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Novas regras, a mesma missão e-news nº 7/2012

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Novas regras,a mesma missão

e-news nº 7/2012

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Considerando ser o que melhor demonstra a generosa dedicação dos Bombeiros às populações, a emergência pré-hospitalar tem quali�cado, ao longo dos anos, a ENB como instituição formativa com créditos �rmados.O INEM com as competências que a lei lhe confere renovou recentemente a acreditação da Escola nas formações TAT/TS e TAS e atribuiu uma nova acredi-tação em SBV/DAE, num processo rigoroso e complexo que envolveu a recerti�cação dos formadores.Importa, entretanto, assinalar que tratando-se de formação sem custos para os Corpos de Bombeiros, até 2010 o INEM celebrava anualmente com a ENB um contrato-programa para o �nancia-mento desta formação. A partir daquele ano tal deixou de se veri�car tendo-se conseguido, em 2011, recorrer à única fonte de �nanciamento alternativa conhecida, o POPH, embora em expressão manifestamente insu�ciente.Para 2012, tendo a ENB apresentado nova candidatura ao POPH para este efeito, dispomos um prenúncio pouco animador.Pela relevância de tal formação para a continuidade do serviço inestimável com que os Bombeiros habituaram – e bem! – os seus concidadãos, não podemos bloquear. Exige-se correspon-sabilização de vários parceiros para uma solução que viabilize a continuidade da oferta formativa bastante.

José Augusto de CarvalhoPresidente da Direção da ENB Editorial

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No dia 6 de março, o ministro e o secretário de Estado da Administração Interna, Miguel Macedo e Filipe Lobo D’Ávila respetivamente, visitaram pela primeira vez o Centro de Formação Espe-cializado em Incêndios Florestais (CFEIF) da Escola Nacional de Bombeiros.Esta primeira deslocação à Lousã possibilitou uma maior perceção acerca daquele Centro, desde as pessoas que o constituem ao trabalho desenvolvido nomeadamente a atividade forma-tiva em curso: a formação de elementos dos bombeiros municipais de Coruche e Loulé, e as ações de aperfeiçoamento técnico para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2012 (DECIF 2012). Durante a visita os governantes aproveitaram para se inteirar sobre o projeto de otimização das infraestruturas que pretende criar mais e melhores condições de funcionalidade operacio-nal e de acessibilidade através da requali�cação das instalações deterioradas e reorganização dos espaços. Este projeto fundamental para a missão desempenhada pela ENB aguarda pela abertura da fase de candidaturas ao Programa Operacional Valorização do Território (POVT).

MAI visitam o Centro de Formação da Lousã

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Após a apresentação das necessidades urgentes de intervenção realizada pelo Presidente da ENB e pela coordenadora do CFEIF, os responsáveis pela tutela demonstraram recetividade para o recurso aos fundos comunitários, sem sobrecarga do Orçamento de Estado pois a Câmara Munici-pal da Lousã assegura a contrapartida nacional. A deslocação à Lousã enquadrou-se na visita que o ministro e outras �guras do sector efetuaram ao Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais (LEIF). O LEIF constitui uma infraestrutura desenvolvida pela ADAI – Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial, em parceria com a Câmara Municipal da Lousã e a Universidade de Coimbra.No LEIF são realizados os ensaios decorrentes do programa de investigação sobre incêndios �orestais e tem acolhido múltiplas ações de formação técnica e avançada, nomeadamente a que é realizada no âmbito do protocolo com a ENB.

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A ENB encontra-se a ministrar formação especí�ca para o Dispositivo Especial de Combate a Incên-dios Florestais de 2012 (DECIF 2012). Estas ações destinam-se ao aperfeiçoamento técnico de quem pode vir a liderar os bombeiros nas suas possíveis estruturas modulares de organização, seja num Grupo de Combate a Incêndios Florestais (GCIF), Grupo de Reforço de Incêndios Florestais (GRIF) ou uma Companhia de Combate a Incêndios Florestais (CRIF).É uma formação de 70 horas, preferencialmente reservada a elementos de comando, o�ciais bom-beiro e chefes, concebida para aprofundar concei-tos relacionados com a logística, mobilização e organização de meios no teatro de operações.

de Chefes de Grupo DECIF 2012

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A ENB recebeu a acreditação do INEM para proporcionar formação nas principais áreas da emergência médica. Assim, além de ver revalidadas as acreditações enquanto entidade formadora de TAT – Tripulante de Ambulância de Transporte e TAS – Tripulante de Ambulância de Socorro, a ENB está agora certi�cada a ministrar o curso de Suporte Básico de Vida com Des�brilhação Automática Externa.Estas acreditações vêm reconhecer que a formação da ENB está de acordo com as normas básicas estipuladas pelo INEM para a Acreditação de Entidades na área de Emergência Médica, que, por sua vez, obedecem a padrões europeus.

tripla acreditação

INEM

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No âmbito do protocolo estab-elecido com ICET - International Centre for Emergency Techniques, a ENB recebeu a visita de Jaap de Geus (Senior Instructor SAVER) para proceder à avaliação dos formadores CITO - Certi�ed ICET Training Organization. Para além de testar os conheci-mentos constantes da sua forma-ção inicial, os formadores tiveram a oportunidade de aprofundar alguns conceitos, aperfeiçoar práti-cas e testar novas formas de utiliza-ção dos equipamentos no desen-carceramento rodoviário. O resultado �nal foi extremamente positivo, não só pela boa avaliação dos atuais formadores, como pela certi�cação internacional de um novo formador. Estes são fatores que garantem a qualidade da formação do Método SAVER™ e demonstram o interesse da ENB, e das pessoas que a constituem, no desenvolvimento do CITO-Portugal. Durante esta auditoria, a ENB tomou conhecimento que o ICET foi adquirido pela Falck, pelo que deverá receber a visita da referida instituição no decorrer deste ano.

Formadores CITO-Portugal revalidam a certi�cação internacional

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Os formadores da ENB receberam formação na gestão de cenários multi-vítimas em acidentes ferroviários. Depois da adaptação do Método SAVER™ a este tipo de acidente foram agora desenvolvidos os conceitos e as práticas especi�camente focados no planeamento e organização do teatro de operações dada a complexidade e o elevado número de vítimas inerentes aos acidentes ferroviários.

gestão acidentes

multivítimas

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Durante este curso desenvolvido pelo ICET-Falck, promoveu-se a partilha de informação e experiên-cia entre a realidade portuguesa e as missões desempenhadas inter-nacionalmente por este instituto sediado na Holanda. Esta ação formativa contou ainda com a participação de 4 elementos da Força Especial de Bombeiros.

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Os jovens recrutas dos Bombeiros Munici-pais de Coruche, Loulé e Viana do Castelo já iniciaram o percurso formativo que lhes irá proporcionar os conhecimentos e práticas indispensáveis à prestação do socorro na sua comunidade. A formação de bombeiros municipais vem na prossecução da atividade que a ENB tem vindo a desenvolver desde 2011 em parceria da Fundação CEFA - Centro de Estudos e Formação Autárquica, colabo-rando com os municípios de Coruche, Loulé, Olhão, Tavira e Viana do Castelo que, apesar da conjuntura económica pouco favorável, apostam no reforço de elementos nos seus corpos de bombeiros para garantir a resposta adequada às crescentes necessidades das populações.

Formação

Municipais

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Bombeiros Municipais de Viana do Castelo Este curso de formação para ingresso na carreira de bombeiro pro�ssional será ministrado durante 6 meses em regime misto, sendo repartido entre os Centros de Formação da ENB e as instalações daquele corpo de bombeiros, onde os 15 elementos já participaram nas primeiras ações formati-vas. Segue-se o desenvolvimento da área de combate a incêndios urbanos e industriais no Centro de Formação da ENB em São João da Madeira.

Bombeiros Municipais de Coruche e Loulé O processo de formação dos 17 recrutas de Coruche e Loulé está a ser realizado em regime de internato distribuído pelos 3 Centros de formação da ENB. O início deste curso teve lugar no Centro de Formação Especializado em Incêndios Florestais (Lousã).

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A ENB vai estabelecer um novo protocolo com o Serviço Regional de Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira para estabelecer as bases de cooperação e articulação entre as duas entidades. Este docu-mento vem formalizar e dar continuidade à realização de ações de formação e de aperfeiçoamento operacional dos corpos de bom-beiros e de outros elementos pertencentes a organizações que integram o Dispositivo de Resposta Operacional Regional.

Protocolo

Proteção Civil Madeira

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Formação

novas regras

O ano de 2012 começou com nova legislação para os bom-beiros portugueses. Por um lado, a publicação no passado dia 12 de janeiro do Despacho 363/2012 que introduz alterações ao Despacho 9915/2008, de 4 de abril, que regula o desenvolvimento das Carreiras de O�cial Bom-beiro e do Bombeiro Voluntário. Por outro, a publicação do Despacho 713/2012, de 18 de janeiro, que altera o Despa-cho 21722/2008, de 20 de agosto, que regulamenta os cursos de formação de ingresso, acesso e aperfeiçoamento técnico dos bombeiros dos quadros de comando a ativo dos corpos de bombeiros dependentes de associações humanitárias de bombeiros e, ainda, dos bombeiros volun-tários dos diversos quadros e carreiras dos corpos de bom-beiros detidos por municípios. Uma das alterações diz respeito à formação de ingresso na carreira de o�cial bombeiro ou no quadro de comando. Diz o despacho que:Os “elementos nomeados para os cargos de comando oriundos, por via da reclassi�cação, da carreira de o�cial bombeiro e, ainda, os chefes e subchefes de carreira de bombeiro, podem requerer a prestação de provas de avaliação de competências a realizar pela Escola Nacio-nal de Bombeiros, que permitam determinar quais os módulos em que podem ser dispensados por equivalên-cia”. Já os indivíduos “nomeados para os cargos por recon-hecido mérito no desempenho de funções de liderança ou de comando exteriores ao corpo de bombeiros” devem realizar obrigatoriamente “provas de avaliação de conhe-cimentos gerais sobre as matérias que fazem parte da formação para ingresso na carreira de bombeiro volun-tário., a realizar pela Escola Nacional de Bombeiros” .O novo despacho determina ainda, em matéria de estágio da carreira de bombeiro voluntário, “que tem a duração mínima de um ano”, que este é composto “pelos seguintes passos sequenciais: Frequência do curso de formação para ingresso na carreira de bombeiro voluntário; prestação de provas de avaliação teórico-prática perante um júri constituído por um representante da Escola Nacional de Bombeiros, que preside e tem voto de quali-dade, um elemento de comando da estrutura distrital da ANPC respetivo, um representante da federação distrital de bombeiros e o comandante dos corpos de bombeiros”.

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O Despacho 713/2012, de 18 de janeiro, altera ainda a formação necessária para a promoção na carreira de o�cial bombeiro e de bombeiro. Assim, a formação de acesso na carreira de o�cial bombeiro é composta por três módulos obrigatórios de nível VI para O�cial Bombeiro de 1.ª, quatro módulos obrigatórios de nível VI para o�cial bom-beiro principal e três módulos de escolha de nível VI para o�cial bombeiro superior. Na carreira de bombeiro voluntário, passam a existir três módulos obrigatórios de nível III para Bombeiro de 1.ª (Chefe de Equipa9 e três módulos obrigatórios de nível IV para Chefe (chefe de secção). Da nova regulamentação destacamos ainda os prazos para o diagnóstico de necessidades de formação. De acordo com o despacho agora publicado, “o coman-dante do corpo de bombeiros procede, no início de cada ano, à análise dos efetivos do quadro de pessoal em cada uma das carreiras e das categorias, apurando as vagas existentes e o número de elementos suscet-íveis de preencher os requisitos de promoção à categoria imediata”. O objetivo é “determinar se é necessário e oportuno proceder a promoções ou à admissão de estagiários no decurso do ano seguinte e para apurar as necessidades de formação inicial, de acesso e de aperfeiçoamento técnico”. Estas informa-ções são depois validadas pelo Comandante Distrital de Operações de Socorro respetivo que as remete à Direção Nacional de Bombeiros para articulação com a ENB e avaliação, de acordo com os recursos disponíveis, das vagas a atribuir em cada curso. Essas vagas são depois distribuídas pelos CODIS pelos corpos de bombeiros do distrito. Esta informação não dispensa a leitura integral do Despacho 713/2012, de 18 de janeiro, nomeada-mente para consulta dos anexos que de�nem os módulos dos diversos cursos de formação.

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garante seguro formadores externos

O seguro de acidentes de trabalho para trabalhadores independentes é obrigatório, pelo que também é exigido pela ENB para os seus colaboradores a trabalhar neste regime. No que toca à formação externa, e ainda que exceda a sua competência, a ENB decidiu garantir este seguro de acidentes de trabalho no decorrer das ações de formação ministradas durante o ano de 2012. Todavia, a ENB não reembolsará os formadores que já tenham realizado, a título particular, seguro de acidentes de trabalho para este ano.

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No �nal de 2011 a ENB iniciou a realização regular de auditorias às ações de formação. Para o efeito, a ENB constituiu equipas multidisciplinares de forma a realizar as referidas auditorias para aferir a manutenção da qualidade técnico-pedagógica das ações em curso.

Auditorias formação

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Funcionamento e pedidos de formação novas regras

Para que o processo formativo da ENB decorra da melhor forma, importa estabelecer e clari�car alguns procedimentos a adoptar a partir desta data, nomeadamente no que diz respeito aos prazos para pedido de formação. Assim, os pedidos de formação externa provenientes dos corpos de bombeiros devem chegar à ENB com a antecedên-cia mínima de:- 60 dias para a formação com custos para a ENB;- 15 dias para a formação sem custos para a ENB.Pelo que o não cumprimento desta orientação comprometerá a realização da formação.Para além disso, todas as alterações ao pedido inicial de qualquer ação de formação autorizada pela ENB devem ser comunicadas a esta Escola no mínimo com 5 dias úteis de antecedência, através do secretariado de formação ([email protected]). Constrangimentos ou situações excepcionais são comunicadas de imediato (até ao dia útil seguinte para a ENB, por email ao secretariado de formação).Também os Dossiers Técnico Pedagógicos relativos às acções de formação realizadas devem estar concluídos e entregues na ENB até 5 dias úteis após a conclusão da ação. A Escola Nacional de Bombeiros está a melhorar o Dossier Técnico Pedagógico, instrumento funda-mental em matéria de acreditação da instituição pela DGERT, pelo serão incluídos novos procedi-mentos no seu preenchimento. Tais procedimentos serão comunicados aos formadores através do Guia do Processo Técnico Pedagógico da ENB, em fase de conclusão.O formador da ENB é responsável por garantir a utilização da documentação atualizada e correcta, disponibilizada pela ENB em plataforma infor-mática especí�ca, e, sempre que tal não aconteça, o processo de certi�cação das acções e respectiva conclusão �ca suspenso até reti�cação das situa-ções detetadas.

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A ENB vai cooperar na elaboração de estudos e projetos de investigação que possam contribuir para o aperfeiçoamento da formação ou para uma melhor perceção das características inerentes às missões desempenhadas pelos bombeiros portu-gueses.

Condição física como fator determinante da e�cá-cia dos corpos de bombeiros no combate aos incêndios �orestais.Este projeto será desenvolvido pelo mestrando Jorge Parrulas, no âmbito de uma dissertação de Mestrado em Riscos e Proteção Civil do ISEC - Insti-tuto Superior de Educação e Ciências, e tem como principais objetivos:•Calcular os parâmetros corporais dos bombeiros envolvidos no combate aos incêndios �orestais;•Avaliar a condição física essencial às exigências de combate, nomeadamente nas fases de estabeleci-mento dos meios de ação, ataque e proteção e rescaldo;•Conhecer a capacidade física geral de resposta ao combate a incêndios �orestais dos bombeiros em Portugal.Para além da pesquisa bibliográ�ca sobre o tema e áreas cientí�cas concorrentes, o projeto de investi-gação será suportado pelos seguintes processos:• Testes de avaliação de condição física e ques-tionários aos efetivos das estruturas de socorro em formação de combate a incêndios �orestais.• Construção de instrumentos de avaliação de desempenho de funções, com base nos conteúdos programáticos de formação e na condição física dos bombeiros avaliados.• Análise dos resultados e apresentações de conclusões.O mestrando irá acompanhar diversos cursos ministrados pela ENB, para que se possa ter uma melhor compreensão das condições efetivas da preparação dos bombeiros para enfrentar este tipo de fenómenos – os incêndios �orestais. Um tema pertinente, dado que a tarefa do combate ampliado, isto é, das ocorrências que têm uma maior duração temporal.

Projetos de investigação

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Certi�cação e Formação de Bombeiros em PortugalComo entidade que tem como principal missão garantir a formação de bombeiros e outros agentes de proteção civil, a ENB irá colaborar num trabalho de projeto, no âmbito de um Mestrado em Forma-ção de Adultos do IE, UL – Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, que terá como campo de atuação o tema da Certi�cação e Formação de Bom-beiros em Portugal. O projeto, desenvolvido pela mestranda Sara Rodrigues, tem como objetivo conceber um plano de intervenção que garanta a continuidade e e�cá-cia das metodologias inerentes às valências atual-mente disponíveis na ENB no âmbito da certi�cação e formação de bombeiros em Portugal. Pretende re�etir sobre algumas questões polémicas ao nível da certi�cação e reconhecimento de competências e da formação pro�ssional de Bombeiros, a par da alteração de paradigmas que permitiu o reconheci-mento das aprendizagens via experiencial e o aparecimento dos Centros de Novas Oportuni-dades.No decorrer do trabalho irá proceder-se à caracter-ização da instituição, alvo do projeto - Escola Nacio-nal de Bombeiros - e das respetivas valências consideradas, contribuindo quer para a identi�ca-ção da população com necessidades eminentes de quali�cação escolar (bombeiros voluntários ou pro�ssionais com níveis de escolaridade inferiores ao 9ºano), quer para uma caracterização efetiva da equipa formativa. Estando ainda numa fase inicial, e com base nos referenciais de formação anterior-mente construídos sob a responsabilidade da ENB, o presente trabalho tem ainda como objetivo a análise e construção de uma proposta de instru-mentos de reconhecimento de validação e com-petências pro�ssionais do Técnico de Proteção Civil.Sendo o campo da formação e certi�cação de bom-beiros uma área em constante evolução, considera-se sempre pertinente qualquer estudo ou avaliação realizada no âmbito das necessidades de quali�ca-ção escolar e pro�ssional de bombeiros, visando a qualidade e pro�ssionalismo do trabalho desen-volvido por estes agentes.

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A ENB recebeu o convite da Câmara Municipal de Sintra para participar na 8ª Edição do Sintra (In)forma - um salão que contou com a presença de 1370 estudantes do 9º ao 12º ano de escolaridade e que teve como princi-pal objetivo a divulgação dos cursos disponíveis no ensino público e privado, de formação pro�ssional, assim como das múltiplas saídas pro�ssionais existentes na área da grande Lisboa. Pelo fato da missão pedagógica da ENB não se enquadrar diretamente no tipo de ofertas formativas constantes no evento, a sua partici-pação baseou-se na realização de demonstrações do suporte básico de vida através das quais os visitan-tes puderam adquirir noções básicas de uma das competências dos bom-beiros. As ações de sensibilização contaram com o apoio do corpo de bombeiros mais próximo do evento - os B.V. de Algueirão/Mem Martins e, segundo a organização, vieram trazer dina-mismo ao evento tendo despertado o interesse dos estudantes que pretendiam aprender alguns dos gestos que podem salvar uma vida.

Participação Sintra (In)forma

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O passado dia 18 de fevereiro foi um dia de festa para a equipa do Centro Novas Oportunidades da ENB, mas sobretudo para os 192 adul-tos certi�cados no ano de 2011. Pelo terceiro ano consecutivo, foi um Cine Teatro completamente cheio que assistiu a uma cerimónia intensa, emotiva e plena de razões para sorrir.A cerimónia teve início com um pequeno vídeo ilustrativo de todo o trabalho desen-volvido pelo Centro no ano anterior, e que arrancou muitas lágrimas na plateia, tanto a diplomados como às respetivas famílias. Na sua intervenção, o Presidente da Câmara Municipal da Lousã, Luís Antunes agradeceu e felici-tou toda a equipa do CNO pelo fantástico trabalho que faz em prol da população do concelho. Manifestou, ainda, a vontade de manter a excelente colaboração existente e, se possível, aprofundá-la.

CNO-Lousã 192

certi�cados

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O coordenador do CNO, Tiago Marinho, fez uma das intervenções mais emocionadas da tarde, e em jeito de balanço do ano �ndado, destacou o cumprimento de todos os objetivos a que o CNO se propôs: os aumentos veri�cados no número de inscrições, certi�cações e proto-colos estabelecidos, a maior aproxi-mação aos bombeiros, a realização do Seminário comemorativo dos 10 anos e a constante divulgação do CNO através do seu site e na comuni-cação social regional. Depois de agradecer e dedicar estes resultados à equipa que o acom-panha e pela qual sente o maior orgulho, Tiago Marinho realçou que neste CNO não existe qualquer facilitismo, a�rmando que não conhece outro sistema de quali�cação/formação tão transpar-ente como este, onde até mesmo “o momento do júri é público” - o que demonstra bem a con�ança que tem no seu trabalho. O Presidente da ENB a�rmou sentir-se “extremamente emocionado”, e que saía da Lousã muito mais rico. A cerimónia contou com o teste-munho de 4 dos adultos certi�cados dos quais destacou-se Ana Martins que depois de completar o 12º ano no CNO, prosseguiu estudos para o ensino superior.

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A ENB concebeu uma oferta formativa propinada composta por diversos cursos de carácter quali�-cante: •Curso de Salvamento e Desencarceramento Ferroviário•Ação formativa "Enquadramento Legislativo dos Bombeiros Voluntários"•Curso de Condução Fora de Estrada para veículos Ligeiros – Nível I, II e III;•Curso de Mecânica e Cadeia Cinemática dos Veículos 4X4Formação CITO-Portugal:• Curso Especialista SAVER™ - Técnico Multidisci-plinar de Salvamento• Curso de Instrução e criação de cenários

São valências consideradas importantes para o bom desempenho operacional, mas que não se encontram contempladas nos quadros que regu-lamentam a formação dos bombeiros voluntários e pro�ssionais.A inscrição nestas ações formativas é livre, não estando limitada a bombeiros ou a outros agentes de proteção e socorro.

Mais informações em www.enb.pt.

Formaçãopropinada na ENB

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www.enb.pt

Propriedade: Escola Nacional de Bombeiros Direção: José Augusto de Carvalho

Escola Nacional de Bombeiros Sede: Quinta do Anjinho Rua Doutor António Macieira2710- 689 Sintra Telefone: 219 239 040 | Fax: 219 106 250

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Resumo para Impressão Se pretender imprimir a 7ª edição da newsletter ENB Link, selecione este resumo sem imagens e por isso mais económico e amigo do ambiente.

Responsáveis do MAI visitam o Centro de Formação da Lousã

No dia 6 de março, o ministro e o secretário de Estado da Administração Interna, Miguel Macedo e Filipe Lobo D’Ávila respetivamente, visitaram pela primeira vez o Centro de Formação Especializado em Incêndios Florestais (CFEIF) da Escola Nacional de Bombeiros.Esta primeira deslocação à Lousã possibilitou uma maior perceção acerca daquele Centro, desde as pessoas que o constituem ao trabalho desenvolvido nomeadamente a atividade formativa em curso: a formação de elementos dos bombeiros municipais de Coruche e Loulé, e as ações de aperfeiçoamento técnico para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2012 (DECIF 2012). Durante a visita os governantes aproveitaram para se inteirar sobre o projeto de otimização das infraestruturas que pretende criar mais e melhores condições de funciona-lidade operacional e de acessibilidade através da requali�-cação das instalações deterioradas e reorganização dos espaços. Este projeto fundamental para a missão desem-penhada pela ENB aguarda pela abertura da fase de candi-daturas ao Programa Operacional Valorização do Território (POVT).

Após a apresentação das necessidades urgentes de intervenção realizada pelo Presidente da ENB e pela coordenadora do CFEIF, os responsáveis pela tutela demonstraram recetividade para o recurso aos fundos comunitários, sem sobrecarga do Orçamento de Estado pois a Câmara Municipal da Lousã assegura a contrapartida nacional. A deslocação à Lousã enquadrou-se na visita que o ministro e outras �guras do sector efetuaram ao Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais (LEIF). O LEIF constitui uma infraestrutura desenvolvida pela ADAI – Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial, em parceria com a Câmara Municipal da Lousã e a Universidade de Coimbra.No LEIF são realizados os ensaios decorrentes do programa de investigação sobre incêndios �orestais e tem acolhido múltiplas ações de formação técnica e avançada, nomeadamente a que é realizada no âmbito do protocolo com a ENB.

Formação de Chefes de Grupo para o DECIF 2012

A ENB encontra-se a ministrar formação especí-�ca para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2012 (DECIF 2012). Estas ações destinam-se ao aperfeiçoamento técnico de quem pode vir a liderar os bombeiros nas suas possíveis estruturas modulares de orga-nização, seja num Grupo de Combate a Incên-dios Florestais (GCIF), Grupo de Reforço de

Incêndios Florestais (GRIF) ou uma Companhia de Combate a Incêndios Florestais (CRIF).É uma formação de 70 horas, preferencialmente reservada a elementos de comando, o�ciais bombeiro e chefes, concebida para aprofundar conceitos relacionados com a logística, mobili-zação e organização de meios no teatro de operações.

EDITORIALConsiderando ser o que melhor demonstra a generosa dedicação dos Bombeiros às populações, a emergência pré-hospitalar tem quali�cado, ao longo dos anos, a ENB como instituição formativa com créditos �rmados.O INEM com as competências que a lei lhe confere reno-vou recentemente a acreditação da Escola nas formações TAT/TS e TAS e atribuiu uma nova acreditação em SBV/DAE, num processo rigoroso e complexo que envolveu a recerti�cação dos formadores.Importa, entretanto, assinalar que tratando-se de forma-ção sem custos para os Corpos de Bombeiros, até 2010 o INEM celebrava anualmente com a ENB um contrato-programa para o �nanciamento desta formação. A partir daquele ano tal deixou de se veri�car tendo-se

conseguido, em 2011, recorrer à única fonte de �nanciamento alternativa conhecida, o POPH, embora em expressão manifestamente insu�ci-ente.Para 2012, tendo a ENB apresentado nova candi-datura ao POPH para este efeito, dispomos um prenúncio pouco animador.Pela relevância de tal formação para a continui-dade do serviço inestimável com que os Bom-beiros habituaram – e bem! – os seus concidadãos, não podemos bloquear. Exige-se corresponsabili-zação de vários parceiros para uma solução que viabilize a continuidade da oferta formativa bastante.

José Augusto de CarvalhoPresidente da Direcção da ENB

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No �nal de 2011 a ENB iniciou a realização regular de auditorias às ações de formação. Para o efeito, a ENB constituiu equipas multidisciplinares de forma a realizar as referidas auditorias para aferir a manutenção da qualidade técnico-pedagógica das ações em curso.

A ENB recebeu a acreditação do INEM para proporcionar formação nas principais áreas da emergência médica. Assim, além de ver revali-dadas as acreditações enquanto entidade formadora de TAT – Tripulante de Ambulância de Transporte e TAS – Tripulante de Ambulân-cia de Socorro, a ENB está agora certi�cada a ministrar o curso de Suporte Básico de Vida com Des�brilhação Automática Externa.Estas acreditações vêm reconhecer que a formação da ENB está de acordo com as normas básicas estipuladas pelo INEM para a Acreditação de Entidades na área de Emergên-cia Médica, que, por sua vez, obedecem a padrões europeus.

ENB recebe tripla acreditação do INEM

No âmbito do protocolo estabelecido com ICET - International Centre for Emergency Techniques, a ENB recebeu a visita de Jaap de Geus (Senior Instructor SAVER) para proceder à avaliação dos formadores CITO - Certi�ed ICET Training Organi-zation. Para além de testar os conhecimentos constan-tes da sua formação inicial, os formadores tiveram a oportunidade de aprofundar alguns conceitos, aperfeiçoar práticas e testar novas formas de utilização dos equipamentos no desencarceramento rodoviário. O resultado �nal foi extremamente positivo, não só pela boa avaliação dos atuais formadores, como pela certi�cação internacional de um novo formador. Estes são fatores que garantem a quali-dade da formação do Método SAVER™ e demon-stram o interesse da ENB, e das pessoas que a constituem, no desenvolvimento do CITO-Portugal. Durante esta auditoria, a ENB tomou conheci-mento que o ICET foi adquirido pela Falck, pelo que deverá receber a visita da referida instituição no decorrer deste ano.

Formadores CITO-Portugal revalidam certi�cação internacional

Os formadores da ENB receberam formação na gestão de cenários multivítimas em acidentes ferroviários. Depois da adaptação do Método SAVER™ a este tipo de acidente foram agora desenvolvidos os conceitos e as práticas especi�camente focados no planeamento e organização do teatro de operações dada a complexidade e o elevado número de vítimas inerentes aos acidentes ferroviários.Durante este curso desenvolvido pelo ICET-Falck, promoveu-se a partilha de infor-mação e experiência entre a realidade portuguesa e as missões desempenhadas internacionalmente por este instituto sediado na Holanda. Esta ação formativa contou ainda com a participação de 4 elementos da Força Especial de Bombeiros.

Formação em gestão de acidentes multivítimas

Auditorias à formação

O seguro de acidentes de trabalho para trabalhadores independentes é obrigatório, pelo que também é exigido pela ENB para os seus colaboradores a trabalhar neste regime. No que toca à formação externa, e ainda que exceda a sua competência, a ENB decidiu garantir este seguro de acidentes de trabalho no decorrer das ações de formação ministradas durante o ano de 2012. Todavia, a ENB não reembolsará os formadores que já tenham realizado, a título particular, seguro de acidentes de trabalho para este ano.

ENB garante seguro a formadores externos em 2012

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Os jovens recrutas dos Bombeiros Municipais de Coruche, Loulé e Viana do Castelo já iniciaram o percurso formativo que lhes irá proporcionar os conhecimentos e práticas indispensáveis à presta-ção do socorro na sua comunidade. A formação de bombeiros municipais vem na prossecução da atividade que a ENB tem vindo a desenvolver desde 2011 em parceria da Fundação CEFA - Centro de Estudos e Formação Autárquica, colaborando com os municípios de Coruche, Loulé, Olhão, Tavira e Viana do Castelo que, apesar da conjuntura económica pouco favorável, apostam no reforço de elementos nos seus corpos de bom-beiros para garantir a resposta adequada às cres-centes necessidades das populações

Bombeiros Municipais de Viana do Castelo Este curso de formação para ingresso na carreira de bombeiro pro�ssional será ministrado durante 6 meses em regime misto, sendo repartido entre os Centros de Formação da ENB e as instalações daquele corpo de bombeiros, onde os 15 elemen-tos já participaram nas primeiras ações formativas. Segue-se o desenvolvimento da área de combate a incêndios urbanos e industriais no Centro de Formação da ENB em São João da Madeira.

Bombeiros Municipais de Coruche e Loulé O processo de formação dos 17 recrutas de Coruche e Loulé está a ser realizado em regime de internato distribuído pelos 3 Centros de formação da ENB. O início deste curso teve lugar no Centro de Formação Especializado em Incêndios Florestais (Lousã).

Bombeiros Municipais

Para que o processo formativo da ENB decorra da melhor forma, importa estabel-ecer e clari�car alguns procedimentos a adoptar a partir desta data, nomeadamente no que diz respeito aos prazos para pedido de formação. Assim, os pedidos de formação externa provenientes dos corpos de bom-beiros devem chegar à ENB com a antecedência mínima de:- 60 dias para a formação com custos para a ENB;- 15 dias para a formação sem custos para a ENB.Pelo que o não cumprimento desta orienta-ção comprometerá a realização da formação.Para além disso, todas as alterações ao pedido inicial de qualquer ação de formação autor-izada pela ENB devem ser comunicadas a esta Escola no mínimo com 5 dias úteis de antecedência, através do secretariado de formação ([email protected]). Constrangi-mentos ou situações excepcionais são comu-nicadas de imediato (até ao dia útil seguinte para a ENB, por email ao secretariado de formação).Também os Dossiers Técnico Pedagógicos relativos às acções de formação realizadas devem estar concluídos e entregues na ENB até 5 dias úteis após a conclusão da ação. A Escola Nacional de Bombeiros está a melho-rar o Dossier Técnico Pedagógico, instru-mento fundamental em matéria de acredita-ção da instituição pela DGERT, pelo serão incluídos novos procedimentos no seu preenchimento. Tais procedimentos serão comunicados aos formadores através do Guia do Processo Técnico Pedagógico da ENB, em fase de conclusão.O formador da ENB é responsável por garan-tir a utilização da documentação atualizada e correcta, disponibilizada pela ENB em plata-forma informática especí�ca, e, sempre que tal não aconteça, o processo de certi�cação das acções e respectiva conclusão �ca suspenso até reti�cação das situações deteta-das.

Funcionamento e pedidos de formação com novas regras

A ENB vai estabelecer um novo protocolo com o Serviço Regional de Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira para estabelecer as bases de cooperação e articulação entre as duas enti-dades. Este documento vem formalizar e dar continuidade à realização de ações de formação e de aperfeiçoamento operacional dos corpos de bombeiros e de outros elementos pertencentes a organizações que integram o Dispositivo de Resposta Operacional Regional.

Protocolo com o Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira

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O ano de 2012 começou com nova legisla-ção para os bombeiros portugueses. Por um lado, a publicação no passado dia 12 de janeiro do Despacho 363/2012 que intro-duz alterações ao Despacho 9915/2008, de 4 de abril, que regula o desenvolvimento das Carreiras de O�cial Bombeiro e do Bom-beiro Voluntário. Por outro, a publicação do Despacho 713/2012, de 18 de janeiro, que altera o Despacho 21722/2008, de 20 de agosto, que regulamenta os cursos de formação de ingresso, acesso e aper-feiçoamento técnico dos bombeiros dos quadros de comando a ativo dos corpos de bombeiros dependentes de associações humanitárias de bombeiros e, ainda, dos bombeiros voluntários dos diversos quad-ros e carreiras dos corpos de bombeiros detidos por municípios. Uma das alterações diz respeito à formação de ingresso na carreira de o�cial bombeiro ou no quadro de comando. Diz o despacho que:Os “elementos nomeados para os cargos de comando oriundos, por via da reclassi�ca-ção, da carreira de o�cial bombeiro e, ainda, os chefes e subchefes de carreira de bom-beiro, podem requerer a prestação de provas de avaliação de competências a realizar pela Escola Nacional de Bom-beiros, que permitam determinar quais os módulos em que podem ser dispensados por equivalência”. Já os indivíduos “nomea-dos para os cargos por reconhecido mérito no desempenho de funções de liderança ou de comando exteriores ao corpo de bom-beiros” devem realizar obrigatoriamente “provas de avaliação de conhecimentos gerais sobre as matérias que fazem parte da formação para ingresso na carreira de bombeiro voluntário., a realizar pela Escola Nacional de Bombeiros” .O novo despacho determina ainda, em matéria de estágio da carreira de bombeiro voluntário, “que tem a duração mínima de um ano”, que este é composto “pelos seguintes passos sequenciais: Frequência do curso de formação para ingresso na carreira de bombeiro voluntário; presta-ção de provas de avaliação teórico-prática perante um júri constituído por um repre-sentante da Escola Nacional de Bom-

beiros, que preside e tem voto de quali-dade, um elemento de comando da estru-tura distrital da ANPC respetivo, um repre-sentante da federação distrital de bom-beiros e o comandante dos corpos de bom-beiros”.O Despacho 713/2012, de 18 de janeiro, altera ainda a formação necessária para a promoção na carreira de o�cial bombeiro e de bombeiro. Assim, a formação de acesso na carreira de o�cial bombeiro é composta por três módu-los obrigatórios de nível VI para O�cial Bom-beiro de 1.ª, quatro módulos obrigatórios de nível VI para o�cial bombeiro principal e três módulos de escolha de nível VI para o�cial bombeiro superior. Na carreira de bombeiro voluntário, passam a existir três módulos obrigatórios de nível III para Bombeiro de 1.ª (Chefe de Equipa9 e três módulos obrigatórios de nível IV para Chefe (chefe de secção). Da nova regulamentação destacamos ainda os prazos para o diagnóstico de necessi-dades de formação. De acordo com o despa-cho agora publicado, “o comandante do corpo de bombeiros procede, no início de cada ano, à análise dos efetivos do quadro de pessoal em cada uma das carreiras e das categorias, apurando as vagas existentes e o número de elementos suscetíveis de preencher os requisitos de promoção à categoria imediata”. O objetivo é “determinar se é necessário e oportuno proceder a promoções ou à admissão de estagiários no decurso do ano seguinte e para apurar as necessidades de formação inicial, de acesso e de aperfeiçoamento técnico”. Estas informa-ções são depois validadas pelo Comandante Distrital de Operações de Socorro respetivo que as remete à Direção Nacional de Bom-beiros para articulação com a ENB e avalia-ção, de acordo com os recursos disponíveis, das vagas a atribuir em cada curso. Essas vagas são depois distribuídas pelos CODIS pelos corpos de bombeiros do distrito. Esta informação não dispensa a leitura inte-gral do Despacho 713/2012, de 18 de janeiro, nomeadamente para consulta dos anexos que de�nem os módulos dos diver-sos cursos de formação.

Formação de bombeiros com novas regras

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A ENB vai cooperar na elaboração de estudos e projetos de investigação que possam contri-buir para o aperfeiçoamento da formação ou para uma melhor perceção das características inerentes às missões desempenhadas pelos bombeiros portugueses.

Condição física como fator determinante da e�cácia dos corpos de bombeiros no combate aos incêndios �orestais.Este projeto será desenvolvido pelo mest-rando Jorge Parrulas, no âmbito de uma dissertação de Mestrado em Riscos e Proteção Civil do ISEC - Instituto Superior de Educação e Ciências, e tem como principais objetivos:•Calcular os parâmetros corporais dos bom-beiros envolvidos no combate aos incêndios �orestais;•Avaliar a condição física essencial às exigên-cias de combate, nomeadamente nas fases de estabelecimento dos meios de ação, ataque e proteção e rescaldo;•Conhecer a capacidade física geral de resposta ao combate a incêndios �orestais dos bombeiros em Portugal.Para além da pesquisa bibliográ�ca sobre o tema e áreas cientí�cas concorrentes, o projeto de investigação será suportado pelos seguintes processos:• Testes de avaliação de condição física e questionários aos efetivos das estruturas de socorro em formação de combate a incên-dios �orestais.• Construção de instrumentos de avaliação de desempenho de funções, com base nos conteúdos programáticos de formação e na condição física dos bombeiros avaliados.• Análise dos resultados e apresentações de conclusões.O mestrando irá acompanhar diversos cursos ministrados pela ENB, para que se possa ter uma melhor compreensão das condições efetivas da preparação dos bombeiros para enfrentar este tipo de fenómenos – os incên-dios �orestais. Um tema pertinente, dado que a tarefa do combate ampliado, isto é, das ocor-rências que têm uma maior duração temporal.

Certi�cação e Formação de Bombeiros em PortugalComo entidade que tem como principal missão garantir a formação de bombeiros e outros agentes de proteção civil, a ENB irá colaborar num trabalho de projeto, no âmbito de um Mestrado em Formação de Adultos do IE, UL – Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, que terá como campo de atuação o tema da Certi�cação e Formação de Bom-beiros em Portugal. O projeto, desenvolvido pela mestranda Sara Rodrigues, tem como objetivo conceber um plano de intervenção que garanta a continui-dade e e�cácia das metodologias inerentes às valências atualmente disponíveis na ENB no âmbito da certi�cação e formação de bom-beiros em Portugal. Pretende re�etir sobre algumas questões polémicas ao nível da certi-�cação e reconhecimento de competências e da formação pro�ssional de Bombeiros, a par da alteração de paradigmas que permitiu o reconhecimento das aprendizagens via expe-riencial e o aparecimento dos Centros de Novas Oportunidades.No decorrer do trabalho irá proceder-se à caracterização da instituição, alvo do projeto - Escola Nacional de Bombeiros - e das respeti-vas valências consideradas, contribuindo quer para a identi�cação da população com neces-sidades eminentes de quali�cação escolar (bombeiros voluntários ou pro�ssionais com níveis de escolaridade inferiores ao 9ºano), quer para uma caracterização efetiva da equipa formativa. Estando ainda numa fase inicial, e com base nos referenciais de forma-ção anteriormente construídos sob a respon-sabilidade da ENB, o presente trabalho tem ainda como objetivo a análise e construção de uma proposta de instrumentos de reconheci-mento de validação e competências pro�s-sionais do Técnico de Proteção Civil.Sendo o campo da formação e certi�cação de bombeiros uma área em constante evolução, considera-se sempre pertinente qualquer estudo ou avaliação realizada no âmbito das necessidades de quali�cação escolar e pro�s-sional de bombeiros, visando a qualidade e pro�ssionalismo do trabalho desenvolvido por estes agentes.

Projetos de investigação

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O passado dia 18 de fevereiro foi um dia de festa para a equipa do Centro Novas Oportunidades da ENB, mas sobretudo para os 192 adultos certi�cados no ano de 2011. Pelo terceiro ano consecutivo, foi um Cine Teatro completamente cheio que assistiu a uma cerimónia intensa, emotiva e plena de razões para sorrir.A cerimónia teve início com um pequeno vídeo ilustrativo de todo o trabalho desenvolvido pelo Centro no ano anterior, e que arrancou muitas lágrimas na plateia, tanto a diplomados como às respetivas famílias. Na sua intervenção, o Presidente da Câmara Municipal da Lousã, Luís Antunes agradeceu e felicitou toda a equipa do CNO pelo fantástico trabalho que faz em prol da população do concelho. Manifestou, ainda, a vontade de manter a excelente colaboração existente e, se possível, aprofundá-la. O coordenador do CNO, Tiago Marinho, fez uma das intervenções mais emocionadas da tarde, e em jeito de balanço do ano �ndado, destacou o cumprimento de todos os objeti-vos a que o CNO se propôs: os aumentos veri�cados no número de inscrições, certi�-cações e protocolos estabelecidos, a maior aproximação aos bombeiros, a realização do Seminário comemorativo dos 10 anos e a constante divulgação do CNO através do seu site e na comunicação social regional. Depois de agradecer e dedicar estes resulta-dos à equipa que o acompanha e pela qual sente o maior orgulho, Tiago Marinho realçou que neste CNO não existe qualquer facilitismo, a�rmando que não conhece outro sistema de quali�cação/formação tão transparente como este, onde até mesmo “o momento do júri é público” - o que demon-stra bem a con�ança que tem no seu trab-alho. O Presidente da ENB a�rmou sentir-se “extremamente emocionado”, e que saía da Lousã muito mais rico. A cerimónia contou com o testemunho de 4 dos adultos certi�cados dos quais destacou-se Ana Martins que depois de completar o 12º ano no CNO, prosseguiu estudos para o ensino superior.

CNO da Lousã entrega 192 certi�cados A ENB recebeu o convite da Câmara

Municipal de Sintra para participar na 8ª Edição do Sintra (In)forma - um salão que contou com a presença de 1370 estu-dantes do 9º ao 12º ano de escolaridade e que teve como principal objetivo a divul-gação dos cursos disponíveis no ensino público e privado, de formação pro�s-sional, assim como das múltiplas saídas pro�ssionais existentes na área da grande Lisboa. Pelo fato da missão pedagógica da ENB não se enquadrar diretamente no tipo de ofertas formativas constantes no evento, a sua participação baseou-se na realização de demonstrações do suporte básico de vida através das quais os visitantes puderam adquirir noções básicas de uma das competências dos bombeiros. As ações de sensibilização contaram com o apoio do corpo de bombeiros mais próximo do evento - os B.V. de Algueirão/Mem Martins e, segundo a orga-nização, vieram trazer dinamismo ao evento tendo despertado o interesse dos estudantes que pretendiam aprender alguns dos gestos que podem salvar uma vida.

Participação no Sintra (In)forma

A ENB concebeu uma oferta formativa propinada composta por diversos cursos de carácter quali�-cante: •Curso de Salvamento e Desencarceramento Ferroviário•Ação formativa "Enquadramento Legislativo dos Bombeiros Voluntários"•Curso de Condução Fora de Estrada para veículos Ligeiros – Nível I, II e III;•Curso de Mecânica e Cadeia Cinemática dos Veículos 4X4Formação CITO-Portugal:• Curso Especialista SAVER™ - Técnico Multidisci-plinar de Salvamento• Curso de Instrução e criação de cenários

São valências consideradas importantes para o bom desempenho operacional, mas que não se encontram contempladas nos quadros que regu-lamentam a formação dos bombeiros voluntários e pro�ssionais.A inscrição nestas ações formativas é livre, não estando limitada a bombeiros ou a outros agentes de proteção e socorro.

Mais informações em www.enb.pt.

Oferta propinada da ENB

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