ODONTOFOBIA: A APREENSÃO PELO TRATAMENTO … · interferindo nos cuidados regulares com a saúde...
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Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
ODONTOFOBIA: A APREENSÃO PELO TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO, UMA AVALIAÇÃO DA POPULAÇÃO DE
GETÚLIO VARGAS-RS BOENO, Mikely¹
KERWALD, Cristiano¹
KISSEL, Tatiana Euladia¹
STEIN, Cauane Bruna¹
BORGHETTI, Vanessa I.²
DELLANI, Marcos Paulo²
RECHE, Marcio Eduardo Assi²
MELLO, Márcia Regina de²
PRESSI, Heloisa²
ZAIONS, Ana Paula Demarco Resende Esmelindro²
¹ Discentes do Curso de Odontologia, Nível 3 2017/1- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
² Docentes do Curso de Odontologia, Nível 3 2017/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
RESUMO: A saúde em geral é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, já a saúde mental é o
equilíbrio emocional entre o patrimônio interno e as evidências externas. Dentro disso encaixa-se a crise do pânico
que é caracterizada como um período de ansiedade ou intenso medo, acompanhado de sintomas somáticos e
psíquicos. Ressaltando nesta pesquisa a relação da Síndrome do pânico com o âmbito odontológico na qual o medo
e ansiedade dificultam os procedimentos a serem realizados pelo cirurgião-dentista pois uma pessoa que apresenta
o Transtorno do pânico tem uma grande morbidade e prejuízo na qualidade de vida. O objetivo deste trabalho foi
analisar, e conhecer a doença psíquica chamada de Síndrome do pânico relacionando-a com a área odontológica
do município de Getúlio Vargas/RS através de questionário aplicado na população. Como resultado denotou-se
que a minoria dos entrevistados possuem medo e ansiedade diante dos tratamentos odontológicos sendo que
entrevistou-se 2,31% da população para a obtenção dos dados.
Palavras-chave: Dentista. Saúde. Síndrome do Pânico. Odontologia.
ABSTRACT: Health in general is a state of complete physical, mental and social well-being, since mental health
is the emotional balance between internal patrimony and external evidences. Within this fits the panic crisis that
is characterized as a period of anxiety or intense fear, accompanied by somatic and psychic symptoms. In this
research, we highlight the relationship between panic disorder and the dental environment in which fear and
anxiety make it difficult for the dentist to perform procedures because a person presenting Panic Disorder has a
great morbidity and impairment in quality of life. The objective of this study was to analyze and to know the
psychic disease called Panic Syndrome related to the dental area of the city of Getúlio Vargas / RS through a
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questionnaire applied in the population. As a result, it was noted that the minority of the interviewees are fearful
and anxious about dental treatments, and a 2.31% of the population was interviewed to obtain the data.
Keywords:Dentist. Health. Panic Syndrome. Dentistry.
1 INTRODUÇÃO
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a saúde como “um estado de completo
bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de enfermidades”. Para a OMS, possuir
o melhor estado de saúde é um direito fundamental do ser humano, sem quaisquer distinções
de raça, religião ou classe social (OMS, 2016).
Cada país constrói sua estrutura de saúde com a finalidade de garantir meios adequados
para que a necessidade de assistência aos cidadãos seja atendida. Essas estruturas são o sistema
de saúde, que tem como objetivo o acesso aos bens e serviços existentes para manutenção e
recuperação da saúde dos indivíduos (ELIAS, 2011).
O Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil tem como princípios a universalidade,
integralidade de assistência, preservação da autonomia, igualdade, direito a informação,
divulgação, utilização da epidemiologia, participação, descentralização político-administrativo,
integração em nível executivo, conjugação dos recursos, capacidade de resolução e organização
da lei 8080. Para que assim todo cidadão brasileiro tenha o direito a tratamentos e assistências
necessárias gratuitas (BRASIL, 1989).
A saúde mental é o equilíbrio emocional entre o patrimônio interno e as evidências
externas, com a capacidade de administrar a própria vida. A crise do pânico é caracterizada
como um período de ansiedade ou intenso medo, acompanhado de sintomas somáticos e
psíquicos (SILVA & BUENO, 2013).
O lado psíquico da saúde teve um aumento significativo, seja por inquietudes, pressa,
ansiedade, incertezas, indagações perante os fatos da vida, principalmente da vida econômica,
trepidação, desgaste constante de energias mentais, etc. Sendo que tais particularidades levam
o indivíduo ao cansaço e a sofrimentos psicossomáticos (ALBINO, 2010).
Segundo Patel & Gamboa (2012) a incidência dos transtornos mentais nas pessoas afeta
a saúde em vários aspectos sociais do indivíduo, como na saúde bucal, nutrição inadequada, e
diminuição das atividades físicas. A saúde bucal faz parte integral da saúde geral, afetando
diversos aspectos pessoais, sociais e psicológicos, agravando ainda mais o quadro clínico.
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Para Marques (2015), apesar dos avanços tecnológicos na odontologia o pânico continua
interferindo nos cuidados regulares da higiene bucal, além de dificultar os cuidados
odontológicos necessários. Por isso os pacientes evitam consultas periodicamente, procurando
o dentista somente em caso de dor intensa.
A ansiedade mostra-se como condição inerente ao ser humano, considerada normal no
processo do desenvolvimento e da adaptação do homem ao meio em que vive, porém para
algumas pessoas a ansiedade vai além do normal podendo ser diagnosticada como síndrome do
pânico.
“O ataque de pânico caracteriza-se por um período distinto de intenso medo ou
desconforto, acompanhado de pelo menos quatro a treze sintomas somáticos ou
cognitivos, como: palpitações ou ritmo cardíaco acelerado, sudorese, tremores ou
abalos, sensações de falta de ar ou sufocamento, dor ou desconforto torácico, náusea
ou desconforto abdominal, sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio,
desrealização ou despersonalização, medo de perder o controle ou enlouquecer, medo
de morrer, parestesias e calafrios ou ondas de calor (MAHL & PEROZZO, 2010).”
A Assembleia Nacional de Especialidades Odontológicas, realizada pelo Conselho
Federal de Odontologia, conceituou os PNEs (Pacientes com necessidades especiais) como
aquelas pessoas que tem alguma doença ou situação clínica que necessitem um atendimento
odontológico diferenciado. A partir deste conceito o Cirurgião dentista consegue ter um exame
clínico capacitado para prestar uma odontologia de alta qualidade cercada dos cuidados
necessários a cada situação específica visando um tratamento direcionado ao paciente
(CAMPOS et al., 2009).
Na odontologia moderna, a ansiedade e o medo continuam sendo comuns em crianças
e adultos. Além de constituir numa significante barreira para a atenção odontológica e
interferindo nos cuidados regulares com a saúde bucal a síndrome do pânico possui grande
relevância na odontologia (GÓES, et al.,2010).
O transtorno do pânico (TP) está associado a uma importante morbidade e prejuízo na
qualidade de vida do paciente, sendo caracterizada pela presença de ataques súbitos de
ansiedade, recorrentes e acompanhados de sintomas afetivos e físicos. Afeta aproximadamente
3,5% da população ao longo da vida e de complexa identificação (CARMO, et al., 2010). Por
isso questiona-se como o profissional deve agir diante de um paciente com síndrome do pânico,
levando em conta a necessidade de um atendimento diferenciado.
Ao analisar as condições da síndrome do pânico em relação à odontologia é possível
notar que o cirurgião dentista deve estabelecer critérios para o atendimento odontológico, com
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base em anamnese, entendimento do historio familiar e clinico do indivíduo, buscando conhecer
as sintomatologias presentes no paciente.
O presente trabalho teve como objetivo analisar, e conhecer a doença psíquica chamada
de Síndrome do pânico relacionando-a com a área odontológica do município de Getúlio
Vargas/RS conforme a situação da população entrevistada do município.
2 DESENVOLVIMENTO
A saúde significa muito mais que ausência de doença, proporciona uma melhor
qualidade de vida e bem-estar, propondo uma vida pessoal e social satisfatória, adotando
práticas saudáveis de higiene, prevenção de doenças, cuidados médicos e dentais, para oferecer
assistência direta aos pacientes (MASSOLA & CALDERARI, 2011).
O direito à saúde, protegido pela Constituição Federal, pelos tratados de direito
internacionais e leis infraconstitucionais é de todos e dever do Estado. A maneira como se dá
essa proteção é objeto de diversos debates em âmbito jurídico, em razão de que a tutela dos
direitos fundamentais prestacionais na área da saúde deve contemplar a todas as pessoas sem
qualquer distinção. O próprio artigo 196 da Constituição Federal do Brasil dispõe que o Estado
deve não apenas garantir ações voltadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde, mas
também adotar políticas públicas que aumentem a qualidade de vida da população e visem à
redução dos riscos de doenças e outros agravos (BRASIL, 2015).
Com as inovações constitucionais pós 1988, houve a necessidade de que fossem
implantadas as diretrizes básicas para a promoção da saúde pelos entes da federação. Nesse
sentido houve a promulgação da Lei nº. 8.080/90, conhecida como a Lei Orgânica de Saúde e
a Lei n º. 8.142/90, que complementou a primeira. Leis no qual regulamentaram o Sistema
Único de Saúde (SUS), definindo objetivos, princípios e recursos financeiros que deveriam ser
repassados da União para os Estados e Municípios (BRASIL, 1990).
A saúde mental está inteiramente ligada à saúde geral. E por isso é indispensável saber
que as demandas da saúde são vistas nas queixas relatadas pelos pacientes que procuram os
serviços de saúde, especialmente na Atenção Básica. A atual política de saúde mental brasileira
é resultado da mobilização de usuários, familiares e trabalhadores da Saúde iniciada na década
de 1980 com o objetivo de mudar a realidade dos manicômios onde viviam mais de 100 mil
pessoas com transtornos mentais (BRASIL, 2013).
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O Transtorno do Pânico é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
constando da Classificação Internacional de Doenças (CID 10), na classe dos Transtornos
Mentais. E aparece no DSM IV-R (Diagnostic and Statistical of Mental Disorders, 4rd Edition
Revised) da Associação Americana de Psiquiatria (CARVALHO, 2011).
Segundo Locatelli (2010), o Transtorno de Pânico é uma entidade clínica. Seus sintomas
foram descritos pela primeira vez por Freud sendo classificada pelo mesmo, como neurose
ansiosa. O quadro foi agrupado sob o título de “neurose de ansiedade” até 1980, ou seja, é uma
doença crônica e comum, associada com considerável morbidade e custo social.
O TP (transtorno do pânico) inicia tipicamente na fase final da adolescência ou início
da idade adulta, podendo-se manifestar na infância. O início é raro após os 45 anos de idade.
Parentes em primeiro grau de indivíduos portadores de TP apresentam uma chance de quatro a
sete vezes maior de desenvolver o transtorno. A etiologia do TP é provavelmente multifatorial,
incluindo fatores genéticos, biológicos, cognitivos comportamentais e psicossociais que
contribuem para o aparecimento de sintomas de ansiedade, muitas vezes durante a infância, e
com manifestações variáveis durante o ciclo vital (CARMO, et al., 2010).
Para Serson (2016), insônia, falta ou excesso de apetite, nervosismo, medos,
esquecimentos, indecisões insistentes, culpas, assuntos repetitivos, falta de ar, crises de pânico,
tonturas, pensamentos angustiantes, são todos os sintomas físicos e mentais que indicam o
transtorno de pânico, ansiedade ou depressão, mal que atinge cada vez mais a sociedade
contemporânea.
“Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação
Americana de Psiquiatria (APA, 2000), o transtorno de pânico (TP) se caracteriza por
ataques de ansiedade agudos, frequentes e recorrentes que resultam em
comportamentos fóbicos e inadequados. O TP começa a se constituir a partir do
momento em que o indivíduo ansioso começa a associar erroneamente as sensações
corporais com algo ameaçador. A partir de uma situação de estresse ou experiência
traumática, uma cognição distorcida em relação a essas sensações se estabelece e
passa a ser o padrão de funcionamento vigente no indivíduo. Mesmo em uma situação
segura se a mente interpretar como insegura, o corpo reagirá como uma mensagem de
perigo produzindo sintomas (KING, et al., 2012).”
Segundo Marazziti et al., (2012), geralmente as crises de pânico acontecem entre 10 a
15 minutos, mas também podem ser em curtos períodos entre 5 minutos ou longos de 30
minutos havendo até intervenção médica. Podem aumentar como diminuir, por um período de
horas, além da intensidade e dos sintomas específicos variarem ao longo da crise.
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“Além do sofrimento psíquico e do prejuízo funcional vivenciados pelos pacientes
com TP, ele está associado a uma série de outros desfechos que, empiricamente,
justificam seu tratamento como um problema de saúde pública. Pacientes com TP têm
maiores taxas de absenteísmo e menor produtividade no trabalho; maiores taxas de
utilização dos serviços de saúde, procedimentos e testes laboratoriais; um risco
aumentado, independente das comorbidades, de ideação de suicídio e de tentativas de
suicídio; e, em mulheres pós menopáusicas, parece estar relacionado à morbidade e
mortalidade cardiovasculares” (SALUN, et al., 2009).
A qualidade de vida mostra-se marcantemente influenciada pela quantidade de
satisfação ou insatisfação bucal. As apreensões dos indivíduos relacionam-se basicamente ao
conforto, a função e à estética. Quando esses fatores não atendem as expectativas do paciente,
respostas psicossociais, como ansiedade, insegurança e redução da autoestima e introversão
podem ocorrer, além disso as pessoas afirmam perceber a importância da saúde bucal para a
qualidade de vida sob uma variedade de formas nos domínios físicos, social e psicológico
(PEREIRA,2010).
A primeira fase do desenvolvimento do ser humano é a oral, sendo na boca o local onde
a criança se comunica e sobrevive. Por esse motivo qualquer ato realizado no interior da
cavidade oral pode ser interpretado como uma ameaça ao próprio equilíbrio. Na idade adulta os
medos se transformam em ansiedade e acarretam um aumento na pressão sanguínea e suor frio,
além de provocar desconforto e impedimento na pontualidade em consultas de rotina
(MODAFFORE, 2009).
A maioria das pessoas procuram tratamentos odontológicos por dores ou desconfortos
na cavidade bucal. O sistema público de saúde brasileiro, ao longo de muitos anos teve
assistência à saúde bucal voltada na reabilitação de morbidades da cárie, e por várias gerações
brasileiros sofreram com a extração dentária. A concepção negativa dos tratamentos bucais é
proveniente de um passado de tortura, dor e sofrimento, com isso os profissionais dentistas
estão associados a causar dor (BULGARELLLI, et al., 2012).
Cabe aos profissionais o desafio de perceber e intervir sobre as questões mentais dos
pacientes, porém não exige necessariamente um trabalho para além daquele já demandado aos
profissionais de Saúde. Trata-se, sobretudo, de que estes profissionais incorporem ou
aprimorem competências de cuidado em saúde mental na sua prática diária, de tal modo que
suas intervenções sejam capazes de considerar a subjetividade, a singularidade e a visão de
mundo do usuário no processo de cuidado integral à saúde (BRASIL, 2013).
A odontologia contribui de forma extraordinária e inquestionável para o avanço
científico-tecnológico, com significativo impacto na saúde humana e mental. Houve conquistas,
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tanto na inovação de equipamentos como também nas ações terapêuticas aplicadas a esta área
(BORAKS, 2011).
A submissão a tratamento odontológico relatado por muitos pacientes é uma condição
geradora de estresse e de ansiedade. Além dos fatores aversivos inerentes ao tratamento,
incluindo equipamentos e instrumentos. É possível que a impressão de ter parte do corpo físico
invadido leve o paciente a originar uma probabilidade de fuga ao tratamento (POSSOBON, et
al., 2007).
Quando uma pessoa vai ao consultório odontológico o primeiro contato é o psicológico,
tal modo que isto influencia significativamente o estado de stress, insegurança, medo,
ansiedade, confiança ou qualquer outro estado emocional que acontece sobre a pessoa ao visitar
o cirurgião dentista. Por isso hoje a odontologia está dentro de um campo multidisciplinar,
interagindo com outros profissionais das áreas da saúde mental, psicológica (IZA, 2014).
A dor, o medo, o estresse e a ansiedade são fatores que influenciam de forma negativa
o atendimento odontológico. A dor é uma experiência emocional e sensorial desagradável
associada a um dano potencial ou real que ao produzir uma reação psicológica mais complexa,
e que leva o indivíduo a concentrar a atenção apenas sobre o órgão dolorido, diminuindo seu
interesse sobre todo o resto (BRANDÃO, 2011).
O medo pode ser relacionado a possível falta de autocontrole no momento que usuários
do serviço imaginam-se passando novamente por experiências de sofrimento e dor. Chamado
na atualidade de Odontofobia, o medo dos tratamentos odontológicos tem sua origem nas
ciências psicossociais e comportamentais. Essa associação por ser um dos motivos que levam
o distanciamento das pessoas aos serviços bucais. Estudos sobre acesso a esses serviços indicam
o medo como motivo de não procurar tratamentos odontológicos (OLIVEIRA,2007).
O cirurgião-dentista que se dispõe a tratar da saúde bucal deve manter-se atualizado no
que se refere à aplicação de uma variedade de estratégias que auxiliem seus pacientes a lidarem
com diferentes demandas do tratamento odontológico. Antes e durante o tratamento, o
profissional deve estar apto a identificar os principais indicadores do desenvolvimento da
criança, analisando os comportamentos apresentados durante a exposição ao ambiente de
cuidados odontológicos (SILVA et al., 2008).
O próprio consultório odontológico pode ser considerado um local potencialmente
ansiogênico, no qual um indivíduo, com dor e em estado de vulnerabilidade a situações de
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agressão física e mental requer atendimento por um profissional que, preferencialmente, saiba
lidar com os transtornos de ansiedade e comportamento (POSSOBON, et al., 2007)
Silva (2012), diz que a sala de espera pode interferir com o paciente, pois ele concebe
expectativas e interioriza incertezas sobre o que o espera. O barulho, o cheiro característico do
consultório, podem ser estímulos que potenciam altos valores de ansiedades o que contribui
para uma situação marcante por uma experiência indesejável.
O jaleco branco tem uma grande influência quanto ao temor e medo dos pacientes,
podendo aumentar em doentes que encontram-se mais sensíveis e com isso e rodeados de
profissionais vestidos de branco. Em razão do jaleco branco interferir nos pacientes nesses
momentos ele vem sido subsequente a dor e desconforto, a qual provoca uma resposta
específica (RABELO, 2012).
Os pacientes expostos a procedimentos radiológicos sentem medo da radiação ionizante
e da ressonância magnética, pelo fato de que está antigamente apresentava o termo nuclear
associado, abolido hoje para não assustar os pacientes. Muitos pacientes sentem fobia a esses
procedimentos, pois se baseiam em doenças contagiosas que os antepassados adquiriam. Além
do radiologista não ter contato direto com o paciente e os mesmos realizam o procedimento em
uma sala sozinho (GOMES, 2012).
A ocorrência de situações de estresse psicológico agudo e de síndrome do pânico
associadas à pressão arterial elevada é comum, não caracterizando complicações hipertensivas
agudas. A Hipertensão arterial é uma doença definida pela persistência de pressão arterial
sistólica acima de 135mmHg e diastólica acima de 85mmHg, sendo hoje considerada um dos
principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. É uma condição
clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial
(CARVALHO et al., 2011).
A prevenção do medo em tratamentos odontológicos deveria ser mais explorado nas
pesquisas, por causa dos efeitos comportamentais deletérios relatados e observados na atuação
odontológica. Diminuir o sofrimento do paciente, a dor ou até mesmo ensinar a controlá-la
diante dos efeitos adversos dos procedimentos deixa o paciente mais tranquilo para realizar os
tratamentos (CORTELO et al., 2014).
O medo da dor, da inconsciência, são sintomas específicos do paciente diante do
tratamento odontológico e isso se dá pela grande importância que a cavidade bucal tem na vida
das pessoas. E para diminuir esses sintomas Rallo (2011) diz que a inclusão de música na sala
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de espera afeta o estado emocional do paciente. Além disso, é na espera que o paciente cria
ansiedade, inquietação e apreensão dos tratamentos odontológicos. Isso tudo pode dificultar o
atendimento pelo cirurgião dentista (RALLO,2011).
A sedação também é uma forma assistencial aos cirurgiões dentistas, constitui em um
método efetivo de controle da ansiedade e medo. Em odontologia, a sedação tem a intenção de
propiciar um ambiente que facilite a relação profissional e paciente, evitando interrupção. Os
métodos farmacológicos mais utilizados são benzodiazepínicos por via oral, apresentam um
rápido início de ação, a sua principal modalidade terapêutica e o tratar desordens relacionadas
ao medo e ansiedade (RODRÍGUEZ, 2016).
Um recurso auxiliar terapêutico excelente para auxiliar o cirurgião dentista é a hipnose.
Nassri et al., (2007) esclarece que a hipnose é um fenômeno natural, neuropsicofisiológico,
para que hipnotizado a pessoa produza um aumento de concentração sem esforço. Na
odontologia é indicada para diminuir reações de pacientes, como a ansiedade, apreensão, medo,
adaptação em aparelhos ortodônticos, potencialização de anestesia, e demais sintomas
apresentados pelos pacientes.
O tratamento precoce do Transtorno do pânico é fundamental para reduzir o sofrimento
e prejuízo de futuras complicações. Além disso seu tratamento reduz significativamente os
gastos sociais, tendo em vista que, embora aumente os gastos diretos com consultas e
medicações psiquiátricas, há uma redução importante nas visitas aos serviços de emergência e
nas consultas médicas não psiquiátricas. De forma geral, existem três formas de tratamento, o
tratamento psicofarmacológico, o psicoterapêutico e o combinado, recomendado de acordo com
o perfil de cada paciente (CARVALHO, 2011).
Por isso um bom plano de tratamento para pacientes portadores de necessidades
especiais faz se necessário, uma anamnese completa, como também realizar o entendimento do
histórico familiar e clínico do indivíduo, buscando conhecer os impactos psíquicos e sociais
advindos. Trabalhar em harmonia com o sistema único de assistência social, e aumentando as
chances de um atendimento de qualidade para pacientes com alterações psíquicas como a
síndrome do pânico (PORTUGAL, et al., 2016).
Metodologia
Com o propósito de alcançar o objetivo proposto, realizou-se uma revisão de literatura
com embasamento teórico de livros, artigos científicos e sites dos anos 1989 à 2017 referentes
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a conceitos e teorias relacionadas à Síndrome do Pânico. A análise dos dados foi realizada por
meio de uma abordagem quantitativa. Aplicou-se o questionário nos Bairros do Município de
Getúlio Vargas levando em consideração perguntas relacionadas às doenças relatadas no
trabalho. Cada entrevistado recebeu um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
sobre a atividade aplicada como forma de autorização dos dados. Com os dados prontos foi
analisado por uma estatística descritiva e elaborados os gráficos através do programa do
computador Excel.
A pesquisa fundamenta-se em quantitativa, pois a principal característica do
levantamento de dados foi à interrogação direta de pessoas sobre o assunto, por meio de um
questionário fechado (SANTOS, 2008).
3 RESULTADOS E ANÁLISE
A análise foi feita com base nos dados coletados nos Bairros do Município de Getúlio
Vargas – RS, sendo dividido em seis grupos cada qual tendo que entrevistar em média 65
munícipes totalizando 390 entrevistados. O questionário conteve 36 perguntas relacionadas as
doenças psíquicas e a saúde bucal.
A partir dos dados obtidos nos questionários, teve-se os seguintes resultados. Em
primeira pergunta, questionou se a pessoa possuía medo ou fobia em ir ao consultório
odontológico, conforme a figura 1.
Figura 1: Fobia ao consultório odontológico
Fonte: Acadêmicos do curso de Odontologia IDEAU nível III, 2017.
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Conforme dados obtidos, a maior parte da população que possui fobia em ir ao
consultório odontológico faz parte sexo feminino com um total de 18%, um número alto
comparado aos homens que tem o menor percentual com apenas 6%. Além disso, nos dados
de escolaridade o maior índice de fobia encontra-se em pessoas que possuem apenas o ensino
fundamental com 14%.
Por isso para Pereira et al., (2013), visitar o dentista inúmeras vezes gera o estado de
ansiedade, medo e fobia constituindo uma barreira importante para ter uma boa manutenção na
saúde bucal. O medo e a fobia definem-se como uma sensação de persistência, ou seja uma
compulsão para evitar a consulta odontológica.
O medo é um sinal visível no indivíduo, questionou-se a população se o medo já levou
a não procurar, cancelar ou adiar um tratamento odontológico. (Figura 2).
Figura 2: O medo, uma interferência no tratamento odontológico.
Fonte: Acadêmicos do curso de Odontologia IDEAU nível III, 2017.
A maior porcentagem afirma que o medo não interfere na ausência pela procura de um
tratamento odontológico. Porém nos dados estatais novamente a população feminina está à
frente dos homens quanto ao medo, com 11% das entrevistadas afirmando possuir contra apenas
6% da população masculina.
Os motivos de ausência as consultas muitas são desconhecidos pelas equipes de saúde
bucal (MIOTTO, et al,. 2015). Mas segundo (Izecksohn, 2014), o medo possui uma grande
interferência na falta de procura aos tratamentos e aos cancelamentos das consultas
odontológicas e geralmente os pacientes ansiosos esperam longos períodos para procurar o
cirurgião dentista.
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Ao analisar a reação da população diante de um procedimento odontológico, obteve-se
o seguinte resultado, conforme mostra a figura 3 abaixo.
Figura 3: Reações do paciente diante do tratamento dentário.
Fonte: Acadêmicos do curso de Odontologia IDEAU nível III, 2017.
Em análise, percebe-se que grande número da população entrevista não sente
interferência, porém uma parte das mulheres (21%) afirmou ser apreensiva. No âmbito
escolaridade, percebe-se que quanto menor o grau de ensino maior o índice de reações aos
tratamentos odontológicos.
A falta da preparação psicológica interfere nos cuidados e na eficiência dos tratamentos
odontológicos, por isso é necessário preparar o cidadão antes da consulta e fazer de forma
aleatória. Muitas vezes são estados emocionais simples que não tem por finalidade prejudicar
o tratamento, mas que geram erros perceptíveis (MOURA, et al., 2015).
Segundo Mahl & Perozzo, (2010) falta de ar, tonturas, sensações de medo, ansiedade,
formigamento, adormecimento, ondas de calor e frio, sudorese, tremor e náuseas são sintomas
da síndrome do pânico, por isso a população foi questionada se possuíam algum desses sintomas
no consultório odontológico. (Figura 4).
Figura 4: Os sintomas da Síndrome do Pânico presentes na população.
Fonte: Acadêmicos do curso de Odontologia IDEAU nível III, 2017.
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A partir desses dados, pode-se observar que menor parte dos entrevistas sentem ou
sofrem dessas manifestações características da síndrome do pânico, o qual 14% são mulheres e
8% homens, e o maior índice de pessoas com estes sintomas está no nível de escolaridade
fundamental com 11,8%.
Segundo Silva (2012) os sintomas de fobias são caracterizados pela palidez, dilatação
de pupila, sensação de formigamento e distúrbios gastrointestinais. O ataque de pânico é uma
determinado por um acentuado desconforto e medo no qual de treze sintomas quatro ou mais
se desenvolvem acompanhados por sensação de perigo e impulso para fugir.
Além de todos estes dados, ainda questionou se aos entrevistados se caso possua medo
de ir ao dentista, este já interferiu na higienização bucal. Segue figura 5 abaixo com os dados
obtidos.
Figura 5: O medo e o cuidado com a higienização bucal.
Fonte: Acadêmicos do curso de Odontologia IDEAU nível III, 2017.
Conforme os dados apresentados na figura 5, percebe-se que o cuidado com higiene
bucal não tem sido interferida pelo medo das pessoas. Dado percebido em razão de 52% da
população feminina e 31% da população masculina afirmar acreditar que jamais a higiene bucal
foi intensificada pelo medo. Além do tratamento bucal ser capaz de melhorar a saúde mental
dos pacientes acometidos com algum distúrbio psíquico.
Questiona-se muito sobre o medo a vista que ele pode provocar uma emoção-choque no
indivíduo além de provocar uma série de efeitos no organismo. O medo está presente no
cotidiano de todo o ser humano nas suas mais diversas expressões, as situações do dia a dia são
investidas da emoção do medo, a qual a vida passou a ser como em tempos de ditadura
(SPOSITO, 2009).
Tendo como enfoque na pesquisa a Síndrome do Pânico, relacionando- a com a higiene
bucal, pode se afirmar que a má higiene oral do portador de alteração psíquica é agravada pela
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baixa renda familiar, cujas famílias mal conseguem comprar alimentos, escovas e cremes
dentais (QUEIROZ, et al., 2014). Por isso denotou-se que os entrevistados possuem uma
atenção quanto aos cuidados da saúde bucal.
4 CONCLUSÃO
A partir da realização da pesquisa, denotou-se que a maioria dos entrevistados de
Getúlio Vargas, equivalendo a 2,31% dos habitantes do município não apresentam medo e
ansiedade diante dos tratamentos odontológicos. Em relação ao gênero, a prevalência de medo
encontra-se na população feminina em maior número comparada a masculina. Além de
apresentar um número significativo de reações nervosas. No que se refere a escolaridade,
quanto menor o grau de ensino, mais sintomas ele apresenta.
Portanto cabe aos profissionais o desafio de perceber e intervir sobre as questões
mentais dos pacientes, e não necessariamente um trabalho para além daquele já demandado aos
profissionais de Saúde.
No entanto a pesquisa conteve algumas limitações, sendo pelo tempo curto determinado
para a realização dos questionários e também pelo modo de sua aplicação, pois muitos
munícipes tem receio em responder as perguntas e de receber visitas de pessoas desconhecidas.
Para isso, o maior estudo desse tema certamente poderá contribuir para elucidação de
intervenções terapêuticas mais específicas para diferentes apresentações clínicas.
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