ADNAIR ZANLORENZI

OS CONTOS DE FADAS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

LONDRINA 2016

ADNAIR ZANLORENZI

OS CONTOS DE FADAS COMO RECURSO

PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGEM A LEITURA E

ESCRITA DE ALUNOS COM NECESSIDADES

EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Produção Unidade Didático-Pedagógica do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da Educação, realizado junto a Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Orientadora: CÉLIA REGINA VITALIANO

LONDRINA 2016

Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2016

Título: Os Contos de Fadas como Recurso Pedagógico para Aprendizagem a Leitura e Escrita em Alunos com Necessidades Educacionais Especiais

Autor: Adnair Zanlorenzi

Disciplina/Área:

Educação Inclusiva

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Do Campo Tancredo Neves

Município da escola: Marilândia do Sul

Núcleo Regional de Educação: Apucarana

Professor Orientador: Célia Regina Vitaliano

Instituição de Ensino Superior: UEL

Relação Interdisciplinar:

Resumo:

Os Contos de fadas nos permitem viajar para outro mundo, não menos real do que o nosso, desenvolvendo a fantasia e a imaginação enquanto estimula a mente. Visto que os alunos apresentam- se desmotivados para realizar a leitura e escrita, os contos de fadas constituem-se uma ferramenta de estímulo para se desenvolver o hábito e o gosto pela leitura e consequentemente a escrita. Objetiva-se estimular a formação do

hábito de leitura e escrita e conscientizar principalmente os alunos com necessidades educacionais especiais sobre a importância da leitura e escrita. Este trabalho visa tornar a leitura e escrita mais atrativas e prazerosas para os alunos através de atividades lúdicas em oficinas. Todo o processo será desenvolvido em três etapas: apresentação do projeto, implementação junto aos alunos do 6ºano e avaliação dos efeitos do processo desenvolvido junto aos alunos.

Palavras-chave:

Contos de fadas, leitura, escrita, educação inclusiva

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público:

Alunos do 6º ano do ensino fundamental

1- INTRODUÇÃO

Os contos de fadas são de grande importância, eles despertam o gosto pela leitura que é o instrumento básico e essencial para a formação educacional e cultural da criança e do adolescente, pois faz a criança penetrar no mundo da fantasia, proporcionando emoções diferentes, alegrias, encantos, risos, torna-os capazes de vivenciarem seus conflitos, seus sentimentos mais profundos. Procuramos por meio da literatura infantil, aprimorar a expressão oral e escrita de alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem na classe comum. Atualmente, se tem discutido muito, na política, na sociedade, nas escolas a respeito da educação inclusiva, e algumas atitudes são difíceis de serem compreendidas pelos educadores. Não basta saber que cada educando tem uma história, uma realidade social, tem qualidades, tem um jeito de aprender, precisamos entender que eles também têm suas dificuldades e limitações. Muitas vezes, a forma como cada um age, aprende, vive e se relaciona irá com certeza, interferir na sua aprendizagem e no seu desenvolvimento intelectual. No livro A psicanálise dos contos de fadas o autor Bettelheim (2002), mostrou que os contos de fadas são ímpares, não só como uma forma de literatura, mas como obra de arte integralmente compreensível para a criança, como nenhuma outra forma de arte o é. O autor afirma que o significado mais profundo dos contos de fadas será diferente para cada pessoa e diferente para a mesma pessoa em vários momentos de sua vida. Todas as crianças, estão sob o poder dos adultos, necessitam dessa proteção. Todos nós passamos por essa fase do desenvolvimento, na qual sonhamos com o dia em que vamos descobrir que somos muito mais importantes, inteligentes, muito mais interessantes e dignas de ser amadas do que jamais reconhecemos alguma vez na vida enquanto criança. Isso é muito importante para a criança pressentir que essa descoberta pode acontecer e que chegará o dia em que poderá ocupar o lugar que lhe pertence. Daí se mostra o papel dos os contos de fadas, eles podem carregar as baterias da autoestima das crianças. Obviamente os contos de fadas não são as únicas histórias que podem ser lidas ou contadas às crianças. O fato é que eles são mais facilmente apreensíveis, pois sua estrutura, seus temas, a utilização de repetição, sua

linguagem metafórica, tudo isso permite à criança projetar-se em diferentes personagens e situações. Esses aspectos podem variar de intensidade de uma história para outra, mas de maneira geral, todas as histórias propiciam o desenvolvimento de atenção e raciocínio, senso crítico, imaginação, criatividade, afetividade e transmissão de valores. As histórias têm o poder mágico de prender a atenção das crianças, e ao acompanharem os fatos ocorridos, oferecem a oportunidade de se questionarem e tentarem descobrir o que poderá acontecer. Segundo DOHME (2003 p. 21)

“sem dúvida, pensando no cidadão de amanhã, uma das maiores preocupações dos professores e até mesmo dos pais é de formar um homem e uma mulher que sejam críticos, que tenham capacidade de analisar o que está à sua volta, de avaliar o que está de acordo com seus princípios e o que não está e de tomar decisões de acordo com as suas próprias convicções.”

Sabemos que a literatura infantil precisa fazer parte do dia-a-dia das crianças, pois, através da palavra, da imagem, do sentido da história, da reflexão sobre o próprio saber é que o indivíduo torna-se mais acessível a mudanças, penetra no mundo da fantasia e vivenciam seus sentimentos, conflitos e emoções. Como afirma Abramovich, 1997,p.143“[...] Ela pode pensar, duvidar, se perguntar, questionar [...]”

É na escola que podemos estabelecer a relação entre a literatura, o livro e a criança, quando trabalhada de forma significativa e prazerosa é possível compreender a originalidade da literatura infantil. Coelho dá uma importante contribuição no que se refere ao valor da literatura infantil, principalmente os contos de fadas:

“Os contos de fadas fazem parte desses livros eternos que os séculos não conseguem destruir e que, a cada geração, são redescobertos e voltam a encantar leitores ou ouvintes de todas as idades”. (COELHO, 2004, p. 21)

Neste contexto cabe aos profissionais da educação se organizarem e criarem os recursos necessários para que o desenvolvimento efetivo aconteça de forma a contemplar a individualidade e a potencialidade de cada um. Visto que os anseios pela inclusão sempre estiveram presentes na história da humanidade e este anseio ainda é um fato, observamos a ”luta” pela construção da sociedade inclusiva (OMOTE, 2004, p. 299). Diante disso, vemos que as diferenças individuais não são mais uma dificuldade e sim um impulso para o planejamento diário do educador que percebe na educação inclusiva,

possíveis alternativas para cada aluno, levando em consideração seu ritmo de aprendizagem. “[ ...] O professor precisa aprender a lidar com essa diversidade mediante o uso criativo de diferentes estratégias de ensino para a consecução dos mesmos objetivos com todos os alunos. [...]” (OMOTE, 2006, p. 258). Portanto, se faz necessário que a escola se comprometa e planeje em conjunto com todos os membros da escola, principalmente os professores, pois todas as áreas do conhecimento podem ser trabalhadas a partir da literatura ou em conjunto com a literatura. Sem dúvida as histórias são excelentes veículos para a transmissão de valores, porque dão contexto a fatos abstratos que principalmente para as crianças são difíceis de serem transmitidos isoladamente. Não é nada fácil, por exemplo, ensinar a valorização da esperteza, a questão da mentira não ser a melhor solução. As crianças necessitam de estímulo para facilitar a sua aprendizagem, e os contos de fadas, são as melhores saídas para que essas questões sejam desenvolvidas. Este é o período onde ela transforma o mundo real em função de seus desejos e fantasias. Mais tarde, fará uso dessas fantasias como referencial para aplicar à sua realidade, ao seu eu e às suas leis morais que passam a governa-los na vida adulta. A criança vivenciará um período repleto de possibilidades, onde o imaginário lhe permitirá a interação constante com o mundo real e o mundo da fantasia. Segundo DOHME (2003 p. 22), esse último é abastecido pela literatura infantil, que atua como suporte de diálogo, recreação e elaboração de ideias. Ela desperta a sensibilidade da criança e aflora seu senso crítico, permitindo sua alfabetização intelectual e estética, além da percepção ética e moral, fartamente encontrada nos contos de fadas. É através da interação do conto de fadas e seu conteúdo que a criança tem a oportunidade de brincar com os mistérios da vida, sem se preocupar com a aprovação ou reprovação do adulto. Os contos promove também o desenvolvimento da criança, motivando-a a ser generosa e solidária, fazendo-a compreender que nem sempre as pessoas são boas e que nem sempre as situações são agradáveis, desperta assim seu senso crítico, fazendo-a refletir entre o pensar e o agir, entre o certo e o errado. Esta é a essência do conto de fadas, abstrair conceitos formadores de caráter, uma vez que estabelece relação entre “bem e mal”, “certo e errado”. São inúmeros os valores trabalhados nos contos: respeito, bondade, justiça, amizade, amor, franqueza, humildade, diferença, etc. A formação moral da criança ocorre quando esta faz uso da

reflexão sobre os contos de fadas, distinguindo as atitudes das personagens e construindo as suas próprias, alicerçando sua formação moral. o, garantir a riqueza da vivência narrativa desde os primeiros anos de vida da criança contribui para o desenvolvimento do seu pensamento lógico e também de sua imaginação, que segundo Vigotsky (1992, p.128) caminham juntos: “A imaginação é um momento totalmente necessário, inseparável do pensamento realista.”. Sendo assim, o autor deixa claro que na imaginação a direção da consciência tende a se afastar da realidade e esse afastamento é essencial para uma penetração mais profunda na própria realidade e possibilita processos cada vez mais complexos, com a ajuda dos quais a cognição da realidade se complica e se enriquece. (VIGOTSKY 1992, p.129) (BETTELHEIM 2002, p.23) diz que, usando a criança entra no “mundo da fantasia e da imaginação” de um conto de fadas, ela elabora hipóteses para a resolução de seus problemas e toma atitudes do adulto indo além daquelas de sua experiência cotidiana, buscando alternativas para transformar a realidade. Diante de tudo isso, este trabalho objetiva despertar o gosto pela leitura e consequentemente a escrita, com foco nos alunos com necessidades educacionais especiais do 6ºano do ensino fundamental que recebem atendimento na sala de recurso multifuncional, pois a leitura é de grande importância na vida de todo o ser humano. REFERÊNCIAS:

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4. ed. São Paulo:

Scipione, 1997.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 16.ed. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 2002.

COELHO, N. N. Contos e desenvolvimento psíquico. Revista Viver Mente & Cérebro,

nov. 2004.

DOHME,Vania D’Angelo. Técnicas de contar histórias: um guia para os pais contarem

histórias para seus filhos. São Paulo: Informal, 2003.

DOHME,Vania D’Angelo. Técnicas de contar histórias: um guia para os pais contarem

histórias para seus filhos. São Paulo: Informal, 2003.

OMOTE, S. Estigma no tempo da inclusão. Revista Brasileira de Et:Úlcação Especial,

Marília, v. 10, n. 3, p. 287-308,2004.

• OMOTE,S. Inclusão e Questão das diferenças na educação. 2006. Disponível em

http://www.perspectiva.ufsc.br/perspectiva_2006_especial/13_sadao.pdf .

VIGOTSKY, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 4. ed. São Paulo:

Icone. 1992. a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2008.

VIGOTSKY, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 4. ed. São Paulo:

Icone. 1992.

2- CRONOGRAMA

As atividades desta UNIDADE DIDÁTICA PEDAGÓGICA serão desenvolvidas no período de março a julho de 2017.

3- UNIDADE DIDÁTICA

OS CONTOS DE FADAS COMO RECURSO

PEDAGÓGICO PARA a aprimorar A LEITURA

E ESCRITA EM ALUNOS COM NECESSIDADES

EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Figura 1 – Castelo da Cinderela, Disney, USA.

https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=castelo%20da%20disney

PARA InÍcio DE CONVERSA

1º ENCONTRO

Indicações de atividades ( esta atividade poderá ser realizada em grupos,

para que dialoguem e tentem levantar hipóteses:

01. Você já ouviu falar em contos de fadas? 02. Para você: O que são contos de fadas? 03. Quais contos de fadas você lembra?

Bate papo com a professora

Iniciar os trabalhos, apresentando a Implementação Pedagógica “Os Contos de Fadas

como Recurso Pedagógico para Aprimorar a Leitura e Escrita em Alunos Com

Necessidades educacionais especiais”. Dizer-lhes que esse projeto de intervenção

pedagógica será desenvolvido em 16 encontros e que as atividades serão chamadas de

oficinas. Nesta oficina a professora dará um panorâmico de todas as oficinas para

despertar o interesse e aguçar os sentidos para os trabalhos que serão desenvolvidos.

Após essa conversação inicia - se as atividades. A professora faz um círculo com os

alunos em sala e inicia a aula questionando-os se conhecem algum conto de fadas,

então pede para cada um falar na sua vez. Após a fala dos alunos, conte para eles um

conto de fadas. Neste caso será O Gato de Botas. Poderá passar para eles uma cópia do

texto, pois irá ajudar os alunos a realizar outras atividades. Mas antes de iniciar o

trabalho com o texto você poderá fazer alguns questionamentos, como mostra a

atividade abaixo:

04. Onde ouviu e quem já contou um conto de fadas para você? 05. O que chamou mais sua atenção nos contos que você lembra? 06. Conhece o nome de algum escritor de conto de fadas? 07. Quando você ouve a palavra fada, que imagem vem a sua mente? 08. Onde podemos encontrar os contos de fadas no nosso cotidiano? Elas fazem parte do nosso cotidiano? 09. O que as imagens dos contos de fadas normalmente sugerem? 10. Que mensagens normalmente os contos de fadas trazem? 11. Fadas são sempre personagens que fazem bem? Existem fadas do mal?

Depois destes questionamentos, inicie os trabalhos com o texto “ O Gato de Botas”

ra uma vez...

um moleiro que tinha três filhos. Um dia, chamou-os para lhes dizer que ia repartir por eles todos os seus bens.

Ao mais velho deu o moinho, ao do meio deu o burro e ao mais novo deu o gato. O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não tinha sido justo para com ele.

Mas, surpresa das surpresas, o gato começou a falar!

- Dá-me um saco e um par de botas. O rapaz ficou muito espantado e obedecendo ao pedido do gato no dia seguinte, lá foi comprar um saco e

umas botas. - Aqui estão meu amigo! disse ele.

O gato calçou as botas, pegou no saco e lá foi floresta fora. Como era muito esperto, não demorou muito a

apanhar uma lebre bem gordinha, que a pôs dentro do saco. Com o pesado saco às costas, o gato dirigiu-se ao castelo do rei e ofereceu-lhe a lebre, dizendo:

- Majestade, venho da parte do meu amo o marquês de Carabás, trago-lhe esta linda lebre de presente.

O rei ficou muito impressionado e contente com aquela atitude e disse:

- Diz ao teu amo que lhe agradeço muito! Daí em diante o gato repetiu aquele gesto várias vezes, levando vários presentes ao rei e dizendo sempre

que era uma oferta do seu amo.

Um dia, diz o gato a seu amo:

- Senhor, tomai banho neste rio que eu trato de tudo. O gato esperou que a carruagem do rei passasse junto ao rio onde o seu amo tomava banho e pôs-se a

gritar: - Socorro! Socorro! O meu amo, o marquês de Carabás, está a afogar-se! Ajudem-no!

O rei mandou logo parar a carruagem e ajudou o marquês, dando-lhe belas roupas e convidando-o a passear com ele e com a filha, a

princesa, na carruagem real.

O gato desata então a correr à frente da carruagem. Pela estrada fora, sempre que via alguém a trabalhar nos campos, pedia-lhes que dissessem que trabalhavam para o marquês de Carabás.

O rei estava cada vez mais impressionado!

O gato chega por fim ao castelo do gigante, onde todas as coisas eram grandes e magníficas.

O gato pede para ser recebido pelo gigante e pergunta-lhe: - É verdade que consegues transformar-te num animal qualquer?

- É! disse o gigante. Então o gato pede-lhe que se transforme num rato. E assim foi.

O gato que estava atento, deu um salto, agarrou o rato e comeu-o.

O rei, a princesa e o marquês de Carabás chegam ao castelo do gigante, onde são recebidos pelo gato: - Sejam bem vindos à propriedade do meu amo! diz o gato.

O rei nem queria acreditar no que os seus olhos viam: - Tanta riqueza! Tem que casar com a minha filha, senhor marquês - diz o rei.

E foi assim que, graças ao seu gato, o filho de um moleiro casou com a princesa mais bela do reino. FIM

Fonte: Autor Charles Perrault Conto adaptado por Nicole Viroux-Lenaerts

Sítio: MiniWeb Educação. Texto O gato de botas http://www.miniweb.com.br/cantinho/infantil/38/estorias_miniweb/gato_botas.html Acesso em: 08 de DEZEMBRO DE 2017.

Professor, após a contação de história faça uma interpretação

oral do conto.

Questione os alunos se eles já conheciam esta história.

Pergunte se eles conhecem a história do “Gato de Botas”,

somente escrita ou de outras maneiras. Neste momento cite

os desenhos animados criados sobre a história ou sugira que

procurem assistir em casa.

Pergunte aos alunos se a partir da leitura do texto é possível

saber exatamente quando a história ocorreu?

Professor, após a resposta dos alunos faça uma explanação

sobre uma das características dos contos que é não aparecer a

data exata de quando as histórias aconteceram.

Professor, após toda a exploração do texto do o texto, proponha uma atividade

divertida, onde deverão através do texto de Helena Chompré, encontrar diversos

personagens dos contos de fadas. Esta é uma oportunidade de observar e

auxiliar os alunos com NEE de forma individual.

Fonte: Sítio: Atividades várias. Conto de fadas http://silviarpc.blogspot.com.br/2011/04/conto-de-fadas.html Atividade adaptada pela autora. Acesso em: 08 de dezembro de 2016.

Agora professor, você poderá trabalhar a criação de contos de fadas, para

exploração escrita.

Agora é a sua vez de criar um conto de fadas! Para isso, deixe sua imaginação

“voar” longe para o mundo do Era uma vez...

Para facilitar a produção para os alunos com NEE você poderá dar as seguintes dicas:

1- Escolha o personagem principal e os outros personagens que farão parte de sua história. Eles podem ser um (a):

Fonte: CAVÉQUI, Márcia Paganini. A escola é nossa. 3º ano do Ensino Fundamental. São Paulo:

Scipione, 2007. p. 180. (Coleção Nova Escola.).

2) Defina o lugar onde a história se passará:

Em uma casinha no meio do mato

Em um magnífico castelo

Em um lago mágico

Em uma floresta encantada

Em qualquer outro lugar que sua imaginação sugerir.

3) Apresente os personagens e suas características. ( professor junto com os alunos ajude- os a lembrar que características é na verdade como são as

personagens, fale para eles escreverem se são bonitos, altos ou baixos, alegres ou tristes e assim por diante).

4) Invente um complicação para a história. ( Agora você deverá explicar de forma simples que a complicação é um problema que acontecerá em sua história, por exemplo a Chapeuzinho Vermelho desobedeceu a sua mãe e ...( o que aconteceu?) Junto com os alunos e de acordo com a história que forem inventar você deverá ajuda-los a encontrar um problema ou uma complicação).

5) Desenvolva os acontecimentos e os fatos da narrativa. Aqui é a escrita do que acontecerá na sua história, também irão necessitar da sua ajuda, a preparação de questões como: Quem?( Personagem) Onde? (lugar) Com quem?( outros personagens) O que aconteceu? Por quê? ( desenvolvimento) Como resolveram a situação?(clímax) Como terminou? (fim)

6) Fale como o problema foi resolvido.

7) Crie um final feliz para o personagem da história principal.

8) Crie um belo título para seu conto..

9) Faça uma bonita ilustração com muito colorido.

Não se esqueça?

Os contos de fadas em geral começam com a expressão Era uma vez...

Os contos de fadas em sua maioria têm príncipes, princesas, fadas e bruxas como personagens, acontecimentos mágicos e final feliz.

Os contos de fadas têm uma sequência de início, meio e fim.

É isso “Escritor” mãos a obra!

Esta atividade poderá ajudar os alunos com NEE a lembrar de fatos e personagens da história trabalhada e também a ordenar a atividade seguinte.

Observe as cenas seguintes e assinale a que não pertence à história lida:

Fonte: CAVÉQUI, Márcia Paganini. A escola é nossa. 3º ano do Ensino Fundamental. São Paulo:

Scipione, 2007. p. 179. (Coleção Nova Escola.) .

Professor, na atividade a seguir você irá trabalhar com seus alunos a sequência da história é possível que algum aluno tenha dificuldade em ordená-la, neste momento você deverá incentivá-lo e orientá-lo a voltar e reler o conto trabalhado, poderá até mesmo ler para ele dando ênfase na resposta.

Fonte: Sítio: Portal Escola. Atividades O gato de botas – Contos de fadas http://www.portalescolar.net/2012/10/atividades-gato-de-botas-contos-de_7110.html Acesso em: 09 de dez. 2017.

ENCANTANDO-SE COM A BRANCA DE NEVe

2º ENCONTRO

Figura 3 Branca de Neve e os Sete Anões

https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-

8#q=branca+de+neve acesso em 12/10/2016

https://www.google.com.br/search?q=báu+magico+da+leitura+imagens&espv=2&biw=1366&bih=66

2&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjGpajypb3PAhVJj5AKHdYiB2o

Bate papo com a Professora

Professora, nesta oficina o trabalho será com o conto da Branca de Neve. Para facilitar acompanhar e auxiliar os alunos com necessidades especiais, procure sempre montar grupos específicos com esses alunos. você primeiramente explicará o que acontecerá, visto que os alunos ouvirão a história contada por você. Não esqueça, sua leitura deverá ser feita de forma a levar os alunos a visualizar as cenas, sendo assim, a entonação, as pausas, enfim sua leitura deverá ser perfeita e alguns aspectos devem ser revistos por você, um passo a passo para se obter um bom resultado nas atividades, segue abaixo:

Motivação: Explicar o quê será lido e por que será feita a leitura. Abordar conhecimento e experiências prévias/prever/formular perguntas. A partir do título, inicialmente, e depois das ilustrações. Os textos podem ser lidos de várias formas e segundo Mikhail Bakhtin “o trabalho com os gêneros do discurso ajuda os alunos a construírem e reconstruírem significados para as histórias” e desenvolvem o prazer da leitura, motivando a busca pelo novo. Desenvolver o trabalho propondo adentrar-se em suas características, o ensino do gênero contos de fadas é segundo Bernard Schneuwly uma ferramenta, isto é um instrumento que possibilita exercer uma ação sobre a realidade. 1.Início da leitura: Recapitulação das informações obtidas e supostas até o momento a fim de situar os alunos e motivá-los a comprovar suas hipóteses. 2. Durante a leitura: O professor (a) poderá fazer uma leitura em voz alta e com entonação adequada, com clareza na dicção Mostrar as ilustrações para os alunos durante a leitura. Deve-se retornar à história caso perceba-se alguma dúvida. 3. Depois da leitura: Propõe-se uma recapitulação oral da história completa, tentando fazer com que os alunos compreendam os motivos que impulsionam as atitudes dos personagens. Deve-se levar o aluno a aprender e identificar o essencial, o que é fundamental na história, nesse momento pode-se fazer uso das atividades de interpretação dos textos. 4. Pedir aos alunos que recontem a história por escrito e façam uma ilustração para a sua produção textual. A professora deverá prestar muita atenção no grupo de alunos com NEE e se perceber que estão com dificuldades entregará para o grupo a história com trechos para completar, poderá ir lendo com eles para que tenham condições de completar o texto, ou então mostrar cenas da história isso ajuda na produção, realizar novamente a leitura do texto todo junto com eles ou para eles também irá auxiliá-los na produção. Depois disso, poderão fazer as ilustrações do jeito que conseguirem. 5. Montar um painel com o objetivo de veicular as histórias produzidas pelos

alunos para o colégio.

Leitura e Interpretação do Texto: Branca de Neve

O texto Branca de Neve, que vocês irão ler é um conto de fada de

origem da tradição oral germânica, foi escrita pelos irmãos Grimm e publicado

por volta de 1812 a 1822, num livro com vários outros contos, intitulado „‟Contos

de Fada para Crianças e Adultos".

PARA SABER MAIS:

Misturando realidade e fantasia, do "Era uma vez...". Os contos de fadas têm se eternizado há milênios, e apresentam um mundo que explode a fantasia, partindo sempre do real, lidando com emoções e anseios que qualquer ser humano já viveu. Caracterizam-se por mexer com o imaginário, com a fantasia e por sempre apresentar personagens como reis, princesas, fadas, bruxas, gigantes, anões, príncipes, mágicos, plebeus, camponeses, animais falantes, e lugares como florestas mágicas, pessoas sob encantamento, montanhas encantadas e reinos distantes, poções mágicas, e o tempo é sempre indeterminado e normalmente as histórias terminam com o famoso “e foram felizes para sempre”. O enredo dos contos de fadas Expressa uma ligação com a sabedoria popular, onde há os obstáculos, ou provas, que precisam ser vencidas, como um ritual, para que o herói alcance sua autorrealização existencial, seja pelo encontro de seu verdadeiro “eu”, seja pelo encontro da princesa, que encarna o ideal a ser alcançado. Neles existem: a dificuldade em ser criança, o amor, as angústias, os medos, as perdas, as buscas, a solidão e o encontro. Estrutura dos contos de fadas • Início: - nele aparece o herói (ou heroína) e sua dificuldade ou restrição. Problemas vinculados à realidade, como estados de carência, penúria, conflitos, etc., que desequilibram a tranqüilidade inicial; • Ruptura: - é quando o herói se desliga de sua vida concreta, sai da proteção e mergulha no completo desconhecido;

• Confronto e superação de obstáculos e perigos: - busca de soluções no plano da fantasia com a introdução de elementos imaginários; • Restauração: - início do processo de descobrir o novo, possibilidades, potencialidades e polaridades opostas; • Desfecho - volta à realidade. União dos opostos, germinação, florescimento,

colheita e transcendência.

Atividade 2:Assistir o Vídeo: SnowWhite

Professor: agora chegou a hora tão esperada, comentar com os alunos sobre a

sinópse do filme.

(TV) (2001) Conto de fadas infantil, livro de Wilhelm Grimm, Jacob Grimm. Diretor: Caroline

Thompson. Roteirista Caroline Thompson, Julie Hickson. Trilha: Michael Convertino.

(Disponível em: http://www.cinedica.com.br/Filme-Branca-de-Neve-(2001)-6823.php. Acesso em:

21/10/ 2016.

PARA SABER MAIS O que é o BAÚ MÁGICO? O baú mágico com elementos mágicos é tudo aquilo que transporta, de forma lúdica, o ouvinte para o mundo da fantasia, o mundo da história. A criança pertence a "fase do brincar" e tudo que for ensinado ou transmitido por esse meio será melhor assimilado. Os elementos mágicos são essenciais na hora do conto, pois, criam uma linha invisível entre a história e a criança. É algo concreto que ela também pode pegar, pode recontar, exprimir seus desejos, sentimentos, medos, falas, novas versões, afinal,"o elemento mágico do baú" é real, é algo que ela pode papável, um brinquedo, um objeto lúdico que pode ser manipulado que a trasporta para o mundo da imaginação e lá pode emprestar sua personalidade, suas angustias, sua criatividade, sua voz e sua imaginação. Deve-se levar em conta outro ponto relevante, o educador, ou melhor "o contador". Muitas vezes a pessoa que conta histórias se sente insegura com dificuldades em contar histórias, já que o contador se expõe inteiramente diante do público. O "elemento mágico do baú" é um importante subsidio, que lhe confere um poder mágico, pois a atenção sempre se volta para o elemento que inevitavelmente atrai os olhos das crianças, que hipnotizadas e absorvidas, nem

nota a presença da pessoa, mas apenas a do personagem. O baú contém objetos mágicos, ou seja, objetos que farão a criança lembrar de alguma história, no caso dos contos de fadas, uma bota, um capuz, uma maça, uma varinha de condão, uma abóbora e assim por diante. O suspense, a surpresa, são elementos fortes, afinal o que têm na mala???? Que mistério!!!!! Os "elementos mágicos" são valiosos auxiliares na ação pedagógica, pois desenvolvem múltiplos aspectos educacionais, relativos aos sentimentos e a comunicação. Para a criança, os elementos, de início, são brinquedos, objetos que pode ser explorado de várias formas e a medida que se desenvolve percebe espontaneamente que pode dar vida: sentimento e personalidade. Pode ir mais além, experimentando suas experiências de vida, testando suas expectativas sobre “o certo” e “o errado” a partir de outras perspectivas, ora como „narrador‟, ora como „vilão‟, ora como „mocinho‟.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Mikhail M. Autor y personaje en la actividad estética [1985a]. In.:

______. Estética de la creación verbal. Tradução do russo por Tatiana Bubnova.

2. ed. México: Siglo Veintiuno, 1985. p. 13-19

SCHNEUWLY. Bernard; DOLZ, Joaquim (org.). Gêneros orais e escritos na

escola. Trad. de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de

Letras, 2011.

CONHECENDO OBRAS E ESCRITORES

3º ENCONTRO

Material:

- Biblioteca

- Laboratório de informática

- Mural

-Vídeo: Os irmãos Grimm

Colocar no quadro

Bate papo com a professora

Professora é muito importante que os alunos percebam que as histórias não surgiram

por acaso, assim como acontece na vida real, sendo assim, sempre focando os alunos

com necessidade educação especial, você deve conduzir os alunos a refletir a

importância de conhecer sobre a vida dos principais autores de contos de fadas.

Nesta atividade os alunos primeiramente assistirão ao

vídeo: Os Irmãos Grimm. Depois do vídeo os alunos participarão de um debate regrado

sobre o filme assistido. Então serão conduzidos até a sala de informática para

conhecerem mais sobre a vida e obras dos principais escritores de contos de fadas:

Charles Perrault, Irmãos Grimm, Hans Christian Andersem. Depois das pesquisas com o

material em mãos e com o auxílio da professora os alunos montarão um mural sobre os

escritores e suas obras.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Christian_Andersen

Hans Christian Andersen era filho de um sapateiro e sua família morava num

único quarto. Apesar das dificuldades, ele aprendeu a ler desde muito cedo e

adorava ouvir histórias. No entanto, seus ensaios poéticos e o conto "Criança

Moribunda" garantiram-lhe um lugar no INSTITUTO COPENHAQUE. Escreveu

peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos

de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido. Entre os títulos mais

divulgados da obra de Andersen encontram-se: "O patinho feio", "O soldadinho

de chumbo", "A roupa nova do Imperador", "A pequena sereia" e "A Menina dos

Fósforos". São textos que fazem parte do imaginário da maioria das crianças do

mundo desde sua publicação até a atualidade, tendo sido adaptados para o

cinema, o teatro, a televisão, o desenho animado.

Irmãos Grimm https://pt.wikipedia.org/wiki/Irmãos_Grimm

Os irmãos Grimm(em alemão Brüder Grimm ou Gebrüder Grimm), foram dois

irmãos, ambos acadêmicos linguistas poetas e escritores, nasceram no então

Condato de Hesse-Darmstadt , atual Alemanha. Os dois dedicaram-se ao

registro de várias fábulas infantis, ganhando assim grande notoriedade,

notoriedade essa que, gradativamente, tomou proporções globais. Também

deram grandes contribuições à língua alemã, tendo os dois trabalhado na

criação e divulgação, a partir de 1838, do Dicionário Definitivo da Língua

Alemã (o"Deutsches Wörterbuch"), que não chegaram a completar, devido a

morte de ambos entre as décadas de 1850 e 1860.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Perrault

Charles Perrault (Paris, 12/01/1628– Paris, 16/05/1703) foi um escritor e poeta

francês do Séc, XVll, que estabeleceu as bases para um novo gênero literário ,

o conto de fadas, além de ter sido o primeiro a dar acabamento literário a esse

tipo de literatura, o que lhe conferiu o título de "Pai da Literatura Infantil". As suas

histórias mais conhecidas são Le Petit Chaperon rouge (Chapeuzinho

Vermelho), La Belle au bois dormant (A Bela Adormecida), Le Maître chat ou le

Chat botté (O Gato de botas), Cendrillon ou la petite pantoufle de

verre (Cinderela), La Barbe bleue (Barba Azul) e Le Petit Poucet (O Pequeno

Polegar)., Perrault também foi advogado e exerceu algumas atividades como

superintendente do Rei Luis XlV de França. A maioria de suas histórias ainda

hoje são editadas, traduzidas e distribuídas em diversos meios de comunicação,

e adaptadas para várias formas de expressões, como o teatro, o cinema e

a televisão, tanto em formato de animação como de ação viva .

VISITANDO BIBLIOTECA PÚBLICA

4º ENCONTRO

Materiais:

Caderno e estojo escolar

Conversando com a professora

Professora, antes de tudo faça junto com a classe uma lista dos contos de fadas, para facilitar a busca e também motivar a

visita na biblioteca. Esta será uma oportunidade de observar cada aluno, se estão motivados ou não, se o objetivo está sendo

alcançado ou se tem que fazer mudanças para atingi-los, pois nesse momento os alunos começarão a demonstrar ou não

interesse no trabalho desenvolvido. Num bate papo descontraído, explicar aos alunos a importância de sempre procurarmos

uma biblioteca e também dicas de como devemos nos comportar nela, estes modos de respeito para com outros, até mesmo

foram trabalhados em alguns contos. Para facilitar a atividade aos alunos com NEE, o professor passará uma lista com os

contos mais conhecidos para que copiem no caderno do projeto, ou então apenas colaram a lista no caderno. O importante é

que observem e entendam o que estaremos buscando na biblioteca.

A proposta para os alunos visitar a biblioteca da cidade para empréstimos e leituras de contos de fadas, será combinado com

antecedência e o agendamento com a bibliotecária também. Os livros escolhidos serão lidos em casa e também em roda da

leitura em outro momento.

PARA SABER MAIS

O objetivo de uma biblioteca é colocar à disposição dos usuários materiais do

seu interesse, mas foi-se o tempo em que as bibliotecas eram lugares chatos e

empoeirados. O mundo da tecnologia vale, também para as bibliotecas, onde

muitas delas disponibilizam computadores, internet entre outros meios para

melhor pesquisar e aprender. A biblioteca não pode ser vista apenas como um

lugar de consulta e pesquisa para complementar o currículo da escola. A

biblioteca deve estabelecer o diálogo entre a tradição e a modernidade. Ela

biblioteca deve favorecer o desenvolvimento de leitores e desenvolver neles o

gosto pelo conhecimento e o gosto pela literatura e artes em geral.

Principalmente os professores devem despertar o interesse dos alunos pela

biblioteca, tornando suas visitas não um castigo, mas algo prazeroso, esperado.

O BAÚ MÁGICO

5º ENCONTRO

Bate papo com a professora

. A professora apresenta um baú, más não conta o que tem dentro, para despertar a curiosidade dos alunos, e começa com: Era uma

vez... Isso leva a uma necessidade de interlocução, uma motivação para o estudo a análise e a produção do gênero conto de fadas.

A professora levará para a sala um baú, com diversos objetos ( maça, espelho, capuz vermelho, grãos de feijão, botas, e outros objetos,

que aparecem em histórias de contos de fadas). Então retirara os objetos do baú, um a um, e irá mostrá-los aos alunos para que eles

reconheçam algumas histórias. A intenção é descobrir o que eles sabem sobre contos de fadas.

Atividades Orais

Observe o quadro abaixo do pintor John William Waterhouse, intitulada: Tale of

Decameron (Um conto de Decameron):

1. O que vocês acham que eles estão fazendo?

Figura 2 - Pintura a óleo: Tale of Decameron,1916.

Fonte: Disponível em: http://www.johnwilliamwaterhouse.com/pictures/tale-decameron-1916.

Acesso em: 10/10/2016

Location: Lady Lever Art Gallery, Liverpool, UK

Comentar que:

Desde o início da humanidade, os homens sentem a necessidade de

narrar os fatos ocorridos.

Os mitos, as lendas, histórias e os contos eram passados de pai para

filho e de geração a geração oralmente. Todas as Histórias com fadas e

castelos, vassouras e bruxas, monstros, heróis e vilões faziam parte imaginação

e da tradição cultural do povo. Como não tinham a tecnologia de hoje as famílias

ficavam horas e horas sentadas para ouvir e contar as histórias e conversar.

2. Você gosta de histórias?

3. Qual foi a história que você mais gostou de ler?

4. Em sua casa, vocês têm o hábito de contas histórias?

Como vimos, antigamente, as histórias eram contadas oralmente, mas

hoje elas também podem ser encontradas em livros, revistas, internet, cinema

etc.

5. Você gosta de ler? Por quê?

6. O que você costuma ler?

7. Você sugeriria algum livro que gostou de ler para seus colegas da

turma? Qual?

8. Você frequenta uma biblioteca? Qual?

9. Seus pais gostam de ler? O que eles lêem?

10. Já pensaram aproveitar um dia em chuvoso, em que não dá pra sair

de casa e não tem energia em que toda a família esteja reunida, pedir para os

pais ou avós contar uma história? Com certeza será um programa gostoso e

divertido.

Agora observem os objetos e digam a qual história eles pertencem:

a) Uma maçã.

b) Uma capinha vermelha.

c) Migalhinhas de pães.

d) Uma bota.

e) Sementes de feijão

f) Palhas, tábua e tijolo.

Agora, vamos recordar alguns personagens e suas histórias.

a) Quais personagens construíram casas com vários materiais?

b) Qual o personagem que tinha um sapatinho de cristal?

c) Quem tinha amigos anões?

d) Qual foi a princesa que dormiu por 100 anos?

e) Qual personagem que crescia o nariz cada vez que mentia?

Este encontro todo o trabalho acontecerá através da oralidade.

Buscando observar principalmente os alunos que participam da sala de recurso

multifuncional, na tentativa de despertar o interesse e aprimorar a leitura e

escrita.

A MALA MÁGICA DA LEITURA

6 º ENCONTRO

https://www.google.com.br/search?q=castelo+da+disney&espv=2&biw=684&bih=577&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjE8q6y9JfQAhURPJAKHVIpBvMQ7AkIKg#tbm

OBJETIVOS:

- Proporcionar o contato com diversos livros;

- Promover situações que favoreçam o desenvolvimento do letramento junto aos

alunos;

- Proporcionar situações que favoreçam o contato das crianças com exercício da

leitura e da escrita para que com as intervenções necessárias avancem em suas

hipóteses;

-Ampliar o conhecimento em relação à linguagem através de situações que

propiciem o levantamento de hipóteses de leitura e escrita;

-Conhecer o uso social da leitura e da escrita, ampliando assim o vocabulário e

a oralidade;

-Proporcionar aos pais participar das atividades e conhecer conteúdos de sala

de aula.

CONVERSA COM A PROFESSORA

Professora nesta oficina, você mostrará e explicará sobre a mala da leitura. Você deverá organizar os grupos que

levarão a mala mágica para casa, dando prioridade para o grupo com necessidades especiais, pois necessitaram de mais tempo

e mais estímulo para realizar a leitura dos livros, visto que na maioria dos casos não terão o auxílio dos pais, (como já

pesquisado com antecedência os pais não tem leitura). Os alunos receberão incentivos para lerem para seus pais os livros da

mala mágica. Para realizarem a leitura, será dada as coordenadas de como é e como funciona a Mala Mágica. Esta atividade

consiste em uma mala decorada com figuras que representam histórias, personagens e frases sobre a importância da leitura,

que será levada semanalmente para a casa de um aluno, nela haverá livros de contos de fadas e um caderninho onde o aluno,

junto com os pais e irmãos poderão fazer anotações sobre a leitura realizada (se gostaram ou não do conto, ou o quê acharam

de mais interessante e assim por diante). De acordo com o livro que mais o interessou e junto com a família o aluno

confeccionará máscaras ou fantasias de uma personagem principal, a qual será colocada na mala e será usado em

apresentações ou dramatizações posteriores. Para despertar o interesse em levar a mala para casa, a professora mostrará o

passo a passo. É hora do estímulo, todo resultado dessa atividade está na forma que a professora conduzirá a tarefa.

PARA SABER MAIS

A MALA MÁGICA DA LEITURA :

Uma mala mágica para que os alunos possam interagir com os familiares em

momento de leitura. Trata-se de um instrumento valioso para aquisição de hábito

de leitura que a participação da criança em situação de leitura à disposição deles

o mundo fascinante dos livros. Os alunos aprenderão conteúdos como gênero:

Leitura/escrita/oralidade. Orientações didáticas • Colocar à disposição das

crianças diversos livros e promover a participação na escolha dentre os

mesmos; • Chamar atenção para diferentes uso da língua.

ContaÇÃo de histÓrias

7º ENCONTRO

https://www.google.com.br/search?q=contos+de+fadas&espv=2&biw=1242&bih=557&source=lnms&

tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiS3O_AnZjQAhUKkJAKHZHJAFYQ_AUIBygC#imgrc=

Participantes:

- alunos

- pais, avós, parentes e amigos

- professora

Para saber mais

A importância da contação de histórias

A contação de histórias é vista como uma ação muito particular entre pais e

filhos, mas, hoje em dia, a correria impede que esses encontros aconteçam com

frequência. Além de ser um meio de aproximação entre a família, há quem se

CONVERSA COM A PROFESSORA

Professora, neste encontro será organizado os grupos de

contadores de histórias, onde poderão participar os alunos, pais,

parentes, avós, amigos, enfim toda a comunidade.

Os alunos já levaram para casa um convite para a família

produzido por eles, para esse momento. O professor deverá

preparar um ambiente agradável para receber os alunos e demais

convidados, poderá ser na biblioteca da escola ou na sala de

aula. Os pais também poderão participar, ficando a vontade para

contar causos, contos e outros. Para deixar os convidados mais a

vontade a professora poderá iniciar a apresentação, contando um

conto ou lendo uma poesia de abertura, depois poderá deixar a

vontade para quem quiser começar a contação, o importante é a

participação, sempre observando o comportamento dos alunos

com necessidades educacionais especiais, para incentivá-los,

tendo o cuidado para não cometer o erro de intimidá-los ou expô-

los.

torne contador de histórias para inspirar crianças dentro de escolas e de

hospitais. Durante séculos, a narrativa dos livros mudava a rotina de

comunidades e, atualmente, é uma forma de trazer bem-estar não só ao público

infantil, como também para adultos e idosos, em qualquer ambiente. Esse

processo de contação de histórias pode ser uma maneira de enriquecer a

aprendizagem, pois é um meio que contribui para desenvolver melhor a

oralidade e a escrita. Além disso, escutar o que lhe é contado faz com que a

criança trabalhe a imaginação e a criatividade. Por ser um processo de inclusão,

especialmente em sala de aula, o professor pode usar dessa artimanha para

captar a atenção dos alunos. Isso enriquece o repertório cultural e o vocabulário

deles. Não é à toa que uma pessoa que lê tem mais facilidade em montar frases.

Embasando-se no que diz McGuinness (2006), de que os pais podem fazer a

diferença no aparato linguístico de seus filhos, o trabalho justifica-se pelo fato de

que a contação de histórias entre pais e filhos pode, além de proporcionar o

desenvolvimento de habilidades linguísticas importantes para a fala, escrita e a

leitura, oferecer um ambiente de letramento, pouco vivenciado por crianças

menos favorecidas socialmente.

http://blog.cursos24horas.com.br/2014/01/importancia-da-contacao-de-historias/

CHAPEUZINHO VERMelho

8º ENCONTRO

Chapeuzinho Vermelho https://www.google.com.br/search?q=chapeuzinho+vermelho&espv=2&biw=1242&bih=557&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwjv26XFkpjQAhVElZAKHc

OBJETIVOS

Resgatar os conhecimentos prévios do aluno acerca de contos de fadas;

Reconhecer os tipos de gêneros textuais

Conhecer as principais características do gênero contos de fadas

Compreender os acontecimentos da narrativa

Conhecer outros textos com o mesmo tem

Comparar os textos lidos

Produzir contos de fadas a partir de outro foco narrativo com o objetivo de:

Recuperar as histórias da primeira infância

Preparar a criança para a aprendizagem da leitura e da escrita, de maneira

lúdica e criativa;

Trabalhar com a narração, com o corpo e a gesticulação, entonação e

preparação do espaço a ser utilizado pelos alunos ampliando os vários sentidos

da narrativa;

Garantir ainda uma relação mais afetiva entre professores e alunos e facilitar

uma melhor integração no ambiente escolar;

Refletir sobre os princípios éticos, morais e culturais apresentados na história,

interligando-os com a realidade atual, desenvolvendo a habilidade da

argumentação;

Produzir textos diversos coletivamente (narrativos- descritivos e reescrever a

história mudando o foco narrativo.

Explorar a linguagem oral e escrita.

Valorização da leitura de textos literários de qualidade. Desenvolvimento do

gosto pessoal e de critérios de escolha de suas histórias preferidas para

compartilhá-las com outros leitores.

Atividades

Apresentação dos livros: capa, material, título, editora, ilustrações.

Ler histórias toda e mostrar as figuras;

Após as leituras e comentários dos contos a professora criará situações em

torno da leitura para se conhecer as diferentes dimensões que compõem uma

história: Como a história é contada? Que recurso o autor utiliza na forma de

escrever? Como a história é apresentada graficamente? O que se percebe em

todas as histórias? Que diferenças perceberam nas histórias? Como vocês

Conversa com a professora:

Professora nesse encontro a leitura do conto será feita por você, primeiramente o texto

Chapeuzinho Vermelho dos Irmãos Grimm, logo em seguida será feita a leitura dos contos

Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque e Fita Verde no Cabelo de Guimarães Rosa. Através

da leitura do conto os alunos poderão visualizar o ambiente, cada personagem, em fim o

desenrolar da história, por isso a leitura deverá ser muito bem feita, praticamente dramatizada,

do contrário, não surtirá o efeito desejado. Os alunos irão perceber como cada autor se

apropriou de outro texto para criar e que essa apropriação também é possível em suas

produções. É importante a conversação ao apresentar cada encontro, deve ser bem

específico, para que acompanhem o raciocínio e entendam o que se espera deles na

atividade.

fariam uma outra história da Chapeuzinho Vermelho? Professora tenha o

cuidado de observar os alunos com maiores dificuldades, para ver se estão

acompanhando seu raciocínio, se estão ouvindo e prestando atenção ao que

está lendo, se estão entendendo o que está sendo feito nesta atividade, não

tenha pressa, o objetivo maior é aprimorar a leitura e escrita deles, portanto

procure focar o aprendizado específico desses alunos, esteja sempre por perto,

permita que percebam que você se preocupa com eles. Visto que estas

atividades serão realizadas em grupos, observe se necessitam de auxílio para

por no papel seus pensamentos.

Interpretação oral: os alunos contam a história, identificam os personagens, o

tempo, o espaço que acontece a história (Onde? Quando? Como o autor

descreve o lobo no início da história, como ela estava? (faminto), faça perguntas

que os levem de volta a história lida, por exemplo:

Quais foram os recursos utilizados pelo autor para descrever a floresta?

O que o lobo diz à Chapeuzinho quando eles se encontram pela primeira vez?

O que o lobo usou para fingir ser a avó da menina?

Como o autor descreve a localização da casa da avó?

O que fez Chapeuzinho perceber que a avó estava com um aspecto muito

esquisito?

O que acontece no primeiro encontro entre a menina e o lobo?

Como podemos perceber as diferenças entre os textos apresentados numa

versão e em outra? ( professora auxilie nesta resposta, relembrando as

características dos contos lidos, os alunos esquecem com facilidade,

principalmente os alunos com necessidades especiais, talvez não lembrem da

história do Chapeuzinho amarelo ou Fita Verde no Cabelo, por isso recorde com

eles para que consigam ver as diferenças e semelhanças nos contos.)

Vamos comparar as diferentes descrições sobre a localização da casa da vovó?

Vamos ver como os autores descreveram a Chapeuzinho Vermelho, a

Chapeuzinho Amarelo e Fita Verde no Cabelo?

Quais são os diferentes acontecimentos que chamam a atenção e distraem

Chapeuzinho Vermelho a caminho da casa de sua avó em cada história lida?

As recomendações da mãe no início da história são diferentes nas histórias??

Que fim levou o lobo nas histórias?

Em grupo, farão o reconto da história, agora os alunos podem dramatizar a

história, que é sempre muito prazeroso para eles, como é dramatização

relâmpago utilizaram os objetos disponíveis na sala ou podem ainda, recontar a

história utilizando de recursos como os fantoches, dedoches( esses materiais

tem na escola), caixa de história ou mesmo o livro como apoio. Ficará a critério

dos grupos esta atividade.

História 1 CHAPEUZINHO VERMELHO ( IRMÃOS GRIMM)

Houve, uma vez uma graciosa menina; quem a via ficava logo gostando dela,

assim como ela gostava de todos; particularmente, amava a avozinha, que não

sabia o que dar e o que fazer pela netinha. Certa vez, presenteou-a com um

chapeuzinho de veludo vermelho e, porque lhe ficava muito bem, a menina não

mais quis usar outro e acabou ficando com o apelido de Chapeuzinho Vermelho.

Um dia, a mãe chamou-a e disse-lhe:

- Vem cá, Chapeuzinho Vermelho; aqui tens um pedaço de bolo e uma garrafa

de vinho; leva tudo para a vovó; ela está doente e fraca e com isso se

restabelecerá. Põe-te a caminho antes que o sol esquente muito e, quando

fores, comporta-te direito; não saias do caminho, senão cais e quebras a garrafa

e a vovó ficará sem nada. Quando entrares em seu quarto, não esqueças de

dizer "bom-dia, vovó," ao invés de mexericar pelos cantos.

- Farei tudo direitinho, - disse Chapeuzinho Vermelho à mãe, e despediu-

se.

A avó morava à beira da floresta, a uma meia hora mais ou menos de caminho

da aldeia. Quando Chapeuzinho Vermelho chegou à floresta, encontrou o lobo;

não sabendo, porém, que animal perverso era ele, não sentiu medo.

- Bom dia, Chapeuzinho Vermelho, - disse o lobo todo dengoso.

- Muito obrigada, lobo.

- Aonde vais, assim tão cedo, Chapeuzinho Vermelho?

- Vou à casa da vovó.

- E que levas aí nesse cestinho?

- Levo bolo e vinho. Assamos o bolo ontem, assim a vovó, que está

adoentada e muito fraca, ficará contente, tendo com que se fortificar.

- Onde mora tua vovó, Chapeuzinho Vermelho?

- Mora a um bom quarto de hora daqui, na floresta, debaixo de três

grandes carvalhos; a casa está cercada de nogueiras, acho que o sabes, - disse

Chapeuzinho Vermelho.

Enquanto isso, o lobo ia pensando: "Esta meninazinha delicada é um quitute

delicioso, certamente mais apetitosa que a avó; devo agir com esperteza para

pegar as duas." Andou um trecho de caminho ao lado de Chapeuzinho Vermelho

e foi insinuando:

- Olha, Chapeuzinho Vermelho, que lindas flores! Por quê não olhas ao

redor de ti? Creio que nem sequer ouves o canto mavioso dos pássaros! Andas

tão ensimesmada como se fosses para a escola, ao passo que é tão divertido

tudo aqui na floresta!

Chapeuzinho Vermelho ergueu os olhos e, quando viu os raios do sol dançando

por entre as árvores, e à sua volta a grande quantidade de lindas flores, pensou:

"Se levar para a vovó um buquê viçoso, ela certamente ficará contente; é tão

cedo ainda que chegarei bem a tempo." Saiu da estrada e penetrou na floresta

em busca de flores. Tendo apanhado uma, achava que mais adiante encontraria

outra mais bela e, assim, ia avançando e aprofundando-se cada vez mais pela

floresta a dentro.

Enquanto isso, o lobo foi correndo à casa da vovó e bateu na porta.

- Quem está batendo? - perguntou a avó.

- Sou eu, Chapeuzinho Vermelho, trago vinho e bolo, abre-me.

- Levanta a taramela, - disse-lhe a avó; - estou muito fraca e não posso

levantar-me da cama.

O lobo levantou a taramela, a porta escancarou-se e, sem dizer palavra,

precipitou-se para a cama da avozinha e engoliu-a. Depois, vestiu a roupa e a

touca dela; deitou-se na cama e fechou o cortinado.

Entretanto, Chapeuzinho Vermelho ficara correndo de um lado para outro a

colher flores. Tendo colhido tantas que quase não podia carregar, lembrou-se da

avó e foi correndo para a casa dela. Lá chegando, admirou-se de estar a porta

escancarada; entrou e na sala teve uma impressão tão esquisita que pensou:

"Oh, meu Deus, que medo tenho hoje! Das outras vezes, sentia-me tão bem

aqui com a vovó!" Então disse alto:

- Bom dia, vovó! - mas ninguém respondeu.

Acercou-se da cama e abriu o cortinado: a vovó estava deitada, com a touca

caida no rosto e tinha um aspecto muito esquisito.

- Oh, vovó, que orelhas tão grandes tens!

- São para melhor te ouvir.

- Oh, vovó, que olhos tão grandes tens

- São para melhor te ver.

- Oh, vovó, que mãos enormes tens!

- São para melhor te agarrar.

- Mas vovó, que boca medonha tens!

- É para melhor te devorar.

Dizendo isso, o lobo pulou da cama e engoliu a pobre Chapeuzinho Vermelho.

Tendo assim satisfeito o apetite, voltou para a cama, ferrou no sono e começou

a roncar sonoramente. Justamente, nesse momento, ia passando em frente à

casa o caçador, que ouvindo aquele ronco, pensou:

"Como ronca a velha Senhora! É melhor dar uma olhadela a ver se está se

sentindo mal."

Entrou no quarto e aproximou-se da cama; ao ver o lobo, disse:

- Eis-te aqui, velho impenitente! Há muito tempo, venho-te procurando!

Quis dar-lhe um tiro, mas lembrou-se de que o lobo poderia ter comido a avó e

que talvez ainda fosse possível salvá-la; então pegou uma tesoura e pôs-se a

cortar- lhe a barriga, cuidadosamente, enquanto ele dormia. Após o segundo

corte, viu brilhar o chapeuzinho vermelho e, após mais outros cortes, a menina

pulou para fora, gritando:

- Ai que medo eu tive! Como estava escuro na barriga do lobo!

Em seguida, saiu também a vovó, ainda com vida, embora respirando com

dificuldade. E Chapeuzinho Vermelho correu a buscar grandes pedras e com

elas encheram a barriga do lobo. Quando este acordou e tentou fugir, as pedras

pesavam tanto que deu um trambolhão e morreu.

Os três alegraram-se, imensamente, com isso. O caçador esfolou o lobo e levou

a pele para casa; a vovó comeu o bolo e bebeu o vinho trazidos por

Chapeuzinho Vermelho e logo sentiu-se completamente reanimada; enquanto

isso, Chapeuzinho Vermelho dizia de si para si: "Nunca mais sairás da estrada

para correr pela floresta, quando a mamãe to proibir!"

História 2 CHAPEUZINHO AMARELO ( CHICO BUARQUE)

Era a Chapeuzinho Amarelo. Amarelada de medo. Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho. Já não ria. Em festa, não aparecia. Não subia escada, nem descia. Não estava resfriada, mas tossia. Ouvia conto de fada, e estremecia. Não brincava mais de nada, nem de amarelinha. Tinha medo de trovão. Minhoca, pra ela, era cobra. E nunca apanhava sol, porque tinha medo da sombra. Não ia pra fora pra não se sujar. Não tomava sopa pra não ensopar. Não tomava banho pra não descolar. Não falava nada pra não engasgar. Não ficava em pé com medo de cair. Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo. Era a Chapeuzinho Amarelo… E de todos os medos que tinha O medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO. Um LOBO que nunca se via, que morava lá pra longe, do outro lado da montanha, num buraco da Alemanha, cheio de teia de aranha, numa terra tão estranha, que vai ver que o tal do LOBO

nem existia. Mesmo assim a Chapeuzinho tinha cada vez mais medo do medo do medo do medo de um dia encontrar um LOBO. Um LOBO que não existia. E Chapeuzinho amarelo, de tanto pensar no LOBO, de tanto sonhar com o LOBO, de tanto esperar o LOBO, um dia topou com ele que era assim: carão de LOBO, olhão de LOBO, jeitão de LOBO, e principalmente um bocão tão grande que era capaz de comer duas avós, um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz… e um chapéu de sobremesa. Finalizando… Mas o engraçado é que, assim que encontrou o LOBO, a Chapeuzinho Amarelo foi perdendo aquele medo: o medo do medo do medo do medo que tinha do LOBO. Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo. Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo. O lobo ficou chateado de ver aquela menina olhando pra cara dele, só que sem o medo dele. Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco-azedo, porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de lobo. É feito um lobo sem pelo. Um lobo pelado. O lobo ficou chateado. Ele gritou: sou um LOBO! Mas a Chapeuzinho, nada. E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!!

E a Chapeuzinho deu risada. E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!!!!!!!!! Chapeuzinho, já meio enjoada, com vontade de brincar de outra coisa. Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO umas vinte e cinco vezes, que era pro medo ir voltando e a menininha saber com quem não estava falando: LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO Aí, Chapeuzinho encheu e disse: "Pára assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!" E o lobo parado assim, do jeito que o lobo estava, já não era mais um LO-BO. Era um BO-LO. Um bolo de lobo fofo, tremendo que nem pudim, com medo de Chapeuzim. Com medo de ser comido, com vela e tudo, inteirim. Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo, porque sempre preferiu de chocolate. Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de sapato. Não tem mais medo de chuva, nem foge de carrapato. Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato, Trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha, com o primo da vizinha, com a filha do jornaleiro, com a sobrinha da madrinha e o neto do sapateiro. Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira. E transforma em companheiro cada medo que ela tinha: O raio virou orrái; barata é tabará; a bruxa virou xabru; e o diabo é bodiá. FIM ( Ah, outros companheiros da Chapeuzinho Amarelo:

o Gãodra, a Jacoru,

o Barãotu, o Pão Bichôpa…

e todos os tronsmons).

PARA SABER MAIS

Para você professor

As releituras do conto de Capuchinho / Chapeuzinho Vermelho

Fonte inesgotável de questionamentos literários, o conto Chapeuzinho

Vermelho vai da psicanálise, da paródia e da paráfrase, ao mundo das histórias

em quadrinhos (HQs). Trata das aventuras de uma menina que tinha medo de

tudo. Sabendo que havia um lobo no outro lado da montanha, decide sair em

busca de uma resposta para suas dúvidas e receios e também para satisfazer a

sua curiosidade.

Essa mocinha sofre de um mal terrível: sente medo do medo. Enfrentando o

Desconhecido (o Lobo), ela supera seus temores e inseguranças,

encontrando a alegria de viver. Assim, as personagens Chapeuzinho Amarelo

e Lobo dialogam com a versão tradicional do conto "Chapeuzinho Vermelho",

dos Irmãos Grimm. A mudança de cor das suas roupas contém uma simbologia

às avessas: o vermelho é associado à pureza, e o amarelo, ao medo que ela

tinha de tudo. Devido ao profícuo trabalho com a palavra, os mecanismos de

estilo usados nos processos de atualização do texto funcionam de forma

competente. Distanciam-se assim de outras abordagens do conto tradicional,

fazendo do livro uma obra digna de apreciação, de uma leitura realmente

poética, a partir de seus efeitos lúdicos.

Chico Buarque elabora um texto que valoriza a linguagem, produzindo um

discurso com sentidos novos, repleto portanto de polissemia. Já através do

próprio título, o livro traz a marca da relação intertextual com o conto

universalmente consagrado.

Naquela narrativa, o Lobo ocupa a posição de dominador, com suas

características de maldade e agressividade; e Chapeuzinho ocupa a posição de

dominada, com suas características de ingenuidade e impotência.

A paródia de Chico Buarque, ao contrário, trabalha com a desconstrução dessas

imagens e o deslocamento dos sentidos, através das pistas que fazem surgir a

imagem de Chapeuzinho Amarelo, forte e dominadora, e do Lobo, fraco e

dominado.

Chapeuzinho Amarelo - a própria!! (ou quase)

Essa obra nos remete à magia do conto de fadas Chapeuzinho

Vermelho, de Charles Perrault, construindo um texto e atualizando o diálogo

com o tradicional, estabelecendo uma relação intertextual.

No conto de Chico Buarque --- na verdade um poema ---, o famoso Lobo

Mau, personagem que na versão universal representa o castigo pela

desobediência infantil, é desconstruído, tanto na linguagem verbal como na não-

verbal.

Essa nova Chapeuzinho se apresenta diferente da do conto antigo. Aquela se

distancia desta por características culturais de um novo tempo: os medos da

Chapeuzinho Amarelo são marcas presentes na criança moderna e que, muitas

vezes, acabam isolando-a do convívio social.

De medos e ousadias

Em sua obra, Chico Buarque vai revelar ao leitor uma menina que, ao

confrontar-se com o lobo, arrebenta as cordas da opressão, do controle e se

liberta do imobilismo. Neste caso, de incorporar dados à interioridade do

livro infantil, que os renegou por muito tempo.

Por isso, sacode com as estruturas literárias, que precisam ser acomodadas

à nova situação. Percebe-se também, na nova história, uma inversão do

modelo estrutural do conto de fadas. Nesta recente montagem, a heroína

enfrenta um conflito da modernidade e, para resolvê-lo, não recebe ajuda de

nenhuma entidade mágica, mas fá-lo sozinha. O conto avançou séculos em

séculos, o que confirma a metamorfose literária que acompanha os tempos. O

controle do comportamento da criança, a relação de mando, a ausência de

atitudes decididas, o isolamento, o encontro, a coragem, o poder da palavra são

fatos destacados em Chapeuzinho Amarelo --- mas destacados em contrastes

com as atitudes conformadas e passivas da antiga personagem. É, porém, o

medo o tema central. No início, a jovem se nos apresenta como extremamente

triste, angustiada, que sofre de insônia, pois sente medo de tudo e esse medo a

impede de viver enquanto criança, afastando-a do contexto social.

Ao ler o novo título, o leitor busca de pronto na memória a história

mundialmente conhecida. Diferente do conto original, porém, a menina é

caracterizada pela cor amarela, o que desperta o leitor para rastrear um

diferencial temático: amarelo por quê?

A mudança do nome da menina torna-se portanto significativa, pois o amarelo

significa na nossa cultura o medo, o desconforto, a aflição do desconhecido; já o

vermelho entremostra a "sexualidade", a sedução, o fascínio secreto e proibido

do outro.

3 FITA VERDE NO CABELO ( GUIMARÃES ROSA)

"HAVIA UMA ALDEIA em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que velhavam, homens e mulheres que esperavam, meninos e meninas que nasciam e cresciam. Todos com juízo, suficientemente, menos uma

menininha, a que por enquanto. Aquela um dia, saiu de lá, com uma fita verde inventada no cabelo. Sua mãe mandara-a com um cesto e um pote, à avó, que a amava, a uma outra e quase igualzinha aldeia. Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo era uma vez. O pote continuava doce em calda, e o cesto estava vazio, que para buscar framboesa. Daí, que, indo no atravessar o bosque, viu só os lenhadores que por lá lenhavam, mas o lobo nenhum, desconhecido nem peludo. Pois os lenhadores tinham exterminado o lobo. Então, ela mesma era quem se dizia: “Vou à vovó com cesto e pote, e a fita verde no cabelo, o tanto que a mamãe me mandou.” A aldeia e a casa esperando-a acolá, depois daquele moinho, que a gente pensa que vê, e das horas, que a gente vê que não são. E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso. Saiu, atrás de suas asas ligeiras, sua sombra, também vindo-lhe correndo em pós. Divertia-se com ver as avelãs do chão não voarem, com inalcançar essas borboletas nunca em buquê nem em botão, e com ignorar se cada uma em seu lugar as plebéinhas flores, princesinhas e incomuns, quando a gente tanto por elas passa. Vinha sobejamente. Demorou, para dar com a avó em casa, que assim lhe respondeu, quando ela toque, toque, bateu: - Quem é?

- Sou eu... – Fita- Verde descansou a voz – Sou sua linda netinha, com cesto e pote, com fita verde no cabelo, que a mamãe me mandou. Vai, a avó, difícil disse: - Puxa i ferrolho de pau da porta, entra e abre. Deus te abençoe. Fita-Verde assim fez, e entrou e olhou. A avó estava na cama rebuçada e só. Devia, para falar agagado e fraco e rouco assim, de ter apanhado um defluxo. Dizendo: - Depõe o pote e o cesto na arca, e vem para perto de mim, enquanto é tempo. Mas agora Fita-Verde se assustava além de entristecer-se de ver que perdera sua grande fita verde no cabelo atada, e estava suada, com enorme fome de almoço. Ela perguntou: - Vovozinha, que braços tão magros os seus, e que mãos tão tremenstes! - É porque não vou poder nunca mais te abraçar, minha neta... – a avó murmurou. - Vovozinha, mas que lábios tão arrocheados! - É porque não vou nunca mais poder te beijar, minha neta...- a avó suspirou. - Vovozinha, e que olhos tão fundos e parados, nesse rosto encovado e pálido?

- É porque já não te estou vendo, nunca mais, minha netinha... – avó ainda gemeu. Fita-Verde mais se assustou, como se fosse ter juízo pela primeira vez... Gritou:- Vovozinha, eu tenho medo do Lobo! Mas a avó não estava mais lá, sendo que demasiado ausente, a não ser pelo frio, triste e tão repentino corpo".

(ROSA, Guimarães in Fita Verde no Cabelo)

PARA SABER MAIS

Em Fita verde no cabelo, conto de João Guimarães Rosa, o final parece

imperfeito --- até difícil de aceitar. Todavia, refletindo melhor, esse final se basta:

narrou-se a fábula por completo. A coerência flutua sobre o caos. Avultam

princípio, meio e fim --- só que misturados, intercalados, transpassando-se. O

romance anuncia insistentemente um assassinato, perpetrado (ou narrado com

clareza maior) na última página. Miudamente, porém, já se disse tudo através

do livro.

Do mesmo modo, a criança já internalizou, já assumiu a versão tradicional do

conto Chapeuzinho Vermelho, dos Irmãos Grimm. Então, ela vai reentender o

tema, vai transportar-se a um novo entendimento, a partir da desconstrução

buarqueana, constante em Chapeuzinho Amarelo. E essa nova abordagem

funciona, agrega, soma, quando quebra a vitrine sagrada da tradição e nos

mostra um Lobo ridículo, acovardado, desconvencido afinal de sua ferocidade ---

e tudo operado por uma Chapeuzinho intemerata. Concluindo: há infinitas

formas de narrar. Nossos conhecimentos prévios, cristalizados, são que às

vezes empacam e resistem a algumas dessas formas.

A obra é uma releitura do conto popular “Chapeuzinho Vermelho” que, diferente

da original, não possui nenhum lobo e sua avó não é salva, acabando com um

final triste: a morte da velhinha.

Nas obras de Guimarães Rosa há presença de neologismo, característica

marcante do verbo na terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito, como o

termo “velhavam” e também o termo “ toque, toque, bateu”.

Análise de autoridade:

“A fita, diga-se, aliás, é inventada e da cor verde. Isso, por si só, revela uma

enormidade de significações. O destaque é a alusão aos contos de fada, em

que o "era uma vez" se faz necessário, remetendo à idéia de que o mundo

imaginário pode se tornar real a qualquer momento.

Do mesmo modo, a cor verde está ligada à esperança e, ainda, ao processo de

crescimento da menina.” “Tudo rememora Chapeuzinho Vermelho, à exceção

da fita verde e do pote que,

naquela, aparecem sob a forma de um capuz vermelho e de um bolo. A

menina, agora, aparece nominada Fita-Verde, numa introspecção maior à

história original.”

“Atravessando o bosque, não viu nenhum lobo, apenas lenhadores, que por lá

lenhavam. Há, aqui, neologismo, atribuindo à profissão uma ação verbalizada,

ressaltando os aspectos oral e cotidiano do ofício.

Do lobo, só restou o medo, já que os próprios lenhadores cuidaram de

exterminá-lo.”

“Fita-Verde, portanto, pela primeira vez na vida, deparou-se com a velhice

escancarada e os perigos que dela advinham... Fita-Verde, agora, se espantava,

além de entristecer-se de ver que perdera em

caminho sua grande fita verde no cabelo atada; e estava suada, com enorme

fome de almoço. É, portanto, a retratação do despertar para a vida e suas

mazelas. A fita verde perdida é a garantia de que a inocência, até tão pouco

tempo aquilatada, foi-se embora para sempre.”

“E a menina, movida pelo susto e pelo espanto, como se fosse ter juízo pela

primeira vez, grita: Vovozinha, eu tenho medo do Lobo!...Não era o lobo da

história de Chapeuzinho Vermelho que Fita-Verde temia. Era

a morte, o despertar para a vida, a chegada do juízo, a transição da infância

para a adolescência.”

caixinhaS de histÓrias

9º ENCONTRO

https://www.google.com.br/search?q=caixinha+para+montar+a+historia+de+cinderela&espv=2&b

iw=1242&bih=557&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwji8Yzcm5jQAhUDQp

OBJETIVOS:

- Provocar a curiosidade nas crianças, e consequentemente, o gosto e o hábito

pela leitura, as caixas cenário são uma excelente ferramenta.

- Ouvir e contar histórias;

- Construir coletivamente um conto;

- Interpretar conto em grupo

- Experimentar novos enredos para a mesma história;

Bate papo com a professora

Professora, neste encontro, os alunos em seus respectivos grupos (os grupos serão os mesmos sempre, pois as atividades

serão utilizadas mais tarde para a montagem dos livretos). A atividade consiste em entregar a cada grupo uma “Caixinha de Leitura” que

quando aberta fica dividida em quatro partes, na 1ª parte há um história, para ser lida pelo grupo, na 2ª parte haverá o nível 1: Perguntas

explícitas, 3ª parte nível 2: perguntas implícitas, e na 4ª parte nível 3: Ideologia do leitor. A professora orientará os alunos como realizar a

atividade, eles farão a leitura e análise do texto em grupo, os integrantes do grupo poderão fazer as perguntas e ajudar os colegas

respondê-las. As questões são para interpretação do texto de forma diferente da habitual, para facilitar, chamar a atenção e dar

condições a você professor de ter condições de atender e auxiliar os alunos com maiores dificuldades. Depois poderão trocar as

caixinhas com outros grupos. Esta é uma estratégia para dar maior atenção, estímulo e incentivo para os alunos com necessidades

especiais e é também uma oportunidade de avaliar o nível em que se encontram na questão de discutir e colocar no papel suas ideias e

de ouvirem a de seus colegas de grupo.

RODA DA LEITURA

10º ENCONTRO

OBJETIVOS

-“divertir”,

- Estimular a imaginação dos alunos.

-Educar, instruir e desenvolver a inteligência,

- Desenvolver o hábito da leitura de textos literários;

- Narrar os textos lidos;

-Construir materiais escritos sobre os livros lidos.

Para saber mais

A importância da roda de leitura em sala de aula

Ainda hoje em um século tecnológico, percebemos que a oralidade continua

sendo o maior meio de comunicação e por isso estamos resgatando alguns

valores de nossos antepassados, com brincadeiras de roda e ler para aos

nossos filhos, seja através de e-book ou livro convencional. Pesquisas

demonstram que as histórias são um importante instrumento de ludo educação,

que é uma arte inovadora, e isso merece alguma reflexão. Durante a leitura, a

criança estimula o pensamento independente, desenvolve o raciocínio lógico e a

criatividade. Devemos desta forma, procurar alternativas para aumentar a

BATE PAPO COM A PROFESSORA

Professora, junto com os alunos você participará da Roda de leitura. Agora os alunos escolherão

onde acontecerá esta atividade: na sala de aula ou na área externa da escola, possibilitando aos

alunos, fazerem leitura em círculos, deitados, ou sentados na grama ou em um tapete,

proporcionando uma aula de leitura diferenciada em ambiente. Essa escolha será feita com

antecedência para não perderem tempo. Cada um escolherá um conto para ler, poderá ficar a

vontade para ler quantos quiser, poderá utilizar o que emprestou da biblioteca, ou então utilizar os

que estarão disponíveis na sala de aula. Durante esta atividade a professora poderá observar os

alunos individualmente, principalmente os alunos com necessidades educacionais especiais,

ajudando-os na escolha do livro e ficando por perto durante a leitura, quer seja pela participação

da atividade, quer não, (poderá acontecer do aluno não querer ler nada, você deverá incentivá-lo,

más não obriga-lo a ler) o momento servirá para mudar sua metodologia de incentivo.

Abrir espaço para a reflexão, conversação e discussão após a roda de leitura, é dar oportunidade

pra os alunos se expressarem, é promover a capacidade dos alunos criticarem e refletirem no que

leram, isso levará ao enriquecimento do vocabulário, facilitará a comunicação e a interação dos

alunos com dificuldades na leitura e escrita, mesmo se eles não conseguirem se expressar, só de

ouvir os colegas já será um aprendizado. Sendo assim, aproveite essa oportunidade ao

desenvolver esta atividade.

motivação para o aprendizado, desenvolver a autoconfiança, a organização,

concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo,

desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com

outras pessoas. Promover cultura e informação educacional através do estímulo

à leitura, visando transformar a tarefa de ensinar em a arte de transmitir novos

valores e conhecimentos para os alunos, contribuindo positivamente com seu

crescimento e bem-estar. A leitura para crianças pode ser um poderoso remédio.

Feita a escolha certa de acordo com cada faixa etária, atingimos forças

poderosas de transformação e superação nos pequenos. Assim, na roda de

leitura as diversas formas de narrativa coligadas com os vários roteiros e

elementos de apoio, atuarão como antídoto contra distúrbios morais,

psicológicos, emotivos e físicos. Durante a roda de leitura somos envolvidos pela

oralidade e quanto mais o tom se aproxima da naturalidade mais entramos no

mundo da imaginação, assim como contamos algo no decorrer da semana para

nossos amigos e familiares, passamos a vivenciar os fatos novamente, paramos

em certo ponto, respiramos, somos envolvidos por nossa própria história. Então,

as crianças esperam exatamente isto durante a roda de leitura em sala de aula.

Elas acreditam que estivemos lá, que de alguma forma presenciamos o que

estamos lendo. Por isso, é importante deixar a narrativa mais próxima de uma

vivência – sem perder a clareza das palavras e os objetivos predeterminados,

levará os alunos a mergulhar no mundo imaginativo da narrativa. A roda de

leitura em sala de aula só tem valor se existir uma razão de cunho pedagógico.

Usar os livros apenas para entreter o aluno é desvalorizar sua importância

educacional. Percebemos que a escola se preocupa em difundir a leitura nas

salas de aula para formar sujeitos críticos, responsáveis e atuantes na

sociedade, mas esquecem que as atividades de leitura devem ser prazerosas,

espontâneas. O papel do professor é mediar as escolhas, fazendo com que o

aluno opte por uma leitura coerente com sua faixa etária e que traga lições

acadêmicas e para a vida. Torna-se imprescindível que o professor compreenda

que seu papel é de orientar este processo e que através da roda de leitura ele

pode promover um aprendizado de forma a construir sujeitos que questionem e

transformem seu pensar e agir. A leitura está presente em nossas vidas de forma

intensa, pois ela está associada as nossas atividades de trabalho, lazer ou

mesmo de nossa rotina cotidiana, como fazer compras, escrever uma

mensagem no celular, um e-mail ou simplesmente ler um bilhete deixado por um

amigo.

O MUNDO MÁGICO DE CINDERELA

11º ENCONTRO

Cinderela ttps://www.google.com.br/search?q=castelo+da+disney&espv=2&biw=684&bih=577&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjE8q6y9JfQAhURPJAKHVIpBvMQ7AkIKg#tbm

OBJETIVOS:

Identificar características discursivas dos contos de fadas.

Reescrever um conto partindo da modificação de seus elementos.

Planejar, produzir e revisar textos.

Procedimentos de produção e revisão de textos escritos.

Características dos contos de fadas.

Contos de fadas modificados em elementos específicos.

BATE PAPO COM A PROFESSORA

Professora os alunos continuarão viajando no mundo dos contos de fadas, ouvirão a história

de Cinderela realizada pela professora, após conversação a respeito da história lida e ouvir

comentários dos alunos, todos assistirão ao vídeo do caçador e a rainha do gelo, para entenderem

que tudo muda dependendo do ponto de vista.

Depois de assistirem ao vídeo, você salientará os diversos pontos de vistas que uma

história pode ter, dependendo do personagem que conta a história, o bom desempenho deste trabalho

dependerá da clareza que você explicar o que espera de cada grupo. Procure auxiliar os grupos,

foque os com maiores dificuldades, más deixe-os livres para produzirem seus contos.

Os alunos em grupo, escolherão um livro de contos de fadas e farão a reescrita da história

vista por outro ângulo, ou personagem, por exemplo: Chapeuzinho Vermelho do ponto de vista do

Lobo Mau). As produções serão lidas para a sala e farão parte do livro da turma. Nos grupo de alunos

com NEE, você deverá ajuda-los no passo a passo de uma história, revendo com eles as questões:

Quem? onde? Quando? Com quem?

OS TRÊS PORQUINHOs

12º ENCONTRO

Os Três Porquinhos https://www.google.com.br/search?q=castelo+da+disney&espv=2&biw=684&bih=577&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjE8q6y9JfQAhURPJAKHVIpBvMQ7AkIKg#tb

OBJETIVOS

-Ampliar sua capacidade comunicativa. -Escutar e recontar diversos gêneros de textos. -Elaborar perguntas -Interessar – se pela leitura -Interagir em situações de comunicação oral.

-Valorizar a leitura -Avançar na hipótese de escrita -Interessar – se por escrever

ATIVIDADES

1- Produção de bilhete

O lobo, cansado de soprar, resolveu armar uma cilada diferente para

os três porquinhos. mandou um bilhete para eles, que dizia:

Queridos porquinhos, estou cansado de tanta briga, por isso pensei em fazer um

banquete em sinal de amizade. será hoje, à noite, em minha casa. espero

ansioso por vocês. um abraço caloroso de seu amigo.

ass. lobo

CONVERSA COM A PROFESSORA

Professora, neste encontro inicie convidando os alunos a contar a história dos Três Porquinhos, de preferência as histórias contadas de

diferentes formas. Procure chamar um aluno de cada grupo, orientado - os a prestarem atenção na história que o colega contou, para

ver se sabe uma diferente, principalmente do grupo com necessidades especiais. Estas serão atividades orais, onde objetivo é

principalmente é ampliar a capacidade comunicativa.

Nas atividades escritas, o objetivo é criar situações de valorização da escrita. Os alunos em grupos lerão um trecho de texto e logo

após escreveram um bilhete de resposta.

Outra atividade é dar sequência na história.

Heitor é um porquinho muito bondoso e gentil. Ele e seus irmão Cícero e Prático, estão construindo suas casas. Cícero construirá sua

casa com palhas. Prático irá construir com tijolos. E Heitor decidiu construir com madeira. Ele construiu uma casa muito forte e

resistente, para evitar que o lobo a derrubasse. Dois dias depois o Lobo apareceu e...

Os porquinhos desconfiados, resolveram não ir, pois sentiram que havia

algo de muito estranho. Como são educados, pensaram em responder o bilhete.

Ajude-os a escrever explicando o motivo da ausência. Após todos os grupos

apresentarão para a sala o bilhete produzido. Os bilhetes farão parte do livro da

turma.

2- Continuação de história

Heitor é um porquinho muito bondoso e gentil. Ele e seus irmão Cícero

e Prático, estão construindo suas casas. Cícero construirá sua casa

com palhas. Prático irá construir com tijolos. E Heitor decidiu construir

com madeira. Ele construiu uma casa muito forte e resistente, para

evitar que o lobo a derrubasse. Dois dias depois o Lobo apareceu e...

3- Produção e ilustração de história

Os alunos produzirão e ilustrarão suas histórias do jeito deles, terão

liberdade de criarem suas próprias histórias.

JOÃO E MARIA

13º ENCONTRo

https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chromeinstant&ion=1

&espv=2&ie=UTF8#q=imagem%20de%20jo%C3%A3o%20e%20maria

BATE PAPO COM A PROFESSORA

Professora, você apresentará aos alunos um dos clássicos

da literatura infantil “João e Maria”. Poderá Mostrar o livro,

explorar as imagens instigantes, falar com entusiasmo da

história que foi escrita há quase 200 anos pelos irmãos

Grimm.

Na sequência você fará alguns questionamentos:

Alguém conhece essa história?

Será que a história é sobre os dois irmãos?

Onde acontece essa história?

Na história existem só os dois irmãos ou existem outros personagens? Quais

são eles?

Após ouvirem a história realizada pela professora, ela deve discutir com os

alunos alguns aspectos abordados nessa história.

Quais são os personagens que aparecem nessa história?

Onde acontece a história? (Cenário)

O que acontece com João e Maria?

Como termina?

Do que mais gostou na história?

Observações: As perguntas feitas anteriormente servem somente para direcionar

o trabalho do professor, mas lembre-se que é importante dar voz aos alunos

para que eles se expressem espontaneamente, sendo assim, pode surgir outros

questionamentos, feito pelos próprios alunos, ouça com atenção e vá

construindo com elas o diálogo sobre as características da história.

RESUMO DO CONTO JOÃO E MARIA

Enredo: Este conto relata a aventura dos irmãos João e Maria, filhos de um

pobre lenhador, que em acordo com a mulher, decide largá-los na floresta

porque a família não tem condições para mantê-los. No caminho pela floresta,

João e Maria espalham migalhas de pão. As migalhas, que é o detalhe mais

conhecido e característico da obra, acabam por ser comidas pelos pássaros e

com isso João e Maria acabam perdidos na floresta. Na tentativa de encontrar o

caminho de volta, as crianças encontram uma casa feita de doces e, com fome,

começam a comer as guloseimas. São então recolhidos pela dona da casa que

se revela uma bruxa. Ela planeava engordar as crianças para depois comer a

sua carne. Enquanto João se alimentava e ia engordando, Maria trabalhava na

casa para depois ser a próxima. Porém, espertas, as crianças descobrem o

plano da bruxa e enganam-na atirando-a para dentro do próprio forno. Assim,

livres, João e Maria são encontrados pelo pai, cuja mulher tinha morrido, e

voltam para casa levando consigo provisões suficientes para o resto de suas

vidas

Fonte: Enredo retirado do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A4nsel_und_Gretel. Acesso

em 10/10/2016

Após a leitura e os questionamentos os alunos farão a seguinte atividade:

João e Maria foram abandonados na floresta e, como estavam perdidos,

caminharam sem rumo. Ao longe avistaram uma casinha toda feita de doces. O

que eles não sabiam é que ela era de uma terrível velha má!

Faça uma lista dos doces que você imagina que a velha má colocou na

casa para deixar as crianças com água na boca. Após escreva um convite aos

colegas de classe para irem com você à floresta onde está a casa da velha má.

Este convite fará parte do livro da turma.

Após os alunos receberam uma cópia da figura abaixo e realizaram a

atividade.

Professora atente para as atividades e observe individualmente os alunos

com necessidades especiais, procure auxiliá-los, más permita que exprimem

suas ideias, o objetivo é incentivá-los a ouvir e escrever da forma que

entenderam é uma oportunidade de avaliar sua capacidade de escrever.

MISTURA DE CONTOS

14º ENCONTRO

https://www.google.com.br/search?q=contos+de+fadas&espv=2&biw=1242&bih=557&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjC_MSiopjQAhWJxpAKHeuiDYIQ_AUIBygC

OBJETIVOS

Identificar os contos pela linguagem típica dos mesmos;

Identificar as marcas temporais presentes nos contos;

Identificar letras e palavras conhecidas presentes nos títulos das histórias e

nomes de personagens.

Desenvolver a linguagem oral;

Identificar soluções de conflitos presentes nos contos;

Identificar títulos de histórias conhecidas;

Continuar história a partir de um determinado ponto;

Sistematizar situações problema, a partir de contos, para as crianças refletirem

criando alternativas de acordo com seus pensamentos;

Buscar no mundo da fantasia possíveis soluções para os problemas de mundo

real;

Aprender valores;

Desenvolver o senso crítico e a criatividade.

Desenvolver noções de valores e incentivar a leitura.

CONVERSA COM A PROFESSORA

Professora, você irá propor algumas atividades com alguns dos contos de

fadas que foram lidos na Mala da Leitura. Você terá a oportunidade de

observar os alunos trabalhando em grupos, sempre atento às dificuldades dos

alunos com necessidades especiais, pois será o momento que poderão

expressar através das tarefas se conseguiram aprimorar ou não a leitura e a

escrita. As atividades serão feitas em sala e terminadas em casa. Algumas

dessas produções farão parte do livro da turma. Todas as atividades

desenvolvidas no projeto serão após corrigidas, registradas em um caderno

próprio para facilitar os trabalhos da montagem dos livretos.

ATIVIDADES

Leitura de contos de fadas e histórias infantis:

Professor você deverá através de conversações:

• Criar situações de fantasia e encantamento;

• Trabalhar as emoções que as histórias transmitem;

• Conhecer elementos mágicos: fadas, anões, gigantes, bruxas, etc.;

• Resgatar a importância que os contos populares e de fadas exercem sobre as

crianças;

1- ANÁLISE DOS CONTOS DE FADAS, nesta atividade a professora irá

explicar a atividade, em seguida farão a interpretação escrita de alguns

contos. OBSERVANDO:

• Presença do conflito (bem e mal, protagonistas e antagonistas);

• Resolução de conflitos, levando a um final feliz .

• Presença de elementos fantásticos (bruxa, fadas, anões, magos, gigantes...);

• Listar oralmente as histórias preferidas;

• Reconhecer títulos de histórias e nomes de alguns personagens;

• Continuar a história a partir de um ponto estabelecido pela professora;

• Elaborar um novo final, diferente do original;

• Analisar as características das personagens na história.

2- Memória: Qual é o conto? Agora é com Vocês! Prestem atenção: Nesta

atividade os alunos responderam ou completaram a frase de acordo com

o conto.

Nenhuma outra será minha esposa, senão aquela que couber nesse

sapatinho de cristal.

… quando chegaram perto viram que a casinha era feita de pão e coberta

de bolo e as janelas eram de açúcar transparente,

… a filha do rei começou a chorar, pois tinha medo do sapo frio que iria

tocar e que agora iria dormir na sua cama de lençóis de seda.

O primeiro porquinho seguiu pela estrada, não tinha intenção nenhuma de

andar muito e só de pensar em construir uma casa já estava cansado.

3- “Salada de contos” Os alunos nesta atividade darão continuidade nas

histórias:

Chapeuzinho Vermelho encontra Pinóquio na floresta e...

O príncipe que acordou a branca de neve com o beijo e... casou-se

com a gata borralheira no dia anterior.

4- “Contos ao avesso” Como ficaria a história se: Os alunos em pequenos

parágrafos resumiram como ficaria a história.

A Chapeuzinha Vermelho é má e o Lobo é bom?

A Branca de Neve em vez de encontrar sete anões encontra sete gigantes

que devoram todas as frutas da floresta.

5- (RE) CONTEXTUALIZANDO CONTOS: Os alunos inventarão as histórias

de acordo com as dicas abaixo:

Chapeuzinho Vermelho foi visitar a vovozinha de helicóptero.

A Branca de Neve fez uma viagem espacial com o príncipe e resolveu

ficar hospedada em Marte.

6- “Finais diferenciados” Agora os alunos escreverão as histórias dando

os seguintes finais:

O sapato de cristal da Gata Borralheira parte-se.

A Bela Adormecida só acorda 500 anos depois no século XX.

DRAMATIIZAÇÃO DE CONTOS 15º ENCONTRO

https://www.google.com.br/search?q=dramatiza%C3%A7%C3%A3o+de+contos&espv=2&biw=1242&bih

=557&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjZ-tXLpJjQAhXIj5AKHRpDB2YQ_AUICCgD

CONVERSA COM A PROFESSORA

Professora, você irá conversar com os alunos sobre a atividade a ser desenvolvida neste encontro. Como já foram

preparados para este dia os grupos já deverão estar com todo o material necessário para a tarefa. Os alunos então

apresentarão em forma de dramatização uma história que foi escolhida e produzida pelo grupo em encontros

anteriores. Poderão fazer uso de roupas, máscaras e fantasias, previamente arrumadas com o auxílio da professora e

familiares. Os familiares e a turma do 7ºano serão convidados para assistir à apresentação. Esta acontecerá no pátio e

estará arrumado para o evento.

Tarde de autÓgrafos 16º ENCONTRO

https://www.google.com.br/search?q=tarde+de+autografos&biw=1242&bih=557&tbm=isc

h&source=lnms&sa=X&ved=0ahUKEwiqgvT7pJjQAhXFkJAKHXuRA_8Q_AUIZSgB#tbm=isch&q

OBJETIVOS

- apresentar um resumo do trabalho desenvolvido pela professora e alunos;

- valorizar o prazer de ler e escrever.

- Incentivar outros alunos a criar o hábito de ler e escrever

CONVERSA COM A PROFESSORA

Professora, você conversará com os alunos, relembrando-os da primeira

avaliação que fizeram em sala antes de iniciarem os trabalhos e explicará

a importância de refazer a mesma, para observar os avanços relacionados

ao nível de leitura e escrita de todos os alunos, más focando os alunos da

sala de recurso multifuncional, para analisar os avanços alcançados. Logo

após, já combinado com antecedência os alunos terão a oportunidade de

mostrar suas produções para os alunos da escola. Chamaremos de tarde

de autógrafos, pois todos os textos produzidos pelos alunos durante o

desenvolvimento do projeto estarão reunidos em um livreto, previamente

montados. Os livretos serão autografados pelos alunos e serão doados

para a biblioteca da escola.