NÚMERO DO DIA 170 apresentado pelo presidente José ... · A executiva também reforçou o peso de...

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A Heineken colocou o brasileiro Felipe Massa para acelerar uma Williams nas ruas do Rio de Janeiro. A demonstração do piloto foi a atração prin- cipal do Heineken F1 Experience, evento organizado pela marca de cer- veja holandesa para ativar o patrocínio à categoria mais importante do automobi- lismo mundial. A ideia da marca, este ano, foi alcançar novos públicos. “Você não precisa estar na F1 para curtir a F1. A corrida já acontece em SP. A gente já vai estar lá. O que a gente queria era mostrar para o brasileiro que, apesar de não ter um piloto do país na F1 pela primeira vez em 48 anos, a F1 continua sendo um espetáculo incrível. E a gente queria mostrar isso pra mais gente. Esco- lhemos Rio e Porto Alegre porque são praças extremamente estratégicas para a O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO POR WAGNER GIANNELLA, DO RIO DE JANEIRO* Heineken ativa F1 no Rio com Felipe Massa 1 NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1119 - SEGUNDA-FEIRA, 5 / NOVEMBRO / 2018 De Reais é custo do projeto de reforma da Vila Belmiro apresentado pelo presidente José Carlos Peres. 170 mi

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A Heineken colocou o brasileiro Felipe Massa para acelerar uma Williams nas ruas do Rio de Janeiro. A demonstração do piloto foi a atração prin-cipal do Heineken F1 Experience, evento organizado pela marca de cer-

veja holandesa para ativar o patrocínio à categoria mais importante do automobi-lismo mundial. A ideia da marca, este ano, foi alcançar novos públicos.

“Você não precisa estar na F1 para curtir a F1. A corrida já acontece em SP. A gente já vai estar lá. O que a gente queria era mostrar para o brasileiro que, apesar de não ter um piloto do país na F1 pela primeira vez em 48 anos, a F1 continua sendo um espetáculo incrível. E a gente queria mostrar isso pra mais gente. Esco-lhemos Rio e Porto Alegre porque são praças extremamente estratégicas para a

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR WAGNER GIANNELLA, DO RIO DE JANEIRO*

Heineken ativa F1 no Rio com Felipe Massa

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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1119 - SEGUNDA-FEIRA, 5 / NOVEMBRO / 2018

De Reais é custo do projeto de reforma da Vila Belmiro apresentado pelo presidente José Carlos Peres.170 mi

marca, tanto para construção de marca como de participação de mercado”, expli-cou Guilherme Retz, gerente de marketing da Heineken no Brasil.

A marca montou uma grande estrutura para imprensa e convidados. Já o público pôde aproveitar diversas atrações. Além de Felipe Massa acelerando um F1 por três vezes em horários diferentes, o evento contou com a presença de um DJ, performances e manobras de drifting racing, apresentação de motos acrobáticas e um show da cantora Preta Gil. Tudo isso até o final da tarde. No próximo sábado (10), véspera do GP Heineken do Brasil, haverá atrações no mesmo estilo no Ga-sômetro, em Porto Alegre (RS), e quem guiará a Williams será Rubens Barrichello.

“Não usamos nosso patrocínio apenas para estar na placa no campo ou na pista. A gente quer contar histórias para o nosso consumidor. Na F1, por exemplo, o patrocínio vem com um propósito de traduzir um dos principais valores da com-panhia, que é o consumo responsável, o ‘quando dirigir, nunca beba’”, afirmou Vanessa Brandão, diretora de marketing da Heineken no Brasil.

A executiva também reforçou o peso de manter o nome da prova no Brasil, pro-priedade adquirida pela marca em 2017. “Os naming rights são muito importantes porque temos uma série de outros benefícios, como a possibilidade de ativar fora de Interlagos, vender cerveja dentro da pista e ter uma arquibancada para com-partilhar 2 mil ingressos com consumidores. Como o Brasil é o segundo mercado do mundo para a marca, atrás apenas dos EUA, é importante que seja o Brasil a ter os naming rights dentro da nossa proposta”, explicou.

*O repórter viajou à convite da Heineken.

I M A G E M D A S E M A N A

BAHIA FAZ AÇÃO PELO ‘NOVEMBRO

NEGRO’

O Bahia usou o jogo contra a Chapecoense,

pelo Brasileirão no último domingo

(4), para fazer uma homenagem a 20 nomes no mês em que é celebrado a

‘Consciência Negra’; cada jogador usou um personagem na

camisa.

O P I N I Ã O

Final épica reforça jogo único na Liberta

Por acaso alguém sabe como fazer para conseguir ir na final da Libertado-res? A pergunta rodou em mais de um grupo de WhatsApp tão logo ficou definido que Boca Juniors e River Plate decidirão o título deste ano.

Nunca na história a Libertadores teve uma final tão desejada. E, curiosamente, será a última vez que o torneio terá dois jogos para decidir o campeão. As duas situ-ações, porém, reforçam a necessidade de a Conmebol adotar de uma vez por todas o jogo único para definir o campeão. A decisão mais desejada da Libertadores é, tam-bém, a menos acessível para o torcedor. E o problema não é a lei de oferta e procura.

A polícia argentina já determinou que os jogos sejam disputados com torcida única. Ou seja, corremos o risco de, na festa pelo título, simplesmente não existir tor-cedor para comemorar com o time, uma bizarrice que já aconteceu este ano no Paulis-

tão. Isso fará com que não haverá acesso ao jogo de torcedores que não sejam do Boca ou do River. Nas duas partidas!!!

Ou seja, o amante do futebol esta-rá privado de assistir a um dos duelos de maior rivalidade do mundo do estádio.

De que adianta reclamarmos da Con-mebol em seu projeto de fazer a final da Libertadores em jogo único se não temos competência para realizar duas partidas entre times rivais com o mínimo de civili-dade? Qual patrocinador sentirá-se seguro

para realizar ação com clientes de torcedores rivais na partida decisiva? Quem vai que-rer assumir o risco de ir ao estádio sem ter de torcer desesperadamente por um time?

Esportivamente, a final em dois jogos é muito mais justa. Ela geralmente permite à equipe mais preparada sagrar-se campeã. Mas, para o negócio, realizar um jogo de-cisivo num campo neutro é a certeza de que o melhor do espetáculo será preservado.

A final única abre diversas possibilidades para o torcedor que gosta de futebol ir ao jogo, independentemente de quem disputa o título. Além disso, ela permite às em-presas fazerem ativações do patrocínio com qualquer tipo de consumidor, não apenas o torcedor de uma das equipes que disputa o título da competição. Mas e o torcedor dos times que estão na final? Esse, com certeza, viajará para onde for para ver o jogo.

A maior decisão da história da Libertadores será, curiosamente, aquela em que o torcedor que gosta de futebol estará privado de ter acesso à partida. E até mesmo os torcedores dos dois times que duelam pelo título só poderão acompanhar uma das partidas ali de onde o jogo pulsa, que é a arquibancada. Perdemos uma ótima chance.

Incompetência da América do Sul

impede que torcedor ‘comum’ possa

acompanhar a maior final da história

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

Ferj inicia processo para ter

‘compliance’

A National Football League (NFL) anunciou nesta terça-feira (30) que fará quatro jogos da tem-porada regular de 2019 em Lon-dres. Com a decisão, a liga de fute-bol americano dos Estados Unidos aumenta em um jogo o número de partidas na capital britânica em re-lação à atual temporada.

De acordo com o comunicado da liga, os quatro jogos serão dividi-dos em dois estádios. Duas partidas ocorrerão no tradicional e icônico Wembley, enquanto as outras duas serão no White Hart Lane, o novo estádio do Tottenham, que está pre-stes a ficar pronto. As equipes que terão que viajar à Europa e as datas dos jogos não foram divulgadas.

N F L T E R Á Q U AT R O J O G O S O F I C I A I S E M L O N D R E S

O Manchester United anunciou na terça-feira (30) a renovação da parce-

ria com a Canon, empresa de sistemas médicos de diagnósticos por imagem.

O novo acordo estende “por vários anos” o relacionamento que teve

início em 2013, quando a marca in-stalou diversos equipamentos no cen-tro médico do centro de treinamento do clube inglês. Pelo novo contrato, os atletas dos Red Devils continuam

com acesso livre aos equipamentos de exame e diagnóstico.

M A N C H E S T E R U N I T E D

R E N OVA PA R C E R I A PA R A

M E D I C I N A

POR REDAÇÃO

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) anunciou a implementação de uma série de medidas de ‘compliance’ na gestão, com foco na melhora na administração de recursos e na imagem do órgão que rege o futebol fluminense.

A comunicação da entidade contou que a medida será im-plementada nas próximas semanas, mas que o presidente da Ferj, Rubens Lopes, já tem como certa a imposição de normas e diretrizes de governança para a federação.

”A FERJ, em sequência ao compromisso de cada vez mais implementar boas regras de governança corporativa, passa a adotar o ‘compliance’ como mais uma ferramenta de gestão. É um caminho sem volta. Alguns perguntam: ‘compliance’ faz gol? Eu respondo: sim. Nos permite melhor gestão. Logo nos permite maior probabilidade de melhores resultados”, comentou o dirigente em nota para a imprensa.

Neste momento, a entidade está em um processo de sele-ção para escolher um diretor para o segmento, além de um comitê de reformas para tocar o novo projeto.

Uma das preocupações da Ferj é passar uma imagem mais confiável ao mercado de patrocínio, algo que as federações estaduais mantêm dificuldades, não só no Rio de Janeiro.

“A implantação do ‘compliance’ fortalece os nossos laços com a transparência e sinaliza o que é a Federação de Fute-bol do Rio de Janeiro para o mercado”, complementou tam-bém em nota o diretor de marketing e relações institucionais da entidade, Leonardo Ferraz.

POR ERICH BETING

A organização do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 anunciou na quinta--feira (1) uma série de ações sociais que serão realizadas durante o even-to, marcado para domingo (11), em Interlagos. Haverá a participação de

organizações e de projetos de alguns dos patrocinadores envolvidos na corrida.Uma das novidades para a edição deste ano será a presença da Polícia Rodovi-

ária Estadual, que ficará em um dos setores do autódromo para orientações aos motoristas e para demonstrações de equipamentos como radares e bafômetros. A ação terá apoio e aprovação da Associação Automobilística do Brasil e da Federa-ção Internacional de Automobilismo.

Outra ação promovida será a doação para o Instituto Helena Florisbal, que apoia diversas instituições, de crianças carentes até idosos. A doação será ligada a uma ferramenta usada pelo público: a compra de alimentos no evento será feita por meio de um cartão comprado antecipadamente e a taxa de ativação desse cartão é de R$ 5; o torcedor pode escolher simplesmente doar esse valor para o instituto.

Outra ação promovida pela organização é a coleta de material excedente das equipes para a distribuição a entidades assistenciais. Nesse caso, é uma ação com a cientista social Claudia Trancoso que acontece no GP Brasil desde 1992.

Por parte das empresas envolvidas no evento, a Renault ativará seu instituto para levar 300 crianças nos três dias de competição no autódromo. A entidade trabalha com orientações de trânsito para crianças de escolas públicas de São Paulo, além de instituições como Arca do Saber e Casa do Zezinho.

GP Brasil anuncia série de ações sociais

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POR REDAÇÃO