XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM - paroquias-ribeira-fornelos ... · Igreja Católica, mas resta saber...

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O JOANINO Nº 903 7 a 13 de agosto de 2016 XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM A Palavra de Deus que a liturgia de hoje nos propõe convida-nos à vigilância: o verdadeiro discípulo não vive de braços cruzados, numa existência de comodismo e resignação, mas está sempre atento e disponível para acolher o Senhor, para escutar os seus apelos e para construir o “Reino”. A primeira leitura apresenta-nos as palavras de um “sábio” anónimo, para quem só a atenção aos valores de Deus gera vida e felicidade. A comunidade israelita confrontada com um mundo pagão e imoral, que questiona os valores sobre os quais se constrói a comunidade do Povo de Deus deve, portanto, ser uma comunidade “vigilante”, que consegue discernir entre os valores efémeros e os valores duradouros. A segunda leitura apresenta Abraão e Sara, modelos de fé para os crentes de todas as épocas. Atentos aos apelos de Deus, empenhados em responder aos seus desafios, conseguiram descobrir os bens futuros nas limitações e na caducidade da vida presente. É essa atitude que o autor da Carta aos Hebreus recomenda aos crentes, em geral. O Evangelho apresenta uma catequese sobre a vigilância. Propõe aos discípulos de todas as épocas uma atitude de espera serena e atenta do Senhor, que vem ao nosso encontro para nos libertar e para nos inserir Iª Leitura: Jer 38, 4 - 6.8 - 10; Salmo Responsorial: Salmo 39 (40); IIª Leitura: Heb 12, 1 - 4; Evangelho: Lc 12, 49 - 53.

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O JOANINO Nº 903 – 7 a 13 de agosto de 2016

XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM

A Palavra de Deus que a liturgia de hoje nos propõe convida-nos à vigilância: o verdadeiro discípulo não

vive de braços cruzados, numa existência de comodismo e resignação, mas está sempre atento e disponível

para acolher o Senhor, para escutar os seus apelos e para construir o “Reino”.

A primeira leitura apresenta-nos as palavras de um “sábio” anónimo, para quem só a atenção aos valores

de Deus gera vida e felicidade. A comunidade israelita – confrontada com um mundo pagão e imoral, que

questiona os valores sobre os quais se constrói a comunidade do Povo de Deus – deve, portanto, ser uma

comunidade “vigilante”, que consegue discernir entre os valores efémeros e os valores duradouros.

A segunda leitura apresenta Abraão e Sara, modelos de fé para os crentes de todas as épocas. Atentos aos

apelos de Deus, empenhados em responder aos seus desafios, conseguiram descobrir os bens futuros nas

limitações e na caducidade da vida presente. É essa atitude que o autor da Carta aos Hebreus recomenda aos

crentes, em geral.

O Evangelho apresenta uma catequese sobre a vigilância. Propõe aos discípulos de todas as épocas uma

atitude de espera serena e atenta do Senhor, que vem ao nosso encontro para nos libertar e para nos inserir

Iª Leitura: Jer 38, 4 - 6.8 - 10;

Salmo Responsorial: Salmo 39 (40);

IIª Leitura: Heb 12, 1 - 4;

Evangelho: Lc 12, 49 - 53.

LITURGIA DA PALAVRA

XX Domingo do Tempo Comum

14 de agosto de 2016

Primeira Leitura:

Leitura do Livro de Jeremias

Naqueles dias, os ministros disseram ao

rei de Judá: «Esse Jeremias deve morrer,

porque semeia o desânimo entre os com-

batentes que ficaram na cidade e também

todo o povo com as palavras que diz. Este

homem não procura o bem do povo, mas

a sua perdição». O rei Sedecias respon-

deu: «Ele está nas vossas mãos; o rei não

tem poder para vos contrariar». Apodera-

ram-se então de Jeremias e, por meio de

cordas, fizeram-no descer à cisterna do

príncipe Melquias, situada no pátio da

guarda. Na cisterna não havia água, mas

apenas lodo, e Jeremias atolou-se no

lodo. Entretanto, Ebed-Melec, o etíope,

saiu do palácio e falou ao rei: «Ó rei, meu

senhor, esses homens procederam muito

mal tratando assim o profeta Jeremias:

meteram-no na cisterna, onde vai morrer

de fome, pois já não há pão na cidade».

Então o rei ordenou a Ebed-Melec, o etío-

pe: «Leva daqui contigo três homens e

retira da cisterna o profeta Jeremias, antes

que ele morra».

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: Senhor, socorrei-me sem demora.

Segunda Leitura: Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos: Estando nós rodeados de tão

grande número de testemunhas, ponha-

mos de parte todo o fardo e pecado que

nos cerca e corramos com perseverança

para o combate que se apresenta diante de

nós, fixando os olhos em Jesus, guia da

nossa fé e autor da sua perfeição. Renun-

ciando à alegria que tinha ao seu alcance,

Ele suportou a cruz, desprezando a sua

ignomínia, e está sentado à direita do

trono de Deus. Pensai n‟Aquele que

suportou contra Si tão grande hostilidade

da parte dos pecadores, para não vos dei-

xardes abater pelo desânimo. Vós ainda

não resististes até ao sangue, na luta con-

tra o pecado.

Palavra do Senhor.

Aleluia: Jo 10, 27

As minhas ovelhas escutam a minha

voz, diz o Senhor; Eu conheço as minhas

ovelhas e elas seguem-Me.

Evangelho: Lc 12, 49 - 53.

RECONCILIAÇÃO COM O FUTURO

A viagem do Papa à Polónia quis ser

um alerta para toda a Europa: num país

marcado pelos sofrimentos do século XX

e perturbado pela atual crise dos refugia-

dos, Francisco recorreu à “memória boa”,

aos fundamentos cristãos da sociedade

polaca para apelar a uma ação solidária,

de misericórdia, que permite ajudar os

mais frágeis sem comprometer a identida-

de de cada um.

Simbolicamente, o Papa escolheu duas

formas de passar esta mensagem: um

silêncio absoluto em Auschwitz, diante

da crueldade humana – termo que repeti-

ria em diversas ocasiões; a festa com os

participantes na Jornada Mundial da

Juventude, a maior festa católica a nível

internacional, que desafiou à construção

de uma “nova humanidade”, sem medo

das críticas, dos desafios, das próprias

fragilidades.

Os discursos que Francisco dirigiu aos

jovens es tão ent re os mais

“programáticos” do seu pontificado. “A

nossa credibilidade de cristãos é posta em

jogo no acolhimento da pessoa marginali-

zada que está ferida no corpo, e no aco-

lhimento do pecador que está ferido na

lheu para falar de uma geração acomoda-

da, à espera que o mundo mude sem fazer

nada por isso, anestesiada. Os “jovens-

sofá” estão longe da alegria proposta pela

Igreja Católica, mas resta saber como

será possível chegar até eles de forma

eficaz. Os grandes eventos, como a JMJ,

implicam grandes desafios e os partici-

pantes trazem, com certeza, muitos apon-

tamentos. Octávio Carmo

SAIR DO SOFÁ

O Papa disse na Polónia que os jovens

católicos são desafiados a sair do “sofá” e

a evitar a “paralisia silenciosa” de uma

vida fixada em videojogos e no computa-

dor.

“Um sofá – como os que existem agora,

modernos, incluindo massagens para dor-

mir – que nos garanta horas de tranquili-

dade para mergulharmos no mundo dos

videojogos e passar horas diante do com-

putador. Um sofá contra todo o tipo de

dores e medos”, explicou, durante a vigí-

lia de oração que reuniu mais de 1,5

milhões de pessoas durante a Jornada

Mundial da Juventude (JMJ).

O Papa perguntou aos presentes no

„Campus da Misericórdia‟, 15 quilóme-

tros a sul de Cracóvia, se queriam “lutar”

pelo seu futuro.

“Sim”, responderam os presentes, num

momento saudado por uma salva de pal-

mas.

Francisco sublinhou que ninguém veio

ao mundo para “vegetar” e que esta ideia

de juventude “adormecida” apenas con-

vém aos que “decidem o futuro” pelos

outros.

“É muito triste passar pela vida sem

deixar uma marca”, assinalou.

O Papa subiu o tom da intervenção para

condenar as “outras drogas socialmente

aceitáveis” que retiram a liberdade aos

jovens e os deixam “entorpecidos”.

“Para seguir a Jesus, é preciso ter uma

boa dose de coragem, é preciso decidir-se

a trocar o sofá por um par de sapatos que

te ajudem a caminhar por estradas nunca

sonhadas”, disse em seguida.

O pontífice argentino quer que os

jovens católicos sejam “atores políticos,

pessoas que pensam, animadores sociais”

e construam “uma economia mais solidá-

ria”.

“Deus espera algo de ti!”, insistiu.

Francisco disse aos participantes na

JMJ que o mundo atual “não precisa de

jovens-sofá, mas de jovens com sapatos,

ainda melhor, calçados com botas”.

“Jesus convida-te, chama-te a deixar a

tua marca na vida, uma marca que deter-

mine a história, que determine a tua histó-

ria e a história de muitos”, acrescentou.

A intervenção concluiu-se com um ape-

lo a “percorrer as estradas da fraternida-

de” e, simbolicamente, desafiou os jovens

a construir uma “ponte fraterna” com um

aperto de mão com quem estava a seu

lado.

O Papa vai voltar este domingo ao

„Campus da Misericórdia‟ para presidir à

Missa final da JMJ, durante a qual vai

anunciar a cidade-sede e o ano da próxi-

ma edição internacional do evento pro-

movido pela Igreja Católica. OC

VIDA CRISTÃ

- No dia 7 de agosto do corrente ano,

acolhemos e testemunhamos o batismo da

menina Maria Gonçalves Rebelo, nasci-

da a 15 de abril deste ano, filha de Bruno

César Armada Rebelo e de Carminda

Cerqueira Gonçalves.

A Maria tem como padrinhos: Agosti-

FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de S. João da Ribeira • Diretor: Pe. Manuel de Almeida e Sousa

• Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. tel. 258 944 132 E-mail: [email protected] • Site: www.paroquias-ribeira-fornelos-serdedelo.com

Dia Hora Intenções

Ter. 9

19:30

- Florinda Bota Ribeiro de Carvalho, Marido e Familiares (20/70) - m. c. Filha (pg); - Alfredo de Jesus Ferreira - m. c. filha Olívia.

Qua. 10

19:30

- José António Cerqueira - m. c. Esposa; - Almas do Purgatório - m. c. Emília de Barros Caldas (pg); - Rosa de Jesus Guimarães Esteves (aniv. Nasc.), António Esteves e Maria Vieira da Cunha - m. c. Filhos.

Qui. 11

19:30 - Arminda de Jesus Magalhães da Silva (5/20) (pg); - Laura Velho de Lima e João Fernandes Lima (27/50) - m. c. Irmã (pg).

Sáb. 13

21:00

Igreja da Cruz de Pedra: - João de Araújo Ferreira, Esposa, Filhas e Genro - m. c. filha Fátima; - João Alves, Esposa e Maria Piedade Freitas - m. c. filha Gracinda; - Manuel da Costa - m. c. Esposa; - António Baptista Gonçalves e Maria d’Assunção d’Almeida - m. c. Família.

Dom 14

07:00

10:45

15:30

- João Correia de Amorim, Esposa e Familiares - m. c. Ana Araújo Amorim (pg); - João Correia da Silva e Gracinda Araújo Amorim (15/30) - m. c. Ana Araújo Amorim (pg). - João Rebelo de Matos e Maria da Conceição Esteves Fernandes - m. c. Família; - Cândida de Matos Dias (24/30) - m. c. Família (pg); - António Gomes (5/30) - m. c. Esposa (pg); - José Lourenço, Esposa, Filhos e Cunhada - m. c. filha Filomena; - Nossa Senhora de Fátima, nossa Senhora das Dores e S. Sacramento - m. c. Del-fina Rosa Dias. Igreja do Senhor da Cruz de Pedra: - Senhor da Cruz de Pedra - m. c. Inês de Jesus Pereira das Costa Redondo; - Nossa Senhora de Fátima e Senhor da Cruz de Pedra - m. c. Rosa Gomes Cruz.

Boa semana e ótimas férias!

Avisos