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W**" ANNO VI. Assignatura.. Capitai.: Sehiestre. . S#000 Trimestre.. 4-P.Ott Interior. Semestre.. .#000 n !__¦_!''í^mmmwf^^mmmr___V^Hb3_Bfl_T^__Fv^>H? » ^V'"^_4_> ifyy^V..^sT tf ¦*'*. NUMERO 720 . Publica-se Iodos os dias de ma- nhã excepto ás segundas-feiras a e dia seguinte ••f? a sa indicado ou fe- riado*. JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA. E INDUSTRIA. Propriedade d'uma EMPRESA SECIJÃO GERAL. Maranhão Quarta-feira, 39 de Dezembro de 1875.RedaogSo e typ. r. da Palma 6. Ainda a herança do Commendador Guimarães. No Paiz n. 151', do 23 do corrento lè-se. transcriplo da Correspondência de Ptntu- l/a/, uão um artigo, em quo se historiem e commenlem de modo razoável e decenle a herança, inventario o pai lilhas dos bens do Commendador Fernandes Guimarães, porém uma verrina conlra o juiz o o lestamenlüiro", coinmentlador José Maria Freitas o Vascon cellos. Na apreciação dos factos, a que alludimos, o espirito, forro de qualquer apprehensão, conceberá logoa idéia do despeito, que do» minou o articulista movido, talvez, por sug» geslões inconfessáveis, e sem um detido exa» me, invertendo e adulterando Indo, como em tempo se provará, arremessou-se con tra aquelles em linguagem imprópria de quem se preza e quer tornar evidentes suas allegações. Esse meio, longe de produzir o effeito, a que quer attingir o articulista, ó insubsistente e nullo ante a opinião publica, que não pode aceital-o e de ha muito o tem condemnado; é porem conhecido o intento malévolo do articulista, que querendo a lodo transe ferir ao commendador Vascon*:el» Ios, nega-lhe até predicados que lhe são na luraes, á probidade e aclividade por que pro- clama que sua fortuna provem unicamente da protecção do commendador Fernandes Guimarães. ... Aventurar em absoluto esla proposição e desconhecer os princípios.da sciencia, é di- gamos ainda, deturpar a verdade dos factos, passados ba pouco entre nós: o trabalho ea " economia creão capitães, e ninguém, á fe, contestará que o commendador Vasconcel* íos, ao entrar para a casa do finado com- mendador Fernandes Guimarães, possuiu nüo pequena fortuna, adquirida pelo seu in cessante labor e bem entendida economia. É' absurdo suppor que um homem de fortuna, ao retirar-se da direcçao do sua* casa, a entrega a outrem, dando-lhe sociedade, somente pelo desejo de protegel-o, facto que aliás pode ler logar, quando ha relação .de ¦pae para íilbo, sendo sempre attendidas nes ta certas qualidades. Não é mais consentaneo com a boa razão. dada aquella hypothese,-que a escolha tives- so por movei a plena confiança, inspirada pela honradez, aclividade e intelligencia pra- lica do cidadão, que soube elevar se ã altura daquelle juizo? Pois bem, essa confiança foi por longos annos. na ausência do CQinmeiidador Fernan- des Guimarães, correspondida perfeitamente pelo commendador Vasconcellos. dirigindo este com tanto acerlo.e zetid a fortuna que lhe foi confiada, que eila assumio as propor- ções em que se acha. li' sobre modo eloqüente a prova de con- fiança, dada ainda pelo coininendatlor Fer- nandes Guimarães ao commentlador Vascon- cellos, que era seu sócio, nomeando-o sou primeiro teslamenteíro. E' quo essa coníi* anca nasceo da longa experiência, que colhe- ra de seus actos na direcçao de tão impor» tanto casa, o elle manifestou a ainda no sen testamento, quando se roterc ;*i sua socieda- dc com o mesmo commendador Vasconcellos. Sobre-leva a vontade que alguém vota ao commendador Vasconcellos, o para'o pro- var.nos., basta a leitura de um pequeno ar- ligo, inserto no Paiz n. 155 tle 2'i do cor rente, no qual seu auetor assevera, sem o menor escrúpulo, que forão despendidos com a missa fúnebre quatro contos do rs. Com elíeito!¦ Que se explique a seo modo, para tirar» se delles proveito, factos de que lemos pie- no conhecimento, coraprehciidc-se alé certo ponto, mas dizer-se missa fúnebre o officio celebrado com -véspera, a grande inslrumen- tal, na igreja do Carmo Ioda eila forrada, erguido no centro um importante catafalco. havendo numerosa concurrencia das pessoas, mais gradas e de todas as classes, as quaes forão expedidas com antecipação, cartas de convile, e assistindo ao aclo o respectivo cônsul, é não respeitar a verdade e sim Iru* cidal-a e lojrnar bem patente o desejo de magoar e ferir ao commendador Vasconcel- Ios, que, a cavalleiro de taes aceusações, descança no juizo publico, quo lhe é favora- vel. Maranhão, 27 de dezembro de I87ò. Juslus. acerescendo haver muita genlo eihbirrado com elle; não deve negar-se a satisfazer esle pedido que mana de muitas pessoas que ain» da não apreciarão a Morgadvihade Vai flor. Os que gostão do bom. O artista Florindo. Faz este sympalhico artista o seu beneficio na quinta feira. 30 do corrente. Desconhecido aqui, onde veio pela primei» ra voz, a única recominendação com que se acoberta é a bonita intelligencia de que dis- põe, e que o publico deve ter apreciado por muitas .vezes, como nós, no pouco tem- po que elle aqui se acha. A protecção que os maranhenses sabem dispensar aquelles que a merecem, o ar- lista Florindo espera receber, o nós. como amigo e admirador de suas excellentes qua- lidades, de coração lha desejamos. A'is/o. Icatü, 10 de dezembro de 1873. __%kMÁ_àkà_m A. Morgadinlia. Pedimos ao sr. Vicente Ponlos de Olivei- ra, que repita o excellente drama do eximio poeta portuguez Pinheiro Chagas. O drama, alem de bem escripto em língua- gem poela. fluente e enlhiisiaslica, tem sce- nas arrebatadoras e dignas de serem apro- ciadas pelo publico do Maranhão, assás illus- tradõ para julgar de lão importante traba» lho. Os 2.° o 4*.° actos. por si sos constituem uni monumento, o a opinião isolada de um que embiirou, não é autoridade para jul- gal-o._ ... Si o sr. Vicente repetio o Parali/tico, que é, como peça dramática um remendo, e um aleijão considerada como obra litteraria, J* FOLHETIM. Sr. Redactor. -Li em o Diário -de li des le mez nma correspondência (quo na lingua- gem do sr. d. Luiz de Souza da Silveira é— lalica política) a qual trazia um catalogo dos martyres desla villa desde a estada do sr. d. Luiz de Souza da Silveira aqui alé hoje. Logo que o sr. d. Luiz soube delia fallou, gritou, radiou e vociferou como um posses- so contra o miirtyr. que o mandou publicar; e dizem os meninos da escola quo immedia- tamenle passou procuração a um indivíduo nessa cidade afim de descobrir o autor e perseguir mais o pobre marlyr. e qno na sua caxóla marcou o tempo de cadeia para elle que é G mezes !.. O lai do sr. d. Luiz de Souza da Silveira é de se temer; no dia ein que ello soube da correspondência pro- curou logo apadrinhar-se com os próprios martyres pedindo-lhes que por misericórdia respondessem ás suas cartas desmentindo a correspondência, mas não sei o que conse» gtiirá, sei sim, que dirigindo elle uma carta ao sr. alfèros Tolentino Jansen Pereira Lima para que respondesse se era perse- guido por elle, o marlyr Lima respondeu» The que sim, e por muitas vezes; com isto ficou ò homem desesperado entendendo que como o sr. Lima e escrivão devia sujeitar se aos seus caprichos poderosos, é dizem que elle promettoo ao sr. Lima que taria com quo o seu cartório não havia de lhe render mais nada (isto não é novidade por- que desde que o sr. dyLuiz de Souza da Silveira aqui chegou que o sr. Lima nao teve mais rendimento delle) privando um pobre pai de uma numerosa familia do ali» menlo para a mesma I.. Deus nos acuda, livrai-nos de...Nesse mesmo dia 7 do cor» rente baixou uma portaria, 4 horas da tar- de, ao sr. Lima para que dentro em 48 lio- ras sob pena de desobediência lhe desse poc certidão suas sentenças proferidas nos aulos dos martyres—Caetano T. da Silva, Carlos Maximiano Coelho; Francelino Marques da Cruz. Marcellino Gonçalves dos Passos, An- lonio Mendes de Souza, Graciano José da Silva, Manoel Gonçalves Barboza, e outros mais & '&, e no dia seguinte ao meio dia lhe foi tudo. entregue pelo mesmo escrivão sr. Lima I 6 sr. d. Luiz de Souza da Silvei- ra não sabia que o dia 8 era dia sanlo, dia de N. S. da Concoiçao, e como obrigou a este escrivão a trabalhar nesse dia sem precizão ?!.. é ou não perseguição ?.. o publico que avalie o que vai por ! O sr. d. Luiz da Silveira tem se colloca- do aqui d'uma maneira quo é o lerror pa- nico dos habitantes deste infeliz lugar o de dentro de sua casa tem corrido com vários individuos. gritando com lodo o seu impe- rio—olhe que lho mando anthoar! é o lio- mem dos processos, a elle cabe em toda a sna extenção o cpiíheld de—justiceiro. Sr. d. Luiz de Souza da Silveira, não é s. s. o primeiro dr. que aqui lem pisado, è sim o primeiro dr. dom, e por esse dom é que amedronta a lodo este povo bom, manso o hospitaleiro (s. s. que o diga). Sr. redactor, breve lhe darei também noticia d'um inven- tario de íoguotes, é obra prima ! Um dos mari nr es. Jriosa. U róio, au Ironl ilo mai, vicni I.riller á son lour. Saltai, rcliio ile_ lle.irs I Salul, vcrmoillc ro<e I CIiímiciIuIIú. Oh 1 rosa, quando desabrochas, Causa-me tanta dor. Logo que tu desfolhas, Vae embora meu amor. F.' a alegria dos jovens, Encanto da primavera, Doce origem de perfumes. Grato amor d"csl'era. Tu inspiras minha musa. Esgotas phrases de fel Logo que começas brotar Vtins formando um rodól. S. Luiz—1875. . Manoel, Alves de Carvalho Neto. k ' '/ »i ,f _ / Mouro na costa! Homens do mar a postos IO amiao Balcofirio enfiou deveras e veio babando, eSSSo mesmo de bico- aberto, como Xèariocii depois de ter ingerido milho embe- bido e amoilccido em vinho O homem édas arábias! Croiain que nquu „J, ioS temeroso ante gesto tão carregado c So Sue pareceu-me o Adamastor de Camões, pro- mettendo tomar seria vingança... -Olhe, Balco... .menino.. .escute... .tuina mão. .... (surdos rugidos na glotis) -Venha cà.Balco...não se zangue assim. oue olhos! con.Q estão mjectados! Isto Ihí faz mal; encurta a vista.. —Deixe-me sr. calumniador— -ClliUco. . .escule... -acha-se çncon.mo- -dado? muitas dores de cabeça «ão e ass.m Uto énada. .um páo.pelo olho...tome estas paliíS Ae angico; são muito boas para tosse... —Deixe-me sr. caumniauor... , -Coitado LBalquinho I como esta zangado 1 tome uni calniante, algum refresco, gehido ... seu. ao Anil, eim :.••*-• y».'» y\>y Tvtorfta a prelibação. Alli diremos como o poeta latino: TiiUre, lu pulula: recitbans sub tegnnnc lagi.... quer dizer: amor com batatas'e quem namora .e Deite-se, Balco, quero acalenlal-oTu- —Deixe-me, pelo amor de Deus, sr. calumuia- °Oli" oh!! c v. crt\ em Deus? ! Disseram-me que v.cm politica é proudhoniano o cm sciencia "âasí .'.olhem.. .ob !.. .já sei qual a causa dc tanto azedaiiienlo.. .magaiião !.. .Ioi Llla cini t não lhe fallou...retirou-se da janella quando Palco se aproximava. ..Isto éJiada: amanhã es- tarão atadas as relações diplomáticas... Oual, meu senhor, Balco esta intratável I PÍdèc%eiinçà que acaba de chorar para tomar a começar; zangadão.. »e para que.. .Balco... fome uma dose daquella prudência e sangue- io, que tanto aconselhou ao V. dos Rç.s: eis o ei dc dizer-se: Si es medico cura-te a ti mesmo. Eu desejava divertir-me um pouco, e esgr.m cm terreno proveitoso e nlleado, mas Balco se amuou c esta a espernear no meio da casa, como Sm terrible... e com tres cousas nüo-sc deve b Er f go homem zangado c boi enfezado. mm não sabe brincar: enfia e arregaça os pu- nhos logo nas primeiras pilhérias! Não "sei d-oidejhei vem.s tanto orgulho, -jga seioao Aini, emir.» •«'T-''•";¦¦;¦-.Tvter0811UU ac, Uv.— ...- ;;- . rt sombra d^aquellas copadas ^^^^oSdas apreciações folhetin.st.cas?! Ora que bonito 1.»-Alh.»-ao 80m aa s01-01"*''u" r.:.....!. „-.«»«i«a_iin.nr.nos desses íimpha fugitiva..'.que gosto...ja m l»»itól* _KÍ_" rJUSSS Í X3re ler ela^licaçõ^ do»s dr»»»», comédias melodramas tle repertórios, ja me doe a cabeça, quando não ine faz somno._ Oiinndo estive em Portugal Ia se disse isto, tio Ilio a mesma cousa; ria Bahia idem, eni l er- nmnbuco ainda o mesmo e creio (pie alli Balco, uuando vio o seu pallido Christo e sua Magilalcna ja dizia isto, e creio que o fazia melhor do que a^ora.i r/Penlia paciência. Bem andou o poeta quando áliirmou que a sorte neste muito é varia e mal segura- Com elíeito, Balco, fiquei pasmo ante o aze- danientoconi que tomou o negocio da conleren- cia pcrniimbücàníi 1 Armou-Se; a cota de aço lu- sente; desenibiiinhoti a duriudana, a farrusca, a farnimpca, a tnrasca e jurou pelos manes vingar o an.iíío tão ultrajado ._- Una* D. Ouixote, com seu elmo de papelão... roía o caso dos 400 alfaiates com suas tl.esouras em nimbo nara nnítarcíii uiiiasiniples aranliasuiiia. Pmdeníia, Balco, sr. Balcofirio espere com- mandante, não faça sangue; não se deite a perdei, o lie seus lilhinhos.. , ¦-¦£--! Perdão, Balco, olhe que minha barriga nao e bainha de faca...m.,P.i«iilni Sei oue v. é portento, sabtchao, 8.' niaraviliia do mundo, c como o espanhol esbabacado para p sol dirá em puro castelhano: E elle tiene chn- éS Sei qwCLo é do bico revolto e capaz de so, letra.* ponta de lima com B h, h, sem tutubear... Mas . .Balco, veja que n'essas matérias tal e a força da technologia que muitas vezes suppondo a gente dizer cousas bonitas espicha-se em par- voices...'.á , E alem dos alem creia que esses estudos me fazem dor de cabeça, e mesmo certas sciencias ha onde e porque não brigo e n'este numero es- tão Astronomia e Geognesia, N'aquella, leis de Newton, Keplcr, Bode ele, ele. pomadanas... nesla, formações de terras, serras, montes, gel- loiras, pedras de pudin, erráticas, pheldisphatos ...qual...creia que dos telhados para cima os gatos c dos sapatos para baixo as minhocas. Porem, Balco, deixemos tudo isto. Agora vejo que v. ainda é muito simplório ! Caio na ratoeira julgando haver toucinho quando era um pedaço de papel!Lvy;. .... I5u queria ver se Balco era saxonio ou latino. Lembra-se d'iiquelles dois retratos que i\ seu res- peito esboenrám-mc ". Pois bem ! na duvida acerca de sua nacionah- dade liz o seguinte calculo: Vou inelter algumas pedrinhas no sapato do mestre; se elle permane- cer tleugmalico é saxonio; mas se for latino im- medialamente subir-lhe-ha o sangue á guelva. Dito e feito: e v. veio de varapáu cm punho. Está decidido: é de raça latina ou pelo menos acclimado e sem duvida sangue tostado pelo sol do Equador.',.... Balco é homem; nao e mulher, nem qual mlia Ánninlut..... Balco é homem de diu* e apanhar; capoeira ve- lho de chapa e cruz; de navalha no topete. Porem, Balco, venha cá, veja quequando faço èM S\

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ANNO VI.

Assignatura..Capitai.:

Sehiestre. . S#000Trimestre.. 4-P.Ott

Interior.Semestre.. • .#000 n

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NUMERO 720

. Publica-seIodos os dias de ma-

nhã exceptoás segundas-feiras

a e dia seguinte••f? a sa indicado ou fe-riado*.

JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA. E INDUSTRIA.

Propriedade d'uma EMPRESA

SECIJÃO GERAL.

Maranhão Quarta-feira, 39 de Dezembro de 1875. RedaogSo e typ. r. da Palma 6.

Ainda a herança do CommendadorGuimarães.

No Paiz n. 151', do 23 do corrento lè-se.transcriplo da Correspondência de Ptntu-l/a/, uão um artigo, em quo se historiem ecommenlem de modo razoável e decenle aherança, inventario o pai lilhas dos bens doCommendador Fernandes Guimarães, porémuma verrina conlra o juiz o o lestamenlüiro",coinmentlador José Maria Freitas o Vasconcellos.

Na apreciação dos factos, a que alludimos,o espirito, forro de qualquer apprehensão,conceberá logoa idéia do despeito, que do»minou o articulista movido, talvez, por sug»geslões inconfessáveis, e sem um detido exa»me, invertendo e adulterando Indo, comoem tempo se provará, arremessou-se contra aquelles em linguagem imprópria dequem se preza e quer tornar evidentes suasallegações. Esse meio, longe de produzir oeffeito, a que quer attingir o articulista, óinsubsistente e nullo ante a opinião publica,que não pode aceital-o e de ha muito o temcondemnado; é porem conhecido o intentomalévolo do articulista, que querendo a lodotranse só ferir ao commendador Vascon*:el»Ios, nega-lhe até predicados que lhe são naluraes, á probidade e aclividade por que pro-clama que sua fortuna provem unicamenteda protecção do commendador FernandesGuimarães. ...

Aventurar em absoluto esla proposição edesconhecer os princípios.da sciencia, é di-gamos ainda, deturpar a verdade dos factos,passados ba pouco entre nós: o trabalho ea

" economia creão capitães, e ninguém, á fe,contestará que o commendador Vasconcel*íos, ao entrar para a casa do finado com-

• mendador Fernandes Guimarães, já possuiunüo pequena fortuna, adquirida pelo seu incessante labor e bem entendida economia.

É' absurdo suppor que um homem defortuna, ao retirar-se da direcçao do sua* casa,a entrega a outrem, dando-lhe sociedade,somente pelo desejo de protegel-o, facto quealiás pode ler logar, quando ha relação .de¦pae para íilbo, sendo sempre attendidas nesta certas qualidades.

Não é mais consentaneo com a boa razão.dada aquella hypothese,-que a escolha tives-so por movei a plena confiança, inspirada

pela honradez, aclividade e intelligencia pra-lica do cidadão, que soube elevar se ã alturadaquelle juizo?

Pois bem, essa confiança foi por longosannos. na ausência do CQinmeiidador Fernan-des Guimarães, correspondida perfeitamente

pelo commendador Vasconcellos. dirigindoeste com tanto acerlo.e zetid a fortuna quelhe foi confiada, que eila assumio as propor-ções em que se acha.

li' sobre modo eloqüente a prova de con-fiança, dada ainda pelo coininendatlor Fer-nandes Guimarães ao commentlador Vascon-cellos, que era seu sócio, nomeando-o souprimeiro teslamenteíro. E' quo essa coníi*anca nasceo da longa experiência, que colhe-ra de seus actos na direcçao de tão impor»tanto casa, o elle manifestou a ainda no sentestamento, quando se roterc ;*i sua socieda-dc com o mesmo commendador Vasconcellos.Sobre-leva a má vontade que alguém vota aocommendador Vasconcellos, o para'o pro-var.nos., basta a leitura de um pequeno ar-ligo, inserto no Paiz n. 155 tle 2'i do corrente, no qual seu auetor assevera, sem omenor escrúpulo, que forão despendidoscom a missa fúnebre quatro contos do rs.

Com elíeito! ¦Que se explique a seo modo, para tirar»

se delles proveito, factos de que lemos pie-no conhecimento, coraprehciidc-se alé certoponto, mas dizer-se missa fúnebre o officiocelebrado com -véspera, a grande inslrumen-tal, na igreja do Carmo Ioda eila forrada,erguido no centro um importante catafalco.havendo numerosa concurrencia das pessoas,mais gradas e de todas as classes, as quaesforão expedidas com antecipação, cartas deconvile, e assistindo ao aclo o respectivocônsul, é não respeitar a verdade e sim Iru*cidal-a e lojrnar bem patente o desejo demagoar e ferir ao commendador Vasconcel-Ios, que, a cavalleiro de taes aceusações,descança no juizo publico, quo lhe é favora-vel.

Maranhão, 27 de dezembro de I87ò.Juslus.

acerescendo haver muita genlo eihbirradocom elle; não deve negar-se a satisfazer eslepedido que mana de muitas pessoas que ain»da não apreciarão a Morgadvihade Vai flor.

Os que gostão do bom.

O artista Florindo.

Faz este sympalhico artista o seu beneficiona quinta feira. 30 do corrente.

Desconhecido aqui, onde veio pela primei»ra voz, a única recominendação com que seacoberta é a bonita intelligencia de que dis-põe, e que o publico já deve ter apreciadopor muitas .vezes, como nós, no pouco tem-po que elle aqui se acha.

A protecção que os maranhenses só sabemdispensar aquelles que a merecem, o ar-lista Florindo espera receber, o nós. comoamigo e admirador de suas excellentes qua-lidades, de coração lha desejamos.

A'is/o.

Icatü, 10 de dezembro de 1873.

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A. Morgadinlia.

Pedimos ao sr. Vicente Ponlos de Olivei-ra, que repita o excellente drama do eximiopoeta portuguez Pinheiro Chagas.

O drama, alem de bem escripto em língua-gem poela. fluente e enlhiisiaslica, tem sce-nas arrebatadoras e dignas de serem apro-ciadas pelo publico do Maranhão, assás illus-tradõ para julgar de lão importante traba»lho.

Os 2.° o 4*.° actos. por si sos constituemuni monumento, o a opinião isolada de um

que embiirou, não é autoridade para jul-gal-o. _ ...

Si o sr. Vicente já repetio o Parali/tico,que é, como peça dramática um remendo, eum aleijão considerada como obra litteraria,

J* FOLHETIM.

Sr. Redactor. -Li em o Diário -de li desle mez nma correspondência (quo na lingua-gem do sr. d. Luiz de Souza da Silveira é—lalica política) a qual trazia um catalogo dosmartyres desla villa desde a estada do sr. d.Luiz de Souza da Silveira aqui alé hoje.

Logo que o sr. d. Luiz soube delia fallou,gritou, radiou e vociferou como um posses-so contra o miirtyr. que o mandou publicar;e dizem os meninos da escola quo immedia-tamenle passou procuração a um indivíduonessa cidade afim de descobrir o autor eperseguir mais o pobre marlyr. e qno na suacaxóla já marcou o tempo de cadeia paraelle que é G mezes !.. O lai do sr. d. Luizde Souza da Silveira é de se temer; no diaein que ello soube da correspondência pro-curou logo apadrinhar-se com os própriosmartyres pedindo-lhes que por misericórdiarespondessem ás suas cartas desmentindo acorrespondência, mas não sei o que conse»gtiirá, só sei sim, que dirigindo elle umacarta ao sr. alfèros Tolentino Jansen PereiraLima para que respondesse se era perse-guido por elle, o marlyr Lima respondeu»The que sim, e por muitas vezes; com istoficou ò homem desesperado entendendo quecomo o sr. Lima e escrivão devia sujeitarse aos seus caprichos poderosos, é dizem

que elle promettoo ao sr. Lima que tariacom quo o seu cartório não havia de lherender mais nada (isto não é novidade por-que desde que o sr. dyLuiz de Souza daSilveira aqui chegou que o sr. Lima nao

teve mais rendimento delle) privando umpobre pai de uma numerosa familia do ali»menlo para a mesma I.. Deus nos acuda,livrai-nos de...Nesse mesmo dia 7 do cor»rente baixou uma portaria, 4 horas da tar-de, ao sr. Lima para que dentro em 48 lio-ras sob pena de desobediência lhe desse poccertidão suas sentenças proferidas nos aulosdos martyres—Caetano T. da Silva, CarlosMaximiano Coelho; Francelino Marques daCruz. Marcellino Gonçalves dos Passos, An-lonio Mendes de Souza, Graciano José daSilva, Manoel Gonçalves Barboza, e outrosmais &

'&, e no dia seguinte ao meio dia

lhe foi tudo. entregue pelo mesmo escrivãosr. Lima I 6 sr. d. Luiz de Souza da Silvei-ra não sabia que o dia 8 era dia sanlo, diade N. S. da Concoiçao, e como obrigou sóa este escrivão a trabalhar nesse dia semprecizão ?!.. é ou não perseguição ?.. opublico que avalie o que vai por cà !

• O sr. d. Luiz da Silveira tem se colloca-do aqui d'uma maneira quo é o lerror pa-nico dos habitantes deste infeliz lugar o dedentro de sua casa tem corrido com váriosindividuos. gritando com lodo o seu impe-rio—olhe que lho mando anthoar! é o lio-mem dos processos, a elle cabe em toda asna extenção o cpiíheld de—justiceiro. Sr.d. Luiz de Souza da Silveira, não é s. s.o primeiro dr. que aqui lem pisado, è simo primeiro dr. dom, e por esse dom é queamedronta a lodo este povo bom, manso ohospitaleiro (s. s. que o diga). Sr. redactor,breve lhe darei também noticia d'um inven-tario de íoguotes, é obra prima !

Um dos mari nr es.

Jriosa.U róio, au Ironl ilo mai, vicni I.riller á son lour.Saltai, rcliio ile_ lle.irs I Salul, vcrmoillc ro<e I

CIiímiciIuIIú.

Oh 1 rosa, quando desabrochas,Causa-me tanta dor.Logo que tu desfolhas,Vae embora meu amor.

F.' a alegria dos jovens,Encanto da primavera,Doce origem de perfumes.Grato amor d"csl'era.

Tu inspiras minha musa.Esgotas phrases de felLogo que começas brotarVtins formando um rodól.

S. Luiz—1875. .

Manoel, Alves de Carvalho Neto.

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amiao Balcofirio enfiou deveras e veio babando,eSSSo mesmo de bico- aberto, comoXèariocii depois de ter ingerido milho embe-bido e amoilccido em vinho

O homem édas arábias! Croiain que nquu„J, ioS temeroso ante gesto tão carregado c

So Sue pareceu-me o Adamastor de Camões, pro-mettendo tomar seria vingança...

-Olhe, Balco... .menino.. .escute... .tuinamão.

.... (surdos rugidos na glotis)-Venha cà.Balco...não se zangue assim.

oue olhos! con.Q estão mjectados!Isto Ihí faz mal; encurta a vista..—Deixe-me sr. calumniador—-ClliUco. . .escule... -acha-se çncon.mo-

-dado? muitas dores de cabeça «ão e ass.mUto énada. .um páo.pelo olho...tome estas

paliíS Ae angico; são muito boas para tosse...—Deixe-me sr. caumniauor... ,-Coitado LBalquinho I como esta zangado 1

tome uni calniante, algum refresco, gehido ...

seu. ao Anil, eim :.••*-• y».'» y\>y Tvtorfta

a prelibação. Alli diremos como o poeta latino:TiiUre, lu pulula: recitbans sub tegnnnc lagi....quer dizer: amor com batatas'e quem namora .e

Deite-se, Balco, quero acalenlal-o Tu-

—Deixe-me, pelo amor de Deus, sr. calumuia-°Oli"

oh!! c v. crt\ em Deus? ! Disseram-meque v.cm politica é proudhoniano o cm sciencia

"âasí .'.olhem.. .ob !.. .já sei qual a causa dc

tanto azedaiiienlo.. .magaiião !.. .Ioi Llla cini tnão lhe fallou...retirou-se da janella quandoPalco se aproximava. ..Isto éJiada: amanhã es-tarão atadas as relações diplomáticas...

Oual, meu senhor, Balco esta intratável IPÍdèc%eiinçà que acaba de chorar para tomara começar; zangadão.. »e para que.. .Balco...fome uma dose daquella prudência e sangue-

io, que tanto aconselhou ao V. dos Rç.s: eis oei sò dc dizer-se: Si es medico cura-te a ti mesmo.

Eu desejava divertir-me um pouco, e esgr.mcm terreno proveitoso e nlleado, mas Balco seamuou c esta a espernear no meio da casa, comoSm terrible... e com tres cousas nüo-sc deveb Er f go homem zangado c boi enfezado.mm não sabe brincar: enfia e arregaça os pu-nhos logo nas primeiras pilhérias!

Não "sei

d-oidejhei vem.s tanto orgulho, -jgaseioao Aini, emir.» •«'T-''•";¦¦;¦-.Tvter08 11UU ac, Uv.— ...- ;;- . rtsombra d^aquellas copadas ^^^^oS das apreciações folhetin.st.cas?! Ora

que bonito 1.»-Alh.»-ao 80m aa s01-01"*'' u" r.:.....!. „-.«»«i«a_iin.nr.nos dessesíimpha fugitiva..'.que gosto...jam l»»itól* • _KÍ_" rJUSSS Í X3re ler ela^licaçõ^ do»s dr»»»»,

comédias melodramas tle repertórios, ja me doe acabeça, quando não ine faz somno. _

Oiinndo estive em Portugal Ia se disse isto,tio Ilio a mesma cousa; ria Bahia idem, eni l er-nmnbuco ainda o mesmo e creio (pie alli Balco,uuando vio o seu pallido Christo e sua Magilalcnaja dizia isto, e creio que o fazia melhor do quea^ora. i

r/Penlia paciência. Bem andou o poeta quandoáliirmou que a sorte neste muito é varia e malsegura-

Com elíeito, Balco, fiquei pasmo ante o aze-danientoconi que tomou o negocio da conleren-cia pcrniimbücàníi 1 Armou-Se; a cota de aço lu-sente; desenibiiinhoti a duriudana, a farrusca, afarnimpca, a tnrasca e jurou pelos manes vingaro an.iíío tão ultrajado ._-

Una* D. Ouixote, com seu elmo de papelão...roía o caso dos 400 alfaiates com suas tl.esouras

em nimbo nara nnítarcíii uiiiasiniples aranliasuiiia.Pmdeníia, Balco, sr. Balcofirio espere com-

mandante, não faça sangue; não se deite a perdei,o lie seus lilhinhos. . , ¦-¦£--!

Perdão, Balco, olhe que minha barriga nao ebainha de faca... m.,P.i«iilni

Sei oue v. é portento, sabtchao, 8.' niaraviliiado mundo, c como o espanhol esbabacado para psol dirá em puro castelhano: E elle tiene chn-éS

Sei qwCLo é do bico revolto e capaz de so,letra.* ponta de lima com B h, h, sem tutubear...

Mas . .Balco, veja que n'essas matérias tal e

a força da technologia que muitas vezes suppondoa gente dizer cousas bonitas espicha-se em par-voices... '. á ,

E alem dos alem creia que esses estudos mefazem dor de cabeça, e mesmo certas scienciasha onde e porque não brigo e n'este numero es-tão Astronomia e Geognesia, N'aquella, leis deNewton, Keplcr, Bode ele, ele. pomadanas...nesla, formações de terras, serras, montes, gel-loiras, pedras de pudin, erráticas, pheldisphatos...qual...creia que dos telhados para cima sóos gatos c dos sapatos para baixo as minhocas.

Porem, Balco, deixemos tudo isto. Agora vejoque v. ainda é muito simplório ! Caio na ratoeirajulgando haver toucinho quando era um pedaçode papel! Lvy; . ....

I5u queria ver se Balco era saxonio ou latino.Lembra-se d'iiquelles dois retratos que i\ seu res-peito esboenrám-mc .

Pois bem ! na duvida acerca de sua nacionah-dade liz o seguinte calculo: Vou inelter algumaspedrinhas no sapato do mestre; se elle permane-cer tleugmalico é saxonio; mas se for latino im-medialamente subir-lhe-ha o sangue á guelva.

Dito e feito: e v. veio de varapáu cm punho.Está decidido: é de raça latina ou pelo menosacclimado e sem duvida sangue tostado pelo soldo Equador. ', ....

Balco é homem; nao e mulher, nem qual mliaÁnninlut. ....

Balco é homem de diu* e apanhar; capoeira ve-lho de chapa e cruz; de navalha no topete.

Porem, Balco, venha cá, veja quequando faço

èMS\

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*-*-.,-«¦

u 42» itt. «**¦ àVL M. O JO 4J» #w*. av áMifi jI4-."u'. áíSkrí uJ«

Burity.11 de Dezembro de.de 1875.

Emquànto uns detíendem os interesses lo-cães, mergulhados-—no olvido, outros de-bruçáo-se nn ociosidade, condemnados avi-verem silenciosos, marcando passo no "ves-

lihulo da liberdade, embora os factos recla-mem recordações. Daqui parle todo molivopara o aborrecimento ás idéas generosas, ea retrogradação do progresso moral; des-gnbão se mosmo os pensamentos innocentese de utilidade, enunciados com moderação ocritério, acnimando muitas vozes de estur-dios aquelles que a isto se prestão.

Sc das trevas da ignorância se levanta.uma voz fraca pala imprensa, supposto queem linguagem moderada, é objeclo do ex-citações odiosas, abrindo passo ás intrigasvulgares o o despeito repressivo 1

E' poisem problema dilücil de resolver-sea onerosa tarefa de correspondente local;mas não seja esia a duvida, pela qual nãocontratamos o compromisso de correspon-dente do Diário. Enviamos o primeiro arligo,e continuaremos a iransmillir-lhe noticias des-ta boa terra sempre que nos for possível—E para não ser prolixo, começamos esta peloobjeclo mais precioso, a

Igreja Malriz.—Este Templo, fruclo dafervorosa piedade de alguns proprietáriosabastados, em cuja construção gastou-se nâopequena somma de dinheiro e fadiga, expôs-to ja ha annos aos rigorosos Jinvernos, estáameaçando ruína. Com os paredões elevadosquasi em altura de receberem os vigamentos,

. ja lendo o consistorio coberto de telha, seráincoherencia se deixar desabar.—Todo» la-

. menlâo decoração o estado actual da Matriz,e não se negão a concorrer com esmollas,maleriaes e bois para o costeio, uma vez quehaja quem tome a iniciativa deste serviço—Consta-nos que osr. coronel Lino José Ro-drigues presta se com uma boa esmolla, parao que ja fallou a respeite com o seo primoo sr. Paulino José Rodrigues—Auxiliada aobra com os rendimentos da fabrica, que jadeve ler em cofre avultada quanlia, rendosacomo é, não constando qué se haja feilo dos-pezas com a Igreja, pódc a obra em poucotempo chegar á conclusão. Chamamos allen-ção de s. exc- revm.' para esle ponlo devisto.

Conscripção.—Até hoje não trabalhou estajunta, mas consta-nos que em breve se reunirá para começar o seo trabalho, que emverdade deve ser ominoso, pois é bastantefazer parlo delia o p.ulie Abreo, que já pro-raette aos diletos excluil-os do sorteio, indomesmo por arte de berliques.

Confiamos, porem, no patriotismo gene-roso do sr. Alipio Martins, primeiro juiz depaz, e no sr. Theophilo Machado, subdele-gado de policia, que não consentirão que opalusco padre Abreo leve a elleito as suasprojecladas patotas.

Boatos.—Corre que alguns cidadãos maisnotáveis desta localidade se dirigiram aoexmu sr. presidente da provincia, pedindoum destacamento para guarnecer a esta localidade.

Esta idéa' é muito plausível, e folgamosdeveras, se de facto vier para cá o destaca-mento almejado.

Cas imenlo.—Em dias do í.mo passado, navilIadoCurralinho.emaclos de desobriga, o

padre Abreo unio um matrimônio á AlfredoCom Deos, filho de Manoel Com Deos, comFrancisca de tal, filha de Clarinda Maria da

. Conceição

Sendo publico e notorio.que o con.lrahon-te Alfredo ja ha tempos vivia amazeadocomClarinda, Mãi da contraliente, appressou-seManoel Com Deos. com seis testemunhas, aimpedir o casamento no ado de celebrar-se.e de fado o fez. mas o vigário desatlen-deo-o.dizendo que isso não era impedimento,mas se o contrahenle jurasse ter tido essecommercio com a indigitada deixaria de cn-zal-os; foi dito e feilo ! O noivo negou quenada existia a respeito, e o padre lançou-lhes as benções nupciaes!

Ha quatro mm é o padre Abreo o vi-

gario'desta freguezia, c neste lapso de tem-po ninguém se lem desviado de ncnlal-ocom urbanidade, supporladoo com paciênciaevangélica; mas hãó obstante isto. elle con-linua obstinado na pratica das quicholadas.quo lão ingloriamente pautei, em Pastos-Bons—Não alludimos invedivns; os factosfallão tão como a própria verdiido—Querna igreja, quer no particular, ello é sem-pre o mesmo aulihi-

Indo á igreja n lílhn mus velha do tenentecoronel Lago Júnior, alim de ser madrinhado bfiplisiiio do uma ci.iança, no ado do su-cramenlo o padre dirige se a ella, proferiu-do-lho algumas palavras inconvenientes, :,pobre moça assim envergonhada dobulhou-soem lagrimas l.Para osr. padre Abreo não haconsidernç.ões; este sacerdote pacifico e ho-neslo, atira se sem rebuço ns l.nlhurdias deseo allribiliarismo, í? não recua maculandoas—virtudes privadas

Muita gente ha que ja temendo o seo mododiliendo não concorrem no santo sacrifício damissa- E famílias ha, que dizem que em-quanto for elle nqui o \igario não assistirãomas os Òfljeios divinos*—

Alé mais--O dom grilho.

NOTICIÁRIO.Sahimento.—Teve hontem lugnr n partir

dn Rampa de Palácio pura o cemitério publico odo cadáver dc Manoel Gonçnlves Fonlos Júnior,que chegara dc Portugal no vapor inglez Bra-ganzá.'

Fontes fallecera nu cidade do Porlo no l.° dcnovembro de 1871, e sua familin loncioiinndomandar-lhe vir os ossos pnrn nqui,.logo que esti-vessem cm estudo dc serem reunidos em umndecente urna, deu as suas ordens para que ocorpo fosse ali sepultado.

A chegada agora do corpo cmbalsamado emcaixão de zinco c de madeira veio siirprchendcl-a desprevenidn, tendo de mandar fazer n con-ducção do corpo ás pressas, se bem que com dc-cencia, sem o aparato (pie desejavam acompa-nhasse os restos mortues dc seu chefe ir ultimamorada. 1

O enterro foi n carro, acompanliando-o seusfilhos e alguns amigos. .

Theatro,—A' manhã ha espectaculo no nos-so theatro cm benefício do artista Florindo. Opublico que tem enchido o theatro umas apósoutras recitas, não deixará de fuzer o mesmoagora que um artista faz o seu beneficio, mor-mente quando este artista pela primeira vezpede o favor publico e se recommentiu pelo seumérito.

Sociedade B. P. dos Caixeiros.—Hontem, (27) procedeu esta sociedade à eleiçãopara os funccionarios que devem servir no pro-ximo anno dc 1876, sendo o resultado delia:

MESA OA ASSEMBLÉA GERAI;.Presidente—Miguel J. M. A. Peixoto.1." secretario—Antônio .1. Lima Júnior.2." dito—Raimundo Gonçalves Valle Guima-

rães.

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folhetim é para rir-me, recrear me, c não parasciencias: não se zangue; vamos brincar, pilhe-riar um pouco, o creia que com arrufos nada scfaz.

Passou o domínio da força. Para os animaesbravios pao e ferro em. braza; para os insultosumaeslrepitosa gargalhada por sobre os homhrose para os desaforos ageitados.. .ainda ha maisuma edicçãb do Diccionario portuguez ....eseencontram ahi milhares de vocábulos...

Náo sei o que.Balco pretende disòr com aquel-les catonescos, braVatescos emphaticos—mas-carado, está mascarado, despe mascara—bemmostra ser calouro... o homem all'ogou-se ntéoccipicio... Collega si sc tratasse de altas ques*toes de vida publica on privada do cidadão; dafamilia A & então fora os pseudoilimos, mas deuma brincadeira! rio-me do enüareturdocollc-ga.

Ora Baleou . ' *Si a mascara ha no pseudônimo, somos nos

dois os mascarados.Si Biilco julga estar assás conhecido engana-

se: muita gente ignora quem se acocora olrnz damascara de Balcoürio, pelo menos fora da capi-tal a noite é completa a este respeito, c ahi cer-lamente é o collega verdadeiro mascarado: o lo-gica é sua Balco.

Alem disto sabendo Balco estnr já conhecido econtinuando a andar de careta representa o ridi-culo papel d'nquelles máscaras que depois de co-

.lUIlKCTOllU.Presidente—Pedro José dn Silva Pereira.

VaGAES. .-.

Manoel da Silvu 'Miranda.

Antônio Rodrigues dns Neves Júnior.Francisco Antônio Çorrea;João Dius de Magalhães.'Manoel üomingues dos Santos.

. Marianno Pompilio Abes.SÚPPLENTKS.

I.° Otlon Castro.2." Sebastião (1'Arngão Neves.3." Mnnoel Rodrigues Valente.4.° José Anlonio Rodrigues Júnior.!í.° Mnnoel Dias dos Santos. ,6." Américo Bruno da Silva.

COMMISSAO FISCAL.

R. Ilermenegildo E. dos Santos.Anibal Augusto d'Azevcdo.Joaquim Antônio Correia.

Companhia Esperança.-Pnrn agentesdesta, coiiipnnliiá de seguros cm Caxias lornmnomeados os srs. José Antônio dos Santos « h-lho om substituição do sr. Mnnoel dc Pinho eCastro que pediu demissão d'iiquellc cargo.

Malas.—Hoje ás ii horas da tarde serão ex-pedidas pela administração dns correios us malas

que lêem de ser conduzidas pelo vapor Gurupypnra o Pará ó pontos do escala.-

Jury.—Sessão do dia 28 .

Presidente—Semidor Nunes Gonçnlves.Promotor—Dr. Celso Magalhães.Escrivão—Vieira Mnrtins.Advogado—ür. Lnpcmhcrg.

Juizes dc facto:Antônio Joaquim dn Silva.Miguel Joaquim Ayres do Nascimento.Luiz Belfort Sahino.Avelino Eugênio Maçnriò ünlvão.Theodoro José Ferreira CardozoVirgílio do Jesus Cuntnnhetle.Luiz Augusto dc Macedo Brilto.Manoel Ferreira Freire.Mnnoel Gonçnlves da Silva.Mnnoel Luiz dos Snntos Júnior.José Serapião Tavares da Costa.Virgílio Marciano Pereira.Foi suhmettido a julgamento o processo em (pie

é réo Manoel Pedro dn Silva, aceusado do crime deferimentos graves praticados em José Marianodos Reis.

En. vista dns decisões do conselho foi o reocondemnado a un, mez de prisão e multa corres-pondente á metade do tempo; e tendo o jury ne-gado ii existencinde circunislnnciasuggravantes,c reconhecido n do § 9 do art. 18, o presidentejiilg«iu perempla a ncção para ser intentada pelooflendido, e appellou da decisão do jury pura otribunal du Relação; licundo porisso suspensos oselíeitos dn sentença até tilterior decisão deste tri-hunnl, continuando portanto o réo na prisão emque se acha.

Passageiros—Entrados no dia 27 no vn-por Pará

Antônio José da Silva Pery, Maria A. Clemen-tina, Pedro Eduardo Gonçalves, d. Angela F. deSousa, Antônio 11. Sousa, d. Maria M. Fernan-des, d. Maria Polidoria, dr. Antônio M. Tocnn-tins, Maria Augusta, Proliro, Luiza Maria Car-neiro, 4 escravos n entregar.

—Sabidos no dia 28 no vapor PindaréPara o Rosário—Bernardino dc Senna Duarte,

sun sr.' e umn escrava.Para o Itapecurú—Gualdino Francisco da Silva

(preso) e 2 praças do 5o batalhão que o escoltem.Para o Corontá—1 escravo.Para Caxias—.lesuina M. llosa do Nascimento,

Alipio dc Castro Marques, Raimundo da CostaSousa.

—Sabidos no dia 27 no vapor Pará.Paru Pernambuco—Pedro Francisco dc 01 i-

veira.Paru o Rio—D. Rita Joaquina Marques, 2 li-

lho» Augusto José Marques, João Baptista A.Marques,^" enteada d. Eugeniai.L. Marques,José Gonçalves Fontes.d. Leocadia L. Marques,4 escravos do dr. César Mnrques, 1 escravo acntrCar. ¦ \ •'

-Subidos no dia 28 no vapor papecúrã.Para Bacabal-D. Maria N. de Moraes Berre-

do, e 2 escravos, I dito a entregar.Pura S. Luiz Gonznga-2 praças. -

Para as-Pedreiras—Geraldo V.ctor de Mattos,Maria Gertrudes Franco, Joaquim Marques Ho-drigues Netto, sua sra., c 4 escravos, d. Gudhcr-mina A. Vinhaes, 3;lilhos, c.2 escravos. ¦;.

Dinheiro-Entrado no dia 27 nò-vaporftirríDo Pura:

Ao consignatario b:

- Sabido no dia 27 no vapor Pará.Paru Parnhiba.

. Dc Belchior, Irmão e C*..-... 2:653,Para o Rio.

Dc Raimundo J,P. dc Castro. . J:MJAB0ODn thcsourarin de fazenda.... /b&OOO

Óbitos—Scpultarão-se no cemitério da SantaCusu da Misericórdia os seguintes cudaveres:

Dezembro 24.

José Vieira Braga, m.iranhcnse, 24 annos, ca-chechia pnlustrc..

Nicacin, escrava de Mnriuimn Leopoldina daBocha Ribeiro, maranhense, 4ü nnnos, tubereti-os pulmonares.25.

Valentim, escravo do dr. José da Silva Maia,maranhense, 58 nnnos, lesão orgânica do cora-cão. ' ."

Joaquina, escrava do dr. João Antomo Co-queiro, maranhense, 50 annos, inflamacaa.de fi-gado. ... , o

Valeria, escrava do dr. Antônio José de Sou-za Freitas, maranhense, 15 annos, febres lyplioy-des.

Uma criança, (ilha dc Máxima, escrava deRaimundo Eduardo Nunes Belfort, nasceu morta.

26.Honornla, filha de Raimundo de Nazareth Gar-

ras, maranhense, 5 dias, tétano.27.

Não houve.

t

Foro.CARTOIUO 1)0 ESCRIVÃO PAIUA DE MATTOS.

Expediente do dia 24.App. eivei n. 168.

Embargante o coronel Trajano BcImude.Mendes.Embargada d. Rnimiinda Culrim Viegas.

Vierão com embargos do sr. dr. Vilhena, ad-vogado do embargante.

nhecidos continuam insulsaniente cm tem nilnii-tndo.... Você me conhece ?

Ora Balco!Bnlco me provoca, desafia-mo, ameaça-me cóm

o gancho !Deveras!!Aqui d'EI ll«i! chega policia ! querem dar-

me conta da pelle !¦ Balco iiinugurao terrorismo, a inquisição,o sam-bcnilo ! Bnlco julga-se no terremoto dc Lisboac faz-se dc Pombal, que a torto e a direilo man-dava enforcar nos ganchos dos lampcõcs!

Balco mo desafia ! Julgo-o homem da pá vira-da, qual outro Cid legendário, que ainda depoisdc morto ganhou batalhas contra os Snrraccnos.

Acceito a lula; mio temo a Balco porque já lhesei do fraco; descobri-lhe o calcanhar dc Achil-los... Minhas armas serão uma vclla-.c águabentas, pnra sacodil-a no toitiço do cubra quehei de ntordoal-o.

Bnlco promcttc (si conhecer-me) examinar-meem todas os longitudes e latitudes. Não vá cn-ganar-sc, Bnlco, veja que sou oilavndo....

Bnlco deseja muito saber quem c pretende or-gunisar uma inquisição. Faça-o, sou e desde jáoffereço-lho uma collecção das leis dos Dogues deVencsa, modelo de policia secreta, mas antes decoroar suas pesquisas evite juízos c phrases te-merarias em perigo dc olíender a innocentes.

Venha tudo pnra o T. Silvio, que alem de tercostado largo professa a máxima que cm quantoo páo vai c vem folgam as costas.

Bnlco enfiou com o qualificativo—pedantismo

avisos:—No dia 31, conclue-se a classificação dos es-

cravos residentes no município da capital e Paçodo Lumiar pura serem libertados.

Os interessados deverão apresentar á respectivajunta a declaração assignadn, estimação do valordo escravo, com a declaração das quantias quulenhão elles para a liberdade, visto que são pre-feridos aos outros.

EDITAES. . • x'x

—senti niolestul-o: mus ceia que aquelle seuChrislo pülhdo c romântico, aquella sua Magd-i-lena não.me passaram do gasnetc. Comtudo vourctractiii' u phruso por uma publica forma.

Bnlco uchíi quo meu eslyllo é du saçhristia.llellos hebellos— e enlão nào dizia eu .queBalco foi saeliristão ? E agora?... é bico ou cn-beçu ?... O homem nté ja crèòii um eslyllo desaçhristia.

Oa constante leitura de Cícero, Quintiliano, 11.Illair conhecemos us diversas espécies de estyllos,mus ignorávamos desta.

Balco é inventor. Náo ha duvida o homem foisachrisla: quem conhece a pedra é o lupidurio.

Agora o que mo dá voltas aos miollos.é-saberporque caso de guerra caio elle prisioneiro, istoé, saio dus sacras abas

Só si foi por ter. dilo ao padre Cura que Chris-to era pnllido, romântico; que o cadáver tinharigidez cudaverien, e outrns heresias...

Agora è serio. Diz Balcoürio que o insulto.protesto. Nunca recebi otlensa do senhor folhe-tinista; não tenho mesmo a honra de conhecel-o.Eu não sou desliumano paru tanto. Se tenhodeixado cair alguma palavra mnis vivaz, nuncame veio ao animo ferir o cavalheiro, aíliás sim-pathico e trabalhador. Diz-me a consciência nãoter passado dn licença jogralescn. Creio queBalcoürio está certo disto, mas tendo enfiado cnão atinando com vantajosa saída alleta zelos,brios ollendidos, personalidades feridas...

O senador Anlonio Marcellino Nunes Gon-çalves, commendador das ordens de Chris-to e da Rosa, juiz de orphaos e auzentesda capital do Maranhão.Faço saber aos que o presente edital vi-

rem que por este juizo, e com o respectivoagente consular, foram arrecadados, arrola-dos os bens deixados por Manoel da Silva

Quererá por este meio cretíf direilo dc repre-salias ou fnser-se mnrtyr ?

Mudo serio, Balcofírio dcsaüa-mc para' assi-gnnr-me. Toque illustre cavalheiro. Escreva seunome de baplismo e no dia seguinte verá o meoem lettras gordas como uma pipa.

Salvo este ullimntum promctlo não mnis fallarcm Balcoürio, pois que não micro enfadar tãosympatico collega c cujo ninior dclíeilo estará emser iiiiiiiamcntc caváquista.

Creia o collega que nada obstante não conho-ecl-o jamais pnssou-me pela imaginação que ntrnzdo pseudônimo Bnlcoürio estivesse um cnvnlhei-ro indigno de mim, como ujmsou o collega.

Balco desapontou, eis tudo, eis a syntbesis.

Agora uão desejando mais zangar o Balco, mu-darei de rumo; irei ao theatro travar consórciode amisade com o Vicente, camarada velho eque sei dc longa dala não ser caváquista.

; Gosto do Vicente por que comprehendo os ho-mens, ns cousas e o mundo tal como realmenteé. O Vicente é philosopho.

Sr. Vicente, tenho a honra e a muis viva sa-tisfação em' cmnprimcntal-o.

Por ora desejo somente um bilhete para a su-perior. , .

Temos?-27—1878.

Tórquato Silvio.

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Ui.

JO> tfL &m. Jt% JL «L> C» £*& .dt iftk j*d jse^ ^ o

Ramoi, subdito porÍiir'iiez,_ e que falleceun'esta cidade sem herdeiros presentes, peloquè convido aos herdeiros siiccessores d»»dito finado e todos aquiles que tinlião di-roilo aos ditos bens, a virem habilitar-se noprazo de trinta dias o requerer o que for abem dò seu direito. E para que chegue aoconhecimento de todos; mandei passar opresente, que será alfixado no lugar do cos-lume e publicado pela imprensa. Maranhão13 de dezembro de 1875. Eu Joaquim Ti-berio da Bocha Pereira, escrivão interinoque subscrevi.-Nunes Gonçalves, está con-forme.

O escrivão interino de orphãos,Joaquim Tiberio da Rocha Pereira.

--3&EE5»»-

O senador Antonio Marcellino Nunes Gon-çalves, commendador das ordens de Cbris-to, e da Roza e juiz de orphãos e auzen-tes d'esta capital. 'Faço saber aos quo o presente edital vi-

rem que por este juizo foram arrecadadose arrolados os bens deixados por FranciscoAlves Filgueiras Campos, subdito brasileiro,e que falleceo n'esta capilal sem herdeirospresentes pelo -que convido aos herdeirossuccessores do dilo finado, e a todos aquel-les que lenhão direito aos ditos bens a vi-rem habilitar-se no prazo de trinta dias e re-querer o que for a bem do seu direito. Epara que chegue á noticia de Iodos se pas-sou o presente que será alfixado no lugardo costume, e publicado Ires vezes nos jor-naes d'esla cidade. Maranhão 13 de dezem-bro de 1875.—E eu Joaquim Tiberio daRocha Pereira, escrivão interino subscrevi.—Nunes Gonçalves, está conforme.

O escrivão interino de orphãos,Joaquim Tiberio da Rocha Pereira.

-saSfesar—;

O senador Anionio Marcellino Nunes Gonçalves, commendador das ordens de Cbristo,e da Roza, juiz de orphãos e auzenles dacapital do Maranhão.Faço saber aos quu o presente edital vi-

rem, que por esle juizo, e o respectivoagente consular, foram arrecadados, arrola-dos os bens deixados por José Joaquim Pe-reira Machado, subdito portuguez, e quefalleceu n'esta capilal sem herdeiros presen-les pelo que convido aos herdeiros suecesso-res do dilo finado, e a Iodos aquelles quelenhão direito aos ditos bens, a virem habi-litar-se .Centro do prazo do trinta dias. e re-querer o que for a bem do seu direito. Epara que chegue á noticia de todos se pas-sou o -presente que será alfixado no lugardo costume, e publicado pela imprensa.—Maranhão 13Me dezembro de 1875.-EuJoaquim Tiberio da Rocha Pereira, escrivãointerino que subscrevi.—Nunes Gonçalves,está conforme.

O escrivão interino de orphãos,Joaquim Tiberio da Rocha Pereira.

SECÇÃO COMMERCIAL.MARANHÃO, 29 DB DEZEMBRO DB 1875.

Pauta semanal.(/te 27 a 1. de Janeiro.)

Algodão IVa qualidade..... 0497 kilog.Arroz pilado graíido 0 190 • «

« traçado òu miúdo.... 0100 «« com casca 0076 «

Bagos de mamona 0040 «Tapióca do Pará o outras... 0140 €Assucar mascavo 0097 «Fumo em folha, bom 10180 «

t molho 20500 arestolho 0SOO «

Caroço de algodão.......'. 0020 «Rapadura..... 0080 ,«Farinha d'agua 0055 «

V secca 004* a« de araruta 0700 «

Couros verdes de boi...... 0250 «« salgados seccos...... 0340 «« espichados WO um« de veado >» .

Favas ou feijão &W kilogMilho ÍM uPolvilho. tapióca do sol— 008o *«Caxaça..... •• «&? l,lro

Banco do MaranbSo.0IIUCCT0RE8 DE SEMANA*.

Manoel Gonçalves Ferreira Nina.João"Bento de Harros.

Banco CommercialDII.RCTOHRS DE SEMANA:' Custodio Gonçalves Belchior.-Cândido César da Silva llosa.

Alfândega.Rendimento de 1 a 27 de dezembro 1O2:24405'91

Thesouro. provincial.Rendimento de I a 27 dc dezeiqliro.- 57:666)9576

Importação.Manifesto do vapor inglez—lhaganza, en-

Irado em 23 consigna lo a Ifoger ê Ri-beiro.

(Conclusão).De Liverpool— A Graça e Carvalho, 3 far-

dos com saccos, 2 caixas com fazendas, 25saccos com pimenta, 10 caixas com queijos.

A Raimundo José Pereira de Castro, 3fardos com saccos.

A Vinhaes e Couto. 9 caixas e G fardoscora fazendas, 5 caixas com manteiga, 2 di-tas com phosphoros, 2 ditas com chá, '4barricas com louça, 30 ditas com cerveja,20 ditas com bacalhau.

A A. Junior e C, 10 fardos e 17 caixascom fazendas, I dita com ferragom.

A Jeronimo .1. Tavares Sobrinho. G dilascom queijos, 2 ditas com leite, I dila compresuntos, 5 barris com chumbo.

A Justiniano de Moura e C, 2 caixas o Ifardo com fazendas.

A Antonio A. da Silva e C, 3 caixas comqueijos I dila com chá.

A Miguel J. da Rocha e C, I dita e Ibarril com ferragens, 4 caixas cora queijos,I dita com presuntos.

A Manoel de Miranda Lima e Irmão, 4 di-las e 4 fardos cora fazendas, 5 caixas comqueijos. 10 barris com chumbo.

A ordem, 4 barris com óleo de linhaça,I dilo cora pez, 12 fardos com fazendas, 4caixas com chapeos de sol, 1 dila com.licor,1 dila com perfumaria. I dila com calçados,

dita cora camisas, 21 dilas com fazendas,ditas e 2 barris com diversas mercadorias.

51 amarrados de arcos de ferro, 105 tone-ladas de carvão, 534 barris cora farinha detrigo.

A Valle Guimarães e Novaes. 17 fardos ocaixas com fazendas, I dila com merca-

dorias diversas..A Delfim Guimarães e C, 14 ditas e 3

fardos com fazendas, 3 ditas cora manteiga.A Ribeiro Silva e C, 9 ditas e 14 fardos

com fazendas. 5 caixas com queijos.A Lima Esperança e C, 2 ditas e 2 far-

dos com fazendas.A Francisco J. Guilhon d'Plivi.ira. 9 ditos

e 2 caixas com dila, 5 ditas com chá.A Companhia do Gaz, 2 barris com vi-

dros, 9 caixas com ferragens, 95 toneladasde carvão.

A Rodrigues o C, I caixa com gommaelástica.

A Cândido C, da Silva Rosa, 3 ditas comqueijos, 1 dita com presuntos. 6 dilas e 10fardos com fazendas.

A Souza e Lopes, I caixa com presuntos.5 ditas com queijos.

A Belchior -Irmão e C. 5 caixas coraqueijos, I dila com vidros, I dila com fa-zendas, 6 barris com salitre, I dita comlinta, 6 ditas com drogas, 518 barricas comfarinha de trigo.

A Carvalho, Salles e C, 2 caixas com bis-coutos, 4 ditas com queijos, 4 ditas comphosphoros, 1 dita com fazendas, 1 barricacom diversas mercadorias, 12 ditas com cer-veja 6 saccos com pimenta.

À Moreira da S. Irmão e C, 7 caixascom fazendas, 10 ditas com aço, 2 fardoscom lona, G caixas e 2 barris cora ferragens,

caixas com manteiga. 1350 panelas de(erro, I lençol de chumbo.

A Vidal e Marques, 1 caixa com vidros,G ditas u 2 cestos com objectos para boti-ca, 11 barris com óleo, 2 caixas com ditode mamona, I barril com secanle, I ditocora gomma, 4 ditos com tinta. I dilo e 4caixas com drogas, I dila com diversas mer-cadorias.

A Bicardo de Souza Dias e C, I fardoe 3 caixas cora fazendas, 1 dita com amos-tzas.

A Antônio M. da Silva, 1 dita com dito,5 ditas com queijos, I dita com ferragem,I dila com agulhas, I barrica com ferragem.

A Naelf e C, 7 caixas e I fardo com fa-zendas, I caixa com queijo, 3 ditas com lei-te, I dila com chapeos, I dita com mercado-rim divtírsíis

À Serra Pinto, Vaz, Silva e C, 801 amar-rados de arcos de ferro.

A Castro Souza e C, 5 fardos com saccos.A J. M. Barciella Martins e C, 50 barri-

cas com cerveja, 4 caixas com chá. I ditacom presuntos, 4 ditas com queijos.

A José de Carvalho Carneiro, 40 ditascom folhas de ílandres, I dita e 1 barril comferragem.

A Oliveira Airlie e C, 50 saccos com. ar-roz. 3 caixas com ferragem, 12 ditas comfazendas, 25 barris com manteiga.

A José Fernandes Lima, Pereira e C, 2fardos e I caixa com fazendas.

A Antônio J. de Lima e C, 1 fardo comfazendas, I caixa com manteiga.

A Fragoso e C, 5 ditas com biscoutos, 2ditas com manteiga, 5 ditas com queijos.

A J. Pedro Ribeiro e C, 6 ditas com chá,I dita com drogas, 5 ditas e 10 fardos comfazendas, 4 caixas com manteiga, 7 bar.iscoin-tinta, 2 dilas Jcom óleo do linhaça, 1dita com pregos, 50 barrica com cerveja.

A Francisco Antônio de Lima e C, II fardos e 26 caixas com* fazendas, 6 ditas commanteiga, 4 ditas com phosphoros, 5 dilascora biscoutos, 30 barricas com soda.

A Luiz Manoel Fernandes e Irmão, 5 far-dos e I caixa com fazendas.

A'José D. Moreira e Filho, 4 fardos e 1caixa com dila.

A Serra Lima o Valente, 11 ditas e 7 far-dos com ditas.

A Antônio G. Fontes, 6 dilas e 9 caixascora ditas, 50 ditas com folha de ílandres, 3ditas com biscoutos, G ditas com manteiga,I dila com ferragem, 36 gigos com louça, 5latas com soda, 25 barricas com cerveja.

A João B. de Barros o C, 5 fardos e 2caixas com fazendas, 4 ditas com manteiga,4 ditas com chá, I dita com chapeos, 5 di-tas com biscoutos, I dita com diversasmerc.dorias. 25 barricas com cerveja.

A Moysés Abrahan Cohen. 2 fardos o 4caixas com fazendas, I dita com objectos decapelista, 2 ditas cora .chá, I dita cora phos-phoros, G ditas com vellas, 4 ditas comqueijos.

A companhia do vapores, 20 barris comtinta, 20 toneladas de ferro, 5 caixas com li-jolos, I fardo com lio de limpar machinas,

1 caixa com pincéis. I dita com vidros, 10barris com breu, 110 barras, 26 amarrados,4 chapas. I caixa, e I barril còm ferragem.

A Manoel G. F. Nina, I caixa com fazemdas, 3 ditas com selins.

A Manoel F. Campos e C, 6 fardos e 14caixas com fazendas."A Antonio José Maia, Irmão e C, 20 di-tas com brandy, 12 ditas com manteiga, 3dilas com phosphoros, I dita cora meias, 44dilas e 15 fardos com fazendas.

A Rodrigues de Moura e C, 2 fardos e12 caixas com ditas.

A Ramos o Primo, 4 ditas com ditas, 3ditas etinta, 1

A W. Youle, 2 rolos de dilo.A Martins e Irmão, 25 barricas com so-

da.A José J. Lopes da Silva e C, I caixa

com manteiga.A Manoel J. Soares de Araújo, 1 dila com

manteiga.A José J. de Azevedo Almeida e C, 5

fardos e 13 caixas com fazendas.

-•*&A Delfim Guimarães eC, I dita com cha-

peos. •A Manoel de Miranda Lima, Irmão 2 di-

tas com mercadorias diversas.

Manifesto do vapor— Pará— entrada em 27,consignado a José Moreira da Silva.

r. Pará.—A Adriano Acher da Silva ft caixascom machinas dc costura.

¦ fe?

¦•'• .•

Exportação. .Manifesto da galera portugueza—Vasco da

Gama—sabida em 28 consignada a Mo»reira da Silva, Irmão e 6'.'Porto.—Dos mesmos uma porção de me-

tal e pregadura velha.De Francisco A. de Lima e C, 200 bar-

ris com mel,De Graça e Carvalho, 3267 saccas com

assucar.-¦C'0»'—

Vapores esperados.Dos portos do Sul—Guará ou Espirito Santo—em

2 ou 3 de Janeiro.Navios eaperadoa.

De Cardilf--Gi'íiçe—a José M. da Silva.Navios à descarga.

De Liverpool o Lisboa—Braganza—.De Card.lf-Boaz.

« « — Wc8tlaudet—.De Cardiff-Mida—

« « —Ane Malene—Navios â carga. .

Para Porto—Maria Carolina— .Navios surtos no porto.

Vapor brazileiro Maranhão....« « Gurupy.

« ,• Dias V.eírti.« .. fiuaxenduha... .. X. Pindaré..< inglez . Braganza.

Brigue allemão Gine.Barca noruegense Mida.

« « Vestlaudct..1 Boaz.

Barca porlugueza Maria Carolina.Lugar noruega.< Ane Melene.

SECÇÃO DE ANNUNCIOS.O desembargador A. F. de Salles c sua familia

, harmeom torrà,,™^»caixa com chumbo. | r0 ()|08 pemedios, de propriedade da sr.' viuva"Britio

Telles. onde reside seu genro tenenle-co-ronel Antonio Thomé Rodrigues.

o—-1

Havre.—A Dedier Guillon 3 caixas comchapeos de sol e armação, I dita com águamineral, I fardo com mercadorias diversase I caixa com vinho.

A Ramos e Primo 15 barris ei caixa comdiversas mercadorias.

A Anionio Joaquim de Lima e ft, I cai*xa com fazendas.

A Vinhaes e Couto. 3 ditas com chapeos,I dita com perfumarias.

A João Pedro Ribeiro e C , 1 dita com di-versas mercadorias.

A José Moreira da Silva 1 dila com iostro-mentos de musica.

A Serra Lima e Valenle I dita cora cha-peos, I dita còm fazendas.

A Oliveira, Airlie e C, I dita cora cha-peos.

A ordem I dila com bejoutaria, I dilacom morcadoriasdiversas.

A Joaquim M. Rodrigues I dila com ditasdita, I dila com calçados.

A Alexandre Villas-Boas e Ci, I dita coraditas.

A Antônio José Soares I dita com dito ecouros.

A Luiz Mattos e Irmão 2 ditas com dilascom perfumarias,.! dita com vidros, I dilacom chapeos. I dita com fazendas, G barri-cas com porcellana.

A Magalhães e C, I caixa com instruíram-los de nlusica, I dita com retraio, I ditaco.n lapes, I dila. com papel, I dita comlivros, 1 barril com vinho.

A João B. de Barros A C, 10 caixas comsardinhas, 1 dita com calçados, 1 dila comchapeos e 1 di.la com perfumarias.

A Antonio Monteiro da Silva I dita comchapoos e calçados.

A Ribeiro da Cruz e Passos I dita commercadorias diversas-

A Antonio J. Maia, Irmão eC, 1 dila comcalçados, 1 dita com bejoutaria.

A Naeff o C, 2 dilas com faíendas, 1 di-ta com couros,

Sitio Bom Gosto.Aluga-se este sitio no Caminho Grande, pro-

ximo ácidade, trata-se do ajuste na rua Formoza"¦'°' w

Aluga-se na casa ti. 41 da rua dos Remédios.,um moleque bastante hábil para servir CriadoiCiitmi phh!» d». f:im'il'i:i. ¦ i»»*?r. Â

3-1d'uma casa de familia.

Firmo Marcolino Serode, manda celebrar um-missa na igreja de Sam João, por alma de seuamigo Cândido Breno Fernandes falleeido emGuimarães no dia 31 do corrente pelas seis cmeia boras da manhã, por isso convida aos ami-gos do falleeido para assistirem tão fúnebre aclo.

Luvas frescas.Ribeiro da Cruz A Passas receberam um com*

pleto sortimento de luvas de pellica brancas, pre*tas e de outras cores, para homens e senhoras.

29—Rua de Nazareth-29.3-1

Sem competência.ORIZA vidros desta perfumaria a mais apreci-

avcl que tem vindo, 10000 reis. «SAQUINHOS CHEIROSOS para seios contendo

os mais embriagantes perfumes um 500 reis.KAL15NDARI0S ...ui bem preparados servindo

para 20 annos um 500 reis; thesouras finas paraunhas uma 300, 400 e. 500 reis; ventarolas devira-volta cousa chique, uma 10000 reis; setimfino tle lindas cores, metro 20500; gravatas pre-las para homem, uma 200 reis; ditas enfeitadaspara senhoras 10400 reis; golinhas de corespara ditas, 20000 reis; preparados e enfeitadospara cabeça de senhora próprios para bailes," um40000 reis; botões de seda para vestidos, dusia500 reiS; cbailes dè lan mesclados de seda de 3,4, 5 e 6 mil reis; porte monaie para guardar ouroum 500 reis, quadros para retratos com molduradourada, um 500 réis, e muitos artigos que se-rão vendidos no—Bazar Popular— de MagalhãesA Comp.'—Largo de Palácio n. 22.

Farinha da Ilha áreis.

JOÃO RODRIGUES MÁltTINS á C, receberamnova remessa.

A' rua de Sol, canto dás Frazôas.

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Page 4: NUMERO 720 ANNO VI.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1875_00720.pdf · JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA. E INDUSTRIA. Propriedade d'uma EMPRESA SECIJÃO GERAL. Maranhão Quarta-feira,

x» jl ik' jc* * <o j*> «-# xJh. j£«á ._£*. Jíífc- *¦*

Para o Pará e escala.Seguirií*uo dia, 30 do cor

;ratti_^twínvriL h&"'¦ 'iT.i.i-asihoriisita madrugada

o vapor Giirupg'.Ilecebe cargas atti odiii 28 ás 10 horas.da mii-

nhã c fucl.á-se o expediente na gerencia uo dia29 üs 3 da tarde.

Maranhão 24 de dezembro de 1875.

Companhia das águas de SãoLuiz.

A' direcioria d'esta companhia tendo de fazerconstruir com a máxima brevidade, a coberturada caixa d'agua sita ao Campo d'0uriquo, recebealé sexta feira 31 do corrente mez, propostaspara a referidaconstrucção, que será feita de ac-cordo com o plano existente; podendo este serexaminado no escriptorio de Ribeiro, Silva & CS

Maranhão 24 de dezembro de 1875.o—O

Leilão de moveis.Ouintil feira 30 do corrente, o agente Teixeira

fará leilão no primeiro andar do sobrado ... 13, árua 28 de Julho, constando de cama, guardaroupa, com.noda, cadeiras, bancas, hali.ús, espelhos, relógio dé ouro, livros, roupa dc uso, etc,pertencentes à herança do finado OomiiigosDclInoMendes.

Também venderá na mesma oceasião ao correrdo marlello por seu dono ter de se retirar: cartei-ra, secretaria, armário para guardar papeis cmuitos oulros moveis e miudezas.

A's 11 horas. 3—3

Alexandcr Harrisson. cimrgüodentista, acha-se de novo n'estacidade onde pretende demorar-sq apenas dois mezes, e mora nacasa onde ultimamente esteve,com a sua ofllçina, rua Grande,canto do Chicão, sobrado.

As pessoas que se quizeremutilisar dòs serviços de sua es-pecialidade devem aproveitar-sedo pouco tempo de sua estadaaqui, visto que em fevereiro seretira para os Estados-Unidos.

Aviso.Silva Junior & Oliveira juírtícipão quo a li(|ui-

dação de sua-casa, achir-se ii cargo do sócio JòsÇHenriques dí. Silva Junior o quiil pode ser procu-rado no Largo do Cai mo ii. 0.

Maranhão 7 de dezembro de 1874.José Henriques da Silva Junior.Al. d'0. Sampaio.

miIÉÉSÉ.Í1ACAÜEM1C0-L1

N. 10. RÜADA GHUZDOSPOYAES N. 10.LISBOA.

AULAS.

AULA INFANTIL.

r> fi OF1 E SSORB.S.

lllm. Sr. Antônio Pedro Xavier. ,Miss. Giesler, ouma ajudante. -

iNSTIUiaiÃO IMUMAltlA - W\% Sr. .Ernesto

fl,. 0 Urv. Jo.

Vi.A IjIíH.iIiíViM IA . . i í-»

PÒIVrUGIJIiZ 1." o 2.° anno « ,< Luiz de Souza, professor da Escola Nor-

mal, e dá municipal de Lisboa.

Real Sociedade Humanitária1/ de Dezembro.

lím cumprimento do que dispõe o § 2." do art.19 dos estatutos desta sociedade, são convidadostodos os ârs. sócios a reunirem-se em assembléageral no domingo,. 2 dc janeiro, pelas 7 horasda manha, no palncctc do hospital portuguez,afim de se proceder á prestação de contas do se-mestre findo e empossar os novos funecionariosque tem de servir no futuro anno de 1876.

Maranhão 27 de dezembro de 1875.O 1.° secretario,

Manoel Magalhães Machado Junior.

Acçoes do Banco Commercial.Sexta-feira 31 do corrente ao meio dia o agente

Costa Busto.Fará leilão de algumas acçoes- do Banco Com-

mercial.

Lait aiitéphéliquedo ilr. Ilargs.

Contra ás manchas o borbulhas-do rosto, ephé-lidas, sardas, nOdòas de gravidez, tez queimada,vermiílhidões, sarniis, espinhas, etc.

Vende-se na livraria. Econômica, rua de Naza-eth, canto do Jardim

OIIATOIIIA. POliTICA.KüTTIíIlATU-;RA clássica:

VllANCKZ Pi;.\TIí:0(l.:vo 2." eadem);10-0 ESCIUPTIMAÇÃO CO.MMEHCIAL (em

(rance/,) ',FUANCKZ l.° e 2.° ffnrio (dos lyceus):GRAMMATICA LATINALATIM l.u, á.n e 3." anno

lixm. Sr. Zacharias 'Açu.

oscriplor publico.Mr. Polissiêr..

Saques.* José Ferreira da Silva Junior dc CS dãoconstantemente sobre a praça do Pariz, sa-quês bancários.

i -PARA BAPTISADOS.No sobrado n. 0, por cima desta ty-

< pograpliia tem sempre a venda porpreços rasoaveis enxovaes completospara haptisados como sejam:

Camisas de cambraia lina de 'A$ a 0$.Toucas de 1&000 a Í&000.Sápiitinhos de Ià dc l7S<)00 a 2&000Também preparam-se de seda c se-

tini a contento do'fregiiez.São lindos, vinde (pie não deixarcis

rar.:3K

LATIM 4." aniio'(latini(iii(le)MATIIFMATICA l.n e 2." anuo..

3." e 'iS « ..

DESENHO l.°. 2.". 3'c 4.° anno.GKOGIIAPIIIA I." e 2." anno....PIIILOSOPIIIA \S e 2.a parlo...

INTRODUCÇÃO

MUSICA (princípios de)

P1ANNO.. ..' •

I(It de comp

INSTItUMENTOS DK MADEIRA E LATÃO

Borracha para cabacinlias.Vendem Graça óc Carvalho inteiramente nova

e a preços razoáveis.

Loja de fazendas.Km 31 de dezembro do correnie anno, passa se

o estabelecimento dc fazendas á rua de Nazarethn. 27 pertencente à Tirma de José Antônio Corrêa& C.\ isto por ter fallecido o sócio Corrêa.ti Os pretendentes poderão entender-se no mesmoestabelecimento com o sócio sobrevivente, ou ..,..• ¦„¦,-.„,n .,_._como tcstamenleiro Agostinho Coelho Fragoso ou a Justiça Divina segundo o (*p

Jjmo. con

nn hmn dn Palácio n 10-5 ^Ao o exame comparado das doutrinas sohre ano largo de Palácio n. l. iu

pag8agem h vjdjl cori)0ra, à vida espiritual, uspenas e as recompensas futuras, os anjos e os dc-monios, as penas eternas etc;

Seguidos de numerosos exemplos sobre a situ-ação real da alma durante e depois da morte porAllan llerdec, 1 volume brochado 3#000.

(1YMNASTICADANÇAESCRIPTURAÇÃO COMMERCIAL (portugueza • • • •

ALLEMÃOINGLEZ l.° 2.° e 3.° anno

Idem. ,lllm. Sr. Ernesto G. dc.Carvalho.

« « Antônio de SáPereira .lunior, agrônomo.Exm. Sr. Dr. Francisco Simões ri'Almeida, lente'

do Lyceu Nacional, e orador sacro.Idem. ..."lllm Sr. Antonio Sá Pereira Junior,.agrônomo.Exm. Sr. Carlos Augusto Moraes d'Almeida. ca-

pitão d'estado maior ..'engenharia, lente do RealCollegio Militar, e sócio elíectivo da AcademiaReal das Sciencias.-

Illm. Sr. João Xavier Teixeira.Exm. Sr. Dr. Silveira de Macedo.

« a « Antônio Maria de Lemos, lonte e se- .cretario do Lyceu Nacional de Lisboa.

Exm. Sr. Dr. Henrique Joaquim Pereira medico-cirurgião, e do collegio.

jn. sr. José Augusto Muller. cantor da Sè Patri-arebaj.

Im..Sr. José Antônio Vieira, I,° concertista deLisboa.

lllm. Sr. Domingos de Carvalho, musico da RealCâmara de S. M.

Mr. Jean Roger, professor de SS. Altezas.lllm. Sr. Zenoglio.

Exm. Sr. Henrique Stegner.Idem.Mr. J. Lewis.

OCéoe o inferno

Uma burra e carroça.Ao maior pieço vende-se na quinta-feira 30 do

corrente, no leilão de Costa Hasto, uma burramuito mansa, e uma carroça.

Punhos e collarinhos, fitas egravatas,

Vendem-se na rua da Paz n. 158, punhos e col-larinhos, fitas e gravatas para senhoras, da ulti-ma moda, chegado pelo vapor Braganza.

Costureiras.Na rua de Nazareth n. ?5 precisa-se de coglu>

reiras que tenham pratica de cozer vestidos. Tam-bem se recebe algumas aprendizes.

0—1

PREÇOS:Alumnos internos de 6 a 10 annos . . . 18#000

« 10 a 14 « ... 20#000O director o proprietário,

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O romance da Duquezahistoria parisiense por Arsenio Iloussaye versãode Matheus de Magalhães, 1 volume brochado

O Sertanejoeiro por .1. de Alem00.

Martyres da vida intimaihias, por Pires d.Ãlíiioida; 110000.Pequeno diecionario

romance brazileiro por .1. de Alencar, 2 volumesbrochados 40000

N. ]3>==QUeni pretender informar-se a respeito deste collegio,pôde dirigir-se, em Maranhão, ao sr. Luiz Manoel Fernandes,negociante d'essa praça.

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Luvas de pelica.Para sras., para homens, brancas e de cores,

despacharão-se para a loja de Viuva & Sobrinhode João Pereira Bossa, á rua do Sol n. 15.

0—1

photographias, por Pires lí.Ãlmoida; 1 volumebrochado 10000.

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preços commodos.

Mesa redonda das 8 da manha ás 7 da noile.

.Acaba esta ofliciiii. de fazer ácquisição de umcompleto QlT.cial encadernador o sr. Anlonio Ma-galhães, que tendo aproveitado na liuropa, ondeso achava ha 12 annos. os melhores systemas dechçüderniiçõès, ven. hoje pol os em pratica, apre,.-sentando Iriibiillios desde o mais simples ao mais

dos nomes próprios mais usados no Brazil c cm (ino e (léliciido.Porlu»al com a respectiva significação, compi- Uccouimeiulniido-o nos nossos bons freguezes,lado por Luiz Krancisco da Veiga, t volume bbiím.riníòs n iflteitçllo dos qüc ainda nao o sao,brochado 10000 'I110 C0illiiiuiii.icfs it rçcohcr quiilf|U.er encoi.iineu-

Vendem-se eslas obras na Livraria Popular dc da de obras para eiiciulorniir, observando grande- ¦ ..... ... .. » assêià; sògunhiiçãj gosto e proniplidão.Acha-se -\ inesrhii Òltfcinà aughumláda com

duas mnquii s (le grande velocidade, que i. pnrdns que lemos virão trazer grande economia detempo é preço.

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3-3legio.

Vende-seo engenlib (a vapor) denominadoPirangy; com terras própriaspara a lavoura de canna, no rioltapecurú, comarca do Rosário.Trata-se com o dr. Luiz AntonioVieira da Silva.

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Farelo de LisboaVendem cm saccos,—barato, Castro Souza &

Companhia.

Acçoes da companhia do gaz.Vendem-se na casa <i. 24 á rua 28 de Julbo.

Saques.Graça & Carvalho sapcam so-

bre Londres.

Courrier de ParisBEVUE POLITIQUE & LITTÉRA1RE

A. Od'liveira Costa & O.

Paris—15-Faubourg Montmartre—iu.

Provine esla Empreza aos srs. assignantesdo Diário do Maranhão que incumbir se-tiade todas as suas encommendas no conlinen-lo europeu, com a simples recommenda-ção dos empresários do mesmo Diário.

Qualquer brasileiro ou estrangeiro quevier ao nosso escriptorio com uma carta dosnossos illuslrados collegas será tratado comdesvelo o consideração; e recommendado aosnossos correspondentes dj) Europa.

Cada assigiiante do Courrier de Paris terádireito a curta -quantidade de ligurinos demodas das melhores casas de Paris e a 4retratos por anno de aclrizes, escriptorescelobres, ou a outra qualquer cousá quemais lbe convier.

COUSAS GRAVES DO PARÁREFLEXÕES AO CORRER OA PENNA POR

C. M. LOUREIROUm folheto,.A venda em casa de Diogo José

Gomes, rua do Trapiche, a 250 reis cada exem-plar. -•r^-r-rr- gx I ¦ . ¦ III

Typ. dn frias—Imp. por A. J. do Barros bima

' yf1-

Uiitiladn