Noticias Matosinhos nº26

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ISSN 1649-3639 Director: Francisco Samuel Brandão - Ano 3 - Nº 26 - 07 outubro 2011 - Mensal - Distribuição gratuita Um modo de vida diferente… A lota de Matosinhos destaca-se de todas as outras por ter o Mercado de Segunda Venda. é aqui que durante a madrugada entram e saem milhares de pessoas todos os dias... Maior investimento de sempre em Matosinhos Foi com a presença do Presidente da Re- pública, Aníbal Cavaco Silva, que se inau- gurou o projecto de reconfiguração da refinaria da Galp Energia... sociedade Casa do Surdo Vivem num mundo de silêncio. Vivem, sentem, choram, riem e gesticulam. As palavras são substituídas por gestos e o “barulho”, esse, não lhes faz sentido. É por viverem isolados do “barulho”... acção social desporto Velhos são os Trapos Quando se fala em veteranos no desporto rei, a ideia que nos passa pela cabeça é “velhos e barrigudos”. Pois bem, o Notícias Matosinhos foi ao encontro daquela que já é a grande promessa no futebol e que se encontra em Custóias. Chamam-se Cus- tóias FC Veteranos mas são conhecidos pelas “Velhas Guardas”. Fomos falar com o mentor, Jorge Vasconcelos, e com o treinador, Henrique Dias, desta equipa que na sua estreia o ano passado conseguiu... Pág. 05 Pág. 18 Pág. 20 Pág. 12 ALBERTINA DOS SANTOS VIVENDO PELOS OUTROS Pág. 08

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Jornal Noticias Matosinhos nº26

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Page 1: Noticias Matosinhos nº26

Outubro 20111

ISSN 1649-3639

Director: Francisco Samuel Brandão - Ano 3 - Nº 26 - 07 outubro 2011 - Mensal - Distribuição gratuita

Um modo de vida diferente… A lota de Matosinhos destaca-se de todas as outras por ter o Mercado de segunda venda.

é aqui que durante a madrugada entram e saem milhares de pessoas todos os dias...

Maior investimento de sempre em Matosinhos

Foi com a presença do Presidente da Re-

pública, Aníbal Cavaco Silva, que se inau-

gurou o projecto de reconfi guração da

refi naria da Galp Energia...

sociedade

Casa do surdo

Vivem num mundo de silêncio. Vivem,

sentem, choram, riem e gesticulam. As

palavras são substituídas por gestos e o

“barulho”, esse, não lhes faz sentido. É por

viverem isolados do “barulho”...

acção social

desporto

velhos são os TraposQuando se fala em veteranos no desporto rei, a ideia que nos passa pela cabeça é

“velhos e barrigudos”. Pois bem, o Notícias Matosinhos foi ao encontro daquela que

já é a grande promessa no futebol e que se encontra em Custóias. Chamam-se Cus-

tóias FC Veteranos mas são conhecidos pelas “Velhas Guardas”. Fomos falar com o

mentor, Jorge Vasconcelos, e com o treinador, Henrique Dias, desta equipa que na

sua estreia o ano passado conseguiu...

Pág. 05

Pág. 18

Pág. 20

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ALBERTINA DOs sANTOs VIVENDO PELOS OUTROS Pág. 08

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2Outubro 2011 Outubro 2011

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Bem vistas as coisas, tudo vai fi car como dantes.

Alberto João Jardim vai ganhar as próximas elei-

ções na Madeira e os madeirenses vão continuar a

ter o melhor homem para os governar. Nem mais!

Claro que me vem à cabeça o tão propalado bura-

co nas contas mas, que buraco? De que falamos?

Buracos temos em todo lado e só foram possí-

veis com o beneplácito do sucessivos governos

da républica que, assobiando para o lado, foram

deixando que as coisas se agigantassem, mas, que

neste caso, resultaram sempre em benefício do

povo da Madeira.

A maioria dos continentais, especialmente os tidos

de intelectuais nas matérias económicas, desancam

forte e feio num povo – e seu líder - de uma região,

mas, esquecem, por ventura, da precaridade em

que viviam os portugueses há trinta e cinco anos,

situação muitissimo mais agravada para os ilhéus.

Portanto, a matéria do buraco, não me parece as-

sim tão grave se pensarmos que a sua dimensão

é proporcional ao desenvolvimento da região, sem

benefício pessoal para o seu presidente – ao que

consta não fi cou rico – e esquecer os inúmeros

casos, no continente, em que o erário público foi

desbaratado em benefício de alguns, que bem co-

nhecemos, e que, saiem incólumes de todas as situ-

ações de irregularidade.

Ao fazermos juízos pouco abonatórios sobre as

contas da Madeira e os madeirenses, o que não é

injusto, mais não fazemos do que nos colocarmos

no papel dos europeus quando pensam sobre a

nossa doméstica desbunda económica e das agên-

cias de rating que nos colocam do patamar do lixo.

O que também não é justo vindo de um bando de

agiotas.

De uma coisa eu tenho a certeza: naquela região e

seu povo, tal como no continente, os apertos vão

acontecer e, próximamente, é que se vão começar

a sentir, mas mesmo assim, acho que nos vamos

aguentar sem ser preciso pôr em prática os planos

de contenção de desordem que Polícia engendrou

já príncipio do ano e muito bem adjectivados por

Marcelo Rebelo de Sousa.

É que o que pareceu foi que Polícia pretende insti-

gar à desordem numa atitude para justifi car a sua

existência. Num país de brandos costumes?

É evidente que as pessoas não estão contentes com

vida pelas difi culdades que lhes caíram em cima e

têm direito â manifestação – e elas vão ser muitas

– mas o portugueses sempre souberam dar lições

de cívismo, e nesta matéria, a avaliar pelo que se

passa pela europa fora de certeza que vamos ser

dos melhores.

Lavra no seu melhor

Quem é rodolfo Mesquita?

Nasceu em Lavra há 63

anos e é nas fi guras dos

avôs que Rodolfo Mesqui-

ta vai buscar muito das

suas raízes. O avô paterno,

também seu padrinho de

nascimento que possuía o

mesmo nome. Oriundo do

Peso da Régua cedo veio

para Lavra e por esta ter-

ra se apaixonou e se deu.

“Recordo-me muito dele”

refere o actual presidente

da Junta de Freguesia de

Lavra, “temos muitas coi-

sas parecidas” recorda o

mesmo. Defensor do Es-

tado Novo, foi no avô que

Rodolfo Mesquita apren-

deu a lutar por um ideal

político que acreditava. No

avô materno, foi buscar a

paixão pelo desporto e o

culto pela solidariedade,

algo que Rodolfo Mesquita

tem centrado a sua políti-

ca. Ambas as fi guras mar-

caram a vida deste pre-

sidente. “Sou da praia de

Angeiras, nascido e criado

ali” recorda orgulhoso da

sua terra, “não me imagino

a viver para sempre noutro

sítio que não seja em La-

vra” refere o mesmo, “para

onde quer que vá sou o

Rodolfo, sou o Mesquita,

sou o Presidente da Junta

mas acrescentam sempre

de seguida, Lavra e isso or-

gulha-me, identifi ca-me”.

Estudou no Instituto Su-

perior de Contabilidade e

Administração do Porto,

trabalhou na refi naria da

Petrogal mas foi na políti-

ca, algo que não gostava

que fez o seu percurso e

que hoje passados dez

anos marcou o destino

de Lavra e dos lavrenses.

Apaixonado por história,

Rodolfo Mesquita foi um

dos entusiastas em trazer

ao de cima o que de Lavra

tem de bom, orgulhoso

desta refere que “ as ou-

tras terras também têm

história, não quero ser mais

do que os outros, porque

cada terra tem a sua his-

tória e cada um tem de a

contar, e eu aqui em Lavra

sou um dos que gosta de

cantar em termos poéti-

cos a nossa terra, a nossa

origem, a nossa história”.

Lavra embora continue a

manter as suas ligações a

ruralidade, ao longo dos

anos tornou-se uma terra

apetecível para os que re-

correm às suas praias, “isto

ao longo dos anos houve

muita gente que veio para

cá e que por cá fi caram”.

Sobre a possibilidade de

se perder as raízes com a

vinda de pessoas para a

freguesia, Rodolfo Mes-

quita assume “ desde que

venham para cá, que en-

tre no nosso barco e que

reme connosco é sempre

bem-vindo” diz sorrindo,

lembrando o avô paterno

que embora não sendo

original de Lavra, amou a

terra como sendo sua, “o

meu avô chegou aqui tinha

vinte e tal anos e morreu

com 91, fez aqui muita coi-

sa, apaixonou-se por esta

terra e quando faleceu le-

vou Lavra no coração” re-

corda. “Quero que venham

muitos e bons, para melho-

rar, para infl uenciar a terra

em todos os níveis, que

venham muitos porque

não somos demais” refere

Rodolfo Mesquita, “Lavra é

uma terra que acolhe bem”

diz orgulhoso. Situada no

extremo norte de Mato-

sinhos, Lavra encontra-se

na periferia do concelho.

Para Rodolfo Mesquita o

facto de estarem afasta-

dos do que é o centro cria

nos lavrenses “um certo

orgulho” diz sorrindo, “es-

picaça-nos porque o ser

da periferia faz-nos sentir

um pouco marginalizados,

poderá agora não ser tan-

to mas já o fomos e isso

cria-nos um certo orgulho

de revolta, faz-nos sentir

diferentes, nas reacções,

nos comportamentos, na

afi rmação e nota-se dife-

renças, sente-se”.

a política

Com os avós, que eram

“pessoas ligadas à cidada-

nia, à terra” e que tiveram

ligações à política, Rodolfo

Mesquita foi apreenden-

do alguns conhecimentos

que ainda hoje os utiliza

em prol da comunidade la-

vrense, com o progenitor,

aprendeu palavras como

“movimento” e “partidos”.

“Na altura do 25 de Abril

gerou-se aqui movimen-

tos e o meu pai andava

nisso” recorda, “ eu che-

guei a ir com ele, ia ajudá-

lo, porque havia por vezes

situações de confl ito, mas

eu era jovem e queria era

borga, não me sentia se-

quer vocacionado”, recor-

da rindo do passado. Com

o falecimento do pai em

1991, a atenção começa a

recair sobre Rodolfo Mes-

quita, “eu não dizia nem

que sim nem que não, mas

começava a estar envolvi-

do”. Com eleições à por-

ta, as listas começavam a

aparecer e nelas também

ele aparecia. “ Ficava en-

vergonhado, ansioso que

aquilo acabasse” relem-

bra. Com a eleição veio a

presença nas Assembleias,

às quais tentava “escapar”.

Depois de duas eleições

à terceira, e através da

coligação, Rodolfo Mes-

quita torna-se presidente

da Junta de Freguesia de

Lavra. “ Quando ganhei

o primeiro desabafo que

tive foi, estou feito”, recor-

da rindo, “primeiro por-

que não contava ganhar

porque aqui é uma zona

iminentemente socialista

e era quase impensável

ganhar, o que me dá um

certo orgulho porque ga-

nhei com votos de todos

os fl ancos políticos e isso

deixa-me orgulhoso”. Ven-

ceu três eleições. Há dez

anos ao serviço da comu-

nidade lavrense, Rodolfo

Mesquita é um presidente

que mantém uma politica

aberta com toda a popu-

lação, uma politica que é

feita no terreno, junto dos

seus, “gosto de estar jun-

to do terreno”. Constan-

temente abordado na rua

pelos cidadãos que lhe ex-

põem os seus problemas,

Rodolfo Mesquita não vira

as costas. “eu tenho um

papel que é ser Presiden-

te da Junta e esse papel é

estar perto deles, ouvi-los,

tentar arranjar uma solu-

ção porque foram eles que

me elegeram”. Embora

considere que o seu papel

é importante, o Presiden-

te da Junta de Freguesia

de Lavra fala sem “papas

na língua” que “as fregue-

sias estão muito limitadas,

muito despidas do que po-

deria ser o verdadeiro po-

der autárquico”. Para ele

“os presidentes de Junta,

não podem ser “moços de

servir” porque por muito

pequenas que as Juntas

sejam têm dignidade por-

que têm uma ligação à po-

pulação, porque há uma

cultura, há uma história,

há uma identidade e essa

Junta representa esse pe-

queno torreão e depois há

uns que estão mais acima

que desvalorizam e para

mim isso é o que mais me

custa na política”. É peran-

te a falta desrespeito por

parte de algumas entida-

des que Rodolfo Mesquita

mais se bate, “os presiden-

tes de Junta foram eleitos

e há muita gente que não

foi eleita e que tenta pas-

sar por cima de eleitos e

eu pergunto afi nal onde

é que está a grandeza da

lei que por um lado deixa

o povo votar nas pessoas

e que depois permite que

outras que nem são sujei-

tas a sufrágio passem por

cima”.

Há dez anos quando che-

gou à Junta de Freguesia

de Lavra, Rodolfo Mes-

quita deparou-se com um

cenário muito diferente do

que estava a espera, “no

inicio quando vim para cá

pensei em fugir porque

encontrei uma situação

muito difícil” recorda che-

gando mesmo a pensar “

em desistir”. Mas Rodolfo

Mesquita não se demoveu

e encarou a situação como

um desafi o. Hoje olha para

trás com satisfação, “ não

tive ajudas de ninguém,

tive problemas muito sé-

rios porque os senti, muito

desagradáveis, mas em-

penhei-me em sair deles e

felizmente saí. Demorou-

me quase um mandato

todo a sair delas mas fi -lo

e se tivesse desistido, hoje

estaria arrependido”. Hoje

Rodolfo Mesquita faz um

balanço mais do que po-

sitivo para esta autarquia,

“ a Junta de Freguesia

de Lavra não só tem uma

vida saudável como não

deve nada a ninguém” diz

orgulhoso.

Com um conceito de pro-

ximidade à comunidade,

de ir ao encontro das ca-

rências das pessoas que

mais precisam a autarquia

de Lavra leva a serio uma

política social activa, “a

“Eu tenho um papel que é ser Presidente da Junta e esse papel é estar perto deles, ouvi-los, tentar arranjar uma solução, porque foram eles que me elegeram... Tenho de fazer cidadania no sentido de ir ao encontro do bem da terra e do bem das pessoas da terra, dos meus concidadãos, para mim isso é que é política”.

Quando se fala em Lavra, freguesia situada no extremo norte de Matosinhos

são várias as ideias que nos vêm à cabeça. Praias onde predomina o iodo,

terra de campos, casas rurais, gentes humildes provenientes da comunidade

piscatória e agrícola que ali habitam. Pessoas que recebem de braços

abertos todos os que recorrem a Lavra para as temporadas de férias. Mas

quando se fala em Lavra há uma pessoa que nos vem imediatamente à

cabeça, Rodolfo Mesquita. Bem-disposto e sempre pronto a ouvir, cabe-lhe a

ele como presidente da junta de Freguesia liderar os lavrenses.

O Noticias Matosinhos foi ao encontro deste presidente, para tentar

descobrir quem é Rodolfo Mesquita.

sociedade sociedade

Francisco Samuel Brandão

Director

editorial

rodolfo Mesquita

Director Francisco Samuel Brandão

Director adjunto Mário A. Costa

Chefe redacção Célia Andrade

Corpo redactorial Emídio Brandão, Isabel

Costa Pereira, Ivo Vaqueiro, Júlio Pinto da

Costa, Patrícia Pinho

Colaboradores António Ferro, Bernardino

Costa, Luís Laboreiro, Manuel Leão, Nuno

Campos, Paulo Ferreira, Ricardo Santos, Rui

Viana Jorge, Tito Pinto, Victor Palhão

Fotografi a Américo Gomes

Design Marlene Pereira

secretariado Américo Frazão

Publicidade Luciana Saavedra

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Propriedade e Produção

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Periodicidade Mensal

tiragem 5.000 Exemplares (gratuito)

ISSN 1649-3639

minha bandeira desde ini-

cio foi o aspecto social, a

juventude, o turismo e o

ambiente”. Para o autar-

ca “a Junta de Freguesia

deve de estar atenta é ao

problema das pessoas e

das que precisam”.

Rodolfo Mesquita é um

presidente sempre pre-

sente. Entrou sem querer

para a política e aprendeu

a gostar do que faz e é

pelo fazer bem que ainda

hoje se bate, “ sou uma

pessoa que esta numa fun-

ção autárquica para gerir

o que não é meu, que é de

TÁXI MATOSINHOS - 918 887 163

Rua D. Nuno Álvares Pereira, 423/301 918 447 326 · 967 094 215

PRONTO SOCORROPaulo Esteves e Ana Silva, Lda.

Lj 1 - Pct. P. Manuel Bernardes 275 - Padrão da LéguaLj 2 - av. serpa Pinto, C. C. atlântico, lj 204 - Matosinhos | tlm. 912 743 837

GLORIA GOLDCOMPRO

OURO-PRATAPAgO MELHOR PREÇO - CUBRO As OUTRAs OfERTAs

AvALIAÇÕEs gRATUITAs

todos, para distribuir de

forma justa o meu esforço

e o que eu sei e o que eu

posso, porque faço o me-

lhor que sei e o que posso.

Tenho de fazer cidadania

no sentido de ir ao encon-

tro do bem da terra e do

bem das pessoas da terra,

dos meus concidadãos,

para mim isso é que é po-

lítica”.

Em 2012, Rodolfo Mesquita

não se poderá candidatar

mais à Junta de Freguesia

de Lavra, algo que para

ele tem uma resposta, “ o

povo tem o direito de ele-

ger livremente e de esco-

lher, mas os senhores que

fazem as leis e que estão

lá a vida toda, sem limite

de mandatos, dizem que

nisto são eles que man-

dam, já não é o povo”diz

sentindo que retiraram

poder ao povo. Sobre o

futuro apenas sabe que os

lavrenses podem sempre

contar com ele, “dentro

das minhas possibilidades

estarei sempre presente

para poder fazer mais pela

minha comunidade, pela

minha terra”. Na altura em

que sair do cargo de pre-

sidente da Junta de Fre-

guesia de Lavra, Rodolfo

Mesquita irá completar 12

anos ao serviço de Lavra.

Para trás fi carão o tempo

dado a todos os lavrenses,

na altura Rodolfo Mesqui-

ta espera recompensar a

família que ao longo des-

te percurso em prol dos

cidadãos, foi fi cando “um

bocadinho de lado”. Ro-

dolfo Mesquita espera as-

sim tirar tempo para apro-

veitar a companhia do seu

mais que tudo, o neto. A

este refere-se como “o

meu herói” o herói que um

dia o presidente foi para

os avós, agora este revê-

se no papel de avô, algo

que lhe dá muita alegria

e lhe enche o olhar. Este

é Rodolfo Mesquita. O ho-

mem de sorriso aberto. O

homem da terra. O presi-

dente sempre presente.

Page 3: Noticias Matosinhos nº26

�Outubro 2011 Outubro 2011

O nervo vago enerva a con-

cha cimba da orelha onde se

encontram representados

os órgãos abdominais; ener-

va também o estômago.

Assim, se eu quiser actuar

sobre o estômago só tenho

que estimular o seu ponto

auricular!

Por fim lembrar que a ore-

lha, na sua pequena super-

fície, possui cerca de 200

pontos de aurículoterapia

. Daí ser necessário exacto

conhecimento da sua locali-

zação sob pena de se estar

a estimular zonas que não se

pretende!

Até breve

do-se estes das células da

crista neural que, no início da

4ª semana de vida fetal, mi-

gram para a futura região do

pescoço e cabeça.

A formação das orelhas (ex-

terna, média e interna) pode

ser assim resumida:

As orelhas externa e média,

sob influência das células

da crista neural, desenvol-

vem-se na parte anterior do

embrião, a partir, como se

disse acima, dos 2 primeiros

arcos branquiais, enquanto

a orelha interna se forma a

partir da cordomesoderma

(região dorsal do embrião)

compondo a coclea e vesti-

bulo (aparelho vestibuloco-

Para o tratamento eficaz

com a aurículoterapia é fun-

damental conhecer a exacta

localização dos pontos auri-

culares e sua função energé-

tica.

Importa lembrar que os

pontos auriculares podem

estimular os órgãos ou regi-

ões do corpo fazendo a re-

gularização entre os órgãos

e vísceras, pelo que, antes de

a aplicar, devemos proceder

a uma harmonização ener-

gética sistémica, equilibran-

do-se o Yin e Yang daqueles

órgãos e vísceras.

As orelhas externa e média

formam-se a partir do 1º e 2º

arcos branquiais, originan-

clear).

Acontece assim que a ore-

lha é enervada por vários

nervos, a saber:

Grande Nervo Auricular,

Nervo Vago, Nervo Occipi-

tal, Nervo Facial e Nervo Au-

riculotemporal.

Vamos agora exemplificar o

uso destes conhecimentos.

Da mesma forma que o

caro leitor para desligar a

luz duma divisão não o faz

directamente na lâmpada

mas sim no interruptor, tam-

bém podemos usar o “inter-

ruptor” da orelha correspon-

dente a determinado órgão!

Tomemos como exemplo o

Nervo Vago.

AURICULOTERAPIA III

ORLA COsTEIRA PERAfITA-LAvRA: O CAOs

Matosinhos tem, como sabemos, todas as condi-

ções para ter um turismo sustentado e de exce-

lência.

Possui diversos locais aprazíveis, excelente gastro-

nomia e uma costa marítima com bonitas praias,

premiadas com bandeiras azuis em resultado da

qualidade ambiental apresentada, muito em par-

ticular no que respeita à qualidade da água que

todos temos o prazer de experimentar.

No seu Plano de Actividades de 2011, o Executivo

Camarário, considerando o elevado mercado po-

tencial que o turismo representa, prometeu efec-

tuar uma requalificação da Orla Costeira, nomea-

damente através da criação de maiores e melhores

acessos automóveis e da criação de circuitos pe-

destres naquelas áreas.

Compreende-se, o poder de atractividade de Ma-

tosinhos exige um ordenamento territorial que per-

mita disponibilizar todos os pontos turísticos sem

os colocar em causa. Esperava-se pois uma estra-

tégia inovadora, rápida e com visão de futuro.

A realidade porém foi outra … bem mais infeliz e

comprometedora.

Prolongaram-se durante todo o Verão as obras, há

vários meses iniciadas, sem qualquer preocupação

com os moradores, com os utentes das praias ou

mesmo com os automobilistas em geral.

As zonas litorais das freguesias de Perafita e de La-

vra foram completamente transformadas num es-

taleiro permanente, sem que se verifique qualquer

estratégia de minimização dos incómodos criados,

desmotivando quem pretende passar momentos

agradáveis nas belas praias aí existentes.

Nestas duas freguesias, ao invés de espaços de la-

zer, a orla costeira passou a ser local de sucessivos

acidentes, avarias e discussões sem que se vislum-

bre qualquer ponto final. O caos instalou-se…

Perdeu-se qualidade, perdeu-se segurança e estão

colocados em causa vários requisitos que levaram

à atribuição das Bandeiras Azuis.

Igualmente grave, é o facto de não existir qualquer

explicação aos munícipes quanto ao planeamen-

to das obras, seus atrasos e custos envolvidos. A

perspectiva de as obras se prolongarem por todo

o Inverno deixa os “nervos em franja” de todos os

que são obrigados a conviver com este estado

anárquico em que se encontram as vias litorais do

norte do concelho.

Uma palavra final, para as modificações em curso.

No mínimo estranha-se. A redução da largura das

estradas faz antever longas e exasperantes filas e

muitos atrasos durante o período estival. Ganha-

ram os passeios por onde normalmente não circu-

lam transeuntes.

Uma palavra positiva final para o aumento dos lo-

cais de estacionamento, uma prioridade que pare-

ce estar em curso nesta zona carenciada.

fernando Pinto de Oliveira recordadoDurante doze anos conduziu

os destinos de Matosinhos

deixando uma obra mar-

cante até aos dias de hoje.

Passados cem anos do seu

nascimento, Matosinhos re-

cordou-o. Com iniciativas le-

vadas a cabo pela autarquia,

Fernando Pinto de Oliveira foi

recordado, não só como polí-

tico e cidadão, mas também

como homem. A celebração

do centenário deu-se no pas-

sado dia 14 de Setembro com

o lançamento do livro “Fer-

nando Pinto de Oliveira… um

homem além do seu tempo”

da autoria de Magalhães Pinto. A noite do dia 14, com o

Salão Nobre como local escolhido para a apresentação

da obra, acabou por se transformar numa homenagem

a dois grandes homens de Matosinhos, dado que Maga-

lhães Pinto faleceu subitamente uma semana antes da

apresentação da sua obra.

A obra tem prefácio de Guilherme Pinto, actual presi-

dente da Câmara Municipal de Matosinhos, e um pos-

fácio redigido pelo Arquitecto Álvaro Siza Vieira, que,

no final da década de 50 e início de 60, ainda muito

jovem, viu os seus trabalhos aprovados e incentivados

por Pinto de Oliveira. “Fernando Pinto de Oliveira…um

homem além do seu tempo” é um “aprofundado estudo

biográfico” que nos permite não só tomar conhecimen-

to deste grande senhor de Matosinhos como também

conhecimentos acerca da história de Matosinhos nou-

tras décadas.

Responsável pela presença de obras emblemáticas em

Matosinhos, como o Salão de Chá da Boa Nova, a Pis-

cina das Marés, o Parque da Campismo de Angeiras e

até as Quintas de Santiago e da Conceição, bem como

inúmeras obras de arte incluindo obras como “Visita

Pascal” (1840) de Auguste Roquemeont ou o conheci-

do “Retrato de António Nobre” (1918) de Edmund Kob,

entre muitas outras obras que fazem parte do acervo

municipal. Fernando Pinto de Oliveira, o presidente

que se zangou com o regime da altura por ser contra a

construção da refinaria em Leça da Palmeira. José Ma-

ria Cameira, sobrinho do ex-autarca, recordou-o com

saudade, “O tio Fernando foi um óptimo auxiliar dos

meus pais (…) Esquecê-lo como nosso educador, seria

cometer uma grande injustiça. Teve tempo para nos

dar atenção, a todos nós vivia connosco na casa onde

nasceu e onde nós, na maioria, também nascemos” re-

cordou com saudosismo. Sobre esta homenagem, Gui-

lherme Pinto referiu que “ não obstante de ter sido um

presidente num tempo em que não havia democracia

nós entendemos que devíamos de honrar a memória

do homem que marcou o concelho de Matosinhos” re-

feriu.

opinião

Victor Palhão

clínica parque da cidade

sociedade

Manuel Leão

contraponto

Opinião

Segundo o Código Civil Português, no seu artigo 410º,

contrato promessa define-se como uma convenção pela

qual alguém se obriga a celebrar certo contrato, aplican-

do-se-lhe as disposições legais do contrato prometido.

(exemplo frequente será o da compra de imóvel para

habitação).

Relativamente à forma do contrato promessa, de acordo

com o artigo 410º nº 2, a promessa respeitante á celebra-

ção de contrato para o qual a lei exija documento, quer

autêntico, quer particular, só vale se constar de documen-

to assinado pela parte que se vincula ou por ambas con-

soante o contrato promessa seja unilateral ou bilateral.

Muito importante é o estabelecido no artigo 410º nº 3: no

caso de promessa relativa á celebração de contrato one-

roso de transmissão ou constituição de direito real sobre

edifício, ou fracção autónoma dele, já construído, em

construção ou a construir, o documento deve conter o

reconhecimento presencial da assinatura do promitente

ou promitentes e a certificação, pelo notário, da existên-

cia da licença respectiva de utilização ou de construção,

contudo o, o contraente que promete transmitir ou cons-

truir o direito só pode invocar a omissão destes requisitos

quando a mesma tenha sido culposamente causado pela

outra parte.

E quais as sanções para o incumprimento do contrato

promessa?

A lei prevê, que no contrato promessa de compra e ven-

da, presume-se que tem carácter de sinal toda a quantia

entregue pelo promitente comprador ao promitente ven-

dedor, ainda que a titulo de antecipação ou principio de

pagamento do preço.

Tomemos o seguinte exemplo, António pretende com-

prar uma moradia em Leça da Palmeira para a sua ha-

bitação, depois de chegar a acordo com João, redigem

um contrato promessa de compra e venda, no qual se

estabelece o preço da venda em duzentos mil euros.

Como sinal e principio de pagamento, António entrega a

João a quantia de vinte e cinco mil euros, “e mal aconse-

lhados”, decidem incluir no contrato promessa de com-

pra e venda a seguinte cláusula: ambas as partes pres-

cindem do reconhecimento presencial de assinaturas

no presente contrato.

Ora se ambos cumprissem o contratado, por aí não exis-

tiria qualquer problema, no dia da escritura de compra e

venda, António entregaria a João o restante preço então

acordado, e a compra efectivava-se com a referida escri-

tura pública.

No entanto, e retomando o nosso exemplo, António,

uma semana após a celebração do contrato promessa

de compra e venda, enquanto passeava junto á praia, vê

uma outra casa á venda, decide então comprá-la, por-

que está melhor situada e tem mais dois quartos que a

anterior; contacta Bernardo, o dono e deslocando-se a

um cartório notarial, aí efectivam a escritura pública de

compra e venda na hora.

Sucede porém, que João ao saber que António terá com-

prado uma outra casa, contacta-o a fim de saber se ain-

da estaria interessado na compra da moradia de Leça da

Palmeira, ao que António lhe responde que não, exigindo

a João que este lhe devolvesse o sinal pago de vinte e

cinco mil euros.

João responde-lhe que não lhe devolveria o sinal já pago,

porque de acordo com o Código Civil, se houver incum-

primento do contrato promessa de compra e venda por

parte do promitente comprador, o promitente compra-

dor tem o direito de fazer sua a coisa entregue, isto é, o

CONTRATO PROMEssA DE COMPRA E vENDA DE IMÓvEIs – “ratoeiras”

dinheiro pago a titulo de sinal.

efectivamente assim o é, perante o incumprimento do

promitente comprador o promitente vendedor tem o

direito de fazer seu o sinal pago ou seja os vinte e cin-

co mil euros, pelo contrário, se o incumprimento é do

promitente vendedor, então o promitente comprador

tem o direito de exigir o pagamento do sinal em dobro,

ou em alternativa (quando a casa foi entregue aquando

da assinatura do contrato promessa) poderá exigir ao

tribunal que se substitua ao comprador faltoso, sendo “o

tribunal a vender ao promitente comprador a casa em

vez do promitente vendedor) – é a chamada execução

especifica.

Assim, parece que João tem a lei do seu lado e como tal

antónio perderá a favor de João a quantia entregue de

vinte e cinco mil euros.

Em verdade, assim o seria, contudo João foi incauto, e

tratou com ligeireza um assunto importante que era a

venda de um imóvel para habitação, “prescindindo” do

reconhecimento das assinaturas do contrato promessa

nos termos da lei notarial e como tal também não exibiu

a licença de utilização da moradia aquando da celebra-

ção do contrato promessa de compra e venda, ora An-

tónio invocando a invalidade do contrato, (pela falta de

reconhecimento de assinaturas ou pela falta da certifi-

cação da exibição da licença de utilização) obriga João

a devolver-lhe os vinte e cinco mil euros que este havia

recebido como sinal. (saliente-se que existem várias de-

cisões de tribunais superiores neste sentido).

Luis Laboreiro,

Notário do Cartório Notarial de Matosinhos

Av. da República

notariadoOutubro 2011

Maior investimentode sempre em Matosinhos

Foi com a presença do Presidente da República, Aníbal Ca-

vaco Silva, que se inaugurou o projecto de reconfiguração

da refinaria da Galp Energia em Matosinhos e que constitui

o maior investimento de sempre na indústria portuguesa.

Com a construção de uma unidade de destilação de vá-

cuo e uma unidade de viscorredução, permitirá aumen-

tar a produção de gasóleo até 2,5 milhões de toneladas.

Cavaco Silva realçou o “alcance económico e social deste

investimento”, destacando ainda que este investimento

“demonstra bem a sua vontade de crescer e a ambição

de encontrar um novo posicionamento no mercado glo-

bal da energia”. O Chefe de Estado referiu ainda que “ o

nosso tecido empresarial necessita de reforçar decidida-

mente a sua capacidade competitiva, assente em investi-

mento de base industrial e exportadora, em parcerias de

cooperação, no intercâmbio de conhecimentos, na adop-

ção de soluções inovadoras e no reajustamento da massa

crítica das empresas, em especial das PME’s – Pequenas

Médias Empresas”. Guilherme Pinto enalteceu o trabalho

desenvolvido pela Galp Energia referindo que esta, “soube

abrir-se à comunidade” e que “esta é a única refinaria que

está integrada no meio envolvente”. O autarca aproveitou

a presença do Presidente da República para pedir apoio

na elaboração de uma Carta de Segurança com o funcio-

namento desta de forma a garantir que os habitantes es-

tejam em segurança.

Para Ferreira de Oliveira, presidente do executivo da Galp

Energia, este dia é “inesquecível” , um sonho “que parecia

inalcançável”. Ferreira de Oliveira referiu ainda que “hoje

não restam dúvidas que as refinarias são para continuar, e

são necessárias”, afirmou.

Page 4: Noticias Matosinhos nº26

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recebendo 21 mil visitantes pro-

fissionais do ramo de Casa, Ho-

telaria, Decoração e Brinde.

Dia 11

Terceira corrida do Homem e

da Mulher.

Inicio da segunda eliminatória

para a Taça de Portugal em

futebol. O Leixões SC que tem

um historial rico na Taça de

Portugal, um título (1960/61, vi-

tória por 2-0 sobre o FC Porto)

e uma final perdida (2001/02,

derrota por 1-0 com o Spor-

ting), tem favoritismo contra o

Arouca, que não está habitua-

do a patamares tão elevados na

competição. Assim, mesmo jo-

gando no campo do adversário,

o Leixões SC venceu o Arouca

por 2-1.

Dia 12

Inauguração da EB1 / JI do Pa-

drão da Légua, um investimen-

to de dois milhões e 800 mil

euros. Um edifício totalmente

novo que permitiu assim o en-

cerramento da EB1 do Mon-

te da Mina, que apresentava

bastantes limitações ao nível

das instalações, não dispondo,

designadamente, de refeitório

escolar, biblioteca e sala poliva-

lente para a prática de educa-

ção física

Dia 13 O tribunal de Matosinhos con-

denou uma funcionária do Mi-

nistério Público local a três anos

e dois meses de cadeia, com

pena suspensa, por se apropriar

de dois mil euros apreendidos à

ordem de processos judiciais.

A arguida, que ainda mantém

a actividade de oficial de justi-

ça, foi condenada por um crime

de peculato e três de extravio

e destruição de objectos de

poder judicial, tendo ainda seis

meses para repor a quantia que

furtou, em 2005, ao tribunal.

O bancário matosinhense que

se encontrava em prisão pre-

ventiva por suspeita de violar

os dois filhos, um rapaz e uma

menina, vai aguardar julgamen-

to em prisão domiciliária.

Dia 14

Apresentação do livro “Fernan-

do Pinto de Oliveira… um ho-

mem além do seu tempo”, um

livro da autoria de Magalhães

Pinto, recentemente falecido.

Um livro lançado pela autarquia

para assinalar o centésimo ani-

versário do nascimento de Fer-

nando Pinto de Oliveira. Um es-

tudo biográfico deste político

que foi o principal responsável

pelo aparecimento de alguns

dos monumentos contempo-

râneos mais emblemáticos da

Área Metropolitana do Porto.

Dia 15

Estratégia Urbana retoma ciclo

de conferências com o arqui-

tecto Alexandre Alves da Cos-

ta.

Inauguração da Exposição evo-

cativa no Museu da Quinta de

Santiago em Leça da Palmei-

ra, onde se poderão contem-

plar fotografias, documentos,

projectos arquitectónicos e

objectos pessoais de Pinto de

Oliveira. Destacando-se ainda o

papel que este presidente teve

Dia 1

Inauguração das obras de am-

pliação da creche da Associa-

ção “AMAS” e S. Mamede Infes-

ta, pelo presidente da Câmara

Guilherme Pinto. Desta forma

cerca de 500 crianças benefi-

ciarão de ensino pré-escolar e

de serviço de creche.

Dia 3

Lançamento da primeira pedra

para a requalificação e amplia-

ção do Lar de Santana, com a

presença de Guilherme Pinto,

presidente da Câmara, D. Ma-

nuel Clemente, Bispo do Porto

e de Marco António Costa, Se-

cretário de Estado da Solidarie-

dade e da Segurança Social.

Dia 4

Segundo o Jornal de Noticias,

uma criança terá sido abusada

pelo pai adoptivo, um bancá-

rio matosinhense durante sete

anos. Os abusos impostos de

forma violenta terão começa-

do após a menina ter feito sete

anos. Actualmente com 14 anos,

foi devido a notarem estranhas

alterações de comportamento

da criança que acabaram por

fazê-la desabafar e denunciar a

situação.

O Leixões SC empata com o

Arouca 1-1 em terreno de um

dos candidatos a subida de di-

visão.

Dia 5

Camião carregado de cereais

tombou à saída da Via Norte

para Leça do Balio. O acidente

causou ferimentos ligeiros ao

condutor que foi transportado

pelos bombeiros voluntários de

Leça do Balio para o Hospital

Pedro Hispano.

Segundo uma carta do Instituto

Nacional de Recursos Biológi-

cos enviada para o director-ge-

ral da Autoridade Marítima são

referidos «resultados positivos»

de biotoxinas DSP em análises

os principais acontecimentos do último mês em revista

que são feitas regularmente

aos bivalves apanhados para

comercialização. Assim, está

proibida a apanha e comer-

cialização de mexilhões, amê-

ijoa branca e outros bivalves

uma vez que foram detectadas

substâncias tóxicas nestes mo-

luscos.

Dia 6

Apresentação da 3ª Corrida do

Homem e da Mulher. Realizada

pela Runporto com o apoio da

Matosinhosport esta caminhada

tem como fundamento apoiar a

Liga Portuguesa Contra o Can-

cro uma vez que parte das re-

ceitas reverterão para a Liga

Portuguesa Contra o Cancro.

Inicio do julgamento de dois

polícias e seis outros indivíduos

alegadamente envolvidos em

roubos e extorsões, com um

dos agentes a remeter-se ao

silêncio.

Dia 7

Leixões e Salamanca acordam

presença nas Plataformas Lo-

gísticas. O porto de Leixões,

através da APDL, e a Zaldesa –

Zona de Actividades Logísticas

de Salamanca, assinaram um

Acordo visando uma recíproca

presença nas respectivas plata-

formas logísticas. APDL dispo-

nibilizará uma área de cerca de

5.000 metros quadrados para

instalação da Zaldesa na sua

Plataforma portuária e, em con-

trapartida, Leixões irá dispor de

um espaço na Plataforma Lo-

gística de Salamanca, incluindo

a possibilidade de vir a partici-

par no capital da Zaldesa.

Dia 8

Inicio da 6ª Edição da Feira Me-

dieval.

Mãe e filho detidos por tráfico

de droga. Núcleo de Investiga-

ção Criminal da GNR de Matosi-

nhos apreendeu meio quilo de

pólen de haxixe, 265 gramas de

plantas de canábis, 3720 euros

em dinheiro e diverso material

relacionado com a actividade

de tráfico.

Dia 9

Câmara de Matosinhos multa-

da por ajuste directo de painéis

de praia. O relatório do Tribu-

nal de Contas condena o ajuste

directo feito pela autarquia ma-

tosinhense à empresa Prégaia

do fornecimento de painéis de

praia, no valor de 355 mil eu-

ros. O fornecimento dos painéis

integrava o Plano de Comuni-

cação da Orla Costeira de Ma-

tosinhos, ao qual a autarquia

optou pelo ajuste directo em

vez de concurso. O Tribunal de

Contas considerou dez mem-

bros do executivo camarário,

que votaram favoravelmente o

ajuste directo, ainda no manda-

to anterior. Segundo Guilherme

Pinto, em declarações à Lusa,

manifestou discordância com a

decisão do Tribunal de Contas,

afirmando que os dez visados

estão a pagar a multa. Segundo

o autarca, a exclusão pelos juí-

zes do TC dos técnicos da au-

tarquia que emitiram o parecer

“significa que o que queriam era

atingir os decisores políticos”.

O centro empresarial da Lio-

nesa reuniu em si 50 empresas

para um evento denominado

“Lionesa Afterwork 2011” sob o

tema “Código de Barras 560”.

“Contrariar o desânimo” actual

e mostrar “um Portugal positi-

vo” é o objectivo desta inicia-

tiva. Segundo Eduarda Pinto,

do Centro Empresarial, a ideia

é promover os produtos e di-

namizar as relações de todas as

empresas envolvidas.

Secretário Adjunto da Econo-

mia, António Manuel Henriques,

visita a Ceranor, a mais antiga

feira de decoração na Expo-

nor. 230 Empresas, espalhadas

por cinco pavilhões, esta feira

nor, com a presença do embai-

xador desta feira, Manuel Luís

Goucha.

Dia 22

O presidente da autarquia, Gui-

lherme Pinto, defende Progra-

ma Erasmus para ciganos de

forma a assegurar a escolari-

dade contínua para os jovens

ciganos que circulam pelas ci-

dades europeias.

Dia 24 Zona desportiva de Leça da

Palmeira ganha novo equipa-

mento, um campo de futebol

de sete, que irá servir não só

instituições desportivas do

concelho como também estará

disponível a toda a população.

Guifões recebe”Corrida de Car-

ros de Rolamentos”. A inicia-

tiva promovida pela Junta de

Freguesia de Guifões em par-

ceria com a Câmara Municipal

de Matosinhos, uma iniciativa

que permite “retomar vivências

inesquecíveis de outras épo-

cas”.

Inauguração da “Casa do Sur-

do”. Reabilitando a antiga Es-

cola Primaria EB 1 de Esposade,

a Câmara Municipal de Mato-

sinhos dá assim resposta 400

pessoas portadoras de defici-

ência auditiva irão beneficiar

deste projecto único no conce-

lho de Matosinhos e no país.

Dia 25

Na quinta jornada da liga Oran-

gina o Leixões SC recebeu o Sp.

na formação da vasta e valiosa

colecção municipal de arte.

Bombas de gasolina da Repsol

na Senhora da Hora assaltadas

à mão armada. Um homem, de

cara destapada levou cerca de

200 euros fugindo a pé.

Um empreendimento de habita-

ção económica em Matosinhos

ganhou um prémio internacio-

nal dos edifícios “verdes” em

Portugal. A construção susten-

tável e reabilitar o que existe é

para Victor Ferreira, presidente

da associação Plataforma para

Construção Sustentável é o ca-

minho a seguir.

Dia 16

A ESAD - Escola Superior de

Artes e Design de Matosinhos

e a Câmara Municipal de Ma-

tosinhos, inauguram exposição

“Perspectivas Internacionais

- Jovens Arquitectos da Alema-

nha”. 14 Projectos inovadores

de jovens arquitectos alemães,

que conseguiram implementar

no estrangeiro um conjunto de

obras de destaque. Esta expo-

sição marca também a reaber-

tura da Casa da Juventude de

Matosinhos.

Dia 17

O Porto de Leixões abriu as

suas portas à população com

diversas actividades para toda

a família. Visitas guiadas a em-

barcações marítimas, a expo-

sições e muita animação foi o

que se pode encontrar neste

“Dia do Porto de Leixões”.

Encerramento do “Agita Ve-

rão”, iniciativa da Junta de Fre-

guesia de S. Mamede Infesta,

que ao longo de todo o Verão

promoveu diversas actividades

para toda a população.

Segundo aniversário da Ludo-

teca Nocturna, promovida pela

Junta de Freguesia de Matosi-

nhos.

Dia 18

O Leixões vence o Moreirense

por 2-1, na partida da quarta

jornada da Liga Orangina, ob-

tendo assim a primeira vitória

em casa. Com cerca de 1500

espectadores, o Leixões SC as-

cende à terceira posição da ta-

bela classificativa.

Um homem ateou fogo a uma

mulher de 35 anos, em Leça do

Balio, provocando-lhe queima-

duras de segundo grau em 25

por cento do corpo. Na sequên-

cia do ataque a mulher dirigiu-

se a esquadra da Senhora da

Hora tendo sido encaminhada,

para o Hospital Pedro Hispano.

Ficando por apurar as circuns-

tancias desta agressão.

Dia 19

Regina Morais, mulher que foi

regada com um líquido e ate-

ada com fogo, viu as chamas

queimarem-lhe 25% do corpo,

em Leça do Balio, recusa-se a

falar negando toda a ajuda ofe-

recida. Onze horas antes de ser

queimada, a mulher, de 35 anos,

tinha apresentado queixa na

PSP por agressão contra o ex-

companheiro já teve alta e en-

contra-se a recuperar em casa

de um amigo. Durante o tempo

em que esteve no Hospital Pe-

dro Hispano, Regina Morais re-

cusou-se a falar com os agentes

da PSP e com os médicos.

Um incêndio numa habitação

em Leça da Palmeira assusta

família. Um curto-circuito no

quadro eléctrico de uma casa

assustou a família pela proxi-

midade das chamas a uma bo-

tija de gás, lançando o pânico,

coube aos Bombeiros de Ma-

tosinhos/Leça extinguirem o

incêndio.

Dia 20

A Câmara Municipal de Matosi-

nhos, através do seu presiden-

te, Guilherme Pinto, escreve

carta ao Ministro da Educação

manifestando-lhe disposição

para realizar os trabalhos de

requalificação da Escola Secun-

dária da Boa Nova, em Leça da

Palmeira, uma vez que este tra-

balho foi suspenso pelo Estado

devido à crise no país.

Dia 21

Júlio Resende morre em vés-

peras de comemorar 94 anos.

O município de Matosinhos foi

dos que mais acarinhou o pin-

tor, tendo promovido diversas

exposições centradas na sua

obra com destaque para a que

apresentou no Museu da Quinta

de Santiago, ou ainda a que em

2001, ano em que Porto foi Ci-

dade Europeia da Cultura, não

incluindo na sua programação

mostras do trabalho do Mes-

tre, o município de Matosinhos

promoveu, tendo sido uma das

maiores exposições retrospec-

tivas do artista.

Inicio da”Porto Jóia” na Expo-

Covilhã. Os leixonenses levaram

a melhor batendo o adversário

por uma bola a zero.

Dia 27

Segundo o relatório da OMS,

Matosinhos é uma das cidades

portuguesas menos poluídas.

O estudo avaliou cidades como

Lisboa, Maia, Braga, Funchal e

Matosinhos, sendo que o Porto

não constou nessa lista, reve-

lando que Matosinhos foi a ci-

dade que apresentou menor ní-

vel de partículas poluidoras do

ar e Lisboa a mais poluída.

Dia 28

Inauguração do projecto de

reconfiguração da refinaria da

Galp, em Matosinhos pelo Pre-

sidente da República, Aníbal

Cavaco Silva. Um investimento

de 350 milhões de euros que

juntamente com a reconfigura-

ção de Sines permitirá produzir

gasóleo para exportação.

Dia 29

Apresentação do projecto de

arquitectura das futuras insta-

lações da Escola de Gestão do

Porto que se localizarão na Se-

nhora da Hora.

Dia 30

Lançamento das primeiras pe-

dras para a ampliação do Lar

da Terceira Idade do centro

Social de Leça do Balio e para

o Centro do Dia do Centro de

Apoio à Terceira Idade – CATI,

pelo presidente da Câmara Mu-

nicipal de Matosinhos.

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Page 5: Noticias Matosinhos nº26

8Outubro 2011 Outubro 2011

9

feira Medieval traz milhares de pessoas

Durante quatro dias foram milhares os peregrinos que

rumaram ao Mosteiro de Leça do Balio para reviverem

a época medieval. A Feira Medieval tem como objectivo

a promoção dos Caminhos de Santiago, em Matosinhos,

bem como a divulgação do Mosteiro de Leça do Balio, que

era um ponto de passagem e de paragem nas peregri-

nações que rumavam a Santiago de Compostela. Assim,

entre os dias oito e onze de Setembro cerca de 350 mil

pessoas passaram pela Feira Medieval, revivendo tempos

de outrora dos quais só lemos nos livros e vemos nos fi l-

mes. E, como nos tempos passados, houve momentos de

dança, malabaristas, saltimbancos, torneios a cavalo, ceias

medievais, recriações de momentos marcantes da nossa

história, como o casamento de D. Leonor e D. Fernando;

foi possível assistir a tudo isto na sexta edição da feira

medieval. Vestidos a rigor com os trajes da época, foram

14 as colectividades quer desportivas quer recreativas de

Leça do Balio que se envolveram nesta iniciativa, com as

tavernas do burgo, dando de comer e beber aos “peregri-

nos”, angariando assim fundos para as suas colectividades.

Durante quatro dias, a Feira Medieval fez viajar no tempo

todos os que por ali passaram, fazendo a delícia a todos.

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Sala 4 – Killer Elite(CB) Digital13h40, 16h20, 19h20, 22h00, 00h20

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Sala 5 – Amigos Coloridos(M12) Digital17h50, 20h45, 23h20

Sala 6 – Cuidado com o que Desejas(M12) Digital12h50, 15h30, 18h20, 21h15, 00h00

Sala 7 – O Guarda do ZOO(M12) Digital14h30, 17h20, 19h50, 22h30

Com o objectivo de angariar dinheiro para a Liga Portu-

guesa Contra o Cancro, milhares de homens e mulheres sa-

íram de casa. Com o farol de Leça da Palmeira como ponto

de encontro, decorreu no passado dia onze de Setembro

a terceira edição da Corrida do Homem e da Mulher, uma

verdadeira luta de géneros. E se nos anos anteriores foram

as mulheres que apareceram em maior número, este ano

os homens levaram a melhor com 3331participações con-

tra 3102 das mulheres. Com a meta em frente à Câmara

Municipal de Matosinhos, Leonor Carneiro e Paulo Gomes

foram os vencedores desta corrida, na qual a Liga Portu-

guesa Contra o Cancro foi a grande vencedora com 6433

euros revertidos a seu favor.

No passado dia 16 de Setembro a APDL inaugurou “Ál-

bum do Mar”. Uma exposição de 23 aguarelas de Antó-

nio Costa Pinheiro que fomenta uma refl exão sobre o

mar e até da história marítima portuguesa. Uma expo-

sição cedida pela Câmara Municipal de Lisboa e que foi

a porta de início para o “Dia do Porto de Leixões”, cele-

brado no dia seguinte. Foi com satisfação que Guilher-

me Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos, esteve

nesta inauguração, mostrando o bom relacionamento

entre a autarquia e a APDL, “como presidente da Câ-

mara devo dizer que estou muito satisfeito porque te-

mos mantido um diálogo estreito com a APDL, temos

sido companheiros de jornada”. Com a inauguração do

“Álbum do Mar” seguiu-se o “Dia do Porto de Leixões”.

Pela terceira vez, e a pensar nas famílias, a APDL propôs

às famílias um dia completo de descobertas e de muita

animação.

Insufl áveis, visitas guiadas, exposições, música e até

passeios de bicicleta foram algumas das actividades

Porto de Leixões abre as portas à comunidade

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Rua de Camões, nº. 219, 1º. Esq.4000-145 PORTO

Tel. 222085424 Fax 222085426

------ CERTIFICO, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que: por escritura de 21/09/2011, exarada a folhas 31, do livro de notas 275, deste Cartório:------------------------- a)MARIA FLORINDA DA CUNHA, solteira, maior, natural da freguesia de Arnoia, concelho de Celorico de Basto, residente na Rua Vinte e Oito de Dezembro, nº 19, fregue-sia de Guifões, concelho de Matosinhos, NIF: 161.587.100,----------------------------------------- b)FERNANDO COUTO SOARES, casado com Lídia Maria Menezes Torres Soares sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Massarelos, concelho do Porto, residente na Rua José Jesus Carneiro, nº 41, freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, NIF: 107.284.782; MARIA FERNANDA COUTO SOARES, divorciada, natural da freguesia de Cedofeita, concelho do Porto, residente na Rua Brito e Cunha, nº 387, 4º andar direito, frente, freguesia e concelho de Matosinhos, NIF: 213.846.543; AMARO COUTO SOARES, casado com Maria Manuela dos Santos Ferreira Soares sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Cedofeita, concelho do Por-to, residente na Rua do Furriel Guilherme Dantas, nº 6, freguesia de Ramalde, concelho do Porto, NIF: 161.599.001; JOSÉ VÍTOR COUTO SOARES, casado com Idalina Maria Ribeiro da Silva Soares sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Vila Nova de Gaia (Santa Marinha), concelho de Vila Nova de Gaia, residente na Rua Da-mião de Góis, nº 58, 4º andar direito, freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, NIF: 146.810.112., QUE são os únicos interessados na herança aberta por óbito de AMARO GONÇALVES SOARES e de ESTER COUTO, cujas heranças têm, respectivamente, os NIFS: 708.119.727 e 708.137.261, declaram que:----------------------------------------------------- Maria Florinda da Cunha e os herdeiros de Amaro Gonçalves Soares e espo-sa, são donos e possuidores, na proporção de metade para a herança e metade para a primeira da alínea a), do seguinte imóvel:-------------------------------------------------------------- Prédio urbano, composto de terreno para construção, com a área de trezentos e oi-tenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com José Rodrigues Pinheiro Silva, do sul com Casimiro Cunha Andrade, do nascente com proprietário e do poente com João Macedo Rodrigues, sito na Rua São Martinho, freguesia de Guifões, concelho de Matosi-nhos, ainda não descrito na competente Conservatória, inscrito na matriz sob o artigo 2327.--------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que o referido imóvel foi adquirido, em comum e partes iguais, pela primeira outor-gante Maria Florinda e pelos autores da herança, Amaro Gonçalves Soares e esposa, Ester Couto, por lhes ter sido vendido por Jaime Esteves Rodrigues e esposa, Beatriz Vigário da Silva Rodrigues, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes que foram no Lugar de Agro, freguesia de Pardilhó, concelho de Estarreja, no ano de mil novecentos e setenta, em dia e mês que não podem precisar, não tendo, porém, sido re-duzido a escritura pública esse contrato de compra e venda.---------------------------------------- Que, a partir desse ano em que se operou a tradição material do bem, os referidos Maria Florinda, Amaro Gonçalves Soares e Ester Couto, e agora os primeiros outorgantes descritos nas alíneas b) vêm exercendo em nome próprio uma posse pacífica, contínua e pública, sem interrupção e ostensivamente com conhecimento de toda a gente, murando o imóvel, suportando os encargos de limpeza do mesmo, pagando as respectivas contri-buições e impostos, pelo que adquiriram o seu direito de propriedade por usucapião, o que invocam para efeitos de primeira inscrição no registo predial. ---------------------------------------- Que o imóvel ora justificado não constitui nenhum dos descritos na Conservatória do Registo Predial de Matosinhos e que se encontram anexos à certidão negativa.---------- ------ Cartório Notarial de Ana Paula Castro, na Rua de Camões, n.º 219, 1.º esqº, na cida-de do Porto, em vinte e dois de Setembro de dois mil e onze.---------------------------------

A Notária,(Ana Paula Ferreira Neves de Castro)

NM - 07-10-2011 - N.º 26

que a APDL ofereceu no passado dia 17 de Setembro,

uma rara oportunidade de conhecer o porto e as suas

embarcações. Assim, a partir do Molhe Sul, junto à Praia

de Matosinhos, vários autocarros turísticos realizaram,

em contínuo, visitas guiadas gratuitas às instalações do

Porto de Leixões, até Leça da Palmeira.

Para Matos Fernandes, presidente da Administração

dos Portos do Douro e Leixões, “é um dia muito pen-

sado para o conjunto das famílias”, referindo ainda que

“nós queremos ser em Leixões um território cada vez

mais partilhado com aqueles que são nossos vizinhos,

com as pessoas que moram aqui, que nos conhecem

bem mas que só nos conhecem por fora”. Embora esta

iniciativa seja repetente, houve também uma novidade,

“ nós vamos sair do concelho de Matosinhos” referiu o

presidente da APDL. Pela primeira vez, o Porto de Lei-

xões deixou Matosinhos e rumou às ruas das artes no

Porto, até às Galerias de Miguel Bombarda, onde estará

uma exposição sobre a história do Porto de Leixões.

Destaqueamor, estúpido e Louco(Crazy Stupid Love)

Duração: 118 min Classi.: MGénero: ComédiaRealização: Glenn Ficarra, John Requa Interpretação: Emma Stone (III), Julianne Moore, Kevin Bacon, Marisa Tomei, Ryan Gosling, Steve Carell

Sinopse: Cal Weaver (Steve Carell) é um homem de meia-idade que leva uma vida de sonho. No entanto, tudo isto se altera quando descobre que a sua mulher, Emily (Julianne Moore), o anda a trair e que quer ter-minar o casamento para iniciar uma nova vida com o amante. A notícia devasta Cal que entretanto conhece Jacob Palmer (Ryan Gosling), um homem que o vai en-sinar a ter estilo e a seduzir mulheres.

Opinião

Paulo Ferreira

à escuta

O Notícias de Matosinhos fez 2 anos de vida.

Ainda é muito novinho, mas já não “usa fraldas”, e até já

“anda sozinho”.

Tem os olhos muito bonitos (visual leve e com muito bom

gosto), grandes e expressivos (vê tudo aquilo que se pas-

sa à sua volta com muita clareza), é saudável (o jornal tem

crescido paulatinamente, mas duma forma segura), é mui-

to traquina (não pára, todos os acontecimentos importan-

tes do nosso concelho, ele corre atrás), muito senhor do

seu nariz (é uma voz irreverente, independente e livre) e dá

“água pela barba” aos pais (já faz ouvir a sua voz, e tenta

impor a sua vontade).

O menino está bem e recomenda-se.

É de realçar que apesar de ser um Jornal tão jovem, dispõe

já dum leque de personalidades importantes a colaborar, e

a enriquecê-lo com os seus artigos, que abrangem diferen-

tes áreas da sociedade, e que nos permite, enquanto leito-

res, beneficiar de conhecimentos e ideias muito valorosas,

que nos tornam cidadãos muito melhor informados.

Antes de colaborar com o Notícias de Matosinhos, aprendi

a conhecê-lo enquanto leitor.

Lembro-me perfeitamente de um dia, no Posto de Saúde

da Senhora da Hora, enquanto esperava pela minha con-

sulta, pegar no Jornal, que estava lá em cima da mesa, e

desfolhá-lo. Foi sem dúvida amor “à primeira vista”. O visual

muito atraente e os conteúdos prenderam a minha aten-

ção, e, desde aí, passei a ser um leitor assíduo.

Estou muito grato à Direcção do Jornal, porque pude re-

alizar um sonho, que tinha desde miúdo, que era de um

dia poder fazer chegar e dar a conhecer às outras pessoas

aqueles que são os meus princípios de vida e de alguma

forma estender o meu raio de acção, porque posso, assim,

partilhar com muitas pessoas as minhas experiências de

vida, que de outra forma seria impossível.

Quando no início, Maio deste ano, pude começar a cola-

borar com o Jornal, lembro-me muito bem que a Chefe

de Redacção, Célia Andrade, me explicou que o Jornal se

baseava por critérios editoriais, que tinham por base a total

independência dos poderes, políticos, económicos, religio-

sos e outros.

É uma voz livre que todos os Matosinhenses podem escutar.

Parabéns, e muitos anos de vida…

PEQUENINO MAs JÁ MUITO ATINADINHO…

Page 6: Noticias Matosinhos nº26

10Outubro 2011 Outubro 2011

11

Praia De MatosiNHos

Av. Norton de Matos · 4450-208 Matosinhos

Tel. 229 381 428 · email. [email protected] · www.laisdeguia.net

» S. MAMEDE INFESTA

agita Verão termina com muita animação

Durante o Verão foram várias as iniciativas promovidas

pela autarquia de S. Mamede Infesta. Desde o Arraial Agita

Verão às férias desportivas para os mais novos, a cidade

tem levado aos mamedenses muita cor e muita alegria.

Nos dias 16 e 17 de Setembro, a Praça da Cidadania em

S. Mamede Infesta voltou a ser o palco para milhares de

mamedenses darem um “ pezinho de dança”. Com o Agita

Verão a chegar ao fim com o Duo Buona Sera no dia 16 e o

Quadrante Norte na noite de 17 de Setembro, a cidade de

S. Mamede Infesta despediu-se do Verão em grande. Para

o presidente da autarquia, António Moutinho Mendes, es-

tas iniciativas são “favoráveis” uma vez que são uma forma

de agregar os mamedenses.

» LAVRA

Um dia diferente“Passear com Lavra” é o nome do projecto que de-

pois das férias foi retomado. Levar as pessoas a pas-

sear, a sair de suas casas e a ter um dia diferente é o

que se pretende com esta iniciativa. No passado dia

23 de Setembro 36 lavrenses apetrechados com far-

nel marcaram presença no passeio que tinha como

destino Santo Tirso. A pessoa mais aguardada era

Rodolfo Mesquita, presidente da Junta de Freguesia

de Lavra, que também alinhou nesta iniciativa. Sem

lugares marcados, à medida que iam chegando en-

travam para a camioneta doada pelos STCP em par-

ceria com o Governo Civil do Porto, “isto tem como

finalidade servir a população” destaca Rodolfo Mes-

quita, “ a ideia é ocupar estes cidadãos, que estão

inscritas no nosso Gabinete de Apoio Psicológico de

forma a combater a solidão e o isolamento e eleva-

los num ambiente em que se sintam bem”. Para o

presidente da Junta de Freguesia de Lavra, “não só

se dá utilidade ao autocarro como também se pro-

porciona um dia diferente para estas pessoas”.

» LAVRA

sátira sai às ruas com outdoorNum mês onde se comemorou o centenário de Fer-

nando Pinto de Oliveira, responsável pela construção

do Parque de Campismo de Angeiras, a venda desta

estrutura volta a dar que falar.

No passado dia 17 de Setembro, a JSD de Matosi-

nhos, liderada por Nélson Bento Pereira colocou um

outdoor satírico sobre a venda por parte da autarquia

desta estrutura turística, junto do Mercado de Angei-

ras. Segundo o líder da Juventude Social-democrata

de Matosinhos, “ esta é a primeira de uma serie de

iniciativas que a JSD está a levar a cabo de forma

a colher o apoio popular para denunciar estas situa-

ções”. Para Nélson Bento Pereira, “a venda do parque

de campismo é para financiar algum tipo de luxos”.

Quem também esteve presente foi Rodolfo Mesqui-

ta, presidente da Junta de Freguesia de Lavra. “ A

primeira vez que este assunto foi apresentado na As-

sembleia Municipal foi aprovado por um voto de dife-

rença na qual a minha posição era favorável porque

não implicava nada que deixasse de termos ali o Par-

que de Campismo de Angeiras, que é uma referência

para Lavra, mas como não houve interessados eles

voltaram a abrir concurso e alteraram. Os pressupos-

tos foram outros e agora já permite que passado um

período seja possível alterar a finalidade do parque

e numa perspectiva futura já não posso concordar e

votei contra”. Para o autarca, o turismo é uma aposta

e Lavra tem um cartaz no que diz respeito a esse as-

sunto, “Lavra tem a pesca artesanal, tem tudo o que

envolve o peixe, temos restaurantes, tasquinhas e o

Parque de Campismo de Angeiras é o nosso fornece-

dor de turismo” destacou o presidente.

» GUIFõES

Guifões volta ao passadoImagine-se a voltar a infância. Agora imagine-se num

tempo em que as crianças para brincar criavam os

seus próprios brinquedos. A Junta de Freguesia de

Guifões promoveu no passado dia 24 com o apoio

da autarquia uma verdadeira competição, a “Corri-

da de Carros de Rolamentos”. Desde os mais novos,

que por força da evolução dos tempos, não tiveram o

privilégio de criar estas verdadeiras relíquias, até aos

mais velhos, eram várias as faixas etárias que recor-

reram a Guifões para participar nesta competição.

Imaginação foi o que não faltou, desde carros de ma-

deira a contentores de lixo muitos foram os criativos

que se apresentaram na corrida. Para Carmim Cabo,

presidente da Junta de Freguesia, também ele outro-

ra dono de um carro de rolamentos, “ andei muitas

vezes, esmurrei muitos muros, caí em muitas silvas”

recorda rindo dos tempos de garoto, “tinha uma tá-

bua muito grande que levava muita gente e eu era

o condutor e tinha uma vantagem como o carro era

meu, na subida não era eu que o carregava”. Guilher-

me Pinto também não faltou e para este esta inicia-

tiva é “criativa” e “diferente”. Para o autarca esta é

“uma forma de brincar um pouco e de fazer com que

as pessoas ocupem parte do seu tempo a serem in-

ventivos, a serem criativos e é também uma forma de

animar as ruas e as pessoas”.

E se descida se faz num ápice a subida era mais com-

plicada uma vez que parecia não mais acabar para

os participantes. E se achou piada a esta iniciativa

porque não participar para o ano. Basta para isso

chegar a tempo de se inscrever e claro…um carrinho

de rolamentos.

freguesias

TÁXI MATOSINHOS - 229 381 131

freguesias

» MATOSINHOS

Ludoteca celebra dois anos de sucessoPalhaços, distribuição de prendas, jogos tradicionais

e muita animação, foi o que não faltou no passado

dia 17 de Setembro com a celebração dos dois anos

da Ludoteca. Um projecto que nasceu para auxiliar

os matosinhenses não só os pais que não sabiam

onde deixar os filhos em segurança como “promover

o sector da restauração de maneira a que as pesso-

as possam frequentar os nossos restaurantes sosse-

gados” frisou António Parada, presidente da Junta

de Freguesia de Matosinhos. Com lotação para 40

crianças com idades compreendidas entre os seis

meses aos dez anos, a autarquia põe à disposição

uma Bébéteca, para os mais novos e a Ludoteca para

os mais velhos, “ é uma forma para que não haja um

choque ou conflito de idades e dai termos dois espa-

ços distintos mas próximos, onde todas as crianças

brincam e se divertem” destacou António Parada. A

Ludoteca Nocturna não só é um espaço para divertir

os mais novos como também eles estão em seguran-

ça, “ dispõe de três técnicas, uma enfermeira pediá-

trica permanente, uma psicopedagoga especializada

para trabalhar com crianças com alguma deficiência

e uma educadora de infância. Para além disso há um

médico voluntario ao serviço deste espaço que cos-

tuma passar por aqui” destaca o presidente. Uma ini-

ciativa de sucesso não fosse a lotação esgotada em

várias noites.

Sim, eu sei… Parece que não passou mais um ano. Sim,

eu sei que as peles não dizem a idade. Sim, eu sei de

tudo e não é preciso lembrarem-me destes pormeno-

res quando passam por mim na rua. Bem, parece que

chegamos ao mês de Outubro. O meu mês. Parabéns

para mim! São 26 que já cá cantam e ninguém mos tira

(estou a escrever este texto antes do dia 2 de Outubro

- dia próprio para os festejos – e engraçado seria eu “en-

golir” a frase “ninguém mos tira”).

O que temos de notícias cá por Portugal?

Parece que além do Fundo que cá está a controlar as

nossas contas, também temos um buraco orçamental

na ilha da Madeira que é quase tão grande como o bu-

raco do Ozono.

Júlio Resende faleceu aos 93 anos de idade e surpre-

ende-me a comunicação social dar importância a este

senhor da arte quando já começou um programa reple-

to de cultura na tv portuguesa, a Casa dos Segredos 2.

Começo a acreditar um bocadinho que a mentalidade

do país está a mudar (ou não).

Agora um assunto muito sério: O Estado tem intenção

de deixar de comparticipar pílulas e as vacinas contra

o cancro do colo do útero, Hepatite B e contra a estir-

pe do tipo B do vírus da gripe. Eu não percebo estas

politiquices de meia tigela… Então primeiro fazem-se

campanhas para a vacinação e depois tira-se o tapete

às pessoas?! Já agora sr. “Primeiro Ministro”: o meu avô

faleceu... Tenho de pagar algo só por ele ter deixado de

respirar?! Por favor avise o mais rápido possível porque

a minha bisavó está a dar os primeiros sinais de dificul-

dades respiratórias…

Agora deixo-vos com meia dúzia de miminhos: 90%

dos homens não deveriam dançar - Ritmo e convulsão

misturam-se no bailado de muitos; Os treinadores de

futebol devem-se sentir desprestigiados quando os jo-

gadores atribuem as vitórias a Deus; Fazer sexo com

“ex” não é fraqueza... é reciclagem!; Gostava muito que

alguém do Benfica tomasse a liberdade de fazer a ante-

visão dos jogos do clube encarnado em detrimento do

Jorge Jesus. O pouco que resta da língua portuguesa

agradecia.

Para terminar, um conselho: Não se deixem enganar

pela euforia do gajo da rádio. Ninguém é feliz quando

entra no trabalho às 6h.

Agora despeço-me, com elevado carinho mas sem

muito furor, para não ser mal interpretado.

Deixo só um aviso… cuidado com o que fazem na vossa

vida… Ontem fui-me confessar…

Terei que orar de hoje até 2036.

Até lá.

Mês da confissão

Tito Pinto

cenas e coisas

Opinião

Rui Viana Jorge

crónicas de escárnioa bem dizer

Opinião

PORTUgAL NãO é UM PAís PERIféRICO

Quando apareceu a globalização, se existissem

periferias teriam chamado a este mundo um

país ou uma cidade global. Ao chamarem aldeia

global quiseram os especialistas dizer que tudo

estava perto de todos. Engraçado é abrimos

um mapa mundo de qualquer país e verificar-

mos que Portugal se encontra bem no centro,

aparecendo na periferia por exemplo a Nova

Zelândia. A União Europeia tem como parcei-

ros comerciais a América do Norte, a América

Central, a América do Sul, África ocidental, Mé-

dio Oriente e Ásia. Pois bem, tirando (porque

é discutível) o Médio Oriente, o primeiro porto

de entrada na Europa que estas rotas maríti-

mas encontram chama-se Sines, porto de águas

profundas, aberto ao mar, sem necessidade de

assoreamento preparado para acostagem de

navios de grande porte. Possui 5 terminais e 2

portos interiores. Com uma área intraportuária

de 30ha e extraportuária de 215ha, para plata-

forma logística, se tivesse um terminal ferrovi-

ário de velocidade elevada para mercadorias,

ligado à rede ferroviária europeia, ganharia a

toda a concorrência. A Norte da Europa, como

Bremen, Antuérpia, Havre, ou a sul Cadiz, Va-

lência, Barcelona, Marselha, Génova, tornando-

se assim a principal porta de entrada e saída de

toda a UE. Não o é, porque a incompetência e

algo mais fazem com que não exista ferrovia de

jeito. Assim, um contentor de Sines a Barcelona

demora 24h. Só para saber do que falamos direi

que um navio porta contentores esgota 2.800

camiões TIR. Atrevo-me a dizer que com Gover-

nos competentes seriamos hoje um país chave

para o sucesso europeu. Que pena terem-nos

roubado o futuro...

Este artigo foi escrito desrespeitando o acordo orto-

gráfico porque ele não se deu ao respeito.

Page 7: Noticias Matosinhos nº26

12Outubro 2011 Outubro 2011

13reportagem reportagem

Um modode vida diferente…

Começou aos onze anos por

ajudar os pescadores ainda no

tempo dos bordões, “segurava

em trinta e tal bordões” relem-

bra Conceição. Actualmente já

não se usam os bordões, hoje

usam-se gruas, empilhadores,

até as máquinas e a tecnologia

entraram neste mundo, vin-

do facilitar um modo de vida

que deixa marcas para sempre,

mas que nem todas são visí-

veis. Conceição Amaral tem 60

anos, ficaram-lhe marcadas nos

ossos e na dificuldade que tem

em deslocar-se as marcas desta

profissão. Vendedora no merca-

do de segunda venda, mãe de

três filhos, é o rosto visível do

cansaço desta profissão que já

deu frutos, “quando há pouco

peixe nós, os comerciantes, pu-

xamos um bocadinho pelo pre-

ço, mas também há dias em que

não se ganha nem para as des-

pesas”. Conceição é o exemplo

de muitas mulheres que estão

no mercado de segunda ven-

da na “Docapesca”. “Trabalhei

na fábrica de conservas S. José

que depois fechou, aos 17 vim

para aqui e por aqui fiquei”, re-

lembra Conceição. A trabalhar

com o marido e com a cunha-

da Edília há 15 anos, Conceição

conta ainda no seu labor com a

ajuda do filho, “ não quero isto

para os meus filhos”, mas sendo

mulher de trabalho é assertiva, “

o meu filho joga no Leça FC mas

tem a prestação do carro para

pagar, então tem de trabalhar

primeiro para ganhar o dinheiro

dele para pagar as suas contas e

depois para aprender também a

gerir o dinheiro dele e a ter res-

ponsabilidades”. É para os mais

novos que pretendam vir para

este ramo de negócio que Con-

ceição diz em tons de aviso, “os

mais novos gostam de ir para

a noite, para as discotecas e se

trabalharem aqui só podem sair

à noite de sábado para domin-

go ou então fazem directas, mas

para este modo de vida não dá”

relembra. Levanta-se todos os

dias às três da madrugada e

passados trinta minutos já está

à porta do mercado na “Doca-

pesca” enquanto os portões não

se abrem, como muitas mulhe-

res que fazem deste oficio um

modo de vida.

Conhecida por todos, dada a

sua alegria enquanto vende,

vai apregoando a sardinha que

vende, queixando-se da falta

de apoios e da falta de profis-

sionalismo das pessoas deste

ramo, “os hipermercados vie-

ram-nos tirar a clientela e agora

até o peixe já vai directamente

para eles, porque eles têm acor-

dos com os barcos, e se houver

pouco peixe nós não temos hi-

pótese sequer de comprar”.

Desmotivada com o cenário

do sector do pescado, Concei-

ção não tem “papas na língua”

e refere mesmo que” não temos

apoio de nenhum, se me sobrar

peixe e se for buscar os latões

para deitar fora, não há ninguém

que nos passe uma factura a di-

zer que o peixe vai fora, porque

está impróprio para consumo,

é prejuízo que nós temos e que

temos que declarar às finanças”.

“Não tenho medo” refere “mas

vai-se amargar muito porque as

empresas pequenas não aguen-

tam com as despesas e depois

vêm as empresas espanholas

com outro arcaboiço e que aca-

bam connosco”. A trabalhar no

mercado de segunda venda há

43 anos, Conceição trabalha na

secção dos grossistas /retalhis-

tas do mercado e destaca “ o

meu peixe é todo ele comprado

nas lotas, se for a preço que me

agrade trabalho com tudo, se

não tenho que trabalhar com o

que posso”. Para esta mulher de

negócio “o importante é pagar”,

o que actualmente já não se ve-

rifica tanto, “já há poucas pes-

soas que pagam tudo direitinho,

mas havia de ser obrigatório ao

fim de três dias pagarem por-

que nós na lota ao fim de três

dias também temos que pagar”.

Conceição é firme nas palavras,

enquanto brinca com os fregue-

ses e vende o seu peixe refere,

“se eu chorar ninguém me dá

nada, gasto lenços de papel,

ganho mais ranho e as pesso-

as ainda se riem de mim assim,

olhe, vida alegre e saco roto”.

Conceição é o exemplo de força

interior, mesmo quando a venda

não lhe corre como ela quer ela

refere, “eu não sou invejosa, não

sou gananciosa, claro que fico

com pena de não vender o meu

peixe, mas se Deus me der dois

dias bons ao meu vizinho que me

dê um a mim que eu já fico toda

contente, não posso desmorali-

zar se não fico doente”. Sempre

de sorriso para quem passa em

frente ao seu espaço, Conceição

não baixa os braços e continua a

apregoar o seu peixe…”a vida é

assim, Deus é grande, não che-

ga é para todos porque todos

querem ao mesmo tempo mas

não pode ser, tem que ser uns

de cada vez, toda a gente preci-

Quando se fala em Matosinhos vem-nos à mente mar, peixe e claro as vendedoras de peixe. A “Docapesca” de Matosinhos distingue-se das outras delegações, que possuem a lota, o primeiro leilão, o entreposto frigorifico que existe apenas em Peniche e Lisboa, a fábrica de gelo que também existe noutras delegações, em Matosinhos destaca-se de todas por ter o Mercado de Segunda Venda. É aqui que durante a madrugada entram e saem milhares de pessoas todos os dias à excepção do domingo que está fechado. O Notícias Matosinhos acompanhou uma de entre muitas mulheres que fazem da venda do peixe o seu dia-a-dia. Como não poderia deixar de ser, fomos ao Mercado de Segunda Venda assistir a venda do peixe que todos os dias de manhã bem cedo é vendido fresco para que o leitor e apreciador de um bom peixe o possa apreciar.

“os hipermercados vieram-nos tirar a clientela e agora até o peixe já vai directamente para eles, porque eles têm acordos com os barcos, e se houver pouco peixe nós não temos hipótese sequer de comprar”.

sa de viver e temos que encarar

a realidade assim”.

O dia amanhece e com ele já

muitos camiões seguiram es-

trada fora carregados de peixe

para a distribuição, para a ven-

da, aos poucos as mulheres vão

saindo para o pequeno-almoço,

são horas de começar a tratar

do peixe que restou, de gelar,

de ver o que vai para deitar fora.

Sim, porque os barcos estão a

chegar carregados de peixe,

outro dia se ergue, nesta cidade

escondida.

O i surgiu há uns tempos não só como um novo jornal, mas

como um jornal novo. Num formato pouco tradicional, até já

ganhou prémios internacionais de design, que devem orgulhar

todos os que lá trabalham.

Mais tarde, o i acabou vendido e com nova direcção, também

editorial. Perdeu a linha recta e desviou-se para a direita mais

retrógrada, sob a tutela de António Ribeiro Ferreira, que nas úl-

timas semanas se tem entretido em insultos e calúnias a tudo

o que se assemelha com sindicatos e movimentos de trabalha-

dores.

Há dias, o ex-colunista do Correio da Manhã, onde assinava a

crónica “Diário da Manhã”, um título bem elucidativo do que sai

daquela cabeça e escorre até aos dedinhos com que bate no

teclado, decidiu que “é preciso partir a espinha aos sindicatos”.

Ribeiro Ferreira gasta toda a sua crónica caricaturando os pan-

çudos sindicalistas, acomodados a qualquer coisa que o cronista

deve achar mordomias – e só o que vai dentro daquela cabeça

poderá explicar.

Na verdade, Ribeiro Ferreira faz de ponto da sociedade, sopran-

do-lhe aos olhos aquilo que o guião indica: contra os sindicatos,

pela inevitabilidade da crise, pelo fim dos direitos adquiridos

pelos trabalhadores. Ora, mas em todas as peças de teatro há

espaço para o improviso, como bem se vê no filme “Pai Tirano”,

filmado na década de 40 – tempos que serão de boa memória

para o colunista.

Por vezes, o actor, que neste caso é colectivo, surpreende ence-

nadores, pontos e outros que tais, e sai do guião, transformando

a peça em algo bem mais interessante, dependendo do contex-

to. Pode ser que assim seja. Da minha parte, espero que sim.

E já que estamos numa de teatros, é melhor ter cuidado. Não

vá o povo, em vez de partir a espinha aos sindicatos, começar a

distribuir “pancadas de Molière”.

O PONTO DO i

Ricardo Meireles Santos

bóia de salvação

Opinião

Conceição Amaral

Page 8: Noticias Matosinhos nº26

1�Outubro 2011 Outubro 2011

1�

os ingredientes chaves do oxyeLite Pro:

Gerânio: O gerânio tem sido usado há séculos como aditi-

vo alimentar. O seu composto principal infl ui sobre o siste-

ma nervoso simpático e os níveis de norepinefrina, que ac-

tuam sobre a taxa metabólica para ajudar a queimar mais

calorias em reposo.

Cirsium oligophyllum: Esta planta reduz o aumento da

massa gordurosa, especialmente da visceral. Além disso

actua de forma sinérgica com a cafeína, produzindo um

efeito lipolítico mais potente.

Cafeína: É conhecida porque aumenta o gasto de energia

em repouso, além disso aumenta a oxidação lipídica e a

lipólise. Também é bem conhecida por elevar a sensação

de energia, atenção e concentração.

Canescens rauwolfi a: Este ingrediente ajuda a reduzir a

efi cácia dos receptores alfa-2.

Bauhinia purpurea L: Sabemos que a hormona tiroidiana

faz um papel muito importante na taxa metabólica. Uns

níveis elevados desta hormona podem signifi car aumento

consideráveis do gasto de energia. Consegue-se aumentar

os níveis devido a ingredientes como o Gerânio, a Cirsium

oligophillum ou a Bauhinia Purpurea L.

Folhas de Bacopa monnieri: Comprovou-se em recen-

tes estudos que promove um aumento dos depósitos de

energia e uma diminução das gorduras.

SLnutrition- Suplementos Desportivos

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saúde

Rastreio de OsteoporoseA Associação Portuguesa

de Osteoporose – APO e a

Câmara Municipal de Ma-

tosinhos juntamente com

a Matosinhosport levaram

a cabo o rastreio desta do-

ença juntamente com uma

sessão de esclarecimento.

A iniciativa que anterior-

mente acontecia no edifício

dos Paços do Concelho,

saiu e foi ao encontro da

população de Guifões.

No passado dia 24 de Se-

tembro a piscina de Gui-

fões foi o palco escolhido

para esta iniciativa que teve

mais de 100 participantes.

E se o inicio fi cou marcado

pelo rastreio à osteoporo-

se seguiu-se uma palestra

dada por pelos médicos

Domingos Aroso, Catarina

Aguiar Branco e Fernando

Almeida onde o público

podia intervir e questionar

os médicos acerca desta

doença que cada vez mais

abrange os portugueses.

Nuno Oliveira, presidente

da Matosinhosport, em-

presa organizadora desta

iniciativa, referiu que “acha-

mos que devíamos de ir

ao encontro das pessoas

e aproveitar os excelentes

equipamentos desportivos

que temos espalhados pela

cidade e aqui a piscina de

Guifões tem essas caracte-

rísticas” destacou o mesmo.

Apologista do desporto,

Nuno Oliveira referiu ainda

que “a ideia era aproveitar

esta iniciativa e trazer não

só os que já são frequenta-

dores habituais dos equipa-

mentos desportivos como

também mostrar os nossos

equipamentos e as nossas

actividades desportivas às

pessoas que vêm a pre-

texto do rastreio, como é o

caso do público feminino”.

Após a sessão de esclareci-

mento acerca da osteopo-

rose seguiu-se uma aula de

ginástica e de hidroginásti-

ca que terminou com um

lanche saudável como não

poderia deixar de ser.

onde param?

vivendo pelos outrosalbertina dos santos

Em nova aprendeu todos

os labores que todas as

mulheres na altura de-

veriam saber executar.

Sabe bordar e tocar pia-

no, algo que aprendeu

com as irmãs Pessanha,

fi guras da “nata” da so-

ciedade, até aprendeu a

puxar malhas nas meias,

algo que hoje não se faz.

Frequentou a universida-

de sénior onde frequen-

tou cursos de pintura,

culinária e muitos outros

porque gosta de apre-

ender. Tininha deu e dá

muito de si todos os dias

aos outros porque como

diz, “é tão bom dar”.

Cuidou da mãe, do pai,

dos irmãos e de todos

os que recorreram a ela

nunca os abandonando

no leito da morte, sempre

pronta a ajudar, acompa-

nhando sempre a familia.

É de Matosinhos e nunca

pensou sequer sair de lá,

desde os tempos “ em

que íamos rua acima e as

cadeiras vinham cá para

fora, todos se falavam,

todos se conheciam, sou

do tempo em que na

rua Álvaro Castelões se

jogava à péla”, recorda

com saudade, “hoje é só

carros, fazem-se casas

de sete e oito andares,

verdadeiras ilhas ao alto

e ninguém se entende”.

A viver numa casa com

11janelas, “precisamen-

te pelas recordações

que tenho cá, não das

de quando casei mas

daquelas que o meu pai

deixou”. Tininha é uma

pessoa que não deixa

o tempo apagar as me-

mórias e as pessoas que

passaram pela sua vida

esquecidas num tempo,

talvez por isso fez ques-

tão de dar aos dois fi lhos

uma árvore genealógica

para que estes saibam

quem eram os seus ante-

passados, “tenho imensas

fotografi as, é importante

guardar os momentos

que vivemos porque é

muito bom recordar”. É

talvez por gostar de re-

cordar que tem um cari-

nho enorme pela Escola

do Adro, “ os meus pais

andaram na Escola do

Adro, bem como eu e

os meus irmãos, o meu

marido e até os meus fi -

lhos” recorda “é uma es-

cola com muita história”.

Prestes a comemorar 30

anos de existência da as-

sociação à qual Tininha

preside que esta recorda,

“eu estive presente des-

de o inicio da formação

da associação e sempre

estive presente, e um dia

convidaram-me para ser

presidente. Eu vinha mui-

to triste na rua e passou

por mim o Cunha e Silva

que me perguntou o que

é que se passava. Contei-

lhe e ele disse-me então

para não fi car triste que

ele fi cava a presidente

e eu a vice-presidente e

pronto, a partir daí era

vice mas fazia o papel

de presidente” diz rindo-

se como se tivesse feito

uma viagem ao passado,

“infelizmente este ano

vou sair da direcção por-

que o meu marido precisa

de mim e porque já estou

há muito tempo” refere

a mesma. É pelo amor

que tem ao marido, seu

companheiro há 52 anos

É um o rosto da Associação dos Antigos Alunos da Escola do Adro.

Tem 77 anos e um olhar cheio de vida. Por ser carismática o Notícias

Matosinhos não pôde fi car indiferente a esta senhora que é uma

simpatia e por onde passa à sempre alguém que vai ter com ela para

falar, isto porque Albertina, mais conhecida por Tininha sabe acima de

tudo… ouvir algo a que a nossa sociedade deixou à muito de saber fazer.

que Tininha agora pas-

sa o seu tempo, “o meu

marido é único, foi o úni-

co homem que conheci,

com ele namorei e com

ele casei” explica, “nunca

nos zangamos, eu aceito

a maneira dele ser e ele

aceita a minha” diz rindo.

Sempre pronta a ouvir os

outros e a dar sem nada

pedir em troca, Tininha

considera “que há muitas

pessoas a precisarem de

atenção, de alguém com

quem falar”pois conside-

ra que “hoje em dia nin-

guém conversa com nin-

guém, ninguém cuida de

... É pelo amor que tem ao marido, seu companheiro há 52 anos que Tininha agora passa o seu tempo, “o meu marido é único, foi o único homem que conheci, com ele namorei e com ele casei” explica, “nunca nos zangamos, eu aceito a maneira dele ser e ele aceita a minha” diz rindo.

É um facto indiscutível que as pessoas hoje em dia se pre-

ocupam cada vez mais com a sua imagem corporal, mas

por outro lado, optam por um estilo de vida que as afas-

ta dessa silhueta, e lhes gera graves problemas a nível de

saúde; falamos da alimentação rica em gorduras saturadas

e açúcares, e da falta de exercício físico. Apesar de saber-

mos da enorme importância da dieta e da actividade física

no que concerne ao controlo do peso, vamos falar-lhe de

uma importantíssima ajuda no combate aos quilos a mais,

os suplementos termogénicos!

os termogênicos visam através da ação termogênica

manter seu metabolismo acelerado para que você tenha

uma maior queima calórica ao longo do dia. Eles são muito

indicados para serem utilizados em conjunto com ativida-

des aeróbias.

os suplementos termogénicos têm a capacidade, por si só,

de aumentarem o metabolismo; a grande particularidade é

que a fonte dessa energia / calor provém quase totalmente

da degradação das gorduras acumuladas no nosso corpo

(Beta-oxidação). O resultado fi nal é que de facto se gasta

energia, e queima-se gordura simultaneamente.�Outra das

grandes particularidades destes suplementos, é a de au-

mentar este gasto, mesmo sem recorrer à actividade física;

contudo os seus efeitos podem ser ainda potenciados se

for associado com o exercício físico.

Um termogénico por excelência, para além de conter com-

postos termogénicos, deve possuir um conjunto de cons-

tituintes inibidores do apetite (nomeadamente por doces

e gorduras) e que facilitem o transporte de gorduras para

a mitocôndria das células, onde estas vão ser degradadas.

Muitas vezes associam também determinados componen-

tes que ajudam a eliminar o excesso de líquidos.

oxyeLite Pro elimina a gordura subcutânea abdominal

e visceral!

Alguns queimadores de gorduras actuam sobre a gordu-

ra visceral, gordura que rodeia os órgãos, mas quando se

trata de melhorar o aspecto físico o mais importante é a

gordura subcutânea, a que está debaixo da pele e tapa os

músculos abdominais.

Os componentes da fórmula de oxyeLite Pro actuam

sobre a gordura subcutânea de forma rápida e efi caz dan-

do os melhores resultados.

oxyeLite Pro é um poderoso termogénico, está formu-

lado com ingredientes naturais chaves para obter rápidos

resultados, dándo-lhe mais energia nos seu treinos.

oxyeLite Pro actua sobre os receptores alfa-2, respon-

sáveis da inibição da lipólise, signifi ca que permitem ao

seu corpo queimar. Os receptores alfa são abundantes em

certas áreas do corpo, geralmente localizados na zona ab-

dominal, pescoço e nádegas. www.espacomantra.ondebiz.com

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Tel. 220 990 331 Telm. 919 654 [email protected]

As mudanças de estação estão cheias de grande signifi -

cado, e, no que diz respeito à nossa Saúde também, sai-

ba que é nas mudanças de estação que devemos agir,

e numa atitude preventiva, evitar as patologias que se

avizinham, quer sejam sazonais ou não, vejamos o mo-

mento actual, o equinócio de outono que ocorreu a 22

de Setembro, e se prolonga por 89,79 dias, abre a caça

ao sistema imunitário. As mudanças de temperatura, os

ventos outonais, podem ser a causa de inúmeras patolo-

gias, desde o mais comum mau estar, cefaleias, constipa-

ção, alergias, rinite, sinusite a torcicolo, paralisias faciais,

depressão, entre outras.

Embora as estações já não sejam o que eram, a verdade é

os seus efeitos continuam a fazer-se sentir, tendo isto em

consideração, é especialmente nas estações de transição,

como a Primavera e Outono, que podemos e devemos

prevenir e proceder aos preparativos, para a correcta ma-

nutenção da nossa saúde e bem-estar.

Assim sendo, existem inúmeras formas de o fazer, um

vestuário mais adequado, por exemplo o uso do cachecol,

gola alta, ou nos dias mais quentes um lenço, pode evitar

o torcicolo ou uma laringite por exposição ao vento frio.

Acupunctura e Moxibustão como terapêutica equilibram

o organismo, preparando-o e fortalecendo-o para com-

bater com maior efi cácia factores patogénicos. Recorren-

do à Aromoterapia, Homeopatia ou Fitoterapia através de

chás ou suplementos como Equinácea e Própolis, pode-

mos reforçar um sistema imunitário debilitado.

Embora todas as soluções sejam válidas à luz da Medicina

Natural, cada um deve escolher a terapêutica que melhor

se adequa a si.

sabia que?

Todos os anos, são rastreadas em Matosinhos cerca de 200 pessoas, e os dados tem

vindo a mostrar que em média, cerca de 40% das pessoas rastreadas apresentam sinais de

osteopenia e 22% já tem osteoporose.

o que é?

A osteoporose é uma doença que atinge os ossos, que se caracteriza pelo facto destes

perderem massa óssea, tornando-se frágeis, fi nos, ocos fi cando dessa forma mais sujeitos a

fracturas. Embora faça parte do envelhecimento, esta doença que atinge mais as mulheres

que os homens., tem vindo a desenvolver-se em faixas etárias cada vez mais jovens devido

aos maus hábitos alimentares, ao sedentarismo e ao ritmo de vida da sociedade.

ninguém, as pessoas são

mais introvertidas”. Sem

pedir nada em troca, Ti-

ninha ouve as pessoas e

apoia-as quando estas

mais precisam, “é impor-

tante saber ouvir e saber

responder” pois o que

recebe é muito maior “

recebo amizade e isso é

tão bom”.

“Agora estou dedicada

ao meu marido” refe-

re com o olhar a brilhar.

Alípio faz rotineiramen-

te hemodiálise e à sua

espera tem Tininha, que

também ela faz a sua

rotina, “eu todos os dias

acordo e rezo a minha

oração e penso para mim

que é mais um dia e toca

a andar para a frente”

diz rindo com a sua boa

disposição, “quero estar

aqui para estar com ele”.

Tem uma força e uma vi-

vacidade que faz corar

os mais novos e não tem

“papas na língua” quan-

do diz, “não sou muito a

favor da cremação já te-

nho dito que quero o cai-

xão fechado e dois bara-

lhos de cartas para jogar

com as minhas amigas,

assim levo algo para me

entreter” diz rindo.

Page 9: Noticias Matosinhos nº26

1�Outubro 2011 Outubro 2011

1�

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Nova física de colisão entre jogadoresProporciona-te movimentos físicos do mundo real em todas as interac-ções no campo de jogo. Cada blo-queio, cada colisão de jogadores, cada luta pela posse da bola tem agora um resultado mais realístico.

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DESFRUTA DA MAJESTOSI-DADE DO REI DE TODOS OS FILMES DE ANIMAÇÃO!

Embarca nesta extraordinária viagem onde Simba, uma cria de leão que anseia por ser Rei, corre atrás do seu destino no grande “Ciclo Sem Fim”. Desde a deslumbrante cena de aber-tura com paisagens Africanas, passando por hilariantes mo-mentos “Hakuna Matata” ofe-recidos por Timon e Pumba, até ao momento inspirador em que Simba toma o seu lugar de direito como Rei, esta é uma história intemporal e um incrí-vel trabalho de animação, em-balados no inesquecível tema vencedor de um Óscar da Aca-

Esta é a história de Crisóstomo que, chegando aos quarenta anos, lida com a tristeza de não ter tido um filho. Do sonho de encontrar uma criança que o prolongue e de outros ines-perados encontros, nasce uma família inventada, mas tão pura e fundamental como qualquer outra. As histórias do Crisósto-mo e do Camilo, da Isaura do Antónino e da Matilde mostram que para se ser feliz é preci-so aceitar ser o que se pode, nunca deixando contudo de acreditar que é possível estar e ser sempre melhor. As suas vidas ilustram igualmente que o amor, sendo uma pacifica-ção com a nossa natureza, tem o poder de a transformar. To-cando em temas tão basilares à vida humana como o amor,

a paternidade e a família. O fi-lho de mil homens exibe, como sempre, a apurada sensibilida-de e o esplendor criativo de Valter Hugo Mãe.

Estratégia Urbanaretoma “Do Conceito à obra”

cultura

Cá estou com as minhas sugestões!

Diariamente usamos a via púbica quer como pas-

sageiros, peões ou condutores.

Esta utilização, muitas vezes repetitiva, permite-

nos detectar falhas de sinalização ou da colocação

da mesma.

Em lugar de protestar pela constatação da falta do

sinal, da sua colocação errada ou até da sobreposi-

ção de informação que só confunde os condutores

ao invés de esclarecer ou advertir, melhor seria dar

a conhecer a quem de direito esses supostos erros

ou falhas.

Só quem não lida com as coisas é que não erra?

Tenho a certeza, até porque o faço sempre que

entendo ser relevante, que a Câmara Municipal dá

atenção aos nossos apelos e acaba por rever e so-

lucionar os casos que

apresentamos.

Não os contacto de forma agressiva. Também não

gosto que o façam comigo!

Educadamente situo o melhor possível o local e

se achar que tenho conhecimentos para tal (!) até

faço a minha sugestão, que não tem de ser aca-

tada.

No entanto, há algo que tenho de acrescentar.

Nem tudo é competência da Câmara Municipal ou

do Instituto das Estradas de Portugal ou de qual-

quer outra Entidade. Há arbustos que crescem e

encobrem os sinais. Esta vegetação é muitas vezes

privada. Provém do nosso jardim, do nosso campo

ou canteiro. Nestes casos somos nós que temos a

responsabilidade de cortar ou podar as plantas de

forma a deixar os sinais completamente visíveis.

O e-mail a utilizar para a CMM é:

[email protected].

Em alternativa disponibilizamo-nos para servir de

“veículo” de comunicação: se nos quiser dar a sa-

ber situações que mereçam atenção especial es-

creva para: [email protected].

Prometo encaminhar para quem de direito.

Com o meu sorriso de sempre.

Mafalda Portela

ensino

Escola de Condução Europa

rua do Conde alto Mearim, 1416 | 4450-031 Matosinhostelf. 229 389 898/9900 |Fax 229 389 899

O ciclo de conferências

“Do Conceito à Obra” pro-

movido pela Estratégia

Urbana - o primeiro labo-

ratório de inovação em

Portugal para as áreas da

arquitectura, do design e

do urbanismo - retomou

funções depois de umas

férias. Depois de Souto

Moura e de Gonçalo Byrne,

coube ao arquitecto por-

tuense Alexandre Alves

Costa o retomar de fun-

ções no passado dia 15 de

Setembro. Crítico em rela-

ção à evolução do ensino

na área, Alves Costa con-

sidera que “não pode ensi-

nar-se teoria nem projecto

sem conhecer a história”. O

arquitecto sublinhou igual-

mente que “os arquitectos

que são professores de

História da Arquitectura

deveriam fazer projectos”.

Com um auditório reple-

to, Alexandre Alves Costa

chamou à sua intervenção

“O Espaço do Olhar”, jus-

tificando com o facto de

que “o arquitecto pode

mediar o olhar, organizá-lo

e dar-lhe conteúdo”, por-

que “olhar o espaço é um

exercício de solidão”. O ar-

quitecto citou ainda “Po-

ema” de Sophia de Mello

Breyner Andresen: “Não

tenho explicações| Olho e

confronto | E por método

é nu meu pensamento”.

Como é hábito neste Ciclo

de Conferências promovi-

do pela Estratégia Urba-

na, também o arquitecto

portuense apresentou três

obras suas. O projecto de

Musealização do Sítio do

Castelo Velho, em Freixo

de Numão, de valorização

do Mosteiro de Santa Cla-

ra-a-Velha, em Coimbra, e

do Lavadouro Público da

Afurada, em Vila Nova de

Gaia.

O verdadeiro Mestre é um eterno aprendiz

São empenhadas, dedica-

das, pode-se mesmo di-

zer que são apaixonadas

pela vontade de ensinar.

Paula Ferreira e Marga-

rida Mina são o rosto do

“Mestre e Aprendizes”,

um centro de estudos

que nasce “de um sonho”.

O Notícias Matosinhos foi

ao encontro deste centro

de ensino onde aprender

é divertido.

“Isto no fundo é a conju-

gação de um sonho de

criança da Paula e é a con-

tinuação de um projecto

que já existiu na Senhora

da Hora, que foi a Minilân-

dia, que infelizmente fe-

chou”, explica Margarida

Mina. Com infra-estrutu-

ras próprias, surge a opor-

tunidade de realizarem

este projecto que “come-

çou de raiz”, refere Paula

Ferreira, “este espaço es-

tava muito degradado e

um dia decidi mostrá-lo

à Margarida que me dis-

se que era o ideal para o

nosso sonho”. Empenha-

das na concretização do

sonho e com experiência

no ramo, ambas concor-

dam que “trabalhar com

crianças é inexplicável,

recebemos muito delas

e é muito bom”. Mas se

acha que este centro de

estudos é só livros de-

sengane-se, no “Mestres

e Aprendizes” pode en-

contrar apoio pedagógi-

co a todas as disciplinas

do primeiro ao décimo

segundo ano, preparação

para testes e exames, seja

individualmente ou em

grupo. Uma vez que são

adeptas de que se pode

aprender brincando, o

“Mestres e Aprendizes”

promove visitas de estu-

do, uma vez que “há um

imenso cuidado em pro-

mover actividades nas

férias para que eles enri-

queçam”, refere Margari-

da Mina. Com salas equi-

padas informaticamente,

aqui os mais jovens tam-

bém têm contacto com

outros jogos como o xa-

drez, “começámos a fazer

campeonatos de xadrez,

que era uma coisa que

não jogavam mas que

aprenderam e que os esti-

mula” refere Paula Ferrei-

ra. Uma vez que tiveram

contacto com outro tipo

de ensino e de vivências,

ambas consideram que o

factor “responsabilidade”

é muito importante na

educação e dessa forma

criaram os ateliês, “um

dos sonhos que eu tinha

era ter uma horta e uma

vez que temos espaço

a ideia é eles plantarem

salsa, orégãos, plantas de

cheiro, porque é uma for-

ma de lhes incutir respon-

sabilidade, porque têm

de tratar dela, como tam-

bém temos um aquário

em que todos os dias um

menino/a tem de lhes dar

comida”. Para ambas esta

ideia surge “porque nós

aprendemos numa escola

diferente, na minha altura

não havia multimédia e

queremos transmitir um

pouco daquilo que eram

os valores de antigamen-

te, o brincar cá fora, o me-

xer na terra, ver as coisas

crescer”, refere Paula Fer-

reira. Sem nunca descurar

o apoio pedagógico, “que

é a prioridade”, conside-

ram que “a formação de

valores e o crescimento

como cidadãos” também

faz parte da função de-

las. Uma vez que cons-

tataram que cada vez

mais crianças precisam

de ajuda “por algum tipo

de problema que poste-

riormente se reflecte na

escola e na dificuldade

de aprendizagem”, no

“Mestres e Aprendizes”

existe um psicopedagogo

que vai mesmo ao centro

“para tentar perceber o

porquê dessa dificuldade,

de forma a ajudar a crian-

ça sem os pais terem que

se deslocar ”.

Uma vez que o “Mestres

e Aprendizes” se localiza

em Custóias, mas desti-

na-se a toda a área mato-

sinhense, o centro de es-

tudos tem ao dispor não

só transporte como tam-

bém serviço de almoço

e lanche. E se pensa que

este centro só se aplica

aos mais novos engana-

se. O “Mestres e Aprendi-

zes” tem também ensino

de inglês pós-laboral para

os adultos, uma vez que

o “mestre é um eterno

aprendiz”.

Apaixonadas pelo que

fazem e dedicadas ao

ensino, a partir do mo-

mento em que se trans-

põe a porta do “Mestres e

Aprendizes” constata-se

um facto, “ aqui dentro há

muito amor, mesmo mui-

to amor”.

Clube dos Pensadoresrecebe Bagão félix

Depois de uma temporada de férias, o Clube dos

Pensadores volta ao activo. Desta vez Joaquim Jor-

ge recebeu no Gaia Hotel Bagão Félix, no passado

dia 22 de Setembro. Foi com simplicidade e com boa

disposição que o conselheiro de Estado falou para

cerca de uma centena de pessoas ávidas pelas pa-

lavras do ex-ministro, chegando mesmo a arrancar

gargalhadas entre os presentes. Depois da apresen-

tação do convidado especial, que chegou mesmo a

deixar o convidado “corado”, não fosse o fundador

do Clube descobrir “segredos” escondidos do antigo

ministro da Segurança Social, Bagão Félix passou a

abordar o tema de uma forma simples, como se de

uma aula se tratasse. Embora o tema central fosse

“Questões económicas, sociais e éticas: que futuro?“,

que o convidado explicitou de uma forma simples, a

situação financeira do país e o “buraco” da Madeira

foram também temas levantados nesta noite. Bagão

Félix admitiu que Portugal “terá que pedir um refor-

ço de ajuda externa” devido à “subavaliação das ne-

cessidades”, considerando que, à partida, os 78 mil

milhões de euros “já não eram suficientes”. Para o

que foi ministro da Economia e da Administração

Pública, quando Pedro Santana Lopes foi nomeado

para Primeiro-ministro, Félix recordou que em “Se-

tembro de 2009, em véspera das eleições”, o Gover-

Rua Dr. Afonso Cordeiro, 568 - 450-003 MatosinhosTelefone. 220 152 054 | Email: [email protected]

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Page 10: Noticias Matosinhos nº26

18Outubro 2011 Outubro 2011

19

Arte em Construção

Um serviço personalizado

acção social economia

JaWa CZ 150

Durante a I Guerra Mundial o engenheiro mecânico checoslovaco Janecek Frantisek, foi acumulando

dinheiro devido às suas invenções, das quais constava a primeira granada de mão. Com o declínio de

armamento após o fim da I Guerra Mundial Janecek começou a investir nas motocicletas. Adquiriu a

licença para produzir a 500cc da Wanderer e também a instalação completa de produção com muitas

peças. O nome JAWA veio da conjugação do nome dos dois fabricantes. A invasão da Checoslová-

quia pela Alemanha em 1938 ditou o fim da produção de motocicletas e a fábrica passou a produzir

somente partes e peças de motores de avião e geradores. Em 1940, Janecek sigilosamente começou

a desenvolver no Dept. de Manutenção da fábrica um novo modelo de motocicleta, o tipo 11, que foi

batizado de “Perak “ (pular) que foi pintada de verde da cor do exercito para poder ser testada sem

chamar atenção. Desta forma quando a Guerra acabou a Jawa foi a única fabricante de motocicletas

do continente europeu que tinha um novo modelo para ser lançado: a “Perak”. A Cz 150 foi produzida

numa altura em que as duas marcas já partilham vários componentes, surgindo como uma Perak mais

pequena revelando a vocação da Cz confinada a modelos de menor capacidade, atacando um merca-

do distinto da jawa. O seu design de formas arredondadas marcou o mundo das motocicletas.

Motor: 150cc | ano: 1948 | Três velocidades | Suspensão integral de pino traseiro oscilante

coleccionismo

Numa altura em que cada vez mais é complicado

comprar casa, a “Arte em Construção” apresenta-lhe

a solução para remodelar a sua casa ou até transfor-

má-la. Embora a empresa já exista há onze anos, no

ano passado sofreu uma reformulação. O Notícias

Matosinhos foi ao encontro desta empresa que veio

para Matosinhos marcar a diferença. “Surgiu a ideia de

refazer a empresa, de criar um novo conceito” explica

Lucinda Pinheiro, directora comercial, “um conceito

completo com base no conhecimento que temos de

anos de experiência no ramo”.

Com uma vasta panóplia de serviços, como restau-

ro de habitações, instalações eléctricas, canalização,

venda de materiais e até serviços múltiplos como jar-

dinagem, sistemas de regas, entre outros, é em cozi-

nhas e casas de banho que a “Arte em Construção” se

destaca, “é fundamental saber as vivências do cliente

de forma a personalizar a cozinha ao cliente” expli-

ca Lucinda Pinheiro. Coisas básicas como se o cliente

é destro ou não, se a cozinha vai ser mais utilizada

pela esposa ou pelo marido, são alguns dos porme-

nores que a “Arte em Construção” tem em atenção.

PEIxE: NO MAR E (OU) NA MEsA?… (PARTE I)

A entrada no século XXI tem sido marcada por um

processo de aproximação, nalguns casos exacerba-

da, dos cidadãos às questões ambientais. Se, por um

lado, a maior consciencialização da sociedade para

os problemas e desafios ambientais se assume como

uma necessidade para se garantir uma correcta ges-

tão dos recursos, por outro, os exageros em que por

vezes caímos poderão constituir uma perigosa ame-

aça para o desenvolvimento sustentável, conceito

que aliás já merece uma reformulação.

Para além da vertente ambiental, é necessário acau-

telar também as questões económica e social, de

não menos importância. Esta triologia (ambiente,

economia e sociedade) não deve ser hierarquizada,

e a correcta abordagem impõe uma sinergia de es-

forços que garanta o equilíbrio entre estes três pi-

lares.

O desenvolvimento sustentado do sector das pes-

cas é um bom exemplo que permite compreender

de forma clara aquilo que acaba de ser referido. A

preservação dos recursos haliêuticos é fundamental,

devendo, contudo, ser sempre efectuada em sin-

tonia com os interesses económicos da actividade

pesqueira que é, nalguns casos, a única fonte de ren-

dimento para diversas comunidades costeiras. Não

há pesca sem peixe, mas também de pouco nos ser-

virá termos muito peixe no mar se já não existirem

barcos nem pescadores para o pescarem. A solução

passa por pescar melhor!

Pensemos no caso particular do bacalhau, espécie

de elevado valor comercial e cultural para o nosso

país. Apesar de ser uma espécie que não existe na

nossa costa, o consumo de bacalhau em Portugal

ultrapassa as 200 000 toneladas/ano, estando a

nossa frota de pesca longínqua autorizada a pescar

apenas 6 000 toneladas de quota desta espécie,

fundamentalmente ao largo da Noruega e do Cana-

dá.

Nuno Campo

assessor no Parlamento europeu

Opinião

“Dispomos de soluções e materiais que nos permitem

apresentar diferentes alternativas nas propostas 3D,

o que dá ao cliente a oportunidade de escolher a op-

ção que mais lhe agrada, quer em termos estéticos,

quer financeiros” explica Lucinda Pinheiro. Mas nesta

empresa pode encontrar o apoio em serviços como

instalação eléctrica ou canalização, como também a

reconstrução habitacional, “um restauro na totalidade

requer o trabalho de arquitectura e para isso temos

parcerias com um gabinete que trabalha connosco”

explica Lucinda Pinheiro. Com “Arte em Construção”

o cliente só tem de escolher o que pretende, depois

cabe à empresa realizar toda a obra, “nas obras em

casa temos de ser relâmpagos, porque quando en-

tramos na casa de um cliente temos que desapare-

cer num curto espaço de tempo” explica a directora

comercial. É qualidade e profissionalismo que pode

encontrar nesta empresa, com serviços de excelência

onde pode sempre contar com o acompanhamento

profissionalizado, “somos uma empresa personaliza-

da que vemos o cliente como um só, pois cada cliente

é diferente, é único”.

Casa do surdo

Vivem num mundo de si-

lêncio. Vivem, sentem, cho-

ram, riem e gesticulam. As

palavras são substituídas

por gestos e o “barulho”,

esse, não lhes faz sentido.

É por viverem isolados do

“barulho” que a autarquia

no passado dia 24 de Se-

tembro inaugurou a “Casa

do Surdo”. Foi com muita

emoção que na presença

de centenas de pessoas a

antiga EB1 de Esposade foi

oficialmente aberta às pes-

soas. Nesta “Casa do Sur-

do”, cerca de 400 pessoas

portadoras de deficiência

auditiva irão beneficiar des-

te projecto único no país,

onde os seus associados

e familiares “terão todo o

apoio necessário no senti-

do de agilizar procedimen-

tos que irão facilitar o seu

dia-a-dia, procurando a sua

adequada integração social

“. A “Casa do Surdo” irá en-

globar três associações que

lutam pela mesma causa,

os surdos. A Associação de

Surdos de Apoio a Surdos

de Matosinhos - ASASM, a

Associação de Tradutores

e Intérpretes de Lingua-

gem Gestual Portuguesa

-ATILGP e a Associação

Portuguesa de Apoio a Im-

plantes Cocleares – APAIC

terão nesta antiga escola

um sítio para “promover e

desenvolver laços de ami-

zade, entreajuda e com-

panheirismo”. Abençoada

pelo Padre Loureiro, coube

ao embaixador desta causa,

o conhecido apresentador

de televisão Francisco Men-

des, fazer as honras da casa.

Para este “é uma sensação

muito gratificante e muito

honrosa ser embaixador

desta casa”. Embora a sua

área seja a da apresenta-

ção, Francisco Mendes não

resistiu e preparou uma

surpresa, “fiz-lhes um hino,

o que não deixa de ser es-

tranho, música para surdos,

mas o que eu quero é que

através da música possa-

mos chegar às pessoas e

quem sabe se depois não

podemos pegar neste cd e

gravá-lo e os lucros rever-

terem a favor desta casa”.

Foi com muita emoção que

se assinaram os protoco-

los não só de cooperação

entre a autarquia e a “Casa

do Surdo” como também

de cedência do edifício.

Fátima Mota, visivelmente

emocionada e com o apoio

de Amélia Amil, também ela

pertencente à ASASM, refe-

riu, “hoje é o dia mais impor-

tante na vida dos surdos, é

o dia em que eles estão tre-

mendamente orgulhosos

porque esta é finalmente

a “Casa do Surdo”, a nos-

sa casa”. Amélia Amil não

deixou de desejar que esta

“seja uma casa de afectos,

uma casa onde nós sabe-

mos que aqui vamos sem-

pre encontrar alguém que

nos compreenda, que não

nos julga e que nos aceita

como nós somos, indepen-

dentemente de tudo”. “Es-

tamos aqui para quebrar

silêncios”, refere-se a este

projecto pioneiro no país.

O autarca afirmou, “espero

que vocês percebam bem

aquilo que a comunidade

de Matosinhos vos está a di-

zer, é que nós gostamos de

vocês e queremos que vo-

cês tenham a oportunidade

de ter aqui um espaço onde

se sintam felizes”.

Rua Conde S. salvador, 352 2ºandar sala 8MatosinhosTel: 220 936 882 / 912 503 659

Descartes disse um dia, “as palavras que possuímos não têm senão significados confusos, aos quais os homens se acostumaram e essa é a causa de não entenderem quase coisa nenhuma perfeitamente”.

Joaquim Loureiro e Lucinda Pinheiro.

Page 11: Noticias Matosinhos nº26

20Outubro 2011 Outubro 2011

21desporto

O Leça Futebol Clube iniciou a nova temporada desportiva como terminou a tran-

sacta: sem qualquer derrota. Na primeira jornada, o Leça recebeu em casa o já rival

Rebordosa, que bateu por duas bolas a uma num belo jogo disputado com o médio

criativo Moura em pleno destaque. Seguiu-se uma visita ao campo do Sousense,

que terminou empatada a zero bolas, e a recepção da equipa de Alpendorada, que

saiu de Leça da Palmeira com três golos sofridos. Numa bela exibição colectiva,

Vítor Hugo, Nogueira e Sérgio Vasconcelos dividiram os louros numa festa que po-

deria ter acabado com um resultado mais volumoso, após expulsão de um defesa

da equipa visitante e total pressão atacante por parte da equipa Leceira.

Este fi m-de-semana o Leça deslocou-se a Vila Meã para mais um derby da terceira

divisão, que acabou empatado a zero bolas. Com este resultado, o Leça perde a

liderança da Série B mas continua fi rme no segundo lugar a apenas dois pontos do

líder Sousense.

Bruno Filipe Silva e Tiago Silvawww.lecasempre.com

Ponto a ponto enche a galinha o papo

vENCER EM ANO DE CENTENÁRIO

Depois de um pavilhão desportivo, uma pista de atletismo e um campo de futebol de

onze que recentemente recebeu um relvado sintético, Leça da Palmeira recebe agora

um campo de futebol de sete. No passado dia 27, e com o Torneio Triangular como ban-

deira do evento, foi inaugurado este equipamento desportivo com a presença de muitos

jovens dos clubes que participaram no torneio. À hora marcada era ver os mais novos do

Leixões Sport Clube, do Leça Futebol Clube e do Padroense Futebol Clube a jogar. Pedro

Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, não deixou de destacar a

presença dos clubes que ali se fi zeram representar, destacando o clube da casa, “o Leça

FC precisa que cada vez mais sejamos mais unidos, para que esta colectividade cente-

nária não morra mas muito pelo contrário possa ter mais jovens”. José Guilherme Aguiar,

vereador do Desporto, referiu que a autarquia seguiu uma política de requalifi cação das

infra-estruturas que existiam no concelho de forma “a permitir uma maior utilização dos

equipamentos desportivos”. Guilherme Pinto, presidente da autarquia, referiu que os ci-

dadãos matosinhenses “têm de olhar para aquilo que se está a fazer “. Com um investi-

mento de 572 mil euros, o presidente da Câmara referiu que “ investir nestes recintos não

é dinheiro mal gasto” pois “quem estou a apoiar são as crianças” assumiu.

Zona Desportiva de Leça da Palmeira com novo equipamento

No passado domingo, dia 18

de Setembro, mais de uma

centena de betetistas as-

sentaram arraiais em Leça

do Balio e propuseram-se

seguir um trajecto prede-

fi nido e enviado por GPS.

O objectivo era dessa for-

ma procurarem os pontos

que lhes eram solicitados e

que teriam de validar foto-

grafi camente. Para Pedro

Ferraz, presidente da ADSL

“o objectivo desta iniciativa

Raid foto Leça do Balioera trazer o BTT de Lazer

para a Freguesia em forma

de evento lúdico desporti-

vo. Fazer com que os prati-

cantes quer de fora da fre-

guesia, mas essencialmente

os de cá, marcassem a sua

presença” explicou. Convi-

ver com o uso da bicicleta

e fazer com que Leça do

Balio fosse conhecida de

uma forma diferente foi o

que se pretendeu com este

Raid Foto, o que segundo

o presidente da ADSL “ foi

conseguido”.

Depois de 25 quilómetros

percorridos pelos partici-

pantes seguiu-se um almo-

ço promovido pela equipa

jovem ADSL, para saciar o

apetite.

Ӄ a primeira iniciativa do

género levada a cabo pela

jovem ADSL e tem fortes

probabilidades de se realizar

outro evento no próximo

ano” destacou o presidente.

desporto

velhos são os Trapos

TÁXI MATOSINHOS - 229 381 131

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Quinta das Carnes

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Telm. 917 897 504

[email protected]

Quando se fala em veteranos no despor-

to rei a ideia que nos passa pela cabeça

é “velhos e barrigudos”. Pois bem, o No-

ticias Matosinhos foi ao encontro daquela

que já é a grande promessa no futebol e

que se encontra em Custóias. Chamam-se

Custóias FC Veteranos mas são conheci-

dos pelas “Velhas Guardas”. Fomos falar

com o mentor, Jorge Vasconcelos e com

o treinador, Henrique Dias, desta equipa

que na sua estreia o ano passado conse-

guiram chegar à fi nal da Taça Artur Baeta,

acabando por não disputar “por uma ano-

malia, injusta” e fi cando de fora da Final do

Campeonato apenas por um golo.

É pelo amor ao desporto rei e ao clube da

sua terra, que Jorge Vasconcelos, mentor

dos Veteranos do Custóias FC se lançou

nesta aventura de criar esta equipa, “des-

de que me conheço que sempre joguei fu-

tebol” explica “só que entretanto acabou,

porque a partir de uma idade já não dá”.

Depois de abandonar a carreira, Vasconce-

los como é conhecido, chegou a jogar nos

Veteranos de outros clubes, mas foi quan-

do o Custóias FC, o seu clube do coração

fez o campo que este teve uma ideia, “ o

Custóias fez o campo só que nós para o

usufruirmos tínhamos de arranjar maneira

de lá jogar” explica o mesmo. Foi quando

este teve a ideia, “pensei que num grupo de

amigos podíamos fazer aqui no Custóias

qualquer coisa”. Depois de propor ao pre-

sidente do Clube a ideia e de este a aceitar,

o líder dos Veteranos não tardou em pôr os

pés ao caminho. “Convidei vários amigos,

temos vários ex jogadores, mas também

temos meia dúzia que nunca jogaram fute-

bol mas que são excelentes como pesso-

as”, sendo a receita para o sucesso, “criou-

se uma família”. Um equipa composta por

26 atletas em que a idade mínima para se

pertencer é de apenas…35 anos. “Quando

os convidei para integrarem a equipa eles

tinham a ideia de que jogar nos veteranos

era jogar com barrigudos e não é assim,

isto é muito competitivo” esclarece o mes-

mo. Para Henrique Dias, treinador desta

equipa, “ nós apanhamos jogadores com

35 e 36 anos, muitos deles que ainda po-

diam estar a jogar nos nacionais e que não

jogam porque a vida profi ssional não lhes

permitiu ou porque optaram por outra car-

reira profi ssional que não o futebol, o que

... “Convidei vários amigos, temos vários ex jogadores, mas também temos meia dúzia que nunca jogaram futebol mas que são excelentes como pessoas”, sendo a receita para o sucesso, “criou-se uma família”.

Rua do Monte da Mina n.º 4518

4465 LEÇA DO BALIO

Telm. 914 692 735

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PaCKs - aFter sUN

- NoiVa

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- Jet BroNZe

torna isto ainda mais competitivo”. Orgu-

lhosos pelos feitos alcançados na época

passada, Henrique Dias esclarece, “conse-

guimos chegar à Final da Taça Artur Bae-

ta, só que infelizmente não fomos a fi nal

porque fomos desclassifi cados por uma

anomalia que houve, por um erro nosso e

que assumimos e depois não fomos à fi nal

do Campeonato por um golo, nem sequer

foi por pontos, foi por golos” refere indig-

nado o treinador, “pagamos a factura por

ser aprendizes”. Embora se possam con-

siderar ainda uns novatos nestas andan-

ças, as “Velhas Guardas” auto-sustentam-

se, “cada atleta é sócio do Custóias FC e

cada um paga uma cota” refere o mentor

do projecto. Costuma-se dizer que é nos

pormenores que está a diferença e no Cus-

tóias FC Veteranos essa diferença é bem

visível, “uma grande parte das equipas de

veteranos não tem metade das condições

que nos temos e nisso eu sou muito rigo-

roso” refere Vasconcelos, “quase ninguém

tem massagista, nós temos um que foi

profi ssional de futebol que é fi sioterapeuta

e que percebe disto, temos equipamentos

próprios para aquecer, temos fatos de trei-

no, eu tento-lhes proporcionar tudo, se ca-

lhar mimamos demais e depois fi cam mal

habituados” refere rindo. Mas é no conjun-

to de pequenas coisas que este grupo se

uniu, “lidamos de perto uns com os outros

e se houver um problema com algum de-

les tentamos arranjar maneira de ajudar

e de apoiar” explica o mister. Henrique

Dias foi também “apanhado” por Vascon-

celos para entrar nesta aventura em prol

do desporto, “às vezes perguntam-me se

sou o treinador eu digo que sim, só que

não sou encartado, pois o que acontece é

que eu treino sete treinadores com carta

e eu não tenho carta” diz rindo, “eles não

me escolheram para ser treinador por ser

um indivíduo famoso com conhecimento

de futebol, o que há aqui é o espírito de

liderar, de saber estar perto deles, de lhes

mostrar o que é melhor para eles e para

a equipa”. Para este treinador, o sucesso

esse é “manter o espírito de grupo muito

forte porque é isso que interessa”.

Empenho, dedicação, força de vontade,

respeito e humildade são alguns dos ingre-

dientes de sucesso que fazem do Custóias

FC Veteranos, uma equipa onde a coesão

de grupo é visível, mais não seja porque no

fundo a amizade e o amor pelo futebol es-

tão sempre presentes.

... “eles não me escolheram para ser treinador por ser um indivíduo famoso com conhecimento de futebol, o que há aqui é o espírito de liderar, de saber estar perto deles, de lhes mostrar o que é melhor para eles e para a equipa”.

Henrique Dias, treinador e Jorge Vasconcelos, mentor dos Veteranos do Custóias FC.

Page 12: Noticias Matosinhos nº26

22Outubro 2011 Outubro 2011

23

Este mês o vinho que vos

estou a sugerir é o esme-

ro Tinto de 2008 Douro

DOC.

É produzido e engarrafa-

Esmero Douro DOC tinto 2008

do por Rui Xavier Soares.

Este pequeno produtor,

mas com muita experi-

ência na produção de

vinhos de qualidade, é

um dos cinco membros

da Douro4u. Associação

cuja missão, segundo os

mesmos, é: “promover

e divulgar a Região De-

marcada do Douro, os

vinhos do Douro e Porto

por si produzidos a par-

tir dos seus diferentes

“terroirs”, e de acordo

com o perfil de cada pro-

dutor, originando vinhos

com personalidade mui-

to própria , criando no

seu conjunto um vasto e

rico portfólio.”

Vinha e Vinificação:

As uvas são oriundas

de vinhas velhas com

mais de 80 anos e que

se encontram em solos

derivados de xisto, pe-

dregoso, onde estão su-

jeitas aos caprichos da

mãe natureza, tais como

invernos frios, verões

muito quentes e secos.

A apanha das uvas é ma-

nual, em caixas de 20

quilogramas, triagem em

tapete de escolha; esma-

gamento com pisa a pé,

maceração/fermentação

em lagar durante sete

dias. Estagiou 18 meses

em barricas de carvalho

francês (75% novas, 25%

usadas).

Notas de Prova:

Cor: vermelha rubi den-

sa.

Nariz: muito agradável,

diria até óptimo, muito

floral. Frutos vermelhos

e chocolate, complexo

com personalidade bem

vincada e bem perceptí-

vel na etapa seguinte da

prova.

Boca: é aqui que real-

mente confirmamos que

estamos na presença de

um belo vinho, vigoroso,

com taninos robustos e

densos, longo e duradou-

ro final.

Estamos na presença de

um óptimo vinho para

acompanhar os típicos

pratos portugueses es-

sencialmente à base de

carnes vermelhas assadas

e queijos de pasta mole.

esmero Douro DoC tinto 2008

Castas: Vinhas Velhas (80 Anos) com predomínio de Touriga Franca e Tinta Roriz, mas também Trincadeira, Tinta Barroca, Touriga Nacionalteor alcoólico: 14,5%PVP: 17.50€enólogo: Rui Xavier SoaresProdutor: Rui Xavier SoaresContacto: T: +351 254 331 896M +351 965 802 038F: +351 254 323 187E: [email protected]

Até Novembro com outro(s) Vinho(s)

Bernardino Costa

[email protected]

Adega de Leixões

Bernardino Costa

néctares

gastronomia

António Manuel e a esposa, Maria da Conceição assistiram

à entrada da sua filha, Sara Raquel para o Banco de Portugal.

figuras

Rua D. Nuno Alvares Pereira, 4334450-216 MatosinhosTlf: 229 350 451

Horário: 2ª a 6ªfeira>7:00h às 22:00hSábado>9:00h às 20:00hDomingo>9:00h às 13:00h

LINDA DE SOUSA

RUA CONSELHEIRO COSTA BRAGA, Nº 21 | 4450-102 MATOSINHOS

T 220 996 000 | TM 910 334 451

CABELEIREIRO

São quase tão conhecidos como a sardi-

nha de Matosinhos. Chama-se Adega de

Leixões e já é um local quase como obri-

gatório de quem visita a gastronomia de

Matosinhos. Existem “há mais de cem

anos”, hoje à frente está Isabel e Carlos

Reis, filha e genro dos antigos donos.

Coube-lhes a eles continuar este legado

que já dura há 24 anos.

“Isto começou com o meu sogro, ele era

empregado na Farmácia Campos em mi-

údo e quando saiu de lá já homem deci-

diu abrir esta casa, que já existia e que era

uma tasquinha pequenina”. Para Carlos

Reis as novas normas do HCCP vieram

prejudicar bem como a crise que assolou

o país, “nunca na minha vida pensei que

o país fosse entrar nesta crise”. Para que

a crise não afaste os seus clientes, Carlos

Reis faz questão de “dar uma volta pe-

las ruas, porque enquanto vou encontro

clientes e relembro-lhes que a Adega

de Leixões está aqui”. E se no passado

a Adega de Leixões tinha pipas com as

novas normas Carlos Reis e Isabel deci-

diram mudar a imagem do restaurante,

“percebemos que tínhamos de mudar,

fomos os últimos a desistir das pipas” re-

lembra o mesmo.

Matosinhos é conhecido pelos seus res-

taurantes e no meio de tantos restauran-

tes, Carlos Reis refere que “respeito mui-

to a concorrência, eu costumo dizer que

não são meus concorrentes são meus

colegas e eu quero que andemos todos

para a frente, mas o meu maior medo é

esta crise”.

Quem conhece a Adega de Leixões ja-

mais deixa de lá voltar, conhecidos pela

sua caldeirada de peixe, que tem de ser

feita por encomenda, este restaurante é

também muito conhecido pelo polvo a

lagareiro que pode encontrar todas as

sextas feiras à noite e fins-de-semana.

Desfrute de um ambiente familiar onde a

qualidade e a comida caseira são a ban-

deira de recepção. E não se admire se ao

seu lado se sentar o Fernando Mendes,

o Paulo de Carvalho entre muitos outros

que também vêm a Adega de Leixões

deliciarem-se com verdadeiras iguarias

gastronómicas.

Morada: Rua França Junior, 493

telefone: 229 382 713

telemóvel: 962 811 384

Horário: Fecha ao Domingo

O verão chegou ao fim e o

Uluwuato despediu-se deste

com muita música e boa

disposição.

Isabel e Carlos Reis

Page 13: Noticias Matosinhos nº26

2�Outubro 2011

Custóias

Padaria Central de CustóiasPapelaria de AvilhóCafé OceanoL2A Combustíveis, Lda. (BP)Café Xa FumegaPapelaria VilarinhoRestaurante Churrasqueira Bem RegadoPropel - Produtos de Petróleo, Lda (CEPSA)Bufete Feira NovaAndreia - Papelaria - TabacariaRestaurante Churrascaria FloranteD. Filipe Confeitaria - PastelariaConfeitaria Pão de DeusJunta de Freguesia de Custóias

Guifões

Café VenezaConfeitaria XanitaFarmácia Veloso RibeiroPão Quente GuifonenseJunta Freguesia GuifõesTalhos Bem ServirClube Caçadores Matosinhos

Lavra

Talho RosbifePadaria AméliaCafé LobitoSítio Doce 4Farmácia Nova de LavraCafé JuventudeCafé DuartePapelaria de Lavra PintalapisCafé Snack-Bar GandraBombas CepsaCentro de Saúde LavraJunta Freguesia LavraCafé Já Fumega

Leça do Balio

Junta Freguesia Leça BalioCoffee Shop AllegroBombeiros Leça BalioRestaurante BajuCentro Empresarial LionesaBrasinhasKindet RestauranteCafé KalinkaDivinu´sMister ChurrascoPapelaria Tabacaria BazarDesportivo Leça Balio - SedeCafé BalioBicicletas VIGOSILCafé Ponte da PedraSucesso dos GrelhadosRepsolCafé Restaurante Santana

Leça da Palmeira

Centro Médico Leça da Pal-meiraPadaria Pastelaria Boa NovaLab. de Análise Clínicas Dr. Carlos TorresChurrasqueira Leça da PalmeiraJunta de Freguesia Leça Pal-meiraPalácio do PãoClínica Leça da PalmeiraCafé Coffe BreakCafé Black CoffeCafetaria TorreãoConfeitaria StarCafé WoodStockRestaurante O Casarão do CasteloClínica QuiroprácticaPão Quente Estrela da ManhãCasa do LemeFrancesinhas Al FornoRestaurante BusCachorro do MarPapa PizzaRestaurante o FarolGrão GeladoCafé ImpaçoCafé Oscar RestauranteBombeiros Matosinhos-LeçaBar FuzelhasCafé da Ponte

Matosinhos

Café Fonte LuzClimatosinhosTorta de NozSolmarCafé Estrela do MarConfeitaria Ferreira - Brito CapeloConfeitaria Ferreira - ParqueCafé ImpactoConfeitaria Forninho do MarConfeitaria CaravelaCafé LuaCafé Las PalmasCafé EdenRemaxJunta de Freguesia MatosinhosBiblioteca MatosinhosCafé Biblioteca Matosinhos

Perafita

Café MicafféPosto Galp - Norte/SulPosto Galp - Sul/NorteAssador do FreixieiroCafé GrelhadinhoCafé Snack-Bar BelinhoJunta de Freguesia de PerafitaCentro de SaúdeBombas AviaHospital Privado da Boa NovaRestaurante Take Away Ondas Sobre o MarConfeitaria PolpasConfeitaria Forno de PerafitaCafé Snack-Bar LordRestaurante O MotoristaRestaurante RochedoBar Campo Perafita

são Mamede infesta

Padaria São MamedeQuiosque Ribeiro Café Sol-PoenteBar Académica São MamedeC.A.T.I.Café Snack-Bar Bom DiaCentro de Saúde São Mamede InfestaRestaurante Aromas do GarfoCafé Restaurante O Grande ConvívioISCAPConfeitaria e Snack-Bar LogosIndoor Soccer - Bar - Café Bola em JogoCafé - Nova CentralidadeCasa da Juventude de S. Mame-de de InfestaJunta freguesia São Mamede InfestaREPSOL

senhora da Hora

Café Batida de CôcoClínica Sra da HoraClihoraPão Quente e Pastelaria Ave-nidaPsihora Serviços de SaúdePizzaria LimousineISSSPSportsBarRibatejo RestauranteOralVitalCentro de SaudeRestaurante Ponto de EncontroRestaurante MantelJunta de Freguesia Sra. HoraCafé MomentosCafé BoulevardPorto CanalESADPSPBar Campo do Sra da HoraBar Campo PadroenseRestaurante Avô ManelCafé Canal 11Café Sétimo CéuConfeitaria CC LondresConfeitaria O Nosso PãoCafé Pão e Churrasco

santa Cruz Bispo

Junta de Freguesia de Santa Cruz do BispoPavilhão Caça Restaurante ChurrascariaCafé MorgadinhaConfeitaria Biquinho DoceCafé Rio LeçaConfeitaria Pão Quente Princesa de CidresCafé TobiFarmácia Santa CruzConfeitaria Rima TortaCasa Juventude Santa Cruz Bispo

Pontos Distribuição no concelho de Matosinhos

Disponível em todas as estações de serviço da:

Disponível em todas as estações de serviço da: