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O virtuosoviolino da Índia
21:00h — Grande Auditório
MÚSICAS DO MUNDO
18 OUTUBRO 2016TERÇA
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L. Subramaniam
O virtuoso violino da Índia
duração: cerca de 1h30 sem intervalo
L. Subramaniam Violino
Ambi Subramaniam Violino
S. R. Murthy Mridangam
Satish Pathakota Kanjira
Satya Saï Berimbau
Christian Ledoux Tampura
Duo carnático de violinos (Sul da Índia)Improvisações melódicas e rítmicas sobre composições tradicionais.
A música clássica indiana desenvolveu dois estilos distintos, correspondendoa música hindustânica à tradição da Índia do Norte e a música carnática à tradição da Índia do Sul. A partir dos séculos XVI e XVII é clara a demarcação entre as duas tradições, a primeira das quais vinha a ser afetada há muito pela influência persa e árabe. Nessa época, a música carnática florescia com o Império Vijayanagar que alcançava também a sua maior influência e extensão.Purandara Dasa, conhecido como o pai (Pitamaha) da música carnática, formulava o sistema que é normalmente usado para ensinar. Venkatamakhin registou na sua obra Chaturdandi Prakasika (1660) a fórmula do sistema melakarta de classificação das ragas. Govindacharya alargou o sistema melakarta ao esquema sampoorna raga – o sistema que é normalmente usado hoje.
Apesar de haver diferenças estilísticas, os conceitos musicais básicos são o sruti(a altura musical relativa), swara (o som musical de uma única nota), raga(o modo ou a fórmula melódica) e a tala (os ciclos rítmicos). Estes formam a base da improvisação e da composição, quer na música carnática quer hindustânica.Com um importante papel da improvisação, a música carnática usa especialmente composições cantadas, kriti ou kritanam, forma desenvolvida desde o séc. XIV.
l. subramaniam agradece a colaboração delakshminrayana global music festival, taklit productions e diva e performing arts paris
L. Subramaniam, violinista icónico da música clássica Indiana, conquistou vastas audiências de Singapura a Paris, de Delhia Los Angeles com a serenidade, a elegância,o magnetismo e o virtuosismo do seu estilo. A sua história de menino prodígio trouxe-lhe a oportunidade de contactar com grandes músicos e, ainda muito novo, de se impor como mestre do violino. O seu repertório e colaborações variadíssimas somam hoje mais de 200 gravações em que é produtor, músico, colaborador e diretor artístico. Gravou música clássica carnática, música clássica ocidental, orquestral e não-orquestral, compôs e dirigiu grandes orquestras, colaborou com muitos músicos de renome de diferentes géneros de música, incluindo jazz, ocidental, jugalbandis (duetos entre dois solistas) com músicos do norte da índia, música do mundo e música de fusão. Afirmou-se com a sua matriz indiana, mas universal, na sua natureza e abordagem. A sua curiosidade insaciável deu atenção a todos os tipos de técnicas e de formas (compôs para orquestras e ballets clássicos ocidentais) e a novas experiências (conselheiro musical de Peter Brook sobre os conceitos de som para o seu Mahabharata); compôs a música de vários filmes como Salaam Bombay e Mississippi Masala e foi o solista convidado dos filmes Little Buddha (Bernardo Bertolucci) e Cotton Mary (Stephen
Merchant). As suas composições foram também usadas em vários palcos por companhias de dança de referência. A sua base sólida em música carnática e em música ocidental (fez um mestrado em composição para orquestra, orquestração e ritmo), conduziu-o ao conceito de Música Global. A sua total recetividade ao mundo, o seu talento multiforme e a sua mestria técnica encontraram a sua experiência mais verdadeira ao serviço da música carnática, a tradição que herdou do seu pai e guru, Professor V. Lakshminarayana. Muitos músicos ocidentais tocam com L. Subramaniam, atraídos pelo seu fraseado musical fora do comum. Desde 1973 que Subramanian colabora e grava com músicos como Yehudi Menuhin, Stephane Grappelli, Jean-Pierre Rampal,Herbie Hancock, Al Jarreau ou Jean-Luc Ponty.Para além de excecional violinista clássicoda música indiana, L. Subramaniam transpôs outras fronteiras combinando escalas ocidentais e micro–intervalos no seu Duplo concerto para violino e flauta, em Spring – Rhapsody, numa homenagem a Bach e à música barroca, e em muitas outras obras que criou para grandes orquestras mundiais. Recebeu vários prémios incluindo o Padma Bhushan e Sangeet Natak Akademi Award, e o título de Nada Chakravarti (Imperador do som), entre muitas outras distinções.
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