O Que é Trabalho
-
Upload
rodrigoamorim123 -
Category
Documents
-
view
19 -
download
0
Transcript of O Que é Trabalho
-
5/21/2018 O Que Trabalho
1/72
Curso de licenciatura em QumicaFormao Integrada na Educao Bsica e Tecnolgica
4 perodo
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 1
-
5/21/2018 O Que Trabalho
2/72
O que a palavra
trabalho significa?
-
5/21/2018 O Que Trabalho
3/72
UM PASSEIO LINGUSTICO SEMNTICOSOBRE O SIGNIFICADO DE TRABALHO
Grego= fabricao e esforo; pena e fadiga;
Latim= labor (laborare) e obra (operare);
Francs= trabalho (travailler) e tarefa (tche);
Italiano= lavorare e operare;
Espanhol= trabajar e obrar;
Ingls= labour e work;
Alemo= arbeit (vem de arvum = terreno arvel) quesignifica esforo e cansao, e werk = trabalho criativo;
Portugus= labor e trabalho.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 3
-
5/21/2018 O Que Trabalho
4/72
Parece existir uma tenso
TRABALHO =esforo rotineiro e
cotidiano comaspectos de enfado e
cansao.
TRABALHO = obra
ou fabricao dealgo que
proporciona oprazer e a satisfao
humana.
X
No meio desta tenso temos variadossignificados
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 4
-
5/21/2018 O Que Trabalho
5/72
O arteso trabalhou durante toda a semana para terminar seutrabalho.
[esforo aplicado produo de utilidades ou obras de arte]
No trabalho de hoje a assembleia legislativa decidiu[conjunto de discusses e deliberaes]
O secretrio do fisco: tenho que terminar um trabalho importantepara a arrecadao dos impostos.
[servio de uma repartio burocrtica]
O professor passou vrios trabalhos para os alunos.[deveres escolares]
A mulher entrou em trabalho de parto[processo de nascimento da criana]
A ltima enchente deu muito trabalho.[dificuldade e incmodo]
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 5
-
5/21/2018 O Que Trabalho
6/72
O tripalium
O tripaliumera inicialmenteum instrumento, umaferramenta utilizada por
camponeses para desfiar otrigo, o milho e outrasculturas.
Posteriormente, foiutilizado como modelopara instrumentos de
tortura. Da, advm osignificado negativo dapalavra trabalho.O verbo tripaliare, damesma raiz de tripalium,significa torturar.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 6
-
5/21/2018 O Que Trabalho
7/72
Dicionrio filosfico [] o homem trabalha quando pe em atividade suas
foras espirituais ou corporais, tendo em mira um fim
srio que deve ser realizado ou alcanado.
(ALBORNOZ, 1994, p. 11) Surge a distino entre trabalho intelectuale trabalho
corporalou manual;
No uma distino simples, pois o trabalho intelectualexige o gasto de energias fsicas, bem como o trabalho
corporal requer a inteligncia de quem o executa.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 7
-
5/21/2018 O Que Trabalho
8/72
O trabalho do homem aparece cada vez mais ntidoquanto mais clara for a inteno e a direo do seu
esforo. Trabalho neste sentido possui o significado ativode um esforo afirmado e desejado, para a realizao de
objetivos; onde at mesmo o objetivo realizado, a obra,passa a ser chamado trabalho. Trabalho o esforo e
tambm o seu resultado: a construo enquanto processoe ao, e o edifcio pronto.
(ALBORNOZ, 1998, p. 11-12)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 8
-
5/21/2018 O Que Trabalho
9/72
Homens e animais trabalham?
Qual a diferena?
SIM
INTENCIONALIDADE
LIBERDADE
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 9
CRIAO DE CULTURA
-
5/21/2018 O Que Trabalho
10/72
Concluso
No cotidiano pode-se no dar muita importncia para osentido do trabalho, mas nas cincias sim, pois cada reado saber utilizar esta palavra de forma bem definida.
Por exemplo:
Na fsica, trabalho o produto entre fora e deslocamento que umcorpo em movimento realiza no tempo.
Na fisiologia, trabalho traduz a ao de um msculo. Na sociologia, o trabalho reflete sua diviso social na sociedade
capitalista.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 10
-
5/21/2018 O Que Trabalho
11/72
DiscussoQuestes:1) O que trabalho? Est associado a labor, fadiga,cansao? Ou a obra, fabricao, produo? Ou aemancipao, autonomia, libertao? Ou a capacitao
e profissionalizao?2) Qual a importncia de compreendermos o trabalhonuma dimenso mais ampla para uma FormaoIntegrada?
Discuta estas questes com seus colegas de sala.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 11
-
5/21/2018 O Que Trabalho
12/72
O QUE O TRABALHO TEM SIDO
Trabalho primitivo
o Esforo complementar ao da natureza;
o Extrativista;
o Sem excedente;o Prprio para subsistncia;
oNomadismo.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 12
-
5/21/2018 O Que Trabalho
13/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 13
Trabalho agrcola
Evoluo da sociedade nmade para pastoril e agrcola.
- A agricultura permitiu a fixao daspessoas em determinados locais;
- Possibilitou a criao de rebanhose a construo de moradias fixas;
- Permitiu o desenvolvimento de
instrumentos de trabalho maissofisticados;
- As mulheres podem ter sidoresponsveis por tal evoluo, poisem muitas culturas elas que soresponsveis pelo cultivo da terra;
- Colaborou com o desenvolvimentodo trabalho pastoril ;
-
5/21/2018 O Que Trabalho
14/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 14
Mudanas nas atividades de trabalho
Organizao social da aldeia => primrdio das cidades
-
5/21/2018 O Que Trabalho
15/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 15
Estabelecimento de comunidades em faixas de terras
Noo de propriedadee excedente
-
5/21/2018 O Que Trabalho
16/72
O trabalho trouxe a noo de propriedade. Por exemplo:se o trabalho produz o alimento que sustenta a famlia, pormeio do cultivo da terra habitada, ento, a terra e tudo oque ela produz por meio do trabalho, propriedade dequem trabalha;
A sobra ou excedente do trabalho pode ser trocada como vizinho, mas se o vizinho possui uma famlia maior e
ocupa maiores terras, ento, suas sobras sero maiores,gerando uma desigualdade;
O que possui as maiores sobras passa a ter o poder detrocar com mais vizinhos e, assim, termina por impor-se
como senhor dos demais -> classe ociosa -> burguesia; A propriedade que antes tinha o sentido de proporcionar a
sobrevivncia material do homem passa a ter o sentido dedominaode uns sobre outros.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 16
-
5/21/2018 O Que Trabalho
17/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 17
A prtica da guerra e a defesa da propriedade
Hiptese: surgimento daprimeira diviso social do
trabalho -> homens
responsveis pela caa eguerras; mulheres
responsveis pelo plantio ecriao da prole.
- Surgimento de uma hierarquiadominadora;
- Surgimento de uma classe militarsubmissa classe do topo dahierarquia;
- Surgimento de relaes dedominao e escravido entre
homens, tribos e povos;
-
5/21/2018 O Que Trabalho
18/72
Do trabalho agrcola ao feudal Do excedente e da propriedade da terra surgem as
riquezas e o comrcio mediado por uma moeda; Senhores feudais, feudos, vassalos e escravos;
Idade Mdia = feudalismo.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 18
-
5/21/2018 O Que Trabalho
19/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 19
Igreja Catlica = maior senhor feudal da Id. Mdia
-
5/21/2018 O Que Trabalho
20/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 20
Comercializao doexcedente
Surgimento dos burgos
-
5/21/2018 O Que Trabalho
21/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 21
Burgus = comerciante da poca; Burguesia = classe social em ascenso
no perodo de declnio do feudalismo; Desenvolvimento do mercado e da
valorizao da moeda;
A riqueza j no estar mais relacionada propriedade da terra, mas propriedade do dinheiro;
Surgimento dos centros urbanos; Com tempo ocioso h o fortalecimento
das Artes e das Cincias.
-
5/21/2018 O Que Trabalho
22/72
Do trabalho no contexto do capitalismo
o Da aplicao da Cincia na prtica surge a Revoluo
Industrial;
o Incio da Idade Moderna (XVII-XVIII);
o Consolidao do capitalismo enquanto modo deproduo econmica;
o Desenvolvimento da tecnologia:
Inveno da mquina a vapor (XVIII); Uso da eletricidade (XIX);
Automao (XX);
Tecnologias de informao e comunicao (XX-XXI);
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 22
-
5/21/2018 O Que Trabalho
23/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 23
Paradoxos
A tecnologia que poderia aliviar o trabalhohumano e disponibilizar maior tempo paraatividades prazerosas, produz a guerra e as
bombas de destruio em massa;
O trabalho alienado: O produto alienado ao produtor;
O trabalho transformado em mercadoria; O trabalho visto como labor, esforo e cansao.
-
5/21/2018 O Que Trabalho
24/72
Para reflexo1) Diante dos paradoxos que assumiu o trabalho nocontexto da sociedade capitalista, qual seria o papel daeducao?
2) Formar os trabalhadores para manuteno do sistemaexploratrio do homem e da natureza? Descobrir novasformas de explorao? Conscientizar o ser humanomostrando-lhe as contradies de suas prprias aes?
3) Leia e comente:O indivduo moderno encontradificuldade em dar sentido sua vida se no for pelotrabalho. (ALBORNOZ, 1998, p.24)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 24
-
5/21/2018 O Que Trabalho
25/72
O QUE O TRABALHO EST SENDO
O que o trabalho, hoje?
Nas sociedades primitivas=> trabalhosignificou subsistncia;
Nas sociedades agrcolas e pastoris =>trabalho significou subsistncia + propriedade +excedente;
Na sociedade feudal=> trabalho significousubsistncia + propriedade + excedente +comrcio + burguesia.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 25
O t b lh
-
5/21/2018 O Que Trabalho
26/72
O que o trabalho nasociedade capitalista?
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 26
SOBREVIVNCIA
PROPRIEDADE
EXCEDENTE
COMRCIO
BURGUESIA
DIVISO SOCIALDO TRABALHO
EXPLORAO DOTRABALHADORENRIQUECIMENTO
DOS QUE NOTRABALHAM
MAIS VALIA
ESFORO,CANSEIRA E
SOFRIMENTO
ALIENADO!
PRODUO EMSRIE
F d i d d
-
5/21/2018 O Que Trabalho
27/72
Fenmenos da sociedademoderna e o trabalho
O processo moderno de industrializao estintimamente relacionado com as formas de exploraodo trabalho e sua diviso social;
O mundo industrial dita as normas para a organizaosocial do trabalho;
A expanso do capitalismo atravs do processo deindustrializao das economias emergentes (TerceiroMundo) uma necessidade vital para sua subsistncia e
manuteno; Alguns fenmenos podem ser relacionados com esta
expanso do capital (ora como causa ou consequncia).
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 27
-
5/21/2018 O Que Trabalho
28/72
Crescimento demogrfico eurbanizao
Do sec. XIX para c a populao cresceuexponencialmente:o No incio do sculo j ramos 1 bilho;
o Nos anos de 1936 ramos 2 bilhes;
o Nos anos de 1960 chegamos casa de 3 bilhes;o Atualmente, mais que dobramos este NMERO. Somos 7 bilhes;
o Em 2025, seremos 8 bilhes;
o E, em 2050, seremos 9,5 bilhes.
Questes: continuaremos trabalhando alienadamente?Explorando nossos recursos naturais e degradando o meioambiente sem limites? Explorando nossos semelhantes em nome deuma indstria do capital?
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 28
-
5/21/2018 O Que Trabalho
29/72
O crescimento populacional aliado ao desenvolvimentoda industrializao gerou um processo de urbanizao
acelerado e insustentvel; O xodo rural para os grandes centros urbanos se deveao fato de a indstria ter alcanado o campo. (Ver artigo
ANZILADO, Julciane Ins. A influncia do capitalismo na produo camponesa dealimentos. Revista Fasem Cincias, Vol.2, n.2, jul.-dez./2012, p.17-23);
A corrida para as cidades se explica em parte pelanatureza do trabalho industrial. (p. 26-27);
Em busca do estilo de vida da cidade e das facilidadesprometidas pelo desenvolvimento, acontece a exploso
demogrfica nas cidades; Pases desenvolvidos j apresentam diminuio da
populao, porm nos pases em desenvolvimento estacurva ascencional continua crescendo.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 29
-
5/21/2018 O Que Trabalho
30/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 30
UM POUCO DE ARTE PARA NOSSAREFLEXO
(Os retirantes de Cndido Portinari, 1944)
-
5/21/2018 O Que Trabalho
31/72
Nos pases centrais do capitalismo (Europa, EUA) oprocesso de industrializao ocorreu ao mesmo tempoou antes da urbanizao = IMPACTOS minimizados;
Em pases menos industrializados (Alemanha e Itlia) oproblema do crescimento da populao sem trabalho na
indstria foi resolvido com a imigrao para outrospases, como o Brasil;
Na Amrica Latina, a industrializao j chega tarde,com grande crescimento desordenado das cidades,
seus recursos naturais explorados enquanto colnias e,sem, o recurso da emigrao;
Nesse contexto que o Terceiro Mundo adentra arevoluo tecnolgica (automao e TICs).
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 31
Industrializao x urbanizao
-
5/21/2018 O Que Trabalho
32/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 32
-
5/21/2018 O Que Trabalho
33/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 33
C i
-
5/21/2018 O Que Trabalho
34/72
Consequncias
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 34
POBREZA
MISRIAVIOLNCIA
FALTA DE SANEAMENTO FALTA DE SADE
DESIGUALDADESOCIAL E
ECONMICA
TRABALHO CADAVEZ MAIS
COLETIVIZADO
Enquanto para alguns, a industrializao significou a
entrada no mundo moderno, do conforto, da garantiade maior acesso aos bens materiais e culturais, grande maioria das populaes ela vem significando
-
5/21/2018 O Que Trabalho
35/72
Um novo fenmeno produzido pela modernidade e pelotrabalho coletivizado (indstria / produo em srie ); ARTESO = trabalho no local de moradia; PROLETARIADO = descolamento do local de moradia para o
local de trabalho;
Consequncias:o Problemas de locomoo (intensificao do trfego de veculos);o Problemas com a insero da mulher no mercado de trabalho;o Problemas com a criao das crianas, historicamente legada
s mulheres.
Questes:Com surgimento das TICs, seria possvelimaginarmos um mundo de volta pra casa? O problema dadelinquncia infanto-juvenil no estaria relacionado aoabandono de nossas crianas?
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 35
Separao entre o lugar de trabalho dolugar de moradia
-
5/21/2018 O Que Trabalho
36/72
[1 alienao] Na fbrica, o trabalho dividido esubdividido em etapas que roubam do trabalhador apercepo de sua totalidadeatividade mecnicaabstrata; especializao abstrata do trabalho;
[2 alienao] Trabalho alienado = [] o produtorno detm, no possui nem domina os meios deproduo.O produtor est separado do produto;
[3 alienao] No trabalho industrial h uma
separao do produtor com o consumidorproduo em srie (despersonalizao daproduo).
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 36
A complexificao da diviso social dotrabalho
-
5/21/2018 O Que Trabalho
37/72
A alienao objetiva do homem do produto e doprocesso de seu trabalho uma consequncia daorganizao legal do capitalismo moderno e desta
diviso social do trabalho.(ALBORNOZ, 1998, p.35-36)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 37
Diviso social do trabalho Homem mquina
-
5/21/2018 O Que Trabalho
38/72
O trabalho alienado uma autoalienao;
A fora de trabalho do trabalhador se transforma emmercadoria / produto;
Esta mercadoria vendida em troca de um salrio;
O trabalhador desconhece o seu produto;
O capitalista se aliena tambm em relao ao trabalho eao produto;
Por ser detentor do capital, o capitalista legitima apropriedade privada (proprietrio do capital, dos meiosde produo e do produto da produo do trabalhador);
H, tambm, a alienao da tcnica de trabalho (p.37);
Perca do aspecto ldico do trabalho.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 38
-
5/21/2018 O Que Trabalho
39/72
O que voc acha disso?Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 39
TRABALHO ALIENADO
-
5/21/2018 O Que Trabalho
40/72
O trabalho hoje uma espcie de negativo daqueleartesanal, ou o seu oposto. No mundo industrial falta o
vnculo entre o trabalho e o resto da vida. Para agirlivremente deixa-se o tempo que sobra do trabalho. Assimse separa totalmente trabalho de lazer, de prazer, de
cultura, de renovao das foras anmicas, que deveroser buscadas no tempo que sobrar do trabalho.
(ALBORNOZ, 1998, p.39-40)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 40
Trabalho e punio Trabalho e cansao
-
5/21/2018 O Que Trabalho
41/72
Chegamos assim a uma das caractersticas maisdecisivas do mundo do trabalho em que vivemos,
e que a sua submisso ao capital, aos
interesses dos capitalistas e dos proprietrios.Este um ponto chave nas determinaes dotrabalho neste sistema. A fora de trabalho dada
como uma mercadoria.
(ALBORNOZ, 1998, p.40, grifo nosso)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 41
O estilo de ida prprio da
-
5/21/2018 O Que Trabalho
42/72
O estilo de vida prprio dasociedade capitalista
Trabalho = cansao;
Hobby = prazer;
O trabalhador trabalha para comprar seu tempo livre;
O trabalho vendido como mercadoria; O valor pago por esta mercadoria sempre inferior ao
valor do produto produzido criando-se mais valia;
Estabelece-se uma tenso entre classes (dominantes x
dominados); Acirram-se conflitos para equilibrar CAPITAL e
TRABALHO;
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 42
-
5/21/2018 O Que Trabalho
43/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 43
CONFLITOCAPITAL ETRABALHO
SINDICATOS(Trabalhadores)
GOVERNO(Sociedade)
CAPITAL(Proprietrios dos
meios de produo)
E fi
-
5/21/2018 O Que Trabalho
44/72
O Estado s vezes si confunde com os interesses
capitalistas, ficando os trabalhadores sozinhos na lutapor sua dignidade;
H uma diminuio da esfera pblica com ofortalecimento das iniciativas privadas;
Ex.: o processo de privatizao das polticas neoliberaisso a consolidao do domnio do capital sobre otrabalho;
O trabalho se transforma em puro labor;
Perca do trabalho como princpio educativo; E a participao poltica da sociedade enfraquecida
contribuindo para o fortalecimento do capital e suaexplorao.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 44
Enfim
-
5/21/2018 O Que Trabalho
45/72
Reflexo
Qual o sentido do trabalho na era da sociedadeindustrial?
Trabalhar pra qu? Por qu?
Se o trabalho princpio criador da cultura, da histria,das relaes sociais e do prprio desenvolvimento dahumanidade, como negar sua existncia e seu sentidomais profundo e amplo, sem comprometer aorganizao social da humanidade e o produto de suas
atividades?
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 45
DO QUE SE TEM PENSADO
-
5/21/2018 O Que Trabalho
46/72
DO QUE SE TEM PENSADOSOBRE O TRABALHO
Trs correntes principais sero tomadaspara anlise:
As concepeso Grega;
o Romana;
o Judaico-crist.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 46
-
5/21/2018 O Que Trabalho
47/72
Para os gregos
O trabalho na terra:oAtividade de prestgio comparada s atividades do
guerreiro;
o No perodo helenstico que passa a ser realizadopor escravos;
o Significava contato com a divindade (proximidade);
o Ceres = deusa da fertilidade;
oA terra deveria ser explorada em consonncia com abeno dos deuses.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 47
-
5/21/2018 O Que Trabalho
48/72
O trabalho do arteso:o Havia certa diviso do trabalho para melhorar aqualidade e no a produtividade;o Capacidades e dons variados possibilitavam esta
combinao;o
submetido vontade do usurio final quedetermina o trabalho final;o Neste sentido, o arteso no nem escravo nem
livre;oA causa final superior (causa motriz, material e
formal);o O arteso mero instrumento de (re)produo do
desejo do usurio.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 48
-
5/21/2018 O Que Trabalho
49/72
Praxis versus Poiesis
Praxis = []atividade dos cidados para resolverem osassuntos comuns da cidade, na qual no h produto materialvisvel [](p.46);
Poiesis = [] a operao da fabricao, a atividade do
artfice, onde o ato se realiza num objeto produzido.(p.47);
O homem ali s age realmente, e livremente, quando utiliza ascoisas, e no quando as fabrica. O ideal do homem livre, do
homem ativo, aparece na Grcia como sendo antes o do usurioque o do produtor. O problema da ao o do bom uso dascoisas, e no o de sua transformao pelo trabalho.
(ALBORNOZ, 1998, p. 47)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 49
-
5/21/2018 O Que Trabalho
50/72
O trabalho do cidado:o
a praxis;o O espao da pol is o local onde se efetivava esta praxispor
meio do logos;
o O logos a palavra, o discurso usado como instrumento deconstruo da democracia grega;
o H diferena entre o domus (local domstico) e a pol is(cidade);
o No domus o cidado livre impera em leis ou normas, sendo eleprprio a regra;
o Na pol iso cidado livre atua de acordo com as normas
nacionais;o O trabalho do cidado livre o trabalho de discutir os seus
negcios, formando uma sociedade pela via do discurso, doargumento, do acordo entre seus iguais.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 50
-
5/21/2018 O Que Trabalho
51/72
Algumas implicaes
Para Hannah Arendt (apud ALBORNOZ, 1998,p. 47), estaramos hoje vivendo um laborizaodo mundo, em que o trabalho se resume a
labor pela sobrevivncia; No h mais o espao da praxisna sociedade
contempornea, pelo fato da democracia
representativa legar aos eleitos esse fenmeno.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 51
-
5/21/2018 O Que Trabalho
52/72
Resumindo a viso grega Toda produo material tem valor secundrio; A atividade contemplativa e reflexiva do filsofo e do
poltico que constitui o homem livre, portanto, estaseria a atividade primria;
H uma ruptura entre trabalho manual e servil com otrabalho intelectual e contemplativo.
Questes para reflexo:esta concepo est presenteem nossa sociedade? De que modo? D exemplos
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 52
-
5/21/2018 O Que Trabalho
53/72
Viso judaico-crist O trabalho uma labuta penosa consequncia do
pecado original;
Ado condenado a ganhar seu sustento com o suor deseu rosto e Eva condenada s dores de parto;
Trabalho punio para o pecado e assume tambm aforma de meio da caridade, afastar os mauspensamentos advindos da preguia e da ociosidade;
Nos tempos de Agostinho (sec. IV), o trabalho obrigao para o monge porm alternado com oraes;
Para os Padres da Igreja (sec.III-V), o trabalho decontemplao superior ao trabalho intelectual de ler oucopiar;
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 53
-
5/21/2018 O Que Trabalho
54/72
Nas seitas herticas (sec. XIXIV), exigia-se o trabalhomas no como um fim em si mesmo; era uma forma de
penitncia contra o orgulho da carne; Para o catolicismo o trabalho dignificante, pois deve
ser praticado em louvor ao Criador enquanto afasta opecador do pecado, mas inferior contemplao;
Ainda se poderia imaginar um santo preguioso; comcerteza, nenhum santo pode ser avesso orao. (p.52-3)
Com a Reforma Protestante, o trabalho sofre variaes
em seu significado; O aspecto de punio vai dando lugar ao aspecto de
glorificao (viso negativa cede para a positiva);
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 54
-
5/21/2018 O Que Trabalho
55/72
O cio visto como algo pecaminoso, portantoo trabalho um modo de servir a Deus;
O trabalho assume uma dimenso espiritual =vocao;
Max Weber, no livro A tica p ro tes tan te e oespri to do cap italismo, defende a tese deque a concepo de trabalho do protestantismofoi fundamental para a sustentao e odesenvolvimento do capitalismo;
No de se estranhar que a maioria dosgrandes capitalistas ingleses do perodo ps-revoluo industrial tenham sido protestantes.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 55
-
5/21/2018 O Que Trabalho
56/72
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 56
TICAPROTESTANTE
ESPRITO DOCAPITALISMO
O trabalho meio delouvor a Deus;
O trabalhador encara aprofisso como umavocao divina;
O cio e os prazerescarnais so reprimidos;
A riqueza no deve sergasta com os prazeres
desta vida; Seu acmulo aplicadoem poupana e maistrabalho.
O trabalho se torna centralna sociedade;
Sua diviso social necessria para maiorprodutividade;
O excedente do trabalho transformado em lucropara o capitalista;
O trabalhador vende suafora de trabalho julgandoglorificar a Deus;
Abre-se as possibilidadespara o livre comrcio e alivre concorrncia;
E, para o acmulo deriquezas.
-
5/21/2018 O Que Trabalho
57/72
Segundo Weber, nesta avaliao religiosa do labor nomundocomo instrumento de purificao e meio de
salvaoque reside a mais poderosa alavanca do queele chama de esprito do capitalismo, mas pode sertraduzido por economia capitalista.
(ALBORNOZ, 1998, p. 56)
Dizer que agrada a Deus ser constante e submisso a umaprofisso e a um papel social parece dar justificativa ticapara a moderna diviso social do trabalho do capitalismo;
assim como dizer que a providncia divina prov as
chances de lucro e enriquecimento parece dar umajustificativa tica para os homens de negcio.(ALBORNOZ, 1998, p. 58)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 57
P R
-
5/21/2018 O Que Trabalho
58/72
Para a Renascena RENASCENA = perodo histrico do final da Idade
Mdia (XV) e incio da Idade Moderna (XVII) marcadopelo renascimento das artes e da filosofia daantiguidade, concomitantemente s transformaes nomundo da Cincia, da religio, da cultura, da poltica eda sociedade em geral. Mudana de cosmovisodo
teocentrismopara o antropocentrismo; O conceito de trabalho mistura as concepes greco-
romanas s crists; O trabalho concebido como estmulo para o
desenvolvimento humano, sendo expresso de suapersonalidade; O homem passa a perceber-se como criador atravs
do seu trabalho (antropocentrismo).
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 58
-
5/21/2018 O Que Trabalho
59/72
Valoriza-se a tcnica artesanalmanual e mental,pois o trabalho visto como algo em si mesmo;
As razes para trabalhar esto no prprio trabalho eno fora dele ou em qualquer de suas consequncias.A satisfao do trabalho no decorre da renda, nem
da salvao, sequer do statusou do poder sobre
outras pessoas, mas do processo tcnico inerente.(ALBORNOZ, 1998, p.59)
A mudana da conscincia filosfica da atividadeprodutiva na Renascena provoca mudanas nas
concepes de trabalho:o Homem criador / maior valorizao do trabalho manual /
matria vista sob o olhar na cincia e no mais dastradies religiosas (a matria no m) / o trabalho condio de liberdade.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 59
-
5/21/2018 O Que Trabalho
60/72
O expressivo avano do trabalho aliado cincia e snovas tcnicas de produo (XVI e XVII), levam ohomem a uma crena positivados feitos humanos;
Defensores deste positivismo: os enciclopedistasiluministas (XVIII). Ex.: Diderot, DAlambert, Volteire;
A crtica de Rosseau: as transformaes elogiadas pelosiluministas no trouxeram os benefcios necessrios,pois o homem em si no fora transformado. Denunciavaa degradao moral do homem;
Adam Smith e David Ricardo (XVIII), economistasingleses, exaltam as atividades materiais produtivas da
sociedade burguesa (o trabalho utilidade exterior); O trabalho visto como fonte de valor econmico e
riqueza social.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 60
A viso marxicista
-
5/21/2018 O Que Trabalho
61/72
A viso marxicista Nova concepo de praxis, vista mais como a poiesis
grega, no sentido de atividade produtiva, fabricao; Influncias recebidas por Marxidealismo alemo(Hegel), economia inglesa e socialistas franceses;
Para Hegel, o trabalho processo de transformao;o a produo do objeto autoproduo do homem;o o homem um ser coletivo e na coletividade que sua
conscincia de si nasce da conscincia do outro;o na relao senhor e escravo, o senhor impe sua conscincia
exigindo o reconhecimento e o escravo reconhece para evitar amorte;
o mas, no trabalho o escravo se liberta e se v homem livre nascoisas que produz, enquanto seu senhor fica privado destaliberdade;
o porm, Hegel ignora a alienao do trabalhador na economiamoderna
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 61
-
5/21/2018 O Que Trabalho
62/72
Para os utopistas, como Fourier (XIX), otrabalho penoso na sociedade desigual da
indstria, mas num mundo harmoniosoatividade de prazer:o V o trabalho do campo como atraente e prazeroso;
o Seu projeto de reforma social era o falanstriopequena
unidade social abrangendo de 1.200 a 5.000 pessoas vivendoem comunidade. (ARANHA; MARTINS, 1994, p. 238);
o Sua utopia era reformista e no revolucionria.
Outros utopistas surgiram no sc. XIX em
reao explorao social do trabalhador e doser humano que o liberalismo econmicoprovocara em meio s promessas de liberdade,igualdade e fraternidade.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 62
-
5/21/2018 O Que Trabalho
63/72
Para Marx:o O trabalho a essncia do ser humano;o As condies materiais determinam sua atividade produtiva,
influindo na construo de sua natureza humana;o O trabalho o fator mediador entre HOMEM e NATUREZA;o Portanto, ao transformar a natureza o homem se transforma a si
mesmo;o O homem visto como parte constituinte da natureza. Ao atuar
sobre ela, estaria atuando sobre ele mesmo. Ao modific-la, est
modificando-se a si prprio;o O trabalho atividade essencialmente humana, distinguindo o
homem dos animais;o A capacidade de pensar e planejar sua criao, obra, produto no
est sendo possvel na sociedade industrializadaassim, otrabalho se aliena de sua essncia e desumaniza o ser humano;
o O trabalho est no reino da necessidade. Garantidas asnecessidades essenciais do homem pelo trabalho, ento sim, elepropiciaria o reino da liberdade, no que pelo tempo livre o trabalhofocaria as atividades estticas.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 63
-
5/21/2018 O Que Trabalho
64/72
O trabalho hoje No possui nada de prazeroso para a maioria dostrabalhadores; O trabalho criador uma atividade restrita a poucos; A moral do trabalho preconizada pela burguesia
capitalista no satisfaz mais o trabalhador
contemporneo; Para Marcuse, o apelo ao consumismo contemporneo
uma forma de manter o trabalhador preso s formasexploratrias do trabalho. um trabalho alienado e
alienante; A integrao dos trabalhadores sempre foi ameaada(presso, polcia, etc.)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 64
O Q O O O
-
5/21/2018 O Que Trabalho
65/72
O QUE O TRABALHO NO
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 65
TRABALHO EMPREGONO
Est presente nasrelaes humanas
desde seus primrdios; Implica o domnio de
saberes, tcnicas ecapacidades comoessncia da atividadehumana na
transformao danatureza e de si;
Propsito =transformao.
Surgiu na modernidade
a partir das relaes dohomem com o capital; Implica o domnio de
saberes, tcnicas ecapacidades comoforma de preparao
profissional para omercado de trabalho; Propsito = obter o
melhor emprego.
-
5/21/2018 O Que Trabalho
66/72
Trabalho X Emprego O fato de no se ter emprego para mdicos ou
enfermeiras no Acre no significa que ali no tenha anecessidade do trabalho destes profissionais;
O fato de o salrio dos professores serem baixos para a
importncia de seu trabalho, no significa que o trabalhodestes profissionais no seja importante;
O trabalho autnomo de um desempregado no deixade ser trabalho porque ele est desempregado;
O trabalho e o emprego so, portanto, atividadesdistintas que s vezes coincidem entre si;
possvel, ainda, que um empregado no trabalhe
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 66
Tipos de empregos
-
5/21/2018 O Que Trabalho
67/72
Tipos de empregos De acordo com Paul Singer (apud ALBORNOZ), distingue alguns
setores de emprego, sendo eles:
o Setor de mercado = o emprego na produo capitalistapropriamente dito;
o Setor autnomo = produo de simples mercadoriasmanufaturadas e artesanais;
o Setor de subsistncia = produo de alimentos parasubsistncia. Ex.: agricultura familiar;
o Setor governamental = emprego nas atividadesgovernamentais. Ex.: servidores pblicos municipais, estaduaise/ou federais.
Ainda segundo Singer, o emprego seria uma forma de acesso aosrecursos, renda e ao consumo, no sendo exatamente trabalho nosentido tcnico ou produo;
As pessoas trabalham antes para poder consumir do quepropriamente para produzir alguma coisa. (p. 81)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 67
O desemprego e formas
-
5/21/2018 O Que Trabalho
68/72
O desemprego e formasde combate
O que gera o desemprego? Por que hdesempregados?
Hiptese A = algumas pessoas no querem trabalhar;
Ao A = reprimir a vadiagem criando-se leis
repressivas ao desemprego; Hiptese B = os empresrios no oferecem vagas
suficientes para suprir a demanda;
Ao B = o governo cria polticas de expanso para o
emprego. Ex.: investimento em obras pblicas,subsdios para os empresrios, polticas assistenciaisaos desempregados, etc.
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 68
-
5/21/2018 O Que Trabalho
69/72
bom que se repita que o esforo porminorar as consequncias do desemprego
no deve fazer esquecer suas causas, quetm a ver com o prprio modo de produo
capitalista. (p. 83)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 69
Trabalho produtivo x
-
5/21/2018 O Que Trabalho
70/72
Trabalho produtivo ximprodutivo
Numa concepo restrita(capital com referncia), o trabalhos produtivo quando cria valor, dando lucro para a empresa;
Numa concepo mais ampla, o trabalho produtivo quandocria bens de consumo ou servios;
Trata-se de uma discusso complexa, pois muitas atividadescomo a dos cientistas, mdicos, artistas ou professores,poderiam ser consideradas improdutivas pelo fato de nocriarem um produto especfico, um objeto;
E o que falar do trabalho domstico? Produtivo ouimprodutivo? (ver p. 90)
E o trabalho social? Do assistente social ou psiclogoescolar? (ver p. 93)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 70
-
5/21/2018 O Que Trabalho
71/72
Se uma mulher, por exemplo, cuida do seu bebem tempo integral, guardando na gaveta o
diploma de qumica ou fsica, h a uma sobra, umdesperdcio, uma falta de aproveitamento de foraviva de trabalho, que no pode ser esquecida porque na realidade se est ajudando formao dafutura gerao trabalhadora. Isto, sem dizer nada
sobre os aspectos psicolgicos e existenciais dasituao. (p. 90)
Prof. Rodrigo de Freitas Amorim 71
O trabalho e a
-
5/21/2018 O Que Trabalho
72/72
O trabalho e aautomao?
Como fica a nova realidade do trabalho diante do mundoda automao?
Ser que o trabalho vai desaparecer?
E, o homem? Se esgota diante desta nova realidade? Como ficaro as massas vindouras se no conseguirem
se integrar a este novo mundo?
Ser possvel distribuir a riqueza de forma justa,
equitativa, sem uma distribuio do trabalho?