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Norma Portugu Betumes e ligantes be Determinação da resi calor e do ar Parte 1: Método RTF Bitumes et liants bitumine Détermination de la résist Partie 1: Méthod RTFOT Bitumen and bituminous b Determination of the resis Part 1: RTFOT method ICS 75.140; 91.100 DESCRITORES Betumes; ligantes; ensaios de envelhecim CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN 12607-1:2007 uesa etuminosos istência ao envelhecimento sob a FOT eux tance au durcissement sous l’effet de la binders stance to hardening under the influence mento; calor 7 HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação n.º 145 ELABORAÇÃO CT 153 (InIR) EDIÇÃO Março de 2011 CÓDIGO DE PREÇO X005 IPQ reprodução proibida Rua António Gião, 2 2829-513 CAPARICA PORTUGAL Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-21 E-mail: [email protected] Internet: ww NP EN 12607-1 2010 a influência do a chaleur et de l’air e of heat and air 5/2010, de 2010-07-20 12 948 101 ww.ipq.pt

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Norma Portuguesa

Betumes e ligantes betuminososDeterminação da resistência ao envelhecimento sob a influência do calor e do ar Parte 1: Método RTFOT Bitumes et liants bitumineuxDétermination de la résistance au durcissement sous Partie 1: Méthod RTFOT Bitumen and bituminous bindersDetermination of the resistance Part 1: RTFOT method

ICS 75.140; 91.100 DESCRITORES Betumes; ligantes; ensaios de envelhecimento; calor

CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN 12607-1:2007

Portuguesa

Betumes e ligantes betuminosos Determinação da resistência ao envelhecimento sob a influência do

Parte 1: Método RTFOT

Bitumes et liants bitumineux Détermination de la résistance au durcissement sous l’effet de la chaleur et de

Bitumen and bituminous binders Determination of the resistance to hardening under the influence of heat and air

Betumes; ligantes; ensaios de envelhecimento; calor

1:2007

HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação n.º 145 ELABORAÇÃO CT 153 (InIR) EDIÇÃO Março de 2011 CÓDIGO DE PREÇO X005

IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2 2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt

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Determinação da resistência ao envelhecimento sob a influência do

de la chaleur et de l’air

o hardening under the influence of heat and air

145/2010, de 2010-07-20

212 948 101 www.ipq.pt

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Preâmbulo nacional À Norma Europeia EN 12607-1:2007 foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2007-06-01 (Termo de Adopção n.º 611/2007, de 2007-06-01).

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NORMA EUROPEIA EN 12607-1

EUROPÄISCHE NORM

NORME EUROPÉENNE

EUROPEAN STANDARD Março 2007

CEN

Comité Europeu de Normalização Europäisches Komitee für Normung Comité Européen de Normalisation

European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas 2007 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 12607-1:2007 Pt

ICS: 75.140; 91.100.50

Versão portuguesa

Betumes e ligantes betuminosos Determinação da resistência ao envelhecimento sob a influência do calor e do ar

Parte 1: Método RTFOT

Bitumen und bitumenhaltige Bindemittel Bestimmung der Beständigkeit gegen Verhärtung unter Einfluss von Wärme und Luft Teil 1: RTFOT-Verfahren

Bitumes et liants bitumineux Détermination de la résistance au durcissement sous l'effet de la chaleur et de l'air Partie 1: Méthod RTFOT

Bitumen and bituminous binders Determination of the resistance do hardening under the influence of heat and air Part 1: RTFOT method

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 12607-1:2007, e tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade. Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2007-02-03. Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação. Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN. A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Republica Checa, Roménia, Suécia e Suíça.

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Sumário Página

Preâmbulo nacional ................................................................................................................................. 2

Preâmbulo ................................................................................................................................................ 5

1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 6

2 Referências normativas ........................................................................................................................ 6

3 Princípio ................................................................................................................................................ 6

4 Aparelhos e utensílios ........................................................................................................................... 7

5 Amostragem .......................................................................................................................................... 12

5.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 12

5.2 Preparação do provete ......................................................................................................................... 12

5.3 Características iniciais ......................................................................................................................... 12

6 Técnica ................................................................................................................................................... 12

6.1 Condições de ensaio ............................................................................................................................ 12

6.2 Determinação e medida ....................................................................................................................... 12

6.3 Determinação ....................................................................................................................................... 13

7 Cálculos ................................................................................................................................................. 13

8 Resultados ............................................................................................................................................. 14

9 Fidelidade .............................................................................................................................................. 14

9.1 Repetibilidade ...................................................................................................................................... 14

9.2 Reprodutibilitdade ............................................................................................................................... 14

10 Relatório de ensaio .............................................................................................................................. 15

Anexo A (normativo) Propriedades do termómetro .............................................................................. 16

Bibliografia ............................................................................................................................................... 17

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Preâmbulo A presente Norma (EN 12607-1:2007) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 336 “Bituminous binders”, cujo secretariado é assegurado pela AFNOR.

A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Setembro de 2007, e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas o mais tardar em Setembro de 2007.

A presente Norma substitui a EN 12607-1:1999.

A presente Norma foi elaborada no âmbito dum mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar requisitos essenciais da(s) Directiva(s) UE.

Esta Norma consiste nas seguintes partes sob o título genérico: Bitumen and bituminous binders – Determination of the resistance to hardening under the influence of heat and air:

Part 1: RTFOT method

Part 2: TFOT method

Part 3: RFT method

De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Republica Checa, Roménia, Suécia e Suíça.

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1 Objectivo e campo de aplicação Esta Norma especifica um método de ensaio para a determinação do efeito combinado de calor e ar numa película fina móvel de betume ou ligante betuminoso, simulando o envelhecimento que um ligante betuminoso sofre durante a mistura numa instalação de fabrico de misturas betuminosas.

O método especificado não é aplicável a alguns ligantes modificados ou àqueles cuja viscosidade é muito elevada para conseguir uma película móvel. A amostra poderá sair para fora do recipiente de vidro e pingar nas resistências de aquecimento da estufa, durante o ensaio.

O método é chamado de RTFOT (Rolling Thin Film Oven Test), ou seja, Ensaio de Película Fina Rotativa em Estufa.

AVISO: A utilização da presente Norma pode envolver materiais, operações e equipamentos perigosos. Esta Norma não tem como propósito abordar todos os problemas de segurança associados ao seu uso. É da responsabilidade do utilizador consultar e estabelecer as regras de segurança e de higiene apropriadas e determinar a aplicabilidade de restrições regulamentares antes da utilização.

Se for provável a existência de componentes voláteis num ligante, este procedimento não deverá ser usado. Não deverá ser utilizado em betumes fluidificados ou emulsões betuminosas, antes destes produtos terem sido estabilizados, por exemplo de acordo com a EN 14895.

2 Referências normativas Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do documento referenciado (incluindo as emendas).

EN 58 Bitumen and bituminous binders – Sampling bituminous binders

EN 1425 Bitumen and bituminous binders – Characterization of perceptible properties

EN 1426 Bitumen and bituminous binders – Determination of needle penetration

EN 1427 Bitumen and bituminous binders – Determination of the softening point – Ring and Ball method

EN 12594 Bitumen and bituminous binders – Preparation of test samples

EN 12596 Bitumen and bituminous binders – Determination of dynamic viscosity by vacuum capillary

EN 12735-1 Copper and copper alloys – Seamless, round copper tubes for air conditioning and refrigeration – Part 1: Tubes for piping systems

3 Princípio Uma película móvel de ligante betuminoso é aquecida numa estufa à temperatura especificada por um dado período de tempo com um fluxo constante de ar.

O efeito do calor e do ar são determinados pela variação da massa (expressa em percentagem) ou pela variação das características dos ligantes betuminosos como a penetração (EN 1426), a temperatura de amolecimento (EN 1427) ou a viscosidade dinâmica (EN 12596), antes e depois do período de permanência na estufa.

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4 Aparelhos e utensílios Aparelho e material de vidro corrente de laboratório, bem como o seguinte:

4.1 Estufa, paralelipipédica, com parede dupla e aquecida electricamente. As dimensões internas, excluindo a canal de ar, devem ser as seguintes:

− altura: (340 ± 15) mm;

− largura: (405 ± 15) mm;

− profundidade: (445 ± 15) mm.

A porta da frente deve conter uma janela simetricamente localizada com as seguintes dimensões:

− largura: (320 ± 15) mm;

− altura: (215 ± 15) mm.

A janela deve conter dois vidros termo-resistentes separados por uma almofada de ar. A janela deve permitir uma vista desobstruída do interior da estufa.

O topo da resistência de aquecimento superior deve estar (25 ± 9) mm abaixo da base da câmara.

A estufa deve ser ventilada por correntes de ar de convecção; a estufa deve ter entradas de ar e saídas para a evacuação dos gases quentes. As entradas de ar dirigidas para a base da estufa devem estar localizadas de modo que o ar possa fluir em torno das resistências de aquecimento e a sua área aberta total deve ser de (15 ± 1) cm². As saídas para a evacuação dos gases quentes devem estar localizadas na parte superior da estufa e a sua área aberta total deve ser de (10 ± 1) cm².

A estufa deve assegurar um fluxo de ar em torno das paredes laterais e do tecto. O canal do fluxo de ar deve ter uma espessura uniforme de (38 ± 3) mm (Figura 1a)). O interior da estufa deve estar equipado com um tabuleiro circular vertical de alumínio com um diâmetro de (300 ± 10) mm (Figura 2a)). O eixo horizontal do tabuleiro circular deve estar situado a (160 ± 10) mm da face superior interna da parede da estufa, excluindo o canal do ar. O tabuleiro deve ter aberturas apropriadas e molas para prender firmemente oito recipientes de vidro em posição horizontal (Figura 2b)). O tabuleiro deve ser movido mecanicamente por um eixo de 20 mm do diâmetro a uma velocidade de (15,0 ± 0,2) r/min. A face frontal do tabuleiro deve estar a (110 ± 5) mm da parede interna da parte traseira da estufa.

Na superfície superior e no ponto médio da largura do estufa e a (150 ± 5) mm do tabuleiro, deve estar montado um ventilador tipo gaiola com um diâmetro exterior de (135 ± 5) mm e uma espessura de (75 ± 5) mm girando a (1 725 ± 100) em r/min, accionado por um motor montado externamente.

O ventilador deve ser instalado de modo que gire em sentido oposto ao das palhetas. O ar deve entrar pela base da estufa, deve fluir no canal do ar ao longo das paredes e sair no topo através do ventilador (Figuras 1a) e 1b)).

A estufa deve estar equipada com um termóstato capaz de manter a uma temperatura constante a ± 0,5 °C. A sonda de controlo deve estar situada no lado direito da estufa como descrito na Figura 1 ou simetricamente no lado esquerdo.

A temperatura dentro da estufa deve ser medida num ponto de leitura (25 ± 5) mm abaixo de uma linha horizontal passando pelo eixo do tabuleiro, a (50 ± 5) mm da parede interna e a (115 ± 5) mm da face frontal do tabuleiro. A capacidade de aquecimento deve ser suficiente para repor a estufa à temperatura de ensaio num intervalo de 10 min após a inserção dos recipientes.

A estufa deve ser equipada com um jacto de ar posicionado para soprar o ar aquecido em cada recipiente no ponto mais baixo do seu percurso. O jacto de ar deve ter um orifício de saída com o diâmetro de

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(1,0 ± 0,1) mm ligado a uma tubagem de cobre (ver EN 12735-1) com o diâmetro externo de (8,0 ± 0,1) mm e o comprimento de (7,60 ± 0,05) m. Este tubo deve ser dobrado para permanecer no fundo da estufa e ligar a uma fonte de ar isento de óleo, seco e livre de poeiras. O orifício de saída do ar deve distar entre 5 mm a 10 mm da abertura do recipiente de vidro. O jacto de ar deve soprar na direcção do eixo principal do recipiente de vidro.

NOTA 1: Sílica gel activada contendo um indicador é um exsicante satisfatório para o ar.

NOTA 2: O desempenho do equipamento (especialmente a velocidade de rotação do motor e a velocidade de rotação do ventilador) deverá ser verificada e corrigida se não cumprir os requisitos referidos neste método.

4.2 Caudalímetro, capaz de medir o fluxo de ar a um caudal de (4000 ± 200) ml/min à temperatura e pressão ambiente.

4.3 Termómetro, de coluna contínua, como especificado no Anexo A.

Outros meios de medir a temperatura poderão ser utilizados em vez dos termómetros com coluna de mercúrio. Contudo, o termómetro com coluna de mercúrio é o sistema de referência. Por conseguinte, os meios alternativos devem ser calibrados de modo a fornecer medidas idênticas às indicadas pelo termómetro de coluna de mercúrio, tendo em conta as diferenças de tempo de resposta térmica.

NOTA: Ao medir e ao controlar temperaturas nominalmente constantes, como neste método de ensaio, os dispositivos alternativos podem indicar maiores variações cíclicas do que os termómetros de mercúrio, dependendo do ciclo de aquecimento e da potência de entrada do controlo de aquecimento.

4.4 Recipientes de vidro, (nos quais a amostra de ligante betuminoso é sujeita a ensaio), feitos do vidro termo-resistente de acordo com as dimensões referidas na Figura 3.

NOTA 1: Uma boca para fora (convexa) é mais apropriada do que a boca normalizada para dentro (côncava) para facilitar o escoamento do ligante betuminoso envelhecido.

NOTA 2: Um recipiente especial com uma tampa esmerilada desmontável (que permite uma limpeza mais fácil) pode ser usado em ensaios que não sejam de arbitragem desde que todas as dimensões normalizadas sejam satisfeitas.

4.5 Balança, com exactidão de ± 10 mg.

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Dimensões em milímetros

Legenda:

1 ventilação superior 2 fluxo de ar

4 termómetro 3 sentido da rotação

5 sonda de controlo

6 parede do canal

Figura 1 a) – Estufa (vista frontal) Figura 1 b) – Ventilador tipo gaiola (vista inferior)

Figura 1 – Estufa e ventilador tipo gaiola

6 6

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Dimensões em milímetros

Legenda:

1 disco de alumínio, 3 mm de espessura diâmetro: (300 ± 10) mm

3 estufa

2 molas de fixação dos recipientes de vidro

4 recipiente de vidro da amostra

10 4 parafusos M6 a 90º num diâmetro de (280 ± 2) mm

5 termómetro

11 8 furos, diâmetro: (66,7 ± 1) mm dispostos a 45° numa circunferência de diâmetro de (200 ± 5) mm

6 tubagem de cobre diâmetro: (8 ± 0,1) mm

7 orifício diâmetro: (1,0 ± 0,1) mm

8 comprimento do espaçador: (55 ± 1) mm diâmetro externo de: (12 ± 1) mm, diâmetro interno: (6,5 ± 1) mm

9 comprimento do espaçador: (20 ± 1) mm diâmetro externo de: (12 ± 1) mm, diâmetro interno: (6,5 ± 1) mm

Figura 2 a) – Vista frontal Figura 2 b) – Vista lateral

Figura 2 – Tabuleiro metálico

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Dimensões em milímetros

Legenda:

1 boca para dentro (côncava) ou para fora (convexa)

2 espessura de parede (2,4 ± 0,3) mm

Figura 3 – Recipiente de vidro

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5 Amostragem

5.1 Generalidades

Certificar de que a amostra laboratorial é homogénea e não está contaminada (ver EN 1425). Tomar todas as precauções de segurança necessárias e assegurando que o provete é representativo da amostra laboratorial donde foi retirado (ver EN 58). Colher a amostra laboratorial de acordo com a EN 58.

5.2 Preparação do provete

Preparar o provete de acordo com a EN 12594. Para determinar as características a serem medidas no ligante betuminoso, antes e após o ensaio de envelhecimento RTFOT, remover uma quantidade suficiente da amostra laboratorial para executar os ensaios. Se necessário, usar uma faca aquecida. Transferir o material para o recipiente apropriado de acordo com a EN 12594.

A amostra deve estar isenta de água. Aqueçer a amostra, numa estufa, no seu recipiente com a tampa frouxa, a uma temperatura que não exceda 10 °C abaixo da temperatura de ensaio, durante o tempo mínimo necessário para assegurar que a amostra está completamente fluida. Homogenizar a amostra agitando. Se forem ensaiados ligantes betuminosos especiais, ligantes modificados ou ligantes betuminosos com uma elevada temperatura de amolecimento, poderá ser necessário preparar a amostra a uma temperatura superior. Neste caso, aqueçer a amostra de acordo com a EN 12594. Para betume modificado com polímero, a temperatura não poderá exceder os 200 °C, independentemente da temperatura de amolecimento.

5.3 Características iniciais

Determinar as características iniciais do ligante betuminoso, por exemplo:

− P1 penetração a 25 °C (EN 1426);

− T1 temperatura de amolecimento anel e bola (EN 1427);

− η1 viscosidade dinâmica a 60 °C (EN 12596).

6 Técnica

6.1 Condições de ensaio

Verificar que a estufa (4.1) está nivelada para que os eixos horizontais dos recipientes de vidro (4.4), quando em posição no tabuleiro, estejam nivelados. Pré-aqueçer a estufa à temperatura de ensaio.

NOTA 1: A temperatura de referência do ensaio é (163 ± 1 °C), no entanto, é possível realizá-lo a outras temperaturas.

NOTA 2: Pré-aquecer a estufa por 1 h é geralmente suficiente.

6.2 Determinação e medida

Pesar separadamente no mínimo dois recipientes de vidro vazios e identificados (marcados com A e B, por exemplo) (4.4) ao 1 mg e tarar os outros recipientes.

NOTA 1: Poderá ser vantajoso possuir a massa de todos os recipientes de vidro para determinar a variação na massa mesmo se o procedimento descrito falhar para os recipientes A e B.

Verter (35,0 ± 0,5) g de amostra em cada um dos recipientes de vidro usando um número de recipientes suficientes para executar todos os ensaios de caracterização planeados.

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Para determinar a percentagem de variação de massa, pegar nos dois recipientes marcados (com massas M0 e M'0 quando vazios) que contêm o ligante betuminoso (A e B), permitir que arrefeçam até à temperatura ambiente, durante 1 h num exsicador, e pesá-los separadamente até ao 1 mg para determinar as massas M1 e M'1.

Quando a estufa atingir a temperatura de ensaio especificada, colocar os recipientes com o ligante betuminoso no tabuleiro de modo que este fique equilibrado. Preencher os lugares não utilizados do tabuleiro com recipientes vazios. Fechar a porta e girar o conjunto a uma velocidade de (15,0 ± 0,2) r/min. Ligar o fluxo de ar com um caudal de (4,0 ± 0,2) l/min. Manter os provetes na estufa e o ar a passar durante (75 ± 1) min após o momento em que a temperatura atingir 1 °C abaixo da temperatura de ensaio. Se a temperatura de ensaio de (163 ± 1 °C) não for alcançada em 15 min, interromper o ensaio. No fim do período de ensaio, remover os recipientes da estufa.

Deixar arrefecer os dois recipientes (A e B) até à temperatura ambiente, durante 1 h, num exsicador. Pesar ao 1 mg para determinar as massas, M2 e M'2.

Desprezar o resíduo da determinação da variação de massa, e não o usar para outros ensaios.

Para os outros recipientes, derramar imediatamente todo o ligante envelhecido para um único recipiente antes que arrefeça e sem reaquecer os recipientes. Agitar para homogenizar a mistura mas evitar incorporar bolhas de ar.

NOTA 2: Poderá ser usada qualquer ferramenta para raspar, desde que seja removido dos recipientes de amostra, no mínimo, uma média de 90 % do resíduo. Verificou-se que raspar circunferencialmente tende a ser mais eficaz do que longitudinalmente.

6.3 Determinação

Determinar as características do ligante envelhecido nas 72 h seguintes, de acordo com os vários métodos de ensaio e evitar reaquecer mais de uma vez a amostra. P2 é a penetração a 25 °C, T2 é a temperatura de amolecimento anel e bola e η2 é a viscosidade dinâmica a 60 °C do ligante envelhecido.

7 Cálculos Calcular as variações das características físicas após o procedimento de envelhecimento de acordo com as equações (1) à (3):

− penetração retida a 25 °C em percentagem = 100 × (P2 / P1) (1)

− variação da temperatura de amolecimento anel e bola (em °C) = T2 – T1 (2)

− razão de viscosidades dinâmicas a 60 °C = η2 / η1 (3)

Calcular a variação de massa em percentagem da amostra de acordo com as equações (4) e (5):

− variação de massa (recipiente A) em percentagem = 100 × [(M2 - M1)/(M1 - M0)] (4)

− variação de massa (recipiente B) em percentagem = 100 × [(M’ 2 - M’ 1)/(M’ 1 - M’ 0)] (5)

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8 Resultados Expressar a perda na massa como uma percentagem de variação negativa e o aumento de massa como uma variação de percentagem positiva.

Os dois resultados de variação de massa em percentagem, referentes aos recipientes A e B, são considerados válidos se não diferirem entre si em valor absoluto mais de 0,05 %.

Expressar a variação de massa em percentagem como a média dos valores absolutos das duas determinações válidas, a 0,01 %.

Se o valor de uma propriedade física for medido na amostra após RTFOT, a variação da propriedade pode ser expressa tanto como uma variação absoluta do valor nas unidades que a propriedade é medida (como para a temperatura de amolecimento anel e bola, EN 1427), ou como um valor retido em percentagem (como para a penetração, EN 1426), ou como uma razão de valores (como para a viscosidade dinâmica, EN 12596).

Expressar a redução no valor de uma propriedade como um valor negativo, ou como uma variação negativa da percentagem, e o aumento no valor de uma propriedade como um valor positivo, ou como uma variação positiva da percentagem.

A redução no valor de uma propriedade, quando obtida como uma razão, é expressa como um valor positivo se menor que a unidade. O aumento no valor de uma propriedade, quando obtida como uma razão, é expressa como um valor positivo se maior que a unidade.

9 Fidelidade

9.1 Repetibilidade

A diferença entre dois resultados de ensaios, obtidos no mesmo material, pelo mesmo operador, com o mesmo equipamento, em condições de execução idênticas, numa série de ensaios grande, aplicando normal e correctamente a técnica de ensaio, não deverá exceder mais de uma vez em vinte casos o valor dado no Quadro 1.

9.2 Reprodutibilitdade

A diferença entre dois resultados únicos e independentes, obtidos em idêntico material, por diferentes operadores, trabalhando em diferentes laboratórios, numa série de ensaios grande, aplicando normal e correctamente a técnica de ensaio, não deverá exceder mais de uma vez em vinte casos o valor dado no Quadro 1.

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Quadro 1 – Fidelidade

Característica Repetibilidade, r Reprodutibilidade, R

Variação de massa (% absoluta) (> 0,3 % e < 0,80 %)

0,15 0,20

Penetração retida a 25 ºC (% absoluta)

7 10

Aumento na temperatura de amolecimento anel e bola (ºC)

Valores < 6,5 ºC 1,5 2,0

Valores ≥ 6,5 ºC 3,0 4,0

Razão da viscisidade dinâmica a 60 ºC (% da média)

10 20

NOTA 1: Estes dados de fidelidade foram determinados para uma temperatura de ensaio de 163 ºC e não são aplicáveis automaticamente a outras condições, para betumes modificados e para betumes industriais. Os betumes modificados deverão ser apenas utilizados como guias, até os dados estarem disponíveis.

NOTA 2: A fidelidade da penetração retida está relacionada com a penetração do ligante original, não envelhecido.

10 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve incluir pelo menos a seguinte informação:

a) tipo e identificação completa da amostra a ensaiar;

b) referência à presente Norma Europeia;

c) temperatura à qual o ensaio foi realizado;

d) resultados obtidos (ver secção 8);

e) qualquer modificação feita à técnica especificada que resulte de um acordo ou de outras circunstâncias;

f) data do ensaio.

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Anexo A (normativo)

Propriedades do termómetro

Quadro A.1

Gama de temperatura ºC 155 a 170

Marcas de escala

Subdivisão ºC 0,5

Traço longo a cada ºC 1

Números a cada ºC 155, 160, 162, 164, 165, 170

Erro máximo de escala ºC 0,5

Imersão total

Câmara expansão permite aquecimento até

ºC 200

Comprimento total mm 150 a 160

Diâmetro externo da coluna mm 5,5 a 7,0

Comprimento do bolbo mm 10 a 15

Diâmetro externo do bolbo mm 5,0 até ao diâmetro da coluna

Localização da escala

Fundo do bolbo à linha a ºC 155

Distância mm 50 a 60

Comprimento de escala mm 40 a 60

Máxima distância da câmara de contracção até ao topo

mm 30

NOTA 1: O termómetro ASTM 13C/IP47C é adequado.

NOTA 2: Poderão ser usados termopares em vez dos termómetros de coluna de mercúrio, desde que sejam adequadamente calibrados.

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Bibliografia

[1] ASTM D 2872-44 Standard Test Method for effect of Heat and Air on a moving Film of Alsphalt (Rolling Thin-Film Oven Test)

[2] EN 14895 Bitumen and bituminous binders – Stabilisation of binder from bituminous emulsions or from cut-back and fluxed bituminous binders