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ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP
Abr/Mai/Jun/2012
Editorial
ANO
VII
N. 18
O SÃO FRANCISCO
ISSN: 1983—862X
Tiragem: 500 exemplares
UM CHAMADO À PARTICIPAÇÃO DE TODOS, EM TUDO
A escolha de temas atuais e assuntos referentes aos bons momentos de
vivência, reavaliação de função ou categoria ou até de políticas salariais – que
dizem respeito aos servidores uspianos - são processos de renovação e de recicla-
gem; metas de O São Francisco, desde 2008.
A intenção desvelada aos leitores, em números anteriores, deste periódico
institucional, é o de incutir ânimo, inspiração ao nosso trabalho cotidiano como,
também, o de expressar por meio de temas atuais, inclusos os que rompem não-só
o âmbito desta Academia de Direito, como todos os campi da nossa respeitável
Universidade de São Paulo.
E em revisitação às edições pretéritas para que se possa dar continuidade
às ideias dinâmicas deste propósito verifica-se que a participação de docentes e de
servidores tem quase sempre o mesmo elenco. A participação de todos é impres-
cindível para que se procure dar sequência a um órgão conquistado e de suma
importância às classes de funcionários e professores de nossa velha e sempre nova
Academia; bem como os demais servidores da USP.
Às vezes, em reuniões de pauta solicitadas pela dedicada editora, as quais
são realizadas metodicamente, nota-se que o Conselho Editorial almeja maior nú-
mero de material de autores servidores, o que venho conclamar nesta nova edição.
E neste número, os destaques da consciência ambiental que aborda a progra-
mação da Rio + 20, a reforma do Código Florestal, os esforços da USP em projetos
ambientais, além de matéria da Professora, Pesquisadora e Doutora Patrícia Fraga,
representante do Programa USP-Recicla, na Faculdade de Direito.
Há, ainda, um assunto primordial ao bem-estar e para que se tenha a saúde
em dia. Trata-se da prevenção das verminoses e dicas da saúde pelos alimentos.
Também há um olhar à bela Petrópolis visitada por Ana Rita Alves Meneses Li-
ma. Por último, um roteiro dos museus da Paulicéia desvairada e reciclando valo-
res por meio dos institutos do perdão e autoperdão. Ótima leitura!
Antonio Augusto Machado de Campos Neto
(Imprensa).
Editorial:
Um chamado à participação de
todos, em tudo
Destaque:
Consciência Ambiental
Consumo Sustentável na
Atualidade
01
02
03
Crônica:
Quando menos se merece
Saúde:
Acerca do Bem Maior da Vida e
de Prevenção, porque a melhor
saída...
Reciclando Valores:
Perdão e Autoperdão
Dicas:
Alimentos funcionais
Jogos Olímpicos: breve história
Variedades:
Eu Indico: Petrópolis - A cidade
imperial
?Quem sou eu?: Maria dos
Remédios
Reconstituindo Nossa História:
Prof. Paulo José da Costa Jr.
O que se Faz?: Gabinete da
Diretoria
Aniversariantes do Trimestre
Agenda Cultural:
Pelos Museus de São Paulo
04
06
07
08
08
09
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10
11
11
12
Os interessados em publicar maté-
rias deverão encaminhá-las ao Ser-
viço Técnico de Imprensa, Sala 110
- Prédio Anexo I (impressa e em
arquivo.doc), ou pelo e-mail:
Nesta Edição
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LIXO NO LIXO
Destaque
O SÃO FRANCISCO
ANO VII - N. 18
2
CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
Falar em consciência ambiental é de suma importância
porque envolve todas as pessoas, de hoje e do futuro e de todo
planeta. O assunto não é restrito apenas a governantes, mas a
todas as pessoas. Claro que as políticas com macro efetividade
estão na mão dos governantes, porém em um regime democrá-
tico (demo = povo, cracia = poder), onde teoricamente o Brasil
se encontra, temos que agir de forma a influenciar os nossos
representantes a terem e agirem conforme uma Consciência
Ambiental sustentável e inteligente. Não adianta a pessoa ter
boa intenção e fazer a separação do lixo, se quem recolhe co-
loca tudo no mesmo “balaio”. Se não existe a contrapartida de
ação em toda a cadeia, o processo se torna inválido, por me-
lhor intenção que haja.
Eventos e leis importantes estão na pauta do momento, como
por exemplo:
1. O Rio + 20;
2. Reforma do Código Florestal;
3. Sacolas de plástico
1. O que é Rio + 20?
“A Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, a Rio+20, será
realizada de 13 a 22 de junho de
2012, na cidade do Rio de Ja-
neiro. A Rio+20 é assim conhe-
cida porque marca os vinte anos
de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir
para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as
próximas décadas .” (h t tp : / /www.r io20 .gov.b r /
sobre_a_rio_mais_20)
As discussões ocorrerão no sentido de conseguir res-
guardar a natureza com um desenvolvimento sustentável e
erradicação da pobreza, com compromisso político das nações
para alcançar essas metas. O nome dado para isso é:
“Economia Verde”.
Há muitos tópicos que serão tratados, muita discussão
que vale a pena acompanhar.
2. O novo código florestal
O novo código florestal, o projeto de lei PLC 30/2011,
pode ser acompanhado pelo link: <http://www.senado.gov.br/
atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=100475> . Ele
teve 12 (doze) artigos vetados pela presidenta Dilma.
“A presidente Dilma Rousseff justificou no Diário
Oficial da União desta segunda-feira (28) os vetos parciais e
modificações feitas no Código Florestal alegando
“contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade”
no projeto aprovado na Câmara.” Pode-se encontrar as justifi-
cativas da Presidenta no link abaixo:
<http://www.cidadeverde.com/confira-as-justificativas-de-
dilma-aos-12-vetos-do-codigo-florestal-103501>
Há uma entrevista interessante no Blog do Luiz Nassif
Online, com a professora Ana Maria de Oliveira Nusdeo, onde
ela destaca problemas nessa reforma do Código Florestal Bra-
sileiro, como por exemplo: normas ambientais que afetam
áreas específicas da agricultura, poderia se fazer exceções e
não regras gerais como quer o novo projeto de lei. Tam-
bém sobre a importância de se recuperar APP (Áreas de
Proteção Permanente), para não poluição de rios e evitar
que sofram assoreamento. Além de vários outros pontos
negativos e positivos, a íntegra da entrevista para quem se
interessar: <http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-
reforma-do-codigo-florestal-por-nusdeo>.
3. Sacolas de Plástico
Falando agora sobre as sacolinhas de plástico, aquelas que
são/eram usadas pelos clientes para acomodar suas com-
pras, ela merece uma atenção. Por causa da discussão cau-
sada, da repercussão e pela reviravolta.
Vamos primeiro entender quais os problemas que a sacola
plástica acarreta:
1) Ela é feita de uma resina chamada polietileno de baixa
densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode
levar séculos;
2) No Brasil quase 10% de todo lixo é composto por saco-
las plásticas;
3) Gasto extremo de energia, de água para produzir e os
dejetos que sobram dessa produção;
4) Morte de animais marinhos que confundem a sacola
com alimento;
5) Entupimento de bueiros e córregos, consequente inun-
dação;
6) Quando incinerado, libera substâncias tóxicas para a
saúde humana.
< h t t p : / / w w w . s e r m e l h o r . c o m / a r t i g o . p h p ?
artigo=56&secao=ecologia>
Por causa dessas razões e de outras, foi proposto à retirada
de circulação dessas sacolas.
Alternativas para as sacolas plásticas:
1) Caixas de papelão, sempre apontadas como uma alter-
nativa viável, também se mostraram problemáticas, por
carregarem fungos e bactérias, que podem causar doenças,
Em Mogi Mirim, a Câmara Municipal aprovou uma lei
que proíbe os supermercados de deixarem as caixas de
papelão à disposição dos clientes.
<http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/05/
alternativa-da-sacola-plastica-caixa-de-papelao-tem-
fungos-e-bacterias.html>
2) Sacolas Oxibiodegradáveis
Inicialmente apontadas como uma grande solução, hoje
depois de estudos realizados, demonstrou que em termos
ambientais não existe benefício algum.
Essa falta de comprovação motivou o ex-governador de
São Paulo José Serra a vetar um projeto de lei que tornava
o uso desse produto obrigatório, para substituir os modelos
tradicionais.
3) Sacolas Biodegradáveis
Para ser biodegradável tem de vir de fonte natural e se
degradar em até 180 dias. O que nem sempre ocorre, mui-
tas vezes é só propaganda enganosa.
<http :/ /www.ciclovivo.com.br/not icia.php/2828/
a_verdade_por_tras_das_sacolas_plasticas/>
Destaque
Destaque
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Destaque
Existem várias alternativas todas com pontos positivos e
negativos:
Outro argumento é que muitas das sacolas plásticas
são usadas como invólucro para lixo, ao serem retiradas de
circulação, outros sacos de plásticos serão utilizados para
lixo, que podem ser tão nocivos ou mais que a sacola plástica
de supermercado.
Sacos de papel são adotados em alguns lugares, para
substituir os sacos de plástico, porém teremos mais árvores
cortadas, mais produção de celulose, mais gasto de energia e
poluição também.
Outra alternativa são as sacolas retornáveis que podem
reduzir em muito o lixo, essas sacolas também se tornarão
lixo, mas como são retornáveis o tempo de uso e aproveita-
mento será maior e consequentemente a quantidade de gera-
ção de lixo bem menor, porém nem sempre as pessoas andam
com ela na bolsa, como faz, por exemplo, a funcionária e
jornalista Conceição; o que faz com que elas tenham que
comprar a sacola no ato de compra e se a compra for muita,
mais de uma será necessária. Como ninguém gosta de pagar
pelo que tinha de graça isso gera insatisfação por parte de
muitos clientes, e o supermercado com certeza não querendo
perder clientes e nem fornecer essas sacolas retornáveis de
forma gratuita, prefere manter a sacolinha plástica, o que fez
o retorno dela em muitos supermercados.
Essa discussão não deve parar até acharmos uma alter-
nativa viável, barata e prática.
Joel Simberg (Informática)
CONSUMO SUSTENTÁVEL NA ATUALIDADE
Consumir vem do latim consumire, que significa gas-
tar, utilizar, despender, extinguir, destruir. Esses são os senti-
dos comumente empregado para o vocábulo. O fato é que o
consumo é intrínseco à nossa sociedade. Aliás, fornecimento
e consumo fazem parte da geração e da circulação de rique-
zas, envolvendo a transformação de recursos naturais em
produtos e sua utilização para a satisfação de necessidades.
Na verdade, o consumo é um fenômeno social, não
envolve apenas a satisfação das nossas necessidades. A esco-
lha dos produtos não é individual, como se poderia pensar a
princípio. Isso, porque há todo um contexto de inserção na
vida em sociedade, fazendo com que nossas opções de consu-
mo levem em consideração fatores econômicos e culturais.
Como bem aduz Don Slater, os objetos de consumo
têm valor cultural significativo, sendo utilizados em todas
as épocas para reproduzir culturalmente identidades soci-
ais. As questões éticas sobre a escala, a natureza e a orga-
nização social do consumo “parecem ser universalmente
consideradas para a regulamentação social, moral ou reli-
giosa do eu”. A visão sociológica do consumo pode criar
uma série de necessidades infinitas, que têm reflexos na
vida em sociedade.
Não se pode esquecer que o consumo, além da
satisfação das necessidades físicas e sociais, envolve as-
pectos subjetivos, ligados aos desejos pessoais. Aliás, esse
é o apelo mais utilizado pelo marketing para fins de ofere-
cimento de produtos e serviços para o consumo.
E nessa satisfação de necessidades, sejam elas físi-
cas ou culturais, o consumo acaba por apresentar reflexos
que ultrapassam a pessoa do consumidor. Um dos mais
notáveis está precisamente no descarte dos resíduos decor-
rentes do consumo. A ampliação das necessidades, primá-
rias ou socialmente induzidas, e a correspondente elevação
do consumo não poderiam levar a outra consequência se-
não ao aumento dos resíduos, especialmente no meio urba-
no, com repercussão no meio ambiente, na saúde pública
e, em última análise, na própria qualidade de vida. O mes-
mo consumo que se presta a assegurar uma vida digna à
sociedade, acaba por, em um movimento inverso, afetar
negativamente a qualidade de vida antes desejada.
Para Hannah Arendt, o risco é que esta socieda-
de, deslumbrada em função da abundância de sua cres-
cente fertilidade e ligada à ideia do funcionamento de
um processo interminável não consiga reconhecer a
futilidade de uma vida que não se fixa nem se realiza
em coisa alguma que seja permanente.
No mesmo sentido aponta a análise da sociedade
global de consumidores feita por Zygmunt Baumann,
concluindo que os padrões de comportamento de consu-
mo podem afetar todos os outros aspectos da nossa vi-
da, inclusive o trabalho e a família. “Somos todos pres-
sionados a consumir mais, e, nesse percurso, nós mes-
mos nos tornamos produtos nos mercados de consumo e
de trabalho”.
Há grandes questões éticas envolvidas, pois as
maiores “pegadas ecológicas” são produzidas nos países
industrializados. Há uma hiperexploração de bens ambien-
tais. Por isso, é preciso pensar em soluções macro, que
envolvam educação, conscientização, mudança de postura.
Trata-se de verdadeira atuação preventiva.
Como parte da solução, discute-se a necessidade de
desmaterialização em geral e desmaterialização da própria
economia, o que pode contribuir para a redução do volume
de resíduos sólidos. A produção deve utilizar a menor
quantidade possível de recursos naturais, com menor dis-
pêndio de energia e menor perda de matérias. Deve haver
um aumento de eficácia dos produtos, bem como incentivo
à reutilização e à reciclagem.
Assim, é preciso controlar a segurança e o impacto
ambiental dos produtos em todo o seu ciclo de vida, que en-
volve as seguintes etapas: desenvolvimento, obtenção de ma-
USP E MEIO AMBINETE
- USP-Recicla: programa permanente de educação am-
biental
- São Paulo+Limpa: simpósio com a participação da
Professora Patrícia Faga Iglecias Lemos (DCV)
- Green Grease Project: atividade conjunta com o MIT,
a Escola Politécnica e catadores de óleo de cozinha.
- Reservas Ecológicas USP: mil hectares dos campi de
São Paulo, Pirassununga, São Carlos, Ribeirão Preto e
Piracicaba foram declarados reservas ecológicas.
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Destaque Crônica
térias-primas e insumos, processo produtivo, consumo, destina-
ção final e disposição final ambientalmente adequadas.
Na lógica de controle do impacto dos produtos, cada
vez mais se reforça o papel do consumidor, por exemplo,
exigindo produtos ecoeficientes e atuando individualmente
para a redução dos atuais padrões “insustentáveis” de consu-
mo. A Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos reforça a
necessidade de disponibilização de informação ao consumi-
dor a respeito do correto descarte dos produtos pós-utilizados
e dos seus resíduos.
O nosso contexto atual de uma sociedade de consumo
impõe reflexão e mudança de postura. Somos desafiados a alte-
rar a lógica do consumo excessivo e prejudicial ao meio ambi-
ente ecologicamente equilibrado e às relações em sociedade.
Questões simples e que fazem a diferença:
1. Pense antes de consumir.
2. Utilize corretamente os coletores de resíduos instalados na
Faculdade de Direito.
3. Você tem pilhas e baterias antigas em casa ou no trabalho?
Utilize os coletores especiais.
4. Os demais coletores foram divididos da seguinte forma:
5. Adote a caneca USP Recicla: você deixa de usar, em média,
500 copos descartáveis por ano.
6. Durante o mês de junho, haverá uma campanha especial de
coleta de resíduos eletroeletrônicos promovida pela Comissão
USP Recicla. Traga seus produtos pós-utilizados: celulares,
baterias, monitores, fios, estabilizadores, etc. Faça a sua parte e
contribua para que os resíduos tenham uma destinação ambien-
talmente adequada.
Patrícia Faga Iglecias Lemos
Prof. Associada do Departamento de Direito Civil
____________________________
Bibliografia:
- SLATER, Don. Cultura do consumo & modernidade. Trad. Dinah de
Abreu Azevedo, São Paulo: Nobel, 2002, p.14;
- ARENDT, Hannah. A condição humana, 10. Ed. Rio de Janeiro: Foren-
se Universitária, p. 148;
- BAUMANN, Zygmunt. A ética é possível num mundo de consumidores?
Rio de Janeiro: Zahar, 2011. Trad. Alexandre Werneck. P. 65;
- CHAMBERS, Nicky; SIMMONS, Craig; WACKERNAGEL, Mathis.
Sharing nature’s interest: ecological footprints as na indicator of sustai-
nability. London: Earthcan Publications, 2000.
QUANDO MENOS SE MERECE
Ana Jácomo
No corredor da minha casa há um quadro de
metal onde exibo, mais para os meus olhos do que para
os alheios, fotos, textos, bilhetes, cartões, pequenas
doses de doçura, capazes de me fazer lembrar de pesso-
as e coisas bem preciosas para mim. Às vezes passo
semanas seguidas sem incluir ou excluir peça alguma e
sequer pousar os olhos nelas, mas, quando algum fato
estreita o meu coração em lugar pouco arejado, eu cos-
tumo caminhar até lá para me nutrir com os recados que
geralmente me ajudam a respirar um pouco mais macio.
Entre as relíquias, existe um cartão que comprei
há muito tempo e que diz uma das frases mais interes-
santes com as quais já tive contato, identificada como
um provérbio sueco. A primeira vez que li essas pala-
vras, arrepiei literalmente, a pele é o lado de fora do
sentimento, já arrisquei em outro texto. Parada na pape-
laria sorri para aquele pedaço de papel na minha mão,
admirada por um texto tão curto revelar uma verdade
tão grande.
Procure me amar quando eu menos merecer, porque
é quando eu mais preciso.
Falamos e ouvimos à beça sobre o amor desde
pequenininhos, já sabedores ou não do que se trata ou
minimamente da
vizinhança disso. E,
apesar das nossas
singularidades, cos-
tumamos ter pelo
menos um desejo
comum: queremos
amar e ser amados.
Amados, de prefe-
rência, com o re-
quinte terno da in-
condicionalidade. Na
celebração das nos-
sas conquistas e na
constatação dos in-
sucessos. No apogeu
do nosso vigor e no
tempo do nosso en-
colhimento. Na vez
da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática
das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas.
Mas não é preciso viver muito para percebermos que
não é assim que o amor, na prática, costuma acontecer.
Temos facilidade para amar o outro nos seus
tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride.
Quando sua vida está organizada e seu coração está con-
tente. Quando não há inabilidade alguma na nossa rela-
ção. Quando ele não nos desconcerta. Quando não de-
nuncia a nossa própria limitação. A nossa própria con-
Á
O SÃO FRANCISCO
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Crônicas Crônica
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tões de temas que você gostaria de ver publicados no seu
jornal. O SÃO FRANCISCO é de todos que queiram
colaborar.
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fusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparente-
mente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente
estável. Que quando sofre, para não incomodar, por cos-
tume ou vaidade, não faz ruído algum.
Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao
longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a
mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro
morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar
aqueles sentimentos que parecem politicamente incorre-
tos nos outros e absolutamente justificáveis em nós. Fá-
cil amar quando somos ouvidos mais do que nos permi-
timos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terrí-
veis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olhei-
ras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.
É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o
papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés,
após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo
e as personagens com fluência, um bom cappuccino e
pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings,
quando se divide os novos sonhos de consumo imediato
ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no
churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas
festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando
não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E
paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A
identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar quando
o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmen-
te ele se mostra ou mais parecido com alguém que não
aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu
lado quando parece que todos já foram embora. Quando
as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na platei-
a. Quando até a própria alma parece haver se retirado.
Difícil é amar quando já não encontramos moti-
vos que justifiquem o nosso amor, acostumados que
estamos a achar que o amor precisa estar sempre acom-
panhado de explicação plausível, estatísticas promisso-
ras, balancetes satisfatórios. Difícil amar quando mo-
mentaneamente parece existir somente apesar de. Quan-
do a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o
que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a
noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão me-
donho que nem os prazeres mais legítimos oferecem
algum calor. Quando ele parece ter desistido principal-
mente dele próprio.
Difícil é amar quando o outro nos inquieta.
Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em
risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não
demonstrar fragilidade, vulnerabilidade, invencibilidade,
lógica. Quando a exibição das suas dores expõe, de algu-
ma forma, também as nossas, as conhecidas e as anôni-
mas, as antiquíssimas e as recém-nascidas. Quando o
seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a
gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa
rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humana-
mente ao seu encontro. E, ao encontrá-lo, talvez lhe di-
zer a verdade: “eu sei o quanto você está doendo porque
eu já doi também” ou “eu sei o quanto você está doendo
porque estou doendo também, agora” e/ou “porque vivo,
eu estou à mercê de doer de novo.”
Difícil é amar quando o outro repete o filme in-
contáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sono-
ra. Quando caminha pela vida como uma estrela doída
que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria
tristeza com o aparente conforto de quem passa um feri-
adão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um
nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as
pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós tam-
bém estamos incluídos nesse grupo.
Difícil é
amar quem não
está se amando.
Mas esse talvez
seja, sim, o tempo
em que o outro
mais precisa se
sentir amado. Eu
não acredito na
existência de bo-
tões, alavancas,
recursos afins, que
façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos
mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na
fé, na vontade essencial de transformação, no gesto alia-
do à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos,
nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.
Acredito porque nos momentos mais doídos da minha
jornada até aqui eu nunca encontrei nenhum botão mági-
co, mas tive fé, tive gesto, e, felizmente, tive quem me
amasse sem desistir de mim.
A empatia, a memória, a honestidade emocional,
são também grandes aliadas do amor.
Fonte: http://anajacomo.blogspot.com.br/2011/05/quando-
menos-se-merece.html
Utilidade Pública
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Saúde
ACERCA DO BEM MAIOR DA VIDA
E DE PREVENÇÃO,
PORQUE A MELHOR SAÍDA...
A saúde é o maior bem que se tem na vida, inclu-
sive é tutelada no bojo da atual Carta Política brasileira
como direito fundamental. Todavia, para além da tutela
jurídica formal, cabe a cada um conservar ou resgatar a
saúde, ao lançar mão de alguns cuidados rumo à preven-
ção e combate de inúmeras doenças causadoras de incal-
culáveis prejuízos e grandes complicações.
Desde o ensino fun-
damental estuda-se
v á r i o s m i c r o -
organismos com
elevado potencial de
furtar o bem acima
mencionado (a saú-
de) e tirar o sossego
de qualquer um.
Trata-se das vermi-
noses, infecções que
atacam pessoas e animais. Nesse sentido, vale registrar
que tal problema está ligado a duas áreas: educação (para
a saúde) e saneamento básico, ambas concernentes ao
adequado desenvolvimento humano, utilizado para aferi-
ção do IDH, ou seja, da qualidade de vida de um país.
No contexto mundial, preocupa o fato de que 2/3
da mortalidade no mundo têm relação com doenças de
veiculação hídrica, como é o caso das parasitoses. E res-
salte-se que aproximadamente 60% das verminoses têm
associação com deficiências nutricionais (carência de
ferro, de vitaminas etc.), todavia não se restringe a isso.
É alarmante que mais de dois bilhões de pessoas estejam
infectadas com algum tipo de verminose, de acordo com
pesquisas da OMS - Organização Mundial de Saúde.
Quanto ao cenário brasileiro, ledo engano achar
que se trata de um problema que só afeta crianças, e de
baixa renda, pois acomete todo o país. Esses inimigos da
saúde se desenvolvem no interior do organismo e podem
se instalar em diversos órgãos, como intestinos, fígado,
pulmões e até no cérebro. As parasitoses mais frequentes
são ascaridíase, teníase, tricuríase, ancilostomíase e es-
quistossomose. Portanto, urge maior cautela e investi-
mento na prevenção: afinal o melhor remédio.
Em pesquisa atinente à temática em questão, de
autoria da médica paranaense Doutora Regina Dias, fo-
ram constatados altos índices de positividade nos exames
de parasitose e, além disso, foi detectada resistência me-
dicamentosa. Esta devido a tratamentos prévios sem di-
agnóstico para detecção específica do parasita, com utili-
zação apenas de medicamento anual (anti-helmínticos)
de amplo espectro. A médica frisa que, às vezes, também
ocorre o exame falso-negativo, devido a exames não bem
acurados acerca da presença de parasitas.
Saúde
Alerta-se que o cenário supracitado refere-se a
pessoas que dispõem de infraestrutura de saneamento
básico: água, esgoto sanitário; porém é sabido que no
Brasil há outras tristes realidades, seja nos rincões do
país ou em grandes metrópoles: nas classes menos favo-
recidas, por isso apresentaram positividade em torno de
95% dos exames.
Não se deve olvidar que as consequências de
uma parasitose podem ser devastadoras a qualquer um
e, algumas vezes, a doença pode estar cronificada, con-
forme salienta a autora da pesquisa. Observe-se que nas
crianças pode comprometer o crescimento físico e/ou
mental, diminuir a imunidade, causar anemia, subnutri-
ção (pela falta de apetite) ou mesmo desnutrição e até a
morte.
Todos correm o risco, porém é maior para crian-
ças e jovens adultos com hábito de comer em restauran-
tes. Daí a relevância de se observar também o controle
sanitário de estabelecimentos que se tem o costume de
frequentar e sobre tudo que orbita o processo de veicu-
lação de água e alimentos.
No que concerne aos remédios para combater as
parasitoses, cabível observar que devem ser ingeridos
por todos, e com regularidade, especialmente por crian-
ças e pessoas que mantêm contato com animais. Impor-
ta notar que o medicamento pode ser comprado sem
exigência de receita médica, no entanto deve-se fazer
uma consulta médica previamente.
E nessa trilha, registre-se que a prevenção é a
melhor saída. E no que tange à profilaxia, visando mu-
dar o quadro detectado pela médica paranaense, importa
a consciência de se adotar ou reforçar as condutas de
higiene adequadas (lavar bem os alimentos consumidos
crus, não andar descalço etc.).
Além disso, assumir o papel social de se pensar
além da esfera individual, buscando ser um formador de
opinião, um verdadeiro cidadão na exigência de medi-
das sanitárias onde não há, de que sejam mais eficazes
ao serem planejadas, e na verdade efetivas ao serem
implementadas.
Enfim, na busca da qualidade de vida e do culti-
var da longevidade, interessa repensar algumas condu-
tas e procurar: adquirir bons hábitos alimentares; repor
o que estiver faltando ao organismo, através de uma
alimentação mais rica e variada; adotar uma técnica de
relaxamento físico, mental e emocional que traga sere-
nidade; cultivar o contato com a natureza que tanto faz
bem; incluir na agenda o lazer (de preferência fora do
perímetro de sua rotina); diminuir/abolir hábitos noci-
vos ao organismo como gorduras saturadas, sedentaris-
mo, fumo, álcool etc.; e acima de tudo não consumir
seu tempo só com os outros, buscar autoconhecer-se e
ter/planejar o seu projeto de vida...
Neurilene Gomes (Imprensa)
O SÃO FRANCISCO
ANO VII - N. 18
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O SÃO FRANCISCO
ANO VII - N. 18
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Reciclando Valores Reciclando Valores
PERDÃO E AUTOPERDÃO
Em nosso dia-a-dia é bem corriqueiro sermos
magoados, feridos, humilhados, criticados por alguém. E
isto nos traz consequências negativas e destrutivas, tais
como: mágoa, raiva, depressão, indisposição, perda de
apetite, insônia, alterações no humor, entre outras. E
quanto mais alimentamos esses sentimentos, mais somos
afetados.
A única cura para todos esses males é o perdão.
Quando perdoamos alguém, temos aquela sensação de
alívio; é um refrigério para a alma; expulsamos do nosso
coração todo ressentimento.
Tão importante quanto o perdão, mas muita ve-
zes mais complexo e difícil de ser aplicado, é o autoper-
dão. Cometemos erros e o sentimento de culpa, o remor-
so, a autocobrança, o perfeccionismo nos afasta do arre-
pendimento.
É preciso que tenhamos consciência de que esta-
mos sujeitos a errar e que podemos ter boas lições com
os nossos desacertos. Cabe a nós tomar a decisão: deixar
a culpa e o sentimento de fuga tomar conta ou autoper-
doar e recomeçar. A segunda opção pode ser mais difí-
cil, mas seremos mais felizes se aprendermos a admitir
nossos erros, retomar nossa vida, nossos sonhos e proje-
tos, termos fé em nós mesmos.
Falamos muito em perdoar os outros, mas tam-
bém é essencial que sejamos capazes de perdoar a nós
mesmos, não permanecendo nos nossos erros, mas sim
recomeçado e reaprendendo a cada dia.
Amanda Ferrari (Pós-Graduação)
O PERDÃO
É O SENTIMENTO MAIS LIBERTADOR
“Precisamos parecer um pouco com os outros para
compreendê-los, mas precisamos ser um pouco diferen-
tes para amá-los” (Paul Géraldy – poeta e dramaturgo
francês – 1885/1983)
O perdão é uma ferramenta indispensável para
nossa libertação. Se me perguntarem qual o sentimento
mais libertador, eu direi, sem pensar muito, que é o ato
de perdoar.
O perdão, através do verdadeiro acolhimento e da
real compreensão da situação que nos magoou, consegue
nos encaminhar para a alforria de qualquer dor, cisão, e
nos abre o caminho para a verdadeira inteireza.
Quando me refiro ao ato de perdoar, não é sobre o
perdão eclesiástico, por medo de arder no fogo do infer-
no. Muito menos referente à submissão de outrem à nos-
sa própria altivez, nos delegando algum poder ou superi-
oridade, como se tivéssemos o poder divino de decisão.
Não estou falando, também, de empurrar emoções para
debaixo do tapete, motivado pela ilusão de que sentimen-
tos reprimidos não representam ameaças.
Não! Falo sobre a compreensão genuína das nos-
sas mágoas, ressentimentos, medos e melindres, para que
possamos acolhê-los, compreendê-los e perdoar a nós
mesmos e aos outros.
Viver, conviver, compartilhar significam ganhos e
perdas nas relações. As pessoas são diferentes, têm suas
dificuldades, suas inseguranças, suas carências, e quando
isso é colocado em xeque ou em confronto com o outro,
o cálice transborda. Na maioria das vezes, sobram res-
sentimentos, amarguras e uma terrível sensação de de-
cepção e desamparo. Quem nunca se sentiu assim?
Pois é, mas a vida continua e precisamos estar
inteiros e disponíveis para sermos quem em verdade so-
mos. Não podemos carregar uma bagagem pesada e es-
tarmos, ao mesmo tempo, livres e íntegros. Quando um
copo está cheio, uma gota o faz transbordar.
As pessoas são humanas como nós; erram, acer-
tam; não se pode esquecer que ninguém é igual sempre. O
que eu fui ontem, certamente não é mais o que sou hoje.
Os sentimentos mudam, os valores também. Fi-
carmos atrelados ao passado, seja nosso ou do outro, é
estúpido, improdutivo e, o pior, involutivo. Ser tomado
pela fúria e por mágoas demanda muita adrenalina, des-
gaste físico, emocional, mental e energético. Perdemos
muito, em todos os sentidos, com essas emoções. Preci-
samos exonerar pensamentos obsessivos que insistem em
nos perseguir e se instalar em nosso emocional.
Se estamos lotados de raiva, rancor e anseios de
retaliação, contaminamos nosso ambiente, as pessoas,
nossos desejos, e perdemos essa energia fecunda que nos
faz prósperos, bem-sucedidos, amados, criativos, genero-
sos e consequentemente inteiros e mais felizes.
“Certa vez, um velho índio disse: „dentro de mim
existem dois cachorros. Um deles é cruel e perverso; o
outro, generoso e magnânimo. Os dois estão sempre bri-
gando!‟ Quando perguntaram qual dos dois cães ganharia
a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu: „aquele
que eu alimento‟.”
(Texto extraído do livro “Energia em Ação”, de Wanda
Alves, Editora Magia das Letras)
8 O SÃO FRANCISCO
ANO VII - N. 18
Dicas
ALIMENTOS FUNCIONAIS
São alimentos que fornecem energia para o corpo
e uma nutrição adequada, produzindo efeitos que pro-
porcionam benefícios à saúde na redução e na prevenção
de doenças. Para se considerar a funcionalidade dos ali-
mentos é necessária a comprovação científica.
Alguns exemplos:
-Aveia: fonte de fibras, ajuda a diminuir o colesterol
ruim (LDL) e seu consumo junto com uma correta hidra-
tação, auxiliar a função intestinal, combatendo a prisão
de ventre.
- Alho: rico em fósforo, cálcio e selênio, ajuda a dimi-
nuir o colesterol LDL, aumentar o colesterol HDL (bom)
e reduz a pressão arterial.
- Azeite: contém vitaminas A, D, K e E, auxiliar na re-
dução do colesterol LDL e sua ingestão no lugar de mar-
garina ou manteiga pode reduzir até 40% o risco de do-
enças do coração. Entretanto, procure o azeite extravir-
gem (primeira prensagem a frio), que mantém todas as
propriedades nutritivas.
- Castanha do Pará: é fonte de selênio (mineral presen-
te em mais de 300 enzimas do organismo). Tal como
noz, pistache e amêndoa, auxilia na prevenção de pro-
blemas cardíacos.
- Soja: rica em vitaminas B1 e B2 e Potássio, seu consu-
mo regular pode reduzir os níveis de LDL, reduz o risco
de doenças do coração, regula o intestino, ameniza os
incômodos da menopausa e ajuda a prevenir o câncer de
mama e de cólon.
- Uva: a substância resveratrol, que é subproduto do
processamento da uva na produção de vinho tinto ou su-
co de uva vermelha é um excelente regulador do coleste-
rol, aumentando a produção do HDL, o que evita o acú-
mulo de gordura nas artérias e previne doenças cardíacas.
- Espinafre: é uma erva rasteira de folhas verdes rica
em sais minerais (ferro, fósforo e cálcio) e vitaminas A e
B, além de possuir baixo teor de calorias. È um excelen-
te complemento alimentar contra a anemia.
- Pera: fruta rica em água e vitamina B, que regulam o
sistema nervoso e o aparelho digestivo. É também fonte
de vitaminas A e C e minerais que contribuem para a
formação de ossos e dentes, além de ser fonte de fibras.
Dicas
- Ervas e Especiarias: Alecrim, mostarda, orégano,
sálvia, erva-doce e canela são fontes antioxidantes natu-
rais, o que inibe o risco de doenças cardiovasculares e
podem atuar sobre o estresse oxidativo, relacionado
com diversas patologias como o diabetes, o câncer e
processos inflamatórios.
Conceição Vitor (Imprensa)
Fontes: Revista “Em Condomínios, Ano 4, n. 47; Ano 5, n.º51
Boletim “Agência USP de Notícias”, 06/06/2008 e 25-
/09/2008
Site: www.mundoverde.com.br
JOGOS OLÍMPICOS – Breve história
O assunto do momento no
mundo do esporte são as
Olimpíadas de Londres.
Você sabia que os Jogos
Olímpicos foram criados
por volta de 2500 a.C, quan-
do os gregos faziam home-
nagens aos deuses do Olim-
po, especialmente a Zeus,
realizando competições?
Porém, somente em 776 a.C
é que ocorreram competições
de forma organizada e com a
participação de várias cida-
des-Estados. Tais jogos aconteciam na cidade de Olím-
pia, em diversas modalidades: atletismo, luta, corrida de
cavalo e o pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arre-
messo de dardo e arremesso de disco). Os vencedores
eram aclamados como heróis e recebiam uma coroa de
louros – como ainda hoje se segue a tradição.
Além do sentido de religiosidade, os gregos vi-
am nos Jogos Olímpicos uma forma de promover a paz
e a harmonia entre as cidades-estados.
Em 392 d.C, o Cristianismo Romano, represen-
tado pelo Imperador Teodósio I, proibiu os Jogos e
qualquer outra manifestação politeísta na Grécia invadi-
da. Somente em 1896 os Jogos Olímpicos foram reto-
mados em Atenas. Nesta primeira Olimpíada da Era
Moderna, já como uma competição internacional, parti-
ciparam 285 atletas de 13 países.
Em 1916, 1940 e 1944, os Jogos Olímpicos fo-
ram cancelados por conta das Primeira e Segunda Guer-
ra Mundial. Em 2012, as Olimpíadas serão realizadas
em Londres e, em 2016, o palco será a cidade do Rio de
Janeiro.
Os Jogos Olímpicos de Londres-2012 terão iní-
cio em 27 de julho, encerrando-se em 12 de agosto. O
lema desta edição será “Live is one” (Viva como se
fosse um).
Conceição Vitor (Imprensa)
9 O SÃO FRANCISCO
ANO VII - N. 18
Variedades
EU INDICO
PETRÓPOLIS – A CIDADE IMPERIAL
Situada no Estado do Rio de Janeiro e fundada,
em 1843, por Dom Pedro II, Petrópolis ou Cidade de
Pedro, ou ainda Cidade Imperial foi idealizada como a
cidade que acolheria o Palácio de Verão da Família
Real. Assim o foi por pelo menos 40 anos, ou melhor,
40 verões.
De clima ameno para o verão brasileiro, princi-
palmente o carioca, Petrópolis tem uma temperatura
agradável e talvez por causa disso tenha sido escolhida
não só pelo Imperador, mas também por várias celebri-
dades que a escolheram para viver; nomes famosos co-
mo: Barão de Mauá, Barão do Rio Branco, Santos Du-
mont, Oswaldo Cruz, Rui Barbosa e outros.
O que encantou Dom Pedro I - pai do fundador -
, quando a caminho de Minas Gerais, foi o mesmo que
encantou tantos ilustres e o que encanta quem visita a
cidade.
Hoje com um diferencial: a História do Brasil –
II Império. Ao andarmos pelas ruas é possível visuali-
zar a importância política dessa cidade que acolheu não
apenas nomes importantes, mas também acontecimen-
tos, fatos e decisões que mudaram o rumo do País. A-
lém do mais, é um lugar que mostra o requinte de viver
em uma Corte.
Para quem ama História como eu, conhecê-la é
essencial. O Centro Histórico tem cenários deslumbran-
tes com pequenos e grandes palacetes que remetem ao
glamour de viver em uma cidade destinada aos nobres
do Império brasileiro. Diferentemente de algumas cida-
des brasileiras, por exemplo, em que o turismo histórico
se traduz através das igrejas, Petrópolis nos mostra a
vida da nobreza, dos homens públicos ou da intelectua-
lidade brasileira e internacional que compreendem da
metade final do séc. XIX até meados do séc. XX.
A visitação aos edifícios históricos pode se inici-
ar pelas igrejas: a Luterana, mais antiga da cidade data-
da de 1843 e Igreja São Pedro de Alcântara, onde estão
depositados os restos mortais de Dom Pedro II, Impera-
triz Tereza Cristina, Princesa Isabel e Conde D‟Eu. Mas
preparem o fôlego, pois, para visitar a torre é necessário
subir 169 degraus, porém o esforço compensa, pois a
vista lá do alto é muito bonita.
Dos vários prédios históricos da cidade, o Museu
Imperial é o principal e, portanto, imperdível. Nele en-
contram-se objetos de uso pessoal da família imperial e
da nobreza que lá frequentava. Outra atração de tirar o
fôlego, literalmente, é o Trono de Fátima, tanto pela
vista que se tem da cidade quanto pela dificuldade em
chegar ali em cima. Outra atração é a casa de Santos
Dumont, A Encantada, projetada por ele. Hoje, foi
transformada em museu que abriga vários objetos pes-
soais do inventor e revela a vida simples, porém criativa
que ele levava.
Esses são apenas alguns dos vários pontos turísti-
cos da cidade de Petrópolis que conta ainda com uma boa
rede de restaurantes, pousadas aconchegantes e boa infra-
estrutura no transporte público, além de uma ótima estru-
tura para o turismo. Eu indico...
Ana Rita Alves Meneses Lima (Imprensa)
“O dia está na minha frente, esperan-
do para ser o que eu quiser. E aqui es-
tou eu, o escultor que pode dar forma
a este dia. (Albert Einstein)
O SÃO FRANCISCO
ANO VII - N. 18
Variedades
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¿QUEM SOU EU?
Maria dos Remédios da Silva nasceu em Pe-
dro II, no Piauí, de onde saiu aos 16 anos, com destino a São
Paulo, para trabalhar como doméstica e perseguir o sonho
de poder estudar. Residiu, também, em Marília e mais tarde
em Campinas, retornando à Capital.
Foi alfabetizada somente aos 13 anos de idade, mas
isso não a impediu de graduar-se em Biblioteconomia, pela
Faculdade de Filosofia e Ciência (FFC) da UNESP; onde
também fez mestrado em Ciência da Informação. Na E-
SAMC de Campinas, cursou MBA em Gestão de Marke-
ting. Atualmente, estuda canto e faz curso de teatro profis-
sionalizante, no Teatro Escola Macunaíma, e pretende espe-
cializar-se em dublagem pelo SENAC.
Profissionalmente, Maria dos Remédios teve seu
primeiro trabalho como bibliotecária em uma universidade
de Campinas (ESAMC), onde exerceu o cargo de diretora
por quatro anos e de onde saiu para exercer o cargo de bibli-
otecária de referência na Biblioteca da Faculdade de Enge-
nharia de Alimentos da UNICAMP. Concomitantemente, foi
professora colaboradora no curso de Biblioteconomia e Ci-
ência da Informação da Universidade Federal de São Carlos
e dos cursos de Biblioteconomia e Arquivologia da FFC/
UNESP. Também lecionou em um módulo do curso de pós-
graduação lato sensu das Faculdades Integradas Teresa
D‟Ávila, em Lorena/SP. Por fim, em 2010, Remédios passou
a integrar o quadro dos funcionários da Faculdade de Direito
da USP, local onde afirma ter muito orgulho de atuar.
Amante do mundo das letras e das belas artes, seu
mundo gira em torno dos livros, música, cinema, teatro... Já
foi atriz de teatro amador e fez parte da FETALPA-
Federação do Teatro Amador da Alta Paulista; além de par-
ticipar de mostras regionais de teatro e organizar eventos
como o primeiro festival de monólogos. A última peça ence-
nada foi “Amor e Liberdade”, pelo Núcleo de Artes Cênicas
do SESI/Marília/SP. Deixou o teatro para cursar Biblioteco-
nomia.
Ela se diz inquieta e curiosa, por isso adora estudar.
Suas leituras prediletas são o budismo mahayana, especial-
mente o de Nitiren Daishonin (Japão); leitora voraz das
obras do místico indiano Osho, além de teatro, música e
poesias. Suas horas de lazer são dedicadas a ouvir música,
ler, ver filmes, jogar Tarô Zen do Osho e jogar xadrez. As
leituras búdicas e o tarô ajudam-na a ficar calma e mais
consciente da transitoriedade da vida e da impermanência
das coisas.
Desde os seis anos de idade apartada da família,
pelos descaminhos da vida, Maria dos Remédios nos diz:
“família para mim é mais um conceito do que uma experi-
ência. Mas não sinto solidão; tenho solitude. O tempo pas-
sa e a gente conquista muitas coisas boas, fazendo com que
certos acontecimentos de nossa vida percam a força. Vocês
querem saber quem sou eu? Eu sou uma bola de luz!”
RECONSTITUINDO NOSSA HISTÓRIA
Paulistano nascido em
15 de fevereiro de
1925, filho de Paulo
José da Costa e Odette
de Menezes D. da Cos-
ta, Paulo José da Cos-
ta Jr. graduou-se em
Direito pela Faculdade
de Direito da USP, em
1947 e doutorou-se, em
1960, pela Universida-
de de Roma; onde, em
1969, prestou e foi a-
provado na livre-
docência em Direito Penal. Antes, porém, em 1965, obteve
a livre-docência pela Universidade de São Paulo.
Foi aprovado cum laude em concurso para professor
titular da Faculdade de Direito da USP, em 1970, onde
assumiu a Cadeira de Direito Penal, na vaga do Professor
José Soares de Mello, e chefiou o Departamento de Direito
Penal por cinco anos.
Fora da USP, foi Diretor das Faculdades Integradas
de Guarulhos (1990), coordenador do curso de Pós-
Graduação em Direito Penal das Faculdades Metropolitanas
Unidas (FMU), lecionou em Universidades italianas e diri-
giu o Instituto Latino-Americano de Criminologia.
Dentre os muitos títulos recebidos em sua trajetória
acadêmica e profissional estão o Prêmio Roquete Pinto
(1969), a outorga do título “Criminalista Emérito”, pela
Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São
Paulo (ACRIMESP), em 1997; o título de “Cavaliere di
Gran Croce”, pela Ordem do Mérito da República italiana,
em 1998; foi eleito, em 2001, para a Cadeira 21 da Acade-
mia Paulista de Letras e, em 2007, para a Academia Brasi-
leira de Letras Jurídicas.
Renomado escritor, tem obras premiadas na temáti-
ca jurídica como o livro “Infrações Tributárias e Delitos
Fiscais”, publicada em 1996.
Paulo José da Costa atribui ao incentivo de sua mãe
o seu gosto pela leitura, pela escrita e pelo estudo, já que
foi ela quem o alfabetizou e de quem ganhou sua primeira
coleção literária: Machado de Assis. Segundo ele, mesmo
em situações difíceis da vida, o estudo estava em primeiro
lugar. Fica para nós o exemplo de que dificuldades finan-
ceiras não impedem de progredir quem tem força de vonta-
de e determinação.
Conceição Vitor (Imprensa)
11 O SÃO FRANCISCO
ANO VII - N. 18
Variedades
ANIVERSARIANTES DO TRIMESTRE
Abril
Funcionário (Setor) Dia
Rosângela Aparecida Venturo Pupo (Biblioteca) 06
Manoel Augusto Pires Pereira (Segurança) 07
Vilma Herculano de Oliveira (Serviço de Pessoal) 15
Daniela Chioatto Freitas (Pós-Graduação) 16
Miriam Terezinha Monteiro (Assist. Social) 19
Waldir Lopes Nunes (S. Compras) 24
Régis Rodrigo de Souza Prado (Veículos) 28
Maio
Funcionário (Setor) Dia
Fábio Koiti Tanaka (S. T. Finanças) 01
Azenate Xavier de Almeida (Biblioteca) 02
Maria de Fátima Silva Cortinhal (Pós-Graduação) 03
Terezinha Maria da Silva (Diretoria) 03
Roberto Wagner dos Santos (Tesouraria) 05
Eduardo José Mercante Aguiar (Biblioteca) 08
Joel Simberg Vieira (Informática) 21
Venâncio Carlos dos Santos Filho (Pós Graduação) 22
Carlos Augusto Conceição (Biblioteca) 28
Alessandra da Silva Pereira (Setor de Comissões) 29
Helio Pereira Farias (Biblioteca) 31
Junho
Funcionário (Setor) Dia
Ivan Pereira dos Santos (Biblioteca) 02
Celso do Nascimento (Setor de Xerox) 03
Maria de Fátima Campos Nunes (S. Compras) 07
Severino Ramos da Silva (Segurança) 07
Sonia Maria Dangelis dos Santos (Biblioteca) 15
José Paulo da Silva (Segurança) 18
Alexandre Pariol Filho (Serviço de Alunos) 19
Eloíde Araújo Carneiro (Assist. Acadêmica) 20
Rosana Midori Yachimori Hashimoto (DCO) 25
Azenilde Marques da Silva (Setor de Copa) 28
José Honorato Souza Almeida (Veículos) 29
Levi Beletato (S. Protocolo) 30
Renato Ferreira Celestino (DCO) 30
O QUE SE FAZ?
GABINETE DA DIRETORIA
O Gabinete da Diretoria da FD localiza-se no 1º
andar do prédio histórico e é composto pela Sala da Se-
cretaria e pelo Gabinete do Diretor. A Diretoria relacio-
na-se com todos os setores da Faculdade de Direito;
atende o público em geral e recebe muitos visitantes que
desejam informações sobre a Faculdade, como vestibu-
lar, transferência, cessão de imagens, informações sobre
eventos, reserva de espaços, visitas ao Museu, assim
como atende os professores, alunos e funcionários.
Membros de universidades estrangeiras que desejam
conhecer o Diretor e firmar parcerias ou convênios bus-
cam constantemente o apoio da Diretoria. Problemas,
impasses ou conflitos são encaminhados ao setor, a fim
de buscar-se uma solução viável.
O setor é responsável, também, por encaminhar
toda a correspondência endereçada ao Diretor da Unida-
de, como convites para eventos e palestras, cartas, além
de documentos, como convênios, sindicâncias e proces-
sos oriundos de outros departamentos da FD e de outras
unidades da USP; solicitações de bolsa FAPESP, pedidos
de férias etc. Também divulga eventos, portarias, comu-
nicados e outras informações aos funcionários. É respon-
sável por agendar e programar todas as reuniões do Dire-
tor. Advogados, diretores de outras unidades e de outras
instituições, professores, funcionários e demais interessa-
dos são recebidos com frequência no Gabinete, assim
como jornalistas que desejam entrevistar o Diretor.
Em virtude da beleza do prédio histórico e do
encantamento das pessoas ao conhecê-lo, são comuns os
pedidos de filmagem para comerciais, filmes, novelas e
documentários. A passarela da Faculdade, que liga os
dois prédios, já pôde ser vista diversas vezes na tevê.
São membros da equipe da Diretoria: o recepcio-
nista Eduardo Maciel; a secretária da Unidade de Ensi-
no, Iraides da Silva Oliveira; a secretária Fabiana Natali-
a Ilario; o técnico-acadêmico Hideo Suzuki e o Diretor,
professor titular Antonio Magalhães Gomes Filho.
No mesmo espaço da Sala da Secretaria fica a
chefe do Serviço de Apoio Administrativo, Terezinha
Maria da Silva e a secretária da Assistência Acadêmica,
Essy Naira Ayako Tsuda.
Fabiana Natalia (Diretoria)
“Aprendi o silêncio com os faladores,
a tolerância com os intolerantes, a
bondade com os maldosos; e, por es-
tranho que pareça, sou grato a esses
professores” (Gibran Khalil Gibran)
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Diretor: Professor Titular Antonio Magalhães Gomes Filho
Vice-Diretor: Professor Titular Paulo Borba Casella
Assistência Acadêmica: Eloide Araújo Carneiro
Assistência Administrativa:.Maria Cristina Giorlano de Moraes
Diretoria do Serviço de Biblioteca e Documentação: Andréia Terezinha Wojcicki
Chefia Técnica de Imprensa: Antonio Augusto Machado de Campos Neto
Conselho Editorial
Coordenador: Professor Associado Alysson Leandro Barbate Mascaro
Editora: Maria da Conceição Vitor (DRT: 24456)
Revisores: Antonio Augusto Machado de Campos Neto
Neurilene Gomes da Silva
Diagramação: Maria da Conceição Vitor
Layout: Ana Rita Alves Meneses Lima
Expediente
Demais Membros:
Amanda Vieira Ferrari
Dalva Veramundo Bizerra de Souza
Fábio Silveira Molina
Joel Simberg Vieira
Elival da Silva Ramos
Eunice Aparecida de Jesus Prudente
Janaína Conceição Paschoal
Umberto Celli Júnior
O SÃO FRANCISCO
ANO VII - N. 18
Agenda Cultural
12
Redação:
Largo São Francisco, 95 - 1º andar -Sala 110
Anexo I - CEP: 01005-010 -São Paulo/SP
Tel.: 3111-4114 - E-mail: [email protected]
PELOS MUSEUS DE SÃO PAULO
Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo Rua da Cantareira, 1351 - Bairro da Luz
Tel. 3313-1877
MASP - Museu de Arte de São Paulo - Assis
Chateaubriand Avenida Paulista, 1578 - Cerqueira Cesar
Tel. 3223-4600
Museu da Cidade de São Paulo -
Solar da Marquesa de Santos
Rua Roberto Simonsen, 136
Bairro Centro
Tel. 3106-2218
Museu da Língua Portuguesa Avenida da Estação da Luz, 567 - Bairro da Luz
Tel. 3326-0775
Museu Monteiro Lobato
Rua General Jardim, 485 - Vila Buarque
Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Rua São Joaquim, 381 – 3º andar / 39 - Liberdade
Tel. 3209-5465
Museu Memórias do Bexiga Rua dos Ingleses, 118 - Bela Vista
Tel. 3285-5009
Museu Padre Anchieta
Páteo do Colégio, 2 – Centro- Tel. 3105-6899
Museu do Teatro Municipal de São Paulo Baixos do Viaduto do Chá, s/n – Praça Ramos de Azevedo
Tel. 3241-3815
Pinacoteca do Estado
Praça da Luz, 2 - Bom Retiro - Tel. 3229-9844
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 100
Paraíso
Tel. 3383-3402
Cinemateca Brasileira Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Mariana
Tel. 5084-2177
IPHAN – Instituto de Patrimônio Histórico e Artís-
tico Nacional
Museu Lasar Segall
Rua Berta, 111 - Vila Mariana - Tel. 5574-7322
MAB - Museu de Arte Brasileira (FAAP) Rua Alagoas, 903 - Pacaembu
Tel. 3662-7198
Museu Contemporâneo das Invenções Rua Dr. Homem de Melo, 1109 - Perdizes
Tel. 3873-3211
Museu do Folclore Rossini Tavares de Lima Praça Dr. Ennio Barbato, S/N - Butantã
Tel. 3721-9096
Arquivo do Estado Rua Voluntários da Pátria, 596 - Santana
Tel. 6221-4785
Memorial do Imigrante Rua Visconde de Parnaíba, 1316 - Mooca
Tel. 6692-1866
Conceição Vitor (Imprensa)