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A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta do amor e da solicitude de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Esse amor e essa solicitude traduzem-se, naturalmente, na oferta de vida nova e plena que Deus faz a todos os homens. Na primeira leitura, pela voz do profeta Jeremias, Jahwéh condena os pastores indignos que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projetos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranquilidade e a salvação. O Evangelho recorda-nos que a proposta salvadora e libertadora de Deus para os homens, apresentada em Jesus, é agora continuada pelos discípulos. Os discípulos de Jesus são como Jesus o foi as testemunhas do amor, da bondade e da solicitude de Deus por esses homens e mulheres que caminham pelo mundo per- didos e sem rumo, “como ovelhas sem pastor”. A missão dos discípulos tem, no entanto, de ter sempre Jesus como referência… Com frequência, os discípulos enviados ao mundo em missão devem vir ao encontro de Jesus, dialogar com Ele, escutar as suas propostas, elaborar com Ele os projetos de missão, confrontar o anúncio que apresentam com a Palavra de Jesus. Iª Leitura: 2 Re 4, 42 - 44; Salmo Responsorial: Salmo 144 (145); IIª Leitura: Ef 4, 16; Evangelho: Jo 6, 1 - 15. O JOANINO Nº 1005 22 a 28 de julho de 2018 XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

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A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta do amor e da solicitude de Deus pelas

“ovelhas sem pastor”. Esse amor e essa solicitude traduzem-se, naturalmente, na oferta de vida nova e plena

que Deus faz a todos os homens.

Na primeira leitura, pela voz do profeta Jeremias, Jahwéh condena os pastores indignos que usam o

“rebanho” para satisfazer os seus próprios projetos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele

próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a

tranquilidade e a salvação.

O Evangelho recorda-nos que a proposta salvadora e libertadora de Deus para os homens, apresentada em

Jesus, é agora continuada pelos discípulos. Os discípulos de Jesus são – como Jesus o foi – as testemunhas

do amor, da bondade e da solicitude de Deus por esses homens e mulheres que caminham pelo mundo per-

didos e sem rumo, “como ovelhas sem pastor”. A missão dos discípulos tem, no entanto, de ter sempre Jesus

como referência… Com frequência, os discípulos enviados ao mundo em missão devem vir ao encontro de

Jesus, dialogar com Ele, escutar as suas propostas, elaborar com Ele os projetos de missão, confrontar o

anúncio que apresentam com a Palavra de Jesus.

Iª Leitura: 2 Re 4, 42 - 44;

Salmo Responsorial: Salmo 144 (145);

IIª Leitura: Ef 4, 1– 6;

Evangelho: Jo 6, 1 - 15.

O JOANINO Nº 1005 – 22 a 28 de julho de 2018

XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

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LITURGIA DA PALAVRA

Domingo XVII do Tempo Comum

29 de Julho de 2018

Primeira Leitura:

Leitura do Segundo Livro dos Reis

Naqueles dias, veio um homem da

povoação de Baal-Salisa e trouxe a Eli-

seu, o homem de Deus, pão feito com os

primeiros frutos da colheita. Eram vinte

pães de cevada e trigo novo no seu alfor-

ge. Eliseu disse: «Dá-os a comer a essa

gente». O servo respondeu: «Como posso

com isto dar de comer a cem pessoas?».

Eliseu insistiu: «Dá-os a comer a essa

gente, porque assim fala o Senhor:

„Comerão e ainda há-de sobrar‟». Deu-

lhos e eles comeram, e ainda sobrou,

segundo a palavra do Senhor.

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: Abris, Senhor, as vossas mãos e saciais

a nossa fome.

Segunda Leitura:

Leitura da Epístola do apóstolo São

Paulo aos Efésios

Irmãos: Eu, prisioneiro pela causa do

Senhor, recomendo-vos que vos compor-

teis segundo a maneira de viver a que

fostes chamados: procedei com toda a

humildade, mansidão e paciência; supor-

tai-vos uns aos outros com caridade;

empenhai-vos em manter a unidade de

espírito pelo vínculo da paz. Há um só

Corpo e um só Espírito, como há uma só

esperança na vida a que fostes chamados.

Há um só Senhor, uma só fé, um só Batis-

mo. Há um só Deus e Pai de todos, que

está acima de todos, atua em todos e em

todos Se encontra.

Palavra do Senhor.

Aleluia: Lc 7, 16

Apareceu entre nós um grande profeta:

Deus visitou o seu povo.

Evangelho: Jo 6, 1 – 15.

FAMÍLIA...

O futuro arcebispo D. José Tolentino

Mendonça afirmou no Encontro Interna-

cional das Equipas de Nossa Senhora que

a parábola do «Filho pródigo» recorda às

famílias que o perdão «é um ato unilateral

de amor” de que todas as pessoas preci-

sam.

“Graças a Deus, para a maior parte das

coisas, basta apenas um «desculpa», um

piscar de olho, um sorriso ou uma carí-

cia”, disse, na Basílica da Santíssima

Trindade, em Fátima.

D. José Tolentino Mendonça salientou

que “também acontecem situações mais

complexas” como a que na parábola do

«Filho Pródigo» aparece traduzida na

frase «já não sou digno de ser chamado

teu filho», o versículo que orientou a

meditação desta manhã.

N u m d i a d e d i c a d o a o

“arrependimento”, o arcebispo disse aos

cerca de 8500 casais de 75 países recor-

dou que, numa das audiências públicas de

quarta-feira, o Papa Francisco explicou

«as três palavras-chave da família»:

«Com licença», «obrigado» e «desculpa».

“Um necessário caminho é reconhecer

que naqueles que nos ferem (ou feriram)

há também bloqueios e mazelas. Se não

nos amaram como desejávamos, não foi

necessariamente por um ato deliberado,

mas por uma história porventura ainda

mais sufocante do que a nossa”, desen-

volveu.

Para o futuro arcebispo português a

pergunta que associa o perdão ao esqueci-

mento “precisa de ser desconstruída”,

uma vez que, “o esquecimento não é con-

dição para o perdão”.

Pode-se perdoar mesmo aquilo que

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terra”, desenvolveu.

O encontro internacional tem como

tema „Reconciliação, sinal de amor‟ e,

desde terça-feira, D. José Tolentino tem

refletido sobre um versículo da também

conhecida como parábola do Pai miseri-

cordioso que “lança uma luz curiosa”

sobre o “grande laboratório de vida e de

construção” que é a família.

“Nenhuma família permanece estática

todo o tempo. E isso porque a família não

é uma ideia, mas tem o dinamismo con-

creto e irrequieto da experiência”, assina-

lou.

O futuro arcebispo português realçou

que a família “não fica congelada numa

imagem” mas “vive a desenhar-se e a

reconfigurar-se permanentemente”.

D. José Tolentino Mendonça, que

acompanha o movimento de casais há 28

anos, realçou que “as próprias crises

fazem parte do percurso do amor” e, se

trazem “turbulência e sofrimento”, tam-

bém são “oportunidades para mergulhar

mais profundamente na sua realidade”.

“O importante é não desanimar. O

importante é não confundir a etapa com a

totalidade do caminho”, acrescentou o

próximo arquivista e bibliotecário da

Santa Sé.

Para o sacerdote “as experiências de

crise” quando são vividas em casal e em

família podem tornar-se “experiências de

reforço do projeto comum” e possibilitam

que se escute a vida “para lá da aparên-

cia”.

As duas próximas meditações de D.

José Tolentino Mendonça são dedicadas à

“misericórdia” – «O pai viu-o e encheu-

se de compaixão» – e à “festa” – «Este

teu irmão estava morto e reviveu, estava

perdido», respetivamente esta sexta-feira

e sábado, último dia do 12.º Encontro

Internacional das Equipas de Nossa

S e n h o r a .

CB

VIDA CRISTÃ

- No dia 18 de Julho, faleceu a Senhora

Guilhermina de Oliveira, aos 87 anos,

esposa de José Pinto Rodrigues.

Esteve em câmara ardente no Monu-

mento de Cristo Rei, local onde, às 18:00

horas, do dia 19, teve início a celebração

exequial.

Foi a sepultar ao cemitério local de

Ribeira.

A missa de sétimo dia foi celebrada no

dia 20, às 17:00 horas.

As nossas mais sentidas condolências.

“UNIVERSO ORANTE”

O Secretariado Nacional de Liturgia

(SNL) publicou o livro ‘Universo Oran-

te‟, da autoria da irmã Maria José Die-

gues de Oliveira, uma obra que “pode

ajudar a educar o olhar e a atenção para

as mensagens de Deus” no mundo.

“Tomar consciência de um amor per-

manente que nos envolve e recria é o

grande propósito deste livro”, explica o

presidente da Comissão Episcopal da

Liturgia e Espiritualidade na apresentação

da nova publicação da religiosa das Ser-

vas Franciscanas Reparadoras de Jesus

Sacramentado (SFRJS).

Na informação enviada hoje à Agência

ECCLESIA pelo SNL, D. José Cordeiro

refere que o novo livro ajuda a rezar na

“consciência de uma comunhão orgânica

entre o ser humano e a terra, a qual o pró-

prio Deus assume”.

O também bispo da Diocese de Bragan-

ça-Miranda explica que em „Universo

Orante‟ há meditações, “em forma de

monólogos”, sobre alguns elementos do

universo que, tanto na Bíblia como na

Liturgia, “são como que ingredientes de

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FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de S. João da Ribeira • Diretor: Pe. Manuel de Almeida e Sousa

• Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. tel. 258 944 132 • E-mail: [email protected] • Site: www.paroquias-ribeira-fornelos-serdedelo.com - Isento a) nº 1 art 12º DR 8/1999 de 9 de junho.

Dia Hora Intenções

Sáb. 28

19:15

Igreja do Senhor da Cruz de Pedra. - Anselmo Cerqueira Bota, Pais e Sogros - m. c. Esposa; - Maria de Lurdes Fernandes (aniv.) e Marido - m. c. filha Alice; - Maria de Lurdes Alves da Silva e Rosa Alves da Silva - m. c. Família.

Dom. 29

07:00

11:00

XVII Domingo do Tempo Comum - Povo de Deus. - Cândida Martins de Lima, João de Matos Barros e Amândio Baptista Gonçalves (57/60) - m. c. Maria da Conceição Martins de Barros (pg); - Rosa Alves de Oliveira e Marido- m. c. Maria Cândida Armada; - António Rodrigues Armada e filha Alice - m. c. Delfina Rosa Dias; - Ana Esteves Armada, Pais e Irmão - m. c. filha padrinho César (pg); - Agostinho Martins Marques Armada e Familiares- m. c. Esposa; - Nossa Senhora de Fátima (Ação de graças) - m. c. Maria das Dores Martins.

No próximo sábado, temos o nosso passeio paroquial. A saída é às 07.30 horas.

Avisos