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O Sector da Construção em Portugal 2018 1º semestre

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O Sector da Construção em Portugal

2018 1º semestre

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Relatório Semestral do Sector da Construção em Portugal |1º Sem. 2018

IMPIC - Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, I.P. Direção Financeira, de Estudos e de Estratégia Ministério do Planeamento e das Infraestruturas 2

Ficha Técnica

Título: Relatório Semestral do Sector da Construção em Portugal | 1º Sem. 2018 Autoria: Direção Financeira, de Estudos e de Estratégia Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, I.P. Av. Júlio Dinis,11 |1069–010 Lisboa Telefone: 217 946 700 |Fax: 217 946 799 |Página da Internet: http://www.impic.pt |Email: [email protected] Novembro 2018

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Índice

1. Enquadramento Macroeconómico ....................................................................................................................................................... 5

1.1. Produto Interno Bruto ................................................................................................................................................................................. 5

1.2. Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) ................................................................................................................................................. 6

1.3. O Valor Acrescentado Bruto (VAB) ......................................................................................................................................................... 7

1.4. O Índice de Preços no Consumidor .......................................................................................................................................................... 8

1.5. O Mercado de Trabalho ............................................................................................................................................................................... 9

2. O mercado em Portugal - indicadores sectoriais ........................................................................................................................ 11

2.1. Contextualização .......................................................................................................................................................................................... 11

2.2. Obras Particulares - Licenciadas e Concluídas ...................................................................................................................................... 11

2.3. Taxa de Juro Implícita ................................................................................................................................................................................ 13

2.4. Valores médios de avaliação bancária...................................................................................................................................................... 14

2.5. Índice de produção na construção e obras públicas ............................................................................................................................. 15

2.6. Vendas de cimento para o mercado interno .......................................................................................................................................... 15

2.7. Índice de custos de construção ................................................................................................................................................................. 16

2.8. Segurança no trabalho ................................................................................................................................................................................ 16

3. O tecido empresarial do sector da construção ............................................................................................................................. 17

3.1. Títulos válidos a 30 de junho .................................................................................................................................................................... 17 3.1.1. Distribuição por classe de alvarás ................................................................................................................................................... 18 3.1.2. Distribuição geográfica ..................................................................................................................................................................... 19

4. Síntese .................................................................................................................................................................................................................. 20

5. Fontes Estatísticas ........................................................................................................................................................................................ 21

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Quadros Quadro 1 – Composição da variação em volume do Produto Interno Bruto – taxas de variação homóloga (%) .......... 5 Quadro 2 – Composição do crescimento em valor (preços correntes) do Produto Interno Bruto ................................... 6 Quadro 3 – Formação Bruta de Capital Fixo – dados encadeados em volume ..................................................................... 6 Quadro 4 – Crescimento em volume do VAB ............................................................................................................................. 7 Quadro 5 – Valores médios de avaliação bancária – Habitação (Euros/m2)........................................................................ 14 Quadro 6 – Vendas de cimento para o mercado interno (milhares de toneladas) ............................................................... 15 Quadro 7 – Classes de alvarás ....................................................................................................................................................... 17 Quadro 8 – Distribuição do número de empresas por classe de alvará ................................................................................. 18

Gráficos Gráfico 1 – Formação Bruta de Capital Fixo – dados encadeados em volume (taxas de variação homóloga %) ........... 7 Gráfico 2 – Valor Acrescentado Bruto – dados encadeados (taxas de variação homóloga %) ........................................... 8 Gráfico 3 – Índice de Preços ao Consumidor (Taxa de variação homóloga %) .................................................................... 8 Gráfico 4 – Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (Taxa de variação homóloga %).......................................... 9 Gráfico 5 – População empregada - Variação Trimestral (%) ................................................................................................... 9 Gráfico 6 – Emprego na Construção / Emprego Total - variação trimestral (%) .............................................................. 10 Gráfico 7 – Número de Obras Licenciadas e Concluídas por trimestre................................................................................ 12 Gráfico 8 – Número de fogos licenciados e concluídos por Região (1ºT e 2ºT de 2018) .................................................. 12 Gráfico 9 – Taxa de juro implícita ................................................................................................................................................ 13 Gráfico 10 – Crédito à habitação por destino de financiamento ............................................................................................ 13 Gráfico 11 – Evolução dos valores médios de avaliação bancária (valores em euros/m2) ................................................ 14 Gráfico 12 – Índices de produção na Construção – variação homóloga (%) ....................................................................... 15 Gráfico 13 – Índice de custos de construção de habitação nova (variação homóloga %) ................................................. 16 Gráfico 14 – Número de acidentes de trabalho mortais........................................................................................................... 16 Gráfico 15 – Títulos habilitantes válidos a 30 de Junho de 2018 ............................................................................................ 17 Gráfico 16 – Distribuição de Alvarás por Região NUT II (junho de 2018) ......................................................................... 19 Gráfico 17 – Distribuição de Títulos de Registo por Região NUT II (junho de 2018) ...................................................... 19

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1. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

A atividade económica, no primeiro semestre de 2018, continuou em recuperação na prossecução do ano anterior.

O primeiro semestre de 2018 registou taxas de crescimento do PIB positivas, ligeiramente mais baixas que nos trimestres anteriores de 2017. O Investimento diminuiu no 2º trimestre em relação ao 1º.Pelo contrário, as exportações e importações no 2º trimestre aumentaram face ao 1ºtrimestrede 2018.

A população ativa tem vindo a crescer desde o início de 2017.

A taxa de desemprego tem vindo a diminuir significativamente ao longo dos trimestres. No 2º trimestre deste ano desceu para 6,7%., valor inferior em 1,2 p.p. ao trimestre anterior e 2,1 p.p em relação ao trimestre homólogo de 2017.

No sector da construção, o Investimento bem como o VAB no 1º semestre de 2018 registaram variações positivas, perspetivando-se que a produção neste sector continue a crescer.

1.1. Produto Interno Bruto

A atividade económica portuguesa tem vindo a apresentar uma recuperação ao longo destes últimos trimestres. O Produto Interno Bruto apresentou no 2º trimestre de 2018 uma variação homóloga de 2,3% em termos reais (taxa superior em 0,2 p.p. à registada no trimestre anterior).

Quadro 1 – Composição da variação em volume do Produto Interno Bruto – taxas de variação homóloga (%)

1ºT/17 2ºT/17 3ºT/17 4ºT/17 1ºT/18 2ºT/18

Procura Interna 2,6 2,8 3,4 2,4 2,6 2,9

Exportações 10,1 8,1 6,2 7,3 4,7 6,8

Importações 9,0 7,3 8,4 7,1 5,6 7,9

PIB 2,9 3,0 2,4 2,4 2,1 2,3

Fonte: INE Contas Nacionais Trimestrais – 2º trimestre de 2018

De acordo com os dados disponibilizados pelo INE, esta variação do produto foi influenciada pelo crescimento da Procura Interna que apresentou um contributo de 2,9% no 2º trimestre, em resultado da aceleração do consumo privado, enquanto o investimento apresentou um crescimento menos acentuado.

Verificou-se também uma aceleração das exportações e importações de bens e serviços, de 6,8% e 7,9% respetivamente.

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Quadro 2 – Composição do crescimento em valor (preços correntes) do Produto Interno Bruto

Unidade: milhões de euros

1ºT/17 2ºT/17 3ºT/17 4ºT/17 1ºT/18 2ºT/18

Procura Interna 47.148,5 47.606,0 47.963,9 48.365,4 48.845,0 49.475,2

Exportações 20.297,8 20.466,2 20.638,4 21.837,1 21.646,7 22.252,1

Importações 19.951,5 19.976,6 20.176,8 21.146,4 21.289,5 22.040,1

PIB 47.494,7 48.095,7 48.425,5 49.056,1 49.202,1 49.687,2

Fonte: INE Contas Nacionais Trimestrais – 2º trimestre de 2018

1.2. Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)

A Formação Bruta de Capital Fixo tem vindo a desacelerar ao longo destes últimos trimestres. Ainda assim registou no 2º trimestre de 2018 uma variação positiva de 4,1% (menos 1,2 p.p. face ao trimestre anterior).

Quadro 3 – Formação Bruta de Capital Fixo – dados encadeados em volume

Unidade: milhões de euros

1ºT/17 2ºT/17 3ºT/17 4ºT/17 1ºT/18 2ºT/18

FBCF Total 7.573,0 7.736,6 7.724,6 7.784,6 7.971,2 8.050,9

Taxas de Variação homóloga (%) 9,7 11,4 10,0 5,9 5,3 4,1

FBCF da Construção 3.687,7 3.635,4 3.625,4 3.773,7 3.796,9 3.767,2

Taxas de Variação homóloga (%) 9,5 10,0 9,4 7,9 3,0 3,6

Fonte: INE Contas Nacionais Trimestrais – 2º trimestre de 2018

A FBCF da Construção tem também vindo a abrandar, no entanto, no segundo trimestre de 2018 registou um ligeiro aumento face ao 1º com uma variação de 3,6% (mais 0,6 p.p.).

Segundo dados do INE, a FBCF total resultou, em grande medida, da diminuição da FBCF em material de Transporte que passou de uma variação homóloga de 11,3% no 1º trimestre para -6,6%.

No gráfico observa-se, o investimento no setor da construção a acompanhar a tendência do investimento na atividade económica.

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Gráfico 1 – Formação Bruta de Capital Fixo – dados encadeados em volume (taxas de variação homóloga %)

Fonte: INE Contas Nacionais Trimestrais – 2º trimestre de 2018

1.3. O Valor Acrescentado Bruto (VAB)

À semelhança dos anteriores indicadores macroeconómicos, também o Valor Acrescentado Bruto tem vindo a decrescer nos últimos trimestres, embora no 2º trimestre de 2018, este indicador tenha acelerado ligeiramente.

Quadro 4 – Crescimento em volume do VAB

Unidade: milhões de euros

1ºT/17 2ºT/17 3ºT/17 4ºT/17 1ºT/18 2ºT/18

VAB Total 44.499,6 44.616,8 44.827,2 45.114,6 45.378,9 45.559,1

Taxas de Variação homóloga (%) 2,9 2,7 2,6 2,4 2,0 2,1

VAB da Construção 1.624,1 1.600,2 1.564,6 1.630,3 1.645,0 1.629,7

Taxas de Variação homóloga (%) 7,3 7,7 6,3 5,8 1,3 1,8

Fonte: INE Contas Nacionais Trimestrais – 2º trimestre de 2018

No sector da construção, o VAB tem registado o mesmo comportamento. No 2º trimestre de 2018 acelerou passando de 1,3% para 1,8%. No entanto comparando com 2017, este indicador apresentou uma variação mais moderada.

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Gráfico 2 – Valor Acrescentado Bruto – dados encadeados (taxas de variação homóloga %)

Fonte: INE Contas Nacionais Trimestrais – 2º trimestre de 2018

1.4. O Índice de Preços no Consumidor

Em junho de 2018, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) situou-se em 1,5%, taxa superior em 0,5 p.p. à observada no mês anterior. O comportamento deste índice tem vindo a ser positivo desde março de 2015.

Gráfico 3 – Índice de Preços ao Consumidor (Taxa de variação homóloga %)

Fonte: INE Índice de Preços no Consumidor – junho de 2018

O Índice Harmonizado de Preços (IHPC) português registou uma variação homóloga de 2,0%, taxa superior em 0,6% p.p. à registada no mês anterior.

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Gráfico 4 – Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (Taxa de variação homóloga %)

Fonte: INE Índice de Preços no Consumidor – junho de 2018

1.5. O Mercado de Trabalho

O Emprego

De acordo com as estatísticas de emprego do INE, relativas ao 2º trimestre de 2018, a população ativa situava-se nos 5.226 mil indivíduos, traduzindo um acréscimo de 0,2% em relação ao 1º trimestre (cerca de 9,2 mil indivíduos).

Em relação à população empregada, num total de 4.874,1 mil indivíduos no 2º trimestre de 2018 registou um acréscimo trimestral de 1,4%. Em relação ao período homólogo de 2017 registou também um aumento de 2,4% (cerca de 113,7 mil indivíduos).

No gráfico observa-se a linha de tendência de evolução trimestral em 2017 e 2018 ao nível do emprego, verificando-se alguma oscilação, no entanto no 2º trimestre deste ano apresentou uma variação positiva de 1,4% comparativamente com os dois trimestres anteriores que apresentou uma variação trimestral nula.

Gráfico 5 – População empregada - Variação Trimestral (%)

Fonte: INE - Estatísticas do Emprego - 2º trimestre de 2018

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Acompanhando a tendência da economia, o sector da construção registou, no 2º trimestre de 2018, uma variação trimestral de 3,9% (cerca de mais 11,8 mil indivíduos).

Em relação ao peso que este sector tem no emprego total, no 2º trimestre registou-se um ligeiro aumento de 6,5% em relação ao trimestre anterior, correspondendo a cerca de 315,7 mil indivíduos.

Gráfico 6 – Emprego na Construção / Emprego Total - variação trimestral (%)

Fonte: INE - Estatísticas do Emprego - 2º trimestre de 2018

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2. O MERCADO EM PORTUGAL - INDICADORES SECTORIAIS

2.1. Contextualização

O 1º semestre de 2018 continuou com a recuperação do setor da construção já assinalada em 2016 comprovando-se pela observação de alguns indicadores, nomeadamente o Investimento e o VAB no setor, apresentando variações positivas bem como o aumento do crédito à aquisição de habitação. Também o emprego nesta área tem vindo a recuperar, face a períodos anteriores. O número de desempregados na construção tem vindo a apresentar uma trajetória descendente.

No primeiro semestre de 2018, foram licenciados cerca de 10.983 edifícios, representado uma subida homóloga de 12,6%. Também o licenciamento nos edifícios residenciais em construção nova aumentou cerca de 25%.

A atividade da construção movimenta vários sectores, a montante e a jusante da sua cadeia de produção, daí decorrendo que seja considerado um dos sectores impulsionadores da economia nacional, não só pelo seu peso específico na criação de riqueza como também de emprego, tendo em conta o seu óbvio efeito multiplicador, sendo, por isso, uma atividade fundamental para o crescimento da economia.

2.2. Obras Particulares - Licenciadas e Concluídas

Pela análise do gráfico 7, verifica-se que o número de edifícios licenciados1 aumentou nos dois primeiros trimestres de 2018 comparativamente com 2017. Tal comportamento verifica-se também no número de edifícios concluídos2.

No 2º trimestre de 2018 foram licenciados cerca de 5,6 mil edifícios (aproximadamente +19,1% em relação ao mesmo trimestre de 2017) e concluídos cerca de 3,6 mil edifícios (aproximadamente +17,9% em relação ao mesmo trimestre de 2017).

Comparando com o 1º trimestre de 2018, o número de edifícios licenciados registou um aumento de 5,4% e os edifícios concluídos registaram uma subida de 3%.

Fazendo a comparação entre fogos licenciados e concluídos verifica-se que ao longo de 2017 e nos dois trimestres de 2018, licenciaram-se mais fogos do que se concluíram, facto que contraria os últimos anos no sector da construção que verificamos uma retração no investimento nesta componente, limitando-se praticamente a concluir o que já estava iniciado.

1 O total de edifícios licenciados inclui construções novas, ampliações, alterações, reconstruções e demolições de edifícios. 2 O total de edifícios concluídos inclui construções novas, ampliações, alterações e reconstruções de edifícios.

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Gráfico 7 – Número de Obras Licenciadas e Concluídas por trimestre

Fonte: INE

Observando o gráfico seguinte verifica-se quais são as Regiões com maior e menor representatividade no número total de fogos licenciados e concluídos nos dois primeiros trimestres de 2018.

Assim, a Região Norte representa cerca de 43%, enquanto a Região Autónoma da Madeira representa apenas 1,2% no número total de fogos licenciados.

É também a região Norte a mais significativa no número total de fogos concluídos, que representa cerca de 40% do total, enquanto a Região Autónoma da Madeira representa apenas 1,5%.

Gráfico 8 – Número de fogos licenciados e concluídos por Região (1ºT e 2ºT de 2018)

Fonte: INE

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2.3. Taxa de Juro Implícita

A taxa de juro implícita3 no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se, no mês de junho de 2018, em 1,032% (em maio 1,031%).

Gráfico 9 – Taxa de juro implícita

Fonte: INE

Segundo dados do INE, o valor do capital médio em divida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação foi de 51.908 euros (registando um aumento de 56 euros face ao mês anterior).

Gráfico 10 – Crédito à habitação por destino de financiamento

Fonte: INE

Observando o gráfico anterior, em junho de 2018, a taxa de juro implícita nos contratos com destino à Aquisição de habitação, Construção de Habitação, e Reabilitação de Habitação foram 1,05%, 0,86% e 1,12%, respetivamente, mantendo-se praticamente idênticas às observadas nos meses anteriores.

3 A taxa de juro implícita no crédito à habitação reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em divida no início desse mês.

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2.4. Valores médios de avaliação bancária

Em junho de 2018, o valor médio de avaliação bancária de habitação do total do país situou-se em 1.180 euros/m2, representando um aumento de 0,3% face a maio (+ 4 euros/m2) e 6,1% face ao mesmo mês em 2017

Apenas a Região Autónoma dos Açores registou em junho um decréscimo nos valores médios de avaliação face a maio do mesmo ano.

Quadro 5 – Valores médios de avaliação bancária – Habitação (Euros/m2)

Jan 18 Fev 18 Mar 18 Abr 18 Mai 18 Jun 18

Portugal 1.153 1.160 1.167 1.171 1.176 1.180

Norte 1.035 1.044 1.054 1.051 1.056 1.057

Centro 959 955 963 959 960 965

Lisboa 1.404 1.422 1.420 1.423 1.428 1.447

Alentejo 977 981 973 973 981 981

Algarve 1.446 1.454 1.463 1.467 1.487 1.503

RA Açores 1.013 1.027 1.053 1.074 1.056 1.035

RA Madeira 1.279 1.271 1.268 1.292 1.293 1.317 Fonte: INE Nota: Valores que correspondem à média de todos os valores de avaliação bancária de habitação

Observando o gráfico seguinte verifica-se que o valor médio da avaliação bancária, nos três segmentos, tem vindo a crescer ao longo dos meses. Em junho, o valor dos apartamentos fixou-se em 1.238 euros/m2 e o das moradias em 1.077 euros/m2.

Gráfico 11 – Evolução dos valores médios de avaliação bancária (valores em euros/m2)

Fonte: INE

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2.5. Índice de produção na construção e obras públicas

Segundo dados disponibilizados pelo INE, a produção na construção, corrigida dos efeitos de calendário e da sazonalidade e tendo como base a média dos últimos três meses, apresentou em junho de 2018, uma variação homóloga de 4,0%, acelerando 0,4 pontos percentuais face a maio (3,6%). Os dois segmentos observados tiveram o mesmo comportamento, com a construção de edifícios a registar uma taxa de variação homóloga de 3,8% (3,5% em maio), assim como o segmento da engenharia civil registou, igualmente, uma variação positiva de 4,3% (3,8% em maio).

Gráfico 12 – Índices de produção na Construção – variação homóloga (%)

Fonte: INE

Refira-se que este índice começou a apresentar variações positivas a partir do início de 2017, apenas com uma descida no mês de junho deste ano no segmento da engenharia civil.

2.6. Vendas de cimento para o mercado interno

Quadro 6 – Vendas de cimento para o mercado interno (milhares de toneladas) 2017 2018

1º T 2º T 3º T 4º T Total 1º T 2º T 3º T 4º T Total

637 672 615 684 2.608 618 727 - - 1.640

1º T 2º T 3º T 4º T 1º T 2º T 3º T 4º T

Var. Trimestral 6,0 5,5 5,5 -8,5 -9,6 17,6

Var. Homóloga 18,2 11,8 11,8 0,7 -3,0 8,2

Fonte: dados cedidos ao IMPIC pelas principais empresas portuguesas no sector

Os dados disponibilizados pelas principais empresas do sector permitem analisar o quadro de vendas de cimento para o mercado interno. Verifica-se no 2º trimestre de 2018 uma significativa melhoria nas vendas, quer em termos trimestrais quer homólogos. Este cenário indicia uma performance mais positiva para o sector.

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2.7. Índice de custos de construção

Segundo dados disponibilizados pelo INE, o índice de custos de construção de habitação nova registou em junho de 2018 uma variação homóloga de 1,6% (0,1 p.p. superior à registada em maio).

Por tipo de construção, as taxas de variação homóloga dos índices relativos a Apartamentos e Moradias registaram em junho, 1,5% e 1,6, respetivamente.

Gráfico 13 – Índice de custos de construção de habitação nova (variação homóloga %) Fonte: INE

2.8. Segurança no trabalho

Segundo informação da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), até novembro de 2018 registaram-se 34 vítimas mortais no setor da construção num total de 108 acidentes de trabalho mortais.

Gráfico 14 – Número de acidentes de trabalho mortais

Fonte: ACT Nota: Informação atualizada a 16 de novembro de 2018

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3. O TECIDO EMPRESARIAL DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO

3.1. Títulos válidos a 30 de junho

A atividade da construção é regulamentada por lei4 (DL n.º41/2015, de 3 de Junho), sendo necessário para o seu exercício a titularidade de um habilitação (alvará ou certificado), emitida pelo IMPIC.

Consoante a classe do alvará de que é titular uma empresa de construção, assim se determina o valor limite das obras que poderá executar, de acordo com as categorias e subcategorias constantes na Portaria n.º 19/2004, de 10 de janeiro. Para 20185 vigoraram os limites que constam do quadro seguinte:

Quadro 7 – Classes de alvarás Classe das

Habilitações 2018

1 166.000 €

2 332.000 €

3 664.000 €

4 1.328.000 €

5 2.656.000 €

6 5.312.000 €

7 10.624.000 €

8 16.600.000 €

9 Acima de 16.600.000 €

No final de junho de 2018, existiam no sector da construção 24.110 empresas habilitadas com Alvará e 29.602 com Certificado.

Gráfico 15 – Títulos habilitantes válidos a 30 de Junho de 2018

Fonte: IMPIC

4 A nova lei da construção, Lei n.º41/2015, de 3 de junho, veio estabelecer o novo regime aplicável ao exercício da atividade da

construção, revogando o Decreto-Lei n.º12/2004, de 9 de janeiro, passando a existir o exercício da atividade de Empreiteiro de Obras Públicas (Alvará de Empreiteiro de Obras Públicas e Certificado de Empreiteiro de Obras Públicas) e o exercício da atividade de Empreiteiro de Obras Particulares (Alvará de Empreiteiro de Obras Particulares e Certificado de Empreiteiro de Obras Particulares).

5 A Portaria n.º 119/2012, de 30 de abril, (retificada pelas Declarações de Retificação n.º 25/2012, de 23 de maio e n.º 27/2012 de 30 de maio), estabelece a correspondência entre as classes e os valores das obras que os titulares de Alvará ficam autorizados a

executar.

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3.1.1. Distribuição por classe de alvarás

Relativamente à distribuição de alvarás por classes, verificou-se um acréscimo mais acentuado de empresas classificadas na classe 2, que passou de 6.243 para 8.561 empresas habilitadas. A classe 1 apenas teve um aumento de 7,3% e a classe 9, um aumento de 4,3%.

Quadro 8 – Distribuição do número de empresas por classe de alvará

Classes Junho de

2017 Junho de

2018 Var.

2018/2017

Classe 1 9.925 10.654 7,3%

Classe 2 6.243 8.561 37,1%

Classe 3 1.725 1.862 7,9%

Classe 4 1.256 1.420 13,1%

Classe 5 935 1.067 14,1%

Classe 6 255 282 10,6%

Classe 7 129 142 10,1%

Classe 8 45 49 8,9%

Classe 9 70 73 4,3%

Total 20.583 24.110 17,1%

Fonte: IMPIC

Ainda assim em junho de 2018, cerca de 44,2% (10.654) das empresas registadas, eram detentoras de alvará em classe 1.

Salienta-se ainda o facto de as classes 1 e 2 representarem cerca de 79,7% do mercado das empresas de construção.

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3.1.2. Distribuição geográfica

Relativamente à distribuição geográfica (NUT II), verifica-se que as Regiões do Norte e do Centro detêm o maior número de empresas com alvará, respetivamente 34,5% e 26%.

Por classificação distrital, Lisboa detém a maior parcela de empresas detentoras de alvará, cerca de 19,4% do total do país, logo seguida do Porto, com cerca de 14,7%.

Gráfico 16 – Distribuição de Alvarás por Região NUT II (junho de 2018)

Fonte: IMPIC

Situação idêntica na distribuição geográfica para as empresas detentoras de certificados. O Norte é detentor de 35,8% dos certificados e o Centro, de 31,3%. Na distribuição por distritos, Lisboa detém cerca 15,4% e o Porto detém cerca de 14,6% de empresas detentoras de certificados de empreiteiros de obras públicas e particulares.

Gráfico 17 – Distribuição de Títulos de Registo por Região NUT II (junho de 2018)

Fonte: IMPIC

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4. SÍNTESE

Na sequência da recuperação da atividade económica portuguesa, registada no último ano, também 2018 registou uma evolução positiva embora de forma mais moderada.

A economia portuguesa tende a assentar num crescimento sustentado do produto, condição, também essencial para a redução do nível de desemprego.

No primeiro semestre de 2018, a economia portuguesa continuou a beneficiar de um enquadramento internacional global positivo mas mais moderado que em 2017 refletindo essencialmente o abrandamento da atividade na indústria e na construção.

No entanto, o dinamismo do mercado imobiliário tem sido apontado como o grande responsável pela recuperação da atividade do setor da construção, para além do mercado das obras públicas que também tem contribuído positivamente.

Segundo o Banco de Portugal, as projeções para a economia portuguesa apontam para a continuação da recuperação da atividade económica ao longo do período 2018-2020, embora a um ritmo progressivamente menor.

Ainda segundo a mesma fonte, após um crescimento de 2,7% em 2017, o PIB deverá crescer 2,3 em 2018. Este abrandamento reflete o menor crescimento das exportações e do investimento, em linha com o observado no 1º semestre deste ano.

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5. FONTES ESTATÍSTICAS

Variáveis e fontes

Nível Variável Fonte

Envolvente Macroeconómica

PIB

INE

FBCF

VAB

Consumo Privado

Índice de Preços no Consumidor

Emprego e Desemprego INE, IEFP

Projeções para a Economia Portuguesa Banco de Portugal

Défice Orçamental Banco de Portugal

Sect

or

da

Co

nst

ruçã

o

Mercado em Portugal

Obras Particulares: Licenciadas e Concluídas INE

Índice de Produção na Construção e Obras Públicas INE

Vendas de Cimento para o mercado externo Cimpor, Secil

Índice de Custo de Construção de Habitação Nova INE

Acidentes de Trabalho ACT

Taxa de Juro implícita no crédito à habitação

INE

Valores de avaliação bancária

Tecido Empresarial

Alvarás e Títulos de Registo

IMPIC Indicadores económico-financeiros das empresas inscritas no IMPIC

Macro-enquadramento Europa

Variação da Produção de Edifícios Residenciais e Não Residenciais

Euroconstruct Eurostat

Variação da Produção de Obras de "Engenharia Civil"

Indicadores macroeconómicos