O Processo de Aprendizagem Musical No Coro Infantil

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7/23/2019 O Processo de Aprendizagem Musical No Coro Infantil http://slidepdf.com/reader/full/o-processo-de-aprendizagem-musical-no-coro-infantil 1/7 O PROCESSO DE APRENDIZAGEM MUSICAL NO CORO INFANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGREJA APOSTÓLICA DE CAMPO GRANDE - MS Ana Lúcia Iara Gaborim Moreira [email protected] Luciana Clemente Moraes dos Santos [email protected] Resumo: Este relato de experiência visa refletir sobre o trabalho do coro infantil enquanto ferramenta de educação musical que, com poucos recursos materiais, motiva as crianças ao aprendizado da Música e desenvolve a criatividade, a coordenação motora, a concentração, a disciplina, o trabalho em grupo, a socialização, na busca de um mesmo objetivo – a apresentação artística, dentro do âmbito religioso. Considerando que cantar é um meio de expressão prazeroso para as crianças e uma atividade espontânea, e ainda, que elas já trazem consigo seus próprios instrumentos - corpo, ouvido e voz -, foi proposto aos membros da Igreja Apostólica de Campo Grande - MS um trabalho de educação musical através do coro infantil, onde já se desenvolvia um trabalho com coro adulto com membros a partir de 12 anos de idade. Este trabalho traz, portanto, a trajetória do Coro Infantil da Igreja, apresentando as iniciais dificuldades do trabalho, a busca por referenciais metodológicos que embasaram o desenvolvimento do trabalho, bem como as atividades realizadas e os resultados obtidos até o momento. Palavras-chave: canto coral, iniciação musical infantil, música religiosa. 1. Um breve histórico do grupo Em março de 2006, o trabalho com coro infantil se iniciou na igreja, com 35 crianças entre 7 e 14 anos. Os primeiros ensaios, apesar da falta de experiência da regente, foram bastante produtivos. Não foi realizado nenhum teste musical com as crianças, já que no início do trabalho foram escolhidos hinos de melodia simples e com pouco texto. As crianças chegavam bastante motivadas a trabalhar, no entanto, era perceptível sua falta de concentração. Faltavam-lhe atividades, faltava uma metodologia de ensino de música a ser seguida, e elas chegavam a comentar se algo poderia ser melhorado: as atividades desenvolvidas, por hora, não estavam sendo apropriadas para um coro infantil, que mais parecia um coro adulto em miniatura. De fato, todo o trabalho desenvolvido no início era semelhante ao trabalho do coro adulto e essa equivalência ocasionou muitos problemas. As crianças tocavam e cantavam somente os hinos das celebrações, que nem sempre estavam em uma tessitura apropriada para a voz infantil. Os ensaios eram feitos com um número de crianças cantando e um outro grupo de crianças executando as introduções dos hinos em seus instrumentos (violino, flauta doce, clarinete e trompete).

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O PROCESSO DE APRENDIZAGEM MUSICAL NO CORO INFANTIL:

UM ESTUDO DE CASO NA IGREJA APOSTÓLICA DE

CAMPO GRANDE - MS

Ana Lúcia Iara Gaborim [email protected]

Luciana Clemente Moraes dos [email protected]

Resumo:  Este relato de experiência visa refletir sobre o trabalho do coro infantil enquantoferramenta de educação musical que, com poucos recursos materiais, motiva as crianças aoaprendizado da Música e desenvolve a criatividade, a coordenação motora, a concentração, a

disciplina, o trabalho em grupo, a socialização, na busca de um mesmo objetivo – a apresentaçãoartística, dentro do âmbito religioso. Considerando que cantar é um meio de expressão prazerosopara as crianças e uma atividade espontânea, e ainda, que elas já trazem consigo seus própriosinstrumentos - corpo, ouvido e voz -, foi proposto aos membros da Igreja Apostólica de CampoGrande - MS um trabalho de educação musical através do coro infantil, onde já se desenvolviaum trabalho com coro adulto com membros a partir de 12 anos de idade. Este trabalho traz,portanto, a trajetória do Coro Infantil da Igreja, apresentando as iniciais dificuldades do trabalho,a busca por referenciais metodológicos que embasaram o desenvolvimento do trabalho, bemcomo as atividades realizadas e os resultados obtidos até o momento.Palavras-chave: canto coral, iniciação musical infantil, música religiosa. 

1. Um breve histórico do grupo

Em março de 2006, o trabalho com coro infantil se iniciou na igreja, com 35 crianças

entre 7 e 14 anos. Os primeiros ensaios, apesar da falta de experiência da regente, foram bastante

produtivos. Não foi realizado nenhum teste musical com as crianças, já que no início do trabalho

foram escolhidos hinos de melodia simples e com pouco texto. As crianças chegavam bastante

motivadas a trabalhar, no entanto, era perceptível sua falta de concentração. Faltavam-lhe

atividades, faltava uma metodologia de ensino de música a ser seguida, e elas chegavam a

comentar se algo poderia ser melhorado: as atividades desenvolvidas, por hora, não estavam

sendo apropriadas para um coro infantil, que mais parecia um coro adulto em miniatura.

De fato, todo o trabalho desenvolvido no início era semelhante ao trabalho do coro

adulto e essa equivalência ocasionou muitos problemas. As crianças tocavam e cantavam

somente os hinos das celebrações, que nem sempre estavam em uma tessitura apropriada para a

voz infantil. Os ensaios eram feitos com um número de crianças cantando e um outro grupo de

crianças executando as introduções dos hinos em seus instrumentos (violino, flauta doce,

clarinete e trompete).

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A partir do momento em que o trabalho com o coro infantil passou a ter características

próprias – e essa diferença começou a ser mostrada para os pais e demais membros da igreja -,

foi possível iniciar uma série de mudanças positivas, que enriqueceram o trabalho. A primeira

mudança ocorrida foi com relação ao acompanhamento do coro infantil: a orquestra, que abafava

as vozes das crianças (que por sua vez, se esforçavam muito para cantar), foi substituída pelo

piano. Com isso, foi possível notar uma grande mudança no som do coro.

Desde então, o trabalho realizado em uma hora e meia de ensaio (aos sábados, das

15:00h às 16:30 h), passou a ser essencialmente vocal. Após esse ensaio, começou a ser

realizado um trabalho de iniciação musical com a duração de uma hora, com ênfase em um

instrumento: flauta doce ou violino. As crianças já demonstravam grande interesse em aprender

um instrumento, por causa da orquestra dos adultos, e ficaram ainda mais motivadas para

participar das duas atividades: os ensaios do coro e o estudo instrumental. Segundo o educador

musical suíço Edgar Willems (1970, p.159), o instrumento atrai naturalmente a criança e dá-lhe a

possibilidade de continuar em casa a instrução musical recebida nas aulas.

Nas aulas de instrumento, também eram realizados jogos musicais para enriquecer o

aprendizado. A fixação dos conteúdos musicais acontecia de maneira mais eficiente quando

existia uma aplicação prática. Um trabalho de vivência rítmica, por exemplo, pode auxiliar em

determinados trechos do repertório em que o ritmo é mais complicado, principalmente quando o

andamento é rápido. Além disso, as aulas de instrumento ofereciam à criança conhecimentos

básicos de música (teoria musical), de forma a sistematizar o conteúdo musical aprendido.

As apresentações seguintes do coro com acompanhamento de flauta doce e violino

foram extremamente positivas para o fortalecimento do grupo e para o crescimento do trabalho.

Percebia-se, nestes dias, o grande prazer que as crianças sentiam cantando ou tocando, fazendo-o

naturalmente, sem a preocupação de estarem certos ou errados. Nesse sentido, afirma o maestro

João Guirau, coordenador do projeto Criar & Tocar, realizado pela Associação Evangélica

Brasileira (AEB):

As igrejas evangélicas possuem orquestras, bandas e corais em suascomunidades. Assim, a música passa a ser algo cultural no seio destascomunidades. Tais grupos são inseridos e incorporados aos serviços de culto.As crianças crescem vendo, ouvindo e partilhando da música. Nesse aspecto emparticular, esta é uma grande contribuição dos evangélicos à sociedade (RevistaWeril. Educação Musical nas Igrejas, Ano 28: 2008: nº. 175).

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Doreen Rao, regente americana radicada há alguns anos no Canadá e autora de

importante trabalho de orientação a professores e regentes na área do canto coral, também

comenta a questão da apresentação artística:

[...] as crianças podem executar música com excelência artística, pois sua voz esentimento são tão profundos que podem enfrentar qualquer desafio artístico, nãoimportando a dificuldade da tarefa. Rao demonstra que, embora metaseducacionais sejam importantes, isso não é suficiente, pois a criança precisadesenvolver-se artisticamente, e essa tarefa cabe ao professor e educador:transcender o educativo para chegar a excelência artística (Rao, apud  FONTERRADA, 2005, p.185).

A criança se envolve integralmente com a música e a cada apresentação, percebe seu

progresso e o crescimento do grupo. Mais ainda, o coro infantil mostra aos pais e aos membrosda igreja que o processo de crescimento de uma criança está além de seus aspectos físicos ou

intelectuais. O principal objetivo do trabalho musical, segundo Willems, é ser uma “fonte de

enriquecimento, de um despertar das potencialidades, das forças vitais, para um crescimento

fisiológico, afetivo, mental e espiritual” (Willems apud ROCHA, 1998, p.20).

2. A atuação do regente no desenvolvimento do trabalho

No âmbito do coro infantil, uma boa aprendizagem se dá através da motivação e

dedicação do regente, que também desempenha a função de professor. Dessa forma, o coro

infantil é um laboratório onde a aprendizagem acontece de maneira socializadora e participativa.

Coristas e regente trabalham então, na busca de um mesmo objetivo. A preparação e o

planejamento das atividades que farão parte dos ensaios são fundamentais e o aprendizado

musical é o principal produto do ensino. Por esta razão, o papel do regente é preponderante no

estabelecimento de métodos e práticas que sejam eficazes e facilmente adaptáveis a cadamembro, de acordo com suas possibilidades de aprendizado, formação e conhecimento prévio.

Ao fazer esta proposta, o regente visa o bom crescimento do grupo e é necessário que possua

conhecimentos sólidos de música.

Considerando todas essas afirmações, o ensaio do coro infantil da Igreja Apostólica foi

estruturado da seguinte maneira: oração, dinâmicas de entrosamento entre os coristas, exercícios

para relaxamento, exercícios de respiração, vocalizes e estudo do repertório. O trabalho se inicia,

portanto, com uma pequena oração em agradecimento a Deus, pela oportunidade que Ele lhes

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concedeu de poderem participar desse trabalho. Logo em seguida, as crianças se cumprimentam,

cantando uma música própria para esse fim e estabelecendo um contato físico (aperto de mão).

Após a dinâmica de entrosamento, são realizados exercícios de relaxamento, em que as

crianças descobrem o que está vivo dentro de si, aprendendo assim a usar, com um mínimo de

desgaste, o máximo de rendimento sua energia. Com base no referencial da educadora musical

Josete Feres, o relaxamento é feito logo no início dos ensaios, através de atividades que divertem

as crianças, como: “Boneco mole” - balançando braços, pernas e cabeça; “Pêndulo do relógio” –

com o corpo bem solto, dobrado para frente, cabeça caída, balançando os braços; “Homem

elástico” - levantando as mãos o mais alto possível, como se fossem pegar algo que está no teto.

Considerada a mais importante função do corpo, a respiração merece atenção especial

nos ensaios do coro, em forma de exercícios após o relaxamento. Conforme o livro “Canto,

canção, cantoria”, elaborado pelo SESC,

todo mecanismo de fala e canto está ligado à respiração. Uma boa voz éconseqüência de um bom controle respiratório, sem tensão na inspiração nemdesabamento da postura na expiração. A respiração é procedimento natural docorpo que não deve ser transformado em dificuldade para as crianças. (SESC,1997, p.47).

Segundo Gordon (1997, p. 329) quanto mais cedo os alunos aprendem a respirar

adequadamente, mais depressa encontrarão a sua voz cantada e melhor aprendem a cantar

afinado. Para tanto, as crianças realizam, por exemplo, o exercício de soltar o ar articulando as

letras “F”, “S” e “X” (com a barriga se esvaziando). O exercício pode também ser realizado em

stacatto. Os exercícios de respiração também podem partir de uma proposta lúdica, isto é,

contando uma estória: em determinado momento, imita-se o som de um determinado objeto, por

exemplo: “telefone”... (trrrrim...)”, “pneu de um carro”, ( som longo em “x”), etc.

Já os vocalizes, que preparam o som do coro, são realizados em tonalidades maiores, em

forma de escalas “sobe e desce” e acompanhados pelo movimento das mãos, ou então

associando-as à subida de uma escada e até mesmo com a brincadeira da “amarelinha”. Na hora

dos vocalizes, que também são considerados músicas, é buscado um som apropriado para o

grupo. É pedido às crianças que imaginem o som, mesmo que estejam em movimento,

caminhando. Registre-se aqui que nem sempre se consegue um resultado positivo, nem o som

que se busca, porém aos poucos as crianças vão respondendo melhor e isso resulta numa vontade

de crescimento, novas conquistas e busca a novas músicas para o repertório.

Após os vocalizes, são trabalhados os cânones, que vem diversificar o repertório,basicamente religioso. Percebe-se que esta é uma parte do ensaio que elas gostam bastante.

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Nesse momento, já estão concentradas e com as vozes aquecidas, então se trabalha a melodia, o

ritmo, o fraseado, perguntas e respostas entre grupos. Os cânones incentivam a memorização,

pois são cantados decor e como se fossem uma brincadeira. Nota-se que quando há uma

brincadeira por trás do aprendizado, as crianças ficam mais motivadas a cantar. Também são

trabalhados rimas, parlendas e trava-línguas, através de brincadeiras que envolvem a

coordenação motora e desenvolvem a atenção, a concentração e a socialização. Nessa

perspectiva, o canto coral auxilia o indivíduo no seu crescimento pessoal, e a partir de então, em

sua motivação para o aprendizado musical.

É durante o ensaio que se poderão impulsionar na criança as faculdades latentes

associadas à inteligência, à sensibilidade, à percepção auditiva, à criatividade e ao senso crítico.

No ensino do repertório, basicamente composto pelos hinos da igreja e algumas músicas

compostas especificamente para coro infantil, como as das compositoras Elvira Drummond e

Carmem Mettig Rocha, as crianças tem motivação para aprender, se esforçam para manter a

atenção e a disciplina, explorando ao máximo seu potencial, e são reconhecidas por seu trabalho.

Dessa forma, também podem compreender melhor os gestos e atitudes do regente. O ensaio é,

portanto, um espaço de lazer onde diálogo, reflexão e questionamento são constantes. Dentro

deste contexto, os participantes do grupo podem expressar livremente seus sentimentos, suas

idéias e dar sugestões para a continuidade e o aprimoramento do trabalho. O objetivo é que as

crianças trabalhem em grupo, havendo, portanto, uma troca de conhecimento, de tal maneira que

o trabalho possa ser realizado com prazer, não apenas no sentido de lazer, mas tendo em vista o

desenvolvimento de uma atividade inteligente, que conduz ao crescimento, e a participação em

um trabalho sério, que envolve responsabilidade e compromisso. Nesse sentido, Elza Lakschevitz

atenta para atitudes e procedimentos do regente no trabalho com crianças:  

Um grande segredo é tratá-los como pessoas normais e inteligentes que são semficar utilizando linguagem “infantilizada”. Manter sempre em vista o prazer, o

 jogo, a brincadeira, mas também delegar uma dose de responsabilidade para ocantor. Eles cantam no coro, mas também vão à escola, soltam pipas, jogam bola,tem seus amigos, etc. Temos que levar em consideração os efeitos desses fatoresna vida deles (2006, p. 55-56).

Considerações Finais

Através da experiência realizada na Igreja Apostólica de Campo Grande, pode-se

afirmar que o coro infantil é, portanto, um espaço de produção de conhecimento e de

fortalecimento da identidade, podendo assim auxiliar na construção de um cidadão livre, com

formação mais sólida, capaz de dialogar e refletir, de argumentar e defender suas idéias e ideais.

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Além da sensibilidade à música, outras qualidades preciosas que colaboram na formação

equilibrada da criança podem ser desenvolvidas no coro infantil, tendo como objetivo principal

desenvolver o prazer de ouvir, criar e fazer música. 

Por apresentar-se como um grupo de aprendizagem musical, de desenvolvimento vocale de integração entre seus membros, o coro é um espaço de ensino-aprendizagem constituído por

diferentes relações interpessoais, exigindo do regente uma série de habilidades e competências

referentes não somente ao preparo técnico musical, mas também à gestão e condução de um

conjunto de pessoas que buscam motivação, aprendizagem e convivência em um grupo social.  

Referências

FERES, Josette Silveira Mello. Iniciação Musical Brincando, Criando e Aprendendo. São Paulo:Editora Ricordi [S.D.].

FONTERRADA, Maria Trench de Oliveira.  De tramas e fios: um ensaio sobre música e

educação. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

GORDON, Edwin E. Teoria de Aprendizagem Musical: Competência, conteúdos e padrões.

Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.

LAKSCHEVITZ, Elza.  Entrevista.  In: LAKSCHEVITZ, Eduardo.  Ensaios: olhares sobre a

música coral brasileira. Rio de Janeiro: Centro de Estudos de Música Coral, 2006.

MATHIAS, Nelson. Coral: Um canto apaixonante. Brasília: Musimed, 1986.

SESC, São Paulo. Canto, Canção, Cantoria: como montar um coral infantil. São Paulo: SESC,19997.

ROCHA, Carmem Maria Mettig. Caderno de Exercício para classes de Iniciação Musical. Brasília: Musimed, 1986.

ROCHA, Carmem Maria Mettig.  Educação Musical: “método Willems”;  minha experiênciapessoal, Salvador, Faculdade de Educação da Bahia. FEBA, 1990.

WILLEMS, Edgar. As bases psicológicas da educação musical. Bienne: Pro - musica 1970.

Revista Weril. Educação Musical nas Igrejas, Ano 28: 2008: nº. 175: Disponível em:Http//www.weril.com.br. Acesso em 20/ 02/ 2009.

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