NOVAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO - FERRAMENTAS NA LUTAS CONTRA O AUTORITARISMOPELA POSITIVIDADE DE DESEJONA BUSCA POR AUTONOMIACRIAÇÃO DE NOVOS AGENCIAMENTOS SUBJETIVOS E COLETIVOS

LIBERAÇÃO – EMANCIPAÇÃODEMANDA POR UM SUJEITO ONIPOTENTEELE PRECISA APENAS INVENTAR A SI MESMO, COM TODA SUA CRIATIVIDADE

RESPONDER ÀS MUDANÇAS INCESSANTESRAPIDEZ DAS TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS TORNA OBSOLETA

-POLÍTICA-COSTUMES-SABERES

A EMPRESA PÓS-FORDISTA VALORIZA O HÁBITO DE NÃO SE TER HÁBITOS, A PRECARIEDADE E A VARIABILIDADESENSIBILIDADE VOLTADA PARA O EFÊMERO – A PRÁTICA NÃO É MAIS DETERMINADA PELA REGRA, MAS POR INDETERMINAÇÕES E RISCO

A MAIORIA DOS HOMENS VIVE CONSTANTEMENTE SOB PRESSÃO, SEJA MATERIAL, PSÍQUICA OU FÍSICA.

CADA UM DE NÓS – CONJUNTO DE PRESSÕES A QUE SOMOS SUBMETIDOS E AS QUAIS REAGIMOS

UM ANONIMATO GENÉRICO DE OPRESSÃOONDE ESTÁ O CENTRO ONDE TUDO SE CONECTA E SE TRANSFORMA EM UMA TEIAOS LIMITES NÃO ESTÃO MAIS DEMARCADOS

PÓS-FORDIMO – COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO – PROCESSO DE PRODUÇÃOSUBJETIVIDADE GLOBAL – CONTROLA O PRÓPRIO PROCESSO SE REAPROPRIANDO DO LIVRE ACESSO E DO CONTROLE DE CONHECIMENTOS, INFORMAÇÕES E AFETOS

PRODUÇÃO DE SERVIÇOS - PERMUTA DE INFORMAÇÕES E DE CONHECIMENTOSTRAZ INTERATIVIDADE CONTÍNUA ENTRE PRODUTOS IMATERIAIS – SENTIMENTO DE CONFORTO, BEM-ESTAR, SATISFAÇÃO.

PRODUÇÃO ECONÔMICA SE UNE ÀS RELAÇÕES HUMANAS NUM TRABALHO AFETIVO QUE PRODUZ REDES, FORMAS COMUNITÁRIAS, COM A CONDIÇÃO DE COOPERAÇÃO ABSTRATA.

PASSAMOS DA LINHA DE MONTAGEM PARA A REDE, EM QUE OS LUGARES DE PRODUÇÃO E OS LUGARES DE CONSUMO ESTÃO CO-PRESENTES UM PARA O OUTRO, INDEPENDENTE DA LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA.

AO INVÉS DA MOLDAGENS FIXAS (SOCIEDADE DISCIPLINAR), VIVEMOS ENTRE FORMAS FLUIDAS ATRAVÉS DE TODO O CAMPO SOCIAL E PRODUTIVO.

SOCIEDADE DO CONTROLE – REDES FLEXÍVEIS E MODULÁVEIS DISTÂNCIAS E FRONTEIRAS SÃO ANULADASMUNDO INCORPORADO, MAS CONTINUAMENTE ABERTO E EM EXPANSÃO

TODAS AS DIFERENÇAS ESTÃO INCLUÍDAS NO MERCADO

POIS ESTÃO TODAS NEUTRALIZADAS

CRIAÇÃO DE NICHOS DE CONSUMO

A POLÍTICA, A AÇÃO NA SOCIEDADE NÃO É DADA MAIS DE FORA. AGORA, É CONSTRUÍDA NO AQUI-AGORA, EM TROCAS DE MERCADO E PELA VELOCIDADE DA COMUNICAÇÃO.

A REDE É O LOCAL DE PRODUÇÃO E DE CIRCULAÇÃO – É A COMUNIDADE QUE PRODUZ E QUE, AO PRODUZIR, É REPRODUZIDA E REDEFINIDA.

O CARÁTER NÃO HIERÁRQUICO DA COMUNICAÇÃO NA REDE SE TORNA PREDOMINANTE EM TODO O CICLO DO TRABALHO SOCIAL, SOCIALIZANDO O TRABALHO PELA ABUNDÂNCIA DAS TROCAS

A PROLIFERAÇÃO DA INFORMAÇÃO NÃO NECESSARIAMENTE SIGNIFICA DEMOCRACIAAS INFORMAÇÕES-ESPETÁCULOS TENDEM A SE DILUIR NUMA SUPERPOSIÇÃO DE AGENTES

ANOS 1960 – LIBERALIZAÇÃO – DEMANDA POR NOVAS FORMAS PRODUTIVAS E DE CONSUMO: FRAGMENTADAS E DIVERSAS

OCULTAM A FORÇA TOTALIZANTE E GLOBAL – O CAPITAL:POTENCIALIDADE DO DESEJO

PLURALIDADE E SINGULARIZAÇÃO NÃO DOMESTICÁVEISO PODER DÁ MARGEM A FIGURAS INCONTROLÁVEIS

TRABALHO IMATERIAL (PUBLICIDADE) - PRODUÇÃO DE IMAGENS E INFORMAÇÃO - EXPLORAÇÃO DO INTELECTO HUMANO

-CRIATIVIDADE-IMAGINAÇÃO-AFETIVIDADE-VITALIDADE

RELACIONAL/COMUNICACIONAL – CRIA NOVAS FIGURAS DE SUBJETIVIDADE, DE COLETIVIZAÇÃO, DE ASSOCIAÇÕES E DE REVOLTAS POTENCIAIS.

CADA UM ABSORVE CONTEÚDO EM MEIO A UMA REDE E EM RELACIONAMENTOS COM AS INFORMAÇÕES E TEXTOS, PESSOAS E GRUPOS.

A RESISTÊNCIA SE DÁ POR MEIO DA DIFUSÃO DE COMPORTAMENTOS SINGULARES E NÃO ALTERNATIVOS. ELA O FAZ DE MANEIRA EXTENSIVA :-CIRCULAÇÃO-MOBILIDADE-FUGA-ÊXODO-DESERÇÃO

-- O SENTIDO DA REVOLUÇÃO É ENDÊMICO – VIRAL – DISTRIBUTIVO E COMUNICATIVO

-DELEUZE – “NÃO NOS FALTA COMUNICAÇÃO, AO CONTRÁRIO NÓS TEMOS COMUNICAÇÃO DEMAIS, FALTA-NOS CRIAÇÃO. FALTA-NOS RESISTÊNCIA AO PRESENTE”.

-A SOCIEDADE SE CONSTITUI NUM CAMPO AMBÍGUO E POTENCIALMENTE INOVADOR: A RESISTÊNCIA COMO CRIAÇÃO E MERCADORIA.

GUY DÉBORD – NOS ANOS 1960, O ESPETÁCULO E A COMUNICAÇÃO HUMANA SE TORNAM MERCADORIAO QUE SE COLOCA EM ESPETÁCULO É A FACULDADE HUMANA DE SE COMUNICAR

?

ESPETÁCULO – EXIBE AS FORÇAS PRODUTIVAS DA SOCIEDADE ATUAL;

-COMPETÊNCIAS LINGUISTICAS (IDIOMAS, COMUNICAÇÃO PESSOAL)-SABERES-IMAGINAÇÃO

-DE QUE FORMA A PUBLICIDADE E O MARKETING PODE ABSORVER ESTA IDEIA?

-RESISTÊNCIA PRODUZ NOVOS ESPAÇOS DE CRIAÇÃO E DE CIRCULAÇÃO-NOVAS INSTITUIÇÕES IRÃO CONTROLÁ-LOS E REDUZÍ-LOS-NOVAS EMPRESAS IRÃO EXPLORÁ-LOS-CONSTRUÇÃO DO NOVO MERCADO MUNDIAL

-ECONOMIA DE ESPONJA – ABSORVE O AMBIENTE E MOLDA-SE A ELE.-AS EMPRESAS NÃO MAIS COMERCIONALIZAM PRODUTOS, COISAS E SIM:

-DESEJOS, IMAGINÁRIO, ESTILOS DE VIDA – CAPITALIZA O IMATERIAL

AGORA, A DIVERSIDADE É VALOR: UNITED COLORS OF BENETTON

A PRODUÇÃO SE TORNA PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADEO PROCESSO ECONÔMICO ATINGE CADA ASPECTO DA VIDACADA ATITUDE E CADA RECURSO NATURAL SE TRANSFORMA EM MERCADORIA

MARKETING: SURGEM MILHARES DE ÁREAS E SE ESPECIALIZA

-TURISMO-EVENTO-RELIGIOSO-ENDOMARKETING-RELACIONAMENTO-DIGITAL

ESCOLA DE FRANKFURT

SUJEITO (RECEPTOR E VOLÁTIL) – EXPLORADO, ALIENADO E NÃO O DO PODERSUJEITO QUE É CONSTITUÍDO PELO SOCIEDADE AO INVÉS DE CONSTITUÍ-LA

SOCIEDADE DO ESPETÁCULO SE UTILIZA DAQUILO QUE NOS É COMUM – A LINGUAGEM,O COMUNICAR NA SUA GRATUIDADE – REDES SOCIAIS/TWITTER/PUBLICIDADE

COMO ROMPER?CRIANDO NOVAS REDES COMO FORMA DE ORGANIZAÇÃO DE MULTIPLICIDADES DE GRUPOSAUTÔNOMOS CONECTADOS RIZOMATICAMENTE.CONCENTRAÇÃO SUBSTITUÍDA PELA DISTRIBUIÇÃO

RIZOMA

INTERNET – É UMA REDE DE EIXOS E RAIOS EM QUE CENTROS DE ATIVIDADE DISTRIBUEM LINKS PARA OUTROS CENTROS AFINS.

ESTRUTRA EM REDE

REDES SOCIAIS

UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS EM REDE E NA REDE

AS REDES FORMAM CONTEXTOS AUTÔNOMOS, PORÉM INTERCONECTADOSREDES – DESCENTRALIZADAS E CONECTADAS

FORMA CONEXÕES DE CONEXÕESAPROPRIAÇÃO E TRANSMISSÃO

O QUE POSSUI VALOR SÃO AS AFINIDADES, OS INTERESSES, OS AFETOS E O DESEJO DE ESTAR JUNTO

REDES COMO MODELO PROPÕEM UMA ABUNDÂNCIA QUE PRODUZEM UM TERMINAL RELACIONAL – SUBJETIVIDADE, UMA QUESTÃO COLETIVA

INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO NÃO ESTÃO FIXADOS EM NENHUM LUGAR, PORQUE NADAESTÁ LÁ PRONTO PARA SER CONSUMIDO, ABSORVIDO.É UM PROCESSO CONSTANTE E CONSTITUINTE DE SABERES E FAZERES, SOBRETUDO NÔMADES.

Comunicação em Rede – Resistência na Sociedade Pós-Fordista Marta Pinheiro