OITO #3

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JORNAL DE CULTURA ELECTRÓNICA DA BLOOP RECORDINGS EDIÇÃO TRIMESTRAL / OUTONO 2015 ROMPANTE UNIVERSO PARALELLO MONTRA NOVO DISCO

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JORNAL DE CULTURA ELECTRÓNICA DA BLOOP RECORDINGSEDIÇÃO TRIMESTRAL / OUTONO 2015

ROMPANTE • UNIVERSO PARALELLO • MONTRA • NOVO DISCO

OITO#2OUTONO/2015

Este é o OITO.Recomeço e revelação. É esta a sensação de rentrée à porta, como um sopro de ar por cima dos braços, enquanto a dança se refaz e, no rodopio, reaviva mais forte. A pulso. Então, esta edição faz-se à mão e à antiga, sobre as novas costuras de conceito que revelam uma editora mais rica e esta uma estação mais quente do que o esperado: talhada à medida dos olhos e ouvidos que se alimentam de música… Cada vez mais única.NÚMERO TRÊS / OUTUBRO 2015 / FICHA TÉCNICA

Director Criativo: Gil Correia / Editora: Ana Castanho / Fotografia: Natasha Cabral e Tânia Neves / Direcção Bloop: André Henriques, João Cruz, Luís del Costa, Luís Lourenço e Miguel Cruz / Produção: Raquel Moutinho / Impressão: Gráfica Funchalense / Tiragem: 15.000 exemplares / Depósito Legal: 389505/15 / O jornal OITO é uma publicação gratuita da Bloop Recordings que não pode ser vendida. Mais informação em www.facebook.com/blooprecordings

OITO#3OUTONO/2015

OITO#4OUTONO/2015

A conexão Portugal-Suíça é longa na história, curta na distância e cheia na relação. E se a Suíça o trouxe para cá, ele de cá puxou muitos outros países e cidades na mala dos discos, tantos quantas as influências que somou em quilómetros de música bem estudada e bem ouvida.

Detroit, Chicago, Berlim, Londres: pudessem combinar-se numa só entrada, por uma só porta, era por aí que ele entrava. De rompante. Ele, Pedro, em incursões de gigante desde 2010 e a entrar nos charts da Resident Advisor em 2012. Pintou as sombras do Porto, com o EP Porto Shades que teve o aplauso de internacionais como Anja Schneider.

Mas entre as tracks e as experiências - a Metropolis Experience é de investigar e deixar encher a sala - a sua entrada na Bloop Recordings é algo que se deve celebrar com algo mais do que uma festa ou biografia em corrimão. Este lado B pede pela primeira pessoa, assim.

OITO#5OUTONO/2015

Fotografia por jorgeteixeira.comTexto por Ana Castanho

A tua entrada na música electrónica foi mesmo de rompante ou mais meiga que isso?

Foi descontrolada e consumida logo ao princípio sem regras nem limites, coisa que perdura até hoje. Festas todos os fins-de-semana algures no meio da natureza, entre o Boom, uma barragem da Queimadela ou algures a tocar entre Santarém e Passos dos Negros. Hoje em dia já encontrei o meu habitat natural, que é o clubbing e de preferência no meio das cidades, dentro de quatro paredes, fora delas num qualquer espaço da cidade ou mesmo de piscinas…

As portas a Norte, foram bem abertas?

As portas só têm uma maneira de serem abertas, por ti próprio: tens que meter a mão na maçaneta e as mãos à obra. Algumas estão trancadas, mas não quer dizer que sejam impossíveis de abrir, sem que nunca as tivesse abertas por magia. Desde muito novo decidi o que queria fazer, muito cedo peguei nas minhas malas e saí da casa dos meus pais e fui viver para a cidade, pois era a única porta disponível e fui por aí fora. As portas foram surgindo, abrindo, fechando ou ficando entreabertas, e é assim em todo o lado especialmente nos dias de hoje, quando vivemos numa aldeia global ligada por um click.

Pistas de cá e de lá, de que se fazem as diferenças em Portugal?

Todas são diferentes, mesmo dentro do Norte, mesmo dentro do Porto. Há uma circunstância inevitável: o lugar. Não falo só da zona em si, mas do próprio club, jardim, piscina ou de como o club é feito, a decoração, os materiais, a dimensão e o próprio soundsystem. O bolo. Porque embora não vejas o som, ele afecta-te fisicamente, e daí a importância que lhe damos e que não se resume à sua própria qualidade ou característica. Liga-mo-nos tanto à música, porque nos afecta em todas as frentes. O Norte é montanha, ruas a subir, ruas a descer, exige mais esforço físico para te movimentares, verde, chuva, aldeias vilas ou cidades muito próximas, por isso são pistas normalmente que pedem muito groove acima de tudo, embora no verão tenhamos sempre praia para fazer um sunset com algo mais alegre e relaxado ou barcos sobre o Rio Douro para nos babarmos com as vistas.

Houve algum ponto em que sentiste a tua carreira virar?

Editar pela alemã Liebe * Detail records ao lado de nomes como Move D, Nick Hoeppner, Kink ou Ripperton foi um dos grandes momentos. Ser remisturado pelo Charles Webster no EP How Low Can You Dance pela Is It Balearic?.. Records, ter um tema no MIX CD Balance do Danny Howells, outro na compilação mais recente da Permanent Vacation... O facto de o split vinyl com o Nick Nikolov que saiu pela Liebe Detail, com o tema “Save Me From This Chaos”, ser um dos mais chartados do RA...

Tocar no Watergate e no mítico Golden Pudel Club em Hamburgo... Tocar dois anos seguidos no Neopop... Tocar no Industria... A minha residência bimestral no Plano B “MAD”... Pôr música ao pôr do sol nas We Love Sundays... Todos estes foram saltos que fui dando para chegar onde estou.

Vias-te a fazer algo mais?

Sinceramente não, é um risco muito grande, diminuído pela formação como técnico de som e luz. Formar-me nesta vertente ao menos permite-me ter mais alguma coisa “na mão”, ligada à minha paixão… Que é a música, os palcos, estúdios, arte, cultura.

Tocar ou produzir?

Tudo isso e mais alguma coisa.

Alguém já te surpreendeu “de rompante” na pista?

Como Jeff Buckley dizia no live at Sin-é “if you do something regulary for a while sooner or later the weirdos will show up” e numa pista não é diferente... Aliás, é importante haver momentos “fora”, como oferecerem-te uma sapatilha… Mas há outra regra essencial: “what happens on the dance floor stays on the dance floor”.

Ídolos, há?

Muitos, tanto musicais como não... Ídolos descobrem-se e perdem-se todos os dias.

OITO#6OUTONO/2015

Texto por Clara Tehrani

Num universo paralelo, coisas normais não acontecem frequentemente. E uma coisa que não acontece frequentemente no Brasil são festivais de música electrónica, especialmente desta dimensão, especialmente numa tropical praia do nordeste brasileiro, especialmente com esta boa onda. Bem vindos ao Universo Paralello.

Em frente às turquesas águas do Atlântico erguem-se como cogumelos tendas de todas as formas. As sombras são tingidas das cores psicadélicas dos panos presos nos coqueiros bem altos. É preciso - no fim do ano, no nordeste Brasileiro, o Verão vai no seu auge. E das colunas, bem alto, o som acelerado de uma geração em transe com a vida, com a natureza, consigo e com os outros.

Entre 27 de Dezembro de 2015 e 4 de Janeiro de 2016, mais de 20,000 pessoas virão um pouco de todo o lado para festejar a passagem de ano de uma forma inesquecível. Uma delas é Nathalie Mioche, de Salvador. Natty foi à 1a edição do festival, há 15 anos e vai regressar este ano. “Foi uma experiência mágica”, recorda. Foi com amigos mais velhos que andavam na roda do trance no Brasil, coisa rara em país onde é difícil encontrar algo para além de samba, axé, forró, MPB.

“Percorremos mais de 1,000 Km de estrada esburacada até à magnífica Chapada dos Veadeiros (no estado vizinho, Goiás) numa pão-de-forma verde-maracanã com umas indicações desenhadas num mapa e uns números de telefone caso a gente se perdesse...”. Um cenário saudoso que invoca tanto de hippie dos anos 60 quanto de acid house parties dos 90s.

Em 15 anos de existência, muito mudou para que tudo pudesse continuar igual.O Universo Paralello deixou o chuvoso planalto central e rumou para o litoral Bahiano. A fazenda que acolhe o festival está protegida pelos mais de 40 km de areia branca da praia de Pratigi e uma extensa rede de manguais, um santuário de vida selvagem. O local, que tem sido casa do festival nas suas últimas 3 edições foi escolhido a dedo: a sua privacidade, um oásis de tranquilidade isolado no meio de concorridos grandes destinos turísticos do litoral sul como Morro de São Paulo ou Barra Grande, continua a potenciar o espírito que se celebra, de união, de comunidade, de colaboração, de amor pela vida simples, pela música, dança e outras formas de arte e cultura alternativas.

Troque-se as fluviais pelas idílicas águas tropicais de Pratigi, os coqueiros pela mata rasa e podíamos estar em Idanha-a-Nova. Os paralelos entre este universo e o nosso Boom Festival são mais que muitos. são mais que muitos.

Também aqui, a sustentabilidade está na ordem do dia. “Esse tema nos remete a outros complementares como inovação, colaboração, inclusão, visão de médio e longo prazo, conexão de saberes, valorização das pessoas... que juntos, abrem um campo enorme para a criatividade! Afinal, para inovar de forma mais consciente, precisamos ser criativos, e, acima de tudo, estarmos abertos às mudanças, a novas possibilidades e aprendizagens...”, explica o site, apelando à sua “tribo” que contribua com a sua visão do mundo através de projectos artísticos e culturais que decorrem no espaço Circulou.

Afinal, um Universo Paralello é assim.

Feito de uma infinidade de universos pessoais que revibram uns nos outros. E no centro desde sempre, a cola que permite que tudo faça sentido e que todos se sintam em casa: a música. Durante os 8 dias que dura o festival, a música não pára. Espalhados por 6 palcos estarão centenas de artistas, uns novatos outros estabelecidos, uns locais outros nacionais e outros ainda de além fronteiras.

E entre eles, a representar o que de melhor se faz na terra dos Manueis e das Marias, estarão os nossos Bloops Magazino, Cruz e Kaesar - a iniciar no palco Tortuga uma digressão e um mês pelo país irmão.

Embora o trance psicadélico continue a ser corrente predominante, há no line-up um pouco de tudo o que faça dançar, techno, acid house, deep house, chill out espalhados entre o Main Stage, Palco Paralello, 303 Stage, UP Club e Chill Out Area. Haverá mais de 100 live acts, onde podemos esperar sons criados a partir de quase qualquer instrumento, real ou inventado, que prometem desafiar as concepções mais rígidas de música electrónica.

O Universo Paralello pede pouco mais que um bom coração e mente aberta.

OITO#7OUTONO/2015

OITO#8OUTONO/2015

Texto por Ana Castanho / Fotografia por Natasha Cabral

Do it yourself: constrói, inova, expõe, põe às costas, põe à prova e segue caminho. Sê , sê inesperado, vai e monta a festa onde houver vontade de dançar e braços com fome do alto. Sê livre. Talha à medida, surpreende, amplifica, muda, salta de síto e de pele. Arrepia e deixa esculpir ao detalhe o volume de uma cultura única. Uma experiência

inesquecível. Uma ansiedade boa, memorável de pista em pista, até à próxima. Nova, única, tua.Do it. Bloop Soundsystem.

OITO#9OUTONO/2015

Texto por Ana Castanho / Fotografia por Natasha Cabral

Do it yourself: constrói, inova, expõe, põe às costas, põe à prova e segue caminho. Sê , sê inesperado, vai e monta a festa onde houver vontade de dançar e braços com fome do alto. Sê livre. Talha à medida, surpreende, amplifica, muda, salta de síto e de pele. Arrepia e deixa esculpir ao detalhe o volume de uma cultura única. Uma experiência

inesquecível. Uma ansiedade boa, memorável de pista em pista, até à próxima. Nova, única, tua.Do it. Bloop Soundsystem.

OITO#10OUTONO/2015

Tu reconheces a Bloop. Mais do que as variantes musicais arremessadas à pista ou as produções com rotação subida em volume. Tu reconheces a Bloop no desenho e projecto de arquitectura musical, pensado no movimento e no arrasto, no clash de música, no lugar e nas pessoas que “ali” se encontram e que por “ela” dançam. Tu reconheces.

E com o virar da estação, sem deixar quebrar o que de bom o Verão nos trouxe, há um reforço para o Outono/Inverno que nos leva a rumar a outras portas com menos areia, mas fuga e unicidade garantidas… Talvez até com mais calor na construção do chão que te fará de pista e experiência: Bloop Soundsystem é o cunho que te espera, uma experiência nova, móvel de evento a evento, sem deixar ponta solta.

Chamem-lhes artesãos da música, construtores de palanques, escultores de colunas, recicladores de fundos de piscina, alpinistas de terraço: a Bloop eleva-se pela comunhão com a música e nessa comunhão nasce uma comichão saudável de lhe dar forma - única, sua, irrepetível e contagiosa, como uma brincadeira séria, libertadora, a que os adultos como os putos não resistem. Tem, por isso, a cada evento um craft, curando o detalhe e diferença que o faz memorável e aplicada ao terreno

escolhido para palco (mesmo que a nível plástico, e sensorial, elevando o contacto com a música, os artistas e a paixão pela cultura electrónica num balanço entre o underground e o mundo que ocupam e sob o qual intervêm com engenho de som, produção e arrojo q.b., bem salpicado por cima).

Na essência, que tornava os old school sound systems da Jamaica genuínos partia o encontro do som e da divulgação e promoção musical original, sem tecto e sem casa, com jazzy clashes para fazer ferver almas no avanço musical, a sua chegada também se fazia bem anunciar, surpreendendo e fazendo ansiar as audiência. Em quase 10 anos, todos foram fortes em anseio, em criatividade, novidade e amplificação. Mas este Outubro promete superar-se.Não estranhes que os próximos eventos te arrastem como um íman, para além da meia-noite.

Talvez o João Cruz gostasse de lá pôr um gigante, como peça, como intervenção à lá Jeff Koons - rebuçado para os olhos, quando os olhos também dançam e captam as essências para além da pele arrepiada.

Ele, artista plástico numa urban scene onde não cabem muitos rótulos, acredita que se Basquiat estivesse vivo armavam-na grande e boa, já na próxima festa… João Cruz, não o do rooster da editora, mas o homem-talento que invariavelmente expõe pelo país em vertentes tão amplas como pintura, instalação, design digital, desenho, fotografia, street art, tapeçaria e vídeo arte. Ele é o convidado a intervir e assinar de forma inconfundível cada espaço, ajudando a espelhar esta identidade Soundsystem que merece traço próprio, celebrado em festa até ao infinito.

Na inspiração traz o surf, o skate, a energia das pessoas e do rock’n’roll que cola à electrónica com a mesma paixão e assobio forte, para cima-cima. E se achaste que o tanque foi boa ideia… Espera pelas próximas datas em que o soundsystem da Bloop aterre, para rendição do ver, do ouvir e do suspirar - eixos da pista para comprovar novamente e em breve! e do suspirar - eixos da pista para comprovar novamente e em breve!

OITO#11OUTONO/2015

OITO#12OUTONO/2015

OITO#13OUTONO/2015

Fotografia por Tânia Neves

Texto por Ana Castanho

O “Menina estás à janela” já foi. O “DJ estás na Montra” passa a ser. A Bloop Vinyl Store tem agora recheio por dentro e, diga-se, por fora... Para lá da porta e do vidro. Sim, a loja está mais viva, rejuvenescendo Santos - o Velho - que já precisava de sangue a novas rotações! Após 6 meses de existência, vem ela reforça-se além das prateleiras que se têm vindo a renovar e enchendo de novidades seleccionadas: reforça-se com os clientes que fazem o seu escape músical a cada tarde; com os cruzamentos que se impulsionam da porta p’ra dentro; e, agora, com os encontros que postos em antena da sua Montra para todo o mundo.

Pelo menos uma vez por mês, quem sabe se mais, a garantia de ter na agenda uma montra cheia e rua pronta para dançar, é certa. Uma iniciativa que se quer fazer crescer, como rotina saudável, como corrente e maré a fazer cruzar águas da editora com o meio musical, com o público habitual e não só.

Porque mais do que uma loja de venda de discos pretende-se que este seja um espaço de de bairro, aberto e promotor do encontro e sinergia com os amantes da música, não se olha a géneros e começam a estender-se os convites a quem tem a mesma paixão: do hip-hop ao funk, passando pelo disco e o house, há música para todos os ouvidos. E como reflexo disso mesmo, a montra da Bloop Vinyl Shop passa a pulsar do vidro às pedras da calçada, com convidados ao final da tarde livres para experimentar e criar uma nova hora do recreio, depois do trabalho, quando mais apetece relaxar. O eco faz-se das suas selecções partilhadas desde o interior da loja até lá fora e com repercussões em onda em qualquer parte do planeta, via streaming, para que a quem fisicamente não possa estar de braços abertos à dança, não lhe falte o aperitivo musical. O primeiro convidado foi Mr. Mute - uma eterna referência de bom gosto, curador da ginga e do funk da loja, e que encheu a rua de forma memorável.

Com o apoio da Maleta Azul - estrutura especializada em som e que deixa ainda à disposição e à venda na loja alguns acessórios e equipamentos dedicados ao vinil, como escovas, agulhas, malas, etc. - prevêem-se finais de tarde mais quentes no coração de Lisboa, das 19h às 21h.

Entramos, assim, em contagem decrescente já para a próxima.

Rua Santos-o-Velho 58Santos Lisboa PortugalAberto das 11h às 19hSegunda à Sábado

OITO#14OUTONO/2015

Texto por Luís del Costa

Da série OITO já muito se tem falado. Do nosso festejo enquanto editora, do nosso aniversário, da sequência de eventos que pusemos em marcha olhando para trás como inspiração... e para a frente como motivação para continuar a fazer, construir e por à prova por oito anos mais.

Então, entre os desafios que se revestem de um OITO maior do que qualquer simbologia desenhada, mas reflexa de um novo marco de responsabilidade e reconquista de um lugar único, sinto-me bem em voltar a estas novas rotações. E vê-las correr em disco preto, ao juízo da agulha.

Por isso, voltámos ao trabalho. E o melhor trabalho faz-se com aqueles em quem confiamos, mas também com quem aqueles que nos desafiam, com aquele “dar luta” é ingrediente secreto para longas histórias, longas relações. Como esta: trabalhar com Pedro Goya provoca uma sensação de “voltar a casa”. E em casa está-se bem, está-se numa zona confortável como até para o desassossego, até para os desafios que ecoam além da sala, do quarto, das quatro paredes - e onde nada nos impede de experimentar, fazer crescer, voltar atrás… construir por cima. Então, é com o Pedro Goya que se lança o segundo disco da série de OITO: já está no forno e pronto a sair, para agarrar em breve na Bloop Vinyl Store, sempre em celebração da espinha dorsal que nos alicerça enquanto editora, há oito anos e para sempre.

Esta segunda release tem, então, a assinatura Magazino & Pedro Goya, eu e ele e ele e eu, num exercício musical sobre dois temas originais e um remix do alemão Diego Krause, cabeça-tronco-e-membros das labels Office e que editou recentemente em nome próprio pela Apollonia.

Um dos temas originais - que conseguirão adivinhar-lhe o nome pela imagem de fundo aqui no jornal - tem sido muito rodado por nós nas pistas que nos recebem em line-up individual e a reacção tem sido unânime, prometendo ser bolacha para constar na mala de muitos DJs. Nós assim o esperamos, assim o desejamos, e muito nos honraria se fosse parar às vossas mãos e ouvidos, a marcar o compasso de pés batidos ao chão… A festejar.

OITO#15OUTONO/2015

OITO#16OUTONO/2015

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