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*<-%/ O NINHO DO PASSARINHO E' TAO SAGRADO COMO O BEPC'~> O TICO -TICO ANNO XIX SEMANARIQ DAS CREANÇAS RIO DE JANEIRO, 30 DE JANEIRO DE 192 r^XWlM PÜB /V RIO DEJA^. COÍÍT. LEOíQ_tJARTA5 FEIRAS NUM. 956 UCA-SE A5 A APANHAR UM TICO TICO. PAR ÂrÁB^mr^T ^F^LWyJAf 1 L\ ^g^M :J Num galho de carnaúba, ^as 0 paSsaro, de um galho, ^Tl0O-Tl0O PUBLICA OS RETRATOS Em casa do Tônico, ^^ 0 t,jc0 falou: : TOD05 OS SEUS LEITORES o Borboleta e o Juiuba _ Procurem outro trabalhoI Vão pegar um tico-tico.¦¦_- MUMERO AVULSO ..... 300 Q5 NUMERO ATRAZADO. 500 rt. bbU as. vooa.

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O NINHO DO PASSARINHO E'TAO SAGRADO COMO O BEPC'~>

O TICO -TICO

ANNO XIX

SEMANARIQDAS CREANÇAS

RIO DE JANEIRO, 30 DE JANEIRO DE 192r^XWlM

PÜB/V RIO DEJA^.COÍÍT. LEOíQ_tJARTA5 FEIRAS

NUM. 956

UCA-SE A5

A APANHAR UM TICO TICO.PAR

Âr ÁB ^mr ^T ^F ^LW yJ Af

1 L\ ^g^M JNum galho de carnaúba, ^as 0 paSsaro, de um galho,

^Tl0O-Tl0O PUBLICA OS RETRATOS Em casa do Zé Tônico, ^^ 0 t,jc0 falou:: TOD05 OS SEUS LEITORES o Borboleta e o Juiuba _ Procurem outro trabalhoIVão pegar um tico-tico.¦¦_-

MUMERO AVULSO ..... 300 Q5NUMERO ATRAZADO. 500 rt.

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O TICO-TICO

UMA SURPRESA DO

ZÉ ZINHO

í:T'i H—¦—'"M '—r~~\s.' .Xv v_

O Zéziinho era incorrigivel: não sa-hia da cosmha, a bulir em tudo quevia.

Nhá Maria, cosinheira, tocou-o fora dacosínha. fazendo-lhe ameaças e caretas.

Zézinlw foi, então, para a sala d.visita* brincar com oferro

stti trem d?

mT^hl HJ^/ / >¦-s- •*íri> /

D»; repente, porém, levantou-se deonde estava e dirigiu-se para a poltro-na onde o papae cochilava. %

— Você quer ver. papae, como eu lhecauso uma surpresa muito grande? — per-guntou elle ao pae.

— Que surpresa será. meu rico fi*lhmho, que você vae arranjar? Querosempre apreciar!... respondeu o pae.

/ | i ms s li !||-, i|i / j| \&~\.

O Zézinhovirou-a variasnhas, depois..

apanhou uma bengala,vezes sobre as perfii- m .. .ergueu-se, foi até á porta da sala e

disse com ares de grande solemnidade: —Você agora... m ¦ ¦ .meu tvae, vae ficar ahi com *

bocea aborta e os olhos fechados en»'quanto eu vou lá dentro!

iF.nxp-.into _ oae esperava. Zézinho

foi á eosinha e deu um recado á NháMaria.

Pouco d.p->is voltav. . trarf-n Ho a NháMaria pela mão. . surpr^a foi grande:

Zézinho dissera á cosinheira que «•¦"f'nsse dez velas aoce*»s no bolo de »r*roz que ia ser servi_fo ao chi.

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»Ooooo:;o ,.AM_llfU 1924 <xoooocxk>o<>oooo<><xxx>o<x> 0 TICO-TICO OOOOO»

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OTiMffliiitniiiiuminp^<t ustração Brasileira" I

REVISTA MENSAL ILLUSTRADACollaborada pelos mílhores escriptores e artistas na- 3

cionaes e extrangeiros.5ii__iiiiiiiiiiiiura^^.

DE GRAÇA!TODAS AS CRÇflDÇflS IDTELL1-Q€i.T€S PO BRASIL DÇVEtt L€R:

Conununicanios aos antiguinhos quecontinuamos a enviar figurinhas e outrosbrindes do glorioso

"XAROPE DASCREANÇAS", de L. QUEIROZ, o so-berano remédio contra coqueluche, ca-tarrhos, bronchites, tosses, etc.

Escrevam hoje mesmo á Secção dePropaganda "ELEKEIR0Z'! — Rua SãoBento, 21, 2" andar — S. PAULO, man-(lamlo dizer quaes as pharmacias da sualocalidade que ainda não vendem o repu-tado "XAROPE DAS CREANÇAS'',de ELEKEÍROZ.

A BOI DA riU.1Ai.ILt/l-_I.ICEXÇA _-. 511, de 20 de Março de 100(5

Os médicos dizem, e o povo bem o sabea sua própria custa, que a proporção de mor-tea-devidas fts piolestias do peito, como tisi-ca, influenza, pneumonias, bronchites gra-ves, çtc, é enorme üctualmente e tende Aaugmentar cada ve. mais.

Não obstante isso, p publico tem mais re-ceio do uma febre qualquer e trata-sé muitocuidadosanjjsnte delta, que de unia moléstiado peito, que começa quasi sempre traiçoei-ramente, sem grande

"barulho de symptoinas.Quando, depois de muito aggravado o mal,querem-lhe põr um paradeiro, são tão gravesos estragos produzidos no organismo, que janão Ha mais remédio.

O Xarope de Angico Pelotense parece tersido posto providencialmente pela naturezapara a cura de todas essas molestios do pei-to como sejam: tísica no principio, tosses,.esfriados, bronchites, asthma, coqueluche,catarrhos dos velhos, etc. _' remédiotodo vegetal, composto de substancias balsa-micas tiradas de nossas florestas. Tomadologo no principio de qualquer dessas moles-tias, aCalma a tosse, facilita a expectoraçãoe rapidamente promove a cura da ènfermida-«Io. Xão exige resguardo nem dieta. E' com-pletamenle innocente, podendo ser usado emtodas as edádes e em todos os estados. E' pre-parado cuidadosamente, que mesmo aberto ofrasco, o xarope não fermenta nem azeda. Ascreanças tomam esse peitoral de muito boavontade.

A' venda em todas as ipharmacias o dro-garias do Estado. Deposito geral e fabrica:Uro_n.ln EDUARDO SEQUEIRA — Pelota*.Deposito no Rio de Janeiro: Drogarias J. M.Pacheco; Araújo Freitas & C; Rodolpho Hess& O.l Granado & Cl Vva. J. Rodrigues &C; B. I.cgcy & C: F. R. Baptista & C.iFreire Guimarães & C; V. Rufier & O: Arau-jo Penna Filhos; A. Gesteira: Silva Gomes:Oliveira, Souza & C.; P. Araújo &. C, etc.

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O inelWliMifk"*1^ IO Dr. MIGUEL COUTO,

quando julga preciso receitar umFortificante, dá a sua preferencia^

ao "Nutrion":

E' ao Nutrion que dou preferenciana minha clinica, sempre que precisoactivar a nutrição e levantar as forçasnos doentes que por qualquer causaas teem depreciadas - Miguel Couto.

O "Nutrion" é o melhor remédiopara combater a Fraqueza,

o Fastio e a Magreza.I1 (Este numero coittím 24 pae'

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iooooo o TICO-TICO oc>ooooooooooo<xxx>oooooao — JANEIRO — 192i o<Xx><>

FHRH1S0 PHS CREHHCHSCasa única nesta capital exclusivamente de artigos para

—==^======= CREANÇAS ==

Enxovaes completos para recém-nascidos, baptizados e Collegiaes.>OOOOOOOOCKX><

Resultado do Concurso do Natal e Anno Bom :l« — ANTÔNIO FRÓES

Rua Duque de Caxias, iooRio Grande do Sul — Porto Alcgr

2» — CELESTE VIEIRARua Voluntários da Pátria, 328 — Rio

3o — LIARIA DE LOURDES SILVARua Dias da Cruz, 284 — Rio

4. — CORINA SILVARua Francisco Octaviano, 45 — Rio

5« — ALICE DE N. E SILVARua do Bispo, 139 — Rio

RioC — MARIA DE OLIVEIRA

Rua Visconde de Santa Izabel, 270

7° — JOÃO BAPTISTA TAVARESRua Conde de Bomfim, 642 — Rio

8° — MANOEL MOLINAAvenida Celso Garcia, 75 — São Paulo

9* — JAYME RAMOS DA FONSECA LESSA\ .lia Itabcrito — B. de Minas

io' - EDITH DE SOUZA COSTAEstrada Velha da Tijuca, 23 — Rio

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Pó de Arroz LHDYéo Melhor e nao é o mais caro.é .oooo<>oo<x><>o<>ôchí><><xk><í>o<.^ <

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D TJCO -TICO '"**>.*ÜMiB

A X X O XIX RIO DE JAXEIRO. QUARTA-FEIRA, :,o DE TAXEIRO DE 1924 X U M Qí*

Rcdactor-chefe : Carlos ManhãesGerente: Léo Osório

Sede: Ouvidor, 164Officinas: Visconde'Itauna, 410

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\£Q<é®&é. ©__ s?©<5><2>A RESPIRAÇÃO DAS PLANTAS

Meus netinhos

t?S ussumpto tomado por Vovôpara uma de suas palestrassemanaes.

Vocês ficaram sabendopor que e para que o homemrespira, bem como souberamo papel importante que o oxy-

gênio, um dos corpos de que se compõe o ar, des-empenha na vida de todos os animaes.

Numa palestra, porém, Vovô não podia dizeraos meninos tudo que se relacionasse com essa im-portante funeção que é a respiração, assim, falouapenas da respiração no homem e nos animaes.deixando de dizer a vocês que a planta, desde opequenino arbusto, á arvore gigantesca, tambémrespira.

A respiração nos vegetaes e diííerente da dosanimaes. A planta respira pela folha e esse tra-balho maravilhoso dos vegetaes é que prepara oar puro que os homens e os animaes respiram.

Como os meninos sabem, o ar que respiramostem «luas partes importantes, o oxygenio e o car-

ife^*. r bono. O oxygenio, como já disse aos>^r meninos, existe no ar em abundância;

respirando o ar, levamol-o aos pulmõesonde, misturando-se com o sanguedá-lhe a côr vermelha que tem quan-do circula dentro das artérias.

O carbono, que já temos no san-gue pela combustão que se opera nonosso corpo, também é respirado por

«os e expellido em quantidade enorme.Podemos dizer, meus meninos, cpte a res-

piração no homem é uma espécie vKde brinquedo com o ar.

ü homem pede ao ar coxygenio para viver c devolve-lheo carbono.

Ora, se assim se dá, dirão vocês,

h

Vo ar ficará carregado de carbono e tempo virá que 0a vida animal não será mais possível, pois. o homem <yterá consumido todo o oxygenio do ar

Mas o Creador foi sábio em suaobra. Para estabelecer o equilibriodo ar, os vegetaes respiram, pode-se / **»\dizer que ao contrario do homem: —Tiram do ar maior porção de carbo-no e lhe restituem o oxygenio. E a fo-lha se encarrega dessa funeção. Deliadepende a nossa vida, porque ella fabricao oxygenio e destróe o ácido carbônico, permittindosempre o equilibrio do ar.

A folha respira pelos estornas, ísto é, recebe oar por estes e com elle o ácido carbônico, tudosob a influencia da luz solar.

De posse do ar retém o carbono, que, com aseiva, vae alimentar a planta, a flor, o frueto, eexpelle o oxygenio, enriquecendo o ar para a res-piração do homem, dos animaes e de outrosvegetaes.

O trabalho da luz do sol sobre as folhas é queproduz a pu jante funeção da respiração ve-getal

Faltasse a luz solar, a folha não poderia, porinexistência do principal agente

que sobre ella actua, respirar e, con-sequentemente, não haveria oscampos, as mattas, os homens eos animaes.

Ficam, assim, sabendo os meusnetinhos que os vegetaes respiramc de sua respiração tão sómen-te depende a nossa, a vossa vida.

a vida de todos os animaes e também a aosvegetaes.

Tenhamos, pois, o culto por todos elles.Protejamos a arvore bemdicta que tanto

nos protege.

voto.

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oyücoiídX ASCI M E X TOS

Nasceu a 17 do correnteo gorducho Almir, filho do Sr. AlmiroVianna de Mendonça e de D. Clara Bc:ic-vides de Mendonça

1 — Está enriquecido desde o dia 11 docorrente o lar do Sr. Antônio Miranda e

de sua senhora D. Ai<Ia Mendes de Miranda, oor motivodo nascimento de seu filhinho Osmar.

ANNIVERSARIOS

Faz annos hoje a graciosa Ilka, filha do Dr. ÁlvaroCarvalho dc Aguiar

Passou a 25 do corrente o anniversario natalicio dainteressante Glance, filha do Sr. Hnéas Pinheiro, negociantenesta capital.

Festejou ante-hentem a passagem-do seu 5° annivcr-sario natalicio o gorducho Américo, filhinho do Sr. CapitãoAmérico Duarte.

Esteve liontem em fotas o lar do Sr. Dr. JoséMedeiros de. Almeida, por motivo de ter comoletado noveannos sua encantadora filhinha Ruth.

EXAME?

Resultado dos exames do 4" anno da Escola Homemde Mello:

Distincçâo gráo io: Alice Miranda, Aurora dc CastroMartins, Elza de Souza Barros, Alcindo Gonçalves, A«!oI-pho Mattos, Déa D'Alva Velloso, Dulcclina Soulo Solino,Sebastião Mesquita de- Azevedo, José Anfonio Guimarães,Guilherme de Castro e Silva, Rcdomarck de Albuquerque,Milton Menezes.

Plenamente gráo 9: Marina Ferreira, Carmen SilvaAlbano, Thomaz, Carlos Dias.

Plenamente gráo 8: Diva Costa, Adherbal Garcia, Al-fredo Monteiro. Calmir Cruz. Cybeüc Duccman, Marina Gui-11 ia rães.

X A B 8 R LINDA...

Estão na berlinda os seguintes meninos c meninas queConheço em Copacabana e Leme;

Wega Pinto de Oliveira, por ser peque-na; Silenc Pinto de Oliveira, por ser bella;Ilvlio P. de Oliveira, por ser querido;Dulce Bastos, por ser singela; Maria JosáEsnaty, por ser graciosa; Othon Bastos, por¦ser levado; Sylvia Esnaty, por ser meiga;Vera da Fonseca, por ser sem luxo; Marisa

o, por ser mimosa; Vera Pires, porser gorda; Heloisa Franco, por ser gorda;-Olga Ferreira, por ser graciosa; Maria Fer.

reira, por gostar dc camisola verde; Antonio Olympio,por ser traquinas; Geraldo Ferreira, por já querer ser ho-man; Maria Antonietta Fortes, por ser elegante; Maria Pai-va, por ser gulosa; Paulo Castro Barbosa, por ser delicado;Jorge Castro Barbosa, por ser estimado; Luiza Mattos, porser retrabida; Alberto Mattos, por ser manhoso; e eu porser admiradora do bairro — Quem sou?

Estão na berlinda ns meninas e meninosJoaquim Silva eManoel Cam

Maria, por ser• > encantadora;

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F.itiier, por ser muito sympathica;Luiza, por ser muito bonita; The-reza, por ser muito elegante;

Mortencla, por ser muito sincera; Adelina, portet muito elegante; Annita. por ser muito lindaElvira, por ser muito bondosa; Nair, por s< rmuito gentil; Lúcia, por ser muito meiga;FJecia, por ser muito admirada; ifolcttc, porser muito amável; Atbaydc, por ser muitopoeta; Salomão, por ser muito sympathico;Samuel, por ser muito querido; Mario, porser muito bonito; Carlos, por ser muito risonho? Manoel, Opor ser muito risonho; Inoká, por ser muito elegante; Or- Vlando, por ser muito bondoso; Antônio por ser muito que- arido; Emílio, por ser muito amado; Pépe, por ser muito /)amarei; Carvalho, per ser muito sincero. A

— Xo Collegio Jo-é Bonifácio de Paracamby, o que òelles são: v

O Rubens é muito estudioso, a Lourinba é muito sym- Sipathica, o Edmundo é muito bonitinho, a Odette é muito Xdelicada, o Cid é muito amável, a Maria é muito sincera, <>o Nilo é muito bondoso, a Estephania é muito elegante, o OOrneville é muito querido, o a Lacyr é muito boazinha, ^o Filhinho é muito acanhado, a Celeste é muito modesta, oMauricio é muito bonito, a Juracy é muito mimosa, a Dulceé muito applicada, a Çoastança é muito meiga, a Esmeraldaé muito comportada. E eu sou muito linguaruda.

N O J A R D I M

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oo5soo

Colhi no L« "M c em Copacabana um ramalhete no qual Ádistingui as seguintes flores: Q

Sylvia Esnaty, por ser uma flor da noite; Silenc Pintodc Oliveira, por ser uma palma de Santa Rita; Wega Pintode Oliveira, por ser uma rspirradeira; Hclio Pinto de Oii- 'a.

veira, por ser um rfesedá; Maria José Esnaty, por ser uma Apapoula; Marisa Franco, por ser uma magnolia; Heloisa OFrasco, por ser uma rosa " Principe XegroV; Antônio Olym- O».'o Franco, por ser um gira-sol; Dulce Bastos, por ser umaangélica; Luzia, Mattos, por ser unia rosa branca; OthonBastos, por ser um jasmin do Cabo; I^ael Ribeiro, por serum myosotis; Alberto Matto-, por ser um lyrio; ÁlvaroVasconcellos, por ser um amor-peri>ito • Ohra Ferreira, pirser uma rosa "chá"; Maria Fer-reira.por ser um copo dc leite;

• Maria Antonietta Portes, por ser umahortencia; Maria Paiva, por ser umamargarida do campo; c eu, por ser umajariüneira caprichosa. — Quem sou?

— Querendo offerecer uma eorbcilltb. minha amiguinha Moema, fui á Escola José Pedro Varela, onde consegui organizai-a com as seguintes flores:

Helena, um amor-perfeho; Helic, uma violeta; Hercilia, Vum mal-mc quer; Maria Jc^é, um jasmin; Thereza, uma rosa; XGeraldina, uma cãmelia; Marina, uni lilaz; Hilda Bcncvi-des, mu heüotropio; José Lima, um cliry*.antcmo; Heitor,uni botão d'ouro; Avclina, uni lyrio; Maria Augusta, unipoivo: l.vclina, uma angélica; Itália, uma ma "Principe

Negro"; Lygia, uma jacintha, Jo-é Gomes uni gira-sol;Lyra, uma papoula encarnada; Jacondino, um cravo de Pe-íroDulis: Heitor, um mal-mc-qucr; Hervde, uma angélica;

e finalmente en, ^Gum cravo dc dc- Yí u nto. — KC. T.

3

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|>oooosn __ TANEIHO — lü2í o<ooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo

V

8

OS TRBS LYRIOS

ORGE" era filho de um pobrelenhador. Tinha um coraçãomeigo, e amava extremamentesua Mãe Santíssima.

Um dia indo apanhar lenhalandado do pae, encontrou

uns h/rios no campo, colheu-os, e collocou-os noaltar de Nossa Senhora. Depois fez a sua oraçãocom piedade. Mais tarde, levado por seu amor á Ma-ria Santíssima, plantou no canteiro da sua casinhaalguns pés de lyrios, e quando estes floriam, levavasempre três lyrios para ornar o altar de Nossa MãeImmaculada. Um dia, fazendo a sua oração, pen-sava; — Si eu fosse um Anjo, com que ardoramaria a minha Mãe Celeste e como seria feliz!pias não o sendo, amaba-ei mesmo nesta terra, comtodo o amor do meu coração. De re-pente, os três lyrios viraram-se em trêsAnjos, c fallaram assim: — Disse o pri-meiro: Jorge, és um menino modelo!Nunca deixes de fazer tua oração porqueconi isto agradas muito a nossa Rainha.Disse o segundo: — Jorge eu sou teuanjo da Guarda, tenho satisfação de ser° Guarda de um menino dócil de cora-Ção, porém, tens uma cousa que não meagrada — Meu anjo dize-me por favor o que lhedesagrada tanto! replicou o menino — Meu bomJorge, é a gula que te domina. — Eu te prometto,roeu bom anjo que nunca mais serei guloso! Eassim suecedeu, Jorge corrigiu-se!... Disse-lhe oterceiro: — Apezar dos teus pequenos defeitos aRainha dos Céos e da terra está contentissimacom o teu proceder, e peço-te que continuesassim porque ella está te preparando uma coroa noP;esqueceu sua doce visão

MEMÓRIA |

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araizo. Passaram-se alguns annos, Jorge nuncaIlliada e a Odysséa e em quatro mezes as obras dospoetas gregos.

Trilhou sempre o caminho do bem, e foi portJeus gratificado com a dupla vocação sacerdotale ^ligiosa. Ministro dos altares na Companhia

c Jesus onde cultivou lyrios vivos, corações abra-0 Haclns de amor para

Jcs"s e Maria SS.

bainha dos Anjos ed°s homens.

os prodígios oeThemistocles conhecia os no-

mes de todos os habitantes de Athe-nas, o que lhe serviu de auxilio po-deroso para a contagem dos solda-dos, depois de vencer os persas emSalamina.

Mithridates falava 22 línguas,correspondentes a cada uma dasnações em que commandava.

Scipião conhecia todos os habitantes de Roma.Seneca queixava-se de que envelhecia; porque

não podia repetir como antes fazia, 2.000 «ornesna ordem em que os ouvia; sendo estudante, re-petia 200 versos desconnexos. tanto á direita comoás avessas.

Simplicio, amigo de S. Agostinho, recitavaa Eneida ás avessas e sabia de cór asobras de Cicero.

Diz-se que o crimitão S. Antônio,que não sabia lèr, aprendera toda a Bi-blia, sò por a ouvir recitar.

S. Antônio de Florença, na idade de16 annos, sabia já de memória os prin-cipaes decretos dos concilios.

Avincena, celebre medico árabe, sa-bia aos dez annos o Alcorão c repetia-o

do principio ao fim. Foi sem duvida alguma omais sábio dos árabes, porque á sua prodigiosa me-moria se juntava um prande talento.

Pico de Mirandola aos dezoito annos falavadoze línguas e retinha até 2.000 palavras desconne-xas que se lhe dissessem; lendo três vezes um livroretinha-o na memória.

José Escaligero aprendeu em três semanas a 0

NÃO HAVIA RESPOSTA

A esposa de Barnabé, passando revista ao seuguarda-fato, ao vêr approximar-se o inverno, mos-tra, desolada, a seu filho, ainda pequeno, os estragos Xque as traças fizeram em algumas das peças do õseu vestuário, durante o verão. ç

O pequeno' Bar-nabé : — O' mama !o que é que as traçascomiam antes de

ESMERALDA ^fc/1 ____**" W^Ê ____ Adáo e Eva usarem $CARVALHO. «'¦» 3_____!P *** I l____^^BIII. roupa? 0

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ÁRIA DO PERrETUO SÜC-CORRO BOTELHO DAROCHA (Belém, Pará) —Entreguei a sua reclamaçãoao redactor encarregado doserviço de apuração do con-curso. Disse-me que não podeter interesse nenhum em oc-cultar nomes de concorrentes,

sendo, portanto, inexplicável a íalta dc que a ami-guinha se queixa.

O remédio é insistir em mandar soluções.BABY E YÁRA (Rio) — Ambas perderam

o direito ao estudo graphologico, visto como não as-slgnaram o nome legal. Tenham paciência e voltem.

ROSA MÁGICA (S. Paulo) — O seu ho-roscopo diz assim: A mulher será altiva, de ge-nio indomável, caprichosa e muito volúvel de ca-beca. Terá grande numero de namoros e gostaráde cores espantadas. Casará um pouco tarde, seráfeliz se o escolhido não tiver um gênio igual ao6eu. Sua existência não será das mais longas,salvo se ficar solteira.

CARRAPETA ( Minas ) — Pompeia,ou, melhor, Pompei, era uma antiga cidadeda Campania, perto de Nápoles. Eoi se-pultado no anno de 79, sob as cinzas do»Vesuvio, e descoberta cm 1755

CABOCLA PAU-LISTA (S. Paulo) — /„1* Devia ter escriptoem papel sem pautapara se poder fazer o estudo de sua letraaliás, revela um espirito um tanto frio enunciadas tendências opposicionistas ás influenciasdo meio em que vive. 20 — O conselho que pedeé muito difficil, pois, se trata apenas de uma quês-tão de temperamento para a qual não ha remedio.Todavia, uma vez que não pôde evitar as pala-vras quando' é victima de injustiças maternas, ( !)e diz o que não deve dizer, acho melhor adoptaro alvitre de se calar. Acceite as reprchensões comoexcesso de zelo pela sua felicidade, embora tenhade chorar jnais, quando Jrccolhda a seu quartt).Faça isso e verá como diminuem as "injustiças" desua mãe.

SAUDADE (Bello Horizonte) — Ora, essa!"Que deve fazer sobre Amor" ?!... Amar, se issofôr do,seu agrado! Não se conhece outro meio.

NORMA (D. Pedrito) — A mulher nascida a30 de Janeiro será dehumor calmo, dc paz,preferindo a tranquillidade domestica aosprazeres da so-ciedade. Será

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que,pro-

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altiva, expansiva com os seus, umtanto caprichosa, e, ás vezes,falsa. Casar-se-á cedo e se ficarviuva contrahirá segundas nu-pcias. Não terá muitos filhos.r\ sua casa será prospera e feliz.

CARLOS A. (S. Tau-lo) — Ha alguns collecciona-dores notáveis de moedas. Pos-so apontar-lhe dois de primeiraordem : o Sr. Guinle, da firma(>uinle & C, á Avenida Rio Branco, 109, e oSr. Massena, residente na cidade de Barbacena, <>Estado de Minas. 9

Quanto a colleccionadores residentes no estran- qgeiro não posso indicar nenhum com segurança, ô.pelo menos neste numero. 9

CACETE (Santos) Inverto a ordem das per- 9guntas e respondo : Io — O melhor remédio é ali- 9mentar-se bem, digerir melhor e fazer pouco ex- $ercicio. 2° — Desde que elle é assim tão timido, 0não lhe deve contrariar esse "feitio", porque oOpôde "espantar". O melhor meio é também ficar 9

tímida... Se elle sente alguma coisa pela ami- Xguinha, creará então coragem e avançará... 9}° — A sua letra revela um espirito precavido 9

e muito caprichoso. Dissimula, porém, essa Qfeição espiritual com òamabilidades expansi- 9vas, está claro que semsinceridade. Sua natu- 9

reza propende mais para o materialismo, aapezar de um ou outro vestígio idealista. A vontadeé tenaz, mas não tem grande firmeza de orienta-ção. O coração é fechado a sentimentos de pbi-lantropia. 40 — A mulher, nascida em 20 de Ju-nho será muito inclinada ao casamento, mas de ge- ,nio altivo e caprichoso — o que lhe accarretará al- aguns desgostos. Sô será feliz se casar com um Ohomem que se submetta a seus caprichos — caso 9em que será excelleute esposa, mas pouco cuidadosa ade sua saúde. 9

SÔNIA (Rio) — Gabo-lhe a intelligente pro-lixidade para contar a historia do seu nariz •—

perdão! — do nariz da sua amiga; e respondoassim: De facto, já existe um meio de endireitarou modificar os appendices nasales. Vários jna-gazzines têm tratado desse assumpto, citando nomes 0de autores de apparelhos e publicando gravuras dos ^"pacientes", antes c depois das applicações. Ma?, Q

que me conste, ainda não 0ha quem faça por aqui xessas brilhaturas. Será Apreciso então ir á Europa vou aos E. Unidos... a

¦¦» Dr. Sabetudo. V&jâ

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i^oróGé do Oadtollo!do. Ç2o,tiLiJ.c^»

26* SERÃO - - CONTINUAÇÃO DE OLYMPIA E TIIEOPHILO-

natural ou não, vae-lhe muitoAS que apparencias tera «ssa se-nhora ?

E' joven e bella !...-Que venha, que entre !

— gritou toda a companhia.Vou chamal-a ! res-

pondctt o lacaio, e pareceque já a vi, três annos sãopassados, dausando uns baila-

dos em casa de Audinot.E assim fallando o lacaio sahiu.Olympia, que com sua creada grave esperava

4 porta, na carruagem, viu os batentes do portãose abrirem. A carruagem entrou. Um lacaio veittrecebel-a. Guiando-a, íel-a passar por uma escadaestreita. Olympia, tremula, perturbada e fatigadapela viagem, apoiava-se no braço da creada, alta egorda mulher do Limousin, filha de um operário,e que tinha conservado o tom, a lingua e as manei-ras de uma boa e joven camponeza. Tinha numadas mãos o embrulho de trajes de noite de sua pa-troa c com o outro braço ampara Olympia. De-Pois de atravessar um longo corredor, o lacaio abriuunia porta e retirou-se. Olympia e a creada trans-Puzeram essa porta fatal, que se cerrou sobre ellas.

Adivinliae, porém, se é possivel, a surpresae o espanto de Olympia encontrando-se de repentenum grupo de jovens semi-embriagados, dos quaeso mais velho teria uns vinte e cinco annos. Ellasoltou um grito agudo e quiz fugir. Detiveram-n'a , cercaram-n'a.

Deus ! — exclamou Olympia, onde estou?Senhores, meu endereço está errado; acreditava en-frar na casa de um senhor respeitável, do SenhorDerval...

Esse termo — homem respeitável — excitouexplosões de gargalhadas.

Derval adeantou-sc:Nao vos enganaram, senhora — disse, aí-

fectando ura ar grave: porque o senhor Dervalsou eu.

Ouvindo isso, Olympia ficou petrificada e es-teve prestes a desfallecer; apoiou-se nas costas deu»ia cadeira.

Mas é verdadeiramente encantadora ! —Continuou Derval.

E' maravilhosa ! — disse um outro rapaz-ue ficara só

na nies.. t- nup r ——

oli o

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mesa e queaí«da bebia.— Real-

mente, a juntouü ni terceiro,essa " selvage-

ria ,bem.

•— O' Catharina ! — gritouOlympia com voz nervosa, Cathari-na, tirae-me d'aqui !...

¦—Vinde, senhorinha, dissea creada, dae-me o braço, deixe-mos ahi esses tolos.

As risadas e moquejos re-começaram.

Não, deixaram, no emtanto, deobservar que a creada chamava a se-nhora de For lis de senhorinha.:Olympia, confusa, atordoada, fezum movimento para se escapar, Der-vai a deteve pela roupa.

Vamos, disse elle, para que lauto medo eembaraço. Ficae de boa vontade !

Quando concluiu essa phrase, Olympia, aca-brunhada de vergonha e de desespero, sentiu queas pernas, tremulas, não a podiam mais suster, ecahiu numa cadeira. Neste momento um creadoappareceu e dirigindo-se, risonho, para Derval,disse :

¦— Está lá em baixo um creadinho da senhorade Forlis que carrega uma mala e pergunta emque quarto a senhora deve se alojar porque suaintenção é hospedar-se .aqui.

Ante taes palavras o grupo de jovens rompeuem novas gargalhadas.

lia em tudo isso, disse Derval, um fundode originalidade e graça que me encantam. E de- 9pois essa maneira de fazer conhecimentos abrevia os 9comprimentos e o cerimonial. a

Nessa oceasião um dos jovens descobriu que xa creada trazia um embrulho com roupas de noite ade sua patroa, o que deu logar a novas gargalha- <j>das e ditos insultuosos. Derval, por fim, sentan- Xdo-se perto de Olympia, tomou-lhe uma das mãos qe beijou. Então a joven, criou coragem. A indi- Ognação e a cólera sobrepuzeram-se á vergonha: le- Yvautou-se e, arrancando a mão das de Derval, cor-reu para o outro lado da sala. Ahi, vendo umaporta, abriu-a, sahiu e achou-se numa galeria. Der-vai, porém, a seguiu. Olympia pôz-se a correr comtanta velocidade que Derval, não a poude alcançar, òNo fim da galeria, percebeu uma porta entreaberta Y

e por ella en- $fechou a O

. 0

Oosoososooos

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trou;porta com trin-cos, cahiu numcanapé e deulivre curso aopranto.

(Conlumia)°°<>ooooooooooooooooooooooooooo< OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO'

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S SORRISOs

TICO-TICO <kx>oooooooo«-DE MÃE

Não ha nada na vida, que possa igualar, aO um sorriso de mãe. Quando, ainda no berço, o

S9 pequenino ente estende os bracinhos, a esmo, emancias, procura o aconchego materno, e balbucia

A os primeiros vagidos da dôr, nos accordes da voz, év ella, a nossa mãesinha, sempre querida e lembranda,X quem vem pressurosa ao nosso encontro, semprea solicita, attejider-nos, a cada momento. Do seuv> semblante, irradia-se, o sol da vida, que é a luz doa seu olhar; penetrando as trevas de u m mysterio:a A nossa felicidade futura. Anhelante, pela nossa9 salvação, não olha sacrificios, em nosso bem, con-V forta-nos com o seu carinho sempre vigilante. Dc$ seus seios sugamos o nectar saboroso, que derrama9 a jorros, na concha de carmim de nossos lábios,

S virgens de maldade, balbuciantes de desejos, naanciã da innocencia, insaciáveis, a pedir mais, e,

9 cada vez, sorrindo venturosa, radiante de belleza,x meiga e terna, sorrindo sempre, dizendo: És meu<> filho querido e eu sou tua mãe.

O sorriso de uma mãe, é uma promessa ven-X turosa.

IIumbivRTO Saldanha.

>>O30 — J.V.VErRO — 192. OOOOOl

UM CANTOR... MOLHADO

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TRISTEZAS DE PASTORAQuando a tarde descia, á voz silenteDa mansa brisa, murmurando amores:Rezava um coração contrictamenteA pastorinha, a andar, colhendo flores...,A.' essa prece tão triste, suspirava-O coração saudoso da pastora,Cuja mãe, que ella tanto idolatrava,Sorrindo, triste, para o Além se fora.. ?Dantes, ao vir da madrugada clara,Sahia pelos bosques já florido»Cantando de alegria. E suspirara.Nesse momento, pelos tempos idos..3Como tudo era triste! O próprio solQue amava tanto, então, não tinha cònKm momento tão triste! Do arrebolA côr se fora como vae o amor..,E a pastorinha triste da campinaNunca cantou, jamais, a suspirar;!•'. não colhia a rosa purpurina,Que vinha seus cabellos perfumar...-

Luiz Jorge Mora..-.

táiiri-4J I—LI ôTodos 03 dias, ao romper da aurora, o gallo vinha soltar

estridentes cú-có-rl-có, no portão da casa do coelho.— Desaforo, dizia este, eu ainda dou uma lição a este

audacioso scresteiro das madrugadas!

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E, de facto, na noite seguinte, o coelho e a mulher col-locaram um cano de borracha ajustado á bica c com o canoesguichador apontado para o logar onde o _a!lo costumavacantar,

gSSy » ¦» ^ ______j1'^

na§cerair_ asEm uma tarde destas entrei na matriz da cidade de Rio

Preto, Minas Geraes. O vigário estava fazendo uma pratica.li contava elle aos ouvintes:".^a terra da Judéa, no campo claro de sol de Nazaretii,o Menino Divino estava brincando coin os seus camaradinhas;com as suas mãos de bondade e d» amor, fazia clle, com aágua do riacho e a terra dai bordas, uns passarinhos de bar-ro que elle ia collocando no chão com as azas abertas.Passou um pharizeu:— Meninos peccadores! gritou elle, então, que estío afazer_cm um dia da sabbado?

E, com o pé brutal, tentou esmigalhar os passarinhos d*barro; Jesus, porém, batendo palmas, fex com que os ani-inaes de argila tivessem vida e ruflassem o vôo,

Tinham nascido as andorinhas.Com as suas azas pardas, ganharam ellas o tecto lofa o

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Trã~TííãdriÍK_d_" míinedfalS", "6 gaíio, Como ac habito',' foi

para a porta <Jo coelho e... abriu o bico. O coelho não cs-perou mais: abriu a bica e um esguicho d'agua acalmou osardores do gallo scresteiro.

qual vivia Jesus e, da mesma terra com que foram formadas,ahi construíram o ninho.

A andorinha escolhia para abrigo dos seus, a morada dohomem, seu amigo, Ahi viviam livres, respeitadas; a suapresença trazia felicidade.

Muito tempo depois, o Menino Divino, homem já, ca-nünhou para o Golgotha; as pobresinhas desoladas o acom-panharam, dando, ao longo do caminho, pios de dòr.

O Mestre ia morrer: na sua face linda um sulco desangue corria com as suas lagrimas.

Então, uma por uma, as andorinhas, com o bico arrancavam da coroa, os espinhos que se enterravam na au_ustafronte.

Decorreram horas...Num grito supremo o Crucificado expirou...Timbrou-sc o céo, as andorinhas contaram a gemer, •

ai suas azas tomaram o manto que, dalii por diante, nuncamais deixaram.

Mikas Gkraes.0>0 OOOOOO-OOÔÔÔOOOOOOOOOOOOO^

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O Newton, Nadir e Walter Barcellos; -) Joaquim Chcrcm; 3) Brandãozinho, fUho do Dr. Francisco Brandão; 4) Fí-'«-"«..«i/m Venancio; 5) Sylvia, Zelia e Alfredo Martins; 6) O-.lí. Celeste Viegas Tararts; 7) Alberto Marinho' Soares;Josi Walter da Sikv; 9) Evando Palermo e suas friminhas Ruth e Lclctc Pereira.

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EXPLICAÇÃO — Preguem em cartolina e recortem a canivete. Abram acanivete o traço curvo M N e enfiem o braço (fig. II) fazendo eixo no pontoP por meio da linha com dois nós. Abram também a canivete as partes brancas dosolhos, marcadas com X X. Recortem e retirem a parte preta que se vê no arco(fig. IV) entre a vareta vermelha e a crina branca. Colloquem essa abertura \em frente ao ponto S, que se vê no bojo do rabecão; colloquem sobre o arco arodella (fig. VI), façam eixo no ponto S por meio da linha com dois nós epelo mesmo processo prendam a mão por baixo do braço direito do maestro.Abram as barras pretas da fig. III marcada com X X, assim como a barra X Xda fig. V. Preguem a fig. III por traz da fig. I, fazendo passar pelas aberturasX X a fig. V, de modo que possa correr de um lado para outro. A extremidadeE da figura II deverá entrar na abertura X X da fig. V. Movendo a fig. Vpela extremidade D, o maestro tocará ura solo á Bolesini.

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JANJÂO E O ES QU- I 11)

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— Toma estas nozes. Jan-K.O. vae dal-as ao es-iuílo! —dizia o Brederodes

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Janj&o recebeu o sacco denozes e partiu para o Jardim.

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iMas o esquilo, logo que viuJanj&o, deitou a correr demedo.

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**+~~- A11 ÍNr ^^»«

Janjão, entáagramado o comeuzes do esquilo

sentou-se notodas as no-

Foi depois pedir mais nozes*° Brederodes, porque o esqui-Io, dizia, comera todas.

Brederodes deu-lhe maia no-zss e o menino foi outra veztnra o jardim.

Mas o esquilo, ainda umavez. fugiu delle como o gatofoge do cão.

E foi o esquilo trepar numtronco de arvore longe do me-nino.

^ZT* » Hk ^^_- —-Ah ^'^^ -*-* —¦ , f^Janjfto. então sentou-se dis-?*>sto a**0r«« do

comer novamente asesquilo.

Mas. desta vez. o esquilo aeapproximou de Janjâo e iamesmo...

£edo' ,a. ttm9o de apanhar8 «r prendel-o a corren'JanJSo Ia "paoar" o reato daa

nozes. O esquilo, vendo a dis-posição do menino tfuloeo, ...

... comer as nozes na mio-zinha do menino, quando sur-ge...

... o Leão a latir e a per-seyuir o esquilo. Felizmente o'Brederodes chegou...i^^~^tft^__SSZS^^SS^3^^^^p

... approzlmou.se outra vez.cauteloso, desconfiado e trepouno cotio de JanJSo.

Mas o saquinho das nozesJá estava vasio. porque Janjionem uma ad deixara para Oesquilo. 1 >

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,,ooooo o TIC0-1IC0 oooooooooooooooooo<x>o:>oco33 — JANEIRO — 1924 000001

GALERIA DE NOSSOS AMIGUINHOS

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1) /ctí- r .l/af-w Z-uico Prista; 2) João Satyro Costa; 3) .Ta/ma, Irawol, Wanda Werneck e Lygia Campos; 4) WilsonS. Anna; 5) /oje' Prista; 6) iV/Wy Ihquer e Marina Monteiro; 7) E/.a (Jocim.

> OOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOO"

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£00000..O — JANEIRO — 192í o oooooooooo<>oooooooooo o TICO-TICO OOOOO»

AE . apolanao-a sobre um tripé. Esse tripé çar grapliicamcnte o triângulo CTA que aâ 9^^fílilmr /*'%-. *~ pode ser de bast5es ou te quaescuicr páos te dará, na escala a altura AC. <_X W^yMMUmmlim ¦ vi apanhados no matto. V» XO \&, !M T)t A visarás com a regua, os pontos , - r.\ A

l_lí ma's em e%'I<leIlc'a do terreno, como tor- _ _.- ' / í <*6 ?¦__! '"*? w5f_ rcs' Cllmcs tes morros, etc., e traças os _.--" / A

O V J <p!í_B ' ..>,j:lJ seus alinhamentos com o pouto onde estás. _,-.--*'"¦ / a

Q p"<_rr \ V JJjg _ Transportará» depois a prancheta para "* ~ ~ J /. X

' i __. BI v ^ e rePel^ras as visadas sobre os mesmos ; -Xó J___» Hf i » P°.ntos- Os encontros das visadas respe- 15' preciso, entretanto, que nao te es- aX* F !_? %~'~*\ _Sh ctivas de A e B, determinam a posição queças que isso tudo é grosseiro, apenas A6 õ^i___B *"^í vllü • de cada oonto na carta- -pproximado. X

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OS TRABALHOS TOPOGRAPHICOSQUE OS ESCOTEIROS FAZEM

(Continuação dos números C1V c CVlJ

Tu, meu escoteiro, não vaes fazer lc-vantamentos topographicos rigorosos, issoexigiria conhecimentos e apparelhos cs-Peciacs.

Oi teus trabalhos se limitarão a gros-seiros levantamentos expeditos, croquis, re-conhecimentos, itinerários.

E isso poderá ser, muitas e muitas vc-*es, de grande proveito na tua vida par-Ucular e maior ainda no dia cm que fo-res prestar o serviço que a 1'atria exigede todos os seus filhos.

Levantamento expedito — Fazer um le-vantamento expedito 6 traçar approxima-'lamente, sem rig-r, a carta de tuna re-8ião. Para isso não tens necessidade d«uístrumentos especiaes. Basta que dispo-nlias de uma pranclicta (de taboa ou pa-5e,«o)i uma regua, ou melhor um duplonecinjetro de secção triangular, para asVisadas, uma folha dc papel e um lápis.Imagina que queres levantar o terreno de-senhado na Hgtxra.

Mcdirás numa parte plana, uma distan-c,a AB, de cerca de soo metros. Será atua baset Repre-entarás no papel essa^ase de aceordo oom a escala, escolhida.Fazendo estaçio no ponto A, tendo o ali-""amemo AB do terreno e a sua repre-s<?ntação no papel parallelos, horizor,t_lisa-r*> bem a pranclicta com um fio a prumo,

Os outros accidentes do terreno: bos-quês, casas, estradas, etc, localisa-se fa-cilmente em relação aos pontos determina-dos. Antos de qualquer operação não teesqueças de traçar a direcção nortc-sul nodesenho.

— S« não dispuzeres de regua nem fioa prumo, a tua iniciativa ahi estará paravencer as difficuldades. Um pedaço depapel dobrado em tira ou um alfinete comum fio, supprirão a regua para as visadas;amarra uma pedra num fio e terás umbom prumo.

Medição dc alturas — Tens ainda umproblema a resolver — a medição da ai-tura dos morros acima do ponto cm queestás.

E' o transferidor que t'o pcrnüttir_.Toma-o de sorte que o «liametro do trans-íeridor fique horizontal, o que obteráscom um fio a prumo, feito isso não tensmais do que medir o angulo d. visada docume do morro.

Como já conheces pelas visadas an-teriormente feitas, a distancia horizontalque vae do ponto em q_c te achas docume do morro projectado, poderás tra-

Mas a pratica te dará o golpe de vis-ta preciso para em pouco tempo saberescompensar a defficiencia dos teus instru-mentos tão rudimentares.

Croquis — O croquis é um simples de-senho de perspectiva. E' como um quadrofeito por um pintor. As distancias e ai-turas avaliadas á simples vista, podem serindicadas no desenho. Num croquis con-vem sempre evitar o excesso de traços.E' um desenho limpo em que só appare-cc o que dá a feição do terreno. A figu-ra dá bem a idéa da maneira de traçarum croquis,

(Continua)Nota — Por motivo de maior urgência

tivemos de entremear essas palestras sobrea caria com outros assumplos.

A ESTATUA DO ESCOTEIRO

Temos recebido grande numero de adhe-sões a idéa de ofícjtarmos ao Chile, eposteriormente á Argentina, uma estatuado escoteiro brasileiro. D*entre ellas des-tacamos a do Sr. Gentil Corrêa, delega-do tecimfco da C. R. Cruzeiro do Sul, de

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? ooooo o TICO-TICO ooooooooooooooooooooc>oS. Paulo, cheia de boas suggcstões c amuito engraçada de uma " Mineirinha cn-thusiasta". Com prazer publicamos ambas

"E,xmo. Sr. Velho Lobo.Attenciosas saudações.Lemos, com grande alegria, seu artigo

de hontem, no O Tico-Tico, a respeito daestatua offerecida pelas creanças chilenasás brasileiras.

Applaudimos, enthusiasticamcnte, a suamagnífica idéa de lhes offertarmos, cmretribuição, o escoteiro brasileiro. Paratornar em realidade sua feliz inspiração,pôde V. S. contar com todo o nossoapoio. Enviando-lhe nossa cnthusiastieaadhcsão, collocamos, ao mesmo tempo, aoseu inteiro dispor, os nossos modestospreslimos e fracas forças.

Aproveitando a oceasiâo, tomamos a li-herdade de lhe apresentar algumas despre-tenciosas suggestõcs: pensamos que, paramaior facilidade, seria conveniente orga-nisar. nas capitães dos Estados, commis-soes compostas de um presidente, um sc-cretario c líin lhesourciro, as quaes se en-carregariam de fazer a propaganda desua idéa, (sendo que a melhor propagan-da consiste em divulgar os detalhes dasfestas da fundição e da inauguração daestatua), receber adhesões, contribuições,etc. Cada creança poderia contribuir comcem ou duzentos réis, durante cinco me-ics, por exemplo, o que não lhes seria pe-sado e representaria uma boa quantia. Po-der-se-ia abrir um concurso entre artistas,nacionaes, afim de sc fixar o typ° cara-cteristico do escoteiro brasileiro, o que,além de ser aproveitado para a obra, te-ria a grande vantagem de estabelecer atatypo uniforme dando um cunho de uniãoá Instituição (que, infelizmente falta; ba-ta ver, por exemplo, a differença de um-formes entre os escoteiros do Rio e os deSâo Paulo, isto é, dos filiados á A. B.E ). Estabelecido o typo — que precisaser bem estudado, pois servirá para sem-

pre _ 0 csculptor delinearia, então, suaobra. , . ,

Sem mais, hvpothecando ainda uma vez1 nosso apoio e solidariedade, mui attenciosa-

mente somos - De V. S. - Att\ Am'.e Admr. — Gentil Corrêa — DelccadoTechnico ".

"3 de Janeiro de 1924Prezado Velho Lobo:Em um solido abraço venho approvar

sua suggestão de enviarmos as naçõesamigas, como ao Chile, uma pequena lem-branca que lhes avive a lytapatína, pelosbrasileiros.

Muito me commovcu o acto dos chüe-nos c egual sentimento repercutiria em to-dos os de lá, se levássemos avante sua ma-ravilhosa idéa. Portanto, é preciso naodcixal-a de lado; alguns appdlos mais aos

os compatriotas, e, isto, que neste

sino, explicando seus projectos c pedindoapoio ?

Sudaçíics — Da Mineirinha Enlhusias-tica".

As idéas suggeridas são todas indiscuti-vclmente aproveitáveis mas não nos cabiresolver. O nosso plano é o seguinte:

Convidar todas as associações escotei-ras do Brasil para organisarem uma com-missão, com cguaes representações. Essacomniisão é quem vae decidir. O Tico-Tico será apenas um vchiculo, como os ou-tros jornaes escoteiros, para o serviço de

í_S«r' —^Àml^pçj» jjm

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O "Escoteiro'", estatua que os meninosdo Chile of pereceram aos meninos do

Brasil (Croquis d'0 Tico-Tico).

vchiculo, pois levará o appcllo até aospropaganda. Será, é facto uni excelléntemais recônditos Iogares do nosso grandoterritório, mas não passará disso.

A organisação dessa commissão ê im-prescindivcl. Mas, ella só poderá falar emnome dos escoteiros do Brasil se reunirreuresentações de todas as associações.

CORRESPONDÊNCIAi<nto não passa de simples proposta,

toroar-se-á realidade!Unia suggestão: porque não escreve

Mi directores dos estabelecimentos de cn-

0 — JANEIItO — 192 i ooooo,No Rio ha as Bandeirantes cujo uni-

forme é todo branco com cinto e grava-ta azul, e chapéo também de linho bran-co. Ao organisar a sua patrulha procureseguir o movimento das Batulcirantcs queé mais perfeito e de accordo com a obrade B. Powell.

Pude se dirigir pedindo instrucçoes. X

NOTICIÁRIO £

ESCOTEIROS DO BOTA1000 t. C. X,

0Os escoteiros dos Botafogo E. C, rea- A

Usaram uma proveitosa excursão ao mor- Qru do Pcllado, em Copacabana. <S

A*s 6 horas, estavam* os escoteiros na Vsede, com os seus bastões, cantis, bornaes, vroupa de banho e um bom farnel para o Valmoço c lunch. Y

A's 6;_, cquipa<los com todo o material Xde cami», puzeram-se cm marcha com adestino .a Copacabana. a

A's 7,15, chegaram ao ponto de desti- Ano. Escolhido o logar do acampamento, Qfizeram a mstallação de 4 barracas, fossa Asanitária c para detrictos mastro para a A] landi ira, e hasteai ani-na ao som do QHymno Nacional. Peito isso começaram Ad, exercicios de orientação pelo sol, direc- Xção do vento e previsão do tempo. Em Xseguida, mudaram de roupa e rumaram á a.praia para o banho de mar, o que fizeram aaté ás 10 horas. Das 10 ás Iljí horas, Xrealisaxam-se exercicios de agilidade, ver asem ser visto c observação. A's 11,40, ai- ¦moçaram c ficaram em descanço até ás Qj.5 horas, quando reiniciaram os exercicios Ode jogo da rosa dos ventos, representa- Oção, cântico;, palestras, approximação sem Ofazer ruido, ataque c defesa. A's 16 ho- Oras, novo banho, escalada do morro, lunch Oe desinstallação do acampamento, o que òfoi feito com toda ordem e presteza, sem Oque ficasse no local nenhum vestígio de Aacampamento. A's 17,15. marcharam d. òregresso, chegando á sede ás I8J4, todos 0bem dispostos. 0

Nos dificrentes exercícios, installação e Adesinstallação de barracas, a 3* patrulha Aconi|uistou o primeiro logar com 9 pontos, Qas 2*, 4' e 5" obtiveram 2, 3 c 4 pontos, Arespectivamente. 0

O acampamento foi muito visitado por Ofamílias e rapazes do bairro, dentre os Oquaes muitos se juntaram aos escoteiro, Otomando parte cm todos os jogos e diver-time-ntos.

Cfbi um dia cheio para os escoteiros doBotafogo E. C.

Merece um commentario especial o fa-cto de haverem tomado parte nos jogosescoteiros, rapazes que achavam-se poralli a olhar curiosamente. E' es>c um dosmelhores processos de propaganda, interes-sar os extranhos, fazendo-os sentir o cn-canto da vida e dos jogos escoteiros.

Via.110 Lobo

V

%

Aristóteles Xavier (Delegado Technicoda C. R- E: do Paraná) — Recebi oseu trabalho que será de grande provei-to. Antes de publical-o pennilta-ine í.i-icr-llic umas objecções. Aguarde carta.

Sobre lobinhos procure os números de5, 12 e 19 de Abril de I9-!-'.

Antônio Emilio Romano (Pará) —Muito obrigado pelas suas palavras. Quan-to ao que pede pôde dirigir-se directa-saate á A. B. E., rua Onze de Agos;o41 — S. Paulo.

Lakmé Ferreira Netto — Não recebi acartinha a que se refere, do contrariotel-a-ia respondido incontinente. Vão ahias respostas: Em S. Paulo existem as

iras, cujo uniforme é kaki e chapéocc-ju-boy, tal qual o dos escoteiros.

0000000000000000000 ooooooooooo< 00000000000000000000000000cU U g \

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0<>*-><X?.10 — JANEIRO — 192i *C<00<><><>w<><><X><><>wo<^^ O TICO-TICO OOOOO**

Clinira Medica f "B Tico-Tico" ~?

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*

AS MENINAS E OS " SPORTS "

Entre os males sociacsque flagellam actualmente anacionalidade brasileira, con-quistou a primasia a noci-va tendência á generalisaçãodos sports, considerados pro-veitosos a todos os sexos

e a todas as edades.Paes e mães de íamilia,

I

prescrevem ás meninas exagge-rados exercícios e consentemque ellas fiquem durante longas

, horas, entregues ao football, aolennis e ao golft*y—a-^' A ignorância neste assumpto,

\\ chega ao ponto de affirmar queafsfiàk ás meninas são imprescendiveií

taes sports, porque os exercidos violentaiao ar thrc concorrem para aformosear ocorpo feminino!

Para confundir tão ousados optimista»Vie, sem o mais leve fundamento racional,intentam a priori resolver um problema emque a esthctica e a eugenia se conjugam,hasta citar a opinião de Lafreté, presi-dente da Academia de Sports de Paris,o qual não teve escrúpulo em declarar pe-remptoriamente que o esforço physico,tornado habitual, rouba á mulher a suafiraça e o seu encanto.

Aliás, Lafreté nenhuma tiovidatle poudeenunciar, porquanto, nos mais cultos pai-zes do Universo, notadamente nos EstadosUnidos da America do Norte, probos e•nsignes mestres de educação physica, ba-seados em numerosas e convenientes ob-servações, ha muito tempo, doutrinaram<iue as meninas, as adolescentes e até asmoças já acima da maioridade perdiam,com os sports, a belleza natural, isto é,se uiascttlinisavam, graças a uma rápida eintegral deformação dos traços anatômicosPróprios do seu sexo.

As adeptas dos sports são geralmentemagras ao extremo, apresentando clavi-¦cuias e costellas descobertas, seios que nãoattingem ao normal desenvolvimento, bus-Io desprovido dos próprios caracteristicose completa ausência de curvas graciosasflue, no thorax, nos hombros, nos braços•*- nos quadris, tanto fazem realçar a bel-lcza feminina.

Dc bom senso, ninguém é capaz de sus-tentar que as meninas inglczas habituadasaos sports serão, na edade adulta, verda-deiras formosuras. Todas ellas involuemP^a o typo de mulher-homem, que é aMU tmmagrecida e ossuda, tendo mãos* pés de respeitável comprimento, envoltae,n jaquetão, coberta com o nosso varonil'''•'l"'i de palha e cxhibindo, em companhiade uma grossa bengala, a raquctte vence-dora nuns milhares de pelejas!

(Conclue no próximo numero)

CONSULTAS DA SEMANA

PRLSCILLA (S. Paulo) — Dè S. Bio-calcóse Granulada Chevrelm,*~ Wna colher (das de café), num poucod« leite, depois de cada refeiçâ i. Pela

nianhã e á noite, administre uma colher[das de café) do Calmante Aub

*« P. M. (Uruguaysna) — Faça porSeniau.i 3 injecções intra-inusculariPegando a Lipocerebrina. Depois de cadar*-fcição, toiiu o Dynamogenol, — umaCo'her (das de sopa), num pouco d'agua.

C. E. P. (Sitio) — Dê á creança:ma8ncsia fluida I vidro, citrato de sódio

áS^ O PINTINHO "GOW=BOY" Jíg"¦- -1 ————— ¦"*•¦-**.

p****- -*————' 1— i

T,— Ninguém melhor do que eu sabe ati-

rar este laço num animal! — dizia o üin-linho, todo mettdo a coze-bos.

E eis que passa a tartaruga, e o pinti-nho joga-lhe o laço e a obriga a servirde seu cavallo.

I ' ' 'A tartaruga, de freio á bocea e com o

pintinho no casco, defendeu-se aos saltospara ver se conseguia atirar ao chão...

...o cavaileiro ae pennas. Mas o pra-tinho dizia orgulhoso: — Sou cavaileiroaté debaixo d'a2ua! Nada me intimidai

^M ~^-0iiA tartaruga nao gostou de tanta prosa

do pintinho e sahiu a correr em direcçãoa um despenhadeiro. Foi então que o...

.. .pmtinno, tremendo de medo. falousupplicando: — Volte, D. Tartaruga, vol-te, porque eu não sou mais cavaileiro 1

8 grs., tintura de condurango 3 grs., tm-tura de geneiana 3 grs., xarope de hor-tela 30 grs., — uma colher (das de so-bremesa) de 3 em 3 horas. Depois decada refeição, empregue um comprimidode Lactosymase B.

G. R. (Juiz de Fora) — A creançapôde usar Oceanina (água do mar isoto-nica), cm ampolus dc IO centímetros cubi-eus. Fará, de 3 em 3 dias, uma injecçãosttb-cutanea. Como reconstituinte empre-gue: Xarope iodo-tannico phospliatcdo, deMarinho 1 vidro, arrhenal 30 centigrs.,glycerina 30 grs., — uma colher (das desobremesa), depois de cada refeição.

E. A. F. (Rio) — Antes de catk re-feição, tome um cálice, de Juveniol. 1por semana, 3 injecções intra-muscul...cs,

M ampolas de Orchitiv.1 (Therezopolis) — Dé á cr-

tintura de eucalypto 1 gr., tintura de grin-delia robusta, 2 grs., benzoato de sódio 3grs., xarope dc Desessartz 30 grs., ju-L-po gommoso, feito num infuso de ca-pularia, 250 grs., — uma colher (das d;chá) de 2 em 2 horas.-

H. O. (Campinas) — Além dos medi- <*>camentos que está tisaudo, empregue os 0Óvulos de Thygenol Opiado — de 2 cm ô

2 dias, no momento de se recolher ao vleito. 0

DR. VURVAL DE BRITO 00

A preguiça consome insensivelmente to-das as virtudes.

Ia Rochefoucauld

Nunca se encontrou no circulo antar- Xctko uma flor. Nas regiões areticas ha ò762 diífercntes espécies de flores, das Vquaes 50 são de cores diversas e as res- qtantes, umas completamente paliidas" e ou- 0trás de côr amarella. X

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iooooo O T IC Ó-TIC O oooooooooooooooooooooo 30 — JANEIKO — 192í 00000,

DESENHO PARA COLORIR90

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V

Depois dc colorido a lápis de côr ou aquarella, deve o desenho acima ser remettido á redacção d'0 Tico-Tico. Tu-Llicaremos os nomes dos autores dos melhores trabalhos recebidos.

Na semana finda, do grande numero de desenhos coloridos enviados á redacção d'0 Tico-Tico, destacámos aj dosseguintes meninos: — Maria Evangclina de Castro, Pedro Pereira de Souza, Sadi de Toledo Cirne, Yullio Attadinl, Vi-nicius Scrpe, Carmencita Rocha, Ilcodoro Rodrigues, Carlos Rodrigues, Galileu Campos, Dulcinca Barbosa, Milton M. Mai-cc, Ilka Pereira de Souza, Vadico Pereira de Souza, Maria do Carmo dc G. Rezende Faria, Maria dc Lourdes Gomes

de Lima, Luiz Artijas Martins, Alzira Pontes, Domingos de Canto GuimarScs, Jayme do Rego Macedo, Lourdes Fonte.,Frederico Augusto Gomes da Silva, Hélio Vaz da Silva, Laury Tesch Furtado, Maria Camilla Mesquita Pinheiro, Yra-

wal Wcreieck, Odette de Almeida, Romeu G. Grossani, Newton Diogo d« Almeida, Peregrinado Nascimento, Diana

Duarte, I.auro Sodré da Silva, Fncas Lopes, Pedro José da Motta, Oswaldo Chagas, Armênia Jouvin. Fernando PintoCoelho Júnior e João G. da Silva.

" M A R I L H A " — A PRINCEZA

(Conclusão)

Fazendo-se depois a par com a solcrfltt.dade dacoroação duma estranha, apressou-se com tanta habi-lidade e bravo commettimento, ao ponto dc usurpara coroa, que aliás lhe pertencia, não poupando 1

pães soberanos, as delicias duma surpresa commo-vedora e mensageira da felicidade duradoura.

Foi assim que, tomando em consideração 03

direitos do bravo principe Arthur, as leis o fizeram

candidato ao throno e naquella noite bordada pormil estrellas auspiciosas, Ilcraldo II apresentou sua Xdigna filha ao povo de sua pátria clamando õ

— Eis Marilha, a filha do vosso rei e d'ora Vavante, vosso extremosa rainha!

O povo, radiante de enthusiasmo, tocou a lou-curas e não cessava dc bemdizel-a, adoral-a e ho-menageal-a, erguendo-a altancira, no altar dc seucoração palpitante e hospitaleiro !

Licixio dc Saldanha da Gama.00000000000000000000 oooooooooo<t

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^ooooo 300

¦JANEIRO — 1924 o<ooooooooo<x>owooooooo o TICO-TICO oooooi^

wKzm^~—£S viri-' "i^y—r^r

RESULTADO DO CONCURSO N. 1S75SoIurlonlHtKKt — «Etolinda de MelloMnu-nta, Marjo Severiano de Miranda,

g*naid Flor de Cereja, Newton Silva,Maria Jobô Passos, Maria 1'ineiro Gon-tuw • 3Iaria í':"genia pereira de Souza,llka Pereira de Souza, Eurico C. Pereiraae Souza Filho, Peta Pereira de Souza,Avelino Zappio, Francisco de Paula C.correia, Stella de Miranda, José Brasil^<>rto doâ Santos, Itelman FontouVa, Ge-raido Vieira Antunes, Maria Isabel Gui-mames de ha Arocque, Francisco Monlí"• de Araprao, Zely Câmara, Abílio 3.va Costa Filho, João Casas Ribeiro, Ac-cacio de Oliveira Pereira FiUio, Edie1 <-i"'ira, Llnahzinha Souza, Aurora Me-«elros da Silva, Eduardo do Carvalho,Arai y pariano, Maria do Rosário Flui-¦V, Mario de Moraes A. Simões, Custo-«IO Teixeira dé Carvalho, Alfiido GomesAmorim, Alfredo Guedes Martins, Geral-oo Eourroul de Queiroz, Lourdes Pe-reira Barbosa, Aluisio de Castro Fil-gueiras, Eunllo S. Correia de Oliveira,í i <l? Gouvfa, Paulo de Carvalho Ri-"eiro, gadi de Toledo Cirne, Sônia Pra-9°. Jlalbina Del'Avrance, Lydia Ferreiraue Brito, Oscar do Mello. Eberaldo Ade-Uno Dias, Marina Oliveira Caldas, Su-í?°;na Knfiaí Guimarães, Waldemar Lage,«abei Tavares de Oliveira, Jayme da Ç.ruhu, Dalva B. Pinto Cintra, Lauro"antas, Amynthas Bastos de Queiroz,«oracio Gnida Filho, Sidney Campos"';¦*)<. th-, Lelia Novae-s, Maria da Con-ffJCtto de Magalhães, Teimo do Coatu«Uelra, Honoré de Miranda, Mariaf-'Hvlna S. de Freitas, Armando Savas-l« ?' Kdu4r<Io de Oliveira, Arnaldo MU-'•? Junqueira, Antônio Jose de Araújoíes-soa, Guiomar Sá, Mimi N. de Sá,«aldemar dos Santos Ribeiro Mayo,'«rnanda Vasconcellos, Zllda Freire

d Aguiar, Mario Terra, Hercilia Cardo-so, Adal'berto da Silva, Homero Malhei-ros, Paulo Leite Bastos, Maria Stella Ri-beiro, Angelina Fedalto, Leonor RangelVieira, Horacio R. de MeHo, João Sil-veira, Dydy Jorge, Mario Crügner, Herme-linda de Lacerda Bourget, Edialeda Xa-Vier de Brito, Maria do Lo-urdes de Mo-raes, Cicero A. S. Vieira, Cassio Quar-tim Lima, Alba Araújo de Lima, LuizContrucci, Paulo dos Santos RibeiroMayo, Publio Miéle, Américo CerquettiCasali, Cicero Campos, Amélia Lotufo,AU:ira Loureiro, Antônio Almeida Filho,Alexandre Gonçalves, Paulo Minervlni,José Laiz da Costa, José Dias da S.,Paulo Belisario de Souza Corimbaba.Maria do Carmo Dias Leal, Homero DiasLeal, Marilia Dias Leal, Rubem DiasLeal, Helena Leite Gomes de Pinho,Laury Tesch Furtado, Milton Boucher,Huíto Corria de Souza, Ruy da CostaFreitas, Oscar Athayde Silva, CarolinaFreiliani, Farid Elias, Paulo de Carva-lho, "Walter Diogo do Almeida Campes,Hercules Monte Alegre, Gloria Lotitto.Waldemar do Espirito Santo, JuvenalNino Hollendcr, Lourdes Fontes, Sonja

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Ghèmeá GhafliiW* ETERNIZAR

A MOCIDADE

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Fkank Lloyd Soc.C.RBIODUANllROÍ m»l5|

Lúcia Teldmann, Esequlel Silva, PauloAnatoeles da Silva Ferreira, José OrsiCecília de Castro, Ruy da R. Werneck.Alcides José dé Souza, Aristhéa Brück,Anadyr lAntanes Pinheiro, Emilia Gita-liy de Alencastro, Yole Míccolls, José A.Fonseca, Jair Tavares Gomes Carmo,Onaldo dos Santos GalvãO, José da Sil-Veira, Affonso de Pontes Medeiros Fi-lho, Sebastião Barreiros, Cid EtiennoDcssanne, Celso Corrêa da Silva, JoãoPenteado, Narbal Assumpção, Adelia Kl-mard, Virgílio Pires de Sá, Stella Ber-linsky, Daniel dos Santos Jacintho, Gui-lherme Pontes, Guilherme Monteiro, Au-goncio Antônio Miranda, Maria do Car-mo Duarte, Dalva Fernandes Moreira,Elza de Napole, Julio Hostlllio Perotta,Emma DalTOvo, Adãucto da Silva Tei-xeira, Américo Viadama, Antonietta Clé-ment, Cândida M. dé Drummond Ra-mos, Edméa Meanda, Emmanuel Inneo-co, Ettore Toledo Sandreschi , AmoryPompilio, «Danilo Piayia, Dhyla Portu-gal Rcbustillo, Benjamim Fiisoni, I. Sá,

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO:

l* Prêmio:

SÔNIA PRADO

de s annos de idade e residente á ruaMarquez de Abrantes n. 22, nesta capital.

a* Prêmio:

GERALDO VIEIRA ANTUNES

de 9 annos de idade e residente á Estação

'.-.-.---.-.-.---.-¦-.-.-.-.--a.i '-"-¦-i-.-.-.-^.-^.-^^^.%r^^.^.-^.-.-.-.-.-»^^^.%j%^."J

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,ooooo o TICO-TICO oooooooooooooooooooooo;jo — JANEIRO — 192Í <x>ooo|

r. onTco^Tíco"PRBÇlO DA TTStrD.K. AVOT-SA

No P.io «300Nos Estados $409

PI.l.Ç'0 I>A(« AFSIONATCRA8Um anno (Serie de 62 ns.) 15$000" semestre (26 ns.) 8$000Estrangeiro (1 anno) 45$000(Semestre) 23$000Aa ¦ ss-gnntnrns começam wmpr. no dia 1 do mei: rn qne forem tomada»e «ft serSo acceltas nnnn.il on semestralmente. Toda a correspondência,tono toda n remessa de dinheiro, (que pvdc aer feita por vale postal oncarta registrada com valor declarado), deve ser <lirii_!il:< á SocledndeAnonyma O MALHO — Hna do Ouvidor, J«4. Endereço telcKrnpkleo iOMALIIO Rio. Telephoncsi Gerencial Morte HU| l'.scrlpt«rioi Morte SMS.

Annnnelos: Morte 01SJ. Ofílclnnsi Villa 0247.SuccHrsal em S. I'niilo «liriciilu por .insta» Moreira — Bm Direita

n. 7, sobrado. Tel. ( f nl. M» li». Caixa Postal it.»+Av^v^*sj^+*j\rjvj-*^J^**vJV^J^J^+*+J^*-,v™^-"*^**'*+***r*

— Pensar em quê? Não pensarei emoutra cousa, emquanto não comprar o Eli-xír de Inhaine, que Depura — Fortalece— Engorda.

Lourdes Pereira Barbosa, Elias da Sil-va Boare», llzio Vital de Queiroz. Ma-rio Luiz Gome», Aquilía Moraes, lMuiu-<io Antônio Borges. Maria ApparecidaLamanc-res, Miuiuel/.inho Troncoso, Jen-ny Garcia Alonso, AUlo Daltro de Le-

Y Intui soffrend» desde tenra edade

dc Simplicio, E. F. Central do Brasil,Estado de Minas Geraes.

RESULTADO DO CONCURSO N. 1S83

Ilespostns certasi

1" — Porto — Porca,2» — Peru.3» — Parlz — Nariz.:4» — Tubarão.5" — Milão — Melão.

Soluclonlstasi — Lourdeí Fontes, LueySantos, Frederico Angu. Io Gomes daSilva, Yara de Gouvêa, Odilon BandeiraRocha, Álvaro de As-.um,|>ç&o Júnior, Ja-cyra de Moraes Victoria, Paulo LeiteBastos, Myriam Tatageba, Mario R. d»Araujo, Josi Moreira ila Silva. AlcidesJosé de Souza, Aracy Reis, Nelson San-tos Maia, Aroldlno do Vai In Silveira,Aurora de Castro Martins, Maria Joséde Barros Ferreira, Maria José P.ova-net, Una Secundino, José Moreira daSilva, Mlml N. de Sá, Irene RibeiroFerreira, Helena Sampaio, Maria Maga-Ihie-s Villela, Maria <18 Camargo Andra-de, Carlos Magalhães Villela, Else deMoraes Costa, Guilherme Monteiro, AlbaValesco Isslcr. Nonê do Andrade, Rizzade Freitas, Eunice Campos Heskei th,Teimo do Couto Teixeira, Helena Pon-tes, Maria da Conceição Pereira da Mot-ta, Wanda Werneok, Maria José BastosNogueira, Palmyra Petraglia, Yed.la Es-tevês, Martha Ribeiro de MauvaSsin,Florlpe» Paiva, Maria da ConceiçioCafé, Lael C. Franco. Jorge Harrison,Aurora de Castro Martins. Walter Dio-go de Almeida Campos, Paulo Anatoclnda Silva Ferreira, Narbal Assumpcüo. Ma-ria de Lourdes Pinto Ribeiro. Milton deMello Shmidt. Kly Barretto. Olga Balio,Gilda do Mello, Alberto Firmino Pinto,

Rio, 2 deVovembro de1919 — Ulms.Srs. ViuvaSilveira & Fi-lho. — Soupae de umacreança cha-mada Aliceda Costa, aqual vinhasoCfrendo des-de tenra eda-ile de Brandescapinhas c oii-trás enfer-mldndrs, que

a faziam definhar dia para dia,roubando-lhe toda a alegria, sem-ore notada em todas as creanças.

Imaginem a minha tristeza dopae ao experimentar vários medi-camentos, sem que com algum ob-tivesse melhora alguma a minhafilha. '

Deparou-me feliz acaso umapessoa amiga, que me aconselhouo ELIXIR DE NOGUEIRA dophnrniaceutico chimico Joio daSilva Silveira. Minha filha usnndoesse .providencial medicamento,num curto espaço de tempo re-cuperou n saúde, sendo a sua ale-gria a satisfação do meu lar.

Ao dar-vos este testemunho, vaecom elle o meu mais alto agrade-cimento, por ver que o poderosoELIXIR DU NOGUEIRA é um sa-lutar medicamento para a huma-nidade que soffre. Gloria pois aogrande chimico João da Slfra Sil-veira. — De VV. SS. Am. AtL e Cr.a rogo de Cyrlnco da Costa, resi-dente â rua Visconde Itauna, n.111, casa 63 — Manoel Lopes(Firma reconhecida).

mos, Fernanda O. de Abreu rereira, 'Fernando Albano, Paulo Bolisario AlSousa Corimbal.a, N.-illy Etienne Dessan- 'ne. Yara de Oliveira. Le-cy Cardoso de1Castre, Laury Tesch Furtado, Maria H«-ItMia (iitaliy de Alencastro, Maria K.Sampaio de Freitas, Ney Gomes da Sil-va, Cícero Campos, Nelson Freire de Sa iCampello, Mario Ruggero, llka Marga-,rida Knu, Rosa Vallim de Carvalho, Ma-rina Vuiüo. Jofio Fonseca. Ceres Penal-va Ciar», Maria Ziula, Antônio Carlos jMoraes Rego, Joaquim Alves Montene- ;gro, José Carlos C. de Mello Tinoco,A r m ando Savostano, Maria AngelinaMartins, Mariu de Lourdes Silva. Luis (.1.) Alarcan, Salvador Barbosa, FelicioVaz Martins Pinheiro, João Baptista Gl-tirana. Xavier GuMa. Fernandlna Eh-i-ira Carmo, Hélio Andrade Carvalho, Cid ;do Mello, Alpheu M. Serra, Yara de La-cerda. Paulo Miranda Pinto, AristhéaBrück. Genoveva Eugler. Eduardo de |CarvaHio, Maria do Carmo Dias Leal.,Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal,Rubem Dias Leal. Celio Correia Silva,Dulce dos Santos Jacintho, Joffre S-Coelho. Rodolpho DalTOppio, Joaquim F.Ornellas. Célia Santos, Affonso Santino,Apparecida M. d« Moura, Renato Chi- imente, Maria Pinto Soutetro, Decio Ger-mano Pereira, Walilemira Borges. RO-meio de Sabota Pontes, Waldemar Lei-tao, Isaac Pereira da .Silva. Domingos rVieira, João O. de Pontes Vieira, Ange-Ja Amaral do Valle, Marly Amaral do iValle, Delza Pereira de Souza, Eurico ,Crespo Pereira de Scniza Filho. MariaCecilia de Carvalho Negra«-s. AlpheuRampnszo. Nair Silva. Oswaldo Neves.Eva Tavares. Domingos Alves Ferreira,Ernesto Geniignani. Aldo Amadei, Elis»Fritt-Ili Milton Hamnies, Tlrnesto Nunes IMachado. Walter da Silva Hespanha. Ar-naldo Derval, Joio Silveira. Helena Pln-to Vieira da Silva, Lesostrts Lima Sc0-|ralick, Irene Tavares Vieira. Roberto ^Araujo, Julia Dlbo. Marino Lorena. Jay- ¦mezinho R. Lapenne. Osmar 1'erazz»'Launer, Octacllio da Silveira Ftsuciiedo.

FOI PREMIADA A SOLUCIONIST.V

MARTHA RIBEIRO DE MACVAISíS j

de io annos de edade e residente á Villa de (Santa Thereza, no Estado do Rio.

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Pooooo r,0 — JANEIRO — 192i o<oooç> _>oooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo <CONCURSO X. 189a As soluções devem ser enviadas a esta

v tSTAl-JS FÇOXIHOSr-\RA os LKtTORns desta capitai, G DOS recIacc5° separadas das de outros quaes-

quer concursos, acompanhadas das decla-rações de idade e residência, assignaturado próprio punho do concorrente e aindado vale que vae publicado a seguir e temo numero 1890.

Para este concurso, que será encerradono dia 18 de Fevereiro próximo, daremoscomo premio, por sorte entre as soluçõescertas, um rico livro illustrado de his-tonas infantis.

.» Perguntas:

. '* — Qual o algarismo que com a ini-ciai trocada é sobrenome?

Plinio Ortiz da Silva2* — Qual a frueta formada por dois

advérbios?(2 syllabas)

Plinio Ortiz da Silvama 3* — Qual o rio da África que tam-

bem é cabo do Brasil?(3 syllabas.

Amory Pompilio

4* — Qual a parte do corpo formadaPela preposição e pela contracção'

0 (2 syllabas)Brigido Fernandes Tinoco

1 _ II

S* — Qual a ave que com uma letraA trocada é quadrúpede?A (3 syllabas)

José Cardoso de Mellof

WLEPAPA o(OrKlM)

_ nuriER. o 1..,.»

CONCURSO N. 1801

PV;. O. U.ITORKS DESTA CAPITAI, 1: 1»3S ksyabos

ü Cartola está indignado com o Jujuba,_uent prometteu puxar as orelhas. MasJujuba loco ciue vê o Cartola se

«conde.^o desenho acima, onde vocês vêem o

ar»ola, está e.cvr.dido o Jujuba. Des-ram-n'o e terão resolvido o concurso.

3 soluções devem _cr enviadas a c.taacÇão, acompanhadas das declarações de(le e residência, assignatura do próprio"o do concorrente e ainda do vale quee P-blicado a seguir e tem o n\ 1891.ara este concurso, que será encerrado

la 14 de Março vindouro, daremosCom° Prêmios, de i* e 2* logares, por sor-'' do's livros illustrados.

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Pedimos aos caros solucionistas, parafacilitar o nosso trabalho de selecção decorrespondência, escre- —ver sempre por fora I d C Jl 1 dodo cnveloppe onde en-fiarem suas soluções <iPalavra CONCURSO.

Melhor será ter oendereço: Reda-cção d'0 Tico-Tico —Rua do Ouvidor, 164— Rio.

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KAXIMBOLÃO,O TICO-TICO

DESCOBRIDOR• •

'/^aBB bbT^ ILm^l^âW ccxV? W^fMWã

BB^^Íw^uBBBbbV^^I^^^^B ^b^5'CbBBb^^^' ' ^BB^áal ^^% l^^Bai

Kaximbolão, velho marinheiro aposentado, resolveu umdia metter-se num barco pequenino e sahiu mar em fora, até

•rir novas terras que lhe .immortalisassem o nome.

E remava sem parar, já lá iam quatro dias, pela vasti-dão do oceano, quando gaivotas brejeiras, em vôos baixos,annunciavam terra perto! Kax'imbolão viu, emfim, um ca-beco de terra, emergindo das ondas.

€jÊmm\ p ;)"

¦bbÍ^sSbI BBy - alatei^H

P íí :li. ^

Era a gloria, a descoberta sonhada! E fazendo rumo ao^beço divisado, nelle desembarcou, triumphante, e accendeucachimbo para melhor poder pensar no nome que daria ál«rni descoberta.P

d" 'Ia gloria, a descida! E o Kaximlwláo veiu darU,n ."s ossos nova:a<* remo» audazes.

Eis, porém,, que um jacto cTagua. fortíssimo o atira ás ai-turas, dando ao pobre Kaximbolão a impressão de que sehavia transformado em gaivota velha.

ãBlaBaBaa^i íi\ Mlim^ ^ ^Pl lâ&>sX>>^^^»^BBBBBl

mmwYÀwm\ BB? __________________________________

l

• novamente no chão duro do barco, quebrando

Quiz ainda, depois da queda, ver a terra vulcânica quedescobrira e olhou-a: — lá estava ella na figura de uma gran-de ba'eia que o mirava ameaçadora. Kaximbolão desistiu dedescobrir terras e voltou para ca^.

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/VV ___ ™> r ¦ '

Chiquinho, convidado para baptisar uma boneca, da Lili,resolveu fazer a festa em casa. Distribuiu convites e, nodia, numa improvisada...

...carruagem, arranjada por Benjamim, partiram para aegreja. Excusado direr que quem puxava a carruagem eraJagunço b que a...

...egreja era a varanda da casa de Chiquinho.Benjamim paramentou-se e munido de uns óculosserviu de padre. E a festa devia ser supimpa...

...porque o numero de convidados era gTande.Doces não faltavam. Os convidados foram chegandoe em breve a sala estava cheia. Os gurys farejavam.,,

...os doces. Em dado momento deram por falta de Ja-gunço. Onde -estará Jagunço? era a interrogação de todos osolhares. Chiquinho teve uma idéa: — os doces chegavam

Communicou a Benjamim, que achou possrv*.. E parti-ram para a sala dos doces. Lá estava" Jagunço... A festaacabou-se por falta de doces.