O Tratamento Da Corrente Galvânica Em Estrias (Salvo Automaticamente) - Cópia

8/18/2019 O Tratamento Da Corrente Galvânica Em Estrias (Salvo Automaticamente) - Cópia

1/16

O TRATAMENTO DAS ESTRIAS COM A CORRENTE GALVÂNICA NA REGIÃODO ABDÔMEN

Resumo

A estria é uma lesão adquirida devido ao rompimento das fibras elásticas na segunda

camada da pele a Derme. A ruptura da Derme afeta pessoas de ambos os sexos, idades e raças

distintas, ocorrendo com maior freqüência em muleres no estado gestacional e adolescentes

em fase de crescimento. ! tratamento das estrias através da corrente galv"nica tem como

principio promover um processo inflamat#rio para que a$a uma renovação celular e

conseqüentemente a regeneração tecidual. %or fim, podemos afirmar que este tratamento

proporciona resultados satisfat#rios redu&indo cerca de '() das estrias brancas e *(() das

estrias vermelas.

Palavras-cave+ stria- orrente /alv"nica- 0egeneração tecidual.

I!"ro#u$%o

A busca pela estética perfeita ou pela boa aparência, como forma de mostrar o melor

de si, parece ter adquirido import"ncia vital em nossos dias. 1endo como um de seus fortes

aparatos o discurso na sociedade feminina, a corpolatria adquire cada ve& mais proeminência,

ademais, a 2auto3reali&ação4 e o 2bem3estar pessoal4 são valores pregados incessantemente

pela cultura contempor"nea, e o consumo voltado para o corpo é um meio cada ve& mais

procurado para reali&ar tais dese$os.

5sso demonstra o grande campo de trabalo que se abre para as steticistas e

profissionais da 6ele&a. 7uita gente o$e se interessa muito mais pela parte estética e graçasaos recursos da tecnologia que tem como um de seus ob$etivos tratarem efica&mente os

dist8rbios estéticos tornou3se poss9vel cegar : bele&a que tanto se cobra.

7as tudo isso tra& uma grande responsabilidade, que se tradu& por termos de conecer

profundamente os principais recursos utili&áveis na área da estética, bem como

conecimentos relevantes de anatomia, fisiologia, patologia, etc., o que nos leva a avaliarmos

profundamente o problema, além de eleger o tratamento adequado.


2/16

2

As estrias são definidas como um processo degenerativo cut"neo, benigno. ;ua

principal caracter9stica é a forma linear com que elas se disp((?@.

As temidas estrias surgem por diversos fatores, deixando a pele com um aspecto

desagradável aos olos e no ponto de vista estético, acarretam alteraç


3/16

3

osso foco era procurar artigos que em seu conte8do tivesse o tratamento das estrias

com o ;triat e que nos trouxesse o contexto básico sobre estrias em sua formação e

regeneração no per9odo de setembroE>(*? : novembroE>(*?.

A!a"om'a #a (ele

A pele e o maior #rgão do corpo umano, e tem a principal função de revestimento e

proteção dos #rgãos internos. ;uas outras funç(((- B!A0D5, >((?@.

;egundo HA005; =>((I@, a pele é dividida em três camadas+ epiderme, derme e

tecido subcut"neo ou ipoderme.

E('#erme+ tecido epitelial mais externo, sua principal função e atuar como barreira protetora

contra ambientes externos.

Derme+ tecido con$untivo a partir da qual a epiderme se origina altamente vasculari&ada e

formada por duas camadas+ %apilar e 0eticular.

Tec'#o su)cu"*!eo+ é a porção mais profunda da derme. onsiste em tecido con$untivo

frouxo e células adiposas, os quais formam uma camada de espessura que varia, dependendo

de sua locali&ação no corpo, rica em nervos e vasos sangu9neos. ! tecido adiposo esta

envolvido em regulação de temperatura e termo isolamento, provisão de energia, proteção e

suporte, funcionando também como dep#sito nutricional.

+'&ura, amadas da pele+o!"e. ttps+EEFFF. dicasdapaulapapa.blogspot.com


4/16

4

A camada reticular e mais espessa e formada por um tecido con$untivo denso e

irregular que garante força e elasticidade da pele. esta camada são encontradas as fibras de

colágeno e as fibras elásticas da pele =AJA! GAJA7K0A, >((I@.

+')ras col/&e!as+ os colágenos são uma fam9lia de prote9nas fibrosas encontradas em todos

os animais multicelulares e constituem de >I) a () do total de prote9nas do corpo umano.

A molécula básica de colágeno o monLmero tropo colágeno, fibra constitu9da de três cadeias

de aminoácidos. As fibras colágenas são prote9nas complexas sinteti&adas por diversas

células, incluindo os fibroblastos e os mios fibroblastos, células de musculatura lisa e varias

células epiteliais. a pele umana, as fibras de colágeno formam uma grande massa da matri&extracelular e constituem '() a M() do peso da derme. 1odos os colágenos presentes no

corpo umano estão presentes na pele exceto os de tipo dois =AJA! GAJA7K0A,

>((I@.

+')ras el/s"'cas+ são responsáveis pelas propriedades retráteis da pele. Apesar de fortemente

associadas ao colágeno, em peles normais são constituintes minoritárias da derme. A elastina e

a prote9na principal de aspecto amorfo e esta rodeado por estruturas fibrilares protéicas e

micro fibrilas. a combinação das fibras colágenas com as elásticas na região reticular daderme que confere : pele sua força, extensibilidade e elasticidade. o em tanto, uma detenção

extrema pode produ&ir pequenas laceraç(([email protected]"r'as

As strias caracteri&am3se pelo rompimento das fibras elásticas que sustentam a

camada intermediaria da pele, formada por colágeno e elastina. As strias se apresentam em

forma de les(*@.

A figura a seguir nos revela claramente como se dá o rompimento das fibras elásticas+


5/16

5

+'&ura 0 0ompimento das fibras elásticas da derme+o!"e. ttps+EEFFF.clinicalegerr$.com.br

m pessoas de pele morena as strias podem ser mais escuras que a pele normal. A

pele na área afetada tem consistência frouxa. !s principais locais de surgimento são as

nádegas, o quadril, a região lombar, seios, parte interna do braço e coxas. As strias afetam

principalmente as muleres na fase adulta ou na adolescência, muleres no processo

gestacional e até crianças podem desenvolver, o 9ndice de estrias em omens ainda é muito

pouco, mas acontece. o caso da gestação é comum surgir no abdLmen, culotes e regiãointerior de coxa. =%0;!AB51C, >(*@.

Bogo que aparecem as rupturas, as estrias são de tonalidade avermeladas =rosadas@

devido ao grande fluxo sangu9neo e inflamação, o que facilita o tratamento. om o passar do

tempo ocorre a redução da micro circulação, a diminuição acentuada de colágenos e fibras

elásticas proporcionando aspecto rugoso e de coloração esbranquiçada. As estrias têm

predomin"ncia bilateral e tendem a diminuir sua sensibilidade com o tempo. ! tratamento

desse tipo de estria consegue no máximo promover seu estreitamento ou atenuação =A/,

>((N@.


6/16

6

+'&ura 1. strias Albas : esquerda e strias 0ubras : direita

+o!"e. ttps+EEFFF.dermatologia.net e ttp+EEFFF.sOin3evolutions3aestetic

+a"ores Assoc'a#os

As estrias ao contrario do que muitos pensam não acontecem por acaso, elas tem sua

procedência. :s ve&es o nosso pr#prio modo de viver, os nossos ábitos alimentares que

acabam contribuindo para que as temidas estrias apareçam. ;egundo /KG1! e HABB

=>((P@, as estrias são causadas pelos seguintes fatores+

Ge!2"'ca+ a elasticidade e a resistência da pele são caracter9sticas erdadas.

Al"era$3es ormo!a's+ os ormLnios femininos podem levar a alteraç


7/16

7

+'s'olo&'a #a Es"r'a

%rimordialmente, acontece um processo inflamat#rio intenso, mononuclear e

perivascular. A derme apresenta3se edematosa. As les((N@.

+'&ura 8 fisiologia da estria

+o!"e. ttps+EEFFF.colorindoapele.com

As estrias atr#ficas cut"neas lineares são formadas devido a uma tensão tecidual que

provoca uma lesão do conectivo dérmico, gerando uma dilaceração das malas =B57A

%0;;5, >((I@.

;egundo JA057 =>((P@, as estrias atr#ficas geralmente não apresentam sintomas,

mas alguns pacientes relatam leve prurido na fase inflamat#ria. A pele estriada apresenta

alteraç


8/16

8

onforme B57A %0;;5 =>((I@, a reparação dos tecidos é influenciada pela idade

da paciente, nutrição tecidual, uso de cortic#ides, pacientes diabéticos e uso de ormLnios de

crescimento.

strias atr#ficas ou striae distensae, podem ser definidas como um processo

degenerativo cut"neo, benigno, caracteri&ado por les


9/16

9

! uso da corrente galv"nica tem por ob$etivo promover a regeneração do tecido

estriado no qual ocorre um processo inflamat#rio agudo. Bogo o estimulo da corrente

associado ao estimulo f9sico da agula, desencadeia essa resposta inflamat#ria locali&ada

gerando um processo de reparação tecidual com conseqüente fecamento das estrias

=JA057, >((P@.

;egundo os mesmos colaboradores, a aplicação das técnicas da orrente /alv"nica se

divide em+

a@ Io!'4a$%o+ tem a função de penetrar subst"ncias terapêuticas na pele- b@ Des'!crus"e+ retira o excesso de oleosidade da pele-c@ Ele"rol'7"'!&+ estimula o processo inflamat#rio local, através de um eletrodo de ponturação

=com agula@. ! eletrodo com agula causa uma reação inflamat#ria local, regeneração das

estrias e aumento da produção de fibroblastos.

As principais indicaç(*@, as contra indicaç


10/16

10

corrente cont9nua. ! est9mulo f9sico da agula tem por ob$etivo restabelecer satisfatoriamente

: integridade dos tecidos. A estimulação da corrente associada causa uma inflamação aguda

local, seguidos de iperemia e edema que acontecem devido a substancias locais liberadas

pela lesão. A resposta desta lesão resulta na recuperação da estria. A cada sessão é necessário

uma pausa de ' a *I dias dependendo da recuperação. ! n8mero de sessV>(*()>V*>)

! letrolifting é um método que utili&a a corrente cont9nua com a sua intensidade

redu&ida, é um método invasivo, porém superficial que é utili&ado com (> dois eletrodos, um

positivo e um eletrodo em forma de agula negativo onde fará um levantamento na pele no

n9vel da epiderme em especial no estrato espinoso onde obriga o organismo a uma ação

reparadora, esse método é utili&ado nas seguintes disfunç


11/16

11

neovasculari&ação e uma colanogênese, formando a migração dessas células para as les((P- A/;, >((N@.

sse método não é indicado para portadores de diabete, neoplasia, grávida,cardiopatas, durante o tratamento o indiv9duo não deverá tomar sol sobre a área lesionada,

porém o eletrolifting tem #timos resultados onde ele regenera as estrias e rugas devolvendo a

pele um aspecto re$uvenescedor no caso das rugas. o caso das estrias á a regeneração

devido a reorgani&ação das fibras de colágeno e elastina =6!0/;, >((P- A/;, >((N@.

6orges =>((P@ também explica, que durante o tratamento com eletrolifting não deve

ser associado a nenuma terapia eletrotermofototerapêutica eEou cosmetol#gica, para que não

a$a risco de qualquer tipo de ação antiinflamat#ria, exceto para o uso de filtros solares, pois aexposição ao sol pode causar alteraç((>@, os

procedimentos técnicas para executar o eletrolifting podem ser divididos em três grupos+

Desli&amento da agula dentro do canal da estria. %enetração da agula em pontos ad$acentes e no interior da estria. scarificação+ método de desli&amento da agula no canal da estria, diferenciando3se

pela agula ser posicionada a N(W, ocasionando uma lesão do tecido. Vatores

envolvidos na eficácia do tratamento segundo =1!H5, >((?@ 3 A pele deve estar

limpa.

A intensidade da corrente é dada pela sensibilidade do paciente, sendo diferente em

regi


12/16

12

+o"os a!"es e #e(o's #o Tra"ame!"o.

+'&ura : strias brancas antes e depois do tratamento.

+o!"e. ttps+EEissoe.com)>Vandreacosimo)>Vestrias)>VXeiYQ3/RH3/cn&%3qgAXbvmYbv.M(P?>(P,d.b/QXpsigYAVQ$VJ5KAtatZ[c&?a1'$H?JRUK$AXus

tY*?*M*IM*>*''>('


13/16

13

+'&ura ; strias vermelas antes e depois do tratamento

+o!"e. ttps+EEFFF.clinicapersonnalite.blogspot.com

Resul"a#os e D'scuss%o

As strias são cicatri&es atr#ficas que surgem devido ao rompimento das fibras de

colágeno e elastina. As muleres são as mais acometidas por essa disfunção tecidual. Quando

esta na fase inicial elas são de tonalidade avermeladas e tem maior facilidade de responder

ao tratamento, em contrapartida as estrias brancas são as mais dif9ceis. Quanto mais vela a

estria for, menor será o resultado do tratamento letrolifting podendo ser apenas ameni&ada.

o geral as estrias mais recentes são removidas em até *((), o n8mero de sess


14/16

14

Co!s'#era$3es +'!a's

Depois de analisarmos o conte8do deste artigo, verificou3se que para um resultado

final satisfat#rio é importante levar em consideração a avaliação adequada para o tratamento,

sabendo que para a definição total do n8mero de sess


15/16

15

Re7er

A/;, [.. Eu se' ele"ro"era('a. ;anta 7aria+ %allotti, >((N.

6G, 7. /. +'s'olo&'a #a (ele. osmetics X 1oiletries >((( =*>@+ ??3I(.

6!0/;, V. Derma"o-7u!c'o!al. mo#al'#a#es "era(((M.

/K500!, . . !.- /K500!, 0.0.[. +'s'o"era('a Derma"o-+u!c'o!al. 7u!#ame!"os=

recursos= (a"olo&'as \ ed. ;ão %aulo+ 7anole, >((?.

/K500!. . . !. e /K500!, 0.0.[. +'s'o"era('a Derma"o-7u!c'o!al-7u!#ame!"os=

recursos e (a"olo&'as.d. 7anoli3 \ d. 0evisada e ampliada3>((>

HA005;, 7.5... Pele. es"ru"ura= (ro(r'e#a#es e e!velec'me!"o. >\ ed. ;ão %aulo+

;enac3;ão %aulo, >((I.

Jede X ;abatovic. Derma"olo&'a e Es"2"'ca. > ed. ] ;ão %aulo+ ditora Ateneu, >((N.

B!A0D5, /.0. Cosme"olo&'a a(l'ca#a. ;ão %aulo+ 7edfarma, >((?.

7A5!, 7. Tra"a#o #e Me#'c'!a Es"2"'ca, *\ d.- Rol. *- ;ão %aulo, >((? editora 0oca Btda.

7!D!, %A10^5A J ;- 0!;A;, 0AB%H V. E7e'"os #a corre!"e &alv*!'ca !o

"ra"ame!"o #as es"r'as a"r67'cas. 1rabalo de conclusão de curso, Kniversidade do ;ul de

;anta atarina ] K5;KB, 1ubarão ] ;, >((?. Dispon9vel em+ FFF.fisio3

tb.unisul.brE1ccsE(?bEpatriciaEartigopatriciaOocsavimondo.pdf . Acesso em+ ( set. >(*?.

AJA!, 7A05A A. G.- GA7A7K0A G;A!. Acu(u!"ura em #erma"olo&'a e me#'c'!a

es"2"'ca. a ele so) o (o!"o #e v's"a e!er&2"'co= es('r'"ual= 7u!c'o!al e or&*!'co. ;ão %aulo+Bivraria médica paulista,>((I.

http://www.fisio-tb.unisul.br/Tccs/04b/patricia/artigopatriciakochsavimondo.pdfhttp://www.fisio-tb.unisul.br/Tccs/04b/patricia/artigopatriciakochsavimondo.pdfhttp://www.fisio-tb.unisul.br/Tccs/04b/patricia/artigopatriciakochsavimondo.pdfhttp://www.fisio-tb.unisul.br/Tccs/04b/patricia/artigopatriciakochsavimondo.pdf


16/16

16

B;!, 0. 7.- HAG;, J. _.- K0050, D. %. Ele"ro"era('a Cl>!'ca. . ed. ;ão %aulo+

7anole, >((.

0evista %ersonalité. A Es"2"'ca com C'

"ra"ame!"o #as es"r'as a"r67'cas. 1rabalo de %#s3/raduação em Visioterapia Dermato

Vuncional ] Vaculdade vila. Dispon9vel em+

ttp+EEportalbiocursos.com.brEosEdataEdocsE*NE'>ZZorrenteZgalvGnicaZnoZtratamentoZdasZ

estriasZatrGficas.pdf . Acesso em+ *(E*(E>(*?.

;!KUA, 0. A.- /A0U, . . Temas #e Me#'c'!a Es"2"'ca. I. ed. %orto Alegre+ Artmed,

>((I.

1!;H5, A. Es"r'as e C'ca"r'4es A"r67'cas. 5n+ 7A5!, 7. 1ratado de 7edicina stética.

Rol. 555. ;ão %aulo+ 0oca, >((?.
http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/19/72__Corrente_galvYnica_no_tratamento_das_estrias_atrYficas.pdfhttp://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/19/72__Corrente_galvYnica_no_tratamento_das_estrias_atrYficas.pdfhttp://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/19/72__Corrente_galvYnica_no_tratamento_das_estrias_atrYficas.pdfhttp://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/19/72__Corrente_galvYnica_no_tratamento_das_estrias_atrYficas.pdf

O Tratamento Da Corrente Galvânica Em Estrias (Salvo Automaticamente) - Cópia

Documents

Transcript of O Tratamento Da Corrente Galvânica Em Estrias (Salvo Automaticamente) - Cópia