26ª Edição. Fortaleza, Novembro de 2015

FOLHA PET

26° Edição. Fortaleza, Novembro de 2015

SUMÁRIO

Cenário de violência e des-

respeito à vida no mundo

atual – Pág. 02

Tragédia em Minas Gerais -

Pág. 03

Hipertensão Arterial no Pa-

ciente com Câncer- Pág. 04

Surto de microcefalia em

bebês faz país decretar

emergência sanitária nacio-

nal - Pág. 05

Hipnoterapeuta esclarece

mitos sobre prática, que po-

de substituir anestesia em

cirurgias - Pág. 06

Eventos – Pág. 07

Charge – Pág. 07

Organização: PET Enfermagem – UFC; Editorial: Joyce da Silva Costa

e Maria Laura Silva Gomes; Científica: Débora Batista Araújo Alves e

João Victor Santos de Castro; Saúde: Haroldo Lima Sampaio Junior e

Igo Borges de Sousa; Atualidades: Izabel Cristina de Souza e Igor de

Freitas; Política: Paloma Gabrielly Amorim Monteiro e Vitória Caroli-

ne da Cunha Rodrigues; Entrevista, Charge e Eventos: Essyo Pedro

Moreira de Lima e Caroline Ribeiro de Sousa; Edição e Revisão Final:

Profª Drª Priscila de Souza Aquino e Profª Drª Régia Christina Moura

Barbosa Castro;

Apoio: Chefia do Departamento de Enfermagem.

“O que revela a nossa força não é sermos imbatíveis, incansáveis,

invulneráveis. É a coragem de avançar, ainda que com medo. É a

vontade de viver, mesmo que já tenhamos morrido um pouco ou

muito, aqui e ali, pelo caminho. É a intenção de não desistirmos

de nós mesmos, por maior que às vezes seja a tentação. São os gestos de gentileza e ternura que somente os fortes conseguem

ter.”

Ana Jácomo

sistiram de homicídios em mas-

sa, atentados suicidas, explosões e uso

de reféns.

Ao todo, ocorreram três explo-

sões separadas, ataques em restaurantes e

bombardeio ao lado do estádio de futebol

Stade de France. O ataque mais mortal

foi no teatro Bataclan, onde os terroristas

fuzilaram várias pessoas e fizeram reféns.

Segundo o procurador geral François

Molins, 89 pessoas morreram na casa de

shows Bataclan, no centro da capital

francesa. Em reação aos ataques, o presi-

dente francês, François Hollande, decla-

rou estado de emergência em toda a Fran-

ça e fechou as fronteiras do país.

Como disse o Papa Francisco

em resposta à imprensa e aos fiéis sobre

os atentados: “diante de tais ações, só po-

demos condenar a afronta inominável à

dignidade da pessoa humana".

Disponível em: http://g1.globo.com/

ceara/noticia/2015/11/sete-assassinados-

em-fortaleza-tem-entre-16-e-19-anos-12-

morreram.html

No atual cenário político

mundial, tem-se em evidência a ocor-

rência de dois grandes desastres. O Pri-

meiro em Messejana, em Fortaleza-CE, no

dia 12 de Novembro, depois em Paris na

noite do dia 13 do mesmo mês.

Os onze mortos na Grande Mes-

sejana na madrugada desta quinta-feira

(12), têm entre 16 e 41 anos de idade, se-

gundo informações divulgadas pela Secre-

taria de Segurança e Defesa Social

(SSPDS). As mortes podem estar relacio-

nadas ao assassinato do policial militar

Valtermberg Chaves Serpa, morto quando

tentava proteger a mulher durante um as-

salto. Segundo o coronel Francisco Souto:

"Evidentemente, não se descarta a possibi-

lidade de existir alguma represália por

conta da morte do policial". Há duas ou-

tras hipóteses para explicar a série de as-

sassinatos. "Acreditamos que essas mortes

estão relacionadas à morte de um trafican-

te aqui da região, morto com 33 disparos,

ontem no quarto anel viário. Outra linha

de investigação é a prisão de um traficante

aqui da Grande Messejana", explica. Além

das mortes, houve uma tentativa de incen-

diar um ônibus na região.

Em Paris ataques com tiros e

explosões deixaram 129 mortos, na pior

violência a atingir a França desde a Se-

gunda Guerra (1939-1945) e apenas dez

meses depois da carnificina no cenário

satírico Charlie Hebdo. Os ataques con-

O mundo, mesmo

em constante

transformação e

com grandes

avanços na

modernidade e na

tecnologia,

continua

mostrando

regressão quando

se fala em

violência e em

desrespeito à vida.

Página 2

Cenário de violência e desrespeito à vida no mundo atual

Cenário de violência e desrespeito à vida no mundo

Página 3

Tragédia em Minas Gerais

Em cinco de novembro duas barragens da mineradora Samarco romperam-se, causando

uma enxurrada de lama que inundou Bento Rodrigues, em Mariana, região central de Minas Ge-

rais. Sessenta bilhões de litros de rejeitos de mineração de ferro –o equivalente a 24 mil piscinas

olímpicas– foram despejados ao longo de mais de 500 km na bacia do rio Doce, a quinta maior

do país. Até então, estão contabilizadas onze pessoas mortas e doze pessoas desaparecidas.

Segundo a mineradora Samarco, as barragens apenas continham rejeitos de minério de

ferro e manganês, misturados basicamente com água e areia. A empresa insiste que o material é

inerte, não causando danos ao ambiente ou à saúde. No entanto, análises do Serviço Autônomo

de Água e Esgoto (SAAE) de Baixo Guandu, ES, mostram a presença de diversos metais pesa-

dos na água do Rio Doce, como arsênio, mercúrio e chumbo.

Como um dos diversos prejuízos causados por essa tragédia, inclui-se o fim da vegetação.

“As raízes ficam soterradas, desaparece a possibilidade da fotossíntese porque a água fica muito

turva e as folhas ficam todas fechadas pela deposição de materiais. As plantas que entrarem em

contato com essa lama certamente irão morrer” acrescenta o professor do Instituto de Ciências

Biológicas (ICB) da UFMG, Francisco Barbosa. Além disso, o Rio Doce também foi considera-

do ‘morto’, pois as condições tornam o local inóspito para a vida de diversas espécies de animais

que ali habitavam.

A multa de 250 milhões de reais aplicada recentemente pelo governo federal à Samarco

representa apenas um pequeno paliativo quando o que deveria ter sido feito é trabalhar a preven-

ção, evitando o caos. Atividades suspensas, novas multas e até mesmo o encerramento dos traba-

lhos realizados nessa planta mineradora são esperados, mas nem de longe vão compensar o ab-

surdo desse acontecimento.

Disponível em:http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/11/mariana-minas-gerais-um-panorama-do-maior-desastre-

ambiental-do-brasil/

A atuação do

enfermeiro enquanto

educador, pode ter

suas ações sobre

prevenção e

tratamento de

hipertensão para

outras vertentes e

favorecer o

esclarecimento dos

pacientes e

comunidade como

um todo

Página 4 26ª Edição. Fortaleza, Novembro de 2015

A Hipertensão Arterial (HA), é uma doença crônica que nos dias

de hoje ainda se mostra crescente em nossa sociedade. Isso deve-se a

diversos hábitos de vidas desregrados e ao sedentarismo. Mas, voltamos

nosso olhar para uma associação que nos chama atenção: o Tratamento

dos pacientes com câncer (CA).

Há associação conhecida entre a quimioterapia e a radioterapia

utilizadas no tratamento do paciente com CA e o desenvolvimento ou

agravamento da HA. Este artigo teve como objetivo revisar a referida

associação. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases PubMed,

SciELO e LILACS, entre 1993 e 2013, que relatasse tal associação. Ob-

servou-se maior coprevalência entre HA e CA por ambas as doenças

compartilharem dos mesmos fatores de risco, tais como sedentarismo,

obesidade, tabagismo, alimentação inadequada e abuso de álcool. O uso

de quimioterápicos e fármacos adjuvantes eficazes no tratamento do CA

aumentou a sobrevida desses pacientes e, consequentemente, a maior

incidência de HA. Descreveu-se a associação entre o uso dos inibidores

de angiogênese, corticóides, eritropoetina e anti-inflamatórios não este-

roidais com o desenvolvimento de HA. Também foi relatada a relação

entre hipertensão e lesão do barorreceptor carotídeo, secundária a radio-

terapia cervical. A morbimortalidade aumentou nos pacientes com CA e

hipertensos sem tratamento anti-hipertensivo adequado. Concluiu-se

pela necessidade de diagnóstico precoce, estratégias de monitorização e

tratamento efetivo da HA no paciente com CA com

objetivo de diminuir a morbimortalidade cardiovas-

cular.

Referência: Souza VB, Silva EN, Ribeiro ML,

Martins WA. Hipertensão Arterial no Paciente com

Câncer. Arq. Bras. Cardiol. vol.104 no.3 São Pau-

lo Mar. 2015

Hipertensão Arterial no Paciente com Câncer

Um dia depois de a Secretaria Estadual

de Saúde (SES) lançar o novo protocolo clínico

de atendimento aos casos de microcefalia em

Pernambuco, dia 11 de novembro de 2015

(quarta-feira), o Ministério da Saúde decidiu

declarar Situação de Emergência em Saúde

Pública de Importância Nacional no Brasil. A

medida foi tomada para dar agilidade às

investigações do aumento dos casos da anomalia

no Estado, na Paraíba e no Rio Grande do Norte.

Apesar de Paraíba e Rio Grande do

Norte estarem sendo investigados também, o

Ministério da Saúde não sabe ainda precisar

quantos casos ocorreram nos dois Estados. O

diretor do Departamento de Vigilância

Epidemiológica do Ministério da Saúde, Cláudio

Maierovitch, afirmou, ontem, que o órgão não

sabe a dimensão do que está acontecendo.

“Podemos estar diante de algo que está acabando

ou do começo de uma crise mais grave”,

declarou.

O Ministério da Saúde foi notificado

pela SES em 22 de outubro deste ano. Uma

equipe de seis profissionais epidemiologistas

viajou, imediatamente, ao Recife para apoiar as

secretarias do Estado e dos municípios nas

investigações de campo. O fato foi comunicado à

Organização Mundial de Saúde (OMS) e

Organização Pan-americana de Saúde (OPAS),

por meio de protocolos internacionais de

notificações de doenças.

O Ministério da Saúde também

ativou o Centro de Operações de Emergência

em Saúde (COES), em Brasília. O local

reúne diversas áreas que podem contribuir

para uma resposta ao evento, fazendo com

que o assunto seja tratado como prioridade.

De acordo com o órgão, a microcefalia não é

algo novo, trata-se de uma malformação

congênita, em que o cérebro não se

desenvolve de maneira adequada. Na atual

situação, a investigação da causa é que tem

preocupado as autoridades de saúde. O

defeito congênito pode ser efeito de uma

série de fatores de diferentes origens, como

substâncias químicas, infecções, bactérias,

vírus e até radiação.

Fonte: Diár io de Pernambuco.

Surto de microcefalia em bebês faz país decretar emergência sanitária nacional

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Qual a formação necessária para ser um hipnólogo?

Eu sou dentista. É importante que tenhamos alguns cursos que abordem o que é hipnose, a

base da hipnose, a ética no uso, quais são os benefícios que a gente pode levar para o pacien-

te.

Quais são os principais benefícios do uso de hipnose na saúde?

A hipnose hoje é muito bem utilizada para controle da ansiedade, depressão; na área médica

e odontológica, para controle de fobias, anestesias; em partos. O doutor John Butler, da In-

glaterra, é um médico que já vem substituindo a anestesia química pela hipnose. Ele mesmo

se submeteu a uma cirurgia de hérnia umbilical com a auto-hipnose.

E como funciona o uso da hipnose para substituir a anestesia? A pessoa não sente dor?

Exatamente. Antes de fazer qualquer cirurgia com hipnose, a gente precisa fazer o que qual-

quer profissional da saúde faz, que é uma entrevista clínica. Dentro dessa entrevista clínica,

nós analisamos a velocidade que a pessoa entra em transe, a suscetibilidade que ela tem para

entrar em transe... E, realmente, as pessoas não sentem dor. No momento em que ela entra

em transe, algumas áreas do cérebro que processam a dor são desligadas, e essa sensibilidade

da dor também é eliminada. É eliminada a dor, porém não é eliminada a sensação de pressão,

de toque, que já é uma outra via de processamento do cérebro.

Nesses casos, então, elimina-se o uso da anestesia?

Eu nunca elimino, mas pode-se eliminar. Por exemplo, nos cursos, quando a gente tem médi-

cos e dentistas, nós promovemos uma anestesia e enfiamos uma agulha na mão da pessoa pa-

ra mostrar que ela realmente não sente dor. Em consultório, eu nunca elimino totalmente a

anestesia, mas reduzo significativamente. Eu acredito que qualquer substância química que

você faça uma pessoa ingerir, apesar de trazer benefícios, também traz malefícios.

Por Renata Farias.

HIPNOTERAPEUTA ESCLARECE MITOS SOBRE PRÁTICA, QUE

PODE SUBSTITUI ANESTESIA EM CIRURGIAS.

Página 6 26ª Edição. Fortaleza, Novembro de 2015

O cirurgião-dentista Diego Wildberger se interessou por hipnose ainda durante a graduação.

O profissional descobriu que a hipnoterapia poderia ser aplicada para tratamento de pacientes

com ansiedade e até fobia da cadeira do dentista. Segundo estudo publicado na revista Ameri-

can Health Magazine, a hipnoterapia tem índices superiores na recuperação de pacientes,

quando comparada a outras formas de terapia.

Rua Alexandre

Baraúna, 949 - Rodolfo

Teófilo - Fortaleza -

CE

CEP 60430-160

Tel: 85-3366-8448

85-3366-8457

https://

www.facebook.com/

Petenfermagemufc

PET ENFERMAGEM

UFC

Organização

CHARGE

EVENTOS

Página 7

FONTE: Blog da Resenha Geral

EVENTO DATA E LOCAL

Novembro Azul – Mesa Redonda

– Desafios e perspectivas na aten-

ção à saúde do homem

24 de novembro de 2015 – 12h30,

Auditório do Departamento de

Enfermagem

5º Congresso Brasileiro de Pre-

venção e Tratamento de Feridas

24 a 27/11/2015 – Florianópolis/

SC

IX Congresso Brasileiro de Enfer-

magem Obstétrica e Neonatal -

COBEON

02 a 04/12/2015 – Belém/PA

X Congresso Norte-Nordeste de

Pesquisa e Inovação

30/11/2015 A 03/12/2015 - Rio

Branco/AC

Aprendizagem Aberta e Invertida

o 6º Simpósio Hipertexto e Tec-

nologias na Educação e 2º Coló-

quio Internacional de Educação

com Tecnologias

07/12/2015 A 08/12/2015 -

Recife/PE