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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA E INOVAÇÃO Relatório Final do PIBIC/PIBITI/CNPq/IFG - agosto/2012-julho/2013. 1 O UNIVERSO SOB A ÓPTICA DA ASTROSCOPIA Luis Fernando Miyazaki Namba 1 Marta João Francisco Silva Souza 2 1 Instituto Federal de Goiás/Jataí/Engenharia Elétrica - PIBIC, [email protected] 2 Instituto Federal de Goiás/Jataí /Departamento de Licenciatura - PIBIC, [email protected] Resumo Este projeto propôs: 1) iniciar no Campus de Jataí a sistematização de observações astronômicas através dos instrumentos ópticos disponíveis, utilizando-as como ferramenta didática para o ensino das Ciências; 2) desenvolver procedimentos de observações e registro de fenômenos astronômicos; 3). Capacitar o estudante participante com conhecimentos e técnicas para coleta de dados na área de Astronomia observacional suficientes para que, futuramente, estejam aptos a realizar pesquisas observacionais, contribuindo para o desenvolvimento da ciência básica no nosso país. Durante a vigência do projeto foram encontradas dificuldades que atrapalharam o seu desenvolvimento, como as chuvas e a falta de um observatório no Instituto, porém conseguimos resultados satisfatórios através de estudos de artigos e livros da área, seções de observações e muitos testes. Palavras-chave: astronomia observacional, astrofotografia, telescópio, câmera CCD. OBJETIVOS Desenvolver procedimentos de observações e registro de fenômenos astronômicos utilizando telescópios para serem utilizados como ferramenta didática no ensino das Ciências, oferecendo aos bolsistas envolvidos conhecimentos e técnicas para coleta de dados na área de Astronomia observacional suficientes para que, futuramente, estejam aptos a realizar pesquisas observacionais, contribuindo para o desenvolvimento da ciência básica no nosso país. Buscando: Compreender as causas de um fenômeno astronômico e seus aspectos interdisciplinares; Compreender o funcionamento e os principais recursos do telescópio Celestron CPC- 1100 existente no IFG-Câmpus Jataí; Aprender a operar corretamente o telescópio Celestron CPC-1100; Aplicar as técnicas de astrofotografia aprendidas durante o projeto “Desvendando os mistérios do céu através do telescópio” utilizando o telescópio Celestron CPC-1100 e seus acessórios; Estabelecer relações entre a comunidade científica amadora e a escolar; Capacitar os bolsistas para acompanhar um fenômeno natural relacionado à Astronomia, identificar padrões e buscar compreender o seu significado; Proporcionar aos envolvidos neste trabalho vivenciar atividades próprias dos astrônomos semiprofissionais, a fim de relatar dados científicos a partir de um fenômeno natural.

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Relatório Final do PIBIC/PIBITI/CNPq/IFG - agosto/2012-julho/2013. 1

O UNIVERSO SOB A ÓPTICA DA ASTROSCOPIA

Luis Fernando Miyazaki Namba1

Marta João Francisco Silva Souza2

1Instituto Federal de Goiás/Jataí/Engenharia Elétrica - PIBIC, [email protected]

2Instituto Federal de Goiás/Jataí /Departamento de Licenciatura - PIBIC, [email protected]

Resumo

Este projeto propôs: 1) iniciar no Campus de Jataí a sistematização de observações

astronômicas através dos instrumentos ópticos disponíveis, utilizando-as como ferramenta

didática para o ensino das Ciências; 2) desenvolver procedimentos de observações e registro de

fenômenos astronômicos; 3). Capacitar o estudante participante com conhecimentos e técnicas

para coleta de dados na área de Astronomia observacional suficientes para que, futuramente,

estejam aptos a realizar pesquisas observacionais, contribuindo para o desenvolvimento da

ciência básica no nosso país. Durante a vigência do projeto foram encontradas dificuldades que

atrapalharam o seu desenvolvimento, como as chuvas e a falta de um observatório no Instituto,

porém conseguimos resultados satisfatórios através de estudos de artigos e livros da área, seções

de observações e muitos testes.

Palavras-chave: astronomia observacional, astrofotografia, telescópio, câmera CCD.

OBJETIVOS

Desenvolver procedimentos de observações e registro de fenômenos astronômicos

utilizando telescópios para serem utilizados como ferramenta didática no ensino das Ciências,

oferecendo aos bolsistas envolvidos conhecimentos e técnicas para coleta de dados na área de

Astronomia observacional suficientes para que, futuramente, estejam aptos a realizar pesquisas

observacionais, contribuindo para o desenvolvimento da ciência básica no nosso país. Buscando:

Compreender as causas de um fenômeno astronômico e seus aspectos interdisciplinares;

Compreender o funcionamento e os principais recursos do telescópio Celestron CPC-

1100 existente no IFG-Câmpus Jataí;

Aprender a operar corretamente o telescópio Celestron CPC-1100;

Aplicar as técnicas de astrofotografia aprendidas durante o projeto “Desvendando os

mistérios do céu através do telescópio” utilizando o telescópio Celestron CPC-1100 e

seus acessórios;

Estabelecer relações entre a comunidade científica amadora e a escolar;

Capacitar os bolsistas para acompanhar um fenômeno natural relacionado à Astronomia,

identificar padrões e buscar compreender o seu significado;

Proporcionar aos envolvidos neste trabalho vivenciar atividades próprias dos astrônomos

semiprofissionais, a fim de relatar dados científicos a partir de um fenômeno natural.

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MATERIAIS

Foram utilizados os seguintes materiais para o desenvolvimento do projeto:

Laser Green Pointer 800mW;

Telescópio CELESTRON CPC-1100;

Câmera CDD MEADE DSP III;

Câmera Nikon D3100;

Conjunto de oculares CELESTRON;

Notebook;

Fonte de alimentação 12 v;

Plataforma equatorial CELESTRON;

Filtro Solar CELESTRON.

O Laser Green Pointer (Figura 1), é um laser de alta potência bastante utilizado na

construção civil e na Astronomia, por ter capacidade de alcançar vários quilômetros (dependendo

da sua potência). A figura 2 ilustra como ele é utilizado na astronomia, devido ao grande

comprimento de luz emitido, o observador da Terra tem a impressão da luz chegar ao astro, isso

facilita a localização da estrela através do telescópio, pois ao olhar pela ocular do equipamento

se enxerga centenas de estrelas.

Figura 1: Laser Green Pointer Figura 2: Utilização do Laser Green. Pointer.

Apesar dos grandes benefícios do laser, seu uso deve ser cauteloso. Nunca deve ser

mirado diretamente no olho, caso feito isso poderá levar a cegueira, no trânsito, pode acarretar

em acidentes por atrapalhar a visão dos motoristas e em estádios estragar o espetáculo do

esporte.

A câmera CCD (Dispositivo de Carga Acoplada ou Charge-Coupled Device) MEADE

DPS III é um equipamento fotográfico específico para a astrofotografia, seu corpo é fabricado

para encaixar no telescópio como se fosse uma ocular, ficando assim acoplada ao telescópio,

como mostra a Figura 3:

Figura 3: Câmera CDD ligada ao notebook (USB) e acoplada ao telescópio Nexstar 114.

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A captura da imagem é feita por um software (ENVISAGE) instalado em um

computador, o programa é capaz de definir o tempo de exposição, a quantidade de fotos que

formarão a imagem e ajustes como ganho, brilho, contraste e nitidez.

O conjunto de oculares CELESTRON é formado por uma lente Barlow 2x e cinco

oculares: 6 mm, 8mm, 13mm, 17mm e 32mm de distância focal. Permitindo assim formar um

conjunto com 10 aumentos diferentes. E ainda um conjunto de seis filtros Kodak Wratten, todos

mostrados na Figura 4.

O telescópio CELESTRON CPC 1100 (Figura 5) é um equipamento de médio porte,

capaz de fazer observações semiprofissionais. Em seu conjunto possui um GPS interno que

facilita sua localização e consequentemente seu alinhamento. Possui cerca de 40 mil objetos

cadastrados em seu banco de dados e ainda a função de acompanhamento da rotação terrestre,

importantíssima para a astrofotografia, sem ela a maioria das fotos sairiam borradas.

Figura 4: Conjunto de oculares e filtros CELESTRON. Figura 5: Telescópio CELESTRON CPC 1100

METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi:

Estudo do funcionamento e dos recursos do telescópio Celestron CPC 1100;

Estudo de técnicas de astrofotografia;

Sessões de observação do céu noturno;

Sessões de astrofotografias;

Os estudos foram baseados em artigos e blogs de astrofotógrafos como: José Carlos

Diniz, Pedro Ré, Rodolfo Langhi, João Vieira e Miguel Claro, todos já famosos por suas

contribuições na área. Mesmo assim foram encontrados poucos os artigos ainda que

descrevessem com clareza os procedimentos e técnicas para a astrofotografia.

DESENVOLVIMENTO

Existem fatores que normalmente atrapalham a astronomia observacional, como por

exemplo, as fases da lua. Como sabido a lua é o segundo astro que mais brilha em nosso céu (só

atrás do Sol), por isso há certa dificuldade de visualizar os astros quando o nosso satélite natural

está presente. Para entendermos melhor o brilho das estrelas será feito uma breve explicação

sobre a magnitude visual na astronomia.

Em 129 a.C. o astrônomo grego Hiparco sentiu que seria interessante catalogar as estrelas

conforme seu brilho visto da Terra. Sua escala foi nomeada de Grandeza, que ia da 1ª, as mais

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brilhantes, até a 6ª, o limite do olho humano. Seguindo esse conceito Hiparco catalogou 850

estrelas. Trezentos anos mais tarde, 140d.C, outro astrônomo grego, Claudio Ptolomeu, lançou

sua obra prima: O Almagesto. Nesta obra Ptolomeu escreve todo o conhecimento astronômico

do homem até aquela época e ainda completa o catálogo de Hiparco, chegando a 1022 o número

de estrelas registradas. O feito dos dois astrônomos gregos fora tão grandioso que seus

ensinamentos duraram por 1400 anos, justamente quando Kepler baseado em Copérnico

consolidou a teoria Heliocêntrica.

A teoria Heliocêntrica em nada afetou a escala de brilho das estrelas proposta por

Hiparco, que durou até o ano de 1856, quando o astrônomo inglês Norman Pogson definiu uma

escala matemática para as magnitudes das estrelas (Equação 1):

Equação 1: Cálculo da magnitude aparente das estrelas.

Conforme a formulação, seria necessária uma estrela de referência, foi definida então a

estrela Vega da constelação de Lira como sendo o valor zero da escala. Pode-se então elaborar

uma tabela com os principais astros e suas magnitudes:

Tabela 1

MAGNITUDE OBJETOS POPULARES

-27 Sol

-13 Lua Cheia

-5 Vênus em seu momento mais brilhante

-3 Marte e Júpiter em brilho máximo

-2,5 ISS - Estação Espacial Internacional

-1,45 Estrela Sirius

-0,25 Saturno

0 Estrela Vega

1 Estrela Antares

1,3 Estrela Acrux ( Cruzeiro do Sul)

6 Limite da visão humana sem instrumentos

13.2 Capacidade dos telescópios de 6 polegadas

13.6 Plutão

28 Limite dos maiores telescópios terrestres

30 Capacidade do telescópio Hubble

Podemos observar que a escala de magnitude é inversa, quanto menor o valor, maior o

brilho. Após o entendimento sobre a magnitude dos astros, outro fator a se descartar como

empecilho para o desenvolvimento deste projeto foi a temporada chuvosa, que praticamente

durou de setembro de 2012 a junho de 2013. A média de precipitações nos últimos anos na

cidade de Jataí-GO segundo o site Jornal do Tempo (UOL) pode ser observado na Figura 6:

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Figura 6: Índice de precipitação na cidade de Jataí-GO

Podemos notar que somente nos meses de inverno há uma amenizada nas chuvas.

Fazendo um comparativo em 2011 a cidade de Jataí teve um índice pluviométrico de 1053mm e

no deserto do Atacama no Chile, onde está o maior telescópio do mundo, há um índice

pluviométrico de 3mm por ano.

Sobre as principais referências para os estudos e como foram desenvolvidas as

astrofotografias que conseguimos. Como citei na metodologia, artigos e blogs de astrofotógrafos

foram nosso grande aliado nos estudos das técnicas utilizadas, gostaria de citar alguns e o que

cada um tem de especial.

O astrofotógrafo português Miguel Claro é conhecido mundialmente, por seus trabalhos

na astronomia, seus feitos já renderam inúmeras publicações em revistas do ramo. Em seu site

(http://www.miguelclaro.com/wp/?page_id=115) podemos encontrar algumas das mais belas

fotos já tiradas do céu, além de poder acompanhar suas publicações em sites e revistas.

Outro astrônomo conhecido por suas belas fotos é João Vieira, em seu site

(http://joaovieira.zenfolio.com/) podemos visualizar belas imagens do céu profundo, nebulosas,

galáxias e planetas. Ele possui um blog que posta suas fotos e as comenta, porém não explica

detalhadamente como são tiradas.

O site da Cosmobrain (http://www.cosmobrain.com.br) tem conteúdos de Astronomia e

Astrofísica, nele podemos encontrar vários artigos sobre os assuntos, desde como reconhecer o

céu a escolha do melhor telescópio. O seu link sobre astrofotografia está em construção, porém o

forte do site é seu fórum, nele existem milhares de tópicos sobre Astronomia sendo discutido a

todo instante por astrônomos amadores.

No site da Apollo11(http://www.apolo11.com/) além de vários artigos ligados a

Astronomia, há vários monitores e estatísticas como: monitor de terremoto, atividade solar,

sismógrafos, aquecimento global, previsão do tempo e até os asteróides que estarão passando

perto da Terra nos próximos dias.

A Astrosurf (http://www.astrosurf.com) é um site francês, onde vários astrônomos

amadores famosos tem um canal, como por exemplo, o brasileiro Luiz Carlos Diniz

(http://www.astrosurf.com/diniz/index.html). Em seu canal Diniz explica técnicas de

astrofotografia com clareza e simplicidade. Ainda há uma seção onde o autor ajuda-o a construir

equipamentos para ser utilizados nas fotos.

O site de Jerry Lodriguss, a Astropix (http://www.astropix.com/), é direcionado somente

à astrofotografia, seu forte são os artigos sobre equipamentos: como escolher uma ocular, qual

câmera utilizar e qual o melhor telescópio. Dentre os artigos, o leitor pode se deparar com a

grande quantidade de texto comparativo entre os equipamentos, o que o torna muito bom, o

único empecilho é a pagina ser toda em inglês.

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Outro site bastante interessante é o da Associação Portuguesa de Astrônomos Amadores,

APAA (http://www.apaa.co.pt), que contém inúmeros artigos para iniciantes e amadores, sua

linguagem é extremamente didática, com certeza dentre os sites citados aqui, este é o mais

completo e de fácil compreensão.

Além dos sites existem outros tipos de ferramentas que auxiliam no processo de

adaptação à observação noturna, são elas os planisférios celestes rotativos, o software gratuito

Stellarium e software para celular Google Sky Map, muito úteis na localização de astros no céu

noturno principalmente na cidade, onde a luminosidade atrapalha a identificar as constelações.

RESULTADOS

Para conseguirmos realizar astrofotografias primeiramente houve um estudo dos

conceitos básicos de fotografia, sobre as técnicas mais utilizadas na astrofotografia com câmeras

digitais ou analógicas: Câmera fixa, Piggy-back, Afocal, Projeção de ocular e Foco primário e

finalmente com a câmera CCD.

A fotografia é baseada na captura de luz pela lente da câmera, por isso na arte de

fotografar existem três parâmetros básicos que são ISO, tempo de exposição e abertura focal.

Para entendermos o ISO é interessante pensar em filmes das máquinas analógicas, esse filme

funcionava com a queima do material com a luz formando assim a imagem, porém cada um tem

sensibilidade à luz diferente, que chamamos de ISO, quanto maior o valor do ISO mais sensível

é o filme, ou seja, menos luz será necessário para tirar uma mesma foto, contudo o valor deste

parâmetro muito elevado causará ruídos nas fotografias.

O tempo de exposição é o tempo que a máquina ficará exposta para registrar a fotografia,

geralmente é um conceito um pouco complicado de entender já que em fotografias comuns

dificilmente alteramos ou percebemos esse parâmetro. Normalmente o tempo de exposição é de

centésimos de segundo, ocorre que na astrofotografia a luz a ser captada é a luz proveniente das

estrelas por isso o tempo de exposição para esse tipo de fotografia vai se centésimos de segundos

a varias horas. O grande problema é que como a foto tirada em questão ficará muito tempo

captando a luz, a imagem final sairá borrada com o mínimo de movimento.

A abertura do obturador limita a passagem de luz ao sensor, entretanto a maior abertura

nem sempre é a melhor opção. Esse parâmetro está diretamente ligado a profundidade de campo,

que por sua vez está relacionada ao foco da imagem a ser capturada, quanto menor a abertura

maior foco poderá ser dado ao objeto em destaque e é uma característica de fabricação de cada

lente. Sua forma de marcação é dada por f/x onde quanto o maior valor de x menor é a abertura

focal (Exemplo: f/20).

Sobre as técnicas de astrofotografia, o método câmera fixa é o mais simples dentre todos,

é preciso somente uma máquina fotográfica e um tripé (Figura 7), dependendo do tipo de

máquina será preciso um cabo disparador (Figura 8). O cabo disparador é preciso quando

queremos tirar fotos de longa exposição, por exemplo, a câmera Nikon D3100 tem o tempo

máximo de exposição de 30s, com o cabo disparador podemos deixa-la tirando a fotos por horas.

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Figura 7: Método Câmera Fixa Figura 8: Cabo disparador.

O método câmera fixa não é recomendável para tirar fotos do céu profundo, pois a

rotação da Terra fará com que as fotos fiquem riscadas, a não ser que esse queira evidenciar esse

movimento. A fotografia mostrada na Figura 9 foi tirada em Jataí-GO no ano de 2011, durante a

vigência da primeira etapa do projeto. O efeito foi conseguido utilizando a câmera analógica

Zenit com 1h de exposição e filme ISO 400, pode-se notar que as estrelas giram em torno de um

ponto que é exatamente o pólo celeste sul.

Figura 9: Fotografia do pólo celeste sul utilizando o método câmera fixa.

No método Piggy-Back a câmera fica presa a um equipamento capaz de acompanhar o

movimento das estrelas, pode ser o próprio telescópio (Figura 10) ou mesmo uma plataforma

equatorial.

Figura 10: Método Piggy-Back.

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Os telescópios automáticos, como é o caso do CPC 1100, podem acompanhar o

movimento da Terra com certo grau de precisão. Ao fazer observações, esse grau de

acompanhamento é satisfatório, porém para a astrofotografia faz-se necessário o uso de uma

plataforma equatorial (Figura 11) e o método de alinhamento polar. Isso garante uma maior

precisão no registro das imagens.

No método Afocal, a câmera (com lente) tira a foto da ocular do telescópio, nesse método

é aconselhável o uso de um suporte como vista na Figura 12.

Figura 11: Plataforma Equatorial CELESTRON. Figura 12: Método Afocal com suporte.

No método Projeção de Ocular a câmera fotográfica agora estará sem lente, e capitará a

imagem direto da ocular do telescópio. No método Foco Primário (Figura 13) a própria câmera

se tornará a objetiva do telescópio (sem a lente da câmera e sem a ocular do telescópio), para a

maioria das câmeras serão necessários dois adaptadores: T-Ring (Figura 14) e o adaptador

universal (Figura 15). O T-Ring fará com que a câmera funcione sem a lente e o adaptador

universal acoplará a câmera no telescópio no lugar da ocular.

Figura 13: Método Foco Primário Figura 14: T-Ring

Figura 15 Adaptador universal para câmera.

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Os métodos descritos até agora utilizaram câmeras fotográficas comuns, descreverei

agora como fotografar com uma câmera CCD. O site Astro da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul explica resumidamente o funcionamento deste tipo de câmera:

Uma câmara forma a imagem através de uma lente convergente, isto é, uma lente que

direciona os raios de luz em direção aos outros. Estes raios se encontram em uma

superfície, chamada focal, onde está o chip (circuito integrado). Cada parte da superfície

focal recebe a luz de uma parte da imagem. Neste chip, um CCD, cada fóton contém

uma quantidade de energia suficiente para deslocar um elétron para um canal estreito no

semicondutor. O CCD tem colunas destes canais foto-sensíveis, de modo que o padrão

da luz que atinge o chip forma um padrão de cargas nestes canais. Para obter a imagem

de vídeo, a câmara usa técnicas eletrônicas para transferir as cargas entre as colunas, e

finalmente a câmara lê a carga elétrica ponto a ponto, coluna a coluna, até que o padrão

de carga, representando o padrão de luz, seja completo. (ASTRO, 2013)

A câmera CCD é utilizada somente no método Afocal, ou seja, acoplando-a diretamente

ao telescópio e ligadas a um computador, como visto na figura 3. Diferentemente das câmeras

comuns, este tipo de equipamento não possui disparador manual, sendo controlado por um

software. Dentro do programa o usuário é capaz de escolher as configurações mais adequadas

para cada tipo de astrofotografia, como tempo de exposição e sensibilidade a luz, e há uma

importante função que é de formar imagens com várias fotografias.

O critério essencial na utilização da câmera CCD está em achar o foco criando assim um

“Par Focal” com uma ocular. Após acoplar a câmera no telescópio e abrir o programa no

computador, uma imagem desfocada aparecerá na tela, o ideal para esse ajuste é mirar em algo

estático, por exemplo, um prédio. Feito isso vá girando o ajuste de foco do telescópio até uma

imagem nítida aparecer na tela do computador (é preciso ter paciência e ir mudando o foco

devagar, pois o ajuste é sensível). Feito isso é hora de ajustar uma ocular que tenha o mesmo

foco, para isso utiliza-se um Ring visto na figura 16, ele será colocado na base da ocular e

ajustado (para cima ou para baixo) até focar a mesma imagem que a CCD conseguiu capturar, é

preciso ajustar o foco o melhor possível, pois a partir de agora essa ocular será seu Par Focal.

Agora, sempre que quiser procurar um objeto no céu utilize a ocular com o Ring ajustado, assim

quando o astro estiver focado para a lente consequentemente estará focado para a CCD.

Figura 16: Ring para Par Focal

Não se conseguiu alinhar o telescópio juntamente com a plataforma equatorial, pois não

houve mais tempo para tentarmos, já que, todas as tentativas feitas até então foram mal

sucedidas. A falta de referências específicas para os nossos equipamentos foi uma das grandes

dificuldades do projeto, por exemplo, nem no site da própria fabricante da plataforma equatorial

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não há um manual de como utilizá-la, além disso, só dispúnhamos de manuais da câmera e

telescópio em inglês, dificultando muitas vezes a compreensão de certos detalhes.

Sem o uso da plataforma não foi possível fazer fotos de longa exposição, ou seja, fotos

do céu profundo, todavia com o alinhamento comum do telescópio pudemos realizar fotos da

Lua e Saturno. A figura 17 mostra uma foto tirada da lua crescente com a câmera Nikon D3100,

tempo de exposição 1/125 s, ISO-800 e abertura f/5,6, no dia 15 de Julho de 2013 às 20:21h.

Também utilizando o método Afocal foram tiradas fotos de do planeta Saturno (Figura

18), famoso por seus anéis. Para essa foto foram utilizadas as seguintes configurações: Tempo de

exposição 1/8 s, ISO-1600 e abertura f/5.3, no dia 16 de Julho de 2013.

Figura 17: Fotografia da Lua no método Afocal. Figura 18: Planeta Saturno com método Afocal.

A figura 19 mostra uma foto da lua tirada com a câmera CCD MEADE DSP III,

juntamente com seu software Envisage no dia 19 de julho de 2013. A figura 20 mostra uma foto

também realizada com a câmera CCD, pode-se observar os riscos formados pelas estrelas

causados pelo movimento da Terra, apesar do alinhamento comum do telescópio acompanhar o

astro, este não é suficiente para a astrofotografia, pois necessita de um acompanhamento

perfeito, que pode ser conseguido alinhando o equipamento junto a uma plataforma equatorial.

Existe uma necessidade de aprender mais sobre os recursos da câmera, que certamente

foi uma das nossas grandes dificuldades, já que, com o pouco que foi encontrado na internet e

seu difícil manual (ainda em inglês) não foi o suficiente.

Figura 19: Fotografia da Lua com câmera CCD. Figura 20: Foto do céu profundo com câmera CCD.

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CONCLUSÃO

O nosso local de observação foi a quadra poliesportiva da Unidade Riachuelo do Câmpus

Jataí. A mesma se localiza próximo a locais comerciais e à iluminação pública, ou seja, mesmo

que desligássemos toda iluminação do câmpus próxima à quadra, ainda assim ficaríamos

prejudicados devido à iluminação exterior. Apesar da quadra não ficar tão distante de onde era

guardado o telescópio e os equipamentos, era difícil transportar todo o equipamento mesmo que

fôssemos fazer uma simples observação, pois somente o telescópio pesa cerca de 38kg e entre os

locais há rampas e escadas, portanto não havia outro meio de transporte a não ser carregá-lo

manualmente. Além disso, tínhamos que carregar extensão para conseguir ligá-lo na tomada. Os

equipamentos, sem lugar uma bancada para apoiar, ficavam no chão.

Não precisou de muito tempo para ver que o câmpus necessita de um observatório fixo e

apropriado, esse investimento será de grande importância para a instituição, já que ela possui

ensino médio e o curso superior de licenciatura em Física. Outro fator observado durante o

projeto é que a cidade de Jataí não é apropriada para a astrofotografia, não ser apropriada não

quer dizer que não dê para realizar, mas sim, encontrará grandes dificuldades, pois seu período

chuvoso é grande e no período de seca há muita poeira.

Ainda falta muito a ser pesquisado e testado, a Astronomia envolve os mais variados

conceitos, por isso a torna tão fascinante, porém não podemos deixar de destacar que muito foi

desenvolvido e testado, por isso pode-se dizer que o projeto foi realizado com sucesso.

PERSPECTIVAS DE CONTINUIDADE OU DESDOBRAMENTO DO TRABALHO

Apesar das dificuldades do fator clima/tempo de nossa região, pode-se dizer que o projeto

O UNIVERSO SOB A ÓPTICA DA ASTROSCOPIA foi realizado com sucesso, pois mesmo não

havendo mais tempo para utilizar o a Plataforma Equatorial, o conhecimento adquirido foi

satisfatório. Vale lembrar que somos o primeiro grupo de nosso campus a utilizar esses

equipamentos e não conhecemos nenhum outro que já faz o uso dos mesmos, por isso a pesquisa

teve que começar dos conceitos mais básicos.

Esse trabalho foi elaborado com os conceitos mais básicos de Astronomia, fotografia e

astrofotografia, além de citar sites como referência caso haja interesse para uma pesquisa

avançada, assim desejamos que este trabalho possa servir de base para os amantes e futuros

amantes da astronomia. Esperamos também que através desse projeto outros grupos tomem conhecimento da

existência dessas ferramentas no câmpus e que continuem o nosso trabalho, aprimorando as

técnicas até aqui testadas e registrando-as para gerações futuras.

Page 12: O UNIVERSO SOB A ÓPTICA DA ASTROSCOPIA · O UNIVERSO SOB A ÓPTICA DA ASTROSCOPIA Luis Fernando Miyazaki Namba1 ... Aplicar as técnicas de astrofotografia aprendidas durante o projeto

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA E INOVAÇÃO

Relatório Final do PIBIC/PIBITI/CNPq/IFG - agosto/2012-julho/2013. 12

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