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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 54 - Nº 682 OUTUBRO/ 2014 UNIFICAÇÃO ESPÍRITA Filhos, antes de pretenderdes a unificação dos serviços concer- nentes à fé espírita, pretendei a unificação dos vossos sentimen- tos na vivência dos postulados que abraçastes. Não existe união sem entendimento. Quem não sabe ceder em seus pontos de vista não sabe traba- lhar pelo congraçamento dos companheiros. Sem dúvida, a união em torno de nossos princípios na Doutrina Espírita é de fundamental importância na preservação da unidade do Movimento, todavia, sem a exemplificação dos que se lançam a semelhante cometimento ocupando cargos de proeminência, todo esforço neste sentido não passará de tentativa frustrada de aproximação. Por agora, convençamo-nos de que a perfeita integração de ideias é um sonho vago e distante entre os homens, mas, para quem procura concordar no essencial, o acessório não é fator de divisão. Se a teoria é válida, somente a prática fala de seu significado e sua importância. A dissenção entre os adeptos da Causa, a fragiliza diante de seus opositores e a torna vulnerável às críticas. Se os irmãos de ideal não silenciam melindres no grupo espírita, toda a tarefa fica comprometida e não alcança a finalidade que se propõe. De quem lidera nunca se espera somente a palavra. Filhos, o “amai-vos uns aos outros” não nos condiciona o amor àqueles que convivem conosco, ou seja, não implica em que amemos apenas àqueles que não nos criem embaraços. Ao contrário, o grande desafio do amor se nos resume no amor que daremos a quantos, constantemente, nos atestam na capacidade de compreender e perdoar. Unamo-nos na fé, unindo-nos em nossos propósitos de renova- ção íntima através das boas obras. A pretexto de defender a Verdade, não fomentemos o fanatismo e o preconceito. Unamo-nos no ideal superior do bem incondicional aos seme- lhantes e estaremos prestando à unificação espírita a nossa melhor e decisiva colaboração. Bezerra FONTE: BACCELLI, Carlos A. A CORAGEM DA FÉ. (pelo Espí- rito Bezerra de Menezes), cap. 12, Editora DIDIER, 2002. A Casa Espírita é o ponto ideal para onde todos se di- recionam e tem, na sua missão, congregar aqueles que têm o mesmo ideal, as mesmas perspectivas na busca do conhecimento e no exercício da razão. Quantos nos procuram em busca de alívio? Quantas lágrimas de tristeza são apaziguadas? Os trabalhadores da Casa Espírita, por serem huma- nos, também vão encontrar nela o refúgio para suas dores, suas dúvidas, seus desencontros. Mas não é só a tristeza que perambula pelos corredo- res do Centro Espírita. A alegria é muito presente tam- bém. Aqui se fala de conquistas do Espírito, do prazer no entendimento de trechos doutrinários, no conhecimento que as palestras disseminam, no trabalho social, na pra- zerosa atividade com as crianças, nos eventos festivos, nos cursos de matéria doutrinária, no trabalho mediúnico, no acolhimento aos necessitados... A Doutrina Espírita enriquece a alma de quem a abra- ça, não só porque consola, mas também porque explica racionalmente as razões do sofrimento, chama ao traba- lho, não porque promete o paraíso, mas porque ensina o caminho para se chegar lá com as próprias pernas. Vamos olhar para a nossa querida Casa de Bezerra, com a ternura de filhos agradecidos, são cento e dois anos de trabalho, de crescimento, de acolhimentos e alegrias, olhemos com amor, com agradecimento e com disposição para trabalhar, ajudar e praticar. “Neste mundo somente o Cristo viveu sem cometer equí- vocos. Ele vivia em constante ligação com as esferas da Sabedoria e da Luz. Mas isso não ocorre com as pessoas em geral. O certo, porém, é errar cada vez menos, acer- tando cada vez mais.” Pastorino Minutos de Luz, p. 124

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 54 - Nº 682 — OUTUBRO/ 2014

UNIFICAÇÃO ESPÍRITA

Filhos, antes de pretenderdes a unificação dos serviços concer-nentes à fé espírita, pretendei a unificação dos vossos sentimen-tos na vivência dos postulados que abraçastes. Não existe união sem entendimento. Quem não sabe ceder em seus pontos de vista não sabe traba-lhar pelo congraçamento dos companheiros. Sem dúvida, a união em torno de nossos princípios na Doutrina Espírita é de fundamental importância na preservação da unidade do Movimento, todavia, sem a exemplificação dos que se lançam a semelhante cometimento ocupando cargos de proeminência, todo esforço neste sentido não passará de tentativa frustrada de aproximação. Por agora, convençamo-nos de que a perfeita integração de ideias é um sonho vago e distante entre os homens, mas, para quem procura concordar no essencial, o acessório não é fator de divisão. Se a teoria é válida, somente a prática fala de seu significado e sua importância. A dissenção entre os adeptos da Causa, a fragiliza diante de seus opositores e a torna vulnerável às críticas. Se os irmãos de ideal não silenciam melindres no grupo espírita, toda a tarefa fica comprometida e não alcança a finalidade que se propõe. De quem lidera nunca se espera somente a palavra. Filhos, o “amai-vos uns aos outros” não nos condiciona o amor àqueles que convivem conosco, ou seja, não implica em que amemos apenas àqueles que não nos criem embaraços. Ao contrário, o grande desafio do amor se nos resume no amor que daremos a quantos, constantemente, nos atestam na capacidade de compreender e perdoar. Unamo-nos na fé, unindo-nos em nossos propósitos de renova-ção íntima através das boas obras. A pretexto de defender a Verdade, não fomentemos o fanatismo e o preconceito. Unamo-nos no ideal superior do bem incondicional aos seme-lhantes e estaremos prestando à unificação espírita a nossa melhor e decisiva colaboração.

Bezerra

FONTE: BACCELLI, Carlos A. A CORAGEM DA FÉ. (pelo Espí-rito Bezerra de Menezes), cap. 12, Editora DIDIER, 2002.

A Casa Espírita é o ponto ideal para onde todos se di-

recionam e tem, na sua missão, congregar aqueles que têm o mesmo ideal, as mesmas perspectivas na busca do conhecimento e no exercício da razão.

Quantos nos procuram em busca de alívio? Quantas lágrimas de tristeza são apaziguadas? Os trabalhadores da Casa Espírita, por serem huma-

nos, também vão encontrar nela o refúgio para suas dores, suas dúvidas, seus desencontros.

Mas não é só a tristeza que perambula pelos corredo-

res do Centro Espírita. A alegria é muito presente tam-bém.

Aqui se fala de conquistas do Espírito, do prazer no

entendimento de trechos doutrinários, no conhecimento que as palestras disseminam, no trabalho social, na pra-zerosa atividade com as crianças, nos eventos festivos, nos cursos de matéria doutrinária, no trabalho mediúnico, no acolhimento aos necessitados...

A Doutrina Espírita enriquece a alma de quem a abra-

ça, não só porque consola, mas também porque explica racionalmente as razões do sofrimento, chama ao traba-lho, não porque promete o paraíso, mas porque ensina o caminho para se chegar lá com as próprias pernas.

Vamos olhar para a nossa querida Casa de Bezerra,

com a ternura de filhos agradecidos, são cento e dois anos de trabalho, de crescimento, de acolhimentos e alegrias, olhemos com amor, com agradecimento e com disposição para trabalhar, ajudar e praticar.

“Neste mundo somente o Cristo viveu sem cometer equí-vocos. Ele vivia em constante ligação com as esferas da Sabedoria e da Luz. Mas isso não ocorre com as pessoas em geral. O certo, porém, é errar cada vez menos, acer-tando cada vez mais.”

Pastorino Minutos de Luz, p. 124

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OUTUBRO / 2014

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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Expediente O Boletim

Desde agosto de 1957

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Está-cio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Endereço eletrônico: www.bezerramenezes.org.br

Email: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutri-nários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Evangelização Es-pírita Infantojuvenil e Famí-lia:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Cor-reia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM

Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO),

Informações pelos telefones: (21) 3386-1400 (das 06 às 18h) – (21) 2478-1400 (24 horas) ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia a aplicação de sua missão.

65 ANOS DO “PACTO ÁUREO”

No dia 05 de outubro completou 65 anos de existência. “Esse congraçamento geral, essa unificação que harmonizará o

esforço e a orientação de todas as Entidades Espíritas de nossa Pátria, objetivo máximo desta Casa, grande anseio que desde o século passado fez vibrar a alma de Bezerra de Menezes, inolvidável e incansável pugnador da obra de metodizar e unificar a prática do Espiritismo, já não é um sonho, mas realidade sentida, visível e em plena execução.”

“Damos graças a Jesus e louvamos a Ismael, com profundo agradecimento aos nossos Maiores do Espaço, nos quais pomos fé e inquebrantável confiança como norteadores dos nossos deveres nesta Casa que procuramos servir lealmente, embora as nossas deficiências.”

Assim se pronunciou o então presidente da Casa de Ismael, Antônio

Wantuil de Freitas. Destacamos a mensagem de Bezerra de Menezes em novembro de

1997, na FEB: “A unificação dos espíritas é trabalho para todos os dias, para todas as horas do nosso movimento. Paulatinamente, é conquista realizada passo a passo, urgente, porquanro se torna necessária, para que a fragmentação, para que as dissenções, para que o egoísmo dos indivíduos e dos grupos não semeiem discórdias graves nem ameacem o patrimônio doutrinário.”

Fonte: REFORMADOR – outubro de 2014. p.47 e 48

Preparemo-nos para o 4º CONGRESSO ESPÍRITA

DO ESTADO DO RIO DE JANEI-RO

Esperanças e Consolações (150 anos de O Céu e o Infer-

no – agosto de 1865) Data: 10, 11 e 12 de outubro

de 2015 Local: Clube Monte Líbano

(RJ)

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O BOLETIM

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LEMBRETE FRATERNO

“Avancem em nome de Deus.” Esta frase está registrada em um livro sobre as cru-

zadas, vistas por um historiador árabe. Era o que os líderes dos cruzados gritavam, nos

momentos em que deviam incentivar os guerreiros a enfrentarem os inimigos sarracenos, durante as bata-lhas.

Sabemos que as batalhas eram cercadas de extrema

crueldade, ódios visíveis e grande sacrifício de vidas humanas, mas um ponto de reflexão é de como, em meio a uma visão dantesca da violência humana, os gritos de incentivo traziam a lembrança de Deus, como se ele estivesse por trás, se regozijando com a vitória de seus seguidores.

O expositor espírita baiano André Luiz Peixinho, em

recente e interessante debate na televisão, fez menção ao fato de que nós, pequenos e ignorantes, temos a tendência de “corporificar” a divindade, ou seja, não somos nós que precisamos caminhar em direção à perfeição do ente superior. O ente superior é que assu-me formas e posturas iguais a nós e, assim, forçamos situações em que ele age a nosso favor, não porque estejamos certos, mas porque assim o queremos.

Durante as guerras religiosas na Europa medieval,

cristãos de diferentes denominações, se enfrentavam em luta fratricida e cada facção tinha a pretensão de que Deus estava a seu lado...

Tanto no período das cruzadas, quando se matava

em nome de Deus, quanto ao longo da tumultuada saga humana até os nossos dias, de diferentes maneiras, continuamos a vestir uma reluzente armadura em Deus e esperar que sua espada flamejante dizime os nossos inimigos de forma implacável.

E pensar que Jesus, o grande reformador, veio ensi-

nar que o talião não pode ser o nosso senso de justiça e sim, o amor pelo próximo, o respeito, a generosidade... Hoje em dia não se incentiva mais a violência em nome de Deus, de uma forma tão veemente, como nas cruza-das, mas se diz que Deus não perdoa aqueles que pensam de maneira diferente. Houve uma época, nos primórdios do espiritismo, em que as pessoas eram discriminadas, prejudicadas e segregadas pelo simples fato de serem espíritas, a ponto das reuniões serem proibidas.

Quando Jesus nos exortou ao amor pelo próximo, ele

estava ensinando que não seria lógico pretendermos que Deus, pai iluminado, tivesse preferências entre seus filhos e muito menos, esperava que eles se matassem em seu nome.

Em nossos gestos, palavras e ações ainda associa-mos Deus a um ser com características humanas, mas dia virá em que, pelo progresso e pelo despertar, sere-mos humanos em busca das características divinas. É nisso que precisamos acreditar, para vencermos as nossas mazelas.

Pense nisso!

“Tens vontade de vencer? A vontade de vencer mobiliza o teu poder de ação, faz com que descubras as oportunidades, impulsiona-te, gera a crença em ti e identifica-te com o Todo Poderoso. Quando tens a verdadeira disposição de vencer, atinges altos pontos, superas a ti mesmo, realizas grandes feitos e imprimes a tua marca onde atuas. A VIDA É TUA AMIGA.

Pensemos nisso!

Fonte: LOPES, Lourival, SEMPRE ALEGRE, p. 84

Reflexões sobre o nome de Deus

Assaruhy Franco de Moraes

“Não é tarde para ser feliz. Não pense que deve perder as esperanças e que

as coisas devem andar por si mesmas só porque fez o que fez, deixou para trás oportunidades que deveria aproveitar, disse o que não se deve dizer ou não usou, no momento certo, as forças de salvação.

Reaja. Bem dentro de você estão presentes, agora mes-

mo, qualidades que esperam ser usadas, capacida-des que pedem desenvolvimento, vontade disponí-vel para a ação e paz capaz de suplantar desassos-segos.

Ponha-se em ação. A felicidade não vem pronta, você é que a faz.”

Lourival Lopes. Sabedoria Todo Dia, p.290

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NO MUNDO DO ESPERANTO

“La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj”

Esperanto e preconceitos

Em novembro de 1937, Reformador publicava interessante artigo do Prof. Ismael Gomes Braga intitulado “O esperanto como fenômeno linguístico”. Tentaremos dar um pálido resumo:

“Tendo constatado que os idiomas só se formam muito lentamente, através dos séculos, os filólogos convenceram-se de que seria impossível a elaboração de uma língua planejada, despojada dos defeitos e irregularidades existentes no que eles chamavam “línguas naturais”.

Essa afirmação, por ser anticientífica, caiu por terra, pois é sabido que todas as línguas modernas estão enriquecidas de uns 90% de vocábulos e expres-sões convencionais e artificiais.

A linguagem técnica, a artística, a própria escrita é convencional e, por isso artificial, como, por exemplo, o fenômeno de utilização de vocábulos gregos e latinos para a formação de palavras novas, que expressam noções totalmente desconhecidas no tempo em que aqueles vocábulos eram naturais.

Por preconceito os linguistas decretaram a morte das línguas artificiais planejadas, negando a possibili-dade de vir um dia a existir o que de fato já existia diante de seus narizes, isto é, um idioma formado convencionalmente pela ciência, e não às cegas, pela longa elaboração dos séculos.

O estudo comparativo do esperanto com as línguas de cultura demonstra que o esperanto não é mais artificial do que as outras, embora seja muitíssimo mais lógica, mais regular, mais fácil.

A vida do idioma neutro internacional é manifes-tada nos congressos, na rádio, na imprensa, na arte, na ciência, demonstrando que o velho preconceito pseudocientífico foi vencido.”

E o grande pioneiro esperantista conclui: “Esse instrumento existe em pleno funcionamen-

to e dele já podemos nos utilizar para levar pensamen-tos de amor, paz, fraternidade, esperança aos homens e também, infelizmente, para levar o mal. Para ensinar aos homens que existe um Deus, uma Providência, uma alma imortal, um progresso infinito ou para trans-mitir-lhes pensamentos negativos e maus.

Qual o nosso dever? Deixar, indiferentes, que o grande veículo do pensamento seja utilizado somente pelos outros? Ou, ao contrário, apropriar-nos dele ensinando-o a quantos nos pareçam com a elevação moral necessária a só utilizá-lo para o bem?

Com efeito, o esperanto é uma força neutra, po-dendo veicular paz e violência, amor e ódio, luz e treva... E é por não desconhecer essa realidade que a Federação Espírita Brasileira tem procurado cumprir com o seu dever, divulgando as imortais lições da Doutrina dos Espíritos entre os membros da imensa família esperantista disseminada por todos os recantos do planeta. Grande tem sido o interesse dos nossos irmãos de outras terras pelas obras espíritas traduzidas para o esperanto, como o atesta a formação, na Euro-pa, de grupos esperantistas para o estudo da Doutrina. Esse é o nosso dever: divulgar o Bem e o Belo, lembrar aos nossos irmãos de humanidade que existe um Deus, uma Providência, uma alma imortal, um progres-so infinito!”

(Extraído do Reformador de novembro de 2009; Autor: Affonso Soares)

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

O último dos signatários do Pacto Áureo, desencarnou

no dia 5 de fevereiro de 2001, seis meses antes de com-pletar 100 anos de idade.

Nasceu no dia 4 de agosto de 1901, em Porto Alegre, onde ocorreu o óbito. Foi casado com D. Maria Michelena (D. Ceci), que lhe precedeu à Espiritualidade. Tiveram três filhos; Maria Tereza, Paulo e Isolda, esta última, já desen-carnada.

Roberto Michelena foi destacado seareiro espírita. Em

1930, ainda no posto de Primeiro Tenente, cursava o Instituto Militar, no Rio de Janeiro, quando conheceu Manoel Quintão, vice-presidente da FEB, nascendo entre ambos uma grande amizade. Retornando a Porto Alegre, filiou-se à Sociedade Espírita Allan Kardec.

Em 1937, pela portaria governamental, foi fechada a

Federação Espírita Brasileira. A mediunidade, os passes e as consultas mediúnicas estavam proibidos. Uma plêiade de grandes nomes do Espiritismo saiu a campo em defesa da causa. Diversos diretores da FEB, entre eles o presi-dente, Dr. Guillon Ribeiro e Manoel Quintão, aproveitaram a estada do então Capitão Roberto Michelena no Rio de Janeiro, delegando-lhe a missão de procurar o chefe de Polícia, juntamente com Rocha Garcia. Quatro dias depois a FEB estava liberada.

Fez brilhante carreira militar até 1952, quando foi trans-

ferido para a Reserva, no posto de General de Divisão. Como espírita, prestou os mais edificantes serviços: foi

presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, de 1941 a 1947; grande trabalhador na Cruzada dos Mili-tares Espíritas de Porto Alegre; e, por muitos anos, Presi-dente da Sociedade Espírita Allan Kardec, uma das mais antigas do Estado.

Em 1967, ele prestou valioso depoimento sobre a ativi-

dade mediúnica de Francisco Cândido Xavier, publicado no jornal Correio do Povo (Porto Alegre, RS, 13/6/1967), que foi transcrito, no livro Presença de Chico Xavier (Elias Barbosa, Ed. IDE, cap. 8)

Fonte: Anuário Espírita 2002 – IDE.

ROBERTO PEDRO MICHELENA

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O ASSALTO DA LISONJA

Em sua residência, no Meier, Manuel Quintão, que

era, ao tempo, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, recebia a visita de um companheiro que se autobiografava, a cada instante:

— Como você sabe — dizia ele agora —, quando eu fundei a casa espírita a que nos referimos, todos me aplaudiram... Minha conferência foi muito bem comen-tada... Minha opinião, no assunto, foi um sucesso... Os jornais pediram meu parecer e fiz o que pude pela Doutrina Espírita, com a aprovação de todos...

De quando em quando, mergulhava a ponta do cha-ruto no cinzeiro e continuava:

— Todos estão satisfeitíssimos comigo... Sinto-me plenamente apoiado...

Quintão, depois de ouvir longo tempo, falou sério: — Sim, meu caro, Deus o conserve assim festejado;

entretanto, não nos esqueçamos... A lisonja, em qualquer situação, é uma pedra de tropeço...

O companheiro apanhou-se em falta, ante a delica-da observação, e ficou procurando algum ponto no ambiente para não dar a perceber o seu verdadeiro estado de alma.

Vagueando o olhar, notou, em vaso próximo, que linda begônia de Dona Alzira, a dona da casa, estava sendo atacada por enorme lagarta.

Encontrou a motivação que buscava e falou: — Sem dúvida... (e mostrando a larva) a lisonja em

nós é tal qual essa lagarta na planta... Quintão sorriu expressivamente, e, fazendo menção

de libertar a begônia daquela indesejável presença, disse, com firmeza:

— Meu amigo, o homem não pode evitar o assalto da lisonja, mas aquele que conserva semelhante praga consigo, decerto caminha para a sua própria destruição.

Hilário Silva

FONTE: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. ALMAS

EM DESFILE (pelo Espírito Hilário Silva), cap.24, FEB, 8ª Edição, 1996.

“Cada pessoa plasma os reflexos de si mesma e, por onde passa, entra em comunhão com a matéria mental alheia, exteriorizando o seu melhor lado, ou mesmo, criando pertur-bação ou desajustamento.”

Hammed Além do Horizonte, p.64

“Não escutais já o ruído da tempestade que há de arrebatar o velho mundo e abismar no nada o conjunto das iniquidades terre-nas? Ah! bendizei o Senhor, vós que haveis posto a vossa fé na sua soberana justiça e que, novos apóstolos da crença revelada pelas proféticas vozes superiores, ides pregar o novo dogma da reencarnação e da elevação dos Espíritos, conforme tenham cumprido bem ou mal, suas missões e suportado suas provas terrestres.

Não mais vos assusteis! As línguas de fogo estão sobre as vossas cabeças. Ó verdadeiros adeptos do Espiritismo! ... sois os

escolhidos de Deus! Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora em que deveis sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas ocupações fúteis. Ide e pregai. Convosco estão os Espíritos elevados. Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz de Deus, porque essa voz as exorta incessantemente à abnegação. Pregareis o desinte-resse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos como aos déspotas! Palavras perdidas, eu o sei; mas não importa. Faz-se mister regueis com os vossos suores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele não frutificará e não produzirá senão sob os reiterados golpes da enxada e da charrua evangélicas. Ide e pregai.”

(Texto completo em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, item 4, cap. XX)

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC

PARA ENTENDER JESUS (Bezerra de Menezes)

EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO... PAZ NA HUMANIDADE

Allan Kardec esclarece:

“Missão dos espíritas.”

O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração familiar, com o objetivo primordial de

espiritualização do ambiente caseiro.

Além de proporcionar a evangelização de cada parti-cipante, atrai para o domicílio a presença de bons

Espíritos e do próprio Jesus.

É um momento de recolhimento, aprendizado e oração, para harmonizar nos-

sa casa e a todos a quem dirigirmos nossas

preces.

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Um pensamento de simpatia e de amor para nossos irmãos que se recuperam! ... Muitos são chamados criminosos, mas, em verdade, foram doentes. Sofriam desequilíbrios da alma, que se lhes encravavam no ser, quais moléstias ocultas. Praticaram delitos, sim... Hoje, entretanto, procuram-te a companhia, sonhando renovação. Amaram, ignorando que o afeto deve estar vinculado à harmonia da consciência, e amargaram terrível secura, em labirintos de sombra, a suspirarem pelo orvalho da luz. Eram sovinas e sonegavam o pão à boca faminta dos semelhantes; contudo, pretendem contigo o reingresso na escola da caridade. Acreditavam-se em regime de exceção, quando o orgulho lhes assoprava a mentira; no entanto, após resvalarem no erro, refugiam-se em tua fé, anelando refazimento. Rederam-se às tentações e foram pilhados na armadilha do mal; todavia, presentemente, buscam-te os olhos e apertam-te as mãos, ansiando esquecer e recomeçar. Não lhes fites o desacerto. Alimenta-lhes a esperança. Não te animarias a espancar a cabeça de quem estivesse a convalescer, depois da loucura, nem cortarias a pele em cicatri-zes recentes. Enfermos graves da alma, todos nós fomos ontem! ... Rende, pois, graças a Deus, se já podes prestar auxílio, porque se chegaste ao grau de restauração em que te encontras, é que, decerto, alguém caminhou pacientemente contigo, com bastante amor de servir e bastante coragem de suportar.

Albino Teixeira

APASCENTA

“Apascenta as minhas ovelhas” – Jesus (João, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado. Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória. Nem gritos, nem xingamentos. Nem cadeia, nem forca. Nem chicote, nem vara. Nem castigo, nem imposição. Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados. Nem lamentação, nem desespero. “Pedro, apascenta as minhas ovelhas!” Isso equivale a dizer: — Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo. Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois. Ajuda o próximo, ao invés de vergastá-lo. Educa sempre. Revela-te por trabalhador fiel. Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos. Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno. Não analises, destruindo. O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã. Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para diante. A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

Emmanuel Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. FONTE VIVA, cap. 19. FEB, 2006

SÁBADOS (de 15h às 17h)

• Grupos de infância a partir de 2 anos

• Grupo de jovens • Grupo de pais e responsáveis

CEBM – EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

INFANTOJUVENIL E FAMÍLIA

NOSSOS IRMÃOS

Você está convidado a conhecer as atividades do APSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. O ESPÍRITO DA VERDADE, (diversos Espíritos), 8.ed. cap. 83. FEB, , 1992

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L E I A E M E D I T E

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Médiuns, mediunidades. Médiuns todos o somos, e mediunidade possuímo-las todos nós. Aprimorá-las ou descurá-las, relegando-as a plano secundário, é responsabilidade que cada um exerce mediante o pró-prio arbítrio. A argila maleável nas mãos do oleiro é a médium do vaso. O ferro em ignição na bigorna e malho do operário é médium da forma que plasma. Deixando-se conduzir pelas mãos do Operário Divino, o homem modela e executa as construções mentais superiores, tornando-se cooperador na Obra de Nosso Pai. Recalcitrando à inspiração elevação, deixa-se, maleável, arrastar por outras ondas de pensamento, colaborando, às vezes, inconscientemente na formação das paisagens de dor, de sombra e de desdita para os outros como para si mes-mo. A verdade é que todos estamos interligados, em ministério mediúnico ativo, incessante, graças aos múltiplos dons de que nos achamos investidos. Vinculados espírito-a-espírito pelo impositivo da evolução, desde que nos constituímos famílias que formam a grande família universal, sintonizamo-nos reciprocamente pelas afinidades e aptidões, ideais e desejos em conúbio imenso de que somente o amor consegue os objetivos elevados, libertadores. Assim sendo, medita nas possibilidades mediúnicas de que te encontras possuído e eleva-te pelo exercício das ações nobilitantes, de modo a desdobrares os recursos positivos na realização do bem a que o Senhor a todos nos convoca. Certamente uns estão melhormente aquinhoados pelas faculdades mediúnicas que lhes são concedidas para a própria edificação à luz consagradora da Doutrina Espírita que é a única diretriz segura com Jesus para o ministério abençoado de iluminação na Terra. Se, todavia, não experimentares os sintomas mais evidentes da mediunidade, transforma-te espontaneamente em ins-trumento do amor e acende a lâmpada do auxilio fraterno no coração, a fim de que a caridade te transforme em médium da esperança entre os que aspiram um Mundo renovado e ditoso para o futuro, desde hoje.

Joanna de Ângelis

Fonte: FRANCO, Divaldo Pereira. CONVITES DA VIDA. (pelo Espírito Joanna de Ângelis), cap. 30, 6ª Edição, LEAL, 1972.

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Prezado Confrade. Nossa Instituição depende de seu Quadro Social para

a consecução de suas finalidades. Se você frequenta nossa Casa há algum tempo e sente vontade de unir-se à nossa família, procure-nos.

“AJUDAR É HONRA QUE NOS COMPETE. ”

Continuamos a contar com você em 2014.

PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta- feira: 13h30 às

14h30

ALVORADA ESPÍRITA 24 horas de programação com palestras e programas de TV

www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV– domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br

NET – canal 20

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

Page 8: O BOLETIM - bezerramenezes.org.br · Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes ... seus opositores e a torna vulnerável às críticas. ... Lydia Alba da Silva

OUTUBRO / 2014

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 8

REUNIÕES PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO – OUTUBRO 2014

TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

07 15h Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! ... EV- cap. 18: 6 a 9 Welles Costa

14 15h Caridade e amor do próximo LE- questões 886 a 892 Elza Gonzaga da Cruz

21 15h Muito se pedirá àquele que muito recebeu. EV- cap. 18: 10 a 12 Maria Ramos Williams

28 15h As virtudes e os vícios. Paixões e egoísmo LE- questões 893 a 917 Inês Gripp

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

02 19h Obrigado, Kardec ------------------- Manoel Messias Macedo

09 19h Obstáculos à reprodução LE- questões 693 e 694 Inês Gripp

16 19h Casamento e celibato. Poligamia LE- questões 695 a 701 Zita Flora de Almeida

23 19h Não vos afadigueis pela posse do ouro. EV- cap. 25: 6 a 11 Miriam Regina Vaz Guimarães

30 19h OBRA: Há flores no caminho – Amélia Rodrigues (Conclusão) Telma Brilhante de Albuquerque

DOMINGO

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

05 10h Não vim destruir a Lei – EV- capítulo 1 Vera Lucia Claudiana da Silva

12 10h O Orgulho (Revista Espírita – maio de 1868) Denise Duarte Xavier

19 10h Conhece-te a ti mesmo Teresa Nunes

26 10h Gratidão a Kardec Carlos Alberto Mendonça

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 18h

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Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

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Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo do Evangelho

QUINTA-FEIRA

18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

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Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA

18h45min às 20h — — —

Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO

8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

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Atividade do APSE (4º Sábado) Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

9h30min às 10h 10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 9h às 13h30min

Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (pública) Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo) Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus (mensal - no último domingo)