol não é exaustivo, mas
sim exemplificativo. Portanto, po-
dem ser consideradas outras pro-
vas além das acimas menciona-
das. Norminha
João Leandro Longo - Advogado
Em 10 meses, Escola do Trabalhador ultrapassa 500 mil matrículas
Lançada em 21 de novembro de 2017, plataforma de educação à
distância concebida pelo Ministério do Trabalho e pela UnB já
qualificou 81,5 mil pessoas
ção dos cursos, criou um painel
indicador que apresenta o cruza-
mento de dados relacionados ao
perfil dos alunos da escola com
os dados da Relação Anual de In-
formações Sociais (Rais), Cadas-
tro Geral de Empregados e De-
sempregados (Caged) e seguro-
desemprego.
Para ter acesso ao painel basta
entrar na página do Ministério do
Trabalho na internet pelo endere-
ço http://indicadores.trabalho.gov.br. A
ferramenta permite mapear o per-
fil dos alunos, considerando da-
dos geográficos, ocupacionais,
de gênero, faixa etária e escola-
ridade.
Cursos - Os cinco cursos
mais procurados na Escola do
Trabalhador são Inglês Aplicado
ao Mundo do Trabalho, Espanhol
Aplicado ao Trabalho, Introdução
ao Excel, Segurança da Infor-
mação e Fundamentos e Proces-
sos de Gestão de Recursos Hu-
manos. O curso de Português pa-
ra Hispano-falantes, lançado a
um mês, já tem 656 matrículas.
Norminha
Um dos maiores proble-
mas enfrentados pelas empresas é
o custo que as horas extras de
seus funcionários geram, pois, a-
lém do valor da hora normal o em-
pregador está obrigado a pagar no
mínimo 50% (cinquenta por cen-
to) a mais da hora normal, além
dos reflexos que as horas extras
geram em outras verbas.
Após a reforma trabalhista
houveram mudanças na legisla-
ção que proporcionam ao empre-
gador a redução de seus custos
com horas extras, uma vez que as
horas extras trabalhadas em um
dia poderão ser compensados em
outro, sem que isso enseje o pa-
gamento das respectivas.
A compensação de horas já es-
tava prevista na legislação ante-
rior, mas a grande novidade está
quando o banco de horas for esti-
pulado para que a compensação
seja feita em até seis meses ou
dentro do mesmo mês, pois, uma
vez que estipulada a compensa-
ção dentro do mesmo mês, o a-
cordo entre as partes pode ser
feito de forma individual, escrito
ou até mesmo tácito, e caso esti-
tela;
- procuração;
- título de eleitor ou ficha de
cadastro eleitoral;
- certificado de alistamento ou
de quitação com o serviço militar;
comprovante de matrícula ou ficha
de inscrição em escola, ata ou bo-
letim escolar do trabalhador ou
dos filhos;
- ficha de associado em coo-
perativa;
- comprovante de participação
como beneficiário, em programas
governamentais para a área rural
nos estados, no Distrito Federal
ou nos Municípios;
- comprovante de recebimento
de assistência ou de acompanha-
mento de empresa de assistência
técnica e extensão rural;
- escritura pública de imóvel;
- recibo de pagamento de
contribuição federativa ou confe-
derativa;
- registro em processos admi- nistrativos ou judiciais, inclusive
inquéritos, como testemunha, au-
tor ou réu;
- ficha ou registro em livros de
casas de saúde, hospitais, postos
de saúde ou do programa dos
agentes comunitários de saúde;
- carteira de vacinação;
- título de propriedade de imó-
vel rural;
- recibo de compra de imple-
mentos ou de insumos agrícolas;
comprovante de empréstimo ban-
cário para fins de atividade rural;
- ficha de inscrição ou registro
Página 09/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 488 - 11/10/2018
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 488 - 11/10/2018 - Fim da Página 09/10
Prótese de silicone impede a
realização de mamografia – Mito
Mesmo com implantes, é pos-
sível fazer o exame e diagnosticar
a doença. Agora, em alguns ca-
sos, o médico pode mesmo soli-
citar exames complementares, co-
mo ultrassonografia ou ressonân-
cia.
Mulheres que estão amamen-
tando não podem fazer mamogra-
fia. – Mito
Se surge a necessidade de fa-
zer o exame durante esse período,
não há inconveniente para a cri-
ança. Aliás, Santuzza afirma que a
mãe não precisa ficar um dia dis-
tante do filho por causa da radia-
ção.
O autoexame pode substituir a
mamografia – Mito
Palpar os próprios seios em
busca de nódulos é uma medida
importante e deve ser realizada
uma vez por mês. Porém, o au-
toexame detecta massas já palpá-
veis, geralmente associadas a um
câncer de mama mais avançado.
Já a mamografia pode diag-
nosticar nódulos pequenos,
quando é mais provável que a do-
ença não tenha se espalhado.
Norminha
(Fonte: Revista Saúde)
A fim de prevenir a perda au-
ditiva ocupacional, a legislação
adotou a marca de referência de
85 dB para 8 horas de trabalho
como limite de tolerância para a
exposição ao ruído. Havendo ex-
posição que ultrapasse esse li-
mite estabelecido pelo Ministério
do Trabalho e Emprego, o traba-
lhador tem direito à aposentadoria
especial, ainda que faça uso ade-
quado do Equipamento de Prote-
ção Individual (EPI).
O Supremo Tribunal Federal
(STF) reconhece o direito à apo-
sentadoria especial com o enten-
dimento de que o EPI pode reduzir
o ruído, mas não diminui o risco
de causar danos à saúde do tra-
balhador.
Férias: o que mudou após a reforma trabalhista?
O que as pesquisas dizem?
De fato, as pesquisas científi-
cas comprovam que os impactos
negativos relacionados à exposi-
ção ao ruído prejudicam muito a-
lém da audição. A Organização
Mundial de Saúde (OMS) estabe-
lece 50 dB como limite de con-
forto e considera que acima disso
o organismo já começa a sentir
os impactos do ruído. De 50 a 55
dB o indivíduo fica em estado de
alerta, com redução de concen-
tração e dificuldade para realizar
atividades que exijam atenção. De
65 a 70 dB (início das epidemias
de ruído), na tentativa de se ada-
ptar ao ambiente, o organismo re-
age apresentando várias altera-
ções no seu funcionamento (co-
mo aumento na produção de hor-
mônios e no colesterol).
Acima de 70 dB o organismo
fica sujeito a estresse degenera-
tivo e abalos na saúde mental. Os
estudos crescentemente correla-
cionam a exposição continuada a
procurar um médico para analisar
seu risco individual de desenvol-
ver câncer de mama. E, a partir
daí, traçar o melhor plano de ras-
treamento para você.
Se minha mãe teve câncer de
mama, eu certamente terei – Mito
O câncer de mama hereditário
corresponde a menos de 5% dos
casos. Ou seja, a maioria dos epi-
sódios não carrega um forte com-
ponente familiar. No entanto,
quem possui histórico familiar de
câncer de mama ou de outro tipo
deve conversar com um oncolo-
gista, ginecologista ou mastolo-
gista para uma orientação indivi-
dualizada.
A mulher também pode ser
submetida a ultrassonografia e
ressonância magnética – Verdade
A ultrassonografia e a resso-
nância magnética das mamas são
exames complementares. São in-
dicadas mais comumente para
mulheres jovens, que têm os se-
ios naturalmente mais densos.
Mas e daí?
Daí que, nessa situação, a ma-
mografia apresenta uma maior di-
ficuldade de detectar eventuais
nódulos. A ultrassonografia tam-
bém ajuda nos casos em que a
mamografia se mostra inconclusi-
va devido à presença de um nó-
dulo.
ruído a diversos distúrbios, como
a perturbação e desconforto, agra-
vo do estresse, prejuízo cognitivo
e de concentração, distúrbios do
sono, irritabilidade e doenças car-
diovasculares – condições que a-
fetam diretamente a eficiência do
trabalhador.
Com a possibilidade de causar
tantos prejuízos à saúde, o ruído
passa a representar também uma
grande ameaça à segurança dos
trabalhadores, podendo aumentar
o risco de acidentes nos ambien-
tes de trabalho.
Reduzir ruídos é um bom ne-
gócio
Pode-se considerar que buscar
a redução de ruído nos processos
Alerta ao ruído: ponto de atenção com a saúde do trabalhador
produtivos é um grande negócio.
Mais do que atender às exigências
legais, especialmente do eSocial,
referente a gerenciamento de ris-
co e melhorias no ambiente de
trabalho, esta ação tem impacto
em melhor qualidade de vida para
os trabalhadores (conforto, dispo-
sição, motivação, saúde), meno-
res custos com saúde, menores
riscos de doenças e acidentes,
melhoria no desempenho e pro-
dutividade, melhor qualidade do
produto, menores gastos com
questões trabalhistas e previden-
ciárias e, consequentemente, ma-
ior competitividade da indústria.
Norminha (Fonte: Sesic)
Você já sabe quais foram as
modificações da reforma traba-
lhista no tocante às férias? Será
que vai poder tirar suas férias do
jeito como tirava antes? Ou nada
do que foi será, de novo, do jeito
que já foi um dia?
As férias têm o objetivo de
proporcionar um período de des-
canso ao empregado, para evitar
problemas de saúde causados pe-
lo cansaço excessivo.
A Constituição prevê o direito
ao gozo de férias remuneradas
com pelo menos um terço a mais
do que o salário normal.
Dentro do direito, nós dizemos
que existem dois períodos: o pe-
ríodo aquisitivo e o período con-
cessivo. É mais ou menos assim:
você deve adquirir o direito a ter
férias e depois elas serão conce-
didas.
Existe um período aquisitivo,
que é de 12 meses de vigência do
contrato de trabalho. A cada 12
meses de trabalho, você tem di-
reito a tirar férias. Essas férias se-
rão usufruídas dentro do período
concessivo, que é nos 12 meses
seguintes ao término do período
aquisitivo.
Quais foram as mudanças tra-
zidas pela reforma trabalhista?
Assista ao vídeo:
A principal mudança trazida
pela reforma trabalhista é a forma
de usufruir as férias, porque antes
o empregado só podia fracionar
em duas vezes, e nenhum desses
períodos poderia ser inferior a 10
dias corridos.
Agora o empregado pode divi-
dir em até três períodos, sendo
que um deles não pode ser infe-
rior a 14 dias corridos e os de-
mais não podem ser menores do
que 5 dias corridos, cada um.
Mas o empregado deve con-
cordar com isso, afinal, é o perío-
do de descanso dele.
Nem sempre será possível fra-
cionar em 3 etapas, porque nem
todos os empregados tem direito
a férias de 30 dias. Existem casos
em que o direito a férias é inferior.
Sobre esse fracionamento em
períodos de férias mais curtos,
existem algumas críticas porque
se questiona se eles atenderiam à
sua finalidade. Fica aquela per-
gunta: um período de férias de 5
dias é suficiente para o descanso
do empregado?
Ainda falando sobre a reforma
trabalhista, tenho mais duas alte-
rações sobre férias para comen-
tar.
Antes da reforma, os trabalha-
dores que fossem menores de 18
ou maiores de 50 anos só po-
deriam tirar férias em um único
período. Não era possível fraci-
onar as férias para essas pessoas.
Mas agora isso mudou. Não e-
xiste mais essa obrigatoriedade
de concessão de férias em um pe-
ríodo único. Se eles quiserem,
podem fracionar em até três pe-
ríodos, da mesma forma como eu
expliquei agora a pouco.
Outra informação importante é
que é proibido que o início das fé-
rias aconteça no período de 2 dias
que antecede feriado ou dia de re-
pouso semanal remunerado.
Se houver um feriado numa
quinta, por exemplo, o início das
férias não pode ser na quarta ou
na terça. Essa previsão tem como
objetivo não prejudicar o empre-
gado.
A mesma coisa vale para o
repouso semanal remunerado.
Em regra, para a maioria das pes-
soas, o repouso semanal remu-
nerado é aos domingos. Então o
empregador não pode determinar
que as férias do empregado se
iniciem na sexta ou no sábado,
porque isso seria prejudicial ao
funcionário.
Sobre as alterações da reforma
trabalhista no que diz respeito às
férias, era isso. Vou voltar a falar
da reforma trabalhista em outras
explicações!
Norminha
Cintia Brunelli
Crônicas e dicas de uma apaixonada
pelo Direito
Se você desconsiderar os tu-
mores de pele, o câncer de mama
é o mais comum entre as mulhe-
res, com 59 700 novos casos es-
perados para 2018, segundo o
Instituto Nacional de Câncer (In
ca). Ainda assim, o Outubro Rosa
nos mostra que sobram dúvidas
sobre essa doença e, em especial,
sobre as formas de prevenção e
de detecção precoce, com a ma-
mografia.
Para discutir o assunto, a mé-
dica radiologista Santuzza Kelmer
elencou mitos e verdades sobre o
câncer de mama. Responsável
técnica pelo setor de Diagnóstico
Mamário da ProEcho (empresa
especializada em diagnóstico por
imagem), ela aborda o impacto da
menstruação e da hereditariedade
no risco de desenvolver nódulos
malignos nos seios, os exames a
serem feitos e por aí vai.
Aproveite o Outubro Rosa e
confira:
Mulher que menstrua cedo na
vida está mais propensa a ter cân-
cer de mama – Verdade
A menstruação precoce indica
que o corpo já está produzindo
bastante estrogênio e progestero-
na, os hormônios femininos, des-
de cedo. Acontece que o estro-
gênio estimula a proliferação das
células da glândula mamária. E,
se uma delas é cancerosa, a
chance de produzir cópias defei-
tuosas sobe.
Pelo mesmo motivo, mulheres
que têm filhos apresentam um
menor risco de câncer de mama.
Isso porque, durante a gestação,
a concentração desses hormô-
nios cai devido à interrupção da
menstruação.
A mamografia só deve ser rea-
lizada a partir dos 50 anos – Po-
lêmica
O Inca de fato recomenda esse
exame para a população geral só
a partir dos 50 anos. No entanto,
a Sociedade Brasileira de Masto-
logia (SBM), o Colégio Brasileiro
de Radiologia e Diagnóstico por
Imagem (CBR) e a Federação Bra-
sileira das Associações de Gine-
cologia e Obstetrícia (Febrasgo)
receitam a mamografia a partir
dos 40 anos.
Na faixa de 40 a 50 anos, a in-
dicação é que a mulher se sub-
meta a esse método a cada dois
anos (se não houver nenhuma al-
teração). A partir dos 50 anos, a
mamografia deve ser anual.
Vale dizer que o ideal mesmo é
Outubro Rosa: mitos e verdades sobre câncer de mama e a mamografia
Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 488 - 11/10/2018
Em Sinop (MT) Kit da Corrida do Trabalho
começou a ser entregue
O atleta que não retirar o seu kit
na data, horário e local
estipulado pela organização não
irá concorrer às premiações do
evento
Desde ontem quarta-feira (10),
os inscritos para a etapa de Sinop
da Corrida do Trabalho 2018 po-
dem retirar os kits no Fórum Tra-
balhista da cidade, que fica loca-
lizado na Avenida dos Ingás, n.
2700, Setor Comercial. A retirada
do material irá até hoje, dia 11 de
outubro, das 14h às 19h, para to-
das as categorias.
Com o tema “Diga não ao Tra-
balho Infantil”, o evento será rea-
lizado na próxima sexta-feira, dia
12 de outubro.
O kit básico é comporto por
uma sacola contendo a camiseta
(de uso obrigatório na prova), nú-
mero de peito e chip eletrônico de
cronometragem.
O material deverá ser retirado
pelo atleta inscrito ou responsável
legal, mediante apresentação do
comprovante de pagamento da
inscrição e de um documento ori-
ginal com foto. A retirada por ter-
ceiro só será aceita com a apre-
sentação do comprovante de pa-
gamento de inscrição e preenchi-
mento de uma ‘autorização de re-
tirada do kit”, cujo modelo está
disponível para download no site
www.corridadotrabalho.com.br
ou diretamente neste link.
O atleta que não retirar o seu
kit na data, horário e local esti-
pulado pela organização não irá
concorrer às premiações do even-
to.
Sinop é a primeira cidade do
interior de Mato Grosso a receber
uma etapa da corrida. O evento,
que busca disseminar a prática de
esportes e a mensagem contra a
exploração da mão de obra infan-
til, já faz parte do calendário de
provas de rua de Cuiabá.
A Corrida do Trabalho não tem
fins lucrativos e os valores arreca-
dados são para custear as despe-
sas com a organização. Em caso
de valores excedentes, eles serão
repassados para projetos que be-
neficiem a comunidade local. N
Fundacentro participa de congressos que debatem os desafios da SST e o combate
ao trabalho infantil
No dia 10 de outubro é come-
morado o Dia Nacional de Segu-
rança e Saúde nas Escolas. Ins-
tituída em 2012 pela Lei nº 12.
645, a data vem ganhando força
aos poucos no País. Conforme o
idealizador do projeto, o técnico
de segurança Orlandino dos San-
tos, as secretarias de educação
municipais e estaduais têm reali-
zado reuniões com os Ministérios
da Educação e da Saúde, visando
a articulação de novas ações em
âmbito nacional. A orientação que
tem sido passada às escolas é a
realização de palestras e concur-
sos de frases e redações, eleição
e cipeiro escolar e visitação dos
alunos a empresas parceiras. "A-
credito que se educarmos crian-
ças e jovens poderemos ter um
futuro com índices menores ou
quase nulos de acidentes e do-
enças laborais, já que estes es-
tudantes ganharão consciência de
seus papéis no mundo do traba-
lho em relação à própria segu-
rança e saúde e também a de seus
companheiros e do ambiente de
trabalho em que se inserirem. To-
da a sociedade ganha com isso,
inclusive o Governo, que não ar-
cará com os custos médicos e
previdenciários, e as empresas,
IV Congresso Brasileiro de
Medicina Legal e Perícias
Médicas 2018
A Associação Brasileira de
Medicina Legal e Perícias Médi-
cas promove, em novembro, o
mais importante evento científico
da especialidade, o IV Congresso
Brasileiro da ABMLPM, que con-
tará com médicos peritos de to-
das as regiões do país.
O Congresso tem como tema
central a “EXPERIÊNCIA PROFIS-
SIONAL E FUNDAMENTOS CI-
ENTÍFICOS” englobando Perícias
Previdenciária, Trabalhista, Cívil,
Criminal, Securitária, Administra-
tiva e Militar, além de temas do
Direito Médico, Toxicologia Fo-
rense, Antropologia Forense, Au-
ditoria e ensino da Medicina Le-
gal e Perícias Médicas.
Os palestrantes serão:
Drº Enrico Supino, Profª Drª
Rosa Amélia Andrade Dantas; Drª
Ederli Grimaldi de Carvalho, Profº
Drº Duarte Nuno Vieira, Profº Drº
André Dias Pereira, Profº Drº Ale-
xandre Dias Pereira, Profº Drº
Francisco Corte Real.
Mais informações e inscrição,
acesse o site do Congresso:
www.congressoabmlpm.com.br
que não perderão seus trabalha-
dores, assim como os colabora-
dores e suas famílias, que terão
suas vidas preservadas", argu-
menta Orlandino.
Apoiando a iniciativa, o Minis-
tério do Trabalho incluiu o tema
na Campanha Nacional de Pre-
venção de Acidentes do Trabalho,
que promove ações de abril a no-
vembro.
Em parceria com instituições
de ensino e Superintendências e
Gerências Regionais do Trabalho,
o MTb vem incentivando os pro-
fessores da Educação Fundamen-
tal e Média que realizem aulas a-
Limpar
banheiro usado
por muitos gera
insalubridade
máxima,
define TST
Higienizar um banheiro utiliza-
do por muita gente gera direito de
adicional de insalubridade em
grau máximo. Com este entendi-
mento, a 2ª Turma do Tribunal Su-
perior do Trabalho deferiu o bene-
fício a uma camareira que cuidava
da higienização dos quartos de
um estabelecimento hoteleiro em
Vitória.
A empregada alegou que fazia
diariamente a limpeza e a arruma-
ção de todos os cômodos do esta-
belecimento, entre eles, os ba-
nheiros dos quartos. A atividade a
expunha ao contato com produtos
de limpeza, cloro, ácido e secre-
ções humanas.
O Tribunal Regional do Traba-
lho da 17ª Região (ES) manteve a
sentença que negou o adicional.
Para o TRT, o banheiro de hotel
não é de uso público, mas restrito
aos hóspedes, nem tem grande
circulação, uma vez que são utili-
zados apenas por uma pessoa ou
casal por dia.
Para o relator do recurso de re-
vista da camareira, ministro José
Roberto Freire Pimenta, o número
de usuários de banheiros de hotel
é indeterminado e há grande ro-
dízio de hóspedes. A atividade da
camareira, a seu ver, corresponde
à higienização de banheiros públi-
cos, e a decisão do Tribunal Regi-
onal, assim, contrariou o item II da
Súmula 448 do TST.
De acordo com o verbete, a hi-
gienização de instalações sanitá-
rias de uso público ou coletivo de
grande circulação, e a respectiva
coleta de lixo, não se equiparam à
limpeza em residências e escri-
tórios e ensejam o pagamento de
adicional de insalubridade em
grau máximo. Com informações
da Assessoria de Imprensa do
TST.
Norminha Processo RR-107600-
91.2013.5.17.0013
10 de outubro: mundo do trabalho dentro da escola
Orlandino dos Santos
bordando aspectos básicos da
segurança e saúde nas escolas.
N
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 488 – 11/10/2018 - Fim da Página 10/10
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
O 20º. Conest - Congresso Na-
cional de Engenharia de Segu-
rança do Trabalho irá debater, de
17 a 19 de outubro de 2018, em
Natal-RN, os desafios atuais da
segurança e saúde do trabalha-
dor, formas de prevenir os aci-
dentes de trabalho.
O congresso traz à luz dos
debates, temas relevantes para o
segmento, apresentados por pro-
fissionais da área, promovendo
atualização técnica, cientifica, le-
gislativa e o intercâmbio de in-
formações.
A Fundacentro de Recife parti-
cipará do evento com a apre-
sentação de 3 temas: Avaliação
das condições de trabalho dos
(as) servidores (as) do Ministério
da Saúde nos hospitais e poli-
clínicas do Recife, a ser apresen-
tado pelo servidor Luiz Antonio de
Melo; Proteção contra choques e-
létricos em canteiros de obras,
apresentado por Mauricio Jose
Viana e José Helio Lopes Batista
que falará sobre a importância do
Guia básico de prevenção de aci-
dentes em espaços confinados
(poços e cisternas).
Em novembro, de 19 a 21, a-
Confira a programação completa
do 20º. Conest - Congresso
Nacional de Engenharia de
Segurança do Trabalho.
contece em Olinda-PE, o V Con-
gresso Pernambucano do Traba-
lho Seguro e o II Congresso Per-
nambucano de Combate ao Tra-
balho Infantil e de Estímulo à A-
prendizagem.
O V e o II Congressos serão
promovidos pelo Grupo Interins-
titucional de Prevenção de Aci-
dentes de Trabalho da 6ª Região
(Getrin6), que nesta edição abor-
da “A condição humana do tra-
balhador: violências no trabalho,
não mais”.
Por meio de palestras, painéis,
debates e exposições, instituições
governamentais, iniciativa priva-
da, estudantes e profissionais da
área, apresentarão as ações de
proteção que vem sendo condu-
zidas aos jovens.
As inscrições são gratuitas e
podem ser feitas pelo e-mail:
Prevenção, ações e desafios
permeiam a temática dos eventos
com informações contendo nome
completo, empresa/entidade, fun-
ção e telefone.
A coordenação do evento soli-
cita, a título de doação a entidades
filantrópicas, 1 quilo de alimento
não perecível a ser entregue no
ato do credenciamento que será
realizado a partir das 13h do dia
19 de novembro no local do e-
vento.
Os eventos acontecem no
Centro de Convenções de Per-
nambuco, situado à Avenida Pro-
fessor Andrade Bezerra, s/n, Sal-
gadinho-Olinda-PE.
Mais informações poderão ser
obtidas pelo telefone: (81) 3427-
4566 / 4775.
A Fundacentro em Pernambu-
co, além do Ministério Público do
Trabalho (MPT-PE); Superinten-
dência Regional do Trabalho e
Emprego (SRTE/PE); Advocacia-
Geral da União (AGU) e Instituto
Nacional de Seguro Social (IN
SS); Fundação Oswaldo Cruz (Fi-
ocruz); Prefeitura Municipal de O-
linda, Caixa de Assistência dos
Advogados de Pernambuco (Caa
pe) e Instituto Nacional de Educa-
ção, Meio Ambiente, Saude, Tra-
balho e Tecnologia (Inemast),
compõem o Getrin-6. Norminha