O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, A ... -...
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O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO,
A GOVERNANÇA COOPERATIVA
E O COOPERADO
Organização das Cooperativas Brasileiras
OCB/CE E SEGUROS UNIMED
FORTALEZA ,27 DE JUNHO DE 2011
Mauricio Landi Pereira
Assessor Estratégico da OCB
CURRÍCULO
2
Engenheiro Agrônomo – 1970 - Universidade Federal de Viçosa – UFV
Especialização: Economia Rural – UFV
Gestão empresarial – Fundação Dom Cabral – FDC/ MG
Planejamento Empresarial e Estratégia Competitiva – FGV/SP
Cooperativismo – Universidades de Munster – Alemanha e Varsóvia – Polônia
Funções Exercidas
Técnico ACAR / EMATER
Superintendente de Cooperativismo do Estado de Minas Gerais
Diretor da Fundação de Desenvolvimento Cooperativista – FUNDEC /MG
Superintendente da CREDIMINAS – Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais
Superintendente da Cooparaiso –Cooperativa Regional de Cafeicultores de S. Sebastião do Paraiso-MG
Conselheiro OCB/OCEMG
Vice Presidente da Associação das Cooperativas de Café do Sul de Minas Gerais
Vice Presidente do Centro de Excelência do Café do Sul de Minas Gerais
Presidente da Agência de Desenvolvimento do Sudoeste de Minas Gerais - ADEBRAS
Presidente do Nosso Banco – Banco do Povo (microcrédito) Sudoeste de Minas.
Atualmente
Assessor Estratégico da OCB
Conselheiro do SICOOB NOSSOCRÉDITO (Cooperativa de Crédito)
Inspetor Secretário do CREA – Regional – São Sebastião do Paraíso
Vice-Presidente do Conselho da Fundação Edu. Comunitária Paraisense – Centro Universitário
MAURICIO LANDI PEREIRA
APRESENTAÇÃO
3
APRESENTAÇÃO
A OCB/CE e a Seguros UNIMED ao planejarem a realização desta palestra , o fizeram com base na importância de se
pensar e discutir o papel das lideranças na governança corporativa das cooperativas, pois, liderança é uma questão de
atitude. É saber conduzir a cooperativa na busca de resultados desejáveis com envolvimento participativo de toda a
organização e, principalmente, de seus cooperados.
Numa entidade cooperativa, que é, por essência, uma organização de pessoas, pois este é o seu capital social, tem-se a
governança corporativa como seu espírito constituinte, um arcabouço consolidado de diretrizes e regras.
Espera-se, com esta palestra, fomentar entre os participantes e depois nas suas cooperativas, a discussão do papel
fundamental das lideranças na gestão participativa de uma governança que inove e promova mudança.
Esperamos que possa surgir uma nova etapa, uma nova plataforma de oportunidades resgatando os princípios dos
fundadores da Cooperativa, no qual motivação e foco devem ser características marcantes desses líderes.
Esta mudança, através da Governança Corporativa, implica em dedicação e motivação, faz-se necessário que cada
cooperado seja um líder e que passe a “ter a paixão de um Presidente sem receber nenhuma glória” (segundo João
Bosco Lodi). Pois, ter-se-á de sua participação rumo, segurança , representatividade , inovação, mudança e resultado.
O governo e a gestão da cooperativa estão sob a liderança do Conselho de Administração,
mas a decisão segue nas mãos do cooperado.
João Nicédio Alves Nogueira
Presidente da OCB/CE
EXCELÊNCIA
EMPRESARIAL
GERENCIAL
NOVAS
REALIDADESNOSSAS
REALIDADESNOSSAS
RESPOSTAS
4
O COOPERATIVISMO BRASILEIRO
5
NOVAS REALIDADES
O MUNDO EM MUDANÇAS
A SEQUÊNCIA DAS GERAÇÕES
6
GERAÇÃO PERÍODO CARATERÍSTICAS MARCANTES
Tradicionais Até 1945
• Dedicação e a praticidade;
Aceitam e admiram hierarquias;
Permanecem muito tempo em uma mesma empresa;
Costumam se sacrificar para alcançar seus objetivos;
Pessoas sérias e devotas aos seus objetivos (guerras)
Pós-guerra 1946 a
1964
Não vivenciou o mundo destruído e pode ter mais otimismo;
Foca na boa educação dos filhos e nos valores pessoais;
É focada naquilo que faz.
Geração X 1965 a
1980
Tenta equilibrar vida pessoal e trabalho;
Tornou-se mais cética e superprotetora conforme as crises que
atravessou.
Geração Y Após 1980
Possui forte estima;
Informa-se o suficiente para questionar;
É multitarefa – costuma fazer várias coisas ao mesmo tempo;
Nega-se a perder tempo em tarefas onde não veja sentido;
Busca, acima de tudo, a autorrealização - estar satisfeito com aquilo
que faz e conquista na vida;
Rejeita a estagnação no trabalho e nas relações;
É ética e engajada na luta por um mundo melhor.
EVOLUÇÃO ETÁRIA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA - 1980
7
EVOLUÇÃO ETÁRIA DA POPULAÇÃO
BRASILEIRA - 2010
8Fonte: Research – Deloitte (a partir de dados do IBGE).
EVOLUÇÃO ETÁRIA DA POPULAÇÃO
BRASILEIRA - 2050
9Fonte: Research – Deloitte (a partir de dados do IBGE).
EXPANSÃO DA CLASSE C
Classe
Social
2005 2010
A/B
C
D/E
Obs. Critério Brasil de classificação das classes que considera o poder de compra levando em conta
renda, posses de bens e graus de instrução.
Fontes: O Observador Brasil 2011/ CETELEM e IPSOS PUBLIC AFFAIRS. Infográfico/AE
26
63
93
42
101
48
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO - milhões de pessoas
10
11
O QUE EXPLICA A QUEDA DE DESIGUALDADEO que mais contribuiu na distribuição de renda, em %
67%
17% 15,50%
0,50%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Renda do trabalho Programas Sociais Beneficios Previdenciários
Outras Rendas
Fontes: O Observador Brasil 2011/ CETELEM e IPSOS PUBLIC AFFAIRS. Infográfico/AE
Fonte: Observador Brasil 2011/CETELEM E IPSOS PUBLICOAFFAIRS .. Infografico /AEOrasil 2011/ CETELEM e
IPSOS PUBLIC AFFAIRS. Infográfico/AE
12
NOSSAS
REALIDADES
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mudança operacionalmudança voluntária
Mudança total
Extinção
mudança direcional
mudança essencial
Na fase inicial - da fundação e
desenvolvimento – a cooperativa
cresce e se estrutura
Na fase seguinte não há escolha, é
mudar ou mudar. A transformação é
condição para sobreviver
O PROCESSO DE MUDANÇA
CICLO DE VIDA DA EMPRESA COOPERATIVA
A COOPERATIVA É ESTRATEGICAMENTE
INEFICAZ E INEFICIENTE SE:
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• Os resultados estão estagnados;
• há uma visão que parece impossível e
• há poucas chances de crescimento
para os profissionais
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EFICÁCIA E EFICIÊNCIA ESTRATÉGICA
DA COOPERATIVA
Fonte: Adaptado de Gestão Estratégica-INCG- Paula Laudares p 73
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A COOPERATIVA EFICAZ
Fonte: Adaptado de Gestão Estratégica-INCG- Paula Laudares p 72
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O CRESCIMENTO RENTÁVEL E SUSTENTÁVEL
DEVERÁ ESTAR SUPORTADO POR NOVAS
PLATAFORMAS DE CRESCIMENTO
Fonte: Revista DOM, FDC, Nº 5- junho de 2008
TODO DIRIGENTE TEM QUATRO
PERGUNTAS A RESPONDER
1º Qual é o nosso NEGÓCIO?
2º Qual tende a ser o nosso negócio?
• Tendências,
• Oportunidades e ameaças;
3º Como está nossa governança?
4º Qual deveria ser o nosso negócio-futuro? • Pensar de forma estratégica significa definir objetivos;
• Estratégia é o meio utilizado para conciliar a situação
presente com o futuro desejado.
18
19
Passado Presente “plantio”Futuro do Presente
“colheita”
Futuro
para o
Presente1 ano 4 anos
Modelo
Cooperativo
Atual
“Cooperado como
Inquilino”
Tendências
COOPERATIVA
• Governança
* Gestão Estratégica
* Qualidade Serviços
• Gestão da Qualidade
• Competências
• Responsabilidade social
PRODUÇÃO/SERVIÇOS
* Produtividade/qualidade
* Serviço Diferenciado
•Gerência
COOPERADO
* Dono
* Uso dos serviços
* Assistência Técnica
• Participação
• Fidelidade
Planejamento Estratégico
(Competência Gerencial)
Pessoas-Processos
Cenários
COOPERATIVA
• Governança
* Globalização
*Alianças Estratégicas
•Excelência Empresarial
•Intercooperação
PRODUÇÃO
* Exigência Qualidade
* Aumento consumo
* Certificação
* Tecnologias Diferenciadas
* Mercado Futuro
COOPERADO
* Gestor - Governança
* Organização Classista
* Política da Classe
* Meio ambiente
Plano Plurianual
(Competência Empresarial )
Políticas - negócios
CENÁRIOS DE PLANEJAMENTO
NOSSAS RESPOSTAS
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TENDÊNCIAS DO
COOPERATIVISMO
1. Profissionalização da Gestão
Ramos do Cooperativismo
Autocontrole
Capacitação
Comunicação
Governança
2. Educação Cooperativista
Educação Cooperativista
Capacitação Cooperativista
Formação Cooperativista
3. Intercooperação
Formação de redes empresariais
cooperativistas
Inter-ramos e intra-ramos
4. Responsabilidade social com as
comunidades
Ações Sociais
Educação
Comunicação
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Conjunto de mecanismos e controles, internos
e externos , que permite aos cooperados
definir e assegurar a execução dos objetivos
da cooperativa, garantindo sua continuidade e
os princípios cooperativistas
GOVERNANÇA COOPERATIVA
PROBLEMAS QUE DEVEM SER
TRATADOS NA GOVERNANÇA
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• Como o cooperado pode garantir que um gestor
contratado vai agir de acordo com o interesse da
cooperativa?
• Como organizar os interesses dos cooperados e
controlar o comportamento dos gestores?
• Quem tem o poder de decidir sobre os objetivos da
cooperativa?
• Como assegurar que seus objetivos serão
implementados?Joaquim Rubens Fontes Filho
Princípios Fundamentais
• Transparência
• Equidade e participação
• Prestação de contas
• Cumprimento das leis
• Ética
• Responsabilidade Corporativa (Sustentabilidade)
Pilares Básicos:
Propriedade Conselho Diretoria Conselho Auditoria
de Executiva Fiscal Independente
Administração
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Propósitos*Coesão
Societária
Poder
*Visão Clara * Estratégia Consistente
A BOA GOVERNANÇA NA
COOPERATIVA
A – Perpetuar a Cooperativa
B - Performance acima da média
C - Agregar valor
D - Satisfação Cooperado
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OBJETIVOS DA GOVERNANÇA
COOPERATIVA
A - Perpetuar a Cooperativa
• Estratégia eficiente
• Profissionalização
• Participação do cooperado
OBJETIVOS DA GOVERNANÇA
COOPERATIVA
B - Performance Acima da Média
• Inovação
• Alianças
• Excelência Empresarial
OBJETIVOS DA GOVERNANÇA
COOPERATIVA
C- Agregar Valor
• Comprometimento
• Alinhamento à estratégia
• Sobra / Geração de Caixa / Crescimento
OBJETIVOS DA GOVERNANÇA
COOPERATIVA
OBJETIVOS DA GOVERNANÇA
COOPERATIVA
D- Satisfação do Cooperado
• Fidelidade
• Orgulho de ser cooperado
• Melhoria de renda
Questão Humana
Cooperação
Envolvimento e Participação
Comprometimento
Confiança
x
Motivação30
GOVERNANÇA COOPERATIVA
Motivação
Interesse
Paixão Razão
Propósito
(força) (previsibilidade)
(desejo de realizar)
(motivador - inspirador - empolgante)
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GOVERNANÇA É BUSCAR
RESULTADOS DESEJÁVEIS
Pessoas Processos
Propósitos
Resultados
(com que pessoas) (como chegar)
(o que quer ser)
foco
finalidade
missão
intenção estratégica
visão
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COMPETÊNCIA
EMPRESARIAL
COMPETÊNCIA
GERENCIAL
A Governança Cooperativa
e a Estrutura de Poder
GOVERNANÇA
Governança
(Poder)
DONO USUÁRIO
Confiança
Uma Relação de Confiança e Equilíbrio
o Cooperado como Dono e Usuário
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COOPERATIVA, UMA SOCIEDADE DE PESSOAS
Confiança
Resultado• Eficiência
econômica /empresarial
•Eficácia
social / sustentabilidade
Cooperados
Assembléia
Conselho
Administração
/ Fiscal
Diretoria
Operacional
35
Ênfase na
Maximização do
Valor Econômico
Manutenção
do
Controle
Dimensão da
Mudança do
Modelo
Controle
(Poder)Outro
Grupo de Interesse
OBS: Adaptação da Pesquisa Panorama da Governança
Corporativa no Brasil”, 2001, realizada pela Mckinsey &
Company e Kerry / Ferry International
ImportânciaAlta
Baixa
DILEMA NA EVOLUÇÃO DE MODELOS X MUDANÇA(Grupo de Interesse x Dimensão da Mudança do Modelo)
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ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E
GESTÃO NA COOPERATIVA
Cooperados (Donos) – Assembléia
Conselho de
Administração
Diretoria
Operacional
Estrutura
de
Governança
Estrutura
de
Gestão
37
38
LEGITIMIDADE DOS DIRIGENTES
ELEITOS – MODELOS DE ANÁLISE
Modelo de Governança
Conselho Administração (CA)
Diretoria Executiva (DE)
Legitimidade de
representação,
conhecimento e
identificação
com o Quadro
Social
Capacidade
empreendedora
Conhecimento
do negócio
quanto a
aspectos
comerciais e
concorrenciais
Domínio das
ferramentas de
gestão e de
controle de
riscos
DE Somente
Membros do CA Alto Alto Baixo Baixo
DE Apenas Associados Alto Alto Baixo Baixo
DE Profissionais
Não Associados Média Média Alto Alto
DE Membros do CA
e Profissionais Alto Alto Alto Alto
Fonte:Marco Aurélio Almada –Governança Corporativa em Cooperativa.
A GOVERNANÇA E A EVOLUÇÃO DO
MODELO TENDÊNCIA
O que
Define o
Modelo?
Modelo Atual
•Pouca participação do Cooperado;
•Conselheiro com envolvimento
parcial;
•Práticas informais de Governança;
•Escassez de profissionais
capacitados (Qualificados)
•Remuneração como fator
Pouco relevante
Modelo Emergente
•Participação Cooperados
•Governança Estruturada
•Acesso ao capital para
executar suas estratégicas
no seu mercado tradicional
•Gestão profissional
•Remuneração variável
mais estendida.
Modelo de Mercado
•Cooperados Fidelizados
•CRM-Gestão de Relacionamento
•Busca de resultados
•Governança Estruturada
•Compartilhamento Estratégico
•Aspiração e capacitação
financeira para competir
globalmente
•Remuneração como fator
importante, ligado ao
desempenho
Profissionalização
-Competência Gerencial-
Compartilhamento
de Controle
-Competência Empresarial-
Adaptação da Pesquisa “Panorama da Governança Corporativa no Brasil”, 2001, realizada
Pela Mckinsey & Company e Kerry / Ferry International 39
CARACTERISTICAS DOS MODELOS
FOCO DAS MUDANÇAS
Modelo
Atual
Modelo
Emergente
Modelo
De Mercado
ESTRUTURA
DE
PODER
-Alta concentração;
-Poder de grupos;
-Pouca participação dos cooperados
-Alta concentração;
-Início de
compartilhamento;
-Cooperados mais
participativos
-Consideração sistemática dos
interesses dos cooperados;
-Cooperados muito ativos
-Retenção do controle determinada
pelo desempenho
-Maior dispersão do controle
PODER
X
GESTÃO
Controle
-Alta sobreposição; -Sobreposição mais
moderada
-Baixa sobreposição
Práticas
ESTRUTURA
DO
CONSELHO
-Estruturas informais;
-pouco envolvimento;
-Estruturas formais;
-Criação do Conselho
Consultivo externo;
-Estruturas completamente
formais;
PROCESSOS
DO
CONSELHO
-Pouca clareza na divisão dos papéis
conselho/executivos;
-Pouco envolvimento na definição das
estratégias;
-boas informações mas não analisadas
-Clareza na divisão dos
papéis conselho/executivos
-Processos formais e bem
definidos;
-Envolvimento nas
estratégias;
-Decisões eficientes
-Processos formais e
transparentes, com adequada
comunicação aos cooperados;
-Gerenciamento por desempenho
PESSOAS
-Escassez de profissionais
capacitados;
-Remuneração como fator pouco
relevante
-Conselheiros capacitados;
-Remuneração variável
mais estendida
-Conselheiros capacitados
-Executivos profissionais baseados
em competências e habilidades;
-Remuneração como fator
importante, ligado ao desempenho
Adaptação da Pesquisa “Panorama da Governança Corporativa no Brasil”, 2001, realizada
Pela Mckinsey & Company e Kerry / Ferry International40
PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS DO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
•Definição da estratégia;
• Eleição e/ou contratação do principal executivo e sua destituição;
• Acompanhamento da gestão;
• Monitoramento dos riscos;
• Indicação e substituição dos auditores independentes;
• Supervisionar e avaliar o relacionamento entre os executivos;
• Aprovar o Código de Ética (conduta) da Cooperativa.
41
SUCESSO DE UMA COOPERATIVA
42
A
B
B A
Orientação
Controladora
A= Orientação Alta
B= Orientação Baixa
“ A Nova Governança Corporativa”
Conselho
Conselho Direcional
Empreendedor Controlador
Conselho Conselho
Administrador Fiscalizador
Orientação
Estratégica
GOVERNANÇA COOPERATIVA: UM NOVO PADRÃO
A - O cooperado: resgatá-lo como dono e usuário• Confiança
• Participação
• Alinhamento/coesão
• Renda/retorno/resultado
• Fidelidade
B - O conselho de administração/fiscal: revitalizar• Representatividade
• Competência
• Comitês
• Delegação/controle
• Transparência
C - Capital• Sócio
• Sobras
• Terceiros
D - Alianças Estratégicas43
SUCESSO DE UMA COOPERATIVA
O sucesso de uma cooperativa depende de sua capacidade de
estabelecer um campo de valor nas suas relações com os associados,
colaboradores e clientes com que relacione na cadeia produtiva.
É alcançar reconhecimento e mérito. É ser útil.
É ser reconhecida, admirada.
É ter valores, como:
• manter o cooperado satisfeito e fiel;
• evoluir deliberadamente, desenvolver;
• usar recursos de maneira produtiva;
• atrair e manter talentos;
• cultura e ética exemplar;
• mantém relações significativas com os associados, colaboradores e clientes;
• seu resultado é admirado, merecido aos olhos da sociedade
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Todos nós temos raízes e
também âncoras
“Vez ou outra é preciso fazer um “balanço” de mim mesmo, de modo a ver se estou sendo puxado para as raízes (que
alimentam) ou para as âncoras (que imobilizam), para a saudade (lembrança que alegra) ou a nostalgia (lembrança que dói), para
a alegria ou para a depressão.”
Mário Sergio Cortella
OBRAS DE REFERÊNCIA
HILB, Martin- A nova governança corporativa : ferramentas bem sucedidas para o conselho de administração;Saint Paul Editora, 2009.
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa – São Paulo, 2003 –
www.ibgc.org.br
ELVIRA,Cruvinel F.Ventura , Joaquim Rubens F. Filho,e Mardem. M. Soares-Governança cooperativa: diretrizes e mecanismos para
fortalecimento da governança em cooperativas de crédito/, BACEN, 2009, 256 p.
KORN / Ferry e Mckinsey & Company. Panorama da Governança Corporativa no Brasil. Relatório de Pesquisa da – São Paulo, 2001 –
www.mckinsey.com
LIMA,Paula Viviane Laudares-Gestão Estratégica: o caminho para a transformação,INDG,2008
LODI, João. Governança Corporativa – o governo da empresa e o Conselho de Administração – Rio de Janeiro, Editora Campus, 2000.
OCB – Relatório Anual – 2010.
SROUR, Robert Henry . Ética Empresarial – posturas responsáveis nos negócios, na política e nas relações pessoais – Rio de Janeiro,
Editora Campus, 2000.
STEINBERG, Hebert. A dimensão humana da Governança Corporativa: pessoas criam as melhores e piores práticas – São Paulo,
Editora Gente, 2003.
46
BIALOSKORSKI NETO, S. I Workshop Internacional de Tendências do Cooperativismo. Ribeirão Preto. Fearp. Outubro de 1998.
OCB – Plano Estratégico 2009/2013.
ETHOS, Instituto. Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Afirmativas – dezembro de 2003.
HARVARD Business Review. Experiência de Governança Corporativa – Trad. Afonso Celso da Cunha Serra – Rio de Janeiro, Editora
Campus, 2001.
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OBRIGADO pelo aprendizado
compartilhadoMauricio Landi Pereira
Organização das Cooperativas Brasileiras
SAUS (Setor de Autarquia Sul) Quadra 4 Bloco I
CEP 70070-936 Brasília – DF
Tel: + 55 (61) 3217 1500 – Fax: +55 (61) 3217 2121
www.brasilcooperativo.coop.br |[email protected]