OPME - Negociação e Estruturação de Compras

CENTRAL DE NEGOCIAÇÕESCENTRAL DE NEGOCIAÇÕES

Central de Negociações - OPME

CenárioClientes/beneficiários:consumidor mais exigente e informado, pressão por ampliação da cobertura contratual, novos materiais e procedimentos x redução dos preços dos planos. Recursos na Justiça – Liminares.

Governo/Agências Reguladoras: reembolso ao SUS, aumento de tributos, ampliação de procedimentos e materiais no ROL, restrição a reprocessamento/reuso de

Rede Prestadora e cooperados : solicitação/pressão por reajustes e uso de novas tecnologias.

Justiça – Liminares.

Fornecedores e impacto de novas tecnologias: Cadeia complexa, novas tecnologias sem similaridade ou de pequena concorrência e geralmente com alto custo .

reprocessamento/reuso de materiais.

Operadora

Processos e ObjetivosProcessos e ObjetivosProcessos e ObjetivosProcessos e Objetivos

CentralCentralCentralCentral dededede NegociaçãoNegociaçãoNegociaçãoNegociação dodododo EstadoEstadoEstadoEstado dededede SCSCSCSC ---- Dadalt, Dasayev e Adilson.

• Realizar as negociações e renegociações de OPME’s do SistemaUnimed SC e disponibilizá-las na Tabela Estadual para as Singulares(padronização das especificações técnicas dos produtos, codificações,exigências legais, preços, etc.);

• Realizar negociações e renegociações para pagamento antecipado,próteses de revisões, materiais sob liminar judicial e ou nãopróteses de revisões, materiais sob liminar judicial e ou nãopadronizados;

• Prospectar e buscar no mercado alternativas para fornecimento delinhas específicas de materiais de alto custo e distribuidores;

• Formatar a base de dados como ferramenta de suporte dasnegociações;

• Realizar treinamentos e prestar assessoria diária às Singulares doEstado.

Central de Negociações de SC e Comitês

Processos e Objetivos• CTM – Mercosul : é um fórum de negociação de produtos médicos de alto

custo, constituído pelas Federações dos Estados do PR, SC, RS. As reuniõessão mensais e itinerantes, negociações direta com Fabricantes/Indústria e/oualguns fornecedores que atuam em dois ou mais Estados do Sul do país. Visabuscar a pratica de preços únicos na Região Sul, para ganhos nas Singularese Intercambio.Representante da Federação de SC - Dasayev;

• CTNPM – Brasil : é um fórum de negociação de produtos médicos de altocusto, cuja coordenação é da Unimed do Brasil, e é constituído pelasFederações Unimed de todo o Brasil, pela Central Nacional Unimed,Federações, pela Confederação do Mercosul e Singulares, com propósito deviabilizar junto aos seus principais fabricantes/fornecedores de atuaçãonacional, condições comerciais justas e compatíveis com o potencial denegócio oferecido pelo Sistema da Unimed do Brasil. Tabela Nacional -CTNPM: estabelecimento de preços máximo nacional (teto), respeitando osvalores menores já praticados por algumas Federações/Singulares. Nasnegociações que resultam menores preços do que já era praticado, incorpora-se na Tabela Estadual.Representante da Federação de SC – Dadalt.

Objetivos:Tabela Unimed de Materiais e Medicamentos

• Padronizar a Tabela de Materiais e Medicamentos no Sistema Unimed;

• Negociar com prestadores de serviço transmissão dos gastos hospitalares de forma detalhada e por arquivo;

• Auxiliar na elaboração de pacotes;• Proporcionar subsídios para negociação de preços com os • Proporcionar subsídios para negociação de preços com os

prestadores de serviços e fornecedores.• Identificar e registrar os materiais e medicamentos de alto custo

na autorização;• Auditoria Médica e Enfermagem: focar a causa;• Identificar os maiores gastos (curva ABC).

Responsável Unimed Stª. Catarina: Adilson.

Operacionalização da Tabela

• Inclusão de novos produtos (diário) Material: RMS/ ANVISA/ Fabricante

• Cadastro de Fornecedores• Cadastro de FornecedoresAnálise e controle da regularidade jurídica e técnica

• Cadastro de Negociações de Preços Registro das negociações com fornecedores

Tabela de OPME: Informações

Codificação Descrição (especif.técnica/sal)

Nome comercial Fabricação / fornecedor

Apresentação do produto Origem do produto

Classificação Código de barra

Registro no Ministério da Saúde Registro Brasindice

Registro Simpro Preço Negociado (fornecedor)

A Tabela de OPME - Proporciona:

• Informatização dos dados;

• Registro detalhado dos produtos;

• Informações sobre alternativas de materiais similares;• Informações sobre alternativas de materiais similares;

• Análise e controle das despesas;

• Identificação do custo dos produtos;

• Subsídios para estratégias de negociação.

OPME: Órteses, Próteses e Materiais Especiais

• É obrigatória a cobertura de órteses, próteses e seusacessórios, ligados ao ato cirúrgico , nos planos comcobertura para internação hospitalar, desde que não tenhamfinalidade estética. Planos regulamentados pela Lei nº.9.656/98;

• Portanto, as exclusões são permitidas em procedimentosclínicos ou cirúrgicos para fins estéticos, bem como, órteses epróteses para o mesmo fim e ou que não sejam ligados ao atocirúrgico;

• Planos anteriores a 02/01/1999, a cobertura a ser garantida éa que consta nas cláusulas contratuais.

OPME

Articulações com maiorincidência de uso de próteses são:

Cotovelo

Ombro

Cotovelo

Quadril

Joelho

OPME

Artroplastia de ombro:

OPME

Artroplastia de Cotovelo:

OPME

Artroplastia de quadril As próteses de quadril podem ser parcial ou total. Hibrida, cimentada e não cimentada.

Indicação para artroplastia e o tipo de prótese depende daidade do paciente, do tipo de doença e da qualidade doosso. Cimentada: pacientes com boa qualidade óssea,jovens, com expectativa de longevidade, pacientes comproblemas cardio-respiratórios ou circulatórios e ou emrevisões;Não cimentadas: pacientes com má qualidade óssea,menor expectativa de vida e ou revisões;

OPME

Artroplastia de joelho:As próteses de joelho podem ser totais ou unicompartimentais.

Patela (rótula)

Ligamento colat. Lat.

Menisco Lateral

Joelho Direito

Cartilagem articular

Menisco Medial

Ligamento colateral medial

Componente Femoral

Componente tibial

OPME

Material cadastrado deve ser autorizado?

• A autorização dos materiais dependerá de uma analise criteriosa: (Cobertura Contratual; Recomendações da MBE; Similares Nacionais aos importados/nacionalizados; Tecnologias disponíveis; importados/nacionalizados; Tecnologias disponíveis; entre outros);

• É fundamental a sinergia entre as equipes e o papel das auditorias no processo.

Definição: Material Nacional x Nacionalizado

De acordo com o Código Tributário Nacional:

Nacional – aquele fabricado no Brasil, com matéria-prima nacional;

1. Nacionalizado – aquele fabricado/montado no Brasil, 1. Nacionalizado – aquele fabricado/montado no Brasil, com matéria-prima ou componentes nacionais e importados;

2. Nacionalizado – é quando peças/componentes de um equipamento ou produto são importadas em todo ou em parte e sua montagem/industrialização é realizada em território nacional.

Material Importado x Nacionalizado

IMPORTADO ANS – Produtos Nacionalizados, conforme a Agência Nacional da Saúde, são materiais e ou medicamentos de procedência medicamentos de procedência importada com registro na Anvisa.

Todo material cadastrado na Tabela Unimed possui RMS, trata-se de um requisito básico para padronização.

Material Nacional xImportado/Nacionalizado

NACIONALIZADONACIONALIZADONACIONALIZADONACIONALIZADOIMPORTADOIMPORTADOIMPORTADOIMPORTADO

NACIONALNACIONALNACIONALNACIONAL

Para os planos regulamentados, na ausência de similar nacional as Operadoras deverão cobrir as próteses, órteses e materiais ligados ao procedimento cirúrgico de procedência estrangeira (importados), procedência estrangeira (importados), desde que sejam produtos nacionalizados, ou seja, registrados na Anvisa.

Ex: Próteses com cabeça de cerâmica, até o momento só existem essas próteses importadas/nacionalizadas, sem similar de procedência nacional.

Diretriz CFM: OPME

De acordo com a Resolução CFM Nº. 1956/10:

Art. 1° Cabe ao médico assistente determinar as características (tipo, matéria-prima, dimensões) das órteses, próteses e materiais especiais implantáveis, bem como o instrumental compatível, necessário e adequado à execução do procedimento.

Art. 2 ° O médico assistente requisitante deve justificar clinicamente a Art. 2 ° O médico assistente requisitante deve justificar clinicamente a sua indicação observadas as práticas cientificamente reconhecidas e as legislações vigentes no país.

Art. 3° É vedado ao médico assistente requisitante exigir fornecedor ou marca comercial exclusivos.

Art. 4° As autorizações ou negativas devem ser acompanhadas de parecer identificado com o nome e número de inscrição no Conselho Regional de Medicina do médico responsável pelo mesmo. .

Diretriz CFM: OPME

Art. 5° O médico assistente requisitante pode, quando julgarinadequado ou deficiente o material implantável, bem como oinstrumental disponibilizado, recusá-los e oferecer à operadora ouinstituição pública pelo menos três marcas de produtos defabricantes diferentes, quando disponíveis, regularizados juntos àAnvisa e que atendam às características previamente

especificadas.

Parágrafo único . Nesta circunstância, a recusa deve serdocumentada e se o motivo for a deficiência ou o defeito materiala documentação deve ser encaminhada pelo médico assistenteou pelo diretor técnico da instituição hospitalar diretamente àAnvisa, ou por meio da câmara técnica de implantes da AMB([email protected] ), para as providências cabíveis.

Diretriz CFM:Diretriz CFM:Diretriz CFM:Diretriz CFM: OPMEOPMEOPMEOPME

Art. 6° Caso persista a divergência entre o médico assistente requisitante e a operadora ou instituição pública, deverá, de comum acordo, ser escolhido um médico especialista na área, para a decisão. § 1° Esta decisão não deverá ultrapassar o prazo de cinco dias úteis, contados a partir do conhecimento do responsável pela arbitragem. § 2° Cabe arbitragem mesmo nas situações de emergências, § 2° Cabe arbitragem mesmo nas situações de emergências, quando não for possível pré-autorização e tenha sido usado o material implantável, órtese ou prótese. § 3º O médico que atua como árbitro tem direito a remuneração.

Art. 7º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação e revoga os dispositivos em contrário.

DF, 7 de Outubro de 2010.

Exemplo OPME Similar Nacional

• Kit prótese total de quadril Cimentada:Nacionais

Código Produto Fabricante Fornecedor Preço

KIT PROTESE TOTAL DE QUADRIL

7996981-0

KIT PROTESE TOTAL DE QUADRIL CIMENTADA

INCOMEPE -BRAS BIOMETA 1.350,00

7996981-0


INCOMEPE -BRAS DPO 1.340,00

7996981-0


INCOMEPE -BRAS PROFFIX 1.300,00

7782239-0

KIT PROTESE TOTAL DE QUADRIL CIMENTADA BAUMER HOSPITALIA 1.346,00

7997292-6

KIT PROTESE TOTAL DE QUADRIL CIMENTADA BIOMECANICA ENGEMED 1.300,00

ExemplosExemplosExemplosExemplos OPME Importado/NacionalizadoOPME Importado/NacionalizadoOPME Importado/NacionalizadoOPME Importado/Nacionalizado

Kit prótese total de quadril Cimentada:Importada/Nacionalizada


7997440-6KIT PROTESE TOTAL DE QUADRIL CIMENTADA

STRYKER CMO 5.200,00


ZIMMER INC -EUA DPO 4.500,00


GROUPE LEPINE HOSPITALIA 4.200,00


AESCULAP - ALE JUSIMED 4.500,00


DEPUY TM MEDICAL 4.500,00

Kit prótese total de quadril Cimentada:Comparativo Nacionais x Nacionalizado

Exemplo OPME Nacional x Nacionalizado





BAUMER HOSPITALIA 1.346,00

Diferença de Preço entre uma prótese total de quadr il cimentada nacional x nacionalizada 2.854,00



INCOMEPE - BRAS PROFFIX 1.300,00


STRYKER CMO 5.200,00

Diferença de Preço entre uma prótese total de quadr il cimentada nacional x nacionalizada 3.900,00

Kit prótese total de quadril Cimentada com cabeça cerâmica:

Sem similar nacional

Exemplo OPME Somente de Origem Importada/Nacionalizada


7881266-6

KIT PROTESE TOTAL DE QUADRIL NAO CIMENTADA C/ CABEÇA CERAMICA


7997928-9

KIT PROTESE TOTAL DE QUADRIL NAO CIMENTADA C/ CABEÇA CERAMICA

AESCULAP - ALE JUSIMED 8.000,00

7781688-9

KIT PROTESE TOTAL DE QUADRIL NAO CIMENTADA C/ CABEÇA CERAMICA ZIMMER INC -

EUA PROMEC 8.800,00

Prótese de Revisão

• Negociação posterior ao ato cirúrgico. O preço da Revisão dependerá do componente que será utilizado;

• Considerar a prótese implantada no primeiro ato • Considerar a prótese implantada no primeiro ato cirúrgico, componentes precisam ser compatíveis.

Novas tecnologias de alto custo passam por avaliação da CTNMBE, a fim de verificar se há

benefícios em detrimento das técnicas já

Incorporação de novas tecnologias e CTNMBE

benefícios em detrimento das técnicas já existentes, para posterior padronização .

(Analise do Custo x Efetividade/Benefício)

Ex. Cirurgia de coluna (material padronizado x Triffix)

Incorporação de novas tecnologias

Haste longitudinal 5,5mm Sistema Triffix

R$ 38.419,00Parafusos pediculares Sistema Triffix

Gancho de bloqueio universal Sistema Triffix

Porca Côncava Sistema Triffix

No modelo padronizado os materiais custariam em média R$ 3.654,00.R$ 3.654,00.R$ 3.654,00.R$ 3.654,00.

Redução de despesa de R$ 34.765,00R$ 34.765,00R$ 34.765,00R$ 34.765,00

em um único material/procedimento.

Porca Côncava Sistema Triffix

Composição:Tabela Unimed de Materiais

OPMES – Federação SC : 5.417 ativos5.417 ativos5.417 ativos5.417 ativos

OPMES – Mercosul CTM : 1.250 ativos1.250 ativos1.250 ativos1.250 ativos

OPMES – Brasil CTNPM : 540 ativos540 ativos540 ativos540 ativos

Negociação EstadualNegociação EstadualNegociação EstadualNegociação Estadual Negociação CTMNegociação CTMNegociação CTMNegociação CTM Negociação CTNPMNegociação CTNPMNegociação CTNPMNegociação CTNPM

Aproveitamento dos melhores resultadosTabela SCTabela SCTabela SCTabela SC Tabela CTMTabela CTMTabela CTMTabela CTM Tabela CTNPMTabela CTNPMTabela CTNPMTabela CTNPM

Central de Compras

• Central de compras pode ser uma importante conquista do esforço associativo/cooperativo de economia;

• Políticas que estimulem a colaboração entre as Singulares são importantes para o êxito da área;

Central de Compras

• A união entre as Singulares com informações precisas proporcionará vantagem ao negócio, uma vez que, possibilita a redução de preço em razão do volume projetado, conseguindo descontos nos valores já negociados e melhores condições de pagamento.negociados e melhores condições de pagamento.

• As negociações podem atender um grupo de Singulares, nos quais os fornecedores emitirão a nota fiscal e realizarão a entrega dos produtos, ou seja, o responsável pela logística continua sendo o distribuidor;

Central de Compras

Central de Compras

Solicita çççção das Redes e

Levantamento de informa çççções por

parte das Singulares

Rede PrestadoraRede Prestadora Rede PrRede Próóóóóóóópriapria

Hist óóóórico Solicita çççções

geradas pelas Singulares

Central de Negocia çççções/

Compras

Hist óóóórico Negocia çççções

Propostas dos Fornecedores p/

compra direta

Libera çççção/Autoriza çççção de

compra

Ordem de compra

Ordem em aberto para

entregaFaturamento

Entrega

Central de Compras

• Pode-se criar uma central de depósito, onde a entrega é centralizada, mas as notas fiscais faturadas de acordo com o pedido de cada Singular. Contudo, isso implica em custos com logística e armazenamento;

Solicitações Singulares

Rede Prestadora / Rede PrópriaRede Prestadora / Rede PrópriaRede Prestadora / Rede PrópriaRede Prestadora / Rede Própria

Custos Nível do Serviço

EstoqueEstoqueEstoqueEstoque TransporteTransporteTransporteTransporte InstalaçõesInstalaçõesInstalaçõesInstalações InformaçõesInformaçõesInformaçõesInformações

Central de compras

InfraInfraInfraInfra----estruturaestruturaestruturaestrutura

Norberto DadaltUnimed Federacao de Santa CatarinaUnimed Federacao de Santa Catarina

Fone: 48 3223-058

e-mail: [email protected]

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