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OO CCaammiinnhhoo BBííbblliiccoo PPaarraa aa BBêênnççããoo

Benny Hinn

Digitalizado por Zica

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DEDICATÓRIA Dedicado ao amor da minha vida, minha adorável “ajudante”

Suzanne,

Que é a maior benção de Deus para mim e minha companheira no

CAMINHO BIBLICO PARA A BÊNÇÃO

AGRADECIMENTOS Mais uma vez sou grato a Rick Nasch e Sheryl Palmquist pela assistência que

me deram no desenvolvimento deste manuscrito. E também a Roy Harthern

que trabalhou resumindo material sobre este assunto.

SUMÁRIO

O Caminho Bíblico Para a Benção ................................................... 2 Espero um Milagre Hoje! ............................................................... 4 O Generoso Pai de Amor ............................................................. 18 Uma Viagem ao Amor do Pai ........................................................ 32 Entregue-se ao Amor do Pai ........................................................ 52 A Verdadeira Prosperidade Bíblica................................................. 66 Dando como Quer o Pai ............................................................... 84 O Princípio do Dízimo Antes de Moisés ........................................ 100 O Dízimo na Antiga e na Nova Alianças ....................................... 112 Ofertas e Esmolas no Antigo e no Novo Testamentos .................... 125 Malaquias — O Peso do Senhor .................................................. 135 Começando no Caminho Bíblico para a Bênção ............................. 150 Grandíssimas e Preciosas Promessas .......................................... 168 Notas ...................................................................................... 197 Bibliografia .............................................................................. 202 Sobre o Autor .......................................................................... 203

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CAPÍTULO 1

Espero um Milagre Hoje!

Pois com Deus, nada é impossível!

Não é possível ser impossível.

E com Deus, toda promessa se tornará realidade,

Porque temos certeza de todas as coisas que ele pode fazer.

Existe cura no nome de Jesus, Cura no toque de

Jesus. Um toque da sua mão levantará Teu corpo,

tua mente e tua alma.

Crê nele, porque seu poder pode te libertar. Louva-o, por suas

misericórdias para contigo. Agradece-lhe seu amor: ele anseia por

tornar-te totalmente inteiro.

Apenas um toque da mão do Mestre, Apenas uma palavra — ele

possui todo domínio. Tem fé de que aquilo que ele quer fazer é tudo o

que ele pede de ti.

Crê nele, porque seu poder pode te libertar. Louva-o, por suas

misericórdias para contigo. Agradece-lhe seu amor: ele anseia por

tornar-te totalmente inteiro.

Espero um milagre hoje! Nada é impossível para os que crêem e

dizem: Eu creio que a Palavra de Deus continua a mesma. Espero

um milagre hoje.1

As palavras desta música maravilhosa expressam muito bem a expectativa do

meu coração e a realidade que o bendito Espírito Santo permite que eu

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experimente todos os dias — eu espero um milagre hoje! E o motivo é simples: a

Palavra de Deus continua a mesma! Deus não mudou e ele não parou de operar.

Na verdade, através da obra do Espírito Santo, temos oportunidade de ver obras

maiores do que nunca antes. É exatamente como declara a Escritura: "Na verdade,

na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu

faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai" (Jó 14.12).

Meu amigo, nunca houve um tempo mais grandioso para estar vivo do que este!

As mesmas coisas registradas no livro dos Atos estão acontecendo diante dos nossos

próprios olhos, porque o mesmo Espírito Santo opera hoje da forma como

manifestou-se no livro dos Atos. Coisas gloriosas aconteceram nos dias de Paulo, o

apóstolo, e dos discípulos que caminharam com o Mestre. Muitas vezes ouvi

homens e mulheres da Igreja meditando afetuosamente sobre os tempos que passaram,

desejando ter vivido neles. Mas creio que estamos no limiar dos maiores dias da

história da Igreja. E estamos para entrar num derramar do poder sobrenatural tal

que, se tivesse oportunidade, Paulo diria: "eu gostaria de fazer parte do que está

acontecendo na década de 1990 em suas cidades e igrejas!"

A Obra do Espírito Santo

A igreja primitiva do livro de Atos experimentou a vida abundante em sua

plenitude. E, exatamente como no livro Atos, três coisas deverão acontecer

quando o Espírito Santo começar a aluar com todo seu maravilhoso poder.

1. Pessoas Serão Salvas (Atos 2)

Quando o Espírito Santo caiu no Pentecostes, Pedro foi transformado em um

corajoso pregador da verdade. Pregando para a multidão reunida naquele dia com

uma intrepidez nascida do Espírito, Pedro foi firme em sua mensagem:

Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós

crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. Ouvindo eles isto, compungiram-se

em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos,

varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja

batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos vossos pecados, e

recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a

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vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso

Senhor, chamar [...] De sorte que foram batizados os que de bom grado

receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas

(At 2.36-39, 41).

Hoje as pessoas estão respondendo à mensagem do evangelho em números

recordes. Estão vivenciando perdão e um novo começo através de um

relacionamento pessoal com o Senhor Jesus Cristo, e mais do que nunca, Deus está

chamando pessoas de fé para façanhas ambiciosas e corajosas por ele.

Recentemente, quando estava em Porto Rico, o Dr. Billy Graham pregou para

quase um bilhão de pessoas de uma só vez, via satélite. Estamos vendo

evangelismo em escala mundial. O Senhor está falando com homens de Deus

como o Dr. Bill Bright e Pat Robertson para alcançarem milhões de almas antes do

ano 2000. Um incrível movimento de evangelismo começou.

Em muitas das nossas próprias cruzadas internacionais, o Espírito Santo está

atraindo mais de quinhentas mil pessoas para um único culto. No Japão, onde

apenas 0,05% da população é cristã, estamos vendo mais pessoas se reunirem para

encontros cristãos do que nunca antes na história daquele país. Com a queda do

comunismo, o Espírito Santo tem chegado nos antigos países marxistas como um

vento poderoso, uma torrente.

Recentemente, tive o privilégio de orar com vários líderes mundiais —

alguns dos quais bastante conhecidos por sua resistência ao evangelho no passado.

Ao refletir a respeito, não consigo deixar de ser tomado por imensa gratidão a

Deus que permitiu que eu vivesse para testemunhar o dia em que líderes, antes

fechados para o evangelho, agora estão receptivos às reivindicações do Senhor,

através do poder do Espírito Santo.

Por favor, não me entenda mal. Não estou compartilhando estas coisas para

gabar-me do nosso ministério. Estou mencionando-as apenas para colocar um

ponto de exclamação neste fato irrefutável: existe um impressionante mover do

Espírito Santo por evangelismo ocorrendo hoje. Está atravessando todas as

fronteiras e alcançando desde os que estão lá em baixo até os que estão no alto!

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2. Pessoas Serão Curadas (Atos 3)

Quando o Espírito Santo está operando realmente, evangelismo e cura

sempre serão encontrados, ambos direcionando-se para o estágio seguinte e

determinando-o. Em Atos 2, três mil pessoas foram ao Salvador em um único dia.

Pense só nisso! O efeito em Jerusalém foi eletrizante. Todos os olhos estavam sobre

os líderes do poderoso movimento:

E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era

trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias

punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que

entravam. O qual, vendo a Pedro e a João, que iam entrando no templo, pediu

que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse:

Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E

disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em

nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão

direita, o levantou, e logo os seus pé e artelhos se firmaram. E, saltando ele,

pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e

louvando a Deus. E todo o povo o viu andar e louvar a Deus; e conheciam-

no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo,

e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera (At 3.1-10).

Assim, a cura seguia o evangelismo. Mas preste atenção: Pedro usou a cura

que chamou a atenção do público para pregar o evangelho para eles:

E, apegando-se o coxo, que fora curado, a Pedro e João, todo o povo correu

atônito para junto deles, ao alpendre chamado de Salomão. E quando Pedro

viu isto disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou,

por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade

fizéssemos andar este homem? O Deus de Abraão, e de Isaque e de Jacó, o

Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus, a quem vós entregastes e

perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. Mas

vós negastes o Santo e o Justo, e pedistes que se vos desse um homem homicida.

E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós

somos testemunhas. E pela fé no seu nome fez o seu nome fortalecer a este

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que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos

vós, esta perfeita saúde. E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância,

como também os vossos príncipes, mas Deus assim cumpriu o que já dantes

pela boca de todos os seus profetas havia anunciado; que o Cristo havia de

padecer. Arrependei-vos, pois, e Convertei-vos, pois, e convertei-vos, para que

sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério

pela presença do Senhor, e envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi

pregado, o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de

tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde

o princípio (At 3.11-21).

Sim, cura e evangelismo estão sempre juntos, atuando lado a lado — e hoje

estamos vendo mais evidências do toque de cura do Mestre do que nunca antes.

Sim, a Palavra de Deus continua a mesma. A Escritura registra que Deus curou

todas as pessoas quando elas saíram do Egito, pois o Salmo 105.37 declara:

Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro,

e entre as suas tribos não houve um só enfermo.

O abençoado Mestre geralmente curava todos aqueles que o cercavam, pois

Lucas observou em Atos 10.38: "como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o

Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os

oprimidos do diabo, porque Deus era com ele".

Milagres desta grandeza não só continuam sendo possíveis, como estão

acontecendo hoje. Kathryn Kuhlman profetizou que um dia viria em que veríamos

todo mundo sendo curado em um culto, ou cultos. E esta profecia se cumprirá,

porque é a Palavra de Deus. Deus não é parcial; se ele curou a todos uma vez, ele

pode fazer o mesmo novamente. É a promessa da sua Santa Palavra.

Este incrível movimento de cura chegará. Isaías escreveu bastante

claramente a respeito deste dia que estava chegando rapidamente, predizendo:

Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos

dos surdos se abrirão. Então os coxos saltarão como

cervos, e a língua dos mudos cantará, porque águas

arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo [...] Ali

não haverá leão,

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nem animal feroz subirá a ele,

nem se achará nele;

mas os remidos andarão por ele.

E os resgatados do Senhor voltarão

e virão a Sião com júbilo;

e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças;

gozo e alegria alcançarão,

e deles fugirá a tristeza e o gemido (Is 35.5, 6, 9, 10).

3. Pessoas Vivenciarão a "Abundância" (Atos 4)

Primeiro houve salvação (Atos 2), depois cura (Atos 3) e depois houve a

bênção mais maravilhosa do Pai que Atos 4 se refere como "Não havia...

necessitado". À medida que o evangelho continuava sendo pregado com

autoridade resoluta, os três mil que se renderam a Jesus, o Messias, logo

aumentaram para mais de oito mil (At 4.4) e posteriormente multidões de pessoas

foram salvas, como declara claramente a Escritura. O poder da proclamação do

evangelho voltou a ser acompanhado por uma poderosa manifestação de poder

operador de milagres depois que eles oraram, dizendo:

Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que

falem com toda a ousadia a tua palavra, enquanto estendes a mão para curar, e

para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus. E,

tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram

cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus (At

4.29-31).

Como deve ter sido excitante viver naqueles tempos — quase tão excitante

quanto é viver nestes tempos! Mas preste bastante atenção aqui. Imediatamente

depois disto existe um dado extremamente significativo, um dado que

normalmente é omitido ou mal compreendido, pois a Palavra de Deus declara:

E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que

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coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram

comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição

do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre

eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, ven-

dendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos

apóstolos. E repartia-se por cada um, segundo a necessidade que cada um tinha

(At 4.32-35, itálicos acrescentados).

No meio da poderosa manifestação do poder de salvação e cura do Senhor

Jesus, nosso Pai celestial supria aqueles santos de uma forma tal que eles nunca

necessitavam. Ao entregarem-se ao Deus que os havia salvado e curado, este

mesmo Deus prosperou-os e eles não viveram a necessidade. E a Palavra de Deus é

a mesma hoje. O mesmo Deus que quer salvá-lo quer curá-lo. E o mesmo Deus que

quer curá-lo quer abençoá-lo.

Há mais de vinte anos, nosso maravilhoso Senhor Jesus tem me dado o

privilégio de levar sua mensagem de salvação e cura literalmente por todo o

mundo através de cruzadas, pela televisão, no púlpito de uma igreja local, através

da Internet e de livros. Quanta alegria tenho tido ao ensinar sobre a pessoa e a

obra do Espírito Santo, sobre sua unção e sobre o sangue do nosso querido

Salvador!

Mas, assim como o Pai depositou dentro de mim uma paixão para pregar as

boas novas aos perdidos e a orar para que os enfermos sejam curados, agora é um

momento crucial em que ele colocou dentro de mim uma ânsia de compartilhar

com o corpo de Cristo como cada um e todos nós podemos vivenciar nenhuma

necessidade, isto é, a verdadeira prosperidade bíblica.

Bênção Bíblica: A Necessidade das Pessoas

Deixe-me explicar por que sinto que esta é a hora crítica para ensinar o

caminho bíblico para a bênção. O primeiro motivo é minha preocupação com o fato

de tantos irmãos e irmãs no Senhor estarem perdendo a vida de bênçãos que nosso

Pai celestial de amor anseia por dar a todos os seus filhos.

Em nosso ministério, somos resolutamente comprometidos com a oração, e a

cada semana, dois terços do total de ligações e cartas que recebemos pedem

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oração por uma melhora financeira. Pense nisto — milhares e milhares de

pessoas pedem todas as semanas exclusivamente por oração para necessidades

financeiras. E este número representa outros milhares que possuem as mesmas

necessidades, mas que não fazem contato conosco.

Não que isto deva ser uma surpresa, eu suponho. Uma pesquisa do U.S. News

& World Report enfocou a felicidade dos americanos em vários aspectos de suas

vidas. Numa escala de 1 a 10, com 1 sendo o mais baixo e 10 o mais alto, os

americanos deram para a felicidade deles com relação à sua situação financeira

uma nota 5,98. Toda nota abaixo de 7 era estimada como denotando "infelicidade

relativa".2

Enquanto escrevo este livro, em meados de 1996, parece que todos os dias

ouço reportagens no rádio e na televisão, e leio nos jornais sobre como os

americanos estão prorrogando o crédito mais do que nunca antes — quase que

com certeza prorrogando em excesso e mal conseguem fazer os pagamentos

mínimos. Eles estão experimentando aquilo que a Bíblia declara de forma enfática

acerca das dívidas:

O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que

empresta. (Pv 22.7).

Além disso, muito do estresse crescente da nossa cultura vem direto de

questões financeiras. Tentamos manter um estilo de vida separado da sujeição a

Deus somente para descobrir que estamos estagnados, tentando fazer este estilo

funcionar. Uma história na revista Marriage Partnership incluiu o problema da

seguinte forma:

Quando pesquisadores perguntam aos casais casados pelo que discutem

mais, dinheiro sempre está perto do topo da lista. Se você é como a maioria

dos casais, problemas de dinheiro perturbam seu casamento tanto quanto

discordâncias sobre [qualquer outra coisa]. Não é incomum que cônjuges

sintam que as pressões financeiras estão forçando além de seus limites.3

Mas debaixo destas questões pode haver um problema ainda maior, um

problema sobre o qual o profeta Ageu nos admoestou a prestarmos muita

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atenção:

Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai os vossos corações aos

vossos caminhos. Semeais muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais;

bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe

salário, recebe salário num saco furado. Assim diz o Senhor dos Exércitos:

Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei

madeira, e edificai a casa, e dela me agradarei; e eu serei glorificado, diz o

Senhor. Olhastes para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco,

quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por que causa? disse o Senhor

dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós

corre à sua própria casa. Por isso retêm os céus o se orvalho, e a terra retém os

seus frutos. E fiz vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo e

sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz; como também

sobre os homens, e sobre os animais, e sobre todo o trabalho das mãos. Então

ouviu Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jeozadaque, sumo

sacerdote, e todo o resto do povo a voz do Senhor, seu Deus, e as palavras do

profeta Ageu, como o Senhor, seu Deus, o tinha enviado; e temeu o povo

diante do Senhor (1.5-12).

As palavras de Ageu fazem um contraste marcante com as promessas

observadas em Malaquias 3:

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na

minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu

não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção tal, que dela

vos advenha a maior abastança. E por causa de vós repreenderei o

devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vide no campo vos

não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamarão

bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos

Exércitos (w. 10-12).

Meu caro amigo, sei que, como o meu desejo, o desejo mais sincero do seu

coração é ter a experiência descrita por Malaquias, não a inutilidade descrita por

Ageu, e é por isso que fui levado por Deus a escrever este livro, O Caminho Bíblico

Para a Bênção. Você pode vivenciar a libertação do cativeiro financeiro, e quero

lhe mostrar como.

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Bênção Bíblica: A Necessidade da Igreja

Estamos testemunhando o maior mover de evangelismo na história da

humanidade, as mais espetaculares obras de cura. O bendito Espírito Santo está

operando como nunca antes. Temos mais portas abertas, mais oportunidades, mais

formas de difundir a Palavra e mais pessoas dispostas a comprometerem suas

vidas difundindo o evangelho do que nunca antes. A oportunidade de "impactar"

todo o mundo pelo Mestre é maior do que nunca.

E, mesmo assim, ainda permanece um obstáculo — um obstáculo mais

terrível que a perseguição do governo, mais fundamental que a oposição satânica.

É a falta de sujeição na área da doação na vida de algumas pessoas do povo de

Deus. O Mestre requer que cada um de seus filhos devolva pelo menos 10% de

sua receita para a obra do evangelho. E, mesmo assim, estatísticas revelam que

muitas, muitas pessoas do povo de Deus estão perdendo a bênção bíblica que vem

do ato de dar.

• Um líder batista do sul relata: "Descobri que na maioria das igrejas, em

torno de 12% dão 80% do dinheiro, e 50% dos membros não dão nada".4

• Um estudo do Setor Independente sobre doações e voluntariado nos

Estados Unidos relatou que as contribuições globais para causas de

caridade declinaram 10% (em constantes 1993 dólares) entre 1987 e 1993.5

• Famílias com rendas abaixo de 10.000 dólares dão uma média de 2,8% de

seus rendimentos, enquanto famílias com uma receita entre 50.000 e

100.000 dólares dão apenas 1,5%. Um estudo descobriu que quase metade

do total das contribuições para caridade nos Estados Unidos vem de famílias

com receitas abaixo de 30.000 dólares.6

Pense nisto: estamos vivendo no tempo de maior colheita potencial na

história do mundo, e 50%, ou mais, do povo de Deus não está dando nada!

Estamos vivendo um tempo de abertura espiritual sem paralelos e de engano

satânico sem princípios; no entanto, o povo de Deus não está dando nem 3% de

sua renda para levar a luz. O. S. Hawkins está atenuando o caso quando diz:

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O principal impedimento para o avanço do reino de Deus é a ganância. É o

principal obstáculo para o avivamento enviado pelo céu. Parece que quando

a parte mais difícil, a ganância, for quebrada, o espírito humano renascerá

nas regiões da generosidade. Creio que é seguro dizer que não pode haver

avivamento contínuo sem doações "hilariantes". E não temo dizer o

contrário: onde quer que haja doações "hilariantes" logo haverá

avivamento!7

Creio que a grande maioria do povo de Deus queira dar o dízimo. Sabem que

isto é correto. Não precisam ser convencidos desta verdade tanto quanto

precisam ser estimulados pelo fato de que podem realmente fazê-lo: que 90%

com a bênção de Deus irá muito mais longe do que 100% sem ela.

Mas muitíssimas pessoas estão enterradas pelas dívidas, assoladas pelas

responsabilidades e presas aos medos. Como resultado, elas sinceramente não

sabem como quebrar o ciclo e experimentar a bênção que vem de dar

biblicamente. Posso lhe contar um segredo? Quando eu era um cristão novo, eu

também não sabia. Como tantos, eu estava sobrecarregado com dívidas e assolado

pelo medo; eu simplesmente não sabia o que a Palavra de Deus dizia sobre como

começar no caminho da bênção que ele tenciona para cada crente. Neste livro, vou

compartilhar os mesmos princípios transformadores que Deus me revelou. E estou

confiante de que, como resultado, haverá mais recursos para levar a mensagem

salvadora e de cura do Salvador no mundo inteiro.

Bênção Bíblica:

Muito Mais do que Você Possa Pensar

Bênção de Deus é muito mais do que riquezas materiais. As pessoas que

enfocam as riquezas materiais excluindo o resto das bênçãos de Deus limitam

Deus e deixam de observar a verdadeira miríade de formas de ele nos abençoar a

cada momento. Depois de dizer isto, tenho de concordar com algo que ouvi Zig

Ziglar dizer certa vez para um grupo de pessoas: "Já fui pobre e já fui rico. E vou

dizer uma coisa para vocês: é melhor ser rico!" Depois que a platéia parou de rir,

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ele prosseguiu para fazer uma observação crucial:

Dinheiro comprará uma cama, mas não o sono;

livros, mas não cérebros;

comida, mas não o apetite;

enfeites, mas não a beleza;

uma casa, mas não um lar;

remédios, mas não a saúde;

luxo, mas não cultura;

passatempos, mas não felicidade;

religião, mas não a salvação.

Riquezas são irrelevantes, porque as Escrituras afirmam que "é grande ganho

a piedade com contentamento" (1 Tm 6.6). Sem contentamento você nunca terá o

suficiente. Com contentamento você pode experimentar alegria nas áreas mais

desoladas da Terra. Riquezas não trarão felicidade. Obediência traz felicidade,

pois o próprio Salomão declara sem rodeios:

Não é, pois, bom para o homem que coma e beba e que faça gozar a sua alma do

bem do seu trabalho? Isto também eu vi que vem da mão de Deus. (Porque quem

pode comer, ou quem pode gozar melhor do que eu?) Porque ao homem que é bom

diante dele dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá

trabalho, para que ele junte, e amontoe, e o dê ao bom perante a sua face.

Também isto é vaidade e aflição de espírito (Ec 2.24-26).

Mesmo tendo dito isto, preciso salientar que também é um engano presumir

que Deus não se importa com nosso bem-estar financeiro ou que suas promessas

de bênçãos incluem o espiritual, mas não o financeiro. R. T. Kendall tem um

penetrante discernimento aqui:

Estas promessas [de Malaquias 3.10-11] apontam para um retorno material como

uma espécie de bênção vinda do Senhor. Obviamente, alguns vão prosperar mais

que outros, devido a talentos, colocação da responsabilidade ou oportunidades.

Mas na base de tudo isto está uma promessa para todos os crentes, de que eles serão

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honrados, mesmo no nível material, de uma forma que, quer seja mais quer seja

menos que outros, será mais do que seria se não tivessem sido fiéis no

compromisso cristão. Existem incontáveis testemunhos que poderiam ser

apresentados que contam as durezas financeiras, dívidas e miséria até o começo da

entrega do dízimo. Não que estas pessoas tenham se tornado milionárias ou estejam

dirigindo Rolls-Royces, mas viveram sem o terror da constante adversidade

financeira.8

Quando vivenciamos a maravilhosa bênção descrita nas Escrituras como

"nenhuma necessidade", cada dia é uma aventura quando descobrimos como

nosso amoroso Pai celestial supriu nossas necessidades, e muito mais, de formas

que nunca teríamos previsto. Nós não só experimentamos a aventura de ter nossas

próprias necessidades supridas, mas passamos a vivenciar a bênção de responder

à direção do Espírito Santo para suprir as necessidades de outras pessoas. Assim,

experimentamos a verdade tão magnificamente bem resumida por Mathew Henry:

"As riquezas que damos são a única fortuna que devemos sempre reter".9

O Caminho Bíblico para a Bênção:

Muito Diferente daquilo que Você Possa Pensar

Estou escrevendo este livro por causa da necessidade humana que vejo ao

meu redor e da oportunidade que existe de levar o evangelho ao mundo — mas

também estou escrevendo porque existe muita falta de entendimento acerca das

bênçãos de Deus. A Bíblia não ensina a espécie de teologia que normalmente é

chamada de "diga o que quer e reivindique". Na realidade, eu prefiro chamar de

"bata com a língua nos dentes e agarre"! Quero deixar bastante claro para que não

haja mal-entendidos: se você está lendo este livro para aprender como ficar rico,

você não está apenas começando no lugar errado, está lendo o livro errado!

Veja, o caminho bíblico para a bênção não é um guia comercial. Não existe um

disque 0800 para ligar, e nosso Deus soberano não é Aladin. A Bíblia não é um

livro de feitiçarias de bruxas, cheio de fórmulas que permitem que manipulemos

Deus para que ele faça aquilo que queremos. A Bíblia não é um catálogo que

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usamos para escolher aquilo que queremos e depois esperamos a entrega.

Não, a primeira e principal coisa, a Palavra de Deus é uma história de amor. Ela

nos fala do impressionante, estável e fiel amor do nosso Pai celestial. E na Bíblia,

aprendemos como podemos viver diariamente num relacionamento de amor com

ele. Aprendemos como ter experiências com ele naquilo que ele é — nosso Pai

— e como podemos viver como filhos obedientes e felizes.

Por isso, veja, o caminho bíblico para a bênção não é sobre fórmulas, nem

sobre uma doutrina pesada. Não, ele é sobre como amar a Deus, o Pai. Ele é

sobre como deixar que o Pai supra todas as suas necessidades — inclusive as

financeiras. É sobre uma vida mais realizada e satisfatória do que você jamais

imaginou ser possível. Este é o caminho bíblico para a bênção, e eu convido você

a acompanhar-me.

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CAPITULO 2

O Generoso Pai de Amor

pálido brilho dourado vindo da lâmpada aquecia levemente a sala com sua

luz. Sentado em uma confortável cadeira com meu filho Joshua no colo,

relaxei durante alguns momentos, meditando sobre as atividades do dia. No final

do corredor, podia ouvir os sons familiares de Jessica e Natasha preparando-se

para dormir. Eleasha, nossa filha mais nova, já estava dormindo.

Quando a casa ficou em silêncio, Joshua aconchegou-se mais perto de mim.

Estava ficando tarde e até mesmo um garoto com uma energia considerável como

a do meu filho fica cansado. As atividades na outra parte da casa diminuíram na

distância enquanto eu continuava a repassar mentalmente os eventos do dia.

Quando finalmente concluí minhas reflexões, dei uma olhada em Joshua e

percebi que ele estava dormindo profundamente em meus braços. Ele parecia tão

cheio de paz deitado ali — quase angelical. Enquanto eu estava ali sentado, no

silêncio da noite observando-o dormir, ele mexeu levemente a cabeça, tentando

ficar mais confortável. Quando mudou sua posição, seu cabelo castanho refletiu a

luz sutil. Acariciei suavemente o cabelo de Joshua enquanto ele dormia. Como

aprecio momentos como estes com meus filhos, pensei enquanto tocava seu cabelo

com amor. Que presente maravilhoso do Senhor!

Não sei quanto tempo permaneci ali sentado saboreando o momento, mas

meu coração estava borbulhando de amor por Josh e suas irmãs, que a esta altura

dormiam profundamente no final do corredor. Olhei para o rosto de Josh e

contemplei uma imensa inocência e total confiança enquanto dormia nos braços

do pai. E o amor que senti por ele naquele momento foi indescritível.

Meu filho, meu Joshua, pensei enquanto tirava seu cabelo que caía em seu

rosto. Meu único filho... como eu o amo. Não existe nada no mundo que eu não daria

a este menino... nada que eu não faria por ele ou por qualquer um de meus filhos...

nada que ele possa fazer que faça com que eu deixe de amá-lo, ou que faça com que

eu me sinta de outra forma em relação a ele. Mesmo quando tenho de discipliná-lo,

meu amor nunca muda. Senti um irresistível derramar de um amor inabalável

O

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pelo meu filho.

Enquanto eu continuava a acariciar sua cabeça suavemente, comprazendo-

me com a beleza do inestimável momento, o Senhor sussurrou: "Quais são seus

sentimentos em relação a seu filho neste momento?"

Embora eu tivesse reconhecido sua voz baixa, calma, me assustei com a

pergunta. Novamente, a voz suave do Mestre disse com delicadeza: "Você

consegue descrever o que está sentindo neste exato momento?"

Lutei para encontrar as palavras certas e finalmente respondi: "Não, Mestre,

não consigo começar a colocar em palavras. A profundidade e dimensão do meu

amor por meu filho são indescritíveis".

"Benny", o Senhor disse, "o que você está sentindo não pode sequer ser

comparado com o amor que tenho por você. É apenas uma minúscula gota no

oceano por comparação. É um exemplo fraco e mundano daquilo que sinto em

relação a você. Meu amor por você é pleno de bondade — minha bondade é

plena de amor. Meu amor é estável, generoso, imutável e infinito. Meu amor por

você nunca, jamais falha".

Naquele momento de ternura, enquanto eu segurava meu filho que dormia

em meus braços, o amor que senti como pai era muito rico. Mas quando o

Senhor falou ao meu coração, comparando o amor que eu sentia por Joshua com

a grandeza do seu terno amor por mim, compreendi como era fraco e frágil meu

amor por meu filho quando comparado ao infinito amor do Deus Pai por nós,

seus filhos.

Como pai, não existe nada que eu não faria por Jessica, Natasha, Joshua ou

Eleasha. Nada poderia fazer com que eu deixasse de amá-los, ou abandonasse meu

compromisso com eles como pai. Mas meu amor por eles, juntamente com minha

capacidade e disposição de suprir e cuidar de meus filhos com amor, não pode

sequer começar a ser comparado com o amor maravilhoso e fiel que nosso Pai

celestial tem por você e por mim — um amor que nunca esteve mais em evidência

do que no Calvário.

A Suprema Dádiva do Amor

A própria natureza e caráter de Deus são revelados através do seu ato

máximo de generosidade, quando ele entregou seu Filho, Jesus Cristo, como o

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sacrifício supremo pela humanidade. Como pai, não consigo sequer começar a

compreender a dor que nosso maravilhoso Pai celestial, suportou, permitindo que

seu Filho morresse a terrível morte do Calvário.

Faço tudo o que está a meu alcance para evitar que qualquer coisa ruim

aconteça aos meus filhos. Fico preocupado quando eles têm um mau dia na

escola ou quando arranham um joelho enquanto brincam. Oh! como o coração do

Pai deve ter doído enquanto ele assistia seu precioso e perfeito Filho ser rejeitado

pelas pessoas que ele veio salvar, espancado, açoitado, cortado com uma coroa

de espinhos e crucificado no meio de criminosos e patifes!

Oh! meu amigo, nunca duvide por um momento sequer do precioso amor de

nosso maravilhoso Pai celestial por você e por mim! Verdadeiramente, não existe

nenhuma outra coisa maior que o Pai pudesse ter feito para demonstrar seu amor

por nós do que enviar seu Filho para morrer em nosso lugar e por nossos

pecados. Por mais que tenha se afligido pelo sofrimento infligido a Jesus, a idéia

de homens e mulheres passando a eternidade no inferno afligiu-o ainda mais.

Nenhuma dádiva maior jamais foi dada, nem tamanho amor jamais foi igualado

em toda a história.

No entanto, se o Pai sacrificou tanto para tornar possível para nós fazermos

parte da vida eterna com ele, faz sentido que um Deus com tamanho amor pare de

querer abençoar seus filhos? A resposta alta e clara do apóstolo Paulo é tão

convincente hoje quanto foi no primeiro século:

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Aquele que nem seu próprio filho poupou, antes, o entregou por todos nós,

como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará

acusação contra os escolhidos de Deus1. É Deus quem os justifica. Quem os

condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os

mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos

separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou

a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de

ti somos entregues à morte todo o dia; fomos reputados como ovelhas para o

matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por

aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida,

nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o

porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos

poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm

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8.31b-39, itálico acrescentado).

Ouvi o Dr. Oral Roberts dizer com freqüência: "Deus é um Deus bom!" O que

poderia ser mais verdadeiro? Pois eu sei que, como eu, você já vivenciou a

bondade de Deus de diversas formas e muitas vezes. Na realidade, tudo de bom

nas nossas vidas é uma dádiva direta vinda do nosso amoroso Pai celestial, como

Tiago 1.17 declara com coragem: "Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do

alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de

variação" (itálico acrescentado).

Meu prezado amigo, desejo honestamente que você comece a compreender o

amor do nosso Pai celestial, que esteja certo dele como o apóstolo Paulo estava. Mais

do que se preocupar com você, nosso Pai quer abençoá-lo em todas as áreas da

sua vida. A Palavra de Deus tem muito a dizer sobre seu desejo de abençoá-lo. E

embora a salvação e a vida eterna representem as maiores bênçãos que ele

poderia dar, ele também está preocupado com todas as outras áreas da sua vida.

Bênçãos Vindas do Pai

Davi proclamou:

Bendito seja o Senhor, que de dia em dia nos cumula de benefícios,

o Deus que é a nossa salvação (SI 68.19, itálico acrescentado).

Deus quer abençoar seus filhos. Como pai, gosto de dar presentes aos meus

filhos e supri-los. E nada me dá maior alegria do que ver o brilho nos olhos deles

quando abrem um presente ou quando dão aquela risadinha de prazer porque dei-

lhes algo que desejavam.

Se um simples ser humano como eu consegue encontrar alegria dando

presentes aos filhos, imagine só quanta alegria nosso Pai celestial recebe quando

derrama boas dádivas sobre nós. Realmente, nosso Pai celestial de amor anseia por

abençoar seus filhos — se não por outro motivo, pela simples alegria de saber o

prazer que nós recebemos quando ele nos supre.

Como é fácil perder este simples princípio: Deus te ama e quer o melhor para

você. Ele realmente quer. O Senhor Jesus cuida deste ponto com muito vigor para

remover quaisquer dúvidas, sejam quais forem, acerca do amor do Pai em relação

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a nós:

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque

aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre. E qual

dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?

E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus,

sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos

céus, dará bens aos que lhos pedirem? (Mt 7.7-11).

Nesta maravilhosa passagem o Salvador declara que nosso Pai celestial

sempre dá a seus filhos boas dádivas. E sou grato porque, geralmente sem nos

darmos conta disso, podemos pedir por dádivas que parecem ser boas, mas que

na realidade não são nada disso.

Sorvete, por Favor!

"Quero sorvete, pai!"

"Coma seu jantar primeiro, Joshua, e depois você poderá tomar sorvete."

Este foi o começo de uma conversa com meu filho, Joshua, uma noite enquanto

eu e ele jantávamos juntos.

"Quero sorvete, pai!"

"Coma seu jantar primeiro, Joshua", repeti, "e depois você poderá tomar

sorvete. Você não vai tomar sorvete até terminar o jantar".

Joshua ficou ali sentado, olhando primeiro para o prato e depois para mim.

Depois de um tempo, e de uma luta com a sua vontade, ele pegou o garfo e

começou a comer a comida diante dele. Enquanto mastigava o alimento

lentamente, dava uma olhada para mim de vez em quando; parecia estar tentando

determinar quão sério eu estava falando sobre ele comer o jantar.

Ele estava em silêncio enquanto comia, diferente do seu jeito falante

habitual. Ele comia sua comida sem entusiasmo, um minúsculo pedacinho por

vez. Para estimulá-lo, lembrei-lhe do delicioso sorvete esperando por ele no

freezer.

Quando ele finalmente terminou, me mostrou triunfante seu prato vazio e,

com olhos ofuscantes e um sorriso que atravessava todo o seu rosto, disse:

"Sorvete, pai! Quero sorvete!"

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Deu-me tanta alegria dar-lhe uma tigela generosa do sorvete que eu havia

prometido. Fiquei emocionado por ele ter-me obedecido, e agora eu podia

abençoá-lo com a sobremesa.

Vários dias mais tarde, enquanto eu refletia sobre o assunto, entendi que

minha experiência com Joshua e o sorvete dava um rico discernimento acerca do

nosso relacionamento com nosso Pai celestial e sua disposição de abençoar seus

filhos. Não é surpreendente a forma como Deus planejou o relacionamento entre

pais e filhos para nos dar uma idéia do seu amor e preocupação conosco? Desde o

primeiro momento em que Joshua me olhou com seus lindos olhos escuros e me

pediu sorvete, com certeza eu quis lhe dar, porque sabia o quanto ele o queria.

Porém, como seu pai, tinha uma responsabilidade com seu bem-estar. Eu sabia

como era importante para ele ter a nutrição adequada de uma refeição balanceada,

que o prato principal raramente é tão tentador quanto a sobremesa, mas que quase

sempre é mais benéfico.

Mas quando Joshua finalmente comeu o último bocado, levantou seu prato

vazio e disse: "Sorvete, pai! Quero sorvete!" Fiquei felicíssimo por cumprir minha

promessa e lhe dar uma tigela grande do seu sabor preferido.

É assim que o nosso Pai no céu opera. Ele satisfará nossos desejos quando lhe

obedecermos. Meu filho tinha vontade de tomar sorvete, mas eu sabia que ele

realmente precisava de uma refeição balanceada. Eu queria dar a Joshua a sobremesa

que ele desejava, mas ele precisava me obedecer primeiro no que dizia respeito à

necessidade dele. Depois que Joshua obedeceu, fiquei imensamente feliz em dar-

lhe um monte de sorvete.

É exatamente assim que nosso Pai celestial de amor se relaciona conosco.

Lemos na Escritura:

Deleita-te também no Senhor,

e ele te concederá o que deseja o teu coração.

(Sl 37.4)

Quando nos deleitamos nele, ele nos dá os desejos que são submetidos ao seu

senhorio. E uma vez que nosso Pai celestial governa sobre tudo sem limites, ele se

agrada de enviar maravilhosas bênçãos aos seus filhos, quando estes lhe

obedecem.

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O Amor de um Pai

Como pai, amo meus filhos com todos os átomos do meu ser. Cada um

deles é especial e eu sei que Deus os fez como indivíduos únicos.

Minha Jessica é tão querida para mim. Tenho tanto orgulho dela e ela nasceu

para ser uma adorável dama. Algumas vezes brinco com ela pelo fato de ela se

parecer tanto comigo. Ela sempre me diz com um brilho em seus lindos olhos

escuros: "Lembre-se: sou inglesa também, como mamãe!"

E a Natasha — bem, ela é outra coisa. Ela é muito cheia de vida e sempre me

diz exatamente o que pensa. Se tem uma opinião acerca de alguma coisa, não

hesita em fazer com que eu fique sabendo. Ela prefere evitar a atenção pública,

falando o mínimo possível, mas, na intimidade, não se guarda muito.

Agora quando se trata de Joshua, nunca sei exatamente o que esperar. Ele está

sempre pronto para aceitar um microfone e dizer alô ou cantar uma canção. Fico me

indagando de onde ele pegou isso? E tenho de dizer que o alô é muito mais

previsível do que a canção. Durante uma cruzada de dezembro, ele decidiu que

queria cantar uma canção. Foi até a plataforma e disse seus alôs às pessoas. Quando

lhe perguntei o que queria cantar, ele disse: "Dashing Through the Snow". Eu não

tive sucesso na tentativa de mudar sua idéia para alguma coisa mais espiritual

como "Silent Night" e assim ele cantou "Dashing Through the Snow".

Eleasha é a nossa filha mais nova, e como ela é doce! Ela é uma criança cheia

de paz e alegria. Minha mulher, Suzanne, e eu mal conseguimos lembrar de uma

vez que ela tenha chorado por um motivo qualquer. Não importa o que esteja

acontecendo ela está, basicamente, feliz. Quando é hora de ir dormir, ela

simplesmente deita-se, fecha os olhos e vai dormir. Sem protestos, sem lágrimas,

apenas "boa-noite, boa-noite". E como ela ama o irmão! eles são inseparáveis.

Como dá para perceber, eu poderia continuar enchendo páginas e mais

páginas com histórias sobre as coisas especiais que cativam cada um dos meus

filhos ao meu coração porque os amo muito. Mas tenho consciência de que, como

pai deles, não importa quanto eu ame cada um deles, meu amor por eles não é

nada se comparado ao amor que Deus Pai tem por você e por mim.

Por exemplo, que pai que você conhece contaria cada fio de cabelo da cabeça de

seu filho? Naquela noite em que Joshua estava dormindo no meu colo, certamente

eu não tentaria contar cada fio de cabelo dele. No entanto, o amor do nosso Pai

celestial por nós é tão abrangente, tão completo, que as Escrituras revelam que "até

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mesmo os cabelos da [nossa] cabeça estão todos contados" (Mt 10.30).

Certa vez ouvi Kathryn Kuhlman contar uma história sobre ir a seu pai para

pedir coisas que ela desejava muito. Embora ele não tivesse o dinheiro necessário

para dar o que ela queria no momento, seu pai amava-a tanto que se determinava

a consegui-lo para ela. Ele acabava até pegando dinheiro emprestado para obter

os itens que ela queria. Ele estava disposto a fazer o que quer que fosse

necessário para dar alegria a ela.

Se um pai natural vai longe assim e é tão motivado por seu filho, pense só no

quanto mais Deus Pai está preocupado com seus filhos, pois ele nos ama

profundamente!

Bênçãos Prometidas

Ao longo das Escrituras, encontramos muitas referências da disposição e do

desejo sincero de Deus de abençoar seus filhos. Existem tantos versículos referentes

às bênçãos de Deus para você e para mim que se eu fosse incluí-los todos aqui,

este livro se transformaria numa enciclopédia. Mas eu quero compartilhar

algumas passagens para ajudá-lo a compreender o quanto Deus quer abençoar

seus filhos em todas as áreas da vida: tanto no reino natural quanto no espiritual.

E porque você crê, muitas dessas bênçãos são prometidas para você e para seus

filhos:

Porque derramarei água sobre o sedento

e torrentes, sobre a terra seca,

derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade

e a minha bênção, sobre os teus descendentes (Is 44.3).

Como o orvalho do Hermom, que desce sobre os

montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a bênção

e a vida para sempre (Sl 133.3).

A nação de Israel tinha uma aliança especial com Deus. As bênçãos

estendidas a Israel demonstram não só a vontade do Pai de abençoar, mas também

as muitas áreas nas quais ele deseja abençoar:

E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do

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Senhor, teu Deus: Bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo.

Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais,

e a criação das tuas vacas, e os rebanhos das tuas ovelhas. Bendito o teu cesto e

a tua amassadeira. Bendito serás ao entrares e bendito serás ao saíres. O Senhor

entregará os teus inimigos que se levantarem contra ti feridos diante de ti; por

um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão diante de ti. O

Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros e em tudo o que

puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o Senhor teu Deus. O

Senhor te confirmará para si por povo santo, como te tem jurado, quando

guardares os mandamentos do Senhor, teu Deus, e andares nos seus

caminhos. E todos os povos da terra verão que és chamado pelo nome do

Senhor e terão temor de ti.

E o Senhor te fará abundar de bens no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus

animais, e no fruto da tua terra, sobre a terra que o Senhor jurou a teus pais te

dar. O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra

no seu tempo e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a

muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado. E o Senhor te porá por

cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, quando

obedeceres aos mandamentos do Senhor, teu Deus que hoje te ordeno, para os

guardar e fazer (Dt 28.2-13).

Todavia, estou de contínuo contigo;

tu me seguraste pela mão direita (Sl 73.23).

A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não

acrescenta dores (Pv 10.22).

Porque o Senhor Deus é um sol e escudo;

o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que

andam na retidão (Sl 84.11).

A sua descendência será poderosa na terra;

a geração dos justos será abençoada (Sl 112.2).

Todas estas promessas, e muitas mais, pertencem a todo aquele que crê.

Quando andamos nos caminhos do Senhor, quando vivemos segundo os princípios

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de Deus e preenchemos as condições traçadas ao longo da Palavra de Deus, Deus

promete derramar bênçãos num grau tal que não conseguimos contê-las.

Bênçãos de Deus para os Filhos de Israel: Nenhuma

Necessidade

O amor de Deus por seus filhos e sua disposição de abençoar estão claramente

ilustrados em suas relações com os filhos de Israel. Sua fidelidade para com eles,

ano após ano, estendia-se por todos os aspectos de suas vidas. E as promessas de

Deus para com os filhos de Israel, encontradas ao longo da antiga aliança,

estendem-se a você e a mim como seus filhos hoje.

Os filhos de Israel conheciam o suprimento sobrenatural, pois eles não

vivenciaram necessidade alguma. Escolhi cada palavra da frase acima com muito

cuidado. Enquanto a nação de Israel caminhava em obediência a Deus, Deus

supria cada necessidade deles, e por isso eles nunca conheceram a necessidade.

Quando você e eu estivermos caminhando em obediência com nosso Pai celestial

de amor, não necessitaremos de nada. A Bíblia é bastante forte quando afirma:

Pois o Senhor, teu Deus, te abençoou em toda a obra das tuas mãos; ele sabe

que andas por este grande deserto; estes quarenta anos o Senhor, teu Deus,

esteve contigo; coisa nenhuma te faltou (Dt 2.7, itálico acrescentado)..

E quarenta anos vos fiz andar pelo deserto; não se envelheceram sobre vós as

vossas vestes, nem se envelheceu no teu pé o teu sapato (Dt 29.5).

Desse modo os sustentaste quarenta anos no deserto;

falta nenhuma tiveram;

os seus vestidos se envelheceram,

e os seus pés se não incharam (Ne 9.21).

Quando não vivenciamos a falta, Deus está suprindo a nossa necessidade,

não a nossa cobiça. Observe que os israelitas não foram supridos com sapatos

novos; pelo contrário, o Pai celestial dirigiu-os de uma forma tal que seus sapatos

nunca se gastaram. Nosso Pai misericordioso não os supriu com um armário cheio

de roupas; pelo contrário, ele garantiu que as roupas que eles tinham durassem

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muito além do normal. Nosso Pai de amor não colocou seu povo num Concorde

para levá-los do Egito para Israel; pelo contrário, ele permaneceu com eles no

deserto e cuidou para que seus pés não inchassem enquanto caminhavam para a

terra prometida.

Nosso Pai celestial de amor prometeu fazer da nação de Israel um testemunho

da sua fidelidade em abençoar geração após geração:

E far-te-ei uma grande nação,

e abençoar-te-ei,

e engrandecerei o teu nome,

e tu serás uma bênção (Gn 12.2).

... que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente

como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e a tua

semente possuirá a porta dos seus inimigos (Gn 22.17).

Porque o Senhor, teu Deus, te abençoará, como te tem dito; assim,

emprestarás a muitas nações, mas não tomaras empréstimos; e dominarás

sobre muitas nações, mas elas não dominarão sobre ti (Dt 15.6).

O Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros e em tudo o

que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o Senhor, teu Deus

(Dt 28.8).

... e amar-te-á e abençoar-te-á e te fará multiplicar e abençoará o fruto de teu

ventre, e o fruto da tua terra, e o teu cereal, e o teu mosto, e o teu azeite, e a

criação das tuas vacas, e o rebanho do teu gado miúdo, na terra que jurou a

teus pais dar-te (Dt 7.13).

Assim, porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei (Nm

6.27).

Saúde divina também estava incluída nas bênçãos prometidas por Deus para

os filhos de Israel: "E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso

pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades" (Êx 23.25).

E mesmo quando os filhos de Israel deixaram de ver a fidelidade de Deus

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enquanto enfrentavam o mar Vermelho e o exército egípcio que se aproximava,

reclamando que seria melhor morrer na escravidão do que no deserto, Deus foi

paciente e resignado com eles. Ele abriu o mar Vermelho diante deles e livrou-os. E

as mesmas águas que se dividiram diante deles, permitindo que caminhassem sobre

o chão seco, depois precipitaram-se afogando seus opressores, os egípcios.

Repetidas vezes Deus demonstrou sua misericórdia com eles no deserto

suprindo suas necessidades, embora eles resmungassem e reclamassem. Manhã

após manhã, quando acordavam, encontravam comida fresca — maná — no chão.

Tudo o que tinham a fazer era recolhê-lo. E enquanto comiam o maná fresco,

eram lembrados de que Deus os havia tirado do Egito.

Num determinado ponto os filhos de Israel reclamaram de suas dificuldades

quando não tinham água, dizendo a Moisés: "Afinal de contas, por que nos tiraste

do Egito? Não era tudo perfeito lá, mas pelo menos tínhamos água para beber!"

Quando Moisés clamou a Deus por auxílio acerca das queixas do povo, Deus

levou-o a bater numa rocha com seu cajado. Quando o fez, uma corrente de água

limpa e fresca explodiu, e houve água suficiente para todas as pessoas e todos os

animais. Mais uma vez, Deus demonstrou que estava com eles. Exatamente como

ele sempre prometeu, que não haveria necessidade. Nosso Pai celestial em sua

sabedoria não lhes deu água Perder, mas ele supriu a necessidade deles de água.

Mesmo depois do vergonhoso incidente de idolatria com o bezerro de ouro,

nosso misericordioso Pai celestial foi paciente com os filhos de Israel. Moisés

admoestou-os a implorarem pelo perdão de Deus enquanto ele voltava ao local

onde tinha encontrado Deus. Lá ele suplicou a Deus por misericórdia pelo povo e,

depois de quarenta dias, ele retornou visivelmente radiante pela presença de Deus.

Ao longo da jornada de quarenta anos pelo deserto, os filhos de Israel não

tiveram necessidade, porque Deus supriu-os. Ele os livrou de seus inimigos, das

enfermidades e do perigo. Ele foi fiel a todas as promessas que fez a eles.

A fidelidade de Deus às suas promessas continua hoje. Não existe data de

validade para suas promessas eternas de abençoar seus filhos.

Bem na Hora

Muitas vezes podemos ficar perplexos e até mesmo desanimados quando nosso

Pai celestial não responde às nossas orações de acordo com o nosso tempo. Oramos

para Deus intervir, mas ele parece não intervir. Oramos para que um querido se

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entregue para o Senhor Jesus, mas a pessoa continua vivendo em rebeldia. Oramos

para que uma necessidade financeira seja suprida, mas nada acontece.

Anos atrás, ouvi Corrie Ten Boom dar uma poderosa ilustração acerca da

oportunidade do cuidado amoroso de Deus. O local da história era a Holanda

ocupada pelos nazistas, onde ela e a família passavam por provações enquanto

tentavam abrigar judeus. No meio do perigo e tumulto crescentes, ela disse: "Pai,

as coisas estão ficando muito ruins. Se a polícia vier atrás de nós, como vamos

saber que Deus está conosco?"

"Corrie", ele respondeu: "quando viajamos de trem, quando eu te dou a

passagem?"

"Só antes de entrarmos no trem, pai", Corrie respondeu.

"Isso mesmo, Corrie", seu pai disse. "Você não precisa da sua passagem até

estar para embarcar. Mas eu sempre te dou sua passagem bem na hora. É assim

que nosso maravilhoso Pai celestial é. Ele sempre nos dá exatamente o que

necessitamos e nunca se atrasa. Seu amor e misericórdia nos sustentarão e

fortalecerão exatamente quando precisarmos, porque ele sempre é fiel".

D. L. Moody foi um gigante na história da igreja, um homem que conhecia a

Deus e vivenciou seu amor e suas bênçãos continuamente. Um amigo contou uma

história que achei fascinante, uma história que eu gostaria de compartilhar com

você.

Parece que em 1893, D. L. Moody teve uma necessidade financeira de 3.000

dólares. O Sr. Moody sempre levava suas necessidades para o Senhor em oração,

e este dia não foi diferente.

Ele ajoelhou-se ao lado da sua escrivaninha e orou: "Senhor, tu sabes que

preciso de 3.000 dólares hoje. Preciso disso, e tu sabes que estou ocupado demais

com a tua obra para sair e conseguir esse dinheiro. Por favor, envia-o para mim.

Agradeço-te porque tu o enviarás. Amém".

Depois da sua oração, o Sr. Moody levantou-se e continuou seu trabalho no

Instituto Bíblico de Chicago.

Mais tarde, naquele mesmo dia, ele deveria ir pregar no auditório. A platéia

já estava acomodada e a plataforma estava cheia de gente. Quando a reunião estava

para começar, uma jovem foi até um introdutor e disse: "Preciso ver o Sr.

Moody". Ele respondeu: "Você não pode ver o Sr. Moody agora. A reunião está

para começar".

Ela continuou: "Mas eu tenho de ver o Sr. Moody".

Sem se alterar com a persistência dela, o introdutor recusou seu pedido.

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Quando ela foi embora, viu outro corredor e aproximou-se de outro

introdutor, fazendo o mesmo pedido de ver o Sr. Moody. Ele também disse que

seria impossível, porque a reunião estava para começar.

Determinada, ela deu a volta até a entrada da plataforma e, de alguma forma,

deu um jeito de ir até onde o Sr. Moody estava. Ela colocou um envelope na mão

do Sr. Moody quando ele tocou nela ao passar no caminho para a plataforma.

Enquanto andava para o palco, ele colocou rapidamente o envelope no bolso do

colete e continuou com a reunião.

Mais tarde, naquela noite, enquanto jantava, lembrou-se do envelope.

Procurou no bolso do seu colete e tirou o envelope. Quando o abriu, descobriu

que ele tinha um cheque de 3.000 dólares — uma resposta à sua oração.

Ele acabou sabendo da história por trás daquela dádiva preparada pelos céus.

Naquela manhã, o Senhor havia tocado o coração de uma mulher cristã e o Sr.

Moody foi lembrado: "Estamos num período de muita ocupação para o Sr. Moody.

Ele deve precisar de muito dinheiro". E com isso ela fez um cheque de 1.000

dólares. Assim que terminou de escrever o cheque, o Espírito Santo falou com ela e

disse: "Isso não será suficiente. Ele precisará de mais do que isso".

Obediente à orientação do Espírito, ela rasgou o cheque e fez um novo no

valor de 2.000 dólares. Novamente, ela foi dirigida pelo Espírito de que a quantia

não era adequada. Ela rasgou o segundo cheque e fez um cheque de 3.000 dólares.

Colocou o cheque em um envelope, selou o envelope, endereçou-o e pediu à

emprega que colocasse-o no correio. Quando a empregada estava para deixar a

sala, a mulher chamou-a e disse: "Espere um minuto. Pode ser que ele não receba

até amanhã e pode estar precisando dele hoje. Coloque seu casaco e vá até o

auditório. Entregue-o ao Sr. Moody, e não dê para mais ninguém".

Você vê, pais bons sabem das necessidades de seus filhos e cuidam deles, e os

filhos que vivenciam o calor deste amor confiam na generosidade implícita de

seus pais. Exatamente como D. L. Moody confiou que seu Pai celestial, totalmente

suficiente, o supriria com amor, podemos aplicar os mesmos princípios. A

disposição de Deus para com seus filhos não mudou nem um pouquinho. Suas

promessas são eternas e estendem-se para todos e ele deseja com honestidade nos

abençoar e suprir todas as nossas áreas de necessidade. A Palavra de Deus nos diz:

"E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, se ouvires a voz do Senhor, teu

Deus" (Dt 28.2, V.R.).

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Meu amigo, sei que, como eu, você quer que as grandes bênçãos que vêm de

um relacionamento de amor com nosso Pai celestial venham à sua vida. A Bíblia

contém diretrizes bastante claras sobre como podemos vivenciar as bênçãos

prometidas aos filhos de Deus — e eu quero muito que você as compreenda e

faça delas uma realidade em sua vida. Está preparado para aplicar estes princípios

e começar sua viagem pelo caminho bíblico para a bênção?

CAPITULO 3

Uma Viagem ao Amor do Pai

Travando Conhecimento

"Sente-se, Benny", o cavalheiro disse, conduzindo-me para sua sala de visitas.

"Vamos nos acomodar e conversar um pouco".

Fui rapidamente na direção que o homem estava apontando e sentei. Embora

eu conhecesse o homem na área profissional havia algum tempo, estávamos

travando conhecimento no plano pessoal. O motivo: eu ia ser seu genro.

O homem era o Rev. Roy Harthern, um pastor cujo púlpito eu tinha

freqüentado como evangelista em diversas ocasiões e o pai de Suzanne, a mulher

que eu tinha escolhido para casar.

Quando já estávamos sentados, olhando um para o outro na sua sala de

visitas, o pai de Suzanne disse: "Fale-me de você".

Eu disse: "Bem, o que o senhor gostaria de saber?" e instalei-me para aquilo

que eu previa que seria uma conversa bastante agradável para travarmos

conhecimento. Afinal de contas, eu queria me casar com a filha dele e parecia

bastante justo ele querer saber quem eu era.

"Fale-me de você, Benny", Roy disse.

Pensei que ele estivesse curioso acerca da minha família e do meu histórico

passado, por isso me preparei para falar tudo de mim para ele. Contei toda a

minha história, incluindo tudo o que parecia importante. Até lhe contei sobre a

mudança de Israel para Toronto, o que ele já sabia, mas eu não quis deixar escapar

nada. Afinal de contas, este homem logo viria a ser meu sogro.

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Roy me fazia perguntas sobre uma coisa ou outra e, enquanto respondia a

cada questão, eu pensava: ele realmente quer saber tudo sobre a pessoa com a qual

sua menina vai casar. Até aquela ocasião ele me conhecia como evangelista, porque

eu tinha falado em sua igreja em umas duas ocasiões. Deus havia se manifestado

poderosamente nestes cultos e me senti abençoado por fazer parte deles. Também

tínhamos assistido à mesma conferência para ministros em Cingapura e tomamos

o mesmo longo vôo de volta para casa. Porém, nosso relacionamento era

basicamente num nível profissional e, por isso, falamos sobre tudo.

Eu era um jovem evangelista com oportunidades crescentes de ministério.

Meu ministério tinha algumas contas, mas eu já tinha decidido não mencioná-las

para Roy durante nosso bate-papo, porque eu não queria que ele tivesse nenhuma

preocupação indevida com relação ao meu casamento com sua filha. O que eu

não sabia era que de alguma forma Roy já sabia das minhas dívidas.

Nossa conversa foi descontraída e informal. Eu estava começando a me

sentir à vontade quando nossa conversa assumiu um tom mais intenso. Ele

perguntou: "Você dá o dízimo, Benny?"

Embora eu estivesse no ministério desde 1974, realmente não compreendia

muita coisa a respeito da questão do dízimo. Embora eu já tivesse passado

centenas e mais centenas de horas estudando a Palavra de Deus, eu não tinha

juntado todos os ensinamentos da Palavra de Deus sobre toda a questão de dar.

Era 1978, e eu nunca tinha ouvido nenhum ensinamento forte sobre os princípios

de Deus com relação a dar o dízimo e ofertas. Basicamente, eu associava as

palavras dar o dízimo com fazer uma doação monetária de alguma quantia

arbitrária... qualquer coisa parecia apropriada na ocasião. Por isso, toda vez que

eu ia à igreja, dava alguma coisa... qualquer coisa parecia correto na ocasião.

Um pouco aturdido com sua pergunta, limpei minha garganta e respondi

lentamente: "Bem, Roy... ah... isto é entre Deus e mim".

Roy me olhou bem dentro dos olhos e disse: "Você está para se tornar meu

genro. Prometo que será entre Deus, você e mim".

Assustado pela sua declaração tão direta, fiz uma pequena pausa. Sua pergunta

me deixou um pouco nervoso e não tinha muita certeza de como lhe responder:

"Bem... veja Roy... é o seguinte..". Minhas palavras iam se perdendo enquanto eu

procurava por uma resposta inteligente e apropriada. Eu estava ficando cada vez

mais nervoso. Enquanto tentava pensar no que deveria dizer, minha mente se encheu

de pensamentos do tipo: Por que este homem está me perguntando isso? O que isso tem

a ver com o casamento? Isto não é da conta dele!

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"Bem", continuei lentamente, tentando parecer confiante, "sabe como é,

algumas vezes dou tanto, outras vezes dou tanto em dinheiro para Deus",

mencionando quantias específicas que eu tinha dado no passado. "Na realidade,

acho que pode se dizer que dou o que sinto vontade de dar".

Ele sentou-se abruptamente, apontou o dedo no meu rosto e disse

enfaticamente: "Agora eu sei!"

"Agora o senhor sabe o quê?" perguntei.

"Estou aqui sentado, dando tratos à bola, me indagando por que um jovem

evangelista bem-sucedido como você está com dívidas. Você deveria ter dinheiro no

banco e está em débito. Agora eu sei".

"Por favor, me diga", respondi, "porque eu também gostaria de saber por que

estou devendo".

"Porque você é uma pessoa que dá de maneira emocional!", Roy falou

decidido.

"Do que o senhor está falando?" perguntei, esforçando-me muito para não

deixar que minha voz traísse a irritação que eu sentia. Primeiro ele me fez uma

pergunta que realmente não era da sua conta e depois me disse que eu era uma

pessoa que dava de maneira emocional. Naquela altura eu já estava pensando. Este

homem vai ser meu sogro? Esqueça.

Roy respondeu rapidamente: "Você acabou de me dizer que às vezes dá tanto e

outras vezes dá tanto", repetindo as quantias que eu tinha acabado de mencionar.

"Você dá mais dinheiro quando se sente bem e dá menos quando não! Você dá

mais quando o pregador te abençoa e quando não, dá menos. Se você tem uma

boa manhã, dá mais; se tem uma manhã ruim, dá menos. Isto é dar de maneira

emocional. Como você gostaria que Deus lhe devolvesse do jeito que você está

dando para ele?"

Eu disse: "ele dá! Algumas vezes as ofertas são grandes e outras vezes não!

Algumas vezes são boas, outras vezes são ruins!"

Roy inclinou-se para frente e disse: "Nunca esqueça isto, Benny. A lei da

oferta é uma lei fixa, você não pode mudá-la. Oferta emocional é amaldiçoada

por Deus". Enquanto ele falava, pude sentir a unção nas palavras que ele estava

compartilhando.

"E, então, o que eu faço, Roy?", perguntei. "Estou com uma bela dívida."

"Vou te dizer como se livrar da dívida", Roy disse.

"Por favor, estou ouvindo", respondi ansioso para ouvir o que ele estava

para dizer.

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"Comece pagando as contas de Deus", Roy falou decidido.

"Roy, mal tenho dinheiro para pagar as minhas contas", respondi.

Roy praticamente ignorou minha afirmação e continuou: "Benny, se você

pagar as contas de Deus, ele pagará as suas. A Palavra de Deus diz que a lei da oferta

é uma lei fixa. Você não pode mudá-la, nem pode dar de acordo com os seus

sentimentos. Você deve dar porque está ordenado. Você dá porque é a lei de Deus.

E se fizer isso, ele o tirará das dívidas. Vá para casa e comece pagando as contas de

Deus. E se fizer isso, ele o tirará do débito".

Ninguém jamais tinha falado comigo sobre dar, nem ninguém nunca tinha

tido a coragem de falar comigo desse jeito antes.

"O que eu faço agora?", perguntei, procurando desesperadamente por

respostas.

"Bem, faça duas coisas", Roy continuou. "Número um, comece dando agora,

e número dois, devolva tudo o que deve a Deus."

Eu estava fitando Roy quando inquiri: "O que o senhor disse?"

"O Antigo Testamento diz que, se você deixar de dar seus dízimos, você deve

pagar o que deixou de dar e acrescentar 20% sobre tudo o que deve".

Surpreso, exclamei: "Devo a Deus mais dinheiro do que devo aos meus

credores!"

"Você tem razão, Benny", Roy disse.

"Você está me dizendo que devo mais do que eu pensava?" perguntei.

Roy repetiu: "A Palavra de Deus diz que, se você deixar de dar o dízimo e a

oferta, deve pagar com mais 20% de acréscimo".

"Neste caso, devo centenas de milhares de dólares!" declarei. "O que eu faço?"

"Comece pagando as contas de Deus e ele pagará as suas", Roy voltou a

afirmar enfaticamente.

Decisões, Decisões

Enquanto voava de volta para casa em Toronto, as palavras de Roy ficavam

voltando para mim: "Se você pagar as contas de Deus, ele pagará as suas". Eu

sabia que Deus tinha falado comigo e sabia que Roy tinha razão, mas eu estava

enfrentando uma batalha durante todo o vôo. Eu queria obedecer a Deus, mas as

circunstâncias que eu estava enfrentando estavam causando uma tremenda luta na

minha mente. "Amado Senhor Jesus", orei, "a quem eu obedeço? Sei que Roy

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está certo, mas o que eu faço com relação a todas aquelas contas?"

E como eu tinha contas! Eu estava vivendo em Toronto, no Canadá, e estava

no ministério havia mais ou menos quatro anos. O Senhor começou abençoando o

ministério tremendamente, e as coisas começaram a crescer e expandir. Comecei

a dar os cultos de segunda-feira à noite em uma grande igreja anglicana que

acomodava aproximadamente 3.600 pessoas e depois mudei para um prédio

diferente.

Com tudo indo tão bem, dois homens tinham me aconselhado a ir para a

televisão. Eles disseram: "Oh! veja isto. O Senhor está usando-o, você tem

multidões, você está indo maravilhosamente bem. Por que não ir para a

televisão?".

Aceitando o conselho deles, eu disse: "Tudo bem, é uma boa idéia.

Demos início a um programa semanal chamado "É um Milagre" em uma rede

de televisão canadense secular em 1977. O programa ia ao ar aos domingos às 22

horas, logo depois do "60 Minutos". Era um horário atraente em uma boa

estação, mas o problema foi que minha ida à televisão foi idéia de homens —

não de Deus. Deus nunca tinha me dito para ir à televisão.

De acordo com o contrato do programa, ele deveria ir ao ar todas as noites

de domingo durante vinte e oito semanas. No contrato eu também concordava em

gravar os programas nas instalações da estação. Conseqüentemente, com o custo

da hora no estúdio para preparar os programas e mais o horário semanal para ir

ao ar, fiquei devendo da noite para o dia. Nunca tinha ficado devendo na minha

vida, mas, de repente, estava com dívidas até o pescoço. Eu pagava minhas contas

todas as semanas e, quando chegava ao escritório na segunda-feira, descobria que

tinha mais contas para pagar: algumas que eu nem sequer sabia.

As pressões financeiras relacionadas com o custo do programa da televisão e

sua produção começaram a afetar meus cultos. Não demorou muito para minha

liberdade de ministrar ser atrapalhada pela escravidão que as dívidas trouxeram à

minha vida. Logo as ofertas não eram suficientes para pagar as contas. Fui

forçado a tirar duas ofertas: uma para o ministério, outra para a televisão.

Uma decisão ruim levou a outra. Mais ou menos na mesma ocasião eu tinha

planejado uma viagem à Terra Santa, mas, por causa das finanças, fui forçado a

cancelar a viagem. A agência de viagens abriu uma ação legal pelo cancelamento

da viagem. Assim, passei a enfrentar o problema e a dívida, tudo ao mesmo

tempo. Eu pensava: Senhor, o que eu fiz de errado? Eu perguntava com

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sinceridade, sem me dar conta de que o que eu havia feito de errado foi ouvir os

homens e achar que Deus estava no plano deles. É por isso que é tão importante

saber a vontade de Deus.

E para piorar as coisas ainda mais, eu tinha me apaixonado e estava fazendo

planos de me casar. Tudo tinha acontecido tão de repente e eu descobri que se

apaixonar pode custar muito caro.

Encontro Divino

Deixe-me contar rapidamente o que aconteceu. Naquela época, eu viajava e

ministrava. Nessa mesma época, conheci Ronn Haus, que hoje é meu evangelista

associado. Ronn me apresentou a Roy Harthern, que na ocasião tinha a maior

igreja Assembléia de Deus da nação. Ficava em Orlando, na Flórida, e a

Assembléia do Calvário tinha uma assistência de dez mil pessoas todas as semanas.

Roy me convidou para pregar para ele. Aceitei e tivemos cinco cultos naquele

domingo. A unção do Senhor foi poderosa naqueles cultos.

Fui convidado outra vez e aceitei. Não muito tempo depois de pregar no

Calvário, eu estava indo para Cingapura para uma conferência de David du

Plessis. Ronn Haus estava trabalhando com David du Plessis e eu estava ansioso

para vê-lo na conferência. Meu vôo acabou sendo cancelado e o roteiro alterado,

passando pela Tailândia. Aquilo tornava a viagem muito mais longa e eu mal

cheguei e a conferência acabou.

Segundo a minha programação, eu tinha de retornar a Toronto quase que

imediatamente. Fiquei frustrado com o fato de meus problemas de viagem terem

feito com que eu perdesse a maior parte da conferência. Porém, quando entrei no

avião de volta para casa, descobri que Roy Harthern estava no vôo. Acabamos

sentando juntos durante toda a viagem. A certa altura, Roy tirou sua carteira e

disse: "Quero lhe mostrar minhas meninas". Embora eu já tivesse pregado para ele

duas vezes, eu não tinha conhecido Suzanne, porque ela estava no Evangel College,

uma faculdade da Assembléia de Deus em Springfield, em Missouri.

Ele me mostrou as fotos de suas três filhas uma por uma, me dizendo seus

nomes. Enquanto ele segurava a foto de sua filha Suzanne, o Senhor falou

comigo e disse: "Ela vai ser sua mulher". Ele não falou comigo num tom de voz

audível, mas mesmo assim, eu sabia que o Senhor estava falando comigo naquele

momento.

"Senhor", eu disse, "isto não é hora de me falar em mulher, estou com dívidas".

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Posteriormente, descobri que o Senhor havia falado a mesma coisa a Roy naquele

avião, mas ele não me contou o que Deus tinha dito, e eu, é claro, não mencionei

nada a ele.

Não muito tempo depois disso, Roy me convidou para passar o Natal em sua

casa. Aceitei e fiz planos de estar lá durante os feriados. Suzanne tinha voltado

para casa da faculdade para comemorar o Natal com a família. Porém, quando eu

cheguei, Suzanne tinha ido à casa de uma amiga.

Mais tarde fiquei sabendo que Suzanne tinha ido à casa da amiga porque estava

muito nervosa ante a perspectiva de me conhecer. De qualquer forma, Roy, sua

mulher Pauline e eu fomos à casa da amiga apanhar Suzanne para o jantar. No

momento em que a vi tive uma sensação engraçada no joelho. Ouvi o Senhor me

falar as mesmas palavras: "Ela vai ser sua mulher".

Eu disse: "Senhor, não é hora de me falar sobre mulher. Tenho contas para

pagar... estou com problemas financeiros, Senhor". E, embora eu estivesse

argumentando com Deus, senti um puxão bem lá dentro e entendi que Deus

estava falando comigo.

Quase em Casa

Enquanto prosseguia meu vôo para Toronto e o avião se aproximava cada vez

mais da minha casa, as palavras de Roy ficavam martelando nos meus ouvidos: "Se

você pagar as contas de Deus, ele pagará as suas". Esta frase ficava repetindo na

minha cabeça. Bem lá no fundo, eu sabia que ele estava certo. Um pouco antes de

o avião aterrissar em Toronto, eu finalmente cheguei a uma decisão. Eu iria

obedecer a Deus!

Era uma quarta-feira e o aeroporto ficava a apenas dez minutos do meu

escritório. Eu tinha chegado ao meio dia e fui direto para o escritório.

Cumprimentei minha secretária e disse: "Marian, pegue o talão de cheques".

"Para quê?" ela perguntou.

"Pegue-o apenas", repeti.

"Tudo bem", ela disse e foi à sua mesa para pegar o talão de cheques do

ministério.

"Envie um cheque de mil dólares para..." e com isso mandei que ela enviasse

quantias específicas para uma série de ministros e ministérios. A mão dela

começou a tremer enquanto escrevia os cheques. Depois de um cheque ou dois,

ela parou e perguntou: "O que você está fazendo?"

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"Estou apenas obedecendo a Deus", eu disse.

"Você tem certeza de que Deus esta falando com você?", ela perguntou.

"Absoluta!" declarei.

"O que você quer que eu faça?", ela inquiriu.

"Envie 1.000 dólares para... e 1.000 dólares para..." e a lista prosseguia.

De repente, a pobre mulher disse: "Espere, espere. Você vai ficar sem dinheiro e

vai falir". Ela parou, olhou para a lista, depois olhou para mim e disse: "O que você

esta fazendo? Estas não são as pessoas para as quais você deve dinheiro".

"Eu sei", respondi. "Este dinheiro eu devo para Deus, por isso vamos lhe

obedecer!"

Uma vez que eu tinha vencido minha batalha no avião, eu tinha começado a

calcular quanto eu devia para Deus. Eu tinha nascido de novo em 1972 e era 1978.

Enquanto eu somava todos os anos em que eu tinha negligenciado o dízimo, me dei

conta de que devia para Deus mais do que eu devia para a rede de televisão. E eu

estava determinado a começar a obedecer a Deus.

Com a minha lista encerrada, minha secretária terminou de preencher os

cheques. À medida que ia preenchendo as quantias, sua mão tremia. Na realidade,

quando ela percebeu que praticamente todo o saldo da conta seria necessário para

cobrir todos os cheques, ficou tão nervosa que chamou toda a minha diretoria.

Todos os nove entraram na sala em uma hora e perguntaram: "O que você está

fazendo?"

Eu disse: "Estou obedecendo a Deus!"

"Mas você está em débito. Não pode fazer isso", protestaram. "Temos contas

a pagar."

"Estou obedecendo a Deus. Estou pagando as contas de Deus", eu disse com

firmeza.

Meu contador falou: "Benny, você vai falir. Você sequer tem dinheiro para

pagar suas próprias contas. O que você está fazendo, dando todo o dinheiro?"

"Vocês não entendem", eu disse com determinação. "Tenho de obedecer a

Deus!"

"Mas você deve para a televisão, deve para..." e os membros da minha

diretoria começaram a relacionar os nomes dos meus credores.

"Olhem", eu disse: "Deus falou através de um homem para eu pagar-lhe

primeiro".

Assustado, meu contador demitiu-se. Depois meu advogado demitiu-se.

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Outro membro da diretoria seguiu-os e disse: "Sinto muito. Não quero fazer parte

de ministério falido!" Um por um, sete dos nove membros da diretoria se

demitiram. Todos se demitiram exceto dois.

Estávamos os dois membros da minha diretoria que permaneceram, minha

secretária e eu, e Fred Brown disse com os lábios trêmulos: "Você tem certeza

que Deus falou com você?"

"Sim", falei confiante e sem hesitação.

"Beeem, se Deus falou com você, ficarei com você", ele disse.

"Obrigado", falei.

"Eu também", respondeu Fred Spring, que hoje está na minha equipe e já

está nela há muitos anos.

A soma de todos aqueles cheques esvaziou a conta. E a pobre Marian, seu

rosto estava branco de tão pálido quando ela fechou o talão de cheques e todos

nós fomos para casa.

Isto foi na quarta-feira. Na quinta e na sexta-feira não fui ao escritório. Com

uma conta bancária vazia, não tinha sobrado nada para eu enviar a qualquer um

dos meus credores e eu não queria estar lá para atender o telefone. Eu sabia que

não tinha nada a perder. Eu estava devendo no mundo natural, mas sabia que era

mais importante obedecer a Deus. Confiando em Deus, limpei a conta bancária.

Eu disse: "Senhor, se o Roy estiver certo e o Senhor disse: 'fazei prova de mim,... se

eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que

dela vos advenha a maior abastança' (Ml 3.10), estou te provando, Senhor. Estou

provando a ti sem nada na conta".

Dez Centavos no Bolso

No domingo seguinte fui à igreja. Naquele tempo eu tinha um velho Pontiac

duas portas branco com a capota vermelha, um carro que já tinha sido do meu

irmão mais novo, Willie. Fui para a igreja, embora eu mal tivesse gasolina suficiente

para ir até lá e voltar. Entrei na igreja com apenas dez centavos no bolso. Era todo o

dinheiro que eu tinha, mas aquele seria o primeiro domingo em que eu iria dar o

dízimo realmente. Eu estava pensando: dez centavos... isto significa que tenho de

dar um centavo para Deus.

Enquanto o ministro preparava para receber a oferta e os oficiais distribuíam

as cestas de ofertas, me dei conta de que não tinha um centavo para dar. Eu tinha

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apenas uma moeda de dez centavos. Por isso, quando o cesto de oferta passou,

embora eu realmente quisesse dar o dízimo dos dez centavos que eu tinha no

bolso, não coloquei nada porque não tinha trocado.

Enquanto eu segurava o cesto de oferta na mão, ouvi o Senhor dizer: "Dê".

Senhor, tu não podes estar falando sério, pensei. Acabei de dar todo o dinheiro da

conta bancária e agora acabou.

"Não, você não deu tudo. Existem mais dez centavos no seu bolso", ele

disse. "Dê".

A convicção do Espírito de Deus foi tão forte que comecei a transpirar. Eu

lutava por aqueles dez centavos mais do que lutei pelo dinheiro da conta. Eu

pensei: não posso acreditar que Deus pudesse pedir isso de mim.

E, então, o Senhor falou comigo novamente e disse: "Quero que você dê estes

dez centavos como sacrifício. Esta é a chave que abrirá os céus para você".

Lentamente, coloquei a mão no bolso e tirei minha última moeda de dez

centavos. Sentei-me ali fitando a moeda na minha mão durante um momento.

Lutei contra a idéia de dá-la porque era tudo o que eu tinha. Finalmente,

coloquei-a no cesto de oferta. A coisa mais difícil a fazer naquela manhã foi dar

os dez centavos. Embora eu pudesse fazer muito pouco com dez centavos, achei

que foi mais difícil para mim dar aquela moedinha do que tinha sido dar todo o

dinheiro da conta do ministério na quarta-feira anterior.

A Correspondência da Manhã de Segunda-Feira

Levantei cedo na manhã de segunda-feira e me preparei para começar meu

dia. Pensei: Senhor, o que eu faço agora? A conta no banco está vazia, meu

dinheiro acabou todinho e não tenho dinheiro na minha conta pessoal e continuo te

devendo mais do que devo para qualquer outra pessoa.

Enquanto me preparava para ir trabalhar fiquei nervoso. Tive de pegar

dinheiro emprestado com meu irmão para colocar gasolina no carro para chegar

lá. Pouco depois que eu cheguei, um dos dois membros da minha diretoria deu

uma passada lá para ver se eu estava bem. Não muito depois de ele ter passado, a

correspondência chegou e eu pensei: Ohhh! Senhor, mais contas! Ohhhl O que

eu faço agora?

Minha pobre secretária, Marian, estava doente naquela manhã. Ela parecia

pálida, mas foi trabalhar mesmo assim, porque sabíamos que aquela seria a

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semana de decisões.

Abri o primeiro envelope. Levei um choque. Era de um dos indivíduos para

os quais eu tinha feito minha secretária mandar um cheque na quarta-feira

anterior. Não pude acreditar nos meus olhos no começo, porque ele não gostava

muito de mim e ele mesmo havia me dito isto. Havia um cheque de 1.000 dólares.

Ele incluiu um bilhete que dizia: "O Senhor me acordou quarta-feira à noite e me

disse para te enviar isto". Ele enviou aquele cheque antes de ter recebido o meu.

Eu pensei: Cara, só pode ser real. Só pode ser Deus.

Eu disse: "Jesus amado, Roy tem razão! Mas são apenas 1.000 dólares e eu

tenho um longo caminho a percorrer". No momento em que vi o valor do cheque,

o Senhor falou claramente e disse: "Diga a sua secretária para fazer um cheque de

100 dólares agora. Não espere! Envie para...". E eu enviei pelo correio aqueles

100 dólares naquele mesmo dia.

Continuei abrindo a correspondência, um envelope por vez, e até a sexta-feira

8.000 dólares tinham chegado de pessoas que diziam: "O Senhor me disse para lhe

enviar isto". Deus falou; Deus falou; Deus falou; Deus falou. Deus não se moveu a meu

favor até eu lhe obedecer. Eu havia descoberto um fato maravilhoso: aquilo que o

move, move a Deus! Aquilo que o move, moverá os céus a seu favor!

Dinheiro começou a entrar de forma milagrosa. As pessoas começaram a me

escrever, inesperadamente — até mesmo algumas que nunca tinham expressado

nenhum calor real ou amizade por mim — e em poucos meses eu estava

totalmente sem dívidas.

Princípios para se Viver

Isso foi em 1978.

E através desses eventos, descobri muito mais sobre nosso maravilhoso

Senhor e seu amor por nós. Desde o momento em que o tinha encontrado e

entregue meu coração e minha vida a ele em 1972, conheci uma dimensão de

amor que nunca experimentei em nenhum outro lugar. O amor do meu Pai

celestial era tão revigorante e real, tão doce e cuidadoso — muito diferente de

tudo o que eu havia conhecido no mundo natural. Veja bem, meu relacionamento

com meu pai não foi assim.

Meu pai era um homenzarrão muito severo. Eu amava meu pai, mas, quando

criança, não tinha certeza do meu relacionamento com ele. A dúvida se meu pai

gostava ou não de mim me perseguia constantemente. Não me lembro de jamais

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tê-lo ouvido dizer, enquanto eu estava crescendo: "Eu amo você, Benny". Em vez

de demonstrar a afeição e emoção de um pai para com seus filhos, ele funcionava

mais como um oficial de comando de uma organização militar. Ele promulgava

as ordens e nós, os filhos, deveríamos lhes obedecer sem questionamentos ou

discussões. Eu tentava agradá-lo sendo obediente e sendo um bom aluno, mas meus

esforços pareciam não ser percebidos. Como eu ansiava por seu amor e sua

aceitação e como foram preciosos os dias depois que ele conheceu o Senhor,

quando, então, Deus abriu seu coração e permitiu que ele expressasse o amor que

sentia por mim todos aqueles anos!

Imagine como me senti quando comecei a vivenciar o calor do amor do meu

Pai celestial. Eu nunca tinha conhecido uma aceitação tão incondicional. Aquilo

me levou a passar mais tempo na sua presença, dia após dia.

Era como se eu fosse um homem que tinha estado perdido no deserto

durante dias com apenas um pouquinho de água, mas que, de repente, se depara

com um rio fresco e cristalino, um rio de águas frescas. Apenas um gole daquela

água, depois de dias morto de sede em um deserto, não seria suficiente para

satisfazer a irresistível sede. O amor e a aceitação que senti eram bastante

semelhantes à água limpa e fresca no meio do deserto, tão pura e revigorante, e

disponível sem limitações. Nunca antes eu tinha sido aceito exatamente como eu

era. Mas o amor que eu sentia vindo do meu Pai celestial era diferente de tudo o

que eu tinha conhecido. Era maravilhoso!

Quando cheguei àquela nascente da salvação em 1972, minha sede

insaciável foi satisfeita como nunca antes. Fui transformado pelo amor de Deus

em um momento e fui aceito exatamente como eu era. Não muito tempo depois,

fui apresentado à pessoa do Espírito Santo, que tornou-se meu companheiro e

amigo, como já compartilhei nos meus livros Bom Dia, Espírito Santo e Bem-

Vindo, Espírito Santo1*.

1 * Publicados pela Bompastor Editora Ltda., em 1993 e 1995, respectivamente (N.T.).

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Lei vs. Amor

O Espírito Santo usou Roy para me ensinar sobre dízimos e ofertas e me

desafiou a começar a dar a partir de uma perspectiva bíblica. Embora Roy tivesse

me ajudado tremendamente a compreender os princípios bíblicos de ofertar que

traziam bênçãos para minha vida e ministério, eu via as coisas mais como minha

obrigação ou uma questão de lei. Eu não entendia muito bem que Deus quer

abençoar seus filhos abundantemente por causa do seu ilimitado amor por nós.

Eu não tive real consciência do cuidado de Deus com as finanças em nossas

vidas até meados da década de 1980. E aconteceu enquanto eu estava assistindo a

uma entrevista com o Dr. W. A. Criswell, um pastor, líder e respeitado homem de

Deus na Convenção Batista do Sul. E aqui, também, o Espírito Santo continuava

me ensinando.

Nunca vou me esquecer. Lá estava um grande homem que pastoreava a

maior igreja batista do sul dos Estados Unidos, e que tinha sido presidente da

Convenção Batista do Sul por duas vezes (o que é o máximo permitido). Ele era

visto como um estadista na comunidade batista e tinha um grande séquito tanto

na televisão quanto no rádio. E enquanto eu ouvia o Dr. Criswell falar o quanto

Deus quer que seus filhos sejam abençoados, fui totalmente cativado pelo que ele

estava dizendo. Ele falava com enorme convicção e havia um elemento

subjacente de amor em tudo o que ele dizia sobre ofertar. Suas palavras deram

um novo sentido a todo o assunto.

Dando com um Coração Cheio de Amor

O que ele dizia estava na Bíblia e era vida para mim! Ele apresentou um

quadro da oferta como um ato de adoração e amor — não apenas de

responsabilidade ou dever. Eu vinha dando, mas sem ter realmente o

conhecimento profundo e firme do amor de Deus por mim. O ensinamento do Dr.

Criswell sobre ofertar me ajudou a entender que dar era uma expressão e extensão

da minha adoração — simplesmente porque eu amava o Senhor.

É assim: no Antigo Testamento, Deus enviou Moisés aos filhos de Israel para

mostrar a Israel a sua mente. Como mensageiro de Deus, Moisés entregou os Dez

Mandamentos aos filhos de Israel, representando as leis através das quais eles

deveriam viver.

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No Novo Testamento, Deus enviou Jesus Cristo, seu Filho unigênito, aos

filhos de Israel para revelar seu coração a eles. Jesus Cristo era mensageiro de

Deus, mas a mensagem era de amor e relacionamento.

Aquilo que eu tinha aprendido inicialmente com Roy podia ser comparado com a

lei que Moisés entregou para Israel. Embora fosse para o bem deles, faltava um

relacionamento e estava estabelecida mais sobre legalismo. O que eu aprendi

através da entrevista do Dr. Criswell naquele dia foi que dar pode ser uma

expressão do nosso amor e adoração ao Senhor. Quando tornou-se um ato de

adoração, foi muito mais fácil para mim dar a partir de um coração de amor. Eu

tive um novo interesse e desejo de estudar a Palavra de Deus para descobrir tudo o que

podia sobre o tema das ofertas e das bênçãos de Deus. Deus havia me dado tanto

enviando seu Filho unigênito, Jesus Cristo. Comecei a fazer perguntas tais como: "O

que tu queres que eu dê, Senhor? O que eu posso devolver para expressar meu amor

por ti?" Com as palavras do Dr. Criswell, o dízimo começou a ter um novo sentido

enquanto uma descrição do cuidado de Deus.

Eu vinha dando o dízimo, mas vinha fazendo-o a partir de um senso de dever

ou responsabilidade e, algumas vezes talvez, por medo do que poderia acontecer se

eu não desse. Eu ouvi o Dr. Criswell dizer que tinha passado a sentir que Deus se

importa com cada um de nós e quer nos abençoar enquanto filhos dele além da

nossa capacidade de receber, mas que ele não consegue fazer isso sem a nossa

obediência. Tudo o que Deus procura é nosso amor obediente.

O Dr. Criswell me ajudou a compreender que Deus não se preocupa apenas

com a nossa obediência à lei. Pelo contrário, ele tem mais interesse que seus filhos

obedeçam à lei porque o amam. Porque, afinal de contas, o primeiro mandamento

é: "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e

de todo o teu poder" (Dt 6.5). E toda a lei baseia-se no amor a Deus.

O ensinamento tornou-se vida para mim e mudou toda a minha perspectiva de

dar. Eu não tinha estímulo para dar antes porque me sentia obrigado. Mas quando

entendi melhor como dar pode ser uma expressão do meu amor e gratidão a Deus,

tornei-me aquele que dá com alegria que a Palavra de Deus insiste para que nos

tornemos: "Deus ama ao que dá com alegria" (2 Co. 9.7). No começo, eu era aquele

que dá — depois me tornei aquele que dá com alegria". Não conseguimos dar com

alegria sem o conhecimento do amor de Deus.

Ele me conquistou no sentido de dar com seu amor. Dar não era mais uma

batalha para mim, porque eu compreendi que eu poderia dar a partir da obediência

e que aquela obediência baseava-se no amar a Deus mais do que em temer a sua lei.

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Eu estava dando por causa do relacionamento.

Quando eu era criança, sempre obedecia a meu pai porque ele era meu pai.

Este tipo de obediência baseia-se mais na lei. Mas obedeço a meu Pai celestial

porque ele é meu Pai e eu o amo.

As pessoas que dão porque são ensinadas a dar ainda não foram ganhas pelo

Espírito de Deus e não terão resultados. Mas quando damos porque o amamos e

adoramos, dar torna-se tão normal e natural quanto respirar. Não é mais forçado ou

pensado; não ocorre nenhuma batalha. Quando damos com um coração de amor,

não existe outro motivo a não ser nosso amor por ele. Uma gloriosa transformação

acontece quando dar torna-se um ato de adoração.

O Dr. Criswell me ajudou a compreender que quando você ama, não se importa

se perde. Jó amava a Deus e nada poderia afetar a forma como ele se sentia em

relação a Deus. Jó disse: "o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome

do Senhor" (Jó 1.21). Mesmo depois de ter perdido seus bens e seus filhos, seu

amor por Deus continuava inalterado, porque ele disse: "Ainda que ele me mate,

nele esperarei" (Jó 13.15).

Obras ou Relacionamento?

Muitas pessoas tentam obrigar Deus através de suas obras. Mas não é isso

que move Deus, porque Deus olha o coração.

Lembro-me de ter ouvido uma história sobre o sogro do meu tio em Jaffa. Ele

era um homem bastante religioso que achava que suas obras obrigariam Deus a

responder às suas orações por mais filhos.

Ele decidiu que a única forma de conseguir o que queria era provando a Deus

que ele era realmente religioso. Ele decidiu demonstrar sua devoção a Deus indo

da sua casa até a igreja de joelhos. Quando finalmente chegou à igreja, depois de

uma jornada dolorida, seus joelhos estavam machucados e sangrando. Certo de que

os céus haviam sido tocados pela sua demonstração de devoção e religião, fez seu

pedido a Deus.

Ele esperou, esperou mas não veio resposta. Ele acabou se tornando um ateu

de coração endurecido, cujo coração ficou cheio de ódio até o dia em que morreu.

Ele morreu sem nunca saber que Deus não estava procurando uma demonstração

exterior da carne, mas um comprometimento interior do coração.

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Quando os três hebreus estavam para ser lançados na fornalha de fogo, depois

de recusarem-se a adorar a imagem de ouro, o amor deles por Deus e a fé deles nele

eram fortes e inabaláveis. Eles disseram: "Eis que o nosso Deus, a quem nós

servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua

mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem

adoraremos a estátua de ouro que levantaste" (Dn 3.17,18). O amor deles era

sacrificial, no sentido de que permaneceram firmes em sua fé. Eles não se

abaixariam, não se curvariam e não foram queimados!

Crescendo e Aprendendo

Desde que vi aquela maravilhosa entrevista com o Dr. Criswell, aprendi muito

acerca dos princípios de Deus de dar através de dízimos e ofertas. Descobri que

não importa o quanto eu tente, não consigo exceder a Deus. Quanto mais eu dou

para o Mestre, mais ele me dá, assim posso dar novamente.

Como R. T. Kendall, um escritor perceptivo sobre o tópico da doação bíblica,

disse: "Honre-o com a sua essência e o verá operar de uma forma que excederá

suas maiores expectativas".1

Descobri que você pode apostar sua vida nos princípios do dízimo e da oferta

registrados na Palavra de Deus. A lei de Deus sobre a oferta é uma lei fixa que

você não pode mudar — assim como o amor dele nunca vacila. O "dai e ser-vos-á

dado" do evangelho é verdadeiro.

As páginas a seguir contêm muito daquilo que aprendi ao longo dos anos acerca

dos princípios de Deus do dízimo e das ofertas, tanto a partir de um estudo da

Palavra de Deus quanto da experiência pessoal. Desde aquele dia em 1978 em que

tomei uma decisão de honrar a Deus na minha oferta e comecei a dar, grandes

bênçãos vieram à minha vida, meu ministério, minha família e minha caminhada

com Deus. Algumas pessoas, erroneamente, relacionam bênçãos com finanças,

mas estas são apenas uma área da vida na qual Deus abençoa. As bênçãos que

vivenciei no meu ministério e na minha caminhada com Deus estão além de

qualquer coisa que eu pudesse ter sonhado ser possível. E como honrei a Deus

fielmente com a minha oferta, minhas finanças também foram abençoadas,

capacitando-me a dar mais na obra do Senhor para que a mensagem do seu glorioso

evangelho pudesse ser proclamada até os confins da terra.

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Muller e o Dinheiro

George Muller era um jovem cristão alemão que viveu na Inglaterra no início

de 1800 e que amou a Deus com cada átomo do seu ser. Aquele homem de Deus

descobriu o que pode ser realizado através de um homem comum que confia em um

Deus extraordinário. Sua dependência inabalável, infantil até, do seu Pai celestial para

toda necessidade e a fidelidade de Deus no suprimento deram-lhe uma perspectiva

acerca das finanças que é simples porém profunda.

Em sua autobiografia ele disse:

Dinheiro não tem valor para mim a menos que eu possa usá-lo para Deus.

Quanto mais pago para a obra de Deus, mais probabilidades tenho de ser

ainda mais suprido por ele. Quanto maior a quantia que recebo dele, como

resposta de oração, maior é a prova da bênção e da realidade de se negociar

diretamente e apenas com Deus por aquilo que preciso. Portanto, tenho tanta

alegria em dar quanto em receber.2

Muitos crentes nunca vivenciaram a alegria e realização que vêm como

resultado de se dar dízimos e ofertas para a obra do Senhor. Nunca conheceram a

satisfação de honrar a Deus através daquilo que dão. Como resultado, também

nunca conheceram as bênçãos que podem vir sobre todas as áreas de suas vidas

como resultado desta obediência.

Amor, a Base para o Relacionamento

Quando amamos alguém, é fácil dividirmos aquilo que temos e que somos. O

mesmo princípio é verdadeiro com nosso Pai celestial.

A Bíblia normalmente se referia a Davi como um homem que era conforme o

coração do próprio Deus. Embora não fosse perfeito, ele amava a Deus e tinha

comunhão com ele. E no Salmo 51.16-17 vemos que Davi havia descoberto o

segredo para um relacionamento com Deus: "Porque te não comprazes em

sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas de holocaustos. Os sacrifícios para

Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não o

desprezarás, ó Deus". Ele havia descoberto os dois sacrifícios que sempre são

aceitáveis: (1) um espírito quebrantado e (2) um coração quebrantado e contrito.

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Deus não quer uma obediência carnal, forçada. Pelo contrário, ele procura uma

obediência em amor. Será que o vejo como um chefe rígido, mesquinho, preparado

para me açoitar por todo erro que cometo? Não, ele não é assim. Ele é um Pai

celestial de coração terno, cheio de misericórdia e graça. Davi disse: "Porque a tua

benignidade é melhor do que a vida" (Sl 63.3a). Davi tinha descoberto a base para

riquezas verdadeiras e, como resultado do seu relacionamento com Deus, ele foi

abundantemente abençoado.

Através dos Olhos dos Outros

Deus usa diferentes pessoas para demonstrar diferentes aspectos do seu amor.

Seu amor por mim em conexão com o dar do Espírito Santo foi revelado através da

vida e do ministério de Kathryn Kuhlman. Deus usou-a de uma forma maravilhosa e

o Espírito Santo tocou meu coração através da vida dela. Através do seu ministério,

comecei a entender que Deus me amava muito, que ele queria que eu tivesse a sua

unção sobre a minha vida. Ele não apenas a desejava para mim como também ela

estava disponível para mim.

Assim como Deus usou Kathryn Kuhlman para levar um grande entendimento à

minha vida com relação à unção do Espírito Santo, ele optou por usar meu sogro,

Roy Harthern, e o Dr. W. A. Criswell para me mostrar que ele queria me abençoar

financeiramente. E, através deles, passei a entender que o amor de Deus por mim

está diretamente ligado ao seu intenso desejo de levar a bênção financeira à minha

vida a fim de que eu não conheça a necessidade.

Quando amamos a Deus em resposta a seu amor por nós, tudo muda. Dar é

apenas uma expressão do meu amor por ele. Eu o amo no meu culto, na minha

adoração, na minha dedicação, na minha vida, na minha obediência. Tudo o que eu

faço tem de ser uma expressão deste amor. Se o meu amor por ele não estiver

evidente em tudo o que faço, então eu não o amo realmente.

Em Marcos 12.30 lemos: "Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu

coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as

tuas forças".

Amar a Deus de todo o teu coração significa com todo átomo do seu ser. Ele

quer que você o ame de forma suprema e com tudo o que está dentro de você.

Quando é ordenado que você ame a Deus de toda a sua alma, você deve amá-

lo com todas as suas emoções e com a sua vontade intelectual. Ele quer que

tudo, nas suas emoções e no seu intelecto, o ame.

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Quando você ama a Deus de todo o seu entendimento, você o ama com tudo

o que você entende a respeito dele. Este entendimento é transmitido aos

outros quando você fala sobre ele e o apresenta para outras pessoas, a fim de

que elas também possam conhecê-lo.

Quando você o ama de toda a sua força, você ama a Deus com tudo o que se

refere a você fisicamente, bem como no seu serviço para ele e em sua caminhada

diária. Deus, o Pai, está na realidade dizendo: "Quero que tudo o que se refere a

você fisicamente me ame: sua direção, suas atitudes, seu serviço, o que você fizer".

No momento em que temos esta revelação do seu amor somos esmagados

pela dimensão de um amor tal que tudo o que somos e temos torna-se dele. Você

se lembra do que Paulo disse? Ele disse: "Porque o amor de Cristo nos

constrange" (2 Co 5.14, itálico acrescentado). Em outras palavras: "Sou movido,

tocado e esmagado por ele". Portanto, se eu dou meu dinheiro para Deus mas meu

coração não está nisto, não estou expressando meu amor por ele de todo o meu

coração, de toda a minha alma, de todo o meu entendimento e de toda a minha

força. E se Deus não for supremo, então ele não é Deus.

A Alegria de Dar

As igrejas da Macedônia conheciam a alegria de dar porque tinham sido

tocadas pelo amor de Deus. Embora fossem desesperadamente pobres e

perseguidas, davam generosamente daquilo que tinham para os irmãos e irmãs

empobrecidos e perseguidos na Judéia.

Paulo escreveu: "Como, em muita prova de tribulação, houve abundância do

seu gozo, e como sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua

generosidade" (2 Co 8.2). A abundante alegria deles brotou no meio "da mais

severa tribulação" e da "extrema pobreza" deles (N.V.I.) e eles ainda davam. Não

hesitavam, mas compartilhavam espontaneamente aquilo que tinham. Não era uma

questão de "deixe-me ver se posso gastar alguma coisa". Eles davam por amor.

Lembre-se: "É possível dar sem amor, mas não podemos amar sem dar. A maior

prova disso é o grande ato de amor de Cristo".3

No momento em que você e eu nos damos conta de que Deus nos ama e

somos tocados por uma revelação do seu amor eterno que ultrapassa o tempo, o

Espírito Santo começa a ministrar para nós e tudo o que fazemos torna-se uma

expressão do nosso amor por Deus.

E eu sei que, como eu, você quer vivenciar esta alegria e plenitude. A informação

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deste livro não está baseada em teorias ou opiniões minhas. Ela baseia-se na Palavra

de Deus. Minha oração é para que as verdades eternas da Palavra de Deus, contidas

nas páginas deste livro, tragam um maior entendimento na área dos dízimos e das

ofertas para todos os leitores. A verdade que conhecemos traz liberdade e nos libera.

Ao estudar e aplicar estes princípios em sua vida, você aprenderá como

experimentar a verdadeira alegria de dar para Deus e as bênçãos que vêm como

resultado da aplicação destes princípios.

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CAPITULO 4

Entregue-se ao Amor do Pai

eu amigo, estou mais convencido do que nunca de que Deus Pai quer

abençoar seus filhos obedientes muito mais do que conseguimos

administrar, muito mais do que conseguimos sequer compreender. O

apóstolo Paulo fez apenas uma alusão a isto quando declarou:

As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao

coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam (1

Co 2.9 — itálico acrescentado).

Em alguns aspectos este versículo é a chave: Deus preparou muita coisa para os

que o amam.

Vivenciar a incrível vida de bênçãos que Deus tem para você realmente não é

mais complicado do que amar o Todo-Poderoso e deixá-lo fazer por você tudo

aquilo que ele tenciona. A vida de bênçãos que ele tenciona para você não pode ser

encontrada em fórmulas ou técnicas. Não é pegar ou largar — é amar a Deus Pai. E

como em qualquer relacionamento entre um bom pai e um filho obediente, o pai

despeja o melhor na vida daquela criança — e a criança se movimenta no amor do

pai e com confiança nele.

Por isso, antes de explorarmos as maravilhas do caminho bíblico para a bênção,

precisamos começar do começo. E o começo é a entrega. Entregar é dar tudo a

Deus, sem reservas. É dar todas as partes de todas as áreas de nossas vidas

totalmente a Deus, sem reservas. Muitos crentes nunca experimentam a plena

medida da generosidade e bênção que o Senhor tem para eles porque nunca se

entregaram completamente a Deus.

Mas a entrega é apenas uma parte. O Senhor não quer a entrega pela entrega.

Ele não quer que nos entreguemos a fim de sermos abençoados — muito menos

para obtermos riqueza. Ele também não quer que nos entreguemos por medo das

conseqüências. Não! Ele quer que nos entreguemos porque o amamos muito,

queremos, acima de tudo, dar-lhe prazer. Como qualquer pai sabe, o que traz a

M

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maior alegria ao coração é quando um filho obedece simplesmente para levar

alegria ao coração do pai.

Francamente, esta é a outra área onde muitíssimos crentes perdem a plena

alegria da vida cristã. Em vez de amar ao Pai e ter como objetivo agradar Àquele

que amam, eles obedecem simplesmente porque querem receber uma recompensa

— como se algum pai se contentasse com isso. Não existe amor nisso e é amor que

agrada ao Pai — o tipo de amor que dá aquilo que vem primeiro e que é melhor.

Entrega, não as Sobras

Sobras é uma palavra que simplesmente não se encaixa no meu vocabulário, e

algo que prefiro evitar na minha mesa de jantar também! Não gosto delas de jeito

nenhum.

Quando era garoto, sendo criado em Israel, eu sempre ficava ansioso na hora

da refeição. Minha mãe era, e continua sendo, uma cozinheira fabulosa e ela

preparava com amor as comidas que nossa família comia. Suas delícias de dar água

na boca eram sempre algo a ser esperado com ansiedade. Devido ao fato de a

maioria dos produtos alimentícios estarem disponíveis apenas na produção

agrícola e similares, seus deliciosos pratos eram preparados a partir de carne,

legumes e verduras. Até as especiarias e temperos que ela usava eram frescos e

acrescentavam bastante sabor a cada prato. Se você caminhar pelas ruas de Israel

hoje, verá carnes e legumes frescos à venda em muitos lugares e também poderá

sentir o maravilhoso aroma das especiarias que são vendidas.

Minha mãe sempre punha muito amor naquilo que cozinhava e a fragrância do

que quer que ela estivesse preparando enchia a nossa casa. Na hora em que a

comida tinha terminado de cozinhar, estávamos prontos para comer com gosto. E

com muitos meninos em fase de crescimento na família, sobras nunca foram um

problema. Eu não gosto se sobras — e nem o Senhor, pois ele está sempre pedindo

o nosso melhor, não nossas sobras.

Assim, antes de podermos de fato apreciar os princípios da Bíblia sobre como

Deus quer que administremos os recursos com os quais ele nos abençoou, precisamos

primeiro fazer algo importante: entregar tudo para ele.

Agora, entregar não é apenas falar. Não é apenas uma declaração curta e rápida

do tipo: "Tudo bem, Senhor, entrego-te minha vida, mas não o meu dinheiro"; ou:

"Eu te dou meu amor, mas não minha casa e minha família". Isto não é entrega,

porque não é 100% de comprometimento. Entrega é dizer em oração: "Senhor, tu

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possuis o meu corpo, tu possuis o trabalho das minhas mãos, tu possuis a minha

família, tu possuis os meus bens. Tudo o que eu tenho é teu. Tu és o Senhor de fato.

E eu quero que tu possuas o meu coração também". Isto é entrega.

Somente quando tivermos dado tudo para Deus, para seu uso — não apenas as

sobras requentadas — ele abençoará e multiplicará até transbordar aquilo que

colocamos nas mãos dele.

A entrega nunca é fácil, porque é exigido sacrifício. Mas acredite nisto: a

alternativa é muito mais difícil. Quando olhamos para o pedido de sacrifício do

Mestre à luz do quanto o nosso Pai celestial nos ama, a entrega transforma-se de um

sacrifício em um privilégio de escolha.

Como o Dr. W. A. Criswell me ajudou a entender quando assisti à sua entrevista

anos atrás, quando você ama, não se importa se perde. Veja Jó, por exemplo. Ele

amava a Deus e nada afetava a forma como se sentia em relação a Deus. Jó disse:

"o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1.21).

Mesmo depois de ter perdido seus bens e seus filhos, o amor de Jó por Deus não se

alterou, e foi por isso que ele pôde dizer com bastante confiança: "Ainda que ele

me mate, nele esperarei" (Jó 13.15).

Quando amamos a Deus em resposta ao seu amor por nós, tudo muda. O que e

como devolvo para ele são apenas expressões parciais do meu amor. Eu também o

amo no meu culto, na minha adoração, na minha dedicação, na minha obediência,

nos meus relacionamentos — em tudo. Se o meu amor por ele não estiver evidente

em tudo o que faço, então não estou totalmente entregue.

Em Marcos 12.30 lemos: "Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu

coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas

forças".

• Amar a Deus de todo o nosso coração significa amá-lo com cada átomo do

nosso ser.

• Amar a Deus de toda a nossa alma significa amá-lo com todas as nossas

emoções e vontade.

• Amar a Deus de todo o nosso entendimento significa amá-lo com o nosso

intelecto, com tudo o que entendemos a respeito dele.

• Amar a Deus de todas as nossas forças significa amá-lo com tudo o que nos

concerne fisicamente, bem como no nosso culto a ele.

Quando compreendemos a dimensão do seu amor, somos tão esmagados que

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tudo o que somos e temos se torna dele. Como o apóstolo Paulo declarou em

Gálatas 2.20: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo

vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o

qual me amou e se entregou a si mesmo por mim". Diante de tamanho amor, não

podemos deixar de sermos tocados e esmagados. Verdadeiramente, o amor de

Cristo nos constrange a darmos a ele o nosso melhor. Nosso Pai nunca se contenta

com sobras, porque ao longo das Escrituras, encontramos o Pai pedindo as

primícias e o melhor, a entrega.

Entrega: Dando as Primícias e o Melhor

Nunca vou me esquecer de quando fiquei sabendo pela minha mulher,

Suzanne, que ela estava grávida da nossa primogênita, Jessica. Eu não sabia tudo o

que ser um pai significava, e, para ser sincero, agora que sou pai de adolescentes,

estou aprendendo tudo de novo!

Eu tinha trinta anos quando fui pai pela primeira vez. Não consigo sequer imaginar

como Abrão deve ter se sentido quando soube pela primeira vez que seria pai — não

apenas de uma criança, mas de uma grande nação. Deus apareceu para Abraão, já

idoso, e disse:

E far-te-ei uma grande nação,

e abençoar-te-ei,

e engrandecerei o teu nome,

e tu serás uma bênção.

E abençoarei os que te abençoarem

e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem;

e em ti serão benditas todas as famílias da terra

(Gn 12.2, 3).

Abraão desfrutou das bênçãos do Deus Todo-Poderoso de diversas formas:

comunhão com Deus, uma bela esposa, grande riqueza material, impressionante

sucesso militar, sabedoria diplomática e vida longa. E mesmo assim, no meio de

toda a sua prosperidade, uma bênção lhe faltava — ele e Sara não tinham filhos.

Estando na casa dos setenta anos, Abrão e Sara tinham, sem dúvida, assimilado

muito tempo antes a idéia de que nunca conheceriam a alegria de serem pais.

E, então, veio a surpreendente palavra de Deus de que eles não só seriam pais,

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mas também seriam fundadores de uma grande nação através da qual o mundo

inteiro seria abençoado. E não era exatamente como se Abrão e Sara continuassem

com os corpos de vinte e cinco anos de idade:

Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já

fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido. Pelo

que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão,

como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar

(Hb 11.11,12, itálico acrescentado).

Não, a única forma de eles receberem a promessa de Deus foi através do poder

dele para operar milagres.

Como os corações deles devem ter se maravilhado pelas palavras que o Senhor

lhes disse! Nem aquela foi a única vez que Deus Pai prometeu-lhes que eles

vivenciariam a maravilha da paternidade. Ele reiterou sua promessa em diversas

ocasiões:

Em Gênesis 12.7, o Senhor disse a Abraão (então chamado Abrão): "À tua

semente darei esta terra".

Em Gênesis 15.5, o Senhor falou para ele olhar para o céu e contar as estrelas,

dizendo-lhe: "Assim será a tua semente".

Em Gênesis 17.4, o Senhor lhe disse: "Quanto a mim, eis o meu concerto

contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações".

Contudo, embora Abraão tenha recebido as promessas de Deus pela primeira

vez aos setenta e cinco anos de idade, e embora o Senhor reafirmasse-as para ele

muitas vezes, Abraão suportou outros vinte e cinco anos de espera dolorosa antes de

a promessa se concretizar. Mas no dia do nascimento do seu precioso Isaque,

aqueles anos de espera devem ter, repentinamente, parecido nada, perdidos na

maravilha e no calor do amor de um recém-nascido. Isaque seria o primeiro de

uma grande nação, alguém importante para o próprio curso da história da

humanidade, mas a preciosa criança também era o terno objeto de um amor

acalentado por vinte e cinco anos de intensa expectativa.

Poderia existir criança mais amada? Poderiam existir pais mais apaixonados? As

vidas de todos os pais novos se revolvem ao redor de seus bebês, mas como isso

deve ter sido mais verdadeiro ainda para Abraão e Sara, iniciando o segundo século

de suas vidas como pais principiantes?

Por causa disso, é impossível colocar em palavras o horror que Abraão deve

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ter sentido quando o Senhor Deus enviou esta breve ordem:

Sucedeu, depois destas coisas, que Deus provou a Abraão, dizendo-lhe:

Abraão! E este lhe respondeu: Eis-me aqui. Prosseguiu Deus: Toma agora teu

filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas; vai à terra de Moriá e oferece-o ali

em holocausto sobre um dos montes, que te hei de mostrar (Gn 22.1, 2, V.R.).

Em trinta e duas palavras breves, a realidade e extensão da entrega de Abraão

foram colocadas numa prova suprema, quando ele foi chamado a dar seu

primogênito, o filho mais precioso para ele do que a própria vida.

E, mesmo assim, apesar do peso esmagador que Abraão deve ter sentido por

dentro, sua obediência foi rápida e completa. Ele não hesitou momento algum,

independentemente de como se sentia, porque as Escrituras declaram: "Levantou-se,

pois, Abraão de manhã cedo, albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus

moços, e Isaque, seu filho; e, tendo cortado lenha para o holocausto, partiu para ir

ao lugar que Deus lhe dissera" (Gn 22.3, V.R.).

Na verdade, se Deus não o tivesse detido, Abraão teria seguido sua ordem e

sacrificado Isaque. A Bíblia declara claramente:

E vieram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar, e pôs

em ordem a lenha, e amarrou a Isaque, seu filho, e deitou-o sobre o altar em

cima da lenha. E estendeu Abraão a sua mão e tomou o cutelo para imolar o

seu filho; mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus e disse: Abraão,

Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o

moço e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não me

negaste o teu filho, o teu único (Gn 22.9-12).

Como um pai, com um amor por seu filho como Abraão tinha por Isaque,

poderia seguir a ordem de Deus de sacrificá-lo sem hesitação? A resposta é tão

simples quanto profunda. Abraão tinha tamanha fé no amor de Deus que as

Escrituras declaram: "Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim,

aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em

Isaque será chama a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até

dos mortos o ressuscitar. E daí também, em figura, ele o recobrou" (Hb 11.17-19,

itálico acrescentado).

Em outras palavras, Abraão estava tão convencido da misericórdia e do poder

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de Deus que deu-lhe sua completa confiança, crendo que Deus encontraria uma

forma onde parecia não haver saída. Veja, Abraão estava "emperrado" no meio

das palavras de Deus. Por um lado, Deus havia prometido que Abraão seria o pai de

uma grande nação através de uma criança nascida de Sara. E, por outro, Deus tinha

acabado de falar claramente, ordenando que ele sacrificasse seu filho.

Houve um tempo em que, em vez de entregar-se à vontade de Deus, Abraão

teria tentado tomar as coisas nas suas mãos e ajudar a Deus a resolver. Ele aprendeu

de uma forma difícil que qualquer coisa que não seja a entrega traz sofrimento.

Veja, embora Abraão tivesse a promessa de Deus de que ele seria pai de uma grande

nação através de Sara, depois de anos de espera, eles ficaram impacientes.

Por isso, em vez de confiar, começaram a tentar, decidindo dar uma mão para Deus

ao elaborar sua própria solução.

Sara deu sua serva, Hagar, para Abraão, e logo Ismael foi gerado pela união.

Muito longe de ajudar a Deus, com o nascimento de Ismael surgiu um rival ao

plano do Pai, que foi encapsulado no nascimento de Isaque.

Mas Abraão aprendeu sua lição. Ele aprendeu a se entregar — a deixar Deus ser

Deus. Abraão não tentou conciliar as palavras que Deus havia lhe dado, nem

encontrar uma saída à sua maneira. Não, desta vez, ele se entregaria e confiaria que

Deus encontraria uma maneira — e ele assim o fez.

Nosso Deus deu a Abraão o melhor, mas ele também esperou o melhor dele,

sem hesitação. Esta passagem nos ensina muito sobre o dízimo. Veja, a ordem do Pai

para que Abraão sacrificasse Isaque foi em essência uma ordem para que Abraão

desse Isaque ao Pai como um dízimo, pois Isaque representava a primícia e o

melhor.

Isaque era o primeiro de uma grande nação; ele era a menina dos olhos de

Abraão e o foco de todas as suas esperanças. Se tinha uma coisa que poderia

competir com o Senhor pelo primeiro lugar no coração de Abraão, era Isaque. E

Deus tinha de saber — mais que isso, Abraão e Isaque tinham de saber — que Deus

estava em primeiro lugar e não havia outro. Por isso o Senhor exigiu que Abraão

desse Isaque totalmente para ele.

Eu creio que Deus tenha instituído o dízimo para levantar filhos — não dinheiro

— ao dar a seus filhos uma oportunidade de demonstrar obediência, o tipo de

obediência que dá aquilo que é melhor e o tipo de obediência que dá a primícia. E

quando Abraão demonstrou sua disposição de entregar sua primícia e seu melhor, o

Senhor pronunciou estas palavras extraordinárias: "porquanto agora sei que temes a

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Deus e não me negaste o teu filho, o teu único" (Gn 22.12).

Que coisa estranha para Deus dizer quando ele mesmo havia dado Isaque a

Abraão anteriormente! Por que Deus diria: "agora sei"? Afinal de contas, ele

conhecia plenamente o coração de Abraão.

E por que ele o provaria se ele já conhecia? Por quê? Porque suas atitudes falam

aos céus. Suas atitudes declaram aos anjos e ao mundo invisível nosso

comprometimento com Deus. Como Abraão, seus atos de obediência permitem que

o Pai diga: "Agora sei. Agora sei que você me obedecerá". Deus conhece o seu

coração, mas suas atitudes declaram em voz alta, não apenas para Deus, mas para

as hostes do mundo invisível que o observam.

E quando pegamos Deus na sua palavra, obedecendo-lhe em amor, ele nos

recompensa com abundância. Nós não obedecemos a fim de recebermos suas

bênçãos; obedecemos porque o amamos muito. Contudo, sabemos que nosso

maravilhoso Pai celestial vai nos abençoar enormemente, porque está na sua

natureza. Quando damos tudo de nós, o Pai nos devolve tudo e um pouco mais!

Com certeza foi isso que o Pai fez com Abraão:

Então, levantou Abraão os seu olhos e olhou, e eis um carneiro atrás dele,

travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e

ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. A chamou Abraão o nome

daquele lugar o Senhor provera; donde se diz até o dia de hoje: No monte do

Senhor se provera. Então, o anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez

desde os céus e disse: Por mim mesmo, jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste

esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei e

grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e

como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos teus

inimigos; e em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto

obedeceste à minha voz (Gn 22.13-18).

Entrega: A Essência da Questão

Nada está mais na essência da questão do que o chamado para entrega. E não

existe área onde seja mais difícil fingir a entrega do que na área das nossas

finanças. Acho que Ron Blue estava, por assim dizer, falando exatamente de

dinheiro quando explicou:

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[Uma] implicação de crer que Deus é dono de tudo é que os despenseiros não

podem ser mascarados. Oração, estudo bíblico, testemunho, comunhão, tudo

pode ser disfarçado — e qualquer pessoa que é cristã, por um período de tempo

relativamente curto, pode disfarçar qualquer uma dessas coisas. Mas os

despenseiros revelam-se nos seus talões de cheques. O talão de cheques revela o

uso dos recursos de Deus em preto e branco. Eu geralmente peço às pessoas que

tirem seus talões de cheques, uma vez que eles revelam muito acerca do dono

do talão".

Acho que isto explica o extraordinário encontro do Senhor Jesus com o jovem

rico, que está em Marcos 10.17-22:

E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante

dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E Jesus

lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus.

Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não

dirás falsos testemunhos; não defraudarás ninguém; honra a teu pai e a tua mãe.

Ele, porém, respondendo-lhe, disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha

mocidade. E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa:

vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e

vem, segue-me. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste, porque possuía

muitas propriedades.

Observe que o jovem tinha um profundo discernimento espiritual. Ele

reconheceu que Jesus era um bom mestre. O próprio Mestre valeu-se do significado

das palavras do homem quando observou que somente Deus é bom. Em outras

palavras, o jovem reconheceu quem Jesus era. Vemos a confirmação disso nas suas

atitudes em relação ao Senhor — ele correu ao encontro de Jesus e ajoelhou-se. O

jovem sabia que precisava da vida eterna e que a vida eterna era encontrada através

de Jesus, e foi por isso que ele perguntou a Jesus sobre como herdar a vida eterna.

Observe também que o jovem era profundamente obediente em sua

caminhada espiritual. Quando Jesus declarou os mandamentos que deveriam ser

guardados a fim de merecer a vida eterna, o jovem disse que aquele estilo de vida

tinha sido sua prática desde sua juventude. E Jesus não o contradisse.

Pelo contrário, Jesus olhou para o jovem zeloso pela vida eterna e, imediata e

intuitivamente, "o amou". O Mestre amou o jovem o suficiente para ajudá-lo a

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compreender como ele realmente era por dentro. É muito difícil para nós realmente

avaliarmos a nós mesmos, e é por isso que Davi clamou: "Quem pode entender os

próprios erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos" (Sl 19.12). E assim, com

imenso amor, o Salvador lançou um desafio que abriu caminho, atravessando a fé e

a atitude, indo direto ao coração: "Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens,

e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me".

Naquele momento, e através do desafio da entrega na área das finanças, o

Mestre ajudou o jovem a ver a ganância do seu coração e a sua necessidade de um

Salvador. Este é um motivo pelo qual a obediência na área das finanças é tão

importante, e por que a entrega manifesta-se na área das finanças ao darmos nossas

primícias e o nosso melhor. Quando damos a Deus o nosso melhor, mostramos-lhe

que nos entregamos a ele. Quando lhe dou as primícias e o melhor, na realidade estou

dizendo: "Tudo o mais é teu também".

Dar é realmente uma expressão do nosso compromisso com Deus. Dar é o

feito e o ato contínuos que expressam nosso comprometimento com o Senhor.

Estamos dizendo: "O que é meu agora é teu". Quando damos as primícias a Deus,

estamos fazendo uma declaração da nossa sujeição a ele.

Entrega: Pouco é Muito Quando Deus Está Envolvido

O milagre de alimentar cinco mil geralmente vem à mente quando

consideramos as poderosas manifestações do Senhor Jesus. Jesus e os apóstolos

tinham procurado um lugar deserto onde pudessem descansar. Mas a necessidade

que as multidões sentiam do Salvador era tanta que elas seguiam-no aonde quer que

ele fosse. Quando encontravam Jesus, o Mestre atendia às necessidades das pessoas

ensinando-as sobre muitas coisas. Lá naquele local solitário, o tempo passou rápido

enquanto a multidão sentada ouvia atentamente os ensinamentos de Jesus. Jesus

compadeceu-se deles e passou a ensiná-los, porque a necessidade espiritual deles era

muito aguda. Não demorou muito e a escuridão aproximou-se.

Notando que já ia ficando tarde, os discípulos foram até Jesus e sugeriram que

ele mandasse as pessoas até os vilarejos próximos para comprar pão, pois muitos

deles não tinham comido nada durante todo o dia.

Jesus respondeu, dizendo: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Mas o preço para se

comprar comida excedia em muito os recursos de que os apóstolos dispunham.

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Além disso, uma verificação rápida naquela grande multidão de pessoas,

compreendida de cinco mil homens bem como os milhares de mulheres e crianças

que não foram mencionadas, revelou que o total de alimento disponível consistia de

cinco pães e dois peixes — o almoço de um único jovenzinho.

O que fazer? Desesperar? Ou entregar?

Quando o jovenzinho entregou tudo o que tinha para Deus e quando os

apóstolos entregaram todas suas dúvidas e racionalizações e obedeceram às

palavras do Salvador, um grande milagre começou a se revelar:

E ordenou-lhes que fizessem assentar a todos, em ranchos, sobre a erva verde. E

assentaram-se repartidos de cem em cem e de cinqüenta em cinqüenta. E,

tomando ele os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu,

abençoou, e partiu os pães, e deu-os aos seus discípulos para que os pusessem

diante deles. E repartiu os dois peixes por todos; e todos comeram e ficaram

fartos; e levantaram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. E os que

comeram os pães eram quase cinco mil homens (Mc 6.39-44).

Imagine uma multidão de cinco mil homens, mais mulheres e crianças, sendo

alimentados com apenas cinco pedaços de pão e dois peixes. E ainda doze cestos

sobraram depois de todos eles terem comido até se fartar. Que milagre! Quando

entregamos aquilo que temos para o Mestre, quando entregamos nossas dúvidas e

incredulidade ao Senhor, então, e somente então, veremos o milagre em nossas

vidas.

Entrega: O Segredo

É fácil para nós pensarmos algumas vezes que entregaríamos, especialmente na

área das finanças, se nossas circunstâncias fossem diferentes. "Assim que eu

conseguir pagar esta conta": "Assim que eu conseguir um emprego", ou "Assim que

meus filhos tiverem saído da escola" estão entre as coisas que falamos para nós

mesmos e para o Senhor, quando se trata de entrega.

Contudo, a Bíblia registra um grupo de pessoas notáveis que ultrapassaram

estas desculpas e por isso vivenciaram uma alegria indescritível e plenitude de

glória. Em 2 Coríntios 8-9, o apóstolo Paulo falou sobre a generosidade das igrejas

da Macedônia. Mas o que é mais extraordinário não é o fato da generosidade deles

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tanto quanto as condições nas quais eram generosos. Uma das passagens mais

impressionantes de toda a Bíblia é 2 Coríntios 8.2-3 que declara: "Como, em muita

prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda

pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu

poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram

voluntariamente".

A própria existência das igrejas da Macedônia é uma permanente repreensão

ao evangelho do "diga o que quer e reivindique". As palavras em grego traduzidas

por "profunda pobreza" indicam que os macedônios não tinham o suficiente para

sobreviver. E, mesmo assim, eles puderam experimentar uma surpreendente

"abundância de alegria" por terem condições de coletar uma oferta substancial para

a igreja de Jerusalém. Pense nisso, isto seria como pegar uma oferta hoje entre

pessoas que estão morrendo de fome na Etiópia e que deram não só muito mais do

que parecia que podiam, mas que na realidade mendigaram para poder participar

do privilégio de dar.

O "segredo macedônio" de entrega tinha dois lados: "a si mesmos se deram

primeiramente ao Senhor" (8.5a). Os macedônios entregaram-se completamente

ao Senhor, mas, mais que isso, eles entregaram-se aos seus líderes espirituais, porque

a Bíblia declara: "A si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós,

pela vontade de Deus" (2 Co 8.5, itálico acrescentado).

A incrível alegria experimentada pelas igrejas da Macedônia veio da entrega

ao Senhor e à liderança sagrada. Não houve questionamento quanto à liderança de

culto, porque a entrega dos macedônios aos seus líderes foi "pela vontade de Deus".

Muito freqüentemente em nossas congregações hoje, homens e mulheres retêm

seus dízimos porque discordam da liderança. Não existe nada de espiritual em tal

prática — longe disso. Se você não consegue concordar com seus líderes e submeter-

se às suas decisões, então encontre algum lugar onde consiga.

Então veja, entrega não tem relação com as circunstâncias ao nosso redor. Ela

tem relação com as circunstâncias dentro de nós. Quando entregamos ao Senhor e à

nossa liderança ordenada por Deus, podemos começar a experimentar a alegria dos

macedônios.

Entrega: A Perspectiva Correta

Ter a perspectiva apropriada de quem somos como filhos de Deus e o motivo

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para as bênçãos de Deus sobre nossas vidas é vital. Quando nos lembramos de que

devemos ser despenseiros daquilo que Deus deu — para servir como canais de

bênção para os outros — é muito fácil dar para a obra do Senhor. Porque, então,

aquilo que damos não é realmente nosso em primeiro lugar, mas apenas algo que o

Senhor nos emprestou.

Quando você tem a perspectiva correta, Deus faz coisas maravilhosas e

surpreendentes.

Meu diretor de cruzadas me contou um incidente que ilustra este princípio

muito bem. Quando ele começou a freqüentar nossa igreja em meados da década de

1980, não conhecia o Senhor. Mas quando ouviu a Palavra de Deus, ele respondeu

e convidou Jesus Cristo para entrar em seu coração e em sua vida. Ele abandonou

seu passado e voltou seu coração para Deus.

Não muito depois da sua conversão, numa manhã de domingo, sua atenção foi

dirigida a um senhor sentado do outro lado do santuário. Bem lá na igreja, Deus

começou a tratar com ele sobre dar seu relógio Rolex para o homem, a única coisa

de valor excepcional que ele ainda possuía de sua vida passada.

Meu relógio não, Senhor! pensou, mas o incômodo não ia embora.

Finalmente, ele acertou uma barganha com Deus: "Se o Senhor fizer com que ele

venha do outro lado do santuário até aqui, do meu lado, então eu dou".

A parte do louvor e da adoração do culto continuaram. Meu diretor de cruzada

esqueceu do senhor do outro lado do santuário e tentou concentrar-se nas letras das

músicas. Quando a música finalmente parou e ele voltou a sentar-se, ficou chocado

de ver o senhor que Deus havia mostrado sentado bem do lado dele! De alguma

forma, o homem tinha atravessado o santuário e se sentado bem do lado dele!

"Dê o seu Rolex para ele", o Senhor voltou a dizer.

"Tudo bem, Senhor, eu desisto. Vou obedecer".

Depois do culto, ele contou ao homem o que tinha acontecido, explicando que

o Senhor tinha falado com ele e como ele havia lutado. E, então, tirou seu Rolex e

deu-o ao senhor. "O Senhor me disse para abençoá-lo com isto, senhor".

Os olhos do homem encheram-se de lágrimas quando ele começou a compartilhar

como o Senhor havia falado com ele antes de ele ir à igreja naquele dia. Ele disse que

o Senhor havia prometido a ele que alguém lhe daria algo no culto que mudaria seu

quadro financeiro. O relógio Rolex que ele agora segurava era o cumprimento

daquela promessa.

É assim que Deus usa pessoas entregues.

Você está preparado para experimentar as bênçãos dos céus num grau tal que

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não conseguirá sequer contê-las? As bênçãos do nosso Pai celestial são ilimitadas e

sem medidas. Ele está esperando para dá-las a seus filhos. Mas primeiro, na

santidade deste momento, você deve entregar-se.

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CAPÍTULO 5

A Verdadeira Prosperidade Bíblica

epois que uma terrível enfermidade na infância roubou a visão e a audição

de Helen Keller, ela embarcou numa viagem de descoberta para perceber, e

depois apreciar, um mundo que estava isolado para ela pelos canais normais.

Foi a busca de uma vida inteira. Ela foi capaz de descobrir, sem o auxílio da audição

nem da visão, aquilo que é muito fácil de ser perdido por nós, que podemos ver e

ouvir, e que é o seguinte: "As melhores e mais belas coisas do mundo não podem

ser vistas ou sequer tocadas. Elas devem ser sentidas com o coração". Que

sabedoria! Veja, a prosperidade que Deus tenciona que você desfrute não é algo

que você tem em sua mão; é algo que você tem no seu coração.

Neste capítulo quero lhe mostrar a verdadeira natureza da prosperidade

bíblica. Receio que prosperidade seja uma daquelas palavras que foram

seqüestradas pelos exploradores num grau tal, que acabaram perdendo sua

dignidade. Mas não se engane, a Bíblia ensina prosperidade, e eu não vou evitar de

ensinar a respeito simplesmente porque o termo e sua verdade foram deturpados.

Winston Churchill observou certa vez: "A melhor coisa é pegar o verdadeiro

quadro, qualquer que seja". Vamos pegar o verdadeiro quadro de prosperidade

segundo a Palavra de Deus. E, com este entendimento, estou confiante de que você

começará a vivenciá-la em toda sua plenitude, que é exatamente como tenciona o

Pai.

Prosperidade Bíblica

Meu amigo, prosperidade bíblica é muito mais do que dinheiro. A verdadeira

prosperidade, baseada na Bíblia, não está centralizada em dinheiro. Em seu mais

completo sentido ela significa na realidade "nenhuma necessidade", como promete a

Bíblia. Nenhuma necessidade significa ter todas as suas necessidades supridas, em

D

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cada área de sua vida.

Ao longo da Bíblia, descobrimos que homens e mulheres de Deus que viveram

em sujeição a Deus não tiveram nenhuma necessidade. "Nenhuma necessidade" é

muito diferente de "nenhum problema". Heróis da fé, ao longo dos tempos, viveram

sofrimentos tremendos, como salientou fortemente o autor do livro a os Hebreus:

As mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos; uns foram

torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor

ressurreição; e outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e

prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram

vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (dos

quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas

e cavernas da terra (Hb 11.35-38).

Sim, mesmo no meio de um terrível sofrimento como este, a provisão da graça

vinda do Senhor significava que aqueles heróis não teriam necessidade. Qualquer

pessoa pode se sentir próspera num clube de campo, mas o milagre vem quando

você conhece a prosperidade dele no meio da perseguição e da privação.

Os Profetas e a Prosperidade

Os heróis da fé da antiga aliança não tiveram "nenhuma necessidade", sem

exceção. Enquanto alguns eram considerados ricos, outros com certeza não eram.

Contudo, todos eles viviam uma vida de bênçãos sobrenaturais e, por isso, não

tinham nenhuma necessidade.

Abraão, Davi e Salomão eram homens de riqueza, posição social e influência.

Contudo, outros claramente não eram ricos. Elias, Eliseu e João Batista podem não

ter sido ricos; todavia, eles experimentaram a abundância e não lhes faltava nada

porque suas necessidades eram supridas sobrenaturalmente. Por exemplo, depois

que Elias declarou a palavra do Senhor para o perverso Rei Acabe, Deus mandou-o

esconder-se junto à torrente de Querite. Ele bebia água fresca da torrente e os

corvos alimentavam-no todas as manhãs e todas as noites. Suas necessidades eram

sobrenaturalmente supridas dia após dia. Podia se dizer que era "serviço de quarto",

porque o Senhor certamente cuidou dele. Elias experimentou a prosperidade

bíblica.

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A Prosperidade Através do Povo de Deus

No livro de Atos, vemos que a igreja do Novo Testamento não tinha necessidade,

especialmente depois do Pentecostes. Lucas disse da igreja: "Não havia, pois, entre

eles necessitado" (At 4.34). Eles eram abençoados e suas necessidades eram

supridas. Mas observe o mecanismo que Deus usava para assegurar que eles não

teriam necessidade. Lucas continuou: "Porque todos os que possuíam herdades ou

casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos

apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha" (At

4.34, 35). De tempos em tempos as pessoas da igreja tinham necessidades, mas

devido à fidelidade do povo de Deus, os santos em necessidade imediatamente tinham

suas necessidades supridas e, por isso, não lhes faltava nada.

É verdade que Deus se regozija em abençoar seu povo de formas inesperadas. O

povo de Deus recebe cheques inesperados na correspondência. O povo de Deus, às

vezes, recebe presentes caros de estranhos ou de pessoas que mal conhecem. Estas

coisas acontecem e você não deve se surpreender quando Deus te abençoa desta

forma. Mas Deus também ordenou a Igreja, e quando somos obedientes na área de

dar, a Igreja pode ser o canal através do qual o Senhor opera para suprir as

necessidades de seus filhos e assim assegurar que não teremos falta.

É por isso que o apóstolo Paulo era tão zeloso na coleta de ofertas para a igreja de

Jerusalém. Ele explicou em 2 Coríntios 8.13-15, onde declarou:

Mas não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós, opressão, mas para

igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros,

para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade, como

está escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de

menos.

Prosperidade: Através de Você e Para Você

Dr. E. V. Hill, um grande pregador, dinâmico homem de Deus e um amigo

querido, certa vez fez uma declaração forte, que jamais esqueci: "Se Deus pode

fazer através de você, Deus pode fazer para você. Existe um grande equilíbrio nesta

declaração.

Veja, por um lado, o Senhor não nos abençoa para que possamos consumir

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aquilo que recebemos em nossa própria cobiça. Por outro lado, o Senhor não espera

que sejamos meros duetos de bênçãos que fluem através de nós para os outros, sem

que experimentemos as bênçãos nós mesmos. Quando somos obedientes ao Pai,

usamos tudo o que ele nos dá para abençoarmos outras pessoas. E porque somos

filhos obedientes, o Pai regozija em nos abençoar.

Você não deve se preocupar se ou quando a bênção está vindo. Na realidade,

ele o abençoará tanto que você dirá: "Senhor, não consigo mais segurar". Veja,

Deus quer abençoá-lo muito mais do que você quer ser abençoado. Mas as bênçãos

de Deus não vêm sem um custo. Antes que as bênçãos do Pai comecem a ser

derramadas sobre sua vida, você deve colocar-se no lugar onde possa recebê-las. E

este lugar é o lugar de entrega.

Prosperidade é Mais que Riqueza

Prosperidade é a abundante e permanente presença do Senhor Jesus em uma

vida. Jesus faz toda a diferença e, como Kathryn Kuhlman observou com muita

sabedoria: "O homem mais pobre com Jesus é rico, e o homem mais rico sem ele é

pobre". Conhecê-lo — e ter um relacionamento pessoal com Jesus Cristo — é a

maior bênção que uma pessoa pode conhecer. Como amo a verdade que Bill

Gaither expressou:

Quanto mais o sirvo, mais doce ele fica.

Quanto mais o amo, mais amor ele dá.

Cada dia é como o paraíso, meu coração transborda!

Quanto mais o sirvo, mais doce ele fica.'

Esta é a abundância que nosso Pai celestial coloca diante de nós hoje e é por

isso que é muito triste quando as pessoas passam tanto tempo buscando bênção

material que acabam passando por cima de todas as outras manifestações da bênção

de Deus acontecendo ao redor delas. Pior que isso, quando as pessoas estão

obcecadas por riquezas e procuram apenas riqueza material, limitam a Deus por

causa da sua noção errada daquilo que trará felicidade às suas vidas. A verdadeira

felicidade vem apenas através da sujeição à vontade do Pai. Quando me entregar a

ele, serei abençoado; ele prometeu cuidar de mim e sei que ele cuidará!

Quero dedicar o resto deste capítulo à demonstração de apenas algumas das

coisas que constituem a verdadeira prosperidade bíblica e os tipos de pessoas que o

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Senhor prospera.

Prosperidade É Piedade com Contentamento

O apóstolo Paulo demonstrou isto bastante claramente ao explicar ao jovem

Timóteo em 1 Timóteo 6.6-10, onde declarou:

Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos

para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém,

sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que

querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências

loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o

amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se

desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

Quando você possuí piedade e contentamento, você é verdadeiramente

próspero, pois você está vivendo uma vida destinada a trazer uma recompensa e

você é feliz na jornada. Contrastando, o apóstolo Paulo observou que procurar a

prosperidade através de riquezas é algo que apenas "submerge os homens na

perdição e ruína, traspassando-os com muitas dores".

Com contentamento, você desfruta de uma prosperidade que independe das

suas circunstâncias. É o tipo de contentamento que o apóstolo Paulo testificou

quando declarou: "Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a

contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em

toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter

fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas

naquele que me fortalece" (Fp 4.11-13). Com este tremendo poder de Cristo, a

prosperidade torna-se algo dentro de você, não algo que você tem de agarrar e

manter. Quando você desfruta desta prosperidade, torna-se destemido em sua vida

de oração, como exortou Phillips Brooks:

Oh! não orem por vidas fáceis; orem para que sejam homens

mais fortes!

Não orem por tarefas do tamanho de suas forças; orem por forças

do tamanho de suas tarefas.

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Assim, o cumprimento do seu trabalho não será um milagre,

mas você será o milagre.

Platão disse: "A maior riqueza é viver contente com pouco". Mas as Escrituras

dão uma melhor: a maior riqueza é se contentar com a prosperidade — isto é, a

verdadeira prosperidade bíblica. Esta prosperidade não vem de operações sujas,

mas de se deleitar no Senhor e permitir que ele lhe dê os desejos do seu coração.

Prosperidade É Alegria

A maioria das pessoas leva a sério o que outras dizem sobre aproveitar a vida.

Por exemplo, é fácil pensar que realmente aproveitaríamos se fôssemos milionários.

É claro que a maioria de nós nunca será milionária, por isso temos de pegar a

opinião de outra pessoa sobre se ser milionário resulta em aproveitar a vida.

O Rei Salomão, por outro lado, pôde buscar e experimentar plenamente tudo o

que se diz que traz alegria na vida. Ele conheceu o resultado das riquezas, da

inteligência, de muito trabalho, das conquistas militares e da satisfação sensual —

e escreveu sobre todas estas coisas de forma bastante franca no livro dos

Eclesiastes.

Tendo experimentado todas estas coisas, seu discernimento em Eclesiastes

3.12, 13 (itálico acrescentado) é extraordinário:

"Já tenho conhecido que não há coisa melhor para eles do que se alegrarem e

fazerem bem na sua vida; e também que todo homem coma, e beba, e goze do bem

de todo o seu trabalho. Isso é dom de Deus". Este é o tema central de Salomão e ele

volta a ele repetidas vezes, porque é muito importante: "Então, exaltei eu a alegria,

porquanto o homem nenhuma coisa melhor tem debaixo do sol do que comer,

beber e alegrar-se; porque isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da sua vida

que Deus lhe dá debaixo do sol" (Ec 8.15, itálico acrescentado).

Não existe nada melhor do que aproveitar a vida. Mas a alegria não vem nem

sempre, nem automaticamente das riquezas, conquistas, muito trabalho ou

satisfação sensual. A alegria vem de Deus, e com este dom encontramos satisfação

naquilo que fazemos e naquilo que temos. E ao encontrarmos esta alegria, somos

verdadeira e completamente prósperos, independentemente das nossas

circunstâncias.

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Prosperidade É Nenhuma Necessidade

Quando a Escritura fala sobre "nenhuma necessidade", quando nos apresenta a

perspectiva de termos todas as nossas necessidades supridas, é importante ter

consciência de que ela apenas (e mal) começa a descrever o tipo de bênção que o

Pai dá aos seus filhos obedientes. Lembre-se: não existe escassez com Deus. Ele não

precisa racionar bênçãos para poder dar para todos.

Não, quando desfrutamos da abundância bíblica, experimentamos a verdade

que o apóstolo Paulo falou em 2 Coríntios 9.8-11, onde prometeu:

Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo

sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, conforme

está escrito: "Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre".

Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer, também

multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; para que

em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem

graças a Deus.

Prosperidade É Fruto do Espírito

Quando o bendito Espírito Santo reside e é ativo em nossas vidas, conhecemos

a abundância do fruto do Espírito o qual o apóstolo Paulo relacionou para nós em

Gálatas 5.22, 23 (V.R.): "Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a

longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio

próprio". Embora o apóstolo Paulo concluísse com: "Contra essas coisas não há

lei", deixe-me acrescentar: E sobre essas coisas não se pode colocar preço. O fruto do

Espírito não pode ser comprado, porém o Senhor nos prospera com ele quando nos

entregamos a ele, o Senhor.

Riqueza É Menos Que Prosperidade

Eu nem sequer toquei em muitos outros elementos da prosperidade, tais como:

• Salvação (Jó 3.16)

• Uma herança eterna (Sl 37.18)

• Proteção (2 Cr 16.9)

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• Resposta de oração (Sl 20.6)

• Recompensa (1 Co 3)

• Preservação (Sl 145.20)

• Vitória (1 Co 15.57)

• Força (Sl 18.2)

• Libertação (Sl 18.17)

• Saúde (Sl 103.3)

Nenhuma dessas coisas pode ser comprada, entretanto todas elas fazem parte

da verdadeira prosperidade bíblica e vêm da misericordiosa mão do nosso

maravilhoso Senhor que nos prospera!

Quem Prospera?

Para compreender plenamente as dimensões da verdadeira prosperidade

bíblica, temos de entender não apenas o que a prosperidade é, mas também os tipos

de pessoas que Deus abençoa com prosperidade. O Sermão da Montanha (Mt 5-7),

a pregação inaugural do Salvador, começa com aquilo que é normalmente

mencionado como as Bem-Aventuranças. Em alguns versículos apenas, o Mestre

delineou um quadro apaixonado daqueles que Vivenciarão a verdadeira

prosperidade bíblica e o que esta prosperidade acarreta.

Prósperos São os Pobres de Espírito

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o

reino dos céus (Mt 5.3).

Quando Jesus disse que os "pobres de espírito" são bem-aventurados, ele

estava referindo-se às pessoas que dependem do Senhor para todas as

necessidades da vida. Os pobres de espírito reconhecem livremente sua dependência

do seu Pai celestial e confiam nele para seu sustento diário e para todas as

necessidades.

Quando o Espírito Santo me revelou o que ser "pobre de espírito" significava

realmente, minha vida foi profundamente afetada. Somente quando chegamos ao fim

de nós mesmos e dependemos do Senhor é que nos tornamos pobres de espírito. Por

algum motivo, alguma coisa dentro de nós quer fazer simplesmente tudo

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independentemente de Deus. No entanto, muito freqüentemente caímos de cara no

chão quando tentamos agir a partir de nossas próprias forças e habilidades. E então,

nos conscientizamos de que não podemos fazer nada sozinhos. E aí confessamos com

o profeta Zacarias:

Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos

Exércitos (Zc 4.6b).

David du Plessis, que era chamado de "Sr. Pentecoste", foi uma grande

inspiração para mim nos primeiros dias do meu ministério.

Eu vinha pregando havia mais ou menos um ano e estava assistindo a uma

conferência em Brockville, Ontário, no Canadá, onde ele estava falando. Eu e ele

estávamos andando no corredor uma noite, depois de ele ter pregado uma

mensagem poderosa sobre o perdão. Eu estava realmente ansioso para encontrá-lo

sozinho e aprender os segredos do ministério a partir de seus anos de experiência.

Enquanto andávamos juntos, eu disse: "Dr. du Plessis, quero lhe fazer uma

pergunta: Como posso agradar a Deus?" Nunca me esquecerei da sua resposta.

Aquele homem querido colocou seu dedo no meu peito e me empurrou contra a

parede, enquanto isso dizia num tom de voz sério: "Jovem, a capacidade não é sua; é a

capacidade dele em você. Boa noite!" E com isso ele me deixou no corredor e foi para

seu quarto. Tenho de dizer-lhe que fiquei petrificado pelo choque, mas oh! como

ele me ensinou sobre ser pobre de espírito!

Não é nossa habilidade. Não é nossa força. Não somos nós absolutamente. Não

existe uma única coisa que possamos fazer para conquistarmos a misericórdia de

Deus ou para merecermos seu favor — absolutamente nada. Sua graça é oferecida

gratuitamente, e nós só temos de aceitá-la. É provável que você já entenda isso, mas

quando assimila esta verdade de fato, lá no fundo do seu ser, que, "em mim, isto é, na

minha carne, não habita bem algum" (Rm 7.18a), e que você não tem nada para

oferecer a ele, você conhece a prosperidade que vem do ser pobre de espírito.

Então, o reino dos céus é verdadeiramente seu.

Prósperos São os Que Choram

Bem-aventurados os que choram, porque eles serão

consolados (Mt 5.4).

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O Rei Davi era um homem conforme o coração do próprio Deus. E como

qualquer pessoa que tem um encontro pessoal com o nosso santo Deus, Davi era

profundamente consciente não só da sua própria retidão como da sua completa

insignificância à luz da resplandecente pureza e perfeição do Todo-Poderoso.

Quando realmente encontramos o Mestre, nossa paixão não é para promover a nós

mesmos, nem manter nossa reputação, mas pelo contrário, ela deve encontrar

purificação e perdão para nossos pecados, sempre óbvios. Vemos isto no choro do

coração de Davi no Salmo 40.11-13 (itálico acrescentado), onde ele clama:

Não detenhas para comigo, Senhor,

as tuas misericórdias; guardem-me continuamente a tua

benignidade e a tua verdade.

Porque males sem número me têm rodeado;

as minhas iniqüidades me prenderam, de modo que não posso

olhar para cima;

são mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça,

pelo que desfalece meu coração.

Digna-te, Senhor, livrar-me;

Senhor, apressa-te em meu auxílio.

Ele clamava (chorava) por libertação de seus próprios pecados.

E clamores assim tocam o coração do Pai. Enquanto os adornos dos fariseus

impressionavam as pessoas que os rodeavam, foi o clamor simples: "Ó Deus, sê

propício a mim, pecador", de um homem tão quebrantado pelo seu pecado que ele

sequer levantou os olhos na direção do céu, que tocou o coração do Pai e toca hoje

(Lc 18.9-14).

Foi isso que Jesus quis dizer quando disse: "Bem-aventurados os que choram".

Ele não estava falando de um choro emocional ou físico. Ele estava falando de

um choro espiritual, de um quebrantamento diante do Senhor.

Davi declarou: "a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó

Deus" (Sl 51.17). Davi estava arrependido e quebrantado pelo seu pecado.

Quando choramos, ansiamos, queremos muito e desejamos nos nossos corações que

nossas vidas se ajustem totalmente à imagem de Jesus. À medida que você e eu

confrontamos os traços e tendências em nossas vidas que são diferentes dos da vida

dele, o Espírito Santo nos prospera, trazendo consolo ao nosso quebrantamento,

pois permitimos que ele reformule nossa personalidade à semelhança do nosso

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Senhor e Salvador.

E isto é prosperidade! Quando pecamos, quando ferimos outras pessoas e a nós

mesmos, quando trazemos vergonha ao Deus que nos ama, nenhuma quantia em

dinheiro pode mudar o fato ou fazer o relógio voltar. E não importa o quanto nós

"nos perdoemos" ou o quanto outras pessoas nos digam que o que fizemos é

aceitável ou justificável. O que precisamos — e que somente Deus pode dar — é a

certeza do perdão, ao pedirmos a ele por esse perdão e nos apresentarmos com o

espírito quebrantado. É por isso que Davi exaltou com alegria:

Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada,

e cujo pecado é coberto.

Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa

maldade,

e em cujo espírito não há engano.

Enquanto eu me calei,

envelheceram os meus ossos

pelo meu bramido em todo o dia.

Porque dia e noite a tua mão pesava sobre mim;

o meu humor se tornou em sequidão de estio (Sela).

Confessei-te o meu pecado

e a minha maldade não encobri.

Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões;

e tu perdoaste a maldade do meu pecado (Sela).

Pelo que todo aquele que é santo orará a ti,

a tempo de te poder achar;

até no trasbordar de muitas águas,

estas a ele não chegarão.

Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu

me cinges de alegres cantos de livramento (Sela)

(Sl 32.1-7).

Prósperos São os Mansos

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a

terra (Mt 5.5).

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Por algum motivo, é muito difícil para nós compreendermos o conceito bíblico

de mansidão. Por causa disso, suspeito que muitos confundam mansidão com

timidez. Mansidão não é fraqueza. Mansidão não significa ser domesticado como

um bichinho de estimação. Não, mansidão refere-se a uma qualidade de vida livre

de orgulho, de agressividade e autoritarismo. É uma atitude que vem de uma

decisão firme de submeter sua vida a Deus, de pensar seus pensamentos e fazer da

vontade dele a sua vontade. Mansidão, como Jesus ensinou, é a expressão do seu

mais profundo desejo e da mais forte fé de obedecer a Deus.

Quando você é manso, você é seguro do chamado que o Senhor te fez. Não tem

necessidade de fazer manobras para conseguir uma posição, de promover seus

próprios interesses, nem de defender a si mesmo. Não, você sabe que está seguro

dentro da vontade de Deus e que ele irá protegê-lo, promovê-lo e prosperá-lo.

Não conheço melhor ilustração disso nas Escrituras do que Números 12.

Moisés tinha o chamado de Deus sobre sua vida. Ele sabia quem era no Senhor e

com o conhecimento veio a humildade, ou mansidão (v. 3). Por contraste, os

parentes de Moisés, Miriã e Arão, sentiram que eram subvalorizados e

subutilizados. Mas, em vez de levarem suas preocupações ao Senhor, eles

promoveram-se, dizendo: "Porventura, falou o Senhor somente por Moisés? Não

falou também por nós?" (v. 2).

Os próprios irmãos de Moisés estavam, basicamente, dizendo: "Bem, quem

você pensa que é? Deus pode nos usar da mesma forma que pode usá-lo". Agora, o

que torna esta passagem uma ilustração extraordinária de mansidão e da

prosperidade que vem da mansidão é o que vem depois. A passagem diz: "E o

Senhor o ouviu". Moisés não precisou mostrar para Deus o que estava acontecendo.

Não, o Senhor estava cuidando de Moisés, protegendo-o. Moisés sequer precisou

ficar bravo com a situação. Não, o Senhor fez isso por ele também. Na realidade, o

versículo 9 declara que a ira do Senhor contra eles se acendeu e o Senhor levou

juízo sobre eles e atingiu Miriã com lepra (v. 10).

E como o Senhor protegeu a Moisés, como um homem manso, ele estava livre

para rogar ao Senhor que fosse misericordioso com Miriã e Arão. Se existe uma

ilustração melhor de força sob controle, eu não conheço qual é. A coisa mais fácil

do mundo para Moisés teria sido dizer: "Tudo bem! Vocês mexeram comigo e agora

Deus fez justiça com vocês. Bom proveito!" Mas, em vez disso, Moisés

demonstrou o poder da mansidão quando clamou ao Senhor: "O Deus, rogo-te que

a cures" (v. 13).

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Moisés era manso e dá para se dizer que nessa situação ele herdou. Ele manteve

sua posição e foi definitivamente vingado pelo Senhor. Miriã e Arão foram

agressivos e não conseguiram o que queriam. Não se engane, os mansos desfrutam

da prosperidade que culmina na herança da terra.

Prósperos São os

Que Têm Fome e Sede de Justiça

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles

serão fartos (Mt 5.6).

Todos nós somos dirigidos por nossos desejos — vozes que gritam para nós,

algumas vezes com grande insistência, outras com grande sutileza. Algumas vezes

elas nos forçam em uma determinada direção, como a ponta afiada de uma lança

nos rins. Outras vezes elas, gentil porém persistentemente, nos cutucam em uma

direção, como uma brisa insistente contra um automóvel. Existem muitas espécies

diferentes de desejos e muitas diferentes intensidades. Mas todos os tipos de

desejos possuem uma coisa em comum: não podem ser satisfeitos. Uma vez que o

desejo alcança seu objetivo, ele muda para o objetivo seguinte. Com relação ao

desejo de fama, Lily Tomlin falou de uma forma bem-humorada: "Eu sempre quis

ser alguém. Agora vejo que eu deveria ter sido mais específica".

O desejo sempre quer algo mais. Por exemplo:

Uma criança sonha em um dia jogar na Liga Infantil de baseball.

Joga na Liga Infantil e sonha em um dia jogar baseball na

faculdade.

Joga baseball na faculdade e sonha em um dia jogar baseball

profissional.

Joga baseball profissional e sonha em um dia estar no jogo dos

astros.

Joga no jogo de todos os astros e sonha em um dia ser colocado

no Hall of Fame*2

2 * Um grupo de pessoas consideradas notáveis em um esporte, profissão ou outra categoria (N.T.).

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É colocado no Hall of Fame e sonha em ser considerado o melhor

jogador de todos os tempos.

É considerado o melhor jogador de todos os tempos e sonha...

Como diz a expressão:

Foi lá. Já fez. E agora?

É isto que muitas pessoas não conseguem entender acerca da prosperidade. Elas

pensam que serão felizes com mais uma coisa, mais um relacionamento ou mais uma

realização. Elas estão descontentes porque não têm isso. Passam anos (tristes) tentando

conseguir isso. E então, quando conseguem, descobrem que não era tudo aquilo que

estavam esperando. Assim, o desejo concentra-se em outra coisa.

É por isso que a Bíblia enfatiza o contentamento em oposição ao

engrandecimento. Pessoas verdadeiramente prósperas colocam sua vontade na

justiça, porque sabem que ela é nossa herança garantida através da fé no Senhor

Jesus. O apóstolo Paulo declara em 2 Coríntios 5.19, 21: “... Deus estava em Cristo

reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados [...] Àquele

que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos

justiça de Deus".

Veja, prosperidade não é ter mais coisas, é ser farto. E é uma promessa de Deus

para todos os que têm fome e sede da sua justiça.

Prósperos São os Que São Misericordiosos

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão

misericórdia (Mt 5.7).

Quando conhecemos o Senhor, somos dominados pelo perdão que ele nos

concede. As simples palavras do apóstolo Paulo em 2 Coríntios 5.19 não podem

sequer começar a fazer uma alusão ao alto preço e à maravilha do dom da salvação

que temos através do sacrifício do Senhor Jesus: "Deus estava em Cristo

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reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados".

No momento em que você encontra o Senhor, uma gloriosa transformação

ocorre. Ao encontrar e experimentar do seu amor e misericórdia, é bastante natural

que você comece a ter misericórdia pelos outros. Você se torna uma pessoa que

perdoa. Reveste-se da natureza do próprio Senhor, porque agora você mesmo se

tornou uma pessoa amorosa e mansa. A Bíblia diz: "... de graça recebestes, de graça

dai" (Mt 10.8). Na verdade, você se transformou numa extensão do Senhor para os

outros — um embaixador da reconciliação (2 Co 5.20).

Então, os misericordiosos experimentam a maravilhosa prosperidade de

receber misericórdia. Eles recebem isso não só do Salvador, que se regozija na

obediência deles, mas também daqueles que os cercam, ao receberem a

misericórdia que tiveram pelos outros.

Prósperos São os Limpos de Coração

Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles

verão a Deus (Mt 5.8).

A pureza a que Jesus se referiu é muito mais que apenas uma demonstração

exterior de religiosidade. Para a pureza existir, é preciso que flua do mais

profundo do nosso ser e comande o centro da nossa própria personalidade.

Quando temos um coração puro, viver nossas vidas de uma forma que agrade o

Pai torna-se nossa preocupação central.

Kathryn Kuhlman contou certa vez que ela geralmente dizia em oração:

"Senhor, se existe alguma coisa em mim que o Senhor não quer, tire-a e mate-a". É

exatamente isso que é ser limpo de coração: procurar de forma apaixonada ser

limpo diante do Senhor e viver uma vida santa. Ansiamos por santidade quando

dizemos: "Conduze-me para mais perto de ti, Senhor". Esta paixão por pureza é

realmente uma manifestação de gratidão a Deus. Eu creio que R. T. Kendall está

certo quando observa: "A vida santa é uma forma de dizer: 'Obrigado, Senhor, por

salvar minha alma"'.

Os que são limpos de coração desfrutam do tipo especial de prosperidade

que vem de ver a Deus. O apóstolo João declarou em João 1.18: "Deus nunca foi

visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer".

Assim, os limpos de coração são abençoados com uma intimidade "cara-a-cara" com

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Deus através do Senhor Jesus agora, e a bênção de estar diante dele na eternidade.

Prósperos São os Pacificadores

Bem-aventurados os pacificadores,

porque eles serão chamados filhos de Deus (Mt 5.9).

Qualquer pessoa envolvida na pacificação está numa profissão nobre.

Contudo, a melhor forma de levar a paz é de dentro para fora. Isso acontece

quando as pessoas encontram Jesus como seu Senhor e Salvador. Os pacificadores

que vivenciam a prosperidade bíblica mencionados aqui têm como objetivo

principal a reconciliação dos perdidos e sofredores com o Senhor. A salvação traz

paz entre os filhos teimosos e seu Pai de amor.

E para estes pacificadores especiais, Deus estende a prosperidade de serem

conhecidos como seus filhos. Existe um poder nas vidas de homens e mulheres que

têm a profissão de levar pessoas à fé no Senhor Jesus. Eles possuem profundidade em

suas vidas, magnetismo em seus espíritos e poder em suas palavras. O apóstolo

Paulo ressaltou isto quando citou a declaração de Isaías: "Quão formosos os pés dos

que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!" (Rm 10.15.)

Prósperos São os Perseguidos por Causa da Justiça

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por

causa da justiça,

porque deles é o reino dos céus;

bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e

perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós, por

minha causa.

Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque

assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós (Mt 5.10-12).

No momento em que você se entrega ao Senhor, no momento em que você

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olha para seu pecado através dos olhos do Salvador, no momento em que você

troca a sua força pela dele, busca-o de todo coração e compromete-se a ajudar

outras pessoas a conhecerem o Senhor, a oposição se levantará contra você.

A prosperidade não é uma vida morna, sem atrativos. Prosperidade é a bênção

de Deus que significa que sua vida contará. Se sua vida é livre de turbulências, então

você não está em posição de bênção — você está nas laterais. Você está perdendo a

vida abundante agora e uma vida recompensada depois. Prosperidade não significa

ausência de problemas; significa uma grande recompensa futura para as suas

dificuldades.

Prosperidade significa que você tomou seu lugar naquela comunhão forte e

santa, na sucessão de servos de Deus que se estende desde os profetas que foram

perseguidos por causa da justiça; significa que você faz parte de uma fraternidade

escolhida que desfrutará da presença de Deus por toda a eternidade. Esta é a mais

alta forma de prosperidade e aquela pela qual o apóstolo Paulo batalhou com tanto

esforço, como ele declarou em Filipenses 3.7-15:

Mas o que para mim era ganho, reputei-o perda por Cristo. E, na verdade,

tenho - também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de

Cristo Jesus, meu Senhor; pela qual sofri a perda de todas estas coisas e as

considero como estéreo, para que possa ganhar a Cristo e seja achado nele,

não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a

saber, a justiça que vem de Deus, pela fé; para conhecê-lo, e a virtude da sua

ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua

morte; para ver se, de alguma maneira, eu posso chegar à ressurreição dos mortos.

Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar

aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim,

não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me

das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,

prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo

Jesus. Pelo que todos quantos já somos perfeitos sintamos isto mesmo; e, se sentis

alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará. (Itálicos

acrescentados.)

Prosperidade e Você

Oliver Wendell Holmes observou com sabedoria: "Acho que o que é importante

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nesse mundo não é tanto onde estamos, e, sim, em que direção estamos nos

movendo". Sei que, como eu, você quer se mover na direção da prosperidade bíblica;

você quer que a plenitude de bênçãos do Pai se manifeste em sua vida. O Senhor

derrama esta prosperidade sobre seus filhos obedientes, e uma área de obediência

extremamente importante é toda a área de dar. Ao estudar em oração e obedecer aos

poderosos princípios encontrados nestes poucos capítulos, esteja preparado para

experimentar a prosperidade bíblica como nunca antes.

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CAPITULO 6

Dando como Quer o Pai

ma doação no valor de 266 dólares chegou ao ministério recentemente. A

maioria das ofertas monetárias que recebemos são em números inteiros,

redondos. Conseqüentemente, uma doação de 266 dólares pareceu

incomum e chamou a atenção de um dos meus pastores associados.

Durante uma ligação telefônica complementar, ele descobriu a história que

havia por trás da oferta de 266 dólares. Parece que o casal certa vez tinha tido um

revés financeiro e tinha contraído dívidas pesadas. Eles explicaram que os 266

dólares representavam todo o dinheiro que eles tinham e, como não era suficiente

para pagar nenhuma de suas contas ou sequer para fazer uma redução naquilo que

deviam, eles decidiram dar o dinheiro na sua totalidade para o Senhor e confiar nele

para suas necessidades.

Poucas semanas depois de darem o dinheiro, um milagre surpreendente

ocorreu. Foi descoberto petróleo na propriedade deles, embora não fosse muito

comum encontrar petróleo naquela região do país. Uma companhia de petróleo

negociou um contrato com eles pelos direitos do petróleo. O contrato assegurou-

lhes uma renda de 5.000 dólares por mês vindo do petróleo! E, além da inesperada

bênção de 5.000 dólares por mês do petróleo existente, estavam para começar a

perfurar a propriedade deles em outros locais em busca de mais petróleo.

Disseram que haviam dado tudo o que tinham, e Deus abençoou-os além de

qualquer coisa que jamais haviam experimentado. Para realmente agradar ao

Senhor, é preciso dar da maneira que ele requer e usar o método que ele requer.

U

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A Maneira Requerida por Deus

Dê Totalmente, Morrendo Para o Ego

Dietrich Bonhoeffer, um cristão alemão morto pelos nazistas, disse: "Quando

Jesus nos manda irmos a ele, ele nos manda ir e morrer". No capítulo 4, falei sobre

como é importante a entrega no caminho bíblico para a bênção. No fundo, a

entrega significa que devemos morrer para nós mesmos.

Pense nisto — um homem que entrega tudo e morre para si mesmo não

possui absolutamente nada. Ele está morto! Ele diz: "Deus, minha vida é tua,

minha casa é tua, meus filhos são teus, tudo o que tenho é teu. E uma vez que é tudo

teu, não vou reter nada. Dou tudo de boa vontade para ti, Senhor". E nesse momento

a propriedade muda e um novo Mestre é o responsável.

No momento em que ocorre esta morte, a oferta começa. Pessoas que não

conseguem dar ainda não morreram. Eis uma afirmação que quero que você

considere com bastante cuidado: somente os mortos dão; os vivos não. Se não

entrego totalmente a Deus e continuo agarrado às coisas, na verdade estou dizendo:

"Minhas, minhas, minhas, minhas", e não estou nem um pouco morto. Mas

quando a cobiça e a avidez estão mortas, a entrega acontece.

Mas o que é esta morte que estive descrevendo? Como morro para poder

viver? Como entrego para poder ser abençoado? O que é a verdadeira morte do

ego? Jesus nos deu resposta a estas perguntas.

Em João 12 lemos como algumas pessoas foram a Filipe e pediram: "Senhor,

queremos ver a Jesus" (v. 21).

Não existe pedido maior do que dizer: "Queremos ver a Jesus". Eis o que o

Mestre disse: "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se

morrer, dá muito fruto" (Jó 12:24).

Que resposta! "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só". Se

ele não morrer, permanecerá só. Mas se estiver disposto a morrer e ser semeado, dará

muito fruto.

Todos os anos, no dia 7 de dezembro, reflito sobre o que aconteceu nesta data

em 1974. Ainda me lembro daquela primeira noite em que eu estava na plataforma

no subsolo de uma igreja pentecostal em Oshawa, em Ontário, no Canadá, e

preguei meu primeiro sermão. Eu tinha sofrido de gagueira durante todos os meus

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vinte e um anos, mas, num segundo, Deus curou minha gagueira, quando comecei

a pregar e proclamar a sua Palavra com uma liberdade que eu nunca antes havia

conhecido.

Hoje eu olho para trás e me dou conta de que continuo aprendendo o que

Jesus disse em João 12.24: Se a semente não morrer, não poderá produzir. Se a

semente não morrer, ficará só.

Enquanto tentei por mim mesmo — na minha carne — falar com clareza,

gaguejei. Algumas vezes me esforcei tanto para falar que fiquei com a língua totalmente

presa e não conseguia sequer ser entendido. Naqueles momentos eu ficava tão

embaraçado que queria simplesmente desaparecer! Mas quando finalmente desisti,

entreguei minha gagueira ao Senhor e morri para mim mesmo, veio o milagre. Glória

a Deus!

Uma das grandes verdades do reino de Deus é esta: a morte deve ocorrer antes

que uma vida renovada seja possível. No mundo natural, uma semente deve dar

sua vida e mergulhar na escuridão mortal do solo antes de poder germinar, crescer

e ser colhida. E assim como o crescimento é colhido no natural, os mesmos prin-

cípios aplicam-se na área de dar.

Este princípio da morte precedendo a verdadeira vida está ilustrado repetidas

vezes nas vidas de muitos heróis da Bíblia.

Abraão e a Morte do Ego

Já escrevi muito neste livro sobre o pai fundador da nossa fé, Abraão. O que

não discuti é como Abraão morreu — não seu falecimento físico final, mas sua

morte para o ego. Quando Deus chamou Abrão (Gn 12) para que ele saísse de seu

país para uma terra que ele lhe mostraria, sua morte para o ego começou. Mas este

foi apenas o princípio do processo de morte, porque ainda havia tanta coisa de

Abrão viva que Deus teve de tratar com ele.

Quando Abrão chegou à terra prometida, em vez de ficar lá, foi para o Egito

porque enfrentou fome e começou a duvidar. Posteriormente, ele questionou Deus

dizendo: "Senhor Jeová, que me hás de dar? Pois ando sem filhos..." (Gn 15.2).

Deus já tinha dito a ele que ele seria pai de uma criança, mas Abrão não tinha

morrido para sua incredulidade. Então Sara e Abrão trabalharam juntos no fiasco

de Hagar — tentando "ajudar a Deus". Estava claro que Abrão continuava bastante

vivo. Lembre-se: se você acha que pode ajudar a Deus, definitivamente, você

ainda não morreu!

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Finalmente, quando Abrão tinha quase cem anos, algo glorioso aconteceu. O

Senhor apareceu para ele e disse: "Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha

presença e sê perfeito. [...] E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão

será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto" (Gn 17.1b,

5).

Abrão tinha noventa e nove anos de idade. Por que Deus demorou tanto

tempo para cumprir sua promessa? Por que o nome de Abrão não foi mudado

antes disso? Creio que tenha sido porque o Senhor não se revelaria para Abrão

como o Deus Todo-Poderoso até que a carne de Abrão estivesse fraca demais para

ele confiar nela. Somente quando Abrão conscientizou-se de que não era por

poder, não era por força, não era por habilidade, não era por inteligência, não era

por educação, não era por treinamento, mas era "pelo meu Espírito, diz o Senhor",

é que Abrão estava preparado para um novo nome e uma nova vida entregue.

E quando Abrão morreu para a carne, Deus disse: "Você não é mais Abrão.

Você é Abraão". A natureza e o sopro do próprio Deus entraram em sua vida. E

somente então veio Isaque.

Lembre-se deste princípio vital: a promessa não virá enquanto a carne estiver

viva.

Abrão tornou-se Abraão quando morreu para o seu ego. E esta morte do ego

finalmente veio quando Abrão descobriu que ele não poderia produzir fisicamente.

Alguns perguntam: "Quantos anos Abrão esperou para que a promessa de Deus se

cumprisse?" Mas esta realmente não é a pergunta. A verdadeira pergunta é: Quanto

tempo Deus esperou?

Deus prometeu que Isaque viria, e ele nunca vacilou nesta promessa. Mas

Isaque não nasceu da força da carne, porque a carne de Abraão na ocasião era

incapaz de ter um filho. Isaque nasceu da força da promessa de Deus. Mas a

promessa de Deus não podia ser concretizada enquanto a carne de Abraão

estivesse viva.

A morte da carne é uma coisa muito difícil. A carne não pode ser convertida;

a carne não pode ser salva. É por isso que o único lugar seguro para você e para

mim é a cruz!

A cruz é nosso lugar de segurança. Lá nossa carne é crucificada a fim de que a

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verdadeira vida, a vida soprada pelo Espírito, possa vir. Assim como com Abraão,

no momento em que estamos mortos, então Deus fica livre para nos abençoar.

José e a Morte do Ego

José foi outro herói da fé que primeiro teve de morrer para o ego e para a

carne. Embora ele fosse apenas um jovem, Deus falou com ele através de um sonho

e disse: "Um dia você governará de um trono e será um grande homem". Não muito

tempo depois disso, José chamou seus irmãos, reunindo-os, e relatou que um dia

todos se curvariam diante dele.

Seu pai, Jacó, naturalmente, preocupou-se com ele e disse: "Como você ousa

dizer a seus irmãos que nós todos vamos nos inclinar perante você?"

José, que não tinha discrição, mal podia esperar para contar aos irmãos sobre seu

sonho. O sonho se realizaria — mas somente depois que José morresse para o ego.

E meu amigo, a morte nunca é fácil. José teve de passar pelos horrores da traição e

da escravidão, pelo ultraje e pela vergonha da falsa acusação e, finalmente, pelo pe-

noso desespero da prisão, até que ele aprendeu a morrer para o ego. O processo de

morte, para José, começou a sério enquanto ele estava na prisão. Ele vinha

morrendo para o ego o tempo todo, mas ainda havia muito de sua carne arfando por

vida, e por isso Deus não estava preparado para usá-lo. Mesmo da sua cela na

prisão, José estava atrás de um reconhecimento quando disse para seu

companheiro, o mordomo: "Não se esqueça de falar ao Faraó sobre mim, por favor.

Não deixe de dizer-lhe que eu existo". Acho que você concordará que qualquer um

que esteja procurando reconhecimento e promoção não está morto ainda!

Por causa disso, Deus fez com que o mordomo não mencionasse José ao Faraó

depois que foi liberto da prisão. Assim, mais uma vez José encontrou-se

esquecido, cada vez mais debilitado na prisão, dia após dia, sentindo a vida passar

por ele. Então, um dia, nos esconderijos secretos do seu coração, José chegou ao fim

de si mesmo, entregou-se a Deus e, ao morrer para o ego, encontrou a vida que

Deus tinha determinado para ele desde o início dos tempos.

Faraó teve um sonho perturbador, um sonho que ele sabia ser mais que uma

confusão aleatória de pensamentos no final de um dia atarefado. O sonho tinha um

significado — um significado que ele tinha de descobrir custasse o que custasse. E

foi enquanto Faraó procurava, desesperadamente, por alguém que pudesse

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interpretar o sonho, que Deus fez com que o mordomo se lembrasse de um

intérprete de sonhos de muito tempo antes. José tinha morrido totalmente para o

ego, e, fazendo isso, ele tornou-se totalmente vivo para os propósitos de Deus.

Quando eu costumava ouvir Kathryn Kuhlman falar, eu normalmente ouvia-

a dizer coisas do tipo: "Eu morri há muito tempo", ou "Eu morro toda vez que

subo na plataforma". Suas declarações me deixavam perplexo e eu me indagava:

Do que é que ela está falando? O que ela quer dizer quando diz que morreu há

muito tempo?

Mas eu sabia que havia algo significativo em suas palavras. E por isso, no meu

próprio entusiasmo em querer experimentar tudo de Deus e ser usado por ele, eu

costumava orar: "Deus, por favor, mate-me!" Quando penso nestes tempos só posso

sacudir a cabeça e rir. Mas agora, por intermédio da sua graça, entendo a que ela

estava referindo-se — e esta é uma verdade preciosa.

Agora sei que as pessoas mais ungidas na terra estão mortas. Não mortas

fisicamente, mas mortas para as coisas deste mundo. E eu descobri que Deus unge

somente "os mortos" porque ao morrermos para o ego, nos tornamos totalmente

vivos para a vontade e direção do Mestre.

Moisés e a Morte do Ego

Considere Moisés, que Deus enviou para o deserto. Ele vivenciou a solidão e o

exílio, apascentando ovelhas para seu sogro no lado ocidental do deserto. Ali ele

aprendeu a morrer para si mesmo e para sua ambição.

Quando Deus apresentou-se a Moisés em Horebe, aquele que havia sido

príncipe uma vez, tinha perdido sua posição, sua influência e no natural, os melhores

anos de sua vida. Ele deveria estar com oitenta anos, mas ele era "mui manso, mais

do que todos os homens que havia sobre a terra"(Nm 12.3). Em outras palavras,

Moisés havia morrido para o ego. Em outras palavras, ele era exatamente o homem

que Deus estava procurando.

E do encontro com a sarça ardente até o vislumbre, na morte, da vista razoável

da terra prometida, a maior revelação jamais vivenciada por algum ser humano

veio a Moisés depois que ele morreu para o ego.

Deus não está procurando "alguns homens bons" — ele está procurando alguns

homens mortos — homens e mulheres que compreendam, por experiência própria,

o poder e mistério das majestosas palavras do apóstolo Paulo em 2 Coríntios 5.14-

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17, onde ele declara:

Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um

morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os

que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e

ressuscitou. Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a

carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne,

contudo agora já não o conhecemos deste modo. Assim que, se alguém está

em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez

novo.

Dê as Primícias e o Melhor

Deus não só merece nossas primícias e aquilo que temos de melhor — ao

longo das páginas das Escrituras podemos ver que ele exige isso. Abraão era um

homem bastante próspero, com um gado abundante e uma família florescente. No

entanto, nada disso significava alguma coisa para ele em comparação ao seu filho

amado, seu filho da promessa — o precioso Isaque. No entanto, foi precisamente

Isaque que Deus requereu e foi Isaque que Abraão ofereceu prontamente.

Jeová escolheu Moisés para conduzir seu povo e revelar suas leis. Através das

mais de seiscentas leis, volumosas e diversas, existe uma mensagem que as

atravessa desde o início até o fim: "O Senhor quer a primícia de tudo. O

primogênito dos seus filhos, a primeira das suas ovelhas, a primeira das suas cabras,

a primícia da sua fortuna — o primeiro de tudo.

O Rei Davi, o doce cantor de Israel e um homem conforme o coração de

Deus, conhecia seu Pai celestial bem o suficiente para resolver: "não oferecerei ao

Senhor, meu Deus, holocaustos que me não custem nada" (2 Sm 24.24). Não, para

Deus, somente as primícias e o melhor serviriam.

Quando damos para Deus o nosso melhor, mostramos-lhe que nos entregamos

a ele. Quando lhe damos as primícias e o melhor, na realidade estamos dizendo: "Tu

podes tudo o que quiser. Todo o resto é teu também". Dar é, verdadeiramente, uma

expressão exterior do nosso compromisso interior com Deus. Dar a Deus aquilo

que vem primeiro e que é melhor é a declaração mais sincera possível de que "o que

é meu agora é teu". Dar nossas primícias a Deus não é nada menos que uma

declaração plena de nossa completa rendição a ele.

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Dê em Reconhecimento à Lei do Semear e Ceifar

"Porque tudo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7b). Em nove

palavras simples a Bíblia descreve aquele que pode ser o mais poderoso e difundido

princípio de vida na terra. A lei do semear e ceifar é tão universal quanto a

gravidade, tão implacável quanto a fricção e tão inevitável quanto a morte e os

impostos. A cada momento, de cada dia, enquanto vivermos, a lei do semear e

ceifar está operando tanto a nosso favor quanto contra — em todas as áreas da

vida — dependendo daquilo que semeamos segundo o que foi determinado pelo

Deus Todo-Poderoso.

E isto é uma coisa boa, porque nos dá o estímulo de que nosso Pai vai abençoar

e recompensar nosso trabalho fiel por ele. Porque na providência de Deus, nós não

só ceifamos aquilo que colhemos, mas colhemos mais do que semeamos. Vemos isto

na vida da Isaque, quando a Bíblia declara em Gênesis 26.12: "Semeou Isaque

naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo ano, cem medidas, porque o Senhor

o abençoava". Como é estimulante saber que ao semearmos amor, certamente

ceifaremos amor; que ao semearmos misericórdia, certamente ceifaremos

misericórdia; que ao semearmos bondade, certamente ceifaremos bondade!

Não que semear seja fácil, longe disso. E ao mesmo tempo em que é

importante semear com a colheita em vista, algumas vezes também é verdadeiro

que a colheita está longe de vir. Mas isto apenas serve para fazer com que a colheita

seja muito mais doce quando vier, porque as Escrituras declaram no Salmo 126.5-

6:

Os que semeiam em lágrimas

segarão com alegria.

Aquele que leva a preciosa semente,

andando e chorando,

voltará, sem dúvida, com alegria,

trazendo consigo seus molhos.

Este foi o grande estímulo que o apóstolo Paulo passou para os Coríntios para

convencê-los a repararem nos seus compromissos com a igreja em Jerusalém:

E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que,

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tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra.

[...]Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também

multiplicará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça; para

que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se

dêem graças a Deus (2 Co 9.8, 10-11).

É claro que temos uma opção. Podemos dar escassamente, certos do

conhecimento de que aquilo que recebemos da vida será igualmente escasso, como o

apóstolo Paulo predisse em 2 Coríntios 9.6: "E digo isto: Que o que semeia pouco,

pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também

ceifará". E oro para que sua opção seja sempre semear abundantemente.

Agora, antes que eu vá longe demais com este ensinamento, como você,

reconheço que a lei de semear e ceifar foi torcida por algumas pessoas para fazer

com que signifique algo bastante diferente daquilo que estou falando aqui.

Deus quer que você dê para sua obra porque você o ama, porque você quer

agradá-lo. Mas ele te ama tanto que você sabe que ao dar em amor, ele derramará

o seu melhor sobre você. Isto é dar segundo a vontade do Pai; isto é dar com a

colheita em mente. Você não dá para receber, mas você dá na expectativa de

receber. É onde se envolve a fé em Deus. Não é um negócio comercial. Não é um

jogo de risco. Ê crer na promessa de Deus. Ele declarou: "dai, e ser-vos-á dado" (Lc

6.38).

Poucos pregadores são tão famosos por seus ensinamentos sobre semear e

ceifar quanto meu prezado amigo, Dr. Oral Roberts. Uma das lições mais

surpreendentes que aprendi sobre os princípios do semear e ceifar veio através dele

depois de um culto na igreja onde sou pastor em Orlando, na Flórida.

"Benny", o Dr. Roberts me disse, "posso falar com você como filho?"

"Claro, Dr. Roberts", respondi.

"Você tira ofertas péssimas!" ele disse com firmeza.

Tenho certeza de que meu rosto revelou como fiquei surpreso pelo seu

comentário. Eu e ele tínhamos acabado de nos retirar para o meu escritório depois

de concluir um culto maravilhoso no qual ele deu uma mensagem dinâmica, cheia

de unção.

"O que o senhor quer dizer com isso, Dr. Roberts?", perguntei lentamente.

"Você tira ofertas péssimas, Benny!" ele repetiu. "Você pede que as pessoas dêem,

mas nunca diz a elas para esperarem por uma colheita. Você apenas fala para darem.

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Quando um agricultor semeia, ele o faz na expectativa de uma colheita. Quando

aquele grão está maduro e pronto para a colheita, uma porção da semente é

plantada para a colheita seguinte, e o resto é usado para suprir suas necessidades".

Da sua cadeira confortável, o Dr. Roberts deu início a uma adorável conversa

comigo, a qual revolucionou minhas perspectivas referentes às ofertas. Ele disse:

"Esta manhã, quando você pediu às pessoas para ofertarem, você lhes disse o que

a Bíblia dizia sobre dar. Você compartilhou algumas passagens maravilhosas e

desafiou-as a dar, mas não lhes disse para esperar receber. Semear e ceifar andam

juntos. Nunca conheci um agricultor que plantasse a semente sem esperar ceifar

uma colheita".

Gênesis 26.12 declara: "Semeou Isaque naquela mesma terra e recolheu,

naquele mesmo ano, cem medidas, porque o Senhor o abençoava". Isaque semeou

e recebeu cem medidas no mesmo ano.

Um dos versículos-chave sobre ofertar que o Dr. Roberts compartilhou

comigo naquela manhã no meu escritório foi Lucas 6.38, que declara: "Dai, e ser-

vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão; porque

com a medida com que medirdes também vos medirão de novo".

Agora, o interessante, e que provavelmente você tenha tanta consciência

quanto eu, é que o contexto desta passagem é o perdão:

Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não

julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados;

soltai, e soltar-vos-ão. Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida

e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida

com que medirdes também vos medirão de novo (Lc 6.36-38).

Embora o contexto direto tenha a ver com perdão, a lei à qual Jesus referiu-se

é a lei do semear e ceifar, que é universal.

O Dr. Roberts ressaltou para mim, com muito cuidado, que enquanto o ato de

dar é mencionado uma vez, a bênção que vem do ato de dar é mencionada sete

vezes:

1. será dado

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2. para vós

3. boa medida

4. recalcada

5. sacudida

6. transbordando

7. vos deitarão no vosso regaço.

Ele também me mostrou que, de acordo com este versículo, quando nós damos,

a colheita é tão grande que não pode ser contida nas nossas mãos. É boa medida,

recalcada e sacudida para abrir ainda mais espaço até transbordar e generosamente te

dar. As bênçãos que nos advêm como resultado do ato de dar são tão abundantes

que é necessário que ambos os braços estejam estendidos o máximo que

conseguirem para agarrar a colheita e carregá-la para casa.

Ao pensar a respeito, consegui até imaginar homens e mulheres caminhando

lentamente, sem conseguir enxergar acima do imenso carregamento sendo levado

por seus braços estendidos e equilibrados contra os seus tórax.

' O Dr. Roberts prosseguiu para me explicar que deveríamos esperar uma

colheita a fim de podermos dar cada vez mais. E que a capacidade de dar cada vez

mais é a verdadeira essência da bênção de Deus. Quando somos abençoados, quando

nossas necessidades são supridas, quando não existe falta, conseguimos dar à obra do

Senhor.

O Dr. Roberts resumiu da seguinte forma: ele me disse que, toda vez em que eu

der, devo:

• escrever a colheita esperada.

• agradecer a Deus a colheita.

• esperar receber.

• continuar dando até que a colheita venha — porque, quando ela vier, eu

poderei dar ainda mais.

E foi exatamente isso que comecei a fazer. Naquela altura da minha vida eu

queria muito sair das dívidas, porque eu sabia que poderia fazer mais pela obra do

Senhor se estivesse sem dívidas. Comecei a pedir ao Senhor em oração que me

tirasse das dívidas e, daquele ponto em diante, comecei a incluir aquele pedido em

meu período de oração.

Todas as manhãs de domingo, ao me preparar para receber os dízimos e

ofertas do Senhor na nossa igreja, era comum para mim tirar cinco ou dez minutos

e ensinar às pessoas o que a Bíblia diz sobre finanças e sobre sua capacidade de nos

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abençoar e suprir nossas necessidades. Enquanto compartilhava a Palavra de Deus

no domingo seguinte à visita do Dr. Roberts, estas palavras me vieram à mente:

"Escreva a colheita esperada". Ao concluir a Palavra referente aos dízimos e ofertas

do Senhor, preparei minha própria oferta, rapidamente, virei o envelope de ofertas e

escrevi: "Senhor, por favor, me tire das dívidas. Em nome de Jesus, amém".

No domingo seguinte fiz a mesma coisa. No verso do meu envelope de

ofertas escrevi as mesmas palavras: "Senhor, por favor, me tire das dívidas. Em

nome de Jesus, amém". Semana após semana fiz a mesma coisa. Todas as vezes

em que eu participava de uma oferta, escrevia estas mesmas palavras no verso do

meu envelope.

Certo dia, enquanto escrevia estas palavras no verso do meu envelope, o

Senhor me disse: "Você realmente crê no que está escrevendo?"

Assustado, parei por um momento, dei uma olhada nas palavras e respondi:

"Sim, Senhor, eu creio que tu podes me tirar das dívidas".

"Então, comece a me agradecer", o Senhor disse.

"Mas como posso lhe agradecer se continuo com dívidas?", perguntei.

O Senhor respondeu: "Comece a me agradecer agora".

Assim, preparei minha oferta do mesmo jeito, mas escrevi no verso do

envelope: "Obrigado, Senhor, por me tirar das dívidas. Amém". Naquele

domingo, quando o oficial estendeu o cesto de ofertas na minha direção para

receber os dízimos e ofertas do Senhor, coloquei meu envelope no cesto de ofertas e

disse em voz alta: "Obrigado, por me tirar das dívidas. Amém". Levantei os olhos

rapidamente para ver qual seria a reação das pessoas. Alguns, curiosos, olharam

na minha direção, mas foi só.

Logo ganhei coragem para explicar à minha congregação o que eu estava

fazendo. E, para minha surpresa, todos começaram a fazer o mesmo. Eles

começaram escrevendo a colheita que estavam esperando no verso dos seus

envelopes de oferta. E à medida que os cestos de oferta iam passando pelas fileiras,

observei que alguns indivíduos estavam de fato agradecendo a Deus em voz alta

ao colocar seus envelopes no cesto.

Embora não tenha havido uma resposta visível à minha oração, continuei a

escrever a colheita que esperava e a agradecer ao Senhor a minha colheita. A cada

semana eu podia sentir uma expectativa cada vez maior no meu coração. Eu sabia

que o Senhor ia responder minha oração.

Poucos meses depois, minha mulher e eu fomos convidados para jantar com um

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homem e sua mulher. Tivemos momentos bastante agradáveis na mesa naquela

noite. Quando terminamos nosso jantar, o homem ficou sério.

"Pastor Benny", ele começou: "o Senhor tem falado comigo e com minha

mulher há vários meses sobre fazermos uma coisa". Ele parou por um momento e

colocou a mão no bolso do qual tirou dois envelopes. E, então, continuou: "Tenho

dois envelopes aqui. Um é para você e Suzanne e o outro é para a igreja. O Senhor

tem falado conosco e nós devemos obedecer. Este envelope é para você e para

Suzanne".

Estendi a mão e aceitei o envelope vindo do homem e agradeci. Ele colocou-o

na minha mão e recuou levemente. No passado, quando alguém me presenteava

com um envelope, declarando que era apenas para mim, ele normalmente continha

uma pequena doação monetária. Na verdade, quando aceitei o envelope, minha

mente voltou para uma situação semelhante onde alguém havia dado um envelope

"só para mim". Quando eu abria, ele continha apenas quatro dólares!

Com isto na cabeça, comecei a colocar o envelope no bolso. O senhor inclinou-

se levemente na minha direção e disse: "Abra-o, Pastor Benny".

Relutantemente, abri o envelope enquanto o homem e sua mulher olhavam. O

rosto deles estava bastante sério enquanto observavam cada movimento meu. Tirei

de dentro do envelope um cheque. Olhei para o cheque. Pisquei os olhos e olhei

novamente. Não conseguia acreditar no que meus olhos estavam vendo!

Imediatamente, olhei para o homem e para sua mulher e perguntei: "Para que é

isto?"

"É para você, Pastor Benny".

"Mas é um cheque num valor substancial!", eu disse. "Para que é?"

O homem deu um passo para frente e disse: "Deus falou comigo e com minha

mulher e mandou que pagássemos suas dívidas. Isto é suficiente?"

A esta altura, Suzanne e eu estávamos chorando. Estávamos chocados e

emocionados ao mesmo tempo.

"É suficiente, Pastor Benny?"

"Eu... eu não sei", eu disse entre lágrimas. "Eu... bem,... eu acho que sim".

Minha mulher e eu não tínhamos muitas contas, mas queríamos ficar

absolutamente sem dívidas.

E, então, o homem estendeu outro envelope na minha direção e disse: "Este

envelope é para a igreja".

Eu mal conseguia enxergar através das minhas lágrimas de alegria; eu estava

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tremendo de emoção. Finalmente, abri o segundo envelope e coloquei a mão para

tirar o conteúdo. Era um cheque num valor ainda maior que o primeiro cheque!

Mal pude acreditar! Num segundo, eu havia sido tirado das dívidas e a igreja havia

sido abençoada!

Mais tarde, naquela mesma noite, enquanto pensava na incrível seqüência de

eventos que haviam ocorrido, olhando para o cheque na minha mão, me dei conta

de que eu tinha acabado de vivenciar aquilo que o Dr. Roberts havia me ensinado

com relação à lei do semear e ceifar. Eu havia escrito a colheita esperada; agradeci a

Deus a minha colheita; esperei recebê-la com expectativa; e recebi! Não que haja

algo de mágico nesta fórmula. Esta história não é sobre a seqüência de eventos. Ela

é sobre um Deus de amor que sempre dá e com o qual nós nunca podemos falhar.

Quando chegou a hora de receber os dízimos e as ofertas na nossa igreja no

domingo seguinte, eu tinha muita coisa para compartilhar com minha congregação.

Relembrei-lhes sobre todas as vezes que eles haviam me visto escrever no verso do

meu envelope de ofertas e tinham me ouvido dizer: "Obrigado por me tirar das

dívidas. Amém". E como você pode imaginar, a congregação se encheu de louvor a

Deus enquanto eu falava: "Coloco-me diante de vocês hoje sem dívidas!" E, através

daquilo, o Senhor me ensinou muito sobre sua lei de semear e ceifar. Através

daquilo, aprendi que você não pode deixar de dar para Deus. Agora, Suzanne e eu

podemos dar muito mais para a obra do Senhor por causa de suas bênçãos, e é isto

que Deus quer para você. Lembre-se: ele disse a Abraão: "Eu o abençoarei e farei de

você uma bênção". O Senhor quer abençoá-lo a fim de que você seja uma bênção

para o mundo, ajudando na difusão do evangelho até os confins da terra.

Dê com Amor no Coração

Quando lemos as palavras do apóstolo Paulo em 2 Coríntios 9.7 que o Senhor

ama "ao que dá com alegria", sabemos que a última coisa que ele ia querer seria que

déssemos de má vontade ou por necessidade. Quando se trata dos nossos filhos,

algumas vezes eles nos obedecem porque sabem que serão castigados se não

obedecerem. Embora fiquemos felizes com o fato de nossos filhos nos obedecerem,

não obtemos muito prazer na obediência forçada e relutante. Não, queremos que

nossos filhos entendam e apreciem nosso amor por eles de uma forma tal que eles

obedecem porque nos amam. Não que obedeçam só porque sentem que será melhor

para eles, mas também porque sabem que ficaremos inconsoláveis se não

obedecerem. Este é o tipo de alegria de dar prescrito nas Escrituras.

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Mas algumas pessoas tentam mudar esta verdade em sua mente e questionam

se devemos dar se não pudermos fazê-lo com alegria. Mas seu questionamento se

perde — e elas perdem a bênção. Pessoas que não conseguem dar com alegria

precisam mergulhar na Palavra de Deus, compreender o amor de onde deriva a

atitude de dar e arrepender-se (mudar sua mente), para que possam experimentar a

bênção de dar com alegria.

O Método que Ele Requer: As Três Áreas do Ato de

Dar

A Bíblia dá as linhas gerais de três áreas específicas para dar: dízimos, ofertas e

esmolas. Todas as três são aspectos essenciais do ato de dar, entretanto, cada uma

serve a um propósito diferente. Nos capítulos seguintes veremos cada método de

dar mais detalhadamente.

1. O Dízimo (Uma Dívida Que Temos o Privilégio de Dever)

Quando dou ao Senhor o seu dízimo, é uma expressão do meu amor e sujeição

a ele. Dízimo basicamente significa “10%" e representa o primeiro e melhor de tudo o

que tenho, indicando que tudo o mais também pertence a ele. O dízimo é dado no

lugar onde você é espiritualmente alimentado.

2. A Oferta

(Uma Semente Que Temos o Privilégio de Semear)

Quando dou uma oferta na obra do Senhor, ela está além do primeiro décimo

(do dízimo) e representa um sacrifício e culto a ele. Uma oferta normalmente é

dada segundo a própria vontade da pessoa e pode ser doada a qualquer

empreendimento especial dedicado à difusão das boas novas do evangelho.

3. A Esmola

(Uma Dádiva Que Temos o Privilégio de Soltar)

Quando menciona as esmolas, a Palavra de Deus refere-se a emprestar aos

pobres. As esmolas são muito freqüentemente voltadas para o auxílio aos pobres e

desamparados. Quando dou esmolas, eu o faço além de dar meus dízimos e minhas

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ofertas. Talvez você tenha respondido a um apelo em especial para ajudar pessoas

necessitadas e menos favorecidas através da sua igreja local. Quando você deu

aquela oferta especial, estava dando esmolas.

Meus amigos, a Bíblia tem muito a dizer sobre dízimos, ofertas e esmolas, e

nos próximos capítulos exploraremos a mente e o coração de Deus nestas áreas

com grande profundidade. Ao ver o ensinamento coerente e inabalável das

Escrituras, de Gênesis ao Apocalipse, sobre o desejo do Pai de abençoar, eu sei que,

como eu, você se motivará a agradar ao Senhor como nunca antes na área de dar.

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CAPÍTULO 7

O Princípio do Dízimo Antes de Moisés

les estavam em todo lugar! À minha direita, à minha esquerda, empilhados

até o alto, prateleiras e mais prateleiras, eu estava cercado de brinquedos. E

não eram brinquedos apenas. Diante de meus olhos estavam as mais incríveis

réplicas de automóveis que eu já tinha visto!

Visitar uma loja de brinquedos não era totalmente estranho para mim, pois eu

já tinha estado nesta loja e em outras com minha mulher antes. Mas hoje foi

diferente. Hoje eu estava explorando um mundo completamente novo —

brinquedos para meninos.

Veja, é claro que no passado minha mulher e eu tínhamos visitado os

corredores que expunham todas as coisas adoráveis que as garotinhas gostam. Quer

no aniversário da Jessica, ou no da Natasha, ou simplesmente um dia que

queríamos fazer com que fosse especial para elas, nós sempre íamos à seção para

meninas.

Hoje, porém, eu queria comprar algo especial para meu filho, Joshua. Ele tinha

quase três anos de idade e eu queria escolher algo só para ele. Os brinquedos eram

incríveis, mas o que realmente alegrava meu coração era a perspectiva de escolher e

dar um presente para meu precioso filho.

Ao entrar na loja, eu dei uma olhada rápida na lista e me dirigi para o local que

parecia conter itens apropriados para meninos. Andei por todo um corredor, depois

pelo seguinte. Finalmente, cheguei à seção mais incrível: carros operados por

controle remoto.

Fiquei surpreso ao ver quantos modelos e tamanhos estavam disponíveis.

Alguns eram elaborados e detalhados, enquanto outros eram mais aerodinâmicos e

estilizados. Enquanto estudava as opções, notei que havia também uma boa

variedade de preços: alguns eram muito mais caros que outros, mas não me

E

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importei, porque eu ia comprar o carro mais especial que encontrasse para o Joshua,

e o preço não era minha preocupação principal.

Levei um bom tempo fazendo minha seleção e acabei ficando com um belo

carro vermelho com o qual eu sabia que ele ia gostar de brincar. Paguei-o, corri

para meu carro e fui para casa. Eu dirigia o mais rápido permitido pela lei, pois eu

estava ansioso para presenteá-lo com o belo brinquedo e ver a alegria no seu rosto.

Quando cheguei a casa, levei a sacola para dentro e fui procurar Joshua. Eu

disse: "Venha ver Joshi, venha ver o que o papai trouxe para você".

"O que é?", ele perguntou ao estender a mão e pegar meu presente.

"É uma coisa especial para você, só porque eu te amo, filho", respondi. A

caixa contendo o carro era razoavelmente grande e eu tive de ajudá-lo a abri-la.

Quando o carro já estava fora da caixa, ele ficou olhando para ele intrigado.

"Você gosta, Joshi?"

Ele concordou rapidamente enquanto continuava a olhar fixamente para o

carro que agora estava no chão. Era óbvio que ele ainda não sabia exatamente o

que fazer com seu presente.

Eu disse: "Deixe o papai te mostrar como funciona, tá bom?" Peguei a caixa

de controle para ver se as pilhas estavam no lugar. "Tudo bem, Joshi, observe o

carro!" Eu disse, e aí o belo carro vermelho começou a se movimentar enquanto eu

pilotava seu trajeto a partir do controle.

O rosto de Joshua se iluminou totalmente de agitação quando ele viu o carro ir

embora, depois voltar, depois ir em outra direção. Fiquei emocionado com sua

atitude, pois eu estava bastante ansioso para ver sua reação ao presente. Como pai,

sinto muito prazer em dar prazer aos meus filhos — simplesmente não existe nada

igual a isso.

Depois de vários minutos, coloquei o dispositivo do controle remoto na

mãozinha de Joshua e ajudei-o a mexer a alavanca do controle. Juntos movemos a

alavanca para frente e para trás, observando o carro movimentando-se pela casa.

Para um espectador seria difícil determinar quem estava se divertindo mais: Joshua

ou eu!

Tivemos um tempo especial juntos naquela tarde, passamos um período de

tempo bastante especial juntos enquanto ríamos e observávamos o carro ir de um

lugar para o outro na nossa casa. Oh! quanta alegria nós pais temos em nosso

contínuo e cada vez mais profundo relacionamento com nossos filhos!

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Nosso Pai Celestial

Sou bastante grato pelo fato de nosso relacionamento com Deus ser contínuo,

por ele nos levar, literalmente, "de glória em glória". E como é excelente estar em

um relacionamento de amor cada vez mais profundo com nosso maravilhoso Pai

celestial! A cada dia, à medida que passo mais tempo com o bendito Mestre, na

Palavra de Deus e em oração, vou me tornando muito mais familiarizado com seus

caminhos, muito mais familiarizado com o que é importante para ele e muito mais

motivado a agradá-lo de todas as formas.

E ao me tornar mais e mais familiarizado com a sua Palavra, sua vontade e seus

caminhos, convenço-me ainda mais da importância do dízimo em nossas vidas. No

entanto, algumas vezes converso com pessoas — irmãos e irmãs no Senhor,

sinceros e convictos — que dizem: "O dízimo é parte da lei do Antigo Testamento e

não uma exigência para os crentes de hoje". Francamente, estremeço quando ouço

isto. Temo que estas pessoas boas estejam vivenciando o ato de dar apenas como uma

necessidade ou uma exigência, quando nosso Pai celestial quer que o vivenciemos

como um prazer. Ninguém requer que demos a alguém que amamos — acontece

naturalmente. É prazeroso dar para aqueles que deram para nós primeiro — e

vivenciamos este prazer quando damos o dízimo.

Mas as pessoas que interpretam a Bíblia dessa maneira não só perdem a

alegria como também perdem o fato de que o próprio princípio de dar o dízimo foi

introduzido por Adão, e Abraão deu o dízimo a Melquisedeque. E, por isso, quero

que você veja neste capítulo que, desde o limiar da história, nosso Pai celestial tem

nos dado o melhor, e as pessoas que o amam lhe dão o melhor.

A palavra dízimo refere-se a um décimo ou a uma décima parte de alguma

coisa. Por isso, quando falo de dar o dízimo, falo do privilégio e da prática de dar

10% de nossa renda para a obra do Senhor.

Adão e o Dízimo (Gn 2)

Gênesis 2 é uma passagem bastante conhecida da Bíblia, mas alguma vez você

parou para pensar quão maravilhoso era o mundo que o Pai preparou para Adão? O

jardim do Éden era maravilhoso, indescritível. Que bênção era morar, trabalhar,

descansar, brincar e orar num lugar lindo assim! Mas não era apenas belo: era tão

grande quanto todo o Oriente Médio (Gn 2.11-14)! E era para Adão desfrutar —

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mais do que ele precisava, mais do que conseguiria usar, era um generoso presente

de amor para ele.

O Pai dotou Adão com uma mente magnífica, capaz de uma criatividade

maravilhosa e uma capacidade tal que ele conseguiu dar os nomes e lembrar-se

dos animais. E ele tinha um corpo livre das experiências do envelhecimento, das

doenças e da morte.

Ele desfrutava de uma rica comunhão com o Pai, que se comprazia em Adão

de uma forma tal que se deleitava em caminhar com ele na viração do dia. Oh!

como devem ter sido ricos aqueles tempos! Nenhuma outra criatura tinha

conhecido o tipo de comunhão com o Pai que Adão teve o privilégio de vivenciar.

O Pai amou tanto a Adão que previu a necessidade de Adão de ajuda e

companhia e criou Eva. Pois mesmo no meio da beleza do Éden e na maravilhosa

comunhão e intimidade com o Pai, continuava não sendo bom para Adão viver

sozinho.

Deus preocupou-se com ele em todos os aspectos e no meio da comunhão

deles, Deus envolveu Adão com abundância, excelência e magnificência. Amo a

forma como Moisés descreveu apenas um elemento desta maravilha: "O ouro dessa

terra é bom" (Gn 2.12). Pegou o quadro? Não era ouro apenas — era ouro bom\

Deus deu a Adão o maravilhoso jardim para ser desfrutado. Contudo, no meio

de tudo o que Deus havia lhe dado, ele avisou Adão de que uma coisa no paraíso

não era dele — a árvore do conhecimento do bem e do mal:

E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o

guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: "De toda árvore do

jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela

não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn

2.15-17).

Ao separar a árvore do conhecimento do bem e do mal, creio que Deus estabeleceu

o princípio do dízimo. Pense nisso por um momento: Adão nunca havia sido proibido

de comer da árvore da vida, nem de qualquer outra coisa no jardim. Assim, por que

um Deus que tinha coberto Adão de tamanho luxo iria proibi-lo de comer do fruto

da árvore do conhecimento do bem e do mal? Estou convencido de que o Pai fez

isto a fim de que Adão tivesse uma oportunidade de demonstrar seu amor a Deus

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através da obediência. O que estou para te ensinar agora é muito importante.

Eu e você não podemos receber aquilo que é nosso em Cristo sem obediência,

e, ao estabelecer esta lei, o Pai deu a Adão uma oportunidade de obedecer. Com

muito amor, é como se nosso Pai celestial estivesse dizendo a Adão: "Eu amo você

e este jardim magnífico é para você desfrutar. Mas quero o seu amor, e a forma que

você pode me demonstrar que me ama é através da obediência; por isso, não toque

naquela árvore".

Dentro deste senso, a árvore do conhecimento do bem e do mal foi separada

por Deus — ela demonstra o princípio do dízimo para Deus. De uma forma

semelhante, hoje, expresso meu amor a Deus quando dou a ele aquilo que é dele (o

dízimo) e não toco nele retendo-o comigo. Que privilégio é dar alegria ao coração

do nosso maravilhoso Pai celestial!

Caim e Abel e o Dízimo (Gn 4)

Assim, Deus estabeleceu o princípio do dízimo com Adão, e Adão, por sua

vez, ensinou-o a Caim e a Abel, pois a Bíblia declara:

E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse:

Alcancei do Senhor um varão. E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor

de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. E aconteceu, ao cabo de dias, que

Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe

dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura. E atentou o Senhor para

Abel e para sua oferta, mas para Caim e para sua oferta não atentou. E irou-se

Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante (Gn 4.1-5).

Amo este discernimento de R. T. Kendall:

Dar o dízimo, em qualquer caso, faz mais por nós espiritualmente do que em

qualquer nível material. Não restam dúvidas sobre isto. Libera o Espírito.

Torna disponíveis outros recursos da nossa herança em Cristo que, de outra

forma, estariam totalmente fechados. É por isso que Adrian Rogers disse:

"O propósito do dízimo é fazer prova de Deus", porque dar o dízimo é "sua

forma de desenvolver a fé nele". O Dr. Rogers conta a história de um homem que

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fez seus filhos trabalharem no milharal enquanto outros garotos nadavam,

brincavam nos campos e faziam outras coisas. Alguém censurou o homem e

disse: "Por que você faz esses meninos trabalharem tanto em seus milharais?

Você não precisa de todo esse milho". O homem respondeu: "Senhor, não estou

cultivando milho, estou criando filhos".1

Deus não usa o dízimo para levantar dinheiro, como se ele precisasse de

algum; ele usa-o para criar filhos. No jardim do Éden, Deus usou o princípio do

dízimo para ensinar obediência a Adão ao separar coisas totalmente para o Senhor.

O Pai também revelou o dízimo para os filhos de Adão com o mesmo propósito, e eles

levaram ofertas ao Senhor.

No entanto, Deus aceitou a oferta de Abel e rejeitou a de Caim. Por que foi

assim? Alguns dizem que o sacrifício de Caim foi inaceitável porque o fruto da

terra havia sido amaldiçoado. Não creio que esta seja uma explicação adequada;

pois, afinal de contas, todo o universo criado estava debaixo de maldição. Outros

dizem que Abel ofereceu seu sacrifício com fé e Caim não, e, com certeza, isto

também faz parte, porque as Escrituras declaram: "Pela fé, Abel ofereceu a Deus

mais excelente sacrifício que Caim; pelo qual alcançou testemunho de que era

justo, dando Deus testemunho de suas oferendas, e por meio dela depois de morto

ainda fala" (Hb 11.4, V.R.).

Mas creio que ainda existam mais coisas dentro deste relato trágico. Embora

seja verdadeiro que "sem fé é impossível agradar [a Deus]" (Hb 11.6), também é

verdadeiro que a fé sem amor é vazia: "e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que

transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse todos

os meus bens para o sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser

queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria" (1 Co 13.2-3,V.R.). Creio

que o Pai tenha esquadrinhado o coração de Caim e detectou somente o negror da

inveja e da obrigação. Desde o princípio dos tempos, Deus quis que lhe déssemos

nossos corações primeiro, depois nossos dízimos. Em nenhum outro lugar isto foi

expresso de forma mais magnífica do que por Davi:

Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração

quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus (Sl 51.17).

Nosso precioso Pai celestial sempre olhou o coração. Isto habilitou-o a

descrever Davi como "um homem que era conforme o coração de Deus", embora

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ele tivesse cometido pecados terríveis. No entanto, quando se tratava dos fariseus no

Novo Testamento, cujos corações não eram retos diante de Deus, o Senhor Jesus

viu através da ostentação e farisaísmo deles:

E, ouvindo-o todo o povo, disse Jesus aos seus discípulos: Guardai-vos dos

escribas, que querem andar com vestidos compridos e amam as saudações nas

praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros lugares nos

banquetes; que devoram as casas das viúvas, fazendo, por pretexto, largas

orações. Estes receberão maior condenação (Lc 20.45-47).

Mas com relação a uma certa viúva a Palavra de Deus nos diz que Jesus,

olhando:

viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; e viu também uma

pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; e disse: Em verdade vos digo

que lançou mais do que todos esta pobre viúva, porque todos aqueles deitaram

para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou

todo o sustento que tinha (Lc 21.1-4).

Enquanto os fariseus e os ricos faziam uma grande ostentação de sua

religiosidade e oferta, foi o coração desta pobre viúva que tocou o Senhor. Nossas

ofertas para Deus são em vão, a menos que tenham nascido do calor do amor do

Espírito.

Abraão e Melquisedeque e o Dízimo (Gn 14)

Em Gênesis 14 está a primeira vez em que o dízimo é explicitamente

mencionado nas Escrituras. Lá vamos a vitória de Abraão sobre os reis pagãos e

onde também ficamos sabendo da aparição de Melquisedeque, sacerdote do Deus

Altíssimo, que, ao encontrar Abraão, declarou: "e bendito seja o Deus Altíssimo,

que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo" (Gn

14.20). Abraão (anteriormente conhecido como Abrão), o pai da nação de Israel e

o homem através do qual o mundo inteiro foi abençoado, apresentou dízimos ao

misterioso Melquisedeque.

Este ato de gratidão ocorreu mais de quatrocentos anos antes de Deus escrever

os Dez Mandamentos nas tábuas no monte Sinai — antes da Lei de Moisés ou

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antiga aliança. O dízimo começou como um ato de adoração, quando Abraão

reconheceu Deus como o Deus Altíssimo, Possuidor dos céus e da terra e Libertador

de todos os seus inimigos.

Antes de examinarmos Gênesis 14, você pode estar se indagando como Abraão

soube oferecer dízimos a Melquisedeque. Creio que tenha sido uma revelação do

bendito Espírito Santo, exatamente como foi com Adão. Tenho certeza de que ele

tinha aprendido a dar o dízimo quando era ainda jovem.

Anos antes da batalha descrita em Gênesis 14, Deus chamou Abraão de Ur dos

caldeus (atualmente Iraque) para a terra de Canaã. As palavras das Escrituras são

magníficas no seu eufemismo:

Ora, o Senhor disse a Abrão:

Sai-te da tua terra,

e da tua parentela,

e da casa de teu pai,

para a terra que eu te mostrarei.

E far-te-ei uma grande nação,

e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome,

e tu serás uma bênção.

E abençoarei os que te abençoarem

e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem;

e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito,

e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos,

quando saiu de Harã (Gn 12.1-4).

Aos setenta e cinco anos de idade, com sua mulher, casa e sobrinho a tiracolo,

"partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito" para uma jornada de centenas de

quilômetros para um lugar no qual ele jamais tinha estado, tal era sua confiança em

um Deus de amor. O autor de Hebreus pintou um quadro dramático:

Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de

receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da

promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó,

herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem

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fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus (Hb 11.8-10, itálico

acrescentado).

Oh! que grande fé Abraão tinha em Deus! E nosso Pai celestial sempre vence

— não de alguma maneira, mas triunfantemente, pois lemos que Deus abençoou

Abraão grandemente na terra da promessa com gado, prata e ouro (Gn 13.2). A

bênção do Pai tornou Abraão rico e a bênção do Pai manteve Abraão rico. Quando

a riqueza de Abraão e seu sobrinho Ló tornou-se tão grande que a terra não

conseguia conter suas posses, disse Abraão a Ló:

Ora, não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus

pastores, porque irmãos somos. Não está toda a terra diante de ti? E ia, pois,

aparta-te de mim; se escolheres a esquerda, irei para a direita; e, se a direita

escolheres, eu irei para a esquerda. [...] Então, Ló escolheu para si toda a campina

do Jordão, e partiu Ló para o oriente; e apartaram-se um do outro. [...] E disse o

Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta, agora, os teus olhos e

olha desde o lugar onde estás, para a banda do norte, e do sul, e do oriente, e do

ocidente; porque toda esta terra que vês te hei de dar, a ti e à tua semente, para

sempre. E farei a tua semente como o pó da terra; de maneira que, se alguém

puder contar o pó da terra, também a tua semente será contada. Levanta-te,

percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei

(Gn 13.8-17).

Oh! como Deus estava satisfeito em ver a dependência que Abraão tinha dele,

optando por ficar onde Deus o havia colocado.

Pouco tempo depois, vários reis naquela região conspiraram para invadir

Sodoma e Gomorra. Eles derrotaram Sodoma e Gomorra e confiscaram Ló e seus

bens. Ao ouvir as notícias, Abraão não hesitou um minuto sequer. Reuniu 318 servos

e, imediatamente, foi atrás dos invasores. Numa vitória noturna espetacular, Abraão

e seus homens derrotaram o inimigo, perseguindo-os além de Damasco e recuperando

as pessoas e os bens (Gn 14.14-16).

Um exército de apenas 318 homens, com o tremendo poder de Deus, saiu e

venceu totalmente os milhares que tinham derrotado Sodoma e Gomorra. Na

verdade, Abraão perseguiu os exércitos desde Betel até o norte de Damasco —

mais ou menos a distância entre Los Angeles e São Francisco. Pense só nestes 318

homens, a pé ou a cavalo, percorrendo toda aquela distância, lutando contra forças

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extremamente superiores, derrotando-os totalmente e, depois, retornando com os

cativos e os despojos a tiracolo. Somente o Deus Todo-Poderoso pode produzir

uma vitória assim.

No entanto, a batalha de Abraão estava, na verdade, apenas começando, pois

ao retornar da batalha ele foi confrontado por dois reis que não poderiam ter sido

mais diferentes um do outro naquilo que eram, naquilo que ofereceram — e naquilo

que queriam. Observe que o primeiro dos dois reis que foi ao encontro de Abraão

foi o rei de Sodoma: "E o rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (depois que voltou

de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele), no vale de Savé, que é o

vale do Rei" (Gn 14.17). A própria palavra Sodoma representa o mal em toda a sua

malignidade. O rei maligno da cidade maligna foi primeiro ao encontro de Abraão,

tentando roubar sua vitória.

Deus tinha dado a vitória a Abraão. Deus era a fonte de prosperidade de

Abraão — ele não precisava de nada de ninguém enquanto o Senhor estivesse do

seu lado. E, com certeza, ele não precisava de absolutamente nada do rei maligno

de uma cidade tão pervertida que, exceto por Ló, sua mulher e suas filhas, seria

logo inteiramente destruída (Gn 19).

Mas Abraão, grande homem de fé que era, ignorou o rei de Sodoma, aquele

emissário de satanás, porque diante dele veio um dos mais extraordinários seres

registrados nas Escrituras, o sacerdote Melquisedeque: "E Melquisedeque, rei de

Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo" (Gn 14.18).

Praticamente tudo o que sabemos sobre Melquisedeque encontra-se no Salmo

110 e em Hebreus 5-7. Tão extraordinário foi Melquisedeque que Jesus é

comparado a ele, pois as Escrituras declaram:

Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo

sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Porque este Melquisedeque,

que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de

Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; a quem

também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação,

rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz; sem pai, sem mãe,

sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito

semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre (Hb 6.20-7.3).

Para um grupo de guerreiros famintos, uma oferta de pão e vinho seria

bastante adequada por si só. Mas o sacerdote Melquisedeque é uma espécie de

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Cristo, e pão e vinho representam o corpo e o sangue do nosso bendito Salvador, por

isso creio que seja um engano ver esta oferta meramente como uma refeição. Não,

Melquisedeque alimentou Abraão espiritualmente com uma amostra de Cristo, e

também abençoou-o:

E abençoou-o [Melquisedeque] e disse:

Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo,

o Possuidor dos céus e da terra;

e bendito seja o Deus Altíssimo,

que entregou os teus inimigos nas tuas mãos (Gn 14.19-20).

A resposta de Abraão foi imediata: "E deu-lhe o dízimo de tudo" (Gn 14.20). O

ato de dar o dízimo deveria sempre ocorrer se você está alimentado

espiritualmente.

Agora, Satanás tinha tentado roubar a vitória uma vez, mas Abraão não seria

desviado de seu propósito. Mas Satanás também não desiste facilmente. Através do

rei de Sodoma, ele foi atrás de Abraão novamente, silvando para Abraão: "Dá-me a

mim as almas e a fazenda toma para ti" (Gn 14.21). Diante disso, a oferta do rei de

Sodoma era muito mais tentadora que a de Melquisedeque, porque enquanto este

oferecia sustento, o rei de Sodoma oferecia os despojos. Melquisedeque oferecia

bênção e a verdadeira prosperidade — o rei de Sodoma oferecia coisas e coisas que

não eram dele para ele dar, pois Abraão tinha o poder, não o rei de Sodoma.

É sempre assim que Satanás atua. Ele coloca diante de nós algo que pode parecer

bom, mas Satanás nunca entrega aquilo que promete. E Satanás não tem a

autoridade: Nós temos a autoridade! Mais uma vez, Abraão não teria nada dos

ardis enganadores de Satanás. Mas Abraão disse ao rei de Sodoma: "Levantei

minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, e juro

que, desde um fio até à correia dum sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o

que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão" (Gn 14.22-23).

Ele recusou a oferta do rei, dizendo que não pegaria uma correia de sandália,

porque aí ninguém poderia ter o crédito de ter feito Abraão rico, exceto o Senhor Deus.

A fé e confiança de Abraão estavam em Deus, e ele esperava receber suas riquezas

somente de Deus. Quando foi libertar Ló, ele esperava receber e ser abençoado,

mas não pela mão do homem — somente pela mão do Deus Todo-Poderoso.

Oh! meu amigo, é tão importante que aprendamos com Abraão! Para

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experimentar a verdadeira prosperidade bíblica que o Pai deseja tão ardentemente

para nós não podemos jamais nos esquecer de quatro princípios vitais:

Primeiro, Deus é a nossa vitória. Ele nos faz prosperar e nos dá poder para

prosperar.

Segundo, Satanás irá tentar roubar a nossa vitória. E ele não tentará apenas

uma vez; ele tentará repetidas vezes.

Terceiro, aquilo que Satanás nos oferece pode parecer melhor do que aquilo

que Deus nos oferece, mas Satanás sempre mente — ele nunca vence, exceto

quando rouba, mata e destrói.

Quarto, dar o dízimo é nossa reação automática e apropriada todas as vezes

que somos alimentados espiritualmente — sempre.

Então, dar o dízimo não tem a ver com lei ou com graça, com o Antigo ou com

o Novo Testamento — tem a ver com amor, com obediência, com a intenção do Pai

de criar filhos obedientes. E assim, dar, de maneira geral, e dar o dízimo, em

particular, são ensinados, claramente, do princípio da Palavra de Deus até o final.

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CAPÍTULO 8

O Dízimo na Antiga e na Nova Alianças

apóstolo Paulo declarou em 2 Timóteo 3.16, 17: "Toda Escritura

divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para

corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e

perfeitamente instruído para toda boa obra". Embora existam sessenta e seis livros

na Bíblia, escritos por muitas pessoas ao longo de centenas de anos, na realidade,

eles formam um Livro com um Autor — o Deus Todo-Poderoso. E neste único Livro

encontramos a mente e o coração do Senhor revelados para nós.

De capa a capa, vemos o grande desejo do Pai de prosperar seus filhos. De capa

a capa, vemos como ele regozija quando seus filhos lhe obedecem. E assim, de

ponta a ponta, vemos a importância que o Senhor coloca no seu povo dando o

dízimo. No capítulo anterior, vimos como dar o dízimo foi parte da caminhada do

homem com Deus de Adão em diante. Neste capítulo, quero lhe mostrar o que a

Bíblia revela sobre o dízimo na antiga aliança, que veio através de Moisés, e na nova

aliança, que veio através do Senhor Jesus.

O salmista proclamou: "Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças

de nenhum de seus benefícios" (Sl 103.2). Já vimos a prosperidade que Deus se

regozija em derramar sobre aqueles que são obedientes a ele, mas dar o dízimo traz

bênçãos tais às nossas vidas, que não posso deixar de voltar a testificá-las, para ter

certeza de que você estará preparado para receber este maravilhoso ensinamento

vindo da Palavra de Deus.

O Dízimo e o Crescimento Espiritual

É verdade que o Senhor usa nossos dízimos para sustentar sua obra. E com o

derramar do avivamento sem precedentes ocorrendo no mundo inteiro, mais

dinheiro do que nunca tem sido necessário para tirar proveito das surpreendentes

oportunidades que se abrem para evangelismo, missões, implantação de igrejas e

discipulado. Mas também é verdade que Deus Pai ordenou o dízimo, pelo menos

O

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em parte, por causa das maravilhosas coisas que nos acontecem quando damos o

dízimo. Como observa R. T. Kendall:

Independentemente do fato de que, se todos os cristãos dessem o dízimo, os

problemas financeiros da igreja estariam solucionados, tenho certeza de que

tornar-se um dizimista proporciona um avanço definitivo para todo cristão.

Abre a porta da sua mente, coração e vontade. Libera. Emancipa. Liberta.

Tornar-se um dizimista é um marco em uma vida cristã.

Em outras palavras, dar o dízimo faz por você algo espiritualmente. Você só

vai perguntar: "Por que é que não comecei a dar o dízimo antes?" Faz por você

algo que não pode ser explicado em termos de retorno material. Coloca-o em

um curso para tornar-se mais do que você foi — mais o que Deus quer que

você seja, mais do que você é capaz de ser naturalmente. Dar o dízimo é tão

essencial para seu desenvolvimento como cristão que nada será seu substituto

adequado1.

O testemunho de Kendall é a experiência de todo poderoso filho de Deus ao

longo dos tempos. Considere, por exemplo, a experiência de George Muller, que

testificou:

Há cinqüenta anos, pela graça de Deus, tenho agido segundo o princípio

cristão de dar de acordo com as Escrituras, e não conseguirei te contar a

abundância de bênçãos espirituais que tenho recebido para minha própria

alma através desta atitude; isto é, procurar dar com alegria; procurar dar

como Deus tem tido prazer em me prosperar. Muitos santos amados estão

privando-se de maravilhosas bênçãos espirituais por não darem como

despenseiros daquilo que lhes foi confiado... privam-se de imensas bênçãos

espirituais, porque não seguiram os princípios de dar sistematicamente, e dar

de acordo com a forma como Deus os prospera, e segundo um plano ... dando

segundo princípios, como Deus os capacita 2.

O Dízimo e o Estresse

Todos nós estamos tentando tirar mais da vida. E existem duas formas de se

fazer isto. A primeira é tentar esticar e espremer mais nas nossas vidas. Tentamos

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nos virar dormindo menos, fazendo duas ou três coisas ao mesmo tempo, tendo o

último equipamento assim podemos ser mais produtivos, e assim por diante. Agora

não me leve a mal. Não existe nada de errado com nenhuma dessas coisas. Mas o

efeito líquido disso tudo é produzir grande estresse em nossas vidas, à medida que

tentamos ir rápido o suficiente para acompanharmos mais enquanto, ao mesmo

tempo, temos menos energia emocional e física disponíveis.

Mas existe outra forma. A Palavra de Deus coloca diante de nós uma forma de

vida que diz que menos é mais. Esta outra forma é a da obediência. O Senhor diz:

se você me der um dia em sete, sua vida será mais produtiva do que se tentar ir a

toda velocidade sete dias por semana. Sua terra será mais produtiva se você

descansá-la regularmente e não plantá-la ano após ano sem parar. Sua renda irá

mais longe se você me der o dízimo em vez de consumir tudo consigo mesmo. Em

outras palavras, os princípios de Deus são a forma de escapar da corrida que o

Senhor nunca tencionou para você.

Ao longo destas linhas, o especialista financeiro Bruce Howard faz esta

observação fascinante:

Quando faço os preparativos dos impostos, normalmente pergunto aos meus

clientes: "Quais são os cinco maiores pontos de estresse da sua vida?" As

pessoas que dizem que estão estressadas por causa de suas finanças estão

convencidas de que não podem pagar o dízimo. Em contraste, descobri que as

pessoas que dão o dízimo de sua renda não relacionam pressões financeiras

como suas principais causas de estresse... Em Malaquias, o Senhor diz: "fazei

prova de mim [na questão do dízimo], se eu não vos abrir as janelas do céu e

não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior

abastança". Esta bênção nem sempre é material; acho que é um senso de

contentamento 3.

Verdadeiramente, o pouco é muito quando Deus está nele!

O Dízimo: A Mente e o Coração de Deus

Normalmente diz-se que, geralmente, o Antigo Testamento revela a mente de

Deus enquanto o Novo Testamento revela o coração de Deus. Mas não devemos levar

isto longe demais. Afinal de contas, ninguém pode ler uma passagem como Oséias

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11 dizer que não viu o coração de Deus e seu incrível e fiel amor. Enquanto por

outro lado, você não pode ler a imperiosa lógica do livro de Romanos e dizer que

não encontrou o brilho atordoante da mente de Deus. Mas como o Antigo

Testamento é em torno de três vezes mais longo que o Novo Testamento, como regra

geral, encontramos mais detalhes acerca da mente do Senhor no Antigo Testamento.

Isto é especialmente verdadeiro com relação ao dízimo.

Veremos primeiro o Antigo Testamento, depois o Novo, para ver o que

dizem a respeito do dízimo. Meu propósito não é dar a você um tratamento

enciclopédico, exaustivo e esgotante do testemunho bíblico do dízimo. Pelo

contrário, quero ressaltar os pontos principais e, ao fazê-lo, motivá-lo a vivenciar

a bênção do dízimo bíblico.

A Mente de Deus (O Dízimo na Antiga Aliança)

O Que É o Dízimo?

Quando falamos sobre o dízimo na Lei de Moisés, precisamos reconhecer que

existiam, na verdade, três dízimos.

O primeiro dízimo, ou geral, está descrito em Levítico 27.30-33:

Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das

árvores são do Senhor; santas são ao Senhor. Porém, se alguém das suas

dízimas resgatar alguma coisa, acrescentará o seu quinto sobre ela. No tocante a

todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o

dízimo será santo ao Senhor. Não esquadrinhará entre o bom e o mau, nem o

trocará; mas, se em alguma maneira o trocar, o tal e o trocado serão santos; não

serão resgatados.

O segundo dízimo está descrito em Deuteronômio 14.22-27:

Certamente darás os dízimos de toda a novidade da tua semente, que cada ano se

recolher do campo. E, perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher para

ali fazer habitar o seu nome, comereis os dízimos do teu grão, do teu mosto, e

do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que

aprendas a temer ao Senhor, teu Deus, todos os dias. E, quando o caminho te

for tão comprido, que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que

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escolher o Senhor, teu Deus, para ali pôr o seu nome, quando o Senhor, teu

Deus, te tiver abençoado, então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao

lugar que escolher o Senhor, teu Deus. E aquele dinheiro darás por tudo o que

deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e

por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor, teu Deus, e

alegra-te, tu e a tua casa. Porém não desampararás o levita que está dentro das

tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo.

O terceiro dízimo está descrito em Deuteronômio 14.28, 29:

Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua novidade no mesmo ano e

os recolherás nas tuas portas. Então, virá o levita (pois nem parte nem herança

tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas

portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em

toda a obra das tuas mãos, que fizeres.

O Que o Dízimo Nos Ensina Sobre a Mente de Deus?

1. Deus quer as nossas primícias e o nosso melhor. Ele não aceitará nada menos

que isso. Na verdade, a pessoa que tentou substituir por menos teve de dar ambos

o segundo melhor e o melhor (Lv 27.33). Como exploraremos no capítulo 10 ao

estudarmos o livro de Malaquias, qualquer um que tentou oferecer ao Senhor outra

coisa que não as primícias e o melhor ficou debaixo de uma maldição.

De uma forma ou de outra, o Senhor pega nossa primícia e o nosso melhor.

Ou cooperamos com ele e, assim, experimentamos a bênção, ou fazemos resistência

a ele e perdemos a bênção — bem como o melhor. R. T. Kendall observa:

W. A. Criswell nos conta a história de um pastor ao qual foi perguntado:

"Quantos membros você tem na igreja?" A resposta foi: "Cento e cinqüenta".

Perguntaram mais ao pastor: "Quantos deles são dizimistas?" o pastor

respondeu: "Cento e cinqüenta".

Espantada, a pessoa que perguntava exclamou: "O quê! Todos os cento e

cinqüenta, a igreja inteira é dizimista?" "É isso mesmo", disse o pastor. "Mais ou

menos cinqüenta delas trazem o dízimo para o depósito, e Deus cobra-o do

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resto".4

Agora, uma implicação do fato de que Deus quer o primeiro e o melhor é que

devemos basear nosso dízimo em toda a nossa renda — não apenas naquilo que

fica depois que impostos e outras coisas são tiradas. E ao examinar as passagens

acima você pode ver claramente que, quando Deus quer as primícias, ele está

falando das primícias, não de uma porção daquilo que sobra. Novamente, R. T.

Kendall tem a última palavra: "Estreitar a base do dízimo para o 'líquido' é solapar

a promessa da bênção de Deus, porque dar o dízimo apenas do líquido limita a

doação à má vontade e pode muito bem militar contra a promessa de bênção. É como

se você realmente não acreditasse que não pode deixar de dar ao Senhor." 5

2. Deus quer mais que 10%. O dízimo, como você sabe, significa "um décimo".

Mas com os três dízimos mencionados acima, seu povo acaba dando muito mais que

10%. Como observa o teólogo Charles Ryrie: "Assim, a proporção foi claramente

especificada e todo israelita era obrigado a levar para o Senhor aproximadamente

22% sua renda anual".6

3. Deus quer que seus servos sejam sustentados. O Senhor declarou em Números

18.21: "Aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo

seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação". A intenção de

Deus era que o dízimo sustentasse seus ministros e sua obra.

Quero fazer-lhe aqui uma pergunta bastante direta: A sua igreja está pagando

aos pastores tanto quanto deveria? Meu coração fica triste quando escuto falar de

pastores que recebem de forma digna de pena ou que têm até de trabalhar em outro

emprego para conseguirem se sustentar. Vou lhe dizer sem rodeios: não deveria ser

assim! Seus pastores merecem "honra dobrada" — e não deveriam dirigir carros

batidos, morar em casas caindo aos pedaços, nem usar roupas surradas. Não estou

falando que os ministros devem viver como príncipes ou potentados, mas também

não devem viver como pobres.

4. Deus quer que seus ministros dêem o dízimo. Números 18.26 declara:

"Também falarás aos levitas e lhes dirás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de

Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles ofereceis uma oferta

alçada ao Senhor: o dízimo dos dízimos". Eles deveriam dar o dízimo da sua renda

para a obra do Senhor.

5. Deus quer que sustentemos os pobres. O terceiro dízimo, que era dado de três

em três anos, tinha a intenção explícita de sustentar os pobres, os estrangeiros e os

desafortunados. Quando damos ao Senhor, damos para sustentar a sua obra e seus

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servos — contudo, integral para ambos deve ser o sustento do pobre.

6. Deus quer que celebremos quando damos. Este importante princípio é

facilmente esquecido. Dar o dízimo não era apenas escrever um cheque e ir para

casa. O segundo dízimo foi designado para ser um tempo de alegria — uma festa

em comemoração à fidelidade do Pai.

Depois da colheita, as pessoas viajavam para Jerusalém com seus dízimos,

seguindo o mandamento do Senhor: "E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a

tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que

te pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor, teu Deus, e alegra-te, tu e a tua

casa" (Dt 14.26). Eles celebravam na presença do Senhor, lembrando seu cuidado e

regozijando-se nele, demonstrando a todos que Deus "enche a tua boca de bens, de

sorte que a tua mocidade se renova como a águia" (Sl 103.5).

7. Deus quer que peçamos uma bênção quando damos. O Pai quer nos abençoar e,

quando somos obedientes, é perfeitamente aceitável pedir-lhe a sua bênção — na

realidade, ele nos ordena isso. Deus declara:

Quando acabares de dizimar todos os dízimos da tua novidade, no ano

terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao

órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas e se fartem. E dirás

perante o Senhor, teu Deus: Tirei o que é consagrado de minha casa e dei

também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão, e à viúva, conforme todos os teus

mandamentos que me tens ordenado; nada traspassei dos teus mandamentos,

nem deles me esqueci. Disso não comi na minha tristeza, nem disso nada tirei

para imundícia, nem disso dei para algum morto; obedeci à voz do Senhor,

meu Deus; conforme tudo o que me ordenaste, tenho feito. Olha desde a tua

santa habitação, desde o céu, e abençoa o teu povo, a Israel, e a terra que nos

deste, como juraste a nossos pais, terra que mana leite e mel. (Dt 26.12-15)

Observe que na presença do Senhor eles tinham de recontar sua obediência. E,

então, depois de ter solenemente relatado ao Senhor sua total obediência, eles eram

ordenados a pedir uma bênção. Meu amigo, não existe absolutamente nada de

inconveniente ou presunçoso em pedir que o Senhor o abençoe — desde que você

seja obediente.

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O Coração de Deus

(O Dízimo no Novo Testamento)

Jesus e o Dízimo

Uma grande parte do Antigo Testamento discute o dízimo e a exigência que

Deus fazia dele da nação de Israel. Em comparação, o Novo Testamento não fala muita

coisa acerca do tópico. Mas devemos lembrar que é a Palavra de Deus, quer seja o

Antigo, quer seja o Novo. Desde Gênesis até o Apocalipse, é a sua Palavra. Alguns

dirão que o dízimo não é obrigatório para os crentes da igreja, pois eles dizem que é do

Antigo Testamento, é Lei. Mas o fato é que o dízimo começou antes da lei de Moisés.

Deus ordenou-o desde o princípio, começando com Adão, como já vimos. Dar o

dízimo não é nem novo, nem antigo — é a Palavra de Deus sempre presente. É sempre

no agora, já que a Palavra de Deus está no agora. O próprio Senhor Jesus nos

mostrou que o dízimo estava intacto no Novo Testamento.

A primeira coisa que quero que você observe é a declaração do Senhor em

Mateus 5.17: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para

revogar, vim para cumprir".

A segunda coisa que quero que você observe é o mandamento do Salvador em

Mateus 22.21, dizendo: "Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de

Deus". E se existe uma coisa nas Escrituras que está claramente declarada que é de

Deus é o dízimo.

A terceira coisa que quero que você observe é que junto à condenação do

Salvador aos fariseus está a aprovação da prática deles do dízimo. O Senhor declara

em Mateus 23.23-28: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o

dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o

juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas"

(Mt 23.23, itálico acrescentado). Ele não os condenou por darem o dízimo; ele

condenou-os por não obedecerem à Lei em outros pontos. Jesus queria que

fizessem ambos.

A partir disso, estou convencido de que dar o dízimo é privilégio e

responsabilidade de todo cristão do Novo Testamento. Mas um benefício que

temos hoje é que temos um novo poder à nossa disposição quando obedecemos ao

Senhor na área do dízimo.

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Qual é a Graça de Dar?

Uma das verdades mais animadoras e centrais de todo o Novo Testamento é

que não estamos mais debaixo da lei, mas debaixo da graça. O apóstolo Paulo

afirmou:

Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus,

que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do espírito

de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto, o

que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o

seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na

carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a

carne, mas segundo o espírito (Rm 8.1-4, itálico acrescentado).

A Lei nos dizia o que fazer, mas não nos dava poder para cumpri-la. Mas, por

causa do sacrifício do Senhor Jesus, o Espírito Santo habita naqueles de nós que

cremos nele. E agora temos o poder para fazermos aquilo que ele quer que façamos —

mais que isso: "em todas estas coisas, somos mais do que vencedores, por aquele que nos

amou" (Rm 8.37).

Nós não só temos o Espírito Santo habitando dentro de nós para nos dar poder

ao obedecermos, como também somos constantemente lembrados e envolvidos pelo

amor de Deus. Quando vivenciamos este amor, reagimos com amor e gratidão que

se manifestam em obediência. Eis uma história que ilustra a diferença de motivação

entre a lei e o amor.

Conta-se a história de uma mulher que era casada havia trinta anos com um

homem que era um tirano. Todos os dias, antes de sair para o trabalho, seu marido

lhe dava uma lista com os deveres que ele esperava que ela completasse antes de seu

retorno no final do dia. Ela encolhia-se de medo em silêncio todos os dias enquanto

ele lançava a lista de tarefas diárias na sua direção antes de sair marchando pela

porta da frente.

Ao longo do dia, ela verificava a lista constantemente, temendo ter pulado,

inadvertidamente, alguma de suas ordens. E, quando ele voltava para casa todas as

noites, ela estava exausta devido à tensão e ao medo, lutando para completar suas

tarefas.

Todas as noites, ele passava pela lista verificando ponto por ponto para

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certificar-se de que nada tinha sido deixado de fazer. E, então, ele engolia sua

refeição da noite, ia para sua cadeira preferida e dormia nela até a hora de ir para a

cama.

Depois de trinta anos de casamento, seu marido adoeceu e acabou morrendo

da enfermidade. A viúva viveu sozinha por vários anos. Então ela conheceu um

homem que a tratava com o maior respeito e era muito gentil e atencioso. Eles se

apaixonaram e acabaram casando-se.

Os recém-casados decidiram morar na casa que a mulher possuía. Lá eles

viveram seus últimos anos juntos e tiveram um relacionamento maravilhoso. Ele

tratava-a como uma rainha e ela tinha uma vida muito feliz com ele.

Certo dia, enquanto estava sentada no sofá da sala de visitas deles, ela

deslizou a mão pela lateral da almofada para endireitá-la. Ela sentiu algo projetar-se

por detrás da almofada. Ela levantou-a, curiosa para ver no que sua mão havia

tocado. Ela puxou um pedaço de papel amassado, desdobrou-o e leu seu conteúdo.

Ao ler as palavras no papel, uma lágrima escapou pelo canto de seu olho e pingou

no seu rosto.

Em sua mão, ela segurava um antigo pedaço de papel esfarrapado, com uma

letra familiar: uma lista de ordens escrita a mão, preparada pelo seu primeiro

marido que tinha falecido. Rever aquela lista fez com que ela quase estremecesse

de medo, pois lembrou-a de uma vida totalmente diferente daquela que ela agora

vivia. Ela leu as palavras no papel, linha por linha, enquanto lágrimas de alegria

começaram a fluir lentamente pelas suas bochechas, acariciando seu rosto já

maduro, e depois caíam no papel que ela segurava.

Quando seus olhos voltaram para o alto daquela lista velha, um leve sorriso

apareceu em seu rosto. Ela se deu conta de que estava fazendo tudo o que estava

naquela lista e muito mais. Mas havia uma diferença. No passado, ela completava

as tarefas nervosamente, por medo; agora, estava fazendo tudo o que a lista

continha, e muito mais, por causa de um relacionamento de amor.

Ela amassou o velho papel esfarrapado e foi até a lata de lixo. "Eu faço tudo isso e

mais ainda agora", falou consigo mesma ao jogar o papel no lixo, "... e sem uma

lista!"

Veja, o amor nos transforma. Quando Roy Harthern conversou comigo sobre a

lei do dízimo, comecei a dar por obediência. Mas quando comecei a ter consciência

do grande amor de Deus por mim e da sua vontade de me abençoar, fui envolvido

por este novo discernimento, e tudo ficou diferente. Vivenciei o amor do Pai. Eu

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obedecia-lhe quando dava porque o amava e vivenciei sua bênção de amor.

Quando passei a amar o Senhor, dar o dízimo não foi mais um ponto controverso.

Agora, por todos estes motivos, pelo menos, deveríamos estar dando mais de

um dízimo na nova aliança. Dar o dízimo não é o destino aqui na idade da graça —

é o ponto de partida!

O Que Isto Nos Ensina Sobre o Coração de Deus?

1. Deus quer que nos tornemos ofertantes e que sejamos tão

generosos ao dar quanto ele — não somente nos dízimos e nas

ofertas, mas em todas as áreas:

Dá a quem te pedir e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes (Mt

5.42).

Dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir

(Lc 6.30).

Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os

demônios; de graça recebestes, de graça dai (Mt 10.8).

2. Deus quer que demos fielmente:

Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos

mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se

ache fiel (1 Co 4.1-2).

3. Deus quer que demos secretamente:

Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por

eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando,

pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os

hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em

verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres

esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua

esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em segredo, te recompensará

publicamente (Mt 6.1-4).

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4. Deus quer que demos livremente:

Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e

não segundo o que não tem (2 Co 8.12).

5. Deus quer que demos regularmente:

Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que

ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós

ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se

não façam as coletas quando eu chegar (1 Co 16.1-2).

6. Deus quer que demos alegremente:

Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por

necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria (2 Co 9.7).

Muitas pessoas que querem, verdadeiramente, entender a vontade do Senhor

na questão de dar se indagam se devem dar alguma coisa uma vez que não

conseguem dar com alegria. Esta pergunta merece uma resposta atenciosa. Não

conheço resposta melhor do que a dada por R. T. Kendall, por isso vou citá-la para

você por inteiro:

É igualmente afirmado por alguns que se você está dando o dízimo, você não

está dando "com alegria". É claro que é uma referência às palavras de Paulo

em 2 Coríntios 9.7... Será que as pessoas que pegam este versículo pensam

que Paulo iria querer que você levasse a soma daquilo que você vai dar a um

nível baixo o suficiente para que possa dar "com alegria"? A mesma coisa

aplica-se à quantidade de tempo passada em oração. E, no entanto, algumas

vezes, não me sinto "alegre" quando oro. Será que isso significa que não devo

orar? Quando prefiro dormir em vez de orar, será que devo dormir porque

posso fazê-lo com alegria? ...

O mesmo princípio aplica-se ao mandamento: "Vós, maridos, amai vossas

mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela"

(Ef 5.25). Por que você acha que Paulo disse isso? Porque algumas vezes não

"sentimos" amor em relação a nossas mulheres como uma emoção espontânea.

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Mas as amamos mesmo assim. Amamos demonstrando. Agindo. Não sentindo.

Mas agindo. Este é o tema que atravessa todo o Novo Testamento. Existem

ocasiões em que sentimos uma determinada emoção e ela pode estar baseada

no nosso humor, temperamento ou circunstâncias externas. Outras vezes, não

sentimos esta mesma emoção. Quanto a dar com alegria, Paulo acrescentou: "E

Deus é poderosos para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que,

tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra" (2

Co 9.8). Por que você acha que Paulo acrescentou estas palavras? Porque ele

queria motivar estes Coríntios a dar com alegria. Porque dar com alegria não é

aquilo que vem com bastante naturalidade e, freqüentemente, não é a forma

como vamos nos sentir quando mil e uma necessidades competem pelo nosso

pagamento... O resultado de fazer aquilo que devo fazer — quer seja orando,

dando ou disciplinando meus próprios sentimentos a fim de demonstrar amor

— é que fico muito contente por ter feito aquilo que eu sabia que deveria fazer... E

não é diferente com o dízimo.7

Dar o dízimo é da vontade de Deus, e sendo assim, é uma opção privilegiada e

uma oportunidade incrível. E por causa disso, faríamos bem se levássemos em

consideração o conselho levemente bem-humorado, e de total discernimento, de

Roger Babson: "Mais pessoas deveriam aprender a dizer para onde seus dólares

devem ir, em vez de perguntar para onde eles foram".

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CAPÍTULO 9

Ofertas e Esmolas no Antigo e no Novo Testamentos

Ouça a história da Palavra de Deus

Que reis, sacerdotes e profetas ouviram.

Haveria um sacrifício

E sangue seria derramado para pagar o preço do pecado.

Precioso Cordeiro da Glória, a história do mais tremendo Amor. Redenção do

homem do coração de Deus. Louvo o Cordeiro da Glória.

Na cruz Deus amou o mundo

Enquanto todos os poderes do inferno foram lançados.

Ninguém ali conseguiu compreender

Que Aquele que viam era Cristo, o Cordeiro.

Precioso Cordeiro da Glória, a história do mais tremendo Amor. Redenção do

homem do coração de Deus. Glórias ao Cordeiro. Puro como a neve me coloco,

Louvando o Cordeiro da Glória.1

O Privilégio da Grande Oferta

O que podemos dizer diante de tamanho amor? Que o Pai iria preferir nos amar

mesmo enquanto éramos inimigos dele; que ele enviaria seu Filho precioso e sem

pecados, para morrer na cruz e em nosso lugar, quando não podíamos ter nos

importado menos; que poderíamos nos reconciliar com ele, ser perdoados,

santificados, adotados como seus filhos, cheios de alegria, abençoados, prósperos —

o que dizer diante de tamanho amor? Nossos corações se enchem até transbordar em

louvor e adoração. Queremos fazer tudo por ele, tudo o que pudermos para agradar o

seu coração. Ele pagou tanto para permitir que tivéssemos um relacionamento com

ele, que queremos fazer tudo o que pudermos para aprofundá-lo — e isto significa

obediência em todas as áreas, inclusive no que se refere a dar.

Já vimos que o Senhor manda darmos o dízimo porque o dízimo é,

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fundamentalmente, dele. Em amor, ele prometeu que no momento em que fizermos

isso, ele abrirá as janelas dos céus e nos prosperará além daquilo que conseguimos

imaginar.

Mas dar o dízimo é apenas um dos privilégios que ele nos dá. As Escrituras

falam em dar para o Senhor além do dízimo. E ao darmos para o Senhor além do

dízimo, em amor, experimentamos ainda mais a abundância do Pai. Veja, quando

damos o dízimo para Deus, damos-lhe o que já é dele. Mas quando damos além do

dízimo, estamos lhe ofertando em sacrifício. Na realidade, algumas vezes no Antigo

Testamento, existem referências às ofertas como "sacrifícios". O dízimo, entretanto,

nunca poderia ser chamado de sacrifício, porque ele já pertence a Deus.

Quando dou o dízimo, reconheço que Deus é o Senhor da minha vida. Honro o

Senhor com meus recursos. Mostro a todos que o reconheço como o Deus Todo-

Poderoso, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Mas quando lhe dou além e acima

do dízimo, sou generoso em louvor e adoração a ele de forma tangível.

Quando dou o dízimo, não só reconheço que Deus é Senhor da minha vida,

mas confesso que está acima de tudo — que ele é dono de tudo — e, por contraste,

sou um estranho e peregrino nesta terra. E quando lhe dou além e acima do dízimo,

também demonstro que o amo tanto que quero que ele tenha tudo o que é meu.

Quando dou ao Senhor o seu dízimo, demonstro que reconheço sua

propriedade, seu senhorio e sua autoridade. Mas quando dou uma oferta para Deus,

faço-o em reconhecimento ao fato de que ele deu em sacrifício por causa do seu

amor e agora eu dou por causa do meu amor.

Não se engane quanto a isto. O dízimo traz grandes bênçãos. Mas que Pai não

é tocado por um filho que vai além e acima por seu pai só porque o ama? Qualquer

pai se encheria de uma afeição ainda maior por um filho assim, não se encheria?

Agora vamos ver alguns tipos especiais de ofertas encontradas no Antigo e no

Novo Testamentos, ofertas que estão acima e além do dízimo. E mais uma vez

quero reiterar que meu propósito aqui não é dar um tratamento enciclopédico,

exaustivo e esgotante do testemunho bíblico de ofertas e esmolas. Pelo contrário,

quero enfatizar algumas áreas fundamentais e, ao fazê-lo, motivá-lo a vivenciar a

bênção da maneira bíblica de dar.

Dando aos Pobres

Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em algumas das tuas portas,

na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem

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fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre; antes, lhe abrirás de todo a tua mão e

livremente lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade. [...]

Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por

esta causa te abençoará o Senhor, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo no que puseres a

tua mão. Pois nunca cessará o pobre do meio da terra; pelo que te ordeno, dizendo:

Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu

pobre na tua terra (Dt 15.7-8, 10-11, itálico acrescentado).

Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu

benefício (Pv 19.17, itálico acrescentado).

O que dá ao pobre não terá necessidade,

mas o que esconde os olhos terá muitas maldições (Pv 28.27, itálico

acrescentado).

Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.

Vendei o que tendes e dai esmolas. Fazei para vós outros bolsas que não se

envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não

rói. Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração (Lc

12.32-34, itálico acrescentado).

Estas passagens indicam claramente que o Senhor quer que demos para aliviar

as necessidades dos pobres. E assim como o Senhor fala em cada uma dessas

passagens para sermos generosos com os necessitados, ele promete nos abençoar

em retribuição.

Por exemplo, no Salmo 41 encontramos sete bênçãos prometidas para aqueles

que açodem aos pobres. A Palavra de Deus declara no versículo 1: "Bem-aventurado

aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal". Aqui encontramos a

primeira promessa: é de livramento se atendermos ao pobre.

Versículo 2: "O Senhor o livrará e o conservará em vida,/ será abençoado na

terra,/ e tu não o entregarás à vontade de seus inimigos". Segunda, o Senhor nos

livrará. Terceira, no mesmo versículo, o Senhor promete conservar-nos vivos,

significando vida longa. Quarta, o Senhor promete que seremos abençoados na

terra; não teremos necessidades e experimentaremos a verdadeira prosperidade

bíblica. Quinta, não seremos entregues à vontade de nossos inimigos.

Versículo 3: "O Senhor o sustentará no leito da enfermidade;/ tu renovas a sua

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cama na doença". Sexta, o Senhor promete nos assistir nos tempos de fraqueza.

Sétima, Deus promete cura em tempos de enfermidade.

Assim, o Senhor faz sete promessas incríveis para aqueles que dão aos

necessitados:

1. Livramento

2. Preservação

3. Longevidade

4. Prosperidade

5. Proteção

6. Fortalecimento

7. Cura

Dando para Projetos Especiais

O Senhor está fazendo tanta coisa no mundo hoje e está usando homens e

mulheres de grande fé para realizarem façanhas ousadas por ele. Mas planos

ambiciosos normalmente exigem fundos significativos. Ao envolver-se na obra do

Senhor, você terá consciência das oportunidades especiais de desenvolver sua obra

através de ofertas estratégicas.

O Tabernáculo do Senhor, descrito no Antigo Testamento, foi algo magnífico

de se contemplar. Deus recorreu a Moisés para construí-lo, e Moisés recorreu ao

povo para que este desse o material e o conhecimento necessários para construí-lo,

como declara a Escritura em Êxodo 35.21-24:

E veio todo o homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo

espírito voluntariamente o excitou, e trouxeram a oferta alçada ao Senhor para

a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para os vestidos

santos. E, assim, vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração;

trouxeram fivelas, e pendentes, e anéis, e braceletes, todo o vaso de ouro; e todo

o homem oferecia oferta de ouro ao Senhor; e todo o homem que se achou com

azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras, e peles de carneiros

tintas de vermelho, e peles de texugos, os trazia; todo aquele que oferecia oferta

alçada de prata ou de metal, a trazia por oferta alçada ao Senhor; e todo aquele

que se achava com madeira de setim, a trazia para toda a obra do serviço.

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Mas eis a parte surpreendente — o poder de Deus tinha tomado estas pessoas de

uma forma tal que tiveram de ser refreadas de dar mais. A Palavra declara: "Então

mandou Moisés que fizessem passar uma voz pelo arraial, dizendo: Nenhum

homem nem mulher faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário.

Assim, o povo foi proibido de trazer mais, porque tinham material bastante para

toda a obra que havia de fazer-se, e ainda sobejava (Êx 36.6-7).

Creio que voltaremos a ver o dia em que o povo de Deus dará para a obra de

Deus de uma forma que ministérios e pastores dirão, como fez Moisés: temos o

suficiente! Lembre-se: o Deus Todo-poderoso deu a riqueza dos egípcios para

Israel, e a Bíblia declara em Êxodo 12.36 que eles despojaram os egípcios.

Agora, por que Deus deu a riqueza dos egípcios para Israel? Foi para que

pudessem fazer compras no deserto? Foi para que pudessem construir casas no

deserto? Não! Foi para que pudessem construir seu tabernáculo. Na realidade,

mesmo quando eles entraram na terra prometida, a Palavra de Deus declara que

eles habitaram em casas que não haviam construído. Por quê? Porque a Palavra de

Deus declara em Provérbios 13.22 que "O homem de bem deixa uma herança aos

filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo".

Novamente, nós da igreja estamos para ver esta promessa se cumprir nos

nossos dias a fim de que o reino de Deus possa ser edificado nas vidas de homens e

mulheres e o evangelho pregado até os confins da terra. E note que Deus lhes deu a

riqueza dos egípcios antes de eles deixarem o Egito. E eu também creio que a

riqueza do pecador será colocada nas nossas mãos antes de deixarmos este "Egito",

o mundo.

Dando aos que o Alimentam

"E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que

o instrui." Esta foi a instrução do apóstolo Paulo em Gálatas 6.6. Eu pessoalmente

acredito que devemos dar o dízimo através da igreja local. No entanto, o Senhor

levantou diversos bons ministérios para ensinar a Palavra através da televisão, do

rádio, de impressos, de serviços on-line e de reuniões. A Palavra de Deus é clara

— se você está sendo instruído através deles, você tem a responsabilidade de

sustentá-los.

Mas não é apenas responsabilidade, é um privilégio também. Quando o

apóstolo Paulo estava agradecendo aos Filipenses por o apoiarem financeiramente,

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constantemente, ele observou que a oferta deles era "como cheiro de suavidade e

sacrifício agradável e aprazível a Deus" (4.18). E por causa da obediência deles à

Palavra de Deus, o apóstolo Paulo disse aos Filipenses: "O meu Deus, segundo as suas

riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus" (4.19).

Vou repetir — não importa o quanto tentemos, não podemos deixar de dar a Deus!

Dar e a Integridade

Thomas Brooks colocou bem quando disse: "A graça da salvação faz um homem

tão disposto a abandonar sua cobiça quanto um escravo quer deixar seus galés, ou

um prisioneiro seu calabouço, ou um ladrão seus ferrolhos, ou um mendigo seus

trapos". Quando a graça de Deus nos toca, quando o Espírito de Deus faz residência

em nossas vidas, quando o sacrifício do Filho de Deus torna-se real para nós, dar

como um sacrifício para os necessitados torna-se natural — sim, até mesmo

inevitável. Como indicam as passagens abaixo, onde não se dá, não existe

autenticidade, nem realidade.

A Palavra de Deus diz que devemos dividir nosso pão com o faminto, trazer o

pobre para nossas casas, cobrir os despidos e que não devemos nos esconder dos

indivíduos em necessidade e, então, o Senhor promete:

Então, romperá a tua luz como a alva, e a tua cura

apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da

tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.

Então, clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e

ele dirá: Eis-me aqui (Is 58.8-9).

A Palavra de Deus ainda declara que, na vinda de Cristo, todas as nações se

reunirão diante dele:

E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o

pastor aparta dos bodes as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os

bodes à esquerda. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde,

benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde

a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e

destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-

me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me (Mt 25.32-36).

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Nunca me esquecerei de quando conheci Madre Teresa em Nova Iorque. Ela me

olhou, levantou sua mão, me mostrando os cinco dedos, e disse: "Quando você

ajudar o necessitado, apenas olhe para sua mão e lembre-se". E, então, ela contou

quantos dedos tinha.

UM DOIS TRÊS QUATRO CINCO

“VOCÊ FEZ ISSO PARA MIM"

Jim Poynter me levou para meu primeiro culto com Kathryn Kuhlman, um de

meus amigos mais queridos. Eu e ele estávamos em um carro, lá pelos idos da

década de 1970, quando ele me ilustrou este princípio com uma parábola que jamais

esquecerei. Uma mulher recebeu um telefonema certo dia mais ou menos às nove

horas da manhã. Era Jesus. Ele anunciou-lhe que às três horas daquela tarde

visitaria sua casa. É claro que ela ficou bastante empolgada com a notícia e,

imediatamente, atirou-se na limpeza da casa e a fazer com que ela estivesse o mais

apresentável possível para o Mestre. Afinal de contas, ele viria naquela tarde.

Uma hora ou duas mais tarde, enquanto ela estava limpando a casa, houve

uma batida na porta. Era um pequeno órfão que disse: "Oh! por favor, senhora, me

dá um pouco de comida? Não como há dias".

"Sinto muito, garotinho, mas estou ocupada demais para te ajudar. Veja, Jesus

está vindo à minha casa hoje às três horas da tarde e tenho de estar preparada."

Mais tarde, houve outra batida na porta. Desta vez era um senhor de idade. Fazia

muito frio lá fora naquele dia e suas roupas eram um pouco mais que trapos — nem

um pouco adequadas às condições frias lá de fora.

O homem implorou à mulher: "Por favor, senhora, será que dá para me dar

algumas roupas do seu marido que estejam sobrando no guarda-roupas? Será que

dá para me ajudar? Estou sentindo muito frio".

"Você terá de voltar mais tarde", a mulher respondeu. "Estou extremamente

ocupada agora. Jesus virá às três horas e tenho de preparar tudo para a sua

chegada."

Mais tarde houve ainda uma terceira batida na porta da mulher. Desta vez era

uma jovem carregando uma criança pequena. Ela era uma viúva. Necessitada, ela

precisava desesperadamente de comida, roupa e abrigo naquele dia frio. Ela disse:

"Por favor, senhora, meu filho e eu precisamos muito de comida e roupa e estamos

morrendo de frio aqui fora. Por favor, ajude-nos!"

"Não, eu simplesmente não posso agora. Sei que você tem seus problemas. Mas

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eu tenho os meus. Jesus está vindo à minha casa às três horas da tarde e não tenho

tempo para fazer mais nada a não ser os preparativos para sua chegada."

Logo deu três horas da tarde e a casa estava preparada para a chegada de Jesus.

Mas não houve batida alguma na porta. Em vez disso, o telefone tocou novamente. Era

Jesus. A mulher atendeu e disse: "Jesus, por que não estás aqui? Está tudo preparado

para a sua chegada".

Mas o Mestre respondeu: "Já fui três vezes e você me mandou embora, me

rejeitando todas as vezes".

Meu amigo, nunca se esqueça de que quando o necessitado vem até você, na

realidade é o Senhor Jesus — e você deve tratá-lo como o trataria.

Nunca vou me esquecer da vez em que um pastor amigo meu chamado Don

me contou, em lágrimas, um relato extraordinário que também ilustra esta

passagem. Num domingo de Páscoa, há muitos anos, meu amigo Don estava

almoçando com um grupo de ministros em um restaurante. De repente, um senhor

entrou no restaurante. Ele estava andrajoso, seus trajes não eram nem um pouco

apropriados para um domingo de Páscoa, quando todos vestiam o que tinham de

melhor. A garçonete colocou o homem para fora do restaurante sem pensar duas

vezes, assumindo, pela sua aparência, que ele não tinha dinheiro.

Don viu o que estava acontecendo e por isso chamou a garçonete e perguntou-

lhe por que ela havia posto o homem para fora. "Oh!" ela respondeu. "Não ligue

para ele. Ele é apenas um vagabundo".

Don perguntou à garçonete. "Bem, e se eu pagar sua refeição, você deixaria

que ele entrasse?"

"Claro", ela respondeu indiferente.

Don viu que o homem ainda estava do lado de fora do restaurante. "Por favor,

senhor, volte e coma. Vou pagar seu almoço".

"Você não precisa fazer isso", o homem respondeu.

"Oh! sim, preciso. Sou um ministro. Sou um cristão. É Páscoa e eu quero

alimentar você. Venha", Don respondeu.

Assim, Don levou o homem de volta ao restaurante, colocou-o em uma mesa e

fez com que seu pedido fosse anotado. Depois Don voltou para sua mesa e seu

almoço com seus amigos.

Don observou que a garçonete serviu a refeição ao homem e, então, voltou a

concentrar-se em seus amigos e na conversa que estavam tendo. Poucos minutos

depois, deu uma olhada na mesa onde o homem estava sentado e viu que ele tinha

desaparecido.

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Confuso, Don foi até a garçonete e disse: "Senhora, eu te disse que pagaria a

refeição dele. Por que você colocou-o para fora de novo?"

"Mas eu não coloquei", ela respondeu. "Não sei onde ele está."

Don e os outros ministros procuraram por ele no restaurante. Olharam no

toalete masculino. Olharam do lado de fora, no estacionamento. Procuraram em

todos os lugares nas imediações do restaurante, mas o homem não foi encontrado

em lugar algum. Todos ficaram bastante intrigados. O homem tinha desaparecido

sem deixar vestígios e não tinha sequer tocado na comida. O guardanapo, a água, a

prataria, nada havia sido mexido.

Finalmente, eles terminaram sua refeição e voltaram para suas casas. Naquela

noite, Don estava orando. De repente, ele teve a inconfundível sensação de que

havia alguém na sala. Ele voltou-se e ali, diante dele, estava o homem que havia

visto no restaurante naquele dia — mesma roupa, mesma barba, mesmo tudo —

era o mesmo homem.

Encarando Don, o homem disse: "Tive fome, e me destes de comer", e

desapareceu no ar. Daquele ponto em diante, a vida de Don nunca mais foi a

mesma. Ele foi transformado, e Deus começou a abençoá-lo e à sua família da

forma mais extraordinária.

"Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos

irmãos, a mim o fizestes" (Mt 25.40).

Dar e a Glória (O Exemplo Macedônio)

Sim, dar de maneira bíblica abençoa os outros. Sim, dar de maneira bíblica nos

abençoa. Mas nunca perca de vista o fato de que dar de maneira bíblica resulta em

ação de graças a Deus, como observou o apóstolo Paulo em 2 Coríntios 9.10-15,

onde ele declara:

Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também

multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; para

que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se

dêem graças a Deus. Porque a administração deste serviço não só supre as

necessidades dos santos, mas também abunda em muitas graças, que se dão a

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Deus. Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela

submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade

de vossos dons para com eles e para com todos, e pela sua oração por vós,

tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há.

Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável.

Quando as pessoas vivenciam a maneira bíblica de dar, seus corações manam

em muitas graças a Deus. E à medida que cada vez mais pessoas são obedientes ao

dar, a glória do Senhor cresce, cresce e cresce.

Oh! meu amigo, as mãos de Deus são mãos de bênçãos — e como ele se alegra

em recompensar a fidelidade de sacrifício de seus filhos! John Bunyan, aquele

gigante da fé, descreveu muito bem num simples dístico a vida de bênçãos disponível

para você e para mim se tão-somente lhe obedecermos:

Havia um homem,

Alguns diziam que tinha perdido a razão; Quanto mais ele

dava,

Mais aumentava seu quinhão. (O Exemplo

Macedônio)

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CAPITULO 10

Malaquias — O Peso do Senhor

ma das coisas que mais tentei enfatizar neste livro é o amor do nosso Pai

celestial por seus filhos. E que a forma mais fácil de compreender e, então,

triunfantemente, viver a vida cristã é amando ao Senhor — deixar que ele o

ame e responder ao seu amor com obediência. Os benefícios e bênçãos deste tipo

de relacionamento de amor são indescritíveis.

Deus compromete-se a levá-lo pelo caminho bíblico para a bênção. Afinal de

contas, ele já sacrificou tanto por você, para que você entre nele, como declara o

apóstolo Paulo em Romanos 8.32: "Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho

poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas

as coisas?"

Nunca se esqueça do compromisso do Senhor de levar cada um de nós pelo

caminho bíblico para a bênção. No entanto, algumas vezes resistimos de forma tão

resoluta a pegar o caminho bíblico para a bênção que Deus é forçado a nos disciplinar

para que paremos de nos ferir e nos enganar, perdendo a abundância que ele quer nos

dar.

Nenhum pai gosta de disciplinar seu filho. Na verdade, a maioria de nós odeia

isso. Entretanto, uma punição corretiva, positiva é, algumas vezes, o único caminho

de amor, como o escritor do livro aos Hebreus explicou de forma persuasiva:

E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho

meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando por ele fores

repreendido; porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que

recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque

que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual

todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos. Além do que,

tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os

reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para

vivermos? Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam

como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos

U

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participantes da sua santidade. E, na verdade, toda a correção, ao presente, não

parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de

justiça nos exercitados por ela (Hb 12.5-11).

O livro de Malaquias, o último livro do Antigo Testamento, é o apelo de

coração de um Pai exasperado aos seus filhos teimosos. O povo de Israel não tinha

levado a sério os princípios e práticas de dar que exploramos nos capítulos

anteriores. Deus está tentando comunicar-se com seus filhos rebeldes e confusos.

Por causa disso existe uma linguagem um pouco dura no livro

— forte e provocativa — exatamente como existiria se alguém transcrevesse uma de

suas conversas de "descer a lenha" em seus filhos. Mas embora a linguagem seja

pesada, o coração terno do Pai continua vencendo. Na verdade, a mensagem básica

do livro de Malaquias é esta: "Eu quero abençoá-lo, mas não posso quando você

me desobedece".

No estudo que fizemos juntos sobre dar, salientei o aspecto terno do amor do Pai

e as promessas que ele estende para os que dão com fidelidade. Neste capítulo

veremos o aspecto duro do amor do Pai — a lição que aprendemos quando

deixamos de levar a sério os mandamentos do Pai na área de dar. Mas como muito

das Escrituras, a mensagem do Senhor no livro de Malaquias só torna-se clara

quando a examinamos como um todo.

Malaquias Capítulo 1 O Peso do Pai

Peso da Palavra do Senhor contra Israel, pelo ministério de Malaquias (v. 1).

Todo pai sofre por dentro quando vê seus filhos fazendo opções prejudiciais e o

Senhor não é diferente. Ao longo da sua história, a nação de Israel desviou-se do

caminho da obediência e da bênção descrito em Deuteronômio 28. Mas o

comportamento do povo não servia para fazer com que o Senhor ficasse bravo

(embora ele ficasse bravo) tanto quanto o deixava triste. Deus queria o melhor para

seus filhos — ele queria que eles fizessem as escolhas certas. Este desejo pesava

tanto em seu coração e as palavras eram tão fortes que constituíram "o peso da

palavra do Senhor contra Israel". As palavras pesavam em seu coração, e ele queria

conversar com Israel porque se preocupava muito com eles. Deus sabia que estavam

caminhando para um desastre caso não mudassem. E por isso ele foi até eles com seu

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peso.

Amo vocês

Eu vos amei, diz o Senhor;

mas vós dizeis: Em que nos amaste? (v. 2)

Nunca perca de vista o fato de que o livro de Malaquias começa com uma

declaração de amor. Muitas pessoas pulam direto para o capítulo 3 que fala sobre

roubar a Deus e ser amaldiçoado — ou para o capítulo 4 que termina com uma

maldição e acabam passando por cima do coração de amor que atravessa todo este

livro e dá o contexto para as palavras que, isoladamente, poderiam parecer severas.

Quando corrigimos nossos filhos, a primeira coisa que normalmente fazemos é

tentar estabelecer que os amamos e que nossa punição vem de um coração de amor.

No livro de Malaquias, Deus fez o mesmo. Mas como você pode ver pela resposta de

Israel, eles estavam tão fora da comunhão com o Senhor que não tiveram sequer

consciência de todas as manifestações de amor que estavam recebendo dele. E assim,

com uma raiva cega, Israel cuspiu: "Em que nos amaste?"

A resposta de Deus foi incisiva e penetrante: "Eu os amei escolhendo-os".

Não foi Esaú irmão de Jacó?

— disse o Senhor;

todavia amei a Jacó e aborreci a Esaú;

e fiz dos seus montes uma assolação

e dei a sua herança aos dragões do deserto.

Ainda que Edom diga:

Empobrecidos somos,

porém tornaremos a edificar os lugares desertos,

assim diz o Senhor dos Exércitos:

Eles edificarão, e eu destruirei,

e lhes chamarão: Termo de impiedade

e Povo contra quem o Senhor está irado para sempre (vv. 2-4).

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Em sua teimosia, eles não entenderam que tudo o que tinham vinha da boa

mão do precioso Deus deles, que a única coisa que os separava do destino de Esaú

de inutilidade era a opção de Deus. O Senhor não amou a Jacó porque ele era mais

amável que Esaú, ele amou a Jacó por causa da sua opção soberana. Assim, Deus

agarrou-os pelos ombros e tentou sacudi-los para levá-los ao entendimento: "O

único motivo pelo qual vocês não estão vivenciando a minha ira neste momento é

porque eu escolhi não puni-los. Se vocês fossem Esaú, estariam fritos".

Quero Que Vocês Me Honrem

O filho honrará o pai, e o servo, ao seu

senhor; e, se eu sou pai, onde está a minha

honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu

temor?

— diz o Senhor dos Exércitos a vós,

ó sacerdotes, que desprezais o meu nome

e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?

Ofereceis sobre o meu altar pão imundo

e dizeis:

Em que te havemos profanado?

Nisto, que dizeis:

A mesa do Senhor é desprezível.

Porque, quando trazeis animal cego para o sacrificardes,

não faz mal!

E, quando ofereceis o coxo ou o enfermo,

não faz mal!

Ora, apresenta-o ao teu príncipe;

terá ele agrado em ti?

Ou aceitará ele a tua pessoa?

— diz o Senhor dos Exércitos (w. 6-8).

Nesta passagem praticamente podemos enxergar o Pai pegando Israel pelo

colarinho e dizendo: "Acorde, filho! Eu o amo. Quero ser seu amigo. Não sou seu

inimigo. Quero abençoá-lo e edificá-lo, mas não posso quando você me desobedece

desse jeito. Não posso ficar parado quando você me insulta dando-me aquilo que é

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coxo, cego, desprezível e inaceitável. Não finja que está dando quando na verdade está

simplesmente jogando fora e usando minha casa como Depósito".

O Deus Todo-Poderoso espera que seus filhos honrem-no porque ele é nosso

Pai; respeitem-no porque ele é nosso Mestre. Quando tentamos dar coisas para o

Senhor que jamais teríamos coragem de dar para alguém do governo ou para uma

pessoa poderosa, demonstramos a ele quão pouco o consideramos.

O Senhor quer nossas primícias e o nosso melhor. Agora preste muita atenção no

que vou dizer — qualquer coisa menos que isso o insulta. E mais importante ainda,

traz uma maldição, porque o Senhor declarou:

E dizeis: Eis aqui, que canseira! E o lançastes ao desprezo, diz o Senhor dos

Exércitos; vós ofereceis o roubado, e o coxo e o enfermo; assim fazeis a oferta.

Ser-me-á aceito isso de vossa mão? — diz o Senhor. Pois maldito seja o

enganador, que, tendo animal no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor

uma coisa vil; porque eu sou o grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, o meu

nome será tremendo entre as nações (Ml 1.13-14).

Quero compartilhar com você agora uma verdade espiritual profunda.

Suponha que uma pessoa decida dar 1.000 dólares para uma caridade secular e

depois 100 dólares para sua igreja. Isto é dar para Deus o melhor? Não, e como

resultado, os 1.000 dólares que teriam sido um investimento para a eternidade

agora são malditos. O melhor da pessoa eram os 1.000 dólares, e devemos sempre

dar ao Senhor o nosso melhor. E, por causa da maldição, teria sido melhor para a

pessoa não ter dado nada.

Melhor não só para a pessoa, mas para a organização também. Acho que R. T.

Kendall está absolutamente certo quando observa:

Organizações de caridade deveriam ser sustentadas por não-cristãos ou

cristãos que tenham primeiro dado todos os seus dízimos para a igreja — e depois

para a organização. Essa organização irá muito melhor e é muito mais provável que

tenha a bênção de Deus se não for sustentada por fundos que pertenciam ao

Senhor. Não tenho dúvidas de que uma organização de caridade que não esteja

ligada à igreja pode ser abençoada por Deus. Esta questão está na categoria da

"graça comum" de Deus. Mas qualquer organização que recebe fundos que

deveriam ter ido para a igreja será empobrecida, não enriquecida. Se a igreja

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recebesse aquilo que ela deveria ter, o mundo inteiro estaria em melhor situação, e

organizações não eclesiásticas respeitáveis seriam mais abençoadas do que nunca.

Fundos que deveriam ser do Senhor que vão para outro lugar, normalmente,

militam contra a bênção de Deus no mundo, e todos perdem.1

A promessa de Provérbios 3.9-10 continua a mesma hoje:

Honra ao Senhor com a tua fazenda

e com as primícias de toda a tua renda;

e se encherão os teus celeiros abundantemente,

e trasbordarão de mosto os teus lagares.

Quero Que Vocês Orem

Agora, pois, suplicai o favor de Deus,

e ele terá piedade de nós...

Mas, desde o nascente do sol até ao poente,

será grande entre as nações o meu nome;

e, em todo lugar, se oferecerá ao meu nome incenso

e uma oblação pura;

porque o meu nome será grande entre as nações,

diz o Senhor dos Exércitos...

porque eu sou grande Rei,

diz o Senhor dos Exércitos,

o meu nome será tremendo entre as nações

(vv. 9, 11, 14).

Mesmo se, como a nação de Israel, você não deu a Deus suas primícias e o seu

melhor, através da oração e do arrependimento, hoje pode ser seu dia de ruptura e

recomeço. Com tudo o que a nação de Israel havia feito para insultar o Senhor, ele

ainda assim pediu que começassem a fazer o que era certo e que o fizessem em meio

à oração.

Veja, um dízimo sem oração não resultará na colheita que poderia ser com

oração. Foi por isso que ele ordenou que a nação de Israel "retornasse" para ele em

Malaquias 3 antes de falar-lhes a respeito do dízimo. O dízimo oferecido sem o

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coração estar reto diante de Deus não é aceitável. Não é diferente de uma prática

religiosa.

Para ficar claro, a lei do semear e ceifar continua se aplicando, mas a unção do

Senhor estará faltando — sua presença poderosa manifesta, que traz uma colheita

superabundante. Este tipo de colheita só vem no meio de um relacionamento.

Malaquias 2

No capítulo 1, o Senhor falou para Israel que ele queria abençoá-los mas não

poderia enquanto deixassem de honrá-lo e deixassem de orar. No capítulo 2, o Senhor

advertiu severamente os filhos de Israel, os quais ele amava. A maior parte das

palavras do Pai, no capítulo 2, foram dirigidas aos sacerdotes. No entanto, também

existe um aviso importante nelas para nós, pois os crentes no Senhor de hoje são "a

geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que

anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa

luz; vós que, em outro tempo não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não

tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia" (1 Pe 2.9-10).

Quando deixamos de honrar o Senhor com as primícias e o melhor, quando

deixamos de banhar aquilo que damos em oração, o Senhor amaldiçoa nossas

bênçãos, pois Malaquias 2.2 declara:

Se o não ouvirdes

e se não propuserdes no vosso coração

dar honra ao meu nome,

diz o Senhor dos Exércitos,

enviarei contra vós a maldição

e amaldiçoarei as vossas bênçãos;

e já as tenho amaldiçoado,

porque vós não pondes isso no coração.

O Senhor amaldiçoou as bênçãos deles, não só tornando suas ofertas

infrutíferas, mas também humilhando-os publicamente, da mesma forma como eles

tinham humilhado o Senhor com suas ofertas patéticas. A linguagem que

Malaquias usou foi, intencionalmente, figurada, para chamar a atenção deles:

Eis que vos corromperei a semente,

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e espalharei estéreo sobre os vossos rostos,

o estéreo das vossas festas;

e com ele sereis tirados.

Então sabereis que eu vos enviei este mandamento... (w. 3-4).

No oriente Médio, onde passei minha infância, não existe insulto maior do que

pegar estrume e espalhá-lo no rosto de alguém. A resposta do Pai demonstra como

é insultuoso para ele quando deixamos de honrá-lo dando-lhe nossas primícias e o

nosso melhor.

Malaquias 3

A Presença Dele

Eis que eu envio o meu anjo,

que preparará o caminho diante de mim;

e, de repente, virá ao seu templo o Senhor,

a quem vós buscais,

o anjo do concerto, a quem vós desejais;

eis que vem,

diz o Senhor dos Exércitos.

Mas quem suportará o dia da sua vinda?

E quem subsistirá, quando ele aparecer?

Porque ele será como o fogo do ourives

e como o sabão dos lavandeiros.

E assentar-se-á, afinando e purificando a prata;

e purificará os filhos de Levi

e os afinará como ouro e como prata.

E, então, ao Senhor trarão ofertas em justiça.

E a oferta de Judá e de Jerusalém

será suave ao Senhor,

como nos dias antigos

e como nos primeiros anos (vv. 1-4).

No capítulo 3, a transformação mais impressionante aconteceu. No capítulo 1, o

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Senhor disse que as ofertas deles eram imundas. No entanto, na primeira parte do

capítulo 3, ele disse que as ofertas deles se tornariam puras quando o Messias viesse.

Jesus fez toda a diferença!

Os primeiros três versículos são proféticos, tendo em mente a primeira e a

segunda vindas do Senhor Jesus. A igreja está concretizando-os hoje, e haverá um

cumprimento profético para a nação de Israel como um todo, quando eles aceitarem

a Jesus como seu Messias na sua segunda vinda.

Quando nos revestimos do Senhor Jesus Cristo e nada dispomos para a carne, no

tocante às suas concupiscências (Rm 13.14), ele nos dá a fé que precisamos para

seguirmos através daquilo que sabemos ser certo, dando para o Senhor nossas

primícias e o nosso melhor. Sua presença torna-se tão real para nós que colocamos

aquilo que vamos colocar no envelope, assim como tudo o que fazemos, em oração

essencial para o Pai.

Seu Amor

Porque eu, o Senhor, não mudo;

por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos

(v. 6, itálico acrescentado).

Este versículo é o prefácio de uma das passagens mais significativas das

Escrituras sobre o tema dar, o qual é de vital importância ser compreendido. Não

poderemos compreender completamente as exortações do Senhor sobre voltar-se

para ele e não roubá-lo, a menos que este versículo seja compreendido.

Veja, o Senhor, de forma soberana, decidiu escolher a nação de Israel e entrar

em aliança com ele. Sua decisão baseou-se na sua própria vontade — não na

atuação da nação. Ele decidiu amar Israel, e Israel não podia fazer nada para mudar

isto. Assim, mesmo quando ele teve de falar sério com Israel, mesmo quando ele teve de

discipliná-los, sempre foi motivado por amor. E o Pai estava sempre esperando com

braços de amor que eles retornassem em obediência.

Em vez de ficarem aterrados pelo amor do Pai, em vez de responderem a este

grande amor com gratidão e obediência, eles tinham o amor dele como certo, sem

sequer darem-se conta de que faziam isto, pois lemos no versículo 7:

Desde os dias de vossos pais,

vos desviastes dos meus estatutos

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e não os guardastes;

tornai vós para mim,

e eu tornarei para vós,

diz o Senhor dos Exércitos;

mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?

Assim, novamente o Senhor explicou como eles deveriam se tornar, e a bênção

que seria deles caso o fizessem.

Sua Promessa

Roubará o homem a Deus?

Todavia, vós me roubais

e dizeis:

Em que te roubamos?

Nos dízimos e nas ofertas alçadas.

Com maldição sois amaldiçoados,

porque me roubais a mim,

vós, toda a nação (vv. 8, 9).

Israel estava roubando o Senhor, não tanto ao reter os dízimos e as ofertas,

mas oferecendo ao Senhor aquilo que era corrompido e inaceitável. O povo achava

que retendo o melhor, estavam enriquecendo a si próprios, mas tudo o que

conseguiram fazer foi trazer uma maldição sobre si mesmos.

O Pai não entregou seu Filho para morrer na cruz para seu povo terminar

vivendo debaixo de maldição. Não, a intenção dele era de que vivessem na bênção.

Mas aqueles filhos rebeldes não conseguiam entender que o caminho para a

abundância era através do ato de dar para Deus as primícias e o melhor. Por isso, ele

fez aos seus filhos teimosos uma proposta extraordinária:

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro,

para que haja mantimento na minha casa,

e depois fazei prova de mim,

diz o Senhor dos Exércitos,

se eu não vos abrir as janelas do céu

e não derramar sobre vós uma bênção

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tal que dela vos advenha a maior abastança.

E, por causa de vós, repreenderei o devorador,

para que não vos consuma o fruto da terra;

e a vossa vide no campo não vos será estéril,

diz o Senhor dos Exércitos.

Todas as nações vos chamarão bem-aventurados;

porque vós sereis uma terra deleitosa,

diz o Senhor dos Exércitos (vv. 10-12).

Nesta passagem, Deus manda que o provemos. É o mesmo que dizer: "Eu

garanto estes resultados (ou devolvo seu dinheiro)!" Esta declaração corajosa, até

mesmo descarada, com todo respeito, feita pelo Senhor era para chamar a atenção

da teimosa Israel. O Deus Todo-Poderoso prometeu bênçãos extraordinárias para

aqueles que obedecessem aos quatro elementos encontrados na frase: "Trazei todos

os dízimos à casa do tesouro".

A primeira coisa que quero que você observe é que o Senhor ordenou-lhes:

"trazei todos os dízimos à casa do tesouro". Ele não queria que eles enviassem os

dízimos. Ele ordenou que eles levassem os dízimos à casa do tesouro fisicamente. O

motivo de ele pedir isto, eu creio, era para tornar o ato de dar mais significativo. Por

exemplo, se compro um presente para minha mãe, não vou querer enviá-lo pelo

correio; eu mesmo vou querer entregá-lo para ela. Se compro flores para minha

mulher, eu mesmo quero entregá-las a ela, não só porque é mais significativo para

mim, mas também porque é mais significativo para ela. Quando trazemos nossos

dízimos para o Senhor, demonstramos a ele que o amamos.

A segunda coisa que quero que você observe é que o Senhor ordenou-lhes

"trazei todos os dízimos à casa do tesouro". Este versículo poderia ser melhor

traduzido: "Trazei os dízimos inteiros à casa do tesouro". Lembre-se de que,

segundo o contexto do livro de Malaquias, o povo de Israel era culpado por tentar

oferecer animais aleijados e doentes para o Senhor. Por isso, o que Deus estava

requerendo não era apenas que eles levassem todo o dízimo, mas também que

dessem as primícias e o melhor de dízimo.

A terceira coisa que quero que você observe é que o Senhor ordenou-lhes:

"trazei todos os dízimos à casa do tesouro". A prova exigida era que eles dessem

como o Senhor ordenava, isto é, que pagassem os dízimos que deviam a ele.

A quarta coisa que quero que você observe é que o Senhor ordenou-lhes:

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"trazei todos os dízmos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha

casa". Minha convicção pessoal é de que "minha casa" referia-se a seu povo. Em

outras palavras, a passagem não se referia a estoque alimentício no templo tanto

quanto se referia à igreja como o templo vivo, como o apóstolo Paulo explicou em 2

Coríntios 6.16: "Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse:

Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo".

Isto significaria, então, que o propósito de Deus para o dízimo é alimentar seu

povo. Por isso nosso dízimo levado para Deus não só traz bênçãos para nós, como

também traz bênçãos para seu povo, porque aí Deus poderá alimentá-los e cuidar

deles, a fim de abençoarem o mundo com o evangelho.

Quando cumprimos as quatro condições que o Senhor determinou para esta

prova, temos de nos preparar, literalmente, para as bênçãos que se seguirão.

O Dízimo e Seus Resultados

Existem sete bênçãos mencionadas em Malaquias 3 que se estendem para

todas as áreas de nossa vida. É muito importante reconhecer aqui que o Senhor nos

abençoa espiritual e materialmente. Ignorar um ou outro é não ter noção daquilo que

Deus tem e não ser honesto com as Escrituras. R. T. Kendall fala sobre isso muito

bem quando observa:

A bênção a nível natural é inferior à bênção espiritual... Mas não pode ser

ignorada. "E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos

consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor

dos Exércitos." (Ml 3.11.) A "bênção" prometida pelo profeta (Ml 3.10) é,

basicamente, espiritual, mas o fato de o profeta continuar como ele continua

indica que esta bênção não é apenas espiritual. Deus tem uma forma de nos

abençoar materialmente que simplesmente coincide com o fato de termos nos

tornado dizimistas. Os 90% que mantemos para nós mesmos, depois que o

dízimo é dado para o Senhor, encontra uma forma de equivaler aos 100% de

antes do dízimo. Às vezes os 90% vão mais longe, muito além do que aqueles 100%

comprariam. Como pode uma coisa dessas? Francamente, eu não sei. Mas eu

creio nisto.2

Bênção N° 1: "vos abrir as janelas do céu".

As "janelas do céu" referem-se às vezes à chuva, às vezes à milagrosa provisão

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de alimento de Deus, mas sempre à sua presença. Quando o céu se fecha, o Senhor

escondeu sua presença e reteve sua bênção. Existe uma passagem fascinante no

livro de Atos onde o apóstolo Pedro referiu-se ao Senhor Jesus sendo mantido no

céu até chegar a hora em que Deus tiver restaurado tudo. Mas quando o céu se

abrir e o Salvador retornar: "venham, assim, os tempos do refrigério pela presença

do Senhor" (At 3.17-23). Aqui vemos que um céu aberto fala de avivamento.

Bênção N° 2: "derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior

abastança".

Derramar é uma palavra interessante, porque na verdade ela significa

"esvaziar". Dá a idéia de um balde sendo esvaziado sobre sua vida. Deus está

dizendo: "Vou esvaziar meu balde de bênçãos sobre a sua vida; quero lhe dar até a

última gota, literalmente. Aquilo que prometi em Deuteronômio 28, quero derramar

sobre você — e mais ainda". E não é só isso, pense só em como isso se relaciona com

os tipos de prosperidade mencionados nas Escrituras que exploramos no Capítulo 5

— ser banhado de contentamento, ser banhado de alegria e banhado com os frutos

do Espírito, só para citar alguns.

Bênção N° 3: "por causa de vós, repreenderei o devorador".

A palavra "repreender" é uma palavra forte e refere-se a sufocar alguém "através

de admoestações ou atitudes fortes".3 Eu creio que satanás, o inimigo de nossas

almas, é o devorador mencionado aqui. E assim, a palavra do Senhor é que ele nos

dará uma medida especial de proteção contra os ataques do maligno.

Bênção N° 4: "para que não vos consuma o fruto da terra".

É claro que quando o Senhor deu esta palavra, a maioria das pessoas vivia da

agricultura. Assim, a proteção do "fruto da terra" significava que a renda deles e o

seu futuro estavam protegidos. Já conheci indivíduos que têm bons empregos e

ganham bastante dinheiro, mas, mesmo assim, nunca têm o suficiente para pagar

suas contas. Creio que isto seja porque o maligno está destruindo a renda deles, e

eles não vêem o resultado de seu trabalho. Mas a bênção mencionada aqui destrói

o destruidor!

Bênção N° 5: "a vide no campo não vos será estéril".

Esta é uma continuação da bênção anterior e promete que a produtividade —

a lei do semear e ceifar — vai prevalecer, seu trabalho será frutífero — o trabalho

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resultará em frutificação. Mas eu também creio que uma implicação desta

passagem é que seu "fruto" será protegido. Deus protegerá seus filhos. Ele os

manterá seguros e eles terão suas necessidades supridas.

Bênção N° 6: "todas as nações vos chamarão bem-aventurados".

A mão de bênçãos do Pai será tão evidente em sua vida que ficará óbvio para

todos que existe algo de especial em você. Como resultado, você será um

testemunho — um exemplo vivo para os que o cercam — da bondade de Deus.

Bênção N° 7: "vós sereis uma terra deleitosa".

Agora, quando o Senhor refere-se a "terra" aqui, na verdade ele está se

referindo às pessoas que vivem na terra. Aqueles em quem Deus se deleita ele

escolhe para o serviço. Por isso, na realidade esta promessa refere-se à bênção do

Todo-Poderoso que resulta em ele usar aqueles nos quais ele se deleita em seu

serviço.

• Bênção N.° 1: Avivamento

• Bênção N.° 2: Abundância

• Bênção N.° 3: O inimigo repreendido

• Bênção N.° 4: O fruto protegido

• Bênção N.° 5: A família protegida

• Bênção N.° 6: Tornar-se um testemunho da bondade de Deus

• Bênção N.° 7: Escolha para o serviço

Malaquias 4

Tendo lançado o tremendo desafio no capítulo 3, no capítulo 4, o Senhor

lembrou seu povo escolhido tanto da bênção que ele queria que fosse deles, quanto do

juízo que um dia ele levaria sobre aqueles que deixassem de levar em consideração

sua advertência.

Como será bom para aqueles de nós que levam em consideração as advertências

do Pai e vivem como filhos obedientes, porque a Escritura declara:

Mas para vós que temeis o meu nome

nascerá o sol da justiça,

e salvação trará debaixo das suas asas;

e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro.

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E pisareis os ímpios,

porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés

naquele dia que farei,

diz o Senhor dos Exércitos (w. 2-3).

Mas nunca esqueça que a Palavra de Deus é verdadeira. Sua expectativa de

obediência é real. As reivindicações são altas. Por isso, hoje e sempre, tome Deus e

a sua Palavra e lembre-se: aquilo que ele prometeu, ele o fará. Ele nos disse

enquanto seu povo: "provai-me". Não vamos esquecer que ele é o Senhor e que

suas promessas são "sim e amém".

E lembre-se: o poder sobrenatural de Deus será seu quando você agir segundo

a sua Palavra. E quando você agir, aja na esfera do natural, e Deus responderá na

esfera do sobrenatural. Que aventura será! Lembre-se: o céu responde às atitudes na

terra. E Deus sempre responde às atitudes cheias de fé nele, por exemplo:

l.Todo milagre requer uma atitude de nossa parte. Um milagre espiritual requer

um ato espiritual. Quando você é nascido de novo, você tem de crer, de

confessar Cristo Jesus publicamente. Isto é um ato.

2.Um milagre físico requer um ato físico. Quando você é curado, você deve fazer

algo fisicamente. Quando o Senhor via pessoas que não conseguiam andar, ele

dizia: "Levanta-te, toma tua cama e anda". Isto é um ato físico.

3.Um milagre financeiro requer um ato financeiro. O Senhor declarou: "Dai, e

dar-se-vos-á". No próximo capítulo, estaremos tratando de algumas

aplicações bastante naturais e práticas que o ajudarão a entrar no caminho

bíblico para a bênção.

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CAPITULO 11

Começando no Caminho Bíblico para a Bênção

uanta alegria tivemos ao pesquisarmos as insondáveis riquezas da Palavra

de Deus! Quando volto a examinar o incrível amor do nosso Pai celestial

por nós, meu coração louvor a Deus. Quando penso de novo na

abundância que ele tanto deseja derramar sobre seus filhos obedientes,

fico humilhado na presença de tamanho amor.

Sei que, como eu, você anseia por vivenciar a plenitude do seu amor. Caso

contrário, você não teria despendido tempo e esforço para me seguir nesta jornada

para aprender sobre o desejo do Pai de trazer prosperidade às nossas vidas.

Talvez, bem lá no fundo, você esteja lutando. Ao mesmo tempo em que você

quer obedecer ao Senhor na área de dar biblicamente, você simplesmente não

consegue ver como isso é possível. Ou você sabe, assim como eu, que com Deus

nada é impossível, mas não sabe por onde começar. Deus me chamou para pregar a

sua gloriosa Palavra, e neste capítulo quero fazer algo um pouco diferente para

mim, que é dar sugestões bastante concretas sobre como você pode iniciar-se no

caminho bíblico para a bênção. É um ditado antigo, mas verdadeiro, aquele que diz

que uma viagem de mil quilômetros começa com o primeiro passo.

Neste capítulo vou lhe dar um mapa da estrada que lhe mostrará como

experimentar o caminho bíblico para a bênção. Vou compartilhar algumas dicas

práticas sobre como sair das dívidas, ficar fora das dívidas e administrar seu

dinheiro com sabedoria. Em poucas palavras, eis como entrar no caminho bíblico

para a bênção:

• Lembre-se: você não está sozinho — Deus o ajudará a ter êxito.

• Renda-se ao amor de Deus — você verá seus resultados quando viver à maneira

dele.

• Dê a Deus primeiro — lembrando-se da sua bondade.

• Trabalhe bastante — lembrando-se de que você trabalha para ele.

• Proveja à subsistência dos membros de sua própria família — lembrando-se

de que Deus os deu para você.

Q

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• Faça um orçamento — lembrando-se de que Deus lhe dará poder sobre as

estratégias de satanás.

• Proveja à subsistência de outras pessoas — lembrando-se de que o melhor

investimento é para a eternidade.

Lembre-se: Você não Está Sozinho — Deus o

Ajudará a Ter Êxito

Administrar nosso dinheiro nunca é fácil, e é por isso que sou tão agradecido

por não ter de confiar na minha própria força, discernimento e força de vontade na

área das finanças. Independentemente do que registra o meu passado, a Palavra de

Deus continua a mesma: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fp

4.13). Isto é correto hoje, agora; o poder do Salvador está à nossa disposição quando

fazemos a corajosa opção de fazer a sua vontade.

Agora, quando digo isto, não estou querendo dizer que fazer a sua vontade na

área das finanças será fácil. Na verdade, você pode até encontrar-se em uma

circunstância que aparenta, no natural, ser absolutamente impossível. É numa

situação exatamente como esta em que o Senhor se deleita. É por isso que amo cantar

nas cruzadas:

Nada é impossível quando você confia em Deus Nada é impossível

quando você confia na sua Palavra.

Ouça o que lhe diz a voz de Deus: Existe algo difícil

demais para mim?

Então confie em Deus somente

E descanse na sua Palavra.

Para tudo,

Sim, tudo,

Sim, tudo é possível com Deus!1

A bênção de Deus não se limita aos passos que vou delinear abaixo. Pelo

contrário, estas disciplinas divinas formam o centro daquilo que o Pai vai cercar,

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energizar e abençoar. Você pode não precisar de nada a não ser de um milagre

financeiro, e o que está disponível para você neste momento não é nada a não ser um

milagre financeiro. Em parceria com o Mestre, você não vai fracassar!

Renda-se ao Amor de Deus — Você Verá seus

Resultados quando Viver à Maneira Dele

Meu amigo, existe um motivo para este capítulo estar perto do final do livro: o

caminho bíblico para a bênção é um relacionamento, não uma técnica. É tanto uma

forma de viver quanto uma forma de amar. E a maior forma de amar ao Pai é

entregando-se, e a entrega manifesta-se na obediência.

O Senhor Jesus nos recomenda em Lucas 12.15: "Acautelai-vos e guardai-vos da

avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui". No

entanto, você e eu somos bombardeados por mensagens de que nossas vidas

consistem na abundância de coisas e que seremos mais felizes com só um pouquinho

mais. Na realidade, na América, em média, num dia somos expostos a vinte e nove

novos produtos, cento e oitenta mensagens comerciais por pessoa e 700 milhões de

dólares são gastos em propaganda.2

Não é de se admirar que alguém tenha soltado,

bastante espirituosamente: "Se fôssemos viver nossas vidas novamente...

precisaríamos de mais dinheiro!"

Devido a todos estes fatores, as palavras de Jesus não são meramente uma

parábola sobre a condição humana, são um comentário sobre o estado atual: "E

outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra;

mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições doutras

coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera" (Mc 4.18-19).

Eu lhe declaro, no nome do Senhor, que você pode ser completa e

permanentemente liberto num segundo, se deixar o Espírito Santo ter o seu

caminho. Você pode parar neste momento e curvar-se diante do Senhor e encontrar

liberdade do cativeiro financeiro entregando-se à sua maravilhosa vontade.

Dê a Deus Primeiro — Lembrando-se da Sua Bondade

A maneira mais rápida de avançar com suas finanças é pagando a Deus

primeiro. O princípio das primícias é dinâmico e eterno:

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Honra ao Senhor com a tua fazenda

e com as primícias de toda a tua renda;

e se encherão os teus celeiros abundantemente,

e trasbordarão de mosto os teus lagares

(Pv 3.9-10).

Eu sei que, como eu, você leva muito a sério todas as suas responsabilidades,

e isto inclui suas obrigações financeiras. Talvez sua mente esteja indo adiante de

mim, pensando: Mas, Pastor Benny, eu devo 5.000 de MasterCard e só vão sobrar 30

reais depois de pagar só o essencial como casa, comida e transporte básico. Como vou

poder pagar o dízimo antes de pagar minhas outras contas e continuar sendo

responsável?

Minha resposta é tão simples quanto deliberada: a maior responsabilidade que

você pode ter é pagar a Deus primeiro. Veja, o Pai quer tanto que você experimente a

abundância, mas você perderá a sua abundância se não expressar o seu amor através

da obediência. Como discutimos extensamente nos primeiros capítulos, ele quer

que você dê a ele primeiro e que você lhe dê o seu melhor. Quando você pagar as

contas de Deus, ficará impressionado ao ver como ele pagará as suas contas.

Se você ganha 2.500 reais por mês, a primeiríssima coisa que deve fazer,

depois de receber o pagamento, é um cheque de 250 reais como seu dízimo. Dê este

dinheiro no lugar onde você é alimentado espiritualmente. Para a maioria dos

cristãos este lugar é a igreja local que freqüentam. Mesmo com você podendo ter

dívidas imensas e ficar desesperado porque vai acabar quebrando, sempre dê seu

dízimo primeiro — e não o faça de má vontade, mas com expectativa. Posso lhe falar

por experiência própria e sem medo de desmentido que Deus abençoará os 90%

que lhe sobraram de uma forma tal, que você conseguirá fazer com que eles façam

mais do que os 100% fariam sem a sua bênção.

Uma coisa que ele fará é fazer você mais sábio com seu dinheiro. Agora que você

o está honrando com suas primícias, algumas das coisas nas quais você costumava

gastar seu dinheiro podem não atrai-lo mais. Quando você se deleita no Senhor, ele

lhe dá os desejos do seu coração. E pelo menos parte deste versículo significa que ele

nobilita seus desejos. De repente, você descobre que está vivenciando a sua grande

abundância. E como agora não existe "necessidade", Deus suprirá suas

necessidades e o ajudará a pagar suas dívidas. Lembre-se: você não dá o dízimo

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para que suas contas sejam pagas; pelo contrário, você dá o dízimo em amor, na

expectativa de que o Pai deseja mais do que qualquer outra coisa abençoá-lo

abundantemente e está de prontidão "para fazer tudo muito mais abundantemente

além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera" (Ef

3.20).

Trabalhe Bastante —

Lembrando-se de que Você Trabalha para Ele

Por causa do sacrifício do precioso Senhor Jesus na cruz, todos os que crêem

nele são adotados em sua família como filhos. Com a qualidade de filho vêm muitas

bênçãos maravilhosas que já vimos juntos neste livro. Mas nunca se esqueça de que

ser membro de uma família traz consigo não só benefícios, mas responsabilidades

também. E como crentes, temos a responsabilidade de trabalhar bastante, pois as

Escrituras declaram em Colossenses 3.22-24: "Vós, servos, obedecei em tudo a

vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar

aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E tudo quanto

fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo

que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis".

Este é o segredo: não trabalhamos para nossos empregadores como

trabalhamos para o Senhor. E, embora o dia de pagamento de um tipo ocorra toda

semana, ou a cada duas semanas, ou mensalmente, nunca se esqueça de que existe

um outro "cheque de pagamento" melhor sendo preparado para você pelo Senhor.

Deus não é um gênio que existe para nos conceder desejos. Temos de fazer mais

para desfrutar da bênção do Pai do que meramente esfregar uma lâmpada. Mas

quando trabalhamos bastante, o Senhor, inequivocamente, nos recompensa com

bênçãos, porque a Palavra de Deus diz:

A alma do preguiçoso deseja e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos

diligentes engorda (Pv 13.4).

Viste um homem diligente na sua obra?

Perante reis será posto; não será posto entre os de baixa sorte

(Pv 22.29).

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Proveja a Subsistência dos Membros de sua Própria

Família — Lembrando-se de que Deus os Deu para

Você

Depois da salvação que desfrutamos através da fé no Senhor Jesus, o dom mais

precioso que Deus nos deu são nossas famílias. E com este privilégio vem a

responsabilidade sagrada de fazermos tudo o que estiver ao nosso alcance para supri-

los. Pois o apóstolo Paulo especificou solenemente em 1 Timóteo 5.8: "Mas, se

alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é

pior do que o infiel".

Abaixo de Deus, sua família é responsabilidade sua. Se você tem pagamentos do

sustento de filho a fazer, faça-os. Se está sem trabalho, encontre trabalho. Se você precisa

de uma reciclagem profissional, busque-a. Se você tem de mudar para onde estão os

empregos, então mude-se.

Mas lembre-se: sua família é responsabilidade sua, e ao levar a sério sua

obrigação de sustentá-la, como sei que você leva, o Senhor irá preparar para que

você faça exatamente isso. Eu sei como isso pode ser difícil algumas vezes em

nossa economia que está sempre mudando, mas eu também sei que a declaração de

Davi na Palavra de Deus é tão verdadeira hoje quanto foi no passado: "Já fui moço e

agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a

mendigar o pão" (Sl 37.25).

Faça um Orçamento —

Lembrando-se de que Deus lhe Dará Poder Sobre as

Estratégias de Satanás

A Bênção de um Orçamento

Quando começamos a compreender o grande amor do nosso Pai celestial por

seus filhos e nos entregamos completamente e sem reservas a esse amor,

começamos a ter confiança e intrepidez. No entanto, o Pai quer que vivamos não só

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em intrepidez, mas em sabedoria também. A intrepidez manifesta-se na entrega a

Deus, e a sabedoria manifesta-se na preparação de um orçamento. Em Provérbios

21.5 (V.R.), o rei Salomão declarou:

"Os planos do diligente conduzem à abundância; mas todo

precipitado apressa-se para a penúria."

Veja, fazer um orçamento é simplesmente formar e seguir um plano para

abundância.

Em sua forma mais simples, um orçamento é uma forma de manter-se

informado sobre o que está entrando e para onde está indo. Quando você tem uma

idéia clara destas duas coisas, pode conhecer sua posição presente e, então,

planejar o futuro. Todas as suas decisões orçamentárias são tão espirituais quanto a

decisão de honrar o Senhor com seus dízimos e ofertas. Ron Blue foi bastante

penetrante quando observou:

[Uma] implicação de crer que Deus é dono de tudo é que toda decisão de gasto

é, na realidade, uma decisão espiritual. Não existe nada mais ou menos espiritual

em dar um dízimo ou gastar dinheiro em umas férias. Se, na verdade, é tudo

dinheiro de Deus, então está implícito que sempre que tomo uma decisão de

gasto, estou dizendo que é isto que Deus teria feito com seus recursos. Isto

deveria nos liberar para usar os recursos de Deus para a execução dos

objetivos e desejos que Deus coloca em nossos corações, sem sentimentos de

culpa. Isto, é claro, implica no fato de que o indivíduo também está ouvindo a

Deus regularmente para determinar aquilo que ele teria feito com seus

recursos.3

Descubra Para Onde Seu Dinheiro Está Indo

Não vou entrar aqui em tudo o que especifica a preparação de um orçamento,

porque existe muito material bom sobre este tópico, alguns deles eu relacionei no

final do livro. Porém, quero salientar para você a importância de um orçamento

realista para começar e permanecer no caminho bíblico para a bênção. Comece

determinando para onde o dinheiro está indo — isto é, suas despesas. A maioria das

pessoas divide suas despesas em dois grupos — fixas e não fixas. As despesas fixas

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são aquelas que são as mesmas todos os meses e incluem despesas como o seu

aluguel ou financiamento, impostos, água, gás, luz, telefone e outros pagamentos

devidos. Você deve incluir o seu dízimo neste grupo. Despesas não fixas são

aquelas que variam de um mês para o outro e incluem despesas como comida,

roupa, lazer e férias. Não importa o quanto você faz estas coisas, você tem de

descobrir quanto dinheiro está saindo e para onde vai — todo mês.

Descubra Quanto Dinheiro Está Entrando

Uma vez relacionadas as suas despesas, então você precisa relacionar toda a

sua receita. A diferença entre a sua receita e as suas despesas permitirá que você

saiba o estado geral das suas finanças. Se você ganha um centavo a mais do que

gasta, pode estar no caminho para encontrar paz. Mas se você gasta um centavo a

menos do que ganha, a paz sempre vai escapar de você.

A maioria das pessoas que fazem este exercício fica impressionada ao

descobrir como está gastando mais do que está ganhando, ou se existe alguma

sobra, é muito pequena. Sua meta com seu orçamento será chegar a um ponto —

depois de ter cuidado das suas contas — onde você terá dinheiro sobrando.

Se você descobrir que suas "saídas" são maiores que sua "entrada", não se sinta

sozinho nem desanimado. Afinal de contas, o Senhor quer prosperá-lo, e você está

tomando a maravilhosa decisão de lhe obedecer! Embora você tenha algum trabalho

a fazer, este pode ser um tempo tremendamente estimulante por causa de toda a

informação que agora você reuniu.

Busque Como Economizar em Suas Despesas

Eis alguns passos a serem dados. Primeiro, em uma atmosfera de oração,

dependência e fé em Deus, passe por suas despesas não fixas e levante-as diante do

Senhor. Pergunte-se, em cada item, se existe alguma forma mais inteligente ou

menos dispendiosa de fazer isto. Nesta parte do seu orçamento, o Mestre lhe dará

discernimento e permitirá que você veja algumas possibilidades estimulantes de

como você pode gastar seu dinheiro de uma forma mais eficaz. Seu primeiro

objetivo é sair das dívidas e depois certificar-se de que seus gastos estão sob

controle. Isto poderia significar que você terá algumas escolhas incômodas a fazer,

porque a maioria das coisas novas parecem um pouco desagradáveis e estranhas

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inicialmente mas, oh! meu amigo, o resultado será uma liberdade e alegria que

você pode nunca ter conhecido!

Deixe-me dar-lhe um exemplo de uma forma que você poderia descobrir de

gastar seu dinheiro com mais sabedoria. Se fizer seu próprio almoço, em vez de

comprá-lo, poderá economizar dois reais ou mais por dia de trabalho. Pode não

parecer muito, mas ao longo de um mês pode chegar a mais de quarenta reais! Se

você conseguir identificar apenas mais duas áreas como esta, terá descoberto mais

de 120 reais por mês que você poderá usar para caminhar na direção da libertação

das dívidas — isto é, depois que tiver pago ao Senhor os seus dízimos. E pense em

quanto mais longe este dinheiro irá com a mão de Deus abençoando-o!

Muito provavelmente, quando você terminar de avaliar, em oração, o seu

orçamento na área das despesas não fixas, terá conseguido alguns ganhos

estimulantes. Pode ser que você nem precise olhar para suas despesas fixas. Pense só

que bênção isso seria!

Mas se você continua quebrado ou tem apenas um pequeno fluxo de caixa,

existe muito mais que ainda pode ser feito, pois você pode ir adiante e examinar seus

custos fixos. Algumas vezes as opções aparentam ser mais limitadas, mas o Mestre

lhe dará um avanço.

Considere estes exemplos. E quanto ao seu aluguel ou financiamento? Existe a

possibilidade de você estar morando em uma casa mais cara do que aquilo que você

pode pagar? Você não deveria considerar a idéia de se mudar para um aluguel mais

barato ou vender sua casa e encontrar outra que se adeqüe melhor aos seus meios? E

quanto à situação do seu carro? Você não está preso a um pagamento alto quando

poderia se virar com um carro não tão caro? Lembre-se: "o pouco é muito com

Deus". Ao tomar o caminho bíblico para a bênção através da obediência, você pode

muito bem descobrir que mora numa casa melhor, ou dirige um carro melhor, pelos

quais pagou menos. Ou pode descobrir que o contentamento que o Senhor lhe dá é

tão forte que você se importa muito pouco com onde você mora ou que carro dirige,

pois você alcançou o maravilhoso amor do Pai.

E não se esqueça de que você não precisa atravessar este processo sozinho. Não só

a presença de Deus estará cercando-o, mas ele também tem dado discernimento

financeiro para as pessoas da sua própria congregação e através de bons livros e fitas

cristãos. Busque aconselhamento com sabedoria, e confie nele, pois a Escritura

declara: "na multidão de conselheiros há segurança" (Pv 11.14).

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Determine-se a Ficar Livre de Dívidas...

Deus não quer que seus filhos vivam no cativeiro das dívidas. Estou

absolutamente convencido desta verdade.

Algumas vezes é preciso que consideremos a possibilidade de assumirmos

uma quantia razoável e limitada de dívidas, talvez para comprar uma casa. Mas

talvez a melhor coisa que você pode fazer com relação à administração das suas

finanças é tomar a decisão de nunca entrar em dívidas — pelo menos não por

coisas que não aumentam de valor ao longo do tempo. Quantas pessoas você

conhece que devem mais pelo seus carros do que ele vale? Que cativeiro! E um

cativeiro que o Mestre nunca quis que vivenciássemos.

Nos Estados Unidos, no entanto, onde é bastante fácil obter crédito e os

anunciantes nos tentam a não parar de comprar mais e mais, muitíssimas pessoas

acabam endividadas. E embora sejamos bombardeados com tentações todos os

dias, continua sendo mais verdadeiro do que nunca que "maior é o que está em vós

do que o que está no mundo" (1 Jó 4.4). Assim, deixe-me dar-lhe algumas idéias

práticas de como sair das dívidas.

A maioria dos consultores financeiros diz que é melhor concentrar-se em

apenas uma dívida por vez. Normalmente, uma boa forma de começar é atacando

aquela que tem o saldo mais baixo. Se você tem muitas dívidas, vai precisar manter-

se fazendo o pagamento mínimo de todas elas.

Dívida Saldo Devedor Pagamento Mínimo Quanto Você Paga de Fato

R$40 + o extra que você en-

contra no orçamento + o

extra que Deus lhe dá

Sears R$1.000 R$40

Visa

MasterCard

Total

R$2.000 R$80 R$80

R$3.000 R$120

R$240

R$120

R$6.000 R$240 +

Uma vez que o Senhor proveu e você está completamente livre da primeira

dívida, concentre-se completamente na segunda dívida, designando pelo menos a

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mesma quantia de dinheiro para suas dívidas que antes.

Dívida Saldo Devedor Pagamento Mínimo Quanto Você Paga de Fato

Visa R$2.000 R$80 R$40 + 40 + o extra que você

encontra no orçamento + o

extra que Deus lhe dá

MasterCard

Total

R$3.000 R$120 R$120

R$5.000 R$200 R$240 +

A Quantia Paga por Mês' Permanece a Mesma

E, então, continue fazendo isto até que todas as suas dívidas estejam

completamente pagas. Mantenha uma lista das suas dívidas sempre à mão. Quanta

alegria você conhecerá quando puder louvar a Deus por cada dívida paga e por

outro passo no caminho para a liberdade financeira!

... E Mantenha-se Determinado

Manter-se preso a um orçamento requer perseverança. Não sei por quê, mas é

muito fácil "esquecer" convenientemente e comprar "só esta coisinha". Mas

lembre-se: você não deve desistir, pois como declarou o apóstolo Paulo em 2

Timóteo 1.7: "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de

amor, e de moderação".Você descobrirá que uma das ferramentas mais eficazes à

sua disposição para permanecer dentro do seu orçamento é um caderno que

contém as informações de onde o dinheiro está indo. Não é preciso um

computador nem um diploma de matemática para fazer isto. A chave é que você

deve permanecer nele, pegando recibos e escrevendo o que está gastando e,

depois, examinando como você está indo — nunca esquecendo que enquanto você

está fazendo isto, o Senhor está no processo de abençoá-lo infinitamente mais do

que tudo quanto você pediu ou pensou (Ef 3.20).

Se você é casado, vai desfrutar da bênção especial que vem quando faz um

compromisso de experimentar um orçamento como uma equipe. Na verdade, se

incluir seus filhos neste processo, você não só vai ver uma união ainda maior em

sua família, mas também terá a satisfação de saber que está passando um conselho

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financeiro sólido para a próxima geração. Sugiro que você use um cartão de sete

por doze centímetros e escreva não só seus objetivos financeiros, mas também os

princípios básicos de prosperidade da Palavra de Deus que o Espírito Santo

chamou mais a atenção em seu coração. Estes princípios podem incluir idéias

como estas:

• O Pai celestial deseja abençoar.

• A alegria da obediência.

• Dar não para receber uma colheita, mas na expectativa da colheita.

• Tornar-se livre de dívidas.

Leve estes objetivos e princípios com você aonde quer que for. Quando estiver

considerando a idéia de comprar ou não um item, sua decisão poderá ficar mais

clara se você se lembrar dos seus objetivos. Esta lembrança constante dos seus

objetivos o ajudará a manter seu orçamento pessoal em perspectiva.

Estabeleça um Celeiro

O celeiro é idéia de Deus. Ao listar as bênçãos da obediência em Deuteronômio

28, a Palavra declara: "O Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus

celeiros e em tudo o que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o

Senhor, teu Deus" (v. 8). Outro termo para celeiro é caderneta de poupança Nos

tempos do Antigo Testamento, os celeiros eram estabelecidos para assegurar que

provisão suficiente, tal como cereal para o alimento, estaria disponível caso uma

fome ou algum outro desastre ocorresse. José foi um dos primeiros a fazer isso

quando fez os egípcios economizarem cereal por sete anos. Quando os sete anos de

fome vieram, havia comida disponível em abundância, o suficiente até para

alimentar os membros da própria família de José (Gn 41-48). O ponto é que não é

apenas uma boa idéia — é uma idéia de Deus — separar alguns dos seus ganhos

em poupança. Deus não está dizendo que você deve juntar dinheiro, mas que é

prudente ter alguns recursos extras separados para suas necessidades inesperadas

ou para as necessidades inesperadas de outras pessoas. Como é maravilhoso ouvir

sobre uma necessidade e, movido pelo Espírito Santo, ter os recursos para ajudar a

suprir a necessidade — sem entrar em dívidas!

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O apóstolo Paulo fez uma alusão a esta prática quando aconselhou os

Coríntios: "Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o

mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de

vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se

não façam as coletas quando eu chegar. E, quando tiver chegado, mandarei os que

por cartas aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém" (1 Co 16.1-3). Note

que eles deveriam separar dinheiro no domingo, para seus celeiros pessoais, a fim

de que, quando Paulo ou seus emissários aparecessem, a oferta já estivesse pronta,

esperando. Mesmo que você esteja com dívidas, é uma boa idéia fazer um pequeno

orçamento para seu celeiro pessoal.

Quando você estiver sem dívidas, quanto você deveria tentar economizar? Creio

que a Palavra de Deus lhe dá liberdade de ação nesta área. Você deve usar o bom

senso que Deus lhe deu. Se você tem uma ocupação sazonal, e então, pode ser que

enfrente longos períodos sem trabalho, então você precisa economizar mais dinheiro do

que alguém que possui uma renda bastante estável. Um bom número inteiro para se

começar é 10%, significando que você daria 10% para o Senhor e depois tivesse como

meta economizar 10% e viveria com os outros 80%. Mas parte desta aventura é

permitir que o Espírito Santo o dirija.

O importante é mantermos o equilíbrio entre ter muito pouco ou demais. Com

isto estou querendo dizer que temos o suficiente em nossos celeiros para cuidar de

emergências e oportunidades especiais para dar, mas não tanto que acabemos ficando

dependentes do nosso dinheiro como nossa fonte de segurança. Nunca se esqueça

de que confiamos no Senhor, não em nossas finanças.

A parábola que nosso bendito Mestre contou do homem que confiava em suas

riquezas é mais apropriada hoje do que nunca. Nesta passagem lemos:

E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de

qualquer não consiste na abundância do que possui. E propôs-lhes uma

parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com

abundância; e arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde

recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: Derribarei os meus celeiros, e

edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus

bens; e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens, para muitos

anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te

pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que

para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus (Lc 12.15-21).

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Esteja Consciente das Estratégias de Satanás

O Senhor Jesus declarou sem rodeios em João 10.10: "O ladrão não vem senão

a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com

abundância". As técnicas que Satanás usa para roubar, matar e destruir são aquelas

que ele tem usado repetidas vezes e vem requintando habilmente. Mas suas

técnicas não são secretas, nem nós as ignoramos, pois o apóstolo Paulo declarou

em 2 Coríntios 2.10-11(V.R.): "... para que Satanás não leve vantagem sobre nós;

porque não ignoramos as suas maquinações".

Uma das áreas especialmente destrutivas onde Satanás pratica seus esquemas

é na área das finanças. Realmente, especialistas em finanças pessoais concordam

que certas situações são um problema para muitas pessoas. Eu as chamo de

armadilhas do dinheiro e temos sabedoria para reconhecermos quais são elas e

ficarmos longe. No entanto, como estas coisas são muito problemáticas, você e eu

podemos ser e somos mais que vencedores através daquele que nos amou e a si

mesmo se deu por nós. Aqui vão dez dos ardis financeiros preferidos de Satanás:

1. Seduzi-lo para fazer com que você compre com cartões de crédito.

Estes pedacinhos de plástico podem se transformar em monstros de dívidas!

Quase todo mundo que tem um problema sério com dívidas usou cartões de

crédito de forma errada. Não são apenas os cartões mais importantes como o Visa

ou o MasterCard que podem se tornar um problema. Quase toda loja em que você

entra quer colocar mais plásticos em sua carteira. Mas você não precisa de mais

cartões de crédito, nem de limites de crédito mais altos. Você precisa da bênção do

Pai, que está disponível através da obediência. Quando você foi pré-aprovado pelo

Pai, não precisa ser pré-aprovado por mais ninguém. Assim, em quase todas as

situações, comprar com um cartão de crédito pode colocá-lo em perigo e distraí-lo

dos seus objetivos financeiros.

É claro, algumas vezes você pode precisar de um cartão de crédito para fazer uma

compra de emergência ou extraordinária. Se isto acontecer, tenha como meta

separar o dinheiro para pagar toda a quantia imediatamente — na verdade, tente

fazer um cheque para a empresa do cartão de crédito no mesmo dia. Na maior parte

do tempo, entretanto, recomendo que você só tenha um ou dois cartões de crédito e

guarde-os em um lugar seguro em casa. Se não carregá-los com você, ficará bem

menos tentado a tomar decisões ruins de compra. Fazer isso permitirá que você

tenha um período bastante necessário para esfriar enquanto vai até sua casa para

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pegar seu cartão de crédito e pensar se realmente tem uma opinião firme com

relação à compra — e se está disposto a incorrer na dívida necessária para efetuar a

compra.

2. Seduzi-lo para fazer com que você considere apenas o "pagamento mensal mínimo"

ou "um pagamento mensal baixo".

Esta armadilha está relacionada aos cartões de crédito. Se você acumular

algumas dívidas em seu cartão, a fatura mensal exigirá que você faça pelo menos

um pequeno pagamento mínimo mensal. Isto parece tão bom — qualquer pessoa

pode pagar dez ou vinte reais no cartão e depois ir comprar mais! É isto o que o

pessoal do cartão de crédito quer que você faça — comprar mais. E enquanto isso,

você pagará uma alta taxa de juros todos os meses. E se você não parar de comprar

com o cartão, o pagamento mínimo poderá nunca deixar sua fatura paga, porque os

juros irão crescer praticamente tão rapidamente quanto seu pagamento.

Além disso, pense em quantas vezes você esteve olhando um carro ou um

aparelho melhor e o vendedor prometeu com o sorriso mais simpático: "Você pode

possuí-lo por apenas 99 reais por mês. Você pode pagar apenas 99 reais por mês,

não pode?" E muitos de nós concluímos que podemos pagar apenas 99 reais por

mês. O problema é que o vendedor pode não mencionar que a taxa de juros é tão

alta que você vai pagar "apenas 99 reais por mês" durante sessenta meses! Sempre

descubra o custo total daquilo que você está comprando — incluindo os juros. E

então você poderá decidir se "apenas 99 reais por mês" acaba sendo um negócio

tão bom assim.

3. Seduzi-lo para fazer com que você compre impulsivamente de

catálogos por reembolso postal.

Praticamente todos os dias um daqueles catálogos de luxo, feitos em quatro

cores, aparece na caixa do correio. É tão conveniente! Tudo o que você precisa

fazer é ligar para um disque-0800 (uma ligação "gratuita") e usar — adivinha o quê!

— seu cartão de crédito. Esta pode ser a forma mais fácil de se entrar em dívidas. Se

catálogos são muito tentadores para você, mande tirar seu nome da lista postal. Ou

coloque o catálogo na lata do lixo no caminho entre a caixa do correio e sua casa.

4. Seduzi-lo para fazer com que você compre comestíveis quando estiver

com fome.

A maioria dos especialistas financeiros dá este conselho. Quanto mais

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faminto você estiver, provavelmente, você encherá mais seu carrinho com o que

parece bom naquele momento. Se o seu estômago estiver cheio quando for às

compras, será mais fácil concentrar-se na sua lista de compras — não no tamanho

da sua fome.

5. Seduzi-lo para fazer com que você desperdice dinheiro e tempo em

planos para enriquecer rapidamente.

Alguém disse certa vez que se "alguma coisa é boa demais para ser verdade, ela

é boa demais para ser verdade!" Comerciais de tarde da noite fariam você acreditar

que a riqueza está a apenas um disque-0800 de distância. Se realmente estivesse,

todo mundo não estaria rico? Não caia nos planos para enriquecer rapidamente,

independentemente da fonte. Se você tem perguntas acerca de alguma oportunidade

para fazer dinheiro, faça-as até obter boas respostas. E não hesite em pedir

conselhos a outras pessoas.

6. Seduzi-lo para fazer com que você desperdice dinheiro e tempo

com jogo.

É de se esperar que isso seja óbvio para você, mas com tanto jogo por todos os

Estados Unidos, mais e mais pessoas estão pensando que deve haver uma forma de

enriquecer ou de ficar sem dívidas. Nada poderia estar mais longe da verdade! Não

desperdice seu dinheiro. Em vez de jogar estes jogos de marcar, arranhar ou na

Loto, coloque o dinheiro que o Pai confiou a você no pagamento de suas dívidas ou

em seu celeiro para prover à sua própria subsistência e para abençoar outras pessoas.

E, então, em vez de jogar fora seu dinheiro, você agradará ao Pai investindo na

eternidade.

7. Seduzi-lo para fazer com que você gaste excessivamente em férias

e presentes.

É uma triste verdade que muitos cristãos começam a ter problemas financeiros

porque compram muitos presentes de Natal a crédito. Aposto que Satanás dá uma

boa gargalhada explorando nossas celebrações do nascimento do nosso amado

Salvador para nos levar a um perverso cativeiro financeiro que rouba a alegria.

Não se engane. É maravilhoso dar presentes às pessoas, assim como nosso Pai

celestial dá presentes para nós. Mas é preciso que usemos o bom senso, estejamos

presos aos nossos objetivos financeiros e orçamentos, e paguemos a vista! É

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notório mas tão verdadeiro que é a atenção do presente e não seu custo que é o que

importa no final — e é o que vale.

8. Seduzi-lo para fazer com que você tome decisões financeiras sem

seu cônjuge.

Se você é casado, seu cônjuge deve ser seu parceiro na tomada de decisões

sobre dinheiro. Vocês dois devem concordar acerca das metas financeiras da

família e compreender o orçamento. Conversem e orem juntos sobre como usar o

dinheiro do Senhor. Brigas por causa de dinheiro causam mais mágoas em

casamentos do que praticamente qualquer outra questão, e geralmente a

discordância se torna tão séria que resulta em divórcio. Não permita que isto

aconteça dentro da sua casa. Sejam uma equipe no que se refere às finanças.

9. Seduzi-lo para fazer com que você compre coisas que não tenham

uma utilidade real para você.

Quantas coisas você tem na garagem ou em um armário que você quase nunca

usou e agora não sabe o que fazer com elas? Você realmente precisava daquele

aparelhinho? E não me entenda mal. Não estou dizendo que toda compra tem de

ter uma necessidade para ser bíblica. Afinal de contas, o nosso Deus deleita-se em

nos dar coisas boas. Todavia, você estará exercitando uma sabedoria divina se for

bastante cuidadoso ao comprar coisas que não possuem um propósito de utilidade

em sua vida cotidiana — e ao vender ou dar aquelas coisas que não estão fazendo

nada por você a não ser ocupar espaço.

10. Seduzi-lo para fazer com que você seja fiador de outra pessoa.

Muitos bons relacionamentos com membros da família e amigos foram

arruinados na assinatura de um empréstimo em favor de outra pessoa. Pode haver

um excelente motivo para endossar um empréstimo, mas nunca se esqueça de que,

ao fazê-lo, você assume a responsabilidade quando vence o empréstimo — e você

pode muito bem acabar pagando-o ou tendo o seu crédito prejudicado no processo.

Se, em espírito de oração, você estiver disposto a correr o risco e tem recursos

para pagar o empréstimo, então é claro que você pode querer ajudar alguém desta

forma. Apenas certifique-se de estudar cuidadosamente o que diz Provérbios 6.1-5

primeiro.

Eu poderia dizer muito mais, mas estas são as estratégias mais mortais do

maligno. Existem muitos bons livros e fitas disponíveis. Peça sugestões na sua

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igreja, ou pare em uma livraria cristã para encontrar o material que você necessita.

Proveja à Subsistência de Outras Pessoas —

Lembrando-se de que o Melhor Investimento é para

a Eternidade

O apóstolo Paulo deu este mandamento inclusivo para aqueles que são da

família da fé em Gaiatas 6.10 (V.R.), quando ele declara: "Então, enquanto temos

oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé".

Agora vamos examinar este versículo, frase por frase:

• “Enquanto temos oportunidade" — depois de termos sido

obedientes na área dos dízimos e de provermos adequadamente a nós

mesmos e às nossas famílias. Veja, não temos realmente a oportunidade

de prover às outras pessoas se ainda temos de ser obedientes na área dos

dízimos e no suprimento a nós mesmos e às nossas famílias.

• “Façamos o bem a todos" — pessoas de fora das nossas famílias

que possamos abençoar.

• “Mas principalmente aos domésticos da fé" — proveja

financeiramente primeiro aqueles que sustentam o nome do Senhor, depois

os que não sustentam.

Quando seguimos esta estratégia simples, prática e bíblica, não

estamos apenas embarcando no caminho bíblico para a bênção, mas

descobriremos o segredo a que Norman Macewan aludiu quando

declarou:

A felicidade não está tanto

em ter ou dividir.

Ganhamos a vida

através daquilo que conseguimos,

mas ganhamos uma vida

através daquilo que damos.5

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CAPÍTULO 12

Grandíssimas e Preciosas Promessas

Promessas Para Participar... e Escapar

Oh! como eu amo o estímulo que o apóstolo Pedro colocou diante de nós quando

declarou em 2 Pedro 1.3-11:

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e

piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,

pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por

elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção

que, pela concupiscência, há no mundo. E vós também, pondo nisto mesmo

toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, e à

ciência temperança, e à temperança paciência, e à paciência piedade, e à

piedade amor fraternal; e ao amor fraternal caridade. Porque, se em vós houver

e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no

conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele em quem não há estas

coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos

seus antigos pecados. Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a

vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.

Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no reino eterno de

nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Simplesmente tudo o que resulta em vida e piedade encontra-se no Senhor

Jesus. Nesta passagem das Escrituras, o apóstolo Pedro chamou atenção especial

para as promessas que o Mestre nos deu em sua Palavra. Ao vivermos a verdade

das promessas da Palavra que o Pai se regozija em nos estender, podemos não só

participar da natureza divina, mas também "escapar da corrupção que, pela

concupiscência, há no mundo" (2 Pe 1.4). Verdadeiramente, somos "mais do que

vencedores, por aquele que nos amou" (Rm 8.37).

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Problemas que se Tornarão Realidade

O comunicado do rei Salomão à congregação de Israel é

simplesmente tão verdadeiro hoje quanto foi quando ele o emitiu

há tanto tempo, declarando em IReis 8.56: "Bendito seja o

“Senhor, que deu repouso ao seu povo Israel, segundo tudo o que disse; nem uma

só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de Moisés,

seu servo”. Eu comecei este livro com uma música e quero relembrá-lo de uma

parte de sua letra:

Pois com Deus, nada é impossível!

Não é possível ser impossível.

E com Deus, toda promessa se tornará realidade,

Porque temos certeza de todas as coisas que ele pode fazer.1

Promessas...

Para aquele que Dá com Fidelidade

Nesta parte do livro, selecionei 129 promessas-chave da Palavra de Deus que

creio que lhe darão o desafio e o estímulo que você precisa para entregar-se à

vontade de Deus e vigiar com expectativa e confiança nele para abençoá-lo. Nunca

se esqueça de que nos entregamos em obediência não a fim de sermos abençoados,

mas na expectativa da bênção, porque sabemos do grande amor e da generosidade

do Pai para com seus filhos.

Eis o que sugiro que você faça para obter o benefício máximo tanto deste

capítulo quanto deste livro. Incorpore estas promessas e passagens em seu período

diário de oração e estudo bíblico. Se você ler uma ou duas pela manhã, e mais

uma ou duas à noite, terá lido estas promessas em um mês ou dois. Se concentrar-se

em apenas uma por dia, terá lido todas em cerca de quatro meses. Não deixe de

grifá-las e salientá-las e de fazer anotações quando estudá-las. Encontre-as em sua

Bíblia e estude o contexto. Além disso, não se esqueça de ler as promessas

repetidamente. Quando tiver passado por todas elas, passe novamente e depois de

novo! O Espírito Santo vai gravar algumas em particular em seu coração. Pense na

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idéia de escrevê-las em um cartão e carregá-las com você em sua bolsa ou carteira.

1. Gênesis 1.26-28

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa

semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre

o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E

criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea

os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e

enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves

dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

2. Gênesis 22.15-17

Então, o anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus e

disse: Por mim mesmo, jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste esta ação e não

me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei e

grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e

como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos

seus inimigos.

3. Êxodo 12.36

E o Senhor deu graça ao povo em os olhos dos egípcios, e emprestavam-lhes;

e eles despojavam aos egípcios.

4. Levítico 26.3-9

Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos, e os

fizerdes, então eu vos darei as vossas chuvas a seu tempo; e a terra dará a sua

novidade, e a árvore do campo dará o seu fruto; e a debulha se vos chegará à

vindima, e a vindima se chegará à sementeira; e comereis o vosso pão a fartar

e habitareis seguros na vossa terra. Também darei paz na terra; e dormireis

seguros, e não haverá quem vos espante; e farei cessar os animais nocivos da

terra, e pela vossa terra não passará espada. E perseguireis os vossos inimigos,

e cairão à espada diante de vós. Cinco de vós perseguirão um cento, e cem de

vós perseguirão dez mil; e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós. E

para vós olharei, e vos farei frutificar, e vos multiplicarei, e confirmarei o meu

concerto convosco.

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5. Números 6.22-27

E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Assim

abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes: O Senhor te abençoe e te guarde;

o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o

Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. Assim, porão o meu nome sobre

os filhos de Israel, e eu os abençoarei.

6. Deuteronômio 8.18, V.R.

Antes te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque ele é o que te dá força para

adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais,

como hoje se vê.

7. Deuteronômio 14.22-23

Certamente darás os dízimos de toda a novidade da tua semente, que cada ano se

recolher do campo. E, perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher para

ali fazer habitar o seu nome, comereis os dízimos do teu grão, do teu mosto e

do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que

aprendas a temer ao Senhor, teu Deus, todos os dias.

8. Deuteronômio 26.1-2, 18-19

E será que, quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der por herança,

e a possuíres, e nela habitares, então tomaras das primícias de todos os frutos

da terra que trouxeres da tua terra, que te dá o Senhor, teu Deus, e as porás

num cesto, e irás ao lugar que escolher o Senhor, teu Deus, para ali fazer

habitar o seu nome. [...] E o Senhor hoje te fez dizer que lhe serás por povo seu

próprio, como te tem dito, e que guardarás todos os seus mandamentos; para

assim te exaltar sobre todas as nações que fez, para louvor, e para fama, e para

glória, e para que sejas um povo santo ao Senhor, teu Deus, como tem dito.

9. Deuteronômio 28.1-13

E será que, se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar

todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o Senhor, teu Deus, te

exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e

te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor, teu Deus: Bendito serás tu na

cidade e bendito serás no campo. Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da

tua terra, e o fruto dos teus animais, e a criação das tuas vacas, e os rebanhos

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das tuas ovelhas. Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. Bendito serás ao

entrares e bendito serás no saíres. O Senhor entregará os teus inimigos que se

levantarem contra ti feridos diante de ti; por um caminho sairão contra ti, mas

por sete caminhos fugirão diante de ti. O Senhor mandará que a bênção esteja

contigo nos teus celeiros e em tudo o que puseres a tua mão; e te abençoará na

terra que te der o Senhor, teu Deus. O Senhor te confirmará para si por povo

santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do Senhor, teu

Deus, e andares nos seus caminhos. E todos os povos da terra verão que és

chamado pelo nome do Senhor e terão temor de ti. E o Senhor te fará abundar

de bens no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto da tua

terra, sobre a terra que o Senhor jurou a teus pais te dar. O Senhor te abrirá o

seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para

abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas gentes, porém tu

não tomaras emprestado. E o Senhor te porá por cabeça e não por cauda; e só

estarás em cima e não debaixo, quando obedeceres aos mandamentos do

Senhor, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e fazer.

10. Deuteronômio 33.27

O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo sejam os braços eternos; e ele

lance o inimigo de diante de ti e diga: Destrói-o.

11. Josué 1.8

Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes, medita nele dia e noite, para

que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque,

então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás.

12. Juízes 5.12-13, V.R.

Desperta, desperta, Débora; desperta, desperta, entoa um cântico; levanta-te,

Baraque, e leva em cativeiro os teus prisioneiros, tu, filho de Abinoão. Então

desceu o restante dos nobres e do povo; desceu o Senhor por mim contra os

poderosos.

13. Rute 4.15, V.R.

Ele será restaurador da tua vida e consolador da tua velhice, pois tua nora, que

te ama, o deu à luz; ela te é melhor do que sete filhos.

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14. 1 Samuel 2.27-30

E veio um homem de Deus a Eli e disse-lhe: Assim diz o Senhor: Não me

manifestei, na verdade, à casa de teu pai, estando eles ainda no Egito, na casa de

Faraó? E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para sacerdote, para

oferecer sobre o meu altar, para acender o incenso e para trazer o éfode perante

mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel. Por

que dais coices contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares, que

ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos

engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel? Portanto,

diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de

teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora diz o Senhor:

Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram, honrarei, porém os que

me desprezam serão envilecidos.

15. 2 Samuel 22.17-20, 29-37

Desde o alto enviou e me tomou; tirou-me das muitas águas. Livrou-me do

meu possante inimigo e daqueles que me tinham ódio, porque eram mais fortes

do que eu. Encontraram-me no dia da minha calamidade, porém o Senhor se fez

o meu esteio. E tirou-me para o largo e arrebatou-me dali, porque tinha prazer

em mim. [...]Porque tu, Senhor, és a minha candeia; e o Senhor esclarece as

minhas trevas. Porque contigo passo pelo meio dum esquadrão, pelo meu Deus

salto um muro. O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do Senhor, refinada; e

é o escudo de todos os que nele confiam. Porque, quem é Deus, senão o

Senhor? E quem é rochedo, senão o nosso Deus? Deus é a minha fortaleza e a

minha força, e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho. Faz ele os meus

pés como os das cervas e me põe sobre as minhas alturas. Instrui as minhas

mãos para a peleja, de maneira que um arco de cobre se quebra pelos meus

braços. Também me deste o escudo da tua salvação e, pela tua brandura, me

vieste a engrandecer. Alargaste os meus passos debaixo de mim, e não

vacilaram os meus artelhos.

16. 1 Reis 2.1-3

E aproximaram-se os dias da morte de Davi, e deu ele ordens a Salomão, seu

filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de toda a terra. Esforça-te, pois, e sê

homem. E guarda a observância no Senhor, teu Deus, para andares nos seus

caminhos e para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus

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juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na lei de Moisés, para que

prosperes em tudo quanto fizeres, para onde quer que te voltares.

17. 1 Reis 8.56

Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo Israel, segundo tudo o

que disse; nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou

pelo ministério de Moisés, seu servo.

18. 1 Reis 17.10-16

Então, ele se levantou, e se foi a Zarefate. E, chegando à porta da cidade, eis que

estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou e lhe disse: Traze-

me, peço-te, num vaso um pouco d’água que beba. E, indo ela a buscá-la, ele a

chamou e lhe disse: Traze-me, agora, também um bocado de pão na tua mão.

Porém ela disse: Vive o Senhor, teu Deus, que nem um bolo tenho, senão

somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija;

e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu filho,

para que o comamos e morramos. E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze

conforme a tua palavra. Porém faze disso primeiro para mim um bolo pequeno

e traze-mo para fora; depois, farás para ti e para teu filho. Porque assim diz o

Senhor, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija

não faltará, até ao dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra. E foi ela e fez

conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias. Da

panela a farinha se não acabou, e da botija o azeite não faltou, conforme a

palavra do Senhor, que falara pelo ministério de Elias.

19. 2 Reis 4.1-7

E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo:

Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor. E

veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos. E Eliseu lhe disse:

Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva

não tem nada em casa, senão uma botija de azeite. Então disse ele: Vai, pede

para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.

Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos

aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio. Partiu, pois, dele e fechou a

porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia. E

sucedeu que, cheios que foram os vasos, disse a seu filho: Traze-me ainda um

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vaso. Porém ele lhe disse: Não há mais vaso nenhum. Então, o azeite parou.

Então, veio ela e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e

paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.

20. 1 Crônicas 29.10-13

Pelo que Davi louvou ao Senhor perante os olhos de toda a congregação; e

disse Davi: Bendito és tu, Senhor, Deus de nosso pai Israel, de eternidade em

eternidade. Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a

majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, Senhor, o

reino, e tu te exaltaste sobre todos como chefe. E riquezas e glórias vêm de

diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua

mão está o engrandecer e dar força a tudo. Agora, pois, ó Deus nosso, graças

te damos e louvamos o nome da tua glória.

21. 2 Crônicas 20:22-27

E, ao tempo em que começaram com júbilo e louvor, o Senhor pôs emboscadas

contra os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, que vieram

contra Judá, e foram desbaratados. Porque os filhos de Amom e de Moabe se

levantaram contra os moradores das montanhas de Seir, para os destruir e

exterminar; e, acabando eles com os moradores de Seir, ajudaram uns aos

outros a destruir-se. Entretanto, chegou Judá à atalaia do deserto; e olharam

para a multidão, e eis que eram corpos mortos, que jaziam em terra, e nenhum

escapou. E vieram Jeosafá e o seu povo para saquear os seus despojos e

acharam neles fazenda e cadáveres em abundância, assim como vasos preciosos;

e tomaram para si tanto, que não podiam levar mais; e três dias saquearam o

despojo, porque era muito. E, ao quarto dia, se ajuntaram no vale de Beraca;

porque ali louvaram o Senhor. Por isso, chamaram o nome daquele lugar o vale

de Beraca, até ao dia de hoje. Então, voltaram todos os homens de Judá e de

Jerusalém, e Jeosafá à frente deles, para virem a Jerusalém com alegria, porque

o Senhor os alegrara acerca dos seus inimigos.

22. 2 Crônicas 26.5

Porque deu-se a buscar a Deus nos dias de Zacarias, entendido nas visões de

Deus; e, nos dias em que buscou o Senhor, Deus o fez prosperar.

23. Esdras 8.22-23

A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam para o bem, mas a sua

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força e a sua ira, sobre todos os que o deixam. Nós, pois, jejuamos e pedimos

isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações.

24. Neemias 5.1-4, 11-12

Foi, porém, grande 'o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus

irmãos. Porque havia quem dizia: Com nossos filhos e nossas filhas, nós somos

muitos; pelo que tomemos trigo, para que comamos e vivamos. Também havia

quem dizia: As nossas terras, ali nossas vinhas e as nossas casas empenhamos,

para tomarmos trigo, nesta fome. Também havia quem dizia: Tomamos

dinheiro emprestado até para o tributo do rei, sobre as nossas terras e as nossas

vinhas. [...] Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais

e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do

azeite, que vós exigis deles. Então, disseram: Restituir-lho-emos e nada

procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os

fiz jurar que fariam conforme esta palavra.

25. Ester 2.15

E alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam.

26. Jó 5.19-22

Em seis angústias, te livrará; e, na sétima, o mal te não tocará. Na fome, te

livrará da morte; e, na guerra, da violência da espada. Do açoite da língua

estarás abrigado; e não temerás a assolação, quando vier. Da assolação e da

fome te rirás; e os animais da terra não temerás.

27. Jó 8.7

O teu princípio, na verdade, terá sido pequeno, mas o teu último estado crescerá

em extremo.

28. Jó 8.20-22

Eis que Deus não rejeita ao reto; nem toma pela mão os malfeitores; até que de

riso te encha a boca, e os teus lábios, de louvor. Teus aborrecedores se vestirão

de confusão, e a tenda dos ímpios não existirá mais.

29. Jó 22.21-28

Une-te, pois, a ele, e tem paz, e, assim, te sobrevirá o bem. Aceita, peço-te, a lei da

sua boca e põe as suas palavras no teu coração. Se te converteres ao Todo-

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poderoso, serás edificado; afasta a iniqüidade da tua tenda. Então, amontoarás

ouro como pó e o ouro de Ofir, como pedras dos ribeiros. E até o Todo-

poderoso te será por ouro e por prata amontoada. Porque, então, te deleitarás

no Todo-poderoso e levantarás o teu rosto para Deus. Tu orarás a ele, e ele te

ouvirá; e pagarás os teus votos. Determinando tu algum negócio, ser-te-á firme,

e a luz brilhará em teus caminhos.

30. Jó 27.13-17

Eis qual será, da parte de Deus, a porção do homem ímpio e a herança que os

tiranos receberão do Todo-poderoso: Se os seus filhos se multiplicarem, será

para a espada, e os seus renovos se não fartarão de pão. Os que ficarem dele, na

morte serão enterrados, e as suas viúvas não chorarão. Se amontoar prata como

pó, e aparelhar vestidos como lodo, ele os aparelhará, mas o justo os vestirá, e

o inocente repartirá a prata.

31. Jó 42.10, 12

Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e deu-lhe

o dobro de tudo o que antes possuíra. [...] Assim abençoou o Senhor o último

estado de Jó mais do que o primeiro; porque veio a ter catorze mil ovelhas, seis

mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.

32. Salmo 1.1-3

Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se

detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na

estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.

33. Salmo 23.1

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

34. Salmo 34.8-10

Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia.

Temei ao Senhor, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o

temem. Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas aqueles que

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buscam ao Senhor de nada têm falta.

35. Salmo 35.27-28

Cantem5 e alegrem-se os que amam a minha justiça, e digam continuamente:

O Senhor, que ama a prosperidade do seu servo, seja engrendecido. E assim a

minha língua falará da tua justiça e do teu louvor todo o dia.

36. Salmo 37.3-9

Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás

alimentado. Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o que

deseja o teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo

fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz; e o teu juízo, como o meio-

dia. Descansa no Senhor e espera nele; não te indignes por causa daquele que

propera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.

Deixa a ira e abandona o furor; não te indignes para fazer o mal. Porque os

malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no Senhor

herdarão a terra.

37. Salmo 41.1-3

Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do

mal. O Senhor o livrará e o conservará em vida; será abençoado na terra, e tu

não o entregarás à vontade de seus inimigos. O Senhor o sustentará no leito da

enfermidade; tu renovas a sua cama na doença.

38. Salmo 68.11-12, 19

O Senhor deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas-

novas. Reis de exércitos fugiram à pressa; e aquele que ficava em casa repartia

os despojos. [...] Bendito seja o Senhor, que de dia em dia nos cumula de

benefícios; o Deus que é a nossa salvação. (Sela).

39. Salmo 73.23-26

Todavia, estou de continuo contigo; tu me seguraste pela minha mão direita.

Guiar-me-ás com o teu conselho e, depois, me receberás em glória. A quem

tenho eu no céu sendo a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti. A

minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu

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coração e a minha porção para sempre.

40. Salmo 75.6-7

Porque nem do Oriente, nem do Ocidente, nem do deserto vem a exaltação.

Mas Deus é o juiz; a um abate e a outro exalta.

41. Salmo 84.11-12

Porque o Senhor Deus é um sol e escudo; O Senhor dará graça e glória; não

negará bem algum aos que andam na retidão.

Senhor dos Exércitos, bem-aventurado o homem que em ti põe a sua

confiança.

42. Salmo 91.9-16

Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio! O Altíssimo é a tua habitação.

Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos

seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus

caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu

pé em pedra. Pisarás o leão e o áspide; caiçaras aos pés o filho do leão e a

serpente. Pois que tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-

ei num alto retiro, porque conheceu o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe

responderei; estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei. Dar-lhe-ei

abundância de dias e lhe mostrarei a minha salvação.

43. Salmo 103.1-5

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu

santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum

de seus benefícios. É ele que perdoa todas as tuas iniqüidades e sara todas as

tuas enfermidades; quem redime a tua vida da perdição e te coroa de

benignidade e de misericórdia; quem enche a tua boca de bens, de sorte que a

tua mocidade se renova como a águia.

44. Salmo 105.37

Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um

só enfermo.

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45. Salmo 112

Louvai ao Senhor! Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em

seus mandamentos tem grande prazer. E sua descendência será poderosa na

terra; a geração dos justos será abençoada. Fazenda e riquezas haverá na sua

casa, e a sua justiça permanece para sempre. Aos justos nasce luz nas trevas;

ele é piedoso, misericordioso e justo. Bem irá ao homem que se compadece e

empresta; disporá as suas coisas com juízo. Na verdade que nunca será

abalado; o justo ficará em memória eterna. Não temerá maus rumores; o seu

coração está firme, confiando no Senhor. O seu coração, bem firmado, não

temerá, até que ele veja cumprido o seu desejo sobre os seus inimigos. É

liberal, dá aos necessitados; a sua justiça permanece para sempre, e a sua força

se exaltará em glória. O ímpio verá isto e se enraivecerá; rangerá os dentes e se

consumirá; o desejo dos ímpios perecerá.

46. Salmo 116.12-14

Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o

cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Pagarei os meus votos ao

Senhor, agora, na presença de todo o seu povo.

47. Salmo 118.8-9, 25-26

É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem. É melhor confiar no

Senhor do que confiar nos príncipes. [...] Oh! Salva, Senhor, nós te pedimos; ó

Senhor, nós te pedimos, prospera! Bendito aquele que vem em nome do

Senhor; nós vos bendizemos desde a casa do Senhor.

48. Salmo 119.165

Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço.

49. Salmo 132.13-16

Porque o Senhor elegeu a Sião; desejou-a para sua habitação, dizendo: Este é o

meu repouso para sempre; aqui habitarei, pois o desejei. Abençoarei

abundantemente o seu mantimento; fartarei de pão os seus necessitados.

Vestirei de salvação os seus sacerdotes, e os seus santos rejubilarão.

50. Salmo 136.23-25

Que se lembrou da nossa humilhação; porque a sua benignidade é para sempre.

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E nos remiu dos nossos inimigo; porque a sua benignidade é para sempre. Que

dá mantimentos a toda a carne; porque a sua benignidade é para sempre

51. Salmo 137.7-8

Lembra-te, Senhor, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, porque diziam:

Arrasai-a, arrasai-a até aos seus alicerces. Ah! filha de Babilônia, que vais ser

assolada! Feliz aquele que te retribuir consoante nos fizeste a nós!

52. Salmo 145.18-19

Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em

verdade. Ele cumprirá o desejo dos que o temem; ouvirá o seu clamor e os

salvará.

53. Provérbios 3.1-2, 9-10, 13-17, 27-28

Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os seus

mandamentos. Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de

vida e paz. [...] Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda

a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de

mosto os teus lagares.[...] Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o

homem que adquire conhecimento. Porque melhor é a sua mercadoria do que

a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é

do que os rubis; e tudo o que podes desejar não se pode comparar a ela.

Aumento de dias há na sua mão direita; na sua esquerda, riquezas e honra. Os

seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas, paz. [...]

Não detenhas dos seus donos o bem, estando na tua mão poder fazê-lo. Não

digas ao teu próximo: Vai e torna, e amanhã to darei, tendo-o tu contigo.

54. Provérbios 8.17-21

Eu amo aos que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.

Riquezas e honra estão comigo; sim, riquezas duráveis e justiça. Melhor é o

meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado; e as minhas novidades,

melhores do que a prata escolhida. Faço andar pelo caminho da justiça, no

meio das veredas do juízo, para fazer herdar bens permanentes aos que me

amam, e encher os seus tesouros.

55. Provérbios 10.3-4, 22-24

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O Senhor não deixa ter fome a alma do justo, mas o desejo dos ímpios

rechaça. O que trabalha com mão enganosa empobrece, mas a mão dos

diligentes enriquece. [...] A bênção do Senhor é que enriquece e não acrescenta

dores. Um divertimento é para o tolo praticar a iniqüidade; para o homem

entendido, o mesmo é o ser sábio. O temor do ímpio virá sobre ele, mas o

desejo dos justos Deus o cumprirá.

56. Provérbios 11.24-28

Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais

do que é justo, mas é para a sua perda. A alma generosa engordará, e o que

regar também será regado. Ao que retém o trigo o povo o amaldiçoa, mas

bênção haverá sobre a cabeça do vendedor. O que busca cedo o bem busca favor,

mas ao que procura o mal, ele lhe sobrevirá. Aquele que confia nas suas

riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a rama.

57. Provérbios 13.4, 11, 18, 21-25

A alma do preguiçoso deseja e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos

diligentes engorda. [...] A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas

quem a ajunta pelo trabalho terá aumento. [...] Pobreza e afronta virão ao que

rejeita a correção, mas o que guarda a repreensão será venerado.[...] O mal

perseguirá aos pecadores, mas os justos serão galardoados com o bem. O

homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do

pecador é depositada para o justo. Abundância de mantimento há na lavoura

do pobre, mas alguns há que se consomem por falta de juízo. O que retém a

sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga. O justo

come até que a sua alma fique satisfeita, mas o ventre dos ímpios terá

necessidade.

58. Provérbios 15.6

Na casa do justo há um grande tesouro, mas nos frutos do ímpio há

perturbação.

59. Provérbios 18.20

Do fruto da boca de cada um se fartará o seu ventre; dos renovos dos seus lábios

se fartará.

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60. Provérbios 19.17

Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu

benefício.

61. Provérbios 22.1-4, 9, 29

Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas; e a

graça é melhor do que as riquezas e o ouro. O rico e o pobre se encontraram; a

todos os fez o Senhor. O avisado vê o mal e esconde-se, mas os simples passam

e sofrem a pena. O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, e

honra, e vida. [...] O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão

ao pobre.[...] Viste um homem diligente na sua obra? Perante reis será posto;

não será posto perante os de baixa sorte.

62. Provérbios 24.3-4, 30-34

Com a sabedoria se edifica a casa, e com a inteligência ela se firma; e pelo

conhecimento se encherão as câmaras de todas as substâncias preciosas e

deleitáveis. f...] Passei pelo campo do preguiçoso e junto à vinha do homem

falto de entendimento; e eis que toda estava cheia de cardos, e a sua superfície,

coberta de urtigas, e a sua parede de pedra estava derribada. O que tendo eu

visto, o considerei; e, vendo-o, recebi instrução. Um pouco de sono,

adormecendo um pouco, encruzando as mãos outro pouco, para estar deitado,

assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um

homem armado.

63. Provérbios 28.19-20, 27

O que lavrar a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que segue a ociosos se

fartará de pobreza. O homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa

a enriquecer não ficará sem castigo. [...] O que dá ao pobre não terá

necessidade, mas o que esconde os seus olhos terá muitas maldições.

64. Eclesiastes 2.26

Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento,

e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, e o dê ao

bom perante a sua face. Também isso é vaidade e aflição de espírito

65. Eclesiastes 3.1-2

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Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito

debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e

tempo de arrancar o que se plantou.

66. Eclesiastes 5.10-13, 18-20

O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a

abundância nunca se fartará da renda; também isso é vaidade. Onde a

fazenda se multiplica, aí se multiplicam também os que a comem; que mais

proveito, pois, têm o seus donos do que verem-na com os seus olhos? Doce é

o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a fartura do rico

não o deixa dormir. Há mal que vi debaixo do sol, e atrai enfermidades: as

riquezas que os seus donos guardam para o seu próprio dano. [...] Eis aqui o

que eu vi, uma boa e bela coisa: comer, e beber, e gozar cada um do bem de

todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias da sua

vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção. E quanto ao homem, a

quem Deus deu riquezas e fazenda e lhe deu poder para delas comer, e tomar

a sua porção, e gozar do seu trabalho, isso é dom de Deus. Porque não se

lembrará muito dos dias da sua vida; porquanto Deus lhe responde na alegria

do seu coração.

67. Cantares 2.4

Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte em mim era o amor.

68. Isaías 45.2-3

Eu irei adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortos; quebrarei as portas de

bronze e despedaçarei os ferrolhos de ferro. E te darei os tesouros das

escuridades e as riquezas encobertas, para que possas saber que eu sou o

Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome.

69. Isaías 48.17-18

Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu

Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar.

Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então, seria a tua paz

como o rio, e a tua justiça, como as ondas do mar.

70. Isaías 55.10-11

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Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam,

mas regam a terra e a fazem produzir e brotar, e dar semente ao semeador, e

pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará

para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a

enviei.

71. Isaías 60.5-6

Então, o verás e serás iluminado, e o teu coração estremecerá e se alargará;

porque a abundância do mar se tornará a ti, e as riquezas das nações a ti virão.

A multidão de camelos te cobrirá, os dromedários de Midiã e Efá; todos virão

de Sabá; ouro e incenso trarão e publicarão os louvores do Senhor.

72. Isaías 61.6

Mas vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de

nosso Deus; comereis das riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis.

73. Jeremias 17.7-8

Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque

ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para

o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no

ano de sequidão, não se afadiga nem deixa de dar fruto.

74. Jeremias 29.11-12

Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor;

pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então, me

invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.

75. Jeremias 30.16

Mas também todos os que te devoram serão devorados; e todos os teus

adversários irão, todos eles, para o cativeiro; e os que te roubam serão roubados,

e a todos os que te despojam entregarei ao saque

76. Jeremias 31.16-17

Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz de choro e as lágrimas de teus olhos;

porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor, pois eles voltarão da terra

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do inimigo. E há esperanças no derradeiro fim para os teus descendentes, diz o

Senhor, porque teus filhos voltarão para os seus termos.

77. Lamentações 3.22-33

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos

consumidos;

porque as suas misericórdias não têm fim.

Novas são cada manhã;

grande é a tua fidelidade.

A minha porção é o Senhor, diz a minha alma;

portanto, esperarei nele.

Bom é o Senhor para os que se atem a ele,

para a alma que o busca.

Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor.

Bom é para o homem

suportar o jugo na sua mocidade;

assentar-se solitário e ficar em silêncio;

porquanto Deus o pôs sobre ele.

Ponha a sua boca no pó;

talvez assim haja esperança.

Dê a face ao que o fere;

farte-se de afronta.

Porque o Senhor não rejeitará para sempre.

Pois, ainda que entristeça a alguém,

usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias.

Porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos

homens.

78. Ezequiel 36.26-30

E vos darei um coração novo e porei dentro de vós' um espírito novo; e tirarei o

coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro

de vós o meu espírito farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus

juízos, e os observeis. E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós me

sereis por povo, e eu vos serei por Senhor. E vos livrarei de todas as vossas

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imundícias; e chamarei o trigo, e o multiplicarei, e não trarei fome sobre vós. E

multiplicarei o fruto das árvores e a novidade do campo, para que nunca mais

recebais o opróbrio da fome entre as nações.

79. Ezequiel 47.9

E será que toda a criatura vivente que vier por onde quer que entrarem esses

dois ribeiros viverá, e haverá muitíssimo peixe; porque lá chegarão essas

águas e sararão, e viverá tudo por onde quer que entrar esse ribeiro.

80. Daniel 11.32, V.R.

...o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas.

81. Oséias 6.1-3

Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele despedaçou e nos sarará, fez a

ferida e a ligará. Depois de dois dias, nos dará a vida; ao terceiro dia, nos

ressuscitará, e viveremos diante dele. Conheçamos e prossigamos em conhecer

ao Senhor; como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como

chuva serôdia que rega a terra.

82. Joel 2.23-26

E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor, vosso Deus, porque

ele vos dará ensinador de justiça e fará descer a chuva, a têmpora e a serôdia,

no primeiro mês. E as eiras se encherão de trigo, e os lagares trasbordarão de

mosto e de óleo. E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo

gafanhoto, a locusta, e o pulgão e a aruga, o meu grande exército que enviei

contra vós. E comereis abundantemente e ficareis satisfeitos, e louvareis o

nome do Senhor, vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente;

e o meu povo não será mais envergonhado.

83. Amos 5.4

Porque assim diz o Senhor à casa de Israel: Buscai-me e

vivei.

84. Amos 9.5-6, 13-14

Porque o Senhor, o Senhor dos Exércitos, é o que toca a terra, e ela se derrete, e

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todos os que habitam nela chorarão; e ela subirá toda como o grande rio e se

submergirá como o Egito. Ele é o que edifica as suas câmaras no céu, e a sua

abóbada fundou na terra, e o que chama as águas do mar e as derrama sobre a

terra; o Senhor é o seu nome. [...] Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que

lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; e os

montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. E removerei o

cativeiro do meu povo Israel, e reedificarão as cidades assoladas, e nelas

habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes

comerão o fruto.

85. Obadias 17

Mas, no monte de Sião, haverá livramento; e ele será santo; e os da casa de Jacó

possuirão as suas herdades.

86. Jonas 2.2, V.R.

E disse:

Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me

respondeu; do ventre do Seol gritei, e tu ouviste a

minha voz.

87. Miquéias 6.8

Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti,

senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente

com o teu Deus?

88. Naum 1.13

Mas, agora, quebrarei o seu jugo de cima de ti e romperei os teus laços.

89. Habacuque 2.3

Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará,

e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não

tardará.

90. Sofonias 3.17

O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te

salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por

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seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo.

91. Ageu 2.8-9

Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos. A glória desta

última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e

neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.

92. Zacarias 8.12-13

Porque a semente prosperará,

a vide dará o seu fruto,

e a terra dará a sua novidade,

e os céus darão o seu orvalho;

e farei que o resto deste povo herde tudo isto.

E há de acontecer, ó casa de Judá e ó casa de Israel,

que, assim como fostes uma maldição entre as nações,

assim vos salvarei, e sereis uma bênção;

não temais,

esforcem-se as vossas mãos.

93. Malaquias 3.10-12

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha

casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos

abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos

advenha a maior abastança. E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para

que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril,

diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamarão bem-aventurados;

porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.

94. Mateus 6.19-34

Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e

onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a

traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.

Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. A

candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o

teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será

tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais

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trevas! Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e

amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a

Deus e a Mamom. Por isso, vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa

vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao

vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento,

e o corpo mais do que o vestido? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam,

nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não

tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os

seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestido,

por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem;

não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a

sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do

campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito

mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que

comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas

essas coisas os gentios procuram). De certo, vosso Pai celestial bem sabe que

necessitais de todas essas coisas. Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua

justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois,

pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a

cada dia o seu mal.

95. Marcos 10.17-31

E, pondo-se a caminho, ocorreu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante

dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E Jesus

lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus.

Tu sabes os mandamentos: Não adúlteras; não matarás; não furtarás; não dirás

falsos testemunhos; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe. Ele,

porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha

mocidade. E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa:

vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e

vem, segue-me

96. Lucas 6.38

Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e trasbordando vos

darão; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão

de novo.

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97. João 14.2-3, 12-14, 27-28

Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito;

vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos

levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. [...]

Na verdade, na verdade vos digo que aquele crê em mim também fará as obras

que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. E tudo

quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no

Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. [...] Deixo-vos a

paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o

vosso coração, nem se atemorize. Ouvistes que eu vos disse: Vou e venho para

vós. Se me amasseis, certamente, exultaríeis por ter dito: Vou para o Pai,

porque o Pai é maior do que eu.

98. Atos 4.33-35

E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do

Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre

eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas,

vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos

apóstolos. E repartia-se por cada um, segundo a necessidade que cada um

tinha.

99. Romanos 8.28, 32, 35-39

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles

que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto. [...] Aquele que

nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como

nos não dará também com ele todas as coisas?[...] Quem nos separará do amor

de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez,

ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à

morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em

todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.

Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os

principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura,

nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de

Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

100. Romanos 11.33-36

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Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus!

Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!

Porque quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?

Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele,

e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!

101. Romanos 13.8

A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos

outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.

102. 1 Coríntios 4.2

Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.

103. 2 Coríntios 8.1-15

Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da

Macedônia; como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu

gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua

generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda

acima do seu poder, deram voluntariamente, pedindo-nos com muitos rogos a

graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. E não

somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram

primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus. De maneira que

exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também

acabasse esta graça entre vós. Portanto, assim como em tudo abundais em fé, e

em palavra, e em ciência, e em toda a diligência, e em vossa caridade para

conosco, assim também abundeis nesta graça. Não digo isto como quem

manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade da vossa

caridade. Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo

rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.

E nisso dou o meu parecer; pois isso vos convém a vós, que desde o ano passado

começastes; e não foi só praticar, mas também querer que desde o ano passado

começaste; e não foi só praticar, mas também querer. Agora, porém, completai

também o já começado, para que, assim como houve a prontidão de vontade,

haja também o cumprimento, segundo o que tendes. Porque, se há prontidão de

vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.

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Mas não digo isso para que os outros tenham alívio, e vós, opressão; mas para

igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros,

para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade, como

está escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de

menos.

104. 2 Coríntios 9.6-11

E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia

em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo

propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama

ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a

graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em

toda a boa obra, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça

permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão

para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da

vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz

que por nós se dêem graças a Deus.

105. Gálatas 3.13

Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque

está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.

106. Gaiatas 6.6-10

E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o

instrui. Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem

semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará

a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna. E

não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não

houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos,

mas principalmente aos domésticos da fé.

107. Efésios 1.3

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com

todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo.

108. Efésios 6.2-3

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Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para

que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.

109. Filipenses 4.6, 13, 19

Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo

conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. [...] Posso

todas as coisas naquele que me fortalece.[...] O meu Deus, segundo as suas

riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.

110. Colossenses 3.1-2

Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima,

onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima e

não nas que são da terra.

111. 1 Tessalonicenses 5.12-13

E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que

presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam; e que os tenhais em grande

estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós.

112. 2 Tessalonicenses 3.3

Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno.

113. 1 Timóteo 5.8

Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família,

negou a fé e é pior do que o infiel.

114. 1 Timóteo 6.7-12, 17-19

Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar

dele. Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso

contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em

muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na

perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males;

e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com

muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a

piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão. Milita a boa milícia da fé,

toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito

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boa confissão diante de muitas testemunhas. [...] Manda aos ricos deste mundo

que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas

em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que

façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam

comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o

futuro, para que possam alcançar a vida eterna.

115. 2 Timóteo 2.20-21

Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de

pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se

alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo

para uso do Senhor e preparado para toda a boa obra.

116. Tito 2.12

Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas,

vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente.

117. Filemom 1.6

Para que a comunicação da tua fé seja eficaz, no conhecimento de todo o bem

que em vós há, por Cristo Jesus.

118. Hebreus 11.1

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas

que se não vêem.

119. Hebreus 13.15-16, 20-21

Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o

fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da

beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada. [...]

Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos

mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas, vos aperfeiçoe

em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que

perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre.

Amém!

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120. Tiago 1.17

Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em

quem não há mudança, nem sombra de variação.

121. 1 Pedro 2.9

Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido,

para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua

maravilhosa luz.

122. 1 Pedro 3.12-13

Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos, atentos às

suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males. E qual é

aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?

123. 2 Pedro 1.3

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e

piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude.

124. 1 João 3.22

E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os

seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista.

125. 1 João 5.14-15

E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a

sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos,

sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.

126. 2 João 4-6

Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim

como temos recebido o mandamento do Pai. E agora, senhora, rogo-te, não

como escrevendo-te um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o

princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros. E a caridade é esta: que

andemos segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o

princípio ouvistes: que andeis nele.

127. 3 João 2

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Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim

como bem vai a tua alma.

128. Judas 20-21

Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé,

orando no Espírito Santo, conservai-vos a vós mesmos na caridade de Deus,

esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna.

129. Apocalipse 21.1-7

E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra

passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova

Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada

para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o

tabernáculo de Deus como os homens, pois com eles habitará, e eles serão o

seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará

de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor,

nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado

sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve,

porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido:

Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de

graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer herdará todas as coisas, e

eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

Ao meditar nestas preciosas promessas e passagens, você está para embarcar

em uma grande aventura. O apóstolo Paulo declarou em 2 Coríntios 1.20: "Todas

quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém, para glória de Deus,

por nós". Nosso Pai celestial é um bom Pai, sempre fiel à sua Palavra.

Notas

Capítulo 1

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1. Pout-pourri de cura: "Nothing Is Impossible" (Nada é impossível), de Ralph

Carmichael, 1977, Outfield Music; "One Touch" (Um toque), de Bonnie

Plunkett, 1970, Gospel Publishing House; "I Expect a Miracle Today" (Espero

um milagre hoje), de Sharon Daugherty, Ministério Daugherty, Inc.

2. U.S. News & World Report, 11 de dezembro de 1995. U.S. News/

Pesquisa de Bozell de 1.009 adultos, conduzida pelo KRC Research de 3 a 7

de novembro de 1995, com o U.S. News consultando os pesquisadores Celinda

Lake do Lake Research e Ed Goeas do Tarrance Group.

3. "Making Ends Meet — Is it getting tougher? Or are we just getting

softer?”(Chegar no fim do mês — está ficando mais difícil? Ou nós estamos

apenas mais maleáveis?) (entrevista com Bruce Howard, PhD., Judith Briles,

PhD. e Gene Frost Jr., editor), da revista Marriage Partnership. Também foi

observado: "Dinheiro é a causa n°l de separação de casais", Griffín disse.

"Precisamos ser bastante escrupulosos, disciplinados e cristãos na forma de

usarmos nosso dinheiro. O dinheiro é perigoso" (Dan Griffm, citado em

"Managing money termed Biblically based idea" (Administrando o dinheiro

em condições baseadas nas idéias bíblicas), de Terry Lackey, copyright 1995,

Baptist Press).

4. SCOTT, Orville. "Stewardship Book Suggests Fewer Carry Financial

Load" (Livro do despenseiro sugere que menos pessoas carreguem o peso

financeiro). Baptist Press, 27 de março de 1995.

5. LEE, Helen. "Churches Battle Downward Donations" (Igrejas lutam por

doações de baixo), Christianity today. News Section, 24 de abril de 1995.

6. BRIDGE Builder. Jan./Feb. 1989. p. 30.

7. KENDALL, R. T.. Tithing: A call to serious Biblical giving (Dízimo:

um chamado para uma doação bíblica séria). Grand Rapids, Michigan,

Zondervan, 1982. p. 27.

8. Idem, ibidem, p. 21.

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9. HENRY, Matthew. Citado em Thoughts on prosperity: thoughts and

reflections from history's great thinkers (Pensamentos sobre a prosperidade:

pensamentos e reflexões dos grandes pensadores da história), The Forbes

Leadership Library. Chicago, Triumph Books, 1996. p. 81.

Capítulo 3

1. KENDALL, R. T. Tithing: A call to serious Biblical giving, p. 82.

2. Muller, George.: The autobiography of George Muller (A autobiografia de

George Muller). Springdale, Pennsylvania, Whitaker House, 1984. p. 197.

3. BARKER, Kenneth L. "First Fruits" (Primícias), Kindred Spirit (Espírito afim).

Spring. 1988.

Capítulo 5

1. "The Longer I Serve Him" (Quanto mais o sirvo), de William J. Gaither, 1965,

Gaither Music Company.

Capítulo 7

1. KENDALL, R. T. Tithing: A call to serious Biblical giving (Dízimo: um chamado

para uma doação bíblica séria). Grand Rapids, Michigan, Zondervan, 1982.

p. 106-7.

Capitulo 8

1. KENDALL, R. T. Tithing: A call to serious Biblical giving (Dízimo:

um chamado para uma doação bíblica séria). Grand Rapids, Michigan,

Zondervan, 1982. p. 18.

2. BARKER, Kenneth L. "First Fruits".

3. "Making Ends Meet — Is it getting tougher? Or are we just getting

softer?" (entrevista com Bruce Howard, PhD., Judith Briles, PhD. e Gene Frost

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Jr., editor), da revista Marriage Partnership.

4. KENDALL, R. T. Tithing: A call to serious Biblical giving (Dízimo:

um chamado para uma doação bíblica séria). Grand Rapids, Michigan,

Zondervan, 1982. p. 103.

5. Idem, ibidem, p. 88.

6. RYRIE, Charles Caldwell. Balancing the Christian life (Fazendo um balanço da

vida cristã). Chicago, Moody, 1969. p. 86.

7. Kendall, R. T. Tithing: A call to serious Biblical giving (Dízimo: um chamado

para uma doação bíblica séria). Grand Rapids, Michigan, Zondervan, 1982. p.

59-60.

Capítulo 9

1. "Lamb of Glory" (Cordeiro de glória). Letra de Phil McHugh e Greg Nelson,

1982, por Shepherd's Fold Music/River Oaks Music (Tree Group).

Capitulo 10

1. KENDALL, R. T. Tithing: A call to serious Biblical giving (Dízimo:

um chamado para uma doação bíblica séria) Grand Rapids, Michigan,

Zondervan, 1982. p. 52.

2. Idem, ibidem, p. 41.

3. HARRIS, R. Laird; ARCHER JR., Gleason L.; WALTKE, Bruce K., eds.,

The theological wordbook of the Olá Testament, vol. 1 (O glossário teológico do

Antigo Testamento, vol. 1). Chicago: Moody, 1980. p. 170.

Capítulo 11

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1. "Nothing Is Impossible", Ralph Carmichael.

2. Ministry Currents, Jan./Mar. 1992. p. 5.

3. BLUE, Ron. Ten things every pastor should know about money (Dez

coisas que todo pastor deveria saber sobre dinheiro). Leadership Dynamics

International, 1986. p. 3-4.

4. Um estimado amigo meu de ministério, David Crank, escreveu

um livro entitulado God finances and the Bible way to pay off your home

(Deus financia e o caminho bíblico para saldar a sua casa), que me ajudou a ver

a importância do conceito de "celeiro".

5. HENRY, Matthew. Thoughts on prosperity. p. 69.

Capitulo 12

1. "Nothing Is Impossible", Ralph Carmichael.

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Bibliografia

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BLOMBERG, Craig. I Corinthians: The NIV Application Commentary (1 Coríntios: O

comentário aplicado da NVI). Grand Rapids, Michigan, Zondervan, 1994.

BLUE, Ronald W. Ten Things Every Pastor Should Know About Money. Leadership

Dynamics International, Inc., 1986.

GANGEL, Kenneth O. "How Should We Then Give?" (Então, como deveríamos dar?).

Kindred Spirit. Spring, 1988.

HENRY, Matthew. Thoughts on Prosperity: Thoughts and Reflections from History's Great

Thinkers. Chicago, Triumph Books, 1996.

KENDALL, R. T. Tithing: A Call to Serious Biblical Giving, Grand Rapids, Michigan,

Zondervan, 1982.

MULLER, George. The Autobiography of George Muller. Springdale, Pennsylvania,

Whitaker House, 1984.

RYRIE, Charles Caldwell. Balancing The Christian Life, Chicago. Moody, 1969.

WIERSBE, Warren W. Be Obedient (Seja Obediente). Wheaton, Illinois, Victor Books,

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Sobre o Autor

O autor de best-sellers, pastor e evangelista de cura Benny Hinn tem sido usado

por Deus como bênção por todo o mundo através de seus ensinamentos e de sua

pregação da Palavra de Deus. Milhões de pessoas no mundo inteiro vieram a

conhecer o Espírito Santo em Pessoa, seu poder e sua presença através das obras e

dos ensinamentos de Benny Hinn.

Natural de Israel, Benny Hinn imigrou para o Canadá ainda adolescente; é o

fundador do World Outreach Center, uma igreja que cresce rapidamente em

Orlando, na Flórida, com mais de 7.000 membros. Adolescentes e centenas de

milhares de pessoas assistem a suas cruzadas e conferências na América do Norte

e por todo o mundo para experimentar o ensinamento dinâmico de Benny e o

poder do Espírito Santo.

Suas transmissões diárias e semanais pela televisão passam literalmente por todo o

mundo, tocando milhões de pessoas a cada semana. Ele é autor dos best-sellers

internacionais Bom Dia, Espírito Santo; Senhor, Eu Preciso de um Milagre e Bem-

Vindo, Espírito Santo (1993, 1994 e 1995 respectivamente, todos da Bompastor

Editora Ltda.)