Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O...

131
Nota prévia 1

Transcript of Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O...

Page 1: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Nota prévia

1

Page 2: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Como é sabido, o cravo é um instrumento de tecla e corda beliscada. O seu mecanismo

centra-se no saltarelo que – colocado por cima do braço da tecla – sobe quando esta é

pressionada, fazendo com que o plectro (que se encontra na parte superior do saltarelo

suportado pelo linguete) belisque a corda.

Durante o período barroco, o cravo foi um instrumento muito apreciado e desenvolvido

do ponto de vista da construção e da literatura. Nessa época, grande parte do repertório

para instrumentos de tecla tinha uma finalidade pedagógica, sendo as obras compostas

de acordo com o desenvolvimento técnico e musical dos alunos que os mestres

educavam. Surgiram compilações destinadas a aprendizes de cravo. Tal é o caso do

Klavierbüchlein für Wilhelm Friedemann Bach (1720) e do Notenbüchlein für Anna

Magdalena Bach (1725) com obras reunidas por Johann Sebastian Bach

respectivamente, para o filho Wilhelm Friedemann e para a esposa Anna Magdalena. O

livro L’Art de Toucher le Clavecin de François Couperin (1716) contém para além das

obras musicais, conselhos para o estudo das mesmas, atribuindo especial atenção à

forma de estudo dos cravistas mais pequenos. Este tipo de métodos revelam-se de

extrema importância para o estudo do ensino do cravo na época barroca.

Actualmente os métodos e manuais para cravo servem-se do repertório das grandes

escolas do barroco europeu, embora a presença de repertório português seja

praticamente inexistente. The Amsterdam Harpsichord Tutor1 é o único a dedicar uma

pequena secção ao barroco português com a inclusão da sonata em dó maior n.º 4 de

Carlos Seixas2. Esta ocorrência não é ocasionada pela falta de material da escola de

cravo portuguesa para os primeiros anos de ensino: na verdade, de entre o vasto

repertório setecentista português para instrumentos de tecla, é possível encontrar obras

para todos os graus do nível básico do Curso de Cravo.

Assim sendo, verifica-se a necessidade de criar um novo material pedagógico capaz de

colmatar esta lacuna e de dar a conhecer, nos primeiros anos do ensino, obras de

compositores portugueses da época do apogeu do cravo.

O presente trabalho visa a elaboração de um manual para o Curso Básico de Cravo com

repertório cravístico português do século XVIII publicado em edições modernas. Este

trabalho destina-se à criação de um novo material pedagógico para o ensino do cravo,

1 Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 1, Amsterdão, Saul B. Groen, 1977, 5/2001

2 Referência à edição Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

2

Page 3: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

divulgando ao mesmo tempo o repertório setecentista português para instrumentos de

tecla.

3

Page 4: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

CAPÍTULO I - O CRAVO

4

Page 5: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

1. O CRAVO NA EUROPA

1.1 Do nascimento ao século XVIII

Construção de cravos e compositores A primeira referência ao aparecimento do cravo diz respeito à invenção do

“clavicembalum” por Hermann Poll no ano de 1397 (Ripin 2001). Uma descrição mais

detalhada do cravo encontra-se reproduzida no manuscrito de Arnault de Zwolle –

escrito por volta de 1440 – através de um desenho do instrumento, então designado por

“clavisimbalum”.

Em Itália a construção de cravos já existia, pelo menos, desde 1419 (Hubbard 2001). Os

cravos italianos tinham geralmente um único teclado de quatro oitavas com oitava curta

no baixo e um ou dois registos de 8’. É muito escassa a existência de cravos de dois

teclados em Itália provavelmente devido à importância atribuída pelos italianos ao cravo

como instrumento de contínuo (Hubbard 2001).

Nos finais do século XVI, altura em que surgiu o atelier da família Ruckers, Antuérpia

tornou-se o centro da construção de cravos no norte da Europa (Hubbard 2001). Sabe-se

que durante esse século alguns instrumentos flamengos foram enviados para a

Alemanha. Os cravos flamengos mais antigos tinham um único teclado com um registo

de 8’ e um registo de 4’. Por volta de 1590 construíram-se cravos de dois teclados,

sendo o teclado inferior afinado uma quarta abaixo a fim de servir à transposição. A

escola flamenga influenciou o desenvolvimento da construção de cravos na Alemanha,

em Inglaterra e em França (Hubbard 2001).

O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento da literatura musical

para este instrumento. A música para tecla da primeira metade do século XVII viria a

ser fortemente influenciada por dois grandes mestres: Jan Pieterszoon Sweelinck (1562-

1621) – representante da escola flamenga – e Girolamo Frescobaldi (1583-1643) –

representante da escola italiana (Newcomb 1980). Muito embora os estilos de ambas as

escolas permaneçam distintos, as marcas dos mestres são notórias nas obras dos seus

discípulos. Tal é o caso da arte italiana de Frescobaldi transmitida pelo seu discípulo

Johann Jakob Froberger (1616-1667) a Louis Couperin (1626-1661) (Mercier-Ythier

1996: 67).

5

Page 6: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

A construção francesa de cravos nas primeiras décadas do século XVII encontra-se

referenciada num capítulo da obra L’Harmonie Universelle do padre Marin Mersenne,

publicada em Paris no ano de 1636, com a descrição de um cravo de um teclado com

um registo de 8’ e um registo de 4’. Em meados do século XVII desenvolve-se em

França o sistema de acoplamento nos cravos de dois teclados, permitindo a obtenção de

um rápido contraste de dinâmicas (Ripin 2001).

No século XVIII, os construtores franceses modificam a extensão dos cravos através do

ravalement, um processo que consistia no aumento das dimensões do instrumento e, na

maior parte dos casos, no acréscimo de um segundo registo de 8’ (Ripin 2001). Na

segunda metade desse século acrescentam um outro registo denominado de peau de

buffle – um plectro de couro que beliscava as mesmas cordas do registo de 8’ do teclado

inferior (Ripin 2001).

A música francesa para cravo é marcada por duas gerações de compositores. Entre os

compositores da primeira geração contam-se Jacques Champion de Chambonnières

(1601-1672), Louis Couperin (c.1626-1661) e Jean-Henri d’Anglebert (1628-1691). Da

segunda geração de compositores destacam-se François Couperin (1668-1733) e Jean-

Philippe Rameau (1683-1764). O ensino do cravo, a título particular, propagou-se

também à corte francesa, sendo prova disso Charles Henry Chabanceau de la Barre (séc.

XVII) que, à morte de Louis XIII, se tornou o cravista da regente Ana de Áustria (Fuller

1980).

O instrumento de tecla e corda beliscada mais antigo que se conhece foi construído na

Alemanha por volta de 1480 (Ripin 2001). Durante os séculos XVI e XVII construíram-

se na Alemanha cravos de um teclado, utilizando os registos de 8’ e de 4’ e o registo

nasal3. No final da época de seiscentos construíam-se também cravos de dois teclados.

No século XVIII, os construtores alemães introduziram em alguns instrumentos os

registos de 2’ e de 16’. Neste período a escrita para cravo revelou-se muito intensa

como o comprovam as obras compostas por Johann Sebastian Bach (1685-1750),

George Frederich Haendel (1685-1759) e Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788),

representantes que são de uma grande parte do repertório cravístico alemão do século

XVIII.

3 No registo nasal os saltarelos beliscam as cordas de um dos registos de 8’, muito perto do cavalete, originando um som nasal.

6

Page 7: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Em Inglaterra, a construção de instrumentos de tecla concentrou-se no virginal e na

espineta – instrumentos mais pequenos do que o cravo mas com o mesmo mecanismo

de produção de som (Bond 1997: 41). William Byrd (1543-1623), John Bull (1562-

1628) e Orlando Gibbons (1583-1623) foram alguns dos compositores que escreveram

para estes instrumentos, estando muitas das suas obras presentes no Fitzwilliam Virginal

Book – a colecção mais emblemática de música para instrumentos de tecla e corda

beliscada. Os ingleses construíram cravos de um e dois teclados, sendo este tipo de

construção marcada pela invenção de um registo de 8’ em dog-leg”4 (Bond 1997: 41).

Em Espanha, a construção de cravos surge na segunda metade do século XV, tendo-se

desenvolvido ao longo da época barroca, provavelmente da mesma forma que nos

outros países da Europa (Ripin 2001).

Tratados de Instrumentos de Tecla Desde o Renascimento, surgiram vários tratados que se debruçam sobre a técnica de

teclado. Um dos mais antigos é o Libro llamado Arte de tañer Fantasia para tecla,

vihuela y todo instrumento de tres o quatro ordenes de Tomás de Santa Maria (c.1510-

1570), publicado em Valladolid no ano de 1565. O tratado apresenta-se dividido em

duas partes, sendo a primeira referente aos rudimentos da música, à técnica do teclado e

à arte de composição e a segunda à harmonia, ao contraponto e à improvisação. Está

acompanhado de conselhos para principiantes e de instruções para afinar o clavicórdio e

a vihuela.

Cerca de trinta anos mais tarde foi publicado em Veneza Il Transilvano de Girolamo

Diruta (c.1554-c.1612). Escrito sob a forma de um diálogo instrutivo acompanhado por

mais de trinta obras musicais, este tratado – publicado em 1593 (1ª parte) e 1609 (2ª

parte) – é muito completo na medida em que ensina como se deve tocar, estudar,

dedilhar, ornamentar, transpor, acompanhar e combinar registos. É o primeiro tratado

que apresenta conselhos distintos para a execução de obras no cravo e no órgão.

Em 1702 foi publicado em Paris o primeiro tratado no qual a teoria do cravo é

apresentada de uma forma metodológica: Les Principes du Clavecin de Michel de Saint-

Lambert (séc. XVII) – O tratado integra a teoria musical, os ornamentos – apresentando

4 No registo de 8’ em dog-leg os saltarelos estão cortados lateralmente, facto que permite que este registo seja tocado nos dois teclados.

7

Page 8: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

como complemento exemplos de ornamentos de vários compositores – e a forma de

estudar as obras no cravo.

O tratado Versuch über die wahre Art das Clavier zu spielen de Carl Philippe Emanuel

Bach foi publicado em duas partes, respectivamente nos anos de 1753 e 1762 em

Berlim. Este tratado aborda o desenvolvimento da técnica da dedilhação, a execução dos

ornamentos e a arte de realização do baixo contínuo, constituindo uma importante fonte

de conhecimento para a forma de tocar instrumentos de tecla no barroco tardio.

O aparecimento do pianoforte No século XV, Arnault de Zwolle havia sugerido um instrumento com uma mecânica

diferente da do cravo (Ripin 2001). Esse instrumento é criado em Itália no final do

século XVII por Bartolomeo Cristofori (1655-1731). O “gravicembalo col piano e

forte” (assim foi designado pelo seu inventor) era capaz de produzir pianos e fortes de

uma forma muito mais evidente do que o cravo. Em 1732 surge em Florença a primeira

publicação de obras destinada a este novo instrumento: as Dodeci sonate da cimbalo di

piano e forte detto di marteletti da autoria de Lodovico Giustini di Pistóia e dedicadas a

D. António de Bragança, irmão do Rei português D. João V. Com uma vantagem a nível

da variação de dinâmicas, o pianoforte torna-se o instrumento de tecla predilecto dos

compositores e músicos da segunda metade do século XVIII. Pouco a pouco o cravo vai

perdendo admiradores e a sua produção diminui até se extinguir completamente em

1809. A partir desta altura, os cravos são arrumados em arrecadações (ou pura e

simplesmente destruídos) onde permanecerão cerca de um século até nascer de novo o

interesse pelos instrumentos e pela música barroca.

8

Page 9: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

1.2 O renascimento do cravo

Depois de um século de domínio do pianoforte, o cravo volta a ser alvo de interesse. Em

1889, na Exposição Universal de Paris são apresentados cravos construídos pelas

oficinas Pleyel e Érard (Bond 1997: 45). Os concertos realizados no âmbito desta

exposição – nos quais Louis Diemer (m.1919) interpretou obras barrocas num

instrumento construído pela casa Pleyel5 – viriam a marcar o renascimento do cravo.

Em 1896, Arnold Dolmetsch (1858-1940) constrói um cravo para a Arts and Crafts

Exhibition de Londres, sendo esse instrumento utilizado no ano seguinte na ópera Don

Giovanni de W. A. Mozart. Este músico e construtor, que havia trabalhado para as

firmas Chickering (Boston) e Gaveau (Paris), cria em 1918, na Inglaterra, uma oficina

de construção de instrumentos inspirados em modelos antigos.

Wanda Landowska (1877-1959) é uma das figuras que relança o cravo no século XX.

Num cravo construído em 1912 pela oficina Pleyel, Landowska dá concertos por toda a

Europa nos quais divulga o repertório barroco. Ao mesmo tempo aproveita estas

viagens para pesquisar os arquivos das bibliotecas e visitar os museus, conseguindo

obter preciosas informações acerca da concepção dos cravos. Estas e outras pesquisas

constituíram um forte impulso para a construção de cravos de uma forma mais fiel à

construção da época barroca. Nos finais da década de 1950, as oficinas de Hugh Gough

(1916-1997) em Londres e de Martin Skowroneck (1926- ) em Bremen começaram a

explorar as técnicas da construção histórica (Bond 1997: 48).

Na divulgação do repertório barroco tiveram especial importância as reedições de

partituras – nomeadamente das obras de Johann Sebastian Bach pela Bach-Gesellschaft

em 1850 e das obras completas de Jean-Philippe Rameau e François Couperin pela

editora Durand a partir de 1895 – e as primeiras gravações efectuadas em 1913 por

Louis Diemer (gravação fonográfica) e em 1920 por Violet Gordon Woodhouse (1872-

1948) (gravação em gramofone).

As primeiras obras do século XX A primeira obra para cravo solo composta no século XX foi English Suite (1909) de

Mario Castelnuovo-Tedesco (1895-1968), embora publicada apenas em 1940 (Palmer

5 Os cravos construídos nos finais do século XIX e princípios do século XX eram ainda bem diferentes dos instrumentos construídos na época

barroca, apresentando pedais para accionar os registos e um tampo harmónico com grande quantidade de metal que impedia a obtenção de uma

sonoridade idêntica à dos cravos barrocos.

9

Page 10: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

2001). Em 1915 foi publicada a primeira obra para cravo solo: Sonatina ad usum

infantais pro clavicembalo composita de Ferruccio Busoni (1866-1924). No domínio da

música de câmara, Manuel de Falla (1876-1946) compõe o Concerto para cravo, flauta,

oboé, clarinete e fagote (1923-6) e no domínio da música para orquestra, o cravo integra

a 1ª Suite para Orquestra de Ancient Dances and Airs for Lute (1917) de Ottorino

Respighi (1879-1936) e como instrumento solista o Concert Champêtre (1929) de

Francis Poulenc (1899-1963). O cravo está também representado nas óperas do século

XX, tendo aparecido pela primeira vez em Thérèse (1906) de Jules Massenet (1842-

1912). O repertório para cravo toma um novo rumo através das composições de

Bohuslav Martinu (1890-1959), Maurice Ohana (1913-1992) e György Ligeti (n.1923),

entre outros, que ao longo do século XX contribuíram para a integração do cravo na

época moderna.

As primeiras classes de cravo A actividade de Wanda Landowska destaca-se também a nível do ensino com a criação

em 1913 da primeira classe de cravo na Hoschule für Musik em Berlim e com a abertura

da Escola de Música Antiga em Saint-Leu-La Forêt (França) no ano de 1927. Na

continuidade deste trabalho, o seu aluno Ruggero Gerlin cria em Sienna a Accademia

Musicale Ghigiana (1932) e em 1933 é fundada a Schola Cantorum Basiliensis na

Suíça, duas escolas que formaram cravistas como Huguette Dreyfus, Kenneth Gilbert e

Gustav Leonhardt que marcaram o panorama musical na segunda metade do século XX.

10

Page 11: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

2. O CRAVO EM PORTUGAL

2.1 Do nascimento ao século XVIII

Ensino de instrumentos de tecla e compositores É difícil definir uma data para o aparecimento do cravo em Portugal. Provavelmente o

cravo já fazia parte da aprendizagem musical dos noviços no Mosteiro de Santa Cruz de

Coimbra desde os finais século XV (Brito & Cymbron 1992: 43). Quanto à divulgação

deste instrumento, João de Freitas Branco afirma que juntamente “com o órgão e o

clavicórdio, o virginal ou o cravo de um só teclado foi o instrumento de tecla mais

difundido na Península Ibérica de Quinhentos e Seiscentos” (Branco 1995: 155).

A principal instituição de ensino da música em Portugal foi, até meados do século

XVIII, a Igreja. A formação musical dos principiantes começava pelo cantochão,

seguindo-se o estudo dos instrumentos de tecla que principiava no clavicórdio, então

designado por manicórdio (Branco 1995: 155). Este instrumento tornou-se uma óptima

“ferramenta” para o estudo do órgão - o instrumento por excelência do repertório

religioso. Devido à fraca intensidade sonora e às suas reduzidas dimensões, o

clavicórdio poderia permanecer nas celas dos monges organistas, facilitando assim o

estudo das obras para instrumentos de tecla. O clavicórdio era construído com matérias-

primas locais, sendo o seu preço bastante reduzido o que originou um acréscimo da

procura e um consequente aumento da produção deste instrumento. Sabe-se que em

princípios do século XVI existiam em Portugal doze construtores de clavicórdios.

Desde essa época, o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra instituiu o órgão como

instrumento obrigatório para todos os noviços, sendo o monocórdio e também o cravo

os instrumentos utilizados no estudo dos exercícios de tecla (Pinho 1981: 71/72). Os

monges do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra construíam todos os instrumentos

empregues no ensino e prática musical do mosteiro. De entre os construtores de

instrumentos de tecla deste mosteiro destacam-se D. Germão (m. 1565) - construtor de

clavicórdios e de tubos para órgão - e D. João (m. 1590) - construtor de cravos e

clavicórdios. As obras mais antigas para instrumentos de tecla são da autoria do monge

crúzio D. Heliodoro de Paiva (1502-1552) que, juntamente com António Carreira

(1525-c.1589, organista e mestre da Capela Real de Lisboa), D. Agostinho da Cruz

(1590-1632, mestre de capela do Mosteiro de S. Vicente de Fora e do Mosteiro de Santa

11

Page 12: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Cruz de Coimbra) e Manuel Rodrigues Coelho (c.1555-c.1635, organista das Sés de

Elvas e Lisboa e autor da obra Flores de musica para o Instrumento de Tecla e Harpa

publicada em Lisboa no ano de 1620) impulsionaram a produção de música para

instrumentos de tecla.

No século XVII, os mosteiros beneditinos serviam-se do clavicórdio para as “lições de

tecla”. A referência mais antiga à presença deste instrumento na Congregação

Beneditina diz respeito à Visita realizada pelo Abade Geral da congregação ao Mosteiro

de Santo Tirso em 1644, tendo este ordenado na altura a compra de “[...] hu ou dous

manicordios [...]” para o exercício de tecla.” (Lessa 1998: 479). Quanto à construção de

cravos, a escassa documentação não permite obter informações acerca dos construtores

e instrumentos desta época (Doderer 1999).

Ao longo da época de seiscentos, compositores como António Correa Braga (m.1704,

professor de música e regente do coro do Seminário Conciliar de Braga), Fr. Diogo da

Conceição (m.1695), Gaspar dos Reis (m.1674, mestre de capela da Sé de Braga) e

Pedro de Araújo (1610/20-1704?, mestre de coro e professor de música do Seminário

Conciliar de Braga) contribuíram para o florescimento da música para tecla em

Portugal.

No século XVIII renasce a construção portuguesa de cravos com o fabrico de

instrumentos de um único teclado com dois registos de oito pés, construídos com

madeiras nacionais e outras vindas do Brasil. De entre os construtores portugueses de

cravos destacam-se Manuel Antunes e Joaquim José Antunes.

Nesta época, os mosteiros portugueses continuavam a ter como prioridade o ensino dos

instrumentos de tecla. O cravo fazia parte do património organológico do Mosteiro de

Tibães, do Mosteiro de Bragança e possivelmente também do Mosteiro das

Concepcionistas da Penha de França e do Convento das Ursulinas de Viana do Castelo.

A primeira escola de música, fora do círculo eclesiástico, nasce em Abril de 1713, por

ordem de D. João V (Nery & Castro 1991: 89). A escola iniciou as suas funções na

dependência da Capela Real, sendo mais tarde transferida para o Convento de São

Francisco com a designação de Seminário da Patriarcal. A admissão dos alunos,

definida nos estatutos de 1765, tinha por base os conhecimentos musicais e a idade dos

candidatos, sendo “admitidas crianças dotadas até aos oito anos (podendo ser aceites já

12

Page 13: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

com dez no caso de possuírem especial talento musical ou em qualquer idade se fossem

castradas)” (Nery & Castro 1991: 89).

No seio da família real, o cravo foi o instrumento de estudo do irmão e da filha do Rei,

D. Maria Bárbara, que durante cerca de sete anos tiveram como professor Domenico

Scarlatti6. Muitas das obras deste compositor foram provavelmente escritas com o

propósito de ensinar cravo. Entre elas encontram-se as sonatas com âmbito Dó-ré’’’ –

com extensão idêntica à dos cravos existentes em Portugal nessa época – e que teriam

sido escritas durante a estadia de Scarlatti em Lisboa (Doderer 1991).

No panorama musical português é de salientar a figura de Carlos Seixas (1704-1742)

como o mais ilustre compositor de música para tecla do século XVIII. José Mazza,

referindo-se a Seixas, escreve o seguinte: “...e suposto que a Biblioteca Luzitana diga

que compos 700 tocatas de Cravo, compos mais de mil, não falando naquelas que não

escreveu.” (Mazza 1944/45: 32). No entanto, apenas chegaram até nós cerca de 95 obras

autenticadas de Seixas, que lhe conferem o título de compositor com maior produção

musical para cravo.

Outros compositores como Pedro António Avondano (1714-1782), Fr. Jacinto (1712-?)

ou Fr. Manuel de Santo Elias (séc. XVIII) contribuíram para o desenvolvimento da

sonata para tecla, legando um conjunto de obras que enriquecem o repertório cravístico

português. Já na transição para o período clássico surgem Alberto José Gomes da Silva

(m. 1795), Francisco Xavier Baptista (m. 1797, organista da Sé de Lisboa) e João de

Sousa Carvalho (1745-1798, professor e mestre de capela do Seminário da Patriarcal e a

partir de 1778 professor da família real), três compositores cuja escrita reflecte a

transição do cravo para o pianoforte.

Francisco Xavier Baptista e Alberto José Gomes da Silva publicaram em Lisboa, na

década de setenta, respectivamente as Dodeci Sonate per Cembalo e as Sei Sonate per

Cembalo – duas colecções de sonatas para cravo que relançaram no século XVIII a

edição musical de obras para instrumentos de tecla7. O repertório para instrumentos de

tecla deste século seria bem mais abundante se não tivesse existido o terramoto que em

6 Entre finais de 1719 e princípios de 1727, Domenico Scarlatti (1685-1757) esteve ao serviço da corte portuguesa, ocupando o cargo de

professor de cravo da família real e de director musical de todas as actividades relacionadas com a música na corte e na Capela Real.

7 Durante 150 anos não foram publicadas quaisquer obras para instrumentos de tecla em Portugal. A colecção Flores de musica para o

Instrumento de Tecla e Harpa de Manuel Rodrigues Coelho (Lisboa, 1620) era considerada até há bem pouco tempo como sendo a 1ª publicação

do género. Sabe-se hoje, através da descoberta recente da Arte novamente inventada pera aprender a tanger - uma obra da autoria de Gonçalo

de Baena, publicada em Lisboa no ano de 1540 - que a edição musical para instrumentos de tecla já existia no século XVI (Rees 1994/95).

13

Page 14: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

1755 abalou Lisboa, provocando a perda de inúmeras obras musicais, nomeadamente no

domínio da música de câmara (Doderer 1991: 153).

Tratados de Baixo Contínuo A edição de tratados de baixo contínuo assumiu especial importância na segunda

metade do século XVIII através da publicação das Regras de acompanhar para cravo

ou órgão (Lisboa, 1758) de Alberto José Gomes da Silva e do Novo tratado de musica

metrica e rythmica, o qual ensina a acompanhar ao cravo, ou orgão, ou outro qualquer

instrumento (Lisboa, 1779) de Francisco Ignácio Solano (c.1720-1800) – um dos mais

ilustres teóricos da época setecentista portuguesa pela publicação de obras no domínio

da teoria da música tais como a Nova instrução musical, ou theorica pratica da musica

rythmica (Lisboa, 1764) e o Exame instrutivo sobre a musica multiforme, metrica e

rythmica (Lisboa, 1790). Não se pode, no entanto, deixar de mencionar os inúmeros

solfejos para acompanhar que chegaram até nós em forma manuscrita.

14

Page 15: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

2.2 Declínio e renascimento do cravo

No século XIX, o cravo e o clavicórdio passam a ter cada vez menos utilização. No

entanto, em 1822, os monges beneditinos recomendam que todos os noviços tenham o

seu próprio clavicórdio, “sem o qual não poderiam ser admitidos ao noviciado” (Lessa

1998: 480). Contudo, estes dois instrumentos entram rapidamente em desuso em favor

do pianoforte. Ao longo desse século os compositores voltam-se para o novo

instrumento que rivaliza com o cravo e que ganha a preferência dos músicos amadores e

profissionais.

Durante cerca de cem anos o cravo fica esquecido. O interesse por este instrumento e

seu repertório renasce na primeira metade do século XX através de actividades

desenvolvidas por individualidades como Ivo Cruz e Macario Santiago Kastner.

As primeiras actividades musicais

A primeira referência ao cravo no panorama musical português diz respeito à realização

de dois concertos nos dias 3 e 5 de Maio de 1906 no Conservatório Nacional, então

designado por Real Conservatório. Do programa destes concertos constam obras do

período barroco e clássico interpretadas em instrumentos antigos por Hernani Braga

(cravo), António Lamas, Louis van Waefelghem (viola d’amor) e Georges Papin (viola

da gamba).

Em 1920, Ivo Cruz (1901-1985) inicia a pesquisa e o estudo da música antiga

portuguesa. No âmbito desta iniciativa, cria em 1923 o movimento “Renascimento

Musical” juntamente com Eduardo Libório, Júlio Pietra Torres e Evaristo Campos

Coelho ao qual se associarão mais tarde Mário de Sampaio Ribeiro e Macario Santiago

Kastner. Em 1924 o “Renascimento Musical” organiza uma série de três concertos

dedicados à “evolução” da música portuguesa. O primeiro – no qual foram interpretadas

obras de Manuel Rodrigues Coelho, Carlos Seixas, Francisco Xavier Baptista, João de

Sousa Carvalho, João Domingos Bomtempo e Joaquim Casimiro – realizou-se a 31 de

Janeiro desse ano no Salão Nobre da Liga Naval. Através da actividade desenvolvida

por este movimento foram dadas a conhecer em 1ª audição várias obras entre as quais o

Concerto para Cravo e Orquestra de Carlos Seixas (Cruz 1991).

15

Page 16: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

A publicação de obras barrocas No domínio da publicação de obras para instrumentos de tecla salienta-se o papel da

Fundação Calouste Gulbenkian e do musicólogo Macario Santiago Kastner na

divulgação do repertório barroco português, nomeadamente através da série Portugaliae

Musica na qual foram editadas, entre outras, obras de Manuel Rodrigues Coelho,

Gaspar dos Reis, Fr. Diogo da Conceição e Carlos Seixas.

Macario Santiago Kastner (1908-1992), natural de Londres e radicado em Portugal

desde 1934, desenvolve um trabalho de divulgação da música antiga portuguesa através

da publicação de obras para instrumentos de tecla de compositores dos séculos XVI a

XVIII: em 1935 publica o primeiro volume dos Cravistas Portugueses com obras de

Carlos Seixas, Fr. Jacinto e João de Sousa Carvalho e no ano seguinte cinco tentos de

Manuel Rodrigues Coelho (Nery 1992).

As primeiras classes de cravo

Tendo estudado cravo e clavicórdio, Macario Santiago Kastner cria em 1947 a primeira

classe em curso livre de Clavicórdio e de Interpretação de Música Antiga, na qual o

cravo era um dos instrumentos leccionados, no Conservatório Nacional. A partir dos

anos cinquenta do século passado Maria Malafaia lecciona, na referida instituição, o

curso livre de Cravo.

Com o decreto-lei 310/83 de 1 de Julho são criadas as Escolas Superiores de Música,

Teatro e Dança integradas no sub-sistema do ensino superior politécnico. No âmbito do

ensino da música estabelece-se uma separação entre o nível básico/secundário e o nível

superior, ficando este a ser ministrado nas Escolas Superiores de Música de Lisboa e

Porto. Neste sentido, em 1986 dá-se a abertura da primeira classe de cravo integrada no

ensino superior.

Desde então outras escolas de música abrem as portas ao ensino do cravo, comprovando

o crescente interesse pela música antiga em Portugal. Actualmente o Curso de Cravo é

leccionado em várias escolas de música do país, sendo em algumas delas também

possível frequentar o nível de Iniciação neste instrumento.

16

Page 17: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

CAPÍTULO II – MÉTODO E ELABORAÇÃO DO MANUAL

17

Page 18: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

1. LEVANTAMENTO DAS OBRAS MUSICAIS

O estudo abrange as obras musicais para instrumentos de tecla de compositores

portugueses do século XVIII, publicadas em edições modernas.

Foram incluídas as obras musicais de Carlos Seixas, considerado o compositor

português com maior produção para instrumentos de tecla, assim como as obras de

outros compositores portugueses do século XVIII, publicadas em edições modernas.

Procedeu-se à verificação dos andamentos correspondentes e mencionaram-se as várias

edições, quando existem várias publicações de uma mesma obra, ou parte dela8. Sempre

que uma obra ou parte dela está publicada em mais do que uma edição, a coluna onde se

encontra mencionado o nome do compositor une as várias linhas nas quais figuram os

títulos segundo os quais a obra foi publicada, os seus andamentos e as edições musicais.

Com a excepção da edição Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal

(Sykora 1967), todas as edições apresentam uma numeração para as obras musicais

publicadas. Foram efectuadas três correcções relativas às indicações editoriais, que

seguidamente se expõem:

- A Toccata em Sol menor de Carlos Seixas, publicada com o n.º 10 no primeiro volume

de Cravistas Portuguezes (Kastner 1963), está na tonalidade de ré menor pelo que foi

corrigida no quadro. Este erro havia sido rectificado por Macario Santiago Kastner em

Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (Seixas 1992)

- A Toccata em Sol menor de João de Sousa Carvalho, publicada com o n.º 16 no

primeiro volume de Cravistas Portuguezes (Kastner 1963) é um arranjo para cravo de

uma sonata para cravo e violino ou flauta de Mattia Vento. Os nomes destes dois

compositores figuram como os autores desta obra.

- A Sonata em Fá maior, publicada com o n.º 2 no segundo volume de Portugiesische

Sonaten, Toccaten und Menuette des 18. Jahrhunderts (Doderer 1972) como sendo de

João de Sousa Carvalho, apresenta-se referenciada no quadro com autoria anónima.

No Quadro 1 encontram-se referenciadas as obras musicais para instrumentos de tecla

de compositores portugueses do século XVIII publicadas em edições modernas. Neste

inventário estão indicados os compositores, as obras musicais, os andamentos e as

edições nas quais as obras se encontram publicadas. As obras musicais estão 8 Existe uma publicação intitulada Le più belle pagine dei Clavicembalisti Portoghesi preparada por Pietro Montani e editada na Ricordi. Segundo

Macario Santiago Kastner, o fascículo “contém três sonatas de Seixas, uma de Frei Jacinto, uma de Sousa Carvalho [...]; tudo copiado e extraído

da edição Schott.” (Seixas 1992). Devido à impossibilidade de acesso a esta publicação, a mesma não se encontra referenciada no quadro.

18

Page 19: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

organizadas por ordem decrescente de produção musical dos compositores e por ordem

das tonalidades. Salienta-se a grande produção musical para instrumentos de tecla de

Carlos Seixas e a utilização frequente do minueto como forma musical de composição.

Verifica-se a predominância das tonalidades de Lá menor, Sol maior, Dó maior, Ré

menor, Lá maior, Ré maior, Dó menor, Fá maior e Sol menor.

19

Page 20: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

QUADRO 1

OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES

PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS

20

Page 21: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS9

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Carlos Seixas Sonata Dó M [Allegro] Seixas 1992 nº 1

[Carlos Seixas] Sonata Dó M 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 2

[Carlos Seixas] Sonata Dó M [Allegro] Seixas 1992 nº 3

Allegro Seixas 1992 nº 4 [Carlos Seixas] Sonata Dó M

Allegro Rosenhart 2001 nº 117

[Carlos Seixas] Sonata Dó M Allegro Seixas 1992 nº 5

Sonata Dó M Allegro Seixas 1992 nº 6

Sonata Dó M Allegro Seixas 1982a nº 1

Toccata Dó M Allegro Kastner 1963 nº 5

Carlos Seixas

Toccata Dó M Allegro Sykora 1967

Carlos Seixas Sonata Dó M 1º - Andante 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 7

Sonata Dó M 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - Minuet

Seixas 1992 nº 8

Sonata Dó M 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - Minuet

Seixas 1982b nº 16

Carlos Seixas

Sonata Dó M 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - [Minuete]

Kastner 1978 nº 8

Sonata Dó M 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1992 nº 9 Carlos Seixas

2º - Minuet Kastner 1963 nº 13

Sonata Dó M 1º - Allegro 2º - [Tempo di Minuetto]

Seixas 1992 nº 10 Carlos Seixas

Sonata Dó M 1º - [Allegro] 2º - [Tempo di Minuetto]

Kastner 1978 nº 7

9 [---]autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Rosenhart 2001 - Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 1, Amsterdão, Saul B. Groen, 1977, 5/2001

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts

für Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

21

Page 22: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS10

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Sonata Dó M [Allegro] Seixas 1998 nº 1

Tocata Dó M Vivace Seixas 1975 nº 25

Carlos Seixas

Sonata Dó M [Allegro] Seixas 1982a nº 2

Carlos Seixas Sonata Dó M 1º - Allegro 2º - Minuetto

Seixas 1995 nº 12

Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 11 Carlos Seixas

Toccata Dó m Allegro Kastner 1963 nº 7

Carlos Seixas Sonata Dó m 1º - [Andante, Pastorale] 2º - Allegro

Seixas 1992 nº 12

Carlos Seixas Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Presto

Seixas 1992 nº 13

Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1992 nº 14

Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1982a nº 3

Carlos Seixas

Toccata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Kastner 1963 nº 8

Sonata Dó m 1º - [Moderato, in tempo di siciliano] 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 15

Sonata Dó m sem indicação de tempo Seixas 1982b nº 17

Carlos Seixas

Sonata Dó m [Moderato, in tempo di Siciliano] Kastner 1978 nº 10

Sonata Dó m [Allegretto] Seixas 1992 nº 16 Carlos Seixas

Sonata Dó m [Allegretto] Kastner 1978 nº 9

[Carlos Seixas] Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 17

10 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts

für Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

22

Page 23: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS11

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

[Carlos Seixas] Sonata Dó m 1º - Largo 2º - Allegro 3º - Adagio 4º - Giga Allegro

Seixas 1992 nº 18

Sonata Dó m [Allegro ma non troppo] Seixas 1998 nº 2

Tocata Dó m (Fuga) - Allegro moderato ma com brio Seixas 1975 nº 12

Carlos Seixas

Sonata Dó m sem indicação de tempo Seixas 1982a nº 4

Sonata Dó m 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 3 Carlos Seixas

Tocata Dó m 1º - Animato ma non troppo 2º - Minuete: Allegretto tranquillo

Seixas 1975 nº 9

Sonata Dó m 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 4

Tocata Dó m 1º - Allegro moderato 2º - Minuete: Moderato

Seixas 1975 nº 5

Carlos Seixas

Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuetto

Seixas 1995 nº 5

Carlos Seixas Minuete Dó m Quasi Allegretto Seixas 1975 min. 1

Sonata Ré M Allegro Seixas 1992 nº19

Sonata Ré M sem indicação de tempo Seixas 1995 nº 10

Carlos Seixas

Sonata Ré M sem indicação de tempo Seixas 1982b nº 18

Carlos Seixas Sonata Ré M 1º - Giga Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 20

Sonata Ré M 1º - Allegro 2º -Minuet

Seixas 1992 nº 21 Carlos Seixas

Toccata Ré M 1º - Allegro 2º - Minuet

Kastner 1963 nº 12

11 [---]autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts

für Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

23

Page 24: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS12

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Sonata Ré M 1º - [Moderato] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 5 Carlos Seixas

Tocata Ré M 1º - Pomposo 2º - Minuete: Allegretto

Seixas 1975 nº 11

Minuete Ré M Andantino com moto Seixas 1975 min. 2 Carlos Seixas

Minuete Ré M alternativo para a Sonata 10

sem indicação de tempo Seixas 1995 (Apêndice)

Carlos Seixas Minuetto Ré M 2º - Minuetto Seixas 1995 nº 10

[Carlos Seixas] Sonata Ré m Allegro Seixas 1992 nº 22

Carlos Seixas Sonata Ré m 1º - Adagio 2º - Jiga Allegro 3º - Minuet

Seixas 1992 nº 23

Carlos Seixas Sonata Ré m [Allegro] Seixas 1992 nº 24

Sonata Ré m 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - [Minuet]

Seixas 1992 nº 25

Sonata Ré m 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - [Minuet]

Doderer 1975 nº 4

Carlos Seixas

Sonata Ré m 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - Minuet

Seixas 1982a nº 6

[Carlos Seixas] Sonata Ré m 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 26

12 [---]autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des

16., 17. und 18. Jahahunderts für Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Müller, 1975

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

24

Page 25: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS13

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Sonata Ré m 1º - Allegro 2º - Minuet 3º - [Allegro, ma poco e cantabile]

Seixas 1992 nº 27

Sonata Ré m sem indicação de tempo Seixas 1982b nº 20

Toccata Ré m [Allegro] Kastner 1963 nº 6

Carlos Seixas

Toccata Ré m 1º - Allegro Sykora 1967

Sonata Ré m [Allegretto] Seixas 1992 nº 28 Carlos Seixas

Sonata Ré m sem indicação de tempo Seixas 1982a nº 7

Sonata Ré m 1º - Moderato 2º - Giga Allegro 3º - Minuet

Seixas 1992 nº 29 Carlos Seixas

Toccata Ré m 1º - Moderato 2º - Giga Allegro 3º - Minuet

Kastner 1963 nº 10

[Carlos Seixas] Sonata Ré m 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 30

Sonata Ré m 1º - Largo 2º - Allegro

Seixas 1992 nº 31

Sonata Ré m 1º - Largo 2º - Allegro

Seixas 1982b nº 21

Carlos Seixas

Toccata Ré m 1º - Largo 2º - Allegro

Kastner 1963 nº 14

Sonata Ré m 1º - [Andante] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 6

Tocata Ré m 1º - Allegretto 2º - Minuete: Moderato

Seixas 1975 nº 19

Sonata Ré m 1º - [Moderato] 2º - Minuetto

Seixas 1995 nº 6

Carlos Seixas

Sonata Ré m 1º - sem indicação de tempo 2º - Minuet

Seixas 1982a nº 5

13 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts

für Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

25

Page 26: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS14

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Sonata Ré m 1º - [Poco allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 7

Tocata Ré m 1º - Andantino maestoso 2º - Minuete: Allegretto tranquillo

Seixas 1975 nº 7

Carlos Seixas

Sonata Ré m sem indicação de tempo Seixas 1982b nº 19

Sonata Ré m 1º - [Allegro cantabile] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 8 Carlos Seixas

Tocata Ré m 1º - Allegretto 2º - Minuete: Andantino

Seixas 1975 nº 22

[Carlos Seixas] Sonata Mib M Moderato Seixas 1992 nº 32

Carlos Seixas Sonata Mib M Moderato Seixas 1992 nº 33

Sonata Mi M 1º - Presto Seixas 1992 nº 34 Carlos Seixas

Sonata Mi M 1º - Presto Seixas 1982a nº 8

Sonata Mi M 2º - Minuet Seixas 1992 nº 34

Sonata Mi M 2º - Minuet Seixas 1982a nº 8

Sonata Mi M 2º - Minuete Seixas 1998 nº 9

Carlos Seixas

Tocata Mi M 2º - Minuete: Moderato Seixas 1975 nº 6

Sonata Mi M 1º - [Allegro] Seixas 1998 nº 9 Carlos Seixas

Tocata Mi M 1º - Allegro moderato Seixas 1975 nº 6

Sonata Mi M 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 10 Carlos Seixas

Tocata Mi M 1º - Allegro moderato, energico 2º - Allegretto cantabile

Seixas 1975 nº 21

Carlos Seixas Sonata Mi M 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - [Allegro assai]

Seixas 1995 nº 9

Sonata Mi m [Allegro] Seixas 1992 nº 35 Carlos Seixas

Sonata Mi m [Allegro] Kastner 1978 nº 14

Carlos Seixas Sonata Mi m 1º - [Allegro] 2º - [Allegretto in tempo di Minuetto]

Seixas 1992 nº 36

14 [---]autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts

für Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

26

Page 27: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS15

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Sonata Mi m 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Minuet

Seixas 1992 nº 37

Sonata Mi m 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Minuet

Seixas 1982b nº 22

Carlos Seixas

Toccata Mi m 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Minuet

Kastner 1963 nº 11

Sonata Mi m [Allegro ma non troppo] Seixas 1998 nº 11 Carlos Seixas

Tocata Mi m Poco Allegro Seixas 1975 nº 24

Sonata Mi m 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 12 Carlos Seixas

Tocata Mi m 1º - Moderato 2º - Minuete: Poco Allegretto e molto espressivo

Seixas 1975 nº 2

Carlos Seixas Sonata Mi m 1º - Allegro assai 2º - Minuetto

Seixas 1995 nº 7

Carlos Seixas Sonata Fá M [Allegro] Seixas 1992 nº 38

[Carlos Seixas] Sonata Fá M 1º - [Allegro] 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 39

Sonata Fá M 1º - Allegro 2º - Giga Allegro 3º - Minuet

Seixas 1992 nº 40 Carlos Seixas

Sonata Fá M 1º - Allegro 2º - Giga Allegro 3º - Minuet

Seixas 1982b nº 23

Carlos Seixas Sinfonia Fá M 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Andantino 4º - Minuet Allegro

Seixas 1992 nº 41

15 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

27

Page 28: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS16

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Sonata Fá M 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 13 Carlos Seixas

Tocata Fá M 1º - Poco Allegro ma deciso 2º - Minuete: Moderato

Seixas 1975 nº 14

Carlos Seixas Sonata Fá M 1º - [Allegro] 2º - Minuetto

Seixas 1995 nº 8

[Carlos Seixas] Sonata Fá M sem indicação de tempo Kastner 1982 nº 1

Sonata Fá m 1º - Allegro 2º - Minuet [Espressivo]

Seixas 1992 nº 42

Sonata Fá m 1º - sem indicação de tempo 2º - Minuet

Seixas 1982b nº 24

Toccata Fá m Allegro Kastner 1963 nº 3

Minuet Fá m [Espressivo] Kastner 1963

Carlos Seixas

(Toccata Ré m) 2º - Minuet Sykora 1967

[Carlos Seixas] Sonata Fá m 3º - Minuet [Glosa do precedente]

Seixas 1992 nº 42

Sonata Fá m 1º - Moderato 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 43

Sonata Fá m Moderato Kastner 1978 nº 5

Carlos Seixas

Minuete Fá M sem indicação de tempo Kastner 1978 nº 5a

Sonata Fá m Allegro Seixas 1992 nº 44 Carlos Seixas

Sonata Fá m [Allegro] Seixas 1982a nº 9

Sonata Fá# m 1º - [Andante à piacimento] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 14 Carlos Seixas

Tocata Fá# m 1º - Andantino 2º - Minuete: Molto moderato

Seixas 1975 nº 20

Carlos Seixas Sonata Sol M [Allegro] Seixas 1992 nº 45

16 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Kastner 1982 - Autores vários: Sonatas para Tecla do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1982

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

28

Page 29: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS17

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Carlos Seixas Sonata Sol M [Allegro] Seixas 1992 nº 46

[Carlos Seixas] Sonata Sol M [Allegro] Seixas 1992 nº 47

Carlos Seixas Sonata para órgão Sol M Moderato Seixas 1992 nº 48

Sonata Sol M 1º - Vivace 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 15 Carlos Seixas

Tocata Sol M 1º - [Vivace] 2º - Minuete: Allegretto moderato

Seixas 1975 nº 18

Carlos Seixas Sonata Sol M 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - Allegro Assai

Seixas 1995 nº 2

Carlos Seixas Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Andantino 4º - Amoroso 5º - Allegro assai

Seixas 1992 nº 49

Sonata Sol m Allegro Seixas 1992 nº 50

Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Minuetto

Seixas 1995 nº 1

Sonata Sol m sem indicação de tempo Seixas 1982b nº 25

Sonata Sol m [Allegro] Kastner 1978 nº 6

Carlos Seixas

Minuete Sol m Andantino Seixas 1975 min. 4

Carlos Seixas Sonata Sol m Allegro Seixas 1992 nº 51

Carlos Seixas Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 52

Carlos Seixas Sonata Sol m 1º - [Allegro] 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 53

Carlos Seixas Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Giga Presto 3º - Minuet

Seixas 1992 nº 54

17 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

29

Page 30: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS18

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 55

Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1982a nº 10

Toccata Sol m Allegro Kastner 1963 nº 4

Carlos Seixas

Toccata Sol m Allegro (moderato) Sykora 1967

Sonata Sol m [Allegro] Seixas 1992 nº 56 Carlos Seixas

Sonata Sol m [Allegro] Kastner 1978 nº 13

Sonata Sol m 1º - [Andante] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 16 Carlos Seixas

Tocata Sol m 1º - Allegro 2º - Minuete: Andantino calmo

Seixas 1975 nº 17

Carlos Seixas Minuete Sol m Allegretto moderato Seixas 1975 min. 6

Sonata Lá M 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Allegro assai

Seixas 1992 nº 57 Carlos Seixas

Sonata Lá M 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Allegro assai

Seixas 1982a nº 11

Carlos Seixas Sonata Lá M 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 58

Sonata Lá M 1º - Allegretto 2º - Adagio 3º - Allegro

Seixas 1992 nº 59

Sonata Lá M 1º - Allegretto 2º - Adagio 3º - Allegro

Seixas 1982b nº 26

Carlos Seixas

Sonata Lá M 1º - Allegretto 2º - Adagio 3º - Allegro

Kastner 1978 nº 3

18 [---] indicação não original

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

30

Page 31: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS19

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

[Carlos Seixas] Sonata Lá M Allegro Seixas 1992 nº 60

Carlos Seixas* Sonata Lá M Allegro Seixas 1982b nº 27

Carlos Seixas Sonata Lá M [Allegro] Seixas 1992 nº 61

[Carlos Seixas] Sonata Lá M 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 62

Carlos Seixas Sonata Lá M 1º - [Allegro] 2º - Allegro [Minuet]

Seixas 1992 nº 63

Carlos Seixas Sonata Lá M [Allegro] Seixas 1992 nº 64

Sonata Lá M 1º - [Allegro ma non troppo] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 17 Carlos Seixas

Tocata Lá M 1º - Moderato 2º - Minuete: Allegretto

Seixas 1975 nº 13

Sonata Lá M 1º - [Allegro non molto e cantabile] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 18 Carlos Seixas

Tocata Lá M 1º - Presto risoluto 2º - Minuete: Allegretto cantabile

Seixas 1975 nº 16

Sonata Lá M [Andante spiritoso] Seixas 1998 nº 19 Carlos Seixas

Tocata Lá M Andante Seixas 1975 nº 8

Sonata Lá M 1º - [Andante piacevole] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 20 Carlos Seixas

Tocata Lá M 1º - Allegro molto moderato 2º - Minuete: Allegretto tranquillo

Seixas 1975 nº 4

Sonata Lá M 1º - [Non troppo presto] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 21 Carlos Seixas

Tocata Lá M 1º - Andantino com moto 2º - Minuete: Allegretto molto tranquillo

Seixas 1975 nº 10

Carlos Seixas Sonata Lá M 1º - [Allegro] 2º - Minuetto

Seixas 1995 nº 11

Carlos Seixas Minuete Lá M Andantino Seixas 1975 min. 5

19 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

* trata-se da mesma obra publicada em Seixas 1992 nº 60

M = maior / m = menor

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

31

Page 32: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS20

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Sonata Lá m 1º - A tempo assai 2º - Allegro

Seixas 1992 nº 65 Carlos Seixas

Sonata Lá m A tempo assai Kastner 1978 nº 4

Carlos Seixas Sonata Lá m 1º - Allegro 2º - Minuet Presto

Seixas 1992 nº 66

[Carlos Seixas] Sonata Lá m 1º - [Allegro] 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 67

Carlos Seixas Sonata Lá m [Allegro in tempo di Giga] Seixas 1992 nº 68

Carlos Seixas Sonata Lá m [Allegro] Seixas 1992 nº 69

Carlos Seixas Sonata Lá m Allegro Seixas 1992 nº 70

Sonata Lá m 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1992 nº 71

Sonata Lá m 1º - sem indicação de tempo 2º - Minuet

Seixas 1982b nº 28

Carlos Seixas

Sonata Lá m [Allegro] Kastner 1978 nº 11

Carlos Seixas Sonata Lá m 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 72

[Carlos Seixas] Sonata Lá m Allegro Seixas 1992 nº 73

Carlos Seixas Sonata Lá m 1º - [Allegro] 2º - Allegro [Minuet]

Seixas 1992 nº 74

Sonata para órgão Lá m 1º - Largo 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 75 Carlos Seixas

Sonata Lá m sem indicação de tempo Seixas 1982a nº 12

Fuga Lá m 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1992 nº 76

Sonata Lá m [Allegro] Seixas 1982b nº 29

Carlos Seixas

Fuga Lá m Allegro Kastner 1978 nº 15

Sonata Lá m - Fuga para órgão Andante - Fuga Seixas 1998 nº 22

Tocata Lá m [Fuga para órgão] - [Andante] Molto calmo

Seixas 1975 nº 3

Carlos Seixas

Sonata Lá m Andante Seixas 1982b nº 30

20 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

32

Page 33: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS21

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Sonata Lá m 1º - [Andante] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 23 Carlos Seixas

Tocata Lá m 1º - Moderato 2º - Minuete: Andantino

Seixas 1975 nº 15

Sonata Lá m 1º - [Allegro comodo] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 24

Tocata Lá m 1º - Allegro non troppo e deciso 2º - Minuete: Andantino tranquillo e cantabile

Seixas 1975 nº 23

Carlos Seixas

Sonata Lá m 1º - sem indicação de tempo 2º - Minuet

Seixas 1982a nº 13

Carlos Seixas Sonata Lá m 1º - Allegro 2º - Allegretto

Seixas 1995 nº 3

Carlos Seixas Minuete Lá m Allegretto moderato Seixas 1975 min. 3

Minuet Lá m sem indicação de tempo Kastner 1963 Carlos Seixas

Minuet Lá m sem indicação de tempo Sykora 1967

Sonata Sib M 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1992 nº 77

Sonata Sib M 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1982a nº 14

Carlos Seixas

Toccata Sib M 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Kastner 1963 nº 9

Sonata Sib M 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1992 nº 78 Carlos Seixas

Sonata Si b M [Allegro] Kastner 1978 nº 12

Carlos Seixas Sonata Si b M 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 79

Carlos Seixas Sonata Sib M 1º - [Moderato] 2º - Adagio 3º - Giga: Allegro

Seixas 1995 nº 4

Carlos Seixas Minuete Sib M Pomposo Seixas 1975 min. 7

21 [---] indicação não original

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação

Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

33

Page 34: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS22

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Sonata Si m Allegro Seixas 1992 nº 80 Carlos Seixas

Toccata Si m 1º - [Allegro, molto deciso ed energico] Kastner 1963 nº 13

Sonata Si m [Grazioso ma andante] Seixas 1998 nº 25

Tocata Si m (Fuga) - Allegro Moderato Seixas 1975 nº 1

Carlos Seixas

Sonata Si m sem indicação de tempo Seixas 1982a nº 15

José António de Oliveira

Minuete Dó M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 3

José António de Oliveira

Minuete Ré M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 4

José António de Oliveira

Minuete Fá M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 10

José António de Oliveira

Minuete Fá M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 14

José António de Oliveira

Minuete Fá M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 15

José António de Oliveira

Minuete Fá M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 19

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 1

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 2

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 5

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 6

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 9

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 11

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 12

22 [---] indicação não original

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra

Editora, 1981

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

34

Page 35: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS23

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 16

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 18

José António de Oliveira

Minuete Sol m sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 13

José António de Oliveira

Minuete Sol m sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 17

José António de Oliveira

Minuete Lá m sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 8

José António de Oliveira

Minuete Sib M sem indicação de tempo Oliveira 1981 nº 7

Francisco Xavier Baptista

Sonata Dó M 1º - Allegro 2º - Minuetto

Baptista 1981 nº 5

Francisco Xavier Baptista

Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuetto

Baptista 1981 nº 8

Francisco Xavier Baptista

Sonata Ré M 1º - Presto 2º - Minuetto

Baptista 1981 nº 7

Francisco Xavier Baptista

Sonata Ré M sem indicação de tempo Baptista 1981 nº 12

Francisco Xavier Baptista

Sonata Mib M 1º - Allegro 2º - Minuetto

Baptista 1981 nº 6

Francisco Xavier Baptista

Sonata Mib M 1º - Allegro spiritoso 2º - Minuetto

Baptista 1981 nº 9

Francisco Xavier Baptista

Minuete Mib M sem indicação de tempo Doderer 1972 nº 7

Francisco Xavier Baptista

Sonata Mi M 1º - Allegro assai 2º - Minuetto

Baptista 1981 nº 11

Francisco Xavier Baptista

Sonata Fá M 1º - Presto 2º - Andante moderato 3º - Allegro comodo

Baptista 1981 nº 3

Francisco Xavier Baptista

Sonata Sol M 1º - Allegro 2º - Allegro moderato con variazioni

Baptista 1981 nº 2

Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Allegro comodo con variazioni

Baptista 1981 nº 1 Francisco Xavier Baptista

Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Allegro comodo con variazioni

Doderer 1975 nº 1

23 M = maior / m = menor

Baptista 1981 - Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica, vol.

XXXVI, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981

Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik

des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des 16.,

17. und 18. Jahahunderts für Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Müller, 1975

Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra

Editora, 1981

35

Page 36: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS24

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Francisco Xavier Baptista

Sonata Lá M 1º - Presto 2º - Minuetto

Baptista 1981 nº 10

Francisco Xavier Baptista

Sonata Sib M 1º - Allegro 2º - Allegro

Baptista 1981 nº 4

Alberto José Gomes da Silva

Sonata Ré M 1º - Sinfonia: Allegro 2º - Andantino 3º - Allegro

Silva 2003 nº 1

Alberto José Gomes da Silva

Sonata Ré M 1º - Allegro 2º - Minuete

Silva 2003 nº 6

Sonata Mi m 1º - Allegro 2º - Minuete: Andante “Nell stille della chitára Portughese

Silva 2003 nº 4 Alberto José Gomes da Silva

Sonata Mi m 1º - Allegro 2º - Minuete: And. Nell stille della chitarra Portughese

Doderer 1975 nº 3

Alberto José Gomes da Silva

Sonata Fá m 1º - Allegretto 2º - Minuete

Silva 2003 nº 5

Alberto José Gomes da Silva

Sonata Sol M 1º - Preludio. Allegro assai 2º - sem indicação de tempo 3º - Minuete

Silva 2003 nº 2

Alberto José Gomes da Silva

Sonata Sib M 1º - Allegro brillante 2º - Minuete

Silva 2003 nº 3

Frei Manuel de Santo Elias

Sonata Ré M sem indicação de tempo Kastner 1982 nº 6

Frei Manuel de Santo Elias

Minuete Ré M sem indicação de tempo Doderer 1972 nº 9

Sonata para Cimbalo Mib M

Allegro Kastner 1954 nº 13

Sonata Mib M Allegro Kastner 1982 nº 8

Frei Manuel de Santo Elias

Sonata Mib M Allegro Sykora 1967

24 M = maior / m = menor

Baptista 1981 - Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica, vol.

XXXVI, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981

Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik

des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des 16.,

17. und 18. Jahahunderts für Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Müller, 1975

Kastner 1954 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Silva Ibérica de música para tecla : de los siglos XVI, XVII y XVIII, vol. 1, Mainz, Schott, 1954

Kastner 1982 - Autores vários: Sonatas para Tecla do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1982

Silva 2003 - Alberto José Gomes da Silva: Sei Sonate per Cembalo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer & M. Nejmeddine), Musica

Lusitana, vol. 2D, Espanha, Scala Aretina, 2003

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

36

Page 37: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS25

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

Frei Manuel de Santo Elias

Sonata Fá M 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Allegro

Kastner 1982 nº 7

Frei Manuel de Santo Elias

Sonata Sol M Allegro Kastner 1982 nº 9

Sonata Ré m Allegro Kastner 1982 nº 2

Toccata Ré m [Allegro] Kastner 1963 nº 2

Frei Jacinto do Sacramento

Toccata Ré m Allegro Sykora 1967

Sonata Ré m [Allegro] Kastner 1982 nº 3 Frei Jacinto do Sacramento

Sonata Ré m [Allegro] Kastner 1978 nº 2

Frei Jacinto do Sacramento

Sonata Sol m sem indicação de tempo Kastner 1982 nº 4

Francisco Xavier Bachixa

Sonata Ré M Allegro Kastner 1982 nº 10

Francisco Xavier Bachixa

Sonata Fá M Allegro Presto Kastner 1982 nº 11

João Cordeiro da Silva Allegro Dó M Allegro Doderer 1975 nº 2

João Cordeiro da Silva Minuete Ré M sem indicação de tempo Doderer 1972 nº 8

Sonata Ré M 1º - Allegro 2º - Larghetto 3º - Allegro

Doderer 1972 nº 1 João de Sousa Carvalho

Allegro Ré M 3º - Allegro Kastner 1954 nº 12

Toccata Sol m 1º - [Allegro] 2º-Andante [con gran espressione]

Kastner 1963 nº 16 João de Sousa Carvalho / Mattia Vento

Toccata Sol m 1º - Allegro 2º - Andante con gran espression

Sykora 1967

José da Madre de Deus Fuga Ré m sem indicação de tempo Madre de Deus 1984 nº 1

25 [---] indicação não original

M = maior / m = menor

Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik

des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des 16.,

17. und 18. Jahahunderts für Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Müller, 1975

Kastner 1954 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Silva Ibérica de música para tecla : de los siglos XVI, XVII y XVIII, vol. 1, Mainz, Schott, 1954

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Kastner 1982 - Autores vários: Sonatas para Tecla do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1982

Madre de Deus 1984 - José da Madre de Deus: Fugas para Órgão do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. XLV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1984

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

37

Page 38: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 1. (continuação) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS26

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIÇÕES

[José da Madre de Deus]

Fuga Lá m sem indicação de tempo Madre de Deus 1984 nº 2

Frei José de Sant’ana

Sonata Ré m [Allegro] Kastner 1982 nº 5

Anónimo Fuga Dó M sem indicação de tempo Madre de Deus 1984 nº 4

Anónimo Toccata Dó M Allegro Doderer 1972 nº 4

Anónimo Toccata Dó M [Andante] Kastner 1963 nº 15

Anónimo Fuga Dó m sem indicação de tempo Madre de Deus 1984 nº 3

Anónimo Toccata Dó m sem indicação de tempo Doderer 1972 nº 3

Anónimo Sonata Fá M 1º - Allegro 2º - Andante 3º - Allegro

Doderer 1972 nº 2

Anónimo Toccata Sol M sem indicação de tempo Doderer 1972 nº 5

Anónimo Minuete Sol M sem indicação de tempo Doderer 1972 nº 6

26 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik

des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1982 - Autores vários: Sonatas para Tecla do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1982

Madre de Deus 1984 - José da Madre de Deus: Fugas para Órgão do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. XLV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1984

38

Page 39: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

2. PROGRAMAS DO CURSO BÁSICO DE CRAVO

O presente trabalho contempla as escolas de música em Portugal onde é leccionado o

Curso Básico de Cravo, não abrangendo o ensino profissional.

Procedeu-se ao levantamento das escolas onde é ministrado o Curso Básico de Cravo e

dos respectivos programas aplicados. Constatou-se que existem onze escolas de música

com o Curso Básico de Cravo em funcionamento e quatro programas para o ensino

deste instrumento (Quadro 2).

Para a análise dos programas, definiram-se como parâmetros as tonalidades indicadas

para o desenvolvimento da técnica (como sejam escalas, arpejos e cadências) e as

características musicais das obras indicadas como exemplos de repertório.

Verificou-se que os programas da Escola de Música do Conservatório Nacional e do

Instituto Gregoriano de Lisboa são pouco concretos no que diz respeito aos exemplos de

repertório e que os programas do Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria e do

Instituto Gregoriano de Lisboa não especificam as tonalidades para o desenvolvimento

da técnica (Quadros 3 a 7).

Este trabalho tem em conta os programas da Escola de Música do Conservatório

Nacional e do Conservatório de Música do Porto para a análise das tonalidades

indicadas para o desenvolvimento da técnica e os programas do Conservatório de

Música do Porto e do Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria para a análise das

características musicais dos exemplos de repertório.

O Quadro 8 apresenta uma síntese das tonalidades indicadas para o desenvolvimento da

técnica em cada grau do Curso Básico de Cravo. No 1º grau encontram-se as

tonalidades maiores e menores até duas alterações. No 2º grau estão presentes as

tonalidades maiores e menores até cinco sustenidos e até quatro bemóis. No 3º grau são

introduzidas as tonalidades de Réb maior e Sib menor e no 4º grau as tonalidades

maiores de Fá# e Dó# e as tonalidades menores de Ré# e Lá#. No 5º grau são utilizadas

todas as tonalidades maiores e menores para o desenvolvimento da técnica. As

tonalidades indicadas para o desenvolvimento da técnica mencionadas neste quadro

serão utilizadas na classificação das obras portuguesas inventariadas.

Tendo em conta a extensão dos exemplos de repertório, foi necessário limitar o número

de obras musicais a analisar. Excluíram-se todas as obras do século XX por não

pertencerem ao período de florescimento das escolas de cravo assim como duas obras

39

Page 40: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

de Johann Sebastian Bach – Minueto em Sol maior Anh. 114 e Invenção nº 1 em Dó

maior BWV 772 – indicadas como exemplos de repertório em diferentes graus.

Constatou-se então a presença de seis obras apresentadas como exemplos de repertório

do 1º grau, número esse que determinou a quantidade de obras a analisar em cada grau.

A escolha das obras musicais teve em conta a representação das diferentes escolas

cravísticas, das várias formas musicais e no caso de escolha entre obras de um mesmo

compositor, o nível mínimo de exigência para cada grau de ensino.

O Quadro 9 apresenta as seis obras musicais de cada um dos cinco graus do Curso

Básico de Cravo seleccionadas para servir à análise das características musicais. Para o

1º grau, as obras seleccionadas correspondem aos exemplos de repertório existentes. A

selecção das restantes obras pretende determinar as características musicais das escolas

de cravo europeias, abrangendo no 2º grau as escolas alemã, francesa e inglesa; no 3º

grau inclui-se para além destas escolas, a escola portuguesa e no 4º grau a escola

italiana. No 5º grau inclui-se, para análise das características musicais, o único exemplo

de repertório da escola de cravo flamenga indicado para este nível de ensino.

Para analisar as características musicais dos exemplos de repertório, definiram-se como

parâmetros a tonalidade, o compasso, o âmbito da obra e os aspectos melódicos,

harmónicos e rítmicos.

O Quadro 10 indica as características musicais de cada um dos seis exemplos de

repertório seleccionados de entre os programas do 1º grau do Curso Básico de Cravo.

No repertório analisado são utilizados intervalos até à 5ª e intervalos de 8ª nas duas

mãos assim como a repetição de notas na mão direita. Constata-se a presença de uma

alteração acidental, de uma modulação e a inexistência de ornamentos. As obras são

compostas nas tonalidades de Dó maior, de Fá maior, de Sol maior e de Lá menor,

escritas em compassos simples e num compasso binário composto, abrangendo as duas

oitavas nas duas mãos. A nível rítmico, as obras permitem o trabalho de relação de

tempo entre danças e apresentam como figuras rítmicas a semibreve, a mínima, a

semínima e a colcheia.

O Quadro 11 indica as características musicais de cada um dos seis exemplos de

repertório seleccionados de entre os programas do 2º grau do Curso Básico de Cravo.

Verifica-se a existência de arpejos no âmbito de 5ª na mão direita e o uso das oitavas

quebradas na mão esquerda. Este repertório permite o trabalho de extensão e deslocação

40

Page 41: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

da mão direita e o trabalho de polifonia na mão esquerda. Na relação entre as duas mãos

constata-se a existência de secções em uníssono e em diálogo. A escrita apresenta

ornamentos das escolas francesa e inglesa bem como hemíolas. São utilizados

compassos simples e as tonalidades de Dó maior, de Ré maior, de Mi menor e de Lá

menor, existindo até três alterações acidentais e uma modulação. O âmbito das obras

atinge as duas oitavas na mão direita e as três oitavas na mão esquerda. A nível rítmico

são utilizadas as mínimas, semínimas, colcheias e semicolcheias bem como tercinas de

colcheias e síncopas.

O Quadro 12 indica as características musicais de cada um dos seis exemplos de

repertório seleccionados de entre os programas do 3º grau do Curso Básico de Cravo.

Nas obras analisadas verifica-se a existência de uma escrita imitativa, de hemíolas e de

ornamentos das escolas francesa, inglesa e portuguesa. Constata-se a utilização de notas

repetidas nas duas mãos, o uso da polifonia na mão esquerda e a utilização de excertos

de escalas e de acordes na mão direita. O repertório abrange as tonalidades de Ré maior

e menor e de Sol maior e menor, atingindo as quatro alterações acidentais e as duas

modulações. O âmbito das obras alcança as duas oitavas nas duas mãos. A escrita

desenvolve-se em compassos simples e em compassos binários compostos, utilizando

síncopas e como figuras rítmicas a semibreve, a mínima, a semínima, a colcheia, a

semicolcheia e a fusa.

O Quadro 13 indica as características melódicas, harmónicas e rítmicas de cada um dos

seis exemplos de repertório seleccionados de entre os programas do 4º grau do Curso

Básico de Cravo. O repertório apresenta acordes, escalas e uma escrita polifónica nas

duas mãos que permite o trabalho de substituição de dedos. As obras estão compostas

em compassos simples e num compasso binário composto, nas tonalidades de Dó maior

e menor, de Ré menor e de Fá maior, utilizando até cinco alterações acidentais e duas

modulações. Verifica-se a presença de diminuições e de ornamentos das escolas

francesa, inglesa e italiana. O âmbito das obras atinge duas oitavas na mão direita e três

oitavas na mão esquerda. Do ponto de vista rítmico são utilizadas as semibreves,

mínimas, semínimas, colcheias e semicolcheias.

O Quadro 14 indica as características melódicas, harmónicas e rítmicas de cada um dos

seis exemplos de repertório seleccionados de entre os programas do 5º grau do Curso

Básico de Cravo. As obras analisadas apresentam uma escrita imitativa e uma escrita

polifónica nas duas mãos, permitindo o trabalho de substituição de dedos. Constata-se a

41

Page 42: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

presença de obras contrapontísticas. Na escrita da mão direita surgem acordes

quebrados e a necessidade de substituição de dedos. Verifica-se a existência de

hemíolas e de ornamentos das escolas alemã, francesa, inglesa, italiana, portuguesa e

flamenga. O repertório é composto nas tonalidades de Dó maior e menor, de Mi menor

e de Sol maior e menor, atingindo as quatro alterações acidentais e duas modulações. A

escrita desenvolve-se em compassos simples e num compasso binário composto,

utilizando síncopas e como figuras rítmicas a breve, a semibreve, a mínima, a semínima,

a colcheia, a semicolcheia e a fusa. O âmbito das obras atinge duas oitava na mão direita

e três oitavas e meia na mão esquerda.

As tonalidades indicadas para o desenvolvimento da técnica e as características

musicais das obras definem o nível de dificuldade de cada grau do Curso Básico de

Cravo e servirão à classificação das obras portuguesas inventariadas.

42

Page 43: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

QUADROS 2 a 14

Quadro 2. ESCOLAS DE MÚSICA COM CURSO BÁSICO DE CRAVO EM FUNCIONAMENTO E RESPECTIVOS PROGRAMAS

Quadro 3. PROGRAMAS APLICADOS NO 1º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO

Quadro 4. PROGRAMAS APLICADOS NO 2º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO

Quadro 5. PROGRAMAS APLICADOS NO 3º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO

Quadro 6. PROGRAMAS APLICADOS NO 4º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO

Quadro 7. PROGRAMAS APLICADOS NO 5º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO

Quadro 8. TONALIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA

Quadro 9. OBRAS SELECCIONADAS PARA ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS MUSICAIS

Quadro 10. CARACTERÍSTICAS MUSICAIS DOS EXEMPLOS DE REPERTÓRIO DO 1º GRAU

Quadro 11. CARACTERÍSTICAS MUSICAIS DOS EXEMPLOS DE REPERTÓRIO DO 2º GRAU

Quadro 12. CARACTERÍSTICAS MUSICAIS DOS EXEMPLOS DE REPERTÓRIO DO 3º GRAU

Quadro 13. CARACTERÍSTICAS MUSICAIS DOS EXEMPLOS DE REPERTÓRIO DO 4º GRAU

Quadro 14. CARACTERÍSTICAS MUSICAIS DOS EXEMPLOS DE REPERTÓRIO DO 5º GRAU

43

Page 44: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 2. ESCOLAS DE MÚSICA COM CURSO BÁSICO DE CRAVO EM FUNCIONAMENTO E RESPECTIVOS PROGRAMAS

Escolas de Música Programas aplicados Autor(es) dos programas

Academia de Amadores de Música

Instituto Gregoriano de Lisboa (a prova de 5º grau segue o modelo do programa da Escola de Música do Conservatório Nacional)

Prof. Cristiano Holtz

Academia de Música de Santa Cecília

Conservatório de Música do Porto Prof.ª Cremilde Rosado Fernandes e Prof.ª Maria de Lurdes Alves

Academia de Música de Viana do Castelo

em fase de elaboração ---

Centro de Cultura Musical de Caldas da Saúde

Conservatório de Música do Porto Prof.ª Cremilde Rosado Fernandes e Prof.ª Maria de Lurdes Alves

Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria

Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria

Prof.ª Flávia Almeida

Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian

em fase de elaboração ---

Conservatório de Música de Coimbra

Escola de Música do Conservatório Nacional (as provas de 3º e 5º graus seguem um modelo diferente)

Prof.ª Maria Amélia Abreu

Conservatório de Música do Porto

Conservatório de Música do Porto Prof.ª Cremilde Rosado Fernandes e Prof.ª Maria de Lurdes Alves

Conservatório Regional do Baixo Alentejo

Escola de Música do Conservatório Nacional

Prof.ª Maria Amélia Abreu

Escola de Música do Conservatório Nacional

Escola de Música do Conservatório Nacional (as provas de 3º e 5º graus seguem um modelo diferente)

Prof.ª Maria Amélia Abreu

Instituto Gregoriano de Lisboa Instituto Gregoriano de Lisboa Prof. Cristiano Holtz

44

Page 45: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 3. PROGRAMAS APLICADOS NO 1º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO27

Escolas / Programas Técnica Métodos e Exemplos de Repertório Outros

Escola de Música do Conservatório Nacional

- Escalas maiores: Sib, Fá, Dó, Sol, Ré (1x8va) - Escalas menores: Sol, Ré, Lá, Mi, Si (1x8va)

- Bartók, B. – Mikrokosmos I - Boxall, M. – Harpsichord Method - Livro de Ana Madalena Bach - Mozart, L. – Notenbuch für Wolfgang - Muzyka na instrumenty Klawiszono - Seixas, C. – sonatas fáceis (OH) - The Amsterdam Harpsichord Tutor I

Leitura à 1ª vista

Conservatório de Música do Porto

- Escalas maiores: Fá, Dó, Sol, Ré, (1x8va) - Escalas menores: Ré, Lá, Mi, Si (1x8va) - Acordes de 3 sons arpejados

- Anónimo – “Tanz und Sprung” (AHT nº 37) - Bartók, B. – “Mãos alternadas” (Mik I nº 10) - Boxall, M. – Minueto n.º 4 (HM) - Rameau, J. Ph. – Menuet en Rondeau (AHT nº 72) - Susato, T. – “Ronde e Saltarelo” (AHT nº 32) - Türk, D. G. – Andante (AHT nº 33)

Leitura à 1ª vista

Conservatório de Música do Orfeão de Leiria

- Bach, J. S. – Minueto em sol maior BWV Anh.114 (AMB) - Bartók, B. –“Alternated hands” (Mik I nº 10) - Playford, J. – Bourrée (AHT nº 31a) - Rameau, J. Ph. – Menuet en Rondeau (AHT nº 72) - Susato, T. – “Ronde e Saltarello” (AHT nº 32) - Türk, D. G. – “Hans ohne Sorgen” (AHT nº 30)

Instituto Gregoriano de Lisboa

- Escalas (sem especificar as tonalidades)

- Livro de Ana Madalena Bach - Livro de Wilhelm Friedemann Bach - The Amsterdam Harpsichord Tutor

Leitura à 1ª vista

27 Indicações bibliográficas apresentadas nos programas :

AHT – Amsterdam Harpsichord Tutor I e II, K. Rosenhart (ed. Saul B. Groen – Amsterdam)

AMB – A. M. Bach (ed. Henle)

HM – Harpsichord Method, M. Boxall (ed. Schott)

Mik I – Mikrokosmos, B. Bartók (ed. Boosey & Hawkes)

OH – Organa Hispânica (ed. Willy Müller, Heidelberg)

45

Page 46: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 4. PROGRAMAS APLICADOS NO 2º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO28

Escolas / Programas Técnica Métodos e Exemplos de Repertório Outros

Escola de Música do Conservatório Nacional

- Escalas maiores: Até 4 alterações (2x8va) - Escalas menores: Até 4 alterações (2x8va) - Prática da Cadência Perfeita

- Bach, J. S. – Pequenos Prelúdios - Baptista, F. X. – sonatas fáceis - Bartók, B. – Mikrokosmos II - Czerny op. 599 - Rameau, J. Ph. (pequenas peças) - The Fitzwilliam Virginal Book I (trechos fáceis)

- Leitura à 1ª vista - Iniciação à prática de Música de Conjunto

Conservatório de Música do Porto

- Escalas maiores: Lá, Mi, Si (1x8va) - Escalas menores: Fá#, Dó#, Sol# (1x8va) - Acordes de 3 sons arpejados

- Bach, J. S. – Minueto em sol maior BWV Anh. 114 (AHT nº 94) - Bach, J. S. – Musette BWV Anh. 126 (HM nº 15) - Bartók, B. – “Pastorale” (Mik. I nº 24) - Cumings, P. – Hornpipe (AHT nº 73b) - Purcell, H. – “Song Tune” (C) - Rameau, J. Ph. – Minueto em lá menor (AHT nº 79)

Leitura à 1ª vista

Conservatório de Música do Orfeão de Leiria

- Anónimo – “Herders Hij is geboren” (AHT nº 92) - Bach, J. S. – Minueto em sol menor BWV Anh. 115 (AMB) - Bartok, B. – “Pastorale” (Mik. I nº 24) - Bronnemüller, E. – Minueto em lá menor (AHT nº 99) - De la Guerre, E. C. J. – Minueto em fá maior (H) - Leclerc, J. – Minueto em mi menor (AHT nº 95) - Purcell, H. – “Air” em ré menor (AHT nº 90) - Purcell, H. – “Song Tune” (C)

Instituto Gregoriano de Lisboa

- Bach, J. S. – Invenções a duas vozes Leitura à 1ª vista

28 Indicações bibliográficas apresentadas nos programas :

AHT – Amsterdam Harpsichord Tutor I e II, K. Rosenhart (ed. Saul B. Groen – Amsterdam)

AMB – A. M. Bach (ed. Henle)

C – ed. Chester

H – ed. Heugel

HM – Harpsichord Method, M. Boxall (ed. Schott)

Mik I – Mikrokosmos, B. Bartók (ed. Boosey & Hawkes)

46

Page 47: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 5. PROGRAMAS APLICADOS NO 3º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO29

Escolas / Programas Técnica Métodos e Exemplos de Repertório Outros

Escola de Música do Conservatório Nacional

- Escalas maiores: Até 5 alterações (2x8va) - Escalas menores: Até 5 alterações (2x8va) - Escalas Cromáticas - Prática das Cadências Perfeita e Plagal

- Bach, J. S. – Invenções a duas vozes - Bartok, B. – Mikrokosmos III - Cabézon – Tientos - Couperin, F. – L’Art de Toucher le Clavecin - Early French Keyboard Music I e II - Purcell, H. – Suite - Seixas, C. – Sonatas - Soler. A. – Sonatas - The Amsterdam Harpsichord Tutor II - The Fitzwilliam Virginal Book

-Leitura à 1ª vista - Prática de Música de Conjunto

Conservatório de Música do Porto

- Escalas maiores: Sib, Mib, Láb - Escalas menores: Sol, Dó, Fá - Arpejos sobre o acorde da tónica (2x8va) - Cadências Simples nas tonalidades dos 1º e 2º graus

- Bach, J. S. – Polonaise em sol menor BWV Anh. 119 (AMB) - Bartók, B. – “Méditation” (Mik II nº45) - Couperin, L. – “La Pastourelle” (EFKM) - Lawes, W. – Saraband (EEKM) - Neusieldler, H.– “Tanz und Hupfauf” (AHT nº 103) - Oliveira, J. A. – Minueto XIII em sol menor (JAO) - Seixas, C. – Largo da Sonata em ré menor (CP I) - Walter, J. G. – Example (AHT nº 71a e 71b)

Leitura à 1ª vista

Conservatório de Música do Orfeão de Leiria

- Bach, J. S. – Polonaise em ré maior BWV Anh. 125 (AMB) - Bach, J. S. – Minueto em sol maior BWV Anh. 116 (AMB) - Bach, J. S. – Invenção I em dó maior BWV 772 (IS) - Bach, J. S. – Prelúdio I em dó maior BWV 924 (KP) - Bartok, B. – “Staccato and Legato” (Mik II nº 39) - Blow, J. – Gavotte em dó maior (BKP) - Dandrieu, J. F. – Rondeau em ré maior (AHT nº 135) - Haendel, G. F. – Sonatina em sol maior AHT nº 134) - Neusiedler, H. – “Der Zeuner-Tanz” e “Hupf auff” (AHT nº 103) - Seixas, C. – Sonata em dó maior (80 S nº 6)

Instituto Gregoriano de Lisboa

- Bach, J. S. – Invenções a duas vozes - Bach, J. S. – Pequenos Prelúdios - Bach, C. Ph. E. – sonatas extraídas do seu método - Couperin, F. – L’Art de Toucher le Clavecin

29 Indicações bibliográficas apresentadas nos programas :

AHT – Amsterdam Harpsichord Tutor I e II, K. Rosenhart (ed. Saul B. Groen – Amsterdam)

AMB – A. M. Bach (ed. Henle)

BKP - Bar. Key. Pieces, R. Jones (ed. The Associated Board of the Royal Schools of Music)

CP I – Cravistas Portuguezes I, M. S. Kastner (ed. Schott)

EEKM - Early English Keyboard Music I e II, H. Ferguson (ed. Oxford University Press)

EFKM – Early French Keyboard Music I e II, H. Ferguson (ed. Oxford University Press)

IS – Inv. und Sinf. (ed. Henle)

JAO – José A. Oliveira: Obras Musicais, J. Cortez (Biblioteca M. de Coimbra)

KP – Klein Pr. für W. F. Bach (ed. Henle)

Mik II – Mikrokosmos, B. Bartók (ed. Boosey & Hawkes)

80 S – 80 Sonatas, Portugaliae Musica

47

Page 48: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 6. PROGRAMAS APLICADOS NO 4º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO30

Escolas / Programas Técnica Métodos e Exemplos de Repertório Outros

Escola de Música do Conservatório Nacional

- Escalas em movimento directo e contrário - Prática das Cadências Perfeita, Imperfeita, Plagal e Picarda

- Bach, J. S. – Invenções e Sinfonias - Bartok, B. – Mikrokosmos IV - Couperin, F. – L’Art de Toucher le Clavecin - Haendel, G. F. – Suites - Purcell, H. – Suites - Scarlatti, D. – Sonatas - The Fitzwilliam Virginal Book I e II - Obras de Carlos Seixas, João de Sousa Carvalho e Francisco Xavier Baptista

- Leitura à 1ª vista - Realização e prática de Baixo Cifrado - Prática de Música de Conjunto

Conservatório de Música do Porto

- Escalas maiores: Fá#, Dó# - Escalas menores: Ré#, Lá# - Arpejos sobre o acorde da tónica (2x8va) - Cadências Simples nas tonalidades dos 1º, 2º e 3º graus

- Bach, J. S. – Prelúdio III em fá maior BWV 927 (KP) - Bartók, B. – “Méditation” (Mik II nº 45) - Bull, J. – Praeludium (HM nº 52) - Clarke, J. – “An Ayre” (HM nº 26) - Couperin, F. – Prelúdio em dó maior (AHT nº 199) - Gabrielli, A. – Intonation 2 (B) - Scarlatti, D. – Minueto em dó menor K 40 (P I) - Seixas, C. – Tocata em sol menor (CP I nº 10)

Leitura à 1ª vista

Conservatório de Música do Orfeão de Leiria

- Bach, J. S. – Invenção IV em ré menor BWV 775 (IS) - Bach, J. S. – Invenção VIII em fá maior BWV 779 (IS) - Bach, J. S. – Prelúdio III em fá maior BWV 927 (KP) - Bartók, B. – “Méditation” (Mik II nº 45) - Couperin, F. – Prelúdio I em dó maior (ATC) - Dandrieu, J. F. – V Suite “La Cavalcade”, “La Chasse” (SC) - Dieupart, C. F. – IV Suite (6 S) - Haendel, G. F. – Prelúdio em sol maior (K II) - Pachelbel, J. – Sarabanda em láb maior (AHT nº 161) - Pachelbel, J. – Ária em láb maior (AHT nº 162) - Purcell, H. – “Ground in Gamut” (MP) - Saint-Lambert, M. – Gavotte em lá menor (AHT nº 176) - Scarlatti, D. – Sonata K 34 (P I) - Scarlatti, D. – Minueto em dó menor K 40 (P I) - Tomkins, T. – “Ut re mi fa sol la” (AHT nº 177a, b, c)

30 Indicações bibliográficas apresentadas nos programas :

AHT – Amsterdam Harpsichord Tutor I e II, K. Rosenhart (ed. Saul B. Groen – Amsterdam)

ATC – L’Art de Toucher le Clavecin (ed. Breitkopf & Härtel)

B – ed. Bärenreiter

CP I – Cravistas Portuguezes I, M. S. Kastner (ed. Schott)

HM – Harpsichord Method, M. Boxall (ed. Schott)

IS – Inv. und Sinf. (ed. Henle)

KP – Klein Pr. für W. F. Bach (ed. Henle)

K II – Klavierwerk II (ed. Bärenreiter)

Mik II – Mikrokosmos, B. Bartók (ed. Boosey & Hawkes)

MP – Miscellaneous pieces – Complete Works, vol II (ed. Chester)

P I – ed. Pupitre, vol. I

SC – ed. Musicales de la Schola Cantorum

6 S – Six Suites pour le Clavecin (ed. Breitkopf & Härtel)

48

Page 49: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 6. (continuação) PROGRAMAS APLICADOS NO 4º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO Escolas / Programas Técnica Métodos e Exemplos de Repertório Outros

Instituto Gregoriano de Lisboa

- Bach, J. S. – Invenções a duas vozes - Bach, J. S. – Sinfonias a três vozes - Scarlatti, D. – sonatas - Préludes non-mesuré - Toccatas do século XVII

Leitura à 1ª vista

49

Page 50: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 7. PROGRAMAS APLICADOS NO 5º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO31

Escolas / Programas Técnica Métodos e Exemplos de Repertório Outros

Escola de Música do Conservatório Nacional

- Escalas maiores e menores em todas as tonalidades (3x8va) - Prática das Cadências Perfeita, Plagal e Picarda

- Bach, J. S. – Invenções e Sinfonias - Couperin, F. – L’Art de Toucher le Clavecin / Ordres - Haendel,G. F. – Suites - Purcell, H. – Suites - Scarlatti, D. – Sonatas - Telemann, G. Ph. – Fantasias - The Fitzwilliam Virginal Book - Obras de F. Couperin, J. Ph. Rameau, L. Marchand, Duphly e de compositores portugueses

- Leitura à 1ª vista - Realização e prática de Baixo Cifrado - Prática de Música de Conjunto

Conservatório de Música do Porto

- Escalas maiores: todas - Escalas menores: todas - Escalas cromáticas - Arpejos sobre o acorde da tónica (2x8va) - Cadência Perfeita

- Bach, J. S. – Invenção I em dó maior BWV 772 (IS) - Bach, J. S. – Prelúdio V em mi maior BWV 937 (KP) - Bartók, B. – “Broken Chords” (Mik III nº 85) - Couperin, F. – Prelúdio III em sol menor (ATC) - Frescobaldi, G. – Balletto-Corrento-Passacagli (EIKM) - Purcell, H. – Suite I em sol maior Z.660 (C) - Seixas, C. – Tocata e Minuete em dó menor (CP I nº8) - Telemann, G Ph. – Fantasia VI em mi menor (B) - Valente, A.– “Lo Ballo dell’Intorcia” (HM nº 55)

Leitura à 1ª vista

Conservatório de Música do Orfeão de Leiria

- Arne, T. – Sonata V em si maior (8 KS) - Bach, J. S. – Invenções BWV 781 e 786 (IS) - Bach, J. S. – Prelúdios BWV 923, 928 e 936 (KP) - Bach, C. Ph. E. – Minueto “La Pott”, “La Bergius” - allegro e “la Gause” – allegretto (23 PC) - Bartók, B. – “Broken Chords” (Mik III nº 85) - Blow, J. – VI Suite em sol menor (SS) - Boismortier, J. B. – Suite IV “La Brunette” (QS) - Couperin, F. – Prelúdio III em sol menor (ATC) - Daquin, L. C. – Suite I : Allemande, 1ère Rigaudon en rondeau, 2ème Rondeau, Musette en rondeau, Tambourin en rondeau (PC) - Duphly, J. – Rondeau (P I) - Duphly, J. – Rondeau “Les Colombes” (P II)

31 Indicações bibliográficas apresentadas nos programas :

ATC – L’Art de Toucher le Clavecin (ed. Breitkopf & Härtel)

B – ed. Bärenreiter

C – ed. Chester

CP I – Cravistas Portuguezes I, M. S. Kastner (ed. Schott)

EIKM - Early Italian Keyboard Music I e II, H. Ferguson (ed. Oxford University Press)

HM – Harpsichord Method, M. Boxall (ed. Schott)

IS – Inv. und Sinf. (ed. Henle)

KP – Klein Pr. für W. F. Bach (ed. Henle)

Mik III – Mikrokosmos, B. Bartók (ed. Boosey & Hawkes)

PC – Pièces de Clavecin (ed. Faber Music)

P I – ed. Pupitre, vol. I

P II – ed. Pupitre, vol II

QS – Quatre Suites de Pièces de Clavecin, E. R. Jacobi

SS – Six Suites (ed. Stainer & Bell)

8 KS – 8 Keyboard Sonatas, C. Hogwood

23 PC – 23 Pièces Characteristiques (ed. Oxford University Press)

50

Page 51: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 7. (continuação) PROGRAMAS APLICADOS NO 5º GRAU DO CURSO BÁSICO DE CRAVO32

Escolas / Programas Técnica Métodos e Exemplos de Repertório Outros

Conservatório de Música do Orfeão de Leiria

- Haendel, G. F. – VII Suite: Andante, Allegro (K I) - Purcell, H. – I Suite em sol maior (ES) - Rameau, J. Ph. – Minueto (NS) - Scarlatti, D. – Sonatas K 59 e K 60 (P) - Seixas, C. – Sonata em dó menor (80 S nº 14) - Seixas, C. – Sonata em sol maior (80 S nº 45) - Sweelinck, J. P. – “Malle Sijmon” (AHT nº 155) - Telemann, G. Ph. – Fantasia XI (ZF)

Instituto Gregoriano de Lisboa

- Bach, J. S. – Invenções e Sinfonias - Frescobaldi, G. – peças - Froberger, J. J. – peças - Obras dos Virginalistas

32 Indicações bibliográficas apresentadas nos programas :

AHT – Amsterdam Harpsichord Tutor I e II, K. Rosenhart (ed. Saul B. Groen – Amsterdam)

ES – Eight Suites (ed. Stainer & Bell)

K I – Klavierwerk I (ed. Bärenreiter)

NS – Nouvelles Suites de Pièces de Clavecin (ed. Bärenreiter)

P – ed. Pupitre

ZF – Zwölf Fantasien (ed. Peters)

80 S – 80 Sonatas, Portugaliae Musica

51

Page 52: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 8. TONALIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA Graus Tonalidades Maiores Tonalidades Menores

1º Grau Sib – Fá – Dó – Sol – Ré Sol – Ré – Lá – Mi – Si

2º Grau Láb – Mib – Sib – Fá – Dó – Sol – Ré – Lá – Mi – Si

Fá – Dó – Sol – Ré – Lá – Mi – Si – Fá# – Dó# – Sol#

3º Grau Réb – Láb – Mib – Sib – Fá – Dó – Sol – Ré – Lá – Mi – Si

Sib – Fá – Dó – Sol – Ré – Lá – Mi – Si – Fá# – Dó# – Sol#

4º Grau

Fá# – Dó# Ré# – Lá#

5º Grau Todas as tonalidades Todas as tonalidades

52

Page 53: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 9. OBRAS SELECCIONADAS PARA ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS MUSICAIS33

Graus Compositor Obras Musicais

- Anónimo “Tanz und Sprung” (Rosenhart 2001 nº 37)

- Playford, John Bourrée (Rosenhart 2001nº 31a)

- Rameau, Jean-Philippe Minuet en Rondeau (Rosenhart 2001 nº 72)

- Susato, Tielman “Ronde e Saltarelo” (Rosenhart 2001 nº 32)

- Türk, Daniel Gottlob “Hans ohne Sorgen” (Rosenhart 2001 nº 30)

1º Grau

- Türk, Daniel Gottlob Andante (Rosenhart 2001 nº 33)

- Bach, Johann Sebastian Musette em ré maior BWV Anh. 126 (Boxall 1977 nº 15)

- Bronnemüller, Elias

2º Grau

Minueto em lá menor (Rosenhart 2001 nº 99)

- Cumings, Patrick Hornpipe (Rosenhart 2001 nº 73b)

- Leclerc, Jean Minueto em mi menor (Rosenhart 2001 nº 95)

- Purcell, Henry “Song Tune” (Boxall 1977 nº 20)

- Rameau, Jean-Philippe Minueto em lá menor (Rosenhart 2001 nº 79)

- Couperin, Louis “La Pastourelle” (Rosenhart 1999 nº 175)

- Haendel, George Frederich Sonatina em sol maior (Rosenhart 2001 nº 134)

- Lawes, William Saraband (Ferguson 1971 nº9)

- Neusildler, Hans “Tanz und Hupfauf” (Rosenhart 2001 nº 103)

- Oliveira, José António de Minueto XIII em sol menor (Oliveira 1981 nº 13)

3º Grau

- Seixas, Carlos Largo da Sonata em ré menor (Seixas 1992 nº 31)

- Bach, Johann Sebastian Prelúdio em fá maior BWV 927 (Bach 1978 nº 1/3)

- Bull, John Praeludium (Boxall 1977 nº 52)

- Clarke, Jeremiah “An Ayre” (Boxall 1977 nº 26)

- Couperin, François Prelúdio em dó maior (Couperin 1933)

- Scarlatti, Domenico Minueto em dó menor K 40 (Scarlatti 1984)

4º Grau

- Seixas, Carlos Sonata em ré menor (Seixas 1992 nº 29)

- Bach, Johann Sebastian Invenção I em dó maior BWV 772 (Bach 1986 nº 1)

- Couperin, François Prelúdio III em sol menor (Couperin 1933)

- Frescobaldi, Girolamo Balletto-Corrento-Passacagli (Ferguson 1977b nº 19)

5º Grau

- Purcell, Henry Suite I em sol maior Z.660 (Purcell 1990)

33 Bach 1978 - Johann Sebastian Bach: Pequeños Preludios y Fugas (edit. por D. S. Vega), Madrid, Real Musical, 1978

Bach 1986 - Johann Sebastian Bach: Invenciones y Sinfonias (Invenciones a dos y tres voces) (edit. por D. S. Vega), Madrid, Real Musical, 1986

Boxall 1977 - Maria BOXALL, Harpsichord Method, Londres, Schott, 1977

Couperin 1933 - François Couperin : L’Art de Toucher le Clavecin, Paris, 1716 (edição moderna e trad. por A. Linde), Leipzig, Breitkopf & Härtel

Musikverlag, 1933

Ferguson 1971 - Howard FERGUSON (edit.), Early English Keyboard Music, 2 volumes, Oxford University Press, 1971

Ferguson 1977b - Howard FERGUSON (edit.), Early Italian Keyboard Music, 2 volumes, Oxford University Press, 1968, 2/1977

Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra

Editora, 1981

Purcell 1990 - Henry Purcell : Keyboard Works (edit. por W. B. Squire), New York, Dover Publications, Inc., 1990

Rosenhart 1999 - Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 2, Amsterdão, Saul B. Groen, 1978, 3/1999

Rosenhart 2001 - Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 1, Amsterdão, Saul B. Groen, 1977, 5/2001

Scarlatti 1984 - Domenico Scarlatti: Sonates vol. I K 1 - K 52 (edit. por K. Gilbert), Le Pupitre, Paris, Heugel & Cie., 1984

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

53

Page 54: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 9. (continuação) OBRAS SELECCIONADAS PARA ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS MUSICAIS34

Graus Compositor Obras Musicais

- Seixas, Carlos Sonata em dó menor (Seixas 1992 nº 14) 5º Grau

- Sweelinck, J. P. “Malle Sijmon” (Rosenhart 1999 nº 155)

34 Rosenhart 1999 - Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 2, Amsterdão, Saul B. Groen, 1978, 3/1999

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

54

Page 55: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 10. CARACTERÍSTICAS MUSICAIS DOS EXEMPLOS DE REPERTÓRIO DO 1º GRAU35

Compositor / Obra Características

Anónimo (Séc. XVI) “Tanz und Sprung” (Rosenhart 2001 nº 37)

Tonalidade: Sol maior Compasso: Tanz: 3/4 Sprung: 3/8 Âmbito: MD: fá#’-dó’’ ME: Sol-sol - Trabalho de relação de tempo entre as danças - Posições: MD: 1 posição ME: 2 posições - MD: Graus conjuntos e intervalos de 3ª - ME: Intervalos de 2ª, 4ª e 5ª - 1 alteração acidental - Ritmo idêntico nas 2 mãos em quase toda a obra - Figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia

Playford, John (1623-1686) Bourrée (Rosenhart 2001 nº 31a)

Tonalidade: Lá menor Compasso: 4/4 Âmbito: MD: mi’-mi’’ - Trabalho só de MD - MD: Graus conjuntos, intervalos de 3ª, 5ª e 8ª - Figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia

Rameau, Jean-Philippe (1683-1764) Menuet en Rondeau (Rosenhart 2001 nº 72)

Tonalidade: Dó maior Compasso: 3/4 Âmbito: MD: ré’-sol’’ ME: Dó-dó’- MD: Graus conjuntos e intervalos de 3ª - ME: Graus conjuntos e intervalos de 3ª, 4ª 5ª e 8ª - MD e ME: 2 posições - 1 alteração acidental / 1 modulação - Figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia

Susato, Tielman (Séc. XVI) “Ronde e Saltarelo” (Rosenhart 2001 nº 32)

Tonalidade: Fá maior Compasso: Ronde: 4/4 Saltarelo: 6/4 Âmbito: MD: ré’-ré’’ ME: ré-ré’ - Mãos separadas (Ronde: MD / Saltarelo: ME) - MD e ME: Graus conjuntos e intervalos de 3ª, 4ª e 5ª - MD e ME: 2 posições - Trabalho de relação de tempo - Figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia

Türk, Daniel Gottlob (1750-1813) “Hans ohne Sorgen” (Rosenhart 2001 nº 30)

Tonalidade: Sol maior Compasso: 4/4 Âmbito: MD: ré’-ré’’ ME: Sol-sol - MD: Repetição de notas, graus conjuntos e intervalos de3ª, 4ª e 8ª - ME: Graus conjuntos e intervalos de 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 8ª - MD: 1 posição - 1 alteração acidental / 1 modulação - Figuras rítmicas: semibreve, mínima, semínima e colcheia

Türk, Daniel Gottlob (1750-1813) Andante (Rosenhart 2001 nº 33)

Tonalidade: Dó maior Compasso: 4/4 Âmbito: MD: dó’’-sol’’ ME: dó-sol - MD e ME: Graus conjuntos e intervalos de 3ª, 4ª e 5ª - MD e ME: 1 posição - 1 alteração acidental - Figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia

35 MD = mão direita / ME = mão esquerda

Rosenhart 2001 - Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 1, Amsterdão, Saul B. Groen, 1977, 5/2001

55

Page 56: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 11. CARACTERÍSTICAS MUSICAIS DOS EXEMPLOS DE REPERTÓRIO DO 2º GRAU36

Compositor / Obra Características

Bach, Johann Sebastian (1685-1750) Musette em ré maior BWV Anh. 126 (Boxall 1977 nº 15)

Tonalidade: Ré maior Compasso: 2/4 Âmbito: MD: lá-lá’’ ME: Ré-lá- Trabalho de extensão da MD - ME: oitavas quebradas - Secções em uníssono - 2 alterações acidentais / 1 modulação - Figuras rítmicas: semínima, colcheia e semicolcheia

Bronnemüller, Elias (1666-1762) Minueto em lá menor (Rosenhart 2001 nº 99)

Tonalidade: Lá menor Compasso: 3/4 Âmbito: MD: sol#’-sol’’ ME: Mi-mi’- MD: Graus conjuntos e intervalos essencialmente de 3ª - MD: Trabalho de deslocação da mão - Pequeno diálogo entre as duas mãos - 2 alterações acidentais / 1 modulação - Figuras rítmicas: mínima, semínima, colcheia, semicolcheia - Tercina de colcheias

Cumings, Patrick (Séc. XVIII) Hornpipe (Rosenhart 2001 nº 73b)

Tonalidade: Ré maior Compasso: 3/4 Âmbito: MD: mi’-lá’’ ME: ré-fá#’- Trabalho de mãos separadas - 1 alteração acidental / 1 modulação - Figuras rítmicas: semínima e colcheia - Síncopas

Leclerc, Jean (1729-1765) Minueto em mi menor (Rosenhart 2001 nº 95)

Tonalidade: Mi menor Compasso: 3/4 Âmbito: MD: ré’-si’’ ME: Ré-mi’ - MD: Trabalho sobre o intervalo de 5ª sob a forma de arpejo - 2 alterações acidentais / 1 modulação - Figuras rítmicas: mínima, semínima, colcheia e semicolcheia

Purcell, Henry (1659-1695) “Song Tune” (Boxall 1977 nº 20)

Tonalidade: Dó maior Compasso: 3/4 Âmbito: MD: sol’-sol’’ ME: Dó-ré’- ME: Trabalho de polifonia - Ornamentos - 1 alteração acidental - Figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia

Rameau, Jean-Philippe (1683-1764) Minueto em lá menor (Rosenhart 2001 nº 79)

Tonalidade: Lá menor Compasso: 3/4 Âmbito: MD: dó’-sol’’ ME: Lá1-sol’- Ornamentos - Hemíola - 3 alterações acidentais - Figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia

36 MD = mão direita / ME = mão esquerda

Boxall 1977 - Maria BOXALL, Harpsichord Method, Londres, Schott, 1977

Rosenhart 2001 - Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 1, Amsterdão, Saul B. Groen, 1977, 5/2001

56

Page 57: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 12. CARACTERÍSTICAS MUSICAIS DOS EXEMPLOS DE REPERTÓRIO DO 3º GRAU37

Compositor / Obra Características

Couperin, Louis (1626-1661) “La Pastourelle” (Rosenhart 1999 nº 175)

Tonalidade: Ré menor Compasso: 3/4 Âmbito: MD: dó#’-lá’’ ME: ré-lá’- ME: Trabalho de polifonia - Ornamentos - As alterações da armação de clave aparecem ao longo da peça - Hemíola - 1 modulação - Figuras rítmicas: mínima, semínima, colcheia e semicolcheia

Haendel, George Frederich (1685-1759) Sonatina em sol maior (Rosenhart 2001 nº 134)

Tonalidade: Sol maior Compasso: 4/4 Âmbito: MD: ré’-sol’’ ME: Ré-ré’- Escrita imitativa - 3 alterações acidentais / 2 modulações - Figuras rítmicas: semibreve, mínima, semínima, colcheia e semicolcheia - Síncopas

Lawes, William (1602-1645) Saraband (Ferguson 1971 nº9)

Tonalidade: Sol menor Compasso: 6/4 Âmbito: MD: sol’-sib’’ ME: Sol-ré’- ME: Trabalho de polifonia - Ornamentos - 1 alteração acidental / 1 modulação - Figuras rítmicas: mínima, semínima, colcheia

Neusildler, Hans (1508-1563) “Tanz und Hupfauf” (Rosenhart 2001nº 103)

Tonalidade: Ré maior Compasso: Tanz: 4/4 Hupf auff: 6/8 Âmbito: MD: lá-dó’’ ME: Lá-ré’ - Trabalho de relação de tempo entre as danças - MD: Trabalho de acordes e de excertos de escalas - ME: Alguns acordes e notas repetidas - 1 alteração acidental / 1 modulação - Figuras rítmicas: semínima, colcheia e semicolcheia

Oliveira, José António de (1696-1779) Minueto XIII em sol menor (Oliveira 1981 nº 13)

Tonalidade: Sol menor Compasso: 3/4 Âmbito: MD: dó#’-sol’’ ME: Lá-ré’ - Ornamentos - 3 alterações acidentais / 2 modulações - Figuras rítmicas: mínima, semínima, colcheia e semicolcheia

Seixas, Carlos (1704-1742) Largo da Sonata em ré menor (Seixas 1992 nº 31)

Tonalidade: Ré menor Compasso: 2/4 Âmbito: MD: ré’-sib’’ ME: Lá-ré’- MD e ME com notas repetidas - 4 alterações acidentais / 1 modulação - Figuras rítmicas: semínima, colcheia, semicolcheia e fusa

37 MD = mão direita / ME = mão esquerda

Ferguson 1971 - Howard FERGUSON (edit.), Early English Keyboard Music, 2 volumes, Oxford University Press, 1971

Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra

Editora, 1981

Rosenhart 1999 - Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 2, Amsterdão, Saul B. Groen, 1978, 3/1999

Rosenhart 2001 - Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 1, Amsterdão, Saul B. Groen, 1977, 5/2001

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

57

Page 58: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 13. CARACTERÍSTICAS MUSICAIS DOS EXEMPLOS DE REPERTÓRIO DO 4º GRAU38

Compositor / Obra Características

Bach, Johann Sebastian (1685-1750) Prelúdio em fá maior BWV 927 (Bach 1978 nº 1/3)

Tonalidade: Fá maior Compasso: 4/4 Âmbito: MD: dó’-sib’’ ME: Dó-fá’- Alternância de acordes e de acordes arpejados nas duas mãos - Figuras rítmicas: mínima, semínima, colcheia e semicolcheia

Bull, John (1562-1628) Praeludium (Boxall 1977 nº 52)

Tonalidade: Dó maior Compasso: 2/2 Âmbito: MD: lá-lá’’ ME: Dó- sol’- Escalas na MD e ME sucessivamente e em simultâneo - Ornamentos - 3 alterações acidentais - Figuras rítmicas: mínima, semínima, colcheia e semicolcheia

Clarke, Jeremiah (1673?-1707) “An Ayre” (Boxall 1977 nº 26)

Tonalidade: Dó maior Compasso: 4/4 Âmbito: MD: dó’-lá’’ ME: Dó-dó’- ME: Por vezes polifónica - Ornamentos - 2 alterações acidentais / 1 modulação - Figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia

Couperin, François (1668-1733) Prelúdio em dó maior (Couperin 1933)

Tonalidade: Dó maior Compasso: 2/2 Âmbito: MD: ré-sol’ ME: Sol1-lá - Escrita polifónica nas duas mãos - MD e ME: Trabalho de substituição de dedos - Estilo “luthé” - Ornamentos - 3 alterações acidentais / 1 modulação - Figuras rítmicas: semibreve, mínima, semínima e colcheia

Scarlatti, Domenico (1685-1757) Minueto em dó menor K 40 (Scarlatti 1984)

Tonalidade: Dó menor Compasso: 3/4 Âmbito: MD: ré’-láb’’ ME: Fá-sol’- ME: Polifonia e acordes de 3ª - Ornamentos - 2 alterações acidentais / 2 modulações - Figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia

Seixas, Carlos (1704-1742) Sonata em ré menor (Seixas 1992 nº 29)

Tonalidade: Ré menor Compasso: Moderato: 4/4 Giga: 6/8 Âmbito: MD: lá-si’’ ME: Mi-ré’ - Figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia

Moderato: - Alternância de diminuições nas duas mãos - 5 alterações acidentais / 2 modulações Giga: - Breve diálogo entre as duas mãos - 5 alterações acidentais / 1 modulação

38 MD = mão direita / ME = mão esquerda

Bach 1978 - Johann Sebastian Bach: Pequeños Preludios y Fugas (edit. por D. S. Vega), Madrid, Real Musical, 1978

Boxall 1977 - Maria BOXALL, Harpsichord Method, Londres, Schott, 1977

Couperin 1933 - François Couperin : L’Art de Toucher le Clavecin, Paris, 1716 (edição moderna e trad. por A. Linde), Leipzig, Breitkopf & Härtel

Musikverlag, 1933

Scarlatti 1984 - Domenico Scarlatti: Sonates vol. I K 1 - K 52 (edit. por K. Gilbert), Le Pupitre, Paris, Heugel & Cie., 1984

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

58

Page 59: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 14. CARACTERÍSTICAS MUSICAIS DOS EXEMPLOS DE REPERTÓRIO DO 5º GRAU39

Compositor / Obra Características

Bach, Johann Sebastian (1685-1750) Invenção I em dó maior BWV 772 (Bach 1986 nº 1)

Tonalidade: Dó maior Compasso: 4/4 Âmbito: MD: dó’-dó’’’ ME: Dó-sib’- Escrita contrapontística - Ornamentos - 4 alterações acidentais / 2 modulações - Figuras rítmicas : semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia e fusa

Couperin, François (1668-1733) Prelúdio III em sol menor (Couperin 1933)

Tonalidade: Sol menor Compasso: 6/4 Âmbito: MD : sol-sol’’ ME : Sol1-dó’’ - Escrita polifónica nas duas mãos - MD e ME: Trabalho de substituição de dedos - Passagem da linha melódica de uma mão para outra - Ornamentos - Hemíola - A 2ª alteração da tonalidade aparece ao longo da peça - 4 alterações acidentais / 2 modulações - Figuras rítmicas: mínima, semínima e colcheia

Frescobaldi, Girolamo (1583-1643) Balletto-Corrento-Passacagli (Ferguson 1977b nº 19)

Tonalidade: Mi menor Compasso: Balletto: 4/4 Corrente: 6/4 Passacagli: 6/4 Âmbito: MD : ré’-lá’’ ME : Ré-lá’ - ME: Trabalho de polifonia - Ornamentos - O fá # não aparece na armação de clave - 4 alterações acidentais / 1 modulação - Figuras rítmicas: breve, semibreve, mínima, semínima, colcheia e semicolcheia

Purcell, Henry (1659-1695) Suite I em sol maior Z.660 (Purcell 1990)

Tonalidade: Sol maior Compasso: Prelude : 4/4 Almand : 2/2 Corant :3/4 Minuet: 3/4 Âmbito: MD : lá- dó’’’ ME: Ré-si’ - Ornamentos - ME: Trabalho de polifonia - Figuras rítmicas: mínima, semínima, colcheia e semicolcheia Almand: - 1 alteração acidental / 1 modulação Corant e Minuet: - 2 alterações acidentais / 1 modulação

39 MD = mão direita e ME = mão esquerda

Bach 1986 - Johann Sebastian Bach: Invenciones y Sinfonias (Invenciones a dos y tres voces) (edit. por D. S. Vega), Madrid, Real Musical, 1986

Couperin 1933 - François Couperin : L’Art de Toucher le Clavecin, Paris, 1716 (edição moderna e trad. por A. Linde), Leipzig, Breitkopf & Härtel

Musikverlag, 1933

Ferguson 1977b - Howard FERGUSON (edit.), Early Italian Keyboard Music, 2 volumes, Oxford University Press, 1968, 2/1977

Purcell 1990 - Henry Purcell : Keyboard Works (edit. por W. B. Squire), New York, Dover Publications, Inc., 1990

59

Page 60: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 14. (continuação) CARACTERISTICAS MUSICAIS DOS EXEMPLOS DE REPERTÓRIO DO 5º GRAU40

Compositor / Obra Características

Seixas, Carlos (1704-1742) Sonata em dó menor (Seixas 1992 nº 14)

Tonalidade: Dó menor Compasso: Allegro: 2/4 Minuet I e II: 3/4 Âmbito: MD: dó’-réb’’’ ME: Sol-dó’ - Figuras rítmicas : mínima, semínima, colcheia e semicolcheia Allegro: - MD com acordes quebrados - 3 alterações acidentais / 2 modulações Minuete I:- Hemíola - 3 alterações acidentais Minuete II: - Ornamentos - Hemíola - 1 alteração acidental / 1 modulação

Sweelinck, Jan Pietersz (1562-1621) “Malle Sijmon” (Rosenhart 1999 nº 155)

Tonalidade: Ré menor Compasso: 2/2 Âmbito: MD: lá-lá’’ ME: Ré-mi’- escrita em forma de variações - escrita imitativa - ME: acordes - Ornamentos - 2 alterações acidentais - uso da cadência picarda - Figuras rítmicas: semibreve, mínima, semínima, colcheia e semicolcheia

40 MD = mão direita / ME = mão esquerda

Rosenhart 1999 - Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 2, Amsterdão, Saul B. Groen, 1978, 3/1999

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

60

Page 61: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

3. CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS

As obras musicais para instrumentos de tecla de compositores portugueses do século

XVIII publicadas em edições modernas foram classificadas a partir da análise efectuada

aos programas do Curso Básico de Cravo em vigor nas escolas de música em Portugal.

Foram excluídas da classificação todas as obras ou andamentos que necessitam da

aplicação de conhecimentos de baixo cifrado e cujas dificuldades técnica e musical não

correspondem ao nível de exigência do Curso Básico de Cravo.

O Quadro 15 apresenta a classificação de todos os andamentos das obras musicais para

instrumentos de tecla de compositores portugueses publicadas em edições modernas, de

acordo com o inventário do Quadro 1. Os andamentos e obras que não se enquadram no

nível de exigência do Curso Básico de Cravo, não têm qualquer indicação de grau.

Com base na classificação, determinaram-se as obras musicais para cada grau de ensino

(Quadro 16). No 1º grau constata-se a presença de dois minuetos de José António de

Oliveira. Para o 2º grau foram classificadas oito obras de Carlos Seixas e José António

de Oliveira, todas elas em forma de minueto. O repertório do 3º grau abrange obras de

Carlos Seixas e de José António de Oliveira, sendo quase todas compostas sob a forma

de minueto. Para o 4º grau foram classificadas obras de Carlos Seixas, de José António

de Oliveira e de autores anónimos, a maior parte escrita em forma de minueto. No

repertório deste grau contam-se duas sonatas completas de Carlos Seixas e duas toccatas

de compositores anónimos, todas elas obras de um andamento. No 5º grau encontram-se

obras de Carlos Seixas, de Francisco Xavier Baptista, de Alberto José Gomes da Silva,

de Frei Manuel de Santo Elias, de João Cordeiro da Silva e de autores anónimos. De

entre essas obras contam-se onze sonatas completas de Carlos Seixas, uma sonata de

Frei Manuel de Santo Elias, uma fuga e uma toccata de compositores anónimos.

61

Page 62: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

QUADROS 15 e 16

Quadro 15. CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS

Quadro 16. OBRAS MUSICAIS DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS CLASSIFICADAS PARA O CURSO BÁSICO DE CRAVO

62

Page 63: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS41

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Carlos Seixas Sonata Dó M [Allegro] 5º Grau Seixas 1992 nº 1

[Carlos Seixas] Sonata Dó M 1º - Allegro 2º - Minuet

1º and: 4º Grau 2º and: 3º Grau

Seixas 1992 nº 2

[Carlos Seixas] Sonata Dó M [Allegro] 5º Grau Seixas 1992 nº 3

Allegro Seixas 1992 nº 4 [Carlos Seixas] Sonata Dó M

Allegro 3º Grau

Rosenhart 2001 nº 117

[Carlos Seixas] Sonata Dó M Allegro 4º Grau Seixas 1992 nº 5

Sonata Dó M Allegro Seixas 1992 nº 6

Sonata Dó M Allegro Seixas 1982a nº 1

Toccata Dó M Allegro Kastner 1963 nº 5

Carlos Seixas

Toccata Dó M Allegro

5º Grau

Sykora 1967

Carlos Seixas Sonata Dó M 1º - Andante 2º - Minuet

1º and: 4º Grau 2º and: 2º Grau

Seixas 1992 nº 7

Sonata Dó M 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - Minuet

Seixas 1992 nº 8

Sonata Dó M 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - Minuet

Seixas 1982b nº 16

Carlos Seixas

Sonata Dó M 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - [Minuete]

1º and: ------ 2º and: ------ 3º and: ------

Kastner 1978 nº 8

Sonata Dó M 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1992 nº 9 Carlos Seixas

2º - Minuet

1º and: ------ Min. I: 2º Grau Min. I: 3º Grau Kastner 1963 nº 13

Sonata Dó M 1º - Allegro 2º - [Tempo di Minuetto]

Seixas 1992 nº 10 Carlos Seixas

Sonata Dó M 1º - [Allegro] 2º - [Tempo di Minuetto]

1º and: ------ 2º and: 4º Grau Kastner 1978 nº 7

41 [---]autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Rosenhart 2001 - Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 1, Amsterdão, Saul B. Groen, 1977, 5/2001

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts

für Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

63

Page 64: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS42

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Sonata Dó M [Allegro] Seixas 1998 nº 1

Tocata Dó M Vivace Seixas 1975 nº 25

Carlos Seixas

Sonata Dó M [Allegro]

------

Seixas 1982a nº 2

Carlos Seixas Sonata Dó M 1º - Allegro 2º - Minuetto

1º and: 5º Grau 2º and: 5º Grau

Seixas 1995 nº 12

Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 11 Carlos Seixas

Toccata Dó m Allegro

1º and: 5º Grau 2º and: 4º Grau

Kastner 1963 nº 7

Carlos Seixas Sonata Dó m 1º - [Andante, Pastorale] 2º - Allegro

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Seixas 1992 nº 12

Carlos Seixas Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Presto

1º and ------ 2º and: 4º Grau 3º and: ------

Seixas 1992 nº 13

Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1992 nº 14

Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1982a nº 3

Carlos Seixas

Toccata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

1º and: 5º grau Min. I: 3º Grau Min. II: 4º Grau

Kastner 1963 nº 8

Sonata Dó m 1º - [Moderato, in tempo di siciliano] 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 15

Sonata Dó m sem indicação de tempo Seixas 1982b nº 17

Carlos Seixas

Sonata Dó m [Moderato, in tempo di Siciliano]

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Kastner 1978 nº 10

Sonata Dó m [Allegretto] Seixas 1992 nº 16 Carlos Seixas

Sonata Dó m [Allegretto] ------

Kastner 1978 nº 9

[Carlos Seixas] Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuet

1º and: 5º Grau 2º and: 4º Grau

Seixas 1992 nº 17

42 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts

für Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

64

Page 65: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS43

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

[Carlos Seixas] Sonata Dó m 1º - Largo 2º - Allegro 3º - Adagio 4º - Giga Allegro

1º and: ------ 2º and: ------ 3º and: ------ 4º and: ------

Seixas 1992 nº 18

Sonata Dó m [Allegro ma non troppo] Seixas 1998 nº 2

Tocata Dó m (Fuga) - Allegro moderato ma com brio

Seixas 1975 nº 12

Carlos Seixas

Sonata Dó m sem indicação de tempo

------

Seixas 1982a nº 4

Sonata Dó m 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 3 Carlos Seixas

Tocata Dó m 1º - Animato ma non troppo 2º - Minuete: Allegretto tranquillo

1º and: ------ 2º and: 5º Grau Seixas 1975 nº 9

Sonata Dó m 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 4

Tocata Dó m 1º - Allegro moderato 2º - Minuete: Moderato

Seixas 1975 nº 5

Carlos Seixas

Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuetto

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Seixas 1995 nº 5

Carlos Seixas Minuete Dó m Quasi Allegretto ------ Seixas 1975 min. 1

Sonata Ré M Allegro Seixas 1992 nº19

Sonata Ré M sem indicação de tempo Seixas 1995 nº 10

Carlos Seixas

Sonata Ré M sem indicação de tempo

------

Seixas 1982b nº 18

Carlos Seixas Sonata Ré M 1º - Giga Allegro 2º - Minuet

1º and: ------ 2º and: 4º Grau

Seixas 1992 nº 20

Sonata Ré M 1º - Allegro 2º -Minuet

Seixas 1992 nº 21 Carlos Seixas

Toccata Ré M 1º - Allegro 2º - Minuet

1º and: 5º Grau 2º and: 4º Grau Kastner 1963 nº 12

43 [---]autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts

für Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

65

Page 66: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS44

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Sonata Ré M 1º - [Moderato] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 5 Carlos Seixas

Tocata Ré M 1º - Pomposo 2º - Minuete: Allegretto

1º and: ------ 2º and: ------ Seixas 1975 nº 11

Minuete Ré M Andantino com moto Seixas 1975 min. 2 Carlos Seixas

Minuete Ré M alternativo para a Sonata 10

sem indicação de tempo 5º Grau Seixas 1995 (Apêndice)

Carlos Seixas Minuetto Ré M 2º - Minuetto 5º Grau Seixas 1995 nº 10

[Carlos Seixas] Sonata Ré m Allegro 4º Grau Seixas 1992 nº 22

Carlos Seixas Sonata Ré m 1º - Adagio 2º - Jiga Allegro 3º - Minuet

1º and: ------ 2º and: 5º Grau 3º and: 4º Grau

Seixas 1992 nº 23

Carlos Seixas Sonata Ré m [Allegro] ------ Seixas 1992 nº 24

Sonata Ré m 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - [Minuet]

Seixas 1992 nº 25

Sonata Ré m 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - [Minuet]

Doderer 1975 nº 4

Carlos Seixas

Sonata Ré m 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - Minuet

1º and: ------ 2º and: 4º Grau 3º and: 5º Grau

Seixas 1982a nº 6

[Carlos Seixas] Sonata Ré m 1º - Allegro 2º - Minuet

1º and: 5º Grau 2º and: 4º Grau

Seixas 1992 nº 26

44 [---]autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des

16., 17. und 18. Jahahunderts für Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Müller, 1975

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

66

Page 67: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS45

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Sonata Ré m 1º - Allegro 2º - Minuet 3º - [Allegro, ma poco e cantabile]

Seixas 1992 nº 27

Sonata Ré m sem indicação de tempo Seixas 1982b nº 20

Toccata Ré m [Allegro] Kastner 1963 nº 6

Carlos Seixas

Toccata Ré m 1º - Allegro

1º and: ------ 2º and: 5º Grau 3º and: 5º Grau

Sykora 1967

Sonata Ré m [Allegretto] Seixas 1992 nº 28 Carlos Seixas

Sonata Ré m sem indicação de tempo ------

Seixas 1982a nº 7

Sonata Ré m 1º - Moderato 2º - Giga Allegro 3º - Minuet

Seixas 1992 nº 29 Carlos Seixas

Toccata Ré m 1º - Moderato 2º - Giga Allegro 3º - Minuet

1º and: 4º Grau 2º and: 4º Grau 3º and: 3º Grau Kastner 1963 nº 10

[Carlos Seixas] Sonata Ré m 1º - Allegro 2º - Minuet

1º and: 5º Grau 2º and: 3º Grau

Seixas 1992 nº 30

Sonata Ré m 1º - Largo 2º - Allegro

Seixas 1992 nº 31

Sonata Ré m 1º - Largo 2º - Allegro

Seixas 1982b nº 21

Carlos Seixas

Toccata Ré m 1º - Largo 2º - Allegro

1º and: 3º Grau 2º and: 4º Grau

Kastner 1963 nº 14

Sonata Ré m 1º - [Andante] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 6

Tocata Ré m 1º - Allegretto 2º - Minuete: Moderato

Seixas 1975 nº 19

Sonata Ré m 1º - [Moderato] 2º - Minuetto

Seixas 1995 nº 6

Carlos Seixas

Sonata Ré m 1º - sem indicação de tempo 2º - Minuet

1º and: ------ 2º and: 4º Grau

Seixas 1982a nº 5

45 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts

für Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

67

Page 68: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS46

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Sonata Ré m 1º - [Poco allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 7

Tocata Ré m 1º - Andantino maestoso 2º - Minuete: Allegretto tranquillo

Seixas 1975 nº 7

Carlos Seixas

Sonata Ré m sem indicação de tempo

1º and: ------ 2º and: ------

Seixas 1982b nº 19

Sonata Ré m 1º - [Allegro cantabile] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 8 Carlos Seixas

Tocata Ré m 1º - Allegretto 2º - Minuete: Andantino

1º and: ------ 2º and: 4º Grau Seixas 1975 nº 22

[Carlos Seixas] Sonata Mib M Moderato ------ Seixas 1992 nº 32

Carlos Seixas Sonata Mib M Moderato ------ Seixas 1992 n.º 33

Sonata Mi M 1º - Presto Seixas 1992 nº 34 Carlos Seixas

Sonata Mi M 1º - Presto 1º and: ------

Seixas 1982a nº 8

Sonata Mi M 2º - Minuet Seixas 1992 nº 34

Sonata Mi M 2º - Minuet Seixas 1982a nº 8

Sonata Mi M 2º - Minuete Seixas 1998 nº 9

Carlos Seixas

Tocata Mi M 2º - Minuete: Moderato

2º and: 5º Grau

Seixas 1975 nº 6

Sonata Mi M 1º - [Allegro] Seixas 1998 nº 9 Carlos Seixas

Tocata Mi M 1º - Allegro moderato 1º and: ------

Seixas 1975 nº 6

Sonata Mi M 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 10 Carlos Seixas

Tocata Mi M 1º - Allegro moderato, energico 2º - Allegretto cantabile

1º and: ------ 2º and: 5º Grau Seixas 1975 nº 21

Carlos Seixas Sonata Mi M 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - [Allegro assai]

1º and : ------ 2º and : 5º Grau 3º and: ------

Seixas 1995 nº 9

Sonata Mi m [Allegro] Seixas 1992 nº 35 Carlos Seixas

Sonata Mi m [Allegro] ------

Kastner 1978 nº 14

Carlos Seixas Sonata Mi m 1º - [Allegro] 2º - [Allegretto in tempo di Minuetto]

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Seixas 1992 nº 36

46 [---]autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

68

Page 69: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS47

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Sonata Mi m 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Minuet

Seixas 1992 nº 37

Sonata Mi m 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Minuet

Seixas 1982b nº 22

Carlos Seixas

Toccata Mi m 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Minuet

1º and: 5º Grau 2º and: ------ 3º and: 4º Grau

Kastner 1963 nº 11

Sonata Mi m [Allegro ma non troppo] Seixas 1998 nº 11 Carlos Seixas

Tocata Mi m Poco Allegro ------

Seixas 1975 nº 24

Sonata Mi m 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 12 Carlos Seixas

Tocata Mi m 1º - Moderato 2º - Minuete: Poco Allegretto e molto espressivo

1º and : ------ 2º and : ------ Seixas 1975 nº 2

Carlos Seixas Sonata Mi m 1º - Allegro assai 2º - Minuetto

1º and: ------ 2º and: ------

Seixas 1995 nº 7

Carlos Seixas Sonata Fá M [Allegro] 5º Grau Seixas 1992 nº 38

[Carlos Seixas] Sonata Fá M 1º - [Allegro] 2º - Minuet

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Seixas 1992 nº 39

Sonata Fá M 1º - Allegro 2º - Giga Allegro 3º - Minuet

Seixas 1992 nº 40 Carlos Seixas

Sonata Fá M 1º - Allegro 2º - Giga Allegro 3º - Minuet

1º and: 5º Grau 2º and: 5º Grau 3º and: 3º Grau Seixas 1982b nº 23

Carlos Seixas Sinfonia Fá M 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Andantino 4º - Minuet Allegro

1º and: ----- 2º and: ------ 3º and: 5º Grau 4º and: 4º Grau

Seixas 1992 nº 41

47 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

69

Page 70: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS48

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Sonata Fá M 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 13 Carlos Seixas

Tocata Fá M 1º - Poco Allegro ma deciso 2º - Minuete: Moderato

1º and:------ 2º and: 4º Grau Seixas 1975 nº 14

Carlos Seixas Sonata Fá M 1º - [Allegro] 2º - Minuetto

1º and: 4º Grau 2º and: 3º Grau

Seixas 1995 nº 8

[Carlos Seixas] Sonata Fá M sem indicação de tempo ------ Kastner 1982 nº 1

Sonata Fá m 1º - Allegro 2º - Minuet [Espressivo]

Seixas 1992 nº 42

Sonata Fá m 1º - sem indicação de tempo 2º - Minuet

Seixas 1982b nº 24

Toccata Fá m Allegro Kastner 1963 nº 3

Minuet Fá m [Espressivo] Kastner 1963

Carlos Seixas

(Toccata Ré m) 2º - Minuet

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Sykora 1967

[Carlos Seixas] Sonata Fá m 3º - Minuet [Glosa do precedente]

3º and: ------ Seixas 1992 nº 42

Sonata Fá m 1º - Moderato 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 43

Sonata Fá m Moderato Kastner 1978 nº 5

Carlos Seixas

Minuete Fá M sem indicação de tempo

1º and: ------ 2º and: 3º Grau

Kastner 1978 nº 5a

Sonata Fá m Allegro Seixas 1992 nº 44 Carlos Seixas

Sonata Fá m [Allegro] ------

Seixas 1982a nº 9

Sonata Fá# m 1º - [Andante à piacimento] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 14 Carlos Seixas

Tocata Fá# m 1º - Andantino 2º - Minuete: Molto moderato

1º and: ------ 2º and: ------ Seixas 1975 nº 20

Carlos Seixas Sonata Sol M [Allegro] 5º Grau Seixas 1992 nº 45

48 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Kastner 1982 - Autores vários: Sonatas para Tecla do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1982

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

70

Page 71: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS49

COMPOSITOR OBRAS ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Carlos Seixas Sonata Sol M [Allegro] ------ Seixas 1992 nº 46

[Carlos Seixas] Sonata Sol M [Allegro] ------ Seixas 1992 nº 47

Carlos Seixas Sonata para órgão Sol M Moderato ------ Seixas 1992 nº 48

Sonata Sol M 1º - Vivace 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 15 Carlos Seixas

Tocata Sol M 1º - [Vivace] 2º - Minuete: Allegretto moderato

1º and: ------ 2º and: 4º Grau Seixas 1975 nº 18

Carlos Seixas Sonata Sol M 1º - [Allegro] 2º - Adagio 3º - Allegro Assai

1º and: 5º Grau 2º and: ------ 3º and: 3º Grau

Seixas 1995 nº 2

Carlos Seixas Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Andantino 4º - Amoroso 5º - Allegro assai

1º and: ------ 2º and: 5º Grau 3º and: 5º Grau 4º and: 5º Grau 5º and: ------

Seixas 1992 nº 49

Sonata Sol m Allegro Seixas 1992 nº 50

Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Minuetto

Seixas 1995 nº 1

Sonata Sol m sem indicação de tempo

Seixas 1982b nº 25

Sonata Sol m [Allegro] Kastner 1978 nº 6

Carlos Seixas

Minuete Sol m Andantino

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Seixas 1975 min. 4

Carlos Seixas Sonata Sol m Allegro 5º Grau Seixas 1992 nº 51

Carlos Seixas Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Minuet

1º and: 5º Grau 2º and: 4º Grau

Seixas 1992 nº 52

Carlos Seixas Sonata Sol m 1º - [Allegro] 2º - Minuet

1º and: ------ 2º and: ------

Seixas 1992 nº 53

Carlos Seixas Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Giga Presto 3º - Minuet

1º and: 5º Grau 2º and: ------ 3º and: 4º Grau

Seixas 1992 nº 54

49 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

71

Page 72: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS50

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 55

Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Minuet

Seixas 1982a nº 10

Toccata Sol m Allegro Kastner 1963 nº 4

Carlos Seixas

Toccata Sol m Allegro (moderato)

1º and: 5º Grau 2º and: 5º Grau

Sykora 1967

Sonata Sol m [Allegro] Seixas 1992 nº 56 Carlos Seixas

Sonata Sol m [Allegro] ------

Kastner 1978 nº 13

Sonata Sol m 1º - [Andante] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 16 Carlos Seixas

Tocata Sol m 1º - Allegro 2º - Minuete: Andantino calmo

1º and: ------ 2º and: ------ Seixas 1975 nº 17

Carlos Seixas Minuete Sol m Allegretto moderato ------ Seixas 1975 min. 6

Sonata Lá M 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Allegro assai

Seixas 1992 nº 57 Carlos Seixas

Sonata Lá M 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Allegro assai

1º and: ------ 2º and: ------ 3º and: ------ Seixas 1982a nº 11

Carlos Seixas Sonata Lá M 1º - Allegro 2º - Minuet

1º and: 5º Grau 2º and: ------

Seixas 1992 nº 58

Sonata Lá M 1º - Allegretto 2º - Adagio 3º - Allegro

Seixas 1992 nº 59

Sonata Lá M 1º - Allegretto 2º - Adagio 3º - Allegro

Seixas 1982b nº 26

Carlos Seixas

Sonata Lá M 1º - Allegretto 2º - Adagio 3º - Allegro

1º and: ------ 2º and: ------ 3º and: ------

Kastner 1978 nº 3

50 [---] indicação não original

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

72

Page 73: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS51

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

[Carlos Seixas] Sonata Lá M Allegro ------ Seixas 1992 nº 60

Carlos Seixas* Sonata Lá M Allegro ------ Seixas 1982b nº 27

Carlos Seixas Sonata Lá M [Allegro] ------ Seixas 1992 nº 61

[Carlos Seixas] Sonata Lá M 1º - Allegro 2º - Minuet

1º and: ------ 2º and: 3º Grau

Seixas 1992 nº 62

Carlos Seixas Sonata Lá M 1º - [Allegro] 2º - Allegro [Minuet]

1º and: 5º Grau 2º and: 3º Grau

Seixas 1992 nº 63

Carlos Seixas Sonata Lá M [Allegro] ------ Seixas 1992 nº 64

Sonata Lá M 1º - [Allegro ma non troppo] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 17 Carlos Seixas

Tocata Lá M 1º - Moderato 2º - Minuete: Allegretto

1º and: ------ 2º and: 5º Grau Seixas 1975 nº 13

Sonata Lá M 1º - [Allegro non molto e cantabile] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 18 Carlos Seixas

Tocata Lá M 1º - Presto risoluto 2º - Minuete: Allegretto cantabile

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Seixas 1975 nº 16

Sonata Lá M [Andante spiritoso] Seixas 1998 nº 19 Carlos Seixas

Tocata Lá M Andante ------

Seixas 1975 nº 8

Sonata Lá M 1º - [Andante piacevole] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 20 Carlos Seixas

Tocata Lá M 1º - Allegro molto moderato 2º - Minuete: Allegretto tranquillo

1º and: ------ 2º and: 5º Grau Seixas 1975 nº 4

Sonata Lá M 1º - [Non troppo presto] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 21 Carlos Seixas

Tocata Lá M 1º - Andantino com moto 2º - Minuete: Allegretto molto tranquillo

1º and: ------ 2º and: ------ Seixas 1975 nº 10

Carlos Seixas Sonata Lá M 1º - [Allegro] 2º - Minuetto

1º and: ------ 2º and: 3º Grau

Seixas 1995 nº 11

Carlos Seixas Minuete Lá M Andantino ------ Seixas 1975 min. 5

51 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

* trata-se da mesma obra publicada em Seixas 1992 nº 60

M = maior / m = menor

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

73

Page 74: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS52

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Sonata Lá m 1º - A tempo assai 2º - Allegro

Seixas 1992 nº 65 Carlos Seixas

Sonata Lá m A tempo assai

1º and: ------ 2º and: 4º Grau

Kastner 1978 nº 4

Carlos Seixas Sonata Lá m 1º - Allegro 2º - Minuet Presto

1º and: 5º Grau 2º and: 5º Grau

Seixas 1992 nº 66

[Carlos Seixas] Sonata Lá m 1º - [Allegro] 2º - Minuet

1º and: 5º Grau 2º and: 3º Grau

Seixas 1992 nº 67

Carlos Seixas Sonata Lá m [Allegro in tempo di Giga] ------ Seixas 1992 nº 68

Carlos Seixas Sonata Lá m [Allegro] ------ Seixas 1992 nº 69

Carlos Seixas Sonata Lá m Allegro ------ Seixas 1992 nº 70

Sonata Lá m 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1992 nº 71

Sonata Lá m 1º - sem indicação de tempo2º - Minuet

Seixas 1982b nº 28

Carlos Seixas

Sonata Lá m [Allegro]

1º and: ------ Min. I: 4º Grau Min. II: 5º Grau

Kastner 1978 nº 11

Carlos Seixas Sonata Lá m 1º - Allegro 2º - Minuet

1º and: ------ 2º and: 4º Grau

Seixas 1992 nº 72

[Carlos Seixas] Sonata Lá m Allegro 5º Grau Seixas 1992 nº 73

Carlos Seixas Sonata Lá m 1º - [Allegro] 2º - Allegro [Minuet]

1º and: ------ 2º and: 3º Grau

Seixas 1992 nº 74

Sonata para órgão Lá m

1º - Largo 2º - Minuet

Seixas 1992 nº 75 Carlos Seixas

Sonata Lá m sem indicação de tempo

1º and: ------ 2º and: 3º Grau

Seixas 1982a nº 12

Fuga Lá m 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1992 nº 76

Sonata Lá m [Allegro] Seixas 1982b nº 29

Carlos Seixas

Fuga Lá m Allegro

1º and: ------ Min. I: 4º Grau Min. II: 4º Grau

Kastner 1978 nº 15

Sonata Lá m - Fuga para órgão

Andante - Fuga Seixas 1998 nº 22

Tocata Lá m [Fuga para órgão] - [Andante] Molto calmo

Seixas 1975 nº 3

Carlos Seixas

Sonata Lá m Andante

------

Seixas 1982b nº 30

52 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

74

Page 75: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS53

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Sonata Lá m 1º - [Andante] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 23 Carlos Seixas

Tocata Lá m 1º - Moderato 2º - Minuete: Andantino

1º and: ------ 2º and: ------ Seixas 1975 nº 15

Sonata Lá m 1º - [Allegro comodo] 2º - Minuete

Seixas 1998 nº 24

Tocata Lá m 1º - Allegro non troppo e deciso 2º - Minuete: Andantino tranquillo e cantabile

Seixas 1975 nº 23

Carlos Seixas

Sonata Lá m 1º - sem indicação de tempo 2º - Minuet

1º and: ------ 2º and: ------

Seixas 1982a nº 13

Carlos Seixas Sonata Lá m 1º - Allegro 2º - Allegretto

1º and: ------ 2º and: 4º Grau

Seixas 1995 nº 3

Carlos Seixas Minuete Lá m Allegretto moderato ------ Seixas 1975 min. 3

Minuet Lá m sem indicação de tempo Kastner 1963 Carlos Seixas

Minuet Lá m sem indicação de tempo 5º Grau

Sykora 1967

Sonata Sib M 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1992 nº 77

Sonata Sib M 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

Seixas 1982a nº 14

Carlos Seixas

Toccata Sib M 1º - Allegro 2º - Minuet I e II

1º and: 5º Grau Min. I: 4º Grau Min. II: 4º Grau

Kastner 1963 nº 9

Sonata Sib M 1º - [Allegro] 2º - Minuete

Seixas 1992 nº 78 Carlos Seixas

Sonata Si b M [Allegro]

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Kastner 1978 nº 12

Carlos Seixas Sonata Si b M 1º - Allegro 2º - Minuet

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Seixas 1992 nº 79

Carlos Seixas Sonata Sib M 1º - [Moderato] 2º - Adagio 3º - Giga: Allegro

1º and: ------ 2º and: 5º Grau 3º and: 5º Grau

Seixas 1995 nº 4

Carlos Seixas Minuete Sib M Pomposo ------ Seixas 1975 min. 7

53 [---] indicação não original

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação

Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

75

Page 76: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS54

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Sonata Si m Allegro Seixas 1992 nº 80 Carlos Seixas

Toccata Si m 1º - [Allegro, molto deciso ed energico]

5º Grau Kastner 1963 nº 13

Sonata Si m [Grazioso ma andante] Seixas 1998 nº 25

Tocata Si m (Fuga) - Allegro Moderato Seixas 1975 nº 1

Carlos Seixas

Sonata Si m sem indicação de tempo

------

Seixas 1982a nº 15

José António de Oliveira

Minuete Dó M sem indicação de tempo 4º Grau Oliveira 1981 nº 3

José António de Oliveira

Minuete Ré M sem indicação de tempo 3º Grau Oliveira 1981 nº 4

José António de Oliveira

Minuete Fá M sem indicação de tempo 1º Grau Oliveira 1981 nº 10

José António de Oliveira

Minuete Fá M sem indicação de tempo 2º Grau Oliveira 1981 nº 14

José António de Oliveira

Minuete Fá M sem indicação de tempo 3º Grau Oliveira 1981 nº 15

José António de Oliveira

Minuete Fá M sem indicação de tempo 2º Grau Oliveira 1981 nº 19

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo 4º Grau Oliveira 1981 nº 1

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo 3º Grau Oliveira 1981 nº 2

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo 3º Grau Oliveira 1981 nº 5

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo 3º Grau Oliveira 1981 nº 6

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo 2º Grau Oliveira 1981 nº 9

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo 2º Grau Oliveira 1981 nº 11

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo 1º Grau Oliveira 1981 nº 12

54 [---] indicação não original

M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra

Editora, 1981

Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für

Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

76

Page 77: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS55

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo 2º Grau Oliveira 1981 nº 16

José António de Oliveira

Minuete Sol M sem indicação de tempo 3º Grau Oliveira 1981 nº 18

José António de Oliveira

Minuete Sol m sem indicação de tempo 3º Grau Oliveira 1981 nº 13

José António de Oliveira

Minuete Sol m sem indicação de tempo 3º Grau Oliveira 1981 nº 17

José António de Oliveira

Minuete Lá m sem indicação de tempo 2º Grau Oliveira 1981 nº 8

José António de Oliveira

Minuete Sib M sem indicação de tempo 3º Grau Oliveira 1981 nº 7

Francisco Xavier Baptista

Sonata Dó M 1º - Allegro 2º - Minuetto

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Baptista 1981 nº 5

Francisco Xavier Baptista

Sonata Dó m 1º - Allegro 2º - Minuetto

1º and: ------ 2º and: ------

Baptista 1981 nº 8

Francisco Xavier Baptista

Sonata Ré M 1º - Presto 2º - Minuetto

1º and: ------ 2º and: ------

Baptista 1981 nº 7

Francisco Xavier Baptista

Sonata Ré M sem indicação de tempo ------ Baptista 1981 nº 12

Francisco Xavier Baptista

Sonata Mib M 1º - Allegro 2º - Minuetto

1º and: ------ 2º and: ------

Baptista 1981 nº 6

Francisco Xavier Baptista

Sonata Mib M 1º - Allegro spiritoso 2º - Minuetto

1º and: ------ 2º and: ------

Baptista 1981 nº 9

Francisco Xavier Baptista

Minuete Mib M sem indicação de tempo 5º Grau Doderer 1972 nº 7

Francisco Xavier Baptista

Sonata Mi M 1º - Allegro assai 2º - Minuetto

1º and: ------ 2º and: ------

Baptista 1981 nº 11

Francisco Xavier Baptista

Sonata Fá M 1º - Presto 2º - Andante moderato 3º - Allegro comodo

1º and: 5º Grau 2º and: ------ 3º and: 5º Grau

Baptista 1981 nº 3

Francisco Xavier Baptista

Sonata Sol M 1º - Allegro 2º - Allegro moderato con variazioni

1º and: ------ 2º and: ------

Baptista 1981 nº 2

Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Allegro comodo con variazioni

Baptista 1981 nº 1 Francisco Xavier Baptista

Sonata Sol m 1º - Allegro 2º - Allegro comodo con variazioni

1º and: ------ 2º and: 5º Grau Doderer 1975 nº 1

55 M = maior / m = menor

Baptista 1981 - Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica, vol.

XXXVI, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981

Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische

Musik des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des

16., 17. und 18. Jahahunderts für Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Müller, 1975

Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra

Editora, 1981

77

Page 78: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS 56

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Francisco Xavier Baptista

Sonata Lá M 1º - Presto 2º - Minuetto

1º and: ------ 2º and: ------

Baptista 1981 nº 10

Francisco Xavier Baptista

Sonata Sib M 1º - Allegro 2º - Allegro

1º and: ------ 2º and: ------

Baptista 1981 nº 4

Alberto José Gomes da Silva

Sonata Ré M 1º - Sinfonia: Allegro 2º - Andantino 3º - Allegro

1º and: ------ 2º and: ------ 3º and: ------

Silva 2003 nº 1

Alberto José Gomes da Silva

Sonata Ré M 1º - Allegro 2º - Minuete

1º and: ------ 2º and: ------

Silva 2003 nº 6

Sonata Mi m 1º - Allegro 2º - Minuete: Andante “Nell stille della chitára Portughese

Silva 2003 nº 4 Alberto José Gomes da Silva

Sonata Mi m 1º - Allegro 2º - Minuete: And. Nell stille della chitarra Portughese

1º and: ------ 2º and: ------ Doderer 1975 nº 3

Alberto José Gomes da Silva

Sonata Fá m 1º - Allegretto 2º - Minuete

1º and: ------ 2º and: ------

Silva 2003 nº 5

Alberto José Gomes da Silva

Sonata Sol M 1º - Preludio. Allegro assai 2º - sem indicação de tempo 3º - Minuete

1º and: 5º Grau 2º and: ------ 3º and: ------

Silva 2003 nº 2

Alberto José Gomes da Silva

Sonata Sib M 1º - Allegro brillante 2º - Minuete

1º and: ------ 2º and: 5º Grau

Silva 2003 nº 3

Frei Manuel de Santo Elias

Sonata Ré M sem indicação de tempo ------ Kastner 1982 nº 6

Frei Manuel de Santo Elias

Minuete Ré M sem indicação de tempo 5º Grau Doderer 1972 nº 9

Sonata para Cimbalo Mib M

Allegro Kastner 1954 nº 13

Sonata Mib M Allegro Kastner 1982 nº 8

Frei Manuel de Santo Elias

Sonata Mib M Allegro

------

Sykora 1967

56 M = maior / m = menor

Baptista 1981 - Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica, vol.

XXXVI, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981

Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik

des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des 16.,

17. und 18. Jahahunderts für Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Müller, 1975

Kastner 1954 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Silva Ibérica de música para tecla : de los siglos XVI, XVII y XVIII, vol. 1, Mainz, Schott, 1954

Kastner 1982 - Autores vários: Sonatas para Tecla do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa, Fundação

Calouste Gulbenkian, 1982

Silva 2003 - Alberto José Gomes da Silva: Sei Sonate per Cembalo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer & M. Nejmeddine), Musica

Lusitana, vol. 2D, Espanha, Scala Aretina, 2003

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

78

Page 79: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS57

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

Frei Manuel de Santo Elias

Sonata Fá M 1º - Allegro 2º - Adagio 3º - Allegro

1º and: 5º Grau 2º and: 5º Grau 3º and: 5º Grau

Kastner 1982 nº 7

Frei Manuel de Santo Elias

Sonata Sol M Allegro ------ Kastner 1982 nº 9

Sonata Ré m Allegro Kastner 1982 nº 2

Toccata Ré m [Allegro] Kastner 1963 nº 2

Frei Jacinto do Sacramento

Toccata Ré m Allegro

------

Sykora 1967

Sonata Ré m [Allegro] Kastner 1982 nº 3 Frei Jacinto do Sacramento

Sonata Ré m [Allegro] ------

Kastner 1978 nº 2

Frei Jacinto do Sacramento

Sonata Sol m sem indicação de tempo ------ Kastner 1982 nº 4

Francisco Xavier Bachixa

Sonata Ré M Allegro ------ Kastner 1982 nº 10

Francisco Xavier Bachixa

Sonata Fá M Allegro Presto ------ Kastner 1982 nº 11

João Cordeiro da Silva

Allegro Dó M Allegro ------ Doderer 1975 nº 2

João Cordeiro da Silva

Minuete Ré M sem indicação de tempo 5º Grau Doderer 1972 nº 8

Sonata Ré M 1º - Allegro 2º - Larghetto 3º - Allegro

Doderer 1972 nº 1 João de Sousa Carvalho

Allegro Ré M 3º - Allegro

1º and: ------ 2º and: ------ 3º and: ------

Kastner 1954 nº 12

Toccata Sol m 1º - [Allegro] 2º-Andante [con gran espressione]

Kastner 1963 nº 16 João de Sousa Carvalho / Mattia Vento

Toccata Sol m 1º - Allegro 2º - Andante con gran espression

1º and: ------ 2º and: ------ Sykora 1967

José da Madre de Deus

Fuga Ré m sem indicação de tempo ------ Madre de Deus 1984 nº 1

57 [---] indicação não original

M = maior / m = menor

Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik

des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des 16.,

17. und 18. Jahahunderts für Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Müller, 1975

Kastner 1954 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Silva Ibérica de música para tecla : de los siglos XVI, XVII y XVIII, vol. 1, Mainz, Schott, 1954

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

Kastner 1982 - Autores vários: Sonatas para Tecla do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1982

Madre de Deus 1984 - José da Madre de Deus: Fugas para Órgão do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. XLV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1984

Sykora 1967 - Václav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio

Supraphon, 1967

79

Page 80: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 15. (continuação) CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS INVENTARIADAS58

COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS CLASSIFICAÇÃO EDIÇÕES

[José da Madre de Deus]

Fuga Lá m sem indicação de tempo ------ Madre de Deus 1984 nº 2

Frei José de Sant’ana Sonata Ré m [Allegro] ------ Kastner 1982 nº 5

Anónimo Fuga Dó M sem indicação de tempo 5º Grau Madre de Deus 1984 nº 4

Anónimo Toccata Dó M Allegro 5º Grau Doderer 1972 nº 4

Anónimo Toccata Dó M [Andante] 4º Grau Kastner 1963 nº 15

Anónimo Fuga Dó m sem indicação de tempo ------ Madre de Deus 1984 nº 3

Anónimo Toccata Dó m sem indicação de tempo 4º Grau Doderer 1972 nº 3

Anónimo Sonata Fá M 1º - Allegro 2º - Andante 3º - Allegro

1º and: ------ 2º and: ------ 3º and: ------

Doderer 1972 nº 2

Anónimo Toccata Sol M sem indicação de tempo ------ Doderer 1972 nº 5

Anónimo Minuete Sol M sem indicação de tempo 4º Grau Doderer 1972 nº 6

58 [---] autoria duvidosa (compositores) / indicação não original (andamentos)

M = maior / m = menor

Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik

des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Kastner 1982 - Autores vários: Sonatas para Tecla do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1982

Madre de Deus 1984 - José da Madre de Deus: Fugas para Órgão do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. XLV, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1984

80

Page 81: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 16. OBRAS MUSICAIS DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS CLASSIFICADAS PARA O CURSO BÁSICO DE CRAVO59

Graus Compositores Obras Musicais

Minueto em Fá M (Oliveira 1981 nº 10) 1º Grau José António de Oliveira

Minueto em Sol M (Oliveira 1981 nº 12)

2º and. da Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 7) Carlos Seixas

Minueto I da Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 9)

Minueto em Fá M (Oliveira 1981 nº 14)

Minueto em Fá M (Oliveira 1981 nº 19)

Minueto em Sol M (Oliveira 1981 nº 9)

Minueto em Sol M (Oliveira 1981 nº 11)

Minueto em Sol M (Oliveira 1981 nº 16)

2º Grau

José António de Oliveira

Minueto em Lá m (Oliveira 1981 nº 8)

2º and. da Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 2)

Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 4)

Minueto II da Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 9)

Minueto I da Sonata em Dó m (Seixas 1992 nº 14)

3º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 29)

2º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 30)

1º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 31)

3º and. da Sonata em Fá M (Seixas 1992 nº 40)

2º and. da Sonata em Fá M (Seixas 1995 nº 8)

2º and. da Sonata em Fá m (Seixas 1992 nº 43)

3º and. da Sonata em Sol M (Seixas 1995 nº 2)

2º and. da Sonata em Lá M (Seixas 1992 nº 62)

2º and. da Sonata em Lá M (Seixas 1992 nº 63)

2º and. da Sonata em Lá M (Seixas 1995 nº 11)

2º and. da Sonata em Lá m (Seixas 1992 nº 67)

2º and. da Sonata em Lá m (Seixas 1992 nº 74)

Carlos Seixas

2º and. da Sonata em Lá m (Seixas 1992 nº 75)

Minueto em Ré M (Oliveira 1981 nº 4)

Minueto em Fá M (Oliveira 1981 nº 15)

Minueto em Sol M (Oliveira 1981 nº 2)

Minueto em Sol M (Oliveira 1981 nº 5)

Minueto em Sol M (Oliveira 1981 nº 6)

Minueto em Sol M (Oliveira 1981 nº 18)

3º Grau

José António de Oliveira

Minueto em Sol m (Oliveira 1981 nº 13) 59 M = maior / m = menor

Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra

Editora, 1981

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

81

Page 82: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 16. (continuação) OBRAS MUSICAIS DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS CLASSIFICADAS PARA O CURSO BÁSICO DE CRAVO60

Graus Compositores Obras Musicais

Minueto em Sol m (Oliveira 1981 nº 17) 3º Grau José António de Oliveira

Minueto em Sib M (Oliveira 1981 nº 7)

1º and. da Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 2)

Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 5)

1º and. da Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 7)

2º and. da Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 10)

2º and. da Sonata em Dó m (Seixas 1992 nº 11)

2º and. da Sonata em Dó m (Seixas 1992 nº 13)

Minueto II da Sonata em Dó m (Seixas 1992 nº 14)

2º and. da Sonata em Dó m (Seixas 1992 nº 17)

2º and. da Sonata em Ré M (Seixas 1992 nº 20)

2º and. da Sonata em Ré M (Seixas 1992 nº 21)

Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 22)

3º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 23)

2º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 25)

2º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 26)

1º e 2º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 29)

2º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 31)

2º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1998 nº 6)

2º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1998 nº 8)

3º and. da Sonata em Mi m (Seixas 1992 nº 37)

4º and. da Sonata em Fá M (Seixas 1992 nº 41)

2º and. da Sonata em Fá M (Seixas 1998 nº 13)

1º and. da Sonata em Fá M (Seixas 1995 nº 8)

2º and. da Sonata em Sol M (Seixas 1998 nº 15)

2º and. da Sonata em Sol m (Seixas 1992 nº 52)

3º and. da Sonata em Sol m (Seixas 1992 nº 54)

2º and. da Sonata em Lá m (Seixas 1992 nº 65)

Minueto I da Sonata em Lá m (Seixas 1992 nº 71)

2º and. da Sonata em Lá m (Seixas 1992 nº 72)

4º Grau Carlos Seixas

2º and. da Sonata em Lá m (Seixas 1992 nº 76)

60 M = maior / m = menor

Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra

Editora, 1981

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

82

Page 83: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 16. (continuação) OBRAS MUSICAIS DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS CLASSIFICADAS PARA O CURSO BÁSICO DE CRAVO61

Graus Compositores Obras Musicais

2º and. da Sonata em Lá m (Seixas 1995 nº 3) Carlos Seixas

2º and. da Sonata em Sib M (Seixas 1992 nº 77)

Minueto em Dó M (Oliveira 1981 nº 3) José António de Oliveira

Minueto em Sol M (Oliveira 1981 nº 1)

Anónimo Toccata em Dó M (Kastner 1963 nº 15)

Anónimo Toccata em Dó m (Doderer 1972 nº 3)

4º Grau

Anónimo Minueto em Sol M (Doderer 1972 nº 6)

Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 1)

Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 3)

Sonata em Dó M (Seixas 1992 nº 6)

Sonata em Dó M (Seixas 1995 nº 12)

1º and. da Sonata em Dó m (Seixas 1992 nº 11)

2º and. da Sonata em Dó m (Seixas 1992 nº 12)

1º and. da Sonata em Dó m (Seixas 1992 nº 14)

2º and. da Sonata em Dó m (Seixas 1992 nº 15)

1º and. da Sonata em Dó m (Seixas 1992 nº 17)

2º and. da Sonata em Dó m (Seixas 1998 nº 3)

2º and. da Sonata em Dó m (Seixas 1998 nº 4)

1º and. da Sonata em Ré M (Seixas 1992 nº 21)

Minueto em Ré M (Seixas 1995 apêndice)

2º and. da Sonata em Ré M (Seixas 1995 nº 10)

2º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 23)

3º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 25)

1º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 26)

2º e 3º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 27)

1º and. da Sonata em Ré m (Seixas 1992 nº 30)

2º and. da Sonata em Mi M (Seixas 1992 nº 34)

2º and. da Sonata em Mi M (Seixas 1998 nº 10)

5º Grau Carlos Seixas

2º and. da Sonata em Mi M (Seixas 1995 nº 9)

61 M = maior / m = menor

Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische

Musik des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra

Editora, 1981

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

83

Page 84: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 16. (continuação) OBRAS MUSICAIS DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS CLASSIFICADAS PARA O CURSO BÁSICO DE CRAVO 62

Graus Compositores Obras Musicais

2º and. da Sonata em Mi m (Seixas 1992 nº 36)

1º and. da Sonata em Mi m (Seixas 1992 nº 37)

Sonata em Fá M (Seixas 1992 nº 38)

2º and. da Sonata em Fá M (Seixas 1992 nº 39)

1º e 2º and. da Sonata em Fá M (Seixas 1992 nº 40)

3º and. da Sonata em Fá M (Seixas 1992 nº 41)

2º and. da Sonata em Fá m (Seixas 1992 nº 42)

1º and. da Sonata em Sol M (Seixas 1995 nº 2)

Sonata em Sol m (Seixas 1992 nº 45)

2º, 3º e 4º and. da Sonata em Sol m (Seixas 1992 nº 49)

2º and. da Sonata em Sol m (Seixas 1992 nº 50)

Sonata em Sol m (Seixas 1992 nº 51)

1º and. da Sonata em Sol m (Seixas 1992 nº 52)

1º and. da Sonata em Sol m (Seixas 1992 nº 54)

Sonata em Sol m (Seixas 1992 nº 55)

1º and. da Sonata em Lá M (Seixas 1992 nº 58)

1º and. da Sonata em Lá M (Seixas 1992 nº 63)

2º and. da Sonata em Lá M (Seixas 1998 nº 17)

2º and. da Sonata em Lá M (Seixas 1998 nº 18)

2º and. da Sonata em Lá M (Seixas 1998 nº 20)

Sonata em Lá m (Seixas 1992 nº 66)

1º and. da Sonata em Lá m (Seixas 1992 nº 67)

Minueto II da Sonata em Lá m (Seixas 1992 nº 71)

Sonata em Lá m (Seixas 1992 nº 73)

Minueto em Lá m (Kastner 1963)

1º and. da Sonata em Sib M (Seixas 1992 nº 77)

2º and. da Sonata em Sib M (Seixas 1992 nº 78)

2º and. da Sonata em Sib M (Seixas 1992 nº 79)

2º e 3º andamentos da Sonata em Sib M (Seixas 1995 nº 4)

5º Grau Carlos Seixas

Sonata em Si m (Seixas 1992 nº 80)

62 M = maior / m = menor

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

84

Page 85: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 16. (continuação) OBRAS MUSICAIS DE COMPOSITORES PORTUGUESES DO SÉCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIÇÕES MODERNAS CLASSIFICADAS PARA O CURSO BÁSICO DE CRAVO63

Graus Compositores Obras Musicais

2º and. da Sonata em Dó M (Baptista 1981 nº 5)

Minueto em Mib M (Doderer 1972 nº 7)

1º e 3º andamentos da Sonata em Fá M (Baptista 1981 nº 3)

Francisco Xavier Baptista

2º andamento da Sonata em Sol m (Baptista 1981 nº 1)

1º andamento da Sonata em Sol M (Silva 2003 nº 2) Alberto José Gomes da Silva

2º and. da Sonata em Si b M (Silva 2003 nº 3)

Minueto em Ré M (Doderer 1972 nº 9) Frei Manuel de Santo Elias

Sonata em Fá M (Kastner 1982 nº 7)

João Cordeiro da Silva Minueto em Ré M (Doderer 1972 nº 8)

Anónimo Fuga em Dó M (Madre de Deus 1984 nº 4)

5º Grau

Anónimo Toccata em Dó M (Doderer 1972 nº 4)

63 M = maior / m = menor

Baptista 1981 - Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica, vol.

XXXVI, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981

Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische

Musik des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

Kastner 1982 - Autores vários: Sonatas para Tecla do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1982

Madre de Deus 1984 - José da Madre de Deus: Fugas para Órgão do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. XLV,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1984

Silva 2003 - Alberto José Gomes da Silva: Sei Sonate per Cembalo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer & M. Nejmeddine),

Musica Lusitana, vol. 2D, Espanha, Scala Aretina, 2003

85

Page 86: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

4. SELECÇÃO DAS OBRAS MUSICAIS E ELABORAÇÃO PRELIMINAR DO

MANUAL

Para a elaboração do Manual, optou-se por limitar a cinco o número de obras para cada

grau, por afinidade com o número de graus do Curso Básico de Cravo. Procedeu-se à

selecção das obras musicais, tendo em conta as diferentes tonalidades, compositores,

formas musicais e dificuldades técnicas.

O Quadro 17 apresenta as obras musicais seleccionadas para o Manual do Curso Básico

de Cravo. As obras musicais estão organizadas por graus, por compositores e por

tonalidades.

Para o 1º grau foram classificados apenas os minuetos em Fá maior (Oliveira 1981 nº

10)64 e em Sol maior (Oliveira 1981 nº 12) de José António de Oliveira. Para completar

o repertório do 1º grau adaptaram-se três outras obras classificadas para o 2º, 3º e 5º

graus. Assim, inclui-se neste grau de ensino os minuetos em Ré maior (Oliveira 1981 nº

4) e em Sol maior (Oliveira 1981 nº 9) de José António de Oliveira através de uma

simplificação da escrita baseada no primeiro caso, na transposição a Dó maior, na

eliminação das oitavas na mão esquerda e dos ornamentos na mão direita e no segundo,

na eliminação do trilo ligado na mão direita no início do quarto compasso. Para além

destas duas obras, introduz-se o tema do 2º andamento da Sonata em Sol menor de

Francisco Xavier Baptista (Baptista 1981 nº 1)65 com o propósito de abordar uma nova

forma musical. Para simplificar a execução, o tema deste andamento será transposto a

Lá menor e a nível da ornamentação apenas se incluem as apogiaturas de uma única

nota.

O repertório classificado para o 2º grau integra duas obras de Carlos Seixas compostas

na tonalidade de Dó maior. Para o Manual foi escolhido o Minueto I da Sonata em Dó

maior (Seixas 1992 nº 9)66 por permitir iniciar o trabalho de extensão da mão direita. As

restantes quatro obras são da autoria de José António de Oliveira. Foram seleccionados

os minuetos em Fá maior (Oliveira 1981 nº 14) e em Lá menor (Oliveira 1981 nº 8) pela

existência da célula rítmica composta por uma colcheia e duas semicolcheias. A

64 Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra,

Coimbra Editora, 1981

65 Baptista 1981 - Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica,

vol. XXXVI, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981

66 Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

86

Page 87: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

inclusão destas obras em compasso 3/4 permite trabalhar a referida célula rítmica nas

tonalidades de Fá maior e Lá menor. Inclui-se também no repertório do 1º grau os

minueto em Fá maior (Oliveira 1981 nº 19)67 e em Sol maior (Oliveira 1981 nº 16)

escritos em compasso 3/8. O primeiro minueto permite trabalhar a extensão da mão

direita assim como o padrão composto por duas semicolcheias e duas colcheias. O

segundo minueto permite trabalhar a tercina de semicolcheias para além de dar

continuidade ao trabalho de extensão da mão direita.

A escolha das obras a incluir no 3º grau baseia-se na introdução de novas tonalidades.

Para apresentar a tonalidade de Dó menor inclui-se o Minueto I da Sonata em Dó menor

de Carlos Seixas (Seixas 1992 nº 14)68, única obra composta nesta tonalidade e

classificada para este grau de ensino. Para introduzir a tonalidade de Sol menor optou-se

pelo Minueto de José António de Oliveira (Oliveira 1981 nº 17) uma vez que a outra

obra composta nesta tonalidade apresenta um motivo rítmico já abordado e este minueto

permite introduzir a repetição de notas na mão esquerda, um conteúdo programático que

será aprofundado no Manual. Para incluir a tonalidade de Si bemol maior seleccionou-

se o Minueto de José António de Oliveira (Oliveira 1981 nº 7), a única obra composta

nesta tonalidade. Para inserir a tonalidade de Ré menor apresenta-se o 1º andamento da

Sonata de Carlos Seixas (Seixas 1992 nº 31). De entre as três obras compostas nesta

tonalidade e classificadas para o presente efeito, esta é a única que não está escrita sob a

forma de minueto. Uma vez que esta forma já foi apresentada no Manual, torna-se

importante incluir este andamento de sonata, escrito em compasso 2/4 e que permite o

trabalho intensivo da repetição de notas na mão esquerda. Para introduzir a tonalidade

de Lá maior foi seleccionado o 2º andamento da Sonata de Carlos Seixas (Seixas 1992

nº 62), uma das três obras compostas nesta tonalidade e para este efeito classificadas. A

escolha deste andamento justifica-se pelo facto de permitir o trabalho do trilo longo.

No sentido de variar a autoria das obras do Manual incluem-se pela primeira vez no

repertório do 4º grau duas obras musicais de compositores anónimos. A Toccata em Dó

menor (Doderer 1972 nº 3)69 permite o trabalho das oitavas quebradas na mão esquerda

e das posições de arpejo e do cromatismo na mão direita. O Minueto em Sol maior

67 Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra,

Coimbra Editora, 1981

68 Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

69 Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische

Musik des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

87

Page 88: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

(Doderer 1972 nº 6)70 tem uma extensão maior do que a apresentada no repertório dos

graus anteriores e permite trabalhar a passagem da figura rítmica da tercina da mão

esquerda para a mão direita e vice-versa, de uma forma contínua. Neste grau de ensino,

incluem-se também três obras de Carlos Seixas. O 2º andamento da Sonata em Dó

menor (Seixas 1992 nº 13)71, composto em tempo Adagio, permite o trabalho

interpretativo de uma melodia, acompanhada por uma linha de baixo constituída por

notas repetidas. A Sonata em Ré menor (Seixas 1992 nº 22) é composta por um único

andamento e permite o trabalho de troca de dedos, de extensão de mão e de transposição

de motivos na mão direita assim como de abertura da mão esquerda. O 1º andamento da

Sonata em Fá maior (Seixas 1995 nº 8)72 permite o trabalho das oitavas quebradas, dos

arpejos e da regularidade rítmica através de repetidos motivos melódicos.

Para introduzir no repertório de 5º grau a tonalidade de Mi menor seleccionou-se o 1º

andamento da Sonata em Mi menor de Carlos Seixas (Seixas 1992 nº 37). Uma vez que

a outra obra nesta tonalidade classificada para o 5º grau está composta sob a forma de

minueto, torna-se importante incluir a nova tonalidade numa forma musical diferente

daquela já apresentada inúmeras vezes no Manual. No sentido de introduzir as

tonalidades de Fá menor e Si menor, inclui-se duas obras de Carlos Seixas: O 2º

andamento da Sonata em Fá menor (Seixas 1992 nº 42) e a Sonata em Si menor (Seixas

1992 nº 80) – as únicas obras classificadas para o 5º grau compostas nestas tonalidades.

Com o propósito de incluir no Manual uma obra de um outro compositor, seleccionou-

se o 1º andamento da Sonata em Sol maior de Alberto José Gomes da Silva (Silva 2003

nº 2)73. A escolha deste andamento justifica-se pela abordagem de uma nova forma

musical: o Prelúdio.

Para concluir o repertório de 5º grau apresenta-se o 2º andamento da Sonata em Sol

menor de Francisco Xavier Baptista (Baptista 1981 nº 1)74. O Tema deste andamento,

simplificado e transposto, foi incluído no repertório do 1º grau. Como tal torna-se

70 Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische

Musik des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

71 Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

72 Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

73 Silva 2003 - Alberto José Gomes da Silva: Sei Sonate per Cembalo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer & M. Nejmeddine),

Musica Lusitana, vol. 2D, Espanha, Scala Aretina, 2003

74 Baptista 1981 - Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica,

vol. XXXVI, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981

88

Page 89: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

importante inserir todo o andamento na sua tonalidade original no grau de ensino para o

qual está classificado.

A elaboração preliminar do manual contempla a lista das obras seleccionadas para cada

grau de ensino; uma obra por grau aparece acompanhada pelos exercícios

correspondentes, sendo as obras reproduzidas a partir das edições mencionadas na

respectiva lista com o acréscimo de dedilhações. Os exercícios para a resolução de

problemas técnicos contêm também indicações de dedilhações no sentido de facilitar a

sua execução.

89

Page 90: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

QUADRO 17

OBRAS SELECCIONADAS PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL

90

Page 91: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Quadro 17. OBRAS SELECCIONADAS PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL75

Graus Compositores Obras Musicais

Minueto em Ré maior (Oliveira 1981 nº 4)

Minueto em Fá maior (Oliveira 1981 nº 10)

Minueto em Sol maior (Oliveira 1981 nº 9)

José António de Oliveira

Minueto em Sol maior (Oliveira 1981 nº 12)

1º Grau

Francisco Xavier Baptista Tema do 2º and. da Sonata em Sol menor (Baptista 1981 nº 1)

Carlos Seixas Minueto I da Sonata em Dó maior (Seixas 1992 nº 9)

Minueto em Fá maior (Oliveira 1981 nº 14)

Minueto em Fá maior (Oliveira 1981 nº 19)

Minueto em Sol maior (Oliveira 1981 nº 16)

2º Grau

José António de Oliveira

Minueto em Lá menor (Oliveira 1981 nº 8)

Minueto I da Sonata em Dó menor (Seixas 1992 nº 14)

1º and. da Sonata em Ré menor (Seixas 1992 nº 31)

Carlos Seixas

2º and. da Sonata em Lá maior (Seixas 1992 nº 62)

Minueto em Sol menor (Oliveira 1981 nº 17)

3º Grau

José António de Oliveira

Minueto em Sib maior (Oliveira 1981 nº 7)

2º and. da Sonata em Dó menor (Seixas 1992 nº 13)

Sonata em Ré menor (Seixas 1992 nº 22)

Carlos Seixas

1º and. da Sonata em Fá maior (Seixas 1995 nº 8)

Anónimo Toccata em Dó m (Doderer 1972 nº 3)

4º Grau

Anónimo Minueto em Sol maior (Doderer 1972 nº 6)

1º and. da Sonata em Mi menor (Seixas 1992 nº 37)

2º and. da Sonata em Fá menor (Seixas 1992 nº 42)

Carlos Seixas

Sonata em Si menor (Seixas 1992 nº 80)

Alberto José Gomes da Silva 1º and. da Sonata em Sol maior (Silva 2003 n.º 2)

5º Grau

Francisco Xavier Baptista 2º and. da Sonata em Sol menor (Baptista 1981 nº 1)

75 Baptista 1981 - Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica,

vol. XXXVI, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981

Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische

Musik des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

Oliveira 1981 - José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra

Editora, 1981

Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

Silva 2003 - Alberto José Gomes da Silva: Sei Sonate per Cembalo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer & M. Nejmeddine),

Musica Lusitana, vol. 2D, Espanha, Scala Aretina, 2003

91

Page 92: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

MANUAL PARA O CURSO BÁSICO DE CRAVO

Elaboração Preliminar

92

Page 93: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

1º GRAU

José António de Oliveira – Minueto em Ré maior, transposto para Dó maior

[nº 4 da edição José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra Editora, 1981]

[nº 9 da edição José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra Editora, 1981]

Francisco Xavier Baptista – Tema do 2º andamento da Sonata em Sol menor, transposto para Lá menor

José António de Oliveira – Minueto em Fá maior

[nº 10 da edição José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra Editora, 1981]

José António de Oliveira – Minueto em Sol maior

José António de Oliveira – Minueto em Sol maior [nº 12 da edição José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra Editora, 1981]

[nº 1 da edição Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica, vol. XXXVI, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981]

93

Page 94: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

94

Page 95: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

95

Page 96: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

2º GRAU

Carlos Seixas – Minueto I da Sonata em Dó maior

[nº 9 da edição Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992]

José António de Oliveira – Minueto em Fá maior

[nº 14 da edição José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra Editora, 1981]

José António de Oliveira – Minueto em Fá maior

[nº 19 da edição José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra Editora, 1981]

José António de Oliveira – Minueto em Sol maior

[nº 16 da edição José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra Editora, 1981]

José António de Oliveira – Minueto em Lá menor

[nº 8 da edição José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra Editora, 1981]

96

Page 97: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

97

Page 98: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

98

Page 99: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

3º GRAU

Carlos Seixas – Minueto I da Sonata em Dó menor

[nº 31 da edição Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992]

Carlos Seixas – 2º andamento da Sonata em Lá maior

[nº 7 da edição José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra Editora, 1981]

[nº 14 da edição Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992]

Carlos Seixas – 1º andamento da Sonata em Ré menor

José António de Oliveira – Minueto em Sol menor

[nº 17 da edição José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra Editora, 1981]

[nº 62 da edição Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992]

José António de Oliveira – Minueto em Si bemol maior

99

Page 100: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

100

Page 101: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

101

Page 102: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

102

Page 103: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

4º GRAU

Anónimo – Toccata em Dó menor

[nº 3 da edição Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts (edit. por Gerhard Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972]

Carlos Seixas – 2º andamento da Sonata em Dó menor

[nº 13 da edição Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992]

Carlos Seixas – Sonata em Ré menor

[nº 22 da edição Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992]

Carlos Seixas – 1º andamento da Sonata em Fá maior

[nº 8 da edição Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995]

Anónimo – Minueto em Sol maior [nº 6 da edição Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts (edit. por Gerhard Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972]

103

Page 104: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

104

Page 105: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

105

Page 106: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

106

Page 107: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

5º GRAU

[nº 1 da edição Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica, vol. XXXVI, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981]

Carlos Seixas – 1º andamento da Sonata em Mi menor

[nº 37 da edição Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992]

Carlos Seixas – 2º andamento da Sonata em Fá menor

[nº 42 da edição Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992]

Alberto José Gomes da Silva – 1º andamento da Sonata em Sol maior

[nº 2 da edição Alberto José Gomes da Silva: Sei Sonate per Cembalo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer & M. Nejmeddine), Musica Lusitana, vol. 2D, Espanha, Scala Aretina, 2003]

Francisco Xavier Baptista – 2º andamento da Sonata em Sol menor

Carlos Seixas – Sonata em Si menor

[nº 80 da edição Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992]

107

Page 108: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

108

Page 109: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

109

Page 110: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

110

Page 111: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

111

Page 112: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

112

Page 113: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

113

Page 114: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

114

Page 115: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

115

Page 116: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

CAPÍTULO III - DISCUSSÃO

116

Page 117: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Durante a época barroca alguns compositores criaram métodos para a aprendizagem do

cravo através da composição e por vezes da compilação de obras musicais de outros

compositores contemporâneos. O exemplo mais emblemático de um método elaborado

com obras compostas expressamente para esse fim é L’Art de Toucher le Clavecin

(1716) de François Couperin. Enquadrado no tipo de método que abrange a composição

e a compilação de obras de outros compositores contemporâneos, estão os dois

manuscritos de Johann Sebastian Bach: Klavierbüchlein für Wilhelm Friedemann Bach

(1720) e Notenbüchlein für Anna Magdalena Bach (1725). Os dois modelos de métodos

para o ensino do cravo diferenciam-se pela representação de um ou vários estilos

musicais. Assim, no primeiro tipo de método as obras musicais foram compostas por

um único compositor, representando um só estilo musical. No segundo tipo coabitam

obras musicais de diferentes compositores e até mesmo de diferentes estilos musicais.

Da época barroca, não chegaram até nós métodos portugueses para cravo: apenas obras

musicais compostas provavelmente com fins pedagógicos.

O renascimento do cravo trouxe a necessidade de criação de materiais pedagógicos

sobretudo para os primeiros anos do ensino. Assim, na segunda metade do século XX,

surgem métodos e manuais para cravo com repertório das grandes escolas do barroco

europeu.

A antologia Early Keyboard Musik (Ferguson 1971, 1977a, 1977b, 1977c e Ife 1986)

embora não sendo um método ou manual para cravo, apresenta um vasto repertório de

obras das escolas inglesa, italiana, alemã e francesa, ordenadas cronologicamente e

classificadas em dez níveis de dificuldade.

Todos os métodos e manuais para o ensino do cravo apresentam uma selecção ordenada

de obras musicais das várias escolas cravísticas, debruçando-se alguns deles sobre as

dificuldades técnicas e interpretativas das obras musicais.

O Harpsichord Method (Boxall 1977) apresenta cerca de sessenta obras musicais com

dificuldade progressiva, seleccionadas de entre o repertório dos séculos XVI a XVIII.

Todas as obras têm a indicação de dedilhações antigas para a sua execução. Trata-se de

um manual acompanhado de um pequeno livro que contém informações acerca do

mecanismo do cravo e da postura do executante para além de indicações sobre a

interpretação das obras musicais apresentadas. As obras encontram-se divididas de

acordo com os conteúdos nelas abordados, nomeadamente a melodia com

117

Page 118: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

acompanhamento simples, a ornamentação, o trabalho de acordes arpejados e em

simultâneo, a passagem de vários dedos, e o uso do contraponto.

No The Amsterdam Harpsichord Tutor (Rosenhart 1999 e 2001) encontra-se repertório

do século XVI ao século XVIII, abrangendo todas as escolas cravísticas com especial

destaque para as escolas francesa, alemã e inglesa. O método apresenta-se em dois

volumes sem quaisquer dedilhações, com excepção das originais. As obras estão

ordenadas por grau de dificuldade, contendo na maior parte dos casos indicações de

andamento, de ornamentação, de articulação e de carácter rítmico.

The Harpsichord Manual (Halford 1980) contempla obras de compositores das escolas

de cravo alemã, inglesa, francesa e italiana e apresenta exercícios da própria autora, de

Diruta e de C. Ph. E. Bach para a abordagem de algumas obras. Todas as obras e

exercícios estão dedilhados. Os exercícios destinam-se ao estudo do legato, do staccato,

dos arpejos, da abertura da mão, da substituição de dedos, do fraseado e dos

ornamentos. O manual aborda ainda a inegalité e as hemíolas.

O Manuale der Orgel und Cembalotechnik (Ahlgrimm 1982) é um manual inteiramente

dedicado à técnica. Contempla estudos e exercícios para trabalhar as escalas, os acordes,

os arpejos, os intervalos de 8ª e de 3as e 6as paralelas, os trilos, as dificuldades rítmicas e

as sequências melódicas e rítmicas. Aborda as dificuldades técnicas do cruzamento e

troca de mãos bem como da mudança de dedos na repetição de notas. Todos os estudos

e exercícios foram extraídos de métodos italianos dos séculos XVI a XVIII, de métodos

franceses do século XVIII e de métodos alemães dos séculos XVI e XVIII, com especial

destaque para a escola alemã.

O método Langage du Clavecin (Dechaume 1986) debruça-se sobre a teoria e prática da

música para cravo. Está dividido em três partes, sendo a primeira inteiramente dedicada

à teoria, a segunda à posição da mão e às dedilhações e a terceira ao repertório para

cravo. Nesta última parte encontram-se obras, apresentadas como exercícios, da escola

inglesa do século XVI, da escola francesa do século XVII, da escola alemã do século

XVIII e obras compostas pelo próprio autor. As obras destinam-se ao trabalho do

toucher, da substituição e da passagem de dedos, da independência das mãos e da

articulação. Quase todas as obras estão dedilhadas, encontrando-se apenas um exercício

específico para a abordagem de uma obra.

118

Page 119: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Os métodos e manuais para cravo editados no século XX não incluem compositores

nem obras da escola de cravo portuguesa. A importância da elaboração de um manual

com obras portuguesas do século XVIII deu origem a um estudo das escolas com o

Curso Básico de Cravo em funcionamento e respectivos programas, a um inventário das

obras musicais portuguesas do século XVIII publicadas em edições modernas e sua

respectiva classificação bem como à elaboração preliminar do Manual.

Através do levantamento efectuado constituiu-se um inventário das obras musicais para

instrumentos de tecla de compositores portugueses do século XVIII publicadas em

edições modernas. A consulta deste inventário pode ser feita por compositor, por obra e

tonalidade e por edição musical. O inventário permite também obter informação acerca

de todas as edições modernas nas quais a obra se encontra publicada.

Este estudo permitiu também organizar uma lista das escolas de música em Portugal nas

quais é ministrado o Curso Básico de Cravo, bem como dos respectivos programas

aplicados. A análise dos programas do Curso Básico de Cravo determina o nível de

exigência de cada grau do Curso Básico de Cravo. Esta análise seria mais elucidativa do

panorama educativo português se todos os programas fossem concretos em termos dos

exemplos de repertório e das tonalidades para o desenvolvimento da técnica.

A classificação realizada permite definir as obras musicais de possível abordagem no

Curso Básico de Cravo assim como as que podem ser abordadas nos restantes ciclos do

ensino do cravo – Curso Secundário e Curso Superior. Na escolha do repertório para

cada um dos níveis de ensino, a indicação das edições modernas permite localizar

facilmente as publicações das obras musicais.

A selecção das obras musicais para os cinco graus do Curso Básico de Cravo reflecte a

variedade de compositores da escola de cravo portuguesa assim como as formas

musicais mais utilizadas no exercício da composição.

O presente Manual para o ensino do cravo aborda exclusivamente a escola de cravo

portuguesa enquanto que os seis métodos e manuais acima mencionados abrangem as

várias escolas cravísticas. A escola de cravo portuguesa apenas se encontra representada

no The Amsterdam Harpsichord Tutor (Rosenhart 1999 e 2001) através de uma obra de

Carlos Seixas.

A presença de exercícios é notória no Manuale der Orgel und Cembalotechnik

(Ahlgrimm 1982), no The Harpsichord Manual (Halford 1980) e no método Langage

119

Page 120: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

du Clavecin (Dechaume 1986), embora neste último sejam as obras que tomam a

designação de exercícios.

A introdução de exercícios para cada obra com vista à resolução de dificuldades

técnicas e à abordagem preliminar das obras musicais apresentadas no Manual é uma

inovação relativamente aos manuais existentes.

O presente trabalho visa uma futura publicação do Manual com o objectivo de servir

como complemento ao repertório das várias escolas cravísticas a trabalhar em cada grau

do Curso Básico de Cravo. Na elaboração final do Manual pretende-se incluir

indicações sobre a execução de ornamentos da escola de cravo portuguesa.

120

Page 121: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

CONCLUSÃO

O material criado diferencia-se dos modelos elaborados no século XX pela presença de

repertório de uma única escola de cravo e pela introdução de exercícios de abordagem

preliminar das obras musicais. O Manual servirá de material de apoio para os primeiros

graus do ensino do cravo, divulgando ao mesmo tempo o repertório português para

instrumentos de tecla do século XVIII.

O ensino do cravo foi, durante o período barroco, um motivo para a criação de obras

musicais com carácter pedagógico. Os métodos elaborados para esse fim reuniam obras

dos próprios autores, sendo uma excepção o Klavierbüchlein für Wilhelm Friedemann

Bach e o Notenbüchlein für Anna Magdalena Bach nos quais Johann Sebastian Bach

incluiu também obras de compositores seus contemporâneos.

No século XX, o ensino do cravo reconquista o repertório da época barroca.

Inicialmente eram leccionadas obras musicais do repertório das várias escolas

cravísticas do passado uma vez que este era o único repertório composto até então. Mais

tarde foi possível incluir repertório contemporâneo nos programas dos vários níveis do

Curso de Cravo.

A carência de materiais pedagógicos conduziu à elaboração de métodos e manuais para

o ensino deste instrumento. Todos esses materiais, publicados a partir da segunda

metade do século XX, apresentam repertório das várias escolas de cravo.

A inexistência de métodos barrocos e actuais com obras de compositores portugueses

deu origem ao presente trabalho que teve como propósito a elaboração de um manual

para o Curso Básico de Cravo. Para tal fez-se um estudo das escolas onde é leccionado

o Curso Básico de Cravo e analisaram-se os respectivos programas para obter elementos

acerca dos conteúdos programáticos de cada nível de ensino. Com este estudo foi

possível classificar as obras musicais portuguesas inventariadas e proceder à selecção

das mesmas a fim de serem incluídas no Manual.

Deste trabalho resultou um inventário das obras musicais portuguesas do século XVIII

publicadas em edições modernas, uma classificação das mesmas para os cinco anos do

nível básico e a elaboração de um manual para o ensino no Curso Básico de Cravo.

121

Page 122: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

BIBLIOGRAFIA

AUGUSTIN (1999)

Kristina Augustin, Um olhar sobre a música antiga: 50 anos de história no Brasil, Rio de Janeiro, Imprensa da Fé, SP, 1999

Manuel Carlos de Brito & Luísa Cymbron, História da Música Portuguesa, Lisboa, Universidade Aberta, 1992

BACH (1949)

Carl Philipp Emanuel Bach: Essay on the True Art of Playing Keyboard Instruments, Berlim, 1753/62 (trad. por W. J. Mitchell), New York, W. W. Norton & Company, 1949

BEDFORD (2001)

Frances Bedford, Major 20th-Century Composers and the Harpsichord, Contemporary Music Review, vol. 20, 1ª Parte, 2001, pp. 17-23

BOND (1997)

Ann Bond, A Guide to the Harpsichord, Portland, Amadeus Press, 1997

BRANCO (1995)

João de Freitas Branco, História da Música Portuguesa, Mem Martins, Publicações Europa - América, 1959, 3/1995

BRITO & CYMBRON (1992)

CRUZ (1991)

Ivo Cruz, Ivo Cruz (1901-1985): O Renascimento Musical, Documentos para a História da Música Portuguesa - I, Carcavelos, Renascimento Musical, 1991

CRUZ (1955)

Maria Antonieta de Lima Cruz, História da Música Portuguesa, Lisboa, Editorial Dois Continentes, 1955

D’ALVARENGA (1994/95)

João Pedro D’Alvarenga, Sobre a autoria das obras para tecla atribuídas a João de Sousa Carvalho, Revista Portuguesa de Musicologia, n.º 4-5, 1994/95, pp. 115-145

122

Page 123: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

DIRUTA (1969)

Girolamo Diruta: Il Transilvano, Veneza, 1593/1609 (edição facsimilada com prefácio por L. Cervelli), Bolonha, Forni Editore Bologna, 1969

DODERER (1971)

Gerhard Doderer, Clavicórdios portugueses do Século Dezoito / Portugiesische Klavichorde des 18. Jahrhunderts, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1971

DODERER (1991)

Gerhard Doderer, Aspectos novos em torno da estadia de Domenico Scarlatti na corte de D. João V (1719-1727), Revista Portuguesa de Musicologia, n.º 1, 1991, pp. 147-174

DODERER & FERNANDES (1993)

Gerhard Doderer & Cremilde Rosado Fernandes, A Música na Sociedade Joanina nos relatórios da Nunciatura Apostólica em Lisboa (1706-1750), Revista Portuguesa de Musicologia, n.º 3, 1993, pp. 69-146

DODERER (1999)

Gerhard Doderer, Os instrumentos de tecla e corda em Portugal do Renascimento ao Romantismo in: Arte e Música: iconografia musical na pintura do séc. XV ao séc. XX, Lisboa, Instituto Português de Museus – Museu da Música, 1999, pp. 34-40

FULLER (1980)

David Fuller, Jacques Champion Chambonnières, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 4, Londres, Macmillan Publishers, 1980, pp. 119-124

GOEBELS (1985/86)

Franzpeter Goebels, Cembalistische Impressionen unserer Zeit, Neue Musikzeitung, Dezembro 85 / Janeiro 86

HENRIQUE (2004)

Luís Henrique, Instrumentos Musicais, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1988, 4/2004

HOWELL (1980)

Almonte Howell, Tomás de Santa María, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 16, Londres, Macmillan Publishers, 1980, pp. 477-478

123

Page 124: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

HUBBARD (2001)

Frank Hubbard, Harpsichord, The New Harvard Dictionary of Music, (edit. por D. M. Randel), Harvard University Press, 1986, 10/2001, pp. 372-374

HUDSON (1980)

Barton Hudson, Manuel Rodrigues Coelho, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por.S. Sadie), vol. 16, Londres, Macmillan Publishers, 1980, p. 93

KASTNER (1979)

Macario Santiago Kastner, Três Compositores Lusitanos para Instrumentos de Tecla / Drei Lusitanische Komponisten für Tasteninstrumente, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1979

KASTNER (1980a)

Macario Santiago Kastner, António Carreira, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 3, Londres, Macmillan Publishers, 1980, pp. 824-825

KASTNER (1980b)

Macario Santiago Kastner, Heliodoro de Paiva, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 14, Londres, Macmillan Publishers, 1980, pp. 102-103

LENGELLÉ (1996)

LESSA (1998)

Elisa Lessa, Os Mosteiros Beneditinos Portugueses (séculos XVII a XIX): Centros de Ensino e Prática Musical, Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1998

Françoise Lengellé & altri, 10 ans avec le clavecin, Paris, Cité de la Musique, 1996

LESSA (1997/98)

Elisa Lessa, A música no quotidiano das monjas nos séculos XVII e XVIII – mosteiros de beneditinas e ursulinas em Portugal, Revista Portuguesa de Musicologia, n.º 7-8, 1997/98, pp. 47-58

MAZZA (1944/45)

José Mazza: Dicionário Biográfico de Músicos Portugueses (edit. por J. A. Alegria), Lisboa, Separata da Revista Ocidente, 1944/45

124

Page 125: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

MERCIER-YTHIER (1996)

Claude Mercier-Ythier, Les Clavecins, Paris, Expodif Éditions, 1996

NEJMEDDINE (2000)

Mafalda Nejmeddine, Regras de acompanhar para cravo ou orgão de Alberto José Gomes da Silva: Análise Preliminar, Revista da Associação Portuguesa de Educação Musical, n.º 106, 2000, pp. 14-18

NERY & CASTRO (1991)

Rui Vieira Nery & Paulo Ferreira de Castro, História da Música (Sínteses da Cultura Portuguesa), Lisboa, Comissariado para a Europália 91-Portugal / Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1991

NEWCOMB (1980)

NERY (1992)

Rui Vieira Nery, Macario Santiago Kastner (1908-1992) In memoriam, Revista Portuguesa de Musicologia, n.º 2, 1992, pp. 5-11

Anthony Newcomb, Girolamo Frescobaldi, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 6, Londres, Macmillan Publishers, 1980, pp. 824-835

PALMER (2001)

Larry Palmer, Lavender and New Lace: Sylvia Marlowe and the 20th-Century Harpsichord Repertoire, Contemporary Music Review, vol. 20, 1ª Parte, 2001, pp. 117-124

PINHO (1981)

Ernesto Gonçalves de Pinho, Santa Cruz de Coimbra - Centro de Actividade Musical nos Séculos XVI e XVII, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981

REES (1994/95)

Owen Rees, Manuscript Lisbon, Biblioteca Nacional, CIC 60: the repertories and their context, Revista Portuguesa de Musicologia, n.º 4-5, 1994/95, pp. 53-93

RIPIN (2001)

Edwin M. Ripin & altri, Harpsichord, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 11, Londres, Macmillan Publishers, 1980, 2/2001, pp. 4-44

125

Page 126: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

SACHS & IFE (1981)

Barbara Sachs & Barry Ife, Anthology of early Keyboard Methods, Cambridge, Gamut Publications, 1981

SAINT-LAMBERT (1984)

Monsieur de Saint-Lambert: Principles of the Harpsichord, Paris, 1702 (trad. por R. Harris-Warrick), Cambridge, Cambridge University Press, 1984

SALTER (1980)

Lionel Salter, Violet Gordon Woodhouse, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 7, Londres, Macmillan Publishers, 1980, p. 538-539

SPEER (1980a)

Klaus Speer, Agostinho da Cruz, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 5, Londres, Macmillan Publishers, 1980, p. 75

SPEER (1980b)

Klaus Speer, Fr. Diego da Conceição, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 4, Londres, Macmillan Publishers, 1980, pp. 615-616

SPEER (1980c)

Klaus Speer, Pedro de Araújo, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 1, Londres, Macmillan Publishers, 1980, p. 544

STEVENSON (1980)

Robert Stevenson, Francisco Ignacio Solano, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 17, Londres, Macmillan Publishers, 1980, pp. 448-449

TOLLEFSEN (1980)

Randall H. Tollefsen, Jan Pieterszoon Sweelinck, The New Grove Dictionary of music and musicians (edit. por S. Sadie), vol. 18, Londres, Macmillan Publishers, 1980, pp. 406-413

VALENÇA (1990)

Manuel Valença, A Arte Organística em Portugal (1326-1750), Braga, Editorial Franciscana, 1990

126

Page 127: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

Partituras

AHLGRIMM (1982)

Isolde Ahlgrimm, Manuale der Orgel und Cembalotechnik, Viena, Doblinger, 1982

BACH (1959)

Johann Sebastian Bach: Clavier - Büchlein vor Wilhelm Friedemann Bach (edição facsimilada com prefácio por R. Kirkpatrick), New Haven, Yale University Press, 1959

BACH (1978)

Johann Sebastian Bach: Pequeños Preludios y Fugas (edit. por D. S. Vega), Madrid, Real Musical, 1978

BACH (1949)

Johann Sebastian Bach: Notenbüchlein für Anna Magdalena Bach (edit. por H. Keller), Leipzig, Peters, 1949

BACH (1986)

Johann Sebastian Bach: Invenciones y Sinfonias (Invenciones a dos y tres voces) (edit. por D. S. Vega), Madrid, Real Musical, 1986

BAPTISTA (1981)

Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica, vol. XXXVI, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981

BOXALL (1977)

Maria Boxall, Harpsichord Method, Londres, Schott, 1977

COUPERIN (1933)

François Couperin : L’Art de Toucher le Clavecin, Paris, 1716 (edição moderna e trad. por A. Linde), Leipzig, Breitkopf & Härtel Musikverlag, 1933

DECHAUME (1986)

Antoine Geoffroy Dechaume, Langage du Clavecin, Luynes, Van de Velde, 1986

127

Page 128: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

DODERER (1972)

Gerhard Doderer (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahrhunderts für Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Müller, 1972

DODERER (1975)

Gerhard Doderer (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Müller, 1975

FERGUSON (1971)

Howard Ferguson (edit.), Early English Keyboard Music, 2 volumes, Oxford University Press, 1971

FERGUSON (1977a)

Howard Ferguson ( edit.), Early French Keyboard Music, 2 volumes, Oxford University Press, 1966, 2/1977

FERGUSON (1977b)

Howard Ferguson (edit.), Early Italian Keyboard Music, 2 volumes, Oxford University Press, 1968, 2/1977

FERGUSON (1977c)

Howard Ferguson (edit.), Early German Keyboard Music, 2 volumes, Oxford University Press, 1966, 2/1977

HALFORD (1980)

Margery Halford, The Harpsichord Manual: An Introduction to the Technic, Ornamentation and Performance Practices, Alfred Publishing Co., 1980

IFE (1986)

Barry Ife & Roy Truby (edit.), Early Spanish Keyboard Music, 3 volumes, Oxford University Press, 1986

KASTNER (1954)

Macario Santiago Kastner (edit.), Silva Ibérica de música para tecla : de los siglos XVI, XVII y XVIII, vol. 1, Mainz, Schott, 1954

128

Page 129: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

KASTNER (1963)

Macario Santiago Kastner (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963

KASTNER (1978)

Macario Santiago Kastner (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978

KASTNER (1982)

Autores vários: Sonatas para Tecla do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1982

MADRE DE DEUS (1984)

José da Madre de Deus: Fugas para Órgão do Século XVIII (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. XLV, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1984

OLIVEIRA (1981)

José António de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbrão, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra Editora, 1981

PURCELL (1990)

Henry Purcell : Keyboard Works (edit. por W. B. Squire), New York, Dover Publications, Inc., 1990

RAMEAU (1960)

Jean-Philippe Rameau : Pièces de Clavecin avec les textes complets et originaux du compositeur, ainsi que plusieurs reproductions en fac-simile (edit. por E. R. Jacobi), Barenreiter Kassel, 1958, 2/1960

ROSENHART (1999)

Kees Rosenhart, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 2, Amsterdão, Saul B. Groen, 1978, 3/1999

ROSENHART (2001)

Kees Rosenhart, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 1, Amsterdão, Saul B. Groen, 1977, 5/2001

129

Page 130: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

SCARLATTI (1984)

Domenico Scarlatti: Sonates vol. I K 1 - K 52 (edit. por K. Gilbert), Le Pupitre, Paris, Heugel & Cie., 1984

SEIXAS (1975)

Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes (edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975

SEIXAS (1982a)

Carlos Seixas: Sonaten I – XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

SEIXAS (1982b)

Carlos Seixas: Sonaten XVI – XXX (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts für Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Müller, 1982

SEIXAS (1992)

Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992

SEIXAS (1995)

Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla (edit. por J. P. D’Alvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995

SEIXAS (1998)

Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998

SILVA (2003)

Alberto José Gomes da Silva: Sei Sonate per Cembalo, Lisboa, ca. de 1770 (edição moderna por G. Doderer & M. Nejmeddine), Musica Lusitana, vol. 2D, Espanha, Scala Aretina, 2003

130

Page 131: Nota préviarepositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6985/1/DISSERTA%C3%87%C3... · O desenvolvimento da construção de cravos originou um aumento ... Tal é o caso da arte italiana

SYKORA (1967)

Václav Jan Sykora (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio Supraphon, 1967

131