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O ensino sobre segurança do paciente nos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Medicina da Universidade Federal de São Paulo Elena Bohomol

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O ensino sobre segurança do paciente nos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Medicina da Universidade Federal de São Paulo

Elena Bohomol

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“Ausência de danos desnecessários ou

potenciais para o paciente associados aos

cuidados de saúde”

◦ Epidemiologia

◦ Causas

◦ Consequências

World Health Organization, World Alliance for Patient Safety. Conceptual framework for the InternationalClassification for Patient Safety (ICPS); technical report, 2009

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Redesenho de processos assistenciais

Protocolos

Melhorias estruturais

Tecnologia de informação

Capacitação dos profissionais

Educação do paciente

Educação dos futuros profissionais

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1999

Organizações formadoras

reavaliarem os currículos e

incorporarem conceitos de

Segurança do Paciente

explorando oportunidades para

o desenvolvimento da prática

interdisciplinar. Kohn LT, Corrigan JM, Donaldson MS, editors. To

err is human: building a safer health system, 2000.

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1. O que é a Segurança do Paciente

2. Razões pelas quais a aplicação dos

fatores humanos é importante para a

Segurança do Paciente

3. Entendimento dos sistemas e do efeito de

complexidade no cuidado ao paciente

4. Ser um participante de uma equipe eficaz

5. Aprendendo com os erros para evitar

danos

6. Compreensão e gestão de riscos clínicos

7. Utilização de métodos de melhoria da

qualidade para a melhoria da assistência

8. Interação com pacientes e cuidadores

9. Prevenção e controle da infecção

10. Segurança do Paciente e procedimentos

invasivos

11. Melhora na segurança da medicação

2011

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Formação dos estudantes:

◦ Processo de ensino e aprendizagem complexo

◦ Diferentes práticas educacionais

◦ Diversidade de conteúdo

◦ Reflexão permanente das informações da realidade

◦ Problematização do processo de trabalho

Papel das Universidades:

◦ Disponibilizar para a sociedade os egressos com perfil que atenda as necessidades

da população

Em todos os níveis de atenção

Diferentes cenários de assistência

Processos sócio vitais

◦ Contribuir de forma significativa na qualidade dos serviços, trazendo segurança e

satisfação aos usuários

Montenegro LC. A formação profissional do enfermeiro: avanços e desafios para sua atuação na atenção primária à saúde , 2010.

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Deve estar presente nas escolas em suas

abordagens clínicas

Demonstração de melhores práticas

Ser continuado nos diferentes

estabelecimentos de assistência à saúde

Durante o desenvolvimento da prática dos

estudantes em formação

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Analisar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação

em Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Medicina da

Universidade Federal de São Paulo para verificar o que se

ensina sobre Segurança do Paciente.

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Identificar os conteúdos relacionados à Segurança do Paciente

desenvolvidos nos cursos

Identificar convergências e divergências entre esses

conteúdos com base no Patient Safety Curriculum Guide:

Multi-professional Edition - 2011

Discutir os achados frente ao referencial teórico abordado e a

literatura científica sobre o tema

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Tipo de Estudo

◦ Descritivo e exploratório

Estratégia:

◦ Pesquisa documental

Documentos:

◦ Projeto Pedagógico (PP) dos cursos de graduação - documento formal - conteúdos declarados

Enfermagem

Farmácia

Fisioterapia

Medicina

Período:

◦ 1º semestre 2012 – busca dos PP

◦ 2º semestre 2013 – análise

Local:

◦ UNIFESP

Pesquisa Documental: Foca a análise de documentos, seu objeto de investigação.

Documentos são aqueles que não receberam nenhum tratamento científico, representados por relatórios, reportagens de jornais, revistas, cartas,

filmes, fotos, gravações, fotografia.

Sá-Silva JR, de Almeida CD, Guindani JF. Pesquisa documental:

pistas teóricas e metodológicas, 2009.

PP - Apresentam a proposta pedagógica dos cursos oriundos da reflexão sobre sua

intencionalidade educativa. Eles são o produto de um trabalho de reflexão e discussão,

realizado em conjunto com todos os profissionais, de forma que concretize a

identificação da escola e a qualidade do ensino a que se propõe.

Sá-Silva JR, de Almeida CD, Guindani JF. Pesquisa documental:

pistas teóricas e metodológicas, 2009.

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População

◦ Curso de Enfermagem – Campus São Paulo

◦ Curso de Farmácia e Bioquímica – Campus Diadema

◦ Curso de Fisioterapia – Campus Baixada Santista

◦ Curso de Medicina – Campus São Paulo

Instrumento de Coleta de Dados

◦ Leitura, tradução do referencial

◦ Proposição dos termos

◦ Validade aparente por juízes especialistas: 153 Termos Rastreadores

◦ Ferramentas de busca: word, pdf

Análise dos Dados

◦ Categorias de Análise: 11 tópicos do Referencial

◦ Identificação da Unidade Curricular e Tópico do Referencial

Procedimentos Éticos

◦ CEP/CAAE nº 01737112.1.0000.5505.

◦ Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Validade aparente objetiva analisar se o instrumento parece estar medindo o

construto apropriado.

Polit DF, Beck CT. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática da enfermagem, 2011. Interpretação dos coeficientes de

confiabilidade: validade; p. 414

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Unidade curricular Tópico Conteúdo da UC Conteúdo do Tópico WHO

Gerenciamento dos serviços de saúde e Enfermagem II*

Profª Drª ...

3

Entendimento dos sistemas e do efeito de complexidade no cuidado ao paciente

Instrumentos e métodos para o processo de trabalho do enfermeiro; Análise critica do papel do gestor; Gestão dos serviços de saúde; Indicadores de serviços;

Estrutura organizacional

Conceitos e definição de Sistemas e Sistemas Complexos

Sistema de Saúde

Estrutura Organizacional

Processos de trabalho

Falhas no sistema e mecanismos para investigação dos fatores

Defesas e barreiras nos sistemas

Compreensão e gestão do risco clínico

Autoridade com responsabilidade

Interdisciplinaridade

Organizações de alta confiabilidade

7

Utilização de métodos de melhoria da qualidade para a melhoria da assistência

Gestão dos serviços de saúde; Indicadores de serviços; Estrutura organizacional Gestão de recursos físicos, materiais, humanos e informação; Gestão de risco e Segurança do

Paciente

Teoria do conhecimento

Conceitos básicos de mudança

Conceitos de Deming

Sistema de gestão com foco na melhoria dos processos

Melhoria continua

Ciclo PDSA/PDCA

Ferramentas de qualidade: Fluxograma, diagrama de Ishikawa, gráfico de Pareto, histograma

Indicadores

Variação, métodos para a melhoria da qualidade

Medidas de Resultado

Medidas de Processo

Medidas de Compensação

Melhoria de Prática Clinica (CPI)

Análise causa-raíz (RCA);

Análise dos modos e efeitos de falha (FMEA).

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Tópico do Guia Enfermagem 46 Farmácia 79 Fisioterapia 50 Medicina 65

n (25) % n (23) % n (24) % n (40) %

O que é a Segurança do Paciente 0 0 0 0 1 4,2 1 2,5

Razões pelas quais a aplicação dos fatores humanos é importante para a Segurança do

Paciente

0 0 7 30,4 5 20,8 1 2,5

Entendimento dos sistemas e do efeito de

complexidade no cuidado ao paciente 6 24 3 13 1 4,2 2 5

Ser um participante de uma equipe eficaz 11 44 3 13 6 25 7 17,5

Aprendendo com os erros para evitar danos 0 0 0 0 0 0 0 0

Compreensão e gestão de riscos clínicos 2 8 4 17,4 2 8,3 5 12,5

Utilização de métodos de melhoria da

qualidade para a melhoria da assistência 5 20 5 21,7 0 0 1 2,5

Interação com pacientes e cuidadores 3 12 4 17,4 9 37,5 13 32,5

Prevenção e controle da infecção 8 32 8 34,8 2 8,3 19 47,5

Segurança do Paciente e procedimentos

invasivos 3 12 0 0 4 16,6 6 15

Melhora na segurança da medicação 5 20 9 39,1 1 4,2 9 22,5

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Os graduandos devem compreender o que significa Segurança do

Paciente e do papel que exercem na minimização da incidência e

impactos dos eventos adversos bem como na maximização de

medidas que previnam tais eventos.

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Tópico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Medicina

O que é a Segurança do Paciente

Visão geral do que é segurança – conceitos e definições

Teoria de sistemas

História da Segurança do Paciente

Evento adverso

Erros de saúde

Falhas nos sistemas

Diferença entre falhas, violação e erro

Custos humanos e economicos associados a eventos adversos

Causas dos erros

Modelo do queijo suiço

Cultura de culpa

Cultura de Segurança

Modelos de segurança

Cuidado centrado no paciente.

Visão geral do que é segurança – conceitos e definições

Teoria de sistemas

História da Segurança do Paciente

Evento adverso

Erros de saúde

Falhas nos sistemas

Diferença entre falhas, violação e erro

Custos humanos e economicos associados a eventos adversos

Causas dos erros

Modelo do queijo suiço

Cultura de culpa

Cultura de Segurança

Modelos de segurança

Cuidado centrado no paciente.

Visão geral do que é segurança – conceitos e definições

Teoria de sistemas

História da Segurança do Paciente

Evento adverso

Erros de saúde

Falhas nos sistemas

Diferença entre falhas, violação e erro

Custos humanos e economicos associados a eventos adversos

Causas dos erros

Modelo do queijo suiço

Cultura de culpa

Cultura de Segurança

Modelos de segurança

Cuidado centrado no paciente.

Visão geral do que é segurança – conceitos e definições

Teoria de sistemas

História da Segurança do Paciente

Evento adverso

Erros de saúde

Falhas nos sistemas

Diferença entre falhas, violação e erro

Custos humanos e economicos associados a eventos adversos

Causas dos erros

Modelo do queijo suiço

Cultura de culpa

Cultura de Segurança

Modelos de segurança

Cuidado centrado no paciente.

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O estudo de fatores humanos examina a relação entre os seres

humanos e os sistemas com os quais eles interagem destacando

aspectos como a criatividade, eficiência, produtividade e satisfação

no trabalho, com o objetivo de tornar o processo de trabalho mais

seguro.

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Razões pelas quais a aplicação dos fatores humanos é importante para a Segurança do Paciente

Conceitos de falibilidade humana e perfeição

Sistemas

Ergonomia

Fatores humanos

Ambiente de Trabalho e seus “ruídos”

Fadiga e estresse no desempenho profissional

Relação Homem-Máquina e a segurança no uso dos equipamentos

Estratégias de comunicação no ambiente de trabalho

Redesenho de processos

Conceitos de falibilidade humana e perfeição

Sistemas

Ergonomia

Fatores humanos

Ambiente de Trabalho e seus “ruídos”

Fadiga e estresse no desempenho profissional

Relação Homem-Máquina e a segurança no uso dos equipamentos

Estratégias de comunicação no ambiente de trabalho

Redesenho de processos

Conceitos de falibilidade humana e perfeição

Sistemas

Ergonomia

Fatores humanos

Ambiente de Trabalho e seus “ruídos”

Fadiga e estresse no desempenho profissional

Relação Homem-Máquina e a segurança no uso dos equipamentos

Estratégias de comunicação no ambiente de trabalho

Redesenho de processos

Conceitos de falibilidade humana e perfeição

Sistemas

Ergonomia

Fatores humanos

Ambiente de Trabalho e seus “ruídos”

Fadiga e estresse no desempenho profissional

Relação Homem-Máquina e a segurança no uso dos equipamentos

Estratégias de comunicação no ambiente de trabalho

Redesenho de processos

Tópico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Medicina

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Os cuidados de saúde raramente são realizados por um único indivíduo. O

atendimento seguro e efetivo depende de conhecimentos, habilidades e

comportamentos não só dos trabalhadores da linha de frente, como também

de uma estrutura organizacional.

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Entendimento dos sistemas e do efeito de complexidade no cuidado ao paciente

Conceitos e definição de Sistemas e Sistemas Complexos

Sistema de Saúde

Estrutura Organizacional

Processos de trabalho

Falhas no sistema e mecanismos para investigação dos fatores

Defesas e barreiras nos sistemas

Compreensão e gestão do risco clínico

Autoridade com responsabilidade

Interdisciplinaridade

Organizações de alta confiabilidade

Conceitos e definição de Sistemas e Sistemas Complexos

Sistema de Saúde

Estrutura Organizacional

Processos de trabalho

Falhas no sistema e mecanismos para investigação dos fatores

Defesas e barreiras nos sistemas

Compreensão e gestão do risco clínico

Autoridade com responsabilidade

Interdisciplinaridade

Organizações de alta confiabilidade

Conceitos e definição de Sistemas e Sistemas Complexos

Sistema de Saúde

Estrutura Organizacional

Processos de trabalho

Falhas no sistema e mecanismos para investigação dos fatores

Defesas e barreiras nos sistemas

Compreensão e gestão do risco clínico

Autoridade com responsabilidade

Interdisciplinaridade

Organizações de alta confiabilidade

Conceitos e definição de Sistemas e Sistemas Complexos

Sistema de Saúde

Estrutura Organizacional

Processos de trabalho

Falhas no sistema e mecanismos para investigação dos fatores

Defesas e barreiras nos sistemas

Compreensão e gestão do risco clínico

Autoridade com responsabilidade

Interdisciplinaridade

Organizações de alta confiabilidade

Tópico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Medicina

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O trabalho em equipe é um elemento essencial para a Segurança do Paciente.

A importância do trabalho em equipe tende a aumentar devido a fatores

como maior complexidade das doenças, aumento das especializações no

atendimento; aumento de co-morbidades; escassez de força de trabalho,

dentre outras.

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Ser um participante de uma equipe eficaz

O que é equipe

Os diferentes tipos de equipes encontrados na atenção à saúde

Valores, papéis e responsabilidades

Estilos de aprendizagem

Habilidades auditivas

Coordenação de equipes

Liderança eficaz

Características de equipes de sucesso (CRM)

Comunicação eficaz e ferramentas de comunicação

Resolução de conflitos

Avaliação do desempenho do trabalho em equipe

O que é equipe

Os diferentes tipos de equipes encontrados na atenção à saúde

Valores, papéis e responsabilidades

Estilos de aprendizagem

Habilidades auditivas

Coordenação de equipes

Liderança eficaz

Características de equipes de sucesso (CRM)

Comunicação eficaz e ferramentas de comunicação

Resolução de conflitos

Avaliação do desempenho do trabalho em equipe

O que é equipe

Os diferentes tipos de equipes encontrados na atenção à saúde

Valores, papéis e responsabilidades

Estilos de aprendizagem

Habilidades auditivas

Coordenação de equipes

Liderança eficaz

Características de equipes de sucesso (CRM)

Comunicação eficaz e ferramentas de comunicação

Resolução de conflitos

Avaliação do desempenho do trabalho em equipe

O que é equipe

Os diferentes tipos de equipes encontrados na atenção à saúde

Valores, papéis e responsabilidades

Estilos de aprendizagem

Habilidades auditivas

Coordenação de equipes

Liderança eficaz

Características de equipes de sucesso (CRM)

Comunicação eficaz e ferramentas de comunicação

Resolução de conflitos

Avaliação do desempenho do trabalho em equipe

Tópico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Medicina

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Os profissionais de saúde precisam compreender a natureza dos erros

e como eles podem agir com o paciente. Isto é essencial para a

concepção de estratégias para evitá-los e ou interceptá-los antes que

possam causar danos. É necessário aprender com os erros, tanto com

os próprios como também com os dos outros, para melhorar a

Segurança do Paciente.

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Aprendendo comos erros para evitar danos

Erros

Principais tipos de erros

Violação, erro, quase-erro

Situações que aumentam os riscos de erros

Fatores individuais que predispõe ao erro

Como aprender com os erros

Relatório de incidentes

Análise de evento adverso

Estratégias para redução de erros

Erros

Principais tipos de erros

Violação, erro, quase-erro

Situações que aumentam os riscos de erros

Fatores individuais que predispõe ao erro

Como aprender com os erros

Relatório de incidentes

Análise de evento adverso

Estratégias para redução de erros

Erros

Principais tipos de erros

Violação, erro, quase-erro

Situações que aumentam os riscos de erros

Fatores individuais que predispõe ao erro

Como aprender com os erros

Relatório de incidentes

Análise de evento adverso

Estratégias para redução de erros

Erros

Principais tipos de erros

Violação, erro, quase-erro

Situações que aumentam os riscos de erros

Fatores individuais que predispõe ao erro

Como aprender com os erros

Relatório de incidentes

Análise de evento adverso

Estratégias para redução de erros

Tópico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Medicina

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A gestão de riscos é geralmente associada às medidas legais que

pacientes tomam contra os profissionais ou instituição, alegando

prejuízos decorrentes do cuidado e tratamento em saúde. Há uma

variedade de métodos para gerenciar riscos que dependem da criação e

manutenção de sistemas seguros de cuidados, projetado para reduzir

eventos adversos e melhorar o desempenho humano.

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Compreensão e gestão de riscos clínicos

Gestão de risco – definições;

Como entender e gerenciar riscos clínicos

Notificação de quase-erros

Relatório de erros

Monitoramento clinico

Programas de treinamento para avaliar riscos clínicos

Notificação e monitoramento de incidentes

Tipos de incidentes

Eventos sentinela

Comunicação de riscos e perigos no local de trabalho

Organização e ambiente de trabalho

Credenciamento, licenciamento e acreditação

Responsabilidades profissional e individual na gestão de riscos

Fadiga e estresse

Comunicação e má-comunicação

Gestão de risco – definições;

Como entender e gerenciar riscos clínicos

Notificação de quase-erros

Relatório de erros

Monitoramento clinico

Programas de treinamento para avaliar riscos clínicos

Notificação e monitoramento de incidentes

Tipos de incidentes

Eventos sentinela

Comunicação de riscos e perigos no local de trabalho

Organização e ambiente de trabalho

Credenciamento, licenciamento e acreditação

Responsabilidades profissional e individual na gestão de riscos

Fadiga e estresse

Comunicação e má-comunicação

Gestão de risco – definições;

Como entender e gerenciar riscos clínicos

Notificação de quase-erros

Relatório de erros

Monitoramento clinico

Programas de treinamento para avaliar riscos clínicos

Notificação e monitoramento de incidentes

Tipos de incidentes

Eventos sentinela

Comunicação de riscos e perigos no local de trabalho

Organização e ambiente de trabalho

Credenciamento, licenciamento e acreditação

Responsabilidades profissional e individual na gestão de riscos

Fadiga e estresse

Comunicação e má-comunicação

Gestão de risco – definições;

Como entender e gerenciar riscos clínicos

Notificação de quase-erros

Relatório de erros

Monitoramento clinico

Programas de treinamento para avaliar riscos clínicos

Notificação e monitoramento de incidentes

Tipos de incidentes

Eventos sentinela

Comunicação de riscos e perigos no local de trabalho

Organização e ambiente de trabalho

Credenciamento, licenciamento e acreditação

Responsabilidades profissional e individual na gestão de riscos

Fadiga e estresse

Comunicação e má-comunicação

Tópico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Medicina

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O conhecimento de métodos para redução de danos e melhoria dos

cuidados dá uma base teórica e científica para medir eventos adversos e

tornar mais significativas e sustentáveis as ações na prevenção de eventos

futuros. O conhecimento dos motivos dos eventos não é suficiente, mas

entender suas causas e fazer as mudanças no sistema é que podem dar

maior confiabilidade para as organizações.

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Utilização de métodos de melhoria da qualidade para a melhoria da assistência

Teoria do conhecimento

Conceitos básicos de mudança

Conceitos de Deming

Sistema de gestão com foco na melhoria dos processos

Melhoria continua

Ciclo PDSA/PDCA

Ferramentas de qualidade: Fluxograma, diagrama de Ishikawa, gráfico de Pareto, histograma

Indicadores

Variação, métodos para a melhoria da qualidade

Medidas de Resultado

Medidas de Processo

Medidas de Compensação

Melhoria de Prática Clinica (CPI)

Análise causa-raíz (RCA);

Análise dos modos e efeitos de falha (FMEA)

Teoria do conhecimento

Conceitos básicos de mudança

Conceitos de Deming

Sistema de gestão com foco na melhoria dos processos

Melhoria continua

Ciclo PDSA/PDCA

Ferramentas de qualidade: Fluxograma, diagrama de Ishikawa, gráfico de Pareto, histograma

Indicadores

Variação, métodos para a melhoria da qualidade

Medidas de Resultado

Medidas de Processo

Medidas de Compensação

Melhoria de Prática Clinica (CPI)

Análise causa-raíz (RCA);

Análise dos modos e efeitos de falha (FMEA)

Teoria do conhecimento

Conceitos básicos de mudança

Conceitos de Deming

Sistema de gestão com foco na melhoria dos processos

Melhoria continua

Ciclo PDSA/PDCA

Ferramentas de qualidade: Fluxograma, diagrama de Ishikawa, gráfico de Pareto, histograma

Indicadores

Variação, métodos para a melhoria da qualidade

Medidas de Resultado

Medidas de Processo

Medidas de Compensação

Melhoria de Prática Clinica (CPI)

Análise causa-raíz (RCA);

Análise dos modos e efeitos de falha (FMEA)

Teoria do conhecimento

Conceitos básicos de mudança

Conceitos de Deming

Sistema de gestão com foco na melhoria dos processos

Melhoria continua

Ciclo PDSA/PDCA

Ferramentas de qualidade: Fluxograma, diagrama de Ishikawa, gráfico de Pareto, histograma

Indicadores

Variação, métodos para a melhoria da qualidade

Medidas de Resultado

Medidas de Processo

Medidas de Compensação

Melhoria de Prática Clinica (CPI)

Análise causa-raíz (RCA);

Análise dos modos e efeitos de falha (FMEA)

Tópico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Medicina

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Iniciativas ao redor do mundo têm dado voz ao usuário dos sistemas de

saúde e toda pessoa tem o direito de receber informações sobre o tipo de

tratamento que irá receber. O envolvimento ativo do paciente, família e

cuidadores diminui a ocorrência de erros.

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Interação com pacientes e

cuidadores

A voz do consumidor

Direitos do paciente

Legislações de proteção do consumidor e direitos dos usuários do sistema de saúde

Reclamações

Medo

Educação

Princípios da boa comunicação

Ferramenta de comunicação: SPIKE, SEGUE, SPEAK UP

Consentimento informado

Respeito as diferença de cada paciente, crenças religiosas, culturais e pessoais e necessidades individuais

Privacidade e autonomia do paciente

Responsabilidade e família

Formas de envolver os pacientes e profissionais nas decisões de saúde

Pedido de desculpas

Processo de revelação aberta – Disclosure

Implicações legais do erro

A voz do consumidor

Direitos do paciente

Legislações de proteção do consumidor e direitos dos usuários do sistema de saúde

Reclamações

Medo

Educação

Princípios da boa comunicação

Ferramenta de comunicação: SPIKE, SEGUE, SPEAK UP

Consentimento informado

Respeito as diferença de cada paciente, crenças religiosas, culturais e pessoais e necessidades individuais

Privacidade e autonomia do paciente

Responsabilidade e família

Formas de envolver os pacientes e profissionais nas decisões de saúde

Pedido de desculpas

Processo de revelação aberta – Disclosure

Implicações legais do erro

A voz do consumidor

Direitos do paciente

Legislações de proteção do consumidor e direitos dos usuários do sistema de saúde

Reclamações

Medo

Educação

Princípios da boa comunicação

Ferramenta de comunicação: SPIKE, SEGUE, SPEAK UP

Consentimento informado

Respeito as diferença de cada paciente, crenças religiosas, culturais e pessoais e necessidades individuais

Privacidade e autonomia do paciente

Responsabilidade e família

Formas de envolver os pacientes e profissionais nas decisões de saúde

Pedido de desculpas

Processo de revelação aberta – Disclosure

Implicações legais do erro

A voz do consumidor

Direitos do paciente

Legislações de proteção do consumidor e direitos dos usuários do sistema de saúde

Reclamações

Medo

Educação

Princípios da boa comunicação

Ferramenta de comunicação: SPIKE, SEGUE, SPEAK UP

Consentimentoinformado

Respeito as diferença de cada paciente, crenças religiosas, culturais e pessoais e necessidades individuais

Privacidade e autonomia do paciente

Responsabilidade e família

Formas de envolver os pacientes e profissionais nas decisões de saúde

Pedido de desculpas

Processo de revelação aberta – Disclosure

Implicações legais do erro

Tópico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Medicina

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Os profissionais da saúde e os membros da comunidade devem

estar engajados e conhecer as estratégias para diminuir os

problemas de Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde .

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Prevenão e controle de

infecções

Infecção associada a cuidados de saúde;

Precauções para prevenir e controlar as infecções

Infecções na comunidade

Transmissão, transmissão cruzada

Alertas de epidemias e pandemias

Tipos de transmissão

Riscos de infecção

Técnicas de assepsia

Asséptica

Precauções-padrão

Custo econômico associado à infecção

Equipamentos de proteção individual

Métodos de esterilização e desinfecção de instrumentos e equipamentos

Organismos multirresistentes

Resistência anti-microbiana (AMR)

Recomendações sobre uso único de dispositivos

Lavagem de mãos

Guidelines: para uso de luvas, isolamentos, CDC

Imunizações, vacinas

Programa OMS: Clean Care is Safe Care; Campanhas para higienização de mãos; Controle do uso de antimicrobianos

Infecção associada a cuidados de saúde;

Precauções para prevenir e controlar as infecções

Infecções na comunidade

Transmissão, transmissão cruzada

Alertas de epidemias e pandemias

Tipos de transmissão

Riscos de infecção

Técnicas de assepsia

Asséptica

Precauções-padrão

Custo econômico associado à infecção

Equipamentos de proteção individual

Métodos de esterilização e desinfecção de instrumentos e equipamentos

Organismos multirresistentes

Resistência anti-microbiana (AMR)

Recomendações sobre uso único de dispositivos

Lavagem de mãos

Guidelines: para uso de luvas, isolamentos, CDC

Imunizações, vacinas

Programa OMS: Clean Care is Safe Care; Campanhas para higienização de mãos; Controle do uso de antimicrobianos

Infecção associada a cuidados de saúde;

Precauções para prevenir e controlar as infecções

Infecções na comunidade

Transmissão, transmissão cruzada

Alertas de epidemias e pandemias

Tipos de transmissão

Riscos de infecção

Técnicas de assepsia

Asséptica

Precauções-padrão

Custo econômico associado à infecção

Equipamentos de proteção individual

Métodos de esterilização e desinfecção de instrumentos e equipamentos

Organismos multirresistentes

Resistência anti-microbiana (AMR)

Recomendações sobre uso único de dispositivos

Lavagem de mãos

Guidelines: para uso de luvas, isolamentos, CDC

Imunizações, vacinas

Programa OMS: Clean Care is Safe Care; Campanhas para higienização de mãos; Controle do uso de antimicrobianos

Infecção associada a cuidados de saúde;

Precauções para prevenir e controlar as infecções

Infecções na comunidade

Transmissão, transmissão cruzada

Alertas de epidemias e pandemias

Tipos de transmissão

Riscos de infecção

Técnicas de assepsia

Asséptica

Precauções-padrão

Custo econômico associado à infecção

Equipamentos de proteção individual

Métodos de esterilização e desinfecção de instrumentos e equipamentos

Organismos multirresistentes

Resistência anti-microbiana (AMR)

Recomendações sobre uso único de dispositivos

Lavagem de mãos

Guidelines: para uso de luvas, isolamentos, CDC

Imunizações, vacinas

Programa OMS: Clean Care is Safe Care; Campanhas para higienização de mãos; Controle do uso de antimicrobianos

Tópico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Medicina

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Milhões de procedimentos cirúrgicos são realizados a cada ano em todo o

mundo e há evidências de complicações não só devido às infecções, como

também de eventos adversos. Processos de verificação, como diretrizes,

protocolos e checklists realizados pela equipe mutidisciplinar, são

considerados métodos eficazes para melhorar o atendimento ao paciente

que se submete a procedimentos invasivos.

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Segurança do Paciente e procedimentos invasivos

Eventos adversos associados aos procedimentos cirúrgicos e outros procedimentos invasivos

Complicações no sítio cirúrgico

Infecção em sítio cirúrgico

Controle de infecção no cuidado cirúrgico

Fatores pré-existentes para a ocorrência de erros

Falhas de comunicação entre equipes

Processos de verificação

Trabalho em equipe

Agravos cirúrgicos

Paramentação cirúrgica

Lateralidade

Práticas que reduzem riscos como: Time-out, briefing, debriefings, assertividade, sistemas de transmissão de informação

Gerenciamento do paciente em sala operatória

Eventos adversos associados aos procedimentos cirúrgicos e outros procedimentos invasivos

Complicações no sítio cirúrgico

Infecção em sítio cirúrgico

Controle de infecção no cuidado cirúrgico

Fatores pré-existentes para a ocorrência de erros

Falhas de comunicação entre equipes

Processos de verificação

Trabalho em equipe

Agravos cirúrgicos

Paramentação cirúrgica

Lateralidade

Práticas que reduzem riscos como: Time-out, briefing, debriefings, assertividade, sistemas de transmissão de informação

Gerenciamento do paciente em sala operatória

Eventos adversos associados aos procedimentos cirúrgicos e outros procedimentos invasivos

Complicações no sítio cirúrgico

Infecção em sítio cirúrgico

Controle de infecção no cuidado cirúrgico

Fatores pré-existentes para a ocorrência de erros

Falhas de comunicação entre equipes

Processos de verificação

Trabalho em equipe

Agravos cirúrgicos

Paramentação cirúrgica

Lateralidade

Práticas que reduzem riscos como: Time-out, briefing, debriefings, assertividade, sistemas de transmissão de informação

Gerenciamento do paciente em sala operatória

Eventos adversos associados aos procedimentos cirúrgicos e outros procedimentos invasivos

Complicações no sítio cirúrgico

Infecção em sítio cirúrgico

Controle de infecção no cuidado cirúrgico

Fatores pré-existentes para a ocorrência de erros

Falhas de comunicação entre equipes

Processos de verificação

Trabalho em equipe

Agravos cirúrgicos

Paramentação cirúrgica

Lateralidade

Práticas que reduzem riscos como: Time-out, briefing, debriefings, assertividade, sistemas de transmissão de informação

Gerenciamento do paciente em sala operatória

Tópico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Medicina

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Os medicamentos são benéficos para o tratamento e prevenção de

doença, havendo aumento significativo em seu uso. Esta situação trouxe

consigo um elevado número de reações adversas, erros e eventos

adversos associados ao seu uso. As razões destes eventos são

complexas e multifatoriais.

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Melhora na segurança da medicação.

Sistema de medicação e processo de prescrição, distribuição e administração

Fármacos

Controle de uso de antimicrobianos

Regulamentação dos medicamentos

Acesso do usuário aos medicamentos

Sistema de notificação de eventos adversos

Efeito colateral

Reação adversa ao medicamento

Potencial e real interação droga-droga, droga-alimento

Erros de medicação e seus tipos

Conseqüências ao paciente

Fontes de erros e prevenção

Monitoramento do paciente e avaliação de parâmetros clínicos

Prescrição

Administração

Os 5 certos no sistema de medicação

Processo de comunicação seguro entre as equipes para minimizar os erros

Uso de tecnologia para minimizar os erros

Fatores físicos, cognitivos, emocionais e sociais que predispõe à vulnerabilidade do paciente em uso de medicamentos

Conciliação medicamentosa

Medicamentos de alta-vigilância (potencialmente perigosos ou de alto-risco)

Sistema de medicação e processo de prescrição, distribuição e administração

Fármacos

Controle de uso de antimicrobianos

Regulamentação dos medicamentos

Acesso do usuário aos medicamentos

Sistema de notificação de eventos adversos

Efeito colateral

Reação adversa ao medicamento

Potencial e real interação droga-droga, droga-alimento

Erros de medicação e seus tipos

Conseqüências ao paciente

Fontes de erros e prevenção

Monitoramento do paciente e avaliação de parâmetros clínicos

Prescrição

Administração

Os 5 certos no sistema de medicação

Processo de comunicação seguro entre as equipes para minimizar os erros

Uso de tecnologia para minimizar os erros

Fatores físicos, cognitivos, emocionais e sociais que predispõe à vulnerabilidade do paciente em uso de medicamentos

Conciliação medicamentosa

Medicamentos de alta-vigilância (potencialmente perigosos ou de alto-risco)

Sistema de medicação e processo de prescrição, distribuição e administração

Fármacos

Controle de uso de antimicrobianos

Regulamentação dos medicamentos

Acesso do usuário aos medicamentos

Sistema de notificação de eventos adversos

Efeito colateral

Reação adversa ao medicamento

Potencial e real interação droga-droga, droga-alimento

Erros de medicação e seus tipos

Conseqüências ao paciente

Fontes de erros e prevenção

Monitoramento do paciente e avaliação de parâmetros clínicos

Prescrição

Administração

Os 5 certos no sistema de medicação

Processo de comunicação seguro entre as equipes para minimizar os erros

Uso de tecnologia para minimizar os erros

Fatores físicos, cognitivos, emocionais e sociais que predispõe à vulnerabilidade do paciente em uso de medicamentos

Conciliação medicamentosa

Medicamentos de alta-vigilância (potencialmente perigosos ou de alto-risco)

Sistema de medicação e processo de prescrição, distribuição e administração

Fármacos

Controle de uso de antimicrobianos

Regulamentação dos medicamentos

Acesso do usuário aos medicamentos

Sistema de notificação de eventos adversos

Efeito colateral

Reação adversa ao medicamento

Potencial e real interação droga-droga, droga-alimento

Erros de medicação e seus tipos

Conseqüências ao paciente

Fontes de erros e prevenção

Monitoramento do paciente e avaliação de parâmetros clínicos

Prescrição

Administração

Os 5 certos no sistema de medicação

Processo de comunicação seguro entre as equipes para minimizar os erros

Uso de tecnologia para minimizar os erros

Fatores físicos, cognitivos, emocionais e sociais que predispõe à vulnerabilidade do paciente em uso de medicamentos

Conciliação medicamentosa

Medicamentos de alta-vigilância (potencialmente perigosos ou de alto-risco)

Tópico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Medicina

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Desafios para as escolas e professores

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O ensino é fragmentado ao longo de cada curso valorizando-se os aspectos específicos

para a formação pretendida.

Muitas UC dos cursos abordam temas relacionados à Segurança do Paciente, no entanto,

carecem de aprofundamento e amplitude.

Não se verifica uma condução interdisciplinar e transdisciplinar voltada aos aspectos

sobre Segurança do Paciente.

Há necessidade de quebras de paradigmas nas formas de ensinar e agir dentro do

ambiente escolar, incluindo a sala de aula e campos da prática.

Há necessidade do preparo do professor para tratar o ensino sobre segurança em uma

esfera inter – multi – transdisciplinar.

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Aprendizado efetivo do estudante sobre segurança do paciente –

teoria x prática.

Preparo dos professores em lidar com estruturas organizacionais

complexas – linha de frente x ponta romba.

Lidar com os erros dos estudantes e processos de melhoria do

ambiente assistencial – cultura de punição x cultura de segurança.

Currículo oculto – valores e comportamentos aprendidos -

Disruptive Behavior

Equipes de sucesso e a interação multidisciplinar – métricas e

análises.

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Experiências exitosas

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Department of Family Medicine - New York Medical College’s

– 2000

Introduziu no currículo do terceiro ano a disciplina

“Comunicando sobre o Erro Médico”

Bons resultados de sensibilização entre os estudantes, o que

permitiu também influenciar outras escolas a abordar o tema

em sua grade curricular.

Madigosky WS, Headrick LA, Nelson K, Cox KR, Anderson T. Changing and sustaining medical students' knowledge, skills, and attitudes about patient safety and medical

fallibility. Acad Med. 2006 Jan;81(1):94-101

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Curso de Medicina da Universidade de São Paulo: Estudantes do 5ª ano.

Como reconhecer o evento adverso e sua divulgação ao paciente. O

programa adotou definições do IOM e focou a teoria do erro humano,

epidemiologia de incidentes, EA e sua revelação

Resultado: O desempenho dos alunos no domínio “erro médico” foram

significativamente menores do que na “interação médico-paciente”; 60% dos

estudantes desculpou-se após a ocorrência de um erro na relação simulada

com um paciente.

Daud-Gallotti RM, Morinaga CV, Arlindo-Rodrigues M, Velasco IT, Martins MA, Tiberio IC. A new method for the assessment of patient safety competencies during a

medical school clerkship using an objective structured clinical examination, 2011.

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Monash University – Austrália. Ensino para prescrever exercícios de

prevenção de quedas em pacientes.

Fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros e “fisiologistas de

exercício”.

Estratégias: Modo tradicional (seminário, vídeo e material de apoio escrito)

e ensino a distância na rede pela Internet (material educacional e tutor a

distância).

Resultado: Equivalentes nos domínios de entendimento, adesão,

satisfação, conhecimento e mudança na sua prática, para os dois métodos.

Maloney S, Haas R, Keating JL, Molloy E, Jolly B, Sims J, et al. Effectiveness of Web-based versus face-to-face delivery of education in prescription of falls-prevention

exercise to health professionals: randomized trial, 2011.

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Saskatchewan University – Canada - Desenvolvimento de competências

interprofissionais para aprimorar o cuidado centrado no paciente.

Estratégias: Uso da ferramenta de melhoria de processos de qualidade –

ciclo PDSA para discutir a qualidade do cuidado ao paciente.

Público: Estudantes dos cursos de Enfermagem, Nutrição, Farmácia e

Fisioterapia

Resultados: Avaliações positivas de como se sentiram individualmente

frente ao grupo e percepções de como o grupo trabalhou em relação às

necessidades do paciente.

Dobson RT, Stevenson K, Busch A, Scott DJ, Henry C, Wall PA. A quality improvement activity to promote interprofessional collaboration among health professions

students, 2009.

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Queen’s University em Kingston, Ontário – Canadá. Desenvolveu ferramentas de

avaliação clínica para julgar a qualidade cirúrgica, cujo desempenho impacta no

licenciamento do médico no Canadá.

Como desdobramento, as escolas médicas focaram o conhecimento e treinamento

sobre o protocolo de cirurgia segura da OMS para seus graduandos, utilizando

ambientes de simulação.

Novo modelo de educação para os residentes, baseado em competências para

cirurgia ortopédica, que mudou substancialmente a forma de como treinar este

profissional. Utilizaram-se a simulação, vídeos e ferramentas de comunicação

eletrônica para o ensino e avaliaram-se as relações interprofissionais dentro do

ambiente cirúrgico para que não se configurassem hierarquias de poder, em

detrimento da Segurança do Paciente.

Webster PC. Richard Reznick: leading innovator of surgical education. Lancet. 2011 Jul 2;378(9785):21.

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O instrumento com os termos rastreadores sofreu uma validade aparente. As

validações do conteúdo, do critério e do constructo não foram realizadas.

Foram utilizados 153 termos rastreadores para capturar temas e conteúdos

relacionados ao ensino sobre Segurança do Paciente. É possível que algumas UC

não tenham sido incluídas por falta de outros sinônimos.

A análise documental foi a estratégia escolhida para a verificação dos PP, baseada

nos conteúdos declarados. Esse método verifica o currículo formal e exclui o

currículo real e o oculto que também são utilizados pelos professores para a

transmissão de conhecimentos. Há necessidade de se utilizarem outras estratégias

para capturar mais informações, como entrevistas com professores, pesquisas

com estudantes, etc.

A Universidade tem outros cursos da área da Saúde que não foram incluídos.

Portanto, não é possível generalizar que o ensino sobre Segurança do Paciente

seja refletido em todos eles, mas apenas nos quatro PP estudados.

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A utopia está lá no horizonte.

Me aproximo dois passos, ela se afasta

dois passos. Caminho dez passos e o

horizonte corre dez passos.

Por mais que eu caminhe, jamais

alcançarei. Para que serve a utopia?

Serve para isso: para que eu não deixe

de caminhar.

Eduardo Galeano