O Catarismo e o Tarot

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O Catarismo O catarismo, do grego katharos, que significa puro, foi uma seita cristã da Idade Média surgida no Limousin (França) ao final do século XI, a qual praticava um sincretismo cristão, gnóstico e maniqueísta, manifestado num extremo ascetismo. Concebia a dualidade entre o espírito e a matéria, assim como, respectivamente, o bem e o mal. Os cátaros foram condenados pelo 4º Concílio Lateranense em 1215 pelo Papa Inocêncio III, e foram aniquilados por uma cruzada e pelas acções da Inquisição, tornada oficial em 1233. Os cátaros, também chamados de albigenses, rejeitavam os sacramentos católicos. Aqueles que recebiam o batismo de espírito, consolamentum, eram considerados os perfeitos e levavam uma vida de castidade e austeridade e podiam ser tanto homens quanto mulheres. Os crentes apenas eram os homens bons e tinham obrigações menores; recebiam o consolamentum na hora da morte. Apesar desta hierarquia, os cátaros não restringiam a experiência transcendental, e/ou divina (no caso, também gnóstica) aos mais graduados, mas a qualquer um que assim desejasse e experimentasse estados alterados de consciência. Essa concepção sem hierarquia da espiritualidade foi considerada pela igreja católica uma ameaça para a fé e a unidade cristã, já que atraiu numerosos adeptos. Assim sendo, o catarismo foi considerado herético e contra ele foi estabelecida a Cruzada albigense (1209-1229). A cruzada teve parte de interesses políticos, já que as localidades onde se praticavam o catarismo (nota: esta seita era conhecida por sua tolerância religiosa ao passo que conviviam, nos mesmos reinados, judeus, pagãos, e até mesmo católicos) encontravam-se ligadas ao reino da França, porém independentes do mesmo. No início do século XII, a Igreja católica presenciará a difusão da heresia dos cátaros ("Kataroi", puro em grego) ou albigenses (nome derivado da cidade de "Albi", na qual vivia um certo número de heréticos) que se propagará no território do Languedoc, sudoeste da França (da língua occitâna da

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O Catarismo

O catarismo, do grego katharos, que significa puro, foi uma seita cristã da Idade Média surgida no Limousin (França) ao final do século XI, a qual praticava um sincretismo cristão, gnóstico e maniqueísta, manifestado num extremo ascetismo. Concebia a dualidade entre o espírito e a

matéria, assim como, respectivamente, o bem e o mal. Os cátaros foram condenados pelo 4º Concílio Lateranense em 1215 pelo Papa Inocêncio III, e foram aniquilados por uma cruzada e pelas acções da Inquisição, tornada oficial em 1233.

Os cátaros, também chamados de albigenses, rejeitavam os sacramentos católicos. Aqueles que recebiam o batismo de espírito, consolamentum, eram considerados os perfeitos e levavam uma vida de castidade e austeridade e podiam ser tanto homens quanto mulheres. Os crentes apenas eram os homens bons e tinham obrigações menores; recebiam o consolamentum

na hora da morte.

Apesar desta hierarquia, os cátaros não restringiam a experiência transcendental, e/ou divina (no caso, também gnóstica) aos mais graduados, mas a qualquer um que assim desejasse e experimentasse estados alterados de consciência.

Essa concepção sem hierarquia da espiritualidade foi considerada pela igreja católica uma ameaça para a fé e a unidade cristã, já que atraiu numerosos adeptos. Assim sendo, o catarismo foi considerado herético e contra ele foi estabelecida a Cruzada albigense (1209-1229). A cruzada teve parte de interesses políticos, já que as localidades onde se praticavam o catarismo (nota: esta seita era conhecida por sua tolerância religiosa ao passo que conviviam, nos mesmos reinados, judeus, pagãos, e até mesmo católicos) encontravam-se ligadas ao reino da França, porém independentes do mesmo.

No início do século XII, a Igreja católica presenciará a difusão da heresia dos cátaros ("Kataroi", puro em grego) ou albigenses (nome derivado da cidade de "Albi", na qual vivia um certo número de heréticos) que se propagará no território do Languedoc, sudoeste da França (da língua occitâna da região - "Língua do Oc"; Oc= "Sim", em oposição à "Langue d'Oui", do norte da França). Também se designava freqüentemente esta região por "Occitânia", que advém das mesmas raízes lingüísticas.

Antes de tudo, é conveniente ressaltar que o catarismo não pertence exclusivamente ao Languedoc, nem o Languedoc deve ser visto exclusivamente sobre o prisma do catarismo. Aderentes à doutrina cátara recebem diferentes nomes no país em que se inserem: Na Itália, eram conhecidos como "patarinos", na Alemanha como "ketzers"; na Bulgária, como "bogomils". Existiram cátaros na França, na Catalunha, na Itália, na Alemanha e, ao que parece, na Inglaterra.

Os cátaros acreditavam que o homem na sua origem havia sido um ser espiritual e para adquirir consciência e liberdade, precisaria de um corpo material, sendo necessário várias reencarnações para se libertar. Eram dualistas e acreditavam na existência de dois deuses, um do bem (Deus) e outro do mal (Satã), que teria criado o mundo material e mal. Não concebiam a idéia de inferno, pois no fim o deus do bem triunfaria sobre o deus do mal todos seriam salvos. Praticavam a abstinência de certos alimentos como a carne e tudo o que proviesse da procriação. Jejuavam antes do Natal, Páscoa e Pentecostes, não prestavam juramento, base das relações feudais na sociedade medieval, nem matavam qualquer espécie animal.

Os cátaros organizaram uma igreja e seus membros estavam divididos em crentes, perfeitos e bispos. As pessoas se tornavam perfeitos (homens bons) pelo "ritual do consolament" (esta cerimônia consistia na oração do Pai Nosso; reposição da veste, preta no início, depois azul, substituída por um cordão no tempo da perseguição. Tocava-se a cabeça do iniciante com o Evangelho de são João, e o ritual terminava com o beijo da paz). Os crentes podiam abandonar a comunidade quando quisessem, freqüentavam a Igreja Católica, eram casados e podiam ter filhos. Dessa forma, eles poderiam levar uma vida agradável, obtendo o perdão e sendo salvos.

Durante o período das perseguições as igrejas cátaras foram destruídas, os ofícios religiosos eram realizados em cavernas, florestas e casas de crentes. A doutrina cátara foi aceita por contrariar alguns dogmas cristãos, principalmente no que se refere a volta à pobreza e ao retorno do cristianismo primitivo.

Devido à propagação da heresia cátara a partir de 1140, a Igreja começa a tomar medidas para combate-la, sendo que no início tentava os heréticos a fé católica por meio da pregação, não adotando trágicas medidas, pois isto não harmonizava com a caridade pregada pelo cristianismo. Vemos aqui um motivo político para investidas contra as comunidades cátaras e sua doutrina. Poderia haver outros motivos para tais investidas?

A maior parte das terras atingidas pela heresia pertencia à província de Narbona, somente a região de Albi ligada à província de Bourges. O Languedoc é anexado a França em 1229 pelo Tratado de Meaux. O êxito da propagação da heresia nos bispados do Languedoc pode ser explicado pela situação política da região, independente do reino da França, as altas autoridades eram os grandes senhores feudais, o conde de Toulouse e o visconde de Béziers, ambos simpatizantes da heresia cátara.

O movimento cátaro foi desencadeado pelas pregações do monge Henrique, embora este não fosse cátaro, muitos fiéis após ouvir suas palavras deixaram de pagar os dízimos e de comparecer as igrejas, seus ensinamentos foram combatidos por Bernardo de Clairvaux (São Bernardo).

Os cátaros a exemplo dos primeiros cristãos levavam vida ascética de alta espiritualidade, vivenciando na prática um cristianismo puro, numa total alta-renúncia a tudo o que era deste

mundo, eram conhecidos como verdadeiros discípulos de Cristo, a serviço do mundo e da humanidade, um verdadeiro exemplo de amor ao próximo.

Os cátaros galgavam o caminho da transformação ou da transfiguração

Catarismo

Expulsão dos Cátaros de Carcassonne, em 1209.

O catarismo (do grego καϑαρός katharós, "puro") foi um movimento cristão, considerado herético pela Igreja Católica que manifestou-se no sul da França e no norte da Itália do final do século XI até meados do séculos XIV. Suas ideias tem fortes paralelos com o gnosticismo do início da era cristã. Os historiadores indicam sua formação a partir da expansão das crenças dos bogomilos (Reino dos Búlgaros) e dos paulicianos (Oriente Médio).

Os sacerdotes cátaros, que denominavam-se "bons cristãos" ou "bons homens" e "boas mulheres", levavam vidas simples e castas. Desprovidos de quaisquer posses materiais, buscavam afastar-se ao máximo do mundo, que consideravam corrupto. Eram considerados bons homens a partir do momento em que recebiam o consolamentum, um rito que representava de maneira simbólica sua morte com relação ao mundo. Os crentes (croyants) eram simpatizantes da doutrina cátara e somente recebiam o consolamentum nos momentos que antecediam sua morte. Os altos sacerdotes cátaros eram denominados perfeitos. Os bons homens caminhavam entre o povo, sempre dois a dois, pregando e também auxiliando a população em suas necessidades. Devotavam-se especialmente a tratar os enfermos, pois

possuíam conhecimentos medicinais, inclusive sobre o poder curativo das ervas. Seu modo de vida lhes rendeu a admiração da população e o apoio dos nobres locais.

Devido à força do movimento e sua rápida expansão, o catarismo foi visto, pela Igreja Católica da época, como uma perigosa heresia. A perseguição iniciou-se por uma tentativa fracassada de reconversão da população local. Posteriormente, foram instalados tribunais de inquisição. Nessa época, a convivência local entre católicos e cátaros era boa: existem poucos relatos históricos de conflitos e há até mesmo diversos relatos de acobertamento de cátaros por católicos. Como todas as tentativas anteriores haviam falhado, a igreja católica implementou a conhecida cruzada contra os albigenses (referência aos cátaros habitantes da cidade de Albi e, por extensão, a todos os cátaros do sul da França). Essa foi a primeira cruzada a combater pessoas que se autodenominavam cristãs. A cruzada foi apoiada pela coroa da França, que desejava eliminar a forte nobreza local e conquistar um domínio mais direto na região. Essa violenta cruzada marcou o fim do movimento cátaro.

Ensinamentos do Catarismo

A doutrina cátara preconiza:

1) Um dualismo gnóstico, no qual o verdadeiro Deus distingue-se absolutamente do criador do mundo físico.

2) Neste mundo de corrupção e trevas, as centelhas de luz pertencentes ao verdadeiro reino divino estão perdidas, exiladas neste mundo, e precisam ser resgatadas.

3) Os sacerdotes devem afastar-se completamente da corrupção do mundo para levarem vidas muito simples e castas. Devem abster-se da alimentação carnívora, de atividades sexuais, evitar qualquer forma de violência e não podem possuir nenhum bem material.

Cosmologia

Para os cátaros, todas as criaturas e o mundo criado estão imersos em uma guerra eterna entre dois princípios irreconciliáveis: a luz – ou seja, o Espírito – e a escuridão, ou matéria. O verdadeiro Deus é visto como o criador do reino divino. Já nosso mundo material, repleto de miséria e corrupção, não pode ser uma criação do verdadeiro Deus. Portanto, só pode ter sido criado por um Deus mundano, que em certas ocasiões se associa com Satã. Ao mesmo tempo, os cátaros acreditam que há partículas do reino de Deus perdidas neste mundo, e que elas precisam ser resgatadas.

Salvação

É com o intuito de resgatar as centelhas divinas aprisionadas no mundo e nos homens que se organiza na terra a verdadeira igreja de Cristo, a igreja cátara. Para isso, os cátaros precisam afastar-se, tanto quanto possível, deste mundo e de seus atributos, esforçando-se para se contaminar o mínimo possível com eles. Enquanto isso, a vontade de Deus se cumpre. Com o rito do consolamentum, o cátaro é desligado do mundo e se liberta de sua

influência nefasta. A partir de então, ele está livre para seguir o caminho das estrelas, o caminho de retorno ao reino divino.

Os Cátaros e o Santo Graal

Há uma famosa lenda que afirma que o Santo Graal (supostamente, o cálice onde Jesus teria bebido vinho na Santa ceia) teria sido possuído pelos cátaros. Durante o cerco a Montségur, o castelo que era considerado o foco central do catarismo, alguns cátaros teriam fugido durante a noite, descendo furtivamente a montanha onde o castelo estava encravado, levando consigo o precioso cálice, para escondê-lo em um lugar seguro, onde ele residiria até os dias de hoje.

Visão da Igreja Católica

A Igreja Católica considera o catarismo um movimento herético, dualista, com fortes influências maniqueístas.

Visão Histórica

Recentemente, os historiadores, através da descoberta de textos originais Cátaros tem modificado profundamente a visão científica sobre o movimento. Anteriormente, somente a palavra dos opositores dava testemunho sobre ele. Espera-se que em breve esta nova literatura torne-se disponível em língua portuguesa.

A cruzada Cátara

A resistência às sucessivas tentativas de reconversão da população local provocou a organização da Cruzada albigense. Iniciada em 1209, a cruzada durou cerca de 35 anos. Foi comandada por Simon de Montfort sob ordem do Papa Inocêncio III. Seus enviados estampavam uma cruz em suas túnicas e tinham como meta a absolvição de todos os pecados, a remissão dos castigos, um lugar a salvo no céu e, como recompensa material, o produto de todos os saques.

Luís VIII de França também participou da Cruzada. Iniciada com a invasão de Languedoc, ela só teve fim após diversas batalhas (onde se destacam a de Muret, em 1213, e a de Toulouse, em 1218) logo após o Tratado de Meaux (1229), já sob o reinado de Branca de Castela. Na verdade, porém, Montségur permaneceu até 1244 como um dos últimos pontos de resistência. O último reduto cátaro, a cidade de Quéribus, foi tomada em 1256. A morte do “último cátaro” aconteceu bem mais tarde, em 1321, perseguido pela Inquisição liderada por Jacques Fournier em Pamiers. Mais tarde, Jacques Fournier foi instalado como papa Bento XII e procedeu à construção do Palácio de Avignon, onde se estabeleceu o papado

Cruzada albigense

Cruzadas

Cruzada Popular Primeira

Cruzada Cruzada de 1101 Segunda

Cruzada Terceira

Cruzada Quarta Cruzada Cruzada

Albigense Cruzada das

Crianças Quinta Cruzada Sexta Cruzada Sétima Cruzada Cruzada dos

Pastores Oitava Cruzada Nona Cruzada

Cruzadas do Norte

Personagens

Albigenses | Bizantinos | Cátaros | Cavaleiros | Fatímidas | Hospitalários | Papas | Seljúcidas | Templários

Temas relacionados

Estados cruzados | Idade Média | Jihad | Terra Santa

Catedral de Albi, localidade francesa que deu nome ao movimento religioso combatido pela força pela Igreja Católica.

A cruzada albigense (denominação derivada de Albi, cidade situada ao sudoeste da França), também conhecida como cruzada cátara ou cruzada contra os cátaros, foi um conflito armado que aconteceu em 1209 e 1244, por iniciativa do Papa Inocêncio III com o apoio da dinastia dos Capetos (reis da França na época), com o fim de reduzir pela força o catarismo, um movimento religioso qualificado como heresia pela Igreja Católica e assentado desde o século XII nos territórios feudais do Languedoque; favorecendo a expansão para sul das posses da monarquia capetiana e os seus vassalos.

A guerra, que se desenvolveu em várias fases, começou com o confronto entre os exércitos de cruzados súditos do rei Filipe Augusto da França com as forças dos condes de Tolosa e vassalos, provocando a intervenção da Coroa de Aragão que culminou na batalha de Muret. Numa segunda etapa, na qual inicialmente os tolosanos atingiram certos sucessos, a intervenção de Filipe Augusto decidiu a submissão do Condado, ratificada pelo Tratado de Paris. Numa prolongada fase final, as operações militares e as atividades da recém criada Inquisição focaram-se na supressão dos focos de resistência cátara, que desprovidos dos seus apoios políticos, terminaram por ser reduzidos. A guerra teve episódios de grande violência, provocou a decadência do movimento religioso cátaro, o ocaso da até então florescente cultura languedociana e a formação de um novo espaço geopolítico na Europa ocidental.

Geopolítica occitana da época

Mapa do território em vésperas da Batalha de Muret.

Nos primórdios do século XIII, as regiões do Languedoc encontravam-se sob o domínio de vários senhores:

O condado de Tolosa, governado por Raimundo VI de Toulouse, dominava a zona compreendida entre os vales do Garona, Rouergue e Quercy, aos quais se acrescentavam as suas posses na Alta Provença.

O condado de Cominges, sob o poder de Bernardo IV de Cominges, conde de Cominges e de Bigorra, primo carnal do conde de Tolosa e vassalo do mesmo enquanto que senhor de Samatan e Muret.

O condado de Foix, cujo intitular era Raimundo Roger I, vassalo do conde de Tolosa.

O viscondado de Béarn. O viscondado de Carcassone, Béziers, Albi e Limoux, cujo senhor feudal era

Raimundo Roger Trencavel, sobrinho de Raimundo VI. Possuía o principado que abrangia de Carcassonne a Béziers. A família Trencavel rendia homenagem à Coroa de Aragão desde 1179, sendo à vez vassalos do Condado de Tolosa. A dinastia feudal Trencavel mantinha assim mesmo alianças com o Viscondado de Minerve.

A Coroa de Aragão, domínios do rei Pedro II de Aragão, à que rendiam vassalagem os condes de Tolosa.

As cinco dioceses cátaras, Narbona, Albi, Carcassonne, Cahors, Toulouse e até mesmo Agen ocupavam quase exatamente os territórios dos grandes senhores feudais do Languedoque. Os cátaros recebiam o apoio de alguns nobres e conseguiram assentar-se graças à ação exemplar dos Perfeitos —seguidores cátaros de uma vida ascética— e à

incapacidade do clero católico. Os Perfeitos e Perfeitas não eram muito numerosos, mas uma grande parte da da população tolerava a sua doutrina e até mesmo a favorecia.[1]

Causas da Cruzada

O catarismo

Veja-se também: Catarismo

O catarismo é frequentemente classificado como uma religião de caráter gnóstico e maniqueísta, especialmente inspirada no movimento dos bogomilos que surgiram no século X nos Bálcãs e com influências litúrgicas do cristianismo primitivo.

O catarismo teve um forte auge durante os séculos XII e XIII na Europa Ocidental, onde chegaram a ser conhecidos também como Albigenses, em alusão à cidade de Albi, onde residiam algumas das maiores comunidades cátaras, com outras estabelecidas a norte da Itália, no reino de Aragão e condado de Barcelona, embora o seu encrave principal se encontrasse na região do Languedoque, a sul da atual França. Foi implantado nomeadamente nos burgos, populações complexas nas quais coexistiam os senhores, cavaleiros, burgueses e gente da povoação; povoações e cidades com talheres, artesãos e comércio. A liderança dos cátaros era protegida por nobres poderosos,[2] e também por alguns bispos, que se ressentiam da autoridade papal em suas dioceses. Em 1204, o Papa suspendeu a autoridade de alguns desses bispos,[2]nomeando legados papais para agir em seu nome. Em 1178 Henri de Marcy, legado do papa, qualificou as populações de implantação cátara com a alcunha em latim de sedes Satanae, sedes de Satã.[3]

Doutrina

O catarismo era baseado numa interpretação dualista do Novo Testamento (recusavam o Antigo por ser uma crônica da criação do mundo material pelo falso Deus, também denominado Demiurgo). Deste jeito defendiam a existência de dois princípios supremos: o Bem e o Mal, sendo o primeiro o criador dos espíritos e o segundo o da matéria.

Para eles, o mundo era uma plasmação desta dualidade na que vagavam as almas (espíritos puros criados pelo Deus bom) envolvidas nos seus corpos (matéria criada pelo Deus mau). Rejeitavam o conceito do Inferno, sendo o equivalente a este o próprio mundo no qual as almas deviam purificar-se através de sucessivas reencarnações até atingir um grau de autoconhecimento que os levaria a visão da divindade escapando do mundo material para o paraíso imaterial.

Para chegar a este estado pregavam uma vida ascética e contemplativa. Aos que a seguíam eram denominados "Perfeitos" e considerados uma espécie de herdeiros ou continuadores das práticas dos apóstolos, tendo o poder de absolver dos pecados através da cerimônia do consolamentum, único sacramento na religião cátara.

Posição da Igreja católica

Afresco do Papa Inocêncio III em estilo bizantino tardio. Mosteiro beneditino de Subiaco, Lazio, em torno de 1219.

A doutrina cátara chocava radicalmente com a pregada pela Igreja Romana. Entre outras coisas:

1. Negava a existência de um único Deus ao afirmar a dualidade das coisas (existência de um Deus mau).

2. Negava o dogma da Trindade, recusando o conceito do espírito santo e afirmando que Jesus não era o filho de Deus encarnado mas uma aparição que mostrava o caminho à perfeição.

3. Apresentava um conceito do mundo e da Criação diferente (para os católicos o mundo e o homem seriam bons ao serem criados por Deus e o pecado viria da corrupção do homem no pecado original).

4. Pregavam a salvação através do conhecimento em vez de através da fé em Deus.

Mas, sobretudo, o jeito de vida exemplar dos Perfeitos, que contrastava com a corrupção e luxo reinante na Igreja católica, constituía uma ameaça para a sobrevivência das dioceses católicas num meio rural empobrecido e cansado de dízimos eclesiásticos.

Também recusavam os juramentos, por ser ataduras ao mundo material, o que atacava pela sua vez a própria disposição da sociedade feudal europeia, onde dado o analfabetismo reinante quase todas as transações comerciais e comprometimentos de fidelidade eram baseados em juramentos.

Por tudo isso, a Igreja Romana com o Papa Celestino III tratou de contra-arrestar o auge do catarismo mediante uma política missionária, multiplicando as fundações cistercienses e enviando pregadores de relevância, como Bernardo de Claraval, no século XII.

Já em finais desse século, Celestino III foi sucedido por Inocêncio III, que pela sua origem familiar era um grande senhor feudal. Cria na virtude das armas quando eram guiadas por Deus; também era um jurista, formação que recebera em Paris e Bolonha. Compreendeu que o catarismo surgira por uma carência da Igreja; havia poucos clérigos católicos bem instruídos, poucas abadias e bispos; muitos destes últimos apenas visitavam as suas dioceses para coletar impostos.

A 1 de abril de 1198 escreveu aos seus arcebispos instando a retaliar os hereges cátaros. Em 1199 equiparou a heresia ao crime de lesa majestade; no sucessivo, os hereges obstinados seriam banidos e os seus bens confiscados. Esta disposição foi estendida à Occitânia em julho de 1200. Instituiu legados e outorgou-lhes plenos poderes: direito de excomunhão, de pronunciar interdito, de se fazerem obedecer pelos prelados e, em caso necessário, de substituí-los por homens mais decididos. A sua principal missão consistia em reformar o clero local e combater a heresia.

As missões

Domingos de Gusmão.

No Outono de 1203, Inocêncio III designou como legados dois irmãos cistercienses da Abadia de Fontfroide, Raoul de Fontfroide e Pierre de Castelnau, um jurista da ordem do cister que se conduzia com a intransigência de um juiz seguro da lei que aplicava. Em dezembro dirigiram-se a Toulouse onde fizeram jurar ao conde que extirparia a heresia. Em fevereiro de 1204 aconteceu uma reunião em Béziers presidida pelo rei Pedro II de Aragão. O rei reconhecera-se vassalo da Santa Sé mas, contra do pedido dos legados, manifestou

que não estava disposto a fazer uso da espada contra os seus vassalos ocidentais, senão todo o contrário.

Uns meses mais tarde Arnaud Amaury, abade de Cîteaux, incorporou-se à delegação, mas ainda com o reforço de Arnaud Amaury, os legados não obtinham sucessos. A sua apresentação não era a mais adequada: percorriam o país em luxuosos carros de cavalos acompanhados por todo um cortejo de servidores, quando precisamente o luxo e a suntuosidade era o que mais reprochava o povo occitano à igreja romana. Em maio de 1206 os abades decidiram regressar às suas respectivas abadias. No caminho de regresso fizeram uma parada em Montpellier e ali coincidiram com dois castelhanos que regressavam de Roma. Eram Diego de Acebes, bispo de Osma, e o seu vice-prior, Domingos de Gusmão, posterior fundador da Ordem Dominicana. Este encontro foi decisivo. Os legados expuseram as suas dificuldades: quando pregavam, era objetado o comportamento detestável dos clérigos, mas se se dedicavam a reformar os clérigos, teriam de renunciar à pregação. Os castelhanos expuseram a solução: pôr de lado a reforma dos clérigos e dedicar-se exclusivamente à pregação mas, para que esta fosse eficaz, era preciso que cumprira uma condição imperativa: a pobreza, ou seja, viajar com humildade, ir a pé, sem dinheiro, em casais, imitando os costumes dos Perfeitos cátaros e que antigamente utilizaram os apóstolos.[4]

Pouco a pouco, os métodos de Diego de Acebes e Domingos de Gusmão conseguíam os seus efeitos, convertendo crentes cátaros e até mesmo alguns Perfeitos. Diego regressou para Osma e Domingos de Gusmão escolheu então como companheiro a Guillem Claret, clérigo de Pamiers, com o que se instalou em Fanjeaux, no centro da região, onde converteu a um grupo de Perfeitas e mulheres crentes cátaras, às que instalou no Mosteiro de Prouilhe, perto de Fanjeaux, tornando-se num centro educacional e hospitalar de garotas, a semelhança das "Casas das Perfeitas".

O insucesso das missões e o casus belli

Auto de Fé de Santo Domingos de Gusmão, obra do pintor renascentista Pedro Berruguete, exibido no Museu do Prado, reproduz um cena da obra fracassada de conversão dos cátaros encarregue a Domingos de Gusmão.

Os sucessos de Domingos de Gusmão dão ao manifesto a eficácia dos seus métodos, mas tratava-se de uma pregação longa e difícil que exigia modéstia e paciência, Domingos de Gusmão parecia adaptado a esta situação mas não assim os cistercienses que aguardavam uma conversão massiva e entusiasta e, em lugar disso, tinham de ir de povoação em povoação enfrentando os contra-pregadores cátaros que ocasionalmente conheciam o Evangelho melhor que os seus próprios clérigos. Para eles, a campanha de 1207 era um insucesso.

Neste clima, com a heresia em pleno auge e a crescente humilhação da Igreja Romana frente da passividade e connivência dos senhores occitanos, somente faltava uma chispa que servira de argumento a Inocêncio III para tomar as armas. Esta ocorreu na Primavera de 1208 com o assassinato em Saint-Gilles do legado papal Pedro de Castelnou (atribuído segundo as crônicas a uma ordem do conde tolosano Raimundo VI). O papa pronunciou um anátema contra o conde tolosano e declarou as suas terras "entregues como presa". Isto equivalia a uma chamada direta a Filipe II Augusto, rei da França, bem como a todos os condes, barões e cavaleiros do seu reino para acudir à Cruzada.

Desenvolvimento da Cruzada

O desenvolvimento desta Guerra Santa ou cruzada é com frequência relatado pela historiografia em três fases diferenciadas: uma primeira etapa, a partir de 1209 e que se destacou por episódios de grande violência como o da matança de Béziers, enfrentou as forças reunidas por senhores vassalos dos Capetos provenientes nomeadamente de ilha de França e do Norte, comandadas por Simão de Montfort, com parte da nobreza tolosana encabeçada pelo conde Raimundo VI de Toulouse e a família Trencavel que, sendo aliados e vassalos do rei de Aragão Pedro II o Católico , invocaram à participação direta no conflito do monarca aragonês, que resultou derrotado e morto no curso da Batalha de Muret em 1213.

Numa segunda fase a morte de Simão de Montfort no sítio a Toulouse após o retorno do conde Raimundo VII de Toulouse e a consolidação da resistência occitana apoiada pelo conde de Foix e forças aragonesas, decidiram a intervenção militar de Luís VIII de França a partir de 1226 com o apoio do Papa Honório III que culminou no Tratado de Meaux-Paris de 1229, no qual foi pactuada a integração do território occitano na coroa francesa.

Numa terceira e última etapa os abusos da Inquisição provocaram numerosas revoltas e sublevações urbanas e decidiu uma última tentativa de Raimundo VII à que teve de renunciar apesar do apoio da coroa inglesa e dos condes de Lusignan, terminando com a tomada das últimas fortificações de Montsegur e de Queribus em 1244.

O assassinato de Castelnau e chamada a cruzada

Cidade murada de Carcassonne, La Cité, posse da família Trencavel, sitiada pelas forças cruzadas em agosto de 1209, durante a cruzada albigense.

Em 1207, enquanto Domingos e os outros cistercienses pregavam, o legado papal Pierre de Castelnau tomou a iniciativa de expor um acordo geral de paz a todos os condes e senhores do Languedoque. Pedia a promessa de se comprometerem a não empregar judeus na sua administração (para evitar empréstimos que não fossem eclesiásticos), devolver o dinheiro não pago às igrejas em conceito de tributo, não contratar salteadores e, sobretudo, perseguir os hereges cátaros.

Ao conde Raimundo VI de Toulouse era impossível aceitar estas condições sem quebrantar os fundamentos do seu poder, de modo que se negou. Foi excomungado por isso a 29 de

maio de 1207. Decidiu então emprestar juramento e foi-lhe levantada a excomunhão. Mas, evidentemente, não pôde efetuar as petições e foi excomungado de novo numa reunião em Saint-Gilles.

A 14 de janeiro de 1208, Castelnau foi assassinado quando se dispunha a cruzar o rio Ródano, ao voltar da reunião de Saint-Gilles. O assassinato não foi ordenado por Raimundo mas toda a responsabilidade caiu sobre ele, as suas terras e os senhores feudais occitanos com os que mantinha algum tipo de vínculo,. O Papa Inocêncio III acusou abertamente ao Conde de Tolosa. A cruzada militar ia substituir a cruzada pacífica.

A chave política para efetuar uma evangelização frutífera podia estar em Filipe Augusto, rei da França, mas estava em guerra com o rei de Inglaterra e o reino francês não podia manter dois exércitos, um para se defender de Inglaterra e outro para perseguir hereges.

A 9 de março de 1208, o Papa dirigiu uma carta a todos os arcebispos do Languedoque e a todos os condes, barões e senhores do reino da França. Um fragmento desta dizia:[5]

Despojai os hereges das suas terras. A fé desapareceu, a paz morreu, a peste herética e a cólera guerreira cobraram novo alento. Prometo-vos a remissão dos vossos pecados se puserdes limite a tão grandes perigos. Ponde todo o vosso empenho em destruir a heresia por todos os meios que Deus vos inspirará. Com mais firmeza ainda que com os Sarracenos, pois são mais perigosos, combatei os hereges com mão dura.

Filipe II de França.

Assim, outorgava a que tomaram parte da Cruzada iguais privilégios concedidos para as cruzadas em Terra Santa: absolução dos pecados e promessa do paraíso para os mortos no combate. Uma cláusula suplementar foi acrescentada: as terras "limpas de hereges" passariam a ser posse, em pleno direito, do cruzado que as conquistar.

Uma numerosa tropa foi formada; num território com diferentes senhores feudais, mal defendido e pouco habitado, a vitória podia parecer fácil aos barões habituados às cruzadas em ultramar. Primariamente a força bélica era formada por nobres vindos da França, não dispostos a prolongarem a sua estadia para além dos quarenta dias regulamentares de serviço "d'Ost".

Simão de Montfort, barão de Amury, proveniente de ilha de França, destacaria como chefe militar da cruzada; Arnaud Amaury, abade de Cîteaux, foi designado pelo Papa chefe religioso da expedição. O financiamento, a princípio, recaiu nos prelados, que deviam detrair das populações das suas dioceses 10% da renda.

A concentração de tropas aconteceu em Lyon: 20.000 cavaleiros, mais de 200.000 cidadãos e camponeses, sem contar o clero. Assim o descreve o trovador da época Guillem de Tudèle; o certo é que a chamada concentrou um elevada tropa.

Os cruzados partiram para o Midi baixando pelo vale do Ródano. Raimon Roger Trencavel, visconde de Carcassonne e conde de Béziers, cavalgou ao seu encontro numa tentativa por chegar a um acordo com os legados papais. Nada tinha a ver com o assassinato de Pierre Castelnau, mas era suspeitoso de heresia e foi recusado. Trencavel dirigiu-se imediatamente para Béziers, pôs a cidade e aos seus cônsules em estado de defesa, partindo imediatamente para Carcassonne para fazer o próprio.

A cruzada dos barões ou guerra relâmpago

Monumento na memória dos 200 cátaros queimados durante o sítio de Montségur (16 de março de 1244)

A 21 de julho de 1209 os cruzados apostaram-se diante de Béziers; Simão de Montfort à frente do exército cruzado atacou a cidade e exterminou uma parte da população sem levar em conta a sua filiação religiosa e pronunciando, segundo a crônica de Cesáreo de Heisterbach, a frase:

Matai-os todos, Deus reconhecerá os seus!

Esta primeira matança, de 7.000 a 8.000 pessoas, que aconteceu nomeadamente na igreja da Madeleine, não entrava nos costumes da época. É considerada mais bem um golpe de efeito ou instauração de terror entre a população: causar pânico para evitar resistência nos senhores do Meio-dia, segundo alguns cronistas, embora outros salientem o comportamento e caráter cruel do chefe militar da cruzada.

Após a conquista de Béziers, a cruzada avançou para Carcassonne, o massacre de Beziers causou efeito e todas as fortalezas e burgos iam capitulando sem oferecer resistência.

Os cátaros expulsos de Carcassonne.

Os cruzados chegaram a Carcassonne a 1 de agosto de 1209. Pedro II de Aragão cavalgou até a cidade solicitando condições de paz aceitáveis para o seu sobrinho Raimon Roger Trencavel. Arnaud Amaury exigiu pela sua vez as suas condições: só autorizar a Raimon Roger e doze acompanhantes a abandonarem a cidade. Condições inaceitáveis para Trencavel que, com apenas vinte e quatro anos, faleceria nas masmorras da que fora a sua própria fortificação uma vez tomada a Citadela.

Reforçado no seu posto de chefe dos cruzados, Montfort empreendeu a seguir a conquista da região de Rasez. Montréal, Preixan, Fanjeaux, Montlaur, Bram iriam caindo sistematicamente.

Daí pôs cerco a Minerve. Em junho de 1210, com a queda da vila, 140 cátaros seriam queimados vivos.[6] A seguir, durante quatro meses, assediou o Castelo de Termes e depois o de Puivert que cairia em só três dias. Após a queda destes dois bastiões, Pierre-Roger de Cabaret decidiu entregar os Castelos de Lastours ao chefe cruzado em troca da libertação de Bouchard de Marly, senhor de Saissac.

No fim desse mesmo ano, Montfort controlava o leste do Languedoque e foi nomeado visconde de Rasez. Estava preparado para se adentrar nos domínios dos dois senhores mais poderosos da Occitânia, os condes de Tolosa e Foix.

Penetrou pela vila de Lavaur, a pouco mais de trinta quilômetros da cidade do Garona. A 3 de maio de 1211 as suas tropas entraram na cidade desencadeando uma feroz repressão. O senhor Aymeri de Montréal e oitenta dos seus cavaleiros foram enforcados, a sua irmã Guiraude, grávida, foi lapidada no fundo de um poço e quatrocentos cátaros foram queimados vivos.[6] A seguir dirigiu-se à próxima Toulouse sem conseguir submetê-la. Então, Raimundo VI tinha já pedido ajuda a todos os seus vassalos e ao rei de Aragão e dispôs-se a apresentar batalha.

Batalha de Muret

Batalha de MuretData 12 de setembro de 1213Local MuretResultado Vitória cruzada

Combatentes

Cruzados franceses

Coroa de Aragão

Condado de Tolosa

Condado de Cominges

Condado de Foix20px Viscondado de Carcassone

Comandantes

Simão IV de Montfort Pedro II de Aragão{{CampanhaInfo {{{campanha}}} }}

[editar] A batalha de Muret

Ver artigo principal: Batalha de Muret

A primeira batalha com o bando occitano ao completo produz-se em Castelnaudary em setembro de 1211. O resultado é incerto e, embora as abundantes baixas, ambos os bandos reclamaram a vitória. Mas apenas seria o preâmbulo de um confronto maior.

Chamado por Raimundo VI de Toulouse, Bernardo IV de Comminges e Raimundo Roger de Foix, Pedro II de Aragão decidiu finalmente acudir na ajuda dos seus súditos em verão de 1213. Veio precedido pela auréola do seu sucesso na Batalha das Navas de Tolosa, na qual participara com os outros reinos cristãos peninsulares.

A 30 de agosto pôs cerco ao castelo de Muret, a uns vinte quilômetros a sudoeste de Toulouse, onde se refugiavam uns trinta cavaleiros cruzados. Simão de Montfort, que se encontrava naquele momento em Fanjeaux, partiu para Muret em companhia de outros mil cavaleiros chegando a véspera da batalha.

A 12 de setembro de 1213 as ruas de Muret, estreitas e cheias de barricadas, serviram de refúgio aos cruzados, amplamente superados em número pela aliança occitano-aragonesa, que porém acabaria sofrendo uma derrota sem paliativos.

Num mesmo dia os occitanos perderam entre 10.000 e 15.000 homens, Aragão o seu rei, e Foix, Narbona e Comminges passaram às mãos de Simão de Monfort. Em novembro de 1215 o Concílio de Latrão IV despossuiu Raimundo VI e Raimundo II Trencavel das suas terras de Tolosa, nomeando a Montfort duque da Narbona, conde de Tolosa e visconde de Carcassonne e Rasez, e arcebispo de Narbona a Arnaud Amaury. Aparentemente a cruzada venceu.

A reconquista occitana e a intervenção real francesa

Inocêncio III faleceu em 1216 e a sua morte desencadeou uma sublevação geral em todo o Meio-dia. Raimundo VI, que estivera rearmando-se no Condado de Barcelona com o seu filho Raimundo VII, desembarcou em Marselha (o Concílio de Latrão preservara as suas posses provençais) e retomou a luta.

Morte de Simão de Montfort durante o assédio a Toulouse.

Em agosto de 1216 derrotou pela primeira vez a Montfort em Beaucaire. Este tratou de se desfazer definitivamente do seu adversário pondo assédio à cidade de Toulouse, mas a 25 de junho de 1218 uma pedra de catapulta lançada por mulheres da cidade, segundo contam os cronistas, acertou no general inimigo e matou-o.

O seu filho, Amaury VI de Monfort, sucede-lhe, mas não tinha o gênio militar do seu pai e foi derrotado sucessivamente. Em 1221 os cruzados abandonam o cerco de Castelnaudary, onde encerraram ao conde de Foix, e fugiram para Carcassonne. Raimundo VII (o seu pai faleceu esse mesmo ano) aliou-se a Roger-Bernard e recuperou sucessivamente Montréal, Fanjeaux, Limoux e Pieusse. Continuou as suas conquistas pelas regiões de Carcassès e o Baixo Razes e, em março de 1223, Mirepoix, onde se encontrava Guy I de Lévis, Marechal da Fé e tenente de Montfort, que deveria fugir também para Carcassone.

Os cruzados retrocederam até posições similares ao começo da guerra; o novo Papa Honório II reagiu excomungando o novo conde tolosano. Pela sua vez Luís VIII de França, por influência da sua esposa Branca de Castela, foi convencido para tomar ele próprio as rédeas da Cruzada. Em 1226 descendeu com as suas tropas francesas o vale do Ródano e submeteu Avinhão. Advertidos da presença da armada real, os habitantes de Carcassonne rebelaram-se contra a família Trencavel, que se voltara a estabelecer na cidade, e foi forçada a retirar-se em Limoux. Finalmente, após escrever uma carta a 17 de junho de 1227, Trencavel fugiu para Barcelona, deixando as suas terras sob a proteção de Roger-Bernard de Foix.

Derrotado Trencavel e excomungado Raimundo VII, os occitanos viram-se forçados a assinar os humilhantes termos do Tratado de Meaux.

Ultimas batalhas, exílio e decadência cátara

Ainda em 1240 Trencavel tentaria recuperar os seus antigos domínios à cabeça de um exércitos de faydits (cavaleiros occitanos favoráveis ao catarismo e despojados dos seus domínios) de Rasez, o Carcassonnense e Fenolheda apoiados por infantaria aragonesa; mas, em lugar de aproveitar o efeito surpresa e dirigir-se diretamente a Carcassonne, foram para as fortalezas da comarca de Minerve, a Montanha Negra e as Corbières,[7] dando tempo ao senescal da Cité, Guilhaume des Ormes, a reforçar as suas defesas. Finalmente o assédio fracassou e os condes de Tolosa e Foix deveram acudir em ajuda de Trencavel para lhe permitir uma rendição honorável e fugir para Aragão.

Castelo de Quéribus.

Em 1242 Raimundo VII de Tolosa ,com o apoio de Trencavel, Almaric visconde de Narbona e o conde de Foix, apropriou-se de Rasez e a seguir do Minervois e Albi antes de entrar em Narbona. Os franceses resistiram em Carcassone e Béziers, e as chamadas de Raimundo VII ao alçamento occitano e as suas petições de ajuda os duques de Bretanha, condes de Provença e ao rei de Aragão foram desouvidas. Luís IX marchou para o Languedoc à cabeça dos seus exércitos, obrigando uma vez mais o conde tolosano a capitular. Em janeiro de 1243 Raimundo VII fez ato de submissão a Luís IX e foi imitado pelo conde de Foix e o visconde de Narbona.

Em que pese à derrota dos senhores feudais, a heresia cátara seguiu presente no Meio-dia. Para terminar de extirpá-la, a Igreja criou a Inquisição, que a princípio se centraria em reprimir cátaros e valdenses. A sua presença foi motivo de diferentes alçamentos populares e de que os cátaros se retirassem paulatinamente a fortificações afastadas com a esperança de sobreviverem longe das fontes militares do conflito. A queda destes castelos e fortalezas, como a de Montsegur em 1244 e a de Quéribus em 1255, causaria as últimas matanças da guerra e o fim do catarismo. A Inquisição continuaria agindo na zona nos seguintes três quarteis de século, mas com casos individuais, até ficar extinta.

Consequências

A primeira e evidente consequência da cruzada aconteceu no plano religioso. O movimento cátaro, ainda sem parar de ser minoritário e pese ter sido perseguido em outras partes da Europa, atingiria ao longo o século XII uma influência crescente na sociedade do Languedoque, incrementando o seu número de fiéis, particularmente entre os membros da nobreza. Como consequência da guerra e da repressão posterior, o movimento foi desorganizado e entrou em decadência; embora conseguisse sobreviver em áreas periféricas do reino de Aragão e da Bósnia, a sua influência acabou desaparecendo de Europa Ocidental em princípios do século XIV (definitivamente com a conquista turca da Bósnia). A Igreja Romana consolidou assim a sua posição hegemônica antes que a ameaça herética se estendesse por toda a sociedade languedociana ou a outros territórios. Além disso, no curso do conflito nasceram dois instrumentos que seriam fundamentais para a Igreja nos séculos seguintes: a Inquisição e a Ordem dos Irmãos Pregadores.

Galeria dos ilustres do Capitólio de Toulouse, alguns afrescos representam cenas da Cruzada.

No plano político houve dois: o fim da expansão aragonesa a norte dos Pireneus e o desaparecimento do Condado de Tolosa.

Os aragoneses sofreram uma dupla derrota, militar na Batalha de Muret, e estratégica com o desaparecimento de territórios que lhes rendiam vassalagem. Até aquele momento, Tolosa, Carcassonne, Foix, Provença ou Comminges, embora teóricos vassalos do rei da França, levavam décadas agindo com independência da ilha de França, e em 1213 declararam-se súditos aragoneses. Após a cruzada albigense quase todos estes territórios voltaram para a órbita francesa, ficando só como posses da coroa aragonesa o senhorio de Montpellier (até 1349) e os condados do Rossilhão e a Cerdanha. Este declínio na sua expansão para norte, unido à limitação nos seus avanços para sul (Sentencia Arbitral de Torrellas e Tratado de Elche) seria uma das causas de a monarquia aragonesa se emborcar na sua expansão pelo Mediterrâneo nos séculos seguintes.

Pelo seu lado, a dissolução do Condado de Tolosa e a integração dos seus territórios na Coroa francesa foi especialmente transcendental pelo momento em que se produziu. Dado o grau de autonomia, a riqueza comercial dos territórios controlados pelos Saint-Gilles e o seu crescente peso estratégico ao somar outros senhores feudais que rendiam preitesia, o condado de Tolosa poderia ter continuado ganhando independência, agindo como entidade independente; porém, a sua inclusão deu acesso à França ao Mediterrâneo (o que seria aproveitado pelo próprio são Luís IX para partir para as cruzadas desde Aigues-Mortes) e assentou a sua autoridade sobre uns territórios nos quais se apoiaria na posterior Guerra dos Cem Anos (cabe recordar que o Meio-dia limita com a Aquitânia).

No plano cultural, a inclusão teve como efeito um progressivo declínio do occitano.

Em meados do século XX diversos investigadores e historiadores recuperaram a memória da cruzada albigense como reivindicação do patrimônio histórico-cultural da região cultural francesa da Occitânia, sendo o conceito do catarismo explorado atualmente com fins comerciais turísticos nomeadamente, como a marca "Pays Cathare" (País Cátaro) com que é divulgado o departamento do Aude [8] ou os denominados castelos cátaros.

Curiosidades

A banda de heavy metal inglesa Iron Maiden gravou uma música chamada Montsegur, em seu álbum lançado em 2003 de nome Dance of Death, que conta a história da Cruzada Albigense.[9]

Catarismo : a história e o significado das cartas de Tarot

Resumo

A multiplicidade dos pecados mantem as pessoas cheias de culpa e apoiando a Igreja católica por sua fé na magia inútil dos sacramentos , em vez de esforço pessoal. O único pecado da alma terrena para um cátaro não é saber, e que é corrigida pela experiência. A salvação é pela gnosis não pistis. Todas as almas vão para o céu . Não é nenhum pecado que uma alma ainda está na terra. Cada alma tem que fazer a viagem ao conhecimento , pessoalmente, através de experiências reais e da rejeição do diabo e seu mundo. A Gnosis virá pela busca, e não pode ser forçada. A fé é insuficiente. A suposta suficiência da fé é um truque do diabo. Riqueza, poder, prazer sexual , a vida fácil , a ambição, e dos sacramentos católicos foram todas tentações do diabo para seduzir a alma gnosis e impedir a sua fuga do material para o espiritual.

A história conhecida do Tarot

Tarot é o nome francês do jogo de cartas chamado Tarocchi pelos italianos. Os 22 trunfos do Tarot foram certamente desenvolvidos de forma independente de todo o conjunto de 78 que integram a plataforma normal de 52 cartas terno de fato mais do que o baralho normal, uma vez que cada ação tem uma placa de imagem extra chamado de cavaleiro, o patife que está sendo chamado o escudeiro . Os trunfos do Tarot foram numerados de 1 a 21 com um cartão, o Louco , que se tornou o palhaço das modernas embalagens não tem numeração.

A história de cartas de jogar , geralmente é obscura , embora eles provavelmente foram um desdobramento da invenção do papel-moeda na China. A idéia é que os quatro naipes foram baseados em moedas , sendo designados , moedas, cordas de moedas, miríades de

cordas e miríades de miríades. Os Chineses, sendo jogadores famosos, aproveitaram para jogar algum tipo de jogo em que se gabava apostando no valor de face do papel-moeda que tinham em suas mãos. Cartões de deixá-los jogar o jogo quando estavam skint . O novo jogo foi para o Oeste apenas no momento em que a idéia do papel-moeda demasiado. A rota óbvia teria sido ao longo da Rota da Seda e através das terras muçulmanas , mas alguns acham que uma rota marítima da Índia via mais provável. A base dessa conjectura é que os símbolos dos naipes tornou xícaras (coração), anéis (moedas) , cetros , espadas , objetos de posse de alguns deuses indianos , como Hanuman, o deus macaco . O problema com a idéia é que os índios não usam estes tipos de cartões próprios .

O que é interessante sobre as cartas de Tarô, que surgiu na Itália, França e Alemanha até o final do século XIV . Portanto, parece que as cartas foram desenvolvidos apenas no momento em que o cátaros e as heresias de Bogomil vieram à tona e foram extintas pela Santa Igreja Católica , através da sua Santa Inquisição. O ocultista , A Waite escreveu:

Não tem, até agora ocorrido a qualquer um que o Tarot talvez tenha vindo direto e mesmo surgido como uma linguagem secreta simbólica das seitas albigenses . O Pictorial Key to the Tarot, 1911

Ele acrescentou: " eu não olho através dos tais vidros ", portanto , a questão que permanece é se os cartões têm qualquer relação com a heresia. Steven Runciman escrever sobre maniqueísmo, penseu que o Tarot veio dos Cátaros . Quanto à prova textual , de acordo com Feliciano Bussi (1740) , um italiano, de Nicolas Corvelluzo , em 1480, escreveu que o cartão veio para a cidade de Viterbo em Itália a partir da terra dos sarracenos do norte de África em 1379 , sendo conhecido como cartes Saraceni. Os árabes chamavam de " na'ib ", e que veio a ser chamado de " naibi " pelos italianos. Em Espanha, ocupada pelos mouros durante 800 anos , jogos de cartas são chamadas de " naipes ". No entanto , é estranho , se os árabes jogavam cartas que nunca são mencionados no Mil e uma noites como um divertimento para sheiks entediados e suas concubinas .

Além disso, a evidência é que os cartões já estavam sendo jogados em França, Bélgica e Suíça de 1379. Cartões não poderiam ter sido bem desenvolvidos , sem mais barata feita de papel, assim que sua popularidade na Europa foi amarrado com o fabrico do papel , e a palavra flamenga para o papel era "knaep" É concebível uma palavra dada aos cartões e passou em Espanha, através das possessões dos Habsburgos e, concomitante ao comércio entre eles. A palavra "cartão" se o papel da palavra latina para o papel "Carta", onde palavras como gráfico, um mapa feito no papel, e uma carta , um documento oficial . Entre as competências dos cátaros era na fabricação do papel e não-conformista artesãos dominavam o comércio de papel durante séculos. Alguns associados à introdução dos cartões com a vinda dos ciganos na Europa , mas os ciganos não chegam até , pelo menos, um século depois que os cartões , a menos que eles tinham se infiltrado na Europa por algum tempo, e foi só no século XV, foram notados. O que não pode ser negado é que os desenhos das cartas refletem as tradições europeias , por isso, mesmo que a idéia das cartas do jogo veio do oriente , este baralho de Tarô trunfos parece ser uma invenção europeia , ou foi rapidamente ocidentalizado . Xadrez chegou à Europa por volta de 1100, e os cartões de corte do baralho original de 56 cartões de terno parecido com os nomes das peças de xadrez. Curioso que o valete de cartas é do bispo do xadrez.

Os documentos são existentes que descrevem os jogos na Idade Média , em Nuremberg e Augsburg na Alemanha no último quartel do século thirteeth , mas jogando cartas não possuem neles. Uma passagem ambígua é de notar por volta de 1350 , e, por 1379, os cartões estavam sendo comprados pelo duque belga de Brabant. Com efeito, já em 1378 , eles foram proibidos em Regensburg , na Alemanha, o que implica que eles estavam sendo feitos em quantidades suficiente para minar a moral dos seus cidadãos. Fabricação terá sido por estêncil.

A primeira descrição de cartões foi contestado por um alemão monástico , irmão Johannes de Brefeld na Suíça, em 1377. Ele descreve uma plataforma sem trunfos do Tarô, e com apenas três cartões Tribunal de embalagens modernos. O cartão de terceiro tribunal não era um patife , mas um " marechal ". Até 1415, os cartões de Tarot tinha sido inventada e estava disponível para os ricos o suficiente para comprá-los , como os duques de Milão , a principal cidade da Lombardia , um dos heréticos regione. Cartões de nobreza eram caros porque pintados à mão , e os cartões estranho que sobreviveu dos pavimentos antigos foram preservados nas posses dos ricos, e assim são as mesmas. Outros nobres italiano pegou a moda e baralhos foram feitos com trunfos do Tarot e nomes de terno italiano até por volta de 1750 , quando a moda mudou a ter nomes próprios franceses , embora Charles VI de França tinha um pacote de Tarot feito em 1392 para se divertir em sua loucura. Estes packs pintados à mão , curiosamente omitido cartões XV e XVI , o Diabo e a Torre , e alguns omitido cartão II, o Papess . Até 1427, os registros da guilda em Brabant incluído jogar os fabricantes do cartão , e os cartões começaram a ser impressos na nova invenção da imprensa, em 1440 . Um frade franciscano pregou contra cartas de baralho e dados em torno de 1460 , a distinção entre os cartões de terno e os trunfos do Tarot , sugerindo que fossem plataformas separadas .

O crescimento da heresia

Ou os desenhos começaram no norte da Itália ou foram popularizados lá. Naturalmente , os italianos foram os grandes comerciais da Idade Média , com os portos marítimos e famosas

de Veneza e seu arqui-rival Genoa, em cada extremidade da planície da Lombardia negociação, com o leste. Várias famosas cidades do norte italiano tinha maços de cartas que lhes estão associados , entre eles o de Bolonha , cujo Bolognese pack teve 62 cartões ( 2, 3, 4, 5, todo o ser omitido da embalagem padrão misto, e os dois últimos trunfos do Tarot foram revertidos para que Julgamento foi a última carta ), Florença, cuja Florentian pack tinha 97 pack cartão e cuja própria Veneza veneziano pack tinha 78 cartas , sendo o bloco padrão com os cartões de corte Knight e 22 trunfos do Tarot. Se eles foram inspirados pela importação de cartões a partir do leste e África , os italianos , obviamente, a intenção de projetar suas próprias variedades deles. O pacote de Tarot sobreviveu , embora ele é chamado na Itália, o pacote do Piemonte , uma ligação directa com o regione do Piemonte conhecido por heresia. Além disso, um afluente do rio grande do norte italiano , o Pó , é chamado o rio Taro. Não é verdade , no Piemonte, mas é na província próxima , Emilia, apenas vinte quilómetros de distância , fluindo leste perto de Parma.

Os portos italianos floresceu nos séculos XII e XIII, com o declínio do império romano oriental de Bizâncio, ea instituição das cruzadas , Veneza, Pisa e Génova estar entre os beneficiários das guerras. As cidades do norte da Itália também teve acesso às passagens alpinas e comércio ao norte. Piemonte é no interior montanhoso imediata de Génova, o Taro sendo a leste a caminho de Veneza. É ao longo dessas rotas comerciais que as heresias e os artesãos livres e comerciantes que traziam , a propagação para o norte.

mercadores italianos foram expeditas e geralmente os homens tolerantes , que serve para conhecer pessoas , cuja religião não era o cristianismo católico , e pode até não ser toda a cristandade, no bizantinos e os muçulmanos. Eles não podiam dar ao luxo de ser fanáticos , e as partes da Europa, onde cresceu heresia eram apenas aqueles onde esses artesãos livres e comerciantes dobraram os seus negócios. O eixo de Toulouse no sul da França para Veneza foi o coração da heresia com os dedos estendendo ortogonalmente para o norte até o Rhone ( ao norte da França e os países baixos ), e na Suíça e na Baviera, depois, ao longo do Danúbio para a Bulgária. Além disso, o sul da Itália tinha sido governada pelos gregos de Bizâncio, até os normandos os expulsou , e próximo a Sicília foi governada pelos sarracenos , então aqui foram outras vias de idéias não-católicos a entrar na península italiana.

Cristianismo primitivo na Europa

Um cristianismo primitivo original , que tinha sobrevivido às raízes de gramíneas no leste para o oeste , a propagação através da Anatólia para a Trácia e Bulgária , antes de viajar mais a oeste pelo mar e até o Danúbio. Esta forma organizada do cristianismo primitivo , ganhando mais fiéis às raízes da grama , fez a Igreja preocupar com as pessoas comuns a quem tinha geralmente negligenciado , e de repente todos os cristãos foram obrigados a assistir à missa pelo menos uma vez por ano .

A Igreja tinha sido a religião da classe alta da sociedade feudal , os nobres . Os camponeses tinham sido ignoradas enquanto permaneceu resignada e pago o dízimo. Claramente o suficiente , muitos desistiram assistir à missa em tudo. Os sacerdotes haviam tomado seus benefícios, suas rendas e dízimos, e que tinha sido negligenciado seus deveres , inclusive

oferecendo regularmente a missa . sacerdotes católicos , muitas vezes não conseguia compreender a sua própria missa , nem podiam recitar corretamente em latim , que tinham pouco conhecimento , até mesmo pela aprendizagem mecânica , onde a expressão Mumbo - Jumbo [†] de seus murmúrios incoerentes da missa. As igrejas estavam muitas vezes vazias, e o crescimento da heresia não deveria ter sido surpreendente. Camponeses que por 800 anos tinham ocasionalmente participado de uma missa em latim incompreensível murmurou , geralmente tinha adoptado um cristianismo que combinava elementos básicos do mito cristão, com clássicos antigos elementos religiosos e de culto solar do norte. Assim, na mistura das bases por volta da virada do milênio foram os seguintes elementos:

O Cristianismo primitivo , a idéia de um Saoshyant , de Zoroastro , talvez por mitraísmo , ou um Messias , do Zoroastrismo através judaísmo. O salvador foi retratado como o sol, e foi o rosto de Deus solar nessas religiões . Isto foi confundido com o da fé católica percolada para a raiz da sociedade.

Zoroastrianismo dualismo , o mundo como sendo o reino de um deus menor , o demiurgo , identificado pelos gnósticos com o Deus hebreu, porque os judeus tinham rejeitado o Diabo como um Deus independente, no que parecia um ato do Diabo fingir ser o verdadeiro Deus , quando ele tinha sido visto por.

Classical religiões , em contraste com o cristianismo católico , os cátaros parecem ter aceite uma série de deuses e deusas clássicas como aspectos da Saoshyant - aparentado ao Avatares do hinduísmo , que aparecem como guias, como cátaros Cristos fazer, para orientar ou indicar o caminho .

Northern solar religiões desde a Cristo, enviado para encontrar almas perdidas, era visto como o sol, o rosto de Deus, a forma primitiva do cristianismo estava pronto para aceitar o deus solar Celtico Norse como manifestações de Cristo

Desde existência material já estava Inferno, ninguém tinha a preocupação de que eles seriam punidos mais , como o cristianismo católico ensinou , crendo esses deuses solares foram aspectos de Cristo. Havia apenas um caminho a percorrer, e que foi para cima. E a reação monstruosa do clero católico , os agentes do diabo , para os cátaros , provou que tinham razão. O Diabo lutou por assassiná-los , mas eles não se abalaram. Toda vida foi concluída mais perto da salvação. A Igreja teve que recorrer ao genocídio, para vencer a discussão.

Bernard Sylvester, cerca de 1150 , escreveu um livro neo- platónico , chamado Sobre a universalidade do Mundo, Que provou ser imensamente popular, e uma fonte do Renascimento , sendo amplamente ensinadas nas universidades medievais em breve a ser fundada . No entanto, ele lembrou a Grande Mãe, como a deusa da natureza , e Eros como o deus da fertilidade , assim como os deuses clássicos associados com os planetas. Adicionado a este tinha sido a decepção das expectativas milenar do século XI . Estas foram as sementes do crescimento de idéias não-católicos, ea difusão aparente de leste Cristianismo Gnóstico da Bulgária em Lombardia, Piemonte, Provença e Languedoc, ao longo desse eixo . Certamente crença Bogomil foi influente , mas era simplesmente cristalizando o que tinha sido ali o tempo todo , mas forçado a um estado supersaturado pelo clero católico. O catolicismo era oficial , mas abaixo dele estava o cristianismo primitivo e seu irmão o Paganismo solar, simplesmente esperavam o cristal que lhe permitiu crescer de forma visível .

Como produto do final da Idade Média , o Tarô incorpora todas as influências que formaram a tradição dos cátaros heréticos. Jessie Weston L pensava que o Tarot tem a ver com um culto pagão celta que o cristianismo sobreviveu e continuou como uma fé no subsolo. Margaret Murray pensou bruxaria era outra religião pagã do submundo. Ambos foram induzidos em erro ao não perceber que o cristianismo primitivo não era tão diferente do paganismo , como cristãos, mais tarde ter feito . O cristianismo primitivo aprovado pelos camponeses pagãos da Europa, sob a pressão de suas classes dominantes, era pouco diferente do paganismo . O cristianismo , ao nível da nobreza feudal foi a forma que ele mais evoluíu, e procurou -se distinquir-se do paganismo clássico, e pré-cristã as religiões bárbaras.

O cristianismo , ao nível das bases manteve-se muito mais com as crenças do zoroastrismo solar sob a cultura do helenismo. Como tal, era mais perto do que os camponeses sabiam e podiam compreender , o seu próprio chefe Pagão sendo os deuses solares e sazonais. O cristianismo das massas era muito menos sofisticado do que a religião da aristocracia , que começou a evoluir, quando a aristocracia romana aprovou, sob Constantino , que foi mesclado com as outras religiões do império solar , tais como o mitraísmo , em seguida, continuou a evoluir , quando foi vendida a aristocracia dos Estados-nação a surgiu na Europa após a queda de Roma. A forma primitiva de que reteve muita coisa que nós temos sido ensinados a considerar pagã , como a sazonalidade e os festivais de fertilidade. Esta é a maneira misteriosa que a heresia dos cátaros com os temas pagãos ao ser considerado pela Igreja como um Cristianismo herético. Assim, o simbolismo das cartas do Tarô é uma mistura de cristãos e pagãos.

A forma do zoroastrismo que havia dominado Roma antes do cristianismo foi absorvido pelo mitraísmo , conhecido pelos romanos como o culto do Sol Invicto . O pai de Constantino e Constantino eram adoradores do Sol Invicto , e Constantino não se tornou um cristão até que ele estava morrendo. Tanto quanto ele estava preocupado , para reduzir as possibilidades de dissensão no império , todas as religiões solares deveriam ser incorporadas, e foi assim que o processo se iniciou , colocando os cristãos no comando, a sua recompensa para apoiar sua candidatura para o poder. Para Constantino , o cristianismo era uma religião inequivocamente solar. O mitraísmo possuía sete níveis aceitáveis de início , embora não parece ter sido mais graus até doze anos, o último a ser chamado Shahanshah , ou Rei dos Reis , o título dos reis persas , em alguns ramos . Uma relíquia viva de que , tradicionalmente odiada pelos católicos, é a Maçonaria , que alegadamente tem mais de trinta graus de iniciação .

Os Significados do Tarot dos Cátaros

O único "pecado" da alma terrena , na crença dos cátaros não é saber, e que é corrigida pela experiência. Todas as almas vão para o céu , e não é nenhum pecado que uma alma ainda está aqui na terra. Ainda não tendo a gnosis, Mas ela virá, e não pode ser forçada. É fácil ver porque a hierarquia católica não gostava dessa religião. A multiplicidade dos pecados católicos são destinadas a manter a população montada na culpa e mantê-los apoiando a Igreja por sua fé na magia inútil dos sacramentos , em vez de esforço pessoal. Os sacramentos católicos, riqueza, poder , satisfação sexual, a vida fácil e ambição , foram

todas as tentações do diabo para seduzir a alma do caminho para a gnosis e impedir a sua fuga do material para o espiritual. A alma é parte de Deus , então Deus está incompleto , enquanto o Diabo ainda tem algum poder sobre as almas. É essa incompletude de Deus, que o impede de destruir o diabo. Ele precisa que todas as almas estejem com ele , então o mundo será destruído , como a Torre , o cartão XVI no pacote do Tarot. Com a salvação de cada alma, o seu próprio mundo, a sua Torre pessoal será destruída, e quando todas as prisões pessoais forem na sua totalidade destruidas o seu mestre Satanás, também será destruido. A fé é insuficiente. A alma tem que fazer a viagem ao conhecimento , pessoalmente, através de experiências, através da rejeição real do diabo e seu mundo. A salvação é pela gnosis não pistis. A suficiência suposta crença é um dos truques do Diabo.

Os cartões do Tarot foram originalmente um livro de imagens ou a versão em quadrinhos , por camponeses analfabetos , a viagem da alma humana para classificar o céu em Pilgrim's Progress. Os cátaros tinham o controle do negócio de papel, como Harold Bayley demonstrou em seu estudo de marcas de água inicial, para que eles pudessem fazer os livros e a primeira impressão. A idéia de usar imagens para ajudar a crença dos analfabetos foi a mesma que a Igreja Católica medieval abraçou em sua próprias igrejas que foram preenchidos com cenas da vida e da paixão de Cristo para agir como um lembrete visual de quem se tratava . A maioria da arte medieval tinha a função conjectured aqui para o Tarot, e antes de longo protestantes , como Bunyan, estava escrevendo as suas próprias versões dele. O problema principal é que os desenhos originais não sobreviveram , e não pôde ser posto totalmente na ordem certa . O que temos hoje são as cópias tardias e os erros de cópia têm sido introduzidos, acidentalmente, através de alguns mal-entendidos a imagem copiada, e outros deliberadamente para evitar ofender os católicos, ou pelo design católica para mudar a mensagem .

A alma está , atualmente, presa no mundo material , que é o inferno , e isso não é metáfora ou má boca do mundo , a realidade realmente é o inferno , e não há nada mais baixo. Os cartões do Tarot mostram a viagem que a alma tem de fazer , com seus perigos, para voltar para o céu , o mundo universal do espírito. Aqui nós tentamos adivinhar o que significava cada cartão . Mesmo que a viagem global da alma pareça bastante clara, nomeadamente cartões estão confundindo .

O Louco, o cartão numerado, é a alma humana buscando gnosis, O conhecimento de sua verdadeira natureza e direito . É um anjo perdido não sabendo a sua situação ou a forma de retornar à sua casa com Deus no céu. A viagem só pode começar quando o tolo encontra um homem sábio, o Mago (I) , que é, na Itália, o Bagatto ( Bagattel ), uma palavra com a mesma raiz em como Bogomil , a palavra indo-européia para Deus, "baga". Mágico também tem a palavra iraniano nele "Magos" , a casta de sacerdotes zoroastristas , cuja religião era a origem do gnosticismo dualista , e até mesmo o próprio cristianismo . Então o homem não é um mágico ou um charlatão medieval , mas um mago , um sacerdote de sortes, um deus menor , um anjo na espera , a Perfeito cátaro! No mínimo , ele é um companheiro cátaro que age como um conselheiro e guia para os novatos, o Louco . Em certo sentido, ele também é a forma mais madura do tolo , porque ele também vai assumir o mesmo papel para os outros.

Os cartões de II a VIII são as tentações terrenas , as barreiras ao poder do progresso terreno, falsa religião , sexo, ambição e falsa justiça. Todos estes têm de ser rejeitados e lançar-se na vida ascética do eremita ( VIIII ). O progresso depende da sorte (X) e fortaleza (XI ), mas com os aspirantes a alma pode se aproximar da morte ( XIII ), como um Cristo cátaros , um homem enforcado ( XII ), que tem alcançado a perfeição material, e assim com o batismo espiritual ( XIV ), no consolamentum, Pode escapar do cativeiro do mundo material , que é visto então a ser dominado pelo Diabo ( XV ) da posse do seu povo em cativeiro. Uma vez que se realiza , a prisão terrena que era o inferno é quebrado, liberando a alma puramente espiritual que pode, então, subir para cima através dos níveis do céu, as estrelas (XVII) , a Lua (XVIII) e o sol (XIX ). O Julgamento (XX) seja extraviado ou , mais provavelmente, ele não é um julgamento , mas simplesmente fanfarra pelo arauto acolher a alma de volta para o universo espiritual (XXI) da presença de Deus , cada alma espiritual dá cambalhotas como uma parte de Deus.

O Louco

Todo mundo começa sua vida na ignorância. Eles são tolos. Então, o Louco é todo o humano, que estabelece em sua viagem de descoberta. Ele carrega todos os seus bens em um pequeno saco com um pau. Ele está mal vestido com o trasiro saindo das calças , por meio do ataque por um cão, e, em alguns blocos, completamente inconscientes , está prestes a passar por cima de um penhasco. O penhasco representa todos os perigos da vida no mundo físico , os perigos para a salvação da alma.

Ele é um homem pobre, um Ebionite , quem vai seguir a tradição apostólica da pobreza e da pregação sem nenhuma recompensa. Uma flor, às vezes ele tem , mesmo assim, ficou para a paz, para os cátaros eram amantes da paz. Nem por isso seus algozes cristãos o deixam em paz. O cão representa a resposta da Igreja a eles, seus inquisidores dominicanos , o " Domini Canes "ou" cães do Senhor " . Em alguns baralhos o animal que o ataca absurdamente é um gato , uma cristianização aparente , na verdade , a inversão , uma vez que os cátaros eram denegridos pelos católicos como os gatos .

O bobo medieval ou tribunal Jester era esperado para escarnecer e satirizar o seu mestre e sua corte , embora a roupagem jester explícita tribunal, é provavelmente um esclarecimento posterior ". O aspirante cátaro desdenhou a salvação do mundo material, secular e religioso,

como a corte de seu próprio mestre, o Demiurgo , o Satã cristão. Hereges eram acusados pela Igreja Católica de adorar Satanás. Eles não faziam isso. Eles zombavam do príncipe deste mundo como um falso fingindo ser Deus, e eles fizeram isso por que o parodiavam com os falsos e inúteis sacramentos da tradicional Igreja Cristã , a sua ferramenta para manter as pessoas ignorantes e cativas.

O Mago (I)

O Mago está diante de uma mesa sobre a qual existem vários objetos. Exceto por suas roupas , ele poderia ser um padre se preparando para uma missa, mas geralmente é feito para olhar como uma viagem ou um mágico ilusionista . Alguns pacotes , no entanto, torná-lo um sapateiro , por isso ele é um artesão que viaja. Esses homens eram livres , um estado incomum para ser seguido a menos que você fosse um aristocrata. As pessoas estavam vinculados à terra. Elas não eram formalmente escravas, propriedade de alguém , mas elas eram escravas indiretamente. Elas foram amarradas à terra , e a terra era propriedade de um senhorio. Então, os comerciantes, os artesãos que viajavam eram espíritos livres que eram seus próprios mestres. Eles estenderam a sua liberdade ao nível espiritual, na verdade, chamando a si mesmos "espíritos livres ", porque eles já não estavam vinculados a nenhuma igreja. Muitos artesãos eram hereges .

Este mágico como o cartão I é representado como o primeiro passo que se deve tomar para começar a sua jornada para a salvação. Ele é um guia para o investigador ignorante após o conhecimento. Ele é o primeiro contato com a convicção de herético , uma viagem do Pobre Homem , um professor modelado após os apóstolos , anunciando ao mesmo tempo ganhando a vida através de suas habilidades artesanais. O chapéu de abas largas foi talvez um halo disfarçado.

A Papisa (II)

A Papisa remete para a Igreja. Às vezes, seu cinto tem a forma da cruz Chi -Rho , o símbolo apropriado do cristianismo católico , e ela está segurando um livro que é a Bíblia católica, a Vulgata. Ela senta-se diante de uma cortina que impede a verdade de ser vista. Ela usa uma coroa ou tiara diferenciada , e está vestida com elegância . A tiara é a coroa persa , e foi retirada do mitraísmo como um símbolo da Igreja, quando ela assumiu o controle , por isso não é o que era, e representa a falsidade . Às vezes, ela está sentada entre dois pilares , como o Papa (V) , mas nada para apoiar , significando que o enorme edifício da igreja cristã não é nada , e sim uma miragem , embora poça ser que eles representam os dois pilares do Templo de Salomão e, portanto, as escrituras judaicas que os hereges consideravam como sem valor, sendo as contas do Demiurgo(Diabo) , o Deus hebraico.

As interpretações modernas do tarô , influenciado por um desejo irracional de fazer tudo que era feminino bom, tentando dar o Papisa uma interpretação favorável, mas é certo que , essas placas tiveram suas origens na heresia , em seguida, lembrando que nada que viesse do papa ou do Igreja Católica poderia ter sido favorável. Ela representa a mentira do mundo material , a falsa espiritualidade do catolicismo.

A Imperatriz (III)

A Imperatriz é uma mulher finamente vestida em um trono , olhando presunçosa e próspera . Ela é coroada e traz um cetro e um escudo com uma águia estampada . Ela representa o mundo material , representado pela autoridade secular do Sacro Império Romano. A mensagem é que o candidato não deve ficar impressionado com as propriedades seculares mais do que eles são admirados por suas supostas propriedades espirituais. Os Cátaros não condenavan especialmente a mulheres como sendo mais perversas ou inferiores aos homens , ao contrário do cristianismo católico , mas também não levaram em conta as mulheres. Os corpos humanos de ambos os sexos masculino e feminino eram: materiais e, portanto, pertenciam ao reino do diabo. O aperfeiçoamento do sexo masculino ou feminino , rejeitando a sexualidade como um prazer terreno a ser desprezado como distrações por almas amadurecidas , aspirando ao nível espiritual. O aviso aplica-se igualmente para as almas que estão em um corpo de ambos os sexos , que é por isso que existem cartas que simbolizam as tentações espirituais e seculares de ambos os sexos , imperador do sexo masculino e feminino e um papa masculino e feminino.

Agora, há uma curiosidade sobre o Imperatriz e isso é que ela é muitas vezes apresentada como se fosse um anjo, com um grande par de asas dobradas para trás. Possivelmente para fingir ser o mesmo significado por trás da Papisa escondendo a verdade tem sido mal compreendida como as asas , mas, dado que são asas , esta interpretação da Imperatriz como o mundo secular deve estar errado , diametralmente errado. Pois então , o Imperatriz está mais provável para ser a igreja cátara, e é deliberadamente em contraste com o cristão. É até possível que a Imperatriz não é do sexo feminino em tudo. Os anjos são assexuados . Pode ser o bom filho de Deus , que é o arcanjo Miguel , que aparece para a humanidade , como Cristo. O mau filho de Deus é Satanael , que é retratado no cartão XV.

O Imperador ( IIII )

O imperador também está finamente vestido com uma coroa e um cetro , sentado ou , realmente, arrogantemente descansando em um trono tendo o dispositivo de uma águia. Ele é o Imperador e representa a autoridade secular na terra. Há um código curioso simbolismo Mithraico qual a imagem do deus que representa os equinócios está com uma levantada ou abaixada primavera e outono significa tocha , respectivamente. Esses números também têm suas pernas cruzadas , a figura da Primavera com a sua perna direita dobrada sobre a perna esquerda, e a figura de outono com sua perna esquerda dobrada sobre sua perna direita. Às vezes, as pernas não se cruzam , mas a mesma perna está dobrada , o direito de primavera, e deixou para o Outono. Aqui , curiosamente , o imperador lounges contra o trono na postura da Primavera, a perna direita para a esquerda. O que parece ser um símbolo significativo parece meramente uma convenção do artista e não significa nada, porque alguns decks iniciais não tem essa perna curioso cruzamento.

O Papa (V)

O papa é mostrado bênção alguns suplicantes , mantendo uma equipe cobriu com a cruz tripla papal. Atrás dele estão os dois pilares , visto às vezes com a Papisa , suportando nada , o que representa um edifício de mentiras, os ensinamentos da Igreja Católica , a falsa santidade dos sacramentos, símbolos sem sentido do mundo material falsamente

considerados sagrados . Ele é coroado com a tiara papal ou tiara tripla , o vestido da cabeça persa adotada pela Igreja desde os Mithraistas . Ele usa luvas, demonstrado pelo emblema sobre eles de uma cruz de Malta , enquanto que abaixo dele, entre os suplicantes , cada um vestindo chapéus redondos que lembram grandes halos é uma mão aparentemente sem corpo e da mão e do braço de alguém que fora o tiro.

Cátaros acreditavam bênção cristã necessária a imposição de mãos , e que era a sua prática no seu principal, talvez apenas ritual , o consolamentum. As bênçãos católicas não faziam sentido , a santidade não é transmitida por eles, e a mão enluvada do papa demonstra isso. A hipocrisia é indicado pelo fato de que aqueles que estão sendo abençoados tem halos simbólico, mas não são abençoados , eles não têm mais uma razão para ser considerados santos. O Papa era um agente do diabo , mas os crentes comuns eram espíritos cativos. Talvez as mãos que aparecem misteriosamente foram criadas para significar a boa prática apostólica incorporadas na consolamentum dos cátaros .

Os Amantes (VI)

Os Amantes mostra um homem dividido entre duas mulheres , uma das mais velhas, aparentemente a mãe, e a mais nova parecendo ser a sua esposa. A simbologia parece ser a escolha da independência da mãe por se casar, mas que faz a alma tão dependente de novo e que ainda estão presas no mundo material . Em plataformas mais antigas, a diferença de idade dos dois está longe de ser óbvia , mas alguns escolha parece implícito , talvez a escolha entre o cristianismo católico e herético. Um cupido escondido no sol ou um anjo dispara uma flecha.

As interpretações convencionais enfatizam o papel do amor na maturidade do jovem , mas não pode ser tão mundano porque os cátaros odiavam o mundo material como obra do Espírito Diabólico. Novamente, o cartão é um aviso , um alerta que, mesmo se o amor da mãe ou da amante é uma tentação terrena, um truque do diabo , para manter a alma

escravizada. O anjo é representado como o fravashi da religião persa , a alma no céu. É uma lembrança do verdadeiro destino da alma. Uma seta é na verdade uma arma mortal, e o viajante escolher a morte , um período mais longo de confinamento na vida terrena, prisão ou no modo de exibição dos cátaros , que como o cristão uma tradicional , perversamente leva-lo de que a vida real só acontece quando esta a vida é ido.

O Cocheiro (VII)

Aqui é outra tentação da vida representado por um cocheiro , ele é realmente a ambição que passeia para chegar ao seu objetivo. Na vida tudo o que está em seu caminho será varrido para fora do seu caminho , e o sucesso potencial do que é mostrado pelo carro ser finamente decorados com cortinas , enquanto o cocheiro usa armadura fina , sem dúvida necessário para salvá-lo dos golpes de seus inimigos inevitável, e brande um clube ou cetro. Pode ficar para a vida militar, mas principalmente para o atropelamento indiferente dos interesses dos outros em toda a caminhada da vida.

Os cátaros se preocupam com a vida no mundo material , pois constantemente tenta e truques, e seu objetivo era evitar as armadilhas . O cocheiro não está realmente no controle de seu veículo , ele não detém as rédeas e vai simplesmente para onde os seus cavalos o levam. Ele acha que está indo para algum lugar , mas é uma ilusão. Seu destino é arbitrário, sujeito aos caprichos do destino e não o seu próprio brilho como ele pensa. Sua riqueza e prestígio , conseguidos através de sua ambição é o puro artifício do mestre do mundo, o Diabo.

Justiça ( VIII)

A Justiça é mostrada como uma mulher serena, segurando uma balança e espada que simboliza a justiça. Justiça é uma das quatro virtudes da temperança , da fortaleza e da prudência . Todos aparecem aqui, exceto a Prudência , mas a prudência é o cuidado em questões práticas e por isso é uma virtude do mundo real. Mas também é justiça! Aqui Justiça não é representada como uma virtude pessoal , mas como um aviso de que a Justiça no mundo do Diabo é uma ilusão e não deve ser invocado. Justiça não pode ser nem tinha ordenado que o Diabo é o rei , portanto, qualquer idéia de uma carreira no sistema judicial é meritório , ou que a justiça que se tem na terra é falsa. O mundo físico é intrinsecamente injusto, porque o diabo é contrário .

Aqui também é um indício de que as asas em algumas fotos não estava lá originalmente. Aqui a imagem da Justiça senta-se diante de dois lugares que têm uma cortina pendurada entre eles , mais uma vez esconder a verdade como foi no caso do Papisa . Mas alguns cartas mostram a figura com um grande par de asas como a Imperatriz !

O Eremita VIIII ()

Se o candidato do conhecimento compreendeu as lições tão longe, ele percebe que não há nada para ver neste mundo, mas para rejeitá-lo , tornar-se deliberadamente ascético e a não

depositar fé em qualquer coisa nele. O candidato deve ser um eremita no espírito. Nos termos dos essênios e Jesus no Sermão da Montanha , ele deve ser "pobre em espírito ", desprezando tudo o que oferece a existência material, como as tentações pobres da recompensa espritual real. Ele está vestido como um monge franciscano, capuchinho , com suas vestes humildes e capa. Os capuchinhos tentaram reverter as práticas originais de S Francisco no início de 1500 . Os franciscanos foram uma ordem católica criada para rivalizar com os Espíritos "Livres" em sua pobreza apostólica e pureza de vida , por isso é provável que os franciscanos realmente se vestiam como os cátaros Perfects, e é isso que o Eremita aqui representa, e em cartões de início o seu manto é preto ou muito escuro, como as vestes Perfects ' eram. Na verdade, alguns se tornaram franciscanos hereges, tanto quanto a Igreja estava em causa.

Este eremita sustenta uma lâmpada e carrega uma vara como se ele está tentando encontrar seu caminho através de uma passagem escura , como se fosse praticamente cego. Para atingir a perfeição , e os cristãos estavam a ser perfeito como seu Pai nos céus era perfeito , a alma aspirante tem que pisar com cuidado no mundo real , porque é tão cheio de armadilhas e emboscadas. Toda a filosofia dos cátaros era diferente do cristianismo , especialmente no que é hoje, que a fé é suficiente , este é agora o último engano de Satanás. A salvação real de uma alma, os cátaros acreditavam, era muito difícil , mas certamente acontecerá, eventualmente , através da experiência.

Às vezes, o pau está entrelaçado com uma serpente , tornando-se no antigo símbolo de Esculápio , o deus da cura. Todas as referências para a cura nos evangelhos não tem nada a ver com a cura de males físicos , mas é uma metáfora para a cura espiritual , o mesmo é provavelmente verdade aqui , no entanto, parece que um dos aspectos práticos que os cátaros se permitiu foi para aliviar sofrendo com as habilidades médicas, tais como o uso de terras e ervas. Desde que o mundo é o inferno , e o inferno é um lugar de sofrimento, a única boa foi tentar aliviá-la , desafiando a vontade de Satanás. O Perfeito era o homem totalmente experiente, já um anjo , mas em todas as substâncias, e assim o professor perfeito. Eles terminaram suas vidas agindo como um Cristo vivo, com a intenção de mostrar aos outros como atingir a mesma condição , a condição de estar pronto para seguir em frente. Aqueles que não teve pudores em sofrimento eram os demônios de Satanás , os seres humanos nada de falso com a angélica neles, mas foi Deus que castigou , não os cátaros .

Quando as cartas são dispostas em uma figura tradicional de oito anos, o Eremita está no fim de um ciclo que representa a existência material. O candidato começa na vida como um tolo pobre despreocupado e acaba , se ele está seguindo o caminho certo , como um sábio pobre , cheio de cuidados. O tolo pode se tornar perfeito, e , em seguida, está quase pronto para ir para a viagem na esfera espiritual. No loop material, o Eremita fica ao lado do Bobo , que estabelece , como foi o Bagattel , então ele se tornou um Bagattel de si mesmo, um guia para os novos ignorantes que o procuram. Que , então, torna-se o efeito da experiência terrena, ele ainda tem , se ele for para seguir em frente.

As armadilhas e ciladas permanecem. Ele deve mostrar o caminho aos outros , evitando qualquer tentação. O Eremita é sábio, mas ainda tem de encontrar as peças finais do quebra-cabeça de gnosis. Ele tem de fugir do plano material e passar para o espiritual. Ele tem a admiração de seus companheiros crentes e é adorado como um Cristo , todo mundo esperando que ele continue em sua jornada para cima , mas ele nunca é certo , e precisa de sua luz e da sonda até o fim para que não caia no último segundo. Ele deve continuar a explorar a escuridão para ter certeza do caminho. Ele não pode nunca ser complacente. Essa é a armadilha final diabólica.

A Roda da Fortuna (X)

A Roda da Fortuna é realmente o Ciclo de ser. Nesta fase, o destino da alma já não é puro acaso, mas depende do seu estágio de perfeição. Se ela ainda é imperfeita , então não pode seguir em frente, e retornará a roda para ser. É reencarnado. A roda mostra o que parecem ser três criaturas sobre ela , sendo um deles um leão arrogante no topo , um macaco como animal é descendente, e um cão como animal é crescente . O significado do Budismo é também do conhecimento e da alma no budismo também é reencarnado , se a alma é ainda imperfeita, e não é , necessariamente, reencarnar como um ser humano mesmo , se ele tem sido muito imperfeito.

O leão está no topo e é coroado e alado e tem um livro e uma espada. Tendo chegado ao topo, que tem alcançado a perfeição e é recompensado por seguir em frente. As asas sugerir a sua natureza espiritual agora , e o livro é o livro da sua vida em que suas ações são contabilizados com o registro do seu progresso para a perfeição . Possivelmente, o leão representa a alma de cada juiz , uma vez que termina um ciclo. Em outras representações o leão se agacha no seu lombo , face e no pé olhando um pouco feminino, com exceção de sua cauda.

A roda é uma imagem simples de como a alma se reencarna em diferentes níveis de acordo com o progresso que tem ou não tem feito. A roda é mostrado com seis raios , representando as seis encarnações que lhe tenha sido bem-sucedido no sétimo. Às vezes, sete raios são explícitos. Sete encarnações é o número máximo exigido. Se a alma não está preparada , continua a sua viagem na roda descendo novamente em outro circuito do ciclo de existência.

Os dois animais no volante parecem vestidos de tutus sugerindo que eles estão executando os animais , saltando no comando do Diabo. No entanto, estes tutus " parece ser uma impressão equivocada de um antigo desenho que mostra a roda orientada em um ângulo diferente , onde os tutus "são simplesmente os patrões indistintamente representada do eixo da roda confundido com as criaturas adjacentes. Ele mostra como copiar modelos anteriores levou ao simbolismo "inexistente" .

O que define os cartões no padrão de eternidade mostra a Roda da Fortuna , na intersecção , compartilhá-lo com o objetivo final, o céu, o Nirvana dos budistas , o reino de Deus, dos persas e dos cristãos. No cruzamento da decisão inicial é feita e da alma progride ou é retornado para uma outra lição .

Força (XI)

Fortaleza é a segunda virtude conheceu e mostra a mulher segurando a mandíbula de um leão para que ele não poça morder . A fortaleza é necessária já que foi mencionada em conexão com o Eremita , enfrentando os últimos anos de sua vida na pobreza apostólica enquanto espera a morte para seguir em frente. É muito fácil relaxar um pouco, sentar-se pensar um trabalho é bem feito, mas tal presunção é obra do diabo , e a fortaleza é exigida pela alma ainda , outras dificuldades espirituais para enfrentar a viagem. Fortitude é, naturalmente , a força espiritual. A morte em si não tem nenhum medo quando isso significa deixar o Inferno. Assim, a fortaleza está a desenvolver a força que permitirá a alma agora para completar a sua viagem, deixar o ciclo de ser e de continuar. Tal permitiu que a fortaleza Perfeito cátaro de resistir a ser lentamente queimado vivo .

O Enforcado (XII)

O Enforcado pende de uma Cruz "pi" por um cordão de seu tornozelo esquerdo com a perna direita flexionada para trás o seu lado esquerdo , em uma paródia da crucificação , o suposto ato salvífico do Cristo Católico. Este é o destino metafórico do Cristo cátaro , o Perfeito , nas mãos de agentes do Diabo na terra. Ele geralmente tem as mãos atrás das costas para fora de vista , talvez ligado. Considerando sua situação , ele parece muito serena.

A Cruz "pi" é feita de duas árvores jovens , cada uma com seis ramos podados . Árvores tem uma antiga tradição de vida e conhecimento, e aqui estão as duas árvores do Jardim do Eden apoio a alma como ela cruza da vida ao conhecimento. Muitas vezes, o homem tem mangueira escuras na perna esquerda, e mangueira de luz à sua direita . cartões coloridos costumam usar esse motivo reduzir para metade , em que um objeto é de cor clara e outra escura , outro exemplo é os dois cavalos do cocheiro . É um símbolo evidente do dualismo, o bem e o mal .

As duas árvores de pé para cada metade de um ano e ramo de ligação é o equinócio. O simbolismo perna dobrada é incerto. A perna direita está dobrada sugerindo primavera, mas é dobrada atrás da esquerda, visto que normalmente se inclina na frente dele . Talvez o simbolismo é simplesmente de que a passagem , a travessia sobre a existência de matéria escura para o espiritual intensa. Às vezes o jovem enforcado tem um halo de prata sobre a cabeça, novamente , simbolizando a sua transferência para a espiritualidade. O equinócio vernal no hemisfério norte está para vir a vida e o equinócio de outono para a vinda da morte, mas o simbolismo é revertida na mata leste, onde o Outono antecede as chuvas de inverno que dá vida , e o sol do verão toda a vida. A morte do homem natural representa para o início da vida espiritual , uma vez que a perfeição foi alcançada. Cátaros abhored a cruz cristã , e assim utilizar o simbolismo da cruz pi, mas pi é também uma porta de entrada simbólica do material ao espiritual. A alma deve entrar no mundo espiritual , com humildade , donde esta alma situação humilhante .

Morte ( XIII)

A morte é o que se poderia esperar, um esqueleto com uma foice colher uma safra de seres humanos. Duas cabeças decepadas mentira entre os ossos e os membros da foice, um usando uma coroa . A Morte não faz diferenciação de status terrestre , outro lembrete de que as armadilhas do mundanismo são sem valor , em última instância . O mundo é uma casa mortuária para as peças material de nós , mas a alma gnóstica , o Perfeito cátaro , a cruzou . Muitas vezes o sol é visível no horizonte, pretendeu mostrar que é cenário da vida, e o sol é a vida, ou o fornecedor do mesmo. Estabelece entre dois pilares de sustentação nada! A exibição de todo inútil o edifício da Igreja apoia nada, e não oferece nada , como o sol se põe sobre a vida física.

Temperança ( Xiiiiii )

Temperança parece ser um anjo do sexo feminino que provavelmente é para ser andrógino, como seres imortais deveriam ser, não necessitando de qualquer dos órgãos de reprodução. Ela tem normalmente um sinal de sol em sua testa. A temperança é a moderação, e uma força sensível na vida , mas que é o seu sentido agora? A Temperança deve derramar o conteúdo do vinho no jarro maior , pelo menos, na Terra, assumindo que os jarros conter.

Ela ou ele derramam a água de um jarro para outro mais fino, assim que a metáfora da passagem é novamente sugerida, a alma continua a sua travessia do temporal ao espiritual.

Temperança realmente não tem nenhuma ligação etimológica com a temporalidade , que não tem ligação com o tempo , mas talvez seja um engano supor aqui. Então o Anjo do Tempo derrama a vida da alma do jarro pobre da materialidade para o jarro de pelúcia da espiritualidade, ou apenas de um jarro para outro equivalente , cada pé de um tipo de vida. Em perfeito estado , como o céu deve ser considerado , não pode haver nenhum momento e, talvez, o anjo está mostrando como o tempo se esgotando, ou estar preparado para ser derramado , logo um outro cartão (XVII ) mostra .

Também pode ficar para o rito cátaro da consolamentum. Cátaros rejeitou qualquer batismo com água na forma tradicional, cristã, como um sacramento material, e acreditava no batismo espiritual dos apóstolos. A metáfora do batismo com água , mas água celeste , talvez, suficiente para esconder o verdadeiro significado do que aqueles que não têm ouvidos para ouvir , por assim dizer .

O Diabo (XV)

Em perfeito estado de céu o diabo não tem poder . As religiões orientais dualistas parecem reconhecer o Diabo como sendo o próprio tempo , ou responsável pela criação de tempo, e o tempo é o grande corruptor . Assim, no zoroastrismo, a criação perfeita do original Ahuramazda era estático , mas o espirito diabólico é corrompido através da introdução de tempo para ele. A ciência moderna se identifica com o Diabo, e algumas fotos medievais mostrou-lhe , como responsável pela decadência , a característica do mundo físico .

A alma tem a passagem para o nível espiritual e pode olhar para trás para o mundo material, que ele deixou , o reino do diabo. Ele vê a posição dominante do Diabo sobre o mundo , mostrado como um pedestal , um castelo ou prisão, com os habitantes acorrentados em cativeiro, e mostrou -se como demônios . É claro , o Diabo também é um espírito imortal e por isso é mostrado como um andrógino . Ao invés de chifres , a Igreja foi bem-sucedida na tentativa de identificar o Diabo com o deus da fertilidade clássica , Pan , o Espírito do Mal é apresentado com um capacete com chifres . Os chifres no capacete parecem como os chifres , e alguns pensam que as bruxas adoravam um deus cornudo , como Cernunnos . Se

o fizessem, era pura zombaria não o adoravam, os hereges eram plenamente conscientes de que este mundo é completamente maligno, e seu destino era a pureza . O diabo trabalhou sua astúcia através das instituições terrestres que tinham de ser obedecidas, como a Igreja e as autoridades seculares , destinados a manter as pessoas em cativeiro e ignorantes de como escapar dela. Depois de escapar da prisão, tudo fica claro .

A Torre (XVI)

A Torre é o mundo material, agora destruída pelo fogo ou relâmpago dos céus mostrado, em embalagens de idade, saindo da boca do deus-sol espiritual, o verdadeiro, ou o seu rosto , de qualquer forma com o Sol Invicto . O mundo é o reino do diabo , e com sua destruição , o Diabo perde a sua coroa. A alma foi libertada do cativeiro , e do castelo ou da prisão do mundo material , mostrado com o pé do Diabo sobre ele na carta anterior , é destruído. A alma não pode ser presa novamente. O nome francês deste cartão é "A Casa de Deus ", e assim é, mas não a casa do Deus supremo , mas apenas do Demiugos , o Diabo , que é o deus deste mundo. O Deus judaico-cristão.

Duas figuras caem, a partir do edifício. Estes são os demônios feitos por Satanás , como parte de sua criação para atuar como carcereiros para os anjos do céu em cativeiro , nos cartões, o Papa e o Imperador. Todos os seres aparentemente humanos não têm a centelha de Deus dentro deles. Alguns deles são realmente maus agentes do Diabo, mas não é a tarefa dos cátaros para julgar e destruí-los. Isso é obra de Deus, e Ele o faz quando cada um alcança a perfeição. Os Cátaros se movem sobre a espiritualidade e para casa. Então o mundo material da alma é destruído e os seus carcereiros são destruídos com ele, por Deus! Os Cristãos e muçulmanos , ao que parece, acham que é o direito dos seres humanos para livrar o mundo dos inimigos de Deus , mas isso é um truque do diabo para adicionar a miséria humana na terra.

A idéia dos Zoroastrianos era que cada um de nós tinha uma escolha pessoal para fazer , que da verdade bem ou mal, ou mentira, e escolhendo corretamente, ajuda na batalha cósmica entre as duas forças opostas. Aqui está o resultado da nossa vitória escolha um pequeno para o bem, e uma contribuição para a vitória final do espírito bom, Deus. A realidade pessoal da alma é destruída, e o efeito dela é ajudar a libertar os espíritos cativos, as centelhas de Deus dentro de nós mostrados como pequenos círculos.

A Estrela ( XVII)

A Estrela mostra uma mulher nua , vertendo água de dois jarros simultaneamente . Atrás dela, no céu, são oito estrelas, uma brilhante e sete fracas. As estrelas são as vidas Perfeitas que teve, a brilhante é a vida espiritual imortal final . No fundo está um filhote de pássaro em uma árvore , a alma finalmente se estabelece em seu lugar . Se é a árvore da vida , mais uma vez representa a imortalidade. A água descartada é a vida mortal, agora terminada , ou que significa o fim dos tempos , a água e o tempo, tanto que flui , e esta mostrando que o tempo flui para fora para bom . Assim, o céu é atemporal, como deve ser , como um mundo perfeito.

Os zoroastristas tinham a idéia de que quando a alma alcançava o céu ela era encontrada por uma mulher que representava a própria alma , e por isso era perfeita, a alma se foi, mas estava cada vez mais deteriorada em função do estado da alma. Parece ter dado os muçulmanos a idéia do céu de huris de olhos negros prometido aos mártires , mas uma pergunta qual é a promessa feita para as mulheres suicidas bombistas? A questão sobre a crença Zoroastriana foi que a alma encontrou o seu próprio reflexo na forma de uma mulher que se reuniu para apreciar uma beleza eterna com um fim de semana . Aqui, então, é a beleza , e ela simbolicamente indica que o tempo acabou. Os seres celestiais não tinham nenhum uso para vestuário.

A Lua (XVIII)

A Lua é um cartão de maior simbolismo misterioso do que o resto deles, misteriosa como elas são. A alma tem de ascender através das esferas planetárias para alcançar a divindade, e a lua é um dos níveis planetários. Teófilo de Antioquia , um cristão do segundo século , viu a lua como permanente para a humanidade , sendo um reflexo de Deus , ou o seu próprio símbolo , o sol. A lua , obviamente, simboliza o renascimento ou a ressurreição , passando pelo seu ciclo mensal de crescimento e declínio. Há dois castelos de cada lado, como se estivessem formando um portal, e dois cães uivando para a lua no meio termo , muitas vezes, um escuro e uma luz . O primeiro plano é ocupado por um conjunto rochoso contendo o que parece uma lagosta , mas, como um crustáceo cauda curta , é provável que seja um caranguejo. É na piscina, mesmo que o reflexo da lua seria de esperar. No ar gotículas são invertidos , como pingos de chuva, mas em direção a lua, não para baixo. O foco de tudo é a lua, e as gotas representam as almas dos fantasmas ascendente Aperfeiçoa - santo, minúsculo , porque são distantes, mas atraídos, como mariposas , à luz divina.

A imagem parece ser um resumo da crença dos Cátaros de que a alma sobe deixando o mundo para trás, e as almas imperfeitas são deixadas para trás também, talvez, como cães, e representado como cães uivando na ânsia espiritual para o objeto de seu desejo para subir aos céus a sua casa própria . A crença Zoroastriana era de que a lua era um purificador , e que tinha conservado o sêmen do Touro primitivo quando tinha sido morto, e , em seguida, ele retornou à terra como a semente de toda a vida . A lua é um passo na jornada da alma de volta. Talvez haja uma implicação de que a alma continua a ser testados para a pureza a cada nível , daí a necessidade contínua de fortaleza, e poderia ser enviado de volta à Roda da Fortuna , em qualquer ponto nesta jornada espiritual , caso se revele indigno.

A lua é também a deusa Diana , a Heroic Um ou Herodias, que a Igreja na Idade Média pensava que era venerado pelos bruxos. Diana também foi identificada com Hécate, a morte e o renascimento . O símbolo de Hécate era o cão . Assim , a piscina parece ser as partes mais baixas do mundo físico e, talvez, o caranguejo a menor forma de vida que poderia imaginar-se um recipiente para uma alma, e a imagem é uma vista da viagem a partir do nível mais baixo para o nível da lua. Os crustáceos foram conhecidos vertem seus escudos como as cobras trocam de pele, e assim também são símbolos da ressurreição, chamado de " casting fora do velho Adão " pelos cristãos. O signo de Câncer está a ser dito na Casa da Lua, assim que os dois símbolos têm uma ligação astrológica. A leitura

astrológica de Câncer tem a ver com a prisão , a gravidez , o renascimento , o batismo eo despertar.

O Sol ( XVIIII )

O sol brilha no céu acima de um par de recém-nascidos, diante de um muro baixo . A da esquerda , possivelmente tateia como se ele é cego, e os outros parece estar guiando . As gotas das almas continuar sua ascensão para o nível seguinte , o Sol. A religião solar tradicional tem o Sol tendo dois filhos, o sol do verão e o sol de inverno. Tornam-se a origem dos dois espíritos, o bom e o mau . Na mitologia do norte da Europa solar, um dos irmãos , Hoder, é cego , o outro, Balder é bonito.

As duas crianças são filhos de Deus. Todos os seres humanos com uma alma , as criaturas do bem-criação são filhos de Deus , isso aqui é inocente espíritos puros reunido com seu pai, ou prestes a ser , representado como o sol e protegido por ele. A cegueira pode ser significou que só à luz espiritual intensa do Pai o Espírito ascendente realmente começar a ver. Talvez a implicação é de que o espírito mau, que é o gêmeo do bom, fica bom quando todo o mal for destruído, ou , talvez, o teste do espírito ascendente ainda não terminou . Se ele não pode ver a luz do pai , então ele ainda não é puro o suficiente, e poderia ainda ter que retornar para a Roda da Fortuna.

Eles são seguros em seu "jardim murado" , uma espécie de Jardim do Éden , o paraíso "cristão" , na Pérsia , um parque murado apropriado para um príncipe. Mas eles ainda estão separados de Deus , banhar-se simplesmente em sua luz espiritual, mas agora estão perto dele. Talvez o muro simboliza a separação definitiva de Deus, em breve a ser atravessada. GT Elmore , um acadêmico , mas normalmente sufist fantasia, viu uma fonte fatímida , ainda que derivada de um original Gnóstica, para o Tarot Cathari - estar dos muçulmanos tolerantes e calcula o simbolismo do Alcorão sugere paredes escondem tesouros. Jesus falou de " um tesouro no céu ". A alma está prestes a encontrá-lo. As almas subindo acima delas mostram que a viagem ainda não terminou , mas as almas estão agora seguros.

Os testes de pureza, perfeição e valor são mais. Agora, a alma é reconhecido como Perfeita . A criação original em bom Zoroastrismo era um mundo estático em que o sol

descansou permanentemente diretamente em cima ao meio-dia , e isso significa que a criação original em perfeito estado de Deus foi restaurada.

O Julgamento (XX)

Um anjo a trombeta sopra do centro do sol, enquanto abaixo , a alma está emergindo como se de uma sepultura ou túmulo para ser acolhido por almas já presentes. A crença dos cátaros não era o tradicional cristã da vida após a morte ser a ressurreição dos mortos para este mundo. O mundo foi a criação imperfeita do Espírito do Mal, e, assim, ser ressuscitada em que era simplesmente para reencarnar no mundo mau, e isso significava que a alma era ainda muito imperfeito a começar sua jornada. Reencarnação mostrou indignidade. Ressurreição é percorrendo o portão para a pátria , a casa própria do espírito do céu, mundo perfeito de Deus. A totalidade do percurso para além do físico é uma subida, e assim o portão tem um carácter horizontal , aparentemente uma tumba e a alma entra como se levantar- se - ressuscitou dos mortos. Claro que, para os espíritos perfeitos do céu, estas almas foram mortas , tendo sido lançadas no inferno , o mundo físico que ocupam.

Ressurreição para os cátaros era uma metáfora para o aprofundamento através do portal final do céu para se juntar a Deus. A visão tradicional cristã de que as pessoas no mundo físico podem ressuscitar dos mortos no corpo físico é um erro. Almas podem renascer em corpos físicos , quando eles têm que se submeter a metempsicose para aprender um pouco mais gnosis mas não pode reanimar um corpo morto. A alma morreu para o mundo espiritual , logo que deixou o céu pela astúcia do Diabo e, posteriormente, o seu objetivo era voltar . Cristãos católicos e os meio católicos, meia puritanos cátaros que se lhe seguiram, têm todos os incompreendidos a subida final para a presença de Deus , na verdade no próprio ser de Deus, explicou, com a metáfora da alma ressuscitar dos mortos . É o corolário do mundo físico, sendo o Inferno ou Hades, a morada dos mortos. A vida no mundo material é a morte espiritual!

A trombeta angelical não anunciar o Acórdão que tem sido constante e esta carta deve ser misnamed . Na verdade, na Itália , é simplesmente chamado de Anjo (Angelo ). A trombeta anuncia a chegada da alma no mais alto dos céus . O anjo é um arauto. Deus, como a totalidade do espiritual e assim simbolizada como as outras almas já está lá, dá graças por

outra alma , outro filho pródigo , voltou . A cruz no banner trompete é contrária à crença dos cátaros e deve ser a cristianização, a menos que seja apenas um hierático para os quatro tetramorphs que simbolizam tudo e, portanto, o universo, como eles aparecem na placa de final 21. A alma está prestes a se reunir com o cosmos verdade, e alguns pacotes antigos mostram as almas ainda ascendente em direção ao sol , mesmo neste penúltimo cartão .

O Mundo (XXI)

O cosmos espiritual é mostrado na imagem final do conjunto . Os quatro quartos representada pela tetramorphs sempre esteve por tudo, embora geralmente foi interpretado como significando tudo na Terra. Aqui, isso significa tudo espiritual com o cosmos espiritual ou o céu. Os cristãos tradicionais utilizadas quatro símbolos para representar os quatro evangelistas , mas eles são realmente os símbolos do zodíaco para os quatro trimestres do ano , as quatro estações do ano, sugerindo que Deus é visto como o tempo, talvez como a própria eternidade . A rodear amarrado em cada extremidade é um tipo de ouroboros , o ano descrito como um círculo, e, portanto, mais tempo , um anel sem começo e sem fim é atravessado para sempre, e fica para a eternidade.

Dentro dele anda a alma andrógina , unidos temporal e espacialmente com tudo no mundo , usando a palavra "mundo" se a dizer tudo, não apenas o mundo material, mas é um mundo livre de qualquer Demiurgos , pois é o mundo unido , quando todas as almas que voltar para sua casa espiritual, todas as prisões da alma mesquinha foram destruídas , e os Demiurgos mesmo não existe mais. A imagem é o espírito do mundo, a Anima Mundi, Na forma do Espírito Livre delimitada pela rodear de glória , o símbolo da vitória final.

Quais os objetos varinha -como são realizadas pelo espírito é desconhecida, talvez funcho caules cada exploração, as faíscas , as almas dos que estão no céu. A última carta colocada no símbolo da eternidade, coincide com a Roda da Fortuna, e é o cartão que antecede ao Louco no início da viagem , de um layout . Então, o que tem acontecido é que o mundo era originalmente o material do mundo do Louco, mas tornou-se o mundo espiritual das almas aperfeiçoadas através cima sua viagem. A viagem não é um círculo sem fim por si porque a alma tem em espiral até ao nível espiritual.

Parece que o Tarot estimulou a produção de conjuntos de várias imitações , mas, ainda mais elaborados , como o chamado o conjunto de Baldini . O pavimento florentinos , já mencionado, também foi provavelmente uma imitação deliberada e sobre a elaboração do Tarot original, e é claramente cristianizado. Eles foram provavelmente as tentativas deliberadas pela Igreja para confundir o público que visavam o Tarot , os pobre e simples camponeses e operários. A Igreja fez o mesmo com as lendas arturianas , e ainda, a este dia , as editoras cristãs emitir um grande número de livros sobre o cristianismo inúteis para torná-lo difícil para as pessoas simples distinguir os bons dos maus . O diabo nunca deixa seus truques, os cátaros recorda !