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ORAÇÃO PARA A NOITE DE NATAL Não podemos esquecer Quem é a razão de ser desta noite, desta comunhão, deste misto de alegria e preocupação… É uma noite que ninguém merece (porque Deus nasce em nós porque nos ama) mas que ninguém pode ficar sem ela. Posta a mesa, orientado o jantar, ou mesmo com as travessas na mesa, o convite é que rezemos um pouco. Talvez num cannho da sala haja um presépio. Ou podemos trazê-lo ou fazê-lo nessa noite per- to da nossa mesa. Convidamos alguém a acender uma vela junto ao Menino Jesus e alguém reza em voz alta para que to- dos possam acompanhar no seu coração: Querido Menino Jesus nós te agradecemos esta noite e queremos reunir-nos como se esvéssemos em Belém: à Tua volta, para que seja Tua a Luz que ilumina a nossa alegria. Também não esquecemos aqueles que um dia fizeram parte desta mesa e todos os da nossa família que estão reunidos em suas casas: a todos e em todos faz com que seja Natal, nasce e permanece connosco. Te damos graças pelos alimentos que nos dais e por quem tanto trabalho teve em prepará-los e dai-nos o pão de cada dia, a paz para o parlhar e a força para nos mantermos unidos no perdão, construindo a nossa família, e na alegria de sabermos que vieste para nos fazer teus. É NATAL 15º Aniversário Escuteiros ANO IV NÚMERO 30 DEZEMBRO DE 2012 JÁ NASCEU JESUS! BOLETIM PAROQUIAL DE S. PEDRO DA COVA

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ORAÇÃO PARA A NOITE DE NATAL

Não podemos esquecer Quem é a razão de ser desta noite, desta comunhão, deste misto de alegria e preocupação… É uma noite que ninguém merece (porque Deus nasce em nós porque nos ama) mas que ninguém pode ficar sem ela. Posta a mesa, orientado o jantar, ou mesmo com as travessas na mesa, o convite é que rezemos um pouco. Talvez num cantinho da sala haja um presépio. Ou podemos trazê-lo ou fazê-lo nessa noite per-to da nossa mesa. Convidamos alguém a acender uma vela junto ao Menino Jesus e alguém reza em voz alta para que to-dos possam acompanhar no seu coração:

Querido Menino Jesus

nós te agradecemos esta noite

e queremos reunir-nos como se estivéssemos em Belém:

à Tua volta,

para que seja Tua a Luz que ilumina a nossa alegria.

Também não esquecemos aqueles que um dia fizeram parte desta mesa

e todos os da nossa família que estão reunidos em suas casas:

a todos e em todos faz com que seja Natal,

nasce e permanece connosco.

Te damos graças pelos alimentos que nos dais

e por quem tanto trabalho teve em prepará-los

e dai-nos o pão de cada dia,

a paz para o partilhar

e a força para nos mantermos unidos

no perdão, construindo a nossa família,

e na alegria de sabermos que vieste

para nos fazer teus.

É NATAL

15º Aniversário

Escuteiros

A N O I V N Ú M E R O 3 0 D E Z E M B R O D E 2 0 1 2

JÁ NASCEU JESUS!

BOLETIM PAROQUIAL DE S. PEDRO DA COVA

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Não é preciso

gastar muito

dinheiro nem nos

enchermos de

coisas. A crise está

em termos

perdido o valor e

o sentido das

coisas.

Editorial Pe. Fernando Rosas

TEMOS DE CELEBRAR O NATAL Já estamos todos fartos de ouvir e falar da crise e desconfiamos de todos os anúncios de solução. Parece que não há solução… a não ser, talvez, os ricos ficarem menos ricos e os pobres ficarem menos pobres, os decisores criarem empregos, os empreendedores encon-trarem mercados, a educação passar a ser uma coisa séria, os marginalizados aprenderem que devem fazer alguma coisa por si mesmos… Mas não queria falar da crise. Queria falar do Natal que temos de celebrar. Para muitos terá de ser um pouco diferente e talvez fosse bom que fosse diferente para todos. Não é preciso gastar muito dinheiro nem nos enchermos de coisas. A crise está em termos perdido o valor e o sentido das coisas. O Natal é uma festa cheia de significados. Ainda que muito esquecido, continua a ser o Pre-sépio a razão do ser do Natal. Para nós, é o Filho de Deus que se revela na nossa carne, na nossa proximidade, tão claramente que até nos espanta. Para nós, como para todos, mesmo os que não têm fé, trata-se dum homem e duma mulher e duma criança, dum resumo da humanidade que se põe diante da nossa humanidade, uma espécie de espelho para não nos esquecermos do que é importante: a humanidade. Aliás, foi por cauda dela que Deus veio, para a salvar, para nos tirar do sem-sentido, do desespero, da crise. Não há, portanto, que colocar a nossa esperança fora do Presépio. É daí que nos vem o Sal-vador e é aí que havemos de encontrar as certezas de viver e sair de todas as crises. A solu-ção não virá de mais lado nenhum a não ser do cuidado pelos outros, uns pelos outros, o reconhecimento da grandeza do Homem, o respeito pela vida do outro, o sorriso e o futuro que um olhar de criança reclama. Está tudo lá no Presépio, está no centro do Natal que te-mos de celebrar. E é este Natal que temos de celebrar, é este Natal que está dentro da nos-sa casa todos os dias e que temos de colocar diante de nós porque somos muito esquecidos. É por esta razão que os meninos da nossa catequese levaram um Presépio para construir e, com ele, fazerem alguns momentos de Família. Certamente que cada um vai fazer o mais bonito que puder, mas, o que é mesmo importante é o presépio que cada família forma à volta do Presépio: esse é que não podemos esquecer. Afinal, Deus está mais marcado na nossa vida do que o que pensamos… não é isso que nos ensina o Natal do Filho de Deus? Também é por isso que na Festa de natal de cada ano da Catequese as crianças, ricas e po-bres, todas, são convidadas a levar alimentos para os pobres, para os outros que têm menos e vivem do que lhes damos. Isso também é Natal: os outros: a nossa casa e os nossos que não estão em nossa casa. E perceber que essa é a fonte de toda a alegria. Mais do que os presentes e a super-abundância destes tempos, devíamos perceber que os dons que temos ou trocamos são sinal do cuidado uns pelos outros, são sinais das dádivas de Deus que são mais do que aquelas que podemos contar, mas, devem conduzir-nos à fon-te de tudo. Por isso, celebrar o Natal é, finalmente, feito todo este caminho, voltarmo-nos para Jesus que nos dado, acolhê-Lo como nosso, amá-Lo como nosso.

Não há, portanto,

que colocar a

nossa esperança

fora do Presépio.

É daí que nos vem

o Salvador e é aí

que havemos de

encontrar as

certezas de viver e

sair de todas as

crises.

Isso também é

Natal: os outros: a

nossa casa e os

nossos que não

estão em nossa

casa. E perceber

que essa é a fonte

de toda a alegria.

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Movimento Paroquial Setembro/2012

Óbitos

Albino Durães Monteiro – 77 anos António Manuel da Silva Marinho – 46 anos António José Álvaro Sousa de Oliveira – 79 anos Maria de Fátima Almeida Vieira dos Santos – 56 anos José Martins Ferreira de Oliveira – 81 anos Rosalina Martins dos Santos – 84 anos José David Teixeira Martins – 54 anos Adão Pedro dos Santos Silva – 40 anos Jorge Paulo dos santos França – 43 anos Manuel Armando Gonçalves Moreira – 82 anos António Abílio Gomes – 74 anos

Baptizados

Letícia Pereira Alves Gonçalo Daniel Seixas Sousa Matilde Silva Rocha Martim Resse Lascasas Janeiro Sara Santos Ferreira Costa André Silva Santos Leonardo de Sousa Oliveira Ana Cristina Fonseca Pinto Iara Mónica Silva Marques Hugo Dani Barbosa Rocha Bruno Manuel Pereira Neves Iara Raquel Pereira Neves Gonçalo Gabriel Gama Lima Beatriz Alexandra Santos Moreira

Casamentos

Daniel Filipe da Mata Janeiro e Alexandra Cristina Lascasas de Sousa Magalhães João Filipe Sequeira da Silva França e Ana Paula Marques Rocha

Outubro/2012

Óbitos

Maria Guilhermina da Silva Ribeiro – 61 anos José Joaquim Pereira Moreira – 65 anos José dos Santos Rocha – 88 anos Margarida de Jesus Sousa – 73 anos António Martins dos Santos – 80 anos Florinda Martins de Sousa Quelhas – 72 anos Maria Madalena da Silva Ferreira – 73 anos Abílio Vieira Borges – 61 anos Domingos da Silva Cardoso – 76 anos Manuel Domingos Coutinho Teixeira – 56 anos Maria Alice Moreira Cancelas – 93 anos Rosa de Castro Martins Inácio – 78 anos

Baptizados

Rodrigo Bonifácio Rocha Silva Leonor Pereira Lascasas André Susano Pinheiro Inês Gomes Gama Rúben Filipe Mendes Sampaio Gabriel Neves Queirós Matilde Messala Silva Gonçalves Gabriel Alexandre Pinto Rodrigues Rodrigo Manuel Gomes Moreira

Casamentos

Arnaldo Bonifácio Maia da Silva e Alexandra Sofia Antunes da Rocha

Novembro/2012

Óbitos

Herculano da Silva Moura – 75 anos José Joaquim da Conceição de Oliveira – 64 anos Manuel Joaquim Martins de Castro Sequeira – 76 anos Jesuína Ramos Moutinho – 90 anos Guilhermina Martins de Almeida – 81 anos Delfina Martins Alves – 92 anos António Moreira – 78 anos Ana Aguiar das Neves – 61 anos Rosa Maria Dias da Silva – 55 anos António de Freitas Pinto – 62 anos

Baptizados

Gabriela Filipa da Silva Monteiro Éder Anunciação França Ramos Sofia Maria Alves da Silva Ricardo Filipe Carvalho Lopes Lara Filipa Carvalho Franco

Horário da Secretaria Paroquial De Segunda a Sábado das 15.00 Horas às 19.00 Horas

Atendimento do Pároco é de Terça a Sexta-feira das 16.30 Horas às 18.30 Horas.

(Se houver necessidade de aten-der noutro horário, pode-se combinar com o Pároco qual-quer outra hora mais conveni-ente.)

Contactos Igreja Paroquial de São Pedro da Cova Rua da Igreja 4510-283 SÃO PEDRO DA COVA

Tel.: 938 539 139

e-mail da Paróquia: [email protected]

e-mail do Pároco: [email protected]

e-mail do Boletim Paroquial: [email protected]

Página Web da Paróquia:

www.paroquiasaopedrodacova.org

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Contas Paroquiais—3º Trimestre Nossa Senhora das Mercês

Entradas Saídas Intenções 2.061,00€ Comparticipação Paroquial 1.200,00€ Ofertórios Missa 400,00€ Telefone e TV Cabo 105,90€ Ofertas Diversas 50,50€ Electricidade 851,78€ Apuro do Centro 2731,00€ Água/Saneamento 214,70€ Gastos diversos 471,16€ Culto 430,00€ Limpeza 175,00€ Liturgia 168,43€ Total 5242,00€ Total 3616,97 Resumo Saldo anterior 5.933,17€ Entradas 5.242,00€ Saídas 3.616,97 Saldo final 7.558,20€

Nossa Senhora de Fátima Entradas Saídas Intenções 1.190,00 € Comparticipação Paroquial 600,00 € Ofertórios Missa 608,87 € Telefone e TV Cabo 110,07 € Ofertas Diversas 229,60 € Electricidade 145,96 € Água/Saneamento 68,67 € Material de escritório 30,59 € Culto 15,00 € Comparticipação Flores 325,00 € Total 2.028,47 € Total 1.295,29 € Resumo Saldo anterior 5.145.14 € Entradas 2.028,47 € Saídas 1.295,29 € Saldo final 5.878,32 €

Igreja Matriz Entradas Saídas Ofertórios 4964,90 Electricidade 517,50 Intenções 10485,00 Gasolina 387,51 Casamentos 355,00 Água 318,70 Funerais 2430,00 Material escritório 1406,07 Sagrada Família 728,84 Produtos limpeza 207,81 Batizados 885,00 Serviço Sacerdotal 3701,75 Srª Fatima 438,69 Reparações diversas 439,81 Catequese 680,00 Telefone 771,66 Secretaria 905,00 Obras Residência 14953,94 Esmolas 109,06 Saneamento 280,80 Bodas de Prata 135,00 Catequese 2789,79 Bar 845,00 Liturgia 218,59 Jornal 20,00 Diversos 1351,78 Côngrua 10,00 Projector 3000,00 Fados 450,00 Electrodomésticos 1600,18 Pereg. Santiago 80,00 Jardineiro 1160,00 Comp. Srª Fátima 600,00 Renumerações 11040,00 Comp. SrªMercês 1200,00 Seg. Social 509,15 Velas 5,00 Bodas de Ouro 50,00 Cinema 315,00 Oferta Obras 1270,00 Teatro 575,00 Venda viatura 1400,00 Reembolso de Iva 6117,28 Mensagem Fátima 100,00 Cubos 200,00 Oferta Pedrocas 60,00 Cantar Portugal 180,00 Valor consignado obras 17000,00 Total 52593,77 Total 44655,04 Resumo Saldo anterior 657,57 Entradas 52,593,77 Saídas 44655,04 Saldo final 8596,30

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Vida Paroquial ADVENTO Tempo de esperar aquele que há de vir… O Messias prometido! Termina este fim de semana mais um Tempo de Advento… Um tempo de preparação interior, um tempo de anunciação! Em todas as igrejas da nossa paróquia construiu-se uma coroa de advento, uma espécie de calendário que marca as quatro semanas antes do Natal de forma decrescente… A coroa circular lembra-nos a necessidade de nos unirmos em torno da mesma Luz! Por isso, cada semana, uma vela foi acesa, recordando-nos que o Menino está prestes a visitar-nos! Saibamos preparar-nos para a sua vinda e aclamar o seu nascimento à meia noite do dia 24, em família, na grande família cristã que se reunirá na nossa Igreja Matriz para festejar a sua vinda! Nesse dia e nesse lugar será verdadeiramente Natal!

Fernanda Albertina BÊNÇÃO DA SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA E CONCERTO DE ANO NOVO Depois da inauguração da Sede da Junta de Freguesia no passado dia 8 de Dezembro, vamos agora celebrar a Bênção. A Celebração da Bênção é o reconhecimento de que nas nossas ati-vidade e locais de cada dia acontece a nossa vida cristã, se realiza o nosso encontro com Cris-to. No próximo dia 1 de Janeiro, às 16.30 H. reunimo-nos para dar graças a Deus e pedir o Seu Bem(çâo) para o espaço da nova Junta de Freguesia. Depois, a exemplo doutros anos, a Banda Musical de São Pedro da Cova vai oferecer-nos um Concerto de Ano Novo no auditório da Nova Junta. Ficará, assim, bem marcado esse dia. Não terão melhor fim de tarde para o primeiro dia do ano. Fica o convite a todos para este momento solene. A entrada é livre!

Pe. Fernando Rosas JANEIRAS Já é uma tradição fazermos frente ao frio para anunciar o Natal, para cantar a todos que o Menino nasceu, para levar um pouco de música às nossas ruas. O nosso grupo de Janeiras está sempre aberto a todos os que quiserem vir. Não é preciso saber cantar nem tocar por-que há muitas coisas que se pode fazer. É claro que agradecemos a todos os que poderem trazer os seus instrumentos musicais para acompanhar as músicas. Temos feito uma dúzia de noites mas não é possível passar por todas as ruas. Este ano vamos organizar-nos de modo a manter e, se possível, melhorar a nossa prestação. Assim, teremos um primeiro ensaio no dia 28 de Dezembro, quinta-feira, para afinar a ale-gria, os instrumentos, marcarmos a nossa agenda e conhecer novas músicas. Quem tiver no-vos êxitos pode trazer para ensaiarmos. Vamos lá lutar contra o frio e ajudar a pagar o que falta das nossas obras. É verdade, ainda não estão pagas…!

Pe. Fernando Rosas CONCERTO DE REIS No próximo dia 6, Domingo de Reis, teremos o nosso Concerto de Reis. Este ano vai ser um pouco diferente dos outros anos. Com a colaboração do Srº Alberto Vieira vamos ter a pre-sença Banda de Lagares, Orfeão S. Pedro da Cova, Coro da Universidade Sénior de Valongo, Grupo Coral de Lagares e o Coro de alunos e pais da Banda de Lagares. Portanto, uma super-organização de boa música para esta tarde em honra do Menino Jesus. Não lhe damos ouro, incenso e mirra como os Magos do Oriente, vamos elevar as nossas vozes e sons para elevar para ele a nossa alma e a nossa alegria. O Concerto será na cripta da Igreja Matriz às 15.00 H. do dia 6 de Janeiro e, para ajudar as nossas obras, vamos vender bilhetes ao preço do costume: 4,00 €, muito pouco para a quanti-dade de músicos que vamos apreciar. Mesmo assim, quem não puder pagar e tiver muita vontade em vir, basta falar com o Pároco. Agradecemos a todos os que organizam esta tarde de boa música a presença, a ajuda e a arte e contamos com a assistência de todos. Pe. Fernando Rosas

O nosso grupo de

Janeiras está

sempre aberto a

todos os que

quiserem vir. Não

é preciso saber

cantar nem tocar

porque há muitas

coisas que se pode

fazer.

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MISSA DO GALO Mais uma vez, iremos todos festejar o Natal em união e verdadeiramente em família, celebrando a Missa do Galo! Uma tradição recuperada na nossa paróquia que já não dispensámos. Sem ela, não é Natal… À meia-noite, Noite de Natal, o ponto de encontro é, está claro, a nossa bela igreja ma-triz que abrirá as suas portas de par em par para acolher todos os que desejam festejar verdadeiramente o Natal em família! Em família, sim! Uma família muito grande: a nossa e a de todos os outros nossos irmãos cristãos que, reunidos em torno da mesma Luz, vêm saudar o Deus Menino. Nessa noite, enchemo-nos de uma luz especial que faz com que esta quadra não seja apenas a dos presentes, a das pressas e correrias, enfim, a do consumismo exagerado que mesmo em tempos de crise não deixa de dominar a nossa sociedade… Que bela prenda dão os pais que trazem os seus filhos à Missa do Galo! Uma prenda que lhes ficará na memória para sempre! Esperamos muitas famílias, para fazermos um encontro de muitas gerações em torno do Verbo eterno que se fez carne e veio habitar entre nós! Feliz Natal!

Fernanda Albertina VAI E CONSTROI Foi na primeira semana de outubro que os adolescentes da nossa catequese se reuni-ram no adro da Igreja Matriz para mais um início de ano! Catequistas e catequizandos dos três centros organizaram-se num grande círculo e foi distribuído a cada um uma peça de um puzzle… De forma a todos se conhecerem me-lhor, os catequizandos foram convidados a procurar colegas que tivessem uma peça do puzzle igual à sua. Em seguida, esses pequenos grupos tiveram de se apresentar, dialo-gar e trocar opiniões sobre o facto de se terem juntado a colegas que tinham uma peça do puzzle exatamente igual à sua… Concluíram que, se nos juntássemos apenas àque-les que são parecidos connosco, nunca conseguiríamos formar o puzzle… Depois desta dinâmica, todos entraram na igreja. O grupo de jovens tinha preparado um momento de reflexão… Sentámo-nos no chão, em frente ao altar…. Cantámos, le-mos o evangelho, pensámos e rezamos… Nas escadas de mármore estava um pano cheio de pedrinhas brancas …. Cada uma tinha uma mensagem: “Vai e constrói!”… No final, todos foram convidados a levantar-se e a retirar uma pedra… À medida que o íamos fazendo, fomos também descobrindo o rosto de Jesus! Era Ele a solução do eni-gma! De volta ao nosso lugar, formámos novamente pequenos grupos e fomos convi-dados a construir o Puzzle… Desta vez com a ajuda de todos! Percebemos que juntos somos muito mais fortes e eficazes e que a Igreja precisa de todos porque a nossa dife-rença é o segredo da nossa unidade! Levámos para casa a pedrinha e de certeza que ela está por aí, em muitas casas, em muitos quartos, pousadas em muitas estantes, lembrando adultos e graúdos que cada um de nós é uma pedra viva do templo de Deus e que Ele precisa da nossa ajuda! Por isso…. “Vai e constrói!”

Nessa noite,

enchemo-nos de

uma luz especial

que faz com que

esta quadra não

seja apenas a dos

presentes, a das

pressas e

correrias, ...

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É uma Missa do

Galo sempre muito

bela, muito festiva,

muito alegre, que

nos ajuda a

reconhecermo-nos

uns nos outros e a

formarmos Igreja.

Na nossa Paróquia recomeçamos, nos últimos anos, a celebrar convenientemente o Natal. Não apenas nas nossas casas, com as nossas famílias - que isso já o fazíamos, e muito bem - mas em comunidade, saindo do conforto dos nossos lares, do aconchego dos nossos e enfrentando o frio noturno para rumarmos à nossa Igreja Matriz. É uma Missa do Galo sempre muito bela, muito festiva, muito alegre, que nos ajuda a reconhecermo-nos uns nos outros e a formarmos Igreja. Para os que não o podem fazer – este tempo pode ser implacável para com os mais novi-nhos e os mais idosos – existe sempre uma oração para se fazer, em família, antes do início da Ceia. Quantos de nós o fazemos? Quantos de nós, no meio daquela feliz azáfama familiar ou doloro-sa solidão (sim, há quem passe o Natal na maior solidão!), nos lembramos que é o Seu nasci-mento que celebramos? Quantos de nós paramos para rezar antes daquela refeição? São pe-quenos sinais, pequenas celebrações, pequenos gestos, insignificantes aos olhos de muitos, nem sempre bem entendidos por tantos outros. Mas são um testemunho vivo e importante que, tal como o fizeram os pastores e os reis, tal como o fizeram os animais que estavam no estábulo, tal como o fizeram tantos homens e mulheres antes de nós e outros continuam a fazer, também nós queremos acolher Jesus no meio de nós. E Ele não veio senão para ser acolhido por nós para que possamos, nós próprios, ser um dia acolhidos pelo Pai. Feliz Natal

Diante da manjedoura de Belém — como depois diante da cruz no Gólgota — a humanidade faz já uma sua opção de fundo em relação a Jesus; uma opção que, em última análise, é a que o homem deve fazer sem o adiar, dia após dia, em relação a Deus, Criador e Pai. E isto realiza-se, antes de tudo e sobretudo, no âmbito do íntimo da consciência pessoal. É aqui que se verifica o encontro entre Deus e o homem. (…) Para nós cristãos cada dia pode e deve ser Advento; pode e deve ser Natal! Porque, quanto mais purificarmos as nossas almas, quanto mais dermos espaço ao amor de Deus no nosso co-ração, tanto mais Cristo poderá vir e nascer em nós. (…) Não podemos portanto transformar e degradar o Natal numa festa de inútil desperdício, numa manifestação assinalada pelo fácil consumismo: o Natal é a festa da humildade, da pobreza, do despojamento (...) do Filho de Deus, que vem para nos dar o seu infinito Amor; deve portanto ser celebrada com autêntico espírito de partilha, de comparticipação com os irmãos, que têm necessidade da nossa ajuda afetuosa. Deve ser uma etapa fundamental para a meditação sobre o nosso comportamento para com o "Deus que vem"; e este Deus que vem podemos encontrá-lo numa criança indefesa que chora; num doente que sente faltarem-lhe inexoravelmente as forças do próprio corpo; num ancião, que depois de ter trabalhado durante toda a vida, se encontra de facto marginalizado e tolera-do na nossa sociedade moderna, baseada sobre a produtividade e sobre o êxito. (…) A Igreja eleva a Cristo esta esplêndida oração: (…) Ó Cristo, Rei das nações, esperado e deseja-do durante séculos pela humanidade ferida e dividida pelo pecado; tu que és a pedra angular sobre a qual a humanidade pode reconstruir-se e receber uma definitiva e iluminadora guia para o seu caminho na história; tu que uniste, mediante a tua doação sacrificial ao Pai, os povos divididos; vem e salva o homem, miserável e grande, feito por ti "com o pó da terra" e que traz em si a tua imagem e semelhança!

Cada dia pode e deve ser Natal João Paulo II

Não podemos

portanto

transformar e

degradar o Natal

numa festa de

inútil desperdício,

numa

manifestação

assinalada pelo

fácil consumismo:

o Natal é a festa

da humildade, da

pobreza, do

despojamento (...)

do Filho de Deus.

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Celebrar o Natal José Armando Pinho Parece que este será um Natal um pouco fora do comum. A palavra crise foi a mais dita e escrita ao longo deste ano, todos estamos com receio do ano que vem e aqueles que ainda veem so-brar algum dinheiro ao fim do mês preocupam-se mais em poupar que em gastar o pouco dis-ponível em coisas que farão parte do baú das recordações antes ainda do Ano Novo. Qualquer pessoa de bom senso poderá afirmar que esta alteração de comportamentos, ainda que seja uma consequência de uma sociedade que persiste em viver apoiada no medo do futu-ro, não será de todo negativa. Principalmente se as dificuldades nos derem a capacidade de redirecionar o nosso olhar para aquilo que é verdadeiramente importante. E, no Natal como na vida, o importante é o Menino, que vem ao nosso encontro. Habituados que estamos às efémeras sensações provocadas pela espuma dos dias, chegamos a um ponto em que nos deixamos interpelar com maior facilidade pela “notícia” que, ao que pa-rece, o burro e a vaca não estiveram na gruta com Jesus, que com o facto de o nosso Deus se ter feito de tal forma pequenino que quis precisar de se refugiar nos nossos cuidados. Nós, que vivemos na era da informação, que andamos atentos a tudo o que se passa à nossa volta e do outro lado do mundo, perdemos a capacidade de nos espantarmos com aquilo que é verdadei-ramente significativo para a nossa vida: Deus acampou no meio de nós. Mesmo para aqueles que não têm fé, o nascimento de Jesus não é irrelevante. De facto, todos os valores que qualquer pessoa razoável defende, particularmente no mundo ocidental, enra-ízam nesse acontecimento de absoluta simplicidade e despojamento. Por muita irritação que provoque a todos aqueles que prefeririam que assim não tivesse sido, se Deus não Se tivesse feito Menino, haveria palavras cujo significado permaneceria perfeitamente vazio de significa-do. Palavras como solidariedade, dignidade, humildade, que são em si muito mais que meras palavras, espelham ações efetivas, atitudes quotidianas, opções de vida, nas comunidades cris-tãs espalhadas pelo mundo. De uma forma que escapa ao entendimento de muitos, aqueles que as praticam preferem ficar no anonimato, permanecer fora das luzes da ribalta, agir no silêncio do compromisso com os outros, acolhendo-os nas suas vidas como os pastores acolheram o Menino: na simplicidade do seu trabalho, na disponibilidade dos seus corações. Podemos, e devemos, por isso, colocar uma questão que nos é tão incómoda: como é que che-gamos aqui? Como é que nós, cristãos, permitimos que a celebração do nascimento do Menino Deus se transformasse numa correria desenfreada que tem como fim último comprar coisas? Como pudemos colaborar ativamente para se desvirtuar, como se foi desvirtuando, um aconte-cimento que nos deveria levar a agir em sentido contrário, a olhar para os mais humildes, a es-tar com os mais indefesos? Como é que nós, que noutros dias até conseguimos escapar à lógica consumista em nome de uma sobriedade de vida que nos é pedida, não conseguimos resistir à tentação de fazermos exatamente o que todos fazem? Ao longo deste ano, em conversa com várias crianças e jovens, apercebi-me que muitos deles, apesar de pertencerem a famílias católicas, não tinham presépio em casa. Seja porque dá muito trabalho, seja porque não passam lá muito tempo, seja porque a Árvore e o Pai Natal ocuparam o seu espaço, o que é um facto é que o Menino Jesus, nesses lares, continua com os seus pais à procura de um espaço onde possa ficar. De porta em porta, de coração em coração, aquela Fa-mília de Nazaré continua a não encontrar um lugar, ainda que singelo, em casas recheadas de ausências. Alguns dirão que se trata apenas de uma tradição, que não passarão de meros bonecos vazios de significado. Que o que importa verdadeiramente são as ações. Esquecem contudo que, para além das ações, nós vivemos também de sinais, de tradições, de símbolos que nos identificam e com os quais nos identificamos. Que esses sinais, essas tradições e esses símbolos fazem parte da nossa herança cultural e religiosa que importa preservar e transmitir àqueles que verdadeira-mente amamos pois resultam da escolha que Deus fez de vir ao nosso encontro. E que, se não os assumirmos como nossos, rapidamente serão substituídos por outros sem sentido, sem signi-ficado, como substituímos o Presépio pelo Pai Natal porque simplesmente não conseguimos viver sem símbolos, sem tradições… sem sinais!

E, no Natal

como na vida, o

importante é o

Menino, que

vem ao nosso

encontro.

Mesmo para

aqueles que

não têm fé, o

nascimento de

Jesus não é

irrelevante.

Ao longo deste

ano, em conversa

com várias

crianças e jovens,

apercebi-me que

muitos deles,

apesar de

pertencerem a

famílias católicas,

não tinham

presépio em casa.

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Estes são

momentos

importantes da vida

da comunidade, em

que as crianças e

adolescentes da

catequese fazem

festa em torno da

comemoração do

nascimento de

Jesus, juntamente

com os seus

catequistas, pais e

familiares.

FESTAS DE NATAL DA CATEQUESE Mais uma vez, realizaram-se as festas de Natal da Catequese em cada centro da nossa paróquia. Na Igreja Matriz e na Senhora de Fátima, as festas decorreram no dia 15 de dezembro e na Senhora das Mercês no dia 22. Estes são momentos importantes da vida da comunidade, em que as crianças e adoles-centes da catequese fazem festa em torno da comemoração do nascimento de Jesus, juntamente com os seus catequistas, pais e familiares. Momentos importantes de con-vívio, de alegria e de partilha, em que se procura exaltar os valores cristãos e promover o verdadeiro espírito natalício. Este ano, todos os que entraram na festa tiveram de entregar uma “multa”: massa, arroz, óleo, ou seja, produtos de mercearia que serão organizados em cabazes de Natal pelos nossos vicentinos. Os grupos de catequese da adolescência foram chamados a colaborar nesta nobre missão e irão ajudar a distribuir esses bens alimentares por to-dos aqueles que na nossa paróquia mais precisam. Os meninos e meninas que não tive-ram oportunidade de colaborar nesta campanha poderão ainda fazê-lo, através dos seus catequistas. É assim que se faz Natal…. É assim que se aprende a viver o Natal… As festas de Natal não são, no entanto, nem pretendem ser, o início das férias, pois, embora coincidam com a interrupção da catequese, não é concebível que a partir des-se dia de festa, as crianças, adolescentes e suas famílias se eclipsem e façam férias da Igreja…. Que pena que tantos e tantos não vivam intensa e verdadeiramente o Natal… Sairiam todos a ganhar e espiritualmente muito mais ricos… Quando os catequizandos regres-sam, em janeiro, não sabem contar o brilho e a Paz da Missa do Galo… Não viveram a experiências ternurenta do “beijar do Menino”, não viram a exposição dos presépios construídos em família… Não sabem falar de NATAL… Contarão as peripécias das pren-das efémeras, mas não saberão falar de NATAL… Que neste Ano Pastoral da Fé, seja realmente NATAL…

Fernanda Albertina

CATEQUESE 2012/2013 Findo o 1º trimestre de catequese, é altura de fazer um balanço e olhar para os núme-ros e constatar alguns factos… O abandono após a Festa da Eucaristia continua a ser notório, mas o nº de catequizandos inscritos nos 4º, 5º e 6ºanos parece estar a aumen-tar e a estabilizar… É animador o nº de inscritos no 7º ano (início da catequese da ado-lescência) e o nº daqueles que chegam ao 10º ano é superior ao ano anterior.

Vida Paroquial (…)

Catequese da Infância Anos Igreja Matriz Srª de Fátima Srª das Mercês Total paróquia 1º 84 22 21 127 2º 67 17 18 102 3º 83 18 19 120 4º 40 9 14 53 5º 22 12 20 54 6º 18 4 21 43

Catequese da Adolescência 7º 30 2 3 35 8º --- --- 3 3 9º 9 8 3 20 10º 7 --- 6 13

P Á G I N A 6

O propósito deste

Ano da Fé, foi

tentar dar um

impulso renovado

à missão da Igreja,

de conduzir o

homem à amizade

de Cristo.

Vida Paroquial (…)

JORNADAS VICARIAIS DA FÉ Foi num Domingo, na homilia de uma Eucaristia celebrada na Basílica de S. Pedro, no âmbi-to do primeiro encontro, promovido pela “Nova Evangelização”, que Sua Santidade o Papa Bento XVI, decretou “UM ANO DA FÉ “, com o início em 11 de Outubro de 2012, até 24 de Novembro de 2013. Esta data comemora, também, os cinquenta anos do Concílio Vaticano II (1962/1965) e os vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. São efemérides importantes, especialmente, porque nos dias de hoje poucos se lembram e os mais jovens não tiveram conhecimento das grandes mudanças da Igreja Católica, através das suas directrizes que provocaram uma maior abertura da Igreja à sociedade. O propósito deste Ano da Fé, foi tentar dar um impulso renovado à missão da Igreja, de conduzir o homem à amizade de Cristo. Será um tempo de graça e de comprometimento, para uma conversão a Deus, reforçando a nossa fé, para junto dos outros o fazermos com mais alegria. Entretanto, sobre toda esta dinâmica do Ano da Fé, foi publicada uma Carta Apostólica por Sua Santidade o Papa Bento XVI, intitulada “Porta Fidei“ (Porta da Fé). As Dioceses, agarra-ram este anúncio de Bento XVI, estudaram e desenvolveram um “programa“ publicado numa Carta dos Bispos. A nossa Diocese do Porto, publicou esta carta dos Bispos, dirigida a todos nós, diocesanos do Porto. Nesta Carta os nossos Bispos delinearam um programa de preparação do Ano da Fé, espe-cialmente, no âmbito das vigararias. Estas reuniões são sempre acompanhadas por um dos nossos Bispos, que apoiam e vão esclarecendo o muito que ainda há de desconhecido so-bre a Fé e a sua propagação na sociedade e no mundo em geral. Neste âmbito, a nossa vigararia organizou as reuniões previstas, tendo sido realizadas, até esta data, quatro reuniões, umas com mais presenças outras com menos, como é normal, onde têm estado representadas quase todas as paróquias. O desconhecimento de tudo isto, não proporciona que os presentes façam muitas sugestões ou dêem muitas opiniões, mas vai-se progredindo, lentamente. Estas primeiras reuniões serviram para uma apresentação geral de todo o programa bem como a caminhada a fazer, a disponibilidade para os encontros e um convite a todos para um ano da fé vivido com intensidade de modo a deixar um rasto nítido na nossa vida de cristãos. No sentido de cada vez mais se poder aprofundar o nosso conhecimento, vão-se desenvol-vendo, em diversas paróquias, iniciativas de vária ordem, estando anunciada a próxima para o dia 18 de Dezembro de 2012, na capela da Ressurreição, em S. Cosme. O grande encontro está a ser preparado para o fim-de-semana de 23 e 24 de Fevereiro de 2013, no salão municipal de Fânzeres. O que será mais importante, em todo este percurso, será a nossa capacidade de repensar e reviver a fé, testemunhando e vivendo autenticamente. São duas ideias que permane-cem sempre ligadas e serão um bom suporte para uma vivência cristã e humana, que aju-darão, por certo, a transformar esta nossa sociedade tão pobre de “valores“. Deste modo, também, conseguiremos ultrapassar muitas das pressões que hoje, todos vamos sentindo, na nossa vida do dia – a - dia, onde o que parece ser mais importante, são as relações e as vivencias económico/financeiras. O testemunho de cada um de nós, nos nossos ambientes e em comunidade, será sempre um valor a estimular, acabando, ao longo do tempo, por deixar “pequenas sementes”, cujo fruto, não nos compete colher.

Damião França

O grande encontro

está a ser

preparado para o

fim-de-semana de

23 e 24 de

Fevereiro de 2013,

no salão municipal

de Fânzeres.

P Á G I N A 1 1 Durante estes anos de vida, o nosso agrupamento teve vários chefes de agrupamento: Jorge Cos-ta, Carlos Sousa, Luís Barbosa, José Almeida. Também passou por várias sedes, até que este ano a 18 de março foram benzidas as instalações da sua nova sede. Atualmente a chefe de agrupamento é a dirigente Marlene Resende. O nosso Lema é “Servir – Um passo para a realização da felicidade dos outros, dez passos para a realização da nossa própria felicidade”. O nosso Grito é “Ninguém nos mete medo, viemos e somos, 892 S. Pedro”.

Começaram por ser meia dúzia que, envergonhados, deslizavam sob a penumbra e se sentavam, fixando os seus olhares algures no chão do improvisado refeitório. Agora, passadas escassas se-manas, já se contaram setenta refeições, servidas numa só noite, na Mesa de São Pedro. É muita gente, convenhamos! Demasiada! Por todos os motivos.

Esta é uma daquelas ações que preferíamos todos que nunca tivessem que acontecer no meio de nós, e que ansiamos que algum dia tenha que fechar por falta de utentes. Sendo um ato de pura disponibilidade – de tempo, de trabalho, de bens, de entrega pessoal – não deixa, contudo, de ser um ato que envolve alguma dor: a dor natural de quem é íntimo da necessidade absoluta de ser servido une-se, como que paradoxalmente, com a dor de quem serve e se confronta com o sofrimento que os seus olhos refletem.

A Mesa de São Pedro não é, por isso, um ato de caridadezinha piedosa de pessoas que têm que encontrar forma de ocupar as suas vidas: é tempo roubado ao tempo para dar a quem precisa, é o arregaçar das mangas e passar das palavras aos atos, é fazer alguma coisa que de alguma for-ma consiga romper com o intolerável ciclo descendente que a vida reservou para alguns de nós.

A mesa sempre foi, para Jesus, um lugar especial. Sendo o espaço da confraternização (com + frater = junto do irmão), foi por isso pretexto de milagre quando Jesus transformou a água em vinho; lugar de escândalo quando comia com os excluídos; lugar de serviço quando lavou os pés aos discípulos; lugar de entrega absoluta quando celebrou a Última Ceia… Assim pretende ser, de alguma forma, a nossa Mesa de São Pedro. Necessariamente limitada às capacidades de cada um, prefere imitar Jesus e ignorar o escândalo que ainda é proferido à boca fechada e empenhar-se no serviço e na entrega ao outro como forma de contribuir para a restauração da dignidade daqueles que, porventura, terão dificuldade em encontrá-la neste período tão difícil das suas vidas.

Não sendo uma iniciativa agradável - nunca o poderia ser, quando temos que lidar com o sofri-mento alheio – a Mesa de São Pedro pretende ser uma resposta, concreta e definida, ao inquie-tamento que o outro nos provoca, desinstalando-nos e forçando-nos a abandonar a nossa zona de conforto. Infelizmente, não acreditamos que a necessidade se esgote em pouco tempo. Por isso, precisamos sempre de ajuda, estamos sempre abertos ao contributo de todos aqueles que preferem fazer a opinar.

As portas continuam abertas.

Mesa de São Pedro Zé Armando Pinho

Esta é uma

daquelas ações que

preferíamos todos

que nunca tivessem

que acontecer no

meio de nós, e que

ansiamos que

algum dia tenha

que fechar por

falta de utentes.

O nosso Lema é

“Servir – Um

passo para a

realização da

felicidade dos

outros, dez passos

para a realização

da nossa própria

felicidade”.

P Á G I N A 1 0

Cne—Agrupamento 892 São Pedro da Cova CNE- Agrupamento 892 S. Pedro da Cova Estávamos no ano de 1988 e o nosso Núcleo (Núcleo Centro-Norte) tentava expandir o Escu-tismo. Após conversações com o nosso pároco (Padre Mendes) e o então Chefe de Núcleo (José Fer-nando Alves) resolveu-se então formar um Agrupamento em S. Pedro da Cova. Por esta altura existia na nossa paróquia um grupo de jovens chamado JUP (Jovens Unidos na Paz), do qual saíram vários elementos que viriam a constituir a Direcção do Agrupamento – o António Neves, a Olívia, a Isabel, a Josefina e a Fernanda. Estes elementos tiveram algum tempo de preparação para poderem fazer as suas promessas de Dirigentes, fizeram um CI e um CIP. A chefiar estes elementos ficou um dirigente do Nú-cleo, o Chefe Albino Pedro que foi o nosso primeiro Chefe de Agrupamento. Enquanto estes elementos se preparavam para ser Dirigentes foram abertas as inscrições para Lobitos, Exploradores e Caminheiros e muitos foram aqueles que se inscreveram. Passa-mos então a ter reuniões ao Sábado à tarde numa sala por baixo da Igreja, mais tarde e por-que esta sala já não era suficiente foram-nos cedidas as instalações que existiam ao lado da Casa Paroquial. O nosso Agrupamento foi filiado com o número 892, o patrono escolhido foi S. Pedro e o Pa-drinho do Agrupamento, o Sr. Alfredo. A Alcateia foi filiada com o número 89, o seu patrono, S. Francisco de Assis, e o seu Padrinho, Rui Baltazar, o grupo Explorador foi filiado com o número 89, com S. Luís de Gonzaga como patrono e o seu padrinho, Benjamin Portela. O clã ficou filiado com o número 89 e apadrinha-do por Manuel Baltazar Como Chefes de Alcateia e sua Adjunta ficaram a Chefe Isabel e a Chefe Josefina. Nos Explora-dores ficaram o Chefe António e Olívia como Chefe e Adjunta, respectivamente. A Chefe Fer-nanda ficou como Secretária de Agrupamento. A ajudar estes Dirigentes tínhamos uma Equipa de Caminheiros que era constituída pelo Jorge Costa, Luís Barbosa, Filomena, Augusto, Paulo Nogueira e o Luís. Depois de alguns meses de reuniões fizemos o nosso 1º Acampamento na Sta. Justa. Depois de um longo percurso percorrido surgiu o momento que todos esperavam – as Pro-messas. Foram realizadas no dia 12 de dezembro de 1989 e foi uma grande festa, com a fan-farra de Fânzeres e vários Agrupamentos convidados: no Sábado tivemos um jogo, onde parti-ciparam todos os Agrupamentos. À noite fizemos a nossa Vigília de Oração, seguida de um pequeno Fogo de Conselho. No Domingo chegou a tão desejada Promessa após a qual se rea-lizou uma grande festa na Cripta da Igreja Matriz. Sendo assim, o nosso agrupamento foi fundado a 12 de Dezembro de 1989 e todos os anos desde então festejamos o nosso aniversário. Se não for possível na data de fundação festeja-se no fim de semana a seguir, contando sempre com a presença dos elementos do agrupa-mento. No ano seguinte abriram-se as inscrições para os Pioneiros, pois alguns Exploradores já ti-nham idade para mudar de secção. Nesta altura houve necessidade de reestruturar os Diri-gentes do Agrupamento. O Chefe Albino tinha de sair porque já haviam Dirigentes investidos no Agrupamento, e por isso para o seu lugar passou o Chefe António Neves. A Alcateia man-teve-se com os mesmos Dirigentes, para a II Secção passou o Caminheiro Jorge Costa, man-tendo-se a Olívia, e para os Pioneiros passaram os Caminheiros Luís Barbosa e Filomena que mais tarde fizeram a sua Promessa de Dirigentes.

O nosso

Agrupamento foi

filiado com o

número 892, o

patrono escolhido

foi S. Pedro e o

Padrinho do

Agrupamento, o

Sr. Alfredo

P Á G I N A 7 Vida Paroquial (…) 15º ANIVERSÁRIO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS Um grupo de pessoas obreiras e suas continuadoras, desta grande obra que foi a construção da IGREJA de Nossa Senhora das Mercês e Centro Social, manifestou o desejo de todos comemo-rarmos os quinze anos da Bênção, Dedicação e Sagração do altar, desta bonita e muito querida Igreja de Nossa Senhora das Mercês. Foi no dia vinte e um de Dezembro de mil novecentos e noventa e sete que, Sua Ex.ª Rev. ma o Senhor D. Armindo Lopes Coelho, Bispo da nossa diocese, já falecido, que com o nosso anterior pároco e com quase todos os párocos das Paróquias da nossa Vigararia e os Padres Capuchi-nhos de Gondomar, presidiu à Eucaristia solene, benzeu, dedicou e sagrou esta nossa Igreja e seu Altar. Foi, como é natural, um acontecimento de muita alegria, pelo objectivo alcançado, com paz e harmonia, de toda a Paróquia, onde todos louvamos o Senhor por tão grande acontecimento. Foi muito curto o espaço de tempo que mediou o início da sua construção e a sua inauguração. Apenas três anos. Nessa data, dezanove de Dezembro de mil novecentos e noventa e quatro, foi benzido o Centro Social e lançada a Primeira Pedra da construção desta Igreja, por Sua Ex.ª Rev. ma o Senhor D. José Pedreira, então Bispo auxiliar da nossa diocese e um grande e assíduo acompanhante de toda a construção. Foi um tempo de muito trabalho, de muita dedicação e sobretudo de formação da comunida-de. Neste momento, lembramos, com muita saudade, aquele que foi o seu grande mentor, o Rev. Senhor padre frei Mário Rito Dias. A ele e aos restantes Padres Capuchinhos, se deve o que hoje somos. Acreditamos que o Frei Mário, como ele gostava de ser tratado, continua con-nosco. Embora quando este boletim paroquial sair esta celebração aniversária já tenha aconte-cido, vamos querer que fiquem registados os principais momentos desta grande festa. Assim temos:

Às 20 horas, Eucaristia presidida pelo nosso pároco e concelebrada por outros sacerdo-tes que possam estar disponíveis.

Convívio no Centro, com jantar partilhado e alguns momentos de animação.

Edição de uma medalha comemorativa. Edição de uma colecção de postais, com motivos da Igreja. Edição de calendários.

Pensamos assim deixar marcada esta data de tão grande regozijo para todos nós às gentes vin-douras, de toda a nossa Paróquia.

Damião França BÊNÇÃO DAS GRÁVIDAS Se em todas as Eucaristias se celebra a vida, a do dia 8 de Dezembro era particularmente rica na sua simbologia: rodeadas pelos soldados da paz, que tantas vezes dão a sua vida para prote-ger a vida alheia, as jovens mães, que carregavam os seus amados filhos como Maria carregou Jesus no seu ventre, pediam à Mãe do Céu a luz e a sabedoria para a sua maternidade. Não é difícil perceber a importância da Bênção das Grávidas, particularmente nos dias de hoje, tão propensos ao individualismo. Até os argumentos difundidos pelos órgãos de comunicação social para se ter filhos têm uma raiz individualista defendendo que eles são a garantia do nos-so futuro. No fundo, relegam para segundo plano a conceção de um filho como o maravilhoso resultado de uma dádiva mútua de amor que tem o Amor de Deus como origem e testemunha. Esquecemos demasiadas vezes que cada vida gerada é um sinal de esperança e um testemunho de confiança. Um sinal que, afinal, nós ainda esperamos em Deus, ainda Lhe confiamos o nosso futuro, ainda acreditamos, no mais íntimo e profundo do nosso ser, que o Amor suplanta o dinheiro, a lógica e a tecnologia. E que cada criança gerada é um motivo para dizermos que o Senhor faz em nós Maravilhas. Santo é o Seu nome.

Zé Armando Pinho

Não é difícil

perceber a

importância da

Bênção das

Grávidas,

particularmente

nos dias de hoje,

tão propensos ao

individualismo.

P Á G I N A 8

Para os que temos

fé, sabemos que

celebramos o fim

sem nos

esquecermos do

agora; celebramos

o Céu sem nos

esquecermos que a

morte é uma porta

estreita, muitas

vezes dura, por

onde havemos de

sair deste mundo...

Vida Paroquial (…)

TODOS OS SANTOS E FIEIS DEFUNTOS

A celebração de Todos os Santos confunde-se sempre com a dos Fiéis Defuntos. Não é

grave. Para os que temos fé, sabemos que celebramos o fim sem nos esquecermos do

agora; celebramos o Céu sem nos esquecermos que a morte é uma porta estreita, mui-

tas vezes dura, por onde havemos de sair deste mundo e nos encontrarmos definitiva-

mente com Deus.

Durante os próximos 5 anos não teremos feriado no dia 1 de Novembro. Não sabemos

ainda muito bem como serão as nossas celebrações mas teremos sempre de as fazer

porque não podemos esquecer os que nos precederam nem podemos esquecer para

onde vamos. Logo veremos como vamos fazer.

As celebrações nos Cemitérios são o característico dessa quadra. E é bom termos essa

oportunidade de falar e refletir sobre a Ressurreição, sobre o Céu, no mesmo lugar

onde muitas vezes choramos a saudade e a falta que nos fazem os nossos. É claro que a

noite vai descendo, o dia terminando, como há-de terminar a nossa vida, mesmo sim, a

luz da fé é mais forte que a luz do sol. Não podemos perder a certeza que esses luga-

res, os Cemitérios, são lugares muito especiais. Não são só aterros que tentamos florir:

são lugares de respeito, dos restos dos nossos que são nossos. Era bom que pensásse-

mos um pouco nisso e aumentasse o respeito com que entramos e com que estamos

nesse lugar.

INFORMAÇÕES PAROQUIAIS ALTERAÇÕES DO HORÁRIOS DA CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

Dia 24 de Dezembro: Missa às 09.00 H. Dia 25 de Dezembro – Dia de Natal: Missa às 00.00H (Missa do Galo) Não há Missa às 08.00H. Missa às 09:30—Igreja de N. Senhora de Fátima Missa às 10:00—Igreja de Nossa Senhora das Mercês Missa às 11:00h—Igreja Matriz Missa às 19.00 H. Dia 31 de Dezembro: Missa às 09.00 H. Dia 01 de Janeiro – Dia de Ano Novo: Não há Missa às 08.00 H. Missa às 09:30—Igreja de N. Senhora de Fátima Missa às 10:00—Igreja de Nossa Senhora das Mercês Missa às 11:00h—Igreja Matriz Missa às 19.00 H.

P Á G I N A 9

VI FEIRA DE ARTESANATO

O Corpo Nacional de escutas – Agrupamento 892 S. Pedro da Cova, promoveu a VI Feira de Artesanato nos dias 8 e 9 de dezembro. As feiras de artesanato representam uma parte importante na vida dos artesãos uma vez que é desta forma que mostram o seu trabalho e contactam diretamente com o público A iniciativa decorreu das 10 às 19 horas do dia 8 e às 08:45 e 16 horas das referidas datas no largo da Igreja e contou com o apoio da Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova. Esta feira, contou com a presença de 9 artesãos, com os mais variados produtos do distrito do Porto e ainda tinha uma tômbola organizado pelo nosso agrupamento. Na abertura da feira estiveram presentes o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Gondomar Major Valen-tim Loureiro, os vereadores: Dr. Fernando Paulo e Dr. Castro Neves e ainda o presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova acompanhado por um representante da Junta Mi-guel Vieira. Esta iniciativa foi interessante para o nosso agrupamento, para a nossa freguesia e para os artesãos também. Para o ano cá estaremos para VII Feira de Artesanato.

André Gaspar RECOLHA DE ÓLEO USADO PARA RECICLAR

O Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 892 S. Pedro da Cova está a realizar uma cam-panha de recolha de óleos alimentares usados. Depositar o óleo alimentar usado no oleão é um simples gesto que pode ser adotado no dia-a-dia e que contribui para um melhor ambiente. Ao depositar os óleos usados nos respetivos óleões estamos a colaborar para a diminuição da emissão de gases com efeito estufa, para a redução da contaminação dos lençóis freáticos e da quantidade de óleos e gorduras nas águas residuais. Com esta ação estamos também a valorizar o óleo vegetal usado que pode ser convertido em biodiesel, diminuindo assim a dependência externa de combustíveis fósseis. Assim a re-colha de óleo alimentar é uma forma de ajudar o nosso agrupamento e também de proteger o meio ambiente. Caso pretenda colaborar connosco nesta campanha, pode deixar o seu óleo alimentar usado durante a semana na secretaria da Igreja Paroquial ou se preferir ao sábado à tarde na nossa sede. Desde já agradecemos a vossa colaboração neste nosso novo projeto.

André Gaspar

As feiras de

artesanato

representam

uma parte

importante na

vida dos

artesãos uma

vez que é desta

forma que

mostram o seu

trabalho e

contactam

diretamente

com o público

Depositar o

óleo

alimentar

usado no

oleão é um

simples gesto

que pode ser

adotado no

dia-a-dia e

que contribui

para um

melhor

ambiente.

Vida Paroquial (…)