O Electricista 39 - Projecto

33

description

© CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.

Transcript of O Electricista 39 - Projecto

Page 1: O Electricista 39 - Projecto
Page 2: O Electricista 39 - Projecto

Até o Sol trabalha com a Vulcano.

www.vulcano.pt

AS SOLUÇÕES SOLARES TÉRMICAS VULCANO JÁ TÊM PROVAS DADAS NO MERCADO, DE NORTE A SUL DE PORTUGAL.

Optar pela marca Vulcano é uma escolha justificada. A Vulcano disponibiliza uma gama completa e versátil de equipamentos e acessórios, de fácil instalação, para cada caso específico. Providencia ainda formação, aconselhamento pré e pós-venda, com uma assistência técnica de reconhecida qualidade.

Com a Vulcano, pode recomendar e instalar Soluções Solares com toda a confiança, garantindo sempre a satisfação dos seus clientes.

Page 3: O Electricista 39 - Projecto

Seria a realização do sonho de muitos engenheiros e de muitos

técnicos responsáveis? Provavelmente sim.

E depois? Depois seria o caos, diriam os arautos da desgraça! Ficaria

tudo na mesma, diriam os mais otimistas! Ficávamos muito melhor, fi-

nalmente, diriam todos aqueles que odeiam “visceralmente” a Certiel!

Mas afinal, o que mudava?

À luz da legislação atual, se não existissem alterações, os engenhei-

ros eletrotécnicos passariam a assumir integralmente a responsabi-

lidade pelos projetos executados, sem certificação dos mesmos, os

técnicos responsáveis pela execução das instalações continuariam a

responsabilizar-se pelas instalações efetivamente executadas e esta-

ríamos no “paraíso terrestre” dos eletrotécnicos. Será?

No reino da utopia – facilmente imaginável mas infelizmente dis-

tante da realidade – não seria necessária qualquer certificação de

projetos nem sequer quaisquer inspeções às instalações elétricas e

estaria tudo muito bem.

Porém, o passado recente mostrou-nos que a distância entre o reino

da utopia e o mundo real é afinal ainda tão longe, ou apenas tão

perto, se no reino do imaginário.

É injusta a situação dos engenheiros eletrotécnicos terem de sub-

meter os seus projetos a aprovação “superior”, facto que não ocorre

noutras áreas da engenharia. Porém, o “términus” puro e simples da

Certiel como muitos advogam é simplesmente assustador. O cidadão

comum não o desejaria certamente se tivesse consciência dos riscos

que passaria a correr, e mesmo grande parte dos engenheiros ele-

trotécnicos e dos técnicos responsáveis pela execução, também não

querem que assim seja.

Que caminhos trilhar então?

Na verdade, a assunção plena das responsabilidades que cabem aos

engenheiros sem necessidade de certificação dos projetos, é justa e

legítima, pelo que deveriam ser operadas alterações à legislação para

que tal acontecesse, mas sem que deixasse de existir um elemento

regulador, entidade certificadora (Certiel), que mantendo o sistema

e se a Certiel acabasse?

de inspeções, quiçá reformatado, trataria de continuar a garantir a

segurança e a qualidade diferenciadora que as inspeções indubita-

velmente conferem ás instalações elétricas.

Para que tal seja possível, um novo paradigma – que já vai acon-

tecendo – deve ser alimentado, com os engenheiros a assumirem o

acompanhamento das obras, garantindo a observância das prescri-

ções do seu projeto, e devendo também estar na inspeção final, se

selecionada, por parte da Certiel. Neste contexto, deveriam também

as regras de amostragem “premiar” de forma mais regular, as insta-

lações consideradas “limpas” de não conformidade, conferindo aos

projetista e técnico responsável pela execução, um menor número

de inspeções.

Partiríamos então em direção ao reino da utopia, em que, no limite,

as instalações projetadas e executadas sob a alçada do engenheiro

projetista não necessitariam nunca de qualquer inspeção.

Será alcançável este reino?

Sonhar não custa!

Josué MoraisDiretor Técnico

nota técnica

ARTIGO TÉCNICOquadro de colunas ou/e centralização de contagem 123

utilização de LEDs em projeto luminotécnico (3.ª parte) 125o sistema nacional de certificação energética e a

Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) - 2.ª parte 129

REPORTAGEMTektónica 2012 – sinónimo de inovação, qualidade e competitividade 133

ARTIGO TÉCNICO-COMERCIALreduzindo as emissões de carbono

– análises de recuperação ambiental com acionamentos ABB 135

JOLLY SET – ideias de funcionalidade urbana em segurança 139 IGUS: cabos ethernet industriais para qualquer movimento 141

FICHA FORMATIVA DE ILuMINAçãOeficiência energética na iluminação pública: 3.ª parte 143

FORMAçãO 145

ITEDficha técnica n.º 17 149

CONSuLTÓRIO ELECTROTÉCNICO 151

um novo paradigma (...) deve ser alimentado, com os engenheiros a assumirem o acompanhamento das obras

Page 4: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

123

quadro de colunas ou/e centralização de contagem

LegisLação em vigorEsta definição, expressa nas Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT) publicadas pela Portaria n.º 949-A/2006 de 11 de setembro, realça a grande importância da função do Quadro de Colunas na Instalação Coletiva, pois é através deste que se opta pelo tipo de distribuição (radial) a adotar num Edifício Coletivo.Os requisitos quanto à constituição dos Quadros de Colunas man-têm-se por recomendação da Certiel (Boletim Informativo n.º 33), apesar da Norma Portuguesa NP1271 (Quadros de Colunas) ter sido revogada em outubro de 2009, estando por isso sujeito ao cumpri-mento normativo da EN 61439:2009 – Aparelhagem de Baixa Tensão e RTIEBT.

Estruturas de Distribuição de EnergiaA escolha do tipo de distribuição de energia na instalação coletiva depende sempre do tipo de instalação de utilização a que se destina,

Marta MachadoQuitérios

tendo em conta a flexibilidade, fiabilidade da instalação e sua viabi-lidade económica (Figura 1).A distribuição de energia numa instalação coletiva pode ser realizada através de uma ou mais colunas montantes, que derivam das prote-ções de saída dos Quadros de Colunas para as caixas de coluna que alimentam as várias instalações de utilização.Esta solução permite que a distribuição seja feita de forma radial e implica que os contadores sejam instalados junto às instalações de utilização a que se destinam.Pode-se optar pela instalação de uma Centralização de Contagem (bateria de contadores) onde, para além da função de proteção, contagem e respetiva distribuição de energia para as instalações de utilização do Edifício, garante-se a centralização dos contadores de energia. Esta solução é habitualmente recomendada pelo distri-buidor de energia, quer se tratem de contadores centralizados junto ao hall na entrada do edifício ou contadores centralizados por piso (Figura 2).

803.0 - Instalação coletiva: “... Uma instalação coletiva pode ter o seu início numa ou mais portinholas ou diretamente no próprio Quadro de Colunas.”

Figura 1 . Instalação coletiva com Quadro de Colunas. Derivação para coluna

montante e Serviços Comuns.

Figura 2 . Instalação coletiva com Centralização de Contagem. Derivação dos

contadores de energia para as entradas das respetivas instalações de utilização.

Page 5: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICOo electricista

124

A centralização de contagem recomenda-se sobretudo em Edifícios em que não existe, não se pode ou não se quer optar por uma coluna montante, ou nos casos em que as potências previstas para algumas instalações de utilização sejam de tal forma elevadas que possam provocar perturbações em qualquer uma das outras.Ao optar por esta última solução, deve ter-se o cuidado de garantir que os contadores depois de instalados não estejam a uma altu-ra superior a 1,7 metros em relação ao solo, como o estabelecido no RTIEBT. Casos há em que não é de todo possível atender a este requisito e, nesses casos, recomenda-se a consulta/autorização ao distribuidor de energia.

Principais diferenças entre Quadro de Colunas e Centralização de ContagemO mercado já oferece ambas as soluções (Quadro de Colunas e Cen-tralização de Contagem) que pelas especificidades enunciadas, têm caraterísticas distintas para o mesmo fim (servir as instalações de utilização) – Tabela 1.

Dimensionamento (QuaDro De coLunas e centraLização De contagem)

Solução Tipo de Invólucro

Tipo de Fecho

Tipo de Isolamento

Índices de Proteção

Proteção de Saída

Soluções Suplementares Cumprimento Normativo

Quadro de Colunas Metálico

Fechadura triangular de

plástico

Equivalente à Classe II IK07 / IP43

Bases NH Seccionadores 14X51 / 22X58

Ligação quadros de serviço comuns de 16

ou 64 módulos

Portaria n.º 949-A/2006 – RTIEBT EN

61439:2009

Centralização de Contagem

Poliéster prensado e

reforçado com fibra de vidro

Parafusos triangulares de plástico

Classe II de Isolamento IK09 / IP44 Seccionadores

14X51 / 22X58

Opção por tampas opacas, com exceção das caixas contador

Portaria n.º 949-A/2006 – RTIEBT

EN 61439:2009 DIT-C14-140/N

Tabela 1 . Tabela comparativa (Quadro de Colunas versus Centralização de Contagem), cedida pela Empresa Quitérios.

Constituição do Edifício› 4 IU de habitação - 6,9 KVA;› 1 IU de habitação - 10,35 KVA;› 1 IU de serviços comuns – 3,45 KVA.

1.º Passo› Cálculo da potência de di-mensionamento para as IU de habitação:

SD = [10,35 + (4 x 6,9)] x 0,75

= 28,46 KVA

Ver RtIebt 803.2.4.3.2

2.º Passo› Cálculo da corrente na coluna montante, IB:

IB = ST / 3 X UC x Cos j, com Cos j = 1

IB = 28,46 KVA = 41,07 A 3 x 400

Nota: O dimensionamento da corrente de serviço para quadros de colunas ou

para a centralização de contadores é idêntico, pois a sua alimentação é sempre

em trifásico.

3.º Passo› Calcular os fusíveis para proteção elétrica dos condutores:O dispositivo de proteção selecionado é o fusível do tipo gG que ga-rante proteção contra sobrecargas e curto-circuitos, como é exigido nas RTIEBT. O valor de I

n terá que respeitar as seguintes condições:

1.ª › IB ≤ IN ≤ IZ

2.ª › I2 ≤ 1,45 x IZ

Nota: o dimensionamento dos fusíveis a instalar como proteção de saída deve

ter em conta a estrutura de distribuição de energia adotada.

Número de Instalações eléctricas (de utilização)

situadas a jusante

Coeficiente de Simultaneidade

2 a 1 1,00

5 a 9 0,75

10 a 14 0,56

15 a 19 0,48

20 a 24 0,43

25 a 29 0,40

30 a 34 0,38

35 a 39 0,37

40 a 49 0,36

≥ 50 0,34

Page 6: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

125

6› IMPLEMENTAÇÃO DAS SOLUÇÕES

6.1› Comando e controlo da iluminação artificial

Antes do mais recordamos o que é um LED (Light Emitting Diode). É semicondutor que quando atravessado por uma corrente elétrica emite luz num ou mais comprimentos de onda. A cor emitida pelos LEDs depende das propriedades do material semicondutor usado no seu fabrico.Existem hoje no mercado LEDs brancos que procuram usar o mesmo princípio de funcionamento das lâmpadas fluorescentes, em que se tem uma camada de fósforo que ao ser estimulada por uma radiação de um dado comprimento de onda torna-se ela própria emissora de luz branca.Salientemos ainda que a principal causa para a depreciação do fluxo luminoso do LED é o calor gerado na zona de junção, uma vez que os aumentos da temperatura causam efeitos diretos no fluxo emitido decrescendo em função das horas de utilização. A vida útil dos LEDs decresce consideravelmente se se aumentar a corrente que os atravessa ou se permitirmos que a temperatura da junção se eleve (ver gráficos).O fluxo emitido aumenta com a corrente que atravessa o LED. Anali-sando as especificações técnicas, dadas por um fabricante, relativos à temperatura de cor, eficiência lumínica e índice de restituição de cor IRC verifica-se o seguinte:› LEDs com temperaturas de cor mais frias (na ordem dos 6.500º K)

têm maiores eficácias mas menor IRC;› LEDs com temperaturas de cor mais quentes (na ordem dos 2.700º K)

têm menores eficiências mas maior IRC.

Lazaro Garcia Vazquez, Rui Pedro Raimundo GarciaEngenheiros Eletrotécnicos, Membros do CPI

utilização de LEDs em projecto luminotécnico

A vida útil dos LEDs está dependente das fontes de alimentação e da temperatura no próprio alimentador, geralmente designado por “dri-ver”. Será fácil de entender que um mesmo driver para temperaturas ambientes muito elevadas se revelará muito menos eficiente.

{3.ª PArTE}(continuação da edição anterior)

Design Resource DR04 20110509 6

SUMMARY

LUXEON Rebel CCT = 2650K, IF = 0.35ANormalized Flux

0 24 168 500 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 alpha B r2 :L70median = 1.0000 0.9906 0.9851 0.9875 0.9934 0.9836 0.9957 0.9929 0.9787 0.9731average = 1.0000 0.9905 0.9849 0.9881 0.9929 0.9835 0.9951 0.9918 0.9775 0.9705 3.8895E-06 0.9987 0.532 91,365

st dev = 0.0000 0.0015 0.0018 0.0042 0.0055 0.0062 0.0064 0.0059 0.0056 0.0071 TM‐21 L70(6k) > 36,000min = 1.0000 0.9878 0.9814 0.9816 0.9827 0.9727 0.9828 0.9794 0.9648 0.9522max = 1.0000 0.9934 0.9879 1.0002 1.0050 0.9947 1.0070 1.0029 0.9874 0.9804

median = 1.0000 0.9904 0.9862 0.9817 0.9792 0.9783 0.9987 0.9951 0.9927 0.9958average = 1.0000 0.9907 0.9866 0.9826 0.9789 0.9787 0.9986 0.9947 0.9927 0.9957 -3.5416E-06 0.9777 0.553 -94,328

st dev = 0.0000 0.0024 0.0030 0.0032 0.0032 0.0037 0.0060 0.0057 0.0057 0.0064 TM‐21 L70(6k) > 36,000min = 1.0000 0.9860 0.9812 0.9769 0.9742 0.9720 0.9896 0.9849 0.9818 0.9858max = 1.0000 0.9966 0.9958 0.9902 0.9862 0.9850 1.0111 1.0060 1.0049 1.0092

median = 1.0000 0.9904 0.9848 0.9802 0.9774 0.9767 0.9906 0.9870 0.9823 0.9918average = 1.0000 0.9906 0.9855 0.9824 0.9786 0.9772 0.9921 0.9890 0.9840 0.9934 -2.6419E-06 0.9766 0.501 -126,051

st dev = 0.0000 0.0031 0.0066 0.0080 0.0072 0.0073 0.0059 0.0064 0.0070 0.0068 TM‐21 L70(6k) > 36,000min = 1.0000 0.9857 0.9742 0.9668 0.9673 0.9659 0.9852 0.9814 0.9762 0.9870max = 1.0000 0.9971 1.0104 1.0070 1.0003 0.9972 1.0082 1.0053 1.0005 1.0119

Delta u' v'

0 24 168 500 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000median = 0.0000 0.0010 0.0016 0.0021 0.0025 0.0030 0.0030 0.0029 0.0023 0.0017average = 0.0000 0.0011 0.0016 0.0022 0.0026 0.0030 0.0030 0.0029 0.0023 0.0016st dev = 0.0000 0.0001 0.0001 0.0001 0.0002 0.0001 0.0001 0.0001 0.0001 0.0003min = 0.0000 0.0009 0.0014 0.0020 0.0022 0.0027 0.0028 0.0026 0.0019 0.0008max = 0.0000 0.0012 0.0017 0.0023 0.0029 0.0032 0.0032 0.0031 0.0025 0.0019

median = 0.0000 0.0013 0.0019 0.0023 0.0026 0.0031 0.0038 0.0038 0.0037 0.0038average = 0.0000 0.0013 0.0019 0.0023 0.0026 0.0032 0.0038 0.0038 0.0038 0.0039st dev = 0.0000 0.0001 0.0001 0.0001 0.0001 0.0002 0.0002 0.0002 0.0002 0.0002min = 0.0000 0.0012 0.0017 0.0022 0.0024 0.0029 0.0035 0.0035 0.0035 0.0034max = 0.0000 0.0015 0.0021 0.0025 0.0028 0.0035 0.0042 0.0042 0.0042 0.0042

DATA

 SET

 1T S = T

AIR =

 120

CDA

TA SET

 2T S = T

AIR =

 85C

DATA

 SET

 3T S = T

AIR =

 55C

DATA

 SET

 1T S = T

AIR =

 DA

TA SET

 2

S = T

AIR =

 85C

median = 0.0000 0.0014 0.0020 0.0023 0.0027 0.0031 0.0036 0.0039 0.0041 0.0043average = 0.0000 0.0014 0.0020 0.0023 0.0027 0.0030 0.0036 0.0039 0.0041 0.0043st dev = 0.0000 0.0001 0.0001 0.0002 0.0002 0.0001 0.0001 0.0001 0.0002 0.0002min = 0.0000 0.0012 0.0014 0.0016 0.0020 0.0026 0.0034 0.0038 0.0038 0.0041max = 0.0000 0.0015 0.0021 0.0025 0.0029 0.0032 0.0038 0.0043 0.0045 0.0047

T S 

DATA

 SET

 3T S = T

AIR =

 55C

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0

1.1

1,000 10,000 100,000

Nor

mal

ized

Lig

ht O

utpu

t

Hours

Lumen Maintenance 2650K LUXEON Rebelat 0.35A, 55C (TJ 64C), 85C (TJ 94C), 120C (TJ 129C)

Normalized to 1 at 0 hours

120C85C55C120C TM-2185C TM-2155C TM-21EPA limitsTM-21 limitsbeyond

TM‐21 recommends extrapolations of  6x the test time

L70(6k) > 36,000

Design Resource DR04 20110509 7

SUMMARY, Continued

LUXEON Rebel CCT = 2650K, IF = 0.7ANormalized Flux

0 24 168 500 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 alpha B r2 :L70median = 1.0000 0.9935 0.9872 0.9970 0.9902 0.9737 0.9834 0.9656 0.9601 0.9542average = 1.0000 0.9937 0.9880 0.9967 0.9888 0.9729 0.9840 0.9657 0.9600 0.9545 6.7205E-06 0.9940 0.821 52,177

st dev = 0.0000 0.0024 0.0035 0.0052 0.0074 0.0063 0.0082 0.0076 0.0074 0.0082 TM‐21 L70(6k) > 36,000min = 1.0000 0.9901 0.9832 0.9887 0.9713 0.9581 0.9677 0.9517 0.9468 0.9387max = 1.0000 1.0017 0.9986 1.0070 1.0011 0.9838 1.0032 0.9832 0.9778 0.9743

median = 1.0000 0.9959 0.9880 0.9872 0.9812 0.9775 0.9984 0.9842 0.9793 0.9758average = 1.0000 0.9966 0.9884 0.9879 0.9819 0.9772 0.9990 0.9831 0.9785 0.9759 1.2179E-06 0.9868 0.070 281,920

st dev = 0.0000 0.0034 0.0032 0.0035 0.0040 0.0051 0.0060 0.0063 0.0067 0.0067 TM‐21 L70(6k) > 36,000min = 1.0000 0.9925 0.9841 0.9830 0.9753 0.9689 0.9872 0.9724 0.9674 0.9608max = 1.0000 1.0069 0.9959 0.9955 0.9903 0.9874 1.0070 0.9934 0.9920 0.9886

median = 1.0000 0.9966 0.9877 0.9853 0.9735 0.9700 0.9918 0.9836 0.9751 0.9786average = 1.0000 0.9969 0.9882 0.9855 0.9740 0.9699 0.9930 0.9840 0.9759 0.9783 -8.8983E-07 0.9761 0.039 -373,671

st dev = 0.0000 0.0022 0.0024 0.0027 0.0022 0.0037 0.0083 0.0082 0.0094 0.0087 TM‐21 L70(6k) > 36,000min = 1.0000 0.9923 0.9844 0.9816 0.9704 0.9621 0.9734 0.9637 0.9506 0.9589max = 1.0000 1.0017 0.9932 0.9911 0.9797 0.9771 1.0078 0.9986 0.9906 0.9937

Delta u' v'

0 24 168 500 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000median = 0.0000 0.0016 0.0023 0.0030 0.0035 0.0037 0.0039 0.0035 0.0030 0.0026average = 0.0000 0.0016 0.0023 0.0031 0.0034 0.0037 0.0038 0.0035 0.0030 0.0025st dev = 0.0000 0.0001 0.0001 0.0001 0.0001 0.0001 0.0002 0.0003 0.0003 0.0004min = 0.0000 0.0014 0.0020 0.0028 0.0032 0.0032 0.0033 0.0027 0.0023 0.0018max = 0.0000 0.0017 0.0025 0.0033 0.0037 0.0039 0.0041 0.0039 0.0036 0.0032

median = 0.0000 0.0016 0.0024 0.0031 0.0038 0.0044 0.0048 0.0049 0.0047 0.0046average = 0.0000 0.0017 0.0024 0.0031 0.0038 0.0044 0.0048 0.0049 0.0048 0.0047st dev = 0.0000 0.0001 0.0001 0.0001 0.0001 0.0001 0.0002 0.0002 0.0002 0.0002min = 0.0000 0.0016 0.0021 0.0028 0.0035 0.0041 0.0045 0.0045 0.0046 0.0044max = 0.0000 0.0018 0.0026 0.0033 0.0041 0.0047 0.0053 0.0053 0.0051 0.0050

DATA

 SET

 5T S = T

AIR =

 85C

DATA

 SET

 6T S = T

AIR =

 55C

DATA

 SET

 4T S = T

AIR =

 105

CDA

TA SET

 4T S = T

AIR =

 105

CDA

TA SET

 5= T A

IR = 85C

max = 0.0000 0.0018 0.0026 0.0033 0.0041 0.0047 0.0053 0.0053 0.0051 0.0050

median = 0.0000 0.0016 0.0024 0.0030 0.0036 0.0044 0.0049 0.0050 0.0050 0.0051average = 0.0000 0.0017 0.0024 0.0030 0.0036 0.0044 0.0049 0.0051 0.0050 0.0051st dev = 0.0000 0.0001 0.0001 0.0001 0.0001 0.0001 0.0002 0.0002 0.0001 0.0001min = 0.0000 0.0015 0.0022 0.0028 0.0034 0.0041 0.0047 0.0048 0.0048 0.0048max = 0.0000 0.0018 0.0025 0.0033 0.0039 0.0047 0.0052 0.0054 0.0053 0.0054

DT S =

DATA

 SET

 6T S = T

AIR =

 55C

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0

1.1

1,000 10,000 100,000

Nor

mal

ized

Lig

ht O

utpu

t

Hours

Lumen Maintenance 2650K LUXEON Rebelat 0.7A, 55C (TJ 74C), 85C (TJ 103C), 105C (TJ 123C)

Normalized to 1 at 0 hours

105C85C55C105C TM-2185C TM-2155C TM-21EPA limitsTM-21 limitsbeyond

TM‐21 recommends extrapolations of  6x the test time

L70(6k) > 36,000

Design Resource DR04 20110509 8

SUMMARY, Continued

LUXEON Rebel CCT = 2650K, IF = 1ANormalized Flux

0 24 168 500 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 alpha B r2 :L70median = 1.0000 0.9944 0.9957 0.9823 0.9595 0.9365 0.9360 0.9133 0.9045 0.8929average = 1.0000 0.9949 0.9951 0.9825 0.9589 0.9351 0.9353 0.9115 0.9018 0.8891 1.4640E-05 0.9701 0.966 22,290

st dev = 0.0000 0.0038 0.0050 0.0054 0.0060 0.0090 0.0087 0.0126 0.0132 0.0181 TM‐21 L70(6k) = 22,290min = 1.0000 0.9873 0.9819 0.9727 0.9418 0.9086 0.9153 0.8789 0.8677 0.8395max = 1.0000 1.0039 1.0013 0.9948 0.9684 0.9493 0.9492 0.9262 0.9158 0.9084

median = 1.0000 0.9964 0.9858 0.9895 0.9745 0.9640 0.9741 0.9555 0.9493 0.9420average = 1.0000 0.9974 0.9860 0.9892 0.9741 0.9644 0.9741 0.9544 0.9450 0.9367 7.9086E-06 0.9849 0.839 43,175

st dev = 0.0000 0.0042 0.0038 0.0054 0.0074 0.0080 0.0086 0.0099 0.0112 0.0141 TM‐21 L70(6k) > 36,000min = 1.0000 0.9894 0.9786 0.9763 0.9610 0.9506 0.9531 0.9288 0.9138 0.8963max = 1.0000 1.0064 0.9951 0.9983 0.9867 0.9812 0.9904 0.9721 0.9618 0.9579

median = 1.0000 0.9976 0.9817 0.9842 0.9688 0.9634 0.9851 0.9726 0.9640 0.9617average = 1.0000 0.9973 0.9778 0.9808 0.9663 0.9612 0.9836 0.9726 0.9627 0.9609 9.8246E-07 0.9712 0.041 333,293

st dev = 0.0000 0.0022 0.0107 0.0082 0.0073 0.0076 0.0078 0.0067 0.0087 0.0073 TM‐21 L70(6k) > 36,000min = 1.0000 0.9903 0.9487 0.9557 0.9434 0.9452 0.9656 0.9558 0.9410 0.9423max = 1.0000 1.0006 0.9859 0.9884 0.9744 0.9704 0.9955 0.9833 0.9742 0.9746

Delta u' v'

0 24 168 500 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000median = 0.0000 0.0017 0.0026 0.0030 0.0030 0.0022 0.0019 0.0012 0.0010 0.0009average = 0.0000 0.0018 0.0027 0.0031 0.0029 0.0020 0.0018 0.0013 0.0012 0.0014st dev = 0.0000 0.0001 0.0001 0.0002 0.0004 0.0007 0.0007 0.0007 0.0008 0.0016min = 0.0000 0.0015 0.0025 0.0026 0.0016 0.0002 0.0003 0.0001 0.0001 0.0003max = 0.0000 0.0019 0.0029 0.0034 0.0035 0.0029 0.0026 0.0029 0.0037 0.0061

median = 0.0000 0.0018 0.0028 0.0036 0.0042 0.0044 0.0044 0.0042 0.0035 0.0029average = 0.0000 0.0019 0.0028 0.0036 0.0042 0.0044 0.0044 0.0040 0.0035 0.0027st dev = 0.0000 0.0001 0.0001 0.0001 0.0001 0.0002 0.0004 0.0006 0.0006 0.0008min = 0.0000 0.0017 0.0026 0.0033 0.0040 0.0040 0.0033 0.0025 0.0017 0.0008max = 0.0000 0.0021 0.0031 0.0039 0.0045 0.0048 0.0049 0.0049 0.0045 0.0040

DATA

 SET

 8T S = T

AIR =

 85C

DATA

 SET

 9T S = T

AIR =

 55C

DATA

 SET

 7T S = T

AIR =

 105

CDA

TA SET

 8= T A

IR = 85C

DATA

 SET

 7T S = T

AIR =

 105

C

max = 0.0000 0.0021 0.0031 0.0039 0.0045 0.0048 0.0049 0.0049 0.0045 0.0040

median = 0.0000 0.0018 0.0027 0.0035 0.0043 0.0048 0.0052 0.0051 0.0047 0.0044average = 0.0000 0.0018 0.0027 0.0035 0.0043 0.0048 0.0052 0.0051 0.0047 0.0043st dev = 0.0000 0.0001 0.0002 0.0002 0.0001 0.0002 0.0002 0.0002 0.0003 0.0005min = 0.0000 0.0017 0.0024 0.0032 0.0040 0.0046 0.0049 0.0046 0.0037 0.0031max = 0.0000 0.0020 0.0029 0.0038 0.0046 0.0051 0.0055 0.0055 0.0052 0.0050

DT S =

DATA

 SET

 9T S = T

AIR =

 55C

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0

1.1

1,000 10,000 100,000

Nor

mal

ized

Lig

ht O

utpu

t

Hours

Lumen Maintenance 2650K LUXEON Rebelat 1A, 55C (TJ 82C), 85C (TJ 112C), 105C (TJ 131C)

Normalized to 1 at 0 hours

105C85C55C105C TM-2185C TM-2155C TM-21EPA limitsTM-21 limitsbeyond

TM‐21 recommends extrapolations of  6x the test time

L70(6k) = 22,300    L70(6k) > 36,000

L70(6k) > 36,000

Page 7: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICOo electricista

126

Dada a necessidade de garantir as condições de funcionamento do LED no seu todo é indispensável que os projetistas não deixem de avaliar o fluxo realmente utilizado e ser esse que deverá ser compa-rado com as outras fontes. Salientemos que também com as lâmpa-das a luminária pode alterar e prejudicar o seu desempenho. Tanto nos LEDs como para as luminárias de lâmpadas o projetista deve ava-liar a depreciação ao longo da vida útil do equipamento.A vida dos LEDs só por si não basta, será sempre da maior impor-tância a vida média do conjunto eletrónico que suporta o funcio-namento dos LEDs. Também aqui o paralelo com as luminárias com lâmpadas terá que ser estabelecido incluindo as depreciações a vida útil dos diferentes acessórios (incluindo os balastros eletrónicos utilizados quando se trate de lâmpadas fluorescentes).Efetuámos uma pequena recolha de dados disponibilizados por fa-bricantes de LEDs considerados “credíveis”. Fazendo uma análise do custo unitário dos LEDs versus caraterísticas técnicas verificámos o seguinte:› há unidades de LED com temperatura de cor 3.100º K, IRC de 85% e

eficiência luminosa de 48 lumen/W, cujo preço unitário ronda os 9€;› há unidades de LED com temperatura de cor 4.100º K, IRC de 70% e

eficiência luminosa de 76 lumen/W, cujo preço unitário ronda os 9€;› há unidades de LED com temperatura de cor 6.500º K, IRC de 70%,

eficiência luminosa de 95 lumen/W cujo preço unitário ronda os 9€.

Ainda no mesmo fabricante encontrámos o seguinte:› há unidades de LED com temperatura de cor 6.500º C, IRC de 70% e

eficiência luminosa de 115 lumen/W cujo preço unitário ronda os 20€;› há unidades de LED com temperaturas de cor 3.000º K, IRC de 90%

e eficiência luminosa de 63 lumen/W cujo preço unitário ronda os 6,50€;

› há uma unidade de LED com temperatura de cor 3.000 K, IRC de 90% e eficiência luminosa de 100 lumen/W cujo preço unitário ronda os 20€.

Do que acabamos de salientar resulta que nenhum técnico poderá afirmar, de forma gratuita, que as soluções com LEDs são muito mais eficientes. Por outro lado, o projetista não poderá garan-tir, refugiando-se na ignorância e aproveitando os dados mais desfavoráveis que os LEDs não terão qualquer vantagem.Como tudo na vida as diferentes soluções são possíveis. Também aproveitamos a oportunidade para salientar a enorme responsabili-dade das fiscalizações para evitar que se venda gato por lebre, per-mitindo que fornecedores sem escrúpulos prejudiquem uma solução que a todos os títulos se revela com grandes potencialidades no sen-tido de reduzir as potências e assim reduzir os consumos energéticos na iluminação.Nas soluções de LEDs como nas soluções com os diversos tipos de lâmpadas será da maior importância que os estudos incluam a vida média dos equipamentos e a mão-de-obra para substituição, além dos consumos energéticos mas sempre tomando como base os uti-lizadores e os ambientes que se pretendem. Iluminar não é só uma questão de valores quantitativos mas a criação de ambientes que

garantam satisfação aos utilizadores no desempenho das suas ativi-dades ou no seu repouso e bem-estar.Outros fatores que temos vindo a constatar é que nos processos de fabrico existe uma percentagem de erro e de desperdício que vai sendo aperfeiçoada à medida que o tempo de fabrico aumenta. Con-sequentemente quando estamos a falar de uma tecnologia recente com produtos novos a sair todas as semanas, este tempo de aperfei-çoamento não acontece e os próprios integradores de luminárias de LED não têm tempo de conhecer o produto, pois aparecem rapida-mente outros fornecedores concorrentes com outros modelos com LEDs ainda melhores.Outro ponto importante a considerar é o facto da deteção de avarias e de defeitos de produto ser dispendiosa, refletindo-se necessaria-mente no preço final dos equipamentos e nos prazos de entrega.Então como é que é? O fabricante que lança o produto mais barato sem custos de controlo de qualidade e passado 3 anos constata que dois terços dos aparelhos de 50.000 horas só duraram 5.000 horas permitindo assim que no mercado de possa dizer ”Afinal os LEDs são uma porcaria, vamos rejeitar a solução!!!” merece ser obviamente separado e desmascarado. Esta velocidade no aparecimento de boas e más soluções é muito preocupante, pois poderá causar a morte prematura de uma tecnologia com grande potencial.No início havia a ideia que ao colocar uma luminária de LEDs nunca mais se teria que aceder ao equipamento para fazer manutenção. Como projetistas devemos salientar que independentemente da cre-dibilidade dos equipamentos será necessário assegurar o acesso aos aparelhos, para manutenção e limpeza (ver Quadro Síntese).Na conceção é fundamental a consulta dos catálogos de caraterís-ticas das lâmpadas, devendo o projetista selecionar, de forma muito clara, os tipos e potências das lâmpadas. Os balastros ou reatâncias e todos os acessórios necessários deverão ser também selecionados, uma vez que têm grande influência na duração e rendimento das lâmpadas e fontes selecionadas.Salientamos as informações a garantir pelos fornecedores de luminárias com fonte de luz LED para permitir aos projetistas e utilizadores uma seleção correta:› Fluxo útil emitido pela luminária, em lm;› Potência nominal do sistema de LEDs (número de LEDs e a sua

potência nominal individual), em W;› Eficiência do sistema de LEDs, em lm/W;› Temperatura de cor das LEDs utilizadas, em K;› Fotometria da luminária;› Vida média do sistema de LEDs , em horas;› Fator de manutenção a utilizar no cálculo luminotécnico;› Vida média do conjunto eletrónico complementar ao sistema de

LEDs, em horas e % de avarias;› Limites de temperatura ambiente a que as luminárias podem fun-

cionar sem alterações das suas especificações.

Observação: Estes pontos são os considerados como necessários em conformidade com as regulamentações existentes pela ANFA-LUM (Associação Espanhola dos Fabricantes de Iluminação) e pela

Page 8: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

127

ANIMEE (Associação Portuguesa das Em-presas do Setor Elétrico e Eletrónico). Como complemento juntamos duas simulações para uma mesma sala na qual se substituí-ram de forma direta lâmpadas fluorescentes por tubos de LEDs deixando que tirem aos leitores as conclusões que se lhes afigurem mais convenientes.Terminaremos por salientar alguns aspetos que julgamos da maior importância:› O aparecimento e a notável evolução dos

LEDs permite afirmar serem as luminárias com sistemas que aplicam sistemas de LEDs nas condições atuais uma solução a tomar como possível para diminuir a mão-de-obra de substituição de lâmpa-das, e em determinadas circunstâncias reduzir os consumos energéticos;

› Não são os LEDs só por si uma forma efi-caz para reduzir os consumos se necessi-tarmos de manter os níveis e as condições luminosas dos locais;

› A forma como os LEDs penetraram nos mercados conduziram a que os investi-gadores de lâmpadas sobretudo no que se refere a lâmpadas fluorescentes incen-tivassem os seus técnicos investigadores, estando hoje a aparecer no mercado no-vas lâmpadas com durações muitíssimo superiores (da ordem das 60.000 horas) e aumentos significativos das eficiências

(sugerem-se que, muito em breve, teremos acesso a lâmpadas tubulares com 120 e até 140 lm/W);

› O controlo da qualidade das luminárias de LEDs é indispensável e só com a ade-quada informação e formação dos téc-nicos poderemos evitar que oportunistas arrasem a solução criando descréditos conseguidos através de promessas irreais que arrastam políticos e técnicos menos preparados. Quando se aplicam as solu-ções erradas os utilizadores começarão a reclamar pois não corresponde a realidade ao que lhes anunciaram.

Na equipa a que pertencemos acreditamos nas soluções com LEDs, lutamos para que se evitem os anúncios pouco credíveis e es-tamos convictos que o aparecimento desta nova tecnologia contribui para o aperfei-çoamento da tecnologia das lâmpadas com benefícios que a médio prazo que superam todas as nossas espetativas.Se a par destes novos materiais nos aplicar-mos em estudar com humildade todas as opções será muito provável que se consiga garantir condições ótimas de conforto com muito menos consumo de energia e produ-zindo muito menos lixo.

Eficiêncialuminosa

(lumen/W)

Temperaturade cor(º K)

Restitiçãocromática

(Ra) / (IRC%)

Tempo de vida(horas) Observações

Incandescentes tradicionais 8 a 15 2.900 1A / 90 a 100 1.000 –

Incandescentes feixe dirigido 8 a 15 2.900 1A - 1B / 80 a 100 1.000 Feixes 12 a 35º

Halogéneo 15 a 25 2.900 1A - 1B / 80 a 100 2.000 a 5.000 Feixes 10 a 40º

Fluorescentes tubulares 80 a 105 3.000 a 5.300 1A - 1B / 80 a 95 15.000 a 24.000 Existem já no mercado lâmpadas com tempo de vida garantido superior a 50.000 horas

Fluorescentes compactas 80 a 105 3.000 a 5.300 1A - 1B / 80 a 95 6.000 a 10.000 Existem já no mercado lâmpadas com tempo de vida garantido superior a 20.000 horas

Descarga compactas – iodetos metálicos 88 a 95 3.000 a 4.200 18 / 80 a 90 12.000 a 20.000 –

Descarga alta densidade – vapor de sódio e vapor de mercúrio 96 a 120 2.000 4 / 65 a 25 20.000 a 32.000 –

Luminárias de LEDs 50.000 a 100.000 Tomamos apenas alguns dos LEDs oferecidos no mercado e de fabrico credível

Tipo 1 48 3.100 18 / 85 9 €/unidade

Tipo 2 76 4.100 28 / 70 9 €/unidade

Tipo 3 95 6.500 28 / 70 20 €/unidade

Tipo 4 115 6.500 28 / 70 9 €/unidade

Tipo 5 63 3.000 18 / 90 6,50 €/unidade

Tipo 6 100 3.000 18 / 90 20 €/unidade

Quadro Síntese: Principais caraterísticas das fontes para a iluminação artificial.

Page 9: O Electricista 39 - Projecto

As soluções de alimentação segura que lhe asseguram a disponibilidade que necessita

Produtos: O nosso catálogo completo de soluções de alimentação, com as nossas marcas líderes como a APC™ by Schneider Electric e a Gutor™, oferecemlhe uma gama única de UPS’s monofásicas e trifásicas, rectificadores, inversores de sistemas, filtros activos e unidades estáticas de transferência desde 1 kVA a vários MVAs.

Serviços: Os Serviços de Energia Crítica & Arrefecimento da Schneider Electric podem monitorizar e manter a saúde dos seus sistemas de forma proactiva, ao proteger os seus investimentos, reduzir o custo total de propriedade e custos de operação e ao proporcionar-lhe paz de espírito ao longo de todo o ciclo de vida do equipamento.

Soluções: Ao escolher a combinação certa de produtos e serviços da Schneider Electric, terá a conveniência de uma solução total – sistemas, software e serviços a partir de um único fornecedor.

Make the most of your energySM

Esteja onde estiver, sempre que necessitar de alimentação, a Schneider Electric está lá.

A perda de alimentação representa uma ameaça para o equipamento, pessoas e processos nos quais confia. Com a tendência actual para a segurança e respectivos regulamentos, automação dos processos e dependência cada vez maior em sistemas sofisticados de alta tecnologia, a necessidade de alimentação ininterrupta é crítica. Adicione o custo cada vez mais elevado da energia e as preocupações ambientais a este “mix” e torna-se essencial proteger a sua alimentação com soluções que vão, não só ao encontro das suas necessidades de disponibilidade, mas também são eficientes energicamente.

Porque é que a Schneider Electric é a escolha certa para a protecção da alimentaçãoPode conhecer-nos como o líder de mercado no fornecimento de protecção de alimentação TI. No entanto, também lhe podemos oferecer uma gama completa, fiável e altamente eficiente de soluções de protecção de alimentação concebidas para salvaguardar as suas aplicações de negócio críticas e os seus ambientes fora da sala de TI. Os nossos produtos, serviços e soluções inovadoras proporcionam-lhe a alimentação segura e disponível que necessita para manter os seus sistemas em forma e a funcionar, enquanto aumenta a eficiência, performance e segurança.

Disponibilidade garantida para sistemas críticos do seu negócioIndependentemente do mercado em que você actua, o nosso incomparável portfólio oferece-lhe uma solução adequada às necessidades específicas do seu negócio e que irá manter a sua alimentação disponível. Graças às aptidões de gestão da alimentação e energia da Schneider Electric™, expertise interna, investimentos alargados em Investigação e Desenvolvimento e presença em todo o mundo, você tem ao seu dispor uma fonte fiável de alimentação, esteja onde estiver.

©2012 Schneider Electric. All Rights Reserved. Schneider Electric, APC, Gutor, and Make the most of your energy are trademarks owned by Schneider Electric Industries SAS or its affiliated companies. All other trademarks are the property of their respective owners.Schneider Electric Portugal, Avenida Marechal Craveiro Lopes, nr 6, 1749-111 Lisboa • 998-4982_PT_C

Sempre seguro. Sempre disponível.

Faça o download de um white paper GRÁTIS nos próximos 30 dias e habilite-se a ganhar um iPad 2! Visite www.SEreply.com Código-Acesso 15711pLigue para +351 21 850 41 00 • Fax +351 21 850 41 50

O_Electricista_PT_15711p.indd 1 2012-02-22 15:36:41

Page 10: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

129

o sistema nacional de certificação energética

2› CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS

2.1› Motivação EuropeiaA Diretiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2002, relativa ao desempenho energé-tico dos edifícios, estabeleceu que os Es-tados-Membros da União Europeia deviam implementar um Sistema de Certificação Energética de forma a informar o cidadão sobre a qualidade térmica dos edifícios, aquando da construção, da venda ou do arrendamento dos mesmos, exigindo tam-bém que o Sistema de Certificação abranja igualmente todos os grandes edifícios pú-blicos e edifícios frequentemente visitados pelos cidadãos.neste contexto, a Certificação Energética, prevista na Diretiva Comunitária, teve como objetivo estabelecer padrões mínimos de qualidade, ao nível do desempenho ener-gético dos novos edifícios, e promover a implementação de medidas de melhoria e de racionalização energética nos edifícios existentes, desde que economicamente vi-

João de Jesus FerreiraEngenheiro (IST) - JesusFerreira Consultores – energyconsulting

(continuação da edição anterior)

áveis, permitindo contrariar a tendência de crescimento elevado do consumo energéti-co associado aos edifícios, sendo que o setor residencial e terciário absorvia, à data, mais de 40% do consumo final de energia da Co-munidade Europeia.Para além das preocupações relacionadas com a qualidade da construção dos edifícios novos, a Diretiva n.º 2002/91/CE também estabeleceu a necessidade de realizar ins-peções regulares a caldeiras e sistemas de ar-condicionado, assim como sistemas de aquecimento quando as caldeiras tenham mais de 15 anos de funcionamento.Finalmente, esta Diretiva Comunitária exigia que os Estados-Membros deviam pôr em vigor as disposições legislativas, regulamen-tares e administrativas necessárias para dar cumprimento ao conteúdo daquele docu-mento europeu, o mais tardar, a 4 de janeiro de 2006.

2.2› Legislação PortuguesaA transposição da Diretiva n.º 2002/91/CE para a legislação Portuguesa foi realizada

em Portugal através da criação do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios – SCE, nomeadamente com a publicação do Decreto-Lei n.º 78/2006, de 04 de abril.O suporte técnico do Sistema de Certifi-cação Energética foi garantido através de uma revitalização da legislação energética dos edifícios, que até à data não estava a satisfazer os seus objetivos iniciais, uma vez que o seu cumprimento não estava a ser as-segurado pelos principais intervenientes na promoção imobiliária em Portugal, desde projetistas às entidades competentes res-ponsáveis pelo licenciamento dos projetos de novos edifícios.neste contexto, foram publicados o Re-gulamento dos Sistemas Energéticos e de Climatização nos Edifícios (RSECE – Decreto-Lei n.º 79/2006, de 04 de abril) e o Regulamento das Caraterísticas de Com-portamento Térmico dos Edifícios (RCCTE – Decreto-Lei n.º 80/2006, de 04 de abril), cujo cumprimento dos requisitos técnicos está assegurado pelo SCE.Contudo, o Estado Português entendeu que

{E A QuAlIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS (SCE) - 2.ª pARTE}

Page 11: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICOo electricista

130

Figura 2.1 . Etapas para obtenção de um certificado energético no âmbito do SCE.

2.3› Requisitos mínimos impostos pela RegulamentaçãoDe um modo geral, o Regulamento da Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior em Edifícios (SCE), impõe que todos os edifícios venham a ter um Certificado Energético e da Qualidade do Ar Interior (QAI), de forma a informar os seus utilizadores, compradores ou arrendatários, da qualidade energética e de QAI inerente ao edifício.neste contexto, a regulamentação nacional impõe o seguinte:› Valor máximo da globalidade dos seus consumos energéticos, para climatização, ilu-

minação e em equipamentos típicos designadamente para aquecimento de água sanitária e elevadores, entre outros, definido através do Índice de Eficiência Energética (IEE);

› Requisitos mínimos de manutenção dos Sistemas Energéticos;› Requisitos mínimos de Qualidade do Ar Interior e da respetiva monitorização.

2.4› Consumos globais de energiaSegundo o RSECE, o consumo global específico de energia de um grande edifício de serviços (IEE) é avaliado periodicamente, de seis em seis anos. A determinação do valor do IEE é obtida através da realização de uma auditoria energética suportada por simulação dinâmica, para as condições reais e nominais de funcionamento. A classificação energética do edifício é sempre obtida através da análise comparativa entre os valores dos IEE nominais do edifício e o valor de referência para a sua tipologia.Caso o valor do consumo nominal ultrapasse o valor de consumo máximo permitido, o pro-prietário do edifício deverá submeter um Plano de Racionalização Energética (PRE) à aprova-ção da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

esta motivação europeia seria uma oportu-nidade para atuar não só ao nível da efi-ciência energética, mas também ao nível da qualidade do ar interior nos edifícios.Assim, o Regulamento dos Sistemas Ener-géticos e de Climatização nos Edifícios – RSECE, e o Regulamento das Caraterísticas de Comportamento Térmico dos Edifícios – RCCTE, consubstanciam a atual legisla-ção existente, que enquadra os critérios de conformidade a serem observados nas inspeções a realizar no âmbito deste siste-ma de certificação, estabelecendo, para o efeito, os requisitos que devem ser aferidos relativamente aos seguintes aspetos: efici-ência energética, qualidade do ar interior, ensaios de recepção de sistemas após a conclusão da sua construção, manutenção e monitorização do funcionamento dos sis-temas de climatização, inspeção periódica de caldeiras e equipamentos de ar-condi-cionado e responsabilidade pela condução dos sistemas.O Sistema Nacional de Certificação Ener-gética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) tem como finalidade:› Assegurar a aplicação regulamentar, no-

meadamente no que respeita às condi-ções de eficiência energética, à utiliza-ção de sistemas de energias renováveis e, ainda, às condições de garantia da qualidade do ar no seu interior de acordo com as exigências e disposições contidas no Regulamento das Caraterísticas de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) e no Regulamento dos Sistemas Energéticos e de Climatização dos Edifí-cios (RSECE);

› Certificar o desempenho energético e a qualidade do ar interior nos edifícios;

› Identificar as medidas corretivas ou de melhoria de desempenho aplicáveis aos edifícios e respetivos sistemas energéticos, nomeadamente caldeiras e equipamentos de ar-condicionado, quer no que respeita ao desempenho energético, quer no que diz respeito à qualidade do ar interior.

A Figura 2.1 explicita todas as etapas neces-sárias para a obtenção de um Certificado Energético e da Qualidade do Ar Interior de um novo edifício, no âmbito do SCE.

Page 12: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

131

2.5› Manutenção, Auditorias e Inspeções PeriódicasSegundo o RSECE, todos os sistemas ener-géticos dos edifícios ou frações autóno-mas, devem ser mantidos em condições adequadas de operação para garantir o respetivo funcionamento otimizado e per-mitir alcançar os objetivos pretendidos de conforto ambiental, de QAI e de eficiência energética. A manutenção de equipamentos e instalações é fundamental não só para ga-rantir a eficiência do desempenho das insta-lações técnicas mas também para aumentar o tempo médio entre avarias e prolongan-do a vida útil dos equipamentos e para não comprometer os requisitos da Qualidade do Ar Interior.De acordo com o RSECE, o edifício deve pos-suir um Plano de Manutenção Preventiva das instalações e equipamentos, que esta-beleça claramente as tarefas de manuten-ção previstas, o qual deve ser elaborado e mantido permanentemente atualizado sob a responsabilidade dos técnicos, que devem possuir qualificações e competências defini-da pelo RSECE.Constitui também uma das obrigações dos proprietários ou promotores, o requerimen-to da inspeção dos sistemas de aqueci-mento com caldeiras e equipamentos de ar-condicionado. A periodicidade das inspeções aos sistemas de Ar-Condicionado depende da potência instalada. Todos os edi-fícios e frações autónomas de edifícios com uma potência de ar-condicionado instalada superior a 12 kW ficam sujeitas a inspeções periódicas, com vista à determinação da sua eficiência e análise de eventual recomenda-ção de substituição, em caso de viabilidade económica.

2.6› Qualidade do ar interiorDe forma a garantir a qualidade do ar in-terior de um edifício, os regulamentos im-põem, que durante o funcionamento normal do edifício, devem ser consideradas as con-centrações máximas de referência, fixadas pelo RSECE, para os agentes poluentes no interior dos edifícios, conforme se discrimi-na na Tabela 2.1.no caso de um edifício existente dotado de

um sistema de climatização, devem ser efetuadas auditorias, com a periodicidade de dois a três anos, à Qualidade do Ar Interior, no âmbito do SCE. Se forem detetados, durante as auditorias de QAI, concentrações mais elevadas do que as con-centrações máximas de referência fixadas, o proprietário ou o titular do contrato de locação ou arrendamento do edifício deve preparar um Plano de Ações Corretivas da QAI no prazo de 30 dias a contar da data da conclusão da auditoria. O plano deve ser submetido à aprova-ção do Instituto do Ambiente ou de outras instituições indicadas para o efeito. 30 dias após a implementação do plano deverá ser apresentada uma nova auditoria que comprove que a QAI desse edifício passou a estar de acordo com as concentrações máximas de referência. no caso de ocorrência de problema grave de QAI, o prazo para a sua correção é reduzido para 8 dias.

2.7› Entrada em vigor do SCEEnquanto os regulamentos técnicos RSECE e RCCTE entraram em vigor em 03 de julho de 2006, a entrada em vigor do Sistema nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios – SCE, foi feita de forma faseada, de acordo com a Portaria n.º 461/2007. As fases de aplicação gradual do SCE ao parque de edifícios em Portugal foram as seguintes:› 01 de julho de 2007: Início da aplicação do SCE a novos Grandes Edifícios (> 1.000 m2), que tenham pedido a licença ou autorização de construção após esta data;› 01 de julho de 2008: Início da aplicação do SCE a novos Pequenos Edifícios (< 1.000 m2), que tenham pedido a licença ou autorização de construção após esta data;› 01 de janeiro de 2009: Início da aplicação do SCE aos restantes edifícios, incluindo os edifícios existentes.

neste contexto, a Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios é obri-gatória para todos os edifícios, novos ou Existentes, Grandes ou Pequenos, de Serviços ou de Habitação, desde o início de 2009.

ParâmetroConcentração máxima

de referência

Partículas suspensas no ar (PM10) 0,15 mg/m3

Dióxido de Carbono (CO2) 1.800 mg/m3

Monóxido de Carbono (CO) 12,5 mg/m3

Ozono (O3) 0,2 mg/m3

Formaldeído (H2CO) 0,1 mg/m3

Compostos Orgânicos Voláteis (COV) 0,6 mg/m3

Bactérias 500 UFC/m3

Fungos 500 UFC/m3

Legionella 100 UFC/L

Radão 400 Bq/m3

Tabela 2.1 . níveis máximos de concentração de poluentes permitidos pelo RSECE.

(continua na próxima edição)

Page 13: O Electricista 39 - Projecto

Uma marca 3 soluções

A Hager propõe-lhe uma nova forma de conhecer a sua oferta.Esta nova estrutura com 3 SOLUÇÕES é o reflexo da sua ofertaactual. Ela permite-lhe encontrar a resposta de que necessita paraqualquer instalação.Para completar estas 3 soluções, a oferta de Serviços Hager traz-lheainda mais proximidade, qualidade e saber-fazer, para o sucesso dassuas instalações.Conheça a oferta Hager no novo catálogo geral disponível na área deserviços & downloads no sítio www.hager.pt.

www.hager.pt

Distribuiçãode energia

Calhastécnicas

tehalit

Aparelhagemmural+Automatismos

Page 14: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalREPORTAGEM o electricista

133

tektónica 2012

Pela 14.ª vez, a AIP – Feiras, Congressos e Eventos organiza a Tektónica – Feira Inter-nacional de Construção e Obras Públicas na FIL – Feira Internacional de Lisboa. Desde há algum tempo que a Tektónica significa um ponto de encontro obrigatório para quem quer investir e fazer negócios com as novas oportunidades que surgem no mercado da construção. A realidade é que 2012 avizinha-se como um ano de profunda mudança nos negócios da construção e a Tektónica quer desempenhar um papel de apoio e susten-tação dos negócios, investimentos e novas oportunidades que irão surgir ao mercado da construção. Para apontar os rumos do futuro e construí-lo de uma forma sustentá-vel, a Tektónica tem parcerias com entidades oficiais, empresários, investidores, arquite-tos, engenheiros, consultores, instaladores, grossistas, construtores e empreiteiros.

A somar a isto, de 8 a 12 de maio iremos en-contrar 5 salões na Tektónica, que ocuparão os quatro pavilhões da FIL, numa oferta va-riada e completa de soluções e oportunidades de crescimento. Teremos o SK – Salão Inter-nacional de Pavimentos e Revestimentos Ce-râmicos, Banho, Cozinha e Pedras Naturais; o SIMAC – Salão Internacional de Materiais e Equipamentos para a Construção; o Tek Gre-en – Salão de Energias Renováveis, Constru-ção Sustentável e Responsabilidade Social na Construção; o Tek Wood – Salão da Indústria da Madeira e Cortiça para a Construção e o Tek Máquinas - Máquinas e Equipamentos para a Construção e Obras Públicas.

EvEntos dE formação EnriquEcEm cErtamEA 3.ª edição do Portugal Constrói, evento organizado pela AIP, AICEP e com o apoio da CPCI, terá lugar novamente este ano na Tektónica e pretende impulsionar e cimen-tar as exportações portuguesas para outros mercados, como é o caso do alemão, francês, angolano, moçambicano, brasileiro, marro-quino, sérvio e do Cazaquistão, entre muitos outros. Também haverá uma conferência so-bre mercados emergentes para a engenharia portuguesa, onde se pretende identificar e divulgar oportunidades de negócio em mer-cados internacionais. Ainda haverá o Espaço

Inovação, o Espaço Eficiência Energética e o Espaço Reabilitação, onde se pretende valo-rizar os produtos, serviços ou equipamentos inovadores e assim distinguir as empresas que apostam no desenvolvimento de novos produtos. Em termos de Prémio, a Tektónica 2012 organizou 4.º Prémio Inovação, Prémio Promotor Academia, Prémio Internacionali-zação e o Prémio Reabilitação.Em 2012, a Tektónica continua a marcar a di-ferença com o Programa Hosted Buyer’s que financiará a vinda de profissionais interna-cionais de 50 países à feira, divulgando em simultâneo a capacidade e competitividade das empresas portuguesas, e potencian-do assim o negócio e as exportações. Para este reconhecimento da Tektónica enquanto plataforma negocial mais global, contribuí-ram decisivamente as Conferências Portugal Constrói que reuniu entidades oficiais e um forte contingente empresarial de mercados com ritmos de crescimento acelerados como Moçambique, Brasil, Angola, Sérvia, Alema-nha, Cazaquistão, Marrocos, Libia, França e Argélia.

Para mais informações

fiL – fEira intErnacionaL dE Lisboa / aiP

Tel.: +351 218 921 500 ∙ Fax: +351 218 921 555

[email protected] ∙ www.tektonica.fil.pt

{sinónimo dE inovação, quaLidadE E comPEtitividadE}

A Tektónica já é um nome incontornável na área da constru-ção e obras públicos, e nos investimentos e oportunidades que todos os anos nascem durante o evento. A importante e ne-cessária internacionalização das empresas será o destaque da Tektónica 2012, agendada para 8 a 12 de maio, através do pro-grama Hosted Buyer’s.

Helena Paulino

Page 15: O Electricista 39 - Projecto
Page 16: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

135

ABB

Calculando o RNC, um cliente pode avaliar o tempo de recuperação do investimento feito no equipamento. A avaliação de Acio-namentos de Velocidade Variável (VSD), por exemplo, disponibilizaria um indicador sobre quanto tempo o equipamento teria de ope-rar antes de compensar a pegada de carbo-no gerada durante o seu fabrico.As DAP atuais não consideram as poupan-ças de energia efetuadas através do tempo de vida operacional do equipamento. O uso de VSD em indústrias que usam bombas e ventiladores resultaria em poupanças signi-ficativas.Os motores elétricos representam cerca de 65% da energia industrial usada; no entan-to, cerca de 20% desta energia é perdida através dos métodos usados para controlar as suas velocidades. Frequentemente a velo-cidade dos motores é controlada por algum tipo de mecanismo de limitação. O motor em si opera à velocidade total, mas as válvulas num sistema de bombagem ou as pás numa aplicação de ventilação são ajustadas para variar a sua velocidade operacional efetiva. Da mesma forma, podem ser usadas engre-nagens e correias para regular a velocidade

Jukka Tolvanen, Timo MiettinenABB, S.A.

{Reduzindo As emissões de cARBono – Análises de RecupeRAção AmBientAl com AcionAmentos ABB}

de máquinas rotativas, mas uma vez que o motor que aciona a operação continua a operar à velocidade total, esses mecanismos são inerentemente ineficientes e geram um desperdício de energia.As melhorias na eficiência operacional dos acionamentos industriais podem potenciar grandes poupanças e ajudar na redução das emissões de CO

2. Existem duas grandes for-mas onde o consumo de energia para moto-res elétricos pode ser reduzido:› Implementando um controlo eficiente ao

longo da velocidade a que operam;› Aumentando a eficiência dos próprios mo-

tores.

Em aplicações de bombagem e ventilação o uso de acionamentos de velocidade vari-ável pode reduzir as contas energéticas até 60%. Uma bomba ou ventilador a funcionar a metade da velocidade consome apenas um quarto da energia de uma unidade a traba-lhar à velocidade total. A velocidade de um motor pode ser ajustada alterando a tensão e a frequência da sua alimentação de po-tência. A eletricidade CA é fornecida a uma tensão e frequência fixa, o que significa que

As declarações ambientais do produto (DAP) tentam descrever as consequências ambientais de fabricar uma peça específica de um equipamento. O problema com esta abordagem é que não considera os benefícios obtidos pela utilização futura do equipamento. A ABB está por isso a desenvolver uma nova forma de avaliar o impacte ambiental de um equipamento ao longo e além do seu tempo de vida operacional, considerando os custos de produção, a sua utilização e o seu potencial de re-ciclagem, fornecendo um valor para o Retorno sobre o Capital Natural (RNC).

um motor CA irá operar continuamente a uma velocidade fixa. Alterando a tensão e frequência, a velocidade de um motor CA pode ser ajustada. Uma alteração na fre-quência resulta numa mudança correspon-dente na velocidade do motor (e binário). Isto significa que a velocidade do motor e, por isso a velocidade do equipamento acio-nado pode ser definida de acordo com os parâmetros de produção externos, IR, taxa de fluxo ou temperatura, alterando a tensão e frequência da alimentação de potência. Os Acionamentos de Velocidade Variável (VSD) fornecem um sistema pelo qual a tensão e frequência da potência fornecida para o motor podem ser variada e controlada.

RecupeRAção AmBientAlMuitos motores operam a menos da sua capacidade total, embora funcionem à ve-locidade total. Os VSD são desenhados para variar a velocidade do motor, para que a me-nor quantidade de energia seja consumida durante a operação dos motores. Esta redu-ção no consumo de energia pode ser quan-tificada em dias de recuperação ambiental.

Page 17: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAlo electricista

136

Este é o tempo que o VSD necessita para compensar as emissões de CO2 (dióxido de carbono) efetuadas durante a sua produção.Com acionamentos maiores a redução do consumo de energia do motor pode compensar a energia requerida para fabricar o VSD em menos de um dia de operação. Isto significa que os dias de operação subsequentes vão reduzir efetivamente as emissões de CO

2 que, de outra for-ma, ocorreriam se fossem usados métodos convencionais para regular a velocidade do motor.

RegulAção de motoRes pequenosEmbora a eficiência dos motores tenha melhorado, em média 3%, ao longo da última década, poderiam ser ainda obtidas poupanças mais significativas uma vez que as pequenas reduções na velocidade provocam grandes impactos no consumo de energia.Estima-se que os acionamentos CA fornecidos pela ABB ao longo dos últimos dez anos para controlo de velocidade de bombas e ventiladores tenham reduzido o consumo de energia em cerca de 170 MWh por ano (Figura 1). Isto é equivalente ao consumo médio anual de eletri-cidade de mais de 42 milhões de lares europeus, o que corresponde a uma redução média de emissões de CO

2 de mais de 140 milhões de toneladas por ano.

Figura 1 . A base instalada de acionamentos ABB de Baixa Tensão poupou cerca de 170 TWh em 2008.

Apesar das vantagens óbvias de poupança energética, 97% de todos os motores em apli-cações inferiores a 2.2 kW, não possuem qualquer forma de controlo de velocidade. Isto corresponde a cerca de 37 milhões dos motores industriais vendidos anualmente em todo o mundo, embora os pequenos VSD estejam cada vez mais baratos para que o tempo de retorno financeiro de um VSD seja entre seis meses e dois anos, dependendo da aplicação (dois anos para a maioria das aplicações de bombagem e de ventilação).

pRodução veRsus utilizAçãoO termo Declaração Ambiental do Produto (DAP) é frequentemente usado para descre-ver o impacto da produção no ambiente. O problema com esta abordagem é que está focalizada apenas na etapa de fabrico e não considera o impacto ambiental do futuro uso do equipamento (Figura 2).A recuperação ambiental, por outro lado, é calculada como o período de tempo reque-rido através do uso de um produto para que possa compensar o fardo ambiental provo-cado pela sua produção. Isto é, por vezes, mencionado como o Retorno no Capital Na-tural (RNC).Os dados das emissões do DAP demons-tram que a pegada de carbono do fabrico de um acionamento ACS800 250 kW é 3.65 kg CO

2/kW ou um total de 912.5 kg CO2/aciona-mento ACS800 250 kW. Estudos realizados na Universidade Tempere de Tecnologia indicam que a informação de recuperação ambiental para o mesmo acionamento, em termos de potencial de aquecimento global (GWP), é 0,5 dias. Por outras palavras, ao operar um acionamento apenas durante meio-dia, é possível compensar totalmente as emissões de carbono efetuadas durante o seu fabrico.A pegada é então “negativa” uma vez que o acionamento baixa as emissões para o mo-tor que controla ao longo do seu tempo de vida operacional (Figura 3).

Figura 3 . Recuperação ecológica (em dias) para

três tipos de acionamentos ABB.

O fabrico de VSD de peso inferior produz obviamente emissões de CO2 mais baixas do que as produzidas quando se fabricam VSD de classe industrial. No entanto, o tempo de recuperação ambiental é menor para acio-

92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08

180

160

140

120

100

80

60

40

20

0

TWh

Ano

2 Reduzindo as emissões de carbono | Discrete Automation and Motion

Uma avaliação do RNC de um VSD disponibilizaria um indicador sobre quanto tempo o equipamento teria de operar antes de compensar a pegada de carbono gerada durante o seu fabrico.

Os motores eléctricos representam cerca de 65% da energia industrial usada; no entanto, cerca de 20% desta energia é perdida através dos métodos usados para controlar as suas velocidades. Frequentemente a velocidade dos motores é controlada por algum tipo de mecanismo de limitação. O motor em si opera à velocidade total, mas as válvulas num sistema de bombagem ou as pás numa aplicação de ventila-ção são ajustadas para variar a sua velocidade operacional efectiva. Da mesma forma, podem ser usadas engrenagens e correias para regular a velocidade de máquinas rotativas, mas uma vez que o motor que acciona a operação continua a operar à velocidade total, esses mecanismos são inerente-mente ineficientes e geram um desperdício de energia.

As melhorias na eficiência operacional dos accionamentos industriais podem potenciar grandes poupanças e ajudar na redução das emissões de CO2. Existem duas grandes formas onde o consumo de energia para motores eléctricos pode ser reduzido:– Implementando um controlo eficiente ao longo da velocidade a que operam– Aumentando a eficiência dos próprios motores

Em aplicações de bombagem e ventilação o uso de acciona-mentos de velocidade variável pode reduzir as contas energéticas até 60%. Uma bomba ou ventilador a funcionar a metade da velocidade consome apenas um quarto da energia de uma unidade a trabalhar à velocidade total. A velocidade de um motor pode ser ajustada alterando a tensão e a frequência da sua alimentação de potência.A electricidade CA é fornecida a uma tensão e frequência fixa, o que significa que um motor CA irá operar continuamente

a uma velocidade fixa. Alterando a tensão e frequência, a velocidade de um motor CA pode ser ajustada. Uma alteração na frequência resulta numa mudança correspon-dente na velocidade do motor (e binário). Isto significa que a velocidade do motor e, por isso a velocidade do equipa-mento accionado, pode ser definida de acordo com os parâmetros de produção externos, ir, taxa de fluxo ou temperatura, alterando a tensão e frequência da alimentação de potência. Os accionamentos de velocidade variável (VSD) fornecem um sistema pelo qual a tensão e frequência da potência fornecida para o motor podem ser variada e controlada.

Recuperação ambientalMuitos motores operam a menos da sua capacidade total, embora funcionem à velocidade total. Os VSD são desenha-dos para variar a velocidade do motor, para que a menor quantidade de energia seja consumida durante a operação dos motores. Esta redução no consumo de energia pode ser quantificada em dias de recuperação ambiental. Este é o tempo que o VSD necessita para compensar as emissões de CO2 (dióxido de carbono) efectuadas durante a sua produção.

Com accionamentos maiores a redução do consumo de energia do motor pode compensar a energia requerida para fabricar o VSD em menos de um dia de operação. Isto significa que os dias de operação subsequentes vão reduzir efectivamente as emissões de CO2 que de outra forma ocorreriam se fossem usados métodos convencionais para regular a velocidade do motor.

Regulação de motores pequenosEmbora a eficiência dos motores tenha melhorado, em média 3%, ao longo da última década, poderiam ser ainda obtidas poupanças mais significativas uma vez que as pequenas reduções na velocidade provocam grandes impactos no consumo de energia.

Estima-se que os accionamentos CA fornecidos pela ABB ao longo dos últimos dez anos para controlo de velocidade de

Poupança de energia em 2008 equivalente ao consumo de mais de 42 milhões de lares na UE-27 por ano.

1. A base instalada de accionamentos ABB de baixa tensão poupou cerca de 170 TWh em 2008

Discrete Automation and Motion | Reduzindo as emissões de carbono 3

As melhorias na eficiência operacional dos accionamentos industriais podem potenciar grandes poupanças e ajudar na redução das emissões de CO2.

bombas e ventiladores tenham reduzido o consumo de energia em cerca de 170 MWh por ano -1. Isto é equivalente ao consumo médio anual de electricidade de mais de 42 milhões de lares Europeus. Isto corresponde a uma redução média de emissões de CO2 de mais de 140 milhões de toneladas por ano.

Apesar das vantagens óbvias de poupança energética, 97% de todos os motores em aplicações inferiores a 2.2 kW, não possuem qualquer forma de controlo de velocidade. Isto corresponde a cerca de 37 milhões dos motores industriais vendidos anualmente em todo o mundo, embora os peque-nos VSD estejam cada vez mais baratos para que o tempo de retorno financeiro de um VSD seja entre seis meses e dois anos, dependendo da aplicação (dois anos para a maioria das aplicações de bombagem e de ventilação).

Produção versus utilizaçãoO termo, declaração ambiental do produto (DAP) é frequent-emente usado para descrever o impacto da produção no ambiente. O problema com esta abordagem é que está focalizada apenas na etapa de fabrico e não considera o impacto ambiental do futuro uso do equipamento -2.

A recuperação ambiental, por outro lado, é calculada como o período de tempo requerido através do uso de um produto para que possa compensar o fardo ambiental provocado pela sua produção. Isto é por vezes mencionado como o retorno no capital natural (RNC).

Os dados das emissões do DAP demonstram que a pegada de carbono do fabrico de um accionamento ACS800 250kW é 3.65kg CO2 / kW ou um total de 912.5kg CO2 / acciona-mento ACS800 250kW. Estudos realizados na Universidade Tempere de Tecnologia indicam que a informação de recupe-ração ambiental para o mesmo accionamento, em termos de potencial de aquecimento global (GWP), é 0.5 dias. Por outras palavras, ao operar um accionamento apenas durante meio-dia, é possível compensar totalmente as emissões de carbono efectuadas durante o seu fabrico.

A pegada é então “negativa” uma vez que o accionamento baixa as emissões para o motor que controla ao longo do seu tempo de vida operacional -3.

O fabrico de VSD de peso inferior produz obviamente emissões de CO2 mais baixas que as produzidas quando se fabricam VSD de classe industrial. No entanto, o tempo de recuperação ambiental é menor para accionamentos maiores. Isto é devido ao facto de os accionamentos maiores poupa-rem quantidades consideráveis de energia e por isso produ-zirem um maior impacto na redução de emissões de CO2. Numa aplicação típica de bombagem ou ventilação um VSD poupa 50% do consumo de energia dos motores.

Consumo de energiaOs cinco maiores factores que afectam o período de recupe-ração ambiental de um VSD são:– o uso de energia do accionamento– o fabrico de placas electrónicas– a montagem final– a carcaça– os condensadores

O factor mais importante que influencia o tempo de recupera-ção ambiental de um VSD é a energia consumida pelo accionamento durante o seu funcionamento. Isto pode ser melhorado não apenas pela optimização do controlo e eficiência do VSD, mas também pela optimização da eficiên-cia de todo o equipamento no sistema, ie, motor, bomba, ventilador ou extrusora. Podem ser efectuadas mais poupan-ças através de melhorias do desenho e optimização da utilização do accionamento.

Baixas emissões de fabricoDurante o fabrico de VSD, o factor mais importante que influencia o tempo de recuperação ambiental é a produção dos componentes electrónicos. Mais de 50% das emissões de CO2 são geradas durante a sua produção. Aqui o fabrico de placas electrónicas cria o fardo ambiental mais pesado.O seu transporte é geralmente menos significativo, desde que não sejam movimentadas por via aérea.

O processo de fabrico pode ser optimizado para reduzir as emissões, ie, o uso de peças modulares intermutáveis que podem ser montadas facilmente, ajuda a optimizar o processo de montagem, aumentando a eficiência da

2. Dados da declaração ambiental do produto (DAP) para o accionamento industrial da ABB, ACS800, 250 kW – emissões

Efeito ambiental Unidade equivalente

Fase de fabrico Utilização

Potencial aquecimento global (GWP)

kg Co2 / kW 3.65 1,570

Potencial de acidificação (AP)

kmol H+ / kW 0.00 0.27

Eutrofização kg O2 / kW 0.05 18.20

Potencial de destruição do ozono (ODP)

kg CFC-11 / kW 0.00 0.00

Oxidantes fotoquímicos (POCP)

kg etileno / kW 0.00 0.27

Discrete Automation and Motion | Reduzindo as emissões de carbono 3

As melhorias na eficiência operacional dos accionamentos industriais podem potenciar grandes poupanças e ajudar na redução das emissões de CO2.

bombas e ventiladores tenham reduzido o consumo de energia em cerca de 170 MWh por ano -1. Isto é equivalente ao consumo médio anual de electricidade de mais de 42 milhões de lares Europeus. Isto corresponde a uma redução média de emissões de CO2 de mais de 140 milhões de toneladas por ano.

Apesar das vantagens óbvias de poupança energética, 97% de todos os motores em aplicações inferiores a 2.2 kW, não possuem qualquer forma de controlo de velocidade. Isto corresponde a cerca de 37 milhões dos motores industriais vendidos anualmente em todo o mundo, embora os peque-nos VSD estejam cada vez mais baratos para que o tempo de retorno financeiro de um VSD seja entre seis meses e dois anos, dependendo da aplicação (dois anos para a maioria das aplicações de bombagem e de ventilação).

Produção versus utilizaçãoO termo, declaração ambiental do produto (DAP) é frequent-emente usado para descrever o impacto da produção no ambiente. O problema com esta abordagem é que está focalizada apenas na etapa de fabrico e não considera o impacto ambiental do futuro uso do equipamento -2.

A recuperação ambiental, por outro lado, é calculada como o período de tempo requerido através do uso de um produto para que possa compensar o fardo ambiental provocado pela sua produção. Isto é por vezes mencionado como o retorno no capital natural (RNC).

Os dados das emissões do DAP demonstram que a pegada de carbono do fabrico de um accionamento ACS800 250kW é 3.65kg CO2 / kW ou um total de 912.5kg CO2 / acciona-mento ACS800 250kW. Estudos realizados na Universidade Tempere de Tecnologia indicam que a informação de recupe-ração ambiental para o mesmo accionamento, em termos de potencial de aquecimento global (GWP), é 0.5 dias. Por outras palavras, ao operar um accionamento apenas durante meio-dia, é possível compensar totalmente as emissões de carbono efectuadas durante o seu fabrico.

A pegada é então “negativa” uma vez que o accionamento baixa as emissões para o motor que controla ao longo do seu tempo de vida operacional -3.

O fabrico de VSD de peso inferior produz obviamente emissões de CO2 mais baixas que as produzidas quando se fabricam VSD de classe industrial. No entanto, o tempo de recuperação ambiental é menor para accionamentos maiores. Isto é devido ao facto de os accionamentos maiores poupa-rem quantidades consideráveis de energia e por isso produ-zirem um maior impacto na redução de emissões de CO2. Numa aplicação típica de bombagem ou ventilação um VSD poupa 50% do consumo de energia dos motores.

Consumo de energiaOs cinco maiores factores que afectam o período de recupe-ração ambiental de um VSD são:– o uso de energia do accionamento– o fabrico de placas electrónicas– a montagem final– a carcaça– os condensadores

O factor mais importante que influencia o tempo de recupera-ção ambiental de um VSD é a energia consumida pelo accionamento durante o seu funcionamento. Isto pode ser melhorado não apenas pela optimização do controlo e eficiência do VSD, mas também pela optimização da eficiên-cia de todo o equipamento no sistema, ie, motor, bomba, ventilador ou extrusora. Podem ser efectuadas mais poupan-ças através de melhorias do desenho e optimização da utilização do accionamento.

Baixas emissões de fabricoDurante o fabrico de VSD, o factor mais importante que influencia o tempo de recuperação ambiental é a produção dos componentes electrónicos. Mais de 50% das emissões de CO2 são geradas durante a sua produção. Aqui o fabrico de placas electrónicas cria o fardo ambiental mais pesado.O seu transporte é geralmente menos significativo, desde que não sejam movimentadas por via aérea.

O processo de fabrico pode ser optimizado para reduzir as emissões, ie, o uso de peças modulares intermutáveis que podem ser montadas facilmente, ajuda a optimizar o processo de montagem, aumentando a eficiência da

2. Dados da declaração ambiental do produto (DAP) para o accionamento industrial da ABB, ACS800, 250 kW – emissões

Efeito ambiental Unidade equivalente

Fase de fabrico Utilização

Potencial aquecimento global (GWP)

kg Co2 / kW 3.65 1,570

Potencial de acidificação (AP)

kmol H+ / kW 0.00 0.27

Eutrofização kg O2 / kW 0.05 18.20

Potencial de destruição do ozono (ODP)

kg CFC-11 / kW 0.00 0.00

Oxidantes fotoquímicos (POCP)

kg etileno / kW 0.00 0.27

Discrete Automation and Motion | Reduzindo as emissões de carbono 3

As melhorias na eficiência operacional dos accionamentos industriais podem potenciar grandes poupanças e ajudar na redução das emissões de CO2.

bombas e ventiladores tenham reduzido o consumo de energia em cerca de 170 MWh por ano -1. Isto é equivalente ao consumo médio anual de electricidade de mais de 42 milhões de lares Europeus. Isto corresponde a uma redução média de emissões de CO2 de mais de 140 milhões de toneladas por ano.

Apesar das vantagens óbvias de poupança energética, 97% de todos os motores em aplicações inferiores a 2.2 kW, não possuem qualquer forma de controlo de velocidade. Isto corresponde a cerca de 37 milhões dos motores industriais vendidos anualmente em todo o mundo, embora os peque-nos VSD estejam cada vez mais baratos para que o tempo de retorno financeiro de um VSD seja entre seis meses e dois anos, dependendo da aplicação (dois anos para a maioria das aplicações de bombagem e de ventilação).

Produção versus utilizaçãoO termo, declaração ambiental do produto (DAP) é frequent-emente usado para descrever o impacto da produção no ambiente. O problema com esta abordagem é que está focalizada apenas na etapa de fabrico e não considera o impacto ambiental do futuro uso do equipamento -2.

A recuperação ambiental, por outro lado, é calculada como o período de tempo requerido através do uso de um produto para que possa compensar o fardo ambiental provocado pela sua produção. Isto é por vezes mencionado como o retorno no capital natural (RNC).

Os dados das emissões do DAP demonstram que a pegada de carbono do fabrico de um accionamento ACS800 250kW é 3.65kg CO2 / kW ou um total de 912.5kg CO2 / acciona-mento ACS800 250kW. Estudos realizados na Universidade Tempere de Tecnologia indicam que a informação de recupe-ração ambiental para o mesmo accionamento, em termos de potencial de aquecimento global (GWP), é 0.5 dias. Por outras palavras, ao operar um accionamento apenas durante meio-dia, é possível compensar totalmente as emissões de carbono efectuadas durante o seu fabrico.

A pegada é então “negativa” uma vez que o accionamento baixa as emissões para o motor que controla ao longo do seu tempo de vida operacional -3.

O fabrico de VSD de peso inferior produz obviamente emissões de CO2 mais baixas que as produzidas quando se fabricam VSD de classe industrial. No entanto, o tempo de recuperação ambiental é menor para accionamentos maiores. Isto é devido ao facto de os accionamentos maiores poupa-rem quantidades consideráveis de energia e por isso produ-zirem um maior impacto na redução de emissões de CO2. Numa aplicação típica de bombagem ou ventilação um VSD poupa 50% do consumo de energia dos motores.

Consumo de energiaOs cinco maiores factores que afectam o período de recupe-ração ambiental de um VSD são:– o uso de energia do accionamento– o fabrico de placas electrónicas– a montagem final– a carcaça– os condensadores

O factor mais importante que influencia o tempo de recupera-ção ambiental de um VSD é a energia consumida pelo accionamento durante o seu funcionamento. Isto pode ser melhorado não apenas pela optimização do controlo e eficiência do VSD, mas também pela optimização da eficiên-cia de todo o equipamento no sistema, ie, motor, bomba, ventilador ou extrusora. Podem ser efectuadas mais poupan-ças através de melhorias do desenho e optimização da utilização do accionamento.

Baixas emissões de fabricoDurante o fabrico de VSD, o factor mais importante que influencia o tempo de recuperação ambiental é a produção dos componentes electrónicos. Mais de 50% das emissões de CO2 são geradas durante a sua produção. Aqui o fabrico de placas electrónicas cria o fardo ambiental mais pesado.O seu transporte é geralmente menos significativo, desde que não sejam movimentadas por via aérea.

O processo de fabrico pode ser optimizado para reduzir as emissões, ie, o uso de peças modulares intermutáveis que podem ser montadas facilmente, ajuda a optimizar o processo de montagem, aumentando a eficiência da

2. Dados da declaração ambiental do produto (DAP) para o accionamento industrial da ABB, ACS800, 250 kW – emissões

Efeito ambiental Unidade equivalente

Fase de fabrico Utilização

Potencial aquecimento global (GWP)

kg Co2 / kW 3.65 1,570

Potencial de acidificação (AP)

kmol H+ / kW 0.00 0.27

Eutrofização kg O2 / kW 0.05 18.20

Potencial de destruição do ozono (ODP)

kg CFC-11 / kW 0.00 0.00

Oxidantes fotoquímicos (POCP)

kg etileno / kW 0.00 0.27

Discrete Automation and Motion | Reduzindo as emissões de carbono 3

As melhorias na eficiência operacional dos accionamentos industriais podem potenciar grandes poupanças e ajudar na redução das emissões de CO2.

bombas e ventiladores tenham reduzido o consumo de energia em cerca de 170 MWh por ano -1. Isto é equivalente ao consumo médio anual de electricidade de mais de 42 milhões de lares Europeus. Isto corresponde a uma redução média de emissões de CO2 de mais de 140 milhões de toneladas por ano.

Apesar das vantagens óbvias de poupança energética, 97% de todos os motores em aplicações inferiores a 2.2 kW, não possuem qualquer forma de controlo de velocidade. Isto corresponde a cerca de 37 milhões dos motores industriais vendidos anualmente em todo o mundo, embora os peque-nos VSD estejam cada vez mais baratos para que o tempo de retorno financeiro de um VSD seja entre seis meses e dois anos, dependendo da aplicação (dois anos para a maioria das aplicações de bombagem e de ventilação).

Produção versus utilizaçãoO termo, declaração ambiental do produto (DAP) é frequent-emente usado para descrever o impacto da produção no ambiente. O problema com esta abordagem é que está focalizada apenas na etapa de fabrico e não considera o impacto ambiental do futuro uso do equipamento -2.

A recuperação ambiental, por outro lado, é calculada como o período de tempo requerido através do uso de um produto para que possa compensar o fardo ambiental provocado pela sua produção. Isto é por vezes mencionado como o retorno no capital natural (RNC).

Os dados das emissões do DAP demonstram que a pegada de carbono do fabrico de um accionamento ACS800 250kW é 3.65kg CO2 / kW ou um total de 912.5kg CO2 / acciona-mento ACS800 250kW. Estudos realizados na Universidade Tempere de Tecnologia indicam que a informação de recupe-ração ambiental para o mesmo accionamento, em termos de potencial de aquecimento global (GWP), é 0.5 dias. Por outras palavras, ao operar um accionamento apenas durante meio-dia, é possível compensar totalmente as emissões de carbono efectuadas durante o seu fabrico.

A pegada é então “negativa” uma vez que o accionamento baixa as emissões para o motor que controla ao longo do seu tempo de vida operacional -3.

O fabrico de VSD de peso inferior produz obviamente emissões de CO2 mais baixas que as produzidas quando se fabricam VSD de classe industrial. No entanto, o tempo de recuperação ambiental é menor para accionamentos maiores. Isto é devido ao facto de os accionamentos maiores poupa-rem quantidades consideráveis de energia e por isso produ-zirem um maior impacto na redução de emissões de CO2. Numa aplicação típica de bombagem ou ventilação um VSD poupa 50% do consumo de energia dos motores.

Consumo de energiaOs cinco maiores factores que afectam o período de recupe-ração ambiental de um VSD são:– o uso de energia do accionamento– o fabrico de placas electrónicas– a montagem final– a carcaça– os condensadores

O factor mais importante que influencia o tempo de recupera-ção ambiental de um VSD é a energia consumida pelo accionamento durante o seu funcionamento. Isto pode ser melhorado não apenas pela optimização do controlo e eficiência do VSD, mas também pela optimização da eficiên-cia de todo o equipamento no sistema, ie, motor, bomba, ventilador ou extrusora. Podem ser efectuadas mais poupan-ças através de melhorias do desenho e optimização da utilização do accionamento.

Baixas emissões de fabricoDurante o fabrico de VSD, o factor mais importante que influencia o tempo de recuperação ambiental é a produção dos componentes electrónicos. Mais de 50% das emissões de CO2 são geradas durante a sua produção. Aqui o fabrico de placas electrónicas cria o fardo ambiental mais pesado.O seu transporte é geralmente menos significativo, desde que não sejam movimentadas por via aérea.

O processo de fabrico pode ser optimizado para reduzir as emissões, ie, o uso de peças modulares intermutáveis que podem ser montadas facilmente, ajuda a optimizar o processo de montagem, aumentando a eficiência da

2. Dados da declaração ambiental do produto (DAP) para o accionamento industrial da ABB, ACS800, 250 kW – emissões

Efeito ambiental Unidade equivalente

Fase de fabrico Utilização

Potencial aquecimento global (GWP)

kg Co2 / kW 3.65 1,570

Potencial de acidificação (AP)

kmol H+ / kW 0.00 0.27

Eutrofização kg O2 / kW 0.05 18.20

Potencial de destruição do ozono (ODP)

kg CFC-11 / kW 0.00 0.00

Oxidantes fotoquímicos (POCP)

kg etileno / kW 0.00 0.27

Figura 2 . Dados da declaração ambiental do produto (DAP) para o acionamento industrial da ABB, ACS800,

250 kW – emissões

Em aplicações de bombagem e ventila-ção o uso de accionamentos de veloci-dade variável pode reduzir as contas energéticas até 60%.

produção e ajudando a reduzir o inventário, especialmente quando a mesma peça é usada para fabricar diferentes modelos. Tal facilidade de montagem pode ainda ajudar com o processo de desmontagem, o que significa que as peças podem ser facilmente classificadas para possível reutilização.Tais considerações significam que a selecção de matérias-primas para fabrico é cada vez mais importante.

O uso de produtos e sistemas ecoeficientes contribui para a redução da carga ambiental. Considerar a reciclagem eficiente de VSD no fim da fase de vida de um produto, ajuda a reduzir o seu impacto no ambiente, seja pela reutilização de materiais ou pela extracção do seu conteúdo energético. Por exemplo, as peças em alumínio podem ser refundidas, o que evita o elevado custo do impacto ambiental da extracção do alumínio.

Para avaliar a carga ambiental de um produto, factores nas diferentes fases da produção podem ser reunidos numa tabela MET (MET; materiais, energia e toxicidade). Aqui apresentamos a linha para fabrico -4. A tabela inclui normal-mente linhas de matérias-primas e a produção de matérias-primas e componentes; o seu uso e a sua utilidade no fim da vida de um produto.

Abordagem holísticaOs fabricantes tentaram descrever a ferramenta ambiental de uma peça específica de equipamento durante o seu processo de fabrico, através de uma declaração ambiental do produto (DAP). O problema com esta abordagem é que não é prestado atenção ao uso futuro do equipamento.

Em vez de DAP, a ABB tem desenvolvido uma nova forma de prever os custos ambientais do tempo de vida do produto. Com estes cálculos da recuperação ambiental é possível demonstrar que o fardo ambiental do fabrico de um VSD é recuperado em dias, dependendo do tamanho e da utiliza-ção do VSD.

Apesar das vantagens óbvias de pou-pança energética, 97% de todos os motores em aplicações inferiores a 2.2 kW, não possuem qualquer forma de controlo de velocidade.

Para mais informações:

ABB, S.A.Discrete Automation and MotionQuinta da Fonte, Edifício Plaza ITel: +(351) 214 256 000Fax: +(351) 214 256 [email protected]

www.abb.pt

3. Recuperação ecológica (em dias) para três tipos de accionamentos ABB

Fase Materiais Energia Toxicidade

– Fabrico – Peso (kg) – entradas materiais principais– Materiais recuperados– Plásticos (kg)– Metais valiosos (kg)– Circuitos impressos e cartas electrónicas) (kg, mm2, camadas)– Água usada nos processos (l)– Químicos (kg)– Volume (m3)

4. Uma tabela MET pode ser usada para avaliar os diferentes componentes da carga ambiental de um produto

Produto Potência kW GWP

ACS140 0.75 6

ACS350 7.5 1.1

ACS800 250 0.5

Product AP EP POCP

ACS140 6.0 8.0 15.0

ACS350 0.9 1.2 1.3

ACS800 0.4 0.9 1.0

Pressupostos: o accionamento fornece 50% de poupança energética em aplicações típicas de bombagem e ventilação, usando uma mistura média de electricidade UE-25.

– Consumo de energia de processos de fabrico (kWh) (R&D, equipamento e fábrica de produção alocados para um produto)

– Químicos usados no fabrico (quantidades, toxicidade, ...)– Emissões dos processos de fabrico– Materiais de interesse (a serem separados no fim da vida)

Pressupostos: o acionamento fornece 50% de poupança energética em aplicações típicas de bombagem e ventilação, usando uma mis-tura média de eletricidade UE-25.

Page 18: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

137

namentos maiores. Isto deriva do facto de os acionamentos maiores pouparem quan-tidades consideráveis de energia e, por isso, produzirem um maior impacto na redução de emissões de CO

2. Numa aplicação típica de bombagem ou ventilação um VSD poupa 50% do consumo de energia dos motores.

consumo de eneRgiAOs cinco maiores fatores que afetam o pe-ríodo de recuperação ambiental de um VSD são:› o uso de energia do acionamento;› o fabrico de placas eletrónicas;› a montagem final;› a carcaça;› os condensadores.

O fator mais importante que influencia o tempo de recuperação ambiental de um VSD é a energia consumida pelo acionamen-to durante o seu funcionamento. Isto pode ser melhorado não apenas pela otimização do controlo e eficiência do VSD, mas tam-bém pela otimização da eficiência de todo o equipamento no sistema, ou seja, motor, bomba, ventilador ou extrusora. Podem ser efetuadas mais poupanças através de me-lhorias do desenho e otimização da utiliza-ção do acionamento.

BAixAs emissões de fABRicoDurante o fabrico de VSD, o fator mais impor-tante que influencia o tempo de recuperação ambiental é a produção dos componentes eletrónicos. Mais de 50% das emissões de CO

2 são geradas durante a sua produção. Aqui o fabrico de placas eletrónicas cria o fardo am-biental mais pesado. O seu transporte é ge-ralmente menos significativo, desde que não sejam movimentadas por via aérea.O processo de fabrico pode ser otimizado para reduzir as emissões, isto é, o uso de peças modulares intermutáveis que podem ser montadas facilmente, ajuda a otimizar o processo de montagem, aumentando a efi-ciência da produção e ajudando a reduzir o inventário, especialmente quando a mesma peça é usada para fabricar diferentes mode-los. Tal facilidade de montagem pode ainda

ajudar com o processo de desmontagem, o que significa que as peças podem ser facilmente classificadas para uma possível reutilização. Tais considerações significam que a seleção de matérias-primas para fabrico é cada vez mais importante.O uso de produtos e sistemas ecoeficientes contribui para a redução da carga ambiental. Considerar a reciclagem eficiente de VSD no fim da fase de vida de um produto, ajuda a re-duzir o seu impacto no ambiente, seja pela reutilização de materiais ou pela extração do seu conteúdo energético. Por exemplo, as peças em alumínio podem ser refundidas, o que evita o elevado custo do impacto ambiental da extração do alumínio.Para avaliar a carga ambiental de um produto, fatores nas diferentes fases da produção podem ser reunidos numa Tabela MET (MET; Materiais, Energia e Toxicidade). Aqui apresentamos a linha para fabrico na Figura 4. A Tabela inclui normalmente linhas de matérias-primas e a produção de matérias-primas e componentes; o seu uso e a sua utilidade no fim da vida de um produto.

Figura 4 . Tabela MET pode ser usada para avaliar os diferentes componentes da carga ambiental de um

produto.

ABoRdAgem holísticAOs fabricantes tentaram descrever a ferramenta ambiental de uma peça específica de equi-pamento durante o seu processo de fabrico, através de uma Declaração Ambiental do Pro-duto (DAP). O problema desta abordagem é que não é prestada atenção ao uso futuro do equipamento.Em vez de DAP, a ABB tem desenvolvido uma nova forma de prever os custos ambientais do tempo de vida do produto. Com estes cálculos da recuperação ambiental é possível de-monstrar que o fardo ambiental do fabrico de um VSD é recuperado em dias, dependendo do tamanho e da utilização do VSD.

destAques› Uma avaliação do RNC de um VSD disponibilizaria um indicador sobre quanto tempo o

equipamento teria de operar antes de compensar a pegada de carbono gerada durante o seu fabrico;

› As melhorias na eficiência operacional dos acionamentos industriais podem potenciar gran-des poupanças e ajudar na redução das emissões de CO

2;› Em aplicações de bombagem e ventilação o uso de acionamentos de velocidade variável

pode reduzir as contas energéticas até 60%;› Apesar das vantagens óbvias de poupança energética, 97% de todos os motores em aplica-

ções inferiores a 2.2 kW, não possuem qualquer forma de controlo de velocidade.

Para mais informações

ABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 390

[email protected] . www.abb.pt

Fase Materiais Energia Toxicidade

– Fabrico – Peso (kg)– Entradas materiais principais– Materiais recuperados– Plásticos (kg)– Metais valiosos (kg)– Circuitos impressos e cartas

eletrónicas (kg, mm2, camadas)– Água usada nos processos (l)– Químicos (kg)– Volume (m3)

– Consumo de energia de processos de fabrico (kWh) (R&D, equipamento e fábrica de produção alocados para um produto)

– Químicos usados no fabrico (quantidades, toxicidade, ...)

– Emissões dos processos de fabrico

– Materiais de interesse (a serem separados no fim da vida)

Page 19: O Electricista 39 - Projecto

June 13–15, 2012

The World’s Largest

Exhibition for the Solar Industry

New Munich Trade Fair Centre, Germany

www.intersolar.de

2,200 Exhibitors

170,000 sqm Exhibition Space

80,000+ Visitors

AZISE2012_Master 1.1._end:v1 24.02.12 16:31 Seite 2

Page 20: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

139

JOLLY SET

Esta experiência foi fundamental para a criação dos produtos que agora constituem a gama Jolly, unidades de distribuição de energia elétrica, água, telecomunicações, ar-comprimido e gás, a partir de sistemas que se enquadram na malha urbana, sem a ferir, aumentan-do a funcionalidade e a segurança em espaços públicos, quando são necessários pontos de alimentação temporários.As soluções atualmente utilizadas para distribuição temporária de energia em zonas urbanas são normalmente perigosas e estetica-mente desintegradas.

Conhecedores desta realidade, a Divisão Jolly Set da Eleca desen-volveu 4 gamas de equipamentos para isto, onde se destacam os pimenteiros de distribuição retraíveis, que podem ser dimensionados conforme as necessidades – a JOLLY TOWER LINE.São formados por uma estrutura em cimento, em forma de poço onde corre um corpo central em aço inox e que é completado por módulos de várias tipologias – para tomadas elétricas ou de Tele-com, interruptores, disjuntores, diferenciais, derivações, contadores

Palissy Galvani, Electricidade, S.A.

A Jolly Set é uma divisão produtiva da ELECA S.p.A., grupo fabricante e instalador de Cantú (Itália) que iniciou a sua atividade em 1979 como projetista e quadrista de instalações elétricas de Baixa Tensão e Média Tensão.

{IDEIAS DE FUNCIONALIDADE URBANA EM SEGURANÇA}

elétricos ou de água, iluminação, e outros. No topo fica a tampa do equipamento que fecha o pimenteiro, podendo ser em ferro fundido ou ser acabado com o mesmo material do pavimento circundante, camuflando a existência do próprio equipamento.Pode permitir a circulação viária sobre a tampa (até 40 Ton) ou ser apenas para circulação pedonal.

Page 21: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissional Artigo técnico-comerciAlo electricista

140

Cada modelo está classificado e certificado em conformidade com as normas internacionais para um máximo de potência que vai limi-tar o número máximo de tomadas elétricas e o seu calibre. Todos são IP667 e admitem funcionamentos entre os -20º C e os +120º C.A forma como o corpo sobe e desce no poço também tem a ver com os modelos: existem os de subida manual (mais pequenos e leves), os que sobem por rotação de uma manivela que atua sobre um para-fuso sem fim central, ou os sistemas mais elaborados que sobem e descem através de um pistão a gás pré-carregado.São instalados sobretudo em zonas de feiras e mercados, áreas de espetáculos temporários, praças públicas onde ocorrem eventos temporários ou sazonais. São usados para distribuir energia elétrica, água, telecom e ar-comprimido.

É possível também incluir triblocos e elementos de secionamento que estão normalmente nos armários standard das empresas de dis-tribuição de energia, como a EDP.No entanto, nos casos em que não é absolutamente necessário “es-conder” os equipamentos, ou quando é preciso recorrer a soluções mais económicas, existem outras gamas Jolly Set que podem ser usadas e que são decerto esteticamente adequadas.

A JOLLY MAGNUM é a mais recente linha para exterior e com mon-tagem no exterior, integrando-se muito bem em jardins, parques públicos, parques de campismo, docas, marinas, entre outros locais. Trata-se de uns pilaretes de aço e aço inox, com 700 mm a 1.225 mm de altura, com acabamento em resinas epoxídicas de alta resistência, com um corpo interior onde se aplicam os módulos de forma seme-lhante ao que se passa nos Jolly Tower.Podem ter ou não porta. As portas têm sempre umas aberturas infe-riores que permitem a passagem dos cabos, quando estão fechadas, mesmo que as fichas estejam inseridas.Mais simples, com menos design, mas sempre de acordo com as normativas associadas, existem as gamas JCPE (para parques de campismo, parques auto, indústrias e docas) e JCPP muito ligada a instalações em marinas e docas. As JCPE para além da distribuição de energia elétrica, água, ar-com-primido e telecom, podem ainda disponibilizar gás metano. Têm tam-bém opção de iluminação e som.Todas as caixas modulares de aparelhagem da série Jolly Set e que vêm integradas nas várias gamas descritas, são fabricadas em ma-terial termoplástico VALOX, com duplo isolamento (Classe II), grau de estanquidade IP667 e com um grau de resistência à chama “V0”.

Permitem que no seu interior se executem instalações de sistemas elétricos de até 250 A, estando certificados para tal através do IMQ, CESI, RINA e homologação CE.Funcionalidade, modularidade, segurança das pessoas, com bom enquadramento estético, são as caraterísticas das soluções que se conseguem com os equipamentos da Jolly Set.

Para mais informações

Palissy Galvani, ElEctricidadE, s.a.

Tel.: +351 213 223 400 . Fax: +351 213 223 410

[email protected] . www.palissygalvani.pt

Page 22: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalArtigo técnico-comerciAl o electricista

141

IGUS

Fizeram parte dos highlights no stand da igus, entre outros, os cabos Ethernet indus-triais para calhas articuladas. A sua cons-trução específica garante uma qualidade de transmissão de dados constantemente alta, numa utilização com permanente movi-mento. Com diversas substâncias de reves-timento (PUR, TPE, PVC, entre outros), raios de curvatura (a partir de 5 x d), comprimen-tos (até 400 metros) e ângulos de torção (até ±180°/m) proporcionam um funciona-mento seguro em praticamente todas as aplicações móveis.

Figura 1 . Os novos cabos de ligação de motor as-

sim como os terminais em plástico e interruptores

de curso: complementam o sistema “drylin E” nos

módulos lineares com acionamento elétrico e isen-

tos de lubrificação.

Assim os cabos Ethernet da igus são adequa-dos para as mais diferentes influências quí-micas, parâmetros dinâmicos, números de ciclos e temperaturas. Um exemplo na gama de cabos Ethernet Industriais é o cabo de fibra ótica “CFLG.2LB” com revestimento ex-

igus®, Lda.

A igus, especialista na tecnologia de polímeros, apresentou nu-merosas novidades durante a SPS/IPC/DRIVES, tanto na gama de cabos “chainflex” para calhas porta-cabos articuladas como no sistema modular “drylin E” de unidades lineares com acio-namento elétrico.

{CaboS EthErnEt IndUStrIaIS para qUalqUEr movImEnto}

terior em TPE, concebido para comprimentos particularmente grandes até 400 m e raios de curvatura de apenas 5 x d. Este cabo re-úne várias vantagens: elevada capacidade de transmissão, estabilidade mecânica assim como ilimitada segurança EMV e longa vida útil. Graças aos dados resultantes de dois mil milhões de ciclos de testes por ano, realiza-dos no laboratório de ensaios da igus com mais de 1.700 m2, é possível predefinir com precisão a vida útil de praticamente todos os cabos da família “chainflex”.No sistema modular “drylin E” de mesas li-neares com fuso ou correia dentada e acio-namento elétrico, isentos de manutenção, os clientes podem recorrer aos novos com-ponentes e respetivos acessórios. O novo módulo linear de correia dentada ZLW-1660 é adequado para ser aplicado no posiciona-mento ou deslocamento de cargas axiais até 500 N. O motor de passo NEMA 34 é igual-mente uma novidade. Para completar, existem ainda cabos de li-gação de motor adequados para calhas ar-ticuladas e resistentes a óleos, assim como terminais leves em plástico e interruptores de curso. Neste contexto, segundo a igus, vigora o princípio: “Tudo possível, mas nada é imposto”. O cliente tem a possibilidade de encomendar o sistema linear completo, pronto a ser instalado mas também pode utilizar componentes próprios, como moto-

res de passo e cabos, e encomendar somen-te o sistema base na igus.

Figura 2 . O novo cabo de fibra ótica Industrial

Ethernet “CFLG.2LB” para comprimentos particu-

larmente grandes até 400 metros.

Quer seja para a escolha correta de cabos Ethernet ou para sistemas lineares: as 26 ferramentas de E-Engineering gratuitas da igus, que podem ser encontradas na sua pá-gina web e utilizadas sem registo, facilitam aos construtores a escolha e a composição de uma solução adequada. Por exemplo, os cabos com as fichas po-dem ser configurados muito simplesmente através do configurador QuickPin 2.0, sendo verificados para se poder encomendar com-pletamente confecionados através de um clique. Os utilizadores podem gerar um ma-cro P8 do ePLAN elétrico com base na con-figuração escolhida sem qualquer problema.

Para mais informações

igus®, Lda.

Tel.: +351 226 109 000 . Fax: +351 228 328 321

[email protected] . www.igus.pt

Page 23: O Electricista 39 - Projecto
Page 24: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalFICHA FORMATIVA DE ILUMINAÇÃO o electricista

eficiência energéticana iluminação pública

8› FATOR DE UTILIZAÇÃO DA INSTALAÇÃOA eficiência energética de uma instalação de IP está fortemente as-sociada a um fator de utilização, que por sua vez dependerá forte-mente de fatores iniciais:› Eficiência energética da fonte e acessórios (lm/W);› Caraterísticas fotométricas da luminária.

É essencial que os métodos de medida e apresentação das caraterís-ticas fotométricas de lâmpadas/fontes de luz e luminárias cumpram a norma En 13032, ”Luz e iluminação. Medição e apresentação de dados fotométricos das luminárias.”As caraterísticas técnicas dos equipamentos tidos em consideração no projecto de IP deverão ser comprovadas por laboratórios inde-pendentes e certificados, e ser conformes as especificações técnicas e funcionais das Autarquias ou Concessionária das Redes. na ausên-cia destas, os equipamentos deverão ter obrigatoriamente Certifica-do EnEC.

8.1› Fator de Manutenção da Luminosidade da Lâmpada (FMLL)O fluxo luminoso decresce ao longo do tempo. A taxa exata irá de-pender do tipo de fonte de luz e do balastro/driver.

Nota: No caso da tecnologia LED dever-se-á considerar um FMLL de 0,7 para um

tempo de operação de 65.000 horas.

Artigo gentilmente cedido por

RnAE - Associação das Agências de Energia e Ambiente - Rede nacionalwww.rnae.pt

143

8.2› Fator de Sobrevivência da Lâmpada/Fonte de Luz (FSL)O Fator de Sobrevivência da Lâmpada/Fonte de Luz (FSL) é a probabi-lidade das fontes de luz continuarem operacionais durante um deter-minado período de tempo. A taxa de sobrevivência depende do:› Tipo de fonte de luz; › Frequência de comutação;› Potência; › Balastro/Driver.

8.3› Fator de Manutenção da Luminária (FML)

Publicamos a terceira parte do documento “Eficiência Energética na Iluminação Pública”, documento de referência para o setor da Ilu-minação Pública em Portugal, concretamente sobre a temática do “Fator de Utilização da Instalação”.

{3.ª pARTE}

Nível dePoluição

Tempo de Operação (mil horas)

4 8 12

IP 55Difusor de Plástico

Baixo 0,92 0,80 0,71

Alto 0,87 0,71 0,61

IP 65Difusor de Plástico

Baixo 0,95 0,84 0,76

Alto 0,89 0,76 0,66

IP 65Difusor de Vidro

Baixo 0,97 0,90 0,82

Alto 0,94 0,84 0,76

IP 66Difusor de Plástico

Baixo 0,95 0,87 0,81

Alto – 0,81 0,74

IP 66Difusor de Vidro

Baixo 0,97 0,93 0,88

Alto – 0,88 0,83

Tempo de Operação (mil horas)

Fonte de Luz 4 6 8 10 12

Vapor de Sódio de Alta Pressão 0,98 0,97 0,94 0,91 0,90

Halogenetos Metálicos 0,82 0,78 0,76 0,74 0,73

Vapor de Sódio de Baixa Pressão 0,98 0,96 0,93 0,90 0,87

CFL 0,91 0,88 0,86 0,85 0,84

LED – – – – 0,95

Tempo de Operação (mil horas)

Fonte de Luz 4 6 8 10 12

Vapor de Sódio de Alta Pressão 0,98 0,96 0,94 0,92 0,89

Halogenetos Metálicos 0,98 0,97 0,94 0,92 0,88

Vapor de Sódio de Baixa Pressão 0,92 0,86 0,80 0,76 0,62

CFL 0,98 0,94 0,90 0,78 0,50

LED – – – – 0,95

Page 25: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissional FICHA FORMATIVA DE ILUMINAÇÃOo electricista

144

na análise da depreciação de um sistema é importante ser capaz de reconhecer o tipo e a quantidade de poluição existente, de modo a avaliar convenientemente o tipo de luminária a utilizar, bem como os requisitos de limpeza.Por exemplo, a poluição numa zona industrial é normalmente bas-tante superior à encontrada numa zona rural. Também o pó seco de uma pedreira é muito diferente do lixo criado pelos insetos.

8.4› Fator de Manutenção Global (Fm)O Fator de Manutenção (Fm) Global deverá ser o resultado do se-guinte produto:

Fm = FMLL x FSL x FML

Para o cálculo do fator de manutenção deverá ser considerado um período de 3 anos, uma vez que são os valores de referência. Assim, por exemplo:› Lâmpada de VSAP com luminária IP 66 (difusor de vidro em polui-

ção baixa) fica: Fm = 0.90 x 0,89 x 0,88 = 0,7;› LED com luminária IP 66 (difusor de vidro em poluição baixa) fica: Fm = 0.95 x 0,95 x 0,88 = 0,8;› Halogenetos Metálicos com luminária IP 66 (difusor de vidro em

poluição baixa) fica: Fm = 0,73 x 0,88 x 0,88 = 0,6.

Os valores de projeto deverão ter como referência, a potência unitá-ria do sistema (lâmpadas mais auxiliares) de acordo com o disposto na Tabela abaixo.

LâmpadasFluxo

(lm)

Fluxo

(lm)

Potência

(Lâmp.+Equip.)

(Lâmp. + Equip.)

Eficácia global

lm/W

Ferro. Electron. Ferro. Electron.

Sódio tubular

E27 – E40

50 4.400 50 62 59 71 75

70 6.600 70 85 79 78 84

100 10.700 100 116 112 92 96

150 17.500 150 170 167 103 105

250 33.200 250 270 – 123 –

400 56.500 400 430 – 131 –

600 90.000 600 670 – 134 0,87

Sódio opalino

E27 – E40

50 3.400 50 62 59 55 58

70 5.600 70 85 79 66 71

100 8.500 100 116 112 73 76

Luz Branca

COSMOWHITE

45 4.300 45 – 51 – 84

60 6.800 60 – 67 – 101

90 10.450 90 – 99 – 106

140 16.500 140 – 153 – 108

Iodetos metálicos

G12

35 3.500 38 45 43 78 81

70 7.300 72 83 79 88 92

150 15.000 150 170 160 88 94

Iodetos metálicos

Tubular E27– E40

70 6.300 72 83 79 76 80

100 8.700 95 111 107 78 81

150 13.500 147 170 157 79 86

250 22.500 250 270 – 83 –

Iodetos metálicos

Ovóide

E27 – E40

70 5.600 72 83 79 67 71

100 8.300 95 111 107 75 78

150 12.500 147 170 162 74 77

Page 26: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

formação{Artigo técnico formAtivo n.º 18}

Hilário Dias Nogueira (Eng.º)com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

Neste número, vamos apresentar mais um tema relacionado com o esquema IT e os seus princípios de funcionamento.

145

tema enunciado na revista anterior: 413.1.5 - Esquema it e seus princípiosde funcionamento.

1› introduçãoVamos apresentar o tema relacionado com a protecção contra contactos indiretos subordinado ao tema regime de neutro isolado (IT) aplicado normalmente em Es-tabelecimentos recebendo público, sendo principalmente uma das utilizações mais frequentes em Edifícios hospitalares e obri-gatoriamente em:

Medida P5

Salas

2› SiStEmA it – PrincíPio dE funcionAmEnto› A conceção base da segurança das pes-

soas neste sistema está no facto de se dimensionar uma impedância Z para que, na eventualidade de vir a aparecer um primeiro defeito no circuito elétrico, o potencial das massas não se eleve a um potencial perigoso;

› Pelas caraterísticas especiais da ligação à terra do ponto neutro, neste sistema, o sistema IT, não é utilizado em instalações

alimentadas por Rede pública de distribuição de energia;› Será obrigatória uma observação permanente por uma pessoa qualificada e devidamente

credenciada para o fazer;› Pelas caraterísticas específicas deste sistema, a sua utilização deve ser prevista expressa-

mente na elaboração do projeto da instalação elétrica, tornando-se necessário um estudo profundo das condições de proteção, nomeadamente no que se refere ao cumprimento máximo das canalizações.

3› SiStEmA it – circuito dE dEfEito – 1.º dEfEito

De partos distócitos;

De operações;

Operações de cirurgia ambulatória;

De cataterismo cardíaco;

De cuidados intensivos;

De angiografia.

Page 27: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissional ARtigO técnicO FORMAtivOo electricista

Consulte a nossa oferta formativa!

146

4› SiStEmA it – dEtErminAção dA imPEdânciA do circuito com nEutro iSolAdo

Cálculo da Capacitância do cabo

A impedância do cabo será

5› SiStEmA it – dEtErminAção dA tEnSão dE contActo com nEutro iSolAdo

Corrente de defeito (Id2)

A impedância do cabo será

6› SiStEmA it – dEtErminAção dA tEnSão dE contActo com nEutro imPEdAntEConforme o esquema a impedância do circuito no limite será de 1500 Ω, logo teremos que a corrente de defeito (Id1) será:

Tensão de contacto

Após o primeiro defeito as condições de interrupção da alimentação ao segundo defeito são as seguintes:1. Quando se colocam as massas à terra individualmente ou em grupos as condições de pro-

teção são equivalentes às do esquema TT ou seja, a proteção é feita através de dispositivos diferenciais;

PUB

Page 28: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalFORMAÇÃO o electricista

147

2. Quando as massas são interligadas por um condutor de proteção e colocadas coletivamen-te à terra são aplicadas as condições do sistema TN.

Sistema it – circuito de defeito – 2.º defeito (tt)

Sistema it – circuito de defeito – 2.º defeito (tn)

7› SiStEmA it – dEtErminAção dA tEnSão dE contActo Ao 2.º dEfEito› Quando o sistema IT deriva em TT as expressões são as mesmas, considerando a tensão com-

posta, quando o neutro não é distribuído e a resistência de terra dos respetivos recetores;› Quando o sistema IT deriva em TN as expressões são as mesmas, considerando a tensão

composta, quando o neutro não é distribuído e considera-se que o circuito tem o dobro da distância, logo o dobro da impedância.

Tempos máximos de corte

Tensão nominalUo (V)

(2.º defeito – Uc = 50 V)t (s)

(2.º defeito – Uc =25 V)t (s)

120 -240 0,8 0,4

230 - 400 0,4 0,2

400 - 690 0,2 0,06

580 - 1000 0,1 0,02

nEutro iSolAdo ou imPEdAntE (it)

Técnica de exploração› Vigilância permanente do isolamento;› Sinalização do 1.º defeito de isolamento;› Pesquisa e eliminação antes do 2.º defeito;› Corte da instalação em caso de dois defei-

tos de isolamento simultâneos.

Técnica de proteção de pessoas› Interligação e ligação das massas à terra;› Vigilância do 1.º defeito através de um

controlador permanente de isolamento;› Corte ao 2.º defeito por proteção contra

sobreintensidades (MI por disjuntores ou fusíveis).

Vantagens1. Esta solução assegura a melhor continui-

dade de serviço em exploração;2. A sinalização do 1.º defeito de isolamento,

seguido de pesquisa e eliminação, permite uma prevenção sistemática contra os ris-cos de electrocussão.

Desvantagens1. Necessita de técnicos de manutenção e

conservação com preparação adequada;2. Necessita de um bom nível de isolamento

da instalação (com eventual fragmenta-ção se muito longos, e alimentação por transformadores de isolamentos dos re-cetores com fugas importantes);

3. Limitação do comprimento das instala-ções, de forma a limitar a intensidade de corrente no 1.º defeito;

4. Necessidade de limitador de sobreten-sões;

5. Localização difícil dos defeito em redes longas.

EnunciAdo PArA o tEmA dA rEviStA 40: Estabelecimentos recebendo público, “REGRAS COMUNS”

   it

Page 29: O Electricista 39 - Projecto

AF_ATEC_210x297_Fibra pth.pdf 1 9/15/10 10:34 AM

Page 30: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalITED o electricista

ITUR – o qUe são?Pode-se definir ITUR por loteamentos, urba-nizações e conjunto de edifícios.› Urbanizações – áreas intervencionadas,

destinadas a espaços que devam conter infra-estruturas de uso coletivo (como arruamentos viários e pedonais, redes de esgotos e de abastecimento de água, ele-tricidade, gás, telecomunicações, espaços verdes e outras de utilização coletiva);

› Loteamento – área constituída por um ou mais lotes, destinada à edificação urbana e que resulta da divisão de um ou vários prédios ou do seu reparcelamento;

› Conjunto de edifícios – conjunto de edi-fícios contíguos funcionalmente ligados entre si pela existência de partes comuns afetas ao uso de todas ou algumas unida-des ou fogos que os compõem, indepen-dentemente de estarem ou não constitu-ídos em regime de propriedade horizontal (condomínios).

Nestas três definições poderemos agrupá-las em dois grandes grupos: Público e Privado.Públicas – Espaços para a instalação de tu-bagem, cabos, equipamentos e outros dis-positivos, incluindo armários de telecomu-nicações, caixas e câmaras de visita;Rede de tubagens ou tubagem para a ins-talação dos diversos cabos, equipamentos e outros dispositivos.Privadas – Nas privadas é tudo o que está incluído numa rede pública, mais a cabla-gem em par de cobre, em cabo coaxial e em fibra ótica para ligação às redes públicas de comunicações eletrónicas, bem como insta-lações elétricas de suporte a equipamentos e sistemas de terra.

Assim sendo as ITUR Públicas - Integram o domínio público municipal (o proprietário e titulares dos direitos reais cedem gratuita-mente ao município as ITUR instaladas) a sua

149

ficha técnica n.º 17 Paulo Monteiro

Formador da ATEC

gestão e conservação cabem aos municípios (podendo atribuir a uma entidade autóno-ma), e as redes privadas com proprietários cabendo a sua gestão à sua administração.

PRoJeTIsTA – ITUR: obrigações› Elaborar projetos de acordo com o manual

ITUR;› Disponibilizar um termo de responsabilidade;› Assegurar, por si ou mandatário, acom-

panhamento de obra, com confirmação final obrigatória, no livro de obra, de que a instalação se encontra de acordo com o projeto.

INsTALADoR – ITUR: obrigações› Manter atualizada a informação;› Utilizar equipamentos e materiais confor-

mes;› Instalar de acordo com o projeto e com o

manual ITUR;› Emitir termo de responsabilidade de

execução e disponibilizá-lo ao promotor/proprietário, à administração de conjunto de edifícios e ao ICP-ANACOM.

{ReqUIsITos TécNIcos GeRAIs, seGUNDo o mANUAL De ITUR 1.º eDIção De NovembRo De 2009}

Termo de responsabilidade de execução› Deve ser preenchido após verificação da

conformidade pelo instalador;› Deve ser acompanhado pelo relatório de

ensaios de funcionalidade;› Deve ser enviado eletronicamente à ANA-

COM (de acordo com procedimentos de avaliação de conformidade) e no prazo máximo de 10 dias (prazo administrativo supletivo).

A ter em atenção: A ligação das ITUR às redes públicas só pode ser efetuada após emissão do termo de responsabilidade de execução da instalação.Ao nível de fiscalização: A ANACOM tem competências de fiscalização das obri-gações constantes do diploma legal e técnico.

bIbLIoGRAFIA

› Manual ITUR (Prescrições e Especificações Técnicas)

- 1.ª edição, novembro de 2009 pela ICP-ANACOM.

o documento de “Termo de Responsabilidade de execução” pode ser encontrado no website da ANocom, em www.anacom.pt – pesquise por “ITUR_execucao.pdf”

Page 31: O Electricista 39 - Projecto
Page 32: O Electricista 39 - Projecto

revista técnico-profissionalConsultório ElEtrotéCniCo o electricista

consultório eletrotécnicoIXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

O “Consultório Eletrotécnico” visa esclarecer questões sobre Regras Técnicas, ITED e Energias Renováveis que nos são colocadas via email. O email [email protected] está também disponível no website www.ixus.pt. Aguardamos as vossas questões. Nesta edição publicamos as questões que nos colocaram entre dezembro e fevereiro de 2011.

P1: No caso de termos o regime TN-C, mas em que apenas temos as fases e o PE, se tivermos 2 cabos por fase de 120 mm2 em paralelo para alimentar um consumidor a partir de um quadro, qual deverá ser a secção do condutor PE? Poderá ser de 120 mm2, sendo que teremos 2 cabos por fase de 120 mm2 e um cabo de 120 mm2 para o PE?R1: Na designação TN-C, a letra C, significa que os condutores de Neutro e Proteção são Comuns, ou seja existe um condutor que faz as duas funções. Neste contexto, se falamos do esquema TN-C, o condutor C é o condutor PEN (PE+N) e deverá ser da mesma secção dos condutores das fases, mesmo se estas são multicondutores, sendo então o condutor PEN também será multicondutor, 2 x 120 mm2, no caso que refere.

P2: Com uma licenciatura em engenharia civil, pode-se tirar o curso de ITED? No fim da formação, podemos assinar os projetos de ITED?R2: A formação em projeto ITED só é considerada pela ANACOM para ele-trotécnicos, pelo que não lhe será passada a respetiva credenciação tendo como base a formação em civil.

P3: No cálculo do TILT numa rede de MATV como se deve calcular o TILT? Tendo em conta apenas as perdas desde o RG-CC até à tomada, ou tendo em conta o nível de sinal na tomada? Exemplo:1.ª Opção:Perdas na rede desde o RG-CC até à tomada = 29,95 dB (5 MHz); (valores meramente exemplificativos);Perdas na rede desde o RG-CC até à tomada = 35,33 dB (862 MHz). (valores meramente exemplificativos).TILT = 35,33 - 29,95 = 5,382.ª Opção:Considerando as mesmas perdas mas com as seguintes potências à saída do amplificador:- Potência à saída do amplificador a 5 MHz = 82 dBmicroV; (valores meramente exemplificativos);- Potência à saída do amplificador a 862 MHz = 87 dBmicroV (valores meramente exemplificativos).R3: Conforme previsto no Manual de ITED, 2.ª edição, deverá ter em conta apenas os valores do RG-CC até à tomada, sendo os valores máximos admis-

síveis no manual os seguintes: “Para o cálculo da pendente deverá ter-se em conta a atenuação da rede entre o RG-CC/SMATV e as saídas das tomadas menos favorecidas (com menor sinal, normalmente associado a uma maior distância ao RC-CC), dos vários fogos autónomos.”Os pendentes (Tilt) dessas curvas devem cumprir, de acordo com as bandas respectivas, os seguintes limites:› Entre os 5 e os 862 MHz não se admite um valor de pendente superior a

15 dB. Entende-se por pendente (Tilt) a diferença, em dB, entre o valor da atenuação aos 5 MHz e o valor da atenuação aos 862 MHz, para uma mesma tomada;

› Aos 862 MHz não se admite uma diferença de atenuação superior a 12 dB entre os valores das tomadas mais e menos favorecidas. Caso a CR possua equipamento com Controlo Automático de Ganho capaz de compensar oscilações (positivas ou negativas) dos sinais recebidos via terrestre ou satélite, admite-se uma diferença de atenuação igual ou inferior a 15 dB;

O problema poderá passar por calcular a rede MATV, e para isso anexo uma pequena ideia de como deverá ser dimensionada a mesma. Para dimensionar uma rede coaxial MATV, o projetista poderá pensar em algumas questões:1. Como devem ser feitos os cálculos de atenuações numa rede coaxial?2. Como deverá o projetista indicar ao instalador o nível de sinal que a cen-

tral deverá estar ajustada?3. Para que tipo de sinal?4. Que canal?Então poderemos começar por analisar a atenuação entre a entrada de um ATI e a tomada coaxial menos favorável (-F) de uma instalação. Pelos dados seguintes podemos concluir que as atenuações entre os 5 MHz e os 862 MHz variam linearmente ao longo da frequência aproximando-se de uma reta. Vamos calcular o valor da reta:Atenuação 5 MHz = 16,85 dB Atenuação 90 MHz = 17,93 dB Atenuação 862 MHz = 25,62 dB Por aproximação teremos: A = (25,62 - 17,93) / (862 - 90) = 0,02Cálculo da recta para a instalaçãoA equação da recta para a instalação será:Y = 0,02 * X + 16,85 (dB)(X) Valor da frequência central de canal

151

Page 33: O Electricista 39 - Projecto

Consultório ElECtrotéCniCoo electricista

160

Para isso basta o instalador substituir o valor de (X) pela frequência central de canal. Em seguida adicionar o valor necessário à tomada menos favorável correspondente à modulação de acordo com a Tabela 42 do Manual de ITED, 2.ª Edição.

Tabela 42 do Manual de ITED 2.ª Edição.

Se efetuarmos os cálculos para o emissor Monte da Virgem – Gaia, podemos concluir que:FM : 0,02 * 98 + 16,85 + 50 = 67,03 dB09: 0,02 * 220 + 16,85 + 65 = 86,25 dB41: 0,02 * 634 + 16,85 + 65 = 94,53 dB 44: 0,02 * 658 + 16,85 + 65 = 95,01 dB 52: 0,02 * 722 + 16,85 + 65 = 96,29 dB 56: 0,02 * 754 + 16,85 + 50 = 81,93 dB Pode-se utilizar a mesma metodologia para o ajuste dos sinais de satélite, para isso basta utilizar as frequências de 950 MHz e de 2150 MHz. Não es-quecendo que após o dia 26 de abril, os sinais analógicos deixam de estar em funcionamento, por isso só será necessário o cálculo para TDT.

P4: Num edifício com dois pisos em que existem duas redes distintas uma é a rede normal e outra de energia socorrida alimentada por uma UPS no piso de entrada (R/C) existem dois quadros elétricos. Um é o quadro geral de energia elétrica (rede normal) e o outro é o quadro geral de energia socorrida (UPS), existindo à entrada duas botoneiras de corte geral para cada um dos quadros (cada uma das fontes de energia do edifício). A minha dúvida é que no 2.º piso também exis-tem dois quadros elétricos, um para UPS (energia socorrida) e outro de rede normal (quadros parciais). Assim junto ao acesso deste piso devem existir duas botoneiras de corte parciais destes dois quadros? Por acaso o quadro de rede normal está junto ao acesso normal ao piso mas o quadro parcial de energia socorrida (que funciona como geral de UPS do 2.º piso) está distante, logo, deve levar botoneira de corte parcial junto ao acesso do piso?Nos quadros do 2.º piso refiro-me aos quadros gerais do piso que como existem duas redes distintas (normal e socorrida por UPS) são dois quadros que funcionam como gerais para o piso para cada uma das redes (não são os quadros gerais do edifício apenas do piso). É um estabelecimento que recebe público.R4: Se o corte geral do R/C cortar toda a alimentação não será necessário mais nenhum corte. Se as botoneiras do R/C não cortarem a alimentação ao 1º andar, então deve ser previsto e implementado um sistema que colmate essa situação.

PUB

Modulação

NÍVEL DE SINAL (dBµV)

5 – 862 MHz 950 – 2150 MHz

RecomendadoLimites

Inferior-SuperiorRecomendado

LimitesInferior-Superior

AM-TV 65 57-80

64 QAM-TV 50 45-70

FM-TV 50 47-77

QPSK-TV 50 47-77

FM-Rádio 50 40-70

DAB-Rádio 40 30-70

COFDM-TV 50 45-70