OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

10
1

Transcript of OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

Page 1: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

1

Page 2: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

2

Introdução Teórica …………………………………………………………………………… 3, 4

Objectivo do Trabalho Prático ……………………………………………………………… 5

Material Específico ………………………………………………………………………………. 5

Procedimento ………………………………………………………………………………………. 6

Conclusões/Resultados ……………………………………………………………… 6, 7, 8, 9

Crítica ………………………………………………………………………………………………… 10

Bibliografia ………………………………………………………………………………………… 10

Page 3: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

3

Introdução Teórica

Um bolbo é um caule subterrâneo de algumas plantas, com a extremidade inferior

deprimida em forma de disco, de onde podem nascer os órgãos aéreos. Está coberto de folhas,

sendo as mais externas carnosas e contendo reservas nutritivas. O bolbo chama-se tunicado

quando estas folhas formam envolturas completas, como na cebola.

Um bolbo verdadeiro consiste de um caule e folhas adaptadas ao armazenamento. O

caule é basal e comprimido com forma achatada e cónica, denominada prato. As folhas são

modificadas e preenchidas com substâncias de reserva. As folhas são justapostas em camadas,

umas sobre as outras, e as folhas mais externas ficam secas e castanhas, formando uma

camada à volta do bolbo.

Em botânica, chamam-se escamas fundamentalmente a folhas modificadas. As

escamas correspondem a folhas, geralmente subterrâneas, que armazenam substâncias

nutritivas e protegem os brotos. Podem ter consistência carnuda, membranosa, coriácea,

escariosa ou lenhosa.

1- Caule

2- Raiz

adventícia

3- Escama

foliácea

carnosa

4- Escama

foliácea

protectora

5- Botão floral

6- Novas folhas

1

2 3

4

5

6

Page 4: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

4

A epiderme é um grupo de células que se dispõem numa única camada, nas folhas,

flores, raízes e caule das plantas. Forma uma fronteira entre a planta e o ambiente externo. A

epiderme desempenha diversas funções, protege contra a perda de água, regula a troca de

gases, segrega compostos metabólicos e, especialmente nas raízes, absorve água e minerais. A

epiderme da maioria das folhas mostra uma anatomia dorso-ventral: a página superior e a

inferior têm uma construção diferente que pode executar diferentes funções. Os caules

lenhosos e outras estruturas caulinares produzem uma cobertura secundária denominada

periderme, que substitui a epiderme como cobertura protectora.

A epiderme é constituída, geralmente, por apenas uma camada de células, entre as

quais não se observam espaços intercelulares. Quando a epiderme possui mais de uma

camada celular é denominada de multiseriada.

Page 5: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

5

1. Objectivo do Trabalho Prático

Estudar a constituição e funcionamento do microscópio óptico.

Realização de preparações temporárias* e utilização da objectiva de imersão*.

*Preparações temporárias: Designa-se por preparação temporária aquela em que o meio de montagem é um meio líquido

onde o material biológico se encontra imerso numa substância que não o altere ou danifique.

*Objectiva de imersão: Para a utilizar, é necessário colocar uma gota de óleo de imersão entre esta e a preparação. Este

óleo, por ter um índice de refracção semelhante ao do vidro, evita o desvio do feixe luminoso para fora da objectiva.

2. Material Específico

Microscópio óptico binocular

Esguicho (água)

Tesoura

Bisturi

Pinça

Lâmina

Lamela

Corante - Vermelho neutro

Corante - Solução de Lugol

Corante - Azul de metileno

Bolbo de Allium cepa (cebola)

Page 6: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

6

3. Procedimento

Destacar uma pequena porção da epiderme interna duma escama do bolbo de Allium

cepa e fazer uma preparação temporária deste material usando como meio de

montagem o vermelho neutro (colocar a amostra de cebola durante 5 minutos no

vermelho neutro, depois deixar em água durante outros 5 minutos). Fazer o esquema

com legenda.

Destacar uma pequena porção da epiderme interna duma escama do bolbo de Allium

cepa e fazer uma preparação temporária deste material usando como meio de

montagem o azul de metileno (colocar a amostra de cebola durante 5 minutos no azul

de metileno, depois deixar em água durante outros 5 minutos). Fazer o esquema com

legenda.

Destacar uma pequena porção da epiderme interna duma escama do bolbo de Allium

cepa e fazer uma preparação temporária deste material usando como meio de

montagem a solução de Lugol (colocar a amostra de cebola durante 5 minutos na

solução de Lugol, depois deixar em água durante outros 5 minutos). Fazer o esquema

com legenda.

4. Conclusões/Resultados

A coloração é uma técnica importante em microscopia, pois permite evidenciar

estruturas celulares pouco perceptíveis. Isto torna-se viável visto que determinados

constituintes celulares tendem a absorver certos corantes enquanto que outros não têm

essa capacidade. Assim sendo, nesta actividade experimental utilizou-se a solução de

vermelho neutro, a solução de azul metileno e soluto de Lugol.

Page 7: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

7

Vermelho neutro

O vermelho neutro é um corante que, usado em baixa concentração, penetra na

célula sem a matar; assim, enquanto a célula se mantiver viva, o citoplasma e os organitos

permanecem incolores, introduzindo-se o corante no vacúolo, corando-o de vermelho.

1 -Núcleo

2

2

2

2 - Citoplasma

3

3

3

3 – Membrana celular

Ampliação: 10x4=40x Ampliação: 10x10=100x

Ampliação: 10x40=400x

Page 8: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

8

Azul metileno

O azul metileno é um corante básico que actua preferencialmente sobre o núcleo,

corando-o de azul.

1

1

1

1 -Núcleo

2 - Citoplasma

3 – Membrana celular

2

2

2

3

3

3

Ampliação: 10x40=400x

Ampliação: 10x4=40x Ampliação: 10x10=100x

Page 9: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

9

Soluto de Lugol

O soluto de Lugol, esse, por sua vez, evidencia a membrana celular.

1 -Núcleo

2 - Citoplasma

3 – Membrana celular

1

1

1

2

2

2

3

3

3

Ampliação: 10x40=400x

Ampliação: 10x10=100x Ampliação: 10x4=40x

Page 10: OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA DE CÉLULAS DA EPIDERME DO BOLBO DA CEBOLA -ALLIUM CEPA-

10

5. Crítica

Apesar da utilização do corante vermelho neutro, foi-nos difícil observar vacúolos

nestas células.

6. Bibliografia

CÍRCULO DE LEITORES, LDA – Moderna Enciclopédia Universal: Tomo VII. Sine loco [S. 1.],

Lexicoteca, 1987.

CÍRCULO DE LEITORES, LDA – Moderna Enciclopédia Universal: Tomo III. Sine loco [S. 1.],

Lexicoteca, 1987.

CÍRCULO DE LEITORES, LDA – Moderna Enciclopédia Universal: Tomo XII. Sine loco [S. 1.],

Lexicoteca, 1987.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio_%C3%B3ptico

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vermelho_neutro

http://pt.wikipedia.org/wiki/Azul_de_metileno#Biologia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Solu%C3%A7%C3%A3o_de_Lugol

http://fq.no.sapo.pt/download/Observacao_de_celulas_da_epiderme_do_bolbo_da_cebola.p

df

http://biologiageologiaaprenderciencia.blogspot.pt/2012/03/atividade-pratica-celula-da-

epiderme-da.html