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D18 | Valor | Quinta-feira, 28 de agosto de 2008

EU &L i v ro s

Enxerto

Jornal Valor Econômico - CAD D - EU - 28/8/2008 (21:27) - Página 18- Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW

Fonte: Livraria Cultura, Saraiva, Siciliano e Submarino.Elaboração: Valor Data * Entre 16/08/08 e 25/08/08Obs: Preços sugeridos pelas editoras

Mais vendidos*Livros de economia e negócios

10º

“O Monge e o Executivo”James C. Hunter, GMT,R$ 19,90

“Casais Inteligentes EnriquecemJuntos” Gustavo Cerbasi, Gente,R$ 30,00

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B i b l i ot e c aPOLÍTICA ECONÔMICA

Keynes explica, coma sabedoria de sempreA crise de crédito americana afundou a autoconfiança triunfalista da ideologia neoliberale a suposta auto-suficiência do mercado. Por Luiz Sérgio Guimarães, de São Paulo

AP

Keynes: “Os Estados nacionais ainda são os mais eficientes garantidores dos interesses das sociedades”

“Economia do Desenvolvimento -Teoria e Políticas Keynesianas”João Sicsú e Carlos Vidotto, org.Campus/Elsevier. 280 págs. R$ 59

O cerco movido pelo governoamericano aos especuladores quese aproveitam da desregulação pa-trocinada pela ideologia neolibe-ral para aumentar seus lucros eprovocar o caos na economia fezressurgir com redivivo vigor asidéias-força do pensamento keyne-siano — sobretudo, a de que a “eco-nomia de mercado” produz, na au-sência do Estado, todo tipo de arti-ficialismo antidesenvolvimento.No Brasil, a hegemonia neoliberalimplantada em 1994 não calou umgrupo de economistas, a maioriados quais pós-keynesiana, habitua-do em nadar contra a corrente. Eque continua defendendo seuspontos de vista em livros sempremuito densos e polêmicos. Para de-sespero dos “skinheads” mercadis-tas, eles não desistem.

Além de não desistirem, assumi-ram — para espanto dos defenso-res da mão que, embora se imagi-ne invisível, sempre deixa impres-sões profundas nos cofres públicos— o centro do debate depois que setornou evidente a necessidade derefrear os ideólogos especializa-dos em promover a perpétua alter-nância entre bolhas de euforia ecrises de pânico. Estão em evidên-cia também por que, silenciosa-mente, os “desenvolvimentistas” jáempolgam o governo Lula.

Desde o título, o livro que estásendo lançado pela editora Cam-pus-Elsevier tem a audácia de ser,sem aspas, desenvolvimentista ekeynesiano. “Economia do Desen-volvimento - Teoria e Políticas Key-nesianas” reúne a nata dos pensa-dores que ousam discordar do“mercado” e que provêm das me-lhores escolas de economia. Todoseles foram reunidos no semináriointernacional “Políticas Econômi-cas para o Financiamento do De-senvolvimento: Setenta Anos daTeoria Geral”, realizado no Rio deJaneiro em outubro de 2006.

Uma política econômica nãopode ser considerada keynesianase não respeitar a idéia-força quefoi constante ao longo da vidaprofissional de John Maynard Key-nes. Se as prioridades podem termudado ao longo da vida desseeconomista inglês que nasceu nomesmo ano (1883) em que mor-reu Karl Marx — trafegando da es-tabilidade de preços para a defesado pleno emprego — nada é maiskeynesiano que a preservação dapossibilidade de intervenção doEstado para a regulação da econo-mia. Keynes, em sua essência, de-fende, portanto, o oposto da eco-nomia de mercado — aquela da“mão invisível” nos cofres públi-cos. Patriota, sem ser nem isolacio-nista nem xenófobo, o lorde inglêspercebia, no dizer do professorFernando Cardim de Carvalho, doIE-UFRJ, que “os Estados nacionaisainda são os mais eficientes garan-tidores dos interesses das socieda-des que representam”. Neste mo-mento em que se agudiza o debatesobre os limites éticos, morais e le-gais da globalização financeira, oprincípio keynesiano da soberaniae autonomia dos Estados nacio-nais tem lugar de honra.

A crise de crédito americanaafundou a autoconfiança triunfa-lista da ideologia neoliberal de seconsiderar o último bastião do ra-cionalismo científico, herdeira daverdade final e absoluta. De acor-do com a crença ora em decadên-cia, era equivocada a idéia de que ocapitalismo, por mostrar falhassistêmicas que tendem a gerar pe-riodicamente bruscas contrações eauges, precisava da presença per-manente do Estado como repre-sentante de uma racionalidade delongo prazo. O livro trata de desfa-zer este e outros equívocos, como asugestão de que a poupança exter-

na é indispensável para forjar ascondições necessárias para o de-s e nv o l v i m e n t o.

Muito pelo contrário. Os profes-sores da FGV-SP Luiz Carlos Bres-ser-Pereira e Paulo Gala, na abertu-ra da segunda parte do livro, desti-nada a discutir a importância deKeynes para as economias em de-senvolvimento, mostram os male-fícios decorrentes da implantaçãode políticas de crescimento, esco-radas na ortodoxia convencional,dependentes da poupança exter-na. A partir dessa escolha, o paísenfrentará o problema da insufi-ciência de demanda derivada dafalta de existência de estímulosadequados aos investimentos vol-tados para a exportação, por quesua moeda tenderá a se tornar so-breapreciada. O trabalho mostraque não se deve subestimar a im-portância da taxa de câmbio. Eladefine não apenas exportações eimportações e, portanto, a pou-pança externa, mas também os sa-lários, ordenados reais e lucros e,desta forma, o consumo e a pou-pança interna. Em última instân-cia, o nível da taxa de câmbio defi-ne também o investimento. O arti-go demonstra a necessidade depolíticas que dêem ênfase à de-manda agregada e à busca de umataxa de câmbio competitiva capazde garantir o caráter sustentadodessa demanda.

Em outro artigo, o professorJoão Paulo de Almeida Maga-lhães, do Corecon-RJ, rechaça aidéia neoliberal segundo a qualcabe ao “mercado”, e não à pou-pança interna, o papel central naspolíticas de eliminação do atrasoeconômico. Ao discutir o sistemade metas de inflação, o economis-ta Roberto Frenkel, da Universi-dade de Buenos Aires e do Cedes,conclui que a taxa de crescimentode um país ou o seu nível de ativi-dade não podem estar subordi-nados a uma política monetáriacujo único propósito é o de perse-guir uma meta de inflação. Tal po-lítica estará equivocada se instru-mentalizar a taxa de juros sem le-var em conta a heterogeneidade,as mudanças estruturais e a seg-mentação da economia.

As metas inflacionárias não cos-tumam, no Brasil, caminhar sepa-radas dos juros explosivos, docâmbio apreciado e dos movimen-tos especulativos suscitados poreles. O professor da FCE-UFRGS

Fernando Ferrari Filho, ao analisar,a partir dos postulados keynesia-nos, as propostas de câmbio admi-nistrado e controle de capitais pa-ra países emergentes, mostra que,em face da criação de um cassinofinanceiro global, os governos de-vem forjar as condições para a ado-ção de políticas econômicas autô-nomas. A definição de “cassino”não é de Ferrari, mas de Keynes. Nasua “Teoria Geral”, o lorde inglêsescreve que “quando o desenvolvi-mento das atividades de um paístorna-se o subproduto das ativida-des de um cassino, o trabalho pro-vavelmente será malfeito”. Comonão há uma cooperação monetá-ria internacional que organize aeconomia mundial, os governosdevem adotar mecanismos de ge-renciamento da taxa de câmbiopara assegurar os objetivos da po-lítica econômica. Também devemimplementar controles de capitaisde maneira a preservar a autono-mia da política econômica, em es-pecial da monetária.

Antes que os neoliberais se le-vantem furibundos contra um su-posto “radicalismo esquerdista”das propostas, enfatiza-se que asduas — regime cambial adminis-trado e controle de capitais — nãosão um fim em si mesmo, masmeios para se atingir a prosperi-dade econômica, o pleno empre-go e uma distribuição de rendamais eqüitativa entre indivíduos eentre países. O preconceito contraaspectos da politica cambial key-nesiana freqüentemente se alicer-ça em frase do próprio Keynes, ex-traída dos escritos preparatórios àConferência de Bretton Woods.Escreveu o economista: “Eu com-partilho da visão de que o contro-le de movimentos de capital, tan-to para dentro quanto para fora,deve ser um traço permanente dosistema do pós-guerra”.

Os professores do IE-UnicampDaniela Magalhães Prates e Mar-cos Antonio Macedo Cintra acre-ditam que Keynes apoiaria hojeuma política econômica baseadaem controles de capitais e num re-gime de flutuação “suja”. Isso con-tribuiria para atenuar os efeitosdeletérios da assimetria monetá-ria em termos de perda de auto-nomia de política econômica evulnerabilidade externa. Ou seja,Keynes apoiaria hoje uma estraté-gia bem distinta da implementa-da no Brasil nos últimos anos.

Na abertura da terceira partedo livro, destinada a discutirKeynes e a economia brasileira,o professor da UFRJ e atual dire-tor de Estudos Macroeconômi-cos do Ipea João Sicsú enfatizaque uma estratégia de desenvol-vimento não é um plano de ga-binete. Em regimes democráti-cos com economias de mercado,os planos de gabinete possuemchances quase nulas de ser bem-sucedidos. “Uma estratégia dedesenvolvimento deve ser cons-truída em parceria com a socie-dade e deve emular o seu imagi-nário, deve se tornar um sonhoda grande maioria da popula-ção”, diz Sicsú. Para abrir o cami-nho para o desenvolvimento, aspolíticas macroeconômicas de-vem se servir de uma taxa de ju-ros baixa o suficiente para esti-mular o investimento produtivo,para desestimular o investimen-to financeiro gerador de desem-prego, para reduzir o custo decarregamento das reservas inter-nacionais e para não atrair capi-tais especulativos de curto pra-zo. Devem se servir de uma taxade câmbio desvalorizada e com-petitiva, para viabilizar a expor-tação de produtos manufatura-dos, e que forneça proteção na-tural contra ataques especulati-vos (pois um câmbio jádesvalorizado tem menor chan-ce de ser ainda mais desvaloriza-do). E de uma política fiscal ca-paz de estabelecer um sistematributário progressivo e comuma carga compatível com asnecessidades de financiamentodo Estado de bem-estar social.

Pela visão pós-keynesiana daeconomia brasileira, é uma in-sensatez delegar ao “mercado”,sempre instável, a tarefa de criaruma demanda agregada consis-tente com o pleno emprego. “Asuperação do viés de baixo cres-cimento da economia brasileirapassa pela adoção de políticasque criem condições para a re-dução da taxa de juros domésti-ca, pela flexibilização da políticafiscal e ainda por mecanismosque permitam ao governo inter-ferir na trajetória da taxa decâmbio”, recomenda o professorda FCE-UERJ Luiz Fernando dePaula. A economia precisa de es-tabilidade, justamente aquiloque é o oposto oferecido pelosprofetas da “mão invisível”.

“O Executivo Global”J. Frank Brown. Trad. de RaulRubenich. Ed. Artmed.136 págs. R$ 36

O autor, reitor do Insead(originalmente, InstitutEuropéen d’Administration desAffaires), oferece, como diz osubtítulo, “conselhos práticospara o sucesso em um mercadotranscultural”. O livro é feito detrês partes: “Pensamentos sobreliderança”, “Técnicas e práticasdos líderes transculturais” e “Osmarcos dos líderestransculturais”, aqui incluídasobservações úteis para sealcançar o equilíbrio entre avida pessoal e a profissional.

“Usina de Inovações”Valter Pieracciani. Ed. Canal Certo.226 págs. R$ 39

A inovação deve ser arma decompetição de uso constante,idéia-chave entre valores quedêem fundamentação àestratégia geral da empresa. Acriação de condiçõesestimulantes no ambiente detrabalho, a motivação paraatitudes pessoais afirmativas, aidentificação de projetos queinovem, a definição de equipespara desenvolver esses projetosaté sua implementaçãoconstituem as bases paragarantir a eficácia de esforçosinovadores continuados.

“Por que Algumas PessoasFazem Sucesso e Outras Não”Carol S. Dweck. Trad. de S. Suarte.Ed. Fontanar. 254 págs. R$ 34,90

Fatores sociais, biológicos epsicológicos influenciam dediferentes modos as atitudes decada individuo. Determinam-seassim, também, os tipos de“código” mental, que, se for dotipo “construtivo”, levará apessoa a procurar seuaperfeiçoamento constante. Aidentificação desse códigopossibilita, se for o caso, que seajustem comportamentos emqualquer estágio da vida,indo-se ao encontro doaprimoramento pessoal.

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