O Mestre das Obras - Nov/Dez 2010

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Entrevista com o arquiteto João Chaddad pag 11 INFORMA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano 01 • nº 02 • Piracicaba/SP • Novembro/Dezembo de 2010 jornalomestredasobras.com.br Nesta Edição: 15 formas de decorar com vermelho decoração. pag. 02 Evite desperdícios na hora da pintura casa&reforma. pag. 03 Irrigação do jardim paisagismo. pag. 04 Corrimão: um importante e obrigatório acessório arquitetura. pag. 05 Porque são tão importantes os EPI´S segurança do trabalho. pag. 06 Como acabar com as infiltrações em casa? fique atento. pag. 07 Plugues e Tomadas. Dúvidas frequentes elétrica. pag. 10 Que cuidados tomar ao contratar a mão de obra para uma reforma ou construção? espaço do profissional. pag. 12 Apoio: Cidade Limpa A importância do resgate da paisagem da cidade é fundamental para que Piracicaba seja vista como ela realmente é. utilidade pública. pag. 08 Crédito imobiliário da Caixa deve ultrapassar R$ 70 bilhões em 2010 Financiamentos atingem R$ 47,6 bilhões em setembro e já superam o valor aplicado em todo o ano passado. utilidade pública. pag. 09 DATAS COMEMORATIVAS 11 de Dezembro DIA DO ARQUITETO E DIA DO ENGENHEIRO 13 de Dezembro DIA DO PEDREIRO A região do bairro Cecap terá até o início do próximo ano, os proble- mas com abastecimento resolvidos. O Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) está construindo o Reservatório do Cecap, com capacidade de 4 milhões de litros. O reservatório vai suprir a demanda, além do Cecap, dos bairros Eldorado, Par- que Taquaral, São Francisco, Santa Rita, Perdizes, Residencial Bertolin e demais lo- teamentos. utilidade pública. pag. 08 Reservatório de 4 milhões de litros do Cecap já está em fase de construção Com essa obra, cidade aumenta reservação de 68,775 para 72,525 milhões de litros de água

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Jornal dirigido ao ramo da construção civil

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Entrevista com o arquiteto João Chaddad pag 11

INFORMA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Ano 01 • nº 02 • Piracicaba/SP • Novembro/Dezembo de 2010

jornalomestredasobras.com.br

Nesta Edição:

15 formas de decorar com vermelho decoração. pag. 02

Evite desperdícios na hora da pinturacasa&reforma. pag. 03

Irrigação do jardimpaisagismo. pag. 04

Corrimão: um importante e obrigatório acessórioarquitetura. pag. 05

Porque são tão importantes os EPI´Ssegurança do trabalho. pag. 06

Como acabar com as infiltrações em casa? fique atento. pag. 07

Plugues e Tomadas. Dúvidas frequenteselétrica. pag. 10

Que cuidados tomar ao contratar a mão de obra para uma reforma ou construção?espaço do profissional. pag. 12

Apoio:

Cidade LimpaA importância do resgate da paisagem da cidade é fundamental para que Piracicaba seja vista como ela realmente é. utilidade pública. pag. 08

Crédito imobiliário da Caixa deve ultrapassar R$ 70 bilhões em 2010Financiamentos atingem R$ 47,6 bilhões em setembro e já superam o valor aplicado em todo o ano passado. utilidade pública. pag. 09

Datas Comemorativas

11 de DezembroDIA DO ARQUITETO E DIA DO ENGENHEIRO13 de DezembroDIA DO PEDREIRO

A região do bairro Cecap terá até o início do próximo ano, os proble-mas com abastecimento resolvidos.

O Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) está construindo o Reservatório do Cecap, com capacidade de 4 milhões de litros. O reservatório vai suprir a demanda, além do Cecap, dos bairros Eldorado, Par-que Taquaral, São Francisco, Santa Rita, Perdizes, Residencial Bertolin e demais lo-teamentos. utilidade pública. pag. 08

Reservatório de 4 milhões de litros do Cecap já está em fase

de construçãoCom essa obra, cidade aumenta reservação de 68,775 para 72,525 milhões de litros de água

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Ano 01 - nº 02 - Piracicaba/SP - Novembro/Dezembro de 2010www.jornalomestredasobras.com.br

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Expediente: Informativo mensal - Ano 01 - nº 02 - Piracicaba/SP - Novembro/Dezembro de 2010 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA e DIRIGIDA. Tiragem: 4.000 exemplares. Os anúncios,

matérias e informações bem como opiniões e declarações contidas neste informativo são de responsabilidade única e exclusiva de seus autores, não sendo necessariamente coincidentes com as da Equipe Editorial. Criação, edição e Diagramação: Fábio Grecchi. Comercialização: Claudinei 19 8127-7575

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15 formas de decorar com vermelho Evite desperdícios na hora da pinturaDECORAÇÃO

Não há volta a dar, o vermelho é uma cor cheia de personalidade e energias positivas. Em termos decorativos con-

fere calor e aconchego, mas também pode ser romântico e sensual. Considerada a cor da ambição, pode ser muito ambicioso incorpo-rar esta cor num qualquer ambiente.

1. O uso do vermelho pode servir para criar ambientes muito distintos: tanto pode ser jovem – combinando riscas vermelhas e brancas num quarto de adolescente, por exem-plo; como pode ser elegante, ao ser conjugado com preto e motivos clássicos como os adamas-cados ou paisleys numa sala de jantar clássica. Por isso, antes de aplicar a cor vermelha den-tro de portas, saiba que tipo de ambiente pre-tende conseguir com a utilização deste tom.

2. Familiarize-se com cada uma das to-nalidades de vermelho existentes – desde os tons mais frescos como o vermelho-tijolo ou cereja, até aos mais quentes (escarlate ou bor-deaux), haverá certamente algum que é perfei-to para o seu espaço.

3. Visualmente, o vermelho combina com muitas cores: está naturalmente associa-do ao verde em termos de decoração natalícia; pode ser conjugado com azul e branco para reproduzir um ambiente de inspiração náuti-ca; juntamente com o laranja e o castanho cria um visual muito aconchegante; com cinzento e marfim produz uma paleta contemporânea; com o bege e o amarelo para um look mais rústico.

4. Utilizar pequenos apontamentos de vermelho – vasos, esculturas, arte, passepar-touts – num determinado espaço ajuda a defini-lo em vez de o sobrecarregar. Não se es-

queça, mesmo em doses pequenas, o vermelho tem um impacto enorme.

5. Pintar as quatro paredes de um espa-ço em vermelho pode ser excessivo e, se este não for muito amplo, pode tornar a divisão mais pequena. Porém, se optar por pintar ape-nas uma parede, a coluna da lareira ou o espa-ço que acompanha as escadas até ao segundo andar, o efeito será igualmente sedutor, crian-do um novo ponto de interesse.

6. Se tiver estantes abertas, pinte a pa-rede onde estão encostadas num bonito encar-nado, que ficará simplesmente à espreita, sem ser demasiado pesado.

7. Venceu o medo e decidiu pintar uma divisão toda vermelha? Pense nesta sugestão: ao pintar as paredes, vá mais longe e pinte também os rodatetos. Assim, em vez de ter uma moldura branca a competir com uma cor tão forte, os olhos vão contemplar antes a res-tante decoração.

8. Se pintar estiver fora de questão, pode ainda incorporar o vermelho nas paredes de casa de outras formas criativas: utilizando autocolantes, stencils ou papel de parede.

9. A casa de banho é um excelente es-paço para incluir o vermelho, quer através de azulejos, papel de parede, acessórios luxuosos como tapetes ou toalhas de banho encarnadas.

10. O vermelho é uma das cores de elei-ção do Feng Shui que o associa ao fogo, à am-bição e ao sucesso profissional, ou seja, é uma cor perfeita para decorar um escritório.

11. A cozinha, com alguns azulejos ver-melhos ou uma placa anti-salpicos encarnada dará um ar “picante” a este espaço de refei-ções. Se quiser ir mais longe, escolha armários

vermelhos ou então em dois tons, os de cima podem ser brancos e os de baixo vermelhos … mas atenção, esta cor parece aguçar o apetite!

12. A decoração com tecidos – colchas, mantas, almofadas, capas de sofá – em tons de vermelho liso ou com motivos encarnados é a forma mais simples de experimentar e adi-cionar esta cor a um espaço, sem ser exagera-do. Ao escolher têxteis com padrões e motivos vermelhos, pode manter o resto do ambiente neutro, de forma a criar um contraste harmo-nioso.

13. Para um impacto mais “wow”, ponde-re a hipótese de um sofá vermelho, duas pol-tronas estofadas com um tecido encarnado,

um puff vermelho vivo ou então cadeiras de cozinha cor de cereja. Peças como estas serão o foco central de qualquer espaço, por isso, as to-nalidades utilizadas no restante da decoração podem ser mais contidas.

14. Dê um toque de paixão à iluminação ao escolher abajours, candeeiros de teto ou lus-tres vermelhos… não precisará de mais nada para que esta decoração brilhe!

15. Pintar a porta de entrada num ver-melho glossy é uma forma muito elegante de dar as boas vindas a quem chega e de “incendiar”, de uma vez por todas, o seu estilo decorativo. Fonte: http://eudecoro.com

Foto: www.casa.com.br/Deborah Roig

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Evite desperdícios na hora da pinturaCASA&REFORMA

O rendimento varia de marca para marca, do tipo utilizado (PVA, acrí-lica, elástica, etc...) e da quantida-

de de demãos que serão necessárias para a cobertura perfeita da superfície. O melhor a fazer é consultar as instruções do fabrican-te contidas no produto e calcular a área a ser pintada (altura x largura) descontando--se os vãos, como portas e janelas. Alguns fabricantes informam uma fórmula básica para descobrir quantos galões de tinta se-rão necessários. Adote a equação abaixo para tintas, fundos e massas, sem esquecer que o consumo por metro quadrado pode variar em função da porosidade da superfí-cie e da técnica a ser empregada.

Foto: www.casa.com.br/Deborah Roig

Para evitar desperdícios deixe a pintura para a última etapa. A pintura é o último passo de uma obra ou reforma, portanto deve ser iniciada apenas quando não há mais nenhum serviço a ser executado. Isso evita a perda com retoques ou outras de-mãos se houver necessidade de fazer a mu-dança, por exemplo, de um ponto elétrico.

Para quem for usar cores preparadas em misturadores é preciso aplicar no cálculo a margem de 10% a mais para não correr o risco de o produto acabar antes do fim da

pintura, pois será difícil obter novamente a mesma tonalidade. Esse problema não ocorre com as cores prontas.Fonte: www.construcaoereforma.com.br

Pintando Metal A durabilidade da pintura, depende de

uma correta preparação e aplicação da tinta sobre o aço. As estruturas metálicas, que não receberam uma camada protetora de pintura, necessitam de um pré-acabamento, que as dei-xem em perfeitas condições para receberem a aplicação de tinta. Mesmo que elas tenham recebido uma aplicação de tinta de fundo, elas necessitarão de uma correta limpeza, para que haja a perfeita ancoragem da pintura final.

• Preparar pincel ou trincha, uma vasilha com solvente de tinta, óleo para lavar o pin-cel, panos e forre o chão com jornais;

• Limpar bem a área a ser pintada;• Lixar a superfície com lixa de ferro

(uma mais grossa para começar, outra mais fina para terminar) até ficar sem ferrugem, sujeira incrustada ou rebarbas;

• Aplicar uma demão de tinta proteto-ra, zarcão;

• Se o objeto ficar exposto ao tempo, como grades de janelas, portões, aplicar uma segunda demão de zarcão;

• Passe a primeira demão de tinta a óleo na cor escolhida e espere secar bem (sem umi-dade ou poeira);

• Segunda demão de tinta a óleo;• Secagem de acordo com as normas do

fabricante. Fonte: www.construcaoereforma.com.br

Foto: http://1.bp.blogspot.com

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PAISAGISMO

Corrimão: um importante e obrigatório acessórioIrrigação do jardimQuando se fala em irrigação de jardim,

vem logo à cabeça um regador ou mangueira com esguicho. Nada impe-

de que as plantas recebam a água por um des-ses meios, porém com muita paciência e tem-po disponível. E mesmo existindo a maior boa vontade da parte de quem está regando, estes métodos tradicionais nem sempre irrigam na frequência e quantidades adequadas.

Mas, para satisfazer as necessidades de plantas que dividem espaços de tamanhos e formas diferentes, sem gastar muito do seu tempo, foram desenvolvidos sistemas de irriga-ção automatizados.

Esses sistemas contêm acessórios que va-riam em tamanho, constância e abrangência do fluxo de água. Há aqueles mais sofisticados,

com aspersores escamoteáveis que ficam es-condidos e só aparecem quando em uso, e que podem inclusive ser controlados por computa-dor. E outros, bem mais simples, encontrados com facilidade até em supermercados.

Substituindo a mangueira comum por um sistema de irrigação subterrâneo, ou mesmo portátil, você estará proporcionando às plan-tas, água na freqüência e dosagem adequada. Neste caso, é importante escolher os modelos pela sua real necessidade em termos de irriga-ção, e não por conta da estética. Em síntese, tudo depende do tamanho do jardim, do tem-po e dinheiro que você se dispõe a gastar.

Se o seu jardim já estiver pronto não tem problema, a instalação do sistema fixo e sub-terrâneo é rápida e não danifica as plantas.

1. Mais qualidade de vida: Segundo a Or-ganização das Nacões Unidas, é preciso de pelo menos 16 m² de área verde por habitante para diminuir o estresse urbano e se ter qualidade de vida. 0 paisagista trará esse bem estar para sua casa ou empresa.

2. Contribuir para o meio ambiente: Ape-nas um exemplo: uma árvore de 15 ou 20 anos consegue absorver uma tonelada de C0². A fun-ção primordial do paisagismo é criar e valorizar áreas verdes.

3. Economia: Investir em um bom projeto de jardim pode representar no futuro menos dor de cabeça e gastos com desperdícios, retra-balhos, manutenção, calçadas quebradas, infil-trações, em função de erros na especificação de plantas, preparo de solo, entre outros.

4. Ideias criativas: 0 profissional pode não só atender aos seus pedidos (e dizer se são viá-veis), mas também sugerir ideias novas, as quais você nem tinha imaginado.

5. Excelente terapia: 0 contato com a na-tureza e a prática de jardinagem são ótimos re-cursos para desacelerar, descansar a mente e só pensar em coisas boas.

6. Melhor aproveitamento da área: 0 que antes era um cantinho abandonado em uma foto:www.hunterrega.com

casa pode se tornar um espaço a mais para des-frutar, basta criar um recanto gostoso que as pessoas terão mais vontade de ficar nele. Seja uma pequena varanda ou sacada, o quintal dos fundos da casa ou o jardim de uma chácara.

7. Bonita por dentro e por fora: A área ex-terna é o cartão de visitas de sua casa. 0 que adianta investir para deixá-la bonita só por den-tro?

8. Menos estresse e mais tempo: Por que se preocupar em escolher e comprar plantas, vasos ou pisos? 0 profissional sabe harmonizar todos esses elementos e conhece os melhores fornece-dores da área, podendo ainda supervisioná-los.

9. Impulsiona vendas: Na hora da venda, uma boa impressão conta muito. Um imóvel com paisagismo bem feito é mais valorizado e vende mais rápido, segundo pesquisa do Secovi. (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de

Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo)

10. Auxílio na construção: 0 paisagista pode participar desde a escolha do terreno e implantação da casa, analisando juntamente com o arquiteto a vegetação a ser preservada, a topografia do terreno e as modificações para a obra se encaixar no entorno. Fonte de pesquisa: Revista Exteriores e www.paisagismobrasil.com.br

10 razões para você contratar um paisagista

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Corrimão: um importante e obrigatório acessórioARQUITETURA

O corrimão é uma barra de superfície lisa e arredondada que acompanha as laterais das escadas e rampas. Tem

como finalidade auxiliar aqueles que cami-nham pela escada ou rampa. É um apoio para o corpo, que traz mais equilíbrio e segurança ao subir e descer os desníveis.

A atenção principal está nas crianças, mu-lheres grávidas, pessoas com criança de colo, idosos e portadores de necessidades especiais. Estas pessoas podem apresentar algumas difi-culdades ao caminhar e em especial ao utili-zarem as escadas e rampas. Portanto, é funda-mental e obrigatória a presença de corrimãos, capazes de suportarem grandes cargas de peso, de maneira a auxiliar todos os perfis de usu-ários.

Uso: A partir do desnível de dois degraus ou de uma inclinação de 40 centímetros, é im-portante ter um corrimão.

Ergonomia: Deve ser contínuo por toda a sua extensão e livre de qualquer forma de obstrução.

- Deve oferecer resistência a cargas pesadas em qualquer ponto de toda a extensão.

- Formato confortável e fácil de ser agar-rado; sem arestas vivas.

- Formatos largos e sem a devida distância

da parede não apresentam segurança ao usu-ário.

- Terminar preferencialmente junto à pare-de onde será fixado.

- As extremidades não podem apresentar pontas.

- Se ao lado da escada não houver uma pa-rede é necessário longarinas ou balaustres para fechar o vão entre o piso e o corrimão.

- A altura do corrimão pode variar entre 80 e 90 cm acima do nível do piso.

- A largura do corrimão não pode exceder 6 cm.

- A distância entre a parede (ou guardas) e o corrimão deve ser de no mínimo 4 cm.

Corrimão IntermediárioA cada, no máximo, 1,80 m de largura de

escada ou rampa se faz necessário o uso de corrimão intermediário. Portanto, em escadas com mais de 2,20m é obrigatório a instalação de corrimão intermediário.

E quando a largura da escada for menor que 1,10 m o uso de corrimão intermediário só será necessário para atender pessoas idosas e portadores de necessidades especiais, neste caso será permitido adotar uma passagem de 69 cm entre corrimãos.

Exceção: escada de caráter monumental e

independente da largura, desde que não seja utilizada por um número grande de pessoas, pode ter somente corrimãos laterais.

Como escolher: Como é um item obrigatório que deve seguir os cuidados e medidas estabele-cidas pelas normas de segurança, a escolha se dá

pelas características estéticas. Ficando a critério do gosto pessoal, a melhor escolha está na harmonia entre o material e estilo do corrimão com o am-biente mais próximo onde será instalado, buscan-do uma composição agradável com o mobiliário e objetos decorativos que estão em volta.

Fonte:www.cliquearquitetura.com.br

Foto:www.scx.hu

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Porque são tão importantes os EPI´S SEGURANÇA DO TRABALHO

Todo Equipamento de Proteção Individual (EPI) só pode ser utilizado se possuir o Certi-ficado de Aprovação (CA), expedido pelo Mi-nistério do Trabalho e Emprego.

respiraDor purifiCaDor De ar Para que serve? Proteger contra pó, poeira, névoas ou resíduos que possam irritar as vias aéreas ou o aparelho respiratório. Dica de uso: Avalie o formato, a fixação e adequação do aparelho ao rosto do traba-lhador.

CapaCete Para que serve? Proteger a cabeça do trabalha-dor contra impactos de objetos sobre o crânio. Existem capacetes com aba total e com aba frontal. O tamanho é único e a regulagem é através da sua tira.Dica de uso: Conferir com atenção se o capa-cete está bem ajustado na cabeça para que não saia do lugar, não caia e não provoque dores de cabeça nem desconforto.

óCulos De proteção Para que servem? Proteger os olhos do pro-fissional contra o impacto de partículas e ob-jetos. Dica de uso: Os óculos devem estar bem adap-tados ao rosto do trabalhador. Pode-se também utilizar óculos de grau com lentes endurecidas.

protetor auriCular Para que serve? Proteger os ouvidos e seus ór-gãos internos de ruídos que possam agredir, irritar ou prejudicar a saúde do trabalhador. Dica de uso: É muito importante que o protetor esteja bem limpo para evitar infecções, principal-mente no caso de protetores de uso interno.

CalçaDos De segurança Para que servem? Proteger os pés do tra-balhador contra ferimentos, escoriações e queda de objetos.Dica de uso: É preciso que sejam adequa-dos e se adaptem aos pés de forma correta, conferindo inclusive a numeração. Deve-se experimentar o calçado antes e limpá-lo com regularidade para evitar possíveis pro-blemas de pele.

luvas Para que servem? Proteger as mãos na utiliza-ção e aplicação de todos os produtos.Dica de uso: Devem ser utilizadas luvas de ta-manho adequado. Como todos os outros EPIs, é necessário que se faça higiene adequada.

Fonte para EPI´S: www.construcaoereforma.com.br Fonte para CIPA: www.cipa.uem.brFotos: Google

O que é a CIPA? A Comissão Interna de Prevenção de Aci-

dentes (CIPA) é um instrumento que os tra-balhadores dispõem para tratar da prevenção de acidentes do trabalho, das condições do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que afetam sua saúde e segurança. A CIPA é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nos artigos 162 a 165 e pela Norma Regulamentadora 5 (NR-5), contida na portaria 3.214 de 08.06.78 baixada pelo Ministério do Trabalho.

A constituição de órgãos dessa natureza dentro das empresas foi determinada pela ocorrência significativa e crescente de aciden-tes e doenças típicas do trabalho em todos os países que se industrializaram.

A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.

No Brasil, esta participação, prevista na CLT, se restringe a CIPA, onde os trabalhado-res formalmente ocupam metade de sua com-posição após eleições diretas e anuais.

objetivos: O objetivo básico da CIPA é fazer com que

empregadores e empregados trabalhem con-juntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de traba-lho, de modo a tornar compatível permanen-temente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

A CIPA também tem por atribuição iden-tificar os riscos do processo de trabalho e ela-borar o mapa de risco, com a participação do maior número de trabalhadores e com a asses-soria do SESMT.

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impermeabilização. Muito frequentemente o local do teto em que a mancha aparece não é exatamente o mesmo ponto pelo qual a água está infiltrando na cobertura. A água pode circular pela laje, e é comum encontrar enchi-mentos, tubulações e outras instalações que dificultam ainda mais a localização do pon-to de infiltração. O mais adequado a fazer nessa situação é remover o revestimento da cobertura e a manta antiga e refazer a imper-meabilização por completo. É necessária uma substituição da manta asfáltica, da proteção térmica e mecânica e do revestimento supe-rior. Nesse momento, você pode aproveitar para mudar a cara da sua cobertura, cons-

truindo um jardim, espelhos d’água etc.

Além das infiltra-ções que vêm de cima (telhado e laje) há as infiltrações que vêm de baixo. Na hora de construir a sua casa, preste bastante aten-ção à umidade que

vem do solo. Quando a casa é apoiada dire-tamente no solo, corre-se o risco de parte da umidade existente sob a casa, adentrar no piso e nas paredes por um fenômeno chama-do capilaridade. Para evitar essa umidade são necessários alguns cuidados:

1. Impermeabilização das fundações com produtos especializados. Em geral são apli-cadas tintas de base asfáltica nos baldrames (vigas que ligam os blocos de fundação), ali-cerces e blocos de fundação, evitando que a umidade da parte mais profunda do solo atra-vesse a fundação e ente na casa.

2. Se a fundação é do tipo radier (que fica apoiada diretamente no terreno) ou se o con-trapiso é feito diretamente sobre o terreno,

Primeiramente devemos separar os ti-pos de infiltração, pois dependendo de onde vem a água, as atitudes a serem

tomadas são diferentes.Quando a infiltração vem do telhado,

normalmente o problema é alguma telha que-brada ou mal encaixada, o que abre espaço para a água entrar. Além disso, esta infiltra-ção pode ser devida a algum problema nas calhas – ruptura ou entupimento – e assim a água que não pode percorrer o seu caminho natural acaba adentrando em sua residência. Estes são os tipos de infiltração teoricamen-te mais fáceis de serem combatidos. Uma revisão no telhado, a substituição de telhas quebradas, o conserto ou o simples desen-tupimento das calhas resolvem o problema. Caso a sua casa esteja em construção, man-tas específicas para te-lhados podem ser co-locadas sob as telhas. Além de auxiliar no isolamento térmico, elas protegem o interior das residências da água: se o líquido vencer primeiro obstáculo – as telhas – a manta está lá para direcionar a água para fora da casa.

O segundo tipo de infiltração é referente a problemas em lajes de coberturas. Se a sua casa tem apenas uma laje impermeabilizada sem telhas, ou se você mora em um aparta-mento de cobertura, possivelmente você já viu alguma infiltração proveniente de laje. Essa umidade, que aparece mais nos períodos de chuva, pode ir desde uma pequena man-cha escura no teto, até uma verdadeira gotei-ra, e é mais difícil de ser sanada.

A questão, é que neste caso, o que prova-velmente está ocorrendo é um problema de

na hora De Construir a sua Casa, preste bastante atenção à

umiDaDe que vem Do solo

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Como acabar com as infiltrações em casa?FIQUE ATENTO

através de um lastro ou piso armado, devem--se proteger também estas áreas da umidade que vem do solo. Deve-se sempre pensar em como deixar a umidade o mais longe possível de seu piso. Uma atitude que é sempre ade-quada é a de criar um “espaço” entre a terra propriamente dita e o lastro ou contrapiso. Para isso é recomendada uma camada de bri-ta (pedras de construção) sob o piso: a umi-dade não sobe através das pedras. Também é possível aplicar mantas ou barreiras de mate-rial plástico sob o piso, na etapa de constru-ção para garantir ainda mais esse isolamento.

3. Se a sua casa já está construída e você começa a enxergar uma umidade aparecendo nas paredes ou no piso, provavelmente o mais

correto é quebrar a base das paredes até a fun-dação e aplicar produtos impermeabilizantes sob o piso e nas bases das paredes. Esse tipo de solução pode variar muito em função da verdadeira origem do problema, portanto é sempre importante procurar o aconselha-mento de um profissional no momento de tomar medidas corretivas.

No mercado há diversos materiais es-pecíficos para cada tipo de infiltração. Consulte sempre um especialista, um bom vendedor ou um aplicador experiente. É sempre difícil conter a água, mas com o produto e a técnica certa, você poderá ven-cer essa batalha! Fonte: casaeimoveis.uol.com.br

Rafel Hupsel - Folhapress

Além das infiltrações que vêm de cima (telhado e laje) há as infiltrações que vêm de baixo. Na hora de construir a sua casa, preste bastante atenção à umidade do solo

Num país como o nosso, com um clima úmido na maior parte das cidades, a umidade que entra nas casas é um problema bastante frequente. Há situações em que as pessoas passam toda a vida enfrentando umidade nas paredes, nas lajes, nos telhados etc. Mas enfim, como acabar com o problema?

protetor auriCular Para que serve? Proteger os ouvidos e seus ór-gãos internos de ruídos que possam agredir, irritar ou prejudicar a saúde do trabalhador. Dica de uso: É muito importante que o protetor esteja bem limpo para evitar infecções, principal-mente no caso de protetores de uso interno.

luvas Para que servem? Proteger as mãos na utiliza-ção e aplicação de todos os produtos.Dica de uso: Devem ser utilizadas luvas de ta-manho adequado. Como todos os outros EPIs, é necessário que se faça higiene adequada.

Fonte para EPI´S: www.construcaoereforma.com.br Fonte para CIPA: www.cipa.uem.brFotos: Google

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UTILIDADE PÚBLICA

Reservatório de 4 milhões de litros do Cecap já está em fase de construção

A região do bairro Cecap terá até o iní-cio do próximo ano, os problemas com abastecimento resolvidos. O Ser-

viço Municipal de Água e Esgoto (Semae) está construindo o Reservatório do Cecap, com capacidade de 4 milhões de litros. O reserva-tório vai suprir a demanda, além do Cecap, dos bairros Eldorado, Parque Taquaral, São Francisco, Santa Rita, Perdizes, Residencial Bertolin e demais loteamentos. “É um dos investimentos mais importantes, consideran-do que o reservatório será o pulmão dessa região, capaz de abastecê-la por 10, 15 anos”, destaca Vlamir Augusto Schiavuzzo, presi-dente da autarquia.

Com 4 milhões de litros de água a mais nessa região, serão contemplados cerca de 25 mil habitantes, incluindo os inves-timentos comerciais futuros, no entorno da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), e o Hospital Regional. O inves-timento é de cerca de R$ 2 milhões e as

Para ter uma cidade mais bonita, com me-nos poluição visual, a Prefeitura de Pira-cicaba elaborou e a Câmara Municipal

aprovou a Lei nº6468/09 popularmente conhe-cida como Cidade Limpa. Com a aprovação da Lei, em 2009, a cidade pode ser vista como ela é, respeitando o espaço urbano, o patrimônio histórico e a integridade das construções.

Com essa obra, cidade aumenta reservação de 68,775 para 72,525 milhões de litros de água

obras iniciaram em julho.O novo reservatório é semi-enterrado e

proporciona a cidade um avanço na capaci-dade de reservação, de 68,775 milhões para 72,525 milhões de litros de água. Esse reser-vatório garante o fornecimento de água uni-forme para os diversos bairros e loteamentos da região do Cecap, acabando com os pro-blemas de abastecimento em horário de pico e final de semana, quando o aumento de consumidores, principalmente nas chácaras, é maior. “O Semae trabalha para melhorar sempre a qualidade dos serviços ofereci-dos à população, atendendo as necessida-des dos consumidores com investimentos como o do novo Reservatório do Cecap”, enfatiza Schiavuzzo.Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSAServiço Municipal de Água e Esgoto de Piracicaba (Semae) Jornalista: Eliana Teixeira –MTB 29.685e-mail: [email protected] ou [email protected]

Foto: Divulgação Semae

Cidade Limpa: prazo para ade-quação termina em 31 de março

Com a Lei, todo o proprietário de comér-cio, serviço e indústria deve adequar seus anún-cios indicativos (fachadas) às dimensões propos-tas. Além do letreiro das lojas, das clínicas e das fábricas, a Lei também versa sobre anúncios publicitários (outdoors), imobiliários, sonoros e os panfletos distribuídos nas ruas.

O prazo inicial para se adequar à lei era de

2 de dezembro de 2010, mas este foi prorrogado até 31 de março de 2011. É importante a ade-quação à lei, já que a multa é alta e será reapli-cada caso a regra não seja cumprida.

Não durma no ponto, não deixe para a úl-tima hora. Acesse as informações que necessita no site: www.piracicaba.sp.gov.br e colabore para que Piracicaba seja cada vez mais bonita.

Fonte: Assessoria de Imprensa Prefeitura de Piracicaba

Page 9: O Mestre das Obras - Nov/Dez 2010

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UTILIDADE PÚBLICA

Crédito imobiliário da Caixa deve ultrapassar R$ 70 bilhões em 2010

A Caixa Econômica Federal acaba de ba-ter mais um recorde em financiamen-to habitacional. Balanço do banco do

último dia 3 de setembro mostra que o valor aplicado em habitação em 2010 (R$ 47,6 bi-lhões) já é maior que o montante atingido em todo o ano passado - R$ 47,05 bilhões. Se a comparação for com o mesmo período de 2009 – quando a CAIXA emprestou R$ 25,2 bilhões – o crescimento chega a 87,6%.

O total aplicado até setembro também representa mais do que o dobro do valor em-prestado para habitação em 2008 (R$ 23,3 bi), um crescimento de 103%. O balanço também mostra que o número de contratos de 2010 (778.717) já representa 86,2% do total atingi-do em 2009 (896.762). Atualmente, o banco empresta por dia mais de R$ 278,5 milhões para a casa própria, com mais de 4,5 mil con-tratos assinados.

Para a presidenta do banco, Maria Fernan-da Ramos Coelho, “mantido o ritmo atual de contratações, o crédito imobiliário da CAIXA deve atingir R$ 70 bilhões até o fim do ano. O volume registrado até agora, por si só, já é um resultado a ser comemorado. O mais im-portante é que não se trata de acontecimento sazonal ou isolado, mas, sim, de um ciclo vir-tuoso sustentável”, afirmou.

Na região de abrangência da Superinten-dência Regional Piracicaba, que engloba 45 municípios, o recorde dos financiamentos habitacionais da CAIXA é ainda mais expres-sivo. Em 2010 já foram contratados R$912,2 milhões, um valor R$124,7 milhões (16%) maior que o resultado contabilizado durante todo o ano de 2009, quando foram contra-tados R$787,5 milhões. Se a comparação for com o mesmo período de 2009, quando a CAIXA emprestou 429,8 milhões na região, o

crescimento chega a 112%, ou seja, mais que o dobro do resultado.

Na região o total já aplicado em crédito habitacional em 2010 representa 2,4 vezes o valor contratado durante todo o ano de 2008 (R$380,5 milhões). Em quantidade de famí-lias atendidas os fi-nanciamentos habita-cionais da CAIXA na região de Piracicaba já atingem 16.990 em 2010, ou seja, 1.151 a mais que todos os beneficiados durante o ano passado (15.839). Se a comparação for com o mesmo período de 2009, o crescimento em quantidade chega a 63%.

A média diária de contratação habitacio-nal da CAIXA na região é de R$5,36 milhões, com a assinatura de 100 contratos por dia útil.

Considerando os números registrados até o momento, o Superintendente Regional da CAIXA, Isaac Samuel dos Reis, prevê que “até o final do ano fecharemos o balanço com mais de R$1,3 bi em crédito habitacional, o que representa mais de 18 vezes a contratação de 2003, por exemplo, demonstrando o ex-pressivo crescimento registrado ano a ano na região”.

Do valor total aplicado pela CAIXA no Brasil, R$ 21,4 bilhões tiveram como fonte de recursos a caderneta de poupança e R$ 20,7 bilhões são do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços - FGTS. O restante vem de outras fontes.

Conforme ressaltou o vice-presidente da Caixa, Jorge Hereda, “a forte expansão do setor imobiliário, iniciada principalmente em 2004, foi construída sob uma base sólida. Em termos microeconômicos, isso ocorreu, por exemplo, com as melhorias da segurança

jurídica (alienação fiduciária, lei do incontro-verso, patrimônio de afetação), respeito à lei de responsabilidade fiscal por meio da opção pelo subsídio explícito e focado na família e não no imóvel, maior transparência na relação entre credores e devedores e regulação focada

na qualidade e segu-rança dos créditos”.

Em termos ma-croeconômicos, se-gundo ele, essa mes-ma expansão trouxe

ainda a melhoria dos processos operacionais, como, por exemplo, a redução da taxa de juros e o crescimento da renda e do emprego”, con-cluiu Hereda.

Programa Minha Casa Minha Vida –

PMCMVDesde a criação do programa, em abril de

2009, foram contratadas 630.886 mil unida-des habitacionais no valor de R$ 35,85 bi-lhões. As propostas de empreendimentos que estão em análise pelo banco chegam a 418.860 moradias, que, somadas às já contratadas, per-fazem 1.044.276 unidades. Considerando ape-nas 2010, o número de contratos corresponde a 355.358 moradias no valor de R$ 21,8 bi-lhões.

Números de São PauloNo Estado de São Paulo, o montante finan-

ciado pela Caixa em 2010 para a casa própria já chegou a R$ 12,8 bilhões, dos quais R$ 8,15 bilhões foram investidos no programa MCMV. 170.132 famílias paulistas foram beneficiadas ao todo, sendo 125.103 pelo MCMV. Os em-préstimos no período de janeiro a 03.09.2010 superaram todo o volume registrado no ano de 2009, que foi de R$ 12,1 bilhões. Mantido

esse ritmo até o final do ano, a expectativa em torno do volume habitacional da Caixa em São Paulo superará os R$ 18 bilhões.

Minha Casa, Minha Vida na regiãoDesde o lançamento do programa Minha

Casa, Minha Vida foram beneficiadas 14.848 famílias no âmbito da Superintendência Re-gional Piracicaba da CAIXA, no valor total de R$876,8 milhões. Considerando apenas 2010, o número de contratos corresponde a 9.858 moradias no valor de R$546,5 milhões.

Simulador HabitacionalO interesse das pessoas em adquirir um

imóvel próprio pode ser verificado pelos nú-meros registrados no simulador habitacional da CAIXA na internet, disponível em www.caixa.gov.br. Para se ter uma ideia, em agos-to/2010 foram mais de 17,7 milhões de simu-lações, em 4,4 milhões de acessos, números 5% e 10% maiores do que em julho de 2010, respectivamente. Fonte: Assessoria de Imprensa - Cai-xa Econômica Federal

Financiamentos atingem R$ 47,6 bilhões em setembro e já superam o valor aplicado em todo o ano passado

“No âmbito da Superintendência Regional Piracicaba os resultados de janeiro a agosto

de 2010 já são 16% maiores que o registrado durante todo o ano de 2009”

Foto: acervo o mestre das obras

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Padrão para Plugues e Tomadas: mais segurança para o consumidor.

Hoje, no Brasil, existem mais de dez modelos de plugues diferentes e quan-tidade semelhante de tomadas, geran-

do uma situação de risco de choque elétrico ao usuário, sobrecarga na instalação elétrica e desperdício de energia, através da dissipação de calor.

Padrão é sinônimo de segurança, porém não existe no mundo um padrão único. Cada país desenvolveu o seu próprio, e o estabeleci-do na Associação Brasileira de Normas Técni-cas – ABNT foi desenvolvido, considerando a conectividade com os plugues hoje existentes. O modelo definido é conectável com 80% dos aparelhos elétricos atuais.

No formato atual, no momento do encaixe do plugue na tomada, o usuário entra em con-tato com os pinos do plugue, que estão em con-tato com a parte viva da tomada, o que acarreta o risco de tomar choques elétricos.

Com a tomada padrão, os consumidores, principalmente as crianças, não correrão mais o risco de choques elétricos, além de promover a adaptação de voltagens diferentes que existem, hoje, em nosso país e ajudar a combater o des-perdício de energia.

A mudança não é drástica, uma vez que a maioria dos plugues de dois pinos comerciali-zados em aparelhos eletroeletrônicos, fabrica-dos no Brasil nos últimos anos, já se encontra adequada ao novo padrão, mostrando que o mesmo é totalmente compatível com a tomada atual.

A maior mudança para os consumidores, são os aparelhos como geladeira, máquina de lavar roupa e micro-ondas, que necessitam de incorporação do condutor-terra, apresentarão o plugue de três pinos. Para esses casos, o consu-midor terá que trocar a sua tomada.

Nos demais, a troca da tomada será feita à medida que o consumidor julgar necessário, uma vez que o plugue padrão de dois pinos é compatível com a tomada atual. Isso quer dizer que aquele fiozinho da geladeira e de vários ou-tros eletrodomésticos, que a grande maioria das pessoas nem sabe para o que serve, tem a mes-ma função do chamado “3° pino” dos plugues e tomadas do padrão brasileiro, ou seja, aterrar o equipamento. Só que, como as construções não ofereciam aterramento, o fio ficava sem função. Agora, o fio desaparece e o aterramento será fei-to através do plugue e da tomada com 3 pinos.Fonte: www.inmetro.gov.br / Fotos: Google

A maior mudança para os consumidores, são os aparelhos como geladeira, máquina de lavar roupa e micro-ondas

ww

Os modelos antigos não são padronizados, assim há vários tipos diferen-tes de plugues e tomadas no mercado, o que faz com que os consumido-

res tenham que recorrer a adaptadores, que são problemáticos.

As tomadas são aprofundadas, de forma a evitar que o consumidor tenha contato com

qualquer parte energizada durante o uso

Plugue que possue terra (2P + T)

Plugue de dois pinos (2P) existente hoje nos aparelhos, já

atende ao novo padrão

Arquiteto for-mado pela Universida-

de Mackenzie, foi membro da Comis-são para Julgamen-to do Plano Diretor

de Piracicaba. Atuou como professor da esco-la de Engenharia de Piracicaba no período de 72 e 77 e, em 2001, como professor na Uni-versidade Metodista de Piracicaba. Foi pre-sidente da Associação de Engenheiros e Ar-quitetos de Piracicaba no período de 69/70. Na vida pública, foi Secretário de Obras em 1972 e em 94/96, Secretário de Trânsito e Transportes em 1993, Secretário de Governo de 97 a 2000, Secretário de Defesa do Meio Ambiente, cumulativamente, em 1998, Se-cretário da Ação Cultural, cumulativamen-te em 1997 e vice-prefeito do Município de Piracicaba, no período de 1997 a 2000. Chaddad ainda foi gerente do projeto “Pira-cicaba 2010” “Setor de uso do solo”, mem-bro do grupo de trabalho do anel viário da ONG “PIRACICABA 2010” e membro do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba em 2001, além de ter planejado diversas edificações em Piracicaba.

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ENTREVISTA

João Chaddad: ícone da arquitetura Piracicabana 1 – O Mestre das Obras: Há quanto tem-

po está à frente da presidência do Ipplap (Instituto de Pesquisas e Planejamentos de Piracicaba)? Quais são os principais desafios encontrados no dia-a-dia?

João Chaddad: Fui convidado para ser presidente talvez pela minha formação de ar-quiteto e urbanista e aqui estou desde 2005. O maior desafio foi a execução, aprovação e revisões do plano diretor de desenvolvimento ordenado e sustentável de Piracicaba. Os de-safios são diversos – a mobilidade, (sistema viário, educação no transito, ciclovias) lote-amentos irregulares e clandestinos, projeto Beira Rio, projetos especiais de arquitetura.

2 – MO: Quais foram seus principais projetos arquitetônicos na cidade de Piraci-caba? Qual o de maior destaque, ou o mais querido na sua concepção?

JC: Como arquiteto projetei centenas de residências, 13 edifícios, 5 clubes de campo, igreja da Vila, loteamentos - Nova Piracicaba, Engenho Central, Santa Rita, Santa Rosa - realizei projetos em quase todas formas geo-métricas (pirâmides, cilindros, triangulares, esferas, cubos, parábolas) em Piracicaba e região os mais originais foram: igreja da Vila,

residência cilíndrica de Maks Weiser, edifício Palladium, e uma grande pirâmide em Tatuí.

3 – MO: O projeto da nova biblioteca é de sua autoria. O que representa para sua carreira e para o povo piracicabano este pro-jeto? Qual o ponto de partida para criação de uma edificação tão complexa?

JC: A biblioteca é um projeto do Ipplap sob nossa coordenação foi produto de muitas pesquisas da nossa equipe no mundo todo. Acho que a fachada não tem igual no plane-ta. A iluminação e ventilação natural é ponto forte do projeto. A biblioteca foi o grande sonho do prefeito e o meu era oferecer a ele esse projeto.

4 – MO: Como você vê o crescimento da cidade de Piracicaba no que diz respeito ao perímetro urbano, vazios urbanos e lotea-mentos?

JC: Na teoria seria bom que as cidades não crescessem para facilitar um controle ordenado. No entanto, ninguém consegue impedir o seu crescimento tanto na vertical como na horizontal. O estatuto da cidade, uma espécie de cartilha a nível federal para orientar as prefeituras a fazer o seu plano

diretor de desenvolvimento ordenado e sus-tentável. Piracicaba fez seu plano diretor, isto é, fornece diretrizes aos empreendedores que devem seguir a risca o macro zoneamen-to que estabelece 2 parâmetros importantes aos profissionais: existência ou não de infra--estrutura e não agressão ao meio ambiente e a Semob analisa com muito critério os pro-jetos apresentados. Durante dezenas de anos atrás surgiram muitos loteamentos irregula-res e clandestinos que a atual administração procura regularizar, mas está sendo difícil por grande gama de motivos.

5 – MO: Qual dica você daria para quem pretende se ingressar na profissão de arqui-teto?

JC: O arquiteto é sinônimo de criador ou transformador, assim sendo tem que ter sen-sibilidade, tem que ter vocação para as artes em geral, principalmente o desenho para po-der mostrar ao cliente como vai ficar a obra no futuro, tem que ter conhecimento de so-ciologia, psicologia, história da arte e teoria das cores. O ideal na execução de uma obra é que participe dois profissionais, o arquiteto como autor do projeto e o engenheiro civil como responsável técnico.

Arquiteto for-mado pela Universida-

de Mackenzie, foi membro da Comis-são para Julgamen-to do Plano Diretor

de Piracicaba. Atuou como professor da esco-la de Engenharia de Piracicaba no período de 72 e 77 e, em 2001, como professor na Uni-versidade Metodista de Piracicaba. Foi pre-sidente da Associação de Engenheiros e Ar-quitetos de Piracicaba no período de 69/70. Na vida pública, foi Secretário de Obras em 1972 e em 94/96, Secretário de Trânsito e Transportes em 1993, Secretário de Governo de 97 a 2000, Secretário de Defesa do Meio Ambiente, cumulativamente, em 1998, Se-cretário da Ação Cultural, cumulativamen-te em 1997 e vice-prefeito do Município de Piracicaba, no período de 1997 a 2000. Chaddad ainda foi gerente do projeto “Pira-cicaba 2010” “Setor de uso do solo”, mem-bro do grupo de trabalho do anel viário da ONG “PIRACICABA 2010” e membro do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba em 2001, além de ter planejado diversas edificações em Piracicaba.

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ESPAÇO DO PROFISSIONAL

Se você pensa em fazer sua obra diretamente com um empreiteiro, sem o gerenciamento ou acompanhamento de um profissional

da área, como um engenheiro ou arquiteto, exis-tem alguns cuidados que devem ser tomados. 1. busque referênCias – Quem te indicou o trabalhador? Se não há referência nenhuma, des-confie. Existem muitos “faz-tudo” no mercado que na verdade não fazem nada.2. tenha um projeto – Claro que a necessidade do projeto varia muito em relação ao tamanho da obra. A recomendação é sempre ter um pro-jeto em mãos. Sem contar que o resultado final tende a ser muito melhor se pensado com cuida-do no papel antes!3. reveja se tuDo está ContemplaDo - Pense cuidadosamente se todos os pormenores que deseja estão no projeto e no acerto que fez com o encarregado da obra. Preste especial atenção a todos os pontos elétricos, som, alarme, hidráuli-ca e outros.4. Combine prazos – É importante muita clareza nesse aspecto. Se prepare intimamente para atra-sos, pois infelizmente eles são comuns, para que não atrapalhem muito seus planos de ocupação. 5. faça um Contrato – A complexidade des-se contrato varia conforme a complexidade da obra. Prazos, forma de pagamento, descrição das atividades a serem realizadas, multa (se for o caso) e forma de pagamento. Deixe sempre ao menos uma parcela para ser paga só depois

da entrega e aceite da obra. Anexe o projeto ao contrato, assim você terá tudo ainda mais claro numa eventual confrontação.6. relação De material – Se o seu encarregado da obra não for comprar os materiais, veja com ele uma extensa lista do que tem de ser enco-mendado. Combine datas de encomendas e um prazo. Se o encarregado aparecer com uma lista de material pequena, o inquira profundamente cobre as próximas etapas, para verificar se real-mente não são necessários mais itens. Em geral sempre há mais compras a serem feitas, e quanto maiores são as compras, maior seu poder de bar-ganha e menos trabalho no dia a dia da obra.7. proteções, entulhos, fretes e outros – Es-sas questões costumam ser esquecidas, ou dei-xadas para serem conversadas apenas durante a obra. Quem vai pagar a caçamba? Quem vai pe-dir a troca? Ela pode ficar estacionada na frente da obra? O encarregado vai colocar as proteções no piso depois de realizá-lo? De que tipo?8. seguro De obra - Verifique, caso a obra não tenha um vigia e seja vulnerável a assaltos, se não vale a pena fazer um seguro para proteger o seu material. Há momentos, dependendo da obra, que há um valor alto em material estacionado. Um assalto pode atrapalhar todo o seu orça-mento e ainda gerar grande mal estar na obra, desconfianças entre os trabalhadores e cliente, e assim por diante. Geralmente vale a pena fazer um seguro se sua obra tem um porte médio.

9. entenDa a metoDologia - Pergunte até enten-der tudo, essa é uma forma de torná-lo mais ca-paz de controlar o andamento dos trabalhos pos-teriormente. Essa conversa também será positiva para o encarregado, já que o obrigará a raciocinar sobre todo o processo do trabalho.10. aCompanhe o trabalho – Faça um acom-panhamento de perto durante a obra, mas não “sufoque” o trabalhador. Tente dar espaço para ele fazer seu trabalho. Elogie sempre que for per-tinente e caso a obra esteja atrasada exija firme-mente resultados.11. faça um reCe-bimento De obra - Quando o trabalho terminar faça um recebimento formal da obra com o encar-regado. Esse recebi-mento, também co-nhecido como aceite de obra. Veja todos os pormenores, cheque se todos os pontos elétricos, hidráulicos e demais sistemas funcionam correta-mente. Depois desse recebimento, acerte a parcela de retenção conforme o contrato. Caso esteja satisfeito, dependendo do tamanho da

obra, uma caixinha é sempre uma boa opção e é mais fácil que o trabalhador volte para resolver qualquer probleminha com essa demonstração de generosidade e satisfação.

A postura com que você acompanha esse processo é muitas vezes fundamental e pode fa-zer a diferença entre ver o seu sonho ser erguido ou ver tudo se transformar num pesadelo. Caso os problemas estejam incomodando ao ponto de você estar infeliz, está na hora de chamar um pro-fissional da área para interceder.

Que cuidados tomar ao contratar a mão de obra para uma reforma ou construção?

Faça um acompanhamento de perto durante a obra, mas não "sufoque" o trabalhador

Sérgio - Pintor19.8133.1336

residencial, comercial e industrial

"Com referências"

Foto e fonte: www.casaeimoveis.uol.com.br