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ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP Abr/Mai/Jun/2012 Editorial ANO VII N. 18 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983862X Tiragem: 500 exemplares UM CHAMADO À PARTICIPAÇÃO DE TODOS, EM TUDO A escolha de temas atuais e assuntos referentes aos bons momentos de vivência, reavaliação de função ou categoria ou até de políticas salariais que dizem respeito aos servidores uspianos - são processos de renovação e de recicla- gem; metas de O São Francisco, desde 2008. A intenção desvelada aos leitores, em números anteriores, deste periódico institucional, é o de incutir ânimo, inspiração ao nosso trabalho cotidiano como, também, o de expressar por meio de temas atuais, inclusos os que rompem não-só o âmbito desta Academia de Direito, como todos os campi da nossa respeitável Universidade de São Paulo. E em revisitação às edições pretéritas para que se possa dar continuidade às ideias dinâmicas deste propósito verifica-se que a participação de docentes e de servidores tem quase sempre o mesmo elenco. A participação de todos é impres- cindível para que se procure dar sequência a um órgão conquistado e de suma importância às classes de funcionários e professores de nossa velha e sempre nova Academia; bem como os demais servidores da USP. Às vezes, em reuniões de pauta solicitadas pela dedicada editora, as quais são realizadas metodicamente, nota-se que o Conselho Editorial almeja maior nú- mero de material de autores servidores, o que venho conclamar nesta nova edição. E neste número, os destaques da consciência ambiental que aborda a progra- mação da Rio + 20, a reforma do Código Florestal, os esforços da USP em projetos ambientais, além de matéria da Professora, Pesquisadora e Doutora Patrícia Fraga, representante do Programa USP-Recicla, na Faculdade de Direito. Há, ainda, um assunto primordial ao bem-estar e para que se tenha a saúde em dia. Trata-se da prevenção das verminoses e dicas da saúde pelos alimentos. Também há um olhar à bela Petrópolis visitada por Ana Rita Alves Meneses Li- ma. Por último, um roteiro dos museus da Paulicéia desvairada e reciclando valo- res por meio dos institutos do perdão e autoperdão. Ótima leitura! Antonio Augusto Machado de Campos Neto (Imprensa). Editorial: Um chamado à participação de todos, em tudo Destaque: Consciência Ambiental Consumo Sustentável na Atualidade 01 02 03 Crônica: Quando menos se merece Saúde: Acerca do Bem Maior da Vida e de Prevenção, porque a melhor saída... Reciclando Valores: Perdão e Autoperdão Dicas: Alimentos funcionais Jogos Olímpicos: breve história Variedades: Eu Indico: Petrópolis - A cidade imperial ?Quem sou eu?: Maria dos Remédios Reconstituindo Nossa História: Prof. Paulo José da Costa Jr. O que se Faz?: Gabinete da Diretoria Aniversariantes do Trimestre Agenda Cultural: Pelos Museus de São Paulo 04 06 07 08 08 09 10 10 11 11 12 Os interessados em publicar maté- rias deverão encaminhá-las ao Ser- viço Técnico de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e-mail: [email protected]. Nesta Edição FAÇA USO DESSA IDEIA! COLABORE... COM VOCÊ MESMO! LIXO NO LIXO

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ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP

Abr/Mai/Jun/2012

Editorial

ANO

VII

N. 18

O SÃO FRANCISCO

ISSN: 1983—862X

Tiragem: 500 exemplares

UM CHAMADO À PARTICIPAÇÃO DE TODOS, EM TUDO

A escolha de temas atuais e assuntos referentes aos bons momentos de

vivência, reavaliação de função ou categoria ou até de políticas salariais – que

dizem respeito aos servidores uspianos - são processos de renovação e de recicla-

gem; metas de O São Francisco, desde 2008.

A intenção desvelada aos leitores, em números anteriores, deste periódico

institucional, é o de incutir ânimo, inspiração ao nosso trabalho cotidiano como,

também, o de expressar por meio de temas atuais, inclusos os que rompem não-só

o âmbito desta Academia de Direito, como todos os campi da nossa respeitável

Universidade de São Paulo.

E em revisitação às edições pretéritas para que se possa dar continuidade

às ideias dinâmicas deste propósito verifica-se que a participação de docentes e de

servidores tem quase sempre o mesmo elenco. A participação de todos é impres-

cindível para que se procure dar sequência a um órgão conquistado e de suma

importância às classes de funcionários e professores de nossa velha e sempre nova

Academia; bem como os demais servidores da USP.

Às vezes, em reuniões de pauta solicitadas pela dedicada editora, as quais

são realizadas metodicamente, nota-se que o Conselho Editorial almeja maior nú-

mero de material de autores servidores, o que venho conclamar nesta nova edição.

E neste número, os destaques da consciência ambiental que aborda a progra-

mação da Rio + 20, a reforma do Código Florestal, os esforços da USP em projetos

ambientais, além de matéria da Professora, Pesquisadora e Doutora Patrícia Fraga,

representante do Programa USP-Recicla, na Faculdade de Direito.

Há, ainda, um assunto primordial ao bem-estar e para que se tenha a saúde

em dia. Trata-se da prevenção das verminoses e dicas da saúde pelos alimentos.

Também há um olhar à bela Petrópolis visitada por Ana Rita Alves Meneses Li-

ma. Por último, um roteiro dos museus da Paulicéia desvairada e reciclando valo-

res por meio dos institutos do perdão e autoperdão. Ótima leitura!

Antonio Augusto Machado de Campos Neto

(Imprensa).

Editorial:

Um chamado à participação de

todos, em tudo

Destaque:

Consciência Ambiental

Consumo Sustentável na

Atualidade

01

02

03

Crônica:

Quando menos se merece

Saúde:

Acerca do Bem Maior da Vida e

de Prevenção, porque a melhor

saída...

Reciclando Valores:

Perdão e Autoperdão

Dicas:

Alimentos funcionais

Jogos Olímpicos: breve história

Variedades:

Eu Indico: Petrópolis - A cidade

imperial

?Quem sou eu?: Maria dos

Remédios

Reconstituindo Nossa História:

Prof. Paulo José da Costa Jr.

O que se Faz?: Gabinete da

Diretoria

Aniversariantes do Trimestre

Agenda Cultural:

Pelos Museus de São Paulo

04

06

07

08

08

09

10

10

11

11

12

Os interessados em publicar maté-

rias deverão encaminhá-las ao Ser-

viço Técnico de Imprensa, Sala 110

- Prédio Anexo I (impressa e em

arquivo.doc), ou pelo e-mail:

[email protected].

Nesta Edição

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LIXO NO LIXO

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Destaque

O SÃO FRANCISCO

ANO VII - N. 18

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CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

Falar em consciência ambiental é de suma importância

porque envolve todas as pessoas, de hoje e do futuro e de todo

planeta. O assunto não é restrito apenas a governantes, mas a

todas as pessoas. Claro que as políticas com macro efetividade

estão na mão dos governantes, porém em um regime democrá-

tico (demo = povo, cracia = poder), onde teoricamente o Brasil

se encontra, temos que agir de forma a influenciar os nossos

representantes a terem e agirem conforme uma Consciência

Ambiental sustentável e inteligente. Não adianta a pessoa ter

boa intenção e fazer a separação do lixo, se quem recolhe co-

loca tudo no mesmo “balaio”. Se não existe a contrapartida de

ação em toda a cadeia, o processo se torna inválido, por me-

lhor intenção que haja.

Eventos e leis importantes estão na pauta do momento, como

por exemplo:

1. O Rio + 20;

2. Reforma do Código Florestal;

3. Sacolas de plástico

1. O que é Rio + 20?

“A Conferência das Nações

Unidas sobre Desenvolvimento

Sustentável, a Rio+20, será

realizada de 13 a 22 de junho de

2012, na cidade do Rio de Ja-

neiro. A Rio+20 é assim conhe-

cida porque marca os vinte anos

de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio

Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir

para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as

próximas décadas .” (h t tp : / /www.r io20 .gov.b r /

sobre_a_rio_mais_20)

As discussões ocorrerão no sentido de conseguir res-

guardar a natureza com um desenvolvimento sustentável e

erradicação da pobreza, com compromisso político das nações

para alcançar essas metas. O nome dado para isso é:

“Economia Verde”.

Há muitos tópicos que serão tratados, muita discussão

que vale a pena acompanhar.

2. O novo código florestal

O novo código florestal, o projeto de lei PLC 30/2011,

pode ser acompanhado pelo link: <http://www.senado.gov.br/

atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=100475> . Ele

teve 12 (doze) artigos vetados pela presidenta Dilma.

“A presidente Dilma Rousseff justificou no Diário

Oficial da União desta segunda-feira (28) os vetos parciais e

modificações feitas no Código Florestal alegando

“contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade”

no projeto aprovado na Câmara.” Pode-se encontrar as justifi-

cativas da Presidenta no link abaixo:

<http://www.cidadeverde.com/confira-as-justificativas-de-

dilma-aos-12-vetos-do-codigo-florestal-103501>

Há uma entrevista interessante no Blog do Luiz Nassif

Online, com a professora Ana Maria de Oliveira Nusdeo, onde

ela destaca problemas nessa reforma do Código Florestal Bra-

sileiro, como por exemplo: normas ambientais que afetam

áreas específicas da agricultura, poderia se fazer exceções e

não regras gerais como quer o novo projeto de lei. Tam-

bém sobre a importância de se recuperar APP (Áreas de

Proteção Permanente), para não poluição de rios e evitar

que sofram assoreamento. Além de vários outros pontos

negativos e positivos, a íntegra da entrevista para quem se

interessar: <http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-

reforma-do-codigo-florestal-por-nusdeo>.

3. Sacolas de Plástico

Falando agora sobre as sacolinhas de plástico, aquelas que

são/eram usadas pelos clientes para acomodar suas com-

pras, ela merece uma atenção. Por causa da discussão cau-

sada, da repercussão e pela reviravolta.

Vamos primeiro entender quais os problemas que a sacola

plástica acarreta:

1) Ela é feita de uma resina chamada polietileno de baixa

densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode

levar séculos;

2) No Brasil quase 10% de todo lixo é composto por saco-

las plásticas;

3) Gasto extremo de energia, de água para produzir e os

dejetos que sobram dessa produção;

4) Morte de animais marinhos que confundem a sacola

com alimento;

5) Entupimento de bueiros e córregos, consequente inun-

dação;

6) Quando incinerado, libera substâncias tóxicas para a

saúde humana.

< h t t p : / / w w w . s e r m e l h o r . c o m / a r t i g o . p h p ?

artigo=56&secao=ecologia>

Por causa dessas razões e de outras, foi proposto à retirada

de circulação dessas sacolas.

Alternativas para as sacolas plásticas:

1) Caixas de papelão, sempre apontadas como uma alter-

nativa viável, também se mostraram problemáticas, por

carregarem fungos e bactérias, que podem causar doenças,

Em Mogi Mirim, a Câmara Municipal aprovou uma lei

que proíbe os supermercados de deixarem as caixas de

papelão à disposição dos clientes.

<http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/05/

alternativa-da-sacola-plastica-caixa-de-papelao-tem-

fungos-e-bacterias.html>

2) Sacolas Oxibiodegradáveis

Inicialmente apontadas como uma grande solução, hoje

depois de estudos realizados, demonstrou que em termos

ambientais não existe benefício algum.

Essa falta de comprovação motivou o ex-governador de

São Paulo José Serra a vetar um projeto de lei que tornava

o uso desse produto obrigatório, para substituir os modelos

tradicionais.

3) Sacolas Biodegradáveis

Para ser biodegradável tem de vir de fonte natural e se

degradar em até 180 dias. O que nem sempre ocorre, mui-

tas vezes é só propaganda enganosa.

<http :/ /www.ciclovivo.com.br/not icia.php/2828/

a_verdade_por_tras_das_sacolas_plasticas/>

Destaque

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Destaque

O SÃO FRANCISCO

ANO VII - N. 18

3

Destaque

Existem várias alternativas todas com pontos positivos e

negativos:

Outro argumento é que muitas das sacolas plásticas

são usadas como invólucro para lixo, ao serem retiradas de

circulação, outros sacos de plásticos serão utilizados para

lixo, que podem ser tão nocivos ou mais que a sacola plástica

de supermercado.

Sacos de papel são adotados em alguns lugares, para

substituir os sacos de plástico, porém teremos mais árvores

cortadas, mais produção de celulose, mais gasto de energia e

poluição também.

Outra alternativa são as sacolas retornáveis que podem

reduzir em muito o lixo, essas sacolas também se tornarão

lixo, mas como são retornáveis o tempo de uso e aproveita-

mento será maior e consequentemente a quantidade de gera-

ção de lixo bem menor, porém nem sempre as pessoas andam

com ela na bolsa, como faz, por exemplo, a funcionária e

jornalista Conceição; o que faz com que elas tenham que

comprar a sacola no ato de compra e se a compra for muita,

mais de uma será necessária. Como ninguém gosta de pagar

pelo que tinha de graça isso gera insatisfação por parte de

muitos clientes, e o supermercado com certeza não querendo

perder clientes e nem fornecer essas sacolas retornáveis de

forma gratuita, prefere manter a sacolinha plástica, o que fez

o retorno dela em muitos supermercados.

Essa discussão não deve parar até acharmos uma alter-

nativa viável, barata e prática.

Joel Simberg (Informática)

CONSUMO SUSTENTÁVEL NA ATUALIDADE

Consumir vem do latim consumire, que significa gas-

tar, utilizar, despender, extinguir, destruir. Esses são os senti-

dos comumente empregado para o vocábulo. O fato é que o

consumo é intrínseco à nossa sociedade. Aliás, fornecimento

e consumo fazem parte da geração e da circulação de rique-

zas, envolvendo a transformação de recursos naturais em

produtos e sua utilização para a satisfação de necessidades.

Na verdade, o consumo é um fenômeno social, não

envolve apenas a satisfação das nossas necessidades. A esco-

lha dos produtos não é individual, como se poderia pensar a

princípio. Isso, porque há todo um contexto de inserção na

vida em sociedade, fazendo com que nossas opções de consu-

mo levem em consideração fatores econômicos e culturais.

Como bem aduz Don Slater, os objetos de consumo

têm valor cultural significativo, sendo utilizados em todas

as épocas para reproduzir culturalmente identidades soci-

ais. As questões éticas sobre a escala, a natureza e a orga-

nização social do consumo “parecem ser universalmente

consideradas para a regulamentação social, moral ou reli-

giosa do eu”. A visão sociológica do consumo pode criar

uma série de necessidades infinitas, que têm reflexos na

vida em sociedade.

Não se pode esquecer que o consumo, além da

satisfação das necessidades físicas e sociais, envolve as-

pectos subjetivos, ligados aos desejos pessoais. Aliás, esse

é o apelo mais utilizado pelo marketing para fins de ofere-

cimento de produtos e serviços para o consumo.

E nessa satisfação de necessidades, sejam elas físi-

cas ou culturais, o consumo acaba por apresentar reflexos

que ultrapassam a pessoa do consumidor. Um dos mais

notáveis está precisamente no descarte dos resíduos decor-

rentes do consumo. A ampliação das necessidades, primá-

rias ou socialmente induzidas, e a correspondente elevação

do consumo não poderiam levar a outra consequência se-

não ao aumento dos resíduos, especialmente no meio urba-

no, com repercussão no meio ambiente, na saúde pública

e, em última análise, na própria qualidade de vida. O mes-

mo consumo que se presta a assegurar uma vida digna à

sociedade, acaba por, em um movimento inverso, afetar

negativamente a qualidade de vida antes desejada.

Para Hannah Arendt, o risco é que esta socieda-

de, deslumbrada em função da abundância de sua cres-

cente fertilidade e ligada à ideia do funcionamento de

um processo interminável não consiga reconhecer a

futilidade de uma vida que não se fixa nem se realiza

em coisa alguma que seja permanente.

No mesmo sentido aponta a análise da sociedade

global de consumidores feita por Zygmunt Baumann,

concluindo que os padrões de comportamento de consu-

mo podem afetar todos os outros aspectos da nossa vi-

da, inclusive o trabalho e a família. “Somos todos pres-

sionados a consumir mais, e, nesse percurso, nós mes-

mos nos tornamos produtos nos mercados de consumo e

de trabalho”.

Há grandes questões éticas envolvidas, pois as

maiores “pegadas ecológicas” são produzidas nos países

industrializados. Há uma hiperexploração de bens ambien-

tais. Por isso, é preciso pensar em soluções macro, que

envolvam educação, conscientização, mudança de postura.

Trata-se de verdadeira atuação preventiva.

Como parte da solução, discute-se a necessidade de

desmaterialização em geral e desmaterialização da própria

economia, o que pode contribuir para a redução do volume

de resíduos sólidos. A produção deve utilizar a menor

quantidade possível de recursos naturais, com menor dis-

pêndio de energia e menor perda de matérias. Deve haver

um aumento de eficácia dos produtos, bem como incentivo

à reutilização e à reciclagem.

Assim, é preciso controlar a segurança e o impacto

ambiental dos produtos em todo o seu ciclo de vida, que en-

volve as seguintes etapas: desenvolvimento, obtenção de ma-

USP E MEIO AMBINETE

- USP-Recicla: programa permanente de educação am-

biental

- São Paulo+Limpa: simpósio com a participação da

Professora Patrícia Faga Iglecias Lemos (DCV)

- Green Grease Project: atividade conjunta com o MIT,

a Escola Politécnica e catadores de óleo de cozinha.

- Reservas Ecológicas USP: mil hectares dos campi de

São Paulo, Pirassununga, São Carlos, Ribeirão Preto e

Piracicaba foram declarados reservas ecológicas.

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ANO VII - N. 18

Destaque Crônica

térias-primas e insumos, processo produtivo, consumo, destina-

ção final e disposição final ambientalmente adequadas.

Na lógica de controle do impacto dos produtos, cada

vez mais se reforça o papel do consumidor, por exemplo,

exigindo produtos ecoeficientes e atuando individualmente

para a redução dos atuais padrões “insustentáveis” de consu-

mo. A Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos reforça a

necessidade de disponibilização de informação ao consumi-

dor a respeito do correto descarte dos produtos pós-utilizados

e dos seus resíduos.

O nosso contexto atual de uma sociedade de consumo

impõe reflexão e mudança de postura. Somos desafiados a alte-

rar a lógica do consumo excessivo e prejudicial ao meio ambi-

ente ecologicamente equilibrado e às relações em sociedade.

Questões simples e que fazem a diferença:

1. Pense antes de consumir.

2. Utilize corretamente os coletores de resíduos instalados na

Faculdade de Direito.

3. Você tem pilhas e baterias antigas em casa ou no trabalho?

Utilize os coletores especiais.

4. Os demais coletores foram divididos da seguinte forma:

5. Adote a caneca USP Recicla: você deixa de usar, em média,

500 copos descartáveis por ano.

6. Durante o mês de junho, haverá uma campanha especial de

coleta de resíduos eletroeletrônicos promovida pela Comissão

USP Recicla. Traga seus produtos pós-utilizados: celulares,

baterias, monitores, fios, estabilizadores, etc. Faça a sua parte e

contribua para que os resíduos tenham uma destinação ambien-

talmente adequada.

Patrícia Faga Iglecias Lemos

Prof. Associada do Departamento de Direito Civil

____________________________

Bibliografia:

- SLATER, Don. Cultura do consumo & modernidade. Trad. Dinah de

Abreu Azevedo, São Paulo: Nobel, 2002, p.14;

- ARENDT, Hannah. A condição humana, 10. Ed. Rio de Janeiro: Foren-

se Universitária, p. 148;

- BAUMANN, Zygmunt. A ética é possível num mundo de consumidores?

Rio de Janeiro: Zahar, 2011. Trad. Alexandre Werneck. P. 65;

- CHAMBERS, Nicky; SIMMONS, Craig; WACKERNAGEL, Mathis.

Sharing nature’s interest: ecological footprints as na indicator of sustai-

nability. London: Earthcan Publications, 2000.

QUANDO MENOS SE MERECE

Ana Jácomo

No corredor da minha casa há um quadro de

metal onde exibo, mais para os meus olhos do que para

os alheios, fotos, textos, bilhetes, cartões, pequenas

doses de doçura, capazes de me fazer lembrar de pesso-

as e coisas bem preciosas para mim. Às vezes passo

semanas seguidas sem incluir ou excluir peça alguma e

sequer pousar os olhos nelas, mas, quando algum fato

estreita o meu coração em lugar pouco arejado, eu cos-

tumo caminhar até lá para me nutrir com os recados que

geralmente me ajudam a respirar um pouco mais macio.

Entre as relíquias, existe um cartão que comprei

há muito tempo e que diz uma das frases mais interes-

santes com as quais já tive contato, identificada como

um provérbio sueco. A primeira vez que li essas pala-

vras, arrepiei literalmente, a pele é o lado de fora do

sentimento, já arrisquei em outro texto. Parada na pape-

laria sorri para aquele pedaço de papel na minha mão,

admirada por um texto tão curto revelar uma verdade

tão grande.

Procure me amar quando eu menos merecer, porque

é quando eu mais preciso.

Falamos e ouvimos à beça sobre o amor desde

pequenininhos, já sabedores ou não do que se trata ou

minimamente da

vizinhança disso. E,

apesar das nossas

singularidades, cos-

tumamos ter pelo

menos um desejo

comum: queremos

amar e ser amados.

Amados, de prefe-

rência, com o re-

quinte terno da in-

condicionalidade. Na

celebração das nos-

sas conquistas e na

constatação dos in-

sucessos. No apogeu

do nosso vigor e no

tempo do nosso en-

colhimento. Na vez

da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática

das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas.

Mas não é preciso viver muito para percebermos que

não é assim que o amor, na prática, costuma acontecer.

Temos facilidade para amar o outro nos seus

tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride.

Quando sua vida está organizada e seu coração está con-

tente. Quando não há inabilidade alguma na nossa rela-

ção. Quando ele não nos desconcerta. Quando não de-

nuncia a nossa própria limitação. A nossa própria con-

Á

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O SÃO FRANCISCO

ANO VII - N. 18

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Crônicas Crônica

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Se você quer sua biografia publicada no Jornal O SÃO

FRANCISCO, envie seus dados em, no máximo, uma

lauda (30 linhas) para o e-mail da Redação, juntamente

com uma foto em boa resolução.

Sinta-se convidado, também, a enviar matérias ou suges-

tões de temas que você gostaria de ver publicados no seu

jornal. O SÃO FRANCISCO é de todos que queiram

colaborar.

E-mail: [email protected]

fusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparente-

mente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente

estável. Que quando sofre, para não incomodar, por cos-

tume ou vaidade, não faz ruído algum.

Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao

longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a

mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro

morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar

aqueles sentimentos que parecem politicamente incorre-

tos nos outros e absolutamente justificáveis em nós. Fá-

cil amar quando somos ouvidos mais do que nos permi-

timos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terrí-

veis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olhei-

ras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.

É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o

papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés,

após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo

e as personagens com fluência, um bom cappuccino e

pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings,

quando se divide os novos sonhos de consumo imediato

ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no

churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas

festas agendadas no calendário do de vez em quando.

Difícil é amar quando o outro desaba. Quando

não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E

paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A

identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar quando

o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmen-

te ele se mostra ou mais parecido com alguém que não

aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu

lado quando parece que todos já foram embora. Quando

as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na platei-

a. Quando até a própria alma parece haver se retirado.

Difícil é amar quando já não encontramos moti-

vos que justifiquem o nosso amor, acostumados que

estamos a achar que o amor precisa estar sempre acom-

panhado de explicação plausível, estatísticas promisso-

ras, balancetes satisfatórios. Difícil amar quando mo-

mentaneamente parece existir somente apesar de. Quan-

do a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o

que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a

noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão me-

donho que nem os prazeres mais legítimos oferecem

algum calor. Quando ele parece ter desistido principal-

mente dele próprio.

Difícil é amar quando o outro nos inquieta.

Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em

risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não

demonstrar fragilidade, vulnerabilidade, invencibilidade,

lógica. Quando a exibição das suas dores expõe, de algu-

ma forma, também as nossas, as conhecidas e as anôni-

mas, as antiquíssimas e as recém-nascidas. Quando o

seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a

gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa

rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humana-

mente ao seu encontro. E, ao encontrá-lo, talvez lhe di-

zer a verdade: “eu sei o quanto você está doendo porque

eu já doi também” ou “eu sei o quanto você está doendo

porque estou doendo também, agora” e/ou “porque vivo,

eu estou à mercê de doer de novo.”

Difícil é amar quando o outro repete o filme in-

contáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sono-

ra. Quando caminha pela vida como uma estrela doída

que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria

tristeza com o aparente conforto de quem passa um feri-

adão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um

nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as

pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós tam-

bém estamos incluídos nesse grupo.

Difícil é

amar quem não

está se amando.

Mas esse talvez

seja, sim, o tempo

em que o outro

mais precisa se

sentir amado. Eu

não acredito na

existência de bo-

tões, alavancas,

recursos afins, que

façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos

mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na

fé, na vontade essencial de transformação, no gesto alia-

do à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos,

nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.

Acredito porque nos momentos mais doídos da minha

jornada até aqui eu nunca encontrei nenhum botão mági-

co, mas tive fé, tive gesto, e, felizmente, tive quem me

amasse sem desistir de mim.

A empatia, a memória, a honestidade emocional,

são também grandes aliadas do amor.

Fonte: http://anajacomo.blogspot.com.br/2011/05/quando-

menos-se-merece.html

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Utilidade Pública

O SÃO FRANCISCO

ANO VII - N. 18

6

Saúde

ACERCA DO BEM MAIOR DA VIDA

E DE PREVENÇÃO,

PORQUE A MELHOR SAÍDA...

A saúde é o maior bem que se tem na vida, inclu-

sive é tutelada no bojo da atual Carta Política brasileira

como direito fundamental. Todavia, para além da tutela

jurídica formal, cabe a cada um conservar ou resgatar a

saúde, ao lançar mão de alguns cuidados rumo à preven-

ção e combate de inúmeras doenças causadoras de incal-

culáveis prejuízos e grandes complicações.

Desde o ensino fun-

damental estuda-se

v á r i o s m i c r o -

organismos com

elevado potencial de

furtar o bem acima

mencionado (a saú-

de) e tirar o sossego

de qualquer um.

Trata-se das vermi-

noses, infecções que

atacam pessoas e animais. Nesse sentido, vale registrar

que tal problema está ligado a duas áreas: educação (para

a saúde) e saneamento básico, ambas concernentes ao

adequado desenvolvimento humano, utilizado para aferi-

ção do IDH, ou seja, da qualidade de vida de um país.

No contexto mundial, preocupa o fato de que 2/3

da mortalidade no mundo têm relação com doenças de

veiculação hídrica, como é o caso das parasitoses. E res-

salte-se que aproximadamente 60% das verminoses têm

associação com deficiências nutricionais (carência de

ferro, de vitaminas etc.), todavia não se restringe a isso.

É alarmante que mais de dois bilhões de pessoas estejam

infectadas com algum tipo de verminose, de acordo com

pesquisas da OMS - Organização Mundial de Saúde.

Quanto ao cenário brasileiro, ledo engano achar

que se trata de um problema que só afeta crianças, e de

baixa renda, pois acomete todo o país. Esses inimigos da

saúde se desenvolvem no interior do organismo e podem

se instalar em diversos órgãos, como intestinos, fígado,

pulmões e até no cérebro. As parasitoses mais frequentes

são ascaridíase, teníase, tricuríase, ancilostomíase e es-

quistossomose. Portanto, urge maior cautela e investi-

mento na prevenção: afinal o melhor remédio.

Em pesquisa atinente à temática em questão, de

autoria da médica paranaense Doutora Regina Dias, fo-

ram constatados altos índices de positividade nos exames

de parasitose e, além disso, foi detectada resistência me-

dicamentosa. Esta devido a tratamentos prévios sem di-

agnóstico para detecção específica do parasita, com utili-

zação apenas de medicamento anual (anti-helmínticos)

de amplo espectro. A médica frisa que, às vezes, também

ocorre o exame falso-negativo, devido a exames não bem

acurados acerca da presença de parasitas.

Saúde

Alerta-se que o cenário supracitado refere-se a

pessoas que dispõem de infraestrutura de saneamento

básico: água, esgoto sanitário; porém é sabido que no

Brasil há outras tristes realidades, seja nos rincões do

país ou em grandes metrópoles: nas classes menos favo-

recidas, por isso apresentaram positividade em torno de

95% dos exames.

Não se deve olvidar que as consequências de

uma parasitose podem ser devastadoras a qualquer um

e, algumas vezes, a doença pode estar cronificada, con-

forme salienta a autora da pesquisa. Observe-se que nas

crianças pode comprometer o crescimento físico e/ou

mental, diminuir a imunidade, causar anemia, subnutri-

ção (pela falta de apetite) ou mesmo desnutrição e até a

morte.

Todos correm o risco, porém é maior para crian-

ças e jovens adultos com hábito de comer em restauran-

tes. Daí a relevância de se observar também o controle

sanitário de estabelecimentos que se tem o costume de

frequentar e sobre tudo que orbita o processo de veicu-

lação de água e alimentos.

No que concerne aos remédios para combater as

parasitoses, cabível observar que devem ser ingeridos

por todos, e com regularidade, especialmente por crian-

ças e pessoas que mantêm contato com animais. Impor-

ta notar que o medicamento pode ser comprado sem

exigência de receita médica, no entanto deve-se fazer

uma consulta médica previamente.

E nessa trilha, registre-se que a prevenção é a

melhor saída. E no que tange à profilaxia, visando mu-

dar o quadro detectado pela médica paranaense, importa

a consciência de se adotar ou reforçar as condutas de

higiene adequadas (lavar bem os alimentos consumidos

crus, não andar descalço etc.).

Além disso, assumir o papel social de se pensar

além da esfera individual, buscando ser um formador de

opinião, um verdadeiro cidadão na exigência de medi-

das sanitárias onde não há, de que sejam mais eficazes

ao serem planejadas, e na verdade efetivas ao serem

implementadas.

Enfim, na busca da qualidade de vida e do culti-

var da longevidade, interessa repensar algumas condu-

tas e procurar: adquirir bons hábitos alimentares; repor

o que estiver faltando ao organismo, através de uma

alimentação mais rica e variada; adotar uma técnica de

relaxamento físico, mental e emocional que traga sere-

nidade; cultivar o contato com a natureza que tanto faz

bem; incluir na agenda o lazer (de preferência fora do

perímetro de sua rotina); diminuir/abolir hábitos noci-

vos ao organismo como gorduras saturadas, sedentaris-

mo, fumo, álcool etc.; e acima de tudo não consumir

seu tempo só com os outros, buscar autoconhecer-se e

ter/planejar o seu projeto de vida...

Neurilene Gomes (Imprensa)

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O SÃO FRANCISCO

ANO VII - N. 18

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O SÃO FRANCISCO

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Reciclando Valores Reciclando Valores

PERDÃO E AUTOPERDÃO

Em nosso dia-a-dia é bem corriqueiro sermos

magoados, feridos, humilhados, criticados por alguém. E

isto nos traz consequências negativas e destrutivas, tais

como: mágoa, raiva, depressão, indisposição, perda de

apetite, insônia, alterações no humor, entre outras. E

quanto mais alimentamos esses sentimentos, mais somos

afetados.

A única cura para todos esses males é o perdão.

Quando perdoamos alguém, temos aquela sensação de

alívio; é um refrigério para a alma; expulsamos do nosso

coração todo ressentimento.

Tão importante quanto o perdão, mas muita ve-

zes mais complexo e difícil de ser aplicado, é o autoper-

dão. Cometemos erros e o sentimento de culpa, o remor-

so, a autocobrança, o perfeccionismo nos afasta do arre-

pendimento.

É preciso que tenhamos consciência de que esta-

mos sujeitos a errar e que podemos ter boas lições com

os nossos desacertos. Cabe a nós tomar a decisão: deixar

a culpa e o sentimento de fuga tomar conta ou autoper-

doar e recomeçar. A segunda opção pode ser mais difí-

cil, mas seremos mais felizes se aprendermos a admitir

nossos erros, retomar nossa vida, nossos sonhos e proje-

tos, termos fé em nós mesmos.

Falamos muito em perdoar os outros, mas tam-

bém é essencial que sejamos capazes de perdoar a nós

mesmos, não permanecendo nos nossos erros, mas sim

recomeçado e reaprendendo a cada dia.

Amanda Ferrari (Pós-Graduação)

O PERDÃO

É O SENTIMENTO MAIS LIBERTADOR

“Precisamos parecer um pouco com os outros para

compreendê-los, mas precisamos ser um pouco diferen-

tes para amá-los” (Paul Géraldy – poeta e dramaturgo

francês – 1885/1983)

O perdão é uma ferramenta indispensável para

nossa libertação. Se me perguntarem qual o sentimento

mais libertador, eu direi, sem pensar muito, que é o ato

de perdoar.

O perdão, através do verdadeiro acolhimento e da

real compreensão da situação que nos magoou, consegue

nos encaminhar para a alforria de qualquer dor, cisão, e

nos abre o caminho para a verdadeira inteireza.

Quando me refiro ao ato de perdoar, não é sobre o

perdão eclesiástico, por medo de arder no fogo do infer-

no. Muito menos referente à submissão de outrem à nos-

sa própria altivez, nos delegando algum poder ou superi-

oridade, como se tivéssemos o poder divino de decisão.

Não estou falando, também, de empurrar emoções para

debaixo do tapete, motivado pela ilusão de que sentimen-

tos reprimidos não representam ameaças.

Não! Falo sobre a compreensão genuína das nos-

sas mágoas, ressentimentos, medos e melindres, para que

possamos acolhê-los, compreendê-los e perdoar a nós

mesmos e aos outros.

Viver, conviver, compartilhar significam ganhos e

perdas nas relações. As pessoas são diferentes, têm suas

dificuldades, suas inseguranças, suas carências, e quando

isso é colocado em xeque ou em confronto com o outro,

o cálice transborda. Na maioria das vezes, sobram res-

sentimentos, amarguras e uma terrível sensação de de-

cepção e desamparo. Quem nunca se sentiu assim?

Pois é, mas a vida continua e precisamos estar

inteiros e disponíveis para sermos quem em verdade so-

mos. Não podemos carregar uma bagagem pesada e es-

tarmos, ao mesmo tempo, livres e íntegros. Quando um

copo está cheio, uma gota o faz transbordar.

As pessoas são humanas como nós; erram, acer-

tam; não se pode esquecer que ninguém é igual sempre. O

que eu fui ontem, certamente não é mais o que sou hoje.

Os sentimentos mudam, os valores também. Fi-

carmos atrelados ao passado, seja nosso ou do outro, é

estúpido, improdutivo e, o pior, involutivo. Ser tomado

pela fúria e por mágoas demanda muita adrenalina, des-

gaste físico, emocional, mental e energético. Perdemos

muito, em todos os sentidos, com essas emoções. Preci-

samos exonerar pensamentos obsessivos que insistem em

nos perseguir e se instalar em nosso emocional.

Se estamos lotados de raiva, rancor e anseios de

retaliação, contaminamos nosso ambiente, as pessoas,

nossos desejos, e perdemos essa energia fecunda que nos

faz prósperos, bem-sucedidos, amados, criativos, genero-

sos e consequentemente inteiros e mais felizes.

“Certa vez, um velho índio disse: „dentro de mim

existem dois cachorros. Um deles é cruel e perverso; o

outro, generoso e magnânimo. Os dois estão sempre bri-

gando!‟ Quando perguntaram qual dos dois cães ganharia

a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu: „aquele

que eu alimento‟.”

(Texto extraído do livro “Energia em Ação”, de Wanda

Alves, Editora Magia das Letras)

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8 O SÃO FRANCISCO

ANO VII - N. 18

Dicas

ALIMENTOS FUNCIONAIS

São alimentos que fornecem energia para o corpo

e uma nutrição adequada, produzindo efeitos que pro-

porcionam benefícios à saúde na redução e na prevenção

de doenças. Para se considerar a funcionalidade dos ali-

mentos é necessária a comprovação científica.

Alguns exemplos:

-Aveia: fonte de fibras, ajuda a diminuir o colesterol

ruim (LDL) e seu consumo junto com uma correta hidra-

tação, auxiliar a função intestinal, combatendo a prisão

de ventre.

- Alho: rico em fósforo, cálcio e selênio, ajuda a dimi-

nuir o colesterol LDL, aumentar o colesterol HDL (bom)

e reduz a pressão arterial.

- Azeite: contém vitaminas A, D, K e E, auxiliar na re-

dução do colesterol LDL e sua ingestão no lugar de mar-

garina ou manteiga pode reduzir até 40% o risco de do-

enças do coração. Entretanto, procure o azeite extravir-

gem (primeira prensagem a frio), que mantém todas as

propriedades nutritivas.

- Castanha do Pará: é fonte de selênio (mineral presen-

te em mais de 300 enzimas do organismo). Tal como

noz, pistache e amêndoa, auxilia na prevenção de pro-

blemas cardíacos.

- Soja: rica em vitaminas B1 e B2 e Potássio, seu consu-

mo regular pode reduzir os níveis de LDL, reduz o risco

de doenças do coração, regula o intestino, ameniza os

incômodos da menopausa e ajuda a prevenir o câncer de

mama e de cólon.

- Uva: a substância resveratrol, que é subproduto do

processamento da uva na produção de vinho tinto ou su-

co de uva vermelha é um excelente regulador do coleste-

rol, aumentando a produção do HDL, o que evita o acú-

mulo de gordura nas artérias e previne doenças cardíacas.

- Espinafre: é uma erva rasteira de folhas verdes rica

em sais minerais (ferro, fósforo e cálcio) e vitaminas A e

B, além de possuir baixo teor de calorias. È um excelen-

te complemento alimentar contra a anemia.

- Pera: fruta rica em água e vitamina B, que regulam o

sistema nervoso e o aparelho digestivo. É também fonte

de vitaminas A e C e minerais que contribuem para a

formação de ossos e dentes, além de ser fonte de fibras.

Dicas

- Ervas e Especiarias: Alecrim, mostarda, orégano,

sálvia, erva-doce e canela são fontes antioxidantes natu-

rais, o que inibe o risco de doenças cardiovasculares e

podem atuar sobre o estresse oxidativo, relacionado

com diversas patologias como o diabetes, o câncer e

processos inflamatórios.

Conceição Vitor (Imprensa)

Fontes: Revista “Em Condomínios, Ano 4, n. 47; Ano 5, n.º51

Boletim “Agência USP de Notícias”, 06/06/2008 e 25-

/09/2008

Site: www.mundoverde.com.br

JOGOS OLÍMPICOS – Breve história

O assunto do momento no

mundo do esporte são as

Olimpíadas de Londres.

Você sabia que os Jogos

Olímpicos foram criados

por volta de 2500 a.C, quan-

do os gregos faziam home-

nagens aos deuses do Olim-

po, especialmente a Zeus,

realizando competições?

Porém, somente em 776 a.C

é que ocorreram competições

de forma organizada e com a

participação de várias cida-

des-Estados. Tais jogos aconteciam na cidade de Olím-

pia, em diversas modalidades: atletismo, luta, corrida de

cavalo e o pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arre-

messo de dardo e arremesso de disco). Os vencedores

eram aclamados como heróis e recebiam uma coroa de

louros – como ainda hoje se segue a tradição.

Além do sentido de religiosidade, os gregos vi-

am nos Jogos Olímpicos uma forma de promover a paz

e a harmonia entre as cidades-estados.

Em 392 d.C, o Cristianismo Romano, represen-

tado pelo Imperador Teodósio I, proibiu os Jogos e

qualquer outra manifestação politeísta na Grécia invadi-

da. Somente em 1896 os Jogos Olímpicos foram reto-

mados em Atenas. Nesta primeira Olimpíada da Era

Moderna, já como uma competição internacional, parti-

ciparam 285 atletas de 13 países.

Em 1916, 1940 e 1944, os Jogos Olímpicos fo-

ram cancelados por conta das Primeira e Segunda Guer-

ra Mundial. Em 2012, as Olimpíadas serão realizadas

em Londres e, em 2016, o palco será a cidade do Rio de

Janeiro.

Os Jogos Olímpicos de Londres-2012 terão iní-

cio em 27 de julho, encerrando-se em 12 de agosto. O

lema desta edição será “Live is one” (Viva como se

fosse um).

Conceição Vitor (Imprensa)

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9 O SÃO FRANCISCO

ANO VII - N. 18

Variedades

EU INDICO

PETRÓPOLIS – A CIDADE IMPERIAL

Situada no Estado do Rio de Janeiro e fundada,

em 1843, por Dom Pedro II, Petrópolis ou Cidade de

Pedro, ou ainda Cidade Imperial foi idealizada como a

cidade que acolheria o Palácio de Verão da Família

Real. Assim o foi por pelo menos 40 anos, ou melhor,

40 verões.

De clima ameno para o verão brasileiro, princi-

palmente o carioca, Petrópolis tem uma temperatura

agradável e talvez por causa disso tenha sido escolhida

não só pelo Imperador, mas também por várias celebri-

dades que a escolheram para viver; nomes famosos co-

mo: Barão de Mauá, Barão do Rio Branco, Santos Du-

mont, Oswaldo Cruz, Rui Barbosa e outros.

O que encantou Dom Pedro I - pai do fundador -

, quando a caminho de Minas Gerais, foi o mesmo que

encantou tantos ilustres e o que encanta quem visita a

cidade.

Hoje com um diferencial: a História do Brasil –

II Império. Ao andarmos pelas ruas é possível visuali-

zar a importância política dessa cidade que acolheu não

apenas nomes importantes, mas também acontecimen-

tos, fatos e decisões que mudaram o rumo do País. A-

lém do mais, é um lugar que mostra o requinte de viver

em uma Corte.

Para quem ama História como eu, conhecê-la é

essencial. O Centro Histórico tem cenários deslumbran-

tes com pequenos e grandes palacetes que remetem ao

glamour de viver em uma cidade destinada aos nobres

do Império brasileiro. Diferentemente de algumas cida-

des brasileiras, por exemplo, em que o turismo histórico

se traduz através das igrejas, Petrópolis nos mostra a

vida da nobreza, dos homens públicos ou da intelectua-

lidade brasileira e internacional que compreendem da

metade final do séc. XIX até meados do séc. XX.

A visitação aos edifícios históricos pode se inici-

ar pelas igrejas: a Luterana, mais antiga da cidade data-

da de 1843 e Igreja São Pedro de Alcântara, onde estão

depositados os restos mortais de Dom Pedro II, Impera-

triz Tereza Cristina, Princesa Isabel e Conde D‟Eu. Mas

preparem o fôlego, pois, para visitar a torre é necessário

subir 169 degraus, porém o esforço compensa, pois a

vista lá do alto é muito bonita.

Dos vários prédios históricos da cidade, o Museu

Imperial é o principal e, portanto, imperdível. Nele en-

contram-se objetos de uso pessoal da família imperial e

da nobreza que lá frequentava. Outra atração de tirar o

fôlego, literalmente, é o Trono de Fátima, tanto pela

vista que se tem da cidade quanto pela dificuldade em

chegar ali em cima. Outra atração é a casa de Santos

Dumont, A Encantada, projetada por ele. Hoje, foi

transformada em museu que abriga vários objetos pes-

soais do inventor e revela a vida simples, porém criativa

que ele levava.

Esses são apenas alguns dos vários pontos turísti-

cos da cidade de Petrópolis que conta ainda com uma boa

rede de restaurantes, pousadas aconchegantes e boa infra-

estrutura no transporte público, além de uma ótima estru-

tura para o turismo. Eu indico...

Ana Rita Alves Meneses Lima (Imprensa)

“O dia está na minha frente, esperan-

do para ser o que eu quiser. E aqui es-

tou eu, o escultor que pode dar forma

a este dia. (Albert Einstein)

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O SÃO FRANCISCO

ANO VII - N. 18

Variedades

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¿QUEM SOU EU?

Maria dos Remédios da Silva nasceu em Pe-

dro II, no Piauí, de onde saiu aos 16 anos, com destino a São

Paulo, para trabalhar como doméstica e perseguir o sonho

de poder estudar. Residiu, também, em Marília e mais tarde

em Campinas, retornando à Capital.

Foi alfabetizada somente aos 13 anos de idade, mas

isso não a impediu de graduar-se em Biblioteconomia, pela

Faculdade de Filosofia e Ciência (FFC) da UNESP; onde

também fez mestrado em Ciência da Informação. Na E-

SAMC de Campinas, cursou MBA em Gestão de Marke-

ting. Atualmente, estuda canto e faz curso de teatro profis-

sionalizante, no Teatro Escola Macunaíma, e pretende espe-

cializar-se em dublagem pelo SENAC.

Profissionalmente, Maria dos Remédios teve seu

primeiro trabalho como bibliotecária em uma universidade

de Campinas (ESAMC), onde exerceu o cargo de diretora

por quatro anos e de onde saiu para exercer o cargo de bibli-

otecária de referência na Biblioteca da Faculdade de Enge-

nharia de Alimentos da UNICAMP. Concomitantemente, foi

professora colaboradora no curso de Biblioteconomia e Ci-

ência da Informação da Universidade Federal de São Carlos

e dos cursos de Biblioteconomia e Arquivologia da FFC/

UNESP. Também lecionou em um módulo do curso de pós-

graduação lato sensu das Faculdades Integradas Teresa

D‟Ávila, em Lorena/SP. Por fim, em 2010, Remédios passou

a integrar o quadro dos funcionários da Faculdade de Direito

da USP, local onde afirma ter muito orgulho de atuar.

Amante do mundo das letras e das belas artes, seu

mundo gira em torno dos livros, música, cinema, teatro... Já

foi atriz de teatro amador e fez parte da FETALPA-

Federação do Teatro Amador da Alta Paulista; além de par-

ticipar de mostras regionais de teatro e organizar eventos

como o primeiro festival de monólogos. A última peça ence-

nada foi “Amor e Liberdade”, pelo Núcleo de Artes Cênicas

do SESI/Marília/SP. Deixou o teatro para cursar Biblioteco-

nomia.

Ela se diz inquieta e curiosa, por isso adora estudar.

Suas leituras prediletas são o budismo mahayana, especial-

mente o de Nitiren Daishonin (Japão); leitora voraz das

obras do místico indiano Osho, além de teatro, música e

poesias. Suas horas de lazer são dedicadas a ouvir música,

ler, ver filmes, jogar Tarô Zen do Osho e jogar xadrez. As

leituras búdicas e o tarô ajudam-na a ficar calma e mais

consciente da transitoriedade da vida e da impermanência

das coisas.

Desde os seis anos de idade apartada da família,

pelos descaminhos da vida, Maria dos Remédios nos diz:

“família para mim é mais um conceito do que uma experi-

ência. Mas não sinto solidão; tenho solitude. O tempo pas-

sa e a gente conquista muitas coisas boas, fazendo com que

certos acontecimentos de nossa vida percam a força. Vocês

querem saber quem sou eu? Eu sou uma bola de luz!”

RECONSTITUINDO NOSSA HISTÓRIA

Paulistano nascido em

15 de fevereiro de

1925, filho de Paulo

José da Costa e Odette

de Menezes D. da Cos-

ta, Paulo José da Cos-

ta Jr. graduou-se em

Direito pela Faculdade

de Direito da USP, em

1947 e doutorou-se, em

1960, pela Universida-

de de Roma; onde, em

1969, prestou e foi a-

provado na livre-

docência em Direito Penal. Antes, porém, em 1965, obteve

a livre-docência pela Universidade de São Paulo.

Foi aprovado cum laude em concurso para professor

titular da Faculdade de Direito da USP, em 1970, onde

assumiu a Cadeira de Direito Penal, na vaga do Professor

José Soares de Mello, e chefiou o Departamento de Direito

Penal por cinco anos.

Fora da USP, foi Diretor das Faculdades Integradas

de Guarulhos (1990), coordenador do curso de Pós-

Graduação em Direito Penal das Faculdades Metropolitanas

Unidas (FMU), lecionou em Universidades italianas e diri-

giu o Instituto Latino-Americano de Criminologia.

Dentre os muitos títulos recebidos em sua trajetória

acadêmica e profissional estão o Prêmio Roquete Pinto

(1969), a outorga do título “Criminalista Emérito”, pela

Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São

Paulo (ACRIMESP), em 1997; o título de “Cavaliere di

Gran Croce”, pela Ordem do Mérito da República italiana,

em 1998; foi eleito, em 2001, para a Cadeira 21 da Acade-

mia Paulista de Letras e, em 2007, para a Academia Brasi-

leira de Letras Jurídicas.

Renomado escritor, tem obras premiadas na temáti-

ca jurídica como o livro “Infrações Tributárias e Delitos

Fiscais”, publicada em 1996.

Paulo José da Costa atribui ao incentivo de sua mãe

o seu gosto pela leitura, pela escrita e pelo estudo, já que

foi ela quem o alfabetizou e de quem ganhou sua primeira

coleção literária: Machado de Assis. Segundo ele, mesmo

em situações difíceis da vida, o estudo estava em primeiro

lugar. Fica para nós o exemplo de que dificuldades finan-

ceiras não impedem de progredir quem tem força de vonta-

de e determinação.

Conceição Vitor (Imprensa)

Page 11: O SÃO FRANCISCOno, com repercussão no meio ambiente, na saúde pública e, em última análise, na própria qualidade de vida. O mes-mo consumo que se presta a assegurar uma vida

11 O SÃO FRANCISCO

ANO VII - N. 18

Variedades

ANIVERSARIANTES DO TRIMESTRE

Abril

Funcionário (Setor) Dia

Rosângela Aparecida Venturo Pupo (Biblioteca) 06

Manoel Augusto Pires Pereira (Segurança) 07

Vilma Herculano de Oliveira (Serviço de Pessoal) 15

Daniela Chioatto Freitas (Pós-Graduação) 16

Miriam Terezinha Monteiro (Assist. Social) 19

Waldir Lopes Nunes (S. Compras) 24

Régis Rodrigo de Souza Prado (Veículos) 28

Maio

Funcionário (Setor) Dia

Fábio Koiti Tanaka (S. T. Finanças) 01

Azenate Xavier de Almeida (Biblioteca) 02

Maria de Fátima Silva Cortinhal (Pós-Graduação) 03

Terezinha Maria da Silva (Diretoria) 03

Roberto Wagner dos Santos (Tesouraria) 05

Eduardo José Mercante Aguiar (Biblioteca) 08

Joel Simberg Vieira (Informática) 21

Venâncio Carlos dos Santos Filho (Pós Graduação) 22

Carlos Augusto Conceição (Biblioteca) 28

Alessandra da Silva Pereira (Setor de Comissões) 29

Helio Pereira Farias (Biblioteca) 31

Junho

Funcionário (Setor) Dia

Ivan Pereira dos Santos (Biblioteca) 02

Celso do Nascimento (Setor de Xerox) 03

Maria de Fátima Campos Nunes (S. Compras) 07

Severino Ramos da Silva (Segurança) 07

Sonia Maria Dangelis dos Santos (Biblioteca) 15

José Paulo da Silva (Segurança) 18

Alexandre Pariol Filho (Serviço de Alunos) 19

Eloíde Araújo Carneiro (Assist. Acadêmica) 20

Rosana Midori Yachimori Hashimoto (DCO) 25

Azenilde Marques da Silva (Setor de Copa) 28

José Honorato Souza Almeida (Veículos) 29

Levi Beletato (S. Protocolo) 30

Renato Ferreira Celestino (DCO) 30

O QUE SE FAZ?

GABINETE DA DIRETORIA

O Gabinete da Diretoria da FD localiza-se no 1º

andar do prédio histórico e é composto pela Sala da Se-

cretaria e pelo Gabinete do Diretor. A Diretoria relacio-

na-se com todos os setores da Faculdade de Direito;

atende o público em geral e recebe muitos visitantes que

desejam informações sobre a Faculdade, como vestibu-

lar, transferência, cessão de imagens, informações sobre

eventos, reserva de espaços, visitas ao Museu, assim

como atende os professores, alunos e funcionários.

Membros de universidades estrangeiras que desejam

conhecer o Diretor e firmar parcerias ou convênios bus-

cam constantemente o apoio da Diretoria. Problemas,

impasses ou conflitos são encaminhados ao setor, a fim

de buscar-se uma solução viável.

O setor é responsável, também, por encaminhar

toda a correspondência endereçada ao Diretor da Unida-

de, como convites para eventos e palestras, cartas, além

de documentos, como convênios, sindicâncias e proces-

sos oriundos de outros departamentos da FD e de outras

unidades da USP; solicitações de bolsa FAPESP, pedidos

de férias etc. Também divulga eventos, portarias, comu-

nicados e outras informações aos funcionários. É respon-

sável por agendar e programar todas as reuniões do Dire-

tor. Advogados, diretores de outras unidades e de outras

instituições, professores, funcionários e demais interessa-

dos são recebidos com frequência no Gabinete, assim

como jornalistas que desejam entrevistar o Diretor.

Em virtude da beleza do prédio histórico e do

encantamento das pessoas ao conhecê-lo, são comuns os

pedidos de filmagem para comerciais, filmes, novelas e

documentários. A passarela da Faculdade, que liga os

dois prédios, já pôde ser vista diversas vezes na tevê.

São membros da equipe da Diretoria: o recepcio-

nista Eduardo Maciel; a secretária da Unidade de Ensi-

no, Iraides da Silva Oliveira; a secretária Fabiana Natali-

a Ilario; o técnico-acadêmico Hideo Suzuki e o Diretor,

professor titular Antonio Magalhães Gomes Filho.

No mesmo espaço da Sala da Secretaria fica a

chefe do Serviço de Apoio Administrativo, Terezinha

Maria da Silva e a secretária da Assistência Acadêmica,

Essy Naira Ayako Tsuda.

Fabiana Natalia (Diretoria)

“Aprendi o silêncio com os faladores,

a tolerância com os intolerantes, a

bondade com os maldosos; e, por es-

tranho que pareça, sou grato a esses

professores” (Gibran Khalil Gibran)

Page 12: O SÃO FRANCISCOno, com repercussão no meio ambiente, na saúde pública e, em última análise, na própria qualidade de vida. O mes-mo consumo que se presta a assegurar uma vida

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Diretor: Professor Titular Antonio Magalhães Gomes Filho

Vice-Diretor: Professor Titular Paulo Borba Casella

Assistência Acadêmica: Eloide Araújo Carneiro

Assistência Administrativa:.Maria Cristina Giorlano de Moraes

Diretoria do Serviço de Biblioteca e Documentação: Andréia Terezinha Wojcicki

Chefia Técnica de Imprensa: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Conselho Editorial

Coordenador: Professor Associado Alysson Leandro Barbate Mascaro

Editora: Maria da Conceição Vitor (DRT: 24456)

Revisores: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Neurilene Gomes da Silva

Diagramação: Maria da Conceição Vitor

Layout: Ana Rita Alves Meneses Lima

Expediente

Demais Membros:

Amanda Vieira Ferrari

Dalva Veramundo Bizerra de Souza

Fábio Silveira Molina

Joel Simberg Vieira

Elival da Silva Ramos

Eunice Aparecida de Jesus Prudente

Janaína Conceição Paschoal

Umberto Celli Júnior

O SÃO FRANCISCO

ANO VII - N. 18

Agenda Cultural

12

Redação:

Largo São Francisco, 95 - 1º andar -Sala 110

Anexo I - CEP: 01005-010 -São Paulo/SP

Tel.: 3111-4114 - E-mail: [email protected]

PELOS MUSEUS DE SÃO PAULO

Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo Rua da Cantareira, 1351 - Bairro da Luz

Tel. 3313-1877

MASP - Museu de Arte de São Paulo - Assis

Chateaubriand Avenida Paulista, 1578 - Cerqueira Cesar

Tel. 3223-4600

Museu da Cidade de São Paulo -

Solar da Marquesa de Santos

Rua Roberto Simonsen, 136

Bairro Centro

Tel. 3106-2218

Museu da Língua Portuguesa Avenida da Estação da Luz, 567 - Bairro da Luz

Tel. 3326-0775

Museu Monteiro Lobato

Rua General Jardim, 485 - Vila Buarque

Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Rua São Joaquim, 381 – 3º andar / 39 - Liberdade

Tel. 3209-5465

Museu Memórias do Bexiga Rua dos Ingleses, 118 - Bela Vista

Tel. 3285-5009

Museu Padre Anchieta

Páteo do Colégio, 2 – Centro- Tel. 3105-6899

Museu do Teatro Municipal de São Paulo Baixos do Viaduto do Chá, s/n – Praça Ramos de Azevedo

Tel. 3241-3815

Pinacoteca do Estado

Praça da Luz, 2 - Bom Retiro - Tel. 3229-9844

Centro Cultural São Paulo

Rua Vergueiro, 100

Paraíso

Tel. 3383-3402

Cinemateca Brasileira Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Mariana

Tel. 5084-2177

IPHAN – Instituto de Patrimônio Histórico e Artís-

tico Nacional

Museu Lasar Segall

Rua Berta, 111 - Vila Mariana - Tel. 5574-7322

MAB - Museu de Arte Brasileira (FAAP) Rua Alagoas, 903 - Pacaembu

Tel. 3662-7198

Museu Contemporâneo das Invenções Rua Dr. Homem de Melo, 1109 - Perdizes

Tel. 3873-3211

Museu do Folclore Rossini Tavares de Lima Praça Dr. Ennio Barbato, S/N - Butantã

Tel. 3721-9096

Arquivo do Estado Rua Voluntários da Pátria, 596 - Santana

Tel. 6221-4785

Memorial do Imigrante Rua Visconde de Parnaíba, 1316 - Mooca

Tel. 6692-1866

Conceição Vitor (Imprensa)