O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme...

198
O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense Análise do Microciclo do Departamento Profissional Relatório de Estágio Profissionalizante realizado no Clube Desportivo Feirense Orientador: Professor Doutor Filipe Luís Martins Casanova Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes Porto, Setembro de 2013

Transcript of O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme...

Page 1: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense

– Análise do Microciclo do Departamento Profissional –

Relatório de Estágio Profissionalizante

realizado no Clube Desportivo Feirense

Orientador: Professor Doutor Filipe Luís Martins Casanova

Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira

Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos

Paulo Renato Vieira Mendes

Porto, Setembro de 2013

Page 2: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes
Page 3: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense

– Análise do Microciclo do Departamento Profissional –

Relatório de Estágio com vista à obtenção de grau de

Mestre (Decreto – Lei nº 74/2006, de 24 de Março)

em Treino de Alto Rendimento Desportivo

Orientador: Professor Doutor Filipe Luís Martins Casanova

Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira

Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos

Paulo Renato Vieira Mendes

Porto, Setembro de 2013

Page 4: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

Mendes, P. (2013). O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense –

Análise do Microciclo do Departamento Profissional. Relatório de Estágio

Profissionalizante realizado para a obtenção do grau de Mestre em Treino de

Alto Rendimento Desportivo, apresentado à Faculdade de Desporto, da

Universidade do Porto.

PALAVRAS-CHAVE: FUTEBOL, PERIODIZAÇÃO, SENIORES.

Page 5: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

Dedicatória

Á minha avó que reflete grande parte da pessoa que sou hoje, estaria muito

orgulhosa de mim…

Page 6: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes
Page 7: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

VII

Agradecimentos

Ao meu orientador, o Professor Doutor Filipe Luís Martins Casanova,

por toda a disponibilidade, paciência e cordialidade na orientação deste

trabalho.

Ao meu co-orientador, o Mestre José Guilherme, pelo valioso

contributo na elaboração deste trabalho.

Ao meu supervisor, o Professor Nuno Miguel Mata Ribeiro dos

Santos, pela função assumida.

A toda a estrutura do Clube Desportivo Feirense, em especial ao

departamento sénior de futebol profissional.

Ao Sr. Manuel Fontes, na altura Presidente do Clube de Futebol União

de Lamas, pelos contactos estabelecidos com o Clube Desportivo Feirense,

para eu puder efetuar este estágio.

Às minhas colegas de turma Rita Freitas e Mariana Marques.

À minha irmã Catarina Mendes que, indiretamente me deu muita força

durante a realização deste trabalho.

Aos meus pais, José Mendes e Maria Vieira, a quem agradeço de

forma especial pois só o trabalho árduo deles permitiu a realização deste

Mestrado.

Page 8: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes
Page 9: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

IX

Índice geral

DEDICATÓRIA ................................................................................................... 5

AGRADECIMENTOS ....................................................................................... VII

ÍNDICE GERAL ................................................................................................. IX

ÍNDICE DE FIGURAS ....................................................................................... XI

ÍNDICE DE TABELAS ....................................................................................... XI

ÍNDICE DE ANEXOS ....................................................................................... XII

RESUMO......................................................................................................... XIII

ABSTRACT ..................................................................................................... XIII

ABREVIATURAS ............................................................................................ XVI

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1

2. REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................... 3

2.1. História do Futebol ...................................................................................... 3

2.2. As Origens da Periodização do Treino ........................................................ 8

2.3. Treino Pendular ........................................................................................... 9

2.4. Treino Modular .......................................................................................... 10

2.5. Treino Estrutural ........................................................................................ 10

2.6. Treino por Blocos ...................................................................................... 11

2.7. Treino para Desportos Coletivos ............................................................... 12

2.7.1. Modelo de Prolongado Estado de Rendimento ...................................... 12

2.7.2. Modelo Cognitivista ................................................................................ 13

3. O CLUBE – CLUBE DESPORTIVO FEIRENSE .......................................... 15

3.1. A História dos campos de jogos do Clube Desportivo Feirense e o Estádio

Marcolino de Castro ......................................................................................... 17

3.2. Palmarés do Clube Desportivo Feirense ................................................... 20

3.3 Os Corpos socias do Feirense ................................................................... 22

4. PERIODIZAÇÃO TÁTICA ............................................................................. 25

4.1. Modelo de Jogo ......................................................................................... 27

4.2. Princípios Metodológicos ........................................................................... 31

4.2.1. Princípio da Especificidade .................................................................... 31

4.2.2. Princípio de Fazer Princípios Táticos do Jogo Operacionais ................. 32

Page 10: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

X

4.2.3. Princípio de Organização Desmontagem e Hierárquica dos Princípios de

Jogo ................................................................................................................. 33

4.2.4. Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade .......................... 34

4.2.5. Princípio de Práticas Condicionadas ...................................................... 36

4.2.6. Princípio da Progressão Complexa ........................................................ 37

4.2.7. Princípio da Estabilização do Rendimento ............................................. 38

4.2.8. Princípio da Fadiga Tática e da Concentração Tática ............................ 40

4.2.9 Princípio das Propensões ........................................................................ 41

4.3. Morfociclo Padrão ..................................................................................... 42

5. ANÁLISE DO MICROCICLO DO CLUBE DESPORTIVO FEIRENSE ......... 45

6. CONCLUSÕES ............................................................................................ 55

6.1. Segmento Teórico ..................................................................................... 55

6.2. Segmento Prático ...................................................................................... 56

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 57

8. ANEXOS .................................................................................................XLVIII

Page 11: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XI

Índice de Figuras

FIGURA 1 - CAMPO DO MONTINHO ........................................................................ 18

FIGURA 2 – ESTÁDIO MARCOLINO DE CASTRO. ..................................................... 19

FIGURA 3 – COMPLEXO DESPORTIVO DO C.D.F. ................................................... 19

FIGURA 4 – RENOVADO ESTÁDIO MARCOLINO DE CASTRO (BANCADA CENTRAL). ..... 20

FIGURA 5 - CORPOS SOCIAIS DA DIREÇÃO E ASSEMBLEIA GERAL ........................... 22

FIGURA 6 - CORPOS SOCIAIS DO DEPARTAMENTO DE FUTEBOL PROFISSIONAL ........ 22

FIGURA 7 - CORPOS SOCIAIS DO DEPARTAMENTO DE FUTEBOL JUVENIL ................. 23

FIGURA 8 - CORPOS SOCIAIS DO DEPARTAMENTO DE MARKETING E PUBLICIDADE ... 23

FIGURA 9 - CORPOS SOCIAIS DO CONSELHO-GERAL ............................................. 24

FIGURA 10 - MOMENTOS DE JOGO (ADAPTADO DE BORDONAU ET AL., 2012). ......... 26

FIGURA 11 - MODELO DE JOGO (ADAPTADO DE BORDONAU ET AL., 2012). .............. 27

FIGURA 12 - PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS DA PERIODIZAÇÃO TÁTICA (ADAPTADO DE

BORDONAU ET AL., 2012) .................................................................................... 32

FIGURA 13 - EXEMPLO DA ORGANIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE JOGO (ADAPTADO DE

BORDONAU ET AL., 2012) .................................................................................... 34

FIGURA 14 - PADRÃO SEMANAL (ADAPTADO DE BORDONAU ET AL., 2012). ............. 35

FIGURA 15 - PRINCIPIO DE PRÁTICAS CONDICIONADAS (ADAPTADO DE BORDONAU ET

AL., 2012). ......................................................................................................... 36

FIGURA 16 - INTERAÇÃO ENTRE OS PRINCÍPIOS DE ALTERNÂNCIA HORIZONTAL E

ESTABILIZAÇÃO DE RENDIMENTO (ADAPTADO DE BORDONAU ET AL., 2012). ............ 39

FIGURA 17 - FATORES PARA GERIR EXERCÍCIOS COMPLEXOS (ADAPTADO DE

BORDONAU ET AL., 2012). ................................................................................... 40

FIGURA 18 - MORFOCICLO PADRÃO (ADAPTADO POR OLIVEIRA,2003). ................... 43

FIGURA 19 – UNIDADE DE TREINO 12. .................................................................. 46

FIGURA 20 – UNIDADES DE TREINO 13 E 14. ......................................................... 49

FIGURA 21 – UNIDADE DE TREINO 15. .................................................................. 51

FIGURA 22 – UNIDADE DE TREINO 16 ................................................................... 53

Page 12: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XI

Índice de Tabelas

TABELA 1 - PALMARÉS DO CLUBE DESPORTIVO FEIRENSE. .................................... 21

TABELA 2 – CORPOS SOCIAIS DAS MODALIDADES AMADORAS ................................ 23

TABELA 3 - CORPOS SOCIAIS DOS DEPARTAMENTOS, JURÍDICO, MANUTENÇÃO E

CONSELHO FISCAL .............................................................................................. 24

TABELA 4 – MICROCICLO EM ESTUDO (DESCRIÇÃO E VOLUME DAS UNIDADES DE

TREINO). ............................................................................................................ 45

Page 13: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XII

Índice de Anexos

ANEXOS I - DIÁRIO DE CAMPO ............................................................................ XVI

ANEXOS II - ESTATUTOS .................................................................................XLVIII

Page 14: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XIII

Resumo

Os principais objetivos deste estágio foram a aquisição de

conhecimentos práticos relativos à periodização do treino utilizada pela equipa

sénior do Clube Desportivo Feirense e, subsequentemente, tentar conhecer

como é realizado o trabalho diário numa equipa profissional de futebol.

Numa primeira fase deste trabalho foi feita uma revisão da literatura que

comtempla três grandes temas sobre o Futebol, nomeadamente: (i) História

Futebol; (ii) Origens da Periodização do Treino; e (iii) Periodização Tática.

Numa segunda fase foi realizado um diário de campo que contem grande parte

dos microciclos realizados durante a época desportiva 2012/2013 da equipa

sénior do Clube Desportivo Feirense.

O procedimento informacional residiu essencialmente na escolha de

uma semana de trabalho, semana essa que deu origem á construção de um

Microciclo, em que o mesmo foi, posteriormente, analisado e representado

graficamente.

De uma forma geral, podemos verificar que a metodologia de treino

utilizada pela equipa sénior do Clube Desportivo Feirense vai, em grande parte,

de encontra ao revisto na literatura. Contudo, denotou-se algumas divergências

ao longo do seu Microciclo.

PALAVRAS-CHAVE: FUTEBOL, PERIODIZAÇÃO, SENIORES.

Page 15: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XII

Page 16: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XIII

Abstract

The main goals of this internship were the acquisition of practical

knowledge related to the training periodization of the Clube Desportivo

Feirense’s A-team and learn the working-routine of a professional football team.

Firstly was made a literature revision which embraces three main

subjects related to football: Football History; Origins of the Periodization of the

Training; Tactical Periodization.

Secondly it was registered a pratical-diary which contains the majority of

the microciclo practiced during the 12/13 season by the A-Team of Clube

Desportivo Feirense.

The main question of the present dissertation consisted mainly on the

choice of a work-week which give bith to a microcycle that posteriorly was

analyzed and graphically represented.

After reunning all the subjects, it was concluded that the training process

used by the Clube Desportivo Feirense’s A-team is according to the literature

analysis, however it shows some differences along its microcycle.

PALAVRAS-CHAVE: SOCCER, PERIODIZATION, PROFESSIONAL

PLAYERS.

Page 17: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XV

Page 18: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XVI

Abreviaturas

C.D.F. – Clube Desportivo Feirense.

GR – Guarda-Redes.

F.C.P. – Futebol Clube do Porto.

UT – Unidade de Treino.

Page 19: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XIV

Page 20: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

1

1. Introdução

O Planeamento e a Periodização do treino no Futebol apresentam-se,

hoje em dia, como fatores que parecem condicionar a prestação das equipas e

dos jogadores (Garganta, 1997).

A especificidade do Futebol está ligada ao modelo de jogo preconizado,

sendo este o referencial que vai controlar todas as ações e instruir os

jogadores no sentido de obterem uma autonomia participativa no processo

(Frade, 1995; cit. por Fernandes, 2007).

No início do 2º ano de Mestrado e após optar por realizar um estágio

profissionalizante com vista à obtenção do grau de mestre em Treino de Alto

Rendimento Desportivo, o Clube Desportivo Feirense (C.D.F.) possibilitou a

oportunidade e as condições para que todos os objetivos inerentes ao estágio

profissionalizante fossem alcançados. Aliado a isto, a experiência de vivenciar

o trabalho realizado diariamente num clube profissional de futebol.

O Clube Desportivo Feirense foi fundado a 19 de Março de 1918 por

Luís Amorim, Artur Bastos, Luís Cadilon e Artur Lima e teve com primeiro

Presidente, Alcides da Silva Machado, que tomou posse em 30 de Dezembro

de 1924.

Depois de 95 anos de existência e muitos títulos acumulados ao seu

palmarés, salientam-se das demais as quatro participações na principal

competição do futebol nacional, épocas de 1962/1963, 1976/1977, 1988/1989 e

2011/20012.

Neste momento o Clube Desportivo Feirense encontra-se a disputar e 2º

principal escalão do futebol nacional, denominado “Liga2 Cabovisão”.

Os objetivos da presente dissertação foram:

Objetivo geral:

- Compreender como é preparado e realizado o trabalho de campo da

equipa sénior de futebol do C.D.F., analisando-o semanalmente e

estabelecendo uma comparação relativamente ao que se encontra

preconizado na bibliografia atual;

Objetivos específicos:

Page 21: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

2

- Aprofundar quais as origens do Futebol, como começou e como

evoluiu;

- Saber como surgiu o interesse na Periodização do Treino, os vários

modelos de treino usados no Futebol, até aos dias de hoje e porquê;

- Aprofundar o conhecimento sobre Periodização Tática, Modelo de Jogo

e Princípios de Jogo;

- Conhecer de forma geral a estrutura do Clube Desportivo Feirense;

- Esclarecer em que pressuposto se baseia um microciclo de treino;

- Dar a conhecer o processo de treino do Clube Desportivo Feirense da

época 2012/2013.

Com o intuito de cumprir com os objetivos traçados, realizou-se uma

revisão da literatura, através da qual se procurou dar a conhecer o Futebol,

tanto no campo histórico, referente à sua própria evolução como modalidade

desportiva, como no campo da periodização do treino nas suas componentes,

históricas, evolutivas e aplicadas.

Assim, o presente estudo estrutura-se da seguinte forma:

1. Introdução: pretende explanar a razão do estudo e mostrar todos os

objetivos;

2. Revisão da Literatura,

3. O Clube – Clube Desportivo Feirense;

4. Periodização Tática;

5. Análise do Microciclo do Clube Desportivo Feirense;

6. Conclusões;

7. Referências Bibliográficas;

8. Anexos: Diário de Campo e Estatutos do Clube Desportivo Feirense

Page 22: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

3

2. Revisão da Literatura

2.1. História do Futebol

Segundo vários autores, as atividades físicas em todo o mundo, desde a

antiguidade até ao século 19, podem ser consideradas como as principais

responsáveis pela origem da história do futebol (Giossos et al., 2011). Os

gregos antigos jogaram um jogo aclamado episkyros por volta do ano 2000

a.C.. Em particular, há um relevo em mármore no Museu Nacional de

Arqueologia, em Atenas, que mostra um atleta a dominar uma bola na coxa.

Alguns historiadores acreditam que o atleta demonstra a técnica de futebol do

episkyros ou ephebike ou phaininda a um menino.

A informação sobre o episkyros é fornecida por Júlio a Pollux, um sofista

e professor de retórica. Pollux (130-188 a.C.) de Naykrath, o Egito, o professor

do imperador romano Commodus, escreveu um dicionário para o dialeto ático

chamado onomástico. Onomástica consiste em dez livros e incluiu informações

sobre o modo de vida na Grécia Antiga. Em onomástica havia uma descrição

vaga de episkyros. Segundo o dicionário, duas equipas de número igual jogam

episkyros e os jogadores de ambas marcam uma linha no chão, chamada

skirus. Esta linha divide as duas equipas. Os jogadores trocam a bola, com o

fim de passar a baliza dos adversários.

O professor Pollux não forneceu informações nem sobre o tipo de bola,

nem sobre as regras do jogo (Encyclopedia “Neotero Egyglopaidiko lexico

Hélios”).

Em Roma, havia também um jogo de bola, que se parecia com o

contemporâneo rugby, chamado Harpastum. De acordo com a prova escrita do

século 2 d.C., este jogo foi jogado pelos gregos antigos, pelo menos desde o

século 4 a.C., e mais tarde foi adotada pelos romanos (Giossos et al., 2011).

No entanto, não há evidência de escrita sobre como Harpastum era jogado.

Tanto quanto se sabe, duas equipas jogam num campo retangular dividido por

uma linha central. Cada equipa tem que manter a bola na sua própria área no

maior tempo possível, enquanto o seu adversário tenta roubá-la e levá-la para

Page 23: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

4

a sua própria área. Este era um jogo difícil e violento e, por essa razão, os

soldados jogavam-no com o objetivo de manter a sua aptidão física (Olivova,

1984).

De acordo com os registros históricos, na China, aristocratas, soldados e

pessoas comuns utilizavam o chuto para jogar um tipo especial de jogo

chamado de Tsu Chu, a partir de 2500 a.C. ou mesmo antes.

O nome do jogo vem do tsu palavra que significa "bola cheia" e a palavra

chu que significa "chutar a bola com um pé". O objetivo deste jogo era chutar a

bola de modo a colocá-la num buraco de aproximadamente 30-40 centímetros

de diâmetro. O buraco era formado por uma rede suspensa entre duas varas

de bambu, a nove metros acima do solo. Os jogadores utilizavam

exclusivamente os pés e o "objetivo" era extremamente difícil de ser alcançado,

considerando o pequeno diâmetro e a altura do alvo.

Outras fontes históricas referem que o jogo fazia parte de um programa

de treino do exército chinês durante a dinastia Chin (255-206 a.C.). Entre essas

fontes históricas existe um livro militar da Dinastia Han (206 a.C-220 d.C.), que

inclui informações sobre a bola. Nomeadamente, a bola era cheia de penas,

envolta por couro. Além disso, parece que havia mais do que um tipo de jogo

(Simri, 1973).

A maioria das fontes históricas referem-se ao jogo dos Maya pok-a-tok

(Blom, 1932), que era jogado com uma bola. Possivelmente, pok-a-tok tem

raízes comuns com os jogos Aztek praticados pelas tribos meso americanas

(Cox, 1967). A única informação disponível sobre o pok-a-tok vem de pinturas

religiosas em paredes, bem como a partir dos campos de jogos preservados,

onde este jogo foi jogado. O campo de jogo mais antigo de pok-a-tok remonta a

1600 a.C.

Reconsiderando sobre estes tipos mais antigos de Futebol vemos que o

campo tem a forma da letra maiúscula I. Nos dois lados opostos do campo

existem paralelamente paredes com nove metros de altura. Cada uma destas

paredes tem 3 discos ou anéis gravados. Os jogadores tinham que chutar uma

bola de elástico, com o máximo de 15 cm de diâmetro nos discos ou anéis. A

bola podia ser jogada com joelhos, quadris ou cotovelos. Conforme alguns

Page 24: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

5

historiadores, pok-a-tok era um jogo-atividade relacionada a rituais religiosos

dos Maya e, especificamente, rituais relacionados com sacrifícios humanos

(Fox, 1996).

Durante os tempos medievais, um jogo chamado Choule ou La Soule foi

jogado pela nobreza europeia, especialmente pelos franceses, aos domingos

ou em dias de festa. O objetivo do jogo era passar uma bola pela trave do

adversário, que era uma árvore, uma parede ou um riacho. A bola simbolizava

o sol. O jogo era extremamente duro e violento, sem regras definidas acerca da

possível utilização das mãos e das pernas (Henderson, 2001).

Na Itália, do século 16, um jogo chamado Cálcio ou Giuoco del Cálcio

Florentino foi jogado exclusivamente por aristocratas, todas as noites durante o

período da Epifania e da Quaresma, na maioria das cidades do norte de Roma

(Tollinger, 2000). Podendo utilizar as mãos e as pernas, vinte e sete jogadores

formam duas equipas, tendo como objetivo passar a bola por cima trave do

adversário, que se encontrava no perímetro do campo (Beker, 1998). Os

adversários usavam uniformes vermelhos ou verdes, e centenas de

espetadores assistiam ao jogo. Futebol Shrovetide, futebol da máfia (Mob

Football) e futebol gaélico foram semelhantes ao cálcio. Todos estes jogos

apareceram nas ilhas britânicas durante o período medieval.

Alguns historiadores afirmam que La Soule derivou das Ilhas Britânicas

após a invasão dos Normans e, mais tarde, foi rebatizado como o futebol

entrudo. Mob football e futebol Shrovetide eram jogos violentos e perigosos e

esta é a razão pela qual a única regra existente era a proibição de qualquer

assassinato premeditado ou o homicídio involuntário. Estes jogos no seu início

eram disputados por duas equipas de dois países vizinhos, aldeias ou vilas. A

baliza de cada equipa era no centro da praça de cada aldeia e o objetivo era

passar a bola pela baliza do adversário. Os jogadores chutavam e carregavam

a bola com os pés ou as mãos, características estas semelhantes ao rugby

contemporâneo e não tanto ao futebol. Existem evidências de que muitos

acidentes fatais aconteceram e essa é a razão por que o Mob Football foi

muitas vezes proibido. Alguns historiadores presumem que o futebol Shrovetide

é a evolução do Mob Footbal (Futebol da Máfia), enquanto outros julgam que

Page 25: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

6

ambos os jogos foram, simultaneamente, jogados nas ilhas britânicas (Marples,

1954). Não obstante, ambos os jogos faziam parte dos períodos festivos

relacionados com o círculo anual de trabalhos agrícolas, tais como a colheita.

Também, parecem existir lendas sobre a relação entre o Mob Footbal e

os rituais pagãos. De acordo com essas lendas, a bola simbolizava o sol

movendo-se constantemente e fornecendo fertilidade da terra e de boas

colheitas. Seja qual for o caso, foi provado que durante a Idade Média, as

pessoas gastavam tempo em recreação e lazer que incluiu jogos durante suas

festas.

O futebol gaélico é semelhante ao futebol contemporâneo. A sua história

começa na Irlanda, na Idade Média. Futebol gaélico irlandês Peil, Gaelach, ou

Caid é um dos quatro jogos tradicionais irlandeses, ao lado com o Camogie,

que era praticado pelas mulheres, handebol gaélico irlandês ou lianhtroid que

se parece com o contemporâneo handebol. E rounders ou cluiche irlandês corr

que se parece com o contemporâneo softball. A mais antiga referência sobre o

futebol gaélico data do século 14 e é apresentado como um jogo violento e

perigoso, que foi jogado ao ar livre por centenas de pessoas, quase como o

Mob Football (Healy, 1998).

Entre os anos 300 e 600 d.C., um jogo chamado kemari ou kenatt

apareceu no Japão. Duas equipas, cada uma constituída de oito jogadores

tentavam manter a bola no ar, usando apenas os pés. A bola era constituída de

serragem, envolta em couro de veado. O campo do jogo, chamado kikutsubo,

era retangular. Poemas e contos sobre kemari dizem que um dos imperadores

era um jogador fanático do jogo e conseguiu manter a bola no ar por, pelo

menos, mil toques (Tokuro, 2004).

O jogo Raga Sepak, da Malásia, e o Marn-Grook, da Austrália, são os

últimos a serem historizados. Raga Sepak tem sido jogado na Malásia desde o

século 15 d. C.. Os jogadores estão num círculo e tentam manter a bola no ar,

atirando-a para um outro usando tanto as pernas como qualquer outra parte do

corpo, exceto as mãos (Roshe, 1990).

O Australian Marn-Grook era jogado pelos aborígenes indígenas

(Giossos et al., 2011). Neste jogo participavam um grande número de

Page 26: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

7

jogadores em grandes áreas, ao ar livre. Os jogadores eram divididos em duas

equipas ou por causa do seu status social ou porque vinham de diferentes

áreas geográficas, regiões. A bola era constituída a partir do marsypium, um

pequeno animal australiano. O jogo tinha dois objetivos: (i) cada equipa tinha

que manter a bola o máximo de tempo que conseguir, jogando-a com as mãos

ou chutando-a com pernas; e (ii) assim, arremessavam-na mais alto e mais

longe.

Como mencionado anteriormente, todos estes jogos constituem tipos

iniciais do futebol moderno. Este argumento é baseado em dois parâmetros. O

primeiro diz respeito à similaridade que estes jogos têm entre eles. O segundo

é baseado na visão de que esses jogos foram, e são jogados, por pessoas que

tiveram algum tipo de relação histórica ou cultural. Com base nestes dois

parâmetros, pode-se supor que o futebol moderno deriva de antigos Kyrosepis

gregos. Por exemplo, os antigos gregos jogavam episkyros, no qual tinham de

chutar a bola de uma forma semelhante aos futebolistas britânicos modernos.

Além disso, após a ocupação das cidades gregas pelos romanos, o jogo foi

tomado pelos romanos e foi transformado em Harpastum.

Através das conquistas do homem, o jogo foi introduzido na Europa

Mediterrânea, nas ilhas britânicas e nos países além do rio Reno. Apareceu

mais uma vez na França medieval como La Soule e durante o mesmo período,

nas Ilhas Britânicas, quer como entrudo futebol, máfia ou o futebol gaélico.

Além disso, a antiga civilização grega influenciou todas as culturas europeias

modernas, de entre elas a britânica. No apoio do pressuposto atrás referido,

pode-se sugerir que o futebol gaélico constitui uma evolução do futebol entrudo

ou futebol multidão, que foram introduzidos na Inglaterra no século XI (Prior,

1997).

Embora pareça racional, não significa que é também verdade. Isto

devido a duas razões. Primeiramente, até hoje nunca houve nenhum recorde

histórico que corrobore esta suposição, por exemplo, pouco é conhecido sobre

os "episkyros" gregos e o "harpastum" romano. Mas, também, mesmo que

houvesse informação suficiente, mais seria requerido, em ordem a provar como

as diferentes formas passam de era para era, como também de cultura para

Page 27: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

8

cultura. A única informação suficiente que existe concentra-se na maneira em

que o futebol moderno foi introduzido pelos comerciantes ingleses e/ou

soldados em diferentes países.

Contudo, a principal objeção contra o argumento de que todos estes

jogos podem ser considerados como tipos primários/ancestrais do futebol

moderno, não se debruça sobre a falta de evidências históricas mas em dois

princípios fundamentais. O primeiro é que todos estes jogos supracitados

constituem jogos como o próprio futebol constitui. O segundo refere-se à

existência de uma evolução que permite que estes jogos sejam considerados

continuados.

.

2.2. As Origens da Periodização do Treino

O treino desportivo é uma atividade com milhares de anos, tendo-se

desenvolvido através dos tempos (Barbanti, 1997). É na antiga Grécia que se

encontra o ponto de partida para o desenvolvimento do treino desportivo, facto

que se deve ao grande número de jogos praticados, principalmente com a

realização dos Jogos Olímpicos, que inclusive serviram de inspiração ao barão

Pierre de Coubertin, na criação das Olimpíadas modernas (Fernandes, 2007).

Na década de 60, o investigador russo Lev Pavlovich Matveev

aprofundou os conhecimentos apresentados pelos teóricos até aos anos 50 (os

percursores) e apresentou um novo conceito de periodização (Fortaleza de La

Rosa, 2001; Gomes, 2002; Raposo, 2002). De uma forma geral, o investigador

Matveev teve em atenção o caráter ondulante das respostas biológicas face

aos diferentes estímulos do treino e encontrou uma relação entre os ritmos de

treino e a alternância cíclica das funções biológicas do sujeito. Neste sentido,

após esta constatação, atribuiu-se grande importância às componentes de

carga, nomeadamente, o volume e a intensidade do treino geral e específico,

visando a obtenção de uma periodização mais coerente, com a aplicação

intencional da carga de treino (Raposo, 2002).

O investigador Matveev (1990) refere que no treino desportivo tomam

partes as seguintes componentes: a preparação física, a técnica, a tática, a

Page 28: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

9

moral, a volitiva e a teórica. O conceito do nível de treino está relacionado com

as alterações biológicas de adaptação (funcionais e morfológicas) que se

verificam no organismo do atleta por efeito da influência do treino e,

consequente, do aumento da sua capacidade de trabalho, podendo ser o nível

de treino especial (adaptação do organismo do atleta ao desporto em causa) e

geral (adaptação aos mais variados tipos de atividades motoras).

Ainda, segundo Matveev (1986), somente a presença de todos esses

componentes permite afirmar que o atleta se encontra em boa forma

desportiva. Nesse sentido, a periodização do treino desportivo procura

organizar e orientar o processo de preparação que a ocorrência da forma

aconteça por ocasião da(s) competição(ões) mais importante(s) da temporada.

Assim, o treino para obedecer ao ciclo da forma desportiva deve ser dividido

em três períodos: o de preparação, o da competição e o de transição, que

correspondem às três fases da forma, respetivamente, aquisição, manutenção

e perda temporária (Silva, 1997).

Relativamente ao tipo de periodização utilizada, Matveev (1986) destaca

os ciclos semestrais e anuais. No período competitivo dos jogos coletivos, a

forma desportiva de todo o grupo pode ser conservada por mais tempo do que

a forma individual, mediante a sistemática rotação de jogadores

2.3. Treino Pendular

Esta estruturação do processo de treino foi proposta por Arosjev, na

década de 70. Ela constitui uma tentativa de aperfeiçoamento do sistema

proposto por Matveev porque se orienta pelos princípios da teoria do referido

autor. De acordo com Tschiene (1985) pode-se concluir que a estrutura

pendular de Arosiev representa apenas uma reforma da periodização do treino

de Matveev, já que a tradicional subdivisão em períodos não é desconsiderada,

embora difere da anterior, na medida em que, dentro das etapas de

acumulação e de realização (preparação e competição nos modelos

tradicionais) alternam as variantes dos microciclos: principais e de regulação.

O treino pendular tem como proposta básica a obtenção de vários

Page 29: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

10

momentos da forma desportiva, a fim de atender às necessidades do

calendário de competição. Fundamenta-se na alternância sistemática entre

cargas específicas e gerais. De uma maneira geral as cargas gerais decrescem

ao longo do período até praticamente desaparecerem por ocasião das

competições mais importantes, ao passo que as cargas de natureza específica

crescem a cada ciclo de treino (Silva, 1995). Essa alternância na natureza das

cargas num mesmo ciclo de treino é responsável pela formação do chamado

pêndulo (Silva, 1998).

Basicamente, nessa forma de organizar o treino desportivo, fica evidente

que se mantém a importância das cargas gerais do treino e existe a relativa

separação, igual mas em menor escala, do que na periodização do treino de

Matveev, onde predomina a preparação geral e específica (Fortaleza de La

Rosa, 2001).

2.4. Treino Modular

O treino modular foi elaborado na década de 70 por Vorobjev, este

modelo de treino foi utilizado principalmente pelos halterofilistas (Tschiene

1985) e apresenta como características: (i) a aplicação de mudanças bruscas e

frequentes no volume (variações de 30 a 50% entre um a dois meses e média

de 35% ao longo do ano) e na intensidade (oscilações mensais entre 20 a 25%,

com média de 11%) das cargas; (ii) ao longo de toda a temporada, as cargas

de natureza específica assumem um carácter predominante; e (iii) o ciclo anual

das cargas de treino é organizado na forma de pequenas ondas, uma vez que

o treino não deve ser projetado para determinar uma transferência a longo

prazo dos efeitos da carga (efeito retardado da carga).

2.5. Treino Estrutural

Também desenvolvido no final da década de 70, o esquema de treino

estrutural foi proposto por Peter Tschiene para o treino de alto nível, partindo

do ponto de vista das experiências da antiga República Federal Alemã

Page 30: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

11

(Tschiene, 1985). O treino estrutural é um esquema voltado, sobretudo, aos

desportos de elevada exigência no campo da força rápida e baseia-se na

elevação e manutenção da intensidade e do volume da carga durante todo o

ciclo de treino, com o objetivo de alcançar rendimentos elevados durante quase

toda a temporada. O autor Tschiene (1985) destaca as seguintes

características do treino estrutural:

i) Dinâmica das cargas em forma de pequenas ondas, com uma destacada e

permanente alternância entre volume e intensidade;

ii) Predominância da intensidade em unidades de treino relativamente curtas,

nas quais se destacam as cargas de competição;

iii) Controle individual das competições como procedimento para o

desenvolvimento e manutenção da forma por intermédio do incremento da

intensidade específica;

iv) Introdução do “intervalo profilático” após as cargas específicas e antes da

competição, proporcionando ao atleta o descanso que deve acontecer a sua

participação nas competições.

2.6. Treino por Blocos

No final da década de 70 e no início de 1980, o investigador

Verjoshanski divulgou os resultados das suas experiências do treino por

blocos, que consiste na concentração das cargas unilaterais, formando

verdadeiros blocos de treino específicos, que se desenvolvem por

aproximadamente dois meses, levando-se em consideração os seguintes

fatores:

i) Desenvolvimento da força como preocupação central das experiências

desenvolvidas;

ii) Trabalho da força, para que seja eficaz, deve ser concentrado, o que pode

prejudicar, num primeiro momento, as adaptações no campo da técnica e da

velocidade. Porém, tem como objetivo central criar pré-requisitos para os

programas de treino posteriores;

iii) Utilização do efeito posterior da carga para assegurar a continuidade da

Page 31: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

12

melhoria da força rápida após um trabalho concentrado de força, além de criar

as condições ideais para o aprimoramento da velocidade e da técnica do

exercício competitivo;

iv) Concentração de cargas unilaterais como recurso eficaz para elevar o alto

nível de preparação específica conseguido pelos atletas após muitos anos de

treino (Silva, 1995).

De acordo com Verjoshanski (1983), para a elaboração dos blocos de

treino, deve haver uma definição clara das necessidades de cada desporto, a

fim de possibilitar o melhor ordenamento dos efeitos do treino específico, uma

vez que as cargas precedentes devem assegurar condições funcionais para as

cargas seguintes.

O modelo em referência divide-se em dois grandes blocos, sendo eles:

de preparação e de competição, um mais volumoso e menos intenso e o outro

mais intenso e menos volumoso, no qual deverão ocorrer os melhores

resultados. Inicialmente, no treino por blocos, estabelece-se a utilização de um

bloco de treino volumoso e concentrado, com mais ou menos dois meses de

duração, direcionado para a força. Aproveitando os efeitos posteriores do

trabalho da força, intensifica-se o treino sobre a velocidade, a técnica ou

resistência específica, durante o qual acontece a primeira etapa competitiva

(Silva, 1995).

A segunda etapa de preparação inicia-se com um novo bloco de trabalho

de força, menos volumoso e mais intenso, seguido de nova concentração de

trabalho sobre as qualidades específicas predominantes em cada desporto e

outro período dedicado às competições (Silva, 1995).

O sistema de treino por blocos pode ser estruturado de forma

diferenciada, de acordo com as exigências e especificidades das modalidades

desportivas ou as respostas do organismo aos efeitos do treino.

2.7. Treino para Desportos Coletivos

2.7.1. Modelo de Prolongado Estado de Rendimento

Silva (1998) refere que na década de 80, Bompa apresentou um modelo

Page 32: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

13

para os desportos com períodos de competição alargado, tendo este sido

empregue, especialmente nos desportos coletivos. Esse modelo baseia-se na

teoria de Matvéiev, mas critica-a referindo que esse aplica-se apenas a

modalidades que exigem potência e velocidade. Assim, Bompa desenvolveu

seu próprio modelo com o intuito de contribuir para as modalidades que

enfocavam a resistência.

No entanto, Bompa não desconsidera o modelo de Matvéiev, apenas o

adapta (Sequeiros et al., 2005). Bompa divide seu modelo da mesma forma

que o modelo proposto por Matvéiev, (período preparatório, subdividido em

fase geral e específica, e período competitivo, subdividido em fase pré-

competitiva e competitiva). De acordo com o mesmo autor, a estrutura do treino

para essas modalidades caracteriza-se pela predominância do treino de

formação especial e pela, consequente, redução da formação geral, através de

procedimentos ondulatórios centrados nas pequenas ondas do treino

(Fernandes, 2007).

É neste sentido e através destas fases de treino, que se denominam,

especialmente:

i) Nível de forma desportiva geral (elevado desenvolvimento das

capacidades condicionais requeridas pela prática desportiva);

ii) Nível de alta forma desportiva (estado biológico superior – rápida

adaptabilidade às cargas de treino, eficaz recuperação, bons níveis de

execução técnica/tática e boa capacidade psíquica);

iii) Nível máximo de forma (estado de rendimento máximo – ótimos níveis de

execução técnica e resolução tática).

2.7.2. Modelo Cognitivista

Segundo Manso e seus colaboradores (1996) a proposta inovadora

inventada por Seirul-lo Vargas, em meados da década de 80, é de fácil

aplicação aos desportos de oposição e cooperação-oposição (Fernandes,

2007). Galdón e seus colaboradores (2002) referem que o modelo apresentado

por Seirul-lo Vargas, tal como Bondarchuk, parte de uma visão de desporto

baseada nas características dos jogadores. Também, considera o homem

Page 33: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

14

como ser “híper complexo” e indivisível (Fernandes, 2007). No entender do

autor, o planeamento dos desportos de equipa (como é o Futebol) tem que ter

uma série de conceitos que o torne diferente dos modelos clássicos, tais como:

a unidade, a especificidade, a personalidade e a temporalidade.

Com este tipo de planeamento pretende-se que os jogadores estejam

em boa forma física durante a época desportiva, para alcançarem 6-8 estados

de boa forma desportiva nos momentos chave da competição.

Page 34: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

15

3. O Clube – Clube Desportivo Feirense

O C. D. F. foi fundado a 19 de Março de 1918. Uma das primeiras

iniciativas dos seus fundadores, Luís Amorim, Artur Bastos, Luís Cadilon e

Artur Lima, foi em adquirir um terreno onde devia ser construído o primeiro

campo de jogos, na mata, lugar de Picalhos, próximo da linha férrea do vale do

Vouga. Em 1924 foi efetuado um contrato de arrendamento desse mesmo

terreno e, subsequentemente, deu-se início às terraplanagens do terreno para

se realizar alguns jogos, sendo o primeiro contra o Lourosa, a 4 de Maio de

1924, em que o Feirense venceu por 2-1.

O primeiro Presidente do C. D. F. foi Alcides da Silva Machado, tomando

posse em 30 de Dezembro de 1924. Em 1926, e porque nessa altura o C. D. F.

continuava a progredir consideravelmente, criou-se uma comissão, com o

objetivo de adquirir um novo terreno com melhores condições para um novo

campo. A escolha recaiu num terreno sito no Lugar do Montinho, mais no

centro da então Vila da Feira, pertencente ao Sr. Adriano Simão. Como

curiosidade, nesse tempo o C. D. F. equipava com camisola vermelha e preta

com listas verticais.

Em 2 de Março de 1931 foi inaugurado o campo do Montinho com um

jogo entre a Seleção Distrital de Futebol de Aveiro e o Futebol Clube do Porto

(F. C. P.). Também, a partir desse e nesse ano o C. D. F. passou a usar

camisola azul, calções pretos e meias pretas. Na época de 1931/32, o C. D. F.

participou pela primeira vez num campeonato de futebol, estreando-se no

campeonato da promoção do distrito de Aveiro, a divisão mais baixa do distrital,

sendo derrotado por 2-1 no primeiro jogo oficial no campo do Cortegaça.

Desde os finais da década de 30 e até 1950, o C. D. F. atravessou

várias dificuldades, mas a principal nota de relevo foi a criação do primeiro

emblema do C. D. F. desenhado por António Ferreira da Costa. O Feirense

continuou as suas participações nos campeonatos distritais de Futebol de

Aveiro e, em 15 de Janeiro de 1955, Marcolino de Castro é eleito pela primeira

vez Presidente do C. D. F. (facto que aconteceu por mais 5 vezes, num total de

9 épocas) e a equipa passou a equipar-se com camisola azul, calção branco e,

Page 35: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

16

na época seguinte, conseguiu pela 1ª vez o apuramento e participação no

campeonato nacional da 3ª Divisão, sendo o primeiro jogo efetuado em

Avintes.

Como curiosidade, em Março de 1956 o C. D. F. criou a primeira equipa

de futebol de formação no escalão de juniores, dando assim início ao seu

departamento de futebol juvenil.

Em 1958 foram aprovados os primeiros estatutos do clube, as cores da

bandeira e o desenho para o novo distintivo, da autoria do Dr. Humberto de

Paiva. Na época de 1959/60, o C. D. F. sagrou-se pela primeira vez Campeão

Distrital de Futebol de Aveiro e na mesma época disputou o campeonato de

futebol da 3ª Divisão Nacional, conseguindo a subida à 2ª Divisão Nacional,

nessa mesma época.

O C. D. F. repetiria o título de Campeão Distrital de Aveiro nas épocas

de 1965/66 e 1967/68. Mas, na época 1960/61 registou-se a primeira

participação no campeonato nacional da 2ª divisão. No início da década de 60

o C. D. F. viveu um dos melhores períodos da sua história, que passou pela

vitória na zona norte da 2ª divisão, pela inauguração do atual estádio Marcolino

de Castro e pela estreia na 1ª divisão nacional de Futebol, na época 1962/63.

Em Junho de 2003, Rodrigo Nunes é eleito para um segundo mandato.

Tal facto é inédito, pois nenhum anterior Presidente tinha sido eleito dois

mandatos seguidos.

No final de 2004, o C. D. F. apresentou a primeira fase do novo

Complexo Desportivo, sendo que, a partir daí, todos os atletas do clube

começaram a treinar e jogar unicamente em relvados naturais e sintéticos,

caso único em Portugal, mesmo nos clubes chamados grandes (como por

exemplo o Sport Lisboa Benfica, Sporting Clube de Portugal e o Futebol Clube

do Porto).

Em Junho de 2005, Rodrigo Nunes é pela terceira vez consecutiva eleito

Presidente da Direção por mais um biénio e a completá-lo ficará à frente dos

destinos do Feirense por 6 anos consecutivos, situação que também nunca

aconteceu anteriormente. Na época 2009/10 o Feirense finalizou a Liga Vitalis

no 3º lugar, a melhor classificação de sempre na 2ª Liga Profissional e Rodrigo

Page 36: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

17

Nunes igualou os históricos Artur Brandão e Marcolino de Castro à frente dos

destinos do clube, com a particularidade desses nove anos serem

consecutivos. Nas camadas jovens, o C. D. F. sagrou-se Campeão Distrital da

Associação de Futebol de Aveiro nos escalões de sub. 11.

Na época desportiva 2010/11 o C. D. F. finalizou a Liga Orangina na 2ª

posição, quebrando o recorde do clube com maior permanência na 2ª Liga,

garantindo a promoção à 1ª Liga Portuguesa de Futebol, pela quarta vez. Nas

camadas jovens, o C. D. F. sagrou-se Campeão Distrital da Associação de

Futebol de Aveiro nos escalões de Juniores, Infantis B, Benjamins A e

Benjamins B. Na época 2011/12 o C. D. F. compete na Liga Zon Sagres.

3.1. A História dos campos de jogos do Clube Desportivo Feirense e o

Estádio Marcolino de Castro

3.1.1. Campo da Mata

O primeiro campo de jogos do C. D. F. foi o Campo da Mata, localizado

para os lados da Mata, no lugar de Picalhos, distanciado do centro da Vila da

Feira aproximadamente um quilómetro e bem perto da freguesia de Sanfins.

O primeiro encontro de “foot-ball” do C. D. F. no Campo da Mata

realizou-se em 4 de Maio de 1924, um Domingo, pelas quatro e meia da tarde,

entre as primeiras categorias das equipas do Feirense e do Lourosa, jogo em

que a equipa do C. D. F. foi derrotada por 2-1.

3.1.2. Campo do Montinho

Em 1926 constituiu-se uma nova Comissão, com o objetivo de adquirir

um novo terreno com melhores condições para um novo campo, os feirenses

Luís Amorim, Artur Bastos, Domingos Moreira, António Pedrosa, António Pena

Gabriel, Júlio Moreira, Alcides Cadillon e António Carneiro Júnior, que iniciaram

contactos com o feirense António Luiz Toscano, familiar do Sr. Adriano Simão,

proprietário do terreno pretendido. Os elementos da referida comissão

conseguiram um ótimo terreno no lugar do Montinho, mais ao centro da então

Vila da Feira.

Page 37: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

18

Em 2 de Março de 1931 foi inaugurado oficialmente o Campo do

Montinho na Vila da Feira com um jogo entre a Seleção Distrital de Futebol de

Aveiro e o Futebol Clube do Porto, para o qual foram vendidos mais de mil

bilhetes. Foi uma grande jornada de confraternização e um dia de festa na

receção aos ilustres visitantes, que apresentaram a sua melhor equipa. O

resultado do encontro foi de 7-1 favorável à equipa do F. C. P..

Figura 1 - Campo do Montinho

3.1.3. Estádio Marcolino de Castro

Em 16 de Setembro do mesmo ano, foi inaugurado o Estádio Marcolino

de Castro na Vila da Feira, com dois jogos a abrilhantar a festa. O Sporting de

Espinho venceu a Sanjoanense por 3-1 e o C. .D. F. empatou com o Beira-Mar,

sem golos.

Em 30 de Abril de 1964 foi anunciado pelo presidente do clube Sr.

António Lamoso que nesse mesmo dia foi feita a escritura e doação do Estádio

Marcolino de Castro ao C. D. F.. O Sr. Marcolino de Castro e a esposa D. Maria

de Sá Castro doaram o terreno ao C. D. F. para nele praticar o desporto rei,

exclusivamente destinado a parque de jogos de qualquer modalidade

desportiva. Pela primeira vez desde a sua fundação, o C. D. F. passaria a jogar

num estádio que seria propriedade do clube.

Page 38: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

19

Figura 2 – Estádio Marcolino de Castro.

Em 18 de Dezembro de 2004 foi então inaugurado oficialmente o novo

Complexo Desportivo do C. D. F., que é constituído por dois campos de relvado

natural e dois campos de relva artificial, onde treinam todos os escalões do

clube e onde jogam todas as camadas jovens do C. D. F..

Figura 3 – Complexo Desportivo do C.D.F.

Com a conquista da quarta subida do C. D. F. à I Liga do futebol

nacional, a direção do Feirense presidida por Rodrigo Nunes arrancou no dia

30 de Maio de 2011 para uma autêntica “revolução” e renovação quase total do

Estádio Marcolino de Castro, efetuando um investimento que ultrapassará um

milhão de euros, para assim adaptar o Estádio às novas exigências do futebol

profissional português e um Estádio para o século XXI.

Assim, as obras no Estádio Marcolino de Castro incluem o aumento das

dimensões de um novo relvado, novo sistema de iluminação artificial,

Page 39: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

20

reconstrução dos balneários, aumento da lotação do Estádio para 5.500

lugares sentados, com cadeiras, a construção de uma nova bancada nascente

e uma nova bancada sul, uma nova cobertura na bancada dos sócios, aumento

dos camarotes, aumento do espaço para a comunicação social, grandes

melhoramentos nas infraestruturas de apoio e aumento da loja do clube.

Figura 4 – Renovado Estádio Marcolino de Castro (Bancada central).

3.2. Palmarés do Clube Desportivo Feirense

Os êxitos do C. D. F. foram alcançados ao longo de um percurso

desportivo ascendente, conforme descrito na Tabela 1.

Page 40: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

21

Tabela 1 - Palmarés do Clube Desportivo Feirense.

Época

Desportiva Êxitos Desportivos

1968/69 Campeão distrital da Associação de Futebol de Aveiro (escalão de

Juvenis).

1975/76 Presença da equipa de juniores na fase final do campeonato da 2ª

divisão nacional.

1976/77 Campeão da 2ª Divisão Nacional de Futebol, Zona Centro (Futebol

Sénior).

1988/89 Campeão da 2ª Divisão Nacional de Futebol, Zona Centro (Futebol

Sénior).

1990 Fernando Carvalho, da equipa de ciclismo do C. D. F., venceu a 52ª

volta a Portugal.

1990/91 Semi-finalista da Taça de Portugal (Futebol Sénior).

Primeira participação na 2ª Divisão de Honra (Futebol Sénior).

1996 Foi atribuído ao C. D. F. a medalha de mérito desportivo.

Desde de

1999/2000

Permanência nos campeonatos nacionais de Futebol dos escalões de

juniores, juvenis e iniciados.

2001/02 Campeão da 2ª Divisão Nacional de Futebol, Zona Centro (Futebol

Sénior).

2008/09 Equipa principal de futebol participa na Liga Zon Sagres.

Page 41: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

22

3.3 Os Corpos socias do Feirense

Os Figuras 5, 6, 7, 8 e 9 e as Tabelas 2 e 3, representam os Corpos Sociais da

Direção, Assembleia Geral, Departamento de Futebol Profissional,

Departamento de Futebol Juvenil, Departamento de Marketing e Publicidade,

Conselho Geral, Modalidades Amadoras e Departamento Jurídico, Manutenção

e Conselho Fiscal, respetivamente.

Figura 6 - Corpos Sociais do Departamento de Futebol Profissional

Figura 5 - Corpos Sociais da Direção e Assembleia Geral

Direção

Presidente

Franclim Freitas

Presidente-Adjunto

Rodrigo Abelha

Assembleia Geral

Presidente

Eduardo Cavaco

Vice-Presidente

Simão Cavaco

2º Secretário

Pedro Moreira

1º Secretário

António Alves

Departamento Futebol Profissional

Diretor Dep. Futebol

Rui Cavaco

Vice-Presidente

Augusto Rocha

Diretor Desportivo

Filipe Silva

Diretor de Campo

Horácio Silva

Diretor Relações

Públicas e Protocolo

José Pina

Diretor de Segurança

Manuel Silva

Page 42: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

23

Modalidades Amadoras

Vice-presidente: Eugénio Almeida

Modalidade Diretor Seccionista

Ginástica Vasco Lamoso

Cicloturismo Joaquim Coelho

Veteranos Armando Oliveira

Natação Cristina Santos José Coelho

Andebol Armando Almeida

João Macedo

Orlando Oliveira

Valdemar Silva

Pedro Ribeiro

Sílvio Almeida

Tabela 2 – Corpos Sociais das Modalidades Amadoras

Figura 8 - Corpos Sociais do Departamento de Marketing e Publicidade

Figura 7 - Corpos Sociais do Departamento de Futebol Juvenil

Departamento Futebol Juvenil

Diretores

Mário Soares Manuel Teixeira

Alberto Trigo Amadeu Costa Ana Silva

Manuel Pinho Nuno Rocha

Luís Vieira

Linício Ferreira

Mário Silva

Dep. Marketing e Publicidade

Vice-Presidente:

Paulo Araújo

Diretor

Paulo Sá

Diretor

Manuel Rocha

Diretor

Carlos Pinto

Diretor:

Fernando Lopes

Page 43: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

24

Departamento Jurídico Manutenção e Conselho Fiscal

Departamento Presidente Vice-Presidente Relator

Jurídico Paulo Araújo

Instalações,

Estruturas e

Manutenção

Bruno Santos

Conselho Fiscal Fernando Costa Paulo Pais José Assis

Figura 9 - Corpos Sociais do Conselho-Geral

Tabela 3 - Corpos Sociais dos departamentos, Jurídico, Manutenção e Conselho Fiscal

Conselho-Geral

Presidente:

Luís Silva

Diretor

Artur Sá

Diretor

Manuel Santos

Diretor

Júlio Tavares

Diretor

António Marques

Diretor

Manuel Santos

Diretor

Júlio Tavares

Page 44: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

25

4. Periodização Tática

“Podemos diferenciar entre treino analítico tradicional onde os diferentes

fatores são treinados separadamente, do treino integrado, que utiliza a bola,

mas onde as preocupações fundamentais não são muito diferentes do

tradicional; e essa é a minha forma de treinar, que é chamada de Periodização

Tática. Não tem nada a ver com os dois anteriores, embora muitas pessoas

poderiam pensar assim. “ (Mourinho, 2006; cit. por Bordonau et al., 2012).

Nos últimos anos, temos visto uma tendência evolutiva e de mudança nos

conceitos e metodologias do treino desportivo na modalidade de Futebol.

Talvez a maior rutura com os métodos tradicionais de treino no futebol

aconteceu em Portugal e Espanha. Uma das abordagens mais

contemporâneas do treino no futebol é a "Periodização Tática."

O método Periodização Tática foi desenvolvido por Victor Frade, professor

aposentado pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, e vem

sendo aplicada por diversos treinadores, tais como José Mourinho e André

Vilas Boas. Simplisticamente, o principal princípio metodológico e pedagógico

que caracteriza a Periodização Tática é que o futebol tem de ser

"treinado/aprendido" respeitando a sua estrutura lógica. Para a Periodização

Tática, a "estrutura lógica" do jogo gira em torno dos quatro momentos do jogo

(ver Figura 6). Por conseguinte, pelo menos um destes quatro momentos do

jogo está sempre presente em cada exercício de treino, seguindo o princípio

chamado de Principio da Especificidade (Bordonau et al., 2012).

Page 45: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

26

Figura 10 - Momentos de Jogo (Adaptado de Bordonau et al., 2012).

Segundo Frade (2007), “o motivo para o surgimento da Periodização tem

haver que, de uma forma geral, as periodizações de lato senso, são mais ou

menos todas uma espécie de “fato pronto-a-vestir. Ora isso não me parecia

correto, mesmo com o surgimento de algumas nuances, que consideravam

uma certa especificidade de esforço para o Futebol. Por um lado, era abstrato,

porque isso não existe, não há uma única forma de «jogar» e portanto as

diversas formas (de jogar) têm como consequência diversos efeitos. Por outro

lado, era equacionado em termos físicos, o esforço físico. Portanto havia que

contemplar os vários aspetos dessa organização. O nível de organização

dessa forma de jogar, portanto, denominou de princípios, subprincípios, etc.

Isto, implica tomar partido por uma forma de jogar. O primado está no jogo,

porque sem uma concessão de jogo elaborada não interessa falar na

Periodização Tática.” (Frade, 2007 cit. Por Fernandes, 2007).

A Periodização Tática é uma forma de organização e estruturação do

processo de treino e do jogo. Tem como objetivo a melhoria da qualidade de

prestação coletiva e individual, tendo em consideração alguns pressupostos

(Frade, 1989). O conceito de Periodização Tática está diretamente relacionado

com o modelo de jogo do treinador (Frade, 1997 cit. Por Fernandes, 2007).

Page 46: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

27

4.1. Modelo de Jogo

Para Mourinho (2006) "... o aspeto mais importante nas minhas equipas

é ter um modelo de jogo definido, um conjunto de princípios que fornece

organização. Por isso, desde o primeiro dia a nossa atenção é dirigida para

alcançar isso. “ (Bordonau et al. 2012).

Os resultados da modelagem da necessidade de tornar inteligível a

complexidade das interações entre os diferentes elementos de um sistema. No

jogo de futebol, há características específicas, tais como a tomada de decisão.

Esta tomada de decisão não pode ser coincidência, mas tem que ser baseado

em certos princípios que seguem uma lógica interna. Enquanto à construção do

modelo de jogo da equipa (ver figura 7), os treinadores devem considerar

vários fatores que operam dentro de um determinado contexto específico, onde

cada fator é igualmente importante (Fernandes, 2007).

Figura 11 - Modelo de Jogo (Adaptado de Bordonau et al., 2012).

Rocha (2000) afirma que para Frade, o tático não é físico, técnico,

psicológico nem estratégico, mas precisa dos quatro para se manifestar. E

acrescenta que não divide o treino, porque tem consciência de que o

crescimento tático, tendo em conta a proposta de jogo a que se aspira, ao

realizar-se, ao operacionalizar-se, vai implicar alterações ao nível físico,

Page 47: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

28

psicológico, técnico, isto é, há que ter consciência que o tático tem a ver com a

proposta de jogo que se pretende. Logo não é um tático abstrato (Fernandes,

2007).

Martins (2003) evidencia que para Frade existia a necessidade da

emergência de uma nova orientação conceto-metodológica do processo de

treino, na medida em que os modelos apresentados não se enquadram com as

exigências do Futebol. Frade, pioneiro na implementação da Periodização

Tática, salientou que o pensamento tático reflete a imperativa necessidade da

emergência da dimensão tática em detrimento da física, uma vez que apenas a

ação intencional é educativa.

Nesta linha de pensamento, Garganta e seus colaboradores (1996)

referem a necessidade da construção de um corpo de conhecimentos ao nível

do ensino, treino e da competição em Futebol, na qual a matriz organizacional

deve considerar a tática como núcleo diretor, pois é através desta que os

comportamentos que ocorrem durante uma partida são consubstanciados. É

ela que dá coerência construtiva aos comportamentos, às interações dos

jogadores e que confere ou retira sentido à sua atividade durante o jogo

(Fernandes, 2007).

A educação tática dos futebolistas é o elemento mais importante para

uma equipa ter sucesso (Van Gaal, 1998; cit. por Carvalhal, 2001). Oliveira

(1991) salienta que a componente “física” assume um papel igualmente

importante, mas sempre condicionado pelas exigências “tático-técnicas” e

“tático-individual”. Esta, a componente “Física”, surge em paralelo com as duas

anteriores mas sempre por arrastamento, o que nos indica que a estruturação

da componente “Física” está referenciada com o esforço específico, não do

futebol em geral, mas do futebol referenciado ao Modelo de Jogo adotado

(Fernandes, 2007).

Carvalhal (2001) refere ainda que na Periodização Tática, “a

componente tática assume uma importância coordenadora, em que o modelo

de jogo adotado e respetivos princípios são operacionalizados num processo

de planeamento e periodização dinâmicos. As restantes componentes

aparecem subjugadas à componente tática, sem existir a necessidade de

Page 48: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

29

maximizar cada uma delas em separado. Aqui a recuperação é mais um

elemento integrado no processo de treino.”

Um aspeto fundamental na construção do modelo de jogo relaciona-se

com a ideia de jogo que o treinador quer ver. É imperativo que os jogadores

saibam exatamente o que têm de fazer em cada momento do jogo. Um

treinador pretende que certos comportamentos táticos e padrões se revelem

durante o jogo (Delgado-Bordonau et al., 2012).

Assim, o modelo em questão consiste em princípios, subprincípios e

sub-subprincípios de jogo que representam diferentes momentos do jogo

(Oliveira, 2003; cit. por Delgado-Bordonau et al., 2012). Segundo Frade (2007),

há uma grande confusão no que diz respeito à noção de modelo, porque

engloba inclusivamente às vezes aquilo que muitas vezes desconhece, que

está na cabeça dos jogadores e que estes imaginam que é o mais correto para

o jogo. Portanto, para o autor o modelo objetiva-se no ato de modelação,

objetiva-se agora condicionado à sua conceção do jogo, por isso é que se

categoriza em subprincípios de subprincípios, que é o lado aberto deste

processo (Fernandes, 2007).

De acordo com Delgado-Bordonau (2012), a compatibilidade dos

princípios e momentos diferentes do jogo é particularmente importante, porque

os comportamentos por vezes podem ser incompatíveis. Estes

comportamentos e padrões irão expressar um comportamento coletivo

dinâmico, revelando uma identidade de jogo determinado, o que pode ser

chamado de uma organização funcional. A organização estrutural é a forma

como a equipa é colocado no campo, que é normalmente chamado sistema de

jogo, por exemplo 1+5+3+2 ou 1+4+3+3. Embora a estrutura representa

apenas uma forma espacial fixa, ela pode ter um papel importante na

promoção, ou constrição, dos comportamentos desejados. Por exemplo, para

ter bons níveis de posse da bola e circulação, os jogadores criam diagonais e

"diamantes". Algumas organizações estruturais podem reforçar esses

comportamentos mais do que outros (por exemplo, estruturas com um elevado

número de linhas, tanto transversal como longitudinalmente).

Quanto aos jogadores, o modelo de jogo tem que destacar e valorizar as

Page 49: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

30

suas melhores características e capacidades. É essencial que o treinador

desenvolva um conhecimento profundo dos jogadores, especialmente o seu

nível de compreensão do jogo. A este respeito, Frade (2003) salienta que o

jogo "tem que nascer primeiro na mente dos jogadores." Por isso, é crucial para

o treinador usar estratégias para deixar os jogadores reconhecerem a

importância de certos comportamentos. Consequentemente, a construção do

modelo de jogo surge através de um processo que opera entre o treinador, os

jogadores e a equipa em si. Consciência constante do treinador sobre o que

deve acontecer tanto em termos coletivos e individuais e que está realmente a

acontecer no jogo deve ser o condutor do processo de treino (Fernandes,

2007).

Para Frade (2007), o indicador que existe para avaliar o treino (podendo

parecer uma questão de “lana caprina”) é o jogo e, para isso, pode-se servir de

técnicas e não estar circunscrito ao “olhómetro”, tentar verificar em que medida

aquilo que quer que apareça como representativo da forma de jogar, apareça

de facto em termos de regularidade. Consegue-se isso através da seleção de

conteúdos que sejam identificadores do jogo que se preconiza (Fernandes,

2007).

No entanto, Delgado-Bordonau (2012) refere que é importante

compreender que a definição e a criação de um modelo de jogo claro não

devem ser percebidas como algo que irá exigir aos jogadores atuar como

"robôs", seguindo um plano pré-definido. Pelo contrário, o objetivo principal de

ter um modelo de jogo claro é para reduzir a incerteza dos jogadores, o que de

certa forma poderá dar aos jogadores mais tempo para usar sua criatividade.

O mesmo autor refere que a estrutura e as expectativas de um clube ou

federação também são um aspeto importante na criação de um modelo de

jogo. Treinar uma equipa que pode treinar apenas duas ou três vezes por

semana é diferente de treinar uma outra equipa que pode treinar cinco dias. O

espaço para melhoria tanto coletiva como individualmente também é diferente.

A cultura dos países e clubes tem que ser considerado na criação de um

modelo de jogo.

Assim, a Periodização Tática tem como um dos principais objetivos

Page 50: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

31

desenvolver os conhecimentos específicos das equipas e dos jogadores,

melhorando a qualidade de desempenho coletivo (da equipa) e individual (do

jogador), (Oliveira, 2004)

4.2. Princípios Metodológicos

4.2.1. Princípio da Especificidade

O princípio da especificidade surge quando há uma relação permanente

entre todas as dimensões do jogo e os exercícios de treino são

especificamente representantes do modelo de jogo (estilo de jogo). Portanto, o

conceito de especificidade dirige e conduz o processo de treino. Aliás, este

princípio pode ser o mais importante da Periodização Tática. A este respeito,

Frade (Silva, 1998), afirma que, independentemente das características dos

exercícios de treino (por exemplo: com mais ou menos jogadores, maiores ou

menores espaços), eles devem sempre ser articulados de uma forma que

permita que os nossos princípios de jogo possam ser aprendidos e utilizados

na competição. Mas cada exercício é apenas "potencialmente específico." O

cumprimento do princípio da especificidade será alcançado no treino, se os

jogadores compreenderem as finalidades e os objetivos do exercício, mantendo

níveis elevados de concentração e com uma apropriada intervenção do

treinador (Oliveira, 2008; cit. por Bordonau, 2012). A especificidade, também,

está relacionada com a capacidade de tornar operacionais os princípios de jogo

e os seus respetivos subprincípios.

A especificidade, segundo Oliveira (2004), também é determinante numa

metodologia de treino em que as situações criadas/exercícios são o mais

situacional possível, ou seja, retira-se do jogo idealizado aquilo que é mais

importante e transporta-se para o treino sendo este constituído por ações

desejadas para o jogo (Fernandes, 2007).

O treino, ou as situações do treino, só são verdadeiramente específicas

quando houver uma permanente e constante relação entre as componentes

tático-técnicas individuais e coletivas, psico-cognitivas, físicas e coordenativas,

em correlação permanente com o Modelo de Jogo Adotado e respetivos

Page 51: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

32

Princípios que lhe dão corpo. Assim sendo, só existe quando as situações do

treino são realmente Específicas e não apenas Situacionais (Delgado-

Bordonau et al., 2012).

Figura 12 - Princípios Metodológicos da Periodização Tática (Adaptado de Bordonau et al.,

2012)

4.2.2. Princípio de Fazer Princípios Táticos do Jogo Operacionais

Segundo Delgado-Bordonau (2012) uma equipa tende a ser atraída para

um comportamento dinâmico que representa a sua identidade e descreve um

padrão de ação. Para transformar estes padrões em prática, todos os

exercícios de treino devem estar relacionados com o estilo de jogo (modelo de

jogo) e do conceito de especificidade. Estas referências devem estar presentes

no trabalho diário, de modo a proporcionar adaptações específicas e

conhecimento tático. Se o exercício proposto é projetado sem levar em

consideração o estilo de jogo, as adaptações promovidas pode ter efeitos

adversos e interferir com a aquisição do conhecimento desejado.

É fundamental que os exercícios representem o caminho que queremos

jogar e a aleatoriedade e imprevisibilidade que o jogo tem. Isto implica que

cada um dos exercícios propostos tem de levar a algo que os jogadores não

controlam. Se o jogo não é linear, os exercícios de treino, mesmo sendo menos

Page 52: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

33

complexos, devem ser não-lineares, com exclusão de qualquer relação de

causa-efeito direta. A intervenção do treinador desempenha um papel

fundamental na condução do exercício, catalisar de uma forma positiva ou

negativa a sua especificidade.

É, também, importante notar que a configuração estrutural e funcional

dos exercícios torna-se essencial, a fim de cumprir a especificidade do jogo.

Isso significa que alguns exercícios, por causa da sua estrutura, promovem a

funcionalidade (por exemplo, a aquisição de comportamentos não conscientes).

4.2.3. Princípio de Organização Desmontagem e Hierárquica dos

Princípios de Jogo

Princípios de jogo são conceitos complexos, porque envolvem muitas

variáveis que estão relacionadas. É por isso que Periodização Tática divide-os

para assim reduzir a sua complexidade. Assim, os princípios de jogo são

subdivididos em subprincípios, e estes são ainda mais fragmentados em sub-

subprincípios. O objetivo é torná-los mais compreensíveis para os jogadores.

Este processo de desmontagem dos princípios de jogo tem que ser feito com

cuidado, respeitando o estilo de jogo (modelo de jogo) e a totalidade do jogo

(visão sistêmica).

Cada princípio específico do modelo de jogo está diretamente

relacionado a um dos quatro momentos do jogo (ver figura 9).

Page 53: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

34

Figura 13 - Exemplo da Organização dos Princípios de Jogo (Adaptado de Bordonau et al.,

2012)

O valor dado de cada princípio é diferente de todos os outros. Assim,

existe uma organização hierárquica. A importância de cada princípio, durante o

processo de treino está diretamente relacionada com o modelo de jogo

pretendido. Alguns princípios são mais importantes e valorizados do que

outros, em termos do que é pretendido.

A capacidade de um treinador em articular todos os princípios que estão

de acordo com um modelo de jogo vai ajudar a determinar o ADN da equipa, a

conceção que o treinador tem do jogo (Tamarit, 2007; cit. por Delgado-

Bordonau et al., 2012).

4.2.4. Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade

Este princípio relaciona-se com a necessidade de manutenção de um

padrão regular fixo semanal respeitando a alternância nas ações do treino de

recuperação (Amieiro et al., 2006). O Princípio da Alternância Horizontal em

Especificidade destaca a importância e a relevância que Periodização Tática dá

a dimensão fisiológica, ao contrário do equívoco não fundamentado de que

esta dimensão é esquecida e não treinada. De uma maneira simplista, os três

principais dias de treino (ver figura 10) na semana irão alternar a componente

Page 54: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

35

da aptidão física, assumindo que a equipa disputa um jogo por semana

(Delgado-Bordonau et al., 2012).

Figura 14 - Padrão Semanal (Adaptado de Bordonau et al., 2012).

Isso é feito por uma priorização de fatores como a força (primeiro dia), a

resistência (segundo dia) e a velocidade (terceiro dia). Assim, há dois dias

dentro de uma semana de treino que não exigem uma componente de aptidão

física. O principal objetivo é evitar uma grande quantidade da componente

física, dando ao corpo tempo para se recuperar. A recuperação deve ocupar o

seu espaço, devido à mudança da componente física dominante durante toda a

semana.

Essa alternância nas componentes da aptidão física ocorre

horizontalmente ao longo do padrão semanal, em vez de entre os exercícios

dentro da mesma sessão de treino (verticalmente). Os objetivos táticos de cada

dia de treino pode variar de acordo com as necessidades específicas da

equipa, mas a componente física utilizada num determinado dia da semana

será o mesmo.

Assim, pode-se dizer que para a Periodização Tática, a dimensão

fisiológica fornece uma estrutura biológica no futebol onde o treino

específico/contínuo de recuperação está presente (Delgado-Bordonau et al.,

2012).

Page 55: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

36

4.2.5. Princípio de Práticas Condicionadas

Quando o objetivo é o de ensinar ou melhorar um determinado princípio

ou subprincípio de um modelo de jogo, a melhor maneira de fazer isso é criar

exercícios adequados. Então, se no treino estamos interessados em certos

comportamentos relacionados a um dado princípio de jogo, devemos fazer de

maneira a que eles aparecem com mais frequência do que outros. Como tal, o

comportamento solicitado tem que aparecer mais frequentemente do que

durante o jogo formal, permitindo aos jogadores criar imagens mentais sobre o

alvo desejado.

Assim, a configuração do exercício (por exemplo, espaço, número de

jogadores, regras, objetivos) deve promover o aparecimento de

comportamentos necessários, que são chamados de "práticas condicionadas"

(ver Figura 11).

Figura 15 - Principio de Práticas Condicionadas (Adaptado de Bordonau et al., 2012).

Por exemplo, a criação de um exercício, onde um sector defensivo da

equipa está subcarregado e está constantemente a defender, fará emergir

comportamentos relacionados com a sua organização defensiva.

Assim, haverá muitas oportunidades para os treinadores e os jogadores

"moldarem" estes comportamentos (Bordonau et al., 2012).

Page 56: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

37

4.2.6. Princípio da Progressão Complexa

Este princípio diz respeito à organização hierárquica dos princípios e

subprincípios de jogo. Não tem nada a ver com a progressão de geral para

específica, ou do volume para intensidade. Para a Periodização Tática, o

conceito de progressão é construído em torno da aquisição de uma certa

maneira de jogar.

Esta progressão aparece em três diferentes níveis de complexidade:

durante a temporada, ao longo da semana (tendo em conta o último jogo e o

próximo) e, finalmente, durante cada sessão de treino, tornando-se assim uma

progressão complexa, onde cada nível está relacionado com os outros. De

acordo com Frade (2004), nos estágios iniciais da temporada desportiva

devemos introduzir os princípios gerais do jogo, relacionado com os quatro

momentos do jogo, organização defensiva, organização ofensiva, transição

defesa-ataque e transição ataque-defesa (Delgado-Bordonau et al., 2012).

Se os jogadores sabem e podem explicar quando a aplicar os princípios

de jogo em relação a cada momento, será mais fácil para eles assimilarem os

princípios específicos que cada treinador tem no seu modelo de jogo. Numa

segunda fase, trabalha-se sobre os princípios específicos do "nosso" modelo

de jogo. Nesta fase, podemos distinguir dois momentos. O primeiro: a

organização defensiva da equipa, com a qual se começa a trabalhar. De

acordo com a Periodização Tática, prefere-se dar mais concentração primeiro

na organização defensiva, porque ter uma boa defesa vai equilibrar a equipa,

que por sua vez vai ganhar confiança e consistência, permitindo que os

treinadores possam progredir noutras situações de jogo (defender bem para

atacar ainda melhor). Além disso, defender é "mais fácil" do que atacar.

Depois, os treinadores irão mover-se para comportamentos mais

complexos, tais como a organização ofensiva. As transições são fundamentais

no futebol, por isso os treinadores devem tentar treiná-las desde o início. Elas

estão, obviamente, ligadas à organização defensiva e ofensiva da equipa.

Para entender toda a estrutura lógica, devemos ligar o Princípio da

Progressão Complexa com o Princípio da Alternância Horizontal em

Especificidade. Ou seja, deve-se ter em consideração uma "construção" e

Page 57: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

38

"desmontagem" dos princípios e subprincípios e sua hierarquia dentro do plano

semanal e ao longo das semanas, de acordo com a evolução dos jogadores e

da equipa. Este princípio metodológico tem dois níveis de planeamento que

interagem uns com os outros, a curto prazo (jogo para jogo), a médio e longo

prazo (estilo de jogo / modelo de jogo), (Delgado-Bordonau et al., 2012).

4.2.7. Princípio da Estabilização do Rendimento

O conceito de rendimento, a partir de um ponto de vista convencional, é

normalmente com base num conjunto de critérios quantitativos orientados,

baseado essencialmente na dimensão fisiológica. O planeamento e

periodização no futebol são vitais para o conceito de "estabilização

rendimento", derivado do seu período competitivo longo. A partir desta

perspetiva, "estar em forma" é "jogar bem” e “jogar bem" é exercer as funções

em campo de acordo com o modelo de jogo que se destina. A base do coletivo

e desempenho individual é a organização da equipa, que é o objetivo

fundamental a ser mantido (Delgado-Bordonau et al., 2012).

Assim, o que realmente importa é que a equipa demonstre qualidade de

jogo regularmente (apesar de pequenas flutuações), para garantir a

regularidade nos resultados. A estabilização do nível de rendimento ótimo é

alcançada através da criação e manutenção do plano padrão semanal (ver

Figura 12).

Page 58: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

39

Figura 16 - Interação entre os Princípios de Alternância Horizontal e Estabilização de

Rendimento (Adaptado de Bordonau et al., 2012).

Assim, ao longo da temporada, uma dinâmica semanal sobre os

conteúdos de treino, programas de recuperação e o número e duração de

unidades de treino permanecem quase invariáveis. Rendimento no treino não

pode ser separado da competição e do jogo. Deve ser traduzido em termos de

jogo, uma abordagem qualitativa em vez de quantitativa, trabalhando

dinamicamente sempre as ações ofensivas e defensivas, que permitem a

ligação desses dois momentos. Ao trabalhar desta forma, o princípio

metodológico de Estabilização é respeitado (Delgado-Bordonau et al., 2012).

Page 59: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

40

4.2.8. Princípio da Fadiga Tática e da Concentração Tática

O “pico de forma” dos jogadores de futebol requer um pensamento tático

constante, tanto no jogo como nos treinos. Os jogadores devem concentrar-se.

O desenvolvimento de atitudes táticas pressupõe um desenvolvimento de uma

atitude de pensar e decidir rapidamente. O domínio de técnicas específicas e a

capacidade da tomada de decisão tática depende da sua adequação à situação

de um jogo. Isso significa que altos níveis de concentração são essenciais do

primeiro ao último minuto de jogo.

Portanto, a intensidade não é um conceito intangível; está diretamente

relacionada com os princípios e subprincípios de jogo, que, quando treinados

através de exercícios bem desenhados, vai levar a ações e pensamentos

futuros de um jogador. Quanto mais variáveis forem analisadas durante a

execução de exercícios no treino, mais exigente e intensa será a situação

(Frade, 2003; cit por Delgado-Bordonau et al., 2012).

A intensidade de treino será diferente de dia para dia, tal como a

complexidade das sessões de treino também varia (ver figura 13).

Figura 17 - Fatores para gerir Exercícios Complexos (Adaptado de Bordonau et al., 2012).

O conceito máximo relativo à intensidade máxima pode ser

exemplificado da seguinte forma: a equipa jogou no domingo, então o jogador

Page 60: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

41

nesta segunda-feira e terça-feira não está totalmente recuperado física, mental

e emocionalmente. Para ser capaz de superar todos os desafios que a sessão

de treino de terça-feira pode exigir, o jogador deve trabalhar numa intensidade

máxima de concentração. Esta intensidade máxima, no entanto, não será

suficiente para superar o aumento da complexidade e intensidade que as

tarefas de treino vão exigir na quarta-feira e na quinta-feira (o nível de

recuperação do jogador após o jogo é maior) (Delgado-Bordonau et al., 2012).

Portanto, a partir da Periodização Tática, a intensidade máxima está sempre

relacionada em termos de concentração, tendo em conta a recuperação dos

jogadores e a pré-disposição dos mesmos para treinar.

Quanto mais elevados forem os níveis de concentração durante os

exercícios de treino, menor será o número de erros cometidos. Uma alta

concentração proporciona um maior grau de aprendizagem.

Consequentemente, os treinadores devem sempre procurar a concentração

máxima no treino.

4.2.9 Princípio das Propensões

Este princípio consiste em alcançar através da criação de um exercício

contextualizado, que apareça um grande número de vezes o que queremos

que os nossos jogadores vivenciem e adquiram a todos os níveis.

Segundo Maciel (2010) “A repetição sistemática (determinante para a

aquisição de uma intencionalidade coletiva) das porções do jogar que

desejamos vivenciar nos diferentes dias, assim como os respetivos padrões de

desempenho e configurações dos exercícios verificam-se convenientemente

neste principio metodológico”, diz-nos ainda o autor que “o propósito não passa

por quantificar ações mas por criar contextos de exercitação que conduzem a

uma determinada dominância de interações relativas ao nosso jogar, isto sem

deixar de ter em conta o padrão de desempenho e de desgaste que

caracterizam aquele dia do morfociclo”.

Page 61: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

42

4.3. Morfociclo Padrão

O morfociclo padrão deverá ser entendido como um fractal de um nível

mais macro de uma determinada Periodização Tática, uma vez que sendo uma

periodização a mais curto prazo (ciclo entre dois jogos) também ela deverá ter

como matriz configuradora a presença constante de uma intencionalidade

coletiva, um jogar, que se deseja assumir e fazer expressar como identidade

para a equipa (Maciel, 2010; cit. por Araújo, 2012). Desta forma, o morfociclo

padrão assume um papel determinante visto que permite, por um lado, a

estabilização de um jogar e, por outro, a progressão do mesmo, inclusive em

diferentes escalas temporais.

A operacionalização de um jogar tendo em conta a padronização

semanal da sua vivenciação possibilita a manutenção da integridade de uma

identidade (um tático) sem bloqueio evolutivo, isto é, sem fecho. Possibilitando,

desse modo, uma evolução espiralada, marcada pelo emergir de várias

dimensões à partida desconhecidas, sem que haja perda de identidade pelo

facto de esse processo evoluir alicerçado numa matriz (a conceptual – o jogar,

a intencionalidade coletiva, o tático), que é sustentada pelos grandes princípios

de jogo e pelo facto desse processo ser operacionalizado tendo por base uma

outra matriz (a metodológica – Periodização Tática), que é suportada pelos

princípios metodológicos e pela sua aplicação no respeito por um morfociclo

padrão (Maciel, 2010; cit. por Araújo, 2012).

Tal como a conceção de jogo, também o morfociclo padrão, que lhe

permitirá dar vida, deverá ter por referência a realidade. Torna-se pertinente,

neste ponto, salientar que aquilo que o caracteriza são fundamentalmente três

aspetos, a saber: (i) a densidade competitiva elevada; (ii) os níveis de

aspiração; e (iii) a exigência igualmente elevadas (Maciel, 2010; cit. por Araújo,

2012).

Outra premissa igualmente importante, passa por reconhecer que

quando se fala de treino, treino de qualidade, aquisitivo, o que se pretende é

que uma determinada matriz, uma determinada intencionalidade, se manifeste

no concreto pela generalidade dos jogadores, ou seja, deseja-se que a

Page 62: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

43

intenção prévia vá paulatinamente sendo partilhada, graças à sua vivenciação

em especificidade, por um número cada vez maior de jogadores, de modo a

que esta se torne comum à generalidade, e como tal se constitua como cultura

específica da equipa (Maciel, 2010; cit. por Araújo, 2012).

Figura 18 - Morfociclo Padrão (Adaptado por Oliveira,2003).

Page 63: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

44

Page 64: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

45

5. Análise do Microciclo do Clube Desportivo Feirense

No presente capítulo pretende-se enquadrar um dos microciclos de

treino do C.D.F. com os diferentes tipos de periodização do treino descritos na

literatura. Desta forma, centraremos a nossa análise no microciclo de treino

entre os dias 12 e 16 de novembro de 2012.

Este microciclo de treino é constituído por seis unidades de treino que

representam o intervalo de tempo que medeia dois jogos do calendário

competitivo, da Segunda Liga Portuguesa de Futebol, época 2012/2013.

Neste contexto, analisaremos cada unidade de treino do referido

microciclo (ver Tabela 4) tendo em conta o tipo de periodização utilizado no

mesmo.

Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Manhã

Folga

UT 12

60min

UT13

35min

UT 15

90min

UT 16

70min

UT

o

dis

pon

ibili

za

da

Tarde Jogo

Atlético x CFD

UT 14

40 min

Tabela 4 – Microciclo em Estudo (Descrição e volume das unidades de treino).

1ª Unidade de Treino (terça-feira, 13 de novembro de 2012)

Na parte inicial do treino todos os jogadores realizam corrida continua

precedida de um exercício grupal com bola (ver figura 19). Neste mesmo

exercício verificámos que: (i) a componente física é de reduzida exigência, não

apenas por se tratar de um exercício de ativação, mas também porque um dos

objetivos gerais da sessão de treino é a recuperação física e fisiológica dos

atletas que participaram no jogo no passado domingo e (ii) a componente

técnica que contempla ações específicas é exercitada e refinada, como por

exemplo, a receção orientada pela frente do sinalizador central após passe do

colega, o passe e a condução de bola com o pé preferido e não preferido.

Page 65: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

46

Na parte principal da presente sessão de treino, o grupo de jogadores

que não participou no jogo anterior executa dois exercícios (ver figura 19). No

primeiro exercício, o objetivo principal passou pelos jogadores interpretarem o

seu posicionamento defensivo para impedir que a equipa em posse da bola

consiga alcançar o golo numa das duas balizas dispostas na linha final. No

segundo exercício, o objetivo principal contemplou essencialmente dois

aspetos, a saber: (i) a manutenção da posse de bola em superioridade

numérica e (ii) mudar rapidamente de atitude e de comportamento após

recuperação da bola (transição ofensiva).

A parte final do treino contemplou um exercício de jogo condicional em

espaço reduzido, com a particularidade de cada atleta só poder dar 3 toques na

bola.

Figura 19 – Unidade de Treino 12.

Page 66: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

47

Depois da descrição da presente unidade de treino podemos verificar

que a mesma aborda o aspeto da individualização das cargas de treino,

justificada pela capacidade individual de adaptação do organismo. Isto porque

o processo da individualização das cargas físicas é distinto entre os atletas que

participaram no jogo do campeonato, os convocados, mas que não jogaram, e

os não convocados. O grupo de atletas que jogou terá uma diferente adaptação

às cargas e, por isso, o seu treino apresenta uma exigência física muito

diferente do resto do plantel. Relativamente aos exercícios realizados pelos

jogadores que não participaram no jogo verificámos que os mesmos contem

um componente tática e que abordam, também, algumas ideias que o treinador

defende e que estão descritos no exercício, assim podemos afirmar que esta

unidade de treino se aproxima do modelo da periodização tática. Como descrito

na capitulo da revisão bibliográfica, o princípio da especificidade surge quando

há uma relação permanente entre todas as dimensões do jogo e os exercícios

de treino são especificamente representantes do modelo de jogo. O

cumprimento do princípio da especificidade será alcançado no treino, se os

jogadores compreenderem as finalidades e os objetivos do exercício, mantendo

níveis elevados de concentração e com uma apropriada intervenção do

treinador. Assim identificamos aspetos em comum que o exercício em estudo

nos transmite com este principio da periodização tática.

2ª e 3ª Unidades de Treino (quarta-feira, 14 de novembro de 2012)

Este dia trabalho do C.D.F. tem a particularidade de ser dividido em

duas unidades de treino, uma da parte da manhã, com inicio as 10 horas e 30

minutos e outra da parte da tarde, com início às 15 horas e 30 minutos.

Na sessão da manhã foi dada bastante importância ao aspeto físico. A

parte inicial do treino contemplou dois exercícios, sem bola, onde apenas a

componente física estava implícita. Logo aqui podemos verificar que foi ao

encontro do Modelo de Prolongado Estado de Rendimento, pois o nível de

forma desportiva geral (elevado desenvolvimento das capacidades condicionais

requeridas pela prática desportiva) engloba este tipo de trabalho nos desportos

coletivos. No entanto, verificámos que na parte principal do treino foi realizado

Page 67: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

48

um exercício cujo objetivo principal é meramente técnico. Contudo, a

componente física continua a ser a preponderante. Assim, podemos constatar

que dois dos quatro aspetos dos Modelos Contemporâneos do treino de

desportos coletivos estão presentes em toda a sessão de treino. A

concentração das cargas de trabalho da mesma orientação em períodos de

curta duração de tempo, presente nos dois exercícios da fase inicial da sessão

de treino. O incremento do trabalho específico no conteúdo de treino, presente

no exercício da parte principal da sessão de treino, onde se alia um aspeto

técnico do jogo, condução de bola, com a componente física.

Na unidade de treino da tarde, e no sentido oposto ao que foi realizado

da parte da manhã, não tem como propósito o trabalho da componente física

mas sim uma a realização de situações fixas de jogo, os pontapés de canto.

Este exercício tem dois objetivos principais: um deles é claramente o aumento

de sucesso na finalização deste tipo de situações e o outro a reação rápida dos

defesas na eventualidade de surgir um remate após ganho da segunda bola

ofensiva. Assim, esta unidade de treino é constituída por uma fase inicial onde

são realizados dois exercícios de ativação geral, um deles sem bola e o outro

com bola, onde são realizados diversos gestos técnicos.

Page 68: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

49

4ª Unidade de Treino (quinta-feira, 14 de novembro de 2012)

Esta sessão de treino teve a particularidade de ser a sessão mais longa

da semana. Contudo, a sua fase inicial é bastante idêntica às das sessões

anteriores e é exatamente igual à fase inicial da unidade de treino da manhã de

quarta-feira. Assim podemos verificar que houve uma componente física

associada aos dois exercícios correspondentes a esta fase.

A fase principal do treino foi dividida por duas partes bastantes distintas.

Numa primeira fase foi realizado um exercício de posse de bola onde o

principal objetivo é a reação rápida à perda da mesma, mais do que o aspeto

técnico do exercício. O treinador procura que a resposta mental dos jogadores

seja o mais rápida possível. Numa segunda fase foi realizado um jogo formal,

11 vs 11, que se caracteriza pela execução de todas as situações de jogo

reais, com a particularidade de este poder ser interrompido para posteriores

correções do treinador.

Figura 20 – Unidades de Treino 13 e 14.

Page 69: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

50

Relativamente ao tipo de periodização utilizado nesta unidade de

treino, encontramos alguns aspetos que o principio das propensões dentro da

metodologia da periodização tática descreve. Este principio, como descrito

anteriormente no capitulo da revisão bibliográfica, consiste em alcançar através

da criação de um exercício contextualizado, que apareça um grande número de

vezes o que queremos que os nossos jogadores vivenciem e adquiram a todos

os níveis. Ou seja, se o treinador pretende treinar algo especifico deve criar um

exercício em que o que ele quer treinar se repita muitas vezes ao logo desse

mesmo exercício, a finalidade será que os jogadores vivenciem os mais

possível essa situação. Assim verificamos que no exercício de posse de bola

realizado na unidade de treino em estudo, o objetivo é a reação rápida a perda

da mesma. Essa situação acontece repetidamente durante o tempo de

realização do exercício, ou seja, os jogadores vivenciam um elevado numero

de vezes a perda da posse de bola e a reação rápida após o sucedido, logo

concluímos que este exercício contempla aspetos descritos no principio das

propensões referente á metodologia da periodização tática.

Page 70: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

51

Figura 21 – Unidade de Treino 15.

5ª Unidade de Treino (sexta-feira, 15 de novembro de 2012)

Esta sessão de treino veio confirmar uma certa homogeneidade nas

fases iniciais de cada unidade de treino do microciclo em estudo. Mais uma vez

verificou-se numa fase inicial com a inclusão de dois exercícios, sendo um

deles com bola e outro sem bola. Também, verificou-se que os dois exercícios

foram realizados em unidades de treino anteriores correspondentes ao

microciclo em análise.

A fase principal desta unidade de treino conteve um propósito geral que

se concentra no treino de transições defesa-ataque, onde várias situações de

jogo são aperfeiçoadas, seguindo uma lógica e uma exigência física implícita e

premeditada pelo treinador. Esta parte do treino subdividiu-se em três

transições, executadas bilateralmente e onde a componente física, velocidade

Page 71: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

52

se sobressai. Por outro lado, verificámos que é um exercício bastante

específico, não apenas por se tratar do aperfeiçoamento de situações de jogo,

mas também pela especificidade situacional e espacial que cada jogador

desempenha na sua posição no sistema de jogo da equipa.

No entanto, importa referir que a fase principal da presente sessão

conteve outro objetivo ou propósito inerente, objetivo esse que se concentra na

finalização.

Numa fase final do treino foi realizado um jogo reduzido 7 vs 7 (+ 7) em

forma de torneio, com o objetivo do incremento de uma motivação extrínseca.

Os Modelos Contemporâneos contêm dois aspetos que são

perfeitamente visíveis nesta sessão de treino. A concentração das cargas de

trabalho da mesma orientação em períodos de curta duração de tempo é

percetível no segundo exercício da fase inicial e em toda a fase principal da

presente unidade de treino. O incremento do trabalho específico no conteúdo

de treino, é outro aspeto do modelo referido e esta subjacente a toda a fase

principal desta unidade de treino. Contudo também verificámos que

relativamente à periodização tática os exercícios propostos nesta fase contêm

aspetos defendidos no princípio da especificidade deste modelo de treino. “O

princípio de especificidade da periodização tática deve criar situações táticas

que o jogo da equipa requisita, incutindo nos jogadores o desenvolvimento de

todas as dimensões, através do modelo de jogo adotado” (Oliveira, 1991).

Page 72: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

53

Figura 22 – Unidade de Treino 16

Page 73: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

54

Durante este microciclo de treino observou-se que, relativamente aos

modelos de periodização utilizada em cada unidade de treino, denota-se uma

predominância no modelo de periodização tática. Contudo, não podemos

afirmar que este seja o modelo de treino adotado pela equipa técnica do C.D.F.

Depois da análise a cada exercício, de cada unidade de treino, não

conseguimos constatar se todos os princípios deste modelo são inerentes a

toda a sua estrutura. Aliás, também verificou-se que duas das unidades de

treino deste microciclo (UT 13 e 14), não vão de encontra a nenhum modelo de

periodização referido na revisão bibliográfica.

Um aspeto bastante evidente em todas as unidades de treino do

microciclo em estudo é a importância dada à componente física. Esta

componente está implícita em todas as unidades de treino na sua fase inicial,

mas tem uma relevância superior na 2ª unidade de treino, onde passa por ser o

propósito principal. De acordo com a relevância que a equipa técnica dá à parte

física, infere-se que alguns exercícios abordam aspetos que constituem a

conceção dos modelos contemporâneos de treino, mais especificamente o

modelo de estado de rendimento prolongado.

Relativamente á unidade de treino de Sábado, por motivos profissionais

não nos foi possível estar presente na sessão de treino. Infelizmente, a

informação relativa a essa sessão de treino não nos foi disponibilizada logo, a

posterior análise da mesma tornou-se impossível.

Em suma, podemos confirmar que a periodização da equipa sénior do

C.D.F não é concebida seguindo um modelo específico de periodização de

treino, pois estão implícitos vários aspetos e princípios de várias metodologias.

Page 74: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

55

6. Conclusões

6.1. Segmento Teórico

A realização deste estágio no Clube Desportivo Feirense foi, sem

dúvida, uma experiência muito enriquecedora no contexto diário de um clube

profissional de futebol.

Durante o tempo em que lá estive adquiri variados conhecimentos

teóricos e práticos que certamente serão importantes para o meu futuro no

âmbito da metodologia de treino, e serão, certamente, um complemento na

minha formação como treinador.

A revisão bibliográfica teve um papel essencial em toda a evolução do

presente estudo, pois ofereceu claramente um visão muito mais abrangente do

que é o futebol e, também, despertou ainda mais a paixão pela modalidade o

que tornou a componente prática muito mais aliciante.

Seguindo todos os dados retirados das componentes teórica e prática

obtivemos as seguintes conclusões:

O Futebol teve uma evolução lenta e gradual que foi moldada através de

diferentes povos, costumes, tradições e culturas;

A Periodização do Treino surgiu no futebol, primeiramente, para melhor

o aspeto “jogador/atleta” e, só depois, para melhorar o aspeto

“jogador/futebolista”;

A periodização de treino para desportos coletivos contempla três

modelos: (i) Modelo Cognitivista; (ii) Modelo de Estado de Rendimento

Prolongado; (iii) Periodização Tática.

A Periodização Tática é uma metodologia de treino que contempla

vários princípios de jogo adjacentes a um Modelo de Jogo predefinido

pelo treinador;

Os princípios, subprincípios e sub-subprincípios da Periodização Tática

estão todos ligados entre si e constituem a base da periodização do

treino;

Page 75: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

56

6.2. Segmento Prático

Apesar de não ter sido possível a presença em todos os treinos

realizados pela equipa sénior do C.D.F. e não ter havido autorização para o

fornecimento dos documentos referentes ao planeamento da época desportiva

2012/2013, obtivemos as seguintes conclusões:

Como aprendiz de treinador, adquiri um vasto conhecimento

relativo à operacionalização, planeamento e execução de

unidades de treino num contexto mesocíclico e microcíclico.

Verifiquei e aprendi com relações interpessoais jogador-jogador,

treinador-jogador.

Percebi a exigência técnica e diretiva que uma equipa de futebol

profissional acarreta.

Page 76: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

57

7. Referências Bibliográficas

Barbanti, V. (1997). Teoria e prática do treinamento esportivo. 2ª Eds. Edgard

Blücher. São Paulo.

Blom F. (1932). The Maya ball game pok-a-tok. Middle American Research

Series 4, 487-527.

Bompa, T. O. (2002). Periodização: teoria e metodologia do treinamento. (4ª ed.). São Paulo: Phorte.

Cox A. (1996). An historical analysis of competitive rubber ball games in

Mesoamerican, Arizona and the Greater Antilles. M.A. thesis. University of

Alberta; 1967.Curr Anthropol, 37(3), 483-509.

Encyclopedia “Neotero Egyglopaidiko lexico Helios”, 8th vol. p. 81.

Fernandes, J. (2007). Periodização no Futebol. Dissertação de Mestrado,

Universidade do Porto, Porto.

Fortaleza de La Rosa, A. (2001). Treinamento desportivo: carga, estrutura e

planejamento. Phorte Editora. São Paulo.

Fox J. G., Ashmore W., Blitz J.H., et al. (1996). Playing with power: ballcourts

and political ritual in Southern Mesoamerica. Curr Anthropol, 37(3), 483-509.

Garcia Manso, J. M., Navarro Valdivielso, M. e Ruiz Caballero, J. A. (1996).

Planificación del Entrenamiento Deportivo. Ed. Gymnos. Madrid.

Garganta, J. (1997). Modelação tática do jogo de Futebol - estudo da

organização da fase ofensiva em equipas de alto rendimento. Dissertação de

Doutoramento. FADEUP. Porto.

Giossos, Yiannis, Sotiropoulos, Aristomenis, Souglis, Athanasios, &

Dafopoulou, Georgia. (2011). Reconsidering on the Early Types of Football.

Baltic Journal of Health & Physical Activity, 3(2), 129-134.

Page 77: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

58

Gomes, A. (2002). Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Ed.

Artmed. Porto Alegre.

Healy P. (1998). Gaelic games and the Gaelic Athletic Association. Boulder,

CO: Irish American Book Company.

Henderson, R., Koppett, L. B. (2001). bat and bishop: the origin of ball games.

Illinois: Univ. of Illinois Press.

Marples, M. (1954). A history of football. London: Secker and Warburg.

Martins, F. (2003). A “Periodização Táctica” segundo Vitor Frade: Mais do que

um conceito, uma forma de estar e reflectir o Futebol. Dissertação de

Licenciatura (não publicada). FADEUP, Porto.

Oliveira, J. G. (2003). Entrevista. In Uma noção fundamental: a Especificidade.

O como investigar a ordem das “coisas” do jogar, uma espécie de invariância

de tipo fractal. Dissertação de Licenciatura apresentada à Faculdade de

Desporto da Universidade do Porto.

Olivova, V. (1984). Sports and games in the ancient world. New York: St.

Martin’s Press.

Prior, I. (1997). The history of the Gaelic Games. Belfast; Ireland: Appletree

Press.

Raposo, V. N. (2002). O Planeamento do Treino Desportivo – Desportos

Individuais. Eds. Caminho. Lisboa.

Roshe, S. (1990). Indigenous games of Indonesia: Preservation of local culture.

Int J Phys Educ, 27(3), 28-34.

Sequeiros, J., Oliveira, A., Castanhede, D., & Dantas, E. (2005). Estudo sobre a Fundamentação do Modelo de Periodização de Tudor Bompa do Treinamento Desportivo. Fitness & Performance Journal, 4(6), 341-347.

Page 78: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

59

Silva, F. M. (1995). Para uma nova teoria da periodização do treino: Um estudo

do atletismo português de meio-fundo e fundo. Dissertação de Doutoramento

(não publicada), FADEUP, Porto.

Silva, F. M. (1997). A necessidade de novas elaborações teórico –

metodológicas para o treino desportivo: uma realidade que se impõe. Revista

Horizonte, 13 (76). Lisboa

Silva, F. M. (1998). Planejamento e periodização do treinamento desportivo:

mudanças e prepspectivas. Treinamento desportivo: reflexões e experiências.

João Pessoa, Editora Universitária, (p. 29-47).

Simri, U. (1973). The ancient Chinese kicking game and it is remnants. Can J

Hist Sport Phys Educ, 4(1), 58-62.

Tokuro Y. K. (2004). A traditional sports culture in Japan. In: Pfister G, editor.

Games of the past-sports for the future? Globalisation. Diversification,

Transformation. Proceedings of the 4th ISHPES/TAFISA Seminar, Duderstadt,-

Germany, 74-79.

Tollinger, M. (2000). Calcio Fiorentino Revisited: A bibliographical puzzle finally

solved. Int J Hist Sport, 17(4), 81-92.

Tschiene, P. (1985). IL ciclo annuale d’allenamento. Revista di Cultura Sportiva,

4 (2), 16-21.

Page 79: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

60

Page 80: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLVIII

8. Anexos

Page 81: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XV

Page 82: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XVI

Anexos I - Diário de Campo

Unidade de Treino: 1 Data: 23/10/12 Hora: 9:45

Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).

Grupo que jogou (GJ) faz alongamentos

Grupo que não jogou (GNJ) faz aquecimento articular sem bola.

Grupo que jogou volta a fazer corrida contínua.

Recuperação 5 Minutos 5 Minutos 5minutos + 5 Minutos

Fase Principal GJ – Exercício técnico de recuperação, passe, receção e movimentação.

Ex: Jogadores passam a bola e movimentam-se para o mesmo local. È permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta apos o passe.

GNJ – Exercício 2x2 e 3x2 Ex: Saem aleatoriamente 3 jogadores com bola de trás de uma baliza e 2 sem bola da baliza oposta. Confronto 3x3, mas caso a equipa de 3 elementos perder a bola o jogador que a perdeu sai e o confronto passa a ser 2x2.

Recuperação Equipa com bola tem de marcar golo e reagir rápido a perda da mesma. Equipa sem bola tem de cortar linha de passe e golo e tentar recuperar a bola.

5 Minutos 10minutos

1

1

1

1

1

1

G

R

G

R

N

N N

N

1

1

1

1

1

Page 83: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XVII

Exercício de posse de bola (Campo 40x30).

Ex: 3 equipas: Azul 10 elementos (GJ), Vermelha e Outra 6 elementos. Series de 1 minuto. 3 Series cada equipa de 6 elementos.

Equipa azul tenta manter a posse de bola durante 1 minuto.

Entre 6 a 10 minutos.

Fase Final GJ – Alongamentos. Logo de seguida vão para o balneário.

GNJ – “Peladinha” 7x7 a 3 toques.

Recuperação 5 Minutos 7 Minutos cada parte.

1

1

1 1 1

1

1

1 1 1

1

1

1 1

1 1

1

Page 84: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XVIII

Unidade de Treino: 2 Data: 24/10/12 Hora: 9:45

Objetivo: Trabalho Físico. Posse de bola.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Alongamentos

Aquecimento geral. Reação, coordenação e velocidade.

5 Minutos. 5 Minutos. 3 Minutos

Fase Principal Exercício físico por estações. Estação A Ex: Contorno dos sinalizadores em corrida de velocidade moderada. Salto a 1 pé nas argolas e sprint na fase final. 3 Voltas cada estação. Estação B

Recuperação Trabalho propriocetivo

5 Minutos 5 Minutos

N

N

N

N

4 4

4

Sprint

“Trote”

Page 85: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XIX

Ex: Nos primeiros sinalizadores, salto com um pé de cada vez. Na segunda subestação salto pés juntos. Parte final corrida com passada larga a contornar as estacas. 3 Voltas cada estação.

Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.

Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.

10 Minutos

Fase Final Jogo reduzido 3 equipas. Equipa que esta de fora faz um meinho.

Alongamentos

Recuperação 3 Minutos cada jogo.

4 4

4

Equipa Equipa Equipa

Verde Azul Laranja

Page 86: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XX

Unidade de Treino: 3 Data: 24/10/12 Hora: 15:30

Objetivo: Transições Defesa-Ataque. Finalização

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Aquecimento geral.

5 Minutos.

Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.

Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O exercicio é executado para os dois lados.

B.

Ex: Quando a bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o

Transição e finalização.

5 Minutos para cada lado

N

N

L

C C

L

M

M M

E E

A

L

C C

L

M

M M

E E

A

Page 87: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXI

médio movimenta-se nas costas do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)

Fase Final 3 Series de abdominais

3 Series de flexões de braços

Alongamentos

Trabalho de força

30 Segundos cada serie.

L

C C

L

M

M M

E E

A

Page 88: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXII

Unidade de Treino: 4 Data: 25/10/12 Hora: 15:30

Objetivo: Jogo 11x11

Unidade de Treino: 5 Data: 30/10/12 Hora: 09:30

Objetivo: Preparação para o jogo no dia seguinte.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Aquecimento geral.

10 Minutos.

Fase Principal Jogo 11x11. Observação de jogo.

30 Minutos para cada lado

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Aquecimento geral.

10 Minutos.

Fase Principal Jogo 11x11 em meio campo. Ex: Uma equipa defende 3 balizas a outra apenas 1 com GR. A equipa que ataca para as 3 balizas tem que entrar com a bola controlada para ser golo.

Coordenação na movimentação defensiva.

25 Minutos

N

N

N

N

Page 89: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXIII

Unidade de Treino: 6 Data: 01/11/12 Hora: 09:30

Objetivo: Preparação para o jogo no dia seguinte.

Bolas paradas (Livres e cantos), com oposição defensiva.

Aproveitar lacunas do adversário demonstrado na observação de jogo do mesmo.

10 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; Condução de bola com os 2 pés; “pentear” a bola 2 pés.

Aquecimento geral.

10 Minutos.

Fase Principal Jogo 3x3 Ex: Jogo com as mãos. Para marcar golo um jogador tem de derrubar um dos dois cones do lado do adversário.

Movimentação

10 Minutos

N

N N

N

1

1

1

1

1

1

Page 90: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXIV

2x2 com apoio Ex: Jogo com os pés. Para marcar golo um jogador tem de derrubar um dos dois cones do lado do adversário. O apoio não pode marcar golo.

Condução de bola Ex: Jogador em condução contorna os cones, quando chegam ao outro lado passa para o colega seguinte e imediatamente tenta alcança-lo e recuperar a bola.

Utilizar o apoio para ganhar superioridade numérica. Reação á perda da bola.

10 Minutos 5 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

1

1 1

1 1

1

N N

Page 91: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXV

Unidade de Treino: 7 Data: 06/11/12 Hora: 9:45

Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).

Grupo que jogou (GJ) faz alongamentos

Grupo que não jogou (GNJ) faz aquecimento articular sem bola.

Grupo que jogou volta a fazer corrida contínua.

Recuperação 5 Minutos 5 Minutos 5minutos + 5 Minutos

Fase Principal GJ – Exercício técnico de recuperação, passe, receção e movimentação.

Ex: Jogadores passam a bola e movimentam-se para o mesmo local. È permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta após o passe.

GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Todo o grupo – Exercício 1x1, 2x2 e 3x3

Ex: Primeiramente sai um jogador de cada lado para um 1x1. Depois de remate ou perda de bola entrem mais 2 jogadores um para cada equipa e assim sucessivamente ate ao 3x3.

Recuperação Reação, coordenação e velocidade Equipa com bola tem de marcar golo e reagir rápido a perda da mesma. Equipa sem bola tem de cortar linha de passe e golo e tentar recuperar a bola.

5 Minutos 5minutos 10 Minutos

1

1

1

1

1

1

G

R

G

R

N

N N

N

1 1

1

N

N

Page 92: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXVI

Fase Final Todo o grupo - “Peladinha” 7x7 com GR.

Alongamentos

Recuperação 20 Minutos 5 Minutos

Page 93: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXVII

Unidade de Treino: 8 Data: 07/11/12 Hora: 9:45

Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de posse de bola.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Alongamentos

Aquecimentos geral

5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.

Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.

10 Minutos

N

N

N

N

Equipa Equipa Equipa

Verde Azul Laranja

Page 94: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXVIII

Exercício de posse de bola (Campo 40x30).

Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.

Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.

10 Minutos

Fase Final Todo o grupo - “Peladinha” 7x7 com GR a 3 toques

Alongamentos

20 Minutos 5 Minutos

1

1

1 1 1

1

1

1

1

1

1 1

1 1

1 1

1

1

1 1

1

1

Page 95: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXIX

Unidade de Treino: 9 Data: 24/10/12 Hora: 15:30

Objetivo: Transições Defesa-Ataque. Finalização

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Aquecimento geral.

5 Minutos.

Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.

Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O exercicio é executado para os dois lados.

Transição e finalização.

5 Minutos para cada lado

N

N

L

C C

L

M

M M

E E

A

Page 96: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXX

B.

Ex: Quando a bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costas do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B).

L

C C

L

M

M M

E E

A

L

C C

L

M

M M

E E

A

Page 97: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXXI

Unidade de Treino: 10 Data: 08/11/12 Hora: 9:45

Objetivo: Jogo 11x11

Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.

Ex: Jogo 3x3 dentro do quadrado delimitado pelos sinalizadores vermelhos. Equipa que começa com a bola tentar marcar golo nas 2 balizas pequenas, a outra equipa se recuperar a bola lança logo a ataque para o “A”; “Es”; ou “Ls” que vão tenra fazer golo na baliza com GR

Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.

10 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Aquecimento geral.

10 Minutos.

Fase Principal Jogo treino com o S.C. Espinho. Observação de jogo.

45 Minutos para cada lado

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

L

L

A

E

E

D

D

D

3x3

N

N

Page 98: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXXII

Unidade de Treino: 11 Data: 09/11/12 Hora: 09:45

Objetivo: Finalização.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”.

Sprints 20 metros, melhores tempos.

Aquecimento geral. Velocidade

5 Minutos.

Fase Principal Finalização (2 lados).

Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.

B.

Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio

Potência e finalização.

5 Minutos para cada lado

N

N N

N

C C

M M

E E

A

1

1 1

1

Page 99: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXXIII

movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este último, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).

Fase Final Jogo 10x10 - 3 balizas de um lado, baliza com GR do outro

Alongamentos

15 Minutos 5 Minutos

M

C C

M M

E E

A

Page 100: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXXIV

Unidade de Treino: 12 Data: 13/11/12 Hora: 9:45

Objetivo: Recuperação para GJ. Posse de bola e transição rápida para GNJ.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Corrida continua todo o grupo.

Exercício técnico de recuperação

Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega que vem receber á frente do sinalizador. Receção orientada e executa exercicio técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).

GJ – Repete corrida contínua.

Aquecimento geral.

5 Minutos. 5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal GNJ – Jogo 7x7. Ex: Cada equipa tem de defender 1 horizontal e uma vertical. 3 Series.

Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.

Ex: Posse de bola dentro do quadrado. A equipa em inferioridade numérica se recuperar a bola lança rápido a transição ofensiva para tentar marcar golo na baliza com GR (o jogador que faz o passe também participa na transição e pode fazer golo). Numa segunda fase a equipa em superioridade tem de concluir 10 passes consecutivos também pode atacar.

Criar sentido defensivo de baliza.

3 Minutos intervalo 1minutos 20 Minutos

1

1

1

1

7x7

A

E

E

D

D

D

10x6

Page 101: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXXV

Fase Final GJ – Alongamentos e recolhe mais cedo aos balneários.

GNJ – Jogo 7x7 3 toques.

5 Minutos 15 Minutos

Page 102: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXXVI

Unidade de Treino: 13 Data: 14/11/12 Hora: 10:30

Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de posse de bola.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Alongamentos

Aquecimentos geral

5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Exercício técnico e físico.

Ex: Dois jogadores começam ao mesmo tempo um para cada lado e contornam os

Precisão na condução de bola.

15 Minutos

N

N

N

N

N

N

Page 103: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXXVII

sinalizadores e as estacas. Depois de passarem a segunda estação de estacas fazem um passe para os colegas que estão a espera e salta as barreiras.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

Page 104: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXXVIII

Unidade de Treino: 14 Data:14/11/12 Hora: 15:30

Objetivo: Cantos.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”. Passes longos 40 metros.

Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Aquecimento geral.

10 Minutos. 5 Minutos

Fase Principal Cantos com remate de “ressaca”.

Ex: O canto é batido para o avançado

ou os centrais tentarem fazer golo. Caso bola saia da área um dos médios remata e tenta fazer o golo.

Reação rápida dos defesas quando há possibilidade de um remate exterior.

20 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N

N

1

1 1

1

L

C C

L

M M M

E E

A

D D D

Page 105: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XXXIX

Unidade de Treino: 15 Data: 15/11/12 Hora: 9:45

Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de posse de bola.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Alongamentos

Aquecimentos geral

5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 40x30).

Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.

Jogo 11x11

Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.

10 Minutos 25 Minutos cada parte

Fase Final 3 Series de abdominais

3 Series de flexões de braços

Alongamentos

Trabalho de força

30 Segundos cada serie.

N

N

N

N

1

1

1 1 1

1

1

1

1

1

1 1

1 1

1 1

1

1

1 1

1

1

Page 106: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XL

Unidade de Treino: 16 Data: 16/11/12 Hora: 09:45

Objetivo: Finalização.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos

Fase Principal Finalização (2 lados).

Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. O jogador que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.

Potência e finalização.

5 Minutos para cada lado

N

N N

N

1

1 1

1

N

N

Page 107: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLI

Unidade de Treino: 17 Data: 20/11/12 Hora: 09:30

Objetivo: Visionamento de vídeo. Não houve treino no terreno.

B

Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este último, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).

Fase Final Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Alongamentos

3 Minutos cada jogo. 5 Minutos

C C

M M

E E

A

M

C C

M M

E E

A

Page 108: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLII

Unidade de Treino: 18 Data: 21/11/12 Hora: 9:45

Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de bola. Transição rápida apos recuperação de bola.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Alongamentos

Aquecimento geral. Reação, coordenação e velocidade.

5 Minutos. 5 Minutos. 3 Minutos

Fase Principal Posse de bola – 3 equipas – 14x7. 2 Toques Ex: Duas equipas unem-se contra a outra e fazem posse de bola em superioridade numérica. Ao sinal equipa com posse passa a jogar com a equipa de outra cor.

Posse de bola e mudança de pensamento de jogo.

15 Minutos

N

N

N

N

1

1

1

1 1

1

1

1 1 1

1 1

1 1

1 1

1

1

1 1

1

1

Page 109: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLIII

Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.

Ex: As duas equipas tentam marcar golo na baliza com GR dentro do quadrado. A equipa que esta sem posse se recuperar lança rápido o ataque para os extremos e avançado e o jogador que faz o passe apoia.

Jogo 11x11 – meio campo – 3 toques

Finalização

Ex: Avançado desloca-se para a parte lateral da entrada da área, recebe o passe do extremo daquele lado e de primeira devolve ao mesmo. Este faz um movimento de fora para dentro, recebe o passe do avançado e ou finaliza ou passa para o outro extremo que entretanto se deslocou ao 2º poste.

Transição rápida apos recuperação de bola. Decisão no último terço do campo.

15 Minutos 20 Minutos 10 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

A

E

E

D

D

D

7x7

E E A

Page 110: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLIV

Unidade de Treino: 19 Data: 22/11/12 Hora: 9:45

Objetivo: Jogo Treino

Unidade de Treino: 20 Data: 23/11/12 Hora: 9:45

Objetivo: Bolas paradas

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Aquecimento geral.

10 Minutos.

Fase Principal Jogo treino com os Juniores Observação de jogo.

45 Minutos para cada lado

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Meinhos – 2 grupos – 10x2.

Velocidade e velocidade de reação (sem bola). A.

Ex: os jogadores coloca-se frente a frente em grupos de dois. O preparador físico diz um número, se este for par os jogadores sprintam até ao sinalizador á sua direita, se for ímpar o sprint é realizada para a sua esquerda.

Aquecimento geral. Velocidade e velocidade de reação.

10 Minutos. 6 Series.

N

N

N

N

Page 111: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLV

B.

Ex: Ao sinal jogador do sinalizador mais adiantado tenta chegar ao sinalizador a 20 metros sem que o jogador que sai 3 metros atrás de si o alcance.

3 Series

Fase Principal Bolas paradas (cantos; livres diretos e indiretos), dos dois lados.

15 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N

N

N

N

Page 112: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLVI

Unidade de Treino: 21 Data: 27/11/12 Hora: 9:45

Objetivo: Bolas paradas. Preparação para o jogo do dia seguinte com o Sporting “B”.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Meinhos – 2 grupos – 10x2.

Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Alongamentos

Aquecimento geral.

10 Minutos. 5 Minutos

Fase Principal Jogo 11x11 a meio campo - 3 balizas de um lado, baliza com GR do outro.

15 Minutos

Fase Final Bolas paradas (cantos; livres diretos e indiretos), dos dois lados.

Alongamentos

10 Minutos 5 Minutos

N

N

Page 113: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLVII

Unidade de Treino: 22 Data: 30/11/12 Hora: 9:45

Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).

GJ faz alongamentos

GNJ faz aquecimento articular sem bola.

Recuperação 5 Minutos 5 Minutos 5minutos 10 Minutos

Fase Principal GNJ Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.

GJ faz exercício técnico de recuperação.

Ex: Jogador que tem a bola passa para o colegar que vem receber á frente do sinalizador. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).

Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola. Recuperação

10 Minutos 10 Minutos

Equipa Equipa Equipa

Verde Azul Laranja

1

1

1

1

Page 114: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLVIII

Jogo reduzido com “Jóquer”.

GJ - Meinho

Perceção de viragem de jogo e coesão defensiva

10 Minutos 10minutos

Fase Final Todo o grupo - “Peladinha” 7x7 com GR e “Jóquer” a 3 toques.

Alongamentos

Recuperação 20 Minutos 5 Minutos

6x6+J

Page 115: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLIX

Unidade de Treino: 23 Data: 03/12/12 Hora: 9:45

Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de posse de bola.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Alongamentos

Aquecimentos geral

5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 40x30).

Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.

Jogo 11x11

Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.

10 Minutos 20 Minutos cada parte

Fase Final Finalização (2 lados) Decisão no último terço do campo.

10 Minutos

N

N

N

N

1

1

1 1 1

1

1

1

1

1

1 1

1 1

1 1

1

1

1 1

1

1

Page 116: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

L

Ex: Avançado jogo no extremo que recebe orientado e cruza para posterior finalização. Avançado que faz o passe desloca-se ao 1º poste, outro avançado movimenta-se para a zona de penalti e o extremo do lado ao posto movimenta-se ao 2º poste.

Alongamentos

5 Minutos

E E A A

Page 117: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LI

Unidade de Treino: 24 Data: 04/12/12 Hora: 09:45

Objetivo: Finalização.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos

Fase Principal Finalização (2 lados).

Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.

B.

Potência e finalização.

5 Minutos para cada lado

N

N N

N

1

1 1

1

N

N

Page 118: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LII

Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).

Fase Final Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Alongamentos

3 Minutos cada jogo. 5 Minutos

C C

M M

E E

A

M

C C

M M

E E

A

Page 119: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LIII

Unidade de Treino: 25 Data: 11/12/12 Hora: 09:45

Objetivo: Finalização.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercício técnico de passe, receção e movimentação.

Ex: Jogadores passam a bola e movimentam-se para o mesmo local. È permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta apos o passe.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.

Ex: As duas equipas tentam marcar golo na baliza com GR dentro do quadrado. A equipa que esta sem posse se recuperar lança rápido o ataque para os extremos e avançado e o jogador que faz o passe apoia.

Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Potência e finalização.

5 Minutos para cada lado 3 Minutos cada jogo

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N

N

1

1

1

1

1

1

A

E

E

D

D

D

7x7

Page 120: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LIV

Unidade de Treino: 26 Data: 12/12/12 Hora: 09:45

Objetivo: Posse de bola. Jogo treino.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.

Jogo 11x11

Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.

10 Minutos 15 Minutos cada parte

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N

N

N

N

Equipa Equipa Equipa

Verde Azul Laranja

Page 121: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LV

Unidade de Treino: 27 Data: 13/12/12 Hora: 09:45

Objetivo: Finalização.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos

Fase Principal Finalização (2 lados).

Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.

Potência e finalização.

5 Minutos para cada lado

N

N N

N

1

1 1

1

N

N

Page 122: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LVI

B.

Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).

Fase Final Jogo 11x11 a meio campo - 3 balizas de um lado, baliza com GR do outro.

Alongamentos

15 Minutos 5 Minutos

C C

M M

E E

A

M

C C

M M

E E

A

Page 123: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LVII

Unidade de Treino: 28 Data: 18/12/12 Hora: 9:45

Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).

GJ faz alongamentos

GNJ faz aquecimento articular sem bola.

Recuperação 5 Minutos 5 Minutos 5minutos 10 Minutos

Fase Principal GJ corrida intervalado (1/3)

GNJ corrida intervalada (2/3)

Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Recuperação 10 Minutos 3 Minutos cada jogo

Fase Final Alongamentos Recuperação 5 Minutos

Page 124: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LVIII

Unidade de Treino: 29 Data: 19/12/12 Hora: 9:45

Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de bola. Transição rápida apos recuperação de bola.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Alongamentos

Aquecimento geral. Reação, coordenação e velocidade.

5 Minutos. 5 Minutos. 3 Minutos

Fase Principal Posse de bola – 3 equipas – 14x7. 2 Toques Ex: Duas equipas unem-se contra a outra e fazem posse de bola em superioridade numérica. Ao sinal equipa com posse passa a jogar com a equipa de outra cor.

Posse de bola e mudança de pensamento de jogo. ~

15 Minutos

N

N

N

N

1

1

1

1 1

1

1

1 1 1

1 1

1 1

1 1

1

1

1 1

1

1

Page 125: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LIX

Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.

Ex: As duas equipas tentam marcar golo na baliza com GR dentro do quadrado. A equipa que esta sem posse se recuperar lança rápido o ataque para os extremos e avançado e o jogador que faz o passe apoia.

Jogo 11x11 – meio campo – 3 toques

Transição rápida apos recuperação de bola.

15 Minutos 20 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

A

E

E

D

D

D

7x7

Page 126: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LX

Unidade de Treino: 30 Data: 20/12/12 Hora: 9:45

Objetivo: Posse de bola. Reação rápida a perda de posse de bola.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Alongamentos

Aquecimentos geral

5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 40x30).

Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.

Jogo 11x11

Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.

10 Minutos 25 Minutos cada parte

Fase Final 3 Series de abdominais

3 Series de flexões de braços

Alongamentos

Trabalho de força

30 Segundos cada serie.

N

N

N

N

1

1

1 1 1

1

1

1

1

1

1 1

1 1

1 1

1

1

1 1

1

1

Page 127: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXI

Unidade de Treino: 31 Data: 21/12/12 Hora: 09:45

Objetivo: Finalização.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos

Fase Principal Finalização (2 lados).

Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.

Potência e finalização.

5 Minutos para cada lado

N

N N

N

1

1 1

1

N

N

Page 128: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXII

B

Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).

Fase Final Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Alongamentos

3 Minutos cada jogo. 5 Minutos

C C

M M

E E

A

M

C C

M M

E E

A

Page 129: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXIII

Unidade de Treino: 32 Data: 04/01/13 Hora: 09:45

Objetivo: Finalização.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos

Fase Principal Finalização (2 lados).

Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.

Potência e finalização.

5 Minutos para cada lado

N

N N

N

1

1 1

1

N

N

Page 130: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXIV

B

Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo, joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).

Fase Final Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Alongamentos

3 Minutos cada jogo. 5 Minutos

C C

M M

E E

A

M

C C

M M

E E

A

Page 131: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXV

Unidade de Treino: 33 Data: 08/01/13 Hora: 9:45

Objetivo: GJ recuperação. GNJ posse de bola.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento GJ - corrida contínua

GNJ - Exercícios articulares.

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

GJ - Alongamentos

Exercício de velocidade, reação e velocidade de reação.

Ex: Jogadores saem 2 a 2 e depois de o preparador físico dizer a cor do sinalizador eles sprintam a velocidade máxima ate esse sinalizador, quando estão a chegar o preparador físico diz outra cor e apos eles tocar no primeiro sinalizador tem de ir para o seguinte e assim sucessivamente.

Alongamentos

Recuperação Aquecimento geral. Velocidade e reação

5 Minutos. 5 Minutos. 5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Posse de bola – 2 equipas de 4 elementos mais “Jóquer”.

Ex: Num espaço de 20mx20m as duas equipas tentam fazer posse de bola com ajuda dos apoios.

Posse de bola.

15 Minutos

N

N

N

N

1

1

1

1 1

1

1 1

J

1

1 1

Page 132: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXVI

Recuperação de bola e transição rápida para o ataque.

Ex: As duas equipas tentam marcar golo na baliza com GR dentro do quadrado. A equipa que esta sem posse se recuperar lança rápido o ataque para os extremos e avançado e o jogador que faz o passe apoia.

GNJ - Jogo reduzido 6x6 – 3 toques.

Transição rápida apos recuperação de bola.

15 Minutos 20 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

A

E

E

D

D

D

7x7

Page 133: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXVII

Unidade de Treino: 34 Data: 09/01/13 Hora: 09:45

Objetivo: Posse de bola.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.

Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.

15 Minutos 3 Minutos cada jogo

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

Equipa Equipa Equipa

Verde Azul Laranja

1

1 1

1

N

N

Page 134: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXVIII

Unidade de Treino: 35 Data: 09/01/13 Hora: 15:30

Objetivo: Transições Defesa-Ataque. Finalização

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Meinhos – 2 grupos – 10x2.

Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Alongamentos

Aquecimento geral.

10 Minutos. 5 Minutos

Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.

Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O exercicio é executado para os dois lados.

Transição e finalização.

5 Minutos para cada lado

N

N

A

E E

M M

M

L

C C

L

Page 135: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXIX

B.

Ex: Quando a bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costas do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)

Fase Final Jogo 11x11 em maio campo

Alongamentos

10 Minutos cada parte. 5 Minutos

A

E E

M M

M

L

C C

L

A

E E

M M

M

L

C C

L

Page 136: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXX

Unidade de Treino: 36 Data: 10/01/13 Hora: 09:45

Objetivo: Posse de bola. Finalização

Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 30mx20m).

Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar apenas com 1 toque.

Jogo 11x11

Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.

10 Minutos 15 Minutos cada parte

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Alongamentos

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos 5 Minutos

Fase Final Finalização Velocidade de execução

10 Minutos

1

1 1

1

N

N

1

1

1 1

1 1

1

1

1

1 1

1

1 1 1

1 1

Page 137: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXI

Ex: Treinador lança a bola com o pé ou com a mão, num trajetória aérea ou junto ao solo, o avançado tem de fazer um receção a sua escolha (pé, peito, coxa, etc.) e finalizar á meia-volta.

Alongamentos

5 Minutos

A

T

Page 138: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXII

Unidade de Treino: 37 Data: 11/01/13 Hora: 09:45

Objetivo: Posse de bola. Finalização

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercício técnico.

Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega que vem receber á frente do sinalizador. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimento geral.

Velocidade e velocidade de

reação

5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal

Finalização (2 lados).

Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.

Potência e finalização.

5 Minutos para cada lado

1

1 1

1

N

N

N

N N

N

Page 139: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXIII

Fase Final Alongamentos Recuperação 5 Minutos

B

Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).

Exercício de posse de bola (Campo 20mx20m). 5x5 + 2 apoios ofensivos.

Ex: Ambas as equipas tentam marca golo com ajuda dos seus apoios, mas cada vez que um jogador passar a bola para o seu apoio tem de trocar posição com ele.

Aproveitamento da superioridade numérica ofensiva. Promover trocas de posições.

10 Minutos

C C

M M

E E

A

M

C C

M M

E E

A

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1 1

1

Page 140: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXIV

Unidade de Treino: 38 Data: 19/01/13 Hora: 09:45

Objetivo: Posse de bola. Finalização. Vasculação defensiva.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Alongamentos

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Posse de bola – 3 equipas – 10x5. 2 Toques. Ex: Duas equipas unem-se contra a outra e fazem posse de bola em superioridade numérica. Ao sinal equipa com posse passa a jogar com a equipa de outra cor.

Jogo reduzido com 4 balizas

Posse de bola e mudança de pensamento de jogo. Perceção de momentos de jogo.

15 Minutos 15 Minutos

1

1 1

1

N

N

1

1

1

1 1

1 1 1

1 1

1 1 1

1

1

1

4x4

Page 141: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXV

Ex: Jogadores menos utilizados fazem jogo reduzido onde tem de defender e atacar 2 balizas.

Vasculação defensiva. Ex: Equipa azul troca a bola a espera de o sinal do treinador para atacar. Equipa Laranja treina vasculação defensiva e linha de fora de jogo.

Movimentação defensiva.

15 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

A

E

E

D

D

D

D

M

Page 142: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXVI

Unidade de Treino: 39 Data: 22/01/13 Hora: 09:45

Objetivo: Transições Defesa-Ataque. Finalização

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Meinhos – 2 grupos – 10x2.

Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Aquecimento geral.

10 Minutos.

Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.

Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O exercicio é executado para os dois lados.

Transição e finalização.

5 Minutos para cada lado

N

N

A

E E

M M

M

L

C C

L

Page 143: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXVII

B

Ex: Quando a bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costas do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

A

E E

M M

M

L

C C

L

A

E E

M M

M

L

C C

L

Page 144: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXVIII

Unidade de Treino: 40 Data: 25/01/13 Hora: 09:45

Objetivo: Posse de bola. Finalização.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Alongamentos

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos 5 Minutos

Fase Principal

Posse de bola – 2 equipas de 4 elementos mais “Jóquer”.

Ex: Num espaço de 20mx20m as duas equipas tentam fazer posse de bola com ajuda dos apoios.

Exercício de posse de bola (Campo 20mx20m). 6x6 + 2 apoios ofensivos.

Posse de bola. Aproveitamento da superioridade numérica ofensiva. Promover trocas de posições.

10 Minutos 15 Minutos

3

3 3

3

N

N

1

1

1

1 1

1

1 1

J

1

1 1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1 1

1

1

1

Page 145: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXIX

Ex: Ambas as equipas tentam marca golo com ajuda dos seus apoios, mas cada vez que um jogador passar a bola para o seu apoio tem de trocar posição com ele. Vasculação defensiva.

Finalização (2 lados).

Ex: Avançados ou médios na zona central fazem o passe no espaço para extremos ou laterais cruzarem para a área. Os jogadores que passou movimenta-se para a entrada da área, outro da zona central movimenta-se para o 1º poste e o extremo ou lateral do lado oposto ao 2º poste.

B.

Ex: A bola começa num central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se para a zona do penalti, e extremo cruza (Movimentação sem bola é igual a A)

Potência e finalização.

5 Minutos cada lado

N

N N

N

C C

M M

E E

A

Page 146: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXX

C

Ex: Troca de bola desde o central, a passar pelos 3 médios e avançado. Este ultimo joga no extremo que cruza de primeira para a área. (Movimentação sem bola Igual em A e B).

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

M

C C

M M

E E

A

Page 147: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXXI

Unidade de Treino: 41 Data: 29/01/13 Hora: 9:45

Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola finalização.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Corrida continua (GJ).

GNJ – Exercício técnico de recuperação, passe, receção e movimentação.

Ex: Jogadores passam a bola e movimentam-se para o mesmo local. È permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta após o passe.

Grupo que jogou (GJ) faz alongamentos

GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

GJ volta a fazer corrida contínua.

Recuperação Aquecimentos geral. Reação, coordenação e velocidade

10 Minutos 5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal

GNJ - Exercício de posse de bola (Campo 30x20).

Ex: 3 equipas mas 2 delas unem-se e formam a equipa Azul de 8 elementos (GJ), Vermelha e Outra 4 elementos. Series de 1 minuto. 3 Series cada equipa de 4 elementos.

GJ – Meinhos

Equipa azul tenta manter a posse de bola durante 1 minuto. Recuperação

10 Minutos 5minutos

1

1

1

1

1

1

N

N

1

1 1 1

1

1

1 1

1

1

1

1

1

Page 148: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXXII

GNJ - Finalização

Ex: Transição desde a linha média ate

a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com a pressão da defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.

GNJ – Remate fora da área.

Ex: Jogadores contornam as estacas com bola e rematam a baliza.

Movimentação e finalização. Fazer golo.

10 Minutos 10 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

D

M M L L

E E A

N N

Page 149: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXXIII

Unidade de Treino: 42 Data: 31/01/13 Hora: 9:45

Objetivo: Posse de bola. Jogo 11x11 e bolas paradas

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta. GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimentos geral. Reação, coordenação e velocidade

10 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 40x30).

Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.

Jogo 11x11

Posse de bola e reação rápida á perda da mesma.

10 Minutos 20 Minutos cada parte.

Fase Final Bolas parada (Livres diretos)

Alongamentos

10 Minutos 5 Minutos

N

N

N

N

1

1

1 1 1

1

1

1

1

1

1 1

1 1

1 1

1

1

1 1

1

1

Page 150: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXXIV

Unidade de Treino: 43 Data: 01/02/13 Hora: 9:45

Objetivo: Finalização. Jogo 11x11.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta. GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Meinhos

Aquecimentos geral. Reação, coordenação e velocidade Aquecimento com bola

10 Minutos 5 Minutos 10 Minutos

Fase Principal

Finalização.

Ex: Transição desde a linha média ate a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com a pressão da defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.

Jogo 11x11 em maio campo.

Movimentação ofensiva e finalização

10 Minutos Cada lado 20 Minutos cada parte.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N

N

N

N

D

M M L L

E E A

Page 151: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXXV

Unidade de Treino: 44 Data: 06/02/13 Hora: 9:45

Objetivo: Posse de bola. Posicionamento em inferioridade numérica.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares (20mx20m)

Ex: os atletas fazem trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.).

Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimentos geral. Aquecimento com bola Reação, coordenação e velocidade

5 Minutos 5 Minutos 10 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola

Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta

Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.

15 Minutos

N

N

N N

3

3 3

3

Equipa Equipa Equipa

Verde Azul Laranja

Page 152: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXXVI

fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.

Jogo 11x9 com preocupação tática. Ex: 3 zonas que definem os 3 sectores táticos (defensivo; médio e ofensivo). Centrais e avançados não podem sair da zona A e C. Laterais e extremos podem jogar nos seus respetivos sectores mais B. Jogo 10x10 campo reduzido

Marcar golo, contudo equipa em inferioridade tem de tapar linha de passe e linha de baliza.

15 Minutos. 10 Minutos cada parte.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

A B C

Page 153: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXXVII

Unidade de Treino: 45 Data: 07/02/13 Hora: 09:45

Objetivo: Posse de bola. Finalização

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta. GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.

Exercício técnico.

Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega que vem receber á frente do sinalizador. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimento geral.

Aquecimento geral

Velocidade e velocidade de reação

5 Minutos 10 Minutos 5 Minutos

1

1 1

1

N

N

N

N

Page 154: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXXVIII

Fase Principal

Jogo reduzido 10x10. Campo (50mx50m).

Ex: 2 equipas jogo a 3 toques. Para ser golo o jogador que tem a bola tem de ultrapassar a linha de fundo.

Jogo 11x11

Finalização simples. (2 lados)

Ex: Laterais e extremo tabelam e cruzam para o avançado finalizar.

Remate fora da área.

Ex: Jogadores contornam as estacas com bola e rematam a baliza.

Aproveitar todo o espaço. Cruzamentos e finalização. Precisão de remate.

15 Minutos 25 Minutos cada parte 10 Minutos 10 Minutos.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

10x10

N N

E E A

L L

Page 155: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

LXXXIX

Unidade de Treino: 46 Data: 08/02/13 Hora: 9:45

Objetivo: Finalização. Jogo reduzido.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercícios articulares (20mx20m)

Ex: os atletas fazem trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.).

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimento com bola. Aquecimento geral. Reação, coordenação e velocidade

5 Minutos 5 Minutos 10 Minutos

N

N

3

3 3

3

N N

Page 156: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XC

Fase Principal Finalização

Ex: Treinador lança a bola com o pé ou com a mão, num trajetória aérea ou junto ao solo, o avançado tem de fazer um receção a sua escolha (pé, peito, coxa, etc.) e finalizar á meia-volta.

Torneio 8x8 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Velocidade de execução.

10 Minutos 3 Minutos cada jogo.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

T

A

Page 157: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XCI

Unidade de Treino: 47 Data: 14/02/13 Hora: 09:45

Objetivo: Preocupação tática.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta. GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.

Exercício técnico.

Ex: Jogador que tem a bola passa para o colegar que vem receber á frente do sinalizador. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimento geral.

Aquecimento geral

Velocidade e velocidade de reação

5 Minutos 10 Minutos 5 Minutos

1

1 1

1

N

N

N

N

Page 158: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XCII

Fase Principal Jogo reduzido 10x10. Campo (50mx50m).

Ex: 2 equipas jogo a 3 toques. Para ser golo o jogador que tem a bola tem de ultrapassar a linha de fundo.

Jogo 11x11

Aproveitar todo o espaço.

15 Minutos 15 Minutos cada parte.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

10x10

Page 159: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XCIII

Unidade de Treino: 48 Data: 20/02/13 Hora: 09:45

Objetivo: Posse de bola. Transições defesa-ataque.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Alongamentos

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 30mx20m).

Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela até então equipa de apoio.

Transição defesa-ataque com finalização. A.

Posse de bola. Transição e finalização.

10 Minutos 20 Minutos

3

3 3

3

N

N

1

1

1

1

1

1 1

1

1

1 1

1 1

1

1 1

Page 160: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XCIV

Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O executado para os dois lados.

B.

Ex: Quando a bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costas do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)

L

C C

L

M

M M

E E

A

L

C C

L

M

M M

E E

A

Page 161: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XCV

C.

Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)

Jogo 8x8 – Baliza normal de um lado 3 balizas do outro.

15 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

L

C C

L

M

M M

E E

A

Page 162: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XCVI

Unidade de Treino: 49 Data: 21/02/13 Hora: 9:45

Objetivo: Finalização

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Meinho.

Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimento com bola. Aquecimentos geral. Reação, coordenação e velocidade

10 Minutos 10 Minutos 5 Minutos

Fase Principal

Finalização

Ex: Transição desde a linha média ate

a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com a pressão da defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.

Equipa azul tenta manter a posse de bola durante 1 minuto. Recuperação Movimentação e finalização.

10 Minutos 5minutos 10 Minutos

N

N

N

N

D

M M L L

E E A

Page 163: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XCVII

Remate fora da área.

Ex: Jogadores contornam as estacas com bola e rematam a baliza.

Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Fazer golo. 10 Minutos 3 Minutos cada jogo.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N N

Page 164: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XCVIII

Unidade de Treino: 50 Data:26/02/13 Hora: 09:45

Objetivo: Preocupação tática. Transição defesa-ataque.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta. GNJ- Exercício de velocidade e coordenação motora.

Exercício técnico.

Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega e movimenta-se para o seu lugar. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.).

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimento geral.

Aquecimento com bola.

Velocidade e velocidade de reação

5 Minutos 10 Minutos 5 Minutos

1 1

1

1

N

N

N

N

1

1

Page 165: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XCIX

Fase Principal

Exercício de posse de bola

Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.

Finalização.

Ex: Transição desde a linha média ate a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com a pressão do defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.

Jogo 10x10 com preocupação tática. Ex: 3 zonas que definem os 3 sectores táticos (defensivo; médio e ofensivo). Centrais e avançados não podem sair da zona A e C. Laterais e extremos podem jogar nos seus respetivos sectores mais B.

Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola. Movimentação ofensiva e finalização. Marcar golo, contudo saber que tem de se atacar e defender em bloco.

10 Minutos. 10 Minutos. 15 Minutos.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

Equipa Equipa Equipa

Verde Azul Laranja

D

M M L L

E E A

A B C

Page 166: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

C

Unidade de Treino: 51 Data: 27/02/13 Hora: 9:45

Objetivo: Finalização.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercício técnico.

Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega e movimenta-se para o seu lugar. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.). No final 2x2 posse de bola.

Aquecimento com bola.

15 Minutos

Fase Principal Finalização

Ex: Transição desde a linha média ate

a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com o pressão do defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.

Equipa azul tenta manter a posse de bola durante 1 minuto.

10 Minutos

D

M M L L

E E A

1 1

1

1

1

Page 167: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CI

Exercício tático.

Ex: Equipa vermelha tenta chegar ao último terço de jogo virando o jogo de flanco. Depois de entrar no ultimo terço (representado pela linha horizontal) a jogada desenrola-se normalmente com o objetivo de fazer golo.

Remate fora da área.

Ex: Jogadores contornam as estacas com bola e rematam a baliza.

Objetividade no último terço do terreno. Fazer golo.

10 Minutos 10 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N N

C

L

M

C

L

A

M

M

N

M

E E

Page 168: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CII

Unidade de Treino: 52 Data: 01/03/13 Hora: 9:45

Objetivo: Preocupação tática

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Meinho – 2 grupos – 10x2 a 1 toque

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Alongamentos

Aquecimento com bola. Velocidade e velocidade de reação

10 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Jogo reduzido 10x10. Campo (50mx50m).

Ex: Centrais jogam direto para o avançado, este tenta ganhar a bola de costas para a baliza. Linha defensiva em linha.

Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Jogo direto. Linha defensiva em linha.

20 Minutos 3 Minutos cada jogo.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N

N

10x10

Page 169: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CIII

Unidade de Treino: 53 Data: 05/02/13 Hora: 9:45

Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).

Grupo que jogou (GJ) faz alongamentos

Grupo que não jogou (GNJ) faz aquecimento articular sem bola.

Grupo que jogou volta a fazer corrida contínua.

Recuperação 5 Minutos 5 Minutos 5minutos + 5 Minutos

Fase Principal GJ – Exercício técnico.

Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega e movimenta-se para o seu lugar. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.). No final 2x2 posse de bola.

GNJ – Exercício 1x1 2x2 e 3x2 Ex: Saem aleatoriamente 3 jogadores com bola de trás de uma baliza e 2 sem bola da baliza oposta. Confronto 3x3, mas caso a equipa de 3 elementos perder a bola o jogador que a perdeu sai e o confronto passa a ser 2x2.

Recuperação Equipa com bola tem de marcar golo e reagir rápido a perda da mesma. Equipa sem bola tem de cortar linha de passe e golo e tentar recuperar a bola.

5 Minutos 10minutos

G

R

G

R

N

N N

N

1

1

1

1

1

1 1

1

1

1

Page 170: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CIV

Exercício 1x1 2x2 e 3x2 Ex: è atribuído um numero a cada jogar de cada equipa. Quando o treinador disser esse numero os jogadores respetivos ao mesmo saem de lado da sua baliza e fazem um 1x1.

Reação 10 Minutos

Fase Final GJ – Alongamentos. Logo de seguida vão para o balneário.

GNJ – “Peladinha” 5x5 a 3 toques.

Recuperação 5 Minutos 7 Minutos cada parte.

G

R

G

R

N N

1 1

Page 171: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CV

Unidade de Treino: 54 Data: 06/03/13 Hora: 09:45

Objetivo: Posse de bola e transições rápidas apos recuperação da mesma.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”; Receção de peito, de ponta e de coxa; passe de sola. Toque 1x1.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.

Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.

10 Minutos

1

1 1

1

N

N

Equipa Equipa Equipa

Verde Azul Laranja

Page 172: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CVI

Jogo reduzido 9x9+2 “Jóqueres”. Campo (50mx50m).

Jogo 11x11

Criar sempre situações de superioridade numérica. Uma das equipas tem apenas 5segundos para marcar golo apos entrar no ultimo terço do campo

12 Minutos .

Fase Final Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Alongamentos

3 Minutos cada jogo. 5 Minutos

9x9+2

Page 173: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CVII

Unidade de Treino: 55 Data: 07/03/13 Hora: 9:45

Objetivo: Posse de bola. Jogo 11x11

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Alongamentos

Aquecimento geral

5 Minutos 5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola (Campo 40x30).

Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela ate então equipa de apoio.

Jogo 11x11 Ex: Os médios da equipa que defende não podem entrar no ultimo terço defensivo para ajudarem a sua defesa.

Posse de bola e reação rápida a perda da mesma. Tapar linha da baliza em inferioridade numérica.

10 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N

N

N

N

1

1

1 1 1

1

1

1

1

1

1 1

1 1

1 1

1

1

1 1

1

1

Page 174: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CVIII

Unidade de Treino: 56 Data: 08/03/13 Hora: 9:45

Objetivo: Reação ofensiva e defensiva.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Meinhos – 2 grupos – 10x2.

Velocidade e velocidade de reação (sem bola). A.

Ex: os jogadores coloca-se frente a frente em grupos de dois. O preparador físico diz um numero, se este for par os jogadores sprintam até ao sinalizador á sua direita, se for ímpar o sprint é realizado para a sua esquerda. B.

Ex: Ao sinal jogador do sinalizador mais adiantado tenta chegar ao sinalizador a 20 metros sem que o jogador que sai 3 metros atrás de si o alcance.

Aquecimento geral. Velocidade e velocidade de reação.

10 Minutos. 6 Series. 3 Series

Fase Principal Jogo reduzido 9x9+2 “Jóqueres”. Campo (50mx50m).

Ex: Equipa que ataca para a baliza tem de marcar golo, mas sempre que a bola sai um jogador da mesma equipa vai cruzar de primeira uma das bolas que se encontra na linha de fundo. A equipa que não tem baliza tem apenas de manter maior tempo possível a posse de bola e não deixar a outra equipa marcar golo.

Reação ofensiva e defensiva

25 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N

N

N

N

N

N

9x9

Page 175: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CIX

Unidade de Treino: 57 Data: 13/03/13 Hora: 9:45

Objetivo: Posse de bola. Transições.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares (20mx20m)

Ex: os atletas fazem trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.).

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimentos geral. Reação, coordenação e velocidade

5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Exercício de posse de bola

Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.

Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.

15 Minutos

N

N

N N

Equipa Equipa Equipa

Verde Azul Laranja

Page 176: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CX

Transição defesa-ataque com finalização. A.

Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O executado para os dois lados.

B.

Ex: Quando o bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costa do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um

Transições ofensivas e finalização.

20 Minutos.

A

E E

M M

M

L

C C

L

A

E E

M M

M

L

C C

L

A

E E

M M

M

L

C C

L

Page 177: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXI

passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)

Jogo 10x11 Ex: equipa em superioridade numérica ataca para 3 balizas pequenas e a outra para um baliza normal.

10 Minutos cada parte.

Fase Final Finalização simples. (2 lados)

Ex: Laterais e extremo tabelam e cruzam para o avançado finalizar.

Alongamentos

10 Minutos 5 Minutos

E E A

L L

Page 178: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXII

Unidade de Treino: 58 Data: 14/03/13 Hora: 9:45

Objetivo: Preocupação tática

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Meinho – 2 grupos – 10x2 a 1 toque

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Alongamentos

Aquecimento com bola. Velocidade e velocidade de reação

10 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Jogo reduzido 11x11. Campo (50mx50m).

Ex: Equipa com bola quando entra no ultimo terço do terreno tem 5 segundos para tentar fazer golo.

Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Ataque rápido

15 Minutos cada parte 3 Minutos cada jogo.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N

N

11x11

Page 179: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXIII

Unidade de Treino: 59 Data: 19/03/13 Hora: 9:45

Objetivo: Recuperação ativa para jogadores titulares. Jogadores suplentes, posse de bola e situação de igualdade e inferioridade numérica.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Corrida continua (todo o grupo).

GJ – Exercício técnico.

Ex: Jogador que tem a bola passa para o colega e movimenta-se para o seu lugar. Receção orientada e executa exercício técnico (Condução 2 pés; Passe; tabela; etc.). No final 2x2 posse de bola.

Aquecimento sem bola. Aquecimentos com bola.

10 Minutos 10 Minutos.

Fase Principal Exercício técnico e físico.

Ex: Dois jogadores começam ao

mesmo tempo um para cada lado e contornam os sinalizadores e as estacas. Depois de passarem a segunda estação de estacas fazem um passe para os colegas que estão a espera e salta as barreiras.

Precisão na condução de bola.

10 Minutos

1

1 1

1

1

1

N

N

Page 180: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXIV

Exercício de posse de bola (Campo 40x30).

Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela ate então equipa de apoio. .

Jogo 9x9

Posse de bola e reação rápida a perda da mesma.

15 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

1

1

1 1 1

1

1

1

1

1

1 1

1 1

1 1

1

1

1 1

1

1

Page 181: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXV

Unidade de Treino: 60 Data: 21/03/13 Hora: 9:45

Objetivo: Finalização

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício técnico de passe, receção e movimentação.

Ex: Jogadores passam a bola e movimentam-se para o mesmo local. É permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta após o passe. São aplicadas vários nuances técnicas ao longo do exercício tais como, tabelas, receber com um pé e passar com o outro, etc.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimento sem bola Aquecimentos com bola

5minutos 10 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Finalização

1 1

1

1

1

1

N

N

N

N

Page 182: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXVI

Ex: Transição desde a linha média ate

a linha mais avançada (2 lados). Médio faz o passe ao extremo do mesmo lado, este passa para o lateral também do mesmo lado que faz o passe para o avançada. O avançado, com o pressão do defesa joga para o extremo que entretanto se movimentou e cruza para posterior finalização. O médio e o extremo do lado aposto aparecem na área para finalizar.

Remate fora da área.

Ex: Passe para o colega que se encontra atras do sinalizador, este recebe a frente do mesmo e com um receção orientado coloca a bola pronta para um posterior remate a baliza.

Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

Transição defesa-ataque e finalização. Finalização

15 Minutos 10 Minutos 3 Minutos cada jogo

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

D

M M L L

E E A

1

N

Page 183: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXVII

Unidade de Treino: 61 Data: 27/03/13 Hora: 09:45

Objetivo: Jogo treino.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento geral. Velocidade

15 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Jogo 11x11

25 Minutos cada parte

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N

N

N

N

Page 184: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXVIII

Unidade de Treino: 62 Data: 28/03/13 Hora: 09:45

Objetivo: Transições Defesa-Ataque. Finalização

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

“Apanhada” (Campo 30x20). Ex: 3 equipas mas 2 delas unem-se e formam a equipa Azul de 8 elementos, Vermelha e Outra 4 elementos. A bola é jogada com a mão e para apanhar os elementos da outras equipas tem de se atirar a bola contra eles.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento sem bola. Aquecimentos geral. Velocidade.

5 Minutos. 10 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.

Transição e finalização.

5 Minutos para cada lado.

N

N

1

1 1 1

1

1

1 1

1

1

1

1

1

N

N

Page 185: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXIX

Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O executado para os dois lados.

B.

Ex: Quando o bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costa do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto,

L

C C

L

M

M M

E E

A

L

C C

L

M

M M

E E

A

L

C C

L

M

M M

E E

A

Page 186: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXX

este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B).

Torneio 7x7 – 3 equipas. Equipa de fora faz de apoio mas tem apenas 2 toques. Cada equipa joga entre si 2 vezes. Quem perde paga 2€, o segundo paga 1€ e o primeiro nada.

3 Minutos cada jogo.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos.

Page 187: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXXI

Unidade de Treino: 63 Data: 03/04/13 Hora: 9:45

Objetivo: Posse de bola.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício técnico de passe, receção e movimentação.

Ex: Jogadores passam a bola e movimentam- Passe para o mesmo local. É permitido apenas 2 toques para obrigar que os atletas recebam orientado. Corrida lenta após o passe. São aplicadas vários nuances técnicas ao longo do exercício tais como, tabelas, receber com um pé e passar com o outro, etc.

Alongamentos

Exercício técnico de passe, receção e movimentação.

Aquecimento sem bola Aquecimentos com bola

5minutos 10 Minutos 5 Minutos + 10 Minutos

1 1

1

1

1

1

N

N

1 1

1

1

1

1

Page 188: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXXII

Fase Principal Exercício de posse de bola

Ex: Uma da equipas dos lados do campo tenta fazer 10 passes sem que a equipa que começou no centro do campo lhe tire a bola. Caso consigam executar os passes colocam a bola no outro lado do campo para a equipa que esta la, caso percam a bola passa a ser a equipa do centro ou seja a que tenta recuperar a bola. Cada equipa é constituída por 7 elementos mas apenas pressionam 4 de cada vez, ou seja os outros 3 aguardam no centro do terreno de jogo.

Jogo 11x11 em maio campo.

Manter a posse de bola em pressão, Reagir rápido a perda da bola.

15 Minutos 15 Minutos cada parte.

Fase Final 3 Series de abdominais

3 Series de flexões de braços

Alongamentos

Trabalho de força

30 Segundos cada serie.

Equipa Equipa Equipa

Verde Azul Laranja

Page 189: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXXIII

Unidade de Treino: 64 Data: 05/04/13 Hora: 9:45

Objetivo: Transições.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios articulares (20mx20m)

Ex: os atletas fazem trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.).

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimentos sem bola. Reação, coordenação e velocidade

5 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Transição defesa-ataque com finalização. A.

Ex: A bola é transitada da defesa até ao ataque, passando por todos os sectores da equipa. O lateral sobe pelo flanco e cruza para a área. O medio que fez o passe para o lateral movimenta-se para a zona do penalti, o extremo do lado oposto vai ao 2º poste e o avançado ao 1º poste. O executado para os dois lados.

Transições ofensivas e finalização.

25 Minutos

N

N

N N

A

E E

M M

M

L

C C

L

Page 190: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXXIV

B

Ex: Quando o bola chega ao segundo central, este joga no médio que recebe orientado e passa a bola ao extremo. Logo após o passe o médio movimenta-se nas costa do extremo, este flete para dentro, faz-lhe o passe e o médio cruza para posterior finalização. (Movimentação sem bola é igual a A)

C.

Ex: Troca de bola na defesa, lateral faz um passe longo para o extremo do lado oposto, este toca para o medio, vai buscar a devolução mais a frente e cruza. (Movimentação sem bola Igual em A e B)

Jogo 10x11 Ex: equipa em superioridade numérica ataca para 3 balizas pequenas e a outra para uma baliza normal.

~ 10 Minutos cada parte.

Fase Final Grandes penalidades

Alongamentos

5 Minutos 5 Minutos

A

E E

M M

M

L

C C

L

A

E E

M M

M

L

C C

L

Page 191: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXXV

Unidade de Treino: 65 Data:14/11/12 Hora: 15:30

Objetivo: Posse de bola. Cantos.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”. Passes longos 40 metros.

Exercícios articulares

Ex: os atletas vão em trabalho articular (rotação de membros superiores, em todas as direções; corrida lateral; corrida de costas; skiping, etc.). Voltam em corrida lenta.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros.

Aquecimento geral. Reação, coordenação e velocidade.

10 Minutos. 5 Minutos 5 Minutos.

Fase Principal Cantos com remate de “ressaca”.

Ex: O canto é batido para o avançado

Reação rápida dos defesas quando há possibilidade de um remate exterior.

20 Minutos

N

N

1

1 1

1

L

C C

L

M M M

E E

A

D D D

N

N

Page 192: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXXVI

ou os centrais tentarem fazer golo. Caso bola saia da área um dos médio remata e tenta fazer o golo.

Exercício de posse de bola (Campo 40x30).

Ex: Equipa com posse tenta mante-la o maior tempo possível com a ajuda da equipa apoio que se encontra fora do campo. A equipa de apoio tem de jogar em 2 toques. Ao apito a equipa que não tem a bola sai e é substituída pela ate então equipa de apoio.

Posse de bola e reação rápida é perda da mesma.

10 Minutos

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

1

1

1 1 1

1

1

1

1

1

1 1

1 1

1 1

1

1

1 1

1

1

Page 193: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXXVII

Unidade de Treino: 66 Data: 10/04/13 Hora: 9:45

Objetivo: Adaptação rápida a outro momento de jogo.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Exercícios técnicos

Ex: Passe 1 toque; “Futvolei”; cabeceamento 1 toque; passes em corrida lateral; passe em “skiping”. Passes longos 40 metros.

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento com bola. Velocidade e velocidade de reação

10 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Jogo reduzido 11x11. Campo (50mx50m).

Ex: Jogo normal, contudo a qualquer momento o treinador envia um bola para o ataque de uma equipa.

Jogo 11x11.

Adaptação rápida a outro momento de jogo.

4 Partes de 10 minutos 15 Minutos cada parte.

Fase Final Alongamentos 5 Minutos

N

N

11x11

1

1 1

1

T

Page 194: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXXVIII

Unidade de Treino: 67 Data: 16/04/13 Hora: 9:45

Objetivo: Jogo

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento Meinhos – 2 grupos 10x2 a 1 toque

Exercício de velocidade e coordenação motora.

Ex: Skiping; Corrida lateral; saltos, todo seguido de sprint de 10 metros

Aquecimento com bola. Velocidade e velocidade de reação

15 Minutos 5 Minutos

Fase Principal Jogo 11x11. Ex: Uma equipa ataca para 3 balizas pequenas e a outra para uma baliza normal.

20 Minutos

Fase Final Alongamentos 10 Minutos

N

N

Page 195: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXXIX

Unidade de Treino: 68 Data: 18/04/13 Hora: 9:45

Objetivo: GJ, recuperação. GNJ, jogos reduzidos com 2 balizas e finalização.

Fase Inicial Descrição Objetivo Duração

Aquecimento GJ – Corrida continua

GNJ- Exercícios técnicos (20mx20m)

Ex: Cada jogador com uma bola, todos fazem exercícios técnicos (condução, toques, pentear a bola, marcha, condução de costas, etc.).

GJ – Alongamentos

GJ – Voltam a fazer corrida continua

GJ - Alongamentos

Recuperação Aquecimentos com bola. Recuperação

10 Minutos 10 Minutos + 10 Minutos 5 Minutos

Fase Principal

Jogo reduzido 5x5 – Campo (40mx30m)

Ex: Cada equipa pode tem duas balizas para defender na sua linha de fundo e duas balizas para atacar na linha de fundo do adversário

GNJ - Finalização e rápida mudança de momento de jogo.

Ex: Um elemento da equipa azul remata á baliza e logo após isso o segundo elemento

Intensidade de jogo. Coesão nas transições. Reação rápida á mudança de momento de jogo.

15 Minutos 20 Minutos.

N N

1

1

1

1

1

1

5x5

Page 196: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

CXXX

passe-lhe a bola com a intenção de fazer um tabela com o seu colega de equipa e efetuar também ele um remate a baliza. Depois dos dois remates uma da outras equipas sai com bola conduzida e tenta marcar golo numa as duas balizas dispostas lateralmente, a equipa que tem de as defender. As equipas vão trocando de posição.

Finalização simples. (2 lados)

Ex: Laterais e extremo tabelam e cruzam para o avançado finalizar.

Remate fora da área.

Ex: Jogadores contornam as estacas com bola e rematam a baliza.

Finalização Finalização

10 Minutos 10 Minutos

Fase Final

Alongamentos 5 Minutos

E E A

L L

N N

Page 197: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLVIII

Page 198: O Retrato de Treino do Clube Desportivo Feirense ... · Co-Orientador: Mestre José Guilherme Granja Oliveira Supervisor: Nuno Miguel Mata Ribeiro dos Santos Paulo Renato Vieira Mendes

XLVIII

Anexos II - Estatutos

Os estatutos do Clube Desportivo Feirense são um conjunto de normas, e deliberações

que regem o Clube, estes, foram sendo criados ao longo de toda a história do clube pelos

associados.

No passado dia 21 de Julho de 2011, realizou-se uma assembleia-geral do Clube, onde

foi proposto algumas alterações a nível de categorias de sócios, assim, iremos proceder a

revisão dos estatutos e o mais breve possível serão colocados neste sítio.

Estatutos em vigor até dia 21 de Julho de 2011: