O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme...
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O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense
– Análise do Microciclo do Departamento Profissional –
Relatório de Estágio Profissionalizante
realizado no Clube Desportivo Feirense
Orientador: Professor Doutor Filipe Luís Martins Casanova
Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira
Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos
Paulo Renato Vieira Mendes
Porto, Setembro de 2013
O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense
– Análise do Microciclo do Departamento Profissional –
Relatório de Estágio com vista à obtenção de grau de
Mestre (Decreto – Lei nº 74/2006, de 24 de Março)
em Treino de Alto Rendimento Desportivo
Orientador: Professor Doutor Filipe Luís Martins Casanova
Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira
Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos
Paulo Renato Vieira Mendes
Porto, Setembro de 2013
Mendes, P. (2013). O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense –
Análise do Microciclo do Departamento Profissional. Relatório de Estágio
Profissionalizante realizado para a obtenção do grau de Mestre em Treino de
Alto Rendimento Desportivo, apresentado à Faculdade de Desporto, da
Universidade do Porto.
PALAVRAS-CHAVE: FUTEBOL, PERIODIZAÇÃO, SENIORES.
Dedicatória
Á minha avó que reflete grande parte da pessoa que sou hoje, estaria muito
orgulhosa de mim…
VII
Agradecimentos
Ao meu orientador, o Professor Doutor Filipe Luís Martins Casanova,
por toda a disponibilidade, paciência e cordialidade na orientação deste
trabalho.
Ao meu co-orientador, o Mestre José Guilherme, pelo valioso
contributo na elaboração deste trabalho.
Ao meu supervisor, o Professor Nuno Miguel Mata Ribeiro dos
Santos, pela função assumida.
A toda a estrutura do Clube Desportivo Feirense, em especial ao
departamento sénior de futebol profissional.
Ao Sr. Manuel Fontes, na altura Presidente do Clube de Futebol União
de Lamas, pelos contactos estabelecidos com o Clube Desportivo Feirense,
para eu puder efetuar este estágio.
Às minhas colegas de turma Rita Freitas e Mariana Marques.
À minha irmã Catarina Mendes que, indiretamente me deu muita força
durante a realização deste trabalho.
Aos meus pais, José Mendes e Maria Vieira, a quem agradeço de
forma especial pois só o trabalho árduo deles permitiu a realização deste
Mestrado.
IX
Índice geral
DEDICATÓRIA ................................................................................................... 5
AGRADECIMENTOS ....................................................................................... VII
ÍNDICE GERAL ................................................................................................. IX
ÍNDICE DE FIGURAS ....................................................................................... XI
ÍNDICE DE TABELAS ....................................................................................... XI
ÍNDICE DE ANEXOS ....................................................................................... XII
RESUMO......................................................................................................... XIII
ABSTRACT ..................................................................................................... XIII
ABREVIATURAS ............................................................................................ XVI
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1
2. REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................... 3
2.1. História do Futebol ...................................................................................... 3
2.2. As Origens da Periodização do Treino ........................................................ 8
2.3. Treino Pendular ........................................................................................... 9
2.4. Treino Modular .......................................................................................... 10
2.5. Treino Estrutural ........................................................................................ 10
2.6. Treino por Blocos ...................................................................................... 11
2.7. Treino para Desportos Coletivos ............................................................... 12
2.7.1. Modelo de Prolongado Estado de Rendimento ...................................... 12
2.7.2. Modelo Cognitivista ................................................................................ 13
3. O CLUBE – CLUBE DESPORTIVO FEIRENSE .......................................... 15
3.1. A História dos campos de jogos do Clube Desportivo Feirense e o Estádio
Marcolino de Castro ......................................................................................... 17
3.2. Palmarés do Clube Desportivo Feirense ................................................... 20
3.3 Os Corpos socias do Feirense ................................................................... 22
4. PERIODIZAÇÃO TÁTICA ............................................................................. 25
4.1. Modelo de Jogo ......................................................................................... 27
4.2. Princípios Metodológicos ........................................................................... 31
4.2.1. Princípio da Especificidade .................................................................... 31
4.2.2. Princípio de Fazer Princípios Táticos do Jogo Operacionais ................. 32
X
4.2.3. Princípio de Organização Desmontagem e Hierárquica dos Princípios de
Jogo ................................................................................................................. 33
4.2.4. Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade .......................... 34
4.2.5. Princípio de Práticas Condicionadas ...................................................... 36
4.2.6. Princípio da Progressão Complexa ........................................................ 37
4.2.7. Princípio da Estabilização do Rendimento ............................................. 38
4.2.8. Princípio da Fadiga Tática e da Concentração Tática ............................ 40
4.2.9 Princípio das Propensões ........................................................................ 41
4.3. Morfociclo Padrão ..................................................................................... 42
5. ANÁLISE DO MICROCICLO DO CLUBE DESPORTIVO FEIRENSE ......... 45
6. CONCLUSÕES ............................................................................................ 55
6.1. Segmento Teórico ..................................................................................... 55
6.2. Segmento Prático ...................................................................................... 56
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 57
8. ANEXOS .................................................................................................XLVIII
XI
Índice de Figuras
FIGURA 1 - CAMPO DO MONTINHO ........................................................................ 18
FIGURA 2 – ESTÁDIO MARCOLINO DE CASTRO. ..................................................... 19
FIGURA 3 – COMPLEXO DESPORTIVO DO C.D.F. ................................................... 19
FIGURA 4 – RENOVADO ESTÁDIO MARCOLINO DE CASTRO (BANCADA CENTRAL). ..... 20
FIGURA 5 - CORPOS SOCIAIS DA DIREÇÃO E ASSEMBLEIA GERAL ........................... 22
FIGURA 6 - CORPOS SOCIAIS DO DEPARTAMENTO DE FUTEBOL PROFISSIONAL ........ 22
FIGURA 7 - CORPOS SOCIAIS DO DEPARTAMENTO DE FUTEBOL JUVENIL ................. 23
FIGURA 8 - CORPOS SOCIAIS DO DEPARTAMENTO DE MARKETING E PUBLICIDADE ... 23
FIGURA 9 - CORPOS SOCIAIS DO CONSELHO-GERAL ............................................. 24
FIGURA 10 - MOMENTOS DE JOGO (ADAPTADO DE BORDONAU ET AL., 2012). ......... 26
FIGURA 11 - MODELO DE JOGO (ADAPTADO DE BORDONAU ET AL., 2012). .............. 27
FIGURA 12 - PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS DA PERIODIZAÇÃO TÁTICA (ADAPTADO DE
BORDONAU ET AL., 2012) .................................................................................... 32
FIGURA 13 - EXEMPLO DA ORGANIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE JOGO (ADAPTADO DE
BORDONAU ET AL., 2012) .................................................................................... 34
FIGURA 14 - PADRÃO SEMANAL (ADAPTADO DE BORDONAU ET AL., 2012). ............. 35
FIGURA 15 - PRINCIPIO DE PRÁTICAS CONDICIONADAS (ADAPTADO DE BORDONAU ET
AL., 2012). ......................................................................................................... 36
FIGURA 16 - INTERAÇÃO ENTRE OS PRINCÍPIOS DE ALTERNÂNCIA HORIZONTAL E
ESTABILIZAÇÃO DE RENDIMENTO (ADAPTADO DE BORDONAU ET AL., 2012). ............ 39
FIGURA 17 - FATORES PARA GERIR EXERCÍCIOS COMPLEXOS (ADAPTADO DE
BORDONAU ET AL., 2012). ................................................................................... 40
FIGURA 18 - MORFOCICLO PADRÃO (ADAPTADO POR OLIVEIRA,2003). ................... 43
FIGURA 19 – UNIDADE DE TREINO 12. .................................................................. 46
FIGURA 20 – UNIDADES DE TREINO 13 E 14. ......................................................... 49
FIGURA 21 – UNIDADE DE TREINO 15. .................................................................. 51
FIGURA 22 – UNIDADE DE TREINO 16 ................................................................... 53
XI
Índice de Tabelas
TABELA 1 - PALMARÉS DO CLUBE DESPORTIVO FEIRENSE. .................................... 21
TABELA 2 – CORPOS SOCIAIS DAS MODALIDADES AMADORAS ................................ 23
TABELA 3 - CORPOS SOCIAIS DOS DEPARTAMENTOS, JURÍDICO, MANUTENÇÃO E
CONSELHO FISCAL .............................................................................................. 24
TABELA 4 – MICROCICLO EM ESTUDO (DESCRIÇÃO E VOLUME DAS UNIDADES DE
TREINO). ............................................................................................................ 45
XII
Índice de Anexos
ANEXOS I - DIÁRIO DE CAMPO ............................................................................ XVI
ANEXOS II - ESTATUTOS .................................................................................XLVIII
XIII
Resumo
Os principais objetivos deste estágio foram a aquisição de
conhecimentos práticos relativos à periodização do treino utilizada pela equipa
sénior do Clube Desportivo Feirense e, subsequentemente, tentar conhecer
como é realizado o trabalho diário numa equipa profissional de futebol.
Numa primeira fase deste trabalho foi feita uma revisão da literatura que
comtempla três grandes temas sobre o Futebol, nomeadamente: (i) História
Futebol; (ii) Origens da Periodização do Treino; e (iii) Periodização Tática.
Numa segunda fase foi realizado um diário de campo que contem grande parte
dos microciclos realizados durante a época desportiva 2012/2013 da equipa
sénior do Clube Desportivo Feirense.
O procedimento informacional residiu essencialmente na escolha de
uma semana de trabalho, semana essa que deu origem á construção de um
Microciclo, em que o mesmo foi, posteriormente, analisado e representado
graficamente.
De uma forma geral, podemos verificar que a metodologia de treino
utilizada pela equipa sénior do Clube Desportivo Feirense vai, em grande parte,
de encontra ao revisto na literatura. Contudo, denotou-se algumas divergências
ao longo do seu Microciclo.
PALAVRAS-CHAVE: FUTEBOL, PERIODIZAÇÃO, SENIORES.
XII
XIII
Abstract
The main goals of this internship were the acquisition of practical
knowledge related to the training periodization of the Clube Desportivo
Feirense’s A-team and learn the working-routine of a professional football team.
Firstly was made a literature revision which embraces three main
subjects related to football: Football History; Origins of the Periodization of the
Training; Tactical Periodization.
Secondly it was registered a pratical-diary which contains the majority of
the microciclo practiced during the 12/13 season by the A-Team of Clube
Desportivo Feirense.
The main question of the present dissertation consisted mainly on the
choice of a work-week which give bith to a microcycle that posteriorly was
analyzed and graphically represented.
After reunning all the subjects, it was concluded that the training process
used by the Clube Desportivo Feirense’s A-team is according to the literature
analysis, however it shows some differences along its microcycle.
PALAVRAS-CHAVE: SOCCER, PERIODIZATION, PROFESSIONAL
PLAYERS.
XV
XVI
Abreviaturas
C.D.F. – Clube Desportivo Feirense.
GR – Guarda-Redes.
F.C.P. – Futebol Clube do Porto.
UT – Unidade de Treino.
XIV
1
1. Introdução
O Planeamento e a Periodização do treino no Futebol apresentam-se,
hoje em dia, como fatores que parecem condicionar a prestação das equipas e
dos jogadores (Garganta, 1997).
A especificidade do Futebol está ligada ao modelo de jogo preconizado,
sendo este o referencial que vai controlar todas as ações e instruir os
jogadores no sentido de obterem uma autonomia participativa no processo
(Frade, 1995; cit. por Fernandes, 2007).
No início do 2º ano de Mestrado e após optar por realizar um estágio
profissionalizante com vista à obtenção do grau de mestre em Treino de Alto
Rendimento Desportivo, o Clube Desportivo Feirense (C.D.F.) possibilitou a
oportunidade e as condições para que todos os objetivos inerentes ao estágio
profissionalizante fossem alcançados. Aliado a isto, a experiência de vivenciar
o trabalho realizado diariamente num clube profissional de futebol.
O Clube Desportivo Feirense foi fundado a 19 de Março de 1918 por
Luís Amorim, Artur Bastos, Luís Cadilon e Artur Lima e teve com primeiro
Presidente, Alcides da Silva Machado, que tomou posse em 30 de Dezembro
de 1924.
Depois de 95 anos de existência e muitos títulos acumulados ao seu
palmarés, salientam-se das demais as quatro participações na principal
competição do futebol nacional, épocas de 1962/1963, 1976/1977, 1988/1989 e
2011/20012.
Neste momento o Clube Desportivo Feirense encontra-se a disputar e 2º
principal escalão do futebol nacional, denominado “Liga2 Cabovisão”.
Os objetivos da presente dissertação foram:
Objetivo geral:
- Compreender como é preparado e realizado o trabalho de campo da
equipa sénior de futebol do C.D.F., analisando-o semanalmente e
estabelecendo uma comparação relativamente ao que se encontra
preconizado na bibliografia atual;
Objetivos específicos:
2
- Aprofundar quais as origens do Futebol, como começou e como
evoluiu;
- Saber como surgiu o interesse na Periodização do Treino, os vários
modelos de treino usados no Futebol, até aos dias de hoje e porquê;
- Aprofundar o conhecimento sobre Periodização Tática, Modelo de Jogo
e Princípios de Jogo;
- Conhecer de forma geral a estrutura do Clube Desportivo Feirense;
- Esclarecer em que pressuposto se baseia um microciclo de treino;
- Dar a conhecer o processo de treino do Clube Desportivo Feirense da
época 2012/2013.
Com o intuito de cumprir com os objetivos traçados, realizou-se uma
revisão da literatura, através da qual se procurou dar a conhecer o Futebol,
tanto no campo histórico, referente à sua própria evolução como modalidade
desportiva, como no campo da periodização do treino nas suas componentes,
históricas, evolutivas e aplicadas.
Assim, o presente estudo estrutura-se da seguinte forma:
1. Introdução: pretende explanar a razão do estudo e mostrar todos os
objetivos;
2. Revisão da Literatura,
3. O Clube – Clube Desportivo Feirense;
4. Periodização Tática;
5. Análise do Microciclo do Clube Desportivo Feirense;
6. Conclusões;
7. Referências Bibliográficas;
8. Anexos: Diário de Campo e Estatutos do Clube Desportivo Feirense
3
2. Revisão da Literatura
2.1. História do Futebol
Segundo vários autores, as atividades físicas em todo o mundo, desde a
antiguidade até ao século 19, podem ser consideradas como as principais
responsáveis pela origem da história do futebol (Giossos et al., 2011). Os
gregos antigos jogaram um jogo aclamado episkyros por volta do ano 2000
a.C.. Em particular, há um relevo em mármore no Museu Nacional de
Arqueologia, em Atenas, que mostra um atleta a dominar uma bola na coxa.
Alguns historiadores acreditam que o atleta demonstra a técnica de futebol do
episkyros ou ephebike ou phaininda a um menino.
A informação sobre o episkyros é fornecida por Júlio a Pollux, um sofista
e professor de retórica. Pollux (130-188 a.C.) de Naykrath, o Egito, o professor
do imperador romano Commodus, escreveu um dicionário para o dialeto ático
chamado onomástico. Onomástica consiste em dez livros e incluiu informações
sobre o modo de vida na Grécia Antiga. Em onomástica havia uma descrição
vaga de episkyros. Segundo o dicionário, duas equipas de número igual jogam
episkyros e os jogadores de ambas marcam uma linha no chão, chamada
skirus. Esta linha divide as duas equipas. Os jogadores trocam a bola, com o
fim de passar a baliza dos adversários.
O professor Pollux não forneceu informações nem sobre o tipo de bola,
nem sobre as regras do jogo (Encyclopedia “Neotero Egyglopaidiko lexico
Hélios”).
Em Roma, havia também um jogo de bola, que se parecia com o
contemporâneo rugby, chamado Harpastum. De acordo com a prova escrita do
século 2 d.C., este jogo foi jogado pelos gregos antigos, pelo menos desde o
século 4 a.C., e mais tarde foi adotada pelos romanos (Giossos et al., 2011).
No entanto, não há evidência de escrita sobre como Harpastum era jogado.
Tanto quanto se sabe, duas equipas jogam num campo retangular dividido por
uma linha central. Cada equipa tem que manter a bola na sua própria área no
maior tempo possível, enquanto o seu adversário tenta roubá-la e levá-la para
4
a sua própria área. Este era um jogo difícil e violento e, por essa razão, os
soldados jogavam-no com o objetivo de manter a sua aptidão física (Olivova,
1984).
De acordo com os registros históricos, na China, aristocratas, soldados e
pessoas comuns utilizavam o chuto para jogar um tipo especial de jogo
chamado de Tsu Chu, a partir de 2500 a.C. ou mesmo antes.
O nome do jogo vem do tsu palavra que significa "bola cheia" e a palavra
chu que significa "chutar a bola com um pé". O objetivo deste jogo era chutar a
bola de modo a colocá-la num buraco de aproximadamente 30-40 centímetros
de diâmetro. O buraco era formado por uma rede suspensa entre duas varas
de bambu, a nove metros acima do solo. Os jogadores utilizavam
exclusivamente os pés e o "objetivo" era extremamente difícil de ser alcançado,
considerando o pequeno diâmetro e a altura do alvo.
Outras fontes históricas referem que o jogo fazia parte de um programa
de treino do exército chinês durante a dinastia Chin (255-206 a.C.). Entre essas
fontes históricas existe um livro militar da Dinastia Han (206 a.C-220 d.C.), que
inclui informações sobre a bola. Nomeadamente, a bola era cheia de penas,
envolta por couro. Além disso, parece que havia mais do que um tipo de jogo
(Simri, 1973).
A maioria das fontes históricas referem-se ao jogo dos Maya pok-a-tok
(Blom, 1932), que era jogado com uma bola. Possivelmente, pok-a-tok tem
raízes comuns com os jogos Aztek praticados pelas tribos meso americanas
(Cox, 1967). A única informação disponível sobre o pok-a-tok vem de pinturas
religiosas em paredes, bem como a partir dos campos de jogos preservados,
onde este jogo foi jogado. O campo de jogo mais antigo de pok-a-tok remonta a
1600 a.C.
Reconsiderando sobre estes tipos mais antigos de Futebol vemos que o
campo tem a forma da letra maiúscula I. Nos dois lados opostos do campo
existem paralelamente paredes com nove metros de altura. Cada uma destas
paredes tem 3 discos ou anéis gravados. Os jogadores tinham que chutar uma
bola de elástico, com o máximo de 15 cm de diâmetro nos discos ou anéis. A
bola podia ser jogada com joelhos, quadris ou cotovelos. Conforme alguns
5
historiadores, pok-a-tok era um jogo-atividade relacionada a rituais religiosos
dos Maya e, especificamente, rituais relacionados com sacrifícios humanos
(Fox, 1996).
Durante os tempos medievais, um jogo chamado Choule ou La Soule foi
jogado pela nobreza europeia, especialmente pelos franceses, aos domingos
ou em dias de festa. O objetivo do jogo era passar uma bola pela trave do
adversário, que era uma árvore, uma parede ou um riacho. A bola simbolizava
o sol. O jogo era extremamente duro e violento, sem regras definidas acerca da
possível utilização das mãos e das pernas (Henderson, 2001).
Na Itália, do século 16, um jogo chamado Cálcio ou Giuoco del Cálcio
Florentino foi jogado exclusivamente por aristocratas, todas as noites durante o
período da Epifania e da Quaresma, na maioria das cidades do norte de Roma
(Tollinger, 2000). Podendo utilizar as mãos e as pernas, vinte e sete jogadores
formam duas equipas, tendo como objetivo passar a bola por cima trave do
adversário, que se encontrava no perímetro do campo (Beker, 1998). Os
adversários usavam uniformes vermelhos ou verdes, e centenas de
espetadores assistiam ao jogo. Futebol Shrovetide, futebol da máfia (Mob
Football) e futebol gaélico foram semelhantes ao cálcio. Todos estes jogos
apareceram nas ilhas britânicas durante o período medieval.
Alguns historiadores afirmam que La Soule derivou das Ilhas Britânicas
após a invasão dos Normans e, mais tarde, foi rebatizado como o futebol
entrudo. Mob football e futebol Shrovetide eram jogos violentos e perigosos e
esta é a razão pela qual a única regra existente era a proibição de qualquer
assassinato premeditado ou o homicídio involuntário. Estes jogos no seu início
eram disputados por duas equipas de dois países vizinhos, aldeias ou vilas. A
baliza de cada equipa era no centro da praça de cada aldeia e o objetivo era
passar a bola pela baliza do adversário. Os jogadores chutavam e carregavam
a bola com os pés ou as mãos, características estas semelhantes ao rugby
contemporâneo e não tanto ao futebol. Existem evidências de que muitos
acidentes fatais aconteceram e essa é a razão por que o Mob Football foi
muitas vezes proibido. Alguns historiadores presumem que o futebol Shrovetide
é a evolução do Mob Footbal (Futebol da Máfia), enquanto outros julgam que
6
ambos os jogos foram, simultaneamente, jogados nas ilhas britânicas (Marples,
1954). Não obstante, ambos os jogos faziam parte dos períodos festivos
relacionados com o círculo anual de trabalhos agrícolas, tais como a colheita.
Também, parecem existir lendas sobre a relação entre o Mob Footbal e
os rituais pagãos. De acordo com essas lendas, a bola simbolizava o sol
movendo-se constantemente e fornecendo fertilidade da terra e de boas
colheitas. Seja qual for o caso, foi provado que durante a Idade Média, as
pessoas gastavam tempo em recreação e lazer que incluiu jogos durante suas
festas.
O futebol gaélico é semelhante ao futebol contemporâneo. A sua história
começa na Irlanda, na Idade Média. Futebol gaélico irlandês Peil, Gaelach, ou
Caid é um dos quatro jogos tradicionais irlandeses, ao lado com o Camogie,
que era praticado pelas mulheres, handebol gaélico irlandês ou lianhtroid que
se parece com o contemporâneo handebol. E rounders ou cluiche irlandês corr
que se parece com o contemporâneo softball. A mais antiga referência sobre o
futebol gaélico data do século 14 e é apresentado como um jogo violento e
perigoso, que foi jogado ao ar livre por centenas de pessoas, quase como o
Mob Football (Healy, 1998).
Entre os anos 300 e 600 d.C., um jogo chamado kemari ou kenatt
apareceu no Japão. Duas equipas, cada uma constituída de oito jogadores
tentavam manter a bola no ar, usando apenas os pés. A bola era constituída de
serragem, envolta em couro de veado. O campo do jogo, chamado kikutsubo,
era retangular. Poemas e contos sobre kemari dizem que um dos imperadores
era um jogador fanático do jogo e conseguiu manter a bola no ar por, pelo
menos, mil toques (Tokuro, 2004).
O jogo Raga Sepak, da Malásia, e o Marn-Grook, da Austrália, são os
últimos a serem historizados. Raga Sepak tem sido jogado na Malásia desde o
século 15 d. C.. Os jogadores estão num círculo e tentam manter a bola no ar,
atirando-a para um outro usando tanto as pernas como qualquer outra parte do
corpo, exceto as mãos (Roshe, 1990).
O Australian Marn-Grook era jogado pelos aborígenes indígenas
(Giossos et al., 2011). Neste jogo participavam um grande número de
7
jogadores em grandes áreas, ao ar livre. Os jogadores eram divididos em duas
equipas ou por causa do seu status social ou porque vinham de diferentes
áreas geográficas, regiões. A bola era constituída a partir do marsypium, um
pequeno animal australiano. O jogo tinha dois objetivos: (i) cada equipa tinha
que manter a bola o máximo de tempo que conseguir, jogando-a com as mãos
ou chutando-a com pernas; e (ii) assim, arremessavam-na mais alto e mais
longe.
Como mencionado anteriormente, todos estes jogos constituem tipos
iniciais do futebol moderno. Este argumento é baseado em dois parâmetros. O
primeiro diz respeito à similaridade que estes jogos têm entre eles. O segundo
é baseado na visão de que esses jogos foram, e são jogados, por pessoas que
tiveram algum tipo de relação histórica ou cultural. Com base nestes dois
parâmetros, pode-se supor que o futebol moderno deriva de antigos Kyrosepis
gregos. Por exemplo, os antigos gregos jogavam episkyros, no qual tinham de
chutar a bola de uma forma semelhante aos futebolistas britânicos modernos.
Além disso, após a ocupação das cidades gregas pelos romanos, o jogo foi
tomado pelos romanos e foi transformado em Harpastum.
Através das conquistas do homem, o jogo foi introduzido na Europa
Mediterrânea, nas ilhas britânicas e nos países além do rio Reno. Apareceu
mais uma vez na França medieval como La Soule e durante o mesmo período,
nas Ilhas Britânicas, quer como entrudo futebol, máfia ou o futebol gaélico.
Além disso, a antiga civilização grega influenciou todas as culturas europeias
modernas, de entre elas a britânica. No apoio do pressuposto atrás referido,
pode-se sugerir que o futebol gaélico constitui uma evolução do futebol entrudo
ou futebol multidão, que foram introduzidos na Inglaterra no século XI (Prior,
1997).
Embora pareça racional, não significa que é também verdade. Isto
devido a duas razões. Primeiramente, até hoje nunca houve nenhum recorde
histórico que corrobore esta suposição, por exemplo, pouco é conhecido sobre
os "episkyros" gregos e o "harpastum" romano. Mas, também, mesmo que
houvesse informação suficiente, mais seria requerido, em ordem a provar como
as diferentes formas passam de era para era, como também de cultura para
8
cultura. A única informação suficiente que existe concentra-se na maneira em
que o futebol moderno foi introduzido pelos comerciantes ingleses e/ou
soldados em diferentes países.
Contudo, a principal objeção contra o argumento de que todos estes
jogos podem ser considerados como tipos primários/ancestrais do futebol
moderno, não se debruça sobre a falta de evidências históricas mas em dois
princípios fundamentais. O primeiro é que todos estes jogos supracitados
constituem jogos como o próprio futebol constitui. O segundo refere-se à
existência de uma evolução que permite que estes jogos sejam considerados
continuados.
.
2.2. As Origens da Periodização do Treino
O treino desportivo é uma atividade com milhares de anos, tendo-se
desenvolvido através dos tempos (Barbanti, 1997). É na antiga Grécia que se
encontra o ponto de partida para o desenvolvimento do treino desportivo, facto
que se deve ao grande número de jogos praticados, principalmente com a
realização dos Jogos Olímpicos, que inclusive serviram de inspiração ao barão
Pierre de Coubertin, na criação das Olimpíadas modernas (Fernandes, 2007).
Na década de 60, o investigador russo Lev Pavlovich Matveev
aprofundou os conhecimentos apresentados pelos teóricos até aos anos 50 (os
percursores) e apresentou um novo conceito de periodização (Fortaleza de La
Rosa, 2001; Gomes, 2002; Raposo, 2002). De uma forma geral, o investigador
Matveev teve em atenção o caráter ondulante das respostas biológicas face
aos diferentes estímulos do treino e encontrou uma relação entre os ritmos de
treino e a alternância cíclica das funções biológicas do sujeito. Neste sentido,
após esta constatação, atribuiu-se grande importância às componentes de
carga, nomeadamente, o volume e a intensidade do treino geral e específico,
visando a obtenção de uma periodização mais coerente, com a aplicação
intencional da carga de treino (Raposo, 2002).
O investigador Matveev (1990) refere que no treino desportivo tomam
partes as seguintes componentes: a preparação física, a técnica, a tática, a
9
moral, a volitiva e a teórica. O conceito do nível de treino está relacionado com
as alterações biológicas de adaptação (funcionais e morfológicas) que se
verificam no organismo do atleta por efeito da influência do treino e,
consequente, do aumento da sua capacidade de trabalho, podendo ser o nível
de treino especial (adaptação do organismo do atleta ao desporto em causa) e
geral (adaptação aos mais variados tipos de atividades motoras).
Ainda, segundo Matveev (1986), somente a presença de todos esses
componentes permite afirmar que o atleta se encontra em boa forma
desportiva. Nesse sentido, a periodização do treino desportivo procura
organizar e orientar o processo de preparação que a ocorrência da forma
aconteça por ocasião da(s) competição(ões) mais importante(s) da temporada.
Assim, o treino para obedecer ao ciclo da forma desportiva deve ser dividido
em três períodos: o de preparação, o da competição e o de transição, que
correspondem às três fases da forma, respetivamente, aquisição, manutenção
e perda temporária (Silva, 1997).
Relativamente ao tipo de periodização utilizada, Matveev (1986) destaca
os ciclos semestrais e anuais. No período competitivo dos jogos coletivos, a
forma desportiva de todo o grupo pode ser conservada por mais tempo do que
a forma individual, mediante a sistemática rotação de jogadores
2.3. Treino Pendular
Esta estruturação do processo de treino foi proposta por Arosjev, na
década de 70. Ela constitui uma tentativa de aperfeiçoamento do sistema
proposto por Matveev porque se orienta pelos princípios da teoria do referido
autor. De acordo com Tschiene (1985) pode-se concluir que a estrutura
pendular de Arosiev representa apenas uma reforma da periodização do treino
de Matveev, já que a tradicional subdivisão em períodos não é desconsiderada,
embora difere da anterior, na medida em que, dentro das etapas de
acumulação e de realização (preparação e competição nos modelos
tradicionais) alternam as variantes dos microciclos: principais e de regulação.
O treino pendular tem como proposta básica a obtenção de vários
10
momentos da forma desportiva, a fim de atender às necessidades do
calendário de competição. Fundamenta-se na alternância sistemática entre
cargas específicas e gerais. De uma maneira geral as cargas gerais decrescem
ao longo do período até praticamente desaparecerem por ocasião das
competições mais importantes, ao passo que as cargas de natureza específica
crescem a cada ciclo de treino (Silva, 1995). Essa alternância na natureza das
cargas num mesmo ciclo de treino é responsável pela formação do chamado
pêndulo (Silva, 1998).
Basicamente, nessa forma de organizar o treino desportivo, fica evidente
que se mantém a importância das cargas gerais do treino e existe a relativa
separação, igual mas em menor escala, do que na periodização do treino de
Matveev, onde predomina a preparação geral e específica (Fortaleza de La
Rosa, 2001).
2.4. Treino Modular
O treino modular foi elaborado na década de 70 por Vorobjev, este
modelo de treino foi utilizado principalmente pelos halterofilistas (Tschiene
1985) e apresenta como características: (i) a aplicação de mudanças bruscas e
frequentes no volume (variações de 30 a 50% entre um a dois meses e média
de 35% ao longo do ano) e na intensidade (oscilações mensais entre 20 a 25%,
com média de 11%) das cargas; (ii) ao longo de toda a temporada, as cargas
de natureza específica assumem um carácter predominante; e (iii) o ciclo anual
das cargas de treino é organizado na forma de pequenas ondas, uma vez que
o treino não deve ser projetado para determinar uma transferência a longo
prazo dos efeitos da carga (efeito retardado da carga).
2.5. Treino Estrutural
Também desenvolvido no final da década de 70, o esquema de treino
estrutural foi proposto por Peter Tschiene para o treino de alto nível, partindo
do ponto de vista das experiências da antiga República Federal Alemã
11
(Tschiene, 1985). O treino estrutural é um esquema voltado, sobretudo, aos
desportos de elevada exigência no campo da força rápida e baseia-se na
elevação e manutenção da intensidade e do volume da carga durante todo o
ciclo de treino, com o objetivo de alcançar rendimentos elevados durante quase
toda a temporada. O autor Tschiene (1985) destaca as seguintes
características do treino estrutural:
i) Dinâmica das cargas em forma de pequenas ondas, com uma destacada e
permanente alternância entre volume e intensidade;
ii) Predominância da intensidade em unidades de treino relativamente curtas,
nas quais se destacam as cargas de competição;
iii) Controle individual das competições como procedimento para o
desenvolvimento e manutenção da forma por intermédio do incremento da
intensidade específica;
iv) Introdução do “intervalo profilático” após as cargas específicas e antes da
competição, proporcionando ao atleta o descanso que deve acontecer a sua
participação nas competições.
2.6. Treino por Blocos
No final da década de 70 e no início de 1980, o investigador
Verjoshanski divulgou os resultados das suas experiências do treino por
blocos, que consiste na concentração das cargas unilaterais, formando
verdadeiros blocos de treino específicos, que se desenvolvem por
aproximadamente dois meses, levando-se em consideração os seguintes
fatores:
i) Desenvolvimento da força como preocupação central das experiências
desenvolvidas;
ii) Trabalho da força, para que seja eficaz, deve ser concentrado, o que pode
prejudicar, num primeiro momento, as adaptações no campo da técnica e da
velocidade. Porém, tem como objetivo central criar pré-requisitos para os
programas de treino posteriores;
iii) Utilização do efeito posterior da carga para assegurar a continuidade da
12
melhoria da força rápida após um trabalho concentrado de força, além de criar
as condições ideais para o aprimoramento da velocidade e da técnica do
exercício competitivo;
iv) Concentração de cargas unilaterais como recurso eficaz para elevar o alto
nível de preparação específica conseguido pelos atletas após muitos anos de
treino (Silva, 1995).
De acordo com Verjoshanski (1983), para a elaboração dos blocos de
treino, deve haver uma definição clara das necessidades de cada desporto, a
fim de possibilitar o melhor ordenamento dos efeitos do treino específico, uma
vez que as cargas precedentes devem assegurar condições funcionais para as
cargas seguintes.
O modelo em referência divide-se em dois grandes blocos, sendo eles:
de preparação e de competição, um mais volumoso e menos intenso e o outro
mais intenso e menos volumoso, no qual deverão ocorrer os melhores
resultados. Inicialmente, no treino por blocos, estabelece-se a utilização de um
bloco de treino volumoso e concentrado, com mais ou menos dois meses de
duração, direcionado para a força. Aproveitando os efeitos posteriores do
trabalho da força, intensifica-se o treino sobre a velocidade, a técnica ou
resistência específica, durante o qual acontece a primeira etapa competitiva
(Silva, 1995).
A segunda etapa de preparação inicia-se com um novo bloco de trabalho
de força, menos volumoso e mais intenso, seguido de nova concentração de
trabalho sobre as qualidades específicas predominantes em cada desporto e
outro período dedicado às competições (Silva, 1995).
O sistema de treino por blocos pode ser estruturado de forma
diferenciada, de acordo com as exigências e especificidades das modalidades
desportivas ou as respostas do organismo aos efeitos do treino.
2.7. Treino para Desportos Coletivos
2.7.1. Modelo de Prolongado Estado de Rendimento
Silva (1998) refere que na década de 80, Bompa apresentou um modelo
13
para os desportos com períodos de competição alargado, tendo este sido
empregue, especialmente nos desportos coletivos. Esse modelo baseia-se na
teoria de Matvéiev, mas critica-a referindo que esse aplica-se apenas a
modalidades que exigem potência e velocidade. Assim, Bompa desenvolveu
seu próprio modelo com o intuito de contribuir para as modalidades que
enfocavam a resistência.
No entanto, Bompa não desconsidera o modelo de Matvéiev, apenas o
adapta (Sequeiros et al., 2005). Bompa divide seu modelo da mesma forma
que o modelo proposto por Matvéiev, (período preparatório, subdividido em
fase geral e específica, e período competitivo, subdividido em fase pré-
competitiva e competitiva). De acordo com o mesmo autor, a estrutura do treino
para essas modalidades caracteriza-se pela predominância do treino de
formação especial e pela, consequente, redução da formação geral, através de
procedimentos ondulatórios centrados nas pequenas ondas do treino
(Fernandes, 2007).
É neste sentido e através destas fases de treino, que se denominam,
especialmente:
i) Nível de forma desportiva geral (elevado desenvolvimento das
capacidades condicionais requeridas pela prática desportiva);
ii) Nível de alta forma desportiva (estado biológico superior – rápida
adaptabilidade às cargas de treino, eficaz recuperação, bons níveis de
execução técnica/tática e boa capacidade psíquica);
iii) Nível máximo de forma (estado de rendimento máximo – ótimos níveis de
execução técnica e resolução tática).
2.7.2. Modelo Cognitivista
Segundo Manso e seus colaboradores (1996) a proposta inovadora
inventada por Seirul-lo Vargas, em meados da década de 80, é de fácil
aplicação aos desportos de oposição e cooperação-oposição (Fernandes,
2007). Galdón e seus colaboradores (2002) referem que o modelo apresentado
por Seirul-lo Vargas, tal como Bondarchuk, parte de uma visão de desporto
baseada nas características dos jogadores. Também, considera o homem
14
como ser “híper complexo” e indivisível (Fernandes, 2007). No entender do
autor, o planeamento dos desportos de equipa (como é o Futebol) tem que ter
uma série de conceitos que o torne diferente dos modelos clássicos, tais como:
a unidade, a especificidade, a personalidade e a temporalidade.
Com este tipo de planeamento pretende-se que os jogadores estejam
em boa forma física durante a época desportiva, para alcançarem 6-8 estados
de boa forma desportiva nos momentos chave da competição.
15
3. O Clube – Clube Desportivo Feirense
O C. D. F. foi fundado a 19 de Março de 1918. Uma das primeiras
iniciativas dos seus fundadores, Luís Amorim, Artur Bastos, Luís Cadilon e
Artur Lima, foi em adquirir um terreno onde devia ser construído o primeiro
campo de jogos, na mata, lugar de Picalhos, próximo da linha férrea do vale do
Vouga. Em 1924 foi efetuado um contrato de arrendamento desse mesmo
terreno e, subsequentemente, deu-se início às terraplanagens do terreno para
se realizar alguns jogos, sendo o primeiro contra o Lourosa, a 4 de Maio de
1924, em que o Feirense venceu por 2-1.
O primeiro Presidente do C. D. F. foi Alcides da Silva Machado, tomando
posse em 30 de Dezembro de 1924. Em 1926, e porque nessa altura o C. D. F.
continuava a progredir consideravelmente, criou-se uma comissão, com o
objetivo de adquirir um novo terreno com melhores condições para um novo
campo. A escolha recaiu num terreno sito no Lugar do Montinho, mais no
centro da então Vila da Feira, pertencente ao Sr. Adriano Simão. Como
curiosidade, nesse tempo o C. D. F. equipava com camisola vermelha e preta
com listas verticais.
Em 2 de Março de 1931 foi inaugurado o campo do Montinho com um
jogo entre a Seleção Distrital de Futebol de Aveiro e o Futebol Clube do Porto
(F. C. P.). Também, a partir desse e nesse ano o C. D. F. passou a usar
camisola azul, calções pretos e meias pretas. Na época de 1931/32, o C. D. F.
participou pela primeira vez num campeonato de futebol, estreando-se no
campeonato da promoção do distrito de Aveiro, a divisão mais baixa do distrital,
sendo derrotado por 2-1 no primeiro jogo oficial no campo do Cortegaça.
Desde os finais da década de 30 e até 1950, o C. D. F. atravessou
várias dificuldades, mas a principal nota de relevo foi a criação do primeiro
emblema do C. D. F. desenhado por António Ferreira da Costa. O Feirense
continuou as suas participações nos campeonatos distritais de Futebol de
Aveiro e, em 15 de Janeiro de 1955, Marcolino de Castro é eleito pela primeira
vez Presidente do C. D. F. (facto que aconteceu por mais 5 vezes, num total de
9 épocas) e a equipa passou a equipar-se com camisola azul, calção branco e,
16
na época seguinte, conseguiu pela 1ª vez o apuramento e participação no
campeonato nacional da 3ª Divisão, sendo o primeiro jogo efetuado em
Avintes.
Como curiosidade, em Março de 1956 o C. D. F. criou a primeira equipa
de futebol de formação no escalão de juniores, dando assim início ao seu
departamento de futebol juvenil.
Em 1958 foram aprovados os primeiros estatutos do clube, as cores da
bandeira e o desenho para o novo distintivo, da autoria do Dr. Humberto de
Paiva. Na época de 1959/60, o C. D. F. sagrou-se pela primeira vez Campeão
Distrital de Futebol de Aveiro e na mesma época disputou o campeonato de
futebol da 3ª Divisão Nacional, conseguindo a subida à 2ª Divisão Nacional,
nessa mesma época.
O C. D. F. repetiria o título de Campeão Distrital de Aveiro nas épocas
de 1965/66 e 1967/68. Mas, na época 1960/61 registou-se a primeira
participação no campeonato nacional da 2ª divisão. No início da década de 60
o C. D. F. viveu um dos melhores períodos da sua história, que passou pela
vitória na zona norte da 2ª divisão, pela inauguração do atual estádio Marcolino
de Castro e pela estreia na 1ª divisão nacional de Futebol, na época 1962/63.
Em Junho de 2003, Rodrigo Nunes é eleito para um segundo mandato.
Tal facto é inédito, pois nenhum anterior Presidente tinha sido eleito dois
mandatos seguidos.
No final de 2004, o C. D. F. apresentou a primeira fase do novo
Complexo Desportivo, sendo que, a partir daí, todos os atletas do clube
começaram a treinar e jogar unicamente em relvados naturais e sintéticos,
caso único em Portugal, mesmo nos clubes chamados grandes (como por
exemplo o Sport Lisboa Benfica, Sporting Clube de Portugal e o Futebol Clube
do Porto).
Em Junho de 2005, Rodrigo Nunes é pela terceira vez consecutiva eleito
Presidente da Direção por mais um biénio e a completá-lo ficará à frente dos
destinos do Feirense por 6 anos consecutivos, situação que também nunca
aconteceu anteriormente. Na época 2009/10 o Feirense finalizou a Liga Vitalis
no 3º lugar, a melhor classificação de sempre na 2ª Liga Profissional e Rodrigo
17
Nunes igualou os históricos Artur Brandão e Marcolino de Castro à frente dos
destinos do clube, com a particularidade desses nove anos serem
consecutivos. Nas camadas jovens, o C. D. F. sagrou-se Campeão Distrital da
Associação de Futebol de Aveiro nos escalões de sub. 11.
Na época desportiva 2010/11 o C. D. F. finalizou a Liga Orangina na 2ª
posição, quebrando o recorde do clube com maior permanência na 2ª Liga,
garantindo a promoção à 1ª Liga Portuguesa de Futebol, pela quarta vez. Nas
camadas jovens, o C. D. F. sagrou-se Campeão Distrital da Associação de
Futebol de Aveiro nos escalões de Juniores, Infantis B, Benjamins A e
Benjamins B. Na época 2011/12 o C. D. F. compete na Liga Zon Sagres.
3.1. A História dos campos de jogos do Clube Desportivo Feirense e o
Estádio Marcolino de Castro
3.1.1. Campo da Mata
O primeiro campo de jogos do C. D. F. foi o Campo da Mata, localizado
para os lados da Mata, no lugar de Picalhos, distanciado do centro da Vila da
Feira aproximadamente um quilómetro e bem perto da freguesia de Sanfins.
O primeiro encontro de “foot-ball” do C. D. F. no Campo da Mata
realizou-se em 4 de Maio de 1924, um Domingo, pelas quatro e meia da tarde,
entre as primeiras categorias das equipas do Feirense e do Lourosa, jogo em
que a equipa do C. D. F. foi derrotada por 2-1.
3.1.2. Campo do Montinho
Em 1926 constituiu-se uma nova Comissão, com o objetivo de adquirir
um novo terreno com melhores condições para um novo campo, os feirenses
Luís Amorim, Artur Bastos, Domingos Moreira, António Pedrosa, António Pena
Gabriel, Júlio Moreira, Alcides Cadillon e António Carneiro Júnior, que iniciaram
contactos com o feirense António Luiz Toscano, familiar do Sr. Adriano Simão,
proprietário do terreno pretendido. Os elementos da referida comissão
conseguiram um ótimo terreno no lugar do Montinho, mais ao centro da então
Vila da Feira.
18
Em 2 de Março de 1931 foi inaugurado oficialmente o Campo do
Montinho na Vila da Feira com um jogo entre a Seleção Distrital de Futebol de
Aveiro e o Futebol Clube do Porto, para o qual foram vendidos mais de mil
bilhetes. Foi uma grande jornada de confraternização e um dia de festa na
receção aos ilustres visitantes, que apresentaram a sua melhor equipa. O
resultado do encontro foi de 7-1 favorável à equipa do F. C. P..
Figura 1 - Campo do Montinho
3.1.3. Estádio Marcolino de Castro
Em 16 de Setembro do mesmo ano, foi inaugurado o Estádio Marcolino
de Castro na Vila da Feira, com dois jogos a abrilhantar a festa. O Sporting de
Espinho venceu a Sanjoanense por 3-1 e o C. .D. F. empatou com o Beira-Mar,
sem golos.
Em 30 de Abril de 1964 foi anunciado pelo presidente do clube Sr.
António Lamoso que nesse mesmo dia foi feita a escritura e doação do Estádio
Marcolino de Castro ao C. D. F.. O Sr. Marcolino de Castro e a esposa D. Maria
de Sá Castro doaram o terreno ao C. D. F. para nele praticar o desporto rei,
exclusivamente destinado a parque de jogos de qualquer modalidade
desportiva. Pela primeira vez desde a sua fundação, o C. D. F. passaria a jogar
num estádio que seria propriedade do clube.
19
Figura 2 – Estádio Marcolino de Castro.
Em 18 de Dezembro de 2004 foi então inaugurado oficialmente o novo
Complexo Desportivo do C. D. F., que é constituído por dois campos de relvado
natural e dois campos de relva artificial, onde treinam todos os escalões do
clube e onde jogam todas as camadas jovens do C. D. F..
Figura 3 – Complexo Desportivo do C.D.F.
Com a conquista da quarta subida do C. D. F. à I Liga do futebol
nacional, a direção do Feirense presidida por Rodrigo Nunes arrancou no dia
30 de Maio de 2011 para uma autêntica “revolução” e renovação quase total do
Estádio Marcolino de Castro, efetuando um investimento que ultrapassará um
milhão de euros, para assim adaptar o Estádio às novas exigências do futebol
profissional português e um Estádio para o século XXI.
Assim, as obras no Estádio Marcolino de Castro incluem o aumento das
dimensões de um novo relvado, novo sistema de iluminação artificial,
20
reconstrução dos balneários, aumento da lotação do Estádio para 5.500
lugares sentados, com cadeiras, a construção de uma nova bancada nascente
e uma nova bancada sul, uma nova cobertura na bancada dos sócios, aumento
dos camarotes, aumento do espaço para a comunicação social, grandes
melhoramentos nas infraestruturas de apoio e aumento da loja do clube.
Figura 4 – Renovado Estádio Marcolino de Castro (Bancada central).
3.2. Palmarés do Clube Desportivo Feirense
Os êxitos do C. D. F. foram alcançados ao longo de um percurso
desportivo ascendente, conforme descrito na Tabela 1.
21
Tabela 1 - Palmarés do Clube Desportivo Feirense.
Época
Desportiva Êxitos Desportivos
1968/69 Campeão distrital da Associação de Futebol de Aveiro (escalão de
Juvenis).
1975/76 Presença da equipa de juniores na fase final do campeonato da 2ª
divisão nacional.
1976/77 Campeão da 2ª Divisão Nacional de Futebol, Zona Centro (Futebol
Sénior).
1988/89 Campeão da 2ª Divisão Nacional de Futebol, Zona Centro (Futebol
Sénior).
1990 Fernando Carvalho, da equipa de ciclismo do C. D. F., venceu a 52ª
volta a Portugal.
1990/91 Semi-finalista da Taça de Portugal (Futebol Sénior).
Primeira participação na 2ª Divisão de Honra (Futebol Sénior).
1996 Foi atribuído ao C. D. F. a medalha de mérito desportivo.
Desde de
1999/2000
Permanência nos campeonatos nacionais de Futebol dos escalões de
juniores, juvenis e iniciados.
2001/02 Campeão da 2ª Divisão Nacional de Futebol, Zona Centro (Futebol
Sénior).
2008/09 Equipa principal de futebol participa na Liga Zon Sagres.
22
3.3 Os Corpos socias do Feirense
Os Figuras 5, 6, 7, 8 e 9 e as Tabelas 2 e 3, representam os Corpos Sociais da
Direção, Assembleia Geral, Departamento de Futebol Profissional,
Departamento de Futebol Juvenil, Departamento de Marketing e Publicidade,
Conselho Geral, Modalidades Amadoras e Departamento Jurídico, Manutenção
e Conselho Fiscal, respetivamente.
Figura 6 - Corpos Sociais do Departamento de Futebol Profissional
Figura 5 - Corpos Sociais da Direção e Assembleia Geral
Direção
Presidente
Franclim Freitas
Presidente-Adjunto
Rodrigo Abelha
Assembleia Geral
Presidente
Eduardo Cavaco
Vice-Presidente
Simão Cavaco
2º Secretário
Pedro Moreira
1º Secretário
António Alves
Departamento Futebol Profissional
Diretor Dep. Futebol
Rui Cavaco
Vice-Presidente
Augusto Rocha
Diretor Desportivo
Filipe Silva
Diretor de Campo
Horácio Silva
Diretor Relações
Públicas e Protocolo
José Pina
Diretor de Segurança
Manuel Silva
23
Modalidades Amadoras
Vice-presidente: Eugénio Almeida
Modalidade Diretor Seccionista
Ginástica Vasco Lamoso
Cicloturismo Joaquim Coelho
Veteranos Armando Oliveira
Natação Cristina Santos José Coelho
Andebol Armando Almeida
João Macedo
Orlando Oliveira
Valdemar Silva
Pedro Ribeiro
Sílvio Almeida
Tabela 2 – Corpos Sociais das Modalidades Amadoras
Figura 8 - Corpos Sociais do Departamento de Marketing e Publicidade
Figura 7 - Corpos Sociais do Departamento de Futebol Juvenil
Departamento Futebol Juvenil
Diretores
Mário Soares Manuel Teixeira
Alberto Trigo Amadeu Costa Ana Silva
Manuel Pinho Nuno Rocha
Luís Vieira
Linício Ferreira
Mário Silva
Dep. Marketing e Publicidade
Vice-Presidente:
Paulo Araújo
Diretor
Paulo Sá
Diretor
Manuel Rocha
Diretor
Carlos Pinto
Diretor:
Fernando Lopes
24
Departamento Jurídico Manutenção e Conselho Fiscal
Departamento Presidente Vice-Presidente Relator
Jurídico Paulo Araújo
Instalações,
Estruturas e
Manutenção
Bruno Santos
Conselho Fiscal Fernando Costa Paulo Pais José Assis
Figura 9 - Corpos Sociais do Conselho-Geral
Tabela 3 - Corpos Sociais dos departamentos, Jurídico, Manutenção e Conselho Fiscal
Conselho-Geral
Presidente:
Luís Silva
Diretor
Artur Sá
Diretor
Manuel Santos
Diretor
Júlio Tavares
Diretor
António Marques
Diretor
Manuel Santos
Diretor
Júlio Tavares
25
4. Periodização Tática
“Podemos diferenciar entre treino analítico tradicional onde os diferentes
fatores são treinados separadamente, do treino integrado, que utiliza a bola,
mas onde as preocupações fundamentais não são muito diferentes do
tradicional; e essa é a minha forma de treinar, que é chamada de Periodização
Tática. Não tem nada a ver com os dois anteriores, embora muitas pessoas
poderiam pensar assim. “ (Mourinho, 2006; cit. por Bordonau et al., 2012).
Nos últimos anos, temos visto uma tendência evolutiva e de mudança nos
conceitos e metodologias do treino desportivo na modalidade de Futebol.
Talvez a maior rutura com os métodos tradicionais de treino no futebol
aconteceu em Portugal e Espanha. Uma das abordagens mais
contemporâneas do treino no futebol é a "Periodização Tática."
O método Periodização Tática foi desenvolvido por Victor Frade, professor
aposentado pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, e vem
sendo aplicada por diversos treinadores, tais como José Mourinho e André
Vilas Boas. Simplisticamente, o principal princípio metodológico e pedagógico
que caracteriza a Periodização Tática é que o futebol tem de ser
"treinado/aprendido" respeitando a sua estrutura lógica. Para a Periodização
Tática, a "estrutura lógica" do jogo gira em torno dos quatro momentos do jogo
(ver Figura 6). Por conseguinte, pelo menos um destes quatro momentos do
jogo está sempre presente em cada exercício de treino, seguindo o princípio
chamado de Principio da Especificidade (Bordonau et al., 2012).
26
Figura 10 - Momentos de Jogo (Adaptado de Bordonau et al., 2012).
Segundo Frade (2007), “o motivo para o surgimento da Periodização tem
haver que, de uma forma geral, as periodizações de lato senso, são mais ou
menos todas uma espécie de “fato pronto-a-vestir. Ora isso não me parecia
correto, mesmo com o surgimento de algumas nuances, que consideravam
uma certa especificidade de esforço para o Futebol. Por um lado, era abstrato,
porque isso não existe, não há uma única forma de «jogar» e portanto as
diversas formas (de jogar) têm como consequência diversos efeitos. Por outro
lado, era equacionado em termos físicos, o esforço físico. Portanto havia que
contemplar os vários aspetos dessa organização. O nível de organização
dessa forma de jogar, portanto, denominou de princípios, subprincípios, etc.
Isto, implica tomar partido por uma forma de jogar. O primado está no jogo,
porque sem uma concessão de jogo elaborada não interessa falar na
Periodização Tática.” (Frade, 2007 cit. Por Fernandes, 2007).
A Periodização Tática é uma forma de organização e estruturação do
processo de treino e do jogo. Tem como objetivo a melhoria da qualidade de
prestação coletiva e individual, tendo em consideração alguns pressupostos
(Frade, 1989). O conceito de Periodização Tática está diretamente relacionado
com o modelo de jogo do treinador (Frade, 1997 cit. Por Fernandes, 2007).
27
4.1. Modelo de Jogo
Para Mourinho (2006) "... o aspeto mais importante nas minhas equipas
é ter um modelo de jogo definido, um conjunto de princípios que fornece
organização. Por isso, desde o primeiro dia a nossa atenção é dirigida para
alcançar isso. “ (Bordonau et al. 2012).
Os resultados da modelagem da necessidade de tornar inteligível a
complexidade das interações entre os diferentes elementos de um sistema. No
jogo de futebol, há características específicas, tais como a tomada de decisão.
Esta tomada de decisão não pode ser coincidência, mas tem que ser baseado
em certos princípios que seguem uma lógica interna. Enquanto à construção do
modelo de jogo da equipa (ver figura 7), os treinadores devem considerar
vários fatores que operam dentro de um determinado contexto específico, onde
cada fator é igualmente importante (Fernandes, 2007).
Figura 11 - Modelo de Jogo (Adaptado de Bordonau et al., 2012).
Rocha (2000) afirma que para Frade, o tático não é físico, técnico,
psicológico nem estratégico, mas precisa dos quatro para se manifestar. E
acrescenta que não divide o treino, porque tem consciência de que o
crescimento tático, tendo em conta a proposta de jogo a que se aspira, ao
realizar-se, ao operacionalizar-se, vai implicar alterações ao nível físico,
28
psicológico, técnico, isto é, há que ter consciência que o tático tem a ver com a
proposta de jogo que se pretende. Logo não é um tático abstrato (Fernandes,
2007).
Martins (2003) evidencia que para Frade existia a necessidade da
emergência de uma nova orientação conceto-metodológica do processo de
treino, na medida em que os modelos apresentados não se enquadram com as
exigências do Futebol. Frade, pioneiro na implementação da Periodização
Tática, salientou que o pensamento tático reflete a imperativa necessidade da
emergência da dimensão tática em detrimento da física, uma vez que apenas a
ação intencional é educativa.
Nesta linha de pensamento, Garganta e seus colaboradores (1996)
referem a necessidade da construção de um corpo de conhecimentos ao nível
do ensino, treino e da competição em Futebol, na qual a matriz organizacional
deve considerar a tática como núcleo diretor, pois é através desta que os
comportamentos que ocorrem durante uma partida são consubstanciados. É
ela que dá coerência construtiva aos comportamentos, às interações dos
jogadores e que confere ou retira sentido à sua atividade durante o jogo
(Fernandes, 2007).
A educação tática dos futebolistas é o elemento mais importante para
uma equipa ter sucesso (Van Gaal, 1998; cit. por Carvalhal, 2001). Oliveira
(1991) salienta que a componente “física” assume um papel igualmente
importante, mas sempre condicionado pelas exigências “tático-técnicas” e
“tático-individual”. Esta, a componente “Física”, surge em paralelo com as duas
anteriores mas sempre por arrastamento, o que nos indica que a estruturação
da componente “Física” está referenciada com o esforço específico, não do
futebol em geral, mas do futebol referenciado ao Modelo de Jogo adotado
(Fernandes, 2007).
Carvalhal (2001) refere ainda que na Periodização Tática, “a
componente tática assume uma importância coordenadora, em que o modelo
de jogo adotado e respetivos princípios são operacionalizados num processo
de planeamento e periodização dinâmicos. As restantes componentes
aparecem subjugadas à componente tática, sem existir a necessidade de
29
maximizar cada uma delas em separado. Aqui a recuperação é mais um
elemento integrado no processo de treino.”
Um aspeto fundamental na construção do modelo de jogo relaciona-se
com a ideia de jogo que o treinador quer ver. É imperativo que os jogadores
saibam exatamente o que têm de fazer em cada momento do jogo. Um
treinador pretende que certos comportamentos táticos e padrões se revelem
durante o jogo (Delgado-Bordonau et al., 2012).
Assim, o modelo em questão consiste em princípios, subprincípios e
sub-subprincípios de jogo que representam diferentes momentos do jogo
(Oliveira, 2003; cit. por Delgado-Bordonau et al., 2012). Segundo Frade (2007),
há uma grande confusão no que diz respeito à noção de modelo, porque
engloba inclusivamente às vezes aquilo que muitas vezes desconhece, que
está na cabeça dos jogadores e que estes imaginam que é o mais correto para
o jogo. Portanto, para o autor o modelo objetiva-se no ato de modelação,
objetiva-se agora condicionado à sua conceção do jogo, por isso é que se
categoriza em subprincípios de subprincípios, que é o lado aberto deste
processo (Fernandes, 2007).
De acordo com Delgado-Bordonau (2012), a compatibilidade dos
princípios e momentos diferentes do jogo é particularmente importante, porque
os comportamentos por vezes podem ser incompatíveis. Estes
comportamentos e padrões irão expressar um comportamento coletivo
dinâmico, revelando uma identidade de jogo determinado, o que pode ser
chamado de uma organização funcional. A organização estrutural é a forma
como a equipa é colocado no campo, que é normalmente chamado sistema de
jogo, por exemplo 1+5+3+2 ou 1+4+3+3. Embora a estrutura representa
apenas uma forma espacial fixa, ela pode ter um papel importante na
promoção, ou constrição, dos comportamentos desejados. Por exemplo, para
ter bons níveis de posse da bola e circulação, os jogadores criam diagonais e
"diamantes". Algumas organizações estruturais podem reforçar esses
comportamentos mais do que outros (por exemplo, estruturas com um elevado
número de linhas, tanto transversal como longitudinalmente).
Quanto aos jogadores, o modelo de jogo tem que destacar e valorizar as
30
suas melhores características e capacidades. É essencial que o treinador
desenvolva um conhecimento profundo dos jogadores, especialmente o seu
nível de compreensão do jogo. A este respeito, Frade (2003) salienta que o
jogo "tem que nascer primeiro na mente dos jogadores." Por isso, é crucial para
o treinador usar estratégias para deixar os jogadores reconhecerem a
importância de certos comportamentos. Consequentemente, a construção do
modelo de jogo surge através de um processo que opera entre o treinador, os
jogadores e a equipa em si. Consciência constante do treinador sobre o que
deve acontecer tanto em termos coletivos e individuais e que está realmente a
acontecer no jogo deve ser o condutor do processo de treino (Fernandes,
2007).
Para Frade (2007), o indicador que existe para avaliar o treino (podendo
parecer uma questão de “lana caprina”) é o jogo e, para isso, pode-se servir de
técnicas e não estar circunscrito ao “olhómetro”, tentar verificar em que medida
aquilo que quer que apareça como representativo da forma de jogar, apareça
de facto em termos de regularidade. Consegue-se isso através da seleção de
conteúdos que sejam identificadores do jogo que se preconiza (Fernandes,
2007).
No entanto, Delgado-Bordonau (2012) refere que é importante
compreender que a definição e a criação de um modelo de jogo claro não
devem ser percebidas como algo que irá exigir aos jogadores atuar como
"robôs", seguindo um plano pré-definido. Pelo contrário, o objetivo principal de
ter um modelo de jogo claro é para reduzir a incerteza dos jogadores, o que de
certa forma poderá dar aos jogadores mais tempo para usar sua criatividade.
O mesmo autor refere que a estrutura e as expectativas de um clube ou
federação também são um aspeto importante na criação de um modelo de
jogo. Treinar uma equipa que pode treinar apenas duas ou três vezes por
semana é diferente de treinar uma outra equipa que pode treinar cinco dias. O
espaço para melhoria tanto coletiva como individualmente também é diferente.
A cultura dos países e clubes tem que ser considerado na criação de um
modelo de jogo.
Assim, a Periodização Tática tem como um dos principais objetivos
31
desenvolver os conhecimentos específicos das equipas e dos jogadores,
melhorando a qualidade de desempenho coletivo (da equipa) e individual (do
jogador), (Oliveira, 2004)
4.2. Princípios Metodológicos
4.2.1. Princípio da Especificidade
O princípio da especificidade surge quando há uma relação permanente
entre todas as dimensões do jogo e os exercícios de treino são
especificamente representantes do modelo de jogo (estilo de jogo). Portanto, o
conceito de especificidade dirige e conduz o processo de treino. Aliás, este
princípio pode ser o mais importante da Periodização Tática. A este respeito,
Frade (Silva, 1998), afirma que, independentemente das características dos
exercícios de treino (por exemplo: com mais ou menos jogadores, maiores ou
menores espaços), eles devem sempre ser articulados de uma forma que
permita que os nossos princípios de jogo possam ser aprendidos e utilizados
na competição. Mas cada exercício é apenas "potencialmente específico." O
cumprimento do princípio da especificidade será alcançado no treino, se os
jogadores compreenderem as finalidades e os objetivos do exercício, mantendo
níveis elevados de concentração e com uma apropriada intervenção do
treinador (Oliveira, 2008; cit. por Bordonau, 2012). A especificidade, também,
está relacionada com a capacidade de tornar operacionais os princípios de jogo
e os seus respetivos subprincípios.
A especificidade, segundo Oliveira (2004), também é determinante numa
metodologia de treino em que as situações criadas/exercícios são o mais
situacional possível, ou seja, retira-se do jogo idealizado aquilo que é mais
importante e transporta-se para o treino sendo este constituído por ações
desejadas para o jogo (Fernandes, 2007).
O treino, ou as situações do treino, só são verdadeiramente específicas
quando houver uma permanente e constante relação entre as componentes
tático-técnicas individuais e coletivas, psico-cognitivas, físicas e coordenativas,
em correlação permanente com o Modelo de Jogo Adotado e respetivos
32
Princípios que lhe dão corpo. Assim sendo, só existe quando as situações do
treino são realmente Específicas e não apenas Situacionais (Delgado-
Bordonau et al., 2012).
Figura 12 - Princípios Metodológicos da Periodização Tática (Adaptado de Bordonau et al.,
2012)
4.2.2. Princípio de Fazer Princípios Táticos do Jogo Operacionais
Segundo Delgado-Bordonau (2012) uma equipa tende a ser atraída para
um comportamento dinâmico que representa a sua identidade e descreve um
padrão de ação. Para transformar estes padrões em prática, todos os
exercícios de treino devem estar relacionados com o estilo de jogo (modelo de
jogo) e do conceito de especificidade. Estas referências devem estar presentes
no trabalho diário, de modo a proporcionar adaptações específicas e
conhecimento tático. Se o exercício proposto é projetado sem levar em
consideração o estilo de jogo, as adaptações promovidas pode ter efeitos
adversos e interferir com a aquisição do conhecimento desejado.
É fundamental que os exercícios representem o caminho que queremos
jogar e a aleatoriedade e imprevisibilidade que o jogo tem. Isto implica que
cada um dos exercícios propostos tem de levar a algo que os jogadores não
controlam. Se o jogo não é linear, os exercícios de treino, mesmo sendo menos
33
complexos, devem ser não-lineares, com exclusão de qualquer relação de
causa-efeito direta. A intervenção do treinador desempenha um papel
fundamental na condução do exercício, catalisar de uma forma positiva ou
negativa a sua especificidade.
É, também, importante notar que a configuração estrutural e funcional
dos exercícios torna-se essencial, a fim de cumprir a especificidade do jogo.
Isso significa que alguns exercícios, por causa da sua estrutura, promovem a
funcionalidade (por exemplo, a aquisição de comportamentos não conscientes).
4.2.3. Princípio de Organização Desmontagem e Hierárquica dos
Princípios de Jogo
Princípios de jogo são conceitos complexos, porque envolvem muitas
variáveis que estão relacionadas. É por isso que Periodização Tática divide-os
para assim reduzir a sua complexidade. Assim, os princípios de jogo são
subdivididos em subprincípios, e estes são ainda mais fragmentados em sub-
subprincípios. O objetivo é torná-los mais compreensíveis para os jogadores.
Este processo de desmontagem dos princípios de jogo tem que ser feito com
cuidado, respeitando o estilo de jogo (modelo de jogo) e a totalidade do jogo
(visão sistêmica).
Cada princípio específico do modelo de jogo está diretamente
relacionado a um dos quatro momentos do jogo (ver figura 9).
34
Figura 13 - Exemplo da Organização dos Princípios de Jogo (Adaptado de Bordonau et al.,
2012)
O valor dado de cada princípio é diferente de todos os outros. Assim,
existe uma organização hierárquica. A importância de cada princípio, durante o
processo de treino está diretamente relacionada com o modelo de jogo
pretendido. Alguns princípios são mais importantes e valorizados do que
outros, em termos do que é pretendido.
A capacidade de um treinador em articular todos os princípios que estão
de acordo com um modelo de jogo vai ajudar a determinar o ADN da equipa, a
conceção que o treinador tem do jogo (Tamarit, 2007; cit. por Delgado-
Bordonau et al., 2012).
4.2.4. Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Este princípio relaciona-se com a necessidade de manutenção de um
padrão regular fixo semanal respeitando a alternância nas ações do treino de
recuperação (Amieiro et al., 2006). O Princípio da Alternância Horizontal em
Especificidade destaca a importância e a relevância que Periodização Tática dá
a dimensão fisiológica, ao contrário do equívoco não fundamentado de que
esta dimensão é esquecida e não treinada. De uma maneira simplista, os três
principais dias de treino (ver figura 10) na semana irão alternar a componente
35
da aptidão física, assumindo que a equipa disputa um jogo por semana
(Delgado-Bordonau et al., 2012).
Figura 14 - Padrão Semanal (Adaptado de Bordonau et al., 2012).
Isso é feito por uma priorização de fatores como a força (primeiro dia), a
resistência (segundo dia) e a velocidade (terceiro dia). Assim, há dois dias
dentro de uma semana de treino que não exigem uma componente de aptidão
física. O principal objetivo é evitar uma grande quantidade da componente
física, dando ao corpo tempo para se recuperar. A recuperação deve ocupar o
seu espaço, devido à mudança da componente física dominante durante toda a
semana.
Essa alternância nas componentes da aptidão física ocorre
horizontalmente ao longo do padrão semanal, em vez de entre os exercícios
dentro da mesma sessão de treino (verticalmente). Os objetivos táticos de cada
dia de treino pode variar de acordo com as necessidades específicas da
equipa, mas a componente física utilizada num determinado dia da semana
será o mesmo.
Assim, pode-se dizer que para a Periodização Tática, a dimensão
fisiológica fornece uma estrutura biológica no futebol onde o treino
específico/contínuo de recuperação está presente (Delgado-Bordonau et al.,
2012).
36
4.2.5. Princípio de Práticas Condicionadas
Quando o objetivo é o de ensinar ou melhorar um determinado princípio
ou subprincípio de um modelo de jogo, a melhor maneira de fazer isso é criar
exercícios adequados. Então, se no treino estamos interessados em certos
comportamentos relacionados a um dado princípio de jogo, devemos fazer de
maneira a que eles aparecem com mais frequência do que outros. Como tal, o
comportamento solicitado tem que aparecer mais frequentemente do que
durante o jogo formal, permitindo aos jogadores criar imagens mentais sobre o
alvo desejado.
Assim, a configuração do exercício (por exemplo, espaço, número de
jogadores, regras, objetivos) deve promover o aparecimento de
comportamentos necessários, que são chamados de "práticas condicionadas"
(ver Figura 11).
Figura 15 - Principio de Práticas Condicionadas (Adaptado de Bordonau et al., 2012).
Por exemplo, a criação de um exercício, onde um sector defensivo da
equipa está subcarregado e está constantemente a defender, fará emergir
comportamentos relacionados com a sua organização defensiva.
Assim, haverá muitas oportunidades para os treinadores e os jogadores
"moldarem" estes comportamentos (Bordonau et al., 2012).
37
4.2.6. Princípio da Progressão Complexa
Este princípio diz respeito à organização hierárquica dos princípios e
subprincípios de jogo. Não tem nada a ver com a progressão de geral para
específica, ou do volume para intensidade. Para a Periodização Tática, o
conceito de progressão é construído em torno da aquisição de uma certa
maneira de jogar.
Esta progressão aparece em três diferentes níveis de complexidade:
durante a temporada, ao longo da semana (tendo em conta o último jogo e o
próximo) e, finalmente, durante cada sessão de treino, tornando-se assim uma
progressão complexa, onde cada nível está relacionado com os outros. De
acordo com Frade (2004), nos estágios iniciais da temporada desportiva
devemos introduzir os princípios gerais do jogo, relacionado com os quatro
momentos do jogo, organização defensiva, organização ofensiva, transição
defesa-ataque e transição ataque-defesa (Delgado-Bordonau et al., 2012).
Se os jogadores sabem e podem explicar quando a aplicar os princípios
de jogo em relação a cada momento, será mais fácil para eles assimilarem os
princípios específicos que cada treinador tem no seu modelo de jogo. Numa
segunda fase, trabalha-se sobre os princípios específicos do "nosso" modelo
de jogo. Nesta fase, podemos distinguir dois momentos. O primeiro: a
organização defensiva da equipa, com a qual se começa a trabalhar. De
acordo com a Periodização Tática, prefere-se dar mais concentração primeiro
na organização defensiva, porque ter uma boa defesa vai equilibrar a equipa,
que por sua vez vai ganhar confiança e consistência, permitindo que os
treinadores possam progredir noutras situações de jogo (defender bem para
atacar ainda melhor). Além disso, defender é "mais fácil" do que atacar.
Depois, os treinadores irão mover-se para comportamentos mais
complexos, tais como a organização ofensiva. As transições são fundamentais
no futebol, por isso os treinadores devem tentar treiná-las desde o início. Elas
estão, obviamente, ligadas à organização defensiva e ofensiva da equipa.
Para entender toda a estrutura lógica, devemos ligar o Princípio da
Progressão Complexa com o Princípio da Alternância Horizontal em
Especificidade. Ou seja, deve-se ter em consideração uma "construção" e
38
"desmontagem" dos princípios e subprincípios e sua hierarquia dentro do plano
semanal e ao longo das semanas, de acordo com a evolução dos jogadores e
da equipa. Este princípio metodológico tem dois níveis de planeamento que
interagem uns com os outros, a curto prazo (jogo para jogo), a médio e longo
prazo (estilo de jogo / modelo de jogo), (Delgado-Bordonau et al., 2012).
4.2.7. Princípio da Estabilização do Rendimento
O conceito de rendimento, a partir de um ponto de vista convencional, é
normalmente com base num conjunto de critérios quantitativos orientados,
baseado essencialmente na dimensão fisiológica. O planeamento e
periodização no futebol são vitais para o conceito de "estabilização
rendimento", derivado do seu período competitivo longo. A partir desta
perspetiva, "estar em forma" é "jogar bem” e “jogar bem" é exercer as funções
em campo de acordo com o modelo de jogo que se destina. A base do coletivo
e desempenho individual é a organização da equipa, que é o objetivo
fundamental a ser mantido (Delgado-Bordonau et al., 2012).
Assim, o que realmente importa é que a equipa demonstre qualidade de
jogo regularmente (apesar de pequenas flutuações), para garantir a
regularidade nos resultados. A estabilização do nível de rendimento ótimo é
alcançada através da criação e manutenção do plano padrão semanal (ver
Figura 12).
39
Figura 16 - Interação entre os Princípios de Alternância Horizontal e Estabilização de
Rendimento (Adaptado de Bordonau et al., 2012).
Assim, ao longo da temporada, uma dinâmica semanal sobre os
conteúdos de treino, programas de recuperação e o número e duração de
unidades de treino permanecem quase invariáveis. Rendimento no treino não
pode ser separado da competição e do jogo. Deve ser traduzido em termos de
jogo, uma abordagem qualitativa em vez de quantitativa, trabalhando
dinamicamente sempre as ações ofensivas e defensivas, que permitem a
ligação desses dois momentos. Ao trabalhar desta forma, o princípio
metodológico de Estabilização é respeitado (Delgado-Bordonau et al., 2012).
40
4.2.8. Princípio da Fadiga Tática e da Concentração Tática
O “pico de forma” dos jogadores de futebol requer um pensamento tático
constante, tanto no jogo como nos treinos. Os jogadores devem concentrar-se.
O desenvolvimento de atitudes táticas pressupõe um desenvolvimento de uma
atitude de pensar e decidir rapidamente. O domínio de técnicas específicas e a
capacidade da tomada de decisão tática depende da sua adequação à situação
de um jogo. Isso significa que altos níveis de concentração são essenciais do
primeiro ao último minuto de jogo.
Portanto, a intensidade não é um conceito intangível; está diretamente
relacionada com os princípios e subprincípios de jogo, que, quando treinados
através de exercícios bem desenhados, vai levar a ações e pensamentos
futuros de um jogador. Quanto mais variáveis forem analisadas durante a
execução de exercícios no treino, mais exigente e intensa será a situação
(Frade, 2003; cit por Delgado-Bordonau et al., 2012).
A intensidade de treino será diferente de dia para dia, tal como a
complexidade das sessões de treino também varia (ver figura 13).
Figura 17 - Fatores para gerir Exercícios Complexos (Adaptado de Bordonau et al., 2012).
O conceito máximo relativo à intensidade máxima pode ser
exemplificado da seguinte forma: a equipa jogou no domingo, então o jogador
41
nesta segunda-feira e terça-feira não está totalmente recuperado física, mental
e emocionalmente. Para ser capaz de superar todos os desafios que a sessão
de treino de terça-feira pode exigir, o jogador deve trabalhar numa intensidade
máxima de concentração. Esta intensidade máxima, no entanto, não será
suficiente para superar o aumento da complexidade e intensidade que as
tarefas de treino vão exigir na quarta-feira e na quinta-feira (o nível de
recuperação do jogador após o jogo é maior) (Delgado-Bordonau et al., 2012).
Portanto, a partir da Periodização Tática, a intensidade máxima está sempre
relacionada em termos de concentração, tendo em conta a recuperação dos
jogadores e a pré-disposição dos mesmos para treinar.
Quanto mais elevados forem os níveis de concentração durante os
exercícios de treino, menor será o número de erros cometidos. Uma alta
concentração proporciona um maior grau de aprendizagem.
Consequentemente, os treinadores devem sempre procurar a concentração
máxima no treino.
4.2.9 Princípio das Propensões
Este princípio consiste em alcançar através da criação de um exercício
contextualizado, que apareça um grande número de vezes o que queremos
que os nossos jogadores vivenciem e adquiram a todos os níveis.
Segundo Maciel (2010) “A repetição sistemática (determinante para a
aquisição de uma intencionalidade coletiva) das porções do jogar que
desejamos vivenciar nos diferentes dias, assim como os respetivos padrões de
desempenho e configurações dos exercícios verificam-se convenientemente
neste principio metodológico”, diz-nos ainda o autor que “o propósito não passa
por quantificar ações mas por criar contextos de exercitação que conduzem a
uma determinada dominância de interações relativas ao nosso jogar, isto sem
deixar de ter em conta o padrão de desempenho e de desgaste que
caracterizam aquele dia do morfociclo”.
42
4.3. Morfociclo Padrão
O morfociclo padrão deverá ser entendido como um fractal de um nível
mais macro de uma determinada Periodização Tática, uma vez que sendo uma
periodização a mais curto prazo (ciclo entre dois jogos) também ela deverá ter
como matriz configuradora a presença constante de uma intencionalidade
coletiva, um jogar, que se deseja assumir e fazer expressar como identidade
para a equipa (Maciel, 2010; cit. por Araújo, 2012). Desta forma, o morfociclo
padrão assume um papel determinante visto que permite, por um lado, a
estabilização de um jogar e, por outro, a progressão do mesmo, inclusive em
diferentes escalas temporais.
A operacionalização de um jogar tendo em conta a padronização
semanal da sua vivenciação possibilita a manutenção da integridade de uma
identidade (um tático) sem bloqueio evolutivo, isto é, sem fecho. Possibilitando,
desse modo, uma evolução espiralada, marcada pelo emergir de várias
dimensões à partida desconhecidas, sem que haja perda de identidade pelo
facto de esse processo evoluir alicerçado numa matriz (a conceptual – o jogar,
a intencionalidade coletiva, o tático), que é sustentada pelos grandes princípios
de jogo e pelo facto desse processo ser operacionalizado tendo por base uma
outra matriz (a metodológica – Periodização Tática), que é suportada pelos
princípios metodológicos e pela sua aplicação no respeito por um morfociclo
padrão (Maciel, 2010; cit. por Araújo, 2012).
Tal como a conceção de jogo, também o morfociclo padrão, que lhe
permitirá dar vida, deverá ter por referência a realidade. Torna-se pertinente,
neste ponto, salientar que aquilo que o caracteriza são fundamentalmente três
aspetos, a saber: (i) a densidade competitiva elevada; (ii) os níveis de
aspiração; e (iii) a exigência igualmente elevadas (Maciel, 2010; cit. por Araújo,
2012).
Outra premissa igualmente importante, passa por reconhecer que
quando se fala de treino, treino de qualidade, aquisitivo, o que se pretende é
que uma determinada matriz, uma determinada intencionalidade, se manifeste
no concreto pela generalidade dos jogadores, ou seja, deseja-se que a
43
intenção prévia vá paulatinamente sendo partilhada, graças à sua vivenciação
em especificidade, por um número cada vez maior de jogadores, de modo a
que esta se torne comum à generalidade, e como tal se constitua como cultura
específica da equipa (Maciel, 2010; cit. por Araújo, 2012).
Figura 18 - Morfociclo Padrão (Adaptado por Oliveira,2003).
44
45
5. Análise do Microciclo do Clube Desportivo Feirense
No presente capítulo pretende-se enquadrar um dos microciclos de
treino do C.D.F. com os diferentes tipos de periodização do treino descritos na
literatura. Desta forma, centraremos a nossa análise no microciclo de treino
entre os dias 12 e 16 de novembro de 2012.
Este microciclo de treino é constituído por seis unidades de treino que
representam o intervalo de tempo que medeia dois jogos do calendário
competitivo, da Segunda Liga Portuguesa de Futebol, época 2012/2013.
Neste contexto, analisaremos cada unidade de treino do referido
microciclo (ver Tabela 4) tendo em conta o tipo de periodização utilizado no
mesmo.
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Manhã
Folga
UT 12
60min
UT13
35min
UT 15
90min
UT 16
70min
UT
nã
o
dis
pon
ibili
za
da
Tarde Jogo
Atlético x CFD
UT 14
40 min
Tabela 4 – Microciclo em Estudo (Descrição e volume das unidades de treino).
1ª Unidade de Treino (terça-feira, 13 de novembro de 2012)
Na parte inicial do treino todos os jogadores realizam corrida continua
precedida de um exercício grupal com bola (ver figura 19). Neste mesmo
exercício verificámos que: (i) a componente física é de reduzida exigência, não
apenas por se tratar de um exercício de ativação, mas também porque um dos
objetivos gerais da sessão de treino é a recuperação física e fisiológica dos
atletas que participaram no jogo no passado domingo e (ii) a componente
técnica que contempla ações específicas é exercitada e refinada, como por
exemplo, a receção orientada pela frente do sinalizador central após passe do
colega, o passe e a condução de bola com o pé preferido e não preferido.
46
Na parte principal da presente sessão de treino, o grupo de jogadores
que não participou no jogo anterior executa dois exercícios (ver figura 19). No
primeiro exercício, o objetivo principal passou pelos jogadores interpretarem o
seu posicionamento defensivo para impedir que a equipa em posse da bola
consiga alcançar o golo numa das duas balizas dispostas na linha final. No
segundo exercício, o objetivo principal contemplou essencialmente dois
aspetos, a saber: (i) a manutenção da posse de bola em superioridade
numérica e (ii) mudar rapidamente de atitude e de comportamento após
recuperação da bola (transição ofensiva).
A parte final do treino contemplou um exercício de jogo condicional em
espaço reduzido, com a particularidade de cada atleta só poder dar 3 toques na
bola.
Figura 19 – Unidade de Treino 12.
47
Depois da descrição da presente unidade de treino podemos verificar
que a mesma aborda o aspeto da individualização das cargas de treino,
justificada pela capacidade individual de adaptação do organismo. Isto porque
o processo da individualização das cargas físicas é distinto entre os atletas que
participaram no jogo do campeonato, os convocados, mas que não jogaram, e
os não convocados. O grupo de atletas que jogou terá uma diferente adaptação
às cargas e, por isso, o seu treino apresenta uma exigência física muito
diferente do resto do plantel. Relativamente aos exercícios realizados pelos
jogadores que não participaram no jogo verificámos que os mesmos contem
um componente tática e que abordam, também, algumas ideias que o treinador
defende e que estão descritos no exercício, assim podemos afirmar que esta
unidade de treino se aproxima do modelo da periodização tática. Como descrito
na capitulo da revisão bibliográfica, o princípio da especificidade surge quando
há uma relação permanente entre todas as dimensões do jogo e os exercícios
de treino são especificamente representantes do modelo de jogo. O
cumprimento do princípio da especificidade será alcançado no treino, se os
jogadores compreenderem as finalidades e os objetivos do exercício, mantendo
níveis elevados de concentração e com uma apropriada intervenção do
treinador. Assim identificamos aspetos em comum que o exercício em estudo
nos transmite com este principio da periodização tática.
2ª e 3ª Unidades de Treino (quarta-feira, 14 de novembro de 2012)
Este dia trabalho do C.D.F. tem a particularidade de ser dividido em
duas unidades de treino, uma da parte da manhã, com inicio as 10 horas e 30
minutos e outra da parte da tarde, com início às 15 horas e 30 minutos.
Na sessão da manhã foi dada bastante importância ao aspeto físico. A
parte inicial do treino contemplou dois exercícios, sem bola, onde apenas a
componente física estava implícita. Logo aqui podemos verificar que foi ao
encontro do Modelo de Prolongado Estado de Rendimento, pois o nível de
forma desportiva geral (elevado desenvolvimento das capacidades condicionais
requeridas pela prática desportiva) engloba este tipo de trabalho nos desportos
coletivos. No entanto, verificámos que na parte principal do treino foi realizado
48
um exercício cujo objetivo principal é meramente técnico. Contudo, a
componente física continua a ser a preponderante. Assim, podemos constatar
que dois dos quatro aspetos dos Modelos Contemporâneos do treino de
desportos coletivos estão presentes em toda a sessão de treino. A
concentração das cargas de trabalho da mesma orientação em períodos de
curta duração de tempo, presente nos dois exercícios da fase inicial da sessão
de treino. O incremento do trabalho específico no conteúdo de treino, presente
no exercício da parte principal da sessão de treino, onde se alia um aspeto
técnico do jogo, condução de bola, com a componente física.
Na unidade de treino da tarde, e no sentido oposto ao que foi realizado
da parte da manhã, não tem como propósito o trabalho da componente física
mas sim uma a realização de situações fixas de jogo, os pontapés de canto.
Este exercício tem dois objetivos principais: um deles é claramente o aumento
de sucesso na finalização deste tipo de situações e o outro a reação rápida dos
defesas na eventualidade de surgir um remate após ganho da segunda bola
ofensiva. Assim, esta unidade de treino é constituída por uma fase inicial onde
são realizados dois exercícios de ativação geral, um deles sem bola e o outro
com bola, onde são realizados diversos gestos técnicos.
49
4ª Unidade de Treino (quinta-feira, 14 de novembro de 2012)
Esta sessão de treino teve a particularidade de ser a sessão mais longa
da semana. Contudo, a sua fase inicial é bastante idêntica às das sessões
anteriores e é exatamente igual à fase inicial da unidade de treino da manhã de
quarta-feira. Assim podemos verificar que houve uma componente física
associada aos dois exercícios correspondentes a esta fase.
A fase principal do treino foi dividida por duas partes bastantes distintas.
Numa primeira fase foi realizado um exercício de posse de bola onde o
principal objetivo é a reação rápida à perda da mesma, mais do que o aspeto
técnico do exercício. O treinador procura que a resposta mental dos jogadores
seja o mais rápida possível. Numa segunda fase foi realizado um jogo formal,
11 vs 11, que se caracteriza pela execução de todas as situações de jogo
reais, com a particularidade de este poder ser interrompido para posteriores
correções do treinador.
Figura 20 – Unidades de Treino 13 e 14.
50
Relativamente ao tipo de periodização utilizado nesta unidade de
treino, encontramos alguns aspetos que o principio das propensões dentro da
metodologia da periodização tática descreve. Este principio, como descrito
anteriormente no capitulo da revisão bibliográfica, consiste em alcançar através
da criação de um exercício contextualizado, que apareça um grande número de
vezes o que queremos que os nossos jogadores vivenciem e adquiram a todos
os níveis. Ou seja, se o treinador pretende treinar algo especifico deve criar um
exercício em que o que ele quer treinar se repita muitas vezes ao logo desse
mesmo exercício, a finalidade será que os jogadores vivenciem os mais
possível essa situação. Assim verificamos que no exercício de posse de bola
realizado na unidade de treino em estudo, o objetivo é a reação rápida a perda
da mesma. Essa situação acontece repetidamente durante o tempo de
realização do exercício, ou seja, os jogadores vivenciam um elevado numero
de vezes a perda da posse de bola e a reação rápida após o sucedido, logo
concluímos que este exercício contempla aspetos descritos no principio das
propensões referente á metodologia da periodização tática.
51
Figura 21 – Unidade de Treino 15.
5ª Unidade de Treino (sexta-feira, 15 de novembro de 2012)
Esta sessão de treino veio confirmar uma certa homogeneidade nas
fases iniciais de cada unidade de treino do microciclo em estudo. Mais uma vez
verificou-se numa fase inicial com a inclusão de dois exercícios, sendo um
deles com bola e outro sem bola. Também, verificou-se que os dois exercícios
foram realizados em unidades de treino anteriores correspondentes ao
microciclo em análise.
A fase principal desta unidade de treino conteve um propósito geral que
se concentra no treino de transições defesa-ataque, onde várias situações de
jogo são aperfeiçoadas, seguindo uma lógica e uma exigência física implícita e
premeditada pelo treinador. Esta parte do treino subdividiu-se em três
transições, executadas bilateralmente e onde a componente física, velocidade
52
se sobressai. Por outro lado, verificámos que é um exercício bastante
específico, não apenas por se tratar do aperfeiçoamento de situações de jogo,
mas também pela especificidade situacional e espacial que cada jogador
desempenha na sua posição no sistema de jogo da equipa.
No entanto, importa referir que a fase principal da presente sessão
conteve outro objetivo ou propósito inerente, objetivo esse que se concentra na
finalização.
Numa fase final do treino foi realizado um jogo reduzido 7 vs 7 (+ 7) em
forma de torneio, com o objetivo do incremento de uma motivação extrínseca.
Os Modelos Contemporâneos contêm dois aspetos que são
perfeitamente visíveis nesta sessão de treino. A concentração das cargas de
trabalho da mesma orientação em períodos de curta duração de tempo é
percetível no segundo exercício da fase inicial e em toda a fase principal da
presente unidade de treino. O incremento do trabalho específico no conteúdo
de treino, é outro aspeto do modelo referido e esta subjacente a toda a fase
principal desta unidade de treino. Contudo também verificámos que
relativamente à periodização tática os exercícios propostos nesta fase contêm
aspetos defendidos no princípio da especificidade deste modelo de treino. “O
princípio de especificidade da periodização tática deve criar situações táticas
que o jogo da equipa requisita, incutindo nos jogadores o desenvolvimento de
todas as dimensões, através do modelo de jogo adotado” (Oliveira, 1991).
53
Figura 22 – Unidade de Treino 16
54
Durante este microciclo de treino observou-se que, relativamente aos
modelos de periodização utilizada em cada unidade de treino, denota-se uma
predominância no modelo de periodização tática. Contudo, não podemos
afirmar que este seja o modelo de treino adotado pela equipa técnica do C.D.F.
Depois da análise a cada exercício, de cada unidade de treino, não
conseguimos constatar se todos os princípios deste modelo são inerentes a
toda a sua estrutura. Aliás, também verificou-se que duas das unidades de
treino deste microciclo (UT 13 e 14), não vão de encontra a nenhum modelo de
periodização referido na revisão bibliográfica.
Um aspeto bastante evidente em todas as unidades de treino do
microciclo em estudo é a importância dada à componente física. Esta
componente está implícita em todas as unidades de treino na sua fase inicial,
mas tem uma relevância superior na 2ª unidade de treino, onde passa por ser o
propósito principal. De acordo com a relevância que a equipa técnica dá à parte
física, infere-se que alguns exercícios abordam aspetos que constituem a
conceção dos modelos contemporâneos de treino, mais especificamente o
modelo de estado de rendimento prolongado.
Relativamente á unidade de treino de Sábado, por motivos profissionais
não nos foi possível estar presente na sessão de treino. Infelizmente, a
informação relativa a essa sessão de treino não nos foi disponibilizada logo, a
posterior análise da mesma tornou-se impossível.
Em suma, podemos confirmar que a periodização da equipa sénior do
C.D.F não é concebida seguindo um modelo específico de periodização de
treino, pois estão implícitos vários aspetos e princípios de várias metodologias.
55
6. Conclusões
6.1. Segmento Teórico
A realização deste estágio no Clube Desportivo Feirense foi, sem
dúvida, uma experiência muito enriquecedora no contexto diário de um clube
profissional de futebol.
Durante o tempo em que lá estive adquiri variados conhecimentos
teóricos e práticos que certamente serão importantes para o meu futuro no
âmbito da metodologia de treino, e serão, certamente, um complemento na
minha formação como treinador.
A revisão bibliográfica teve um papel essencial em toda a evolução do
presente estudo, pois ofereceu claramente um visão muito mais abrangente do
que é o futebol e, também, despertou ainda mais a paixão pela modalidade o
que tornou a componente prática muito mais aliciante.
Seguindo todos os dados retirados das componentes teórica e prática
obtivemos as seguintes conclusões:
O Futebol teve uma evolução lenta e gradual que foi moldada através de
diferentes povos, costumes, tradições e culturas;
A Periodização do Treino surgiu no futebol, primeiramente, para melhor
o aspeto “jogador/atleta” e, só depois, para melhorar o aspeto
“jogador/futebolista”;
A periodização de treino para desportos coletivos contempla três
modelos: (i) Modelo Cognitivista; (ii) Modelo de Estado de Rendimento
Prolongado; (iii) Periodização Tática.
A Periodização Tática é uma metodologia de treino que contempla
vários princípios de jogo adjacentes a um Modelo de Jogo predefinido
pelo treinador;
Os princípios, subprincípios e sub-subprincípios da Periodização Tática
estão todos ligados entre si e constituem a base da periodização do
treino;
56
6.2. Segmento Prático
Apesar de não ter sido possível a presença em todos os treinos
realizados pela equipa sénior do C.D.F. e não ter havido autorização para o
fornecimento dos documentos referentes ao planeamento da época desportiva
2012/2013, obtivemos as seguintes conclusões:
Como aprendiz de treinador, adquiri um vasto conhecimento
relativo à operacionalização, planeamento e execução de
unidades de treino num contexto mesocíclico e microcíclico.
Verifiquei e aprendi com relações interpessoais jogador-jogador,
treinador-jogador.
Percebi a exigência técnica e diretiva que uma equipa de futebol
profissional acarreta.
57
7. Referências Bibliográficas
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59
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Tschiene, P. (1985). IL ciclo annuale d’allenamento. Revista di Cultura Sportiva,
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60
XLVIII
8. Anexos
XV
XVI
Anexos I - Diário de Campo
Unidade de Treino: 1 Data: 23/10/12 Hora: 9:45
Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).
Grupo que jogou (GJ) faz alongamentos
Grupo que não jogou (GNJ) faz aquecimento articular sem bola.
Grupo que jogou volta a fazer corrida contínua.
Recuperação 5 Minutos 5 Minutos 5minutos + 5 Minutos
Fase Principal GJ – Exercício técnico de recuperação, passe, receção e movimentação.
Ex: Jogadores passam a bola e movimentam-se para o mesmo local. È permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta apos o passe.
GNJ – Exercício 2x2 e 3x2 Ex: Saem aleatoriamente 3 jogadores com bola de trás de uma baliza e 2 sem bola da baliza oposta. Confronto 3x3, mas caso a equipa de 3 elementos perder a bola o jogador que a perdeu sai e o confronto passa a ser 2x2.
Recuperação Equipa com bola tem de marcar golo e reagir rápido a perda da mesma. Equipa sem bola tem de cortar linha de passe e golo e tentar recuperar a bola.
5 Minutos 10minutos
1
1
1
1
1
1
G
R
G
R
N
N N
N
1
1
1
1
1
XVII
Exercício de posse de bola (Campo 40x30).
Ex: 3 equipas: Azul 10 elementos (GJ), Vermelha e Outra 6 elementos. Series de 1 minuto. 3 Series cada equipa de 6 elementos.
Equipa azul tenta manter a posse de bola durante 1 minuto.
Entre 6 a 10 minutos.
Fase Final GJ – Alongamentos. Logo de seguida vão para o balneário.
GNJ – “Peladinha” 7x7 a 3 toques.
Recuperação 5 Minutos 7 Minutos cada parte.
1
1
1 1 1
1
1
1 1 1
1
1
1 1
1 1
1
XVIII
Unidade de Treino: 2 Data: 24/10/12 Hora: 9:45
Objetivo: Trabalho Físico. Posse de bola.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Alongamentos
Aquecimento geral. Reação, coordenação e velocidade.
5 Minutos. 5 Minutos. 3 Minutos
Fase Principal Exercício físico por estações. Estação A Ex: Contorno dos sinalizadores em corrida de velocidade moderada. Salto a 1 pé nas argolas e sprint na fase final. 3 Voltas cada estação. Estação B
Recuperação Trabalho propriocetivo
5 Minutos 5 Minutos
N
N
N
N
4 4
4
Sprint
“Trote”
XIX
Ex: Nos primeiros sinalizadores, salto com um pé de cada vez. Na segunda subestação salto pés juntos. Parte final corrida com passada larga a contornar as estacas. 3 Voltas cada estação.
Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.
Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.
10 Minutos
Fase Final Jogo reduzido 3 equipas. Equipa que esta de fora faz um meinho.
Alongamentos
Recuperação 3 Minutos cada jogo.
4 4
4
Equipa Equipa Equipa
Verde Azul Laranja
XX
Unidade de Treino: 3 Data: 24/10/12 Hora: 15:30
Objetivo: Transições Defesa-Ataque. Finalização
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Aquecimento geral.
5 Minutos.
Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.
Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O exercicio é executado para os dois lados.
B.
Ex: Quando a bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o
Transição e finalização.
5 Minutos para cada lado
N
N
L
C C
L
M
M M
E E
A
L
C C
L
M
M M
E E
A
XXI
médio movimenta-se nas costas do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)
Fase Final 3 Series de abdominais
3 Series de flexões de braços
Alongamentos
Trabalho de força
30 Segundos cada serie.
L
C C
L
M
M M
E E
A
XXII
Unidade de Treino: 4 Data: 25/10/12 Hora: 15:30
Objetivo: Jogo 11x11
Unidade de Treino: 5 Data: 30/10/12 Hora: 09:30
Objetivo: Preparação para o jogo no dia seguinte.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Aquecimento geral.
10 Minutos.
Fase Principal Jogo 11x11. Observação de jogo.
30 Minutos para cada lado
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Aquecimento geral.
10 Minutos.
Fase Principal Jogo 11x11 em meio campo. Ex: Uma equipa defende 3 balizas a outra apenas 1 com GR. A equipa que ataca para as 3 balizas tem que entrar com a bola controlada para ser golo.
Coordenação na movimentação defensiva.
25 Minutos
N
N
N
N
XXIII
Unidade de Treino: 6 Data: 01/11/12 Hora: 09:30
Objetivo: Preparação para o jogo no dia seguinte.
Bolas paradas (Livres e cantos), com oposição defensiva.
Aproveitar lacunas do adversário demonstrado na observação de jogo do mesmo.
10 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; Condução de bola com os 2 pés; “pentear” a bola 2 pés.
Aquecimento geral.
10 Minutos.
Fase Principal Jogo 3x3 Ex: Jogo com as mãos. Para marcar golo um jogador tem de derrubar um dos dois cones do lado do adversário.
Movimentação
10 Minutos
N
N N
N
1
1
1
1
1
1
XXIV
2x2 com apoio Ex: Jogo com os pés. Para marcar golo um jogador tem de derrubar um dos dois cones do lado do adversário. O apoio não pode marcar golo.
Condução de bola Ex: Jogador em condução contorna os cones, quando chegam ao outro lado passa para o colega seguinte e imediatamente tenta alcança-lo e recuperar a bola.
Utilizar o apoio para ganhar superioridade numérica. Reação á perda da bola.
10 Minutos 5 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
1
1 1
1 1
1
N N
XXV
Unidade de Treino: 7 Data: 06/11/12 Hora: 9:45
Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).
Grupo que jogou (GJ) faz alongamentos
Grupo que não jogou (GNJ) faz aquecimento articular sem bola.
Grupo que jogou volta a fazer corrida contínua.
Recuperação 5 Minutos 5 Minutos 5minutos + 5 Minutos
Fase Principal GJ – Exercício técnico de recuperação, passe, receção e movimentação.
Ex: Jogadores passam a bola e movimentam-se para o mesmo local. È permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta após o passe.
GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Todo o grupo – Exercício 1x1, 2x2 e 3x3
Ex: Primeiramente sai um jogador de cada lado para um 1x1. Depois de remate ou perda de bola entrem mais 2 jogadores um para cada equipa e assim sucessivamente ate ao 3x3.
Recuperação Reação, coordenação e velocidade Equipa com bola tem de marcar golo e reagir rápido a perda da mesma. Equipa sem bola tem de cortar linha de passe e golo e tentar recuperar a bola.
5 Minutos 5minutos 10 Minutos
1
1
1
1
1
1
G
R
G
R
N
N N
N
1 1
1
N
N
XXVI
Fase Final Todo o grupo - “Peladinha” 7x7 com GR.
Alongamentos
Recuperação 20 Minutos 5 Minutos
XXVII
Unidade de Treino: 8 Data: 07/11/12 Hora: 9:45
Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de posse de bola.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Alongamentos
Aquecimentos geral
5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.
Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.
10 Minutos
N
N
N
N
Equipa Equipa Equipa
Verde Azul Laranja
XXVIII
Exercício de posse de bola (Campo 40x30).
Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.
Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.
10 Minutos
Fase Final Todo o grupo - “Peladinha” 7x7 com GR a 3 toques
Alongamentos
20 Minutos 5 Minutos
1
1
1 1 1
1
1
1
1
1
1 1
1 1
1 1
1
1
1 1
1
1
XXIX
Unidade de Treino: 9 Data: 24/10/12 Hora: 15:30
Objetivo: Transições Defesa-Ataque. Finalização
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Aquecimento geral.
5 Minutos.
Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.
Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O exercicio é executado para os dois lados.
Transição e finalização.
5 Minutos para cada lado
N
N
L
C C
L
M
M M
E E
A
XXX
B.
Ex: Quando a bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costas do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B).
L
C C
L
M
M M
E E
A
L
C C
L
M
M M
E E
A
XXXI
Unidade de Treino: 10 Data: 08/11/12 Hora: 9:45
Objetivo: Jogo 11x11
Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.
Ex: Jogo 3x3 dentro do quadrado delimitado pelos sinalizadores vermelhos. Equipa que começa com a bola tentar marcar golo nas 2 balizas pequenas, a outra equipa se recuperar a bola lança logo a ataque para o “A”; “Es”; ou “Ls” que vão tenra fazer golo na baliza com GR
Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.
10 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Aquecimento geral.
10 Minutos.
Fase Principal Jogo treino com o S.C. Espinho. Observação de jogo.
45 Minutos para cada lado
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
L
L
A
E
E
D
D
D
3x3
N
N
XXXII
Unidade de Treino: 11 Data: 09/11/12 Hora: 09:45
Objetivo: Finalização.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”.
Sprints 20 metros, melhores tempos.
Aquecimento geral. Velocidade
5 Minutos.
Fase Principal Finalização (2 lados).
Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.
B.
Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio
Potência e finalização.
5 Minutos para cada lado
N
N N
N
C C
M M
E E
A
1
1 1
1
XXXIII
movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este último, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).
Fase Final Jogo 10x10 - 3 balizas de um lado, baliza com GR do outro
Alongamentos
15 Minutos 5 Minutos
M
C C
M M
E E
A
XXXIV
Unidade de Treino: 12 Data: 13/11/12 Hora: 9:45
Objetivo: Recuperação para GJ. Posse de bola e transição rápida para GNJ.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Corrida continua todo o grupo.
Exercício técnico de recuperação
Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega que vem receber á frente do sinalizador. Receção orientada e executa exercicio técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).
GJ – Repete corrida contínua.
Aquecimento geral.
5 Minutos. 5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal GNJ – Jogo 7x7. Ex: Cada equipa tem de defender 1 horizontal e uma vertical. 3 Series.
Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.
Ex: Posse de bola dentro do quadrado. A equipa em inferioridade numérica se recuperar a bola lança rápido a transição ofensiva para tentar marcar golo na baliza com GR (o jogador que faz o passe também participa na transição e pode fazer golo). Numa segunda fase a equipa em superioridade tem de concluir 10 passes consecutivos também pode atacar.
Criar sentido defensivo de baliza.
3 Minutos intervalo 1minutos 20 Minutos
1
1
1
1
7x7
A
E
E
D
D
D
10x6
XXXV
Fase Final GJ – Alongamentos e recolhe mais cedo aos balneários.
GNJ – Jogo 7x7 3 toques.
5 Minutos 15 Minutos
XXXVI
Unidade de Treino: 13 Data: 14/11/12 Hora: 10:30
Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de posse de bola.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Alongamentos
Aquecimentos geral
5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Exercício técnico e físico.
Ex: Dois jogadores começam ao mesmo tempo um para cada lado e contornam os
Precisão na condução de bola.
15 Minutos
N
N
N
N
N
N
XXXVII
sinalizadores e as estacas. Depois de passarem a segunda estação de estacas fazem um passe para os colegas que estão a espera e salta as barreiras.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
XXXVIII
Unidade de Treino: 14 Data:14/11/12 Hora: 15:30
Objetivo: Cantos.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”. Passes longos 40 metros.
Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Aquecimento geral.
10 Minutos. 5 Minutos
Fase Principal Cantos com remate de “ressaca”.
Ex: O canto é batido para o avançado
ou os centrais tentarem fazer golo. Caso bola saia da área um dos médios remata e tenta fazer o golo.
Reação rápida dos defesas quando há possibilidade de um remate exterior.
20 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N
N
1
1 1
1
L
C C
L
M M M
E E
A
D D D
XXXIX
Unidade de Treino: 15 Data: 15/11/12 Hora: 9:45
Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de posse de bola.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Alongamentos
Aquecimentos geral
5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 40x30).
Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.
Jogo 11x11
Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.
10 Minutos 25 Minutos cada parte
Fase Final 3 Series de abdominais
3 Series de flexões de braços
Alongamentos
Trabalho de força
30 Segundos cada serie.
N
N
N
N
1
1
1 1 1
1
1
1
1
1
1 1
1 1
1 1
1
1
1 1
1
1
XL
Unidade de Treino: 16 Data: 16/11/12 Hora: 09:45
Objetivo: Finalização.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos
Fase Principal Finalização (2 lados).
Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. O jogador que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.
Potência e finalização.
5 Minutos para cada lado
N
N N
N
1
1 1
1
N
N
XLI
Unidade de Treino: 17 Data: 20/11/12 Hora: 09:30
Objetivo: Visionamento de vídeo. Não houve treino no terreno.
B
Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este último, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).
Fase Final Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Alongamentos
3 Minutos cada jogo. 5 Minutos
C C
M M
E E
A
M
C C
M M
E E
A
XLII
Unidade de Treino: 18 Data: 21/11/12 Hora: 9:45
Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de bola. Transição rápida apos recuperação de bola.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Alongamentos
Aquecimento geral. Reação, coordenação e velocidade.
5 Minutos. 5 Minutos. 3 Minutos
Fase Principal Posse de bola – 3 equipas – 14x7. 2 Toques Ex: Duas equipas unem-se contra a outra e fazem posse de bola em superioridade numérica. Ao sinal equipa com posse passa a jogar com a equipa de outra cor.
Posse de bola e mudança de pensamento de jogo.
15 Minutos
N
N
N
N
1
1
1
1 1
1
1
1 1 1
1 1
1 1
1 1
1
1
1 1
1
1
XLIII
Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.
Ex: As duas equipas tentam marcar golo na baliza com GR dentro do quadrado. A equipa que esta sem posse se recuperar lança rápido o ataque para os extremos e avançado e o jogador que faz o passe apoia.
Jogo 11x11 – meio campo – 3 toques
Finalização
Ex: Avançado desloca-se para a parte lateral da entrada da área, recebe o passe do extremo daquele lado e de primeira devolve ao mesmo. Este faz um movimento de fora para dentro, recebe o passe do avançado e ou finaliza ou passa para o outro extremo que entretanto se deslocou ao 2º poste.
Transição rápida apos recuperação de bola. Decisão no último terço do campo.
15 Minutos 20 Minutos 10 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
A
E
E
D
D
D
7x7
E E A
XLIV
Unidade de Treino: 19 Data: 22/11/12 Hora: 9:45
Objetivo: Jogo Treino
Unidade de Treino: 20 Data: 23/11/12 Hora: 9:45
Objetivo: Bolas paradas
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Aquecimento geral.
10 Minutos.
Fase Principal Jogo treino com os Juniores Observação de jogo.
45 Minutos para cada lado
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Meinhos – 2 grupos – 10x2.
Velocidade e velocidade de reação (sem bola). A.
Ex: os jogadores coloca-se frente a frente em grupos de dois. O preparador físico diz um número, se este for par os jogadores sprintam até ao sinalizador á sua direita, se for ímpar o sprint é realizada para a sua esquerda.
Aquecimento geral. Velocidade e velocidade de reação.
10 Minutos. 6 Series.
N
N
N
N
XLV
B.
Ex: Ao sinal jogador do sinalizador mais adiantado tenta chegar ao sinalizador a 20 metros sem que o jogador que sai 3 metros atrás de si o alcance.
3 Series
Fase Principal Bolas paradas (cantos; livres diretos e indiretos), dos dois lados.
15 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N
N
N
N
XLVI
Unidade de Treino: 21 Data: 27/11/12 Hora: 9:45
Objetivo: Bolas paradas. Preparação para o jogo do dia seguinte com o Sporting “B”.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Meinhos – 2 grupos – 10x2.
Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Alongamentos
Aquecimento geral.
10 Minutos. 5 Minutos
Fase Principal Jogo 11x11 a meio campo - 3 balizas de um lado, baliza com GR do outro.
15 Minutos
Fase Final Bolas paradas (cantos; livres diretos e indiretos), dos dois lados.
Alongamentos
10 Minutos 5 Minutos
N
N
XLVII
Unidade de Treino: 22 Data: 30/11/12 Hora: 9:45
Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).
GJ faz alongamentos
GNJ faz aquecimento articular sem bola.
Recuperação 5 Minutos 5 Minutos 5minutos 10 Minutos
Fase Principal GNJ Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.
GJ faz exercício técnico de recuperação.
Ex: Jogador que tem a bola passa para o colegar que vem receber á frente do sinalizador. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).
Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola. Recuperação
10 Minutos 10 Minutos
Equipa Equipa Equipa
Verde Azul Laranja
1
1
1
1
XLVIII
Jogo reduzido com “Jóquer”.
GJ - Meinho
Perceção de viragem de jogo e coesão defensiva
10 Minutos 10minutos
Fase Final Todo o grupo - “Peladinha” 7x7 com GR e “Jóquer” a 3 toques.
Alongamentos
Recuperação 20 Minutos 5 Minutos
6x6+J
XLIX
Unidade de Treino: 23 Data: 03/12/12 Hora: 9:45
Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de posse de bola.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Alongamentos
Aquecimentos geral
5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 40x30).
Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.
Jogo 11x11
Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.
10 Minutos 20 Minutos cada parte
Fase Final Finalização (2 lados) Decisão no último terço do campo.
10 Minutos
N
N
N
N
1
1
1 1 1
1
1
1
1
1
1 1
1 1
1 1
1
1
1 1
1
1
L
Ex: Avançado jogo no extremo que recebe orientado e cruza para posterior finalização. Avançado que faz o passe desloca-se ao 1º poste, outro avançado movimenta-se para a zona de penalti e o extremo do lado ao posto movimenta-se ao 2º poste.
Alongamentos
5 Minutos
E E A A
LI
Unidade de Treino: 24 Data: 04/12/12 Hora: 09:45
Objetivo: Finalização.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos
Fase Principal Finalização (2 lados).
Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.
B.
Potência e finalização.
5 Minutos para cada lado
N
N N
N
1
1 1
1
N
N
LII
Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).
Fase Final Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Alongamentos
3 Minutos cada jogo. 5 Minutos
C C
M M
E E
A
M
C C
M M
E E
A
LIII
Unidade de Treino: 25 Data: 11/12/12 Hora: 09:45
Objetivo: Finalização.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercício técnico de passe, receção e movimentação.
Ex: Jogadores passam a bola e movimentam-se para o mesmo local. È permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta apos o passe.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.
Ex: As duas equipas tentam marcar golo na baliza com GR dentro do quadrado. A equipa que esta sem posse se recuperar lança rápido o ataque para os extremos e avançado e o jogador que faz o passe apoia.
Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Potência e finalização.
5 Minutos para cada lado 3 Minutos cada jogo
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N
N
1
1
1
1
1
1
A
E
E
D
D
D
7x7
LIV
Unidade de Treino: 26 Data: 12/12/12 Hora: 09:45
Objetivo: Posse de bola. Jogo treino.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.
Jogo 11x11
Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.
10 Minutos 15 Minutos cada parte
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N
N
N
N
Equipa Equipa Equipa
Verde Azul Laranja
LV
Unidade de Treino: 27 Data: 13/12/12 Hora: 09:45
Objetivo: Finalização.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos
Fase Principal Finalização (2 lados).
Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.
Potência e finalização.
5 Minutos para cada lado
N
N N
N
1
1 1
1
N
N
LVI
B.
Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).
Fase Final Jogo 11x11 a meio campo - 3 balizas de um lado, baliza com GR do outro.
Alongamentos
15 Minutos 5 Minutos
C C
M M
E E
A
M
C C
M M
E E
A
LVII
Unidade de Treino: 28 Data: 18/12/12 Hora: 9:45
Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).
GJ faz alongamentos
GNJ faz aquecimento articular sem bola.
Recuperação 5 Minutos 5 Minutos 5minutos 10 Minutos
Fase Principal GJ corrida intervalado (1/3)
GNJ corrida intervalada (2/3)
Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Recuperação 10 Minutos 3 Minutos cada jogo
Fase Final Alongamentos Recuperação 5 Minutos
LVIII
Unidade de Treino: 29 Data: 19/12/12 Hora: 9:45
Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de bola. Transição rápida apos recuperação de bola.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Alongamentos
Aquecimento geral. Reação, coordenação e velocidade.
5 Minutos. 5 Minutos. 3 Minutos
Fase Principal Posse de bola – 3 equipas – 14x7. 2 Toques Ex: Duas equipas unem-se contra a outra e fazem posse de bola em superioridade numérica. Ao sinal equipa com posse passa a jogar com a equipa de outra cor.
Posse de bola e mudança de pensamento de jogo. ~
15 Minutos
N
N
N
N
1
1
1
1 1
1
1
1 1 1
1 1
1 1
1 1
1
1
1 1
1
1
LIX
Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.
Ex: As duas equipas tentam marcar golo na baliza com GR dentro do quadrado. A equipa que esta sem posse se recuperar lança rápido o ataque para os extremos e avançado e o jogador que faz o passe apoia.
Jogo 11x11 – meio campo – 3 toques
Transição rápida apos recuperação de bola.
15 Minutos 20 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
A
E
E
D
D
D
7x7
LX
Unidade de Treino: 30 Data: 20/12/12 Hora: 9:45
Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de posse de bola.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Alongamentos
Aquecimentos geral
5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 40x30).
Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.
Jogo 11x11
Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.
10 Minutos 25 Minutos cada parte
Fase Final 3 Series de abdominais
3 Series de flexões de braços
Alongamentos
Trabalho de força
30 Segundos cada serie.
N
N
N
N
1
1
1 1 1
1
1
1
1
1
1 1
1 1
1 1
1
1
1 1
1
1
LXI
Unidade de Treino: 31 Data: 21/12/12 Hora: 09:45
Objetivo: Finalização.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos
Fase Principal Finalização (2 lados).
Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.
Potência e finalização.
5 Minutos para cada lado
N
N N
N
1
1 1
1
N
N
LXII
B
Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).
Fase Final Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Alongamentos
3 Minutos cada jogo. 5 Minutos
C C
M M
E E
A
M
C C
M M
E E
A
LXIII
Unidade de Treino: 32 Data: 04/01/13 Hora: 09:45
Objetivo: Finalização.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos
Fase Principal Finalização (2 lados).
Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.
Potência e finalização.
5 Minutos para cada lado
N
N N
N
1
1 1
1
N
N
LXIV
B
Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).
Fase Final Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Alongamentos
3 Minutos cada jogo. 5 Minutos
C C
M M
E E
A
M
C C
M M
E E
A
LXV
Unidade de Treino: 33 Data: 08/01/13 Hora: 9:45
Objetivo: GJ recuperação. GNJ posse de bola.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento GJ - corrida contínua
GNJ - Exercícios articulares.
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
GJ - Alongamentos
Exercício de velocidade, reação e velocidade de reação.
Ex: Jogadores saem 2 a 2 e depois de o preparador físico dizer a cor do sinalizador eles sprintam a velocidade máxima ate esse sinalizador, quando estão a chegar o preparador físico diz outra cor e apos eles tocar no primeiro sinalizador tem de ir para o seguinte e assim sucessivamente.
Alongamentos
Recuperação Aquecimento geral. Velocidade e reação
5 Minutos. 5 Minutos. 5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Posse de bola – 2 equipas de 4 elementos mais “Jóquer”.
Ex: Num espaço de 20mx20m as duas equipas tentam fazer posse de bola com ajuda dos apoios.
Posse de bola.
15 Minutos
N
N
N
N
1
1
1
1 1
1
1 1
J
1
1 1
LXVI
Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.
Ex: As duas equipas tentam marcar golo na baliza com GR dentro do quadrado. A equipa que esta sem posse se recuperar lança rápido o ataque para os extremos e avançado e o jogador que faz o passe apoia.
GNJ - Jogo reduzido 6x6 – 3 toques.
Transição rápida apos recuperação de bola.
15 Minutos 20 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
A
E
E
D
D
D
7x7
LXVII
Unidade de Treino: 34 Data: 09/01/13 Hora: 09:45
Objetivo: Posse de bola.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.
Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.
15 Minutos 3 Minutos cada jogo
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
Equipa Equipa Equipa
Verde Azul Laranja
1
1 1
1
N
N
LXVIII
Unidade de Treino: 35 Data: 09/01/13 Hora: 15:30
Objetivo: Transições Defesa-Ataque. Finalização
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Meinhos – 2 grupos – 10x2.
Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Alongamentos
Aquecimento geral.
10 Minutos. 5 Minutos
Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.
Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O exercicio é executado para os dois lados.
Transição e finalização.
5 Minutos para cada lado
N
N
A
E E
M M
M
L
C C
L
LXIX
B.
Ex: Quando a bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costas do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)
Fase Final Jogo 11x11 em maio campo
Alongamentos
10 Minutos cada parte. 5 Minutos
A
E E
M M
M
L
C C
L
A
E E
M M
M
L
C C
L
LXX
Unidade de Treino: 36 Data: 10/01/13 Hora: 09:45
Objetivo: Posse de bola. Finalização
Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 30mx20m).
Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar apenas com 1 toque.
Jogo 11x11
Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.
10 Minutos 15 Minutos cada parte
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Alongamentos
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos 5 Minutos
Fase Final Finalização Velocidade de execução
10 Minutos
1
1 1
1
N
N
1
1
1 1
1 1
1
1
1
1 1
1
1 1 1
1 1
LXXI
Ex: Treinador lança a bola com o pé ou com a mão, num trajetória aérea ou junto ao solo, o avançado tem de fazer um receção a sua escolha (pé, peito, coxa, etc.) e finalizar á meia-volta.
Alongamentos
5 Minutos
A
T
LXXII
Unidade de Treino: 37 Data: 11/01/13 Hora: 09:45
Objetivo: Posse de bola. Finalização
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercício técnico.
Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega que vem receber á frente do sinalizador. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimento geral.
Velocidade e velocidade de
reação
5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal
Finalização (2 lados).
Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.
Potência e finalização.
5 Minutos para cada lado
1
1 1
1
N
N
N
N N
N
LXXIII
Fase Final Alongamentos Recuperação 5 Minutos
B
Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).
Exercício de posse de bola (Campo 20mx20m). 5x5 + 2 apoios ofensivos.
Ex: Ambas as equipas tentam marca golo com ajuda dos seus apoios, mas cada vez que um jogador passar a bola para o seu apoio tem de trocar posição com ele.
Aproveitamento da superioridade numérica ofensiva. Promover trocas de posições.
10 Minutos
C C
M M
E E
A
M
C C
M M
E E
A
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 1
1
LXXIV
Unidade de Treino: 38 Data: 19/01/13 Hora: 09:45
Objetivo: Posse de bola. Finalização. Vasculação defensiva.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Alongamentos
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Posse de bola – 3 equipas – 10x5. 2 Toques. Ex: Duas equipas unem-se contra a outra e fazem posse de bola em superioridade numérica. Ao sinal equipa com posse passa a jogar com a equipa de outra cor.
Jogo reduzido com 4 balizas
Posse de bola e mudança de pensamento de jogo. Perceção de momentos de jogo.
15 Minutos 15 Minutos
1
1 1
1
N
N
1
1
1
1 1
1 1 1
1 1
1 1 1
1
1
1
4x4
LXXV
Ex: Jogadores menos utilizados fazem jogo reduzido onde tem de defender e atacar 2 balizas.
Vasculação defensiva. Ex: Equipa azul troca a bola a espera de o sinal do treinador para atacar. Equipa Laranja treina vasculação defensiva e linha de fora de jogo.
Movimentação defensiva.
15 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
A
E
E
D
D
D
D
M
LXXVI
Unidade de Treino: 39 Data: 22/01/13 Hora: 09:45
Objetivo: Transições Defesa-Ataque. Finalização
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Meinhos – 2 grupos – 10x2.
Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Aquecimento geral.
10 Minutos.
Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.
Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O exercicio é executado para os dois lados.
Transição e finalização.
5 Minutos para cada lado
N
N
A
E E
M M
M
L
C C
L
LXXVII
B
Ex: Quando a bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costas do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
A
E E
M M
M
L
C C
L
A
E E
M M
M
L
C C
L
LXXVIII
Unidade de Treino: 40 Data: 25/01/13 Hora: 09:45
Objetivo: Posse de bola. Finalização.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Alongamentos
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos 5 Minutos
Fase Principal
Posse de bola – 2 equipas de 4 elementos mais “Jóquer”.
Ex: Num espaço de 20mx20m as duas equipas tentam fazer posse de bola com ajuda dos apoios.
Exercício de posse de bola (Campo 20mx20m). 6x6 + 2 apoios ofensivos.
Posse de bola. Aproveitamento da superioridade numérica ofensiva. Promover trocas de posições.
10 Minutos 15 Minutos
3
3 3
3
N
N
1
1
1
1 1
1
1 1
J
1
1 1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 1
1
1
1
LXXIX
Ex: Ambas as equipas tentam marca golo com ajuda dos seus apoios, mas cada vez que um jogador passar a bola para o seu apoio tem de trocar posição com ele. Vasculação defensiva.
Finalização (2 lados).
Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.
B.
Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)
Potência e finalização.
5 Minutos cada lado
N
N N
N
C C
M M
E E
A
LXXX
C
Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
M
C C
M M
E E
A
LXXXI
Unidade de Treino: 41 Data: 29/01/13 Hora: 9:45
Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola finalização.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Corrida continua (GJ).
GNJ – Exercício técnico de recuperação, passe, receção e movimentação.
Ex: Jogadores passam a bola e movimentam-se para o mesmo local. È permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta após o passe.
Grupo que jogou (GJ) faz alongamentos
GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
GJ volta a fazer corrida contínua.
Recuperação Aquecimentos geral. Reação, coordenação e velocidade
10 Minutos 5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal
GNJ - Exercício de posse de bola (Campo 30x20).
Ex: 3 equipas mas 2 delas unem-se e formam a equipa Azul de 8 elementos (GJ), Vermelha e Outra 4 elementos. Series de 1 minuto. 3 Series cada equipa de 4 elementos.
GJ – Meinhos
Equipa azul tenta manter a posse de bola durante 1 minuto. Recuperação
10 Minutos 5minutos
1
1
1
1
1
1
N
N
1
1 1 1
1
1
1 1
1
1
1
1
1
LXXXII
GNJ - Finalização
Ex: Transição desde a linha média ate
a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com a pressão da defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.
GNJ – Remate fora da área.
Ex: Jogadores contornam as estacas com bola e rematam a baliza.
Movimentação e finalização. Fazer golo.
10 Minutos 10 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
D
M M L L
E E A
N N
LXXXIII
Unidade de Treino: 42 Data: 31/01/13 Hora: 9:45
Objetivo: Posse de bola. Jogo 11x11 e bolas paradas
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta. GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimentos geral. Reação, coordenação e velocidade
10 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 40x30).
Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.
Jogo 11x11
Posse de bola e reação rápida á perda da mesma.
10 Minutos 20 Minutos cada parte.
Fase Final Bolas parada (Livres diretos)
Alongamentos
10 Minutos 5 Minutos
N
N
N
N
1
1
1 1 1
1
1
1
1
1
1 1
1 1
1 1
1
1
1 1
1
1
LXXXIV
Unidade de Treino: 43 Data: 01/02/13 Hora: 9:45
Objetivo: Finalização. Jogo 11x11.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta. GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Meinhos
Aquecimentos geral. Reação, coordenação e velocidade Aquecimento com bola
10 Minutos 5 Minutos 10 Minutos
Fase Principal
Finalização.
Ex: Transição desde a linha média ate a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com a pressão da defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.
Jogo 11x11 em maio campo.
Movimentação ofensiva e finalização
10 Minutos Cada lado 20 Minutos cada parte.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N
N
N
N
D
M M L L
E E A
LXXXV
Unidade de Treino: 44 Data: 06/02/13 Hora: 9:45
Objetivo: Posse de bola. Posicionamento em inferioridade numérica.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares (20mx20m)
Ex: os atletas fazem trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.).
Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimentos geral. Aquecimento com bola Reação, coordenação e velocidade
5 Minutos 5 Minutos 10 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola
Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta
Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.
15 Minutos
N
N
N N
3
3 3
3
Equipa Equipa Equipa
Verde Azul Laranja
LXXXVI
fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.
Jogo 11x9 com preocupação tática. Ex: 3 zonas que definem os 3 sectores táticos (defensivo; médio e ofensivo). Centrais e avançados não podem sair da zona A e C. Laterais e extremos podem jogar nos seus respetivos sectores mais B. Jogo 10x10 campo reduzido
Marcar golo, contudo equipa em inferioridade tem de tapar linha de passe e linha de baliza.
15 Minutos. 10 Minutos cada parte.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
A B C
LXXXVII
Unidade de Treino: 45 Data: 07/02/13 Hora: 09:45
Objetivo: Posse de bola. Finalização
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta. GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.
Exercício técnico.
Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega que vem receber á frente do sinalizador. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimento geral.
Aquecimento geral
Velocidade e velocidade de reação
5 Minutos 10 Minutos 5 Minutos
1
1 1
1
N
N
N
N
LXXXVIII
Fase Principal
Jogo reduzido 10x10. Campo (50mx50m).
Ex: 2 equipas jogo a 3 toques. Para ser golo o jogador que tem a bola tem de ultrapassar a linha de fundo.
Jogo 11x11
Finalização simples. (2 lados)
Ex: Laterais e extremo tabelam e cruzam para o avançado finalizar.
Remate fora da área.
Ex: Jogadores contornam as estacas com bola e rematam a baliza.
Aproveitar todo o espaço. Cruzamentos e finalização. Precisão de remate.
15 Minutos 25 Minutos cada parte 10 Minutos 10 Minutos.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
10x10
N N
E E A
L L
LXXXIX
Unidade de Treino: 46 Data: 08/02/13 Hora: 9:45
Objetivo: Finalização. Jogo reduzido.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercícios articulares (20mx20m)
Ex: os atletas fazem trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.).
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimento com bola. Aquecimento geral. Reação, coordenação e velocidade
5 Minutos 5 Minutos 10 Minutos
N
N
3
3 3
3
N N
XC
Fase Principal Finalização
Ex: Treinador lança a bola com o pé ou com a mão, num trajetória aérea ou junto ao solo, o avançado tem de fazer um receção a sua escolha (pé, peito, coxa, etc.) e finalizar á meia-volta.
Torneio 8x8 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Velocidade de execução.
10 Minutos 3 Minutos cada jogo.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
T
A
XCI
Unidade de Treino: 47 Data: 14/02/13 Hora: 09:45
Objetivo: Preocupação tática.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta. GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.
Exercício técnico.
Ex: Jogador que tem a bola passa para o colegar que vem receber á frente do sinalizador. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimento geral.
Aquecimento geral
Velocidade e velocidade de reação
5 Minutos 10 Minutos 5 Minutos
1
1 1
1
N
N
N
N
XCII
Fase Principal Jogo reduzido 10x10. Campo (50mx50m).
Ex: 2 equipas jogo a 3 toques. Para ser golo o jogador que tem a bola tem de ultrapassar a linha de fundo.
Jogo 11x11
Aproveitar todo o espaço.
15 Minutos 15 Minutos cada parte.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
10x10
XCIII
Unidade de Treino: 48 Data: 20/02/13 Hora: 09:45
Objetivo: Posse de bola. Transições defesa-ataque.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Alongamentos
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 30mx20m).
Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.
Transição defesa-ataque com finalização. A.
Posse de bola. Transição e finalização.
10 Minutos 20 Minutos
3
3 3
3
N
N
1
1
1
1
1
1 1
1
1
1 1
1 1
1
1 1
XCIV
Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O executado para os dois lados.
B.
Ex: Quando a bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costas do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)
L
C C
L
M
M M
E E
A
L
C C
L
M
M M
E E
A
XCV
C.
Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)
Jogo 8x8 – Baliza normal de um lado 3 balizas do outro.
15 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
L
C C
L
M
M M
E E
A
XCVI
Unidade de Treino: 49 Data: 21/02/13 Hora: 9:45
Objetivo: Finalização
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Meinho.
Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimento com bola. Aquecimentos geral. Reação, coordenação e velocidade
10 Minutos 10 Minutos 5 Minutos
Fase Principal
Finalização
Ex: Transição desde a linha média ate
a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com a pressão da defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.
Equipa azul tenta manter a posse de bola durante 1 minuto. Recuperação Movimentação e finalização.
10 Minutos 5minutos 10 Minutos
N
N
N
N
D
M M L L
E E A
XCVII
Remate fora da área.
Ex: Jogadores contornam as estacas com bola e rematam a baliza.
Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Fazer golo. 10 Minutos 3 Minutos cada jogo.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N N
XCVIII
Unidade de Treino: 50 Data:26/02/13 Hora: 09:45
Objetivo: Preocupação tática. Transição defesa-ataque.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta. GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.
Exercício técnico.
Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega e movimenta-se para o seu lugar. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimento geral.
Aquecimento com bola.
Velocidade e velocidade de reação
5 Minutos 10 Minutos 5 Minutos
1 1
1
1
N
N
N
N
1
1
XCIX
Fase Principal
Exercício de posse de bola
Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.
Finalização.
Ex: Transição desde a linha média ate a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com a pressão do defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.
Jogo 10x10 com preocupação tática. Ex: 3 zonas que definem os 3 sectores táticos (defensivo; médio e ofensivo). Centrais e avançados não podem sair da zona A e C. Laterais e extremos podem jogar nos seus respetivos sectores mais B.
Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola. Movimentação ofensiva e finalização. Marcar golo, contudo saber que tem de se atacar e defender em bloco.
10 Minutos. 10 Minutos. 15 Minutos.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
Equipa Equipa Equipa
Verde Azul Laranja
D
M M L L
E E A
A B C
C
Unidade de Treino: 51 Data: 27/02/13 Hora: 9:45
Objetivo: Finalização.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercício técnico.
Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega e movimenta-se para o seu lugar. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.). No final 2x2 posse de bola.
Aquecimento com bola.
15 Minutos
Fase Principal Finalização
Ex: Transição desde a linha média ate
a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com o pressão do defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.
Equipa azul tenta manter a posse de bola durante 1 minuto.
10 Minutos
D
M M L L
E E A
1 1
1
1
1
CI
Exercício tático.
Ex: Equipa vermelha tenta chegar ao último terço de jogo virando o jogo de flanco. Depois de entrar no ultimo terço (representado pela linha horizontal) a jogada desenrola-se normalmente com o objetivo de fazer golo.
Remate fora da área.
Ex: Jogadores contornam as estacas com bola e rematam a baliza.
Objetividade no último terço do terreno. Fazer golo.
10 Minutos 10 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N N
C
L
M
C
L
A
M
M
N
M
E E
CII
Unidade de Treino: 52 Data: 01/03/13 Hora: 9:45
Objetivo: Preocupação tática
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Meinho – 2 grupos – 10x2 a 1 toque
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Alongamentos
Aquecimento com bola. Velocidade e velocidade de reação
10 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Jogo reduzido 10x10. Campo (50mx50m).
Ex: Centrais jogam direto para o avançado, este tenta ganhar a bola de costas para a baliza. Linha defensiva em linha.
Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Jogo direto. Linha defensiva em linha.
20 Minutos 3 Minutos cada jogo.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N
N
10x10
CIII
Unidade de Treino: 53 Data: 05/02/13 Hora: 9:45
Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).
Grupo que jogou (GJ) faz alongamentos
Grupo que não jogou (GNJ) faz aquecimento articular sem bola.
Grupo que jogou volta a fazer corrida contínua.
Recuperação 5 Minutos 5 Minutos 5minutos + 5 Minutos
Fase Principal GJ – Exercício técnico.
Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega e movimenta-se para o seu lugar. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.). No final 2x2 posse de bola.
GNJ – Exercício 1x1 2x2 e 3x2 Ex: Saem aleatoriamente 3 jogadores com bola de trás de uma baliza e 2 sem bola da baliza oposta. Confronto 3x3, mas caso a equipa de 3 elementos perder a bola o jogador que a perdeu sai e o confronto passa a ser 2x2.
Recuperação Equipa com bola tem de marcar golo e reagir rápido a perda da mesma. Equipa sem bola tem de cortar linha de passe e golo e tentar recuperar a bola.
5 Minutos 10minutos
G
R
G
R
N
N N
N
1
1
1
1
1
1 1
1
1
1
CIV
Exercício 1x1 2x2 e 3x2 Ex: è atribuído um numero a cada jogar de cada equipa. Quando o treinador disser esse numero os jogadores respetivos ao mesmo saem de lado da sua baliza e fazem um 1x1.
Reação 10 Minutos
Fase Final GJ – Alongamentos. Logo de seguida vão para o balneário.
GNJ – “Peladinha” 5x5 a 3 toques.
Recuperação 5 Minutos 7 Minutos cada parte.
G
R
G
R
N N
1 1
CV
Unidade de Treino: 54 Data: 06/03/13 Hora: 09:45
Objetivo: Posse de bola e transições rápidas apos recuperação da mesma.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.
Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.
10 Minutos
1
1 1
1
N
N
Equipa Equipa Equipa
Verde Azul Laranja
CVI
Jogo reduzido 9x9+2 “Jóqueres”. Campo (50mx50m).
Jogo 11x11
Criar sempre situações de superioridade numérica. Uma das equipas tem apenas 5segundos para marcar golo apos entrar no ultimo terço do campo
12 Minutos .
Fase Final Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Alongamentos
3 Minutos cada jogo. 5 Minutos
9x9+2
CVII
Unidade de Treino: 55 Data: 07/03/13 Hora: 9:45
Objetivo: Posse de bola. Jogo 11x11
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Alongamentos
Aquecimento geral
5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 40x30).
Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela ate então equipa de apoio.
Jogo 11x11 Ex: Os médios da equipa que defende não podem entrar no ultimo terço defensivo para ajudarem a sua defesa.
Posse de bola e reação rápida a perda da mesma. Tapar linha da baliza em inferioridade numérica.
10 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N
N
N
N
1
1
1 1 1
1
1
1
1
1
1 1
1 1
1 1
1
1
1 1
1
1
CVIII
Unidade de Treino: 56 Data: 08/03/13 Hora: 9:45
Objetivo: Reação ofensiva e defensiva.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Meinhos – 2 grupos – 10x2.
Velocidade e velocidade de reação (sem bola). A.
Ex: os jogadores coloca-se frente a frente em grupos de dois. O preparador físico diz um numero, se este for par os jogadores sprintam até ao sinalizador á sua direita, se for ímpar o sprint é realizado para a sua esquerda. B.
Ex: Ao sinal jogador do sinalizador mais adiantado tenta chegar ao sinalizador a 20 metros sem que o jogador que sai 3 metros atrás de si o alcance.
Aquecimento geral. Velocidade e velocidade de reação.
10 Minutos. 6 Series. 3 Series
Fase Principal Jogo reduzido 9x9+2 “Jóqueres”. Campo (50mx50m).
Ex: Equipa que ataca para a baliza tem de marcar golo, mas sempre que a bola sai um jogador da mesma equipa vai cruzar de primeira uma das bolas que se encontra na linha de fundo. A equipa que não tem baliza tem apenas de manter maior tempo possível a posse de bola e não deixar a outra equipa marcar golo.
Reação ofensiva e defensiva
25 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N
N
N
N
N
N
9x9
CIX
Unidade de Treino: 57 Data: 13/03/13 Hora: 9:45
Objetivo: Posse de bola. Transições.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares (20mx20m)
Ex: os atletas fazem trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.).
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimentos geral. Reação, coordenação e velocidade
5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Exercício de posse de bola
Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.
Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.
15 Minutos
N
N
N N
Equipa Equipa Equipa
Verde Azul Laranja
CX
Transição defesa-ataque com finalização. A.
Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O executado para os dois lados.
B.
Ex: Quando o bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costa do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um
Transições ofensivas e finalização.
20 Minutos.
A
E E
M M
M
L
C C
L
A
E E
M M
M
L
C C
L
A
E E
M M
M
L
C C
L
CXI
passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)
Jogo 10x11 Ex: equipa em superioridade numérica ataca para 3 balizas pequenas e a outra para um baliza normal.
10 Minutos cada parte.
Fase Final Finalização simples. (2 lados)
Ex: Laterais e extremo tabelam e cruzam para o avançado finalizar.
Alongamentos
10 Minutos 5 Minutos
E E A
L L
CXII
Unidade de Treino: 58 Data: 14/03/13 Hora: 9:45
Objetivo: Preocupação tática
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Meinho – 2 grupos – 10x2 a 1 toque
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Alongamentos
Aquecimento com bola. Velocidade e velocidade de reação
10 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Jogo reduzido 11x11. Campo (50mx50m).
Ex: Equipa com bola quando entra no ultimo terço do terreno tem 5 segundos para tentar fazer golo.
Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Ataque rápido
15 Minutos cada parte 3 Minutos cada jogo.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N
N
11x11
CXIII
Unidade de Treino: 59 Data: 19/03/13 Hora: 9:45
Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).
GJ – Exercício técnico.
Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega e movimenta-se para o seu lugar. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.). No final 2x2 posse de bola.
Aquecimento sem bola. Aquecimentos com bola.
10 Minutos 10 Minutos.
Fase Principal Exercício técnico e físico.
Ex: Dois jogadores começam ao
mesmo tempo um para cada lado e contornam os sinalizadores e as estacas. Depois de passarem a segunda estação de estacas fazem um passe para os colegas que estão a espera e salta as barreiras.
Precisão na condução de bola.
10 Minutos
1
1 1
1
1
1
N
N
CXIV
Exercício de posse de bola (Campo 40x30).
Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela ate então equipa de apoio. .
Jogo 9x9
Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.
15 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
1
1
1 1 1
1
1
1
1
1
1 1
1 1
1 1
1
1
1 1
1
1
CXV
Unidade de Treino: 60 Data: 21/03/13 Hora: 9:45
Objetivo: Finalização
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício técnico de passe, receção e movimentação.
Ex: Jogadores passam a bola e movimentam-se para o mesmo local. É permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta após o passe. São aplicadas vários nuances técnicas ao longo do exercício tais como, tabelas, receber com um pé e passar com o outro, etc.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimento sem bola Aquecimentos com bola
5minutos 10 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Finalização
1 1
1
1
1
1
N
N
N
N
CXVI
Ex: Transição desde a linha média ate
a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com o pressão do defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.
Remate fora da área.
Ex: Passe para o colega que se encontra atras do sinalizador, este recebe a frente do mesmo e com um receção orientado coloca a bola pronta para um posterior remate a baliza.
Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
Transição defesa-ataque e finalização. Finalização
15 Minutos 10 Minutos 3 Minutos cada jogo
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
D
M M L L
E E A
1
N
CXVII
Unidade de Treino: 61 Data: 27/03/13 Hora: 09:45
Objetivo: Jogo treino.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento geral. Velocidade
15 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Jogo 11x11
25 Minutos cada parte
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N
N
N
N
CXVIII
Unidade de Treino: 62 Data: 28/03/13 Hora: 09:45
Objetivo: Transições Defesa-Ataque. Finalização
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
“Apanhada” (Campo 30x20). Ex: 3 equipas mas 2 delas unem-se e formam a equipa Azul de 8 elementos, Vermelha e Outra 4 elementos. A bola é jogada com a mão e para apanhar os elementos da outras equipas tem de se atirar a bola contra eles.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento sem bola. Aquecimentos geral. Velocidade.
5 Minutos. 10 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.
Transição e finalização.
5 Minutos para cada lado.
N
N
1
1 1 1
1
1
1 1
1
1
1
1
1
N
N
CXIX
Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O executado para os dois lados.
B.
Ex: Quando o bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costa do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto,
L
C C
L
M
M M
E E
A
L
C C
L
M
M M
E E
A
L
C C
L
M
M M
E E
A
CXX
este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B).
Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.
3 Minutos cada jogo.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos.
CXXI
Unidade de Treino: 63 Data: 03/04/13 Hora: 9:45
Objetivo: Posse de bola.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício técnico de passe, receção e movimentação.
Ex: Jogadores passam a bola e movimentam- Passe para o mesmo local. É permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta após o passe. São aplicadas vários nuances técnicas ao longo do exercício tais como, tabelas, receber com um pé e passar com o outro, etc.
Alongamentos
Exercício técnico de passe, receção e movimentação.
Aquecimento sem bola Aquecimentos com bola
5minutos 10 Minutos 5 Minutos + 10 Minutos
1 1
1
1
1
1
N
N
1 1
1
1
1
1
CXXII
Fase Principal Exercício de posse de bola
Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.
Jogo 11x11 em maio campo.
Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.
15 Minutos 15 Minutos cada parte.
Fase Final 3 Series de abdominais
3 Series de flexões de braços
Alongamentos
Trabalho de força
30 Segundos cada serie.
Equipa Equipa Equipa
Verde Azul Laranja
CXXIII
Unidade de Treino: 64 Data: 05/04/13 Hora: 9:45
Objetivo: Transições.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios articulares (20mx20m)
Ex: os atletas fazem trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.).
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimentos sem bola. Reação, coordenação e velocidade
5 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.
Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O executado para os dois lados.
Transições ofensivas e finalização.
25 Minutos
N
N
N N
A
E E
M M
M
L
C C
L
CXXIV
B
Ex: Quando o bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costa do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)
C.
Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)
Jogo 10x11 Ex: equipa em superioridade numérica ataca para 3 balizas pequenas e a outra para uma baliza normal.
~ 10 Minutos cada parte.
Fase Final Grandes penalidades
Alongamentos
5 Minutos 5 Minutos
A
E E
M M
M
L
C C
L
A
E E
M M
M
L
C C
L
CXXV
Unidade de Treino: 65 Data:14/11/12 Hora: 15:30
Objetivo: Posse de bola. Cantos.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”. Passes longos 40 metros.
Exercícios articulares
Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.
Aquecimento geral. Reação, coordenação e velocidade.
10 Minutos. 5 Minutos 5 Minutos.
Fase Principal Cantos com remate de “ressaca”.
Ex: O canto é batido para o avançado
Reação rápida dos defesas quando há possibilidade de um remate exterior.
20 Minutos
N
N
1
1 1
1
L
C C
L
M M M
E E
A
D D D
N
N
CXXVI
ou os centrais tentarem fazer golo. Caso bola saia da área um dos médio remata e tenta fazer o golo.
Exercício de posse de bola (Campo 40x30).
Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela ate então equipa de apoio.
Posse de bola e reação rápida é perda da mesma.
10 Minutos
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
1
1
1 1 1
1
1
1
1
1
1 1
1 1
1 1
1
1
1 1
1
1
CXXVII
Unidade de Treino: 66 Data: 10/04/13 Hora: 9:45
Objetivo: Adaptação rápida a outro momento de jogo.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Exercícios técnicos
Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”. Passes longos 40 metros.
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento com bola. Velocidade e velocidade de reação
10 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Jogo reduzido 11x11. Campo (50mx50m).
Ex: Jogo normal, contudo a qualquer momento o treinador envia um bola para o ataque de uma equipa.
Jogo 11x11.
Adaptação rápida a outro momento de jogo.
4 Partes de 10 minutos 15 Minutos cada parte.
Fase Final Alongamentos 5 Minutos
N
N
11x11
1
1 1
1
T
CXXVIII
Unidade de Treino: 67 Data: 16/04/13 Hora: 9:45
Objetivo: Jogo
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento Meinhos – 2 grupos 10x2 a 1 toque
Exercício de velocidade e coordenação motora.
Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros
Aquecimento com bola. Velocidade e velocidade de reação
15 Minutos 5 Minutos
Fase Principal Jogo 11x11. Ex: Uma equipa ataca para 3 balizas pequenas e a outra para uma baliza normal.
20 Minutos
Fase Final Alongamentos 10 Minutos
N
N
CXXIX
Unidade de Treino: 68 Data: 18/04/13 Hora: 9:45
Objetivo: GJ, recuperação. GNJ, jogos reduzidos com 2 balizas e finalização.
Fase Inicial Descrição Objetivo Duração
Aquecimento GJ – Corrida continua
GNJ- Exercícios técnicos (20mx20m)
Ex: Cada jogador com uma bola, todos fazem exercícios técnicos (condução, toques, pentear a bola, marcha, condução de costas, etc.).
GJ – Alongamentos
GJ – Voltam a fazer corrida continua
GJ - Alongamentos
Recuperação Aquecimentos com bola. Recuperação
10 Minutos 10 Minutos + 10 Minutos 5 Minutos
Fase Principal
Jogo reduzido 5x5 – Campo (40mx30m)
Ex: Cada equipa pode tem duas balizas para defender na sua linha de fundo e duas balizas para atacar na linha de fundo do adversário
GNJ - Finalização e rápida mudança de momento de jogo.
Ex: Um elemento da equipa azul remata á baliza e logo após isso o segundo elemento
Intensidade de jogo. Coesão nas transições. Reação rápida á mudança de momento de jogo.
15 Minutos 20 Minutos.
N N
1
1
1
1
1
1
5x5
CXXX
passe-lhe a bola com a intenção de fazer um tabela com o seu colega de equipa e efetuar também ele um remate a baliza. Depois dos dois remates uma da outras equipas sai com bola conduzida e tenta marcar golo numa as duas balizas dispostas lateralmente, a equipa que tem de as defender. As equipas vão trocando de posição.
Finalização simples. (2 lados)
Ex: Laterais e extremo tabelam e cruzam para o avançado finalizar.
Remate fora da área.
Ex: Jogadores contornam as estacas com bola e rematam a baliza.
Finalização Finalização
10 Minutos 10 Minutos
Fase Final
Alongamentos 5 Minutos
E E A
L L
N N
XLVIII
XLVIII
Anexos II - Estatutos
Os estatutos do Clube Desportivo Feirense são um conjunto de normas, e deliberações
que regem o Clube, estes, foram sendo criados ao longo de toda a história do clube pelos
associados.
No passado dia 21 de Julho de 2011, realizou-se uma assembleia-geral do Clube, onde
foi proposto algumas alterações a nível de categorias de sócios, assim, iremos proceder a
revisão dos estatutos e o mais breve possível serão colocados neste sítio.
Estatutos em vigor até dia 21 de Julho de 2011: