Núcleo de estudos da família 1
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O Sujeito humano na visão espírita e o processo de
intersubjetividades
1.Ser humano“Homem nenhum possui faculdades completas. Mediante a união
social é que elas umas às outras se completam, para lhe assegurarem o bem-estar e o progresso.”
Comentário de Allan Kardec. Questão 768 – O Livro dos Espíritos
HOMEM
Comunidades Primitivas
FAMÍLIA
Civilização Incompleta
COSMO SOCIEDADE FAMÍLIA UNIVERSAL
HO
RIZO
NTE
CU
LTU
RAL
EvoluçãoAntroposocioespiritual
PLENITUDE
Evolução FilogenéticaLEIS NATURAIS E MORAIS DA VIDA
Origem
“A constituição da família teve início há cerca de 4 milhões de anos atrás,
remontando-se aos ancestrais da espécie humana, dando-lhe assim um caráter
universal.”
HINTZ, Helena Centeno. Espaço relacional da família atual. In. Família em Movimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. p. 156.
Aspectos da Evolução
Aspectos da Evolução
A AGRICULTURA E O SURGIMENTO DA VIDA SEDENTÁRIA
NEOCÓRTEX – 50 mil anos Funções cognitivas RAZÃO - PensamentoEsse encéfalo neomamífero é responsável pelas funções cognitivas mais nobres, como a linguagem e o raciocínio.
PALEOMAMÍFERO Sistema Límbico – 10 milhões de anos EMOÇÕES - PaixãoContem o hipotálamo, o tálamo, o hipocampo e a amígdala, que são considerados responsáveis pelas emoções e instintos emocionais como comportamentos relacionados à alimentação, competição e sexo.
REPTILIANO – Hipotálamo 300 milhões de anosINSTINTOS - AgressividadeCorresponde ao cerebelo e ao tronco encefálico (mesencéfalo, ponte de Varólio e bulbo raquidiano).
Aspe
ctos
da
Evol
ução
Fonte: MORIN, Edgar. O Enigma do Homem. São Paulo: Circulo do Livro, 1973. O cérebro triúnico, pág. 140-141.
“De um ponto de vista psicológico, pode-se pensar a família, como uma configuração de vínculos,
sendo esses vínculos um meio de relação básica entre os indivíduos com o mundo”
Irrupção da Família no Pensamento Freudiano. José E. de Menezes. In. Família, Sociedade e Subjetividades. P. 210.
Família: Visão Espírita
“Os laços familiares estreitam os laços sociais, criando condições favoráveis ao
progresso humano.”
Livro dos Espíritos – Questão 774
Modelo de Família Patriarcal
Estrutura Dupla
Núcleo Central
Casal
Camada Periférica
Homem Mulher
Filhos Legítimos
Descendentes
Afilhados EscravosParentes
Concubinas Amigos
Filhos Ilegítimos
FONTE: SAMARA, Eni de Mesquita. A Família Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1983. p. 15.
Primeira Fase: Família Tradicional
“Serve, acima de tudo, para assegurar a transmissão de um patrimônio. Os casamentos são arranjados entre os pais sem que a vida sexual e afetiva dos futuros esposos, em geral unidos em idade precoce, seja levada em conta.“ (Roudinesco, p. 19)
Segunda Fase: Família Moderna
“Torna-se o receptáculo de uma lógica afetiva como modelo que se impõe entre o final do século XVIII e meados do século XX. Fundada no amor romântico.“ (Roudinesco, p. 19)
Terceira Fase: Família Pós-moderna
“Que une, ao longo de uma duração relativa, dois indivíduos em busca de relações intimas (...). A transmissão da autoridade vai se tornando então cada vez mais problemática à medida que divórcios, separações e recomposições conjugais aumentam.“ (Roudinesco, p. 19)
Família em Movimento
Nuclear
Extensa
l
Monoparental
No Ocidente
Conjugal
Constituída
Reconstituída
Patriarcal
Assim, da sociedade tradicional à modernidade, a transformação da família pode ser vista a partir de dois fenômenos:
a) O fenômeno da retração: diminuindo o número de seus membros;
b) O fenômeno da crescente intimidade: a família diminuída é inundada de emoções e sentimentos.
Com isso, a responsabilidade dos pais de se oferecerem como modelo aos
filhos aumenta excessivamente.
CARNEIRO, Terezinha. Família e Casal, da tradição a modernidade. In. Família em Movimento. P. 27.
Família enquanto “grupo afetivo”
A família continua a existir como um grupo afetivo, independentemente de sua configuração. O casal, conjugal ou parental, é um importante
ponto, (...) transmitindo valores e emoções que irão influenciar nas escolhas individuais de seus
filhos.
CARNEIRO, Terezinha Fere. Família e Casal: da tradição a modernidade. In. Família em Movimento. São Paulo: Casa do Psicólogo: 2007. p. 24-28.
MODERNIDADE
TRADIÇÃO