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Aeródromo é afinal uma pista para cavalos... Ivo Fernandes é Campeão Nacional de Motocross Publicação mensal da adbasto Ano VI - N.º 66 - 20 de Junho de 2010 Preço: 0,60 cêntimos Director - Gonçalo de Meirelles Director Adjunto - Albino Antunes Sub-Director - Marco Gomes Vinhos Verdes de Basto, premiados no Palácio da Bolsa Pág. 4 Pág. 2 Arco de Baúlhe perde Agrupamento de Escolas e fica subordinado a Cabeceiras Mais notícias em www.jornalobasto.com Jovem cabeceirense vence concurso mundial de música Pág. 9 “Beeclas” de Mondim para promover Turismo Pág. 8 Mútua de Basto tem funcionários a receber de vencimento 2,88/hora Pág. 4 Pág. 3 Alma Nova Vinho Verde Distribuidor: Almaverde S.A., Lda Rua do Paraíso, 73 4000 - 377 Porto Eduardo A. P. Valente Leal Tel 22 339 0303 - Tel/Fax. 22 3322635 Denominação de Origem Controlada (Sub-Região de Basto) Quinta das Carvalhas - Cavez Governo “acelera” desmantelamento da Escola Pública Pág. 3

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Aeródromo é afinaluma pista paracavalos...

Ivo Fernandes éCampeão Nacionalde Motocross

Publicaçãomensal daadbasto

Ano VI - N.º 66 - 20 de Junho de 2010 Preço: 0,60 cêntimosDirector - Gonçalo de Meirelles Director Adjunto - Albino Antunes Sub-Director - Marco Gomes

Vinhos Verdes deBasto, premiadosno Palácio daBolsa

Pág. 4

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Arco de Baúlhe perde Agrupamentode Escolas e fica subordinado aCabeceiras

Mais notícias em www.jornalobasto.com

Jovem cabeceirensevence concursomundial demúsica

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“Beeclas” de Mondimpara promoverTurismo Pág. 8

Mútua de Basto temfuncionários a receberde vencimento2,88€/hora

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Rua do Paraíso, 73 4000 - 377 PortoEduardo A. P. Valente LealTel 22 339 0303 - Tel/Fax. 22 3322635

Denominação de Origem Controlada(Sub-Região de Basto)

Quinta das Carvalhas - Cavez

Governo “acelera” desmantelamento da Escola Pública

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20 de Junho de 20102

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Segundo os recentes dados doInstituto Nacional de Estatística(INE) as Terras de Basto possuemindicadores de desemprego muitopreocupantes. Em destaque, estáo concelho de Cabeceiras de Bastoque é o quinto concelho do paiscom a taxa de desemprego maiselevada. Sem dúvida que este é

um problema a resolver. Para isso é preciso compreender as causas e mudarde estratégias para o combater.

O museu Terras de Basto celebroua vinte três de Maio o seu sextoaniversário. Visitaram-no trinta ecinco mil pessoas. Um número quebem expressa a sua excelência,dentro do seu contexto socioe-conómico. Esta instituição cultural

é um marco nesta região e um projecto de sucesso. Está de parabéns todosos responsáveis e os seus dinamizadores.

A Feira do Cavalo e outrasiniciativas hípicas realizadas noHipódromo de Abadim (anexo aoAeródromo de Abadim) foraminiciativas camarárias para apromoção do concelho. Noentanto, não se compreende comoa dinamização do Hipódromo de

Abadim irá se relacionar com a dinamização do Aeródromo de Abadim (quetarda em fazer aquilo para que foi construído).

Decorreu no passado dia 28 de Maio,no Palácio da Bolsa, no Porto, acerimónia de entrega de prémiosdo 30.º concurso de Vinhos Verdes,promovido pela Comissão de Viti-cultura da Região dos Vinhos Verdes, designado “Melhores Verdes’10".Neste prestigiado certame estiveram emconcurso cerca de 200 marcas de vinhosverdes, segundo o publicitado pelaorganização no seu site. O vinho “ADEGADOS LEÕES”, de Margarida Vasconcelos,de Cavez, ganhou o prémio VERDEPRATA, na categoria de vinho verde tinto.Uma distinção para um vinho, da nossaterra, produzido naturalmente a partir decastas seleccionadas, que já eraparticularmente apreciado na região e queagora vê reconhecido o seu valor nocertame mais importante do sector.Mas outros vinhos verdes produzidos naregião de Basto e concretamente emCabeceiras foram premiados:Verde Ouro Batoca e Verde Ouro Trajadura - “Quinta de Santa Cristina”, deGarantia das Quintas, sociedade agrícola sedeada em Parada - Pedraça.-Verde Honra Arinto, Verde Honra Azal e Verde Honra Trajadura - “Casal deMorgade”, de António Manuel Cardoso Teixeira Afonso, de Parada - Pedraça.-Verde Honra Arinto, Verde Honra Azal, Verde Honra Espadeiro, Verde HonraVinho Verde Espumante Branco e Prémio Regional Minho Honra VinhoRegional Minho Branco - “Quinta de Santa Cristina”, de Garantia das Quintas,sociedade agrícola sedeada em Parada - Pedraça.Estão de parabéns os produtores cabeceirenses. Prestigiaram as suas marcase a sua terra.

Palácio da Bolsa “acolheu” 30º Concurso de Vinhos

Verdes de Basto distinguidos

a ouro e prata

Vinhos Verdes de Basto em grande no30º concurso nacional que decorreuno palácio da Bolsa, no Porto

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320 de Junho de 2010

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Arco de Baúlhe perde Agrupamentode Escolas e fica subordinado aCabeceiras“O Basto” conseguiu apurar que com aextinção destes Agrupamentos deEscolas, os professores e os alunos queaté agora pertenciam a estesestabelecimentos de ensino, serãointegrados em mega-agrupamentos nasede de concelho. É o que acontecerácom Arco de Baúlhe, cuja vila perde oAgrupamento de Escolas, ficandosubordinado em termos educativos aCabeceiras de Basto. No vizinho concelhode Celorico de Basto, são tambémextintos os Agrupamentos de Escolas deGandarela e da Mota em Fervença, queficam integrados num único Agrupamentode Escolas com sede em Celorico deBasto. O Agrupamento de Escolas deCerva deixa também de existir, sendo

Governo “acelera” desmantelamento da Escola Pública

Arco de Baúlhe perde Agrupamento deEscolas e fica subordinado a CabeceirasExtintos Agrupamentos de Gandarela, Mota (Fervença) e Cerva.O Governo de José Sócrates, através da Direcção Regional de Educação doNorte, acaba de extinguir os Agrupamentos de Escolas de Arco de Baúlhe,Gandarela de Basto e Cerva. A medida insere-se na reorganização da redeescolar que está a ser implementada pelo Governo e que tem conduzido aoencerramento de centenas de escolas em todo o país, situação que está aser fortemente contestada pelos sindicatos, pelos representantes dosencarregados de educação e por alguns partidos políticos como o Bloco deEsquerda e o PCP, que vêem esta medida como uma tentativa de destruiçãoda escola pública.

Em comunicado enviado à nossaredacção, o Conselho Geral doAgrupamento de Escolas de Gandarela deBasto afirma que tendo reunido no dia 18de Junho de 2010 e tendo tomadoconhecimento da decisão da DirecçãoRegional de Educação do Norte deextinguir este Agrupamento de Escolas integrando-o num mega-agrupamento escolarcom sede na vila de Celorico de Basto, deliberou por unanimidade manifestarpublicamente a sua completa discordância e total oposição a esta deliberação, quesegundo afirma, prejudica gravemente os interesses dos 647 alunos desteagrupamento e respectivos encarregados de educação, pois a decisão ao anular edestruir o Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas (2010/2013), comprometeseriamente os objectivos assumidos pelo estabelecimento de ensino de promovero sucesso educativo e o combate ao abandono escolar.No mesmo comunicado pode ler-se que, “aquilo que a DREN impõe a este Agrupamentode escolas é não só a junção, mas também a subordinação ao Agrupamento deescolas de Celorico de Basto, ao qual se juntará também o Agrupamento de Escolasde Mota (Fervença). Isto pode significar cerca de 400 docentes num só Agrupamentode Escolas, situação que não faz qualquer sentido do ponto de vista pedagógico, e quedificultará seriamente o funcionamento de estruturas intermédias responsáveis pelaarticulação e dinamização de projectos educativos e iniciativas pedagógicas, comoDepartamentos Escolares e Grupos disciplinares”.O comunicado prossegue recordando que o Agrupamento de escolas de Gandarela tem20 anos de História, de percurso e de cultura escolar tendo dado ao longo deste período,um inestimável contributo para a promoção do sucesso educativo e para a integraçãosocial, cultural e profissional de várias gerações de jovens deste espaço geográfico. OConselho Geral do Agrupamento de Escolas de Gandarela manifesta a sua perplexidadee considera inaceitável, a forma como o Ministério da educação extinguiu este Agrupamentode Escolas, sem consultar e auscultar a opinião dos membros desta comunidade educativa,cujos membros lutam diariamente pela promoção da cidadania e do sucesso educativodos seus alunos, num meio social extremamente carenciado, que as estatísticas apontamcomo um dos mais pobres da Europa, com uma taxa de analfabetismo elevada e onde opoder de compra “per capita” está 50% abaixo da média nacional.“O Conselho Geral do Agrupamento de escolas de Gandarela de Basto entendeque o combate ao “deficit” público, não pode ser conseguido à custa da destruiçãodo futuro escolar dos nossos alunos, pelo que delibera exigir a imediata revogaçãodesta decisão, que considera altamente lesiva para o futuro desta comunidadeeducativa”, conclui.

integrado no Agrupamento de Escolas deRibeira de Pena.Directores foram “despedidos” pelotelefoneOs Directores dos respectivosAgrupamentos de Escolas foramapanhados de surpresa e informados pelotelefone de que os respectivos órgãos degestão iriam ser extintos. Coube aDomingos Machado, Vereador socialistana Câmara de Cabeceiras e Coordenadordo Centro Educativo de Basto, com sedeno Arco, comunicar aos Directoresexecutivos de Agrupamentos, a decisãotomada pela Direcção Regional deEducação do Norte. Na mesma altura,os Directores Executivos foramconvidados a fazer parte da ComissãoInstaladora dos novos Mega-Agrupamentos situados nas respectivassedes de concelho, tendo que dar umaresposta na hora.

Directora do Agrupamento de Escolasdo Arco recusa fazer parte daComissão instaladora do Mega-Agrupamento de CabeceirasAo que “O Basto” conseguiu apurar defonte segura, Senhora Pires, Directora doAgrupamento de Escolas de Arco deBaúlhe, terá recusado o conviteformulado para fazer parte da ComissãoInstaladora do Mega – Agrupamento deCabeceiras. Recorde-se que o convite foifeito na hora e teria que ser aceite nahora, sob pena de exclusão. SenhorinhaPires terá lamentado a DomingosMachado ser informada pelo telefone deuma decisão tão importante para a vidado seu Agrupamento de Escolas,“dizendo que se batia por princípios evalores e que não andava, nem nuncaandou à procura de poder e como talrecusava fazer parte do Agrupamento deCabeceiras”. Recorde-se que osDirectores destes Agrupamentos de

Extinção de agrupamentos de escolas aceleram desmantelamento da “EscolaPública”

Escolas foram eleitos há poucos mesespara um mandato de quatro anos e nemchegaram a “aquecer” o lugar.Funcionários das Secretarias destesAgrupamentos poderão ir parar aodesemprego.Ao que “O Basto” conseguiu apurar areorganização da rede escolar e a extinçãode centenas de escolas e agrupamentossurge devido a razões meramenteeconomicistas e de combate ao “Deficit”público. É necessário poupar dinheiro e paracumprir esse objectivo, o Governo decidiuextinguir escolas com menos de 21 alunose Agrupamentos com menos de 3000alunos. Com estas extinções e junções deAgrupamentos, o Estado procura poupardinheiro para cumprir as metas deconsolidação das finanças públicasimpostas por Bruxelas. Esta decisão afectaprofessores e funcionários das Secretarias,que se encontram contratados, cujo futuroagora, poderá passar pelo desemprego.

Alunos serão os principais prejudicados…

Jovem cabeceirense vence

Concurso Mundial de Música

Conselho Geral de Gandarelacontesta extinção de Agrupamentode Escolas

A jovem cabeceirense AdrianaFerreira, de 19 anos, venceu oConcurso e Festival Internacional deMúsica Carl Nielsen, na Dinamarca. Ajovem destacou-se na competiçãodedicada aos executantes de flauta, cujodesafio era interpretar um reportóriodiverso de grandes compositoresclássicos. Além do primeiro prémio, foiainda distinguida com o Prémio do JúriYoung People e o Prémio da OrquestraSinfónica de Odense.Adriana Ferreira é natural de Cabeceirasde Basto, iniciou os estudos musicaisem flauta aos 9 anos e, aos 12,ingressou na Artave. Terminou com 20valores o curso de instrumentista de sopro da Escola Profissional Artística de Vale doAve e, com 17 anos, foi a primeira portuguesa a entrar no Conservatório NacionalSuperior de Paris. Actualmente, é bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e estudano Conservatório parisiense e na Universidade Paris-Sorbonne IV (musicologia).

Adriana Ferreira venceu o Concurso eFestival Internacional de Música CarlNielsen, na Dinamarca

E.B. 2,3 de Gandarela de Basto

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4 20 de Junho de 2010

Conforme se verifica pelo recibo de vencimento, o ordenado/hora que auferem osauxiliares técnicos de pecuária da Mútua de Basto é de 2,88 Euros. Para preservar ofuncionário, “O Basto” omitiu os dados relativos à sua identidade: nome, apólice deseguro, número de funcionário, número da segurança social, número identificaçãofiscal, número de conta bancária e assinatura. O original está na posse do jornal “OBasto”. Não deixa de ser irónico, que o Presidente da Mútua, que autoriza o pagamentode vencimentos de 2,88 Euros/Hora aos seus funcionários, na qualidade de Presidenteda Câmara se faça transportar num luxuoso BMW. Alguém falou em desigualdes?

“O Basto” conseguiu apurar junto de váriosfuncionários que, no entanto, e por razõesóbvias não se quiseram identificar, que há umclima de descontentamento indisfarçável juntodos funcionários desta instituição, queconsideram que o importante trabalho quedesenvolvem no âmbito da sanidade animal,não está a ser devidamente valorizado peladirecção da instituição, presidida por JoaquimBarreto, que é também Presidente da Câmarade Cabeceiras. Alguns desses funcionários,estão há mais de 15 anos ao serviço dainstituição e pouco mais recebem que o saláriomínimo nacional, conforme se comprova pelorecibo de vencimento em anexo.Um dos funcionários que não se quisidentificar, declarou ao Jornal “O Basto”que “no interior da instituição há colegasde trabalho com um vencimento de 475euros, com filhos para criar e cujasesposas, ou são domésticas (nãoauferindo rendimentos), ou encontram-seno desem-prego e que, por isso, estão aviver situações dramáticas, ponderandoinclusive recorrer ao Banco Alimentarcontra a fome para poderem sobre-viver.O mesmo funcionário declara que a “A criseveio complicar a vida das famílias em todoo país, mas alguns dos funcionários daMútua de Basto estão a sofrer maisporque recebem um orde-nado muitobaixo, tendo em conta o importantetrabalho que desen-volvem”, afirmou.

O descontentamento é indisfarçável!

Mútua de Basto tem funcionáriosa receber 2,88 euros à horaA Associação Mútua de Basto tem funcionários no seu quadro de pessoal areceber um vencimento de 2.88 euros à hora. “O Basto” teve acesso aorecibo de vencimento de vários funcionários desta associação dedesenvolvimento rural e concluiu que na categoria de auxiliares técnicospecuários, os ordenados se situam em 475 euros por mês, um pouco acimado salário mínimo nacional. No mesmo recibo de vencimento que se anexa,constata-se que o subsídio de alimentação pago a alguns funcionários pelaDirecção de Joaquim Barreto se resume a 59.80 euros.

Associação tem sido fortemente apoiadapelo Governo com centenas de milharesde euros de dinheiros públicos

Tendo, tradicionalmente, como fontes derendimento os lucros dos seguros aagricultores e particulares, a AssociaçãoMútua de Seguro de Gado tem tido no apoioprestado pelo Governo, uma das suas maissignificativas receitas. Contrariamente aoutras instituições do concelho, a Mútua temsido “abençoada” desde o início dos anosnoventa do século passado, mas com maisintensidade na era José Sócrates, comcentenas de milhares de euros canalizadospara as Novas Oportunidades e para cursosde formação técnico-profissional. Hápoucos anos, a Mútua realizou obras debeneficiação nas suas instalações,contando para isso, com apoio de dinheirospúblicos. “O Basto” apurou que mesmo aonível da sanidade animal, a associação ésignificativamente comparticipada peloEstado nas inter-venções que faz emexplorações agrícolas. Na perspectiva deum funcionário contactado pelo nosso jornal“não se justifica que com tantos apoios doEstado, a Direcção da Associação sejaincapaz de melhorar a tabela salarial dosseus funcionários que auferem ordenadosmedíocres”.“O Basto” apurou ainda que a Direcçãoda associação não tem por hábito

actualizar com frequência os vencimentos,situação que tem originado que no casode alguns funcionários e por força doaumento da inflação, tenham vindo aperder consecutivamente poder decompra ao longo dos anos.Alguns dos funcionários vão “desa-bafando”em privado, mas não ousam queixar-se àDirecção presidida por Joaquim Barreto, poisjá sabem que a justificação que vão receberserá a mesma de sempre: “a Mútua é umaassociação sem fins lucrativos e como tal

pot.com, “foi com base nesse pressupostoque foi ignorada a falta de estudo de impactoambiental, de violação da Reserva EcológicaNacional (REN) e que o Exército Portuguêsali investiu muito trabalho. Durante osmuitos anos de obras, se questionou sobreo projecto da obra, o seu orçamento, as suasefectivas finalidades. A tudo isso, sempre aautarquia reagiu com o silêncio. Até que,depois de uma modificação profunda dolocal, lá aparece uma pista de 700 m decomprimento, por 25 m de largura, conformeconsta de informação disponibilizada emsite de aero-navegação:h t t p : / / w w w . p e l i c a n o . c o m . p t /zp_cabeceirasdebasto.html. O impactoecológico e visual é muitíssimo mais vasto,conforme se pode verificar na foto queilustra este trabalho. Mas qual não é o nossoespanto quando depois de inau-gurado oreferido aeródromo, este se transforma,por artes mágicas, em hipódromomunicipal. Lá se vê (na fotografia também)a delimitação da pista para as corridas decavalos. Afinal em que é que ficamos: temosum aeródromo ou um hipódromo?”questiona o professor Mário Leite no seuBlog.

“Não temos aviões, mas temos cavalos”!

Se dúvidas houvesse sobre a falta deplaneamento e até desorientação que reinanos Paços do Concelho de Cabeceiras deBasto, a prova está neste desaterro que viola

O que deveria ser uma pista para aterraraeronaves e aviões para apoio e combate afogos florestais transformou-se, por “artesmágicas” numa Pista para Cavalos, onde aCâmara Municipal de Cabeceiras de Basto,espera agora, “pasme-se”, pela legalizaçãode apostas em corridas de cavalo a galope,segundo de depre-ende das declarações doPresidente da Câmara à comunicaçãosocial, por ocasião da Feira do Cavalo:Aproveitar as condições fornecidas pelohipódromo de Abadim, que nas palavras dopresidente da Câmara Municipal, JoaquimBarreto, é o “melhor do país”, para dinamizaro desenvolvimento do concelho, é um objectivoa atingir. Segundo Joaquim Barreto, a câmarapretende alargar ao hipódromo asactividades em torno do cavalo, comconcursos hípicos, corridas de trote e degalope, neste caso com apostas.

“Aberração ambiental começou porquerer ser um aeródromo”.

A Câmara Municipal de Cabeceiras de Bastoiniciou em meados dos anos noventa, com oapoio do regimento de Espinho, um desaterrode enormes dimensões na Serra do Oural,nas proximidades de Moinhos de Rei nafreguesia de Abadim. Segundo a justificaçãodada na época, o desaterro tinha comoprincipal objectivo, construir um aeródromomunicipal que teria como principal funçãoapoiar o combate a fogos florestais. Comose pode ler em bloguedoprofessor.blogs-

Aeródromo de Moinhos de Rei é,afinal, uma Pista para Cavalos

Afinal esta “coisa” já não é umAeródromo. Parece-se mais com umapista para cavalos!

as normas ambientais e que é umacompleta inutilidade. Durante vários anos,não consta que ali tivesse aterradoqualquer avião ou mesmo avioneta paracombater incêndios florestais. Lembramo-nos todos de uma iniciativa que a Câmaraapelidou de promoção turística que fez comque naquele espaço tivessem aterradonum único dia algumas dezenas deultraleves, para “almoçar”. Depois dessedia, o aproveitamento daquele espaçopara os fins a que primeiramente estavadestinado, transformou-se num vazio totale num completo falhanço político, cujoprincipal responsável é o Pre-sidente daCâmara, “mentor primeiro” daquela tristeinfraestrutura que consumiu muitosmilhares de euros ao erário público e queperdurará como um símbolo da falta deestratégia e de planeamento municipal. Asconse-quências são a degradação dapaisagem e para quem não acredita, omelhor é experimentar o impacto visual paraquem desce da Gandarela pela Auto-EstradaA7 em direcção às portagens do Arco e dáde “frosques” com aquele “elefante branco

municipal” na encosta da Serra do Oural.

Investimento efectuado nos milhões demetros cúbicos que foram retirados daSerra do Oural dariam para repavimentara Estrada Nacional 311 em direcção aSalto.

Onde deveriam aterrar aviões,pretende-se agora que surjam cavalosa galope para animar “a coisa” ejustificar a “aberração ambiental”produzida. Os muitos milhares de eurosinvestidos neste desaterro efectuadonas proximidades de Moinhos de Rei,numa das mais importantes zonasprotegidas de âmbito municipal, e comimpactos significativos do ponto de vistaambiental, dariam seguramente pararepavimentar a Estrada Nacional 311,que se encontra há vários anos emavançado estado de degradação e emmorte lenta, sem que, aparentemente,a Câmara de Cabeceiras, se pareçaimportar muito com o assunto. Comsorte, a inda sobrar ia d inheiro parapavimentar muitos caminhos agrícolasem Cabeceiras. Já agora, valia a penapensar nisto!

não pode disponibilizar aos funcionáriosordenados mais elevados”. Algunsfuncionários contactados pelo Jornal “O Basto”temem mesmo que depois desta notícia serpublicada, “possam ser obrigados a assinarum documento em que afirmam que a Mútuaé a melhor das associações para se trabalhare que estão contentes e satisfeitos com ovencimento que recebem mensalmentesendo o mesmo compatível com o trabalhoque produzem”.Onde é que já vimos este filme!

Cabeceiras de Basto

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20 de Junho de 2010 5

Quem é que andou a enganaros Cabeceirenses?

Na última edição do Jornal “O Basto”interrogámo-nos sobre a não aberturadaquilo que deveria ser a Unidade deInternamento de Cabeceiras de Basto,obra que aparentemente está pronta hávários meses, mas inexplicavelmente nãoabre à população. “O Basto” apurouagora que a Lei 101/2006 impede ainstalação de unidades de internamentoem Centros de Saúde. A ser assim,estaremos perante a eminência de maisuma obra que é feita com dinheirospúblicos, na ordem das centenas demilhares de euros, mas que na práticanão poderá abrir à população, com o fima que estava destinada, ou seja, ser umaUnidade de Internamento. Dado que, alei não prevê unidades de internamentoem centro de saúde, o actual serviço de

Lei 101/2006 não prevê instalação de unidades de internamento em Centros de Saúde…

Mas que grande Barracada!

Câmara de Cabeceiras pondera agora criar mais uma empresa municipal para gerir oscuidados de saúde no concelho e dar “utilidade” ao novo “elefante branco” acoplado aoCentro de SaúdeDepois de centenas de milhares de euros de investimento do Estado naquilo que deveria ser uma unidade de internamento, o edifício “acoplado”ao actual Centro de Saúde de Cabeceiras de Basto poderá tornar-se no mais novo “elefante branco” do concelho sem qualquer utilidade e nãocumprindo por impossibilidade legal os objectivos a que primeiramente estava destinado. Depois da “barracada” e de se concluir que não épossível instalar unidades de internamento em Centros de Saúde, pensa-se agora noutras alternativas, como avançar com mais uma novaEmpresa Municipal (que consumirá milhares de euros ao erário público em tempo de crise), para que seja a Câmara Municipal de Cabeceiras(sem qualquer vocação para o efeito), a gerir os cuidados de saúde no concelho. “O Basto” apurou, que está também no horizonte a possibilidadedessa empresa a criar, celebrar um protocolo com o Hospital do Alto Ave para que no edifício “acoplado” ao centro de Saúde, fique localizadauma extensão daquela unidade de saúde de Guimarães. Recordamos que o que foi prometido aos Cabeceirenses e que acabou por inviabilizara recuperação do Hospital Júlio Henriques, foi a construção da Unidade de Internamento de Cabeceiras de Basto, com um serviço de saúdepúblico e tendencialmente gratuito. Segundo informações que temos, a solução que está a ser pensada não é essa!

saúde em cabeceiras mantém-sesobrelotado com o actual centro desaúde existente, disponibilizando apenasconsulta de clínica geral e familiar e umpequeno serviço de urgência que poderáestar prestes a terminar com a novareforma dos cuidados primários desaúde.

Ao ter-se perdido o financiamentocomunitário que permitiria à SantaCasa da Misericórdia de Cabeceirasa recuperação do hospital JúlioHenriques, os cabeceirenses poderãoter sido enganados e estão a serprejudicados em relação a outrosconcelhos do país em termos decuidados de saúde, pois muitosdesses concelhos, alguns próximosde nós, como Póvoa de Lanhoso,Famalicão ou Ribeira de Penapossuem unidades de cuidados

continuados onde ao contrário deCabeceiras é possível realizarExames de diagnóstico, Cirurgias,

internamento agudo e de conva-lescença, serviço de fisioterapia,cardiologia, pneumologia etc).

Lei em vigor não prevê Unidades de Internamento em Centros de Saúde.Pergunta-se: Este Edifício foi construído para quê?

O que diz a Lei 101/2006!

Unidades de Internamento:

Unidade de convalescença (Não adaptada a Centro de Saúde)Unidades integradas num hospital de agudos ou noutras instituições para prestartratamento e supervisão clínica, continuada e intensiva, e para cuidados clínicosde reabilitação.Período de internamento: até 30 dias.

Unidade de média duração e reabilitação (Não adaptada a Centro de Saúde)Unidades para prestação de cuidados clínicos, de reabilitação e de apoiopsicossocial. Têm por finalidade a estabilização clínica, a avaliação e a reabilitaçãointegral da pessoa com perda transitória de autonomia potencialmente recuperável.Período de internamento: superior a 30 dias e inferior a 90 dias.

Unidade de longa duração e manutenção (Não adaptada a Centro de Saúde)Unidades de internamento de carácter temporário ou permanente para prestarapoio social e cuidados de saúde de manutenção a pessoas com doenças crónicas,com diferentes níveis de dependência e que não reúnam condições para seremcuidadas no domicílio.Período de internamento: superior a 90 dias.

Unidade de cuidados paliativos (Não adaptada a Centro de Saúde)Unidade preferencialmente localizada num hospital para acompanhamento,tratamento e supervisão clínica a doentes em situação clínica complexa e desofrimento, decorrentes de doença severa ou avançada, incurável e progressiva.Unidades de ambulatório (tratamento que dá ao doente a possibilidade de sedeslocar e dedicar-se às suas ocupações, ou seja, que não exige internamentonem hospitalização.) exemplo Centro de Saúde.

Unidade de dia e de promoção da autonomiaApoia pessoas com diversos níveis de dependência que não reúnam condiçõespara serem cuidadas no domicílio. Este tipo de unidade funciona oito horas pordia, no mínimo nos dias úteis.

Um grupo de seis alunos do 12º ano da Escola Profissional de Fermil, Celorico deBasto, deslocou-se a Bruxelas, de 7 a 9 de Junho, no âmbito de uma visita ao ParlamentoEuropeu. O programa da visita integrou uma reunião com os deputados socialistasportugueses, que prestaram informações acerca das grandes questões com que sedebate, actualmente, a União Europeia. Além de um passeio pela capital belga, os seisalunos da Escola Profissional de Fermil visitaram ainda a cidade de Brugges. A ideia darealização desta viagem partiu de uma conversa com Laurinda Soares, do Centro deInformação Europeia Jacques Delors, aquando da realização de uma palestra na EPF,CB,subordinada ao tema “Construção da União Europeia”, no âmbito da disciplina deEconomia. A EPF,CB tem uma ampla oferta de Cursos Profissionais (Nível III) ligadosàs áreas da qualidade alimentar, produção agrária, turismo, me-catrónica automóvel, electrónica e telecomunicações. Ali são, também, ministradosCursos de Educação e Formação (CEF, Nível II) e um Curso de Educação e Formaçãode Adultos (EFA). A escola conta, actualmente, com mais de 200 alunos que, no finalda sua formação, têm garantida a frequência de estágios profissionais, que decorrem,maioritariamente, em outros países da União Europeia.

Viagem a Bruxelas para conhecer melhor as grandesquestões da U.E.

Alunos da Escola Profissional deFermil visitam Parlamento Europeu

Escola Profíssional de Fermil

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6 20 de Junho de 2010

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“Na nossa última reportagem sobre o25 de Abril, ficou o testemunho,fundamentado, de que em Cabeceirasde Basto a democracia é participativa; de que esta participação é um facto. Não émiragem. Não é plano de intenções: é uma realidade activa, “no terreno”. Com a“prata da casa”, muito de bom e útil se pode e deve fazer. E Cabeceiras fá-lo.” in [Ecosde Basto]O conceito de “Democracia Participativa” implica a existência de mecanismos em que asociedade civil possa intervir directamente na administração pública. Mecanismos quepermitem que a decisão da sociedade civil se realize. Mecanismos em que a sociedadecivil possa fiscalizar a administração pública. Afirmar que a “Democracia Participativa” éuma “realidade activa” no concelho de Cabeceiras de Basto é, no mínimo, um abuso delinguagem. Em Cabeceiras de Basto, penso, que nunca existiu os mecanismos parapromover uma Democracia Participativa. Penso, que nunca houve um OrçamentoParticipativo (em que os cidadãos participassem na decisão soberana de aplicar osfundos públicos camarários) e muito menos um referendo local. A DemocraciaParticipativa passa, indiscutivelmente, pela participação da sociedade civil em definiras importantes decisões políticas com um grande impacto na sociedade e no seuambiente. Em Cabeceiras de Basto, daquilo que me lembro da sua história recente,não houve um apelo real da administração local para discutir e, muito menos, definirimportantes políticas concelhias com a sociedade cabeceirense. Um exemplo: noprocesso (que ainda decorre) para a construção de cinco grandes barragens na baciado Tâmega o executivo camarário apenas promoveu um debate parcial (convocandoapenas os representantes das concessionárias das barragens) e não apelou àsociedade civil para que definisse a política concelhia neste assunto. O executivocamarário deu o seu consentimento oficial à construção destas barragens e não ouviua sociedade cabeceirense. Neste assunto era prioritário a promoção de uma“Democracia Participativa”. A voz do cidadão era aquela que deveria definir a voz doconcelho. Não só neste assunto se esgota a necessidade da “Democracia Participativa”em Cabeceiras de Basto. Na economia local, na justiça social, na definição e gestão doespaço público, no associativismo etc. Em vários domínios da vida concelhia era, e é,imperativo a implementação de uma real democracia participativa. Um conjunto demecanismos que permitisse a qualquer cidadão, sem medo de consequências quenão as das sua acções, ter a oportunidade de fiscalizar e participar na administraçãopública. Implementem um “Orçamento Participativo”, informatizem todos os documentosrelativos à gestão camarária e coloquem-nos totalmente disponíveis, promovamsessões de esclarecimento de decisões políticas, promovam sessões em que o cidadãopossa participar e definir as opções políticas deste concelho, em suma, promovam aDemocracia. Só assim, todos poderemos escrever e falar numa Democracia Participativa“realmente activa” no concelho de Cabeceiras de Basto.

12 Junho 2010

Ouçam os

cidadãos

Publicada por Marco Gomes em www.remisso.blogspot.com

Por ocasião da minha deslocação aMontalegre, pude verificar o estadolastimável em que se encontra a EN 311,entre a vila de Refojos de Basto eLodeiro de Arque. Aliás, colega amigodoutras paragens, também me fezreferência ao estado da estrada. Umaestrada que devia ter sido devidamente reparada há alguns anos, mas que desde o fimdas respectiva obras sempre deu origem às mais variadas críticas e queixas. O pisoapresenta graves problemas. A sinalização é deficiente (salvaguardando é certo a suadestruição ao longo dos tempos...). Em muitos locais fazem falta rails de protecção. Asvaletas ou não existem ou estão ocultadas por lamas e vegetação.Enfim, uma estrada que devia ser estruturante, logo de elevada qualidade, mas quemais parece um caminho rural. Razão pela qual seria normal que se apurassemresponsabilidades. Porque estes resultados só podem decorrer de uma atitude deincompetência ou de má-fé. Uma ou outra sujeita a escrutínio e responsabilidades.Será que neste país não existem entidades que zelem pelo cumprimento dos contratos,pela verificação dos resultados que decorrem da aplicação de centenas ou milhões deeuros do erário público? É que quem ali passa todos os dias são vítimas diárias daincompetência e da irresponsabilidade, já que circulam numa via cheia de ratoeiras ede perigos. Por outro lado, ali foram gastos muitas centenas de milhar de euros e desseinvestimento não resulta o produto final com a qualidade que se exige. Torna-senecessário voltar a fazer tudo de novo (ou quase tudo). E donde virá a verba para duplicaro investimento, em época de crise? E tudo isto é mais contrastante quando nos extremosconcelhios da EN 311, em Montalegre e Fafe, a estrada continua com um perfil e estadode conservação muito satisfatórios.

Publicada por Mário Leite em www.bloguedoprofessor.blogspot.com

Aos proprietários, por não terem cedidoà tentação de demolir e optarem porrecuperar (ainda em fase deacabamentos) este emblemático edifíciode Arco de Baúlhe, carinhosamenteapelidado de “Ferro de Engomar”.

quinta-feira, 17 de Junho de 2010

EN 311

Publicada por Vitor Pimenta em www.malmaior.blogspot.com

sábado, 5 de Junho de 2010

Bem Haja

24 Maio 2010

Publicidade não declaradaNa última edição do quinzenário“Notícias de Basto” a imagem deJoaquim Mota e Silva, presidente daCâmara Municipal de Celorico deBasto, aparece em sete das onzepáginas (excluindo uma páginapublicitária) do referido jornal. Porém,não vi nenhuma etiqueta a classificarestas visões como publicidade.

Publicada por Marco Gomes em www.remisso.blogspot.com

No início do ano de 2008, Cabeceiras deBasto integrava o grupo dos primeirosmunicípios portugueses a iniciar o processode implementação de Equipas deIntervenção Permanente (EIP).Essas equipas, suportadas finan-ceiramente pela Autoridade Nacional deProtecção Civil e pelas Câmara Municipais,visam melhorar o serviço de Protecção Civil,dando profissionalismo e qualidade aoserviço prestado.Porém, Cabeceiras de Basto, estando navanguarda na criação destas equipas,assume, hoje, o papel inverso - é dos poucos concelhos que não possui estas equipas.Chegamos ao ponto em que, no distrito de Braga, haja concelhos com três equipas eque num dos concelhos com uma maior área florestal do distrito, estas equipascontinuam no papel.As desculpas “oficiais” afirmam que a causa deste adiamento prende-se por umarestrição nos critérios de admissão (idade do candidato tem de ser inferior a quarentaanos). É uma reclamação absurda e contraproducente.Absurda porque, conhecendo, como conheço o quadro activo dos bombeiroscabeceirenses, há, e no início do processo havia ainda mais, bombeiros formados, comexperiência e com idade suficiente para cumprir os requisitos.Contraproducente, porque devido a uma exigência absurda (aumento da idade máximapara a candidatura) temos o adiamento de uma protecção civil com mais qualidade,resultando, como é óbvio, num “não melhoramento” do serviço de protecção civil noconcelho de Cabeceiras de Basto e isso implica uma menor protecção aos cidadãoscabeceirenses. Como afirma, e bem, Fernando Moniz (governador civil de Braga) “ascâmaras têm a primeira e a última palavra” no processo de criação destas equipas.E, citando Fernando Moniz, se estas câmaras não implementam estas equipas é porque“(...)nem sempre as câmaras municipais consideraram a Protecção Civil uma questãoprioritária”. Mais uma vez, Fernando Moniz reforça a responsabilidade deste processoaos executivos camarários a afirmar que “(...)se houver vontade política dos presidentesde câmara, a situação resolve-se”.Pois bem, que haja responsabilidades políticas apuradas. Não há uma única razão,suficientemente válida, para que Cabeceiras de Basto, e outros concelhos em idênticasituação, não implemente estas Equipas de Intervenção Permanente. Basta deste circode minudências burocráticas e de interesses disfarçados.

26 Maio 2010

Equipas de Intervenção Permanente

(EIP)- Cabeceiras de Basto (II)

Publicada por Marco Gomes em www.remisso.blogspot.com

...Em Mondim de Basto, no distrito de VilaReal, a situação financeira do municípioe os cortes anunciados nastransferências do Estado central levarama autarquia a preparar um plano desaneamento financeiro, que aguardaaprovação do Tribunal de Contas. Omunicípio não quer admitir ninguém noquadro de funcionários até ao final de2010 e prevê reduzir os custos comenergia e com transportes. A mudança,diz o presidente da autarquia, passatambém por alterar as rotinas diárias dosfuncionários. “Por exemplo, há pequenasdeslocações aqui na vila que podem ser feitas a pé em vez de automóvel. E dos 89telemóveis que tínhamos distribuídos pelos funcionários vamos reduzir apenas para20”, exemplifica o autarca, Humberto Costa Cerqueira. Com um orçamento de 7,8 milhõesde euros, em que as transferências do Estado representam 72 por cento deste valor,Mondim de Basto está entre os municípios que mais vão sofrer com os cortesorçamentais.

Segunda-feira, Maio 31, 2010

Alguns sinais dos cortes ...

Publicada por Rui Miguel Borges em www.casadoeiro.blogspot.com

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20 de Junho de 2010 7

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8 20 de Junho de 2010

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“O Município de Mondim de Bastoapresentou no passado Domingo, 14de Junho, o serviço de disponibi-lização de bicicletas: “Beeclas”,pode ler-se numa nota de imprensaenviada pela autarquia à nossaredacção.As “Beeclas” estarão disponíveis apartir do próximo Sábado, na ZonaVerde, e podem ser solicitadas noedifício de apoio ao Minigolfe. Destaforma, prossegue o comunicado, “oMunicípio responde a um anseiodos turistas que nos visitam, talcomo diagnosticado pelo Posto deTurismo, ao mesmo tempo que,proporciona aos mondinenses apossibilidade de usufruir, de umaforma cómoda e acessível, a ummeio de transporte lúdico e amigodo ambiente”.Nos prospectos informativos do“Beeclas”, os utentes poderãoencontrar sugestões de percursosvariados, com diferentes temáticas eduração, facilitando a vida a todosaqueles que nos visitam.As “Beeclas” surgem assim, no âmbito de uma estratégia, que visa dotar o nossoMunicípio de uma oferta alargada de sugestões de visita, através da sinalização depercursos de bicicleta e pedestres. “Nesse sentido, a 20 de Junho, realiza-se opercurso inaugural da Levada de Piscaredo. Será a apresentação do PR2 deMondim, num percurso agora devidamente sinalizado, ao longo de uma obraque conjuga a importância patrimonial com a beleza natural de uma formasingular”, conclui o comunicado.

“Beeclas” de Mondimpretendem promoverturismo

“Beeclas” são atracção turística emMondim

A VIIIª Edição da Feira do Livrode Mondim de Basto animouesta vila entre os dias 9 e 13 deJunho.

Com um programa r ico ediversificado do ponto de vistacul tural , mereceu destaque oprograma do dia 12 de Junho, quefoi dedicado aos escritores locaise regionais e que contou com aapresentação do livro “O Diaboveio ao Enterro”, da autoria doDr. Pires Cabral e do l ivro depoemas “Intimidades - Estadosde Alma”, do autor mondinense,Nelson Teixeira da Silva.

Feira do Livro animouMondim de Basto

Feira do livro foi um sucesso

ARDCA assinala 30 anos de

vida com Passeio Todo

Terreno

No dia 01 de Junho, DiaMundial da Criança, anossa conterrânea e amigaFátima Marinho, esteve emdirecto no programa “Mundo das Mulheres”, daSIC Mulher, para apresentaro livro “À Procura de umLugar”. Falou-se deVicente, um menino comTrissomia 21, o prota-gonista, narrador fictício eilustrador desta históriacomovente de quemprocura e encontra naDiferença o seu lugar nomundo. Entretanto, nopassado dia 19 de Junho, aautora regressou à sua terrapara apresentar o seu novolivro, num evento integradona Feira do Livro deCabeceiras de Basto, quedecorreu no Centro Hípicode Vinha de Mouros. Doponto de vista profissional,a autora é Inspectora de Educação e acaba de estrear-se no mundo da literaturacom esta obra inovadora, apesar de já ter sido autora de um manual escolar para o1º ciclo do ensino básico. A Fátima foi também colaboradora do Jornal FórumCabeceirense e é assinante do Jornal “O Basto”, pelo que, é com grande satisfação,que lhe endereçamos os parabéns pelo êxito da sua obra, fazendo votos, no sentidode que publique novos projectos. Força Fátima!

O percurso deste passeio foi efectuado totalmente na serra da Cabreira especialmentena zona da freguesia de Abadim. Nesta iniciativa participaram 31 jipes que fizeram otransporte de 107 participantes, oriundos de Ribeira de Pena, Mondim de Basto,Celorico de Basto, Penafiel e Cabeceiras de Basto. Os principais objectivos destepasseio foram dar a conhecer os belos locais selvagens que a serra da cabreira tem,fomentar a pratica do Todo Terreno Turístico e especialmente o convívio entre osparticipantes comemorando assim os 30 anos de existência da ARDCA. Para finalizareste passeio realizou-se um jantar na Quinta da Devesa, no qual foram distribuídaslembranças a todos os participantes e também entregues recordações comemorativasdos 30 anos da Fundação desta Associação a todos os Sócios Fundadores.

Em comunicado enviado à nossa redacção, a ARDCA informa que promoveuo IV Passeio TT para jipes realizado no dia 22 de Maio, iniciativa que serviutambém para festejar os 30º Aniversario desta Associação de Abadim.

Abadim

Entrega de lembranças aos socios fundadores da ARDCA

No Dia Mundial da Criança…

Fátima Marinho foi à SIC

Mulher divulgar

o seu livro

Fátima Marinho

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Braga Tel 253 251 282O piloto cabeceirense de Motocross Ivo Fernandessagrou-se pela primeira vez, na sua carreira, CampeãoNacional de Mx2 Júnior. Em Vila Boa de Quires, o pilotoda MotoSucia, necessitava apenas do 11.º lugar parase sagrar campeão da modalidade. Mas como asconvicções do jovem de 16 anos são fortes e a vontadede ser Campeão invicto era grande, a vitória na 1.ªmanga marcou o desfecho do Campeonato Nacionalde Mx2 Júnior.“O objectivo foi cumprido, era ser Campeão.Estou muito feliz neste momento. Foi muito bompara mim, já andava com falta de títulos. Cumpriainda outro objectivo, o de ser campeão invicto.Venci todas as mangas e estou bastante contentecom o meu trabalho. Tenho de agradecer aosmeus patrocinadores por toda a ajuda, à minhafamília e todos os que me acompanham pelopaís fora e também à equipa de reportagem queme tem dado a projecção que desejo,” declara oCampeão Nacional, no fim das mangas em Vila Boade Quires.O piloto da Lazer Helmets consegue assim alcançaro lugar mais alto do pódio em todas as corridas desteCampeonato. Vencendo as oito mangas que

Motocross

Ivo Fernandes é CampeãoNacional invicto de Mx2 Júnior

Ivo Cabeceirense sagra-se Campeão Nacional de Motocross na categoria de Juniores

compunham a prova. Na aldeia rotativa de Vila Boa deQuires, Ivo foi mais uma vez implacável com aconcorrência vencendo ambas as mangas.

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(Refojos)

Nasceu a 18/03/1927Faleceu a 31/05/2010

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Nasceu a 06/07/1963Faleceu a 28/05/2010

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Antóniode Magalhães

(Baldosa - Refojos)

Nasceu a 28/01/1958Faleceu a 19/05/2010

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Armando Pereirade Andrade

(Refojos)

Nasceu a 27/10/1935Faleceu a 17/05/2010

A NOTÁRIA(Leonor da Conceição Moura)

O Basto – 20 de Junho de 2010 – Nº 66

� NECROLOGIA �

-------------------------CERTIFICADO------------------------------------Certifico que no dia quatro de Junho de dois mil e dez perante mim,Notária, Leonor da Conceição Moura, com cartório sito no Campo doQuinchoso, Refojos, Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma escriturade JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciada a folhas 22 do Livro 50-A, intervindocomo outorgante:----------------------------------------------------------------------------Maria das Dores Carvalho de Oliveira NI F 131 190 075, solteira,maior, natural da freguesia de Arco de Baúlhe, deste concelho, ondereside na Avenida Capitão Elísio de Azevedo.--------------------------------------Mais certifico que foi declarado:-----------------------------------------------------Que é dona e legítima possuidora, e com exclusão de outrem, doseguinte prédio, sito no lugar da Veiga, freguesia de Arco de Baúlhe,deste concelho:------------------------------------------------------------------------------Rústico - uma terra de cultivo com vinha e castanheiras com a áreade novecentos metros quadrados, a confrontar de norte sul e poentecom Tomé Leite da Silva e de nascente com Avelino Teixeira Leite,omisso na conservatória, e inscrito na matriz em nome de quem adquiriusob o artigo 263 com o valor patrimonial e atribuído de € 227,45.-----------Que, a justificante no ano de mil novecentos e setenta e dois, adquiriuverbalmente por doação de Carlos de Oliveira e, Camila Leite de Carvalho,residentes que foram no lugar da Quintã, da referida freguesia de Arcode Baúlhe, e já falecidos, o referido rústico, tendo entrado nessa data nàposse do mesmo, estando impossibilitada de suprir a referida aquisiçãonão titulada pelos meios normais, e registar na conservatória, em seunome, o mesmo prédio.--------------------------------------------------------------------Que, esse contrato verbal não teve a virtualidade jurídica de transmitiro domínio e propriedade de tal prédio, mas o certo é que por via dele, ajustificante passou a usufrui-lo, cultivando-o e limpando-o, por si ouintermédio de outrem, fazendo obras de beneficiação e pagando osrespectivos impostos e gozando todas utilidades por ele proporcionadas,com ânimo de quem exercita de direito próprio, de boa fé, por ignorarlesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, continua epublicamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição deninguém - e isto por lapso de tempo superior a vinte anos.--------------------Que, dadas as enunciadas características de tal posse, a justificanteadquiriu aquele prédio, por usucapião - título esse que, por natureza, nãoé susceptível de ser comprovado pelos meios normais.------------------------Está conforme o original.---------------------------------------------------------------Cabeceiras de Basto, quatro de Junho de dois mil e dez de dois mil e dez.-

Em 1823, apenas com 18 anos, partiu para o Brasil, namira de arranjar fortuna. Dedicou-se à vida mercantil, noRio de Janeiro, fundando com mais os sócios AntónioFerreira Amorim e José Maria do Amaral, uma sociedadecomercial sob a firma “Amorim & Companhia”, que emrápida e crescente prosperidade, durou até 1846,transformando-se depois em “Amaral & Basto, Lª”.No ano de 1850, após 27 anos de trabalho exaustivo e deuma série de empreendimentos felizes, regressou à Pátria,rico e venturoso, aportando em Lisboa a 16 de Julho.Em Agosto deste ano, fixou residência na cidade do Porto,após ter realizado o sonho máximo de todo mancebominhoto que, nessa época, embarcava para o Brasil, embusca da árvore das patacas.Comprou no Porto um Palacete – o dos Viscondes deBalsemão – na Praça Carlos Alberto, Palacete onde estevehospedado o Rei da Sardenha, na sua passagem poraquela cidade.Era, essa Casa, uma bela residência, com lindos jardinsque o Visconde não se poupou a despesas para restituiro antigo esplendor de tão aristocrático Solar.Ali viveu mais de 30 anos, na companhia de sua segundamulher Condessa da Trindade D. Josefa Rosa AmorimBasto, irmã da primeira mulher do Visconde, D.Escolástica Rosa de Amorim.Apesar da sua opulência e nada tendo que fazer, não erahomem que pudesse viver inactivo. Foi Vereador e depoisPresidente da Câmara Municipal do Porto, mas não gostou,

“Visconde e depoisConde da Trindade”Este ilustre cidadão era oriundo de Cabeceiras de Basto.Chamava-se José António de Sousa Basto, nasceu, nanossa Terra, em 19 de Março de 1805, filho de Joaquimde Oliveira e Sousa e de Teresa Maria de Sousa. O apelido“Basto” deve-se, certamente, à originalidade de quegrande parte dos emigrados, no Brasil, naturais deCabeceiras de Basto, acrescentavam ao nome queusavam ainda o apelido de “Basto”.

nem se entendeu bem, por esses sítios, peloque veio a recusar a reeleição que lhe foioferecida.O Visconde da Trindade tinha sempre abolsa aberta quando os organismos debenef icência lhe pediam protecção eauxílio.Seria, porém, a Venerável Ordem Terceirada Trindade, a instituição a que ele, delonge, mais de afeiçoou e à qual maisatenções e auxílios dispensaria até ao fimda sua vida.Ainda emigrante no Brasil, já se afirmavacomo benfeitor da Ordem da Trindade.Por unanimidade, fora feito prior efectivo desta Ordem,tudo devido à sua rasgada iniciat iva em prol daconstrução do Hospital da Trindade que veio a seefectivar e cuja inauguração teve lugar no dia 06 deJunho de 1852. A Rainha D. Maria II, em 1852, agraciou-o com o título de Visconde da Trindade e seria, depois,agraciado, em 1881, pelo Rei D. Luís, com título deConde da Trindade.Para além do foro de fidalgo da Casa Real, foram-lheainda concedidas inúmeras condecorações nacionais eestrangeiras, entre as quais, em 04 de Outubro de 1864,pelo Papa Pio IX – O Papa da Imaculada Conceição – asinsígnias de Comendador da Ordem Romana de S.Gregório Magno.Ele merecera todos estes reconhecimentos públicos,porque soubera remover todos os obstáculos,congregar inúmeras vontades e convencer osincrédulos quanto à construção, manutenção eadministração do Hospital, tendo por isso deixado oseu nome indissolúvel e merecidamente ligado aoarrojado empreendimento do Hospital da Trindade doPorto. Assim, o Hospital pôde abrir, vingar, desenvolver-se e prosperar até aos nossos dias. Ainda hoje oHospital da Ordem Terceira da Tr indade, é dosmelhores da cidade e na Secretaria desta Ordem,poder-se-á ver o retrato desse Benfeitor.

Escrevera, ao tempo, o Padre FranciscoJosé Patrício: - “Pela Ordem da Trindadeele fez tudo quanto a caridade pode inspirarde grande a um homem de elevada posiçãosocial e quanto a crença religiosa podesugerir de generoso a uma alma bemformada”.Para terminar, pois muito mais haveria paradizer, o Visconde ou Conde da Trindade fezparte da Comissão de Honra, para aelevação do nosso concelho a comarcajudicial, em 1875, juntamente com outraspersonagens ilustres da nossa Terra. Mamede Mendes

Visconde José Antóniode Sousa Basto

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12 20 de Junho de 2010

Telefone 253 625 644 - Telef.Fax. 253 662 661

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Manuelde Magalhaes

Nasceu a 03/01/1920Faleceu a 31/05/2010

AgradecimentoAgradecimentoAgradecimentoAgradecimentoAgradecimentoFunerária Carvalho

Todos os serviços fúnebres estiveram a cargo da

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(Arosa - Cavez)

Nasceu a 20/02/1927Faleceu a 27/05/2010

AntónioDelgado

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D. Maria Leitede Magalhães

(Cavez)

Nasceu a 16/06/1925Faleceu a 18/05/2010

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(Chacim - Refojos)

Nasceu a 26/05/1964Faleceu a 21/05/2010

Armando PereiraBarroncas da Costa

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(Vila Nune)

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(Moimenta - Cavez)

Nasceu a 13/04/1920Faleceu a 28/05/2010

António da SilvaMota Bastos

* Comércio de Pneus Novos e Reconstruídos

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D. Rosa AlvesPereira

(Boadela - Pereira)

Nasceu a 11/12/1929Faleceu a 17/05/2010

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(Pedraça)

Nasceu a 08/05/1959Faleceu a 12/05/2010

Bernardino Teixeira deAndrade

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Bem aventurados os maus, os odientos e osvingativos porque deles será o Reino dos Infernos.José, homem que chegou longe na vida, era chefe defamília e usava bons fatos. Nas suas viagens aprendeu,com um amigo italiano, que o último botão do casaconunca se aperta. Um dia entrou em casa e declarouque não sabia nada sobre os boatos que o acusavamde querer prejudicar Manuela, uma moradora do prédio,que todas as sextas-feiras insultava José. E quandoas reuniões do condomínio investigaram a altercaçãoentre os dois, José afirmou que o queriam prejudicar.No quarto aniversário do seu casamento, antes dacerimónia da renovação dos votos, também garantiuque as contas da família estavam em ordem. Mesesdepois, com a segunda aliança no dedo, entrou emcasa e disse que não estavam assim tão bem e queera preciso gastar menos água e tirar os carregadoresdos telemóveis das fichas – os bancos que financiavama família tinham aumentado os juros. Também disseque não iria recorrer aos mealheiros dos filhos.Bastaram poucas semanas para que mudasse deopinião e a sua prole, contrariada aceitou partir osporquinhos, em nome da família, a partir de Julho. José,homem de princípios fortes, não pediu desculpa. O

“Aldrabices”“José, homem que chegou longe na vida, erachefe de família e usava bons fatos. Nas suasviagens aprendeu, com um amigo italiano, que oúltimo botão do casaco nunca se aperta. Um diaentrou em casa e declarou que não sabia nadasobre os boatos que o acusavam de quererprejudicar Manuela, uma moradora do prédio, quetodas as sextas-feiras insultava José”

ambiente em casa era cada vez pior, mas ele continuoua falar portugalês. Mas José assegurou que no dinheiropara as férias não se tocava. Dias mais tarde, a famíliafoi informada de que percebera mal (todos uns palermas)e que era para partir os porquinhos já em Junho, incluindoo que continha o pé-de-meia para as férias na Quarteira.Um dos filhos perguntou: “Pai, quantos meses tem umsemestre?” José respondeu: “Sete, meu filho.”Moral da história: José tem sempre razão.

P.S. – Carlos Drummond de Andrade:“E agora, José?A festa acabouA luz apagouO povo sumiuA noite esfriouE Agora, José?E agora, você?

Como no quadro de David, os portugueses estão àespera que José beba a taça do veneno até o fim… Alexandre Vaz

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20 de Junho de 2010 13

Os textos de Opinião reproduzidos são exclusivamente da responsabilidade dos seus autores, não vinculando o Jornal “ O Basto”.

Paulo Pinto*(Professor)

Somos gregos

O QUE OS OLHOS MORTAISNÃO ENXERGAM

Albino Antunes*

*Colaborador

*Colaborador

(CAPÍTULO LXIII)

As minhas Memórias de Cabeceiras!

José LucianoGonçalves Basto*

(Bombarral)

Advogado Madeirense, no Barreiro,não esquece Cabeceiras de Basto

*Colaborador

Neste capítulo vou falarsobre radiações electro-magnéticas, radiações queem muitos casos não sãodetectadas pelos aparelhos

usados actualmente.Certas radiações são emitidas por materiaisinertes, por exemplo, máquinas de café em que opote é constituído por certos materiais de ferrofundido, panelas em ferro fundido, fogões a lenhacom certo tipo de ferro fundido a nu, emitem ondasnum raio bilateral e direccional igual à área damassa vezes oito, mais ou menos conforme o tipode material empregado.Os transformadores da luz eléctrica normais quevemos nas povoações emitem ondas num raiode treze a quinze metros, uma panela de ferrofundido banhada a alumínio não emitem qualqueronda, mas se lhe sair a capa de alumínio passaa emitir ondas que vão alterar alimentação eperturbar as pessoas que permaneçam muitotempo próximos dela.Quantas vezes metemos em nossa casa certosartigos que em vez de nos dar conforto vãoroendo a nossa energia e acabamos por andardesequilibrados sem sabermos a origem detanto mau estar.Uma peça acessória de um fogão de lenha, feitade um material que desconheço, indicada nafigura que se segue, emite do lado A) e A1) cercade trezentos e trinta e seis centímetros para cadalado e do lado B) e B1) cento e quatrocentímetros. Uma peça pequena de 42 cm decomprimento por 13 cm de largura e 0,5 cm deespessura, emite um campo rectangularelectromagnético de cerca de 14 m2.Esta peça faz parte de um fogão a lenha que eutenho na cozinha, mas foi retirada por causa da

Notável coincidência esta, a de termos de hámuito associado os Gregos a sarilhos. Queeu saiba, expressões como «nous nousvoyons grecs» em francês ou «we are feelinggreek» em inglês nada significam naquelesidiomas, mas nós os Portugueses «vemo-nos gregos» quando estamos enrascados.E estamos. Andam por aí governantes eresponsáveis políticos a afiançar que«Portugal não é a Grécia», para «acalmar os

mercados» e impedir que o euro entre em colapso. Talvez a Grécia,à laia de desculpas por nos ter «roubado» o título no Euro 2004, nostenha salvo de piores males, quando mostrou o que acontece auma economia endividada, com défices crónicos das contaspúblicas, Estado pesado e ineficiente, elevada corrupção e evasãofiscal, políticos incompetentes ou frouxos (ou pior).Mas nós também somos gregos. Queremos ter os padrões de vidados países mais ricos, mas temos falta de civismo, pouca instrução,cunhas, burocracia, justiça lenta, chico-espertismo, mauplaneamento, desperdício. Falta-nos petróleo e já não temos colóniaspara nos sustentar os vícios. Restam-nos alguns consolos: aindatemos euros (poucos) no bolso, doze estrelinhas nas matrículas, egestores, futebolistas e treinadores dos mais bem pagos da Europa.Portugal e a Grécia talvez não estejam no mesmo barco, mas onosso barco é igual ao deles. Se escaparmos às tempestadesmais violentas – o que não está garantido -, poderá ser porque osGregos nos tenham dado, sem querer, mais uma lição.Entretanto, penamos e sujeitamo-nos à expiação dos nossos erros.Todos percebemos que os recursos não são infinitos e que a crise égrave. Já não se pode é aceitar que o Estado se assanhe a sacardinheiro aos cidadãos por todos os meios, não poupando sequer osmais pobres, e simultaneamente não procure de facto reestruturaros seus serviços e ser selectivo nos gastos. Retirando benefíciosaos cidadãos (nos apoios sociais, na saúde, na educação, etc.) ecobrando cada vez mais (em impostos, portagens…), para não mexernos mecanismos e nas clientelas, o Estado está a alienar as pessoase a comprar tensões sociais. E pode ser que – se o desempregocontinuar a subir, se o nível de vida se degradar muito, se Portugal foreliminado cedo do Mundial…. – um dia destes tenhamos o cortejo degreves, confrontos, desespero e violência que ainda há pouco pôsAtenas a ferro e fogo. Então, sim, ver-nos-emos mesmo gregos. Epoderemos ter, como teve a Grécia, os nossos parceiros europeus aassobiar para o lado e a sugerir que vendamos uma ou duas ilhaspara escapar à bancarrota. Pode ser que não.

emissão de radiações electromagnéticasnegativas que causavam mau estar a quem semantivesse na área de influência.As fontes de radiações electromagnéticas sãovastas, simplesmente nem todas as pessoaslhes são sensíveis a curto prazo. Desde oselectrodomésticos, e não eléctricos, até a umapequena planta de interior, pode haveremissões de radiação electromagnética oumesmo alérgica, dependendo da sensibilidadedo sujeito.Tudo isto acontece porque estamos num mundodual e tudo tem as duas faces, a do bem e a domal. Tenho já dezenas de casos em que aspessoas julgavam que tinham uma doençaincurável não diagnosticada e muitas transitadaspara o foro psicológico, quando afinal tinham emcasa ondas electromagnéticas produzidas porartigos ou subterrâneas.Quando as pessoas se sentem mal e odiagnóstico médico é negativo alguma coisa há.Procure outros meios, mas tenha cuidado comos trapalhões/burlões.No próximo capítulo vou falar da era da liberdadecom a face da era da treta.

É uma figura em destaqueno Barreiro, na áreaespecífica da advocacia eque não vai há muito tempoque me visitou noBombarral, aquando da suadeslocação ao Tribunal

Judicial da Comarca de Caldas da Rainha, emserviço forense.Trata-se do nosso amigo de infância, DoutorFernando Jorge Fagundes, que tem o seudomicílio na Avenida Alfredo da Silva, 83-3ºesquerdo, na cidade do Barreiro e com escritóriona Rua Doutor Manuel Pacheco Nobre, 70-1ºesquerdo, também no Barreiro.Não deixa de ser curioso, que um amigo nosso,mais concretamente Bento do Ó, natural deSetúbal, residente numa zona da vila doBombarral, que está de luto, por lhe ter falecido aesposa, me informou no Estádio Municipal doBombarral, que tinha almoçado no Barreiro, comalguém que me conhecia, quando ele era aindamuito jovem, em Cabeceiras de Basto. E ao focaro nome de Fernando Jorge Fagundes, fiqueideveras sensibilizado, pelo abraço que me enviou.Contudo, mais satisfeito fiquei, quando nopassado dia 14 de Maio (não foi milagre do PapaBento XVI, por se encontrar naquele dia emFátima), que o telefone tocou e escutei a vozpausada do Fernando Fagundes, a confirmar oabraço de sincera amizade, destinado a este ZéMinhoto. Está desolado, por ter deixado dereceber o Fórum Cabeceirense, já extinto, mas

que ia consultar a Internet para saber pormenoresrelativamente ao jornal «O Basto», para reavernotícias da sua antiga terra adoptiva, Cabeceirasde Basto.Lembro-me, perfeitamente, do seu pai DárioNemo Fagundes, trabalhar na Repartição deFinanças de Cabeceiras de Basto; recordo-mede sua mãe bordar a Bandeira do Colégio de SãoMiguel de Refojos e de Fernando JorgeFagundes frequentar a Escola Primária e de tersido íntimo amigo de Valdemar Jorge QueirósGomes, filho do Abilinho do Campo do Seco,como era conhecido nas terras fecundas deCabeceiras de Basto.Observa-se, que os pais do Fernando Fagundesjá não pertencem ao número dos vivos e que sãotodos oriundos da cidade de Ponta do Sol (Ilhada Madeira), formada pelas Freguesias deCanhas, Madalena do Mar e Ponta do Sol, naqual predomina o topónimo Vereda, em quasetoda a sua área geográfica e que significacaminho estreito, atalho, carreiro, rumo, direcçãoe modo de vida.Eu lhe retribuo o abraço fraterno que me enviou,bem como o telefonema, fazendo votossinceros, que a juventude dos seus 72 anos deidade, se prolongue por muitos mais, comsaúde da boa. Escreveu o imortal escritorFernando Pessoa: “os amigos sinceros, sãoaqueles que, mesmo separados por distâncias,não esquecem os que partilharam amizade emépocas já passadas”.

A) A1)

B)

B1)

A obra de remodelação interior de uma antiga loja desactivada nocentro da vila de Refojos, foi referenciada em duas revistas deespecialidade de arquitectura. Nas antigas instalações de uma loja deelectrodomésticos, no centro da Praça da República em Refojos deBasto, sita, actualmente, o gabinete do jovem arquitecto Miguel Sousa.Este gabinete apresenta um interior remodelado, condicionadoespacialmente por um tecto em degraus –resquício do antigoarmazém – com linhas modernas e arrojadas. Prima por umalocalização privilegiada em fronte ao Mosteiro de São Miguel deRefojos e central na Praça da República. No seu interior, estápresente uma “maquete”, em corte, da igreja de São Miguel deRefojos. Uma obra resultante de um trabalho académico que MiguelSousa preserva e destaca no seu gabinete. O arquitecto afirma que“o gabinete é, então, uma folha, branca, que surge sob a formacurva dentro das condicionantes. (...) Apoderando-se e criando opróprio espaço”. Este espaço criado e executado em 2007, destaca-se dos envolventes edifícios, por possuir um interior esteticamenteatractivo, moderno e, ao mesmo tempo, congruente com oscircundantes edifícios de linhas arquitectónicas seculares.Este trabalho valeu a Miguel Sousa duas referências em revistasespecializadas em arquitectura, nomeadamente as revistas“Arquitectura 21“ e “Mais Arquitectura”.

Gabinete cabeceirensereferenciado em duasrevistas de arquitectura

Gabinete de arquitectura situado na Praça da República

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ALERTA

Nome: O Basto | Registado no Instituto da Comunicação Social com o n.º 124655 | Nº de Depósito Legal: 293509/09 | Propriedade: adbasto-Associação de DesenvolvimentoTécnico- Profissional das Terras de Basto | NIF: 506 749 509 | Conselho de Administração: Celestino Vaz, Ilídio dos Santos, Fernando Meireles, José Manuel Marques, GasparMiranda Teixeira e Manuel António| Director:Gonçalo de Meirelles | Director-Adjunto: Albino Antunes| Sub-Director e Editor: Marco Gomes | Colaboradores: Sérgio Mota,Carlos Sousa, Helder Vaz, José Marinho, Luís Meireles, Júlio Pires, Joaquim Teixeira, Augusto Costa, Manuel Gonçalves, Francisco Pires, Fernando Felix, António Basto, MiguelCoelho, Artur Coelho.| Paginação: João André Teixeira | Sede do Editor, Redacção e Publicidade: Largo Barjona de Freitas s/n - Refojos, 4860-909 Cabeceiras de Basto |Contactos: Telef./Fax: 253 662 071; Telemóvel:96 5738864/ 96 9597829 | e-mail: [email protected] | Assinatura Anual: 15,00 Euros (Continente e ilhas) 20,00 Euros (Estrangeiro)| Impressão: CIC-CORAZE, Oliveira de Azeméis, Telefone: 256 661 460, Fax: 256 673 861, e-mail: [email protected] | Tiragem: 3500 xemplares.

Ilídio Santos*

Opinião

20 de Junho de 2010

Traição

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Por acaso, só por acaso…, no momento em que no País seouvem tímidas vozes e insuspeitas organizações clamando umanova revisão do código do trabalho e da lei da segurança social,aparece um solícito comissário europeu a fazer o papel de umvulgar incompetente, incumbido de tratar de assuntos sérios.Não sei qual o papel deste eurocrata, sei que para falar do quefala tem que conhecer as realidades específicas de cada estadomembro, senão teremos que intuir que este comissário está ao

serviço de interesses que não nos interessam.Cheira-me a combinação de bastidores, isto porque, após negociações pacíficasem função dos interesses comuns em causa, acontecidas entre o PS e o PSD,partidos afamados por serem o arco da governação deste País empobrecido, é jáindisfarçável, que se ensaia nova investida e que o PSD faz neste momento o papelde lebre. O PS dará o tiro fatal.Não me surpreende o ar pretensamente angélico, de tonalidade angustiada e quesofre de arrependimento, daí o pedido de desculpas do presidente do PSD, deixando-nos de coração partido…, por ter de dar a mão àqueles malandros socialistas.Este estado compulsivo de permanente falta de memória desta gente que nos governadesde há 35 anos, faz-nos temer o pior dos cenários para o nosso futuro colectivo.Há dias, ouvi o presidente do PSD, insurgir-se, naquele habitual faz de conta, contrauma notícia que anuncia para 2011 o fim das deduções à colecta em sede de IRS,nomeadamente, porque, afirmou, tal medida não consta do acordo.Entendo perfeitamente a posição do presidente do PSD, logo não a discuto, tantomais que, o castigo que me cabe, suporto-o por obrigação e nunca por ter sidoenganado. Curiosamente, não o vejo preocupado com a sonegação de direitos atodos quantos tendo pagos os seus impostos ao longo de uma vida de trabalho,sentem a indiferença daqueles felizardos que nunca experimentaram o desemprego,naturalmente porque isto consta do acordo.Se repararem, quem nos fala de produtividade, de alteração às regras de protecçãosocial, de flexibilidade das leis laborais, de trabalho solidário para quem recebe o RSI(rendimento de inserção social), são aqueles que estão bem de vida, viveram e vivempermanentemente à custa da produção desses madraços improdutivos que gostamde viver acima das suas possibilidades reais. Fala-se quando convém, entenda-se,quando o poder não sobra para nós, dos gastos e inutilidade dos governadores civis,da proliferação de institutos públicos, dos conselhos de administração com um númeroinfindável de nomeações políticas, da obscena acumulação de pensões de reforma,porém, abocado o poder, há clientela a mais e lugares a menos, para os nossos epara os cúmplices cessantes. FICA TUDO NA MESMA.No contexto dessa paródia que é a concertação social, assistimos frequentementeao acto mágico de transformar um chapéu de três bicos, personificado pelo secretáriogeral da UGT, no interlocutor preferencial do movimento sindical, ostracizando oúnico movimento sindical CGTP que vai justificando, apesar de tudo e a contragostodos poderes do sistema , a preferência da maioria dos trabalhadores sindicalizados.O barco está a fundar-se e a maioria dos portugueses viaja fechado no porão.

Os políticos de carreira “temem” os do mesmo ofício.Cada um ambiciona alcançar lugar mais alto empurrando decima os companheiros da hierarquia seus correligionários.Sabem-no todos e, por isso, respira-se entre eles aquelaamizade útil toda ela especial. Ora, afastar com expulsãocolegas de facção não convém que os atira para terrenodesconhecido; o melhor, sempre possível, é dar aos ditos

“nossos” um lugarzinho; acalma as ambições mais altas, compra solidariedade emantêm-nos debaixo de olho, todavia, é sempre desses que estão perto, porfalha no preço certo, que vem a “traição”.Este convívio inter pares perfeitamente suis generis inspirou-me um breve einquietante conto fantástico: Aqui vai.Culminava o dia. O político saciado da volúpia do poder saiu ufano à rua do seualto lugar, saiu anónimo (julgara ele). Sentiu de súbito vibrar-se-lhe uma violentador nas costas – fora apunhalado – o político voltou-se para o homem que oapunhalara, examinou-o (teve tempo) e deu conta que era um seu igual, da suafacção, todavia não era dos que tinha por perto e, morrendo, disse:- Porque me matas? Nunca te dei nada.

Em crise - Quando chegam os ventos de uma crise, seja elaqual for, os mais desprotegidos são aqueles que mais sofrem.Sempre assim foi e é natural que assim seja.É assim com as pessoas, como o é com as organizações e ospaíses. Quando nos Estados Unidos da América começaram asurgir os primeiros problemas financeiros, a Europa começou atemer o pior. Como habitualmente…A crise instalou-se na Europa. Era suposto que os países mais

pequenos e mais susceptíveis da abertura dos mercados tomassem de imediatomedidas para anteciparem os seus efeitos devastadores.Mas não. A Grécia, a Espanha e Portugal continuaram alegremente a resvalar no planoinclinado de um défice galopante, de um endividamento desmesurado, de umconsumismo injustificado. Em vez de falarem verdade aos seus cidadãos, de assumiremum estado de emergência, em vez de pensarem em poupar, de tomar medidas decontenção, os governos destes países continuaram a alhear-se da realidade. Em poucosmeses, estes países viram disparar o desemprego e um conjunto de restrições que osmercados impuseram, mesmo a quem sempre os negou.Diz o ditado que quem não tem dinheiro não tem vícios.Ora, nós, portugueses, passámos os últimos quinze anos a gastar o que nãotínhamos, a gastar por conta, a aumentar a dívida externa.Agora, não temos quem nos empreste, ou melhor para nos emprestarem temos depagar muito mais caro. Neste caso, como se costuma dizer, sai mais cara a salsaque o peixe.Assim sendo, ficamos com a mão no ar, mas deixou de aí cair nem que seja umapequena esmola. É certo que a crise é um fenómeno global. Todos os países sãoatingidos. Só que uns mais do que outros. Como sempre, os mais pobres e carecidossão os mais atingidos. São os que mais devem, são os que mais gastam, são osque mais sofrem. E muitos de nós portugueses sofrem mesmo muito!

Acabou a época - Terminou a época desportiva. Os clubes de futebol danossa terra tiveram uma época pouco favorável. O Atlético Cabeceirense arrastou-se,durante toda a época, acumulando derrotas e dezenas de golos sofridos. O Desportivodo Arco ainda almejou a subida de divisão, mas claudicou nas últimas jornadas.Alvite, Cavez e S. Nicolau fizeram campeonato modesto, mas dentro daquilo que são,também, as suas expectativas. O que não se compreende é o que se passa com oAtlético Cabeceirense. Mesmo sendo apoiado financeiramente pela Câmara Municipal,apresenta dificuldades financeiras e viu-se obrigado a jogar com jogadores da casa,nomeadamente juniores. Parece estarem a colher os frutos de uma política desportivaque teve outras cambiantes ao longo dos últimos anos.A Contacto, em futsal, depois de fazer uma primeira volta de luxo e terem asseguradoa manutenção, que era o objectivo, desleixou-se e perdeu muitos pontos.Aprende-se a jogar e a ganhar, mas também se aprende a perder…

O emprego é algo central no actual sistema social. Oemprego é, e infelizmente, o único meio que promove o bem-estar. A falta dele, impõe-nos a sua necessidade. Posto isto,o processo de promoção, criação e manutenção do empregoé algo central na política de gestão de qualquer organização.Mas não é o que acontece. O objectivo primordial da actuale decadente economia é o acúmulo e multiplicação de

riqueza, a todo o custo. Como consequência, os principais administradoreseconómicos preterem o conceito do que a economia deve promover o bem-estar,ou seja, uma aceitável qualidade de vida, para os cidadãos. Invés desta utilizara riqueza proveniente da promoção do emprego para promover mais e melhoremprego o dogma é o contrario. Sacrificam o emprego em prol do acúmulo emultiplicação de riqueza. A economia actual é injusta e deixou de ter como objectivoo bem-estar das pessoas. Está a tornar-se na sua antítese. Não promove o empregoe, consequentemente, o bem-estar. Promove, sim, métodos rebuscados deproduzir riqueza sem que o objectivo seja o bem-estar comum. Convém reflectir,no tempo em que o emprego escasseia, quais as causas e as consequênciasdesta economia (algo criado pelo homem) que tão devotamente é idolatrada einteresseiramente defendida pelos principais políticos e administradoreseconómicos. É hora de mudar, mudar de mentalidade e perguntar o que deve serperguntado: há alternativa? Provavelmente, mas terá que passar pelo bem-estarcomum e algo está penosamente claro: esta economia está em caminho contrário.

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Estamos a viver uma era de grande instabilidade e volatilidade. O que é hojeextremamente importante, amanhã deixa de o ser, passando-se rapidamentepara outras prioridades. E este raciocínio é válido tanto nas empresas einstituições, como na própria sociedade onde a sucessão de políticas vaidecorrendo ao sabor dos partidos políticos e dos seus protagonistas.Ora esta mudança contínua implica uma grande flexibilidade de todos, obrigandoa alterações sistemáticas na nossa forma de ver e actuar. Temos que mostrarcapacidade para rapidamente mudar o curso de acção e pensar estrategicamentenoutras problemáticas, entretanto consideradas mais pertinentes.No entanto, para que as pessoas acreditem no impacto positivo da mudança, éfundamental uma condição: a confiança.São muitos os estudos científicos que demonstram que, nas equipas onde aconfiança nos líderes é maior, os níveis de stress são menores, evidenciando oselementos da equipa uma maior satisfação com o trabalho e a vida em geral.Mas para gerar confiança é necessário que o líder seja entendido enquanto modeloa seguir, inspirando todos a comportarem-se de acordo com os seus padrões eatitudes. Ser entendido enquanto modelo inspirador requer, contudo, autenticidade.Tal como já demonstrado cientificamente, as pessoas desejam seguir modelosautênticos – reveladores de honestidade, integridade e, mais importante ainda,que praticam aquilo que defendem e apregoam.Transpondo para a nossa realidade actual, enfrentamos uma crise de confiançaem diversos domínios. Para que possamos superar os obstáculos e crescer, osnossos líderes devem procurar restaurar a confiança. Para tal as estratégias devitimização ou de contra-ataque não têm sido apontadas como as mais eficazes.A melhor estratégia para conquistar a confiança passa, sem dúvida, pelaautenticidade.

“(…)enfrentamos uma crise de confiança em diversosdomínios. Para que possamos superar os obstáculos ecrescer, os nossos líderes devem procurar restaurar aconfiança. Para tal as estratégias de vitimização oude contra-ataque não têm sido apontadas como asmais eficazes. A melhor estratégia para conquistar aconfiança passa, sem dúvida, pela autenticidade”

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