O Espaco No Cinema

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1. O espaço no cinema 2. Definições de espaço 3. Tipos de espaço 4. A paisagem 5. Tipos de Paisagem 6. A direção de arte e a paisagem 7. Estudo de Caso: a paisagem nos cinemas novos Neo-Realismo  Nouvelle V ague frances a  Novo Cinema Alemão  Cinema Novo Brasileiro 1. Espaço cênico O termo espaço cênico é oriundo do teatro e  definido em função de uma encenação teatral. Ele é o espaço próprio aos atores e deverá conter todos os itens necessários para o desenvolvimento do espetáculo em questão: a boca de cena, o  proscênio, as coxias, etc...  Adotado no cinema, passou a se referir a cenário: que compreende tanto as paisagens naturais quanto as construções humanas. Os cenários, quer sejam de interiores ou exteriores, podem ser naturais ou construídos em estúdio. Os cenários são construídos para se alcançar verossimilhança histórica, em casos de filmes como de Ben-Hur (1959), William Wyler,  Alexandre Nevski (1939), Eiseinstein ou também por questão de economia ou impossibilidade de filmar no local escolhido. 2. Definições de Espaço O cinema para a maioria dos autores é a arte do espaço. “O cinema faz da duração uma dimensão do espaço” (Elie Faure, 1953). “Jamais antes do cinema nossa imaginação fora arrastada a um exercício tão acrobático da representação do espaço quanto aquele que nos obrigam os f ilmes” (Epstein, 1948). O cinema trata o espaço de dois modos: - Reproduz - fazendo com que o experimentemos através dos movimentos de câmera, - Produz - ao criar um espaço global, sintético, percebido pelo espectador como único, mas feito da justaposição e sucessão de espaços fragmentários, que podem não ter nenhuma relação material entre si. O espaço no Cinema Design Visual/Direção de arte

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1. O espaço no cinema2. Definições de espaço3. Tipos de espaço4. A paisagem5. Tipos de Paisagem

6. A direção de arte e a paisagem

7. Estudo de Caso: a paisagem nos cinemas novosNeo-Realismo

  Nouvelle Vague francesa  Novo Cinema Alemão  Cinema Novo Brasileiro

1. Espaço cênico

O termo espaço cênico é oriundo do teatro e  definido em função de uma encenaçãoteatral. Ele é o espaço próprio aos atores e deverá conter todos os itens necessáriospara o desenvolvimento do espetáculo em questão: a boca de cena, o  proscênio, ascoxias, etc...

 Adotado no cinema, passou a se referir a cenário: que compreende tanto as paisagensnaturais quanto as construções humanas. Os cenários, quer sejam de interiores ouexteriores, podem ser naturais ou construídos em estúdio.

Os cenários são construídos para se alcançar verossimilhança histórica, em casos

de filmes como de Ben-Hur (1959), William Wyler, Alexandre Nevski (1939), Eiseinsteinou também por questão de economia ou impossibilidade de filmar no local escolhido.

2. Definições de Espaço

O cinema para a maioria dos autores é a arte do espaço.

“O cinema faz da duração uma dimensão do espaço” (Elie Faure, 1953).

“Jamais antes do cinema nossa imaginação fora arrastada a um exercício tãoacrobático da representação do espaço quanto aquele que nos obrigam os filmes”

(Epstein, 1948).

O cinema trata o espaço de dois modos:

- Reproduz - fazendo com que o experimentemos através dos movimentos de câmera,

- Produz - ao criar um espaço global, sintético, percebido pelo espectador como

único, mas feito da justaposição e sucessão de espaços fragmentários, que podem não

ter nenhuma relação material entre si.

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3. Tipos de Espaço

2.1. Proposta Realista

O primeiro tratamento dará origem a uma proposta realista, que tem em Bazin seu

principal representante, que vai valorizar o plano sequência e a profundidade de campocomo procedimentos para manter a integridade do espaço.

2.2. Proposta Naturalista/Hollywoodiana

O segundo, será associado a narrativa clássica hollywoodiana, apesar de ser o

procedimento adotado pelo construtivismo russo. Este será também o espaço criado

pela cenografia.

4. Concepções de cenografia1. Realista: nesta perspectiva a cenografia valoriza a materialidade do cenário,

ele não tem outra implicação ou significado além do que é. Ex: Renoir e cinemaamericano (Martin,1985).

2. Impressionista: o cenário é escolhido em função da atmosfera psicológica daação, condiciona e reflete ao mesmo tempo o drama das personagem. Algunsexemplos: Vento e areia (1928), Sjöström, O grito (1957), Antonioni.

3. Expressionista: é quase sempre criado artificialmente com o objetivo desugerir uma impressão plástica que coincida com a atmosfera da ação. Existem

duas tendências principais:a) Pictórico ou teatral: apresenta um cenário totalmente artificial, onde as regras

da perspectiva são desprezadas, todas as construções são obliquas, assombras e luzes são pintadas (Martin, 1985).

b) Arquitetural: caracteriza-se por cenários grandiosos e majestosos destinados aengrandecer a ação épica que ali se passa (Martin, 1985).

5. A paisagem

 A paisagem representada no cinema tem origem nos Panoramas do século XIX, que

eram enormes painéis pintados, dispostos em espaços tridimensionais mostrando

paisagens ou cenas históricas. Elas também estavam presentes nos travellogues que

eram apresentados juntamente com a palestra de um viajante.

 A sua representação no cinema vai ganhar diferentes

dimensões. Mas quase sempre a ela é atribuída

uma noção romântica, de representação

da alma da personagem.

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Contudo, seu principal papel, no cinema narrativo clássico

será indicar a localização geográfica da narrativa se

constituindo enquanto um campo perceptivo

capaz de articular relações entre instância espacial e

a instância social.

5.1. Composição da paisagem

Enquadramento:

-Plano Geral: mostrando amplos espaços (western)

-Plano Detalhe: a paisagem inserida num objeto (peso de papel com paisagem da casada infância de Kane, em Cidadão Kane (1941), Orson Welles.

Movimentos:

-Panorâmica – no qual a câmera gira em torno de seu próprio eixo – o que permiteapreender uma visão bem mais ampla do território.

-Travelling – que normalmente é responsável pela descrição de uma paisagem de dentrode um veículo em movimento. Mannahatta (1921), Charles Sheeler e Paul Strand.

É freqüente ainda, que a paisagem seja apresentada como uma recomposição dediversos planos, onde a montagem explora os efeitos pictóricos e os reorganiza de

acordo com o nível retórico e narrativo.

5.2. Tipos de paisagem

Muitas vezes temos uma oposição entre diferentes tipos de paisagem. Estas oposiçõesvêm marcar, em sua própria visibilidade, as contradições que articulam estes espaços nanarrativa.

 Algumas vezes temos a paisagem em forma de detalhe, ou seja, representada empequenos objetos (NATALIE) e para que seja entendida a sua importância, são

destacadas pelo uso de planos detalhe, íris, inserts ou mesmo por um movimento decâmera que se aproxima delas, alterando sua proporção na tela. Por exemplo: o peso depapel com neve, que lembra a casa da infância de Kane, de Orson Welles (1941).

5.2. Tipos de paisagemUrbana Campestre Futurista Onírica Subjetiva Fantasmática

5.3. As intenções dramáticas e a paisagem

 A escolha da paisagem está comprometida com intenções dramáticas e com as emoções

que pretende provocar no espectador.

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 A imagem da paisagem no cinema clássico narrativo pode ser composta porcondensações e deslocamentos de diversos dispositivos espaciais. Ela é estruturada paradar suporte à ação das personagens.

De acordo com Eiseinstein somente a paisagempode sugerir certos estados da alma.

O plano paisagem pode ser então, arecuperação de uma retórica sem linguagemque o cinema sonoro esvaziou ao se concentrar nos rostos falantes.

5.4. A relação entre a paisagem e o corpo

Outro aspecto interessante é a própria integração entre a paisagem e o corpo. Estaespécie de contorno mágico que enquadra o personagem ou mesmo o seu rosto. O

cinema americano tem, entre os clichês clássicos da representação da paisagem, oenquadramento através de janelas e portas, utilizando-se da convenção da pintura naqual a janela funciona como um quadro que orienta as linhas de fuga na organização dapaisagem. A paisagem no cinema clássico narrativo funciona ainda enquanto umoperador de localização espacial. Deste modo o uso da paisagem intensifica a narrativapodendo eliminar explicações através do texto.

6. A direção de arte e a paisagem

6.1. O lugar paisagemÉ a construção de um espaço paisagístico específico na medida que é criado comobjetivos técnicos e estéticos pré-determinados. O lugar-paisagem é um espaçoespecífico que pode ser construído em locação, externa ou em estúdio. O lugar-paisagemé o resultado da intervenção da Direção de Arte na construção de uma visualidade queconsiste na estruturação espacial da paisagem, seja ela baseada em suporte natural oucenográfico.

6.2.Três modos de construção do lugar-paisagem:

a) A captação das imagens em um espaço físico dado – locação ou externa – sem a

intervenção da Direção de Arte. Neste caso a paisagem é trabalhada fotograficamentee traduzida em imagem pela iluminação e o enquadramento. Ex. Wim Wendersb) A captação das imagens em um espaço físico dado – locação ou externa – com aintervenção da direção de arte:

 A partir dos elementos constitutivos da paisagem pré-existente, a Direção de Arte atuatransformando o espaço e dando-lhe um contorno próprio.Isto pode se dar pela inserçãode elementos cenográficos (inserção de objetos, animais, etc) ou pela eliminação deelementos existentes na paisagem natural (poste de iluminação, telefônicos,equipamentos urbanos, etc).

Por um lado a Direção de Arte trabalha escolhendo, restringindo, direcionando o campodo visível, da própria captação da paisagem. De outro, ela interfere no espaço, seja

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materialmente, seja virtualmente, definindo o campo a ser apreendido e alterando o queserá captado.

 Ao selecionarem uma determinada ambientação para o filme sabemos estar fazendo umaescolha dramatúrgica, ou seja, a natureza dramática dos lugares ajuda a defini-los comopossíveis locações. Cada lugar provoca reações diferenciadas, tem uma energia e um

caráter próprio que vão definir a sua eventual escolha como locação.Ex: A Vila

d) A direção de arte constrói inteiramente a paisagem A Direção de arte cria uma paisagem seja ela urbana ou rural, concreta ou alusiva, numespaço físico determinado – estúdio, galpão, etc – sem para isso contar com ascaracterísticas do local. Para tanto ela pode se servir de painéis, construçõescenográficas etc.

Um bom exemplo é O Mágico de Oz, de Victor Fleming (1939). A Direção de Arte nestefilme explora o mundo mágico e fictício próprio à narrativa dos contos de fada. Foiconstruída uma paisagem fantástica, que mistura painéis pintados representando umamontanha ao fundo, com uma vegetação de plástico em deslumbrantes cores brilhantes.

Neste caso toda paisagem é criada artificialmente em estúdio. Isto permite que adistribuição de formas, volumes, cores, plantas seja planejada livremente dando totalcontrole do panorama que se quer criar.

7. Estudos de Caso

7.1. O Neo-Realismo e a paisagem - Ruínas da Guerra

Movimento cinematográfico que surge na Itália na década de 40, presumivelmente em1943 com “Ossessione”, de Luchino Visconti e apresenta vigor até meados dos anos 50. Apesar de vários dos elementos da jovem escola italiana preexistirem à Liberação:homens, técnicas e tendências estéticas, a conjuntura histórica, social e econômicaprecipitou repentinamente uma síntese na qual se introduziram elementos originais.

PANORAMA ESTÉTICO

Neo - RealismoNovo Real# #velho falso, ilusório = negação Metáfora zero - ligada diretamente a destruição da guerra. A ordem é começar do zero.

Características do Neo-Realismo

- valorização do indivíduo - até então se falava em massa (fascismo) -

com closes do rosto, do olhar, das características físicas das personagens, atribuindouma identidade às personagens.

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- adquire um caráter de denúncia de esquerda

-retomada do ideário revolucionário

- contemporaneidade/ estilo reportagem/ calor da hora (rua, fatos atuais)

- improviso

- excluídos, crimes, desempregados, prostitutas, assassinos, ladrões, deficientes físicose mentais;

- inversão de valores;

- cinema independente (é a primeira vez que se pensa nisso, antes nunca se pensoufazer um filme sem um estúdio por trás);

- baixo orçamento;

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS NEO REALISMO

- Faux- raccord

- Câmera na mão

- Plano sequência

- Iluminação natural

7.2. A Nouvelle Vague e a paisagem - A beleza de Paris

 - Postura irônica, pessimista. Cinema que fala de si mesmo.

- Um cinema em crise - Na década de 50, a televisão diminui pela metade a audiênciano cinema.

-  Associação do cineasta com o autor de um livro: “Estamos sempre sós, tanto noestúdio como diante da página branca”, J.L.Godard.

-Comparação dos diretores com autores e obras consagradas da literatura: Nicholas Ray(Shakespeare, Camus), Hitchcock (Balzac, Goethe, Poe)

-um cinema pessoal, no qual a câmera pudesse ser utilizada com a mesma simplicidadee liberdade com a qual o romancista e ensaísta usam a caneta.

- espontâneo, imediato e com custos baixos, que pudesse evitar os complicadosprocedimentos dos estúdios e o artificial cuidado formal da produção francesa “dequalidade”.

7.3. O Novo Cinema Alemão e a paisagem

- 1967 - Manifesto de Oberhausen- Tentativa em se reconciliar com seu passado, olhando-se no espelho para refletir sobreseu passado não-assimilado, seu grande objetivo foi a busca de uma identidade para o

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povo alemão, perdido entre a vergonha de relembrar seu passado nebuloso e a alienaçãode sua associação tecnocrata com os Estados Unidos, em decorrência do Governo Adenauer.

- Os cineastas: uma geração progressista que desmontava a narrativa clássica parecia

em constante tensão, mostrando uma Alemanha em ruínas (material ou moral).

Principais Cineastas

ALEXANDER KLUGE (1932 - )Seu primeiro curta – Brutalidade em Pedra dialoga diretamente com o clássico Noite e

Nevoeiro, de Alain Resnais, através do resgate à memória, dos lentos travellings deantigos locais da Guerra, agora vazios, e em sua narração em off, é no entanto maisalemão: seco, com cortes abruptos e várias descontinuidades, típicas do cinema deKluge. No meio do filme, surgem depoimentos (inclusive do próprio Hitler), fotos de

arquivo e maquetes, que ajudam a compor a estrutura do filme.

WERNER HERZOG (1942 - )De família pobre, estuda história e literatura em sua cidade natal, Munique. Aos 15 anos,escreve o seu primeiro roteiro. Mais tarde, recebe uma bolsa para estudar nos EstadosUnidos. Faz filmes e documentários em diversos países, como  Aguirre, a cólera dosDeuses  (1972) e Fitzcarraldo  (1981), no Brasil e Peru, Fata Morgana  (1969), na África,Coração de cristal   (1976), na Irlanda, e Nosferatu  e Woyzeck   (1978), na Holanda eTchecoslováquia. Trabalha para a tevê e publica todos os roteiros de seus filmes.

WIM WENDERS (1945 - )

Wenders nasceu em 14 de agosto de 1945, em Dusseldorf, região industrial da Alemanha. Aos 15 anos foi conhecer os Estados Unidos e ficou bastante decepcionado com o queencontrou – o excesso de imagens e a dificuldade de apreender o real. Esta decepção éum dos aspectos do filme Alice nas Cidades de 1974, seu quarto longa-metragem.

Nos seus primeiros curtas podemos perceber nitidamente que a presença norte-americana na Alemanha destroçada pela guerra não trouxe apenas auxílio econômico,mas alguns valores culturais como o rock, os jogos eletrônicos, a goma de mascar e oideal de liberdade da juventude americana.

7.4. O Cinema Novo Brasileiro e a paisagemDeus e o Diabo na Terra do Sol   relata a peregrinação de um casal de camponeses(Manuel e Rosa) que, após ter matado um fazendeiro, erra entre organizações marginaisdo sertão como um grupo místico liderado por um beato e um bando de cangaceiros.

Sempre os acompanhando surge Antônio das Mortes, matador de cangaceiroscontratado por um coronel da região e pela igreja para acabar com os beatos e seu líder.Manuel e Rosa escapam com vida da chacina e aderem a Corisco, comparsa deLampião que sobreviveu à morte deste. Novamente o destino faz com que Antônio dasMortes cruze o caminho de Manuel e novamente o matador de cangaceiros o poupa,

destruindo no entanto Corisco, o líder que Manuel havia escolhido para seguir.

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CARACTERÍSTICAS FORMAIS

Suas técnicas de filmagem são semelhantes às imagens: câmera na mão, carência derecursos, coerência com a situação do seu objeto (Brasil), luz acentua aagressividade da imagem, achata e queima os objetos.

Os seus personagens fogem do maniqueísmo tradicional no cinema americano. Elestêm dupla face: o bem e mal estão misturados, eles vêm da miséria e têm contato com aclasse dominante. Estão sempre diante de um dilema moral.

 

Existe uma proposta de revolução social, necessidade de reconstrução históricado Brasil: Os sertões - Euclides da Cunha, trecho de Canudos. A verdadeira história deLampião e Maria Bonita - poema de Cordel. A figura de Antônio Conselheiro e de PadreCícero.

 BIBLIOGRAFIA

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