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"Ningu"Ninguéém se torna iluminado, m se torna iluminado, imaginando figura de luz, imaginando figura de luz,

mas tornando sua escuridão mas tornando sua escuridão conscienteconsciente””

JungJung

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Cada Cada pensamentopensamento geragera uma uma emoemoççãoão e cada e cada emoemoççãoão mobilizamobiliza umum circuito hormonal que circuito hormonal que terteráá

impacto impacto nasnas ccéélulaslulas que que formamformam umumorganismoorganismo

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Aaron Aaron BeckBeck

PsiquiatraPsiquiatra

BeckBeck declarou que a negatividade declarou que a negatividade

do depressivo não era um sintoma, do depressivo não era um sintoma,

mas desempenhava uma funmas desempenhava uma fun çção ão

central na instalacentral na instala çção e manutenão e manuten çção ão

da depressão. da depressão.

Terapia Cognitiva Terapia Cognitiva

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Aaron Aaron BeckBeck

PsiquiatraPsiquiatra

Terapia Cognitiva Terapia Cognitiva

CogniCogni çção, e não emoão, e não emo çção, ão, éé

declarada o fator essencial na declarada o fator essencial na

depressão.depressão.

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O Significado que uma pessoa atribui a uma O Significado que uma pessoa atribui a uma situasitua çção, ou a forma como um evento ão, ou a forma como um evento ééestruturado (ou construestruturado (ou constru íído) por uma pessoa, do) por uma pessoa, teoricamente determina como aquela pessoa teoricamente determina como aquela pessoa se sentirse sentir áá e se comportare se comportar áá..

BeckBeck , Aaron T. e , Aaron T. e AlfordAlford , , BradBrad A. O Poder Integrador da Terapia Cognitiva. A. O Poder Integrador da Terapia Cognitiva. Porto Alegre, Artes MPorto Alegre, Artes M éédicas Sul, 2000. 173p.dicas Sul, 2000. 173p.

CogniCogni çções Emoões Emo çções Comportamentoões Comportamento

PrincPrinc íípio Bpio B áásicosico

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•• O indivO indiv ííduo constrduo constr óói sua realidade.i sua realidade.

•• A cogniA cogni çção ão ““ mediamedia ”” emoemo çção e ão e comportamento.comportamento.

•• Pensamentos automPensamentos autom ááticos negativos ticos negativos PANPAN´́SS, , espontâneos e prespontâneos e pr éé--conscientes, podem ser conscientes, podem ser acessados voluntariamente.acessados voluntariamente.

Premissas BPremissas B áásicassicas

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Primazia do Pensamento Sobre o AfetoPrimazia do Pensamento Sobre o Afeto

Situação Pensamento

Comportamento

Sistema de Crenças

Emoção

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"Uma situa"Uma situa çção não determina como nos sentimos, ão não determina como nos sentimos, mas sim o modo com a construmas sim o modo com a constru íímos"mos"

Aaron Aaron BeckBeck

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TrTrííade Cognitivaade Cognitiva

EU EU O mundoO mundo

FuturoFuturo

Pensamentos negativos a respeito de si mesmo: Pensamentos negativos a respeito de si mesmo: ““ Eu sou incapazEu sou incapaz ”” ou ou ““ Nada que faNada que fa çço do d áá certocerto ””

Pensamentos negativos a respeito do mundo ou dos ou tros: Pensamentos negativos a respeito do mundo ou dos ou tros:

““ Minha vida não Minha vida não éé boaboa ”” ou ou ““ NinguNingu éém gosta de mimm gosta de mim ””

Pensamentos negativos a respeito do futuro: Pensamentos negativos a respeito do futuro:

““ Nunca serei alguNunca serei algu éémm”” , , ““ Meu futuro Meu futuro éé incerto e sem incerto e sem esperanesperan ççasas”” ou ou ““ Não serei felizNão serei feliz ””

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Objetivo BObjetivo B áásico TCsico TC

Tornar os pensamentos que nos Tornar os pensamentos que nos ocorrem frente a situaocorrem frente a situa çções apenas ões apenas como Hipcomo Hip óóteses, que poderão ser teses, que poderão ser confirmadas ou confirmadas ou desconfirmadasdesconfirmadasatravatrav éés de um processo racional.s de um processo racional.

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São pensamentos que vêm espontaneamente em São pensamentos que vêm espontaneamente em nossas mentes durante o dia.nossas mentes durante o dia.

Pensamentos automPensamentos autom ááticos podem ser palavras, ticos podem ser palavras, imagens ou recordaimagens ou recorda ççõesões

Para identificaPara identifica --los, observe o que passa pela sua los, observe o que passa pela sua mente quando você experimenta um estado de mente quando você experimenta um estado de humorhumor . .

Pensamentos AutomPensamentos Autom ááticosticos

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NinguNingu éém olha o mundo com os olhos do m olha o mundo com os olhos do outrooutro

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Como entender que a nossa percepComo entender que a nossa percep çção sobre os ão sobre os acontecimentos acontecimentos éé o que determina nossa forma de o que determina nossa forma de sentir, agir e reagir fisicamente?sentir, agir e reagir fisicamente?

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O pensamento não cria o O pensamento não cria o problema, mas sim a forma problema, mas sim a forma pela qual você lida com o pela qual você lida com o

seu pensamentoseu pensamento

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�� Posso contrair a AIDS!Posso contrair a AIDS!�� Meu pai pode morrer!Meu pai pode morrer!�� Vou enlouquecer!Vou enlouquecer!�� Isto pode dar azar!Isto pode dar azar!�� Não vou agNão vou ag üüentar esta aflientar esta afli çção!ão!�� Esta afliEsta afli çção jamais termina!ão jamais termina!�� Deus vai me castigar !Deus vai me castigar !�� A responsabilidade (ou a culpa) A responsabilidade (ou a culpa) éé toda minha!toda minha!�� Fracassei! Jamais vou conseguir!Fracassei! Jamais vou conseguir!

Pensamentos automPensamentos autom ááticosticos

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SituaSitua çção: perda de emprego ão: perda de emprego

Ex. Nunca mais vou achar outro emprego igualEx. Nunca mais vou achar outro emprego igualNão sou bom em mais nadaNão sou bom em mais nadaO mercado de trabalho O mercado de trabalho éé muito difmuito dif íícilcilNão vou conseguir passar no concurso, etc... Não vou conseguir passar no concurso, etc... emoemo çção: depressão, tristeza, sensaão: depressão, tristeza, sensa çção de ão de

fracasso. fracasso.

Pensamentos automPensamentos autom ááticosticos

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SituaSitua çção: o telefone não tocou todo o fim de ão: o telefone não tocou todo o fim de semana : semana :

NinguNingu éém se preocupa comigom se preocupa comigoNão tenho amigosNão tenho amigosNão sou uma pessoa agradNão sou uma pessoa agrad áávelvel

Pensamentos automPensamentos autom ááticosticos

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Quais as evidências que apQuais as evidências que ap óóiam esta idiam esta id ééia?ia?Quais as evidências contra esta idQuais as evidências contra esta id ééia?ia?Existe uma explicaExiste uma explica çção alternativa?ão alternativa?O que de pior poderia acontecer?O que de pior poderia acontecer?Eu poderia superar isso?Eu poderia superar isso?O que eu diria a um amigo se ele estivesse na O que eu diria a um amigo se ele estivesse na

mesma situamesma situa çção?ão?

Questionando os Questionando os Pensamentos automPensamentos autom ááticosticos

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Isso mesmo, se não temos conhecimento, se Isso mesmo, se não temos conhecimento, se não a percebemos elas não afetarão o nosso não a percebemos elas não afetarão o nosso humor, pois não desenvolvemos idhumor, pois não desenvolvemos id ééias sobre ias sobre elas.elas.

Quantos fatos estão acontecendo neste Quantos fatos estão acontecendo neste momento sem o nosso conhecimento?momento sem o nosso conhecimento?

Quando uma situaQuando uma situa çção não ão não éé percebida percebida ela não afeta o nosso humor?ela não afeta o nosso humor?

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Exemplos de situaExemplos de situa çções com diferentes ões com diferentes perceppercep çções e sentimentosões e sentimentos

Pessoas na fila de banco: Pessoas na fila de banco:

-- Vou receber não importa o quanto Vou receber não importa o quanto demore. (esperandemore. (esperan çça) a)

-- Que desorganizaQue desorganiza çção! (raiva) ão! (raiva)

-- EstEst áá chegando minha vez e meu pai chegando minha vez e meu pai não trouxe a conta para eu pagar. não trouxe a conta para eu pagar. (ansiedade) (ansiedade)

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Exemplos de situaExemplos de situa çções com diferentes ões com diferentes perceppercep çções e sentimentosões e sentimentos

Pessoa recebe notPessoa recebe not íícia de que estcia de que est áá grgr áávida: vida:

-- E agora? (ansiedade) E agora? (ansiedade)

-- Que benQue ben çção! (alegria) ão! (alegria)

-- Não acredito, isto não devia ter acontecido Não acredito, isto não devia ter acontecido comigo (raiva)comigo (raiva)

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Exemplos de situaExemplos de situa çções com diferentes ões com diferentes perceppercep çções e sentimentosões e sentimentos

Pessoa não Pessoa não éé cumprimentada por colega de cumprimentada por colega de trabalho: trabalho:

-- Acho que fiz alguma coisa? (ansiedade) Acho que fiz alguma coisa? (ansiedade)

-- Ela resolveu não falar mais comigo. (tristeza) Ela resolveu não falar mais comigo. (tristeza)

-- Quem ela pensa que Quem ela pensa que éé? (raiva)? (raiva)

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Exemplos de situaExemplos de situa çções com diferentes ões com diferentes perceppercep çções e sentimentosões e sentimentos

CrianCrian çça não quer tomar banho: a não quer tomar banho:

-- Ela nunca obedece. (raiva) Ela nunca obedece. (raiva)

-- Não sei dar ordens. (tristeza) Não sei dar ordens. (tristeza)

-- SerSeráá que ela tem algum problema para que ela tem algum problema para me entender? (ansiedade)me entender? (ansiedade)

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Exemplos de situaExemplos de situa çções com diferentes ões com diferentes perceppercep çções e sentimentosões e sentimentos

Pessoa não acha a chave do carro: Pessoa não acha a chave do carro:

Não Não éé possposs íível, isto svel, isto s óó acontece comigo! acontece comigo! (raiva) (raiva)

Vou ficar a pVou ficar a p éé, não vou achar a chave nunca , não vou achar a chave nunca mais. (tristeza) mais. (tristeza)

E agora? (ansiedade)E agora? (ansiedade)

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Exemplo: SExemplo: S ííndrome do Pânicondrome do Pânico

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Os erros Cognitivos ou a falha de processar Os erros Cognitivos ou a falha de processar as informaas informa çções mantões mant éém as crenm as cren çças as disfuncionais. disfuncionais. São os pensamentos imediatos que São os pensamentos imediatos que determinam como você se sente, e os determinam como você se sente, e os sentimentos, sentimentos, éé que vão moldar o seu que vão moldar o seu comportamento.comportamento.São alguns desses erros:São alguns desses erros:

OS ERROS COGNITIVOSOS ERROS COGNITIVOS

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OS ERROS COGNITIVOSOS ERROS COGNITIVOS

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OS ERROS COGNITIVOSOS ERROS COGNITIVOS

Pensamento condicional Pensamento condicional ““ E se...?E se...? ”” --preocupapreocupa çções, preocupaões, preocupa çções e mais ões e mais preocupapreocupa çções. ões.

TrataTrata --se de preocuparse de preocupar --se com aquilo que não se com aquilo que não existe ou existe ou éé altamente improvaltamente improv áável, relacionadas vel, relacionadas a ameaa ameaçças a saas a sa úúde e a felicidade.de e a felicidade.

Superestima ameaSuperestima amea çça e subestima capacidade a e subestima capacidade de resolver problema. de resolver problema.

TTéécnica: checar as evidências ou colocacnica: checar as evidências ou coloca --las em las em ddúúvida. Podemos tambvida. Podemos tamb éém experimentar m experimentar interromper os pensamentos hipotinterromper os pensamentos hipot ééticos ticos lanlan ççando mão de uma distraando mão de uma distra çção. ão.

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A dA d úúvida vida éé o ponto de o ponto de equequ íílibriolibrioentre o que ainda não sabemos se entre o que ainda não sabemos se vai acontecer. vai acontecer. A dA d úúvida vida éé sinônimo de incerteza.sinônimo de incerteza.

BenefBenef íício da Dcio da D úúvidavida

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TTéécnica: questione, examine as idcnica: questione, examine as id ééias, tome ias, tome consciências dos pensamentos automconsciências dos pensamentos autom ááticos, o ticos, o que me leva a pensar assim, faque me leva a pensar assim, fa çça um teste de a um teste de realidade, questione as evidências realidade, questione as evidências –– como como posso ter certeza? posso ter certeza?

OS ERROS COGNITIVOSOS ERROS COGNITIVOS

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OS ERROS COGNITIVOSOS ERROS COGNITIVOS

PerfeccionismoPerfeccionismo –– tratatrata --se do desejo de ser se do desejo de ser perfeito em tudo. O perfeito em tudo. O perfeccionismoperfeccionismo vira uma vira uma idiotice quando os padrões definidos são tão idiotice quando os padrões definidos são tão altos que se tornam inalcanaltos que se tornam inalcan çáçáveis para qualquer veis para qualquer um, ou quando o desejo de ser 100% perfeito um, ou quando o desejo de ser 100% perfeito leva a 0 realizaleva a 0 realiza çção. ão.

TTéécnica: ser flexcnica: ser flex íível. vel. A sensaA sensa çção de não ser perfeito pode acarretar ão de não ser perfeito pode acarretar certa ansiedade. certa ansiedade.

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OS ERROS COGNITIVOS OS ERROS COGNITIVOS TTÍÍPICOSPICOS

CatastrofizarCatastrofizar : (exagerar tudo) : (exagerar tudo) ““ O pior vai O pior vai acontecer e não hacontecer e não h áá nada que eu possa fazer a nada que eu possa fazer a respeitorespeito ”” ..

Pensamento Pensamento ““ tudo ou nadatudo ou nada ”” : (8 ou 80) : (8 ou 80) ““ Se não Se não consigo fazer algo com perfeiconsigo fazer algo com perfei çção, não vou nem ão, não vou nem tentar cometentar come ççar.ar.

SupergeneralizaSupergeneraliza ççãoão: (ningu: (ningu éém me entende) m me entende) ““ Eu Eu nunca fanunca fa çço nada certoo nada certo ”” ..

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OS ERROS COGNITIVOS OS ERROS COGNITIVOS TTÍÍPICOSPICOS

AbstraAbstra çção Seletiva: (são Seletiva: (s óó valoriza o negativo) valoriza o negativo)

seleciona apenas um detalhe do contexto da seleciona apenas um detalhe do contexto da

situasitua çção, ignorando o resto, acabando por ão, ignorando o resto, acabando por

conceituar a experiência toda dele com base nesse conceituar a experiência toda dele com base nesse

detalhe. detalhe.

““ Todos dormiram na minha apresentaTodos dormiram na minha apresenta ççãoão”” ...quando ...quando

de 50, somente 2 ouvintes dormiram.de 50, somente 2 ouvintes dormiram.“Eu só pensei em um detalhe e não em todo o evento”.

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OS ERROS COGNITIVOS OS ERROS COGNITIVOS TTÍÍPICOSPICOS

Julgamentos Globais: (tomar o todo pela parte) Julgamentos Globais: (tomar o todo pela parte) ““ Outro erro. Sou inOutro erro. Sou in úútil !til ! ””

ArgumentaArgumenta çção Emocional: ão Emocional: ““ Você pensa que algo Você pensa que algo deve ser verdade porque você deve ser verdade porque você ““ sentesente ”” , mesmo , mesmo desconsiderando evidências contrdesconsiderando evidências contr ááriasrias ”” ..

Leitura Mental: Leitura Mental: ““ Você acha que sabe o que estão Você acha que sabe o que estão pensando de pensando de vcvc ”” ..

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OS ERROS COGNITIVOS OS ERROS COGNITIVOS TTÍÍPICOSPICOS

PersonalizaPersonaliza çção: ão: ““ Pq Pq éé que chove toda vez que eu que chove toda vez que eu venho a praia?venho a praia? ”” ÉÉ sempre comigo que isto sempre comigo que isto acontece!acontece! ””

Pulando a Conclusões: Pulando a Conclusões: ““ Ana não me falou Ana não me falou ““ oioi ””hoje; jhoje; j áá sei, ela estsei, ela est áá me evitandome evitando ”” ..

Descontando o Positivo: Descontando o Positivo: ”” OK, terminei todo o meu OK, terminei todo o meu trabalho hoje. E datrabalho hoje. E da íí ? ? ÉÉ o mo m íínimo que eu tinha que nimo que eu tinha que fazerfazer ”” ..

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OS ERROS COGNITIVOS OS ERROS COGNITIVOS TTÍÍPICOSPICOS

MagnificaMagnifica ççãoão/Minimiza/Minimiza çção: ão:

VcVc magnmagn íífica o negativo e minimiza o positivo.fica o negativo e minimiza o positivo.Eu achei que o mal estar ia acabar comigo e que eu não teria o que fazer, nem mesmo ser ajudada.

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Estilos de AtribuiEstilos de Atribui çção: maneira pela ão: maneira pela

qual indivqual indiv ííduos explicam sucessos duos explicam sucessos

e insucessos. e insucessos.

TEORIA DOS ESTLOS DE TEORIA DOS ESTLOS DE ATRIBUIATRIBUI ÇÇÃOÃO

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“QUAL A PALAVRA EM SEU CORAÇÃO?”

OTIMISMO PESSIMISMOOTIMISMO PESSIMISMO

OTIMISTA: AQUELE QUE ACREDITA NA POSSIBILIDADE DE OTIMISTA: AQUELE QUE ACREDITA NA POSSIBILIDADE DE SUCESSO, MESMO NA AUSÊNCIA DE PROVAS CONCRETAS. SUCESSO, MESMO NA AUSÊNCIA DE PROVAS CONCRETAS.

PESSIMISTA: AQUELE QUE NÃO ACREDITA NA PESSIMISTA: AQUELE QUE NÃO ACREDITA NA POSSIBILIDADE DEPOSSIBILIDADE DESUCESSO, MESMO NA PRESENSUCESSO, MESMO NA PRESENÇÇA DE PROVAS CONCRETAS.A DE PROVAS CONCRETAS.

OTIMISTAOTIMISTA--REALISTA: AQUELE QUE SATISFAZ OS CRITREALISTA: AQUELE QUE SATISFAZ OS CRIT ÉÉRIOS DERIOS DECOMPETÊNCIA E MOTIVACOMPETÊNCIA E MOTIVAÇÇÃO, E ACREDITA NA ÃO, E ACREDITA NA POSSIBILIDADE DE SUCESSO MESMO NA AUSÊNCIA DEPOSSIBILIDADE DE SUCESSO MESMO NA AUSÊNCIA DEPROVAS CONCRETAS. PROVAS CONCRETAS.

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PESSIMISTAS = REALISTAS ?PESSIMISTAS = REALISTAS ?

OTIMISTAS = DISTORCEM REALIDADE DE OTIMISTAS = DISTORCEM REALIDADE DE FORMA VANTAJOSA ?FORMA VANTAJOSA ?

FELICIDADE FELICIDADE vsvs VERDADE ?VERDADE ?

OTIMISMO X PESSIMISMOOTIMISMO X PESSIMISMO

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CRITCRITÉÉRIOS PARA O SUCESSORIOS PARA O SUCESSO

•• COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA –– HABILIDADEHABILIDADE

•• MOTIVAMOTIVAÇÇÃO ÃO –– TREINAMENTOTREINAMENTO

•• OTIMISMO OTIMISMO –– REALISTAREALISTA

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EVENTOS EVENTOS POSITIVOSPOSITIVOS NEGATIVOSNEGATIVOS

1. 1. PERMANÊNCIAPERMANÊNCIAPERMANENTE PERMANENTE TEMPORTEMPORÁÁRIORIO

2. 2. ABRANGÊNCIA:ABRANGÊNCIA:GLOBAL GLOBAL ESPECESPECÍÍFICOFICO

3. 3. PERSONALIZAPERSONALIZA ÇÇÃO:ÃO:INTERNO INTERNO INTERNOINTERNO

IMPORTANTE: O VENCEDOR FAZ ATRIBUIIMPORTANTE: O VENCEDOR FAZ ATRIBUI ÇÇÕES COM PRECISÃO!ÕES COM PRECISÃO!

O ESTILO FUNCIONALO ESTILO FUNCIONAL

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Sucessos:Sucessos: atribuiatribui çções internas,ões internas,abrangentes e permanentesabrangentes e permanentes

Fracassos: atribuiFracassos: atribui çções internas,ões internas,especespec ííficas e temporficas e tempor ááriasrias

O ESTILO DO O ESTILO DO ““ VENCEDORVENCEDOR””

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DimensõesDimensões

1. PERMANÊNCIA: 1. PERMANÊNCIA: ALGUMAS VEZES VS. SEMPREALGUMAS VEZES VS. SEMPREPERMANENTE: PERMANENTE: A causa A causa éé algo que persistiralgo que persistir ááTEMPORTEMPORÁÁRIO: RIO: A causa A causa éé algo translente.algo translente.

2. ABRABGÊNCIA: 2. ABRABGÊNCIA: MUITAS SITUAMUITAS SITUAÇÇÕES VS. ALGUMASÕES VS. ALGUMASGLOBAL: GLOBAL: A causa afetarA causa afetar áá muitas situamuitas situa ççõesõesESPECESPECÍÍFICO:FICO: A causa afetarA causa afetar áá apenas algumas situaapenas algumas situa çções.ões.

3 .PERSONALIZA3 .PERSONALIZA ÇÇÃO: ÃO: EU VS. OUTROSEU VS. OUTROSINTERNO: INTERNO: Eu sou a causaEu sou a causaEXTERNO: EXTERNO: A causa se refere a outras pessoas ou circunstânciA causa se refere a outras pessoas ou circunstânci as.as.

ESTILOS DE ATRIBUIESTILOS DE ATRIBUI ÇÇÃOÃO

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ESTILOS DE ATRIBUIESTILOS DE ATRIBUI ÇÇÃOÃO

““ muitas situamuitas situa ççõesões ”” vs. vs. ““ algumasalgumas ””““ a causa afetara causa afetar áá muitas situamuitas situa ççõesões ””““ a causa afetara causa afetar áá apenas algumas apenas algumas situasitua ççõesões ””

Abrangência Abrangência AtribuiAtribui çção global ão global AtribuiAtribui çção especão espec íífica fica

““ algumas vezesalgumas vezes ”” vs. vs. ““ sempresempre ””““ a causa a causa éé algo que persistiralgo que persistir á”ᔓ“ a causa a causa éé algo transientealgo transiente ””

PermanênciaPermanênciaAtribuiAtribui çção permanente ão permanente AtribuiAtribui çção temporão tempor áária ria

““ eueu”” vs. vs. ““ outrosoutros ””““ eu sou a causaeu sou a causa ””““ a causa se deve a outras pessoas a causa se deve a outras pessoas ou circunstânciasou circunstâncias ””

PersonalizaPersonaliza ççãoãoAtribuiAtribui çção interna ão interna AtribuiAtribui çção externa ão externa

PENSAMENTOS TPENSAMENTOS TÍÍPICOSPICOSDIMENSÃODIMENSÃO

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ESTILOS DE ATRIBUIESTILOS DE ATRIBUI ÇÇÃOÃO

““Os fatores que causaram Os fatores que causaram minha reprovaminha reprovaçção ão permanecerãopermanecerão””(P) (P)

““Os fatores que causaram Os fatores que causaram minha reprovaminha reprovaçção são ão são temportemporááriosrios”” (O) (O)

““Os fatores que causaram Os fatores que causaram minha aprovaminha aprovaçção ão permanecerãopermanecerão”” (O) (O)

““Os fatores que causaram Os fatores que causaram minha aprovaminha aprovaçção são ão são temportemporááriosrios”” (P)(P)

AtribuiAtribuiçção permanente ão permanente

AtribuiAtribuiçção temporão temporáária ria

PermanênciaPermanência

““Porque não sou bomPorque não sou bom”” (P) (P)

““O Vestibular foi difO Vestibular foi difíícilcil”” (O)(O)

““Porque sou bomPorque sou bom”” (O)(O)

““O Vestibular foi fO Vestibular foi fáácilcil”” (P)(P)

AtribuiAtribuiçção internaão interna

AtribuiAtribuiçção externaão externa

PersonalizaPersonaliza ççãoão

EVENTO NEGATIVO“Reprovação no Vestibular”

EVENTO POSITIVO“Aprovação no Vestibular”

DIMENSÃO

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ESTILOS DE ATRIBUIESTILOS DE ATRIBUI ÇÇÃOÃO

““Os fatores que causaram Os fatores que causaram minha reprovaminha reprovaçção afetam ão afetam outras outras ááreas de minha reas de minha atuaatuaççãoão”” (P) (P)

““Os fatores que causaram Os fatores que causaram minha reprovaminha reprovaçção são ão são especespecííficos a essa ficos a essa áárea de rea de atuaatuaçção (intelectual)ão (intelectual)”” (O) (O)

““Os fatores que causaram Os fatores que causaram minha aprovaminha aprovaçção afetam ão afetam outras outras ááreas de minha reas de minha atuaatuaççãoão”” (O)(O)

““Os fatores que causaram Os fatores que causaram minha aprovaminha aprovaçção são ão são especespecííficos a essa ficos a essa áárea de rea de atuaatuaçção (intelectual)ão (intelectual)”” (P)(P)

AtribuiAtribui çção globalão global

AtribuiAtribui çção especão espec ííficafica

AbrangênciaAbrangência

EVENTO NEGATIVO“Reprovação no Vestibular”

EVENTO POSITIVO“Aprovação no Vestibular”

DIMENSÃO

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Estilos de AtribuiEstilos de Atribui çção (M. ão (M. SeligmanSeligman ):):Ex: Ex: ““ Não passei no VestibularNão passei no Vestibular ””

OTIMISMO X PESSIMISMOOTIMISMO X PESSIMISMO

TemporTempor ááriorio

““ Não passei desta vezNão passei desta vez ””

EspecEspec ííficofico““ Fracassei no VestibularFracassei no Vestibular ””

InternoInterno““ Poderia ter me preparado Poderia ter me preparado

melhormelhor ”” ! !

PermanentePermanente““ Não passarei nuncaNão passarei nunca ””

GlobalGlobal““ Sou um fracassoSou um fracasso ””

ExternoExterno““ Foi muito difFoi muito dif íícilcil ”” ouou ””

““ Vestibulares são injustosVestibulares são injustos ””

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Era uma vez uma corrida de sapinhos.Era uma vez uma corrida de sapinhos.Eles tinham que subir uma grande torre e, atrEles tinham que subir uma grande torre e, atr áás havia uma s havia uma

multidão, muita gente que vibrava com eles. multidão, muita gente que vibrava com eles. ComeCome ççou a competiou a competi çção. ão. A multidão dizia:A multidão dizia:Não vão conseguir, não vão conseguir!Não vão conseguir, não vão conseguir!Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo. continuava subindo. E a multidão continuava a aclamar: E a multidão continuava a aclamar: Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguirVocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir

E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia t ranqE os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia t ranq üüilo,ilo,sem esforsem esfor çços. os. Ao final da competiAo final da competi çção, todos os sapinhos desistiram, ão, todos os sapinhos desistiram, menos aquele. menos aquele. Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar atperguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar at éé o fim, o fim, descobriram que ele era SURDO. descobriram que ele era SURDO.

A Corrida dos SapinhosA Corrida dos Sapinhos

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Estilo atribuiEstilo atribui çção pessimistaão pessimista

M. M. SeligmanSeligman

. O . O fracasso fracasso éé o resultado de causas internas, o resultado de causas internas, globais e estglobais e est ááveis (veis ( ““ nunca fanunca fa çço nada bem, isto o nada bem, isto

nunca vai mudarnunca vai mudar ”” )). O . O sucesso sucesso éé atribuatribu íído a fatores externos e do a fatores externos e instinst ááveis (risco de veis (risco de ““ desânimo aprendidodesânimo aprendido ”” ))

. Implica uma percep. Implica uma percep çção negativa do valor pessoal ão negativa do valor pessoal e uma baixa autoe uma baixa auto --estimaestima

. Est. Est áá associado a um estado de saassociado a um estado de sa úúde mais de mais debilitado no futuro longdebilitado no futuro long íínquonquo

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Estilo atribuiEstilo atribui çção pessimistaão pessimista

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Estilo atribuiEstilo atribui çção otimistaão otimista

M. M. SeligmanSeligman

O fracasso O fracasso éé o resultado de causas externaso resultado de causas externasOs acontecimentos são vistos como instOs acontecimentos são vistos como inst ááveis ou veis ou

especespec ííficosficosO sucesso O sucesso éé atribuatribu íído a fatores internos, estdo a fatores internos, est ááveis veis

e globaise globais

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TEMPORTEMPORÁÁRIORIO

JOÃO, VOCÊ ESTJOÃO, VOCÊ EST ÁÁ DIFDIFÍÍCIL HOJE. CIL HOJE. NÃO GOSTO NADA DISSO. NÃO GOSTO NADA DISSO.

ESPECESPECÍÍFICOFICO

JOÃO, VOCÊ ESTJOÃO, VOCÊ EST ÁÁ ATRAPALHANDOATRAPALHANDOMUITO SUA IRMÃ! MUITO SUA IRMÃ!

INTERNO (POSITIVO)INTERNO (POSITIVO)JOÃO, VOCÊ TEM QUE ESTUDAR JOÃO, VOCÊ TEM QUE ESTUDAR

MAIS E ENTÃO PODERMAIS E ENTÃO PODER ÁÁMELHORAR SUA NOTA!MELHORAR SUA NOTA!

A MANEIRA A MANEIRA ““ CORRETACORRETA”” DE CRITICAR DE CRITICAR CRIANCRIANÇÇAS E ADOLESCENTESAS E ADOLESCENTES

PERMANENTEPERMANENTE

JOÃO, O QUE HJOÃO, O QUE H ÁÁ COM VOCÊ? COM VOCÊ? VOCÊ VOCÊ ÉÉ SEMPRE UM TERROR!SEMPRE UM TERROR!NÃO TEM JEITO!NÃO TEM JEITO!

GLOBALGLOBAL

JOÃO VOCÊ JOÃO VOCÊ ÉÉ MAL COM SUA IRMÃ!MAL COM SUA IRMÃ!

INTERNO(NEGATIVO)INTERNO(NEGATIVO)

VOCÊ VOCÊ ÉÉ ““ BURROBURRO”” !!

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Como Como ““vacinarvacinar”” criancriançças e as e adolescentes contra a depressãoadolescentes contra a depressão

““ Que nQue n óós adultos, possamos compreender o s adultos, possamos compreender o impacto que tudo o que dizemos e fazemos impacto que tudo o que dizemos e fazemos

têm sobre nossas criantêm sobre nossas crian çças. E que possamos as. E que possamos usar esse impacto para desenvolver nelas usar esse impacto para desenvolver nelas

esquemas de capacidade, adequaesquemas de capacidade, adequa çção e ão e estima, para que se tornem adultos otimistas e estima, para que se tornem adultos otimistas e capazes de enfrentar as dificuldades da vida capazes de enfrentar as dificuldades da vida

como problemas a serem solucionados.como problemas a serem solucionados. ””

Dra. Ana Maria SerraDra. Ana Maria Serra

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ESCOLHASESCOLHAS

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Sandra Cardoso Sandra Cardoso [email protected]@cra.inpe.brTel Tel –– 12 3186933912 31869339

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Sandra Cardoso Sandra Cardoso [email protected]@cra.inpe.brTel Tel –– 12 3186933912 31869339

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