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Notícias onde assumem, por exem- plo, a função de parques públicos ou área de jogos e equipamentos esportivos em um parque de diversão. Outro ponto interessante diz respeito às plantas, seleciona- das da própria região em que os jardins serão implantados e escolhidas pelo potencial de tolerância a variações do tempo e tipos de poluentes, e também em relação ao con- sumo de oxigênio. Segundo o gerente, a empresa já identificou algumas cen- tenas de plantas nativas úteis no pro- cesso de tratamento, sendo a maioria delas aquáticas, como a Canas, Typhas, Chorão, Íris, etc. Nenhuma é escolhida para acumular elementos tóxicos, mas para favorecer, a partir de atividade mi- crobiana perto da raiz, a biodegra- dação, transformação e lixiviação dos poluentes. O sistema é indicado no tra- tamento de água pluvial, rejeitos industriais, como etapa comple- mentar do tratamento de esgoto municipal ou na despoluição de rios – a exemplo do emprego dos jardins filtrantes na depuração das águas do Rio Sena, na França. Em geral, as instalações são formadas por pelo menos três jardins, que trabalham em sistema de rodízio, com apenas um deles funcionan- do a cada semana. Fraissignes ex- plica que os sistemas podem fun- cionar por gravidade, desde que a topografia local favoreça esse modelo de operação. Quando isso não for possível, são usadas bombas em regime de batelada. No Brasil, a solução está sendo empregada pela primeira vez na cidade de Chapadão do Céu, GO. O sistema previsto pode tratar o Despoluição de água e efluentes através de jardins filtrantes P ara quem nunca imaginou ser possível o trabalho conjunto de paisagismo e tratamento de efluentes, a Phytorestore, empresa de origem francesa especializada em fitorestau- ração, prova ser eficiente o uso de sis- temas em que as plantas são o prin- cipal agente no tratamento de água, ar e solo contaminados. A empresa inaugurou sua primeira filial fora do país de origem no final de 2009, na cidade de Indaiatuba, SP, em conjunto com a Alliance Verte, grupo nacional com foco em soluções sustentáveis, e até o final deste ano espera implan- tar ao menos cinco jardins filtrantes, como é chamado o sistema de des- poluição através de recursos naturais da Phytorestore. Segundo o gerente geral da Phyto- restore no Brasil, Arnaud Fraissignes, uma das facilidades desse sistema é a sua simplicidade operacional e de ma- nutenção, permitindo redução de até 30% dos custos quando comparados aos de um sistema convencional de tratamento de água e efluentes. “Tra- ta-se de um espaço que necessita de cuidado similar ao de uma área verde”, afirma. Apenas no final de um período de 10 anos é preciso retirar o acúmu- lo de sedimento, que pode ser usado como adubo. Quando o efluente con- tém metais pesados, como o chumbo, por exemplo, um jardim específico e complementar é capaz de “segurar” esses elementos no solo. Neste último caso, logo que estiver saturado – após cinco anos aproximadamente, o subs- trato precisa ser substituído. A premissa de todo projeto pas- sa pela integração dos jardins à pai- sagem local tanto quanto possível, Hydro • Agosto 2010 06 esgoto de até 15 mil habitantes e terá capacidade de vazão de 1100 m 3 /dia. Ao final do tratamento, será construí- da uma lagoa para controle da água de saída dos jardins filtrantes e tam- bém para a prática de pesca esportiva. De acordo com Fraissignes, o siste- ma goiano terá três jardins formados Jardins filtrantes usados na despoluição do rio Sena, na cidade de Nanterre, França Funcionamento dos jardins filtrantes Tratamento de água Em uma primeira filtragem, a água passa em um filtro vegetal vertical onde a matéria orgânica e o nitrogênio são degradados. Em seguida, na passagem pelo filtro vegetal horizontal, um tratamento complementar é feito para os contaminantes que só podem ser tratados em meio anóxico. A água resultante pode ser captada para reúso. Do contrário, ela atravessa o último jardim, onde terá evaporação total ou parcial pelo processo de evapotranspiração através das plantas e infiltração no solo. Todos os jardins são impermeabilizados com manta de PEAD. Tratamento de lodo, solo e efluentes No tratamento do solo, o sistema utiliza múltiplas ações das raízes (aeração, desidratação, fixação de metais pesados e desinfecção). Também utiliza a capacidade das plantas e dos micro-organismos no solo de maneira associada. A profundidade média dos jardins para tratamento de solo é de 50 cm. No caso do lodo, a filtragem dos poluentes é feita por degradação bacteriana e enzimática. A redução do volume de lodo chega a 98% quando proveniente de ETEs. Por conta da presença de sedimentos, os jardins têm profundidade média de 80 cm. Os jardins fazem a desidratação do lodo (até 98%) e um pré-tra- tamento antes da dispersão. Redução dos níveis de NO3 - e NH4 + chega a 80%.

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Notíciasonde assumem, por exem-plo, a função de parques públicos ou área de jogos e equipamentos esportivos em um parque de diversão. Outro ponto interessante diz respeito às plantas, seleciona-das da própria região em que os jardins serão implantados e escolhidas pelo potencial de tolerância a variações do tempo e tipos de poluentes, e também em relação ao con-sumo de oxigênio. Segundo o gerente, a empresa já identificou algumas cen-tenas de plantas nativas úteis no pro-cesso de tratamento, sendo a maioria delas aquáticas, como a Canas, Typhas, Chorão, Íris, etc. Nenhuma é escolhida para acumular elementos tóxicos, mas para favorecer, a partir de atividade mi-crobiana perto da raiz, a biodegra-dação, transformação e lixiviação dos poluentes.

O sistema é indicado no tra-tamento de água pluvial, rejeitos industriais, como etapa comple-mentar do tratamento de esgoto municipal ou na despoluição de rios – a exemplo do emprego dos jardins filtrantes na depuração das águas do Rio Sena, na França. Em geral, as instalações são formadas por pelo menos três jardins, que trabalham em sistema de rodízio, com apenas um deles funcionan-do a cada semana. Fraissignes ex-plica que os sistemas podem fun-cionar por gravidade, desde que a topografia local favoreça esse modelo de operação. Quando isso não for possível, são usadas bombas em regime de batelada.

No Brasil, a solução está sendo empregada pela primeira vez na cidade de Chapadão do Céu, GO. O sistema previsto pode tratar o

Despoluição de água e efluentes através de jardins filtrantes

P ara quem nunca imaginou ser possível o trabalho conjunto de

paisagismo e tratamento de efluentes, a Phytorestore, empresa de origem francesa especializada em fitorestau-ração, prova ser eficiente o uso de sis-temas em que as plantas são o prin-cipal agente no tratamento de água, ar e solo contaminados. A empresa inaugurou sua primeira filial fora do país de origem no final de 2009, na cidade de Indaiatuba, SP, em conjunto com a Alliance Verte, grupo nacional com foco em soluções sustentáveis, e até o final deste ano espera implan-tar ao menos cinco jardins filtrantes, como é chamado o sistema de des-poluição através de recursos naturais da Phytorestore.

Segundo o gerente geral da Phyto-restore no Brasil, Arnaud Fraissignes, uma das facilidades desse sistema é a sua simplicidade operacional e de ma-nutenção, permitindo redução de até 30% dos custos quando comparados aos de um sistema convencional de tratamento de água e efluentes. “Tra-ta-se de um espaço que necessita de cuidado similar ao de uma área verde”, afirma. Apenas no final de um período de 10 anos é preciso retirar o acúmu-lo de sedimento, que pode ser usado como adubo. Quando o efluente con-tém metais pesados, como o chumbo, por exemplo, um jardim específico e complementar é capaz de “segurar” esses elementos no solo. Neste último caso, logo que estiver saturado – após cinco anos aproximadamente, o subs-trato precisa ser substituído.

A premissa de todo projeto pas-sa pela integração dos jardins à pai-sagem local tanto quanto possível,

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esgoto de até 15 mil habitantes e terá capacidade de vazão de 1100 m3/dia. Ao final do tratamento, será construí-da uma lagoa para controle da água de saída dos jardins filtrantes e tam-bém para a prática de pesca esportiva. De acordo com Fraissignes, o siste-ma goiano terá três jardins formados

Jardins filtrantes usados na despoluição do rio Sena, na cidade de Nanterre, França

Funcionamento dos jardins filtrantesTratamento de água

Em uma primeira filtragem, a água passa em um filtro vegetal vertical onde a matéria orgânica e o nitrogênio são degradados.

Em seguida, na passagem pelo filtro vegetal horizontal, um tratamento complementar é feito para os contaminantes que só podem ser tratados em meio anóxico.

A água resultante pode ser captada para reúso. Do contrário, ela atravessa o último jardim, onde terá evaporação total ou parcial pelo processo de evapotranspiração através das plantas e infiltração no solo.

Todos os jardins são impermeabilizados com manta de PEAD.

Tratamento de lodo, solo e efluentes

No tratamento do solo, o sistema utiliza múltiplas ações das raízes (aeração, desidratação, fixação de metais pesados e desinfecção). Também utiliza a capacidade das plantas e dos micro-organismos no solo de maneira associada. A profundidade média dos jardins para tratamento de solo é de 50 cm.

No caso do lodo, a filtragem dos poluentes é feita por degradação bacteriana e enzimática. A redução do volume de lodo chega a 98% quando proveniente de ETEs. Por conta da presença de sedimentos, os jardins têm profundidade média de 80 cm.

Os jardins fazem a desidratação do lodo (até 98%) e um pré-tra-tamento antes da dispersão.

Redução dos níveis de NO3- e NH4+ chega a 80%.

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terligados aos pontos de tomada de pressão através de tubos flexíveis, evi-tando a sua instalação diretamente nas tubulações, que é uma prática co-mum nos sistemas convencionais. Os painéis elétricos também são previa-mente montados e testados. “O tem-po de trabalho em campo necessário para a instalação dos equipamentos hidromecânicos e de automação tem sensível redução, ficando até três ve-zes menor se comparado com a for-ma tradicional”, assegura.

Um sistema de bombeamento nesses moldes será entregue para operação da Sabesp no município de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, para o Projeto de Ur-banização de Favelas Morro do Socó. Integram o sistema três boosters de 10, 20 e 40 CV, respectivamen-te, com motobombas verticais com bocais “em linha” da Wilo para cada booster. As vazões são de 74, 32 e 25 m3/h. Compõem também o siste-ma nove painéis de automação, me-didores eletromagnéticos de vazão, transmissores analógicos de pressão e componentes para telemetria, entre outros instrumentos customizados.

A partir de uma visão global do ser-viço a ser executado, a Moleiro Pedroso define a melhor bomba para a condi-ção ideal de operação, visando à garan-tia da eficiência energética, segurança operacional e vida útil do sistema.

Mas há casos, segundo o gerente, em que a opção por uma tecnologia em detrimento da outra sempre traz mais vantagens. Caso do uso de es-tações pressurizadas de água tratada (boosters), em substituição às esta-ções elevatórias. Quando pressuriza-dos, a redução média do consumo de energia dos sistemas pode chegar a 35%. “Os ganhos também podem ser vistos sob outras perspectivas, pois os

Os reflexos no faturamento também serão significativos, com ganhos até 40% superiores até o final do ano, garante André Luiz Moleiro, gerente comercial da empresa.

De acordo com o executivo, o au-mento da demanda por sistemas de bombeamento advém em grande parte do volume expressivo de pro-jetos desenvolvidos pela Moleiro Pe-droso em 2009 e que somente agora começaram a ser executados.

Ao lado do setor de projetos, a em-presa mantém duas linhas de atua- ção: fabricação própria e instalação de equipamentos como estações pres-surizadas (boosters) e elevatórias de água tratada, esgoto e efluentes, bem com a distribuição exclusiva no Brasil de motobombas, pressurizadores e es-tações elevatórias compactas de esgo-to da empresa de origem alemã Wilo. A parceria bem-sucedida deve levar em breve ao incremento do portfólio e das possíveis aplicações dos equipa-mentos alemães, hoje mais restritos a uso em edifícios residencias e comer-ciais, além de indústrias, que pedem sistemas de baixa e média potência (de 1 a 40 CV).

Recentemente, a Moleiro Pedroso apostou em um novo modelo de negó-cio, pensado principalmente para faci-litar a logística de fornecimento e mon-tagem dos sistemas de bombeamento nos canteiros de obras. Na prática, a ideia foi traduzida no projeto e constru-ção de uma “casa” de bombas partin-do do conceito plug and play. Moleiro explica que as motobombas são fixa-das em bases metálicas e os manifol-ds de sucção e recalque já saem de fábrica pré-montados e com os testes hidrostáticos realizados. Toda a instru-mentação fica instalada em painéis metálicos com visores transparentes nas portas. Os instrumentos são in-

por plantas do cerrado, com cerca de 100 mil pés. “Vamos usar uma combi-nação de 25 tipos de plantas”, explica.

Na Europa, a empresa já implan-tou mais de 100 sistemas, dos quais 40% voltados ao tratamento de rejei-to industrial. Os planos de expansão no Brasil compreendem, inicialmente, foco de atuação no tratamento de lodo das estações municipais e do setor industrial. Como um segundo passo de crescimento, a Phytorestore estuda a possibilidade de implantar um centro de recebimento e trata-mento de efluente, chorume e esgoto sanitário, que é chamado na França de biofazenda.

Segundo Fraissignes, a unidade francesa trata mais de 40 tipos de efluentes e o pagamento pelo servi-ço depende da origem do rejeito e do volume tratado. Entre as possíveis candidatas à sede da biofazenda es-tão as cidades de Suzano, em São Paulo, Betim, em Minas Gerais e a paranaense Curitiba.

Phytorestore – Tel. (19) 3834-5252Site: www.phytorestore.com.br

Moleiro Pedroso cresce com sistemas de bombeamento customizados

A oferta de sistemas de bom- beamento meticulosamente cal-

culados e ajustados a cada necessi-dade está trazendo bons resultados para a Moleiro Pedroso, empresa de Jundiaí, SP, especializada na aplicação de sistemas de bombeamento para abastecimento de água, recalque de esgoto e drenagem urbana. Já no 1º quadrimestre deste ano, o volume de vendas do período tinha empatado com o do exercício inteiro de 2009.

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em funcionamento. De acordo com o gerente da empresa, trata-se de uma

solução repleta de engenharia pelo fato de a bomba ficar submersa. “Foi preciso definir cuidadosamente os limites de variação de velocidade do equipamento para que não houves-se aquecimento indevido da água do poço”, afirma.

A gama de serviços prestados pela Moleiro e Pedroso vai além do forne-cimento e instalação de bombas e sistemas de bombeamento, incluindo a oferta de contratos para a realização de start-up e comissionamento, ma-nutenção e reparos nos equipamen-tos. No mercado há 15 anos e com atuação mais concentrada no Estado de São Paulo, a empresa se prepara para avançar nos Estados da Bahia e Rio de Janeiro em breve.

Moleiro Pedroso – Tel. (11) 4587-4098Site: www.moleiropedroso.com.br

boosters não só dispensam a cons-trução do reservatório e de uma rede própria, como poupam as bombas de trabalharem continuamente”, obser-va. A empresa já forneceu cerca de 180 boosters em todo o Estado de São Paulo.

Além dos boosters com motobom-bas verticais em linha e de eixo hori-zontal, a empresa conta com tipos que incorporam motobombas submersas instaladas no interior de “camisas de pressão”. Esses equipamentos podem ser posicionados na forma aparente, semiaparente ou não aparente, nes-te último caso em caixas subterrâne-as com orientação das motobombas nas posições horizontal e vertical. As potências disponíveis variam de 1 a 100 CV. Muito usados em poços tu-bulares, mais de 50 sistemas já estão

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08 Hydro • Agosto 2010

Modelo de bomba centrífuga da Wilo comercializado pela Moleiro Pedroso

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que traz como inovações a redução no consumo de energia, o tamanho compacto e a facilidade de operação e manutenção. O soprador fica dentro de uma cabine, junto com o motor elétrico e outros acessórios, e permite acesso frontal a todas as peças e à instrumentação, como a verificação do nível de óleo. Além disso, a cabine reduz o nível de ruído em 6 a 9 dB em relação aos modelos anteriores.

Os sopradores da Aerzen operam sem a necessidade de lubrificação no interior da câmara de transporte, uma vez que os pistões rotativos giram sem contato um com o outro. Desse modo, não há risco de que a água ou efluente a receber a aeração sejam contaminados. “Temos uma tradição de 145 anos na área. Nossos primeiros so-pradores foram produzidos em 1868”,

Atualmente a empresa apresenta um conteúdo nacional bastante signi-ficativo, da ordem de 65%, o que ga-rante aos clientes o uso de linhas de crédito como do Finame, do BNDES, para aquisição das máquinas. “Apenas parte do sistema é importada da Ale-manha”, diz Bernd Wöhlken, diretor de vendas da Aerzen Internacional.

O carro-chefe da empresa são os so-pradores, equipamentos usados na aera-ção de lagoas de estabilização e tanques de tratamento de efluentes, disponí- veis com vazões de 3 a 1080 m³/hora. “Mas podemos fornecer outros modelos sob consulta. Já realizamos um projeto de 85 mil m³/hora para uma siderúrgi-ca, um equipamento de 30 toneladas”, diz Wöhlken.

O destaque na linha de sopra-dores é a Delta Blower Geração 5,

Aerzen investe em nova unidade de sopradores

O potencial de crescimento do mercado brasileiro foi o que

motivou a Aerzen, fabricante alemã de sopradores, compressores e me-didores de gás, a investir na constru-ção de uma nova planta em Cotia, SP. Com área de 1700 metros quadra-dos, a unidade abrigará uma linha de montagem de produtos que, no futu-ro, poderá ser expandida para fabrica-ção local. “Hoje muitos componentes são comprados de parceiros no Brasil, mas o objetivo é passar a produzi-los também, oferecendo benefícios como redução de custos e maior agilidade nos prazos de entrega”, diz Carlos Facirolli, diretor geral da Aerzen do Brasil.

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problemas de contaminação do len-çol freático com compostos orgânicos e inorgânicos”, afirma Rubens Spina, diretor da Geoklock.

A empresa integra o grupo Ecogeo, uma holding formada por cinco compa-nhias atuantes nos setores de energias renováveis, mercado de carbono, diag-nóstico de passivos ambientais e revita-lização de áreas contaminadas. Além de ser pioneira do grupo e estar no merca-do há 30 anos, a Geoklock é o atual car-ro-chefe entre as empresas da Ecogeo.

O destaque no tratamento de águas subterrâneas e solos contaminados por substâncias orgânicas e inorgânicas provenientes de atividades industriais, além da recuperação de efluentes in-dustriais líquidos e gasosos, é a utiliza-ção do sistema de radiação ultravioleta Uviblox, também conhecido por foto-oxidação química. Segundo Spina, o tratamento é feito através do uso si-multâneo da luz UV e de peróxido de hidrogênio. Este último é adicionado na água contaminada diretamente na tu-bulação de saída do tanque de equali-zação e ajuste de pH, promovendo em conjunto com a ação da luz UV, as rea-ções de oxidação dos compostos orgâ-nicos, o que deixa a água apta para fins de reúso. Já no tratamento de gases, a luz UV fornece a energia de ativação necessária para a desestabilização das ligações químicas dos contaminantes orgânicos, que na presença do oxigênio são convertidos em moléculas de água e dióxido de carbono. Entre as vanta-gens do Uviblox no tratamento de água e efluentes, Spina garante que a tec-nologia permite a destruição completa dos poluentes presentes em correntes aquosas ou gasosas sem a geração de resíduos passíveis à destinação.

O emprego do sistema é recomen-dado, por exemplo, para a redução de compostos organoclorados, pesticidas

e DBO – demanda bioquímica de oxigênio. “O bombeamento de águas subterrâneas contaminadas também requer tratamento apropriado, pois tais correntes não podem ser lança-das no meio ambiente sem a elimina-ção dos poluentes”, avalia.

Por exemplo, em uma indústria do setor farmacêutico localizada na cidade de São Paulo, a Geoklock se deparou com lençol fréatico contaminado por resinas e solventes clorados. A solução do problema combinou medidas de re-mediação desse lençol freático e de tra-tamento da água contaminada em uma estação própria, cuja capacidade de va-zão é de 6 m3. O primeiro passo foi a implantação de barreira hidráulica para conter a pluma de contaminação que estava muito próxima dos limites do site daquela indústria. Já no tratamento da água foi empregada uma etapa de pré-tratamento físico-químico seguida de oxidação química com radiação UV.

Todos os serviços de remediação de águas e solos contaminados são precedidos de um amplo trabalho de investigação do local, incluindo traba-lhos de sondagens com profissionais e equipamentos próprios, além de modelagens matemáticas e análises de risco. Do projeto à implantação dos serviços de remediação, o tempo es-timado é de um ano. De acordo com Afrânio Pessoa, gerente de projeto e operações da Geoklock, a liberação de licenças para perfuração de poços e captação de água junto aos departa-mentos de água e esgoto correspon-de a uma etapa fundamental para o avanço do cronograma dos trabalhos.

Visando ao aprimoramento e con-trole mais preciso do histórico de mo-nitoramento da remediação de águas, solos e gases, a empresa está desen-volvendo uma versão mais robusta do software responsável pela gestão de

diz Ebehard Friess, gerente de desen-volvimento de negócios. “Nesses anos todos foram desenvolvidas diver-sas tecnologias para oferecer maior confiabilidade e a melhor relação custo/benefício para o cliente”, diz.

Fundada em 1864, a Aerzen é uma empresa familiar e está presente em 26 países. Teve um faturamento de 265 milhões de euros em 2009 e emprega 1500 funcionários no mun-do todo. No Brasil está presente há 11 anos, tendo iniciado suas operações com vendas diretas da matriz. O país ainda representa uma pequena partici-pação na sua receita total, por volta de 5%, mas é um dos mercados de maior expectativa para o grupo, em especial com os esperados investimentos em saneamento e infraestrutura. O recente aporte na planta brasileira mostra que os alemães não querem ser pegos de surpresa quando a demanda de fato começar a decolar no país.

Aerzen – Tel. (11) 4612-4021Site: www.aerzen.com.br

Geoklock: remediação de água e gases com raios ultravioleta

O cuidado que uma empresa deve ter com seus passivos ambien-

tais envolve o cumprimento de uma série de obrigações previstas na legis-lação ambiental, mas a não observân-cia das leis pode se reverter em mul-tas e até mesmo o risco de perda de lucratividade. Dada a importância do tema, empresas de consultoria e enge-nharia ambiental como a Geoklock, de São Paulo, vêm detectando aumento pela procura de serviços relacionados à adequação dos passivos ambien-tais. “Em São Paulo, principalmente, cresce a procura de empresas com

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12 Hydro • Agosto 2010

No Brasil os parâmetros utilizados são os da farmacopeia norte-americana, conhecida pela sigla USP. O Prevue, da Siemens, é um sistema modular de produção de água purificada USP, disponível em sete modelos, com capacidade de produção nominal de 0,45 a 5,7 m3/h. “A água pode ser proveniente da rede pública ou de poços profundos”, afirma o gerente de vendas Marcelo Batista, da divisão Water Technologies da Siemens.

O tratamento ocorre em duas etapas. A primeira, o pré-tratamento, é composta de filtro multimídia, sis-tema de dosagem e carvão ativado HOT 80C. O segundo passo é constituí- do de abrandador, filtro de 5 mícrons e sistemas UV, de OR – osmose rever-sa e de eletrodeionização. Os equipa-mentos são montados em um skid, juntamente com válvulas de modula-ção de controle de escoamento, CLPs – controladores lógicos programáveis, painéis de controle e tanque de ali-mentação e tubulação.

Segundo Batista, um dos diferen-ciais do Prevue é a sanitização tér-mica, utilizada nos sistemas de OR e

eletrodeionização, com água aqueci-da a 80°C. Um opcional é a tecnolo-gia S3 – sanitize, start, stop, utilizada para minimizar os custos de energia e água. Após a parada da produção, o S3 realiza sanitizações de pulso, antes do reinício da operação.

A operação do S3 é comandada por um software desenvolvido pela própria Siemens. O gerente afirma que equipa-mentos nacionais de produção de água USP não contam com essa solução, uti-lizando processos que promovem a re-circulação contínua de água. No Prevue, diferentemente, o sistema de sanitiza-ção é ligado durante a noite, quando não há tratamento da água em anda-mento. “Assim, há economia de energia e de água, além do aumento da vida útil das membranas e dos módulos de eletrodeionização”, afirma Batista.

As membranas e os sistemas de osmose reversa e eletrodeionização são fabricados nos EUA. O skid e equipamentos como o painel e os CLPs, além da engenharia de proces-samento, são nacionalizados. A mon-tagem é feita em uma integradora de São Paulo.

dados ambientais. “O objetivo é re-finar o acompanhamento das reme-diações, tornando esse trabalho cada vez mais preciso e ao mesmo tempo mais simples”, diz Spina.

Atualmente, a Geoklock tem cerca de 190 projetos na área de investigação e remediação de água e solos em anda-mento, concentrados em maior volume nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia. De acordo com o presidente do Grupo Ecogeo, Ernesto Moeri, os setores que mais se destacam são os das indústrias petroquímica, química, papel e celulose e mineração. “Estimamos crescimento de 25% no Grupo Ecogeo e de até 10% na Geoklock”, finaliza Moeri.

Geoklock – Tel. (11) 5501-3777Site: www.geoklock.com.br

Siemens trata água para indústrias farmacêuticas

A água utilizada na fabricação de medicamentos necessita passar

por métodos rigorosos de purificação.

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Qualquer erro é corrigido no mesmo momento. “O processo economiza tempo”, diz Batista.

A aquisição de um sistema Prevue também envolve a capacitação teóri-ca e operacional dos funcionários do cliente.

O sistema é vendido sob enco-menda e pode ter vazões diferentes das fixadas. O primeiro Prevue comer-cializado no Brasil foi adquirido há cer-ca de dois anos pela Valeant, de Cam-pinas, SP. “O sistema não apresenta até hoje problemas de contaminação microbiológica, devido à sanitização térmica”, explica o gerente. Ele tam-bém comenta que o público-alvo é formado por indústrias farmacêuticas de pequeno e médio porte.

Siemens – Tel. (11) 3908-1804Site: www.siemens.com.br

te a melhor adequação e ajuste dos equipamentos. Após a montagem do equipamento é realizado um teste de aceitação em fábrica, em que o clien-te testa a unidade que está adquirin-do levando em conta os parâmetros encontrados durante as simulações.

A venda de uma unidade do Prevue começa com a coleta e análise de uma amostra da água que será tratada. Os dados são utilizados pela Siemens para realizar simulações computado-rizadas de cada etapa do tratamento no software Win CPD, o que permi-

O Prevue: vazão de até 5,7 m³/h

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Sistema de Emmeti aquece água por via indireta

A instalação de sistemas de aquecimento solar de água

tem ganhado popularidade no Bra-sil. Entre os motivos estão a criação de leis municipais e estaduais e o aumento da consciência ecológica. Seguindo a tendência, o Energy Box, da Emmeti, empresa de origem ita-liana com escritório em São Paulo, foi projetado para uso em sistemas prediais de edifícios residenciais e comerciais. “Trabalhamos com a ma- triz para desenvolver essa tecnolo-gia especialmente para o mercado brasileiro de construção civil”, afirma Marcos Pelizzon, diretor comercial da Emmeti.

O Energy Box é baseado no con-ceito de aquecimento indireto, no qual a água que recebe a energia so-lar das placas de captação passa por um circuito fechado, sem entrar em contato com o usuário. Através de tro-cadores de calor, presentes em cada apartamento, parte dessa energia é

transferida para a água de consumo. Uma das vantagens da solução é a maior higiene, uma vez que em sis-temas diretos, a água a ser aquecida pode ser contaminada por bactérias. “No Energy Box, esse risco não exis-te, pois a água do circuito não entra em contato com o oxigênio. Com isso também é possível utilizar tubos de aço, uma vez que não há risco de oxidação”, explica Pelizzon. Com o sis-tema indireto também não é preciso controlar a pressão do circuito. Além disso, o volume de água necessário é de cerca de 25% daquele de um sistema de aquecimento direto.

Outra vantagem da solução, afirma o diretor, é que sistemas de medição individualizada do consumo de água podem ser instalados livremente, em razão da ausência de ligações do Energy Box com o sistema público de abastecimento.

O sistema começa a operar com a passagem da água pelas placas solares e seu aquecimento por boilers a uma temperatura média de 55ºC. Quando um chuveiro é ligado, o fluxostato do Energy Box entra em ação e aciona

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Instalação com o Energy Box em escola do Senai-SP

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uma bomba, que envia a água quente para o circuito fechado. Após a transfe-rência da energia no trocador de calor, a água aquecida chega até o ponto de utilização. “O acionamento do sistema é automático”, diz Pelizzon.

O sistema exige um reservatório de água com cerca de 1500 L para cada apartamento, cuja instalação é realizada de acordo com o projeto. “O reservatório pode ser instalado no teto ou uma área técnica, no térro, por exemplo”, afirma o diretor.

O Energy Box está disponível em três versões. A mais completa é a Top, que pode alimentar até três chuveiros ao mesmo e tempo e que conta com trocador de calor, válvula misturadora, bomba de circulação, fluxostato, me-didor de energia térmica, tubo mul-ticamadas, conexões e válvulas. Um pouco mais simples, a versão Plus também atende até a três chuveiros simultaneamente, mas não tem me-didor de energia térmica. O mode-lo mais básico, o Eco, também não tem medidor de energia térmica, e é capaz de atender a dois chuveiros ao mesmo tempo. Todas as versões são compatíveis com placas solares e outros itens usados no Brasil para aquecimento solar, os quais são indi-cados pela empresa. De acordo com Pelizzon, a quantidade de placas é de-terminada pelos cálculos de potência térmica do projeto.

O Energy Box também tem aplica-ções no aquecimento de piscina, mas o foco no Brasil são os sistemas pre-diais. Na Europa, ele é utilizado como uma central unificada, para o geren-ciamento de energia térmica em um único ponto. Assim, a calefação e dispositivos para o aquecimento de pisos também passam por ele. “Essa funcionalidade ainda não está dispo-nível nacionalmente”, diz o diretor.

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Notícias

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Notas

Investimentos – Até 2015, todas as cidades do interior de São Paulo deverão ter 100% de universalização de água e esgoto. Esta é a previsão da Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, que também es-tabeleceu como prazo o ano de 2018 para toda a região metropolitana de São Paulo, composta pela Capital e mais 38 municípios (cerca de 20 milhões de pessoas). Para atingir essas metas, o governo paulista deverá trabalhar com quatro linhas de ação: aumento de efi-ciência das empresas municipais; facili-dade para captação de recursos; atração de capitais privados; e desoneração de PIS/Confins das empresas (estima-se em R$ 1,4 bilhão o montante que po-deria ser desonerado para investimen-

tos no setor). Hoje, dos 645 municípios do Estado, somente 112 possuem total universalização das redes de abasteci-mento de água, de coleta e tratamento de esgoto. O programa de investimen-tos para o setor é de R$ 8,7 bilhões no período 2007-2010.

Ampliação – Até o final deste ano, a Nascente Engenharia, empresa fabrican-te de estações compactas de tratamen-to de água e efluentes a partir de fiber-glass, com sede em Laguna, SC, deve inaugurar seu segundo parque fabril. O espaço de 3 mil metros quadrados de área construída vai abrigar linhas de pro-dução mais modernas e automatizadas, segundo Heder Hilsendeger, diretor ge-ral da Nascente Engenharia. Além das ETAs e ETEs, a empresa produz flotado-res, deionizadores e adensadores, entre

O Energy Box pode ser instalado em edifícios novos e antigos, com a construção de uma ou mais pruma-das, dependendo do tipo de arqui-tetura. A construtura Gafisa utilizou a solução em edifícios em Belém, PA, e na capital paulista.

O sistema também foi alvo de um projeto realizado em parceria com o Senai-SP – Serviço Nacional da Indús-tria, em que cinco unidades equipa-das com coletores solares da Trans-sen foram instaladas em uma escola da instituição.

Para o futuro próximo, o Energy Box deve ser aperfeiçoado e ganhar dimen-sões menores. “Essa preocupação se deve ao tamanho cada vez menor dos apartamentos”, conclui o diretor.

Emmeti – Tel. 0800-7700-383Site: www.emmeti.com.br

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rante e depois da construção dessas instalações. Entre os parâmetros anali-sados está a redução do consumo de água, através da instituição de métodos alternativos de abastecimento, como a captação e o uso de água de chuva em bacias sanitárias, irrigação e lavagem de áreas comuns.

Nova sede – A Daytec, distribui-dora especializada em tratamento de água e efluentes, de São Caetano do Sul, SP, inaugurou em junho uma nova sede, com 1000 metros quadrados de área construída, que abriga escritório, vendas e estoque para pronta entrega dos produtos. A empresa trabalha com marcas como GE Water (tratamento químico), Microbac (tratamento bioló-gico) e Prominent (bombas dosadoras e sistemas de osmose reversa).

tre 1,6 e 2 m2, serão instalados em re-sidências de Johanesburgo para subs-tituir o aquecimento elétrico da água. A empresa dispõe de seus produtos no país africano desde 2008.

Biorremediador – A Mariano e Souza Ambiental, de São Paulo, SP, conta com a linha Enzilimp de biorre-mediadores para tratamento de esgo-tos sanitários, efluentes e recuperação de áreas contaminadas. O produto, à base de micro-organismos vivos, tam-bém é eficaz na eliminação de odores provenientes das estações de trata-mento municipais e industriais.

Certificação – A Fundação Vanzolini lançou a certificação Aqua para Arenas e Complexos Esportivos, voltada para reduzir o impacto ambiental antes, du-

outros equipamentos. “Vamos aumen-tar em até três vezes a capacidade de produção”, assegura o executivo.

Norma – Já está em vigor a norma ABNT NBR 15847/2010, que trata da Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento – Méto-do de purga. A norma estabelece mé-todos para a purga de poços usados para investigações e programas de monitoramento de qualidade de água subterrânea em estudos e remedia-ção de passivos ambientais. A publi- cação pode ser adquirida no endereço www.abntcatalogo.com.br.

Exportações – A Soletrol, de São Manuel, SP, exportou recentemente 400 coletores solares para a África do Sul. Os equipamentos, com área en-