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CORREIO Mais | 17 Salvador, terça-feira, 19 de janeiro 2016 Centro de Convenções não tem prazo para reabrir, diz Pelegrino Principal pedido dos empre- sários do turismo baiano para este ano, a conclusão da re- forma e a reabertura do Cen- tro de Convenções da Bahia (CCB), inicialmente previstas para o primeiro semestre deste ano, não têm data para acontecer, reconhece o se- cretário de Turismo do esta- do, Nelson Pelegrino. “A gente sempre fica em dúvida de colocar muito di- nheiro em algo que vai ser desativado em dois ou três anos. O esforço do governo é para entregar o mais rápido possível. Entretanto, o gover- nador já anunciou um novo Centro de Convenções, no Comércio, que deve ser inau- gurado nos próximos três ou quatro anos”, afirmou Pele- grino. Ele ressalta que o go- verno enfrenta dificuldades na reforma por se tratar de um equipamento antigo. De acordo com ele, congressos com mil a duas mil pessoas podem ser feitos em hotéis. Para o diretor do Pestana, Paulo Dias, porém, mesmo que os hotéis tenham centros de convenções próprios, o turismo sofre sem um equi- pamento para eventos de grande porte. Segundo ele, o Pestana sofreu bastante com as dificuldades advindas do fechamento do CCB em mea- dos do ano passado. Segundo ele, nos últimos dez anos, cerca de 45% de hóspedes que o hotel recebia vinham do turismo de negócios. O presidente da Salvador Destination, Paulo Gaudenzi, alertou que eventos de grande porte não são fáceis de trazer para o estado. “Fica difícil captar eventos de grande porte sem um Centro de Con- venções e ainda nesta crise. Não se conquista um evento de grande porte de um dia para o outro”, confessa. Hotel fecha para reforma, em março, por tempo indeterminado Naiana Ribeiro [email protected] A rede portuguesa Pestana anunciou ontem que vai de- mitir mais 40 funcionários em Salvador. Em crise com baixos níveis de ocupação, a empresa já havia dispensado entre 110 e 120 trabalhadores da unidade do Rio Vermelho no ano pas- sado. A notícia de novos cortes aconteceu cinco dias após a confirmação do fechamento da unidade para reformas, por tempo indeterminado, a par- tir de 1º de março. Conforme noticiado pelo CORREIO, o primeiro cinco estrelas de Salvador e ainda hoje o maior hotel da cidade passa por dificuldades, que culminaram em demissões e no fechamento de nove dos andares de apartamentos. As unidades do Pestana no Con- vento do Carmo, no Centro Histórico, e o Bahia Lodge, que funciona como aparthotel no Rio Vermelho, vão conti- nuar operando normalmente. “Hoje temos 120 funcioná- rios e devemos ficar com 80. Num momento em que o nível de ocupação fechou o ano em 52% – sendo que estamos com uma média de 54% (agora em janeiro) – e a gente passou de 430 apartamentos em funcio- namento para 310, desliga- mentos são inevitáveis”, ex- plica o diretor de operações do grupo no Brasil, Paulo Dias, em entrevista ao CORREIO. Segundo ele, com o Lodge, apenas 100 apartamentos se- rão oferecidos a interessados em se hospedar no local. Ao sindicato dos emprega- dos do setor (Sindhotéis), o hotel vinha negando as de- missões, como revelou o pre- sidente José Ramos. “Eles dis- seram que não iam demitir mais”, disse. De acordo com ele, o Sindhotéis tem reunião marcada com a diretoria do hotel hoje, às 9h. “Vamos ten- tar negociar ao menos o plano de saúde por mais tempo, para aliviar o sofrimento dos demi- tidos”, explica. O diretor do Pestana diz que o hotel fechou as contas no vermelho, como boa parte dos hotéis da capital baiana, o ho- tel encerrou 2015 no verme- lho. “O nível de demanda da cidade tem caído há mais de seis anos”, afirma. Dias disse que o hotel está inserido em uma crise pela qual passa todo o setor hoteleiro. Ele atribuiu a situação a três fatores: a queda da Bahia do posto de primeiro destino do Norte/Nordeste e, conse- quentemente, do turismo de lazer; a crise econômica e a queda do turismo de negócio; além de deficiências na in- fraestrutura, com o fecha- mento do Centro de Conven- ções da Bahia (CCB) e a refor- ma no aeroporto internacional de Salvador. Segundo ele, o caminho pa- ra que o setor volte a crescer passa por uma parceria entre o poder público e a iniciativa privada. “Temos que lutar pa- ra voltar a ser o melhor destino do país”, acredita. FUTURO INDEFINIDO Paulo Dias informou que o grupo ainda não definiu qual será o futuro do empreendi- mento e que isso será definido após estudos. “Estamos fa- zendo um estudo de mercado para ver o que vamos trazer para cidade, para revitalizar o Pestana Bahia. No final de fe- vereiro, iremos apresentar o projeto”, adiantou. A reportagem esteve ontem no local e, assim como obser- vado desde 21 de outubro, no- tou o cheiro de mofo em alguns espaços do empreendimento. Haviam poucos funcionários à vista e a movimentação de hóspedes era baixa. “Nosso problema não está na infraestrutura. Precisamos que a cidade tenha demanda para que a gente revitalize o produto e entregue um produ- to melhor”, ressaltou Paulo Dias. Ele assumiu que o hotel passa por problemas internos. “Infelizmente falhas existem e elas não podem ser mais re- correntes. Estamos traba- lhando na melhora dos servi- ços e este é um dos pontos im- portantes para nós”, afirma. Num momento em que o nível de ocupação (do Pestana Rio Vermelho) fechou o ano em 52%, desligamentos são inevitáveis Paulo Dias, Diretor de operações do Pestana Brasil DIVULGAÇÃO A gente fica em dúvida de colocar muito dinheiro em algo que vai ser desativado Nelson Pelegrino, Secretário de Turismo do estado, sobre a reforma do Centro de Convenções da Bahia

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CORREIO Mais | 17Salvador, terça-feira, 19 de janeiro 2016

Centro de Convenções não temprazo para reabrir, diz PelegrinoPrincipal pedido dos empre-sários do turismo baiano paraeste ano, a conclusão da re-forma e a reabertura do Cen-tro de Convenções da Bahia(CCB), inicialmente previstaspara o primeiro semestredeste ano, não têm data paraacontecer, reconhece o se-cretário de Turismo do esta-do, Nelson Pelegrino.

“A gente sempre fica emdúvida de colocar muito di-nheiro em algo que vai serdesativado em dois ou trêsanos. O esforço do governo épara entregar o mais rápidopossível. Entretanto, o gover-nador já anunciou um novoCentro de Convenções, noComércio, que deve ser inau-gurado nos próximos três ouquatro anos”, afirmou Pele-grino. Ele ressalta que o go-verno enfrenta dificuldadesna reforma por se tratar deum equipamento antigo. Deacordo com ele, congressoscom mil a duas mil pessoaspodem ser feitos em hotéis.

Para o diretor do Pestana,Paulo Dias, porém, mesmoque os hotéis tenham centrosde convenções próprios, oturismo sofre sem um equi-pamento para eventos degrande porte. Segundo ele, o

Pestana sofreu bastante comas dificuldades advindas dofechamento do CCB em mea-dos do ano passado. Segundoele, nos últimos dez anos,cerca de 45% de hóspedesque o hotel recebia vinhamdo turismo de negócios.

O presidente da SalvadorDestination, Paulo Gaudenzi,alertou que eventos de grandeporte não são fáceis de trazerpara o estado. “Fica difícilcaptar eventos de grandeporte sem um Centro de Con-venções e ainda nesta crise.Não se conquista um eventode grande porte de um diapara o outro”, confessa.

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Naiana Ribeiro

[email protected]

A rede portuguesa Pestanaanunciou ontem que vai de-mitir mais 40 funcionários emSalvador. Em crise com baixosníveis de ocupação, a empresajá havia dispensado entre 110 e120 trabalhadores da unidadedo Rio Vermelho no ano pas-sado. A notícia de novos cortesaconteceu cinco dias após aconfirmação do fechamentoda unidade para reformas, portempo indeterminado, a par-tir de 1º de março.

Conforme noticiado peloCORREIO, o primeiro cincoestrelas de Salvador e aindahoje o maior hotel da cidadepassa por dificuldades, queculminaram em demissões eno fechamento de nove dosandares de apartamentos. Asunidades do Pestana no Con-vento do Carmo, no CentroHistórico, e o Bahia Lodge,que funciona como aparthotelno Rio Vermelho, vão conti-nuar operando normalmente.

“Hoje temos 120 funcioná-rios e devemos ficar com 80.Num momento em que o nívelde ocupação fechou o ano em52% – sendo que estamos comuma média de 54% (agora emjaneiro) – e a gente passou de430 apartamentos em funcio-namento para 310, desliga-mentos são inevitáveis”, ex-plica o diretor de operações dogrupo no Brasil, Paulo Dias,em entrevista ao CORREIO.Segundo ele, com o Lodge,apenas 100 apartamentos se-rão oferecidos a interessadosem se hospedar no local.

Ao sindicato dos emprega-dos do setor (Sindhotéis), ohotel vinha negando as de-missões, como revelou o pre-sidente José Ramos. “Eles dis-seram que não iam demitirmais”, disse. De acordo comele, o Sindhotéis tem reuniãomarcada com a diretoria dohotel hoje, às 9h. “Vamos ten-tar negociar ao menos o planode saúde por mais tempo, paraaliviar o sofrimento dos demi-tidos”, explica.

O diretor do Pestana diz queo hotel fechou as contas novermelho, como boa parte doshotéis da capital baiana, o ho-tel encerrou 2015 no verme-lho. “O nível de demanda dacidade tem caído há mais deseis anos”, afirma. Dias disseque o hotel está inserido emuma crise pela qual passa todoo setor hoteleiro.

Ele atribuiu a situação a trêsfatores: a queda da Bahia doposto de primeiro destino doNorte/Nordeste e, conse-quentemente, do turismo delazer; a crise econômica e aqueda do turismo de negócio;além de deficiências na in-fraestrutura, com o fecha-mento do Centro de Conven-ções da Bahia (CCB) e a refor-ma no aeroporto internacionalde Salvador.

Segundo ele, o caminho pa-ra que o setor volte a crescerpassa por uma parceria entre opoder público e a iniciativaprivada. “Temos que lutar pa-ra voltar a ser o melhor destinodo país”, acredita.

FUTURO INDEFINIDOPaulo Dias informou que ogrupo ainda não definiu qualserá o futuro do empreendi-mento e que isso será definidoapós estudos. “Estamos fa-zendo um estudo de mercadopara ver o que vamos trazerpara cidade, para revitalizar oPestana Bahia. No final de fe-vereiro, iremos apresentar oprojeto”, adiantou.

A reportagem esteve ontemno local e, assim como obser-vado desde 21 de outubro, no-touocheirodemofoemalgunsespaços do empreendimento.Haviam poucos funcionários àvista e a movimentação dehóspedes era baixa.

“Nosso problema não estána infraestrutura. Precisamosque a cidade tenha demandapara que a gente revitalize oproduto e entregue um produ-to melhor”, ressaltou PauloDias. Ele assumiu que o hotelpassa por problemas internos.“Infelizmente falhas existem eelas não podem ser mais re-correntes. Estamos traba-lhando na melhora dos servi-ços e este é um dos pontos im-portantes para nós”, afirma.

Nummomento emque o nível deocupação(do Pestana RioVermelho)fechou oano em 52%,desligamentossão inevitáveis

Paulo Dias,Diretor de operações do Pestana Brasil

DIVULGAÇÃO

A gentefica em dúvidade colocarmuito dinheiroem algo que vaiser desativadoNelsonPelegrino,Secretário de Turismo do estado, sobre areforma do Centro de Convenções da Bahia

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