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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 53- Nº 643JUNHO/ 2011 Nesta edição! P. 2 Noticiário Expediente Rádio Rio de Janeiro ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P.. 3 Lembrete Fraterno: Re- flexões sobre as pará- bolas de Jesus Construção ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 4 No Mundo do Esperan- to Traços biográficos: Eurípedes Barsanulfo ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 5 Esquecimento do pas- sado Evangelho no Lar Receita de vida eterna ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P.6 Ir e Ensinar (Emanuel) Dinamização da Evan- gelização Necessidade da refle- xão para uma ação espírita ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 7 Ondas / Cultive o otimis mo Campanhas Permanen tes Notícias da Livraria e Biblioteca Programas Espíritas na TV e na Internet ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 8 Programação das Reu- niões públicas Atividades do CEBM Bezerra convida à reflexão MEUS FILHOS, MUITA PAZ! Há muita escravidão no mundo, esperando pelo nosso esforço em nome de Jesus Cristo, o Príncipe da Paz. Escravidão que se demora entre aqueles que dominam tesouros transitórios, aos quais se amarram em desespero. Escravidão, também, dos que se deixam consumir pelas paixões dissolventes, nas quais se aniquilam, demorada- mente. Escravos, todos esses que transitam como trânsfu- gas dos deveres superiores, atados a remorsos sem pala- vras, deambulando, atoleimados e vencidos, pelo caminho da desdita... Há, sim, muita escravidão na Terra de hoje, mais do que em quaisquer fastos do pensamento histórico. No passado, era a escravidão resultante das domina- ções políticas e religiosas que esmagavam povos e destruí- am cidades, transformando homens que nasceram livres em refugo sem valor, sob o cruel jugo das suas cadeias e anéis de difícil remoção. Nos dias idos, eram a impiedade e a ignorância, que atrelavam ao carro da fé, as armas do crime para sobrepairarem, no triunfo, enquanto o clamor das vítimas indefesas chorava o patético da sua desesperação... Hoje, porém, ainda é assim. O veículo da guerra, conduzido pela força transitória do poder na Terra, prossegue diziman- do os que lhes caem sob as rodas, reduzindo civilizações nobres a escombros e homens felizes a hilotas que são obrigados a prosseguir entre revoltas inomináveis e alucina- ções sem nome... A política totalitária de uns, vinculada às ambições des- cabidas de outros, fomenta o crime, ensinando o amor, e pregam a paz sobre barris de pólvora, nos quais, os pavios acesos se aproximam dos depósitos de explosão. Além deles, a Tecnologia, conquanto a sua valiosa colaboração para a construção do homem novo e mais feliz, do mundo melhor e mais ditoso, não lobrigou resolver os graves pro- blemas íntimos do ser, que continua tão atormentado quanto os seus avoengos de priscas eras. O homem hodierno, guindado à Cibernética e graças à Biônica, conseguiu resolver inumeráveis problemas, no campo da forma; todavia não equacionou o enigma real do indivíduo, que por enquanto, permanece nele mesmo. Isto porque, os valores expressivos da fé se perverteram, sofren- do a interferência das paixões dos seus líderes, o que determinou ficarem entorpecidas as ideias da liberdade e do amor que, embora vigentes na mensagem atuante e sempre viva do Cristo Jesus, Nosso Mestre e Senhor de todas as horas, já não possuem a tônica de levantar novos heróis da fraternidade e da renúncia... Há, sim, muita vã cultura, entre os homens do mundo, e muita ausência de luz! As arcas do sentimento humano se encontram abarrotadas de egoísmo e vazias de amor. É nesse sentido que a Doutrina Espírita, neste segundo século de expansão, iniciado há pouco, se apresenta como a legítima resposta ao Mundo Espiritual às angustiantes inquietações que se espraiam na Terra, na condição de Consolador Prometido. (...) Agora mais do que antes, se impõe necessária a tarefa do esclarecimento das consciências ainda atormentadas por inúmeras limitações, a fim de que o amanhã seja clarificado pelo amor e pela paz. Façamos, de imediato, a semeação do amor que é se- menteira de luz. Consideremos a necessidade da tolerância para com to- dos, pois este, é um dos nossos lemas, mas não nos permi- tamos a conivência com os erros que surgem e se fixam, criando embaraços que se agravam, transformando-se em impedimentos de difícil remoção, à nossa frente. (...) Por essas razões, saudamos, no abençoado labor do Culto Evangélico do Lar, o retorno do Mestre amoroso à intimidade da família, ensinando a verdade e estabelecendo diretrizes seguras para a vida, como outrora fizera na Casa de Simão, em Cafarnaum, quando inaugurava a Era Melhor do Espírito Imortal, sob as luzes clarificantes das estrelas encravadas no manto veludoso da noite... Quando do lar descerra as suas portas ao Evange- lho Restaurado, a Humanidade toda se renova. Quando alguém se levanta, todos os homens se levantam com ele.. Abramos, desse modo, de para em par, as portas da nossa casa, ao Cristo, retenhamo-Lo com carinho e aprendamos com Ele a conjugar os verbos “amar” e ―servir‖. Depois disso, saiamos a levá-Lo a todos os que ainda não tiveram o seu encontro interior com Ele. Bezerra FRANCO, D.P. De Bezerra de Menezes para você , pelo Es- pírito BEZERRA DE MENEZES – p.25, Casa Editora Espírita ―Pierre-Paul Didier‖, 1.ed., 2004, Votuporanga, SP Editorial Quando do lançamento do filme NOSSO LAR, fraterna advertência foi lançada por muitos escritores e expositores espíritas, referindo-se à importância dos espíritas estarem devidamente documentados quanto aos postulados da doutri- na. A colocação é valida, tendo em vista que a existência de uma ―colônia espiritual‖ é difícil de ser entendida até no seio do movimento, quanto mais entre aqueles que não estão afeitos às coisas do espírito. Houve uma resposta imediata das Casas Espíritas e muitas iniciaram os ―grupos de estu- do‖, visando exatamente orientar a tantos quan- tos se interessassem em entender melhor a dimensão espiritual e suas nuances. Na época em que a produção do filme esta- va sendo discutida, os produtores encomenda- ram ao IBOPE uma pesquisa nacional para se saber o número de espíritas no país. O resultado foi revelador: Cerca de 12 milhões de praticantes e, expandindo o universo para simpatizantes, ficamos no patamar de 40 milhões de pessoas, pouco mais, pouco menos. Esses números motivaram a sugestão para que as Casas Espíritas se preparassem, conve- nientemente, para atender a demanda de inte- ressados. Agora, estamos diante de um importantíssi- mo livro de Manoel Philomeno de Miranda, ditado para Divaldo Franco, chamado TRANSI- ÇÃO PLANETÁRIA, mostrando o momento que estamos vivendo e suas consequências a curto, médio e longo prazo. As expectativas já começa- ram a surgir. É a movimentação do mundo espiritual a sugerir o esclarecimento. Não seria o caso de todos nos prepararmos com seminários e cursos?

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 53- Nº 643— JUNHO/ 2011

Nesta edição!

P. 2

Noticiário

Expediente

Rádio Rio de Janeiro

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P.. 3

Lembrete Fraterno: Re-

flexões sobre as pará-bolas de Jesus

Construção

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 4

No Mundo do Esperan-to

Traços biográficos:

Eurípedes Barsanulfo

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 5

Esquecimento do pas- sado

Evangelho no Lar

Receita de vida eterna

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P.6

Ir e Ensinar (Emanuel)

Dinamização da Evan-gelização

Necessidade da refle-xão para uma ação espírita

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 7

Ondas / Cultive o otimis mo

Campanhas Permanen

tes

Notícias da Livraria e Biblioteca

Programas Espíritas na TV e na Internet

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 8

Programação das Reu- niões públicas

Atividades do CEBM

Bezerra convida à reflexão

MEUS FILHOS, MUITA PAZ!

Há muita escravidão no mundo, esperando pelo nosso

esforço em nome de Jesus Cristo, o Príncipe da Paz. Escravidão que se demora entre aqueles que dominam

tesouros transitórios, aos quais se amarram em desespero. Escravidão, também, dos que se deixam consumir pelas paixões dissolventes, nas quais se aniquilam, demorada-mente. Escravos, todos esses que transitam como trânsfu-gas dos deveres superiores, atados a remorsos sem pala-vras, deambulando, atoleimados e vencidos, pelo caminho da desdita...

Há, sim, muita escravidão na Terra de hoje, mais do que em quaisquer fastos do pensamento histórico.

No passado, era a escravidão resultante das domina-ções políticas e religiosas que esmagavam povos e destruí-am cidades, transformando homens que nasceram livres em refugo sem valor, sob o cruel jugo das suas cadeias e anéis de difícil remoção. Nos dias idos, eram a impiedade e a ignorância, que atrelavam ao carro da fé, as armas do crime para sobrepairarem, no triunfo, enquanto o clamor das vítimas indefesas chorava o patético da sua desesperação... Hoje, porém, ainda é assim. O veículo da guerra, conduzido pela força transitória do poder na Terra, prossegue diziman-do os que lhes caem sob as rodas, reduzindo civilizações nobres a escombros e homens felizes a hilotas que são obrigados a prosseguir entre revoltas inomináveis e alucina-ções sem nome...

A política totalitária de uns, vinculada às ambições des-cabidas de outros, fomenta o crime, ensinando o amor, e pregam a paz sobre barris de pólvora, nos quais, os pavios acesos se aproximam dos depósitos de explosão. Além deles, a Tecnologia, conquanto a sua valiosa colaboração para a construção do homem novo e mais feliz, do mundo melhor e mais ditoso, não lobrigou resolver os graves pro-blemas íntimos do ser, que continua tão atormentado quanto os seus avoengos de priscas eras.

O homem hodierno, guindado à Cibernética e graças à Biônica, conseguiu resolver inumeráveis problemas, no campo da forma; todavia não equacionou o enigma real do indivíduo, que por enquanto, permanece nele mesmo. Isto porque, os valores expressivos da fé se perverteram, sofren-do a interferência das paixões dos seus líderes, o que determinou ficarem entorpecidas as ideias da liberdade e do amor que, embora vigentes na mensagem atuante e sempre viva do Cristo Jesus, Nosso Mestre e Senhor de todas as horas, já não possuem a tônica de levantar novos heróis da fraternidade e da renúncia...

Há, sim, muita vã cultura, entre os homens do mundo, e muita ausência de luz! As arcas do sentimento humano se encontram abarrotadas de egoísmo e vazias de amor.

É nesse sentido que a Doutrina Espírita, neste segundo século de expansão, iniciado há pouco, se apresenta como a legítima resposta ao Mundo Espiritual às angustiantes inquietações que se espraiam na Terra, na condição de Consolador Prometido. (...)

Agora mais do que antes, se impõe necessária a tarefa do esclarecimento das consciências ainda atormentadas por inúmeras limitações, a fim de que o amanhã seja clarificado pelo amor e pela paz.

Façamos, de imediato, a semeação do amor que é se-menteira de luz.

Consideremos a necessidade da tolerância para com to-dos, pois este, é um dos nossos lemas, mas não nos permi-tamos a conivência com os erros que surgem e se fixam, criando embaraços que se agravam, transformando-se em impedimentos de difícil remoção, à nossa frente. (...)

Por essas razões, saudamos, no abençoado labor

do Culto Evangélico do Lar, o retorno do Mestre amoroso à intimidade da família, ensinando a verdade e estabelecendo diretrizes seguras para a vida, como outrora fizera na Casa de Simão, em Cafarnaum, quando inaugurava a Era Melhor do Espírito Imortal, sob as luzes clarificantes das estrelas encravadas no manto veludoso da noite...

Quando do lar descerra as suas portas ao Evange-lho Restaurado, a Humanidade toda se renova.

Quando alguém se levanta, todos os homens se levantam com ele..

Abramos, desse modo, de para em par, as portas da nossa casa, ao Cristo, retenhamo-Lo com carinho e aprendamos com Ele a conjugar os verbos “amar” e ―servir‖. Depois disso, saiamos a levá-Lo a todos os que ainda não tiveram o seu encontro interior com Ele.

Bezerra

FRANCO, D.P. De Bezerra de Menezes para você , pelo Es-

pírito BEZERRA DE MENEZES – p.25, Casa Editora Espírita ―Pierre-Paul Didier‖, 1.ed., 2004, Votuporanga, SP

Editorial

Quando do lançamento do filme NOSSO LAR, fraterna advertência foi lançada por muitos escritores e expositores espíritas, referindo-se à importância dos espíritas estarem devidamente documentados quanto aos postulados da doutri-na.

A colocação é valida, tendo em vista que a existência de uma ―colônia espiritual‖ é difícil de ser entendida até no seio do movimento, quanto mais entre aqueles que não estão afeitos às coisas do espírito.

Houve uma resposta imediata das Casas Espíritas e muitas iniciaram os ―grupos de estu-do‖, visando exatamente orientar a tantos quan-tos se interessassem em entender melhor a dimensão espiritual e suas nuances.

Na época em que a produção do filme esta-va sendo discutida, os produtores encomenda-ram ao IBOPE uma pesquisa nacional para se saber o número de espíritas no país. O resultado foi revelador: Cerca de 12 milhões de praticantes e, expandindo o universo para simpatizantes, ficamos no patamar de 40 milhões de pessoas, pouco mais, pouco menos.

Esses números motivaram a sugestão para que as Casas Espíritas se preparassem, conve-nientemente, para atender a demanda de inte-ressados.

Agora, estamos diante de um importantíssi-mo livro de Manoel Philomeno de Miranda, ditado para Divaldo Franco, chamado TRANSI-ÇÃO PLANETÁRIA, mostrando o momento que estamos vivendo e suas consequências a curto, médio e longo prazo. As expectativas já começa-ram a surgir. É a movimentação do mundo espiritual a sugerir o esclarecimento. Não seria o caso de todos nos prepararmos com seminários e cursos?

JUNHO / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

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Expediente O Boletim

Desde agosto de 1957

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Está-cio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Site: www.bezerramenezes.org.br

Email: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutri-nários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Evangelização Es-pírita Infantojuvenil e Famí-lia:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Cor-reia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM

Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO),

Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone: (21) 3386-1400 ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia

a aplicação de sua missão.

Reformador digital, em junho!

A Revista Reformador agora poderá ser acessada de qualquer lugar do

mundo com a comodidade do acesso via web. Produzida pela Federação Espírita Brasileira, um dos quatro periódicos mais antigos do Brasil conta com artigos e notícias sobre o Espiritismo e poderá ser lida, a partir de junho, em formato moderno, leve e de leitura fácil. Fique por dentro de mais essa novi-dade da FEB no cenário digital.

Novo tema da COMEERJ e do ENEFE 2012

"O FUTURO É AGORA, POR QUE TE DETÉNS?", este é o tema para a

XXXIII COMEERJ e XVIII ENEFE escolhido na reunião de 4/06/2011, no

CEERJ.

========================================= FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Cursos on line a distância sobre o Centro Espírita.

Visite o site: http://www.febnet.org.br/gestao/index.php

JUNHO / 2011

O BOLETIM

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P. 3

LEMBRETE FRATERNO

“Todas essas coisas falou Jesus ao povo, em pará-

bolas; para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: ”Abrirei em parábolas a minha boca, e falarei coisas escondidas desde a criação do mundo.”

Mateus 13, 34-35 As prédicas de Jesus já eram anunciadas em várias

partes do Velho Testamento, neste trecho de Mateus, é feita uma referência ao Salmo 78,2, numa indicação de que muitas verdades só poderiam ser apresentadas naquele momento da evolução humana, embora já existissem desde o inicio dos tempos.

Assim tem sido na história do homem, o aprendizado adequado no momento certo, para que o efeito se faça eficaz e permanente. Da mesma forma, não foi possível ao Mestre trazer, no primeiro momento, todo o conteúdo dos profundos ensinamentos contidos na transcendên-cia cristã, todavia, ele anunciou que mandaria um Con-solador e que este, seria o companheiro que ficaria conosco eternamente, os homens da época não esta-vam preparados, mas o Nazareno, conhecedor dos caminhos, não fez apenas uma promessa, ele afirmou que muito ainda seria dito no futuro e essa assertiva confirmou-se, com o Espiritismo.

Mas o magistério do nosso Modelo Maior foi, apesar das limitações humanas, o grande marco no nosso aprendizado, os aprendizes do primeiro momento não podiam captar a sintaxe cristã, mas podiam compreen-der a sua essência, desde que adequadamente orienta-dos e para isso, Jesus foi buscar uma forma de ensino já utilizada na tradição hebraica: As parábolas. Era a principal forma de comunicação com o povo, esclare-cendo e ocultando o sentido teológico, preservando a essência da mensagem até que, paulatinamente, fos-sem ―decodificadas‖ ao longo do tempo.

O conteúdo material e o espiritual das parábolas se fundem para formar a lógica essencial de um ensina-mento, sem que ele se perca no emaranhado dos con-ceitos complexos que só poucos, ainda hoje, conse-guem decifrar.

As 35 parábolas, que levaram importantes mensagens

aos ouvintes da Montanha, foram coadjuvantes insepará-veis das Bem Aventuranças, o imortal código que nos emociona e estimula até hoje, ilustraram os Dez Manda-mentos, código moral de lições eternas... Quantas conclu-sões podemos tirar dos ensinos contidos no ―Filho Pródi-go‖, desde a insensatez do desperdício, passando pelos prazeres inconsequentes, pela dor do arrependimento, pela inveja, pela malícia e pelo perdão.

E o que dizer do ―Bom Samaritano‖, onde Jesus com-parou o sacerdote com a hipocrisia, o levita com a indife-rença e o egoísmo e foi colocar a bondade e o respeito pelo semelhante, na figura do samaritano, exatamente o representante de um segmento rejeitado e herético aos olhos do povo de Judá. O Cristo mostrou ao constrangido doutor da lei, a contraditória falácia dos sacerdotes, que aprendiam uma coisa e praticavam outra.

Emmanuel, muito acertadamente, nos classifica como aprendizes e nada mais somos que isso, alunos da vida a tatear as grandes verdades, que um dia nos elevarão ao patamar dos missionários.

O aprendizado é um desafio que envolve emoção, ra-zão, esperança e vontade, valores que estamos acumu-lando através dos séculos e que, como filhos pródigos de um Pai generoso, nos abrirá as portas do conhecimento e

da verdade. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

A felicidade recomenda gerar tra-balho, repartir esperança, distribuir

alegria, promover a educação, ajudar sempre, porque, assim fazendo, a paz e o bem estar prevalecerão sobre as de-

mais realidades naquele que a movimenta com a

participação de todos. ( Fonte: Otimismo. p. 99 )

CONSTRUÇÕES (Cesar Braga Said) O que você tem construído? É tempo de construir! É tempo de lançar as bases para a

edificação de uma obra diferente e até então incomum: a obra do Bem.

Nela todos podem trabalhar, independente da posição so-cial, cultural, econômica e espiritual em que estiverem. Por ela, há algo ao nosso alcance que pode ser feito, bastando vontade e consciência da importância de se oferecer algo de si. Com o crescimento dela ampliam-se as possibilidades de vermos a Terra renovar-se e as pessoas regenerarem-se. (...)

Fundamentalmente, o espaço que devemos procurar ocupar

com as nossas obras é o coração das pessoas. Nele reside um grande desafio: o de provarmos se somos hábeis e criativos na arte de amar.

Os que constroem com o sentimento conduzem as portas do coração sempre abertas, entendendo os que partem, abra-çando os que chegam, sabendo reconhecer que cada qual constrói o de que é capaz e o que julga possível. (...)

Fonte: Conversando com você. Edições CELD. p. 49-52 (tre-chos)

Reflexões sobre as Parábolas de Jesus Assaruhy Franco de Moraes

JUNHO / 2011

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P. 4

NO MUNDO DO ESPERANTO

―La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj.‖

LINGUAGEM UNIVERSAL

O mundo crepita, estala como as brasas de gigantesca

fogueira. O ódio se espalha em labaredas açuladas pelo vento. De épocas a épocas, furacões assolam esta ou aquela região do globo: cumpre-se a lei, os devedores saldam seus débitos. Terremotos... Maremotos... Desastres inquietantes explodem com o ruído de bomba e deles partem almas em desespero.

O panorama íntimo encontra-se povoado de angústias... Na verdade, confrades, o quadro é de preocupações in-

tensas. Deus, quando investiu o ser de livre-arbítrio, presen-teou-o também com tintas e pincéis, cavaletes e espátulas, para que cada um pintasse a sua tela. O homem, contudo, misturou as tintas sem o necessário cuidado e eis aí o resul-tado: devastação física e moral. A presciência suprema confe-riu-lhe, de igual modo, o poder de articular sons quase perfei-tos, se comparados à linguagem dos reinos inferiores da natureza. Mas, o mesmo homem malbaratou a linguagem. Desvirtuou-a por inteiro. Encontrou o lápis e excessivamente preocupado em escrever tratados de vasta cultura, não soube viver o EVANGELHO DE AMOR, nem procurar DEUS na simplicidade da humildade...

No plano em que a maioria da população terrestre gravita, em permuta constante de intenções, ainda se faz uso da linguagem comum, porque esta é a representação imperfeita das ideias humanas. Cada dia mais, entretanto, a criatura percebe que os símbolos se vêm desgastando de modo assustador... Não nos podemos deixar de recordar, por mais queiramos, que, se estamos condicionados a esse código prejudicado, cabe-nos o dever de, perante o próprio coração, aproveitar as ideias que os emissários de DEUS nos enviam para a consolidação de uma linguagem que se mantenha neutra e universal, e que, se ainda não está totalmente imuni-zada contra o partidarismo periclitante e a desatenção, para não mencionarmos o desamor, ao menos torna mais clara, ou tornará, caso venha a ser puramente difundida, a mensagem universal do bem.

ESPIRITISMO: universo de realizações, na medida de nossas disposições; universidade onde o homem do passado se matricula, desde o jardim da infância até os cursos de pós-graduação, que se estendem ao infinito; universidade que testa, na prática dolorosa, a verdadeira manifestação do mais íntimo de cada um. Por isso as dificuldades.

Arranquemos de nosso foro todos esses cataclismos ínti-mos e, cessada a causa, deixará de existir o efeito.

ESPERANTO: Idioma Universal, matéria da Universidade do Amor, que, se não é definitivo, pois isso só o é a lingua-gem do pensamento, ao menos apresenta campo propício a que palavras de amor espiritualizado possam ser trocadas do Brasil ao Japão, da Rússia aos E.E.U.U., do mais primoroso espírito ao mais dorido coração.

ESPERANTO: instrumento sadio, meio para o fim. ESPIRITISMO: Cristianismo Redivivo, o fim em si. Eis um velho ideal! Perdoem-me! Jesus, abençoa-nos...

Maria, ó Virgem, fica conosco!

(Página de Ismael Gomes Braga, recebida pelo médium Gilberto Campista Guarino, na reunião pública de 29/11/74. Publicada no Reformador de 10/1975)

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Nascido em 1º de maio de 1880, na pequena cidade de Sacramento, Estado de Minas Gerais, e desencarnado na mesmo cidade, aos 38 anos de idade, em 1o. de novembro de 1918. Era ainda bem moço, porém muito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seu mestre- escola de ensinar aos próprios companheiros de aula. Respeitável representante político de sua comuni-dade, tornou- se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal Gazeta de Sacramento e do Liceu Sacramentano. Logo viu- se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida. Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Kardequiana. Diante dos fatos voltou totalmente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas. Despertado e convicto, converteu- se sem delongas e sem esmorecimentos, identificando-se plenamente com os novos ideais. Numa atitude sincera e própria de sua personalidade, procurou o vigário da Igreja matriz onde prestava sua colaboração, colocando à dispo-sição do mesmo o cargo de secretário da Irmandade. Em poucos dias começou a sofrer as consequências de sua atitude incompreendida. Persistiu lecionando e entre as matérias incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitas pessoas da cidade, sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram a oferecer- lhe dinheiro para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, ante sua recusa, os alunos foram retirados um a um. A produção de vários fenômenos fez com que fossem atraídas para Sacramento centenas de pessoas de outras paragens, abrigando-se nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas de famílias, pois a todos Barsanulfo atendia e ninguém saía sem algum proveito, no mínimo o lenitivo da fé e a esperança renovada e, quando merecido, o benefício da cura, através de bondo-sos Benfeitores Espirituais. Auxiliava a todos, sem distinção de classe, credo ou cor e, onde se fizesse necessária a sua presença, lá estava ele, houvesse ou não condições mate-riais. Em 1o. de abril de 1907, fundou o Colégio Allan Kar-dec, que se tornou verdadeiro marco no campo do ensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendo funcionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200 alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas por algum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nosso país. Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missio-nário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria. Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.

Fonte: www.espiritismogi.com.br/biografias

Eurípedes Barsanulfo

JUNHO / 2011

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RECEITA DE VIDA ETERNA

Tantas vezes encontramos pela frente a parábola do Bom Samaritano e tantas outras nela encontramos inesperados ensinamentos.

Repetir costuma cansar, convenhamos. Lições, contudo, existem semelhantes à luz solar que se rearticula, diariamente, criando vida renovadora.

Realmente, a história contada por Jesus, expõe a caridade por brilhante divino, com revelações prismá-ticas de inexprimível beleza.

A atitude daquele cavaleiro desconhecido resume todo um compêndio de bondade.

Enquanto o sacerdote e o levita, pessoas de reco-nhecido valor intelectual, se afastam deliberadamente do ferido, o samaritano para sensibilizado.

Até aí o assunto patenteia feição comum, porque nós todos, habitualmente, somos movidos à piedade, diante do sofrimento alheio.

Situemo-nos, entretanto, em lugar do viajante ge-neroso...

Talvez estivesse ele com os minutos contados... Muito compreensivelmente, estaria sendo chama-

do com urgência e teria pressa de atingir o término da viagem...

Provável fosse atender a encontro marcado... É possível atravessasse naquela hora o fim do dia

e devesse acautelar-se contra qualquer trecho perigo-so da estrada, na sombra da noite próxima...

No entanto, à frente do companheiro anônimo abatido, detém-se e se compadece. Olvida a si mes-mo e não pergunta quem é. Interrompe-se. Aproxima-se. Faz pensos e efetua curativos. Para ele, contudo, isso não basta. Coloca-o na montada. Apresenta-o na hospedaria e responsabiliza-se por ele. Além disso, compromete-se sem indagar se está preservando um adversário. Pagará pelos serviços que receba. Vê-lo-á quando regressar.

Narrando o acontecido, Jesus recordou o comportamento do

sacerdote, do levita e do samaritano e perguntou ao doutor da Lei que se interessava pela posse da vida eterna:

— Qual dos três te parece haver amado o próximo, caído em necessidade?

— O que usou de misericórdia para com ele — replicou o in-terpelado.

— Então, vai — disse Jesus — e faze tu o mesmo. Segundo é fácil de ver, a indicação para entesourar a luz da

vida eterna, em nós próprios, é clara e simples. Amor ao próximo é o sublime recurso na base de semelhante realização. Mas não basta reconhecer os méritos da receita. É preciso usá-la.

Emmanuel

FONTE: XAVIER, F. Cândido, Encontro Marcado (Pelo Es-

pírito Emmanuel), p.79, cap. 23, FEB, 6ª Edição, 1987

―Há dentro de nós uma ânsia inquestionável de sair dos domínios da escuridão e da ignorância de nós mesmos e de entrar no mundo da claridade e da sabedoria.‖ Hammed

―Em vão se objeta que o esquecimento constitui obstácu-lo a que se possa aproveitar da experiência de vidas anteri-ores. Havendo Deus entendido de lançar um véu sobre o passado, é que há nisso vantagem. Com efeito, a lembran-ça traria gravíssimos inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos singularmente, ou, então, exaltar-nos o orgulho, e, assim, entravar o nosso livre-arbítrio. Em todas as circunstâncias, acarretaria inevitável perturbação nas relações sociais.

Frequentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mes-mas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. Se reconhecesse nelas as a quem odiara, quiçá o ódio se lhe despertaria outra vez no íntimo. De todo modo, ele se senti-ria humilhado em presença daquelas a quem houvesse ofendido.

Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamen-te, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciên-cia e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial..” (...).

(Do livro ―O Evangelho Segundo o Espiritismo‖, de Allan

Kardec, capítulo V, item 11, Ed. FEB)

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ESTUDAR KARDEC

CONHECER KARDEC PARA VIVER JESUS

(Bezerra)

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Emmanuel

O EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO..

PAZ NA HUMANIDADE

ESQUECIMENTO DO PASSADO

Allan Kardec esclarece

“Se um homem é a partícula divina da coletividade, o lar é a célula sa-grada de todo o edifício da civili-zação.”

JUNHO / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 6

IR E ENSINAR ―Portanto, ide e ensinai...” Jesus . (Mateus,28:19.)

Estudando a recomendação do Senhor aos discípulos —

ide e ensinai —, é justo não olvidar que Jesus veio e ensinou. Veio da Altura Celestial e ensinou o caminho de elevação aos que jaziam na sombra terrestre. Poderia o Cristo haver mandado a lição por emissários fiéis... poderia ter falado brilhantemente, esclarecendo como fazer... Preferiu, contudo, para ensinar com segurança e provei-to, vir aos homens e viver com eles, para mostrar-lhes como viver no rumo da perfeição. Para isso, antes de tudo, fez-se humilde e simples na Manjedoura, honrou o trabalho e o estudo no lar e, em plena atividade pública, foi o irmão providencial de todos, amparando a cada um, conforme as suas necessidades.

Com indiscutível acerto, Jesus é chamado o Divino Mestre .

Não porque possuísse cátedra de ouro... Não porque fosse o dono da melhor biblioteca do mundo...

Não porque exaltasse a palavra correta e irrepreensível...

Não porque subisse ao trono da superioridade cultural

ditando obrigações para os ouvintes... Mas sim porque alçou o próprio coração ao amor frater-no e, ensinando, converteu-se em benfeitor de quantos lhe recolhiam os sublimes ensinamentos.

Falou-nos do Eterno Pai e revelou-nos, com o seu sacrifí-cio, a justa maneira de buscá-Lo.

Se te propões, desse modo, cooperar com o Evangelho, recorda que não basta falar, aconselhar e informar.

“Ide e ensinai”, na palavra do Cristo, quer dizer, “ide e exemplificai para que os outros aprendam como é preciso fazer.”

Emmanuel Fonte: XAVIER. Francisco Cândido Xavier. FONTE VIVA. CAP. 116

.

DESAFIOS DA EVANGELIZAÇÃO Raul Teixeira responde

Um dos grandes desafios da evangelização está na

formação e na motivação dos evangelizadores. Como motivar os trabalhadores nessa área?

― Uma vez que o trabalho de instrução espírita para

crianças, jovens ou adultos, a partir de determinados cuidados didático-pedagógicos, em função das faixas etárias, corresponde a um excelente serviço prestado à seara do Cristo no mundo, por propiciar o esforço da aprendizagem e de libertação intelecto-moral dos indiví-duos, isso já deveria servir de motivação para todos quantos anseiam por pregar, por discutir e ensinar as Boas Novas celestes às almas humanas, de modo a se sentirem cooperadores ativos da Escola do Mestre.

Se esse galardão não conseguir sensibilizar deter-

minadas pessoas para o engajamento nesse labor, melhor não insistir nem nos atormentar procurando realizar tão somente aquilo que possamos, ainda que a sós, ou mesmo com poucos cooperadores. Bom é que não mantenhamos ilusões de que todos têm que gostar e se dedicar às causas felizes de que gostamos e às quais nos dedicamos.‖

TEIXEIRA, J. Raul. Quando a vida responde. P. 51

NECESSIDADE DE REFLEXÃO PARA UMA AÇÃO ESPÍRITA

―Nessa hora grave do mundo, quando várias ondas provenientes do psiquismo humano se inserem e in-terferem no modus vivendi das comunidades, fecun-dando as almas e demarcando os indivíduos, que passarão a viver sob a sua influência, cumpre-nos o seriíssimo dever de atentar para o que a Doutrina dos Imortais pode oferecer em benefício da criatura ou como pode atuar sobre as sociedades.

Não seremos capazes, contudo, de identificar no Espiritismo essas possibilidades, tampouco consegui-remos participar, ativamente dessa transformação do mundo, enquanto não lograrmos a compreensão do sentido da presença espírita no planeta.‖ (...)

Camilo

TEIXEIRA, J. Raul. Quando a vida responde. P. 79

EDUCAÇÃO ESPÍRITA INFANTOJUVENIL E FAMÍLIA

Você está convidado a conhecer as atividades do SAPSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

SÁBADOS das 14h30 às 17h

• Grupos de infância a partir de

2 anos • Grupo de jovens • Grupo de pais e responsáveis

JUNHO / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 7

PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta- feira: 13h30 às 14h30

ALVORADA ESPÍRITA

24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV – domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br

NET – canal 26

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

Emmanuel

Ondas mentais enxameiam por toda parte. Não é necessário te definas em tarefas especiais, nos

círculos mediúnicos, para transmitires o pensamento de entidades outras.

Particularmente, quando falas, exprimes as inclina-ções e opiniões de inteligências diversas.

Sentes, pensas, ouves, lês e observas e, em qualquer desses estados de alma, assimilas influências alheias.

Medita, assim, na função da palavra que despedes.

Cada peça verbal pode ser comparada a certo veículo

de essências mentais determinadas. A preleção edificante é lâmpada acesa. A conversa maledicente é prato de lama. O reparo confortador é bálsamo de coragem. A indicação caluniosa é poção corrosiva. A nota de fraternidade é injeção de bom ânimo. O gracejo inoportuno é dissolvente da responsabilida-

de. O registro da compreensão é recurso calmante. A anedota deprimente é coagulante do vício. A frase amiga é copo de água pura. O apontamento pessimista é drágea de veneno.

Cada vez que dizes algo, refletes, a teu modo, al-guém ou alguma coisa.

Ideias inúmeras de Espíritos encarnados e desen-carnados podem fazer ninho em tua boca.

A língua, de certa forma, é um alto-falante. Repara a onda que sintonizas.

FONTE: XAVIER, F. Cândido, Seara dos Médiuns 8.ed. FEB, 1993. p. 215

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Não se impaciente. Você não vislumbra solução rápida

para o problema. São muito fortes os empecilhos. Nada caminha como você deseja.

Mas, apesar das dificuldades, lembre-se de que o tempo tudo soluciona.

Tenha otimismo. Creia que Deus tem um plano de paz e felicidade para você. Não se fixe nas barreiras à sua frente.

Aguarde. Esperar com confiança em deus é garantia de constante

êxito. (LOPES, Lourival. Sementes de felicidade. Cap.93)

O CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES e você!!! CAMPANHAS PERMANENTES

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Roupas de cama, mesa e banho

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PARTICIPE. DIVULGUE!

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Prezado Confrade. Nossa Instituição depende de seu Quadro Social para a

consecução de suas finalidades. Se você frequenta nossa Casa há algum tempo e sente vontade de unir-se à nossa família, procure-nos.

―AJUDAR É HONRA QUE NOS COMPETE.‖

Contamos com você em 2011.

Visite a LIVRARIA Títulos novos e usados

Indicamos para leitura no

mês de JUNHO as obras de

Humberto de Campos ( Irmão X )

Visite a BIBLIOTECA Vários títulos a sua escolha

JUNHO / 2011

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 8

REUNIÕES PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO - JUNHO 2011 TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

07 15h Os bons Espíritas ESE - cap. 17: 4 Welles Costa

14 15h Duração das penas futuras LE- questões 1003 a 1008 Vera Lucia Claudiana da Silva

21 15h Parábola do semeador ESE - cap. 17: 5 e 6 Maria Ramos Williams

28 15h Duração da penas futuras segundo os Espíritos LE- questão 1009 Sonia Arenaro

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

02 19h Não creiais em todos os Espíritos ESE– cap. 21: 6 a 9 Sergio Rodrigues

09 19h Civilização e a influência do Espiritismo no progresso LE– questões 786 a 802 Inês Gripp

16 19h Não separeis o que Deus juntou. ESE– cap. 22: 1 a 5 Miriam Regina Vaz Guimarães

23 19h Igualdade natural. Desigualdades LE- questões 776 a 785 Vera Lucia Claudiana da Silva

30 19h O LIVRO DOS MÉDIUNS – 150 ANOS Tema livre Telma Brilhante de Albuquerque

DOMINGO

OBRAS: PARÁBOLAS DE JESUS - MISSIONÁRIOS DA LUZ (André Luiz)

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

05 10h O SENTIDO MÍSTICO DAS PARÁBOLAS:

O FILHO PRÓDIGO E O BOM SAMARITANO

Assaruhy Franco de Moraes

12 10h SOCORRO ESPIRITUAL * OBRA: MISSIONÁRIOS DA LUZ – cap. 7 Manoel Messias Macedo

19 10h OUVINDO INSTRUÇÕES * OBRA: MISSIONÁRIOS DA LUZ – cap.8 Eduardo Henrique de Barros Silva

26 10h VALOR DO TRABALHO NO CENTRO ESPÍIRTA Carlos Alberto Mendonça

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h15min às 14h45min 13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 17h 16h30min às 18h

— — — — — —

Curso de Esperanto (Leitura de ―LA EVANGELIO LAŬ SPIRITISMO‖ e ―DE FRANCISKO EL ASIZO POR VI‖

Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Diálogo Fraterno Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

— — — — —

Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo - O Evangelho Segundo o Espiritismo

QUINTA-FEIRA

17h às 18h30min 18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

— — — —

Curso de Esperanto Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA

18h45min às 20h — — —

Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO

8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

— — —

Atividade do SAPSE (4º Sábado) Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 13h45min às 16h30min

— — Reunião de Estudos Doutrinários (pública)

Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo)

Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus ( mensal - no último domingo)