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    n 203 AGOSTO 2011

    Paulo Henrique Mller da SilvaFabio Poggiani

    Edson Seizo MoriCarlos Tadeu Santos Dias

    Luciana Di Ciero

    InstItuto de PesquIsas e estudos FlorestaIs

    Issn 0100-3453

    CIRCULAR TCNICA

    Potencial de invaso de eucaliptopelas sementes produzidas nos

    plantios comerciais

    http://www.ipef.br/publicacoes/ctecica/

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    INTRODUO

    Durante os ltimos anos vem ocorrendo expanso na rea de orestas plantadas no Brasil,atingindo o patamar de 6.310.000 hectares, que corresponde a aproximadamente 0,7% do ter-ritrio nacional, com destaque para algumas espcies do gnero Eucalyptus. Espcies do gne-ro tm sido as mais diundidas comercialmente, sendo cultivadas para diversas fnalidades porpequenos produtores e por grandes empresas. A rea total ocupada por espcies do gnero de4.515.000 hectares, o que corresponde a aproxidamente 0,4% do territrio nacional. Os principaisestados produtores so Minas Gerais, So Paulo, Bahia, Maranho e Mato Grosso do Sul, queoram responsveis por mais da metade da rea reorestada em 2009 no pas (ABRAF, 2009). Darea plantada, destacam-se Eucalyptus grandis e E. urophylla, ou hbridos entre as duas espcies.

    Espcies de eucalipto tm apresentado a maior produtividade entre os cultivos orestais no Bra-sil, com mdia de produo de madeira de 20 t ha-1 ano-1 aos 7 anos de idade. Essa produtividadese deve evoluo cientfca e tecnolgica nas ltimas dcadas, com base em melhoramento gen-tico, preparo de solo, controle de plantas daninhas, ertilizao e controle de pragas e doenas.

    A alta produtividade alcanada pelos plantios de eucalipto reete a boa adaptao fsiolgica,mas no necessariamente reete a adaptao ecolgica do gnero. A adaptao ecolgica estrelacionada, entre outros atores, capacidade de regenerao natural das plantas, por meio dagerminao de suas sementes. Uma espcie extica ecologicamente adaptada pode causar prob-lemas para a diversidade local, pois a espcie poder ser invasora e dominar a vegetao natural.Esse risco agravado em plantaes comerciais, com espcies ecologicamente adaptadas, queesto prximas de ecossistemas naturais, especialmente se orem reas de preservao perma-nente, reserva legal, reserva particular de patrimnio natural e reservas ecolgicas.

    Plantas exticas invasoras tendem a produzir alteraes na biodiversidade e em processos doecossistema como ciclagem de nutrientes, cadeias trfcas, estrutura, dominncia, distribuio eunes de espcies, porte da vegetao, processos evolutivos e relaes entre polinizadores eplantas, levando a uma mudana nas espcies existentes (ZILLER, 2001).

    importante conhecer o potencial de invaso das espcies com utilizao comercial, sendoque esse potencial relacionado s caractersticas da espcie, estrutura e composio doecossistema e s condies climticas (GODFREE et al., 2004). Blum et al. (2005), estudaram ainvaso por espcies vegetais exticas, a partir de reorestamentos comerciais, e discutem queos atores importantes no processo de invaso so relacionados ao sistema de disperso das se-mentes, distncia da onte de propgulo, luminosidade e cobertura vegetal do local.

    Entre as caractersticas relacionadas com o potencial de invaso biolgica por espcies vege-tais esto produo e disperso das sementes, ormao de banco de sementes no solo, pero-dos de orao e rutifcao, crescimento, adaptao a reas degradadas, etc. Outros atores quepodem acilitar o estabelecimento das plantas invasoras a ausncia de predadores e competiointerespecfca. Com a ausncia desses dois atores, as espcies invasoras tendem a adaptar-secom maior acilidade a ambientes com condies edaoclimticas similares sua regio de origem(ZILLER, 2001).

    Sementes de eucalipto so dispersas por gravidade e, geralmente, depositam-se prximas darvore me. No entanto, mecanismos incomuns de disperso em longa distncia so possveis epequenas quantidades de sementes podem ser dispersas a longas distncias (220 m) por abelhas(WALLACE et al., 2008). Para que ocorra o estabelecimento natural da planta necessrio que ascondies ambientais estejam avorveis, sendo a umidade do solo um dos atores de maior im-portncia (ZANCHETTA; DINIZ, 2006), pois a germinao das sementes e o estabelecimento dasmudas no ocorrem em condies de defcincia hdrica (OTTONE, 1969).

    No caso das espcies de eucaliptos com uso comercial no Brasil e que oram plantados exten-sivamente ora da sua rea de ocorrncia natural, no existe registro na literatura de espcies quese comportam como invasoras nas regies em que oram introduzidas.

    Este estudo teve como objetivo avaliar a ocorrncia da regenerao natural do eucalipto, emdiversas localidades de quatro estados brasileiros com tradio em plantaes de eucalipto, emdierentes condies relativas distncia dos talhes de cultivo, quais sejam: no interior da reade plantio, no carreador e nas reas vizinhas aos talhes cultivados.

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    MATERIAL E MTODOS

    Locais de estudo

    As reas de estudo localizam-se nos estados de Minas Gerais, So Paulo, Rio Grande doSul e Esprito Santo, onde existe cultivo comercial de material puro ou hbrido das espcies Euca-lyptus grandis e E. urophylla , sempre envolvendo talhes de eucalipto eucalipto em idade reprod-

    utiva (>5 anos). Foram instaladas 24 parcelas de 300 m em cada uma das 18 reas estudadas,sendo quatro parcelas para cada ambiente de amostragem.

    Ambientes de amostraem

    Em cada local, eetuou-se o levantamento de plantas de eucalipto em regenerao nosseguintes ambientes:i- Interior do talho com plantio comercial (Talho);ii- Carreadores de pequeno trnsito entre os talhes com eucalipto (Carreador);iii- Vegetao vizinha a 10 m de distncia do talhes com eucalipto (Veg viz 10 m);iv- Vegetao vizinha a 50 m do talhes com eucalipto (Veg viz 50 m);v- Vegetao vizinha a 100 m do talhes com eucalipto (Veg viz 100 m); evi- Vegetao vizinha a 200 m do talhes com eucalipto (Veg viz 200 m).

    Coleta de dados

    Os levantamentos oram realizados durante o ano de 2008 e em cada uma das parcelas oirealizada a contagem de todas as plntulas/plantas de eucalipto, provavelmente originrias de se-mentes do plantio comercial.

    Anlise estatstica

    Foi comparada a densidade de plantas de eucalipto em regenerao nas dierentes distncias

    ou ambientes, reunindo-se todos os locais de amostragem. Os resultados obtidos oram submeti-dos anlise de varincia (ANOVA), juntamente com a anlise exploratria e a avaliao das pres-suposies da ANOVA, ao nvel de 5%. Quando signifcativas as dierenas (teste F p

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    cido a germinao das sementes e sobrevivncia das plntulas, pois as condies de micro clima,luminosidade e competio so undamentais para a germinao e estabelecimento (HUEBNER;TOBIN, 2006). Mattei e Longhi (2001) observaram regenerao natural do Eucalyptuspaniculataem uma rea aps a colheita de um povoamento de Pinus, ou seja, uma rea com pouca com-petio com plantas daninhas e espessa camada de matria orgnica sobre o solo durante a asede instalao da regenerao.

    Deve se destacar que as plntulas oram observadas quase que exclusivamente no interior dos tal-

    hes e nos carreadores, onde o solo est mais exposto e sem competio com outras espcies veg-etais, o que avorece a germinao das sementes e o possvel estabelecimento das plntulas de eu-calipto. Outra observao realizada nas parcelas locadas nos carreadores oi que a maioria das plntu-las estava na bordadura prxima ao talho comercial, provavelmente devido disperso das sementesdo eucalipto que ocorre por gravidade, com pequena inuncia do vento (JONES et al., 2007).

    Figura 1. Porcentagem de parcelas nas seguintes classes de densidade de plntulas: a) sem reg.; b)< 150; c)151a 300; d)301 a 450; e)451 a 600; f)600 a 750; e g)> 751, em 18 reas de plantao comercial de eucaliptos nosestados de ES, MG, SP e RS .

    Figure 1. Percentage of plots classied by number of seedlings class : a) sem reg.; b) < 150; c)151 to 300;d)301 to 450; e) 451 to 600; f) 601 to 750; and g) > 751, in 18 eucalypts commercial areas in ES, MG, SP andRS states.

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    Os valores mximos encontrados dentro das parcelas oram de 410 plntulas por hectare nointerior do talho e 1.800 plntulas por hectare para o levantamento eito no carreador (Tabela 1).Esses resultados devem estar relacionados s condies microclimticas e exposio do solo, poisdentro do talho a luminosidade baixa devido ao sombreamento das copas dos eucaliptos, o solo coberto pela serapilheira e a competio por gua tambm deve ser mais intensa. Estudos indi-cam que em reas mais perturbadas encontrado maior nmero de plantas invasoras em processode regenerao. Mochiutti et al(2007) constataram que a invaso por accia-negra est relacionada

    ao grau de perturbao do solo, sendo observada em ambientes mais perturbados e maior nmeroplantas em regenerao, no total 1.520 plantas por hectare, aproximadamente 15 vezes mais queem reas com pouca perturbao, onde oram observadas 110 plantas por hectare.

    A regenerao de plantas de eucalipto em reas vizinhas aos talhes comerciais no signif-cativa, sendo encontrada em apenas um nico local e em baixa densidade, em comparao comos valores mdios observados no carreador e no talho.

    Tabela 1. Densidade mnima, mxima e mdia de plntulas de eucalipto em regenerao natural (indivduospor hectare) nas diferentes condies estudadas.

    Table 1. Minimum, maximum e average density of eucalypts seedling from naturally regenerating ( seedlingsper hectare) in different conditions.

    rea Minimo Maximo MediaTalho 0 410 37 BCarreador 0 1800 157 AVeg. vizinha 10 m 0 90 3 CVeg. vizinha 50 m 0 30 0 CVeg. vizinha 100 m 0 0 0 CVeg. vizinha 200 m 0 0 0 C

    Mdias seguidas pela mesma letra no dierem entre si pelo teste de Duncan ao nvel de 5%.

    A germinao das sementes oriundas dos plantios comerciais no interior dos talhes e nos car-readores no signifca que essas plntulas sero capazes de se estabelecer, pois ocorre grandemortalidade durante o desenvolvimento inicial das plantas, devido predao por animais ou competio com outras plantas (COLLINS, 2003). Outro ponto importante que nos talhes e noscarreadores comumente so realizadas operaes de manuteno, com o trnsito de veculos emquinas orestais que podem danifcar ou eliminar as plntulas existentes. Esses atores devemser a causa da inexistncia de plantas adultas originrias de regenerao natural nas parcelasestudadas. Mas neste levantamento no oi possvel dierenciar quais desses atores oram respon-sveis por no ocorrer o estabelecimento das plntulas de eucalipto.

    Silva et al. (2011) observaram que espcies nativas apresentaram alta sobrevivncia aps agerminao e o eucalipto, mesmo com a ocorrncia de alta germinao das sementes, no se es-tabeleceu em ragmentos orestais prximos aos plantios comerciais. Os autores verifcaram tam-bm que a competio e/ou herbivoria devem ter orte inuencia na mortalidade, baseado no atode que o estudo oi realizado durante o perodo chuvoso, que mais propcio para o estabeleci-mento das plntulas.

    Em alguns casos, pode ser observado o processo de senescncia das rvores exticas implan-tadas aps alguns anos, sem ocorrer a regenerao natural dessas espcies. Isto ocorre mesmocom espcies potencialmente mais agressivas no processo de invaso do que o eucalipto, comopor exemplo, a accia negra (MOCHIUTTI, et al., 2008).

    Poggiani e Simes (1993) observaram, aps 8 anos do plantio de eucalipto, pinus e bracatingapara auxiliar na recuperao de uma rea utilizada para extrao do xisto betuminoso, a existnciade regenerao apenas de espcies nativas no sub-bosque, mas no observaram a presena deregenerantes das espcies exticas.

    Uma das possveis causas da baixa adaptao ecolgica do eucalipto o tamanho das se-mentes, pois as sementes das espcies do gnero Eucalyptus so pequenas e no tm reserva

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    para o desenvolvimento inicial da plntula, de modo que o eucalipto precisa germinar e se es-tabelecer rapidamente para que possa sobreviver. O dimetro das sementes das duas espciesmais reqentemente cultivadas no Brasil (E. grandis e do E. urophylla) fca entre 0,5 a 1 mm. Deacordo com Barron et al. (1996), mesmo na regio de origem do eucalipto, em condies de veg-etao degradada, observado que a regenerao natural costuma ser melhor sucedida com asespcies com sementes maiores. Os autores observaram que algumas espcies do gnero Acaciatm maior capacidade de estabelecerem que as espcies do gnero Eucalyptus.

    A alta produtividade das plantaes comerciais de eucalipto resultado da tima adaptao f-siolgica que resultado da seleo de materiais especfcos para as condies edaoclimaticasdas dierentes regies de cultivo. Deve-se destacar que em plantaes orestais com espcies dognero Eucalyptus, para se obter alto ndice de sobrevivncia das mudas aps plantio e bom cresci-mento das plantas so necessrias diversas operaes como a irrigao, o uso de deensivos, aaplicao de ertilizantes e o manejo adequado (VIERO; LITTLE, 2006). Essas operaes de manejodas orestas comerciais, realizadas na ase inicial de estabelecimento do povoamento, modifcam ascondies ambientais, pois diminui a defcincia hdrica, a herbivoria, a competio interespecfcae as restries nutricionais, possibilitando o estabelecimento das mudas de eucalipto.

    Para que ocorra a regenerao natural do eucalipto, via sementes, necessrio que ocorracondies especifcas que melhore as condies ambientais. Ruthro, et al. (2004) discutem quea germinao de grande quantidade de sementes aps a ocorrncia do ogo pode aumentar as

    taxas de sobrevivncia das plntulas. Nesse caso, o ogo gera modifcaes nas caractersticasecolgicas que podem acilitar a invaso dos eucaliptos, de acordo com os autores.De acordo com Florence (2004), o ogo az parte do processo adaptativo da evoluo do eu-

    calipto. Durante visita realizada na Austrlia em 2010, oi observada orte regenerao do eucalip-to em apenas um dos locais visitados da costa leste australiana (IPEF, 2010 ), correspondente regio de Melbourne, onde havia ocorrido um grande incndio. O que sugere que a regeneraonatural de algumas das espcies de eucalipto em sua regio de origem deva estar ortemente rela-cionada a condies ambientais avorecidas com a ocorrncia de incndios orestais. Mas caberessaltar que alem da passagem do ogo outros aspectos esto envolvidos na dinmica da regen-erao do eucalipto e que devem ser devidamente estudados.

    CONCLUSO

    As sementes produzidas pelos plantios comerciais de eucalipto podem germinar nas condiesde campo, principalmente dentro dos talhes e nos carreadores, mas as plntulas de eucaliptoaparentemente no se estabelecem nas condies comumente encontradas nas plantaes co-merciais e nas reas prximas. Assim, considera-se baixo o potencial de invaso, por meio dassementes produzidas nos plantios comerciais, pelas espcies de eucalipto analisadas.

    AgRADECIMENTOS

    s empresas ArcelorMittal, ArborGen, Cenibra, Stora Enso RS, Duratex, Fibria, InternationalPaper e Suzano que integram o programa Cooperativo de Disperso de Plen (Prodip) do IPEF,pela conduo do levantamento realizado. Aos colegas Adriano Almeida, Antonio Rosado, Aure-lio Mendes Aguiar, Cesar Augusto Bonine, Cristiano Moraes, Donizete C. Dias, Eduardo Pinheiro

    Henriques, Elizabete Takahashi , Fernando Gomes, Francisco Ferreira, Joo Barrichelo, Juliana deOliveira, Juliana Vansan, Jupiter Israel Muro Abad, Leandro Siqueira, Luis Fernando Silva, MichelleW. Lima, Raul Chaves, Robinson Cannaval e Shinitiro Oda pelo apoio ao trabalho. Aos revisores eeditores que contriburam para a melhoria deste trabalho.

    REfERNCIAS BIBLIOgRfICAS

    ABRAF ASSOCIAO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE FLORESTAS PLANTADAS. Anario Estatstico da ABRAF:ano base 2009. Abraf. Braslia, 2010. Disponvel em: . Acesso em 28 fev. 2011.

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    COMISSO EDITORIAL

    Editor ChefeProf. Dr. Walter de Paula LimaUniversidade de So Paulo, Piracicaba, SP, Brasil

    Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, Piracicaba, SP, Brasil

    Conselho EditorialDr. Arno Brune NTacua Florestas da Zambsia, MoambiqueDr. Drio Grattapaglia EMBRAPA, Cenargen, Braslia, DF, BrasilProf. Dr. Jos Luiz Stape North Caroline State University, Raleigh, USADr. Niro Higuchi INPA Instituto Nacional de Pesquisas da Amaznia, Manaus, AM, Brasil

    Editores AssociadosDr. Adriano Tosoni da Eira Aguiar - Instituto Agronmico de Campinas, Campinas, SP, BrasilDr. Alexandre Magno Sebbenn - Instituto Florestal de So Paulo, Piracicaba, SP, BrasilProf. Dr. Alexandre Santos Pimenta - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, BrasilProf. Dr. Alexsandro Bayestorff da Cunha - Universidade do Estado de Santa, Lages, SC, BrasilProf. Dr. Amauri Alves de Alvarenga - Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, BrasilProf. Dr. Amaury Paulo de Souza - Universidade Federal de Viosa, Viosa, MG, Brasil

    Dra. Ananda Virginia de Aguiar - Embrapa Florestas, Colombo, PR, BrasilProf. Dr. Antonio Alves Dias - Universidade de So Paulo, So Carlos, SP, BrasilProf. Dr. Antonio Aprigio da Silva Curvelo - Universidade de So Paulo, So Carlos, SP, BrasilDr. Antnio Carlos Galvo de Melo - Instituto Florestal, Assis, SP, BrasilProf. Dr. Antonio Ludovico Beraldo - Universidade de Campinas, Campinas, SP, BrasilDr. Auro Campi de Almeida - CSIRO Sustainable Ecosystems, Hobart, Tasmania, AustrliaProfa. Dra. Beatriz Schwantes Marimon - Universidade do Estado de Mato Grosso, Nova Xavantina, MT, BrasilProf. Dr. Ben Hur Marimon Junior - Universidade do Estado de Mato Grosso, Nova Xavantina, MT, BrasilProf. Dr. Carlos Eduardo Camargo de Albuquerque - Universidade Federal do Paran, Curitiba, PR, BrasilProf. Dr. Cludio Henrique Soares Del Menezzi - Universidade de Braslia, Braslia, DF, BrasilProf. Dr. Darci Alberto Gatto - Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, BrasilProf. Dr. Demstenes Ferreira da Silva Filho - Universidade de So Paulo, Piracicaba, SP, BrasilDr. Djalma Miller Chaves -

    Prof. Dr. Eduardo Leonardecz Neto - Universidade Federal de So Carlos, So Carlos, SP, BrasilProf. Dr. Fbio Poggiani - Universidade de So Paulo, Piracicaba, SP, BrasilProf. Dr. Fabrcio Alvim Carvalho - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, BrasilProf. Dr. Fernando Seixas - Universidade de So Paulo, Piracicaba, SP, BrasilProf. Dr. Francides Gomes da Silva Jnior - Universidade de So Paulo, Piracicaba, SP, BrasilProf. Dr. Francisco Antonio Rocco Lahr - Universidade de So Paulo, So Carlos, SP, BrasilProf. Dr. Geraldo Bortoletto Jnior - Universidade de So Paulo, Piracicaba, SP, BrasilProf. Dr. Geraldo Gonalves dos Reis - Universidade Federal de Viosa, Viosa, MG, BrasilDra. Giselda Durigan - Instituto Florestal de So Paulo, Assis, SP, BrasilDr. Giuliano Marchi - Embrapa Cerrados, Planaltina, DF, BrasilProf. Dr. Hlio Garcia Leite - Universidade Federal de Viosa, Viosa, MG, BrasilProf. Dr. Humberto ngelo - Universidade de Braslia, Braslia, DF, BrasilDr. Ivar Wendling - Embrapa Florestas, Colombo, PR, Brasil

    Prof. Dr. Joo Almir Oliveira - Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, BrasilDr. Joo Antonio Pereira Fowler - Embrapa Florestas, Colombo, PR, BrasilProf. Dr. Joo Carlos Garzel Leodoro da Silva - Universidade Federal do Paran, Curitiba, PR, BrasilProf. Dr. Jorge Luiz Colodette - Universidade Federal de Viosa, Viosa, MG,Prof. Dr. Jos Antonio Aleixo da Silva - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE, BrasilProf. Dr. Jos Geraldo de Arajo Carneiro - Universidade Estadual do Norte Fluminense, Campos dos Goytacazes, RJ, BrasilProf. Dr. Jos Tarcsio Lima - Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, BrasilProf. Dr. Mrcio Augusto Rabelo Nahuz - Instituto de Pesquisas Tecnolgicas, So Paulo, SP, BrasilDr. Marcos Sousa Rabelo - Servio Nacional de Aprendizagem Industrial, Lauro de Freitas, Ba, BrasilDra. Maria Augusta Doetzer Rosot - Embrapa Florestas, Colombo, PR, Brasil

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    Dra. Maria Cristina Forti - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, So Jose dos Campos, SP, BrasilDra. Maria Izabel Radomski - Embrapa Florestas, Colombo, PR, BrasilDr. Mrio Rabelo de Souza - Servio Florestal Brasileiro / Laboratrio de Produtos Florestais, Braslia, DF, BrasilProf. Dr. Nilton Csar Fiedler - Universidade Federal do Esprito Santo, Alegre, ES, BrasilDra. Patricia Povoa de Mattos - Embrapa Florestas, Colombo, PR, BrasilProf. Dr. Paulo Fernando Trugilho - Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, BrasilProf. Dr. Paulo Kageyama - Universidade de So Paulo, Piracicaba, SP, BrasilProfa. Dra. Raquel Gonalves - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, BrasilProf. Dr. Rinaldo Csar de Paula - Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, SP, BrasilProf. Dr. Sebastio do Amaral Machado - Universidade Federal do Paran, Curitiba, PR, BrasilProf. Dr. Srgio Valiengo Valeri - Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, SP, BrasilProf. Dr. Setsuo Iwakiri - Universidade Federal do Paran, Curitiba, PR, BrasilProf. Dr. Solon Jonas Longhi - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, BrasilProfa. Dra. Thelma Shirlen Soares - Universidade Federal de Gois, GO, BrasilProf. Dr. Silvio Frozini de Barros Ferraz - Universidade de So Paulo, Piracicaba, SP

    Editor de Ingls / English EditorProf. Dr. Arno Brune - N'tacua Florestas da Zambzia, Moambique

    Editora Executiva

    Kizzy FranaInstituto de Pesquisas e Estudos Florestais, Piracicaba, SP, Brasil

    Editorao e Diagramao

    Luiz Erivelto de Oliveira JniorInstituto de Pesquisas e Estudos Florestais, Piracicaba, SP, Brasil

    Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF)Armando Jos Storni Santiago (International Paper do Brasil Ltda.) - PresidenteGermano Aguiar Vieira (Masisa Brasil Empreendimentos Florestais Ltda.) - Vice-Presidente

    Empresas Associadas Mantenedoras / Partners Arauco Florestal Arapoti S.A.

    Arborgen Tecnologia Florestal Ltda ArcelorMittal BioEnergia Ltda ArcelorMittal BioFlorestas Ltda Caxuana S/A Reorestamento Celulose Nipo-Brasileira S/A - CENIBRA CMPC Celulose Riograndense Copener Florestal Ltda Duratex S/A Eucatex S/A Indstria e Comrcio Fibria Celulose S/A Forestal Oriental International Paper do Brasil Ltda Jari Celulose, Papel e Embalagens S.A. Klabin S/A Lwarcel Celulose Ltda Masisa do Brasil Ltda Montes Del Plata S.A. Ramires Reorestamentos Ltda Rigesa Celulose, Papel e Embalagens Ltda Stora Enso Florestal RS Ltda Suzano Papel e Celulose S.A. Veracel Celulose S/A V&M Florestal Ltda

  • 7/22/2019 nr203

    11/11

    InstItuto de PesquIsas

    e estudos FlorestaIs