O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 042

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Novo secretário diz que vai tocar projetos antigos para promover a cultura de paz em Alagoas DIRETORIA DO CRB VAI VENDER “RECORDAÇÕES” DO ESTÁDIO A PARTIR DE JANEIRO 23 Após condenar os mensa- leiros e mandá-los para a cadeia, o ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, deve analisar a Ação Penal 465, que tem o senador Fernando Collor de Mello como réu. O senador é acusado de pecu- lato, corrupção passiva e falsidade ideológica. A conde- nação máxima para estes crimes chega a 29 anos de reclusão. Collor diz que já foi julgado pelo Senado. Alagoas l 15 a 21 de dezembro I ano 01 I número 042 l 2013 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected] Rodrigues EM JARAGUÁ NO INTERIOR IMOBILIÁRIO Eduardo Leite Eduardo Leite Após entendimento com o Poder Judiciário e Ministé- rio Público, a população de Palmeira dos Índios e Estrela será orientada sobre o uso correto da água potável. O setor imobiliário está confiante de que não existe em Maceió a ameaça de “bolha habitacional”. O DIA ALAGOAS foi ouvir especia- listas no assunto. Autoridades vão orientar sobre o uso da água Setor afirma que não há ameaça de “bolha” COM A PALAVRA... AÇÃO PENAL 465 5 3 Fachada da Associação Comercial de Maceió, um dos principais prédios históricos do sítio arquitetônico de Jaraguá Quem passa pelas ruas de Jaraguá tem uma aula de história mesmo sem querer e sem perce- ber. A arquitetura dos prédios revela a raiz cultural, econômica e social do Estado. Muitos deles resistem ao tempo. Outros viram ruínas, mas não perdem o encanto. Arquitetura revela a história 17 13 14 JOAQUIM BARBOSA deve decidir em janeiro sobre ação do MPF contra o senador Fernando Collor

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Alagoas l 15 a 21 de dezembro I ano 01 I número 042 l 2013 O DIA ALAGOAS é um jornal semanário, no formato berliner, com circulação aos domingos

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Novo secretário diz quevai tocar projetos antigospara promover a culturade paz em Alagoas

DIRETORIA DO CRB VAI VENDER “RECORDAÇÕES” DO ESTÁDIO A PARTIR DE JANEIRO 23

Após condenar os mensa-leiros e mandá-los para a cadeia, o ministro-presidente

do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, deve analisar a Ação Penal 465,

que tem o senador Fernando Collor de Mello como réu. O senador é acusado de pecu-

lato, corrupção passiva e falsidade ideológica. A conde-nação máxima para estes

crimes chega a 29 anos de reclusão. Collor diz que já foi julgado pelo Senado.

Alagoas l 15 a 21 de dezembro I ano 01 I número 042 l 2013 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected]

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EM JARAGUÁ NO INTERIOR

IMOBILIÁRIO

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Leite

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Leite

Após entendimento com o Poder Judiciário e Ministé-rio Público, a população de Palmeira dos Índios e Estrela será orientada sobre o uso correto da água potável.

O setor imobiliário está confiante de que não existe em Maceió a ameaça de “bolha habitacional”. O DIA ALAGOAS foi ouvir especia-listas no assunto.

Autoridades vão orientar sobre o usoda água

Setor afirma que não há ameaça de “bolha”

COM A PALAVRA...

AÇÃO PENAL 4655

3

Fachada da Associação Comercial de Maceió, um dos principais prédios históricos do sítio arquitetônico de Jaraguá

Quem passa pelas ruas de Jaraguá tem uma aula de história mesmo sem querer e sem perce-

ber. A arquitetura dos prédios revela a raiz cultural, econômica e social do Estado. Muitos deles

resistem ao tempo. Outros viram ruínas, mas não perdem o encanto.

Arquitetura revela a história17

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14

JOAQUIM BARBOSA deve decidir em janeiro sobre ação do MPF contra o senador Fernando Collor

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PUBLICIDADE2 O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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Na secretaria da Paz, o senhor muda apenas de sala ou de ideia também para a Pasta? Necessa-riamente devemos dar sequên-cia aos projetos que iniciamos juntos com o então secretário Jardel [Aderico]. Acreditamos que estamos no caminho certo para promover a cultura de paz em Alagoas. Não pretendo romper com a ideia inicial, até porque isso seria contra-ditório. Acreditamos no que começamos a fazer e vamos concretizar esses projetos e reforçar ações nesse mesmo caminho de prevenir a violên-cia cultivando a paz no coração e na cabeça das pessoas.

A sua experiência será, nova-mente, colocada em prática? Certamente. Já estou na Sepaz [Secretaria de Promoção da Paz] desde 2010 e aprendi muito desse trabalho. A minha formação – tanto acadêmica como religiosa – também converge para o entendimento do que devemos fazer na Pasta no sentido de prevenir a violência e promover sempre a paz no Estado.

Como estão os centros de atendimento a quem quer se livrar das drogas? A Secretaria traba-lha com 30 instituições e comu-nidades terapêuticas com a média de 1.200 vagas para dependentes químicos. Mais de 10 mil pessoas já foram atendidas nestas unidades.

O custo é muito alto? Há uma previsão orçamentária para este trabalho de grande importância, principalmente para os jovens em Alagoas. De fato, como o atendimento envolve uma equipe grande e uma logística relativamente complexa, custa um pouco alto. Mas esse trabalho deve ser feito hoje para que não haja a necessidade de amanhã se gastar muito mais do que é gasto hoje. São políticas públi-cas necessárias ao processo.

Quem tem direito ao inter-namento numa dessas comuni-dades terapêuticas? Antes de tudo, o dependente químico ou a família dele deve procu-

rar uma dessas unidades. A manifestação deve ser espon-tânea. O recolhimento do dependente químico é volun-tário. Quando detectamos essa vontade da pessoa, enviamos uma equipe até a casa dela.

São os an jos da paz? Exatamente. Essa equipe é formada por um psicólogo, uma assistente social e um ex-dependente químico. A presença desta terceira pessoa na equipe é importante para motivar tanto ela mesma quanto o dependente químico que se dispõe à recuperação. As comunidades terapêuti-cas não trabalham com trata-mento, mas com a recuperação dessas pessoas. A mudança de comportamento. Nessas comunidades, há o acompa-nhamento técnico para que o ex-dependente químico supere o momento da absti-nência e, na sequência, consiga viver sem a necessidade de consumir drogas.

E quando o dependente químico precisa de cuidados médicos? Para estes casos,

temos uma ala no Hospital de Rio Largo onde o dependente químico recebe o atendimento médico necessário ao seu problema de ordem clínico. Quando receber alta médica, ele será transferido para a comunidade terapêutica onde iniciará o processo de recupe-ração.

Como vocês lidam com os dependentes químicos que têm histórico de violência? Antes do início do período de recupe-ração, o dependente químico passa por uma triagem. Essa avaliação é feita por médicos clínicos, psicólogos e assisten-tes sociais. É nesse momento que é traçado um breve perfil da pessoa. Acontece muito de o dependente químico procurar uma comunidade terapêutica para se esconder do traficante com quem ele tem uma dívida de drogas. O que nos interessa é que ele nos procurou para se curar do vício e é neste norte que vamos atuar. Não resolve-mos os problemas que extra-polem a nossa área de atuação. Se ele tem um comportamento violento, certamente terá que

se adaptar às normas da comu-nidade terapêutica ou então não ficará com a gente.

A religião é muito forte neste processo. Todas as comunida-des terapêuticas em Alagoas têm como base o catolicismo? Não necessariamente. Preciso lembrar que a questão da espiritualidade é bem forte no processo de recuperação do dependente químico. Mas, não impomos nenhuma reli-gião. Após a avaliação pela qual a pessoa passa na tria-gem, tem-se uma identifica-ção dela com a determinada religião. Neste caso, o depen-dente químico é enviado para a comunidade terapêutica onde se pratique a religião ou doutrina comum a ele.

Em que se baseia essencial-mente essa recuperação proposta pelo acolhimento da Sepaz? Em três pilares: a convivência entre iguais, que ocorre quando o dependente químico percebe que está convivendo com pessoas que têm o mesmo problema para resolver; espiri-tualidade, e esse é o momento

em que, a partir das orações que ele passa a fazer junto com os seus pares, acredita em algo superior a ele e que pode lhe ajudar; e a laboterapia, momento em que ele passa a participar de oficinas, cursos de profissionalização, entre outras atividades.

Vocês da Sepaz, então, acre-ditam na recuperação dessas pessoas? Tanto acreditamos que insistimos no reforço dessas ações. Ainda não temos um índice preciso, mas acre-ditamos que, neste momento, a média de recuperação é de 30%. Ainda que conseguísse-mos recuperar apenas um de todos que nos procuram, tería-mos a consciência de que esta-mos no caminho certo, rumo à promoção da paz.

Deraldo FranciscoRepórter

Há cargos públicos em que o gestor maior não pode prescindir da habilidade técnica do seu assessor.

Um médico na Secretaria de Saúde ou um professor na Secretaria de Educação. Isso sugere um casamento perfeito. É quando o critério da tecnicidade supera o da indicação meramente política. Na semana que passou,

o sociólogo Adalberon de Sá Júnior assumiu o cargo de secretário da Paz. Ele ainda não tomou posse, mas como a nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado, já começou a trabalhar. Aliás, Adalberon não se afastou da Sepaz [Secretaria de Promoção da Paz] mesmo no período de turbulência que resultou no pedido de exoneração do então secretário Jardel Aderico. Ele se torna uma medida caseira para a Sepaz, até porque desde 2010 atua na Pasta e, a partir de 2012, passou a responder como superintendente

de Promoção de Cultura de Paz. O novo secretário afirma que não pode romper bruscamente com a gestão antiga, até porque fazia parte dela e, inclu-sive, atuou na elaboração de projetos que vai tocar como secretário. “A ideia é dar sequência ao que já foi iniciado e reforçar outras ações para promover a paz e investir na prevenção social da violência”, disse Adalberon Júnior. O DIA ALAGOAS conversou com o novo secretário sobre a sua nova missão à frente da Secretaria de Promoção da Paz em Alagoas.

3O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

COM A PALAVRA... redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

ADALBERON DE SÁ JÚNIOR assume a Sepaz com a proposta de sequenciar projetos que iniciou com ex-secretário

Para promover a paz em AL

ServiçoSepazRua Capitão Samuel Lins, 124 - CentroFone: 3221-2471www.paz.al.gov.br

Edua

rdo

Leite

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4 O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

EXPRESSÃO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

CNPJ 07.847.607/0001-50 l Av. Com. Francisco Amorim Leão, 364, Sala 202 - Farol - Maceió - Alagoas - E-mail: [email protected] - Fone: 3023.2092

Para anunciar,ligue 3023.2092

EXPEDIENTE Eliane PereiraDiretora-Executiva

Jobson PedrosaDiretor de Redação

Deraldo FranciscoEditor-Geral

Regenes Melo Jr.Gerente Comercial

Conselho Editorial Aldo Ivo Jorge Vieira José Alberto Costa

Um tenen-- t e d a P o l í c i a

Militar, fora de sua função, aponta uma pistola para um estudante univer-sitário, o humilha e o obriga a descer do ônibus subsidiado pelo dinheiro público. Uma meia-irmã – com a ajuda do marido – mata uma menina de 11 anos para tirá-la da partilha da herança. Uma quadrilha de bandidi-nhos invade uma cidade, sitia a unidade militar e mata um policial em praça pública, para todo mundo ver como o crime faz.

Como Alagoas pode sair do noticiário nega-

tivo na imprensa nacio-nal? Depois reclamamos do achincalhe em rede nacional. De fato, há alguns exageros, mas eles não ocorrem do nada. Esse tipo de notí-cia atinge diretamente o turismo, muito em alta nesta época do ano. Por aqui, também ficamos angustiados, cabisbaixos e acabrunhados.

É bem verdade que os dois casos que envolve-ram mortes foram resol-vidos e os criminosos, presos. Mas o espaço que esta sequência da notícia ocupa nos noticiários é bem menor que o resul-tado da ação criminosa lá na frente. Não resolve

nem corrige o fato nega-tivo já noticiado. É como rasgar uma folha de papel em mil pedaços e jogá-los ao vento. Por mais que se tente reconstituir a folha, ela ficará imperfeita.

Os três casos envol-vem situações de violên-cia e, talvez, em dois deles, pouco ou quase nada podia ser feito para impedi-los. Esse “não podia ser feito” refere-se a uma ação imediata ou eminentemente preven-tiva. A execução de políti-cas públicas se configura no principal caminho em busca de paz com a erra-dicação em definitivo da violência.

No terceiro caso, em

que um tenente da PM ofende estupidamente e a inda aponta uma pistola para o rosto de um estudante univer-sitário poderia sim ser evitado. Na cena do fato lastimável, todas as pessoas que estavam no ônibus foram agredidas moralmente. Elas foram obrigadas a assistir cala-das a uma das cenas mais lamentáveis do ano em Alagoas. O controle deveria ser do gestor, uma vez que se espera dele, equilíbrio.

Felizmente, tudo foi gravado e levado ao conhecimento da popu-lação. O caso ganhou espaço na imprensa

nacional e da pior forma. O tenente deveria ter resolvido a situação da melhor maneira possível, mas preferiu o caminho da violência e da arro-gância. “Eu sou o supe-rintendente desta bosta”. Foi o que ele disse sobre o cargo que ocupa de superintendente de trân-sito em São Miguel dos Campos.

Desta forma, vai ficar muito difícil Alagoas sair dos noticiários negativos. Felizmente, há alguns projetos no Estado que, se explorados de forma correta, podem elevar o nome de Alagoas. Ocorre que not íc ia boa não vende jornal.

Para acabrunhar

José Romero Carvalho - Professor

Eu nunca quis q u e m e u s filhos fossem

os melhores alunos da classe e muito menos que fossem melhores em tudo o que fazem. Sempre priorizo que eles tenham alegria de fazer o que estão fazendo. Quero sim que tenham prazer no que fazem e que tenham compro-misso com os seus sonhos. Ao longo de minha carreira, pude ver alunos brilhantes na escola, mas desejando a felicidade, a alegria de brincar e de poder ser criança.

Estudar é o mais impor-

tante que existe na vida de nossos filhos, mas só se concre-tiza como realização quando se faz com alegria. Estudar não pode ser um estorvo, um peso, mas sim um desejo adquirido através da consciência de que será através do estudo que eles terão seus sonhos realizados. Portanto, estudar é um meio de se buscar a felicidade e, por isso, não pode ser um castigo ou um peso. Daí a necessidade de compreensão dos pais. Alunos terão um bom desem-penho nos estudos se tiverem a consciência de que o estudo é o caminho para a sua felici-

dade.É através dos estudos e

da vida escolar que os nossos filhos aprendem a importância da disciplina, da organização e, principalmente, da deter-minação. Contudo, todo esse aprendizado tem que acon-tecer de forma natural, sem aquela pressão por resultados. O que precisamos é ensinar às nossas crianças que, se não estão bem na escola hoje, certa-mente estarão amanhã. E que o que elas hoje nos entregam de nota pode vir a ser uma entrega melhor amanhã. Mas sem culpa ou comparações. E

castigo muito menos. O que necessitam é de motivação e de encontrarem nos estudos a razão para a vida.

Procure ter com seus filhos uma postura conciliadora para que eles consigam avançar em suas metas. O tom conciliador não é a aceitação de um resul-tado ruim, mas apenas uma forma diferente para dizermos aos nossos filhos que espera-mos mais deles e que podem render mais para seu próprio sucesso.

Eu bem sei da ansiedade de nós, pais, sempre querendo o máximo para os filhos.

Queremos que eles estejam bem, seguros, saudáveis e com ótimo aproveitamento na escola. Todos queremos, mas precisamos ter um pequeno cuidado... pode ser que algum de nossos filhos não tenha tanta aptidão assim para os estudos, mesmo que isso possa ser temporário. O certo aqui é estarmos acompanhando as nossas crianças, dando-lhes o incentivo e o suporte emocio-nal para seu crescimento.

Tenham tranquilidade e saibam que todos eles, cada um a seu tempo, nos surpreen-derão positivamente.

Meu filho não é o primeiro aluno da classe

ODiaAlagoas

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5O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

PODER redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Collor está na mirade Joaquim Barbosa

AÇÃO PENAL 465 pode resultar em condenação de até 29 anos de reclusão

Da Editoria de Poder

Após se consa-grar como a autoridade

que condenou figurões do PT, no Caso do Mensalão, o ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, deve se debruçar sobre os autos da Ação Penal 465. Nesta ação, figura como réu o senador [e ex-presidente da República] Fernando Collor de Mello.

Na acusação do Ministé-rio Público Federal, Collor cometeu crimes de peculato (desviar ou apropriar-se de recursos públicos), corrupção

passiva e falsidade ideológica. Conforme parecer da procu-radora da República, Cláudia Sampaio Marques, Collor e outros seis réus neste processo receberam propina de empre-sários da área de publicidade que foram beneficiados por licitações fraudulentas entre 1990 e 1992, então no cargo de presidente da República. O parecer também foi assi-nado pelo então procurador--geral da República, Antônio Fernando Souza, em maio de 2008.

Para se ter uma ideia da gravidade da Ação Penal 465, se for condenado à pena máxima em todas as acusa-

ções elencadas pelo Ministério Público Federal, Collor poderá pegar até 29 anos de reclusão. Esta pena é superior à maioria das que foram aplicadas aos acusados de mensaleiros.

Após condenar as pessoas acusadas de envolvimento no Mensalão e mandar quase todas para a cadeia, Joaquim Barbosa passou a ser temido pelos políticos cujas ações estão para entrar na pauta de julgamento do STF. Uma dessas ações é a 465, que se refere às acusações contra Fernando Collor. A data de julgamento da Ação Penal contra Collor depende apenas de Joaquim Barbosa.

DIAgnósticoRoberto [email protected]

Gol 1Alagoano de Viçosa e ex-aluno da Ufal, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, está fazendo de tudo para transformar Maceió num CT ( Centro de Treinamento ) para as seleções que vão disputar a Copa do Mundo na chave sediada em Recife.

Gol 2O empecilho até agora, para que Maceió seja escolhida como sede de CT da Copa do Mundo, é a falta de estrutura na Capital alagoana, princi-palmente no que se refere às opções de locais para treinamento e a caótica situação da mobilidade urbana.

Tudo normal

Tem sido assim faz tempo: o ano pré-eleitoral em Alagoas é de temporada de assaltos a bancos. E porque tem sido assim, é possível até se esta-

belecer o cronograma de assaltos identificando-se as agências que serão assaltadas.Com exceção da agência do Banco do Brasil em Boca da Mata, onde parece ter havido um acordo para não mais assaltá-la, as demais estão suscetíveis e podem ser assaltadas a qualquer momento.O que estranha é que a agência em Mata Grande, uma cidade com obstácu-los naturais contra ataques, seja agora a preferida dos assaltantes – que, só este ano, já assaltaram três vezes!

RisosO senador Fernando Collor é todo sorrisos. Depois de ter a sua foto colocada na galeria dos presiden-tes da Comissão de Relações Exte-riores, Collor recebeu elogios do senador Vital do Rego pelo trabalho na Comissão de Infraestrutura – que ele preside.

Na miraO governador Téo Vilela está muito perto de ser ministro do Tribunal de Contas da União. A vaga que será aberta em 2014, com a aposenta-doria do ministro Valmir Campelo, é do Senado, e tem muita gente trabalhando para indicá-lo para o lugar.

PedeO senador Renan Calheiros tomou para si a responsabilidade de conseguir a aprovação do curso de Medicina para o Cesmac. Desde a época do então ministro Fernando Haddad que Renan vem insistindo no pleito junto ao Minis-tério da Educação.

ReúneMesmo aposentado como ministro do Tribunal de Contas, Guilherme Palmeira não esquece Brasília – que diz ser a sua segunda cidade. Todas as sextas-feiras, Guilherme se reúne com os amigos e é frequentador vip do badalado Piantella.

Forte 1Embora desconverse e às vezes até negue, o deputado federal Renan Filho tem tudo para ser o candidato do PMDB ao governo do Estado, no lugar do pai, o senador Renan Calheiros. “O candidato é meu pai”, diz o filho, mas poucos acreditam.

Forte 2O ex-presidente Lula quer o sena-dor Renan Calheiros em Brasília e, mais precisamente, na presi-dência do Senado. Renan tem sido o melhor interlocutor entre o governo e o Congresso Nacional e Lula o considera “peça-chave” para se manter a base aliada.

De malO deputado federal Givaldo Carimbão passou mal durante uma discussão para defender a liberação do dinheiro da sua emenda parlamentar no Minis-tério da Cultura. Carimbão teve um princípio de infarto e foi socorrido pela equipe médica do ministério.

PensaO suplente de deputado federal João Caldas assumiu a vaga e vai passar oito meses na Câmara Federal, mas ele disse que ainda não se decidiu se disputará uma vaga na Câmara ou na Assembleia Legislativa. “Não tenho 10 milhões (de reais) para gastar”, disse.

RecuouO senador Benedito de Lira ensari-lhou as armas e baixou o tom. Ele continua dizendo que é candidato a governador, mas não mais com a ênfase dos primeiros momentos. Benedito acha que partiu antes do disparo para a largada e estava se desgastando.

Na fitaO jornalista e cineasta alagoano Jorge Oliveira está concluindo a edição do seu filme sobre a psiquiatra Nise da Silveira. Radicado em Brasília, Jorge Oliveira fará o “avant premiere” do filme na Capital Federal para uma plateia seleta de convidados.

Ex-presidente diz que já foi julgadoQuando falou sobre esta

situação, Fernando Collor preferiu atacar o então procu-rador-geral da República, Roberto Gurgel. Da tribuna do Senado, Collor gritou que já havia sido julgado pelos sena-dores e que a Ação Penal 465 não fazia nenhum sentido nem tinha sustentação jurídica.

“Como é que esse senhor tem autoridade moral para apresentar uma denúncia contra um Senador da Repú-blica que já foi julgado pelo Senado Federal?”, questionou Collor. “Cabe a esta Casa, o Senado da República, julgar essa representação, que já está tramitando no Senado da República. Embora tenha hoje a função de Procurador Geral da República, esse senhor é prevaricador, chantagista e, portanto, sem autoridade moral de colocar um Senador já absolvido por este Plenário numa situação de constrangi-mento, em que ele quis colocar

quando da apresentação desta pseudo-denúncia”, disse o senador, na oportunidade.

Na sexta-feira, dia 13, O DIA ALAGOAS fez seis chamadas telefônicas ao tele-fone celular do jornalista Joaldo Cavalcante, assessor de Fernando Collor, mas não conseguiu contato. Até o fecha-mento desta edição, não tinha recebido o retorno das liga-ções.

HISTÓRICOA partir de janeiro, Joaquim

Barbosa deve ser pressionado pela imprensa para colocar a Ação Penal 465 em julga-mento. Aliás, se não fosse uma matéria recente do jornal O Globo, o crime seria prescrito. Conforme a denúncia, o crime aconteceu entre 1990 e 1992, mas a Ação Penal só foi impe-trada em 2000. Neste período, Fernando Collor não exercia nenhum mandato eletivo.

A Ação Penal 465 chegou

ao STF em 2007 após “dormir” em várias instâncias do Poder Judiciário. No ano seguinte, em 2008, veio a decisão que Collor temia: a procuradora da República Cláudia Sampaio emitiu parecer contundente sobre o caso.

Em outubro de 2009, o processo chegou à relatoria e ficou sob a responsabilidade da ministra Cármen Lúcia, que demorou um bom tempo para emitir o seu parecer. Quando saiu das mãos da ministra, o processo foi direto para o gabi-nete do ministro Dias Toffoli que se apressou em enviar os autos em definitivo para as mãos de Joaquim Barbosa.

Serviço

Supremo Tribunal Federal - STFPraça dos Três Poderes, Brasília-DF(61) 3217-3000www.stf.jus.br

Joaquim Barbosa deve levar Ação Penal 465 ao plenário Collor afirma que já foi julgado pelo Senado da República

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ESPECIAL Publieditorial

6 O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Hélder Accioly BaymaSecom/AL

Em 2005, apenas 7,6% dos cida-dãos alagoa-

nos tinham acesso à internet. Alagoas, nesse quesito, encon-trava-se abaixo do Maranhão, Piauí, Ceará e Pará. Seis anos depois, em 2011, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destacava o avanço da inclusão digital no Estado para o patamar de 34,3%. Alagoas passou a ser a unidade da federação que mais avançou em acesso à internet.

O crescimento pode ser medido por ações simples,

como a instalação de 53 telecen-tros na capital e no interior, e a adoção de um projeto ousado e inovador de credenciamento de 120 lan houses – lojas que oferecem serviços digitais, como internet, cópias, digitali-zações – em todo o Estado.

O Programa de Inclusão Digital Através de Lan Houses nasceu por meio do Instituto de Tecnologia em Informática e Informação (Itec) da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnolo-gia e Inovação, numa parceria com o Sebrae.

“A ideia é simples: alfabe-tizar digitalmente pessoas de todas as faixas etárias, apro-veitando a estrutura já exis-

tente nas empresas”, explicou o coordenador do Projeto de Inclusão Digital do Itec, Robson Paffer.

Os jogos eram a única ligação de Everton Manoel Moraes, de 10 anos, com o computador. Com o Projeto de Inclusão Digital, ele rece-beu um cartão com uma senha e passou a frequentar a lan house próxima à sua casa, no povoado de Taperaguá, em Marechal Deodoro, para reali-zar um curso à distância.

“Meu tio foi quem me incentivou a fazer o curso. No primeiro, aprendi a usar os programas básicos. Agora estou fazendo outro mais

avançado”, conta Everton, que frequenta a 4ª série na escola. Hoje a lan house tem muitos frequentadores e o jogo não é mais a principal fonte de inte-resse dos jovens.

A lan house de Taperaguá é uma das 120 lojas credenciadas no Estado. O empresário Cris-tiano Barbosa, que também é vice-presidente da Associação Alagoana de Centros de Inclu-são Digital (Aalcid), conta que muitos alunos nunca tiveram contato com um computador, principalmente os adultos.

“Hoje o cartão, que vale por dez horas/aula, é distribuído aqui mesmo e pago pelo Itec. Ele vale para o curso básico

de inclusão digital, mas os técnicos já planejam a oferta de outros cursos”, adianta Cristiano Barbosa, empolgado com a parceria com o governo do estado.

O objetivo do projeto é incluir digitalmente 50 mil cidadãos, com a distribuição de 50 mil cartões.

“As lan houses carregavam um estigma, as pessoas tinham que pagar e estava associada a jogos. O Sebrae convidou os empresários, realizou cursos e treinamentos. Foi uma experi-ência inédita no país. Já conse-guimos, até agora, incluir 33 mil pessoas ”, comemora Robson Paffer.

ALAGOAS foi o Estado que registrou maior avanço em acesso à internet graças aos programas do Itec, segundo pesquisa do IBGE

Mais de 50 mil jovens são inseridos no mundo digital

Telecentros reforçam inclusão dos alagoanosA implantação de telecen-

tros foi outra frente escolhida pelo governo para reforçar a inclusão digital dos alagoa-nos. Até o momento, estão funcionando 44, sendo que um deles é utilizado pelo Itec como laboratório, seis estão em fase de implantação. “Os telecentros são instalados em prédios de entidades parceiras, como prefeituras e organizações não governa-mentais espalhados por todo o estado”, explica o coorde-nador.

A p ó s a d i v u l g a ç ã o do projeto na imprensa, foi publicado o Edital de Chamada Pública com crité-rios e exigências. “Recebe-mos cerca de 80 inscrições, dessas, selecionamos 49. A proposta apresentada foi analisada por uma equipe técnica do Itec, que observou a adequação do espaço físico e se o monitor era capacitado para o ensino de informá-tica”, destaca Paffer.

O Itec é o responsável pela gestão do projeto e o Serviço Federal de Proces-samento de Dados (Serpro) pelos cursos a distância. “Damos orientações para que os monitores desenvol-vam ações específicas, mas os telecentros são livres para realizar as próprias ações e parcerias com outras insti-tuições”.

“É importante que os telecentros aproveitem bem a estrutura para proporcio-nar também à comunidade cursos profissionalizantes

voltados para atender às necessidades da região. Os telecentros também podem oferecer serviços abertos para o entretenimento”.

ESTRUTURACada telecentro é equi-

pado com onze computado-res, sendo um servidor, onze mesas e cadeiras e um armá-rio de aço. É essa a estrutura instalada no Instituto Alago-ano da Juventude para o Desenvolvimento Social e Prevenção da Cidadania, em Marechal Floriano Peixoto, bairro histórico que existe desde 1627, antes mesmo do surgimento de Maceió.

“Aqui não tem lan house e a comunidade é muito carente . Começamos as atividades em 27 de novem-bro de 2010. Fechamos uma parceria com o Senac e já oferecemos duas turmas de 40 alunos para o curso de operador de computador. Numa outra parceria com o Sine, ofertamos os cursos de recepcionista em hotelaria e guia de turismo, 30 alunos cada turma”, relata o coor-denador do Instituto.

Mayara Amélia Barbosa, de 18 anos , é uma dos frequentadores do telecen-tro. “Fiz o curso de operador, não sabia nada de compu-tador, nem mesmo ligar e desligar. Agora já tenho o meu computador, ele será muito útil para o curso de Turismo ou Administração de Empresas que pretendo fazer”. A.C.B.

Felipe Athayde, coordenador do Programa Alagoano de Inclusão Digital, destaca implantação de nove quiosques

Quiosques Digitais estão em fase de implantaçãoJá estão em fase de implan-

tação em espaços públicos os primeiros nove Quiosques Digitais. “Serão instalados três em Palmeira dos Índios, três em Viçosa, um em Quebran-gulo e dois em Paulo Jacinto. São quatro computadores e uma impressora, que vão

oferecer vários serviços e acesso à internet num raio de 300 metros do quiosque, por conexão via WI FI”, adianta Felipe Athayde, coordenador do Programa Alagoano de Inclusão Digital.

“O Programa de Inclu-são Digital visa promover a

inclusão sócio digital entre os órgãos do governo e a popu-lação do estado, permitindo o acesso às novas tecnologias da informação e conexão à internet. É a aproximação do cidadão às políticas públicas eletrônicas”, explicou Felipe Athayde. A.C.B.

Inclusão digital em Marechal conta com telecentro no Instituto Alagoano da Juventude para o Desenvolvimento Social

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“Karoline Torres

Os empresá-rios alagoa-nos contarão

com mais ferramentas para simplificar o registro, altera-ção e baixa de empresas. A partir de segunda-feira (16), cinco novas funcionalidades estarão disponíveis no Portal Facilita Alagoas.

Os contribuintes poderão transformar uma empresa, ou seja, poderão passar de Empresário Individual para Sociedade Limitada, por exemplo; abrir filial em outro estado, alterar endereço de empreendimentos entre municípios e até mesmo entre estados e extinguir seu negó-cio de forma mais simples.

O processo, que antes era feito de forma descen-tralizada, estará integrado no portal. Os empresários comparecerão à Junta Comer-cial do Estado de Alagoas (Juceal) apenas para protoco-lar o processo, como já ocorre com as demais funcionalida-des disponíveis.

De acordo com José Lages Júnior, presidente da Juceal, o órgão tem trabalhado para desenvolver cada vez mais ferramentas e sistemas para

simplificar a legalização de empresas. “Nossa meta é deixar todo o processo de registro de empreendimentos o mais prático e seguro possí-vel. Levar isto para platafor-mas online só traz benefícios para os contribuintes e para o governo”, explica.

As funcionalidades atual-mente disponíveis no portal Facilita Alagoas são: consti-

tuição, abertura de filial com sede em outra Unidade da Federação (UF), abertura de filial na UF da sede, alteração de filial na UF da sede, altera-ção de filial com sede em outra UF, alteração de endereço no mesmo município, alteração de Nome Empresarial, altera-ção de atividade econômica, alteração de Porte Empresa-rial e alteração de Capital e Quadro Societário.

PORTAL FACILITA ALAGOASO portal Facilita Alagoas

é a ferramenta que viabi-liza a Rede Nacional para Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) em Alagoas e foi lançado oficial-mente em março deste ano. Estas ferramentas visam desburocratizar a abertura de empresas no estado e são frutos do trabalho da Juceal em parceria com o Governo de Alagoas e com o Sebrae Alagoas.

7O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

MERCADO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Repórter EconômicoJair [email protected]

Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

CONTRIBUINTE poderá abrir filial em outra UF e fechar empresas pela internet

Novas funcionalidades no Portal Facilita Alagoas

Serviço

JucealAv. Fernandes Lima, 1.681 - Farol Fone: (82) 3315-9903www.juceal.al.gov.br

Cuidado com seu dinheiro!

O Natal está se aproximando e os ladrões atrás de uma presa fácil para “bater a carteira”. Todo cuidado é pouco na hora de ir às compras. Preste

sempre atenção às pessoas que estão ao seu lado e nunca leve muito dinheiro na carteira. O ideal é ter um cartão de débito para comprar tudo que quiser à vista e ter um bom desconto. Mesmo com o policiamento ostensivo nas ruas centrais, os bandidos são audaciosos e conseguem facilmente roubar. Na próxima semana, todos os assalariados estarão recebendo o décimo terceiro salário, dinheiro esperado o ano inteiro, para comprar, pagar dívida e poupar. Saiba usar com disciplina e, claro, com bastante atenção, pesqui-sando preços, conversando com os vendedores, pechinchando e comprando exclusivamente à vista.

JurosAs taxas de juros estão subindo cada vez mais. O governo faz isso para reduzir o consumo e, consequentemente, a inflação, que teima em subir. Procure comprar à vista ou no cartão de crédito, mas pagando um mês depois o valor total da fatura, sem amortizar (parcelar). No caso do parcelamento, os juros são exorbitantes.

ChequeOutra modalidade de crédito em que o juro chega a mais de 10% ao mês é o cheque especial.Evite isso. Esqueça que ainda existe cheque e compre só à vista, com cartão de débito ou dinheiro em espécie.

PesquisandoLembre que, nessa época, o movimento no comércio é intenso e as promo-ções das lojas são dos mais variados tipos, até mesmo oferecendo a merca-doria para o primeiro pagamento ser no carnaval em março. Nunca compre na primeira parada, pois a concorrência é muito acirrada e você pode ter prejuízo.

OrçamentoCom o dinheiro recebido no início do mês e mais o décimo terceiro salário, encerra o orçamento de 2013. Agora só no início de janeiro.Portanto, já pode fazer o balanço geral do ano e preparar o orçamento de 2014. Tudo deve ser seguido à risca, com receita e despesa, procurando deixar uma parte do salá-rio, nem que seja 10% para a caderneta de poupança, o melhor investimento do mercado financeiro para quem é assalariado.

NatalA Ceia de Natal em família é uma tradição milenar e muitos cumprem. Só que a desse ano será mais cara, desde que se opte mesmo por produtos importados. O dólar vale mais que o dobro do real, diferente de 2012. Assim, esqueça os importados e compre os similares nacionais, inclusive vinhos. Os nossos são de excelente qualidade.

Mais despesasO salário de dezembro a ser recebido no inicio de janeiro contará com uma despesa extra: a matrícula e o material escolar. Portanto, esqueça o cartão de crédito e cheque especial nas despesas de final de ano. Em fevereiro, tem o IPTU, outra despesa anual.

“Nossa meta é deixar todo o processo de registro mais

prático e seguro”

José Lages Júnior

Page 8: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 042

Cristiane alerta que não se deve confundir matar para comer com sacrifícios

Láyra Santa RosaRepórter

O sacrifício de animais em rituais reli-

giosos é algo antigo e que já fez parte da cultura de vários povos em todo mundo. Mas qual o limite entre a religião e os maus-tratos de animais? O assunto é polêmico e gera bastantes dúvidas sobre o que realmente é certo. Na última semana, a Comissão de Meio Ambiente e Bem-estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Alagoas, recebeu uma denúncia de que estariam ocorrendo dois casos em que animais teriam sido maltratados em terreiros de religiões de Matrizes Africanas. A denúncia pegou a Comissão de surpresa e se tornou alvo de uma investigação.

De acordo com a presi-dente da Comissão de Meio Ambiente e Bem-estar Animal da OAB/AL, Cristiane Leite, foi recebida apenas uma denún-cia, mas que gerou bastante desconforto entre o grupo de advogados pelo relato dos casos. “As informações são preocupantes demais. Foi apenas uma denúncia, mas de dois casos em que animais são submetidos a mutilações, com determinadas características, e jogados ainda vivos para morrerem”, contou.

A origem da denúncia está sendo mantida em sigilo, mas ela aponta que os casos esta-riam acontecendo na região da Avenida Rotary, entre os bairros do Farol e Barro Duro. Entre os animais que sofrem as mutilações, estão gatos e galinhas. “Não é raro saber de

alguma notícia sobre sacrifício de animais, o difícil é conse-guir mais informações. Soube-mos de dois casos na Avenida Rotary, um oficializado, e outra informação do Barro Duro”, comentou Cristiane Leite.

De acordo com a presi-dente da Comissão, a Consti-tuição Federal/88 é expressa na proibição de qualquer prática que submeta os animais à crueldade. “Está exposto no artigo 225, VII, da Constituição Federal. Desta forma, apesar de algumas pessoas tentarem defender determinadas práti-cas, alegando liberdade reli-giosa, isto não se apresenta, já há algum tempo, defensá-vel porque a vida, toda ela, é um bem jurídico superior e é inquestionável legal, ética e moralmente falando, a sua defesa”, explicou.

Ainda em relação à situa-ção, a advogada comenta que a sociedade não pode aceitar práticas de crueldade contra animais com a alegação de ser pela religiosidade. “Motiva-ção pseudo religiosa ou cultu-ral não pode se sustentar com práticas de crueldade contra a vida rechaçadas em uma socie-dade civilizada. Importante dizer ainda que já tivemos conhecimento a respeito de casos de cultos religiosos que antigamente se valiam de ritu-ais com sacrifícios de animais e que seus líderes passaram a outras práticas sem compro-metimento da vida animal. E não pode ser diferente. Matar animal, mutilar, retirar órgão ou sangue de animal vivo é cruel, é crime previsto no art. 32, da Lei 9.605/98”, desaba-fou.

Cristiane Leite alerta ainda

que as pessoas não podem confundir a questão de matar para comer com sacrifícios e maus-tratos. “Aqueles mais céticos, não venham querer confundir o matar para comer – consumo, alimentação –, porque também deve obedecer a determinadas regras, sendo uma delas a ausência de sofri-mento do animal”, completou.

A advogada colocou ainda, que não é contra nenhuma reli-gião, quando praticada para o bem. “Religião é um culto de fé, de devoção a valores sagrados como amor, compai-xão, solidariedade, respeito ao próximo, a busca do bem--comum, enfim, a prática do

bem, e, portanto, não somos contra essa ou aquela religião. Somos absolutamente contra violência, crueldade animal, qualquer que seja ela”, afir-mou. “Quando ocorrem esses casos envolvendo certos tipos de rituais, a grande dificuldade é a identificação dos responsá-veis, visto que este tipo de crime acontece em um ambiente bem restrito. E, neste momento, faço um apelo a todos aqueles que têm um mínimo de compaixão, denunciem quando souberem de algo. É terrível, horripilante, o que fazem com os animais”.

Qualquer caso de maus--tratos de animais pode ser denunciado à Comissão atra-

vés do e-mail [email protected] podendo, inclusive, pedir o anonimato, que lhe será garantido. “Para a denún-cia, é importante que sejam passados dados detalhados como local, horários, respon-sáveis, se souber identificar, e, se possível, fotos. Há o telefone da OAB também para mais informações 3315-3203. Toda denúncia será bem-vinda”, disse.

Além da Comissão, a socie-dade também pode realizar denúncias ao Batalhão de Polí-cia Ambiental para os casos de flagrante, no telefone 3315-4325 ou mesmo o 190 da Polícia Militar.

SACRIFÍCIOS em rituais religiosos, que são considerados crueldade, aconteceram na Avenida Rotary e no Barro Duro

OAB recebe denúncia de maus-tratos a animais

Edua

rdo

Leite

8 O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

COTIDIANO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

“Mais do que uma questão legal, é ética e moral”Muitas vezes a questão de

maus-tratos a animais está atrelada à falta de conscien-tização da sociedade. Para Cristiane Leite, o problema é educação: faltam campanhas educativas para proteção da fauna e da natureza em geral. “Toda sociedade passa por um processo evolutivo, e são necessários que sejam traba-lhados em todos os níveis da sociedade os novos valores que se impõem: respeito a todas as formas de vida, dizendo não ao sofrimento de outros seres, o que é mais do que uma ques-

tão legal, é ética e moral”, falou.A presidente da Comis-

são em defesa dos animais coloca ainda que crimes contra animais são difíceis de se apurar, inclusive pela falta de uma delegacia especializada. “Infelizmente, existe ainda um número imensamente maior de casos não denun-ciados onde tantos animais são vítimas, e que não existe qualquer apuração. Estamos na luta e com perspectiva ainda da instalação da Dele-gacia Especializada contra Crimes Ambientais, criada há

anos, mas não implantada, a fim termos mais respostas. Recebemos muitas denúncias, mas nem todas conseguimos apurar”, completou. E, para finalizar, destaca a advogada: “o mal só triunfa se o bem se omitir! Seja um defensor da vida! Ajude-nos!”. L.S.R.

ServiçoOAB AlagoasPraça Bráulio Cavalcante, 60, CentroFone: 2121-3232www.oab-al.org.br

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COTIDIANO9O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Deraldo Francisco - [email protected] a Dia

“Faça o que eu mando...”Esta cena a coluna flagrou bem ali na Rua Muniz

Falcão, no Pinheiro [ou seria Farol?]. A guarnição desta viatura do BPTran resolveu fazer uma blitz neste local onde o fluxo de veículos é intenso e a pista – de mão dupla – é estreita. Além do grande congestiona-mento que os policiais causaram nos dois sentidos da

pista, ainda houve essa de colocar o carro do batalhão na calçada. O motorista comum seria multado e ainda levaria uma lição de moral para aprender a fazer a coisa certa. E quem vai enquadrar essa guarnição? O caso foi bem no estilo “faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”.

Domingo, dia 15 de dezembroMangabeirasJatiúca

Segunda-feira, dia 16Gruta de LourdesMangabeirasTabuleiroBenedito Bentes

Terça-feira, dia 17JacarecicaSanta AméliaBenedito Bentes (Conjunto Carminha)Riacho DoceJatiúcaSerraria

Quarta-feira, dia 18Clima Bom – em mais de 20 ruas e

travessasJatiúcaRio Novo

Quinta-feira, dia 19Benedito BentesFarolSanta AméliaGraciliano Ramos

Sexta-feira, dia 20Tabuleiro

ServiçoEletrobras Distribuição AlagoasAv. Fernandes Lima, 3349, FarolFone: 0800-082-0196Site: www.ceal.com.br

Fila do Bradesco-JaraguáA coluna chama a atenção do Minis-tério Público para a falta de respeito que acontece, todo dia, na fila do banco do Bradesco, agência de Jaraguá. Na semana que passou, por pouco, não sai tapa na fila entre correntistas e office-boy na agência. Com mais de 50 operações para fazer, esses trabalhadores são hosti-lizados no banco pelo restante dos clientes, que ficam mais de hora na fila aguardando para ser atendidos. Isso acontece porque o Bradesco--Jaraguá não tem um serviço dife-renciado para as empresas. Na agência, correntistas e empresas são tratados na mesma fila.

Pior ainda no SantanderE por falar em fila de banco, a coisa está feia também na agência do Santander da Rua João Pessoa, no Centro. A co luna também esteve lá e viu o povo reclamando. Alguns correntistas denunciaram ter passado mais de duas horas aguardando atendimento. A coluna conversou com uma correntista que apresentou documento compro-vando 2h14 aguardando atendi-mento na agência. Além disso, os 14 minutos que passou acima das duas horas ainda representaram R$ 1,00 a mais no tempo pago no esta-cionamento.

PROCON é o remédioA coluna orienta que todos que se sentirem lesados neste sentido p r o c u r e m i m e d i a t a m e n t e o PROCON. O documento fornecido pelo banco com a entrada na agên-cia e o horário do atendimento, bem como o documento dado no estacio-namento servem como prova. A “lei do tempo máximo na fila do banco” determina que o atendimento seja feito em 20 minutos em dias comuns e 30 minutos em vésperas ou pós-feriados. Para cada situação diferente do que está posto na legis-lação, cabe uma indenização por ação de danos morais.

É proibido estacionarA SMTT [Superintendência Muni-cipal de Transportes e Trânsito] determinou que, a partir de agora, está terminante proibida a parada de carros em toda a extensão da orla marítima de Maceió no sentido Norte. Para deixar mais fácil, da Pajuçara à Jacarecica. A intenção da SMTT é desafogar o trânsito na região e, com isso, liberar o espaço para os pedestres. O órgão promete sinalizar toda a orla com essa proibi-ção para os motoristas não se fingi-rem de mortos. A SMTT acredita que até o final deste mês as Avenidas Silo Vianna e Álvaro Otacílio estarão sinalizadas.

Área só para táxisSobre esta proibição, a coluna avisa que os taxistas terão um espaço reservado no lado direito da Avenida Doutor Antônio Gouveia. A SMTT promete ainda reservar um espaço no lado esquerdo da via, em frente ao Pavilhão do Artesanato, para o estacionamento exclusivo dos táxis. A coluna avisa, no entanto, que o espaço será concedido aos taxis-tas, mas que eles não serão donos daquele pedaço. Nada de brigar com o motorista desavisado que parar o carro naquele lugar.

Edua

rdo

Leite

Sobre a manutenção programadaDurante esta semana, técnicos da Eletrobras Distribuição farão reparos na rede de transmissão de energia elétrica em 13 bairros de Maceió. A coluna lembra que, no Benedito Bentes, na terça-feira, haverá interrupção no fornecimento de energia no Conjunto Carminha e em

algumas ruas do bairro. A companhia avisa aos usuários que a suspensão no fornecimento é necessária, mas que, diante da manutenção programada, os transtornos ocorrerão em poucas horas. A coluna lista, a seguir, a

relação dos bairros e os dias em que o fornecimento de energia será suspenso:

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Iracema FerroRepórter

Decorar a casa para as festas de fim de ano,

com árvore de Natal, luzes e Papai Noel é uma tradição da maior parte das famílias do mundo ocidental. A decoração é instalada no final do mês de novembro e reza a tradição que ela deve ser retirada somente no dia 6 de janeiro, Dia de Reis, data apontada pelos católi-cos em que os três reis magos teriam chegado à Judeia para visitar Jesus Cristo, que havia nascido doze dias antes.

No entanto, é importante tomar alguns cuidados para que o colorido da iluminação especial não dê lugar à tristeza de um acidente. A advertên-cia é do técnico de Segurança do Trabalho Carlos Henrique Almeida.

“As luzes são, sem dúvida, o item de maior risco de acidente nesta época. É preciso conhecer

a voltagem. A questão de 110 e 220 (volts) engana muito. O que mata é a corrente: 110 volts tem mais corrente e menos tensão, já 220 volts é o contrário. O choque de 220 volts, quando bate, desarma para o contador e para. Já o choque de 110 volts é daqueles que a pessoa morre

segurando no fio, já que a vítima é ‘entendida’ pelo sistema como parte do circuito”, esclarece.

Ele recomenda que todas as vezes que as iluminações nata-linas de grande porte forem instaladas, como em fachadas de lojas e edifícios, é necessá-rio desligar o contador inde-pendente do tipo de voltagem, já que sempre há o risco de corrente.

Embora sejam vistos em várias varandas, os pisca-piscas não devem ser instalados nestes ambientes, uma vez que as intempéries (chuva, sol, vento e maresia) acabam por oxidar o equipamento. Para estes ambientes, o técnico de Segu-rança do Trabalho diz que são mais indicadas as mangueiras com iluminação de led, já que o material serve como proteção, isolando. “Tanto o pisca-pisca quanto as mangueiras devem ter certificação do Inmetro. Não compre os equipamentos que não possuem o selo, porque não foram testados e não há

garantia de segurança de uso”, assinala.

Dentro de casa, o pisca-pisca é o item que demanda maior atenção. “O fio do pisca-pisca é muito fraco e quanto mais fino é mais fácil de esquentar. O ideal é esticar o fio no chão e ver se está descascado ou danificado, porque há o risco de choque e incêndio. Se estiver partido ou descascado, isole a área ou descarte. É melhor se desfazer do pisca-pisca e evitar o risco de um acidente”, ensina.

“Nunca coloque o pisca--pisca direto da embalagem na árvore de Natal. Verifique a condição do fio, teste por alguns minutos na tomada, confira se não superaquece ou se tem cheiro de queimado. Esse procedimento previne um incêndio. Lembremos que tanto a árvore quanto a decoração são feitos de material altamente inflamável: plástico, papel, tecido”, completa.

Carlos Henrique lembra que deve ser evitada a sobrecarga

das tomadas. “Não instale um adaptador tipo T sobre outro para ter cinco conexões dispo-níveis. Se for usar mais de três equipamentos, o melhor é optar por um filtro de linha”, frisa.

Ele destaca que a ilumina-ção natalina deve ser desligada antes que as pessoas da casa vão dormir, assim como antes de sair do imóvel.

“Tudo para evitar uma surpresa desagradável, já que o pisca-pisca esquenta. Se houver um superaquecimento e as pessoas estão em casa acor-dadas, tem como retirar da tomada. Do contrário, acontece um incêndio que poderia ter sido evitado com essa medida tão simples”, adverte.

COTIDIANO10 O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

ESPECIALISTA dá dicas de segurança e elege o pisca-pisca como um dos itens de maior risco de acidentes em casa

Decoração natalina exige cuidados com iluminação

Irace

ma

Ferro

ServiçoCorpo de Bombeiros de AlagoasAv. Siqueira Campos, 1739Trapiche da BarraFone: 3315-2830 e 193www.cbm.al.gov.br

Pisca-pisca pode causar incêndio

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11O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

CAMPUS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Hew

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EVENTO artístico e científico movimenta o campus nesta semana GUIA ACADÊMICO

Mesa-redonda História e Cultura Afro-brasileira - Campus da Ufal em Delmiro Gouveia. No dia 16 de dezembro, de 18h30 até 20h. No próximo dia 16 de dezem-bro, o curso de extensão Olhares de Clio promove a mesa-redonda História e Cultura Afro-brasileira. Será às 18h30, no Campus do Sertão, em Delmiro Gouveia, com a participação dos professores Irinéia Maria Franco dos Santos e Gustavo Manoel da Silva Gomes, da Ufal, e Joceneide Cunha dos Santos, da Uneal e UFBA. O evento, realizado pelo curso de História do Campus do Sertão, é aberto a estudantes, professores e comunidade em geral.

2ª Nutrifeira Desfrutar – Saber e Saúde – Campus A. C. Simões da Ufal, em Maceió. No dia 16 de dezembro, das 8h às 12h. Dieta alimentar equilibrada e rica em nutrientes é a principal aliada dos indivíduos que buscam peso ideal e mais qualidade de vida. Com este propósito, o projeto de extensão Feijão com Arroz (FCA), da Facul-dade de Nutrição (Fanut), realiza a 2ª Nutrifeira Desfrutar – Saber e Saúde, das 8h às 12h. Em parce-ria com feirantes do Tabuleiro dos Martins, o grupo tem como intuito montar feira em frente à Tenda Cultural e incentivar a comunidade universitária ao consumo de frutas e à alimentação saudável.

Escola Técnica de Artes oferta 147 vagas para 12 cursos técni-cos gratuitos. Estão abertas na Escola Técnica de Artes (ETA) as inscrições para 12 cursos com início em 2014. Um dos requisitos é a apresentação de certificado de conclusão do ensino médio ou do Exame Nacional de Cursos (Enem) feito com tal finalidade. O curso Técnico de Produção de Moda, que oferece 30 vagas, tem duração de

dois anos e regime acadêmico semestral e funcionará no período diurno. Para realizar a inscrição, o candidato deverá se cadastrar no Sistema de Inscrição do site da Copeve (www.copeve.ufal.br)e, após essa etapa, preencherá um requerimento online no citado endereço. É importante conferir os dados específicos do cargo/curso que deseja concorrer e confirmar sua inscrição conforme orienta-ções definidas no sistema.

Projeto Intacta Retina – Audi-tório do Cedu, Campus A. C. Simões da Ufal, em Maceió. No dia 20 de dezembro, às 15h. Para encerrar as atividades do ano de 2013 do projeto Intacta Retina,

convidamos todos para a próxima atividade do projeto. Com o tema Corpo, masculinidades e subje-tivações, o evento convidou os debatedores Prof. Dr. João Bitten-court (UFAL - ICS); Prof. Dr. Adriano de Léon (UFPB - Dep. Ciências Sociais).

SEGUNDA

SE LIGA!

SEXTA

Envie um e-mail para [email protected] divulgue seu evento

Diane Suellen Silva Torres - Acadêmica do Curso de Administração Pública da UFAL - Campus Arapiraca/AL. E-mail: [email protected] Santana dos Santos - Administrador e Professor da UFAL - Câmpus de Arapiraca/AL. E-mail: [email protected]

A PEC (Proposta de Emenda à Cons-tituição) nº 33 de

2012 tem por objetivo alterar os artigos 129 e 228 da Constituição Federal, prevendo a possibili-dade de imputabilidade penal de maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Esse tem sido um tema muito polêmico e que tem se tornado pauta de inúmeras discussões na sociedade.

Os crimes cometidos por menores de 18 anos têm se tornado cada vez mais comuns e colocado em risco toda a socie-dade, que se amedronta diante de violência, como o caso da dentista

de São Bernardo do Campo – SP que foi queimada viva por um menor, ou ainda a adolescente de 17 anos que matou a mãe no Rio de Janeiro por não concordar com seu namoro. Vivenciamos também o caso do menor que matou um francês a pauladas por causa do volume da música em Brasília. E como não lembrar do recente caso de Champinha, que, com apenas 16 anos, foi um dos assassinos de Liana Friedenach e Felipe Caffé.

A diminuição da maioridade penal para jovens que cometem crimes hediondos ou para casos de reincidência em lesão corporal

ou roubo qualificado, de acordo com o Senador Ricardo Ferraço, pode ser uma solução para resol-ver ou pelo menos diminuir a criminalidade por parte dos menores infratores, uma vez que tais crimes aumentaram 80% nos últimos 12 anos.

De acordo com a PEC 33/2012 o jovem infrator deverá cumprir sua pena em estabelecimento distinto dos maiores de 18 anos, o que não impede que esses jovens recebam educação formal e capa-citação profissional até comple-tarem sua pena, podendo, assim, ser reintegrados à sociedade.

Uma pesquisa feita em junho

de 2013 pela Confederação Nacio-nal dos Transportes mostra que de 2.010 pessoas de 20 estados diferentes, 92,7% são a favor da redução da maioridade penal e 6,3% são contra, sendo que 0,9% não opinaram. Observamos assim que a maioria da população defende essa ideia e gostaria que a mesma fosse aprovada.

Para outros, no entanto, a PEC 33 é inviável e o governo deveria investir mais na educação dos jovens, atuando com medidas preventivas.

É necessário investir em polí-ticas públicas que visem à preven-ção da criminalidade por parte

dos jovens e adolescentes para que os mesmos não se tornem delinquentes. Porém, para aque-les que, infelizmente, não respei-tam as leis e acabam cometendo crimes de alta periculosidade, faz-se necessário, então, uma medida mais rígida por parte das autoridades governamentais para que tais jovens respondam por seus atos. Afinal, se o jovem possui maturidade suficiente para escolher seus representan-tes através do voto e pode ter responsabilidade para trabalhar e administrar suas finaças, por que deve ser tido como imaturo para roubar, matar ou estuprar?

Redução da maioridade Penal: a polêmica continua...

Ascom/DAFN

Os estudantes do curso de Comunica -

ção Social (COS) realizam através do Diretório Acadê-mico Freitas Neto (DAFN), em parceria com a Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos), mais um Inspire. Em sua segunda edição, a mostra de produções artísticas e acadê-micas acontece na Univer-sidade Federal de Alagoas (Ufal), quarta-feira (18), às 17h no prédio do COS, localizado no Campus A. C. Simões.

Com o intuito de estimular produções artísticas e acadê-micas, o DAFN e a Enecos enxergam nesses espaços parte da luta por um ensino público universitário de quali-dade, voltado para valores mais humanísticos e menos mercadológicos. As entidades formadas pelos estudantes organizados acreditam que a Universidade deve atender

aos trabalhadores, que a cons-truíram e que a mantêm com seus impostos.

O evento irá expor produ-ções como: fotografias, contos, poesias, cordéis, documen-tários, curtas, videoclipes, reportagens, músicas e artigos científicos. Poderá participar qualquer estudante, técnico ou professor da Universidade e as inscrições serão gratuitas. Um bazar musical e literário também será montado no espaço, além de barracas com comidas e bebidas.

PALCO ABERTOO Inspire contará com o

formato de palco aberto para ecoar as produções universi-tárias. Durante a programa-ção, entre a exibição de um produto audiovisual e outro, os estudantes irão se revezar nas apresentações musicais.

Para abrir o evento, a Banda Bloco 21, formada por estudantes do curso de Comunicação Social, cantará músicas autorais e da cantora Ana Carolina. Atualmente, o grupo apresenta o show “Bloco 21 toca Ana Carolina”.

Mostra Inspire: arte e comunicação na Ufal

Literatura, audiovisual, foto e produção científicaUm grande mural será

exposto com toda a produ-ção literária dos inscritos no segundo Inspire. Seja conto, poesia, cordel, ou crônica, as obras estarão expostas para o público do evento e poderão ser lidas no palco aberto.

Em uma tela montada na área externa do prédio do curso de Comunicação Social, os estudantes irão expor seus videoclipes, documentários, curtas e reportagens para toda a comunidade acadêmica. Os curtas “Menina”, ganhador do prêmio de melhor roteiro e mixagem de som da Mostra Sururu de Cinema; “12:40”, vencedor da categoria de

melhor curta alagoano no Festi-val de Cinema Universitário de Alagoas; além da reportagem vencedora do Prêmio Braskem de Jornalismo, “Riacho Salga-dinho: um rio de lágrimas” são presenças confirmadas na mostra.

As exposições fotográficas também ganharão destaque no Inspire. Com no máximo 5 fotografias por pessoa, os cliques serão espalhados de forma criativa pela área externa do curso.

Os grupos de pesquisa e os de extensão poderão expor suas ações e produções reali-zadas durante todo o ano de 2013. As apresentações serão

realizadas através de banners que serão colocados na parte interna do prédio de Comu-nicação Social. Diferente da mostra artística, a científica contemplará apenas os estu-dantes do COS.

ServiçoInspireDiretório Acadêmico Freitas NetoQuando: 18/ 12 (quarta-feira)Onde: Universidade Federal de Alagoas/COSHora: 17hInscrições: [email protected] informações: 8878 -5660 / 9645-0548

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PUBLICIDADE12 O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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REGIONAIS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA no InteriorRoberto Baí[email protected]

Palmeira dos Índios

A Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios rejeitou a Emenda à Lei Orgânica encaminhada pelo Poder Executivo que alteraria

o artigo 41 da “constituição palmeirense”. Era o chamado “trem da alegria”, que iria criar 212 cargos em comissão com valores até R$6 mil. A informação é do vereador Márcio Henrique (PPS).

SurpresaA surpresa na votação contra a Emenda proposta pelo prefeito James Ribeiro (PSDB) foi o voto do vereador Tales Targino (PMDB), filho do atual vice-prefeito Vicente Targino (PMDB).Esta foi a primeira proposta derrotada de um chefe do Executivo palmeirense na Câmara de Vereadores em 30 anos.

CuscuzeriaA performática Lucy Muritiba apresenta o show Em Cores, neste domingo (15), às 17h, na Cuscuzeria Café, instalada na antiga avenida Amélia Rosa. Na última edição de 2013 do Projeto Domingo Cultural, criado para animar as domingueiras de Maceió, o público vai confe-rir músicas de compositores como Wado, Mácleim, Júnior Almeida e Mestre Verdelinho, além de canções autorais, num projeto que faz homenagem às artes plásticas de Alagoas.

Bem acompanhadaA cantora será acompanhada pelo trio musical formado por Jaques Setton (violão), Manoel Júnior (piano) e Roberi Rei (percuteria). O happy hour conta ainda com a discotecagem do Clube do Vinil, com um set list repleto de clássicos de todos os tempos, que inicia às 16h.

Bairro PlanejadoDepois de muita expectativa, Arapiraca recebe o primeiro empreen-dimento do Perucaba Bairro Planejado, que vai mudar o cenário da cidade. Neste sábado, dia 14, ao longo da manhã, será realizada a convenção de vendas do Reserva Perucaba aos clientes, no próprio canteiro de obras, que se encontram em ritmo acelerado. As vendas serão realizadas por corretores credenciados pela CIA Lançamentos Imobiliários, empresa contratada pela URBIS Perucaba para coordenar a área comercial do empreendimento.

PerucabaCom conceito de qualidade de vida, o Reserva terá 207 lotes, amplas áreas verdes e de lazer, clube com piscinas adulto e infantil e espaço gourmet, playgrounds para crianças e bebês, quadras poliesportivas, ciclovias, área de pomar com árvores frutíferas, tudo isso com a bela vista para o Lago da Perucaba.

Meio ambienteO Reserva Perucaba é o primeiro loteamento do Nordeste com ilumi-nação completa em LED, gerando economia e preservando o meio ambiente. A pavimentação completa deste empreendimento será desenvolvida em sistema intertravado, que possibilita um melhor conforto térmico e drenagem das ruas.

EmpreendimentoToda a comunicação do empreendimento terá estrutura instalada de fibra óptica para internet banda larga, TV a cabo, comunicação interna, acesso ao monitoramento interno e telefonia. As residências do Reserva terão sistema de gás canalizado instalado, que gera mais segurança e conforto para seus moradores.

Uso da água é regulado em Palmeira e Estrela

Representantes da Companhia de Saneamento

de Alagoas (Casal) e das prefei-turas de Palmeira dos Índios e Estrela de Alagoas reuniram--se na última quarta-feira, dia 11, com a juíza da 3ª Vara Cível da Comarca de Pameira dos Índios, Isabele Coutinho Dantas, e com a promotora Salete Adorno, para definir a divulgação de orientações sobre como utilizar a água que chega às populações de Palmeira dos Índios e Estrela de Alagoas, em cumprimento à decisão judicial prolatada com base em ação civil pública proposta pelo Ministério Público.

Após ouvir os argumentos da Casal e das duas prefeitu-ras, bem como a manifestação da promotoria, a magistrada pediu que fosse redigida, conjuntamente, uma nota com recomendações sobre como utilizar a água, independente-mente da fonte ou procedência, e providenciar a divulgação em emissoras de rádio e em panfletos a serem distribuí-

dos nos órgãos de saúde e nas comunidades que são abasteci-das por fontes diversas, como Casal, carro-pipa, barreiros, cacimbas etc.

A nota foi redigida após a reunião e submetida à juíza e à promotora, que a aprova-ram com alguns ajustes. Em seguida, o material foi encami-nhado à divulgação. O objetivo da iniciativa, de acordo com a juíza Isabele Coutinho, é escla-recer a população sobre como proceder em relação à água, evitando casos de contami-nação que possam provocar doenças de veiculação hídrica, como diarreia.

LAUDOSDurante a reunião, o presi-

dente da Casal, Álvaro Mene-zes, disse que a Companhia vai colaborar com todas as inicia-tivas que visem esclarecer a população, proteger a saúde das pessoas e proporcionar bem-estar às comunidades usuárias de serviços de abaste-cimento de água, mesmo que todos os laudos não apontem contaminação da água distri-

buída pela Casal.Também se esclareceu que

a indicação de presença de turbidez e cor não significam contaminação, até porque os valores apresentados são cíclicos, não superiores a duas vezes o limite da Portaria 2.914, do Ministério da Saúde, e decorrem de problemas exis-tentes nos mananciais há anos, os quais a Casal vem reduzindo com melhorias nas estações de tratamento de água.

A juíza também comuni-cou que será feita uma perícia judicial por empresa especia-lizada, de renome internacio-nal. Para a Casal, tal perícia, de acordo com o presidente Álvaro Menezes, será muito importante para comprovar os laudos apresentados pela Companhia e corrigir falhas que possam existir.

ENCONTRO reúne juíza, promotora, representantes da Casal e das prefeituras

Serviço

CasalRua Barão de Atalaia, 200, Centro, Fone: 0800 082 0195www.casal.al.gov.br

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14 O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

CONSTRUIR redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DÉFICIT DE MORADIAS em Alagoas caiu pouco mais de 10% em seis anos, é o que aponta um estudo do Ipea

Setor não acredita em “bolha” habitacionalÉder PatriotaRepórter

Após vencer o Prêmio Nobel de Economia,

o economista Robert Schi-ler alertou para uma possí-vel “bolha” imobiliária no Brasil, em virtude dos preços de imóveis estarem bastante elevados em alguns estados no país, como São Paulo e Rio de Janeiro, o que originou a crise econômica dos Estados Unidos no ano de 2008 e pode-ria trazer inúmeros prejuízos para a economia brasileira e para os estados que mais vêm construindo habitações no país, como é o caso de Alagoas. Ainda segundo Schiler, ele não investiria no mercado imobili-ário brasileiro, pois os preços dos ativos são caros, tanto faz ser no mercado acionário ou no

imobiliário, contudo reconhe-ceu conhecer pouco o último no Brasil.

Depois da afirmação do economista norte-ameri-cano, a reportagem de O DIA ALAGOAS ouviu profis-sionais ligados ao mercado imobiliário local que opina-ram a respeito da provável “bolha” imobiliária brasileira e as consequências disso para o setor no estado. Nesta primeira parte da reportagem, trazemos a opinião da Ademi e de um profissional de corretagem de imóveis. Na próxima edição é a vez do Sinduscon e do CBIC.

Dados do Instituto Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea) revelam que o déficit habita-cional em Alagoas foi reduzido de 106 mil unidades habita-cionais para cerca de 88 mil unidades entre 2006 e 2012, ou seja, pouco mais de 10% e isso

comprova uma redução signi-ficativa que coloca Alagoas em 3º lugar no Nordeste, desta-cou José Mauricio Brêda, vice--presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi).

“Esta redução será ainda maior se considerarmos que uma grande quantidade de unidades habitacionais que está sendo construída pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Maceió”, explica.

Para Brêda, as unidades residenciais de menor valor são as que possuem a maior carência no mercado, uma vez que cerca de 80% da popula-ção alagoana recebe até três salários mínimos. No entanto, é importante salientar que no cálculo do déficit habitacional elaborado pelo Ipea são leva-das em consideração inclusive as habitações precárias.

Edua

rdo

Leite

Financiamentos em todas as classes sociaisPara o corretor de imóveis

Sérgio Cabral, quando se compara o mercado imobi-liário brasileiro ao ameri-cano, percebe-se que temos um grande déficit e que há muitos anos se comprava um imóvel e o financiava em 30 anos. Há pouco mais de cinco anos, o sistema bancário vem oferecendo prazos tão elás-ticos e há pouco mais de 15 o mercado aumentou os valores de R$ 180.000,00 de limite do valor do financiamento. “Hoje qualquer pessoa consegue financiar um imóvel se tiver uma renda de mil reais e todas as classes se utilizam destes recursos para a aquisição do tão sonhado imóvel, onde até casa de veraneio pode ser financiada, mas antes isso não ocorria”, citou.

“Em relação à temível bolha, creio que estamos distantes desse processo e isso pode se dar pela oferta grande

de imóveis e financiamentos, no qual os recursos para estas situações vêm de fundos de investimentos imobiliários. Contudo, nosso recursos são captados de formas diferentes, como o FGTS – que é o mais subsidiados pelo governo e oferta os juros mais baixos para ajudar as pessoas das classes C e D realizarem esse sonho.

Sobre o mercado imobili-ário alagoano, Cabral afirma que ele é sui generis, pois é diferente do resto do país, em virtude de sermos um estado pobre, com poucos inves-timentos industriais, mas mesmo assim nosso mercado se mantém movimentado. E.P.

Ademi acredita em manutenção do Minha Casa Minha Vida

Em relação a incentivos para o setor imobiliário, Brêda acredita na manutenção de uma política pública que conti-nue a estimular e até a aperfei-çoar alguns instrumentos do programa Minha Casa Minha Vida do governo federal, que, juntamente com a continuação do crescimento da renda da população, aliada ao esforço para continuar realizando essas ações no governo estadual e municipal em parceria com o setor construtivo alagoano, serão responsáveis pela conti-nuação da diminuição deste déficit nos próximos anos.

“Creio que o mercado encontra-se estável, numa fase de acomodação, ou seja, estamos em um amadureci-mento normal e aquela época de vendas de empreendimen-tos em uma semana passou”, avaliou.

“Entretanto, diferente-mente do que aconteceu na Europa, esta acomodação está sendo realizada de maneira lenta e o importante é que, apesar de a economia brasileira não decolar nesse momento, acredito nos fundamentos de um mercado saudável, que é a oferta de crédito cada dia mais fácil e uma demanda grande sendo alimentada ano após ano com o surgimento de novas famílias”, completou. Brêda. E.P.

Construções se multiplicam, mas não representariam “bolha” habitacional

ServiçoSinduscon - ALAv. Fernandes Lima, 1909 - Farol, MaceióTel: (82) 3241-5528http://www.sinduscon-al.com.br/

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Com o lança-m e n t o d o c a r t a z d o

programa de reintrodução do mutum-de-alagoas “Vamos trazer esse alagoano de volta”, a Construtora Sauer firmou termo de adesão e compro-misso com o Instituto para Preservação da Mata Atlân-tica, com o objetivo de realizar parcerias para a preservação do meio ambiente. Na solenidade da última terça-feira, dia 10, o presidente do IPMA, Fernando Pinto, destacou que a Sauer é a primeira construtora associada ao instituto.

Na oportunidade, o gerente de Comunicação da Sauer, Nelson Ferreira, anunciou a criação do Projeto Reviver, que tende desenvolver ações em conjunto com o IPMA para a comunidade no quesito conscientização e preserva-ção da natureza, nos futuros empreendimentos que estão sendo construídos na região da Forene. A cada casa entre-gue, será doada uma muda de ipê. Ao todo, serão construídas 6.144 unidades habitacionais, distribuídas em 13 condomí-nios residenciais.

Os futuros moradores irão contar com o programa de educação ambiental pós--entrega do empreendimento, de que o local onde vão morar fica no entorno de uma reserva da Mata Atlântica. “A proposta ambiental implantada com a

construtora será posta como modelo, já que os empreendi-mentos ficam localizados no entorno da reserva do Catolé, respeitando os limites a serem murados e sinalizados com um cinturão verde de 15 metros de reflorestamento e mata, prote-gendo assim, a reserva da Mata Atlântica”, explicou Fernando Pinto.

Para o diretor da Constru-tora Sauer, Edvaldo Araújo, é preciso o envolvimento do social e ambiental, pois a cons-trutora não só deve pensar em construir, como também criar programas que agreguem o trabalho da empresa com a responsabilidade social.

Autoridades participaram do plantio simbólico de mudas de ipê rosa e pau-brasil no canteiro central dos empreen-dimentos e numa casa modelo. Estiveram presentes a promo-tora do Ministério Público/AL, Adilza Inácio de Freitas,

o chefe da reserva extrativista de Roteiro/ Instituto do Meio Ambiente, Meraldo Rocha, o chefe da APA do Catolé/ IMA, Pedro Normande, o prefeito de Satuba, Paulo Acioly, além de gestores e engenheiros da Sauer.

MUTUM-DE-ALAGOAS Faz parte da iniciativa do

Programa de Reintrodução do mutum-de-alagoas, o IPMA, o MPE/AL, e a Sociedade de Pesquisa da Fauna Silvestre (Crax), tendo como parceiros o IMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversi-dade (ICMBio). Com o patrocí-nio da Construtora Sauer.

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ECOLOGIA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Você já deve ter ouvido falar que plástico, metal, papel e vidro são materiais recicláveis. Mas sabia que nem todo tipo de plástico pode ser reciclado? O

mesmo vale para os outros três itens citados acima. Para não pintar dúvida, confira abaixo o que é e o que não é reciclável.

1. Material reciclávelPlástico: garrafas e frascos, sacos, sacolas, tampas, potes, canos e tubos de PVC, embalagens de produtos de limpeza, canudos, potes de creme e xampu, baldes e bacias.Metal: tampinha de garrafas, latas, enlatados, panelas sem cabo, ferragens, arames, chapas, objetos de cobre, ferro, alumínio e zinco.Papel: jornais e revistas, listas telefônicas, papel de fax, folhas de caderno, folhas A4, caixas em geral, aparas de papel, fotocópias, cartazes, envelopes, embalagens longa vida (leite, molho de tomate etc), cartas, papel timbrado, cartões, filtro de café, bulas de remédio.Vidro: garrafas, potes de conservas, embalagens, frascos de remédios, copos, cacos, pára-brisas, todos os tipos de vidros inteiros ou em cacos, garrafas retor-náveis nas cores verde, âmbar (marrom) e branca.

2. Material não reciclávelPlástico: copos e pratos descartáveis, tomadas, cabos de panela, espuma, adesivos, acrílico, embalagens metalizadas (biscoito, salgadinhos, bombom ou barra de cereal), chiclete.Metal: clipes, grampos, esponja de aço, embalagens de aerossol, latas de tinta, de verniz, de solvente, de produtos químicos e de inseticidas.Papel: etiquetas adesivas, papel carbono, papel celofane, fita crepe, papéis sanitários, papéis metalizados, papéis parafinados, papéis plastificados, guar-danapos, lenço, bitucas de cigarro, fotografias, papel vegetal, lenço de papel, papel-toalha, papel sujo, engordurado ou contaminado com produtos químicos.Vidro: portas, espelhos, boxes temperados, louças, óculos, pirex, tampas de forno e de micro-ondas, tubos de TV, vidraçaria de laboratório.Outros: isopor, curativos, agulhas e seringas, algodão, fraldas, lâmpadas, pilhas e baterias, poda de árvores, resíduos de experimentos de laboratório.

3. Lixo orgânicoA reciclagem tanto pode ser aplicada aos resíduos orgânicos (restos de frutas, legumes, alimentos em geral, folhas, grama, gravetos etc.), desde que esse lixo seja processado, de maneira a serem transformados em adubo orgânico. Essa transformação chama-se compostagem. O resultado final da compostagem pode ser adicionado ao solo para melhorar suas características, sem oferecer ameaça para o meio ambiente, como acontece com os adubos químicos. A compostagem de resíduos orgânicos pode reduzir o volume do lixo do país, pois a parte orgânica constitui-se habitualmente na maior parcela na composição dos resíduos domiciliares municipais (cerca de 62%, em média).

DIAverdeDa redaçã[email protected]

PARCERIA foi firmada com o lançamento do cartaz do “mutum-de-alagoas”

Sauer é a 1ª construtora a fazer adesão ao IPMA

Edvaldo Araújo, Adilza Inácio e Fernando Pinto exibem o cartaz do mutum

ServiçoConstrutora SauerRua Durval Guimarães, 1267 - Ponta VerdeFone: (82) 3337-3181www.construtorasauer-al.com.br

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ESPECIAL Publieditorial

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redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

De d i c a ç ã o , o r i e n t a ç ã o de professor

qualificado e foco em pesqui-sas voltadas para o bem-estar da população levaram Jhony Wilams Gusmão do Nasci-mento, 25 anos, a ser o único alagoano a ganhar o primeiro lugar no Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica e

Tecnológica 2013. O estudante é procedente de escola pública e hoje cursa o 4º ano de Medi-cina da Universidade Esta-dual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e venceu na categoria Bolsista de Iniciação Científica do Conselho Nacio-nal de Desenvolvimento Cien-tífico e Tecnológico (CNPq).

“Ganhar esse prêmio foi

uma grande surpresa. Mesmo me dedicando durante um ano, alguns dias em tempo integral, não pensei que ia me destacar nacionalmente”, confessa o estudante. Em todas as categorias, foram inscritos 275 trabalhos, sendo 63 na área de Ciências da Vida, na qual o aluno, com a orienta-ção da professora da Uncisal,

Luciana Corá, concorreu com a pesquisa Técnicas Biomag-néticas: novas abordagens para investigação das inter-relações entre a motilidade gastrointestinal, parâmetros biofarmacêuticos e clínicos.

Desde que entrou no curso de Medicina, Jhony teve inte-resse em enveredar na pesquisa científica e cumprir todas as

etapas para um dia ser médico e professor. “Cheguei ao labo-ratório apenas com a vontade de estudar, mas ainda não sabia de nada. A professora Luciana me abasteceu com conheci-mento, atenção e me incentivou a continuar nesse trabalho. Ela foi meu referencial, é meu espe-lho e esse apoio foi fundamen-tal para o êxito”, afirmou.

Os anos de vida escolar de Jhony Wilams foram cumpri-dos na escola pública no antigo bairro de Fernão Velho, cenário histórico do desen-volvimento da indústria têxtil em Alagoas, com a Fábrica Carmem como referencial. No Ensino Médio e Funda-mental, passou por escolas como Maria Amália e Princesa Isabel, no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa) e passou no vestibular após algumas tentativas. Há quatro anos, ingressou na Uncisal por intermédio das cotas sociais (alunos oriundos de escolas públicas).

“Estudei praticamente durante a vida inteira em escola pública e isso não me

impediu de realizar o grande sonho de estudar medicina. Apenas estudei e me dediquei mais para viabilizar isso”, ressaltou o alagoano.

O prêmio inclui a parceria da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e só incentiva o aluno a crescer. “Esse prêmio só aumenta a minha vontade de estudar mais, pois já estou na faculdade colhendo frutos. Farei tudo para dar o melhor aos meus futuros pacientes”, afirmou.

UNCISALPara a reitora da Uncisal,

Rozangela Wyszomirska, a premiação reafirma o papel

do ensino superior para o desenvolvimento científico e demonstra mais uma vez que, oferecendo-se oportunida-des aos jovens, eles evoluem, desenvolvendo habilidades, independentemente de sua condição social.

“A premiação é um reco-nhecimento para o estudante e sua orientadora e um incen-tivo para os alunos da nossa universidade, que incentiva a pesquisa científica e o aprimo-ramento acadêmico”, destaca.

A professora Luciana Corá também fez questão de desta-car a dedicação do estudante. “O reconhecimento do empe-nho do acadêmico da Unci-sal revela a importância do trabalho em grupo e a linha

de comprometimento com a pesquisa. Ninguém trabalha sozinho”, destacou a orienta-dora.

A Universidade Esta-dual de Ciências da Saúde de Alagoas formou grandes nomes da medicina ao longo de sua existência. A instituição tem como missão desenvolver atividades interrelacionadas de ensino, pesquisa, extensão e assistência, produzindo e socializando conhecimento.

Dessa forma, a Uncisal contribui para a formação de profissionais aptos a imple-mentar e gerir ações que promovam o desenvolvi-mento sustentável, atendendo às demandas da sociedade alagoana.

ELEITO O MELHOR entre 275 inscritos, o acadêmico de Medicina Jhony Wilams fez o ensino médio em escola pública

Aluno da Uncisal é 1º lugar em Iniciação Científica

Vida escolar: do ensino fundamental ao médio no Cepa Johny Wiliams Gusmão do Nascimento é o primeiro alagoano a ficar no topo do ranking no Destaque do Ano na Iniciação Científica e Tecnológica com pesquisa de Técnicas Biomagnéticas

Esse prêmio só aumenta

minha vontade de estudar

mais”

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Memória arquitetônicaEDIFICAÇÕES imponentes foram construídas para atender às demandas de infraestrutura da atividade açucareira

Enzo Lins Márcio AnastácioColaboração

Caminhar pelas calçadas do bairro histó-

rico de Jaraguá e observar a arquitetura das edificações construídas na região pode nos revelar a raiz cultural,

econômica e social do nosso estado.

Os materiais, a tecnologia, o estilo e as funções emprega-das nas edificações revelam a época em que elas foram erguidas, bem como os costu-mes de quem viveu durante determinado período.

Das obras arquitetônicas mais elaboradas até as mais

simples, é possível compre-ender as transformações de um povo. E é por isso que a preservação dessa memória é tão necessária.

As construções antigas de Maceió, destinadas ao comer-cio, à administração, ao culto religioso e à moradia, surgi-ram através da necessidade de abrigarem os aglomerados

populacionais da época, cujo crescimento se deu por meio do cultivo e comercialização da cana-de-açúcar.

A economia açucareira adaptou-se perfeitamente à geografia das terras do sul de Pernambuco, que, mais tarde, declararia a sua independên-cia e se tornaria o estado de Alagoas.

A atividade econômica predominante na região influenciou nas caracterís-ticas dos sítios arquitetôni-cos locais, pois foi a partir da necessidade de desenvolvi-mento de uma infraestrutura capaz de atender às demandas da atividade açucareira que as imponentes edificações surgi-ram.

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CULTURA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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Maceió e as formas imponentes neoclássicasAs formas simétricas,

geométricas e imponentes da arquitetura neoclássica moldaram Maceió quando a cidade admitiu o posto de capital em 1839, antes assu-mida por Marechal Deodoro. A urgência de organização urbana, impulsionada pela efervescência do porto de Jaraguá, fez com que grandes edificações fossem levanta-das.

No Brasil, esse estilo arquitetônico, que propõe a discussão dos valores clássi-cos, chegou pela Academia

Imperial de Belas Artes (RJ). No início, ficou restrita a órgãos oficiais e casas de praia das famílias com alto poder aquisitivo, para mais tarde se popularizar. No país, as refe-rências principais foram trazi-das por arquitetos vindos da península Ibérica.

A Associação Comercial de Maceió, localizada no bairro de Jaraguá, cuja cons-trução foi iniciada em 1923 e finalizada cinco anos depois, é o expoente do neoclassicismo em Alagoas. O local serviu como sede da principal enti-

dade articuladora das políti-cas para o desenvolvimento da região na época do Império até a República. Hoje, além de continuar representando os interesses do comerciário alagoano, a instituição abriga o Museu do Comércio de Alagoas (Mucom) e o Museu de Tecnologia do Século XX.

A presença do neoclassi-cismo aparece, também, nos bairros do Centro, Jaraguá e Bebedouro.

A professora do curso de Arquitetura da Universidade Federal de Alagoas (Ufal),

Josemary Ferrari, ressalta que a beleza dos prédios do centro de Maceió está escondida atrás de tapumes, banners e placas. A coberta das plati-bandas (moldura horizontal que esconde o telhado) e a posição de materiais nobres, como mármore e granito, descaracterizam a arqui-tetura das construções. Tal tendência, supõe Ferrari, está relacionada a uma provável tentativa dos comerciantes em reproduzir uma estética semelhante a dos shoppings centers. E.L. / M.A.

Sítios arquitetônicosestão na capital, Penedo e Marechal

A proximidade geográfica com o continente europeu facilitou a vinda de matérias--primas nobres usadas nas construções dos sítios arqui-tetônicos presentes em terras alagoanas. Além de Maceió, as cidades de Penedo e Marechal Deodoro possuem edificações fortemente marcadas pela esté-tica europeia.

Estilo predominante nos prédios em Penedo, o barraco aponta que o município banhado pelo Rio São Fran-cisco tem a sua história bastante ligada a Portugal. Foi com a chegada dos colonizadores portugueses, que vieram com o propósito de defender suas posses, que a cidade foi escul-pida. Penedo abriga igrejas, conventos e casarios que retra-tam como se deu o processo de colonização no país.

Segundo a arqui teta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Thaliane Leal, devido à importância histórica de Penedo, a cidade ribeirinha recebeu cerca de 20 milhões de reais para a conservação e restauração dos prédios anti-gos. Os recursos foram prove-nientes do Plano de Aceleração do Crescimento, o PAC, requi-sitados mediante licitação.

Outro município que rece-beu aproximadamente nove milhões de reais para o mesmo fim foi a antiga Santa Maria da Lagoa do Sul, atual Mare-chal Deodoro da Fonseca. A primeira sede política do estado já abrigou em seus casa-rios os familiares do Marechal que proclamou a república e que hoje batiza a cidade.

As construções situadas entre o litoral e o agreste alago-ano compõem outro sítio arqui-tetônico. A monocultura da cana-de-açúcar deixou, espa-lhados pela região da Zona da Mata, vestígios da arquitetura típica dos engenhos canaviei-ros e que remetem à história do ciclo da cana de açúcar em Alagoas. E.L. / M.A.

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CULTURA18 O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

GUIA CULTURAL

MERRY VISHMAS. Orákulo (Rua Barão de Jaraguá, 717, Jaraguá). Dia 21 de dezembro, a partir das 23h. Ingressos: R$ 20 (antecipado); R$ 30 (na hora). Pontos de venda: através do site www.even.tc/vishmas. Clas-sificação: 18 anos. Para comemorar um ano repleto de muita badalação, a Pixel Produções promove uma edição repleta de surpresas e atrações da festa Vish. A trilha sonora da balada, que já virou a queridinha do público descolado, divertido, moderno e

fashionista da cidade, passeia pelo pop e eletro, além de apresentar muitas surpre-sas. No line-up, os sets fervidos de Nega & Layla Ferro, Kaká Marinho (Le Mousse), Marcsheep, Phellipe W, Carol Born, Boogie Woogie vs Die Mombergs (a batalha do ano) e David Andrade. Para entrar no clima da festa, basta uma camiseta branca e não ter medo de se sujar. Nela, o brilho das caneti-nhas fica bem mais forte – e a tinta sai em até três lavagens. Os 150 primeiros a chega-rem na Merry Vishmas vestindo camiseta branca ganham um shot de tequila. Você vai ficar de fora?

MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMA-NOS NA AMÉRICA DO SUL. Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Rua Sá e Albuquerque, 275, Jaraguá / 3315-7882). De 16 a 21 dezembro. Entrada gratuita. Com a exibição do curta “A onda traz, o vento leva”, de Gabriel Mascaro, e do longa-metragem “Uma história de amor e fúria”, de Luiz Bolognesi, Maceió recebe a 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que tem atividades gratuitas no Museu da Imagem e do Som de Alagoas até o dia 21 de dezembro. Entre os filmes que serão exibidos na programação, estão “Conterrâneos velhos de guerra”, de Vladimir Carvalho, “O Evangelho Segundo Teotônio”, de Vladimir Carvalho, “Sibila”, de Teresa Arre-dondo, além de vários curtas-metragens.

PLASTICHE. Pinacoteca Universitária (Pç. Visconde de Sinimbu, 206, Centro / 3214-154 e 9341 1330). Visitação: de 21 de novembro a 17 de janeiro de 2014. Seg. e qui., das 08 às 20h; ter., qua. e sex., das 08 às 18h. Entrada franca. Dando continuidade à agenda de exposições do ano de 2013, a Pinacoteca da Universidade Federal de Alagoas apresenta a exposição Plastiche, da artista visual Marta

Emília. Com curadoria de Henrique Gomes, a exposição se apresenta em duas seções: na primeira, nove painéis de colagens e uma substancial reunião de divertidas peças bati-zadas pela artista de adornos e que, como o nome sugere, dialoga com a possibilidade de uma das muitas funções da arte: adornar. E na segunda seção, está a obra que dá nome à exposição: Plastiche é a reunião de deze-nas de esculturas supercoloridas em acrílico “de festa” e nasceu, sobretudo, do desejo da artista de trabalhar com outro tipo de matéria--prima.

SALÃO DE ARTES DA MARINHA. Teatro Gustavo Leite (Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso. Rua Celso Piatti, s/n, Jaraguá). Visitação de 04 a 23 de dezembro. Entrada franca. Com o intuito de servir como vitrine para a produção contemporânea das artes visuais produzidas em Alagoas, Maceió recebe a 29ª edição do Salão de Artes da Marinha. Intitulada “A nova arte dos novos”, a exposi-ção reúne obras de aproximadamente cem artistas locais. De acordo com o curador Fredy Correia, a ideia é mostrar o trabalho dos novos nomes da arte, que vêm amadurecendo suas criações desde as edições anteriores do evento. Entre eles, estão Fredy Correia, Pedro Cabral, Marçal Conde, Suel e Pedro Lucena.

MOSTRA DE CINEMA FRANCÊS. Cine Arte Pajuçara (Av. Dr. Antônio Gouveia, 1113, Pajuçara / 3316-6000 e www.artepajucara.com.br). De 13 a 19 de dezembro. Ingressos: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia); R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) – passa-porte p/ 2 sessões; R$ 30 (inteira)

e R$ 15 (meia) – passaporte p/ 3 sessões). Uma seleção com os melho-res filmes contemporâneos produzidos na França entra em cartaz no Cine Arte Paju-çara. Serão mais de 13 filmes imperdíveis inseridos na programação da Mostra de Cinema Francês. Entre as atrações, estão longas como Camile Claudel 1915, Renoir, Augustine, Adeus Minha Rainha e A datiló-grafa. Imperdível, não?

RICARDO LOPES JAZZ TRIO. Rex Bar (Rua Dr. Antônio Mendonça, Praça do Rex, Pajuçara). No dia 17 de dezem-bro, a partir das 21h. Couvert: R$ 6. Com o show do Ricardo Lopes Jazz Trio, o

Rex continua sua missão de oferecer shows de qualidade no meio da semana. O trio, formado por Ricardo Lopes (guitarra), Carlos Bala (bateria) e Van Silva (baixo), se apresenta novamente no RexBar nesta terça, às 21h. No repertório, o tradicional jazz. No dia, o couvert custará R$ 6. Que tal?

DESTAQUE

SEGUNDA

DOMINGO

TERÇA

Envie um e-mail para [email protected] divulgue seu evento

Capital não tem edifícios tombados pelo IphanUm dos mecanismos mais

eficazes para a preservação dos monumentos históricos ocorre através do tomba-mento, que é um ato adminis-trativo executado pelo Poder Público, nos níveis federal, estadual ou municipal.

O pedido de tombamento pode ser realizado por inicia-tiva de qualquer cidadão ou instituição pública. Esta medida visa preservar bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo a destruição e/ou descaracteri-zação de tais bens.

E m M a c e i ó , n ã o h á n e n h u m a c o n s t r u ç ã o tombada através do Iphan. De acordo com a arquiteta do órgão, Thaliane Leal, o estilo arquitetônico dos prédios é

tido como o principal empe-cilho neste sentido.

“Inicialmente, a insti-tuição era responsável pelo tombamento por prédios de arquitetura barroca e rococó, os quais são encontrados em cidades mais antigas, como Marechal Deodoro, por ter sido a primeira capital do estado, e Penedo, que detém um histórico de rota comer-cial muito valioso”, explica.

É provável, revela Leal, que o primeiro sítio arqui-tetônico a ser tombado pelo Iphan na capital seja o da rua Sá e Albuquerque, situado no Jaraguá, cujo processo já está em andamento.

A rua Sá e Albuquerque possui patrimônios tomba-dos pelo estado, como é o caso do prédio da Associa-ção Comercial. Entretanto, o

tombamento realizado pelo Iphan deve garantir mais recursos para o restauro e conversação das edificações. Segundo observou a repor-tagem, alguns dos prédios do local sofreram descarac-terização e irão precisar de um trabalho minucioso de reconstituição. E.L. / M.A.

Serviço

O quê: Museu de Tecnologia do Século XX e o Museu do Comércio de Alagoas (Mucom)Onde e quando: Rua Sá e Albu-querque, 467, Jaraguá. Segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 17hMais informações: (82) 3597-8558, (81) 9992-6892 ou [email protected].

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PUBLICIDADE19O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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20 O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

INSIDE redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

MARCOS LEÃO com Elisana Tenório - [email protected]

BorbulhantesMiguel Henriques está mudando o seu CEP comercial. Ele deixa a gerência da Arte-facto Recife para fazer parte do staff de consultores de vendas da Dolce & Gabbana, que inaugura sua primeira loja no Nordeste na próxima semana no RioMar Shopping, na terra pernambucana. O espaço da marca italiana, de 300 m², vai oferecer desde roupas a joias, passando por artigos de couro, relógios, sapatos etc. Miguel, que por 35 anos gerenciou a Natan no Recife, vai reativar seu poderoso mailing de clientes.

Ação!Olha só que bacana: durante a 24ª Feira Nacional do Artesanato, realizada em Belo Horizonte, os artesãos alagoanos foram destaque com o faturamento de aproxima-damente R$ 62 mil. Tem mais: em cinco dias, as peças artesanais produzidas nos municípios de Maceió, Boca da Mata, Marechal Deodoro, Piranhas, Pão de Açúcar e Feliz Deserto foram expostas e comercializadas. Viva Alagoas!

AlagoanidadeTem alagoana expondo em Nova York. A fotógrafa Mari Dias, radicada por lá há quatro anos, participa nesta quinta-feira de uma exposição coletiva na galeria Baboo, em Manhattan. Batizada”Brainchild”, a mostra reúne fotos do mundo todo, com registros que vão desde a passagem do furacão Sandy pelos Estados Unidos, até retratos realizados na Índia. Mari registrou a cidade de Nova York, sua arquitetura e o contraste da vista exuberante do outono no Central Park. Cool!

Chega chegando...Inside está de olho em uma nova marca, toda cool, que promete cair no gosto de quem tem personalidade. Batizada Piscina, valoriza a autoexpressão e tem cura-doria de Graziela Peres e Tatiana Duarte. Vale tudo: looks barroco, minimalismo, néon, esporte e o que mais der na telha do time de criação composto por Gustavo Palludo, Ally Fukumoto, Carolina Pinton, Carolina Sinigoi, Leandro Benites e o alago-ano Lucas Barros. Vem coisa boa por aí...

AbreTodo mundo já sabe que o final de ano em Maceió é tempo de muita badalação, certo? A cada ano, a capital alagoana recebe um grande fluxo de pessoas vindas dos quatros cantos do país. Tudo por conta das festas de Réveillon. Pensando nisso, os empresários do Réveillon Celebration Neto e Sérgio Feitosa lançaram uma grande novidade: a loja do Celebration. E não poderia ter sido mais estrelada, a super loja está sendo montada no luxuoso Parque Shopping Maceió, com toda estrutura para receber os alagoanos e visitantes de outras cidades para troca de vouchers pelos ingressos das festas do Celebration. E o melhor: nesta terça,17, acontece o cocktail de lançamento, com menu da chef Juliana Almeida Luxo só!

UNIÃO | Maria Fernanda Conte Piedade com André Piedade e a pequena Antônia em total sintonia com os bons momentos da vida

ENCONTRO | Camilla Solito entre Francisco, Déborah e Felipe Ventura prestigiando evento cultural que movimentou os vips da city

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TELEVISÃO21O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Márcio Anastácio - [email protected] da MíDIA

RESUMO DAS NOVELAS - OS RESUMOS DOS CAPÍTULOS ESTÃO SUJEITOS A MUDANÇAS EM FUNÇÃO DA EDIÇÃO DAS NOVELAS.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

MA

LHA

ÇÃ

OG

lobo

Giovana lidera a apresentação do musi-cal, até que Meg finalmente consegue chegar ao Grajaú. Elvira se emociona ao ver Jozino no palco. Antônio grava imagens das pessoas e do local da apresentação em seu tablet. Abelardo se anima para dançar com Bernar-dete numa das cenas do musical. A apresentação é um sucesso, e todos se emocionam. Domingas registra a comoção de Monique. Antônio sente ciúmes do sucesso de Ben.

Sofia afirma que está disposta a esque-cer Ben e pede para Flaviana apre-sentá-la a Edgard. Domingas começa sua entrevista com a turma do musi-cal. Soraia ajuda Marinalva, Caetano recrimina a atitude de sua funcionária e comete uma gafe em relação à nova vizinha. Vera decide afastar Ben e Anita. Durante a entrevista com Domingas, Ben e Anita destacam o envolvimento positivo de Antônio, que se surpreende. Edgard pede que Marinalva cuide mais de sua aparência.

Vera insiste para que Anita arrume suas malas. Sofia se insinua para Edgard, mas o menino a ignora. Ben desco-bre que Anita se mudou para a Barra. Caetano se enfurece com a notícia do namoro entre Anita e Ben. Antônio revela para Tita que se concentrará em ficar com Anita. Bernardete apoia Vera. Ben e Anita se veem escondidos. Luana acredita que Vitor terminou o namoro com Clara e pede para sair com o rapaz, que recusa o convite. Caetano orienta Abelardo a distrair Bernardete.

Marinalva anuncia que patrocinará o projeto de beleza de Sofia. Anita, Giovana e todos pedem que Monique pense na proposta de fazer parte da turma. Por sugestão de Sofia, Marinalva resolve fazer sua coletiva de imprensa no salão de festas de Maura. Bernardete pensa em voltar a estudar. Raíssa tenta convencer Vera a compreender Anita. Sidney e Sofia implicam um com o outro. Os professores decidem armar um almoço comunitário de fim de ano na escola. Marinalva apre-senta Sofia para a imprensa.

Soraia ajuda Anita a se encontrar com Ben. Edgard apresenta o contrato de patrocínio para Sofia, que se faz de difí-cil. Serguei deixa o projeto de beleza, e Flaviana alerta Sofia sobre seu compor-tamento. Raíssa sugere que Bernardete e Abelardo se inscrevam nas aulas do colégio para a comunidade. Sidney tenta chamar Sofia de volta à reali-dade, mas a menina o despreza. Ben e Anita combinam de viajar juntos após o encerramento das aulas. Sidney tenta beijar Sofia.

Não há exibição.

ALÉ

M D

O H

OR

IZO

NTE

Glo

bo

William não deixa Sandra falar com André e acaba brigando com a tia. Zélia faz indi-retas sobre Marlon a Paulinha para acabar com seu questionamento a respeito do centro de comunicações. Marlon passa a noite com Angelique. William pede para Lili ir à casa de Guto. Olívia discute com André. LC se desentende com Tereza. Guto atrapalha o romance entre Lili e William. Kléber repreende Edu por tentar se aproximar de Klaus. Matias se preo-cupa com Celina. Zélia e Vitória pensam em fugir da Comunidade.

William se irrita com Lili. Keila ataca Fátima e Vó Tita defende a neta. Rafa conta para Júlia que não é namorado de Lili e acaba discutindo com a irmã. Tereza e Angelique observam o entu-siasmo de Joana. Paulinha discute com Marlon. Lili procura William no apartamento de Guto. Marcelo fala para Priscila que tentará conquistar a ex-namorada. William se reconcilia com Sandra. Lili incentiva Heloísa a ficar com Thomaz. André marca um encontro com Thomaz.

André ouve a ligação de Heloísa e decide acompanhar Thomaz em seu encontro. Os eleitos entregam seus celulares para Assis. William percebe a tensão de Berenice. Marcelo tem uma crise ao saber do sumiço de Lili. Keila se desculpa com Fátima. André se apresenta para Priscila. Rafa e Lili se animam com a ida de Hermes à viagem. Júlia tenta se desculpar com Rafa. Inês chega à casa de Heloísa e Thomaz se enfurece. Vitória conta para Zélia que abandonou sua mãe.

Paulinha se afasta de LC e se desculpa por tê-lo beijado. Kléber manda Rita ficar com o brinco na orelha para tentar descobrir a verdadeira dona do objeto. Marlon conversa com Joana, mas Angelique o repreende. Inês fala mal de Lili para Marcelo. André percebe o inte-resse de Thomaz em sua investigação. Júlia comenta com Flávio seu estranha-mento com a falta de notícias de Rafa. Berenice finge dormir enquanto Assis revista as mochilas dos eleitos.

William encontra Lili e se tranquiliza. Hermes alcança Berenice. Os mora-dores de Tapiré se impressionam com a explosão. William pega sua mochila e a de Rafa antes de sair do barco. Lili se desespera ao saber que sua mala se perdeu no rio. Vitória vê Zélia ser levada por Tereza. William, Lili e Rafa entram no barco de Nilson. Kléber manda prender Berenice, depois de trocar olhares com Hermes. Inês atrapalha o interrogatório de André com Marcelo. Thomaz tenta descobrir o paradeiro de Lili com LC.

LC pede que Kléber leve Hermes a seu encontro. Lili tenta desviar o assunto de Celina, que desconfia. Tereza percebe a aflição de Paulinha ao ver Joana. André conversa com Júlia sobre Rafa. André acredita que Rafa tenha ido atrás de Pauli-nha. Celina faz perguntas sobre o grupo para Lili. Matias avisa a Hermes sobre a presença de LC. Lili agradece a hospe-dagem de Celina. Paulinha conta para Marlon que encontrou Joana e se assusta quando a moça aparece no alojamento. Olívia usa Júlia para implicar com André.

JOIA

RA

RA

Glo

bo

Amélia expulsa Manfred do cortiço. Franz revela a Amélia que Viktor é o pai do filho de Sílvia. Salvador confessa para Cícero que se sente culpado por Heitor ter sido preso injustamente e diz que contará toda a verdade para Sílvia. Silveira diz a Hilda e Toni que, perante a lei, ele continua casado com Gaia. Manfred decide dar um sumiço em Franz e pede ajuda a Benito. Miquelina dá um convite para o delegado ir ao baile no cabaré. Gaia diz a Toni que lhe dará o desquite.

Arlindo e Aurora tentam tranquilizar Odilon antes de sua apresentação. Joel planeja dopar Odilon, mas Lola percebe e troca as xícaras. Ernest desconfia de que Viktor tenha um relacionamento com Sílvia. Manfred aparece no baile e tenta tirar Amélia para dançar, mas Franz não permite e o manda embora. Ernest flagra Sílvia e Viktor se beijando. Pérola sente que algo ruim está acon-tecendo a Franz. Zefinha vê homens encapuzados à espreita na porta do cabaré.

Ernest fica furioso ao saber do envolvi-mento entre Viktor e Sílvia e exige que o filho a abandone. Manfred insiste para que Amélia dance com ele e Franz o enfrenta. O delegado avista os quatro homens encapuzados em frente ao carro de Franz e inicia uma persegui-ção. Arlindo convida Manfred a se reti-rar do cabaré. Odilon fica emocionado ao término de sua apresentação. Sílvia e Viktor conseguem fugir do hospital. Ela confessa a Viktor que é filha de Heitor Zampari.

Viktor fica chateado com a mentira de Sílvia, mas, ao saber da história de Heitor, apoia a namorada e promete ajudá-la. Pérola fica feliz ao saber que Amélia e Franz estão juntos de novo. Gertrude descobre que Sílvia é filha de Heitor. Franz acusa Manfred de ter mandado acabarem com sua vida, mas o delegado não acredita. Sonan fica incomodado ao ver Matilde com o doutor Rubens. Viktor vasculha a gaveta de Ernest e encontra cartas antigas de Catarina e Heitor.

Gertrude avisa Ernest que Viktor saiu de casa. Tenpa aconselha Sonan sobre como agir com o que sente por Matilde. Iolanda promete ajudar Laura a descobrir a verdade sobre o passado de Tavinho. Manfred encontra Sílvia no hotel, e os dois trocam ameaças na frente de Viktor. Artur elogia Laura, que fica constrangida. Toni e Gaia visitam vários orfanatos atrás do filho, mas não encontram nenhuma pista. Hilda vê Gaia beijando Toni e sai correndo, triste. Pérola diz a Sonan que sonhou com ele e Matilde juntos.

Franz vê Benito espionando o hotel de Silvia e o segue. Salvador diz a Sílvia que Heitor chegou à mansão quando Catarina já estava morta e pede perdão por ter mentido em seu depoimento. Benito deixa Franz desacordado e rouba sua carteira. Toni garante a Hilda que não ama mais Gaia. Enquanto Ernest ameaça Marta no hospital, Salvador escreve uma carta-confissão e entrega a Sílvia. Manfred manda Benito acabar com a vida de Sílvia. Aurora e Davi fazem as pazes.

AM

OR

À V

IDA

Glo

bo

Niko aceita a sugestão de Félix de pedir o exame de DNA de Fabrício. Maciel e Pilar passam a noite juntos. Patrícia e Michel brigam com Guto e Silvia. Daniel sente ciúme de Persé-fone. Luciano vê Ordália com Herbert no restaurante. Perséfone sugere que Patrícia e Silvia troquem seus maridos. César se assusta ao perceber que está trancado no quarto. Silvia acredita que Niko possa conseguir a guarda de Fabrício. Lutero descobre que Glauce foi a responsável pela morte de Luana.

Glauce tenta convencer Bruno de que não tem culpa pela morte de Luana. Amarilys afirma a Eron que não deixará Fabrício fazer o exame de DNA. Glauce confessa que deixou Luana morrer, e Bruno fica chocado. Paloma e Lutero impedem Bruno de enfrentar Glauce. Paloma consola Bruno. Glauce procura Félix. Bruno lamenta estar separado de Paloma. Ordália desconversa quando Carlito pergunta por que ela não quer reatar o casamento com Denizard. Márcia sente falta de Valdirene.

Félix é avisado da morte de Glauce e entrega à polícia a carta que recebeu da médica. Bruno e Paloma contam para Paulinha o que aconteceu com a sua madrinha. Renan convence Inaiá a procurar um médico. Laerte teme perder seu diploma médico. Félix e Márcia brigam na rua pelos fregueses. Inaiá é encaminhada para um infec-tologista, e Renan a apoia. Márcia se emociona com Félix. Valdirene entra no Projac, mas é expulsa pelos segu-ranças.

Márcia tem uma ideia para vender mais cachorro-quente. Pilar confessa que sente saudades de Félix. Leila quebra a árvore de Natal da família, e Linda tem um surto. Natasha sai com Rogério, e Thales observa os dois. Ordália apressa Gina para se casar com Elias. César ouve Ninho sorrir perto dele, e Aline o repreende. Valdirene é mais uma vez expulsa do Projac. Carlito pensa em trazer Valdirene de volta a São Paulo. Ignácio se preocupa com as exigências de Gigi.

Rafael e Patrícia hesitam, mas acabam entregando a cópia da procuração para Aline. Paloma avisa a Aline que colocará uma enfermeira para cuidar de seu irmão. Pérsio explica a Rebeca por que se afas-tou dela. O oftalmologista descobre uma lesão no nervo do olho de César. Valdi-rene pede para Carlito levá-la a um rodí-zio. Inaiá descobre que é soropositiva e teme contar para Laerte. Niko pede para encontrar Félix depois que sair o resul-tado do exame de DNA. Pilar propõe que Maciel passe a noite com ela.

Márcia elogia Félix por ter cuidado de Marijeyne. César assina a nova procu-ração para Aline. Perséfone sofre com a implicância de todos no hospital. Carlito leva Valdirene, Murilo e Jefferson a um restaurante chique. Niko fala para Jayminho que conseguirá a guarda de Fabrício. Eron não entende quando Amarilys afirma que Fabrício é seu filho. Gigi acredita que Eudóxia não vá atrapalhar seu casamento com Ignácio. Aline manda Ninho levar a procuração assinada até o cartório.

VOCÊ VIU?A 4ª Mostra Sururu de Cinema Alagoano levou cerca de 2.500 pessoas à praça Multieventos, na orla de Maceió, durante 3 dias de exibições de curtas e documen-tários. Dos 15 prêmios distribu-ídos, dois foram para “Menina”, de Amanda Duarte e Maysa Reis. Fato repercutido, já que o curta não foi sequer selecionado para a mostra competitiva no Festival de Cinema Universitário Alagoano, em Penedo, reforçando a sensa-ção de que a seleção dos curtas do festival deixou a desejar.

Não deu certoA bancada do Jornal da Pajuçara Noite, transmitido pela TV Pajuçara (Canal 11), está pequena para os apresen-tadores Mauro Wedekin e Rachel Amorim. A lógica de que dois âncoras garantem mais dinamismo ao telejornal parece não ter funcionado no jornalís-tico noturno da afiliada da Record em Alagoas. Mauro Wedekin tem colocado o telespectador para dormir mais cedo. A sua competência editorial não é trans-ferida na hora de passar a informação no estúdio. Quem está em casa nota. Rachel, por sua vez, aparece menos comunicativa, diferente do tempo em que ela apresentava sozinha.

Não espalha!Novidades para 2014. O Espalhaí, portal de entretenimento vinculado ao TNH1, está preparando surpresas para os seus internautas. O veículo ainda não revela quais serão as mudanças, mas já se sabe que o conteúdo deve

aparecer fortalecido logo no início do ano. Este mês, o TNH1 firmou parceria com o Maceió 40 Graus, concorrente direto do Espalhaí. Será que isso quer dizer alguma coisa?

Alô, revisão!Das duas uma: ou os sites contratam revisores ou ensinam os seus redato-res a escrever com as regras grama-ticais vigentes. Um curso de Português para a redação seria uma boa. Muitos “jornalistas” não sabem nem as antigas regras, imagine o Novo Acordo Orto-gráfico. Os blogueiros praticamente rasgaram a gramática. Companhei-ros, nós trabalhamos com a palavra e,

desta forma, devemos saber escrevê--la ou pronunciá-la. Sem contar que o jornalista é uma categoria que, no bom sentido – é claro, fala de todo mundo. Falei certo ou falei errado?

Aos poucosA TV Mar quer, aos poucos, preencher a sua grade com outros programas. Dentro dos seus estúdios, testes estão sendo feitos com “novas caras”. As equipes de produção não param de pensar em novas atrações, mesmo que elas não sejam colocadas no ar agora. Mas o foco mesmo da emissora local parece não ser conteúdo, nem a diversidade na grade de programação.

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ESPECIAL Publieditorial

22 O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Henrique PereiraSecom/AL

Ampliar a oferta d e c u r s o s d e e d u c a -

ção profissional e tecnológica e melhorar as condições dos brasileiros na sua inserção junto ao mercado de trabalho. Foi com este objetivo que, em 2011, o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Em Alagoas, a inicia-tiva está sendo conduzida desde 2012 pelas secretarias estaduais da Educação (SEE), Trabalho (Seteq), Turismo (Setur) e Assis-tência Social (Seades). Este ano o desempenho já superou o do ano passado e deve continuar crescendo.

Desde que o programa foi implantado, os números refe-rentes à adesão do público local não param de crescer. Em 2013, entre os vários segmentos que o Pronatec abrange, os avanços estão ultrapassando totalmente as expectativas dos gestores, que, no próximo ano, esperam contar com mais alunos dentro das salas de aula. “Desde que o Pronatec começou em Alagoas, os números não param de cres-cer. Em 2012, o primeiro ano do Programa, ofertamos pouco mais de 300 vagas. Já neste ano, elas chegaram perto de três mil, em apenas cinco municípios. Nossos planos para 2014 são de aumentar consideravelmente o raio de alcance nas cidades do interior e trabalhar com a marca de, pelo menos, 13 mil vagas para os alunos da rede pública de ensino”, explicou a assessora especial da SEE e coordenadora geral do Pronatec em Alagoas, Tânia Almeida.

Ao todo, o Governo do Estado ofertou, em 2013, vagas para os mais variados cursos, todos voltados aos estudan-tes da rede pública que estão cursando o Ensino Médio. Elas são distribuídas atualmente em seis escolas e colégios profissio-nalizantes, que oferecem cursos técnicos com duração média de um ano, e de formação continu-ada.

Entre os mais procurados pelos estudantes, estão os de Operador de Computador, Técnico em Análises Químicas, Técnico em Biocombustível, Técnico em Açúcar e Álcool, Técnico em Hospedagem, Garçom, Inglês Básico e Inter-mediário, Espanhol Básico e Intermediário, Auxiliar Admi-nistrativo, entre outros.

DESDE QUE FOI IMPLANTADO, programa já melhorou desempenho e gestores projetam mais avanços para 2014

Pronatec alcança bons resultados em Alagoas

Mais 450 trabalhadores capacitadosTendo a Seteq como órgão

gestor, o Pronatec Seguro Desemprego em Alagoas também obteve bons números em 2013. Este ano, o programa capacitou, somente em Maceió e Arapiraca, aproximada-mente 450 trabalhadores que deram entrada no seguro desemprego por mais de uma vez nos últimos doze meses.

Para 2014, o gestor da inicia-tiva na Seteq, Luiz Santana, projeta um salto para, pelo menos, 37 mil alunos matricu-lados. “No ano que vem, com a nova pactuação, vamos poder atender todo o Estado”.

COPA NA EMPRESATécnica e responsável

por articular o programa no âmbito da Setur, Tereza Dantas também enfatizou os números obtidos em 2013. O Pronatec Copa na Empresa contribuiu na capacitação de aproxima-damente 300 funcionários da rede turística, visando o forta-lecimento do setor durante a Copa do Mundo.

“Alagoas é subsede da Copa, e Maceió e Maragogi são nossos principais pontos turís-ticos. Desta forma, precisamos qualificar ainda mais aqueles que trabalham no setor”. H.P.

Ensino do programa garante profissão e deixa emprego mais pertoAs ações do Pronatec em

território alagoano já come-çaram a render frutos logo no seu primeiro ano de funciona-mento. Aluna do Programa em 2012, e atualmente empregada, Miriam dos Santos fez questão de reconhecer a atuação do Programa durante a aula inau-gural para os alunos da rede pública de ensino, ocorrida no dia 22 de outubro.

Também em busca do mesmo objetivo, estão duas alunas da Escola Estadual Margarez Lacet, no bairro da Colina dos Eucaliptos, em Maceió. Colegas de classe no segundo ano do ensino médio na escola estadual, a dupla também está junta na classe do curso de Técnico em Hospe-dagem, ministrado no Centro Estadual de Educação Profis-sional e Tecnológica de Maceió Dicionarista Aurélio Buar-que de Holanda, que fica no mesmo bairro. E como se não bastassem tantas pretensões em comum, um grande laço as une ainda mais: o de mãe e filha.

“Dentro da sala de aula os

papéis parecem se inverter, já que eu fico vigiando ela muito mais do que o contrário. É engraçado, mas muito provei-toso. Está sendo uma expe-riência fantástica”, explica a filha, Gabriela Nascimento, de apenas 16 anos.

Já a mãe, Silvania Nasci-mento, de 35 anos, mesmo com os “puxões de orelha” dados por Gabriela, valorizou a oportunidade. Para ela, a atuação do Governo do Estado no auxílio aos alunos da rede pública de ensino está sendo o grande diferencial, não só para a sua família, mas para todos aqueles que buscam se prepa-rar para o mercado de trabalho.

“Eu fui mãe muito cedo, e estou podendo terminar meus estudos só agora. E além de estar dentro de uma sala de aula, poder preencher uma parte do dia com um curso profissionalizante como esse, é muito bom. Acredito que muitos aqui não iriam conse-guir arcar com uma capacita-ção como essa, caso não fosse o apoio do Governo. A oportuni-dade nos foi dada, agora preci-

samos agarrar”, reconheceu.Além de ofertar as vagas

para a rede de ensino público, o Estado também é responsá-vel, nas outras modalidades do Pronatec, em demandar outras capacitações, em parceria com outras instituições de ensino, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal).

É o caso do Brasil Sem Miséria, braço do Pronatec que tem como foco o auxílio à população de baixa renda e que, em Alagoas, é gerenciado pela Seads. Responsável pela articulação deste segmento do programa, Edmilson Vascon-celos foi outro que comemorou os números obtidos em 2013, e, assim como os outros gestores, tem grandes expectativas para 2014.

“Conseguimos atingir praticamente todos os muni-cípios de Alagoas neste ano. Foram efetivadas cerca de 20 mil vagas em todo o Estado. Maceió mesmo foi a segunda

cidade em todo o Brasil que reuniu o maior número de matrículas. Para o ano que vem, já pactuamos vagas com todos as cidades, e pretende-mos aumentar o número de matrículas para, aproxima-damente, 60 mil”, adiantou o gestor.

Beneficiada com o Prona-tec Brasil Sem Miséria, a hoje operadora de computadores Betânia Machado não poupou elogios ao Programa, ao curso e aos recursos oferecidos pelo Programa.

“O Pronatec realmente é um ganho para as comunida-des. Nós saímos de casa, mas para aprender, nos qualificar, e isso é essencial. E além de capacitar, o programa também fornece os meios para que isso aconteça, já que todos os alunos recebem auxílios no transporte e na alimentação. Hoje eu estou trabalhando de casa, mas sei que quando eu me arriscar no mercado de trabalho, terei grandes chances de contra-tação. A expectativa para o futuro fica cada vez melhor”, projetou Betânia. H.P.

Salas de aulas, sempre bem frequentadas pelos alunos, revelam a aceitação do Pronatec; previsão é de mais crescimento Santana: “serão 37 mil matriculados”

Tereza destaca os números de 2013 Betânia é só elogios ao programa

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23O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

ESPORTES redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA EsportivoJorge [email protected]

O que falta acontecer?Os episódios deprimentes, lamentáveis e violentos entre torcedores de Atlé-tico do Paraná e Vasco da Gama, em Joinvile, Santa Catarina, foram apenas comprovações de como estamos com tantos bandidos envolvidos nessas chamadas torcidas organizadas no país da Copa do Mundo. Cada vez mais, as famílias estão amedrontadas e deixando de ir aos estádios, numa clara demonstração que, hoje, lugar de torcedor é na frente da televi-são. O pior de tudo isso é que todo mundo fala e ninguém toma uma decisão mais séria para acabar com tanta baderna e tanta violência. Na Inglaterra e na Alemanha, as ligas desportivas e a justiça conseguiram dar um basta nesta história colocando na cadeia e expulsando dos está-dios os maus torcedores. Hoje, os estádios são sempre lotados, não existem barreiras entre o torcedor e o campo de jogo e o policiamento foi reduzido consideravelmente. Mas, no Brasil, tudo é difícil e complicado. Não acredito nessas reuniões de gabinetes, em Brasília.

Sem policiamentoAqui em Alagoas, o Conselho Estadual de Segurança está decidindo que os policiais não devem ir mais para os estádios de futebol. Os policiais devem fazer o policiamento nas ruas próximas e, dentro do estádio, deve existir uma segurança particular dos clubes, já a partir da Copa do Nordeste, que começa dia 19 de janeiro de 2014. Espero que essa loucura não seja aprovada pelo conselho e que os fatos de Joinvile sirvam de lição aos desavisados. Lá, também, não tinha polícia no campo.

Último reforçoA diretoria do CSA informou que o último reforço para o início da temporada 2014 será o volante Reinaldo Silva, que já atuou pelo ASA, de Arapiraca. Ele tem 29 anos e atua, também, como lateral direito. Mesmo dizendo que Reinaldo Silva é o ultimo contratado este ano, o Elyeser, escolhido o melhor da sua posição no Campeonato Alagoano de 2013, pediu para voltar ao clube. E agora?

TreinamentosOs jogadores do CRB iniciaram os treinamentos para a estreia, dia 19 de janeiro, pela Copa do Nordeste, em Fortaleza, contra o Ceará. Na apresen-tação do grupo, o dirigente Ednilton Lins provocou os atletas dizendo que “o CRB tem o melhor elenco no papel, mas quero que vocês provem isso em campo”. Os jogadores fizeram um riso amarelo e garantiram que não vão decepcionar. Eu também acho o time do CRB, até agora, o melhor para 2014.

RegularizadosConsiderando o período natalino, quando algumas repartições e entidades funcionam muito pouco, os clubes correm para regularizar os jogadores que estão sendo contratados para as competições de 2014 – Copa do Nordeste para CRB e CSA, e o Campeonato Alagoano para os demais clubes profis-sionais alagoanos. No CRB, Marcos Lima Verde – supervisor de time grande, como é chamado – garante que 80% dos profissionais contratados estão regularizados.

Marcelo AlvesRepórter

Um clima de t r i s t e z a e saudade deve

pairar sobre a Pajuçara nesta semana. Isso porque, na sexta--feira, dia 20, o CRB se mudará para o Centro de Treinamento (CT) do Corinthians Alagoano, na Via Expressa, onde dará prosseguimento à sua pré--temporada. Aos torcedores regatianos que já prestigiaram jogos no campo do Galo e, hoje em dia, sentam-se nas arqui-bancadas para ver aos treinos

e bater papo, ora elogiando e “cornetando” o elenco, ora falando mal do CSA, resta aproveitar os últimos dias. Mas para que estes momentos permaneçam vivos, o departa-mento de marketing do clube está envolvido na elaboração de uma campanha para vender pedaços do estádio.

A ideia da comercializa-ção já está em gestação e a promessa é de que em janeiro de 2014 o projeto seja lançado. Entre os artigos, deverão ser comercializadas 396 cadeiras das arquibancadas, partes do gramado, pedaços de

concreto do estádio. Além de manter viva a história do Galo, a iniciativa visa arre-cadar dinheiro para o caixa do clube praiano. O recurso arrecadado deve ser inves-tido no elenco regatiano ou na construção da nova casa, no município da Barra de São Miguel. Ainda não foi deta-lhado o preço dos artigos que serão vendidos nem quanto se desejará lucrar com a venda das partes da Pajuçara, mas uma certeza é certa: os valo-res sentimental e histórico de cada pedaço serão considera-dos imensuráveis.

CRB prepara venda de pedaços da Pajuçara

MARKETING planeja comercializar cadeiras, grama e pedaços de concreto

l O presidente da FAF e prefeito de Boca da Mata, Gustavo Feijó, anda dizendo que vai pedir o encerramento das atividades das torcidas organiza-das. Você acredita nisso?;l Jorge VI disse não à liberação do Estádio Rei Pelé para jogos amistosos do CSA. Alegação: gramado em recuperação. A diretoria do CSA acha que é pirraça do ex-presidente;l Com tanta demora na divulgação, só mesmo presente de Papai Noel esse jogador camisa 10 diferenciado que o CRB vai contratar;l O CSA vai desistir dos amistosos contra o Confiança. Quer jogar, agora, contra Murici e Coruripe. Acho bem melhor para a preparação.

ALFINETADAS...

Comercialização de cadeira e gramado causa divergências

Anunciada no início de dezembro pelo presidente--executivo do CRB, Marcos Barbosa, a ideia de colocar à venda pedaços do estádio da Pajuçara como forma de recor-dação para os torcedores já gera divergências. Para se ter uma ideia, o presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Paiva, entende que as cadeiras pode-riam ser reutilizadas na nova casa do clube, o Complexo de Treinamento do CRB, na Barra de São Miguel, bati-zado de Ninho do Galo. Já em relação à comercialização do gramado do campo principal da Pajuçara, alguns torcedores ouvidos pela reportagem de O DIA ALAGOAS, defenderam a ideia de levarem o tapete para ser reimplantado em um dos campos de treinamento do novo CT. Mas Paiva descarta esta possibilidade. “Não vamos levar o gramado da Pajuçara para o Ninho do Galo. Vamos comprar uma grama especial para a nova casa do CRB”, disse.

Ele contou ainda que a campanha de comercialização dos pedaços da Pajuçara seria feita ainda em dezembro, mas teve que adiar a vendagem para janeiro de 2014, para não concorrer com as festividades de final de ano.M.A.

Estádio do CRB deve ser ‘desocupado’ ainda esta semana e entregue ao Cencosud

Galo deve se despedir da Pajuçara dia 20Enquanto o torcedor pres-

tigia os últimos treinos do time profissional no campo da Pajuçara, a diretoria regatiano começa a mudança. De acordo com diretor de futebol do Galo, Ednilton Lins, esta sexta-feira, dia 20, será o último dia da pré--temporada na Pajuçara. Após essa data, os trabalhos serão feitos no Centro de Treinamento do Corinthians Alagoano, na Via Expressa. No CT do Timão, o Galo ficará até setembro de 2014, prazo em que deverá ficar pronta parte da nova casa do clube, na Barra de São Miguel.

Ednilton disse que os treina-mentos na Pajuçara podem ser prorrogados por mais alguns dias. “A ideia é mudar para o CT do Corinthians depois do dia 20 de dezembro, mas pode ser que continuemos treinando na Pajuçara por mais alguns dias. Queremos levar ar-condicio-nado, cama, frigobar e outros itens para deixar a concentração pronta”, disse.

Ednilton Lins descartou a possibilidade de realizar um jogo-treino de despedida, que seria feito pelo time profissio-nal. “Está descartado o jogo--treino, até porque iniciaram-se agora os treinamentos da pré--temporada. Pode ser que seja feita alguma partida com o time máster do CRB”.

O CRB vendeu o estádio Severiano Gomes Filho por R$ 20 milhões para a multinacio-nal Cencosud, que adminis-tra redes de supermercados como GBarbosa, evitando que o patrimônio fosse leiloado e arrematado por um valor menor que o arrecadado com a negociação. M.A.

Serviço

CRB - Clube de Regatas BrasilRua Araújo Bivar 256 - PajuçaraFone: 3327-6345www.crb.esp.br

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PUBLICIDADE24 O DIA ALAGOAS l 15 a 21 de dezembro I 2013

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