ANO II, NÚMERO 27 - De 16 a 30 de junho de 2015

Oloares Ferreira e Michel Humorista participam do Riso no HGGNoite foi marcada por música sertaneja e seleção de piadas. Sétima edição do projeto Riso no HGG aconteceu no dia 30 de junho e alegrou pacientes, colaboradores e acompanhantes do Hospital Alberto Rassi. Show de humor teve duração de uma hora e meia

projeto que leva um show de

Ohumor mensalmente para o público do Hospital Alberto

Rassi – HGG chegou a sua sétima edição. O objetivo é utilizar a terapia do riso como estratégia auxiliar no tratamento dos pacientes da unidade. Os responsáveis por levarem momentos de alegria para o público do HGG foram o apresentador do programa Balanço Geral da TV Record, Oloares Ferreira, Michel Humorista e o cantor Péricles Fonseca.

O cantor Péricles Fonseca fez a abertura do evento. Acompanhando do

violonista Marcos Henrique Guimarães, o jovem de apenas 16 anos cantou músicas do sertanejo universitário e convidou a plateia para cantar junto com eles. Durante toda a noite, o humor foi intercalado com músicas, inclusive do estilo sertanejo raiz. Em um dos momentos que cantava música caipira, Péricles pegou a viola e colocou atrás da sua cabeça. Tocou por alguns minutos e recebeu os aplausos do público.

Michel Humorista levou os seus personagens mais famosos. O primeiro a entrar foi o bêbado Zé Golinho. Com uma

Pacientes, artistas e o apresentador de televisão entraram na onda o ‘selfie’ e fizeram fotos para as redes sociais. Público se encantou com o trio que levou humor para o hospital

maquiagem que lembra o rosto de um bêbado de verdade, ele animou o público com um dos seus bordões mais conhecidos. Oloares participava das brincadeiras e interagia com o público. Ele brincou que como é jornalista, não sabia muito bem o que estava fazendo no “Riso do HGG”, mas que iria tentar levar alegria para o público. Depois da apresentação do Zé Golinho, o apresentador chamou ao palco outro personagem, desta vez, o Mano Zóim, que contou as aventuras que apronta dentro e fora da cadeia.

O último personagem a subir no palco foi o travesti Nicoly Kids. Ele se apresenta diariamente no programa Balanço Geral, no quadro “A Hora da Venenosa”, comentando as notícias do meio artístico. No HGG, Nicoly interagiu com o público e com os coordenadores e diretores da unidade, e no final “destilou o seu veneno”, contando uma fofoca sobre a atriz Bruna Marquezine e o jogador Neymar.

O apresentador do Balanço Geral disse que ele se diverte mais que o público que está assistindo. “Eu fiz minha carreira no jornalismo especializado, com denúncias, críticas cobrando das autoridades. Eu continuo fazendo isso, mas eu percebi que eu precisava ser mais leve, e precisava ser mais feliz. Uma das formas que encontrei é fazer as outras pessoas felizes. Eu volto pra casa com o coração aberto, feliz, sabendo que por algum momento, nós fizemos todas essas pessoas esquecerem os problemas.’’

Pacientes deram boas gargalhadas e filmaram toda a bagunça feita pelo trio no palco

Oloares Fereirra e Nicoly Kids posaram para fotos com os pacientes depois do espetáculo

Durante apresentação, o apresentador e o personagem Zé Golinho se interagiram

A terapia do riso como umaestratégia auxiliar de tratamento

NOSSA GENTE

“Nunca quis trabalhar em outra área, se não a Saúde”, diz Norival Custódio, do AMA

Os pacientes que aguardam por consulta no Ambulatório de Medicina Avançada – AMA do Hospital Alberto Rassi - HGG são recebidos pelo auxiliar de enfermagem Norival Custódio. O colaborador, que trabalha na unidade hospitalar há 16 anos, é responsável por realizar a chamada dos usuários que se consultarão com médicos da Ala D.

Desde a infância Norival demonstrou interesse em trabalhar na área da saúde. Ele conta que, não se recorda de ter tido desejo de ingressar em outra carreira, se não a enfermagem. Aos 17 anos de idade o profissional fez o curso de auxiliar, e anos mais tarde concluiu também o técnico de enfermagem. Natural do Estado do Tocantins, ele começou a carreira na cidade de Gurupi, e passou também por cidades do Pará, somente depois veio dar sequência ao trabalho na capital goiana, em meados da década de 1980. “Eu passei por vários hospitais. Hoje eu sou aposentando pelo INSS, trabalho aqui no HGG e também no Cais Nova Era, em Aparecida de Goiânia.”

Casado e pai de três filhos, Norival completou 57 anos no dia em que cedeu esta entrevista ao “Voz do HGG”. Durante o bate-papo ele entrou em um tema polêmico: a morte. “Todos nós vamos passar por isso e acho que todos devem ter um fim digno”. Quando seus pais morreram, fez questão de ajeitá-los para o velório. “Já avisei minha família que quero ser enterrado de terno, quero ir elegante. Nós merecemos!” disse.

Aconteceu

2 De 16 a 30 de junho de 2015 A VOZ DO HGG

Expediente

Hospital Alberto Rassi – HGG: Diretor Clínico: Antônio Carlos Ximenes; Diretor Técnico: Rafael Gouveia Nakamura; Diretor de Ensino e Pesquisa: Marcelo Fouad Rabahi; Diretor Médico: Gentil Queiroz Júnior; Diretora de Serviços Multidisciplinares: Rogéria Cassiano; Diretora de Enfermagem: Natálie Alves Andraschko; Diretor Administrativo: Alessandro Purcino Andrade.

Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano - Idtech: Coordenador Executivo: José Cláudio Pereira Caldas Romero; Coordenador Administrativo Financeiro: Lúcio Dias Nascimento; Controlador: Diogo Ramos Veloso Costa.

Secretaria de Estado da Saúde: Secretário Leonardo Vilela

Jornal A Voz do HGG: Assessoria de Comunicação Social – Idtech: Jornalista responsável: Luciana Porto (GO-3175JP); Supervisão: Iris Bertoncini (GO-2217JP); Colaboração: Pâmella Cardoso; Projeto Gráfico: Clayton Miranda; Contato: ascom@idtech.org.br; Tiragem: 1.000 exemplares.

Incêndio no HGG: encenação reuniu curiosos

tarde do dia 26 de junho foi

Aatípica nos arredores do Hospital Alberto Rassi – HGG.

Ambulâncias que costumam levar pacientes para unidade, desta vez, fizeram o transporte para outros hospitais. Muita fumaça, gritaria e desespero. Mas, todo esse cenário de tristeza não passou de uma simulação de incêndio. Sabendo dos riscos que uma tragédia dessa natureza pode ocasionar, o HGG treina anualmente as equipes da Brigada, para que, caso ocorra um incêndio ou algo parecido, os danos sejam reduzidos. Esse é o segundo simulado realizado na unidade, em

Ação Concentrada contempla 23 pacientes

Hospital Alberto Rassi – HGG

Opromoveu, nos dias 20 e 27 de junho, a terceira e quarta

edições da Ação Concentrada de cirurgias eletivas, respectivamente. No dia 20 de junho, a iniciativa contemplou dez pacientes da otorrinolaringologia, que passaram por procedimentos de amídalas,

desvio de septo, e laringe. Já no dia 27 de junho, a vez foi dos pacientes do Programa de Controle e Cirurgia da Obesidade (PCCO), que receberam um importante aliado na luta contra a obesidade: o balão intragástrico. Ao todo, treze pessoas foram atendidas na quarta edição da Ação Concentrada com os profissionais da Gastrenterologia e Cirurgia Bariátrica.

Para o chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do hospital, Ricardo Gimenez Ferri, a ação concentrada só tem a agregar pontos positivos no atendimento do hospital. Ele pontua que esses pacientes atendidos estavam aguardando pelo procedimento há muito tempo e agora foram contemplados. “O HGG está cumprindo de forma exemplar seu papel de hospital público. Essas ações aos sábados aumentam a produtividade do hospital, entregando mais resultados e eficiência’’, elogiou.

parceria com o Corpo de Bombeiros. Ao todo foram vinte vítimas com

queimaduras, intoxicação pela fumaça, escoriações e fraturas. Entre elas, duas em óbito, duas em estado grave, oito com sintomas leves e sete apresentando apenas escoriações. Além dos brigadistas colocarem em prática o que aprenderam nos cursos teórico e prático, alunos do curso de Gerenciamento de Desastres do Corpo de Bombeiros também passaram por avaliação durante a simulação. A equipe de Brigada do HGG é composta por mais de 240 colaboradores de todas as áreas e turnos.

Equipe do Programa de Controle e Cirurgia da Obesidade faz procedimento em paciente

Simulação de Incêndio movimentou os arredores da unidade. Supostas vítimas receberam os primeiros socorros em frente ao hospital e despertaram os olhares de curiosos

TEMA DA VEZ

3De 16 a 30 de junho de 2015A VOZ DO HGG

Falta de ar, chiado e dores no peito podem ser asma

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 300 milhões de pessoas no mundo são portadoras de asma. A doença pulmonar inflamatória crônica pode acontecer em todas faixas etárias, entretanto é mais comum na infância. Além disso, a asma é a causa mais comum de evasão escolar, e a gravidade do problema pode variar de pessoa para pessoa. No último dia 21 de junho, comemoramos o Dia Nacional de Combate à doença e o Voz do HGG conversou com a pneumologista do Hospital Alberto Rassi – HGG, Lorena Barbosa, para esclarecer as principais dúvidas sobre a asma.

De acordo com a especialista, a origem da doença é genética, mas vários são os fatores desencadeantes ou agravantes das crises, como por exemplo a alergia respiratória (poeira, ácaros, fungos, polens, pelos e saliva de animais); infecções respiratórias virais; poluição do ar e fumaça de cigarros; entre outros. “É comum alguns pacientes asmáticos apresentarem história familiar de asma e ou rinite. São vários os fatores de risco, mas entre os adultos os principais são o fumo e a exposição a produtos irritantes. Além disso, resfriados e gripes, o estresse emocional e a prática de exercícios vigorosos podem agravar os sintomas.”

A asma não é contagiosa, mas os sintomas podem provocar grande desconforto ao paciente. Lorena conta que os sinais clássicos da doença são a dispneia (falta de ar), tosse e sibilância (chiado no peito), entretanto o asmático pode sentir aperto no peito ou desconforto no tórax. Outro ponto esclarecido pela médica é que as crises são mais intensas durante à noite ou nas primeiras horas do dia . “Esses sintomas aparecem de forma episódica, que são as chamadas crises. Durante o período de intercrise, o paciente geralmente permanece assintomático.”

Doença atinge crianças, jovens e adultos e tem origem genética. Fatores alergênicos, ambientais, emocionais, e exercícios físicos intensos podem desencadear as crises. Apesar de não ter cura, a doença pode ser bem controlada com acompanhamento médico

As ‘‘bombinhas de oxigênio’’ são um dos medicamentos usados para a doença. Paciente deve reconhecer os fatores que desencadeiam crises para aumentar a eficácia do tratamento

Você sabia?

- Tomar medidas para reduzir a sua exposição a coisas que provocam sintomas de asma é uma parte fundamental do controle da asma. Manter a casa sempre limpa e evitar o acúmulo de poeira podem prevenir uma crise

Pratique exercícios!

- Ter asma não significa que você não pode se manter ativo. Inclusive, a atividade pode prevenir ataques de asma e fortalecer seu coração e pulmões. Além disso, os exercícios ajudam no controle do peso, que podem piorar um ataque de asma.

Apesar de não ter cura, a asma pode ser controlada e isso vai depender do paciente e dos seus familiares. De acordo com a médica do HGG, é importante que o asmático reconheça os fatores que contribuem para o desencadeamento das crises e o que pode ser feito para evita-las. “É importante manter a casa higienizada e arejada, sem tapetes, carpetes, cortinas pesadas e objetos que acumulem poeira. Trocar diariamente a fronha dos travesseiros, usar produtos antialérgicos, evitar roupas e cobertores de lã, e tomar a vacina da gripe para evitar infecções, favorecendo o sucesso do tratamento. ”

O tratamento da doença é realizado com medicamentos anti-inflamatórios e broncodilatadores, normalmente inalatórios, as famosas “bombinhas de asma”. “É importante conscientizar a população sobre o problema da asma e de que existem recursos eficazes para tratamento, capazes de melhorar a qualidade de vida dos doentes.’’

Vacinação e palestras no HGG em comemoração ao Dia Nacional de Combate à Asma

ara lembrar o Dia Nacional de

PCombate à Asma, o Hospital Alberto Rassi – HGG

promoveu no dia 22 de junho uma campanha de vacinação contra a Influenza A, indicada para pacientes asmáticos. Além da vacinação, foram distribuídos panfletos informativos para quem aguardava atendimento no Ambulatório de Medicina Avançada (AMA). A médica residente em pneumologia do HGG, Eliane Consuelo, ministrou uma palestra e tirou dúvidas dos pacientes.

Segundo o pneumologista Marcelo Rabahi, a vacina contra a Influenza é uma alternativa para evitar as crises que

são frequentes no inverno, que tem característica de tempo seco e frio. “Uma das principais causas das crises, além do tempo seco, são as infecções virais. Por isso, é muito importante que os asmáticos recebam a vacina contra a gripe para que eles possam evitar um fator que vai precipitar uma internação”.

A vendedora Marli José de Lima acompanhava a mãe, que é asmática, em uma consulta com a equipe de pneumologia. Ela aproveitou para vacinar e tirar algumas dúvidas. “No meu caso, meus pais são asmáticos e eu tenho todos os sintomas da asma, mas não tenho. Fui diagnosticada com rinite e faço tratamento para controlar”, contou

Ação do HGG promoveu vacinação para pacientes com asma e doenças respiratórias

4 De 16 a 30 de junho de 2015 A VOZ DO HGG

A VOZ DO USUÁRIO

Jullianny Camila Lourenço começou a ter inchaços há dois meses. Primeiramente, a empresária foi internada em um hospital de Inhumas, e de lá a paciente seguiu para o Centro de Terapia Intensiva de um hospital em Nerópolis. Sem diagnóstico correto para o problema, Jullianny foi isolada por suspeita de tuberculose. “Sofri muito preconceito, porque ficar em isolamento as pessoas têm medo até de entrar no quarto.”

No Hospital Alberto Rassi – HGG, a paciente chegou há 15 dias. Os profissionais da unidade hospitalar diagnosticaram uma nefrite, e a empresária está mais aliviada por finalmente descobrir a origem dos inchaços por todo o corpo. Jullianny realizou uma biópsia e aguarda, agora, o resultado para dar prosseguimento ao tratamento. “Eu adorei o HGG. Sempre temos receio com hospital público, mas me surpreendi com o atendimento que recebi aqui.

EXPRESSAS

InstitucionalA coordenadora de Gestão de Risco e Acreditação da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás, Andrea Peixoto, e a subcoordenadora, Marília Ferraz, estiveram no HGG para verificar e conhecer as mudanças que a unidade passou para conseguir o título de acreditação em nível 1, e também as ações que estão sendo realizadas para a conquista do nível 2.

CapacitaçãoOs colaboradores que atuam diretamente com atendimento direto aos usuários da unidade hospitalar passaram por uma capacitação. Com a temática “Recepção Hospitalar Humanizada”, o treinamento abordou as normas e fluxos de atendimento, além de técnicas para aprimoramento da relação entre o colaborador e o paciente.

SaúdeDesde a inauguração do novo Centro de Terapia Intensiva, o HGG conta com o trabalho do cirurgião dentista para o cuidado da saúde bucal em pacientes em tratamento intensivo. A equipe é formada por quatro profissionais especializados que visitam todos os 40 leitos de segunda à sexta-feira e tem como principal objetivo oferecer saúde e bem-estar ao paciente.

VoluntariadoO Serviço de Capelania Hospitalar abriu inscrições para novos visitadores de apoio espiritual. Os interessados devem comparecer à unidade entre os dias 13 e 30 de julho, em horário comercial. É necessário que no ato da entrevista o candidato esteja munido de cópia dos documentos pessoais, uma foto 3x4, e o comprovante de endereço.

NovidadesCoordenadores do Idtech e diretores do HGG visitaram o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage – Hugol, que deverá ser entregue à população no dia 6 de julho. Eles acompanharam o governador Marconi Perillo, que levou também representantes da comunidade espírita goiana para conhecer a nova unidade.

ResponsabilidadeCom o alto número de casos de dengue no Estado, uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esteve HGG para uma inspeção de rotina. Os agentes visitaram todo o hospital e verificaram os locais que poderiam ser prováveis criadouros do mosquito. Graças ao trabalho de prevenção constante realizado na unidade, nada foi encontrado.

Integrado à Política de Humanização, o Sarau do HGG leva semanalmente apresentações de músicos voluntários ao hospital. Confira os melhores momentos das últimas atrações:

“Primeira vez que vejo música em hospital, e gostei muito da iniciativa do HGG. Vocês estão de parabéns, porque esse projeto distrai a nossa atenção”, disse a paciente Alice Aparecida de Oliveira, durante o Sarau do HGG especial com o Coral IBGE, que levou músicas juninas para o projeto de humanização.

Em sua apresentação, Grace Venturini deu um show de simpatia com o público

Franco Levine fez um pocket show para os pacientes no Ambulatório do hospital

Coral do IBGE levou repertório de clássicos do forró, xotes e sertanejo