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FONE: (37) 3322-4000 SITE: www.novaimprensa.inf.br E-MAIL: [email protected] ANO 09 Nº 421 R$ 2,00 A GAZETA DO OESTE CORREIOS Impresso Especial Contrato n o 7317314701/2001 ECT/DR/MG Empresa Jornalística Nova Imprensa Ltda. NOVA IMPRENSA Formiga, 11 de março de 2005 ormiga, 11 de março de 2005 ormiga, 11 de março de 2005 ormiga, 11 de março de 2005 ormiga, 11 de março de 2005 Concluída às 20h 30 Frase Vamos salvar nossos animais, suas bestas! Gabeira A formiguense Dra. Ân- gela Vaz Leão ministrou no dia nove de março, palestra sobre a valorização da mu- lher, no Auditório Eunézimo Lima do Centro Universitário de Formiga – UNIFOR-MG. A palestra fez parte das comemorações do Dia Inter- nacional da Mulher, que co- meçaram no dia primeiro de março e serão encerradas amanhã, dia 12. As comemorações são fruto de parceria feita entre a Prefeitura Municipal de Formiga, Câmara Municipal, ACIF, CDL, SEBRAE, PRODER, Sistema FIEMG, Polícia Ambiental paralisa serviço de limpeza de terreno no Bairro Cidade Nova Máquinas trabalham no terreno que será adquirido pelo município para ser doado à Globoaves Os moradores do bairro Cidade Nova foram surpre- endidos na quarta-feira (9/ 3), de manhã, pelo intenso ruído das máquinas que pro- moviam a derrubada de ár- vores e a limpeza de área de terreno particular, existente naquele bairro. Um grande número de telefonemas denunciando o fato chegou às redações dos jornais, demonstrando a jus- ta preocupação daqueles moradores. Deslocamos alguns re- pórteres para o local e lá constatamos a veracidade das denúncias. Salvo melhor juízo, mais um crime ambi- ental poderia estar ali ocor- rendo e o que é pior, patro- cinado pelo poder municipal. A supressão de vegeta- ção em áreas urbanas ou rurais depende de autoriza- ção prévia dos órgãos com- petentes e a lei, inclusive, protege algumas espécies nativas que segundo a vizi- nhança, existiam no local (lo- beira, araticum, pequi, baba- timão, caviúna, jatobá, goi- aba do mato e fedegoso). Dois biólogos da FEA- MA estiveram no local, re- conheceram e recolheram fragmentos das espécies que se transformaram em lenha. Na secretaria de Meio Ambiente fomos informa- dos, apesar da ausência dos secretários e da impossibili- dade de se falar com os mesmos por telefone [lá é proibido informar o telefone dos servidores públicos], lá ninguém sabia se alguém daquele órgão, havia autori- zado o referido serviço. Decorridos alguns minu- tos, obtivemos nova infor- mação, dando conta de que o secretário adjunto, Edson Toledo, por telefone, havia comunicado que não autori- zara nenhuma limpeza no terreno e nem havia sido consultado, por quem quer que seja, sobre a execução do mesmo. De fato, na tarde do mes- mo dia, o próprio secretário (Zenaido), informou aos po- liciais que não existia o lau- do, mas que providenciaria a sua confecção. Segundo o documento por ele apresentado à Polícia ontem, com data de 09/03, documento este, por ele mes- mo assinado, dele se depre- ende que no entender daque- la secretaria, “por se tratar de uma área de formação de cerrado, não há nenhu- ma restrição quanto à lim- peza da área (...)” com o que, a vista da legislação, ambientalistas e técnicos de reconhecida autoridade, dis- cordam frontalmente. Na Procuradoria da Pre- feitura a informação era a de que os terrenos em que os serviços estavam sendo re- alizados, ainda não pertenci- am ao município. Entretan- to, havia em andamento um processo de negociação, ten- do sido autorizado por seus legítimos proprietários, a lim- peza da área que se preten- dia adquirir, como forma de se facilitar a medição. Portanto, diante da infor- mação, ficou claro que má- quinas municipais, com re- cursos e funcionários públi- cos estavam trabalhando em operação de desmate raso, em terreno particular e sem a devida licença, o que é um ato ilegal. A Polícia Ambiental, por sua vez, ainda no período matutino, nos informou que diante das diversas denúnci- as trazidas ao conhecimen- to do órgão fiscalizador, uma viatura seria deslocada para a devida averiguação. Na tarde do mesmo dia, os militares lá estiveram e por falta de apresentação da documentação hábil, deter- minaram a paralisação dos serviços, abrindo prazo para que tais documentos fossem trazidos à competente auto- ridade. O procurador municipal, Marco Aurélio Valadão, os secretários de Meio Ambi- ente (Zenaido) e de Obras (Rodrigo Bahia), estiveram no local e tomaram conheci- mento das determinações da Polícia Ambiental. Dra. Ângela Vaz ministra palestra e é homenageada no UNIFOR/MG UNIMED, Mônica Cosméti- cos e o Centro Universitário de Formiga – UNIFOR-MG além de outros. Dra. Ângela, durante sua palestra homenageou três mulheres que, segundo ela, marcaram sua vida. Ela des- tacou sua mãe, sua primeira professora e Maria, a mãe de Jesus. O evento contou com a presença do Reitor do UNI- FOR-MG, Professor Mestre Marco Antonio de Sousa Leão; do Presidente da Câ- mara Municipal de Formiga, Maurílio Leão; da Primeira Dama de Formiga Sra. Zélia Veloso, da Sra. Mônica Ba- tista representando o Rotary Clube de Formiga, de profes- sores, alunos e funcionários do UNIFOR-MG e de con- vidados. Foi de grande importância a participação do Coral da Escola Municipal de Música Eunézimo Lima (EMMEL) e da cantora formiguense Wa- leska Gouvea que abrilhanta- ram o evento. “Como sou aluna do cur- so de Letras, a palestra da Dra. Ângela acrescentou muito aos meus conhecimen- tos, mas não posso deixar de destacar o show da Waleska, que foi muito bom. Ambas se destacam no que fazem e valorizam ainda mais o papel da mulher na sociedade”, comentou a aluna do 5º perí- odo de Letras, Letícia Simões Gonzaga de Souza. Dra. Ângela participou da criação da Fundação Educa- cional Comunitária Formi- guense (FUOM), hoje man- tenedora do UNIFOR-MG. Foi membro do Conselho Curador e recebeu o título máximo concedido pela fun- dação, o de Professora Be- nemérita. Também a Biblio- teca da Instituição recebeu o seu nome. O reitor Marco Leão e Dra. Ângela Vaz, assim como toda a platéia presente, com atenção, assistiu a apresentação do Coral da Emmel (Escola Municipal de Música Eunézimo Lima)

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A GAZETA DO OESTECORREIOS

ImpressoEspecial

Contrato no 7317314701/2001ECT/DR/MG

Empresa JornalísticaNova Imprensa Ltda.NOVA IMPRENSA

FFFFFormiga, 11 de março de 2005ormiga, 11 de março de 2005ormiga, 11 de março de 2005ormiga, 11 de março de 2005ormiga, 11 de março de 2005Concluída às 20h 30

Frase Vamos salvar nossos animais, suas bestas! Gabeira

A formiguense Dra. Ân-gela Vaz Leão ministrou nodia nove de março, palestrasobre a valorização da mu-lher, no Auditório EunézimoLima do Centro Universitáriode Formiga – UNIFOR-MG.

A palestra fez parte dascomemorações do Dia Inter-nacional da Mulher, que co-meçaram no dia primeiro demarço e serão encerradasamanhã, dia 12.

As comemorações sãofruto de parceria feita entrea Prefeitura Municipal deFormiga, Câmara Municipal,ACIF, CDL, SEBRAE,PRODER, Sistema FIEMG,

Polícia Ambiental paralisa serviço de limpezade terreno no Bairro Cidade Nova

Máquinas trabalham no terreno que será adquirido pelo município para ser doado àGloboaves

Os moradores do bairroCidade Nova foram surpre-endidos na quarta-feira (9/3), de manhã, pelo intensoruído das máquinas que pro-moviam a derrubada de ár-vores e a limpeza de área deterreno particular, existentenaquele bairro.

Um grande número detelefonemas denunciando ofato chegou às redações dosjornais, demonstrando a jus-ta preocupação daquelesmoradores.

Deslocamos alguns re-pórteres para o local e láconstatamos a veracidadedas denúncias. Salvo melhorjuízo, mais um crime ambi-ental poderia estar ali ocor-rendo e o que é pior, patro-cinado pelo poder municipal.

A supressão de vegeta-ção em áreas urbanas oururais depende de autoriza-ção prévia dos órgãos com-petentes e a lei, inclusive,protege algumas espéciesnativas que segundo a vizi-nhança, existiam no local (lo-beira, araticum, pequi, baba-timão, caviúna, jatobá, goi-aba do mato e fedegoso).

Dois biólogos da FEA-

MA estiveram no local, re-conheceram e recolheramfragmentos das espécies quese transformaram em lenha.

Na secretaria de MeioAmbiente fomos informa-dos, apesar da ausência dossecretários e da impossibili-dade de se falar com osmesmos por telefone [lá éproibido informar o telefonedos servidores públicos], láninguém sabia se alguémdaquele órgão, havia autori-zado o referido serviço.

Decorridos alguns minu-tos, obtivemos nova infor-mação, dando conta de queo secretário adjunto, EdsonToledo, por telefone, haviacomunicado que não autori-zara nenhuma limpeza noterreno e nem havia sidoconsultado, por quem querque seja, sobre a execuçãodo mesmo.

De fato, na tarde do mes-mo dia, o próprio secretário(Zenaido), informou aos po-liciais que não existia o lau-do, mas que providenciaria asua confecção.

Segundo o documentopor ele apresentado à Políciaontem, com data de 09/03,

documento este, por ele mes-mo assinado, dele se depre-ende que no entender daque-la secretaria, “por se tratarde uma área de formaçãode cerrado, não há nenhu-ma restrição quanto à lim-peza da área (...)” com o

que, a vista da legislação,ambientalistas e técnicos dereconhecida autoridade, dis-cordam frontalmente.

Na Procuradoria da Pre-feitura a informação era ade que os terrenos em que osserviços estavam sendo re-

alizados, ainda não pertenci-am ao município. Entretan-to, havia em andamento umprocesso de negociação, ten-do sido autorizado por seuslegítimos proprietários, a lim-peza da área que se preten-dia adquirir, como forma de

se facilitar a medição.Portanto, diante da infor-

mação, ficou claro que má-quinas municipais, com re-cursos e funcionários públi-cos estavam trabalhando emoperação de desmate raso,em terreno particular e sema devida licença, o que é umato ilegal.

A Polícia Ambiental, porsua vez, ainda no períodomatutino, nos informou quediante das diversas denúnci-as trazidas ao conhecimen-to do órgão fiscalizador, umaviatura seria deslocada paraa devida averiguação.

Na tarde do mesmo dia,os militares lá estiveram epor falta de apresentação dadocumentação hábil, deter-minaram a paralisação dosserviços, abrindo prazo paraque tais documentos fossemtrazidos à competente auto-ridade.

O procurador municipal,Marco Aurélio Valadão, ossecretários de Meio Ambi-ente (Zenaido) e de Obras(Rodrigo Bahia), estiveramno local e tomaram conheci-mento das determinações daPolícia Ambiental.

Dra. Ângela Vaz ministra palestra eé homenageada no UNIFOR/MG

UNIMED, Mônica Cosméti-cos e o Centro Universitáriode Formiga – UNIFOR-MGalém de outros.

Dra. Ângela, durante suapalestra homenageou trêsmulheres que, segundo ela,marcaram sua vida. Ela des-tacou sua mãe, sua primeiraprofessora e Maria, a mãe deJesus.

O evento contou com apresença do Reitor do UNI-FOR-MG, Professor MestreMarco Antonio de SousaLeão; do Presidente da Câ-mara Municipal de Formiga,Maurílio Leão; da PrimeiraDama de Formiga Sra. Zélia

Veloso, da Sra. Mônica Ba-tista representando o RotaryClube de Formiga, de profes-sores, alunos e funcionáriosdo UNIFOR-MG e de con-vidados.

Foi de grande importânciaa participação do Coral daEscola Municipal de MúsicaEunézimo Lima (EMMEL) eda cantora formiguense Wa-leska Gouvea que abrilhanta-ram o evento.

“Como sou aluna do cur-so de Letras, a palestra daDra. Ângela acrescentoumuito aos meus conhecimen-tos, mas não posso deixar dedestacar o show da Waleska,

que foi muito bom. Ambas sedestacam no que fazem evalorizam ainda mais o papelda mulher na sociedade”,comentou a aluna do 5º perí-odo de Letras, Letícia SimõesGonzaga de Souza.

Dra. Ângela participou dacriação da Fundação Educa-cional Comunitária Formi-guense (FUOM), hoje man-tenedora do UNIFOR-MG.Foi membro do ConselhoCurador e recebeu o títulomáximo concedido pela fun-dação, o de Professora Be-nemérita. Também a Biblio-teca da Instituição recebeu oseu nome.

O reitor Marco Leão e Dra. Ângela Vaz, assim como toda a platéiapresente, com atenção, assistiu a apresentação do Coral da Emmel

(Escola Municipal de Música Eunézimo Lima)

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Formiga - 11 de março de 20052 NOVA IMPRENSA

Mulher e consciência

EDITORIAL

Aqui é assim mesmo: o carroanda na frente dos bois!

MÁRIO EUGÊNIO SATURNO*

[email protected]

Opinião

Mulher só é lembrada e elogi-ada, hipocritamente, no dia dasmães. Nesse dia é declarada rai-nha do lar (sem direito a voto oupoder), tem reconhecida sua dedi-cação (de escrava), é beijada, re-cebe carinhos e afagos (xingamen-tos e gritos nos outros 364 dias). Emandam flores nesse dia glorioso(e muitos espinhos o resto do ano).Acorda Mulher!

Não percebe que é você mes-ma quem reproduz o machismo?Que é você mesma quem ensinaseu filho a desprezar as mulherese sua filha a ser submissa? E comotem participação! “Isso não é traba-lho de homem! Homem não chora!Isso é hora de moça chegar emcasa?”.

É você quem ensina (ou per-mite) sua filha a ser sensual, boni-ta, mas não estimula a formação es-colar, afinal estudo é para homens,que são os inteligentes! Acha gra-ça da exploração sexual (o que éisso?), dos rebolados, da mulher-objeto. Até quando vai aceitar quea mulher seja coadjuvante? Vocêtem um poder (de educação) emsuas mãos, use-o sabiamente.

Mulher que ignora consciência,poder e dominação. Que desco-nhece a luta da mulher, a origem

do 8 de março. Não sabe que emNova York, Estados Unidos da Amé-rica, em 1.857, as mulheres de umafabrica de tecidos levantaram-se co-rajosamente contra o poder econô-mico-político e fizeram uma grevepela redução da jornada de traba-lho. Naquele tempo, trabalhava-se14 horas por dia, sim é isso mesmoque você que está sempre cansadode trabalhar leu. E queriam reduzirpara “apenas” 10 horas. E qual areação dos opulentos donos do po-der? Incendiaram a fábrica, 129 ope-rárias morreram. Era 8 de março.

No Brasil, até 1.932, as mulhe-res não tinham direito a voto, apesarde ter direito a ser elegível e AlziraSoriano de Souza foi eleita prefeitaem Lages, Rio Grande do Norte, em1.928 (coisas de Brasil). Mas, nasterras tupiniquins a luta iniciou-semuito antes, em 1.850, pelo direito àinstrução escolar e pelo voto. E, hoje,as mulheres são a maioria da popu-lação, mas não votam em mulheres.As poucas políticas que existem égraças, principalmente, ao voto mas-culino. E aqui? Será que não temuma mulher carismática e corajosa osuficiente para ser candidata? Aliás,em quem você votou?

Enquanto as mulheres enfren-tam a hegemonia masculina nos car-gos eletivos (mais de 90% são ho-mens). Quando haverá justiça nadistribuição nos cargos nas instânci-as superiores da Justiça? E a justiçasocial? Por que cargas d’água a re-muneração de mulheres que ocu-

pam mesmo cargo que homens éaté menos da metade que eles re-cebem?

E o que dizer da violência?Quantas não sofrem grande violên-cia dentro de suas casas? Agredi-das por aqueles machões, em ge-ral vagabundos e bêbados, sob aaudiência inerte de vizinhos quenem se perturbam, incapazes atéde chamar a polícia.

Como pode uma sociedade,onde todos nós vivemos e somos“sócios”, funcionar sem que seja-mos atingidos pelos efeitos negati-vos de causas tão funestas? Ouserá que você nunca ouviu dizerque as crianças criadas em ambi-entes violentos tendem a ser vio-lentas? Depois que seu bebê forassassinado por um delinqüentezi-nho, você vai lamentar muito, né?

Querendo ou não, se sóciossomos dessa sociedade e deseja-mos que ela nos dê lucros e alegri-as, então devemos participar ativa-mente da instauração da justiça, daeqüidade de direitos e deveres, daeducação e do desenvolvimentosocial e tecnológico. O custo daomissão é muito maior que o daparticipação.

Homem e mulher, diferençaque soma, diferença que iguala.

(*) Tecnologista Sênior daDivisão de Sistemas Espaciais do

Instituto Nacional de PesquisasEspaciais (INPE) e congregado

mariano.

É realmente impres-sionante a velocidadecom que certos assun-tos são tratados pelasautoridades municipais,especialmente, quandodo interesse delas.

A atração da empre-sa Globoaves para estacidade é exemplo disto.Antes mesmo de adqui-rir o terreno, a munici-palidade investiu emmão de obra e horas demáquinas para a execu-ção daquilo que, depoisde paralisados os servi-ços por ordem da Polí-cia Ambiental, chamou-se de limpeza de terre-no, muito embora paraalguns, aquilo mais seassemelhasse a umdesmate, em virtude doporte de algumas espé-cies que lá existiam.Isto sem se falar dosgaviões, maritacas eoutras espécies desa-brigadas.

É o carro na frentedos bois. O senhor se-cretário de Meio Ambi-ente, descumpriu a leique ele, no exercício dafunção pública, deveriadefender com unhas e

dentes. Afinal é assimque eles, ele e seus su-balternos agem, quandocobram ações de peque-nos ou grandes investi-dores que pretendam re-alizar obras neste muni-cípio. Taxa e laudo, é aordem! A lei tem que serseguida! Mas só valepara os outros. Para osde casa não!

Aliás, ao que se sabe,por aqui, há muito não seaprova projeto sem achamada autorização doMeio Ambiente, sempreprecedida de estudos eaprovação por parte dosmembros do Codema, ór-gão criado por lei, quejamais poderia ficar noestado de letargia emque se encontra atual-mente.

Quando se ouve falarna execução de um Pla-no Diretor para esta ci-dade, fica difícil de seacreditar nesta hipóte-se, face ao açodamentocom que se definiu a co-locação de uma indústriaem terreno contíguo aoutro em que centenasde famílias estão assen-tadas, como é o caso do

bairro Cidade Nova.Será que neste caso,

foi feito o estudo de im-pacto de vizinhança,prática legal, exigida háalgum tempo nessa cida-de?

Não, claro que não!Segundo o secretário,

ao qual se confia o tratodas questões ambien-tais, isto será feito aposteriori. Grande exem-plo! É o carro mais umavez se adiantando aosbois!

O senhor secretárioque às expensas do mu-nicípio visitou uma unida-de da indústria, lá no Pa-raná, certamente sabequanta água ela conso-me e o quanto de efluen-tes, gera. Só não devesaber que os poços arte-sianos que atendemàquele populoso bairroonde se pretende insta-lar a indústria, fazemcom que aquele povo,vez e sempre, sofra coma falta d’água, justa-mente porque a vazãodeles, especialmente emcerta fase do ano, émais baixa e exige quecaminhões pipa comple-

tem diuturnamente, osreservatórios destinadosao atendimento do bair-ro.

Entretanto, ao queparece, vamos instalar alimais um poço, quemsabe, concorrendo parao aprofundamento doproblema...

E quanto ao esgoto,será que o secretáriosabe que ali no CidadeNova, parte do esgotoproduzido precisa serbombeado para tomarseu curso normal e queisto custa uma nota pre-ta em energia para oSAAE, ou melhor, para apopulação que afinal decontas é quem sustentaos acertos e os erros doórgão?

O corte de árvoressem a menor justificati-va, como o que aconte-ceu com aquelas que fo-ram dizimadas em frentea Secretaria de Meio Am-biente, parece nos haverdado a tônica que jus-tifica as ações deste go-verno, ao menos atéagora, quanto a sua po-lítica ambiental. Simples-mente se desconhece a

lei!Quando se fala em

chamar a população paraopinar sobre um “PlanoDiretor” e se permite, oumelhor, se patrocina ainstalação de uma indús-tria dentro de um bairrode grande densidade po-pulacional, para nós, istoé o mesmo erro que nopassado permitiu que seinstalasse um lixão emterreno já aprovado, atépelo Estado, para abri-gar um Centro Industrial.

Bom seria que a mes-ma velocidade com quese trata hoje dos inte-resses da Globoaves, severificasse no trato deproblemas importantesque nos afligem, como ocaso daquele Lixão queestá lá nas proximidadesda MG 050, poluindo nas-centes e entornandochorume para a verten-te que carreia águasrumo à captação doSAAE.

Recursos existem.Tanto que vamos adquirterreno e nos compro-metemos a arcar comuma série de outras des-pesas, inclusive de cons-

ciais do IBGE mostra que, em2003, as mulheres, os jovens e osmais escolarizados eram os maisafetados pelo desemprego; quequase metade das mulheres quetrabalhavam, ganhavam até umsalário mínimo; que cerca de 71%das 2,6 milhões de mulheres quemoravam sozinhas tinham mais de50 anos de idade; que no país há95,2 homens para cada grupo de100 mulheres, com um exceden-te atual próximo a 4.500.000 mu-lheres.

Em uma outra ponta a pesqui-sa mostra que as mulheres estão,bem ou mal, vivendo mais que oshomens no Brasil A expectativamédia de vida das mulheres é atu-almente de 75,2 anos para 67,6anos dos homens. Um dos moti-vos dessa desvantagem para oshomens é que eles morrem porcausa externas (não naturais)bem mais que as mulheres, espe-cialmente na juventude, em fun-ção de homicídios, drogas, aci-dentes de trânsito, acidentes detrabalho e outras causas.

Fruto desses fenômenos gera-dos pelas violências sociais, disfun-ções laborais e pelo próprio desem-prego entre os homens, atualmen-te cerca de 28% das mulheres têmse tornado a referência, o arrimode suas famílias, feminilizando acara do novo Brasil.

Tailler BrazilPEDRO ANTONIO DOMINGUES

www.saofrancisco.edu.brProfessor da Universidade SãoFrancisco

Comemoramos nesse dia 8de março o Dia Internacional daMulher e esta é uma boa oportu-nidade de analisarmos as contri-buições de seu papel na constru-ção da sociedade brasileira.

De tailler (traje feminino com-posto de casaco e sáia normal-mente utilizado pelas mulheres quetrabalham como executivas), detraje básico ou de macacão, omundo mudou, o Brasil está mu-dando e o papel da mulher estáse transformando nos novos ce-nários econômicos, sociais, cultu-rais, profissionais, entre outros,que aí estão.

A mulher de apenas um pa-pel, que trabalhava em casa, cui-dava do lar, do marido e dos filhos,acentuadamente até a década de60, hoje transformou-se na mu-lher com até quatro jornadas detrabalho e ação comunitária.

A mulher que administra o laré hoje, em muitas famílias brasilei-ras, a mesma que trabalha fora,que estuda à noite e que aindaarruma tempo para ações volun-tárias em sua comunidade.

A dificuldade do homem emadaptar-se a essas mudanças e

reavaliar os seus papéis na relaçãoconjugal, tem aumentado o númerode separações não consensuais,onde, em 72% dos casos, a mulheré a autora do pedido.

No âmbito profissional, a des-valorização comparativa do traba-lho da mulher em relação ao traba-lho do homem, é perniciosa e pre-conceituosa, pois estas diferençassão traduzidas socialmente e per-meadas pelas relações de poderpresentes em diversos campos.

As estatísticas nacionais mos-tram claramente que as mulheresganham menos que os homens,conforme dados de rendimentomensal da população ocupada noBrasil que atribui pouco mais de 2,5salários mínimos para os homens epouco mais de 1,5 salários mínimospara as mulheres.

O lado pérfido da exclusão tam-bém mostra que a pobreza atingemais as mulheres e, dentre elas, asmulheres negras e indígenas, den-tre milhões de brasileiros que vivemcomo se estivessem fora do mun-do, excluídos do trabalho, de siste-mas de saúde, da educação, etc.

A pesquisa mostra que a maio-ria das separações (78%) ou divór-cios (69%) ocorre de forma consen-sual. Quando não é assim, o pedi-do de separação, na maioria dasvezes (72%), parte da mulher

A Síntese dos Indicadores So-

trução de galpão.Mas aquele proble-

ma, o do lixão, para aturma do Meio Ambien-te, deve mesmo ser demenor importância.Além disto, em matériade serviço público, oumelhor, de marketingpolítico, é muito maisfácil, dá muito mais Ibo-pe, arranjar um qual-quer para rebatizar umprojeto, do que desen-volver ações sérias ecoordenadas que levemà sua rápida implanta-ção. É o caso do “Inte-gração”, rabatizadocomo “Santuário”.

Até porque, para im-plantá-lo, é preciso co-nhecê-lo a fundo e depreferência, ter pisadoao menos uma vez nosterrenos e margens quederam origem aos gra-ves e variados proble-mas que através de talprojeto, se pretendeuminimizar.

A experiência nosdiz que em casos comoeste, mesmo passandoo carro à frente dosbois, a coisa costumaemperrar. Aguardemos!

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Formiga - 11 de março de 2005 3NOVA IMPRENSAE POR FALAR EM...

FERNANDO NUGAS

Acidentes acontecemnalista italiana GiulianaSgrena, que ficou vá-rios dias em poder deseqüestradores, e ma-taram o agente secre-to Nicola Calipari.Tudo, obviamente, nãopassou de um aciden-te, já que o Iraque nãoé lugar de permanênciade soldados nem dejornalistas. Aliás, nemmesmo de agentes se-cretos.

Especula-se que osdisparos tinham alvocerto: a jornalista ita-liana, tendo em vistaque ela detinha infor-mações importantíssi-mas a respeito de po-líticas no Oriente Médioe, o que é pior, segun-do a bíblia do Tio Sam,houve pagamento deresgate, procedimentoimperdoável.

É isso aí, meu caroamigo. Acidentesacontecem e é bomque nós estejamospreparados para seguirouvindo o argumentoque agride a nossa in-teligência e fere osnossos tímpanos: foium lamentável aciden-te!

Dúvida não há deque acidentes aconte-cem, geralmente sãoinevitáveis e muitasvezes causam danos ir-reversíveis. O juiz Pe-dro Percy Barbosa deAraújo, de Sobral, noCeará, matou o vigiaJosé Renato Coelho,em um supermercado eatribuiu o fato a umacidente. Imagens deum circuito interno deTV do estabelecimentomostraram que o ma-gistrado dominou o vi-gia, ameaçou-o comuma arma e disparouem sua nuca, sem per-mitir que ele tivessequalquer reação quenão fosse de temor ede desespero e a deimplorar pela sua vida eo executou.

Acidente foi o argu-mento utilizado e quenão pode ser descarta-do. Com efeito, o fatode o magistrado ser im-pedido de entrar no su-permercado depois queeste se encontrava fe-chado constitui abusode autoridade incom-

patível com a condiçãode um mero vigia. Ora,um cidadão perde umtempo imenso com es-tudos, gasta fortunascom mensalidades defaculdade e livros, pas-sa parte preciosa davida estudando, é apro-vado em um concursopúblico dificílimo e vemum elemento desprepa-rado impedir que umaautoridade use o seu di-reito constitucional de ire vir. Acidente é um ar-gumento fortíssimo, poisfoi um acidente o revol-ver calibre 38 surgir re-pentinamente na mão doilustre magistrado, bemcomo o dedo apertar ogatilho. Também foi aci-dente a nuca do vigia,bem na hora do disparo,passar no trajeto doprojétil.

Outro acidente sérioocorreu fora deste pa-tropi. Acidentalmente,soldados norte-ameri-canos se encontravamno Iraque, ninguém en-tende o porquê, e, por-tando armamento pesa-do, dispararam contra oveículo que buscavaporto seguro para a jor-

sentencia agressões sofridas pormulheres. A lei que julga crimes demenor potencial agressivo, paraela, é muito branda. . Portanto, elanão concorda que as agressõessofridas pela mulher sejam enqua-dradas em crimes que se julgam decomo sendo de pequena relevân-cia, “pois crimes de violência contramulher, são ofensa que mexe como psicológico, com o sentimento e aauto-estima de quem sofre” justificaDra. Marilza. Ela ainda critica “ estalei 9099/95 é mercantilista, ou seja,ela faz mercado entre marido emulher. Eu conheço um caso emque a mulher denunciou o marido,que foi condenado a pagar a multae a obrigou a pagar, justificando quea mulher era a culpada de ele re-ceber a multa. É uma aberraçãoesta lei, principalmente no que tan-ge a “violência sofrida pela mulher”,frisou.

Violência contra mulherMARCELO PAULO DA SILVA

[email protected]

Nesta semana em que se come-mora o Dia Internacional da Mulher(8/3), vários assuntos de interessedelas, são colocados em pauta.Dentre estes, a violência domésticacontra a mulher. Isto é o que maispreocupa os brasileiros. Segundopesquisa Ibope, Instituto PatríciaGalvão constatou, 91% dos entre-vistados em todo país, considerammuito grave o fato de mulheres se-rem agredidas por companheiros emaridos.

A violência contra mulher é en-tendida como sendo toda ação ouconduta de discriminação ou deagressão que lhes cause danoscomo: sofrimento físico, sexual, mo-ral, psicológico e social.

A ex-presidente do extinto Con-selho Municipal dos Direitos da Mu-lher, em Formiga, Hortência Nunes,falou das conquistas do CMDM e dacriação de uma nova entidade emdefesa da mulher, em Formiga. Se-gundo Hortência, o CMDM criadoem Junho de 1997, pela lei nº 2858,durante a gestão do Prefeito Eduar-do Brás, contava com o Centro deApoio de Mulheres Vitimas de Vio-lência, o qual trabalhava com as ví-timas, mostrando-lhes a importân-cia da conscientização dos direitosdas mulheres. Sobre a criação deuma nova entidade, ela informouque até o final do mês o atual Pre-feito, indicará os membros da Co-ordenadoria da Mulher. Hortênciaainda aponta a necessidade da cri-ação de uma Delegacia de Mulhe-res em Formiga. “Contamos com o

apoio do Prefeito para a criaçãodesta, para que a mulher tenha maisassistência jurídica e social”. Disseainda que muitas vitimas de violên-cia doméstica temem por denunci-ar, em virtude de certa impunidadedos agressores, que muitas vezesse restringem a pagar uma cesta bá-sica ou prestar serviços comunitári-os.

A Delegada de Polícia MarilzaRios, atribui este temor, primeira-mente ao fato de que as mulheresregistram a ocorrência e depois re-tornam à casa onde moram comseus companheiros, e por isso se-ria necessária a criação de umacasa que abrigasse estas vítimas,“para que elas possam ter um lugarque as apóie com psicólogos e nasvárias circunstancias em que elasprecisam ser socorridas”. Outro fa-tor citado pela Delegada prende-seà fragilidade da lei 9099/95 que

“Esta lei 9099/95 é uma aberração”

Marcelo Paulo

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Formiga - 11 de março de 20054 NOVA IMPRENSA

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OSWALDO FREIRE

Raul Machado HortaMURILO BADARÓ

Presidente da Academia Mineira deLetras

zidas pela demagogia populista notexto constitucional, hoje causa dosentraves ao progresso material epolítico do país. Se a figura de Raulresplandecia na cátedra, se seu ex-cepcional talento obtinha crescenteprestígio nas bancas examinadorasuniversitárias, se as editoras busca-vam primazia na edição de suasobras jurídicas e literárias, em nadaalterando seu comportamento assi-nalado pela modéstia e o recato,creio haver, na múltipla escolha dafeição mais atraente de sua perso-nalidade de escol, a figura do paide família deixado naqueles que oconheciam a mais bem fixada ima-gem deste varão plutarquiano. Afama de extensão nacional, o pres-tígio do catedrático, o renome do in-telectual jamais conseguiram com-prometer a imagem de serenidadee recato do homem de família zelo-so com seus deveres. Raul Macha-do Horta parte ao encontro da visãode Deus, cercado do respeito e daadmiração de seus coetâneos. Suapassagem para a eternidade lembraa fulguração das estrelas mortas,cujo brilho jamais se apaga.

Éramos de gerações diferentes.Nossos mundos estavam igualmen-te distantes. Quando cursei a velhaCasa de Afonso Pena, Raul aindanão havia ainda atingido a glória dacátedra universitária. Iniciava seusestudos em Direito Público e DireitoConstitucional para, mais tarde, tor-nar-se o maior jusconstitucionalistado país. Quiçá das Américas. Foi aAcademia Mineira de Letras o cen-tro de gravidade de nossa aproxi-mação. A convivência acadêmicarevelou-me o homem na sua dimen-são integral. Em nossas reuniõeschegava pisando mansinho e silen-cioso. Discreto ao extremo, cavalhei-ro, a todos saudava com uma timi-dez como a ocultar sua imensa au-toridade intelectual. Permanecia ca-lado até o ponto em que o debaterequeria uma palavra definitiva.Para ele voltavam-se as atençõesna expectativa do pronunciamentoa dar luzes à questão a ser dirimida.Era a certeza de que a opinião do

mestre sempre reproduzia medita-ção e uma imensa sabedoria. Àmedida que se descontraia surgia ocauser agradável, às vezes irônico,nunca cáustico, revelando passa-gens de sua experiência de já notá-vel parecerista e de conhecedor daintimidade de personagens e casosda política mineira. Outra faceta su-gestiva de sua personalidade era acapacidade de doação. Procurei-ocerta feita para participar comigo dafundação do Centro de Pesquisase Estudos Mineiros, entidade desti-nada a promover debates sobre te-mas da mineiridade, com especialênfase aos estudos sobre a vidapolítica de Minas Gerais e seus ins-tigantes personagens. Com suaimensa autoridade intelectual e mo-ral, aquiesceu prontamente, atribu-indo-lhe o prestígio de seu aureola-do nome. Minas Gerais fica empo-brecida em sua paisagem humanacom a morte de Raul Machado Hor-ta. A cultura mineira desfalcada deum de seus mais destacados valo-res. O magistério perde um mestreamado e respeitado pelos alunos,amor e respeito derivados do alto

grau de probidade e seriedade comque aparecia para ministrar suasaulas de direito público e direito cons-titucional. A fama adquirida após lon-gos anos de meditação e estudo, fezde Raul Machado Horta personali-dade indispensável nos concursosuniversitários no Brasil e no exteri-or. Suas obras ganhavam crescen-te prestígio nos meios universitáriose jurídicos, merecendo citaçõesconstantes em pareceres e julga-mentos nos pretórios de todo o país.Nos últimos anos de transformaçãoinstitucional ocorrida no Brasil, pode-se afirmar não haver uma só elabo-ração constitucional sem a participa-ção do mestre mineiro, agora leva-do pelas Parcas. Foi o principal re-dator da Constituição Mineira daConstituição de 1967, participou daComissão de Sistematização criadana Constituinte Federal de 1988,onde trabalhou em assessoramen-to especial ao seu presidente, sena-dor Afonso Arinos. Com toda certe-za, e os Anais da Constituinte pode-rão confirmar o alegado, não mere-ceram do mestre mineiro aprovaçãoas inúmeras extravagâncias introdu-

Avanço do BrasilEm 2012, a população mun-

dial deve chegar a 7 bilhões. AONU estima que, em 2050, 9bilhões de pessoas estarão vi-vendo no planeta. A Índia aindadeve ultrapassar a China em ter-mos de população até 2035. Nocaso do Brasil, o País foi respon-sável por um crescimento de 2,2milhões de pessoas nos últimos5 anos, contra um aumento de16 milhões na Índia, comenta odeputado federal Eliseu Resen-de (MG).

Medicamentos maiscaros

Para o deputado federal Ra-fael Guerra (MG), as informa-ções sobre o abusivo aumentodos remédios, previsto para odia 31 deste mês, é motivo de in-dignação pública. Num períodoem que o governo da União ten-ta controlar a inflação de todas asformas, os preços dos produtosfarmacêuticos atingirão um au-mento entre 5,87% e 7,3%.

Basta de FMIA abertura de um debate na-

cional sobre a economia doPaís, em particular, a respeitodas dívidas externa e interna, édefendida pelo deputado federalAlceu Collares (RS). “No anopassado, o governo da Uniãoentregou aos credores estran-geiros cerca de R$ 124 bilhões,o suficiente para criar cerca de3 milhões de empregos no Bra-sil”, critica o líder gaúcho. “OCongresso Nacional não podedeixar de fazer essa discussão.Basta de FMI”, manifesta Colla-res.

Pró-JovemA criação do Programa Na-

cional de Jovens (Pró-Jovem),destinado a pessoas com idadeentre 18 e 24 anos, que não te-nham concluído a oitava série doensino fundamental e não te-nham vínculo empregatício, ésatisfatória para o deputado fede-ral Odair (MG). “O programa,atrelado à Secretaria Geral daPresidência da República, des-tinará um auxílio financeiro de R$100 mensais por jovem benefi-ciário, por um período de umano”, informa Odair.

Criação de empregosSegundo o comandante do

SINDAG, Carlos Heitor Belle-za, a geração de emprego con-tinua sendo a principal preocu-pação do brasileiro, a segundada lista é o combate à fome,sendo a terceira, o aumento daviolência. O controle da inflaçãotem sido lembrado por apenas2,2% da população, embora ospreços das mercadorias e pro-dutos tenham subido. “É preci-so reduzir os juros, diminuir acarga tributária e encolher osencargos sociais sobre a folhasalarial. Isso para criar empre-gos”, aponta Belleza.

Setor agrícolaA criação da Comissão de

Agricultura e Reforma Agrária, noSenado Federal, é elogiada pelosenador Aelton Freitas (MG), aoressaltar que o setor agrícola éresponsável por 33% do PIB,responde por quase metade dosvalores da exportação e empre-ga 37% da população economi-camente ativa. Essa Comissãoé instância adequada para o de-bate de questões como biotecno-logia, crédito rural, armazena-gem, cooperativismo, reformaagrária e política agrícola.

Eleitores irregularesCerca de 100 mil eleitores de

Minas Gerias estão em condi-ção irregular com a Justiça Elei-toral. Eles terão prazo até 29 deabril para comparecerem a umcartório eleitoral para regulariza-rem a situação, sob pena de te-rem o título cancelado. Estãonessa situação aqueles que nãovotaram nos três últimos turnose não se justificaram. “Cerca de0,77% do eleitorado mineiro, de13,2 milhões de pessoas, está ir-regular”, aponta o deputado fede-ral Lael Varella (MG).

34ª posiçãoApesar de ter apresentado

um bom crescimento nos últi-mos anos, o desempenho dosetor turístico ainda é pequenoem relação a outros Países. Paramudar isso, afirma o deputadofederal Lincoln Portela (MG),são necessárias políticas públi-cas que passem a realçar essaatividade como fonte de geraçãode empregos e de divisas.“Quem conhece nossas rique-zas naturais disponíveis fica semsaber por que o Brasil ocupa a34ª posição no ranking mundialde turismo”, contesta Portela.

Favor à vidaEstima-se que, a cada ano,

aproximadamente 23 milhões denascimentos não são planejadose 22 milhões de abortos são in-duzidos no mundo. “No Brasil, deacordo com a OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS), ocor-rem anualmente 1,4 milhão deabortos. O abortamento é a quartacausa de óbito materno no País”,declara o deputado federal Car-los Willian (MG), que tem posi-ção a favor da vida de todos.

Trabalho infantilO IBGE revela que 38% das

crianças e adolescentes que tra-balham não são remunerados.“Isso confirma a gravidade dotrabalho infantil, um dos principaisresponsáveis pela evasão esco-lar, que atinge cerca de 5,1 mi-lhões de crianças e adolescen-tes de 5 a 17 anos no País”, las-tima o deputado federal MarcelloSiqueira (MG), que conclui: “elesdeveriam estar na escola”.

cortado ... podem pasmar! E paraquem trabalha no interior ... zerinhode vale-transporte. Ora bolas, pro-fessor do interior de Minas, não ébrasileiro ?

Mas vamos a outras ‘cositasmas’.

Conheço professores que saemde casa pela manhã sem tomar seulanche matutino porque simplesmen-te não têm o que comer. Alguns co-légios servem um lanche aos pro-fessores, mas em muitos casos nemcafé preto é servido na hora do re-creio. Já vi casos de escolas quecobram uma “taxa” dos professorespara dar pão de sal com manteiga ecafé preto, isto para não dizerem quese tem que trabalhar a manhã todasem ter ao menos alguma “coisinha”para molhar a boca. Isso é coisa depaís de terceiro mundo? Claro quenão, é coisa de país de QUINTOMUNDO. Ou mesmo, quem sabe,coisa do raio do inferno.

Pois a coisa está bem clara,‘sin embargo’, sem dúvida alguma.

A palavra de ordem é ES-MOLA e não ESCOLA! E a educa-ção, pras cucuias, pro caos!

E nos bastidores dos palá-cios do caviar ... ração neles ... nosratos, nos “cobaias” de laboratório.

Informo aos leitores que osdocumentos que comprovam os fa-tos relatados neste artigo encontram-se à disposição dos interessados.

Peço a todos os professoresque lerem este artigo para manda-rem cópias a professores de outrascidades para que o divulguem emtodos os ambientes propícios.

(*) Professor de química,pesquisador ambiental. É vice-presidente da ONG FUCOMA

Afinal, professor recebe salário ou esmola?EVANDRO ARANTES SOARES

[email protected]

Li em recente edição de jornalde circulação nesta cidade, um edi-torial onde se teceu duras críticas àquestão da educação secundarista,ofertada atualmente pelo estado.

Os argumentos críticos se base-aram em dados estatísticos forneci-dos pela educadora Ana Maria Bra-ga Lazarchick – UNIFOR/MG, da-dos estes obtidos em face do resul-tado de um concurso público recen-temente realizado e que revelaramuma situação de despreparo e ele-vado nível de desconhecimento porparte dos candidatos inscritos.

Neste caso, vale a máxima filo-sófica que diz: “contra fatos não háargumentos”. De minha parte con-cordo com ambos , com o editorial ecom a educadora. A situação daeducação em Minas e na cidade vaide mal a pior e com tendências as-sustadoras de piorar, senão, anali-se caro leitor, os argumentos dora-vante apresentados.

Em face do diploma legal máxi-mo deste país, a Constituição Fede-ral, estabeleceu-se um conceito desalário, cuja verdade prática signifi-ca uma quantia monetária (dinheiroem espécie, moeda corrente nacio-nal) que satisfaça as necessidadesbásicas de um trabalhador em suasobrevivência no dia a dia.

Ora, entendo por necessidadesbásicas, a habitação digna, alimen-tação, vestuário, remédios e lazerdecentes.

Mas será que os míseros R$600,00 (seiscentos reais) de saláriode um professor dão a ele condiçõesde acesso a estas condições míni-mas? Caso o professor não tenha

casa para morar, somente o financi-amento de uma casa própria deve-rá consumir boa parte desta quan-tia, e ainda restarão por satisfazersuas premissas básicas de alimen-tação, vestuário, remédios e lazer. Ese por acaso ele for pagar aluguel?Daí bem fácil concluir-se que aemenda ficará pior que o soneto,visto que a especulação imobiliáriano país o trucidará como um leãotrucida sua presa na campina. Istoquer dizer, o pobre professor estásujeito às agruras do sistema capi-talista ultra neo-liberal trucidante,imposto pela governança petista darepública (das bananas?).

Mas percebam, que os míserosR$ 600,00 (seiscentos reais) pagospelo Governador Aécio Neves aseus professores não são salárioreal. Se você verificar um contrache-que de um professor, irá perceberque parte do salário são abonos quepodem ser manipulados ou não pa-gos a qualquer hora, ou seja, osalário real é algo em torno de mi-seríssimos R$400,00 (quatro-centos reais). E isto tem sido feito naprática pelo Governo de Minas Ge-rais. Veja este exemplo: um profes-sor que tem pós-graduação, pela lei,tem direito a mais 10% sobre seuvencimento e se tem mestrado temdireito a mais 30%. Acontece queos professores recebem este adici-onal, mas o governo desconta omesmo valor nos tais abonos já men-cionados, ou seja, na prática o be-nefício não é pago. Se considerar-mos que no edital dos últimos doisconcursos para professores, estesvalores já haviam sido incorporadosao salário, pior ainda. . Descumprirlei educacional é estelionato?

Então caro leitor, você já sabe-

ria me responder a esta altura, seprofessor recebe salário ou esmo-la? Bem, agora tá bem fácil de res-ponder, né? Se a coisa não funcio-na como manda a lei maior, a Cons-tituição Federal, a coisa é esmolamesmo, certo?

Mas vamos a algumas ‘cositasmas’.

No ano de 2003, o GovernadorAécio Neves, descontou dos “salá-rios” de professores, valores refe-rentes a greve, o que também é in-constitucional, visto que o direito degreve é sagrado na ConstituiçãoFederal. Mas pior ainda, este des-conto fora feito sem que houvessegreve, o que houvera fora a cha-mada redução de módulo em pro-testo aos baixos salários, e segun-do a Lei de Diretrizes e Bases daEducação (LDB) o dia letivo é con-tado com um mínimo de 30 minutosde hora aula, e isto fora feito. Piorainda, os professores foram obriga-dos a repor a redução de módulo enão tiveram os valores descontadosressarcidos em seus contra-che-ques. Aí é mesmo estelionato né?Nem esmola chega a ser.

Mas vamos a algumas ‘cositasmas’ .

Outra conquista legal dos traba-lhadores brasileiros é o chamadovale-transporte. Em Minas, o gover-no só paga este benefício para osprofessores de Belo Horizonte. SãoR$45,00 (quarenta e cinco reais), eapenas para os que têm apenas umcargo, os que acumulam dois car-gos têm o benefício cortado. Existecoisa mais absurda? Se você traba-lha em tempo dobrado, conseqüen-temente anda também em dobro.Então deveria ter o benefício dobra-do, mas ao contrário, o benefício é

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Formiga - 11 de março de 2005 5NOVA IMPRENSA

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Gol de placaA Gol Linhas Aéreas reduziu

em até 56% os preços de suaspassagens desde a zero horadesta segunda-feira. Com essamedida, a passagem entre SãoPaulo e Curitiba pode ser compra-da por R$ 104. O preço cheio éR$ 238.

Outro exemplo é a tarifa Rio-São Paulo, que pode ser encon-trada por R$ 112, uma redução de35% em relação à tarifa cheia. Aspromoções, entretanto, estão su-jeitas a diversas condições, comoa compra da passagem pela inter-net e a realização da viagem forados horários de pico, entre outras.

Segundo a companhia, a re-dução de preços não é uma pro-moção, mas um reposicionamen-to de tarifas. Com essa medida, aempresa —criada em 2001 com oconceito de “low cost, low fare”(baixo custo, baixa tarifa)— quervoltar a se posicionar como com-panhia aérea de baixo preço.

Varig segue Gol e reduzpreços em 70%

A redução de até 56% nospreços das passagens da Gol acir-rou a disputa tarifária no mercadodoméstico de aviação. Poucashoras depois da Gol fazer o anún-cio dos descontos, a Varig infor-mou o lançamento de uma promo-ção com descontos de até 70%nos preços dos bilhetes compra-dos para a Semana Santa —em-barques realizados entre os dias25 e 26.

Pela promoção, o bilhete Rio-Recife pode ser comprado por R$397. O preço cheio desse mesmotrecho é de R$ 1.323. A Varig fi-xou em R$ 199 o preço do bilhetepor trecho da ponte Rio-São Pau-lo.

O preço promocional da Varigsó vale para os embarques feitosnesses dois dias e bilhetes de idacomprados pela internet. As pas-sagens compradas na promoçãonão dão direito ao acúmulo de mi-lhas no programa de fidelidadeSmiles.

Presença das mulherescresce em todos os níveisde ensino

As mulheres têm tido uma pre-sença crescente em todos os níveisde ensino no Brasil. Consolidam-secomo maioria a partir do ensino mé-dio, dominam a graduação e detêmo maior número de bolsas de mes-trado e doutorado no país. Os da-dos constam do estudo “Trajetóriada Mulher na Educação Brasileira”,lançado em homenagem ao Dia In-ternacional da Mulher, comemoradoamanhã, 8 de março.

O trabalho reúne diversos da-dos sobre as mulheres na educa-ção do país, colhidos pelo Inep (Ins-tituto Nacional de Estudos e Pesqui-sas Educacionais Anísio Teixeira)de 1996 a 2003, por meio do Cen-so Escolar, do Censo da EducaçãoSuperior, dos exames nacionaisaplicados aos estudantes de educa-ção básica e superior, cadastros deinstituições e cursos, entre outros.

O estudo traz variadas estatísti-cas. Uma delas destaca que o nú-mero de matrículas do sexo femini-no na educação infantil cresceu48,1% entre 1996 e 2003, enquan-to que as matrículas do sexo mas-culino aumentaram 52,5%. No en-sino fundamental, as matrículas dasmulheres cresceram 2,25%, en-quanto que as dos homens subiramem 5,63%.

STF absolve LulaO STF (Supremo Tribunal Fe-

deral) determinou na tarde destasegunda-feira o arquivamento dopedido de interpelação feito peloPSDB contra o presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva.

O pedido foi baseado na decla-rações feitas por Lula no EspíritoSanto no último dia 24. Na ocasião,o presidente disse que pouco tem-po depois de assumir o poder rece-beu a informação de um alto funcio-nário seu de que teria havido cor-rupção em processos de privatiza-ção da gestão Fernando HenriqueCardoso (1995-2002).

Lula, porém, afirmou que disseao seu interlocutor que não se ma-nifestasse publicamente sobre o as-sunto. “Olhe, se tudo isso que vocêestá me dizendo é verdade, você sótem o direito de dizer para mim. Para

fora, feche a boca e diga que a nos-sa instituição está preparada paraajudar no desenvolvimento destepaís”, afirmou Lula no discurso.

No pedido ao STF, o PSDB re-quereu, a título de “medida preven-tiva em relação a ação penal porcrime de difamação”, a “notificação”de Lula para “prestar as explicaçõesnecessárias”, em especial para es-clarecer e extirpar as “obscuridades,ambigüidades e equivocidades” queafirmou ter havido no discurso.

Ciro pode deixarIntegração e assumirSaúde

O presidente Luiz Inácio Lula daSilva deverá convidar em breve oministro Ciro Gomes a trocar a pas-ta da Integração Nacional pela daSaúde. Se der certo a articulação,ela libera a Integração Nacionalpara uma composição política com oPMDB ou até com o PP —hoje maisprovavelmente para um peemede-bista.

Um auxiliar direto de Lula dizque o presidente e a cúpula do go-verno confiam em Ciro, candidatoderrotado do PPS a presidente em2002. Se ele aceitar, não seria can-didato a nada em 2006 e tocaria apasta apostando no projeto de even-tual reeleição de Lula.

CUT e Força Sindicalprotestam contrademissões

A CUT e Força Sindical decidi-ram se juntar para protestar contraas demissões no setor de máquinasagrícolas. Para isso, as duas cen-trais se reuniram esta semana emdefiniram estratégias conjuntas con-tra os cortes no setor.

Pelos cálculos das duas cen-trais, mais de 4.000 pessoas do se-tor —que emprega 44 mil em todo opaís— foram demitidas desde de-zembro. Os cortes ocorreram naCNH —dona das marcas Case eNew Holland—, AGCO (MasseyFergunson) e John Deere.

Segundo analistas do setor, asdemissões podem ser explicadaspela queda na venda de máquinasagrícolas. No primeiro bimestre, asvendas de tratores, colheitadeiras,cultivadores e retroescavadeiras ca-íram 27,8% em relação ao mesmoperíodo de 2004

BNDES investirá recursospúblicos em ferroviaprivatizada

O governo brasileiro deverárealizar uma capitalização de US$408 milhões de uma das principaisferrovias do país para ajudar a su-perar um gargalo de transporte queameaça o crescimento das exporta-ções. A injeção de dinheiro do BN-DES (Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social), o ban-co de desenvolvimento oficial, e deacionistas majoritários faz parte deuma reorganização administrativa efinanceira da Brasil Ferrovias, dis-

se o presidente do banco, GuidoMantega.

”O acordo será aprovado embreve. Vamos reestruturar, moder-nizar e capitalizar as ferrovias paraque funcionem adequadamente.”

A reestruturação pretende aju-dar a sustentar o intenso crescimentodas exportações brasileiras de sojae minério de ferro, tornando o trans-porte ferroviário mais barato e rápi-do.

Governo fecha acordocom líderes para votarreforma tributária

O governo federal fechou umacordo com líderes partidários daCâmara para votar a reforma tribu-tária por completo sem destacar avotação do FPM (Fundo de Partici-pação dos Municípios) e do Fundode Desenvolvimento Regional.O deputado Beto Albuquerque(PSB-RS) afirmou que os partidosterão o prazo de duas semanaspara tentar chegar a um consensosobre o texto da reforma. Caso con-trário, antes do final do mês, vão le-var o texto a voto e quem tiver mai-oria vencerá. “Se conseguirmosconstruir um consenso, e seria inge-nuidade achar que todos concorda-riam com tudo, vamos votar pormaioria”, disse Albuquerque.

Na reunião com quatro gover-nadores —João Alves Filho (SE),José Reinaldo (MA), Cássio CunhaLima (PB) e Wilma de Farias (RN)—, o ministro da Fazenda, Antonio Pa-locci, se comprometeu, conforme re-lato do deputado, a garantir recur-sos para o pagamento adicional deR$ 1,2 bilhão previsto com o aumen-to de um ponto percentual no repas-se do FPM.

Palocci explicou também que aunificação do ICMS (Imposto sobreCirculação de Mercadorias e Ser-viços) —tema mais polêmico da re-forma— será votada sem definirquais serão as cinco alíquotas doimposto e quais produtos se encai-xarão em cada um desses patama-res.

Lula define reformaministerial até segunda

O líder do PMDB no Senado,Ney Suassuna (PB), informou quenão houve avanços substanciais nareunião desta quarta-feira, entre acúpula do partido e o presidente LuizInácio Lula da Silva para definir areforma ministerial. O presidente Luladeve definir a reforma “até segun-da-feira”, informou o líder.

”Foi uma conversa bastante in-formal com o objetivo foi fazer umatratativa para maior interação entre

PT e PMDB”, declarou Suassuna.Segundo o senador, o presidenteLula tem interesse “de ampliar o es-paço entre PT e PMDB”. “Diantedesta ampliação é que a gente vaitratar desta composição, não falamosnem em pastas nem em nomes”, de-clarou.

Além de Suassuna, participaramda reunião com o presidente Lula opresidente do Senado, Renan Ca-lheiros (PMDB-AL), o deputadoJosé Borba (PMDB-PR), o líder dogoverno no Senado, Aloízio Merca-dante (PT-SP), e o ex-presidente doSenado, José Sarney (PMDB-AP).

Educação de portador denecessidades pode virarespecialização

Gestores dos centros federaisde educação tecnológica (Cefets)das cinco regiões do país debatematé sexta-feira como transformar emespecialização e mestrado a capa-citação inicial dos profissionais emeducação de alunos portadores denecessidades especiais. O encon-tro, realizado no Ministério da Edu-cação, faz parte da avaliação doprograma Educação Tecnológica eProfissionalizante para Pessoas comNecessidades Especiais (TecNep).

Há quatro anos, o MEC desen-volve atividades de inserção depessoas com necessidades especi-ais na Rede de Pedagogia de Edu-cação Tecnológica. Fazem parte darede as 151 escolas agrotécnicas,técnicas, Cefets e escolas vincula-das

Governo facilita abortolegal na rede pública

Uma nova norma do Ministérioda Saúde autoriza os médicos darede pública a fazer aborto em mu-lheres que aleguem ter engravida-do após estupro, mesmo que nãohaja boletim de ocorrência policial ououtro documento comprovando aviolência sexual.

O texto normativo está sendo im-presso e será distribuído ainda nes-te semestre aos serviços de abortolegal do país, após capacitação dosprofissionais, mas já causa polêmi-ca. Grupos religiosos acusam o mi-nistério de incentivar a prática doaborto.

O Código Penal, no seu artigo128, não exige documento para es-ses casos, e a mulher violentada nãotem o dever legal de noticiar o fato àpolícia. Mas outra norma técnica doministério, de 1998, no então gover-no Fernando Henrique Cardoso(PSDB), colocava o BO como do-cumento obrigatório para a realiza-ção do aborto legal, o que ainda é

seguido pelas unidades que pres-tam esse serviço.

”Deve-se orientá-la a tomar asprovidências policiais e judiciais ca-bíveis, mas, caso ela não o faça, nãolhe pode ser negado o abortamen-to”, diz um trecho da norma técnica,a ser distribuída.

Pelo atual Código de Ética Mé-dica, no entanto, o profissional dasaúde pode alegar objeção de cons-ciência e não realizar a interrupçãoda gravidez.

PMDB receberá trêsministérios em troca deapoio, em 2006

Em conversa com a cúpula doPMDB, o presidente Luiz Inácio Lulada Silva ofereceu a Previdência aosenador Romero Jucá (RO) e a In-tegração Nacional ao atual ministrodas Comunicações, deputado fede-ral Eunício Oliveira (CE), em trocade aliança oficial do partido com o PTpara sua reeleição em 2006.

Na reunião, disse ao ex-presi-dente do Senado José Sarney(PMDB-AP) que sua filha, a sena-dora Roseana Sarney (PFL-MA),seria ministra, mas não definiu a pas-ta. Se nomeada, Roseana vai parao PMDB, ainda que não seja imedi-atamente. Caso o PMDB se compro-meta mais com o governo, Lula cum-prirá o acerto, deslocando Ciro Go-mes da Integração Nacional para apasta da Saúde. Lula já se enten-deu com Ciro a respeito dessa arti-culação.

Uma possibilidade para Rose-ana é o Ministério das Cidades, ape-sar da dificuldade que Lula manifes-ta nas reuniões em tirar Olívio Dutrado posto.

Inflação em queda emSão Paulo

A inflação do município de SãoPaulo manteve a desaceleração eficou em 0,30% na primeira quadris-semana de março —período de 30dias até 07/03.

Segundo dados da Fipe (Fun-dação Instituto de Pesquisas Econô-micas, da USP), a inflação da cida-de completou seis semanas em de-saceleração.

Entretanto, a taxa deve voltar asubir em março, por conta do rea-juste na tarifa de ônibus municipal,que passou de R$ 1,70 para R$ 2.

Nos últimos 30 dias, a maior altaficou com o grupo Transportes, de1,22%. Os demais itens apresenta-ram as seguintes variações: Habi-tação (0,39%), Saúde (0,27%), Ali-mentação (0,19%), Educação(0,09%), Despesas Pessoais (-0,36%) e Vestuário (-0,77%).

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Formiga - 11 de março de 20056 NOVA IMPRENSA

Notícias da Terra FOTOS E FATOS

Polícia Ambientalapreende caminhãocom lenha nativa

A apreensão foi realizada pe-los agentes da Polícia Ambiental,Cb. João Luiz e Sd. Marcelo naBR-354, Km 511, próximo à co-munidade rural da Serrinha, naquarta-feira, dia 9/3

O caminhão de placa GLI-2095, estava carregado com20,35 m3 de lenha nativa, retiradailegalmente da comunidade ruralde Afonsos, em Camacho, e esta-va sendo conduzido pelo motoris-ta Messias da Rocha.

O condutor do caminhão dis-se que a lenha tinha como destinoa cidade de Córrego Fundo, masnão revelou o nome do “recepta-dor”.

De acordo com informações do Cb. João Luiz, da Polícia Ambiental, a lenha apreendida ficará retida,sendo a ARPA-2, a fiel depositária.

Bartucada de costas para a Justiça doTrabalho

Três conhecidos músicos, componentes da BandaBartucada, entraram com processos na Justiça do Tra-balho, reivindicando seus direitos trabalhistas.

Os músicos que tocavam na banda há mais de 10anos, afirmam que nunca receberam seus direitos traba-lhistas e que os administradores da Banda jamais se pre-ocuparam com o cumprimento das leis, o que hoje faz comque a Banda, que é um patrimônio cultural, se veja nasbarras da Justiça.

“É lamentável como a diretoria desta famosa bandadescuidou de um assunto de primordial importância que é estar em dia com suas obrigações perante alei”, afirma um deles, que lembra ainda que durante todo este tempo, a Banda faturou e muito, fazendo aalegria do público e por que não dizer, de muitos administradores públicos que a contrataram.

Aqui mesmo em Formiga ela figura como envolvida em processo que averigua a provável existênciade superfaturamento em sua contratação.

Mas, a Banda ainda está de pé, apesar dos percalços! Vale a pena conferir, pois seu show é ótimo.Dia 18 de março, estará se apresentando nas vizinhas Bom Despacho e, provavelmente, em Passos.

De volta ao progressoEsta cidade é mesmo uma mãe. Aqui

convivem pacificamente, os mais moder-nos e os mais rudimentares meios detransporte, postos à disposição dos ho-mens. No ar, um elegante helicóptero fa-zia a alegria da criançada, encantava eaguçava a esperança de muitos mar-manjos. Em ‘terra firme’, parte de umatropa colaborava com a limpeza urba-na, se alimentando com o capim que flo-resce à beira das calçadas de muitas denossas vias centrais.

Divulgação

Fred SalazarCaixa abastadoO município de Formiga recebeu um reforço subs-

tancial de caixa com a chegada dos valores referentes aorecolhimento do IPVA. Só da parcela recolhida em janei-ro foram nada menos que R$ 1.104.776,07.

Míssil pronto para explodirFoi protocolado na Câmara Municipal, dia 02.03, ofí-

cio assinado pelo professor de química e pesquisadorambiental, Evandro Arantes Soares, ofertando à casa inú-meros documentos por ele acumulados por mais de 20anos e que, ensejarão graves denúncias a respeito dodesmando no trato da política ambiental por parte de au-toridades deste município. Evandro solicita ainda que aapresentação dos documentos seja aberta ao público econte ainda com a presença da imprensa.

Nenén chorãoTodo cuidado é pouco. Ninguém está agüentando

mais o “chororô” de alguém que se diz membro da mídiaformiguense e que se julga muito esperto e que anda poraí, tentando “cavar na marra” e sob ameaças, seu espa-ço na sociedade pública e privada, se valendo de expe-dientes pouco ortodoxos, como a distribuição (farta) de“cheques sem fundo”. Aviltaram tanto os preços que ago-ra...

Irregularidade fiscalEmpresas públicas e municípios que contratam servi-

ços de empresas inadimplentes com a Receita Federal,segundo a lei, estão incorrendo em crime. Para se evitaro erro é muito fácil. Basta que de posse do número doCNPJ, se consulte o site www.receita.fazenda.-gov.br.

Tem muito administrador público nesta região queirá se surpreender com relação à ficha de alguns ’for-necedores’ que, se fazendo de santos e se valendode descontos e outras artimanhas inconfessáveis,gozam de alguns privilégios e se enriquecem às cus-tas do erário.

PRTB tem líder do PPSEm Formiga, mais precisamente na Câmara dos Ve-

readores, segundo correspondência protocolada na casano dia 03.03, os interesses do PRTB serão defendidospelo vereador Maurício Ribeiro, do PPS. O detalhe é queo PRTB elegeu o vereador Cb Cunha, em sua legenda.

Sim ou não?Um grupo de notáveis da atual administração se reu-

niu com o pessoal do Grupo SIM nas dependências doUNIFOR, na última terça-feira. Prefeito, secretário de Fa-zenda, outros secretários e membros do primeiro esca-lão, ao que parece captaram a mensagem do Grupo SIM,que pretende aqui, a exemplo do que fez em outros mu-nicípios ampliar sua oferta de serviços, e conseqüente-mente seu faturamento. Organizados, trouxeram até afórmula para a recontratação sem que seja necessário sevaler do salutar processo de licitação. Para quem é defora, continua a velha impressão de que tem caroço de-baixo deste angu. Assim não fosse, os Tribunais de Con-tas não teriam dado o alerta que cortoualgumas molezas existentes em passa-do não muito remoto.

Querem ressuscitar oCODEMF

Lembram-se do Conselho de De-senvolvimento do Município de Formi-ga? Pois é, aquele mesmo que se reu-nia todas as quartas-feiras, as 7:30h noprédio da Minascaixa e composto por“sonhadores de pé no chão” tentou detodas as formas, a partir de um minuci-oso diagnóstico dos problemas e voca-ções desta cidade, dar eco às idéias esoluções nascidas da própria comuni-dade, que ali naquele fórum permanen-te de discussão, tinha voz ativa semprefoi muito bem representada. Mas comosempre ocorre, a politicagem falou maisalto e um dia, sufocaram de vez, a vozdo Conselho.

Agora, novos comportamentos,mais éticos, parecem, finalmente, haverchegado por aqui e o secretário PauloCésar, atendendo determinações doprefeito, já pensas em reativar o impor-tante Conselho. Tomara!

Globoaves vem aíO terreno escolhido pelo empresá-

rio se localiza na Cidade Nova. Quan-do se fala em implantação de Plano Di-

tribuintes formiguense porque para o empresário a cosiafuncionará na base do 0800. Terreno de graça, galpãoconstruído com dinheiro público, terraplanagem, poçoartesiano, energia, e outras benfeitorias que, as empre-sas locais (e aqui há muitas neste caso), jamais tiveramacesso. Aliás, até os chamados ruralistas, quando depen-dem de máquina pública para realizar melhoria nas ro-dovias que escoam seus produtos, só conseguem o “fa-vor público” depois que se comprometem a pagar o com-bustível e outras taxinhas regulamentares. Isto sim,é par-ceria! Mas a previsão, segundo publicação no ‘Pravdalocal’ é de que a empresa fature 4 milhões/mês. E é istomesmo, este será o faturamento da empresa. Mas a gran-de pergunta que ninguém responde é: quanto isto irá ge-rar de ICMS ou de impostos para a cidade? Alguém sabe?

Manhã de ontem: O diretor-presidente da Globoaves,acompanhado de engenheiros e do prefeito Aluisio,

de secretários e vereadores, visita o terreno que lhefoi ofertado e dá o “OK “ para o

fechamento da compra

Paris fica às escurasHouve um prefeito que certa vez, ao inaugurar a nova

iluminação da Barão de Piumhi, num ataque de megalo-mania, comparou esta cidade à capital da França. Nemtanto, mas havia aqui alguns pontos muito bem ilumina-dos. Só que agora, em nome da redução de custos, vá-rias praças e logradouros públicos estão sendo se pres-tando à porca economia. Lâmpada queimada não é subs-tituída e o resultado são as trevas onde antes havia luz.

A título de cooperação, fizemos um rápido levantamen-to, do qual publicamos hoje a primeira parte: Estão apa-gados: dois postes em frente a pracinha do Banco Mer-cantil; dois outros em frente ao Banco Real; todos os pos-tes que deveriam iluminar o conjunto de equipamentosdestinados à ginástica, próximos à Ponte de Ferro; trêspostes em frente ao Parque de Exposições; todos os quedeveriam iluminar a Praça Padre Clemente; todos os daPraça da Rodoviária em frente a Ponte da Nestlé, todosos da Praça Maria Cândida e muitos outros em diversasoutras praças publicas. Lembramos à população queexistem locais de manutenção sob a responsabilidade daCEMIG e outros da Prefeitura. Entretanto, as reclamaçõespodem ser encaminhadas para o 0800-310196 que aCEMIG agilizará as providências dos responsáveis (elaou a Prefeitura).

retor, planta-se uma indústria dentrode um bairro de razoável densida-de demográfica. Tudo bem. É o pre-ço do progresso. Preço para os con-

Fred Salazar

O Cabo João Luiz e o Soldado Marcelo, responsáveispela apreensão do caminhão carregado com lenha

nativa

Uma mulher de 52anos, que é deficiente men-tal, foi estuprada na tardede segunda-feira, dia 07véspera do Dia Internaci-onal da Mulher, próximo aolocal conhecido como“Caixa D’água Leal”, nobairro Engenho de Serra.O crime foi descobertoporque o sobrinho da víti-ma, juntamente com algunsamigos, surpreenderam oagressor no momento emque ele violentava a defici-ente mental. O adolescen-te, que presenciou a cena,relatou tudo a seu pai que

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

é irmão da vitima, assim queeste chegou em casa.

De acordo com o Bole-tim de Ocorrência, nº 2428/05, o menor disse que viuquando, durante a agressão,sua tia tentava se desvenci-lhar das mãos do estuprador,mas não conseguia se sol-tar.

Ao perceber a presen-ça do sobrinho da vitima, oagressor soltou a mulher,fechou o zíper da calça edeixou o local, pedindo paraque o jovem não relatassenada do que havia vistopara ninguém.

A Polícia Militar foi aci-onada, e após um rastrea-mento pelo bairro, encon-trou o autor próximo à ruaDr. Teixeira Soares. Ele foipreso em flagrante delito eremovido para a Delegaciade Polícia, onde foi entre-gue a autoridade policial deplantão.

A mulher foi levada aoPAM (Pronto Atendimen-to Municipal), onde foiatendida por um médicoque afirmou, através delaudo, que havia escoria-ções na região vaginal dadeficiente.

Deficiente mental é estuprada

no Engenho de Serra

Sérgio Torres

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Formiga - 11 de março de 2005 7NOVA IMPRENSA

O antigo Teatro Arlequim construído em 1887. Hoje neste local está o estacionamento daPrefeitura e, esta é a Rua Barão de Piumhi em 1910 já com os primeiros postes de energia

elétrica. Nesta antiga rua não existe nenhuma construção daquela época. Em nome doprogresso, a história fica somente na história

ESPAÇO 2005

Fotos Históricas

CLAUDINÊ SILVIO DOS SANTOS É TEMPO DE EVANGELIZAR

Não fiz nada!

Foto dos formandos do Ginásio Antonio Vieira no ano de 1937. Época em que os alunosestudavam latim, inglês, francês, além de aprenderem de fato, o português.

Foto daRua

SilvianoBrandão

na décadade 40.

Esta casaera do Sr.AlbericoSalazar

Filho, ondefuncionou

a antigaescolinha

infantilBranca de

Neve; ehoje é oCentral

Shopping

referência interior, desaparece osentido de pecado. Foi este o mo-tivo por que o meu PredecessorPio XII, com palavras que se tor-naram quase proverbiais, pôdedeclarar um dia que ‘o pecado doséculo é a perda do sentido dopecado’ (Pio XII, radio-mensagemao Congresso Catequético Naci-onal dos Estados Unidos, em Bos-ton a 26 de outubro de 1946)”.

Já não tendo ciência do senti-do do pecado facilita, por vez, oprocesso de omissão frente às de-sestruturas da sociedade. O pen-samento corrente é não se envol-ver para evitar constrangimentos,para evitar o revide. Enquanto issovai aumentando a criminalidade, oextravio da juventude, a prostitui-ção de menores, a disparidadeentre pobres e ricos, etc.

Para que possamos tomarconsciência daquilo que desagra-da a Deus e, assim, não nos omi-tirmos, assumindo a postura deuma Igreja Profética, no anúncioe prática da verdade, podemosaproveitar, como princípio nortea-dor, a leitura e a reflexão dos Man-damentos.

Sejam os Mandamentos daLei de Deus vida para todos. Ain-da há tempo, podemos aproveitaresta Quaresma para tomarmosconsciência de nossa participaçãona sociedade, promovendo o beme combatendo o mal. Converternão quer dizer apenas não pecar,mas contribuir para que o pecadoseja, de fato, erradicado, não sódo coração, mas também da soci-edade.

Que os Mandamentos nos fa-voreçam uma corajosa atitudePascal, através de uma consciên-cia assídua nos princípios de soli-dariedade, justiça e paz.

In Corde Iesu,P. JOSÉ LUÍS, SCJ

Conta uma parábola que “oinferno já estava cheio e lá forauma longa fila de pessoas, espe-rando para entrar. O secretário dodiabo veio até o portão e falou:

- Há só um lugar disponível e,é lógico, está reservado para omaior pecador.

E começou a examinar as fi-chas e os pecadores que estavamna fila. Parou perto de um homem,que estava quietinho no seu lugar,e perguntou-lhe:

- O que tu fizeste?- Eu? Nada. Eu sou um ho-

mem bom e estou aqui por enga-no.

Certamente fizeste alguma coi-sa. Todos fizeram alguma coisa,por isso estão aqui. O homem con-vencido disse:

- Não. Eu nunca me meti emnada, nunca fiz mal a alguém, nemsequer matei um bichinho. Vi ho-mens perseguindo homens, jo-vens se drogando, outros passan-do drogas; vi gente apoiando oaborto, crianças vítimas da prosti-tuição, alugadas pelos própriospais, crianças fora da escola; vigarotas novinhas vendendo o seucorpo, outras carregando ao coloseus bebezinhos, mulheres surra-das pelos maridos embriagados;vi velhos sendo desprezados pelaprópria família, largados como sefossem lixos... mas eu resisti, nãome misturei a essa sociedade pe-caminosa e maldosa, resisti sem-pre à tentação dessas coisas su-jas e nada fiz.

- Tens certeza que viste issotudo?

- Vi sim, eu garanto!O secretário do diabo insistiu:- E não fizeste nada?- Não e também não me mis-

turei.Então o secretário do diabo

sorriu e disse:- Entra aqui parceiro... este lu-

gar é para ti”.A parábola acima quer ressal-

tar o pecado de omissão. Frente asestruturas e desestruturas que ve-mos na sociedade, tal pecado tam-bém nos leva ao afastamento deDeus.

Interessante observar que, nosdias de hoje falta-nos a clareza doque realmente desagrada a Deus.Parece que a sociedade se cansoude ver o pecado, porque nesta vi-são tudo é pecado e nada é vida.As pessoas querem viver. Porém,importante observar que, para nóscristãos, a vida não termina na ter-ra, mas vai além. Jesus nos resga-tou a todos para que, libertos, pu-déssemos viver, já aqui na terra, avida do céu.

Nos dias de hoje percebemosque as pessoas já não sabem o quequer dizer pecado, seu sentido foiminado pelo tempo. Diz-nos a ‘Re-concilitio et Paenitentia” - ExortaçãoApostólica Pós-Sinodal de JoãoPaulo II, 1984, sobre a Reconcilia-ção e a Penitência na Missão daIgreja Hoje, 18 – “O ‘secularismo’,que, pela sua própria natureza edefinição, é um movimento de idéi-as e de costumes, o qual propugnaum humanismo que abstrai de Deustotalmente, concentrado só no cultodo empreender e do produzir e ar-rastado pela embriaguez do consu-mo e do prazer, sem preocupaçõescom o perigo de “perder a própriaalma”, não pode deixar de minar osentido do pecado”.

O mesmo Documento, também,diz que “é inevitável, portanto, quenesta situação fique obnubilado tam-bém o sentido do pecado, o qualestá intimamente ligado à consciên-cia moral, à procura da verdade eà vontade de fazer uso responsá-vel da liberdade. Conjuntamentecom a consciência, fica também es-curecido o sentido de Deus, e en-tão, perdido este decisivo ponto de

Parece que a prefeiturapouco está se importandocom o patrimônio público. Afonte luminosa na Praça daMatriz São Vicente Férrer –que de luminosa não tem nada– a qual mostramos na ediçãoNº 419, do dia 25 de feverei-ro, a sujeira, fezes boiando emuito mais, decorridas duassemanas, segundo a reporta-gem do Nova Imprensa,constatou, que a poluição na-quele local ainda permanece.

A Secretaria de MeioAmbiente afirmou que é res-ponsável pela jardinagem epela limpeza dos banheiros eque já fez a cotação do ma-terial para a limpeza do local,o que deverá ocorrer em oitodias. No SAAE, que é o ór-gão responsável pelo trata-mento da água na fonte lumi-

nosa, disseram que a limpe-za seria feita até o fim destasemana.

É evidente o desrespeitoda municipalidade para comFormiga. Aquela praça é fre-qüentada diariamente porcentenas de crianças, jovens,adultos e pela turma terceiraidade. Será que os formi-guenses merecem conviver

Fonte Luminosa - parte II -A sujeira continua

com tanta sujeira na fonteluminosa?

Ver esta cidade limpa,sem esta imundice em que seencontram os pontos turísti-cos deste município, é o quetodos nós queremos.

Afinal, já se passarammais de 60 dias da posse. Éhora de menos reunião e maisação.

SÉRGIO TORRES

[email protected]

Sujeira na Fonte Luminosa ainda continua

Sérgio Torres

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Formiga - 11 de março de 20058 NOVA IMPRENSAOPINIÃO RURAL

Memórias da fazendaAcordei hoje com uma chuva mansinha caindo no telhado e logo

me veio uma saudade do tempo de criança na fazenda.Acho que nunca irá morrer em mim, a criança que pulava e brinca-

va no pomar e no jardim de frente a minha casa, lá na roça.Comecei a me lembrar de como era meu dia na fazenda, e que logo

cedinho a gente acordava e ia comer bolinho frito, que variava nas qua-lidades. Bolinho de polvilho de sal, de doce, bolinho de fubá de cangi-ca, bolinho de milho verde, sonhos ou tapioca, hummm, que delícia!Ainda mais, com cafezinho bem docinho e passado na hora. Estes bo-linhos pegavam bem para os dias chuvosos e quem sabe se não é daíque originou-se o nome de bolinhos de chuva.

Quando eu começo a me lembrar deste bom tempo de criança, ondepassei férias na fazenda ou na casa dos meus tios na vizinha cidade deVargem Bonita, onde nasci e dali me orgulho muito, ao ver que estacidadezinha ficou conhecida pelo Brasil afora, por ser a primeira a serbanhada pelas águas do Rio São Francisco. Cheguei de lá, tinha ape-nas 3 meses de idade e fui acolhida pela cidade das Areias Brancas.Mas ia todos os anos passar férias na casa dos meus tios, e como apro-veitava aquelas férias!

Cresci e me casei com um produtor rural, que me ensinou mais sobrea terra e me ensinou a gostar desta simples vida rural.

Muitas vezes, temos a vontade de alçar vôos maiores e até distan-ciamos um pouco de nossas raízes, mas depois nos vem uma vontadede lutar muito por aquilo que amamos.

Hoje pela manhã, me dei conta do tanto que amo as coisas da roça,pois elas na sua simplicidade, fazem com que nos sintamos mais huma-nos e mais felizes.

O homem se embaraça no meio da complicação, da agitação e dotumulto e nesta correria se esquece que poderia voltar às suas origensatravés da simplicidade do campo.

Minha luta têm sido muitas vezes solitária e perseguida, mas nuncairei deixá-la para que dias melhores possam chegar ao homem do campoe para que a cultura rural possa ser resgatada, agregando valores àscomunidades rurais.

Prossiguemos e esperemos que as coisas mudem realmente nestepaís e que o campo possa ser tão valorizado quanto em outros países.Assim, enquanto isto, fico a recordar e a buscar inspiração e coragempara lutar, pois “recordar é viver”.

RECEITA SABOROSA

Pudim de milho

JARDINAGEM

BroméliasA família das Bromeliáceas abri-

ga mais de 3000 espécies e milha-res de híbridos. Com uma únicaexceção, todas são nativas dasAméricas, sendo que o abacaxi éa mais popular delas. Só no Brasil,existem mais de 1500 espécies.

As bromélias não são parasi-tas como muitas pessoas pensam.Na natureza, aparecem como epí-fitas (simplesmente apoiando-se emoutro vegetal para obter mais luz emais ventilação), terrestres ou ru-pícolas (espécies que crescem so-bre as pedras) e compõem umadas mais adaptáveis famílias deplantas do mundo, pois apresen-tam uma impressionante resistên-cia para sobreviver e apresentarinfinitas e curiosas variedades deformas e combinações de cores.

As bromélias estão divididasem grupos chamados gêneros -que hoje são mais de 50. A maioriadas espécies de um mesmo gêne-ro tem características e exigênciasiguais. Gêneros diferentes reque-rem diferentes variações de lumi-nosidade, rega e substrato. Nocultivo, os gêneros mais comunssão:

•AECHMEA•BILLBERGIA•CRYPTANTHUS•DYCKIA•GUZMANIA•NEOREGELIA•NIDULARIUM•TILLANDSIA•VRIESEA

A maioria das bromélias po-dem ser plantadas em vasos, maspodemos mantê-las sobre troncosou xaxim. As Tillandsias, de folhasacinzentadas, não se adaptam aoplantio em vasos, preferindo os tron-cos.

As bromélias crescem em qua-se todos os solos, levemente áci-dos, bem drenados, não compac-tados e que propiciem condiçõesde bom desenvolvimento para osistema radicular. O substrato deveter partes iguais de areia grossa oupedriscos, musgo seco (esfagno)ou xaxim e turfa, ou mesmo húmusde minhoca. O importante é que amistura possibilite uma rápida dre-nagem. Cryptanthus e Dyckiascrescem bem no mesmo tipo de

mistura, acrescentando-se, ainda,uma parte de terra ou folhas secasmoídas.

ALGUMAS REGRAS PARAO PLANTIO CORRETO:

1. Não enterre demais as bro-mélias, mantenha a base das folhasacima do solo.

2. Não use um vaso muito gran-de, pois há perigo de umidade ex-cessiva nas raízes.

3. Não permita que a planta fi-que “balançando”, fixe-a bem, poisisto poderá danificar o tenro desen-volvimento das novas raízes. Esta-queie a planta se necessário, até queas raízes estejam bem desenvolvi-das.

4. Coloque sempre uma boacamada de cacos de telha ou pedris-cos no vaso, que deve ser semprefurado nas laterais ou no fundo.

REGASAs bromélias gostam de ter suas

raízes molhadas, mas sempre deforma bastante moderada, o maisimportante é molhar as folhas e man-ter sempre o tanque central comágua. Quando a temperatura ambi-ente estiver muito alta, borrife comágua as folhas, mas nunca sob luzsolar direta e nas horas mais quen-tes do dia. Plantas de folhas maciasapreciam ambiente mais úmido doque plantas de folhas rígidas.

LUMINOSIDADEBastante claridade em luz difusa

é a condição preferida pela maioriadas bromélias. Em geral, plantas comfolhas rígidas, estreitas e espinhen-tas, tal como folhas de cor cinza-es-verdeada, cinza, avermelhada ouprateada, gostam de maior lumino-sidade durante maior período detempo, em alguns casos até mesmosol pleno. Plantas de folhas macias,de cor verde ou verde-escura, apre-ciam locais com menor intensidadede luz, mas nunca um local escuro.As Nidulariuns requerem pouca luz,enquanto as Neoregelias se encon-tram no outro extremo. O intenso eatraente vermelho translúcido encon-trado em muitas Neoregelias desa-parece quando a planta é transferi-da para um local de menor luminosi-dade.

Como sintomas de pouca lumi-

nosidade, as plantasapresentam folhas escu-ras ou pobres em cor,freqüentemente macias,caídas e bem mais longas que o nor-mal (estioladas). Como sintomas deexcesso de luz, temos folhas ama-reladas, com manchas esbranquiça-das, ressecadas e até com verda-deiras queimaduras.

ADUBAÇÃOAs bromélias devem ser aduba-

das com muito critério. São extrema-mente sensíveis e absorvem os nu-trientes com muita facilidade pelas fo-lhas. Use um adubo químico de boaqualidade. Adube semanalmente du-rante os meses de maior intensida-de de luz e calor (de agosto a abril).A relação NPK de 2-1-4 com traçosde Magnésio parece ser ideal. OBoro (Bo) deve ser evitado por cau-sar queimaduras nas pontas das fo-lhas, o que também ocorre no casodo excesso de Fósforo (P). Cuida-do com o Cobre (Cu) que, mesmoem muitas pequenas quantidades,mata a planta. A quantidade de adu-bo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água usada em aspersão, dequalquer forma nunca supere 2 g/litro.

TEMPERATURA EUMIDADE

As bromélias são plantas tipica-mente tropicais, portanto, a maioriaaprecia temperaturas elevadas ebons índices de umidade associadosa local muito ventilado. As Guzmani-as são as que menos apreciam tem-peraturas altas, e as Tillandsias asmais exigentes em arejamento, en-quanto Vrieseas e Nidulariuns gos-tam de locais com bastante umidade.

PRAGAS E DOENÇASAs bromélias, apesar de muito

resistentes, são suscetíveis a pragas,fungos e doenças como todas asplantas, porém são muito sensíveisa fungicidas e inseticidas, pois absor-vem esses produtos facilmente comseu metabolismo. Para combatercochonilhas e pulgões, utilize umasolução de fumo diluída em água.Retire as pragas com uma escovade dentes. Para combater os fungos,utilize uma esponja macia e úmida,com sabão de coco dissolvido em

água. Nunca utilize fungicidas àbase de Cobre, como a calda bor-dalesa - lembre-se que o Cobremata as bromélias. As broméliassão, com freqüência, atacadas porlesmas e lagartas. Tente eliminá-lasmanualmente. Caso necessite apli-car algum inseticida, o mais tolera-do é o Malatol, cuja dissolução deveser feita pela metade do indicadona embalagem.

Lembre-se que a principalcausa do ataque de pragas é o de-sequilíbrio ecológico. Convém lem-brar, ainda, que as bromélias sãoplantas extremamente sensíveis aoar enfumaçado ou poluído, poisabsorvem elementos nocivos, de-positados na água do cálice.

FLORAÇÃOAs bromélias florescem so-

mente uma vez durante seu tem-po de vida. Após a floração, a plan-ta geralmente desenvolve umabrotação lateral que substituirá aplanta que irá morrer. As broméli-as atingem a maturidade e flores-cem em diferentes idades - demeses a dezenas de anos, depen-dendo da espécie e condições doambiente, respeitando sempreuma determinada época do ano.Muitas vezes, uma planta não flo-resce em razão da falta de lumi-nosidade ou outro fator ambientalcomo, por exemplo, a temperatu-ra. Por outro lado, uma bruscamudança do ambiente pode pro-vocar a floração numa planta adul-ta. A planta sente-se ameaçada eo instinto de preservação da es-pécie desencadeia a floração coma finalidade de gerar sementes ebrotos laterais: tudo isso para as-segurar a sua preservação.

Dependendo da espécie, algu-mas plantas apresentam inflores-cência extremamente exuberante,podendo ser de longa duração. Al-gumas duram meses, como Aech-mea fasciata e a Guzmania Deni-se, outras são breves, duram dias,como muitas das Billbergias.

Fonte: Sociedade Brasileira deBromélias

São usadas dez colheres(sopa) de açúcar para carameli-zar a forma do pudim e enquantoesfria, preparamos a massa.

Os ingredientes são:3 ovos1 lata de leite condensado2 medidas iguais de leite

(pode ser a lata)1 colher (sopa) de farinha de

trigo

Milho cortado de 3 espigasgrandes

Bater tudo no liquidificador pormais ou menos três minutos e levepara cozinhar.

O pudim deve ficar cozinhan-do por aproximadamente umahora.

Depois de cozido é só deixaresfriar tirar da forma e está pron-to.

FIQUE POR DENTRO

Brócolis e repolho ajudam a evitar câncer de próstataO consumo de três porções

diárias de vegetais como o brócolise o repolho pode reduzir até pelametade o risco de câncer de prós-tata, revelou um estudo do Cen-tro de Pesquisas do Câncer FredHutchinson, em Seattle, nos Esta-dos Unidos. A pesquisa contestaos benefícios do tomate na pre-venção da doença, dizendo queas informações de que o vegetal

ajuda a prevenir esse tipo de cân-cer são um mito.

“Todas as revistas masculinasnos EUA dizem para comer molhode tomate para reduzir o risco decâncer de próstata, mas nós nãoencontramos nenhuma relação”,relatou Alan Kristal, um dos pesqui-sadores do estudo.

Kristal disse que os vegetais dafamília das crucíferas - como bróco-

lis, couve-flor e repolho - são maiseficazes para reduzir o risco dadoença, porque contém uma subs-tância fitoquímica que induz à pro-dução de enzimas particularmenteativas na próstata.

O estudo foi realizado com1.230 homens entre 40 e 64 anos.Os resultados mostraram que aque-les que comiam três ou mais por-ções de vegetais diariamente tinham

risco 48% menor de desenvolvercâncer de próstata, comparadosàqueles que comiam apenas umaporção diária. “Em todos os níveisde consumo de vegetais, com oaumento da porcentagem de ve-getais crucíferos, o risco de cân-cer de próstata diminuiu”, disseKristal.

(Fonte: Ag. Reuters)

Agronegócios estãomovimentando aeconomia brasileira

Responsáveis pela for-mação de um terço do Pro-duto Interno Bruto (PIB),os agronegócios tiveram omelhor desempenho daeconomia brasileira. Ten-do como base o cálculo doPIB de US$ 800 bilhões(1997/98), os agronegóci-os representam um valoraproximado de US$ 300bilhões.

Do ponto de vista dageração de empregos, éimportante destacar que,atualmente, aproximada-mente 27 milhões de pes-

soas trabalham em agro-negócios, segundo dadosda Embrapa (EmpresaBrasileira de Agropecuá-ria).

O conceito de agrone-gócios foi introduzido em1957, nos EUA, na Uni-versidade de Harvard.Denomina-se agronegócio(ou agribusiness) todo oprocesso de produção atéque os alimentos e outrosprodutos cheguem às gôn-dolas dos supermercados eshoppings, nas mãos doconsumidor final.

ECONOMIA

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Formiga - 11 de março de 2005 9NOVA IMPRENSA

Uma de minhas lembrançasmais remotas é a de enrolar co-lheres de arroz e feijão com car-ne moída em folhas de alface eenfiar na boca. Devia ter unsquatro anos e minha mãe ficavahorrorizada com a sujeira, masdepois de quatro ou cinco folhaseu estava comido.

Acho que na mesma época,desses enrolados em folha de al-face, meu pai ganhou de alguémuns tomates grandões, aindaverdes, e os deixou na pia ama-durecendo. Minha mãe estavalavando roupa, trepei num ban-quinho, peguei uma faca parafatiá-los, como ela fazia. Cortei odedo, claro, e abri o berreiro.

Depois da bronca e do cura-tivo, ela exigiu saber o que eu es-tava fazendo. “Uma leceita”, res-pondi. Ela riu e falou que fariapara mim. Trepei de novo nobanquinho e fui falando para elepôr sal, pimenta-do-leino, oléga-no e salsinha. “Agola, flita”, pedi.Anos depois, vi algo parecido nofilme Tomates Verdes Fritos.

Mais crescidinho, uns seis ousete anos, eu comia duas ou três

Memórias gastronômicascenouras com casca, mas era mi-nha mãe aparecer com ela cozidanum bife a role para eu fazer care-ta. “Por que você não cozinha umovo no lugar?”, um dia reclamei.Ela experimentou e até hoje esta éuma mistura bastante apreciada naminha família.

O pai de Dionel trabalhava naferrovia, mas ficava semanas semaparecer em casa. Dava manu-tenção em trilhos e dormentes.Mandava dinheiro, mas as coisaseram mais lerdas que meu primoJorge naquele tempo, então Dio-nel pegava um irmão menor, umapeneira para a arapuca, uns grãosde milho, o estilingue e ia caçarrolinhas. Uma vez, fui com eles.

Tínhamos oito ou nove anos,pegamos umas dez e eles destron-caram os pescocinhos. A mãe de-les depenou em água quente, co-zinhou, desfiou e misturou numarroz soltinho, delicioso. Mas eu,bocudo, sugeri um arroz papado.Dias depois, Dionel me chamoupra comer em sua casa, convite damãe. Rolinhas desfiadas com ar-roz unidos venceremos, como eusugeri.

De se comer ajoelhado.Minha mãe nunca tentou, não

tínhamos coragem de destroncarnem pescoço de galinhas – de al-

gumas pessoas, sim, às vezesainda tenho vontade, mas tam-bém me falta a necessária cora-gem.

No colégio, costumava estu-dar na república de três colegasde classe. Levava duas latas desardinha (já era baratinho), umade molho de tomate, uma cebolae cheiro verde. De madrugada,ia para a cozinha, fervia o macar-rão muito além do ponto (ficavagrudento) e misturava com o quetinha refogado noutra panela, ca-prichando na pimenta-do-reino edando uma fritada.

Os mortos de fome não dei-xavam sobrar um fio.

Hoje, emburrecido pela vida,o máximo que me atrevo é cozi-nhar um ovo e grelhar na chur-rasqueira elétrica uma carne ouum filé de peixe – e já queimei.

Não faz muito tempo, fui obri-gado a retirar as rodinhas de meufogão. Imaginando que eu fossebulir nele, o canalha corria paraa área de serviço toda vez queeu entrava na cozinha atrás deum copo d’água...

(*) Jornalista e autor de Cesta

de 3 (www.aliseditora.com.br) eO Sol em Capricórnio

(www.atualeditora.com.br).

DIORINDO LOPES JÚNIOR*

[email protected]

O formiguense e micro-empresário no Rio de janei-ro, Juvêncio Leal Freitas, 30anos, militante do MST eativista do Greenpeace, foiconvocado por liderançasnacionais do Movimento dosSem Terra para integrar umgrupo de militantes, entreeles professores universitá-rios e sociólogos, além deintegrantes do Greenpeace eda WWF (ONG’s ligadas àdefesa da natureza), parajuntamente com eles, de-sempenhar importante papelna articulação de plano deocupação de terras em Par-ques Federais, na região dafloresta amazônica, no su-deste do Pará, na chamada“Terra do Meio”.

Segundo Juvêncio, o ob-jetivo principal desta ocupa-ção é recuperar terras depequenos agricultores locaisque intimidados por fazendei-ros e grileiros são obrigadosa abandonar suas terras de-vido às ameaças e a violên-cia sofrida no local. “A po-pulação vive sob a tensãoprovocada pelo medo de pis-toleiros que intimidam os na-tivos, os quais vivem acua-dos. Enquanto isso a FlorestaAmazônica está sendo de-vastada e explorada, semque o povo veja os frutosdesta exploração”, reclama

Formiguense vai ao Pará

articular ocupação do MSTMARCELO PAULO DA SILVA

[email protected]êncio.

O papel dos articulado-res é planejar as ocupaçõesrealizadas pelos pequenosagricultores locais em terrasque sobrarem dos ParquesFederais de 3,7 milhões dehectares criados pelo Gover-no Federal, que removerágrileiros e fazendeiros destaregião, para a constituiçãode unidades de conservaçãoecológica e diminuição dosconflitos pela posse de ter-ras na região, como aqueleque resultou no brutal assas-sinato da irmã norte ameri-cana, Dorothy Stang, porpistoleiros em Anapu/PA, nodia 12 de fevereiro.

Os articuladores irão for-necer aos ocupantes toda aassistência para que elespossam se manter nas ter-ras, utilizando-se de instru-ções e oficinas de aprendi-

zagem, sabendo como de-vem proceder nos acampa-mentos, na criação de coo-perativas agrícolas, núcleosescolares, e informações so-bre até que ponto as leis osfavorecem na apropriaçãodigna de terras, criando con-dições de geração de rendapara as famílias assentadas.

Militante do MST desde2001, Juvêncio que já coor-denou ocupações como a doPortal do Parapanema nadivisa de São Paulo com oParaná, disse que a preocu-pação do MST é ocupar ter-ras improdutivas e torná-lasprodutivas, no intuito de quemais pessoas possam seauto-sustentar, diminuindo asdisparidades econômicas esociais existentes no Brasil edefendendo a redistribuiçãojusta e igualitária de terrasno país.

Juvêncio: “o papel dos articuladores é ajudar os menosfavorecidos recuperar o que eram deles”

Marcelo Paulo

Realizada no sábado, dia05, na quadra coberta daEscola Estadual Jalcira San-tos Valadão (Escola Nor-mal), a 1ª Exposição deCães de Formiga contoucom a participação de maisde 150 animais de diversasraças.

O cão Killer, da raçaPastor Alemão, adquiridopela Polícia Militar por R$600,00, foi o campeão daraça no Brasil e Pan-ame-ricano, considerado o me-lhor cão da raça.

Killer, que está com 6

Animal da Polícia Militar fica em1º lugar em concurso para cães

meses de idade, foi adquiri-do junto ao Presidente daSociedade Mineira de Cri-adores de Cães PastoresAlemães, para integrar ocanil existente na sede da52ª Cia. Esp. da PolíciaMilitar, que já conta com acadela “Ferna”, e outrosdois animais da raça labra-dor, a fêmea Hanna, que jáiniciou na terça-feira o cur-so de adestramento junta-mente com Killer, e o jovemRambo, também da raçalabrador, e que deverá inici-ar seus treinamentos nospróximos meses.

O Cb. Carlos Alberto,que fez o curso de cinotec-nia em Belo Horizonte ini-ciou esta semana o treina-mento no curso de técnicasde adestramento de maisdois militares, o Sd. Dou-glas e o Sgt. Carlos, queserá o comandante do canil.

A cadela Ferna, filha depremiados animais, não par-ticipou da exposição, porestar prenhe, e prestes aparir. Parte da cria da cade-la da PM será negociada.Todos os animais da PolíciaMilitar de Formiga são re-gistrados.

Sargento Carlos, Soldado Douglas, Cabo Carlos Alberto e ocampeão Killer de apenas 6 meses

FREDERICO AUGUSTO SALAZAR

[email protected]

Fred Salazar

Devido ao aparecimentodos buracos, as redes de es-goto e de água ficaram ex-postas, o que sem dúvida,facilitou as coisas para queo cano de água fosse danifi-cado. Esta situação podevoltar a se repetir, já que so-mente a manutenção docano foi feita. Enquanto aserosões não forem controla-das e os canos permanece-rem expostos, as visitas dosfuncionários do SAAE, prin-cipalmente à Rua Maria Es-meria, serão constantes.

As erosões, que há anosconsomem as ruas do bair-ro, lançam a cada chuva umpouco mais intensa, tonela-das de terra na lagoa, quesomadas as outras tantastoneladas oriundas do malplanejado Ércio Rocha, vãoaos poucos assoreando a la-goa e consumindo o espelhod’água. O que se percebe éque, tal problema não afetasomente aos moradores dasruas atingidas pelas erosões,mas sim a todos aqueles quepossuem casas de veraneionaquele local, além do clubeque também utiliza a lagoacomo opção de lazer paraseus milhares de associados.

Rompimento de cano agrava

ainda mais situação de ruasFREDERICO AUGUSTO SALAZAR

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Na madrugada de se-gunda-feira, dia 07, o enca-namento da rede de águaque atende o bairro JardimMorumbi, ao lado da Lagoado Josino, mais exatamenteà rua Maria Esmeria da Fon-seca, se rompeu e vazoudurante horas. Por volta das11:00h do mesmo dia, umaequipe do SAAE, informadado fato pelos funcionários dalimpeza urbana que haviamfeito a coleta de lixo no lo-cal naquela manhã, esteve nolocal para realizar o reparo.

No Jardim Morumbi ne-nhuma das ruas é calçada, oque é um transtorno paraquem utiliza as vias do bair-ro para chegar às suas mo-radias e casas de veraneio.Com a água se esvaindo docano, a lama se acumulou,tornando-se um problemaainda maior para quem tra-fegou por ali naquela manhã.

A falta de calçamentonas ruas do bairro vem pro-porcionando há anos o sur-gimento de enormes erosõesque consumiram grande par-te das ruas mais íngremes,em algumas delas, carros emotos já não circulam.

O cano exposto pelas erosões se rompeu e vazou águalimpa durante horas

Fred Salazar

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Formiga - 11 de março de 200510 NOVA IMPRENSA

O pastor João de Deus dosSantos Silva, 42 anos é de Mirace-ma do Norte-TO. Morou uma parteda sua vida em Anápolis – GO. Écasado, tem duas filhas, há 23 anosé evangélico dezesseis deste, comoPastor da Presbiteriana em Formi-ga. Antes era católico, se converteupor encontrar incoerências dentrodo catolicismo. Gosta de jogar fute-bol com os amigos, é torcedor doGoiás e do Cruzeiro. Para o pastor,Deus está no céu e a Igreja Presbi-teriana é um templo sério. O JornalNova Imprensa o entrevistou sobrediversos assuntos. Vejam a seguir assuas respostas para as perguntasfeitas pelo jornalista Sérgio Torres.

NI - O Senhor sempre foi evan-gélico?

João de Deus – Não. Eu estoucom 42 anos e me converti aos 18anos.

NI - Qual era sua religião?João de Deu – Eu era católico.

NI - Por que o Senhor se con-verteu?

João de Deus – Ler a Bíblia eupercebi algumas coisas incoerentes.Na leitura eu resolvi deixar o catoli-cismo e passar para a Igreja Evan-gélica.

NI - Há quanto tempo o Senhormudou de religião?

João de Deus – Isso faz 23anos.

NI - Há quanto tempo o Senhoré Pastor da Igreja Presbiteriana emFormiga?

João de Deus –Eu sou pastorhá 16 anos.

NI - O que o Senhor gosta defazer nos momentos de folga?

João de Deus – Viajar de car-ro.

NI - O senhor gosta de praticaresportes?

João de Deus – Futebol.

NI - E o Senhor torce por algumtime?

João de Deus – Goiás e aqui emMinas o Cruzeiro.

NI - Como é o seu relaciona-mento com os fieis da Igreja?

João de Deus – É de amizade,familiar, nós nos consideramos ir-mãos, tratamo-nos mesmo comomembros da família.

NI - É difícil ser pastor de uma

Nova Imprensa entrevista o Pastor daIgreja Presbiteriana, João de DeusSÉRGIO TORRES

[email protected]

Igreja Evangélica?João de Deus – Não é fácil.

Porque estamos lidando com o mun-do espiritual. É um mundo invisível,a gente não o vê, mas ele é real,ele existe. E lidar com os seres hu-manos não é fácil. Eu louvo a Deuspor ter vocacionado para ser pas-tor. (sic)

NI - Quais são as suas atribui-ções como pastor?

João de Deus – Batizar, cele-brar casamento e visitar os enfer-mos. Na realidade eu vou agir comoum pastor de rebanho de ovelhas.Eu tenho que ter o máximo de cui-dado que eu poder.

NI - Como é o relacionamentocom as suas filhas?

João de Deus – O certo é pro-curar ser igual nos dois aspectos,tanto em casa, como na Igreja. En-tão, nós temos que lutar para queseja da mesma forma. Para não seruma pessoa com uma vida dupla.

NI - Quais os limites que se im-põem aos jovens da Igreja?

João de Deus – Na realidadenós não temos um limite. O que nóscolocamos é: obediência à palavrade Deus. Então, baseado na suaprópria consciência ele vai obser-var diante da Bíblia até aonde elevai.

NI - Se as suas filhas quiseremseguir outra religião. O que o Se-nhor faz?

João de Deus – A minha inten-ção desde quando elas nasceramfoi de orientá-las no caminho do Se-nhor. É claro que todos os jovensvão chegar num momento vão que-rer tomar sua decisão sozinhos.Isso pode acontecer, mas eu peçoa Deus, para que isso não aconte-ça, que elas não se desviem, pro-curando outro tipo de religião. Isto éo que elas aprenderam desde a in-fância.

NI - Quando foi fundada a Igre-ja Presbiteriana em Formiga?

João de Deus – Foi fundada em1925. Este ano ela completa 80anos.

NI - Quais os princípios básicosda Igreja?

João de Deus – A escritura, ba-seada no fundamento que é a Bíblia.A partir da Bíblia, vai se pregar so-bre a doutrina, à salvação pela fé ejustificação pela fé. Estes são os pon-tos mais básicos que pregamos.

NI - O Senhor é rígido na suaconduta ou é liberal?

João de Deus – Eu sou maisrígido. Em obediência a palavra de

Deus. Que há princípios na Bíbliaque ela diz: não há meio termo.

NI - Como é o relacionamentocom as outras Igrejas?

João de Deus – É uma questãode respeito. Mesmo que nós discor-demos. Mas se alguém chegar amim e questionar a minha religião,eu vou falar, vou ensinar aquilo queeu creio.

NI - O que o Senhor acha dasIgrejas Evangélicas que só visam odinheiro?

João de Deus – Eu acredito queelas estão um pouco fora da pala-vra de Deus. Que a palavra deDeus, ela ensina que o principal é avida espiritual e não o material. Ma-terial é conseqüência da vida espi-ritual, do relacionamento com Deus.

NI - O que o Senhor acha daIgreja Católica?

João de Deus – A Igreja Protes-tante como foi conhecida há muitotempo, hoje Evangélica, é oriundada Igreja Católica, a partir da refor-ma de Lutério em 1517. Então, por-que surgiu o protestantismo? Porcausa de um desvio da Igreja Cató-lica, então, eu penso que ela conti-nua com os mesmos desvios. Euacho que deveria deixar a tradiçãoe voltar para Bíblia.

NI - Algumas regras impostaspelo catolicismo como: não usar ca-misinha e qualquer outro métodopara evitar a gravidez são conde-nadas. A Presbiteriana também im-põe regras desse tipo?

João de Deus – Nós não con-denamos um método anticoncepci-onal. Nós achamos que a situaçãoem que se encontra hoje é compli-cada, se as pessoas continuaremcolocando filho no mundo – a ques-tão não é o sustento –, a questão éa educação. O Mundo hoje com aeducação que tem, está totalmenteincoerente coma Bíblia.

NI - A Igreja condena as pes-quisas feitas através das células tron-co?

João de Deus - Até então não.Porque é uma coisa nova, não te-mos nenhuma posição. Acreditamosque não proibiremos.

NI - A igreja tem feito trabalhocom os jovens que tem desvio decomportamento?

João de Deus – A gente procu-ra acompanhar. Quando somosprocurados por famílias nós conver-samos com a pessoa, oramos porela, orientamos e às vezes até nósas levamos para uma casa de re-cuperação em Divinópolis. Inclusive

está se discutindo em abrir uma casade recuperação aqui, seria impor-tante.

NI - O Senhor acredita que exis-tam demônios agindo no corpo depessoas?

João de Deus – Acredito plena-mente. Tenho visto experiênciasinúmeras vezes, aqui em Formigajá tive umas sete experiências depessoas endemoniadas. A pessoaperde a sua personalidade, é umaentidade espiritual que assume apersonalidade dela. Usa o corpopara fazer o que quiser.

NI - Quem é Deus e onde estáDeus?

João de Deus – Deus é majes-tade do universo, é o rei dos reis,criador de todas as coisas. Segun-do as escrituras, ele se encontra nocéu. Ele que rege e governa tudo.Ele não apenas criou e abandonou,ele continua administrando a suacriação.

NI - Quais as virtudes da IgrejaPresbiteriana?

João de Deus – Ela é voltadatotalmente para a palavra de Deus.A palavra de Deus é a regra infalí-vel de fé. Tudo que pregamos nóstiramos da palavra de Deus. A Pres-biteriana é uma Igreja séria, ela tema preocupação de não enganarninguém, mostrar a verdade segun-do a Bíblia.

NI - O que o Senhor acha doGoverno Lula?

João de Deus – Eu acredito queele está fazendo o que pode. Ele en-controu uma situação delicada nopaís. Na minha opinião ele está indopelo caminho certo. A gente nãodeve pensar que um homem só váresolver o problema do país. Sãomuitos os problemas, a nossa naçãoé muito grande. Eu acredito tambémde que, nós termos que ajudá-lomesmo de longe com orações. Pe-dindo a Deus que lhe dê sabedoriapara continuar governando, do jei-to que ele está indo.

NI - Qual a mensagem que oSenhor deixa para os seus fieis epara os demais leitores do jornal?

João de Deus – Nunca aban-donem a Bíblia. Que os fieis da Igre-ja se voltem para a Bíblia, estudema Bíblia, mantenham uma comunhãocom Deus. Para os leitores do jor-nal que, se não têm prática de estu-dar a Bíblia, comecem a fazer isto.Na palavra de Deus, nós iremos en-contrar orientação para tudo quenecessitarmos.

Pastor João de Deus fala a reportagem do NI

Sérgio Torres

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA:

O PROVEDOR da Santa Casa de Caridade de Formiga, no uso de suas atribuições estatu-tárias conforme dispõem os artigos: 16 item VII; 18 item I; 19; 20 §s 2º e 4º do Estatuto – Resolve CON-VOCAR todos os Irmãos Benfeitores, para participarem da Assembléia Geral Ordinária, a realizar-seno dia 30 de março de 2.005, às 19:00 (Dezenove ) horas, em primeira convocação, com a presençamínima de dois terços dos Irmãos Benfeitores, e em Segunda convocação, trinta minutos após, commaior inteiro acima da metade dos integrantes da Irmandade, (artigo 20 § 2º Estatuto); no Colégio AntônioVieira – Salão Nobre da Secretaria Municipal de Saúde, sito na Rua: Dr. Teixeira Soares, nº 264 – Centro em Formiga(MG) para:

A) Deliberarem sobre o Balanço e as Contas do ano de 2.004, após Parecer do Conselho Fiscal;B) Deliberarem sobre o Programa de Trabalho, ano de 2.005, elaborado pela Mesa Administrativa,

ouvido previamente o Conselho Fiscal;C) Outros Assuntos de interesse da Santa Casa de Caridade de Formiga.

Formiga(MG), 09 de março de 2.005

SANTA CASA DE CARIDADE DE FORMIGAANTÔNIO LEITE DE REZENDE - PROVEDOR

SANTA CASA DE CARIDADE DE FORMIGA

COMARCA DE FORMIGA/MG - 1ª VARA CÍVEL – EDITAL DE CITA-ÇÃO – PRAZO DE 30 DIAS – SAIBAM todos quantos o presente editalde citação virem que perante a 1ª Vara Cível desta Comarca, corre umaAÇÃO DE USUCAPIÃO, autos nº 2610040304915, requerido por JOSÉNELSON DE FIGUEIREDO. Ficam todas as pessoas interessadas, réusincertos, desconhecidos e possíveis proprietários, CITADOS para,querendo, contestarem o pedido nos 15 dias seguintes ao prazo de fruição dopresente, com as advertências do Art. 285 do CPC a saber: “Não contestadaa ação presumem-se verdadeiros os fatos articulados pela parte autora”. Oimóvel tem as seguintes características: “uma gleba de terras com a áreade 4.25.50 ha,” localizada no lugar denominado Santa Bárbara, município deFormiga/MG, confrontando com o Rio Santana, Waldimira de Sá Rocha,Córrego Pinheiro, Hélio Favarini, Wilson Batista da Rocha. Para conheci-mento de todos, especialmente dos interessados, publica-se o presente no“Diário do Judiciário” e pelo menos duas vezes no jornal local. Formiga(MG),26 de Janeiro de 2005. Escrivã Judicial Substituta: (a) Ângela Noemi ReisPereira; Juiz de Direito: (a) Marcos Alberto Ferreira.

A busca pelo assassi-no foi implacável, os fun-cionários o encontraramna Praça da Igreja SãoVicente Ferrer. Levaram-no para a cede da Vigi-lância Sanitária e lá, elefoi sacrificado por não terdono e ser um animal quefica solto nas ruas.

Para Fernanda, veteri-nária da Vigilância Sanitá-ria, como a prefeitura nãotem um local disponívelpara abrigar estes e ou-tros cães, a alternativa foimatá-lo com uma injeçãoletal, para evitar que coi-sas piores pudessemacontecer, caso ele ficas-se por aí a esmo.

O perigo estavasolto nas ruas

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

SÉRGIO TORRES

[email protected]

Na terça-feira, 08,pela manhã, um pit-bulbranco e magro, estavavagando pelas ruas deFormiga, sem coleira esem um dono. Ele atacouum vira-lata em frenteao Banco Itaú. A vítimamal teve chance de rea-gir, segundo informa-ções.

De acordo com umsenhor, que assistiu aomassacre, a briga foi des-leal. A vítima ficou estira-da no chão, com marcasde mordida por todo oslados.

Cão morreu depois de tentar se defender de um pit-bul.

Paulo Henrique

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Formiga - 11 de março de 2005 11NOVA IMPRENSA

A sociedade havia se esque-cido da força que tem e passouum longo tempo sem saber de-fender-se dos abusos que des-de sempre sugaram sua seiva; ovelho ditado popular “o povounido jamais será vencido” já ti-nha caído na descrença.

O tempo passou e percebeu-se que a maioria está do lado decá, que a cidadania é maior queo fisiologismo e a voracidade fis-cal. O governo e os parlamenta-res mandam até o limite em quesuas ações passam a configurarabuso descarado.

Não foi tão difícil assim en-frentar o Congresso e constran-ger os deputados a observaremos limites éticos que deveriamreger suas ações. A freguesiasomos nós, sociedade, e nãoaqueles que sempre têm algo aoferecer em troca de um apoio ouuma sinecura qualquer.

O dia 2 de março de 2005 éum marco nas relações da popu-lação – até então sempre no pa-pel de submissa – com os pode-res constituídos, quando a pres-são das massas venceu a von-tade dos parlamentares naquiloque lhes é mais caro: um agradoao próprio bolso.

Impôs a derrota até mesmoao poderoso presidente do Su-premo Tribunal Federal, NelsonJobim - que não é juiz de carrei-ra -, que, por causa da tal isono-mia entre os três poderes, seriabeneficiado com o aumento desuas excelências e propôs umatalho antidemocrático para sechegar ao pote de ouro, sugeriuque fosse o abono salarial da ca-tegoria decidido por um ato ad-ministrativo, eliminando o descon-

A força ocultaforto da exposição à votação, comseu conseqüente custo político; oque foi descartado pelo presiden-te do Senado, Renan Calheiros, aquem caberia descascar o abaca-xi político se permitisse tal levian-dade.

Entristece – mas não surpre-ende – saber que o presidente damais alta corte do Brasil, o SFT,propôs uma manobra tão conde-nável para defender interessescorporativos. Isto é conseqüênciado fato de os membros do Supre-mo serem nomeados pelo presi-dente da República; quando osaudável, para a instituição e asociedade, seria que só tivessemacesso a uma cadeira no STF, ju-ízes de carreira, num processonatural de promoção hierárquica epor antiguidade, incentivando to-dos os magistrados, desde a pri-meiríssima instância, a acreditarque poderiam chegar lá. Afinal,mesmo não sendo esta uma con-clusão obrigatória, quem é nome-ado tende a ficar devendo algumfavor.

A segunda grande vitória do 2de março foi a aprovação da lei deBiossegurança, que libera nossoscientistas para trabalhar na maispromissora fonte de cura da medi-cina, além de facilitar a vida dosagricultores, no tocante à questãodas sementes transgênicas, o bi-cho- papão que atormentava a mi-nistra Marina Silva.

Nossa reverência às pessoasque lutaram incansavelmente poresta vitória, como a dra. MayanaZatz, geneticista-chefe do ProjetoGenoma Humano do Instituto deBiociências da USP; a Andréa Be-zerra de Albuquerque, jornalista epresidente do Movimento em Prolda Vida-Movitae, que lutou com es-cassos recursos em apoio à libe-ração das pesquisas com células-tronco. Essas duas e muitas outras

pessoas foram inúmeras vezes aBrasília dar explicações aos de-putados e senadores, muitos dosquais não tinham a mais vagaidéia do que estavam prestes avotar. Desmistificaram a coisa e leifoi aprovada por vasta maioria.

Até o presidente da Câmara,que é diabético, poderá vir a serbeneficiado pela Medicina Rege-nerativa, a ciência que fará acura brotar de dentro das célu-las. O Brasil entra no seleto clu-be dos países que venceram oobscurantismo, ao qual deveráser admitida, em poucos dias, aFrança, que votará sua lei de Bi-oética.

A Câmara tem outras ques-tões importantes a decidir adian-te; se aprova ou não um proces-so de impedimento de Lula, nadarecomendável, além de ser algoque não parece mobilizar a soci-edade; não obstante a torpeza deLula ao lançar mão de uma coisatão infantil como a chantagememocional, ao dizer, referindo-se,obviamente a 2006, que “ se nãoestou agradando, vou paracasa”, mas terão de decidir a res-peito da MP 232, onde a cidada-nia já obteve algumavitória.Porém as 1.100 entidadese milhares de pessoas que con-seguiram um recuo do governonão devem descansar, acharque está bom, não convém acei-tar meio-termo, um abrandamen-to da medida, apenas, ela deveser revogada integralmente.

E nós que aprendemos a fa-zer os adversários – da vontadepopular, dos bons costumes e daética – a recuar, não nos iludamos,mais adiante os nobres deputados,senadores e juízes haverão detentar nova investida, e, se a so-ciedade aprendeu que é fortequando quer ser, deverá recha-çá-los novamente, e sempre.

LUIZ LEITÃO

Administrador e [email protected]

O século passado notabilizou-se por grandes transformações ci-entíficas, tecnológicas, econômicas esociais, tendo os historiadores des-tinado um capitulo especial para odespertar da mulher, na busca deseus direitos e resgate de valoressubjacentes. Consciente, e incons-cientemente, a mulher deu a luz amaior revolução mercadológica dasúltimas décadas levando as lideran-ças empresariais a descobrirem o ri-quíssimo potencial do “produto” quemais agrega valor para a mulhercontemporânea – a praticidade. Fru-to desse valor percebido surgiramos alimentos semi-preparados eprontos, as roupas feitas para todosos gostos e bolsos, os eletrodomés-ticos de grande utilidade no lar e umagama enorme de serviços domicili-ares. A concentração de produtos eserviços oferecidos pelos shoppingcenters, os transportadores de es-colares, o delivery e tantas outrasofertas que tiveram como alvo prin-cipal poupar tempo – única “maté-ria-prima” que não tem reposição -daquelas que cumprem, no mínimo,duas jornadas de trabalho. Ah! Nãopodemos nos esquecer das facilida-des da sedutora Internet e do irre-sistível celular, que revolucionaramo sistema de comunicação.

A instituição do Dia Internacio-nal da Mulher nos permite crer queelas têm, sim, o que comemorar,

Saga da mulher contemporâneaFAUSTINO VICENTE*

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porém entendemos que a data devase constituir num fórum de debatessobre a não observância de deter-minados direitos, que continuam pri-vilegiando os homens. Um dosexemplos mais gritantes é o da nãoaplicação do princípio da isonomiasalarial. Ciente dos desafios que aesperam, a mulher tem investido emsua formação acadêmica, compe-tência técnica e habilidades ecléticas,fatores que a faz referência como for-madora de opinião e, conseqüen-temente, agente de mudanças. Estarealidade despertou a percepçãodos especialistas em marketing, quese convenceram do poder de deci-são da mulher na hora de escolhera marca de um determinado produ-to.

Entre as diversas causas doavanço da participação da mulherno mundo dos negócios destacamoso seu mérito pessoal, a escalada dedesemprego, o sonho da indepen-dência financeira e econômica e aajuda no orçamento familiar. Cola-boraram, também, a perda do po-der aquisitiva, o desejo natural deassegurar melhor padrão de quali-dade de vida aos filhos e a certezade que poderia desempenhar, coma mesma eficácia e dignidade, tan-tas outras tarefas como a de donade casa – que aliás, ela nunca aban-donou. Suprir essas necessidadese acreditar no sonho de dias melho-res motivam as mulheres a “traba-lhar fora”, apesar da injustiça sala-rial caracterizar grande parte do

universo feminino.Servidoras públicas, profissio-

nais liberais e funcionárias de em-presas que, realmente, praticam osprincípios da responsabilidade so-cial são alguns exemplos de isono-mia salarial. É justo reconhecer quea mulher é alma do Terceiro Setor,cujo desenvolvimento tem resgata-do a cidadania de um sem númerode pessoas. A sua sensibilidade e asua capacidade de se indignar di-ante das injustiças sociais mostramque ela é mais generosa em com-partilhar, com o próximo, o mais pre-cioso tesouro do planeta – o conhe-cimento. Ela prova que a parte maisimportante do corpo humano não éo cérebro e nem o coração - é oombro... o ombro amigo.

Já não são as mulheres queseguem as tendências mundiais,mas as tendências é que buscaminspiração no novo estilo de vida re-desenhado pela mulher. O essenci-al, para mulheres e homens, é aconsciência de que somos da mes-ma natureza e que nossas diferen-ças nada mais são do que caracte-rísticas complementares, à constru-ção de uma sociedade sem precon-ceito, sem discriminação e sem vio-lência à mulher – chagas sociais,ainda, vivas no mundo todo. Finali-zamos com uma sonora, e prazero-sa, comprovação: as belas estão setornando, cada vez mais, “feras”.

(*) Consultor de Empresas e deÓrgãos Públicos

No dia primeiro de mar-ço, aconteceu no campus doUNIFOR-MG, um encontrocom Presidentes de Associ-ações de Bairros. Represen-tando o Centro Universitáriode Formiga UNIFOR-MG,estavam o Reitor Marco An-tonio de Sousa Leão, junta-mente com a Pró-Reitora deensino Ineidina Sobreira.

Vinte e cinco pessoasparticiparam desta primeirareunião representando asAssociações dos seguintesBairros: Alvorada, Bela Vis-ta, Cidade Nova, Engenho deSerra, Nossa Senhora deLourdes, Sagrado Coraçãode Jesus, Santa Luzia, SantaTereza, Santo Antônio, SãoFrancisco de Assis, Souza eSilva, Leopoldina, Laginha,Nossa Senhora Aparecida eCentro Comunitário do Bair-ro Areias Brancas. Estavampresentes também dois vere-adores: Gonçalo Faria e JoséDonizete (Piruca).

O objetivo deste encontrofoi propor uma integração doUNIFOR-MG com a comu-nidade através de bolsas deestudo para alunos carentes.

De acordo com o ReitorMarco Antonio de SousaLeão, o Centro Universitárioirá realizar uma pesquisa nosbairros para levantamento da

UNIFOR-MG se reúne

com líderes de bairrosvida sócio-econômica dospossíveis bolsistas, com ava-liação da situação real decada família. A bolsa, quepoderá chegar até 50% dovalor da mensalidade, só seráautorizada quando houver aentrega, de dois em dois me-ses, de relatórios dos traba-lhos comunitários produzidospelos alunos bolsistas. Mar-co Leão ainda falou da im-portância do ingresso do ci-dadão carente em um cursosuperior que, com certeza,facilitará a sua ocupação epermanência no mercado detrabalho tão competitivo.

A Pró-Reitora de ensinoIneidina Sobreira comentousobre a importante parceria eque, tanto ela como o ReitorMarco Leão estudaram comdificuldades. “É muito bom

comprovar a vontade deuma equipe como esta queestá representando bairrosda cidade e com visão vol-tada para um projeto tãoimportante como este queestá sendo apresentado.Isso demonstra que Formi-ga está despertando paraum trabalho de doação”,acrescentou.

A próxima reunião já estáagendada para o dia 10 demarço às 19:30h no Campusdo UNIFOR-MG. Na oca-sião, a Pró-Reitora de ApoioAcadêmico, Extensão, Pes-quisa e Pós-Graduação doUNIFOR-MG, Dagmar deFátima Lima Damascenoestará apresentando os deta-lhes sobre o projeto e os me-canismos que deverá seguirpara sua concretização.

Divulgação

Por volta das 13:00h desexta-feira dia 04/03, ocorreuum acidente na rua Barão dePiumhi, envolvendo um veí-culo Chevrolet Montana, pla-ca HPJ-5177, de propriedadedo comerciante César Geral-do de Carvalho e o de placaGMN-7205, carro funerário

Batida envolve veículo público

de propriedade do município..Este, no momento do acidenteera conduzido por JeffersonFonseca, motorista municipalhá 4 anos e 2 meses.

Segundo informações detestemunhas, o acidente foiprovocado por um terceiroveículo, um Kadet preto, pla-ca GTE-8937, que teria fre-ado bruscamente à frente dosdemais veículos envolvidos.

O motorista do Montana quevinha logo atrás do Kadetconseguiu frear, o que, no en-tanto, não ocorreu com o ‘ra-becão’ que o abalroou.

Não houve acordo entreas partes envolvidas e a pen-denga foi parar na Delegaciade Trânsito, de onde seguiráos trâmites legais.

MARCELO PAULO DA SILVA

[email protected]

Rabecão não conseguiu frear

Marcelo Paulo

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Formiga - 11 de março de 200512 NOVA IMPRENSA

ITAMAR DA SILVA e-mail: [email protected]

Fotos em stúdio, Books e casamentos,filmagens de eventos e clips.

Fones: 3321-1406 / 3322-1406

Grupo AMEPParabéns a todos in-

tegrantes do Grupo Em-presarial da AMEP com amais nova aquisição doGrupo, e com a incorpo-ração da Viação Formigaem suas fileiriras comer-ciais, e também com anova frota de ônibus daViação Campo Belo. Taisfeitos foram comemora-dos em grande estilo, umfiníssimo coquetel foi ser-vido aos convidados nes-ta sexta-feira, dia 04 demarço, na praça FerreiraPires, 50, onde grandenúmero de empresáriosformiguenses, integran-

tes do Grupo, políticos,autoridades militares,autoridades eclesiásticasse fizeram presentes numacontecimento chique eelegante. As festividadesse estenderam tambémno sábado, dia 05 demarço, para visitaçãopública e com várias ati-vidades infantis. Enfim,um grande acontecimen-to, condizente com ogrande conglomeradoempresarial. Parabéns,crescimento com suces-so sempre.

Na CabralO agito voltou, hoje

sexta-feira e amanhãsábado, teremos “Na Ca-bral” dois dias de puraadrenalina. Os promo-ter´s Rogério Bicudo ePaulo Chaves, irão apre-sentar pela primeira vezem Formiga as bandas:Morgana e Breno Lopes eBanda, que já pude ave-riguar, são excelentes. Apresença de vários DJ´sde renome fará a comple-mentação das noites.Tudo de bom.

ReformaUma das casas notur-

nas mais tradicionais deFormiga, o Aqui Jazz,está passando por refor-mas e vários melhora-mentos vão ser ofereci-dos ao público, muito embreve. O promoter e pro-prietário da casa, prome-te reabri-la em grandeestilo. Vamos aguardar.

Pão de Queijo daDada

Nestes tempos em

que o tempo é maisque precioso, ondequase não sobra tem-po para nada, um avi-so importante àquelesque adoram fazer delí-cias em casa. A muitosimpática Davina, ex-celente quitandeira,avisa a todos queatravés dos telefones3322-7098 e 9106-6330 todos nós tere-mos deliciosos pães dequei jo fe i t inhos nahora. Eu já provei eadorei, vale a pena,pois o preço é superacessível.

Arte de fatoNos dá muito prazer

em anunciar mais umaexposição de telas damuito talentosa artistaplástica Andréia Me-zêncio e alunos. A mos-tra se realizará nos dias14 à 18 de março, comhorário de 13:00 às20:00 horas, em seuatelier que fica situado

à rua General Carneiro,268. Uma exposiçãoque muito faz bem aalma. Suas pinturas sãode uma extrema belezae de grande sensibili-dade. Vale a pena con-ferir.

Minuto de sabedoria“A palavra dita com

verdadeiro sentimentomodifica o estado de âni-mo de quem o ouve”.

Espaço aberto para vocêsproprietários de bares e promoters,

divulgarem seus eventos!TELEFONE: (37) 3322-4000

E-MAIL: [email protected]

Dose Dupla Na

Cabral

11/03 - sexta-feira -Para animar a festa Néon,Bruno Lopes e Banda, elogo após Dj. Cejota, a par-tir das 23:00 hs.

12/03 - sábado - Na noi-te Planet Girls o agito será porconta da Banda Morgana eDj. Fred, a partir das 23:00 hs.

Os ingressos podem seradquiridos nas Butiques WEe Girus, e na Tabacaria doMauro. E com uma novida-de, para maiores de 18 anos:Camarote Bacardi, Open Bartodos os dias. Serão duasnoites imperdíveis!

Um cheirinho pra vo-cês...

O presidente do vitorioso Grupo AMEP, Arlindo de Melo e o empresário Pedro Pieroni Elegantíssima e esbanjando simpatia, Sra. Valderez Melo e Sr. Mauro Bragança

Maristela, responsável pelas delícias do coquetel e a muito elegante Luciana, esposa deArlindo de Melo

No coquetel da AMEP, em fotos alguns dos muito que prestigiaram a festa...

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Formiga - 11 de março de 2005 13NOVA IMPRENSA

Fotos: Paulo Henrique

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Formiga - 11 de março de 200514 NOVA IMPRENSA

Orando no Santuário

Prenderam o Zécarregando nativa

pro forno...

Uai, mas o Cerradonão tá liberado?

A pergunta que nãoquer calar:

Se ele quisesse mesmo ouvir opovo, teria escolhido um ouvidorSURDO?

Sacanagem com ospintos

Em cores fortes (Roxo, amare-lo, vermelho, azul, verde e carmim),se espremiam na quarta-feira dasemana passada, dentro de emba-lagens de papelão, centenas depintos de um dia, comercializados aR$ 1,00, comercializados bem ali,e frente a Caixa Econômica Fede-ral. O dono dos ‘pintainhos’, segun-do alguns populares, foi autorizadopor um secretário a promover a

venda, no intuito de se preparar o espírito da população para o que virápor aí. Na praça Getúlio Vargas, a turma da “Boca Maldita” garantia que sómesmo com PT no poder, pinto de luxo seria negociado em praça públicaa preço tão aviltante. Circulava também a informação de que D.Nazarenta,a especialista em pintos lá da novela ‘Senhora do Destino’, será a madri-nha no lançamento da pedra fundamental de nosso futuro ‘pintódromo’.

Venha conhecer o “Santuário das Águas”

Mais uma empresa quer ganharterreno

Empresa paranaense, do ramo de engarrafamentode Água Mineral pretende se instalar no município.Tudo indica que por uma questão estratégica irá fun-cionar na ;região de Furnas.

Em breve estará no mercado a nossa Água Mi-neral de Furnas.

Nome fantasia: Água Furneral

Mais uma grande notícia:Com a instalação da fábrica de pintos, já tem gente pensando em atrair

para cá uma indústria de camisinha, fabricada a partir de material recicla-

do. O ponto escolhido para a implantação do primeiro posto de coleta das“utilizadas” será no Alto do Cristo. Aliás, segundo um assíduo freqüentadordo Xupódromo Municipal, aquele é mesmo o melhor local para uma saca-nagenzinha. Antes mesmo de subir, o cidadão já entra no buraco. A pé, decarro, de bicicleta ou de carroça, o melhor caminho, o mais curto ainda épelo buraco do Juju.

Diário de uma mulher casadaDIA 1Celebramos hoje o 25º Aniversário de Casamento. Tentamos reviver a

nossa lua-de-mel, mas ele não conseguiu...DIA 2Hoje ele contou-me o seu grande segredo: Está impotente! Grande no-

vidade...Ele realmente pensa que eu ainda não sabia...DIA 3Este casamento vai mal... Uma mulher tem as suas necessidades...DIA 4Estou entusiasmada... Li no jornal, que há uma nova droga no merca-

do, que pode resolver nosso problema. Chama-se Viagra.! Ele vai substi-tuir o Prozac pelo Viagra, na esperança que levante algo mais, além de sóo entusiasmo...

DIA 5Uma benção dos céus!!!DIA 6A vida é maravilhosa!!!DIA 7Tenho de confessar: O Viagra tem sido muito bom!!! Nunca fui tão feliz!!!DIA 8Acho que ele exagerou na dose de Viagra neste fim de semana... Já

começo a ficar um pouco dolorida nas partes baixas...DIA 9Não tenho tempo para escrever... Ele pode me pegar...DIA 10Ok, admito, estou escondida! É que não há mulher que agüente tanto!!!O que hei de fazer? Estou toda moída...DIA 11EU JÁ NÃO AGÜENTO MAIS!!! É o mesmo que ir para a cama com

uma Furadeira Black&Decker!Acordei, esta manhã, colada à cama!!!DIA 12Quem me dera que ele fosse viado... Deixei de me maquiar, tomar ba-

nho, escovar os dentes...Mas, mesmo assim, ele vem atrás de mim... Até bocejar se transformou

num perigo!DIA 13Cada vez que fecho os olhos, lá vem mais um ataque... Vivo com um

míssil Scud! Já mal consigo andar...DIA 14Já fiz de tudo para ele me deixar em paz, mas não adianta...Até já me vesti como uma freira, mas ainda foi pior... Socorro!!!DIA 15Vou acabar por matá-lo... São umas dores infernais quando me sen-

to...O cão e o gato fogem dele e os amigos nem se atrevem a aparecer em

casa...DIA 16Hoje, sugeri-lhe que largasse o Viagra e voltasse a tomar o Prozac...Ele quase me bateu!!!DIA 17Eu coloquei Prozac na caixa do Viagra, mas parece que não fez efei-

to...Lá vem ele outra vez!!!DIA 18O Prozac começou finalmente a fazer efeito!Meu marido passa, agora, o dia inteiro sentado em frente à TV, com o

controle remoto na mão, à espera de que eu lhe faça tudo...Ah! Que vida calma e maravilhosa...(como sempre, elas nunca sabem o que querem.....)

Tolerância ZeroCena 1: Sujeito entrando em uma agropecuária.- Tem veneno pra rato?- Tem! Vai levar? - Pergunta o balconista.- Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!Cena 2: No caixa do banco, o sujeito vai descontar um cheque.A pergunta: Vai levar em dinheiro???- Não! Me dá em clips e borrachinhas!Cena 3: Casal abraçadinho, entrando no barzinho romântico.A pergunta: Mesa para dois?- Não, mesa para quatro, duas são pra colocar os pés.Cena 4: O sujeito apanhando o talão de cheques e uma caneta.A pergunta: Vai pagar com cheque?- Não, vou fazer um poema pra você nesta folhinha

A pergunta: Você pescou to-dos?

- Não, alguns são peixes suici-das e se atiraram no meu balde.

Cena 8: Homem com vara depescar na mão, linha na água, sen-tado.

A pergunta: Aqui dá peixe?- Não, dá tatu, quati, camun-

dongo.... Peixe costuma dar lá nomato...

Cena 9: Edifício pegando fogo,funcionários saindo correndo.

A pergunta: É incêndio?- Não, é uma pegadinha do Sil-

vio Santos!Cena 10: Sujeito no caixa do

cinema.A pergunta: Quer uma entrada?- Não, é que eu vi essa fila imen-

sa e queria saber onde ia chegar.

Poesia Caipira mineira(uma pérola)

“Vô contá como é triste, vê aveíce chegá,

vê os cabêlo caíno, vê as vistaencurtá.

Vê as perna trumbicano, compriguiça de andá.

Vê “aquilo” esmoreceno, semforça prá levantá.

As carne vão sumino, vai pa-recêno as vêia.

As vista diminuíno e cresceno asombrancêia.

As oiça vão encurtano, vão au-mentano as orêia.

Os ôvo dipindurano e diminuí-no a pêia.

A veíce é uma doença que dáem todo cristão:

dói os braço, dói as perna, dóios dedo, dói a mão.

Dói o figo e a barriga, dói o rim,dói o purmão.

Dói o fim do espinhaço, dói acorda do culhão.

Quando a gente fica véio, tudono mundo acontece:

vai passano pelas rua e as me-nina se oferece.

A gente óia tudo, benza Deus eagradece,

correno ligeiro prá casa, procu-rano o INSS.

No tempo que eu era moço, osol prá mim briava

Eu tinha mir namorada, tudo debão me sobrava.

As menina mais bonita, da cida-de eu bolinava.

Eu fazia todo dia, inté o bichimdesbotava.

Mais tudo isso passô, fais tem-po ficô prá tráis

as coisa que eu fazia, hoje numsô capaiz.

O tempo me robô tudo, de umamaneira sagaiz.

Prá falá memo a verdade, nemtrepá eu trepo mais.

Quando chega os setenta, tudono mundo embaraça.

Pega a muié, vai pra cama,aparpa, beja e abraça,

porém só faiz duas coisa: soltapeido e acha graça.”

Quero lembrar que sou minei-ro, temos que nos orgulhar de nos-sa cultura e costumes, e não sentir-mos raiva ou vergonha de mostrarnossas raízes! Sou caipira, mas umcaipira orgulhoso! Viva o Brasil!

Cena 5: Sujeito no elevador (nosubsolo-garagem).

A pergunta: Sobe?- Não, esse elevador anda de

lado.Cena 6: Sujeito na praia, fuman-

do um cigarro.A pergunta: Ora, ora! Mas você

fuma?- Não eu gosto de bronzear os

pulmões também.Cena 7: Sujeito voltando do

píer com um balde cheio de peixes.

Local escolhido para ainstalação do

engarrafamento daágua benta

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tos: A

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Formiga - 11 de março de 2005 15NOVA IMPRENSA

O Médico Veterinário Glauco Vinício Chaves atende no Consultório Veterinário São Tomás de Aquino à Rua QuintinoBocaiúva 458, Centro. Tel 3322-4494

Como desinfetar o ambiente

nas doenças à víruspode permanecer por algu-mas semanas.

Hepatite infecciosacanina

· Pode sobreviver noambiente por apenas al-guns dias até meses, deacordo com o clima, ele émais sensível ao calor.

· Devemos queimar oambiente uma vez por se-mana, durante 1 mês paraconseguirmos a morte dovírus.

Parainfluenza· Não sobrevive por

muito tempo no ambiente,sendo destruído pelos de-sinfetantes comuns, comlimpezas duas vezes por se-mana, por 2 semanas.

RaivaNão resiste ao calor e

aos desinfetantes comuns.

Caso seu cão tenhamorrido de doença conta-giosa, espere antes de ad-quirir outro, pois você pode-rá estar condenando seunovo amigo à morte.

Algumas doenças fi-cam no ambiente onde oanimal vivia, às vezes pormuitos meses. Portanto, sevocê teve algum animalmorto ou doente por molés-tia contagiosa, conversecom seu veterinário, antesde adquirir um outro mas-cote, principalmente se estefor um filhote ou ainda nãovacinado.

Doenças contagiosasmais comuns e como desin-fetar o ambiente:

Parvovirose· É um dos vírus mais

resistentes, podendo ficarno ambiente por meses eaté por anos.

· A desinfecção do localsó é conseguida com o usofreqüente e continuado deágua sanitária - 1 vez porsemana, durante 1 mês.

Coronavirus· É pouco resistente, po-

dendo ser destruído por de-sinfetantes comuns; mascomo às vezes não é reali-zado o diagnóstico diferenci-al entre ele e o parvovirus,aconselhamos a desinfec-ção do ambiente da mesmaforma como a feita para oparvovirus

Cinomose· O vírus não é resisten-

te aos desinfetantes co-muns. Em locais de climaquente o vírus não sobrevi-ve nem por uma semana noambiente, após o animal in-fectado ter sido retirado.Nos climas mais frios ele

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Formiga - 11 de março de 200516 NOVA IMPRENSA

Francismar reforça

o Coelho

CRUZEIRO

Lopes pode reforçar a equipe contra o ValérioAM - 850 KHZ

63 anos no ar!

RÁDIODIFUSORA

FORMIGUENSE

PARABÉNS

ATLÉTICO

AMÉRICA

Meia, que veio do Juventude, não quer orótulo de ‘novo Alex’

O meia atacante Lopesfoi apresentado oficialmente,na terça-feira (08/03), como12º reforço do Cruzeiro paraesta temporada. Assim comotodos os armadores contra-tados pela Raposa desde asaída do meia Alex, no anopassado, Lopes chegou àToca falando em títulos eSeleção Brasileira, mas des-cartando o rótulo de substi-tuto do jogador, que hoje estáno Fenerbahçe, da Turquia.

Antes mesmo de dar apalavra ao novo contratado,o presidente do clube, Alvi-mar de Oliveira Costa, pediuà torcida que não compare osjogadores: “Até porque sãoestilos diferentes”, disse.

Lopes, de 25 anos, apro-veitou a deixa e emendou:“Estava me preparando tam-bém para dizer isso. Alex fezhistória no Cruzeiro, mas es-pero fazer uma história dife-rente. Jogamos juntos noPalmeiras e tivemos uma boafase, mas somos jogadoresdiferentes“, completou.

O meia vinha atuando re-gularmente pelo Juventude,de Caxias do Sul, e afirmouestar a disposição do técni-co Levir Culpi para estrear jáneste sábado, diante do Va-

lério, pelo Campeonato Mi-neiro. O jogador apontou afalta de oportunidades comoo principal motivo para nãoter repetido, em outros clu-bes, as atuações de 2000 e2001, no Palmeiras: “O pro-blema não era comigo e simcom a falta de oportunidades.No Flamengo e no Fluminen-se eles não me colocavampra jogar. Em um ano no Rio,devo ter jogado 90min. Já noSantos, eu estava bem, maso time era muito bom. TinhaDiego e Elano, que naquelemomento eram superiores amim“, justificou.

Lopes estava no Juven-tude desde o segundo se-mestre do ano passado e, se-gundo ele, havia recuperadoa boa forma: “As pessoas láacreditavam em mim, queri-am me ver jogar, me deramoportunidade. Eu era impor-tante para o clube“, afirmou.

Questionado sobre o fla-grante no exame anti-dopingque, em 2000, acusou uso decocaína, o jogador demons-trou tranqüilidade: “Na épo-ca, no Palmeiras, tive algunsproblemas, mas agora estoufeliz, com outra cabeça, ou-tra maneira de viver, só pen-so em jogar futebol. Não sou

outra pessoa, soua mesma, mascom mais maturi-dade“, concluiu.

O meia já estáà disposição dotécnico Levir Cul-pi e pode ser esca-lado contra o Va-lério neste sábado,às 16h, jogo a serrealizado em Ita-bira, pelo Campe-onato Mineiro.

Otimista quan-to ao aproveita-mento do meia-atacante, o treina-dor, no entanto,não dá pistas sobrea escalação. “OLopes não temproblema com relação ao rit-mo de jogo, ele vinha atuan-do regularmente pelo Juven-tude. Se estiver tudo bem econseguir treinar, poderá serutilizado na partida”, afir-mou.

Depois da vitória por 3 a0 sobre o Ipatinga, no meiode semana, o técnico LevirCulpi será obrigado a armaro meio-campo da Raposamais cauteloso para enfren-tar o Valério.

Com o resultado no Está-

dio Ipatingão, no Vale doAço, o Cruzeiro se garantiunas oitavas-de-final da Copado Brasil, sem precisar defazer a partida de volta. Apostura defensiva será ne-cessária porque o treinadornão poderá contar com o vo-lante Maldonado e com omeia Wagner, suspensospelo terceiro cartão amare-lo. Nas duas vagas, o treina-dor deverá promover as en-tradas dos volantes Jardel eLopes (ou Adriano).

Galo reforçado para pegar o Coelho

Revelado pelo Coelho,zagueiro Adriano ainda é

dúvida para o clássico

são, por causa da expulsãona partida contra a URT, em23 de fevereiro. O jogadorestá fora do clássico com oAtlético, mas poderá enfren-tar o Mamoré, na última ro-dada.

Ainda nos bastidores, oadvogado Henrique Saliba,do América, entrou com pe-tição no STJD, da CBF, on-tem à tarde. O Coelho pedeque a CBF não marque ojogo entre Baraúnas-RN xVitória-BA, pela SegundaFase da Copa do Brasil, atéque seja realizado o julgamen-to da queixa do América con-tra o clube do Rio Grande doNorte.

O América denunciou autilização do atacante PauloJúnior, pelo Baraúnas, semcondições legais de jogo, napartida entre as duas equipes,no dia 02 de fevereiro, pelaPrimeira Fase, da competi-ção.

TimeDurante toda a semana,

os jogadores treinaram emdois períodos, no CT LannaDrumond, na preparaçãopara o clássico contra o Atlé-tico. Pela manhã, o prepara-dor Rui Shibucawa coman-dou exercícios físicos e, du-rante à tarde, o técnico JoséÂngelo realizou treinamentostáticos e coletivos. Os lateraisMarcelinho e Bruno, recupe-rados de lesões musculares,treinaram e só dependem dacondição física para o jogocontra o Atlético.

O técnico Procópio Cardosoterá reforços para o clássico contrao América, no próximo domingo –16h, no Mineirão, pelo CampeonatoMineiro. Dois jogadores que esta-vam no departamento médico, ovolante Zé Antônio e o armadorPrieto, além do meia-atacante Ed-son Araújo e do volante Amaral, emrecuperação da forma física, come-çaram a trabalharam com o grupo,durante a semana, na Cidade doGalo.

Zé Antônio, curado de estira-mento muscular na coxa direita,

sofrida na derrota de 3 a 2 para oValério, primeiro jogo do Galo naatual temporada, é o que tem me-nos chance de ser utilizado pelo trei-nador. Procópio deixou escaparque não vai escalar o volante, quenão treina desde o início de feve-reiro: “Ele foi liberado apenas paracomeçar os treinos com o grupo”,disse o comandante.

Ao lado de Zé Antônio, o argen-tino Prieto, recuperado de estira-mento muscular na coxa esquerda,também voltou a treinar com o res-tante do grupo. Outra novidade foia presença do meia-atacante EdsonAraújo, que poderá estrear diantedo América. O jogador está regula-rizado pelo Galo, desde a quarta-feira passada, mas vem realizandotrabalhos específicos para recupe-rar a forma física.

Além de Prieto e Edson Araújo,o volante Amaral também poderáser aproveitado pelo treinador. Ojogador, apresentado antes do jogocontra o Villa Nova, em 12 de feve-reiro passado, realizou trabalhospara recuperar o equilíbrio muscu-lar da coxa esquerda e também ini-ciou as atividades com os compa-nheiros, nesta semana.

Procópio quer respeito ao rival

Com o rival com a ‘corda nopescoço’, o Atlético pega no domin-go, às 16h, no Mineirão, o Améri-ca. As duas equipes vêm de derro-ta, mas enquanto o Galo briga poruma vaga entre os semifinalistas, oCoelho está seriamente ameaçadode rebaixamento ao ‘Módulo II’ doEstadual.

O time alvinegro ocupa a quar-ta posição, com 16 pontos, em oitojogos. Está a três do líder Cruzeiro.Ipatinga e URT, com 17 pontos, tam-bém estão à frente do Galo. Já osamericanos estão na antepenúltimacolocação, com sete pontos, emnove partidas. A Caldense, vice-lanterna, também com sete pontos,tem um jogo a menos do que Amé-rica. O último colocado é o Mamo-ré, com quatro pontos conquista-dos.

Para evitar uma nova derrota,o técnico do Atlético, Procópio Car-doso, prega total respeito ao time doCoelho. O treinador lembra que noano passado o Galo também lutoucontra o rebaixamento, mas peloCampeonato Brasileiro, e, por isso,sabe como os times ameaçadosentram em campo: “Nós tivemosesta experiência no ano passado esabemos o que ela representa. Nodomingo, por exemplo, a Calden-

se foi brilhante no Mineirão. O Atlé-tico tem de ter todo cuidado e jogarcom muita determinação para con-seguir a vitória”, disse Procópio,referindo-se no começo ao empateda Caldense com o Cruzeiro.

O próprio Galo já encarou ame-açados ao rebaixamento e amar-gou uma derrota: “Não podemosnos prender à situação que o Amé-rica está vivendo. Passamos porsituação semelhante, quando joga-mos contra Mamoré e Guarani.Vencemos o Mamoré no sufoco eperdemos para o Guarani”, disse oarmador Rodrigo Fabri.

Com as duas equipes centra-das em um único objetivo, a vitória,Rodrigo Fabri espera um confron-to dos mais disputados até agora noCampeonato Mineiro: “A gente estádependendo deste resultado paraclassificar e eles para aliviarem a si-tuação. Será um jogo muito dispu-tado”, disse o armador.

Entretanto, Rodrigo Fabri nãoquer dar moleza ao rival: “É um timejovem, que teve suas dificuldadesna montagem do conjunto. Tambémestá passando por um momento deinstabilidade. Por isso, é precisosaber tirar proveito dessa situação.Sei que é um time de tradição, masnão se pode ter pena”, ressaltou.

O América obteve o efei-to suspensivo da pena de 80dias de suspensão aplicadapelo Tribunal de Justiça Des-portiva (TJD) ao meia Fran-cismar. Com a decisão, o jo-gador poderá jogar o clássi-co com o Atlético, domingo,pelo Mineiro.

O efeito suspensivo foiconcedido pelo presidente doTJD, Airton Maia, que aten-deu ao recurso do América.Francismar foi julgado nasegunda-feira com base noartigo 253 do Código Brasi-leiro de Justiça Desportiva(CBJD), por agressão física.O jovem meia recebeu ocartão vermelho na partidacom o Villa Nova, em 26 dejaneiro, na segunda rodada doEstadual.

Francismar negou quetenha agredido um adversá-rio naquela partida, em NovaLima, quando o Américaperdeu por 1 x 0. No entan-to, o TJD entendeu que o ar-mador errou e, por isso, re-cebeu pena de 120 dias desuspensão, que foi revertidapara 80 dias.

O meia poderá enfrentartambém o Mamoré, partidaválida pela última rodada daprimeira fase do Mineiro. Oefeito suspensivo é válido atéque o Tribunal Pleno do TJDjulgue o recurso impetradopelo América, o que deveocorrer em aproximadamen-te 30 dias.

O meia Diego foi julgadopelo TJD, na terça-feira, elevou dois jogos de suspen-

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