O FIM DA APOSENTADORIA - bancariosulfluminense.com.br · Basta de feminicídios e de violência...

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O FIM DA APOSENTADORIA Todo mundo que trabalha sonha um dia aposentar-se e desfrutar este tempo com dignidade e alegria. A luta de tantos trabalhadores e trabalhadoras ao longo da história foi para que os valores da aposentadoria fossem equiparados aos dos trabalhadores da ativa. Agora o governo ilegítimo e grande parte do Congresso Nacional estão acabando com esse sonho e querem retirar o direito a aposentadoria. RUIM PARA TODOS CONTRA ISSO, TEMOS QUE NOS UNIR JÁ!! SERÁ PIOR PARA AS MULHERES Um grande desafio para as mulheres hoje é enfrentar as consequências do golpe à democracia que o Brasil está vivendo. Entre tantas questões, estão as reformas Trabalhista e da Previdência. A reforma da Previdência apresentada pelo presidente ilegítimo Michel Temer, é de profunda crueldade com os trabalhadores, especialmente com as mulheres e com os trabalhadores rurais. A Reforma eleva a idade mínima para a aposentadoria de todos os trabalhadores e aumenta o tempo para as mulheres, não levando em conta a tripla jornada de trabalho a que são submetidas na sociedade. Mesmo com a entrada feminina no mercado de trabalho, o espaço doméstico e seus afazeres, continuam sendo assumidos muito mais pelas mulheres. Esta constatação levou a constituição de 88 a assegurar que nós mulheres tivéssemos uma aposentadoria diferenciada, com menor tempo de serviço. São as mulheres que mais adoecem com patologias relacionadas ao trabalho porque são submetidas a condições que as fazem atuar além dos seus próprios limites. É desconsiderar também particularidades biológicas: a mulher menstrua, engravida, amamenta, fica na menopausa. Isso por si só, já sobrecarrega mais o corpo feminino. Se essa reforma for aprovada, a trabalhadora rural voltará praticamente ao regime de escravidão. Com esta proposta esse governo reforça a desigualdade histórica e cultural e penaliza as mulheres, primeiras vítimas mais diretas de qualquer governo de excessão e de retirada de direitos.

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O FIM DA APOSENTADORIA

Todo mundo que trabalha sonha um dia aposentar-se e desfrutar este tempo com dignidade e

alegria. A luta de tantos trabalhadores e trabalhadoras ao longo da história foi para que os valores

da aposentadoria fossem equiparados aos dos trabalhadores da ativa. Agora o governo ilegítimo

e grande parte do Congresso Nacional estão acabando com esse sonho e querem retirar o direito

a aposentadoria.

RUIM PARA TODOS

CONTRA ISSO, TEMOS QUE NOS UNIR JÁ!!

SERÁ PIOR PARA AS MULHERES

Um grande desafio para as mulheres hoje é enfrentar as consequências do golpe à democracia que o Brasil está vivendo. Entre tantas questões, estão as reformas Trabalhista e da Previdência.

A reforma da Previdência apresentada pelo presidente ilegítimo Michel Temer, é de profunda crueldade com os trabalhadores, especialmente com as mulheres e com os trabalhadores rurais.

A Reforma eleva a idade mínima para a

aposentadoria de todos os trabalhadores e aumenta o tempo para as mulheres, não levando em conta a tripla jornada de trabalho a que são submetidas na sociedade. Mesmo com a entrada feminina no mercado de trabalho, o espaço doméstico e seus afazeres, continuam sendo assumidos muito mais pelas mulheres. Esta constatação levou a constituição de 88 a assegurar que nós mulheres tivéssemos uma aposentadoria diferenciada, com menor tempo de serviço.

São as mulheres que mais adoecem com patologias relacionadas ao trabalho porque são submetidas a condições que as fazem atuar além dos seus próprios limites. É desconsiderar também particularidades biológicas: a mulher menstrua, engravida, amamenta, fica na menopausa. Isso por si só, já sobrecarrega mais o corpo feminino.

Se essa reforma for aprovada, a trabalhadora rural voltará praticamente ao regime de escravidão. Com esta proposta esse governo reforça a desigualdade histórica e cultural e penaliza as mulheres, primeiras vítimas mais diretas de qualquer governo de excessão e de retirada de direitos.

8 DE MARÇO:

ONTEM E HOJE AS MULHERES SE ORGANIZAM

Era 8 de março de 1857 quando trabalhadoras de uma fábrica têxtil de Nova Iorque entraram em greve contra as suas péssimas condições de trabalho. As operárias trabalhavam de 14 a 16 horas por dia e recebiam trabalhos miseráveis, bem menores que os dos homens (como acontece ainda hoje).

Muitas mulheres eram menores de idade e outras tinham que levar os filhos pequenos para trabalhar junto. Não havia licença maternidade e nem creche.

A história de mobilização e greve das mulheres por melhores condições de trabalho e salários se repetiam em muitas cidades e países nesta época e eram sempre reprimidas pelo Estado e patrões com muita violência levando a prisões e mortes.

Foi em memória dessas márt i res do movimento operário que em 1910, em uma Conferência Socialista na Dinamarca, ficou decidido

que o dia 8 de março seria dedicado a mulher e em 1975 a Organização das Nações Unidas deliberou o mesmo dia como o Dia Internacional da Mulher.

Neste ano as mulheres do mundo todo estão c o n v o c a n d o u m a g r e v e c o m d i v e r s a s reivindicações, entre elas:

�Basta de feminicídios e de violência machista!

� Salário igual para trabalho igual!� Contra o machismo e toda forma de

opressão.� Não aos cortes e por plenos direitos para

as mulheres! No Bras i l por democrac ia , cont ra o

sucateamento dos serviços de atendimento a mulher e contra as Reformas da Previdência e Trabalhista!

Em Barra Mansa protestamos também contra o desmonte do CEAM – Centro Especializado no Atendimento à Mulher.

NÃO ACEITAMOS

- AUMENTO DA IDADE: Todos, inclusive mulheres do campo e da cidade só aposentarão com 65 anos de idade (hoje é 60 anos para as mulheres e 65 para os homens);

- A U M E N T O D O T E M P O M Í N I M O D E CONTRIBUIÇÃO PARA 25 ANOS: Hoje é de 15 anos.

- APOSENTADORIA INTEGRAL SÓ COM 49 ANOS TRABALHADOS: Quem chegará lá?

- PENSÃO REDUZIDA PELA METADE: 50% da aposentadoria do falecido (a) e 10% por dependente. (uma injustiça!)

- F IM DA APOSENTADORIA ESPECIAL PARA TRABALHADORES RURAIS E PROFESSORES: Hoje a maioria dos trabalhadores rurais aposenta por idade e os professores (as) por 25 anos trabalhados.

- AUMENTO DA IDADE MÍNIMA PARA IDOSOS E DEFICIENTES DE FAMÍLIAS POBRES QUE RECEBEM BENEFÍCIO CONTINUADO – BPC: Passará de 65 anos para 70 anos.

NOSSA MOBILIZAÇÃO PODE BARRAR ESSAS MALDADES. PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!

DÉFICIT NA PREVIDÊNCIA

SOCIAL

Não é verdade que a previdência vai quebrar

Para te enganar e você defender a reforma, na hora de fazer o cálculo sobre o tal déficit eles não retiraram da conta as taxas e os impostos que estão na constituição para financiar a seguridade que inclui a previdência e programas como o SUS e a Assistência Social. Se você somar o que o trabalhador (a) paga e esses impostos vai ver que a previdência está no azul e não tem déficit.

Como o governo mantém o mito do déficit

O artigo 194 da Constituição Federal de 1988, em seu primeiro parágrafo, não deixa

lugar a dúvidas: “As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União”. Pois é, o Governo até hoje não cumpre esse artigo.

Na prá t ica , o Governo mis tura o Orçamento Fiscal e o Orçamento da Seguridade Social (OSS). Ou seja, ele mistura o próprio dinheiro com o dinheiro que deveria estar separado exclusivamente para atender a Previdência, a saúde e a assistência social dos seus cidadãos. Em 2003, após 15 anos da Constituição Federal em vigor, o Governo Federal passou a divulgar o montante de receitas e despesas de forma separada, mas ficou apenas na formalidade.

O livro Seguridade e Previdência Social, publicado pela ANFIP (Associação dos Audito-res Fiscais da Receita Federal do Brasil) em 2014, aponta que não há controle social algum em tais contas, pois o Conselho Nacional da Seguridade Social (CNSS), único órgão responsável por fiscalizar o Orçamento da Seguridade Social, previsto na Constituição Federal, foi extinto em 1999. Desde então, o governo corre solto, com o apoio da mídia para forjar sua própria contabilidade.

NÃO VAMOS PAGAR O PATO

NOSSA MOBILIZAÇÃO PODE

BARRAR ESTA MALDADE

DIGA NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Dia 11/03/17 - às 9 horas Praça da Matriz – Centro

Barra Mansa

Realização:

Associação Mulher, Cidadania, Ambiente e Economia Solidária

Apoio:

Sindicato dos Bancários

do Sul Fluminense - CUT

Sindicato das Empregadas Domésticas do Sul Fluminense

Participação: